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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 28 de Fevereiro 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 28 de Fevereiro 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3

Técnicos da SIMA comemoram resultado do Programa Nascentes ........................................................ 3

Caverna do Diabo em 3D ................................................................................................................ 5

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 6

Deputado cobra nível da Represa Capivara ....................................................................................... 6

Atingidos por rejeitos convidam Vale e Cetesb para 'caranguejada contaminada' ................................... 7

Vereador Roderley Miotto cobra ações efetivas para o meio ambiente em Pindamonhangaba .................. 9

Consumidores da ANEL reclamam sobre estabelecimento da energia ................................................. 10

A Secretaria do meio ambiente encaminhou ofício ao Prefeito de Bauru relacionado ao Aterro Sanitário de

Bauru ........................................................................................................................................ 11

Representantes da Cetesb garantem segurança da cava subaquática na Alesp .................................... 12

Defesa Civil alerta para a abertura de barragem .............................................................................. 13

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 14

ANEEL monitora situação do fornecimento na região de atendimento da Enel São Paulo ....................... 14

Após 4 anos de perdas, Petrobras lucra em 2018 ............................................................................ 15

Comissões do Senado aprovam projeto de revisão de segurança em barragens .................................. 17

EDP Brasil lucra R$524 mi no 4° tri e tem melhor ano no país com venda de PCHs .............................. 18

Rio Grande do Sul prevê privatizar elétrica CEEE até 2020, diz governador ......................................... 19

Primeira usina solar bifacial é conectada à rede na Holanda .............................................................. 20

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 21

Painel ........................................................................................................................................ 21

Mônica Bergamo: Equipe de Guedes não conta com bolsonaristas no apoio à reforma .......................... 23

Com crise na Venezuela, Bolsonaro decide declarar linhão de Tucuruí obra de interesse nacional .......... 25

ESTADÃO .................................................................................................................................. 27

Ministro do Meio Ambiente diz ter sido atacado por MST na Bahia ...................................................... 27

Controle da natalidade e o meio ambiente ...................................................................................... 28

Novo diretor defende expansão da usina de Itaipu ........................................................................... 31

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 32

EDP prevê investir R$ 2,9 bilhões no Brasil neste ano ...................................................................... 32

Modelo de capitalização da Eletrobras será definido até junho, diz ministro ......................................... 33

Venda de petróleo da Venezuela diminui, mas não deve cessar ......................................................... 34

Leilão de aeroportos testa modelo por blocos e atrai até oito grupos .................................................. 36

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Grupo de Comunicação e Marketing

ENTREVISTAS Data: 27/02/2019

Veículo1: Portal do Governo do Estado de SP

Veículo2: Agência Evolverde

Veículo3: Celulose On Line

Veículo4: Revista Tae

Veículo5: Segs

Veículo6: Folha Nobre

Técnicos da SIMA comemoram

resultado do Programa Nascentes

Programa da Secretaria de Infraestrutura

e Meio Ambiente acompanha a

restauração de mais de 13 mil hectares em

301 municípios do Estado

A equipe técnica da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de

São Paulo responsável pelo acompanhamento

do Programa Nascentes comemora nesta

quarta-feira (27), Dia Estadual de Plantio de

Árvores Nativas, os resultados observados após

vistoria realizada no primeiro projeto

implantado no município de Joanópolis.

Até o momento, o Programa contabiliza mais de

13 mil hectares em processo de restauração, o

que equivale a uma área igual a 19 mil campos

de futebol, em 301 municípios espalhados em

todas as regiões do Estado.

“O Programa Nascentes possui mais de 40

projetos estratégicos aptos para

contratação, além de mais 125 mil

hectares disponíveis para receber

projetos”, explica o secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido.

A execução e monitoramento dos projetos é de

responsabilidade dos restauradores, que

devem informar ao órgão ambiental os

resultados de monitoramentos periódicos a

partir do terceiro ano da implantação.

No final de 2018, impressionados pelos bons

resultados de monitoramento declarados, os

técnicos foram a campo conferir uma área em

restauração no sítio Santo Antônio, município

de Joanópolis, na região da Serra da

Mantiqueira.

“Ficamos muito satisfeitos com o que vimos, os

indicadores ecológicos do terceiro ano foram

alcançados e até superados. Onde tinha

somente pastagem hoje existem olhos d’água.

É o Programa Nascentes cumprindo seu

objetivo de apoiar a restauração ecológica no

Estado”, explica a coordenadora do Nascentes,

Helena Carrascosa.

O monitoramento periódico de áreas do projeto

é baseado em indicadores ecológicos e têm o

intuito de garantir que a restauração esteja

caminhando para uma melhor estrutura e

resiliência.

“’Você é louca em plantar árvore nativa em seu

sítio, planta Eucalipto que dá dinheiro’, diziam

os meus vizinhos. Mas o dia que as águas

secarem eu não vou torcer eucalipto para ter

água”, comenta a proprietária do sítio

participante do projeto, Osmarina da Cunha.

Programa Nascentes

Criado para promover a restauração ecológica

em áreas prioritárias, visando o aumento de

segurança hídrica e biodiversidade, o Programa

busca a preservação de mata ciliar das

nascentes, córregos e rios.

O Programa Nascentes une especialistas em

restauração, empreendedores com obrigações

ambientais e detentores de áreas a serem

restauradas, otimizando e direcionando

investimentos públicos e privados para

implantação de projetos de restauração no

Estado de São Paulo.

A fim de reverter as previsões pessimistas dos

indicadores econômicos, sociais e ambientais

para o futuro próximo, a ONU coordena um

processo participativo que inclui governos,

sociedade civil, iniciativa privada e instituições

de pesquisa para a elaboração de um plano

global para promover o desenvolvimento

sustentável até 2030, denominado AGENDA

2030.

A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente

do Estado está engajada e articulada para

contribuir da melhor forma para o cumprimento

dessa ambiciosa e fundamental agenda.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/tec

nicos-da-sima-comemoram-resultado-do-

programa-nascentes/

http://envolverde.cartacapital.com.br/tecnicos

-da-sima-visitam-area-em-restauracao-e-

comemoram-resultado-do-programa-

nascentes/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário do Grande ABCS

Data: 28/02/2019

Caverna do Diabo em 3D

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=008129

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Destak News

Data: 27/02/2019

Deputado cobra nível da Represa Capivara

Secretaria Estadual do Meio Ambiente

determina fiscalização sobre o nível de

água da Represa Capivara

O deputado estadual Cobra Repórter (PSD)

esteve na terça-feira (26) com o secretário

estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos,

Márcio Nunes, para falar sobre o nível da água

do Rio Paranapanema e Represa Capivara, que

passa por diversos municípios na região Norte,

e que tem apresentado um volume bem abaixo

do normal.

Cobra Repórter solicitou ao secretário

providências no sentido verificar a situação,

pois a cada dia chegam mais denúncias sobre o

nível da água e a mortandade de peixes, já que

a região agrega muitos piscicultores.

O secretário Márcio Nunes explicou que quando

uma empresa, no caso a GTC do Brasil - China

Three Georges Corporation - responsável pela

Usina de Capivara, vai fazer um

empreendimento, seja para uso de água ou

hidrelétrica, ela precisa cumprir

condicionantes, uma delas é manter o nível do

seu reservatório, que é uma vasão mínima.

'Já determinei que uma equipe faça uma

fiscalização neste empreendimento para

verificar se está de acordo com as premissas

que ele se instalou. Se isso não estiver de

acordo, a empresa será notificada, já que uma

empresa não pode prejudicar outros

empreendimentos, pois sei que neste local tem

criadouros de peixes, empresas de turismo,

ambientais e pessoas que se utilizam do lago

para esporte, lazer e turismo. Temos sempre

que prestigiar o empreendedor para que possa

gerar emprego, renda, riqueza, energia, mas

eles têm que cumprir os cuidados com o meio

ambiente', afirmou Márcio Nunes ao deputado

Cobra Repórter.

No último dia 18 de fevereiro, o deputado

estadual Cobra Repórter aprovou na

Assembleia Legislativa, um requerimento

solicitando à empresa GTC do Brasil - China

Three Georges Corporation, explicações por

conta do baixo nível da água no rio e nas

represas que banham as cidades da região.

'Este é um assunto que tem preocupado toda a

região e não vamos parar até que providências

sejam tomadas. Não acreditamos que o baixo

nível seja por conta da falta de chuvas como

chegou a argumentar a empresa. Queremos

explicações mais concretas, pois o nível de

água é muito menor do que nos últimos anos',

reforça o deputado Cobra Repórter.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18877385&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Combate Racismo Ambiental

Data: 27/02/2019

Atingidos por rejeitos convidam Vale e

Cetesb para 'caranguejada contaminada'

Desafio foi feito em audiência pública sobre os

riscos do buraco maior que o Maracanã, aberto

no mangue, e que está recebendo sedimentos

tóxicos. Obra que beneficia empresas tem aval

do governo de SP

Moradores da Vila dos Pescadores, em Cubatão,

atingidos pela Cava Subaquática e

ambientalistas desafiaram gestores da VLI -

empresa de logística controlada pela

mineradora Vale -, da Usiminas e da

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) a saborear uma 'caranguejada

contaminada'. O convite inusitado foi feito

nesta terça-feira (26), em audiência pública

realizada pela Comissão de Meio Ambiente da

Assembleia Legislativa de São Paulo. A

comissão é presidida pelo deputado Roberto

Trípoli (PV).

A cava é um buraco maior que o Maracanã, com

quase 500 metros de diâmetro e 25 metros de

profundidade, aberto no canal Piaçaguera, em

pleno mangue, a menos de um quilômetro da

Vila dos Pescadores, para acondicionar

sedimentos contaminados dragados em obra de

ampliação de um terminal privado no Porto de

Santos.

É como se o mangue, local usado por peixes e

crustáceos durante a fase de reprodução, fosse

um imenso tapete. E debaixo dele estivessem

sendo escondidas milhares de toneladas de

lodo e areia contaminada com produtos

químicos, entre eles metais tóxicos, potenciais

causadores de câncer e outras doenças graves.

'Já que é tudo tão limpo, protegido, conforme

os estudos de vocês que até hoje a gente não

conseguiu ter acesso, vamos lá comer uma

caranguejada com os pescadores. Vamos lá,

VLI, Cetesb, gestores, alto escalão. A gente que

é ser humano continua sendo bicho, que para

viver precisa de água limpa, ar puro e alimentos

sem contaminação', disse Cíntia do Prado,

integrante do movimento contra a cava

subaquática Cava é Cova.

De interesse da VLI, empresa de logística

controlada pela mineradora Vale e da Usiminas,

que adquiriu a antiga Companhia Siderúrgica

Paulista (Cosipa), a obra tem autorização da

Cetesb.

Durante toda a audiência pública, que contou

com a presença de representantes da VLI e da

Usiminas, os representantes da companhia

ambiental ligada à Secretaria Estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo se

empenharam em tentar convencer moradores,

ativistas e parlamentares de que o

'empreendimento é seguro'.

Diretor de Avaliação de Impacto Ambiental da

Cetesb, Domenico Tremaroli afirmou haver

mais de 50 mil dados de monitoramento que

endossam o licenciamento e o reconhecimento,

pela Companhia, 'de que a cava é a solução

para a problemática da dragagem daquela

região'. Outras duas cavas estão previstas no

licenciamento ambiental - o que não significa

que serão abertas, segundo ele.

'Todas as mais de 50 mil amostras são

creditadas junto ao Inmetro, que têm de ter

inclusive contraprovas. O processo da cava

passou por avaliação impecável, com trinta

técnicos debruçados nesse licenciamento.

Podemos reconhecer muitas outras técnicas

que podem ser desenvolvidas, mas em

licenciamento isso não acontece. Não posso

retroagir para algo que me apresentam hoje.

Talvez em um novo licenciamento de cavas

tudo isso venha à tona novamente. Não

podemos deixar de reconhecer outras técnicas,

outras possibilidades. Mas esse é um projeto

começado em 2004?, disse o diretor, em

resposta a questionamento do deputado Raul

Marcelo (Psol) sobre um possível 'plano B' em

caso de a Justiça interromper os trabalho na

cava.

Há uma ação de tutela cautelar no Ministério

Público Federal e estadual questionando o

licenciamento. E uma ação popular contra a

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Grupo de Comunicação e Marketing

Companhia, que pede o cancelamento do

lançamento de sedimentos tóxicos na cava.

O deputado Luiz Fernando Teixeira (PT), que

fez duras críticas à Cetesb - 'que não o

representa' -, afirmou que já está coletando

assinaturas necessárias para a instauração de

uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)

para investigar a maneira pela qual se deu a

autorização para a cava de Cubatão.

'Quando vemos a participação dos senhores,

que representam as empresas, dando

justificativas quanto a riscos, lembro que no

caso de Mariana e de Brumadinho, os

empreendedores também davam tudo como

seguro, mas há quem diga que a cava é o que

se tem de mais barato. É essa a lógica que

infelizmente o órgão de licenciamento do

estado de São Paulo ainda embarca, sem a

menor preocupação por termos hoje um estado

com meio ambiente degradado, uma cidade

como Cubatão, que foi dizimada graças à

Cetesb. Mesmo que paguem indenizações,

como fica o meio ambiente?', questiona o

parlamentar.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18893520&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Entrevistas Overney

Data: 27/02/2019

Vereador Roderley Miotto cobra ações

efetivas para o meio ambiente em Pindamonhangaba

Em sessão da Câmara de Vereadores da

Pindamonhangaba, realizada no último dia 18

de fevereiro, o vereador Roderley Miotto

utilizou a tribuna para falar sobre a falta de

políticas públicas voltadas a preservação ao

meio ambiente no município.

O parlamentar apresentou dados que apontam

que a cidade de Pindamonhangaba caiu quase

trezentas posições no raking do Programa

Município Verde Azul. Esse programa é de

grande importância para cidades paulitas, pois,

é realizado pela Secretária de Estado do Meio

Ambiente e tem como propósito medir e apoiar

a eficiência da gestão ambiental com a

descentralização e valorização da agenda

ambiental nos municípios.

Ademais, a participação do município no PMVA

é um dos critérios de avaliação para a liberação

de recursos do Fundo Estadual de Controle da

Poluição - FECOP.

Em 2016 a cidade de Pindamonhangaba

ocupava a 46ª colocação no raking mencionado

acima. Porém, nos dois últimos a cidade foi

caindo de posição e na última avaliação

realizada estava estacionada na 355ª posição.

Essa queda nas posições se justifica por conta

das notas recebidas pelo município nos últimos

ano/fase em razão do cumprimento das metas

estabelecidas pelo programa. Em 2016 tinha

uma nota de 84.65 e na última avaliação tinha

menos que dez pontos, estando precisamente

com 9.97.

'É muito preocupante essa situação. A cidade

de Pindamonhangaba parou no tempo em

relação a preservação do meio ambiente e os

dados do PMVA demonstram isso. Acredito que

agora com a criação da Secretaria de Meio

Ambiente podemos ter políticas mais efetivas e

voltadas a preservação da natureza. Vamos

conversar com a atual secretária para

sabermos quais caminhos serão tomados para

que Pindamonhangaba volte a ocupar um lugar

de prestígio no estado de São Paulo em relação

ao desenvolvimento de políticas ambientais',

disse o vereador Roderley Miotto.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18886965&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: RÁDIO BANDEIRANTES 840 AM/SÃO

PAULO

Data: 28/02/2019

Consumidores da ANEL reclamam sobre estabelecimento da energia

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

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D0F65E932AF6AA351A0F7C954FEAE507AC8D

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FAE0B0DF49621734D2061A1969264A71A667

39E4193EB

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Rádio 94 de Bauru

Data: 28/02/2019

A Secretaria do meio ambiente

encaminhou ofício ao Prefeito de Bauru relacionado ao Aterro Sanitário de Bauru

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

0E0102D7DCC3D381F1DF60BCDB48618EC77

D20E28E04DBC4DB5D4789B640742FB659AC

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09DBB8581

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Rádio Guarujá Paulista 1550

Data: 28/02/2019

Representantes da Cetesb garantem

segurança da cava subaquática na Alesp

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

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CB0F20D14526FDF58EB9CEAF4C0BC3A724BE

7AFDD1534CC8C9B4670D9AB626B4ECD8622

B0658DC3D465216F1F469AB2087C26C8597F

39D612C29ACE0F0BF4F954CBA978D1340B5E

EE7C38960

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: O Diário

Data: 28/02/2019

Defesa Civil alerta para a abertura de barragem

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

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11406606E

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Data: 28/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: Aneel

ANEEL monitora situação do

fornecimento na região de atendimento da Enel São Paulo

A ANEEL e a sua conveniada em São Paulo, a

ARSESP, estão acompanhando de perto as

ações da distribuidora Enel Distribuição São

Paulo para restabelecer a normalidade do

fornecimento de energia elétrica em sua área

de concessão.

Segundos dados da empresa, encaminhados

para a área de fiscalização da ANEEL, as fortes

chuvas que caem na região de São Paulo, desde

segunda-feira resultaram, ontem (26) na

interrupção do fornecimento de cerca de 1

milhão de consumidores.

http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-

exibicao-2/-

/asset_publisher/zXQREz8EVlZ6/content/aneel

-monitora-situacao-do-fornecimento-na-

regiao-de-atendimento-da-enel-sao-

paulo/656877?inheritRedirect=false&redirect=

http%3A%2F%2Fwww.aneel.gov.br%2Fsala-

de-imprensa-exibicao-

2%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_zXQREz8EVl

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3D3

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Data: 28/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: O Globo

Após 4 anos de perdas, Petrobras lucra em 2018

Mesmo com queda de 5% na produção, estatal

registrou ganho de R$ 25,8 bilhões, o maior em

sete anos e o primeiro desde 2013, antes de a

Operação Lava-Jato revelar esquemas de

corrupção na companhia

No ano em que passou por uma troca de

comando, após uma greve de caminhoneiros

contra sua política de preços de combustíveis,

a Petrobras voltou ao lucro. Após quatro anos

seguidos de prejuízo, a estatal registrou lucro

líquido de R$ 25,8 bilhões em 2018, o maior em

sete anos e o primeiro desde que esquemas de

corrupção na estatal viraram alvo da Operação

Lava-Jato. Ao divulgar ontem seu balanço, a

estatal atribuiu a volta de suas contas anuais

ao azul à melhora dos seus resultados

operacional e financeiro. Mesmo assim,

contingências judiciais e baixas contábeis no

último trimestre frustraram a expectativa de

analistas.

Entre 2014 e 2017, a Petrobras acumulou mais

de R$ 70 bilhões em prejuízos, que refletiram

perdas com atos de corrupção e com a

desvalorização do petróleo no mercado

internacional. No texto de apresentação dos

resultados de 2018, o presidente da estatal,

Roberto Castello Branco — que assumiu no mês

passado — fez menção ao “fim de um ciclo

doloroso” no qual “a companhia foi vítima de

prolongado saque perpetrado por uma

organização criminosa”. Ele citou como

simbólica a celebração de acordos com

autoridades americanas sobre práticas de

corrupção e a recente venda da refinaria de

Pasadena, “cuja aquisição havia se

transformado em símbolo da corrupção no

Brasil”, afirmou.

A produção de petróleo e gás natural, porém,

caiu 5% no ano passado, para 2,62 milhões de

barris diários. A parada de diversas plataformas

para manutenção e o atraso no início de

operação de novos sistemas foram as

principais causas. Masa Petrobras prevê este

ano atingir produção média de 2,8 milhões de

barris diários.

No quarto trimestre de 2018, a empresa teve

lucro líquidode R $2,1 bilhões, contra prejuízo

de R$ 5,47 bilhões no mesmo período de 2017.

Mas bancos e corretoras projetavam algo entre

R$ 3,2 bilhões e R $8 bilhões. A cifra ficou 68%

abaixo dos R$ 6,64 bilhões do terceiro

trimestre.

R$ 7,1 BI PARA OS ACIONISTAS

A frustração está ligada ao fato de o balanço

divulgado ontem ter absorvido impacto

negativo de R$ 5 bilhões em contingências

judiciais nos últimos três meses doa no.Gran

departe do valor sedeveà unificação de campos

produtores do Parque das Baleias, na Bacia de

Campos, que ficam no litoral do Espírito Santo.

Após quase cinco anos de discussão coma

Agência Nacional do Petróleo

(ANP), a Petrobras aceitou pagar R$ 3,1 bilhões

em participações especiais.

Também pesou o provisionamento para

processo de arbitragem movido pela americana

Vantage Deepwater por causa de um contrato

de perfuração rescindido em 2015. Pesaram

ainda R$ 6,4 bilhões em baixas contábeis

(reavaliação do valor real do patrimônio da

empresa) relacionadas a ativos como campos

de produção e navios da Transpetro.

Em 2018 como um todo, as perdas contábeis

totalizaram R$ 7,6 bilhões, enquanto perdas

com contingências judiciais foram de R$ 7,4

bilhões. O efeito cambial foi negativo, em R$

1,64 bilhão. Parte dessas perdas foi atenuada

por fatores não recorrentes, como a assinatura

de acordos com o setor elétrico (R$ 5,26

bilhões).

A Petrobras calcula que o lucro líquido seri ade

R $35,9 bilhões se messes“itens especiais ”.

Ainda assim, analistas avaliam que os

indicadores operacionais progrediram.

— Os números sinalizam que a companhia

segue tendência de retorno depois de ter sido

abandonada em um ciclo de ineficiência muito

grande. As questões operacionais demostraram

melhora, como a redução no custo de extração

e o contro leda alavancagem financeira—

destacou Ade oda toVolp iN etto,s ócio da

Eleven Financial Research.

Com o resultado, o Conselho de Administração

da Petrobras aprovou a distribuição de um total

de R$ 7,1 bilhões aos acionistas, referentes ao

exercício de 2018.

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Data: 28/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

ESCRITÓRIOS FECHADOS

Um dos principais problemas da Petrobras, a

dívida líquida encerrou 2018 em R$ 268,8

bilhões, contra R$ 291,8 bilhões no fim do

terceiro trimestre. Com isso, a relação

entre dívida e geração de caixa diminuiu de

2,96 vezes para 2,34 vezes. No auge da Lava-

Jato, essa relação chegou a superar 5 vezes.

—Podemos considerar essa questão, por ora,

resolvida. A empresa deve buscar manter a

alavancagem nesse patamar. Como é muito

intensiva em capital, não deve reduzir muito

mais esse valor, caso contrário terá dificuldades

de operar —acrescentou Volpi Netto.

Além de vender ativos, Castello Branco tem um

plano de redução de custos. Na terça-feira, a

Petrobras informou que vai abrir um novo

programa de demissão voluntária, dois anos

depois da última iniciativa nesse sentido. Além

de reduzir a estrutura fora do Rio, como a de

São Paulo, o presidente da estatal também

anunciou que vai fechar escritórios no exterior,

entre eles os de Nova York (EUA), do Irã e do

Japão.

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Data: 28/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

Comissões do Senado aprovam projeto de revisão de segurança em barragens

As comissões de Constituição e Justiça e do

Meio Ambiente do Senado aprovaram nesta

quarta-feira projeto que torna mais rígidas as

medidas de segurança para barragens no

Brasil, após uma delas, controlada pela Vale,

ter se rompido e vitimado cerca de 300

pessoas, entre mortos e feridos, em

Brumadinho (MG).

A medida agora avançará para consideração

pela Câmara dos Deputados, desde que

senadores não apresentem uma recurso dentro

do prazo de cinco dias úteis, o que exigiria que

ela fosse votada por todo o plenário.

O desastre de 25 de janeiro em Brumadinho

provocou protestos globais contra a Vale e o

governo brasileiro, por permitirem que duas

tragédias semelhantes acontecessem em um

intervalo de cerca de três anos. Em 2015, uma

barragem se rompeu perto da cidade de

Mariana (MG), matando 19 pessoas.

A medida que passou pelas duas comissões do

Senado nesta quarta-feira é similar a um

projeto que não avançou há cerca de três anos.

“Eu certamente acredito que sim, se ela tivesse

passado pelo Congresso e sido aprovada com

as 16 emendas e todos os pareceres que

tiveram na Comissão do Meio Ambiente,

certamente algo teria sido feito para evitar o

desastre, esse crime que aconteceu em

Brumadinho”, declarou a senadora Leila Barros

(PSB-DF), autora do novo projeto, à Reuters.

“Agora, mais do que nunca, a legislatura tem

esse compromisso”. Leila espera que o

Congresso aprove o projeto ainda no primeiro

semestre deste ano.

A ampla revisão para regulamentação de todos

os tipos de barragens, não apenas os utilizados

pela mineração, exigirão tecnologias mais

avançadas de monitoramento e planos

detalhados de emergência.

Ao mesmo tempo em que daria às forças de

governo maior poder legal, a medida também

faria com que aqueles que assinam os projetos

das barragens fossem responsabilizados

criminalmente no evento de um desastre como

o de Brumadinho.

O projeto baniria barragens de rejeitos a

montante, semelhantes àquelas que se

romperam, fortalecento um movimento da

Agência Nacional de Mineração (ANM) já

realizado no nível administrativo.

As mineradoras também teriam de continuar a

pagar impostos sobre carregamentos de

minérios normalmente, pelo período de dez

anos ou até a retomada das operações da mina,

no caso de uma paralisação relacionada a um

desastre, para evitar impacto nas receitas do

governo.

O projeto ainda exigirá que operadores de

barragens adquiram seguros que cubram

possíveis desastres, com uma pressão das

seguradoras também impulsionando as

melhorias de segurança.

Outra emenda aumenta a multa máxima aos

operadores de barragens para 10 bilhões de

reais.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1QG2VV-OBRBS

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Data: 28/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

EDP Brasil lucra R$524 mi no 4° tri e tem melhor ano no país com venda de

PCHs

Por Luciano Costa

A elétrica EDP Brasil, do grupo português EDP

Energias de Portugal, registrou lucro líquido de

524 milhões de reais no quarto trimestre de

2018, alta de 161,3 por cento na comparação

anual, em resultado ajudado pela entrada de

recursos após a venda de pequenas

hidrelétricas à norueguesa Statkraft.

Os efeitos não recorrentes da alienação dos

ativos ainda ajudaram a EDP Brasil a registrar

no acumulado de 2018 o seu melhor resultado

em 23 anos de operação no país, com um lucro

líquido de 1,3 bilhão de reais, alta de 108 por

cento frente a 2017.

Com negócios em geração, distribuição,

transmissão e comercialização de energia, a

EDP Brasil teve lucro antes de juros, impostos,

depreciação e amortização (Ebitda) de 847,3

milhões de reais no quarto trimestre, 50,8 por

cento acima do visto em igual período de 2017.

No ano, o Ebitda somou 2,7 bilhões de reais,

avanço de 26,6 por cento.

A receita líquida da elétrica no trimestre foi de

2,97 bilhões de reais, recuo de 16,1 por cento

na comparação anual. Já no acumulado de

2018 foram 12,86 bilhões, alta de 9,6 por cento

frente a 2017.

O presidente da EDP Brasil, Miguel Setas, disse

que a venda das PCHs, concluída em dezembro,

contribuiu com cerca de 340 milhões de reais

para os resultados do trimestre e do ano. A

transação foi anunciada em outubro e envolveu

um total de 704 milhões de reais, incluindo

dívidas.

“É o maior lucro da empresa em sua história.

Dobramos o resultado face ao ano passado.

Esse trimestre encerrou um ano muito positivo

em termos de resultados”, afirmou Setas.

A EDP Brasil deverá também dobrar os

investimentos em 2019, apontou o executivo,

para cerca de 2,9 bilhões de reais, contra 1,4

bilhão de reais em 2018.

O aumento está associado à entrada da

empresa no setor de transmissão, no qual

arrematou a primeira concessão em 2016. Os

aportes em transmissão deverão somar 2

bilhões em 2019, contra 600 milhões de reais

em distribuição.

A EDP Brasil ainda pretende investir cerca de

100 milhões de reais em projetos de geração

solar de pequeno porte, conhecidos como

“geração distribuída”, afirmou Setas.

AQUISIÇÕES

A entrada em transmissão de energia do Brasil

deverá marcar um “novo ciclo” de

investimentos para a EDP, que tem avaliado até

aquisições no setor, após ter colocado em

operação recentemente três grandes projetos

hidrelétricos que ocuparam os esforços da

companhia nos últimos anos.

“Terminamos esse ciclo, e isso coincide para

nós de uma forma positiva com o início de outro

ciclo, que é o ciclo de crescimento na

transmissão”, disse Setas.

Esse movimento, segundo ele, poderá passar

por compras de projetos de transmissão já

licitados pelo governo.

“Nós olhamos em particular, no mercado da

transmissão, para o mercado secundário de

projetos, projetos que já estão licitados e estão

em fase de construção ou licenciamento e

podem ser uma fonte adicional de

oportunidades de negócio”, afirmou.

A EDP Brasil estima que a transmissão vai

representar cerca de 22 por cento do Ebitda da

companhia em 2022, saindo do zero em 2017.

A diversificação dos negócios, segundo Setas, é

uma das estratégias da EDP para reduzir riscos

e garantir maior estabilidade e previsibilidade

nos resultados.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1QH01A-OBRBS

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Data: 28/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

Rio Grande do Sul prevê privatizar

elétrica CEEE até 2020, diz governador

A elétrica CEEE, controlada pelo Estado do Rio

Grande do Sul, deve ser privatizada ainda neste

ano ou no primeiro semestre de 2020, disse

nesta quarta-feira o governador Eduardo Leite

(PSDB), que afirmou que já iniciou conversas

para que o Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES) apoie

tecnicamente o processo.

“Estamos estruturando tudo isso para

buscarmos viabilizar ainda dentro deste ano,

mas arriscaria dizer que isso acontecerá até

final do primeiro semestre do ano que vem, a

consolidação do processo de privatização”,

afirmou ele a jornalistas, após participar de

evento do BTG Pactual em São Paulo.

Ele acrescentou ter expectativa de que um

projeto enviado à assembleia legislativa

estadual para retirar a obrigação de realização

de plebiscito antes da venda da empresa seja

aprovado até o final de abril.

“Estamos muito confiantes na aprovação”,

disse o governador.

Além da CEEE, que tem ativos de geração e

transmissão de energia e é responsável pela

distribuição em parte do Rio Grande do Sul,

incluindo a capital Porto Alegre, o governo

estadual pretende avançar também com a

privatização da distribuidora de gás natural

Sulgás e da Companhia Riograndense de

Mineração (CRM), de carvão.

“Sempre falei na campanha, a CEEE, a Sulgás

e a CRM serão levadas à privatização, e estou

trabalhando nesse sentido”, afirmou Leite.

A operação de venda da CEEE tem gerado

expectativa entre alguns investidores do setor

elétrico, que estão com forte apetite por

expansão no Brasil e avaliam desestatizações

como um bom meio para viabilizar novos

investimentos, conforme publicado pela

Reuters na terça-feira.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1QG2RV-OBRBS

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Data: 28/02/2019

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Veículo: Pensamento Verde

Primeira usina solar bifacial é conectada à rede na Holanda

Uma usina composta por módulos bifaciais

obteve êxito na conexão da rede na Holanda.

Com 11,75 MW, a Cooperation Unisun Energy

(Unisun) é a primeira e maior usina solar em

grande escala construída com módulos solares

bifaciais, tipo N, de toda a Europa.

O projeto, que foi construído em uma área de

energia renovável onde já estão sendo

produzidos 15 MW de energia eólica, agora

funcionará também como um parque solar. Por

meio de acordo, a empresa chinesa Jolywood

forneceu 40 mil módulos solares bifaciais de

vidro duplo. Este modelo é capaz de captar a

luz solar dos dois lados. Ou seja, um lado

aproveita os raios diretamente, enquanto o

outro absorve a luz que é refletida. Segundo a

fabricante, isso garante um ganho adicional de

geração de energia de mais de 20%.

“A Unisun completou a aquisição de módulos e

a construção da usina em apenas quatro

meses. A eficiência de suas operações e a

administração organizada do local do projeto

são excelentes e muito impressionantes.

Poderemos, juntos, criar soluções de usinas de

energia solar mais eficientes para o mercado

europeu”, afirmou JianWei LIN, presidente da

Jolywood Group.

Próximos projetos

Com base na cooperação bem sucedida do

projeto, batizado de Zonnepark Rilland, na

Holanda, a Unisun e a Jolywood continuarão a

parceria em mais projetos de energia solar na

Europa, visando, em total, uma meta de 200

MW de 2019 até 2020.

A previsão é que o próximo passo seja um

projeto holandês de 23 MW, que inclui uma

usina solar em grande escala ao longo da pista

do Aeroporto de Rotterdam.

https://ciclovivo.com.br/planeta/energia/prim

eira-usina-solar-bifacial-conectada-holanda/

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Data: 28/02/2019

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FOLHA DE S. PAULO

Painel

Investigadores da tragédia de Brumadinho

querem acareação para dirimir versões

divergentes

Caça à verdade Investigadores da tragédia de

Brumadinho identificaram que funcionários da

Vale deram versões divergentes nos depoimentos

prestados às diversas autoridades que apuram o

caso. Agora, querem uma acareação. À Polícia

Civil, na semana passada, dois técnicos e dois

gerentes da mineradora afirmaram que diretores

da empresa sabiam de problemas na barragem do

Córrego do Feijão, que se rompeu em janeiro. Em

interrogatório anterior, à PF, eles negaram ter

informação sobre isso.

Ampulheta O depoimento que levou a

investigação à diretoria executiva da Vale foi

revelado pela coluna Mônica Bergamo, da Folha,

nesta terça (26). O STJ concedeu habeas corpus

aos funcionários da empresa que estavam presos.

Não fosse isso, a acareação ocorreria semana que

vem.

Fique ciente Dirigentes de partidos de centro e

centro-direita dispararam avisos aos seus

deputados de que, até um acerto definitivo com o

presidente Jair Bolsonaro, nenhuma sigla vai

endossar o ingresso de seus quadros nas posições

de vice-líder do governo.

Cada um por si Capitão Augusto (SP), por

exemplo, reconhece que o PR não quer ser

atrelado à sua atuação como vice-líder na Câmara.

Ainda assim, diz que já começou a trabalhar.

Cada um por si 2 Augusto decidiu fazer, sozinho,

um levantamento sobre a reforma da Previdência.

Promete consultar um a um os 512 colegas para

levar o resultado ao presidente.

Missão de uma vida O ministro Paulo Guedes

(Economia) segue mantendo conversas com a

velha guarda do Congresso. Nessas reuniões, ele

reconhece as dificuldades da articulação política

do Planalto e ressalta que a nova Previdência é o

motivo de seu ingresso no governo.

Sem alarde Guedes tem reafirmado sempre que

está disposto a ajudar a melhorar a relação

Executivo-Legislativo, mas diz que precisa atuar

com cautela, já que não quer melindrar os colegas

que são responsáveis pela área.

De papel passado Um líder do centrão resume o

quadro atual: todo mundo quer ser base do

governo, mas “não encontra caminho”. “Eu não

quero ser amante”, ele diz. “Quero casar na igreja,

de véu e grinalda.”

Controle interno Após o escândalo das

candidaturas laranjas e de notícias sobre desvio

de recursos públicos na campanha do presidente

do PSL, Luciano Bivar (PE), a ala do partido mais

ligada a Jair Bolsonaro começou um pente-fino nas

prestações de contas de deputados que

concorreram pela sigla.

Cortar pela raiz O material pode ser usado para

pressionar a saída de Bivar do comando do

partido. O grupo se movimenta com o discurso de

que, se nenhuma medida for tomada agora, o

ônus dos casos pode acabar caindo no colo do

presidente.

Geladeira Bolsonaro disse a aliados mais

próximos que quer distância máxima de Bivar.

Não pretende fazer contato com ele tão cedo.

Tiro para todo lado Especialistas em segurança

pública e entidades que atuam na área se

incomodaram com o fato de Ilona Szabó não ter

avisado antecipadamente que seria nomeada, a

convite de Sergio Moro (Justiça), suplente do

Conselho Nacional de Política Criminal e

Penitenciária.

Tiro para todo lado 2 O pacote anticrime do

ministro tem sido atacado por esses organismos –

e Szabó é próxima de todos eles. A irritação do

grupo mais chegado a Ilona coroou um dia de

intensas críticas, já que os militantes bolsonaristas

também não curtiram a escolha de Moro.

Embaixador A indicação de Aguinaldo Ribeiro

(PP-PB) a líder da maioria é dada como certa no

partido dele. O posto não tem vinculação com o

governo, e sim com o leque de legendas que

catapultou a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ)

à presidência da Casa.

Embaixador 2 O compromisso de Ribeiro,

portanto, será com os parlamentares.

TIROTEIO

A Coreia do Norte não vive um regime ditatorial, e

sim totalitário. Oprime seu povo até mais do que

a Alemanha nazista

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Data: 28/02/2019

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Mônica Bergamo: Equipe de Guedes não conta com bolsonaristas no apoio à

reforma

A equipe do ministro Paulo Guedes, da Economia,

não tem esperança de contar com grupos que

apoiaram Jair Bolsonaro na campanha eleitoral

para, agora, propagandear a reforma da

Previdência.

ILUSÃO

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo

Maia, tem feito pressão para que o governo

alimente seus seguidores na internet com

argumentos favoráveis às mudanças. Defende que

a mesma máquina de propaganda usada na

eleição de Bolsonaro seja acionada agora.

VIDA REAL

A equipe de Guedes já recebeu sinais, no entanto,

de que grupos majoritariamente bolsonaristas,

como policiais civis, militares, federais e

rodoviários, resistem à reforma.

AMOSTRA

A reação a mensagens postadas por Carlos

Bolsonaro, um dos filhos do presidente, sobre o

assunto comprovariam o clima adverso. Ele foi

escalado pelo pai para fazer campanha pela

Previdência nas redes.

NEM MORTA

“Votei no 17 mas nem ferrando eu concordo com

a Previdência”, escreveu um internauta ao

comentar um vídeo postado pelo vereador no

Twitter com Bolsonaro defendendo as mudanças.

FICA A DICA

“Seu pai podia fazer uma ‘live’ [ao vivo]

explicando como se aposentar aos 33 anos de

idade”, escreveu outro, referindo-se ao fato de

Bolsonaro ter sido transferido para a reserva

remunerada ao ser eleito vereador, em 1988.

SÓ AGORA?

“Nem o Bolsonaro defendia a reforma quando era

deputado, pelo contrário, sempre votou contra.

Por que agora esperar que os deputados

defendam?”, criticou um seguidor de Carlos no

comentário em que ele cobrava o apoio de

parlamentares.

RANKING

Dos 30 primeiros internautas que comentaram o

vídeo de Bolsonaro postado por Carlos, seis foram

neutros, seis, favoráveis e 18 foram contrários às

propostas.

RANKING 2

Sobraram críticas até para a propaganda:

“Carluxo, esse vídeo não ajuda em nada a tirar as

dúvidas sobre um projeto complexo. A

comunicação até agora está sendo péssima!”,

escreveu um seguidor.

PORTAS ABERTAS

A exposição “Ruy Ohtake: a Produção do Espaço”

foi inaugurada no Museu da Casa Brasileira, na

terça (26). O arquiteto que dá nome à mostra, a

atriz Ana Junqueira e a empresária Marcy

Junqueira, e o presidente do Instituto Tomie

Ohtake, Ricardo Ohtake, compareceram. A

fotógrafa Maureen Bisilliat, o curador Agnaldo

Farias e o designer Guinter Parschalk também

passaram por lá.

ENTRE NÓS

Michelle e Barack Obama no Carnaval do Brasil? A

escola de samba Vai-Vai, de SP, está fazendo o

possível para o sonho virar realidade. A diretoria

executiva da agremiação entrou em contato com

o consulado americano para formalizar o convite

ao casal.

NA AVENIDA

A escola, que desfila no sábado no Sambódromo,

está homenageando o ex-presidente americano

em um de seus carros alegóricos.

CONFETE

O Conseg (Conselho Comunitário de Segurança)

da Consolação fez uma denúncia no Ministério

Público contra o secretário municipal de Cultura de

SP, Alê Youssef, por conta do desfile do bloco

Acadêmicos do Baixo Augusta, no domingo (24).

SERPENTINA

Segundo o Conseg, vinculado à Secretária

Estadual de Segurança Pública, o bloco teria ficado

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Data: 28/02/2019

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1h a mais na rua do que o determinado pela

prefeitura. Youssef era o presidente da

agremiação até assumir a pasta no dia 15 de

janeiro.

INVESTIGAÇÃO

Youssef afirmou, via assessoria, que renunciou ao

cargo de diretor e a todas as funções relacionadas

ao bloco. “Alê Youssef não participou de nenhuma

das reuniões referentes ao desfile do Acadêmicos

do Baixo Augusta em 2019, desde que se tornou

secretário”.

'A questão da Venezuela deve ser resolvida pelo

povo venezuelano', diz embaixador da China no

Brasil

O novo embaixador da China no Brasil, Yang

Wanming, participou do evento LIDE China, em

SP, na quarta (27).

Em seu discurso, desejou “muito sucesso” às

reformas propostas pelo governo e afirmou que,

“sob a liderança de Jair Bolsonaro, o Brasil entra

numa nova etapa de desenvolvimento”. Depois,

falou à coluna, acompanhado de uma tradutora.

Jair Bolsonaro busca se aproximar de Donald

Trump. Isso preocupa?

A China, o Brasil e os Estados Unidos são grandes

países. O relacionamento triangular tem que se

promover entre si. Não temos nenhuma

preocupação nesse momento com a aproximação

entre o Brasil e os Estados Unidos.

Ao contrário, esperamos que o relacionamento

[entre esses dois países] traga bem-estar para os

dois povos. E também [contribua] para a

estabilidade e a paz da região.

O fortalecimento do relacionamento entre a China

e o Brasil não visa uma terceira parte. Ele é

baseado em respeito mútuo e benefício recíproco.

No mesmo sentido, os Estados Unidos também

não precisam ficar preocupados.

Há receio de que o que está acontecendo com a

Huawei nos EUA ocorra aqui [Trump já cogitou

proibir o uso de equipamentos da empresa de

telecomunicação chinesa por acusá-la de

espionagem]?

Opomo-nos a algum outro país usando a escusa

da segurança para bloquear e infectar o

desenvolvimento da indústria de alta tecnologia da

China.

A Huawei tem um bom relacionamento e

cooperação com outras empresas no Brasil. E os

produtos da Huawei são bem procurados no

mercado brasileiro.

Tive um encontro com o ministro da Ciência,

Tecnologia, Inovações e Comunicações [Marcos

Pontes]. Ele manifestou que a Huawei teria as

boas vindas aqui no Brasil. A politização dos EUA

em relação à empresa Huawei não vai afetar o

relacionamento com o Brasil.

A China apoia Nicolás Maduro na Venezuela. Isso

afeta a relação com o Brasil?

A China e a Venezuela mantêm a relação normal

[que há ] entre países. É igual às outras

estabelecidas entre outros países e a Venezuela.

A questão da Venezuela deve ser resolvida pelo

povo venezuelano no âmbito da Constituição da

Venezuela. Através de negociações e consultas, [é

preciso] arranjar uma saída política.

A minha manifestação é igual à do vice-presidente

[do Brasil] Hamilton Mourão. Tanto o governo

chinês quanto o brasileiro têm o mesmo apelo, de

opor-se à intervenção militar.

CURTO-CIRCUITO

O escritório Di Blasi, Parente & Associados faz

reunião de prévia do encontro anual da

International Trademark Association. Nesta quinta

(28), às 9h, na Academia Brasileira de Letras, no

Rio.

O Colégio Dante Alighieri, em SP, oferecerá cursos

abertos para a formação de profissionais da

educação

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/02/equipe-de-guedes-nao-conta-

com-bolsonaristas-no-apoio-a-reforma.shtml

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Data: 28/02/2019

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Com crise na Venezuela, Bolsonaro decide declarar linhão de Tucuruí obra de

interesse nacional

O governo Jair Bolsonaro decidiu declarar o linhão

de Tucuruí um empreendimento de infraestrutura

de interesse da política de defesa nacional. O

projeto visa criar uma linha de transmissão para

ligar Roraima ao sistema interligado de

abastecimento de energia elétrica.

O tema foi discutido nesta quarta-feira (27) na

reunião do Conselho de Defesa Nacional, órgão

que reúne o presidente da República, os

presidentes da Câmara, do Senado e do STF

(Supremo Tribunal Federal), além de ministros e

dos chefes das Forças Armadas.

Ao declarar o linhão de Tucuruí como obra de

interesse nacional, o presidente pretende acelerar

o projeto.

Segundo o porta-voz da Presidência, general

Otávio Rêgo Barros, com a decisão, o governo

"promovê a defesa e a soberania nacional".

A obra — cuja previsão inicial era de início em

2011 e conclusão em 2015— ainda não começou

em razão de conflitos judiciais e problemas na

obtenção de licenças ambientais, especialmente

por cruzar uma área indígena. A expectativa é

que, com isso, a construção da obra possa

efetivamente ser iniciada com uma tramitação

mais simplificada.

Rêgo Barros afirmou que com a decisão desta

quarta, o governo estima dar início à construção

do linhão em julho e espera concluí-la em três

anos.

O porta-voz não soube detalhar que tipo de

simplificações serão feitas no projeto e negou que

o governo queira cortar etapas do licenciamento

ambiental.

Segundo ele, as questões indígenas e ambientais

serão consideradas, mas dentro do interesse de

soberania nacional.

"As questões ambientais serão consideradas, mas

estarão num bojo maior, que é da soberania

nacional e de levar principalmente estado de

Roraima a energia que produzimos no coração do

país e evitar que aquele estado venha a sofrer

uma crise", disse.

O estado fronteiriço depende de energia do país

vizinho. O governo monitora com atenção para

evitar uma crise de desabastecimento, mas avalia

que a Venezuela não deve suspender o

fornecimento de energia por essa venda uma das

poucas fontes de recursos que recebe diante da

escassez de recursos.

Questionado sobre se o governo teme uma

batalha na Justiça por conta do linhão, o porta-voz

respondeu que a gestão Bolsonaro está

preparada.

"Questões judiciais estão dentro do escopo dos

desafios que o nosso governo, que o Conselho de

Defesa Nacional, todos os órgãos que estão

envolvidos nesse processos, terão de enfrentar."

Ele não soube detalhar informações sobre os

custos da obra.

O presidente também discutiu o assunto com a

bancada federal de Roraima, que foi convocada

para uma reunião, após o encontro do Conselho

de Segurança Nacional, no Palácio do Planalto. No

encontro, ele pediu apoio do Legislativo à decisão

do Executivo.

A ideia é justificar o enquadramento utilizando a

crise política e social que assola a Venezuela.

Como Roraima é o único estado que não está

conectado ao SIN (Sistema Interligado Nacional),

o estado compra mais de 50% da sua energia

elétrica de uma empresa venezuelana. A energia

vem da hidrelétrica de Guri, no país vizinho.

Com o agravamento da crise na Venezuela, no

entanto, o fornecimento de eletricidade

venezuelana tem falhado constantemente, o que

coloca o abastecimento do estado em risco. Caso

o governo decida por enquadrar o linhão como

obra de interesse da política de defesa nacional, o

risco de desabastecimento deve ser um dos

pontos centrais da argumentação.

Desde o início do ano, o novo governo tem

buscado formas de liberar a licença ambiental para

a obra até maio. O projeto foi licitado em 2011,

mas, até o momento, a empresa estatal Eletrobras

não teve autorização para realizá-la devido à

pressão de grupo indígena. O trajeto da obra

atravessa a terra do povo indígena Waimiri

Atroari, que tem manifestado receio sobre os

impactos do empreendimento sobre o seu

território.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/02

/com-crise-na-venezuela-bolsonaro-avalia-

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Data: 28/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

ESTADÃO

Ministro do Meio Ambiente diz ter sido

atacado por MST na Bahia

Tânia Monteiro e Vera Rosa

BRASÍLIA - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo

Salles, esteve nesta quarta-feira, 27, no Palácio

do Planalto para relatar momentos de tensão que

viveu durante viagem ao Parque Nacional do Pau

Brasil, em Porto Seguro, no Sul da Bahia. Ele disse

ao Estado que foi alvo de uma “tentativa de

agressão física” por integrantes do PCO e do

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

(MST), ao ter o carro onde estava ser atacado.

Segundo afirmou o ministro, manifestantes o

cercaram o veículo, quebraram peças e subiram

no teto do carro. Ele não sofreu agressões físicas.

Aos auxiliares do presidente Jair Bolsonaro, Salles

contou que se assustou com o ato de "extrema

violência".

O ministro da Justiça e da Segurança Pública,

Sérgio Moro, que também ouviu seu relato, pediu

à Polícia Federal que abrisse um inquérito para

apurar o ocorrido, que considerou “muito grave”.

Ainda segundo Salles, Moro disse que o que houve

“é caso de atentado contra servidor público federal

no exercício da função”. “Não sei qual

enquadramento jurídico que a PF vai dar ao

inquérito. Vejo várias figuras que poderiam se

enquadrar ao que aconteceu, seja tentativa de

lesão corporal, agressão, atentado, entre outras",

disse Salles. O relato foi feito durante reunião do

Conselho de Defesa.

Em mensagem postada no Instagram, o ministro

do Meio Ambiente classificou o episódio como

"uma vergonha". "Na manhã de hoje (quarta-

feira), logo após uma bela e comemorativa agenda

de concessão ao setor privado do Parque Nacional

do Pau Brasil, em Porto Seguro (BA), fomos

cercados e atacados por membros do MST e do

PCO, que agrediram as pessoas e depredaram

viaturas oficiais do MMA (Ministério do Meio

Ambiente)", escreveu ele.

Salles divulgou na rede social um vídeo e algumas

fotos, que mostram o vidro dianteiro trincado e

uma bandeira do PCO estendida sobre o capô do

veículo. Na gravação, postada no Instagram,

manifestantes batem no carro em que Salles

estava. Um deles exibe adesivo com a inscrição

"Fora Bolsonaro. E todos os golpistas" colado no

peito. "Golpista. Tira foto, desgraçado! Tira foto",

gritam os manifestantes. Durante o protesto, uma

mulher aparece andando com um facão.

O site Causa Operária, ligado ao Partido da Causa

Operária (PCO), também divulgou, nesta quarta-

feira, vídeo no qual um carro do Instituto Chico

Mendes de Conservação da Biodiversidade

(ICMBio) tenta passar por um grupo de

manifestantes que se encontrava no local. Um

homem sobe no capô do veículo e outro

manifestante pula na carroceria.

"Relatos denunciam que, ao chegar lá, o carro da

comitiva se colocou contra os manifestantes", diz

o site. "Os sem terra reagiram pulando em cima

do carro do ICMBio." De acordo com a nota, cerca

de 200 pessoas do MST, PCO, integrantes do

movimento indígena e sindicatos foram protestar

contra Salles na "cerimônia de privatização" do

Parque Nacional do Pau Brasil.

Procurado por meio de sua assessoria, o MST não

se manifestou até a publicação da notícia.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,mi

nistro-do-meio-ambiente-diz-ter-sido-atacado-

por-mst-na-bahia,70002738378

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Data: 28/02/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Controle da natalidade e o meio ambiente

Controle da natalidade e o meio ambiente, está na

hora do assunto ser mais abordado

Taí um assunto delicado, pouco abordado pela

mídia nacional, e no entanto, tão importante. O

Controle da natalidade e o meio ambiente. Dada a

dificuldade de mitigação dos problemas

provocados pelo aquecimento global por outros

métodos; de orçamentos, às vezes tão caros que

inviabilizam iniciativas ‘geniais’ que sequer

conseguem sair do papel, chega o momento de

abordar com seriedade um assunto que passa pela

cabeça da maioria das pessoas engajadas na

causa ambiental, o controle de natalidade. O

assunto é polêmico, um dos primeiros notáveis a

abordá-lo, o inesquecível Jacques Cousteau,

provou enorme polêmica ao fazê-lo, muitos anos

atrás. De lá para cá, os problemas aumentaram, e

o tema passou a ser mais abordado na mídia

internacional. O Mar Sem Fim fez uma curadoria

do tema na net. Apresentamos, a seguir, as teses

e ideias que nos pareceram mais relevantes.

‘Precisamos de controle de natalidade, não de

geoengenharia’

O título acima é de artigo de Lisa Hymas. Ela é

diretora do programa de clima e energia da Media

Matters for America, e a matéria foi publicada por

The Guardian, em 2010. Segundo a autora, “a

pílula, preservativos e DIUs são algumas das

armas mais eficazes – e baratas – que o mundo

tem para combater a mudança climática.” Para

Lisa, “estima-se que 200 milhões de mulheres em

todo o mundo não tenham acesso a ferramentas

de planejamento familiar. Se o fizessem, 52

milhões de gravidezes indesejadas poderiam ser

evitadas todos os anos, de acordo com o Instituto

Guttmacher.“

E como proceder?

Para a autora, não se trata de trabalhos de

governos, ‘coerção ou táticas pesadas”. Para ela,

“essas abordagens não são apenas eticamente

duvidosas. Elas são totalmente desnecessárias.

Nós só precisamos dar a todas as mulheres, em

todos os lugares, opções contraceptivas para que

possam ter o controle básico sobre quantos filhos

terão, e quão próximos, – algo que nós, no mundo

desenvolvido, temos como garantido. Se o

fizéssemos, muitas mulheres escolheriam por

conta própria ter menos filhos ou espaçá-los ainda

mais. Não só haveria menos corpos novos em

nosso planeta já lotado, mas a vida das mulheres

e das crianças seria melhorada.”

“Estas tecnologias são a pílula, o preservativo, o

DIU. Nós só precisamos espalhá-los por toda

parte. Fornecer contracepção às mulheres que não

o têm é uma das formas mais eficazes em termos

de custo para reduzir as emissões de gases de

efeito estufa. Cada US $ 7 gasto em planejamento

familiar básico nas próximas quatro décadas

reduziria as emissões globais de CO2 em mais de

uma tonelada métrica. Enquanto isso, a mesma

redução das tecnologias de baixo carbono custaria

um mínimo de US $ 32 (segundo estudo da

London School of Economics, encomendado pelo

Optimum Population Trust). E se você comparar a

contracepção aos custos potenciais da

geoengenharia, a economia potencial será ainda

mais massiva.”

Objeções morais aos planos de usar

contraceptivos

A BBC, ícone do jornalismo mundial, abordou a

mesma questão do Guardian. E levantou sérias

objeções morais aos planos de usar contraceptivos

para controlar a população. Uma delas é que a

causa real da pobreza e dos danos ao meio

ambiente, é o consumo excessivo de poucos e

que, se as nações ricas deixassem de consumir

muito mais do que seu quinhão de recursos, não

haveria necessidade de aplicar injustamente o

controle populacional para as nações pobres.”

A era do politicamente correto e seus

impedimentos

A BBC diz que a implementação de qualquer

programa de contracepção em massa teria de

enfrentar uma série de ameaças. O ‘Imperialismo

econômico” seria uma delas. “Políticas de países

ricos que financiam programas anticoncepcionais

no terceiro mundo, ou países ricos exigindo a

implementação de programas de controle de

natalidade em troca de ajuda financeira seriam

quase impossíveis de vingarem. O ‘Imperialismo

cultural‘ é igualmente problemático. “Levar o

controle de natalidade a uma comunidade que o

evitou anteriormente mudará inevitavelmente as

relações e a dinâmica de poder dentro dessa

comunidade. É importante tomar as devidas

precauções para minimizar o impacto da

contracepção nas culturas em que é introduzida.”

Para a BBC, os defensores dos direitos humanos

também tenderiam a não aceitar a ideia: “O

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controle de natalidade em massa interfere no

direito de uma pessoa ter tantos filhos quantos

desejar.”

O curioso é que, ao Mar Sem Fim parece que

ambos têm razão, o Guardian, e a BBC. Como,

então, resolver esta grande charada da nossa

época? Quem respondeu foi o www.huffpost, com

artigo de Jessica Prois, “Controle de natalidade

voluntário é uma solução para os problemas da

mudança climática que ninguém quer falar.”

A superpopulação e seu impacto sobre o meio

ambiente

“Na Etiópia, o ativismo ambiental pode parecer um

pouco incomum para alguns. Trabalhadores de

saúde são vistos indo de porta em porta

entregando panfletos sobre a restauração da

floresta do país – e eles podem estar distribuindo

preservativos enquanto estão lá. O esforço faz

parte da iniciativa do Population Health

Environment – Ethiopia Consortium (PHE) para

mostrar aos moradores a ligação intratável entre

a superpopulação e seu impacto sobre o meio

ambiente. A nação experimentou o crescimento

populacional e o esgotamento da terra causados

pela seca. Mas agora está focada nos esforços de

reflorestamento, que também inclui o

planejamento familiar.”

40% de gravidezes indesejadas por ano

O acesso ao controle de natalidade voluntário –

que normalmente significa pílulas, preservativos e

DIUs – para reduzir os 40% de gravidezes não

intencionais por ano em todo o mundo reduzirá

nossa (humana) pegada de carbono. Um número

crescente de países está contribuindo com isso

para a mudança climática.” Yetnayet Asfaw, vice-

presidente de Estratégia e Impacto da

EngenderHealth, grupo guarda-chuva da PHE

Etiópia declarou ao Huffpost,

Mais pressão populacional está gerando muita

carga sobre o meio ambiente – bem como sobre

sistemas de saúde, sistemas educacionais e

desemprego

De quem é a culpa, afinal?

Se você acha fácil responder a questão, esqueça.

“A realidade é que, embora a maior parte do

crescimento populacional mundial ocorra em toda

a África e na Índia, os níveis de consumo de

energia dos países industrializados têm impacto

maior sobre o meio ambiente.”

“Um estudo de 2009 do Estado do Oregon

descobriu que uma criança nos EUA emite mais de

160 vezes as emissões de carbono do que a de

uma criança de Bangladesh. E nos USA, a redução

de gravidezes indesejadas pode reduzir as

emissões com margens muito maiores do que

esforços como a reciclagem, tornando as casas

mais eficientes energeticamente e reduzindo as

viagens.”

“Então, por que ninguém quer falar sobre o

pedágio da população sobre o meio ambiente,

pergunta o Huffpost ?

O tema é uma pedreira. Seria dificílimo que um

político só, por mais prestígio que tenha, possa

abordá-lo sem levar uma chuva de pedradas. O

site lembra o que rolou com a mulher de Clinton:

“Quando políticos e especialistas falam em

planejamento familiar voluntário, eles são

chamados de “eugenistas” e “nazistas”. Em 2009,

a então secretária de Estado, Hillary Clinton, disse

que deveríamos estar ligando a mudança climática

à superpopulação. Ela foi rapidamente ‘fritada’ na

mídia.”

Comendo pelas bordas

Bem, se não dá pra começar em esquema

massivo, que se ‘coma pelas bordas’. “Bradshaw

enfatizou o fato de que dar às mulheres escolhas

relacionadas à saúde reprodutiva, à educação e à

saída da pobreza é fundamental para qualquer

solução – a mudança climática ou não.”Dar às

mulheres direitos iguais em termos de salário e

tratamento geral nos países em desenvolvimento

não é algo que já alcançamos. É uma boa maneira

de começar.”

E além de dar às mulheres condições de ensino, e

saída da pobreza, há outras medidas possíveis: “O

foco deve estar em várias estratégias em massa,

incluindo soluções de longo prazo, como a

remoção de combustíveis fósseis das redes de

eletricidade e transporte, e soluções de curto

prazo, como a redução do desperdício e do

consumo diário.”

Conclusão sobre o controle da natalidade e o meio

ambiente

Para o www.huffpostbrasil.com, “Com uma

população global atual de cerca de 7,3 bilhões de

pessoas, e projeções do fim do século que atingem

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até 17 bilhões de pessoas, dependendo das taxas

de fecundidade, nenhuma solução pode ser

rotulada de mágica.”

O Mar Sem Fim em breve voltará ao tema. E para

você, qual seria a solução, ou soluções?

https://marsemfim.com.br/controle-da-

natalidade-e-meio-ambiente/

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Data: 28/02/2019

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Novo diretor defende expansão da usina de Itaipu

FOZ DO IGUAÇU - Em vez de reduzir o custo da

energia, o novo diretor-geral de Itaipu, general

Joaquim Silva e Luna, defende a expansão da

usina, por meio da instalação de duas novas

turbinas, e a construção de duas novas pontes

para ligar o Brasil e o Paraguai. Silva e Luna disse

que investimentos em infraestrutura são mais

importantes e deixam um legado para o País,

enquanto a potencial queda da conta de luz não

seria sentida pelos consumidores.

“Quando Itaipu foi planejada, foi planejada para

ter 18 unidades geradoras e tem 20 hoje. Quem

disse que não pode aumentar?”, disse o general,

em entrevista ao Estadão/Broadcast. “Eu diria que

poderíamos pensar em mais duas turbinas, pelo

menos, do mesmo tamanho. Hoje, a produtividade

de Itaipu em termos de energia é a maior do

mundo e isso pode aumentar.”

A energia de Itaipu é remunerada pelo custo, e as

tarifas pagas pelos consumidores são usadas para

pagar os gastos de geração, royalties,

compensações e o pagamento do financiamento

da usina, uma despesa anual de US$ 2,1 bilhões.

A construção das pontes também será bancada

pela tarifa. A decisão foi um dos últimos atos do

ex-presidente Michel Temer no fim do ano

passado. “Em vez de investir em coisas que no dia

seguinte terminam e que ninguém consegue

mensurar depois, vamos investir em uma obra

estruturante, altamente relevante para o Brasil e

o Paraguai”, disse Silva e Luna, em referência às

pontes. “Tem um custo alto, mas será diluído ao

longo de um período, com orçamento bem feito.”.

As pontes serão construídas sobre o Rio Paraná,

entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco, cidade

vizinha a Ciudad del Este, e outra sobre o Rio

Paraguai, entre Porto Murtinho (MS) e o município

paraguaio de Carmelo Peralta, a centenas de

quilômetros da usina. Juntas, devem custar R$ 1

bilhão. “É uma decisão 1.000% correta.”

Silva e Luna promete uma gestão austera na

usina. O general vai fazer uma reavaliação dos

programas e patrocínios que Itaipu financia hoje –

entre eles, estão estudos sobre carros elétricos e

ações locais em meio ambiente, hospitais e

escolas.

Revisão. Em 2023, o financiamento da usina

estará quitado, e os dois países poderão

renegociar os termos do contrato firmado em

1973. Hoje, há um impasse que, segundo o

general, deve ser resolvido ainda nesta semana. A

Eletrobrás e a Ande, contraparte paraguaia, não

chegaram a um acordo sobre os respectivos

valores de contratação da potência gerada pela

usina, o que impede o planejamento para este

ano.

O general reconheceu que o modelo atual permite

que os paraguaios paguem menos pela energia do

que os brasileiros. Em 2018, os paraguaios

pagaram, em média, US$ 24 por megawatt-hora

(MWh), enquanto os brasileiros, US$ 38 por MWh.

O valor médio inclui a energia associada à

potência, que é mais cara, e a energia excedente,

que é bem mais barata e, pelos acordos feitos no

passado, tem sido priorizada ao Paraguai. O país,

no entanto, teria extrapolado esses termos, o que

significou R$ 1,6 bilhão a mais para a conta do

consumidor brasileiro, segundo apurou o

Estadão/Broadcast. A Eletrobrás, empresa por

meio da qual o Brasil faz os pagamentos à usina,

se recusou a pagar pelo que não recebeu. “Como

toda fatura de Itaipu é em cima do custo unitário

do serviço de eletricidade, no fim quem paga a

conta é quem consome a energia”, disse Silva e

Luna. “Itaipu é binacional, então a

responsabilidade é tão paraguaia quanto

brasileira. Tudo aqui é consensual, paritário e

igualitário e gera responsabilidades muito

grandes.”

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

novo-diretor-defende-expansao-da-usina-de-

itaipu,70002738566

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Data: 28/02/2019

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VALOR ECONÔMICO

EDP prevê investir R$ 2,9 bilhões no

Brasil neste ano

Por Camila Maia

A EDP Brasil prevê investimentos da ordem de R$

2,9 bilhões em 2019, mais que o dobro do

realizado no ano passado, de cerca de R$ 1,4

bilhão, refletindo o avanço das obras dos ativos de

transmissão arrematados em leilões nos últimos

anos, disse Miguel Setas, presidente da

companhia. Do total, R$ 2 bilhões serão

destinados às obras de quatro linhas de

transmissão em construção.

O primeiro ativo de transmissão da companhia,

arrematado em um leilão em outubro de 2016, foi

concluído com 20 meses de antecipação e

alavancagem de 92% do investimento total.

O próximo empreendimento na fila é um linhão de

485 quilômetros em Santa Catarina, cujo

financiamento está garantido por meio da emissão

de debêntures de infraestrutura. A companhia

conseguiu alavancar 99,8% do investimento

previsto.

A expectativa da EDP é que a antecipação do

primeiro lote seja uma referência para os demais

empreendimentos em construção. As

antecipações planejadas, combinadas às

condições de financiamento atrativas que a

companhia tem encontrado no mercado, devem

resultar numa geração adicional de valor presente

líquido para a EDP Brasil da ordem R$ 500

milhões.

A diferença se dá porque a EDP Brasil previa uma

alavancagem de 70% dos investimentos

planejados quando foi aos leilões e arrematou os

lotes. Além disso, as obras têm sido mais rápidas

do que o esperado originalmente pela companhia.

"Achamos que a média de alavancagem dos lotes

ficará entre 80% e 90%", disse Setas, que

explicou que não quer ser preciso sobre as

perspectivas de antecipação da companhia para

não criar "ansiedade" no mercado.

As debêntures de infraestrutura não são a única

alternativa da EDP Brasil para financiar os

investimentos. A companhia espera contar

também com recursos do BNDES e do Banco do

Nordeste (BNB) para os projetos de transmissão

ainda sem solução de financiamento.

Além dos R$ 2 bilhões em transmissão, a EDP

Brasil prevê investimentos de R$ 600 milhões no

segmento de distribuição, com a finalidade de

continuar obtendo melhorias nos indicadores de

qualidade de serviço. Outros R$ 100 milhões

devem ter como destino projetos de geração solar

distribuída, segmento de atuação na qual a

empresa tem aumentado seu foco, com projetos

vendidos para grandes consumidores de energia.

O restante dos investimentos deve ser destinado

à operação e manutenção de ativos.

Mesmo considerando todos os investimentos

previstos, a situação da EDP Brasil em termos de

endividamento ainda é confortável, de acordo com

Setas. Ao fim de dezembro, a relação entre dívida

líquida e Ebitda (sigla em inglês para resultado

antes de juros, impostos, depreciação e

amortização) da companhia estava em 1,6 vez.

Tirando efeitos não recorrentes, a alavancagem

seria de 2 vezes, ainda com espaço para novas

captações.

Em 2018, a EDP Brasil teve o maior lucro da sua

história, de R$ 1,27 bilhão, alta de 108% em

relação ao resultado de 2017. A companhia lucrou

R$ 524 milhões no quarto trimestre do ano

passado, crescimento de 161,3% em relação ao

mesmo intervalo do ano anterior. Parte do

crescimento se deve ao ganho de R$ 340,6

milhões com a venda de ativos concluída no fim

do ano passado.

De acordo com Setas, o setor de transmissão não

teve grande representação no Ebitda da

companhia no ano passado, que foi concentrado

em geração hídrica, térmica e comercialização.

"Mas a transmissão vai crescer de 1% para 20%",

disse o executivo.

Enquanto os leilões de transmissão estão muito

competitivos, o que impediu a EDP de conquistar

novos empreendimentos nos certames do ano

passado, a companhia avalia aquisições no que

Setas chamou de "mercado secundário".

"Olhamos projetos que estão licitados, em fase de

construção ou licenciamento, que podem ser

fontes adicionais de oportunidades de negócios",

disse.

https://www.valor.com.br/empresas/6141497/ed

p-preve-investir-r-29-bilhoes-no-brasil-neste-ano

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Data: 28/02/2019

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Modelo de capitalização da Eletrobras será definido até junho, diz ministro

Por Camila Maia

O modelo de capitalização - ou privatização - da

Eletrobras será definido até junho, quando o

assunto já deverá ter sido discutido também com

o Congresso para que tenha um encaminhamento,

disse o ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, em conversa com a imprensa depois

de participar de um evento do BTG Pactual em São

Paulo. Segundo o chefe da pasta, é possível que a

capitalização da estatal seja viabilizada ainda

neste ano.

Questionado se a União perderá o controle da

Eletrobras na capitalização, o que configuraria a

privatização da estatal, Albuquerque não

respondeu diretamente, mas disse que, em caso

de perda do controle, "o governo poderá e deverá

ter uma "golden share".

"Como essa 'golden share' será? Será dentro do

que o governo tem que ter, que é capacidade de

fiscalizar, de regular", disse Albuquerque.

O trabalho de elaboração dessa modelagem está

sendo discutido não apenas pelo MME, mas

também com outras pastas que fazem parte do

processo, como o Ministério da Economia, e com

órgãos de controle e fiscalização, como a

Advocacia-Geral da União (AGU) e o Tribunal de

Contas da União (TCU). "O mais importante, tudo

isso terá que passar pelo Congresso", disse o

ministro, lembrando que a discussão também

envolve as lideranças do Legislativo.

"Em nível de governo, não vamos preparar, por

exemplo, um projeto de lei e encaminhar para o

Congresso, vamos discutir com as lideranças do

Congresso", disse Albuquerque.

Segundo ele, o ideal seria que a proposta saísse

da Casa, depois das discussões com o Executivo e

os órgãos de controle. "Em junho, teremos a

proposta pronta", afirmou ele ressaltando que isso

não significa que um projeto de lei será

encaminhado na data justamente por essa

vontade do governo de que o próprio Congresso

Nacional conceba o projeto.

As conversas com parlamentares tiveram início

agora. O ministro contou que a pasta já foi

procurada por deputados com atuação no setor

elétrico, mas ainda são discussões iniciais, uma

vez que ainda não foi instalada comissão na

Câmara sobre o tema, por exemplo.

"Evidentemente, tanto o mercado quanto o

próprio governo pretendem que isso seja resolvido

da forma mais rápida possível. Vejo, sim, que isso

pode ser viabilizado em 2019", disse.

De acordo com o ministro, o que já está decidido,

neste momento, é que a Eletrobras precisará

voltar a ter capacidade de investir nesse processo.

"Não adianta vender a Eletrobras se ela não tem

valor, não tem capacidade de investimento. Ela

não vai fazer aquilo que é dever de ofício dela,

investir na geração e na transmissão", disse.

A descotização da energia da Eletrobras

enquadrada no regime de cotas (das usinas que

tiveram as concessões renovadas nos termos da

MP 579, em 2013) entrará junto do plano de

privatização da companhia. "A descotização é

fundamental. Não adianta querer dispor de ativos

ou da própria Eletrobras sem ter o valor dela",

disse.

https://www.valor.com.br/brasil/6141543/model

o-de-capitalizacao-da-eletrobras-sera-definido-

ate-junho-diz-ministro

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Data: 28/02/2019

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Venda de petróleo da Venezuela diminui, mas não deve cessar

Por Benoit Faucon e Summer Said

Sob embargo dos EUA, a Venezuela transferiu

parte de suas exportações de petróleo das

refinarias americanas para a Índia e a Europa,

segundo afirmou ontem o ministro do Petróleo do

país. Mas segundo analistas, será difícil para o

governo do presidente Nicolás Maduro gerar lucro

com essas vendas e conter a pressão americana.

Desde o fim de janeiro, as vendas de petróleo pelo

governo de Nicolás Maduro se encontram sob

restrições dos EUA que querem redirecionar a

receita obtida com essas exportações para o líder

oposicionista Juan Guaidó, a quem os EUA

reconhecem como presidente legítimo do país.

Apesar disso, as exportações de petróleo da

Venezuela permaneceram em 1,2 milhão de

barris/dia neste mês, afirmou ontem o ministro do

Petróleo, Manuel Quevedo, em uma conferência

sobre energia realizada na Arábia Saudita.

Dados das Kpler, empresa de Londres que

monitora o tráfego de navios petroleiros, mostram

as exportações ligeiramente menores: queda de

247 mil b/d para 1,1 milhão de b/d em fevereiro.

Novas sanções à petroleira estatal PDVSA

reduziram as vendas de petróleo para os EUA para

149 mil b/d em fevereiro, ante 484 mil b/d em

janeiro, segundo a Kpler.

As sanções americanas, que entraram em vigor

em 28 de janeiro, causaram uma brusca

interrupção das exportações do país, forçando

dezenas de navios a ficarem ociosos perto da

costa venezuelana, segundo imagens de satélite.

Quevedo disse que parte das vendas foram

redirecionadas para a Índia. Os embarques para a

Índia cresceram 40 mil b/d em fevereiro, segundo

a Kpler.

A Índia, país em que o consumo de petróleo mais

cresce no mundo, vem resistindo às pressões

americanas sobre o petróleo venezuelano, depois

de se ver obrigada a reduzir as compras do Irã,

que se encontra sob um conjunto de sanções

ainda mais duras dos EUA.

Diferentemente das sanções ao Irã, os EUA não

proibiram o uso de serviços bancários e marítimos

para comercializar o petróleo venezuelano fora de

seu território e para companhias não americanas.

As vendas para clientes europeus da Venezuela,

como Espanha e Suécia, continuaram neste mês,

segundo dados do site alemão FleetMon, que

monitora navios. E os embarques para o Reino

Unido cresceram 11 mil b/d, diz a Kpler.

Por outro lado, os embarques para a China caíram

pela metade neste mês, para 155 mil b/d.

Mas muitas dessas exportações da Venezuela não

estão gerando receita em moeda forte. Seus

embarques de petróleo para a Espanha foram

entregues numa refinaria controlada pela Repsol,

como pagamento por investimentos na Venezuela,

segundo informou uma fonte a par do

carregamento.

Na Suécia, as entregas foram para uma refinaria

que é uma joint-venture entre a PDVSA e a

finlandesa Neste, segundo a FleetMon. Um porta-

voz da joint venture não quis comentar o assunto.

Os EUA, porém, estão elevando a pressão sobre

os clientes não americanos para que eles parem

de comprar o petróleo venezuelano. Em 17 de

fevereiro, o assessor de segurança nacional da

Casa Branca, John Bolton, fez um alerta a

empresas internacionais para que não negociem

com Quevedo, que no início do mês foi incluído na

lista de autoridades venezuelanas sob sanção dos

EUA.

A estratégia está funcionando. A Lukoil, empresa

privada da Rússia, país aliado de Maduro, mas

com ações em Nova York, suspendeu os contratos

de troca de petróleo venezuelano por produtos

refinados, disse seu presidente, Vagit Alekperov,

à agência de notícias estatal russa Tass há duas

semanas.

A italiana Eni vem evitando comprar petróleo

venezuelano para não entrar em conflito com os

EUA, disse uma fonte. Um porta-voz da Eni não

quis comentar.

Em razão de seu petróleo ser muito pesado, "a

Venezuela ainda luta para encontrar compradores

para o petróleo que vendia aos EUA", disse Reid

I'Anson, economista global de energia da Kpler.

"Será ainda mais difícil à medida que as pressões

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dos EUA forem aumentando" sobre os

compradores internacionais, disse ele.

Na segunda-feira, os EUA anunciaram sanções a

aliados de Maduro e pediram aos governos da

região para isolarem seu regime, depois que uma

missão para entrega de ajuda humanitária

resultou em violência no fim de semana.

Permissões temporárias dadas pelo Tesouro dos

EUA a cidadãos e empresas americanas para

reduzindo gradualmente negócios de petróleo com

a Venezuela vencem nos próximos meses. A joint

venture da PDVSA na Suécia pode realizar

transações com americanos até 27 de julho,

segundo o Tesouro.

Participantes do mercado acreditam que os

embarques de petróleo da Venezuela continuarão

caindo - mas não vão acabar totalmente. A

produção de petróleo do país caiu para 1,1 milhão

de b/d em janeiro, contra 1,9 milhão de b/d em

2017, segundo a Organização dos Países

Exportadores de Petróleo (OPEP). O presidente-

executivo da BP, Bob Dudley, disse esta semana

que espera um "mínimo de 600 mil b/d, mas não

zero".

https://www.valor.com.br/internacional/6141573

/venda-de-petroleo-da-venezuela-diminui-mas-

nao-deve-cessar

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Leilão de aeroportos testa modelo por blocos e atrai até oito grupos

Por Daniel Rittner

Até oito operadoras nacionais e estrangeiras têm

planos concretos de entrar no leilão de aeroportos

marcado para o dia 15 de março. A oferta de 12

terminais, divididos em três blocos, representa o

primeiro grande teste do governo Jair Bolsonaro

com investidores na área de infraestrutura. Um

resultado positivo pode dar impulso à agenda de

concessões e privatizações. Já o eventual

desinteresse por um ou mais lotes jogaria

incertezas na ideia de continuar fazendo licitações

em blocos regionais e repassar ao setor privado,

até 2022, todos os aeroportos nas mãos da

Infraero.

O Valor apurou com fontes do mercado que seis

grupos internacionais chegam às vésperas da

disputa com perspectiva firme de apresentar

propostas: as francesas Vinci e Aéroports de Paris

(ADP), as alemãs Avialliance (em parceria com o

fundo de investimentos Pátria) e Fraport, a suíça

Zürich AG e a espanhola Aena.

Também são apontadas como prováveis

concorrentes as brasileiras CCR e Socicam. Esta

última estaria em um consórcio com a Sinart,

empresa baiana que administra o aeroporto de

Porto Seguro (BA) e só atende aos critérios

exigidos pelo edital em dois dos três blocos

oferecidos agora.

"A perspectiva é de uma disputa bastante

acirrada", avalia o secretário de energia e

aeroportos do Programa de Parcerias de

Investimentos (PPI), Pedro Bruno Barros de

Souza. Ele não confirma, nem nega quais são os

grupos interessados, mas diz que as visitas de

representantes das empresas aos aeroportos e o

tipo de questionamento feito sobre os editais

indicam a presença no leilão até mesmo de

empresas ainda sem operações no Brasil. "Vai ter

muita competição", enfatiza.

Há grande dúvida em torno da participação da

operadora argentina Inframérica. Ela controla os

aeroportos de Brasília e de Natal, mas não deu as

caras nas últimas duas rodadas de concessões.

Outros pesos-pesados do setor que já sondaram o

mercado brasileiro no passado recente são, desta

vez, cartas já praticamente descartadas. É o caso

da Changi (Cingapura), da Ferrovial (Espanha), da

Schiphol (Holanda) e da ADC & HAS (Estados

Unidos).

A francesa Egis e a sul-coreana KAC chegaram a

avaliar os ativos de forma preliminar, mas

dificilmente vão entregar proposta, segundo

pessoas que conversaram com executivos dos dois

grupos.

Em relatório distribuído a seus clientes nesta

semana, o BTG Pactual considera as duas maiores

operadoras mexicanas "candidatas naturais" a

participar. Lembra, porém, que Asur e GAP

aproveitaram suas últimas teleconferências de

divulgação dos resultados financeiros para indicar

aos investidores que estariam fora do leilão.

Para o advogado Luís Felipe Valerim Pinheiro,

professor de direito administrativo da Fundação

Getúlio Vargas (FGV-SP) e sócio do escritório

Xavier Vasconcelos Valerim (XVV), os aeroportos

são vistos por investidores internacionais como os

ativos de risco mais baixo no setor de

infraestrutura. A percepção geral, segundo ele, é

de que o marco legal tem funcionado

relativamente bem e a Agência Nacional de

Aviação Civil (Anac) atua tecnicamente e com

independência.

Valerim acredita que pode ser exagerada a

expectativa de quase dez licitantes diferentes no

leilão do dia e vê a possibilidade de formação de

consórcios entre os grupos interessados. Mesmo

assim, está otimista com o certame.

"Se o país crescer em ritmo minimamente bom, a

tendência é de forte expansão do modal aéreo",

afirma o advogado, que já coordenou a área de

infraestrutura na Casa Civil. "A magia está na

modelagem do leilão. Não fazendo bobagem, as

chances de sucesso são grandes", completa.

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Fontes de mercado apontaram ao Valor que o

bloco de seis aeroportos no Nordeste - Recife,

Maceió, João Pessoa, Aracaju, Campina Grande

(PB) e Juazeiro do Norte (CE) - é o mais atrativo

e deve concentrar a maior disputa.

No bloco Sudeste, uma das preocupações dos

interessados é com o alto volume de aportes

previstos em Macaé (RJ), na comparação com o

tamanho das receitas. O outro terminal do lote é

o de Vitória. O bloco de Mato Grosso - Cuiabá, Alta

Floresta, Sinop e Rondonópolis - desponta como o

menos apetitoso e única possibilidade,

considerada remota pelo governo, de ficar sem

nenhuma proposta. A Socicam, porém, estaria de

olho nesses quatro ativos. Ao todo, os

investimentos projetados nos três lotes são de R$

3,5 bilhões.

Pedro Bruno ressalta que houve aperfeiçoamento

no modelo adotado em leilões anteriores - a

disputa do dia 15 constitui a quinta rodada de

concessões de aeroportos. Na última, a grande

novidade era a ausência da Infraero como sócia

minoritária (49%). Desta vez, a maior inovação é

o fim da cobrança de outorga fixa anual. O preço

mínimo dos três blocos foi definido em R$ 219

milhões e vence quem oferecer o maior ágio, que

precisa ser pago à vista. Na vigência do contrato

de 30 anos, porém, não haverá outorga. As

concessionárias vão recolher só uma contribuição

sobre suas receitas brutas e haverá carência de

cinco anos.

Essa sistemática diminui o risco, caso haja

frustração no aumento da demanda, de que as

futuras operadoras se vejam diante de faturas

altíssimas para pagar ao longo dos contratos de

concessão. Foi o que ocorreu, por exemplo, no

caso do Galeão (RJ).

Outra novidade é a previsão de mais flexibilidade

às concessionárias para definir o valor das tarifas

de embarque (cobradas dos passageiros) e de

pouso e permanência (cobradas as companhias

aéreas) em horários de pico e horários

alternativos. Isso possibilita a aplicação de uma

política comercial diferenciada para atrair

empresas "low cost" aos terminais.

Pedro Bruno admite que o sucesso do leilão é

"fundamental" para avalizar o modelo de blocos,

com aeroportos lucrativos e deficitários no mesmo

pacote, a ser copiado nas rodadas seguintes.

Para ele, o anúncio de que mais 44 aeroportos vão

ser concedidos até 2022 explica a motivação de

novos "players" para entrar no Brasil. Alguns

talvez não viessem para disputar ativos menores,

avalia o secretário do PPI, mas a sinalização de

que outros - incluindo Congonhas (SP) e Santos

Dumont (RJ) - serão leiloados mais à frente anima

grandes operadoras internacionais a montar uma

carteira no país para "degustar" o mercado.

Já no dia 18 de março, segunda-feira seguinte ao

leilão, o Ministério da Infraestrutura deverá lançar

um procedimento de manifestação de interesse

(PMI) para os estudos da 6ª rodada.

As empresas escolhidas terão 150 dias, em vez

dos 120 dias da rodada anterior, para apresentar

os estudos. Serão mais três blocos de aeroportos:

o Sul (liderado por Curitiba), o Norte (tendo

Manaus à frente) e Central (com Goiânia, Palmas,

São Luís e Teresina). A lista inclui 22 terminais.

Seguindo o ritmo das últimas concessões, que

levaram um ano e meio entre os estudos iniciais e

o leilão, estima-se que a próxima rodada ocorreria

no segundo semestre de 2020. A última, com

Congonhas e Santos Dumont, ficaria

provavelmente para 2022.

O governo Bolsonaro pretende repetir a prática

adotada logo depois do último leilão na gestão de

Michel Temer, em março de 2017, quando todas

as operadoras com atuação no Brasil foram

recebidas no Palácio do Planalto para apresentar

sugestões de melhorias na modelagem. Na

ocasião, foram apresentadas 219 contribuições,

que resultaram nos ajustes promovidos agora.

https://www.valor.com.br/empresas/6141501/lei

lao-de-aeroportos-testa-modelo-por-blocos-e-

atrai-ate-oito-grupos

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