e meio ambiente formiguinhas do vale · jeto, em cada escola e em suas respectivas comunidades. •...

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RECICLE INFORMAÇÃO: Passe este jornal para outro leitor ou indique o site Cidadania e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale www.fomiguinhasdovale.org A Associação tem como princi- pal objetivo interferir nas mudanças compor- tamentais da sociedade que o momento exi- ge, no que tange a preservação ambiental, sustentabilidade e paz social, reflorestamen- to, incentivo á agricultura orgânica, hortas comunitárias e familiares, preservação dos ecossistemas, reciclagem e compostagem do lixo doméstico além, de incentivar a pre- servação e o conhecimento de nossas cultu- ras e tradições populares. Formalizado atra- vés do Projeto Social ‘EDUCAR - Uma Janela para o Mundo’ e multiplicado e divulgado através deste veículo de interação. Projetos integrados: Projeto “Inicialização Musical” Este projeto tem por finalidade levar o conhecimento musical, a crianças e adultos com o fim de formar grupos multiplicadores, sempre incentivando a musica de raiz de cada região, ao mesmo tempo em que se evidenciam as culturas e tradições popula- res de cada região. Inicialmente iremos for- mar turmas que terão a finalidade de multi- plicação do conhecimento adquirido, no pro- jeto, em cada Escola e em suas respectivas comunidades. Projeto “Viveiro Escola Planta Brasil” Este projeto visa a implantação de um Viveiro Escola, especializado em árvores nativas das Matas Atlântica e Ciliares. Nele nossas crianças irão aprender sobre os e- cossistemas estudados, árvores nativas, técnicas de plantio e cuidados; técnicas de compostagem e reciclagem de lixo domésti- co, etc. Tudo isto, integrando-se o teórico á prática, através de demonstrações de como plantar e cuidar, incentivando e destacando também, a importância da agricultura orgâni- ca, hortas comunitárias e familiares. Serão formadas turmas que terão a finalidade de se tornarem multiplicadoras do conhecimen- to adquirido em cada comunidade. Projeto “Arte&Sobra” Neste Projeto Social iremos evidenciar a necessidade da reciclagem, com a finali- dade de preservação dos espaços urbanos e, como fator de geração de renda. Também serão formadas turmas multiplicadoras de conhecimento, que terão como função a for- mação de cooperativas ou grupos preserva- cionistas em suas comunidades. Projeto “SaciArte” Este projeto é um formador de grupos musicais onde as culturas regionais e a mú- sica de raiz sejam o seu tema. Primeiramen- te será formado um grupo composto por cri- anças, adolescentes e adultos com respon- sabilidade de participação voluntária, no grupo da comunidade da Região Cajuru na Zona Leste de São José dos Campos. # SEJA UM VOLUNTÁRIO. Fale conosco 0xx12 - 9114.3431 Acesse: http://www.formiguinhasdovale.org Este veículo. transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem so- bre temas dos projetos desenvolvidos pela OSCIP“Formiguinhas do Vale”,organização sem fins lucrativos e, com ênfase em assuntos inerentes à sustentabilidade social e ambiental. Filipe de Sousa Edição 38 Ano IV Janeiro 2011 Distribuição Gratuita Vale do Paraíba Paulista - Litoral Norte Paulista - Região Serrana da Mantiqueira - Região Bragantina - Região Alto do Tietê CEARÁ POR ESTARMOS EM FÉRIAS, a publicação das matérias sobre cada Estado estarão suspensas. Reiniciarão no Jornal de Março. Para analistas, Brasil em alta passa por 'renascimento' na Europa em crise Leia mais: >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Página 04 CASAMENTO Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: Leia mais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Página 07 Planejamento é essencial para carreira. Traçar metas e reavaliar cenários e aptidões ajudam a alcançar o sucesso profissional Página 05 FAMÍLIA Segundo a maioria dos autores que definem a palavra “família”, o fazem relatando como um grupo social, ligados ou não a um ancestral co- mum... Por: Flávia Rodrigues PÁGINA: >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 14 “Professores são os verdadeiros pro- prietários da Educação” ( Dilma Rousseff ) Leia mais: >>>>>>>>>>>>>>>>>> Página 08 EDIÇÃO DE FÉRIAS

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Page 1: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale · jeto, em cada Escola e em suas respectivas comunidades. • Projeto ... muito melhores do que fomos em anos anteriores e, então, pode-

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Cidadania e

Meio Ambiente

Formiguinhas do Vale www.fomiguinhasdovale.org

A Associação tem como princi-pal objetivo interferir nas mudanças compor-tamentais da sociedade que o momento exi-ge, no que tange a preservação ambiental, sustentabilidade e paz social, reflorestamen-to, incentivo á agricultura orgânica, hortas comunitárias e familiares, preservação dos ecossistemas, reciclagem e compostagem do lixo doméstico além, de incentivar a pre-servação e o conhecimento de nossas cultu-ras e tradições populares. Formalizado atra-vés do Projeto Social ‘EDUCAR - Uma Janela para o Mundo’ e multiplicado e divulgado através deste veículo de interação.

Projetos integrados: • Projeto “Inicialização Musical” Este projeto tem por finalidade levar o conhecimento musical, a crianças e adultos com o fim de formar grupos multiplicadores, sempre incentivando a musica de raiz de cada região, ao mesmo tempo em que se evidenciam as culturas e tradições popula-res de cada região. Inicialmente iremos for-mar turmas que terão a finalidade de multi-plicação do conhecimento adquirido, no pro-jeto, em cada Escola e em suas respectivas comunidades.

• Projeto “Viveiro Escola Planta Brasil” Este projeto visa a implantação de um Viveiro Escola, especializado em árvores nativas das Matas Atlântica e Ciliares. Nele nossas crianças irão aprender sobre os e-cossistemas estudados, árvores nativas, técnicas de plantio e cuidados; técnicas de compostagem e reciclagem de lixo domésti-co, etc. Tudo isto, integrando-se o teórico á prática, através de demonstrações de como plantar e cuidar, incentivando e destacando também, a importância da agricultura orgâni-ca, hortas comunitárias e familiares. Serão formadas turmas que terão a finalidade de se tornarem multiplicadoras do conhecimen-to adquirido em cada comunidade.

• Projeto “Arte&Sobra” Neste Projeto Social iremos evidenciar a necessidade da reciclagem, com a finali-dade de preservação dos espaços urbanos e, como fator de geração de renda. Também serão formadas turmas multiplicadoras de conhecimento, que terão como função a for-mação de cooperativas ou grupos preserva-cionistas em suas comunidades.

• Projeto “SaciArte” Este projeto é um formador de grupos musicais onde as culturas regionais e a mú-sica de raiz sejam o seu tema. Primeiramen-te será formado um grupo composto por cri-anças, adolescentes e adultos com respon-sabilidade de participação voluntária, no grupo da comunidade da Região Cajuru na Zona Leste de São José dos Campos.

# SEJA UM VOLUNTÁRIO. Fale conosco

0xx12 - 9114.3431 Acesse: http://www.formiguinhasdovale.org

Este veículo. transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem so-bre temas dos projetos desenvolvidos pela OSCIP“Formiguinhas do Vale”,organização sem fins

lucrativos e, com ênfase em assuntos inerentes à sustentabilidade social e ambiental. Filipe de Sousa

Edição 38 Ano IV Janeiro 2011 Distribuição Gratuita

Vale do Paraíba Paulista - Litoral Norte Paulista - Região Serrana da Mantiqueira - Região Bragantina - Região Alto do Tietê

CEARÁ

POR ESTARMOS EM FÉRIAS, a

publicação das matérias sobre cada Estado estarão suspensas.

Reiniciarão no Jornal de Março.

Para analistas, Brasil em alta passa por 'renascimento' na

Europa em crise Leia mais: >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Página 04

CASAMENTO

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: Leia mais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Página 07

Planejamento é essencial para carreira.

Traçar metas e reavaliar cenários e aptidões ajudam a alcançar o sucesso

profissional Página 05

FAMÍLIA

Segundo a maioria dos autores que definem a palavra “família”, o fazem relatando como um grupo social, ligados ou não a um ancestral co-mum...

Por: Flávia Rodrigues PÁGINA: >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 14

“Professores são os verdadeiros pro-prietários da Educação” ( Dilma Rousseff )

Leia mais: >>>>>>>>>>>>>>>>>> Página 08

EDIÇÃO DE FÉRIAS

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Janeiro 2011 Gazeta Valeparaibana Página 02

Gazeta Valeparaibana é um jornal gratuito distribuído mensalmente em mais de 80 cidades, do Cone Leste Paulista, que é composto pelas seguintes regiões:

Vale do Paraíba Paulista, Serrana da Mantiqueira, Litoral Norte Paulista, Bragantina e Alto do Tietê.

Editor: Filipe de Sousa - FENAI 1142/09-J Diretora Administrativa: Rita de Cássia A. S. Lousada

Diretora Pedagógica dos Projetos: Elizabete Rúbio Tiragem mensal:

Distribuído por: “Formiguinhas do Vale” Filiados à FENAI - Federação Nacional de Imprensa

Gazeta Valeparaibana é um MULTIPLICADOR do Projeto Social

“Formiguinhas do Vale” e está presente mensalmente em mais de 80 cidades do Cone Leste Paulista, com distribuição gratuita em

cerca de 2.780 Escolas Públicas e Privadas de Ensino Fundamental e Médio. “Formiguinhas do Vale”

Uma OSCIP - Sem fins lucrativos www.formiguinhasdovale.org

Crônica do mês

Novo ano em nossas vidas

Mais um ano começa e com ele renasce nossa es-perança de dias melhores, de mais isso, de mais aquilo.

E eu fiquei aqui pensando. Quantas pessoas não falam: - Este ano vou parar de fumar! Ou ainda: - Este ano vou emagrecer, vou para a faculdade, vou fazer isso vou fazer aquilo.

É claro que tudo isso é importante e nos revigora o ânimo para encarar, de frente, os dissabores do dia a dia, muitas vezes bas-tante estressante.

No entanto, é meio difícil ouvir algo do tipo: -Este ano vou ME melhorar! Vou ser mais tolerante! Vou ser mais solidário! Vou ser mais amigo! Vou exercer meu papel de cida-dão!

Vendo televisão estes dias, para o que raramente acho tempo, notei numa fração de segundos, uma senhora descendo de um helicóptero que fazia o resgate das pessoas que estavam ilhadas em São Luís do Paraitinga, neste nosso querido Vale do Paraíba Paulista..

O momento era de dor, de sofrimento, mas ela desceu do helicóp-tero com seu cãozinho firmemente aconchegado ao colo.

Lembrei que exatamente na mesma data, no ano passado, muitas pessoas sequer se deram o cuidado de abrir os canis e as baias para que os animais tivessem uma mínima condição de ao menos tentar a sobrevivência naquelas cidades do sul que foram tam-bém tomadas pelas águas. Também é fato que muitas pessoas se deslocaram até lá de forma a tentar salvar o maior número possível de animais. Houve inclu-sive casos de reencontro de donos que abandonaram seus ani-mais e que quando voltaram não foram mais aceitos por “seus” animais que preferiram ficar onde foram acolhidos durante a ca-tástrofe que se abateu sobre eles.

Ainda outro dia, recebi um artigo de uma amiga querida, que ter-minava com uma mensagem simples e curta, mas que soou qua-se como uma bofetada no meu rosto:

“Aprendemos a nadar como peixes, voar como pássaros, mas não aprendemos a conviver como irmãos.” (Martin Luther King)

E eu??!! Bom, eu continuei aqui... pensando! E pensando, lembrei de algumas fotos que recebi também de uma amiga querida, que servem como importante dica para cada um de nós e nos mostra claramente como os animais são seres espe-ciais e que tem muito a nos oferecer.

Uns salvando crianças em desespero, outros velando suas crias atropeladas no meio da rua, outros guiando quem não podia ver e outro impedindo que a casa de seu acolhedor pudesse ser assal-tada.

Essas fotos soaram para mim como grandes lições de solidarie-dade, de respeito, de amizade sincera e leal.

Se nós conseguirmos chegar ao final deste novo ano tendo a-prendido o que é respeito e solidariedade, certamente estaremos muito melhores do que fomos em anos anteriores e, então, pode-remos agradecer aos nossos amigos por terem sido tão toleran-tes conosco.

Filipe de Sousa

Flores em casa

Feliz 2011

Aposte nas trepadeiras para manter a casa sempre florida

Todos gostam de flores. E uma das plantas que mais dá flor durante o ano todo é a trepa-deira. Ela existe de todos os tipos e formas e, em sua gran-de maioria, tem floração inten-sa e vibrante. O problema é que as pessoas acabam com-prando estas plantas, mas não conseguem o efeito desejado. Explico o porquê. Se sua intenção é cobrir muros ou paredes com o verde, o me-lhor recurso são as heras, que

sobem nessas superfícies sem a ajuda do homem. Elas têm garras que se prendem às pare-des e não soltam, a não ser que sejam retiradas. Estas, normal-mente não dão flores e exigem muita manutenção.

Uma das heras mais comuns é a unha de gato, que sobe rapi-damente, cobrindo tudo sem deixar falhas. Mas exige muita manutenção (podas), pois não para de crescer e jamais perde as folhas. Há também a hera ca-nadense, cujas folhas lembram

as da parreira. Mas além de per-der todas as folhas no inverno, ela sobe em muros de forma de-sordenada e não fecha tudo de uma vez.

As trepadeiras, estas sim dese-jadas por suas flores, não so-bem em paredes, muros ou pér-gulas sozinhas. Precisam da mão humana para ser amarra-das. Sempre lembrando a ne-cessidade de ter um suporte que as mantenha onde você de-seja.

Planta Brasil

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Janeiro 2011 Gazeta Valeparaibana Pagina 03

Todo o mês, tudo sobre cada Estado da Federação - RETORNAREMOS com as matérias em Março - FÉRIAS

Utilidade pública

Como fazer um bom currículo

O que deve impressionar é o conteúdo. A forma precisa ser simples, clara e muito bem organizada

O currículo é sua primeira apresentação em uma empresa. Você deve causar uma boa impressão e alguns cuidados na formata-ção, organização e no envio do currículo podem ser fundamen-tais na seleção para passar para a próxima fase no recrutamento. O principal é saber o que e como destacar entre as informações sobre suas habilidades e qualificações. “O currículo vende a ima-gem da pessoa e ajuda a mostrar seus pontos fortes”. Atividades ou prestação de serviços voluntários junto a Associa-ções, OSCIP’s, ou Comunidades agregam um valor inestimável ao currículo.

Dez dicas para fazer um currículo bem apresentado 1)Tipos e fontes Siga uma linha tradicional, use fontes Courier, Arial ou Times New Roman. Recursos de itálicos, negritos e sublinhados podem ser usa-dos para destacar e organizar as informações. 2) Número de folhas No máximo duas, de preferência brancas e grampeadas. 3) Ordem das informações Priorize as mais importantes, com destaque para seus dados com en-dereço, telefone e e-mail, seguidos pelo interesse ou objetivo com a vaga, sua formação e experiências profissionais. 4) Foto somente se for solicitada Use plano americano (retrato). 5) Corpo do e-mail ou em anexo Sempre envie um anexo, mas faça uma apresentação com seus con-tatos no corpo do e-email. 6) Pretensão salarial Vai atrapalhar se ficar muito distante do que a empresa oferece; pes-quise antes o quanto costuma ser oferecido ou evite colocar. 7) Informações sobre redes sociais Lembre que os perfis podem ser visitados pelo selecionador; prefira divulgar perfis profissionais. 8) Uso de modelos prontos Sem problemas, mas é preferível utilizá-los como parâmetro, persona-lize. 9) Escrito à mão Está fora de uso; envie sempre digitados. 10) Assinatura Necessário só se solicitado. Importante: Não falte com a verdade nem acrescente algo inverí-dico, isso pode derrubar sua carreira. Hoje as empresas têm mei-os de como verificar verdades e mentiras. Da redação

Quando chegarei lá?

De 12 a 14 anos para chegar ao topo

Pesquisa aponta que a idade

média dos presidentes de gran-des empresas é de 43 anos e que

chegaram ao cargo aos 36. Se você só pensa em como pas-sar na de seleção para uma vaga de estágio ou trainee ou se aca-bou de ser aprovado em um re-crutamento pode imaginar que o planejamento para se sentar na cadeira de presidente da empre-sa ainda pode esperar mais um pouco. Mas é bom se apressar, pois o tempo para chegar ao to-po da carreira vem caindo.

Resultados de uma pesquisa fei-ta pela empresa Catho Online, especializada em colocação de profissionais, em que mostra u-ma redução da idade média dos presidentes de empresa. O le-vantamento constatou que um trainee pode chegar ao topo em apenas 12 anos em média, en-quanto um estagiário tende a le-var 14 anos para atingir o cargo de presidente da empresa.

Ascensão mais rápida:

Segundo a pesquisa feita duran-te o ano de 2009 com mais de 16 mil funcionários de empresas privadas, em 2005 a idade média de quem ocupava o cargo mais alto das companhias era 48 a-nos. Em quatro anos, essa média bai-xou para 43 anos de idade. A re-dução também é notada nos car-gos de diretoria, cuja média bai-xou de 44 para 42 anos.

Promoção antes dos 40: De acordo com a pesquisa da Catho, os presidentes de empre-sa afirmam ter recebido a promo-ção aos 36 anos, em média. Para as mulheres que ocupam esse cargo a chegada ao topo aconte-ceu por volta dos 33 anos. O mesmo levantamento mostra que a idade média para estagiá-rios é de 22 anos, enquanto a de trainees é de 24 anos. Portanto, a partir dessas médias, o que se vê é que o tempo previsto para chegar à presidência de uma em-presa é curto o bastante para que você comece a se planejar em qual o caminho deve seguir a partir dos primeiros momentos em uma empresa.

EDUCAR - Uma janela para o mundo

Todos sabemos que programas sobre educação onde se abor-dem verdades e se discuta o as-sunto de forma imparcial, supra-partidariamente e com ética são raros na mídia convencional. São raros porque infelizmente não dá IBOPE e a mídia conven-cional busca imagem e IBOPE, pois somente assim conseguirá

patrocinadores e valorizará seus espaços publicitários. Foi-nos aberto um espaço de duas horas na Rádio Web Tera-peutas Virtuais, o qual agradece-mos, já que educação não costu-mar ter espaço. Aceitamos já que até o nome combina com a necessidade de terapia em que se encontra a E-ducação no Brasil.

Nosso programa no ar to-dos os Sábados, das 18;00 ás 20;00 horas e, o ouvinte poderá interagir com suas

sugestões, criticas ou

questionamentos.

Acesse e prestigiem-nos www.gazetavaleparaibana.com

Veja mais na página 15

ACESSE

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Vai GOSTAR !!!

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Janeiro 2011 Gazeta Valeparaibana Pagina 04

DENGUE:Cuidar de nosso lixo, de nosso quintal e, alertar vizinhos, é uma obrigação de cada um.

Novas notas (papel moeda)

Novas notas de R$ 50 e R$ 100 entram em cir-

culação Banco Central apresenta novas cédulas; notas antigas seguirão

valendo

O Banco Central oficializou, o lançamento da segunda família de cédulas do real. As primeiras notas a entrar em circulação fo-ram as de R$ 50 e R$ 100, res-

ponsáveis por 95% das falsifica-

ções no País. O lançamento a-contecerá em Brasília.

As novas cédulas têm tamanhos variados – quanto maior o va-lor, maior o tamanho – e ele-

mentos de segurança para difi-cultar a ação dos falsificadores.

Segundo o Banco Central, as novas notas entrarão em circu-lação por meio dos bancos co-

merciais. As cédulas atuais con-tinuarão valendo e, de acordo com a autoridade monetária, serão retiradas de circulação

em decorrência do desgaste na-tural.

A nova família de cédulas do real foi apresentada pelo BC em

fevereiro do ano de 2010.. Na época, a estimativa era de

que as novas cédulas respondes-sem por todo dinheiro em circu-

lação a partir de 2014.

Desafios brasileiros

Para analistas, Brasil em alta passa por 'renascimento' na Europa em crise

O novo presidente brasileiro DILMA ROUSSEFF, que assu-miu o poder no dia 1º de janeiro de 2011, encontrará uma fase atípica nas relações entre Brasil e Europa.

O Brasil atravessa um momento de otimismo nas relações inter-nacionais, com boas perspecti-vas de crescimento econômico e desenvolvimento. Já a Europa se recupera com grandes difi-culdades do forte impacto da crise econômica global, en-quanto enfrenta problemas no seu processo interno de inte-gração, no âmbito da União Eu-ropéia.

Para diferentes analistas e di-plomatas ouvidos pela BBC Brasil, os momentos distintos vividos por Brasil e Europa a-presentam riscos e oportunida-des para os brasileiros nas rela-ções entre os dois lados.

Por um lado, o novo governo pode se aproveitar do aumento do interesse do interesse euro-peu nas relações com o Brasil para ampliar seus interesses econômicos e políticos na regi-ão.

Já para alguns analistas, o fato de a Europa estar passando por uma crise pode dificultar o a-vanço em negociações – como no comércio, por exemplo – já que os governos europeus esta-riam mais enfraquecidos inter-namente, precisando agradar a grupos que fazem lobby por maior protecionismo. Renascimento brasileiro

O Brasil passa por uma espécie de "renascimento" na Europa, que é consequência da ascen-são dos países emergentes na economia global, de acordo com alguns dos analistas. Entre os emergentes, o Brasil recebe mais investimentos diretos eu-ropeus do que a China e a Índia somadas.

"O mundo está passando por mudanças muito significativas. E o traço mais característico é a relevância acentuadamente mai-or dos países em desenvolvi-mento, que é de onde vem hoje a maior parte da riqueza adicio-nal no mundo", afirma o embai-xador brasileiro em Londres, Roberto Jaguaribe.

Jaguaribe passou os últimos anos em Brasília, onde traba-lhou no setor do Itamaraty res-ponsável pelas relações com o mundo emergente. No mês pas-sado, ele assumiu a embaixada brasileira na Grã-Bretanha, que, segundo ele, é um dos países europeus mais atentos para a mudança de status do Brasil no cenário internacional.

"A América Latina e o Brasil fo-ram os espaços geográficos mais esquecidos da política ex-terna do Reino Unido dos últi-mos 50 anos", afirma Jaguaribe. "Agora se vê um renascimento de interesse aqui – pela Améri-ca Latina, em geral, e pelo Bra-sil, em particular."

Em julho, o ministro britânico das Relações Exteriores, Willi-am Hague, incluiu o Brasil entre as prioridades do novo governo do primeiro-ministro David Ca-meron. A Europa está em crise hoje. É muito mais difícil para os gover-nos enfrentarem os lobbies, que são pequenos, mas que têm

muita força política. Na França, será muito difícil o governo fa-zer qualquer concessão agríco-la ao Mercosul que o enfraque-ça internamente neste momen-to.

Interesses do Brasil

Nos últimos anos, o Brasil não conseguiu ampliar as condições de comércio com a União Euro-péia, depois que as tentativas de se firmar um acordo comer-cial do bloco europeu com o MERCOSUL fracassaram, por falta de concessões dos dois lados. No entanto, os analistas apon-tam que mesmo com o fracasso no acordo comercial, o Brasil ampliou seus interesses na Eu-ropa em outras esferas, sobre-tudo no campo da governança global. O país foi chamado como convi-dado para todas as reuniões do G8 – grupo dos países ricos do mundo mais a Rússia, integrado por quatro potências européias (Grã-Bretanha, França, Itália e Alemanha). Após a crise econô-mica mundial de 2008, o G8 foi gradualmente perdendo desta-que em relação ao G20 – que inclui o Brasil. Para a professora da UERJ Miri-am Saraiva, especialista em re-lações Brasil e Europa, os paí-ses europeus têm um papel im-portante no esforço de ascen-são internacional do Brasil. "Durante o governo Lula, o Bra-sil buscou uma aproximação com países europeus para ten-tar influir sobre a ordem interna-cional. Nesse esforço, os países europeus têm um lugar de des-taque para puxar o Brasil para as negociações mais importan-tes", afirma Saraiva. Negociador 'indigesto'

Nos próximos anos, o Brasil voltará a negociar o acordo co-mercial entre MERCOSUL e Uni-ão Européia e continuará ten-tando ampliar sua influência nos debates internacionais. Na esfera comercial, ainda há mui-to ceticismo de todos os lados sobre a possibilidade de se con-cluir um acordo.

No entanto, na parte de gover-nança global, o Brasil pode se aproveitar do bom momento in-ternacional para aumentar sua influência em instituições em reforma, como o Fundo Monetá-rio Internacional (FMI) ou o Con-selho de Segurança da ONU.

Em alguns casos, a ascensão brasileira poderia até mesmo entrar em conflito com os inte-resses europeus.

Os analistas também ressaltam que o fato de a Europa estar se recuperando mais lentamente da crise mundial enfraquece os governos internamente na hora de fazer concessões em acor-dos como o comercial. "A Europa está em crise hoje. É muito mais difícil para os gover-nos enfrentarem os lobbies, que são pequenos, mas que têm muita força política. Na França, será muito difícil o governo fa-zer qualquer concessão agríco-la ao Mercosul que o enfraque-ça internamente neste momen-to", afirma Valladão.

Miriam Saraiva ainda lembra que a União Européia já é um negociador "indigesto" por na-tureza, já que o bloco precisa da autorização de 27 países para aprovar acordos como o que está sendo negociado com o MERCOSUL.

Da redação.

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Janeiro 2011 Gazeta Valeparaibana Página 05

Acertar por vezes é um dever mas, saber reconhecer um erro, é sem dúvida o maior dos acertos...

Planejando sua carreira profissional

Planejamento é essencial para carreira.

Traçar metas e reavaliar cenários e aptidões ajudam

a alcançar o sucesso profissional

Pensar a carreira como uma empre-sa, com metas e estratégias claras, além de reavaliações constantes, pode ser um caminho interessante na hora de planejar seus rumos profissionais. Apesar de a correria, muitas vezes, deixar esse exercício importante em segundo plano, planejar a car-reira aumenta significativamente as chances de o profissional atingir o que deseja. A prática deve ser frequente, já que os rumos tendem a mudar ao longo do tempo. Isso porque um dos pon-tos principais a ser considerado é a identidade profissional, que nada mais é do que as aptidões naturais e as desenvolvidas durante a traje-tória nas empresas. "A identidade profissional é fruto de escolhas. A carreira está mudando e hoje é mais versátil. O profissional não faz

apenas movimentos verticais, mas também horizontais", afirma a pro-fessora de gestão de liderança, car-reira e coaching da Business Scho-ol São Paulo (BSP) Cristina Camar-go.

Cristina, da BSP: carreira deve ser vinculada às apti-

dões do profissional

Aptidões X ambições financeiras

De acordo com ela, um quesito fun-damental é o autoconhecimento. "Só assim o profissional entende o que realmente gosta de fazer", afir-ma. Para o consultor organizacio-nal e senior partner da Alliance Co-aching, Silvio Celestino, o planeja-mento de carreira deve ser baseado em dois alicerces: realização pes-soal e metas financeiras. "É preciso que haja equilíbrio entre esses dois fatores", afirma. Para isso, o primeiro passo é o pro-fissional avaliar o que gosta de fa-zer e colocar em um papel quais suas ambições financeiras, em que tipo de casa quer morar, o bairro, onde pretende passar as férias, o carro que deseja etc. A etapa se-guinte é tentar conectar as apti-

dões e ambições à tendências de mercado. "Observar as leis que são aprovadas nos países de maior destaque é uma forma importante de mapear tendências", diz Celesti-no. Ele cita como exemplo a lei de telecomunicações que mudou o panorama do mercado brasileiro. Com esses elementos em mãos, o profissional deve buscar pessoas bem sucedidas na área de interes-se para entender melhor a dinâmica do segmento. "As pessoas que ti-veram sucesso tendem a ter paixão pelo que fazem e isso inspira o jo-vem e ajuda a entender os desafios de determinada área", destaca Cris-tina. Ela também aconselha a bus-car grupos em redes sociais e a-companhar as discussões."O diálo-go é importante no direcionamento da carreira", diz. Flexibilidade Reavaliar constantemente o merca-do e seus anseios é importante pa-ra poder se adaptar. "Não há pro-blemas em mudar. Mesmo ao de-sempenhar atividades que não dão prazer, o profissional deve buscar o que aprendeu com aquilo para analisar como pode mudar os ru-

mos", afirma Cristina. O planejamento financeiro também é essencial nessa hora. "O profis-sional deve se preparar para mo-mentos difíceis e garantir uma re-serva de dinheiro que permita mu-dar de área", comenta Celestino. Geração Y Apontada, muitas vezes, como ex-tremamente dinâmica e inquieta, a geração Y também precisa de um planejamento de carreira. "Não há problemas em mudar de empresa com frequência, contanto que isso conduza o profissional em direção ao seu objetivo. O jovem não pode ficar à merce de oportunidades ins-tantâneas", aconselha Celestino. Na opinião de Cristina, da BSP, a geração Y tem um grande potenci-al, pois é muito antenada, mas pre-cisa de bons mentores. "O maior desafio é o despreparo da geração anterior, pois para liderar os jovens eles precisam ser coerentes e con-quistar o respeito deles. A lideran-ça baseada apenas em hierarquia pode ser difícil com a geração Y", afirma.

Fonte: Portal IG

Relacionamento É PERIGOSO PROVOCAR PESSOAS INTELIGENTES.

Na Câmara, ainda no Rio, quan-do seu presidente Ranieri Mazzi-ni deu a palavra a Carlos Lacer-da, representante do Distrito Fe-deral, o deputado Bocaiúva Cu-nha foi rápido e gritou ao micro-fone, sob os risos do plenário: - Lá vem o purgante ! Lacerda, num piscar de olhos, respondeu: - Os senhores aca-baram de ouvir o efeito !

(Muito mais risos, até dos adversários...)

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Certa vez, Einstein recebeu uma carta da miss New Orleans onde dizia a ele: "Prof. Einstein, gostaria de ter um filho com o senhor... A minha justificativa se baseia

no fato de que eu, como modelo de beleza, teria um filho com o senhor e, certamente, o garoto teria a minha beleza e a sua inte-ligência". E-

instein respondeu: " Querida miss New Orleans, o meu receio é que o nosso filho tenha a sua inteligência e a mi-nha beleza". **************************************** Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse: - Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 a-nos... Resposta de Churchill: - Por que não? Você me parece bastante saudável... ----------------------------------------------- Telegramas trocados entre o dramaturgo Bernard Shaw e Churchill, seu desafeto.

Convite de Bernard Shaw para Churchill: "Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresen-tação de minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se ti-ver." Bernard Shaw.

Resposta de Churchill: "Agradeço ilustre escritor hon-roso convite... Infelizmente não poderei comparecer à primeira apresentação. Irei à segunda, se houver." Winston Churchill. ----------------------------------------------- O General Montgomery estava sendo homenageado, pois ven-ceu Rommel na batalha da Áfri-ca,na 2ª Guerra Mundial. Discurso do General Montgo-

mery: ' Não fumo, não bebo, não pre-varico e sou herói '. Churchill ouviu o discurso e com ciúme, retrucou: ' Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele.' Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Bate-boca no Parlamento inglês .

Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, Lady Astor, do tipo Heloisa Helena do PSOL, que pediu um aparte . Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas, concedeu a palavra à depu-tada. E ela disse em alto e bom tom: - Sr. Ministro , se Vossa Exce-lência fosse o meu marido, eu colocava veneno em seu chá! Churchill, lentamente, tirou os óculos, seu olhar astuto percor-reu toda a platéia e, naquele si-lêncio em que todos aguarda-vam, lascou: - Nancy, se eu fosse o seu mari-do, eu tomaria esse chá com prazer!

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Janeiro 2011 Gazeta Valeparaibana Página 06

"Existem três Tipos de pessoas no mundo: As que fazem as coisas acontecerem; as que assistem as coisas acontecerem e as que não se dão conta das coisas que acontecem..."

O Pro-grama

Cidade Educadora

foi criado com o objetivo de despertar nas

pessoas a e nas autoridades

a consciência de uma cidadania

Ampla e ativa. Conheça mais:

www.formiguinhasdovale.org

Feliz 2011

O que é? Trata-se de um movimento com a fina-lidade de anualmente promover uma exposição onde fornecedores da C&C exporão seus produtos e concomitan-temente apadrinharão os projetos e iniciativas de uma comunidade previa-mente escolhida por cada um deles. Quem poderá participar? Projetos Sociais em andamento, vin-dos de entidades devidamente reco-nhecidas, registradas e sem fins lucra-

tivos, tais como: Fundações, Associa-ções, Cooperativas, Escolas, Socieda-des Amigos de Bairro, etc.

Quais os projetos que podem ser apresentados? Projetos já em andamento, que não tenha qualquer apoio Oficial, tanto mo-netário como didático; sem patrocínios ou apoio da iniciativa privada e que sejam oriundos de Entidades Filantró-picas ou Sociedades Amigos de bairro, sem fins lucrativos. Quais os projetos a serem prioriza-

dos? Serão priorizados projetos voltados para o Meio Ambiente, Culturas Popu-lares, Artesanato e Reciclagem, Aten-dimento a Pessoas Excepcionais, Ge-ração de Renda, Paz e Desenvolvi-mento Sustentável. Mais informações e o Formulário de

apresentação dos projetos, no site:

www.formiguinhasdovale.org/cec_comunidades.html

Um novo ano deste século ainda tão criança.

É apenas a ultima folha que tiramos do ca-lendário e um novinho calendário nos es-pera… Pode, no entanto, ser um marco determi-nante de felicidade… como qualquer outra oportunidade que nos é dada… Mas o no-vo que iremos colocar na parede nos trás apreensões e incertezas. No entanto, mui-ta vontade de que tudo dê certo e que no próximo ano consigamos realizar o que sempre quisemos e nunca conseguimos. É tempo de lembrar… de equacionar… dei-tar fora o que não prestou e guardar com carinho e determinação o que de melhor vivemos… e de projetar novas intenções. Qualquer passagem conduz a novas pers-pectivas… Novos horizontes… Se algo de-ve mudar… tem forçosamente que come-çar a mudar dentro de nós… Palavras, a-qui, são mera eloquência… Nesta época em que tantos de nós quere-mos verdadeiramente melhorar… coloque-mos as nossas prioridades à prova… Fa-mília… Amigos… Saúde… Vida profissio-nal… Paz… AMOR… muito amor… com tudo o que ele envolve… ternura, compre-ensão, companheirismo e solidariedade. Neste momento apetece-me, acima de tu-do, agradecer… E há tanto que agradecer. Primeiramente a Deus…depois aos que me amam… aos que eu amo… a todos vós… Agradecer o crescimento… sem per-der nunca a perspectiva que crescer, pode ser doloroso… e que a dor não tem forço-samente que ser algo negativo…Mas a di-reção essa sim é que é importante.

Quero também falar um pouco mais com vocês sobre mim. Pobres dos ricos que tanto têm! Mas pra que serve tanto dinheiro? Faltam os sonhos Falta vontade Faltam o tempo e a liberdade Vivem com medo de perder algo Sobra arrogância, sobra ganância Faltam o tempo e a esperança Faltam a brisa e o sol da manhã Pobre dos ricos que não conhecem toda magia da liberdade

Eu... Não tenho nada e tenho tudo Sou rico em sonhos e pobre, muito pobre em ouro Do que me importa se todo esse ouro que dizem Trazer tanta felicidade Não compra amigos, estrelas e o amor ver-dadeiro e a paz. Eu tenho sorte porque sou pobre Me sobra tempo, me sobram sonhos Tenho de sobra sonhos e garra E muita esperança para conquistar Músicas lindas para cantar Beijos tão doces para beijar Pois tenho todo tempo do mundo Porque me sobra cada segundo Tudo que tenho é dividido Minha riqueza são meus amigos Minhas metas o meu próximo. Texto: Filipe de Sousa

Adaptação do soneto: Filipe de Sousa

Parabéns Presidente

Meu nome é MULHER!

Eu era a Eva

Criada para a felicidade de Adão. Mais tarde fui Maria Dando à luz aquele

Que traria a salvação Mas isso não bastaria

Para eu encontrar perdão. Passei a ser Amélia

A mulher de verdade Para a sociedade

Não tinha a menor vaidade Mas sonhava com a igualdade.

Muito tempo depois decidi: Não dá mais!

Quero minha dignidade Tenho meus ideais!

Hoje não sou só esposa ou filha Sou pai, mãe, arrimo de família

Sou caminhoneira, taxista, Piloto de avião, policial femini-

na, Operária em construção... Ao mundo peço licença Para atuar onde quiser

Meu sobrenome é COMPETÊNCIA

E meu nome é MULHER..!!!!

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Janeiro 2011 Gazeta Valeparaibana Página 07

Uma das maiores riquezas mundiais, em importância para a sustentabilidade do planeta está na Amazônia

Para você...

CASAMENTO

Naquela noite, enquanto minha es-posa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importan-te para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente. Ela não parecia irritada pelas mi-nhas palavras e simplesmente per-guntou em voz baixa: "Por quê?" Eu evitei respondê-la, o que a dei-xou muito brava. Ela jogou os ta-lheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso ca-samento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta per-gunta. O meu coração não perten-cia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. Sentindo-me muito culpado, rascu-nhei um acordo de divórcio, dei-xando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empre-sa. Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 a-nos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste des-perdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado en-quanto ela chorava. A minha ob-sessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializa-va e o fim estava mais perto agora. No dia seguinte, eu cheguei em ca-sa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imedia-tamente, pois estava cansado de-pois de ter passado o dia com a Jane. Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir. Na manhã seguinte, ela me apre-sentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o di-vórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram sim-ples: o nosso filho faria seus exa-mes no próximo mês e precisava de um ambiente propício para se preparar bem, sem os problemas

de ter que lidar com o rompimento de seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lem-brou do momento em que eu a car-reguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completa-mente louca mas aceitei sua pro-posta para não tornar meus próxi-mos dias ainda mais intoleráveis. Eu contei para a Jane sobre o pedi-do da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; me-lhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio”, disse Jane em tom de gozação. Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carre-guei para fora da casa no primeiro dia foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram cons-trangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha espo-sa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discor-dando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ô-nibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório. No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu pei-to, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certa-mente tinha envelhecido nestes úl-timos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste es-tado. No quarto dia, quando eu a levan-tei, senti uma certa intimidade mai-or com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida de-la a mim. No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Tal-vez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei. Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experi-mentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse.

Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carre-gá-la nos últimos dias. A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carre-ga tanta dor e tristeza em seu cora-ção..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha es-posa abraçou nosso filho e o segu-rou em seus braços por alguns lon-gos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia ago-ra que estava tão perto do meu ob-jetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entra-da da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. Mas o seu corpo tão magro me dei-xou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por al-gum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pro-nunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nos-sa intimidade com o tempo". Eu não consegui dirigir para o tra-balho... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressada-mente, com medo de mudar de i-déia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a por-ta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar". Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Ja-ne. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os peque-nos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso ca-samento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos se-pare. A Jane então percebeu que era sé-rio. Deu-me um tapa no rosto, ba-teu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamen-te. Eu voltei para o carro e fui tra-balhar. Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um bu-quê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei

em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta. Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia al-go errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um di-vórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido ca-rinhoso. Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a man-são, o carro, as propriedades, o di-nheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade, mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua espo-sa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz! Se você não dividir este artigo e este conhecimento com alguém, nada vai te acontecer. Mas se escolher recomendar para que alguém, leia este artigo, talvez salve um casamento. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir... Editoração: Filipe de Sousa

ATENÇÂO

A Gazeta Valeparaibana, um veículo da OSCIP “Formiguinhas do Vale”, organi-zação sem fins lucrativos, somente pu-blica matérias, relevantes, com a finali-dade de abrir discussões e reflexões dentro das salas de aulas, tais como: educação, cultura, tradições, história, meio ambiente e sustentabilidade, res-ponsabilidade social e ambiental, além da transmissão de conhecimento. Assim, publica algumas matérias sele-cionadas de sites e blogs da web, por acreditar que todo o cidadão deve ser um multiplicador do conhecimento ad-quirido e, que nessa multiplicação, no que tange a Cultura e Sustentabilidade, todos devemos nos unir, na busca de uma sociedade mais justa, solidária e conhecedora de suas responsabilidades sociais. No entanto, todas as matérias e ima-gens serão creditadas a seus editores, desde que adjudiquem seus nomes nas matérias publicadas. Caso não queira fazer parte da corrente, favor entrar em contato.

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Janeiro 2011 Gazeta Valeparaibana Página 8

“Professores são os verdadeiros proprietários da Educação” ( Dilma Rousseff )

Queimadas. Destruição. Flora, Fauna e Ar... E o que falar do intencional? O que falar da falta de EDUCAÇÃO?

A Educação e a Política A rica direita brasileira, desde sempre no poder, sempre soube dar, aqui ou lá fora, a melhor edu-cação a seus filhos. Aos pobres dava a caridade educativa mais barata que pudesse, indiferente à sua qualidade (...) A primeira Lei de Diretrizes e Ba-ses, que fui obrigado a pôr em prá-tica como Ministro da Educação que era então, 1961, cumpriu o triste papel de piorar a educação brasileira. Isso ocorreu em razão da vitória da direita, encarnada por Carlos Lacerda e Dom Helder Câ-mara, contra a esquerda liderada por Anísio Teixeira. Com efeito, a nova Lei, em nome da democrati-zação, liquidou com o sistema de formação do magistério primário com que contavam todos os esta-dos brasileiros na forma de institu-tos públicos capazes de dar forma-ção teórica e prática a seu magis-tério. A nova lei abriu a quem qui-sesse a liberdade de criar escolas normais, quase sempre com pro-pósito puramente mercantil, con-vertendo-as em meros negócios. O êxito numérico foi grande, as es-colas multiplicaram-se aos milha-res, mas o efeito educacional foi o mais grave, porque elas degrada-ram o ensino normal ao mais baixo nível. Hoje, nosso professorado é formado numa das disciplinas fal-samente profissionalizadoras, mi-nistradas no nível médio, quase sempre em cursos noturnos, de onde sai praticamente analfabeto e incapaz de ensinar. A mesma lei, e a legislação educa-cional que se seguiu, orientou-se por critério idêntico e teve igual efeito no nível superior. Em lugar de forçar a ampliação das matrícu-las nas Faculdades Públicas que contavam com bons professores, laboratórios e bibliotecas, conce-deu liberdade total para converter o ensino superior em negócio. As-sim é que as matrículas saltaram de menos de 100 mil a mais de 1.500 mil, mas concentrou 70% de-las em escolas privadas, a maioria das quais incapazes de ministrar qualquer ensino eficaz. Em conse-qüência, precisamente o alunado mais pobre e mais necessitado de ajuda paga caro por cursos ruins, degradando-se cada vez mais a qualidade dos corpos profissio-nais com que conta o país. Nunca coisa tão grave ocorreu em qual-quer país do mundo. Mas esta foi a solução que a direita toda-poderosa, sobretudo quando es-truturada como ditadura militar, impôs ao Brasil. Assim, chegamos à situação cala-mitosa de uma Educação Primária que produz mais analfabetos que alfabetizados; de uma Escola Mé-dia que não prepara ninguém para prosseguir os estudos na universi-dade, nem para o trabalho especi-alizado; e de uma Escola Superior igualmente ruim em que, na maior

parte dos casos, o professor faz de conta que ensina e o aluno faz de conta que aprende. Nenhum desses problemas terá solução se continuarmos trotando pelos mesmos caminhos direitis-tas, indiferentes à educação popu-lar e ao progresso do país. É indis-pensável para o Brasil, como o foi para todos os povos que deram certo realizando suas potencialida-des, empreender um grande esfor-ço nacional no sentido de alcançar algumas metas mínimas no campo da educação popular.

Primeiro Criar escolas de dia completo para alunos e professores, sobretudo nas áreas metropolitanas, onde se concentra a maior massa de crian-ças condenadas à marginalidade porque sua escola efetiva é o lixo e o crime. O que chamamos de menor abandonado e delinqüente é tão-somente uma criança deses-colarizada, ou que só conta com uma escola de turnos. Segundo Instituir progressivamente Escolas Normais Superiores e Institutos Superiores de Educação que for-mem um novo professorado devi-damente qualificado pelo estudo e treinamento em serviço para o e-xercício eficaz do magistério. Terceiro Dar ao novo professorado primário e médio, devidamente preparados, condições aceitáveis de trabalho em tempo completo, com salário dobrado e mais um suplemento de 20%. Quarto Ampliar o acesso ao Cursos Técni-cos para que neles tenha ingresso qualquer pessoa que possa cursá-los com proveito, sem quaisquer exigências acadêmicas. Quinto Instituir nas universidades cursos que formem a base de estudos pe-dagógicos, e sobretudo da prática educativa, tanto Professores de Turma para ensinar de primeira a quinta série primária, como Pro-fessores de Matéria para as séries seguintes. Necessitaremos, pelo menos, de um milhão de novos professores na próxima década para repor os aposentados e para ampliar o sistema, e se eles forem formados como agora, a educação brasileira continuará fracassando. Sexto Criar universidades especializadas em Ciências da Saúde, nas Tecno-logias ou nas Ciências Agrárias e em outros ramos do saber, dotan-do-as de recursos para pesquisar e procurar solução para os proble-mas brasileiros. Sétimo Passar a contratar nas faculdades públicas professores por matéria e não por disciplina, com obrigação de ministrar o mínimo de 10 horas de ação docente semanal junto aos alunos e de ensinar diversas disciplinas.

Oitavo Desobrigar o professor de nível superior a simular a realização de pesquisas para ter o salário au-mentado (20 a 40 horas nominais) e apoiar, substancialmente, a pes-quisa autêntica, seja científica, se-ja tecnológica. Simultaneamente se deve valorizar e remunerar o Magistério em si, independente-mente de qualquer programa de pesquisas, como atividade indis-pensável à Nação e altamente me-ritória. Nono Criar Cursos de Seqüência que dêem direito a Certificado de Estu-dos Superiores a quem cursar mais de cinco matérias correlacio-nadas. Só assim se poderá supe-rar o sistema tubular de nossas universidades, preparadas para formar apenas algumas dezenas de profissões à base de um currí-culo mínimo prescrito, quando u-ma sociedade moderna necessita de mais de duas mil modalidades de formação superior para funcio-nar eficazmente na nova civiliza-ção. Outras: Muitíssimas outras providências e inovações são indispensáveis pa-ra que os brasileiros ingressem definitivamente na civilização le-trada, com capacidade de alcançar um desenvolvimento auto-sustentado. Para tanto é indispensável jugular a formação de novos analfabetos. Esse esforço poderia ter início pondo em marcha a Década da E-ducação, instituída pela Constitui-ção Federal, • fazendo os prefeitos recensear todas as crianças que vão comple-tar sete anos de idade para entre-gá-las aos cuidados de boas pro-fessoras devidamente ajudadas pelo Estado e pela União; recensear também os jovens que completam 14 e 16 anos, insufici-entemente escolarizados, para ins-crevê-los em cursos de Educação à Distância, ministrados através de textos escritos para estudar em casa e da ajuda de programas de televisão educativa, proporciona-dos pelo Ministério da Educação. Somente a esquerda poderá en-frentar esse desafio. Para isso, en-tretanto, é indispensável que ela se arme da mais viva indignação contra o atraso e a fome desne-cessárias a que é submetido o po-vo brasileiro, sobretudo a infância. É indispensável também que essa nova esquerda alcance a necessá-ria lucidez para desmascarar e en-frentar a trama direitista de inte-resses setoriais, corporativos e privatistas, que condena nosso povo à fome e ao analfabetismo. O substitutivo que ofereci ao Pro-jeto de Lei de Diretrizes e Bases elaborado na Câmara dos Deputa-dos, uma vez aprovado, criará condições para que se efetive es-sa mobilização nacional contra o atraso. Trata-se de um projeto sín-

tese que aproveita as melhores contribuições dos anos de discus-são no Congresso e das centenas de sugestões dadas por toda sorte de instituições nacionais para evi-tar que a nova Lei Geral da Educa-ção venha a congelar o péssimo sistema educacional que temos e com ele condene nosso povo ao fracasso na história. Quem não luta seriamente por es-sas reivindicações mínimas de u-ma educação popular democrática ajuda a direita a manter nosso po-vo condenado a viver à margem da civilização letrada, sofrendo as conseqüências do desemprego e de uma fome e ignorância cres-centes. Comprovam esse pendor das eli-tes brasileiras a descurar da edu-cação popular a destruição perver-sa da reforma educacional de Aní-sio Teixeira; experiência estudada até hoje como o melhor esforço que se fez no Brasil para criar a escola primária média e superior de que necessitamos. O mesmo ocorreu mais feiamente, com a equipe a que Marcelo Alen-car entregou a educação no Rio de Janeiro. Ela se ocupou devotada-mente a reverter à rede comum de escolas de turno os 400 CIEPs que deixamos funcionando e que ab-sorvia ¼ do alunado do Estado, ou seja, 340 mil crianças em cursos de dia completo que vinham alcan-çando enorme êxito. Comprova-vam que efetivamente com esco-las adequadas o alunado oriundo das camadas mais pobres, mesmo que tenha sofrido anos de subnu-trição e violência, pode ser recu-perado e completar os estudos de 1º grau. Nós educadores precisamos estar atentos também para as nossas culpas. Sempre que um Governo elitista abocanha o poder encontra falsos educadores prontos a reim-plantar a escola pública corrente que não alfabetiza nem educa as crianças pobres. Isto é feito por ignorância, por adulação aos po-derosos do dia e, sobretudo, pelo pendor direitista da pedagogia va-dia que se pratica entre nós. Ela sustenta que o sistema escolar de turnos é auto-corretivo e através de seu próprio funcionamento su-perará suas deficiências. Não é verdade! Só uma escola no-va, concebida com o compromisso de atender as condições objetivas em que se apresenta o alunado oriundo das classes menos favo-recidas, educará o Brasil. Só uma escolarização de dia completo, com professores especialmente preparados e de rotina educativa competentemente planejada, aca-bará com o menor abandonado, que só existe no Brasil. Assim é porque só aqui se nega à infância pobre a escola que integrou na ci-vilização letrada a infância de to-das as nações civilizadas. Darcy Ribeiro, Setembro 1995

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Janeiro 2011 Gazeta Valeparaibana Página 9

Denúncia

Para anunciar > [email protected] > Ajude-nos nesta tarefa por um Mundo melhor.

Concepção artística mostra a presença do lixo espacial na órbita terrestre. A escala está bem exagerada em relação à Terra para que ele seja melhor

visualizado A chamada corrida espacial foi responsável por mudar o nosso mundo. Afinal, conseguimos imaginar como vivería-mos sem satélites hoje? Contudo, essa revolução também deixou um grande rastro de lixo no caminho. A quantidade de objetos dos mais variados tamanhos é tão imensa que o pentágono já alertou que o lixo espacial pode levar a uma reação em cadeia que afetaria a comunicação no

planeta. Mas afinal de contas, quanto lixo há no espaço? Segundo a NASA existem aproximadamente 19 mil objetos com 10 cm ou mais detectados. Os objetos entre 1 e 10 cm chegam a 500 mil e aqueles com menos de 1 cm são estima-dos em dezenas de milhões. Mas daí vem a pergunta, o que um pedaço de metal tão pe-queno pode fazer? - Simples, uma peça pode danificar um satélite, ou até pior, peças maiores podem se chocar e criar peças menores e as-sim por diante, aumentando ainda mais o lixo espacial. Há três casos relativamente recentes de problemas envol-vendo os restos da corrida espacial. No primeiro, a equipe da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) se viu obrigada a alterar sua rota para desviar de destroços. Em 2009, o caso foi mais grave. Uma sonda militar russa de-sativada atingiu um satélite americano de comunicações so-bre a Sibéria, o que liberou cerca de 1,5 mil peças no espa-ço. Em 2007, um teste com um míssil chinês liberou mais 150 mil peças de lixo. Os Estados Unidos - um dos principais responsáveis pelo "lixão" orbital - já defende inclusive que a Organização das Nações Unidas (ONU) intervenha e emite orientações para que o espaço pare de ser lotado com restos de foguetes, sa-télites e outros equipamentos.

Da redação

Nosso Lixo

Vamos reciclar mais o nosso lixo

e preservar o planeta

E necessário reciclar de forma mais eficiente o lixo produzido por cada um dos habitantes se-ja no Brasil e no restante do mundo, pois o capitalismo glo-balizador esta contribuindo em muito para a não observação desta tarefa de preservação do meio ambiente e consequente-mente ameaça de forma concre-ta o modo de viver do homem e suas diversas sociedades.

O nosso lixo é um luxo. Mais de 50% do que chamamos lixo e que formará os chamados "lixões" é composto de materi-ais que podem ser reutilizados ou reciclados. O lixo é caro, gasta energia, le-va tempo para decompor e de-manda muito espaço. Mas o lixo só permanecerá um problema se não dermos a ele um trata-mento adequado. Por mais com-plexa e sofisticada que seja u-ma sociedade, ela faz parte da natureza. É preciso rever os valores que estão norteando o nosso mode-lo de desenvolvimento e, antes de se falar em lixo, é preciso re-ciclar nosso modo de viver, pro-duzir, consumir e descartar. Qualquer iniciativa neste senti-do deverá absorver, praticar e divulgar os conceitos comple-mentares de:

REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO e RECICLAGEM.

1 - REDUZIR: Podemos reduzir significativa-mente a quantidade de lixo quando se consome menos de maneira mais eficiente, sempre racionalizando o uso de materi-ais e de produtos no nosso dia a dia. A título de exemplo, é possível editar e revisar docu-mentos na tela do computador,

antes de recorrer a cópias im-pressas; obter fotocópias em frente e verso; publicar informa-tivos mensais ou semanais ao invés de produzir diversos me-morandos; usar quadros de avi-sos para leitura coletiva, em substituição a circulares; omitir envelopes para correspondên-cias internas; usar mais eficien-temente os materiais de nosso cotidiano, como pilhas, pastas de dentifrício, sapatos, roupas, etc. Uma observação considerável: Os restaurantes que servem “comida a quilo” estão fazendo o maior sucesso: o mínimo des-perdício possível. 2 - REUTILIZAR: O desperdício é uma forma irra-cional de utilizar os recursos e diversos produtos podem ser reutilizados antes de serem des-cartados, podendo ser usados na função original ou criando novas formas de utilização.

Exemplificando: podemos utili-zar os dois lados do papel, con-feccionar blocos para rascu-nhos com papel escritos ou im-pressos em apenas um dos la-dos; reutilizar envelopes e cli-pes; reutilizar latas, sacos e em-balagens plásticas para vasilha-mes, produção de mudas e até mesmo brinquedos; triturar res-

tos de materiais e entulhos de construção para reutilizá-los em construções simples. 3 - RECICLAR: É o termo usado quando é re-feito, por industrias especializa-das, o produto de origem indus-trial, artesanal e agrícola, que foi usado e descartado ao fim de seu ciclo de produção e utili-zação. A reciclagem vêm sendo mais usada a partir de 1970, quando se acentuou a preocu-pação ambiental, em função do racionamento de matérias-primas. É importante que as em-presas se convençam não ser mais possível desperdiçar e a-cumular de forma poluente ma-teriais potencialmente reciclá-veis.

Como afirmou Lavoisier (1743-1794)

“na natureza nada se perde, na-da se cria; tudo se transforma.”

Filipe de Sousa

Uma casa feita de garrafas PET

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Janeiro 2011 Gazeta Valeparaibana Página 10

O mundo está precisando de mais ações concretas e de menos discursos !!! - Façamos mais e falemos menos...

Sustentabilidade Social e Estresse Corporativo Como vivemos em um mundo glo-balizado, muito se tem falado so-bre sustentabilidade empresarial. O consultor Luiz Henrique de Paiva José, em seu texto “sustentabilidade na pequena em-presa”, define, de forma muito sim-ples, o que é uma empresa susten-tável: “é a empresa que continua gerando lucros para seus acionis-tas sem causar impactos negativos aos outros stakeholders (partes interessadas) da empresa”. E quem são os stakeholders? O mesmo autor assim os descreve: soa seus funcionários, seus clien-tes, seus concorrentes, o governo, o meio ambiente, a comunidade em torno da empresa, etc. De uma forma geral, a sustentabili-dade empresarial está ‘apoiada’ em três pilares: * sustentabilidade ambiental, re-lacionada aos cuidados com nosso planeta e com foca nas áreas de proteção ambiental, recursos reno-váveis, ecoeficiência, gestão de resíduos e gestão de riscos; * sustentabilidade social, dire-cionada à dignidade humana e com foco nas seguintes áreas: di-reitos humanos, direitos dos traba-lhadores, envolvimento com a co-munidade, postura ética, etc.; e, * sustentabilidade financeira, que visa a prosperidade através de: recursos econômicos, direitos dos acionistas, competitividade e relação entre clientes e fornecedo-res. Dentro da sustentabilidade social, está, sem dúvida alguma, a melho-ria constante da qualidade de vida dentro do ambiente de trabalho, visto que este ambiente é cada vez mais perverso no que diz respeito à saúde física e mental de seus co-laboradores devido às demandas que o mundo globalizado impõe. E um dos piores males dele decor-rente é o estresse, considerado pela Organização Mundial da Saú-de, como a epidemia do século XXI. Para se ter uma idéia, 70% das pessoas sofrem deste mal, e des-tes, 30% sofrem de burnout, o es-tágio final do estresse, de acordo com dados do International Stress Management Association (ISMA). Ainda mais, a mesma associação informa que, nos dias de hoje, o profissional trabalha, em média, 54 horas por semana, contra 48 horas de alguns anos atrás. E o que é pior: profissionais em cargos mais altos chegam a trabalhar 65 horas semanais. Estas jornadas mais longas, alia-das a outros fatores como, por e-xemplo, não ter tempo para a práti-

ca de atividades físicas, noites mal dormidas (em qualidade e número de horas), alimentação desregrada, fazem com que o estresse, aos poucos, vai se manifestando. E, de repente, aparecem as doenças, fí-sicas e/ou mentais, podendo levar o profissional a sofrer um ataque cardíaco ou um derrame cerebral. Portanto, torna-se cada vez mais necessário a conscientização de que o ambiente corporativo, onde o profissional passa o maior núme-ro de horas diárias, é um ambiente onde que pode, sim, ser o respon-sável pelo aparecimento de doen-ças em seus colaboradores. O desenvolvimento de práticas e ações que minimizem as causas do estresse corporativo é algo que deveria ser o item número 1 na a-genda dos responsáveis pela ges-tão de pessoas e saúde corporati-va. Colaboradores sem qualidade de vida no trabalho, sem saúde e su-jeito às demandas do mundo glo-balizado produzem cada vez me-nos, o que é ruim para a empresa que perde em competitividade e lucro e gasta mais na recuperação do seu colaborador.

Portanto, prevenção é a

palavra-chave.

É necessário entender saúde e qualidade de vida dentro do ambi-ente de trabalho não como custo, mas como investimento onde to-dos lucram, com a finalidade de diminuir os índices de estresse. Entretanto, o que tem sido feito nesta área é muito pouco. Em sua tese de doutorado, a especialista Eliete B. Areliano verificou as prin-cipais ações de empresas focadas em qualidade de vida. Suas con-clusões foram: * 88% das corporações com pro-gramas e ações focadas em quali-dade de vida estão na região su-deste do Brasil; * 60% das empresas pesquisa-das apontam o RH como a área responsável pelas ações; * 68% das companhias ampliam os programas para os familiares e 30% incluem os terceirizados nes-tas ações: e, * 85% das atividades em prol da qualidade de vida estão relaciona-das aos cuidados e orientações com a alimentação e nutrição e 70-% são ações focadas em saúde. O gerenciamento do estresse apare-ce na sexta posição em 29% das empresas. Com relação ao estresse no traba-lho, alguns dados quantitativos são realmente alarmantes. De acordo com o Disease Ameri-can Institute of Stress, 78% dos

entrevistados descrevem seu tra-balho como altamente estressante, 75 a 90% de consultas médicas ini-ciais são devidas a problemas rela-cionados ao estresse e 60 a 80% dos acidentes de trabalho estão a ele relacionados. Já para a Marlin Company, 33% dos entrevistados tem observado um aumento de enfermidades devi-do à ansiedade ou ao estresse na empresa: 27% relatam um aumento nos problemas emocionais como depressão, insônia, abuso do álco-ol e drogas ou conflitos familiares: 28% afirmam que a economia é a maior causadora do estresse e 31% dizem que houve um aumento no número de clientes difíceis de lidar. A pesquisa da Northwestern Natio-nal Life Insurance verificou que: um milhão de faltas ao trabalho estão relacionadas ao estresse; 27% dos colaboradores disseram que a maior causa de seu estresse é o trabalho; 46% consideram os níveis de estresse no trabalho mui-to alto ou extremamente alto; u m terço dos colaboradores já pensou em se demitir devido ao estresse no trabalho; e, 70% afirmam que o estresse do trabalho causou danos à sua saúde física e mental. Considerando-se estes números, o foco deve se voltar ao combate e controle de suas causas. E quais são elas? Este é o propósito deste texto: descrever de forma sucinta as principais causas do estresse no ambiente de trabalho. E estas não são poucas. Causas do estresse no am-

biente de trabalho

1 – Relacionadas à conjun-tura econômica A – Quando há crescimento econô-mico * busca individual para a con-quista de mais espaço; * relacionamentos competitivos; * mudanças bruscas na carreira; * medo do desconhecido (novos desafios); * autocobrança; * pressões inerentes ao cresci-mento econômico B – Quando há crise econômica * insegurança crescente (cortes de pessoal e desemprego); * diminuição de investimentos na melhoria do ambiente de traba-lho (saúde organizacional); * downsizing; * aumento das tensões interpes-soais; * flutuações cambiais e incerte-zas econômicas. 2 – Relacionadas à mudan-

ças A – Determinadas pela empresa * troca freqüente de pessoas; * novas orientações; * tensões decorrentes de uma grande diversidade no ambiente de trabalho; * fusões e aquisições, levando a cortes e demissões; B – Devido a novas tecnologias * Tensões decorrentes de ter que se adaptar rapidamente às mesmas: aprendizado constante e rápido, treinamentos inadequados ou uso de tecnologias inadequa-das. C – Devidas ao mercado * Exigências do mercado levam a mudanças de procedimentos no ambiente de trabalho e no desen-volvimento de atividades a ele rela-cionado. Ex.: perda de clientes, abertura de capital, aumento da concorrência, etc. D – Auto-impostas * exigências que fazemos de nós mesmos; * adaptabilidade e resiliência; * r e c i c l a g e m c o n s t a n t e (necessidade de aprendizado e a-daptação constantes). 3 – Relacionadas ao ambi-ente de trabalho * política de gestão do capital humano muito compl icada (distância entre discurso e práti-ca); * desconhecimento do processo de avaliação de desempenho; * desconhecimento do processo de avaliação de promoções; * administradores autoritários e autocráticos; * crueldade nas relações profis-sionais (rivalidade, competitivida-de interna, violência psicológica); * novas diretorias e novas lide-ranças; * cobranças relativas a desem-penho e resultados; * incapacidade de administrar o tempo; *sobrecarga de trabalho (responsabilidades excessivas; horas extras, levar trabalho para casa, produzir o dobro na metade do tempo, etc.); * estabelecimento de prazos irre-ais para a realização de tarefas: * responder a mais de um chefe; * conviver com pessoas difíceis e temperamentais; * assédio moral; * assédio sexual; * bullying; *má distribuição de tarefas (ambigüidade, conflito de papéis); * intervalos irregulares para pau-sas; * falta de clareza de regras, nor-mas, etc.; * falta de ferramentas adequa-das; * insatisfação salarial; CONTINUA NA PROXIMA PÁGINA

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Administrar bem a nossa vida já por vezes se torna difícil... Administrar a de outros então... Requer conhecimento.

* a m b i e n t e d e s o r g a n i z a d o (comunicação pobre, deficiente ou inadequada, ausência de controle, etc.); * medo de cortes e demissões; *expectativas excessivas, confli-tantes ou incertas sobre nós da-queles que nos cercam. 4 – Relacionadas à alta competitividade * redução dos níveis hierárqui-cos; * redução do pessoal; * redução dos custos; * redução dos recursos; * cronogramas apertados (curtíssimo prazo). 5 – Relacionadas à ativida-de propriamente dita * sensação de instabilidade (medo de demissão); * sensação de insuficiência pro-fissional; * pressão para comprovar efici-ência; * impressão contínua de estar cometendo erros; * falta de novos projetos; * trabalho repetitivo ou desinte-ressante por longos períodos de

tempo; * falta de feedback; * falta de reconhecimento e valo-rização; * falta de perspectivas de cresci-mento profissional; * desrespeito às opiniões de co-laboradores subalternos; * canais de comunicação sempre fechados com os colaboradores hierarquicamente superiores; * mudanças rápidas para as quais os colaboradores não estão preparados; * falta de autonomia ou de parti-cipação nos processos de decisão; * falta de não ter o que fazer; * ter uma atividade sem signifi-cado; * não ter noção da importância de sua atividade para a corpora-ção. 6 – Relacionadas às rela-ções interpessoais * repressão de emoções, angús-tias e frustrações; * perda da espontaneidade (aparentar o que não se é); * jogo do poder (tirania, perse-guição, “puxação de tapete’, etc.); * agressividade reprimida; * falta de ajuda ou suporte de supervisores e colegas de traba-lho;

* discriminação e preconceito racial, sexual, religioso, com pes-soas portadoras de necessidades especiais, etc.; * grosserias diretas. 7 – Relacionadas à carreira * mudança de cidade ou de país para implementar a carreira; * promoção com responsabilida-des além das competências atuais; * falta de oportunidades para no-vos treinamentos; * falta de um plano de carreira; * ausência de promoções. 8 – Relacionadas à ergonomia * falta de equilíbrio térmico; * falta de equilíbrio acústico; * falta de equilíbrio luminoso; * falta de equilíbrio na umidade e qualidade do ar; * contato co m agentes agressi-vos à saúde (produtos tóxicos); * quantidade de pessoas por me-tro quadrado; * isolamento; * mobiliário inadequado; * atividades que exigem postu-ras não fisiológicas * repetição contínua de movi-mentos danosos; * permanência exagerada em ati-vidades cansativas; * ambiente não adaptado a cola-boradores portadores de necessi-

dades especiais. Fica, agora, a pergunta: o que você e sua empresa estão fazendo para diminuir os altos índices de estres-se no ambiente de trabalho? Se o desejo é investir nesta área, veja as vantagens que poderão ser con-seguidas para a empresa: * a promoção da saúde no ambi-ente de trabalho gera um retorno significativo do capital investido; * o investimento em planejamen-to e prevenção é 4 a 5 vezes mais econômico do que a solução de problemas evitáveis (redução das despesas médicas); * a modificação do comporta-mento gerado por programas bem planejados e gerenciados reduz o risco de doenças, custos relacio-nados, absenteísmo e turnover; * funcionários mais ativos, moti-vados e conscientes irão produzir mais e melhor; * chances maiores de recrutar melhores colaboradores; * maior comprometimento dos colaboradores; * melhor ambiente de trabalho; * melhor imagem junto ao mer-cado. Deixo apenas um conselho: pense muito seriamente sobre isso!

Autor: Dr. Luiz Roberto Fava

Sustentabilidade Social e Estresse Corporativo

Mãos á obra Conserve sua saúde mental. Nunca se esqueça de que você é o cérebro da empresa. Apren-da a administrar seus pensa-mentos. Que, por sua vez, vão administrar os seus sentimen-tos. E estes vão administrar o seu comportamento.

Faça cursos de análise transa-cional. Procure um analista. Pe-ça ajuda, se precisar. Nunca sinta vergonha de pedir ajuda. Nunca perca o domínio sobre os seus pensamentos.

O que você pensa, você é.

Conserve de você mesmo uma imagem otimista;

Não fique se queixando para não se tornar a pessoa que to-dos vão querer ver pelas cos-tas. Não ganhe o título de chato do ano.

Analistas são profissionais que ajudam você a se fortalecer. Não é tratamento para loucos.

Só tenha cuidado. Caso procure um profissional desta área, cer-tifique-se de que os métodos (técnicas) que serão usados “casam” com o seu bom senso.

Elimine a sua imagem pessimis-ta, caso a tenha. Silenciosamente, ela destrói vo-

cê e lhe tira forças.

Seja otimista. Nem que você te-nha que fingir que é. A vida é um teatro. De tanto você repre-sentar que é rico e feliz, acaba melhorando as coisas.

Conserve sua saúde física. Ande. Pratique algum tipo de esporte. Reúna-se com amigos e deboche de suas desventuras.

Procure manter um bom relacio-namento familiar. O eixo de um ser humano está dentro de sua própria casa. Não na rua.

Pessoas bem sucedidas na rua são primeiramente bem sucedi-das em casa. Tenha certeza dis-so. Mantenha sempre a família ciente do que está acontecendo com você.

Ao acorda, quando você tem problemas, pule da cama imedi-atamente. Não carregue o seu ``HD´´ men-tal na cama. Senão, você afunda no colchão.

Pensamento tem peso. Só os tolos não sabem disso.

Não procure culpados para os seus problemas. Na verdade, eles não existem. A nossa ignorância e falta de experiência naquele assunto é o

que estão nos causando proble-mas, é que criaram os proble-mas.

A escola da vida, que não dá diploma, cobra caro e nunca a-visa quando acaba o curso, vai se incumbir de fortalecê-lo; e resolver todos os seus proble-mas. Não conserve mágoas de ninguém. Pequenas doses de mágoa dão uma excelente vita-mina de veneno. Tenha cuidado para não se alimentar disso.

Procure resolver os problemas da sua empresa, ou da sua vida, fora da sua sala ou mesa de tra-balho.

Afinal, já que os problemas a-companham você por todo lado, procure ambientes não vicia-dos, como parques. Vá andar um pouco. Leve um caderninho e uma caneta. Deixe o pensa-mento fluir.

Você corre o risco de voltar com a solução.

O medo ou a coragem que as pessoas sentem estão ligados a uma trama. Cabe a cada um de nós o livre-arbítrio de desenvol-ver sua própria trama na vida.

A isso, nós chamamos de pla-nos estratégicos de marketing. Pessoal ou empresarial.

Você vai achar o seu caminho na vida. Se não parar de lutar e procurar.

Hoje, quer você concorde ou não, é o dia mais jovem da sua vida.

Arranque dentro de você, por mais frágil que seja, uma última sementinha. E plante uma “OBRA” gigante. Você sabe que pode. O universo conspira a seu fa-vor.Use sempre sua imagina-ção.

Nós somos o que acre-

ditamos ser. Somos o que pensamos...

Cada minuto é um minuto a Menos... Pense nisso !

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Gazeta Valeparaibana - O JORNAL+ EDUCAÇÃO + CIDADANIA + MEIO AMBIENTE e muito mais BRASIL

Saúde e o século XXI

Dores de amor... O infarto do novo século.

Problemas emocionais e ambientais, associados à predisposição genética,

também são gatilhos para doenças cardíacas

Uma forte dor no coração, como se ele rasgasse por dentro, su-bitamente. A frase parece ape-nas uma metáfora clichê, sem-pre acessível para descrever u-ma mágoa profunda, mas não física. O coração partido, po-rém, no auge do século 21, dei-xou de ser muleta dos sofredo-res e passou a fator de risco pa-ra problemas cardíacos.

Depressão e problemas emocio-nais, associados a uma predis-posição genética, estão entre as causas de infartos em pacientes jovens, alerta Marcelo Ferraz Sampaio, cardiologista do Hos-pital Oswaldo Cruz, chefe do La-boratório de Biologia Molecular do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo e especialista no tema.

O médico revela que nos últi-mos anos, o índice de infartos atípicos no setor de emergência do hospital foi surpreendente-mente alto. Além do fator numé-rico, os pacientes tinham carac-terísticas clínicas semelhantes: jovens, em sua maioria mulhe-res, saudáveis, mas com inci-dentes cardíacos severos. “Observávamos, ao fazer a iden-tificação da artéria, que o cora-ção tinha infartado, mas não ha-via lesão. Começamos, então, a desvendar como essa artéria poderia ter provocado a restri-ção de fluxo por mais de 20 mi-nutos, sem ter nenhum compro-metimento.” Ao confrontar os pacientes com pesquisas internacionais, o es-pecialista constatou que essas artérias sofrem um Sistema de Restrição Dinâmica ao Fluxo. A consequência e o processo são semelhantes ao que ocorre em um infarto tradicional, provoca-

do pela conhecida lista de fato-res de risco: obesidade, diabe-tes, hipertensão e cigarro. Neste caso, no entanto, o gatilho é e-mocional.

Como ocorre A passagem de sangue é obs-truída não pelas placas de gor-dura, mas por um estreitamento das paredes da artéria, respon-sável por interromper o fluxo. O mesmo evento é diagnosticado em casos de overdose de dro-gas como cocaína e Crack, ou no uso de anabolizantes.

"Também é possível que as pla-quetas do sangue fiquem como se fossem 'tresloucadas', inter-rompendo o fluxo subitamente, gerando os infartos. Descobri-mos que esses pacientes têm alteração da formação das pla-quetas”, explica o especialista.

Esse mesmo processo ocorre em pacientes com depressão. “A doença emocional, em tese, não é fator de risco pra doença cardíaca, mas pode ser, em de-terminadas circunstâncias, o fator principal”, endossa Sam-paio.

Magra, saudável, ativa e aparen-temente feliz. Os três adjetivos costumeiramente usados para definir a professora de física Iris Galetti também a mantinham fo-ra do grupo de risco de mulhe-res com problemas cardíacos.

Em janeiro de 2008, durante u-ma reunião no colégio onde tra-balhava, primeiro dia após as longas férias de verão, a profes-sora sentiu um mal-estar pun-gente. Uma forte dor no peito e braços dormentes. A pressão, porém, ao ser medida na enfer-maria do local de trabalho, esta-va normal.

Com náuseas e dores no peito, ao chegar ao hospital, Iris des-cobriu que tinha infartado. Fo-ram oito dias na Unidade de Tra-tamento Intensivo (UTI) e mais uma semana no quarto, até re-ceber alta. Aos 49 anos, ela ti-nha perdido boa parte do cora-ção – o ventrículo esquerdo fi-cou com o músculo praticamen-te morto. “Jamais pensei que eu poderia infartar. Minha família tem histó-rico de câncer, não de proble-mas cardíacos. Achei que os médicos estavam errados. Nun-ca fui hipertensa, sedentária, e tenho uma verdadeira obsessão por alimentação saudável.” No entanto, há mais de quatro meses Iris tentava digerir, sozi-nha, uma mágoa muito profun-da. Nas palavras da professora,

que prefere reservar a história, a decepção foi difícil de suportar. Por meses, o problema emocio-nal ocupou boa parte de sua vi-da pessoal.

“Depois do infarto eu me dei conta do que tinha ocorrido. Lembro que o médico que me atendeu quando fiz o segundo cateterismo disse que minha artéria tinha rasgado, como se uma lâmina a tivesse cortado, literalmente.”

O estresse da vida profissional e o excesso de responsabilida-des, dentro e fora de casa, so-mados aos conflitos e decep-ções pessoais, transformaram-se em um coquetel venenoso para um coração normal, sem problema algum.

O fator genético A literatura médica mundial a-ponta que 15% dos infartos sem os fatores de risco tradicionais – cigarro, diabetes, obesidade e hipertensão – foram desencade-ados por processos que come-çaram no âmbito psicológico. A matemática, porém, não é sim-plista e imediata. Para que o co-ração partido ultrapasse a metá-fora é preciso que exista uma série de combinações genéticas e ambientais.

A analogia da chave e da fecha-dura é a maneira como Sampaio consegue traduzir os preceitos da medicina genética a seus pa-cientes. Nas palavras do médi-co, a predisposição dos genes nada mais é do que uma fecha-dura. “A porta está fechada. A chave é o estresse emocional, e a fechadura sua carga genética. Quando a chave certa encontra a porta certa, a doença apare-ce.” O mapeamento genético, porém, não seria uma forma de preven-ção. Embora o Projeto Genoma tenha mapeado todos os genes que existem no organismo hu-mano, a medicina ainda não conseguiu antecipar quais com-binações entre esses genes são responsáveis por desencadear as mais variadas doenças. A ú-nica forma de manter-se longe dos infartos, tradicionais ou atí-picos, seria a manutenção da saúde, tanto mental quanto físi-ca, defende o médico. “Hoje os alimentos não são mais saudáveis, passam por a-grotóxicos para conservação. Não só comemos mal, como re-cebemos o alimento em pior es-tado. A falta de tempo é descul-pa para tudo. A pressão do dia a dia faz com que o artifício de relaxamento e prazer seja uma

comida calórica, gordurosa. O chocolate nos dá o prazer que não temos no trabalho, na famí-lia, na relação sexual. Esse comportamento social do mun-do moderno gera pessoas mais expostas.” A experiência individual não serve apenas de alerta. Para contornar os problemas emo-cionais, Iris trocou a lousa pelos pincéis – ministra aulas de pin-tura em faiança para mais de 30 alunos, produz peças para ven-da e toca o próprio ateliê. O co-ração bate devagar, quase ao som do new age, música fundo de suas aulas, mas ela se define clinicamente como ótima: con-trola a alimentação, toma uma taça de vinho nos dias mais a-gradáveis, pratica atividade físi-ca regularmente - uma caminha-da leve de 60 minutos - e aposta que ultrapassará a casa dos 100.

Na receita médica, as indica-ções permanecem universais, e cabe a cada um achar seu com-ponente pessoal: alimentação balanceada, atividade física re-gular, lazer, tranquilidade e tera-pia – esvaziar a mente dos pro-blemas e não permitir que eles consumam o organismo – po-dem ajudar a blindar o coração.

AMAR MUITO ainda é o melhor remédio para o

coração

Caros leitores, nos últimos a-nos, venho fazendo uma análise a respeito das dores, sobretudo daquelas que avassalam nosso peito, tiram o ar, comprimem. Assim sendo, cheguei a uma conclusão que gostaria de divi-dir com você: “Amar é o melhor remédio!”. Diria mais, o que cu-ra todas as feridas é o amor, e não o tempo.

Quem de nós não necessita e deseja de todo coração ser ama-do? Necessitamos ser aceitos, admi-rados, necessitamos de nosso “bando”, família, amigos, con-texto profissional, de um grande amor (ou pelo menos de um a-mor), muitos defendem a teoria de que em grande proporção, essa necessidade é mais uma questão egóica do que pura-mente de aconchego. Mas e esta sensação incrí-vel de segurança que o a-mor nos traz? CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE

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Edição de férias - VOLTAREMOS AS TEMAS NORMAIS EM MATÇO DE 2011

CONTINUAÇÃO

Concordo que todos nós quere-mos ter nosso ego

“massageado” vez ou outra, saber que somos importantes, muitas vezes insubstituíveis,

nos faz bem, mas que é bom ter um colinho só por ter e saber que temos a “mão amiga” de

quem amamos, mesmo que não precisemos sempre, isso é. Lembro-me de quando era

criança e meu pai (minha mãe) sempre dizia:

- Se precisar de uma mão amiga é só falar! Isso me fazia muito bem, quando algo dava errado me lembrava dessas palavras, desde a topada no dedão do pé até o mais profundo conflito e-mocional, essas palavras sem-pre me diziam que eu não esta-va sozinha e que, caso preci-sasse, lá estaria ele, com tudo o que pudesse oferecer, principal-mente afeto. Muitas vezes não precisei naquele instante, mas ter essa certeza me fazia bem. Nem sempre o amor é verbaliza-do, mas sabemos quando ele existe. Este afeto tão delicioso de sentir e de receber, é um grande amigo para todas as ho-ras, seja para alertar, orientar, ajudar a crescer, dar colo, ser solidário, compartilhar ou ape-nas estar lá.

Temos muitos exemplos na his-tória da humanidade de pessoas que seguem a vida amando, sem se ausentarem de suas res-ponsabilidades, é claro, pois não estamos falando das pai-xões, que muitas vezes nos ce-gam, nos tiram o pé do chão, mas sim do amor, do querer bem, do compartilhar. Existem muitas formas de amar, de oferecer e receber amor. O amor dos namorados, este é romântico por sua própria exis-tência, nos faz querer estar per-to, sentir o cheiro, olhar nos o-lhos, voltar atrás quando há de-sentendimento, nos leva a fazer planos para o futuro, viajar jun-tos (mesmo que em pensamen-tos), escolher uma música para dividir, adivinhar pensamentos. Nunca deixe de namorar, princi-palmente se já está junto há muitos anos. Hoje, me parece que as pessoas acham mais fá-cil trocar de parceiro do que re-gar o amor é como se tendo um novo eleito tudo fosse diferente e pudessem, assim, viver sem-pre um início de romance, com friozinho na barriga e tudo mais. A convivência transforma o a-mor, e qualquer amor pode se tornar uma chata rotina, como um jardim repleto de ervas dani-nhas. Ao invés de plantarmos um novo jardim, talvez valha a pena cuidarmos sempre do nos-so jardim, com paciência e a-mor. Hoje queremos tudo pronto, não queremos enfrentar a mínima dificuldade, o que não me satis-faz mais eu troco, ao invés de tentar resolver, às vezes fugir

de uma situação nos parece mais fácil, será? E o amor de mãe, de pai, ah! Es-tes são intensos, muitas vezes extraem até a última gota da sua paciência, força, coragem. Em seguida, quando você está exausta, te enchem de esperan-ça e alegria, resgatam a criança que existe em você e te fazem acreditar num amanhã melhor. É uma verdadeira inundação de um delicioso afeto. Dormir com o filho, sentir o cheirinho de seus cabelos maci-os, contemplar suas mãozinhas pequenas, fazer arte com ele e, depois, vê-lo crescer, ter um “papo” de gente grande, ensinar e aprender com nossa maior cri-ação. E assim vai seguindo sucessi-vamente, tantos amores, tantas possibilidades. Amor de amigo, rir de situações que passaram juntos, relembrar antigas aventuras, é como viver novamente cada detalhe, chega a acelerar o coração, é um amor entusiasmado, nostálgico, pode nos remoçar 30, 20 anos em poucos minutos, e sem gastar um tostão! Acredite, quem tem mais compaixão pelas pessoas, quem aprende a dividir (principalmente o amor) é muito mais feliz, e está sujeito a ape-nas um efeito colateral, ter mui-ta paz no coração. Ame muito, e seja mais feliz! Este é o meu conselho. Sejam Felizes Filipe de Sousa

AAAAssunto: Árabe e judeu. O árabe vai à loja do judeu para comprar sutiãs pretos. O judeu, pressentindo bons negócios, diz que eles são raros e pou-cos e vende cada um por 40 euros. O árabe compra 6, e volta al-guns dias depois querendo mais duas dúzias. O judeu diz que as peças vão ficando cada vez mais raras e vende por 50 euros a unidade. Um mês mais tarde, o árabe compra o que resta por 75 eu-ros cada. O judeu, encucado, lhe pergun-ta o que faz com tantos sutiãs pretos. Diz o árabe: - Corto o sutiã em dois, faço duas quipás e vendo para os judeus por 100 euros cada.

A Gazeta Valeparaibana, um veículo da OSCIP “Formiguinhas do Vale”, organização sem fins lucrativos, so-mente publica matérias, relevantes, com a finalidade de abrir discussões e reflexões dentro das salas de aulas, tais como: educação, cultura, tradi-ções, história, meio ambiente e sus-tentabilidade, responsabilidade soci-al e ambiental, além da transmissão de conhecimento. Assim, publica algumas matérias se-lecionadas de sites e blogs da web, por acreditar que todo o cidadão de-ve ser um multiplicador do conheci-mento adquirido e, que nessa multi-plicação, no que tange a Cultura e Sustentabilidade, todos devemos nos unir, na busca de uma sociedade mais justa, solidária e conhecedora de suas responsabilidades sociais. No entanto, todas as matérias e ima-gens serão creditadas a seus edito-res, desde que adjudiquem seus no-mes nas matérias publicadas. Caso não queira fazer parte da corrente, favor entrar em contato. [email protected]

Saúde e o século XXI

Alimentação e Saúde A adoção de um estilo de vida saudável, previne doenças e contribui para se alcançar o e-quilíbrio de que precisamos pa-ra nos sentirmos bem, com o corpo e a mente, e isto envolve uma alimentação rica, variada e saborosa, além da prática de

atividade física regular.

Os alimentos fornecem nutrien-tes que são as substâncias que precisamos para nutrir nosso organismo, como: proteínas, carboidratos, gorduras, vitami-nas, minerais, fibras e água. Ca-da um deles possui funções es-

pecíficas e fundamentais para o seu bom funcionamento. As calorias dos alimentos não devem ser a única referência para a sua decisão de consumi-lo. O valor de fibras, vitaminas e minerais (informação nutricio-nal) indicam o quão importante ele pode ser para a sua saúde, independente do número de ca-lorias. Esta é uma forma de garantir que toda a energia que conso-me traz com ela nutrientes que enriquecem o seu cor-po, mantendo assim a sua for-ma física e a sua saúde sempre bem.

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Juntos e na mesma direção

Sustentabilidade Social e Ambiental - Educação - Culturas e Tradições Populares

EDUCAR * Uma Janela para o mundo - SaciArte - Arte&Sobra - Reciclagem - Teatro - Viveiro Escola Planta Brasil

“Quando se sonha só, é apenas um sonho, mas quando se sonha com muitos, isso é realidade.”

O Projeto Social “Formiguinhas do Vale” mantém na rádio web através de seu veículo de comu-nicação EDUCARonline, dois programas de divulgação de seus projetos, a saber:

EDUCAR - Uma janela para o mundo. Neste programa abordados as questões sociais mais importantes, tais como Educação, Sustentabilidade Social, Meio Ambiente e Culturas.

No ar todos os Sábados das 18;00 ás 20;00 horas > acesse: www.gazetavaleparaibana.com

RAÍZES & MATRIZES. Este programa é dedicado á Comunidade Lusófona Internacional e nele aborda-mos a Cultura, Turismo e História de cada país e cidade, além de servir como um prestador de serviços e de apoio a todo o cidadão das Comunidades Lusófonas em dificuldades, quer seja de Documentação ou outra dificuldade pontual.

Vai ao ar todas as Sextas-Feiras das 18;00 ás 20;00 horas. Acesse: www.gazetavaleparaibana.com

Família Segundo a maioria dos autores que definem a palavra “família”, o fazem relatando como um grupo social, ligados ou não a um an-cestral comum, que se interagem através de matrimônio, ou ado-ção; geralmente associados à “coisas boas”, tais como amor, afeto, segurança, conforto e pro-teção. A família é freqüentemente enten-dida como uma unidade funda-mental de uma sociedade. Consti-tui-se normalmente com uma con-figuração “padrão”, formados pe-lo pai, mãe e filhos; onde cada um exerce sua função. O pai em vias de regra é o provedor e a mãe destina-se as tarefas do lar, bem como na criação e educação dos filhos. Segundo o artigo 1576 do Código Civil, considera-se família, como sendo um grupo de pessoas entre as quais se estabelece uma teia muito extensa de relações como casamento, parentesco, afinidade e adoção. Laércio Fagundes Fogaça Bec-

khauser, conceitua família de uma forma inovadora e poética: “Família é a união de laços de sangue,de amizade de amor. Fa-mília é a união de pessoas de di-versas idades, gostos, preferên-cias, opiniões, defeitos e predica-dos. Família é algo que nos orgu-lhamos quando dela alguém se destaca e tem sucesso e nos La-mentamos quando alguém dela infracionar as leis vigentes. Famí-lia é o apoio para nossas angús-tias, frustrações e problemas apa-rentemente insolúveis Família é a alegria compartilhada na concreti-zação de nossos sonhos, nossos sucessos E nossas vitórias. Famí-lia é a reunião de idéias conver-gentes e divergentes. Família so-mos nós, cumprindo um destino programado para o desenvolvi-mento Individual e coletivo. Famí-lia são os ramos passados, pre-sentes e futuros e da árvore da vida.” Entrando no patamar da realidade no mundo em que estamos inseri-dos e vivendo, vemos que essas definições não condizem em mui-tos casos com a realidade. Luiz Domingos de Luna acredita que se faz necessário uma refor-mulação do conceito família, onde atenda as necessidades sociais e a naturalização das ações, mos-trando a realidade que se vive es-truturalmente, suas condições sócio-econômicas, políticos, edu-cacionais e suas várias configura-ções. Existem vários aspectos que fa-zem com que cada família acabe

por constituir para si uma realida-de que lhe é própria. As famílias enfrentam e lidam com problemas trazidos pelo meio ambientes e a cultura de nossa época. A influên-cia da escola, dos meios de co-municação de massa, dos apelos da sociedade de consumo e difu-são do comportamento sexual mais liberal. Outro fator é a questão da socie-dade que vêem tratando as crian-ças como adultos em miniaturas, que devem ser compreendidas em sua singularidade. Enfim, se faz para nós profissio-nais da área de saúde estudar as interações e relações desenvolvi-das entre os diferentes subsiste-mas familiares, o contexto históri-co, sócio-econômico no qual as famílias estão inseridas e os dife-rentes contextos culturais. A dinâmica das novas configura-ções familiares se faz importante ser entendida pelo profissional da saúde, englobando a complexida-de das relações de interdepen-dência entre seus membros e o impacto exercido pelo comporta-mento de cada um como um to-do,visto que sua conduta deve ser pautada de forma a atingir o ele-mento em questão,direcionando a forma de abordagem adequada para determinado paciente e ain-da como forma de avaliar se essa família pode influenciar positiva-mente ou negativamente a um de-terminado plano de tratamento. A família é o grande foco do de-

senvolvimento dos trabalhos de prevenção e promoção de saúde, independente e um qual ciclo vi-tal. Devemos enxergar cada ele-mento em um todo,nunca perden-do o foco holístico de sua existên-cia e vivência. Nunca devemos achar que a famí-lia não seja à base da sociedade e essa deve ser preservada a qual-quer custo, visto que ela é res-ponsável pelo desenvolvimento da capacidade psíquica dos indi-víduos nela inseridos. Assim quando uma família é fragmenta-da,seus membros tendem a se reorganizar e se não conse-guem,podem vir a tornarem-se adultos conflituosos. São esses adultos que em sua grande maio-ria, exige de nós uma interação multiprofissional, principalmente se eles desenvolverem ações atí-picas como violência, que pode ser agravada pelo estresse de cer-tas condutas profissionais, como no caso da odontologia. A família é considerada a primeira instituição social, representando assim, um dos primeiros ambien-tes de socialização de um indivi-duo. Na família, a criança aprende a resolver conflitos, expressar su-as emoções e expor suas idéias, sendo esta, portanto, uma institui-ção que exerce papel preponde-rante na construção de um indivi-dua. Possui grande responsabili-dade na formação de bons mode-los de ralação interpessoal, bem como no desenvolvimento social coletivo.

Por: Flávia Rodrigues

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Janeiro 2011 Gazeta Valeparaibana Página 15

Espaço “Melhor Idade” LEI N.º 10.741 DE 1 DE OUTU-BRO DE 2003 - Dispões sobre o Estatuto do Idoso LEI N.º 8.842, DE 4 DE JANEI-RO DE 1994 - Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. DECRETO N.º 1.948, DE 3 DE JULHO DE 1996 - Regulamen-ta a Lei n° 8.842, de 4 de janei-ro de 1994, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, e dá outras providências. Princípios das Nações Uni-das para o Idoso - Resolução

46/91.

O envelhecimento da popula-ção traz consigo não apenas

demandas especiais de servi-ços públicos e de investi-mentos. Traz, sobretudo, pro-fundas modificações nas re-presentações da cultura, nas práticas sociais e nas formas e figuras de subjetivação. O Brasil, habituado a se ver sob o signo da jovialidade, começou a se defrontar com as crescentes imagens de i-dosos, espelhando seu pró-prio envelhecimento. De país que tinha os jovens como protagonistas princi-pais, passa a ser protagoni-zado também pelos mais ve-lhos. O cenário social e as histó-rias que aí se desenrolam passam a contar com esses outros atores nos quais as marcas do tempo se aprofun-dam, antes completamente destituídos de qualquer pal-co, visibilidade ou protago-nismo social. O Estatuto do Idoso, Lei Fe-deral brasileira nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, dispõe

sobre um título dedicado ao Acesso à Justiça (arts. 69-/71), no qual se destacam os dispositivos que prevêem a possibilidade de criação de varas especializadas e exclu-sivas do idoso (art. 70), e as-segura a prioridade na trami-tação dos processos e proce-dimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com i-dade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância (art. 71). A prioridade na tramitação dos processos no âmbito do Poder Judiciário é uma con-quista merecida e justa aos idosos. Infelizmente, nossa Justiça é muito criticada por sua morosidade, levando a-nos para solucionar um lití-gio. A pessoa que chegou à velhi-ce não pode ficar esperando tanto tempo para ver o seu caso resolvido. A demora na solução, inclusi-

ve, traz sérios problemas de saúde: ansiedade, angústia, desânimo, depressão, etc. Mais do que justa é essa pri-oridade. Imaginem quantos idosos esperam, por exem-plo, decisões judiciais acerca de revisões de valores de a-posentadorias? Minhas refle-xões decorrem a partir da a-provação do Estatuto do Ido-s o ( L e i F e d e r a l n º 10.741/2003) e de suas impli-cações no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Cea-rá, Brasil, principalmente no que tange ao direito de priori-dade processual conferido a esse segmento populacional. Como outras promessas de prioridade processual, esta-mos diante de mais um caso de “legislação simbólica”.

Enfim, o que o idoso mais

precisa é de respeito e, res-peito e educação não se pro-

duzem através de Leis.

Site: Formiguinhas do Vale

Educar: propiciando oportunidades e orientando novos cidadãos

Comunicação Comunicação é uma arte que

precisa de atenção. Filipe de Sousa

Formas de Comunicação

• 7% com a VOZ

• 38% com o TOM da voz

• 53% com olhar, semblante, mãos, gestos, postura...

Formas de Aprendizado

• 20% OUVINDO

• 80% VENDO Nós Lembramos

• 20% do que ouvimos.

• 50% do que ouvimos e vimos.

• 80% do que ouvimos, vimos e participamos.

As CORES, o que comunicam: Quando usadas corre-tamente

• aceleram a comunicação

• aumentam a motivação

• aumentam a disposição na leitura

• melhora e cresce a com-preensão

• VERMELHO - estimula • AZUL - acalma • AMARELO - atenção • VERDE - crescimento • CINZA - estabilidade Um Bom Visual • Força ordem e seqüência.

• Seleciona idéias chaves.

• Evita o esquecimento de pon-tos importantes.

• Reduz o tempo.

• Infunde confiança no orador. Comunicação Visual Positiva é: • Visibilidade.

• Clareza.

• Simplicidade ----------------------------------------------

Por: Lucas Toyama

Diante de uma palestra, reunião ou uma simples delegação de tarefas para a equipe, muitos executivos acreditam pas-sar corretamente as informa-ções ou mensagens programa-das previamente a seus interlo-cutores.

Porém, muitas vezes o público alvo dissimula suas dúvidas, incompreensão ou cansaço di-ante de relatos extensos e pou-co objetivos.

Contam os segundos para o que pode ser vivenciado naque-le instante como um martírio. Eis o caso típico de não-comunicação.

Porém, esta é mais importante do que se pensa, mais compli-cada do que se imagina e mais negligenciada do que se supõe.

Pensando nessa complexa rela-ção entre emissor e receptor, Dianna Booher, especialista em comunicação organizacional, ensina organizações de todo o mundo a comunicar suas idéias de maneira clara, concisa e efi-caz. Autora de 40 livros sobre o assunto e membro da Speakers Roundtable, associação que re-úne os 20 maiores oradores do mundo, Dianna estará no Cona-rh para se comunicar com os participantes que desejam des-bravar o intricado – e importan-te -- campo da comunicação e pretendem, com isso, estabele-cer canais comunicativos mais efetivos em suas companhias.

Para ela, o grande problema quando o assunto é comunica-ção reside no fato de todo mun-do achar que se comunica ade-quadamente.

No entanto, o que se vê é justa-mente o contrário: pessoas com muita dificuldade de se ex-pressar, seja pela fala, seja por documentos.

E, então, é aquele festival de e-mails longos e prolixos, relató-rios pouco objetivos e diálogos em que ninguém se entende.

A saída para esse caos, explica Dianna, são os processos. “Primeiro e mais importante é saber o que se quer dizer e para quem”, afirma. “O passo se-guinte é estruturar o discurso de maneira clara e concisa, ter confiança no que está falando e conhecer o assunto”, comple-menta.

Pode parecer fácil, mas não se engane.

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Janeiro de 2011 EDIÇÃO Nº. 38 Ano IV

Sustentabilidade Social e Ambiental - Educação - Reflorestamento - Desenvolvimento Sustentável

Agradeço

Como foi o Natal de vocês?

Espero que tenha corrido tudo bem!

Que Papai Noel tenha deixado muita saúde na casa de cada

um… e de quebra um presenti-nho para alegrar a vida…

*risos*… Ganhei alguns presen-tes maravilhosos também, tive surpresas e fiz algumas surpre-sas, recebi visitas fantásticas,

mensagens de amigos que amo muito, cartões de pessoas que

moram em meu coração.

Não querendo mudar muito de assunto, mas alguém viu o show do Roberto Carlos?

Nossa! Foi lindo demais! Eu amo o Roberto! E eu queria estar lá!!! Foi um belo presente de Natal assistir ao show do Rei!

Mas não fiquem tristes, agora iremos ter um programa especial sobre ele.

“A vida e a obra de um REI”, apresentado pelo meu amigo Fi-lipe de Sousa e que ele transmite todos os Domingos ás 18 horas, pela web rádio CULTURAonline, que pode ser acessada pelo site:

www.gazetavaleparaibana.com

Um outro presente de Natal mui-to legal foi o depoimento da Re-nata ao final da novela “Viver a Vida”

Ela passou exatamente sobre ser ou não ser magra e como dar a volta por cima.

E isso é uma das coisas que es-

pero para o próximo ano: que o mundo pare e perceba como as coisas estão mudando, como o próprio mundo está diferente e que preconceito não é só refe-rente à raça e que machuca inde-pendente da idade!

Eu gostaria de fazer uma retros-pectiva de 2009, mas daria uma matéria muito grande! Não sei se vocês estariam dispostos a ler isso tudo e também não sei se seria uma boa idéia no final das contas. Limito-me a comentar que 2010 foi muito bom e que EU SEI que 2011 vai ser ainda me-lhor!!!

Mas então resolvi somente fazer esta matéria agradecendo o cari-nho de todos vocês que estão sempre aqui comigo.

Que se dispõem a ler tudo o que eu escrevo, mesmo quando eu começo o texto dizendo que não vem nada de bom pela frente !!!

O ano de 2010 para mim foi de muita luta, muitas dúvidas, algu-mas até compartilhadas aqui.

Mas no final de tudo, o saldo foi bem positivo. Até mais do que eu esperava! Graças a Deus! E ter onde escrever o que eu esta-va sentindo em cada momento foi bom demais! Claro que mui-tos dos meus artigos são camu-flados, muitos dos meus senti-mentos viraram poesias, prosas e alguns viraram piadas!

Bem, essa é a minha forma de colocar para fora o que eu estou sentindo e o que penso.

E não é que a maioria gosta?

Bem, esta é a época de fazermos promessas:

“Prometo que vou emagrecer! “, “Prometo que vou parar de be-ber! “,

“Prometo que vou me compor-tar! “,

“Prometo…“,

“Prometo…“,

“Prometo…“…

E como toda boa promessa de início de ano, não dura nem hum mês!!!

Por isso, não vou prometer na-da, absolutamente nada para o próximo ano!

Pois quero realizar muitas coi-sas e não quero simplesmente que fique como promessa não cumprida!

Se tenho planos para 2011?

É meio impossível viver sem pla-nos, não é?

Mas vou fazer o possível para viver um dia de cada vez e tentar ser feliz ao extremo em cada um!!!

Opa, isso foi promessa?

● • Esperança ● • ” Lá bem no alto do décimo se-

gundo andar do Ano Vive uma louca chamada Espe-

rança E ela pensa que quando todas as

sirenas Todas as buzinas

Todos os reco-recos tocarem Atira-se

E — ó delicioso vôo!

Ela será encontrada miraculosa-mente incólume na calçada,

Outra vez criança… E em torno dela indagará o po-

vo: — Como é teu nome, meninazi-

nha de olhos verdes? E ela lhes dirá

(É preciso dizer-lhes tudo de no-vo!)

Ela lhes dirá bem devagarzinho, para que não esqueçam:

— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…” [ Mário Quintana ]

Digo isso sempre e direi até que se cansem de escutar o que es-crevo:

A esperança não é a última que

morre, pois esta deve estar sem-pre viva! É com esperança que transformamos nossos dias, que reinventamos nossa vida, que acreditamos em dias melhores, que chutamos a tristeza para longe, que ajudamos a quem precisa, que olhamos para frente e vemos sempre uma luz no fim do túnel.

O que eu quero para o ano no-vo?

Manter essa esperança acessa dentro de mim, na certeza de que se 2010 foi bom, 2011 será ainda melhor! Porque eu acredi-to em dias melhores… porque eu tenho esperança de que a minha vida não é só mais uma, é a mi-nha escolha, feita lá em cima em direção à felicidade!!!

Esse é o meu desejo para o ano que se inicia: ESPERANÇA! EM TUDO E EM TODOS!

Volto em 2011 para continuar meus textos, para me divertir com cada um de vocês que transformaram a minha vida.

Espero que este novo ano seja repleta de muita paz e saúde a todos nós! Entrem com o pé direito, pulem quantas ondas quiserem, co-mam bastante comidas típicas, rezem, orem, façam oferendas, vistam branco, amarelo, verme-lho, rosa, azul… enfim, cada um siga sua crença, sua tradição, mas não se esqueçam de agra-decer pelo ano que passou, por pior que ele tenha sido. Cada coisa que passamos em nossa vida, serve de aprendiza-do; O que nos derruba, só nos forta-lece!!! Aprender... Isso sempre

Eliz Wilson

Responsabilidade Social - Educar também pode ser via jornal.