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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 21 de maio de 2019

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Page 1: CLIPPING - Microsoft · 4 Grupo de Comunicação ENTREVISTAS Data: 20/05/2019 Veículo: Jornal SP Norte Placa de proibição de pets é instalada no Horto Florestal Lucas Antonio

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 21 de maio de 2019

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Placa de proibição de pets é instalada no Horto Florestal .................................................................... 4

Seminário discute mudanças climáticas e gestão de lixo ..................................................................... 5

Fundação Florestal lança Passaporte Aves de SP ............................................................................... 6

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 7

Prefeitura participa de oficina preparatória para operações de estiagem - Notícias - Prefeitura Municipal de

Itapeva ........................................................................................................................................ 7

Falta de chuva baixa nível dos reservatórios do Paranapanema ........................................................... 8

Plano de estiagem busca diminuir índices de queimadas ................................................................... 10

Conexidades divulga programação com foco no municipalismo .......................................................... 11

MP avalia construção de mirante ................................................................................................... 12

MPF pede desocupação de acampamento em área de preservação em Bertioga, SP ............................. 13

Aterro Sanitário Municipal recebeu visita de peritos nesta segunda-feira, 20 ....................................... 14

Aterro Sanitário Municipal recebeu visita de peritos nesta segunda-feira (20) ..................................... 15

Barragens estão em ordem em Cubatão ......................................................................................... 16

Temporal deixa centenas de desalojados no litoral de SP .................................................................. 18

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 20

ANEEL realiza reunião presencial da Audiência Pública nº 13/2019 sobre outorgas de PCHs .................. 20

Peixe gigante raríssimo de mais de 200 Kg é achado em praia de SP ................................................. 21

Projeto de lei quer permitir cães em faixa de areia da orla de Santos, SP ........................................... 23

Áreas da Amazônia que deveriam ter 'desmatamento zero' perdem 6 cidades de SP em três décadas .... 25

Bolsonaro sobre Angra dos Reis: 'Por que não pode ser nossa Cancún?' ............................................. 30

Preços do etanol voltam a avançar em SP após 3 semanas de quedas, diz Cepea ................................ 31

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 32

PAINEL....................................................................................................................................... 32

Mônica Bergamo: José Dirceu e Eduardo Cunha estão dividindo cela em Curitiba................................. 34

Paulo Hartung: Sustentabilidade: das ideias às ações transformadoras .............................................. 36

Estados querem alterar MP de marco regulatório do saneamento básico ............................................. 37

Suzana Herculano-Houzel: Sr. ministro, só há desenvolvimento tecnológico com pesquisa básica .......... 39

Ter ou não ter um cachorro? A genética pode explicar essa decisão ................................................... 40

ESTADÃO ................................................................................................................................... 42

‘Petrobrás e Estados têm de sair da distribuição’ ............................................................................. 42

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 44

Bolsonaro critica classe política, mas elogia Congresso ..................................................................... 44

Fundo bilionário da Petrobras continua sem destino ......................................................................... 46

O Código Florestal não pode mais esperar ...................................................................................... 48

São Paulo, polo mundial de pesquisa ............................................................................................. 50

Sem MP, expansão do saneamento privado desacelera .................................................................... 52

Setor teve só 42 novos contratos desde 2014 ................................................................................. 54

Golar planeja mais dois projetos de GNL ........................................................................................ 55

Risco de colapso da barragem da Vale é de 15% ............................................................................. 57

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Grupo de Comunicação

CBA vai investir R$ 300 milhões em processamento a seco de resíduos .............................................. 59

Naufrágio pode atrasar projeto da Petrobras ................................................................................... 60

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Data: 20/05/2019

Veículo: Jornal SP Norte

Placa de proibição de pets é instalada no

Horto Florestal Lucas Antonio

Foi instalado nesta segunda-feira, dia 20 de

maio, uma placa de proibição de entrada de

animais domésticos no Parque Estadual

Alberto Löfgren, conhecido como Horto

Florestal. O motivo da medida de restrição é

por conta dos ataques de cães aos animais

silvestres.

O Horto Florestal atrai visitantes da cidade

inteira. Além de ser um espaço de

convivência, também é uma unidade de

conservação, sujeito por uma série de

restrições impostas pela Lei Federal

9.985/2000, entre elas a entrada de animais

domésticos no parque.

Por conta disso, a entrada de pets nunca foi

permitida, o que acontecia era que a gestão

da unidade era permissiva como esse

comportamento.

Nas redes sociais os usuários comentam sobre

a restrição dos animais domésticos 'Já vi

cachorro pulando dentro do lago para pegar os

gansos. Em menos de um mês já enterrei uns

5 gansos'. Outro comentário reforça essa

situação 'Eu, infelizmente, muitas vezes tive

que pegar animais mortos por cachorros !!!

Inclusive uma vez, que nunca tinha visto um

Tatu no Parque, e quando vi estava sendo

morto por cachorros'.

Em nota, a Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente (Cetesb) afirma que, além

dos riscos dos ataques aos animais silvestres,

o Horto Florestal possui transmissores nocivos

à saúde dos animais domésticos.

https://www.jornalspnorte.com.br/placa-de-proibicao-de-pets-e-instalada-no-horto-florestal/ Voltar ao Sumário

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 21/05/2019

Seminário discute mudanças

climáticas e gestão de lixo

Evento terá palestra com o secretário

estadual de Infraestrutura e Meio

Ambiente no dia 29

NATÁLIA FERNANDJES

natalia fernand j es@ dg abc. com .br

São Bernardo promoverá, no dia 29, seminário

para debater as mudanças climáticas e a

questão dos resíduos sólidos. O evento, que

dará início às atividades do mês do meio

ambiente, contará com palestra proferida pelo

secretário estadual de Infraestrutura e

Meio Ambiente, Marcos Penido.

Embora gratuita, a ação tem vagas limitadas

e, para participar, é necessário realizar

inscrições pelo endereço eletrônico www.sao-

bernardo. sp. gov .br. Conforme o secretário

municipal de Gestão Ambiental, José Carlos

Gobbis Pagliuca, são ofertadas 150 vagas aos

interessados. O encontro ocorrerá na

Pinacoteca municipal, na Rua Kara, 105,

Jardim do Mar, das 14h às 17h.

'Após a apresentação do secretário estadual,

haverá um espaço para debates e perguntas.

A ideia é que a atividade desperte o interesse

da população sobre os temas e cada um tenha

mais conhecimento sobre o seu papel dentro

dessas discussões', observa Pagliuca.

No âmbito dos resíduos sólidos, a ideia é que

sejam abordadas questões como reciclagem e

reaproveitamento de materiais, além da

destinação do lixo. Neste caso, o tema voltou

a ser discutido no Consórcio Intermunicipal do

Grande ABC na última semana.

A Secretaria de Estado de Infraestrutura

e Meio Ambiente e o comitê do programa de

resíduos sólidos do colegiado vão formar

grupo de trabalho para análise de tecnologias

em gestão de resíduos. Protocolo de intenções

será assinado pelas partes com o objetivo de

verificar, entre opções ambientalmente viáveis

e passíveis de serem licenciadas pela Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo), projeto que possa ser implantado na

região.

'Essa é a nova discussão, já que os aterros

estão se esgotando e temos que buscar

alternativas', ressalta Pagliuca.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23060955&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal do Governo SP

Data: 20/05/2019

Fundação Florestal lança Passaporte Aves

de SP

Governo do Estado de São Paulo

Versão digital do documento traz dicas de

trilhas no Estado e sobre como tirar fotos dos

animais sem causar impacto ambiental

Com objetivo de incentivar o registro e a

observação de aves nos parques e unidades

de conservação do Estado de São Paulo, a

Fundação Florestal lançou o Passaporte

Aves de SP, um guia que reúne diversas

trilhas e também dicas de como apreciar os

lugares e tirar fotos das aves sem causar

impacto ambiental.

“O respeito dos amantes da natureza pelas

aves em liberdade faz desses observadores

verdadeiros aliados da conservação. Esse

público vem se tornando também mais uma

importante fonte de receita não só para a

administração das unidades de conservação,

mas para toda a comunidade do entorno por

meio dos serviços hotelaria, alimentação,

monitoria e lazer”, comemora o Secretário

de Infraestrutura e Meio Ambiente,

Marcos Penido.

O material foi elaborado com linguagem

didática e também com responsabilidade

ambiental. “A versão digital do Passaporte é

ecologicamente correta e pode ser baixada

gratuitamente direto no site da Fundação”,

afirma diretor executivo da Fundação

Florestal, Rodrigo Levkovicz.

Acesse a versão digital do passaporte neste

link.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/fun

dacao-florestal-lanca-passaporte-aves-de-sp/

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Portal Magistrado

Data: 16/05/2019

Prefeitura participa de oficina

preparatória para operações de estiagem

- Notícias - Prefeitura Municipal de

Itapeva

Funcionários da Defesa Civil participaram de

curso de capacitação

Encontro visa a preparação dos servidores

para situações de calamidade pública, que

possam ocorrer em Itapeva

Funcionários da Prefeitura (agentes da Defesa

Civil, Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Urbano e Meio Ambiente, Transportes e

Serviços Rurais) participaram na última

quinta-feira, em Itapetininga, da 11ª Oficina

Preparatória para Operação Estiagem.

O curso de qualificação profissional contou

com a participação de 38 municípios

pertencentes às REPDEC - Regionais de

Proteção e Defesa Civil da 15ª região do

Estado de São Paulo. Além de servidores do

Poder Executivo, também estiveram presentes

funcionários da Empresa Maringá S/A.

A oficina teve por objetivo principal a

especialização dos agentes de Defesa Civil

atuantes nas respectivas cidades, levando

conhecimento àqueles que direta ou

indiretamente estão comprometidos com o

período de estiagem, ao participarem de aulas

teórica e prática no combate a incêndio em

mata.

As aulas teóricas foram ministradas por

representantes do IPT - Instituto de Pesquisas

Tecnológicas, Somar Meteorologia e Defesa

Civil de São Paulo. Já as aulas práticas,

direcionadas aos brigadistas de Itapeva,

ficaram sob a responsabilidade do Corpo de

Bombeiros de Itapetininga.

Os municípios participantes neste curso de

capacitação irão pontuar no Programa

Município Verde/Azul e cumprirão um dos

critérios para o recebimento do 'Kit Estiagem',

fornecidos pela Defesa Civil do Estado de São

Paulo.

O coordenador municipal de Proteção e Defesa

Civil, Luciano de Oliveira, explica que os

agentes participam de forma constante de

cursos de qualificação, visando a preparação

dos servidores para situações de calamidade

pública que possam ocorrer na cidade.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23030829&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta de Pinheiros

Data: 17/05/2019

Falta de chuva baixa nível dos

reservatórios do Paranapanema

Comitê se mobiliza para adotar estratégias de

acompanhamento e ações que minimizem os

impactos

Da Assessoria

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio

Paranapanema (CBH Paranapanema)

promoverá no dia 23 de maio, em Londrina-

PR, uma reunião junto aos prefeitos de São

Paulo e do Paraná, dos municípios que fazem

parte da Bacia Hidrográfica, para apresentar a

situação e providências em relação ao baixo

nível dos reservatórios localizados na Bacia do

Paranapanema. Na ocasião, o Superintendente

de Operações e Eventos Críticos da Agência

Nacional de Águas (ANA), Joaquim Gondim,

conduzirá a apresentação.

No dia 24 de maio, no mesmo local, durante a

reunião plenária do Comitê, haverá uma

exposição sobre os fatos e as estratégias de

monitoramento do Comitê para acompanhar,

informar à sociedade e buscar soluções.

Para tratar do tema, a ANA instituiu e

coordena a Sala de Situação do Rio

Paranapanema. Participam a Agência Nacional

de Energia Elétrica (Aneel), Operador Nacional

do Sistema Elétrico (ONS), CTG Brasil, Centro

Nacional de Monitoramento e Alertas de

Desastres Naturais (Cemaden), Votorantim

Energia, Secretária de Infraestrutura e

Meio Ambiente pelo Estado de São Paulo

e Instituto das Águas do Paraná.

O CBH Paranapanema e os seis Comitês

Afluentes também participam das reuniões,

representados por suas respectivas diretorias,

e se mobilizam para instituir um sistema de

monitoramento e, assim, prestar

esclarecimento à sociedade sobre os

acontecimentos.

Considerando este cenário, foi autorizado

pelos órgãos competentes que o reservatório

de Jurumirim tenha temporariamente a

diminuição da defluência mínima obrigatória,

de 147 m³/s para 100 m³/s, evitando, assim,

que chegue, em função do baixo nível d'água,

ao volume morto.

Apesar de chuvas isoladas no mês de março e

abril, o volume de água não foi suficiente para

o aumento significativo ao nível dos

reservatórios de Chavantes e Jurumirim,

sendo o último o mais prejudicado. Na última

reunião da Sala de Situação, em 26 de abril, a

ANA apresentou uma previsão de chuvas para

os próximos meses na região dos

reservatórios, o que aumenta a preocupação

quanto à recuperação destes reservatórios.

Por isso, o Operador Nacional do Sistema

Elétrico (ONS) sugeriu que a vazão de

defluência se mantenha em 100 m³/s em

Jurumirim, e seja novamente diminuída, a

partir do mês de junho, para 60m³/s. A

medida já foi autorizada pelos órgãos

competentes. Esses e os demais reservatórios

da Bacia estão sendo monitorados pela ANA,

que emite boletins diários com os dados

coletados.

Entenda o caso

A região da Bacia Hidrográfica do Rio

Paranapanema passa, desde o ano passado,

por um período de poucas chuvas, alcançando

seus piores índices, segundo os dados da

Agência Nacional de Águas (ANA). A falta de

chuva culminou no baixo nível dos

reservatórios presentes na Bacia - o menor

percentual de armazenamento dos últimos 19

anos para esta época do ano.

O reservatório de Jurumirim, que se localiza

no estado de São Paulo, e é formado pelo

represamento do Rio Paranapanema, que

banha dez municípios no centro-sul do estado,

apresentou seu menor nível. Em fevereiro de

2000, o volume chegou a 29,81% do Volume

Útil; já neste ano, no mesmo mês, o volume

registrado é praticamente a metade: 14,46%

e, atualmente, se encontra com 24,1%. Já no

reservatório de Chavantes, o menor índice

apontava 26,72%, no ano de 2015,

atualmente, o volume está em 35,2%.

Sobre o Comitê

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio

Paranapanema é um órgão colegiado,

consultivo e deliberativo, no qual várias

entidades participam como membros,

representando a sociedade, e ali fazem a

gestão dos recursos hídricos da bacia

hidrográfica. Com o preceito de ser o

'parlamento das águas', compõem o Comitê

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Grupo de Comunicação

representantes de três segmentos: Poder

Público (Federal, Estadual e Municipal),

Usuários de Recursos Hídricos (irrigantes,

indústria, mineração, hidroeletricidade,

companhias de saneamento, pesca e

turismo) e Entidades Civis (ONGs

ambientalistas, instituições de ensino e

associações técnicas).

O Comitê do Rio Paranapanema, por ser

Interestadual, além de gerir o trecho do curso

do rio que atravessa os estados de São Paulo

e Paraná, tem como função promover a

integração de toda a Bacia. O CBH

Paranapanema foi instituído em 2012 e tem a

missão de gerir os recursos hídricos da Bacia

Hidrográfica, melhorando a quantidade e

qualidade das águas.

Sobre a Bacia

A Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema

reúne territórios no sul de São Paulo e no

norte do Paraná com uma área de

106.554,534km², 247 municípios (115

localizados em São Paulo e 132 no Paraná) e

população de 4.282.202 habitantes. Do

Produto Interno Bruto (PIB) total dos

municípios da bacia (R$ 76,5 bilhões - IBGE,

2011), aproximadamente 24% (R$ 18,3

bilhões) referem-se às atividades industriais,

13% (R$ 10,1 bilhões) à agropecuária e 63%

(R$ 48,1 bilhões) aos serviços.

A UGRH Paranapanema possui um importante

potencial hidroelétrico aproveitado por meio

de 13 usinas hidrelétricas (UHEs), 18

pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e 07

centrais geradoras hidrelétricas (CGHs) que

apresentam uma potência total instalada de

2.826,5 MW.

Serviço

Reunião - Sala de Situação do Paranapanema

23/05/2019 - 14 às 16h: Apresentação aos

Prefeitos Municipais

24/05/2019 - 9h30 às 12h: Apresentação e

discussão em plenário do Comitê

Local: Hotel LondriStar - Rodovia Celso Garcia

Cid, 3225 - Km 74,5 - Londrina/PR

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23038500&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Folha da Cidade

Data: 21/05/2019

Plano de estiagem busca diminuir índices

de queimadas

Realizado por vários órgãos públicos, no

período de 15 de maio a 30 de setembro,

programa também conta com a população

O Plano Municipal de Contingência de Proteção

e Defesa Civil, lançado na terça-feira (14), em

Araraquara, busca articular secretarias

municipais, Corpo de Bombeiros, Polícia

Militar Ambiental e Cetesb, entre outros

órgãos públicos, para combater e diminuir os

índices de queimadas urbanas e rurais no

município.

Nos últimos dois anos, as ações do Plano têm

provocado redução nos índices de queimadas.

Neste período do ano entre fins de maio e de

setembro -, a diminuição das chuvas faz

baixar a umidade do ar e aumentar os índices

de incêndios e queimadas, principalmente na

área urbana.

Em entrevista na quarta-feira (15) ao

programa `Canal Direto com a Prefeitura', o

agente Luiz Dell"acqua, da Defesa Civil (ligada

à Secretaria Municipal de Cooperação dos

Assuntos de Segurança Pública), explicou as

várias consequências de incêndios e

queimadas.

Segundo Luiz, os incêndios são provocados,

em sua grande maioria, por pessoas,

principalmente, em terrenos baldios mal

cuidados, que acumulam mato alto e lixo

urbano. Os sinistros também eliminam

importantes microrganismos do solo,

tornando-os vulneráveis à erosão.

'As pessoas com problemas respiratórios

podem ver agravadas a situação no período de

estiagem se persistir as queimadas,

principalmente crianças e idosos', disse Luiz

Dell'acqua.

Desde 2017, quando foi lançada a primeira

edição do Plano de Contingência, tem

diminuído os índices de queimadas no

município, conforme dados do Corpo de

Bombeiros.

Foram registradas 267 ocorrências de

queimadas em Araraquara em 2018, contra

505 registros em 2017, o que significa uma

redução de mais de 30% de incidência entre

os dois anos.

INTERAÇÃO

O Plano Municipal de Contingência de Proteção

e Defesa Civil inclui a realização de palestras

em escolas públicas e nas unidades de CRAS

(Centro de Referência da Assistência Social),

além da distribuição de material educativo e

instalação de outdoors, em parceria da

Secretaria Municipal de Cooperação em

Assuntos de Segurança Pública, Secretaria

Municipal de Comunicação com a Diretoria

de Gestão Ambiental do Daae.

Conforme enfatizou Luiz Dell'acqua, a

população também pode colaborar com a

campanha denunciando de forma anônima

terrenos queimados, ou quando flagrar a

limpeza de terrenos feitas a partir de incêndios

propositais.

A denúncia anônima pode ser feita

diretamente à Diretoria de Gestão Ambiental

do Daae, através do telefone 0800770.1595. A

população também pode utilizar o WattsApp

da Prefeitura - 9.9760-1190. E para mais

informações ou esclarecimentos de dúvidas:

defesa civil@ araraquara. sp. gov .br ou

telefone 199.

AO VIVO

O programa `Canal Direto com a Prefeitura'

vai ao ar ao vivo, às 18h30, de segunda a

sexta-feira, na página do Facebook da

Prefeitura de Araraquara.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23054139&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Folha São Carlos e região

Veículo2: Folha Cidade

Data: 20/05/2019

Conexidades divulga programação com

foco no municipalismo

O 2º Conexidades, que ocorre de 4 a 8 de

junho em São Carlos, no coração do Estado de

São Paulo, acaba de anunciar sua

programação completa.

Com painéis que englobam os temas

Sustentabilidade e Educação, Direito Público e

Transparência nas Administrações Municipais,

Tecnologia e Inovação, Turismo e Mobilidade

Urbana, o evento vai reunir prefeitos, vice-

prefeitos, secretários, agentes públicos,

empresas privadas e públicas, em um

encontro que promove projetos, produtos e

serviços aos municípios.

Para debater os assuntos tratados nesta

edição, estão confirmados importantes nomes

como: Airton Garcia Ferreira, prefeito de São

Carlos, Marco Vinholi, secretario de Estado do

Desenvolvimento Regional, Célia Leão,

secretária de Estado dos Direitos da Pessoa

com Deficiência, Patricia Iglecias,

presidente da CETESB, Toni Sando,

presidente UNEDESTINOS, Vinicius Lummertz,

Secretário de Estado do Turismo, Herculano

Passos, deputado coordenador da FRENTUR -

Frente Parlamentar Mista em Defesa do

Turismo, Francisco Garonce, coordenador do

ENEM, Sérgio Rossi, secretário Diretor-Geral

do TCE, Augusto Nardes, ministro do TCU e o

historiador e professor Marco Antônio Villa,

entre outros.

O Conexidades é realizado pela UVESP - União

dos Vereadores do Estado de São Paulo, com

apoio da Prefeitura e Câmara Municipal de São

Carlos e União dos Vereadores do Brasil.

Segundo o presidente da instituição, Sebastião

Misiara, o evento tem como principal missão

interligar as cidades, através de propostas

apresentadas por especialistas que indicam

caminhos para administrar.

'A gestão pública sabe que medidas ousadas e

transformadoras são necessárias para deixar

como marca a eficiência, inovação,

criatividade em suas decisões', completa.

Confira programação completa em:

https://www.conexidades.com.br/programaca

o-1 Serviço2º Conexidades Quando: 4 a 8 de

junhoOnde: Centro de Eventos CENACON - Av.

Getúlio Vargas, 2330 - São CarlosInscrições:

https://www.conexidades.com.br/inscricaoMai

s informações: 11) 2476.8637 / 2476.8467 -

[email protected]

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23031987&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23054255&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Diário - Mogi

Data: 21/05/2019

MP avalia construção de mirante

Larissa Rodrigues

Mirante, amplo estacionamento, centro de

apoio ao turista e deck. Essas são as

propostas da Prefeitura de Mogi das Cruzes

para o Pico do Urubu, na Serra do Itapeti. A

licitação para definir a empresa que executará

a obra, inclusive, já está aberta. A ideia,

entretanto, tem sido questionada e o

ambientalista José Arraes protocolou no

Ministério Público um pedido para que as

intervenções sejam autorizadas somente

depois da obtenção das licenças ambientais.

O MP informou que a solicitação foi

protocolada no último dia 13 e distribuída ao

promotor Leandro Lipi Guimarães. Por ser

muito recente, o documento ainda não se

tornou inquérito e continua como

representação. A Administração Municipal

disse que não foi notificada, mas que a

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) já emitiu licença para a obra

'Fiz esse pedido porque ali, se você vai fazer

um local para quem gosta de voo livre,

certamente vão chegar lá muitas pessoas com

equipamentos pesados que aumentarão

também o fluxo de veículos grandes. A

possibilidade de ter essa grande quantidade de

gente e uma obra ali pode trazer muita

degradação para uma Área de Preservação

Ambiental. Precisa de licenciamento que

defina a quantidade de visitantes que pode

frequentar o local, além de monitoramento e

outras precauções', disse Arraes, presidente

do Instituto Cultural e Ambiental Alto Tietê

(Icati).

Sobre a licença concedida pela Cetesb, o

ambientalista afirma que no próprio

documento foi dito que ele é insuficiente para

execução do projeto, onde não são citados os

cuidados com as vias de acesso, com o

possível ponto de exploração comercial, com

banheiros químicos em total confronto com

preservação adequada da natureza, entre

outros pontos. Arraes comenta ainda que,

infelizmente, as pessoas muitas vezes não têm

o costume de dispensar o lixo de maneira

correta, o que pode gerar uma grande

quantidade de detritos.

'A gente sabe que a Serra do Itapeti é o

pulmão da cidade. O clima em Mogi é

totalmente diferente de Guararema e Suzano

e isso acontece justamente por causa da

existência da Serra. Se começa a fazer certas

permissões de uso e ocupação vai ter um dia

que lá em cima haverá uma favela. Não falo

isso a curto prazo, mas falo pensando no

futuro das próximas gerações que estão por

vir. Temos que trabalhar agora para que no

futuro isso não venha a acontecer. Esse foi o

principal motivo para que eu protocolasse o

pedido', finalizou o ambientalista.

CENÁRIO Projeto prevê mirante, deck e

estacionamento no Pico do Urubu, na Serra do

Itapeti

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23057843&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Santos e região

Data: 20/05/2019

MPF pede desocupação de acampamento

em área de preservação em Bertioga, SP

Local também funciona como estacionamento

de veículos. Terreno tem 830 metros

quadrados.

MFP pede solução a terreno ocupado irregularmente na orla de Bertioga, SP — Foto: Divulgação/PMB

O Ministério Público Federal (MPF) pediu na

justiça a desocupação de um terreno de 830

metros quadrados utilizado como

estacionamento e acampamento em Bertioga,

no litoral de São Paulo. A área é de

preservação permanente, mas, de acordo com

a procuradoria, é utilizada irregularmente

desde o final da década de 1990.

Uma ação civil pública protocolada na Justiça

Federal em Santos (SP) pede providências à

Prefeitura de Bertioga e a imediata retirada da

estrutura instalada pelo atual ocupante. O

terreno está nas proximidades da faixa de

areia entre o Morro do Itaguá e limitado por

um terreno da Fundação Companhia

Energética de São Paulo (Cesp).

Um laudo do Departamento Estadual de

Proteção de Recursos Naturais (DEPRN)

apontou graves danos à natureza no local. "A

ocupação acarreta a impermeabilização do

solo e contribui para sua erosão, além de

favorecer a poluição de cursos d’água nos

arredores", afirma o MPF, a partir de uma

vistoria realizada na região.

Para a procuradoria, a remoção de todas a

estrutura montada no terreno possibilitará a

regeneração natural da área. O MPF também

reconhece que já foram realizadas operações

da administração municipal que resultou na

demolição de imóveis erguidos no local e a

autuação do então responsável, mas o

problema persistiu.

"Em 2017, o MPF chegou a emitir uma

recomendação à prefeitura para que tomasse

providências, mas a administração municipal

deixou de cumpri-la, alegando excesso de

demandas emergenciais e problemas

decorrentes da mudança de governo no

município", declarou. O acionamento da

Justiça ocorre para uma solução definitiva.

Na liminar, o procurador Ronaldo Ruffo

Bartolomazi pede a retirada das construções,

a destinação correta do entulho, além da

instalação de placas sobre a interdição judicial

e da preparação de um plano para recuperar a

área degradada. Os trabalhos devem

acontecem com orientação da Secretaria de

Meio Ambiente do Estado.

Por meio de nota, a Prefeitura de Bertioga

informou que ainda não foi notificada

formalmente da ação. "Assim que o for,

tomará as medidas cabíveis", declarou a

municipalidade. O G1 não conseguiu contato

com o atual responsável pelo terreno utilizado

como estacionamento e acampamento até a

última atualização dessa reportagem.

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/05/20/mpf-pede-

desocupacao-de-acampamento-em-area-de-

preservacao-em-bertioga-sp.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Click Guarulhos

Data: 20/05/2019

Aterro Sanitário Municipal recebeu visita

de peritos nesta segunda-feira, 20

Redação Click Guarulhos

Aterro Sanitário de Guarulhos - Foto: Divulgação

Uma equipe de peritos judiciais, composta por

engenheiros civis, biólogo e geólogo, visitou o

Aterro Sanitário Municipal de Guarulhos, no

bairro Cabuçu, na manhã desta segunda-feira

(20) para realização da perícia em atenção à

produção antecipada de provas, a pedido da

Prefeitura. A ação se deve ao deslizamento de

terra ocorrido em dezembro do ano passado.

A visita foi acompanhada por assistentes

técnicos indicados pelas empresas que já

operaram o aterro no passado, como a

Quitaúna, Enob e Landfill, além da Proactiva,

atual operadora, e pela Prefeitura de

Guarulhos.

Segundo a Prefeitura, para total transparência

e agilidade na identificação das causas do

incidente, bem como das ações corretivas a

serem tomadas de forma complementar para

que as atividades no aterro sejam retomadas,

O Executivo Municipal contratou recentemente

uma empresa renomada e de elevada

capacidade técnica para a realização da

retroanálise. Neste sentido, estão sendo

observadas informações relacionadas a dados

técnicos, monitoramento, licenças e operação.

Somente após esta ação, haverá a elaboração

do laudo preliminar que determinará as

medidas emergenciais adicionais a serem

tomadas para solucionar o problema na área

do aterro atingida.

Ainda segundo a Prefeitura, apesar de

permanecer interditado para a disposição de

resíduos, técnicos especializados continuam a

realizar manutenção e monitoramento hídrico,

geotécnico e da fauna local, conforme

determinação da Cetesb, além da

pulverização para evitar dispersão de odores.

O deslizamento

No dia 28 de dezembro de 2018, o

deslizamento de terra, chamado pela

Prefeitura de 'deslocamento de uma das

células' do Aterro Sanitário Municipal, no

Cabuçu, sofreu um imenso deslocamento de

terra, ocasionando exposição da matéria

orgânica depositada no local. Na época, o

prefeito Gustavo Henrique Costa, Guti,

decretou situação de emergência, porém até

hoje as causas são desconhecidas.

https://www.clickguarulhos.com.br/aterro-

sanitario-municipal-recebeu-visita-de-peritos-

nesta-segunda-feira-20/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Espalha Fatos - Guarulhos

Data: 20/05/2019

Aterro Sanitário Municipal recebeu visita

de peritos nesta segunda-feira (20)

Espalha Fatos

Uma equipe de peritos judiciais, composta por

engenheiros civis, biólogo e geólogo, visitou o

Aterro Sanitário Municipal de Guarulhos, no

bairro Cabuçu, na manhã desta segunda-feira

(20) para realização da perícia em atenção à

produção antecipada de provas, a pedido da

Prefeitura. A ação se deve ao deslocamento de

uma das células da estrutura ocorrido em

dezembro do ano passado.

A visita foi acompanhada por assistentes

técnicos indicados pelas empresas que já

operaram o aterro no passado, como a

Quitaúna, Enob e Landfill, além da Proactiva,

atual operadora, e pela Prefeitura de

Guarulhos.

Para total transparência e agilidade na

identificação das causas do incidente, bem

como das ações corretivas a serem tomadas

de forma complementar para que as

atividades no aterro sejam retomadas, a

Prefeitura contratou recentemente uma

empresa renomada e de elevada capacidade

técnica para a realização da retroanálise.

Neste sentido, estão sendo observadas

informações relacionadas a dados técnicos,

monitoramento, licenças e operação. Somente

após esta ação, haverá a elaboração do laudo

preliminar que determinará as medidas

emergenciais adicionais a serem tomadas para

solucionar o problema na área do aterro

atingida.

Apesar de permanecer interditado para a

disposição de resíduos, técnicos especializados

continuam a realizar manutenção e

monitoramento hídrico, geotécnico e da fauna

local, conforme determinação da Cetesb,

além da pulverização para evitar dispersão de

odores.

O incidente

No dia 28 de dezembro de 2018, o

deslocamento de uma das células do Aterro

Sanitário Municipal, no bairro Cabuçu, sofreu

deslocamento ocasionando exposição da

matéria orgânica depositada no local.

Imediatamente, a situação de emergência foi

decretada pelo prefeito Gustavo Henrique

Costa, Guti, agilizando as ações necessárias

para minimizar os danos na região.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23036707&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna Santos

Data: 21/05/2019

Barragens estão em ordem em Cubatão

Eduardo Brandão

Da redação

O risco de rompimento de mais uma barragem

de rejeitos de mineração - a da Mina de Gongo

Soco, em Barão de Cocais (MG; veja

destaque) - coloca o Poder Público em alerta

com represas que, se cederem, podem

inundar cidades da Baixada Santista.

Antes disso, a Empresa Metropolitana de

Águas e Energia (Emae, estadual) concluiu

as revisões periódicas das três estruturas do

complexo Henry Borden, na divisa de São

Bernardo e Cubatão, do Plano de Ação de

Emergência (PAE). A vistoria havia sido feita

em janeiro e não se constataram falhas.

Segundo a autarquia, que administra o local

onde se represa água do sistema Billings, a

revisão do documento é uma exigência da

Agência Nacional de Águas (ANA). Ela se

baseia em parâmetros nacionais de segurança

para situações de desastre, a fim de amenizar

seus efeitos.

Das três barragens locais, a do Rio das Pedras

é a que demanda maior atenção. A Emae

informa que a edificação, de 1920, é de classe

B - a segunda mais elevada de cinco faixas,

conforme risco e dano potencial. Nela, a

revisão do plano emergencial deve ocorrer a

cada sete anos.

A edificação está localizada junto às escarpas

da Serra do Mar, 750 metros acima do nível

do oceano. A barragem do Rio das Pedras tem

comportas, que são abertas quando o nível da

água ultrapassa a margem de segurança. A

última vez foi em março, sem que houvesse

problemas nas comunidades de Pilões e Água

Fria, que ficam às margens do rio onde se

despeja o excedente.

Segundo especialistas, se a barragem

rompesse, o volume e a força da água

devastariam bairros de Cubatão e

prejudicariam o abastecimento de 1,6 milhão

de pessoas na Grande São Paulo.

O prefeito de Cubatão, Ademário Oliveira

(PSDB), citou no encontro projeções da

década de 1980, pelas quais o eventual

rompimento levaria água até o Gonzaga, em

Santos.

Apesar de nenhuma anomalia ter sido vista, a

medida serviu para pressionar a Emae a

apresentar o PAE para o local - finalizado em

abril e que abrange outros 19 pontos no

Interior.

OITO SEÇÕES

Segundo a Emae, o plano de ação é composto

por oito seções que mostram informações

gerais das estruturas, identificação e análise

das possíveis situações de emergência e

mapas de inundação.

O documento indica procedimentos de

notificação e alerta, sugestões de pontos de

encontro e rotas de fuga.

A partir da revisão, a Defesa Civil local deve

elaborar um Plano de Contingência Municipal.

A Emae diz manter um programa de

acompanhamento da segurança estrutural de

barragens, diques e sangradouros. 'Equipes

especializadas realizam e apoiam inspeções

rotineiras de segurança, acompanham o

comportamento dos instrumentos de controle

e programas de manutenções preventivos e

corretivos', cita, em nota.

O coordenador da Defesa Civil de Cubatão,

Levindo dos Santos Filho, afirma que o

planejamento municipal está sendo elaborado.

O documento definirá os procedimentos

necessários em caso de emergência, como

quantidade de população envolvida, sistemas

de alerta a serem empregados, rotas de fuga

e pontos de encontro.

Vistoria feita em janeiro em Rio das Pedras, na

divisa de São Bernardo do Campo e Cubatão,

não viu falhas

A barragem do complexo minerário Vale de

Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), tem

chance entre 10% e 15% de romper, disse

ontem o secretário estadual de Meio Ambiente

de Minas, Germano Vieira, citando inspeção

feita por

EM MINAS GERAIS, INCERTEZA

auditoria independente. O colapso da

estrutura pode ocorrer caso desmorone o

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Grupo de Comunicação

talude, encosta que dá sustentação à mina da

Vale. O desabamento do talude, conforme

Vieira, é inevitável, mas pode ser que a

barragem resista. 'Não se consegue

prognosticar se a data é do 21 a 26, pode ser

um dia a mais um dia a menos', afirmou. A

previsão inicial da Defesa Civil, é de que o

talude se rompesse entre domingo, 19, e o

próximo sábado, 25. A Vale ainda identificou

outro cenário caso o talude se rompa.

Segundo Vieira, a água que está na cava

poderia ser expelida com o desmoronamento.

Mas, pelo relevo local, a água desceria para

leste, e não para o sentido sul, onde está a

barragem. (Estadão Conteúdo)

Estruturas analisadas integram complexo da

Usina Henry Borden

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23059582&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Folha de S.Paulo

Data: 21/05/2019

Temporal deixa centenas de desalojados

no litoral de SP

Klaus Richmond

As fortes chuvas que atingem desde sexta-

feira (17) o litoral de São Paulo deixaram mais

de 420 pessoas desalojadas e cem

desabrigadas em Peruíbe (a 141 km da

capital) no fim de semana.

A prefeitura da cidade informou que este foi o

maior volume registrado na história para o

mesmo período e anunciou estado de

emergência. Não há mortos.

Cerca de 200 pessoas ficaram ilhadas e

precisaram da ajuda de moradores locais com

embarcações e do Corpo de Bombeiros para

deixarem as suas casas por conta das

enchentes causadas pelo temporal. Ainda há

registros de resgates.

“Ainda temos encontrado algumas pessoas

ilhadas. Estamos tentando, no momento,

também melhorar o acesso aos bairros.

Resgatamos há pouco duas gestantes, elas

estão sendo levadas ao hospital para medirem

pressão e passarem por alguns exames”, disse

a tenente do Corpo de Bombeiros Karoline

Burunsizian Magalhães.

Este é o maior registro de chuvas em Peruíbe

para um mês de maio desde 1963. De acordo

com dados do Departamento de Águas e

Energia Elétrica, a média anual é de

aproximadamente 126 mm. Após as chuvas, o

índice atingiu 180 mm. Em três dias, foram

mais de 1.000 mm que atingiram os bairros da

cidade.

Os bairros Guaraú, Jardim das Flores, Jardim

Brasil, Jardim Veneza e Caraguava foram os

mais afetados.

“A água chegou a atingir 70 cm em minha

casa, mas teve gente com mais de um metro

de água dentro de casa, que perdeu tudo.

Presenciei muitos chorando porque há um

mês, mais ou menos, tivemos uma enchente

aqui no bairro. Só esse ano, foram sete, mas

nada parecida com essa”, relatou o

caminhoneiro Ellis Dias da Silva, 44, que mora

no bairro Caraguava.

A prefeitura informou que pleiteou recursos

para reparar os estragos causados por

deslizamento de terra e de pedras,

principalmente, na estrada do Guaraú,

interditada por segurança, e para acolher

aqueles que ficaram desalojados e

desabrigados em consequência dos

alagamentos.

Duas escolas municipais estão funcionando

como abrigo aos desalojados e estão

recebendo doações de alimentos, cobertores e

colchões.

No Guaraú, três pedras de grande porte, uma

delas pesando cerca de 15 toneladas, se

desprenderam de um morro e destruíram

postes da rede de distribuição elétrica. Além

disso, eles impedem a passagem pela Estrada

do Guaraú. Ainda não há qualquer previsão

para a liberação da pista.

O problema faz com que moradores que

permaneceram no bairro fiquem isolados do

centro da cidade, a 7 km de distância.

“Estamos totalmente isolados. Temos aqui na

comunidade pessoas diabéticas, hipertensas e

com necessidades neurológicas especiais que

precisam urgentemente de medicamentos.

Não sabemos o que fazer”, contou Silvia

Cristina Rodrigues, 41, dona de uma pousada

na comunidade de Barra do Una, pequeno

vilarejo na zona rural de Peruíbe.

O bairro mais próximo do Una é, justamente,

o Guaraú. São 23 km de distância e, com isso,

a dificuldade nos últimos dias.

“Vivemos da pesca e do turismo, mas como

faremos? Se pescarmos, não temos a quem

servir e nem para onde levar. Nos preocupa

muito essa situação porque estamos ficando

sem alternativas”, explicou Rodrigues.

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Grupo de Comunicação

Em um trecho da rodovia Padre Manoel da

Nóbrega deslizamentos de terra trouxeram

dificuldades ao trânsito. Na altura do km 361,

em Itariri, município próximo, uma grande

rachadura no asfalto provocou a interdição de

uma das faixas da pista.

LITORAL NORTE

As fortes chuvas também causaram problemas

em cidades como Ubatuba, Caraguatatuba,

São Sebastião e Ilhabela, no litoral norte do

estado.

De acordo com o Corpo de Bombeiros foram

mais de 70 pessoas resgatadas nos últimos

dias. Três carros ficaram soterrados por

deslizamentos.

As chuvas provocaram a interdição da Rodovia

Perimetral Sul (SP-131), em Ilhabela, devido a

um grande deslizamento de terra próximo ao

bairro do Piúva, que provocou o

desmoronamento de uma casa desabitada.

Ainda não há previsão para a liberação da

pista.

Por enquanto, a prefeitura local disponibilizou

quatro lanchas para auxiliar os moradores que

necessitam ir para a região central do

município ou acessar bairros mais próximos.

As embarcações ficam de plantão para atender

os casos de emergência.

As aulas em sete escolas foram suspensas,

uma delas foi aberta para apoio e abrigo.

Ilhabela tem 21 pessoas desalojadas pelas

chuvas.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019

/05/temporal-deixa-centenas-de-desalojados-

no-litoral-de-sp.shtml

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: ANEEL

Data: 20/05/2019

ANEEL realiza reunião presencial da

Audiência Pública nº 13/2019 sobre

outorgas de PCHs

Autor: AID

A ANEEL realizará, nesta quarta-feira (22), às

8h, reunião presencial referente à Audiência

Pública nº 13/2019. A referida AP visa obter

subsídios para aprimorar a Resolução nº

673/2015, que estabelece os requisitos e

procedimentos para obtenção de outorga de

autorização para exploração de

aproveitamento de potencial hidráulico com

características de Pequena Central Hidrelétrica

– PCH. A sessão presencial da audiência será

conduzida pelo diretor-relator do processo,

Rodrigo Limp.

Entre as principais propostas, está a devolução

da garantia de registro caso o empreendedor

consiga atestar a adequabilidade do seu

projeto básico em relação aos estudos de

inventário, ou a execução da garantia, caso

contrário.

Outra proposta importante é aumentar o

tempo de vigência do Despacho de Registro da

Adequabilidade do Sumário Executivo (DRS-

PCH) de 3 para 5 anos, de modo que o

interessado possa obter o Licenciamento

Ambiental e a Declaração de Reserva de

Disponibilidade Hídrica.

Nessa nova proposta, caso o empreendedor

consiga os diplomas ambientais antes dos 5

anos de vigência do DRS-PCH, o tempo

remanescente poderá ser utilizado para

viabilização do empreendimento, seja no

Ambiente de Contratação Regulado (ACR) ou

no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Com

isso, pretende-se estimular a diligência do

agente na obtenção dos diplomas ambientais

para que o tempo restante dos 5 anos fique

disponível para o empreendedor viabilizar

financeiramente seu projeto e a

comercialização da respectiva energia.

Interessados podem consultar os documentos

da audiência pela página

www.aneel.gov.br/audiencias-publicas.

Sugestões para a Audiência Pública podem ser

encaminhadas para o e-mail

[email protected] até 12/6/2019.

http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-

exibicao-2/-

/asset_publisher/zXQREz8EVlZ6/content/aneel

-realiza-reuniao-presencial-da-audiencia-

publica-n-13-2019-sobre-outorgas-de-

pchs/656877?inheritRedirect=false&redirect=h

ttp%3A%2F%2Fwww.aneel.gov.br%2Fsala-

de-imprensa-exibicao-

2%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_zXQREz8EVl

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Santos e região

Data: 21/05/2019

Peixe gigante raríssimo de mais de 200

Kg é achado em praia de SP

Agulhão-negro foi localizado em praia de

Itanhaém (SP) e recolhido por pesquisadores

do Instituto Biopesca. É o primeiro da espécie

localizado em praias da Baixada Santista.

Agulhão-negro de mais de 200 kg foi encontrado em praia de Itanhaém, SP — Foto: Divulgação/Instituto Biopesca

Um agulhão-negro (Makaira nigricans) de 3,6

metros de comprimento e 202 kg foi

encontrado sem vida na faixa de areia de

Itanhaém, no litoral de São Paulo. O peixe,

cujo aparecimento na costa é considerado raro

por especialistas, foi recolhido e submetido à

análise para determinar as causas da morte.

O peixe foi localizado durante o

monitoramento feito em praias do litoral sul

por equipes do Projeto de Monitoramento de

Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Uma vez

encontrado já sem vida, o peixe foi recolhido e

levado à Unidade de Estabilização do Instituto

Biopesca, em Praia Grande.

Agulhão-negro de mais de 200 kg foi encontrado em praia de Itanhaém, SP — Foto: Divulgação/Instituto Biopesca

Agulhão-negro de mais de 200 kg foi

encontrado em praia de Itanhaém, SP — Foto:

Divulgação/Instituto Biopesca

Agulhão-negro de mais de 200 kg foi

encontrado em praia de Itanhaém, SP — Foto:

Divulgação/Instituto Biopesca

O instituto informou que o professor e biólogo

Teodoro Vaske Junior, da Universidade

Estadual de São Paulo (Unesp), considerou

"rara" a ocorrência. Ainda de segundo ele,

trata-se do primeiro animal da espécie

encontrado encalhado em uma praia da

região.

“É uma espécie oceânica de águas quentes, e

que tem um bico mais curto do que as demais

espécies de agulhões”, explicou ao instituto. O

agulhão-negro alimenta-se de outros peixes e

lulas e pode passar dos 600 kg. Ainda não se

pode definir o que o fez chegar à praia.

Agulhão-negro de mais de 200 kg foi encontrado em praia de Itanhaém, SP — Foto: Juarez Cabral/Instituto Biopesca

Junto com equipes de biólogos do instituto, o

animal foi avaliado e teve amostrar recolhidas,

que serão analisadas para identificar a causa

da morte. De acordo com o biólogo Márcio

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

Ohkawara, do Biopesca, nestes casos, é

preciso cautela e evitar o consumo de peixes

encontrados neste estado.

“Assim como a maioria dos peixes oceânicos,

ele também está no radar de pesca predatória,

e oferece riscos a quem o consome,

principalmente em caso de encalhe, já que

não se pode saber o que levou o animal à

morte”.

O Projeto de Monitoramento de Praias da

Bacia de Santos é uma atividade desenvolvida

para o atendimento de condicionante do

licenciamento ambiental federal das atividades

da Petrobras de produção e escoamento de

petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia

de Santos, conduzido pelo Ibama.

A iniciativa tem como objetivo avaliar os

possíveis impactos das atividades de produção

e escoamento de petróleo sobre as aves,

tartarugas e mamíferos marinhos, através do

monitoramento das praias e do atendimento

veterinário aos animais vivos e necropsia dos

animais encontrados mortos.

Para acionar o serviço de resgate de golfinhos,

tartarugas e aves marinhas, entre em contato

pelos telefones (13) 99601-2570 (chamada a

cobrar ou pelo WhatsApp) ou 0800 642 3341

(horário comercial).

Agulhão-negro de mais de 200 kg foi encontrado em praia de Itanhaém, SP — Foto: Juarez Cabral/Instituto Biopesca

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23067102&e=577

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Santos e região

Data: 20/05/2019

Projeto de lei quer permitir cães em faixa

de areia da orla de Santos, SP

Projeto de lei quer a liberação de uma área delimitada da praia de Santos, SP, para a presença de cachorros — Foto: Arquivo pessoal/Vai ter cachorro na praia

Um projeto de lei na Câmara Municipal de

Santos, no litoral de São Paulo, quer liberar a

frequência de cachorros em uma faixa de areia

da praia da região. Segundo a veterinária

Renata Souza, a medida é válida, desde que

os donos estejam cientes de todos os cuidados

básicos necessários, entre estes, a

vermifugação.

A iniciativa partiu da radialista e defensora da

causa animal Patrícia Camargo, em conjunto

com moradores da cidade que apoiam a

causa. "O nosso movimento pede para liberar

um espaço limitado que possa ter a circulação

livre de cães, mas com restrições", explica.

Patrícia explica que para frequentar esta área

o cachorro deverá ser saudável, portar coleira

e plaquinha de identificação, além de estar

acompanhado de um tutor maior de idade,

que tenha em mãos a carteirinha de vacinação

e vermifugação em dia do cão. "Além disso, é

importante que o espaço seja frequentado por

cães sociáveis, essa identificação parte da

consciência do dono", acrescenta.

Iniciativa tem o objetivo de definir uma área da praia de Santos, SP, que cachorros possam frequentar — Foto: Arquivo pessoal/Vai ter cachorro na praia

Conforme relata Patrícia, o vereador Adilson

Júnior (PTB), foi o responsável em elaborar o

projeto de lei junto com advogados,

veterinários e biomédicos. Adilson relatou que

foi procurado por representantes do grupo que

defende a presença de cães na faixa de areia

em março.

"Depois de madurecer a ideia, apresentei o

Projeto de Lei Complementar nº 29/2019, no

dia 25 de abril porque acredito que hoje, os

pets, no caso os cães, fazem parte das

famílias a tal ponto de termos nota de

hospitais que permitem a entrada de cães

para visitarem seus donos acamados. Ou seja,

o cão não é apenas um animal que fica no

quintal, interage com o seu proprietário e sua

família", afirma o vereador.

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

De acordo com ele, o Projeto está tramitando

pelas diversas Comissões da Câmara de

Santos e haverá Audiência Pública em 28 de

junho para ouvir autoridades com relevante

conhecimento sobre o tema e, também, a

população, antes de seguir para votação no

Legislativo.

"A sujeira que o ser humano produz na praia é

muito mais maléfica do que a presença que

um cachorro pode oferecer. O objetivo é

delimitar esse espaço para o animal,

respeitando quem não gosta, quem tem medo

e também as crianças", finaliza Patrícia.

Para a veterinária Renata Souza, a aprovação

da lei permitindo que os pets frequentem a

praia é válida, desde que, os donos recolham

os dejetos do animal. Assim como se

responsabilizem pelo bem estar e segurança

do mesmo.

Ela explica que os cachorros têm dois tipos de

parasitas: internos (verminose) e externos

(pulgas e carrapatos). Ainda de acordo com a

especialista, aconselha-se que a vermifugação

e a vacinação comece a partir da quinta

semana de vida.

Conforme relata, os bichos podem adquirir

muitos tipos de vermes, que também podem

ser transmitidos aos seres humanos. "Um

deles é o Ancylostoma, popularmente

conhecido como bicho geográfico, causador de

irritações e coceiras na pele de seres

humanos. Para evitá-lo, é fundamental a

vermifugação dos cães", relata.

Projeto de lei defende que cachorros vermifugados e vacinados não oferecem riscos na praia de Santos, SP — Foto: Arquivo pessoal/Vai ter cachorro na praia

"Além disso, é muito importante a

conscientização da população em relação ao

abandono dos animais, já que a exposição ao

ambiente público pode aumentar o índice de

transmissão de doenças de origem zoonótica",

explica.

Diferente da década de 1990, quando a região

teve a crise do bicho geográfico, a especialista

afirma que atualmente os recursos são outros

e as pessoas veem os cachorros de outra

forma, sendo uma das prioridades para as

famílias em relação aos cuidados com a saúde.

Secretaria de Meio Ambiente

O Secretário de Meio Ambiente, Marcos

Libório, explica que a medida pode ser

implantada contanto que todos os cuidados e

regras sejam respeitadas. "Se estamos

falando de tutores responsáveis e de uma área

delimitada, devidamente sinalizada, com

dispositivo para recolhimento de fezes,

acredito que funcione sim", destaca.

De acordo com o Secretário, é preciso ter um

espaço que promova a segurança do animal,

permitindo uma melhor visualização do bicho,

a testagem da areia e o controle com a

exposição ao sol. Mas, que também garanta o

bem-estar do ser humano.

"Algumas cidades já adotam essa liberação

com uma área limitada, respeitando a

segurança coletiva. O processo ainda está

começando e claro que é importante a visão

técnica diante do tema. E o mais essencial é

que, caso a lei seja aprovada futuramente, os

tutores respeitem as regras", finaliza.

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/05/20/projeto-de-lei-

quer-permitir-caes-em-faixa-de-areia-da-orla-

de-santos-sp.ghtml

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Data: 21/05/2019

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Veículo: G1 Natureza

Data: 21/05/2019

Áreas da Amazônia que deveriam ter

'desmatamento zero' perdem 6 cidades

de SP em três décadas

Em 1985, elas representavam 47% da área de

floresta natural do bioma; hoje, o índice chega

a 53%. No Pará, entorno da Floresta Nacional

do Tapajós vive pressão da soja e pecuária.

Por Carolina Dantas

Desmatamento na Amazônia: mais da metade da floresta está em Unidade de Conservação

Áreas protegidas na Amazônia perderam o

equivalente a seis cidades de São Paulo em

vegetação em três décadas. Foram 953 mil

hectares desmatados em unidades de

Conservação (UCs), terras indígenas (TIs) e

quilombolas que deveriam ter permanecido

integralmente preservados. Cercadas por

territórios com taxas ainda maiores de

desmatamento, esses territórios não passaram

ilesas às pressões crescentes sobre o bioma,

mas ganharam importância: hoje são

responsáveis por preservar mais da metade da

floresta.

Em 1985, elas representavam 47% da área de

floresta natural da Amazônia; hoje, o índice

chega a 53%, de acordo com monitoramento

de satélite. Nesta semana, o Desafio Natureza

do G1 publica uma série de reportagens sobre

o desmatamento no bioma, o impacto da

criação de infraestrutura e bons exemplos de

interação com a floresta.

Floresta Nacional do Tapajós e o Rio Tapajós ao fundo — Foto: Marcelo Brandt/G1

Os dados foram compilados a partir de

imagens de satélite pelo projeto Mapbiomas

(entenda o projeto) e analisados pelo G1. Para

mostrar o cenário de desmatamento em áreas

protegidas e não-protegidas, a equipe de

reportagem viajou até a região de Santarém,

no Pará. Em um território pressionado pelo

agronegócio e cortado pela BR-163 estão uma

floresta nacional e uma reserva extrativista.

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Data: 21/05/2019

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Unidades de Conservação próximas a Santarém — Foto: Rodrigo Sanches/G1

Desmatamento: Belterra 10% x Flona 0,1%

Na Floresta Nacional (Flona) do Tapajós vivem

mais de mil famílias que podem caçar, plantar

e extrair recursos naturais apenas para

consumo. Nas imediações da Flona, o território

ao lado da unidade de conservação é usado

para o cultivo de grãos.

O contraste vai além dos tons de verde no

cenário demarcado pelo asfalto da rodovia

federal e aparece também nos percentuais de

desmatamento: a cidade de Belterra - que

abriga em seu território parte da Flona

Tapajós - teve 10% de sua floresta desmatada

em três décadas. Se for considerado apenas o

percentual dentro da unidade, a taxa de

desmatamento foi de 0,1%.

Na prática, os efeitos do desmatamento são

sentidos por moradores como João Batista

Ferreira, de 58 anos, um ex-produtor de mel.

Ele mora em uma área de 400 metros

quadrados fora da Flona do Tapajós.

A propriedade está cercada por plantações. O

ex-produtor diz que não consegue mais

recolher mel e alega que o extermínio das

abelhas está relacionado aos agrotóxicos

carregados pelo vento, assim como verificado

no Sul do país. "Infelizmente não dá mais para

manter a criação de abelhas. Eu aconselho

que ninguém crie mais aqui, porque não dá

mais certo".

Do outro lado do rio, Joelma Lopes, de 45

anos, mora na Reserva Extrativista Tapajós-

Arapiuns e vive realidade bem diferente em

uma área um pouco mais isolada e protegida

onde a taxa de desmatamento fica perto dos

0,5% desde 1985.

Joelma empreende produzindo mel e licor com

as frutas da estação – na época da visita do

G1, taperebá e murici. "Aqui não temos essa

preocupação", diz com relação ao impacto do

uso de agrotóxicos usados no cultivo da soja.

BR-163 e o ciclo do desmatamento

O contraste entre as áreas protegidas e as

demais na região começou a se intensificar

nos anos 1970. A BR-163, que liga Cuiabá, no

Mato Grosso, a Santarém, foi inaugurada no

início daquela década pelo governo militar.

Quase junto à criação da rodovia foi

demarcada a Flona do Tapajós, em fevereiro

de 1974.

À época, havia um plano de povoar a região

do Pará. Famílias de diferentes regiões do

Brasil subiram em busca de terras. Ao longo

dos anos, o perfil da ocupação mudou. As

famílias passaram a formar pequenas

comunidades, e depois a maior parte das

terras desmatadas foi transformada em

pastagem, para depois a pastagem ser

substituída por agricultura. Esse é o ciclo de

desmatamento da Amazônia, que ainda se

repete no contexto atual.

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Data: 21/05/2019

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Caminho da mudança da terra na Amazônia — Foto: Rodrigo Sanches/G1

A promotora de Justiça Ione Nakamura, que

trabalha para regularizar as terras da região,

explica que é preciso entender o "caos

fundiário" que se arrasta ao longo de todos

esses anos para entender o desmatamento na

Amazônia.

O problema está na ocupação desregrada de

terras da União. A promotora explica que, por

falta do registro de quem ocupa as áreas, não

é simples encontrar o responsável pelo corte

de árvores ou qualquer outra exploração

irregular dos recursos naturais. Se uma

propriedade rural é privada, ela deve respeitar

a regra de proteger 80% da floresta se está

situada na Amazônia Legal.

Uma das entradas da Floresta Nacional do Tapajós; visitantes precisam pedir autorização ao ICMBio — Foto: Marcelo Brandt/G1

Em uma tentativa de tentar resolver o

problema, o governo federal criou em 2012 o

Cadastro Ambiental Rural (CAR). A ferramenta

é autodeclaratória: a pessoa diz que é dona da

terra e informa dados ambientais. Depois, a

confirmação deve ser feita junto ao governo.

O "caos fundiário" aparece também na

sobreposição de registros do CAR – quando

duas ou mais pessoas alegam ter propriedade

das terras. Em levantamento feito pelo G1 em

2017, foram verificadas mais de 11 mil

declarações sobrepostas em terras indígenas

homologadas no Brasil.

"Ocupa-se a área pública, e é feito o

desmatamento como forma para valorizar a

terra e vender. Se uma área tem aptidão para

agricultura, ela vai valer mais", diz Tasso

Azevedo, coordenador-técnico do Observatório

do Clima e coordenador-geral do MapBiomas.

A mudança do uso da terra é a principal causa das emissões de dióxido de carbono no Brasil. Os biomas Amazônia e Cerrado respondem por 54% delas entre 1990 e 2015. — Foto: Marcelo Brandt/G1

A mudança do uso da terra é a principal causa

das emissões de dióxido de carbono no Brasil.

Os biomas Amazônia e Cerrado respondem

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por 54% delas entre 1990 e 2015. — Foto:

Marcelo Brandt/G1

A mudança do uso da terra é a principal causa

das emissões de dióxido de carbono no Brasil.

Os biomas Amazônia e Cerrado respondem

por 54% delas entre 1990 e 2015. — Foto:

Marcelo Brandt/G1

Fora das áreas protegidas, a floresta natural

na Amazônia perdeu 40,8 milhões de hectares

— mais de 268 cidades de São Paulo. A

análise dos dados de satélite mostra que, não

só na Amazônia, mas em todos os biomas

brasileiros, o território de floresta muda para

ser área do agronegócio.

Pastagem e agricultura representam 84% do

que se tornou a Amazônia nos últimos 33

anos. Do outro lado da cena, naquilo que não

necessariamente precisa ser um embate, está

um dos setores mais relevantes para a

economia do Brasil.

Valor da produção agropecuária no Brasil — Foto: Rodrigo Cunha/G1

Para Caetano Scannavino, morador da região

de Santarém há mais de 30 anos e

coordenador da ONG Saúde e Alegria, não é

possível dissociar a preservação do meio

ambiente da manutenção do regime de chuvas

da região e, por isso, do sucesso das lavouras.

"Se você não tem água, você não tem

agricultura. Então, eu não sou contra o

agronegócio, eu sou contra desmatar a

floresta para botar soja ou gado", afirma.

Além do "caos fundiário" e das pressões

econômicas já presentes, ambientalistas

alertam para o risco de que o percentual de

80% de preservação da floresta dentro das

propriedades rurais na Amazônia seja

alterado.

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Data: 21/05/2019

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O projeto de lei 2.362/2019, apresentado por

Flávio Bolsonaro (PSL) e Marcio Bittar (MDB),

quer eliminar a obrigatoriedade de manter a

reserva legal prevista na Código Florestal, lei

12.651, de 2012.

GIF mostra a mudança da terra desde 85 na Amazônia — Foto: Igor Estrella/G1

Mas, afinal, é possível produzir e exportar

mais sem aumentar o tamanho do terreno

onde está a lavoura?

De acordo com o pesquisador da Empresa

Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)

Eduardo Assad, não só é possível como é o

modelo que vai garantir mais lucro no futuro.

Ele defende o uso de terras que já foram

desmatadas.

Ele cita como base o estudo mais recente do

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

(Inpe), apresentado em 2014, o TerraClass. O

balanço traz os números de terras que

poderiam ser aproveitadas na Amazônia sem

destruir mais floresta primária ("original").

"São 17 milhões de hectares desmatados

na Amazônia em regeneração. O dado é de

2014, mas de lá para cá piorou. Além disso,

são mais 10 milhões de hectares de pastos

degradados só no bioma. No Brasil, são 70

milhões de hectares de pastos com baixa

produtividade", diz.

Assad faz a soma e diz que 87 milhões de

hectares podem ser ocupados sem a

necessidade de alterar qualquer parte do

Código Florestal em vigência. Segundo o

pesquisador, isso permite, em uma estimativa

conservadora, mais 240 milhões de toneladas

de grãos sem a necessidade de desmatar.

"A maior biodiversidade do planeta está nas

nossas mãos. Então, além de um privilégio,

também é uma grande responsabilidade em

tempos de mudanças climáticas. A Amazônia

gera benefícios globais, mesmo que os custos

muitas vezes sejam locais", afirma Caetano

Scannavino.

Floresta Nacional do Tapajós, em Santarém e Belterra, cidades no Pará — Foto: Marcelo Brandt/G1

https://g1.globo.com/natureza/desafio-

natureza/noticia/2019/05/21/areas-da-

amazonia-que-deveriam-ter-desmatamento-

zero-perdem-6-cidades-de-sp-em-tres-

decadas.ghtml

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Data: 21/05/2019

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Veículo: O Globo

Data: 21/05/2019

Bolsonaro sobre Angra dos Reis: 'Por que

não pode ser nossa Cancún?'

Presidente disse querer 'casar meio ambiente

com desenvolvimento'

Bernardo Mello

RIO - Em homenagem recebida na Federação

das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), nesta

segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro riu

ao falar sobre o processo em que foi multado

pelo Ibama sob a acusação de pescar em área

de reserva ecológica em Angra dos Reis. O

presidente passou a alegar que não estava no

local no dia da infração, e sim na Câmara. A

multa foi anulada neste ano. Bolsonaro, que

defende a transformação do local em área

turística, afirmou que sua proposta é "casar

meio ambiente com desenvolvimento".

- Por que a baía de Angra não pode ser nossa

Cancún? Por que tem que ter uma estação

ecológica ali, chamada Tamoios, que diz que

nos acidentes geográficos dali, a maioria ilhas,

não pode ter nenhuma atividade humana?

Queremos casar meio ambiente com

desenvolvimento. E digo mais, sem bairrismo,

digo que a nossa é muito melhor do que

aquela. Sei que muita gente aqui já esteve lá.

Eu já passei por lá também. Na baía de Angra,

a única recordação que eu tenho é uma multa.

E em um dia em que havia registrado

presença em Brasília. Mas tudo bem, sou

criminoso ambiental para muita gente que não

teve acesso a esse processo - afirmou o

presidente.

Pouco depois, Bolsonaro afirmou que "a

questão ambiental virou um óbice para o

Brasil. Também na cerimônia, o presidente

criticou a atuação de órgãos de fiscalização e

controle no Brasil . Bolsonaro citou os

entraves para projetos, como a construção de

usinas hidrelétricas, que envolvem atuação em

áreas de reserva indígena, e mencionou

especificamente o Ministério Público e a Funai

(Fundação Nacional do Índio).

Unidade ambiental que Bolsonaro quer

transformar em "Cancún" é obrigatória para

funcionamento de usina nuclear

Entre os municípios de Angra dos Reis e

Paraty, há uma porção de mar em que pesca e

atividades de lazer são proibidas. Esse

santuário da natureza preserva espécies

ameaçadas de extinção e garante campo para

pesquisas científicas . A Estação Ecológica de

Tamoios é um paraíso dentro de outro paraíso

- ocupa 5% da Baía de Ilha Grande, uma das

regiões mais intocadas do estado. Mas, desde

que o presidente Jair Bolsonaro defendeu

parâmetros de conservação mais brandos para

a 'Cancún brasileira', a área de proteção,

segundo ambientalistas, passou a ser alvo de

pescadores dispostos a desafiar a fiscalização

e a driblar a lei.

O tamanho do perigo é proporcional ao

tesouro que se guarda no território

descontínuo, formado por 29 ilhotas e

rochedos, onde vivem animais sob ameaça de

extinção como a garoupa, a tartaruga-verde e

o cavalo-marinho-do-focinho-longo.

O biólogo marinho João Vital, voluntário do

conselho gestor da estação, conta que tem

sido frequente fiscais se depararem com

pescadores, em flagrante desrespeito aos

limites impostos na área protegida, que os

enfrentam, questionando as proibições

determinadas pela legislação.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23033205&e=577

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Data: 21/05/2019

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Veículo1: DCI Correio Popular

Veículo2: R7 Notícias

Data: 20/05/2019

Preços do etanol voltam a avançar em SP

após 3 semanas de quedas, diz Cepea

SÃO PAULO (Reuters) - Os preços do etanol

voltaram a subir nas usinas do Estado de São

Paulo na semana finalizada em 17 de maio,

após três semanas consecutivas de quedas,

apoiados pela forte demanda pelo

biocombustível, informou nesta segunda-feira

o Centro de Estudos Avançados em Economia

Aplicada (Cepea).

De acordo com a análise da instituição, o valor

médio do etanol hidratado na semana em

questão foi de 1,6820 reais por litro, uma alta

de 4,41% ante a semana anterior, enquanto o

etanol anidro avançou 0,23%, para 1,9460

reais/litro.

"O suporte veio da continuidade da demanda

aquecida das distribuidoras, em função da

vantagem dos preços do biocombustível nas

bombas frente à gasolina", disse o centro,

mencionando uma razão de 67,5% entre os

preços do etanol e os da gasolina nas bombas

dos postos de São Paulo.

Além disso, a instituição ligada à Esalq/USP

também destacou como motivo a moagem

mais lenta da cana-de-açúcar no início da

safra do centro-sul, em comparativo a igual

período de 2018, citando "questões técnicas e

climáticas" para tal.

(Por Gabriel Araujo; edição de Roberto

Samora)

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23037995&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23039428&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23057193&e=577

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO PAINEL

Políticos querem intervenção de Guedes na crise;

aliados do ministro veem cobrança 'desumana' -

Seja o avalista de fato Pilar da agenda que hoje

sustenta o governo, o ministro Paulo Guedes

(Economia) virou alvo de críticas de

parlamentares que o acusam de ser “omisso”

diante da crise política. Líderes de partidos dizem

que ele poderia fazer Jair Bolsonaro repensar a

relação com o Congresso por ser o maior

entusiasta da reforma da Previdência, mas

prefere se manter alheio ao impasse. O grupo de

insatisfeitos já mandou recado ao presidente da

Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aliado do

economista.

Limites Um interlocutor diz que é “desumano”

cobrar a entrada de Guedes na zona de guerra e

que ele tem investido no diálogo com o

Congresso. O ministro não poderia, entretanto,

invadir a articulação política. Já parlamentares

alertam que, disparar contra o centrão, como faz

o presidente, corrói a base que ele precisa para

aprovar a reforma.

Meu mundo… Segundo um grande gestor de

fundos, os investidores acreditam que hoje as

novas regras de aposentadoria têm mais chances

de passar do que há uma semana, antes do

acirramento da crise com o Legislativo.

…cor de rosa A aposta se baseia na ponte

firmada entre Maia e Guedes e na leitura de que

a Câmara chamou o tema para si. Mesmo os

políticos mais otimistas, porém, reconhecem que

os atos de domingo (26) podem azedar o clima.

Autofágico A convocação de manifestações pró-

Bolsonaro e contra o centrão, o Congresso e o

STF ampliou o fogo amigo na base do presidente.

Janaina Paschoal, que chegou a sair do grupo de

WhatsApp do PSL na Assembleia de SP, foi

chamada de traidora. O MBL, que apoiou o

presidente no segundo turno, tornou-se alvo de

fake news.

Autofágico 2 O movimento, que protagonizou

atos pelo impeachment de Dilma, perdeu cerca

de 1,7% de inscritos em suas redes sociais. “A

minoria barulhenta”, classificou um integrante do

MBL.

Que não quer calar Janaina não é a única crítica

dos atos. O presidente do PSL, Luciano Bivar,

enviou este áudio a deputados: “Particularmente

sou contra. Nosso presidente foi eleito

legitimamente, por que botar em jogo uma

pergunta popular se é a favor ou contra ele?”.

Abre-alas Apesar do mal-estar com Bolsonaro,

líderes partidários alinhados a Maia defendem

que a Câmara vote, sim, as medidas provisórias

que estão na pauta. Há forte apreensão de

empresários com a MP que destrava a iniciativa

privada no saneamento.

Não por isso Já a medida provisória que

Bolsonaro usou para reorganizar a Esplanada

deve ser votada só na próxima semana. Líderes

de algumas siglas pregam que o plenário dê uma

resposta às acusações de fisiologismo do governo

acabando com a recriação do Ministério das

Cidades.

Não por isso 2 A volta da pasta foi articulada pela

Casa Civil com os presidentes da Câmara e do

Senado como forma de destravar as negociações

políticas. Com a escalada da crise, o Parlamento

desistiu da operação, mas os bolsonaristas

começaram a citar a recriação do ministério,

avalizada pelo presidente, como prova de

pressão por cargos.

SOS Governadores de 13 estados preparam

carta contra o decreto de Jair Bolsonaro que

ampliou o porte de armas no país. Eles pedem

que Executivo, Judiciário e Legislativo atuem pela

“imediata revogação” do dispositivo. “Julgamos

que as medidas previstas não contribuirão para

tornar nossos estados mais seguros”, dizem.

SOS 2 Ao contrário, terão impacto negativo na

violência, aumentando a quantidade de armas e

munições que poderão abastecer criminosos e os

riscos de que discussões e brigas entre nossos

cidadãos acabem em tragédias.” MA, DF, PI, PE,

CE, PB, ES, BA, RN, AL, SE, AM e TO assinam o

texto.

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

Visitas à Folha O ministro Dias Toffoli, presidente

do STF (Supremo Tribunal Federal), visitou a

Folha nesta segunda-feira (20), onde foi recebido

em almoço, a convite do jornal. Estava

acompanhado de Márcio Aith, secretário de

Comunicação; Adão Paulo Martins de Oliveira,

assessor-chefe de Comunicação da presidência

do tribunal; Célia Regina Gonçalves,

assessorachefe de Cerimonial da corte; e Marcelo

Ribeiro Pires, coordenador de Segurança

Institucional do CNJ (Conselho Nacional de

Justiça).

Dennys Antonialli, diretorpresidente da

InternetLab, visitou a Folha nesta segunda (20).

Estava acompanhado dos diretores Francisco

Brito Cruz e Mariana Valente.

TIROTEIO

Apesar do governo, o Parlamento deve ser um

fator de estabilidade. Compromisso com o Brasil,

não com a crise

Da deputada Renata Abreu (SP), presidente do

Podemos, sobre o desafio de votar temas

importantes em meio ao impasse político

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/05/21/

politicos-querem-intervencao-de-guedes-na-

crise-aliados-do-ministro-veem-cobranca-

desumana/

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: José Dirceu e Eduardo

Cunha estão dividindo cela em Curitiba

Heuler Andrey/AFP

O ex-ministro José Dirceu, que foi preso

novamente na sexta (17), está dividindo a cela

com o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha

no Complexo-Médico Penal, na região

metropolitana de Curitiba, no Paraná.

MUDANÇA

Todos os 38 detentos da Lava Jato e de outros

crimes ligados à corrupção que estão no presídio

foram transferidos da Galeria 6 para uma ala do

hospital penitenciário do complexo. Agora, eles

não dormem mais em dois presos por cela. Os

detentos dividem o novo espaço com outras seis

pessoas.

PRECÁRIO

A transferência foi feita na quinta (16). Os

colchões estão distribuídos no chão e os

pertences pessoais colocados em cima de

caixotes. Cada cela do espaço, que antes era a

enfermaria do hospital, tem um banheiro com um

chuveiro e uma privada.

COMPANHEIRO

Dirceu e Cunha dividem o espaço com o ex-

tesoureiro do PT João Vaccari, o ex-senador Gim

Argello e outros três presos.

LOTAÇÃO

Atualmente são 868 detentos no CMP. O presídio

foi projetado com 599 vagas, mais 60 no hospital

penal. A Galeria 6 já foi ocupada com outros

presos do complexo.

TEMPO

O Departamento Penitenciário do Paraná afirma

que a transferência foi feita por “questões de

segurança” e que o objetivo é que, no futuro,

fiquem apenas quatro presos por cela.

NA REDE

O Senado Federal vai lançar nesta terça (21) a

Voz do Brasil em podcast. O objetivo é que os

programas ajudem no combate às fake news

sobre o que é colocado em pauta e votado pelos

senadores.

PROGRAMAÇÃO

A Rádio Senado também vai lançar outros sete

programas neste formato: Projetos da Semana;

Pautas Femininas; Senado em Dois Minutos;

Autores e Livros; Reportagem Especial;

Boletim.leg e Curta Musical.

CANETA

Corinthians e Flamengo doaram cerca de R$ 7

milhões em bolsas de estudos na Universidade

Brasil para cerca de 300 torcedores e

funcionários dos clubes. A ação é parte da

parceria entre as agremiações e a instituição.

DIÁRIO DE BORDO

O ator Vinícius Piedade estreia o espetáculo

“Hamlet Cancelado”, que dirige e no qual atua,

no dia 7 de junho, no Teatro Pequeno Ato; a

partir de setembro, ele levará a peça a países

como Portugal, Angola e Turquia

CACHÊ

O narrador Galvão Bueno negocia com uma

companhia aérea para fazer uma ação em voos

durante a Copa América, de 14 de junho a 7 de

julho. Recentemente, a Rede Globo renegociou

seu salário para R$ 1 milhão por mês e liberou a

participação em campanhas publicitárias.

TOPO

Mesmo com a redução, ele ainda tem uma das

maiores remunerações da emissora—sem

nenhum tipo de merchandising embutido. O

contrato foi renovado por quatro anos.

CACHÊ 2

O narrador também negocia o patrocínio de uma

montadora para uma nova temporada do

programa “Na Estrada com Galvão”.

FORA...

A conta do Instagram @eu_moniqueprada, da

escritora e ativista Monique Prada, foi removida

da plataforma no domingo (19), sem aviso

prévio. Monique é autora do livro

“Putafeminista”, que trata do movimento que dá

voz às trabalhadoras sexuais.

... DO AR

Procurado, o Instagram diz que errou e pede

desculpas. A conta foi restaurada na tarde de

segunda (20).

AQUI NÃO

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa de

SP afirma que a jornalista Helena Bagnoli

participou do processo de seleção, mas não foi

convidada a assumir a presidência da Fundação

Padre Anchieta, que administra a TV Cultura.

SELEÇÃO

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Data: 21/05/2019

35

Grupo de Comunicação

A pasta diz ainda que o executivo José Roberto

Maluf, indicado e subscrito por 21 conselheiros,

foi o único nome inscrito dentro do prazo

regimental e que o critério da escolha foi “técnico

e profissional”.

MOVIMENTO

O diretor do Balé da Cidade de São Paulo, Ismael

Ivo, fará uma performance inédita na abertura da

33ª edição da Casacor SP, no dia 26 de maio.

OLHO NA TELA

A primeira-dama de SP, Bia Doria, esteve na

festa de estreia do programa de Amaury Jr. na

RedeTV!, realizada no domingo (19), na Casa

Fares. O prefeito de SP, Bruno Covas, o

presidente da emissora, Amilcare Dallevo Jr., e o

ator Fulvio Stefanini compareceram, assim como

as apresentadoras Val Marchiori e Marina

Mantega e a socialite Narcisa Tamborindeguy.

CURTO-CIRCUITO

A exposição “Limbus” é inaugurada na terça (21)

no MIS.

O filósofo David Lapoujade realiza a conferência

“A Força da Arte”. Na terça (21), às 18h, no

Instituto Tomie Ohtake.

O advogado Fernando Santiago, do Chenut

Oliveira Santiago Advogados, coordena

seminário. Na terça (21), no hotel Tivoli Mofarrej.

fotógrafo Bob Sousa e o jornalista Miguel

Arcanjo Prado fazem palestra na terça (21) no

Centro de Pesquisa e Formação do Sesc.

Com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/05/jose-dirceu-e-eduardo-cunha-

estao-dividindo-cela-em-curitiba.shtml

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

Paulo Hartung: Sustentabilidade: das ideias

às ações transformadoras

Paulo Hartung

A geração de nativos sustentáveis já tem idade

para fazer protesto. E aos herdeiros do planeta,

com 11 a 16 anos, interessa a ação. Os novos e

futuros líderes já se destacam no universo

midiático com suas demandas, como a menina

sueca Greta Thunberg, de 16 anos, que iniciou

um movimento de greve escolar em prol de

ações mais efetivas contra as mudanças

climáticas. Em discursos no Parlamento de seu

país, ela resume: "As mudanças climáticas estão

aqui, ameaçando o futuro, e os adultos

responsáveis não estão levando isso a sério".

A pressão dessa juventude por ações concretas

já foi objeto de comentário do ex-presidente

norte-americano Barack Obama, em sua página

no Twitter: "Esta geração de ativistas climáticos

está cansada da inação e está chamando a

atenção de líderes de todo o mundo".

Tal inação é global e pode ser vista no Brasil

também nos resultados da pesquisa Akatu de

2018, que avalia o grau de consciência das

pessoas na hora de consumir. O levantamento

indica que 68% dos brasileiros já ouviram falar

em sustentabilidade, mas 61% não sabem dizer

o que é um produto sustentável.

Ou seja, há uma clara dificuldade de transportar

o desejo e o conhecimento pela sustentabilidade

em mudança de hábitos. O chamado "do call for

action" ainda não chegou. O problema é que,

para as próximas gerações, não dá mais para

tratar a sustentabilidade como uma aspiração.

Institucionalmente, o Brasil já conhece suas

metas: reduzir emissões dos gases do efeito

estufa em 43% frente a 2005; restaurar e

reflorestar 12 milhões de hectares; incentivar a

integração de lavoura, pecuária e florestas em 5

milhões de hectares; zerar o desmatamento

ilegal; atingir 45% de energias renováveis no mix

brasileiro, sendo 18% em bioenergia; e expandir

o consumo por biocombustíveis.

Nesse sentido, o setor de árvores plantadas para

fins industriais é um dos aptos a fortalecer os

objetivos do Brasil no Acordo de Paris e ajudar a

trazer essa meta para ação.

Somos o maior expert mundial em plantio de

árvores para fins industriais com plantações

feitas em áreas degradadas previamente pelo

homem. Estocamos 4,2 bilhões de toneladas de

CO2 equivalente.

Os produtos também estão alinhados com uma

demanda mais sustentável por serem de fonte

renovável, reciclável e biodegradável. No

planejamento para os próximos anos, as

empresas também já incorporaram a realidade

das mudanças climáticas, desenvolvendo

tecnologias e árvores mais adaptadas para um

cenário de estresse climático.

A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), entidade

responsável pela representação institucional da

cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo

à indústria, junto a seus principais públicos de

interesse, está comprometida em ajudar o Brasil

e o mundo a lutar contra esse cenário. Mas

queremos mais. Investimos para que o setor e o

Brasil assumam o protagonismo mundial no que

tange a uma economia de baixo carbono. Somos

a última geração capaz de fazer uma grande

diferença quanto ao aquecimento global, que

ameaça todo o planeta.

Segundo o Painel Intergovernamental sobre

Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês),

da ONU (Organização das Nações Unidas), só a

transformação radical no modo como produzimos

e vivemos pode limitar o aquecimento do planeta

em 1,5 ºC. E essa mudança vai precisar de todos

--indivíduos, comunidades, empresas, países.

Cabe também ao setor produtivo ajudar nesse

processo de conquista de consciência e de

transformação do conhecimento em ação, como

bem reclamam os nativos sustentáveis ao redor

do mundo.

Precisamos estar todos juntos em prol da luta

contra as mudanças climáticas. Se os protestos

de crianças e jovens na Inglaterra ajudaram a

inspirar o Parlamento britânico a decretar estado

de emergência climática, nós, empresas, governo

e população, podemos ir ainda mais longe.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/05/

sustentabilidade-das-ideias-as-acoes-

transformadoras.shtml

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

Estados querem alterar MP de marco

regulatório do saneamento básico

Daniel Carvalho

Governadores de 23 estados e do Distrito Federal

pressionam suas bancadas no Congresso para

tentarem reverter o relatório do senador Tasso

Jereissati (PSDB-CE) sobre a MP (medida

provisória) que estabelece um novo marco

regulatório para o setor de saneamento básico.

O projeto de lei de conversão da MP 868,

aprovado em uma comissão mista de deputados

e senadores, acaba com os chamados contratos

de programa, instrumento por meio do qual

municípios contratam empresas estaduais para

promover serviços de saneamento.

Estes contratos vigoram até sua data de

expiração. Depois disso, só será possível fazer

contratos de concessão e o município terá de

abrir uma licitação, da qual poderão participar

tanto as empresas públicas como as privadas.

Representantes das companhias estaduais de

saneamento circulam pelo Congresso para tentar

reverter

a situação.

Alegam que estas empresas atendem mais de

120 milhões de pessoas (76% dos que têm

acesso aos serviços) e que estão presentes em

mais de 4.000 dos 5.570 municípios.

“O texto aprovado pela comissão mista ignora a

principal condição indisponível do titular dos

serviços, que é o poder de definir a forma como

ele será prestado, uma vez que impõe modelo

único de prestação dos serviços e impede a

prerrogativa que os estados e municípios têm de

celebrar contratos de programa, obrigando a

privatização dos serviços”, diz um trecho da

carta.

Apenas os governadores de São Paulo, Minas

Gerais e Rio Grande do Sul não assinaram o

documento.

As administrações destes estados já

demonstraram intenção de privatizar suas

companhias de saneamento.

Um secretário do governador João Doria (PSDB-

SP) disse que o estado não assinou a carta por

ser favorável à maior competição, o que traria

mais investimento.

Deputados dizem que, por causa do interesse de

privatizar a Sabesp (Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo), interlocutores de

Doria têm pressionado o presidente da Câmara,

Rodrigo Maia (DEM-RJ), a votar a MP mantendo o

trecho.

Presidente da Compesa (Companhia

Pernambucana de Saneamento) e da Aesbe

(Associação Brasileira das Empresas Estaduais de

Saneamento), que representa o setor, Roberto

Tavares afirma que a concorrência é desigual

porque as empresas privadas terão interesse

apenas nos blocos de municípios mais lucrativos.

“Isso termina tendo como consequência aumento

de tarifa porque, para se prestar um serviço onde

a rentabilidade é muito baixa e ainda ter de fazer

investimentos, provavelmente vai haver um

impacto tarifário nas cidades que são menos

rentáveis, nas cidades mais pobres, mais

distantes, com mais dificuldades” afirma Tavares.

Ele argumenta que, no modelo atual, já é

possível a participação de empresas por meio de

PPPs (parcerias público-privadas).

Tavares afirma que, em seu estado, 15

municípios da região metropolitana do Recife são

atendidos por este tipo de convênio. O governo

entra com investimentos e a iniciativa privada

com a operação, responsabilizando-se pela maior

parte das obras.

O assunto está sendo discutido entre

parlamentares.

“Essa medida provisória requereria investigação

para saber a quem interessa quebrar empresa

pública estadual que é boa prestadora de

serviço”, afirma o deputado Afonso Florence (PT-

BA).

“Tem de haver competição. As empresas

estatais, se são tão boas quanto dizem, têm de

ter condição de competir com as empresas

privadas nos estados”, diz o deputado Marcel Van

Hattem (RS), líder do Novo, partido que tem a

abertura de mercado como uma de suas

principais bandeiras.

Pelo lado das empresas privadas, a ABDIB

(Associação Brasileira da Infraestrutura e

Indústrias de Base) diz que o parecer da MP

reforça os conceitos de competição e isonomia

entre empresas públicas e privadas.

“Agora, o Congresso Nacional tem de assumir

suas responsabilidades e responder a altura dos

desafios no saneamento, com coragem para

enfrentar devaneios corporativos ruidosos que

ignoram o bem-estar de 100 milhões de

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Data: 21/05/2019

38

Grupo de Comunicação

brasileiros sem acesso a coleta de esgoto”,

afirma a associação em nota.

Relator da MP, Jereissati diz que o objetivo da

proposta é trazer o investimento privado para,

junto do investimento público, “para alcançar

metas minimamente consideradas civilizadas” em

relação ao saneamento.

Tasso argumenta que os pequenos centros

urbanos hoje não têm esgotamento sanitário por

falta de investimento das estatais. “Se você não

mexe no modelo, continua como está —nesta

situação vergonhosa.”

A pressão dos governadores tem gerado ao

menos reflexão de alguns deputados. “Se é um

pleito de 24 governadores, claro que a Câmara

tem de olhar com atenção para esta questão”,

diz o líder do MDB na Casa, Baleia Rossi (SP).

A MP perde validade no dia 3 de junho.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05

/estados-querem-alterar-mp-de-marco-

regulatorio-do-saneamento-basico.shtml

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

Suzana Herculano-Houzel: Sr. ministro, só

há desenvolvimento tecnológico com

pesquisa básica

Reproducao/Twitter/@StationCDRKelly

Ciência nada mais é que a investigação

sistemática, organizada, de algo que não se

entende sobre o mundo. A diversidade do mundo

animal prova que é possível viver a vida

perfeitamente ignorante, é verdade. O que

sabem jacarés sobre a física da flutuação ou da

dinâmica de fluidos, abelhas sobre a bioquímica

do néctar, árvores sobre fotossíntese ou a

gravidade que elas enfrentam?

Assim também o animal humano poderia viver

sem se perguntar o que faz o sol nascer todos os

dias, meses quentes e não tão quentes se

alternarem, certos frutos alimentarem e outros

matarem, alguns bebês vingarem e tantos outros

não.

Ou o que faz uma geração de bebês nascerem

subitamente microcefálicos.

Como cientistas não são adivinhos, toda pesquisa

é, por definição, básica: ela tenta entender

algum aspecto da vida com zero previsão sobre o

que se ganhará com isso no futuro. O resultado

da pesquisa é conhecimento organizado. Este,

sim, pode ser aplicado a problemas específicos,

num processo que não se chama "ciência

aplicada", e sim tecnologia.

Criar uma vacina que evite a microcefalia

causada por um vírus é desenvolvimento

tecnológico. Países que investem nisso não

dependem de outros para ter vacinas. Mas para

chegar aí é preciso entender o que é um vírus;

como o cérebro se forma; o que define o seu

tamanho e saúde; como o vírus chega de uma

pessoa a outra, e de gestante para feto. Tudo

isso leva décadas.

Einstein não sabia que a compreensão de que a

matéria distorce o espaço-tempo traria um século

mais tarde satélites em órbita geoestacionária,

GPS, e acesso global à internet. Watson e Crick

elucidaram a estrutura do DNA sem saber que

um dia seria possível consertar genes.

Só há desenvolvimento tecnológico se houver

pesquisa científica, a tal da "básica", que

acontece graças a poucas pessoas tão teimosas

que não se desencorajam quando juntar dados

para responder a uma pergunta às vezes leva

décadas —nem quando outros desdenham da sua

obstinação. Mas não podem trabalhar para gerar

novo conhecimento, para permitir tecnologias

futuras, ou no mínimo só manter o conhecimento

vivo até dias melhores chegarem, se o governo

não financia seu trabalho.

A razão é simples, senhor ministro. Na economia

livre, empresas competem por retorno financeiro

imediato —o que a ciência de fato não dá. Cabe

ao governo ter visão da sua responsabilidade

pelo futuro do país para que ele não fique à

mercê do conhecimento alheio, financiado pelo

governo alheio, à espera que ele seja publicado e

chegue na tal da internet.

Com sorte, o Brasil ainda terá pesquisa básica

por mais alguns anos.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/suzanahe

rculanohouzel/2019/05/sr-ministro-so-ha-

desenvolvimento-tecnologico-com-pesquisa-

basica.shtml

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

Ter ou não ter um cachorro? A genética

pode explicar essa decisão

Edison Veiga

Bled (Eslovênia)

A pesquisadora Tove Fall estudou a relação entre genética e o desejo de ter animais de estimação - Mikael Wallerstedt/Divulgação

Ter um cachorro de estimação é essencial na

vida de muita gente – e uma ideia que pode ser

repugnante para outros. A explicação, apontam

cientistas, pode estar nos genes.

Um estudo realizado por cientistas suecos e

britânicos e publicado no periódico Scientific

Reports trouxe indícios de que a genética tem

influência sobre a decisão de manter ou não um

animal de estimação em casa.

"Constatamos que a nossa constituição genética

influencia escolhas complexas, como a escolha de

ter um cachorro. Isso implica dizer que pessoas

têm diferentes chances de querer ter ou não um

cachorro", disse à BBC News Brasil a

pesquisadora Tove Fall, professora de

epidemiologia molecular no Departamento de

Ciências Médicas e no Laboratório de Ciência

para a Vida da Universidade de Uppsala, da

Suécia.

Para chegar a tal conclusão os cientistas

cruzaram dois bancos de dados bastante

abrangentes. De um lado, usaram as informações

de 35.035 pares de gêmeos do registro nacional

sueco. Somaram a isso os dados do registro

nacional de cães do país – na Suécia,

praticamente todos os cachorros de estimação

são catalogados na base de dados do governo.

O resultado foi que, em mais da metade das

vezes, a variação genética explica a posse dos

cães– um componente hereditário impresso nos

genes humanos que, de certa forma, deve ter

sido forjado ao longo de milênios de evolução.

Estima-se que cachorros tenham uma relação

próxima com os seres humanos há pelo menos

15 mil anos. Eles são considerados os primeiros

animais a serem domesticados pelo homem.

"Ficamos surpresos ao perceber que a

composição genética de uma pessoa parece ter

influência significativa no fato de possuir ou não

um cão", explicou Fall. "Tais descobertas têm

implicações importantes em vários campos

diferentes relacionados à compreensão da

interação cão-homem ao longo da história.

Embora ter cães e outros animais de estimação

seja comum em todo o mundo, pouco se sabe

ainda sobre como eles afetam nossa vida diária e

nossa saúde."

A partir do estudo, a pesquisadora acredita que

"algumas pessoas têm uma propensão inata

maior para cuidar de um animal de estimação do

que outras".

"Analisamos proprietários registrados de cães e

encontramos evidências robustas de que a

escolha de possuir e cuidar de um cão depende

parcialmente do arranjo genético, ou seja, os

genes herdados dos pais", resumiu à BBC News

Brasil o chefe do registro nacional de gêmeos da

Suécia, Patrik Magnusson, professor de

epidemiologia no Departamento de Epidemiologia

Médica e Bioestatística no Instituto Karolinska,

também da Suécia. "Algumas pessoas carregam

genes que aumentam a probabilidade de que eles

adquiram um cão."

Especialista em interação-homem animal, o

pesquisador Carri Westgarth, da Universidade de

Liverpool, no Reino Unido, acredita que a

pesquisa pode ser um passo importante para

compreender os benefícios obtidos por algumas

pessoas no convívio com animais de estimação.

"Tais resultados sugerem que supostos benefícios

para a saúde de possuir um cão, relatados em

outros estudos, podem ser explicados pelas

diferenças genéticas entre as pessoas", pontuou.

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

MÉTODO

Utilizar gêmeos como ponto de partida de

estudos genéticos é um método bastante

difundido na ciência, principalmente quando se

pretende compreender diferenças de biologia e

de comportamento. No caso do estudo sobre a

predisposição em ter ou não um cão, os

cientistas tomaram o cuidado de comparar

características e comportamentos de gêmeos

idênticos – aqueles que compartilham o genoma

inteiro com os não-idênticos –– que têm variação

genética entre si.

Ao analisar cada par, verificando quais

combinavam no fato de ter ou não um cão, os

dados tabulados mostraram como a genética

pode desempenhar um papel importante em tal

escolha de vida.

Os cientistas descobriram taxas de concordância

da posse de cães muito maiores em gêmeos

idênticos do que em não-idênticos–sustentando a

visão de que a genética desempenha um papel

fundamental em tal escolha.

"Tal tipo de estudo não pode nos dizer

exatamente quais genes estão envolvidos, mas

pelo menos demonstra, pela primeira vez, que a

genética e o ambiente desempenham papéis

iguais na determinação da posse de cães",

afirmou Magnusson.

A pesquisa foi restrita a posse de cães porque

não há dados completos sobre outros animais de

estimação – como gatos ou peixes de aquário –

nos registros públicos suecos. "Só podíamos

estudar cães, portanto", resumiu Fall.

"Até agora, nossa única evidência é para cães,

então não sabemos se o mesmo se aplica a

outros animais", comentou Magnusson. "A razão

pela qual poderíamos fazer isso para cães era

que existem registros de propriedade desses

animais de alta qualidade na Suécia, com boa

cobertura. A base de registros de gatos é menos

completa e menos confiável."

POSSIBILIDADES

"O próximo passo óbvio é tentar identificar

variantes genéticas a partir desse fato",

prosseguiu o pesquisador. "Ou seja: como tais

genes se relacionam com traços de personalidade

e outros fatores individuais, como alergias."

Magnusson acredita que pode estar no mesmo

arranjo genético a explicação sobre por que

alguns têm mais capacidade de compreender e

interagir com cães do que outros, por exemplo. E

até mesmo explicações sobre sentir ou não medo

desses animais.

"Esta composição genética é provavelmente mais

complexa e pode abrigar variações genéticas que

afetam fenótipos como alergia a cães e diferentes

características de personalidade", completou Fall.

"Vamos agora realizar um estudo de genética

molecular para descobrir mais."

São chaves até para compreender um pouco

melhor a amizade duradoura entre humanos e

cães. "O estudo tem grandes implicações para a

compreensão da história profunda e enigmática

da domesticação de cachorros."

"Décadas de pesquisas arqueológicas nos

ajudaram a construir uma imagem melhor de

onde e quando os cães entraram no mundo

humano. Mas os dados genéticos modernos

agora vão nos permitir explorar diretamente o

por quê e o como", comentou o zooarqueólogo

Keith Dobney, do Departamento de Arqueologia

da Universidade de Liverpool.

BBC News Brasil

https://f5.folha.uol.com.br/bichos/2019/05/ter-

ou-nao-ter-um-cachorro-a-genetica-pode-

explicar-essa-decisao.shtml

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO

‘Petrobrás e Estados têm de sair da

distribuição’

– Economia - Estadão

Um dos principais empresários do País, Rubens

Ometto Silveira Mello, controlador do Grupo

Cosan, defende a quebra de monopólio de gás,

que está em discussão no governo. Sócio da

distribuidora de combustíveis Raízen, com a

Shell, e dono da Comgás, a Cosan é vista como

potencial investidor em outros negócios do setor

de gás.

ctv-rbj-cosan

Rubens Ometto Silveira Mello, do grupo Cosan.

Foto: FELIPE RAU/ESTADAO

O governo estuda quebrar o monopólio da

Petrobrás no gás. Como o sr. acompanha o

assunto?

Tenho visto uma preocupação do governo em

melhorar o sistema de distribuição, não só de

combustíveis, mas também de gás. No caso do

gás, o governo começou a buscar alternativas

para a redução do preço.

Mas ainda há resistências...

Os ministros da Economia, Paulo Guedes, e o de

Minas e Energia, Bento Costa Lima Leite,

começaram a analisar e detalhar o programa. O

custo do gás pode ser reduzido. O que acontece

no Brasil é que todo o gás é produzido e

majoritariamente distribuído pela Petrobrás. Isso

dá poder à Petrobrás muito grande.

Como isso pode mudar?

Há planos de melhorar a infraestrutura. Há as

rotas 1, 2 e 3 (de escoamento de gás natural do

pré-sal), mas é preciso investir mais para que as

moléculas (de gás) cheguem às distribuidoras

competitivas. Na distribuição (São Paulo e Rio de

Janeiro são os Estados com grandes redes), é

preciso criar mercado. A maioria das

distribuidoras está com a Petrobrás e nas mãos

dos Estados. O sistema tem de ser privatizado.

Mas muitos Estados podem perder receita. Como

se resolve essa equação?

É melhor ganhar receita vendendo (o negócio) do

que ficar disputando e investindo o dinheiro que

não tem. Deixa para iniciativa privada. Com

maior consumo, os Estados vão ter maior

arrecadação.

Há interesse privado em investir em todos os

Estados?

Tem de criar mercado, estimulando energia

barata. É muito pior ter uma quantidade maior

de gás do pré-sal e não ter o consumo. Para isso,

é preciso ter a distribuição.

A Petrobrás começou a estudar mudanças. A

iniciativa privada participa dessas discussões?

Não formalmente. Há conversas entre Petrobrás

e o governo. O ministro Guedes tem a consultoria

de (Carlos) Langoni, que mostra que o buraco é

mais embaixo, (envolve) o custo da molécula e a

falta de infraestrutura para distribuir esse gás. A

iniciativa privada pode trazer investimentos.

A Cosan poderá investir mais e avançar para fora

de São Paulo?

Sim, e pode também ampliar sua atuação no

Estado de São Paulo. A Gás Brasiliano (da

Petrobrás) atua em cidades importantes de São

Paulo que poderiam ser grandes consumidores,

mas não têm infraestrutura. Enquanto eles

investem de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões por

ano, a Comgás investe mais de R$ 800 milhões.

O que é preciso para levar esse assunto adiante?

Os governos estaduais e a Petrobrás têm de sair

da distribuição. Os Estados não têm dinheiro, e a

Petrobrás não tem interesse. É preciso investir

em infraestrutura e na geração de gás. (Mas) a

iniciativa privada não investe em países que não

tenham segurança jurídica e que não garantam a

estabilidade reguladora.

E como se evita isso?

Não mudar o que foi estabelecido. Falei para o

presidente (Jair Bolsonaro) que o empresário não

liga quando perde dinheiro com erro de

estratégia ou cálculo. Só não pode ter prejuízo

por interferência política.

Mas Bolsonaro já sugeriu segurar o preço do

diesel...

Apesar de as repercussões terem sido muito

ruins à época, o presidente não teve problema de

corrigir uma coisa que estava indo na direção

errada. E ele ouve o Guedes, que é contra

intervenção do Estado e a favor do livre

mercado.

A economia está demorando a se recuperar. A

Cosan pode rever investimentos?

Não. Acreditamos no País. Ficamos preocupados

com algumas ondas políticas. Vamos deixar que

as reformas sejam aprovadas e que segurança

jurídica seja mantida.

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

As usinas de etanol no Nordeste defendem a

venda do combustível diretamente no posto.

Como o sr. vê esse movimento?

Quem defende isso tem a ideia errada de que a

venda direta sai mais barata. É uma falácia, sem

contar que a sonegação de imposto vai aumentar

e arrecadação diminuirá.

https://economia.estadao.com.br/noticias/negoci

os,petrobras-e-estados-tem-de-sair-da-

distribuicao,70002836811

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

VALOR ECONÔMICO Bolsonaro critica classe política, mas elogia

Congresso

De maneira contraditória, o presidente Jair

Bolsonaro afirmou ontem, em evento no Rio de

Janeiro, que o Brasil é um país que "tem tudo

para crescer", mas cujo "grande problema" é a

classe política, ao mesmo tempo em que elogiava

o Congresso.

"O Brasil é um país maravilhoso, que tem tudo

para dar certo. Mas o grande problema é a nossa

classe política", disse ele, ao pedir apoio do

governador e do prefeito do Rio, Wilson Witzel

(PSC) e Marcelo Crivella (PRB), respectivamente.

"É o Parlamento, em grande parte, é a Câmara

Municipal, é a Assembleia Legislativa. Nós temos

que mudar isso", disse o presidente.

No mesmo discurso, entretanto, mostrou-se

conciliador em relação à reforma da Previdência,

em uma frase que agradou o mercado,

produzindo algum alívio na Bolsa e no câmbio no

meio do dia. "Se a Câmara e o Senado têm

propostas melhores que a nossa [reforma da

Previdência], que coloquem em votação. Não há

briga entre os Poderes. O que há é uma grande

fofoca e, lamentavelmente, parte considerável da

nossa mídia se preocupa muito mais com isso do

que com a realidade", disse. "O que eu mais

quero é conversar", completou Bolsonaro, para

uma plateia de empresários na Federação das

Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), onde foi

homenageado.

O aceno ocorre dias após o presidente replicar

em suas redes sociais um texto que dizia que o

país é "ingovernável" fora dos "conchavos". Ainda

ontem, durante lançamento da campanha

publicitária pela reforma da Previdência, em

Brasilia, o presidente reforçou o tom amigável ao

falar sobre o Congresso, onde a proposta de

emenda constitucional (PEC) é apreciada. "Eu

agradeço ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia

(DEM-RJ), ao presidente do Senado, Davi

Alcolumbre (DEM-AP), que, em conversas, são

unânimes em dizer sobre a necessidade da

reforma da Previdência", disse Bolsonaro.

Ele acrescentou que gostaria de receber mais

parlamentares para conversar e que não o faz

por falta de espaço na agenda. Na avaliação do

presidente, os encontros seriam determinantes

para corrigir "possíveis equívocos" que

atrapalham a comunicação entre os Poderes. O

presidente afirmou ainda estar confiante de que a

reforma da Previdência será aprovada no

Congresso "com o menor número possível de

emendas".

"Nas minhas viagens ao exterior, a gente ouve

que se o Brasil aprovar a reforma da Previdência,

sairá da estagnação em que se encontra rumo à

sonhada prosperidade. Isso passa por todos

vocês, parlamentares. Até porque em Estados

onde o governo é oposição, conversando

reservadamente, eles dizem que precisam da

reforma. E sei que no fundo eles vão se

empenhar para que esse objetivo seja

alcançado", disse Bolsonaro.

Antes do presidente, o ministro da Casa Civil,

Onyx Lorenzoni, afirmou estar convicto de que a

reforma será aprovada até o início de julho. "Os

parlamentares sabem que ela é fundamental

para o presente e o futuro do país", disse.

"Temos diferenças ideológicas, de concepção de

país, de concepção de governabilidade, mas há

uma responsabilidade que está acima de nós",

complementou o ministro.

Em seu discurso, na Firjan, o presidente chamou

os empresários de "verdadeiros heróis pelo que

têm de enfrentar" a burocracia do Estado, no

Brasil, e defendeu a redução e simplificação de

impostos. Ele citou, como exemplo, o caso do

Texas (EUA), Estado americano onde esteve

recentemente, conhecido por baixas tributações.

"É um sinal de que quanto menos a gente

tributa, quanto menos a gente interferir, maior é

o movimento [econômico] disse, conclamando o

governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, a

baixar as alíquotas em momento no qual a

Fazenda estadual trabalha para incrementar

receitas devido à crise fiscal.

Em boa parte de sua fala Bolsonaro também

atacou o processo de licenciamento ambiental de

obras públicas ou privadas. "A questão ambiental

virou um óbice para o Brasil. Em tudo o MP

[Ministério Público Federal] se mete, às vezes

com razão, às vezes não, e inviabiliza a obra",

criticou.

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Nesse sentido, Bolsonaro citou a proibição de

atividade humana na Estação Ecológica de

Tamoios na Baía de Ilha Grande (RJ), a demora

média de dez anos para aprovação de pequenas

centrais hidrelétricas e o atraso nas obras do

linhão de transmissão de energia entre Manaus

(AM) e Boa Vista (RR).

Por mais de uma vez, Bolsonaro rebateu críticas

a seu governo e as atribuiu ao combate de

interesses corporativos. "Cada vez que a gente

toca o dedo em uma ferida, um exército de

pessoas influentes se volta contra mim", disse.

(Com Folhapress)

https://www.valor.com.br/politica/6267875/bolso

naro-critica-classe-politica-mas-elogia-congresso

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Fundo bilionário da Petrobras continua sem destino Por Isadora Peron e Mariana Muniz | De Brasília

Após suspender a criação da "fundação da Lava-

Jato", o ministro Alexandre de Moraes, do

Supremo Tribunal Federal (STF), debate com o

governo e o Ministério Público Federal qual o

melhor destino para os R$ 2,5 bilhões pagos pela

Petrobras como parte de um acordo fechado

pelos procuradores do Paraná com autoridades

americanas.

Nomes que participam da discussão afirmam que

o dinheiro vai sair do Supremo com uma rubrica

certa e não apenas voltar para os cofres da

União. O grupo também trabalha para encontrar

um formato jurídico que faça com que esses

recursos não fiquem submetidos à regra do teto de gastos públicos.

A norma, aprovada em 2016 durante o governo

Michel Temer, impõe por 20 anos um limite ao

governo de crescimento para os gastos públicos: o índice de inflação do ano anterior.

Uma das saídas estudadas é que o dinheiro volte

para o Tesouro na forma de "crédito

extraordinário", uma das modalidades que não estão incluídas no novo regime fiscal.

Interlocutores do ministro do STF afirmam que o

mais provável é que o dinheiro seja investido em

projetos das áreas da educação, saúde e

segurança pública. Com o corte de 30% no

orçamento das universidades, Moraes estaria

propenso a direcionar o dinheiro para o custeio das instituições federais.

Outra possibilidade que agrada ao ministro, que

tem como bandeira o combate ao crime

organizado, é que os recursos sejam revertidos para a melhoria do sistema penitenciário.

Um dia depois dos protestos contra o

contingenciamento das verbas da educação, o

presidente Jair Bolsonaro disse que gostaria que

o dinheiro fosse direcionado para a pasta e

também para o Ministério da Ciência e

Tecnologia. Para isso, disse que contava com a

ajuda da procuradora-geral da República, Raquel

Dodge, que tem defendido a tese de que os recursos deveriam custear projetos do MEC.

"Um acordo aqui bastante complexo, a multa de

R$ 2,5 bilhões da Petrobras está voltando para o

Brasil e pode ser aplicada em algo que não tenha

a ver com Petrobras. Pelo que tudo indica,

devemos levar esse recurso, com a participação

muito ativa da senhora Raquel Dodge, para o

Ministério da Educação. Gostaria de em parte,

até se for possível, levar para Ministério da

Ciência e Tecnologia. A gente precisa investir em

pesquisa", disse ao fazer a sua live semanal no

Facebook.

Ao Valor, o advogado-geral da União, André

Mendonça, afirmou que a possibilidade estudada

pelo governo era que a quantia fosse dividida

entre as pastas da saúde e da educação. "Ainda

não há uma definição de qual porcentual iria para

cada pasta, mas são as duas áreas que os recursos poderiam ser canalizados", disse o AGU.

Correndo por fora, o ministro da Justiça e

Segurança Pública, Sergio Moro, tem feito um

apelo ao ministro do STF para que pelo menos

parte dos R$ 2,5 bilhões seja transferido para a pasta.

Como mostrou o Valor, Moro está preocupado

com a possibilidade de que os cortes e

remanejamentos de verbas - que já tiraram R$

1,1 bilhão da pasta - possam prejudicar a realização de operações pela Polícia Federal.

Até o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella,

já pediu para ficar com metade do montante

bilionário. Em petição enviada ao Supremo,

argumentou que a Lava-Jato levou à "destruição"

de mais de 500 mil postos de trabalho e que a

cidade do Rio havia sido uma das mais prejudicadas, pois é onde fica a Petrobras.

Inicialmente, a força-tarefa da Lava-Jato em

Curitiba idealizou que o dinheiro da estatal

poderia alimentar uma espécie de fundo

anticorrupção, que seria gerido por uma

fundação privada em que os procuradores teriam poder de decisão.

Metade do valor pago pela Petrobras - cerca de

R$ 1,25 bilhão - seria aplicado nesse fundo, que

distribuiria os rendimentos para projetos de

combate à corrupção. A outra metade seria

destinada ao ressarcimento de acionistas

prejudicados nos últimos anos.

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A ideia causou polêmica e levou a própria PGR a

pedir ao Supremo a anulação do acordo. Na ação

de Arguição por Descumprimento de Preceito

Fundamental (ADPF) ajuizada por Dodge, a PGR

afirma que os procuradores extrapolaram suas

atribuições ao decidir criar o fundo e determinar

a destinação dos valores. Todo o acordo foi suspenso por Moraes em março.

Críticos da fundação viram na iniciativa da Lava-

Jato a tentativa de viabilizar um "orçamento

paralelo", sem aval do Congresso ou do governo

federal. Para detratores da atuação do MPF em

Curitiba, seriam grandes os riscos de dar o

controle de um montante bilionário a um

"movimento com ambições políticas".

https://www.valor.com.br/politica/6267865/fund

o-bilionario-da-petrobras-continua-sem-destino

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O Código Florestal não pode mais esperar

Por André Guimarães, Luiz Cornacchioni e Paulo

Hartung

Harmonizar a força produtiva vinda do campo e a

proteção de matas e vegetações naturais é

fundamental para o futuro do Brasil. O

agronegócio trabalha para levar itens essenciais

a todo o mundo, mas deve caminhar ao lado da

conservação da natureza, base da nossa

sobrevivência. Isto, no entanto, só é possível

quando há uma legislação clara e implementada

sobre o assunto. E neste enredo, o Código

Florestal Brasileiro e sua implementação têm

papel fundamental.

Criado em 1934, o Código Florestal já passou por

diversas alterações. Ninguém é contrário a

discussões que visem aprimorar um mecanismo,

ainda mais com tal importância. O novo Código

Florestal (lei 12651/2012), aprovado pelo

Congresso Nacional em 2012, por exemplo, é

fruto de cinco anos de debates, que colocaram na

mesma mesa de discussão setor privado,

academia e ambientalistas. Talvez esta tenha

sido uma das maiores conversas em torno de

uma lei já conduzida no Congresso, desde a

Constituição. Mas, mesmo resultando em uma

legislação embasada e consistente, sua plena

implementação ainda não deslanchou.

Ainda que o Código Florestal tenha sido aprovado

há quase sete anos, sofremos com a insegurança

jurídica de sua implementação. As sucessivas

prorrogações do Cadastro Ambiental Rural (CAR),

por exemplo, adiaram em quatro anos a próxima

etapa da lei: a validação dos cadastros e

elaboração dos Programas de Regularização

Ambiental (PRAs).

Atualmente, propostas que tramitam no

Congresso com o objetivo de alterar dispositivos

do Código têm retardado sua implementação. Um

exemplo é o projeto de lei que propõe revogar a

Reserva Legal (PL 2362 de 2019), percentual das

propriedades privadas que deve ser preservado,

segundo o Código. Outro é a Medida Provisória

(MP) 867, que pode entrar em pauta na Câmara

nos próximos dias. Essa MP trata originalmente

apenas da extensão de prazo do PRA (Programa

de Regularização Ambiental), previsto pelo

Código. No entanto, diversas emendas

desconectadas dessa proposta original foram

incluídas na MP, que podem comprometer pontos

estruturais do Código Florestal.

Medidas como essas prejudicam não apenas o

meio ambiente, mas o próprio agronegócio, que

depende das florestas para manter fatores como

clima, umidade e diversos serviços ambientais

que são vitais para a produção de alimentos. O

aumento do desmatamento, que pode ser gerado

por propostas como essa, tem ainda o potencial

de prejudicar economicamente o setor, que

gerou mais de US$ 100 bilhões em exportações

em 2018 e representa um dos pilares econômicos

do país. Danos reputacionais podem

comprometer a atração de investimentos e a

inserção comercial do Brasil e seus produtos

agropecuários nos mercados nacional e

internacional.

Mesmo diante deste cenário, nestes sete anos,

mais de quatro milhões de proprietários rurais se

cadastraram voluntariamente no CAR, uma

mobilização inédita no mundo. Isto demonstra

que há vontade do setor produtivo em contribuir

e solucionar passivos ambientais. No entanto,

para que o tema avance, de fato, é necessário

fazer valer a lei por completo, fortalecendo todos

os elos da cadeia: ambiental, produtivo e

econômico.

Não se pode perder tempo e energia em

tentativas legislativas de alterar pontos que já

foram aprovados

Entre os mais de 190 membros da Coalizão Brasil

Clima, Florestas e Agricultura, que reúne

representantes do agronegócio, do setor

florestal, do setor financeiro, das entidades de

defesa do meio ambiente e da academia, há um

claro consenso: a implementação do Código

Florestal, em sua atual configuração, é o primeiro

passo para fortalecer a produção agropecuária e,

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ao mesmo tempo, a conservação ambiental no

país. Esse momento chegou e não pode mais ser

adiado.

No combate à ilegalidade, principal fator do

desmatamento da Amazônia hoje, o Código, no

atual modelo, pode ser um potencial aliado, uma

vez que a concorrência com infratores é desleal

para o agronegócio sério e comprometido com a

sustentabilidade. Além de ajudar a separar o

agro que cumpre a lei daqueles que atuam na

ilegalidade, o Código também deixou a semente

de uma enorme oportunidade para o país: a

valorização econômica da floresta, que pode se

concretizar por meio de uma política de

pagamentos por serviços ambientais,

reconhecendo produtores que preservam além do

mínimo exigido pela legislação.

No entanto, esses benefícios, somente serão

concretizados se governo e Congresso centrarem

seus esforços na implementação do Código

Florestal. O poder público precisa estar ciente

dessa urgência e evitar que uma onda de novos

projetos de lei e medidas provisórias se torne o

centro de atenção dessa agenda, em detrimento

da implementação.

O CAR tem que ser agilizado e validado;

precisamos avançar na regularização dos PRAs;

trabalhar para regulamentar e criar demanda

para as Cotas de Reserva Ambiental (CRA);

assim como não esquecer de regulamentar o

artigo 41 do Código, que versa sobre incentivos

econômicos para proteção de matas nativas e

incremento de estoques florestais de múltiplos

usos. Este último ponto engloba pagamentos por

serviços ambientais e o mercado de carbono, que

irão beneficiar, inclusive, os produtores rurais.

O Brasil tem tudo para ser referência nessas

áreas, mas, para isso, o Código Florestal não

pode mais esperar. Não podemos perder tempo e

energia em tentativas legislativas de alterar

pontos que já foram aprovados e já estão em

andamento. Não podemos dar mais espaço a

retrocessos. Precisamos colocar um fim nesta

série de alterações que impedem avanços

maiores e acabar com a insegurança jurídica.

Precisamos que o Código seja implementado pelo

bem do Brasil. E precisamos disto já.

Uma legislação robusta e sólida fortalece a

imagem do setor agropecuário, contribui para a

conquista de novos mercados e, ao mesmo

tempo, ajuda a cuidar de nossas matas e

vegetações. Ganha o setor. Ganha o meio

ambiente. Ganha a sociedade. Ganha o Brasil.

André Guimarães é cofacilitador da Coalizão

Brasil Clima, Florestas e Agricultura e diretor-

executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da

Amazônia (IPAM)

Luiz Cornacchioni é cofacilitador da Coalizão

Brasil Clima, Florestas e Agricultura e diretor-

executivo da Associação Brasileira do

Agronegócio (Abag)

Paulo Hartung, economista, presidente-executivo

da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), ex-

governador do Estado do Espírito Santo (2003-

2010/2015-2018) e membro do Grupo

Estratégico da Coalizão Brasil Clima, Florestas e

Agricultura

https://www.valor.com.br/opiniao/6267729/o-

codigo-florestal-nao-pode-mais-esperar

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São Paulo, polo mundial de pesquisa

Por Carlos H. Cruz

O encontro anual do Conselho Global de Pesquisa

(Global Research Council) reuniu em São Paulo,

no início de maio, lideranças de 52 das maiores

agências governamentais de financiamento à

pesquisa de 50 países. Organizado pela Fapesp,

pela DFG alemã e pelo Conicet argentino, o tema

do encontro foi "Como obter e demonstrar o

impacto da pesquisa financiada com recursos

públicos".

A agenda da reunião incluiu iniciativas para

aumentar a participação de mulheres na

pesquisa, formas pelas quais ciência e tecnologia

podem auxiliar a alcançar os 17 Objetivos de

Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos

pela ONU. Ao lado do encontro principal,

ocorreram workshops sobre infraestruturas de

pesquisa na América Latina, sobre a pesquisa

sobre desenvolvimento sustentável, e sobre a

colaboração científica entre pesquisadores no

Brasil e do European Research Council.

O tema central da reunião do Conselho foi o

impacto da pesquisa financiada com recursos

públicos na sociedade. Todas as agências

participantes são governamentais e financiadas

com recursos dos impostos, portanto a

capacidade de criar e demonstrar benefícios

intelectuais, econômicos e sociais é essencial. Os

participantes reconhecem que a expectativa da

sociedade por resultados de impacto cresceu nas

últimas décadas, assim como uma certa

impaciência com os prazos, muitas vezes longos,

da ciência avançada. A comunidade científica,

incluídas aí as agências financiadoras, percebe

que precisa facilitar a visibilidade dos efeitos dos

resultados para toda a sociedade.

As agências de financiamento reunidas destacam

em seu documento que a excelência da pesquisa

precisa ser o critério essencial na avaliação de

projetos. Quanto mais relevante for a aplicação

em potencial, maior deve ser a atenção à

qualidade da pesquisa apoiada. Destacaram

também que não basta demonstrar que avanços

na ciência aumentam nossa compreensão da

natureza e da sociedade. Cada vez mais é preciso

tornar visível que esses avanços trazem

benefícios intelectuais, econômicos e sociais.

O custo da produção de ciência e as

possibilidades de aplicações com impacto

imediato tornaram mais notável a tensão entre

criar um estoque de conhecimento, para tratar

de problemas novos que ainda não enfrentamos,

ou criar as ideias que vão resolver os problemas

imediatos. Os dois polos são essenciais, o desafio

sendo definir em cada momento o equilíbrio

virtuoso entre os dois. No Brasil vimos um

exemplo há dois anos: quando a epidemia

causada pelo vírus Zika aconteceu, o

conhecimento acumulado há muitos anos por

cientistas no país todo ajudou a compreender e a

mitigar os efeitos.

Os resultados de pesquisa em filosofia, ciências

humanas, sociais, nas ciências da natureza, nas

engenharias e ciências da vida e da saúde

mudaram para melhor a vida das pessoas e

criaram perspectivas para a humanidade. É

natural que a sociedade cada vez queira mais

Um dos maiores desafios para se demonstrar os

impactos da pesquisa é relacionar a descoberta

com seus efeitos, que, na maior parte dos casos,

podem acontecer muitos anos, ou mesmo

décadas, depois da descoberta. Um caso clássico

é o da Google, cujos criadores foram financiados

pela National Science Foundation dos EUA num

programa sobre Bibliotecas Digitais. Larry Page

recebeu uma bolsa em 1994, e Sergey Brin

pouco depois. A Google começou a ser criada

numa garagem em 1998 e em 1999 Page e Brin

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Grupo de Comunicação

tentaram vender a companhia por um milhão de

dólares, sem sucesso. Reduziram o preço para

US$ 750 mil e mesmo assim nada conseguiram

(https://tcrn.ch/2nLHa3s). Se a NSF tivesse feito

nesse momento a avaliação do impacto do

programa, poderia ter concluído pelo fracasso do

investimento. Em 2004 os dois jovens foram ao

mercado de ações onde a Google valeu US$ 23

bilhões. Em 2018, a empresa valia US$ 800

bilhões.

Técnicas econométricas permitem avaliar o

retorno de investimentos em pesquisa,

considerando o tempo decorrido para os

resultados maturarem. Um estudo sobre os

impactos da pesquisa na agricultura paulista,

feito em 2017 pelo professor Paulo Cidade de

Araújo, da Esalq, concluiu que para cada R$ 1

aplicado pela Fapesp em pesquisa em agricultura

e pecuária, a produção do Estado cresce entre R$

10 e R$ 12 (https://bit.ly/2Leuf76). Um retorno

de investimento de 10 vezes não é para ser

desprezado. Uma outra avaliação, feita sobre o

programa de financiamento a pequenas

empresas da Fapesp, o Pipe, mostrou que para

cada R$ 1 aplicado pela fundação, as empresas

mobilizam mais R$ 11 em faturamento ou outras

fontes.

As agências participantes do Conselho Mundial de

Pesquisa têm centenas de outros casos e

metodologias para aferir e demonstrar impacto.

O fato é que resultados de pesquisa em filosofia,

ciências humanas, sociais, nas ciências da

natureza, nas engenharias e nas ciências da vida

e da saúde mudaram para melhor a vida das

pessoas e criaram perspectivas para a

humanidade. Frente aos bons resultados, é

natural que a sociedade cada vez queira mais.

Para gerar mais impacto em benefício da

sociedade com pesquisa financiada por recursos

públicos é essencial aproveitar as oportunidades

de colaboração internacional. Por isso, ter as

lideranças das agências financiadoras em São

Paulo é relevante para o Estado de São Paulo e o

Brasil. Inserir a Fapesp de forma protagonista

nos debates do GRC cria mais e melhor

visibilidade para o esforço de pesquisa feito no

estado, por universidades, empresas e institutos

de pesquisa.

A reunião do Conselho Mundial de Pesquisa em

São Paulo ajuda a fazer do Estado de São Paulo

um dos polos mundiais de Ciência e Tecnologia.

O país enfrenta uma crise econômica, de gestão

e política como poucas vezes vimos, e não se

trata de ignorá-la. Trata-se, sim, de manter o

foco no interesse público e no objetivo maior,

mesmo navegando-se em águas revoltas. Há

muito a ser feito para melhorar ainda mais o

sistema de C&T no Estado. Mesmo assim muito

já foi feito e há instituições de pesquisa, públicas

e privadas, que permitem ao Estado buscar esse

objetivo ousado.

Carlos Henrique de Brito Cruz é professor titular

da Unicamp, diretor científico da Fapesp e recém-

eleito Chair do Conselho Diretor do Conselho

Global de Pesquisa.

https://www.valor.com.br/opiniao/6267725/sao-

paulo-polo-mundial-de-pesquisa

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Sem MP, expansão do saneamento privado

desacelera

Por Taís Hirata | De São Paulo

As companhias de saneamento que operam no

país têm crescimento acelerado garantido para os

próximos cinco anos, apenas com base na

expansão das redes de água e esgoto das

cidades já operadas. No longo prazo, porém, o

ritmo de expansão dependerá de mudanças no

marco regulatório, segundo executivos das

maiores empresas privadas em operação no país.

Hoje, o setor aposta suas fichas na aprovação da

Medida Provisória 868, que traz regras para

ampliar a concorrência, permitir a privatização de

estatais e dar mais segurança jurídica. No

entanto, o prazo curto para a aprovação da MP -

que tem até 3 de junho para ser convertida em

lei ou caducar - e a crise de articulação do

governo federal têm deixado analistas céticos.

Caso o texto não seja aprovado, o crescimento

das empresas vai desacelerar a partir de 2023,

devido à escassez de novas licitações e o

esgotamento de aquisições atrativas no mercado,

avaliam os executivos.

"Temos muito trabalho pela frente nos municípios

onde já operamos, mas não estamos aqui para

ser do mesmo tamanho que somos hoje. E o

potencial de crescimento é enorme", afirma

Teresa Vernaglia, presidente da BRK Ambiental.

As empresas privadas ocupam uma fatia de

aproximadamente 6% da prestação de serviços

no país, segundo a Associação Brasileira das

Concessionárias Privadas (Abcon). Caso a MP

seja aprovada, a projeção é que, até 2035, essa

participação alcance 35%.

O prazo para essa expansão dependerá muito da

disposição de Estados por privatizar seus ativos,

avalia Carlos Eduardo Castro, diretor da Águas do

Brasil. A possível desestatização de companhias

estaduais é aguardada com ansiedade pelo

mercado e poderá acelerar o processo, diz ele.

O BNDES já concluiu estudos de modelagem

para, pelo menos, seis companhias estaduais,

que ainda serão apresentados aos novos

governadores. Outros Estados ainda poderão

aderir - a União planeja usar a privatização como

contrapartida para apoio fiscal.

O prazo mínimo para que o mercado tenha

alguma reação após uma eventual mudança das

regras seria de ao menos um ano - tempo

necessário para a estruturação de novos editais.

A expectativa de aprovação das novas regras é

alta entre os executivos, e a frustração caso a

proposta não passe será grande.

No entanto, mesmo que o texto perca validade, a

pressão política poderá abrir caminho para novas

PPPs [Parcerias Público-Privadas] e

subconcessões estaduais no próximo ano, avalia

um executivo do setor. Para ele, ao fazer

oposição à MP, os governadores passarão a ser

cobrados por uma melhora nos índices e poderão

recorrer a parcerias com o setor privado para

ampliar investimentos.

Além disso, a cobertura de água e esgoto no país

é tão precária que há um espaço enorme para as

empresas ampliarem suas receitas só com os

investimentos exigidos pelos contratos atuais.

Até 2023, a BRK, maior operadora privada, com

180 municípios atendidos, deverá dobrar de

tamanho mesmo sem novos contratos. A Aegea,

que opera em 50 cidades, também prevê duplicar

seu Ebitda (lucros antes de juros, impostos,

depreciação e amortização) nos próximos cinco

anos. No caso da Iguá, a geração de caixa

deverá ser multiplicada por três, segundo os

presidentes das respectivas companhias.

No país, 52,36% da população tem acesso à

coleta de esgoto, segundo o Trata Brasil,

organização formada por empresas do setor. A

taxa pode ser ainda menor a depender da região

e da cidade.

No caso de Manaus, por exemplo, a cobertura de

esgoto é de 19%. "De uma população de 2,1

milhões, 700 mil ainda não estão conectados. O

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potencial de novas unidades consumidoras é

grande", diz Hamilton Amadeo, presidente da

Aegea, que adquiriu a operação na metade de

2018. Até 2030, a companhia tem a obrigação de

elevar a taxa de cobertura de esgoto para 80%

com investimentos de R$ 880 milhões só nos

próximos cinco anos.

Já o mercado de aquisições, que garantiu a

expansão de muitas empresas nos últimos anos,

ainda tem algum potencial, mas os bons ativos à

venda estão se esgotando, dizem os executivos.

"Ainda há algumas operações, de pequeno e

médio porte, que poderão ser realizadas. Mas as

principais compras já foram feitas", avalia Paulo

Roberto Oliveira, presidente da GS Inima, que

acaba de anunciar a compra do segmento

industrial da BRK, por R$ 780 milhões. Com a

aquisição, a receita subirá de R$ 300 milhões em

2018 para R$ 750 milhões neste ano.

No caso da Iguá Saneamento, que opera em 18

cidades do país, a empresa também avalia

crescer por outros meios, como a prestação de

serviços - conexão de residências às redes,

manutenção de caixas d'água, entre outros.

"Esse modelo ainda está em teste, mas ainda em

2019 deverá entrar de forma estruturada", diz o

diretor-presidente, Gustavo Guimarães.

https://www.valor.com.br/empresas/6267827/se

m-mp-expansao-do-saneamento-privado-

desacelera

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Setor teve só 42 novos contratos desde

2014

Por Taís Hirata | De São Paulo

Nos últimos cinco anos, 42 novas concessões de

saneamento foram celebradas no Brasil, segundo

levantamento da Radar PPP, feito a pedido do

Valor. O número contrasta com o grave déficit do

país, onde 1.421 cidades não têm sistema

público de esgoto, segundo dados do Sistema

Nacional de Informações sobre Saneamento de

2017, organizados pelo Trata Brasil, organização

formada por empresas do setor.

Entre 2014 e o início de maio de 2019, foram

lançados 87 editais. No entanto, 21 estão

paralisados e 13 foram cancelados.

Os motivos para o baixo número de projetos

incluem dificuldades técnicas para estruturar

editais atrativos, barreiras políticas, problemas

orçamentários, além de embates com órgãos de

controle, afirmam especialistas do setor e

empresas privadas - estas últimas, as maiores

interessadas no aumento no número de leilões.

Entre os 34 projetos que não foram adiante, 15

tiveram interferência de Tribunais de Contas,

Ministério Público ou Judiciário. "Há ainda muitas

barreiras culturais, de comunicação e técnicas

para a ampliação da participação privada em

saneamento. O interesse existe, mas o setor

público, em regra, não está preparado para as

concessões e PPPs [Parcerias Público-Privadas]

de saneamento", diz Bruno Pereira, sócio da

Radar PPP.

Além disso, atualmente há poucos municípios

atrativos para as companhias privadas, o que

restringe as oportunidades, afirma Rafael

Vanzella, sócio da Machado Meyer Advogados.

"As empresas até iniciam os estudos de

viabilidade, mas muitas vezes a tarifa ficaria alta

demais, ou o contrato exigiria uma contrapartida

do poder público, que está em crise. Os bons

ativos no setor são cada vez mais raros."

Uma medida que ajudaria a criar mais editais

atrativos à iniciativa privada seria o incentivo à

criação de blocos regionais, em lugar de

licitações com municípios isolados, diz Vanzella.

Esse mecanismo está previsto no texto da MP

868, que altera o marco regulatório do setor de

saneamento, em tramitação no Congresso

Nacional.

As novas regras também permitiriam o aumento

no número de concorrências ao extinguir dos

contratos de programa (firmados diretamente

entre poder público e concessionária estadual,

sem necessidade de licitação) à medida que os

prazos vencerem. "Há alguns contratos que serão

encerrados nos próximos anos de municípios

atrativos", diz.

https://www.valor.com.br/empresas/6267829/se

tor-teve-so-42-novos-contratos-desde-2014

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

Golar planeja mais dois projetos de GNL

Por Rodrigo Polito | Do Rio

5-7 minutos

Dona do primeiro terminal de regaseificação de

gás natural liquefeito (GNL) privado do país, a

Golar Power, joint venture entre a norueguesa

Golar e o fundo norte-americano Stonepeak,

planeja investir em outros dois novos terminais

do tipo no Brasil, com investimentos de quase

US$ 1 bilhão, e atuar em parceria com

distribuidoras estaduais de gás para ampliar o

fornecimento do energético nas áreas de

concessão dessas empresas.

No momento em que o governo discute formas

para tornar a indústria brasileira mais

competitiva, a estratégia da Golar Power é

baseada em dois benefícios estimados para o

país: reduzir o custo da energia elétrica e

diminuir o volume de importação de diesel, cujo

preço é sujeito à volatilidade do mercado

internacional.

"Estamos tentando fomentar uma solução

alternativa que consiga endereçar os problemas

mais nevrálgicos do país, que são o preço da

energia elétrica e todas as questões do preço do

óleo diesel. Temos a filosofia de que o mercado

tem que ser livre. A melhor solução para

viabilizar a redução do preço do frete, do preço

do combustível, é substituir a parcela importada

de diesel por GNL", afirmou o presidente mundial

da Golar Power, o brasileiro Eduardo Antonello,

que fica baseado em Londres.

Empresa já constrói uma usina em Sergipe, com

a Celse, de 1,5 mil MW, que está com cerca de

90 % das obras concluídas

Embora seja favorável à discussão em curso no

governo sobre a reforma do mercado de gás,

com perspectiva de redução do custo do

energético para a indústria a partir de uma maior

abertura do segmento para investidores

privados, a Golar Power vem desenvolvendo, em

paralelo, um plano para ampliar sua atuação no

país mesmo com o arcabouço regulatório atual.

A companhia já tem investimentos na Centrais

Elétricas de Sergipe (Celse), dona de um projeto

termelétrico a gás acoplado a um terminal de

regaseificação em construção em Barra dos

Coqueiros (SE). A usina, que terá capacidade

instalada de 1,5 mil megawatts (MW), está com

cerca de 90 % das obras concluídas e está

prevista para entrar em operação comercial em

janeiro de 2020.

A Golar Power tem participação de 50% na Celse,

em parceria com a EBrasil. Com financiamento

de R$ 5 bilhões com bancos e organismos

multilaterais (sendo 90% para térmica e 10%

para o terminal), a usina é o primeiro grande

empreendimento de geração do país a não contar

com recursos do BNDES.

Nos planos da companhia estão outros dois

projetos de terminal de regaseificação no Brasil,

um em São Francisco do Sul (SC) e outro em

Barcarena (PA). Ambos tiveram a licença

ambiental prévia emitida em março deste ano. O

investimento médio em um terminal do porte dos

que a empresa pretende construir é de US$ 400

milhões. Considerando essa média, juntos os

terminais demandariam investimentos da ordem

de US$ 800 milhões.

Em Sergipe, o terminal de regaseificação - que

será o primeiro de uma empresa privada no país

- terá capacidade de processamento de 21

milhões de metros cúbicos diários de gás natural

(sendo 15 milhões de m3 ao dia de forma

contínua e 21 milhões de m3 ao dia no pico). A

termelétrica vai consumir pouco menos de um

terço da capacidade total do terminal, abrindo

possibilidade de regaseificação de GNL para

fornecimento ao mercado.

Segundo Antonello, no entanto, a construção dos

novos terminais não depende necessariamente

da implantação de uma termelétrica associada.

"Temos trabalhado para viabilizar os terminais

independentemente da demanda térmica estar

garantida".

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Data: 21/05/2019

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Grupo de Comunicação

A estratégia da empresa é viabilizar a entrada do

gás natural em mercados que utilizam o diesel.

Competindo com um combustível mais caro e

poluente, a companhia espera viabilizar mais

facilmente a penetração do gás. De acordo com

dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás

Natural e Biocombustíveis (ANP), o consumo de

diesel no Brasil em 2018 somou 50,167 bilhões

de litros. Desse total, a dependência externa foi

de 21,3%.

"Estamos trabalhando na logística de distribuição,

primeiramente para a região Nordeste, a partir

de Sergipe, mas também estamos focados hoje

em estabelecer um terminal no Pará. Já temos

uma licença prévia em Barcarena em que

esperamos iniciar as obras ainda este ano. É um

terminal que consideramos o mais estratégico

para o país, que é justamente para viabilizar o

suprimento da região Norte do país com gás, em

substituição a combustíveis líquidos que existem

lá", acrescentou Antonello.

Considerando que 95% dos municípios do país

não possuem gasodutos, a companhia acredita

na possibilidade de crescimento do mercado de

gás por meio de GNL, a partir de instalação de

plantas de liquefação e regaseificação,

viabilizando a capilaridade do energético no país.

Segundo a empresa, com GNL, é possível levar o

gás para praticamente qualquer lugar do país em

menos de um ano, enquanto que por gasodutos

existem casos de quase dez anos para

implementação da infraestrutura, além da

necessidade de um grande consumidor para

ancorar a demanda.

https://www.valor.com.br/empresas/6267821/go

lar-planeja-mais-dois-projetos-de-gnl

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Data: 21/05/2019

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Risco de colapso da barragem da Vale é de

15%

Por Raquel Brandão e Rafael Bitencourt | De São

Paulo e Brasília

Em meio a apreensão da possibilidade de

rompimento de mais uma barragem de rejeito de

minério de ferro em Minas Gerais, o secretário

estatual de Meio Ambiente, Germano Vieira,

disse que o rompimento do talude da barragem

da Vale em Barão de Cocais (MG) é "inevitável"

e, caso se rompa, o risco de toda a barragem

colapsar é de 15%.

"O rompimento do talude vai acontecer. Há uma

questão imponderável se esse rompimento do

talude na cava, se ele vai afetar a barragem. Isso

não é possível precisar. Adianto para vocês que o

consultor desta auditoria independente, que é

uma empresa estrangeira, registrou que esta

chance é de uma em dez ou uma em oito. O que

levaria de 10% a 15% de probabilidade", disse o

secretário ao site G1, durante o lançamento do

plano de segurança para comunidades que estão

localizadas próximas as barragens de rejeito,

ontem em Belo Horizonte.

Em nota, a mineradora ressaltou que não há

elementos técnicos até o momento para se

afirmar que o eventual escorregamento do talude

norte da cava da mina Gongo Soco desencadeará

gatilho para ruptura da barragem Sul Superior da

mina que está desativada desde 2016.

Vieira afirmou, ainda, que no domingo ocorreu

em Barão de Cocais uma reunião entre a pasta e

representantes da Fundação Estadual do Meio

Ambiente (Feam), do Ministério Público Estadual,

do Ministério Público do Trabalho, da Defesa

Civil, da Agência Nacional de Mineração (ANM),

da empresa responsável pela barragem e

auditoria independente para tratar das ações e

monitoramento na região.

A agência também dá como certo o rompimento

do talude da cava em Congo Soco da Vale.

Devido ao risco verificado, a agência suspendeu

as atividades que vinham sendo desenvolvidas no

complexo minerário desde sexta-feira,

permitindo apenas "operações seguras para

recuperar a estabilidade das estruturas".

"O talude da cava vai se romper com a

gravidade, isso é um fato. O que estamos

fazendo agora é minimizando os riscos, evitando

que pessoas transitem dentro da cava ou que

sejam atingidas", diz o diretor da ANM, Eduardo

Leão, em nota.

A agência informou que foi acionada pela

mineradora sobre a situação da mina na noite do

último dia 13. Ainda de acordo com a ANM, o

talude norte da cava de Gongo Soco estava se

deslocando 10 centímetros por ano desde 2012,

o que seria considerada "medida aceitável". Mas,

desde o fim de abril, a velocidade do

deslocamento aumentou para 5 centímetros por

dia.

"Se esta aceleração continuar, o rompimento do

talude pode acontecer entre os dias 19 e 25 de

maio", registrou a agência, confirmado a previsão

divulgada pela Vale na semana passada.

Entre as "providências emergenciais" já

determinadas à Vale estão: suspender

imediatamente o tráfego do trem de passageiros

no trecho do viaduto localizado à jusante da

cava; monitorar por vídeo em tempo real as

barragens e o deslocamento do talude; e

apresentar estudo de comportamento da possível

onda gerada pelo rompimento do talude norte,

avaliando o impacto nos pilares do viaduto da

linha férrea Vitória/Minas.

Seguindo a recomendação da agência do setor, a

Vale informou que paralisou, no dia 19 de maio,

o transporte de carga no ramal de Belo

Horizonte, entre Sabará e Barão de Cocais que é

atendido pela Estrada de Ferro Vitória a Minas

(EFVM).

A paralisação é uma medida preventiva e a

empresa avalia alternativas para minimizar os

impactos decorrentes disso. O trem circula nas

imediações da cava da mina Gongo Soco, em

Barão de Cocais, onde foram identificadas

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Data: 21/05/2019

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recentemente movimentações no talude Norte da

estrutura.

Segundo a companhia, a medida ficará em vigor

até que sejam realizadas análises de risco mais

aprofundadas. "A cava e a barragem são

monitoradas 24 horas por dia", informou o

comunicado da Vale. Para o trem de passageiros,

o procedimento já havia sido alterado na quinta-

feira. E nesse caso também por tempo

indeterminado.

Para a agência, se a barragem se romper, a onda

de inundação chegaria em Barão de Cocais em

cerca de uma hora. Ressalta ainda que a zona de

auto salvamento foi evacuada em fevereiro.

https://www.valor.com.br/empresas/6267807/ris

co-de-colapso-da-barragem-da-vale-e-de-15

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Data: 21/05/2019

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CBA vai investir R$ 300 milhões em

processamento a seco de resíduos

Por Ana Paula Machado | De São Paulo

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do

grupo Votorantim, vai investir R$ 300 milhões

em um projeto de processamento a seco do

resíduo da produção da alumina na usina em

Alumínio, no interior de São Paulo. O projeto

prevê a compra de três filtros-prensa que retira

até 75% dá água que é utilizada no

beneficiamento da bauxita para produzir a

alumina.

O resíduo formado será usado na produção de

cimento e na produção de calcário fertilizante.

Hoje, no processo atual, a CBA consegue retirar

somente 45% da água e a lama que é gerada é

armazenada em na barragem de Palmital que fica

na usina. O projeto tem início neste ano e a

expectativa é que em 2020 já esteja em

operação.

Roberto Seno, gerente de tecnologia da CBA,

explicou que o projeto está em fase de

licenciamento. A empresa já tem licença prévia e

com ela em mãos, em 2015, a CBA deu início ao

projeto piloto em que comprou o primeiro filtro-

prensa que tem 10 metros de cumprimento e

capacidade de filtragem de 160 toneladas por

dia, o que corresponde a 10% da produção diária

de resíduo na usina.

"Quando começamos os testes, vimos que

poderíamos utilizar todo o resíduo gerado na

produção. Com essa filtragem a água gerada no

processo ainda tem muito mineral, por um

processo químico, retiramos o calcário, que é o

que dá a cor avermelhada ao líquido, e

reutilizamos a água que sobra no processo de

produção de alumina. Ela tem uma quantidade

considerável de bauxita, por exemplo. Com isso,

vimos que poderemos utilizar bem menos o

minério para a produção de alumina", afirmou o

executivo.

O "torrão" de terra que é gerado com a filtragem,

segundo o executivo, pelos testes realizados pela

companhia, pode virar pozolana, que é um

insumo para a produção de cimento. "Quando o

projeto estiver em operação, 40% do resíduo

seco gerado será transformado em pozolana que

será destinada à Votorantim Cimentos que tem

uma unidade de produção próxima à nossa usina.

A pozolana pode substituir em até 20% o

clínquer (escória e calcário), um dos insumos do

cimento", afirmou o executivo.

Enquanto o projeto não entra em operação plena,

Seno contou que o resíduo seco que foi gerado

na fase de testes está armazenado na usina e

posteriormente será enviado à Votorantim

Cimentos para a transformação em pozolana.

"Foi um desenvolvimento conjunto das duas

subsidiárias e, assim como para a CBA, o ganho

ambiental será significativo, pois, na produção de

clínquer a emissão de CO2 é bem alta."

Seno ressaltou que os três filtros-prensa, de 25

metros de cumprimento e capacidade de

filtragem de 50 toneladas por hora, serão

instalados dentro da usina. O outro equipamento

que foi utilizado no projeto piloto será usado para

filtrar os resíduos da barragem que tem dois

milhões de metros cúbicos de resíduo. "Já

conseguimos retirar 56% da água dessa

barragem que volta para a operação. A meta é

até 2020 conseguirmos secar a barragem. Esse

projeto faz parte do plano de

descomissionamento da barragem que está

previsto para ser concluído em 2040."

O resíduo sólido que surgirá da filtragem da

barragem, Seno contou que, pelos testes

realizados pela CBA, tem grande quantidade de

calcário com propriedades para ser usado como

fertilizante. "Estamos em processo de conseguir

a licença junto ao Ministério da Agricultura para

comercializar esse fertilizante. É um produto que,

pela qualidade, temos que posicioná-lo bem

dentro do mercado."

Seno ressaltou que essas iniciativas fazem parte

de um plano da CBA em agregar valor aos

resíduos gerados na produção e com isso

estruturar uma nova área de negócios dentro da

empresa.

https://www.valor.com.br/empresas/6267805/cb

a-vai-investir-r-300-milhoes-em-processamento-

seco-de-residuos

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Data: 21/05/2019

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Naufrágio pode atrasar projeto da Petrobras

Por André Ramalho | Do Rio

A Petrobras ainda está contabilizando o prejuízo

causado pelo naufrágio parcial de dois módulos

da plataforma P-71, ocorrido no fim de semana,

no litoral de Santa Catarina. Segundo fonte da

indústria naval, se confirmada a perda total dos

equipamentos, a estatal pode sofrer um atraso

de pelo menos um ano no cronograma da

plataforma e registrar perdas bilionárias na

geração de caixa.

Doze meses é o tempo mínimo necessário para

uma nova construção dos módulos no mercado,

de acordo com a fonte, se os módulos tiverem de

ser contratados novamente do zero. A fonte

explica que a tendência é que a estatal seja

ressarcida pela seguradora contra os danos aos

módulos, avaliados em cerca de US$ 150

milhões, mas que geralmente não há

ressarcimentos contra as perdas de geração de

caixa causadas pelo atraso na entrada em

operação das plataformas.

Com o preço do barril do petróleo acima dos US$

70 nos próximos anos, segundo as estimativas

do plano de negócios da Petrobras, as perdas da

estatal com um atraso de um ano podem superar

US$ 3,8 bilhões, considerando-se a operação da

embarcação a plena capacidade - de 150 mil

barris/dia.

Os dois módulos de geração de energia da P-71

estavam sendo transportados por uma balsa da

empresa Locar, que naufragou parcialmente na

noite de sábado enquanto estava sendo rebocada

de Itajaí (SC). Os equipamentos foram

construídos pelo consórcio MGT (DM Construtora

e TKK Engenharia) e tinham como destino o

estaleiro Jurong, em Aracruz (ES), onde estão

sendo feitas as obras de integração dos módulos

da plataforma.

A P-71 é uma das oito plataformas replicantes

(montadas de forma repetida, seguindo o mesmo

projeto) contratadas pela Petrobras na indústria

local.

Procurada, a Petrobras não respondeu, até o

fechamento da edição, aos questionamentos

sobre o estado dos módulos e sobre as perdas

com o naufrágio.

https://www.valor.com.br/empresas/6267801/na

ufragio-pode-atrasar-projeto-da-petrobras

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