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Page 1: Modulo cursista conteudo

Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE

Cursista

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Presidência da República

Ministério da Educação

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

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Caderno do Cursista

Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE

MEC / FNDE / SEED

Brasília, 2008

2a edição atualizada

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Supervisão e acompanhamento

Renato Silveira Souza Monteiro

Cecília Guy Dias

Marilene de Freitas

Colaborador conteudista

Oreste Preti

Revisão

Cespe/UnB

Projeto gráfico e diagramação

Cespe/UnB e Virtual Publicidade

Ilustrações

Cespe/UnB e Zubartez

Impressão e acabamento

Cespe/UnB

B823c Brasil. Ministério da Educação (MEC).

Caderno do cursista / Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Secretaria de Educação a Distância – Brasília : MEC, FNDE, SEED, 2006.

46 f. : il. color. – (Formação pela escola)

1. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 2. Financiamento da educação. 3. Políticas públicas - Educação. 4. Programas e ações – FNDE. 5. Formação continuada a distância – FNDE. 6. Formação pela escola – FNDE. I. Brasil. Ministério da Educação. II. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. III. Secretaria de Educação a Distância. IV. Título. V. Série.

CDU 37.014.543

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Caro cursista,

É com muita satisfação que o recebemos no Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE, o Formação pela Escola, cujo objetivo principal é o de melhorar a gestão e a utilização dos recursos do FNDE destinados à escola.

Empenhamos nossos esforços para construir um curso que seja, ao mesmo tempo, acessível, agradável e coerente com as suas necessidades de formação. No processo de construção deste curso a distância, participaram, colaborativamente, técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e da Secretaria de Educação a Distância (SEED), coordenadores estaduais do Formação pela Escola (fase piloto) e especialistas em educação a distância da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Ao reservar parte de seu tempo para o desenvolvimento das atividades propostas no curso, você – cidadão participativo – tem muito a contribuir para a melhoria da qualidade da educação brasileira, colaborando para tornar a escola de sua comunidade mais atraente, acolhedora e inclusiva.

Bom curso!

Coordenação Nacional do Programa Formação pela Escola

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Sumário1. Formação pela Escola _________________________________________________________________________ 9

1.1. Formação a distância _____________________________________________________________________10

1.2. O que é um curso a distância _______________________________________________________________11

1.3. Estudar a distância _______________________________________________________________________13

2. A proposta do Formação pela Escola ____________________________________________________________17

2.1. Objetivo _______________________________________________________________________________17

2.2. Público-alvo ____________________________________________________________________________17

2.3. A estrutura do curso ______________________________________________________________________18

2.4. Concepção pedagógica ___________________________________________________________________18

2.5. Metodologia e dinâmica de funcionamento __________________________________________________20

2.5.1. Material didático _____________________________________________________________________21

2.5.2. Encontros presenciais _________________________________________________________________21

2.5.3. Tutoria _____________________________________________________________________________23

2.5.4. Sistema de avaliação da aprendizagem ___________________________________________________24

3. Contatos importantes e calendário _____________________________________________________________28

4. Nossa conversa não se encerra aqui _____________________________________________________________32

Anexos ______________________________________________________________________________________35Atividade final do módulo ____________________________________________________________________37

Organograma – níveis de gestão do Programa Formação pela Escola __________________________________39

Perguntas freqüentes ________________________________________________________________________40

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1. Formação pela Escola

Ao iniciar a leitura deste caderno, você, talvez, esteja se perguntando: “Por que participar do Programa Formação pela Escola? Por que esse curso é a distância?”

O governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), desenvolve uma diversidade de programas, projetos e ações educacionais de alcance nacional. A legislação atual prevê o compartilhamento das responsabilidades entre União, estados e municípios na área da educação. Ela determina uma dinâmica de funcionamento das ações educacionais e de transferências de recursos, a serem repassados aos estados, Distrito Federal e municípios, para garantir educação de qualidade a todos os brasileiros.

Que programas são esses? Que recursos são destinados a esses programas? Os recursos são adequadamente utilizados naquilo para os quais foram destinados? Quem faz o acompanhamento, o controle e a prestação de contas desses recursos? Como são feitos? A comunidade pode participar e se envolver nesses programas? Como?

Para responder a todas essas perguntas é necessário, antes, conhecer melhor o FNDE e seu papel na educação brasileira.

O FNDE é uma autarquia do MEC que tem como missão prover recursos e executar ações para o desenvolvimento da edu-cação, visando garantir educação de qualidade a todos os brasileiros. Ele é o braço operacional do MEC, ou seja, é por meio dele que o governo transfere os recursos e fiscaliza diversos programas educacionais. Provavelmente você já ouviu falar dos principais programas nos quais o FNDE tem uma importante participação:

ProgramasDinheiro Direto na Escola PDDEAlimentação Escolar PnaeTransporte do Escolar Pnate / PNTEProgramas do Livro PNLD / PNLEM / PNBE / PNLA

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Muitas vezes, somos surpreendidos por notícias que rela-tam desvios de recursos destinados para uma finalidade es-pecífica e que acabaram usados para outros fins. Como o fato de os recursos destinados ao transporte escolar serem usa-dos em finalidades diferentes do objetivo de propiciar acesso da criança à escola. Isso acontece porque a comunidade local não tem as informações necessárias sobre esses programas e não exerce o devido controle social dos mesmos.

O FNDE acredita ser fundamental, não somente destinar recursos para programas educacionais, mas também formar as pessoas para que possam gerir corretamente esses recursos, acompanhar e fiscalizar sua aplicação.

Daí a idéia desse programa a distância com o objetivo de:

contribuir na formação de gestores, técnicos, con-selheiros e representantes da comunidade envolvi-dos com a execução, acompanhamento e avaliação dos programas do FNDE.

Em outras palavras, o Formação pela Escola é um curso para que a comunidade educativa e para que você, de maneira particular, conheçam melhor os programas do FNDE, avaliem a execução dos mesmos e analisem sua participação neles.

O que se espera é que esses programas sejam, sobretudo, efetivos, isto é, sejam socialmente significativos, alcancem os resultados esperados e contribuam na melhoria da edu-cação e das condições de vida de milhões de cidadãos que freqüentam diariamente os bancos escolares.

Por isso, o FNDE está propondo uma formação continu-ada, isto é, que o Formação pela Escola seja um programa aberto para que a comunidade escolar e a sociedade em ge-ral possam atualizar-se e, conhecendo melhor os programas, deles participem ativamente.

1.1. Formação a distância

Mas, por que fazer esse curso na modalidade a distância e não presencialmente?

Talvez, você prefira o encontro presencial com as pessoas da sua comunidade, local ou regional, para discutir os programas do FNDE.

Concordamos com você. Nada melhor do que o contato humano, o abraço, o aperto de mão, estar cara-a-cara, olho no olho com as pessoas que participam desses programas, discutir animadamente, debater, confrontar opiniões e chegar ao consenso.

Por que, então, a distância? O que significa fazer o curso a distância? Quais as implicações disso? Como está organizado o curso? Como vai funcionar? Como vai ser a sua participação?

São muitas as questões ou as dúvidas que devem passar por sua cabeça. Vamos começar procurando entender o porquê da opção pela educação a distância.

O FNDE, até agora, fez presencialmente a formação das pessoas envolvidas em seus programas, enviando técnicos aos estados e municípios. Mas, considere alguns números.

No Brasil temos 26 estados, mais o Distrito Federal e 5.564 municípios.

A equipe de técnicos do FNDE é reduzida e os recursos cada vez mais sujeitos a restrições orçamentárias.

Como chegar a todos os municípios para um trabalho

É importante conhecer para participar com qualidade.

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constante de formação e acompanhamento dos programas?

Isso demandaria não somente equipe numerosa, como recursos mais abundantes para custear as viagens desses técnicos. E o tempo que isso levaria?

Mas você poderia argumentar: “Mas, como? Dinheiro é o que não falta neste país. Quanto dinheiro é desviado! Onde está o dinheiro que o governo arrecada de nós, contribuintes?”.

Você tem toda razão em seu argumento e sobre isso iremos falar no módulo de competências básicas, sobre a questão dos recursos públicos. De onde vem o dinheiro e para onde vai.

Mas não é somente uma questão orçamentária. Propor um curso a distância como solução econômica, para “economizar”, porque há poucos recursos humanos e financeiros é um grande equívoco. E o FNDE sabe disso e não está propondo esse programa a distância simplesmente por esse motivo.

Ele quer ser mais ágil em suas ações, quer maior participação da comunidade local em seus programas, quer experimentar outra dinâmica de atuação e acompanhamento. Daí a importância dessa modalidade a distância.

Hoje, ela está em alta no mundo, não por modismo, mas porque tem demonstrado ser altamente eficiente, rápida, fle-xível e comunicativa. E isso devido às próprias características de um curso a distância.

1.2. O que é um curso a distância

Quando você ouve falar em curso a distância, o que pensa?

Talvez, você imagine um curso pela televisão, como o

Telecurso 2000 que é veiculado diariamente, geralmente de manhã bem cedinho, antes de a pessoa sair para o trabalho.

Ou então, um curso por correspondência como os oferecidos pelo Instituto Universal Brasileiro. Você encontra folhetos de propaganda desses cursos espalhados por aí, em agências dos Correios e, talvez, já tenha dado uma olhada enquanto esperava ser atendido. Vários técnicos em eletrônica e secretárias se profissionalizaram a distância, por meio desses cursos.

Ou então, um curso via internet, como existem aos milhares. É só ligar o computador, começar a navegar e você encontra uma oferta diversificada, desde cursos para aprender a usar a própria internet, até cursos de nível superior e pós-graduação.

Cursos a distância existem há muito tempo. Alguns che-gam até a afirmar que as Cartas que os Apóstolos enviavam às comunidades cristãs distantes, que tinham caráter formativo dos recém-convertidos ao cristianismo, podem ser considera-das como o material didático dos primeiros cursos a distân-cia.

A grande expansão e aceitação de cursos a distância, po-rém, é algo que aconteceu a partir da década de 1970, com a criação das primeiras universidades a distância que foram

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fundadas por governos de diversos países na Europa, sobre-tudo, para requalificação de milhões de trabalhadores, diante das mudanças tecnológicas no setor produtivo.

Aqui, no Brasil, o governo militar, durante o período da ditadura (1964/85), utilizou essa modalidade de ensino, por exemplo, com o Logos II, para qualificar os chamados profes-sores “leigos”, ou com o Projeto Minerva, para oferecer conti-nuidade de estudo aos que concluíam o 1º grau. Você conhe-ceu?

De lá pra cá, a educação a distância tem crescido muito, so-bretudo a partir de 1998, quando o Ministério da Educação criou a Secretaria de Educação a Distância (SEED).

Em 2005, mais de 200 instituições estavam autorizadas pelo MEC e ofereceram cursos a distância de diferentes tipos e em diversos níveis: extensão, graduação, especialização.

Estima-se que mais de 1,2 milhão de pessoas estudaram a distância, em 2005.

O próprio MEC já oferece diversos cursos de formação, uti-lizando a educação a distância, por exemplo, o Proformação e o Proinfantil.

No mundo, são dezenas de milhares os cursos oferecidos a distância, especialmente via internet, e dezenas de milhões são os estudantes matriculados nesses cursos.

Os resultados têm sido positivos, tanto que as empresas, hoje, investem maciçamente em cursos de capacitação a dis-tância de seus funcionários.

Mas o que caracteriza um curso a distância? Quais suas principais diferenças em relação a um curso presencial e quais suas vantagens?

Podemos enumerar algumas delas:

:: na maior parte do tempo, não há necessidade da presen-ça física do estudante numa sala, do encontro presencial cotidiano com o professor;

:: há uma organização de apoio ao estudante, por meio de sistemas de comunicação e de tutoria para cada grupo de estudantes. Os tutores têm a função de estar sempre em contato com os estudantes/cursistas para conversar, tirar dúvidas, apoiá-los nas atividades, etc.;

:: o estudante é quem decide quando, quanto e como estu-dar;

:: o material didático é produzido especificamente para aquele curso, para aquele perfil de estudante.

Você apontaria alguma outra característica ou vantagem no fato do Formação pela Escola ser a distância? Teria alguma restrição ou crítica pelo fato de não ser presencial?

Pense um pouco: como até agora você tem participado dos programas em que está envolvido? Quando há os encontros de capacitação, como fica seu tempo e suas atividades profis-sionais e domésticas?

Certamente, os encontros foram muito interessantes e você aprendeu muito e gostou de encontrar outras pessoas, rever amigos, fazer novas amizades. Porém, sua participação, talvez, tenha implicado deixar outros afazeres. Teve que se ausentar do local de trabalho, de casa...

Compare os aspectos que você apontou em relação aos encontros presenciais e a essa nova modalidade de formação a distância. Que conclusões você tira?

Ao longo do curso, se você tiver críticas a fazer sobre a modalidade de educação a distância, fale com seu tutor e exponha-as nos momentos presenciais. Isso será de grande valia para que a equipe de coordenação possa reavaliar a proposta e introduzir mudanças.

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Consegue identificar diversas vantagens da formação a distância em relação a cursos presenciais em que você é obri-gado a estar constantemente presente, em horários que, às vezes, não são os melhores para você, não acha?

Fazer um curso a distância não quer dizer que você não terá momentos de encontros presenciais. Eles são importan-tes, mas serão menos freqüentes. Isso dará a esses encontros um significado todo especial e você os aproveitará muito mais.

Na educação a distância, os encontros não são cotidianos e, quando acontecem, são muito significativos, são esperados com muita expectativa e são planejados e preparados para que sejam proveitosos.

Formação a distância não significa que você ficará largado, sem nenhum tipo de apoio e de ajuda em seus estudos. Pelo contrário, haverá muita presencialidade, isto é, muitos momentos de encontro, sejam eles virtuais (a distância) ou presenciais, não importa.

Mas como é possível estudar a distância? O que devemos fazer para que seu aprendizado seja significativo em um curso com essas características?

1.3. Estudar a distância1

Talvez, estudar a distância seja uma experiência nova em sua vida. Por isso, acreditamos ser interessante que falemos um pouco sobre o significado e implicações de se estudar a distância.1 Síntese de capítulo da obra de PRETI, Oreste. A aventura de ser estudante – Vol. 1 – Estudar a distância. 5 ed. Cuiabá: EdUFMT/NEAD, 2003.

As pesquisas sobre o ato de estudar e de aprender, realizadas no campo da Psicologia, afirmam que você aprende::: se associar o que está estudando ao que faz e já sabe. Por

isso, o curso se propõe discutir temas de sua vivência, de sua experiência;

:: se você estabelece objetivos ao que está estudando e fa-zendo, dá sentido a esse curso em sua formação profissio-nal e em sua vida;

:: se admite que não sabe tudo, coloca-se em atitude de querer aprender com o material do curso, com o tutor e com os colegas;

:: se está motivado, se está no curso por interesse próprio e não por obrigação;

:: se você desenvolve um método e uma rotina de estudos.

A respeito desse último aspecto, gostaríamos de conver-sar um pouco mais com você.

O estudar, o aprender é uma experiência pessoal e com-plexa. Não é simplesmente ouvindo o professor, o tutor, ou o colega que você aprende. É você estudando individualmen-te, lendo e relendo os textos até compreender o que o au-tor está dizendo, para que você possa estabelecer o diálogo com ele. Claro que é importante trocar idéias sobre o texto que está lendo com outras pessoas. Mas, como você pode “trocar idéias” se você não se esforçou antes para entender o texto?

Portanto, para aprender temos que fazer, antes de tudo, um esforço pessoal para entender o texto, dando sentido ao que estamos lendo. Num segundo momento, aí sim, será in-teressante debater o assunto com o professor/tutor e com os colegas ou realizar atividades coletivas de estudo.

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Mas como realizar esse estudo pessoal?

Somos diferentes como estudantes, como aprendizes. Você tem interesses, conhecimentos, necessidades, habili-dades, hábitos diferentes de outras pessoas, de seus cole-gas, do tutor.

Por isso, é importante que você se reconheça como estudante, reveja e organize seus hábitos de estudo.

Não tente imitar ou copiar o que os outros fazem porque deu certo para eles. Encontre o seu caminho, o seu modo de estudar.

O poeta espanhol Antônio Machado, em sua obra Provér-bios e Cantares (1930), nos aconselha:

Caminhante, não existe caminho.

Faz-se o caminho ao caminhar!

Em outras palavras: aprende-se a estudar, estudando; a ler, lendo; a escrever, escrevendo. Não há mistério.

Mas algumas orientações poderão lhe ser úteis. A seguir, apresentamos alguns conselhos para tornar seu tempo de estudo mais proveitoso. Entretanto, fazemos questão de frisar que cada estudante tem a sua maneira de estudar.

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Como aproveitar melhor o estudo2

Para aproveitamento do seu tempo de estudo, você deve se preocupar em fazer o planejamento da aprendizagem, das atividades de estudo.

Planeje seu tempo de estudo

:: Fixe objetivos precisos e prazos realizáveis. Exemplo: ler a unidade I do módulo de competências básicas e realizar as atividades propostas para a unidade no caderno de atividades – uma hora de estudo.

:: Não deixe para amanhã o que você pode fazer agora. So-bretudo, quando está frente a atividades mais complexas ou menos agradáveis. A tentação é fugir delas. Busque, então, estímulos “provocadores” como, deixar o módulo aberto sobre a mesa, fazer aposta com você mesmo que dará conta da tarefa, ou alguma motivação externa (por exemplo, poder mostrar o trabalho a uma pessoa especial, aos colegas de grupo de estudo).

:: Aprenda a gerir o tempo por etapas progressivas. Não de-sanime diante dos primeiros insucessos, das primeiras di-ficuldades na leitura de temas mais complexos do módulo de estudo. Avalie o que está acontecendo, o que está cau-sando dificuldade. Comece, então, com atividades menos complexas, informe-se melhor sobre o assunto, dedique menos tempo ao tema “difícil”, mas retorne a ele todos os dias. Quem sabe se tornará, aos poucos, menos comple-xo.

2 Retirado de: PRETI, Oreste. Estudar a distância: uma aventura acadêmica. Vol. 1. Cuiabá: EdU-FMT, 2005.

:: Identifique os “chupa-tempo”, os comedores de seu tem-po, tais como: mudar de uma atividade para outra (“en-rolar”), ou querer fazer duas atividades ao mesmo tempo (ler e assistir a TV), atender telefonemas, interrupções para bate-papos, desviar a atenção para programa de televisão que alguém está assistindo ou a música que está tocan-do, visitas, mesa de estudo desorganizada, fazer tarefas de outras pessoas, não saber dizer “não” a convites, não saber delegar certas tarefas. Proteja seu tempo pessoal!

:: Crie as condições materiais e ambientais favoráveis ao es-tudo: tenha um espaço reservado e um horário a ser res-peitado pelos demais membros da família, um lugar com o menor número de estímulos externos (os internos vão depender de você), ambiente bem iluminado, ventilado e silencioso.

Gerir seu tempo de estudo é aprender a gerir sua vida!

Quando estudar?:: Estudar pela manhã, após o banho matutino, pode ser

mais produtivo, porque você apresentará estado de relaxamento, descanso e bem-estar (se tiver dormido bem).

:: Se suas atividades profissionais ou domésticas o impedem de estudar pela manhã, faça em outro horário, mas tome sempre um banho antes de iniciar a sessão de estudo. Isso o(a) ajudará a ficar bem disposto(a).

:: Estudar noite adentro (invadindo a madrugada) não é re-comendável, podendo causar insônia, falta de concentra-ção e perda de capacidade de compreensão e retenção.

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:: Não é aconselhável estudar logo após as principais refei-ções. É melhor aguardar um período de, aproximadamen-te, uma hora antes de iniciar sua sessão de estudo, pois é nesse período em que se processa a digestão. Ficamos propícios a um estado de sonolência. Isso você já deve ter percebido, sobretudo quando assiste à aula, palestra ou participa de reunião depois do almoço.

:: Se você trabalha o dia todo, reserve pelo menos uma hora nas suas noites, ou de manhã cedo, durante a semana, para dar uma lida no material didático do curso. Nos finais de semana, prolongue seu estudo por mais tempo para compensar. Assim, você estará criando um hábito de es-tudo que o(a) ajudará no sucesso de seu curso.

:: Desenvolva um método de estudo, sem se preocupar com a quantidade de matéria a ser estudada, mas com a com-preensão do que é mais importante ser estudado e reti-do.

Quanto estudar?:: Estude em período breves, com intervalos de distração e

mobilidade física. Nosso organismo apresenta sintomas de cansaço que não podemos ignorar, pois poderá comprometer o rendimento intelectual.

:: Uma sessão de estudo não deve se prolongar por mais de duas horas, introduzindo-se pausas de três a cinco minu-tos a cada meia hora. Nunca permaneça horas e horas se-guidas estudando, forçando seu organismo e suas facul-dades mentais.

:: Mantenha uma freqüência diária de leitura para criar um hábito de estudo, assim você manterá em dia suas ativida-des, evitando acúmulos.

Quanto à leitura

:: Não inicie uma leitura sem ter clareza dos objetivos da leitura a ser realizada: por prazer, por ter uma idéia do conteúdo do texto, para conhecer o pensamento do au-tor, para obter uma informação específica, para fazer uma crítica, para dar conta de uma atividade de aprendizagem do curso.

:: Esteja sempre bem motivado, com o desejo de querer aproveitar o máximo da leitura, tendo sempre atitude po-sitiva e disposição mental favorável.

:: Evite acompanhar a leitura com o movimento da cabeça ou com os dedos, ou lápis sobre o texto, ou balbuciando as palavras, ou lendo em voz alta. Tudo isso pode retardar a leitura e, ao provocar ruídos, pode predispô-lo(a) a dis-trações.

:: Uma unidade mais complexa deve ser lida, pelo menos, duas vezes.

:: Por isso, evite a tentação de, logo na primeira leitura, co-meçar a riscar o texto com o lápis ou caneta marca-texto, pois você ainda não tem idéia do conjunto do texto e não sabe se aquelas idéias serão retomadas mais adiante de uma forma mais clara ou mais profunda.

:: Se encontrar alguma palavra cujo sentido desconhece, tente compreendê-la pelo conjunto das idéias do pará-grafo ou do tópico. Numa segunda leitura, se persistir a não-compreensão, então é hora de pegar no dicionário.

:: Se, após ler uma, duas ou três vezes um parágrafo ou um trecho do texto, ainda persistirem as dificuldades de com-preensão do seu conteúdo, então tente uma leitura em

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voz alta e logo após procure dizer o que você entendeu. Talvez, isso possa ajudar.

:: Não se deve preocupar com a “velocidade” da leitura. Você não está disputando nenhuma corrida, ou participando de um concurso de “leitor mais rápido”, ou competindo com alguém para ver quem termina antes a leitura de um texto ou de uma obra. Ler rapidamente não é sinônimo de maior inteligência ou maior capacidade de apreensão do texto. De acordo com o nível de complexidade do con-teúdo e da linguagem do autor, a leitura poderá ser mais lenta ou mais rápida. Estabeleça o seu ritmo.

Aprendemos a ler e lemos para aprender, isto é, aprendemos com a leitura.

Agora que você já entendeu porque o Formação pela Es-cola é a distância, sabe que é preciso se organizar para que os estudos sejam proveitosos, vejamos qual é a proposta do curso, sua metodologia e dinâmica de funcionamento.

2. A proposta do Formação pela EscolaO Programa Formação pela Escola é realizado em parceria

entre o FNDE e a SEED. A coordenação nacional do progra-ma, composta por membros dos dois órgãos, organizou-o de maneira muito simples e funcional.

2.1. ObjetivoO Programa Formação pela Escola tem por objetivo

contribuir, por meio da formação continuada a distância, para o fortalecimento da atuação dos agentes e parceiros envolvidos com a execução, o acompanhamento e a avaliação dos programas e ações desenvolvidos no âmbito do FNDE. Nesse sentido, este programa busca:

:: fortalecer a gestão democrática da escola pública, estimu-lando processos cooperativos de decisão e operacionali-zação;

:: contribuir com os agentes e parceiros executores desses programas na elaboração de propostas diversificadas de atuação e uso mais adequado dos recursos, segundo pe-culiaridades regionais;

:: ampliar os canais de controle, por meio dos conselhos lo-cais e regionais, que exercem o controle social da aplica-ção dos recursos.

2.2. Público-alvoO Formação pela Escola pretende atingir gestores, técnicos,

conselheiros, professores, merendeiras, pais de alunos e representantes da comunidade envolvidos nos diferentes programas geridos pelo FNDE.

Outros par-ceiros: União dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime e Conse-lho dos Secre-tários Estaduais de Educação – Consed.

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tos prévios que este possui em relação aos temas propos-tos. Sendo assim, tem como princípios para a construção da aprendizagem a problematização, a cooperação, a intera-ção e a resolução de problemas.

Esses princípios nortearam todo o processo de elabora-ção dos materiais didáticos e da dinâmica de funcionamento do curso. Queremos, com isso, propiciar a você, cursista, sub-sídios para que possa analisar criticamente os problemas en-frentados pela sua comunidade escolar e local na execução dos diferentes programas estudados no curso, bem como para apontar possíveis soluções a esses problemas.

Interação

Problematização

Cooperação

Resolução de problema

Vejamos, então, qual o objetivo de cada um desses princípios:

Por meio da interação, o que se deseja é possibilitar a você o diálogo e a troca de experiências com seu tutor e com seus colegas de curso. Ou seja, pela interação objetiva-se que você e seus colegas construam a aprendizagem de forma coletiva. Esta interação se dará por meio dos encontros presenciais, do diálogo com o seu tutor (nos horários de tutoria presencial, por telefone ou por e-mail) para esclarecer dúvidas, buscar mais informações e orientações para os seus estudos, e da comunicação (por telefone, e-mail ou encontros de estudos coletivos organizados por vocês) que você estabelecerá com os colegas para trocar idéias e experiências

2.3. A estrutura do cursoO curso é composto por cinco módulos divididos da se-

guinte forma.

Módulo de competências básica – trata das políticas públicas educacionais implementadas pelo governo federal e, mais especificamente, dos programas geridos pelo FNDE.

Módulos temáticos – inicialmente, serão oferecidos quatro módulos temáticos3, cada um dedicado a um dos diferentes programas desenvolvidos pelo FNDE, a saber:

:: Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE

:: Programas de Transporte do Escolar – PTE

:: Programas do Livro – Pli

:: Programa Nacional de Alimentação Escolar – Pnae

No Formação pela Escola, a única obrigatoriedade é que o cursista conclua o módulo de competências básicas an-tes de concluir qualquer um dos módulos temáticos. Caso o cursista tenha interesse em fazer mais de um módulo temá-tico, não será necessário cursar o módulo de competências básicas novamente. Cada módulo terá duração de 40 horas (incluídos os momentos presenciais e o estudo a distância), distribuídas ao longo de, aproximadamente, um mês de es-tudos.

2. 4. Concepção pedagógicaO processo de formação do Programa Formação pela Es-

cola tem como fundamento uma concepção de educação que valoriza a construção do conhecimento e da aprendiza-gem individual de cada cursista com base nos conhecimen-3Progressivamente, o FNDE ampliará a oferta de módulos temáticos.

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Com o princípio da problematização, pretende-se provocar em você uma atitude de curiosidade e de interesse pelos estudos, de debate e de questionamento frente a atual situação do programa em estudo. Os conteúdos dos materiais didáticos de cada programa são relacionados aos problemas vividos cotidianamente por você e sua comunidade escolar e local. A todo o momento você será convidado a refletir sobre esses problemas e suas possíveis soluções.

O princípio da cooperação visa despertar em você o sentimento de pertença a um projeto social coletivo, cuja condução e solução de problemas se darão de maneira efetiva mediante a participação dos sujeitos envolvidos. Você, como cidadão brasileiro, é um dos sujeitos responsáveis pela construção de um país melhor, juntamente com todos os outros cidadãos. A dinâmica de funcionamento do curso e o material didático têm o objetivo de conscientizá-lo sobre a necessidade de você se envolver nesse projeto social coletivo, buscando a cooperação negociada e compartilhada de conhecimento e de busca de soluções para os problemas.

Com o princípio da resolução de problemas, queremos capacitar você para resolver não somente os problemas propostos nos módulos, mas aplicar esse conhecimento para ajudar sua comunidade escolar e local na resolução de problemas relativos aos programas executados pelo FNDE, seja em relação à sua implantação e funcionamento, seja em relação ao uso adequado dos recursos públicos disponibilizados por esses programas. Durante todo o curso, tanto nos momentos presenciais, quanto no estudo dos materiais didáticos, você observará que o estimularemos a refletir sobre os problemas mais comuns no uso dos recursos públicos destinados à educação. O material didático, além de lhe subsidiar com importantes informações sobre cada um dos programas do FNDE, sempre o incentivará a refletir sobre suas experiências e apresentar novas soluções para os velhos e conhecidos problemas de gestão dos recursos.

Você compreendeu bem a nossa proposta pedagógica? Entendeu que o objetivo do curso não é apenas de transmitir informações sobre os programas executados pelo FNDE, mas também, e principalmente, levar você a desenvolver uma postura crítica e de ação, refletindo, debatendo, analisando situações e buscando, de forma coletiva, soluções para os problemas. Se você tiver alguma dúvida sobre a concepção pedagógica do curso, busque a ajuda do seu tutor e debata o assunto com seus colegas de curso.

Agora você vai conhecer outro item importante do Formação pela Escola: o funcionamento do curso.

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2.5. Metodologia e dinâmica de funcionamento

Como você já sabe, o curso é a distância, com momentos presenciais. Cada módulo de estudo tem carga horária de 40 horas, com período de duração de, aproximadamente, um mês. Como o curso inclui o módulo de competências básicas e, no mínimo, um módulo temático de sua escolha, você terá uma carga horária de 80 horas, com duração aproximada de dois meses de estudo. Observe a tabela abaixo.

Módulo de competências básicas Módulo temáticoMomentos presenciais

Encontro presencialinicial (4 h)

Encontro presencialintermediário (4 h)

Encontro presencialfinal (4 h)

Momentos a distância

Estudo individual (34 h)

Estudo individual (34 h)

Serão três encontros presenciais ao longo do curso e, no período entre um encontro e outro, você estudará os materiais didáticos impressos e realizará as atividades propostas.

Para apoiá-lo em seu estudo a distância, você contará com um tutor em seu município, que lhe orientará e ajudará em suas dificuldades com os estudos dos módulos.

Você será aprovado no curso (com direito a receber certificado) se cumprir adequadamente as exigências e critérios do sistema de avaliação.

Como vai funcionar cada uma dessas situações? Como é o material didático? Quando e onde serão os encontros presenciais? De que forma o tutor vai me apoiar? De que forma será feita a avaliação?

Veja, então, como é a dinâmica de funcionamento do programa.

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2.5.1. Material didáticoEm cada módulo, o material didático é composto por três

elementos:

:: Um caderno de estudo

O caderno de estudo contém o texto-base. No caso do módulo de competências básicas, o caderno de estudo traz considerações acerca das políticas públicas voltadas para a educação. Já no caso de cada módulo temático, o caderno de estudo agrega as informações mais importantes do programa em estudo, a legislação pertinente àquele programa, sua dinâmica e obrigações dos participantes. Traz, ainda, recomendações de leitura, filmes e sítios (páginas da internet), caso você queira se aprofundar ainda mais no assunto. No caderno de estudo, você será convidado a realizar atividades como forma de facilitar a organização e sistematizar as informações que já foram apresentadas. Essas atividades deverão ser desenvolvidas no caderno de atividades.

:: Um caderno de atividades

O caderno de atividades contém os exercícios que você deverá realizar durante a leitura do caderno de estudo. Essas atividades foram especialmente preparadas para estimulá-lo a relacionar a sua prática com as novas refle-xões trazidas pelo texto. Junto com as atividades, você encontrará a chave de correção. Ela difere um pouco do gabarito, pois diversas vezes não traz a resposta dire-tamente, mas aponta o caminho para que você possa buscar a resposta correta. Quando as atividades forem objetivas, será fornecido também o gabarito. Também no caderno de atividades, será dado o trabalho final do módulo.

:: Um vídeo

Será entregue ao tutor e apresentado por ele nos encon-tros presenciais com o objetivo de sensibilizar, mobilizar, deflagrar reflexões e discussões e, também, promover a socialização de experiências bem-sucedidas. Será um vídeo curto, em torno de doze minutos, especialmente preparado para o programa.

O caderno de estudo e o de atividades serão distribuídos aos cursistas de forma gratuita, sempre no início de cada mó-dulo. Eles serão seus materiais de consulta, inclusive quando o curso terminar. Anote no próprio caderno de estudo suas dúvidas e observações. Assim, elas serão parte constitutiva do seu caderno. O vídeo será distribuído somente ao tutor e será veiculado também nas escolas que dispõem do progra-ma TV Escola.

Além da forma impressa e dos vídeos, o material didáti-co também será oferecido, para consulta, na versão virtual. Todo o material, incluindo os vídeos, será disponibilizado via internet, em ambiente de aprendizagem Moodle, e no sítio do programa Formação pela Escola, no portal do FNDE.

2.5.2. Encontros presenciais

Você terá três encontros presenciais (participação obriga-tória), com duração de quatro horas cada um: encontro ini-cial, encontro intermediário e encontro final.

:::: Encontro presencial inicial – este encontro tem como objetivos apresentar a você o Programa Formação pela Escola, orientando-o sobre seu funcionamento e dinâmica de realização, bem como fazer a introdução ao módulo de competências básicas. Também, neste encontro, você conhecerá seus colegas de curso e seu

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tutor, estabelecerá com eles um elo de comunicação que será mantido ao longo dos estudos e pelo qual, todos troquem idéias, se ajudem mutuamente e construam coletivamente a aprendizagem. É neste encontro, ainda, que você será instruído sobre os locais, dias e horários de tutoria presencial e informado sobre a possibilidade de tutoria on line (via internet) e por telefone, de acordo com as estratégias e condições de atendimento estabelecidas pelo seu tutor. As atividades previstas para esse encontro são:

:: apresentação do Programa Formação pela Escola;

:: distribuição do material didático do módulo de competências básicas (caderno de estudo e cadernos de atividades) e materiais complementares elaborados pelo tutor (orientações, cronograma do curso e dos encontros presenciais, etc.);

:: orientações sobre a utilização do material didático, sobre a tutoria e sobre a avaliação;

:: apresentação do vídeo;

:: dinâmicas de grupo para socialização e troca de experiência entre os participantes;

:: introdução ao módulo de competências básicas, com orientações específicas sobre o material didático e a realização da atividade final do módulo.

:::: Encontro presencial intermediário – neste encontro, você e seus colegas, juntamente com o tutor, irão avaliar e sociabilizar a aprendizagem do módulo de competências básicas e fazer a introdução aos estudos do módulo temático. Também neste encontro, você entregará a atividade final do módulo de competências básicas. Para

este encontro estão previstas as seguintes atividades:

:: dinâmicas de grupo para socialização e troca de experiência entre os participantes sobre o módulo de competências básicas;

:: entrega da atividade final do módulo de competências básicas;

:: distribuição do material didático do módulo temático (caderno de estudo e cadernos de atividades) e materiais complementares elaborados pelo tutor;

:: apresentação do vídeo;

:: introdução ao módulo temático, com orientações específicas sobre o material didático e a realização da atividade final do módulo, que deverá ser entregue até três dias antes do encontro presencial final.

:::: Encontro presencial final – este encontro objetiva a avaliação e socialização da aprendizagem do módulo temático, tomando como referência o trabalho final do curso. Você será informado pelo seu tutor sobre o resultado final da avaliação do curso (se foi aprovado ou reprovado) e receberá orientações sobre as ações pós-curso (publicação de trabalhos finais, espaço para continuação dos debates e discussões on line ou presenciais, etc.).

Observação: É importante que o tutor receba seu trabalho final do módulo temático antes do encontro presencial final. O objetivo é que, a partir da leitura dos trabalhos de todos os cursistas, o tu-tor possa planejar o encontro de forma a que este-ja voltado para as questões que mais preocuparam você e seus colegas.

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Você percebeu que os encontros presenciais não serão aulas ou palestras para lhe ensinar os conteúdos dos módulos de estudo e, sim, momentos especiais para o debate, a troca de experiências, a apresentação dos trabalhos, a avaliação da aprendizagem do curso? Pois é, o tutor conduzirá esses encontros para que, mediante a socialização das experiências, dos conhecimentos adquiridos com o estudo dos módulos e das opiniões de vocês, cursistas, você e seus colegas possam identificar novas possibilidades e soluções para os problemas que atingem todas as escolas.

2.5.3. Tutoria

Conforme foi dito, você contará com um tutor, em seu município, para apoiar sua aprendizagem no Formação pela Escola. No primeiro encontro presencial, você será orientado sobre o funcionamento do atendimento de tutoria presen-cial que será dada pelo seu tutor (dia, hora e local) e sobre outras formas de comunicação que ele poderá estabelecer, como atendimento on line (via e-mail), por telefone ou por fax. Portanto, entre um encontro presencial e outro, você terá meios de entrar em contato com seu tutor para que ele lhe ajude nos seus estudos a distância, na realização das ati-vidades propostas, nas dúvidas que você tenha em relação ao conteúdo ou mesmo para conversar e trocar idéias sobre o tema em estudo.

Mas, você pode estar se perguntando:

Quem é o tutor?

O tutor é um profissional selecionado no quadro dos ser-

vidores do seu município, ou do município vizinho, que rece-beu formação apropriada para atuar neste programa e com a modalidade de EAD.

Vale repetir:O tutor tem a função de acompanhá-lo e apoiá-lo nesse curso no que diz respeito às leituras dos materiais, às atividades propostas, organizar e coordenar os encontros presenciais e avaliar sua participação.

É uma pessoa que entende o assunto, que tem vivência nos programas do FNDE e que é sensível à escuta, disposto a ouvi-lo, aberto às discussões, às divergências de opiniões, a valorizar suas experiências e conhecimentos sobre o progra-ma em estudo.

Temos certeza de que, com ele, você estabelecerá um bom relacionamento profissional e de amizade. Isso é importante para que se crie um ambiente de trocas, de valorização dos participantes, de crescimento mútuo, de colaboração, de formação para a cidadania. Qualidades essas, fundamentais para que qualquer programa possa deslanchar e alcançar seus objetivos.

Quando o tutor não puder responder suas dúvidas ou questionamentos, ele saberá como buscar a solução e entra-rá em contato com você o mais rápido possível. Para apoiar o tutor do Formação, existe a coordenação estadual de tutoria. Nela encontram-se especialistas de todos os programas do FNDE em condições de responder as dúvidas operacionais que o tutor não conseguiu, de imediato, solucionar. Por isso, não deixe de formular suas dúvidas por escrito, mesmo que seu contato com o tutor seja feito por telefone ou presencial-mente.

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Pois bem, você já viu como é o material didático para seu estudo a distância e como funcionam os encontros presenciais e a tutoria. Agora você verá como funciona o sistema de avaliação.

2.5.4. Sistema de avaliação da aprendizagemA avaliação da aprendizagem do Formação pela Escola

tem caráter formativo, buscando servir sempre como apoio ao permitir que você, cursista, tenha um retorno de seu de-senvolvimento no curso.

Ela será realizada de duas formas:

:: mediante sua auto-avaliação

:: mediante o acompanhamento do seu tutor

:::: Você irá se auto-avaliar ao longo de todo o processo

de estudo e, ao final de cada módulo, irá preencher uma ficha de auto-avaliação. Nesta ficha, que se compõe de três itens de avaliação (desenvolvimento dos estudos e atividades dos módulos, atividade final de cada módulo e participação nos encontros presenciais), você irá comentar e aplicar uma nota para a sua trajetória no curso e para o desenvolvimento de sua aprendizagem, se foi satisfatória ou se deveria melhorar em algum aspecto. Para tanto, observe se pela reflexão sobre o conteúdo dos módulos e da realização das atividades propostas, você mudou sua postura e valores, tornando-se mais consciente de seu papel nos programas educacionais.

Para cada item de auto-avaliação você irá aplicar uma nota, conforme descrição a seguir:

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:: Desenvolvimento dos estudos e atividades dos módulos – de 0 a 5 pontos.

:: Atividade final de cada módulo – de 0 a 10 pontos.

:: Participação nos encontros presenciais – de 0 a 5 pontos.

Portanto, a nota máxima a ser dada por você a si próprio é de 20 pontos.

:::: Na avaliação mediante acompanhamento do tutor você será avaliado:

1. pelo grau de dedicação aos estudos dos módulos, com base no desenvolvimento dos estudos e das atividades;

2. pela presença e participação nos encontros presenciais;

3. pela realização das atividades finais dos módulos, propostas no caderno de atividades de cada mó-dulo;

Atenção!

As atividades relativas às unidades de estudo dos módulos, disponíveis no caderno de atividades, não serão corrigidas pelo tutor (com exceção da atividade final de cada módulo); são exercícios pro-postos para a fixação e sistematização da aprendizagem e serão corrigidos por você, utilizando os gabaritos e as chaves de correção. Isto não significa, no entanto, que você não possa discutir ou tirar suas dúvidas com o tutor sobre as atividades. E lembre-se: você deve realizar os exercícios propostos no caderno de atividades, embora estes não sejam avaliados, pois são muito importantes para o seu processo de ensino-aprendizagem e fazem parte dos itens de avaliação pelo tutor. E, ainda: fuja da tentação de verificar as respostas antes de realizar a atividade. Fazer isso significa desinteresse em aprender e se desenvolver. Realize as atividades e depois verifique como foi seu desempenho. Caso tenha cometido algum erro, releia o tópico específico relacionado àquela atividade em que você teve dificuldade. Tente compreender o porquê de você ter se equivocado ou não ter compreendido corretamente o conteúdo que aquela atividade pretendia avaliar. Nesse momento, você pode contar com a ajuda de colegas ou do tutor.

O que interessa, portanto, no processo de avaliação de aprendizagem não é verificar se você acer-tou ou não a questão. O que importa é analisar sua capacidade de reflexão crítica frente às suas experiências e novos conhecimentos, a fim de que possa transformar aquilo que julga limitado em relação aos programas da Alimentação Escolar, do Livro Didático, do Transporte do Escolar ou do Dinheiro Direito na Escola.

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ação que indicará se você atingiu os objetivos: plenamen-te, parcialmente ou não atingiu os objetivos.

A soma dessas pontuações, mais a nota da sua auto-ava-liação, resultará na sua nota final.

Veja, então, quais são os critérios de avaliação:

a) Participação em cada encontro presencial

:: Cooperação e atitude de respeito aos colegas nos tra-balhos desenvolvidos.

:: Interesse e participação nas atividades propostas.

:: Responsabilidade em cumprir as tarefas propostas.

b) Desenvolvimento dos estudos e das atividades em cada um dos módulos

:: Cooperação e compreensão dos trabalhos desenvol-vidos.

:: Interesse e participação nas atividades propostas.

:: Integração com o tutor.

:: Pontualidade no cumprimento do cronograma e no desenvolvimento das atividades.

c) Atividade final de cada um dos módulos

Identificação do problema

:: Descrição do(s) problema(s) educacional(is) relacio-nado (s) com gestão e fiscalização dos recursos do pro-grama em estudo na sua comunidade escolar.

Explicitação dos objetivos

:: Argumentação sobre os objetivos sociais de se forta-

Para cada um dos três itens de avaliação descritos, o tutor utilizará critérios de avaliação e cada etapa terá um peso para a nota final. Para que você seja aprovado em cada módulo e, conseqüentemente, no curso, é necessário que:

:: tenha concluído e entregue a atividade final dos módu-los;

:: obtenha o mínimo de 60% de aproveitamento.

Você poderá realizar a atividade final de cada módulo in-dividualmente ou em grupo, de no máximo três pessoas. O trabalho pode ser um relato de experiência ou um plano de ação, partindo da identificação de um problema específico em sua comunidade escolar, cuja solução deverá ser encon-trada tendo como referência o módulo específico em estudo e o contexto onde você está inserido.

:::: Os critérios de avaliação

Antes de ler os critérios, observe a tabela abaixo, com a distribuição dos pesos das etapas de avaliação para a com-posição da nota final:

Etapas da avaliação PesoParticipação no encontro presencial 20Desenvolvimento dos estudos e das atividades a distância (estudo autônomo dos módulos)

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Auto-avaliação 20Atividade final 35Total 100

Os critérios de avaliação e respectivas pontuações variam de uma etapa para outra. O tutor registrará sua avaliação em quadros avaliativos, aplicando para cada critério uma pontu-

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lecer a participação da comunidade nas decisões e na fiscalização dos recursos do programa em estudo.

:: Clareza e objetividade na exposição das metas a se-rem atingidas pela comunidade escolar para superar as dificuldades em relação ao programa.

Proposta de solução

:: A partir dos objetivos propostos, identificar as indi-cações de possíveis soluções e encaminhamentos que podem ser tomados pela comunidade, parceiros e ges-tores dos programas.

Você compreendeu bem como é o processo de avaliação da aprendizagem? Caso você não tenha entendido algum detalhe, procure seu tutor e tire suas dúvidas. Mas, ainda há outra ava-liação que você está convidado a fazer; é a avaliação do pro-grama. Veja:

::: Avaliação do programa

A avaliação do programa é importantíssima, porque per-mite que, a partir das críticas, observações e sugestões trazi-das por você e por seus colegas, possamos verificar os prin-cipais problemas no decorrer do desenvolvimento de todo o projeto. Com base nesses dados, podemos realizar ajustes e aperfeiçoamentos.

A avaliação do programa tem dois momentos. O primeiro se dá antes da matrícula, quando você preenche um formulá-rio registrando as suas intenções e o nível de conhecimento em relação aos programas do FNDE. Como você está lendo este caderno, já passou por essa fase.

A segunda fase se dará ao final de cada módulo temático, quando você preencherá outro formulário, dessa vez, ava-liando o processo de formação do programa. Essa avaliação

é pré-requisito para a sua certificação.

Muito bem, acreditamos que você já tenha todas as infor-mações necessárias para dar início ao seu curso, estudando e realizando as atividades do módulo de competências básicas. Vale ressaltar que caso você tenha dúvidas não deixe de pro-curar o seu tutor. Nas páginas seguintes, disponibilizamos para você um conjunto de fichas para anotações de nomes, número de telefones e e-mail dos tutores e coordenadores do Formação pela Escola e dos seus colegas de curso. Há também um mode-lo de calendário para você organizar seus estudos. Em seguida, em Nossa conversa não se encerra aqui, há uma lista de in-dicações de bibliografias, filmes e sites que serão úteis para o aprofundamento de seus conhecimentos. Veja, ainda, os ane-xos, onde consta uma lista de perguntas mais freqüentes e o or-ganograma de gestão do Formação pela Escola.

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3. Contatos importantes e calendário

Tutoria municipal

Nome do tutor do Formação:

Telefone:

E-mail:

Horário de atendimento:

Local de atendimento:

Coordenação estadual

Nome do coordenador estadual:

Telefone:

E-mail:

Coordenação nacional

FNDE: [email protected]

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Meus colegas de curso

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CalendárioCaro cursista, aproveite esse calendário para organizar seus estudos e atividades.

Módulo: mês: ano:

Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta SábadoA fazer A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer

Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído

A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer

Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído

A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer

Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído

A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer

Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído

A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer A fazer

Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído Concluído

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4. Nossa conversa não se encerra aquiVocê encontrará, a seguir, referências bibliográficas, su-

gestões de livros, filmes e sítios da internet que lhe abrirão as janelas para esse mundo da educação a distância e também sobre como organizar sua vida, seus estudos, para que a “dis-tância” não seja empecilho ao ato de estudar e aprender.

Referências bibliográficasBELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. Campinas, SP: Autores Associados, 1999.

EMMETT, Rita. Não deixe para depois o que você pode fazer agora. 6 ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

RODRIGUEZ, Concepción Férnandez. Aprender e estudar. Como superar as dificuldades nos estudos. São Paulo: Scipio-ne, 2000. (Pensamento e ação no magistério)

LITWIN, Edith. Educação a Distância. Porto Alegre: ArtMed, 2001.

PRETI, Oreste. Estudar a distância: uma aventura acadêmica. Vol 1 – Ser estudante a distância. Cuiabá: EdUFMT, 2005.

SCHLENGER, Sunny; ROESCH, Roberta. Organize-se! S. Paulo: Harbra, 1992.

SILVA, Adelina L. da; SÁ, Isabel de. Saber Estudar e Estudar para Saber. Porto: Porto, 1997.

SítiosInformes gerais

Ministério da Educação (MEC)

www.mec.gov.br

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)

www.fnde.gov.br

Secretaria de Educação a Distância (SEED)

http://portal.mec.gov.br/seed

Guiaswww.guiaead.com.br

www.anuarioead.com.br

RedesUnirede (Universidade Virtual Pública Brasileira)

www.unirede.com.br

Cederj (Consórcio Educação a Distância Rio de Janeiro)

www.cederj.com.br

On-Line UVB (Rede Brasileira de EaD – Univ. Virtual Brasi-leira) – www.uvb.br

Ricesu (Rede Católica Ensino Superior)

www.ricesu.com.br

Veredas (Rede de Instituições de Ensino Superior de Mi-nas Gerais)

Associação e-learning Brasil

www.elearningbrasil.com.br

Rede Senai de EaD

www.senai.br/ead

Associação Brasileira de EaD

www.abed.org.br

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Universidade Virtual Brasileira

www.univir.br

Instituições / cursos a distânciawww.nead.ufmt.br

www.uoc.edu

www.cead.net.com.br

www.cursosonline.cogeae.pucsp.br

www.virtus.ufpe.br

www.geocities.com/spmostafa/univali (fontes eletrônicas)

www.prossiga.br/comoachar (pesquisa na internet)

http://ead.fundap.sp.gov.br/ead.html

www.cogeae.pucsp.br (cursos on line)

www.unoparvirtual.com.br

www.educasoft.com.br

www.eca.usp.br/prof/morin

www.intelecto.net/abt

www.ibmec.br/ead (cursos e-learning)

www.senai.br/ead

Revistas - artigoswww.proinfo.gov.br

www.icoletiva.com.br

www.nied.unicamp.com.br/oea

www.teleduc.nied.unicamp.br

www.aquifolium.com.br/educacional/artigos

www.saladeaulainterativa.pro.br

www.nead.ufmt.br

www.intelecto.net/textos

www.abed.com.br

www.fcae.nova.edu/disted/spring97/editorial.html

http://penta.ufrgs.br/edu/edu1.html

www.cciencia.ufrj.br/educnet/eduead.htm

Filmes:: Nunca te vi. Sempre te amei

:: Mensagem para você

:: Narradores de Javé

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Anexos

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Anexo A

Atividade final do móduloAo final de cada módulo, será proposta uma atividade para que você identifique, em sua comunidade, uma situação pro-

blemática em relação ao programa do FNDE estudado e busque, ou aponte uma solução. A solução deve ser encontrada tendo como referência o módulo específico concluído e o contexto em que você está inserido.

O relatório tem como finalidade principal que você, a partir da investigação na comunidade, levantando dados em que as possibilidades dos resultados são inúmeras, estabeleça um processo de indagação e de conhecimento da realidade local. Isso permitirá a você rever seus conhecimentos e experiências e fortalecerá o desenvolvimento de sua autonomia e a qualidade de suas produções.

Para a redação e apresentação desse relatório, sugerimos o seguinte roteiro:

Introdução

Na introdução você situa, pelo menos, os seguintes aspectos:

:: dados e informações sobre o programa em sua comunidade ou em seu município ou estado;

:: como está sendo desenvolvido e, caso você esteja envolvido no programa, qual sua participação;

:: o que você considera problemático em relação a esse programa e que merece ser estudado;

:: o que você pretende alcançar com esse seu trabalho final do módulo.

Desenvolvimento do estudo

Neste item você vai descrever como realizou o trabalho:

a) em que local (comunidade, escolas, secretarias);

b) quem foram as pessoas que você visitou, entrevistou, observou (gestores, conselheiros, técnicos, servidores, pais, profes-sores, alunos);

c) que dados coletou (documentos, depoimentos, registros, relatórios, atas);

d) como organizou o material coletado (tabelas, gráficos, resumo dos depoimentos por assuntos).

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Análise da situação

Faça uma breve análise dos dados coletados (com tabelas, gráficos, etc.), tecendo comentários.

Encaminhamentos

A partir dos dados levantados e da sua compreensão sobre situações problemáticas que você detectou, aponte possíveis soluções, encaminhamentos que podem ser dados pelos gestores, pelos participantes do programa ou pela comunidade.

Conclusão

Conclua com uma avaliação de sua formação neste módulo.

:: Você conseguiu alcançar seus objetivos nesse relatório? Por quê?

:: Como você poderá contribuir para resolver os problemas que você levantou no seu estudo?

:: O curso contribuiu em sua formação, na compreensão do programa em estudo e no encaminhamento de soluções? De que maneira?

:: O que você pretende alcançar com esse seu trabalho final do módulo.

No encontro presencial, você irá apresentar essa sua atividade final que, depois, poderá ficar disponível no sítio do curso Formação pela Escola, no portal do FNDE, para ser socializada com os cursistas de outros municípios e estados. Portanto, ca-priche!

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Anexo B

Organograma – níveis de gestão do Programa Formação pela Escola

Gestão em nível estadualApoio à coordenação

de tutoria estadual

Coordenador estadual

Coordenação estadual

Gestão compartilhadaFNDE SEED

Coordenação nacional

Apoio aos cursistasTutores do Formação

Tutoria municipal

Especialistas estaduais nos programas do

FNDE

Apoio à tutoria municipal

Orientadoresestaduais

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Anexo C

Perguntas freqüentes

1. O que é o Formação pela Escola?

O Formação pela Escola é um curso de formação continuada a distância, criado para capacitar pessoas que atuam ou que pretendem atuar na gestão, execução, prestação de contas e no controle social dos programas do FNDE, objetivando melho-rar a utilização dos recursos públicos a eles destinados.

O Formação pela Escola abrange especificamente os seguintes programas do FNDE: Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Programas de Transporte do Escolar (PTE) e Programas do Livro (PLi).

2. O que é o FNDE e quais são suas principais ações educacionais?

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é o braço operacional do Ministério da Educação (MEC). Ele executa as transferências de recursos públicos destinados à educação e também desenvolve ações específicas por meio de vários programas voltados à alimentação, ao transporte escolar, ao livro didático, à manutenção das escolas, dentre outros.

3. Por que foi criado o Formação pela Escola?

O Formação pela Escola foi criado para fortalecer a atuação dos agentes e parceiros envolvidos com execução, acompanha-mento, avaliação e prestação de contas dos programas educacionais, financiados pelo FNDE.

4. Por que este curso é desenvolvido a distância?

O FNDE, apesar de seus esforços, vem encontrando restrições de recursos humanos e financeiros para divulgar e capacitar operadores de seus programas. Isso ocorre em virtude da grande extensão do nosso território nacional. São 5.564 municí-pios. Por isso, esse curso foi estruturado a distância: para que tenha alcance em todo o país. Assim, será possível capacitar um grande número de pessoas que trabalham com os programas do FNDE ou que queiram se inserir nas atividades de gestão e controle dos recursos públicos destinados a esses programas. E como o alcance será maior, haverá uma maior democratização do acesso ao conhecimento.

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5. Qual é o objetivo do Formação pela Escola?

Especificamente, este programa visa possibilitar aos gestores dos programas do FNDE formação especial para o desempe-nho da correta e adequada aplicação dos recursos financeiros do Fundo, bem como estimular o exercício do controle social nos programas escolares e aumentar a participação dos gestores estaduais, municipais e da comunidade escolar nas instân-cias decisórias, de modo a elevar a qualidade da gestão democrática nas escolas.

6. Quem poderá participar do Formação pela Escola?

Poderão participar gestores, conselheiros, diretores, professores, merendeiras, pais de alunos, representantes da comuni-dade, enfim, todas as pessoas envolvidas com os programas do FNDE e interessadas em melhorar a utilização dos recursos públicos na educação.

7. Quais são os estados participantes?

Na fase piloto, participaram seis estados: Ceará, Goiás, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Rondônia, com sete muni-cípios cada. Atualmente, todos os estados do país estão participando do programa e o número de municípios varia de acordo com a quantidade de escolas de ensino fundamental e médio que atendem mais de 150 e 300 alunos respectivamente.

8. Como participar do Formação pela Escola?

Inicialmente o interessado deverá observar se a sua cidade é uma das contempladas no estado. Esta e outras informa-ções, como prazos de matrícula, poderão ser obtidas na secretaria de educação do município. Caso o município seja um dos participantes do programa, o cursista deverá preencher uma ficha de pré-matrícula junto à secretaria municipal de educação. Na época apropriada, a secretaria efetivará a matrícula dos cursistas. Lembramos que qualquer pessoa pode pretender par-ticipar do Formação pela Escola como cursista, desde que desempenhe ou pretenda desempenhar atividades relacionadas a um ou mais programas do FNDE (PDDE, Pnae, PTE e PLi).

9. Quem são os parceiros envolvidos no Formação pela Escola?

Esse curso é fruto de uma parceria entre o FNDE e a Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC). Além disso, a consecução do Formação pela Escola está baseada em um modelo de intensa colaboração e trabalho em rede com os estados e os municípios. O sucesso do desenvolvimento do programa se deve, em grande parte, à colaboração e apoio dos sistemas educacionais parceiros.

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10. Como o curso está estruturado?

O curso é composto por cinco módulos de estudo, divididos em um módulo de competências básicas e quatro módulos temáticos.

Módulo de competências básicas: trata sobre as políticas públicas educacionais, implementadas pelo governo federal, e mais especificamente sobre os programas geridos pelo FNDE.

Módulos temáticos: são oferecidos cinco módulos temáticos, sendo cada um dedicado a um dos diferentes programas desenvolvidos pelo FNDE, a saber:

:: Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE

:: Programas de Transporte do Escolar – PTE

:: Programas do Livro – PLi

:: Programa Nacional de Alimentação Escolar – Pnae

No Formação pela Escola a única obrigatoriedade é que o cursista conclua o módulo de competências básicas antes de concluir qualquer módulo temático. O cursista pode estudar mais de um módulo temático, sem ter de cursar o módulo de competências básicas novamente.

11. Qual é a carga horária do curso?

Cada módulo do curso tem uma carga horária de 40 horas. Como o curso inclui o módulo de competências básicas e, no mínimo, um módulo temático, sua carga horária total é de 80 horas, sendo 12 horas presenciais e 68 horas de estudos autô-nomos, realizados a distância.

12. Haverá encontros presenciais?

Sim. Haverá três encontros presenciais, com duração de quatro horas cada: um no início do curso; outro ao final do módulo de competências básicas; e outro ao final do módulo temático.

13. Qual será o tipo de material didático utilizado?

Para cada módulo, o material didático será composto por três elementos:

:: Um caderno de estudo, que contém o texto básico. É ele que agrega todas as informações sobre o programa em estudo,

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sua legislação específica, sua dinâmica e obrigações dos participantes. Traz, ainda, recomendações de leitura, de filmes e sítios, caso o cursista queira se aprofundar ainda mais no assunto. Periodicamente, no caderno de estudo, você será convidado a fazer atividades como forma de facilitar a organização de seu estudo e sistematizar as informações que já foram apresentadas.

:: Um caderno de atividades, que contém os exercícios que você deverá realizar durante a leitura do caderno de estudo. Essas atividades foram especialmente preparadas para serem interessantes e estimular você a relacionar a sua prática com as novas reflexões trazidas pelo texto. Junto às atividades existem a chave de correção e o gabarito. A chave de correção difere um pouco do gabarito, pois, diversas vezes, ela não traz a resposta diretamente, mas aponta o caminho para a resposta correta.

:: Um vídeo, que será entregue ao tutor e por ele apresentado nos encontros presenciais, com o objetivo de sensibilizar, mobilizar, deflagrar reflexões e discussão e também promover a socialização de experiências bem sucedidas. Serão vídeos curtos, em torno de doze minutos cada um, especialmente preparados para o programa.

O caderno de estudo e o de atividades serão distribuídos aos cursistas de forma gratuita sempre no início de cada módulo. Eles serão seus materiais de consulta, inclusive quando o curso terminar. O vídeo será distribuído somente ao tutor e será veiculado também nas escolas que dispõem do programa TV Escola.

Além da forma impressa e dos vídeos, o material didático também será oferecido, para consulta, na versão virtual. Todo o material, incluindo os vídeos, será disponibilizado via internet, em ambiente de aprendizagem Moodle, e no site do programa Formação pela Escola, no portal do FNDE.

14. Quem responderá as dúvidas dos cursistas no decorrer do curso?

O cursista será auxiliado por seu tutor na resolução de dúvidas. O Formação pela Escola tem um sistema de apoio à apren-dizagem, chamado de tutorial municipal. Esta tutoria se constitui de tutores responsáveis pelo acompanhamento e orienta-ção pedagógica dos cursistas em cada município.

15. Como será a avaliação?

A aprendizagem será avaliada de duas formas: a auto-avaliação e a avaliação pelo tutor.

A auto-avaliação, como o próprio nome diz, será aquela feita pelo próprio cursista. O cursista irá avaliar seu desempenho ao longo dos estudos e ao final de cada módulo, preenchendo uma ficha de auto-avaliação, e aplicará a si próprio uma nota (até 20 pontos). O cursista também será avaliado pelo seu tutor, que verificará a participação nos encontros presenciais, a dedicação aos estudos e a realização da atividade final da cada módulo.

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16. Pode-se realizar o estudo de mais de um módulo temático?

A realização de outros módulos temáticos depende do interesse e da necessidade dos participantes. Se o cursista desejar, poderá fazer todos os módulos, sendo que o de competências básicas será feito apenas uma vez, no início do curso.

17. Haverá certificação?

Sim. Receberá certificado de 80 horas, o cursista que concluir o módulo de competências básicas e um módulo temático. Para cada módulo temático cursado a mais, será emitido um certificado de 40 horas, visto que não será necessário estudar o módulo de competências básicas novamente.

Page 45: Modulo cursista conteudo

Presidência da República

Ministério da Educação

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

Page 46: Modulo cursista conteudo

Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE

Cursista