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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 21 de Março 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 3
Depois de chuva, duas represas do Sistema Alto Tietê operam acima da capacidade.............................. 3
Adubos e fertilizantes são levados pela chuva até os rios, estimulando desenvolvimento de algas e bactérias
................................................................................................................................................... 4
Cetesb multa empresa que teria dispensado resíduos tóxicos no em córrego em Salto ........................... 5
Moradores de Nova Odessa estão preocupados com quantidade de peixes mortos em represa ................ 6
Cetesb identifica a causa e multa Replan por mau cheiro .................................................................... 7
Márcio Tenório participa da programação de aniversário de São Sebastião ........................................... 8
Obras no Rio Tietê prometem melhorar a qualidade da água ............................................................... 9
Obras da barragem no Rio Jaguari são retomadas ........................................................................... 10
Programa Lixo no Mar será lançado em Ilhabela .............................................................................. 11
Zoo celebra 61 anos com entrada gratuita para aniversariantes de março .......................................... 12
Carlinhos da Farmácia conquista rede de esgoto para o Jardim Gaivotas ............................................ 13
Barra Bonita inaugura ETE na data de comemoração do aniversário do município ................................ 14
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 15
ANEEL aprova reajuste tarifário da CPFL Santa Cruz ........................................................................ 15
ANP faz audiência pública sobre primeira resolução de transparência nos preços ................................. 16
UNICA realiza workshop gratuito para preparar setor para RenovaBio ................................................ 17
Produção de gás natural vai disparar no Brasil, mas enfrenta desafios ............................................... 18
Tarifa de energia terá alívio de 4,9% em 2019 e 2020 após acordo com bancos, diz Aneel ................... 19
Terras indígenas abrem divergência no governo .............................................................................. 20
Reajustes da Light e da Enel serão revistos, e aumento será menor ................................................... 21
Expedição registra árvores gigantes centenárias da Mata Atlântica .................................................... 22
Um bilhão de litros de chorume são despejados na Baía de Guanabara .............................................. 23
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 25
Painel ........................................................................................................................................ 25
Mônica Bergamo: Militares temem abordagem sobre embaixada em ida de Bolsonaro a Israel .............. 27
Preço da gasolina em refinarias da Petrobras acumula alta de 21,5% em 2019 ................................... 29
ESTADÃO .................................................................................................................................. 31
A floresta artesanal formada por vizinhos ....................................................................................... 31
Governo tenta acelerar privatização da Eletrobrás ........................................................................... 33
Aneel quita empréstimo a distribuidoras e contas de energia terão redução média de 3,7% em 2019 .... 34
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 35
PIB mineiro pode cair 7% com parada de minas da Vale .................................................................. 35
Indústria da moda polui mais que navios e aviões ........................................................................... 37
Petrobras reavalia parceria com chineses na refinaria do Comperj ..................................................... 39
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Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: G1 Mogi e Suzano
Data: 20/03/2019
Depois de chuva, duas represas do
Sistema Alto Tietê operam acima da capacidade
A previsão de chuva para esta semana faz com
A previsão de chuva para esta semana faz com
que as atenções se voltem para os
reservatórios que compõem o Sistema Alto
Tietê.
Nesta quarta-feira (20), duas das cinco
represas da região operam com volume de
água maior do que a capacidade.
A Jundiaí está com volume de 107,19%, e a
Taiaçupeba com 116,31%. As que ainda não
chegaram aos 100%, são: a Represa Ponte
Nova com 83,81%; a Biritiba com 84,86% e a
Paraitinga que opera com volume de 92,06%.
O índice de pluviometria nesta quarta-feira é de
15,3 mm no Sistema Alto Tietê. O acumulado
do mês já é de 217,7 mm de chuva no sistema.
A média histórica de chuva pro mês é 172,8
mm.
Há um ano os reservatórios operavam com
63,1%, hoje operam com 90,4% da
capacidade.
Duas represas do sistema: Taiaçupeba e
Jundiaí passaram a verter água na última
semana. O Diário TV pediu uma posição da
Secretaria Estadual de Infraestrutura e
Meio Ambiente sobre a quantidade de água
que sai dos vertedouros das represas que
operam acima dos 100%, e os possíveis riscos
para bairros próximos, mas ainda não recebeu
resposta.
https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-
suzano/noticia/2019/03/20/depois-de-chuva-
duas-represas-do-sistema-alto-tiete-operam-
acima-da-capacidade.ghtml
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Tem Notícias
Data: 20/03/2019
Adubos e fertilizantes são levados pela chuva até os rios, estimulando
desenvolvimento de algas e bactérias
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
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C15F007
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: SBT Sorocaba
Data: 20/03/2019
Cetesb multa empresa que teria dispensado resíduos tóxicos no em
córrego em Salto
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: EPTV GLOBO Campinas
Data: 20/03/2019
Moradores de Nova Odessa estão preocupados com quantidade de
peixes mortos em represa
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EDA3BCFE
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Correio Popular de Campinas
Data: 21/03/2019
Cetesb identifica a causa e multa Replan por mau cheiro
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Noroeste News
Data: 21/03/2019
Márcio Tenório participa da programação de aniversário de São
Sebastião
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Costa Norte
Data: 21/03/2019
Obras no Rio Tietê prometem melhorar a qualidade da água
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal de Itatiba
Data: 21/03/2019
Obras da barragem no Rio Jaguari são retomadas
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11
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Rádio Bandeirantes AM SP
Data: 21/03/2019
Programa Lixo no Mar será lançado em Ilhabela
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12
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal do GESP
Data: 20/03/2019
Zoo celebra 61 anos com entrada
gratuita para aniversariantes de março
Com trajetória dedicada à conservação da
biodiversidade, instituição paulista já recebeu
mais de 92 milhões de visitantes no total
O maior Zoológico do Brasil completou 61 anos
no último dia de 16 de março e, para
comemorar a data, lançou a Campanha “Vem
Comemorar no Zoo de São Paulo”, concedendo
isenção no valor do ingresso para os nascidos
no mês de março. No total, mais de 92 milhões
de pessoas já visitaram a Instituição.
A Fundação Parque Zoológico de São Paulo
(FPZSP), vinculada à Secretaria Estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente, conta com
uma trajetória dedicada à conservação da
biodiversidade que a coloca em posição de
destaque e reforça o compromisso com a
preservação ambiental.
Os avanços nas áreas da pesquisa científica e
gestão permitem o Zoo atuar em projetos de
conservação na natureza e na gestão da
qualidade, de forma pioneira no Brasil. Em
2018 deu mais um passo importante, sendo
reconhecida como uma das Instituições de
Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo
(ICTESP), algo fundamental para impulsionar
novos estudos, com o propósito voltado para
conservação das espécies.
O Zoo caminha ainda para a comemoração do
13º ano de certificação da ISO 14.001 (Gestão
Ambiental) e a recente conquista da ISO 9.001
(Gestão da Qualidade), que elevou a qualidade
dos serviços prestados junto aos visitantes,
animais, comunidade científica e empregados,
sendo a 1ª Instituição na América Latina a
obter tais certificações e a 10ª no mundo.
Desde 2015, a FPZSP mantém o CECFAU
(Centro de Conservação de Fauna Silvestre do
Estado de São Paulo), um avançado Centro
voltado para pesquisas e programas integrados
de conservação in situ (no ambiente natural) e
ex situ (fora do habitat) e da manutenção de
indivíduos cativos geneticamente viáveis para
programas de reintrodução e reforço das
populações na natureza.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/zoo
-celebra-61-anos-com-entrada-gratuita-para-
aniversariantes-de-marco/
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Expressão Caiçara
Data: 21/03/2019
Carlinhos da Farmácia conquista rede de esgoto para o Jardim Gaivotas
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14
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Jornal da Cidade Bauru
Veículo2: SBT Regional
Data: 21/03/209
Barra Bonita inaugura ETE na data de comemoração do aniversário do município
http://cloud.boxnet.com.br/K7jMAF
http://cloud.boxnet.com.br/p4FnPW
http://cloud.boxnet.com.br/Yyr3o9
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 21/03/2019
15
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Aneel
ANEEL aprova reajuste tarifário da
CPFL Santa Cruz
A ANEEL aprovou hoje (20/3), durante reunião
pública extraordinária, reajuste nas tarifas dos
consumidores atendidos pela CPFL Santa Cruz,
que atende cerca de 453 mil unidades
consumidoras localizadas nos estados de São
Paulo, Paraná e Minas Gerais. A empresa é
resultante do agrupamento efetivado em 2018
das distribuidoras Jaguari, Mococa, Leste
Paulista, Sul Paulista e Santa Cruz. Os novos
percentuais entram em vigor a partir de
22/3/19. A concessionária é a primeira a
incorporar o efeito da quitação antecipada do
saldo da Conta de Desenvolvimento Energético
(Conta-ACR). A alteração do valor desse
encargo resultou em variação de -2,54% no
reajuste da CPFL Santa Cruz.
A Conta-ACR foi um mecanismo de repasse de
recursos às distribuidoras para cobertura dos
custos com exposição involuntária no mercado
de curto prazo e o despacho de termelétricas
entre fevereiro e dezembro de 2014. A quitação
antecipada Conta-ACR foi anunciada hoje
(20/3) durante entrevista coletiva realizada na
sede da ANEEL, em Brasília. Leia mais.
Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido
no contrato de concessão, a Agência considera
a variação de custos associados à prestação do
serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e
a transmissão de energia elétrica, bem como os
encargos setoriais.
Confira abaixo os índices que serão aplicados:
Empresa
Consumidores residenciais - B1
CPFL Santa Cruz
11,35%
Empresa
Classe de Consumo – Consumidores cativos
Baixa tensão
em média
Alta tensão
em média (indústrias)
Efeito Médiopara o consumidor
CPFL Santa Cruz
12,51%
14,69%
13,31%
O efeito médio de 13,31% decorre do reajuste
dos itens de custos de Parcela A e B,
contribuindo para o efeito médio em 2,02%; da
inclusão dos componentes financeiros apurados
no atual reajuste, levando a um aumento de
11,68%, e da retirada dos componentes
financeiros estabelecidos no último processo
tarifário, que contribuíram para uma variação
de -0,39%.
O efeito médio da alta tensão refere-se às
classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV),
A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa
tensão, a média engloba as classes B1
(Residencial e subclasse residencial baixa
renda); B2 (Rural: subclasses, como
agropecuária, cooperativa de eletrificação
rural, indústria rural, serviço público de
irrigação rural); B3 (Industrial, comercial,
serviços e outras atividades, poder público,
serviço público e consumo próprio); e B4
(Iluminação pública).
Mais informações sobre reajustes tarifários
podem ser consultadas no endereço eletrônico
www.aneel.gov.br, no link entendendo a tarifa.
http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-
exibicao-2/-
/asset_publisher/zXQREz8EVlZ6/content/aneel
-aprova-reajuste-tarifario-da-cpfl-santa-
cruz/656877?inheritRedirect=false&redirect=h
ttp%3A%2F%2Fwww.aneel.gov.br%2Fsala-
de-imprensa-exibicao-
2%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_zXQREz8EVl
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d%3Dcolumn-
2%26p_p_col_pos%3D1%26p_p_col_count%
3D3
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 21/03/2019
16
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: ANP
ANP faz audiência pública sobre primeira resolução de transparência
nos preços
A ANP realizou hoje (20/3) audiência pública
sobre a minuta de resolução que dispõe sobre
a transparência na formação de preços
relativos à comercialização de derivados de
petróleo e biocombustíveis por produtores,
importadores e distribuidores.
Na abertura do evento, o diretor José Cesário
Cecchi reforçou que transparência não pode ser
confundida com controle. “Hoje, estamos
fazendo a continuidade do debate sobre esse
tema. O objetivo é garantir a transparência,
esse é o princípio da agência reguladora. Passa
longe da intenção da ANP exercer qualquer tipo
de controle sobre os preços”, afirmou.
Cecchi ressaltou ainda que os princípios
norteadores da minuta são: liberdade de
negociação entre as partes; manutenção da
liberdade de preços no mercado de
combustíveis; ausência de vinculação a
qualquer parâmetro pré-definido pela ANP; e
cláusula de preços acrescida aos contratos.
Com a proposta, os objetivos da ANP são
aumentar a transparência e reduzir a
assimetria de informação no processo de
formação dos preços de derivados de petróleo
e biocombustíveis, considerando os
fundamentos legais e regulatórios, os
benefícios e riscos potenciais, e as
características estruturais e de comportamento
de cada segmento.
Entre os pontos principais da minuta, estão:
- Obrigação aos produtores e importadores de
derivados de petróleo definidos como agentes
dominantes (participação de mercado superior
a 20% na macrorregião de atuação) de
publicarem, no sítio eletrônico da empresa, o
preço de lista (preço para pagamento à vista,
discriminado por produto, modalidade de venda
e ponto de entrega), bem como o histórico dos
últimos meses;
- Inclusão, como pré-requisito à homologação
pela ANP dos contratos celebrados entre agente
dominante (no fornecimento primário) e
distribuidor, do preço parametrizado pactuado
entre as partes, discriminado por produto e por
ponto de entrega, formado por parâmetros
fixos ou variáveis exógenas, que seja claro,
objetivo e passível de cálculo prévio pelos
agentes econômicos partícipes do contrato e
pela ANP.
A proposta resulta do desmembramento de
uma minuta de resolução anterior, que
dispunha sobre a transparência na formação de
preços de derivados de petróleo, gás natural e
biocombustíveis em todos os elos da cadeia.
Após análise das 39 contribuições recebidas na
consulta pública, a minuta original foi dividia
em três: uma para os segmentos de produção,
importação e distribuição de derivados de
petróleo e biocombustíveis, objeto da audiência
de hoje; uma específica para o gás natural; e
outra direcionada à revenda de combustíveis
líquidos automotivos e de GLP. As duas últimas
estão em discussão na ANP e passarão
posteriormente por consultas e audiências
públicas.
A decisão da ANP de realizar novo processo
público visou dar aos agentes de mercado e à
sociedade em geral a oportunidade de se
manifestarem mais uma vez, tendo em vista as
alterações promovidas em relação à proposta
original.
As novas resoluções são resultado dos estudos
iniciados no segundo semestre de 2018, sobre
opções regulatórias para ampliar a
transparência na formação de preços de
derivados de petróleo, gás natural e
biocombustíveis.
http://www.anp.gov.br/noticias/5090-anp-faz-
audiencia-publica-sobre-primeira-resolucao-
de-transparencia-nos-precos
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 21/03/2019
17
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Única
UNICA realiza workshop gratuito para preparar setor para RenovaBio
UNICA realiza workshop gratuito para preparar
setor para RenovaBio
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar
(UNICA) promove, no dia 03 de abril, em
Piracicaba (SP), workshop gratuito para
representantes do setor sucroenergético, com
a temática: “Como se preparar para o
RenovaBio”.
De acordo com o Diretor Técnico da UNICA,
Antonio de Pádua Rodrigues, o objetivo da
oficina é apresentar para indústria e
fornecedores de cana os indicadores que farão
parte do processo de certificação para emissão
de CBios, instrumento que será negociado e
precificado no mercado financeiro.
“Mostraremos como esse processo pode, e
deve, melhorar a gestão da unidade,
possibilitando ganhos de produtividade e
redução de custos”, destacou Pádua.
O workshop será realizado com apoio da
Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), representada pela
Superintendência de Biocombustíveis e
Qualidade de Produtos.
Inscreva-se gratuitamente aqui (vagas
limitadas)
Programa
13h30 - Credenciamento14h às 14h20 -
Abertura
14h20 às 15h - O funcionamento do RenovaBio
e as mudanças para a indústria
sucroenergética, por Luciano Rodrigues,
gerente de economia e análise setorial da
UNICA
15h às 16h - Regulamentação do RenovaBio
pela ANP e o processo de certificação, por
Danielle Machado e S. Conde, Superintendente
Adjunta SBQ, e Maria Auxiliadora Nobre,
Especialista em Regulação - ANP
16h às 16h40 - Operacionalização e aspectos
práticos da certificação, por Felipe Bottini, da
Associação Brasileira das Empresas de
Verificação de Inventários de Emissões de
Gases de Efeito Estufa e Relatórios
Sócioambientais (ABRAVERI)
16h40 às 17h30 - Sessão de perguntas e
respostas
17h30 - Encerramento
É a UNICA ajudando você a impulsionar os seus
negócios e fortalecendo o setor.
http://www.unica.com.br/noticia/1391729203
25965467/unica-realiza-workshop-gratuito-
para-preparar-setor-para-renovabio-por-
cento0D-por-cento0A/
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 21/03/2019
18
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Época
Produção de gás natural vai disparar no Brasil, mas enfrenta desafios
A extração de gás natural pode aumentar
até 85% em 2027, já a demanda
doméstica deverá ter crescido apenas
15%
Gás natural é um combustível mais limpo que
carvão e pode se tornar globalmente mais
importante que o petróleo na próxima década.
Mas o Brasil caminha para o desperdício. Com
o aumento da exploração de petróleo do pré-
sal, a extração de gás natural (um subproduto
que sai dos poços) pode aumentar até 85% em
2027, segundo o Ministério das Minas e
Energia, quando a demanda doméstica deverá
ter crescido apenas 15%. Esse é o cenário do
maior descompasso possível — se toda a
capacidade estiver em produção, se as
termelétricas a gás previstas não forem
construídas e se a Câmara não aprovar o
projeto de lei que facilita o investimento
privado em transporte e distribuição, hoje
dependentes da Petrobras.
A projeção mostra como o combustível requer
novos modelos de negócio e talvez novos
players no Brasil (para que não seja jogado
fora). Nos Estados Unidos, prevê-se que a
exportação triplique este ano, por causa da
necessidade crescente na Ásia e na Europa.
“Existe uma demanda reprimida [de gás
natural] a suprir”, diz Leonardo Gloeden,
desenvolvedor de negócios da Siemens.
https://www.abegas.org.br/portal/?p=71007
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 21/03/2019
19
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Tarifa de energia terá alívio de 4,9% em 2019 e 2020 após acordo com
bancos, diz Aneel
(Reuters) - As tarifas de eletricidade dos
consumidores brasileiros serão aliviadas em 4,9
por cento no agregado de 2019 e 2020, após
acordo com bancos para quitar
antecipadamente empréstimos contraídos pelo
governo com recursos da conta de luz em 2014
e 2015, disse nesta quarta-feira a Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“Estamos atenuando o processo tarifário em
um momento importante, em que as tarifas
estão altas no país”, afirmou o diretor-geral da
agência, André Pepitone, em coletiva de
imprensa sobre a medida.
Ele afirmou que o impacto médio da negociação
será uma redução de 3,7 por cento nas tarifas
em 2019 e 1,2 por cento em 2020.
Os financiamentos, no total de 21,2 bilhões de
reais em valores sem considerar a inflação,
foram autorizados pela então presidente Dilma
Rousseff para aliviar reajustes para os
consumidores em 2014 e 2015, quando os
custos da energia foram impactados por chuvas
ruins na região das hidrelétricas, principal fonte
de geração do Brasil.
Publicidade
As operações, que venceriam originalmente em
2020, foram viabilizadas por meio da Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),
que repassou a verba a distribuidoras de
energia para compensar gastos adicionais das
empresas com a seca e outros custos.
Já o pagamento das operações vinha sendo
realizado por meio de encargo cobrado nas
contas de luz, o que exigia cerca de 700
milhões de reais por mês dos consumidores,
disse Pepitone.
O diretor da Aneel Sandoval Feitosa disse que
a redução tarifária será sentida por todos
consumidores, inclusive clientes de
distribuidoras que tiveram reajustes a partir de
dezembro, que terão uma revisão
extraordinária das tarifas para capturar o alívio.
Ele afirmou ainda que a agência pretende
continuar estudando outras medidas que
possam aliviar custos, um trabalho iniciado
recentemente pela Aneel e que levou à
negociação com os bancos sobre os
empréstimos.
“Não se limitará apenas a isso. Claro, estamos
buscando outras ações com objetivo de reduzir
a tarifa paga pelo consumidor brasileiro”,
afirmou.
Para viabilizar a quitação antecipada dos
financiamentos, a Aneel utilizará recursos de
um fundo de reserva previsto para compensar
eventuais inadimplências no pagamento da
operação às instituições financeiras.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1R121Y-OBRBS
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 21/03/2019
20
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Terras indígenas abrem divergência no governo
Em audiência no Senado, secretário especial de
Assuntos Fundiários da Agricultura critica a
pasta dirigida por Damares Alves. Ministério se
recusa a repassar demarcações da Funai para o
Incra, como determinou decreto
Osecretário especial de Assuntos Fundiários do
Ministério da Agricultura, Luiz Antônio Nabhan
Garcia, criticou ontem a posição do Ministério
da Mulher, Família e Direitos Humanos sobre a
demarcação de terras indígenas e abriu mais
uma frente de divergência pública no governo.
Nabhan acusou o secretário executivo da pasta
comandada por Damares Alves de tentar
“passar por cima da autoridade do presidente
da República”. Segundo ele, Sérgio Carazza
resiste à edição de um decreto que transferiria
de vez a responsabilidade pelas demarcações
da Funai (vinculada aos Direitos Humanos)
para o Incra (parte da Agricultura).
DECRETOS DIVERGENTES
Nabhan tratou o colega de governo como “esse
cidadão aí” e afirmou que a situação é
“constrangedora”. O secretário disse ainda que
a Funai presta “desserviços” ao país.
— Estamos terminando o terceiro mês de
governo e, por conta desse posicionamento,
não temos nada definido. Não é um cidadão aí
que tem a patente de secretário e vai ter a
postura de atrapalhar e não honrar o que foi
combinado e até mais: está tentando passar
por cima da autoridade do presidente da
República – afirmou Nabhan, que participou de
uma audiência na Comissão de Agricultura do
Senado.
No início do governo, o presidente Jair
Bolsonaro tirou a Funai da alçada do Ministério
da Justiça e transferiu o órgão para a pasta dos
Direitos Humanos. Outra ação tomada foi
passar a responsabilidade pelas demarcações
de terras indígenas para o Ministério da
Agricultura. No entanto, há um outro decreto
ainda em vigor que vincula o tema à Funai, o
que vem gerando o impasse e a necessidade de
um novo texto a ser publicado.
– A Funai está resistente. O secretário Sérgio
Carazza está vai criar uma situação catastrófica
nessa questão fundiária indígena. – reclamou.
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 21/03/2019
21
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Reajustes da Light e da Enel serão revistos, e aumento será menor
Aneel fecha acordo com bancos para
quitar dívida de empréstimo bilionário a
distribuidoras em 2014. Medida permitiria
alívio de 3,7% nas contas de luz em todo
o país este ano
AAgência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
fechou um acordo com uma série de bancos e
vai antecipar para 2019 o pagamento total de
um empréstimo bilionário cujos custos estavam
embutidos na conta de luz. Com isso, na
prática, os reajustes aplicados pela Light e pela
Enel serão revistos, e o aumento da tarifa para
os consumidores será menor.
Light e Enel reajustaram suas tarifas em
11,52% e 9,72%, respectivamente, na última
sexta-feira. Agora, esses percentuais serão
reduzidos e os novos valores serão divulgados
na próxima terça-feira.
O acordo anunciado ontem, segundo a Aneel,
permite um alívio de 3,7%, em média, nas
tarifas de energia de todo o país neste ano e de
1,2% em 2020. Não significa que haverá
redução na conta de luz, mas sim que o
percentual de aumento anteriormente previsto
será menor.
REAJUSTES ACIMA DA MÉDIA
Nos casos da Light e da Enel, como os reajustes
já foram aplicados, estes terão de ser revistos.
O alívio na fatura será bem-vindo para o
morador do Rio. Reportagem do GLOBO
mostrou que a conta de energia do morador do
estado tem subido acima da inflação e da média
nacional das tarifas nesta década. Nos últimos
cinco anos, as contas da Enel deram um salto
de 75%. Já as tarifas da Light, nesse mesmo
período, subiram 65%. Por outro lado, a
inflação oficial e a média nacional ficaram bem
abaixo desses percentuais. Enquanto o número
do aumento médio para todo o país foi de 47%,
a inflação do período medida pelo IPCA ficou em
32%. Nos últimos dez anos, a conta de luz do
carioca mais que dobrou.
—Estamos retirando R$ 6,4 bilhões da tarifa em
2019 e R$ 2 bilhões em 2020. A operação
atenua as tarifas de energia de todos os
consumidores do Brasil em 4,9% —disse o
diretor-geral da Aneel, André Pepitone.
O empréstimo foi feito para ajudar as
distribuidoras a pagar pela compra de energia
ao longo de 2014, em meio a uma baixa
histórica no volume dos reservatórios das
hidrelétricas, e evitar um reajuste muito
elevado para os consumidores de uma só vez.
A intenção, naquele momento, era diluir os
valores ao longo dos anos. Os financiamentos
foram tomados com um consórcio de 13 bancos
e somaram R$ 21 bilhões, em números da
época, sem contar os juros.
EMPRÉSTIMO EMBUTIDO NAS TARIFAS
Três operações foram acordadas —em abril e
agosto de 2014 e fevereiro de 2015. Na época,
ficou decidido que os valores necessário para
quitar a dívida seriam repassados às tarifas
entre novembro de 2015 e abril de 2020. A
Aneel conseguiu, agora, antecipar a quitação
do empréstimo e reduzir o montante a ser pago
pelos consumidores. A dívida atual soma R$ 8,8
bilhões.
Todos os meses, o consumidor paga esse
empréstimo nas contas. Paga também pela
formação de um fundo de reserva para cobrir
eventuais calotes. Em setembro, o tamanho do
fundo será do mesmo tamanho da dívida. Isso
permitirá que o empréstimo seja pago com os
valores que estão no fundo.
A conta de luz que chega na casa do
consumidor é composta por outros itens, como
compra de energia, uso de linhas de
transmissão e subsídios que ajudam a bancar
ações do governo. Por isso, a redução esperada
pela Aneel com a renegociação do empréstimo
vai ajudar a “amortecer” altas previstas para os
outros itens.
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 21/03/2019
22
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Ciclo Vivo
Expedição registra árvores gigantes centenárias da Mata Atlântica
O livro Remanescentes da Mata Atlântica, do
botânico Ricardo Cardim, reúne imagens da
floresta original, de seu processo de devastação
e das grandes árvores ainda existentes. A obra
registrou as maiores árvores ainda existentes
na Mata Atlântica em expedições por cada um
de seus principais ecossistemas.
“O que foi a floresta original? Qual era o
tamanho das suas árvores? Como desapareceu
tão rápido? O que sobrou? São perguntas que
respondo neste livro para que a história da
Mata Atlântica não se perca”, disse Cardim.
“Este livro serve como ponte entre as gerações
que vivem e vão viver no bioma mais populoso
do Brasil. Para descobrir o que sobrevive ainda
hoje da floresta original e suas árvores
gigantes, percorremos 12.500 km em seis
expedições a diferentes pontos do bioma (…)
registrando mais de 90 exemplares seculares.”
A publicação reúne fotos e gravuras históricas
que remetem à grande dimensão das árvores
de então. Entre seus destaques, aparece o
Jequitibá do Brejão, maior exemplar de que se
tem registro na história, com 19,5 metros de
circunferência.
“(…) Essa exuberância pouco lembra a
realidade da esmagadora maioria das florestas
que alcançaram o terceiro milênio, chamadas
de florestas secundárias, já degradadas de
diferentes formas após séculos de saques. São
formações jovens com o predomínio de árvores
finas, com poucos estratos de árvores e
arbustos abaixo do dossel, esvaziadas de sua
fauna e já despidas dos grandes exemplares.
Podem ser consideradas “sombras” da floresta
original. Séculos de extração seletiva de
madeira, queimadas, cortes rasos, rebrotas,
invasões biológicas e outros fatores as
transformaram”, explica o autor.
O exemplar retrata todo o processo de
devastação que restringiu a Mata Atlântica a
pequenos fragmentos, que somados, ocupam
um décimo do território original. Além disso,
aborda também historicamente o uso de
madeiras brasileiras em móveis, objetos e
construções.
Remanescentes da Mata Atlântica
O registro de seis expedições em busca das
grandes árvores ainda existentes é um dos
pontos altos do livro. Além da beleza e
imponência surpreendente desses exemplares,
registradas nas fotos de Cássio Vasconcellos, a
observação de sua ocorrência em cada
ecossistema pelo autor e pelo colega botânico
Luciano Zandoná dá pistas do estado atual da
floresta e das condições que se perderam para
sua vitalidade integral.
Pouco estudada em seu aspecto histórico, a
Mata Atlântica ganha com este inédito
inventário visual um documento contundente a
demonstrar a gravidade ecológica de sua
situação atual.
Para saber mais sobre o livro, acesse.
https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-
ambiente/expedicao-registra-arvores-
gigantes-centenarias-da-mata-atlantica/
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 21/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Ciclo Vivo
Um bilhão de litros de chorume são despejados na Baía de Guanabara
Por Alana Gandra
O Dia Mundial da Água será comemorado este
ano, no Rio de Janeiro, com a constatação de
que um bilhão de litros de chorume são
despejados na Baía de Guanabara todo ano, de
acordo com denúncia do Movimento Baía Viva.
Chorume é o líquido poluente de cor escura e
mau cheiro, originado de processos biológicos,
químicos e físicos da decomposição de resíduos
orgânicos.
O vazamento de chorume proveniente do lixão
de Gramacho, em Duque de Caxias, Baixada
Fluminense, foi objeto de reunião esta semana
no Ministério Público Federal de São João de
Meriti com pescadores artesanais da região,
acompanhados do coordenador do Baía Viva, o
ambientalista Sérgio Ricardo. As empresas que
respondem pelas estações de tratamento desse
resíduo não foram convidadas para o encontro,
o mesmo ocorrendo em relação ao Instituto
Estadual do Ambiente (Inea).
De acordo com o procurador do MPF, Julio José
Araujo Júnior, foi uma audiência informativa
sobre os caminhos que vêm sendo conduzidos
pelo órgão desde o ano passado, incluindo o
ajuizamento de uma ação judicial este ano,
pedindo a nulidade de um acordo firmado entre
o estado do Rio de Janeiro, por meio do Inea, e
a empresa Gás Verde, vencedora da licitação
para reparação dos danos ambientais do lixão
de Gramacho e tratamento do chorume. A ação
defende a necessidade de os pescadores
participarem do processo. “Por isso, sustenta
que o acordo é nulo”, disse o procurador.
Cronograma
O objetivo foi aprofundar o diálogo com os
pescadores e garantir o estabelecimento de um
cronograma de cobrança em relação ao estado
e ao Inea de várias reparações que vão ser
definidas posteriormente quanto aos
pescadores. Araujo Júnior admitiu que durante
os próximos encontros poderá ser analisada a
criação de uma compensação ambiental
emergencial pelos danos causados aos
pescadores artesanais. Os pescadores das
comunidades da Chacrinha e Saracuruna, em
Duque de Caxias, não estão conseguindo
sobreviver da pesca de caranguejos no
manguezal e no Rio Sarapuí, devido à elevada
poluição.
“Com o chorume que está sendo despejado, as
pessoas não têm mais condições de se
sustentar da pesca. Estão catando garrafas PET
e latinhas no manguezal. Mas até isso acabou.
E agora? Não há sobrevivência mais. Só
encontramos lixo, como pneu, madeira”, disse
o presidente da Colônia de Pesca de Duque de
Caxias, que conta com 120 associados, Gilciney
Lopes Gomes. Segundo o pescador, as famílias
estão desesperadas, sem saber o que fazer.
O ecologista Sérgio Ricardo, coordenador do
Movimento Baía Viva, destacou que as
principais fontes do vazamento de chorume na
Baía de Guanabara são os lixões de Gramacho,
em Duque de Caxias, e o de Itaóca, em São
Gonçalo.
O procurador da República disse que há uma
decisão judicial para que se implante mais
estações de tratamento nessas áreas. Uma
série de novos encontros deve ocorrer em abril
próximo.
Estações de tratamento
O ambientalista Sérgio Ricardo afirmou que
desde 2012, o Inea não exigiu a implantação de
estações de tratamento de chorume de todos
os aterros sanitários e lixões que foram
desativados. “O Inea licenciou novos aterros
sanitários da região metropolitana e não exigiu
a estação de tratamento de chorume. Então,
está todo mundo produzindo chorume e
lançando no meio ambiente. Vai tudo para a
Baía”, afirmou o coordenador do Baía Viva.
Outro problema, segundo ele, é que a
quantidade estimada de chorume estocado em
lagoas de estabilização ou tanques de
acumulação nos aterros sanitários e lixões
licenciados ou controlados, alcança 500 mil
metros cúbicos, ou o equivalente a 500 milhões
de litros de chorume altamente poluente. “A
cada momento que chove, isso transborda,
invade os manguezais e o pescador se lasca”,
comentou Ricardo.
O Inea informou que fiscaliza os aterros
sanitários licenciados pelo órgão, que estão
instalados no entorno da Baía de Guanabara, e
não constatou vazamento de chorume recente.
O Inea afirmou que “realiza rotineiramente
operações para reprimir e interditar lixões
clandestinos situados às margens da Baía de
Guanabara. As ações de fiscalização são
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 21/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
deflagradas a partir de um trabalho de
inteligência, que o Inea vem realizando na
região, e também por meio de denúncias. A
população pode denunciar por meio da
Ouvidoria do Inea pelo telefone 2332-4604”,
disse o instituto, em nota.
https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-
ambiente/bilhao-litros-chorume-baia-de-
guanabara/
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Data: 21/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO
Painel
Queda da aprovação de Bolsonaro coincide com
insatisfação crescente no Congresso e amplia
ameaça à reforma
Sem síndrome de Estocolmo A pesquisa Ibope que
apontou a queda da popularidade do governo Jair
Bolsonaro chegou em mau momento para o
Planalto. É crescente a irritação de parlamentares
não só com o tratamento dispensado a eles por
ministros, como também com a atitude da
bancada do PSL. A indisposição chegou a siglas
naturalmente favoráveis à reforma da Previdência,
como o PSDB e o DEM. Nesse cenário, a indicação
de desidratação da confiança no presidente tende
a agravar a situação.
Quem com ferro fere Para os tucanos, a gota
d’água foi uma fala do deputado Coronel Tadeu
(PSL-SP), durante reunião da CCJ, na terça (19).
Ele chamou o presidente do PSDB, Geraldo
Alckmin, de “assassino”.
Afasta de mim Houve forte reação no grupo da
bancada. A fala, vista como gratuita, caluniosa e
despropositada, fez deputados da sigla pregarem
um descolamento formal do bloco capitaneado
pelo PSL, além de um embate frontal com os
apoiadores de Bolsonaro em plenário.
Bancada de haters Integrantes do partido do
presidente passaram a ser vistos como um
“incômodo” no Congresso. Enquanto
parlamentares de outras legendas discursam na
tribuna, eles ligam o celular, filmam os colegas,
criticam e postam nas redes.
Cresça e apareça “Não agem em momento algum
como membros do partido do governo, que
precisam agregar apoio a um projeto maior. A
reforma é prioridade em tese. Na prática, ela não
é”, diz um deputado do centro.
Tenho a força Os dados da pesquisa que mostram
que os evangélicos são os que mais aprovam o
governo Bolsonaro foram celebrados pela bancada
religiosa. Os resultados serão usados pelo grupo
para dizer ao presidente que ele precisa valorizá-
lo, ou encarar o risco de uma desidratação ainda
maior em sua avaliação.
Tenho a força 2 Um deputado diz que o apoio
evangélico segue porque a insatisfação ainda não
chegou ao púlpito das igrejas. Num estalar de
dedos, diz ele, tudo pode mudar.
Realidade virtual Aliados de Bolsonaro
minimizaram a pesquisa e disseram que ela
reforça a sensação de que o presidente é alvo de
perseguição.
Kamikaze Senadores que estão à frente da
chamada CPI da Lava Toga querem ampliar a
pressão sobre o presidente do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM-AP), que já está sob
questionamento constante nas redes. Planejam
apresentar questão de ordem pedindo a instalação
imediata da comissão de inquérito.
Bloquear contato A evidente irritação de Rodrigo
Maia (DEM-RJ) com o governo Jair Bolsonaro
escalou dois tons nesta quarta (20), com a
estocada no ministro Sergio Moro (Justiça), que
vem cobrando a tramitação de seu pacote
anticrime. O democrata avalia que Moro está
contribuindo para colocar as redes contra ele.
Start Os coordenadores dos grupos que vão
analisar o pacote de Moro junto ao projeto
organizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do
STF, começam a definir um cronograma nesta
quinta (21), às 10h30.
Calendário O ministro, que coordena colegiado do
CNJ, e a deputada Margarete Coelho (PP-PI), que
exerce tal função na comissão criada pela Câmara,
se encontram para estabelecer linhas prioritárias
e marcar a primeira reunião das dois grupos que
vão analisar o tema.
Fim da fila Moraes elaborou no ano passado, em
parceria com a Câmara, uma longa proposta de
mudança na legislação penal. Seu pacote é visto
como prioritário ao de Moro.
Tranquilão Bolsonaro enviou mensagem ao
ministro Ricardo Vélez (Educação) enquanto
estava nos EUA para reafirmar a permanência dele
no posto. Fez o gesto logo após ter encontrado o
escritor Olavo de Carvalho, que declarou guerra a
nomes do MEC.
Não se escreve Apesar do sinal, a expectativa é a
de que Vélez deixe o cargo em breve.
TIROTEIO
Se o governo entendesse que precisa do
Congresso para uma gestão harmônica, não teria
de travar a convocação de ministros
Data: 21/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
De Jhonatan de Jesus (RR), líder do PRB, sobre
oposição e centrão terem agido para chamar
auxiliares do Planalto a prestar explicações
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/03/21/
queda-da-provacao-de-bolsonaro-coincide-com-
insatisfacao-crescente-no-congresso-e-amplia-
ameaca-a-reforma/
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Data: 21/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Militares temem abordagem sobre embaixada em ida de
Bolsonaro a Israel
A viagem de Jair Bolsonaro a Israel, ainda em
março, acendeu nova luz amarela entre militares
do governo. Eles temem que, num arroubo, o
presidente dê a entender que vai, sim, transferir a
embaixada brasileira no país de Tel Aviv para a
cidade de Jerusalém.
TOM 2
Bolsonaro já manifestou a intenção de fazer a
mudança. O assunto, no entanto, entrou em
banho-maria depois que ele foi eleito.
TOM 3
As atitudes do presidente nos Estados Unidos
deixaram militares assustados. Eles não gostaram
do tom dúbio adotado por ele acerca do apoio a
uma eventual ação militar contra a Venezuela.
Temem que o mesmo se repita em Israel.
CAUTELA
Militares como o vice-presidente Hamilton Mourão
e o general Augusto Heleno, do GSI (Gabinete de
Seguraça Institucional), combatem nos bastidores
a ideia de transferir a embaixada para Jerusalém.
RAZÃO DE SER
Mourão já disse que a transferência pode inclusive
atrair o terrorismo internacional para o Brasil.
DATA
O julgamento de Lula no caso do triplex pode
ocorrer na próxima terça (25), no STJ (Superior
Tribunal de Justiça).
NOVO CEP
Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, acusado de
ser operador financeiro do PSDB, foi transferido
para o Complexo Médico-Penal, na região
metropolitana de Curitiba, no Paraná.
VIZINHANÇA
No presídio também estão detidos o ex-presidente
da Câmara Eduardo Cunha, o ex-presidente do
Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine,
e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Netto, entre
outros.
MEUS DIREITOS
Souza estava desde o último dia 14 na custódia da
Polícia Federal, na capital paranaense. Ele solicitou
ficar em cela separada dos demais presos, por ter
curso superior. Por isso, os agentes da PF pediram
uma vaga no sistema penitenciário e ele foi
removido.
APLAUSOS
O ator Marcos Caruso apresentou a cerimônia do
31º Prêmio Shell de Teatro, realizada na terça
(19), no espaço Estação São Paulo. Os também
atores Regina Duarte, Rodrigo Lombardi e Bete
Coelho estiveram no evento. O crítico Evaristo
Martins de Azevedo integra o júri.
EM ALTA
As denúncias de crime de racismo recebidas pelo
Disque 100 aumentaram no primeiro bimestre
deste ano, em relação ao mesmo período de 2018:
foram 113 casos registrados, contra 91 do
bimestre passado.
RANKING
No total, foram feitas 615 denúncias de racismo
em 2018. Os estados que apresentaram a maior
quantidade foram São Paulo (63), Rio de Janeiro
(48) e Bahia (34).
RANKING 2
O balanço será divulgado pela Secretaria Nacional
de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do
ministério da ministra Damares Alves.
LINHA DIRETA
O Disque 100 funciona 24 horas por dia, inclusive
aos sábados, domingos e feriados.
MILHAS
Desde que comprou o clube espanhol de futebol
Valladolid, em setembro do ano passado, o ex-
jogador e hoje empresário Ronaldo Fenômeno
calcula ter viajado cerca de 86 mil quilômetros.
Isso equivale a mais de duas voltas na Terra, cuja
circunferência é de cerca de 40.075 km.
CHECK-IN
Data: 21/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
A distância total considera idas a países na Ásia,
Oriente Médio, América do Sul e América do Norte
para reuniões e compromissos profissionais
ligados ao time de futebol.
PARA ELAS
A Universidade Brasil, que fornece cursos à
distância e presenciais em campi no estado de São
Paulo, deu dez bolsas de estudos para atletas da
equipe de futebol feminino do time do Corinthians.
A instituição quer levar a iniciativa para clubes de
outros estados como Rio de Janeiro e Minas
Gerais.
QUESTÕES SOCIAIS
O ator Rafael Contreras está na peça
“Democracia”, que estreou no Teatro Faap, na
segunda-feira (18). O estilista Fause Haten
assistiu à sessão. As atrizes Trinidad González e
Manuela Martelli também fazem parte do elenco
do espetáculo, que é dirigido por Felipe Hirsch.
CURTO-CIRCUITO
A Apae lança campanha de inclusão de pessoas
com Síndrome de Down.
A fotógrafa Maureen Bisilliat abre exposição sobre
a obra de Guimarães Rosa. Na quinta (21), às 19h,
no Senac Lapa Scipião.
Fernando Paixão lança “Acontecimento da Poesia”.
Na quinta (21), às 19h, na Casa Plana.
Guilherme Wisnik e Ana Maria Maia falam de
arquitetura. Na quinta (21), às 19h, no LabMIS.
O IAB SP debate políticas públicas. Às 19h, em sua
sede.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/03/militares-temem-abordagem-
sobre-embaixada-em-ida-de-bolsonaro-a-
israel.shtml
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Data: 21/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Preço da gasolina em refinarias da Petrobras acumula alta de 21,5% em
2019
Com a escalada das cotações do petróleo, os
preços da gasolina e do diesel vendidos pela
Petrobras dispararam em 2019.
Para evitar altas maiores, segundo analistas, a
estatal vem praticando valores abaixo das
cotações internacionais desde o início de março.
Nesta terça-feira (19), a Petrobras vendeu o litro
da gasolina em suas refinarias por R$ 1,836,
21,5% a mais do que o preço praticado no fim de
2018. É o maior valor desde o início de novembro
do ano passado.
Já o diesel subiu 18,5% em 2019.
Nesta quarta-feira (20) o presidente Jair
Bolsonaro escreveu em sua conta no Twitter que
sabe que uma das principais reclamações do
brasileiro é o preço do combustível.
"Temos conversado com os ministérios
responsáveis para absorver tal demanda e até
poder diversificar", escreveu.
"Lembro que os estados carrregam consigo
enorme responsabilidade na tributação dos
combustíveis."
Segundo o consultor Adriano Pires, do CBIE
(Centro Brasileiro de Infraestrutura, os aumentos
refletem a alta das cotações do petróleo.
A cotação do petróleo Brent, negociado em
Londres e usado como referência internacional,
subiu 26,4% em 2019.
Mas vêm em ritmo mais lento do que ocorre no
mercado global, principalmente nas últimas
semanas, quando o ritmo de aumento das
cotações internacionais se acelerou, em uma
indicação de que a Petrobras está segurando
repasses ao mercado interno.
Em sua política de preços, implementada em julho
de 2017, a Petrobras usa um conceito chamado
paridade de importação, que simula o valor em
que a gasolina do Golfo do México chegaria ao
Brasil, incluindo a conversão em reais e custos de
importação.
De acordo com a Abicom (Associação Brasileira
dos Importadores de Combustíveis), esse valor
subiu 13% em março.
Já a gasolina da Petrobras teve alta de 9% no
mesmo período. “Vale ressaltar que a variação
insuficiente foi sobre uma base já defasada”, diz a
entidade.
Preços baixos
Cálculos feitos pelo CBIE indicam que, desde o
início de março, a Petrobras está vendendo
gasolina a preços mais baixos do que a cotação
internacional em quatro das cinco regiões
brasileiras —a exceção é o Centro-Oeste, onde os
custos logísticos são maiores.
No Sudeste, por exemplo, a diferença na segunda-
feira (18) era de R$ 0,05 por litro. No Sul, de R$
0,07.
Em fevereiro, houve momentos com defasagem e
outros em que os preços brasileiros estavam
superiores à cotação internacional.
Em sua política de preços de 2017, que permitiu a
realização de reajustes diários, a Petrobras decidiu
que venderia combustíveis com margem de lucro
sobre a paridade de importação.
Segundo a empresa, na época, o objetivo era
evitar a repetição de prejuízos com os preços
defasados praticados durante o governo Dilma
Rousseff (PT).
A política foi alvo de muitas críticas durante o
primeiro semestre de 2018, quando os altos
preços dos combustíveis levaram à paralisação
dos caminhoneiros que travou o país por duas
semanas.
Para encerrar o protesto, o governo decidiu
subsidiar o preço do diesel até o fim do ano.
Os questionamentos levaram o então presidente
da companhia, Pedro Parente, a pedir demissão
em junho.
Parente era defensor da política de preços e, ao
ser convidado pelo ex-presidente Michel Temer
(MDB), recebeu garantia de que não haveria
ingerência política na estatal.
Em setembro, já sob o comando de Ivan Monteiro,
a Petrobras ajustou a política de preços da
gasolina, liberando a sua área comercial para
segurar reajustes por períodos de até 15 dias,
Data: 21/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
alegando que usaria instrumentos financeiros de
proteção para evitar prejuízos.
A medida foi estendida para o diesel após o fim do
programa de subvenção ao preço do combustível,
no fim do ano.
Na bomba
O movimento de alta no preço da gasolina ainda
não chegou integralmente às bombas, segundo
dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis), mas especialistas
dizem acreditar que o petróleo se manterá em
alta, pressionando o mercado interno.
A pesquisa de preços da agência mostra que o litro
da gasolina foi vendido na semana passada por R$
4,294, na média nacional.
O valor ainda é inferior aos R$ 4,344 vigentes na
última semana de 2018, mas 3% superior ao
verificado um mês atrás.
No caso do diesel, o preço da semana passada (R$
3,535 por litro) é 2,43% superior ao vigente no
fim de 2018 (R$ 3,451 por litro).
Na segunda-feira (18), membros da Opep
(Organização dos Países Exportadores de
Petróleo) decidiram manter até junho acordo que
limita a produção e sustenta os preços em alta.
O corte na produção foi decidido em dezembro,
após forte queda nas cotações internacionais.
“Os fundamentos do mercado provavelmente não
vão mudar nos próximos meses”, disse nesta
segunda o comitê ministerial que acompanha as
ações dos membros do cartel.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03
/preco-da-gasolina-em-refinarias-da-petrobras-
acumula-alta-de-215-em-2019.shtml
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Data: 21/03/2019
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ESTADÃO
A floresta artesanal formada por vizinhos
SÃO PAULO - "Isto é uma árvore", aponta Marcelo
Grillo para a terra. Melhor dizendo: para uma
planta 20 centímetros acima do solo. "As pessoas
são muito ansiosas. Dizem 'Ih, árvore demora
muito a crescer'. Eu não gostaria que meu filho já
nascesse com 20 anos. Qual é a graça? Gosto de
ver crescendo." De pequenas árvores em
pequenas árvores plantadas por ele, passaram-se
30 anos. E foi assim que o paulistano Marcelo
Grillo, músico e consultor de tecnologia da
informação de 60 anos, criou uma floresta
particular na beira da represa Jaguari/Jacareí do
Sistema Cantareira, em um terreno de seis
hectares em Joanópolis, a 122 quilômetros de São
Paulo. Ali acumulam-se densas árvores de 250
espécies - a maioria nativa - em cinco hectares
que ele cuida com a ajuda somente de um caseiro.
São copaíbas, congonhas, palmeiras juçara,
bacuparis, pinheiros araucárias... A maioria delas
plantadas por ele mais de 25 anos atrás, que hoje
formam copas adensadas criando um pulmão
verde na propriedade com resquícios de Mata
Atlântica. O reflorestamento contaminou
positivamente os donos de sítios do entorno da
propriedade de Grillo. Com os terrenos de pelo
menos outros quatro vizinhos, que também
gostavam de meio ambiente, a mobilização dos
vizinhos criou um corredor ecológico, que
transformou a paisagem da região, antes tomada
por gados em seus pastos.
No Dia Internacional das Florestas, instituído em
2012, o Estado conta a história de vizinhos que,
juntos, estão reflorestando quase artesanalmente
a região ao norte de São Paulo e trazendo de volta
o verde que o homem, em décadas anteriores,
extraiu para a modernidade passar com seu trator.
No início, a propriedade foi batizada de sítio Grillo.
Depois que ele comprou o sítio da família, a
primeira providência foi alterar o nome: "Não
gosto de grilo. Grilo mata planta. Então mudei o
nome para Copaíba (árvore nativa da região)",
conta ele.
O conhecimento de Grillo se consolidou no contato
direto com a natureza. Após estudar o
comportamento das árvores nativas por conta
própria, passou a cultivar milhares de mudas no
viveiro que hoje doa - ou vende, a depender da
quantidade - aos moradores de sítios próximos, de
quem ficou amigo. Músico e consultor de
tecnologia da informação, Grillo detestava biologia
na escola, mas transformou-se em uma espécie de
biólogo amador. Ele não relacionava as ciências
biológicas à paixão que sempre nutriu pelo meio
ambiente.
"Eu nasci para ter uma floresta. É a minha missão
na Terra", crava, sem titubear. A experiência com
a terra trouxe um conhecimento que, ele sabe,
jamais seria aprendido tão bem, em tantos
detalhes e com tanta familiaridade com a mata, se
estivesse trancado em salas de aula da
universidade.
"Meu pai cortou muitas árvores por aqui para a
passagem das estradas. Naquela época,
achávamos que a mata nunca ia acabar. E agora
sabemos que pode acabar, sim. Depois do Mig
(como é conhecido Grillo entre amigos), que me
ensinou tanto, passei a reflorestar em vez de criar
gado. Estamos fazendo várias pessoas mudarem
de ideia. Se a gente não começar a se preocupar
com reflorestamento, não vai sobrar nada", diz a
agricultora Daisy Takasawa, de 58 anos, nascida e
criada em Joanópolis.
Desde 1985, ela mora em um sítio vizinho ao de
Grillo, mas somente no ano passado começou a
plantar mudas de árvores nativas no local. Com
apoio da Associação Mata Ciliar, cedeu o terreno
para a plantação de mil mudas, após a doação de
600 pessoas física. Agora, ela planeja reflorestar
outra encosta da propriedade de 12,5 hectares.
"Aqui eu plantava milho e criava gado. Ganhava-
se pouco e perdia-se tudo porque o terreno se
estraga", afirma. Maravilhada, ela mostra para a
reportagem o vídeo de um lobo guará que um dia
apareceu na propriedade. "Gosto de acreditar que
eles começaram a aparecer depois que resgatei a
floresta nativa".
A amizade entre os dois começou de uma
desavença. Hoje eles riem do episódio. "Viramos
amigos depois da divergência sobre a estrada,
lembra?", ela pergunta. Grillo queria plantar
árvores na beira da estrada de terra que passa ao
lado da propriedade para evitar que o terreno
cedesse e levasse as árvores do terreno. Daisy não
gostou da ideia. "E se caísse árvore ali com a
chuva e impedisse a passagem?". Com o tempo,
eles conversaram e chegaram a um acordo. Desde
então, começaram a trocar conhecimento.
‘ETs da região’
Data: 21/03/2019
32
Grupo de Comunicação e Marketing
Outro vizinho também engajado nas questões
ambientais e integrante do "corredor ecológico," o
engenheiro e administrador de empresas
Francisco de Cunto de 60 anos, está na região há
11 anos. Há sete, cedeu o terreno para um ex-
chefe e empresário fazer compensação ambiental
por gás carbônico gasto em aviões particulares.
Assim, foram plantadas 64 mil árvores, de mais de
200 espécies. Dos 45 hectares, dez são floresta. O
sítio do engenheiro já era povoado de mata nativa
quando ele comprou. O que o engenheiro fez foi
interligar as matas, criando um corredor. "Não só
plantar árvores é importante, mas pensar de que
maneira podemos interligar as existentes para
criar os corredores ecológicos", diz.
Cunto estima que juntando os sítios dele, de Grillo,
Ninian e Daisy, pelo menos 100 mil árvores foram
plantadas nos últimos sete anos na região de
Joanópolis. "Os resultados foram
surpreendentemente rápidos. Não são meus filhos
que vão ver. Eu já estou vendo", conta. "Ainda
somos considerados ETs na região. As pessoas
ainda falam em reflorestamento com eucaliptos e
pinheiros para ganhar dinheiro com corte. Vai
demorar para começarem a pensar em fazer
reflorestamento para reconstituir o ambiente do
jeito que é."
"Tem esse conceito de que lugar com árvore vale
menos. Muita gente me falou que eu estava
jogando dinheiro fora, perdendo valor da minha
propriedade. Acho que a longo prazo vou ganhar
valor na minha propriedade. Acho que a floresta e
a diversidade vão ser cada vez mais valorizadas.
Ter uma vegetação rica em volta, uma fauna rica
em volta, ficar sentado e ver árvores cheias de
tucano em volta, isso não tem preço", diz. "Mas
demora. Hoje a preocupação é que a árvore suja
o chão e a piscina. As pessoas compram terreno
para fazer um campo de futebol."
Educação ambiental
Grillo conta que Ninian, o vizinho irlandês que tem
um sítio do outro lado da represa, plantou 30 mil
árvores com apoio de uma ONG. Ele também
encomendou do músico e consultor de TI mil
mudas, que Grillo prepara com carinho. "Já não
tenho mais muito lugar para plantar, mas como
estou começando a plantar para os vizinhos, elas
estão aqui", conta Grillo. Ninian também realiza a
soltura de animais silvestres e é dono de uma
copaíba hoje preservada por decreto municipal,
com placa indicativa, o que evitou a demolição
recente pelo maquinário que limpa o terreno para
a construção de um condomínio de casas vizinho.
Além de cultivar mudas para os vizinhos, Grillo
também gosta de aconselhá-los. Quando começou
a se interessar por reflorestamento, Ninian disse a
ele que gostaria de plantar mogno africano. "Eu
perguntei: mas por que mogno africano e não uma
árvore nativa? Aos poucos, com conhecimento
sobre a importância de preservar a mata nativa de
uma região, temos conseguido reconstituir as
florestas que foram derrubadas em décadas
passadas. Gosto desse trabalho de aconselhar
sobre qual é a árvore mais adequada para um
lugar", diz Grillo.
O músico dá preferência para as nativas, mas
ainda planta árvores exóticas para a região, como
a seringueira. "Plantei seringueira recentemente
aqui porque historicamente é muito importante
pela relação com o ciclo da borracha." Todos os
planos a curto e médio prazo de Grillo confluem
no sítio Copaíba: ele pensa em se mudar
definitivamente para o sítio Copaíba, E quer
acumular mais um cargo à lista das profissões:
educador. "Penso em promover passeios guiados
aqui no sítio, algo voltado para a questão da
educação ambiental, mas tem algumas questões
burocráticas que ainda preciso resolver", diz.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,a-floresta-artesanal-formada-por-
vizinhos,70002762995
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Data: 21/03/2019
33
Grupo de Comunicação e Marketing
Governo tenta acelerar privatização da Eletrobrás
Anne Warth e Adriana Fernandes
BRASÍLIA - Para reforçar os cofres do Tesouro
Nacional e elevar o ânimo dos investidores, o
governo decidiu acelerar os planos de privatização
da Eletrobrás. Após sinalização de que o processo
ficaria para 2020, os ministérios de Economia e de
Minas e Energia decidiram colocar o pé no
acelerador na tentativa de viabilizar uma solução
ainda este ano. O modelo deve ser definido até
junho. A previsão é que a arrecadação chegue R$
12,2 bilhões.
Enquanto o MME defende a capitalização e
pulverização do controle da companhia, o
Ministério da Economia estuda a possibilidade de
que as subsidiárias da Eletrobrás sejam
transferidas para outra empresa do grupo, a
Eletropar, e vendidas separadamente.
A secretária executiva do Ministério de Minas e
Energia, Marisete Pereira, disse ao
Estadão/Broadcast que o modelo mais adequado
é o de capitalização. Desta forma, a Eletrobrás
lançaria novas ações ao mercado, mas o governo,
que hoje detém 60% da companhia, não
compraria esses papéis, reduzindo sua fatia a
cerca de 40%. Assim, deixaria o controle da
Eletrobrás, mas manteria poder considerável por
meio de ações especiais golden share, ação
especial que garante poder de veto em alguns
pontos.
Trata-se do mesmo modelo proposto durante o
governo Michel Temer, mas a União ainda estuda
a melhor forma de “blindar” as subsidiárias
Eletronuclear e Itaipu, que precisam permanecer
sob controle estatal. A União não pode abrir mão
do controle da Eletronuclear, pois a exploração é
monopólio constitucional da União, e nem de
Itaipu Binacional, sociedade com Paraguai.
Já o secretário especial de Fazenda do Ministério
de Economia, Waldery Rodrigues Filho, defendeu
o “drop down”, em que controladas – Chesf,
Eletronorte, Furnas e Eletrosul– seriam
repassadas à Eletropar, uma das subsidiárias do
grupo, para a privatização. A informação foi dada
em entrevista ao Estadão/Broadcast, publicada na
terça-feira. Nesse modelo, a Eletrobrás também
continuaria com Itaipu e Eletronuclear, e a venda
das controladas seria feita de forma separada.
A alternativa do Ministério da Economia embute o
risco de que a venda de certas subsidiárias não se
concretize. “Podemos ter êxito na venda de uma e
receber outorga, e nas demais não prosperar. Esse
modelo tem gestão mais restrita. Já no modelo de
capitalização, só dependemos do apetite do
mercado”, disse a secretária do MME. Além disso,
ela destacou que há chance de que as empresas
sejam compradas por um único operador,
concentrando o setor.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
governo-tenta-acelerar-privatizacao-da-
eletrobras,70002762888
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Data: 21/03/2019
34
Grupo de Comunicação e Marketing
Aneel quita empréstimo a distribuidoras e contas de energia terão redução média
de 3,7% em 2019
BRASÍLIA - O empréstimo bilionário feito pela
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em
2015 para evitar um reajuste elevado nas contas
de luz terá sua quitação antecipada para o mês de
setembro. Originalmente, a amortização do
financiamento, que ocorre por recolhimento de
taxas nas contas de luz, ocorreria apenas em abril
de 2020. Com isso, os consumidores deixarão de
pagar R$6,4 bilhões em suas contas de luz neste
ano, o que deve reduzir as tarifas em 3,7%, em
média.
O empréstimo contou com três operações, com
recursos repassados em abril e agosto de 2014 e
março de 2015, e totalizou R$ 21,2 bilhões. Ele foi
firmado no auge de uma crise hídrica que levou ao
acionamento de praticamente todas as
termelétricas do País, que geram energia mais
cara. Realizado no governo da ex-presidente
Dilma Rousseff, o financiamento serviu para evitar
um reajuste muito elevado nas tarifas em meio a
um ano eleitoral. Esses recursos foram repassados
para dar fôlego às distribuidoras para pagar por
essa energia de forma imediata. O custo foi
repassado de forma embutida na conta de luz de
todos os consumidores do País (exceto Roraima,
que está fora do Sistema Interligado Nacional), de
forma parcelada e mensal, em cinco anos, de
novembro de 2015 a abril de 2020.
A renegociação foi conduzida pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),
Ministério de Minas e Energia (MME) e Ministério
da Economia, e foi concluída no dia 18 de março.
Quando o empréstimo foi negociado, em 2014,
participaram da operação 13 bancos, entre
privados e estatais – Banco do Brasil, Caixa,
BNDES, Banrisul, BRB, Itaú, Bradesco, Santander,
BTG Pactual, Citibank, Bank of America e JP
Morgan. Na renegociação, concretizada no último
dia 15 de março, oito bancos ainda faziam parte
da operação – saíram BRB, BTG Pactual, Bank of
America, Credit Suisse e JP Morgan, que
venderam suas cotas e direitos para os outros
participantes.
Para quitar o empréstimo em setembro, os bancos
cobraram uma taxa equivalente a 2% do saldo
remanescente do empréstimo às distribuidoras, o
equivalente a R$ 140 milhões. Segundo o diretor-
geral da Aneel, André Pepitone, esse custo é
inferior ao valor que as instituições financeiras
cobrariam, caso o empréstimo fosse levado até o
fim, em abril.
Com a amortização antecipada do empréstimo,
será possível diminuir o impacto dos reajustes das
tarifas de energia elétrica. A Aneel vai realizar, na
próxima terça-feira, 26, revisões tarifárias
extraordinárias para reduzir os reajustes tarifários
já aprovados neste ano, disse o diretor da Aneel
Sandoval de Araújo Feitosa. São elas Cepisa,
Ceron, Eletroacre, Energisa Borborema, Enel Rio e
Light. Para as demais distribuidoras do País, o
processo tarifário já vai retirar esse custo adicional
das tarifas ao longo dos próximos meses, na data
de aniversário de cada uma delas.
Segundo a Aneel, a redução média nas tarifas será
de 3,7%, e a queda máxima será de 4,1%.
Pepitone disse ainda que a quitação antecipada do
empréstimo deve retirar R$ 2 bilhões das tarifas
em 2020, o que deve gerar uma redução média de
1,2% nas tarifas. "Um exemplo: se o reajuste para
uma distribuidora em 2017 for de 10%, vamos
tirar 3,7% das tarifas, e o aumento será de 6,3%.
Para 2020, se o reajuste for de 10%, com a
redução, ele será de 8,8%", disse o diretor-geral.
"Estamos atenuando os efeitos tarifários em um
momento de alta nas tarifas", acrescentou.
Segundo o presidente da CCEE, Rui Altieri, o saldo
da dívida com bancos é de R$ 8,8 bilhões, e o
fundo de reserva, criado para cobrir casos de
inadimplência das distribuidoras, tem hoje R$ 5,4
bilhões. "Mensalmente, o montante da dívida vai
se reduzir e o saldo do fundo vai crescer. Os dois
se encontram em setembro de 2019, quando será
possível quitar o empréstimo", disse ele,
destacando que não houve nenhum caso de
inadimplência de distribuidoras desde 2014.
Mensalmente, as tarifas de energia arrecadavam
R$ 703 milhões para quitar o empréstimo. Desse
total, R$ 536 milhões iam para os bancos e o
restante ia para o fundo de reserva. Em
novembro, essa parcela iria aumentar R$ 950
milhões e permanecer nesse valor até abril, pois,
na operação, os bancos exigiam que o fundo de
reserva acumulasse mais recursos ao final do
prazo.
https://www.estadao.com.br/noticias/geral,aneel
-quita-emprestimo-a-distribuidoras-e-contas-de-
energia-terao-reducao-media-de-3-7-em-
2019,70002762208
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Data: 21/03/2019
35
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
PIB mineiro pode cair 7% com parada de minas da Vale
Por Ana Paula Machado e Marcos de Moura e Souza
A paralisação de minas de ferro da Vale em Minas
Gerais, em deccorrência do rompimento da
barragem de Brumadinho, pode causar um dano
maior nas contas do estado. Um estudo da
Federação das Indústrias do Estado de Minas
Gerais (Fiemg) mostrou que a economia mineira
pode reduzir 7,3% neste ano com a parada de
produção de 90 milhões de toneladas no de
minério de ferro. A Vale produz no estado em
torno de 190 milhões de toneladas de minério.
Com mais de 10 de suas minas paradas, a
extração baixou para cerca de 100 milhões de
toneladas.
A entidade traçou, ainda, um cenário mais
pessimista, com a queda na produção de minério
de até 130 milhões de toneladas. Assim, o PIB
mineiro recuaria 12%. Já no cenário mais otimista,
com queda de produção menor, na faixa de 75
milhões de toneladas, haveria retração econômica
de 5,6%.
"A confirmação ou não desses cenários dependerá
da Agência Nacional de Mineração, da sociedade
como um todo, do Ministério Público, do Judiciário.
O governo de Minas Gerais está consciente do
drama", afirmou o presidente da Fiemg, Flávio
Roscoe, em entrevista ao Valor.
A parada na operação das várias minas da Vale
ocorreu em seguida ao desastre da barragem da
mina Córrego do Feijão, operada pela Vale, como
forma de atender à exigências das autoridades,
como Ministério Público e Justiça de Minas.
Ontem, a Secretaria de Meio Ambiente de Minas
Gerais (Semad) anunciou que vai permitir que a
Vale volte a operar a barragem de rejeito de
minério do complexo Brucutu, maior mina da
companhia no estado. A decisão ocorreu um dia
depois de a Justiça autorizar a retomada da
produção em Brucutu.
"Considerando a nova decisão judicial da 1ª Vara
de Justiça da Fazenda Pública, proferida em 19 de
março, e que determina à Semad as medidas
necessárias para retorno da operação da
barragem, a secretaria está providenciando a
devolução, à empresa, do certificado de operação,
anteriormente recolhido, em razão de seu anterior
cancelamento", informou a secretaria na nota.
Segundo Roscoe, um dos problemas enfrentados
pelas mineradoras instaladas no estado é o prazo
estabelecido pela Agência Nacional de Mineração
(ANM) para que elas renovem os laudos de
estabilidade de suas barragens. Inicialmente o
prazo era 8 de fevereiro, mas agência prorrogou-
o para 30 de março. "O prazo continua muito
exíguo", disse ele. "Muitas empresas não
conseguirão fazer esses estudos por incapacidade
de mão de obra disponível."
A Semad, órgão de Meio Ambiente de MG, acatou
a decisão da Justiça e informou que vai liberar a
mina de Brucutu
Para o dirigente, além do tempo curto, há um
receio generalizado entre as empresas
especializadas em emitir esses laudos de
segurança. "Por conta de um excesso de
conservadorismo, existe um temor nessas
empresas de assinar esse tipo de declaração."
"A Fiemg não está defendendo que estruturas com
risco devam continuar operando, claro que não."
Mas, na sua visão, a tragédia de Brumadinho
acabou alimentando sobretudo no estado uma
"demonização" da mineração.
No estudo que elaborou, a Fiemg aponta também
que a arrecadação do estado pode cair R$ 4,3
bilhões neste ano se a produção de minério da
empresa recuar 90 milhões de toneladas.
Em um cenário mais otimista, com a paralisação
da produção de 75 milhões de toneladas de
minério por ano, a arrecadação do estado cairia
R$ 3,7 bilhões.
Já no cenário mais pessimista, com a parada de
atividade de mais minas no estado, levando a uma
queda na produção de 130 milhões de toneladas,
Minas Gerais perderia R$ 6 bilhões em receita de
impostos.
A paralisação parcial de atividades da Vale tem
outro impacto importante, diz a Fiemg: o
desemprego. Com o cenário de perda de 90
milhões de toneladas no ano, 850 mil postos de
trabalho podem estar comprometidos.
Data: 21/03/2019
36
Grupo de Comunicação e Marketing
O levantamento considerou o número de
trabalhadores no setor mineral e em outros
segmentos industriais do estado que teriam
impacto direto das decisões tomadas pela
mineradora por causa do desastre ambiental na
barragem de Brumadinho, que levou à morte de
209 pessoas. Continuam desaparecidas 97.
No cenário mais otimista, o número de postos de
trabalho perdidos será de 623,7 mil e em um
horizonte mais pessimista 1,48 milhão perderiam
os empregos.
O estudo mostrou, ainda, a retração no
faturamento do setor industrial mineiro com a
queda na produção de minério de ferro da Vale,
que lidera a atividade em Minas Gerais. De acordo
com o levantamento, com 90 milhões de toneladas
a menos este ano, a receita poderá cair R$ 92,6
bilhões.
Porém, se novas medidas judiciais vierem a
paralisar mais minas da empresa no estado, e a
produção tiver retração de 130 milhões de
toneladas, o faturamento do setor industrial pode
apresentar um recuo de R$ 155,9 bilhões. Já no
cenário mais otimista, a queda na receita ficaria
em cerca de R$ 70,1 bilhões.
https://www.valor.com.br/empresas/6172309/pi
b-mineiro-pode-cair-7-com-parada-de-minas-da-
vale
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Data: 21/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Indústria da moda polui mais que navios
e aviões
Por Daniela Chiaretti | De Nairóbi, Quênia
A indústria da moda responde por algo entre 8%
e 10% das emissões globais de gases-estufa, mais
que a aviação e o transporte marítimo juntos. É o
segundo setor da economia que mais consome
água e produz cerca de 20% das águas residuais
do mundo. Libera 500 mil toneladas de microfibras
sintéticas nos oceanos todos os anos. As pessoas
consomem, em média, 60% mais peças do que há
15 anos e cada item é mantido no armário por
metade do tempo de antes. A complexa e diversa
cadeia da moda no mundo é, no geral,
insustentável.
A indústria da moda, segundo dados da ONU Meio
Ambiente, está avaliada em cerca de US$ 2,4
trilhões e emprega mais de 75 milhões de pessoas
internacionalmente. O dado impressionante é que
se perde cerca de US$ 500 bilhões ao ano com o
descarte de roupas que vão direto para aterros e
lixões e sequer são recicladas.
Para reverter esta tendência, tornar o setor
ambientalmente adequado e com melhores
práticas sociais, a ONU lançou a "Aliança das
Nações Unidas para a Moda Sustentável". A ideia
é colocar holofotes nesta indústria, identificar
desafios e gargalos e estudar soluções e políticas.
O embrião da iniciativa é de dezembro, quando se
criou a "One UN Voice", um alerta para o problema
aos funcionários das diversas agências da ONU. É
o primeiro passo para impulsionar esta agenda de
modo global e, em algum momento, desenhar
soluções multilaterais.
"O primeiro passo é alertar para a questão dentro
do sistema das Nações Unidas, onde há
especialistas que podem ter soluções e ideias em
uma ação integrada", diz Michael Stanley-Jones,
da ONU Meio Ambiente, o artífice do esforço.
Ele diz, por exemplo, que técnicos da UNFCCC, a
convenção sobre mudança climática, têm a
perspectiva da emissão de gases-estufa. Os da
CBD, a Convenção da Biodiversidade, pensam em
termos de perdas de espécies por poluição e várias
outras ameaças. Outros conhecem os danos
ambientais de produtos químicos lançados no
ambiente. "A indústria da moda tem uma cadeia
extensa e complicada. Os impactos vão desde o
uso de agrotóxicos nas colheitas de algodão ao
consumo excessivo de itens e acessórios", segue
Stanley-Jones. "É preciso integrar todos estes
especialistas para encontrar saídas".
O tema foi debatido na semana passada, em
Nairóbi, durante a Assembleia Ambiental das
Nações Unidas (Unea). A espinha dorsal do evento
era discutir soluções inovadoras para a produção
e o consumo sustentáveis.
"As pessoas não sabem como as roupas e os
acessórios de moda são feitos, onde, em quais
condições, com quais recursos", diz Stanley-
Jones. "As estatísticas indicam que 1/3 das roupas
são descartadas no primeiro ano da compra",
segue.
Ele atuou durante cinco anos na ONU Meio
Ambiente em Genebra, junto ao secretariado das
convenções de Basileia (que controla o movimento
transfronteiriço de resíduos perigosos), Roterdã
(que regula o comércio internacional de produtos
químicos perigosos) e Estocolmo (sobre Poluentes
Orgânicos Persistentes).
Na Unea foram vários painéis reunindo estilistas
divulgando modelos reciclados ou redesenhados.
Uma das iniciativas é a "I was a Sari", que recicla
e redesenha os saris indianos e os transforma em
bolsas, lenços, blusas, cachecóis e até gravatas.
O setor privado já tem exemplos importantes de
empresas tomando a dianteira. A gigante sueca
Hennes & Mauritz - conhecida pelas lojas com a
marca H&M -, tem várias metas de
sustentabilidade no horizonte. Pierre Borjesson,
que responde pela marca na África, lembrou que
a intenção é não utilizar mais tecidos feitos de
algodão convencional em 2020 - hoje o grupo já
comercializa 95% de itens com algodão orgânico
Data: 21/03/2019
38
Grupo de Comunicação e Marketing
ou reciclado. O objetivo é usar apenas materiais
reciclados ou de produção sustentável em 2030.
"Usamos cada vez mais materiais reciclados",
disse a sueca Lena Pripp-Kovac, da Ikea. Ela citou
uma cortina que tem uma nova tecnologia capaz
de ajudar a limpar a poluição de ambientes
internos.
Na Unea, o eixo da discussão era promover a
economia circular. "A estratégia pode ajudar a
recuperar químicos, não contaminar água, solo e
ar e não utilizar excessivamente recursos
naturais", diz Stanley-Jones, co-secretário da
Aliança para a Moda Sustentável.
O compromisso da ONU é de alterar a rota de
danos ambientais da indústria da moda e
transformar o setor em um dos vetores de
implementação das metas globais acordadas pelos
países para 2030.
https://www.valor.com.br/empresas/6172305/in
dustria-da-moda-polui-mais-que-navios-e-avioes
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Data: 21/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Petrobras reavalia parceria com chineses
na refinaria do Comperj
Por André Ramalho e Rodrigo Polito
A parceria entre a Petrobras e a chinesa CNPC para
construção da refinaria do Comperj, em Itaboraí
(RJ), está sendo reavaliada pela estatal brasileira,
em meio às discussões internas sobre o novo
modelo de desinvestimentos no refino. Segundo
uma fonte da administração da empresa, o pré-
acordo com os chineses, costurado nas gestões de
Pedro Parente e Ivan Monteiro, está desalinhado
com o que pensa o presidente Roberto Castello
Branco, que prega um movimento mais agressivo
de redução da participação da petroleira no refino.
Em outubro, a Petrobras e a CNPC assinaram o
acordo integrado definindo o modelo da parceria.
Pelo acerto, a empresa asiática assumiria fatia de
20% da joint venture a ser formada para
conclusão e operação do primeiro trem (módulo)
da refinaria do Comperj, que terá capacidade para
processar 165 mil barris/dia de petróleo. As duas
partes se comprometeram, então, a avançar com
os estudos de viabilidade e de planejamento dos
investimentos para conclusão das obras. Desde
então, ainda não houve um acordo definitivo para
a sociedade, discutida desde julho de 2017.
O modelo proposto para a parceria no Comperj
está desalinhado com a estratégia de Castello
Branco para o refino. Segundo declarações
recentes do executivo, a Petrobras não tem a
intenção de vender pequenas fatias nos ativos.
"Se vendermos [uma refinaria], vamos vender
100% do ativo especifico", disse Castello Branco,
em teleconferência com investidores, há três
semanas.
O governador do Rio, Wilson Witzel, disse que dará
todo o apoio necessário para a retomada das obras
A Petrobras está revendo todo o modelo de
parcerias e desinvestimentos no refino. O plano
original, lançado por Pedro Parente e que previa a
venda de 60% de participação em dois polos
regionais (um no Sul e outro no Nordeste),
também não agrada o comando atual da
petroleira. A estatal pretende definir ainda no
primeiro semestre o novo modelo dos
desinvestimentos no refino.
Castello Branco já disse que pretende mudar o
modelo original para aumentar o número de
potenciais compradores. O projeto original de
desinvestimento veta a participação de empresas
que tenham como principal atividade a
comercialização global de petróleo e derivados de
terceiros, conhecidas como tradings.
"Não concordamos [com o modelo atual], porque
ele exclui compradores. Não queremos excluir
ninguém", afirmou o executivo, durante coletiva
de imprensa, há três semanas.
Na segunda-feira, o executivo esteve reunido com
o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel,
para conversar sobre, entre outros assuntos, a
retomada das obras do Comperj. No encontro,
Witzel disse que o governo fluminense se coloca à
disposição da Petrobras para "todo apoio
necessário para a retomada" das obras da
refinaria.
A Petrobras acredita ser possível concluir em dois
anos as obras do Comperj, a partir do momento
em que fechar o acordo para retomada do projeto.
As obras da refinaria foram interrompidas em
2015 com mais de 80% de avanço. A Petrobras já
investiu cerca de US$ 13 bilhões e condicionou a
conclusão das obras à busca de um sócio.
O setor de refino é o grande pilar do programa de
desinvestimentos da petroleira brasileira
As estimativas atuais para colocar a refinaria de
pé superam US$ 3 bilhões, de acordo com um
analista de um importante banco de
investimentos. Enquanto as obras da refinaria
aguardam uma solução de financiamento, a
Petrobras investe, sozinha, cerca de R$ 1,95
bilhão na conclusão das obras da unidade de
processamento de gás natural do Comperj.
O setor de refino é o grande pilar do programa de
desinvestimentos da estatal, que espera anunciar
Data: 21/03/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
em 12 meses até US$ 40 bilhões em venda de
ativos. A Petrobras possui 13 unidades, que
respondem por 98% da capacidade de refino do
país. Castello Branco, porém, vê espaço para que
a empresa reduza sua fatia no mercado para cerca
de 50%.
No curto prazo, a grande expectativa gira em
torno da venda da participação de 90% na
Transportadora Associada de Gás (TAG). A
Petrobras marcou para 2 de abril a segunda
rodada de ofertas pelo ativo, que reúne uma rede
de gasodutos de 4,5 mil quilômetros de extensão
nas regiões Norte e Nordeste do país. O negócio é
avaliado em cerca de US$ 8 bilhões.
Na primeira rodada, o grupo francês Engie - em
sociedade com o fundo de pensão canadense
CDPQ - apresentou a melhor oferta pelo negócio,
no valor de US$ 8 bilhões, segundo uma fonte. Por
uma exigência prevista na sistemática de
desinvestimentos da Petrobras, firmada com o
Tribunal de Contas da União (TCU), quando a
diferença de valores entre as ofertas é
relativamente pequena, a companhia deve realizar
uma segunda rodada de ofertas.
Como a Engie apresentou a melhor oferta na
primeira fase, a empresa pode negociar aspectos
contratuais do negócio, como o valor e o contrato
de operação dos gasodutos. É com base nesses
pontos que os concorrentes farão a segunda
rodada. Além do grupo francês, o ativo também
interessa ao consórcio formado pelo Mubadala e
pela EIG.
Este ano, a companhia já anunciou a venda da
refinaria texana de Pasadena, para a Chevron
(US$ 562 milhões), e do campo de Maromba, na
Bacia de Campos, para a BW Offshore (US$ 90
milhões).
https://www.valor.com.br/empresas/6172319/pe
trobras-reavalia-parceria-com-chineses-na-
refinaria-do-comperj
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