e meio ambiente formiguinhas do vale - gazeta valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje,...

16
RECICLE INFORMAÇÃO: Passe este jornal para outro leitor ou indique o site Cidadania e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale www.fomiguinhasdovale.org A Associação tem como princi- pal motivação as mudanças comportamen- tais da sociedade, que o momento exige, no que tange a preservação ambiental, susten- tabilidade e paz social, reflorestamento, in- centivo á agricultura orgânica, hortas comu- nitárias e familiares, preservação dos ecos- sistemas, reciclagem e compostagem do lixo doméstico além, de incentivar a preserva- ção e o conhecimento de nossas culturas e tradições populares. Formalizado através do Projeto Social ‘EDUCAR - Uma Janela para o Mundo’, multiplicado e divulgado através deste veículo de interação. Projetos integrados: · Projeto “Inicialização Musical” Este projeto tem por finalidade levar o conhecimento musical, a crianças e adultos com o fim de formar grupos multiplicadores, sempre incentivando a musica de raiz de cada região, ao mesmo tempo em que se evidenciam as culturas e tradições popula- res de cada região. Inicialmente iremos for- mar turmas que terão a finalidade de multi- plicação do conhecimento adquirido, no pro- jeto, em cada Escola e em suas respectivas comunidades. · Projeto “Viveiro Escola Planta Brasil” Este projeto visa a implantação de um Viveiro Escola, especializado em árvores nativas das Matas Atlântica e Ciliares. Nele nossas crianças irão aprender sobre os e- cossistemas estudados, árvores nativas, técnicas de plantio e cuidados; técnicas de compostagem e reciclagem de lixo domésti- co, etc. Tudo isto, integrando-se o teórico á prática, através de demonstrações de como plantar e cuidar, incentivando e destacando também, a importância da agricultura orgâni- ca, hortas comunitárias e familiares. Serão formadas turmas que terão a finalidade de se tornarem multiplicadoras do conhecimen- to adquirido em cada comunidade. · Projeto “Arte&Sobra” Neste Projeto Social iremos evidenciar a necessidade da reciclagem, com a finali- dade de preservação dos espaços urbanos e, como fator de geração de renda. Também serão formadas turmas multiplicadoras de conhecimento, que terão como função a for- mação de cooperativas ou grupos preserva- cionistas em suas comunidades. · Projeto “SaciArte” Este projeto é um formador de grupos musicais onde as culturas regionais e a mú- sica de raiz sejam o seu tema. Primeiramen- te será formado um grupo composto por cri- anças, adolescentes e adultos com respon- sabilidade de participação voluntária, no grupo da comunidade da Região Cajuru na Zona Leste de São José dos Campos. # SEJA UM VOLUNTÁRIO. Fale conosco 0xx12 - 9114.3431 Acesse: http://www.formiguinhasdovale.org Este veículo. transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem sobre temas dos projetos desenvolvidos pela OSCIP“Formiguinhas do Vale”,organização sem fins lucrativos e, com ênfase em assuntos inerentes à sustentabilidade social e ambiental. Filipe de Sousa EDUCAÇÃO — CULTURAS E TRADIÇÕES BRASILEIRAS — MEIO AMBIENTE Edição 32 Ano III JULHO 2010 Distribuição Gratuita Oficialmente o Brasil se constitui em uma República Federativa - República Federativa do Brasil - composta por 26 estados e um distrito federal, onde se situa a capital da República - Brasília, sede do governo e dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Cada um dos Es- tados brasileiros, ou seja, cada uma das unidades da Federação, é ainda subdividido em mu- nicípios e esses em distritos. Ao todo o Brasil possui 9.274 distritos distribuídos em 4.974 municípios. Apesar de o País se constituir em uma Federação é grande a centralização política existente, sendo pequena a autonomia de cada unidade da Federação. Os estados brasileiros são ainda agrupados em cinco grandes regiões político-administrativas: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. No que tange a degradação ambiental e desmatamento ainda existe muito a ser conquistado e repensado, desde a expansão preocupante de áreas para o plantio da cana de açúcar ao desmatamento de áreas de Mata Nativa para a industria da pecuária de corte, com o respectivo aumento de áreas de pastagem e de de soja. As recentes alterações ao Código Florestal, não nos trazem muitas esperanças. O Capital volta a mostrar sua força. VEJA MATÉRIA COMPLETA (Alterações ao Código Florestal Brasileiro) na edição de AGOSTO Vale do Paraíba Paulista - Litoral Norte Paulista - Região Serrana da Mantiqueira - Região Bragantina - Região Alto do Tietê

Upload: others

Post on 04-Nov-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

RE

CIC

LE

IN

FO

RM

ÃO

: P

asse

est

e jo

rnal

par

a ou

tro

leit

or o

u in

diqu

e o

site

Cidadania e

Meio Ambiente

Formiguinhas do Vale www.fomiguinhasdovale.org

A Associação tem como princi-pal motivação as mudanças comportamen-tais da sociedade, que o momento exige, no que tange a preservação ambiental, susten-tabilidade e paz social, reflorestamento, in-centivo á agricultura orgânica, hortas comu-nitárias e familiares, preservação dos ecos-sistemas, reciclagem e compostagem do lixo doméstico além, de incentivar a preserva-ção e o conhecimento de nossas culturas e tradições populares. Formalizado através do Projeto Social ‘EDUCAR - Uma Janela para o Mundo’, multiplicado e divulgado através deste veículo de interação.

Projetos integrados: · Projeto “Inicialização Musical” Este projeto tem por finalidade levar o conhecimento musical, a crianças e adultos com o fim de formar grupos multiplicadores, sempre incentivando a musica de raiz de cada região, ao mesmo tempo em que se evidenciam as culturas e tradições popula-res de cada região. Inicialmente iremos for-mar turmas que terão a finalidade de multi-plicação do conhecimento adquirido, no pro-jeto, em cada Escola e em suas respectivas comunidades.

· Projeto “Viveiro Escola Planta Brasil” Este projeto visa a implantação de um Viveiro Escola, especializado em árvores nativas das Matas Atlântica e Ciliares. Nele nossas crianças irão aprender sobre os e-cossistemas estudados, árvores nativas, técnicas de plantio e cuidados; técnicas de compostagem e reciclagem de lixo domésti-co, etc. Tudo isto, integrando-se o teórico á prática, através de demonstrações de como plantar e cuidar, incentivando e destacando também, a importância da agricultura orgâni-ca, hortas comunitárias e familiares. Serão formadas turmas que terão a finalidade de se tornarem multiplicadoras do conhecimen-to adquirido em cada comunidade.

· Projeto “Arte&Sobra” Neste Projeto Social iremos evidenciar a necessidade da reciclagem, com a finali-dade de preservação dos espaços urbanos e, como fator de geração de renda. Também serão formadas turmas multiplicadoras de conhecimento, que terão como função a for-mação de cooperativas ou grupos preserva-cionistas em suas comunidades.

· Projeto “SaciArte” Este projeto é um formador de grupos musicais onde as culturas regionais e a mú-sica de raiz sejam o seu tema. Primeiramen-te será formado um grupo composto por cri-anças, adolescentes e adultos com respon-sabilidade de participação voluntária, no grupo da comunidade da Região Cajuru na Zona Leste de São José dos Campos.

# SEJA UM VOLUNTÁRIO. Fale conosco

0xx12 - 9114.3431 Acesse: http://www.formiguinhasdovale.org

Este veículo. transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem sobre temas dos projetos desenvolvidos pela OSCIP“Formiguinhas do Vale”,organização sem fins

lucrativos e, com ênfase em assuntos inerentes à sustentabilidade social e ambiental. Filipe de Sousa

EDUCAÇÃO — CULTURAS E TRADIÇÕES BRASILEIRAS — MEIO AMBIENTE

Edição 32 Ano III JULHO 2010 Distribuição Gratuita

Oficialmente o Brasil se constitui em uma República Federativa - República Federativa do Brasil - composta por 26 estados e um distrito federal, onde se situa a capital da República - Brasília, sede do governo e dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Cada um dos Es-tados brasileiros, ou seja, cada uma das unidades da Federação, é ainda subdividido em mu-nicípios e esses em distritos. Ao todo o Brasil possui 9.274 distritos distribuídos em 4.974 municípios.

Apesar de o País se constituir em uma Federação é grande a centralização política existente, sendo pequena a autonomia de cada unidade da Federação.

Os estados brasileiros são ainda agrupados em cinco grandes regiões político-administrativas: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

No que tange a degradação ambiental e desmatamento ainda existe muito a ser conquistado

e repensado, desde a expansão preocupante de áreas para o plantio da cana de açúcar ao desmatamento de áreas de Mata Nativa para a industria da pecuária de corte, com o respectivo aumento de áreas de pastagem e de de soja. As recentes alterações ao Código Florestal, não nos trazem muitas esperanças. O Capital volta a mostrar sua força.

VEJA MATÉRIA COMPLETA (Alterações ao Código Florestal Brasileiro) na edição de AGOSTO

Vale do Paraíba Paulista - Litoral Norte Paulista - Região Serrana da Mantiqueira - Região Bragantina - Região Alto do Tietê

Page 2: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 02

Gazeta Valeparaibana é um jornal gratuito distribuído mensalmente em mais de 80 cidades, do Cone Leste Paulista, que é composto pelas seguintes regiões:

Vale do Paraíba Paulista, Serrana da Mantiqueira, Litoral Norte Paulista, Bragantina e Alto do Tietê.

Editor: Filipe de Sousa - FENAI 1142/09-J Diretora Administrativa: Rita de Cássia A. S.Lousada

Diretora Pedagógica dos Projetos: Elizabete Rúbio Tiragem mensal:

Distribuído por: “Formiguinhas do Vale” Filiados à FENAI - Federação Nacional de Imprensa

Gazeta Valeparaibana é um MULTIPLICADOR do Projeto Social

“Formiguinhas do Vale” e está presente mensalmente em mais de 80 cidades do Cone Leste Paulista, com distribuição gratuita em

cerca de 2.780 Escolas Públicas e Privadas de Ensino Fundamental e Médio. “Formiguinhas do Vale”

Uma OSCIP - Sem fins lucrativos

Crônica do mês

AJUDENOS A MANTER ESTA PUBLICAÇÃO E NOSSOS

PROJETOS DE EDUCAÇÃO, CULTURA E

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Fale conosco: 0 xx 12 - 9114.3431

www.formiguinhasdovale.org

TODOS PELA EDUCAÇÃO

A Gazeta Valeparaibana, um veículo da OSCIP “Formiguinhas do Va-le”, organização sem fins lucrativos, somente publica matérias, rele-vantes, com a finalidade de abrir discussões e reflexões dentro das salas de aulas, tais como: educação, cultura, tradições, história, meio ambiente e sustentabilidade e responsabilidade, social e ambiental. Assim, publica algumas matérias selecionadas de sites e blogs da web, por acreditar que todo o cidadão deve ser um multiplicador do conhecimento adquirido e, que nessa multiplicação, no que tange a Cultura e Sustentabilidade, todos devemos nos unir, na busca de uma sociedade mais justa, solidária e conhecedora de suas responsabilida-des sociais. No entanto, todas as matérias e imagens serão creditadas a seus edi-tores, desde que adjudiquem seus nomes nas matérias publicadas. Caso não queira fazer parte da corrente, favor entrar em contato.

[email protected]

Passeio Socrático Por: Frei Betto Ao viajar pelo Oriente mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus man-tos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movi-mento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executi-vos com telefones celulares, preo-cupados, ansiosos, geralmente co-mendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a com-panhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelo produz felicidade?' Encontrei Daniela, 10 anos, no ele-vador, às nove da manhã, e per-guntei: 'Não foi à aula?' Ela res-pondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dor-mir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...'. 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintu-ra, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotiza-da. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!' Estamos construindo super-homens e super-mulheres, total-mente equipados, mas emocional-mente infantilizados.

Uma progressista cidade do interi-or de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malha-ção do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como es-tava o defunto?'. 'Olha, uma mara-vilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetivi-dade? Da espiritualidade? Da ocio-sidade amorosa? Hoje, a palavra é virtualidade. Tu-do é virtual.. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem po-de ter uma amiga íntima em Tó-quio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi­nho de pré-dio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religio-sos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtu-ais... A palavra hoje é 'entretenimento'. Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, ­ u-sar esta camisa, comprar este car-ro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal ma-

neira o desejo, que acaba­ preci-sando de um analista. Ou de remé-dios. Quem resiste, aumenta a neurose. O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo es-se condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, po-de-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental, três requisitos são indispensáveis: amizades, au-to-estima, ausência de estresse. Há uma lógica religiosa no consu-mismo pós-moderno. Na Idade Mé-dia, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas ar-quitetônicas de catedrais estiliza-das; neles não se pode ir de qual-quer maneira, é preciso vestir rou-pa de missa de domingo. E ali den-tro sente-se uma sensação paradi-síaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas... Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar den-tista. Observam-se os vários ni-chos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consu-mo, acolitados por belas sacerdoti-sas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se de-ve passar cheque pré-datado, pa-gar a crédito, entrar no cheque es-pecial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmen-

te, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mes-ma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Do-nald... Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático. Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, fi-lósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quan-do vendedores como vocês o asse-diavam, ele respondia:

“Estou apenas observando

quanta coisa existe de que não preciso

para ser feliz!"

Estão convocadas todas as Comunida-des, Associações e Entidades da Zona Leste da Cidade de São José dos Cam-pos, a participar da reunião para a for-mação da Comissão Organizadora do EVENTO “C&C nas Comunidades”, a ser realizada no dia 17 de Julho do corrente ano, no salão de reuniões da C&C - Loja Dutra, Rua das Peônias, 222, Jardim Motorama (ao lado do SPNY atacadista). Inf.: 12 - 9114.3431

VIDA

Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituí-veis e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me de-cepcionar, mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fo-tos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso... Já pensei que fosse morrer de tanta saudade

e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida. E você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determina-ção, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante! Autor: Augusto Branco Da redação: Este artigo, enviado anterior-mente por uma colaboradora, segundo o Sr. Augusto Branco (pseudônimo) veio com a autoria errada. Com a reclamação do Sr. Augusto Branco, tendo para si a autoria, republicamos acima como retificação. OBS.: Autoria não confirmada junto á Bi-blioteca Nacional, pela redação do jornal.

Filipe de Sousa

Retificação de autoria com republicação

Page 3: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Pagina 03

Nesta edição iremos dar algumas referências de cada Estado Brasileiro. A partir da edição de Agosto iremos abordar detalhadamente cada Estado

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Rio Branco Área Total: 152.581,388 km² Sigla: AC Região: Norte População: 686.652 hab.(2006)

Acre (AC) - Conheça tudo sobre este Estado Brasileiro na edição de Agosto Situa-se no sudoeste da região Norte e tem como limites o Amazonas a norte, Rondônia a leste, a Bolívia a sudeste e o Peru ao sul e oeste. Seus rios mais importantes são: Tarauacá - Muru - Embirá - Xapuri - Juruá - Rio Purus - Rio Acre A maior parte do Acre é formada por mata intocável, protegida principalmente pelo estabelecimento de flores-tas de proteção integral, reservas indígenas e reservas extrativistas. Até 1903, a região do Acre foi disputada pelo Brasil, Bolívia e Peru, quando então o Brasil comprou a essa região dos bolivianos por 2 milhões de libras esterlinas, acabando com a disputa. O Acre só passou a ser considerado um estado brasileiro em 1962, quando atingiu o desenvolvimento necessário. A economia do Acre é baseada no extrativismo (coletas do que a natureza oferece, sem a preocupação de cultivar tais recursos). O Acre, devido a suas grandes preocupações com a exploração da Amazônia, recebeu em 2002 a certificação florestal mais importante do mundo, o “selo verde”, por fazer retiradas de madeira causando o mínimo de agressões possíveis à natureza, na região do Xapuri. O estado é o maior produtor brasileiro de borracha e tem como destaque da economia o setor de serviços. O principal meio de transporte é por meio dos rios. A maior parte de seu território encontra-se em região de planalto, cortado a oeste pela serra da Contamana, que desce suavemente para a planície Amazônica, onde estão as cabeceiras dos rios Juruá e Purus, impor-tantes afluentes do rio Amazonas.

Alagoas (AL) Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Maceió Área Total: 27.767,661 km Sigla: AL Região: Nordeste População: 3.015.912 hab. (2005)

Composto por 102 municípios, Alagoas situa-se a leste da região Nordeste, tendo como limites Pernambuco a norte e noroeste, Sergipe ao sul, Bahia ao sudoeste e oceano Atlânti-co a leste. Atualmente, a atividade econômica que mais cres-ce no estado é o turismo, sendo a capital Maceió uma das mais visitadas da região nordeste. Outras atividades que de-sempenham papel importante na economia de Alagoas são:

Agricultura: cultivo de produtos como o abacaxi, o côco, a cana-de-açúcar, o feijão, o fumo, a mandioca, o arroz e o mi-lho.

· Pecuária: criações de eqüinos, bovinos, bubalinos, capri-nos, ovinos e suínos.

· Extrativismo: reservas minerais de sal-gema, gás natu-ral, além do petróleo.

· Indústria: produção de açúcar e álcool, de cimento e pro-cessamento de alimentos.

Por muito tempo, a agropecuária foi a principal atividade da economia alagoana, porém hoje representa apenas 10,3% da mesma. Essa redução ocorreu porque o governo na década de 1960 passou a diversificar os investimentos, aplicando na exploração do sal-gema e na produção de petróleo.

Amapá (AP) Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Macapá Sigla: AP Área Total: 142.814,585 km² Região: Norte População: 615.715 hab.(2006)

Situa-se a nordeste da região Norte e tem como limites a Guiana Francesa a norte, o Oceano Atlântico a leste, o Pará a sul e oeste e o Suriname a noroeste. É o estado brasileiro mais bem preservado, mantendo intacta quase a totalidade da floresta Amazônica, que cobre 90% de seu território. O estado possui uma população urbana de 89%, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Fede-ral. A economia do Amapá possui pouca participação no PIB nacional e se concentra basicamente na extração da casta-nha-do-pará, de madeira e na mineração de manganês. O estado é um dos maiores compradores dos produtos do Pará, Estado ao qual é muito ligado. Macapá e o Amapá consomem produtos alimentícios e de outros gêneros principalmente da região do Marajó (Pará). O Amapá vive quase que exclusivamente do extrativismo, mantém seu meio ambiente natural quase intacto e isso tal-vez se dê ao fato de sua quase nula industrialização. O Amapá é um exemplo de como é possível preservar e se manter digno perante uma nação e perante o mundo, on-de a Floresta Amazônica de seu território se encontra a bem dizer intacta. Aproximadamente 39 % da área de sua bacia hidrográfica, que ocupa toda a extensão do Estado, pertence à bacia amazônica, enquanto o restante incorpora-se ao trecho norte e nordeste da bacia do Atlântico Sul. Seus rios mais ex-tensos são o Jari, o Oiapoque e o Araguari, que correm diretamente para o oceano Atlântico. O Jari é principal tributá-rio do rio Amazonas e o Oiapoque corre na fronteira com a Guiana Francesa. Destacam-se ainda na bacia hidrográfi-ca do Estado, os rios Calçoene e Maracá.

O relevo alagoano é constituído por planície litorânea, pla-nalto ao norte e depressão no centro do Estado. Alagoas tem altitude média de 605 metros, chegando a atingir altitu-de máxima de 882 metros. Alagoas é considerado o "oásis do Nordeste". Com a menor porção territorial na zona semi-árida ou sertão, o Estado es-tá dividido em 102 municípios, distribuídos em 13 microrregi-ões derivadas de três mesorregiões geográficas: * Sertão Alagoano 1. Serrana do Sertão Alagoano 2. Alagoana do Sertão do São Francisco 3. Santana do Ipanema 4. Batalha * Agreste Alagoano 5. Palmeira dos Índios 6. Arapiraca 7. Traipu * Leste Alagoano 8. Serrana dos Quilombos 9. Mata Alagoana 10. Litoral Norte Alagoano 11. Maceió 12. São Miguel dos Campos 13. Penedo

Page 4: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Pagina 03

Amazonas (AM)

Bahia (BA)

Brasil

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Manaus (MA) Área Total: 1.570.745,2 km² População: 3.332.330 hab. (2006) Região: Norte

O Amazonas é a mais extensa das unidades federativas do Brasil. Tem como limites a Venezuela e Roraima a norte, o Pará a leste, o Mato Grosso a sudeste, Rondônia a sul, o Acre a sudoeste, o Peru a oeste e a Colômbia a noroeste. Um quarto do total de índios do Brasil vive no Amazonas e sua cultura tem fortes influencias indíge-nas e nordestinas. A economia do estado é baseada na indústria, no extrativismo, mineração e pesca. Em rela-ção ao extrativismo, grande impulso na vida econômica e na colonização da região amazônica foi dado com a exploração do látex, durante o ciclo da borracha.

O Amazonas é o único estado brasileiro que possui a indústria como o foco da economia. Em 1967 foi criada a Zona Franca Manaus, para estimular o desenvolvimento da indústria por meio de incentivos fiscais. Assim, entre os anos de 1965 e 1975 a renda anual do estado cresceu 147%. A maior parte do transporte de pessoas e car-gas é feita pelos rios Madeira, Negro e Amazonas. O solo da floresta amazônica é em geral bastante arenoso. Possui uma fina camada de nutrientes que se forma a partir da decomposição de folhas, frutos e animais mortos. Esta camada é rica em húmus, matéria orgânica muito importante para algumas espécies de plantas da região. Em áreas desmatadas, as fortes chuvas "lavam" o solo, carregando seus nutrientes. É o chamado processo de lixiviação, que deixa os solos amazônicos ainda mais pobres. Apenas 14% de todo o território pode ser conside-rado fértil para a agricultura.

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Salvador Área Total: 564.692 km² População: 13.950.146 hab.(2005) Região: Nordeste

A Bahia é o estado mais populoso da região Nordeste. Situa-se ao sul dessa região e faz divisa com oito esta-dos: Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Piauí ao norte, Minas Gerais e Espírito Santo ao sul, Goiás e Tocantins a Oeste. Ao leste, faz divisa com o Oceano Atlântico. Logo, a Bahia é o estado que mais faz divisa com outras unidades da federação. Possui uma importante indústria petroquímica e tem a mais extensa faixa litorânea do Brasil, além da maior concentração de números relativos de negros e mulatos do Brasil. Tem grande influência da cultura africana: a música, culinária, religião e o modo de vida de sua população apresentam grande contribuição dos escravos africanos. Na economia, a Bahia é o sexto estado brasileiro em riqueza, realizando mais da metade das exportações do Nordeste. A economia do estado baseia-se na indústria (química, petroquímica, informática e automobilística), agropecuária (mandioca, feijão, cacau e coco), mineração, turismo e nos serviços. Em Camaçari, próximo a Salvador, localiza-se um importante Pólo petroquímico e um complexo industrial da Ford Motor Company. Também se destaca a industria da música e da gastronomia baiana, que anualmente atrai milhares de turistas a este Estado Brasileiro. Além de muitos artistas famosos como Caetano, Gil, Ivete Sangalo, entre outros, des-taca-se o grupo musical Olodum, que resgata as culturas Africanas e Baianas. A Bahia é uma festa em todos os dias, da semana e do ano.

Como funciona a estrutura governamental no Brasil.

Os ministros de estado, indicados pelo presidente da Repú-blica, auxiliam o exercício do Poder Executivo. Os ministé-rios criam normas, acompanham e avaliam programas fede-rais e implantam políticas para os setores que representam.

Os órgãos também são responsáveis por estabelecer estratégias, diretrizes e priorida-des na aplicação de recursos públicos.

Em áreas estratégicas, como a segurança institucional e os direitos humanos, o governo possui secretarias, e o secretário de cada uma tem status de ministro. Já os conselhos são órgãos de cogestão que propõem diretrizes ou tomam decisões que envolvem políti-cas públicas. Há ainda conselhos responsáveis pela gestão de programas territoriais, globais e setoriais, criados em boa parte por leis federais.

Outros cargos também têm status de ministro de estado: o advogado-geral da União, o ministro de estado do Controle e da Transparência e o presidente do Banco Central do Brasil. Eles fazem parte da Ordem de Precedência do primeiro escalão - a Ordem de Precedência estabelece a estrutura máxima do estado, determinando a ordem hierárqui-ca em que se dispõem as autoridades.

Biodiversidade ou diversidade biológica é o conjunto das espécies de seres vivos existentes na biosfera, ou seja, nas partes do planeta Terra onde há vida. Pesqui-sadores estimam que existam entre 10 milhões e 50 milhões de variedades de plantas, animais e microrganismos no mundo, sendo que, até agora, foram classificadas e nomeadas apenas 1,5 milhão. O Brasil é considerado o país com maior diversidade biológica do planeta, já que aproximadamente 13% das espécies conhecidas estão nes-se território. Ameaças à biodiversidade Em tempos remotos, fatores biológicos e ambientais, chamados de causas naturais, eram responsáveis pela extinção de determinadas espécies. Entre eles as erupções vulcânicas, mudanças climáticas e competição entre os animais. A espécie humana, no entanto, ao longo de sua evolução, interferiu no ecossistema e se tornou a principal ameaça aos outros seres vivos que habitam o planeta. Entre as principais intervenções estão: - destruição e fragmentação de habitats, como desmatamento, desertificação, queimadas, mineração, represamento da água, erosão e assoreamento, urbanização e vias de transporte; - introdução de espécies e doenças exóticas (na agricultura, pecuária, piscicultura e urbanização); - exploração de espécies de plantas e animais (extrativismo vegetal, lenha e carvão; exploração seletiva de madeira, caça e pesca); e contaminação do solo, água e atmosfera (gases tóxicos, partículas no ar, agrotóxicos e fertilizantes agrícolas, salinização, resíduos sólidos tóxicos, resíduos tóxicos na água, excesso de nutrientes nas águas). - crescimento acelerado das populações humanas, com aumento do desmatamento e do comércio de espécies ameaçadas de extinção; - distribuição desigual da propriedade, da geração e fluxo dos benefícios vindos da utilização e conservação da biodiversidade;

Page 5: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 05

Acertar por vezes é um dever mas, saber reconhecer um erro, é sem dúvida o maior dos acertos...

Ceará (CE)

Distrito Federal (DF)

Espírito Santo (ES)

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Fortaleza Área Total: 146.348,3 km² População: 8.097.276 (2005) Região: Nordeste

Bandeira

Brasão

Mapa (Brasília)

Capital: *Brasília Área Total: 5.801,937 km² População: 2.333.108 hab.(2005) Região: Centro-Oeste

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Vitória Área Total: 46.077,519 km² População: 3.464.285 hab. (2006) Região: Sudeste

O Ceará está localizado na região nordeste, tendo como limites o Oceano Atlântico a norte e nordeste, o Rio Grande do Norte e a Paraíba a leste, Pernambuco a sul e o Piauí a oeste. É um estado que possui grandes potencialidades turísticas, atendendo aos mais diversos tipos de turismo, como o cultural, religioso, rural, de aventura e ecoturismo. Também o artesanato tem um peso muito grande na economia familiar, especialmente em algumas cidades do interior. Além disso, destaca-se na economia cearense a pecuária (bovinos, suínos, caprinos, eqüinos, aves, asininos, carcinocultura e ovinos). Na Agricultura, destaca-se o cultivo de feijão, milho, arroz, algodão, castanha de caju, cana-de-açúcar, mandio-ca, mamona, tomate, banana, laranja, entre outros. No Ceará lozaliza-se o Distrito Industrial de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, que é um im-portante complexo industrial do estado. A indústria cearense atua nas áreas de vestuário, alimentícia, metalúr-gica, têxtil, química e calçadista. Outro ponto forte da economia é a mineração (petróleo, gás natural, ferro, água mineral, calcário, argila, mag-nésio, granito etc.), sendo que no município de Santa Quitéria existe a maior reserva de urânio do Brasil.

No Distrito Federal localiza-se a capital do país, Brasília, fundada em 21 de Abril de 1960. Até a criação de Brasília, a Capital Federal era a cidade do Rio de Janeiro. O Distrito Federal é o menor território autônomo do Brasil e, por limitação constitucional, não pode ser dividido em mu-nicípios. É formado pela capital Brasília e por diversas regiões administrativas (RAs), como por exemplo Gama, Cine-lândia, Sobradinho, Guará etc. Estas cidades são cidades dormitório, onde vivem em sua maioria, os operários e servi-dores de baixo escalão de Brasília . O estado não apresenta qualquer tipo de subordinação em relação ao seu estado vizinho, Goiás. Apesar do Distrito Federal não possuir capital, temos a cidade de Brasília (Capital Federal da República Federativa do Brasil) como sede de seu governo. Brasília abriga os poderes legislativos, Legislativo, Judiciário e Executivo. Vive quase em sua exclusividade de ativida-des e serviços ligados à atividades políticas da Capital Federal. Lá também têm suas sedes diversas Associações de classe, Federações e Sindicatos. O realizador e fundador de Brasília foi o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e o arquiteto que mais tem seu nome ligado aos projetos desta capital federal é o Arquiteto Oscar Niemayer e o Engº. Lucio Costa. Juscelino Kubitschek Candidato a presidência pela coligação PSD -- PTB, Juscelino em seu primeiro comício no interior de Goiás afirmou que construiria a nova capital. Com o slogam de "50 anos de progresso em 5 anos de governo" a modernização do pa-ís era o eixo do discurso do candidato e a nova capital não só encaixava-se perfeitamente nesse discurso, como pas-sou a simbolizar a própria modernidade. Depois de eleito, JK assinou a Mensagem de Anápolis, lançando as bases pa-ra a criação da NOVACAP ( Cia Urbanizadora da Nova Capital) que iniciou os trabalhos a 3 de novembro de 1956, se-guindo o projeto de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. A inauguração, em 21 de abril de 1960, realizou-se com grande festa, foi coberta por jornalistas de diversos países e vista como início de uma Nova Era.

A modernidade não estava ape-nas nas linhas das construções

de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa no traçado da cidade,

mas principalmente na idéia de desenvolvimento global que a

nova cidade representava.

O Espírito Santo tem como limites o oceano Atlântico a leste, a Bahia a norte, Minas Gerais a oeste e noroes-te e o estado do Rio de Janeiro a sul. Toda pessoa nascida no estado é conhecida como Capixaba ou Espiri-tossantense. Em 1535, quando os colonizadores portugueses chegaram na Capitania do Espírito Santo e desembarcaram na região da Prainha, iniciou-se o primeiro núcleo populacional, denominado Vila do Espírito Santo. Devido aos ataques indígenas, o líder Vasco Fernandes Coutinho resolveu fundar outra vila, desta vez em uma das ilhas, que foi chamada de Vila Nova do Espírito Santo (Vitória), enquanto a antiga passou a ser chamada de Vila Velha. Houve um tempo, conhecido por poucos, em que o Espírito Santo foi anexado à Bahia, tendo por-tanto Salvador como capital. Atualmente, a capital Vitória é um importante porto de exportação de minério de ferro. Na agricultura, desta-que para o café, arroz, cacau, cana-de-açúcar, feijão, frutas e milho. Na pecuária, gado de corte e leiteiro. Na indústria, produtos alimentícios, madeira, celulose, têxteis, móveis e siderurgia. O estado também possui festas famosas, como o Vital (carnaval fora de época, em novembro), a Festa da Polenta em Venda Nova do Imigrante e o Festival de Arte e Música de Alegre.

Page 6: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 12

"Existem três Tipos de pessoas no mundo: As que fazem as coisas acontecerem; as que assistem as coisas acon-tecerem e as que não se dão conta das coisas que acontecem."

O Programa Cidade

Educadora foi criado com o

objetivo de despertar nas pessoas a e nas

autoridades a consciência de uma

cidadania Ampla e ativa. Conheça mais:

www.formiguinhasdovale.org

cidadeseducadoras.pdf

Maranhão (MA)

Goiás (GO) Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Goiânia Área Total: 340.086 km² População: 5.619.917 hab. (2005) Região: Centro-Oeste

É o mais populoso da região centro-oeste (43% da população) e o mais central dos estados brasileiros. Goi-ás faz parte do planalto Central, sendo constituído por terras planas cuja altitude varia entre 200 e 1200 me-tros. A vegetação predominante é o cerrado, no entanto é um dos Estados Brasileiros onde a degradação dos ecossistemas está mais acentuado. A economia de Goiás se baseia na indústria (de mineração, alimentícia, farmacêutica, de vestuário, mobiliá-ria, metalúrgica, madeireira), no comércio, na pecuária e na agricultura. É um dos maiores produtores de so-ja e milho do país.É dividido em 5 mesorregiões, 18 microrregiões e 246 municípios. Por meio de incentivos fiscais e formação de clusters (aglomerado de empresas do mesmo setor visando be-nefícios), o estado vem atraindo cada vez mais investimentos no setor industrial. Já está entre os maiores produtores de medicamentos genéricos do pais. A capital, Goiânia, concentra 1 milhão de habitantes e as principais indústrias de transformação do estado. A cultura goiana é muito conhecida nacionalmente, principalmente através da música, em especial a música sertaneja. Goiás é considerado pelos críticos musicais como o "seleiro" da música sertaneja no Brasil. Existem dois grandes parques ambientais no estado: Chapada dos Veadeiros, no norte do estado, Parque Nacional das Emas, no sudoeste do estado.

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: São Luís Área Total: 331.983,293 km² População: 6.184.538 hab. (2006) Região: Nordeste

Situa-se no oeste da região Nordeste, tendo como limites o Oceano Atlântico a norte, o Piauí a leste, Tocan-tins ao sul e sudoeste e e o Pará a Oeste. É o único estado da região com parte de sua área coberta pela floresta Amazônica, apresentando importantes áreas de proteção ambiental. Em 1997, a capital São Luis foi declarada patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO. A economia do Maranhão se baseia na indústria (transformação de alumínio), nos serviços, no extrativismo, na agricultura (soja, mandioca, arroz, milho) e na pecuária. Existem várias teorias para a origem do nome do estado. Porém, a mais aceita é que Maranhão era o nome dado ao Rio Amazonas pelos nativos da região antes dos navegantes europeus chegarem. O Maranhão destaca-se também no turismo (ecológico, cultural, religioso), apresentando aos visitantes uma mescla de ecossistemas somente comparada, no Brasil, com a do Pantanal Mato-Grossense. Possui o 2º maior litoral brasileiro, superado apenas pela Bahia. Considerada um dos orgulhos do Maranhão, a cantora Alcione recebeu várias homenagens não apenas na sua terra natal como em diversas partes do Brasil. Apenas para citar as mais importantes, veja: Alcione virou nome de um importante teatro, localizado no centro histórico de São Luís, sua terra natal; Em 2003 foi inau-gurado, também em São Luís, o Elevado Alcione Nazareth, um importante viaduto que liga os bairros Ipase e Vila Palmeira. No Rio de Janeiro, foi tema de samba-enredo em 1994 da escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo Marrom da cor do samba, embora a cantora se declare amante da escola de samba Manguei-ra.

Dois terços das florestas de todo o mundo estão concentrados em 10 países: Rússia (809 milhões de hectares), Brasil (576), Canadá (310), Estados Unidos (303), China (197), Austrália (164), República Democrática do Congo (134), Indonésia (88), Pe-ru (69) e Índia (68), segundo informações da FAO, Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação. Hoje no mundo, 37% das florestas existentes são do tipo primário, ou seja, que não sofreram intervenção humana. No entanto, orga-nizações de defesa do meio ambiente alertam para a expansão do desmatamento em direção a áreas que abrigam espécies raras de árvores, sobretudo as que têm madeiras de valor elevado no mercado. Florestas brasileiras Amazônia A Amazônia Legal (área que abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão) cobre aproximadamente 5 milhões de km². Desse total, a floresta ocupa 3,3 milhões de km², ou 40% do território brasileiro. Última grande superfície contínua de floresta tropical do planeta, a região possui a maior biodiversidade do mundo. Calcula-se que apenas 10% de suas formas de vida já tenham sido catalogados. Além de 18 milhões de pessoas que vivem no local, habitam a regi-ão 1.500 espécies catalogadas de peixes (o número real deve ser pelo menos o dobro); cerca de 10 milhões de espécies de insetos; 324 espécies de mamíferos e 300 espécies de cobras e lagartos (répteis). Entre as plantas, estima-se que existam de 5 milhões a 30 milhões de espécies, sendo que as já identificadas chegam a 30 mil. Além disso, de toda a água derramada nos oceanos por todos os rios do planeta 1/5 vem da bacia amazônica, que cobre 3,9 milhões de km², ou 45% do território brasileiro. O rio Amazonas tem mais de 7 mil afluentes e possui 25 mil km de vias navegáveis, além de atingir profundidades de 120 metros em vários trechos. Mata Atlântica A Mata Atlântica se estendia por 1,3 milhão de km², atravessando um território onde hoje se situam 17 estados ( do Rio Grande do Sul ao Piauí). Esse bioma ocupava 15% do território brasileiro antes do início da colonização do país, além de partes onde atualmente estão Paraguai e Argentina. Mais de 500 anos após o descobrimento do Brasil, no entanto, cerca de 7% da vegetação foi mantida. O restante foi sendo devasta-do, ao mesmo tempo em que surgiam os grandes centros urbanos em regiões próximas ao litoral, onde se localizava a vegetação de Mata Atlântica Mesmo assim, esse bioma ainda engloba sete das nove maiores bacias hidrográficas do país, além de lagos e rios (entre eles o São Francisco, o Paraná, o Tietê, o Paraíba do Sul, o Doce e o Ribeira do Iguape). Nesses ecossistemas vivem 261 espécies de mamífe-ros, entre mico-leão-dourado, onça-pintada, bicho-preguiça e capivara, 620 espécies de aves, 200 de répteis, 280 de anfíbios e 350 de peixes, sendo que 567 são endêmicas, ou seja, típicos só da região. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na Mata Atlântica vivem 383 das 633 espécies de animais ameaçados de extinção no Brasil. A rica vegetação possui cerca de 20 mil espécies, sendo 8 mil delas endê-micas.

Page 7: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 07

O Futuro do País estará na qualidade da educação que disponibilizarmos para nossas crianças.

Para anunciar > [email protected] > Ajude-nos nesta tarefa por um Mundo melhor. > 12 - 9114.3431

Moto Grosso (MT)

Mato Grosso do Sul (MS)

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Cuiabá Área Total: 903.357 km² População: 2.803.274 hab. (2005) Região: Centro-Oeste

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Campo Grande Área Total: 358.158 km² População: 2.297.981 hab. (2006) Região: Centro-Oeste

É o terceiro maior estado do país em área. Situa-se a oeste da região Centro-Oeste. A maior parte de seu território é ocupado pela Amazônia Legal. Tem como limites Amazonas e Pará a norte; Tocantins e Goiás a leste; Mato Grosso do Sul ao sul; Rondônia e Bolívia a oeste. Mato Grosso tem um fuso horário de -4 horas em relação da hora mundial GMT e tem como clima predo-minante o tropical superúmido de monção. Sua economia se baseia na agricultura, na pecuária, na mineração e na indústria. Mato Grosso é um dos principais produtores e exportadores de soja do Brasil. O desmatamento é uma das formas mais agressivas de degradação ambiental. Atualmente, com o avan-ço das fronteiras agrícolas, a degradação ambiental transformou grande parte de nossas florestas em um mosaico de paisagens modificadas. A elevação dos desmatamentos, transformou o Brasil em um dos maiores emissores de poluentes, devido principalmente à queima de áreas de florestas na Amazônia. Níveis alarmantes de degradação ambiental são observados principalmente no Estado de Mato Grosso, que segundo relatório recente das Nações U-nidas, transformou-se na região do mundo onde o desmatamento atua de forma mais intensa. Recentemente, o governo federal do Brasil criou uma Guarda Nacional voltada para a defesa de nossas Florestas. É de extrema importância que um grande contingente de militares sejam direcionados para a Amazônia, buscando minimizar a degradação ambiental presente na região.

As terras onde hoje se localiza o estado de Mato Grosso do Sul começaram a ser povoadas em 1830. O estado constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso, do qual foi desmembrado por lei comple-mentar de 1977, assinada pelo presidente Ernesto Geisel. Uma parte do antigo estado estava localizado dentro da Amazônia legal, cuja área se estendeu mais para o sul, a fim de beneficiar com seus incentivos fiscais a nova unidade da federação. A economia do estado é baseada na agricultura, pecuária, mineração e indústria. A principal área econô-mica do estado do Mato Grosso do Sul é a do planalto da bacia do Paraná, com seus solos florestais e de terra roxa. Nessa região, os meios de transporte são mais eficientes e os mercados consumidores da regi-ão Sudeste estão mais próximos. A bebida típica do estado, tomada nos encontros entre amigos, é o tereré (semelhante ao chimarrão, mas frio). O Estado de Mato Grosso do Sul encontra-se em débito com a humanidade no sentido de demonstrar seu real compromisso com a preservação através da criação de parques e reservas, ainda a melhor forma de preservação de áreas naturais, e destiná-las à pesquisa científica e fins educativos e recreacionais, com a possibilidade ainda de viabilizar atividade turística desde que controlada e monitorada.

Recursos hídricos no Brasil O Brasil possui o maior potencial hídrico da Terra, o que corresponde a aproximadamente 11% da parcela mundial da água que escoa nos rios (um volume de mais de 5.700 km3). No entanto, mesmo tendo água em abundância, o uso racional dela é um assunto de extrema importância e as mudanças de hábitos em relação ao desperdício devem começar dentro de casa. Glauco Dettmar O uso consciente dos recursos hídricos é fundamental para sua conservação A bacia hidrográfica Amazônica é a maior do país e do planeta. Mas apesar de abundantes, os recursos hídricos no Brasil não são distribuídos igualmente pelas regiões do país. O Nordeste e o Sudeste, são locais com uma população grande e com menos água disponível (3,3% e 6% da água do Brasil, respectivamente). Consumo racional da água No Brasil, o consumo de água por pessoa pode chegar a mais de 200 litros por dia. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), seriam necessários somente 110 litros diariamente para atender às necessidades de consumo e higiene de um cidadão. O uso urbano de água (doméstico e industrial) representa 11% do total consumido no país e é responsável por 44% da água que retorna aos mananciais sob a forma de eflu-entes sanitários que necessitam de tratamento. Dados da ONU ainda mostram que, cada mil litros de água utilizada pelos seres humanos resultam em 10 mil litros de água poluída. Existem diversas maneiras de consumir com bom senso e de forma econômica os recursos hídricos disponíveis. 1. Seja breve ao lavar o rosto. Apenas um minuto com a torneira meio aberta, são gastos 2,5 litros de água. 2. Evite tomar banhos demorados. Em 15 minutos são consumidos 135 litros de água. Apenas 5 minutos são suficientes para higienizar o corpo. Além disso, você economiza mais se fechar a torneira enquanto se ensaboa ou usa o xampu. 3. Reutilize a água usada no banho ou depois de lavar roupas para lavar o chão e a calçada de casa. Use um balde ou uma bacia para armazená-la. 4. Ao escovar os dentes ou se barbear, feche a torneira. Isso gera uma economia de mais de 10 litros de água. 5. Não use o vaso sanitário como lixo ou cinzeiro e evite dar descarga sem necessidade. Fique de olho se a válvula da descarga não está com defeito, pois isso pode gerar um gasto de até 30 litros de água. 6. Não lave uma peça de roupa por vez. Junte bastante roupa e utilize a máquina cheia. No tanque, deixe as roupas de molho e use essa água para esfregar e ensaboar, consumindo água nova somente para enxaguar. 7. Limpe a sujeira de pratos e louças apenas com esponja e sabão, deixando para usar a água somente na hora de enxaguar. Se for utilizar máquina, ligue-a somente quan-do estiver cheia. 8. Utilize um regador para aguar as plantas ao invés de uma mangueira. Em apenas 10 minutos com uma mangueira ligada, você gastará mais de 180 litros de água. 9. Use a vassoura para limpar a calçada. Um esguicho de água desperdiça mais de 270 litros de água em 15 minutos. 10. Lave o carro usando um balde e um pano, pois o consumo nesse caso é de 40 litros. Com a mangueira, seriam desperdiçados mais de 200 litros em 30 minutos.

Page 8: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 8

Educação se faz com exemplos, competência e respeito.

CARATER Do grego “charactér” de “charássein” que significa GRAVAR. Etimologicamente, caráter quer dizer “coisa gravada”. O Termo pode ter dois sentidos diversos: 1º.) como conjunto de disposições psicológicas e comportamentos habitu-ais de uma pessoa, isto é, a personalidade concreta. 2º.) relacionado à vontade e nesse caso conecta as idéias de energia, honestidade e coerência; é nessa acepção que fala-mos,em “homem de caráter”. Há inúmeras classificações de caráter, obedecendo aos mais diversos critérios. Citaremos a de Heymans e Wiersma, baseada nas três propriedades fundamentais do cará-ter: emotividade, atividade repercussão das representações. Quanto á emotividade os indivíduos podem ser emotivos e não-emotivos; Quanto à atividade, distribuem-se em ativos e não-ativos; Quanto à repercussão das representações, distinguem-se os primários (influenciados pelo presente e a ele reagindo) e os secundários (com capacidade de reagir em vista do futuro e não somente em função da situação atual). O homem de vontade é, precisamente, aquele que sabe criar para si um caráter e que, por esse caráter, orienta sua própria conduta.

Minas Gerais (MG)

Pará (PA)

Bandeira A bandeira do es-tado de Minas Ge-rais foi instituída no dia 8 de janeiro de 1963. Ela é basea-da na bandeira que seria adotada após

a Inconfidência Mineira e a Independência do Brasil. O triângulo simboliza a Santíssima Trin-dade. Já a expressão "Libertas quae sera ta-men" significa em latim "Liberdade antes que tardia". É uma expressão tirada de um verso de Virgílio, grande poeta romana da antiguidade. A cor vermelha do triângulo foi escolhida pela As-sembléia Legislativa, pois representa o ideal revolucionário. Brasão

Mapa

Capital: Belo Horizonte Área Total: 588.528,29 km² População: 20.595.499 hab. (2006) Região: Sudeste

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Belém Área Total: 1.247.689,515 km² População: 7.110.465 hab. (2006) Região: Norte

É o segundo estado mais populoso do Brasil. Somente a capital, Belo Horizonte, possui em torno de cinco milhões de habitantes em sua região metropolitana. Situa-se na região sudeste e tem co-mo limites São Paulo a sul e sudoeste, Mato Grosso do Sul a oeste, Goiás a noroeste (além de uma pequena divisa com o Distrito Federal), Espírito Santo a leste , Rio de Janeiro a sudeste e Bahia a norte e nordeste. Minas Gerais é o terceiro estado mais rico do país, ficando atrás de São Paulo e Rio de Janeiro. Na economia, pode ser citada a agricultura, com a produção de café, cana-de-açúcar, soja, milho, abacaxi, feijão e banana; e a pecuária, com a bovinocultura de corte, suinocultura, avicultura e a produção de leite. Os setores industrial e de serviços equilibram-se na economia do estado (45,4% e 46,3% do PIB). O estado possui o terceiro maior parque industrial do país e tem como destaques a indústria de mineração, metalúrgica, automobilística, alimentícia, têxtil, construção civil, produtos químicos e minerais não-metálicos.

A arte barroca No Renascimento tivera início um grande movimento de restauração co-mercial e cultural na Europa (entre os séculos XVI e XVII). Os representantes do Renascimento inspiravam-se nos modelos clássi-cos (gregos e ro­manos). Obras de valor histórico foram produzidas nes-sa época. Aos poucos, os artistas foram-se tornando independentes quanto ao estilo. Passaram a adquirir seu próprio estilo. E logicamente distanciando-se do estilo clássico. Surgiu, então, o barroco, isto é, a arte barroca com cultura e mentalidade bem caracterizadas. As obras expres-savam a liberdade de criatividade caracterizada pela grandiosidade, pela extravagância e pelo luxo. Primeiro, surgiu na Itália, expandindo-se por

toda a Europa e atingindo seu auge na Espanha. A religião sempre esteve intimamente ligada à arte barroca, principalmente na arquitetura. No Brasil, o Barroco desenvolveu-se em Minas Gerais e na Bahia. O nosso representante máximo é o Aleijadinho.

É o segundo maior estado do Brasil, ficando atrás apenas do Amazonas. Situa-se no centro da região Norte, tendo como limites o Suriname e o Amapá a norte, o oceano Atlântico a nordeste, o Maranhão a leste, Tocantins a sudeste, Mato Grosso a sul e Amazonas a oeste e Roraima e a Guiana a noroeste. O Pará começou a ser colonizado pelos portugueses em 1616. Do Forte do Presépio, na baía de Guajará, em frente à ilha de Marajó, nasce a cidade de Belém, atual capital do estado. A economia é baseada na mineração e na agroindústria, tendo como principais produtos de ex-portação o alumínio e o minério de ferro. O estado também lidera a extração de madeira e palmito no país. Além disso, com a recente expansão da demanda pela cultura da soja por todo o território nacional, a região sudoeste do Pará tornou-se uma nova área para a proliferação desta atividade, ao longo da rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163). Na Era da Borracha ou Ciclo da Borracha, Belém vivenciou a Belle Époque, momentos de luxo e glamour. Belém era na época considerada a cidade brasileira mais desenvolvida e umas das mais prósperas do mundo, não só pela sua posição estratégica - quase no litoral -, mas também porque sediava um maior número de residências de seringalistas, casas bancárias e outras importantes instituições. O apogeu foi entre 1890 e 1920, quando a cidade contava com tecnologias que outras cidades do sul e sudeste do Brasil ainda não possuíam.

Plano Nacional de Recursos Hídricos No Brasil, a orientação das políticas públicas para melhorar a oferta de água em quantidade e qualidade é feita pelo Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), esta-belecido pela Lei no 9.433, de 1997 (conhecida como Lei das Águas). O processo de construção do PNRH foi coordenado pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, do Ministério do Meio Ambiente (SRHU/MMA). A participação do brasileiro no PNRH é um direito do cidadão. Essa integração é possível por meio de discussões, troca de experiências, críticas e sugestões sobre o gerenciamento dos recursos hídricos.

Page 9: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 9

Gazeta Valeparaibana - O jornal + EDUCAÇÃO + CIDADANIA + MEIO AMBIENTE e muito mais BRASIL

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: João Pessoa Área Total: 56.584,6 km² População: 3.623.266 hab. (2006) Região: Nordeste Hino: Salve, berço do heroísmo...

Paraíba (PB)

Paraná (PR)

Pernambuco (PB)

Situa-se a leste da região Nordeste, tendo como limites o Rio Grande do Norte ao norte, o Oceano Atlânti-co a leste, Pernambuco ao sul e o Ceará a oeste. A História da Paraíba começa antes do descobrimento do Brasil, quando o litoral do atual território do es-tado era povoado pelos índios tabajaras e potiguaras. A província tornou-se estado com a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. Martim Leitão trouxe pedreiros, carpinteiros, engenheiros e outros para edificar a Cidade de Nossa Senho-ra das Neves. Com o início das obras, Leitão foi a Baía da Traição expulsar o resto dos franceses que permaneciam na Paraíba. Leitão nomeou João Tavares para ser o capitão do Forte. Na Paraíba teve-se a terceira cidade a ser fundada no Brasil e a última do século XVI. Em relação ao nome do estado, existem algumas teorias sobre sua origem. Alguns dizem ser um nome em tupi-guarani que teve origem em para (rio) e a'iba (ruim). Outros acreditam que provém do nome indí-gena Simabura versicolor, árvore abundante na região. Outra versão diz que significa "Rio que é braço de mar" (pará-ibá). A economia do estado é baseada na agricultura (cana-de-açúcar, abacaxi, mandioca etc.), na indústria (alimentícia, têxtil, sucroalcooleira), na pecuária e no turismo. A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza-se pela presença da caatinga, devi-do ao clima quente e seco característico da região. A caatinga pode ser do tipo arbóreo, com espécies co-mo a baraúna, ou arbustivo representado, entre outras espécies pelo xiquexique e o mandacaru.

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Curitiba Área Total: 199.709,1 km² População: 10.261.856 hab. (2006) Região: Sul Hino: O teu fulgor de mocidade..

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Recife Área Total: 98.311,616 km² População: 8.413.593 hab. (2006) Região: Nordeste Hino: Coração do Brasil, em teu seio...

A história de Pernambuco começa com a expedição de Gaspar de Lemos, em 1501, que teria criado fei-torias ao longo da costa da colônia portuguesa e muito provavelmente em Igarassu, local ao qual, anos depois, Cristóvão Jacques estaria incumbido da sua defesa. Erguida, provavelmente, na entrada do Ca-nal de Santa Cruz, em Igarassu a feitoria teria por objetivo estabelecer vínculos com os nativos, obter informações acerca das possíveis riquezas do interior e vigiar o litoral de possíveis investidas de navios de outras nações. É oficializada em 1532, quando foi criada a capitania de Pernambuco (ou Nova Lusitâ-nia), doada a Duarte Coelho, que fundou Igarassu e Olinda e iniciou a cultura da cana-de-açúcar. Situa-se no centro-leste da região Nordeste, tendo como limites Paraíba e Ceará a noroeste, o Oceano Atlântico a leste, Alagoas e Bahia ao sul e Piauí a Oeste. Apesar de ser um dos menores estados brasileiros, Pernambuco é um dos maiores centros turísticos do país. Na economia destacam-se a também indústria, agricultura, pecuária e criações, embora Pernam-buco venha deixando de ser um estado agrícola para se transformar em um grande centro de serviços, com destaque para o comércio e o turismo. Pernambuco possui diversas paisagens, como serras, planaltos, brejos, além de algumas das mais be-las praias do Brasil na sua costa. O estado apresenta predominantemente temperaturas altas, embora o clima seja bem diversificado devido à interferência do relevo e das massas de ar. A verdadeira origem do nome Pernambuco é desconhecida. Porém, a versão mais aceita é que o nome vem do tupi Paranã-Puca, que significa "onde o mar se arrebenta", visto que a maior parte do litoral do estado é protegida por paredões de recifes de coral.

No século XVI o Paraná, então em grande parte território da coroa Espanhola, foi colonizado primeira-mente pelos Jesuítas. Em 1554, Domingo Martínez de Irala, Governador do Paraguai fez fundar Ontive-ros, a uma légua do Salto das Sete Quedas. Mais tarde, a três léguas de Ontiveros, fundou a Ciudad Re-al del Guayrá, na confluência do Rio Piquiri. E em 1576, foi fundado à margem esquerda do rio Paraná, Vila Rica do Espírito Santo. Com três cidades e diversas "reduções" ou "pueblos" a regiao foi denomina-da com o status de "Província Real del Guaira". No século XVII os bandeirantes paulistas faziam incur-sões periódicas em seu vasto território, capturando-lhe os índios livres para escravizar-lhes. Já em 1629, os estabelecimentos dos Padres Jesuítas, com exceção de Loreto e Santo Inácio, estavam completa-mente devastados pelos bandeirantes paulistas e, em 1632, Vila Rica, último reduto espanhol capaz de oferecer resistência, foi sitiado e devastado por Antônio Raposo Tavares. Somente em 1820 o território ocidental do Paraná passou definitivamente a coroa portuguesa passando a integrar politicamente a pro-víncia de São Paulo, sendo conhecida como "Comarca de Curitiba", desmembrando-se, apenas em 1853. Nessa época, a produção de café começou a ganhar destaque. O rápido desenvolvimento da cul-tura cafeeira atraiu milhares de imigrantes das províncias do Sul, do Sudeste e do Nordeste do país. Situa-se na região Sul e tem como limites São Paulo a norte e nordeste, o oceano Atlântico a leste, San-ta Catarina ao sul, Argentina a sudoeste, Paraguai a oeste e Mato Grosso do Sul a noroeste. Abriga o que restou da mata das araucárias e tem como clima predominante o subtropical úmido. O Paraná tem um setor agropecuário bastante diversificado e altamente produtivo, além de um setor in-dustrial crescente. É o estado maior produtor nacional de milho e o segundo de cana-de-açúcar e de so-ja. Os rios da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná drenam a quase totalidade do estado. Os principais cur-sos d’água são, além do próprio rio Paraná, o Paranapanema, o Iguaçu e o Ivaí.

Page 10: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 10

EDUCAÇÃO Do latim “educere”, que significa extrair, tirar, desenvolver.

Consiste, essencialmente, na formação do homem de caráter. A Educação é um pro-cesso vital, para o qual concorrem forças naturais e espirituais, conjugadas pela ação consciente do educador e pela vontade livre do educando. Não pode, pois, ser confundida com o sim-ples desenvolvimento ou crescimento dos indivíduos, nem com a sua mera adaptação ao meio. É atividade criadora, que visa a levar o ser humano a realizar as suas potencialidades físicas, intelectuais, criativas, morais e espi-rituais. Não se reduz, à preparação para fins exclusivamente utilitários, como uma pro-fissão, nem para desenvolvimento de carac-terísticas parciais de personalidade, como um dom artístico, mas abrange o homem integral, em todos os aspectos de seu corpo e de sua alma, ou seja, em toda a extensão de sua vida sensível, espiritual, intelectual, moral, individual, doméstica e social, para elevá-la, regulá-la e aperfeiçoá-la. É um processo continuo, que começa nas origens do ser humano e se estende até sua morte.

Piauí (PI)

Rio Grande do Norte (RN)

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Teresina Área Total: 251.529,186 km² População: 3.036.290 hab. (2006) Região: Nordeste Hino: Salve terra que ao céu arrebatas...

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Natal Área Total: 52.796,791 km² População: 3.003.087 hab. (2005) Região: Nordeste Hino: Rio Grande do Norte esplendente...

Com a distribuição das capitanias hereditárias, o então Rio Grande é doado, em 1535, a João de Barros pelo Rei Dom João III de Portugal. A colonização fracassa e os franceses, que traficavam o pau-brasil, passam a dominar a área até 1598, quando os portugueses, liderados por Manuel de Mascarenhas Ho-mem e Jerônimo de Albuquerque, iniciaram a construção do Forte dos Reis Magos para garantir a posse da terra. O domínio lusitano durou até 1634, quando o Forte dos Reis Magos caiu em poder dos holan-deses, que só foram expulsos em 1654. Nesse período, todos os arquivos, documentos e registros do governo português foram destruídos, o que até hoje dificulta a reconstituição da história da época . Situa-se na Região Nordeste, tendo como limites o Oceano Atlântico a norte e a leste, a Paraíba ao sul e o Ceará a oeste. Os habitantes ou naturais do Rio Grande do Norte são designados pelo gentílico "potiguar" ou "norte-rio-grandense". Potiguar era o nome de uma nação tupi que habitava a região litorâ-nea em que hoje se localiza o estado. A economia do Rio Grande do Norte está em franca expansão, se baseando no comércio, na indústria têxtil, na agroindústria e no turismo, graças a um litoral de 410 km de praias. Apesar da Bahia possuir o maior litoral dentre os estados brasileiros, o do Rio Grande do Norte é o com maior projeção para o A-tlântico, pois se situa em uma região onde o litoral brasileiro faz um ângulo agudo, a chamada "esquina do Brasil". O estado é o maior exportador brasileiro de crustáceo, juntamente com o Ceará. Tem também um gran-de potencial de sal mineral e petróleo terrestre. Na agricultura, o destaque é a carcinocultura, a fruticultu-ra irrigada (abacaxi, banana, melão e coco - da - baía, dentre outros) e a pecuária.

No Piauí, há vestígios da presença do homem americano que datam até 50 000 anos. Estes estão pre-sentes no Parque Nacional da Serra da Capivara, na Serra das Confusões e em Sete Cidades. O Par-que Nacional da Serra da Capivara é talvez o mais importante. Lá, foram encontrados a cerâmica mais velha das Américas, um bloco de tinta de 10 000 anos, fósseis humanos e animais, pinturas rupestres e outros artefatos antigos. Situa-se a noroeste da região Nordeste, tendo como limites o Oceano Atlântico ao norte, Ceará e Per-nambuco a leste, Bahia ao sul e sudeste, Tocantins ao sudoeste e Maranhão a oeste e noroeste. A regi-ão do Piauí só começou a ser povoada no século XVII, quando os vaqueiros, vindos principalmente da Bahia, chegaram procurando pastos. Seu ecossistema é semelhante o da Amazônia, com grande número de ilhas, lagoas, igarapés entre ou-tros. A economia do estado é baseada no setor de serviços, na indústria (química, têxtil e de bebidas), na pecuária extensiva e agricultura (arroz, algodão, cana-de-açúcar, mandioca, soja). Enquanto os estados do Nordeste oriental contam com apenas um rio perene, o rio São Francisco, com aproximadamente 1.800 quilômetros dentro de seus territórios, o Piauí conta com o rio Parnaíba e al-guns de seus afluentes, entre eles o Uruçuí Preto e o Gurgueia que, somando-se seus cursos perma-nentes, ultrapassam 2.600 km de extensão. O Estado conta ainda com lagoas de notável expressão, tais como a de Parnaguá, Buriti e Cajueiro, que vêm sendo aproveitadas em projetos de irrigação e abasteci-mento de água na região. No norte do estado, o turismo ganha destaque no litoral, nos municípios de Parnaíba e Luís Correia, as-sim como em parques nacionais, grande parte deles localizados no sul do estado.

O Brasil possui uma das mais extensas e diversificadas redes fluviais do mundo, dividida em 12 regiões hidrográficas: Bacia Amazônica, Bacia Tocantins Araguaia, Bacia do Paraguai, Bacia Atlântico Nordeste Ocidental, Bacia Atlântico Nordeste Oriental, Bacia do Paraná, Bacia do Parnaíba, Bacia do São Francisco, Bacia do Atlântico Leste, Bacia do Atlântico Sudeste, Bacia do Atlântico Sul e Bacia do Uruguai.

Page 11: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 11

O mundo está precisando de mais ações concretas e de muito menos discursos - Faça mais e fale menos.

Rio Grande do Sul (RS)

Rio de Janeiro (RJ)

Rondônia (RO) Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Porto Velho Área Total: 237.576,167 km² População: 1.562.417 hab. (2006) Região: Norte Hino: Quando nosso céu se faz moldura...

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Rio de Janeiro Área Total: 43.696,054 km² População: 15.383.407 hab. (2005) Região: Sudeste Hino: Fluminense, avante! Marchemos...

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Porto Alegre Área Total: 282.062 km² População: 10.978.587 hab. (2006) Região: Sul Hino: Como a aurora precursora...

O primeiro explorador europeu que teria alcançado o vale do rio Guaporé foi o espanhol Ñuflo de Chávez, de passagem entre 1541 e 1542.

Mais tarde, no século XVII, a região foi percorrida pela épica bandeira de Antônio Raposo Tavares, que, entre 1648 e 1651, partindo de São Paulo, desceu o curso do rio Paraná, subiu o rio Paraguai, alcançou o vale do rio Guaporé, atravessou o rio Mamoré, seguiu pelo rio Madeira alcançando o rio Amazonas, cujo curso finalmente desceu até alcançar Belém do Pará.

Tendo ainda alguns missionários se aventurado isoladamente pela região, no século seguinte, a partir da descoberta de ouro no vale do rio Cuiabá, os bandeirantes começaram a explorar o vale do Guaporé.

Situa-se na região Norte, tendo como limites o Amazonas ao norte, Mato Grosso a leste, Bolívia ao sul e oeste e o Acre a oeste.

Em 1956, com uma economia baseada na exploração de borracha e de castanha-do-pará, seu território passou a se chamar Território Federal de Rondônia, em homenagem ao militar e sertanista Marechal Rondon. Com o crescimento da sua economia e do seu povoamento, o Território passou à condição de Estado a partir de 1981.

A economia de Rondônia é baseada na agricultura e no extrativismo da madeira, de minérios e da borra-cha. O clima do estado é equatorial.A hidrografia do estado de Rondônia é formada por uma bacia princi-pal, a do rio Madeira, que é composta por cinco principais bacias tributárias: Guaporé, Mamoré, Abunã, Jamari e Machado ou Jiparaná* e pela bacia do rio Roosevelt.

É o menor estado da região Sudeste e possui a terceira maior população do país. Situa-se no leste da região Sudeste, tendo como limites Minas Gerais ao norte e noroeste, Espírito Santo a nordeste, São Paulo a sudoeste e o Oceano Atlântico a leste e ao sul. Sua capital é a cidade do Rio de Janeiro. Os ha-bitantes ou naturais do município do Rio de Janeiro são designados pelo gentílico "carioca". Porém, o ter-mo "fluminense" é usado também para designar algo ou alguém relacionado ao estado. O território atual do Rio de Janeiro localizava-se em trechos das Capitania de São Tomé e de São Vicen-te, na época do sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil. Com o objetivo de evitar a ocupação da re-gião pelos franceses, em 1º de março de 1565 foi fundada a cidade do Rio de Janeiro, por Estácio de Sá. Em 1763, a cidade tornou-se sede do Vice-reino do Brasil e a capital da colônia. Em 1960 a capital foi transferida para Brasília. Uma das principais fontes de receita do estado é o turismo. O carnaval do Rio de Janeiro é o mais famo-so do mundo. A sua economia é baseada também na prestação de serviços, tendo ainda uma parte signi-ficativa de indústrias e pouca agropecuária. O Rio de Janeiro possui a segunda maior economia do Brasil, perdendo apenas para São Paulo, e a quarta da América do Sul. O rio Paraíba do Sul é o principal rio do estado. Nasce em Taubaté e desemboca no Oceano Atlântico — como a maior parte dos rios fluminenses —, na altura de São João da Barra. Seus principais afluentes, no estado, são o Paraibuna, Pomba e o Muriaé que possui um importante afluente, o Carangola, subafluente do rio Paraíba do Sul, pela margem esquerda, o Piabinha e o Piraí pela margem direita. Além do Paraíba do Sul, destacam-se. de norte para sul, os rios Itabapoana, que marca fronteira com o Espírito Santo, o Macabu, que deságua na lagoa Feia, o Macaé, o São João, o rio Macacu, o Majé e o Guandu.

O estado possui papel marcante na história do Brasil, tendo sido palco da Guerra dos Farrapos, a mais longa guerra civil do país. Sua população é em grande parte formada por descendentes de indígenas, portugueses, açorianos, espanhóis, africanos, alemães, italianos, franceses e poloneses, dentre outros imigrantes. Em certas regiões do estado, como a Serra Gaúcha e a região rural da metade sul, ainda é possível ouvir dialetos da língua italiana (talian) e do alemão (Hunsrückisch, Plattdeutsch). O Rio Grande do Sul, o estado mais meridional do país, é o maior e o mais populoso estado da região Sul. Tem como limites Santa Catarina ao norte, o Oceano Atlântico ao leste, o Uruguai ao sul e a Argenti-na a oeste. É o quarto estado mais rico do país, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. É também o quinto mais populoso e o terceiro no que diz respeito ao IDH (índice de desenvolvi-mento humano). Sua economia baseia-se na agricultura, pecuária e indústria (alimentícia, têxtil, couro e calçados, madei-reira, metalúrgica e química). Além disso, o Rio Grande do Sul possui diversas opções de turismo. As praias do litoral norte, como Capão da Canoa, Tramandaí e Torres são as mais conhecidas no estado. As regiões serranas também atraem milhares de turistas, principalmente no inverno e no verão. As cida-des de Gramado e Canela são famosas pelas decorações que realizam nas festas natalinas. Existem vestígios arqueológicos que atestam a existência de grupos indígenas na região desde 12 mil anos a.C., entre os principais grupos destacamos os minuanos e os guaranis.

Page 12: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 12

Copiar, por vezes, pode se nos apresentar menos arriscado. Mas, as grandes vitórias vêm com a inovação. Inove !

Sergipe (SE)

Santa Catarina (SC)

Roraima (RO)

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Aracaju Área Total: 21.910,348 km² População: 1.967.791 hab. (2006) Região: Nordeste Hino: Alegrai-vos, sergipanos...

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Florianópolis Área Total: 95.346,181 km² População: 5.866.568 hab. (2005) Região: Sul Hino: Sagremos num hino de estrelas e flores...

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Boa Vista Área Total: 224.298 km² População: 391.317 hab. (2005) Região: Norte Hino: Todos nós exaltamos Rorai-

Na segunda metade do século XVI teve início a colonização do estado com a chegada de navios france-ses onde os seus tripulantes trocavam objetos diversos por produtos da terra (pau-brasil, algodão, pi-menta-da-terra). Entre o final do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, a atuação dos missionários e de algu-mas expedições militares afasta os franceses e vence a resistência indígena. Ocorre grande miscigena-ção entre portugueses e índios. Embora o nome oficial do estado seja Sergipe, as normas ortográficas da língua portuguesa dizem que a grafia correta é Serjipe, pois é uma palavra de origem tupi. É o menor estado brasileiro em área. Situa-se na região Nordeste, tendo como limites Alagoas a noroes-te, Oceano Atlântico a leste e Bahia ao sul e oeste. Sergipe tornou-se uma capitania autônoma em 1820, quando foi desmembrado da Bahia. A principal atividade agrícola de Sergipe é o cultivo de cana-de-açúcar, as suas extensas plantações produzem mais de 1,4 milhão de toneladas de cana por ano, ou 50 mil toneladas de açúcar e 60 mil m³. de álcool. Além da cana, são cultivados a mandioca (617 400 t. por ano), a laranja (14,4 milhões de fru-tos) e o coco. Ao contrário de muitos estados brasileiros, a criação de gado não é muito importante. Uma pequena in-dústria de couro também existe. O exploração de recursos minerais é uma atividade muito importante para o estado, sendo explorado o petróleo, gás natural, calcário e potássio. A Petrobras explora campos de petróleo e gás natural no esta-do, tanto em terra como no mar, sendo o 3° estado brasileiro em produção de petróleo. .

Região costeira do território que constitui hoje o estado de Santa Catarina foi, desde a época do desco-brimento, visitada por navegantes de várias nacionalidades. Afora a discutida versão da presença do francês Binot Paulmier de Gonneville, que ali teria estado durante seis meses, em 1504, não existe dúvi-da quanto à viagem dos portugueses Nuno Manuel e Cristóvão de Haro, que por lá passaram, em 1514, e deram o nome de ilha dos Patos à atual ilha de Santa Catarina. No ano seguinte, Juan Díaz de Solís passou em direção ao Prata. Onze náufragos dessa expedição foram bem recebidos pelos índios carijós e a eles se integraram. Esses aborígines viviam de caça e pesca, eram exímios tecelões de redes, estei-ras e cestos, e trabalhavam objetos em pedra. É o menor e menos populoso estado da região Sul. Situa-se no centro da Região Sul, tendo como limi-tes o Paraná ao norte, o Rio Grande do Sul ao sul, o Oceano Atlântico a leste e a Argentina a oeste. A economia se baseia na indústria, no extrativismo e na pecuária. O estado é o maior exportador de frango do Brasil. Santa Catarina tem também um grande potencial turístico, atraindo visitantes das mais variadas procedências, sobretudo de São Paulo e dos países do Prata. A principal atração para os turis-tas são as belas praias da ilha de Santa Catarina, assim como os balneários de Camboriú, Laguna, Por-to Belo e Itajaí. Outra atração é a famosa Oktoberfest, a festa da cerveja. O clima do estado é subtropical úmido mesotérmico e as quatro estações do ano são bem definidas, ao contrário do que ocorre na maioria do território brasileiro. Os rios que correm pelo território catarinense pertencem a dois sistemas independentes, que têm como divisores de águas a serra Geral e a serra do Mar.

É o menos populoso dos estados brasileiros. Roraima é também o estado mais setentrional da região norte, tendo como limites a Venezuela ao norte e noroeste, Guiana a leste, Pará a sudeste e Amazonas a sudeste e oeste. As primeiras expedições portuguesas na região remontam ao início da década de 1660, em busca de drogas do sertão, metais e pedras preciosas, e de indígenas para o apresamento. Entre estas, destaca-se a do Capitão Francisco Ferreira, que penetrou o vale do rio Branco (1718). A partir de 1725, missio-nários Carmelitas iniciaram a tarefa de conversão do indígena na região. A região de Roraima já foi integrante do Estado do Amazonas, sendo desmembrada do mesmo por um decreto de 1943, que criou o Território Federal do Rio Branco, posteriormente denominado Território Fe-deral de Roraima (1962). Esse, foi elevado a Estado pela Constituição brasileira de 1988. A economia do estado se baseia na agricultura, na pecuária e no extrativismo. Roraima possui o menor PIB do Brasil, o que de certa forma se deve à grande parte de sua área que constitui território indígena ou de preservação ambiental. A hidrografia do estado de Roraima faz parte da bacia do rio Amazonas e baseia-se basicamente na sub-bacia do rio Branco (45.530 km²). Este rio é um dos rios afluentes do rio Negro. Roraima fica em desvantagem em relação aos demais estados amazônicos quanto ao sistema hidroviário. Por ser o único destes em que todos os seus rios notórios têm sua nascente no seu próprio território - o sistema hidro-gráfico estadual é 100% roraimense -, fica fadado a ter poucas saídas fluviais.

Page 13: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 13

A partir da Edição de Agosto iremos abordar detalhadamente um Estado Brasileiro por edição

São Paulo (SP)

Tocantins (TO)

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: São Paulo Área Total: 248.209,426 km² População: 41.055.734 hab. (2006) Região: Sudeste Hino: Paulista, pára um só instante...

Bandeira

Brasão

Mapa

Capital: Palmas Área Total: 277.620,914 km² População: 1.305.728 hab. (2005) Região: Norte Hino: O sonho secular já se realizou...

Situa-se a sudeste da Região Norte, tendo como limites o Maranhão a nordeste, o Piauí a leste, a Bahia a sudeste, Goiás a sul, Mato Grosso a sudoeste e o Pará a noroeste. O estado apresenta características climáticas e físicas tanto da zona central do Brasil quanto da Amazônia. Foi criado pela Constituição de 1988, que determinou a divisão do Estado de Goiás (parte norte e cen-tral). Sua economia é baseada no comércio, na agricultura, na pecuária e criações. No Tocantins, assim como no restante do País, foram os índios os seus primeiros habitantes, sendo de assinalar que, após o descobrimento, houve um genocídio da raça indígena, uma vez que eram em nú-mero superior a 150 mil os que povoaram especialmente a zona litorânea. Mesmo assim, até hoje ainda existe um pequeno grupo de índios da tribo Avá-Canoeiro que continua vivendo sem nenhum tipo de contato com a sociedade nacional na região da Mata do Mamão, localizada no interior da Ilha do Bana-nal. Até hoje, não há nenhum registro ou relato de contato com esse grupo de índios, apesar de já terem sido encontrados diversos vestígios na área. As maiores cidades do estado são respectivamente: Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Paraí-so do Tocantins. Juntas, estas cinco cidades abrigavam em 2009 cerca de 36,5 % da população total do estado São importantes o rio Tocantins (incluindo o rio Maranhão), o rio Araguaia, o rio Javaés, o rio do Sono, o rio das Balsas, o rio Manuel Alves e o rio Paranã

A povoação de São Paulo de Piratininga surgiu, em 25 de janeiro de 1554, com a construção de um co-légio jesuíta, por 12 padres, entre eles Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, no alto de uma colina escarpada, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí,.[16] Tal colégio, que funcionava num barracão fei-to de taipa de pilão, tinha por finalidade a catequese dos índios que viviam na região do Planalto de Pira-tininga, separados do litoral pela Serra do Mar, chamada pelos índios de "Serra de Paranapiacaba". O nome "São Paulo" foi escolhido porque o dia da fundação do colégio foi 25 de janeiro, dia no qual a Igreja Católica celebra a conversão do apóstolo Paulo de Tarso, conforme informa o padre José de An-chieta em carta aos seus superiores da Companhia de Jesus: São Paulo é o estado mais rico e mais populoso do Brasil, possuindo o maior parque industrial e a maior produção econômica da América do Sul. Situa-se no sul da região Sudeste, tendo como limites Minas Gerais a norte e nordeste, Rio de Janeiro a nordeste, Oceano Atlântico a leste, Paraná ao sul e Mato Grosso do Sul a oeste. A população de São Paulo é bastante diversificada, com grande descendência de imigrantes italianos e portugueses, assim como de outras correntes migratórias (japoneses, alemães, espanhóis etc.). Considera-se São Paulo como o "motor econômico" do Brasil, responsável por mais de 31% do PIB do país. Está também entre os que possuem o mais alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). A economia do estado é diversificada, abrangendo as indústrias (metal-mecânica, têxtil, automobilística etc.), o setor de serviços e o cultivo de laranja, cana de açúcar e café.

São Paulo e o 9 de Julho A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento ar-mado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil. Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do go-vernador de São Paulo (na época se dizia "presidente") Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís, que fora governador de São Paulo de 1920 a 1924, colocando fim à República Velha.

Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado esta-dual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história. Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil. No total, foram 87 dias de combates, (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo o último dois dias depois da rendição paulista), com um sal-do oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates. São Paulo, depois da revolução de 1932, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934. Conheça tudo sobre este movimento na Edição de Agosto.

Page 14: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 14

Juntos e na mesma direção

Sustentabilidade Social e Ambiental - Educação - Culturas e Tradições Populares

C & C Casa e Construção - Uma empresa comprometida com o social, meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.

COOPERATIVA DE RECICLAGEM DE MATERIAIS SÃO VICENTE

Nascida em 1999, como gesto concreto da Campanha da Fraternidade, que tinha como tema “Sem trabalho, por quê?”, a Cooperativa de Reciclagem São Vicente é hoje responsável pelo encaminhamento de tonela-das de resíduos de plásticos, metais, papel, vidro e

óleo vegetal usado, para uma destinação correta e eficiente.

12 3431-1702 | 3021-0705 [email protected] | Estrada do Cajuru, 191, Bairro Cajuru, CEP 12.210-000, São José dos Campos – SP

“Quando se sonha só, é apenas um sonho, mas quando se sonha com muitos, já é realidade.”

Mostre toda a sua criatividade numa frase com até 30 palavras e ganhe prêmios - Venha até nossa loja e informe-se

Fernando & Luzdalma - Profissionalismo, Qualidade e comprometimento, na legaliza-ção de seu imóvel, eventos entre outros projetos. Com 20 anos de experiência em arquitetura e 9 anos especializada em legalização de áreas destinadas a reunião de público, Eventos, hotéis, consultórios entre outros, em todo o Estado de São Paulo, nossa Empresa está pronta a lhe prestar o melhor atendimento e retorno. JFB & LPB é especializada na elaboração de projetos para proporcionar uma legalização de acordo com as normas vigentes e todo acessório necessário para que o evento seja forma-tado de forma harmônica com a preocupação do bem estar do público e satisfação do cliente.

EDUCAR * Uma Janela para o mundo - SaciArte - Arte&Sobra - Reciclagem - Teatro - Viveiro Escola Planta Brasil

Não existe País que se queira grande, sem que invista em boa educação e saúde, para a suas crianças.

Page 15: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 Gazeta Valeparaibana Página 15

Mudanças climáticas provocam surgimento de novas

doenças A degradação do meio ambiente está propor-cionando o surgimento de novas enfermidades animais no mundo. Essa foi uma das conclu-sões tiradas na reunião do Comitê Internacio-nal da OIE- Organização Mundial de Saúde Animal - da qual participou em Paris o paraiba-no José Saraiva Neves, integrante do Conse-lho Federal de Medicina Veterinária, além do Presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arru-da e Veterinários do Ministério da Agricultura e de secretarias de alguns estados do Brasil. A situação zoossanitária no mundo e o contro-le das zoonoses são motivo de preocupação cada vez mais das autoridades internacionais. As mudanças climáticas, em sua maioria, re-flexo da ação devastadora do homem, têm trazido conseqüências para a saúde pública, como o aumento da incidência de doenças como a dengue, raiva, brucelose, malária, tu-berculose e as endoparasitores. No Brasil, explica o Médico Veterinário José Saraiva Neves, se verifica que determinados tipos de agentes transmissores de infecções estão migrando das matas para as cidades. Isso explica o aumento de casos de leishmani-ose, doença transmitida ao homem pela pica-da de um tipo de mosquito, e de enfermidades transmitidas por carrapatos. Zoonoses que até bem pouco tempo não se encontravam em alto grau nas zonas urbanas agora atormentam as autoridades de saúde. Para estudar o impacto dessas doenças no mundo a OIE criou cinco Comissões Regio-nais. Uma delas, a das América que engloba América do Sul, América Central, América do Norte e França é presidida por um brasileiro. Novas doenças infecciosas surgem atualmen-te a um ritmo sem precedentes, avisou a Orga-nização Mundial de Saúde (OMS), apelando para uma melhor cooperação internacional para fazer face aos riscos sanitários de século XXI. O documento apresentado em Genebra pela diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) exorta as autoridades de saúde internacionais a apostar na prevenção, monito-rização e controlo de doenças que, segundo os especialistas, são fortes candidatas a fazer parte do grupo das epidemias. Entre as doenças contagiosas que estão no topo das prioridades da OMS encontram-se a cólera, a febre-amarela e a febre hemorrágica. No entanto, os novos riscos sanitários incluem não só as epidemias mas também doenças de origem alimentar, de acidentes ou de ataques químicos, biológicos ou nucleares, a poluição industrial e as mudanças climáticas "que po-dem pôr em risco a saúde de milhões de pes-soas em vários países". A OMS introduziu este ano um novo Regula-mento Sanitário Internacional, aplicável nos seus 193 Estados Membros, que estipula a maneira como os países devem avaliar e noti-ficar a OMS das urgências de saúde pública de nível internacional. As mudanças climáticas terão efeitos indiscutíveis na saúde, como o aumento das alergias e doenças transmitidas por mosquitos, e o aumento de problemas intestinais ligados à falta de água, advertiram nesta sexta-feira (19) em Paris especialistas em clima e saúde. "Em 2050, um em cada dois verões (hemisfério norte) se assemelhará à onda de calor de 2003", que na França causou a morte de milhares de pessoas, indicou o diretor da Agência Sanitária do Meio Ambiente e do Tra-balho (AFSSET), Dominique Gombert. Segundo ele, já é possível prever que o au-mento das temperaturas durante o verão pro-vocará um forte avanço da mortalidade entre as pessoas mais velhas, ou frágeis. Além dis-so, as ondas de frio serão mais intensas, inclu-sive mais mortíferas, acrescentou o diretor. Poluição Alguns poluentes - como as partículas finas -, também aumentarão, devido ao aquecimento global, acrescentou. "Serão mais precoces e permanecerão por mais tempo", explicou Gombert. "Esta poluição terá os mesmos efei-

tos dos picos de poluição atuais, que geram um aumento das doenças respiratórias (bronquite, asma) e problemas cardiovascula-res, assim como uma sensibilidade maior às infecções causadas por micróbios", advertiu. O aquecimento global provocará uma redistri-buição da vegetação no território: por exemplo, a oliveira tentará subir para o norte. Além disso, acrescentou, as árvores com pó-len se estenderão, e por isso os períodos com muito pólen vão aumentar, o que provocará mais casos de alergias, indicou. Câncer São previstos também outros problemas de saúde, como cânceres de pele, devido à inten-sificação dos raios solares, e o aumento das doenças como a febre tifóide ou a cólera, por-que a água será mais escassa e mais contami-nada, alertou. O especialista ressaltou que, embora as ame-aças dos efeitos do aquecimento planeta pare-çam claras, as medidas para proteger a saúde das pessoas são menos evidentes. Para reduzir os fatores de risco, será preciso desenvolver a cultura da "adaptação", mas essa meta se depara com dificuldades, como a falta de interesse dos médicos, afirmou outro especialista. "O aquecimento global é um tema que interes-sa aos meios de comunicação, mas menos aos médicos", lamentou William Dab, profes-sor da cátedra de Higiene e Segurança no Conservatório Nacional das Artes de Paris. Segundo ele, as mudanças climáticas não são "um risco a mais", entre outros, e sim "uma mudança de escala do risco", dada a quantida-de de pessoas expostas. O Observatório Nacional sobre os Efeitos do Aquecimento Global (Onerc) sugere algumas formas de combater esses efeitos das mudan-ças climáticas na saúde, entre elas umas su-pervisão maior dos agentes infecciosos e da qualidade da água e do ar. OMS alerta para aumento do risco de epide-mias, doenças infecciosas estão se propa-

gando Doenças infecciosas estão se propagando mais depressa do que nunca, de acordo com o relatório anual da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com cerca de 2,1 bilhões de pessoas viajando de avião todos os anos, há um grande risco do surgimento de outras gran-des epidemias como aids, Sars ou febre de Ebola. A OMS pede mais esforços para com-bater surtos de doenças e que sejam comparti-lhados dados sobre vírus para ajudar a desen-volver vacinas. Em um relatório intitulado Um Futuro Mais Seguro, a entidade diz temer que a falta de ação no combate aos surtos possa ter um impacto devastador sobre a eco-nomia global e a segurança internacional. Segundo a OMS, novas doenças estão surgin-do em um ritmo "historicamente sem prece-dentes" de uma por ano. Desde a década de 70, 39 novas doenças se desenvolveram e, só nos últimos cinco anos, a OMS identificou mais de 1,1 mil epidemias, incluindo cólera, pólio e gripe aviária. "Seria extremamente ingênuo e complacente pensar que não haverá uma outra doença co-mo a aids, uma outra Ebola e outra Sars, mais cedo ou mais tarde", diz o relatório. Comparti-lhar dados médicos, habilidades e tecnologia entre nações ricas e pobres é "uma das rotas mais viáveis" para segurança sanitária, afirma. A OMS está envolvida em uma disputa com a Indonésia em relação a amostras do vírus H5N1, que provoca a gripe aviária. O governo indonésio se recusa a compartilhar suas a-mostras com a OMS em meio a temores de que empresas farmacêuticas usem esses vírus para fabricar vacinas que sejam caras demais para aquisição pela Indonésia. O relatório da OMS também pede aos gover-nos que sejam mais transparentes em relação a surtos de doenças, dizendo que quase a metade de todos os alertas que recebe che-gam pela imprensa. Resistência a medicamentos também repre-senta uma ameaça para o controle de doen-ças, de acordo com a OMS, que culpa o mau uso de antibióticos e tratamento médico ruim pelo problema, destacando o caso da tubercu-lose. Na introdução do relatório, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a cooperação é crucial para combater surtos. "Dada a vulnerabilidade universal de hoje a estas ameaças, a melhor segurança é a soli-dariedade global", afirmou Chan. "Segurança internacional de saúde pública é tanto uma aspiração coletiva quanto uma responsabi-lidade mútua." Brasil, Argentina, Canadá, México, Peru e Es-tados Unidos são mencionados como exem-plos de países que já criaram Centros de Ope-ração de Emergência que os permitirão con-centrar informações sobre epidemias e coor-

denar uma resposta a uma situação real ou potencial de emergência sanitária. O Brasil também é mencionado como o primei-ro país em desenvolvimento a fornecer terapia antiretroviral para a AIDS através de seu siste-ma público de saúde.

O Código Florestal, as mudanças climáti-cas globais e a saúde da população

Nesse momento, em que o País assiste ao embate entre o Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento e o Ministério do Meio Ambiente, em torno da necessária reforma do Código Florestal, vale a pena esclarecer sobre alguns aspectos sutis desse preceito legal, que colocam em risco outros mecanismos legais de garantia de qualidade de vida para a população. Especificamente, a questão da manutenção de Reserva Legal e as questões envolvendo mu-danças climáticas globais com aumenta da temperatura, e sua conseqüência para o espa-lhamento de doenças e epidemias. O objetivo maior dessa estratégia é estabele-cer uma convivência harmônica e pacífica en-tre a natureza e as atividades econômicas, que permitam ao ser humano suprir suas ne-cessidades básicas sem atentar contra a quali-dade de vida, fim maior de toda atividade hu-mana. A população mundial tem crescido, e algo en-tre 1,5 e 2,5 bilhões de pessoas vive direta-mente dentro ou nas redondezas, de imensas áreas "nativas", principalmente nos trópicos. População essa que tem um crescimento de 3,1% anual (ITTO, 2005). A transformação desses ambientes é resultado das mudanças que ocorrem em toda a sociedade. O avanço tecnológico da melhoria genética de plantas e animais, o sucesso mundial de algumas espé-cies em decorrência desse fator (soja, milho, algodão, gado etc.), a queima de combustíveis fósseis e os processos industriais ou desenvol-vimento urbano são alguns exemplos. Somente durante a última década, foram reco-nhecidas numerosas doenças infecciosas no-vas, emergentes e re-emergentes. As princi-pais causas apontadas para isso são: mudan-ças nos estilos de vida, cidades muito populo-sas, modificação no processamento de alimen-tos e, a mais importante para o Brasil, a che-gada de pessoas em partes remotas do globo, como a Floresta Amazônica. As mudanças globais, não somente as climáti-cas envolvem processos que ocorrem inde-pendentemente, mas estão intimamente interli-gados. Para o Brasil, o desafio de adaptar-se a modificação das zonas climáticas aumenta, dado o elevado nível de pobreza encontrado no País, que se encontra altamente suscetível ao aumento do alcance e da ocorrência de doenças. É preciso alavancar as atividades necessárias a mitigação dos efeitos das mu-danças climáticas, permitir o crescimento eco-nômico, gerar interesse na iniciativa privada, propiciar a adaptação das legislações estadu-ais e municipais e distribuir de forma mais jus-ta os resultados dessas atividades, através de modelos democráticos. As mudanças climáticas globais, que tem inter-face com a atividade florestal, aumentam os problemas relacionados a incidência de pragas e doenças, que podem ter benefícios do au-mento das temperaturas globais, seja pelo aumento da sua propagação, seja pelo stress resultante no meio. A reserva legal e a área de preservação per-manente são parcelas das propriedades rurais, dedicadas à manutenção da qualidade de vida e equilíbrio ecológico, contribuindo para cum-prir as funções sociais destas. Como conseqüência da implementação desses dois preceitos legais, da reserva legal e área de preservação permanente, dentro da estruturação das propriedades rurais, temos a convivência contínua de dois cenários: de um lado as atividades agropecuárias (e mesmo florestais) e do outro as populações silvestres, de plantas e animais. Com as mudanças climáticas, altera-se o comportamento de mamíferos, répteis, pássaros e insetos, que emergem mais cedo de seus abrigos, e acabam caindo vítimas de frio ou umidade, preju-dicando e matando principalmente os indi-víduos mais jovens. Sair dos períodos de recolhimento, ou nascer, mais cedo, é muito perigoso para esses animais A falta de alimentos e de reservas torna a situa-ção ainda mais delicada (KIRBY, 2007). Existem duas classes de doenças relaciona-das com as áreas verdes. De modo geral, o primeiro é a das doenças não-comunicáveis, o segundo das doenças transmissíveis. A primeira classe está relacionada com a per-da de áreas verdes, que leva a uma mudança

de hábitos na população. São doenças crôni-cas e que acometem milhões de pessoas pelo mundo, como, por exemplo, a obesidade. Planejar melhor as cidades, orientando o seu crescimento para manter áreas destinadas a diminuir o stress da vida moderna, ajuda a conter o avanço destas doenças. A segunda classe está relacionada com a pre-sença da vida silvestre, que leva a uma muta-ção nos microorganismos. São doenças conta-giosas, que acometem milhões e podem ser facilmente transmitidas por toda a população, como, por exemplo, a gripe aviária. Essas doenças participam de uma co-evolução com os hospedeiros, defesa. Quando encontram áreas de cultivo, criações domésti-cas ou populações de humanos, esses micro-organismos passam a dispor de uma vasta quantidade de hospedeiros que não participa-ram dessa co-evolução. As mudanças climáti-cas poderão aumentar a proporção da exposi-ção mundial a doenças como dengue e malá-ria de 35% a 60% até o ano 2085. Os insetos provaram ser altamente adaptá-veis, com capacidade evolutiva de conviver com uma variedade de mudanças ambientais, incluindo as relativamente recentes mudanças climáticas globais, que estão levando ao au-mento de suas populações totais. Além de adaptar-se ao clima mais quente, os insetos aumentam seu número de descenden-tes, com graves e amplas implicações para o agronegócio, a saúde pública e mesmo a con-servação da natureza (STRICHERZ, 2006), passando a ter a capacidade de eventualmen-te, virem a alterar ecossistemas inteiros. Com uma população estima de 15 milhões de inse-tos diferentes no Brasil é evidente o potencial de proliferação de doenças nesse ambiente. Os mosquitos são especialmente utilizados pelos micróbios, antes do sistema imunológico ter a capacidade de identificá-los e iniciar as suas defesas (DIAMOND, 2005), e são seleti-vos, atacam determinadas pessoas e as ou-tras utilizam somente como vetores. 70% dos antibióticos utilizados no mundo civilizado são aplicados em animais de criação (gado, por-cos, carneiros, cavalos etc), simplesmente para promover crescimento ou prevenir contra infecções. Dentre os micróbios os com maior potencial para atingir os humanos, estão também os mais abundantes nas "selvas tropicais": as bactérias e os vírus. Uma única bactéria pode gerar 280 bilhões de indivíduos em um único dia (de DUVE, 2005). A cada uma, de suas milhões de divisões, elas geram "mutantes", que podem tornar-se hábil o suficiente, e para resistir ou "enganar" os antibióticos que a destruiriam, com uma vanta-gem muito importante: as bactérias dividem informação umas com as outras. Qualquer bactéria pode "capturar" informação genética de uma outra, o que na prática signifi-ca dizer que a nova mutação vai se espalhar tão rápido quanto elas se reproduzem para todo o universo de seres existentes em um determinado local, e elas estão em eventual-mente "todos" os lugares. Novas e ameaçadoras viroses aparecem todo o tempo. Ebola e a febre Marburg, têm tido esse comportamento de surgimento e desapa-recimento rápido. Ninguém pode dizer com segurança se elas estão testando novas for-mas mutantes ou simplesmente esperando pela oportunidade ideal para se espalharem por todo o mundo. Outras doenças que surgiram ou reaparece-ram recentemente são: Dengue; Rotavírus; Parvovírus; Cryptosporidium parvum; Legionel-la pneumophila; Antivírus; Campylobacter sp; Vírus Linfotrópico; Staphylococcus taxin; Es-cherichia coli; HTLV II; Borrelia burgdorferi; HIV; Heliobacter pylor; HHV-6; Ehrlichia chafe-ensis; Hepatite C; Guanarito; Vibrio cholerae 0139; Machupo; Junin; Rocio; Rift Valley; Lis-teria monocytogens; Sabiá; Morbilivírus; Hae-mophilus influenza. Existem ainda pelo menos outros 200 patógenos descobertos a partir de 1996 de maior ou menor risco para a saúde humana. Em 1997 o vírus H5N1, que supostamente só atacava pássaros, começou a infectar pesso-as, transformando-se no primeiro caso conhe-cido de seres dessa natureza. A chamada "Gripe do Frango" causou a morte de diversas pessoas em Hong Kong que con-traíram a doença. O que fez soar o alarme sobre a doença, que continua extremamente ativa (OMS, 2005). A preocupação é que a nova forma

de infecção, de um ser humano para outro, possa formar a base de

uma nova ameaça global. Fontes: G1 – Portal Terra – Paraná – online

Page 16: e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale - Gazeta Valeparaibana · 2017. 10. 2. · ginástica; hoje, tem sessenta aca-demias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra

Julho 2010 ÚLTIMA PÁGINA EDIÇÃO Nº. 32 Ano III

2 - O Brasil que queremos Queremos um Brasil justo e susten-tável. E o passado recente, que nos trouxe até este momento extraordiná-rio de amadurecimento, indica que é um desejo viável. A história que vive-mos nas últimas décadas traz a infor-mação essencial para irmos adiante na direção do sonho. Queremos um Brasil com educação de qualidade e atendimento às neces-sidades de saúde de cada cidadão. Queremos um nível mais elevado de vida, com distribuição equitativa de renda e oportunidades de trabalho e de crescimento pessoal e coletivo. Queremos cidades saudáveis e segu-ras. Queremos o uso inteligente da natureza. Queremos indústrias limpas e eficientes, agricultura sustentável e investimento em conhecimento e tec-nologia. Queremos um setor público livre de vícios e desvios que sugam a poupan-ça de toda a sociedade. Queremos a valorização da diversidade e respeito aos direitos das minorias. Duas condições são determinantes

para alcançarmos esse sonho. A primeira: um grande esforço para fazer com que o sistema político cum-pra o seu papel de mediador do deba-te nacional. É necessário criar um es-paço de negociações legítimas, aber-tas, inclusivas, capazes de conduzir um processo de tomada de decisões livre do atraso histórico do patrimonia-lismo, do uso privado dos recursos públicos, dos acordos espúrios de

bastidores. Essa não é tarefa de curto prazo, mas precisa ser iniciada a curtíssimo pra-zo, de forma determinada, intensa, vigorosa. O Brasil precisa sair de de-baixo dos panos, emergir para a políti-ca sustentável sem a qual estaremos jogando fora nosso maior cacife, que é o entusiasmo, o engajamento e a ge-nerosidade da população, tantas ve-zes manifestados e tantas vezes transformados perversamente em de-salento, pela incapacidade da política de estar à altura deles. A segunda condição – sem a qual transformaremos nossos sonhos em fragmentos – é estarmos juntos. O Brasil precisa se livrar da couraça das pequenas disputas, dos projetos insa-nos e egoístas de poder que são uma verdadeira máquina de produzir falsas questões e travestir de interesse públi-co competições que só dizem respeito àqueles que as usam como estratégia de derrotar adversários, mais do que confrontar projetos, na maioria das vezes inexistentes. Estarmos juntos não é pensarmos da mesma forma. Estarmos juntos é acei-tarmos conversar, em nome do Brasil, confrontar nossas diferenças e desco-brir o que temos em comum, enten-dendo que nossos interesses particu-lares têm que necessariamente fazer sentido dentro de uma grande constru-ção do interesse nacional. Estarmos juntos é superar a crença na hegemonia de grupos, na exclusivida-de, na tomada de assalto do poder público, ainda que supostamente por bons motivos, e trocá-la pela convi-vência na diversidade, pela capacida-de de assim gerar mais conhecimento, mais densidade e permanência nas decisões, clareza de propósitos, acor-dos mais transparentes, aperfeiçoa-mento das instituições. Estarmos jun-tos é uma atitude fundada na ética, no reconhecimento da legitimidade de todos os cidadãos. Estarmos juntos pelo Brasil que queremos é fazermos a tentativa histórica de ingressar, de fato, no século 21, preparados para aceitar seus desafios. E o que queremos é, principalmente, lutar por um Brasil que viva plenamen-te a democracia, que a alimente para além dos seus aspectos formais e se beneficie de toda sua riqueza potenci-

al. Isso implica um ajuste imprescindí-vel entre os sistemas de governabili-dade e de governança. Que a gover-nabilidade seja garantida não por meio de acordos que amesquinham e des-virtuam o papel do Estado, que colo-cam preço em apoios e os pagam à custa da eficiência e da lógica integra-da das políticas públicas. Que esteja assentada sobre a legitimidade de u-ma forte cadeia de governança e con-trole social, que só a participação dire-ta e sistemática da sociedade nas de-cisões de caráter público pode dar. Para tanto, é preciso que essa partici-pação não seja apenas cenográfica, mas real, capilarizada, expressa na ação do Estado em todos os seus ní-veis. A força da governança precisa impregnar a governabilidade e ajudar a reformar e modernizar o Estado, tan-to do ponto de vista de seus instru-mentos, quanto do mérito e qualidade das decisões e de sua implementa-ção. O Brasil tem que se mirar no exem-plo de pequenas comunidades que, em todo o território nacional, têm descoberto as virtudes de fazer jun-tos, estimulando a participação – de crianças a idosos – em processos de resolução de problemas que se mostram eficientes e pedagógicos, deixando em todos a marca da cida-dania e da crença na união, no diá-logo, na criatividade coletiva e no respeito à capacidade própria e do outro em colaborar com seu conhe-cimento, sua cultura, seus saberes. É essa a democracia que queremos e podemos alcançar. A distância entre o que somos e o que pode-mos ser não é tão longa, se nos dis-pusermos a começar a caminhada. Mais e melhor Os brasileiros querem muito mais e, sobretudo, querem melhor – Em pes-quisa do Programa das Nações Uni-das para o Desenvolvimento (PNUD), feita em 2009, cerca de 500 mil brasi-leiros tiveram a oportunidade de ofere-cer uma resposta e formular a sua vi-são diante de uma mesma pergunta: “O que precisa mudar no Brasil para a sua vida melhorar de verdade?”. A educação – seguida de violência e emprego – foi apontada como a princi-pal aspiração/problema da nossa soci-edade e os valores morais (como res-

peito, justiça e paz) e a formação do caráter das pessoas figuraram como os mais frequentes “temas transver-sais” das respostas. Estes resultados expressam o desejo de que o Brasil encurte rapidamente a injustificável distância entre o que efetivamente so-mos e o que podemos e desejamos ser. Queremos um Brasil que viva ple-namente a democracia – Um país onde a liberdade de expressão e de imprensa seja um valor em si. Onde o direito de ir e vir seja garantido e se-guro, nos centros ou na periferia. On-de a solidariedade seja um ato cotidia-no entre todos, entre os vizinhos e os mais distantes. • O Brasil tem um enorme potencial para ser exemplo de prosperidade e sustentabilidade – O país abriga par-te significativa da biodiversidade e a maior quantidade de água doce do planeta, uma das três maiores superfí-cies agricultáveis, a maior insolação de superfície e o maior potencial de crescimento de biomassa do planeta. Tem um dos maiores potenciais mun-diais das energias eólica e hidroelétri-ca, bem como uma rica variedade de formações naturais, cujo papel é fun-damental no equilíbrio climático global. Precisamos construir o conhecimento que nos permitirá valorizar e conser-var o nosso patrimônio ambiental. O grande desafio é agir imediatamente, definir prioridades, acelerar processos, unir forças, reunir recursos e demons-trar força de vontade e criatividade para fazê-lo. O Brasil e o mundo demandam um novo padrão de crescimento econô-mico – Seus resultados devem supe-rar os atuais, ainda baseados em idéi-as de modernidade e industrialização dos séculos 19 e 20. Pensar em “crescimento”, a qualquer custo, como se fez ao longo dos dois séculos anteriores, é tomar o planeta como recurso inesgotável. O novo ca-minho não está pronto e ninguém po-de sozinho afirmar qual é. Ele é emer-gente e co-criado. Nasce simultanea-mente em vários lugares em que ho-mens e mulheres conscientes de suas responsabilidades colaboram entre si.

Marina Silva é candidata á Presidência da República

pelo partido PV.

Vale do Paraíba Paulista - Litoral Norte Paulista - Região Serrana da Mantiqueira - Região Bragantina - Região Alto do Tietê

Sustentabilidade Social e Ambiental - Educação - Reflorestamento - Desenvolvimento Sustentável