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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 04 de Abril 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 04 de Abril 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3

Racionamento de água: uma história que não podemos reviver .......................................................... 3

Programa Ecotietê é dabatido com Meio Ambiente do Estado .............................................................. 4

Licenciamento de programa é discutido ............................................................................................ 6

Carol Gomes pede ao governo do Estado que moradores permaneçam na Feena ................................... 7

Entrevista com o Secretário de Infraestrutura e Meio ambiente, Marcos Penido ..................................... 8

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 9

Para ter água na estiagem conscientização começa agora .................................................................. 9

Audiência pública discutirá o futuro do lixo de Mogi das Cruzes ......................................................... 11

Durante visita de vereadores, Prefeitura mostra ações realizadas no aterro sanitário ........................... 13

Prefeito Rogério Lins participa da reunião sobre mudança da Ceagesp para a região ............................ 14

Meio Ambiente realiza nova reunião sobre recuperação da Represa de Salto Grande ............................ 15

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 16

Energia solar lidera expansão da geração renovável no mundo em 2018 ............................................ 16

Distribuidoras recebem 51 propostas em concorrência para adquirir gás ............................................ 17

Brasil não completará registro rural em 2019, mas prevê programa contra desmatamento ................... 18

Serviço de energia solar por assinatura é lançado em MG ................................................................. 19

Nova York aprova pedágio urbano. Isso daria certo no Brasil? ........................................................... 20

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 23

Painel ........................................................................................................................................ 23

Mônica Bergamo: Palocci consegue emprego, mas não vai receber salário .......................................... 25

Sem ambiente no Congresso, governo não sabe quando resolverá rombo do setor elétrico ................... 27

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 28

Pernambuco pode receber próxima usina nuclear do país ................................................................. 28

Venda de combustível cresce 5,7% em fevereiro, liderada por etanol e diesel ..................................... 29

Temer deve ser preso por manter influência na Eletronuclear, diz MPF ............................................... 30

Decepção com ICMS derruba ações da Light ................................................................................... 32

Wärtsilä altera comando no Brasil e prevê crescimento .................................................................... 33

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Grupo de Comunicação e Marketing

ENTREVISTAS Data: 04/04/2019

Veículo: A Tribuna de Piracicaba

Racionamento de água: uma história que não podemos reviver

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Mogi News

Data: 04/04/2019

Programa Ecotietê é dabatido com

Meio Ambiente do Estado

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Grupo de Comunicação e Marketing

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário de Mogi

Data: 04/04/2019

Licenciamento de programa é

discutido

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário de Rio Claro

Data: 04/04/2019

Carol Gomes pede ao governo do

Estado que moradores permaneçam na Feena

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: CBN Campinas

Data: 03/04/2019

Entrevista com o Secretário de Infraestrutura e Meio ambiente,

Marcos Penido

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação e Marketing

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Jornal de Junidiaí

Data: 04/04/2019

Para ter água na estiagem conscientização começa agora

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário de Mogi (online)

Data: 04/04/2019

Audiência pública discutirá o futuro do

lixo de Mogi das Cruzes

Está marcada para o próximo dia 16 uma

audiência pública, no auditório da Escola de

Governo e Gestão, para debater o futuro do lixo

de Mogi das Cruzes. O Consórcio Promulti -

formado pelas empresas CS Brasil e Promulti

Engenharia, Infraestrutura e Meio Ambiente -

entregou à Prefeitura o projeto com soluções

para a limpeza pública e o manejo de resíduos,

dando início a uma possível Parceria Público

Privada (PPP). No encontro deste mês, que é

aberto ao público, as propostas serão

apresentadas e esclarecidas pelos autores do

documento.

'A partir desta audiência, nós analisaremos

todas as observações que mandarem e

decidiremos se continuaremos totalmente ou

parcialmente com o projeto ou se não faremos

uma concessão para o que foi proposto',

explicou o secretário municipal de Serviços

Urbanos, Dirceu Lorena de Meira. O projeto

traça um estudo de viabilidade técnica,

econômico-financeira e jurídica para os

serviços e atende ao chamamento público nº

005/2018, feito pela Administração Municipal.

Com isso, a intenção é buscar uma solução

eficiente para a destinação do lixo, indo desde

a varrição das ruas, passando pela coleta

seletiva, novos ecopontos até a destinação final

do lixo produzido na cidade. O projeto chegou

a propor ainda a instalação de um novo aterro

sanitário em Mogi e também uma solução

ambiental para o antigo aterro da Volta Fria. O

secretário de Serviços Urbanos, entretanto, já

chegou a afirmar que 'que não aceitaremos um

projeto que inclua a instalação de um aterro em

Mogi'.

Para o engenheiro civil e sanitarista José

Roberto Kachel, o ideal seria coletar ao máximo

o lixo reciclável e realizar a reciclagem, fazer a

compostagem do material orgânico - que

poderia ser reutilizado na agricultura - e aterrar

o material inerte, o que não causaria danos

ambientais. Chegar a isso, porém, seria difícil,

segundo o profissional, já que todo o processo

teria de começar nas residências, com a

separação correta dos resíduos.

'Esse problema precisa começar a ser resolvido

na raiz, com educação ambiental nas escolas e

com as pessoas conscientes de que precisam

fazer as coisas de maneira correta em casa.

Mas aterro não é lixão e eu sou a favor do

aterro, porque caso ele venha a ser instalado

na cidade, seria feito de maneira correta, com

um projeto de engenharia, que se for

adequadamente operado não trará problema

nenhum. Até porque precisaria de um

licenciamento da Cetesb. O aterro, além de

economia, pode trazer muitas outras

contrapartidas positivas para Mogi', finalizou.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20495262&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Data: 03/04/2019

Cetesb analisa pedido de empresa de Mogi

para o descarte correto de óleo

armazenado

descarte incorreto contaminou em novembro

área de proteção ambiental da cidade.

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) analisa o pedido de uma

empresa de torrefação de café, em Mogi das

Cruzes, para fazer o descarte correto do óleo

armazenado na indústria.

A fábrica, que está desativada, é responsável

pelo despejo de óleo na área conhecida como

Brejinho, em César de Sousa.

Pelo menos por enquanto eles encontraram

uma forma de não deixar o produto chegar até

a área de proteção.

Uma esponja foi instalada dentro da bueiro por

onde deveria sair só água da chuva. O material

evita o vazamento de óleo, vindo da fábrica que

foi desativada no ano passado.

Em novembro, uma das células do prédio, que

armazenava o óleo, se rompeu. O líquido foi

parar na rede de esgoto.

O secretário municipal de Meio Ambiente,

Daniel Teixeira, explicou por que mesmo depois

de cinco meses do vazamento, ainda é possível

ver manchas do material na água.

"Isso é óleo remanescente que você tem na

própria planta. Então, mesmo que desde

dezembro não se tenha jogado mais óleo, mas

você faz com que remanesça isso na natureza,

e a natureza acaba absorvendo. Isso acaba

contaminando o restante. Uma gota de óleo

contamina aproximadamente 10 mil metros

cúbicos de água. Imagine o que estava sendo

descartado de um tanque, né?".

Em dezembro, a Prefeitura multou a empresa e

uma desentupidora terceirizada. Já a Cetesb

autuou a empresa de café por lançar óleo no

corpo d'água e encerrar as atividades sem

apresentar um plano de desativação.

As empresas recorreram e até hoje as multas

não foram pagas. Uma delas, aplicada à

desentupidora, foi parar na dívida ativa do

município.

Segundo a Cetesb, após a punição, a empresa

armazenou o resíduo e pediu uma autorização

para descartar o óleo de forma correta. O órgão

está analisando o caso e deve fazer uma nova

vistoria, para verificar se as determinações

técnicas foram atendidas.

Enquanto isso, a Prefeitura continua

fiscalizando a área. Inclusive o lugar entrou de

forma definitiva para área de monitoramento.

A medida foi tomada com o objetivo de inibir

outros tipos de descarte. "Principalmente

resíduo da construção civil. Houve uma

diminuição, mas os poucos que ainda

descartam, ainda podem ocasionar um grande

problema ambiental na nossa cidade, sem

contar na própria sujeira, né?", explica

Teixeira.

O brejinho de César de Sousa está em uma área

de proteção ambiental da várzea do Rio Tietê.

Ele ocupa uma área de 370 mil metros

quadrados. Das várias espécies de plantas e

animais, o destaque é para o bicudinho do brejo

paulista, ave ameaçada de extinção.

É um animal que vive em brejos, tem voos

curtos. Então ele precisa dessa várzea e áreas

extremamente conservadas para

sobrevivência", destaca o veterinário Jefferson

Renan de Araújo Leite.

A Cetesb informou que não tem um prazo para

que a autorização de destinação final do resíduo

seja analisada.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n=204

65804&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Jornal de Guarulhos em Destaque

(online)

Data: 03/04/2019

Durante visita de vereadores, Prefeitura mostra ações realizadas no

aterro sanitário

Representantes da Secretaria de Serviços

Públicos (SSP) receberam nesta quarta-feira

(4) comissão de vereadores em visita ao aterro

sanitário municipal, no Cabuçu. Durante o

encontro, que durou pouco mais de uma hora,

houve uma explicação geral sobre as operações

no local e as ações realizadas pela Prefeitura

desde o deslocamento de uma célula ocorrida

em 28 de dezembro.

O diretor do Departamento de Limpeza Urbana

(Delurb), Maurício Malheiros de Miranda

Monteiro, o engenheiro civil Alexandre Lobo de

Almeida, e Reginaldo Cirino da Silva, assessor

da SSP, prestaram diversos esclarecimentos

sobre as ações realizadas após o incidente.

Como as operações estão suspensas desde o

incidente, por questões de segurança, a

abertura do aterro para a comissão se deu em

caráter excepcional.

'Temos o compromisso da total transparência

na prestação de informações à sociedade sobre

o andamento da situação no aterro do Cabuçu.

Desde o incidente, a Prefeitura tem cumprido à

risca as determinações da Cetesb, bem como

empenhado máximo esforço para agilizar o

andamento dos processos administrativo e

judiciário necessários para a prosseguimento

do trabalho de recuperação e reativação do

serviço o mais rapidamente possível', explicou

Monteiro. O diretor citou que, logo após o

incidente, a Prefeitura protocolou uma medida

cautelar na Justiça para produção antecipada

de provas para apurar as causas, já que nos

últimos anos o aterro foi operado por pelo

menos quatro empresas diferentes e só foi

adquirido pela Prefeitura no final de 2016. O

processo no está aguardo de designação de dia

e horário para realização da perícia judicial,

conforme informado aos vereadores presentes.

Além da medida que visa dar transparência no

esclarecimento do caso antes do aterro voltar a

operar, a Prefeitura contratou uma empresa,

com alto grau de expertise e de elevada

capacitação técnica, para a realização de uma

retroanálise do incidente. Durante este

trabalho, estão sendo observadas informações

relacionadas a dados técnicos, monitoramento,

licenças e operação. Somente após esta ação,

haverá a elaboração do laudo preliminar que

determinará as medidas emergenciais a serem

tomadas para solucionar o problema na área do

aterro atingida.

Apesar de ainda estar interditado para a

disposição de resíduos, técnicos especializados

continuam a realizar manutenção e

monitoramento hídrico, geotécnico e da fauna

local, conforme determinação da Cetesb, além

da pulverização para evitar dispersão de

odores.

O incidente

No dia 28 de dezembro de 2018, o

deslocamento de uma das células do aterro

sanitário municipal, no Cabuçu, sofreu

deslocamento que ocasionou exposição de

matéria orgânica depositada no local. Na

segunda-feira (31), o Prefeito Guti decretou

situação de emergência para agilizar as ações

necessárias para minimizar os danos na região.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20475086&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Jornal Imprensa Regional

Data: 03/04/2019

Prefeito Rogério Lins participa da

reunião sobre mudança da Ceagesp para a região

O prefeito de Osasco, Rogério Lins, participou

da reunião extraordinária organizada pelo

Consórcio Intermunicipal da Região Oeste

Metropolitana de São Paulo (Cioeste), do qual

Osasco faz parte e o prefeito é vice-presidente,

para tratar de assuntos pertinentes ao

Desenvolvimento Regional, que pautou a

possível mudança da Companhia de

Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo

(Ceagesp) para a região.

O encontro, comandado pelo presidente do

Consórcio, o prefeito de Itapevi, Igor Soares,

contou com a participação de representantes

do governo do Estado, a compliance na

Secretaria de Estado de Agricultura e

Abastecimento, Maria Tereza Vendramini,

representando o secretário estadual de

Agricultura e Abastecimento; Gustavo

Junqueira e o secretário estadual de

Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi. A

reunião teve ainda a presença do promotor

público Marcos Lyra, além de representantes da

empresa FRAL Consultoria, que disputa a

concorrência com mais três consórcios e

apresentou seu projeto para os presentes.

O projeto apresentado pela FRAL foi um dos

quatro aprovados pelo governo estadual no

processo de transferência da Ceagesp.

Dentre os atrativos destacados pela empresa

estão a área de instalação do entreposto, que

ficará na antiga Lagoa de Carapicuíba, na divisa

com a cidade de Barueri, tendo como principais

vias próximas a Castello Branco e o Rodoanel.

Trata-se de uma área de recuperação

ambiental que já tem aprovação da Cetesb,

que é pública e não depende de

desapropriação. Outro ponto é a parte de

logística, que atende a três (3) modais de

acesso (ferroviário, rodoviário e hidroviário), o

que viabilizará ainda mais a economia para a

região; a geração de empregos diretos, que

dobrará da capacidade atual para quase 25 mil

empregos, e indiretos podendo chegar a 40 mil,

visto que o projeto viabiliza um shopping com

300 lojas, um centro de convenções e um hotel;

e, por fim, está o aumento da arrecadação do

ICMS para a região de R$13 bilhões/ano, sendo

que só em Carapicuíba esse valor aumentará

cerca de cinco vezes, passando dos atuais R$

76 milhões/ano (2018) para R$ 420

milhões/ano, por exemplo, segundo estudos

feitos pela FRAL.

Outra discussão muito importante e que

aumentou os atrativos do projeto é a distância

da atual Ceasa, nome pela qual também é

conhecida a Ceagesp, de aproximadamente 7

km entre São Paulo e a região oeste, o que

impactaria bem pouco na vida dos

permissionários e funcionários (visto que

muitos moram em cidades da região), e

também no tamanho do espaço do novo

entreposto que quase dobra do atual, sendo

implantado em área de 1,190 milhões de

metros quadrados.

Marco Vinholi encerrou a reunião, informando

que o governador tem interesse de concluir

esse processo ainda neste primeiro ano de sua

gestão e que a fase agora é de estudos,

principalmente na parte logística, considerada

fundamental para a definição da mudança.

'Levarei ao governador todos os apontamentos

apresentados aqui. A decisão da saída do

entreposto do Ceagesp da cidade de São Paulo

não vem de agora, mas o governador quer

definir isso ainda neste primeiro ano de sua

gestão. E no local onde fica o atual Ceagesp

será um Centro de Tecnologia, no modelo do

Vale do Silício', complementou o secretário.

'Agora o projeto está em fase de avaliação

logística, fundamental para viabilização do

projeto pela Secretaria de Logística e

Transporte. Outro ponto que está em

andamento é sobre a desapropriação de

terreno para instalar o novo Ceagesp. Após

esses estudos é que frisaremos qual estará

mais próximo da modelagem do governo do

Estado', concluiu Vinholi, parabenizando o

Cioeste pelo trabalho que vem desenvolvendo

no país, sendo considerado uma referência para

outros municípios.

Também estavam presentes na reunião, os

prefeitos de Barueri, Rubens Furlan; de

Carapicuíba, Marcos Neves; de Santana de

Parnaíba, Elvis César; de Jandira, Paulo Barufi;

de Cotia, Rogério Franco; de Pirapora do Bom

Jesus, Gregório Máglio; de Vargem Grande

Paulista, Josué Ramos; Ismael, representando

a prefeita de Araçariguama, Lili Aymar, e o

vereador de Cotia, Celso Itiki.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20461382&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Prefeitura de Americana

Veículo2: Todo Dia

Data: 03/04/2019

Meio Ambiente realiza nova reunião sobre recuperação da Represa de Salto Grande

Nesta sexta-feira (05), às 9 horas, a Secretaria

de Meio Ambiente realiza mais uma reunião

envolvendo representantes do poder público e

da sociedade civil com o objetivo de encontrar

soluções e planejar ações em todas as

instâncias que resultem na preservação e

recuperação da Represa de Salto Grande. O

encontro será no plenário da Câmara Municipal

e foram convidadas várias autoridades,

incluindo prefeitos, secretários de Meio

Ambiente das cidades à montante e

representantes de órgãos ligados ao assunto.

"A reunião anterior foi muito proveitosa, com a

presença do público e de várias autoridades

envolvidas. Formamos uma comissão e, nesta

sexta-feira, todos poderão apresentar as ações

desenvolvidas e os projetos elaborados. É

importante a participação de todos, já que de

alguma maneira a Represa de Salto Grande faz

parte das cidades convidadas", disse o

secretário de Meio Ambiente, Odair Dias.

As cidades convidadas são Itatiba, Atibaia,

Valinhos, Vinhedo, Piracaia, Nazaré Paulista,

Paulínia, Jarinu, Campinas, Joanópolis, Bom

Jesus dos Perdões, Morungaba, Campo Limpo,

Bragança Paulista, Jundiaí, Louveira,

Jaguariúna, Cosmópolis e Nova Odessa.

A última reunião realizada pela secretaria

aconteceu em 1º de março, no CCL (Centro de

Cultura e Lazer), e entre os presentes

estiveram os promotores Ivan Carneiro

Castanheira e Rodrigo Sanches Garcia, a

deputada estadual Valéria Bolsonaro, o então

deputado estadual Chico Sardelli, o diretor

geral do DAE (Departamento de Água e

Esgoto), Carlos César Gimenez Zappia, além de

representantes de 16 cidades, vereadores, da

CPFL Renováveis, da Agemcamp e da Cetesb.

Os municípios participantes foram Americana,

Valinhos, Limeira, Piracicaba, Itatiba,

Campinas, Jaboticabal, Hortolândia, São Paulo,

Jarinu, Jundiaí, Nova Odessa, Louveira, Santa

Bárbara d Oeste, Atibaia e Paulínia.

Mais informações pelo telefone (19) 3471-

7770. A Câmara Municipal fica na Praça Divino

Salvador, nº 5, no bairro Girassol.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20465118&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20465720&e=577

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 04/04/2019

16

Grupo de Comunicação e Marketing

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Canal Energia

Energia solar lidera expansão da

geração renovável no mundo em 2018

Levantamento anual da Irena mostra que as

fontes renováveis já respondem por um terço

da capacidade instalada global

Cada vez mais crescentes no interesse por

parte de investidores globais no setor

energético, as fontes renováveis de geração de

eletricidade já respondem por um terço da

capacidade instalada mundial – o que, em

volume, chegou a 2.351 GW no final do ano

passado. O dado foi divulgado nesta terça-feira

(2) pela Agência Internacional de Energia

Renovável (Irena, na sigla em inglês), em Abu

Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. A geração

hidrelétrica, com 1.172 GW – ou 50% do total

–, ainda reponde pela maior fatia das

renováveis no mundo, enquanto a eólica já

chega a quase 25% (564 GW).

A adição de fontes renováveis ficou no mundo

somou 171 GW em 2018, um aumento de 7,9%

frente a 2017. O salto foi puxado

principalmente pelo forte crescimento de 24%

da energia solar na matriz mundial, com mais

94 GW. Desse total solar, 64 GW foram

implantados na Ásia, que continua a puxar os

investimentos no segmento, especialmente

pela China e Índia. EUA, com 8,4 GW; Austrália,

com 3,8 GW; e Alemanha, com 3,6 GW,

seguiram os países asiáticos nos investimentos

em geração solar. Outros países com

expansões significativas foram Brasil, Egito,

Paquistão, México, Turquia e Holanda.

O aumento da capacidade eólica global em

2018 foi de 10%, chegando a 49 GW. A China

e os EUA seguem representando a maior fatia

da expansão dessa fonte no mundo, com

aumentos de 20 GW e 7 GW, respetivamente.

Outros países que se expandiram em mais de 1

GW na geração por meio dos ventos foram

Brasil, França, Alemanha, Índia e Reino Unido.

Os chineses também lideraram os

investimentos globais na área hidrelétrica,

respondendo por 8,5 GW dos 21 GW

incorporados no mundo. O crescimento da

capacidade instalada hídrica em 2018 foi de

apenas 2%.

“A energia renovável se estabeleceu como a

tecnologia escolhida para liderar a nova

capacidade de geração de energia”, afirmou o

diretor-geral da Irena, Adnan Z. Amin. “O forte

crescimento em 2018 mantém a tendência

notada nos últimos cinco anos, o que reflete

uma mudança contínua em direção à energia

renovável como o impulsionador da

transformação global de energia. Para garantir

que possamos alcançar os objetivos climáticos

globais e os Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável, a implantação de energia

renovável precisa crescer ainda mais rápido”,

completou Amin.

http://canalenergia.com.br/noticias/53094928

/energia-solar-lidera-expansao-da-geracao-

renovavel-no-mundo-em-2018

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 04/04/2019

17

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

Distribuidoras recebem 51 propostas em concorrência para adquirir gás

Distribuidoras de gás natural das regiões Sul,

Sudeste e Centro-Oeste que buscam novos

ofertantes do insumo receberam 51 propostas,

de 15 empresas, disse o porta-voz da iniciativa

e presidente da GasBrasiliano, Walter Piazza

Júnior.

Das empresas que enviaram propostas, seis

são companhias globais, incluindo petroleiras,

três são comercializadoras, três são empresas

que ofereceram gás de síntese ou renovável e

três ofertaram gás natural liquefeito (GNL) em

pequena escala.

A iniciativa, que busca reduzir a dependência

da Petrobras, foi lançada no ano passado e

poderá ser concluída até setembro deste ano,

com a assinatura de novos contratos, disse

Piazza Júnior, para quem “a chamada até aqui

está muito bem-sucedida”.

“Essa chamada pública é um marco na história

da indústria de gás… no Brasil, ocorreu uma

busca por fontes de suprimentos e cujos

interesses foram tão bem representados aqui”,

afirmou Júnior, que evitou detalhar as

propostas apresentadas e o nome das

empresas participantes.

Recebidas as propostas, as distribuidoras irão

consolidar e verificar a aderência delas, e

decidir quais as ofertantes que continuam no

processo competitivo. Em seguida, entre maio

e junho, haverá uma fase analítica, de

verificação das propostas, para que novos

contratos possam ser assinados nos meses

seguintes.

As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste são

atendidas pelo mesmo gasoduto de transporte,

que traz o insumo da Bolívia. A perspectiva

inicial era de contratação de aproximadamente

10 milhões de metros cúbicos por dia, com

inicio do suprimento previsto para 2020. Mas

isso dependerá do resultado.

As distribuidoras participantes são a Compagas

(Paraná), a GasBrasiliano (região noroeste de

São Paulo), a MSGás (Mato Grosso do Sul), a

SCGás (Santa Catarina) e a SulGás (Rio Grande

do Sul)

Juntas, as cinco distribuidoras atendem mais de

134 mil consumidores de gás natural e

possuem mais de 4,4 mil quilômetros de redes

de distribuição em 161 municípios, segundo

dados da Associação Brasileira das Empresas

Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

Distribuidoras do combustível em Alagoas,

Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande

do Norte e Sergipe também estão realizando

uma chamada pública para aquisição de gás.

Nesse caso, a data para o envio de

manifestações de interesse se encerra em 12

de abril.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1RF2NQ-OBRBS

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Data: 04/04/2019

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Veículo: Reuters

Brasil não completará registro rural em 2019, mas prevê programa contra

desmatamento

Por Jake Spring

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil terá dificuldades

para cumprir prazo que vai até o final do ano

para completar o registro que liga todas as

propriedades rurais a seus donos, um passo no

combate ao desmatamento ilegal, disse nesta

quarta-feira o diretor do Serviço Florestal do

país, Valdir Colatto.

Entretanto, com apenas cinco por cento das

propriedades rurais ainda fora do registro,

conhecido como CAR, o país lançará neste mês

um programa para integrar os dados já

disponíveis ao sistema via satélite de

monitoramento do desmatamento, segundo

uma pessoa com conhecimento do assunto.

Isso permitirá às autoridades ambientais que

conectem de forma mais simples o

desflorestamento aos donos das propriedades

rurais, visando, então, emitir multas ou tomar

outras ações, disse a pessoa.

O Brasil tem buscado implementar o sistema

CAR desde a revisão de suas leis de

desmatamento, em 2012, mas atrasou

repetidamente o prazo para que proprietários

de terra se registrassem.

O sistema agora será lançado online,

justamente logo após a posse do presidente Jair

Bolsonaro, um crítico das multas ambientais.

Embora as multas sejam uma ferramenta

fundamental para que o Ibama aplique a lei,

Bolsonaro prometeu acabar com o que ele

chama de “indústria das multas”.

Em um movimento controverso, Bolsonaro

desmembrou o serviço florestal do Ministério do

Meio Ambiente para o Ministério da Agricultura.

Colatto, um ex-deputado membro da bancada

do agronegócio, agora supervisiona a

silvicultura para o Ministério da Agricultura, o

que inclui o sistema CAR.

Enquanto cerca de 95 por cento das

propriedades rurais já estão no sistema,

registrar todo o restante é uma tarefa difícil,

com grande parte dele se localizando nas

regiões Norte e Nordeste, disse Colatto à

Reuters.

Ele afirma que 98 por cento dos registros

podem ser feitos neste ano.

“O Brasil é muito grande, é difícil você chegar a

todos os pontos do país”, disse Colatto.

“(Há) muita dificuldade para encontrar todas as

pessoas, encontrar todos os proprietários. Mas

vamos perseguir isso.”

Os proprietários que não entrarem no sistema

não serão mais elegíveis para financiamento

bancário, de acordo com Colatto.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1RF2RE-OBRBS

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Data: 04/04/2019

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Veículo: Ciclo Vivo

Serviço de energia solar por assinatura é lançado em MG

O serviço que permite usar energia solar

mesmo sem ter painéis instalados em casa é

um conceito relativamente novo, mas já com

experiências no Brasil. Nesta semana, mais

uma empresa, a Engie, anunciou que está

implantando o sistema aos consumidores de

energia conectados à rede de distribuição da

Companhia Energética de Minas Gerais

(Cemig).

Isso significa que os moradores de Minas que

assinarem o serviço poderão consumir energia

de uma usina fotovoltaica, que está sendo

implantada no município de Pompéu. O

empreendimento, conhecido como Comunidade

Solar, tem disponibilidade para cem assinantes

e começa a gerar energia a partir do segundo

semestre deste ano. O foco inicial são as

pequenas empresas com consumo mensal

entre 1.500 e 12.500 kWh.

“A Comunidade Solar permite que os clientes se

tornem ‘solares’ sem a necessidade de um

telhado adequado”, explica o diretor executivo

de soluções fotovoltaicas da ENGIE, Rodrigo

Kimura. “É uma boa opção para aqueles que

alugam a propriedade, preferem não ter um

sistema instalado no local ou para aqueles que

não dispõem de recursos para aquisição de um

sistema fotovoltaico”. Ele lembra que a

iniciativa é mais um passo importante na

estratégia de descentralização,

descarbonização e digitalização (3Ds) da

ENGIE.

Cotas de geração solar

No sistema, o consumidor tem direito a uma

cota da usina para gerar a sua própria energia.

Dois planos de assinatura do serviço são

oferecidos aos consumidores: pelo prazo de

dois anos, com economia mensal estimada em

até 10% na tarifa mensal de energia, e de cinco

anos, com até 15% de economia estimada.

Toda a manutenção e garantia de operação da

usina são de responsabilidade da ENGIE. A

Companhia já tem estudos para ampliar a

oferta do serviço para residências e também

para outros estados ainda este ano. “Devemos

priorizar regiões onde as questões econômicas,

interconexão, irradiação e adequação da usina

sejam atendidas”, informa o responsável pelo

projeto, Sócrates Rodrigues.

Além das vantagens em termos econômicos e

ambientais, a Comunidade Solar traz o

benefício adicional da gestão descomplicada. A

ENGIE criou um aplicativo que permite

acompanhar o consumo e a economia em

tempo real por meio de dispositivos móveis,

nas plataformas iOS e Android.

Os interessados em se cadastrar para uma

assinatura da Comunidade Solar podem

preencher o formulário disponível neste site .

Todos os que não estão elegíveis neste

momento para o projeto de Pompéu podem

deixar seus dados para futuro contato, tão logo

os novos projetos sejam iniciados.

Saiba mais: Energia por assinatura garante

economia sem instalação de painéis.

https://ciclovivo.com.br/planeta/energia/servi

co-energia-solar-assinatura-mg/

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Nova York aprova pedágio urbano.

Isso daria certo no Brasil?

Em 2005, o aventureiro e extravagante

empresário Steve Fossett quebrou recorde ao

dar uma volta ao mundo em 67 horas utilizando

um avião. À velocidade do bilionário, os

cariocas poderiam, só com as 164 horas anuais

que perdem em média parados no trânsito,

rasgar os céus na mesma rota quase duas

vezes e meia. Com consequências diversas

para seres humanos e natureza, este é um

problema que a cidade de Nova York decidiu no

fim do mês passado driblar com um pedágio

urbano para quem dirige em Manhattan. O

debate suscita uma série de dilemas no Brasil,

onde o automóvel se consagrou como motor

para a economia e símbolo de ascensão social.

Autoridades nova-iorquinas argumentam que a

estratégia é necessária contra o aquecimento

global porque deverá reduzir os carros privados

numa das regiões mais movimentadas da

cidade. Sozinha, a diminuição dos automóveis

em marcha lenta - travados pelas longas filas

nas ruas - já poderia amenizar as emissões de

gases de efeito estufa. Prevê-se ainda que as

arrecadações de US$ 10 (R$ 38 reais) para

cada vez que um motorista, a partir de 2021,

quiser adentrar os quarteirões ao sul do Central

Park sejam convertidas em investimentos no

transporte coletivo.

A iniciativa do prefeito Andrew Cuomo, que

parece tentar vencer a antiga resistência

popular com a promessa de melhorar o

complexo e sucateado sistema de metrô, já

inspira outras cidades americanas a estudarem

mais a fundo esta opção. Estão na lista Los

Angeles e São Francisco, as duas mais

congestionadas no país. Nelas, se perdem em

média, respectivamente, 44 e 39 minutos por

dia no trânsito. O que é um pouco a mais do

que em São Paulo (28 minutos) e Rio de Janeiro

(43 minutos), segundo o Índice TomTom de

2018.

Para especialistas em planejamento urbano, a

vanguardista Londres, que adota esta tática

desde 2003 numa área de 21 quilômetros

quadrados, é o maior exemplo de sucesso. O

custo atualmente é de 11,50 libras esterlinas

ao dia (R$ 58) para entrar dentro desta região

entre 7h e 18h de segunda a sexta-feira. E, a

partir de 9 de abril deste ano, serão cobrados

mais impostos para carros e vans que não

cumprirem padrões mais rígidos de emissão de

poluentes.

De acordo com a agência Reuters, só no

primeiro ano, os congestionamentos

diminuíram em cerca de 25% no centro da

cidade, enquanto os usuários do transporte

público aumentaram em 37%. O Comitê de

Transporte da prefeitura de Londres, em

relatório de 2017, afirmou que 48% dos

moradores apoiavam a cobrança, mas 54%

achavam o valor alto demais. Além disso, o

trânsito na cidade em geral, de acordo com o

estudo, vinha piorando significativamente nos

anos anteriores, mesmo sem aumento da

circulação de carros privados.

Outros centros urbanos que já têm

consolidados sistemas de pedágio urbano são

Estocolmo, Cingapura e Milão. Na metrópole

italiana o acesso ao centro histórico, a partir de

um de seus 43 portões, exige o pagamento de

5 euros (R$21). As entradas às zonas especiais

são, em geral nestas cidades, monitoradas por

câmeras que sistematizam as cobranças, das

quais alguns grupos são isentos. No ano

passado, o governo da França também

anunciou que facilitaria as condições para que

as cidades aprovassem seus pedágios.

CUSTO BRASIL DO ENGARRAFAMENTO

Há onze anos, Candido Malta Campos Filho,

professor emérito da Faculdade de Arquitetura

e Urbanismo da USP, participou de um estudo

contratado pelo governo estadual de São Paulo,

em associação com a prefeitura paulistana,

para elaborar um projeto de pedágio urbano

para a capital. Defensor da cobrança no centro

expandido, onde já vigora o sistema de rodízio

das placas, ele explica que a simulação à época

indicava que uma cobrança equivalente a US$

4 (na maior cotação daquele ano, algo próximo

a R$ 9,50) seria capaz de tirar 30% dos carros

das ruas e gerar US$ 600 milhões (naquele

tempo, R$ 1,4 bilhão) que poderiam ser

investidos no transporte público.

"A ideia essencial é usar o dinheiro para

melhorar o transporte coletivo, porque

reclama-se muito que este setor é insuficiente.

O trânsito é um grande problema das nossas

cidades, que nos faz perder tempo e saúde,

uma vez que provoca estresse e também

poluição do ar', diz o professor. "Além disso,

bilhões de reais por ano se perdem em termos

de produtividade urbana da economia, na qual

os setores secundário e terciário são muito

afetados. Há um Custo Brasil a ser combatido.'

Existem, entretanto, diversos potenciais

entraves para a implementação de uma política

como esta. Um deles é a imposição de outro

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custo para classes de estreito poder aquisitivo

- nas periferias paulistanas, por exemplo, o

gradual aumento de carros vem intensificando

o trânsito, diz Malta. Em 2015, por exemplo, a

Câmara Municipal de Curitiba vetou uma

proposta para implementar o pedágio e o

rodízio de placas, em acordo com uma emenda

que afirmava que estas medidas "privilegiam o

poder aquisitivo em detrimento de soluções

para a mobilidade urbana".

"A desvantagem deste sistema é que pode

acabar sendo elitista, já que quem pode pagar

vai acessar certas partes da cidade, e outras

pessoas não. Já o rodízio de placas, por

exemplo, é bem mais simples, e em geral tende

a ser mais democrático, embora ainda haja

também uma diferença que beneficia aqueles

que podem comprar dois carros', opina José

Eugênio Leal, professor de Engenharia de

Transportes da PUC-Rio.

Por sua vez, Malta pondera que uma política

como esta impactaria mais as classes média e

alta, que detêm a maior proporção de carros

privados e começariam a, no mínimo, usá-los

com menor frequência. Alternativas para

contornar um problema como este seriam a

amenização do valor cobrado para cidadãos de

baixa renda e o direcionamento de cobranças

maiores para carros que ocupem maior espaço

ou emitam mais gases tóxicos - tal como o

exemplo londrino, que serviu de inspiração para

o projeto de Malta.

ESCOLHAS POLÍTICAS

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica

Aplicada (Ipea), a expansão dos investimentos

pelo governo federal na área de mobilidade nos

últimos anos, sobretudo para a Copa do Mundo

e a Olimpíada sediadas no Brasil, não se

traduziu numa melhoria nas condições de

transporte nas médias e grandes cidades. Pelo

contrário. A situação piorou com aumento

gradativo do tempo que as pessoas perdem nos

seus deslocamentos. Em parte, diz estudo do

ano passado, isso se explica pelo aumento das

frotas de veículos e motocicletas, que

chegaram a 71% e 129%, respectivamente,

entre 2006 e 2013.

Há ainda o peso da resistência popular ao

pedágio urbano - a ideia era rejeitada por 76%

dos paulistanos em 2014, segundo pesquisa

Datafolha da época. O aumento de tributações

em favor do meio ambiente ainda convence

pouco a sociedade civil também em outras

partes do mundo. Que o diga o presidente

francês, Emmanuel Macron, alvo de uma

massiva onda de protestos do movimento dos

coletes amarelos a partir do ano passado contra

a tributação do carbono sobre o diesel. A ideia

era desestimular o uso do combustível mais

usado no país.

Projetos como este têm como premissa a

confiança da população no governo para

converter as verbas em investimentos de forma

eficaz. Um cenário que parece difícil quando

tradicionalmente são precários os serviços de

transporte em grandes cidades do Brasil, como

Rio e São Paulo, e há empresas de transporte

envolvidas em enormes escândalos de

corrupção.

"Grande parte da população vai ver o pedágio

como uma coisa negativa, por ser uma

cobrança a mais. Esta pode ser uma solução

inteligente, desde que haja transporte público

que dê vazão às necessidades das pessoas',

pondera Leal.

Além disso, há o fator cultural que consagrou o

sonho do carro próprio nos lares brasileiros.

Uma publicação do Ipea, assinada pelo

especialista Carlos Henrique de Carvalho,

explica que o forte aumento das vendas de

veículos privados, entre 2003 e 2014, foi

estimulado pelo crescimento da renda média

das famílias e pela facilitação das compras com

linhas de crédito e isenção de impostos. Muitas

das políticas públicas, inclusive, foram

cunhadas para permitir o acesso a um bem que

antes era impossível. Isso elevou a autoestima

da população e também engordou o caixa de

uma indústria vital para a economia brasileira.

"O mercado automobilístico é importante para

o país, e com o pedágio o estaríamos coibindo.

Logo, há um dilema: aumentar o mercado à

custa da saúde pior e da produtividade menor

devido ao trânsito? Ou vice-versa? A opção dos

governos tem sido a primeira, e o preço é muito

alto. Este tipo de decisão é também política",

diz Malta.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20458185&e=577

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FOLHA DE S. PAULO Painel

Tumulto com Guedes coroa estratégia do centrão

de expor falta que tropa de choque faz a Bolsonaro

Sem colete à prova de bala O tumulto que selou a

oitiva do ministro Paulo Guedes (Economia) na

Câmara, nesta quarta (3), coroou estratégia de

líderes do centrão de demonstrar ao governo a

falta que faz uma tropa de choque. Deputados

experientes que assistiram à sessão de camarote

apontam ao menos um erro crasso do PSL: devia

ter exigido que as perguntas de opositores fossem

intercaladas com as de aliados. Sem isso, Guedes

foi alvo de inquisição incessante nas primeiras

horas, fazendo a Bolsa de Valores fechar em

queda.

Dente de leite Parlamentares também avaliam que

o ministro pagou o preço pela inexperiência de

quadros do PSL. Integrantes da equipe econômica

chegaram a questionar o motivo de a lista de

inscritos começar só com nomes da oposição, mas

o presidente da Comissão de Constituição e

Justiça, Felipe Francischini, 27, disse que nada

podia fazer.

Levanta e anda Quando Guedes e o deputado Zeca

Dirceu (PT-SP) trocaram agressões verbais, coube

à assessora especial do ministro, Daniella

Marques, pressionar Francischini para encerrar a

sessão dizendo a ele que “nada sobre

constitucionalidade estava sendo debatido ali”. A

conversa vazou no microfone.

Ossos do ofício Aliados de Francischini dizem que

ele fez o que podia para controlar a situação e que

os críticos estão é com inveja da posição que ele

conquistou.

Pollyanna Pessoas próximas a Guedes dizem que,

apesar da discussão, o saldo foi positivo e serviu

para unir um grupo em torno do ministro, que foi

escoltado até a saída da Câmara e defendido por

nomes do MDB e do PSD quando o caldo já havia

entornado.

Prevenir Deputados do Rio defendem a formação

de uma frente suprapartidária para acompanhar

os desdobramentos do processo de impeachment

de Marcelo Crivella (PRB). “Temos todos, do PSOL

ao PSL, a responsabilidade de construir um

consenso para garantir que, caso o processo vá

adiante, haja nova eleição”, diz Pedro Paulo (DEM-

RJ).

Panela de pressão O presidente da Frente

Parlamentar da Agropecuária, Alceu Moreira

(MDB-RS), avisou à ministra Tereza Cristina

(Agricultura) que está cada vez mais difícil conter

o ímpeto de seu grupo de atacar o Planalto.

Meu veredito O presidente do Supremo, Dias

Toffoli, deve formalizar nesta quinta (4) a decisão

de adiar o julgamento de ação sobre a prisão após

condenação em segunda instância. A pessoas

próximas, ele indicou que não vai estabelecer, já,

nova data para levar o caso ao plenário.

Pedra no caminho Integrantes do STJ avaliam que

o Supremo só vai tratar da prisão em segunda

instância depois que eles julgarem o recurso do

ex-presidente Lula contra a condenação no caso

do tríplex. Até que isso ocorra, dizem, o debate

fica fulanizado.

Sem perdão A família de Lula estuda entrar na

Justiça contra o Hospital Bartira pelo vazamento

do boletim médico de Arthur, o neto de sete anos

do ex-presidente que morreu em março. Além de

tudo, o diagnóstico estava errado, como mostrou

a Folha.

Vai vendo Deputados ligados ao movimento

estudantil dizem que Ricardo Vélez (Educação)

brinca com fogo ao anunciar uma intervenção no

material didático para fazer revisionismo da

ditadura. Ex-membros da equipe dele no MEC

classificaram a medida como uma tentativa

desesperada de se manter no posto.

Pelas costas As críticas de Olavo de Carvalho a

militares que atuam no Planalto dividem o PSL.

“Amigos e gurus de verdade falam diretamente

com o presidente ou com sua equipe. Não usam

as redes para enfraquecer o governo e as relações

entre seus membros”, disse Carla Zambelli (PSL-

SP).

Visita à Folha Willian Boulding, reitor da Fuqua

School of Business da Duke University, visitou a

Folha nesta quarta (3). Estava acompanhado de

Erin Medlyn, diretora de relações públicas da

entidade, e de Lívia Velasco e André Mascarenhas,

assessores de imprensa.

TIROTEIO

Em vez de mudar os livros, a gente deve é

trocar o ministro e fazer boa política, porque a que

ele faz de fato não é pedagógica

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Mônica Bergamo: Palocci consegue emprego, mas não vai receber salário

O ex-ministro Antonio Palocci recebeu uma

proposta de emprego para trabalhar no Instituto

Universal Brasileiro (IUB), empresa de cursos do

ensino fundamental, médio, técnico e

profissionalizante a distância.

CONSELHOS

Palocci será contratado como assessor de

planejamento da empresa e cumprirá jornada de

trabalho no horário comercial.

CUSTOS

No início ele não será remunerado pelo trabalho.

O ex-ministro só terá um salário após o IUB

começar a ter resultados com as mudanças que

ele sugerir.

ROTINA

Palocci ficou preso em Curitiba por mais de dois

anos. Ele deixou a prisão em novembro para

cumprir o regime semiaberto domiciliar em São

Paulo após a homologação do acordo de delação

premiada celebrado com a Polícia Federal do

Paraná.

DEBATE

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal),

Dias Toffoli, dialoga internamente com os colegas

sobre a conveniência de se adiar o julgamento da

prisão depois de condenação em segunda

instância, previsto para o dia 10 de abril.

POR FAVOR

A OAB pediu o adiamento, alegando que a nova

diretoria da entidade precisa de mais tempo para

estudar a matéria.

BEM-CASADO

O plano do governo de São Paulo de alugar suas

dependências para eventos privados tem

avançado. O Palácio Boa Vista, estância

governamental em Campos do Jordão, receberá

um casamento em setembro.

À LA CARTE

O calendário de aluguéis teve início em 18 de

março, quando o hall principal do Palácio dos

Bandeirantes foi locado para um jantar organizado

pela embaixada da Suécia em parceria com a

Secretaria de Relações Internacionais.

O órgão diplomático pagou R$ 26.530 pelo uso.

REFORMAS

Segundo o governo, os recursos serão destinados

à manutenção da infraestrutura dos próprios

espaços, com contas em portal da transparência.

PÁGINAS

O jornalista Paulo Marinho lançou o livro “Mina de

Amor” na terça-feira (2), na Livraria da Vila da

Fradique Coutinho, em São Paulo. O executivo

Antonio Jacinto Matias, o diretor de relações

corporativas do Grupo Pão de Açúcar, Paulo

Pompilio, o diretor-presidente da Aberje, Paulo

Nassar, e a advogada Roseli Trazzi compareceram

ao evento.

CASA CHEIA

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região

(TRT) dará posse a 100 juízes substitutos nesta

sexta (5). O número chamou a atenção por conta

da queda de reclamações trabalhistas. A

solenidade ocorrerá em evento no Memorial da

América Latina, em São Paulo.

BURACO

O TRT afirma que a nomeação foi determinada

pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. “A

despeito da redução na propositura de novas

ações, a defasagem no número de magistrados é

histórica”. Eles dizem ainda que o número de

novas ações voltou a aumentar.

MOVIMENTO

A companhia de dança espanhola Iron Skulls Co e

a argentina Vistas I+II estreiam em abril no Brasil

com apresentações na terceira edição do Festival

Abril para Dança, promovido pela Secretaria

Municipal de Cultura de SP.

O evento será entre 22 e 28 de abril e terá 11

espetáculos gratuitos.

EXPORTAÇÃO

A mostra “Claudia Andujar: A Luta Yanomami”,

que fica em cartaz até domingo (7) no IMS

Paulista, será exibida na Fundação Cartier de Arte

Contemporânea, em Paris, em dezembro.

PARADA

Antes, a exposição passará pelo IMS Rio. A

abertura será em julho.

TODOS OS LADOS

Os movimentos Política Viva e Poder do Voto vão

realizar o evento Embate da Previdência no dia 11

de abril em São Paulo.

CADA UM NA SUA

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Grupo de Comunicação e Marketing

Os deputados federais Alexandre Padilha (PT-SP)

e Fernando Monteiro (PP-PE) irão debater sobre

seus pontos de vista com relação a reforma.

Padilha é contra e Monteiro a favor.

APLAUSOS

As atrizes Grace Gianoukas e Alexandra Richter e

a drag queen Salete Campari estiveram presentes

na estreia paulistana da peça “Perfume de

Mulher”, na semana passada no teatro

Renaissance. A também atriz Gabriela Duarte

integra o elenco do espetáculo, que tem direção

de Walter Lima Jr.

CURTO-CIRCUITO

A Galeria Movimento participa da SP-Arte 2019

com os artistas Tinho, Arthur Arnold, Toz, Angela

OD e o tcheco Jan Kaláb.

Enock Sacramento e Ananda Seidl conversam

nesta quinta (4) sobre arte contemporânea e

processo criativo, no Espacio Uruguay.

A marca Undertop lança collab com a modelo

Fernanda Motta. Hoje, no Iguatemi One, São

Paulo.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/04/palocci-vai-trabalhar-em-

empresa-de-ensino-sem-receber-salario.shtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

Sem ambiente no Congresso, governo não sabe quando resolverá rombo do

setor elétrico

Taís Hirata

O Ministério de Minas e Energia não tem uma

previsão de quando conseguirá resolver a disputa

entre governo e geradores de energia, que há

anos deixa um rombo bilionário no setor elétrico,

devido ao chamado risco hidrológico.

A solução para o problema depende da aprovação

de um projeto de lei já aprovado no Senado

Federal e que aguarda votação da Câmara.

A articulação com os parlamentares é o único fator

que falta para aprovar as medidas, que já são

consenso entre atores do setor elétrico, afirmou

Ricardo Cyrino, secretário de energia elétrica do

ministério, nesta quarta-feira (3), em evento do

banco Bradesco.

"O prazo [para votar] é o quanto antes possível. É

uma prioridade do ministro. Há uma necessidade

de deixar o ambiente preparado para essa

votação. O ministro colocou um prazo de um mês

[em janeiro deste ano] e esse prazo já foi por

questões fora do alcance dele, mas ele está

bastante empenhado", afirmou.

Ao ser perguntado se a aprovação do projeto terá

que esperar a reforma da Previdência, o secretário

disse que não conhecia ao certo a "fila" de pautas

do Congresso. "Essas outras pautas [Previdência

e pacote de segurança] são prioritárias para o

governo, e a pauta prioritária para o Ministério de

Minas e Energia é o risco hidrológico. O ministro

tem se empenhado para alocar essa prioridade

junto com as demais."

O problema do risco hidrológico começou em

2014, quando a seca passou a reduzir a

capacidade de geração das usinas hidrelétricas,

principal fonte de energia do país. Para honrar

com os contratos assumidos, as usinas passaram

a ter que comprar energia no chamado mercado

de curto prazo, cujos preços são mais elevados.

A situação se agravou porque a ONS (órgão

federal que controla a operação das usinas)

passou a priorizar o acionamento de usinas

térmicas, para preservar os reservatórios de água.

Assim, mesmo que as usinas tivessem capacidade

para operar, eram "impedidas" pelo governo.

A reação dos geradores foi acionar a Justiça:

diversas associações conseguiram liminares que

isentavam as empresas de arcar com esses

custos, ou ao menos parte deles.

O resultado é uma conta de cerca de R$ 7 bilhões

na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica), órgão no qual ocorre a liquidação dos

contratos de compra e venda de energia elétrica.

Associações e empresas veem a briga como um

dos principais problemas do setor elétrico.

A proposta do governo para solucionar o problema

é prorrogar a concessão dos geradores de energia

e, em troca, exigir a retomada dos pagamentos

devidos e a retirada das ações judiciais por parte

dos geradores.

A ideia já é aceita pela maioria dos atores do

mercado há tempos. No entanto, sua aplicação

depende de uma nova lei. A solução acabou não

avançando no Congresso no último governo

porque foi enviada ao Legislativo juntamente com

outras medidas, polêmicas, referentes à

privatização das distribuidoras da Eletrobras.

Privatização

Tanto Cyrino como o presidente da Eletrobras,

Wilson Ferreira Junior, voltaram a afirmar que o

modelo de desestatização da estatal elétrica seria

divulgado em junho e que ainda não foi definido.

"Até junho teremos um debate sobre as

alternativas de tragam maior valor para a

sociedade como um todo, melhores tarifas para

consumidores, retorno para os acionistas, e

aquela que politicamente for mais viável de ser

feita, uma vez que terá que ser submetida ao

Congresso nacional", afirmou Ferreira.

A ideia do governo é fazer uma capitalização da

Eletrobras, que permitira a entrada de capital

privado na estatal. O governo perderia o controle

da empresa, mas manteria poder de veto para

questões estratégicas por meio de uma "golden

share".

O ministério, porém, não tem dado informações

adicionais sobre eventuais mudanças em relação

ao projeto apresentado pela gestão anterior, do

governo de Michel Temer.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04

/sem-ambiente-no-congresso-governo-nao-sabe-

quando-resolvera-rombo-do-setor-eletrico.shtml

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Data: 04/04/2019

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VALOR ECONÔMICO

Pernambuco pode receber próxima usina nuclear do país

Por Rodrigo Polito

O Estado de Pernambuco pode abrigar as

próximas usinas nucleares brasileiras, após Angra

3. A Eletronuclear concluiu estudo de localização

de futuras usinas do tipo e definiu o município de

Itacuruba, no interior do Estado e na margem do

rio São Francisco como um local ideal para novos

empreendimentos. A região pode abrigar usinas

com um total de 6.600 megawatts (MW) e

demandar investimentos de R$ 30 bilhões.

"Já existe estudo feito pela Eletronuclear que

define uma área no Nordeste", afirmou ontem o

secretário de Planejamento e Desenvolvimento

Energético do Ministério de Minas e Energia

(MME), Reive Barros, durante seminário no Rio da

Associação Nuclear Mundial (WNA) e da

Associação Brasileira para o Desenvolvimento de

Atividades Nucleares (Abdan), que reuniu

representantes da indústria nuclear e dos

potenciais interessados em participar da conclusão

das obras de Angra 3 e de novas usinas no país.

Segundo Barros, o Plano Nacional de Energia

2050, em elaboração pelo MME e pela Empresa de

Pesquisa Energética (EPE) e previsto para ser

concluído até o fim do ano, deve indicar a

construção de usinas nucleares no Brasil, além de

Angra 3. "Nossa expectativa é que o PNE 2050

sinalize com a continuidade de construção de

usinas nucleares."

De acordo com o presidente da Eletronuclear,

Leonam Guimarães, foram estudados oito

potenciais localidades para abrigar novas usinas,

no Nordeste e Sudeste. Os estudos foram

interrompidos em 2011, após o acidente com a

central nuclear de Fukushima, no Japão, atingida

por um terremoto seguido por tsunami.

Com relação à Angra 3, o secretário disse que

devem ser definidas neste ano as questões

necessárias para a retomada das obras em 2020.

"Precisamos que essa usina entre em operação em

2026."

O plano de retomada de Angra 3 é dividido em três

etapas. A primeira foi a correção do preço de

referência de energia da usina, de cerca de R$ 250

por megawatt-hora (MWh) para R$ 480/MWh. A

segunda é a definição do modelo societário para

concluir a obra com a participação da iniciativa

privada, e a terceira trata da definição da

concorrência internacional para a definir o sócio.

As duas últimas etapas ainda estão em

andamento.

Segundo o governo, Angra 3 ainda precisa de

cerca de R$ 15 bilhões para ser concluída - o índice

de conclusão das obras da usina hoje é de cerca

de 65%.

Segundo Barros, a usina está incluída nas

projeções de investimentos de R$ 400 bilhões

necessários para o setor de energia elétrica nos

próximos dez anos.

Angra 3 teve as obras interrompidas em setembro

de 2015, por falta de pagamento aos fornecedores

da obra. O problema se agravou em seguida, com

a deflagração de operação da Polícia Federal para

investigar indícios de irregularidades em contratos

do empreendimento, no âmbito da força-tarefa da

Lava-Jato.

"Estamos contando com o Brasil para entregar

novas usinas nucleares", disse a diretora geral da

WNA, Agneta Rising. Segundo a entidade, há 56,3

gigawatts (GW) de capacidade instalada de usinas

nucleares no mundo atualmente. O número

considera a usina de Angra 3. Desse total, 6,3 GW

são relativos a projetos que tiveram início no ano

passado.

https://www.valor.com.br/brasil/6196927/perna

mbuco-pode-receber-proxima-usina-nuclear-do-

pais

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Data: 04/04/2019

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Venda de combustível cresce 5,7% em fevereiro, liderada por etanol e diesel

Por André Ramalho | Do Rio

O consumo de combustíveis cresceu 5,7% em

fevereiro, ante igual mês do ano passado, e fechou

o primeiro bimestre com uma alta acumulada de

4,8%, puxada mais uma vez pelo diesel e pelo

etanol. As vendas no mês retrasado somaram

10,8 bilhões de litros, de acordo com a Agência

Nacional de Petróleo (ANP).

Tradicionalmente vinculada ao desempenho da

economia, sobretudo ao agronegócio e à indústria,

a comercialização de diesel cresceu 6,2% em

fevereiro, para 4,4 bilhões de litros. A alta

acumulada no ano é igualmente de 6,2%. No ano

passado, para efeitos de comparação, as vendas

do combustível aumentaram 1,4%.

Já o consumo de gasolina mantém a trajetória de

queda iniciada em 2018, em meio à perda de

competitividade do produto para o etanol e caiu

5,6% em fevereiro para 3 bilhões de litros. No

primeiro bimestre houve uma retração de 6,7%.

As vendas de etanol hidratado, por sua vez,

avançaram 39,2% em fevereiro, para 1,7 bilhão

de litros, e acumulam uma expansão de 37% no

ano. Esse aumento sustentou o crescimento do

mercado do Ciclo Otto (veículos leves cujos

motores operam com etanol e/ou gasolina) como

um todo. Tradicionalmente vinculado ao consumo

das famílias, esse segmento subiu 2,8% no

primeiro bimestre, em gasolina equivalente -

medida que considera a equivalência energética

do etanol frente a gasolina.

O gás liquefeito de petróleo (GLP), outro mercado

tradicionalmente vinculado ao consumo das

famílias, cresceu 0,3% em fevereiro. No primeiro

bimestre, contudo, a queda foi de 0,7%. O

mercado de GLP é associado, sobretudo, ao

segmento residencial, embora também seja

vendido para comércio e indústrias.

O consumo de óleo combustível, ligado

principalmente ao despacho das termelétricas, por

sua vez, caiu 8,4% no segundo mês do ano. A

queda nos dois primeiros meses é de 17,7%.

Já entre os destaques positivos, as vendas de

querosene de aviação (QAV) cresceram 5,2%,

num sinal de que o mercado doméstico de aviação

mantém o movimento de reaquecimento

registrado no ano passado. No primeiro bimestre,

o consumo registrou expansão de 4,5%.

https://www.valor.com.br/brasil/6196929/venda-

de-combustivel-cresce-57-em-fevereiro-liderada-

por-etanol-e-diesel

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Data: 04/04/2019

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Temer deve ser preso por manter influência na Eletronuclear, diz MPF

Por André Guilherme Vieira

Em recurso apresentado à Justiça em que pede

que o ex-presidente Michel Temer (MDB) volte a

ser preso preventivamente, o Ministério Público

Federal (MPF) relacionou o atual diretor-

presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos

Guimarães, a um suposto poder de influência que

o emedebista manteria na estatal.

No agravo encaminhado ao Tribunal Regional

Federal da 2ª Região (TRF-2), o MPF juntou e-mail

de 2011 em que o então presidente da

Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, faz

indicação do nome de Leonam Guimarães para

ocupar a diretoria de Operações da Eletronuclear.

No entendimento do MPF, isto significaria que

Leonam teria ligação com autoridades do governo

federal à época que foram alvo de investigação.

De acordo com a Eletronuclear, Leonam

Guimarães chegou à posição de diretor técnico-

comercial de uma subsidiária da estatal, a Amazul

Tecnologias somente dois anos após o envio do e-

mail, em 2013 - permanecendo no cargo até o ano

seguinte. A Amazul foi constituída em 2013 para

desenvolver e transferir tecnologia dos programas

nuclear e de submarinos da Marinha. Leonam foi

diretor de Planejamento da Eletronuclear de 2014

a 2017, segundo informou a estatal.

A mensagem eletrônica foi enviada por Othon ao

empresário Carlos Alberto Montenegro Gallo,

ligado à empresa de fachada usada pela suposta

organização criminosa liderada por Temer para

desviar recursos públicos, segundo o MPF.

"Prezado Gallo, peço fazer chegar o currículo [em]

anexo às mãos do Limoeiro com a maior

brevidade. Cargo desejado diretor de Operações

da Eletronuclear. Muito importante. Muito

obrigado". Limoeiro é o apelido do coronel da

reserva da Polícia Militar acusado de ser operador

financeiro de Temer, João Baptista Lima Filho,

segundo o MPF.

Para a Lava-Jato no Rio, a "única explicação

plausível" para o e-mail "seria o nome desse

indicado chegar ao conhecimento de Michel

Temer, como de fato chegou, tanto que houve sua

nomeação". Na avaliação dos procuradores, "a

maneira lógica de se entender tal e-mail é que o

então presidente da Eletronuclear, Othon Silva,

está pedindo a dois integrantes da organização

criminosa, Gallo e coronel Lima, que façam chegar

ao líder da organização criminosa, Michel Temer,

um nome indicado para uma das diretorias".

Em nota, a assessoria de imprensa da

Eletronuclear afirmou que "o e-mail citado no

recurso é de 2011 e não resultou em nenhuma

nomeação" e que Leonam "admite que, na

ocasião, foi sondado por Othon para assumir a

diretoria de Operação da Eletronuclear, mas

desconhece o encaminhamento dado à questão".

Gallo foi preso pela 'Operação Descontaminação'

em 21 de março, assim como Temer, o ex-

ministro de Minas e Energia de seu governo,

Moreira Franco e o coronel Lima. Eles foram soltos

quatro dias depois por decisão do desembargador

Ivan Athié, do TRF-2.

Othon foi preso pela Lava-Jato de Curitiba em

julho de 2015. Ele já foi condenado a pena de 43

anos de prisão imposta em 2017 pelo juiz Marcelo

Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de

Janeiro, por receber propinas em contrato com a

Eletronuclear.

Para o MPF, é preciso prender Temer novamente

"para evitar a prática de novos delitos, para

garantir a ordem pública, de acordo com a

jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e do

Supremo Tribunal Federal".

Em nota, o advogado de Temer, Eduardo

Carnelós, afirmou que "a decisão que concedeu

liminar para determinar a libertação de Michel

Temer é sólida" e que "o [recurso] agravo

interposto pelo MPF não trouxe nenhum elemento

idôneo capaz de justificar a alteração daquela

decisão do desembargador federal Ivan Athiê".

Os advogados do coronel Lima, Maurício Silva

Leite e Cristiano Benzota, disseram que ainda não

tiveram acesso ao recurso do MPF, mas que "a

decisão que restituiu a liberdade ao senhor Lima é

irretocável e cumpriu rigorosamente o que prevê

a Constituição Federal".

O advogado de Moreira Franco, Antonio Moraes

Pitombo, disse que a defesa "vê com naturalidade

o recurso do Ministério Público Federal, não

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Data: 04/04/2019

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obstante não encontre uma linha daquela petição

com a qual possa concordar".

https://www.valor.com.br/politica/6196885/teme

r-deve-ser-preso-por-manter-influencia-na-

eletronuclear-diz-mpf

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Data: 04/04/2019

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Decepção com ICMS derruba ações da Light

Por Camila Maia

As ações da Light devolveram ontem boa parte

dos ganhos obtidos no início da semana, depois

que executivos da Cemig disseram, em

teleconferência, que a companhia deve

reconhecer no máximo R$ 3 bilhões em créditos

fiscais no caso de uma vitória no pleito na Justiça

que pede a exclusão da incidência do ICMS sobre

a base de cálculo do PIS e Cofins.

No início da semana, a percepção de que a Light

poderia obter um ganho substancial com a

questão do ICMS impulsionou as ações, que

acumularam ganho de 9,9% nos dois primeiros

dias da semana. Ontem, contudo, as ações

acentuaram as perdas durante a teleconferência

da Cemig, e terminaram com queda de 7%, a R$

21.

A alta aconteceu depois que a Equatorial

reconheceu ganho extraordinário de R$ 171

milhões em seu balanço do último trimestre do

ano passado. No total, a companhia reconheceu

ativo fiscal de R$ 756 milhões em créditos de PIS

e Cofins a recuperar, mas um passivo de R$ 580

milhões a ser repassado aos consumidores. A

diferença ficará com a companhia, que entende

que só deve devolver aos consumidores créditos

de impostos recolhidos nos últimos 10 anos. A

decisão abrangeu 17 anos de bitributação.

Segundo Leonardo George de Magalhães,

superintendente de controladoria da Cemig, a

estatal mineira deve reconhecer no máximo R$ 3

bilhões em créditos fiscais de PIS e Cofins a

recuperar se tiver vitória semelhante a da

Equatorial. Desses, R$ 2 bilhões se referem à

distribuidora, sendo que parte será devolvida aos

consumidores pela tarifa. Outro R$ 1 bilhão seria

reconhecido pelo seu braço de geração e

transmissão, a Cemig GT.

Segundo uma fonte, no caso dos créditos de

distribuição, a Cemig deve repassar aos

consumidores 70% do total, ficando com o ganho

de R$ 600 milhões.

A percepção de que o montante máximo a ser

recebido pela Cemig é de R$ 1,6 bilhão ajudou a

pressionar as ações da Light, já que indica que a

companhia pode ter um ganho menor do que o

esperado pelo mercado, na casa de milhões. A

Cemig é uma empresa maior, e a alíquota do ICMS

em Minas Gerais é maior que o do Rio de Janeiro.

Segundo uma fonte, a companhia fluminense

ainda calcula quanto terá a receber, mas deve ser

um ganho extra bem menor que o potencial da

estatal mineira.

A companhia fluminense, que tem a estatal

mineira como sua maior sócia, foi um dos

principais assuntos da teleconferência. O diretor

de gestão de participações da Cemig, Daniel Faria

Costa, disse que o formato de venda da Light não

está definido, mas que a oferta subsequente de

ações ("follow on") é uma "tendência natural."

"Queremos pegar uma janela que vá no máximo

até o meio do ano, vamos acelerar o processo",

disse Costa. Segundo ele, a companhia nunca

parou de falar com investidores, mesmo depois

que o acordo para que a GP Investments

ancorasse a operação foi encerrado no fim do ano

passado. "Percebemos que o mercado tem muito

interesse no ativo, esperamos ter passos

concretos na formação do novo conselho de

administração que vai conduzir o processo",

afirmou.

Enquanto as ações da Light recuaram, os papéis

preferenciais da Cemig subiram 1,4% ontem, para

R$ 13,69. As ordinárias avançaram 2,23%. a R$

15,61.

https://www.valor.com.br/empresas/6196857/de

cepcao-com-icms-derruba-acoes-da-light

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Data: 04/04/2019

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Wärtsilä altera comando no Brasil e prevê crescimento

Por Rodrigo Polito | Do Rio

Uma das principais fornecedoras de motores e

geradores para termelétricas do Brasil, a

fabricante finlandesa Wärtsilä acredita que o pior

momento da economia brasileira já passou e prevê

a retomada do ritmo de negócios nos segmentos

de energia e petróleo e gás nos próximos anos. O

novo momento que o grupo enxerga para o país

se reflete na decisão de colocar novamente na

presidência da subsidiária local um brasileiro,

Jorge Alcaide, diretor de soluções de energia que

substituirá Ville Packalén.

Com a meta de fechar contratos para

fornecimento de 300 a 400 megawatts (MW) de

capacidade em equipamentos por ano no Brasil, a

empresa acompanha de perto os preparativos

para os leilões de energia "A-4" e "A-6", que

negociarão energia de novos empreendimentos

para início de fornecimento em 2023 e 2025,

respectivamente, e o leilão de atendimento a

Roraima, que poderão gerar novos contratos para

o grupo.

Com € 5,2 bilhões (cerca de R$ 22,5 bilhões) em

vendas globais no ano passado, o grupo também

acompanha as discussões sobre a realização de

um leilão específico para contratação de

capacidade termelétrica, em estudo pelo governo

brasileiro.

"Estamos olhando todos eles [leilões], mas, claro,

depende do tamanho [do leilão] e da fonte [de

energia]", afirmou o presidente global da área de

energia da Wärtsilä, Marco Wirén, ao Valor. O

executivo esteve no Brasil na última semana, para

reuniões com consultores, equipes internas e

representantes do Ministério de Minas e Energia

(MME) e da Empresa de Pesquisa Energética

(EPE), no Rio e em Brasília.

"Tivemos altos e baixos, assim como o mercado.

O Brasil é um país muito importante para nós. E

continuaremos aqui por anos. Vemos muitas

oportunidades no Brasil", completou Wirén.

Segundo Alcaide, a renovação da aposta no Brasil

também é motivada pela perspectiva do

crescimento do consumo de energia no país. "Há

uma forte relação entre o PIB e o consumo de

energia. E a expectativa, baseada em previsões de

bancos, é que o Brasil voltará a crescer. E

acreditamos, em paralelo, que o consumo de

energia vai crescer e poderá gerar mais

oportunidades para os nossos negócios no Brasil,

não só em energia, mas para 'marine' também

[área de negócios marítimos, que inclui o

segmento de petróleo e gás]", explicou.

O novo presidente da Wärtsilä para o Brasil disse

que a companhia pode decidir pela realização de

investimentos em novas unidades ou ampliação

das bases atuais no país, dependendo do

desenvolvimento das oportunidades de negócios.

Uma oportunidade avaliada pela companhia é a

complexidade dos sistemas elétricos, não só no

Brasil mas no resto do mundo, devido ao

crescimento expressivo da participação de fontes

renováveis de produção intermitentes, como

eólica e solar. O uso intenso dessas fontes na rede

elétrica exige tecnologias de acionamento rápido,

como geradores a gás ou equipamentos híbridos,

entre outros, para garantir o suprimento de

energia.

Um ponto importante, porém, é o aprimoramento

regulatório para viabilizar economicamente a

adoção de soluções flexíveis, que não precisam

gerar energia continuamente.

Instalada no Brasil desde 1990, a companhia já

possui mais de 3 gigawatts (GW) de equipamentos

fornecidos no país.

https://www.valor.com.br/empresas/6196877/w

aertsilae-altera-comando-no-brasil-e-preve-

crescimento

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