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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 21 de Março 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 21 de Março 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 3

Depois de chuva, duas represas do Sistema Alto Tietê operam acima da capacidade.............................. 3

Adubos e fertilizantes são levados pela chuva até os rios, estimulando desenvolvimento de algas e bactérias

................................................................................................................................................... 4

Cetesb multa empresa que teria dispensado resíduos tóxicos no em córrego em Salto ........................... 5

Moradores de Nova Odessa estão preocupados com quantidade de peixes mortos em represa ................ 6

Cetesb identifica a causa e multa Replan por mau cheiro .................................................................... 7

Márcio Tenório participa da programação de aniversário de São Sebastião ........................................... 8

Obras no Rio Tietê prometem melhorar a qualidade da água ............................................................... 9

Obras da barragem no Rio Jaguari são retomadas ........................................................................... 10

Programa Lixo no Mar será lançado em Ilhabela .............................................................................. 11

Zoo celebra 61 anos com entrada gratuita para aniversariantes de março .......................................... 12

Carlinhos da Farmácia conquista rede de esgoto para o Jardim Gaivotas ............................................ 13

Barra Bonita inaugura ETE na data de comemoração do aniversário do município ................................ 14

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 15

ANEEL aprova reajuste tarifário da CPFL Santa Cruz ........................................................................ 15

ANP faz audiência pública sobre primeira resolução de transparência nos preços ................................. 16

UNICA realiza workshop gratuito para preparar setor para RenovaBio ................................................ 17

Produção de gás natural vai disparar no Brasil, mas enfrenta desafios ............................................... 18

Tarifa de energia terá alívio de 4,9% em 2019 e 2020 após acordo com bancos, diz Aneel ................... 19

Terras indígenas abrem divergência no governo .............................................................................. 20

Reajustes da Light e da Enel serão revistos, e aumento será menor ................................................... 21

Expedição registra árvores gigantes centenárias da Mata Atlântica .................................................... 22

Um bilhão de litros de chorume são despejados na Baía de Guanabara .............................................. 23

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 25

Painel ........................................................................................................................................ 25

Mônica Bergamo: Militares temem abordagem sobre embaixada em ida de Bolsonaro a Israel .............. 27

Preço da gasolina em refinarias da Petrobras acumula alta de 21,5% em 2019 ................................... 29

ESTADÃO .................................................................................................................................. 31

A floresta artesanal formada por vizinhos ....................................................................................... 31

Governo tenta acelerar privatização da Eletrobrás ........................................................................... 33

Aneel quita empréstimo a distribuidoras e contas de energia terão redução média de 3,7% em 2019 .... 34

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 35

PIB mineiro pode cair 7% com parada de minas da Vale .................................................................. 35

Indústria da moda polui mais que navios e aviões ........................................................................... 37

Petrobras reavalia parceria com chineses na refinaria do Comperj ..................................................... 39

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Grupo de Comunicação e Marketing

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: G1 Mogi e Suzano

Data: 20/03/2019

Depois de chuva, duas represas do

Sistema Alto Tietê operam acima da capacidade

A previsão de chuva para esta semana faz com

A previsão de chuva para esta semana faz com

que as atenções se voltem para os

reservatórios que compõem o Sistema Alto

Tietê.

Nesta quarta-feira (20), duas das cinco

represas da região operam com volume de

água maior do que a capacidade.

A Jundiaí está com volume de 107,19%, e a

Taiaçupeba com 116,31%. As que ainda não

chegaram aos 100%, são: a Represa Ponte

Nova com 83,81%; a Biritiba com 84,86% e a

Paraitinga que opera com volume de 92,06%.

O índice de pluviometria nesta quarta-feira é de

15,3 mm no Sistema Alto Tietê. O acumulado

do mês já é de 217,7 mm de chuva no sistema.

A média histórica de chuva pro mês é 172,8

mm.

Há um ano os reservatórios operavam com

63,1%, hoje operam com 90,4% da

capacidade.

Duas represas do sistema: Taiaçupeba e

Jundiaí passaram a verter água na última

semana. O Diário TV pediu uma posição da

Secretaria Estadual de Infraestrutura e

Meio Ambiente sobre a quantidade de água

que sai dos vertedouros das represas que

operam acima dos 100%, e os possíveis riscos

para bairros próximos, mas ainda não recebeu

resposta.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/03/20/depois-de-chuva-

duas-represas-do-sistema-alto-tiete-operam-

acima-da-capacidade.ghtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Tem Notícias

Data: 20/03/2019

Adubos e fertilizantes são levados pela chuva até os rios, estimulando

desenvolvimento de algas e bactérias

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: SBT Sorocaba

Data: 20/03/2019

Cetesb multa empresa que teria dispensado resíduos tóxicos no em

córrego em Salto

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: EPTV GLOBO Campinas

Data: 20/03/2019

Moradores de Nova Odessa estão preocupados com quantidade de

peixes mortos em represa

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Correio Popular de Campinas

Data: 21/03/2019

Cetesb identifica a causa e multa Replan por mau cheiro

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Noroeste News

Data: 21/03/2019

Márcio Tenório participa da programação de aniversário de São

Sebastião

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Veículo: Costa Norte

Data: 21/03/2019

Obras no Rio Tietê prometem melhorar a qualidade da água

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Veículo: Jornal de Itatiba

Data: 21/03/2019

Obras da barragem no Rio Jaguari são retomadas

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Rádio Bandeirantes AM SP

Data: 21/03/2019

Programa Lixo no Mar será lançado em Ilhabela

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Portal do GESP

Data: 20/03/2019

Zoo celebra 61 anos com entrada

gratuita para aniversariantes de março

Com trajetória dedicada à conservação da

biodiversidade, instituição paulista já recebeu

mais de 92 milhões de visitantes no total

O maior Zoológico do Brasil completou 61 anos

no último dia de 16 de março e, para

comemorar a data, lançou a Campanha “Vem

Comemorar no Zoo de São Paulo”, concedendo

isenção no valor do ingresso para os nascidos

no mês de março. No total, mais de 92 milhões

de pessoas já visitaram a Instituição.

A Fundação Parque Zoológico de São Paulo

(FPZSP), vinculada à Secretaria Estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente, conta com

uma trajetória dedicada à conservação da

biodiversidade que a coloca em posição de

destaque e reforça o compromisso com a

preservação ambiental.

Os avanços nas áreas da pesquisa científica e

gestão permitem o Zoo atuar em projetos de

conservação na natureza e na gestão da

qualidade, de forma pioneira no Brasil. Em

2018 deu mais um passo importante, sendo

reconhecida como uma das Instituições de

Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo

(ICTESP), algo fundamental para impulsionar

novos estudos, com o propósito voltado para

conservação das espécies.

O Zoo caminha ainda para a comemoração do

13º ano de certificação da ISO 14.001 (Gestão

Ambiental) e a recente conquista da ISO 9.001

(Gestão da Qualidade), que elevou a qualidade

dos serviços prestados junto aos visitantes,

animais, comunidade científica e empregados,

sendo a 1ª Instituição na América Latina a

obter tais certificações e a 10ª no mundo.

Desde 2015, a FPZSP mantém o CECFAU

(Centro de Conservação de Fauna Silvestre do

Estado de São Paulo), um avançado Centro

voltado para pesquisas e programas integrados

de conservação in situ (no ambiente natural) e

ex situ (fora do habitat) e da manutenção de

indivíduos cativos geneticamente viáveis para

programas de reintrodução e reforço das

populações na natureza.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/zoo

-celebra-61-anos-com-entrada-gratuita-para-

aniversariantes-de-marco/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Expressão Caiçara

Data: 21/03/2019

Carlinhos da Farmácia conquista rede de esgoto para o Jardim Gaivotas

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Jornal da Cidade Bauru

Veículo2: SBT Regional

Data: 21/03/209

Barra Bonita inaugura ETE na data de comemoração do aniversário do município

http://cloud.boxnet.com.br/K7jMAF

http://cloud.boxnet.com.br/p4FnPW

http://cloud.boxnet.com.br/Yyr3o9

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 21/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Aneel

ANEEL aprova reajuste tarifário da

CPFL Santa Cruz

A ANEEL aprovou hoje (20/3), durante reunião

pública extraordinária, reajuste nas tarifas dos

consumidores atendidos pela CPFL Santa Cruz,

que atende cerca de 453 mil unidades

consumidoras localizadas nos estados de São

Paulo, Paraná e Minas Gerais. A empresa é

resultante do agrupamento efetivado em 2018

das distribuidoras Jaguari, Mococa, Leste

Paulista, Sul Paulista e Santa Cruz. Os novos

percentuais entram em vigor a partir de

22/3/19. A concessionária é a primeira a

incorporar o efeito da quitação antecipada do

saldo da Conta de Desenvolvimento Energético

(Conta-ACR). A alteração do valor desse

encargo resultou em variação de -2,54% no

reajuste da CPFL Santa Cruz.

A Conta-ACR foi um mecanismo de repasse de

recursos às distribuidoras para cobertura dos

custos com exposição involuntária no mercado

de curto prazo e o despacho de termelétricas

entre fevereiro e dezembro de 2014. A quitação

antecipada Conta-ACR foi anunciada hoje

(20/3) durante entrevista coletiva realizada na

sede da ANEEL, em Brasília. Leia mais.

Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido

no contrato de concessão, a Agência considera

a variação de custos associados à prestação do

serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e

a transmissão de energia elétrica, bem como os

encargos setoriais.

Confira abaixo os índices que serão aplicados:

Empresa

Consumidores residenciais - B1

CPFL Santa Cruz

11,35%

Empresa

Classe de Consumo – Consumidores cativos

Baixa tensão

em média

Alta tensão

em média (indústrias)

Efeito Médiopara o consumidor

CPFL Santa Cruz

12,51%

14,69%

13,31%

O efeito médio de 13,31% decorre do reajuste

dos itens de custos de Parcela A e B,

contribuindo para o efeito médio em 2,02%; da

inclusão dos componentes financeiros apurados

no atual reajuste, levando a um aumento de

11,68%, e da retirada dos componentes

financeiros estabelecidos no último processo

tarifário, que contribuíram para uma variação

de -0,39%.

O efeito médio da alta tensão refere-se às

classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV),

A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa

tensão, a média engloba as classes B1

(Residencial e subclasse residencial baixa

renda); B2 (Rural: subclasses, como

agropecuária, cooperativa de eletrificação

rural, indústria rural, serviço público de

irrigação rural); B3 (Industrial, comercial,

serviços e outras atividades, poder público,

serviço público e consumo próprio); e B4

(Iluminação pública).

Mais informações sobre reajustes tarifários

podem ser consultadas no endereço eletrônico

www.aneel.gov.br, no link entendendo a tarifa.

http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-

exibicao-2/-

/asset_publisher/zXQREz8EVlZ6/content/aneel

-aprova-reajuste-tarifario-da-cpfl-santa-

cruz/656877?inheritRedirect=false&redirect=h

ttp%3A%2F%2Fwww.aneel.gov.br%2Fsala-

de-imprensa-exibicao-

2%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_zXQREz8EVl

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 21/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: ANP

ANP faz audiência pública sobre primeira resolução de transparência

nos preços

A ANP realizou hoje (20/3) audiência pública

sobre a minuta de resolução que dispõe sobre

a transparência na formação de preços

relativos à comercialização de derivados de

petróleo e biocombustíveis por produtores,

importadores e distribuidores.

Na abertura do evento, o diretor José Cesário

Cecchi reforçou que transparência não pode ser

confundida com controle. “Hoje, estamos

fazendo a continuidade do debate sobre esse

tema. O objetivo é garantir a transparência,

esse é o princípio da agência reguladora. Passa

longe da intenção da ANP exercer qualquer tipo

de controle sobre os preços”, afirmou.

Cecchi ressaltou ainda que os princípios

norteadores da minuta são: liberdade de

negociação entre as partes; manutenção da

liberdade de preços no mercado de

combustíveis; ausência de vinculação a

qualquer parâmetro pré-definido pela ANP; e

cláusula de preços acrescida aos contratos.

Com a proposta, os objetivos da ANP são

aumentar a transparência e reduzir a

assimetria de informação no processo de

formação dos preços de derivados de petróleo

e biocombustíveis, considerando os

fundamentos legais e regulatórios, os

benefícios e riscos potenciais, e as

características estruturais e de comportamento

de cada segmento.

Entre os pontos principais da minuta, estão:

- Obrigação aos produtores e importadores de

derivados de petróleo definidos como agentes

dominantes (participação de mercado superior

a 20% na macrorregião de atuação) de

publicarem, no sítio eletrônico da empresa, o

preço de lista (preço para pagamento à vista,

discriminado por produto, modalidade de venda

e ponto de entrega), bem como o histórico dos

últimos meses;

- Inclusão, como pré-requisito à homologação

pela ANP dos contratos celebrados entre agente

dominante (no fornecimento primário) e

distribuidor, do preço parametrizado pactuado

entre as partes, discriminado por produto e por

ponto de entrega, formado por parâmetros

fixos ou variáveis exógenas, que seja claro,

objetivo e passível de cálculo prévio pelos

agentes econômicos partícipes do contrato e

pela ANP.

A proposta resulta do desmembramento de

uma minuta de resolução anterior, que

dispunha sobre a transparência na formação de

preços de derivados de petróleo, gás natural e

biocombustíveis em todos os elos da cadeia.

Após análise das 39 contribuições recebidas na

consulta pública, a minuta original foi dividia

em três: uma para os segmentos de produção,

importação e distribuição de derivados de

petróleo e biocombustíveis, objeto da audiência

de hoje; uma específica para o gás natural; e

outra direcionada à revenda de combustíveis

líquidos automotivos e de GLP. As duas últimas

estão em discussão na ANP e passarão

posteriormente por consultas e audiências

públicas.

A decisão da ANP de realizar novo processo

público visou dar aos agentes de mercado e à

sociedade em geral a oportunidade de se

manifestarem mais uma vez, tendo em vista as

alterações promovidas em relação à proposta

original.

As novas resoluções são resultado dos estudos

iniciados no segundo semestre de 2018, sobre

opções regulatórias para ampliar a

transparência na formação de preços de

derivados de petróleo, gás natural e

biocombustíveis.

http://www.anp.gov.br/noticias/5090-anp-faz-

audiencia-publica-sobre-primeira-resolucao-

de-transparencia-nos-precos

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 21/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Única

UNICA realiza workshop gratuito para preparar setor para RenovaBio

UNICA realiza workshop gratuito para preparar

setor para RenovaBio

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar

(UNICA) promove, no dia 03 de abril, em

Piracicaba (SP), workshop gratuito para

representantes do setor sucroenergético, com

a temática: “Como se preparar para o

RenovaBio”.

De acordo com o Diretor Técnico da UNICA,

Antonio de Pádua Rodrigues, o objetivo da

oficina é apresentar para indústria e

fornecedores de cana os indicadores que farão

parte do processo de certificação para emissão

de CBios, instrumento que será negociado e

precificado no mercado financeiro.

“Mostraremos como esse processo pode, e

deve, melhorar a gestão da unidade,

possibilitando ganhos de produtividade e

redução de custos”, destacou Pádua.

O workshop será realizado com apoio da

Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP), representada pela

Superintendência de Biocombustíveis e

Qualidade de Produtos.

Inscreva-se gratuitamente aqui (vagas

limitadas)

Programa

13h30 - Credenciamento14h às 14h20 -

Abertura

14h20 às 15h - O funcionamento do RenovaBio

e as mudanças para a indústria

sucroenergética, por Luciano Rodrigues,

gerente de economia e análise setorial da

UNICA

15h às 16h - Regulamentação do RenovaBio

pela ANP e o processo de certificação, por

Danielle Machado e S. Conde, Superintendente

Adjunta SBQ, e Maria Auxiliadora Nobre,

Especialista em Regulação - ANP

16h às 16h40 - Operacionalização e aspectos

práticos da certificação, por Felipe Bottini, da

Associação Brasileira das Empresas de

Verificação de Inventários de Emissões de

Gases de Efeito Estufa e Relatórios

Sócioambientais (ABRAVERI)

16h40 às 17h30 - Sessão de perguntas e

respostas

17h30 - Encerramento

É a UNICA ajudando você a impulsionar os seus

negócios e fortalecendo o setor.

http://www.unica.com.br/noticia/1391729203

25965467/unica-realiza-workshop-gratuito-

para-preparar-setor-para-renovabio-por-

cento0D-por-cento0A/

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 21/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Época

Produção de gás natural vai disparar no Brasil, mas enfrenta desafios

A extração de gás natural pode aumentar

até 85% em 2027, já a demanda

doméstica deverá ter crescido apenas

15%

Gás natural é um combustível mais limpo que

carvão e pode se tornar globalmente mais

importante que o petróleo na próxima década.

Mas o Brasil caminha para o desperdício. Com

o aumento da exploração de petróleo do pré-

sal, a extração de gás natural (um subproduto

que sai dos poços) pode aumentar até 85% em

2027, segundo o Ministério das Minas e

Energia, quando a demanda doméstica deverá

ter crescido apenas 15%. Esse é o cenário do

maior descompasso possível — se toda a

capacidade estiver em produção, se as

termelétricas a gás previstas não forem

construídas e se a Câmara não aprovar o

projeto de lei que facilita o investimento

privado em transporte e distribuição, hoje

dependentes da Petrobras.

A projeção mostra como o combustível requer

novos modelos de negócio e talvez novos

players no Brasil (para que não seja jogado

fora). Nos Estados Unidos, prevê-se que a

exportação triplique este ano, por causa da

necessidade crescente na Ásia e na Europa.

“Existe uma demanda reprimida [de gás

natural] a suprir”, diz Leonardo Gloeden,

desenvolvedor de negócios da Siemens.

https://www.abegas.org.br/portal/?p=71007

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 21/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

Tarifa de energia terá alívio de 4,9% em 2019 e 2020 após acordo com

bancos, diz Aneel

(Reuters) - As tarifas de eletricidade dos

consumidores brasileiros serão aliviadas em 4,9

por cento no agregado de 2019 e 2020, após

acordo com bancos para quitar

antecipadamente empréstimos contraídos pelo

governo com recursos da conta de luz em 2014

e 2015, disse nesta quarta-feira a Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Estamos atenuando o processo tarifário em

um momento importante, em que as tarifas

estão altas no país”, afirmou o diretor-geral da

agência, André Pepitone, em coletiva de

imprensa sobre a medida.

Ele afirmou que o impacto médio da negociação

será uma redução de 3,7 por cento nas tarifas

em 2019 e 1,2 por cento em 2020.

Os financiamentos, no total de 21,2 bilhões de

reais em valores sem considerar a inflação,

foram autorizados pela então presidente Dilma

Rousseff para aliviar reajustes para os

consumidores em 2014 e 2015, quando os

custos da energia foram impactados por chuvas

ruins na região das hidrelétricas, principal fonte

de geração do Brasil.

Publicidade

As operações, que venceriam originalmente em

2020, foram viabilizadas por meio da Câmara

de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),

que repassou a verba a distribuidoras de

energia para compensar gastos adicionais das

empresas com a seca e outros custos.

Já o pagamento das operações vinha sendo

realizado por meio de encargo cobrado nas

contas de luz, o que exigia cerca de 700

milhões de reais por mês dos consumidores,

disse Pepitone.

O diretor da Aneel Sandoval Feitosa disse que

a redução tarifária será sentida por todos

consumidores, inclusive clientes de

distribuidoras que tiveram reajustes a partir de

dezembro, que terão uma revisão

extraordinária das tarifas para capturar o alívio.

Ele afirmou ainda que a agência pretende

continuar estudando outras medidas que

possam aliviar custos, um trabalho iniciado

recentemente pela Aneel e que levou à

negociação com os bancos sobre os

empréstimos.

“Não se limitará apenas a isso. Claro, estamos

buscando outras ações com objetivo de reduzir

a tarifa paga pelo consumidor brasileiro”,

afirmou.

Para viabilizar a quitação antecipada dos

financiamentos, a Aneel utilizará recursos de

um fundo de reserva previsto para compensar

eventuais inadimplências no pagamento da

operação às instituições financeiras.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1R121Y-OBRBS

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 21/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: O Globo

Terras indígenas abrem divergência no governo

Em audiência no Senado, secretário especial de

Assuntos Fundiários da Agricultura critica a

pasta dirigida por Damares Alves. Ministério se

recusa a repassar demarcações da Funai para o

Incra, como determinou decreto

Osecretário especial de Assuntos Fundiários do

Ministério da Agricultura, Luiz Antônio Nabhan

Garcia, criticou ontem a posição do Ministério

da Mulher, Família e Direitos Humanos sobre a

demarcação de terras indígenas e abriu mais

uma frente de divergência pública no governo.

Nabhan acusou o secretário executivo da pasta

comandada por Damares Alves de tentar

“passar por cima da autoridade do presidente

da República”. Segundo ele, Sérgio Carazza

resiste à edição de um decreto que transferiria

de vez a responsabilidade pelas demarcações

da Funai (vinculada aos Direitos Humanos)

para o Incra (parte da Agricultura).

DECRETOS DIVERGENTES

Nabhan tratou o colega de governo como “esse

cidadão aí” e afirmou que a situação é

“constrangedora”. O secretário disse ainda que

a Funai presta “desserviços” ao país.

— Estamos terminando o terceiro mês de

governo e, por conta desse posicionamento,

não temos nada definido. Não é um cidadão aí

que tem a patente de secretário e vai ter a

postura de atrapalhar e não honrar o que foi

combinado e até mais: está tentando passar

por cima da autoridade do presidente da

República – afirmou Nabhan, que participou de

uma audiência na Comissão de Agricultura do

Senado.

No início do governo, o presidente Jair

Bolsonaro tirou a Funai da alçada do Ministério

da Justiça e transferiu o órgão para a pasta dos

Direitos Humanos. Outra ação tomada foi

passar a responsabilidade pelas demarcações

de terras indígenas para o Ministério da

Agricultura. No entanto, há um outro decreto

ainda em vigor que vincula o tema à Funai, o

que vem gerando o impasse e a necessidade de

um novo texto a ser publicado.

– A Funai está resistente. O secretário Sérgio

Carazza está vai criar uma situação catastrófica

nessa questão fundiária indígena. – reclamou.

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Data: 21/03/2019

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Veículo: O Globo

Reajustes da Light e da Enel serão revistos, e aumento será menor

Aneel fecha acordo com bancos para

quitar dívida de empréstimo bilionário a

distribuidoras em 2014. Medida permitiria

alívio de 3,7% nas contas de luz em todo

o país este ano

AAgência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

fechou um acordo com uma série de bancos e

vai antecipar para 2019 o pagamento total de

um empréstimo bilionário cujos custos estavam

embutidos na conta de luz. Com isso, na

prática, os reajustes aplicados pela Light e pela

Enel serão revistos, e o aumento da tarifa para

os consumidores será menor.

Light e Enel reajustaram suas tarifas em

11,52% e 9,72%, respectivamente, na última

sexta-feira. Agora, esses percentuais serão

reduzidos e os novos valores serão divulgados

na próxima terça-feira.

O acordo anunciado ontem, segundo a Aneel,

permite um alívio de 3,7%, em média, nas

tarifas de energia de todo o país neste ano e de

1,2% em 2020. Não significa que haverá

redução na conta de luz, mas sim que o

percentual de aumento anteriormente previsto

será menor.

REAJUSTES ACIMA DA MÉDIA

Nos casos da Light e da Enel, como os reajustes

já foram aplicados, estes terão de ser revistos.

O alívio na fatura será bem-vindo para o

morador do Rio. Reportagem do GLOBO

mostrou que a conta de energia do morador do

estado tem subido acima da inflação e da média

nacional das tarifas nesta década. Nos últimos

cinco anos, as contas da Enel deram um salto

de 75%. Já as tarifas da Light, nesse mesmo

período, subiram 65%. Por outro lado, a

inflação oficial e a média nacional ficaram bem

abaixo desses percentuais. Enquanto o número

do aumento médio para todo o país foi de 47%,

a inflação do período medida pelo IPCA ficou em

32%. Nos últimos dez anos, a conta de luz do

carioca mais que dobrou.

—Estamos retirando R$ 6,4 bilhões da tarifa em

2019 e R$ 2 bilhões em 2020. A operação

atenua as tarifas de energia de todos os

consumidores do Brasil em 4,9% —disse o

diretor-geral da Aneel, André Pepitone.

O empréstimo foi feito para ajudar as

distribuidoras a pagar pela compra de energia

ao longo de 2014, em meio a uma baixa

histórica no volume dos reservatórios das

hidrelétricas, e evitar um reajuste muito

elevado para os consumidores de uma só vez.

A intenção, naquele momento, era diluir os

valores ao longo dos anos. Os financiamentos

foram tomados com um consórcio de 13 bancos

e somaram R$ 21 bilhões, em números da

época, sem contar os juros.

EMPRÉSTIMO EMBUTIDO NAS TARIFAS

Três operações foram acordadas —em abril e

agosto de 2014 e fevereiro de 2015. Na época,

ficou decidido que os valores necessário para

quitar a dívida seriam repassados às tarifas

entre novembro de 2015 e abril de 2020. A

Aneel conseguiu, agora, antecipar a quitação

do empréstimo e reduzir o montante a ser pago

pelos consumidores. A dívida atual soma R$ 8,8

bilhões.

Todos os meses, o consumidor paga esse

empréstimo nas contas. Paga também pela

formação de um fundo de reserva para cobrir

eventuais calotes. Em setembro, o tamanho do

fundo será do mesmo tamanho da dívida. Isso

permitirá que o empréstimo seja pago com os

valores que estão no fundo.

A conta de luz que chega na casa do

consumidor é composta por outros itens, como

compra de energia, uso de linhas de

transmissão e subsídios que ajudam a bancar

ações do governo. Por isso, a redução esperada

pela Aneel com a renegociação do empréstimo

vai ajudar a “amortecer” altas previstas para os

outros itens.

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Data: 21/03/2019

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Veículo: Ciclo Vivo

Expedição registra árvores gigantes centenárias da Mata Atlântica

O livro Remanescentes da Mata Atlântica, do

botânico Ricardo Cardim, reúne imagens da

floresta original, de seu processo de devastação

e das grandes árvores ainda existentes. A obra

registrou as maiores árvores ainda existentes

na Mata Atlântica em expedições por cada um

de seus principais ecossistemas.

“O que foi a floresta original? Qual era o

tamanho das suas árvores? Como desapareceu

tão rápido? O que sobrou? São perguntas que

respondo neste livro para que a história da

Mata Atlântica não se perca”, disse Cardim.

“Este livro serve como ponte entre as gerações

que vivem e vão viver no bioma mais populoso

do Brasil. Para descobrir o que sobrevive ainda

hoje da floresta original e suas árvores

gigantes, percorremos 12.500 km em seis

expedições a diferentes pontos do bioma (…)

registrando mais de 90 exemplares seculares.”

A publicação reúne fotos e gravuras históricas

que remetem à grande dimensão das árvores

de então. Entre seus destaques, aparece o

Jequitibá do Brejão, maior exemplar de que se

tem registro na história, com 19,5 metros de

circunferência.

“(…) Essa exuberância pouco lembra a

realidade da esmagadora maioria das florestas

que alcançaram o terceiro milênio, chamadas

de florestas secundárias, já degradadas de

diferentes formas após séculos de saques. São

formações jovens com o predomínio de árvores

finas, com poucos estratos de árvores e

arbustos abaixo do dossel, esvaziadas de sua

fauna e já despidas dos grandes exemplares.

Podem ser consideradas “sombras” da floresta

original. Séculos de extração seletiva de

madeira, queimadas, cortes rasos, rebrotas,

invasões biológicas e outros fatores as

transformaram”, explica o autor.

O exemplar retrata todo o processo de

devastação que restringiu a Mata Atlântica a

pequenos fragmentos, que somados, ocupam

um décimo do território original. Além disso,

aborda também historicamente o uso de

madeiras brasileiras em móveis, objetos e

construções.

Remanescentes da Mata Atlântica

O registro de seis expedições em busca das

grandes árvores ainda existentes é um dos

pontos altos do livro. Além da beleza e

imponência surpreendente desses exemplares,

registradas nas fotos de Cássio Vasconcellos, a

observação de sua ocorrência em cada

ecossistema pelo autor e pelo colega botânico

Luciano Zandoná dá pistas do estado atual da

floresta e das condições que se perderam para

sua vitalidade integral.

Pouco estudada em seu aspecto histórico, a

Mata Atlântica ganha com este inédito

inventário visual um documento contundente a

demonstrar a gravidade ecológica de sua

situação atual.

Para saber mais sobre o livro, acesse.

https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-

ambiente/expedicao-registra-arvores-

gigantes-centenarias-da-mata-atlantica/

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Data: 21/03/2019

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Veículo: Ciclo Vivo

Um bilhão de litros de chorume são despejados na Baía de Guanabara

Por Alana Gandra

O Dia Mundial da Água será comemorado este

ano, no Rio de Janeiro, com a constatação de

que um bilhão de litros de chorume são

despejados na Baía de Guanabara todo ano, de

acordo com denúncia do Movimento Baía Viva.

Chorume é o líquido poluente de cor escura e

mau cheiro, originado de processos biológicos,

químicos e físicos da decomposição de resíduos

orgânicos.

O vazamento de chorume proveniente do lixão

de Gramacho, em Duque de Caxias, Baixada

Fluminense, foi objeto de reunião esta semana

no Ministério Público Federal de São João de

Meriti com pescadores artesanais da região,

acompanhados do coordenador do Baía Viva, o

ambientalista Sérgio Ricardo. As empresas que

respondem pelas estações de tratamento desse

resíduo não foram convidadas para o encontro,

o mesmo ocorrendo em relação ao Instituto

Estadual do Ambiente (Inea).

De acordo com o procurador do MPF, Julio José

Araujo Júnior, foi uma audiência informativa

sobre os caminhos que vêm sendo conduzidos

pelo órgão desde o ano passado, incluindo o

ajuizamento de uma ação judicial este ano,

pedindo a nulidade de um acordo firmado entre

o estado do Rio de Janeiro, por meio do Inea, e

a empresa Gás Verde, vencedora da licitação

para reparação dos danos ambientais do lixão

de Gramacho e tratamento do chorume. A ação

defende a necessidade de os pescadores

participarem do processo. “Por isso, sustenta

que o acordo é nulo”, disse o procurador.

Cronograma

O objetivo foi aprofundar o diálogo com os

pescadores e garantir o estabelecimento de um

cronograma de cobrança em relação ao estado

e ao Inea de várias reparações que vão ser

definidas posteriormente quanto aos

pescadores. Araujo Júnior admitiu que durante

os próximos encontros poderá ser analisada a

criação de uma compensação ambiental

emergencial pelos danos causados aos

pescadores artesanais. Os pescadores das

comunidades da Chacrinha e Saracuruna, em

Duque de Caxias, não estão conseguindo

sobreviver da pesca de caranguejos no

manguezal e no Rio Sarapuí, devido à elevada

poluição.

“Com o chorume que está sendo despejado, as

pessoas não têm mais condições de se

sustentar da pesca. Estão catando garrafas PET

e latinhas no manguezal. Mas até isso acabou.

E agora? Não há sobrevivência mais. Só

encontramos lixo, como pneu, madeira”, disse

o presidente da Colônia de Pesca de Duque de

Caxias, que conta com 120 associados, Gilciney

Lopes Gomes. Segundo o pescador, as famílias

estão desesperadas, sem saber o que fazer.

O ecologista Sérgio Ricardo, coordenador do

Movimento Baía Viva, destacou que as

principais fontes do vazamento de chorume na

Baía de Guanabara são os lixões de Gramacho,

em Duque de Caxias, e o de Itaóca, em São

Gonçalo.

O procurador da República disse que há uma

decisão judicial para que se implante mais

estações de tratamento nessas áreas. Uma

série de novos encontros deve ocorrer em abril

próximo.

Estações de tratamento

O ambientalista Sérgio Ricardo afirmou que

desde 2012, o Inea não exigiu a implantação de

estações de tratamento de chorume de todos

os aterros sanitários e lixões que foram

desativados. “O Inea licenciou novos aterros

sanitários da região metropolitana e não exigiu

a estação de tratamento de chorume. Então,

está todo mundo produzindo chorume e

lançando no meio ambiente. Vai tudo para a

Baía”, afirmou o coordenador do Baía Viva.

Outro problema, segundo ele, é que a

quantidade estimada de chorume estocado em

lagoas de estabilização ou tanques de

acumulação nos aterros sanitários e lixões

licenciados ou controlados, alcança 500 mil

metros cúbicos, ou o equivalente a 500 milhões

de litros de chorume altamente poluente. “A

cada momento que chove, isso transborda,

invade os manguezais e o pescador se lasca”,

comentou Ricardo.

O Inea informou que fiscaliza os aterros

sanitários licenciados pelo órgão, que estão

instalados no entorno da Baía de Guanabara, e

não constatou vazamento de chorume recente.

O Inea afirmou que “realiza rotineiramente

operações para reprimir e interditar lixões

clandestinos situados às margens da Baía de

Guanabara. As ações de fiscalização são

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deflagradas a partir de um trabalho de

inteligência, que o Inea vem realizando na

região, e também por meio de denúncias. A

população pode denunciar por meio da

Ouvidoria do Inea pelo telefone 2332-4604”,

disse o instituto, em nota.

https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-

ambiente/bilhao-litros-chorume-baia-de-

guanabara/

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FOLHA DE S. PAULO

Painel

Queda da aprovação de Bolsonaro coincide com

insatisfação crescente no Congresso e amplia

ameaça à reforma

Sem síndrome de Estocolmo A pesquisa Ibope que

apontou a queda da popularidade do governo Jair

Bolsonaro chegou em mau momento para o

Planalto. É crescente a irritação de parlamentares

não só com o tratamento dispensado a eles por

ministros, como também com a atitude da

bancada do PSL. A indisposição chegou a siglas

naturalmente favoráveis à reforma da Previdência,

como o PSDB e o DEM. Nesse cenário, a indicação

de desidratação da confiança no presidente tende

a agravar a situação.

Quem com ferro fere Para os tucanos, a gota

d’água foi uma fala do deputado Coronel Tadeu

(PSL-SP), durante reunião da CCJ, na terça (19).

Ele chamou o presidente do PSDB, Geraldo

Alckmin, de “assassino”.

Afasta de mim Houve forte reação no grupo da

bancada. A fala, vista como gratuita, caluniosa e

despropositada, fez deputados da sigla pregarem

um descolamento formal do bloco capitaneado

pelo PSL, além de um embate frontal com os

apoiadores de Bolsonaro em plenário.

Bancada de haters Integrantes do partido do

presidente passaram a ser vistos como um

“incômodo” no Congresso. Enquanto

parlamentares de outras legendas discursam na

tribuna, eles ligam o celular, filmam os colegas,

criticam e postam nas redes.

Cresça e apareça “Não agem em momento algum

como membros do partido do governo, que

precisam agregar apoio a um projeto maior. A

reforma é prioridade em tese. Na prática, ela não

é”, diz um deputado do centro.

Tenho a força Os dados da pesquisa que mostram

que os evangélicos são os que mais aprovam o

governo Bolsonaro foram celebrados pela bancada

religiosa. Os resultados serão usados pelo grupo

para dizer ao presidente que ele precisa valorizá-

lo, ou encarar o risco de uma desidratação ainda

maior em sua avaliação.

Tenho a força 2 Um deputado diz que o apoio

evangélico segue porque a insatisfação ainda não

chegou ao púlpito das igrejas. Num estalar de

dedos, diz ele, tudo pode mudar.

Realidade virtual Aliados de Bolsonaro

minimizaram a pesquisa e disseram que ela

reforça a sensação de que o presidente é alvo de

perseguição.

Kamikaze Senadores que estão à frente da

chamada CPI da Lava Toga querem ampliar a

pressão sobre o presidente do Senado, Davi

Alcolumbre (DEM-AP), que já está sob

questionamento constante nas redes. Planejam

apresentar questão de ordem pedindo a instalação

imediata da comissão de inquérito.

Bloquear contato A evidente irritação de Rodrigo

Maia (DEM-RJ) com o governo Jair Bolsonaro

escalou dois tons nesta quarta (20), com a

estocada no ministro Sergio Moro (Justiça), que

vem cobrando a tramitação de seu pacote

anticrime. O democrata avalia que Moro está

contribuindo para colocar as redes contra ele.

Start Os coordenadores dos grupos que vão

analisar o pacote de Moro junto ao projeto

organizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do

STF, começam a definir um cronograma nesta

quinta (21), às 10h30.

Calendário O ministro, que coordena colegiado do

CNJ, e a deputada Margarete Coelho (PP-PI), que

exerce tal função na comissão criada pela Câmara,

se encontram para estabelecer linhas prioritárias

e marcar a primeira reunião das dois grupos que

vão analisar o tema.

Fim da fila Moraes elaborou no ano passado, em

parceria com a Câmara, uma longa proposta de

mudança na legislação penal. Seu pacote é visto

como prioritário ao de Moro.

Tranquilão Bolsonaro enviou mensagem ao

ministro Ricardo Vélez (Educação) enquanto

estava nos EUA para reafirmar a permanência dele

no posto. Fez o gesto logo após ter encontrado o

escritor Olavo de Carvalho, que declarou guerra a

nomes do MEC.

Não se escreve Apesar do sinal, a expectativa é a

de que Vélez deixe o cargo em breve.

TIROTEIO

Se o governo entendesse que precisa do

Congresso para uma gestão harmônica, não teria

de travar a convocação de ministros

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Mônica Bergamo: Militares temem abordagem sobre embaixada em ida de

Bolsonaro a Israel

A viagem de Jair Bolsonaro a Israel, ainda em

março, acendeu nova luz amarela entre militares

do governo. Eles temem que, num arroubo, o

presidente dê a entender que vai, sim, transferir a

embaixada brasileira no país de Tel Aviv para a

cidade de Jerusalém.

TOM 2

Bolsonaro já manifestou a intenção de fazer a

mudança. O assunto, no entanto, entrou em

banho-maria depois que ele foi eleito.

TOM 3

As atitudes do presidente nos Estados Unidos

deixaram militares assustados. Eles não gostaram

do tom dúbio adotado por ele acerca do apoio a

uma eventual ação militar contra a Venezuela.

Temem que o mesmo se repita em Israel.

CAUTELA

Militares como o vice-presidente Hamilton Mourão

e o general Augusto Heleno, do GSI (Gabinete de

Seguraça Institucional), combatem nos bastidores

a ideia de transferir a embaixada para Jerusalém.

RAZÃO DE SER

Mourão já disse que a transferência pode inclusive

atrair o terrorismo internacional para o Brasil.

DATA

O julgamento de Lula no caso do triplex pode

ocorrer na próxima terça (25), no STJ (Superior

Tribunal de Justiça).

NOVO CEP

Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, acusado de

ser operador financeiro do PSDB, foi transferido

para o Complexo Médico-Penal, na região

metropolitana de Curitiba, no Paraná.

VIZINHANÇA

No presídio também estão detidos o ex-presidente

da Câmara Eduardo Cunha, o ex-presidente do

Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine,

e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Netto, entre

outros.

MEUS DIREITOS

Souza estava desde o último dia 14 na custódia da

Polícia Federal, na capital paranaense. Ele solicitou

ficar em cela separada dos demais presos, por ter

curso superior. Por isso, os agentes da PF pediram

uma vaga no sistema penitenciário e ele foi

removido.

APLAUSOS

O ator Marcos Caruso apresentou a cerimônia do

31º Prêmio Shell de Teatro, realizada na terça

(19), no espaço Estação São Paulo. Os também

atores Regina Duarte, Rodrigo Lombardi e Bete

Coelho estiveram no evento. O crítico Evaristo

Martins de Azevedo integra o júri.

EM ALTA

As denúncias de crime de racismo recebidas pelo

Disque 100 aumentaram no primeiro bimestre

deste ano, em relação ao mesmo período de 2018:

foram 113 casos registrados, contra 91 do

bimestre passado.

RANKING

No total, foram feitas 615 denúncias de racismo

em 2018. Os estados que apresentaram a maior

quantidade foram São Paulo (63), Rio de Janeiro

(48) e Bahia (34).

RANKING 2

O balanço será divulgado pela Secretaria Nacional

de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do

ministério da ministra Damares Alves.

LINHA DIRETA

O Disque 100 funciona 24 horas por dia, inclusive

aos sábados, domingos e feriados.

MILHAS

Desde que comprou o clube espanhol de futebol

Valladolid, em setembro do ano passado, o ex-

jogador e hoje empresário Ronaldo Fenômeno

calcula ter viajado cerca de 86 mil quilômetros.

Isso equivale a mais de duas voltas na Terra, cuja

circunferência é de cerca de 40.075 km.

CHECK-IN

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A distância total considera idas a países na Ásia,

Oriente Médio, América do Sul e América do Norte

para reuniões e compromissos profissionais

ligados ao time de futebol.

PARA ELAS

A Universidade Brasil, que fornece cursos à

distância e presenciais em campi no estado de São

Paulo, deu dez bolsas de estudos para atletas da

equipe de futebol feminino do time do Corinthians.

A instituição quer levar a iniciativa para clubes de

outros estados como Rio de Janeiro e Minas

Gerais.

QUESTÕES SOCIAIS

O ator Rafael Contreras está na peça

“Democracia”, que estreou no Teatro Faap, na

segunda-feira (18). O estilista Fause Haten

assistiu à sessão. As atrizes Trinidad González e

Manuela Martelli também fazem parte do elenco

do espetáculo, que é dirigido por Felipe Hirsch.

CURTO-CIRCUITO

A Apae lança campanha de inclusão de pessoas

com Síndrome de Down.

A fotógrafa Maureen Bisilliat abre exposição sobre

a obra de Guimarães Rosa. Na quinta (21), às 19h,

no Senac Lapa Scipião.

Fernando Paixão lança “Acontecimento da Poesia”.

Na quinta (21), às 19h, na Casa Plana.

Guilherme Wisnik e Ana Maria Maia falam de

arquitetura. Na quinta (21), às 19h, no LabMIS.

O IAB SP debate políticas públicas. Às 19h, em sua

sede.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/03/militares-temem-abordagem-

sobre-embaixada-em-ida-de-bolsonaro-a-

israel.shtml

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Preço da gasolina em refinarias da Petrobras acumula alta de 21,5% em

2019

Com a escalada das cotações do petróleo, os

preços da gasolina e do diesel vendidos pela

Petrobras dispararam em 2019.

Para evitar altas maiores, segundo analistas, a

estatal vem praticando valores abaixo das

cotações internacionais desde o início de março.

Nesta terça-feira (19), a Petrobras vendeu o litro

da gasolina em suas refinarias por R$ 1,836,

21,5% a mais do que o preço praticado no fim de

2018. É o maior valor desde o início de novembro

do ano passado.

Já o diesel subiu 18,5% em 2019.

Nesta quarta-feira (20) o presidente Jair

Bolsonaro escreveu em sua conta no Twitter que

sabe que uma das principais reclamações do

brasileiro é o preço do combustível.

"Temos conversado com os ministérios

responsáveis para absorver tal demanda e até

poder diversificar", escreveu.

"Lembro que os estados carrregam consigo

enorme responsabilidade na tributação dos

combustíveis."

Segundo o consultor Adriano Pires, do CBIE

(Centro Brasileiro de Infraestrutura, os aumentos

refletem a alta das cotações do petróleo.

A cotação do petróleo Brent, negociado em

Londres e usado como referência internacional,

subiu 26,4% em 2019.

Mas vêm em ritmo mais lento do que ocorre no

mercado global, principalmente nas últimas

semanas, quando o ritmo de aumento das

cotações internacionais se acelerou, em uma

indicação de que a Petrobras está segurando

repasses ao mercado interno.

Em sua política de preços, implementada em julho

de 2017, a Petrobras usa um conceito chamado

paridade de importação, que simula o valor em

que a gasolina do Golfo do México chegaria ao

Brasil, incluindo a conversão em reais e custos de

importação.

De acordo com a Abicom (Associação Brasileira

dos Importadores de Combustíveis), esse valor

subiu 13% em março.

Já a gasolina da Petrobras teve alta de 9% no

mesmo período. “Vale ressaltar que a variação

insuficiente foi sobre uma base já defasada”, diz a

entidade.

Preços baixos

Cálculos feitos pelo CBIE indicam que, desde o

início de março, a Petrobras está vendendo

gasolina a preços mais baixos do que a cotação

internacional em quatro das cinco regiões

brasileiras —a exceção é o Centro-Oeste, onde os

custos logísticos são maiores.

No Sudeste, por exemplo, a diferença na segunda-

feira (18) era de R$ 0,05 por litro. No Sul, de R$

0,07.

Em fevereiro, houve momentos com defasagem e

outros em que os preços brasileiros estavam

superiores à cotação internacional.

Em sua política de preços de 2017, que permitiu a

realização de reajustes diários, a Petrobras decidiu

que venderia combustíveis com margem de lucro

sobre a paridade de importação.

Segundo a empresa, na época, o objetivo era

evitar a repetição de prejuízos com os preços

defasados praticados durante o governo Dilma

Rousseff (PT).

A política foi alvo de muitas críticas durante o

primeiro semestre de 2018, quando os altos

preços dos combustíveis levaram à paralisação

dos caminhoneiros que travou o país por duas

semanas.

Para encerrar o protesto, o governo decidiu

subsidiar o preço do diesel até o fim do ano.

Os questionamentos levaram o então presidente

da companhia, Pedro Parente, a pedir demissão

em junho.

Parente era defensor da política de preços e, ao

ser convidado pelo ex-presidente Michel Temer

(MDB), recebeu garantia de que não haveria

ingerência política na estatal.

Em setembro, já sob o comando de Ivan Monteiro,

a Petrobras ajustou a política de preços da

gasolina, liberando a sua área comercial para

segurar reajustes por períodos de até 15 dias,

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Data: 21/03/2019

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alegando que usaria instrumentos financeiros de

proteção para evitar prejuízos.

A medida foi estendida para o diesel após o fim do

programa de subvenção ao preço do combustível,

no fim do ano.

Na bomba

O movimento de alta no preço da gasolina ainda

não chegou integralmente às bombas, segundo

dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás

Natural e Biocombustíveis), mas especialistas

dizem acreditar que o petróleo se manterá em

alta, pressionando o mercado interno.

A pesquisa de preços da agência mostra que o litro

da gasolina foi vendido na semana passada por R$

4,294, na média nacional.

O valor ainda é inferior aos R$ 4,344 vigentes na

última semana de 2018, mas 3% superior ao

verificado um mês atrás.

No caso do diesel, o preço da semana passada (R$

3,535 por litro) é 2,43% superior ao vigente no

fim de 2018 (R$ 3,451 por litro).

Na segunda-feira (18), membros da Opep

(Organização dos Países Exportadores de

Petróleo) decidiram manter até junho acordo que

limita a produção e sustenta os preços em alta.

O corte na produção foi decidido em dezembro,

após forte queda nas cotações internacionais.

“Os fundamentos do mercado provavelmente não

vão mudar nos próximos meses”, disse nesta

segunda o comitê ministerial que acompanha as

ações dos membros do cartel.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03

/preco-da-gasolina-em-refinarias-da-petrobras-

acumula-alta-de-215-em-2019.shtml

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ESTADÃO

A floresta artesanal formada por vizinhos

SÃO PAULO - "Isto é uma árvore", aponta Marcelo

Grillo para a terra. Melhor dizendo: para uma

planta 20 centímetros acima do solo. "As pessoas

são muito ansiosas. Dizem 'Ih, árvore demora

muito a crescer'. Eu não gostaria que meu filho já

nascesse com 20 anos. Qual é a graça? Gosto de

ver crescendo." De pequenas árvores em

pequenas árvores plantadas por ele, passaram-se

30 anos. E foi assim que o paulistano Marcelo

Grillo, músico e consultor de tecnologia da

informação de 60 anos, criou uma floresta

particular na beira da represa Jaguari/Jacareí do

Sistema Cantareira, em um terreno de seis

hectares em Joanópolis, a 122 quilômetros de São

Paulo. Ali acumulam-se densas árvores de 250

espécies - a maioria nativa - em cinco hectares

que ele cuida com a ajuda somente de um caseiro.

São copaíbas, congonhas, palmeiras juçara,

bacuparis, pinheiros araucárias... A maioria delas

plantadas por ele mais de 25 anos atrás, que hoje

formam copas adensadas criando um pulmão

verde na propriedade com resquícios de Mata

Atlântica. O reflorestamento contaminou

positivamente os donos de sítios do entorno da

propriedade de Grillo. Com os terrenos de pelo

menos outros quatro vizinhos, que também

gostavam de meio ambiente, a mobilização dos

vizinhos criou um corredor ecológico, que

transformou a paisagem da região, antes tomada

por gados em seus pastos.

No Dia Internacional das Florestas, instituído em

2012, o Estado conta a história de vizinhos que,

juntos, estão reflorestando quase artesanalmente

a região ao norte de São Paulo e trazendo de volta

o verde que o homem, em décadas anteriores,

extraiu para a modernidade passar com seu trator.

No início, a propriedade foi batizada de sítio Grillo.

Depois que ele comprou o sítio da família, a

primeira providência foi alterar o nome: "Não

gosto de grilo. Grilo mata planta. Então mudei o

nome para Copaíba (árvore nativa da região)",

conta ele.

O conhecimento de Grillo se consolidou no contato

direto com a natureza. Após estudar o

comportamento das árvores nativas por conta

própria, passou a cultivar milhares de mudas no

viveiro que hoje doa - ou vende, a depender da

quantidade - aos moradores de sítios próximos, de

quem ficou amigo. Músico e consultor de

tecnologia da informação, Grillo detestava biologia

na escola, mas transformou-se em uma espécie de

biólogo amador. Ele não relacionava as ciências

biológicas à paixão que sempre nutriu pelo meio

ambiente.

"Eu nasci para ter uma floresta. É a minha missão

na Terra", crava, sem titubear. A experiência com

a terra trouxe um conhecimento que, ele sabe,

jamais seria aprendido tão bem, em tantos

detalhes e com tanta familiaridade com a mata, se

estivesse trancado em salas de aula da

universidade.

"Meu pai cortou muitas árvores por aqui para a

passagem das estradas. Naquela época,

achávamos que a mata nunca ia acabar. E agora

sabemos que pode acabar, sim. Depois do Mig

(como é conhecido Grillo entre amigos), que me

ensinou tanto, passei a reflorestar em vez de criar

gado. Estamos fazendo várias pessoas mudarem

de ideia. Se a gente não começar a se preocupar

com reflorestamento, não vai sobrar nada", diz a

agricultora Daisy Takasawa, de 58 anos, nascida e

criada em Joanópolis.

Desde 1985, ela mora em um sítio vizinho ao de

Grillo, mas somente no ano passado começou a

plantar mudas de árvores nativas no local. Com

apoio da Associação Mata Ciliar, cedeu o terreno

para a plantação de mil mudas, após a doação de

600 pessoas física. Agora, ela planeja reflorestar

outra encosta da propriedade de 12,5 hectares.

"Aqui eu plantava milho e criava gado. Ganhava-

se pouco e perdia-se tudo porque o terreno se

estraga", afirma. Maravilhada, ela mostra para a

reportagem o vídeo de um lobo guará que um dia

apareceu na propriedade. "Gosto de acreditar que

eles começaram a aparecer depois que resgatei a

floresta nativa".

A amizade entre os dois começou de uma

desavença. Hoje eles riem do episódio. "Viramos

amigos depois da divergência sobre a estrada,

lembra?", ela pergunta. Grillo queria plantar

árvores na beira da estrada de terra que passa ao

lado da propriedade para evitar que o terreno

cedesse e levasse as árvores do terreno. Daisy não

gostou da ideia. "E se caísse árvore ali com a

chuva e impedisse a passagem?". Com o tempo,

eles conversaram e chegaram a um acordo. Desde

então, começaram a trocar conhecimento.

‘ETs da região’

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Outro vizinho também engajado nas questões

ambientais e integrante do "corredor ecológico," o

engenheiro e administrador de empresas

Francisco de Cunto de 60 anos, está na região há

11 anos. Há sete, cedeu o terreno para um ex-

chefe e empresário fazer compensação ambiental

por gás carbônico gasto em aviões particulares.

Assim, foram plantadas 64 mil árvores, de mais de

200 espécies. Dos 45 hectares, dez são floresta. O

sítio do engenheiro já era povoado de mata nativa

quando ele comprou. O que o engenheiro fez foi

interligar as matas, criando um corredor. "Não só

plantar árvores é importante, mas pensar de que

maneira podemos interligar as existentes para

criar os corredores ecológicos", diz.

Cunto estima que juntando os sítios dele, de Grillo,

Ninian e Daisy, pelo menos 100 mil árvores foram

plantadas nos últimos sete anos na região de

Joanópolis. "Os resultados foram

surpreendentemente rápidos. Não são meus filhos

que vão ver. Eu já estou vendo", conta. "Ainda

somos considerados ETs na região. As pessoas

ainda falam em reflorestamento com eucaliptos e

pinheiros para ganhar dinheiro com corte. Vai

demorar para começarem a pensar em fazer

reflorestamento para reconstituir o ambiente do

jeito que é."

"Tem esse conceito de que lugar com árvore vale

menos. Muita gente me falou que eu estava

jogando dinheiro fora, perdendo valor da minha

propriedade. Acho que a longo prazo vou ganhar

valor na minha propriedade. Acho que a floresta e

a diversidade vão ser cada vez mais valorizadas.

Ter uma vegetação rica em volta, uma fauna rica

em volta, ficar sentado e ver árvores cheias de

tucano em volta, isso não tem preço", diz. "Mas

demora. Hoje a preocupação é que a árvore suja

o chão e a piscina. As pessoas compram terreno

para fazer um campo de futebol."

Educação ambiental

Grillo conta que Ninian, o vizinho irlandês que tem

um sítio do outro lado da represa, plantou 30 mil

árvores com apoio de uma ONG. Ele também

encomendou do músico e consultor de TI mil

mudas, que Grillo prepara com carinho. "Já não

tenho mais muito lugar para plantar, mas como

estou começando a plantar para os vizinhos, elas

estão aqui", conta Grillo. Ninian também realiza a

soltura de animais silvestres e é dono de uma

copaíba hoje preservada por decreto municipal,

com placa indicativa, o que evitou a demolição

recente pelo maquinário que limpa o terreno para

a construção de um condomínio de casas vizinho.

Além de cultivar mudas para os vizinhos, Grillo

também gosta de aconselhá-los. Quando começou

a se interessar por reflorestamento, Ninian disse a

ele que gostaria de plantar mogno africano. "Eu

perguntei: mas por que mogno africano e não uma

árvore nativa? Aos poucos, com conhecimento

sobre a importância de preservar a mata nativa de

uma região, temos conseguido reconstituir as

florestas que foram derrubadas em décadas

passadas. Gosto desse trabalho de aconselhar

sobre qual é a árvore mais adequada para um

lugar", diz Grillo.

O músico dá preferência para as nativas, mas

ainda planta árvores exóticas para a região, como

a seringueira. "Plantei seringueira recentemente

aqui porque historicamente é muito importante

pela relação com o ciclo da borracha." Todos os

planos a curto e médio prazo de Grillo confluem

no sítio Copaíba: ele pensa em se mudar

definitivamente para o sítio Copaíba, E quer

acumular mais um cargo à lista das profissões:

educador. "Penso em promover passeios guiados

aqui no sítio, algo voltado para a questão da

educação ambiental, mas tem algumas questões

burocráticas que ainda preciso resolver", diz.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,a-floresta-artesanal-formada-por-

vizinhos,70002762995

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Data: 21/03/2019

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Governo tenta acelerar privatização da Eletrobrás

Anne Warth e Adriana Fernandes

BRASÍLIA - Para reforçar os cofres do Tesouro

Nacional e elevar o ânimo dos investidores, o

governo decidiu acelerar os planos de privatização

da Eletrobrás. Após sinalização de que o processo

ficaria para 2020, os ministérios de Economia e de

Minas e Energia decidiram colocar o pé no

acelerador na tentativa de viabilizar uma solução

ainda este ano. O modelo deve ser definido até

junho. A previsão é que a arrecadação chegue R$

12,2 bilhões.

Enquanto o MME defende a capitalização e

pulverização do controle da companhia, o

Ministério da Economia estuda a possibilidade de

que as subsidiárias da Eletrobrás sejam

transferidas para outra empresa do grupo, a

Eletropar, e vendidas separadamente.

A secretária executiva do Ministério de Minas e

Energia, Marisete Pereira, disse ao

Estadão/Broadcast que o modelo mais adequado

é o de capitalização. Desta forma, a Eletrobrás

lançaria novas ações ao mercado, mas o governo,

que hoje detém 60% da companhia, não

compraria esses papéis, reduzindo sua fatia a

cerca de 40%. Assim, deixaria o controle da

Eletrobrás, mas manteria poder considerável por

meio de ações especiais golden share, ação

especial que garante poder de veto em alguns

pontos.

Trata-se do mesmo modelo proposto durante o

governo Michel Temer, mas a União ainda estuda

a melhor forma de “blindar” as subsidiárias

Eletronuclear e Itaipu, que precisam permanecer

sob controle estatal. A União não pode abrir mão

do controle da Eletronuclear, pois a exploração é

monopólio constitucional da União, e nem de

Itaipu Binacional, sociedade com Paraguai.

Já o secretário especial de Fazenda do Ministério

de Economia, Waldery Rodrigues Filho, defendeu

o “drop down”, em que controladas – Chesf,

Eletronorte, Furnas e Eletrosul– seriam

repassadas à Eletropar, uma das subsidiárias do

grupo, para a privatização. A informação foi dada

em entrevista ao Estadão/Broadcast, publicada na

terça-feira. Nesse modelo, a Eletrobrás também

continuaria com Itaipu e Eletronuclear, e a venda

das controladas seria feita de forma separada.

A alternativa do Ministério da Economia embute o

risco de que a venda de certas subsidiárias não se

concretize. “Podemos ter êxito na venda de uma e

receber outorga, e nas demais não prosperar. Esse

modelo tem gestão mais restrita. Já no modelo de

capitalização, só dependemos do apetite do

mercado”, disse a secretária do MME. Além disso,

ela destacou que há chance de que as empresas

sejam compradas por um único operador,

concentrando o setor.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

governo-tenta-acelerar-privatizacao-da-

eletrobras,70002762888

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Data: 21/03/2019

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Aneel quita empréstimo a distribuidoras e contas de energia terão redução média

de 3,7% em 2019

BRASÍLIA - O empréstimo bilionário feito pela

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em

2015 para evitar um reajuste elevado nas contas

de luz terá sua quitação antecipada para o mês de

setembro. Originalmente, a amortização do

financiamento, que ocorre por recolhimento de

taxas nas contas de luz, ocorreria apenas em abril

de 2020. Com isso, os consumidores deixarão de

pagar R$6,4 bilhões em suas contas de luz neste

ano, o que deve reduzir as tarifas em 3,7%, em

média.

O empréstimo contou com três operações, com

recursos repassados em abril e agosto de 2014 e

março de 2015, e totalizou R$ 21,2 bilhões. Ele foi

firmado no auge de uma crise hídrica que levou ao

acionamento de praticamente todas as

termelétricas do País, que geram energia mais

cara. Realizado no governo da ex-presidente

Dilma Rousseff, o financiamento serviu para evitar

um reajuste muito elevado nas tarifas em meio a

um ano eleitoral. Esses recursos foram repassados

para dar fôlego às distribuidoras para pagar por

essa energia de forma imediata. O custo foi

repassado de forma embutida na conta de luz de

todos os consumidores do País (exceto Roraima,

que está fora do Sistema Interligado Nacional), de

forma parcelada e mensal, em cinco anos, de

novembro de 2015 a abril de 2020.

A renegociação foi conduzida pela Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),

Ministério de Minas e Energia (MME) e Ministério

da Economia, e foi concluída no dia 18 de março.

Quando o empréstimo foi negociado, em 2014,

participaram da operação 13 bancos, entre

privados e estatais – Banco do Brasil, Caixa,

BNDES, Banrisul, BRB, Itaú, Bradesco, Santander,

BTG Pactual, Citibank, Bank of America e JP

Morgan. Na renegociação, concretizada no último

dia 15 de março, oito bancos ainda faziam parte

da operação – saíram BRB, BTG Pactual, Bank of

America, Credit Suisse e JP Morgan, que

venderam suas cotas e direitos para os outros

participantes.

Para quitar o empréstimo em setembro, os bancos

cobraram uma taxa equivalente a 2% do saldo

remanescente do empréstimo às distribuidoras, o

equivalente a R$ 140 milhões. Segundo o diretor-

geral da Aneel, André Pepitone, esse custo é

inferior ao valor que as instituições financeiras

cobrariam, caso o empréstimo fosse levado até o

fim, em abril.

Com a amortização antecipada do empréstimo,

será possível diminuir o impacto dos reajustes das

tarifas de energia elétrica. A Aneel vai realizar, na

próxima terça-feira, 26, revisões tarifárias

extraordinárias para reduzir os reajustes tarifários

já aprovados neste ano, disse o diretor da Aneel

Sandoval de Araújo Feitosa. São elas Cepisa,

Ceron, Eletroacre, Energisa Borborema, Enel Rio e

Light. Para as demais distribuidoras do País, o

processo tarifário já vai retirar esse custo adicional

das tarifas ao longo dos próximos meses, na data

de aniversário de cada uma delas.

Segundo a Aneel, a redução média nas tarifas será

de 3,7%, e a queda máxima será de 4,1%.

Pepitone disse ainda que a quitação antecipada do

empréstimo deve retirar R$ 2 bilhões das tarifas

em 2020, o que deve gerar uma redução média de

1,2% nas tarifas. "Um exemplo: se o reajuste para

uma distribuidora em 2017 for de 10%, vamos

tirar 3,7% das tarifas, e o aumento será de 6,3%.

Para 2020, se o reajuste for de 10%, com a

redução, ele será de 8,8%", disse o diretor-geral.

"Estamos atenuando os efeitos tarifários em um

momento de alta nas tarifas", acrescentou.

Segundo o presidente da CCEE, Rui Altieri, o saldo

da dívida com bancos é de R$ 8,8 bilhões, e o

fundo de reserva, criado para cobrir casos de

inadimplência das distribuidoras, tem hoje R$ 5,4

bilhões. "Mensalmente, o montante da dívida vai

se reduzir e o saldo do fundo vai crescer. Os dois

se encontram em setembro de 2019, quando será

possível quitar o empréstimo", disse ele,

destacando que não houve nenhum caso de

inadimplência de distribuidoras desde 2014.

Mensalmente, as tarifas de energia arrecadavam

R$ 703 milhões para quitar o empréstimo. Desse

total, R$ 536 milhões iam para os bancos e o

restante ia para o fundo de reserva. Em

novembro, essa parcela iria aumentar R$ 950

milhões e permanecer nesse valor até abril, pois,

na operação, os bancos exigiam que o fundo de

reserva acumulasse mais recursos ao final do

prazo.

https://www.estadao.com.br/noticias/geral,aneel

-quita-emprestimo-a-distribuidoras-e-contas-de-

energia-terao-reducao-media-de-3-7-em-

2019,70002762208

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Data: 21/03/2019

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VALOR ECONÔMICO

PIB mineiro pode cair 7% com parada de minas da Vale

Por Ana Paula Machado e Marcos de Moura e Souza

A paralisação de minas de ferro da Vale em Minas

Gerais, em deccorrência do rompimento da

barragem de Brumadinho, pode causar um dano

maior nas contas do estado. Um estudo da

Federação das Indústrias do Estado de Minas

Gerais (Fiemg) mostrou que a economia mineira

pode reduzir 7,3% neste ano com a parada de

produção de 90 milhões de toneladas no de

minério de ferro. A Vale produz no estado em

torno de 190 milhões de toneladas de minério.

Com mais de 10 de suas minas paradas, a

extração baixou para cerca de 100 milhões de

toneladas.

A entidade traçou, ainda, um cenário mais

pessimista, com a queda na produção de minério

de até 130 milhões de toneladas. Assim, o PIB

mineiro recuaria 12%. Já no cenário mais otimista,

com queda de produção menor, na faixa de 75

milhões de toneladas, haveria retração econômica

de 5,6%.

"A confirmação ou não desses cenários dependerá

da Agência Nacional de Mineração, da sociedade

como um todo, do Ministério Público, do Judiciário.

O governo de Minas Gerais está consciente do

drama", afirmou o presidente da Fiemg, Flávio

Roscoe, em entrevista ao Valor.

A parada na operação das várias minas da Vale

ocorreu em seguida ao desastre da barragem da

mina Córrego do Feijão, operada pela Vale, como

forma de atender à exigências das autoridades,

como Ministério Público e Justiça de Minas.

Ontem, a Secretaria de Meio Ambiente de Minas

Gerais (Semad) anunciou que vai permitir que a

Vale volte a operar a barragem de rejeito de

minério do complexo Brucutu, maior mina da

companhia no estado. A decisão ocorreu um dia

depois de a Justiça autorizar a retomada da

produção em Brucutu.

"Considerando a nova decisão judicial da 1ª Vara

de Justiça da Fazenda Pública, proferida em 19 de

março, e que determina à Semad as medidas

necessárias para retorno da operação da

barragem, a secretaria está providenciando a

devolução, à empresa, do certificado de operação,

anteriormente recolhido, em razão de seu anterior

cancelamento", informou a secretaria na nota.

Segundo Roscoe, um dos problemas enfrentados

pelas mineradoras instaladas no estado é o prazo

estabelecido pela Agência Nacional de Mineração

(ANM) para que elas renovem os laudos de

estabilidade de suas barragens. Inicialmente o

prazo era 8 de fevereiro, mas agência prorrogou-

o para 30 de março. "O prazo continua muito

exíguo", disse ele. "Muitas empresas não

conseguirão fazer esses estudos por incapacidade

de mão de obra disponível."

A Semad, órgão de Meio Ambiente de MG, acatou

a decisão da Justiça e informou que vai liberar a

mina de Brucutu

Para o dirigente, além do tempo curto, há um

receio generalizado entre as empresas

especializadas em emitir esses laudos de

segurança. "Por conta de um excesso de

conservadorismo, existe um temor nessas

empresas de assinar esse tipo de declaração."

"A Fiemg não está defendendo que estruturas com

risco devam continuar operando, claro que não."

Mas, na sua visão, a tragédia de Brumadinho

acabou alimentando sobretudo no estado uma

"demonização" da mineração.

No estudo que elaborou, a Fiemg aponta também

que a arrecadação do estado pode cair R$ 4,3

bilhões neste ano se a produção de minério da

empresa recuar 90 milhões de toneladas.

Em um cenário mais otimista, com a paralisação

da produção de 75 milhões de toneladas de

minério por ano, a arrecadação do estado cairia

R$ 3,7 bilhões.

Já no cenário mais pessimista, com a parada de

atividade de mais minas no estado, levando a uma

queda na produção de 130 milhões de toneladas,

Minas Gerais perderia R$ 6 bilhões em receita de

impostos.

A paralisação parcial de atividades da Vale tem

outro impacto importante, diz a Fiemg: o

desemprego. Com o cenário de perda de 90

milhões de toneladas no ano, 850 mil postos de

trabalho podem estar comprometidos.

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O levantamento considerou o número de

trabalhadores no setor mineral e em outros

segmentos industriais do estado que teriam

impacto direto das decisões tomadas pela

mineradora por causa do desastre ambiental na

barragem de Brumadinho, que levou à morte de

209 pessoas. Continuam desaparecidas 97.

No cenário mais otimista, o número de postos de

trabalho perdidos será de 623,7 mil e em um

horizonte mais pessimista 1,48 milhão perderiam

os empregos.

O estudo mostrou, ainda, a retração no

faturamento do setor industrial mineiro com a

queda na produção de minério de ferro da Vale,

que lidera a atividade em Minas Gerais. De acordo

com o levantamento, com 90 milhões de toneladas

a menos este ano, a receita poderá cair R$ 92,6

bilhões.

Porém, se novas medidas judiciais vierem a

paralisar mais minas da empresa no estado, e a

produção tiver retração de 130 milhões de

toneladas, o faturamento do setor industrial pode

apresentar um recuo de R$ 155,9 bilhões. Já no

cenário mais otimista, a queda na receita ficaria

em cerca de R$ 70,1 bilhões.

https://www.valor.com.br/empresas/6172309/pi

b-mineiro-pode-cair-7-com-parada-de-minas-da-

vale

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Indústria da moda polui mais que navios

e aviões

Por Daniela Chiaretti | De Nairóbi, Quênia

A indústria da moda responde por algo entre 8%

e 10% das emissões globais de gases-estufa, mais

que a aviação e o transporte marítimo juntos. É o

segundo setor da economia que mais consome

água e produz cerca de 20% das águas residuais

do mundo. Libera 500 mil toneladas de microfibras

sintéticas nos oceanos todos os anos. As pessoas

consomem, em média, 60% mais peças do que há

15 anos e cada item é mantido no armário por

metade do tempo de antes. A complexa e diversa

cadeia da moda no mundo é, no geral,

insustentável.

A indústria da moda, segundo dados da ONU Meio

Ambiente, está avaliada em cerca de US$ 2,4

trilhões e emprega mais de 75 milhões de pessoas

internacionalmente. O dado impressionante é que

se perde cerca de US$ 500 bilhões ao ano com o

descarte de roupas que vão direto para aterros e

lixões e sequer são recicladas.

Para reverter esta tendência, tornar o setor

ambientalmente adequado e com melhores

práticas sociais, a ONU lançou a "Aliança das

Nações Unidas para a Moda Sustentável". A ideia

é colocar holofotes nesta indústria, identificar

desafios e gargalos e estudar soluções e políticas.

O embrião da iniciativa é de dezembro, quando se

criou a "One UN Voice", um alerta para o problema

aos funcionários das diversas agências da ONU. É

o primeiro passo para impulsionar esta agenda de

modo global e, em algum momento, desenhar

soluções multilaterais.

"O primeiro passo é alertar para a questão dentro

do sistema das Nações Unidas, onde há

especialistas que podem ter soluções e ideias em

uma ação integrada", diz Michael Stanley-Jones,

da ONU Meio Ambiente, o artífice do esforço.

Ele diz, por exemplo, que técnicos da UNFCCC, a

convenção sobre mudança climática, têm a

perspectiva da emissão de gases-estufa. Os da

CBD, a Convenção da Biodiversidade, pensam em

termos de perdas de espécies por poluição e várias

outras ameaças. Outros conhecem os danos

ambientais de produtos químicos lançados no

ambiente. "A indústria da moda tem uma cadeia

extensa e complicada. Os impactos vão desde o

uso de agrotóxicos nas colheitas de algodão ao

consumo excessivo de itens e acessórios", segue

Stanley-Jones. "É preciso integrar todos estes

especialistas para encontrar saídas".

O tema foi debatido na semana passada, em

Nairóbi, durante a Assembleia Ambiental das

Nações Unidas (Unea). A espinha dorsal do evento

era discutir soluções inovadoras para a produção

e o consumo sustentáveis.

"As pessoas não sabem como as roupas e os

acessórios de moda são feitos, onde, em quais

condições, com quais recursos", diz Stanley-

Jones. "As estatísticas indicam que 1/3 das roupas

são descartadas no primeiro ano da compra",

segue.

Ele atuou durante cinco anos na ONU Meio

Ambiente em Genebra, junto ao secretariado das

convenções de Basileia (que controla o movimento

transfronteiriço de resíduos perigosos), Roterdã

(que regula o comércio internacional de produtos

químicos perigosos) e Estocolmo (sobre Poluentes

Orgânicos Persistentes).

Na Unea foram vários painéis reunindo estilistas

divulgando modelos reciclados ou redesenhados.

Uma das iniciativas é a "I was a Sari", que recicla

e redesenha os saris indianos e os transforma em

bolsas, lenços, blusas, cachecóis e até gravatas.

O setor privado já tem exemplos importantes de

empresas tomando a dianteira. A gigante sueca

Hennes & Mauritz - conhecida pelas lojas com a

marca H&M -, tem várias metas de

sustentabilidade no horizonte. Pierre Borjesson,

que responde pela marca na África, lembrou que

a intenção é não utilizar mais tecidos feitos de

algodão convencional em 2020 - hoje o grupo já

comercializa 95% de itens com algodão orgânico

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ou reciclado. O objetivo é usar apenas materiais

reciclados ou de produção sustentável em 2030.

"Usamos cada vez mais materiais reciclados",

disse a sueca Lena Pripp-Kovac, da Ikea. Ela citou

uma cortina que tem uma nova tecnologia capaz

de ajudar a limpar a poluição de ambientes

internos.

Na Unea, o eixo da discussão era promover a

economia circular. "A estratégia pode ajudar a

recuperar químicos, não contaminar água, solo e

ar e não utilizar excessivamente recursos

naturais", diz Stanley-Jones, co-secretário da

Aliança para a Moda Sustentável.

O compromisso da ONU é de alterar a rota de

danos ambientais da indústria da moda e

transformar o setor em um dos vetores de

implementação das metas globais acordadas pelos

países para 2030.

https://www.valor.com.br/empresas/6172305/in

dustria-da-moda-polui-mais-que-navios-e-avioes

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Petrobras reavalia parceria com chineses

na refinaria do Comperj

Por André Ramalho e Rodrigo Polito

A parceria entre a Petrobras e a chinesa CNPC para

construção da refinaria do Comperj, em Itaboraí

(RJ), está sendo reavaliada pela estatal brasileira,

em meio às discussões internas sobre o novo

modelo de desinvestimentos no refino. Segundo

uma fonte da administração da empresa, o pré-

acordo com os chineses, costurado nas gestões de

Pedro Parente e Ivan Monteiro, está desalinhado

com o que pensa o presidente Roberto Castello

Branco, que prega um movimento mais agressivo

de redução da participação da petroleira no refino.

Em outubro, a Petrobras e a CNPC assinaram o

acordo integrado definindo o modelo da parceria.

Pelo acerto, a empresa asiática assumiria fatia de

20% da joint venture a ser formada para

conclusão e operação do primeiro trem (módulo)

da refinaria do Comperj, que terá capacidade para

processar 165 mil barris/dia de petróleo. As duas

partes se comprometeram, então, a avançar com

os estudos de viabilidade e de planejamento dos

investimentos para conclusão das obras. Desde

então, ainda não houve um acordo definitivo para

a sociedade, discutida desde julho de 2017.

O modelo proposto para a parceria no Comperj

está desalinhado com a estratégia de Castello

Branco para o refino. Segundo declarações

recentes do executivo, a Petrobras não tem a

intenção de vender pequenas fatias nos ativos.

"Se vendermos [uma refinaria], vamos vender

100% do ativo especifico", disse Castello Branco,

em teleconferência com investidores, há três

semanas.

O governador do Rio, Wilson Witzel, disse que dará

todo o apoio necessário para a retomada das obras

A Petrobras está revendo todo o modelo de

parcerias e desinvestimentos no refino. O plano

original, lançado por Pedro Parente e que previa a

venda de 60% de participação em dois polos

regionais (um no Sul e outro no Nordeste),

também não agrada o comando atual da

petroleira. A estatal pretende definir ainda no

primeiro semestre o novo modelo dos

desinvestimentos no refino.

Castello Branco já disse que pretende mudar o

modelo original para aumentar o número de

potenciais compradores. O projeto original de

desinvestimento veta a participação de empresas

que tenham como principal atividade a

comercialização global de petróleo e derivados de

terceiros, conhecidas como tradings.

"Não concordamos [com o modelo atual], porque

ele exclui compradores. Não queremos excluir

ninguém", afirmou o executivo, durante coletiva

de imprensa, há três semanas.

Na segunda-feira, o executivo esteve reunido com

o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel,

para conversar sobre, entre outros assuntos, a

retomada das obras do Comperj. No encontro,

Witzel disse que o governo fluminense se coloca à

disposição da Petrobras para "todo apoio

necessário para a retomada" das obras da

refinaria.

A Petrobras acredita ser possível concluir em dois

anos as obras do Comperj, a partir do momento

em que fechar o acordo para retomada do projeto.

As obras da refinaria foram interrompidas em

2015 com mais de 80% de avanço. A Petrobras já

investiu cerca de US$ 13 bilhões e condicionou a

conclusão das obras à busca de um sócio.

O setor de refino é o grande pilar do programa de

desinvestimentos da petroleira brasileira

As estimativas atuais para colocar a refinaria de

pé superam US$ 3 bilhões, de acordo com um

analista de um importante banco de

investimentos. Enquanto as obras da refinaria

aguardam uma solução de financiamento, a

Petrobras investe, sozinha, cerca de R$ 1,95

bilhão na conclusão das obras da unidade de

processamento de gás natural do Comperj.

O setor de refino é o grande pilar do programa de

desinvestimentos da estatal, que espera anunciar

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em 12 meses até US$ 40 bilhões em venda de

ativos. A Petrobras possui 13 unidades, que

respondem por 98% da capacidade de refino do

país. Castello Branco, porém, vê espaço para que

a empresa reduza sua fatia no mercado para cerca

de 50%.

No curto prazo, a grande expectativa gira em

torno da venda da participação de 90% na

Transportadora Associada de Gás (TAG). A

Petrobras marcou para 2 de abril a segunda

rodada de ofertas pelo ativo, que reúne uma rede

de gasodutos de 4,5 mil quilômetros de extensão

nas regiões Norte e Nordeste do país. O negócio é

avaliado em cerca de US$ 8 bilhões.

Na primeira rodada, o grupo francês Engie - em

sociedade com o fundo de pensão canadense

CDPQ - apresentou a melhor oferta pelo negócio,

no valor de US$ 8 bilhões, segundo uma fonte. Por

uma exigência prevista na sistemática de

desinvestimentos da Petrobras, firmada com o

Tribunal de Contas da União (TCU), quando a

diferença de valores entre as ofertas é

relativamente pequena, a companhia deve realizar

uma segunda rodada de ofertas.

Como a Engie apresentou a melhor oferta na

primeira fase, a empresa pode negociar aspectos

contratuais do negócio, como o valor e o contrato

de operação dos gasodutos. É com base nesses

pontos que os concorrentes farão a segunda

rodada. Além do grupo francês, o ativo também

interessa ao consórcio formado pelo Mubadala e

pela EIG.

Este ano, a companhia já anunciou a venda da

refinaria texana de Pasadena, para a Chevron

(US$ 562 milhões), e do campo de Maromba, na

Bacia de Campos, para a BW Offshore (US$ 90

milhões).

https://www.valor.com.br/empresas/6172319/pe

trobras-reavalia-parceria-com-chineses-na-

refinaria-do-comperj

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