clipping - microsoft

35
1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 20 de Fevereiro 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

Upload: others

Post on 15-Oct-2021

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CLIPPING - Microsoft

1

Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 20 de Fevereiro 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

Page 2: CLIPPING - Microsoft

2

Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 3

Barragem tem “instalações em perfeitas condições de segurança” garante CPFL ................................... 3

Timburi receberá área de proteção ambiental ................................................................................... 4

Armazenamento de água ................................................................................................................ 5

Moradores protestam contra reintegração de posse e bloqueiam pista local da marginal ......................... 6

Obra do Aterrado é concluída em Salesópolis, mas buracos ainda preocupam ....................................... 7

Estudo do prolongamento da Av. Dom Pedro é entregue à Cetesb ....................................................... 8

Coluna Tribuna de Santos: Dia a Dia ................................................................................................ 9

Moradora de Praia Grande tem reação alérgica à água fornecida pela Sabesp ..................................... 10

Cetesb não aprova novo aterro provisório de inertes em Marília ........................................................ 11

Barragem de alto risco é vetada pelos vereadores de Pedreira, no interior paulista .............................. 12

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 14

Consumo de energia no Brasil dispara 6,6% em janeiro por calor, diz ONS ......................................... 14

Petrobras eleva preço da gasolina na refinaria ao maior nível em mais de 3 meses .............................. 15

ANP vê crescimento do mercado de combustíveis acima do PIB em 2019 ........................................... 16

Consumidor voltará a pagar subsídio na luz .................................................................................... 17

Vendas de combustíveis em 2018 ficam estáveis com relação a 2017 ................................................ 18

A sustentabilidade do carro elétrico ............................................................................................... 19

Firjan aponta que a alta de 98% no preço do gás invibializa a indústria Fluminense ............................. 21

FAPESP e Equinor lançam Centro de Pesquisa em Engenharia de Petróleo .......................................... 22

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 24

Painel ........................................................................................................................................ 24

Fora do controle do governador, ligação entre CPTM e aeroporto vira bandeira de Doria ....................... 26

Mônica Bergamo: Bebianno diz que pretende juntar documentos sobre campanha de Bolsonaro ........... 28

ESTADÃO .................................................................................................................................. 30

Governo quer rever acordo que faz Brasil pagar mais que Paraguai pela energia de Itaipu .................... 30

Sun Mobi investe R$ 4 milhões em maior mini usina de SP ............................................................... 31

Servidores da Alesp questionam teto de procuradores da Casa ......................................................... 32

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 33

Fusões e aquisições no setor elétrico devem continuar intensas em 2019 ........................................... 33

Engie espera novo leilão da TAG após Carnaval ............................................................................... 34

Corte de produção da Opep encarece o petróleo .............................................................................. 35

Page 3: CLIPPING - Microsoft

3

Grupo de Comunicação e Marketing

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Tribuna Liberal de Sumaré

Data: 20/02/2019

Barragem tem “instalações em perfeitas condições de segurança”

garante CPFL

Voltar ao Sumário

Page 4: CLIPPING - Microsoft

4

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: O Imparcial

Data: 20/02/2019

Timburi receberá área de proteção

ambiental

Voltar ao Sumário

Page 5: CLIPPING - Microsoft

5

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário de Suzano

Data: 20/02/2019

Armazenamento de água

Voltar ao Sumário

Page 6: CLIPPING - Microsoft

6

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 SP

Data: 20/02/2019

Moradores protestam contra reintegração de posse e bloqueiam

pista local da marginal

Terreno do Emae é usado como depósito de

rejeitos do Rio Tietê e tem alto risco de

contaminação por gás metano.

Moradores da comunidade Jardim Humaitá

realizam um protesto na manhã desta quarta-

feira (20) e bloqueiam a pista local da Marginal

Tietê, na altura do Cebolão, após o CDP de

Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo.

O protesto é contra a reintegração de posse do

terreno em que vivem e pertence ao Emae

(Empresa Metropolitana de Águas e Energia). O

local é usado para depositar rejeitos que são

retirados do Rio Tietê.

De acordo com a Defesa Civil e Prefeitura de

São Paulo, o terreno está contaminado por gás

metano e o risco de contaminação é o grau 4,

considerado o mais alto.

A interdição é no sentido da ponte interditada

na Marginal Pinheiros, o que complica mais o

trânsito para o motorista que segue no sentido

da rodovia Castello Branco e via Dutra. O

motorista deve seguir pela pista expressa da

marginal. A Guarda Civil Metropolitana está no

local para apoiar o cumprimento da

reintegração.

Segundo a Prefeitura, das 128 famílias que

vivem no comunidade, 77 já aceitaram deixar

o local e receber o auxílio-aluguel.

https://g1.globo.com/sp/sao-

paulo/noticia/2019/02/20/moradores-

protestam-contra-reintegracao-de-posse-e-

bloqueiam-pista-local-da-marginal.ghtml

Voltar ao Sumário

Page 7: CLIPPING - Microsoft

7

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Mogi e Suzano

Data: 19/02/2019

Obra do Aterrado é concluída em

Salesópolis, mas buracos ainda preocupam

"Aterrado" é uma passagem que corta a

Represa de Ponte Nova e foi construída há mais

de 30 anos. Trecho "encurta" caminho de

moradores da região.

A obra inaugurada há pouco tempo no

Aterrado, em Salesópolis, aumentou a

segurança no local. Além disso, o espaço

oferece lazer em uma das principais represas

da região. O "Aterrado" é uma passagem que

corta a Represa de Ponte Nova e foi construída

há mais de 30 anos.

O Aterrado "encurta" o caminho de vários

moradores da região. O local já despencou

várias vezes e se tornou sinônimo de perigo.

“Melhorou bem porque antigamente era só

terra e, quando chovia, a água passava por

cima. Agora melhorou bem com a segurança”,

conta Kenny Francisco.

Depois de várias obras, o Departamento de

Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo

(Daee) concluiu os trabalhos no fim do ano

passado. A obra estrutural recompôs 530

metros, com microdrenagem, britas, bueiros,

grades laterais e até calçada.

José Vitor, que tem uma barraca no local,

também percebeu a diferença no local e o

aumento de visitantes. “Agora vem muita gente

de fora para visitar.”

Até mesmo o número de pescadores do local

aumentou. “Quero vir sempre, todo final de

semana que eu puder”, conta Valter Barboza.

O investimento foi de R$ 1, 2 milhão. Apesar

das melhoras, muitos buracos ainda são vistos

no local.

Os caminhões não podem passar e o limite de

altura é de 3 metros. “Essa limitação prejudicou

o pessoal que trabalha com eucalipto e quem

tem caminhão tem que fazer a volta lá pela

estrada da usina. Isso aumentou o percurso e

o custo”, completa Kenny.

A Prefeitura de Salesópolis não informou

quando os buracos da estrada serão

consertados.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/02/19/obra-do-aterrado-

e-concluida-em-salesopolis-mas-buracos-

ainda-preocupam.ghtml

Voltar ao Sumário

Page 8: CLIPPING - Microsoft

8

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário da Costa Norte

Data: 19/02/2019

Estudo do prolongamento da Av. Dom

Pedro é entregue à Cetesb

A prefeitura de Guarujá anunciou a conclusão

do estudo de prolongamento da avenida Dom

Pedro. O Eia-Rima (Estudo de Impacto

Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental)

da obra que interligará as praias da Enseada e

de Pernambuco já foi entregue à Cetesb.

Segundo a prefeitura, a obra é esperada há

mais de quatro décadas pela população.

Contratado no ano passado, o estudo foi

realizado pelo grupo Falcão Bauer, que ganhou

a licitação para sua execução.

Dividido em três volumes e contendo todos os

detalhes técnicos sobre a futura obra, o Eia-

Rima foi entregue oficialmente ao prefeito na

manhã de segunda-feira, 18, em cerimônia que

contou com a presença de representantes de

diversos segmentos da sociedade – como

instituições civis organizadas e empresários.

O estudo também foi encaminhado este mês à

Cetesb, que em aproximadamente 90 dias

deverá emitir uma Licença Provisória (LP) para

a obra, que é o passo que antecede a Licença

de Instalação (LI).

Segundo o secretário de Planejamento e Gestão

de Guarujá, Darnei Cândido, o próximo passo é

a busca de recursos. “O Eia-Rima é um projeto

executivo. E, com ele, será muito mais fácil

obter recursos nos governos Estadual e

Federal. Eu diria até que essa verba é

praticamente garantida. Creio que até o final

deste ano estaremos licitando essa obra, que

se tornou uma verdadeira lenda na cidade”.

Com isso, o prefeito Válter Suman tem ótima

expectativa para o início dos serviços. “Quero

crer que no primeiro trimestre do próximo ano

estaremos iniciando essa obra, que é uma

reivindicação antiga da população. O desafio de

um gestor é manter os serviços em dia, com

eficiência, e preparar a cidade para o futuro. E

é o que temos feito”.

Segundo Darnei, além de encurtar o viário, a

obra vai acelerar o desenvolvimento da região

leste da cidade, pois proporcionará, por

exemplo, a construção de um terminal viário no

Perequê e até de um novo “bairro”, o

loteamento Parque Prado, cujo projeto também

está em curso.

“O prolongamento da avenida Dom Pedro, que

agora se concretizará de fato, é fruto de todo

um trabalho da Secretaria Municipal de

Planejamento e Gestão, que resgatou o projeto

e venceu diversos entraves para chegar até

aqui. É uma obra muito importante, que será

fundamental para o desenvolvimento da

cidade”, afirma Darnei.

http://d.costanorte.com.br/geral/29053/estud

o-do-prolongamento-da-av_-dom-pedro-e-

entregue-a-cetesb

Voltar ao Sumário

Page 9: CLIPPING - Microsoft

9

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Tribuna de Santos

Data: 20/02/2019

Coluna Tribuna de Santos: Dia a Dia

Repúdio total

Ontem, durante a transmissão da sessão da

Câmara de Praia Grande no Facebook, um

internauta postou um comentário ofensivo e

machista direcionado à vereadora Janaína

Ballaris (PT). A atitude foi repudiada pelos

integrantes do Legislativo.

A presidente da Cetesb, Patrícia Iglecias (foto),

e o assistente executivo da estatal, José

Eduardo Bevilacqua, foram convocados para

estar na Assembleia Legislativa na próxima

terça-feira, às 14h30. Ambos terão de prestar

esclarecimentos a respeito da cava subaquática

instalada em Cubatão.

Sinal verde

A proposta de trazê-los à Casa partiu do

deputado estadual Paulo Corrêa Júnior (Patri),

que teve o requerimento com essa demanda

aprovado em duas comissões da Casa:

Assuntos Metropolitanos e Municipais -

presidida pelo parlamentar santista - e Meio

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Convite irrecusável

Corrêa Júnior esteve ontem reunido na Cetesb

e reforçou a necessidade de os dirigentes da

estatal estarem na Assembleia para falar sobre

o assunto diante da grande polêmica causada

na região.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18555755&e=577

Voltar ao Sumário

Page 10: CLIPPING - Microsoft

10

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 – Santos

Data: 19/02/2019

Moradora de Praia Grande tem reação alérgica à água fornecida pela Sabesp

Uma moradora do bairro Vila Tupi, em Praia

Grande, no litoral de São Paulo, teve forte

reação alérgica à água fornecida pela Sabesp

na região. A universitária Gabriela Fernandes,

de 24 anos, é alérgica a metais e relatou que

após tomar banho ficou cheia de manchas

vermelhas na pele.

Moradores de Praia Grande, Mongaguá,

Itanhaém, Peruíbe e da Área Continental de

São Vicente, estão reclamando constantemente

da má qualidade da água que recebem em suas

casas, com aspecto amarelado e barrento. Toda

a região é abastecida pela estação de

tratamento Mambu-Branco, de Itanhaém.

“Não consigo usar a água para nada, não

consigo cozinhar, lavar a roupa e muito menos

beber”, destaca Gabriela. Para a jovem, a

situação se tornou ainda mais delicada quando

ela começou a ter reação alérgica ao tomar

banho com a água fornecida e precisou fazer

uso de antialérgico.

Após o uso, Gabriela ficou cheia de manchas

vermelhas no corpo. Segundo ela, a água está

amarelada há aproximadamente sete meses,

mas a situação piorou há três semanas. "Minha

pele ardeu muito e ficou toda vermelha, foi

desesperador. Essa situação faz eu me sentir

desrespeitada e negligenciada, porque a água

é um bem essencial", desabafa.

A universitária conta que a Sabesp tem feito um

atendimento paliativo, através de descargas

em que a empresa tira o fluxo de água suja.

"Isso só adianta no dia que o serviço é feito,

depois fica suja de novo", diz. A medida

temporária para a moradora é usar a água da

caixa. Para beber ou fazer comida, a jovem

explica que compra água mineral e está

gastando em torno de R$160,00 por mês.

Em nota, a Sabesp informou que as equipes

estão realizando vistorias técnicas e medidas

operacionais para normalizar a situação em

todos os trechos, mas a recuperação do

sistema prolongou-se devido às fortes chuvas

deste final de semana, que atingiram os

mananciais de Serra no Sul da Baixada

Santista.

A companhia volta a afirmar que as ocorrências

já foram reduzidas significativamente e que a

água não oferece risco à saúde. E que em caso

de qualquer anormalidade a Central de

Atendimento Telefônico funciona durante 24

horas no telefone 0800 055 0195 (ligação

gratuita), além da Agência Virtual no site e no

aplicativo da Sabesp para Android e IOS.

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/02/19/moradora-de-

praia-grande-tem-reacao-alergica-a-agua-

fornecida-pela-sabesp.ghtml

Voltar ao Sumário

Page 11: CLIPPING - Microsoft

11

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Bauru e Marília

Data: 19/02/2019

Cetesb não aprova novo aterro provisório de inertes em Marília

Área foi considerada imprópria, porque no local

existe uma drenagem de águas pluviais

malfeita e uma área de preservação

permanente.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) não aprovou a área indicada pela

prefeitura de Marília (SP) para ser o novo aterro

provisório de inertes. A área, que fica no Jardim

Flamingo, zona oeste da cidade, foi considerada

imprópria.

Segundo o gerente da Cetesb Alcides Arroyo

Filho no local existe uma drenagem de águas

pluviais malfeita e uma área de preservação

permanente. "A Cetesb concluiu que local é

inadequado e não aprovou", explica.

A prefeitura não tem mais prazos para indicar

um novo local e nem pode continuar usando a

área do distrito industrial, que teve a vida útil

encerrada no dia 31 de janeiro. A prefeitura já

recebeu duas multas que, no total, somam

cerca de R$ 78 mil.

O terreno do distrito industrial é o segundo local

que a prefeitura utiliza como aterro para

entulho nos últimos dois anos. A área foi cedida

pelo proprietário para a prefeitura de Marília no

final de novembro de 2018.

Marília produz cerca de 600 toneladas por dia

de entulho de construção civil. Apesar de não

ter mais condições para depositar resíduos, o

local ainda recebe entulho dos caçambeiros, já

que não há lugar apropriado na cidade para a

deposição dos inertes.

O impasse se arrasta desde julho de 2017,

quando a Secretaria do Meio Ambiente

desativou o aterro do distrito de Avencas por

falta de capacidade. Foi então que a prefeitura

liberou a área em Lácio, provisoriamente.

Porém, o aterro de Lácio funcionou durante um

ano e quatro meses de forma irregular,

segundo a Cetesb. E, nesse período, a

prefeitura foi multada seis vezes, somando um

valor de mais de R$ 250 mil.

No fim do ano passado, o aterro de Lácio voltou

a ser interditado pela Cetesb, que encontrou

irregularidades no local.

O aterro era para ser uma solução provisória

até a prefeitura de Marília regularizar uma área.

https://g1.globo.com/sp/bauru-

marilia/noticia/2019/02/19/cetesb-nao-

aprova-novo-aterro-provisorio-de-inertes-em-

marilia.ghtml

Voltar ao Sumário

Page 12: CLIPPING - Microsoft

12

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Rede Brasil Atual

Data: 19/02/2019

Barragem de alto risco é vetada pelos vereadores de Pedreira, no interior paulista

por Cida de Oliveira, da RBA

São Paulo – Barragens de alto risco, com

elevado potencial de perdas de vidas humanas

e ambientais decorrentes da rompimento,

muito próximas dos centros urbanos terão de

ser revistas pelo governo de João Doria (PSDB)

no município de Pedreira, na região de

Campinas (SP). Ontem à noite (19), foram

aprovados em primeira votação, por

unanimidade, os Projetos de Lei (PL) 20, 21 e

22/19, que regulamentam a construção de

barragens de água.

No último dia 5, por pressão popular após o

rompimento da barragem da mineradora Vale

em Brumadinho em 25 de janeiro, o prefeito

Hamilton Bernardes Junior (PSB) embargou a

construção da barragem do Departamento de

Águas e Energia Elétrica (DAEE), iniciada há

cerca de um ano, pelo consórcio BP, formado

pela OAS Engenharia e Construção e Cetenco

Engenharia. Entre as reivindicações para

autorizar a retomada das obras, a apresentação

de um plano de emergência. Mesmo assim,

havia movimentação no canteiro de obras.

Os PLs proíbem, entre outras coisas, a

construção de estruturas com capacidade de

armazenamento superior a 3 milhões de metros

cúbicos – pelo projeto do governo estadual, o

reservatório de Pedreira tem capacidade para

armazenar 31,9 milhões de metros cúbicos, ou

seja, é mais de 10 vezes maior do que o que

passa a ser permitido. Para isso, seu dique tem

altura de 52 metros e 600 metros de extensão.

E vetam aquelas consideradas de alto risco

conforme resolução do Conselho Nacional de

Recursos Hídricos (CNRH) e também

construções acima da área urbana de Pedreira,

em distância inferior a nove quilômetros da

região central.

No município vizinho de Amparo, vereadores

aprovaram na sessão de ontem requerimento

para que o prefeito, Luiz Oscar Vitale Jacob,

tome providências para embargar a barragem

de Duas Pontes, que começava a sair do papel.

Apresentado em 2014 como medida para

garantir o abastecimento na região de

Campinas, o barramento da água no rio

Jaguari, que corta Pedreira, não contava com

apoio da população. Financiado pela Refinaria

de Paulínia, os estudos para implementação do

projeto eram a contrapartida para o aumento

da vazão que a Petrobras reivindica para

ampliar sua produção – quando ambientalistas

da região defendem a utilização de água de

reuso.

Com o rompimento da barragem de Mariana,

em novembro de 2015, o medo da população

aumentou a resistência à construção. E de

Brumadinho, que matou 169 pessoas e deixou

outras 141 desaparecidas em sua lama, a

situação ficou insustentável na cidade.

“Quem vai dormir sossegado? É como se

tivesse uma pedra de uma tonelada amarrada

em cordas bem em cima do telhado da gente,

que vão esgarçando devagarinho, soltando aos

poucos os fiapinhos. É bom, né? Não tem

precisão nenhuma essa obra aqui. O

tratamento da nossa água é feito lá embaixo.

Não vai ser lá em cima”, diz o aposentado

Antonio Bandiote, 74 anos, morador de

Pedreira.

Desconfiança

Com a experiência de quem trabalhou por

muitos anos como agrimensor na construção de

barragens, inclusive de Itaipu, onde não quis

ficar porque “morria gente todo dia”, ele não

confia nem um pouco em barragens. Tampouco

nesta, de 52 metros de altura, de solo

compactado, e concretagem em algumas de

suas estruturas, como vertedouro.

“O projeto aqui é de terra compactada. Na

cabeceira, onde a água se movimenta, coloca-

se pedras. Concentro apenas algumas

estruturas, como o vertedouro. Não é ser a

jusante ou montante que vai segurar. Os

engenheiros dizem que é segura, que tem

estabilidade. As da Vale também não eram?”,

questiona.

Nem as de concreto, como a de Itaipu, segundo

ele, trazem garantia de segurança. “Como

inspecionar barragens com milhões de litros de

água dentro? Não tem como fazer manutenção.

Pra recuperar, tem de fazer de novo. Não tem

como interditar metade enquanto se faz a obra.

Não tem essa de reformar. Essas de terra,

Page 13: CLIPPING - Microsoft

13

Grupo de Comunicação e Marketing

então... Pode ser bem feita a compactação da

terra. Mas se caem barreiras de montanhas, da

natureza, como é que uma que é colocada pelo

homem vai resistir ao tempo? E alguém falava

que aquelas de Mariana e Brumadinho eram

mal feitas? É uma questão de tempo”.

Sem transparência

Morador do bairro Ricci, assim como o seu

Antonio, Bruno Rafael de Lima, 28 anos,

também é contra a barragem. O bairro fica a

menos de um quilômetro do local previsto para

a barragem ser erguida. "É muito próximo da

cidade. E a gente não era informado de nada.

Só depois do embargo é começou a vir gente

da construtora nas casas. Vieram avisar que

vão passar registrando todas as casas para

indenizar depois se houver estragos,

rachaduras. Mas ninguém sabe nada ainda",

afirma.

Após o embargo da obra, o secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente de Doria,

Marcos Penido, afirmou em entrevista ao

Correio Conectado, da região de Campinas, que

a barragem de Pedreira será como a de Itaipu.

"Não vai acontecer nada com ela, porque será

construída seguindo todas as normas nacionais

e internacionais de segurança. Não será uma

barragem a montante, como a de Brumadinho,

que é de peso e feita com terra. É uma

barragem de concreto, como é Itaipu, Belo

Monte e tantas outras que nos garantem água

e energia. Nunca tivemos nenhum evento em

barragens desse tipo".

Segundo a Prefeitura de Pedreira, não havia

sido concedido alvará para a construção da

Barragem pelo DAEE, o que só seria feito após

o atendimento de uma série de exigências.

Entre elas, um plano de emergência, reuniões

com a população para seu esclarecimento,

implantação de estradas no entorno para o

transporte de maquinário, aumento do efetivo

da Polícia Militar e Polícia Civil e aporte de

verbas para a saúde, entre outras solicitações.

Já o DAEE, procurado, não atendeu a

reportagem.

Criticado por especialistas, o Relatório de

Impacto Ambiental e seu respectivo estudo

(EIA/Rima) – que vale também para a

barragem de Duas Pontes, em Amparo – não

mencionam, entre outras coisas, quais são aos

impactos potenciais em cenários de acidentes.

"Em caso de rompimento da barragens, quais

seriam as áreas atingidas? Existe algum plano

de emergência?", avaliou o especialista em

estudos ambientais Marcos Pedlowski,

professor da Universidade Estadual do Norte

Fluminense.

A referência a planos de segurança são

omitidos também no licenciamento aprovado

pela Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb). O documento ignora essas e

outras condicionantes apresentadas em

audiências públicas. Para acessar a

documentação disponível, clique aqui.

Campinas, que terá parte de uma área de

preservação ambiental afetada pelo

reservatório de Pedreira, apresentou um estudo

técnico por meio de seu departamento de

licenciamento ambiental. A maioria das suas

condições para referendar a obra, também não

foram contempladas no licenciamento

ambiental.

Para fortalecer a pressão sobre os vereadores

para manter em segundo turno a aprovação do

projeto, bem como o prefeito a sancionar a lei,

o Movimento dos Atingidos por Barragem

realiza mais uma atividade em Pedreira. Às 19

horas de hoje (19), no salão da Igreja São José,

no bairro Prainha, será realizada reunião para

discutir os projetos para a região e as lutas.

E no próximo dia 25, a Assembleia Legislativa

de São Paulo realizará audiência pública sobre

a situação das barragens no Estado de São

Paulo. Auditório Paulo Kobayashi, das 18 às 22

horas.

https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/

2019/02/de-alto-risco-barragem-de-pedreira-

sp-e-vetada-pelos-vereadores

Voltar ao Sumário

Page 14: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

14

Grupo de Comunicação e Marketing

VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: Reuters

Consumo de energia no Brasil dispara

6,6% em janeiro por calor, diz ONS

SÃO PAULO (Reuters) - A demanda por

eletricidade no Brasil disparou em janeiro

devido a “temperaturas extremamente

elevadas” principalmente no Sul e no

Sudeste/Centro-Oeste, disse o Operador

Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em boletim

nesta terça-feira, que apontou alta de 6,6 por

cento na carga ante mesmo mês de 2018.

A carga de energia, que representa soma do

consumo com as perdas na rede, cresceu 7,8

por cento frente a dezembro, enquanto no

acumulado dos últimos 12 meses houve alta de

2 por cento ante mesmo período anterior.

Se excluídos fatores fortuitos e não econômicos

que influenciam a demanda, a elevação na

demanda em janeiro teria sido de cerca de 4,4

por cento ante o mesmo mês de 2018,

acrescentou o ONS.

Segundo o operador, o ritmo da produção

industrial continuou lento, porém a ocorrência

de temperaturas elevadas, principalmente nos

subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste,

resultaram no aumento da carga de

refrigeração, contribuindo para a taxa de

crescimento da carga no mês.

A carga de energia cresceu principalmente no

Sul, com alta de 8,8 por cento na comparação

anual, e no Sudeste/Centro-Oeste, com 7,8 por

cento. No Nordeste e no Norte houve expansão

em menor ritmo, de 2,8 por cento e 0,6 por

cento, respectivamente.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1Q8251-OBRBS

Voltar ao Sumário

Page 15: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

15

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

Petrobras eleva preço da gasolina na refinaria ao maior nível em mais de 3

meses

A Petrobras elevará em cerca de 2,3 por cento

o preço médio da gasolina em suas refinarias a

partir de quarta-feira, para 1,6337 real por

litro, o maior nível em mais de três meses,

enquanto o diesel seguirá sem alteração,

segundo informações no site da companhia

nesta terça-feira.

O valor médio da gasolina será o mais alto

desde 14 de novembro, quando a Petrobras

comercializou o combustível fóssila 1,6616 real

por litro.

A estatal vem aumentando seus preços

frequentemente em fevereiro, no embalo das

cotações do petróleo, uma boa notícia para os

produtores de etanol do Brasil.

O preço do petróleo nos EUA subiu quase 25

por cento até agora no ano, sendo negociado

nesta terça-feira no maior nível desde

novembro do ano passado, com o mercado

preocupadocom os efeitos de corte na oferta

pela Opep.

Já o mercado futuro da gasolina nos EUA

registra alta de quase 20 por cento em 2019.

Os reajustes da Petrobras podem ocorrer em

qualquer intervalo de tempo, em meio a uma

política de preços que buscaseguir a paridade

internacional.

A companhia utiliza para cálculo indicadores

como câmbio ebarril do petróleo, além de

mecanismos de hedge para aliviar afrequência

dos reajustes.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1Q82NG-OBRBS

Voltar ao Sumário

Page 16: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

16

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

ANP vê crescimento do mercado de combustíveis acima do PIB em 2019

O mercado de combustíveis terá uma retomada

em 2019 no Brasil, após ficar praticamente

estagnado em 2018, disse o diretor-geral da

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, nesta

terça-feira.

Ao apresentar um balanço do mercado, ele

disse acreditar que o mercado de combustíveis

terá um crescimento um pouco acima do PIB

projetado para 2019.

“A estagnação do mercado nos últimos anos

tem uma causa direta que é a situação da nossa

economia”, disse Oddone a jornalistas.

O mercado de combustíveis teve expansão de

0,025 por cento em 2018, segundo a ANP.

Mas Oddone apontou que nos últimos anos, em

vários momentos, os preços de combustíveis

ficaram no país “muito acima do mercado

internacional”, afetando o consumo.

“Tivemos recessão forte na economia e isso se

refletiu na demanda. Mas os preços de 2015 e

2017 estavam acima do mercado internacional,

e ainda houve aumento de margens e impostos

no país”, declarou o diretor-geral.

Com efeito, Oddone disse esperar que o

trabalho da ANP, em busca de maior

“transparência” de preços no mercado, também

deve colaborar para o aumento da demanda em

2019.

“Percebemos que os níveis de alinhamento dos

preços dos derivados em relação aos mercados

internacionais estão mais próximos. Isso é um

fator para ajudar a retomada do consumo esse

ano”, concluiu o diretor-geral, sem fazer

comentários específicos sobre qual combustível

puxaria o consumo este ano.

DIESEL E ETANOL

Em entrevista à Reuters, o diretor da ANP

Aurélio Amaral avaliou que o consumo de diesel

deverá ter um desempenho melhor, na medida

em que há indicações de melhor desempenho

da economia.

“O mercado é muito alinhado com o PIB, em

especial o diesel, que sempre cresce acima do

PIB quando a economia cresce, dado a nossa

matriz de transporte, que é em sua maioria

feita pelo modal rodoviário”, comentou.

O diesel, combustível mais consumido do país,

registrou crescimento de cerca de 1,4 por cento

em 2018 ante 2017, segundo dados da ANP,

enquanto a demanda por gasolina caiu 13,1 por

cento, em meio à maior competitividade do

etanol hidratado, cujo consumo disparou 42,1

por cento.

Para Amaral, o etanol voltará a ter um papel

importante no mercado em 2019, com uma

menor produção do combustível de cana sendo

compensada pelo incremento da fabricação de

etanol de milho, cujo volume é relativamente

pequeno, mas está se expandindo no país.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1Q82GF-OBRBS

Voltar ao Sumário

Page 17: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

17

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: O Globo

Consumidor voltará a pagar subsídio na luz

Governo cede à bancada ruralista e mantém

benefício para produtores rurais, que tem de

ser bancado pelo resto da população em suas

contas. Gestão Temer havia decidido eliminar

desconto em prazo de 5 anos

Olíder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo

(PS L- GO ), anunciou a revogação de um

decreto edita dono fim da gestão Michel Temer,

que tinha por objetivo baratearaconta de luz. O

texto eliminava, no prazo de cinco anos, um

desconto nas tarifas para consumidores rurais

e companhias de água e saneamento. Esse

desconto é bancado pelos demais

consumidores.

O governo Jair Bolso na roce deu a um apressão

da bancada ruralista, decidiu revogara medida

eirá encaminhar uma proposta, a ser tratada

futuramente pelo Congresso por meio de

projeto de lei, sem data para ser votado. Os

termos do projeto não foram divulgados pelo

deputado.

—Sobre a questão dos subsídios rurais, o

governo fez um acordo, vai revogar o decreto

que reduzia gradativamente e deve apresentar

projeto de lei para regular essa questão melhor

—afirmou Vitor Hugo, ao deixar uma reunião

com os líderes da Casa.

Parlamentares da bancada ruralista queriam

votar ontem em plenário um projeto que

derrubava o decreto de Temer. Após o novo

decreto, o setor rural volta atero benefício

integral, e todos os demais consumidores vão

arcar com a conta. Coma decisão, as contas de

luz deixarão de ter uma redução de 2,5% em

cinco anos, conforme estimativas da Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O decreto de Temer eliminava, gradualmente,

descontos para consumidores rurais e

companhias de água, esgoto e saneamento,

que somam R$ 4,2 bilhões por ano e são

compensados por encargos nas demais contas.

O benefício seria extinto ao fim de cinco anos.

O texto ainda previa o fim da cumulatividade de

descontos tarifários concedidos para irrigação e

aquicultura na área rural.

A derrubada do decreto é uma vitória da

ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em

relação à equipe econômica. Ela defendeu a

manutenção do benefício com o argumento de

que o fim dos subsídios elevaria os custos dos

produtores rurais.

Voltar ao Sumário

Page 18: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

18

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: ANP

Vendas de combustíveis em 2018 ficam estáveis com relação a 2017

A comercialização de combustíveis no mercado

brasileiro em 2018 ficou estável se comparada

ao ano anterior, totalizando 136,060 bilhões de

litros (aumento de 0,025% em relação aos

136,026 bilhões de litros registrados em 2017).

Os dados foram apresentados hoje (19/02)

pela ANP no Seminário de Avaliação do Mercado

de Combustíveis 2019 (Ano-Base 2018), no Rio

de Janeiro.

Na abertura, o diretor-geral da ANP, Décio

Oddone, afirmou que a adoção de preços

relacionados à paridade de importação é

fundamental para atrair investimentos. "Todos

se beneficiam com isso. Queremos, cada vez

mais, trazer transparência para o mercado.

Precisamos decidir se nós queremos continuar

com monopólio, oligopólio, intervenção no

mercado, ou se queremos transparência e um

mercado competitivo", disse.

Em sua apresentação, o diretor Felipe Kury

observou que 2018 foi um ano praticamente

estável, mas alguns setores já demonstram

recuperação. “O diesel cresceu 1, 4%, o que é

um sinal de retomada da atividade econômica.

Também houve aumento na comercialização de

etanol hidratado, de 42,1%, e de querosene de

aviação, de 7,6%”, frisou.

Houve crescimento de 1,4% na comercialização

de óleo diesel B na comparação entre 2018 e

2017, de 54,772 bilhões de litros para 55,558

bilhões de litros. A elevação é resultado da

recuperação econômica, tendo como principais

indicativos o aumento no licenciamento de

veículos novos (ônibus e caminhões) e de

venda de máquinas agrícolas.

O consumo de etanol hidratado (combustível),

que havia sido de 13,642 bilhões de litros em

2017, subiu para 19,385 bilhões de litros em

2018, uma elevação de 42,1%. O crescimento

foi motivado, em grande parte, pelo ganho de

competitividade no preço em relação à gasolina

C nos estados com maior produção de etanol.

A gasolina, por sua vez, teve redução no

volume comercializado de 13,1% em relação a

2017, passando de 44,150 bilhões de litros para

38,352 bilhões de litros.

O etanol anidro (misturado à gasolina)

acompanhou a queda verificada na gasolina

(13,1%). O etanol total (soma de anidro e

hidratado) teve aumento de 16,3% em 2018

frente a 2017, de 25,563 bilhões de litros para

29,740 bilhões de litros.

A alta nas vendas de biodiesel foi de 25,3%, de

4,302 bilhões de litros em 2017 para 5,391

bilhões de litros em 2018, resultado do

aumento da mistura obrigatória ao diesel em

março de 2018 de 8% (B8) para 10% (B10).

Ainda segundo os dados divulgados pela ANP, a

comercialização de gás liquefeito de petróleo

(GLP) recuou 1,0%, de 13,389 bilhões metros

cúbicos para 13,257 bilhões metros cúbicos. A

redução ocorreu devido o aumento dos preços

médios ao longo do ano, apesar do crescimento

do PIB Industrial de 3,0%.

Houve aumento nas vendas de querosene de

aviação (QAV) de 7,6%, de 6,637 bilhões de

litros para 7,144 bilhões de litros, motivada

pela recuperação do setor de aviação.

No óleo combustível, a queda foi de 31,6%, de

3,385 bilhões de litros para 2,316 bilhões de

litros. O gás natural veicular (GNV) apresentou

crescimento de 12,3% no volume

comercializado, passando de 5,395 milhões de

m³/dia para 6,056 milhões de m³/dia.

As importações dos principais derivados de

petróleo reduziram 24,5% na comparação

entre 2018 e 2017 devido à combinação da

retração na demanda interna e do aumento da

produção nacional desses produtos. Para o caso

dos biocombustíveis, houve redução de 84%

das importações devido ao aumento da

produção nacional.

http://www.anp.gov.br/noticias/5048-vendas-

de-combustiveis-em-2018-ficam-estaveis-

com-relacao-a-2017

Voltar ao Sumário

Page 19: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

19

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Pensamento Verde

A sustentabilidade do carro elétrico

A recente decisão da General Motors – GM de

fechar fábricas nos Estados Unidos e Canadá

vai ao encontro da tendência mundial de

substituição dos carros movidos por

combustíveis fósseis por veículos elétricos.

Segundo declarações de dirigentes da GM, a

medida foi adotada como parte do plano da

empresa em deixar de investir nos modelos

movidos a combustão para concentrar recursos

em veículos elétricos e, nesse sentido, duplicar

os recursos destinados às tecnologias de

propulsão elétrica nos próximos dois anos,

acompanhando as mudanças na indústria

automobilística.

Neste final de ano, a Volkswagen do Brasil

anunciou o lançamento do primeiro caminhão

elétrico nacional, que será comercializado a

partir de 2022. A fabricante de bebidas Ambev

já fez uma pré-reserva para aquisição de 1600

unidades.

Em todo o mundo cresce o número de países

que anunciam uma futura proibição da

produção e comercialização de veículos a diesel

e gasolina. Na Europa, vários países já

anunciaram as datas limites. Na França e no

Reino Unido a partir de 2040, na Escócia em

2032 e na Noruega e Holanda a partir de 2025.

A China anunciou estar trabalhando num plano

estratégico nacional de abandonar a produção

e a comercialização de automóveis

dependentes de combustível fóssil, e embora

não defina uma data específica, dirigentes

chineses antecipam que 2025 será o ano chave

para o setor automotivo.

A adoção de veículos elétricos é um passo

importante no caminho da diminuição dos

gases de efeito estufa responsáveis pelo

aumento do aquecimento global. Mas para ser

realmente sustentável, a medida deve vir

acompanhada de outras ações que viabilizem o

veículo elétrico como verdadeiro carro

ecológico.Um veículo movido por bateria não

contamina o meio ambiente quando em

circulação, mas a energia consumida durante

sua fabricação, no processo de extração dos

materiais utilizados e na produção de

eletricidade consumida para sua movimentação

pode ser contaminante.

A produção de eletricidade continuará tendo

impacto ambiental significativo caso a energia

da rede elétrica não tenha origem em fontes

renováveis. O Brasil nesse aspecto encontra-se

numa boa situação porque a matriz elétrica

brasileira é a mais renovável do mundo. Isso

porque grande parte da energia elétrica gerada

no país vem de usina hidrelétrica. Além disso,

está em curso um incremento da obtenção de

energia a partir de fontes renováveis como a

eólica e a solar.

A matriz elétrica mundial é em sua maioria

composta por fontes não renováveis, como o

petróleo, carvão mineral e gás natural. Essas

fontes não renováveis geram 77% da energia

produzida no mundo, provém de usinas que

utilizam combustíveis fósseis que geram o CO2,

um dos principais gases do efeito estufa. Ou

seja, somente 23% da energia elétrica mundial

tem origem em fontes renováveis. Na matriz

elétrica brasileira, 82% da energia obtida tem

sua origem em fontes renováveis e somente

18% é gerada a partir de combustíveis fósseis,

como as centrais termoelétricas.

Nesse aspecto, a produção de energia elétrica

no Brasil contribui para acentuar as

características ecológicas do veículo elétrico

gerando menos CO2 não só em sua circulação,

mas também na utilização da eletricidade da

rede pública. Em termos globais, a tendência é

que o impacto no meio ambiente da produção

de energia elétrica seja cada vez menor na

medida que aumenta a importância da

utilização de fontes renováveis, como a eólica e

a solar.

Há que se considerar ainda, que além das

questões relacionadas ao consumo de energia

elétrica existem os problemas associados às

baterias dos carros elétricos, que geram

impacto ambiental tanto no processo de

Page 20: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

20

Grupo de Comunicação e Marketing

fabricação das baterias quanto na extração de

materiais da natureza e no seu descarte.

Em suma, qualquer planejamento de

mobilidade urbana não pode desconsiderar a

adoção dos veículos elétricos, especialmente no

Brasil, pelo potencial de sustentabilidade

propiciado pela matriz elétrica baseada

essencialmente em fontes renováveis.

Existem muitas razões para que se adote

cautela na decisão pelos carros elétricos, pois

envolve muitos outros aspectos além da

circulação, que sem dúvida, é sustentável na

medida que zera a emissão de gases e torna

mais saudáveis as concentrações urbanas.

A tendência na adoção de autos elétricos e

híbridos é irreversível e provavelmente em

menos de dez anos seu custo será competitivo

em relação aos carros movidos exclusivamente

por combustão de materiais fósseis. Não se

trata de futurologia. A limitação para o

aumento do uso de veículos elétricos sempre foi

a vida útil da bateria, problema que vem sendo

estudado e promete ser resolvido com rapidez.

O custo de produção de um carro elétrico é

inferior aos carros convencionais, pois tem um

menor número de componentes.

Como é uma tendência facilmente verificável

não faz sentido nenhum planejamento de

mobilidade urbana sustentável não considerar

o aceleramento da adoção de veículos elétricos,

principalmente no Brasil pelas razões expostas

neste artigo.

https://www.pensamentoverde.com.br/susten

tabilidade/a-sustentabilidade-do-carro-

eletrico/

Voltar ao Sumário

Page 21: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

21

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: PetroNoticias

Firjan aponta que a alta de 98% no preço do gás invibializa a indústria

Fluminense

222Estudo elaborado pela gerência de Petróleo,

Gás e Naval da Firjan constatou que o preço do

gás natural no estado do Rio de Janeiro subiu

98% nos últimos dois anos. A nota técnica “Gás

natural: impactos socioeconômicos para o Rio

de Janeiro” aponta que o modelo de

precificação custou R$ 1,6 bilhão para

consumidores de gás fluminenses, colocando

em risco pelo menos 40 mil empregos diretos

industriais. De acordo com o coordenador de

Conteúdo Estratégico da gerência de Petróleo,

Gás e Naval da Firjan, Thiago Valejo Rodrigues,

desde a implementação do novo modelo

contratual na região Sudeste, chamado de

Contrato Renegociado, pela Petrobrás, de

janeiro de 2017 até o final de 2018, o preço do

gás natural acumulou aumento de 98%:“Até

conseguir ter um mercado dinâmico, com mais

fornecedores e uma tarifa menor, a indústria

precisa sobreviver. O alto custo está

inviabilizando a atividade de segmentos

industriais como o de produção de sal, vidro e

aço.

O coordenador explica ainda que enquanto

avanços regulatórios para o mercado de gás

precisam ser implementados, “enquanto isso

não acontece, seguiremos reinjetando mais de

30% do nosso gás produzido, ao invés de

estimular novos mercados consumidores para

desenvolver o estado”. Isto impacta

negativamente a competitividade da indústria

consumidora de gás natural, bem como

também a percepção de economia da utilização

de Gás gfffdNatural Veicular – GNV.

De acordo como especialista de Petróleo, Gás e

Naval da Firjan, Fernando Montera(foto a

direita), o gás natural é um combustível que

não é facilmente substituído. Isso não apenas

porque a troca gera custos de adaptação, mas

também pelo fato de que a sua utilização é fator

de qualidade para o produto final e contribui

para o atingimento das metas de redução de

emissões de gases de efeito estufa

estabelecidas tanto pela COP21 quanto pela

Política do estado do Rio sobre Mudança Global

do Clima e Desenvolvimento Sustentável. A

Firjan está disponibilizado o estudo “Gás

natural: impactos socioeconômicos para o Rio

de Janeiro” pelo link https://bit.ly/2IqXUsr.

https://petronoticias.com.br/archives/125397

Voltar ao Sumário

Page 22: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

22

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Fapesp

FAPESP e Equinor lançam Centro de Pesquisa em Engenharia de Petróleo

Elton Alisson | Agência FAPESP – A FAPESP e

a Equinor (antiga Statoil), empresa norueguesa

do setor de energia, com atuação no Brasil nas

áreas de óleo e gás e energia solar, lançaram

nesta terça-feira (19/02), em um evento na

FAPESP, o Centro de Pesquisa em Engenharia

em Gerenciamento de Reservatórios e de

Produção de Petróleo e Gás (ERC-RPM, na sigla

em inglês).

O novo centro será sediado na Universidade

Estadual de Campinas (Unicamp) e terá o

objetivo de buscar soluções inovadoras para

otimizar a produção e a eficiência de poços de

petróleo, recuperar reservatórios e melhorar o

gerenciamento da água extraída junto com o

petróleo nas atividades de perfuração e

extração.

Para constituí-lo, a FAPESP e a Equinor

lançaram em setembro de 2016 uma chamada

de propostas no âmbito do programa Centros

de Pesquisa em Engenharia (CPE). O projeto

selecionado foi de autoria de pesquisadores

vinculados à Faculdade de Engenharia Mecânica

da Unicamp.

“O acordo da FAPESP com a Equinor para a

criação desse novo centro de pesquisa

contempla um dos objetivos da Fundação, que

é o de promover o empreendedorismo

tecnológico e áreas de pesquisa relacionadas à

inovação, facilitando a relação entre

universidades e empresas”, disse Marco

Antonio Zago, presidente da FAPESP, durante o

evento.

O centro terá três linhas de pesquisa:

otimização de produção, recuperação avançada

de óleo e gerenciamento de água (water

handling). Os projetos serão realizados por

pesquisadores e estudantes de pós-graduação

da Unicamp em colaboração com colegas da

Equinor e de outras universidades e instituições

de pesquisa do Brasil e do exterior, de áreas

como Matemática, Ciência da Computação,

Engenharia Mecânica e Geologia, entre outras.

“A Equinor tem uma relação de longo prazo com

as principais universidades da Noruega e outros

países, como o Brasil, com quem

estabelecemos algumas parcerias nos últimos

10 anos a fim de encontrar as melhores

soluções para os desafios energéticos e

industriais”, disse Margareth Øvrum,

presidente da empresa no Brasil.

“Estou confiante de que esses 10 anos de

trabalho integrado, em estreita colaboração

com universidades, deixarão marcas positivas

em termos de novos desenvolvimentos e

soluções inovadoras para a indústria de

petróleo”, disse Øvrum.

O acordo terá duração de 10 anos, sendo que a

FAPESP e a Equinor liberarão, meio a meio,

recursos da ordem de R$ 25 milhões nos

primeiros cinco anos e o mesmo valor no

quinquênio seguinte. Outra parcela virá da

Unicamp como contrapartida econômica, na

forma de salários de pesquisadores e de

pessoal de apoio, infraestrutura e instalações.

“A Unicamp está comprometida em promover a

cooperação em pesquisa com o setor industrial

em muitos segmentos estratégicos, e tem

criado os meios institucionais para transformar

a pesquisa feita na universidade em tecnologia

e consolidar a inovação”, disse Marcelo Knobel,

reitor da Unicamp.

“A criação desse novo centro é um passo

fundamental para consolidar a cooperação de

alto nível entre a indústria e as universidades

no Estado de São Paulo”, avaliou.

Programa bem-sucedido

O ERC-RPM vai operar nos mesmos moldes de

outros sete Centros de Pesquisa em Engenharia

em operação apoiados pela FAPESP e pelas

empresas GlaxoSmithKline, Peugeot-Citroën,

Shell, Natura e Embrapa.

Um dos objetivos desse programa de apoio à

pesquisa da FAPESP, lançado em 2014, é

fomentar e facilitar a interação em pesquisa

entre universidades e indústrias situadas não

só em São Paulo, mas também em outras

regiões do país e do mundo.

“O programa Centros de Pesquisa em

Engenharia da FAPESP tem atraído muito

interesse das empresas e universidades. É um

dos maiores programas de fomento à

colaboração em pesquisa entre universidades e

indústrias no país hoje”, disse Carlos Henrique

de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

Page 23: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

23

Grupo de Comunicação e Marketing

Presente no Brasil desde 2001, com foco na

exploração de petróleo e gás natural offshore,

um dos objetivos da Equinor com o novo centro

é desenvolver tecnologias para extrair óleo

pesado de campos como o de Peregrino, da

bacia de Campos, no Rio Janeiro, onde iniciou

sua operação em 2011.

Um dos desafios para a exploração desse

campo de óleo pesado, que representa a maior

operação internacional offshore da empresa, é

estabelecer como serão perfurados os poços

para injetar fluidos, como água e CO2, de modo

a manter um nível de pressão suficiente no

reservatório para extrair o petróleo.

Outro desafio é desenvolver sistemas de

produção, compostos por máquinas e bombas,

instaladas nos poços e no fundo do mar, para

injetar fluidos e manter a pressão necessária

para transportar o petróleo para a superfície.

“O óleo pesado desse campo precisa dessa

energia adicional para passar por válvulas e

tubulações e chegar à superfície, onde será

separado e tratado”, explicou Antonio Carlos

Bannwart, professor da Unicamp e diretor do

centro, à Agência FAPESP.

Outro interesse da empresa com o novo centro

é desenvolver tecnologias para exploração do

pré-sal do campo de Carcará, na bacia de

Santos, descoberto em 2012 e que a Equinor

adquiriu a licença para exploração em 2016.

A empresa pretende iniciar a produção de óleo

desse campo entre 2023 e 2024. “Estamos nos

movendo para áreas em que não temos muita

experiência. Essa é umas das razões dessa

parceria para a criação desse novo centro.

Precisamos de novas tecnologias para resolver

alguns desafios tecnológicos”, disse Ruben

Schulkes, gerente de pesquisa e tecnologia da

Equinor.

Ao contrário de reservatórios de óleo pesado,

como o de Peregrino, os do pré-sal não

necessitam de bombas para chegar à

superfície, uma vez que já têm alta pressão e o

óleo não é tão viscoso.

O desafio tecnológico, nesse caso, é controlar a

pressão para extração do óleo e estabelecer

estratégias de aproveitamento da enorme

quantidade de gás que vem junto com ele,

explicou Bannwart.

“É preciso que se defina como o país irá

explorar e aproveitar a enorme quantidade de

gás que há no pré-sal, que é suficiente para

abastecer o Estado de São Paulo”, disse o

pesquisador.

Também participaram da cerimônia de

lançamento do novo centro de pesquisa

Eduardo Moacyr Krieger e Fernando Menezes

de Almeida, respectivamente, vice-presidente e

diretor administrativo da FAPESP, e Patricia

Ellen da Silva, secretária de Desenvolvimento

Econômico do Estado de São Paulo.

“Esse projeto do novo centro de pesquisa

representa muito a nova filosofia que

gostaríamos de implementar em São Paulo, que

é a de fomentar o desenvolvimento econômico,

a produtividade e a competitividade do estado,

por meio de investimentos em ciência,

tecnologia e inovação”, disse Silva.

http://agencia.fapesp.br/fapesp-e-equinor-

lancam-centro-de-pesquisa-em-engenharia-

de-petroleo/29853/

Voltar ao Sumário

Page 24: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

24

Grupo de Comunicação e Marketing

FOLHA DE S. PAULO Painel

Com governo em crise, DEM se oferece para

assumir articulação da base no Congresso

Intervenção branca Com o governo exibindo

forte dificuldade de articulação, o DEM, partido

que elegeu Rodrigo Maia (RJ) presidente da

Câmara e Davi Alcolumbre comandante do

Senado, propôs ao Planalto que entregue a tarefa

de organizar a base no Congresso a esses dois

quadros. A oferta foi feita à Casa Civil num jantar,

nesta segunda (18), com um aviso: Maia e

Alcolumbre só topam a empreitada se tiverem

“instrumentos” para entregar aos parlamentares o

que for acordado para votar com o presidente.

Areia movediça A tese de delegar à cúpula do

DEM a formação de uma maioria parlamentar

ganhou força nos últimos dias, com os sucessivos

desgastes e, mais ainda nesta terça (19), com a

imposição da primeira derrota do governo na

Câmara.

Preto no branco O porta-voz da proposta do

partido disse que Maia e Alcolumbre só atuarão se

o governo estabelecer critérios claros para a

negociação com deputados e senadores. Se o

Planalto, por exemplo, estiver disposto a só

aceitar indicações de nomes técnicos para cargos

nos estados, ok. Mas precisa entregar o que

promete.

Caneta sem tinta Um líder do centrão diz que é

impossível negociar com Onyx Lorenzoni (Casa

Civil). O ministro ouve as demandas mas sempre

diz que não tem autonomia para garantir o

atendimento por parte do governo.

Na corda bamba A atuação do líder do governo

na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), voltou a

ser alvo de forte ofensiva.

Na corda bamba 2 Dirigentes partidários

demonstram que, assim como a derrubada do

decreto que facilitava o sigilo de documentos

públicos, a queda de Hugo está dentro do pacote

de sinais de descontentamento que o Parlamento

quer mandar a Jair Bolsonaro.

Aperitivo A derrubada do decreto foi articulada

pelo chamado “grupo dos dez”, formado por

líderes das principais bancadas. O acerto foi

fechado na casa do presidente da Câmara, na

manhã desta terça.

Exceção que é a regra Única jogada do Planalto

bem recebida no Congresso até agora, a indicação

de Fernando Bezerra (MDB-PE) para o posto de

líder do governo foi articulada por Alcolumbre.

Diluído Líderes de siglas com assento no

Congresso discutem o que fazer com as medidas

do pacote anticrime de Sergio Moro (Justiça). A

tese que conquistou mais apoio até agora prega

apensar os projetos do ex-juiz a outros que já

tramitam sobre os temas.

Quem entende Depois, as mudanças pregadas

por Moro seriam submetidas à junta de juristas

que, no ano passado, apresentou sugestões para

endurecer a legislação penal.

Faca e queijo A prisão do presidente da CNI,

Robson Andrade, nesta terça (19), deve acelerar

a intervenção do governo nos recursos do Sistema

S. O Ministério da Economia prepara projeto que

designa à Secretaria de Produtividade a

supervisão do orçamento dessas entidades.

Gregos e troianos O ministro Paulo Guedes

(Economia) vai iniciar a pregação pela reforma da

Previdência nesta quinta (20), dia seguinte à

entrega da proposta à Câmara. Ele desembarca

em SP para reunião com centrais sindicais,

agentes do mercado financeiro e membros da

FIESP.

Recibo Após a divulgação na Veja dos áudios de

conversas de Bolsonaro com o agora ex-ministro

Gustavo Bebianno, parlamentares simpáticos ao

presidente disseram que ele pareceu inseguro,

disputando poder com um auxiliar. E que

transformou em crise algo que não merecia “nem

sequer 2 minutos de atenção”.

Afasta de mim A saída de Aloysio Nunes (PSDB-

SP) do governo paulista evidencia a tentativa de

João Doria de estabelecer um cordão sanitário e

blindar sua gestão do polêmico Paulo Preto –preso

nesta terça pela Lava Jato. A expectativa é a de

que o ex-governador do ES Paulo Hartung assuma

o comando da InvesteSP no lugar de Aloysio.

TIROTEIO

Nem dois meses de governo e um ex-ministro

provou que o presidente mentiu. Como o povo

poderá confiar nele?

Do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), sobre a

divulgação de áudios que contraditam versão de

Bolsonaro sobre a crise Bebianno

Page 26: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

26

Grupo de Comunicação e Marketing

Fora do controle do governador, ligação entre CPTM e aeroporto vira bandeira de

Doria

Fabrício Lobel

Em sua segunda semana como governador

paulista, João Doria (PSDB) declarou

publicamente que a ligação da estação Aeroporto

da CPTM (Companhia Paulista de Trens

Metropolitanos) a Cumbica (a pelo menos 1 km de

distância) é bizarra.

Ao criticar o que chamou de má gestão de seu

antecessor e padrinho político, Geraldo Alckmin

(PSDB), Doria prometeu ainda dar solução à falta

de conexão dos trens com o aeroporto. Desde que

Doria falou do tema, dois de seus secretários

também se comprometeram com a causa.

A solução, porém, passa longe do Palácio dos

Bandeirantes (sede do governo paulista) e

depende de negociação entre a atual

concessionária de Cumbica, a GRU Airport, e o

governo federal.

Hoje, os passageiros da CPTM desembarcam a

cerca de 600 metros do Terminal 1 de Cumbica, o

mais vazio dos três do aeroporto. O trajeto até o

Terminal 3, mais distante, é de cerca de 2,5 km.

O deslocamento é feito por uma frota de ônibus

mantida pelo aeroporto.

Nesta segunda-feira (18) foi a vez do secretário

da Fazenda, Henrique Meirelles, chamar de

irracional a falta de conectividade dos dois pontos.

Dias antes, o novo presidente da CPTM, Pedro

Moro, e o secretário de transportes

metropolitanos, Alexandre Baldy, já haviam dito

que uma solução em substituição aos ônibus seria

feita nas próximas semanas e meses.

Para o Baldy, a proposta em discussão nesse

momento é a construção de esteiras rolantes entre

a estação da CPTM e os terminais 1 e 2 do

aeroporto. Essa solução teria sido proposta em

uma reunião no último dia 8 com Baldy, Doria e o

ministro da Infraestrutura, que participou da

campanha de Meirelles à eleição presidencial

(agora secretário de Doria).

"Não cabe ao governo estadual cobrar do

consórcio do aeroporto a execução dessa obra.

Mas também não podemos ficar paralisados

enxergando que não podemos ter a chegada do

passageiro no terminal do aeroporto", disse Baldy

à imprensa há uma semana.

Segundo Baldy, os investimentos deverão ser

realizados pelo consórcio do aeroporto em troca

de um barateamento da outorga anual de

concessão paga ao governo federal.

A concessionária diz que a ligação com a estação

da CPTM não está no contrato de concessão com

o governo federal e que esse investimento teria de

ser compensado de alguma forma. "A

concessionária está disposta a discutir a

implantação de outro sistema, desde que seja

compatível com o plano de expansão do aeroporto

e que seja mantido o equilíbrio econômico

financeiro do contrato de concessão", disse por

meio de nota.

O Ministério da Infraestrutura afirma que as

propostas estão sendo analisadas, mas ainda não

há qualquer definição. O ministério diz estar

mantendo negociações com a Anac (Agência

Nacional de Aviação Civil), a concessionária GRU e

o governo paulista.

A chegada de trens ao aeroporto foi prometida por

Alckmin em 2002, mas só foi entregue em 2018.

À época, o governador prometeu que a estação

dos trens levaria direto ao terminal de embarque

de Guarulhos. O projeto original da estação previa

sua construção em frente ao que é hoje o terminal

2 do aeroporto.

Mas em 2012, ano de concessão do aeroporto à

iniciativa privada, Alckmin recebeu a notícia de

que a concessionária não cederia espaço para uma

estação de trem dentro da área do aeroporto. Em

vez disso, o aeroporto cederia uma área próxima

depois do que é hoje o terminal 3 para receber

uma estação do trem bala, prometido por Dilma

Rousseff e que ligaria São Paulo ao Rio de Janeiro,

passando por Cumbica.

Outras áreas do aeroporto que poderiam receber

a estação da CPTM foram separadas pela

concessionária para receber empreendimentos

Page 27: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

27

Grupo de Comunicação e Marketing

comerciais, como shoppings ou hotéis. Mas com a

crise econômica no país, o projeto não avançou.

A concessionária teria entrado em um acordo com

Alckmin e disse que construiria um VLT (Veículo

Leve sobre Trilhos) [espécie de bonde] até o

aeroporto, o que também não aconteceu. A

concessionária então trocou a promessa de VLT

pelos atuais ônibus.

TRENS NO FINAL DE SEMANA

Enquanto uma ligação mais próxima não sai, a

CPTM diz estar estudando a ampliação de suas

viagens diretas desde o centro de São Paulo até o

aeroporto. A ideia agora é fazer essas viagens

também aos finais de semana.

Hoje, é possível ir de trem até o aeroporto por três

serviços diferentes oferecidos pela CPTM. O

serviço expresso de trens entre a estação da Luz,

no centro de São Paulo, e a região do aeroporto

de Cumbica, em Guarulhos, parte cinco vezes ao

dia em cada um dos sentidos, mas funciona

apenas nos dias de semana. A tarifa custa R$ 8 e

a viagem dura cerca de 35 minutos.

Outro serviço é o que sai e chega à estação Brás

seis vezes ao dia. A viagem para em três estações

antes de chegar ao aeroporto. Esse serviço

funciona de segunda a sábado. O serviço não tem

tarifa específica e basta entrar no sistema de

transporte sobre trilhos, ao custo de R$ 4,30. A

viagem dura cerca de 35 minutos.

O terceiro caminho para o passageiro é fazer

seguidas baldeações até a estação Engenheiro

Goulart da CPTM, da linha-12 safira, na zona leste

de São Paulo. De lá, deve-se pegar o trem até o

aeroporto, ao custo de uma tarifa comum de R$

4,30. O tempo de deslocamento depende da

estação de origem do passageiro. Aos domingos,

os intervalos dos trens é maior do que em dias

normais, tornando essa rota menos atrativa.

Segundo a CPTM, a criação de viagens da a Luz ou

do Brás para o aeroporto aos domingos depende

de obras de modernização da linha 12-safira.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0

2/fora-do-controle-do-governador-ligacao-entre-

cptm-e-aeroporto-vira-bandeira-de-doria.shtml

Voltar ao Sumário

Page 28: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

28

Grupo de Comunicação e Marketing

Mônica Bergamo: Bebianno diz que pretende juntar documentos sobre

campanha de Bolsonaro

O ex-ministro Gustavo Bebianno disse a

interlocutores que apoiaram sua permanência no

governo que pretende juntar documentos para

embasar eventuais histórias que venha a contar

sobre a campanha do presidente Jair Bolsonaro, e

também sobre o período em que ficou no governo

federal.

NÃO MERECE

Antes da divulgação de áudios de suas conversas

com o presidente, Bebianno vinha afirmando que

não dispararia contra o presidente. À coluna, disse

que o Brasil “não merece isso”.

TAMPA ABERTA

A necessidade do que se chama de “plano B” a Jair

Bolsonaro começou a circular sem rodeios entre

alguns parlamentares, inclusive do PSL, o partido

do presidente.

MONTANHA RUSSA

Nas conversas, discute-se a possibilidade de o

presidente não conseguir tocar o governo até o

final, dada a instabilidade de sua personalidade,

escancarada na crise da demissão de Gustavo

Bebianno.

TAL E QUAL

Bolsonaro, nos diálogos de líderes parlamentares,

é comparado ao ex-presidente Fernando Collor de

Mello, que sofreu impeachment em 1992 depois

de uma eleição consagradora.

LIVRE PENSAR

O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o

Paulo Preto, estudou fazer delação premiada no

começo do ano passado, quando foi preso pela

primeira vez.

REI MORTO

Na época, advogados e amigos o aconselharam a

colaborar com a Justiça. O argumento era o de que

o PSDB estava perdendo poder, o que o tornaria

mais vulnerável a medidas coercitivas da polícia e

da Justiça.

NADA A DECLARAR

Souza, na época, negou publicamente a

possibilidade. À coluna, afirmou que ficou “dez

dias em uma solitária” e que nem assim pensou

em colaboração. “Quem não cometeu crimes não

tem o que delatar”, disse.

DE LONGE

As condições dele na prisão, agora, seriam piores

pois Souza deve ficar em Curitiba, longe da

família. Um acordo, no entanto, seria feito em

condições mais duras.

FOLIA E TARANTELA

A atriz Deborah Secco será a rainha do baile de

Carnaval do Belmond Copacabana Palace, hotel

que tem Andréa Natal (à direita) como diretora-

geral; batizada Dolce Carnevale, a festa deste ano

ocorrerá no dia 2 de março e fará uma

homenagem à cultura da Itália

APOSTA DOBRADA

A Legions, do empresário Fábio Carvalho, que

pretende comprar a editora Abril, resolveu apostar

mais fichas na proposta, que deve ser aprovada

pelos bancos credores. Depois de se comprometer

a pagar os direitos trabalhistas de centenas de

jornalistas, garante que fará o desembolso à vista.

SINAL VERDE

Outros dois grupos disputam a editora. Os

credores da Abril —entre eles, Itaú, Bradesco e

Santander —devem decidir nos próximos dias que

proposta vão aceitar.

PAUSA

O Arquivo Histórico Municipal, localizado no Bom

Retiro, em São Paulo, terá suas visitas

monitoradas, assim como o atendimento ao

público, suspensos nos dias 22 e 23 de fevereiro,

para a execução de serviços de limpeza de caixa

d’água, desinsetização e desratização de seus

edifícios. O atendimento voltará no dia 25 do

mesmo mês.

GRACINHA

A empresária Costanza Pascolato foi ao coquetel

de abertura da mostra “Hebe Eterna”, no Farol

Santander, na segunda (18). O filho da

apresentadora, Marcello Camargo, a aposentada

Page 29: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

29

Grupo de Comunicação e Marketing

Perpétua Lopes, considerada uma das principais

fãs de Hebe, e o curador da exposição, Marcello

Dantas, estiveram lá. O diretor de gestão e

finanças do MIS, Jacques Kann, e o presidente do

Santander Cultural, Marcos Madureira, também

compareceram.

SEGREDO

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP)

protocolou um projeto de lei que inclui o

presidente da República e o vice no rol de

autoridades do executivo federal que podem ser

penalizados pela recusa em prestar informações

sobre suas agendas de compromissos públicos.

SATISFAÇÃO

Se o texto for aprovado, autoridades que se

negarem a dar essas informações poderão

responder por improbidade administrativa. O

projeto altera lei de 2013.

MOTORISTA

A Câmara Municipal deve discutir nesta quarta

(20) se limita o número de carros de aplicativo na

capital paulista. Feito pelo vereador Adilson

Amadeu (PTB), o projeto sugere a equiparação de

veículos à quantidade de táxis, que hoje chega a

39 mil. A estimativa é que um número bem maior

dos usados por aplicativos esteja em circulação.

CURTO-CIRCUITO

A SP Negócios recebe nesta quarta (20)

representantes de 30 países no SP International

Business Day.

A Japan House e a ICOM Brasil fazem palestra

nesta quarta (20) no Museu do Amanhã, no Rio.

O jornalista Chico Felitti fala sobre o livro “Ricardo

e Vânia”. Nesta quarta (20), na agência Purple

Cow, em SP.

A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin faz aula

sobre gravuras nesta quarta (20).

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/02/bebianno-diz-que-pretende-

juntar-documentos-sobre-campanha-de-

bolsonaro.shtml

Voltar ao Sumário

Page 30: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

30

Grupo de Comunicação e Marketing

ESTADÃO Governo quer rever acordo que faz Brasil

pagar mais que Paraguai pela energia de Itaipu

BRASÍLIA - O governo pretende renegociar os

termos do acordo entre Brasil e Paraguai sobre a

venda de energia produzida por Itaipu que na

prática faz com que o consumidor brasileiro pague

o dobro pela energia produzida pela usina na

comparação com o que desembolsa o cliente

paraguaio.

As condições desse tratado, firmado em 2009

pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e

Fernando Lugo, fizeram com o pagamento do

Brasil ao Paraguai pelo direito de adquirir a

energia que os paraguaios não consomem

triplicasse ao longo dos anos.

“Essa assimetria seguramente será revista”, disse

uma fonte do governo. O baixo custo da energia é

um dos fatores que tem sustentado o crescimento

econômico do Paraguai, da ordem de 6% ao ano.

O país tem utilizado essa vantagem para atrair

novas indústrias, inclusive brasileiras. “Isso não é

ilegal e se baseia em acordos e entendimentos da

era Lula e Lugo que permitiram isso. Os

paraguaios têm se aproveitado desses termos”,

afirmou a fonte. De acordo com ela, conselheiros

e diretores estão a par dessas condições, e a

renegociação desses termos é prioridade para o

governo.

O Tratado de Itaipu foi assinado em 1973 e, entre

suas cláusulas, está a divisão, em termos iguais,

da energia produzida pela usina entre os dois

países. O documento estabelece os moldes em

que a energia será comercializada entre Brasil e

Paraguai. Basicamente, ele determina que todo o

custo do financiamento e da própria usina serão

divididos na proporção da capacidade alocada para

comercialização.

A modelagem também estabelece que a energia

adicional (além daquela associada à potência

contratada) terá um custo associado apenas aos

royalties de sua produção. Após 2023, quando o

financiamento da usina estiver pago, não há

disposição prevista, e os termos poderão ser

renegociados.

Historicamente, o Paraguai consome cerca de

15% dos 50% da energia a que tem direito, e o

volume não utilizado é vendido para o Brasil. Em

2009, quando Lula e Lugo renegociaram os termos

de venda dessa energia, o Brasil passou a pagar

cerca de US$ 900 milhões pelo volume não

consumido pelo Paraguai e cedido ao Brasil. Até

2016, esses recursos foram custeados pelo

Tesouro Nacional, mas, desde então, é pago

integralmente para a conta de luz dos

consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Além da energia associada à sua potência, Itaipu

costuma produzir um volume de energia

excedente. Essa eletricidade é muito mais barata,

pois seu custo não inclui o pagamento do

empréstimo utilizado para a construção da usina,

e também deveria ser dividida igualmente entre

Brasil e Paraguai. Um acordo, hoje questionado

pelo Brasil, dá ao Paraguai o direito a uma

proporção maior dessa energia mais barata.

Desde o ano passado, esse acordo, apesar de

favorecer o Paraguai, teria sido extrapolado.

Segundo fontes consultadas pela reportagem, tem

se apropriado de todo o volume excedente e

também de parte da eletricidade mais cara a que

o Brasil tem direito. A Eletrobrás, empresa por

meio da qual o Brasil faz os pagamentos à usina,

se recusou a pagar pelo que não recebeu.

Isso impediu que Brasil e Paraguai fechassem o

balanço da usina no ano passado e está afetando

as definições para 2019. Até agora, não houve

convergência entre as partes sobre a

comercialização da energia e há forte diferença

entre as posições da Eletrobrás e da Ande,

contraparte paraguaia. Procurada, a Eletrobrás

não se pronunciou.

A energia usina de Itaipu é repassada ao Brasil a

US$ 27,71/kW.mês, o que reflete todos os custos

da usina. Como é fixada em dólar, qualquer

oscilação da moeda norte-americana tem forte

impacto nas tarifas de energia pagas pelos

consumidores brasileiros, que tem subido acima

da inflação nos últimos quatro anos. No ano

passado, por exemplo, os reajustes ficaram em,

média, entre 15% a 20%.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

governo-quer-rever-acordo-que-faz-brasil-pagar-

mais-que-paraguai-pela-energia-de-

itaipu,70002728224

Voltar ao Sumário

Page 31: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

31

Grupo de Comunicação e Marketing

Sun Mobi investe R$ 4 milhões em maior mini usina de SP

A Sun Mobi vai instalar em Porto Feliz (SP) uma

nova mini usina solar com a promessa de ser a

maior unidade de geração distribuída do Estado.

Com 1 megawatt-pico de capacidade, a usina

Wanda Maria Bueno receberá investimentos de R$

4 milhões e entrará em operação em novembro

deste ano. A unidade também evitará a emissão

de 3,3 mil toneladas de CO2 ao longo de sua vida

útil.

Expansão. Com a nova usina, a expectativa da

Sun Mobi é quase quadruplicar a produção, para

165 mil kWh/mês.

https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-

do-broad/sun-mobi-investe-r-4-milhoes-em-

maior-mini-usina-de-sp/

Voltar ao Sumário

Page 32: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

32

Grupo de Comunicação e Marketing

Servidores da Alesp questionam teto de procuradores da Casa

Sonia Racy

Depois da demissão de Gustavo Bebianno do

governo, o clã Bolsonaro vai ter que decidir se o

“demite” também como advogado, afastando-o de

processos em que ele representa o presidente.

O ex-titular da Secretaria de Governo ainda

aparece como advogado do presidente em ao

menos uma ação: a queixa-crime por calúnia e

injúria movida contra Ciro Gomes desde fevereiro

de 2018.

Em 2 de janeiro, com Bebianno já no governo,

Antonio Pitombo e equipe foram incluídos como

representantes do presidente na ação. Segundo

fonte ouvida pela coluna, o criminalista paulista

deve seguir tocando o processo.

No momento, a ação está praticamente no mesmo

pé de um ano atrás. O juiz criminal inicial do caso,

ao avaliar que o valor da ação era muito pequeno,

mandou o processo ao Juizado Especial, o de

pequenas causas.

Já o juiz de pequenas causas achou que a ação era

muito grande e a remeteu à justiça criminal. Onde

ficou.

https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-

fonte/servidores-da-alesp-questionam-teto-de-

procuradores-da-casa/

Projeto de Anastasia será tema forte na CCJ

do Senado

Projeto que institui o compliance nos partidos,

tornando mais rigorosas as comissões de ética,

será tema forte nos debates que começam hoje

da CCJ do Senado.

Pai da ideia, Antonio Anastasia já tem apoio da

presidente da comissão, Simone Tebet, que ele

ajudou a eleger.

Voltar ao Sumário

Page 33: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

33

Grupo de Comunicação e Marketing

VALOR ECONÔMICO

Fusões e aquisições no setor elétrico

devem continuar intensas em 2019

Por Rodrigo Polito

O movimento de fusões e aquisições no setor

elétrico, que se destacou no ano passado, deve

continuar intenso em 2019, de acordo com

avaliação da KPMG. Os motivos, de acordo com a

empresa de consultoria e auditoria, são os

investimentos de petroleiras e grandes

consumidores de energia em busca de uma matriz

mais limpa, efeitos de mudanças regulatórias no

setor, privatizações e desinvestimentos de

estatais elétricas.

"Será uma pauta [fusões e aquisições no setor

elétrico] que continuará aquecida para os

próximos anos", afirmou Paulo Guilherme

Coimbra, sócio da consultoria, ao Valor. "É um

processo que anda de forma bastante intensa. É

um setor que está crescendo e vai continuar

crescendo sobremaneira", completou.

No ano passado, o setor de energia brasileiro

registrou o terceira maior número de fusões e

aquisições dos últimos 20 anos. Em 2018, foram

realizadas 55 transações (31% a mais que no ano

anterior), ficando atrás apenas das marcas

alcançadas em 2014 (56) e em 2006 (61).

A principal operação registrada no ano passado foi

aquisição do controle da Eletropaulo, maior

distribuidora do país, pela italiana Enel, em uma

acirrada disputa com a Neonergia, controlada pelo

grupo espanhol Iberdrola. O negócio, incluindo um

aumento de capital, totalizou R$ 8,6 bilhões.

Segundo Coimbra, com relação à transição

energética, as fusões e aquisições no setor elétrico

refletem o movimento intenso de petroleiras e

grandes consumidores de energia, como

mineradoras, de investimentos em projetos de

geração de energia renovável.

"Há uma discussão global de transição de uma

matriz energética baseada em carbono para uma

matriz mais renovável. Só este aspecto já traz

uma atratividade [para o setor elétrico]", disse

Coimbra. "Vai ser um setor cada vez mais 'cross

sector' [transversal], que são empresas de outras

áreas investindo em energia", completou ele.

Com relação à regulação, o sócio da KPMG

explicou que mudanças regulatórias, oriundas do

processo disruptivo pelo qual atravessa o setor de

energia elétrica, estão levando a novas

oportunidades de negócios, como projetos de

geração distribuída.

Além dos movimentos já observados, Coimbra

destacou ainda privatizações e desinvestimentos

de estatais elétricas.

O especialista ressaltou ainda a diversidade de

tipos de investidores, desde empresas tradicionais

do setor elétrico até fundos de private equity. Esse

aspecto é positivo, porém aumenta a

complexidade do setor, já que empresas de

diferentes áreas estão atuando no mercado

elétrico.

Com relação à origem do capital, Coimbra

observou uma redução do ritmo de aquisições por

parte de companhias chinesas. Ele, porém,

explicou que o fenômeno não é específico do

Brasil. "Os chineses estavam muito ativos. Eles

claramente tiraram o pé do acelerador em 2018.

O investimento chinês ao redor do mundo deu

uma reduzida em 2018. Caiu cerca de 20% o

investimento direto".

https://www.valor.com.br/empresas/6126833/fu

soes-e-aquisicoes-no-setor-eletrico-devem-

continuar-intensas-em-2019

Voltar ao Sumário

Page 34: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

34

Grupo de Comunicação e Marketing

Engie espera novo leilão da TAG após

Carnaval

Por Rodrigo Polito

A Engie Brasil Energia (EBE, antiga Tractebel

Energia) espera que a Petrobras realize a segunda

rodada de ofertas de aquisição da Transportadora

Associada de Gás (TAG) logo após o Carnaval. A

companhia, junto com sua controladora, a

francesa Engie, teve preferência no processo

concorrencial, por ter oferecido o melhor preço na

primeira fase, e, por isso, pode discutir com a

estatal o desenho final do negócio.

"Estamos no término da documentação. Está em

fase final. Aí, eles [Petrobras] vão chamar os

outros ofertantes para fazer a oferta final com

base nos documentos que foram negociados. Isso

deve levar entre duas e três semanas", disse o

presidente da EBE, Eduardo Sattamini, ao Valor.

"Imaginamos que [seja] logo após o Carnaval",

completou ele, acrescentando que o cronograma é

definido pela Petrobras.

Na última semana, o Valor informou que a oferta

do grupo francês por 90% da TAG foi de U$ 8

bilhões. Dentro desse valor está a quitação

imediata de uma dívida com o BNDES, relacionada

à construção da TAG, estimada em R$ 5 bilhões.

A empresa é dona de uma rede de gasodutos de

cerca de 4,5 mil km no Norte e Nordeste.

Segundo Sattamini, a EBE também está

estudando oportunidades de aquisições nos

segmentos de geração e transmissão de energia.

"Estamos olhando, sim, outros projetos, mas são

coisas que estão ainda sob sigilo dos acordos de

confidencialidade. Estamos olhando outras coisas

na parte de transmissão e na parte de geração

também", completou o executivo.

A empresa prevê investir R$ 2,588 bilhões em

2019. Os recursos serão destinados

principalmente para os projetos eólicos de

Umburanas e Campo Largo II, na Bahia, a

termelétrica a carvão de Pampa Sul I, no Rio

Grande do Sul, prevista para entrar em operação

este ano, e aos projetos de linhas de transmissão

da empresa, cujo início de implantação está

previsto para o fim deste ano.

A EBE reportou ontem lucro líquido de R$ 2,31

bilhões em 2018, valor 15,5% superior em relação

ao ano anterior. Na mesma comparação, a receita

operacional líquida cresceu 25,5%, para R$ 8,79

bilhões, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro

antes de juros, impostos, depreciação e

amortização) avançou 24,1%, totalizando R$ 4,36

bilhões.

Segundo a empresa, o bom desempenho se deve

à incorporação das hidrelétricas de Jaguara e

Miranda (MG), às operações realizadas no

mercado de curto prazo e aos aumentos tanto de

preço médio quanto do volume de vendas.

https://www.valor.com.br/empresas/6126835/en

gie-espera-novo-leilao-da-tag-apos-carnaval

Voltar ao Sumário

Page 35: CLIPPING - Microsoft

Data: 20/02/2019

35

Grupo de Comunicação e Marketing

Corte de produção da Opep encarece o petróleo

Por David Sheppard

As exportações de petróleo da Organização dos

Países Exportadores de Petróleo (Opep) estão a

caminho de caírem para seu menor nível desde

2015 em fevereiro, o que vem ajudando a levar o

preço do petróleo de volta para a casa dos US$ 65

por barril.

Cortes de produção profundos feitos pela líder

Arábia Saudita, combinados com as sanções dos

EUA à Venezuela, fizeram as exportações do cartel

de produtores na primeira metade do mês ficarem

na média de 23,5 milhões de barris/dia, segundo

a Kpler, empresa de monitoramento de cargas.

Embora os embarques possam crescer levemente

na segunda metade do mês, neste momento eles

estão no rumo de ficarem abaixo do total de

dezembro em mais de 2 milhões de barris por dia,

já que o cartel entrou em ação, com aliados como

a Rússia, para tentar sustentar os preços do

petróleo com restrições ao fornecimento.

O petróleo Brent, produzido no Mar do Norte,

alcançou a maior cotação dos últimos três meses

na segunda-feira, com US$ 66,83 por barril,

ampliando sua recuperação desde que a Arábia

Saudita relatou ao "Financial Times", na semana

passada, que planejava continuar a reduzir sua

produção em março.

Até agora, em fevereiro a Arábia Saudita exportou

em média 6,9 milhões de barris/dia, seu menor

nível desde agosto de 2017 e abaixo dos 8,3

milhões de barris/dia de novembro.

A Venezuela, cujo setor petrolífero tem sido alvo

de sanções dos EUA, viu suas exportações de

petróleo caírem para cerca de 1,1 milhão de

barris/dia, contra 1,5 milhão de barris/dia em

novembro. Outras fontes dizem que a exportação

da Venezuela é ainda menos. O Irã, que também

está sofrendo sanções dos EUA, teve uma média

de exportações de 1,2 milhão de barris/dia neste

mês até agora, abaixo dos 2,5 milhões de

barris/dia de um ano atrás.

"Ao longo dos últimos três meses observamos

uma redução substancial nas exportações da

Opep", disse Alex Booth, chefe de análise de

mercado da Kpler.

"Se existe a determinação na Opep de manter as

exportações baixas, isso, em combinação com a

situação na Venezuela e no Irã, cria uma forte

probabilidade de que a situação se prolongue

pelos próximos meses."

Ainda assim, os preços continuam bem abaixo do

nível de US$ 86 por barril atingido em outubro do

ano passado, por causa do crescimento forte e

continuado da produção americana de óleo de

xisto - uma das principais razões para os países

da Opep estarem cortando o fornecimento de

forma tão agressiva

https://www.valor.com.br/internacional/6126863

/corte-de-producao-da-opep-encarece-o-petroleo

Voltar ao Sumário