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RECICLE INFORMAÇÃO: Passe este jornal para outro leitor ou indique o site Cidadania e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale www.formiguinhasdovale.org A Associação tem como princi- pal objetivo interferir nas mudanças com- portamentais da sociedade que o momento exige, no que tange a preservação ambien- tal, sustentabilidade e paz social, refloresta- mento, incentivo à agricultura orgânica, hor- tas comunitárias e familiares, preservação dos ecossistemas, reciclagem e composta- gem do lixo doméstico além, de incentivar a preservação e o conhecimento de nossas culturas e tradições populares. Formalizado através do Projeto Social ‘EDUCAR - Uma Janela para o Mundo’ e multiplicado e divul- gado através deste veículo de interação. Projetos integrados: Projeto “Inicialização Musical” Este projeto tem por finalidade levar o conhecimento musical, a crianças e adultos com o fim de formar grupos multiplicadores, sempre incentivando a música de raiz de cada região, ao mesmo tempo em que se evidenciam as culturas e tradições popula- res de cada região. Inicialmente iremos for- mar turmas que terão a finalidade de multi- plicação do conhecimento adquirido, no projeto, em cada Escola e em suas respecti- vas comunidades. Projeto “Viveiro Escola Planta Brasil” Este projeto visa a implantação de um Viveiro Escola, especializado em árvores nativas das Matas Atlântica e Ciliares. Nele nossas crianças irão aprender sobre os ecossistemas estudados, árvores nativas, técnicas de plantio e cuidados; técnicas de compostagem e reciclagem de lixo domésti- co, etc. Tudo isto, integrando-se o teórico à prática, através de demonstrações de como plantar e cuidar, incentivando e destacando também, a importância da agricultura orgâ- nica, hortas comunitárias e familiares. Serão formadas turmas que terão a finalidade de se tornarem multiplicadoras do conheci- mento adquirido em cada comunidade. Projeto “Arte&Sobra” Neste Projeto Social iremos evidenciar a necessidade da reciclagem, com a finali- dade de preservação dos espaços urbanos e, como fator de geração de renda. Também serão formadas turmas multiplicadoras de conhecimento, que terão como função a for- mação de cooperativas ou grupos preserva- cionistas em suas comunidades. Projeto “SaciArte” Este projeto é um formador de grupos musicais onde as culturas regionais e a mú- sica de raiz sejam o seu tema. Primeiramen- te será formado um grupo composto por crianças, adolescentes e adultos com res- ponsabilidade de participação voluntária, no grupo da comunidade da Região Cajuru na Zona Leste de São José dos Campos. # SEJA UM VOLUNTÁRIO. Conheça !!! Fale conosco 0xx12 - 9114.3431 Acesse: http://www.formiguinhasdovale.org Este veículo, transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem sobre temas dos projetos desenvolvidos pela Associação “Formiguinhas do Vale”, organização sem fins lucrativos , com ênfase em assuntos inerentes à sustentabilidade social e ambiental. Filipe de Sousa Edição 61 Ano VI Dezembro 2012 Distribuição Gratuita Vale do Paraíba Paulista - Litoral Norte Paulista - Região Serrana da Mantiqueira - Região Bragantina - Região Alto do Tietê - Editorial e Crônica P2 - Nossa Saúde P3 - O lúdico e a educação P4 - Cidadania P5 - Contos e Lendas P6 - Informática P13 - Política e Sociedade P12 - Petróleo Brasil P11 - Nossos alunos e Escolas P10 - Educação Pública P9 - Sergipe (SE) P8 - Sustentabilidade Social P7 - Direitos e propriedade P15 - Os donos do Brasil P14 Datas importantes Dezembro 01 - Dia internacional da Luta contra a AIDES Dia do Imigrante Dia Pan-Americano da Saúde Restauração independência de Portugal 02 - Dia Internacional p/ Abolição Escravatura Nascimento de D. Pedro II - RJ Criação Colégio Pedro II - Rio de Janeiro 03 - Dia Internacional do deficiente 05 - DIA INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS Fundação da Cruz Vermelha internacional 04 - Dia do Orientador Educacional 07 - Nascimento de Mário Soares 08 - Dia da Família Dia da Justiça Aniversário da cidade de Guarulhos Nascimento de Florbela Espanca poetiza 09 - Dia da criança especial 10 - Dia Universal dos Direitos Humanos Dia Internacional dos Povos Indígenas Dia Universal do Palhaço 13 - Dia do Cego 14 - Dia Nacional do Ministério público 15 - Fundação Academia Brasileira de Letras 16 - Dia do Teatro Amador 22 - Inicio do Verão (Solstício de Verão) 23 - Dia do Vizinho 24 - Dia do Órfão 25 - Natal 26 - Dia da Lembrança (tudo o que lhe é querido) 31 - Dia de São Silvestre 31 - Passagem de Ano - Nossa Lusofonia P16 A todos os nossos Colaboradores Voluntários e Leitores Como és nosso colaborador e leitor... queremos retribuir. A dádiva de que deste exemplo em mais um ano. de dar muito mais, do que receber… E agradecer por nos aceitares como amigos… Todos os meses! E devolver, não sei se com tanta beleza, a simples assiduidade, que recebemos de presente: Exemplar e Bela, talvez pela simplicidade… Sim, quanto mais presente… És o nosso Papai Noel… Mensalmente! Sempre que te lembras de nós, com teus escritos. Todo o final de mês… De ti vem a mão que gera segurança. O gesto que traz esperança… Tentaremos ser também teu Papai Noel… Embora doando menos, sempre pensamos em ti nosso colaborador e leitor... E vos observando aprendemos O valor da doação, o calor do coração… O valor de estares conosco mês após mês... Te imitando compreendemos a tristeza dos abandonados. Sonhando sonhos frágeis de papel, Efêmeros como as luzes do Natal… ávidos por uma educação de qualidade... Tal como aprendi contigo, a estes, ao menos, um ombro amigo e uma palavra de esperança… E quanto aos sonhos deles que não são de papel… Quem sabe…? Depende de nossa vontade Um Natal melhor, O ano que vem! Um novo Noel virá !!! Deixa-nos sonhar de sermos vosso Papai Noel… Feliz Natal !!! Filipe de Sousa Formiguinhas do Vale

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Page 1: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Educaçao, Cultura ...gazetavaleparaibana.com/061.pdf · Deixa-nos sonhar de sermos vosso Papai Noel… Feliz Natal !!! ... Pouco vale palavras,

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Cidadania e

Meio Ambiente

Formiguinhas do Vale www.formiguinhasdovale.org

A Associação tem como princi-pal objetivo interferir nas mudanças com-portamentais da sociedade que o momento exige, no que tange a preservação ambien-tal, sustentabilidade e paz social, refloresta-mento, incentivo à agricultura orgânica, hor-tas comunitárias e familiares, preservação dos ecossistemas, reciclagem e composta-gem do lixo doméstico além, de incentivar a preservação e o conhecimento de nossas culturas e tradições populares. Formalizado através do Projeto Social ‘EDUCAR - Uma Janela para o Mundo’ e multiplicado e divul-gado através deste veículo de interação.

Projetos integrados: • Projeto “Inicialização Musical” Este projeto tem por finalidade levar o conhecimento musical, a crianças e adultos com o fim de formar grupos multiplicadores, sempre incentivando a música de raiz de cada região, ao mesmo tempo em que se evidenciam as culturas e tradições popula-res de cada região. Inicialmente iremos for-mar turmas que terão a finalidade de multi-plicação do conhecimento adquirido, no projeto, em cada Escola e em suas respecti-vas comunidades.

• Projeto “Viveiro Escola Planta Brasil” Este projeto visa a implantação de um Viveiro Escola, especializado em árvores nativas das Matas Atlântica e Ciliares. Nele nossas crianças irão aprender sobre os ecossistemas estudados, árvores nativas, técnicas de plantio e cuidados; técnicas de compostagem e reciclagem de lixo domésti-co, etc. Tudo isto, integrando-se o teórico à prática, através de demonstrações de como plantar e cuidar, incentivando e destacando também, a importância da agricultura orgâ-nica, hortas comunitárias e familiares. Serão formadas turmas que terão a finalidade de se tornarem multiplicadoras do conheci-mento adquirido em cada comunidade.

• Projeto “Arte&Sobra” Neste Projeto Social iremos evidenciar a necessidade da reciclagem, com a finali-dade de preservação dos espaços urbanos e, como fator de geração de renda. Também serão formadas turmas multiplicadoras de conhecimento, que terão como função a for-mação de cooperativas ou grupos preserva-cionistas em suas comunidades.

• Projeto “SaciArte” Este projeto é um formador de grupos musicais onde as culturas regionais e a mú-sica de raiz sejam o seu tema. Primeiramen-te será formado um grupo composto por crianças, adolescentes e adultos com res-ponsabilidade de participação voluntária, no grupo da comunidade da Região Cajuru na Zona Leste de São José dos Campos.

# SEJA UM VOLUNTÁRIO. Conheça !!! Fale conosco

0xx12 - 9114.3431 Acesse: http://www.formiguinhasdovale.org

Este veículo, transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem sobre temas dos projetos desenvolvidos pela Associação “Formiguinhas do Vale”, organização sem fins

lucrativos , com ênfase em assuntos inerentes à sustentabilidade social e ambiental. Filipe de Sousa

Edição 61 Ano VI Dezembro 2012 Distribuição Gratuita

Vale do Paraíba Paulista - Litoral Norte Paulista - Região Serrana da Mantiqueira - Região Bragantina - Região Alto do Tietê

- Editorial e Crônica P2

- Nossa Saúde P3

- O lúdico e a educação P4

- Cidadania P5

- Contos e Lendas P6

- Informática P13

- Política e Sociedade P12

- Petróleo Brasil P11

- Nossos alunos e Escolas P10

- Educação Pública P9

- Sergipe (SE) P8

- Sustentabilidade Social P7

- Direitos e propriedade P15

- Os donos do Brasil P14

Datas importantes Dezembro

01 - Dia internacional da Luta contra a AIDES Dia do Imigrante Dia Pan-Americano da Saúde Restauração independência de Portugal 02 - Dia Internacional p/ Abolição Escravatura Nascimento de D. Pedro II - RJ Criação Colégio Pedro II - Rio de Janeiro 03 - Dia Internacional do deficiente 05 - DIA INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS Fundação da Cruz Vermelha internacional 04 - Dia do Orientador Educacional 07 - Nascimento de Mário Soares 08 - Dia da Família Dia da Justiça Aniversário da cidade de Guarulhos Nascimento de Florbela Espanca poetiza 09 - Dia da criança especial 10 - Dia Universal dos Direitos Humanos Dia Internacional dos Povos Indígenas Dia Universal do Palhaço 13 - Dia do Cego 14 - Dia Nacional do Ministério público 15 - Fundação Academia Brasileira de Letras 16 - Dia do Teatro Amador 22 - Inicio do Verão (Solstício de Verão) 23 - Dia do Vizinho 24 - Dia do Órfão 25 - Natal 26 - Dia da Lembrança (tudo o que lhe é querido) 31 - Dia de São Silvestre 31 - Passagem de Ano

- Nossa Lusofonia P16 A todos os nossos

Colaboradores Voluntários e Leitores

Como és nosso colaborador e leitor...

queremos retribuir. A dádiva de que deste

exemplo em mais um ano. de dar muito mais, do que receber…

E agradecer por nos aceitares como

amigos… Todos os meses! E devolver,

não sei se com tanta beleza,

a simples assiduidade, que recebemos de presente:

Exemplar e Bela, talvez pela simplicidade…

Sim, quanto mais presente…

És o nosso Papai Noel… Mensalmente!

Sempre que te lembras de nós, com teus escritos. Todo o final de mês…

De ti vem a mão que gera segurança.

O gesto que traz esperança… Tentaremos ser também teu

Papai Noel… Embora doando menos,

sempre pensamos em ti nosso colaborador e leitor...

E vos observando aprendemos

O valor da doação, o calor do coração…

O valor de estares conosco mês após mês...

Te imitando compreendemos a tristeza dos abandonados. Sonhando sonhos frágeis de

papel, Efêmeros como as luzes do

Natal… ávidos por uma educação

de qualidade...

Tal como aprendi contigo, a estes, ao menos, um ombro

amigo e uma palavra de esperança…

E quanto aos sonhos deles que não são de papel…

Quem sabe…? Depende de nossa vontade

Um Natal melhor, O ano que vem!

Um novo Noel virá !!!

Deixa-nos sonhar de sermos vosso

Papai Noel… Feliz Natal !!!

Filipe de Sousa Formiguinhas do Vale

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 02

A Gazeta Valeparaibana é um jornal mensal gratuito distribuído mensalmente para download e

visa a atender à Cidade de São Paulo e suas Regiões Metropolitanas.

Vale do Paraíba Paulista, Serrana da Mantiqueira, Litoral Norte Paulista, Bragantina e Alto do Tietê e ABC Paulista. Editor: Filipe de Sousa - FENAI 1142/09-J

Diretora Pedagógica dos Projetos: Profª. Elizabete Rúbio

Revisão de textos: Profª. Francisca Alves

Veículo divulgador da Associação

“Formiguinhas do Vale”

Gazeta Valeparaibana é um MULTIPLICADOR do Projeto Social

“Formiguinhas do Vale” e está presente

mensalmente em mais de 80 cidades do Cone

Leste Paulista, com distribuição gratuita em

cerca de 2.780 Escolas Públicas e Privadas de

Ensino Fundamental e Médio.

“Formiguinhas do Vale” Uma OSCIP - Sem fins lucrativos www.formiguinhasdovale.org

Editorial

Rádio web

CULTURAonline Brasil NOVOS HORÁRIOS e NOVOS PROGRAMAS Prestigie, divulgue, acesse, junte-se a nós ! A Rádio web CULTURAonline, prioriza a Educação, a boa Música Nacional e programas de interesse geral sobre sustentabilidade social, cidadania nas te-máticas: Educação, Escola, Professor , Família e Sociedade. Uma rádio onde o professor é valorizado e tem voz e, onde a Educação se dis-cute num debate aberto, crítico e livre. Mas com responsabilidade!

Acessível no links: www.culturaonlinebr.org

Crônica Caros amigos,

A “Associação Cultural para a Educação, Meio Ambien-

te e Desenvolvimento sustentável do Cone Leste Paulis-

ta”, tem muito o comemorar, neste Dezembro de 2012.

Fizemos muitos amigos, percorremos muitos caminhos e sobretudo chegamos ao final de mais um ano com a consciência do dever cumprido como cidadãos, sem que para isso tivéssemos tido qualquer comprometi-mento com verbas públicas.

Para nós isto é primordial pois pensamos que nosso exercício de cidadania só é válido quando o fazemos de livre e espontânea vontade independente de retornos financeiros.

Para nós colaboradores, para nossa Diretoria, o direcio-namento de nossas atividades se faz com a visão do vo-luntariado absoluto e na retransmissão do conhecimen-to, sem visar retornos. O único retorno que nos alimen-ta está em cada cidadão alcançado, em cada ação reali-zada e nos objetivos que são atingidos, cumpridos.

Estamos felizes com o nosso Jornal Mensal. São cinco anos de muita luta e de dedicação à Educação, à Cida-dania e à Sustentabilidade Social. Todos nós colabora-dores nos devemos sentir honrados como cidadãos certos do dever cumprido.

Lutamos por uma educação de qualidade e nunca nos colocamos como simples críticos. Para cada crítica apresentamos uma possível solução e uma ação. Não nos colocamos como meros espectadores.

Retaliações temos sim. Muitos não acreditam na nossa determinação por não visarmos interesse financeiro mas, não os culpamos, já que vivemos em uma socieda-de dirigida para o interesse para o EU, onde o todo na maioria das vezes não encontra lugar. Mas continuare-mos sim em nosso caminho com a força suficiente e de-terminada para remover cada pedra, por maior que ela seja, que nos seja colocada no caminho.

Contra o consumismo exacerbado que tantos males tem causado á família e à sociedade brasileira, também, nos colocamos.

Assim, continuaremos nossa caminhada ao longo de 2013 com os mesmos objetivos, na certeza de que uma sociedade de paz, mais justa e autosustentável é possí-vel. Basta queremos!

Filipe de Sousa

Eis aqui, um retrato da problemática atual da soci-edade brasileira, que vem se desvirtuando pela falta de programas que definam seu próprio posi-cionamento político e seu compromisso democráti-co para com a Nação que, entendido está, em sa-ber como a organizar, justificando a existência de instituições que estabelecem as leis regentes da

sociedade em causa.

Pesa a forma como vem sendo estabelecidos princípios que rezam o conceito políti-co, mostrando ser indispensável à realização de um governo que melhor conduza o Estado ao cumprimento de suas nobres finalidades e não em proveito dos governan-tes.

A sociedade brasileira precisa, urgentemente, ostentar interesse por reformas que envolva a Nação contra a corrupção na política, pela revitalização das forças que as-segurem a soberania nacional, pela independência econômica, pela restauração da educação e cultura e não simplesmente deixar-se influenciar por slogans criados, co-mo se fossem expressões de sentido básico nacional.

Face aos problemas que o povo vem sofrendo, agravados pela opressão da violência, torna-se eminente, tomar atitudes que permitam marchar para o futuro, evitando a ameaça de uma volta ao passado. Mesmo que não seja feito tudo, que se faça o necessário para as leis não continua-rem libertando aqueles que escravizam o povo brasileiro dentro da sua própria liber-dade.

O Brasil já é suficientemente grande para ser governado por burladores. As atribui-ções nacionais são importantes demais para serem decididas pelos que fingem dar importância aos problemas, deformando os fatos. Pouco vale palavras, se não houver disposição para lutar contra o desenvolvimento da irresponsabilidade política, do consumo supérfluo, da ostentação acintosa e crimi-nosa.

Para reformar a sociedade de maneira eficaz, é preciso difundir, coletivamente, com convicção, através de normas e doutrina que traga à tona uma disciplina que possa coibir à impunidade.

Genha Auga

NOVOS PROGRAMAS na CULTURA

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“ A democracia não pode ser estática: tudo o que é estático, está morto”

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Pagina 03

Nossa saúde

BARBOSA ITO

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A D V O C A C I A

EDERKLAY BARBOSA ITOEDERKLAY BARBOSA ITOEDERKLAY BARBOSA ITOEDERKLAY BARBOSA ITO

OAB/SP 193.352OAB/SP 193.352OAB/SP 193.352OAB/SP 193.352

Todos sabemos que programas sobre educação onde se abordem verdades e se discuta o assunto de forma imparcial, suprapartidari-amente e com ética são raros na mídia convencional.

São raros porque infelizmente não dão IBOPE e a mídia convencional

busca imagem e IBOPE, pois so-mente assim conseguirá patroci-nadores e valorizará seus espaços publicitários.

EDUCAR Uma janela para o mundo

Nosso programa no ar todas as Quintas, das 20h às 22h e, o ou-vinte poderá interagir com suas

sugestões, críticas ou questionamentos.

CULTURAonline BRASIL Apresentado por: António Carlos

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Acesse e ajude a Educação no Brasil

www.culturaonlinebr.org

Edifício Business Center Rua Sebastião Humel, nº.171 5º. Andar - Sala 501 - Centro São José dos Campos - SP CEP 12.210-200 TEL/FAX (0XX12) 3942.6245 / Cel. 9702.8045

Programa Poder Mental

Você sabe utilizar seu poder men-tal para ter saúde?

Você já parou para pensar que nossa mente tem um poder extra-ordinário?

O poder de nossa mente é algo que o ser humano ainda não tem grande noção ou ideia.

Agora, imagina se a gente soubes-se aproveitar o máximo que a mente humana pode oferecer, i-magina do que seriamos capa-zes?...

Eu acredito piamente que seria-mos capaz de fazer, realizar e criar coisas boas para nós, para as pes-soas e para o mundo!!!

A verdade é que não nos preocu-pamos em exercitar a mente da forma em que, ela possa ser uma servidora de grande capacidade, oferecendo para nós os compo-nentes que precisamos para ser-mos capazes de produzir o melhor em todas as situações.

Os Orientais, principalmente os chineses, há anos, cerca de cinco mil anos já sabiam que a mente era a poderosa fonte de onde tudo é controlado, por isso, eles desen-volveram as técnicas de meditação de ligação com a energia cósmica (MEDITAÇÃO é uma das bases do exercício mental).

No ocidente criou-se certa separa-ção da Mente e do Corpo. Um e-xemplo disso é quando vamos ao médico, imagina a situação de es-tarmos com determinada dor de estomago, o médico muito pouco associa que esta dor pode estar totalmente ligada com um desequi-líbrio emocional, logo faz exames clínicos, endoscopia e outros para ver aonde o organismo esta defici-ente para indicar tratamentos me-dicamentosos. Desta forma o trata-mento é apenas local, tratando o efeito.

O médico chinês age diferente-mente, ele vai querer saber a cau-sa real desta dor, e para isso a anamnese ou a investigação é fei-ta através de uma análise da men-te e do corpo, se o processo come-çou por causa de emoções em de-sequilíbrio, é indicado treinamen-tos de meditação e práticas de Tai Chi Chuan, Chi Kung isso trata a mente e para tratar o corpo, usa-se Fitoterapia, Acupuntura e Massa-gens, a fim de ajudar o paciente a encontrar o equilíbrio físico e men-tal e eliminar a causa da dor.

A maioria das doenças nascem na mente em desequilíbrio, porque e

ela que controla consciente ou in-conscientemente nosso corpo.

Os chineses falam que as cinco emoções reúnem-se no coração e que o sangue transporta as emo-ções, imagina essas cinco emo-ções em desequilíbrio reunidas na bomba que faz o sangue circular, imagina o sangue cheio de veneno que são as emoções e sentimen-tos negativos criado por nós, vai nutrir o que de verdade?...

Nossa sorte é que nosso sistema orgânico “inteligentemente” com-bate esse veneno, só que chega uma hora que o sistema orgânico não é mais capaz de combater e as emoções e os sentimentos ne-gativos são somatizados em forma de doença.

A responsabilidade de manter nos-so corpo saudável esta em nossas mãos, devemos controlar nossa mente da mesma forma que con-trolamos os afazeres diários. Ali-mentar sentimentos e emoções negativas por muito tempo gerará em nós problemas de saúde seriís-simos, que nos custarão caro.

Vou dar um exemplo de doença cotidiana que vem de uma mente em desequilíbrio, a GRIPE!

O significado da GRIPE é o con-gestionamento mental, o excesso de preocupação! Pode perceber que toda hora que você estiver gri-pado é porque você esta sobrecar-regado de tarefas e pensamentos que parecem não ter fim e que in-

comodam bastante, que geram u-ma tremenda preocupação.

O corpo TELA DA MENTE inter-preta isso na forma de gripe. Então gripado você é obrigado a parar e diminuir o ritmo...Este é o remédio que o corpo usa para curar sua confusão mental.

O PODER MENTAL POSITIVO é simples de ser usado, basta come-çarmos a prestar mais atenção em nossos pensamentos e verificar se eles estão trazendo para nós bem-estar e paz.

Este é primeiro princípio, lembran-do que ninguém está realmente em paz e forte, se guardar dentro de si mágoas, tristezas, ódio, raiva, ressentimentos e orgulho! Quem se alimenta destas fontes de ener-gia esta com o PODER MENTAL NEGATIVO, que tem força tam-bém, mas uma força destrutiva a começar em nós.

A outra coisa, não culpe ninguém pelos suas derrotas e empreendi-mentos que não deram certo (não gosto da palavra fracasso) e nem diga que suas dores vêm por cau-sa de outrem, isso não existe, por-que ninguém lhe faz mal se não for por sua vontade, mesmo que esta vontade seja inconsciente. Você é dono da sua vida, cuide bem dela.

Adriano Ferrari Terapeuta Holístico Professor de Arte Marcial Chinesa Palestrante e Ministrante de Cursos e Workshops [email protected]

CULTURAonline BRASIL

"Amigo e colega, estabeleça metas grandes o bastante a ponto de motivar-se, mas não grandes em

demasia a ponto de sufocar-se."

"A realidade que você vivência é a sua realidade. O mapa não é o território. A sua realidade é a constru-

ção que você ergueu. Mas, não se esqueça que toda a obra pode ser reformada."

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Pagina 04

Os Jogos e a Educação

Os jogos têm um papel muito importante nas áreas de estimulação da pré-escola e é uma das formas mais natu-rais da criança entrar em contato com a rea-lidade, tendo o jogo simbólico um papel especial.

O jogo é uma caracte-rística do comportamento infantil e a criança dedica a mai-or parte de seu tempo a ele.

O jogo, enquanto atividade espontânea da criança, foi ana-lisado e pesquisado por centenas de estudiosos para me-lhor compreender o comportamento humano; é um meio privilegiado tanto para o estudo de crianças normais, quan-to para aquelas com problemas, haja vista os inúmeros tra-balhos psicanalíticos sobre o assunto, como os de Sig-mund Freud, R. Waelder, Melanie Klein, Erik Erikson, e a-inda, autores como J. Huisinga, Claparéde, Piaget, Vy-gotsky, Ajuriaguerra, Callois, que escreveram obras sobre o jogo na criança.

Através do jogo a criança: libera e canaliza suas energias; tem o poder de transformar uma realidade difícil; propicia condições de liberação da fantasia; é uma grande fonte de prazer.

O jogo é, por excelência , integrador, há sempre um cará-ter de novidade, o que é fundamental para despertar o in-teresse da criança, e à medida em que joga ela vai se co-nhecendo melhor, construindo interiormente o seu mundo.

Esta atividade é um dos meios mais propícios à construção do conhecimento. Para exercê-la a criança utiliza seu equi-pamento sensório-motor, pois o corpo é acionado e o pen-samento também, e enquanto é desafiada a desenvolver habilidades operatórias que envolvam a identificação, ob-servação, comparação, análise, síntese e generalização, ela vai conhecendo suas possibilidades e desenvolvendo cada vez mais a autoconfiança.

É fundamental, no jogo, que a criança descubra por si mesma, e para tanto o professor deverá oferecer situações desafiadoras que motivem diferentes respostas, estimulan-do a criatividade e a redescoberta.

Lucrecia Resende

O Lúdico e a educação

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A D V O C A C I A

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Edifício Business Center Rua Sebastião Humel, nº.171 5º. Andar - Sala 501 - Centro São José dos Campos - SP CEP 12.210-200 TEL/FAX (0XX12) 3942.6245

CULTURAonline BRASIL

Para Refletir

1.º Vale a pena ler? 2.º Você gosta de ler? 3.º Quais livros você já leu? 3.º Como você escolhe suas leituras?

Os livros são meios fundamentais de comu-nicação e de preservação da memória cul-tural antiga e recente. São fontes de recrea-ção, passaporte para todos os destinos, cul-turas e formas possíveis de imaginação. Permitem que adolescentes e jovens de todo o mundo se divirtam com a variedade de formas de pensamento e os façam parti-cipar ativamente de suas próprias histórias, como também compartilhar as histórias das outras pessoas.

Através da leitura, o ato de liberdade

Se por um lado temos acesso a um volume maior de informações,por outro estamos mergulhados numa sociedade imediatista, apressada e influenciada pelos meios de comunicação, em especial a televisão e a internet. O nosso ritmo “acelerado” e a falta de tempo geram pessoas incapazes de re-servar espaço para pequenas pausas, a escuta e o diálogo.Para estarmos aptos a viver nesta sociedade, aderimos às leituras “descartáveis”, curtas, abreviadas, valori-zando informações que sejam “úteis” para o nosso cotidiano. Desta maneira, ficamos impossibilitados de compreender a leitura como um exercício prazeroso de interação e diálogo com outras ideias, pessoas e cul-turas. A prática da leitura nos permite tam-bém de sermos mais participantes da vida e dos acontecimentos que nos rodeiam. Ler é fundamental,porque nos permite viajar atra-vés das ideias do autor que nos escreve, soltar a nossa imaginação e exercitar o nos-so pensamento. O mais importante de tudo é que a leitura constante, e de autores vari-ados, torna possível que o nosso pensa-mento comece a ser “dono de si”, autôno-mo, gerador de opiniões, com ideias pró-prias e que se articule com outras informa-ções. A boa leitura nos leva à capacidade de perceber, entender, opinar e transformar a sociedade à nossa volta.

Alguns desafios da leitura no Brasil

Não tenho a verdade absoluta, mas no meu ponto de vista, são desafios para a leitura em nosso país:

A) a dificuldade com a alfabetização nas séries iniciais (crianças), gerando adoles-centes e jovens com limites para o domínio da palavra falada e escrita. Isso é um fator que contribui, decisivamente para o desinte-resse pela leitura (da palavra escrita e im-pressa, veiculada pelo jornal, pelo livro, pe-la boa literatura). B) a realidade cotidiana dos educadores e pais, sobrecarregados com as atividades, compromissos e, portanto, sem tempo e paciência para auxiliar adolescentes e jo-vens no desenvolvimento da capacidade de leitura.

C) a existência de uma geração de pais e educadores acostumados a leituras obriga-tórias na escola e que pouco estimulam os filhos/estudantes para uma leitura em casa (associada ao prazer e passatempo). D) o domínio de meios de comunicação mais acessíveis, tais como internet e televi-são, que apresentam conteúdos mais fáceis e condizentes com a geração de adolescen-tes e jovens (uso das cores, da linguagem, da imagem, do movimento).

Algumas dicas Embora não exista receita pronta, atrevo-me a dar algumas dicas:

A) Leitura começa em casa Esta ideia de iniciar cedo o hábito da leitura ajuda a vencer a problemática dos estudan-tes que não gostam de ler. Como gostar, se em geral, iniciam o exercício da leitura, de forma obrigatória, sem o poder de decidir o tipo de literatura? O incentivo à leitura inici-ado em casa e continuado na escola dá condições para “aprender a gostar” de ler, sentir prazer em navegar pelos oceanos do conhecimento. B) Equilíbrio entre grandes e pequenos textos Um dos elementos importantes é desmistifi-car a ideia de que só é leitura verdadeira quando se trata de um livro de um autor consagrado. É fundamental que a leitura seja vista como um processo que deve ser iniciado do mais simples possível. A leitura pode ser de uma revista, de um jornal ou de um folheto. Inicialmente, o estímulo pode ser feito, também, através da presença de um adulto. Há imagem mais linda do que um pai ou mãe fazendo companhia para seus filhos no ato de ler? C) Tratar cada geração de forma particu-lar Elemento importante é fugir das compara-ções entre as gerações dos pais/educadores e dos filhos/estudantes. Gera-ções diferentes, exigências e atitudes dife-renciadas. Não é aconselhável comparar uma geração que devorava livros, com ou-tra geração já habituada às facilidades de busca de informações. D) Neste caso, tamanho não é documen-to Na escolha da leitura, considerar que livros mais densos não significam leituras mais complexas. Há livros que são profundos sem serem enfadonhos, mas, ao contrário, são leituras prazerosas, interessantes e com linguagem acessível. É comum encon-trarmos adolescentes, jovens e até adultos em livrarias escolhendo livros pelo número de páginas ou pela quantidade de gravuras. O número de páginas pouco importa e as gravuras também são textos, com significa-do próprio. A leitura pode ser comparada a uma viagem e nem sempre a viagem mais longa é garantia de maior prazer ou boas recordações. Fonte: http://www.pime.org.br

O Livro

"Não há pessoa mais perigosa, para si mesma

e para os outros , do que aquela que julga sem conhecer os fatos. Neste Natal e neste

novo ano que já se iniciará, tenha isto como norma e seja feliz."

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 05

Cidadania Utilidade Pública

NOVO PROCON

"PROCON é coisa do passado. A Revista Exame traz uma re-portagem sobre um site chama-do "Reclame Aqui". A ideia é que seja um mural (ESPÉCIE DE MURO DAS LA-MENTAÇÕES) onde as pessoas expõem suas queixas sobre serviços ou produtos, visível a todos que acessarem o site. O interessante é que, sem buro-cracia, os problemas são solu-cionados com mais rapidez. Quando um consumidor recla-ma de um produto de alguma empresa, essa empresa recebe um e-mail dessa queixa.

E como a empresa preza por sua imagem, ela tende a ser eficiente na solução, que será aberta ao público.

O que tem dado muito certo, já que 70% dos casos são resolvi-dos! E o tempo médio é de me-nos de uma semana, diferente do PROCON que tem a média em 120 dias.

Acesse: www.reclameaqui.com.br

PAIS EDUCADORES 1) Atualizem -se e estudem com seus filhos. Estimulem-nos a terem seus ho-rários de estudo em casa.A te-rem disciplina.

2) Perguntem sempre: - O que vocês aprenderam na escola hoje? Seu filho(a) vai ter que prestar atenção e cumprir com as tarefas escolares para responder, isto vai ajudá-lo a não participar de confusão.

3) Dê o exemplo. Mostrem como é legal ler e estudar. Leiam o que eles leem na escola.

4) Leiam para eles. Esse simples ato evitará a dificuldade de quem ainda está aprendendo a ler.

5) Descubram se seus filhos têm algu-ma dificuldade de relacionamento na escola. Incentivem- nos a ser simpáti-cos, fazer amigos, admirar seus pro-fessores, aprender a valorizar um pro-fissional.

6) Vão a todas as reuniões de pais e mestres. Participem e deem a sua opi-nião.

7) Informem -se sobre os problemas da escola: há professores que faltam demais?

8) Façam elogios sinceros e reconhe-çam o potencial de seu filho ou filha.

9) Jamais permitam que os filhos a-bandonem os estudos ou faltem às aulas sem precisar.

10) Acompanhem a ficha avaliativa dos filhos e comemorem os avanços! O importante é que eles se sintam va-lorizados.

11) Conversem com os dirigentes es-colares e participem do Conselho Es-colar.

12) Dar uma Educação de Qualidade, para cobrar uma educação de qualida-de da escola, isto é papel dos pais.

Não delegue à Escola sua responsabilidade.

Diga não ao consumismo

Mais um ANO e um que queremos NOVO se anuncia... Você foi cidadão este ano?

Carta ao jovem

Caro jovem, não permita que a ideia de que somos desin-

teressados da realidade em que vivemos se prolifere: le-

vante, lute e combata. Enquanto houver uma criança pas-

sando fome não se pode falar em felicidade e, muito me-

nos, em cidadania. Conquiste seu título honroso de cida-

dão combatendo as atrocidades que hoje se alastram por

cada canto de nossa sociedade. Através da cidadania é

que iremos alcançar uma melhor qualidade de vida humana.

O que é cidadania?

Cidadania significa o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indiví-

duo está sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive. O termo

cidadania vem do latim, civitas que quer dizer “cidade”. A cidadania deve ser di-

vulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem

estar e desenvolvimento da nação.

A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os mu-

ros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às

outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe,

por favor e bom dia quando necessário... até saber lidar com o abandono e a ex-

clusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros gran-

des problemas que enfrentamos em nosso país.

"A revolta é o último dos direitos a que deve um povo livre para garantir os interes-

ses coletivos: mas é também o mais imperioso dos deveres impostos aos cida-

dãos."

Juarez Távora - Militar e político brasileiro.

Afinal, o que é ser cidadão?

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a

lei: ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser vota-

do, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia

sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na ri-

queza coletiva: o direito à educação, ao trabalho justo, à saúde, a uma velhice

tranquila.

Como exercemos a cidadania?

Cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia. Exercer a cidada-

nia plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Expressa a igualdade dos indiví-

duos perante a lei, pertencendo a uma sociedade organizada. É a qualidade do

cidadão de poder exercer o conjunto de direitos e liberdades políticas, socioeco-

nômicas de seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. Relaciona-

se, portanto, com a participação consciente e responsável do indivíduo na socie-

dade, zelando para que seus direitos não sejam violados.

A cidadania instaura-se a partir dos processos de lutas que culminaram na Inde-

pendência dos Estados Unidos da América do Norte e na Revolução Francesa.

Esses dois eventos romperam o princípio de legitimidade que vigia até então, ba-

seado nos deveres dos súditos e passaram a estruturá-lo a partir dos direi-

tos do cidadão. Desse momento em diante todos os tipos de luta fo-

ram travados para que se ampliasse o conceito e a prática de cidada-

nia e o mundo ocidental o estendesse para a s mulheres, crianças, mi-

norias nacionais, étnicas, sexuais, etárias.

Da redação

CONTATOS: 055 12 9114.3431 - Emails: CONTATO: [email protected] - PATROCÍNIOS: patrocí[email protected]:

"Aquilo que repartir, multiplicar-se-á. Afinal Natal é isso... Repartir. Aquilo que não se compartilha, dividir-se-á e desaparecerá.

Nós lhe desejamos sinceramente que o es-pírito de Natal se faça presente em toda a

sua vida."

A equipe: Gazeta Valeparaibana

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 06

Contos

A FORCA. Uma nova chance!

Havia um homem muito rico, que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empre-gados a seu serviço. Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que ao contrário do pai não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era fazer festas e estar com seus amigos, e de ser bajulado por eles. Seu pai sem-pre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos de seu pai lhe retiniam aos ouvidos, e logo se ausentava sem dar o mínimo de a-tenção. Um dia, o velho pai já avançado em idade, disse aos seus empregados

para construírem um pequeno celei-ro e, dentro dele, fez uma forca, e junto a ela uma placa com os dize-res: “Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai". Mais tarde chamou o filho e o levou até o celeiro e disse: - Meu filho, eu já estou velho e quan-do eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados, vai gas-tar todo o dinheiro com seus amigos, irá vender os animais, e os bens, para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca. sim, ela é para você,e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. O jovem riu, achou um absurdo, mas para não contrariar o pai prometeu, pensando que jamais isso pudesse ocorrer. O tempo passou, o pai mor-reu e seu filho tomou conta de tudo. Mas exatamente como o pai previra, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito co-meçou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um filho tolo, lembrou-se de seu pai e começou a chorar e dizer: -Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os seus conselhos... Mas agora é

tarde, tarde demais! Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos dirigiu-se até lá. Entrando, viu a forca e a placa em-poeirada, e disse: -Eu nunca segui as palavras de meu pai, não pude alegrá-lo quando esta-va vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cum-prir minha promessa, não me resta mais nada. Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, dizendo: - Ah, se eu tivesse uma nova chance- então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta. Mas o braço da forca era oco e que-brou-se facilmente. O rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas e diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia: "Essa é sua nova chance, eu te amo muito. Seu pai". Essa parábola nos ensina um pouco, e serve de alerta para todos nós. Portanto, não vamos deixar de ouvir conselhos dos mais velhos e sábios, para só então contarmos com uma segunda chance. Ela pode não existir! Fique com Deus!

Ana Bonadia

Cinco anos de

PARABÉNS!

A Gazeta Valeparaibana é um jornal online com downloads gra-tuitos.

Um espaço democrático, que propõe discutir Educação em to-dos os sentidos dando voz aos professores, educadores e todos aqueles que de alguma forma se preocupam com a Educação e o rumo em que ela caminha no mundo e principalmente no Brasil.

Um jornal que, além de discutir Educação, traz informação, hu-mor e agrega valores a quem dele se utiliza.

Sendo um espaço democrático, você, leitor da Gazeta Valeparai-bana, sinta-se à vontade para enviar-nos seus textos pois, tere-mos muito prazer em publicá-los.

Parabenizo o seu criador Filipe de Sousa pela iniciativa e coragem em discutir e se preocupar com um tema tão importante, porém muito pouco valorizado em nosso país, A EDUCAÇÃO.

Francisca Alves Profª Coordenadora Pedagógica

www.gazetavaleparaibana.com

CULTURAonline BRASIL

SOBE E DESCE NO ÔNIBUS

GENHA AUGA

Uma senhora, levando uma meni-na de três anos, juntamente com mais duas crianças maiores, uma de cinco e outra de sete, subiu no ônibus que estava parado no ter-minal onde os passageiros, já a-comodados, aguardavam a parti-da.

Em seguida, entrou um rapaz mo-reno, magro, aparentando uns de-zessete anos que trajava bermu-da, camiseta regata, tênis e boné. Ela já o havia notado na platafor-

ma; tinha um sorriso de canto nos lábios, olhava em sua direção de uma forma que a deixara pouco confortável.

As crianças em alvoroço disputa-vam lugar na janelinha, ela obser-vava, temendo talvez, que ao lado de um deles pudesse sentar. Pre-ocupada que isso acontecesse, sabia que não poderia impedi-lo. Cismara com ele, decidiu então sair dali, puxou pelo braço a pe-quena que levava na mão uma fralda amarrada na chupeta e dis-se para os outros dois que des-cessem porque havia errado o ô-nibus.

Desceram se atropelando. Crian-ças nunca percebem quando a-dultos estão aflitos, pensava ela; tumultuam tudo aumentando ain-da o desespero quando precisa-mos dominar uma situação.

Para seu espanto, o rapaz rindo, saiu também. Inocentemente os pimpolhos, com exceção da me-nor que já apresentava um bico

de insatisfação na boca e um fran-zido na testa, riam para o rapaz, foi então que a jovem senhora gri-ta para que subissem novamente, dizendo que aquele era o ônibus certo.

Para seu espanto, ele sobe outra vez. Não teve dúvidas, seu espírito de catastrofismo e de proteção aos que lhe eram caros reagiu:

- Não! Exclamou. Vamos mesmo é descer, puxando de novo a criança pelo braço. Elas não entendiam nada, afinal o que estaria acontecendo? Será que estariam perdidos?

Foi aí que a pequena tirou a chu-peta da boca e agitando a fralda para cima e para baixo, inconfor-mada com o sobe e desce no ôni-bus disse: - Você quer resolver se a gente entra ou sai, vou ficar entrando e saindo nesse ônibus sem poder tirar um soninho com meu pani-nho?

- Silêncio total... Olhou para o ra-paz e tomada de coragem dirigiu-se ao cobrador na intenção de ob-ter ajuda e acusou o coitado de seguí-los.

Então, todos riram e olharam para ela... O rapaz apenas brincava; ele era a sombra e o propósito dessa brincadeira é uma pessoa ir atrás de alguém imitando tudo que essa pessoa faz. Como não percebeu o que acontecia, criou no imaginário que estava sendo perseguida por algum paranóico, quando na verdade, a protagonis-ta da história era ela, traumatiza-da pelos fatos a que assistia na televisão e que aconteciam todos os dias nesta cidade; a neurótica, surtava.

Bem, depois de tudo isso o rapaz resolveu ir embora e tudo se acal-mou.

O ônibus seguiu, as crianças ri-ram, a pequenina pôs a chupeta na boca, olhou para ela e, segu-rando seu paninho, dormiu...

Uma parábola

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 07

Sustentabilidade Social Periferias.

Um desafio para as cidades

As cidades brasileiras só terão um nível de desenvolvimento consistente com a implementação de ações es-tratégicas orientadas a valorizar e dignificar as periferias, áreas caren-tes e degradadas. Colocar as periferias no centro de uma gestão urbana é um dos pilares para o desenvolvimento com inclusão social, integração urbana e o início

da solução para a violência que as atormenta. Enquanto o crescimento persistir a-trelado aos empreendimentos imobili-ários residenciais e comerciais exclu-dentes, fechados ao espaço público e ao convívio cidadão, as cidades continuarão afundando no atual clima de violência e desintegração social, ao mesmo tempo que incentivam o colapso da imobilidade, por se trata-rem de intervenções totalmente de-pendentes do uso do automóvel. A falta de dignificação das periferias, a ausência do poder público demo-crático e organizado, o tratamento dos moradores como cidadãos de segunda abrem o caminho para o crime organizado e alteram o normal desenvolvimento urbano. O urbanismo tem muito para contri-buir, quando implementado com inte-ligência, sensibilidade social, criativi-dade, participação e decisão política

comprometida com a defesa do inte-resse geral da sociedade. Obras públicas de qualidade - conce-bidas democrática e participativa-mente mediante concursos públicos -, saneamento e infraestrutura, mobili-ário urbano digno, calçadas transitá-veis, arborização, redes de ciclovias, estímulos para a melhoria das condi-ções de moradia, transporte público eficiente e qualificado, restrições ao uso do automóvel, revitalização das áreas centrais, promoção dos usos mistos e da apropriação dos espaços públicos pelas pessoas, valorização do patrimônio arquitetônico, cultural e ambiental são ações de rigor para qualquer planificação de desenvolvi-mento social e urbano assumida com o real interesse e compromisso de promover uma efetiva melhoria nas cidades. Cabe ao poder público, conjuntamen-te com a sociedade organizada, a

inteligência necessária para enxergar no urbanismo grande parte das solu-ções. Cabe aos urbanistas fazermos ouvir nossa voz com propostas estra-tégicas de desenvolvimento urbano inclusivo, estimulante do convívio ci-dadão e da apropriação das cidades por pedestres, como acontece no mundo civilizado. Cabe à sociedade pensante e forma-dora de opinião colocarmos no centro do problema urbanístico brasileiro, se queremos deixar de ser periferia do mundo civilizado. No momento em que o Brasil apre-senta indicadores significativos de crescimento econômico no mundo globalizado, resulta prioritário consi-derar o desenvolvimento urbano e social inclusivo, prestigiando os seto-res mais carentes, em um caminho que vai da periferia ao centro.

Roberto Ghione - Carta Maior

CONTATOS: 055 12 9114.3431 - Emails: CONTATO: [email protected] - patrocí[email protected]

Centro e periferia desigualdades educacionais

Por todo o país e mesmo dentro de uma única cidade, se multiplicam as diferenças entre as escolas, inclusive da mesma rede. Pode ser que umas apresentem melhor infraestrutura e mais acesso a serviços do que ou-tras.

O projeto político-pedagógico e o cor-po docente podem ser diferenciados. Mas, mesmo que algumas diferenças sejam naturais, o problema é quando se tem, na verdade, desigualdades que afetam o desempenho dos alu-nos.

Um grupo de pesquisadores do Centro de Estudos da Metrópo-le (CEM), de São Paulo, começou a se questionar, em 2000, se essas desigualdades poderiam ser produzi-das de acordo com a localização da escola: no centro ou na periferia, ou, mais especificamente, em regiões com alta concentração de pobres, mais heterogêneas e mais ricas. Di-ferentes estudos têm mostrado que existem sim diferenciais significativos entre escolas públicas. As notas do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) de 2003 mostram, no ca-so das provas de Língua Portuguesa na 4a série, que a média de desem-penho é maior nas áreas centrais.

O primeiro passo da pesquisa do CEM foi fazer um grande mapeamen-

to de escolas de Educação Básica estaduais, municipais e privadas da Grande São Paulo, além fazer estu-dos de oferta e demanda de vagas. “O que descobrimos, nesse primeiro momento, é que a escola de Ensino Fundamental está muito universaliza-da”, conta o cientista social Haroldo Torres. Já sabemos que esse é um fenômeno recente. E será que a es-cola está preparada para garantir a mesma qualidade de ensino em dife-rentes regiões e para crianças de diferentes classes sociais?

Uma questão central que o estudo procura compreender é até que pon-to as instituições educacionais e a atitude dos professores e profissio-nais da Educação podem ou não in-duzir as desigualdades. O CEM reali-zou uma pesquisa, em 2004, entre a população adulta 40% mais pobre da cidade para identificar por que é dife-rente ser pobre em uma região rica e em uma pobre.

Foram observados dois indicadores que influenciam o desempenho esco-lar das crianças: infra-estrutura e ser-viços associados ao ensino (merenda escolar, transporte, uniforme, biblio-teca, computadores) e o tempo de permanência na escola. Quanto aos serviços, percebeu-se que tanto no centro como na periferia, em geral, os alunos têm acesso a eles.

Os benefícios estão mais condiciona-dos ao fato de a escola ser municipal ou estadual. Já quando se olha para o tempo de permanência, as escolas de periferia, em média, apresentam mais turnos e crianças chegam a fi-car menos de 4 horas no local.

Outro momento da pesquisa foi en-trevistar os professores de 1a a 4a série das redes estadual e municipal. Desse levantamento surgiram ques-tões que ainda serão confirmadas com uma pesquisa quantitativa - já em andamento -, mas que são gera-doras de um debate interessante. “Observamos que há uma frequência muito maior de professores substitu-tos e temporários em escolas da peri-feria”, conta Haroldo.

Aí entra o mecanismo do concurso público, que, de acordo com o pes-quisador, é um processo justo, demo-crático e meritocrático, mas que pode ter efeitos problemáticos. Os melho-res classificados escolhem a escola de sua preferência, que tenha um bom ambiente de trabalho (segundo avaliação pessoal) e seja perto da sua casa. Além disso, os contratados podem pedir remoção depois de um ano.

Muitas escolas das áreas periféricas acabam recebendo professores com pior classificação nos concursos e menos experientes. Com uma rotati-vidade tão grande de profissionais (se incluem diretores, coordenadores e supervisores), como construir um projeto pedagógico consistente?

“Os professores dão depoimentos de falta de estrutura na escola, falta de projeto pedagógico e até da figura do diretor nem sempre presente. Mas a gente sabe que existem exceções muito importantes, em todas as ques-tões abordadas”, relata Haroldo.

Outro depoimento relevante que co-lheram foi o de episódios de precon-ceito contra crianças pobres e ne-

gras. No artigo Educação na periferia de São Paulo: ou como pensar as desigualdades educacionais?, os au-tores dizem que “esse aluno [negro, pobre e residente em favelas ou na periferia] já parece estar fadado a um baixo desempenho ao entrar no sis-tema escolar, condenado à priori por aquele que o deveria acolher e edu-car”. Haroldo Torres enfatiza que de nada adianta apenas culpabilizar o professor. O mais importante seria pensar em políticas que o preparem para lidar com crianças de outras ori-gens sociais.

É importante perceber que as desi-gualdades de desempenho escolar vão muito além das características individuais dos alunos. Todos os que eram alvo da pesquisa eram pobres, muitos tinham pais com pouca ou nenhuma escolaridade, mas frequen-tavam instituições muito diferentes entre si, por estarem localizadas em regiões diferentes da cidade.

Os pesquisadores chegam em um quadro que chamam de “paradoxos da universalização”.

Por que mantém-se, por exemplo, as mesmas regras de distribuição de recursos e alocação de profissionais para todas as escolas, sem conside-rar as necessidades reais de cada uma?

Como você, professor, vê a questão da diferenciação entre as escolas?

É possível compensar as desigualda-des com um outro tratamento a esco-las de áreas?

Por: Amanda Polato

Educar II

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 8

Sergipe (SE)

É o menor estado brasileiro em área. Situa-se na região Nordeste, tendo como limites Alagoas a noroeste, O-ceano Atlântico a leste e Bahia ao sul e oeste. Sergipe tornou-se uma capi-tania autônoma em 1820, quando foi desmembrado da Bahia. Sua economia se baseia no extrati-vismo (petróleo e gás natural), na agricultura (laranja, cana-de-açúcar, coco) e na pecuária. O clima do esta-do é tropical. Embora o nome oficial do estado seja Sergipe, as normas ortográficas da língua portuguesa dizem que a grafia correta é Sergipe, pois é uma palavra de origem tupi. Sergipe é uma das 27 unidades fede-rativas da República Federativa do Brasil. Está situado na Região Nor-deste e tem por limites o oceano A-tlântico à leste e os estados da Bahia, à oeste e ao sul, e de Alagoas, ao norte, do qual está separado pelo Rio São Francisco. É o menor dos estados brasileiros, ocu-pando uma área total de 21.910 km², pouco maior que Israel. Em 2010, sua população foi estimada em 2-.068.031 habitantes, o sexto estado menos populoso do país.

A capital e maior cidade é Aracaju, sede da Região Metropolitana de A-

racaju, que inclui ainda os municípios de Barra dos Coqueiros, Nossa Se-nhora do Socorro e São Cristóvão, a quarta cidade mais antiga do Brasil e a primeira capital de Sergipe. Outras

cidades importantes são Itabaiana, Lagarto e Estância,

todas com mais de 50 mil habitantes. Ao todo, o estado possui 75 municí-

pios divididos nas mesorregiões do Leste, Agreste

e Sertão sergipanos. Sergipe emancipou-se politicamente da Bahia em 8 de julho de 1820. A então capitania de Sergipe Del rei viria a ser elevada à categoria de província quatro anos depois, e, final-mente, a estado após a proclamação da República em1889. HISTÓRIA Os primeiros indícios da ocupação humana do território que hoje corres-ponde ao estado de Sergipe são da-tados de 9.000 A.C. A análise dos achados arqueológicos desses povos, como arte rupes-tre,ossos, cerâmicas e outros artefa-tos,[8] permitiu aos historiadores classificá-los em três culturas ou tra-dições: Canindé, Aratu e Tupi-

guarani. Na segunda metade do século XVI teve início a colonização do estado com a chegada de navios franceses onde os seus tripulantes trocavam objetos diversos por produtos da ter-ra (pau-brasil, algodão, pimenta da terra). Entre o final do século XVI e as pri-meiras décadas do século XVII, a atuação dos missionários e de algu-mas expedições militares afasta os franceses e vence a resistência indí-gena. Ocorre grande miscigenação entre portugueses e índios. Garcia d’Ávila, proprietário de terras na região, iniciou a conquista do terri-tório. Contava com a ajuda dos jesuí-tas para catequizar os nativos. A con-quista deste território e sua coloniza-ção facilitariam as comunicações en-tre Bahia e Pernambuco e impediri-am também as invasões francesas. Surgem os primeiros povoados, co-mo o arraial de São Cristóvão. Origi-nário do povoado de São Cristóvão, a capitania de Sergipe D’El-Rey foi colonizada em 1590 após a destrui-ção de indígenas hostis e Sergipe começa a explorar o açúcar. A exis-tência de áreas inadequadas à plan-tação de açúcar no litoral favorece o surgimento das primeiras criações de gado. Sergipe torna-se, então, um fornecedor de animais de tração para as fazendas da Bahia e de Pernam-buco. Houve também uma significati-va produção de couro. Quando das invasões holandesas, na primeira metade do século XVII a e-conomia ficou prejudicada, vindo a se recuperar em 1645 quando os portu-gueses retomaram a região. O território, que na época fazia parte da Bahia, foi responsável em 1723 por um terço da produção de açúcar da Bahia. As circunstâncias da Independência do Brasil serviram para que a deci-são da Carta Régia de 8 de julho de 1820 fosse confirmada e referendada por Pedro I, que chegou a elevar, novamente, São Cristóvão à condi-ção de cidade, para ser a capital de Sergipe. A Constituição do Império, que é de 1824, colocou Sergipe entre as Pro-víncias do Brasil, consolidando a E-mancipação de 8 de julho de 1820. 8 de julho de 1820 tem sido convertido no símbolo da liberdade, da indepen-dência, da autonomia econômica, da construção da sociedade sergipana. Com a Proclamação da República, passou a ser Estado da Federação tendo sua primeira Constituição pro-mulgada em 1892. O quadro permanece assim em todo o primeiro período republicano, com setores das camadas médias urba-nas sendo as únicas forças a enfren-tar a oligarquia local, como nas revol-tas tenentistas em 1924.

ECONOMIA Os dados de 2008 do governo apon-tam que a economia do estado de Sergipe tem participação de 0,6 por cento no produto interno bru-to nacional. A composição do produto interno bruto está dividida em: agro-pecuária, que corresponde a 5,2 por cento; indústria, 33 por cento e servi-ços, que corresponde a 61,8 por cen-to do total. O produto interno bruto per capita está em 9 779 reais. Na pauta de exportação, o estado exportou o equivalente a 60 700 000 dólares estadunidenses. Os princi-pais produtos exportados são: suco de laranja (33 por cento), cimento (dezessete por cento), açúcar (catorze por cento), outros sucos de fruta (treze por cento), calçados (treze por cento) e outros (dez por cento). Já na pauta de importação, o estado importou o equivalente a 153 300 000 dólares estadunidenses. Os prin-cipais produtos importados são: má-quinas e equipamentos (34 %), trigo (14%), adubos e fertilizantes (12 %), fios e tecidos (9 %), coque de petró-leo (8 %), produtos das indústrias químicas (4 %), plástico e seus pro-dutos (3 %), obras de ferro e aço (3 %) e outros (13 %), segundo da-dos de 2009. EDUCAÇÃO Entre as instituições do ensino supe-rior tem-se: a Universidade Federal de Sergipe, pública, a Universidade Tiradentes - universidade privada - e várias faculdades privadas. Há, ainda, o Instituto Federal de Ser-gipe, com campi em Aracaju, São Cristovão, Lagarto e outras cidades do estado. Nos bairros e conjuntos, há as esco-las públicas, administradas pela pre-feitura ou pelo estado. Uma das mais antigas, em que estu-daram importantes políticos do esta-do, é o Colégio Atheneu, localizado no Centro de Aracaju. Das escolas particulares, as que mais se destacam, são: Colégio do Salvador, Colégio Arquidiocesano, Colégio Amadeus, Colégio de Ciên-cias Pura e Aplicada, Colégio Master e Colégio Salesiano, as quais fazem parte das que tiveram melhores de-sempenhos no Exame Nacional do Ensino Médio no estado de Sergipe. CULTURA Literatura Dentre os principais escritores sergi-panos se destaca Tobias Barreto, fundador do condoreirismo brasileiro e patrono da cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras. A localidade onde nasceu, a Vila de Campos do Rio Real, foi posterior-mente rebatizada com o seu nome e hoje é o município de Tobias Barreto. Música

Praticamente inexistiu, até a década de 1970, a chamada "música popular sergipana", que surgiu trazendo te-mática local para as letras. Cantores como Chiko Queiro-ga e Antônio Rogério trazem em su-as canções elementos do folclore sergipano. Outros nomes importantes da música no estado são a banda de rock The Baggios, a cantora Amorosa e a ban-da de forró Calcinha Preta. Forró Caju Um dos maiores eventos juninos do nordeste do Brasil, com cerca de 140 atrações locais e nacionais reunidas durante catorze noites na praça de eventos entre os mercados Albano Franco e Thales Ferraz. O evento é gratuito e faz parte do calendário ju-nino brasileiro. Organizada pela Pre-feitura de Aracaju, a festa atrai um público de 1 000 000 de pessoas em cada edição. A partir de 2001, o Forró Caju se consolidou como uma das maiores festas de Sergipe e do Brasil. A partir daí, a riqueza das tradições culturais de Aracaju foram apresentadas aos brasileiros e chegou-se ao formato atual de megaevento, com estrutura de ponta, praça de alimentação, ca-marotes, mini-hospital, programação extensa, diversificada e de alcance nacional. Como uma programação alternativa que incluiu apresentações folclóricas, trios pé-de-serra, quadrilhas e até professores de dança para ensinar o autêntico forró aos turistas e demais interessados em aprender o ritmo mais popular do Nordeste. Tal festa reúne todos os segmentos da população além de um grande número de turistas. Por dia, passam cerca de 150 000 pessoas na festa. Como tenta atender aos vários gos-tos e culturas, mescla, em suas atra-ções, desde trios pé-de-serra e um forró raiz, como Dominguinhos, Elba Ramalho e Alceu Valença, passando pela nova geração do forró, caracteri-zado por um som mais eletrônico (daí ser conhecido como "forró eletrôni-co"), tendo, como expoente de tal segmento, as bandas Aviões do For-ró, Calcinha Preta, Cavaleiros do Forró, entre outros.

Fontes: Portal só geografia Wikipédia

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 9

Educação Pública

E lá vamos nós de novo...

Quem não se lembra do clássico de-senho do Pica-pau em que a bruxa tenta incansavelmente sair voando? Pois é, quando o assunto é política e investimentos na educação, nos sen-timos assim. O governo queria 7% do PIB (Produto Interno Bruto) em uma carta de inten-ções, também denominada de Plano Nacional de Educação (PNE) de in-vestimento. Brigaram, espernearam e seguindo a ideia de que “estar com o povo é melhor do que contra”, os polí-ticos aprovaram os10% do PIB. Em seguida, a próxima batalha deu-se sobre os royalties provenientes do pré-sal. Outra encrenca! A grande massa da população e as organiza-ções sociais a favor de transferir para a educação, já que muitos estados alegam não ter dinheiro para pagar o salário base do professor, mas, ao verificarem o quanto é o montante

(algo estimado em aproximadamente R$ 47 bilhões) eles simplesmente re-jeitaram a proposta do governo, inclu-sive os próprios governistas foram contra. Vamos combinar que, pela mentalida-de alheia, a educação não rende tan-to quanto o pré-sal. Existem correntes que dizem que esse dinheiro aplicado à educação, que é um serviço, exer-ceria uma pressão no mercado inter-no através do aumento do salário dos trabalhadores e que isso acabaria por encolher a indústria. Caracas! Os e-conomistas “viajam na maionese” mesmo. Nós somos mais simplórios. Professor bem pago, ensinando tudo que tem direito, em um emprego úni-co, com tempo e dinheiro para conti-nuar estudando, comprando (e lendo) livros, ampliando seu universo cultu-ral e dinheiro para a escola fazer as reformas realmente necessárias, está cheirando a povo esclarecido no final das contas, nada mais do que isso. Para que correr o risco disso aconte-cer? Rejeita-se a ideia primeira, ou seja, dos royalties para a educação e distri-buímos entre os estados quer sejam produtores ou não. Isso significa mais dinheiro para os desvios, para construtoras, bancos, marqueteiros e toda a corja existente atualmente. Educação? Jamais! Se der certo e os alunos pa-rarem de ter rendimentos ridículos, e começarem a discutir política é bem

provável que ninguém sobreviva. Sempre defendemos que o problema da educação não é o montante do quanto é destinado, mas como ele é destinado e aplicado (e desviado). O cerne da questão do dinheiro na educação é a gestão do recurso pú-blico. Você, caro consumidor, pagaria 20%, 30% ou 50% a mais em um produto? Pois é. O sistema público paga. Por quê? Teoricamente venceram uma licitação de “melhor preço”. Além da má gestão do dinheiro, te-mos um sério problema que é a cor-rupção. O desvio das verbas públicas quer seja no âmbito Federal, Estadual ou Municipal. Não bastasse isso nos deparamos com “profissionais da e-ducação” que não se incomodam de receber em casa uma cesta básica de fornecedores de merenda, um reparo de “brinde” em sua casa, uma “gorjeta” para cativar o cliente, etc. como se isso fosse algo normal(??!!). Não, não é normal! Isso é corrupção. É suborno para que o fornecedor re-ceba favorecimento numa licitação, ou cobre o preço que lhe convém. Engraçado que nada disso é fiscaliza-do seriamente. Dizer que ninguém na rede saiba dis-so é a mais deslavada mentira. Muita

gente sabe, só que ninguém faz nada para melhorar e dar uma cara séria à educação. Esse é um exemplo daqui de baixo e, convenhamos, deve haver coisa mui-to cabeluda se for escarafunchar num nível maior. A propósito. Como esse ano fomos “bons meninos” já escrevemos nossa cartinha ao Papai Noel pedindo me-lhores condições de trabalho. Feliz Natal e um ótimo final de ano. Ano que vem, lá vamos nós, de novo! Omar de Camargo [email protected] Técnico Químico, Professor em Química. Pós-Graduado em Química Ivan Claudio Guedes [email protected] Geógrafo e Pedagogo, especialista em Gestão Ambiental, Mestre em Geociên-cias e doutorando em Geologia. Articulista e palestrante.

Aos domingos das 18h às 20h na

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Educação e investimentos Mais dinheiro ou melhor gestão?

O professor A-maury Patrick Gre-maud, da Faculda-de de Economia da Universidade de São Paulo (USP), disse que o efeito de uma boa gestão é maior do que o de um grande in-vestimento na edu-cação pública bra-sileira.

Segundo o professor, ainda é preciso lutar por mais dinheiro, porém uma melhora da gestão dos recur-sos públicos, poderá trazer efeitos importantes. Gremaud participou de uma discussão sobre o te-ma.

Além dele, Paulo Cesar Malheiro do Fundo Nacio-nal de Desenvolvimento da Educação (FNDE) tam-bém estava no debate sobre financiamento da edu-cação. Dados da Organização para a Cooperação e De-senvolvimento Econômico (OCDE) mostram que o investimento do Brasil por aluno é 22% do Produto Interno Bruto (PIB) da renda per capita, enquanto nos países da OCDE, a maioria desenvolvido, co-mo Finlândia, Estados Unidos e Canadá a média de aplicação é de 27%.

O professor lembra que a diferença do índice não é tão grande - de 5% - porém é preciso levar em con-ta a disparidade entre as rendas do Brasil e dos países do OCDE.

Para elucidar a diferença, Gremaud aponta a mé-dia de investimento por aluno em toda a educação, de infantil a nível superior. Enquanto no Brasil, o valor é de 2.416 dólares, nos países do OCDE, o número sobe para 8.961 dólares. Gremaud disse que o ideal seria o Brasil subir o investimento de 5% do PIB para 7%, pelo menos por um período determinado. Ele afirma que, ao contrário de outros países da OCDE, o Brasil tem "um passado a cuidar e ainda precisa incluir crian-ças e adolescentes que estão fora da escola", pois o sistema de ensino não está estabilizado. "Lutar por mais recurso na educação ainda é importante, mas a gestão do dinheiro é mais importante", diz. Sobre a melhor forma de gerir os recursos, Gre-maud afirma que não há receita já que o Brasil tem regiões muito distintas.

Não há uma resposta única, as políticas públicas têm de atacar vários pontos. O plano de carreira, por exemplo, pode ser impor-tante para um município e não para outro.

Os efeitos são diferentes. Esse é um grande problema. Da redação Fonte: http://gazetaweb.globo.com

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É isso!!! E não o contrário.

Selecionar os melhores professores. Este é o quarto mandamento do estudo da consultoria McKinsey para uma nação chegar ao topo da Educação. O estudo, chamado de Os Sistemas Escolares de Melhor Desempenho do Mundo Chegaram ao Topo, diz que: "A qualidade de um sistema educacional não será maior que a quali-dade de seus professores."

Outros estudos comprovam que o professor é o principal responsável pelo sucesso da aprendi-zagem. Seu conhecimento e sua atuação em sala de aula são o fator mais decisivo para o de-sempenho da turma, ultrapassando em impor-tância o material didático e as metodologias de ensino. Não por acaso, escolher bons profissio-nais é uma das políticas mais disseminadas en-tre os países de alto desempenho. Na Coréia do Sul, considerado o modelo a seguir, os futuros professores do Ensino Fundamental são recruta-dos entre os 5% dos alunos com melhor desem-penho no Ensino Médio - as notas de corte da carreira são altíssimas.

Situação bem diferente da brasileira: por aqui, boa parte do professorado vem dos 20% piores alunos. Nesse grupo, um em cada três estudan-tes sonha com a docência.

A receita sul-coreana para seduzir os melhores é uma combinação de salário inicial atraente, possibilidade de aprimoramento profissional e chance de trabalhar numa carreira valorizada socialmente - coisas distantes da nossa realida-de.

Filipe de Sousa

CONTATOS: 055 12 9114.3431 - Emails: CONTATO: [email protected] - patrocí[email protected]

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 10

Nossos alunos

A Violência escolar Há muito fatores que levam os jovens a praticarem atos violentos! Não pretendo aqui detalhar todos os motivos desta violência, pois sabe-mos que são múltiplos! Citarei apenas alguns que julgo se-rem os mais relevantes As diferenças sociais, culturais, psi-cológicas e tantas outras! O que não existia antes e hoje é constante nas escolas: depredação da escola ; quebram vidros, portas , pixam ... Destroem tudo que estão ao seu alcance , sem se importar e não reconhecer que é a destruição do patrimônio público. O problema tem se agravado nesses últimos tempos , professores angusti-ados e assustados, pais preocupa-dos e jornais, estão sempre a divul-gando essas situações, e muitos do-centes estão deixando seus cargos , A situação é mesmo crítica. O que se tem visto é que esse au-mento da violência veio junto com a ampliação dos direitos da Criança e do Adolescente. (ECA) E o que tem feito o Governo para sa-nar a situação? Trouxe o Professor Mediador que atua nas áreas de conflito. A ideia foi boa , mas pouco este professor con-seguiu fazer! A escola é o primeiro ambiente social em que a criança aprende a se socia-lizar, e é lá que ela vai aprender a conviver com as diferenças é por isso torna o educador responsável por torná-lo um cidadão sociável. Sabe-se que essa responsabilidade não é só dele. Porque ao professor cabe em primeiro lugar a transmissão do conhecimento. A violência que as crianças exer-

cem , é antes de tudo reflexo do meio em que vivem, não só a violência físi-ca mas a verbal e a moral também. Cito por exemplo: - O Bullying é a mais comum, atitu-des que são adotadas por eles para impor seu poder sobre o outro, atra-vés de constantes ameaças , insultos e agressões . - A familiar, onde se encontram famí-lias desestruturadas, convivendo muitos deles no meio a violência do-mestica. - A desigualdade social é outro fator relevante que contribuem muito para essa formação, onde a criança convi-ve com a carência do básico para sobreviver. - A mídia com sua exposição diária de cenas de violência, jogos violen-tos , filmes violentos e amorais ... Passam a exercer uma influência muito grande nos adolescentes, acir-rando disputas se enturmando em verdadeiras Gangs. - O uso de bebidas alcoólicas e das drogas, substâncias facilmente ad-quiridas, são também fatores agra-vantes dessas agressões, junto com a carência afetiva e causas socioeco-nômicas e culturais. Enfim, valores , crenças, raças são também fatores presentes. Cremos, que a escola seja uma insti-tuição fundamental para o pleno de-senvolvimento do aluno, devendo ser um dos ambientes sociais que esti-mulem as habilidades intelectuais e o prepare para ocupar um lugar digno na sociedade, como um cidadão útil e de sucesso. Esperemos que sim!

Autora: Prof. Eloídia Hermano E.E Jardim Silvia II (Município de Francisco Morato, SP).

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O programa do Prof. Antônio Carlos

EDUCAR Quintas-Feiras-20h às 22h

Mais um BLOG retransmitindo Nossa Programação

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A Educação Superior merece atenção.

Não pode haver desenvolvimento de um país se não houver investi-mento em educação. Sempre foi dito que o Brasil era o país do futuro, pois esse futuro está batendo a nossa porta, o momento é agora, o ensino supe-rior tem que continuar crescendo e se tornar acessível a todos. Ainda é pe-queno o número de jovens que consegue chegar ao fim de uma faculdade. Uma das formas do ensino superior alcançar mais pessoas é através dos cursos de EAD (Educação à Distância). A educação à distância rompe para-digmas, o aluno não precisa necessariamente estar presente para ter um bom aprendizado.

Uma análise feita pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimen-to Econômico (OCDE) constatou que o Brasil está entre os países que mais investe em educação básica e de nível médio no mundo, mas as verbas pú-blicas para o ensino superior e para a pesquisa continuam sendo inferiores.

Em 2007 foi lançado o PDE ( Plano de Desenvolvimento da Educação ) que dentre outras coisas contém alguns princípios que norteiam a educação su-perior, entre eles estão: expansão da oferta de vagas; garantia de qualidade; promoção de inclusão social pela educação, garantindo que ela valorize to-dos os jovens de todas as classes sociais. Ordenação territorial para tornar o ensino acessível inclusive nas regiões mais distantes do país; desenvolvi-mento econômico e social, para que se formem profissionais qualificados, invista-se em conhecimento científico-tecnológico, pois não existe progresso sem investimento em pesquisa e tecnologia.

Uma economia forte se faz com pessoas qualificadas, precisamos investir na educação superior com qualidade, para termos competitividade no mer-cado internacional. Aproveitar nossos estudantes, capacitando-os e qualifi-cando para que possam entrar no mercado de trabalho e competir de igual para igual, mais estudo significa melhores salários, uma boa remuneração gera uma vida mais digna.

O ensino superior no Brasil abrange um número diversificado de instituições públicas e privadas que oferecem vários tipos de cursos, abrangendo vários níveis de ensino que passam pela graduação e pós- graduação.

O país está crescendo economicamente e junto com ele cresce a produção. Precisamos decidir se queremos investir tempo, dinheiro, tecnologia e quali-ficar nossos cidadãos, ou se queremos continuar a passos lentos. O merca-do exige cada vez mais profissionais de alto padrão. Em um mundo globali-zado em que a informação é rápida e dinâmica, em que todos os setores da economia sofrem transformações, o estudante tem que incorporar todas as informações que puder, utilizando de todos os recursos disponíveis para po-der competir no mercado de trabalho.

Para sobreviver nesse novo mercado que se apresenta e para garantir um futuro melhor, com qualidade de vida e dignidade aos nossos cidadãos, pre-cisamos diminuir as desigualdades sociais, permitindo o acesso de todos à educação, ao esporte, a cultura, empreender esforços para que nossos jo-vens concluam o ensino superior. Uma sociedade mais justa e igualitária se torna uma sociedade melhor.

Mariene H.de Freitas - email: [email protected]

Professora e Especialista em Direitos Humanos

Educação Superior

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 11

Petróleo Brasil

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O petróleo no mundo e no Brasil.

O Governo do FHC acabou com o monopólio da exploração do nos-so petróleo. Desde então, são fei-tos leilões de reservas e ações, dando a particulares, nacionais e estrangeiros, parte da exploração do petróleo brasileiro. Com o governo Lula nada mudou, a Petrobrás é hoje uma multina-cional como as outras, servindo aos interesses dos acionistas de todo o mundo, e não às necessi-dades do povo brasileiro. Precisamos que a Petrobrás seja inteiramente brasileira e que te-nha o monopólio e o controle da exploração do petróleo brasileiro pelo povo brasileiro. Este deve ser nosso posicionamento e nossa luta. Para que 100% de nossa ri-queza fique conosco, para assim podermos nos desenvolver e dei-xar de ser o País do futuro, para sermos O Brasil próspero para todos, o mais depressa possível.

“O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO !!!” CIDADÃO - Abrace esta campa-

nha. PRÉ-SAL PARA A PETROBRÁS! PETROBRÁS PARA OS BRASI-LEIROS! Com os leilões, as empresas pri-vadas de extração e refino explo-ram o petróleo brasileiro, pagando ao Brasil apenas 15% de seus LUCROS LÍQUIDOS! Ficando com 85% do lucro que em grande parte é remetido para o exterior. Isso é o contrário do que fazem todos os outros países do mundo! As empresas particulares estão enriquecendo com um tesouro que pertence a todos os brasilei-ros, e nos pagam uma GORJETI-NHA! O PRÉ-SAL é uma reserva imen-sa de petróleo, a grande profundi-dade marinha, que deixará o Bra-sil como um dos mais ricos países petrolíferos do mundo! A Agência Nacional do Petróleo (ANP- responsável pelos leilões de nossas reservas) vem entre-gando nosso petróleo aos gringos por muito pouco. Isso pode ser explicado pelo fato da atual diretoria da ANP ser com-posta por representantes de multi-

nacionais, ou seja, colocar a rapo-sa para cuidar do galinheiro! Queremos o monopólio da extra-ção e do refino do petróleo e a Petrobrás estatizados; pois é a empresa que detém a tecnologia (pioneira) mais moderna do mun-do em águas profundas portanto não precisar de ninguém para lhe ensinar.

O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO!

Nós decidiremos como usa-lo e qual preço queremos pagar por ele! Por isso, lutamos pelo fim da ANP e pela reestatização da Petrobrás! Em breve estaremos lançando es-ta petição pública. Aguardem. Falando nisso, o preço do gás, da gasolina e dos alimentos continua subindo. Em parte, isso acontece porque as empresas privadas que explo-ram o petróleo e gás só visam o lucro. O Brasil conta com reservas que podem chegar a 100 bilhões de barris de petróleo, localizadas em águas profundas, na chamada ca-mada do pré-sal. As empresas estrangeiras querem se apropriar do nosso petróleo e gás, através dos leilões promovi-

dos pela Agência Nacional do Pe-tróleo (ANP). Por isso estamos em luta, na Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso. Convidamos todos a somar forças para que essa rique-za sirva aos interesses do povo brasileiro. O petróleo é do povo e não se entrega! Defendemos: o fim dos leilões, uma nova lei do petróleo, que o Estado brasileiro retome as áreas de petróleo e gás que foram priva-tizadas e desnacionalizadas, a recuperação do monopólio para uma Petrobrás 100% estatal! Para que essa riqueza seja 100% Brasileira e sirva para investir em infraestrutura e nos prepare para a potência que queremos em que cada um de nós brasileiros usufru-a dela. Apoie-nos! Escuta e torça por nós num movimento cidadão unos. PETRÓLEO BRASIL Conheça nossa história e nossa riqueza, que não podemos perder.

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Conheça mais: A descoberta das reservas de petró-leo na camada pré-sal mudam o pa-pel do Brasil na política mundial. Estimativas apontam que o país pode se tornar o sexto do mundo na produ-ção deste recurso energético, uma vez que as riquezas podem alcançar 300 bilhões de barris de petróleo. A camada do pré-sal foi encontrada justamente quando países como os Estados Unidos estão esgotando as suas reservas. Para ter uma ideia da dimensão da camada pré-sal, o Brasil, antes dessa descoberta, possuía cerca de 14 bi-lhões de barris – e já era considerado autossuficiente na produção de pe-tróleo. Agora, as descobertas somente no campo de Tupi apresentam capaci-dade para a produção de 50 bilhões de barris. Em situação oposta, estão as princi-pais potências mundiais, que não possuem petróleo suficiente para co-brir a própria necessidade. Esta é a avaliação do professor da Faculdade Casper Líbero, Igor Fuser. Porque não se trata de uma riqueza econômica como as outras. O Brasil está descobrindo petróleo em um momento em que no resto do mundo inteiro as reservas estão em

fase de diminuição. Por exemplo, os Estados Unidos já foram, até o final da Segunda Guerra Mundial, o maior produtor e exporta-dor de petróleo do mundo. Hoje, a produção de petróleo dos Es-tados Unidos está em queda, uma queda brutal. Os Estados Unidos que antes exportavam, vendiam petróleo para o mundo inteiro, hoje se torna-ram o maior importador de petróleo do mundo. As conhecidas companhias Sete Ir-mãs – aglomerado das sete transna-cionais do ramo petrolífero, entre e-las Shell e a Texaco – já controlaram as reservas mundiais de petróleo. Mas, hoje em dia, perderam espaço e só 3% do petróleo no mundo está em suas mãos. Enquanto isso, 65% das reservas petrolíferas mundiais são controladas pelos estados nacio-nais. Mas, o Brasil ainda não segue esta tendência e nossas reservas são co-locadas à venda para o interesse pri-vado internacional. Para o sociólogo Chico de Oliveira, é o povo brasileiro e a Petrobras quem têm direito aos novos recursos ener-géticos. É preciso um forte movimento popu-lar, que demande soluções que este-jam sobre forte controle social e polí-tico, para que isso não se transforme

em um desastre. A Petrobras foi construída com enorme sacrifício, com descrença, com boicote das grandes empresas internacionais. Nenhuma delas nunca investiu um tostão aqui. A atenção dos países ricos deve re-cair sobre o Brasil. Recentemente, países como Iraque e Afeganistão foram invadidos em nome do controle dos recursos energéticos das gran-des potências. Não é à toa que os Estados Unidos reativaram a sua Quarta Frota Maríti-ma, que voltou a exercer atividades para controlar os mares da América Latina. Igor Fuser não descarta a chance de uma intervenção estadunidense em nosso continente. A América Latina sempre foi aquela parte do mundo em que o domínio dos Estados Unidos sempre se deu de forma absoluta, inquestionável. Em outras partes do mundo, os Esta-dos Unidos enfrentam outras potên-cias, na Europa, na Ásia. A América Latina sempre foi conside-rada por eles uma área de controle garantido. No entanto, de uns dez anos para cá, os Estados Unidos co-meçaram a perder o controle da A-mérica Latina. Uma série de países, o mais desta-cado deles é a Venezuela, passaram

a assumir atitudes de afirmação da sua independência e da sua sobera-nia. Honduras é um país pequeno que viveu um golpe de Estado recente-mente. Uma das razões é o fato de o presidente do país, Manuel Zelaya, ter se aproximado da Venezuela por meio da Alternativa Bolivariana das Américas (Alba), em busca de melho-res preços para a compra de petró-leo. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, também sofreu um golpe em 2002, por estar retomando o controle do Estado venezuelano sobre o pe-tróleo e a empresa estatal que explo-ra o recurso. Os povos na América Latina estão em luta pela soberania energética e o controle dos recursos naturais. É o caso da Bolívia, Venezuela e E-quador. Porém, em países como o México, as reservas descobertas em 96 foram consumidas rapidamente, de acordo com os interesses das transnacionais. É por isso que as descobertas do pe-tróleo na camada pré-sal podem ser uma benção ou uma maldição. Na visão do sociólogo Chico de Oli-veira, este é o perigo que o Brasil corre se o povo não tiver controle so-bre as novas jazidas.

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 12

Política e sociedade A

VIOLÊNCIA DÁ

LUCRO !!!

Os casos de violência direta ou como podemos chamar de “violência visí-vel” eram de pouca ocorrência há pouco tempo atrás. Mas, mesmo nesses tempo atrás a violência já era explorada no nosso chamado Regime Capitalista. Claro, não era uma exploração tão controla-da e com operadores profissionais do chamado Mercado Consumidor. A exploração da violência, por parte das empresas, era feita de maneira direta (Exploração Visível)l e com o aumento da violência surgiram em-presas explorando a violência de for-ma indireta (Exploração Invisível).

Exploração Visível da Violência

Alguns anos atrás os índices de se-gurança eram muitos baixos, se resu-mia a pequenos furtos e os assaltos não eram muito comum. As pessoas podiam viver da caça, pesca e não era tão difícil se conseguir emprego como na atualidade. Mesmo estando desempregado, as pessoas podiam fazer uma pesca, caçar algum animal e aliviar a fome até se conseguir um emprego ou conseguir colocar ativi-dade para se ganhar a própria sobre-vivência.

Neste período, as empresas que ex-ploravam o ramo de segurança, se limitavam a vender cadeados, grades de ferros e as empresas de seguran-ça se limitavam a da segurança aos bancos. Essa atividade das empresas de segurança poderia ser chamada “Exploração Visível da Violência”.

Com o passar do tempo, esta violên-cia visível vem aumentando e a ten-

dência é a mesma aumentar ainda mais. O Estado em vez de se comba-ter os motivos do aumento da violên-cia, está se preocupando em punir e não se preocupa em combater as causas (maiores investimentos em educação e saúde são bons exem-

plos) que fazem aumentar essa vio-lência. A preocupação em punir, por parte do Estado, os responsáveis pela violên-cia, não pode deixar de ser feita, mas o Estado tem de criar condições e combater os motivos que estão ge-rando o aumento da violência. Hoje, um cidadão que perde o emprego, vai para o Seguro Desemprego, termi-nando o tempo que tem direito de re-ceber o seguro desemprego, o cida-dão fica desprotegido na luta pela so-brevivência.

Nos tempos atuais, para sanear a fo-me, o cidadão não tem mais onde realizar uma pesca ou uma caça tem-porária para aliviar a fome até que ele consiga um novo emprego ou mesmo criar alguma coisa que possa garantir a sobrevivência. As áreas que exis-tem para pescar ou mesmo caçar, são áreas protegidas, por motivos ecológicos, o que levaria o cidadão a responder por crime ecológico.

Essa falta de perspectiva tem levando ao aumento da criminalidade e obser-va-se que hoje as industrias que ven-dem material de segurança se sofisti-caram e estão vendendo, além dos produtos de segurança existentes,

equipamentos mais sofisticados co-mo: câmeras de segurança, cercas elétricas, detectores de metais e o surgimento em grande escala de em-presas que vendem o serviço de vigi-lância (as chamadas empresas de segurança!).

Exploração Invisível da Violência

O problema se agravou de tal manei-ra que nossas penitenciárias estão, todas elas lotadas. Alguns governan-tes estão terceirizando os serviços penitenciários e entregando todo o controle dos presos na mão de em-presas particulares. Logicamente, es-sas empresas tem interesse que a violência aumente, já que elas rece-bem o pagamento por preso mantido nas celas.

Atualmente, surgiram as empresas que exploram os presos como mão de obra barata (eu chamo de mão de obra presidiária) na execução de ser-viços. Essa nova modalidade de se explorar os resultados da violência está chegando ao Brasil por intermé-dio do Estado de são Paulo e com apoio da opinião pública, embalada nos programas televisivos que explo-ram o tema da violência, na realida-de esses programas são uma modali-dade de se explorar comercialmente a ramo da violência.

Concomitantemente, outras empre-sas que exploram o serviço da carce-ragem indiretamente, também tem interesse que essa situação não se altere, entre essas empresas pode-mos citar: empresas fornecedoras de alimentos, empresas fornecedoras dos fardamentos para presos e agen-tes penitenciários, empresas vende-doras de alarmes, câmeras de segu-rança e a nova modalidade que é a exploração do presidiário como mão de obra.. Todas essas empresas ga-

nham sempre mais quanto mais se aumentar o número de presidiários!!!!

Perigo a vista

O ramo da segurança (violência) se tornou um grande negócio para essas empresas e o mais interessante é que esse negócio é mais lucrativo quanto mais o Estado deixar de com-bater as causas da violência (falta de investimentos em educação e saúde são bons exemplos) e agir só na hora de punir. Uma associação entre es-sas empresas, que exploram o ramo de segurança, nos presídios, e os go-vernantes de plantão, garantiriam lu-cros eternamente a essas empresas.

Tem de se observar, que os proprietá-rios dessas empresas, também podem sair candidatos e serem eleitos admi-nistradores do Estado sem a necessi-dade de intermediários.

Consequências

Se a exploração da mão de obra presi-diária se tornar uma coisa comum e vier a serem utilizadas, cada vez mais, por um grande número de empresas, irá influenciar nas condições de traba-lho e salariais da mão de obra “livre”.

Certamente, as empresas que ficarem fora da exploração desta mão de obra irão pedir flexibilização dos direitos tra-balhistas e futuramente poderão ocor-rer demissões.

Esses demitidos, sem opção de terem de como ganhar a vida irão aumentar a violência e poderão ser punidos se tor-nando mão de obra presidiária.

Ou seja, se futuramente se tornar co-mum o uso de mão de obra presidiária irá se criar um ciclo de geração de vio-lência que irá criar mais mão de obra presidiária.

Antônio Carlos Vieira

Licenciatura Plena Geografia – UFS

Rádio web CULTURAonline Brasil Prestigie, divulgue, acesse, junte-se a nós. A Rádio web CULTURA-online, prioriza a Educação, a boa Música Nacional e programas de interesse geral sobre sustentabilidade social, cidadania e nas temáticas: Educa-ção, Escola, Professor e Família. Uma rádio onde o professor é valo-rizado e tem voz e, a Educação se discute num debate aberto, crítico é livre. Acessível no link: www.culturaonlinebr.org

ATENÇÂO

A Gazeta Valeparaibana, um veículo de divulgação da OSCIP “Formiguinhas do Vale”, organização sem fins lucrativos, somente publica matérias, relevantes, com a finalidade de abrir discussões e reflexões dentro das salas de aulas, tais como: educação, cultu-ra, tradições, história, meio ambiente e sustentabilidade, respon-sabilidade social e ambiental, além da transmissão de conheci-mento. Assim, publica algumas matérias selecionadas de sites e blogs da web, por acreditar que todo o cidadão deve ser um multiplicador do conhecimento adquirido e, que nessa multiplicação, no que tange a Cultura e Sustentabilidade, todos devemos nos unir, na busca de uma sociedade mais justa, solidária e conhecedora de suas responsabilidades sociais. No entanto, todas as matérias e imagens serão creditadas a seus editores, desde que adjudiquem seus nomes. Caso não queira fazer parte da corrente, favor entrar em contato.

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 13

Informática

www.formiguinhasdovale.org /// CULTURAonline BRASIL /// http://www.culturaonlinebr.org

A internet é uma ferramenta incrível que, entre outras coisas, permite a distribuição em larga escala de qual-quer informação. Antes da internet, qualquer tipo de informação precisa-va vir em um meio material, físico, seja um livro, um disco ou até mes-mo um disquete de um programa de computador. Mas agora, tudo é infor-mação que circula livremente pela rede.

Acontece que a legislação brasileira protege qualquer tipo de informação produzida no país, seja ela virtual ou não. A lei 9.610 de 1998 diz que qualquer tipo de produção inte-lectual produzida, seja ela registrada ou não, publicada ou não, está prote-gida.

Mas o que isso quer dizer para o u-suário da internet?

Que cuidados é preciso ter?

Panorama Geral dos Direitos Auto-rais no Brasil

A lei que versa sobre os direitos au-torais no Brasil é bastante extensa e rege muitas áreas e detalhes sobre os autores e suas obras. Mas, apli-cando essa lei para a internet, pode-mos pensar em quatro grupos bási-cos: a propriedade intelectual, o direi-to de uso, o direito de distribuição e a exploração comercial.

Propriedade Intelectual e Plágio

Basicamente, todo autor é considera-do dono de sua obra, pelo menos dono do conteúdo enquanto criador. É isso que se chama de “propriedade intelectual”. Ninguém pode pegar u-ma obra, texto, vídeo, música ou qualquer outra coisa e publicar ou distribuir como se fosse de outra pes-soa sem autorização do criador da-quele conteúdo. O roubo de proprie-dade intelectual é conhecido como “plágio” e é considerado crime.

Mas, incrivelmente, muita gente faz isso na internet e vive disso. Um site de sucesso fez sua fama copiando conteúdo de sites menores e colo-

cando tudo em seu site dizendo que é conteúdo dele. De tanto que ele fez isso, já se cunhou o verbo “kibar” co-mo sinônimo de plágio feito na inter-net. Isso é bastante comum entre blogs pessoais, pois não há como fiscalizar nem comprovar propriedade do conteúdo. Quase ninguém irá processar o “kibador” por causa de um vídeo ou postagem copiado.

Direitos de Uso e de Distribuição

O direito de uso geralmente é cedido às pessoas pelo próprio autor, con-tanto que mantida a integridade da obra original. Em outras palavras, o direito de uso permite que uma pes-soa possa usar uma foto , citando o nome e site do autor se não modificar em nada a foto original. Esse é o caso das imagens de divulgação dis-ponibilizadas online por produtoras.

O direito de distribuição rege basica-mente como e quanto uma obra pode ser repassada a outras pessoas. Um vídeo feito e lançado na internet pode ter sua distribuição limitada pela lei

ou por desejo do autor ou detentor dos direitos sobre a obra. O proble-ma é conseguir meios tecnológicos para limitar a distribuição.

E por que alguém iria querer limitar que sua obra fosse divulgada? Tal-vez o autor prefira que só pessoas que paguem por sua obra possam vê-la, ou talvez ele queira que só pessoas que morem em determinada cidade tenham acesso. São limita-ções que o autor pode impor à sua obra e é um direito dele.

O que prestar atenção na hora de colocar informação na Internet

Por mais que exista uma lei que pro-teja o direito autoral de conteúdo in-telectual, existem formas de disponi-bilizar tal conteúdo sem infringir a lei. A melhor delas é sempre citar a fonte de onde você tirou tal informação e nunca usar tal conteúdo para obten-ção de lucro.

Mais informações: http://www.tecmundo.com.br

Direitos autorais na internet

WINDOWS OU LINUX, QUEM PA-GA A CONTA? Por: Antônio Carlos Vieira Se tornou comum, em todas as esco-las, a existência dos chamados Labo-ratórios de Informática. Esse labora-tórios possuem, normalmente, em seus computadores os Sistemas O-peracionais Microsoft Windows (de uso pago) ou Linux (de uso livre). Nas escolas particulares é co-mum o uso do Sistema Operacional Windows, enquanto nas escolas pú-blicas, geralmente, é utilizado o Sis-tema Operacional Linux. A grande maioria das pessoas se utilizam dos computadores para realizarem as seguintes tarefas: edi-ção de texto, planilhas, apresenta-ções, edição de imagens e acesso a internet. Em ambos os sistemas ope-racionais esses serviços podem ser realizados pelos pacotes: Microsoft Office (uso pago e pertencente a Mi-

crosoft) e pelo BrOffice (de uso gra-tuito). Quando os professores, das escolas particulares e públicas, estão ensinado aos alunos utilizarem essas novas tecnologias, indiretamente eles estão criando o chamado Mercado Consumidor dessas novas tecnologi-as. Já que a tendência é o aluno, ao comprar algum computador, irá com-prar com o produto que foi instruído a utilizar. Para o uso do Pacote BrOffice e do Sistema Operacional Linux o professor não paga nada e o aluno que estiver apto a se utilizar dele também não irá paga nada. Já no caso do Sistema Operacional Micro-soft Windows e do pacote Microsoft Office são pagos e o professor paga para utilizar eles quando está dando as aulas e os alunos que foram ins-truídos neste sistema irá pagar para utilizá-los. É claro que nada impede dos professores e os alunos façam uma cópia pirata mas,neste caso, tanto os professores e alunos estarão praticando o crime de pirataria. O que se nota é que o profes-sor que se utiliza dos produtos per-tencentes a Microsoft Corporation pagam pelo produto para se criar um Mercado Consumidor destes produ-tos, pagam para trabalhar fazendo

Marketing, ou seja, pagam pelo pro-duto como usuário e pagam quando estão fazendo a propaganda do pro-duto (dando aulas)! No caso das escolas particula-res, quem está pagando, pelo produ-to, são os pais dos alunos e no caso das escolas públicas esse produto é pago pelo Estado, Município ou Uni-ão de acordo com quem tenha com-prado os laboratórios que estejam estalados nestas escolas , ou seja, o contribuinte está pagando para que o professor crie um Mercado Consumi-dor para a Microsoft. Mas, vamos partir do principio, que a Microsoft tenha doado todos os programas (o Sistema operacional Windows e o pacote Microsoft Office) para todas as escolas. Mesmo assim o contribuinte estará pagando por essa propaganda gratuita., não se esqueça que toda a despesa das es-colas públicas, incluindo os salários dos professores que estão dando essas aulas com produtos Microsoft, são pagos com o dinheiro do contri-buinte. No caso das pessoas que colo-cam seus filhos para estudarem em escolas particulares elas estão pa-gando para utilizarem os produtos da Microsoft (estou partindo do princípio que estão utilizando estes produtos)

três vezes: a) quando a escola parti-cular utiliza estes o produtos nas au-las; b) quando os país dos alunos compram computadores com produ-tos Microsoft para os filhos (alunos) utilizarem; c) quando estão pagando impostos (é o contribuinte que paga as escolas públicas). Muitas vezes as pessoas fa-zem propaganda gratuitamente de maneira (in) voluntária mas, nesse caso, as pessoas estão pagando pa-ra se fazer a propaganda de tais pro-dutos! E o mais engraçado é que a-cham isso uma coisa normal!!!! OBSERVAÇÃO: É muito comum as pessoas que se utilizam de computa-dores pessoais passarem uma copia deste programas para terceiros (pirataria) e achando que está dando uma de esperto. Na realidade, os produtos Microsoft são feitos fáceis de se copiarem para que isso ocorra. A Empresa Microsoft tem consciência que isso ocorre mas, ela só coloca na justiça empresas e ela sabe que são essas cópias piratas que fazem a propaganda e proporcionam o apren-dizado dos seus produtos. Portanto, quem vive passando cópias piratas, de tais produtos, está na realidade trabalhando (fazendo propaganda) de graça para a referida empresa!

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 14

O índio Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América ha-via aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 mi-lhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam dividi-dos em tribos, de acordo com o tronco linguístico ao qual pertenciam: tupis-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Cen-tral), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia). Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território bra-sileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugue-ses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural. A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses.

O primeiro contato entre índios e por-tugueses em 1500 foi de muita estra-nheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e per-tenciam a mundos completamente dis-tintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álva-res Cabral ) e também aos documen-tos deixados pelos padres jesuítas. Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principal-mente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio). Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exem-plo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em

contato pela primeira vez com uma galinha. As tribos indígenas possuíam uma re-lação baseada em regras sociais, polí-ticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de es-tabelecer alianças contra um inimigo comum. Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros obje-tos. A cerâmica também era muito utili-zada para fazer potes, panelas e uten-sílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.

Os donos do Brasil

Somos 240 povos e falamos 183 línguas distintas somos 817 963 autodeclarados ao IBGE mas so-mos mais: somos mais nos 74 pontos isolados nas florestas on-de o IBGE não chega, e somos mais nas cidades onde a socieda-de teima em não nos reconhecer, e onde muitos de nós deixaram de reconhecer nossa origem e nossa cultura.

Nosso genocídio começou faz 513 anos com a chegada de outros humanos que não nos reconhece-ram como iguais.

Assassinatos, abusos sexuais, escravidão, assédio moral, racis-mo e alienação cultural são as principais violências que assom-bram nossos povos e nossos des-cendentes desde então.

A maior violência de todas ainda é a psicológica, pois a discrimina-ção alojada no consciente e sub-consciente brasileiro século após século pintou uma caricatura que facilitasse justificasse e omitisse tamanha violência.

Em 1757 fomos oficialmente liber-

tados da escravidão, e dizem que em 1888 ano da lei áurea 80% da população brasileira era negra, afirmam isto porque além do ex-termínio causado pelas guerras e epidemias da colonização éramos invisíveis e poucos se deram o trabalho de nos contar.

Em 1988, 321 anos depois de nossa “libertação” fomos reconhe-cidos plenamente como cidadãos brasileiros: deixamos de ser con-siderados incapazes...ganhamos RG, CPF, direitos e até nos torna-mos “patrimônio”.

Nos anos 60 a 80 houve uma re-descoberta dos povos indígenas no Brasil: não éramos mais estu-dados por missionários mas por antropólogos que ajudaram a re-velar um pouco de nossa realida-de e a grande miséria em que nos encontramos.

Foram precisas muitas batalhas em várias frentes e de muitos po-vos para chegar à vitória demo-crática da constituinte após sécu-los de colonização, escravidão, invisibilidade e chumbo.

Parece bobo tentar resumir 513 anos em tão poucas palavras, mas Doétiro, meu pai, nasceu “incapaz”. Como sua língua era “errada” os missionários mudaram seu nome para Álvaro, como seus deuses "não existiam" foi batizado Sampaio e não Tukano.

Como eram "generosos" recebe educação, foi catequizado, com-

pletou o magistério para poder continuar a catequizar seu povo e até poderia se tornar diocesano “e casar”: uma oferta de “futuro bri-lhante” a troca daquilo que se configura hoje como trabalho es-cravo.

Essa troca não foi de todo mal: como professor, Doétiro participou da alfabetização de seus parentes e começou uma insurgência dian-te da cultura cristã que lhes fora imposta.

Perdeu o trabalho, mas ser consi-derado "incapaz" não impedia um indígena de cumprir o serviço mili-tar, assim meu pai foi conhecer o mundo.

Mal sabiam esses religiosos e es-ses militares que em 1980 esse "incapaz" denunciaria na ONU a destribalizarão e o etnocídio prati-cados pela igreja e pelas ditadu-ras militares na América latina.

Nasci dois anos depois filha de uma geração indígena que NÃO SE CALA.

Há quem argumente que os cri-mes cometidos faz 500 anos não sejam justificativa para que cada vez mais nos organizemos, politi-zemos e lutemos denunciando os crimes praticados contra nossos direitos e liberdades.

A falta de visão histórica dessas pessoas continua de maneira sis-temática nosso genocídio sem conseguir evitar que este se torne

cada vez mais aparente e consci-ente tornando a sociedade cúmpli-ce de uma das maiores tragédias da humanidade.

O grito de desespero dos Guarani Kaiowá é mais um entre centenas de outros povos indígenas no mundo: aqueles que estão à mar-gem de uma cultura dominadora cujos valores ironicamente consu-mem a si mesma.

Esta cultura que se autoconsome consome nosso planeta. Nosso grande choque cultural está na maneira em que observamos e vivenciamos o mundo: o que para eles é minerais, plantas e animais para nós é mãe, é espiritualidade e sustento.

Temos prioridades diferentes com relação a aquilo que considera-mos equilíbrio global, mas ainda em minoria não nos calaremos porque nossos territórios são nos-sos santuários e é ali que constru-ímos nossas aldeias seja na flo-resta ou na cidade.

Somos todos parentes:

Quando a aldeia maracanã é de-molida sentimos a fratura

Quando o Santuário dos Pajés é incendiado nosso sangue arde

Quando os Guaraní Kaiowá mor-rem nossa alma grita! Hayaya! Autora: Daira Tukano

CONTATOS: 055 12 9114.3431 - Emails: CONTATO: [email protected] - patrocí[email protected]

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Dezembro 2012 Gazeta Valeparaibana Página 15

O Direito à Propriedade e a Renda Mínima. Um Novo Olhar !

Imagine a seguinte situação: Um homem de nome João, que nun-ca trabalhou formal ou informalmente na vida, vive da renda oriunda do alu-guel de 10 imóveis herdados de seus pais. Não se sabe se seus pais traba-lharam para adquirir estes imóveis ou se foram adquiridos de forma deso-nesta. A pergunta é: Você acha justo que João, sem nunca ter trabalhado na vida tenha direitos sobre a renda dos aluguéis? A Constituição Brasileira determina que todas as riquezas encontradas em solo brasileiro são de propriedade da União, portanto da nação brasilei-ra (mesmo que vc encontrasse petró-leo ou uma jazida de ouro embaixo do terreno de sua casa, esta riqueza não é sua, pois a sua propriedade se limita ao uso da superfície segundo a lei). A nação brasileira é o conjunto de todos os brasileiros naturais ou natu-ralizados, assim, toda a riqueza ex-traída do solo brasileiro é herança, patrimônio, propriedade de todos os cidadãos brasileiros. Portanto, toda a riqueza oriunda da exploração do solo brasileiro é de propriedade legítima de todo e qual-quer cidadão nacional, à partir do mesmo direito legal que garante a João a legitimidade e direitos sobre os imóveis herdados de seus pais dos quais extrai sua renda e sua so-brevivência independentemente ou não de er trabalhado para adquiri-la. Deste modo, assim como é garantido à João o direito de exploração de su-

as propriedades herdadas sem lastro de seu trabalho pessoal através da cobrança de aluguel de seus inquili-nos, também é direito de todo cida-dão brasileiro, sócio legítimo da na-ção brasileira, o direito a receber ren-da e porcentagem referentes à sua parte sobre os lucros advindos da utilização e exploração das riquezas do país, transformadas em matéria-prima que alimenta todos os setores produtivos, do aço das panelas aos aviões da Embraer, independente-mente ou não deste ser condicionado à trabalhar para fazer juz à este direi-to, exatamente como no caso de Jo-ão e sua renda a base de aluguéis. Este é o princípio legal que norteia todos os programas de transferência direta de renda, como o renda míni-ma, renda cidadã, a devolução de parte dos rendimentos obtidos com a exploração de território nacional que é de propriedade de todos os cida-dãos brasileiros. Dessa maneira, programas como Bolsa-auxílio e Bolsa-Família tem como vício de origem dar à entender já a partir de suas nomenclaturas que seriam benefícios concedidos e não direitos inalienáveis e assegurados,(os governos em todas as esferas que se valem do discursos de benefí-cios concedidos e não da devolução de direitos agem de má fé) entretan-to, ao contrário do que seus detrato-res alegam, com seus argumentos pífios de associação à esmolas e ma-nutenção de uma multidão de “vagabundos”, o que estes progra-mas fazem na prática, nada mais é do que devolver a legítima parte des-ses cidadãos no “arrendamento” das riquezas do país para a utilização privada, ou seja, não é, nem nunca

foi nem nunca será esmola ou bene-fício, é direito legítimo à propriedade, base da sociedade capitalista, funda-mentada e justificada em garantias de direitos sobre a propriedade priva-da. Ao negar esse direito legítimo à divi-são das riquezas nacionais, proprie-dade de toda a nação, portanto de todo cidadão enquanto sócio, invali-damos juridicamente falando, todas as demais garantias ao direito priva-do sobre a propriedade, condicionan-do este direito à renda oriunda da exploração da propriedade através da validação por meio de carga de trabalho pessoal compatível. Deste modo, empresários, arrendatá-rios, locadores, e tantos outros que extraem seus excedentes de renda por meio da exploração de seus bens privados como meios de produção, num processo indireto de locação aos portadores da mão de obra, esta-riam todos condicionados à levar co-mo salário ou renda apenas a quanti-a adquirida diretamente por seu es-forço pessoal traduzido em força de trabalho, o que ironicamente, os con-duziria a uma sociedade socialista. Em verdade, o que se oculta neste discurso fantasioso contrário aos pro-gramas de distribuição direta de ren-da é a tendência de setores domi-nantes da sociedade à hierarquizar direitos, separando os membros da nação entre os que tem direitos e os que não tem direitos, entre os que estão sujeitos á lei e os que não es-tão. O grave precedente dessa história de tornar “uns mais iguais que outros” é que, uma vez que essa grande par-

cela da sociedade se articule e des-cubra que está sendo passada para trás, e que não são atendidas pelos mesmos direitos e obrigações, isto lhes dá a premissa da DESOBEDI-ÊNCIA CIVIL, pois, dentro dessa di-cotomia legal conflitante cria-se juris-prudência para não ser obediente nem a uma nem a outra, afinal, o Brasil é uma nação e não duas, con-forme convenientemente vem sendo manipulado há anos pela elite domi-nante e reproduzido em todas as ins-tâncias institucionais, afim de que os desfavorecidos dentro do jogo não percebam a manipulação. Em suma, negar ao conjunto da po-pulação os dividendos oriundos da produção de riqueza nacional, condi-cionando seu acesso à comprovação através do trabalho em uma escala mais ampla é negar o direito à propri-edade de todos, portanto legitimar todo e qualquer ato de apropriação ilegal de propriedades privadas no país que não estejam devidamente alicerçadas no trabalho e na compro-vação pessoal deste, em suma, en-dossamos um Estado de Barbárie onde qualquer um pode, através do uso da força ou quaisquer outros meios se apropriar de qualquer pro-priedade desde que está não esteja sendo validada no lastro do trabalho pessoal e intransferível do proprietá-rio, condição de 99% das situações. E aí João, continua achando injusto o direito à renda mínima? Quem sabe não de dar exemplo a-brindo mão dos aluguéis e pegando no batente? Autor: Josias Franklin Maciel Cientista Social

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A Assembleia Nacional reconhece e declara em presença e sob os auspí-cios do Ser Supremo, os direitos se-guintes do homem e do cidadão: 1 - Os homens nascem e permane-cem livres e iguais perante a lei; as distinções sociais não podem ser fun-dadas senão sobre a utilidade co-mum. 2 - O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem; esses direitos são: a liberdade, a proprieda-de, a segurança e a resistência à o-pressão. 3 -O Princípio fundamental de toda autonomia reside essencialmente na nação; nenhuma corporação, ne-nhum indivíduo pode exercer autori-dade que ela não emane expressa-mente.

4 - A liberdade consiste em fazer tu-do que não perturbe a outrem. As-sim, os exercícios dos direitos natu-rais de cada homem não tem limites senão os que asseguram aos outros membros da sociedade o desfrute desse mesmo direito; esses limites não podem ser determinados senão por lei. 5 - A lei só tem o direito de proibir as ações que prejudiquem a sociedade. Tudo quanto não for impedido por lei não pode ser proibido e ninguém é obrigado a fazer o que a lei não orde-na. 6 - A lei é a expressão de vontade geral; todos os cidadão têm o direito de concorrer pessoalmente ou pelos seus representantes para a sua for-mação; deve ser a mesma para to-dos, seja os protegendo, seja ela os punindo.

7 - Todos os cidadãos sendo iguais aos seus olhos, são igualmente ad-missíveis a todas as dignidades, lu-gares e empregos públicos, segundo as respectivas capacidades e sem outras distinções que não sejam as das suas virtudes e as dos seus ta-lentos. 8 - Ninguém pode ser acusado, pre-so, nem detido, senão nos casos de-terminados pela lei, e segundo as formas por ela prescritas. Os que so-licitam, expedem, ou fazem executar, ordens arbitrárias devem ser puni-dos; mas todo cidadão chamado em virtude da lei deve obedecer inconti-nenti; ele torna-se culpado em caso de resistência. 9 - A lei só deve estabelecer as pe-nas estritas e evidentemente neces-sárias e ninguém pode ser punido senão em virtude de uma lei estabe-

lecida e promulgada anteriormente ao delito e legalmente aplicada. 10 - Todo homem é presumido ino-cente, até que tenha sido declarado culpado e se for indispensável será preso, mas todo rigor que não for ne-cessário contra sua pessoa deve ser severamente reprimido pela lei. 11 - Ninguém deve ser inquietado pelas suas opiniões, mesmo religio-sas, desde que as suas manifesta-ções não prejudiquem a ordem públi-ca estabelecida pela lei. 12 - A livre comunicação das opini-ões e dos pensamentos é um dos direitos mais preciosos do homem; todo o cidadão pode então falar, es-crever, imprimir livremente; devendo responder pelos abusos desta liber-dade em casos determinados pela lei.

Direitos constitucionais

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Responsabilidade Social

Edição nº. 61 Ano VI - 2012

Sustentabilidade Social e Ambiental - Educação - Reflorestamento - Desenvolvimento Sustentável - Cidadania

Portugal e não só precisa disso:

O novo Presidente da França, Fran-çois Hollande, Maçom, com apenas 56 dias no cargo, surpreendeu o mun-do com a execução de uma política Humanitária e voltada para a felicida-de do cidadão francês comum. - Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados; os ren-dimentos destinam-se ao Fundo da Previdência e destina-se a ser distri-buído pelas regiões com maior núme-ro de centros urbanos com os subúr-bios mais ruinosos. - Tornou a enviar um documento (doze linhas) para todos os órgãos estaduais que dependem do governo central em que comunicou a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase insultando os altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha 650.000 Euros/ano, não se pode dar ao luxo de com-prar um bom carro com o seu rendi-mento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou deso-nesto.

A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras, afirmou o Pre-sidente Francês.

Fora os Peugeot e os Citroen. 345 milhões de euros foram salvos imedi-atamente e transferidos para criar 175 institutos de pesquisa científica avan-çada de alta tecnologia, assumindo o emprego de 2560 desempregados jovens cientistas "para aumentar a competitividade e produtividade da nação." - Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido como "socialmente imoral") e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de au-mento de 75% em impostos para to-das as famílias, que ganham mais de 5 milhões de euros/ano. Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal) sem afetar um euro do orçamento, contratou 59.870 diploma-dos desempregados, como professo-res na educação pública. - Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas priva-das, e pôs em marcha (com esse di-nheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e 3.700 escolas pri-márias, a partir dum plano de recupe-ração para o investimento em infraes-trutura nacional.

- Estabeleceu um "bônus-cultura" pre-sidencial, um mecanismo que permite a qualquer pessoa pagar zero de im-postos se se estabelece como uma cooperativa e abrir uma livraria inde-pendente contratando, pelo menos, dois licenciados desempregados a partir da lista de desempregados, a fim de economizar dinheiro dos gas-tos públicos e contribuir para uma contribuição mínima para o emprego e o relançamento de novas posições sociais. - Aboliu todos os subsídios do gover-no para revistas, fundações e edito-ras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatais" que finan-ciam ações de atividades culturais com base na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de marketing avançados. - Lançou um processo muito comple-xo que dá aos bancos uma escolha (sem impostos): Quem proporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens, recebe benefícios fiscais e quem oferece ins-trumentos financeiros paga uma taxa adicional: é - Reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ga-nham mais de 800.000 Euros por ano. Com essa quantidade (cerca de 4 mi-lhões) criou um fundo que dá garanti-as de bem-estar para "mães solteiras" em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a cri-ança entre na escola primária e de três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento. Aqui se prova mais uma vez que: Para fazer "a revolução", não precisa-mos pegar em armas ou acabar com a vida de ninguém. A nossa "arma", são as redes sociais, acredite no po-der que nós temos. Basta cada um fazer a sua parte e ampliar. Está na sua mão. Na nossa mão. Sejamos bastante coerentes! ============================= ANGOLA O primeiro censo que Angola realiza desde que se tornou independente, em 1975, e já não era sem tempo. O Recenseamento Geral da Popula-ção e Habitação (RGPH),é essencial para se traçar políticas corretas dirigi-

das ao desenvolvimento humano e bem-estar das populações, que até hoje têm sido feitas por estimativas e extrapolação. Mas, o crescimento econômico ainda não teve um impacto significativo na pobreza e no desemprego dos jovens, que continuam a ser questões críticas no país. Com cerca de 46% da população com menos de 18 anos e a estimativa de que a população do país crescerá dos cerca de 19 milhões atuais para 24,5 milhões, em 2020, Angola vai enfren-tar no futuro grandes desafios em ter-mos demográficos. A esperança de vida permanece bai-xa, com uma média de 48,1 anos. De-vido à falta de dados, é difícil a obten-ção de indicadores de desenvolvimen-to humano de Angola. Um censo nacional realizado pelo Ins-tituto Nacional de Estatística, o primei-ro desde 1970, a ser concluído até 2014, deverá contribuir significativa-mente para melhorar os dados sobre o país. Por exemplo em 2011, a despesa so-cial será superior a 30% do total do orçamento, distribuída da seguinte forma: 8% para a educação, 3,8% pa-ra a saúde, 12,8% para a proteção social, 1,3% para a cultura, 4,9% para a habitação e desenvolvimento comu-nitário e 0,8% para a proteção ambi-ental. No entanto, a incerteza permanece sobre estas verbas. Em especial, 9% do orçamento serão atribuídos a ser-viços de proteção social “não especifi-cados”, levando a especulações de que as análises técnicas subjacentes a estas atribuições podem não ser precisas. Os recursos humanos continuam a ser um constrangimento importante para a educação e a saúde. Depois de uma guerra de 27 anos, é muito difícil convencer professores qualificados e profissionais de saúde a exercerem suas atividades em á-reas rurais distantes da capital. A administração e execução dos pla-nos do governo sofrem do mesmo problema. A concentração de trabalhadores qua-lificados, já de si escassos, nos princi-pais centros urbanos (especialmente Luanda) continua a prejudicar a exe-cução dos ambiciosos planos do go-verno.

Apesar de recentes programas habita-cionais implementados em Angola (Fundo de Fomento Habitacional ou a Nossa Casa), criar condições de habi-tação continua a ser uma prioridade no país. Segundo dados oficiais, 78,5% da po-pulação urbana vive em casas cons-truídas sem materiais adequados e apenas 40% da população angolana tem acesso a eletricidade (8,6% em áreas rurais). Problemas de saúde ambiental conti-nuarão a ser um encargo significativo para Angola. Apenas 42% da popula-ção têm acesso a água potável. As populações semiurbanas vivem perto de montes de lixo não recolhido e de água estagnada. O acesso à água potável e ao sanea-mento básico continua a ser proble-mático nas zonas rurais, com água potável disponível para apenas 23% da população rural e instalações sani-tárias melhoradas para apenas 31%. O governo instituiu o programa Água para Todos, a fim de melhorar o aces-so a água potável nas zonas rurais do país. O objetivo é que 80% da popula-ção rural tenha acesso a água potável até final de 2012, o que parece muito otimista e difícil de atingir. Cerca de 70% das despesas em edu-cação são destinadas à educação pré-escolar e ao ensino primário. A taxa de escolarização bruta na educação (ambos os sexos), em 2006, foi de 65,3%, segundo o Relatório do De-senvolvimento Humano 2010 do PNUD. O objetivo do governo é aumentar a taxa de escolarização primária bruta para 90% até 2015. A taxa de alfabeti-zação de adultos, população com ida-des acima dos 15 anos, é de 65%, embora entre as mulheres jovens (15-24 anos) nas áreas rurais, a taxa de alfabetização seja de apenas cerca de 40%. O investimento no setor da saúde tem sido baixo, quando comparado com o investimento na educação e na prote-ção social, e a meta do governo de ter três médicos por 10 000 habitantes, em 2012, parece ambiciosa, tendo em conta a formação atual de pessoal médico qualificado. Alguns indicadores mostram que os desafios continuam na saúde e nutri-ção infantil.

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