controle de constitucionalidade
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Controle de
Constitucionalidad
e
Introdução
A definição de Controle de Constitucionalidade não é única.
Quando se associa o conceito a um mecanismo de controle, este deve ser
entendido em sentido estrito.
O controle de constitucionalidade está diretamente ligado à ideia de
supremacia constitucional
Conclui-se que o princípio da supremacia decorre da rigidez de uma
Constituição e daquele decorre o princípio da compatibilidade vertical das
normas, onde uma norma só se torna válida se compatível com seu
fundamento.
PARÂMETRO PARA O CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
As normas jurídicas podem ser divididas em duas categorias iniciais:
normas constitucionais e
normas infraconstitucionais.
As normas constitucionais admitem uma subdivisão em:
normas constitucionais originárias e
normas constitucionais derivadas.
As normas infraconstitucionais também admitem uma subdivisão em:
atos normativos primários (todos aqueles que têm seu
fundamento no texto constitucional) e
o atos normativos não primários (normas infra legais)
FORMAS DE CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
MOMENTO DO CONTROLE
Controle preventivo
Controle repressivo
Controle repressivo
O Poder Judiciário realiza o controle repressivo (a posteriori), haja vista
que incide sobre a norma pronta.
Em regra, quem faz o controle preventivo (a priori) é o Poder
Legislativo,
perante as comissões de constituição e justiça – CCJ e o Poder
Executivo, quando do veto por inconstitucionalidade,
considerando que dito controle incide sobre o projeto de lei.
Controle preventivo
Entretanto, pela via incidental, poderá o Poder Judiciário realizar o controle
preventivo, através do mandado de segurança impetrado por parlamentar
para garantir um processo legislativo hígido, um devido processo legislativo
no Supremo Tribunal Federal.
QUANTO À NATUREZA DO ÓRGÃO DE CONTROLE TEMOS:
Controle político:
Controle judicial
Como a própria denominação indica, controle político refere-se à fiscalização por
órgão que não seja o Judiciário, ligado de modo direto ao Parlamento, aproximando-
se da experiência francesa, pode ser através do Poder Legislativo (CCJ - Comissão
de Constitucionalidade e Justiça) ou pelo Poder Executivo (Presidente)
Dependendo do órgão jurisdicional competente, o controle de
constitucionalidade pode ser difuso (aberto), sistema norte-americano, exercido
por todos os juízos ou órgãos do poder judiciário ou concentrado (fechado,
reservado), sistema austríaco, exercido por um único órgão do poder judiciário.
O Brasil adota o controle de constitucionalidade jurisdicional misto ou
combinado.
QUANTO AO ÓRGÃO JUDICIAL QUE EXERCE O
CONTROLE:
O controle difuso permite que qualquer juiz ou tribunal reconheça a inconstitucionalidade de determinado ato jurídico. No Brasil o controle difuso faz-se presente desde a primeira Constituição Republicana, assim, qualquer juiz de primeiro grau, bem como Ministros do Supremo Tribunal Federal detém competência para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato. Caberá ao Supremo Tribunal Federal julgar recurso extraordinário contra decisão inferior que “julgue válida lei local contestada em face da lei federal”.
- Controle difuso ou concreto
Conforme o próprio nome explicita, concentrado é o tipo de controle feito apenas por
um órgão, cuja função é unicamente a de versar sobre a constitucionalidade de leis.
No Brasil, existe a possibilidade de controle concentrado perante o Supremo Tribunal
Federal, desde 1965, quando a Emenda Constitucional n.º 16 estabeleceu poderes ao
Procurador-Geral da República para questionar matérias inconstitucionais diretamente
na última instância do ordenamento jurídico.
Controle concentrado ou abstrato
No Brasil, existem cinco espécies de controle concentrado de
constitucionalidade:
a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC);
a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN);
a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADIN por omissão);
a Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva (ADIN Interventiva); e
a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).
CONCLUINDO
O Controle da Constitucionalidade é a ação
do Estado de Direito no sentido de preservar
o ordenamento jurídico. E cabe a
responsabilidade a todos os Poderes da
República sem distinção.