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1
Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 04 de Abril 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
2
Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3
Racionamento de água: uma história que não podemos reviver .......................................................... 3
Programa Ecotietê é dabatido com Meio Ambiente do Estado .............................................................. 4
Licenciamento de programa é discutido ............................................................................................ 6
Carol Gomes pede ao governo do Estado que moradores permaneçam na Feena ................................... 7
Entrevista com o Secretário de Infraestrutura e Meio ambiente, Marcos Penido ..................................... 8
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 9
Para ter água na estiagem conscientização começa agora .................................................................. 9
Audiência pública discutirá o futuro do lixo de Mogi das Cruzes ......................................................... 11
Durante visita de vereadores, Prefeitura mostra ações realizadas no aterro sanitário ........................... 13
Prefeito Rogério Lins participa da reunião sobre mudança da Ceagesp para a região ............................ 14
Meio Ambiente realiza nova reunião sobre recuperação da Represa de Salto Grande ............................ 15
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 16
Energia solar lidera expansão da geração renovável no mundo em 2018 ............................................ 16
Distribuidoras recebem 51 propostas em concorrência para adquirir gás ............................................ 17
Brasil não completará registro rural em 2019, mas prevê programa contra desmatamento ................... 18
Serviço de energia solar por assinatura é lançado em MG ................................................................. 19
Nova York aprova pedágio urbano. Isso daria certo no Brasil? ........................................................... 20
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 23
Painel ........................................................................................................................................ 23
Mônica Bergamo: Palocci consegue emprego, mas não vai receber salário .......................................... 25
Sem ambiente no Congresso, governo não sabe quando resolverá rombo do setor elétrico ................... 27
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 28
Pernambuco pode receber próxima usina nuclear do país ................................................................. 28
Venda de combustível cresce 5,7% em fevereiro, liderada por etanol e diesel ..................................... 29
Temer deve ser preso por manter influência na Eletronuclear, diz MPF ............................................... 30
Decepção com ICMS derruba ações da Light ................................................................................... 32
Wärtsilä altera comando no Brasil e prevê crescimento .................................................................... 33
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Grupo de Comunicação e Marketing
ENTREVISTAS Data: 04/04/2019
Veículo: A Tribuna de Piracicaba
Racionamento de água: uma história que não podemos reviver
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Mogi News
Data: 04/04/2019
Programa Ecotietê é dabatido com
Meio Ambiente do Estado
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Grupo de Comunicação e Marketing
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário de Mogi
Data: 04/04/2019
Licenciamento de programa é
discutido
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7
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário de Rio Claro
Data: 04/04/2019
Carol Gomes pede ao governo do
Estado que moradores permaneçam na Feena
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8
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: CBN Campinas
Data: 03/04/2019
Entrevista com o Secretário de Infraestrutura e Meio ambiente,
Marcos Penido
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
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9
Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Jornal de Junidiaí
Data: 04/04/2019
Para ter água na estiagem conscientização começa agora
10
Grupo de Comunicação e Marketing
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário de Mogi (online)
Data: 04/04/2019
Audiência pública discutirá o futuro do
lixo de Mogi das Cruzes
Está marcada para o próximo dia 16 uma
audiência pública, no auditório da Escola de
Governo e Gestão, para debater o futuro do lixo
de Mogi das Cruzes. O Consórcio Promulti -
formado pelas empresas CS Brasil e Promulti
Engenharia, Infraestrutura e Meio Ambiente -
entregou à Prefeitura o projeto com soluções
para a limpeza pública e o manejo de resíduos,
dando início a uma possível Parceria Público
Privada (PPP). No encontro deste mês, que é
aberto ao público, as propostas serão
apresentadas e esclarecidas pelos autores do
documento.
'A partir desta audiência, nós analisaremos
todas as observações que mandarem e
decidiremos se continuaremos totalmente ou
parcialmente com o projeto ou se não faremos
uma concessão para o que foi proposto',
explicou o secretário municipal de Serviços
Urbanos, Dirceu Lorena de Meira. O projeto
traça um estudo de viabilidade técnica,
econômico-financeira e jurídica para os
serviços e atende ao chamamento público nº
005/2018, feito pela Administração Municipal.
Com isso, a intenção é buscar uma solução
eficiente para a destinação do lixo, indo desde
a varrição das ruas, passando pela coleta
seletiva, novos ecopontos até a destinação final
do lixo produzido na cidade. O projeto chegou
a propor ainda a instalação de um novo aterro
sanitário em Mogi e também uma solução
ambiental para o antigo aterro da Volta Fria. O
secretário de Serviços Urbanos, entretanto, já
chegou a afirmar que 'que não aceitaremos um
projeto que inclua a instalação de um aterro em
Mogi'.
Para o engenheiro civil e sanitarista José
Roberto Kachel, o ideal seria coletar ao máximo
o lixo reciclável e realizar a reciclagem, fazer a
compostagem do material orgânico - que
poderia ser reutilizado na agricultura - e aterrar
o material inerte, o que não causaria danos
ambientais. Chegar a isso, porém, seria difícil,
segundo o profissional, já que todo o processo
teria de começar nas residências, com a
separação correta dos resíduos.
'Esse problema precisa começar a ser resolvido
na raiz, com educação ambiental nas escolas e
com as pessoas conscientes de que precisam
fazer as coisas de maneira correta em casa.
Mas aterro não é lixão e eu sou a favor do
aterro, porque caso ele venha a ser instalado
na cidade, seria feito de maneira correta, com
um projeto de engenharia, que se for
adequadamente operado não trará problema
nenhum. Até porque precisaria de um
licenciamento da Cetesb. O aterro, além de
economia, pode trazer muitas outras
contrapartidas positivas para Mogi', finalizou.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20495262&e=577
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12
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano
Data: 03/04/2019
Cetesb analisa pedido de empresa de Mogi
para o descarte correto de óleo
armazenado
descarte incorreto contaminou em novembro
área de proteção ambiental da cidade.
A Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) analisa o pedido de uma
empresa de torrefação de café, em Mogi das
Cruzes, para fazer o descarte correto do óleo
armazenado na indústria.
A fábrica, que está desativada, é responsável
pelo despejo de óleo na área conhecida como
Brejinho, em César de Sousa.
Pelo menos por enquanto eles encontraram
uma forma de não deixar o produto chegar até
a área de proteção.
Uma esponja foi instalada dentro da bueiro por
onde deveria sair só água da chuva. O material
evita o vazamento de óleo, vindo da fábrica que
foi desativada no ano passado.
Em novembro, uma das células do prédio, que
armazenava o óleo, se rompeu. O líquido foi
parar na rede de esgoto.
O secretário municipal de Meio Ambiente,
Daniel Teixeira, explicou por que mesmo depois
de cinco meses do vazamento, ainda é possível
ver manchas do material na água.
"Isso é óleo remanescente que você tem na
própria planta. Então, mesmo que desde
dezembro não se tenha jogado mais óleo, mas
você faz com que remanesça isso na natureza,
e a natureza acaba absorvendo. Isso acaba
contaminando o restante. Uma gota de óleo
contamina aproximadamente 10 mil metros
cúbicos de água. Imagine o que estava sendo
descartado de um tanque, né?".
Em dezembro, a Prefeitura multou a empresa e
uma desentupidora terceirizada. Já a Cetesb
autuou a empresa de café por lançar óleo no
corpo d'água e encerrar as atividades sem
apresentar um plano de desativação.
As empresas recorreram e até hoje as multas
não foram pagas. Uma delas, aplicada à
desentupidora, foi parar na dívida ativa do
município.
Segundo a Cetesb, após a punição, a empresa
armazenou o resíduo e pediu uma autorização
para descartar o óleo de forma correta. O órgão
está analisando o caso e deve fazer uma nova
vistoria, para verificar se as determinações
técnicas foram atendidas.
Enquanto isso, a Prefeitura continua
fiscalizando a área. Inclusive o lugar entrou de
forma definitiva para área de monitoramento.
A medida foi tomada com o objetivo de inibir
outros tipos de descarte. "Principalmente
resíduo da construção civil. Houve uma
diminuição, mas os poucos que ainda
descartam, ainda podem ocasionar um grande
problema ambiental na nossa cidade, sem
contar na própria sujeira, né?", explica
Teixeira.
O brejinho de César de Sousa está em uma área
de proteção ambiental da várzea do Rio Tietê.
Ele ocupa uma área de 370 mil metros
quadrados. Das várias espécies de plantas e
animais, o destaque é para o bicudinho do brejo
paulista, ave ameaçada de extinção.
É um animal que vive em brejos, tem voos
curtos. Então ele precisa dessa várzea e áreas
extremamente conservadas para
sobrevivência", destaca o veterinário Jefferson
Renan de Araújo Leite.
A Cetesb informou que não tem um prazo para
que a autorização de destinação final do resíduo
seja analisada.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=204
65804&e=577
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13
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal de Guarulhos em Destaque
(online)
Data: 03/04/2019
Durante visita de vereadores, Prefeitura mostra ações realizadas no
aterro sanitário
Representantes da Secretaria de Serviços
Públicos (SSP) receberam nesta quarta-feira
(4) comissão de vereadores em visita ao aterro
sanitário municipal, no Cabuçu. Durante o
encontro, que durou pouco mais de uma hora,
houve uma explicação geral sobre as operações
no local e as ações realizadas pela Prefeitura
desde o deslocamento de uma célula ocorrida
em 28 de dezembro.
O diretor do Departamento de Limpeza Urbana
(Delurb), Maurício Malheiros de Miranda
Monteiro, o engenheiro civil Alexandre Lobo de
Almeida, e Reginaldo Cirino da Silva, assessor
da SSP, prestaram diversos esclarecimentos
sobre as ações realizadas após o incidente.
Como as operações estão suspensas desde o
incidente, por questões de segurança, a
abertura do aterro para a comissão se deu em
caráter excepcional.
'Temos o compromisso da total transparência
na prestação de informações à sociedade sobre
o andamento da situação no aterro do Cabuçu.
Desde o incidente, a Prefeitura tem cumprido à
risca as determinações da Cetesb, bem como
empenhado máximo esforço para agilizar o
andamento dos processos administrativo e
judiciário necessários para a prosseguimento
do trabalho de recuperação e reativação do
serviço o mais rapidamente possível', explicou
Monteiro. O diretor citou que, logo após o
incidente, a Prefeitura protocolou uma medida
cautelar na Justiça para produção antecipada
de provas para apurar as causas, já que nos
últimos anos o aterro foi operado por pelo
menos quatro empresas diferentes e só foi
adquirido pela Prefeitura no final de 2016. O
processo no está aguardo de designação de dia
e horário para realização da perícia judicial,
conforme informado aos vereadores presentes.
Além da medida que visa dar transparência no
esclarecimento do caso antes do aterro voltar a
operar, a Prefeitura contratou uma empresa,
com alto grau de expertise e de elevada
capacitação técnica, para a realização de uma
retroanálise do incidente. Durante este
trabalho, estão sendo observadas informações
relacionadas a dados técnicos, monitoramento,
licenças e operação. Somente após esta ação,
haverá a elaboração do laudo preliminar que
determinará as medidas emergenciais a serem
tomadas para solucionar o problema na área do
aterro atingida.
Apesar de ainda estar interditado para a
disposição de resíduos, técnicos especializados
continuam a realizar manutenção e
monitoramento hídrico, geotécnico e da fauna
local, conforme determinação da Cetesb, além
da pulverização para evitar dispersão de
odores.
O incidente
No dia 28 de dezembro de 2018, o
deslocamento de uma das células do aterro
sanitário municipal, no Cabuçu, sofreu
deslocamento que ocasionou exposição de
matéria orgânica depositada no local. Na
segunda-feira (31), o Prefeito Guti decretou
situação de emergência para agilizar as ações
necessárias para minimizar os danos na região.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20475086&e=577
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14
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal Imprensa Regional
Data: 03/04/2019
Prefeito Rogério Lins participa da
reunião sobre mudança da Ceagesp para a região
O prefeito de Osasco, Rogério Lins, participou
da reunião extraordinária organizada pelo
Consórcio Intermunicipal da Região Oeste
Metropolitana de São Paulo (Cioeste), do qual
Osasco faz parte e o prefeito é vice-presidente,
para tratar de assuntos pertinentes ao
Desenvolvimento Regional, que pautou a
possível mudança da Companhia de
Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo
(Ceagesp) para a região.
O encontro, comandado pelo presidente do
Consórcio, o prefeito de Itapevi, Igor Soares,
contou com a participação de representantes
do governo do Estado, a compliance na
Secretaria de Estado de Agricultura e
Abastecimento, Maria Tereza Vendramini,
representando o secretário estadual de
Agricultura e Abastecimento; Gustavo
Junqueira e o secretário estadual de
Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi. A
reunião teve ainda a presença do promotor
público Marcos Lyra, além de representantes da
empresa FRAL Consultoria, que disputa a
concorrência com mais três consórcios e
apresentou seu projeto para os presentes.
O projeto apresentado pela FRAL foi um dos
quatro aprovados pelo governo estadual no
processo de transferência da Ceagesp.
Dentre os atrativos destacados pela empresa
estão a área de instalação do entreposto, que
ficará na antiga Lagoa de Carapicuíba, na divisa
com a cidade de Barueri, tendo como principais
vias próximas a Castello Branco e o Rodoanel.
Trata-se de uma área de recuperação
ambiental que já tem aprovação da Cetesb,
que é pública e não depende de
desapropriação. Outro ponto é a parte de
logística, que atende a três (3) modais de
acesso (ferroviário, rodoviário e hidroviário), o
que viabilizará ainda mais a economia para a
região; a geração de empregos diretos, que
dobrará da capacidade atual para quase 25 mil
empregos, e indiretos podendo chegar a 40 mil,
visto que o projeto viabiliza um shopping com
300 lojas, um centro de convenções e um hotel;
e, por fim, está o aumento da arrecadação do
ICMS para a região de R$13 bilhões/ano, sendo
que só em Carapicuíba esse valor aumentará
cerca de cinco vezes, passando dos atuais R$
76 milhões/ano (2018) para R$ 420
milhões/ano, por exemplo, segundo estudos
feitos pela FRAL.
Outra discussão muito importante e que
aumentou os atrativos do projeto é a distância
da atual Ceasa, nome pela qual também é
conhecida a Ceagesp, de aproximadamente 7
km entre São Paulo e a região oeste, o que
impactaria bem pouco na vida dos
permissionários e funcionários (visto que
muitos moram em cidades da região), e
também no tamanho do espaço do novo
entreposto que quase dobra do atual, sendo
implantado em área de 1,190 milhões de
metros quadrados.
Marco Vinholi encerrou a reunião, informando
que o governador tem interesse de concluir
esse processo ainda neste primeiro ano de sua
gestão e que a fase agora é de estudos,
principalmente na parte logística, considerada
fundamental para a definição da mudança.
'Levarei ao governador todos os apontamentos
apresentados aqui. A decisão da saída do
entreposto do Ceagesp da cidade de São Paulo
não vem de agora, mas o governador quer
definir isso ainda neste primeiro ano de sua
gestão. E no local onde fica o atual Ceagesp
será um Centro de Tecnologia, no modelo do
Vale do Silício', complementou o secretário.
'Agora o projeto está em fase de avaliação
logística, fundamental para viabilização do
projeto pela Secretaria de Logística e
Transporte. Outro ponto que está em
andamento é sobre a desapropriação de
terreno para instalar o novo Ceagesp. Após
esses estudos é que frisaremos qual estará
mais próximo da modelagem do governo do
Estado', concluiu Vinholi, parabenizando o
Cioeste pelo trabalho que vem desenvolvendo
no país, sendo considerado uma referência para
outros municípios.
Também estavam presentes na reunião, os
prefeitos de Barueri, Rubens Furlan; de
Carapicuíba, Marcos Neves; de Santana de
Parnaíba, Elvis César; de Jandira, Paulo Barufi;
de Cotia, Rogério Franco; de Pirapora do Bom
Jesus, Gregório Máglio; de Vargem Grande
Paulista, Josué Ramos; Ismael, representando
a prefeita de Araçariguama, Lili Aymar, e o
vereador de Cotia, Celso Itiki.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20461382&e=577
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15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Prefeitura de Americana
Veículo2: Todo Dia
Data: 03/04/2019
Meio Ambiente realiza nova reunião sobre recuperação da Represa de Salto Grande
Nesta sexta-feira (05), às 9 horas, a Secretaria
de Meio Ambiente realiza mais uma reunião
envolvendo representantes do poder público e
da sociedade civil com o objetivo de encontrar
soluções e planejar ações em todas as
instâncias que resultem na preservação e
recuperação da Represa de Salto Grande. O
encontro será no plenário da Câmara Municipal
e foram convidadas várias autoridades,
incluindo prefeitos, secretários de Meio
Ambiente das cidades à montante e
representantes de órgãos ligados ao assunto.
"A reunião anterior foi muito proveitosa, com a
presença do público e de várias autoridades
envolvidas. Formamos uma comissão e, nesta
sexta-feira, todos poderão apresentar as ações
desenvolvidas e os projetos elaborados. É
importante a participação de todos, já que de
alguma maneira a Represa de Salto Grande faz
parte das cidades convidadas", disse o
secretário de Meio Ambiente, Odair Dias.
As cidades convidadas são Itatiba, Atibaia,
Valinhos, Vinhedo, Piracaia, Nazaré Paulista,
Paulínia, Jarinu, Campinas, Joanópolis, Bom
Jesus dos Perdões, Morungaba, Campo Limpo,
Bragança Paulista, Jundiaí, Louveira,
Jaguariúna, Cosmópolis e Nova Odessa.
A última reunião realizada pela secretaria
aconteceu em 1º de março, no CCL (Centro de
Cultura e Lazer), e entre os presentes
estiveram os promotores Ivan Carneiro
Castanheira e Rodrigo Sanches Garcia, a
deputada estadual Valéria Bolsonaro, o então
deputado estadual Chico Sardelli, o diretor
geral do DAE (Departamento de Água e
Esgoto), Carlos César Gimenez Zappia, além de
representantes de 16 cidades, vereadores, da
CPFL Renováveis, da Agemcamp e da Cetesb.
Os municípios participantes foram Americana,
Valinhos, Limeira, Piracicaba, Itatiba,
Campinas, Jaboticabal, Hortolândia, São Paulo,
Jarinu, Jundiaí, Nova Odessa, Louveira, Santa
Bárbara d Oeste, Atibaia e Paulínia.
Mais informações pelo telefone (19) 3471-
7770. A Câmara Municipal fica na Praça Divino
Salvador, nº 5, no bairro Girassol.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20465118&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20465720&e=577
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 04/04/2019
16
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Canal Energia
Energia solar lidera expansão da
geração renovável no mundo em 2018
Levantamento anual da Irena mostra que as
fontes renováveis já respondem por um terço
da capacidade instalada global
Cada vez mais crescentes no interesse por
parte de investidores globais no setor
energético, as fontes renováveis de geração de
eletricidade já respondem por um terço da
capacidade instalada mundial – o que, em
volume, chegou a 2.351 GW no final do ano
passado. O dado foi divulgado nesta terça-feira
(2) pela Agência Internacional de Energia
Renovável (Irena, na sigla em inglês), em Abu
Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. A geração
hidrelétrica, com 1.172 GW – ou 50% do total
–, ainda reponde pela maior fatia das
renováveis no mundo, enquanto a eólica já
chega a quase 25% (564 GW).
A adição de fontes renováveis ficou no mundo
somou 171 GW em 2018, um aumento de 7,9%
frente a 2017. O salto foi puxado
principalmente pelo forte crescimento de 24%
da energia solar na matriz mundial, com mais
94 GW. Desse total solar, 64 GW foram
implantados na Ásia, que continua a puxar os
investimentos no segmento, especialmente
pela China e Índia. EUA, com 8,4 GW; Austrália,
com 3,8 GW; e Alemanha, com 3,6 GW,
seguiram os países asiáticos nos investimentos
em geração solar. Outros países com
expansões significativas foram Brasil, Egito,
Paquistão, México, Turquia e Holanda.
O aumento da capacidade eólica global em
2018 foi de 10%, chegando a 49 GW. A China
e os EUA seguem representando a maior fatia
da expansão dessa fonte no mundo, com
aumentos de 20 GW e 7 GW, respetivamente.
Outros países que se expandiram em mais de 1
GW na geração por meio dos ventos foram
Brasil, França, Alemanha, Índia e Reino Unido.
Os chineses também lideraram os
investimentos globais na área hidrelétrica,
respondendo por 8,5 GW dos 21 GW
incorporados no mundo. O crescimento da
capacidade instalada hídrica em 2018 foi de
apenas 2%.
“A energia renovável se estabeleceu como a
tecnologia escolhida para liderar a nova
capacidade de geração de energia”, afirmou o
diretor-geral da Irena, Adnan Z. Amin. “O forte
crescimento em 2018 mantém a tendência
notada nos últimos cinco anos, o que reflete
uma mudança contínua em direção à energia
renovável como o impulsionador da
transformação global de energia. Para garantir
que possamos alcançar os objetivos climáticos
globais e os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável, a implantação de energia
renovável precisa crescer ainda mais rápido”,
completou Amin.
http://canalenergia.com.br/noticias/53094928
/energia-solar-lidera-expansao-da-geracao-
renovavel-no-mundo-em-2018
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 04/04/2019
17
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Distribuidoras recebem 51 propostas em concorrência para adquirir gás
Distribuidoras de gás natural das regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste que buscam novos
ofertantes do insumo receberam 51 propostas,
de 15 empresas, disse o porta-voz da iniciativa
e presidente da GasBrasiliano, Walter Piazza
Júnior.
Das empresas que enviaram propostas, seis
são companhias globais, incluindo petroleiras,
três são comercializadoras, três são empresas
que ofereceram gás de síntese ou renovável e
três ofertaram gás natural liquefeito (GNL) em
pequena escala.
A iniciativa, que busca reduzir a dependência
da Petrobras, foi lançada no ano passado e
poderá ser concluída até setembro deste ano,
com a assinatura de novos contratos, disse
Piazza Júnior, para quem “a chamada até aqui
está muito bem-sucedida”.
“Essa chamada pública é um marco na história
da indústria de gás… no Brasil, ocorreu uma
busca por fontes de suprimentos e cujos
interesses foram tão bem representados aqui”,
afirmou Júnior, que evitou detalhar as
propostas apresentadas e o nome das
empresas participantes.
Recebidas as propostas, as distribuidoras irão
consolidar e verificar a aderência delas, e
decidir quais as ofertantes que continuam no
processo competitivo. Em seguida, entre maio
e junho, haverá uma fase analítica, de
verificação das propostas, para que novos
contratos possam ser assinados nos meses
seguintes.
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste são
atendidas pelo mesmo gasoduto de transporte,
que traz o insumo da Bolívia. A perspectiva
inicial era de contratação de aproximadamente
10 milhões de metros cúbicos por dia, com
inicio do suprimento previsto para 2020. Mas
isso dependerá do resultado.
As distribuidoras participantes são a Compagas
(Paraná), a GasBrasiliano (região noroeste de
São Paulo), a MSGás (Mato Grosso do Sul), a
SCGás (Santa Catarina) e a SulGás (Rio Grande
do Sul)
Juntas, as cinco distribuidoras atendem mais de
134 mil consumidores de gás natural e
possuem mais de 4,4 mil quilômetros de redes
de distribuição em 161 municípios, segundo
dados da Associação Brasileira das Empresas
Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).
Distribuidoras do combustível em Alagoas,
Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande
do Norte e Sergipe também estão realizando
uma chamada pública para aquisição de gás.
Nesse caso, a data para o envio de
manifestações de interesse se encerra em 12
de abril.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1RF2NQ-OBRBS
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 04/04/2019
18
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Brasil não completará registro rural em 2019, mas prevê programa contra
desmatamento
Por Jake Spring
BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil terá dificuldades
para cumprir prazo que vai até o final do ano
para completar o registro que liga todas as
propriedades rurais a seus donos, um passo no
combate ao desmatamento ilegal, disse nesta
quarta-feira o diretor do Serviço Florestal do
país, Valdir Colatto.
Entretanto, com apenas cinco por cento das
propriedades rurais ainda fora do registro,
conhecido como CAR, o país lançará neste mês
um programa para integrar os dados já
disponíveis ao sistema via satélite de
monitoramento do desmatamento, segundo
uma pessoa com conhecimento do assunto.
Isso permitirá às autoridades ambientais que
conectem de forma mais simples o
desflorestamento aos donos das propriedades
rurais, visando, então, emitir multas ou tomar
outras ações, disse a pessoa.
O Brasil tem buscado implementar o sistema
CAR desde a revisão de suas leis de
desmatamento, em 2012, mas atrasou
repetidamente o prazo para que proprietários
de terra se registrassem.
O sistema agora será lançado online,
justamente logo após a posse do presidente Jair
Bolsonaro, um crítico das multas ambientais.
Embora as multas sejam uma ferramenta
fundamental para que o Ibama aplique a lei,
Bolsonaro prometeu acabar com o que ele
chama de “indústria das multas”.
Em um movimento controverso, Bolsonaro
desmembrou o serviço florestal do Ministério do
Meio Ambiente para o Ministério da Agricultura.
Colatto, um ex-deputado membro da bancada
do agronegócio, agora supervisiona a
silvicultura para o Ministério da Agricultura, o
que inclui o sistema CAR.
Enquanto cerca de 95 por cento das
propriedades rurais já estão no sistema,
registrar todo o restante é uma tarefa difícil,
com grande parte dele se localizando nas
regiões Norte e Nordeste, disse Colatto à
Reuters.
Ele afirma que 98 por cento dos registros
podem ser feitos neste ano.
“O Brasil é muito grande, é difícil você chegar a
todos os pontos do país”, disse Colatto.
“(Há) muita dificuldade para encontrar todas as
pessoas, encontrar todos os proprietários. Mas
vamos perseguir isso.”
Os proprietários que não entrarem no sistema
não serão mais elegíveis para financiamento
bancário, de acordo com Colatto.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1RF2RE-OBRBS
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 04/04/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Ciclo Vivo
Serviço de energia solar por assinatura é lançado em MG
O serviço que permite usar energia solar
mesmo sem ter painéis instalados em casa é
um conceito relativamente novo, mas já com
experiências no Brasil. Nesta semana, mais
uma empresa, a Engie, anunciou que está
implantando o sistema aos consumidores de
energia conectados à rede de distribuição da
Companhia Energética de Minas Gerais
(Cemig).
Isso significa que os moradores de Minas que
assinarem o serviço poderão consumir energia
de uma usina fotovoltaica, que está sendo
implantada no município de Pompéu. O
empreendimento, conhecido como Comunidade
Solar, tem disponibilidade para cem assinantes
e começa a gerar energia a partir do segundo
semestre deste ano. O foco inicial são as
pequenas empresas com consumo mensal
entre 1.500 e 12.500 kWh.
“A Comunidade Solar permite que os clientes se
tornem ‘solares’ sem a necessidade de um
telhado adequado”, explica o diretor executivo
de soluções fotovoltaicas da ENGIE, Rodrigo
Kimura. “É uma boa opção para aqueles que
alugam a propriedade, preferem não ter um
sistema instalado no local ou para aqueles que
não dispõem de recursos para aquisição de um
sistema fotovoltaico”. Ele lembra que a
iniciativa é mais um passo importante na
estratégia de descentralização,
descarbonização e digitalização (3Ds) da
ENGIE.
Cotas de geração solar
No sistema, o consumidor tem direito a uma
cota da usina para gerar a sua própria energia.
Dois planos de assinatura do serviço são
oferecidos aos consumidores: pelo prazo de
dois anos, com economia mensal estimada em
até 10% na tarifa mensal de energia, e de cinco
anos, com até 15% de economia estimada.
Toda a manutenção e garantia de operação da
usina são de responsabilidade da ENGIE. A
Companhia já tem estudos para ampliar a
oferta do serviço para residências e também
para outros estados ainda este ano. “Devemos
priorizar regiões onde as questões econômicas,
interconexão, irradiação e adequação da usina
sejam atendidas”, informa o responsável pelo
projeto, Sócrates Rodrigues.
Além das vantagens em termos econômicos e
ambientais, a Comunidade Solar traz o
benefício adicional da gestão descomplicada. A
ENGIE criou um aplicativo que permite
acompanhar o consumo e a economia em
tempo real por meio de dispositivos móveis,
nas plataformas iOS e Android.
Os interessados em se cadastrar para uma
assinatura da Comunidade Solar podem
preencher o formulário disponível neste site .
Todos os que não estão elegíveis neste
momento para o projeto de Pompéu podem
deixar seus dados para futuro contato, tão logo
os novos projetos sejam iniciados.
Saiba mais: Energia por assinatura garante
economia sem instalação de painéis.
https://ciclovivo.com.br/planeta/energia/servi
co-energia-solar-assinatura-mg/
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 04/04/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Nova York aprova pedágio urbano.
Isso daria certo no Brasil?
Em 2005, o aventureiro e extravagante
empresário Steve Fossett quebrou recorde ao
dar uma volta ao mundo em 67 horas utilizando
um avião. À velocidade do bilionário, os
cariocas poderiam, só com as 164 horas anuais
que perdem em média parados no trânsito,
rasgar os céus na mesma rota quase duas
vezes e meia. Com consequências diversas
para seres humanos e natureza, este é um
problema que a cidade de Nova York decidiu no
fim do mês passado driblar com um pedágio
urbano para quem dirige em Manhattan. O
debate suscita uma série de dilemas no Brasil,
onde o automóvel se consagrou como motor
para a economia e símbolo de ascensão social.
Autoridades nova-iorquinas argumentam que a
estratégia é necessária contra o aquecimento
global porque deverá reduzir os carros privados
numa das regiões mais movimentadas da
cidade. Sozinha, a diminuição dos automóveis
em marcha lenta - travados pelas longas filas
nas ruas - já poderia amenizar as emissões de
gases de efeito estufa. Prevê-se ainda que as
arrecadações de US$ 10 (R$ 38 reais) para
cada vez que um motorista, a partir de 2021,
quiser adentrar os quarteirões ao sul do Central
Park sejam convertidas em investimentos no
transporte coletivo.
A iniciativa do prefeito Andrew Cuomo, que
parece tentar vencer a antiga resistência
popular com a promessa de melhorar o
complexo e sucateado sistema de metrô, já
inspira outras cidades americanas a estudarem
mais a fundo esta opção. Estão na lista Los
Angeles e São Francisco, as duas mais
congestionadas no país. Nelas, se perdem em
média, respectivamente, 44 e 39 minutos por
dia no trânsito. O que é um pouco a mais do
que em São Paulo (28 minutos) e Rio de Janeiro
(43 minutos), segundo o Índice TomTom de
2018.
Para especialistas em planejamento urbano, a
vanguardista Londres, que adota esta tática
desde 2003 numa área de 21 quilômetros
quadrados, é o maior exemplo de sucesso. O
custo atualmente é de 11,50 libras esterlinas
ao dia (R$ 58) para entrar dentro desta região
entre 7h e 18h de segunda a sexta-feira. E, a
partir de 9 de abril deste ano, serão cobrados
mais impostos para carros e vans que não
cumprirem padrões mais rígidos de emissão de
poluentes.
De acordo com a agência Reuters, só no
primeiro ano, os congestionamentos
diminuíram em cerca de 25% no centro da
cidade, enquanto os usuários do transporte
público aumentaram em 37%. O Comitê de
Transporte da prefeitura de Londres, em
relatório de 2017, afirmou que 48% dos
moradores apoiavam a cobrança, mas 54%
achavam o valor alto demais. Além disso, o
trânsito na cidade em geral, de acordo com o
estudo, vinha piorando significativamente nos
anos anteriores, mesmo sem aumento da
circulação de carros privados.
Outros centros urbanos que já têm
consolidados sistemas de pedágio urbano são
Estocolmo, Cingapura e Milão. Na metrópole
italiana o acesso ao centro histórico, a partir de
um de seus 43 portões, exige o pagamento de
5 euros (R$21). As entradas às zonas especiais
são, em geral nestas cidades, monitoradas por
câmeras que sistematizam as cobranças, das
quais alguns grupos são isentos. No ano
passado, o governo da França também
anunciou que facilitaria as condições para que
as cidades aprovassem seus pedágios.
CUSTO BRASIL DO ENGARRAFAMENTO
Há onze anos, Candido Malta Campos Filho,
professor emérito da Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo da USP, participou de um estudo
contratado pelo governo estadual de São Paulo,
em associação com a prefeitura paulistana,
para elaborar um projeto de pedágio urbano
para a capital. Defensor da cobrança no centro
expandido, onde já vigora o sistema de rodízio
das placas, ele explica que a simulação à época
indicava que uma cobrança equivalente a US$
4 (na maior cotação daquele ano, algo próximo
a R$ 9,50) seria capaz de tirar 30% dos carros
das ruas e gerar US$ 600 milhões (naquele
tempo, R$ 1,4 bilhão) que poderiam ser
investidos no transporte público.
"A ideia essencial é usar o dinheiro para
melhorar o transporte coletivo, porque
reclama-se muito que este setor é insuficiente.
O trânsito é um grande problema das nossas
cidades, que nos faz perder tempo e saúde,
uma vez que provoca estresse e também
poluição do ar', diz o professor. "Além disso,
bilhões de reais por ano se perdem em termos
de produtividade urbana da economia, na qual
os setores secundário e terciário são muito
afetados. Há um Custo Brasil a ser combatido.'
Existem, entretanto, diversos potenciais
entraves para a implementação de uma política
como esta. Um deles é a imposição de outro
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 04/04/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
custo para classes de estreito poder aquisitivo
- nas periferias paulistanas, por exemplo, o
gradual aumento de carros vem intensificando
o trânsito, diz Malta. Em 2015, por exemplo, a
Câmara Municipal de Curitiba vetou uma
proposta para implementar o pedágio e o
rodízio de placas, em acordo com uma emenda
que afirmava que estas medidas "privilegiam o
poder aquisitivo em detrimento de soluções
para a mobilidade urbana".
"A desvantagem deste sistema é que pode
acabar sendo elitista, já que quem pode pagar
vai acessar certas partes da cidade, e outras
pessoas não. Já o rodízio de placas, por
exemplo, é bem mais simples, e em geral tende
a ser mais democrático, embora ainda haja
também uma diferença que beneficia aqueles
que podem comprar dois carros', opina José
Eugênio Leal, professor de Engenharia de
Transportes da PUC-Rio.
Por sua vez, Malta pondera que uma política
como esta impactaria mais as classes média e
alta, que detêm a maior proporção de carros
privados e começariam a, no mínimo, usá-los
com menor frequência. Alternativas para
contornar um problema como este seriam a
amenização do valor cobrado para cidadãos de
baixa renda e o direcionamento de cobranças
maiores para carros que ocupem maior espaço
ou emitam mais gases tóxicos - tal como o
exemplo londrino, que serviu de inspiração para
o projeto de Malta.
ESCOLHAS POLÍTICAS
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), a expansão dos investimentos
pelo governo federal na área de mobilidade nos
últimos anos, sobretudo para a Copa do Mundo
e a Olimpíada sediadas no Brasil, não se
traduziu numa melhoria nas condições de
transporte nas médias e grandes cidades. Pelo
contrário. A situação piorou com aumento
gradativo do tempo que as pessoas perdem nos
seus deslocamentos. Em parte, diz estudo do
ano passado, isso se explica pelo aumento das
frotas de veículos e motocicletas, que
chegaram a 71% e 129%, respectivamente,
entre 2006 e 2013.
Há ainda o peso da resistência popular ao
pedágio urbano - a ideia era rejeitada por 76%
dos paulistanos em 2014, segundo pesquisa
Datafolha da época. O aumento de tributações
em favor do meio ambiente ainda convence
pouco a sociedade civil também em outras
partes do mundo. Que o diga o presidente
francês, Emmanuel Macron, alvo de uma
massiva onda de protestos do movimento dos
coletes amarelos a partir do ano passado contra
a tributação do carbono sobre o diesel. A ideia
era desestimular o uso do combustível mais
usado no país.
Projetos como este têm como premissa a
confiança da população no governo para
converter as verbas em investimentos de forma
eficaz. Um cenário que parece difícil quando
tradicionalmente são precários os serviços de
transporte em grandes cidades do Brasil, como
Rio e São Paulo, e há empresas de transporte
envolvidas em enormes escândalos de
corrupção.
"Grande parte da população vai ver o pedágio
como uma coisa negativa, por ser uma
cobrança a mais. Esta pode ser uma solução
inteligente, desde que haja transporte público
que dê vazão às necessidades das pessoas',
pondera Leal.
Além disso, há o fator cultural que consagrou o
sonho do carro próprio nos lares brasileiros.
Uma publicação do Ipea, assinada pelo
especialista Carlos Henrique de Carvalho,
explica que o forte aumento das vendas de
veículos privados, entre 2003 e 2014, foi
estimulado pelo crescimento da renda média
das famílias e pela facilitação das compras com
linhas de crédito e isenção de impostos. Muitas
das políticas públicas, inclusive, foram
cunhadas para permitir o acesso a um bem que
antes era impossível. Isso elevou a autoestima
da população e também engordou o caixa de
uma indústria vital para a economia brasileira.
"O mercado automobilístico é importante para
o país, e com o pedágio o estaríamos coibindo.
Logo, há um dilema: aumentar o mercado à
custa da saúde pior e da produtividade menor
devido ao trânsito? Ou vice-versa? A opção dos
governos tem sido a primeira, e o preço é muito
alto. Este tipo de decisão é também política",
diz Malta.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20458185&e=577
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 04/04/2019
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Data: 04/04/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO Painel
Tumulto com Guedes coroa estratégia do centrão
de expor falta que tropa de choque faz a Bolsonaro
Sem colete à prova de bala O tumulto que selou a
oitiva do ministro Paulo Guedes (Economia) na
Câmara, nesta quarta (3), coroou estratégia de
líderes do centrão de demonstrar ao governo a
falta que faz uma tropa de choque. Deputados
experientes que assistiram à sessão de camarote
apontam ao menos um erro crasso do PSL: devia
ter exigido que as perguntas de opositores fossem
intercaladas com as de aliados. Sem isso, Guedes
foi alvo de inquisição incessante nas primeiras
horas, fazendo a Bolsa de Valores fechar em
queda.
Dente de leite Parlamentares também avaliam que
o ministro pagou o preço pela inexperiência de
quadros do PSL. Integrantes da equipe econômica
chegaram a questionar o motivo de a lista de
inscritos começar só com nomes da oposição, mas
o presidente da Comissão de Constituição e
Justiça, Felipe Francischini, 27, disse que nada
podia fazer.
Levanta e anda Quando Guedes e o deputado Zeca
Dirceu (PT-SP) trocaram agressões verbais, coube
à assessora especial do ministro, Daniella
Marques, pressionar Francischini para encerrar a
sessão dizendo a ele que “nada sobre
constitucionalidade estava sendo debatido ali”. A
conversa vazou no microfone.
Ossos do ofício Aliados de Francischini dizem que
ele fez o que podia para controlar a situação e que
os críticos estão é com inveja da posição que ele
conquistou.
Pollyanna Pessoas próximas a Guedes dizem que,
apesar da discussão, o saldo foi positivo e serviu
para unir um grupo em torno do ministro, que foi
escoltado até a saída da Câmara e defendido por
nomes do MDB e do PSD quando o caldo já havia
entornado.
Prevenir Deputados do Rio defendem a formação
de uma frente suprapartidária para acompanhar
os desdobramentos do processo de impeachment
de Marcelo Crivella (PRB). “Temos todos, do PSOL
ao PSL, a responsabilidade de construir um
consenso para garantir que, caso o processo vá
adiante, haja nova eleição”, diz Pedro Paulo (DEM-
RJ).
Panela de pressão O presidente da Frente
Parlamentar da Agropecuária, Alceu Moreira
(MDB-RS), avisou à ministra Tereza Cristina
(Agricultura) que está cada vez mais difícil conter
o ímpeto de seu grupo de atacar o Planalto.
Meu veredito O presidente do Supremo, Dias
Toffoli, deve formalizar nesta quinta (4) a decisão
de adiar o julgamento de ação sobre a prisão após
condenação em segunda instância. A pessoas
próximas, ele indicou que não vai estabelecer, já,
nova data para levar o caso ao plenário.
Pedra no caminho Integrantes do STJ avaliam que
o Supremo só vai tratar da prisão em segunda
instância depois que eles julgarem o recurso do
ex-presidente Lula contra a condenação no caso
do tríplex. Até que isso ocorra, dizem, o debate
fica fulanizado.
Sem perdão A família de Lula estuda entrar na
Justiça contra o Hospital Bartira pelo vazamento
do boletim médico de Arthur, o neto de sete anos
do ex-presidente que morreu em março. Além de
tudo, o diagnóstico estava errado, como mostrou
a Folha.
Vai vendo Deputados ligados ao movimento
estudantil dizem que Ricardo Vélez (Educação)
brinca com fogo ao anunciar uma intervenção no
material didático para fazer revisionismo da
ditadura. Ex-membros da equipe dele no MEC
classificaram a medida como uma tentativa
desesperada de se manter no posto.
Pelas costas As críticas de Olavo de Carvalho a
militares que atuam no Planalto dividem o PSL.
“Amigos e gurus de verdade falam diretamente
com o presidente ou com sua equipe. Não usam
as redes para enfraquecer o governo e as relações
entre seus membros”, disse Carla Zambelli (PSL-
SP).
Visita à Folha Willian Boulding, reitor da Fuqua
School of Business da Duke University, visitou a
Folha nesta quarta (3). Estava acompanhado de
Erin Medlyn, diretora de relações públicas da
entidade, e de Lívia Velasco e André Mascarenhas,
assessores de imprensa.
TIROTEIO
Em vez de mudar os livros, a gente deve é
trocar o ministro e fazer boa política, porque a que
ele faz de fato não é pedagógica
Data: 04/04/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Do senador Rogério Carvalho (PT-SE), após
Ricardo Vélez dizer ao Valor que vai mudar os
registros sobre a ditadura nos livros didáticos
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/04/04/t
umulto-com-guedes-coroa-estrategia-do-
centrao-de-expor-falta-que-tropa-de-choque-faz-
a-bolsonaro/
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Data: 04/04/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Palocci consegue emprego, mas não vai receber salário
O ex-ministro Antonio Palocci recebeu uma
proposta de emprego para trabalhar no Instituto
Universal Brasileiro (IUB), empresa de cursos do
ensino fundamental, médio, técnico e
profissionalizante a distância.
CONSELHOS
Palocci será contratado como assessor de
planejamento da empresa e cumprirá jornada de
trabalho no horário comercial.
CUSTOS
No início ele não será remunerado pelo trabalho.
O ex-ministro só terá um salário após o IUB
começar a ter resultados com as mudanças que
ele sugerir.
ROTINA
Palocci ficou preso em Curitiba por mais de dois
anos. Ele deixou a prisão em novembro para
cumprir o regime semiaberto domiciliar em São
Paulo após a homologação do acordo de delação
premiada celebrado com a Polícia Federal do
Paraná.
DEBATE
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal),
Dias Toffoli, dialoga internamente com os colegas
sobre a conveniência de se adiar o julgamento da
prisão depois de condenação em segunda
instância, previsto para o dia 10 de abril.
POR FAVOR
A OAB pediu o adiamento, alegando que a nova
diretoria da entidade precisa de mais tempo para
estudar a matéria.
BEM-CASADO
O plano do governo de São Paulo de alugar suas
dependências para eventos privados tem
avançado. O Palácio Boa Vista, estância
governamental em Campos do Jordão, receberá
um casamento em setembro.
À LA CARTE
O calendário de aluguéis teve início em 18 de
março, quando o hall principal do Palácio dos
Bandeirantes foi locado para um jantar organizado
pela embaixada da Suécia em parceria com a
Secretaria de Relações Internacionais.
O órgão diplomático pagou R$ 26.530 pelo uso.
REFORMAS
Segundo o governo, os recursos serão destinados
à manutenção da infraestrutura dos próprios
espaços, com contas em portal da transparência.
PÁGINAS
O jornalista Paulo Marinho lançou o livro “Mina de
Amor” na terça-feira (2), na Livraria da Vila da
Fradique Coutinho, em São Paulo. O executivo
Antonio Jacinto Matias, o diretor de relações
corporativas do Grupo Pão de Açúcar, Paulo
Pompilio, o diretor-presidente da Aberje, Paulo
Nassar, e a advogada Roseli Trazzi compareceram
ao evento.
CASA CHEIA
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região
(TRT) dará posse a 100 juízes substitutos nesta
sexta (5). O número chamou a atenção por conta
da queda de reclamações trabalhistas. A
solenidade ocorrerá em evento no Memorial da
América Latina, em São Paulo.
BURACO
O TRT afirma que a nomeação foi determinada
pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. “A
despeito da redução na propositura de novas
ações, a defasagem no número de magistrados é
histórica”. Eles dizem ainda que o número de
novas ações voltou a aumentar.
MOVIMENTO
A companhia de dança espanhola Iron Skulls Co e
a argentina Vistas I+II estreiam em abril no Brasil
com apresentações na terceira edição do Festival
Abril para Dança, promovido pela Secretaria
Municipal de Cultura de SP.
O evento será entre 22 e 28 de abril e terá 11
espetáculos gratuitos.
EXPORTAÇÃO
A mostra “Claudia Andujar: A Luta Yanomami”,
que fica em cartaz até domingo (7) no IMS
Paulista, será exibida na Fundação Cartier de Arte
Contemporânea, em Paris, em dezembro.
PARADA
Antes, a exposição passará pelo IMS Rio. A
abertura será em julho.
TODOS OS LADOS
Os movimentos Política Viva e Poder do Voto vão
realizar o evento Embate da Previdência no dia 11
de abril em São Paulo.
CADA UM NA SUA
Data: 04/04/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Os deputados federais Alexandre Padilha (PT-SP)
e Fernando Monteiro (PP-PE) irão debater sobre
seus pontos de vista com relação a reforma.
Padilha é contra e Monteiro a favor.
APLAUSOS
As atrizes Grace Gianoukas e Alexandra Richter e
a drag queen Salete Campari estiveram presentes
na estreia paulistana da peça “Perfume de
Mulher”, na semana passada no teatro
Renaissance. A também atriz Gabriela Duarte
integra o elenco do espetáculo, que tem direção
de Walter Lima Jr.
CURTO-CIRCUITO
A Galeria Movimento participa da SP-Arte 2019
com os artistas Tinho, Arthur Arnold, Toz, Angela
OD e o tcheco Jan Kaláb.
Enock Sacramento e Ananda Seidl conversam
nesta quinta (4) sobre arte contemporânea e
processo criativo, no Espacio Uruguay.
A marca Undertop lança collab com a modelo
Fernanda Motta. Hoje, no Iguatemi One, São
Paulo.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/04/palocci-vai-trabalhar-em-
empresa-de-ensino-sem-receber-salario.shtml
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Data: 04/04/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Sem ambiente no Congresso, governo não sabe quando resolverá rombo do
setor elétrico
Taís Hirata
O Ministério de Minas e Energia não tem uma
previsão de quando conseguirá resolver a disputa
entre governo e geradores de energia, que há
anos deixa um rombo bilionário no setor elétrico,
devido ao chamado risco hidrológico.
A solução para o problema depende da aprovação
de um projeto de lei já aprovado no Senado
Federal e que aguarda votação da Câmara.
A articulação com os parlamentares é o único fator
que falta para aprovar as medidas, que já são
consenso entre atores do setor elétrico, afirmou
Ricardo Cyrino, secretário de energia elétrica do
ministério, nesta quarta-feira (3), em evento do
banco Bradesco.
"O prazo [para votar] é o quanto antes possível. É
uma prioridade do ministro. Há uma necessidade
de deixar o ambiente preparado para essa
votação. O ministro colocou um prazo de um mês
[em janeiro deste ano] e esse prazo já foi por
questões fora do alcance dele, mas ele está
bastante empenhado", afirmou.
Ao ser perguntado se a aprovação do projeto terá
que esperar a reforma da Previdência, o secretário
disse que não conhecia ao certo a "fila" de pautas
do Congresso. "Essas outras pautas [Previdência
e pacote de segurança] são prioritárias para o
governo, e a pauta prioritária para o Ministério de
Minas e Energia é o risco hidrológico. O ministro
tem se empenhado para alocar essa prioridade
junto com as demais."
O problema do risco hidrológico começou em
2014, quando a seca passou a reduzir a
capacidade de geração das usinas hidrelétricas,
principal fonte de energia do país. Para honrar
com os contratos assumidos, as usinas passaram
a ter que comprar energia no chamado mercado
de curto prazo, cujos preços são mais elevados.
A situação se agravou porque a ONS (órgão
federal que controla a operação das usinas)
passou a priorizar o acionamento de usinas
térmicas, para preservar os reservatórios de água.
Assim, mesmo que as usinas tivessem capacidade
para operar, eram "impedidas" pelo governo.
A reação dos geradores foi acionar a Justiça:
diversas associações conseguiram liminares que
isentavam as empresas de arcar com esses
custos, ou ao menos parte deles.
O resultado é uma conta de cerca de R$ 7 bilhões
na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica), órgão no qual ocorre a liquidação dos
contratos de compra e venda de energia elétrica.
Associações e empresas veem a briga como um
dos principais problemas do setor elétrico.
A proposta do governo para solucionar o problema
é prorrogar a concessão dos geradores de energia
e, em troca, exigir a retomada dos pagamentos
devidos e a retirada das ações judiciais por parte
dos geradores.
A ideia já é aceita pela maioria dos atores do
mercado há tempos. No entanto, sua aplicação
depende de uma nova lei. A solução acabou não
avançando no Congresso no último governo
porque foi enviada ao Legislativo juntamente com
outras medidas, polêmicas, referentes à
privatização das distribuidoras da Eletrobras.
Privatização
Tanto Cyrino como o presidente da Eletrobras,
Wilson Ferreira Junior, voltaram a afirmar que o
modelo de desestatização da estatal elétrica seria
divulgado em junho e que ainda não foi definido.
"Até junho teremos um debate sobre as
alternativas de tragam maior valor para a
sociedade como um todo, melhores tarifas para
consumidores, retorno para os acionistas, e
aquela que politicamente for mais viável de ser
feita, uma vez que terá que ser submetida ao
Congresso nacional", afirmou Ferreira.
A ideia do governo é fazer uma capitalização da
Eletrobras, que permitira a entrada de capital
privado na estatal. O governo perderia o controle
da empresa, mas manteria poder de veto para
questões estratégicas por meio de uma "golden
share".
O ministério, porém, não tem dado informações
adicionais sobre eventuais mudanças em relação
ao projeto apresentado pela gestão anterior, do
governo de Michel Temer.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04
/sem-ambiente-no-congresso-governo-nao-sabe-
quando-resolvera-rombo-do-setor-eletrico.shtml
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VALOR ECONÔMICO
Pernambuco pode receber próxima usina nuclear do país
Por Rodrigo Polito
O Estado de Pernambuco pode abrigar as
próximas usinas nucleares brasileiras, após Angra
3. A Eletronuclear concluiu estudo de localização
de futuras usinas do tipo e definiu o município de
Itacuruba, no interior do Estado e na margem do
rio São Francisco como um local ideal para novos
empreendimentos. A região pode abrigar usinas
com um total de 6.600 megawatts (MW) e
demandar investimentos de R$ 30 bilhões.
"Já existe estudo feito pela Eletronuclear que
define uma área no Nordeste", afirmou ontem o
secretário de Planejamento e Desenvolvimento
Energético do Ministério de Minas e Energia
(MME), Reive Barros, durante seminário no Rio da
Associação Nuclear Mundial (WNA) e da
Associação Brasileira para o Desenvolvimento de
Atividades Nucleares (Abdan), que reuniu
representantes da indústria nuclear e dos
potenciais interessados em participar da conclusão
das obras de Angra 3 e de novas usinas no país.
Segundo Barros, o Plano Nacional de Energia
2050, em elaboração pelo MME e pela Empresa de
Pesquisa Energética (EPE) e previsto para ser
concluído até o fim do ano, deve indicar a
construção de usinas nucleares no Brasil, além de
Angra 3. "Nossa expectativa é que o PNE 2050
sinalize com a continuidade de construção de
usinas nucleares."
De acordo com o presidente da Eletronuclear,
Leonam Guimarães, foram estudados oito
potenciais localidades para abrigar novas usinas,
no Nordeste e Sudeste. Os estudos foram
interrompidos em 2011, após o acidente com a
central nuclear de Fukushima, no Japão, atingida
por um terremoto seguido por tsunami.
Com relação à Angra 3, o secretário disse que
devem ser definidas neste ano as questões
necessárias para a retomada das obras em 2020.
"Precisamos que essa usina entre em operação em
2026."
O plano de retomada de Angra 3 é dividido em três
etapas. A primeira foi a correção do preço de
referência de energia da usina, de cerca de R$ 250
por megawatt-hora (MWh) para R$ 480/MWh. A
segunda é a definição do modelo societário para
concluir a obra com a participação da iniciativa
privada, e a terceira trata da definição da
concorrência internacional para a definir o sócio.
As duas últimas etapas ainda estão em
andamento.
Segundo o governo, Angra 3 ainda precisa de
cerca de R$ 15 bilhões para ser concluída - o índice
de conclusão das obras da usina hoje é de cerca
de 65%.
Segundo Barros, a usina está incluída nas
projeções de investimentos de R$ 400 bilhões
necessários para o setor de energia elétrica nos
próximos dez anos.
Angra 3 teve as obras interrompidas em setembro
de 2015, por falta de pagamento aos fornecedores
da obra. O problema se agravou em seguida, com
a deflagração de operação da Polícia Federal para
investigar indícios de irregularidades em contratos
do empreendimento, no âmbito da força-tarefa da
Lava-Jato.
"Estamos contando com o Brasil para entregar
novas usinas nucleares", disse a diretora geral da
WNA, Agneta Rising. Segundo a entidade, há 56,3
gigawatts (GW) de capacidade instalada de usinas
nucleares no mundo atualmente. O número
considera a usina de Angra 3. Desse total, 6,3 GW
são relativos a projetos que tiveram início no ano
passado.
https://www.valor.com.br/brasil/6196927/perna
mbuco-pode-receber-proxima-usina-nuclear-do-
pais
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Data: 04/04/2019
29
Grupo de Comunicação e Marketing
Venda de combustível cresce 5,7% em fevereiro, liderada por etanol e diesel
Por André Ramalho | Do Rio
O consumo de combustíveis cresceu 5,7% em
fevereiro, ante igual mês do ano passado, e fechou
o primeiro bimestre com uma alta acumulada de
4,8%, puxada mais uma vez pelo diesel e pelo
etanol. As vendas no mês retrasado somaram
10,8 bilhões de litros, de acordo com a Agência
Nacional de Petróleo (ANP).
Tradicionalmente vinculada ao desempenho da
economia, sobretudo ao agronegócio e à indústria,
a comercialização de diesel cresceu 6,2% em
fevereiro, para 4,4 bilhões de litros. A alta
acumulada no ano é igualmente de 6,2%. No ano
passado, para efeitos de comparação, as vendas
do combustível aumentaram 1,4%.
Já o consumo de gasolina mantém a trajetória de
queda iniciada em 2018, em meio à perda de
competitividade do produto para o etanol e caiu
5,6% em fevereiro para 3 bilhões de litros. No
primeiro bimestre houve uma retração de 6,7%.
As vendas de etanol hidratado, por sua vez,
avançaram 39,2% em fevereiro, para 1,7 bilhão
de litros, e acumulam uma expansão de 37% no
ano. Esse aumento sustentou o crescimento do
mercado do Ciclo Otto (veículos leves cujos
motores operam com etanol e/ou gasolina) como
um todo. Tradicionalmente vinculado ao consumo
das famílias, esse segmento subiu 2,8% no
primeiro bimestre, em gasolina equivalente -
medida que considera a equivalência energética
do etanol frente a gasolina.
O gás liquefeito de petróleo (GLP), outro mercado
tradicionalmente vinculado ao consumo das
famílias, cresceu 0,3% em fevereiro. No primeiro
bimestre, contudo, a queda foi de 0,7%. O
mercado de GLP é associado, sobretudo, ao
segmento residencial, embora também seja
vendido para comércio e indústrias.
O consumo de óleo combustível, ligado
principalmente ao despacho das termelétricas, por
sua vez, caiu 8,4% no segundo mês do ano. A
queda nos dois primeiros meses é de 17,7%.
Já entre os destaques positivos, as vendas de
querosene de aviação (QAV) cresceram 5,2%,
num sinal de que o mercado doméstico de aviação
mantém o movimento de reaquecimento
registrado no ano passado. No primeiro bimestre,
o consumo registrou expansão de 4,5%.
https://www.valor.com.br/brasil/6196929/venda-
de-combustivel-cresce-57-em-fevereiro-liderada-
por-etanol-e-diesel
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Data: 04/04/2019
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Temer deve ser preso por manter influência na Eletronuclear, diz MPF
Por André Guilherme Vieira
Em recurso apresentado à Justiça em que pede
que o ex-presidente Michel Temer (MDB) volte a
ser preso preventivamente, o Ministério Público
Federal (MPF) relacionou o atual diretor-
presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos
Guimarães, a um suposto poder de influência que
o emedebista manteria na estatal.
No agravo encaminhado ao Tribunal Regional
Federal da 2ª Região (TRF-2), o MPF juntou e-mail
de 2011 em que o então presidente da
Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, faz
indicação do nome de Leonam Guimarães para
ocupar a diretoria de Operações da Eletronuclear.
No entendimento do MPF, isto significaria que
Leonam teria ligação com autoridades do governo
federal à época que foram alvo de investigação.
De acordo com a Eletronuclear, Leonam
Guimarães chegou à posição de diretor técnico-
comercial de uma subsidiária da estatal, a Amazul
Tecnologias somente dois anos após o envio do e-
mail, em 2013 - permanecendo no cargo até o ano
seguinte. A Amazul foi constituída em 2013 para
desenvolver e transferir tecnologia dos programas
nuclear e de submarinos da Marinha. Leonam foi
diretor de Planejamento da Eletronuclear de 2014
a 2017, segundo informou a estatal.
A mensagem eletrônica foi enviada por Othon ao
empresário Carlos Alberto Montenegro Gallo,
ligado à empresa de fachada usada pela suposta
organização criminosa liderada por Temer para
desviar recursos públicos, segundo o MPF.
"Prezado Gallo, peço fazer chegar o currículo [em]
anexo às mãos do Limoeiro com a maior
brevidade. Cargo desejado diretor de Operações
da Eletronuclear. Muito importante. Muito
obrigado". Limoeiro é o apelido do coronel da
reserva da Polícia Militar acusado de ser operador
financeiro de Temer, João Baptista Lima Filho,
segundo o MPF.
Para a Lava-Jato no Rio, a "única explicação
plausível" para o e-mail "seria o nome desse
indicado chegar ao conhecimento de Michel
Temer, como de fato chegou, tanto que houve sua
nomeação". Na avaliação dos procuradores, "a
maneira lógica de se entender tal e-mail é que o
então presidente da Eletronuclear, Othon Silva,
está pedindo a dois integrantes da organização
criminosa, Gallo e coronel Lima, que façam chegar
ao líder da organização criminosa, Michel Temer,
um nome indicado para uma das diretorias".
Em nota, a assessoria de imprensa da
Eletronuclear afirmou que "o e-mail citado no
recurso é de 2011 e não resultou em nenhuma
nomeação" e que Leonam "admite que, na
ocasião, foi sondado por Othon para assumir a
diretoria de Operação da Eletronuclear, mas
desconhece o encaminhamento dado à questão".
Gallo foi preso pela 'Operação Descontaminação'
em 21 de março, assim como Temer, o ex-
ministro de Minas e Energia de seu governo,
Moreira Franco e o coronel Lima. Eles foram soltos
quatro dias depois por decisão do desembargador
Ivan Athié, do TRF-2.
Othon foi preso pela Lava-Jato de Curitiba em
julho de 2015. Ele já foi condenado a pena de 43
anos de prisão imposta em 2017 pelo juiz Marcelo
Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de
Janeiro, por receber propinas em contrato com a
Eletronuclear.
Para o MPF, é preciso prender Temer novamente
"para evitar a prática de novos delitos, para
garantir a ordem pública, de acordo com a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do
Supremo Tribunal Federal".
Em nota, o advogado de Temer, Eduardo
Carnelós, afirmou que "a decisão que concedeu
liminar para determinar a libertação de Michel
Temer é sólida" e que "o [recurso] agravo
interposto pelo MPF não trouxe nenhum elemento
idôneo capaz de justificar a alteração daquela
decisão do desembargador federal Ivan Athiê".
Os advogados do coronel Lima, Maurício Silva
Leite e Cristiano Benzota, disseram que ainda não
tiveram acesso ao recurso do MPF, mas que "a
decisão que restituiu a liberdade ao senhor Lima é
irretocável e cumpriu rigorosamente o que prevê
a Constituição Federal".
O advogado de Moreira Franco, Antonio Moraes
Pitombo, disse que a defesa "vê com naturalidade
o recurso do Ministério Público Federal, não
Data: 04/04/2019
31
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obstante não encontre uma linha daquela petição
com a qual possa concordar".
https://www.valor.com.br/politica/6196885/teme
r-deve-ser-preso-por-manter-influencia-na-
eletronuclear-diz-mpf
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Data: 04/04/2019
32
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Decepção com ICMS derruba ações da Light
Por Camila Maia
As ações da Light devolveram ontem boa parte
dos ganhos obtidos no início da semana, depois
que executivos da Cemig disseram, em
teleconferência, que a companhia deve
reconhecer no máximo R$ 3 bilhões em créditos
fiscais no caso de uma vitória no pleito na Justiça
que pede a exclusão da incidência do ICMS sobre
a base de cálculo do PIS e Cofins.
No início da semana, a percepção de que a Light
poderia obter um ganho substancial com a
questão do ICMS impulsionou as ações, que
acumularam ganho de 9,9% nos dois primeiros
dias da semana. Ontem, contudo, as ações
acentuaram as perdas durante a teleconferência
da Cemig, e terminaram com queda de 7%, a R$
21.
A alta aconteceu depois que a Equatorial
reconheceu ganho extraordinário de R$ 171
milhões em seu balanço do último trimestre do
ano passado. No total, a companhia reconheceu
ativo fiscal de R$ 756 milhões em créditos de PIS
e Cofins a recuperar, mas um passivo de R$ 580
milhões a ser repassado aos consumidores. A
diferença ficará com a companhia, que entende
que só deve devolver aos consumidores créditos
de impostos recolhidos nos últimos 10 anos. A
decisão abrangeu 17 anos de bitributação.
Segundo Leonardo George de Magalhães,
superintendente de controladoria da Cemig, a
estatal mineira deve reconhecer no máximo R$ 3
bilhões em créditos fiscais de PIS e Cofins a
recuperar se tiver vitória semelhante a da
Equatorial. Desses, R$ 2 bilhões se referem à
distribuidora, sendo que parte será devolvida aos
consumidores pela tarifa. Outro R$ 1 bilhão seria
reconhecido pelo seu braço de geração e
transmissão, a Cemig GT.
Segundo uma fonte, no caso dos créditos de
distribuição, a Cemig deve repassar aos
consumidores 70% do total, ficando com o ganho
de R$ 600 milhões.
A percepção de que o montante máximo a ser
recebido pela Cemig é de R$ 1,6 bilhão ajudou a
pressionar as ações da Light, já que indica que a
companhia pode ter um ganho menor do que o
esperado pelo mercado, na casa de milhões. A
Cemig é uma empresa maior, e a alíquota do ICMS
em Minas Gerais é maior que o do Rio de Janeiro.
Segundo uma fonte, a companhia fluminense
ainda calcula quanto terá a receber, mas deve ser
um ganho extra bem menor que o potencial da
estatal mineira.
A companhia fluminense, que tem a estatal
mineira como sua maior sócia, foi um dos
principais assuntos da teleconferência. O diretor
de gestão de participações da Cemig, Daniel Faria
Costa, disse que o formato de venda da Light não
está definido, mas que a oferta subsequente de
ações ("follow on") é uma "tendência natural."
"Queremos pegar uma janela que vá no máximo
até o meio do ano, vamos acelerar o processo",
disse Costa. Segundo ele, a companhia nunca
parou de falar com investidores, mesmo depois
que o acordo para que a GP Investments
ancorasse a operação foi encerrado no fim do ano
passado. "Percebemos que o mercado tem muito
interesse no ativo, esperamos ter passos
concretos na formação do novo conselho de
administração que vai conduzir o processo",
afirmou.
Enquanto as ações da Light recuaram, os papéis
preferenciais da Cemig subiram 1,4% ontem, para
R$ 13,69. As ordinárias avançaram 2,23%. a R$
15,61.
https://www.valor.com.br/empresas/6196857/de
cepcao-com-icms-derruba-acoes-da-light
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Data: 04/04/2019
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Wärtsilä altera comando no Brasil e prevê crescimento
Por Rodrigo Polito | Do Rio
Uma das principais fornecedoras de motores e
geradores para termelétricas do Brasil, a
fabricante finlandesa Wärtsilä acredita que o pior
momento da economia brasileira já passou e prevê
a retomada do ritmo de negócios nos segmentos
de energia e petróleo e gás nos próximos anos. O
novo momento que o grupo enxerga para o país
se reflete na decisão de colocar novamente na
presidência da subsidiária local um brasileiro,
Jorge Alcaide, diretor de soluções de energia que
substituirá Ville Packalén.
Com a meta de fechar contratos para
fornecimento de 300 a 400 megawatts (MW) de
capacidade em equipamentos por ano no Brasil, a
empresa acompanha de perto os preparativos
para os leilões de energia "A-4" e "A-6", que
negociarão energia de novos empreendimentos
para início de fornecimento em 2023 e 2025,
respectivamente, e o leilão de atendimento a
Roraima, que poderão gerar novos contratos para
o grupo.
Com € 5,2 bilhões (cerca de R$ 22,5 bilhões) em
vendas globais no ano passado, o grupo também
acompanha as discussões sobre a realização de
um leilão específico para contratação de
capacidade termelétrica, em estudo pelo governo
brasileiro.
"Estamos olhando todos eles [leilões], mas, claro,
depende do tamanho [do leilão] e da fonte [de
energia]", afirmou o presidente global da área de
energia da Wärtsilä, Marco Wirén, ao Valor. O
executivo esteve no Brasil na última semana, para
reuniões com consultores, equipes internas e
representantes do Ministério de Minas e Energia
(MME) e da Empresa de Pesquisa Energética
(EPE), no Rio e em Brasília.
"Tivemos altos e baixos, assim como o mercado.
O Brasil é um país muito importante para nós. E
continuaremos aqui por anos. Vemos muitas
oportunidades no Brasil", completou Wirén.
Segundo Alcaide, a renovação da aposta no Brasil
também é motivada pela perspectiva do
crescimento do consumo de energia no país. "Há
uma forte relação entre o PIB e o consumo de
energia. E a expectativa, baseada em previsões de
bancos, é que o Brasil voltará a crescer. E
acreditamos, em paralelo, que o consumo de
energia vai crescer e poderá gerar mais
oportunidades para os nossos negócios no Brasil,
não só em energia, mas para 'marine' também
[área de negócios marítimos, que inclui o
segmento de petróleo e gás]", explicou.
O novo presidente da Wärtsilä para o Brasil disse
que a companhia pode decidir pela realização de
investimentos em novas unidades ou ampliação
das bases atuais no país, dependendo do
desenvolvimento das oportunidades de negócios.
Uma oportunidade avaliada pela companhia é a
complexidade dos sistemas elétricos, não só no
Brasil mas no resto do mundo, devido ao
crescimento expressivo da participação de fontes
renováveis de produção intermitentes, como
eólica e solar. O uso intenso dessas fontes na rede
elétrica exige tecnologias de acionamento rápido,
como geradores a gás ou equipamentos híbridos,
entre outros, para garantir o suprimento de
energia.
Um ponto importante, porém, é o aprimoramento
regulatório para viabilizar economicamente a
adoção de soluções flexíveis, que não precisam
gerar energia continuamente.
Instalada no Brasil desde 1990, a companhia já
possui mais de 3 gigawatts (GW) de equipamentos
fornecidos no país.
https://www.valor.com.br/empresas/6196877/w
aertsilae-altera-comando-no-brasil-e-preve-
crescimento
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