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ÍNDICE

CARO CURSISTA, .......................................................................................................................................................5

APRESENTAÇÃO DA TUTORA ON-LINE ......................................................................................................................6

APRESENTAÇÃO DO CURSO ......................................................................................................................................7

OS PERSONAGENS DO CURSO ................................................................................................................................. 10

PERSONAGENS ....................................................................................................................................................... 10

EXPLORANDO O CURSO .......................................................................................................................................... 11

ORGANIZAÇÃO DO CURSO ...................................................................................................................................... 12

FUNCIONALIDADES E INTERAÇÃO ........................................................................................................................... 14

ABAS DE NAVEGAÇÃO ............................................................................................................................................. 14 BARRA DE ÍCONES................................................................................................................................................... 15 BARRA DE TÍTULO ................................................................................................................................................... 16 SUMÁRIO ............................................................................................................................................................. 16 BARRA DE NAVEGAÇÃO INFERIOR............................................................................................................................... 18 CONTROLADORES DE DIÁLOGOS ................................................................................................................................ 18 CONTROLADORES INDIVIDUAIS .................................................................................................................................. 19

OBJETOS DE APRENDIZAGEM ................................................................................................................................. 21

PLANO DE ENSINO .................................................................................................................................................. 22

Unidade I: ...................................................................................................................................................... 23 Unidade II: ..................................................................................................................................................... 23 Unidade III: .................................................................................................................................................... 24 Unidade IV: ................................................................................................................................................... 24 Unidade V: .................................................................................................................................................... 25 Unidade VI: ................................................................................................................................................... 25

AVALIAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................................................... 26

PROBLEMATIZANDO ............................................................................................................................................... 28

ORIENTAÇÕES FINAIS .............................................................................................................................................. 31

UNIDADE I: O FINANCIAMENTO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: CONTEXTO HISTÓRICO ................................... 32

1.1. POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS .................................................................................................................... 33 1.1.1. Educação como Direito ....................................................................................................................... 34 1.1.2. Novas demandas: pressão social por “direitos” ................................................................................. 36 1.1.3. Políticas Públicas na área educacional. .............................................................................................. 37

1.2. O FIES NO PERÍODO DE 1999 A 2010 ................................................................................................................ 40 1.2.1. Origem e conceito ............................................................................................................................... 40 1.2.2. Fundamentos legais ............................................................................................................................ 41 1.2.3. O papel da Caixa Econômica Federal: operacionalização nos anos iniciais ........................................ 44 1.2.4. Dados da execução no período ........................................................................................................... 45 1.2.5. Desafios para essa execução .............................................................................................................. 45

UNIDADE II: EVOLUÇÃO DO FIES NO PERÍODO DE 2010 A 2013 .............................................................................. 48

2.1. FNDE: AGENTE OPERADOR ............................................................................................................................... 50 2.2. EVOLUÇÃO DO FIES ......................................................................................................................................... 52 2.3. FIES: CONHECENDO SEUS DIVERSOS ATORES E PAPÉIS ............................................................................................ 61 2.4. CPSA: CONSTITUIÇÃO, DEVERES E OBRIGAÇÕES ..................................................................................................... 63

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UNIDADE III: A OPERACIONALIZAÇÃO DO FIES ........................................................................................................ 69

3.1. COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES DO FNDE/MEC ......................................................................................... 70 3.2. VISÃO GERAL DO SISFIES ................................................................................................................................. 73

3.2.1. Sistemas Interligados ao SisFIES ......................................................................................................... 74 3.2.2. Papel do Pesquisador Institucional ..................................................................................................... 75

3.3. FLUXO DE EXECUÇÃO ....................................................................................................................................... 76 3.4. AGENTES FINANCEIROS: BB E CEF ...................................................................................................................... 85

UNIDADE IV: SISFIES – MÓDULO IES/MANTENEDORAS .......................................................................................... 88

4.1. ADESÃO AO FIES E AO FGEDUC ........................................................................................................................ 89 4.2. LIMITE FINANCEIRO ......................................................................................................................................... 91 4.3. ATUALIZAÇÃO DO BALANÇO FINANCEIRO.............................................................................................................. 92 4.4. PAGAMENTO DE DARF E GPS ........................................................................................................................... 93 4.5. RECOMPRA DE TÍTULOS .................................................................................................................................... 95

UNIDADE V: SISFIES – MÓDULO IES/ESTUDANTE .................................................................................................... 97

5.1. INFORMAÇÕES AO ESTUDANTE ........................................................................................................................... 97 5.2. RESTRIÇÕES E VEDAÇÕES AO FINANCIAMENTO ..................................................................................................... 100 5.3. O ESTUDANTE E SUAS OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS ............................................................................................... 101 5.4. FIANÇA CONVENCIONAL E SOLIDÁRIA ................................................................................................................ 103 5.5. ETAPAS DO PROCESSO DE ADITAMENTO DO CONTRATO DO FIES .............................................................................. 104

5.5.1. Aditamento de transferência ............................................................................................................ 108 5.5.2. Aditamento de suspensão ................................................................................................................. 111 5.5.3. Aditamento de dilatação .................................................................................................................. 112

5.6. ENCERRAMENTO ANTECIPADO ......................................................................................................................... 114 5.7. RENEGOCIAÇÃO/PRAZO DE AMORTIZAÇÃO ......................................................................................................... 115 5.8. PAGAMENTO DO FIES COM O TRABALHO ............................................................................................................ 116

UNIDADE VI: BOAS PRÁTICAS DE ATENDIMENTO ................................................................................................. 121

6.1. ASPECTOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR PRIVADA NO BRASIL ...................................................................................... 121 6.2. OS CLIENTES-ESTUDANTES DO SÉCULO XXI ........................................................................................................ 126 6.3. REGRAS DE BOM ATENDIMENTO ..................................................................................................................... 127

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Caro cursista,

Bem-vindo ao curso Gestão Operacional do Fies. O Começando é o módulo de apresentação e ambientação do curso. Aqui conhecerá as principais funcionalidades disponíveis no ambiente on-line do curso de forma que desenvolva seus estudos sem dificuldades.

A figura abaixo refere-se ao ambiente on-line do curso, disponível no Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem, nele existe maior diversidade de mídias e interações com o conteúdo que está sendo disponibilizado.

O conteúdo on-line é o principal do curso, mas de modo complementar, disponibilizamos o impresso em PDF para que você estude independente de um computador.

Esperamos que este material lhe seja útil e que você possa voltar a ele sempre que precisar.

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Apresentação da Tutora on-line

Olá! Que bom falar com você! Ainda não nos conhecemos, mas para mim será um prazer fazer parte desta jornada.

Eu sou a Renata, tutora deste curso, e ficarei com você até o final. Minha missão aqui é facilitar a sua aprendizagem. Eu posso lhe apresentar os conteúdos, responder dúvidas, tecer comentários e conduzir diálogos com os outros personagens.

Isto mesmo! Existem personagens no curso inspirados em pessoas como você, mas fique tranquilo porque logo os conhecerá!

O conteúdo do curso foi desenvolvido para ser o seu guia no Fies e auxiliar no processo de atendimento aos clientes-estudantes da sua IES.

Aqui no começando você entenderá como o curso está organizado e as principais funcionalidades disponíveis neste ambiente.

Para navegar entre os slides do curso na “barra de navegação inferior”, a qual permitirá você “avançar” para o próximo conteúdo ou “voltar” ao que foi visualizado anteriormente.

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Apresentação do curso

O objetivo do curso é formar pessoas responsáveis pelo Fies nas Instituições de Ensino Superior Privadas (IES), visando a orientação adequada aos interessados neste financiamento, bem como a melhoria nos processos de atendimento aos estudantes beneficiários do Programa.

Nossa principal preocupação é conseguir trabalhar as informações sobre o Fies de maneira simples e objetiva. Temos certeza que dessa forma você vai entender a importância, a organização e o funcionamento do Fies.

O curso foi planejado para que você estude de acordo com a sua disponibilidade. Ele tem carga horária de 40h, e a duração será de 30 ou 45 dias. Isto vai depender do seu ritmo de estudo. Nós estaremos aqui para ajudá-lo.

E se você ainda não fez cursos em EaD, não se preocupe, pois o nosso ambiente é de fácil compreensão. O mais importante é que tenha disciplina e persistência!

Aqui no Começando você poderá visualizar o seu plano de ensino e entender como o conteúdo está organizado.

Ah, você conhecerá ainda todas as funcionalidades disponíveis neste ambiente, ou seja, tudo o que fizemos para facilitar a sua navegação no curso e consequentemente seu aprendizado.

Vou apresentar a área do curso, e você verá como é fácil navegar por aqui. Vamos lá?

Esse é cabeçalho do curso. Nesta área temos o nome do curso, o logotipo do Fies, as abas de navegação, a barra de ícones e por último a barra de título.

Nome do curso Abas de Navegação Barra de ícones Marca do FIES Barra de título

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Agora conheceremos a área de visualização do curso, onde serão apresentados textos, animações, vídeos, gráficos e tabelas.

Conheça agora a barra de navegação inferior. É por ela que você navegará pelo conteúdo do curso. E não há como se perder.

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Na barra de navegação, próximo às setas de “voltar” e “avançar”, você se localiza no tópico de estudo e os seus respectivos slides. Perceba que no slide abaixo, o cursista está localizado no tópico “FNDE: agente operador”.

Logo abaixo, no rodapé, temos a assinatura e os créditos. Observe:

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Os personagens do curso

Você lembra que falamos sobre os outros personagens do curso? Vamos conhecê-los:

Personagens

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Explorando o curso

Muito bem! Chegamos ao momento de fazer um “tour” para explorar melhor o curso. A partir de agora você saberá como ele está organizado, conhecerá as principais funcionalidades, os objetos de aprendizagem e também o seu plano de ensino. E por último mostraremos como será a avaliação de sua aprendizagem.

Quando você acessar o conteúdo on-line não esqueça de clicar no ícone ajuda sempre que quiser retornar a este tópico “Explorando o curso”, pois este é o seu ponto de partida para entender a navegação no ambiente do curso.

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Organização do Curso

Agora que já conhece todos os personagens que por aqui passarão, vou explicar como esse curso está organizado:

Como você sabe, o Fies é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na Educação Superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas e que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

O curso Gestão Operacional do Fies foi desenvolvido pela Assessoria de Educação Corporativa da Presidência do FNDE e pela Diretoria de Gestão de Fundos e Benefícios com a colaboração de associações de mantenedoras de instituições privadas de Ensino Superior. Serão apresentadas aqui informações sobre o contexto histórico do Financiamento do Ensino Superior no Brasil (Fies) e sua evolução. Você terá uma visão geral sobre os atores que atuam no Fies e poderá verificar os seus papéis no contexto do Programa. Conhecerá ainda como se dá a gestão do Fies e como operacionalizar o sistema que dá suporte ao Programa: o SisFIES.

Você estará apto a orientar os estudantes sobre a adesão ao financiamento, bem como as etapas que precisam ser cumpridas para manter o fundo durante e depois da graduação. Também será orientado a recepcionar os clientes – estudantes de forma adequada e gentil, pois teremos conversado sobre algumas regras de bom relacionamento e atendimento.

Este curso está organizado em 6 (seis) unidades e elas estarão disponíveis para acesso em 2 (dois) formatos:

Visualização direta na plataforma web: o curso está disponível em ambiente de fácil acesso e compreensão. Nele você terá acesso ao conteúdo de todas as unidades utilizando recursos interativos.

Conteúdo em PDF: você tem a opção de fazer o download de todas as unidades, lembrando que este conteúdo estará à disposição on-line para realizar consultas em caso de dúvidas.

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Veja que a maior parte do curso será ofertado a distância. No entanto, isso não quer dizer que você estará sozinho. Durante todo o tempo, terá o suporte de um tutor on-line.

Teremos aqui quatro fóruns, que lhe permitirão compartilhar experiências, entendimentos, dúvidas, entre outros. Avance um slide para conhecer cada um deles.

O primeiro fórum – terá como finalidade a apresentação dos participantes do curso. Nele você terá a oportunidade de conhecer seu tutor, seus colegas, falar um pouco de si mesmo e ainda colocar as expectativas que tem em relação ao curso.

O segundo fórum – é o do cafezinho, local privilegiado para as conversas descontraídas, dicas e sugestões sobre os mais variados assuntos. Trata-se de um ambiente propício para a interação, criação de laços de amizade, trocas, partilhas, entre todos.

O terceiro fórum – trata-se de um fórum temático, no qual serão debatidas as principais questões da Unidade II, como: a evolução do programa, os papéis que cabem a seus diversos atores e as normas legais que o regem.

O quarto fórum – trata-se também de um fórum temático no qual estarão em pauta as principais questões da Unidade V, como: as funcionalidades do SisFIES no módulo estudante nas diversas etapas do financiamento.

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Funcionalidades e interação

Chegou a hora de apresentar as principais funcionalidades e interações disponibilizadas nas áreas de navegação e de visualização do curso. São ferramentas que tem por objetivo tornar este ambiente mais interativo, agradável e funcional. Quando falamos de funcionalidades, nos referimos à(s)(ao):

Abas de Navegação

Estas são as abas de navegação. Cada aba representa uma unidade de estudo e como falamos anteriormente, o curso está dividido em 6 unidades. Você também poderá avançar no curso através delas.

Perceba que cada aba tem uma cor específica, de acordo com as cores predominantes nas unidades, e quando ativadas, apresentarão um comportamento diferenciado: aparecerá mais destacada, em evidência, com o sumário aberto para que você cursista, visualize os tópicos correspondentes àquela unidade.

Abas de navegação Barra de ícones Barra de títulos Sumário e Barra de navegação inferior

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Barra de ícones

Ao lado das abas de navegação existe a barra de ícones. Perceba que cada ícone possui uma funcionalidade dentro do sistema. Vamos conhecê-los?

Ícone Rever Abertura – neste você poderá voltar para a apresentação do curso.

Ícone Download – quando clicado o curso completo e os outros documentos (anexos) poderão ser baixados para o seu computador. Todos serão disponibilizados em formato PDF.

Ícone Acessibilidade – aqui você terá duas opções: aumento ou diminuição da fonte, podendo escolher a que mais se adeque às suas necessidades.

Ícone Glossário – quando clicado, ele mostrará uma área específica para a apresentação de termos e/ou palavras com seus respectivos significados, em ordem alfabética.

Ícone Ajuda – nele, você será direcionado para o tópico Explorando o Curso, que servirá de auxílio para sua navegação, apresentando as principais funcionalidades e interações no ambiente do curso.

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Barra de título

Esta é a Barra de Título. Ela identifica o nome da unidade que você está.

Sumário

Agora quero lhe apresentar outra funcionalidade muito importante, que é o Sumário. Você terá acesso a ele em cada uma das unidades. Vamos ver como isto acontece?

Este é o ícone do sumário

Você deve clicar nele sempre que quiser “visualizar” ou “recolher” os tópicos do sumário.

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Observe como fica a sua unidade de estudo ao clicar no ícone do sumário:

Agora, veja o que acontece quando o sumário é recolhido:

Quando houver vídeo para visualizar em uma unidade, isto também será sinalizado no sumário.

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Barra de navegação inferior

E por último, temos a barra de navegação inferior, que como já expliquei, auxilia no “avançar” ou “retroceder” entre slides do curso.

Esse curso possui vários elementos para que você aprenda de forma mais interativa. Vamos conhecer agora cada um deles e suas funções. Para controlar as animações no curso, você poderá usar 2 (dois) tipos de ferramentas:

Controladores de diálogos

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Controladores individuais

Temos o Bloco de notas. É um recurso para ajudá-lo na compreensão do conteúdo, complementando o que está sendo apresentado.

Existem ainda os hiperlinks. Eles possibilitam o acesso fácil e rápido a uma nova página que mostrará documentos na íntegra ou um pop-up.

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Você sabe o que é um pop-up?

O pop-up é uma janela extra que abre no navegador ao visitar uma página web ou acessar uma hiperligação específica. No curso, esta ferramenta é usada para apresentar informações adicionais ao conteúdo ou conceituar termos.

Há ainda o short help. Ele é um guia de ajuda que serve para dizer o significado de alguns elementos no curso quando passado o mouse por cima.

Se você não conseguiu compreender como isto funciona, observe:

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Objetos de Aprendizagem

Conheça os objetos de aprendizagem utilizados no curso:

Vídeos: são recursos audiovisuais de apoio à sua aprendizagem. Os vídeos estarão disponíveis em cada uma das unidades, e quando você quiser vê-los novamente poderão ser facilmente localizados no sumário por meio de ícones que os representarão.

História em quadrinhos: esta forma de arte conjuga texto e imagens para narrar e apresentar de forma lúdica os conteúdos propostos.

Animações interativas: são conteúdos ilustrados que visam promover a sua interação com o curso.

Fórum: esta ferramenta possibilita um espaço de discussão, ponderação, reflexão ou opinião, do grupo todo, sobre os temas que merecem maior destaque no curso.

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Plano de Ensino

Agora, é muito importante que você conheça o seu plano de ensino:

Plano de Ensino

Carga horária: 40h

Período de duração: 30 a 45 dias

Objetivo geral do curso: formar pessoas responsáveis pelo Fies nas Instituições de

Ensino Superior Privadas (IES), visando a orientação adequada aos interessados nesse

financiamento bem como melhorias nos processos de atendimento aos estudantes

beneficiários do Programa.

Objetivos específicos:

a)contextualizar o Fies no âmbito das políticas públicas educacionais brasileiras;

b)disponibilizar conhecimentos sobre a legislação do Fies e da sua evolução ao longo

do tempo;

c)explicar o papel do agente operador (FNDE), dos agentes financeiros (Caixa

Econômica Federal e Banco do Brasil) e do Ministério da Educação no contexto

do Fies;

d)explicar o papel das IES privadas na execução do Fies;

e)informar sobre condições e simulação do financiamento, prazos, documentação,

processos de validação e renegociação dos contratos;

f)propiciar informações sobre as boas práticas de atendimento e relações públicas.

Objetivos da aprendizagem:

Ao final do curso, os cursistas deverão estar aptos a:

a)perceber o Fies como Política Pública de Educação;

b)orientar os estudantes sobre o Fies;

c)operacionalizar o SisFIES.

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O conteúdo do curso está organizado em seis unidades:

Unidade I: O Financiamento do Ensino Superior no Brasil: Contexto histórico

Unidade II: Evolução do Fies no período de 2010 a 2013

Ao final desta unidade é

esperado que você possa:

entender o histórico do financiamento do Ensino Superior no Brasil e

compreender a relevância social do Fies nesse contexto;

perceber o Fies como uma política pública de financiamento da Educação Superior capaz de contribuir para a universalização desta etapa educacional e para a redução das desigualdades de oportunidades;

reconhecer a evolução do Programa e observar seu aprimoramento.

Ao final desta unidade você deverá:

identificar os diversos papéis e atores do programa Fies e

compreender sua atuação;

identificar os papéis dos membros da Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) e reconhecer suas

atribuições na IES.

entender as normas legais que tratam sobre os princípios, objetivos, diretrizes, finalidades, operacionalização do Fies e seu sistema informatizado de apoio (SisFIES).

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Unidade III: A Operacionalização do SisFIES

Unidade IV: SisFIES – Módulo IES/Mantenedora

Ao final dessa unidade,

esperamos que você possa:

compreender quais são as responsabilidades do MEC/FNDE, bem como qual é o fluxo de execução do financiamento estudantil e seus agentes financiadores.

conhecer de forma ampla as funcionalidades do sistema SisFIES.

Ao final desta unidade, você deverá:

entender o papel das mantenedoras, suas responsabilidades, interesses e competências no Fies;

compreender como ocorre o processo de adesão das mantenedoras ao Fies e ao FGEDUC;

identificar as funcionalidades e saber operacionalizar o módulo mantenedoras no SisFIES.

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Unidade V: SisFIES – Módulo IES/Estudante

Unidade VI: Boas práticas de atendimento

Ao final desta unidade você

deverá ser capaz de:

conhecer as funcionalidades do módulo estudante e todas as etapas do financiamento.

saber operar o SisFIES em todas as etapas do financiamento: inscrição, aditamentos e renegociação.

Ao final desta unidade esperamos que

você seja capaz de:

atuar de forma atenciosa e gentil e dar informações precisas sobre o Fies aos estudantes e aos interessados em obter financiamento estudantil.

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Avaliação do curso

A avaliação de aprendizagem do curso Gestão Operacional do Fies é de caráter formativo, e neste sentido, irá se constituir em um apoio para que você tenha retorno de seu próprio desenvolvimento e conhecimento. A avaliação ocorrerá por meio da resolução de atividades e desafios apresentados ao longo do processo a fim de concretizar os movimentos de ação-reflexão-ação.

Você será avaliado em quatro momentos:

participação no encontro presencial (obrigatória para a conclusão do curso);

atividades individuais, constituídas de questões propostas ao final de cada unidade, que deverão ser respondidas pelo cursista;

participação efetiva nos fóruns de discussão;

preenchimento da autoavaliação.

Agora vou apresentar os critérios de avaliação e pontuação para aprovação no curso. Veja o quadro “Percentuais a serem atribuídos nas etapas da avaliação”:

Participação no momento presencial Peso de 30%

Atividades individuais ao final de cada unidade Peso de 35%

Participação nos fóruns de discussão Peso de 25%

Autoavaliação Peso de 10%

Total: 100%

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o cursista que tiver, no mínimo, 70% de aproveitamento no processo avaliativo, será considerado aprovado, ressaltando que o encontro presencial é obrigatório para efeitos de conclusão do curso e emissão de declaração de participação pelo FNDE.

o somatório da avaliação de cada participante será registrado no SIFE, o sistema de gerenciamento de dados desenvolvido especialmente para a Assessoria de Educação Corporativa do FNDE, que permite inserir cadastros, abrir e finalizar turmas, avaliar cursistas, gerar relatórios e outras funcionalidades administrativas. Na prática, o sis-tema funciona como a secretaria dos cursos.

ao término da formação, se aprovado, o participante deverá acessar o SIFE e efetuar a impressão da sua Declaração de participação.

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Problematizando

Simulamos uma situação para que você reflita um pouco. Fique atento, porque essa é uma situação-problema que pode ocorrer no dia a dia. Em casa, no seu trabalho ou até mesmo na rua. E você, como bom profissional, deve sentir-se preparado para vivenciá-la.

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Após a leitura da história em quadrinhos, pense nas seguintes questões:

• você conseguiria dar as informações sobre o Fies à Ana?

• saberia explicar a ela como fazer a inscrição no Fies?

• Poderia informar os documentos necessários?

• Saberia orientá-la sobre as etapas do financiamento?

• no momento em que está atendendo seu cliente-estudante consegue sentir empatia

por ele?

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Existem outras perguntas sobre as quais podemos refletir antes de iniciarmos as unidades que aprofundarão seu conhecimento nos temas presentes no plano de ensino:

qual a razão de existência do Fies?

será mesmo que o Fies é uma Política Pública necessária?

qual sua importância social?

qual a importância para os estudantes?

quem são os diversos atores deste programa?

como funciona o SisFies?

você conhece bem todas as etapas do financiamento?

você se sente seguro no momento de atender seu cliente-estudante?

Espero que tenha encontrado respostas satisfatórias. E não esqueça o quão importante será o seu esforço e disciplina para que o curso seja concluído com êxito! Nós já podemos começar, mas antes, avance para o tópico “Orientações finais” e saiba que caminho percorrer.

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Orientações finais

Clique na aba da primeira unidade: “Contexto Histórico”

Agora, clique no ícone do sumário para conhecer os tópicos desta unidade.

Para recolher a visualização do sumário, clique no ícone novamente.

Clique no play do vídeo para iniciar e utilize a barra de navegação inferior para “avançar” ou “retroceder” no conteúdo do curso.

E agora, você está pronto? Clique na aba “Contexto Histórico” para dar início ao seu curso e bons estudos!

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Unidade I: O Financiamento do Ensino Superior no Brasil: contexto histórico

O Financiamento do Ensino Superior no Brasil e o seu contexto histórico serão apresentados nesta unidade pela tutora do curso, que vocês já conheceram no começando. E para que o texto fique mais interessante, teremos um diálogo entre ela e a Ana Clara. Então, sempre que você identificar os ícones que as representam saiba que se trata da fala dessas personagens.

Agora vamos conhecer um pouco da história do Ensino Superior no Brasil visando contextualizar o Fies.

Ótimo! Pois isso nos ajudará a compreender o valor do programa e, principalmente, sua relevância social.

Você sabia que o Fies é uma política pública de financiamento da educação superior, capaz de contribuir para a universalização desta etapa educacional e para a redução das desigualdades de oportunidades?

Eu ainda não havia pensado sobre isso... Mas agora vejo que é fundamental não só me inteirar dessa política como também poder informar os estudantes a esse respeito. Eu já tenho uma ideia do que é o Fies, mas ainda tenho muitas dúvidas. Às vezes os estudantes me fazem perguntas do tipo, “Quando ele foi criado? Desde quando os juros são tão baixos?” E... Não sei responder...

Bem, para responder a essas e outras questões, vamos dar uma olhadinha no passado... Você sabe como surgiu o primeiro financiamento estudantil no país?

Não, mas gostaria de saber!

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Então venha! Vamos fazer um pequeno passeio pela história da educação superior no Brasil. Assim, você entenderá melhor tudo o que quero lhe explicar...

1.1. Políticas públicas educacionais

Para compreender melhor as políticas públicas educacionais, vamos ler alguns trechos da Constituição Federal de 1988:

Ela é a nossa "Carta Maior", "Lei das Leis". A nossa Constituição Federal serve como base de interpretação e aplicação das demais leis do país.

Nela estão explícitos os principais direitos e garantias fundamentais do homem, como o princípio da dignidade da pessoa humana, acesso à justiça, garantia de liberdade, expressão, voto, crença e também a educação.

Vejamos o que diz nossa Constituição sobre os direitos sociais relacionados à educação:

“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho.” (Constituição Federal, art. 205)

Você concorda que, a partir dessa declaração, a educação torna-se um direito? Tem ideia da dimensão dessa proclamação?

Reflita sobre isso...

Ao final desta unidade é esperado que você possa:

entender o histórico do financiamento do ensino superior no Brasil e compreender a

relevância social do Fies nesse contexto;

perceber o Fies como uma política pública de financiamento da Educação Superior

capaz de contribuir para a universalização desta etapa educacional e para a redução das

desigualdades de oportunidades.

reconhecer a evolução do Programa e observar seu aprimoramento.

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1.1.1. Educação como Direito

Para conhecermos melhor este assunto, vamos refletir um pouco sobre a questão da igualdade na educação em nosso país.

Os princípios que regem o direito à educação estão descritos na Constituição Federal. Mas, queremos dar destaque ao inciso I dos artigos 206 e 208, que preveem:

Art. 206 o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Art. 208 o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.

Mas, antes a obrigatoriedade e a gratuidade eram somente até o ensino fundamental, não era?

Isso mesmo. O que chamamos de educação básica que é obrigatória e gratuita, agora abrange desde a educação infantil até o ensino médio. Para complementar esta explicação sobre o acesso dos cidadãos ao ensino, vamos analisar o artigo 209 da CF:

“O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público”.

A Constituição Federal traz a nítida preocupação em regular e garantir a educação básica e em ampliar o acesso aos níveis mais elevados de instrução.

Mas, o que especificamente, a Constituição Federal diz sobre o Ensino Superior?

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O ensino superior é referido no texto Constitucional quando se trata do “Inciso V do art. 208 da CF: acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.

Veja que o Ensino Superior não pode ser entendido nos mesmos moldes do Ensino Fundamental e Médio, pois não é considerado nível obrigatório de ensino.

Na LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, você pode conferir os principais aspectos da regulamentação deste nível de ensino.

Artigo 43: a finalidade do Ensino Superior.

Artigo 44: a abrangência dos cursos Superiores.

Artigo 45: onde serão ministradas as aulas, no caso, em IES (Instituto de Ensino Superior), públicas ou privadas.

Artigo 46: o processo de autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de Educação Superior.

Artigo 47: a duração do ano letivo, sendo de 200 dias.

Artigo 48: forma de reconhecimento de diplomas nacionais.

Artigo 49: a transferência de alunos entre IES, etc.

Podemos concluir então, que a igualdade de acesso ao Ensino Superior é garantida pelo Estado. Porém, para que isso seja possível, o Estado está desenvolvendo mecanismos, que possibilitem o ingresso ao Ensino Superior, conforme mérito intelectual e sua aferição por meio de instrumentos previamente publicados. Como exemplo, o Fies e o ENEM. Ok?

Ok! Entendi! O Estado está criando formas de aumentar o acesso da população ao Ensino Superior. Eu estou participando disto também!? Ao orientar as pessoas, mostrando que elas podem sim financiar com tranquilidade seus estudos na faculdade, estou ajudando a tornar acessível este nível de ensino. Estou me sentido importante agora!!!

É isso aí. Você também faz parte desta história da educação brasileira.

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1.1.2. Novas demandas: pressão social por “direitos”

Agora, vamos conhecer alguns aspectos do contexto histórico da Educação Superior no Brasil. Você verá que alguns movimentos tiveram grande importância na elaboração de nossas Políticas Educacionais.

Como, por exemplo, o movimento dos reformadores da educação encabeçado por Anísio Teixeira?

Exatamente! Este movimento deu início à criação de diversos documentos importantes na elaboração das Políticas Educacionais. Acompanhe conosco!

O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932: além de representar um marco na fixação de prioridades e metas educacionais que precisavam ser concretizadas, também funcionou como “pontapé” ao nascimento das leis que regem a nossa educação hoje.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996: representa a principal fonte regulatória do processo educacional do Brasil.

O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE): traz um modelo de visão sistêmica da educação e abriga praticamente todos os programas em desenvolvimento pelo MEC.

O Plano Nacional de Educação (PNE), criado em 2001, traça metas e diretrizes para o ensino superior brasileiro. Dentre outros assuntos, trata da universalização e ampliação do acesso e atendimento em todos os níveis educacionais, da expansão da oferta de matrículas gratuitas em entidades particulares de ensino e do financiamento estudantil.

No que diz respeito ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), criado em 2007, ele visa:

ampliar o acesso e a efetivação do direito constitucional à Educação Superior;

a expansão da oferta de vagas;

garantia de qualidade dos cursos oferecidos;

promoção da inclusão social pela educação; e

ordenação territorial e desenvolvimento econômico e social, fazendo da educação peça-chave da integração e formação de toda a sociedade.

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O PDE está alinhado a uma concepção educacional democrática e que visa o bem-estar social.

Essa sistemática justifica a existência de mecanismos de democratização do acesso à educação, e o alcance das diretrizes e dos princípios propostos nesses instrumentos normativos depende de políticas públicas, como o Fies, por exemplo.

1.1.3. Políticas Públicas na área educacional.

Mas, para entender melhor as Políticas Públicas na área educacional temos que conhecer melhor a sua história, por isso vamos dar uma olhada rápida ao passado.

Você sabia que a primeira Constituição do Brasil, de 25 de março de 1824, instituiu a instrução primária e gratuita aos cidadãos? Embora a educação nessa época fosse restrita a uma pequena parcela da sociedade, esse foi um marco para o ensino brasileiro que se desenvolveu até a consolidação da Lei de Diretrizes e Bases e da Educação Nacional.

Acompanhe essa evolução:

1500 – A colônia permaneceu estagnada até 1910, em vista da proibição de atividades industriais, sem desenvolver também aspectos relacionados à educação e cultura.

1932 – Grupo de Educadores propôs por meio de “O Manifesto” a elevação da Educação visando desenvolvimento integral do país, promovendo o planejamento da educação nacional e a urgência da educação escolar gratuita e compulsória, além de novos objetivos e fins para o ensino.

1934 – Segunda República: promulgação pela Assembleia Nacional Constituinte, a Constituição de 1934 traz a marca getulista das diretrizes sociais, mas a educação restringe-se ao ensino primário integral gratuito conforme o art. 150, parágrafo único, com “tendência à gratuidade do ensino educativo ulterior ao primário, a fim de torna-lo mais acessível”.

1937 – Estado Novo: a Constituição de 19 de novembro definiu em seu art. 125 que “a educação integral da prole é o primeiro dever e o direito natural dos pais”, mantendo o ensino sob a responsabilidade de família. Essa redação eximia o Estado da oferta de escolas e de educadores.

1961 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024, de 20 de dezembro, quase 3 décadas após previsão na CF/1937. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

1988 – Constituição de 1988: inaugura-se uma nova estrutura jurídico institucional no país, com ampliação das liberdades civis e os direitos e garantias individuais. Previu o ensino médio como educação básica (inciso II do art. 208). Apregoa-se, a partir de então, a garantia do cidadão como dever do Estado “a progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio”.

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1992 – Programa de Crédito Educativo (PCE), instituído pela Lei nº 8.436, de 25 de julho, teve como características a gestão operacional e normativa exclusiva da Caixa Econômica Federal, a distribuição de vagas às Instituições de Ensino Superior para financiamento dos encargos educacionais, o atendimento apenas dos estudantes carentes e o processo subjetivo de seleção dos estudantes.

1996 – Um ano de destaque para a educação brasileira. Após longo debate para sua aprovação, uma vez que a LDB de 1971 não atingia mais os objetivos educacionais do país face à nova Constituição Federal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.9394, de 20 de dezembro de 1996 foi aprovada. Atualmente essa LDB é a que guia e rege a educação no Brasil.

Observe que desde a Constituição de 1924, quando o Brasil era um império, a educação primária foi promulgada como gratuita para todos, mas era grande a população excluída, por exemplo, os escravos.

Outra dificuldade de oferecer a instrução primária gratuita a todos os cidadãos era o número de escolas e professores, no mínimo, reduzido, para atender à sociedade.

Já, na Constituição de 1891, quando o Brasil já era uma República, proveu-se que o Congresso deveria “animar no país o desenvolvimento das letras, artes e ciências”, além da previsão de criar Instituições de Ensino Superior e secundário nos Estados.

Embora nosso país seja considerado uma nação jovem, já temos bastante história para contar, hein!!!

Veja que o ano de 1967, quando o país vivia um Regime Militar, foi marcado pelo estabelecimento da chamada política da segurança nacional. Em meio a este contexto a educação e as políticas públicas pouco avançaram.

Em 1971 uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5.692, de 11 de agosto, foi estabelecida, porém pouco fez avançar também o nosso sistema educacional. Seu destaque refere-se ao fato de ter tornado obrigatório no Brasil o ensino dos 7 aos 14 anos.

Mesmo com períodos de estagnação, a educação brasileira experimentou avanços substanciais, principalmente a partir do século XIX, promovendo mudanças para a arquitetura do cenário atual.

A política pública na área educacional registrou uma queda entre os anos de 1982 a 1985, quando, então, o Brasil retomou o seu crescimento. O período da redução das políticas

Política de segurança nacional: é o quadro que descreve como um país cuida da segurança do Estado e seus cidadãos.

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públicas educacionais coincide com o período da redemocratização, encerrando o regime militar e transitando para a democracia.

Conheça alguns marcos históricos que procederam à aprovação da LDB de 1996:

1999 – Medida Provisória nº 1.827, de 27 de maio, posteriormente convertida na Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001. É instituído o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – Fies de natureza contábil, destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva do Ministério da Educação.

2009 – Lei nº 12.061, de 27 de outubro, que alterou o inciso II do art. 4º e o inciso VI do art. 10 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), e promove a reforma o ensino médio tornando-o universal.

Interessante... Eu pensava que todas as regulamentações da educação brasileira eram determinadas, pela LDB de 1996. Agora vejo que muitas alterações acontecem por meio de novas leis, medidas provisórias...

Isso mesmo.! Vejo que você está aprendendo. Essa sua preocupação é um alerta para estarmos sempre atentos às atualizações da legislação. Com relação ao Fies isto é fundamental para que possamos orientar os alunos sobre todas as suas possibilidades.

O ano de 2010 foi fundamental para o Fies, com a reformulação da Lei nº 10.260, de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Financiamento Estudantil, pela Lei nº 12.202, de 14 de janeiro de 2010, promovendo mudanças substanciais no Programa.

Essas mudanças refletiram o resultado de vários projetos de lei e de iniciativas do Governo Federal, buscando atender às propostas do Poder Legislativo e de seguimentos estudantis, no sentido de ampliar o número de estudantes beneficiados e ajustar procedimentos operacionais para a contratação de financiamento. Dentre elas destacam-se:

a redução da taxa efetiva de juros (para 3,40% a.a.);

o alongamento do prazo de amortização dos contratos (para 3 vezes o período de utilização, acrescido de 12 meses);

a ampliação do período de carência (para 18 meses);

a instituição do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC);

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a abertura de renegociação dos contratos formalizados até 14 de janeiro de 2010; e

a possibilidade de participação de um número maior de instituições financeiras a concederem o financiamento, além da Caixa Econômica Federal.

Finalmente em 2011, por meio da Lei nº 12.513, de 26 de outubro, no artigo 12, instituiu-se o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), aumentando o alcance do Fies. A partir daí, o financiamento poderá beneficiar também estudantes matriculados em cursos da educação profissional e tecnológica de nível médio, bem como em programas de mestrado e doutorado com avaliação positiva, desde que haja disponibilidade de recursos.

Interessante, então o financiamento estudantil foi ampliado para cursos técnicos de nível médio e a programas de pós-graduação? Não sabia disso. Muito bom!!!

1.2. O Fies no período de 1999 a 2010

Ainda vamos aprender sobre a história do Fies, mas antes, de uma olhada no vídeo sobre alguns estudantes participantes deste Programa.

1.2.1. Origem e conceito

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) originou-se pela edição da Medida Provisória (MPV) nº 1.827, de 27 de maio de 1999, que, depois de várias reedições no período de 1999 a 2001 (MPV nº 2.094-28, de 2001), foi convertida na Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, para substituir o então Programa de Crédito Educativo (PCE/CREDUC).

Porém, com a extinção do Programa de Crédito Educativo, em virtude de seus elevados índices de inadimplência, o normativo de origem do Fies previu “a transferência ao Fies dos saldos devedores dos contratos de financiamentos concedidos no âmbito do Programa de Crédito Educativo de que trata a Lei nº 8.436, de 1992” (cf. art. 2º, § 1º, II da MPV nº 1.827, de 1999).

Vídeo disponível em: Unidade I - O Fies no período de 1999 a 2010 - Slide: 2/2

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Certo, ficou claro a origem, mas o que realmente significa Fies? Quais seus objetivos?

Veja a própria Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, em seu art. 1º, define o

Fies – Fundo de Financiamento Estudantil. Como fundo ele tem o seguinte objetivo:

“Sendo de natureza contábil, destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores, não gratuitos e com

avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação, de acordo com regulamentação própria”.

Quem pode ser beneficiado pelo Fies?

Podem ser beneficiados pelo Fies os estudantes que estejam regularmente matriculados em instituições privadas de Ensino Superior.

Ou seja, em instituições não gratuitas. Certo?

Certo. Mas, atenção! Para isso, as entidades mantenedoras das respectivas instituições de Ensino Superior devem estar regularmente aderidas ao Programa, e os cursos deverão ter avaliação positiva, (nota igual ou superior a três, em uma escala que vai de um a cinco), obtida nos processos conduzidos pelo MEC, por meio do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) instituído pela Lei nº 10.861/2004.

1.2.2. Fundamentos legais

Então, você poderia me dizer quais os fundamentos legais que garantem esse benefício?

Vejamos: o Fies, desde sua instituição em 1999, tem sofrido inúmeras modificações legislativas, principalmente, em função das mudanças ocorridas nas diversas políticas públicas.

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O Fies encontra fundamento legal na Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, alterada pelas leis abaixo especificadas:

• Lei nº 11.552, de 19 de novembro de 2007;

• Lei nº 12.202, de 14 de janeiro de 2010 (que instituiu o novo Fies);

• Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011 (que regulamentou a competência do

Conselho Monetário Nacional (CMN) para fixar a taxa de juros a incidir sobre o saldo

devedor dos contratos de financiamento e a possibilidade de opção pelo FGEDUC);

• Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011 (que instituiu o PRONATEC) e;

• Lei nº 12.801, de 24 de abril de 2013 (que dispensou a exigência de idoneidade

cadastral do estudante).

De maneira especial, a Lei nº 11.552, de 2007, trouxe, dentre outras, sensíveis e significativas alterações no Fies, a saber:·.

a possibilidade de transferência de curso ou de instituição de Ensino Superior;

a exigência de desempenho acadêmico mínimo à manutenção do financiamento estudantil com recursos do Fies;

a autorização para aplicação de penalidades para as Instituições de Ensino Superior e para os estudantes;

a garantia da fiança solidária; e,

a possibilidade de realizar amortizações extraordinárias no saldo devedor do financiamento concedido com recursos do Fies.

E, o que seria essa Fiança Solidária no contexto do Fies?

A Fiança Solidária, conforme explicitado na Portaria Normativa MEC nº 10, de 30 de abril de 2010, consiste em uma garantia ao financiamento concedida reciprocamente por estudantes financiados com recursos do Fies. Na Unidade V veremos isso em detalhes.

Vamos agora revisar as mudanças ocorridas no “Novo Fies”. Lembra-se que a Lei nº 12.202, de 2010, buscou ampliar o número de estudantes beneficiados e apresentou sensíveis mudanças na política de oferta do Fundo?

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As mudanças significativas foram:

inscrições permanentemente abertas;

redução da taxa efetiva de juros (para 3,40% ao ano);

alongamento do prazo de amortização dos contratos (para 3 vezes o período de utilização, acrescido de 12 meses);

ampliação do período de carência (para 18 meses);

a instituição do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo

(FGEDUC) que dispensa a apresentação de fiador convencional ;

a abertura de renegociação dos contratos formalizados até 14.1.2010; e

a possibilidade de participação de um número maior de instituições financeiras a concederem o financiamento.

Hum... entendi, você se refere ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC) que dispensa a apresentação de fiador convencional.

É isso mesmo, parabéns pela observação! Continuando sobre as mudanças...

A Lei nº 12.431, de 2011, dentre outras alterações, fixou a competência do Conselho Monetário Nacional (CMN) para estabelecer a taxa efetiva de juros incidentes sobre o saldo devedor dos contratos de financiamento. Regulamentou, também, naquela ocasião, a possibilidade de o estudante optar pelo FGEDUC, com dispensa às demais garantias exigidas para a contratação do financiamento.

Não obstante, em 24 de outubro de 2013, sobreveio a Lei nº 12.873 que, alterando novamente a Lei nº 10.260, de 2001, condicionou a oferta de curso para financiamento à adesão da entidade mantenedora da instituição de ensino superior tanto ao Fies quanto ao FGEDUC, viabilizando a utilização deste pelo estudante de forma exclusiva ou concomitante com as demais garantias previstas na Lei do Fies.

A Lei nº 12.801, de 2013, teve como principal alteração no Fies a dispensa da exigência de comprovação de idoneidade cadastral do estudante na contratação do financiamento e na realização de suas renovações semestrais, ficando tal exigência legal adstrita à figura do fiador.

Idoneidade: apto, capaz, adequado.

Adstrita: independente, ligado, submetido.

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E quais são as principais normas legais disciplinadoras do Fies?

A Portaria Normativa MEC nº 1, de 22 de janeiro de 2010, que dispõe sobre o processo das entidades mantenedoras de instituições privadas de ensino superior;

A Portaria Normativa MEC nº 10, de 30 de abril de 2010, que dispõe sobre os procedimentos para inscrição e contratação do financiamento estudantil a ser concedido pelo fundo.

A Portaria Normativa MEC nº 15, de 8 de julho de 2011, que dispõe sobre o aditamento de renovação dos contratos de financiamento.

Não obstante, internamente ainda se destaca a Portaria Normativa MEC nº 25, de 22 de dezembro de 2011, que dispõe sobre a transferência integral de curso e de Instituição de Ensino Superior.

1.2.3. O papel da Caixa Econômica Federal: operacionalização nos anos iniciais

Você sabe qual foi o papel da Caixa Econômica Federal nos anos iniciais do Fies?

De julho de 1999 a janeiro de 2010 o Fies foi gerido pelo Ministério da Educação (MEC) na condição de agente supervisor da execução das operações e formulador da política de oferta do financiamento e pela Caixa Econômica Federal (CAIXA), na qualidade de agente operador e administrador dos ativos e passivos.

Observe que, a CAIXA nesse período, exerceu simultaneamente as funções de agente operador e financeiro do Fies.

No desempenho dessas funções, a CAIXA realizava diversas atividades das quais destacamos:

a realização de recompra de títulos públicos;

recolhimento dos tributos das entidades mantenedoras pagos com títulos públicos;

execução financeira e orçamentária das ações do Fies;

recebimento e recolhimento da amortização das prestações pagas pelos estudantes beneficiados, dentre outros.

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Durante esse período, o Fies foi operacionalizado pela CAIXA por meio do Sistema de Financiamento Estudantil (SIFES). O Sistema contemplava o registro de todos os dados concernentes aos financiamentos contratados e, a CAIXA, era responsável pela gestão desses contratos de financiamento formalizados com recursos do Fies.

A Caixa Econômica Federal era o agente operador e o agente financeiro, e isto mudou quando a responsabilidade de agente operador foi transferida para o FNDE.

O FNDE é o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Uma autarquia federal responsável pela execução de políticas educacionais do Ministério da Educação (MEC). Ou seja, é um órgão público, que possui autonomia de gestão, para executar programas como o Fies ou financiar ações relacionadas, por exemplo, à alimentação e ao transporte escolar. Para executar essas políticas públicas, o FNDE se tornou o maior parceiro dos 26 estados, dos 5.570 municípios e do Distrito Federal, repassando recursos financeiros, por meio de execução direta; transferências constitucionais; transferências legais; transferências discricionárias; ações do PAC II e financiamento estudantil.

No entanto, ainda em razão de alterações legais promovidas na Lei do Fies, a CAIXA continuou a exercer concomitantemente as funções de agente operador e de agente financeiro do Fies até 30 de junho de 2013. A gestão concomitante se deu exclusivamente para os contratos de financiamento antigos, ou seja, aqueles formalizados até 14 de janeiro de 2010, até que fossem totalmente transferidos para a gestão do FNDE.

1.2.4. Dados da execução no período

Você sabia que no período de 1999 a 2009 a CAIXA formalizou cerca de 570 mil contratos de financiamento?

Sabia que desde a implementação do Novo Fies, temos até o momento, mais de 1.200.000 estudantes beneficiados?

1.2.5. Desafios para essa execução

Quais foram os principais desafios para essa execução?

Com a Lei nº 12.202, de 14 de janeiro de 2010, foi transferida ao FNDE a função

de agente operador.

Concomitantemente: o que acontece de maneira simultânea, que se faz ou acontece ao mesmo tempo.

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Os desafios? São justamente as novas possibilidades que o Fies traz, dentre elas:

a ampliação do número de estudantes beneficiados, bem como o ajuste dos procedimentos operacionais para a contratação do financiamento face à nova política de oferta do Fundo;

a redução da taxa de juros;

o alongamento do prazo de amortização dos contratos;

a ampliação do período de carência;

a instituição do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC);

a abertura da renegociação para os contratos formalizados antes de 2010; e,

a exclusão dos agentes financeiros da participação do risco do financiamento.

Observe que estas mudanças demonstram a ousadia da política pública em face ao desafio de aumentar para 10 milhões o número de estudantes matriculados na Educação Superior.

A nova política de oferta do financiamento não faz restrição ou distinção a qualquer tipo de estudante, sendo que após a edição da Lei nº 12.202, de 2010, deixou-se de exigir a seleção dos estudantes beneficiários por meio de processo seletivo subjetivo formal.

A nova legislação impôs critérios objetivos para a definição do percentual de financiamento, como o comprometimento da renda familiar mensal bruta ‘per capita’ e a aferição da renda mensal bruta familiar. Essa mudança teve por objetivo, sobretudo, a correção da situação anterior, que se exigia o processo seletivo subjetivo formal.

Ela visa possibilitar o acesso democrático ao crédito e dar efetivo cumprimento à previsão constitucional de garantir amplo “acesso aos níveis mais elevados de ensino” (CF, art. 208, V).

Vejo que todas essas mudanças realizadas no Fies somente trouxeram benefícios para os estudantes que gostariam de ingressar no Ensino Superior.

Exatamente! Agora o grande desafio que o Fies enfrenta é levar essas informações a todos e aumentar o número de estudantes matriculados no ensino superior. E, neste caso, você pode colaborar divulgando as informações para todos os interessados em estudar na sua instituição.

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Esperamos você na Unidade II. Até mais!!

Parabéns! Você acaba de concluir a primeira unidade do curso Gestão

Operacional do Fies. Esperamos que tenha gostado e aprendido bastante.

Até o momento, você aprendeu sobre:

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Unidade II: Evolução do Fies no período de 2010 a 2013

A evolução do Fies no período de 2010 a 2013 será apresentada nesta unidade pela tutora do curso e o personagem Fernando. Então, sempre que identificar os ícones que os representam saiba que se trata da fala dos personagens.

Antes de iniciar a Unidade II, gostaria de saber se você lembra o que aprendemos na Unidade I. Tudo bem?

Claro que sim. Na Unidade I aprendemos sobre o contexto histórico em que se desenvolveram as políticas públicas na educação brasileira e o surgimento do Fies.

Muito bem! Na Unidade II analisaremos a função do FNDE, como agente operador, frente à evolução histórica do Fies.

Quanto mais conhecer sobre a evolução do programa Fies será mais fácil entender sua finalidade e funcionamento. Isso me ajudará a responder dúvidas dos estudantes.

Exatamente! Além disso, nesta unidade, também apresentaremos uma visão panorâmica dos diversos atores e seus papéis.

Ao final desta unidade você deverá:

Identificar os diversos papéis e atores do programa Fies e compreender sua

atuação;

Identificar os papéis dos membros da Comissão Permanente de Supervisão e

Acompanhamento (CPSA) e reconhecer suas atribuições na IES.

Entender as normas legais que tratam sobre os princípios, objetivos, diretrizes,

finalidades, operacionalização do Fies e seu sistema informatizado de apoio (SisFIES).

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Como falamos anteriormente desde a criação do Fies, em 1999, o MEC vem implementando alterações para aperfeiçoá-lo e adaptá-lo à realidade das políticas públicas educacionais.

Por isso, o Fies está inserido no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), estratégia de longo prazo lançada em 2007 pelo MEC, com o objetivo de melhorar os índices educacionais do País em todos os níveis de ensino.

E nesse contexto, o Fies é uma das ações que têm como objetivo ampliar o acesso e a permanência de estudantes no Ensino Superior, contribuindo para o cumprimento de uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que previa a oferta de educação superior até o final de 2010 para, pelo menos, 30% dos jovens de 18 a 24 anos. No Plano de Desenvolvimento da Educação estipulou-se para o Fies a meta de 60 mil novos financiamentos para o ano de 2007 e de 100 mil novos financiamentos anuais de 2008 a 2011.

Que interessante! A partir de 2008 a meta aumentou bastante...

Sim, a meta aumentou! Veja a seguir todas as alterações que ocorreram para que os estudantes tivessem mais acesso ao Fies e, consequentemente, ao Ensino Superior.

Para adequar o Fies a esta meta do PNE foi necessário mudar a lei, certo?

Sim, foram efetuados aprimoramentos por meio da Lei nº 11.552/2007.

PNE Oferta de educação superior até o final de 2010 para, pelo menos, 30% dos jovens de 18

a 24 anos.

PDE 60 mil novos financiamentos para o ano de 2007 e de 100

mil novos financiamentos anuais de 2008 a 2011.

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Observe-os:

a alteração no prazo do financiamento, o qual não poderá ser superior à duração regular do curso, abrangendo todo o período em que o Fies custear os encargos educacionais, inclusive o período de suspensão temporária;

o período de carência, que no antigo Fies passou a ser de 6 (seis) meses contados a partir do mês imediatamente subsequente ao da conclusão do curso. Ressalta-se que atualmente esse período de carência foi aumentado para 18 (dezoito meses); e,

a modalidade de fiança solidária.

2.1. FNDE: agente operador

É! Pelo título parece que vamos falar mais sobre o agente operador devido às reformulações no Fies. Certo? O que mais aconteceu?

Você tem razão! Em 2010 foi editada a Lei nº 12.202 que implementou uma mudança estrutural no Fies, reformulando a sua gestão. Veja que o artigo 3º da Lei nº 10.260/2001, depois de alterado, determinou que à gestão do Fies caberá:

• I - ao MEC, na qualidade de formulador da política de oferta de financiamento e de

supervisor da execução das operações do Fundo; e,

• II - ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação –

FNDE, na qualidade de agente operador e de administrador dos ativos e passivos,

conforme regulamento e normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Que interessante! Então as alterações que vieram com essa Lei fizeram com que a gestão do Fies fosse realizada toda no Ministério da Educação... É isso mesmo?

Isso mesmo! Vejo que você está aprendendo... E não paramos por aqui! Acompanhe-me!

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A gestão do Fies foi internalizada no âmbito do MEC, tendo sido transferidas as atribuições de agente operador da Caixa Econômica Federal para o FNDE, um dos responsáveis pela execução de políticas educacionais do MEC.

No FNDE, o Fies ficou a cargo da Diretoria de Gestão de Fundos e Benefícios – DIGEF, que possui duas Coordenações Gerais dedicadas ao Programa:

uma de Suporte, a qual trata de todas as demandas relacionadas às mantenedoras de instituições de ensino superior e,

a outra de Concessão e Controle, que cuida da operacionalização do Fies em relação às demandas dos estudantes (inscrições, contratações, aditamentos, etc.), inclusive junto às instituições de ensino superior – IES.

Você já conhece o SisFIES?

Superficialmente, pois comecei agora aqui na Universidade.

Importante!

O FNDE e o MEC assumiram o desenvolvimento e implantação de um novo sistema no

qual são realizados os procedimentos operacionais do Fundo.

O Sistema Informatizado do Fies (SisFIES) é desenvolvido em módulos (ex.: módulo de

adesão, inscrição, aditamento, etc.), mantido e gerenciado pelo FNDE, sob a supervisão da

Secretaria de Educação Superior (SESU) do MEC.

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Fique tranquilo, pois temos duas unidades dedicadas exclusivamente ao SisFIES! Você percebe como o FNDE ficou com um enorme desafio?

Afinal de contas, ele se tornou o agente operador do Fies.

Vejamos agora, quais são os desafios estratégicos do FNDE com relação ao Fies...

ampliar a participação de agentes financeiros: atualmente apenas a CAIXA e o Banco do Brasil são agentes financeiros do Fies;

ampliar o número de beneficiados pelo Fies e pelo Fundo de Garantia de Operações de Credito Educativo (FGEDUC);

ampliar a participação financeira das mantenedoras, estimulando as mesmas a financiarem mais estudantes pelo Fundo;

manter a taxa de inadimplência do Fies abaixo de 5%.

Além dessas mudanças que vieram com a Lei nº 12.202/2010 gostaríamos de destacar uma maior complementaridade com o Programa Universidade para Todos (Prouni). Você verá mais detalhes sobre isso na unidade V.

2.2. Evolução do FIES

Aqui vamos aprender mais sobre a evolução do Fies e suas principais mudanças, tais como:

as taxas de juros;

os prazos para a quitação do financiamento;

o período de carência; e

Saiba mais...

Você quer conhecer melhor o Prouni?

http://siteprouni.mec.gov.br/

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outros assuntos relacionados à forma de financiar os estudos.

O Fies melhorou em vários aspectos, um deles foi a redução da taxa de juros...

A amortização é a quitação gradual do financiamento. Vamos conhecer agora os prazos de amortização e período de carência.

Prazo de amortização:

O prazo de amortização do financiamento era de duas vezes a duração do curso, acrescido de 12 meses.

Hoje o prazo de amortização aumentou para três vezes a duração do curso, acrescido de 12 meses. Isso que dizer, por exemplo, que um estudante que faz um curso de duração de quatro anos, pode financiá-lo em até doze anos e ainda acrescentar mais doze meses, totalizando 13 anos.

Como ficou

A partir de 2010 a taxa de juros do Fies baixou para 3,4% ao ano.

E não só isso, além da sua aplicação aos novos contratos, a redução da

taxa de juros passa a valer também para o saldo devedor dos contratos antigos.

Como era A taxa de juros que incidia sobre o saldo devedor dos contratos de financiamento anteriores

a 2010 era de

6,5% ao ano

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Período de carência:

O período de carência que era de seis meses, para o início da fase de amortização, aumentou para dezoito meses, ou seja, se o estudante concluir a graduação em dezembro de 2013, ele pode iniciar o pagamento referente à amortização de seu financiamento somente em julho de 2015.

Agora, também existe a possibilidade de pagamento do financiamento com o trabalho, essa possibilidade se aplica aos estudantes que se formarem em cursos de licenciatura e medicina. Falaremos mais sobre isso, na Unidade V.

Quanto ao percentual máximo que os estudantes podem financiar os estudos também houve várias mudanças significativas. As três opções eram:

até 100% do valor de parte da mensalidade devida pelo bolsista parcial do Prouni à instituição de ensino;

até 75% do valor da mensalidade total do curso para o estudante, não bolsista do Prouni, matriculado em curso prioritário;

até 50% do valor da mensalidade total do curso para o estudante não bolsista do Prouni, matriculado nos demais cursos.

Certo, mas hoje, como ficou?

Hoje ficou muito melhor para o estudante, observe:

Até 100% da mensalidade: estudantes de cursos cujo valor da mensalidade comprometa 60% ou mais da renda familiar bruta per capita.

Saiba mais...

Você sabe o que são cursos de licenciatura?

É a graduação indicada para quem quer ser professor e dar aula para o Ensino Fundamental e Médio: artes cênicas, música, letras, física, pedagogia, química, história,

dentre outros.

http://siteprouni.mec.gov.br/

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Até 75% da mensalidade: estudantes de cursos cujo valor da mensalidade comprometa entre 40% e 60% da renda per capita.

Até 50% da mensalidade: estudantes de cursos cujo valor da mensalidade comprometa entre 20% e 40% da renda familiar bruta per capita.

Bolsistas parciais do Prouni poderão financiar integralmente a outra parte da mensalidade não coberta pela bolsa e estudantes dos cursos de licenciatura poderão financiar 100% da mensalidade, independentemente do comprometimento da renda familiar.

Eu não entendi a questão do cálculo de comprometimento da renda familiar. Poderia me dar um exemplo?

Claro! Vou apresentar o caso do meu amigo Fábio:

Fábio e Maria são casados, não possuem filhos e moram sozinhos. Fábio quer se matricular no Curso Superior de Contabilidade. A mensalidade do curso é de R$ 900,00 na IES que ele escolheu, principalmente por saber que a Instituição teve nota 4 na última avaliação do MEC.

Fábio possui uma renda pessoal de R$ 600,00 e sua esposa possui uma renda também de R$ 600,00, totalizando a renda familiar o valor de R$ 1.200,00.

Neste caso, o valor da mensalidade do curso que Fábio pretende fazer iria comprometer 75% da renda da família, ou seja, da renda familiar total, restaria apenas 25% para custear os demais gastos.

Veja que neste caso, Fábio conseguiria 100% do valor de seu curso financiado, pois a mensalidade compromete mais que 60% da renda bruta per capita da família.

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Vejamos o cálculo:

Se Fábio recebesse uma bolsa de 50%, neste exemplo, R$ 450,00 (a metade do valor do curso), por este programa, ainda seria possível financiar os outros R$ 450,00 pelo Fies.

Vejamos o cálculo:

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agora vou apresentar o mesmo exemplo o meu amigo Fábio, porém, acrescentarei a este exemplo, além da esposa, um filho. Veja como fica o cálculo:

Fábio e Maria são casados, moram sozinhos com seu filho Joãozinho de 3 anos de idade. Fábio quer se matricular no Curso Superior de Contabilidade. A mensalidade do curso é R$ 900,00 na IES que ele escolheu.

Fábio possui uma renda pessoal de R$ 600,00 e sua esposa possui uma renda também de R$ 600,00, totalizando a renda familiar o valor de R$ 1.200,00.

Neste caso, o valor da mensalidade do curso que Fábio pretende fazer iria comprometer 75% da renda da família, ou seja, da renda familiar total, restaria apenas 25% para custear os demais gastos.

Veja que neste caso, Fábio conseguiria 100% do valor de seu curso financiado, pois a mensalidade compromete mais que 60% da renda bruta per capita da família.

Vejamos o cálculo:

Se Fábio recebesse uma bolsa de 50%, neste exemplo, R$ 450,00 (a metade do valor do curso), por este programa, ainda seria possível financiar os outros R$ 450,00 pelo Fies.

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Vejamos o cálculo:

Não esqueça que os estudantes de cursos de licenciatura e bolsistas parciais do Prouni, poderão ter 100% de financiamento, independente do quanto o valor da mensalidade poderia comprometer a renda familiar.Isto é uma regra! Sobre o pagamento, veja como era e como ficou agora:

Como era o pagamento?

Pagamento juros incidente financiamento:

Enquanto frequentava o curso, o estudante pagava até R$ 50,00 a cada 3 meses como abatimento de parte dos juros incidentes sobre o financiamento.

Carência:

Duração de 06 meses (taxa de R$ 50,00 a cada 3 meses).

Fases de amortização:

Fase 1: Duração de 12 meses (valor igual ao valor mensal que era pago à Instituição de Ensino referente ao último semestre financiado).

Fase 2: Duração igual a duas vezes o tempo de financiamento (parcelas iguais, descontados os valores pagos durante o financiamento, carência e a fase 1).

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Como ficou o pagamento?

Pagamento juros incidente financiamento:

Enquanto frequentar o curso, o estudante pagará até R$ 50,00 a cada 3 meses como abatimento de parte dos juros incidentes sobre o financiamento.

Carência:

Duração de 18 meses (com pagamento do valor de R$ 50,00 a cada 3 meses). Fase de amortização: Duração igual a até três vezes o tempo de financiamento, acrescidos de 12 meses (parcelas iguais, descontados os valores pagos durante o financiamento e carência).

E sobre a inscrição dos estudantes, mudou alguma coisa?

Mudou, sim! Anteriormente o estudante interessado em contratar financiamento devia-se inscrever para participar de um processo seletivo em período estabelecido por Portaria do Ministério da Educação. Hoje isso não é necessário, já que as inscrições no Fies passaram a ser realizadas em processo contínuo.

Isso significa que o estudante que precisar financiar seus estudos, pode recorrer ao Fundo em qualquer período do ano?

Exatamente! A única coisa que precisa fazer é se inscrever, única e exclusivamente, por meio do Sistema Informatizado do FIES (SisFIES). Além disso, o financiamento é retroativo ao início do semestre.

O FGEDUC foi criado pela Lei nº 12.087, de 2009, alterada pela MP nº 501, de 2010 e regulamentado pelos Decretos nºs 7.337 e 7.338, e pela Portaria Normativa MEC nº 21, todos de 2010, com vistas a viabilizar a contratação do financiamento estudantil com

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recursos do Fies com a dispensa da apresentação de garantias pessoais (fiança convencional ou fiança solidária) para estudantes que se enquadrassem em um dos requisitos abaixo:

matriculados em cursos de licenciatura;

que possuam renda familiar mensal bruta per capita de até um salário-mínimo e meio;

que sejam bolsistas parciais do Programa Universidade para Todos (Prouni) e optem por inscrição no Fies no mesmo curso em que sejam beneficiários da bolsa.

Percebe como os aprimoramentos realizados no Fies resultaram em um significativo aumento do número de financiamento concedidos com recursos do Fundo?

Aumento de financiamentos concedidos – Fies

2009 2010 2011 2012 2013

32.654 estudantes

71.611 estudantes

149.389

estudantes

378.000 estudantes

560.000 estudantes

Fonte: SisFIES. Acesso em: 14.07.2014

Na tabela acima é possível identificar a progressão do número de financiamentos concedidos, passando de 32.654 estudantes contemplados em 2009 para 560.000 em 2013. Um crescimento bastante significativo.

Importante!

De acordo com a recentíssima alteração promovida na Lei do Fies, pela Lei nº 12.873, de

2013, os estudantes que se enquadrarem em um dos requisitos acima citados podem

contratar o Fies com opção pela garantia exclusiva do FGEDUC, ou seja, com dispensa das

demais garantias previstas na Lei do Fies.

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Você sabia que no dia 22 de agosto de 2013, foi assinado o milionésimo contrato do Fies? Acompanhe o evento de assinatura do contrato de nº 1.000.00. No mesmo slide você ainda acompanha outro vídeo com uma reportagem sobre esse evento.

2.3. FIES: conhecendo seus diversos atores e papéis

Estou muito satisfeito por ter chegado até aqui. Meu conhecimento sobre o Fies melhorou muito. Todo mundo vai sair ganhando, principalmente os estudantes e a minha instituição.

Eu concordo com você. Mas, para finalizarmos este assunto com êxito, vou lhe falar um pouquinho mais sobre os atores que estão envolvidos no Fies e qual é o papel de cada um deles. Vamos lá?

Os atores do Fies são:

o FNDE;

a Caixa Econômica Federal;

o Banco do Brasil S.A.;

o MEC.

Vamos conhecer agora o papel de cada um deles para a gestão e operacionalização do Financiamento Estudantil.

Vídeo disponível em: Unidade II – Evolução do Fies - Slide: 14/14

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FNDE Ao agente operador do Fies - o FNDE - compete, além da operacionalização dos processos de concessão do financiamento e demais procedimentos operacionais do Fies:

• observar o cumprimento das atribuições dos agentes financeiros; • Consolidar as informações, relativas aos financiamentos, repassadas

pelos agentes financeiros; • efetuar os repasses financeiros às mantenedoras das instituições de

ensino superior, com base nas informações recebidas dos agentes financeiros;

• gerenciar e manter o sistema informatizado do Fies (SisFIES), por meio do qual são realizados, eletronicamente, os procedimentos operacionais do Fundo.

CEF e Banco do Brasil

Atualmente a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil S.A atuam na qualidade de agentes financeiros do Fies. São atribuições dos agentes financeiros:

I. formalização das contratações e aditamentos junto aos estudantes, de acordo com os procedimentos definidos pelos agentes supervisor e operador do Fundo;

II. administração dos contratos; III. repasse dos retornos financeiros ao agente operador; IV. controle da inadimplência dos contratos do Fies; V. cobrança dos contratos inadimplentes; e

VI. prestar informações sobre os contratos administrados, na forma e prazo estabelecidos pelo agente operador.

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2.4. CPSA: constituição, deveres e obrigações

O que é a CPSA?

É a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do Fies.

A CPSA é responsável por validar as informações prestadas pelo estudante no ato da inscrição, no prazo de até 10 (dez) dias, a contar da data de conclusão da inscrição pelo estudante.

É responsabilidade da CPSA solicitar o aditamento de renovação dos contratos de financiamento.

Cada local de oferta de cursos da instituição de ensino participante do Fies deverá constituir uma CPSA.

MEC Ao MEC, por intermédio da Secretaria de Educação Superior, além de supervisionar a execução das operações do Fundo, cabe, na qualidade de formulador da política de oferta de financiamento, definir sobre:

I. as regras de inscrição e contratação dos financiamentos concedidos pelo Fies;

II. os casos de transferência de curso ou instituição, suspensão temporária e encerramento dos contratos de financiamentos;

III. as exigências de desempenho acadêmico para a manutenção do financiamento;

IV. as normas para adesão das mantenedoras das instituições de ensino não gratuitas; e

V. a aplicação de sanções às instituições de ensino superior e aos estudantes que descumprirem as regras do Fies.

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Quem faz parte da CPSA?

A Comissão deve ser composta por cinco membros:

2 (dois) representantes da instituição de ensino;

2 (dois) representantes da entidade máxima de representação estudantil da instituição de ensino;

1 (um) representante do corpo docente da instituição de ensino.

Os representantes da Comissão deverão integrar o corpo docente, discente e administrativo do local de oferta de cursos. Caso não exista entidade representativa dos estudantes no local de oferta de cursos, os representantes estudantis serão escolhidos pelo corpo discente da instituição.

É vedada a participação de um mesmo representante do corpo discente em mais de uma CPSA.

A CPSA poderá contar com uma equipe de apoio técnico, composta por até 10 funcionários efetivos da IES e lotados no mesmo local de oferta de curso da CPSA.

A equipe de apoio técnico foi criada para auxiliar a CPSA em suas atribuições e competências. Essa equipe terá o mesmo perfil de acesso ao SisFIES do Presidente da CPSA, podendo, portanto, sob a supervisão e coordenação do Presidente e Vice-Presidente de comissão, validar inscrição e solicitar ou validar aditamento.

Quem pode cadastrar a equipe de apoio técnico no SisFIES?

A indicação e o cadastramento dos integrantes da equipe de apoio técnico no SisFIES poderá ser realizada pelo:

representante legal da mantenedora;

representante da instituição de ensino; ou,

representante da IES do local de oferta de curso.

Certo, mas como a mantenedora cadastra a equipe de apoio técnico no SisFIES?

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Para cadastrar a equipe de apoio técnico, basta que os representantes autorizados, acessem o SisFIES e selecionem o submenu “cadastrar equipe de apoio técnico” no menu “Campus”.

Após esse procedimento, é necessário a liberação de acesso ao SisFIES dos integrantes das equipes no submenu “liberação de usuários” do menu “Administrativo”.

Quais são as atribuições da CPSA?

Tornar públicas as normas que disciplinam o Fies em todos os locais de oferta de cursos da instituição;

Permitir a divulgação, inclusive via internet, dos nomes e dos endereços eletrônicos dos membros da CPSA e dos integrantes da respectiva equipe de apoio técnico;

Analisar e validar a pertinência e a veracidade das informações prestadas pelo aluno no módulo de inscrição do SisFIES, bem como da documentação por este apresentada para habilitação ao financiamento estudantil, na forma da Lei nº 10.260/2001 e demais normas que regulamentam o Fies;

Emitir, por meio do sistema, Documento de Regularidade de Inscrição (DRI) do estudante;

Avaliar, a cada período letivo, o aproveitamento acadêmico dos estudantes financiados, tendo em vista o desempenho necessário à continuidade do financiamento;

Adotar as providências necessárias ao aditamento dos contratos de financiamento, mediante a emissão, ao término de cada semestre letivo, do Documento de Regularidade de Matrícula (DRM).

Mas depois de constituir uma CPSA, como faço para cadastrá-la no SisFIES?

Basta acessar o SisFIES e no menu principal à esquerda clicar em: Campus/Cadastrar CPSA.

Se o acesso for realizado por um representante da IES, ele deverá escolher o campus que deseja visualizar a CPSA e acionar o botão: Pesquisar ou Incluir.

Se o acesso for realizado pelo representante legal da mantenedora, ele deverá escolher a IES e o campus que deseja visualizar a CPSA e acionar o botão Pesquisar ou Incluir.

Lembre-se: Todos os membros da CPSA e da equipe de apoio técnico deverão solicitar

acesso no SisFIES.

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Na sequência, em ambos o casos, os representantes devem escolher a opção Incluir

para indicar os membros da comissão. Neste caso, o representante repetirá o procedimento de inclusão para cada membro.

Ao finalizar cada cadastro, clicar em Salvar.

Então, após cadastrar essas informações no SisFIES a CPSA está pronta?

Quase... Há mais algumas coisas que precisam ser feitas, veja:

TERMO

Impresso + assinado + digitalizado + anexado ao sistema

Entendi. Só não ficou muito claro como faço para anexar o termo ao Sistema.

Os representantes responsáveis pelo cadastro, após coletarem as assinaturas no termo,

devem retornar à tela Lista de Membros e escolher a opção Prosseguir, e posteriormente enviar o documento digitalizado.

Caso exista a necessidade de alterar algum membro:

basta excluir o membro que não fará mais parte da CPSA e repetir os mesmos procedimentos para incluir o novo integrante, lembrando sempre de emitir um novo

termo de constituição.

Eu tenho mais uma dúvida. A CPSA pode validar a inscrição do estudante no SisFIES sem que a IES tenha formado turma para um determinado curso?

A CPSA e a equipe de apoio técnico não podem efetuar a validação de inscrição para concessão de financiamento ao estudante matriculado em curso para o qual não tenha sido confirmada a formação da respectiva turma na IES.

A CPSA é responsável também por solicitar o aditamento de renovação semestral do Fies, por meio do SisFIES. O aditamento poderá ser simplificado ou não simplificado; explicaremos mais sobre os aditamentos na Unidade V.

Com o cadastro efetuado você terá que emitir o Termo de Constituição da CPSA, que deverá ser impresso, assinado por todos os membros, digitalizado e anexado ao sistema.

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Por quanto tempo devem ser guardados os documentos relativos ao Fies?

Todos os atos emanados pela CPSA, em especial aqueles de registro obrigatório no SisFIES, deverão ser aprovados e assinados por todos os seus membros e mantidos sob sua guarda, juntamente com toda a documentação relativa ao Fies, inclusive aquela exigida para validação de inscrição e solicitação de aditamento ao financiamento, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de encerramento do contrato de financiamento para disponibilização, quando solicitado aos agentes operador e supervisor do Fies, aos

órgãos de controle interno e externo e ao Ministério Público.

Parabéns!!! Chegamos ao final de mais uma unidade.

Foi muito bom chegar até aqui. Aprendi sobre a evolução do Fies, com enfoque nas principais alterações implementadas pela Lei nº 12.202/2010 e nos demais normativos que a sucederam.

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Esperamos você na

Unidade II. Até mais!!

Não esqueça que também aprendemos:

Que com o objetivo de ampliar o número de estudantes beneficiados pelo Programa Fies, buscou-se internalizar a gestão do Fies no âmbito do MEC.

Que o MEC, por meio da Secretaria de Educação Superior – SESU, além de cuidar da formulação da política de oferta do financiamento e da supervisão do Programa, transferiu a operacionalização do Fies ao FNDE. Desenvolveu ainda um sistema informatizado totalmente novo o SisFIES, para cuidar dos procedimentos operacionais.

Sobre o Banco do Brasil, que passou a exercer a função de agente financeiro ao lado da Caixa Econômica Federal.

Também foi criado um Fundo Garantidor (FGEDUC) para que os estudantes com dificuldade de fiador não fiquem excluídos do Fies.

Nos comparativos apresentados, esclarecemos as principais regras modificadas e, a partir dos números de financiamentos concedidos, foi possível observar, que as alterações promovidas no Fies têm contribuído significativamente para que as metas de acesso e permanência ao Ensino Superior Brasileiro, sejam atingidas.

E finalmente, aprendemos sobre a CPSA e suas responsabilidades. E ainda sobre a equipe de apoio.

Mas, nosso aprendizado não para por aqui não! Na próxima unidade entenderemos

todo o processo de operacionalização do Fies, detalhando a ação de cada ator

envolvido.

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Unidade III: A operacionalização do Fies

A operacionalização do Fies (o fluxo de execução do financiamento estudantil) e as funcionalidades do sistema SisFIES serão apresentados nesta unidade pela tutora do curso e a personagem Heloísa.

Então, sempre que identificar os ícones que as representam saiba que se trata da fala das personagens.

Antes de iniciar a Unidade III, vamos lembrar rapidamente o que aprendemos na Unidade II.

Claro, na Unidade II aprendemos sobre a evolução do Fies. Essa aprendizagem ajudou a entender melhor o seu funcionamento. Vimos, também que o Fies se destina à concessão de financiamento para a graduação de estudantes matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos.

Muito bem! Nesta unidade, trataremos da operacionalização do Fies, das competências e das responsabilidades do FNDE/MEC e dos sistemas com os quais ele está interligado. Poderá conhecer mais sobre os agentes financeiros e também sobre o funcionamento do SisFIES para esses agentes e para os estudantes.

Ou seja, ao final desta unidade saberemos o que o estudante precisa fazer para se inscrever no Fies, como o SisFIES auxiliará o estudante nesse processo e quais são os agentes financeiros?

Exatamente!

Olha, tenho clara a visão do Fies. Acho muito legal a política pública do governo para apoiar aos estudantes a continuarem seus estudos em nível superior... Mas ai falaram sobre o SisFIES... Fiquei perdida... Você pode-me ajudar com isso?

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Claro! Mas, para você conseguir entender bem esse assunto, vamos ver primeiro as responsabilidades do FNDE/MEC. Depois lhe dou uma visão geral do SisFIES, ok?

3.1. Competências e responsabilidades do FNDE/MEC

Para que possamos compreender quais são as responsabilidades e competências do FNDE/MEC, vamos conhecer sua Missão, Visão e Valores.

A Missão do FNDE/MEC é prestar assistência técnica e financeira e executar ações que contribuam para uma educação de qualidade a todos.

A Visão é ser referência na implementação de políticas públicas.

E, por último, os Valores são: o compromisso com a educação; a ética e a transparência; a excelência na gestão; a acessibilidade e inclusão social; a cidadania e o controle social; a responsabilidade ambiental; a inovação e o empreendedorismo.

Legal! Muito interessantes a missão, visão e os valores do FNDE... Só que ainda não ficou muito claro para mim quais seriam as competências e responsabilidades do FNDE/MEC?

Ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), sendo uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), compete a execução das ações e operações do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), enquanto agente operador e administradora dos ativos e passivos do Fundo nos termos do art. 3º, II, da Lei nº 10.260, de 12.7.2001.

Ao final dessa unidade, esperamos que você possa:

compreender quais são as responsabilidades do MEC/FNDE, bem como qual é o fluxo

de execução do financiamento estudantil e seus agentes financiadores.

conhecer de forma ampla as funcionalidades do sistema SisFIES.

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Isso significa que o FNDE/MEC possui competência legal para executar todos os procedimentos e ações do Fies?

Exatamente isso! Com o objetivo de colocar em prática a inclusão de jovens na Educação Superior, conforme estabelecido pelo Fies. E, claro, sempre observando os regulamentos editados pelo MEC e as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional – CMN. Mas isso não acaba ai não... Olha só...

Quando o MEC edita normativos que dizem respeito, por exemplo, às regras de seleção dos estudantes a serem financiados, aos casos de transferência de curso ou de Instituição de Ensino Superior, à suspensão temporária do Fies ou ao abatimento do saldo devedor do Fies com trabalho, caberá ao FNDE a competência de operacionalizar mecanismos, fluxos e rotinas administrativas, bem como funcionalidades sistêmicas, que possibilitem o alcance dos regulamentos emitidos pelo órgão formulador da política.

Praticamente o FNDE é o responsável por garantir o funcionamento efetivo do Fies e mantê-lo

atualizado conforme normativos do MEC.

Da mesma forma, quando o CMN emite regras por meio de resoluções que alteram as condições do financiamento, como o fez, por exemplo, em março de 2010, pela Resolução CMN nº 3.842, de 10.3.2010, quando reduziu e fixou a taxa efetiva de juros do Fies para 3,40% a.a. (três inteiros e quarenta centésimos por cento ao ano), coube ao FNDE a competência de implantar o novo percentual de juros que passaram a incidir sobre o saldo devedor dos contratos de financiamento, inclusive daqueles já formalizados na data da publicação da referida resolução.

Além de operacionalizar e viabilizar os mecanismos dos regulamentos emitidos pelo Conselho Monetário Nacional – CMN.O FNDE tem outras responsabilidades?

O FNDE possui a responsabilidade de responder as dúvidas, solicitações, denúncias e sugestões vindas dos estudantes.

Possui, também, a responsabilidade de responder as dúvidas, solicitações e demais demandas vindas das Entidades Mantenedoras de Instituições de Ensino Superior e de órgãos externos, como a Defensoria Pública da União, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal, a Controladoria-Geral da União, o Poder Judiciário e os Órgãos de Defesa do

Normativos: Que tem força de regra ou norma.

Abatimento: Dedução feita numa importância a pagar.

Incidir: incorrer, acontecer.

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Consumidor, seja por meio do formulário web “Fale Conosco” ou por meio de expedientes oficiais.

Você sabe como o FNDE dá retorno sobre as dúvidas ou sobre as demandas vindas principalmente das mantenedoras de IES?

O FNDE responde a tudo isso por meio dos canais de comunicação do Fies – Central de Atendimento 0800-61-6161, pelo Formulário web “Fale Conosco” – ou por meio de expedientes oficiais.

Além disso, o FNDE também oferece tempestivamente subsídios técnicos às demandas judiciais referentes ao Fies com vistas a evitar ou minimizar impactos sobre as regras e as normas de execução do Fundo.

Para finalizar esta seção, cabe ainda ao FNDE:

A responsabilidade de cumprir a Lei do Fies (Lei nº 10.260, de 2001), implementando ferramentas e rotinas internas que possibilitem:

a emissão e o repasse de títulos públicos (Certificados Financeiros do Tesouro, Série E, CFT-E) às Entidades Mantenedoras de Instituições de Ensino Superior, em contrapartida aos encargos educacionais (mensalidades) do curso escolhido pelo estudante;

o pagamento dos tributos;

e a realização de recompra de títulos por parte das Entidades Mantenedoras de Instituições de Ensino Superior participantes do Fies.

Expedientes oficiais

São os ofícios ou as notas técnicas de respostas às dúvidas ou às demandas recebidas,

por exemplo, das defensorias públicas, do Ministério Público Federal e, claro, das

entidades mantenedoras de IES.

Tempestivamente: oportunamente; em ocasião própria.

Subsídios: ajuda.

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Entendi, mas... Quem cuida do controle e gestão da carteira de contratos?

O FNDE claro. Ele é responsável pelo:

controle e gestão da carteira de contratos de financiamento;

pelo gerenciamento das atividades e fiscalização da prestação de serviços feita pelas instituições bancárias (agentes financeiros) ao Fies;

por todo o processo de adesão de entidades mantenedoras de instituições de ensino superior;

e das inscrições de estudantes ao Fies.

3.2. Visão Geral do SisFIES

Para que você possa compreender melhor o que é o SisFIES e como funciona, vamos contar um pouco da sua história.

Como você já sabe, a Lei n° 12.202, de 2010, alterou a Lei nº 10.260, de 2001, e transferiu para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a função de Agente Operador do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Nesse cenário, foram adotadas medidas imprescindíveis para assegurar a continuidade da operacionalização do Fies, dentre elas, a contratação da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil S.A., para prestarem serviços de Agentes Financeiros, a edição dos novos marcos

regulatórios do Programa e a implantação do Sistema Informatizado do Fies (SisFIES), com vistas a contemplar o registro dos dados dos novos financiamentos.

O que é o SisFIES? Qual é a sua função?

O SisFIES é um sistema informatizado desenvolvido pela Diretoria de Tecnologia da Informação do Ministério da Educação. É um sistema organizado por módulos.

Marcos regulatórios É um conjunto de normas, leis e diretrizes que regulam o funcionamento dos diversos

setores.

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No SisFIES, podemos encontrar os seguintes módulos:

“ADESÃO”, que contempla as funcionalidades relativas à adesão ao FIES pelas entidades mantenedoras;

“ACADÊMICO”, que registra o processo de inscrição de estudantes e de aditamento do financiamento;

“FINANCEIRO” que engloba toda a parte relativa à emissão, repasse e resgate de títulos, pagamento de tributos;

“FINANCIAMENTO”, que controla toda a gestão dos contratos de financiamento; e

“GESTÃO” que permite o planejamento de disponibilidade e reserva de recursos, o controle do orçamento e a obtenção de extratos gerenciais sobre a situação da carteira de financiamentos.

O Sistema está suportado em regras de negócio que por sua vez se vinculam às normas e regras que disciplinam a política de oferta do financiamento.

Para que você entenda melhor como funciona o SisFIES, assista ao vídeo “ Introdução ao SisFIES”.

3.2.1. Sistemas Interligados ao SisFIES

O SisFIES funciona, basicamente, por meio de trocas e envios de arquivos eletrônicos e interação de sistemas entre os diversos atores envolvidos no processo. São eles:

o FNDE,

MEC,

a Receita Federal,

a Previdência Social,

a Secretaria do Tesouro Nacional,

os Correios;

o Portal E-MEC,

Vídeo disponível em: Unidade III – Visão geral do SisFIES - Slide: 4/4

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o SisProUNI,

a Plataforma Freire,

o Ministério da Saúde,

as entidades mantenedoras,

os estudantes,

as instituições de ensino superior e,

os agentes financeiros.

O SisFIES é uma plataforma intuitiva, fácil de usar e que facilita a comunicação de todos os envolvidos.

É necessário que os cursos da sua instituição estejam sempre atualizados no SisFIES e o responsável por isso é o Pesquisar Institucional – PI, é sobre ele que iremos falar agora.

3.2.2. Papel do Pesquisador Institucional

O responsável pela atualização dos dados é o Pesquisador Institucional – PI.

Ele também acompanha todos os processos e informações registradas no sistema e-MEC.

De acordo com a portaria nº 46/2005 do MEC:

Art. 4º As Instituições de Educação Superior deverão designar um Pesquisador

Institucional para ser o interlocutor e responsável pelas informações da instituição junto a

DEAES-INEP.

§ 1º O Pesquisador Institucional será responsável pela coleta de dados e preenchimento

do Questionário Eletrônico do Censo da Educação Superior no Sistema Integrado de

Informações da Educação Superior - SIEd-Sup.

§ 2° Para cumprimento do estabelecido no parágrafo anterior, o Pesquisador Institucional

será o detentor da senha Máster de acesso ao Sistema.

§ 3º O Pesquisador Institucional poderá tornar disponível, para outras pessoas ou

setores estratégicos da Instituição, uma senha Altera, que permite atualizar ou corrigir

dados do Censo.

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Mas o que acontece se o pesquisador não atualizar os dados?

Sem atualização das informações pelo pesquisador no E-MEC, os dados no SisFIES ficam incompatíveis para que sejam feitos os procedimentos relacionados aos estudantes, como por exemplo, a inscrição, a transferência e a renovação do Fies.

3.3. Fluxo de Execução

Como funciona o fluxo de execução? Onde o estudante tem que se inscrever?

O fluxo de execução do Fies é muito simples. As inscrições são feitas por meio do Sistema Informatizado do Fies o SisFIES, disponível em http://sisFiesportal.mec.gov.br/. Assista também ao vídeo “Processo de Inscrição”. Ele mostra passo a passo como fazer a inscrição no SisFIES.

Caso você não consiga visualizar o processo de inscrição no vídeo, acompanhe neste material de apoio:

Vídeo disponível em: Unidade III – Fluxo de Execução - Slide: 3/16

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O processo de inscrição do estudante no SisFIES

O primeiro passo para efetuar a inscrição é clicar no link “Inscreva-se no Fies”

Logo após em: “Primeiro acesso”

Feito isso, o estudante informará:

seu número de cadastro de pessoa física – CPF.

Sua data de nascimento.

Um endereço de e-mail válido.

E cadastrará uma senha que será utilizada sempre que o estudante acessar o sistema.

Clicar em “enviar”

O estudante receberá uma mensagem de confirmação no e-mail informado. Ele deve clicar no link para validar suas informações e senha e prosseguir com a inscrição. Ao acessar o link, deve digitar o CPF, a senha e o código de verificação. Deve clicar em “entrar” para dar início à sua inscrição. O estudante deve inserir os dados conforme os campos solicitados no formulário. O próximo passo é clicar no link: “Desejo adicionar mais membros em meu grupo familiar” para incluir os membros da família que moram em sua residência, mesmo aqueles que não contribuem com renda. Clicar em Gravar e/ou Gravar e prosseguir para a próxima etapa. Insira os dados da sua Instituição de ensino e do seu curso, com atenção especial para os campos: - Total de semestres já concluídos - Valor da semestralidade sem desconto - Valor da semestralidade com desconto e - Valor da semestralidade atual sem desconto O estudante deve solicitar essas informações na instituição de ensino. O estudante poderá consultar as condições do financiamento e os valores que deverão ser pagos. Nesta etapa o estudante escolhe o banco e agência que forem convenientes, considerando como opções o Banco do Brasil ou a Caixa econômica federal. Não é necessário escolher um banco no qual você já tenha conta. Após a escolha, clique em “Gravar e prosseguir”

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A inscrição está subdividida em 7 passos, são eles:

1º Dados Cadastrais: a partir do cadastro feito, o estudante iniciará sua inscrição no SisFIES. Inicialmente, o estudante deverá informar os dados solicitados (pessoais e de renda familiar).

2º Informações do Grupo Familiar: em seguida, devem ser informados os dados relativos ao grupo familiar. O estudante poderá conferir a documentação que será exigida para a comprovação das informações fornecidas.

3º Informações do Curso, Instituição e Financiamento: os próximos passos a serem informados são aqueles referentes ao curso e à instituição em que o estudante está matriculado. O sistema apresentará a relação das instituições e cursos participantes do Fies. Também devem ser informados os dados sobre o financiamento a ser solicitado (total de semestres concluídos, valor da semestralidade, e percentual de financiamento a ser solicitado entre as faixas liberadas pelo Sistema).

Atenção! Após a aprovação pela CPSA Instituição de ensino, o estudante deverá comparecer na

agência do banco escolhido.

Nesta tela, o estudante decide pelo tipo de fiança em que o contrato será formalizado.

Ele pode:

- optar pela fiança convencional

- optar pela fiança solidária

- optar pelo Fundo garantidor

Feita a opção, deve “Gravar e prosseguir”.

Agora, o estudante deverá conferir se os dados estão corretos, antes de concluir a inscrição.

Oriente o estudante a ler as declarações ao final da página, pois caso ele não se enquadre

em nenhuma delas, não poderá concluir a inscrição.

Com a inscrição concluída, o estudante tem a opção de imprimir o comprovante de

inscrição.

No próximo passo, o estudante deverá comprovar as informações, por meio da entrega de

documentos na CPSA.

Após a validação o estudante receberá o Documento de Regularização da Inscrição – o DRI

O Próximo procedimento do estudante é dirigir-se ao agente financeiro e formalizar o seu

contrato de financiamento.

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4º Simulação do Financiamento: o SisFIES apresenta ao estudante a simulação do seu financiamento, disponibilizando, em caráter meramente ilustrativo, informações aproximadas sobre valores das parcelas a serem pagas e o período de financiamento. Os valores são calculados a partir dos dados informados pelo estudante.

5º Escolha da Instituição Bancária: o estudante deverá selecionar a instituição bancária, inclusive a agência, em que deseja contratar o financiamento. A agência da instituição bancária escolhida pelo estudante será o seu local de relacionamento para tratar questões financeiras do seu financiamento, tais como parcelas trimestrais de juros, saldo devedor, amortizações, aditamentos não simplificados, liquidação de contrato, dentre outras. Atualmente, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são as instituições habilitadas para a contratação.

6º Escolha do tipo de Fiança: O estudante deverá informar a modalidade de garantia escolhida. Existem três opções: Fiança Solidária, Fiança Convencional e o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC).

7º Confirmação da Inscrição: Antes de confirmar a inscrição, o estudante deve conferir todas as informações prestadas. Além disso, é importante que sejam observados os prazos para os próximos passos a serem informados.

ATENÇÃO! As faixas de percentuais de financiamento liberadas pelo SisFIES resultam do cálculo do

comprometimento do valor da renda familiar bruta mensal per capita com o valor da

mensalidade do curso escolhido pelo estudante, cuja fórmula encontra-se explicitada no

art. 7º da Portaria Normativa MEC nº 10, de 30 de abril de 2010.

Atenção! Para os estudantes matriculados em cursos de licenciatura, que possuam renda familiar

mensal bruta per capita de até um salário-mínimo e meio ou que sejam bolsistas

parciais do Programa Universidade para Todos optantes por inscrição no Fies no mesmo

curso em que sejam beneficiários da bolsa, será disponibilizada a opção pelo FGEDUC

de forma exclusiva, ou seja, com dispensa das demais garantias pessoais.

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Os estudantes podem se cadastrar a qualquer momento ou existe uma data específica?

Olha... as inscrições ficam permanentemente abertas, em fluxo contínuo, no período de janeiro a junho para o 1º semestre e de julho a dezembro para o 2º semestre do ano letivo. Assim, o estudante escolhe quando for o melhor momento para fazer sua inscrição. Vale lembrar ainda que o financiamento é retroativo ao primeiro mês do semestre de inscrição.

Os estudantes de qualquer curso ou instituição de Ensino Superior podem se escrever no Fies, desde que a IES seja privada?

Não necessariamente!

Veja: os cursos de graduação devem possuir avaliação positiva. Isto significa, que a nota do curso deve ser igual ou superior a 3 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes. O conceito do Sinaes vai de 1 a 5.

Além disso, as respectivas Entidades Mantenedoras das Instituições de Ensino Superior Privadas devem possuir adesão ao Fies.

Validar as informações na CPSA:

O prazo para comparecimento à CPSA é de até 10 (dez) dias, contados a partir do dia imediatamente posterior ao da conclusão da sua inscrição.

Para a validação, o estudante deve apresentar a documentação de comprovação das informações (a documentação necessária é informada ao estudante no ato da inscrição).

Contratação do Financiamento:

Após a validação das informações na CPSA, o estudante deverá dirigir-se à instituição

bancária para contratar o financiamento. O prazo para comparecimento à instituição

bancária é de até 10 (dez) dias, contados a partir do terceiro dia útil imediatamente

subsequente à data de validação da inscrição pela CPSA. O estudante deve dirigir-se à

agência escolhida no momento da inscrição.

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A avaliação positiva do curso de graduação obedece, em ordem hierárquica de cronologia e existência, ao Conceito do Curso (CC); ao Conceito Preliminar de Curso (CPC); ao Conceito do ENADE.

Porém, o curso de graduação cujo ato regulatório mais recente seja a sua “Autorização”, segundo o cadastro do Sistema de Regulação do Ensino Superior (Portal e-MEC), poderá ser disponibilizado para financiamento até que venha obter CC, CPC ou ENADE.

Há alguns requisitos necessários que os estudantes têm que ter para solicitar financiamento do Fies?

Sim, é necessário que os estudantes atendam os seguintes requisitos:

Saiba mais...

Criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. O Sinaes avalia todos os aspectos que giram em torno desses três eixos: o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e vários outros aspectos.

Informações no site:http://portal.inep.gov.br/superior-sinaes

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Depois de concluída a inscrição, o que o estudante precisa fazer?

Depois de concluída a inscrição, as informações prestadas pelo estudante no SisFIES devem ser confirmadas mediante comprovação documental, perante a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da IES.

Assista ao seguinte vídeo sobre a Validação de Inscrição.

Vídeo disponível em: Unidade III – Fluxo de Execução - Slide: 3/16

Validação de Inscrição

Depois de efetuado o login no sistema (SisFIES) o usuário com perfil "CPSA Presidência" (Presidente, Vice-presidente e equipe de apoio técnico da CPSA) terá a opção de validar as inscrições através do link: “Validação pela CPSA” do menu “Inscrições Fies”

A validação de inscrições confirmadas no SisFIES no período de 1º de janeiro a 30 de junho destina-se ao financiamento do 1º semestre letivo e a validação daquelas confirmadas no período de 1º de Julho a 31 de dezembro destina-se ao financiamento do 2º semestre letivo.

O sistema apresentará a lista de estudantes do local de oferta de cursos (campus) passíveis de validação.

Se o usuário desejar efetuar consulta sobre a situação da inscrição dos estudantes por CPF, nome ou situação basta preencher um ou mais campos desejados para a pesquisa e clicar no botão: consultar.

O sistema apresentará uma lista com o nome dos estudantes conforme o critério de consulta desejado.

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Ao clicar no ícone marcado com a lupa, o sistema apresentará os dados cadastrais do

estudante, do curso/financiamento e do agente financeiro escolhido pelo estudante para

contratação do financiamento.

Nesta fase, o presidente, vice-presidente ou membro da equipe de apoio técnico da

CPSA, após realizada a conferência e análise da documentação apresentada pelo

estudante, deverá validar informações cadastrais, lembrando que: os dados CPF, nome,

data de nascimento e gênero, são originados do cadastro da Receita Federal do Brasil.

Portanto, em caso de divergência o estudante deverá ser orientado a atualizar os dados

junto a RFB.

Deverá ser solicitado ao estudante a documentação e os devidos comprovantes de

rendimentos de todos os membros do grupo familiar, ser observada a duração regular do

curso, número de matrícula, quantidade de semestres já concluídos e valor da

semestralidade do curso.

Vale ressaltar que a CPSA poderá solicitar qualquer tipo de documentação que julgue

necessário para avaliação e validação da inscrição.

Somente o número de matrícula poderá ser atualizado pela CPSA, pois as demais

informações só poderão ser alteradas pelo estudante. Caso ocorra alguma divergência

nos dados informados pelo estudante, deverá ser selecionada a opção: reabrir e, em

seguida, solicitar ao estudante que efetue as devidas correções.

Vale lembrar que, o prazo final para validação não será alterado se a inscrição do

estudante for reaberta. Serão exibidos o número e nome do banco e da agência que

foram escolhidos pelo estudante para o financiamento.

O estudante deverá apresentar diploma, certificado ou documento equivalente que

comprove a conclusão do ensino médio, caso tenha ocorrido em ano anterior a 2010.

Caso todos os dados estejam corretos, basta selecionar a opção: aprovar

Uma vez validada a inscrição, é emitido pela CPSA e entregue ao estudante o Documento

de Regularidade de Inscrição (DRI). Sendo que:

O DRI contendo as assinaturas do presidente ou do vice-presidente da CPSA, do

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O DRI?

É o documento hábil para que o estudante possa se dirigir ao agente financeiro do Fies para formalizar o contrato de financiamento estudantil.

Somente o DRI é necessário para formalizar o contrato de financiamento? O estudante precisa de algum outro documento?

Para concluir a contratação do financiamento no agente financeiro é exigida do estudante, a apresentação de seus documentos de identificação pessoal e o DRI expedido pela CPSA, como também, quando for o caso, a presença do Fiador, com seus documentos, para fins de comprovação de renda e verificação da idoneidade cadastral.

Depois de assinado o contrato de financiamento, veja como fica o pagamento das mensalidades do curso:

A partir da contratação do financiamento, o valor referente às mensalidades financiadas (encargos educacionais) é repassado às Entidades Mantenedoras de IES exclusivamente por meio de títulos da dívida pública denominados Certificados Financeiros do Tesouro – Série E (CFT-E).

A depender da data da contratação do financiamento os repasses às entidades mantenedoras serão realizados de forma retroativa ao início do semestre letivo.

Idoneidade: apto, capaz, adequado.

Importante! Para verificar a documentação completa solicitada pela CEF, basta acessar

http://sisfiesportal.mec.gov.br/arquivos/documentacao_cpsa2.pdf

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Entenda sobre o pagamento dos Juros:

Durante a fase de utilização do Fies e no período de carência, ou seja, durante os 18 primeiros meses após o fim da fase de utilização, o estudante financiado está obrigado a pagar os juros incidentes sobre o financiamento.

Esses juros deverão ser pagos em parcelas trimestrais: março, junho, setembro e dezembro e limitados ao valor de R$50,00 (cinquenta reais) cada.

Caso o valor apurado para o período seja inferior a R$50,00 (cinquenta reais), o estudante financiado fica obrigado a pagar os juros devidos.

Então, somente após o término do período de carência, que é de 18 meses, terá início a fase de amortização do financiamento.

A partir deste prazo o estudante financiado começará, efetivamente, a quitar o financiamento concedido com recursos do Fies.

Relembrando:

O prazo para amortização do Fies é de três vezes o período de utilização do Fies acrescido de 12 (doze) meses. Assim, supondo que a utilização do financiamento se deu por 5 (cinco) anos, o estudante terá o prazo de 15 (quinze) anos, acrescidos de 12 (meses) para amortizar o financiamento concedido pelo Fies.

3.4. Agentes financeiros: BB e CEF

Atualmente, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são os agentes financeiros do Fies. De acordo com a Lei do Fies (Lei nº 10.260, de 2001), as instituições financeiras poderão, na qualidade de agente financeiro, conceder financiamentos com recursos do Fies, observando os limites de crédito estabelecidos pelo agente operador (FNDE).

Você aprendeu na Unidade I que até o ano de 2010, as funções de agente operador e de agente financeiro do Fies eram exercidas exclusiva e simultaneamente pela Caixa Econômica Federal.

Com a publicação da Lei nº 12.202, de 14 de janeiro de 2010, a Caixa Econômica Federal deixou de ser agente operador do Fies e passou a exercer apenas a função de agente financeiro. A nova legislação também possibilitou a participação de outras instituições financeiras.

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Em caso de inadimplência das prestações devidas pelo estudante financiado pelo Fies, cabe aos agentes financeiros a responsabilidade de promover a devida cobrança das parcelas vencidas.

Além disso, os agentes financeiros do Fies, nos termos da normatização do agente operador, também estão autorizados a pactuar condições especiais de amortização ou alongamento excepcional de prazos.

Depois que o estudante formaliza o contrato de financiamento do Fies com o agente operador do Fundo, representado no ato pelo agente financeiro, você imagina quais são as obrigações da instituição bancária prestadora de serviços?

Os agentes financeiros aditam as operações de crédito de acordo com as informações contratuais recebidas do FNDE em meio eletrônico. Além de:

manterem as operações de crédito do Fies em carteira específica;

efetuarem o controle da evolução dos financiamentos e das obrigações deles decorrentes, em todas as suas fases;

realizarem a cobrança administrativa e judicial das obrigações em atraso;

efetuarem a arrecadação das amortizações dos financiamentos concedidos pelo Fies.

Parabéns! Você acaba de concluir terceira unidade do curso Gestão Operacional do Fies. Esperamos que tenha gostado e aprendido bastante.

Sim, aprendi muito! Esta unidade ajudou-me a entender o papel e as diversas funções do FNDE/MEC enquanto órgão agente operador do Fies, desde sua atribuição de executor da política pública até a sua responsabilidade de efetuar os repasses decorrentes dos encargos educacionais às instituições, de gerir a carteira de financiamentos e de fiscalizar os serviços prestados pelos agentes financeiros do Fies.

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Aprendeu também sobre o fluxo de execução do Fies, no que diz respeito

às fases de inscrição, validação e contratação do financiamento,

detalhando a forma como é feito o repasse de títulos públicos às

entidades mantenedoras de instituições de ensino superior.

Esperamos você na Unidade IV. Até mais!!

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Unidade IV: SisFIES – Módulo IES/Mantenedoras

Nesta unidade de estudo, você entenderá melhor o papel das mantenedoras no Fies e conhecerá as funcionalidades do módulo referente à elas no SisFIES. E para facilitar a sua compreensão a tutora Renata e o personagem Luiz Paulo conduzirão um diálogo.

Então, sempre que identificar os ícones que os representam saiba que se trata da fala das personagens.

Bem-vindo à Unidade IV. Nesta unidade falaremos sobre as IES e suas Mantenedoras. Você irá conhecer sobre o papel das mantenedoras, suas responsabilidades, interesses e competências no Fies, bem como o processo de adesão delas ao programa.

Aprenderá também sobre, quais são os encargos educacionais e como ocorre a adesão ao FGEDUC. Além de que conhecerá as funcionalidades do módulo mantenedoras no SisFIES.

Ou seja, quando terminar esta unidade, terei aprendido sobre o papel e responsabilidades das mantenedoras?

Mas, não somente isso! Ao final desta unidade, você deverá:

entender o papel das mantenedoras, suas responsabilidades, interesses e competências

no Fies;

compreender como ocorre o processo de adesão das mantenedoras ao Fies e ao

FGEDUC;

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4.1. Adesão ao Fies e ao FGEDUC

Antes de falar como a adesão acontece, vamos primeiro falar sobre o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo – FGEDUC.

O Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC), criado pela Lei nº 12.087, de 2009, alterada pela Medida Provisória nº 501, de 2010, é um fundo de natureza privada, cujo administrador é o Banco do Brasil S.A., que tem por finalidade garantir parte do risco em operações de crédito educativo.

Sua utilização no âmbito do Fies pode ocorrer de forma exclusiva ou concomitante com as demais garantias pessoais (fiança convencional ou fiança solidária).

A utilização do FGEDUC de forma exclusiva é uma opção para os estudantes que desejam financiar cursos superiores não gratuitos, mas que tenham dificuldade em apresentar fiador convencional.

Podem recorrer ao Fundo, com a utilização do FGEDUC de forma exclusiva o estudante:

matriculado em cursos de licenciatura;

com renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio;

bolsista parcial do Programa Universidade para Todos – Prouni, que opte por inscrição no Fies no mesmo curso em que é beneficiário da bolsa.

O fiador convencional é aquele que garante, por contrato, satisfazer uma obrigação assumida pelo devedor, caso este não a cumpra.

Atenção!

As mantenedoras com operações de financiamento garantidas pelo FGEDUC

contratadas até o dia 3 de abril de 2012 estão obrigadas a cadastrar conta específica

para depósito da Garantia Mínima (GM). Esta conta é exclusiva para movimentação do

FGEDUC e deve ser aberta no Banco do Brasil.

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A adesão ao Fies é realizada por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFIES), no sitio: http://sisfies.mec.gov.br/ pelo representante legal da mantenedora, usuário que administra e mantém a adesão ao Fies englobando todas as instituições, todos os campi (locais de oferta) e todos os cursos vinculados à mantenedora.

Para aderir ao Fies a mantenedora, por intermédio de seu representante legal, deverá disponibilizar no SisFIES todas as informações exigidas e inserir no sistema o Balanço Patrimonial (BP) e o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) referentes ao último exercício social encerrado, bem como, por intermédio dos representantes do local de oferta de cursos, inserir o Termo de Constituição da CPSA.

O termo de Adesão é assinado digitalmente pelo representante legal da mantenedora, mediante utilização de certificado digital A3 (token ou cartão). O referido termo somente estará disponível para assinatura digital da mantenedora depois de concluído o preenchimento de todas as informações exigidas pelo SisFIES. O titular do certificado digital (representante legal) da mantenedora é responsável por todos os atos praticados perante o Fies.

A partir de 01.02.2014, a oferta de curso para o financiamento estudantil ficou condicionada à adesão da entidade mantenedora de instituição de ensino ao FIES e ao FGEDUC.

A adesão ao Fies terá prazo de validade indeterminado. Enquanto a Entidade Mantenedora possuir adesão ao Fies, está obrigada a:

realizar o pagamento da Comissão de Concessão de Garantia (CCG);

fazer o depósito de Garantia Mínima (GM), até a data da rescisão;

assegurar a contratação do estudante que concluir a sua inscrição no SisFIES até a data da rescisão da mantenedora;

cumprir fielmente a legislação referente ao Fies;

não recusar e não suspender as matrículas dos estudantes que mantenham contrato de financiamento com o Fies

não sub-rogar as obrigações ora assumidas sem a anuência formal do agente operador do Fies;

não exigir dos estudantes financiados integralmente pelo Fies o pagamento de matrícula e de parcelas de anuidade ou semestralidade, nem mesmo a título de adiantamento, caução, termo de confissão de dívida ou qualquer outra garantia.

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4.2. Limite Financeiro

A adesão de Entidades Mantenedoras ao Fies é voluntária, podendo elas estabelecer ou não um limite financeiro destinado à concessão de financiamento aos estudantes.

Ao optar pela adesão ao Fies com limitação de valor, somente serão permitidas inscrições até o valor da adesão fixado pela mantenedora, observada a disponibilidade orçamentária e financeira do Fies.

O valor mínimo para adesão com limitação é de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Caso a mantenedora queira aumentar este limite, o valor mínimo será de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).

Agora, preste muita atenção! Não serão considerados, para fins de comprometimento do limite financeiro da adesão, os valores das inscrições de estudantes bolsistas do Prouni de curso de licenciatura e determinadas pelo Poder Judiciário, como também os aditamentos decorrentes dos contratos de financiamento e os ajustes efetuados no valor do financiamento.

Atenção!

Mesmo que a Mantenedora venha a rescindir sua adesão ao Fies, ainda sim, continua

obrigada a:

realizar o pagamento da Comissão de Concessão de

Garantia (CGC);

fazer o depósito de Garantia Mínima (GM), até a data da

rescisão;

assegurar a contratação do estudante que concluir a sua

inscrição no SisFIES até a data da rescisão da Mantenedora.

Importante!

O limite financeiro pode ser aumentando ou diminuído a qualquer momento pela

Instituição, respeitando o credito já utilizado.

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4.3. Atualização do Balanço financeiro

Agora vamos falar sobre a necessidade de atualização dos dados financeiros da mantenedora. Esses dados (Balanço Patrimonial – BP e Demonstrativo de Resultado do Exercício – DRE), referentes ao último exercício social encerrado, deverão ser atualizados anualmente no SisFIES até o dia 30 de junho, sob pena de suspensão da adesão ao Fies.

Os dados desses documentos inseridos no SisFIES servirão de base para o cálculo dos índices de qualificação econômico-financeira da mantenedora. Esses índices servem para bloqueio de Certificado Financeiro do Tesouro – Série E (CFT-E) de propriedade da mantenedora, a título de garantia de risco sobre os financiamentos concedidos, em quantidade equivalente aos percentuais definidos pelo art. 17 da Portaria nº 1, de 22 de janeiro de 2010:

É muito importante que a atualização do Balanço Patrimonial – BP e do Demonstrativo de Resultado de Exercício – DRE seja feita até o dia 30 de junho de cada ano, senão a adesão ao Fies pode ficar suspensa.

Para atualizar o Balanço Patrimonial – BP e Demonstrativo de Resultado de Exercício – DRE, o representante legal da mantenedora deverá acessar o SisFIES, no menu “Mantenedora”, submenu “Atualização de Balanço”, anexando ao SisFIES o BP e DRE mediante upload.

Lembrando que os mesmos deverão conter a razão social, CNPJ da mantenedora, a assinatura do contador e dos responsáveis legais, sob identificação: nome completo, função, CPF e registro profissional.

1% (um por cento) sobre a quantidade de CFT – E emitidos para a mantenedora que

apresentar resultado maior do que 1 (um) em todos os índices;

2% (dois por cento) sobre a quantidade de CFT – E emitidos para a mantenedora que

apresentar resulta do igual ou menor do que 1 (um) em qualquer dos índices;

3% (três por cento) sobre a quantidade de CFT – E emitidos para a mantenedora que

apresentar resultado igual ou menor do que 1 (um) em todos os índices.

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4.4. Pagamento de DARF e GPS

Ao participar do Fies, a mantenedora receberá o equivalente aos encargos educacionais financiados, ou seja, as mensalidades, por meio de títulos da divida pública denominados Certificados Financeiros do Tesouro – Série E (CFT-E).

No início de cada mês, o FNDE realiza a emissão dos títulos para repasse às mantenedoras, conforme cronograma de Repasses disponível no SisFIES.

O valor em títulos a ser recebido por cada mantenedora depende dos seguintes aspectos:

o número de estudantes que contrataram o Fies naquele mês ou que renovaram seus contratos de financiamento no período;

o percentual de financiamento contratado pelo estudante;

o valor da semestralidade do curso.

A apuração dos encargos educacionais é realizada até o dia 25 de cada mês. O respectivo crédito de títulos é disponibilizado às mantenedoras até o 10º (décimo) dia do mês subsequente àquele da apuração, conforme cronograma de repasse no SisFIES, submenu “Programação de repasse CFT-E” do menu “Gestão Financeira”.

É importante ressaltar que estes títulos somente poderão ser utilizados pela mantenedora para pagamento de contribuições previdenciárias e demais tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), bem como para cobrir o risco dos financiamentos concedidos aos estudantes e para recompra pelo agente operador do Fies.

Atenção!

Se a mantenedora for suspensa por falta de atualização dos dados financeiros, ela poderá

atualizar o BP e DRE a qualquer momento para o reestabelecimento de sua adesão ao

Fies.

Importante!

Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa

exprimir, que não se constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante

atividade administrativa plenamente vinculada.

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Lembrando que para pagamento de demais tributos administrados pela Receita Federal do Brasil - RFB e para participar do processo de recompra, será necessário primeiro quitar os débitos relativos às contribuições previdenciárias.

Observe a seguir como funciona o pagamento dos tributos:

A cada mês, há três momentos para o pagamento de tributos com CFT-E. O contador da entidade mantenedora deve preencher as guias de GPS e DARF no sistema informatizado do Fies, observando os prazos de vencimento da guia, cujo vencimento deve ser posterior à data de pagamento. Observa-se que as datas de pagamento das guias ocorrem por volta dos dias 10, 15 e 25 de cada mês, conforme o cronograma disponibilizado no SisFIES.

Em ocasião de não efetivação do pagamento das guias, seja por motivo de preenchimento incompleto ou por motivo de inclusão de guia com código incompatível, o saldo de CFT-E referente às guias não pagas fica disponível para pagamento de tributos em lote subsequente.

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4.5. Recompra de Títulos

Você sabe o que a mantenedora pode fazer com o saldo restante de títulos depois que ela quitar todas as suas obrigações tributarias?

As mantenedoras que estiverem adimplentes com as contribuições previdenciárias e com os demais tributos administrados pela Receita Federal do Brasil, poderão participar do processo de recompra de títulos.

A recompra de títulos é o procedimento pelo qual a entidade mantenedora disponibiliza para o FNDE o excedente de seus títulos a fim de que este providencie, junto a Secretaria de Tesouro Nacional, o seu saldo em moeda corrente e o seu respectivo repasse à entidade mantenedora.

De acordo com a Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, a recompra dos CFT-E’s pelo FNDE deve acontecer no mínimo a cada trimestre, com o percentual de até 100% dos títulos. Porém, desde 2010, o FNDE mantém o compromisso de realizar recompras mensais de 100% das disponibilidades das mantenedoras.

Para a solicitação de recompra, as mantenedoras devem preencher os dados no sistema informatizado do Fies - SisFIES. A abertura do lote de recompra ocorre sempre após a segunda quinzena do mês, conforme o cronograma de recompra disponível no SisFIES, e o valor solicitado pelas mantenedoras é depositado ao final de cada mês em conta própria aberta pelo FNDE no banco e agência indicados pela mantenedora no momento de sua adesão.

Para visualizar a programação, basta acessar o SisFIES, selecionar o submenu “Lotes Programados” do menu “Gestão de Recompra”, aparecerá a programação de lotes de recompra do Fies no exercício.

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Continuem conosco na Unidade V. Ainda temos muitas coisas importantes

para aprender. Até lá!!

Muito bem! Conseguimos terminar mais uma unidade. Nela,

estudamos coisas muito interessantes relacionadas às

mantenedoras. Na Unidade IV aprendemos:

que o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC) é uma opção para os estudantes que desejam financiar cursos Superiores não gratuitos e tenham dificuldade em apresentar fiador convencional;

como as mantenedoras aderem ao Fies, com ou sem limitação de valor, por meio da assinatura do termo de adesão, no SisFIES, pelo seu representante legal;

que o Balanço Patrimonial e o Demonstrativo de Resultado do Exercício, referentes ao último exercício social encerrado, devem ser atualizados no SisFIES até o dia 30 de junho de cada ano, sob pena de suspensão da adesão ao Fies;

que os pagamentos dos encargos educacionais às mantenedoras são realizados com Certificado Financeiro do Tesouro – Série E (CFT-E);

e por último, aprendemos o que é e como acontece a recompra de títulos.

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Unidade V: SisFIES – Módulo IES/Estudante

Bem-vindo à unidade V do curso Gestão operacional do Fies. Nesta unidade, aprenderemos vários detalhes sobre o Fies em relação às IES e ao estudante. Falaremos também sobre diversas etapas do processo Fies de forma mais detalhada e para facilitar esse diáologo a tutora Renata e a personagem Aline estarão por aqui.

Sim! Esses são nossos principais objetivos nesta unidade. Vamos lá?

Que bom! Conhecer como funciona este módulo me dará condições para auxiliar os estudantes, caso eles tenham dúvidas. Vamos começar!!

5.1. Informações ao estudante

Existem algumas perguntas básicas que precisam ser feitas, para ter certeza que o estudante tem os requisitos mínimos para solicitar o Fies. Verifique:

o estudante que concluiu o ensino médio depois de 2010, participou do ENEM?

a renda familiar do estudante é inferior a 20 salários mínimos?

o estudante sabe quais são os documentos necessários para a inscrição e contratação do financiamento?

Então, ao final desta unidade é esperado que eu possa:

conhecer as funcionalidades do módulo estudante e todas as etapas do financiamento.

saber operar o SisFIES em todas as etapas do financiamento (inscrição, aditamentos e renegociação)

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é a primeira vez que o estudante é beneficiário do Fies?

o estudante beneficiado pelo Programa de Crédito Educativo-PCE/CREDUC está adimplente com o Programa?

o estudante está cursando pelo menos uma disciplina de sua grade curricular?

Você já sabe como deve ser feita a inscrição do estudante no SisFIES, aprendemos sobre isso na unidade III. Agora, você deverá orientar o estudante se atentando aos seguintes aspectos:

informe sobre os procedimentos para a solicitação de acesso ao SisFIES;

oriente o estudante a cadastrar seu e-mail pessoal no acesso ao SisFIES;

informe ao estudante sobre a necessidade de confirmar o acesso ao SisFIES no link enviado ao e-mail cadastrado, pois existem algumas contas de e-mail que direcionam este link para as caixas de “lixo eletrônico ou spam . É importante que você lembre o estudante de verificá-las.

informe o estudante sobre a abertura de turma no curso desejado e apresente os valores da semestralidade do curso.

oriente sobre a importância do preenchimento correto do valor da semestralidade;

esclareça as modalidades de garantia admitidas (fiança convencional, fiança solidária e FGEDUC);

explique a respeito da composição do grupo familiar, bem como a documentação comprobatória (pessoal e de renda);

explique sobre os juros trimestrais do financiamento;

Saiba mais...

Você sabe quais são os documentos necessáios para a inscrição e contratação do financiamento?

http://sisFiesportal.mec.gov.br/arquivos/Documentacao_cpsa.pdf

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informe os passos para a inscrição e contratação do financiamento;

informe ao estudante bolsista parcial do Prouni que ele poderá financiar até 100% da parcela não coberta pelo Prouni

informe que o percentual de financiamento solicitado não poderá ser aumentado, apenas reduzido;

Para validar a inscrição do estudante é preciso verificar:

a suficiência/pertinência da documentação;

a correta indicação da quantidade de semestres concluídos e a concluir;

o correto entendimento do estudante sobre o percentual de financiamento solicitado.

A fim de orientar bem aos estudantes, a CPSA também precisa saber que:

o estudante que pleitear o Financiamento Estudantil não perderá qualquer tipo de bolsa concedida anteriormente pela IES, sendo o Fies aplicado ao valor líquido.

as bolsas concedidas posteriormente ao Financiamento Estudantil poderão ser no próximo semestre vigente. Desde que seja mencionada na norma interna das bolsas.

ATENÇÃO!

Se constatada a insuficiência/ incorreção das informações registradas ou da

documentação apresentada pelo estudante, a CPSA deverá reabrir a inscrição no

SisFIES para que sejam feitas as correções necessárias.

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5.2. Restrições e vedações ao financiamento

Você sabia que existem algumas regras restritivas para a solicitação do Financiamento do Fies?

Apesar das substanciais mudanças realizadas no Fies, a partir de 2010, no sentido de possibilitar o acesso democrático ao crédito e dar efetivo cumprimento à previsão constitucional que garante amplo “acesso aos níveis mais elevados de ensino” (CF, art. 208, V), bem como de ampliar o número de estudantes beneficiados e ajustar procedimentos operacionais para a contratação de financiamento face à nova política de oferta do Fundo, o programa possui sim, algumas vedações que visam, sobretudo, salvaguardar o interesse público e evitar a descontinuidade dessa importante política educacional de inclusão social.

Os cursos de graduação devem possuir avaliação positiva, ou seja, nota igual ou superior a 3 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Os cursos de graduação que não atingirem essa pontuação não estarão aptos a serem financiados pelo Fies.

O estudante inadimplente com o Programa de Crédito Educativo fica impedido de contratar novo financiamento.

Para solicitar o Fies será exigida do estudante concluinte do Ensino Médio, a partir do ano letivo de 2010 ou posterior, a participação no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.

A concessão do Fies destina-se aos estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação não gratuitos. Portanto, será vedada a inscrição no Fies ao estudante cuja matrícula acadêmica esteja em situação de trancamento geral de disciplinas

O estudante que já tenha sido beneficiado pelo Fies não poderá contratar novo financiamento com recursos deste programa.

Renda familiar mensal bruta superior a 20 (vinte) salários mínimos e comprometimento de renda familiar mensal bruta per capita inferior a 20% (vinte por cento) em relação ao valor da mensalidade do curso.

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5.3. O estudante e suas obrigações contratuais

Iniciaremos explicando sobre como funciona a parcela trimestral de juros sobre o financiamento Fies. Estas informações são fundamentais, pois, às vezes, existe dúvida se o estudante deve ou não pagar os juros incidentes sobre o financiamento.

A Lei do Fies (Lei nº 10.260, de 2001) é clara ao estabelecer que o estudante financiado é obrigado a pagar os juros decorrentes da obtenção do financiamento, durante todo o período de utilização e de carência do financiamento.

No âmbito do agente operador do Fies o tema foi regulamentado pela Resolução nº 2, de 29 de junho de 2011, que estabeleceu que o valor da parcela trimestral de juros é limitado ao montante de R$50,00 (cinquenta) reais.

Caso o estudante precise de mais informações sobre a obrigatoriedade do pagamento dos juros incidentes do financiamento, onde poderá encontrá-las?

O próprio instrumento contratual formalizado pelo estudante contempla uma cláusula específica sobre essa obrigatoriedade do pagamento de juros do financiamento. Ao prescrever que “durante as fases de utilização e carência, bem como durante a suspensão da utilização do financiamento o(a) financiado(a) fica obrigado a pagar, nos meses de março, junho, setembro e dezembro de cada ano, os juros incidentes sobre o saldo devedor deste contrato”.

E se o estudante não pagar as parcelas trimestrais, o que pode acontecer?

A inadimplência no pagamento da(s) parcela(s) trimestral (is) de juros do financiamento, além de configurar nítido descumprimento da legislação do Fies e de cláusula contratual expressa, traz graves consequências para o estudante, já que ficará impedido de realizar o aditamento de renovação semestral do contrato de financiamento, com a consequente perda do benefício.

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E em relação à idoneidade cadastral do estudante e do fiador, como fica? Eles são obrigados a comprová-la?

Com a edição da Lei nº 12.801, de 24 de abril de 2013, deu-se nova redação ao inciso VII e §4º da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, para dispensar a exigência de comprovação de idoneidade cadastral do estudante ou do seu representante legal, conforme o caso, quando da formalização e da renovação dos contratos de financiamento concedidos pelo Fies.

Então precisa ou não precisa?

Depois dessa mudança na Lei do Fies, a exigência de idoneidade cadastral, antes obrigatória ao estudante e ao fiador, ficou direcionada apenas à figura do fiador do contrato (garantia pessoal), e não mais constitui requisito essencial e imprescindível aos estudantes para a formalização dos contratos do Fies e de seus respectivos aditamentos de renovação semestral.

Embora se trate de um contrato de empréstimo, a exigência de um bom desempenho acadêmico é fundamental para dar continuidade ao financiamento ao financiamento estudantil com recursos do Fies.

Claro que é importante! Isto porque o Fies também tem por objetivo preservar a qualidade do crédito público viabilizando-o ao estudante que verdadeiramente pretenda seguir uma profissão e com ela ascender sua condição social e financeira.

De quem é a responsabilidade de verificar se o estudante atingiu o rendimento acadêmico mínimo?

A responsabilidade é exclusiva da CPSA da IES onde o estudante esteja matriculado. Ou seja, é a própria IES quem deverá analisar se o estudante que não teve aproveitamento acadêmico nos percentuais mínimos exigidos possui ou não condições de prosseguir a graduação beneficiado pelo Fies. O agente operador não tem qualquer intervenção nesse processo de avaliação da CPSA.

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5.4. Fiança Convencional e Solidária

Qual a diferença entre Fiança Solidária e Fiança Convencional?

A Fiança Solidária, conforme explicitado na Portaria Normativa MEC nº 10, de 30 de abril de 2010, constitui-se na garantia oferecida reciprocamente por estudantes financiados pelo Fies reunidos em grupo de 3 (três) a 5 (cinco) participantes. Na Fiança Solidária, cada um dos estudantes se compromete como fiador solidário da totalidade dos valores devidos individualmente pelos demais.

A Fiança Solidária foi criada em 2007, pela Lei nº 11.552, de 19 de novembro, como forma de possibilitar o atendimento de mais estudantes pelo Fies, sobretudo para aqueles que tinham dificuldades em encontrar o fiador convencional, ou tradicional – que cumprisse os requisitos de renda mínima. Apresentou-se como uma nova modalidade de garantia baseada no conceito de solidariedade, inspirada no cooperativismo de crédito, em que os participantes, obrigatoriamente estudantes beneficiados pelo Fies na mesma instituição de Ensino Superior, não precisam passar pelo crivo da comprovação de renda.

A Fiança Convencional ou tradicional, assim entendida, é aquela prevista no Código Civil brasileiro, em que, por contrato, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo devedor, caso este não a cumpra. Para tanto, o Código Civil e a Lei do Fies exigem que o fiador seja pessoa idônea e que possua renda suficiente para cumprir a obrigação.

No âmbito do Fies, a fiança convencional poderá ser prestada por até 2 (dois) fiadores apresentados pelo estudante.

O (s) fiador (es) deve (m) possuir renda mensal bruta conjunta ou individual pelo menos igual ao dobro do valor da parcela mensal da semestralidade do curso de graduação escolhida pelo estudante, observados os descontos regulares e de caráter coletivo, oferecidos pela instituição de ensino superior. Observe que nas operações do Fies a idoneidade cadastral do(s) fiador (es) deve ser comprovada na assinatura do contrato de financiamento e nos seus respectivos termos aditivos, e que, por força de cláusula contratual específica, o(s) fiador(es) apresentado(s) pelo estudante não pode(m) alegar o benefício de ordem (para que primeiro sejam executados os bens do devedor).

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5.5. Etapas do processo de aditamento do contrato do Fies

Uma vez validada a inscrição e contratado o financiamento, o estudante precisa renová-lo a cada semestre.

O aditamento de renovação dos contratos de financiamento deverá ser realizado a cada semestre por meio do SisFIES, mediante solicitação da CPSA e confirmação eletrônica pelo estudante financiado. Para realizar a solicitação de renovação do financiamento é preciso:

Reforçar para o estudante que o financiamento deve ser renovado semestralmente;

Verificar se o estudante está regularmente matriculado no semestre;

Verificar se o seu aproveitamento acadêmico é maior ou igual a 75%;

Averiguar se houve aumento da semestralidade;

Investigar a quantidade de semestres cursados e efetuar os devidos ajustes caso seja necessário;

Informar ao estudante que deve comparecer ao banco novamente, se o aditamento não for simplificado.

Assista o vídeo sobre o aditamento de renovação.

Após a solicitação do aditamento pela CPSA, o estudante deverá verificar se as informações inseridas no SisFIES estão corretas e confirmar a solicitação de aditamento em até 20 (vinte) dias contados a partir da data da conclusão da solicitação e, em seguida, comparecer à CPSA para retirar uma via do Documento de Regularidade de Matrícula (DRM), devidamente assinada pelo presidente ou pelo vice-presidente da CPSA.

Vídeo disponível em: Unidade V – Etapas do processo de aditamento do contrato do Fies - Slide: 03/14

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Caso as informações estejam incorretas, o estudante deverá rejeitar a solicitação de aditamento e entrar em contato com a CPSA para sanas as incorreções e solicitar o reinicio do processo de aditamento.

Você sabe o que significa o aditamento simplificado e não simplificado?

O Aditamento será Simplificado quando não houver alterações cadastrais ou contratuais significativas. Ele será feito nesta modalidade nos seguintes casos:

renovação do financiamento sem acréscimo no valor da semestralidade;

renovação do financiamento com acréscimo no valor da semestralidade e sem acréscimo no limite de crédito global do financiamento;

transferência de curso ou de IES sem acréscimo no limite de crédito global ou alteração do prazo de amortização do financiamento;

suspensão do período de utilização do financiamento;

dilatação do prazo restante para conclusão do curso sem acréscimo no limite de crédito global do financiamento;

redução do percentual de financiamento.

O Aditamento será não simplificado nas seguintes hipóteses:

alteração do CPF ou do estado civil do estudante ou do(s) fiador(es) do financiamento;

substituição ou a exclusão de fiador(es) do contrato de financiamento;

inclusão de fiador(es) no contrato de financiamento;

alteração da renda do(s) fiador(es) do financiamento;

acréscimo no valor do limite de crédito global do contrato de financiamento;

ampliação do prazo de amortização do contrato de financiamento;

transferência de curso ou de IES com acréscimo no limite de crédito global ou alteração do prazo de amortização do contrato de financiamento;

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dilatação do prazo remanescente para conclusão do curso com acréscimo no limite de crédito global do contrato;

o encerramento antecipado do período de utilização do contrato de financiamento;

alteração da modalidade de garantia.

No caso do aditamento não simplificado, o estudante, após assinar o Documento de Regularidade de Matrícula – DRM deverá dirigir-se ao agente financeiro (instituição bancária), acompanhado do seu representante legal e dos fiadores, quando for o caso, para formalizar o aditamento ao contrato de financiamento (Termo Aditivo) em até 10 (dez) dias contados a partir do terceiro dia útil imediatamente subsequente à data da confirmação da solicitação de aditamento.

Por ocasião da retirada do DRM na CPSA e, quando for o caso, da formalização do Termo Aditivo no banco, será necessária a apresentação dos seguintes documentos, por parte do estudante:

À Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento – CPSA:

original do documento de identificação, na forma do Anexo I;

original e cópia do comprovante de residência atualizado, na forma do Anexo II;

original e cópia da certidão de casamento e do CPF e documento de identificação do cônjuge, em caso de alteração do estado civil do estudante após a contratação do financiamento ou após a realização do último aditamento;

original e cópia do termo de concessão ou termo mais recente de atualização do usufruto de bolsa parcial do Prouni, em caso de obtenção desse benefício após a contratação do financiamento ou após a realização do último aditamento.

Ao Banco:

original do documento relacionado no item 1, originais e cópias dos documentos relacionados nos itens 2 a 4 da alínea "a" deste inciso;

original do Documento de Regularidade de Matrícula - DRM.

Já o(s) fiador(es) também têm que apresentar os seguintes documentos:

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Ao Banco:

original do documento de identificação, na forma do Anexo I;

original do CPF;

originais e cópias da certidão de casamento e do CPF e documento de identificação do cônjuge, se for o caso;

original e cópia do comprovante de residência, na forma do Anexo II;

original e cópia do comprovante de rendimentos, na forma do Anexo III, em caso de alteração de renda, inclusão ou substituição de fiador do contrato de financiamento.

No aditamento simplificado, o DRM, contendo a validação eletrônica do estudante, deverá ser impresso em 2 (duas) vias de igual teor, sendo uma via destinada ao estudante e outra à CPSA:

a via que ficará sob a posse do estudante deverá ser assinada pelo presidente, vice-presidente ou integrante da respectiva equipe de apoio técnico da CPSA, sendo dispensada, neste caso, a presença do estudante ao banco para formalizar o aditamento;

a via da CPSA deverá ser assinada pelo estudante , presidente, vice-presidente ou integrante da respectiva equipe de apoio técnico, bem como pelos demais membros da Comissão para posterior arquivamento e guarda pelo prazo pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de encerramento do contrato de financiamento.

No aditamento não simplificado, o DRM deverá ser impresso em 2 (duas) vias de igual teor pela CPSA, sendo uma via destinada ao banco e a outra à CPSA:

a via do banco deverá ser assinada pelo estudante e pelo presidente, vice-presidente ou integrante da respectiva equipe de apoio técnico e entregue ao estudante para fins de habilitação à formalização do aditamento perante o banco;

a via da CPSA deverá ser assinada pelo estudante e pelo presidente, vice-presidente da CPSA ou integrante da respectiva equipe de apoio técnico, bem como pelos demais membros integrantes da Comissão para posterior arquivamento e guarda pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de encerramento do contrato de financiamento.

Ainda sobre o processo de aditamento, é importante lembrar que:

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O aditamento do contrato ficará sobrestado na hipótese de verificação de inidoneidade cadastral do(s) fiador(es) até a comprovação da restauração da idoneidade ou a substituição do fiador inidôneo, respeitado o prazo de suspensão temporária do contrato.

A solicitação de aditamento será cancelada automaticamente por decurso do prazo estabelecido para confirmação do aditamento pelo estudante ou para formalização do aditamento no banco.

Havendo o cancelamento da solicitação de aditamento, motivado por inserção de informações incorretas pela CPSA ou por decurso de prazo para formalização do aditamento pelo estudante, é facultado à CPSA realizar nova solicitação de aditamento, desde que vigente o prazo regulamentar para essa finalidade e não configurada a hipótese de inidoneidade de documento ou de falsidade de informações prestadas pelo estudante, ou seu representante legal, e pelo(s) fiador(es).

O percentual de financiamento contratado poderá ser reduzido pelo estudante por ocasião do aditamento do contrato de financiamento, observado o percentual mínimo de 50% do valor dos encargos educacionais.

O percentual de financiamento contratado por estudante beneficiário de bolsa parcial do Prouni poderá, quando for o caso, ser alterado por solicitação do estudante no período de aditamento do contrato de forma a adequá-lo à bolsa obtida.

Na fase de aditamento, o estudante financiado não poderá alterar as modalidades de garantia do contrato de financiamento, exceto quando se tratar de alteração dos fiadores, no caso da fiança convencional.

5.5.1. Aditamento de transferência

Você sabe quando que o estudante pode solicitar aditamento de transferência de instituição ou de curso?

O estudante poderá transferir de instituição de ensino uma única vez a cada semestre, não sendo, neste caso, para fins do Fies, considerado transferência de curso.

Ressalvada a hipótese do estudante financiado beneficiário de bolsa parcial do Prouni, o estudante beneficiado pelo Fies poderá transferir de curso uma única vez na mesma instituição de ensino, desde que o período transcorrido entre o mês de início da utilização do financiamento e o mês de desligamento do estudante do curso de origem não seja superior a 18 (dezoito) meses.

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O estudante não poderá efetuar transferência de curso e de instituição de ensino em um mesmo semestre.

Durante o período de dilatação do financiamento, a realização de transferência somente poderá ocorrer quando destinar-se à mudança de instituição de ensino para conclusão do curso financiado e desde que a quantidade de semestres a cursar na instituição de destino não ultrapasse o prazo máximo permitido para dilatação.

A transferência integral de curso ou de instituição de ensino deverá ser realizada por meio do SisFIES, mediante solicitação do estudante e validação pelas CPSA de origem e de destino.

É importante o estudante observar que, após a conclusão da solicitação de transferência integral, as CPSA de origem e de destino, por ocasião do processo de validação, deverão:

validar a solicitação, caso as informações registradas no SisFIES e os documentos apresentados pelo estudante estejam em conformidade com as normas do Fies e que não tenha sido identificada nenhuma das situações relacionadas nos incisos I a VIII do art. 23 da Portaria Normativa MEC nº 15, de 2011 ;

reabrir a solicitação para correção pelo estudante, caso seja identificada alguma incorreção nas informações registradas no SisFIES e nos documentos apresentados pelo estudante; ou

rejeitar a solicitação, mediante justificativa, na ocorrência de qualquer das hipóteses previstas nos incisos I a VIII do art. 23 da Portaria Normativa MEC nº 15, de 2011, ou na constatação do descumprimento, pelo estudante, de normas aplicáveis à transferência de curso e de instituição de ensino.

Importante!

A transferência somente poderá ser solicitada pelo estudante se o aditamento de renovação semestral do financiamento, relativo ao semestre da transferência, não estiver em trâmite ou contratado.

A transferência integral de curso ou de instituição de ensino poderá ser solicitada pelo estudante a partir do primeiro dia do último mês do semestre cursado ou suspenso na instituição de ensino de origem até o último dia do primeiro trimestre do semestre de referência da transferência.

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Assista o vídeo sobre a solicitação de transferência:

Resumindo:

na transferência de IES ou de curso, a CPSA de destino e origem deverão efetuar a validação;

após a conclusão da transferência deverá ser realizado o processo de renovação completo na IES de destino;

o IES de destino deverá possuir adesão ao Fies;

o curso de destino deverá possuir avaliação positiva.

Atenção!!!

A qualquer tempo, CPSA deverá comunicar de imedidtao ao FNDE eventuais situaçoes de impedimento à manutenção do financiamento que vier a tomar conhecimento em razão das atividades sob sua responsabilidade.

Vídeo disponível em: Unidade V – Aditamento de transferência - Slide: 05/06

Saiba mais...

A Portaria normativa do Ministérdio da Educação que disciplina as regras desse aditamento está disponível em: sisfiesportal.gov.br, no menu ”Legislação”.

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5.5.2. Aditamento de suspensão

Agora veja como o estudante deve proceder para realizar o aditamento de suspensão:

O aditamento de suspensão temporária da utilização do financiamento concedido com recursos do Fies permite ao estudante beneficiado pelo Fies, como o próprio nome diz, suspender por até 2 (dois) semestres consecutivos a fase de utilização do financiamento. Isto, mediante solicitação no Sistema Informatizado do Fies (SisFIES) e validação da solicitação pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino superior em que o estudante esteja regularmente matriculado.

Somente na ocorrência de situações excepcionais, a utilização do financiamento poderá ser suspensa por mais 1 (um) semestre, na ocorrência de fato superveniente formalmente justificado pelo estudante, e por mais 2 (dois) semestres consecutivos, para fins de transferência do estudante no caso de encerramento de atividade da instituição de ensino superior, devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação.

Ainda sobre o processo de aditamento, é importante lembrar que:

A suspensão temporária do financiamento, por iniciativa do estudante, como dito anteriormente, deverá ser solicitada por ele por meio do SisFIES até o 15º (décimo quinto) dia dos meses de janeiro a maio (primeiro semestre) e de julho a novembro (segundo semestre), tendo validade a partir do mês seguinte ao da solicitação.

Para cada semestre a ser suspenso o estudante deverá efetuar uma solicitação no SisFIES, e a CPSA deverá validar essa solicitação, também no SisFIES e mediante a apresentação de documento contendo as justificativas do estudante, em até 5 (cinco) dias a contar da confirmação da solicitação do estudante.

Caso a CPSA não valide no prazo regulamentar a solicitação de suspensão feita pelo estudante, faculta-se a ele a realização de nova solicitação de suspensão, desde que esteja no prazo prescrito para essa finalidade. No caso de rejeição da solicitação de suspensão temporária pela CPSA, o estudante somente poderá efetuar nova solicitação dentro do prazo regulamentar para essa finalidade, após o cancelamento da rejeição pela CPSA.

Saiba mais...

A Portaria normativa do Ministério da Educação que disciplina as regras desse aditamento está disponível em: sisfiesportal.mec.gov.br no menu “Legislação”.

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O semestre suspenso será considerado como de efetiva utilização do financiamento, mantida a duração regular do curso para fins de cálculo do prazo de amortização do financiamento, e durante a vigência da suspensão temporária da utilização do financiamento, o estudante fica obrigado ao pagamento das parcelas trimestrais de juros e demais encargos incidentes sobre o financiamento.

Em resumo:

primeiramente, o estudante deverá solicita suspensão integral antes da renovação que deverá ser validada pela CPSA;

o estudante poderá solicitar a suspensão parcial, após o aditamento que deverá ser validado pela CPSA. Ele terá validade a partir do primeiro dia do mês subsequente;

a renovação efetuada no semestre seguinte a suspensão será “Não simplificada”;

a CPSA tem o prazo de cinco dias úteis para validar a suspensão, após o término do prazo, o estudante deverá solicitá-la novamente.

Assista o vídeo sobre a solicitação de suspensão do financiamento estudantil.

5.5.3. Aditamento de dilatação

Quando o estudante pode requerer o aditamento de dilatação?

O estudante beneficiado pelo Fies que necessitar de até 2 (dois) semestres para concluir o curso de graduação, poderá, desde que atendidos os requisitos, solicitar o aditamento de dilatação do prazo de utilização do financiamento concedido com recursos do Fies.

A solicitação da dilatação do prazo de utilização do Fies deverá ser realizada pelo estudante no Sistema Informatizado do Fies (SisFIES), a partir do primeiro dia do último mês do ultimo semestre do curso até o último dia do primeiro trimestre seguinte, e para cada semestre a ser dilatado o estudante deverá efetuar uma solicitação.

Vídeo disponível em: Unidade V – Aditamento de suspensão - Slide: 04\04

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Cabe à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino superior em que o estudante esteja matriculado a validação da solicitação de dilatação feita pelo estudante, que deverá ocorrer num prazo de 5 (cinco) dias a partir da data da solicitação no SisFIES.

Caso a CPSA não valide no prazo regulamentar a solicitação de dilatação feita pelo estudante, faculta-se a ele a realização de nova solicitação de dilatação, desde que a não validação se fundamente nas hipóteses, por exemplo, de não obtenção de aproveitamento acadêmico em pelo menos 75% (setenta e cinco) por cento das disciplinas cursadas pelo estudante no último período letivo financiado pelo Fies, constatação de inidoneidade de documento apresentado ou de falsidade de informação prestada pelo estudante à CPSA, não aditamento do contrato de financiamento nos prazos regulamentares, perda da condição de estudante regularmente matriculado.

Durante o período de dilatação do financiamento a realização de transferência somente poderá ocorrer quando destinar-se à mudança de instituição de ensino para conclusão do curso financiado e desde que a quantidade de semestres a cursar na instituição de destino não ultrapasse o prazo máximo permitido para a dilatação.

Ou seja,

a dilatação só poderá se utilizada para concluir o curso;

a dilatação poderá ser realizada pelo estudante a partir do primeiro dia do último mês do semestre de encerramento do curso até o último dia do primeiro trimestre de referência da dilatação;

a CPSA tem o prazo de cinco dias úteis para validar a dilatação. Após o término deste prazo o estudante poderá solicitá-la novamente;

após a dilatação deverá ser feita a renovação do financiamento que será na modalidade não simplificada.

Saiba mais...

A Portaria normativa do Ministério da Educação que disciplina as regras desse aditamento está disponível em: sisfiesportal.mec.gov.br no menu “Legislação”.

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Assista o vídeo sobre a solicitação de suspensão do financiamento estudantil.

5.6. Encerramento antecipado

A utilização do financiamento concedido com recursos do Fies poderá ser encerrada antecipadamente por iniciativa do estudante ou do FNDE, durante o período de frequência no curso de graduação, mediante solicitação feita no Sistema Informatizado do Fies (SisFIES).

E se o estudante optar pelo encerramento antecipado do Fies?

O estudante que optar pelo encerramento antecipado da utilização do financiamento Fies, deverá escolher dentre as seguintes opções:

se liquida o saldo devedor no ato da assinatura do Termo de Encerramento;

se permanece na fase de utilização e cumpre as fases de carência e de amortização de acordo com as condições pactuadas contratualmente;

se antecipa a fase de carência do financiamento e cumpre a fase de amortização do financiamento de acordo com as condições pactuadas contratualmente; ou,

se antecipa a fase de amortização do financiamento e efetua o pagamento das prestações de acordo com as condições pactuadas contratualmente.

O encerramento não dispensa o estudante do pagamento do saldo devedor do financiamento, incluídos os juros e demais encargos contratuais devidos até o mês da solicitação e o prazo remanescente da utilização não será computado no prazo de amortização do financiamento.

Vídeo disponível em: Unidade V – Aditamento de dilatação - Slide: 06/06

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Após a confirmação da solicitação do encerramento no SisFIES, o estudante terá o prazo de 5 (cinco) dias, a contar do terceiro dia útil da data da confirmação do encerramento, para comparecer ao agente financeiro e assinar o termo de encerramento e apresentar o comprovante de solicitação de encerramento.

É importante esclarecer que ao estudadante que encerrar o prazo de utilização do financiamento não será concedido novo financiamento com recursos do Fies.

5.7. Renegociação/Prazo de amortização

Como funciona o processo de renegociação entre estudantes e Fies?

Com implantação da nova política de oferta do Fies, com vistas à ampliação do número de estudantes no ensino superior, ocorreram sensíveis mudanças legais e normativas que beneficiaram, sobretudo, os estudantes que contrataram o financiamento estudantil com recursos do Fies a partir de 2010. Lembra da mudanças do novo Fies? Falamos dela anteriormente. Mas só para lembrar, uma delas foi regulamentada pelo Decreto nº 7.337 de 20 de outubro de 2010, que seria a ampliação do prazo de amortização do financiamento para 3 (três) vezes o período de utilização, acrescido de 12 (doze) meses.

Com vistas a conferir o mesmo benefício aos estudantes contratantes do Fies antes de 2010, o Agente Operador do Fies (FNDE) publicou a Resolução FNDE nº 3, de 20 de outubro de 2010, permitindo a renegociação do saldo devedor dos contratos de financiamento formalizados antes da Lei nº 12.202, de 2010, e adequando o prazo de amortização desses contratos à nova legislação.

Assim, o pedido de renegociação do saldo devedor deve ser feito pelo próprio estudante no Sistema Informatizado do Fies (SisFIES). No site do SisFIES, estão todas as informações necessárias que o estudante (financiado) precisa saber.

O estudante pode requerer a renegociação no SisFIES, e depois de prestar todas as informações será emitido pelo próprio estudante o Documento de Regularidade para Alongamento de Amortização (DRA).

Somente após ter requerido a renegociação e ter o DRA, o estudante (financiado) deverá procurar a agência da Caixa Econômica Federal (CAIXA), onde o contrato foi firmado para formalizar o pedido de alongamento do prazo, por meio de Termo Aditivo ao contrato de financiamento e levar os seguintes documentos:

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declaração de inexistência ou desistência de ação judicial contestando as condições do financiamento ou embargos opostos – também extraída do SisFIES;

cópia do documento de identidade;

cópia do CPF;

cópia do comprovante de residência, próprio e do fiador;

comprovante de renda do fiador em valor igual ou superior ao dobro do valor da nova prestação calculada.

5.8. Pagamento do Fies com o trabalho

Lembra que na unidade II vimos a possibilidade de pagamento do financiamento com o trabalho? Pois bem, agora vamos nos aprofundar mais nesse assunto.

Então, como vimos na unidade II, a possibilidade do pagamento do financiamento com trabalho se aplica aos estudantes que se formarem em cursos de licenciatura e medicina. Esse beneficio foi previsto no art. 6º-B da Lei nº 10.260, de 2001 e concedido àqueles que optem por atuar como professores da rede pública de educação básica, com jornada mínima de 20h semanais, ou como médicos do Programa Saúde da Família, em especialidades e regiões definidas como prioritárias pelo Ministério da Saúde.

Assim, aquele estudante que fizer opção por graduação em áreas estratégicas para o desenvolvimento econômico e social para o país, poderá, segundo regulamento próprio, quitar seu débito com o Fies mediante a prestação de serviço profissional na educação pública ou em áreas reconhecidamente carentes de médicos.

Esse beneficio é muito importante!!!

É sim! Trata-se de mais um benefício incluído no Fies em 2010, pelo Governo Federal, que veio atender antiga reivindicação de importantes movimentos estudantis. Vamos continuar...

Assim, o Fies poderá abater, mensalmente, por solicitação expressa do estudante, 1,00% (um inteiro por cento) do saldo devedor consolidado, incluídos os juros devidos e

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independentemente da data da contratação do financiamento. Sempre e quando cumpram os requisitos citados anteriormente.

Então, o estudante de curso de licenciatura que já estiver em efetivo exercício na rede pública de educação básica com jornada de, no mínimo, 20 (vinte) horas semanais, também terá direito ao abatimento mensal de 1% do saldo devedor. Certo?

Certo! Esse benefício será concedido somente na fase de amortização do financiamento. Mas é necessário que o estudante financiado já tenha 1 (um) ano de trabalho ininterrupto nas referidas profissões.

Uma vez confirmado o atendimento dos requisitos para concessão do abatimento, o agente operador notificará o agente financeiro onde o financiamento estudantil foi contratado para suspender a cobrança das prestações devidas na fase de amortização do Fies.

ATENÇÃO!

Todo ano, nos meses de janeiro e fevereiro, o estudante financiado – beneficiado pelo

abatimento – deverá atualizar as informações e solicitar a renovação do benefício, indicando

a quantidade de meses integralmente trabalhados no período solicitado.

O abatimento mensal do saldo devedor do Fies é operacionalizado pelo agente operador do Fies (FNDE) anualmente, nos meses de abril de cada ano, tendo como período base, os meses de janeiro a dezembro do ano anterior.

Cada mês de efetivo exercício corresponde a uma parcela de 1% e as solicitações de abatimento devem ser efetuadas nos sistemas disponibilizados pelo Ministério da Saúde, no caso dos médicos e pelas Secretarias de Educação, no caso dos professores.

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Muito interessante! Existe algum procedimento específico que tem que ser seguido, caso haja interesse por parte dos estudantes?

Sim! Há cinco passos para que o professor ou estudante de licenciatura, especificamente, possa solicitar o abatimento de 1% do saldo devedor do contrato de financiamento. Acompanhe-os:

1º Passo: cadastro ou atualizar os dados do professor na plataforma Paulo Freire.

acessar a Plataforma Freire, disponível em http://freire.mec.gov.br/index/index e realizar cadastro, caso não possua. Depois deverá acessar o sistema, atualizar os dados pessoais e as atuações profissionais.

2º Passo: Solicitação no portal do SisFIES.

o segundo passo é acessar o “Sistema de Abatimento de 1% - Professor” e efetuar o cadastro, informando os dados solicitados. No primeiro acesso, o estudante/professor informará CPF, data de nascimento, endereço de e–mail válido e cadastrará uma senha que será utilizada sempre que o estudante/professor acessar o sistema. Após informar os dados solicitados, o estudante/professor receberá uma mensagem no endereço de e–mail informado para validação do seu cadastro. Após a validação, o estudante/professor deverá acessar o sistema para solicitar o Abatimento.

3º Passo: Confirmação das informações.

após concluir a solicitação de ABATIMENTO, o estudante/professor deverá aguardar a confirmação das informações de atuação profissional pelo(s) Atendente(s) de Educação. O Secretario terá um prazo, regulamentado pelo FNDE, para confirmar, ou não, a situação do estudante/professor.

4º Passo: Notificação ao FNDE.

após a confirmação dos meses trabalhados e do efetivo exercício ou não do estudante/professor solicitante pelo Atendente, o estudante/professor receberá uma mensagem eletrônica com o resumo da(s) atuação(ões) profissional(is).

5º Passo: Notificação ao Agente Financeiro.

após a confirmação pelo Atendente das informações apresentadas, o estudante/professor deverá novamente acessar o “Sistema de Abatimento de 1% - Professor”, conferir as informações referentes à aprovação do Atendente e enviar a solicitação para o Agente Financeiro responsável pelo financiamento para que a cobrança das prestações referentes à amortização do financiamento seja suspensa e

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concedido o abatimento, na forma do regulamento. Se as informações validadas pelo Atendente necessitarem de correções, o estudante/professor deverá reenviar o pedido.

E para os estudantes de medicina, quais as orientações?

Os estudantes de medicina também têm cinco passos que precisam seguir:

1º. Passo – Cadastro Profissional.

primeiramente o estudante deve acessar o sistema Fiesmed, disponível no endereço http://Fiesmed.saude.gov.br, acessar a aba “Abatimento/Carência Estendida” e informar na aba “Adesão do Profissional”: CPF, data de nascimento, e-mail e senha. O Sistema só aceitará o CPF do médico se ele estiver apto ao abatimento, ou seja, adimplente com o Fies e na fase contratual adequada.

2º. Passo – Confirmação Cadastro.

após cadastrado, o médico receberá um e-mail para a confirmação do cadastro.

3º. Passo – Solicitação Abatimento.

depois da confirmação, o profissional deve acessar o sistema, com login (que é o seu CPF) e senha cadastrados. Clicar em “Abatimento”, “Nova Solicitação”, concordar com os dados apresentados e “Solicitar Abatimento”.

Nota: Caso haja informações incompletas ou erradas, o profissional e o gestor público deverão solicitar a alteração necessária junto ao CNES e só após isso a solicitação de abatimento será concluída.

4º. Passo – Confirmação Gestor.

além da verificação da atuação profissional do médico no CNES, o gestor municipal de saúde também deverá validar as informações sobre atuação e carga horária do profissional.

5º. Passo – Comunicação FNDE.

após a validação pelo gestor municipal, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - agente operador do Fies) será comunicado sobre a condição de “apto para o abatimento”, que, por sua vez, comunicará ao agente financeiro competente, que pode ser Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, dependendo do contrato feito pelo estudante.

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sobre a importância de informar os estudantes sobre valores e requisitos que tem que ter para poder solicitar o Fies.

quais são as obrigações contratuais dos estudantes, principalmente sobre o pagamento dos juros incidentes sobre o financiamento.

sobre o que os estudantes das licenciaturas e de medicina podem fazer para se beneficiar da possibilidade do pagamento do financiamento Fies com trabalho.

aprendemos que os cursos de graduação das IES devem possuir nota igual ou superior a 3 no SINAES, para poder estar vinculados ao Fies, que o estudante inadimplente pode perder esse benefício, a importância do ENEM, a partir de 2010, dentre outras vedações.

como validar ou reabrir a inscrição do estudante. Também aprendemos a como renovar o financiamento, sobre os aditamentos de transferência, suspensão, dilatação e sobre o encerramento antecipado do Fies..

que o estudante que pleitear o Financiamento Estudantil não perderá qualquer tipo de bolsa concedida anteriormente pela IES, sendo o Fies aplicado ao valor líquido. E que, caso o estudante possua 100% de Fies a IES deverá ressarcir em dinheiro ao estudante ou caso o porcentual seja inferior a 100%, a IES poderá devolver em dinheiro ou abater o valor em futuras mensalidades.

para finalizar, estudamos sobre a diferença entre Fiança Solidaria e Fiança Convencional.

Gente!!!!! Vejo vocês na última unidade deste curso!!

Legal turma!! Estamos quase terminando nosso curso!! Praticamente vocês são experts sobre o Fies. Vocês farão parte de uma política pública que visa tornar real o sonho de

muitos brasileiros, ter um curso superior. Nessa unidade estudamos muito sobre as IES e os estudantes em relação ao Fies. Vimos:

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Unidade VI: Boas Práticas de Atendimento

Nesta última unidade do curso você aprenderá sobre as boas práticas de atendimento, e estarão por aqui a tutora Renata e o Alexandre para mediar este assunto. Então, sempre que identificar os ícones que os representam saiba que se trata da fala dos personagens.

Durante o desenvolvimento das unidades anteriores, aprendemos bastante sobre o financiamento do Ensino Superior no Brasil e seu contexto histórico e, principalmente, sobre a criação, evolução, operacionalização e execução do Fies. Nesta unidade, abordaremos uma temática que não está diretamente relacionada ao Fies. Mas, diz respeito ao seu cliente, ou seja, os estudantes das instituições superiores privadas, os quais são os principais interessados em obter o financiamento por meio do Fies.

6.1. Aspectos da Educação Superior Privada no Brasil

Você sabia que, atualmente, a educação superior privada no Brasil tem intensificado suas atividades no mercado? Isto se deve ao aumento substancial da demanda, que como consequência, aumentou o número de instituições particulares no país.

Substancial: essencial,

fundamental, importante.

Assim, torcemos para que ao final desta unidade você se sinta capaz de:

Atuar de forma atenciosa e gentil e dar informações precisas sobre o Fies aos estudantes e aos interessados em obter financiamento estudantil.

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Acompanhe o gráfico para compreender melhor o que estamos dizendo:

Nossa! Eu ainda não tinha pensado nisto. Interessante! Então no período de 2010-2011 73% das matrículas foram realizadas em Instituições de Ensino Superior Privadas!

Exatamente! Vamos então falar um pouco mais sobre o assunto.

Manata (1998) e Gaioso (2005), afirmam que as instituições privadas do Ensino Superior apresentaram um surpreendente crescimento, oferecendo, além dos cursos tradicionais nas humanas, cursos nas mais diversas áreas com o objetivo de atender necessidades profissionais emergentes no país.

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O setor da Educação Superior ainda possui um grande potencial para crescer.

Você sabia que no último censo da Educação Superior, segundo o MEC/INEP em 2011 houve 4.966.374 matrículas de graduação nas instituições privadas?

Hoje, poderíamos dizer que o aumento de vagas tornou a oferta maior que a demanda, atraindo, por sua vez, uma quantidade grande de estudantes sem recursos para pagar as mensalidades. Isto transformou o setor da educação superior privada, em um dos mais inadimplentes da economia brasileira. (COBRA E BRAGA, 2004).

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E você? Gostaria de diminuir a inadimplência na sua instituição? Gostaria de ajudar também a minimizar a evasão de estudantes?

Sim! Eu quero muito contribuir para isto!

Todas as Instituições de Educação Superior privadas têm interesse em aumentar seu número de estudantes e mantê-los, não é mesmo?

Então, uma possível solução para as questões anteriores seria oferecer-lhes o Fies. Para isso, é importante que você saiba tratar e orientar de forma cordial nosso “cliente-estudante”.

Na unidade I aprendemos que o desafio atual do Fies é promover a informação sobre o Fundo para o maior número de pessoas possíveis, a fim de ampliar o número de matrículas no Ensino Superior. Você certamente poderá contribuir com esse crescimento na medida em que, compreenda melhor o funcionamento do Fies. Nos tópicos seguintes avançaremos especificamente quanto ao atendimento a esse cliente. É importante que você se sinta capaz para informá-lo sobre o Fies de uma forma geral, e entenda que nem todos darão o mesmo tipo de resposta ao seu atendimento.

Para alguns clientes será necessário que você invista um tempo maior, e em outros casos, exigirá que você tenha muitas habilidades, como a escuta, negociação, tolerância e empatia, dentre outras.

Para explicar sobre o Fies, é preciso que você saiba também, que isto vai exigir de você uma atitude e postura que requerem paciência.

Então seja paciente e solidário ao explicar sobre as alterações do Fies. Essa é uma dica muito importante! Lembre-se que existem estudantes que, por exemplo, nem sequer imaginam que existe a relação entre o Fies e o Prouni. Você já sabe da importância de

A qualidade de ensino, professores competentes, boa infraestrutura são questões importantes, mas também é fundamental o financiamento dos cursos para que os estudantes possam ingressar no Ensino Superior e concluírem a graduação.

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conhecer bem todas as etapas do Fies, mas nesta unidade nosso interesse é que você possa atender seus clientes de forma personalizada.

Nossa! Mas meu público é tão diverso, como farei para que meu atendimento consiga alcançar a todos?

Ao mesmo tempo em que o seu atendimento deve ter um padrão, o qual deve ser baseado na missão, visão e valores da instituição em que você trabalha, é preciso que você seja capaz de personalizar a sua forma de atender, de acordo com a necessidade de cada um de seus clientes. Isso só é possível quando você é capaz de praticar a empatia. Vamos falar sobre esta habilidade.

Você já aprendeu também sobre os procedimentos que o cliente-estudante deve realizar para inscrever-se no Fies, certo? E podemos até dizer que as informações estão claramente explícitas no portal. Mas quem pode nos garantir que o candidato ao Fies entendeu tudo?

A vantagem que temos atualmente na disponibilização de informação em sites é que é rápida e alcança um grande número de pessoas ao mesmo tempo, mas a desvantagem pode estar na falta de interação que existe entre o leitor e página que disponibiliza as informações.

Então não se pode garantir que o seu cliente chegará nesta etapa sem dúvida alguma. Você concorda?

Sugerimos agora que você se coloque no lugar do seu cliente, que é o estudante. A propósito você sabe como se chama esta habilidade?

Então, vamos agora, apresentar a você o que consideramos importantes ao atender o “cliente-estudante”. Mas antes, você conhece quem são os clientes-estudantes interessados nos cursos oferecidos pela sua instituição?

Chama-se EMPATIA. É essencial que você a exercite. Imagine como é para o estudante ter que lidar com o preenchimento desses formulários no sistema, lembre-se que para você isto pode

ser uma rotina, mas para ele não. Então, seja paciente e tolerante às perguntas e erros dos estudantes, praticando assim, esta habilidade.

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6.2. Os Clientes-Estudantes do Século XXI

É preciso identificar as necessidades dos clientes-estudantes do século XXI para falar com eles, e poder assim oferecer possíveis soluções. Algumas das suas características estão ligadas à própria disponibilidade da informação. Eles estão mais informados do que nunca, e participam ativamente:

na formação de opiniões da instituição;

indicam novos clientes, o que traz como consequência, a consolidação da “marca” da instituição;

interagem o tempo todo por meio das plataformas digitais;

são proativos.

Outra característica que não podemos deixar de fora é que os clientes-estudantes de hoje querem as informações que precisam para ontem. O que isso quer dizer?

Em pesquisa especial intitulada: Consumidor Século XXI, realizada pelo Ibope, sobre “o que faz o consumidor do século XXI feliz”. As respostas foram:

estar em paz com a família;

ter muita saúde;

realizar-se profissionalmente;

ter mais dinheiro do que tem hoje.

Isto quer dizer que não basta oferecer educação superior a nossos clientes-estudantes, precisamos oferecer oportunidades de realizar sonhos, com a possibilidade de estudar no curso superior que ele realmente queira fazer.

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6.3. Regras de Bom Atendimento

Como diz um antigo provérbio, “a cortesia nunca é em demasia”, e praticá-la no nosso dia a dia é extremamente importante. Uma pessoa cortês capaz de criar uma atmosfera de amabilidade ao seu redor facilita a comunicação. Eis aqui algumas regras básicas de cortesia, pratique-as sempre que puder:

cumprimente o seu cliente-estudante: No momento em que você entrar em contato com um cliente, é você quem deve tomar a iniciativa de saudação. Sorrir e dizer, de acordo com a hora do dia: "Bom dia", "Boa tarde", "Boa noite".

identifique-se, cumprimente e diga seu nome claramente.

peça para ele se identificar, ele se sentirá valorizado se for chamado pelo seu nome.

ofereça sua ajuda imediatamente: "Como posso ajudar?“ "Como posso te servir?" “Como podemos atendê-lo hoje?”.

Além das dicas de cortesia temos que considerar outras questões para atender bem ao nosso cliente:

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Já que estamos falando sobre bom atendimento, queremos lembrá-lo de que o Fies é uma ação que objetiva ampliar o acesso e permanência dos estudantes no ensino superior. E o seu atendimento fará toda a diferença.

É verdade, são vários tipos de clientes, por isto é preciso compreender a melhor forma de tratar com cada um deles... Vamos avançar!

Ao lidar com nosso cliente-estudante é preciso estar atentos para melhorar nosso atendimento. Dicas para atendê-los:

ouvir mais do que falar;

atender rapidamente;

oferecer novas informações de forma clara e precisa;

realizar demonstrações curtas, usando uma linguagem compreensível;

ser prestativo e cortes;

mostrar paciência, interesse e calma;

fazer perguntas rápidas que permitam perceber o que o cliente-estudante esta procurando;

deixar o cliente-estudante à vontade, esclarecendo que há alguém disponível para atendê-lo;

apresentar as opções de escolha;

ter a mão todo o material de apoio, como folhetos, ficha de inscrição online... E colocar-se à disposição para explicar as dúvidas que o estudante tiver.

Nossa que legal !!!

Que bom que você compreendeu a importância de atender o estudante com qualidade! Às vezes, isso não é fácil, pois nem sempre estamos com bom humor ou com paciência, por isso é que estamos tendo esta conversa.

Você lembra que na Unidade III falamos sobre a missão, visão e valores do FNDE? E certamente você também conhece a missão, visão e valores da sua instituição, e se você quer ser um excelente colaborador, é necessário que suas ações, ou seja, a sua forma de trabalhar e de atender, estejam alinhadas às esses três pontos importantes.

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Uma instituição elabora a sua missão, visão e valores para que possa ter um direcionamento e saiba onde quer ir e como pretende chegar lá. Por isso, independente da atividade que você exerce na IES é preciso conhecê-los. Entenda melhor o que significa cada um deles:

E você conhece a missão, visão e valores da Instituição que trabalha?

Eu já li sobre eles, mas até o momento não tinha percebido sua importância. Mas agora que já sei, quero tê-los bem presentes. Eu estou muito satisfeito com meu aprendizado sobre o Fies. Aprendi muito nesta unidade sobre como devo me relacionar com o cliente-estudante. Mas também fiquei pensando que é importante que a Instituição de Ensino escolha bem os colaboradores que irão ficar nesta frente de atendimento, pois é necessário que a pessoa tenha um perfil coerente com o que falamos até aqui. Estou errado?

De maneira alguma! A IES é responsável por fazer de seu nome e sua história um grande sucesso. Àquelas que investem na formação dos seus colaboradores certamente terão ganhos significativos. O atendente é a vitrine da faculdade, e neste caso do Fies, depende muito dele que o estudante consiga a adesão ao fundo.

Muito bem! Esta unidade fecha com chave de ouro o nosso curso, pois aprendemos práticas muitos importantes que devem ser utilizadas no relacionamento entre os clientes-estudantes e os responsáveis por atendê-los.

É sim, e o mais importante é que além de aprender com as dicas de cortesia, eu pude rever minha postura sobre meu atendimento até hoje. Quero mudar o que for necessário para prestar um atendimento de qualidade.

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Esperamos você na Unidade II. Até mais!!

Nesta unidade, fizemos uma breve contextualização sobre a educação superior privada no Brasil. Foram apresentadas algumas dicas de cortesia que podem ser utilizadas em todos os seus atendimentos. Veja o que mais aprendemos:

Você conheceu o conceito e importância da Missão, Visão e Valores e deve ter entendido que seu comportamento ao atender o estudante deve estar baseado neles.

Por fim, reforçamos que você tenha sempre uma postura proativa e forneça, inclusive, informações que o estudante não venha a solicitar, mas que se não forem dadas corretamente poderão ocasionar erros no SisFIES e prejudicar todo o processo de adesão ao Fies.

Esperamos agora que com esta formação, você tenha adquirido o conhecimento necessário para atender ao estudante com

qualidade, orientá-lo sobre o Fies, além de executar e operacionalizar o SisFIES.

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