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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 28 de Março 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 28 de Março 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 4

As cidades e as chuvas de verão ..................................................................................................... 4

Pedido em SP................................................................................................................................ 5

Conferência Municipal de Meio Ambiente do Guarujá é esforço de lideranças pelo desenvolvimento do

município ..................................................................................................................................... 6

Único museu brasileiro dedicado ao eucalipto completa 103 anos ........................................................ 7

Instituto Geológico comemora 133 anos de criação da Comissão Geográfica e Geológica ........................ 8

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .......................................................... 10

São Paulo: 44% da bioeletricidade em 2018 ................................................................................... 10

Evento sobre sustentabilidade traz experiências interativas .............................................................. 11

Jaguariúna é exemplo na preservação e aumento da captação de água .............................................. 12

Diretiva Arborização Urbana é trabalhada pela Secretaria de Meio Ambiente ....................................... 13

Sabesp anuncia projeto de despoluição do Córrego Ipiranga ......................................................................... 14

A poluição nas cidades e seus efeitos na saúde da população ............................................................ 15

Vereadores da Comissão de Meio Ambiente discutem problemas ambientais da cidade ........................ 16

Construção da nova ponte sobre o Rio Tietê, em Santana de Parnaíba, será Iniciada pela Prefeitura nos

Próximos 60 dias ......................................................................................................................... 17

Obra da nova ponte de Santana de Parnaíba, que liga Alphaville ao centro da cidade, começa em 60 dias

................................................................................................................................................. 18

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 19

Brasil corta projeção de demanda por energia até 2023 após PIB fraco e Brumadinho .......................... 19

Açu Petróleo e Petrobras assinam contrato de transbordo de petróleo no Porto do Açu ......................... 20

Aneel quer intensificar discussões para buscar mais reduções de tarifa .............................................. 21

Indústria de Minas vê risco de falta de minério de ferro em até 60 dias .............................................. 22

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 23

Painel ........................................................................................................................................ 23

Mônica Bergamo: Equipe da Comissão de Anistia deve propor rejeição do pedido de Dilma ................... 25

Brasil quer expandir exploração do pré-sal para fora de fronteira marítima ......................................... 27

América do Sul resiste a campanha global por veículos elétricos, dizem montadoras ............................ 29

Estado de SP tem 219 obras de grande porte paradas ..................................................................... 30

ESTADÃO .................................................................................................................................. 31

Luz solar no Xingu reduz gasto com energia e muda vida de indígenas .............................................. 31

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 33

Subsídio na energia será reduzido, diz ministro ............................................................................... 33

Tarifa social será mantida mesmo após desoneração da conta de luz, diz Aneel .................................. 34

Parlamento Europeu bane os plásticos de uso único ......................................................................... 35

Cesp muda estratégia para enfrentar GSF ...................................................................................... 36

Mais excesso de capacidade de aço traz risco global ........................................................................ 37

Amazônia necessita conciliar preservação e desenvolvimento ........................................................... 38

Florestas urbanas são estratégicas para promover a qualidade de vida .............................................. 40

Pressão de mercado .................................................................................................................... 41

Investidores miram fontes renováveis do país ................................................................................. 43

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Grupo de Comunicação e Marketing

Boas práticas reduzem as emissões do agronegócio ......................................................................... 44

Negócio de impacto social e ambiental atrai empreendedor .............................................................. 45

Maioria das empresas ainda desconhece a Agenda 2030 .................................................................. 47

Banalização dos ODS pode afugentar investidores ........................................................................... 49

Reputação e geração de valor são afetadas .................................................................................... 50

Inovação ajuda a reduzir uso de recursos naturais .......................................................................... 51

Dejetos animais geram energia e até gás veicular ........................................................................... 52

Malwee inova na indústria da moda com iniciativas socioambientais .................................................. 53

Maior participação do gás na matriz traz preocupações ambientais .................................................... 54

Startups desenvolvem tecnologia para atender futura demanda pelo hidrogênio combustível ................ 55

Mercado de alimentação saudável valoriza pequenos produtores ....................................................... 57

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ENTREVISTAS Veículo1: Mogi News

Veículo2: Diário do Alto Tietê

Data: 28/03/2019

As cidades e as chuvas de verão

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Todo Dia de Americana

Data: 28/03/2019

Pedido em SP

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 27/03/2019

Veículo: Dia do Turismo

Conferência Municipal de Meio Ambiente do Guarujá é esforço de lideranças pelo desenvolvimento do

município

Lideranças se reúnem para apresentar

propostas e projetos que tornarão o município

do Guarujá uma referência em sustentabilidade

e preservação da natureza

Por Hugo Okada

Na manhã desta quarta-feira (27), iniciou-se os

trabalhos da 1ª Conferência Municipal de Meio

Ambiente de Guarujá, que reuniu lideranças do

turismo local; empresários; o prefeito da

cidade, Valter Suman; o secretário de turismo,

Tadeu Benedito de Oliveira Junior, o secretário

de Estado de Infraestrutura e Ambiente, Marcos

Penido; entre outros, no primeiro painel

“Criação do Corredor Ecológico do Guarujá”.

“Ecologia, palavra que ouvimos desde a

infância e que tem crescido em importância e

significado. Somos filhos do universo, toda ação

tem uma reação, se não cuidarmos do nosso

planeta não o teremos mais no futuro. Temos

de usar todos os mecanismos de conhecimento

para ações ambientais simples e práticas e

ações maiores de preservação de nossa

natureza. Preservar a natureza é valorizar o

homem. Existe uma sucessão de ações

necessárias, daí a comum união, o espírito de

corpo para que todos os secretários e gestores

das mais variadas áreas sejam multiplicadores

dessa conscientização”, declarou o prefeito

Valter Sulman.

O secretário de Estado de Infraestrutura e

Ambiente, Marcos Penido, também teve lugar

na abertura dos trabalhos. “Se cada um

entender a sua participação no zelo ao meio

ambiente, poderemos desenvolver e trazer o

progresso. Temos que somar esforços, somar

iniciativas, o setor público e o privado em um

mesmo objetivo. Venho aqui com muita

satisfação, por acreditar que os passos dados

aqui repercutirão positivamente no futuro.

Lembro-me que há anos atrás, Cubatão

aparecia nos telejornais como uma cidade em

ruínas. Hoje é uma das cidades mais

desenvolvidas. Que a nossa secretaria possa

trazer sustentabilidade para as pessoas,

saneamento, dignidade e regularização. Eu

tenho certeza que vamos conquistar isso por

meio dessa iniciativa”, observou Penido.

Ameris Hoteis

Desenvolvimento do turismo

Para Marcos Penido, “o produtor deve ser

responsável até o destino final de seu produto.

Aterro sanitário é solução sim, temos de ter

incineração, reciclagem, utilização de

compostagem. Tudo isso será obtido por meio

de uma somatória de esforços”.

“Trata-se de um evento importante para a

discussão de alguma ações que temos interesse

em desenvolver no Guarujá em relação ao eco-

turismo, turismo ambiental, nele estamos

formalizando a entrega do nosso plano diretor

de Turismo, com diretrizes que apontam para

este lado ecológico e náutico. Acredito que o

turismo anda lado a lado com a preservação do

meio-ambiente e com a propagação da cultura

de um modo geral, tanto do destino quanto da

abrangência que o termo possui em todos os

sentidos. O evento também reúne entes em

esfera regional e estadual e acho que só temos

a ganhar com esse debate no município”,

declarou Tadeu Ferreira, secretário de Turismo

do Guarujá.

A Conferência Municipal de Meio Ambiente

acontece no Casa Grande Hotel & Resort, no

Guarujá, litoral norte de São Paulo, das 9h às

17h. O DIÁRIO DO TURISMO é media partner

do evento.

https://diariodoturismo.com.br/conferencia-

municipal-de-meio-ambiente-do-guaruja-e-

esforco-das-liderancas-pelo-desenvolvimento-

do-municipio/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 27/03/2019

Veículo: Notícias de Campinas

Único museu brasileiro dedicado ao

eucalipto completa 103 anos

Museu do Eucalipto, localizado na cidade de Rio

Claro, possui acervo científico, histórico e

cultural de grande relevância

Museu do Eucalipto está situado na cidade de

Rio Claro, no interior do Estado de SP, e chega

aos 103 anos de fundação

O município de Rio Claro, no interior paulista,

sedia o Museu do Eucalipto, que chega aos 103

anos de fundação. A história do local começou

a ser construída pelo engenheiro agrônomo

Edmundo Navarro de Andrade, em 26 de março

de 1916.

No fim do século XIX, havia uma escassez de

matéria-prima para manutenção e construção

de ferrovias. Para suprir a demanda de madeira

para dormentes e carvão, a Companhia Paulista

de Estradas de Ferro criou hortos florestais em

diversas cidades do interior paulista. Em 1914,

Edmundo Navarro foi buscar na Austrália 144

espécies da planta.

'O museu possui um acervo científico, histórico

e cultural de grande importância, sendo

referência mundial na cultura do eucalipto.

Trata-se de uma iniciativa pioneira do

agrônomo Edmundo Navarro que beneficiou

todo o Brasil', ressalta o secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido.

Acervo

A coleção foi idealizada pelo próprio Edmundo

Navarro, com o objetivo de manter e expor os

resultados das várias pesquisas realizadas por

sua equipe para a aclimatação de diversas

espécies de eucalipto no Brasil. Das 144

espécies trazidas da Austrália, 64 se adaptaram

bem ao clima brasileiro.

A partir de 2002, por meio do Decreto Estadual

nº 46.819, o antigo Horto Florestal foi

classificado na categoria de floresta, tornando-

se a Floresta Estadual Edmundo Navarro de

Andrade (FEENA) e passando, então, a

desenvolver manejo sustentável dos recursos,

pesquisa e visitação pública.

'Ao longo do dia, recebemos muitos alunos da

rede pública do município de Rio Claro para

visitar o Museu do Eucalipto, mas quero

convidar todos para conhecer esse verdadeiro

patrimônio histórico', disse o gestor da FEENA,

Rodrigo Campanha.

Nas 16 salas, o espaço leva a uma viagem no

tempo e na história, contextualizando a

expansão das vias férreas no interior paulista e

o desenvolvimento da silvicultura no Brasil. O

acervo virou referência na comunidade

científica e subsidiou empresas que vieram a se

dedicar ao plantio de florestas plantadas,

principalmente, as voltadas à indústria do

papel.

Visita

Na visita ao museu, é possível voltar ao tempo

na época em que grandes proprietários de

terras fundadores da Companhia Paulista de

Estradas de Ferro fizeram com que a linha

férrea se prolongasse a partir de Jundiaí para o

oeste paulista, viabilizando o escoamento da

produção cafeeira até o porto de Santos.

Na estrutura original, o museu conta a história

da introdução do eucalipto no Estado, a relação

com a construção das linhas férreas e o papel

da Companhia Paulista na sua difusão. O local

possui um espaço expositivo permanente

(incluindo peças confeccionadas em madeira de

eucalipto, como mobiliário, painéis e

utensílios), distribuído em 16 salas temáticas

localizadas em um único pavimento, com área

construída de 800 m².

O local funciona de segunda a sexta-feira, das

9h às 16h, e as visitas precisam ser agendadas

pelo telefone (19) 3525-7036, 3533-8694 ou

pelo e-mail [email protected]. Aos domingos, o

local é aberto ao público das 14h às 17h.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20075451&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Data: 27/03/2019

Veículo1: Portal do GESP

Veículo2: Folha Nobre

Instituto Geológico comemora 133 anos de criação da Comissão

Geográfica e Geológica

Para recordar a data, o IG está divulgando em

seu site a digitalização dos primeiros relatórios

elaborados pela comissão

Luis Felipe Manoel

O Instituto Geológico (IG) do Estado de São

Paulo, órgão ligado à Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA),

comemora nesta quarta-feira, 27 de março, os

133 anos da criação da Comissão Geográfica e

Geológica (CGG). Para recordar a data, o IG

está divulgando pela primeira vez em seu site

a digitalização dos primeiros relatórios

elaborados pela Comissão, nome que antecede

a criação do Instituto.

Foi em 27 de março de 1886 que a então

Província de São Paulo criou a Comissão

Geográfica e Geológica, para auxiliar na

expansão agrícola no território paulista. A CGG

realizou pesquisas e levantamentos detalhados

sobre solo, clima, geomorfologia, geologia e

hidrografia.

'Esses relatórios são um retrato da nossa

história, motivo de orgulho para todos nós

paulistas. São documentos ricos em detalhes,

escritos por esses verdadeiros bandeirantes do

conhecimento que abriram caminhos para o

desenvolvimento de São Paulo', explica o

secretário Marcos Penido.

O primeiro estudo realizado - 'Exploração dos

Rios Itapetininga e Paranapanema' - data do

ano de 1889 e foi conduzido pelo engenheiro

Theodoro Sampaio. Ao todo, foram

digitalizados e divulgados nove relatórios, além

de fotografias do período de 1889 a 1927.

'Na década de 1930, todo o acervo da CGG foi

dividido entre diversas instituições do Estado,

como o Instituto de Arqueologia e Etnologia, o

Instituto Astronômico e Geofísico, o Instituto de

Botânica e outros. Temos um projeto para

organizar virtualmente todo o acervo original

novamente da CGG', explica a diretora-geral do

Instituto Geológico, Luciana Martin

Rodrigues Ferreira.

Nessas primeiras expedições, colaboraram no

trabalho pesquisadores e naturalistas famosos

como Albert Löfgren, Orville Adelbert Derby,

Francisco de Paula Oliveira, Luiz Felipe Gonzaga

de Campos, entre outros.

'Os pesquisadores utilizaram os rios como vias

naturais de transporte para iniciar os

levantamentos científicos. Os trabalhos da CGG

duraram até 1931, e quase todos os produtos

de suas pesquisas são mapas, relatórios e

documentos fotográficos e equipamentos',

explica o diretor técnico e responsável pelo

acervo histórico do IG, José Barcellos Ramos.

Em 45 anos de existência, a CGG lançou

diversas publicações que colaboraram para o

avanço de pesquisas, reconhecimento e

planejamento do espaço territorial paulista.

Parte das coletas realizadas durante as

expedições compõem o acervo do Museu

Geológico Valdemar Lefèvre, localizado no

Parque da Água Branca, em São Paulo.

Para conferir as publicações acesse aqui.

Sobre o IG

O Instituto Geológico (IG) é um órgão originário

da 'Comissão Geográphica e Geológica da

Província de São Paulo - CGG', criada em 1886

com o objetivo de planejar e executar estudos

e pesquisas para subsidiar a ocupação do

território paulista, representando o esforço

mais antigo da pesquisa científica no Estado de

São Paulo. Atualmente, é uma Instituição de

Pesquisa Científica caracterizada como um

centro de referência em Geociências na

resposta aos desafios da sociedade.

A missão institucional contempla a geração de

conhecimento sobre o meio físico, por meio do

desenvolvimento de estudos e pesquisas,

disseminação e aplicação dos resultados, e

prestação de serviços à comunidade, para dar

suporte à gestão ambiental, ao

desenvolvimento sustentável, à implementação

de políticas públicas e à definição de políticas

de Ciência e Tecnologia e de Inovação

Tecnológica.

O IG é uma das instituições do país que possui

espectro mais abrangente de atuação em

Geociências, com aplicação ampla e

diversificada para diferentes finalidades. Possui

um corpo técnico altamente capacitado e

qualificado para desenvolver as atribuições

institucionais, e com capacidade de atuação em

diversas áreas, tais como Geologia Geral,

Paleontologia, Hidrogeologia, Geologia de

Engenharia e Ambiental, Recursos Minerais,

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Grupo de Comunicação e Marketing

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Brasil Agro

Data: 28/03/2019

São Paulo: 44% da bioeletricidade em

2018

Por Zilmar José de Souza

Em 2018, o Estado de São Paulo gerou 11.608

GWh de bioeletricidade para o Sistema

Interligado Nacional (SIN), um volume 3%

inferior ao de 2017, mas que ainda permitiu ao

Estado liderar com sobra o ranking de geração

de bioeletricidade para o SIN, representando

44,1% do total no ano passado.

A informação está em levantamento recente da

União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única),

com base em dados da Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os

valores incluem não somente a geração de

bioeletricidade pelo setor sucroenergético mas

também em outros setores da economia e por

diferentes tipos de biomassa.

A segunda colocação permaneceu com Mato

Grosso do Sul, com 4.369 GWh de

bioeletricidade ofertados para o SIN, um

crescimento significativo de 19,8% em relação

a 2017, levando o Estado a representar 16,6%

do total de bioeletricidade exportada para o SIN

em 2018.

O Estado de Minas Gerais ficou com a terceira

posição no ranking, gerando 3.235 GWh para a

rede em 2018, um valor 8,3% superior ao de

2017, representando 12,3% do total de

geração da bioeletricidade ofertada para o SIN

em 2018.

Os Estados de Goiás e Paraná fecharam o

ranking dos Estados mais representativos na

geração de bioeletricidade para a rede,

produzindo 2.704 GWh e 1.632 GWh,

respectivamente, participando cada com

10,3% e 6,2% da bioeletricidade ofertada para

o SIN em 2018.

A produção total de bioeletricidade destes cinco

Estados foi de 23.548 GWh, representando

quase 90% de toda a bioeletricidade ofertada

para o SIN em 2018. Isto mostra a importância

do setor sucroenergético, pois estes são

também os principais Estados produtores de

cana-de-açúcar no país. Na safra 2017/18, a

produção somada destes Estados representou

90% da moagem de cana-de-açúcar no país.

Essas informações também mostram como é

significativa a geração de bioeletricidade para o

país e, especificamente, para o Estado de São

Paulo, que, em 2018, importou 57% da energia

elétrica consumida pelo seu mercado.

Em 2018, o consumo total de energia elétrica

no Estado de São Paulo foi de 131.978 GWh e

a geração de energia no Estado produzida para

o sistema de transmissão foi de 56.657 GWh.

Considerando que a bioeletricidade produzida

em São Paulo para o SIN foi de 11.608 GWh,

isto foi equivalente a 20,5% do total de geração

pelo Estado para o sistema!

Ainda, de acordo com a Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente, com

18.917.329 unidades consumidoras, somente

no mês de dezembro de 2018, as distribuidoras

de energia elétrica que atuam no Estado de São

Paulo atenderam a um consumo de eletricidade

correspondente a 11.206 GWh, ou seja, a

bioeletricidade gerada para o SIN em São

Paulo, no ano passado, foi suficiente para

atender um mês inteiro de consumo de energia

elétrica no Estado de São Paulo.

A partir de dados da Empresa de Pesquisa

Energética (EPE), calcula-se que são

aproveitados apenas 15% do potencial da

bioeletricidade para o SIN. Portanto, que a

melhora no ambiente de negócios para a

bioeletricidade, nos próximos anos,

estimulando o investimento, possa contribuir

para acelerar o desenvolvimento desta fonte de

geração estratégica, diminuindo o hiato entre a

produção efetiva de bioeletricidade e seu

potencial técnico de geração para o Sistema

Interligado Nacional (Zilmar José de Souza é

gerente de Bioeletricidade da União da

Indústria de Cana-de-Açúcar - Única e

professor da Faculdade Getúlio Vargas -

FGV/SP)

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20116477&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Portal do Governo do Estado de

São Paulo

Veículo2: Notícias de Campinas

Data: 27/03/2019

Evento sobre sustentabilidade traz experiências interativas

'Green Nation' ocorre até o próximo domingo

(31); organizadores e Sabesp promovem

adoção de mudas do Programa Nascentes

Um dos maiores eventos sobre sustentabilidade

do Brasil, o Green Nation ocupa, até o próximo

domingo (31), os 10 mil m² do Pavilhão das

Culturas Brasileiras do Parque do Ibirapuera. A

5ª edição do evento busca proporcionar aos

visitantes experiências interativas, sensoriais e

emocionais para pensar, viver, sentir e aplicar

a sustentabilidade.

A programação, totalmente gratuita, conta com

festival multimídia, sessões de cinema, oficinas

maker e de cocriação, apresentações de teatro

e palestras de especialistas internacionais.

Vale destacar que, ao todo, serão mais de 56

horas de atrações, com foco na cidadania

planetária em experiências interativas,

sensoriais, emocionais e imersivas para todas

as idades, em que cada espaço surpreende à

sua maneira com o convite de experimentar um

novo jeito de pensar, viver e sentir a

sustentabilidade.

As atividades propõem aos visitantes os olhares

variados sobre a água que é rio, mar e gelo,

além de assuntos como: importância do

reflorestamento, uso integral dos alimentos,

separação correta do lixo, reciclagem,

singularidade, biodiversidade, inovação,

criatividade, novas economias e tecnologia.

Participação

Na experiência 'Nossas Árvores', promovida

pela Sabesp, o visitante tem a oportunidade de

apadrinhar uma muda plantada pela companhia

por meio do Programa Nascentes, na área do

Sistema Cantareira, na represa Cachoeira, em

área de reflorestamento.

Pelo site do Green Nation, o padrinho ou

madrinha pode conhecer mais dados sobre a

espécie e a região reflorestada, bem como

compartilhar as informações com os amigos ou

realizar atividades em sala de aula.

'A participação da Sabesp tem a água como

foco, alertando para a importância da proteção

aos mananciais, da preservação das matas

ciliares e da vegetação nativa', destaca

Wanderley da Silva Paganini, superintendente

de Gestão Ambiental da Diretoria de

Tecnologia, Empreendimentos e Meio

Ambiente.

'O evento pode ajudar muito na mudança de

cultura das pessoas com iniciativas simples

como o uso racional da água e os cuidados com

o meio ambiente, contribuindo para a uma nova

relação com os recursos naturais e de uma

nova escala de valores que contemple as

necessidades e as responsabilidades de cada

um', completa.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti

mas-noticias/sp-recebe-evento-sobre-

sustentabilidade-com-experiencias-interativas/

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20108719&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: O Regional

Data: 27/03/2019

Jaguariúna é exemplo na preservação

e aumento da captação de água

Dia Mundial da água: Comemorado no dia 22

de março, data foi criada com o objetivo de

alertar a população internacional sobre a

importância da preservação da água para a

sobrevivência de todos os ecossistemas do

planeta

Cuidar dos recursos d'água é obrigação de

qualquer administração municipal. Em

Jaguariúna, a atenção com a preservação do

recurso mais importante do planeta vai além do

primordial a ser feito em um município.

'Temos plena consciência do quanto o município

de Jaguariúna é rico em recursos d'água e

nossas ações pela preservação de nossas

bacias, nascentes e mananciais são constantes.

Elas vão desde um trabalho intenso de

conscientização de nossos moradores até os

projetos que executam ações consistentes na

conservação da água.', diz a secretária de meio

ambiente, e vice-prefeita, Rita Bergamasco.

Entre os 645 municípios paulistanos,

Jaguariúna a 19ª colocação no ranking do

Programa Município Verde Azul (PMVA), que

publica anualmente o Ranking Ambiental dos

municípios paulistas com o Indicador de

Avaliação Ambiental . O mesmo ranking

posiciona o município em 4° lugar entre os 20

municípios que formam a Região Metropolitana

de Campinas (RMC).

O Programa é o reconhecimento do governo

estadual à boa gestão ambiental implantada

pelas prefeituras, que são premiadas e passam

a ter prioridade na captação de recursos

do Fundo Estadual de Prevenção e

Controle da Poluição(FECOP).

Programa Bacias Jaguariúna

O programa bacias é desenvolvido nos rios

Piracicaba, Capivari Jundiaí e Rio Camanducaia.

Os parceiros são: Ambev, PCJ agência das

bacias, Embrapa, The Nature Conservancy

Brasil, Prefeitura de Jaguariúna, Ana Agência

Nacional de Águas e CATI. Mas os principais

colaboradores nesse programa são os

agricultores, que por meio de uma lei

municipal, recebem um estímulo financeiro da

Prefeitura de Jaguariúna para práticas de

conservação de água nessas propriedades.

Uma média de 185 hectares de área já foram

restauradas nas bacias do Rio Jaguari, com o

plantio de matas ciliares e práticas de

conservação do solo e manutenção de estradas

rurais.

Aumento na capacidade dos reservatórios

A Prefeitura de Jaguariúna investiu na

ampliação da rede de distribuição de água

potável à população e fez sete novos

reservatórios na cidade, ampliando em 2.275

metros cúbicos o volume de água tratada e

distribuída à população nos reservatórios do

Parque dos Ipês; Capotuna; João Aldo Nassif;

Sílvio Rinaldi; Roseira de Cima; Guedes e

Florianópolis.

O aumento foi de 22% a mais na preservação

de água tratada em relação ao que existia.

Laboratório de Análises Químicas

Jaguariúna também conta com um laboratório

da ETA (Estação de Tratamento de Água) do

Departamento de Água e Esgoto (DAE), que

teve ampliação da capacidade de realizar as

análises químicas da água tratada e distribuída

à população.

O laboratório tem capacidade para realizar

aproximadamente 5.289 análises por mês.

Além disso, o prédio teve suas instalações

ampliadas, passando dos atuais 44 para 122

metros quadrados, o que melhora bastante as

condições de trabalho da equipe responsável

pelas análises, além de atestar com segurança

a qualidade da água distribuída em todo

município.

'Essas conquistas e reconhecimento nos

servem de incentivo para que continuemos com

o trabalho constante e evolutivo de ações que

visam preservar o bem mais precioso que

temos. Onde há água, há qualidade de vida,

geração de empregos e novos investimentos.',

afirma o Prefeito Municipal de Jaguariúna

Gustavo Reis.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20075452&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Prefeitura Municipal de Lençóis

Paulista

Data: 27/03/2019

Diretiva Arborização Urbana é trabalhada pela Secretaria de Meio

Ambiente

A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente

(SAMA) tem trabalhado desde o ciclo 2017 do

Programa Município Verde Azul (PMVA) para

instalação de 'Espaço Árvore' no calçamento de

prédios públicos de Lençóis Paulista. A ação é

prevista dentro dos critérios da diretiva

'Arborização Urbana'.

O 'espaço árvore' é uma área permeável

implantada no entorno das árvores, nos

calçamentos de prédios públicos e em novos

loteamentos, de acordo com a Lei Municipal nº

4662/2014, que cria o Plano Municipal de

Arborização Urbana, e Decreto Executivo nº

493/2017. Tem por finalidade melhorar as

condições na base da planta, permitindo seu

desenvolvimento sem comprometer a

infraestrutura do calçamento, e promover o

crescimento saudável e íntegro. Esta ação

serve como exemplo à população sobre a

adoção da medida, dispensando assim o uso

das estruturas conhecidas como 'meia lua'. O

espaço pode ser coberto com plantas de

forração, grama, flores ornamentais ou até

mesmo pedrisco, garantindo assim a

permeabilidade da água da chuva nas raízes.

A largura mínima para ser instalado o 'Espaço

Árvore' no viário será de no mínimo 2 (dois)

metros de largura. Para a construção do espaço

deve-se levar em consideração 40% da largura,

ou seja, 80 cm, e o comprimento deve ser o

dobro (1,6 m). Já nos calçamentos com medida

inferior a 2 metros, o 'Espaço Árvore' deve

ocupar o leito carroçável e além das dimensões

esse espaço deverá ter um elemento de

identificação visual.

Os últimos espaços árvores instalados foram na

EMEIF 'Prof. Nelson Brollo', Jardim Monte Azul,

e também no calçamento da Creche 'Roza

Capoani Paccola', no Jardim Caju. No total, a

equipe de arborização da Secretaria de

Agricultura e Meio Ambiente já implantou mais

de 100 'espaços árvores' em diversos prédios

públicos de Lençóis Paulista. A meta é que o

trabalho seja concluído até outubro de 2019.

Piloto de Floresta Urbana

Outra ação que merece destaque é referente ao

Piloto de Floresta Urbana, que representa a

importância das árvores no meio ambiente,

além de ser um referencial de sustentabilidade

e paisagismo aplicado para melhor qualidade

de vida da cidade.

A estrutura para se ter um Piloto de Floresta

Urbana envolve a presença de árvores dos dois

lados da via e no canteiro central, calçada

ecológica com plantio de grama, aspecto da

fiação, ou ausência de fiação, aproveitamento

de árvores já existentes e plantio de outras

espécies (no caso resedás e oitis), mínimo de

100 metros de extensão em via de grande

circulação, e placa de identificação localizada

na extensão da avenida. Em Lençóis Paulista o

Piloto de Floresta Urbana foi implantado

oficialmente na Av. Nações Unidas, Núcleo Luiz

Zillo, e recebe manutenção, limpeza e plantio

de mais árvores, entre outras benfeitorias.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20087084&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Portal Governo do Estado de São

Paulo

Data: 26/03/2019

Sabesp anuncia projeto de despoluição do

Córrego Ipiranga

Iniciativa da Companhia sobre recuperação do

curso d’água será realizada em parceria com a

Prefeitura de São Paulo

O presidente da Sabesp, Benedito Braga,

anunciou nesta terça-feira (26) que a

companhia patrocinará o projeto de

restauração do Novo Museu do Ipiranga, no

valor de R$ 12 milhões, via Lei Rouanet. Além

disso, a Sabesp e a prefeitura de São Paulo

informaram que trabalharão para garantir que

o Córrego Ipiranga esteja totalmente limpo em

2022, ano do bicentenário da Independência

brasileira e quando o museu será reaberto.

A Sabesp também fará o rebaixamento da rede

de esgoto nas imediações do museu, em razão

das obras que serão executadas. A limpeza e a

urbanização do Ipiranga integram o Córrego

Limpo, programa realizado desde 2007 pela

Sabesp, em conjunto com a prefeitura da

capital paulista.

“Quero aproveitar a oportunidade para dizer

que, em união com o Estado e a prefeitura de

São Paulo, a Sabesp limpará o Córrego

Ipiranga. É uma iniciativa para que a

comemoração no dia 7 de setembro de 2022

possa ser às margens plácidas com um córrego

limpo e cheiroso”, destacou Benedito Braga.

O anúncio foi feito durante evento do Governo

do Estado para apresentação do projeto do

Novo Museu, que ocorreu nesta terça-feira

(26), no Palácio dos Bandeirantes. O

Governador João Doria destacou a sensibilidade

sociocultural e humanitária por parte da Sabesp

em apoiar e patrocinar a restauração do museu.

“Não só o apoio da cota de R$ 12 milhões, mas

a recuperação e investimento integrais no

Córrego Ipiranga são um gesto de profunda

grandeza e mostra a dimensão de uma

empresa pública como a Sabesp”, destacou o

Governador.

Programa Córrego Limpo

Realizado em parceria com a prefeitura de São

Paulo, o Córrego Limpo tem a finalidade de

melhorar a qualidade da água dos mananciais,

rios e córregos da capital, por meio de

adequações no sistema de esgotamento

sanitário do entorno dos córregos, trabalhos de

limpeza, manutenção e educação ambiental.

A iniciativa é complementar ao Projeto Tietê.

De 2007 a 2018, foram investidos no Córrego

Limpo cerca de R$ 274 milhões para a

despoluição e manutenção de 152 córregos

entregues pelo programa, beneficiando

diretamente quase 2,5 milhões de pessoas.

Entre 2019 e 2020, outros R$ 16 milhões serão

investidos na continuidade do programa. A

Sabesp já tem obras em andamento no Córrego

Ipiranga.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti

mas-noticias/sabesp-anuncia-projeto-de-

despoluicao-do-corrego-ipiranga/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Amazônia Brasil Rádio WEB

Data: 27/03/2019

A poluição nas cidades e seus efeitos

na saúde da população

Doenças respiratórias são os principais

problemas a surgirem a curto prazo, atingindo

sobretudo crianças e idosos

Carolina Fioratti

Em décadas passadas, as indústrias eram as

principais responsáveis pela poluição do ar. No

entanto, com a migração das fábricas para

áreas mais periféricas, os veículos tomaram as

ruas e são agora responsáveis por 90% desse

problema, segundo dados da Companhia

Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb).

De acordo com o professor Adeylson Ribeiro

(FSP-USP), os efeitos do trânsito junto à

poluição causam, a curto prazo, um efeito

agudo, como problemas respiratórios. Estes se

intensificam em épocas de frio, já que ocorre a

inversão térmica, responsável pela dissipação

dos poluentes no ambiente urbano.

Observando a longo prazo, há chances de o

indivíduo desenvolver problemas crônicos,

como, por exemplo, câncer em vias do aparelho

respiratório.

Dentro do grupo de risco, em primeiro lugar

estão crianças e idosos. Depois, há os

motoristas, frentistas e pessoas expostas

diariamente à fumaça de motor dos

automóveis. Adeylson Ribeiro termina: 'As

pessoas estão vulneráveis. Eu posso

simplesmente decidir se eu vou fumar ou se eu

não vou fumar, se eu vou beber ou se eu não

vou beber, se eu vou fazer atividade física ou

se eu não vou fazer atividade física, é uma

escolha minha. Agora, não respirar o ar de São

Paulo, isso não é uma escolha.'

Jornal USP

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20114328&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Guarulhos Hoje

Data: 27/03/2019

Vereadores da Comissão de Meio

Ambiente discutem problemas ambientais da cidade

Guarulhos Política Vereadores da Comissão de

Meio Ambiente discutem problemas ambientais

da cidade

Os parlamentares da Comissão Permanente de

Meio Ambiente se reuniram nesta terça-feira,

26 de março, na Câmara Municipal. Os

vereadores falaram sobre a dificuldade de

atender a um pedido de remoção de árvore em

frente ao campus da Universidade São Judas,

em Guarulhos. O pedido foi encaminhado para

a Secretaria de Meio Ambiente porque a árvore

está obstruindo a calçada e dificultando a

passagem de pedestres. Entretanto, em

resposta ao ofício da Comissão, a Secretaria

informou que a remoção somente será feita se

a instituição de ensino protocolar um pedido na

Central de Atendimento ao Cidadão - Fácil.

Os vereadores também discorreram sobre os

problemas enfrentados pela população que

mora nas imediações do aterro municipal e

sobre o ofício encaminhado à Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo -

Cetesb, com pedido de cópia dos relatórios

técnicos sobre o deslizamento de terra,

ocorrido em dezembro do ano passado, além de

esclarecimentos quanto às medidas adotadas

para redução dos impactos ambientais e

sociais.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20093311&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Jornal Imprensa Regional

Data: 27/03/2019

Construção da nova ponte sobre o Rio

Tietê, em Santana de Parnaíba, será Iniciada pela Prefeitura nos Próximos 60 dias

A prefeitura de Santana de Parnaíba recebeu o

Licenciamento Ambiental da CETESB

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo) que autoriza o início da construção da

nova ponte sobre o Rio Tietê.

As obras começarão em 60 dias e serão

realizadas ao lado da ponte atual, evitando

transtornos aos motoristas e pedestres que

passam pelo trecho diariamente. A nova ponte

terá 50 metros de extensão e contará com duas

faixas em cada sentido, dobrando a capacidade

atual da via que liga as regiões da Fazendinha,

Alphaville e Centro.

No trecho, também será construída uma

passagem exclusiva que ligará as Estradas

Tenente Marques e Bela Vista, no sentido dos

bairros Fazendinha e Alphaville. De acordo com

a secretaria responsável, a implantação destas

duas obras viárias vai melhorar a fluidez e a

mobilidade urbana na região, contribuindo para

o desenvolvimento e a chegada de novas

empresas, além de favorecer a geração de

empregos no município.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20094034&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Revista Vero

Data: 27/03/2019

Obra da nova ponte de Santana de

Parnaíba, que liga Alphaville ao centro da cidade, começa em 60 dias A prefeitura de Santana de Parnaíba recebeu,

no dia 20 de março, o Licenciamento Ambiental

da CETESB (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo) que autoriza o início da

construção da nova ponte sobre o Rio Tietê.

Com 50 metros e extensão e duas faixas em

cada sentido, a novidade vai dobrar a

capacidade atual da via que liga as regiões da

Fazendinha, Alphaville e Centro. Também será

construída uma passagem que ligará as

Estradas Tenente Marques e Bela Vista. De

acordo com a prefeitura, a implantação destas

duas obras viárias tem intuito de melhorar a

fluidez e a mobilidade urbana na região,

contribuindo para o desenvolvimento e a

chegada de novas empresas, além de favorecer

a geração de empregos no município. As obras

tem previsão de início em 60 dias e serão

realizadas ao lado da ponte atual, evitando

transtornos aos motoristas e pedestres que

passam pelo trecho.

Escrito por Gabriella Butieri

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=20111088&e=577

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 28/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: Reuters

Brasil corta projeção de demanda por energia até 2023 após PIB fraco e

Brumadinho

Órgãos técnicos cortaram a projeção de avanço

na demanda por energia elétrica do Brasil no

período de 2019 a 2023, citando fatores como

um PIB abaixo do esperado no ano passado e

até impactos do rompimento de uma barragem

da Vale em Brumadinho (MG) em janeiro.

Em boletim nesta quarta-feira, a estatal

Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o

Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e

a Câmara de Comercialização de Energia

(CCEE) previram alta de 3,4 por cento na carga

de energia em 2019 e 3,8 por cento em 2020,

contra 3,6 por cento e 3,7 por cento antes.

As novas perspectivas para a carga, que

representa a soma do consumo com as perdas

na rede, vêm mesmo após um desempenho em

2018 pouco acima do previsto, com alta de 1,5

por cento frente ao ano anterior, ante

estimativa anterior de avanço de 1,4 por cento.

“PIB de 2018 foi abaixo do esperado,

resultando em uma herança estatística menor

para o PIB de 2019... em termos setoriais,

houve redução das projeções da indústria, por

conta do desempenho econômico e do desastre

de Brumadinho”, apontaram EPE, ONS e CCEE

no boletim técnico.

As projeções para 2021 foram mantidas, em

avanço anual de 3,6 por cento, mas houve

cortes também nas previsões para 2022 e

2023, para altas de 3,7 por cento e 4 por cento,

ante 3,9 por cento anteriormente.

Com isso, o Brasil deverá chegar a 2023 com

uma carga de energia de 79.822 megawatts

médios, contra 79.944 megawatts médios

estimados anteriormente.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1R828W-OBRBS

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 28/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

Açu Petróleo e Petrobras assinam contrato de transbordo de petróleo no

Porto do Açu

Por Marta Nogueira

A Açu Petróleo, joint venture entre a Prumo

Logística e a alemã Oiltanking, assinou um

contrato com a Petrobras de dois anos,

prorrogável por igual período, que prevê o

transbordo de 48 milhões de barris de petróleo

no Porto do Açu, em São João da Barra, norte

do Estado do Rio, disse o presidente da

companhia de serviços.

Em entrevista à Reuters, Victor Bomfim

pontuou que a operação de transbordo é

realizada pelo operador Oiltanking, em área

abrigada por quebra-mar.

A operação conta com dois navios atracados,

ambos cercados por barreiras de contenção, o

que minimiza o risco de impacto para o meio

ambiente em caso de eventual problema na

operação.

Para Bomfim, a iniciativa da Petrobras de fechar

um acordo inédito com a Açu Petróleo, na

semana passada, ocorre enquanto o país se

prepara para ver grande crescimento das

exportações nos próximos anos.

“Esse movimento da Petrobras está de alguma

forma conectado ao momento que o Brasil está

vivendo em termos de produção de petróleo e

exportação”, disse Bomfim, destacando que o

país exporta hoje cerca de 1 milhão de barris

de petróleo por dia, volume que poderá triplicar

em até dez anos, com grande participação da

estatal.

No ano passado, foram movimentados no

terminal da Açu Petróleo em média cerca de

100 mil barris por dia e a expectativa é dobrar

em 2019, segundo o executivo, que não

revelou os termos do contrato com a empresa,

que deve ajudar na exportação da crescente

produção do pré-sal.

“O Brasil peca por não ter infraestrutura

necessária para atender esse aumento, e aí que

a Açu Petróleo está se posicionando em ser uma

alternativa.”

Com 25 metros de profundidade, o terminal da

Açu Petróleo, chamado T-OIL, é o único

terminal privado brasileiro com capacidade

para receber navios da classe VLCC, que tem

capacidade de armazenamento de até 2

milhões de barris de óleo, de acordo com

informações da empresa, que também já presta

serviço para outras grandes petroleiras.

EXPANSÃO NO AÇU

Na última semana, a Açu Petróleo assinou

também contrato com a norueguesa Equinor

para a realização de operações de transbordo

no terminal. Com duração de 36 meses, o

contrato prevê escoar, a partir de janeiro de

2020, principalmente o petróleo produzido no

campo de Roncador.

Açu Petróleo já tinha contratos com outras

grandes petroleiras com atuação no Brasil: a

anglo-holandesa Shell —maior produtora de

óleo e gás no Brasil depois da Petrobras— e a

portuguesa Galp, outra grande parceira da

petroleira brasileira no pré-sal.

O terminal tem capacidade e é licenciado para

movimentar até 1,2 milhão de barris de

petróleo/dia, segundo Bomfim.

“Hoje a gente tem ainda bastante

disponibilidade para atrair mais clientes ou

mais volumes desses clientes que já estão lá no

terminal. Está crescendo rápido”, disse o

executivo.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1R62FA-OBRBS

d

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 28/03/2019

21

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Canal Energia

Aneel quer intensificar discussões para buscar mais reduções de tarifa

Temas como subsídios, tributação, fontes mais

baratas e inserção do gás estão na pauta

Após ter anunciado na última semana a

quitação da conta ACR, a Agência Nacional de

Energia Elétrica não deve parar por aí. Ela

almeja atuar em outras frentes de modo a

buscar reduções nos custos da tarifa como

conseguiu ao conduzir a negociação com os

bancos, CCEE e governo. De acordo com o

diretor Sandoval Feitosa, discussões sobre

temas como a presença dos subsídios,

tributações estaduais, mais presença de gás e

a compra de energia mais barata vão continuar

no radar da agência.

O diretor da agência reforça o aspecto dos

subsídios tarifários. Segundo ele, muitos são

notadamente justos, como o da tarifa social

para consumidores de baixa renda, porém há

outros que precisam ser rediscutidos até para

que esses classificados como justos possam ter

uma penetração maior. “Se tivermos a situação

de dar a quem merece o subsídio, ele até

aumentaria”, avisa Feitosa, que participou da

abertura do UTCAL Summit 2019, realizado no

Rio de Janeiro (RJ).

Feitosa classifica a aquisição de energias mais

baratas como o que está mais próximo do setor

no momento. A discussão é com o

planejamento, a fim de que, por exemplo, se

troquem as térmicas mais caras por mais

baratas e se rediscuta a construção de

hidrelétricas com reservatórios, devido à baixa

hidrologia apresentada. Ele também quer uma

inserção decisiva do gás natural na matriz

elétrica brasileira através do gás do pré-sal, por

ele ser um insumo mais barato. “A Aneel está

sempre fazendo aprimoramentos regulatórios,

sempre com foco na redução da tarifa para o

consumidor, mas assegurando a qualidade do

serviço e o ambiente favorável de

investimentos”, observa.

Comercializadoras – A agência ainda avalia um

conjunto de ações para dar mais segurança ao

ambiente de comercialização. Segundo Feitosa,

uma linha de atuação é tomar ações na

operacionalização do processo, em fases como

o aporte de garantias e o período de registro e

liquidação de contratos. Uma outra linha é a

avaliação do perfil de risco das

comercializadoras. Seriam avaliados a

adequabilidade das condições de acesso ao

setor, a manutenção desse acesso e a estrutura

societária, verificando se após obtida a

autorização, há um ambiente de tomada de

risco maior envolvendo outros agentes com

atividades estranhas a de comercialização.

“Isso ainda está sendo desenhado. Tão logo nós

tenhamos uma forma de atuar apresentaremos

ao setor”, revela.

http://canalenergia.com.br/noticias/53094223

/aneel-quer-intensificar-discussoes-para-

buscar-mais-reducoes-de-tarifa

d

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 28/03/2019

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Veículo: O Globo

Indústria de Minas vê risco de falta de minério de ferro em até 60 dias

Orompimento da barragem de Brumadinho, em

Minas Gerais, no fim de janeiro, e a paralisação

das operações em algumas minas de minério

de ferro da Vale que usam barragens a

montante, similares à da tragédia, podem

comprometer o abastecimento das maiores

siderúrgicas no país entre 30 e 60 dias. A

previsão é de Flávio Roscoe Nogueira,

presidente da Federação das Indústrias de

Minas Gerais (Fiemg).

Após a tragédia de Brumadinho, a empresa

anunciou que produzirá 92,8 milhões de

toneladas a menos, quase um quarto da

estimativa originalmente prevista para o ano.

Com isso, o preço da commodity já subiu cerca

de 20% em 2019, dizem especialistas.

—O impacto é enorme. Dependendo do que

ocorrer com o futuro da mina de Brucutu, as

siderúrgicas podem ficar sem estoques entre 30

e 60 dias. Há risco de paradas nas principais,

como as de Tubarão, no Espírito Santo, em

Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e em

Congonhas, em Minas Gerais. O minério de

ferro de Minas, que é produzido pela Vale, é o

que abastece todo o Brasil —disse Nogueira.

Marco Polo de Mello Lopes, presidente do

Instituto Aço Brasil, reafirma a gravidade da

tragédia em Brumadinho e diz que cuidar da

segurança dos moradores e do meio ambiente

é prioridade. Mas avalia que é preciso agilidade

para garantir que as siderúrgicas não fiquem

desabastecidas:

— Um problema de abastecimento às

siderúrgicas pode parar o fornecimento de aço

para toda a cadeia metalúrgica, o que abriria

uma crise de enormes proporções, afetando a

produção de máquinas e equipamentos, as

montadoras, os eletroeletrônicos.

As siderúrgicas produzem 47% do minério de

ferro que utilizam, segundo o Aço Brasil,

enquanto 46% vêm da Vale. Em pelotas, o peso

da mineradora chega a 90%.

Para Carlos Jorge Loureiro, presidente

executivo do Instituto Nacional dos

DistribuidoresdeAço(Inda),sóhaveria risco de

desabastecimento se a produção de Minas

Gerais parar por um longo tempo. Ele pondera,

porém, que, com o minério de ferro mais caro,

o preço do aço deve subir.

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Data: 28/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

FOLHA DE S. PAULO Painel

Equipe de Guedes fica apreensiva com aviso

público de que, sem respaldo, ele deixa o posto

O grito A equipe de Paulo Guedes (Economia)

acompanhou com angústia a audiência dele na

Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

nesta quarta (27). Ali, o ministro enviou recados

que, nos últimos dois dias, já havia externado nos

corredores de sua pasta. A tradução feita pelos

auxiliares é a seguinte: um dos pilares de

sustentação do governo Jair Bolsonaro decidiu

avisar publicamente que, sem retaguarda, não

permanecerá no posto. O destinatário da

mensagem é o próprio presidente.

Aí não Como mostrou o Painel nesta quarta,

Guedes não estava mais escondendo a

insatisfação com a desarticulação política de seu

time e de aliados no Congresso. Para ele, a gota

d’água foi o líder do PSL na Câmara ter feito

críticas à reforma da Previdência na véspera de

sua ida à Casa.

Cala-te boca Aliados do ministro acompanham

com apreensão a troca de farpas entre o

presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e

Jair Bolsonaro. Dizem que os dois parecem

“meninos brigando no meio da rua”.

Sem precedente Líderes de partidos que apoiam a

reforma da Previdência não entendem como o

Planalto se envolveu em tantos problemas em três

meses. Na Câmara, dissemina-se a versão de que

o presidente aposta no caos para desgastar o

Congresso e o STF com o suporte de seus

apoiadores mais radicais.

Espada e Escudo Nesse cenário, os líderes dos

principais partidos da Câmara acordaram com

Maia que é preciso blindar Paulo Guedes. O

economista é tratado, hoje, como a âncora que

liga o governo ao Estado de Direito.

Fale com eles Em outra frente, dirigentes de

legendas decidiram começar a fazer pontes diretas

com os militares.

Dia para esquecer Os registros infelizes das

passagens dos ministros Ricardo Vélez (Educação)

e Ernesto Araújo (Itamaraty) pela Câmara não

ajudaram a arrefecer o clima. O primeiro foi

chamado de despreparado e chegou a enaltecer o

megatraficante Pablo Escobar. O segundo disse

que não houve golpe em 1964.

Ordem na casa Militares começam a defender que

Bolsonaro use a marca de 100 dias do governo

para promover sua primeira reforma ministerial.

Aviso prévio Parte da bancada do PSL na Câmara

já fala em destituir o Delegado Waldir (PSL-GO)

do posto de líder do partido.

Aviso prévio 2 Segundo relatos, em reunião

convocada pelo líder do governo na Câmara, Major

Vitor Hugo (PSL-GO), na terça (26), o deputado

General Girão (RN) disse que Waldir não

representa a maioria da bancada e que está sem

condições de liderá-la.

Grão em grão Os entusiastas da queda de Waldir

afirmam que podem tirá-lo do posto com 28

assinaturas dos 54 deputados filiados à sigla.

Pés pelas mãos A desordem no Ministério da

Educação atrapalhou cronograma traçado por

técnicos da pasta há três semanas. Na terça (26),

o ministro Ricardo Vélez deveria ter lançado o

Programa de Apoio à Implementação da Base

Nacional Comum Curricular e anunciado a nova

fase do programa Mais Educação.

Deus nos acuda Os relatos de quem trabalha na

pasta dão conta de que não há comunicação

interna e nem sequer uma organização mínima

para elaborar ações estruturais.

Dias contados Integrantes da ala militar do

governo que apostam na queda de Vélez

trabalham para emplacar o novo ministro da

Educação. Ao menos dois nomes estão cotados:

Carlos Alberto Decotelli, atual chefe do FNDE

(Fundo Nacional de Desenvolvimento da

Educação), e o senador Izalci Lucas (PSDB-DF).

Visita à Folha Iuri Miranda, presidente da Burguer

King Brasil, visitou a Folha nesta quarta (27), onde

foi recebido em almoço. Estava acompanhado de

Ariel Grunkraut, diretor de marketing, Fernando

Musa, presidente do grupo Ogilvy Brasil, e Sylvia

Panico, presidente da agência David.

TIROTEIO

O governo Bolsonaro está tão mal que nem sequer

deu os clássicos 100 dias para a oposição.

Desmoronou antes

Do governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do

B), sobre a crise e o impasse instaurado entre o

Palácio do Planalto e o Congresso

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Data: 28/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Mônica Bergamo: Equipe da Comissão de Anistia deve propor rejeição do pedido

de Dilma

A equipe técnica que auxilia a Comissão de Anistia

deve recomendar a rejeição do pedido feito por

Dilma Rousseff para receber indenização da União.

CANETA

Caberá depois aos 27 conselheiros da comissão

analisar o pleito. A palavra final será da ministra

Damares Alves, da Família e Direitos Humanos.

CANETA 2

A aposta no ministério é que ela vetará o pedido.

MEMÓRIA

Dilma, que foi presa e torturada durante a

ditadura, já recebeu indenização dos estados de

SP e do Rio, que doou ao grupo Tortura Nunca

Mais.

ASSINATURA

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP),

líder do governo no Congresso, explicou a

parlamentares que mensagens postadas em seu

perfil oficial no Twitter, com críticas ao PPS e ao

deputado Kim Kataguiri, foram escritas por sua

assessoria —e não por ela.

ASSINATURA 2

Joice comunicou aos colegas que fez mudanças

em sua equipe. E que, a partir de agora, apenas

ela administrará diretamente as redes sociais.

HORA ERRADA

As postagens resultaram numa crise, já que a

legenda e Kataguiri apoiam a reforma da

Previdência —e o governo precisa

desesperadamente de votos.

DOU-LHE UMA

O governo do estado de SP multou em R$ 200 mil

o participante de um leilão do Fundo Social SP que

usou um cheque de conta bancária encerrada para

arrematar, por R$ 1 milhão, um lotes de sucatas

do pregão. A pessoa se disse representante de

uma empresa inexistente.

DOU-LHE DUAS

Após o ocorrido, o mesmo item foi vendido em

nova rodada, por R$ 610 mil.

PASSAPORTE

O ex-secretário da Cultura de SP André Sturm irá

para a França em meados de abril para visitar

exposições que podem ser trazidas para o Brasil.

“Dependendo do tema e tipo de mostra, vou

decidir para qual espaço oferecer. Fiz muitas

exposições e vou retornar a essa atuação”, diz ele.

NOVA TRAMA

Os atores Mariana Ximenes, Débora Falabella e

Murilo Benício integram o elenco da minissérie da

Globo “Se Eu Fechar os Olhos Agora”, que teve

evento de lançamento no Rio, na terça (26).

Antonio Fagundes, Milton Gonçalves e Gabriel

Braga Nunes também atuam no programa.

DIGA...

O ator José de Abreu, que se autoproclamou

presidente do Brasil, promoverá seu

autoimpeachment na segunda, 1º de abril —Dia

da Mentira.

... AO POVO...

“Não aguento mais ser presidente!”, diz. “Tentei

montar um ‘shadow-cabinet’ [gabinete sombra do

governo]. Mas como fazer sombra para o nada?”,

afirma.

... QUE FUI

“Como comparar meu ministro da Educação,

Fernando Haddad, com Ricardo Vélez? Ou meu

chanceler Celso Amorim com Ernesto Araújo?”,

segue Abreu.

ENSAIO

O ator diz que agora vai se concentrar nas

gravações da novela “A Dona do Pedaço”, da TV

Globo, que estreia em maio. Ele será o pai da atriz

Paolla Oliveira, a protagonista da trama.

ALERTA

A Associação Brasileira das Organizações Sociais

de Cultura estima que museus, bibliotecas e

centros culturais de São Paulo podem ser fechados

ou ter suas atividades reduzidas por conta do

contingenciamento de R$ 148 milhões anunciado

pelo governo estadual.

ALERTA 2

Estudos preliminares feitos pelas OSs apontam a

extinção de corpos orquestrais e de dança e o

encerramento de mais de 150 polos do Projeto

Guri. Mais de 60 mil alunos de instituições

culturais poderiam ficar desassistidos.

IMPACTO

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa de SP

diz que está avaliando os impactos do

contingenciamento. “As metas são minimizar as

consequências e buscar mais eficiência e mais

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Data: 28/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

eficácia. Faremos reuniões individuais com cada

uma das 18 organizações sociais para definir

prioridades e ajustes necessários.”

REGISTRO

Fotojornalistas doaram 50 imagens históricas de

Lula para um leilão em prol do instituto do ex-

presidente. Todas foram autografadas pelo

petista. Entre elas estão obras de Bob Wolfenson,

Marisa Carrião, Juca Martins, Nair Benedicto e

João Bittar.

MARTELO BATIDO

O lance mínimo é de R$ 1.313. O leilão online

funciona até o domingo (31). A etapa presencial

será no dia 3 de abril.

É DE CASA

O jornalista Zeca Camargo participará da Feira

Nacional do Livro de Poços de Caldas (MG), que

começa no fim de abril. Ele fará um bate-papo

seguido de sessão de autógrafos para lançar a

biografia que escreveu sobre a cantora Elza

Soares.

CADEIRA

A cineasta Laís Bodanzky tomou posse como

diretora-presidente da SPcine em evento na terça

(26), na Praça das Artes. As cineastas Anna

Muylaert e Marina Person e o escritor e jornalista

Marcelo Rubens Paiva compareceram.

CURTO-CIRCUITO

O escritório Machado Meyer Advogados anunciou

dez novos sócios.

O Instituto Avon e o Itaú Cultural promovem o 6º

Fórum Fale Sem Medo, que debate ações de

combate à violência contra as mulheres.

O restaurante Corrientes 348 faz hoje jantar em

parceria com a Catena Zapata.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/03/equipe-da-comissao-de-anistia-

deve-propor-rejeicao-do-pedido-de-dilma.shtml

d

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Grupo de Comunicação e Marketing

Brasil quer expandir exploração do pré-sal para fora de fronteira marítima

Com base em estudos geológicos que apontam

grande potencial de reservas de petróleo, o

governo estuda oferecer, pela primeira vez, blocos

exploratórios além dos limites de 200 milhas

náuticas (cerca de 370 quilômetros) estabelecidos

pela Organização das Nações Unidas (ONU) como

sua plataforma continental.

O Brasil tenta na ONU, desde 2004, expandir esses

limites e, embora o pleito ainda não tenha sido

totalmente atendido, a exploração e produção de

petróleo na região na frente da Bacia de Santos já

foi autorizada.

O grupo que acompanha o tema na ONU diz ser

desejável que a área seja ocupada.

O tema está nas mãos do CNPE (Conselho

Nacional de Política Energética): a ANP informou

que já sugeriu ao órgão a inclusão de blocos

localizados fora da zona econômica exclusiva em

leilão de petróleo que será realizado em 2020.

"Na avaliação da agência, a região da Bacia de

Santos que está localizada além do limite das 200

milhas náuticas possui potencial para descobertas

de jazidas petrolíferas na camada pré-sal", diz a

ANP.

"Estamos diante da possibilidade de grande

riqueza extra, não prevista até dois anos atrás",

afirma o geólogo Pedro Zalán, que fez carreira na

Petrobras e hoje dirige a consultoria Zag.

Ele analisou dados coletados pela norueguesa

Spectrum Geo em uma área que se estende entre

o litoral catarinense e a região dos Lagos, ao norte

do Rio, e diz ter identificado fora das 200 milhas

estruturas subterrâneas semelhantes às que

contem os grandes reservatórios do pré-sal.

Ele estima que, por analogia, as estruturas

poderiam conter entre 20 e 30 bilhões de barris de

petróleo e gás em recursos prospectivos (termo

que define recursos ainda não encontrados).

No pré-sal já conhecido, diz, a estimativa é que os

recursos prospectivos somem 40 bilhões de barris.

A expectativa, porém, ainda embute grande risco,

já que é feita com base em pesquisa sísmica —

espécie de ultrassonografia do subsolo. A sísmica

é a primeira etapa na atividade de exploração de

petróleo.

Para confirmar a existência de petróleo ou gás

natural, é preciso perfurar poços —às vezes com

milhares de quilômetros de extensão.

Em caso positivo, ainda há um trabalho de

delimitação dos reservatórios, que avalia se os

volumes são comercialmente viáveis.

A exploração de petróleo no país vem caminhando

rumo às 200 milhas náuticas há alguns anos.

Na 16ª rodada de licitações da ANP, marcada para

outubro, já há blocos colados à linha imaginária

que define o limite da zona econômica exclusiva

brasileira.

O limite foi determinado pela Convenção da ONU

sobre o Direito do Mar e entrou em vigor em 1994.

Até 2004, os países signatários puderam

apresentar propostas de extensão dos limites da

plataforma continental, com base em informações

geológicas.

Inicialmente, o Brasil ganhou direito a explorar

economicamente um território marítimo de 3,6

milhões de quilômetros quadrados, no qual tem

exclusividade sobre atividades econômicas,

instalações de ilhas artificiais e proteção da vida

marinha, por exemplo.

Nas negociações com a ONU, o país tenta ampliar

a área para 4,5 milhões de metros quadrados.

Hoje, as partes divergem sobre 190 mil

quilômetros quadrados, distribuídos entre os

litorais das regiões Norte e Nordeste.

O potencial econômico vai além do petróleo —há

perspectivas também para a exploração de

minérios como cobalto e manganês— o que leva a

Marinha a chamar a área de "Amazônia Azul".

Segundo a Convenção Internacional dos Direitos

do Mar, a exploração das riquezas deve gerar

pagamentos à Autoridade Internacional dos

Fundos Marinhos de até 7% do valor da produção,

caso o país não seja importador do recurso.

A Marinha diz que o pleito em relação à Margem

Sul, que inclui a região da Bacia de Santos, já foi

"totalmente analisado" pela ONU e

recomendações sobre o caso devem ser

encaminhadas ainda neste ano.

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Data: 28/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Ainda assim, a avaliação é que há base legal para

a atividade, diz o professor da USP Wagner

Menezes, que preside a Academia Brasileira de

Direito Internacional.

"Se não houvesse o prolongamento [da zona

econômica exclusiva], esse espaço seria

internacional e não poderíamos aproveitar essa

riqueza."

Técnicos do setor alertam que a atividade

petrolífera além das 200 milhas enfrenta desafios

tecnológicos e de logística.

A lâmina d'água (distância entre a superfície e o

fundo do mar), por exemplo, pode ultrapassar os

3 mil metros —no campo de Lula, maior produtor

do país, por exemplo, são cerca de 2,2 mil metros.

Além disso, a grande distância da costa dificulta o

transporte de equipamentos, insumos e

trabalhadores às plataformas, pois ultrapassa o

limite de autonomia dos helicópteros atuais e

demandaria bases de abastecimento no meio do

caminho.

Procurado, o MME (Ministério de Minas e Energia),

que coordena o CNPE, não comentou o caso,

alegando que é a ANP quem cuida dos estudos

sobre o potencial petrolífero do país. A ANP não

informou quantos blocos gostaria de licitar na

área.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03

/brasil-quer-expandir-exploracao-do-pre-sal-

para-fora-de-fronteira-maritima.shtml

d

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América do Sul resiste a campanha global por veículos elétricos, dizem

montadoras

Executivos da Toyota e da GM conversaram esta

semana sobre fontes tradicionais de combustível,

como etanol, gás natural e diesel, destacando

como o mercado de automóveis da América do Sul

provavelmente resistirá ao movimento global para

veículos elétricos nos próximos anos.

Mesmo que as montadoras reformulem seus

negócios globais para focar em carros elétricos na

Europa, América do Norte e Ásia, os executivos

que coordenam a produção no Brasil e na

Argentina priorizam os motores de combustão em

parte devido aos subsídios concedidos a esses

combustíveis.

"O futuro da energia da Argentina é o gás natural",

disse Cristiano Ratazzi, que lidera a unidade do

país da Fiat Chrysler, bem como o grupo comercial

de montadoras da Argentina, Abefa. Ele

acrescentou que o combustível diesel, visto com

maus olhos em grande parte do mundo, também

tem potencial para isso.

A produção de gás natural na Argentina deve

aumentar fortemente à medida que as petrolíferas

estrangeiras e a estatal YPF investem bilhões na

Vaca Muerta, uma das maiores reservas de gás de

xisto do mundo.

Já Aurelio Santana, diretor-executivo da Anfavea

(Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos

Automotores), mostra otimismo com o etanol.

"É muito importante que o governo apoie

investimentos em pesquisa e desenvolvimento

envolvendo o etanol", disse Santana. "Precisamos

manter o que já temos aqui", afirmou, destacando

a vantagem energética do etanol do Brasil.

A resistência aos veículos elétricos ressalta a

influência política dos produtores locais de cana-

de-açúcar no Brasil e de gás natural na Argentina.

Recentemente, o Congresso brasileiro aprovou o

Rota 2030, que oferece benefícios significativos

para montadoras que optam por investir em

pesquisa de etanol.

Montadoras se encontraram esta semana num

evento do setor em São Bernardo do Campo, sede

histórica do setor automobilístico brasileiro, que

ainda está se recuperando do choque no início do

ano, após a Ford anunciar que vai fechar sua

fábrica na região.

Até agora, a Toyota é a única montadora a

anunciar que planeja fabricar um modelo híbrido

na América do Sul, com um motor que funciona

com eletricidade, etanol ou gasolina.

"É a melhor solução para a nossa região", disse

Celso Simomura, vice-presidente de Operações da

Toyota no Brasil.

A General Motors anunciou no início do mês um

investimento de R$ 10 bilhões no Brasil durante

os próximos cinco anos, mas nada disso vai para

os carros elétricos, disse Carlos Zarlenga, chefe da

GM na América do Sul.

A GM começará a importar veículos elétricos este

ano para testar o mercado, acrescentou ele, mas

ainda não há planos para montá-los internamente.

Principal executivo da Volkswagen para a América

do Sul e Caribe, Pablo Di Si, disse que a

montadora vai importar seis modelos elétricos ou

híbridos para o Brasil até 2023. Mas ele também

disse que não há planos de produzi-los

localmente.

"Na América Latina, precisamos considerar todas

as ressalvas", disse Di Si, apontando a falta de

uma estrutura legal para veículos elétricos e falta

de infraestrutura de recarga, mesmo que a

Volkswagen queira vender 1 milhão de veículos

elétricos globalmente até 2025.

Ratazzi, da Fiat, acredita que as velhas formas de

combustão sobreviverão na América do Sul no

médio prazo. "Em 2030", previu ele, "o motor a

combustão ainda terá um lugar".

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03

/america-do-sul-resiste-a-campanha-global-por-

veiculos-eletricos-dizem-montadoras.shtml

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Estado de SP tem 219 obras de grande porte paradas

Leonardo Zvarick

O estado de São Paulo tem 219 obras de grande

porte (custo superior a R$ 1,5 milhão) paralisadas.

Somados, os contratos chegam ao valor de R$

35,6 bilhões, sendo que o maior deles é referente

à construção da linha 6-laranja do metrô da

capital, com custo de R$ 23 bilhões.

Os dados foram publicados em relatório produzido

pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) entre

fevereiro e março. O estudo foi encaminhado ao

CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para orientar

a retomada de obras impedidas por via judicial.

No ano passado, o órgão se reuniu com os 33

tribunais de contas em todo o Brasil para discutir

ações conjuntas nesse sentido.

Do total de obras paralisadas, 65 são de

responsabilidade do governo estadual, enquanto

154 são de competência das prefeituras

municipais. Além da implementação da linha 6-

Laranja, outras obras para ampliação da malha

metroviária de São Paulo _como o trecho Vila

Prudente-Dutra, da linha 2-verde_ estão entre os

maiores contratos.

O Metrô e a CPTM, ambos vinculados à Secretaria

dos Transportes Metropolitanos do Estado de São

Paulo, sob gestão de João Doria (PSDB), são os

dois órgãos que mais têm obras paralisadas _o

valor médio dos 23 contratos é de R$ 1,5 bilhões.

No interior e Grande São Paulo, os principais

empreendimentos parados são a canalização de

córregos, urbanização de assentamentos

precários e construção do Hospital de Urgência,

em São Bernardo do Campo (ABC), bem como

serviços de infraestrutura em Osasco e a

construção de estação de tratamento de esgoto

em Bauru (331 km de SP). Os valores vão de R$

95 milhões a R$ 146 milhões.

A educação é a área com o maior número de obras

paradas - 70 no total, entre a construção de

escolas, faculdades e universidades.

Em seguida vêm as áreas de Transporte

(representadas por ferrovias, rodovias e

hidrovias) e Mobilidade Urbana (que são ruas,

pontes e viadutos), com 37 e 32 obras,

respectivamente.

Além dos empreendimentos de grande porte, o

relatório do Tribunal contabilizou outros 1.458

contratos com valor inferior a R$ 1,5 milhão que

também estão parados no estado.

As 1.677 obras computadas no levantamento

representam um investimento de mais de R$ 49

bilhões. Desse total, 42% utilizam recursos de

convênio federal para financiamento, 31% têm

convênio estadual e 23% usam recursos próprios.

Obras que estão paradas

Educação (universidades, faculdades, escolas):

70

Transporte (ferrovias, hidrovias e rodovias): 37

Mobilidade urbana (vias urbanas, pontes e

viadutos): 32

Abastecimento de água (barragens, canais,

captação): 22

Equipamentos urbanos (praças, quadras e

similares): 21

Sistema de esgoto (rede coletora, estações de

tratamento e similares): 12

Saúde (hospitais, postos de saúde e similares): 12

Habitação: 8

Segurança pública (delegacias, penitenciárias e

similares): 4

Energia (distribuição): 1

Outro lado

O governo do estado de São Paulo, gestão João

Doria (PSDB), disse por meio de nota que

nenhuma das obras citadas pelo relatório do TCE

foi iniciada ou paralisada durante a atual gestão,

que teria herdado o problema quando assumiu em

janeiro deste ano.

O comunicado também aponta erros no

levantamento. Segundo o governo, a reforma e

ampliação da fábrica da vacina contra gripe da

Fundação Butantan foi realizada entre maio e

setembro de 2018. “Ela nunca esteve paralisada e

está em funcionamento desde setembro de 2018”.

O texto diz ainda que das 25 obras de creches com

recursos da Educação estadual, três já foram

retomadas e as restantes estão em negociação

com as prefeituras”.

https://agora.folha.uol.com.br/sao-

paulo/2019/03/estado-de-sp-tem-219-obras-de-

grande-porte-paradas.shtml

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ESTADÃO

Luz solar no Xingu reduz gasto com

energia e muda vida de indígenas

“O homem branco dá educação para os filhos na

escola. Mas para a gente a educação é dentro de

casa, com os mais velhos contando histórias para

os filhos, netos, visitantes. Só que com o gerador,

as comunidades estavam perdendo isso. É muito

barulho, todo mundo corre quando está ligado.

Agora não tem barulho, ninguém mais fica

irritado. E o pessoal começou a contar história

novamente.”

O relato do líder indígena Wareaiup Kaiabi, da

Associação Terra Indígena do Xingu (Atix), resume

uma das principais mudanças sentidas por aldeias

do Xingu após passarem a contar, desde o ano

passado, com energia obtida por painéis solares.

Em 65 aldeias do território indígena, foram

instalados 70 sistemas fotovoltaicos, o que, além

de substituir parcialmente o uso dos geradores,

aumentou a oferta de energia nas aldeias – tanto

em tempo de uso ao longo do dia quanto em área

atendida.

Em praticamente toda a Amazônia, tribos

indígenas e comunidades mais isoladas, além de

algumas cidades pequenas, dependem de

geradores a diesel ou a gasolina para ter energia.

Apesar de muitas vezes estarem localizadas perto

de grandes hidrelétricas ou mesmo de linhões de

energia, acabam fora do Sistema Interligado

Nacional (SIN) por dificuldades de acesso e

logística.

Cara, barulhenta e poluente, porém, a energia de

geradores acaba sendo também um recurso

escasso, restrito a poucas horas do dia,

principalmente por questões econômicas – o

combustível é encarecido pelo transporte de

longas distâncias a locais de difícil acesso.

Por causa disso, diversos projetos-piloto têm

levado nos últimos anos fontes alternativas de

energia a essas comunidades. Mas em geral

acabam sendo iniciativas isoladas, deixando em

aberto a dúvida sobre como transformá-las em

uma política pública para toda a região.

Nesta quarta-feira, 27, Instituto de Energia e Meio

Ambiente (Iema) lançou em Manaus um estudo

socioeconômico sobre o projeto Xingu Solar, do

Instituto Socioambiental (ISA), que mensura as

vantagens e os impactos dessa mudança na vida

das pessoas. No Território Indígena do Xingu

(TIX), a energia usada até então vinha de

sistemas a diesel ou a gasolina adquiridos pelos

próprios indígenas ou fornecidos pela Secretaria

Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério

da Saúde.

Ganhos sociais

Num primeiro momento, o plano foi fornecer a

energia para os prédios públicos, como as

unidades de saúde, escolas, sedes da associação,

casas de processamento de alimentos e postos da

Funai. Casas individuais ainda não foram

atendidas.

“Uma preocupação foi com a saúde, como manter

a refrigeração de vacinas. Mapeamos as aldeias

para pensar numa estratégia de transporte de

vacinas ao longo do território para que elas

pudessem estar sempre geladas”, conta Paulo

Junqueira, do ISA.

Ainda na saúde, a ideia era ter, por exemplo,

energia para garantir o funcionamento de

aparelhos de inalação – insuficiência respiratória

aguda já foi a principal causa de morte no Xingu,

segundo Junqueira. E garantir energia para os

casos médicos de emergência.

“Facilitou muito o atendimento às comunidades.

Agora dá para estudar na escola à noite. Pegar

vela para estudar era muito ruim, hoje está mais

fácil”, concorda Wareaiup Kaiabi. “Mas bom

mesmo é não ter mais barulho. Era muito,

incomodava demais. Os mais velhos contavam

isso pra gente. A energia solar parou o problema

que estava acontecendo antes, com o gerador”,

diz.

Junqueira destaca também a vantagem de poder

carregar equipamentos, como lanternas e

celulares. “Em algumas aldeias tem internet, mas

mesmo sem sinal de celular, eles usam o aparelho

como lanterna, gravador, filmadora, máquina

fotográfica, para ouvir musica”, relata o

pesquisador, que há mais de dez anos convive

com os xinguanos.

O Iema fez entrevistas em 15 aldeias com 117

pessoas. Observou, por exemplo, que 53% dos

indígenas que receberam a energia solar

sentiram-se mais seguros no atendimento médico

de urgência, contra 24% entre aqueles sem

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energia solar. Já na educação, 43% das aldeias

com energia solar passaram a oferecer ensino

noturno, contra 25% das demais.

Os pesquisadores ficaram preocupados também

com possíveis impactos negativos. “Ouvimos

relatos sobre mudança nas tradições alimentares.

Antigamente, quando o pessoal chegava com

muito peixe, logo havia uma distribuição e todo

mundo comia. É uma generosidade que faz parte

da tradição. Agora dá para guardar o alimento no

freezer, o consumo fica um pouco mais

individual”, diz Junqueira.

Ganhos econômicos

A partir da experiência do projeto, os

pesquisadores do Iema estimaram também que

uma produção de energia elétrica combinada a

partir de geradores a diesel e painéis solares

poderia gerar uma economia de mais de R$ 360

mil por ano em subsídios federais.

Eles consideram que o custo de energia gerada

nesses sistemas isolados em reais / kilowatt-hora

é mais alto do que a média de quem está dentro

do SIN. Para que as pessoas que vivam nesses

lugares possam pagar menos e ficarem mais ou

menos equilibradas com quem vive dentro do

sistema integrado, o governo criou encargos

repassados a todos os consumidores de energia.

A conclusão do estudo é que um sistema menos

dependente de combustíveis fósseis que viesse a

ser ampliado a todos os 2 milhões de pessoas que

estão fora do SIN hoje no Brasil poderia ser

vantajoso para todos os consumidores.

“Muitas cidades da Amazônia só tem energia das

18h às 22h. A ideia do Xingu Solar era

complementar o diesel. Em vez de apenas por 4

horas, seria possível ter a fonte solar durante o dia

e, com bateria, diminuir a conta do diesel”, explica

Pedro Bara, pesquisador do Iema.

Apesar de o sistema solar ser inicialmente mais

caro que a compra de geradores, no médio prazo,

a economia com o combustível fóssil logo

compensa. Uma combinação dos dois é necessária

para compensar os dias sem sol e falhas na

bateria. O diesel funciona como garantia. Eles

calcularam que o custo por unidade de energia

elétrica gerada é de R$ 1,70 no diesel, de R$ 1,42

no sistema híbrido e de R$ 1,04 no solar.

“E os sistemas solares estão ficando cada vez mais

competitivos. As taxas de retorno já são quase

mais atrativas do que comprar geradores, que não

vão mudar muito mais. Além disso, as tecnologias

de baterias também estão se desenvolvendo

muito rápido”, afirma Bara.

“A ideia é que esse tipo de iniciativa seja mais

amplo, como política pública. Tem muito projeto

piloto na Amazônia, que funciona na base da

filantropia, mas nossa intenção foi mostrar que

pode trazer um impacto para o bolso de todo

mundo”, complementa

https://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/a

mbiente-se/luz-solar-no-xingu-reduz-gasto-com-

energia-e-muda-vida-de-indigenas/

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VALOR ECONÔMICO

Subsídio na energia será reduzido, diz

ministro

Por Rafael Bitencourt | De Brasília

A redução dos subsídios que encarecem as contas

de luz foi defendida ontem pelo ministro de Minas

e Energia, Bento Albuquerque, em audiência

pública na Câmara dos Deputados. Para ele, a

queda do preço de oferta da energia eólica no

Brasil pode ser considerado um sinal de que essa

fonte de geração já não precisa mais do incentivo

oferecido.

"Por que a eólica saiu de US$ 121 e hoje é US$ 19

o megawatt-hora? Só por isso já não se justifica

nenhum subsídio, ou significa que podemos

reduzir."

Albuquerque ressaltou que quase 50% da tarifa de

energia elétrica "não tem nada a ver" com os

custos de geração, transmissão e distribuição da

energia. "São impostos e subsídios que todos nós

pagamos", disse.

Atualmente, a Casa Civil analisa a edição de

decreto que prevê a redução do subsídio oferecido

a produtores rurais. Neste caso, a medida atende

a um segmento que nem sequer faz parte do setor

elétrico. A ideia é que o benefício, oferecido com

descontos nas tarifas de energia, seja reduzido em

20% a cada ano até ser eliminado por inteiro.

Durante a audiência, Albuquerque alegou que, da

mesma forma como muitos subsídios são

considerados "válidos" na sua criação, é preciso

estabelecer critérios para tirá-los da tarifa "de

forma gradual quando eles não forem mais

necessários".

Para o ministro, o investidor precisa estar ciente

de que os benefícios dos subsídios servem a

finalidades específicas. "Alcançado o propósito, ele

tem que saber que aquele subsídio será retirado,

para que a gente não transmita nenhuma

insegurança ao investidor", afirmou.

Em seu segundo dia de participação em audiências

públicas no Congresso, Albuquerque voltou a

defender a capitalização da Eletrobras, assunto

que já havia sido tratado em comissão do Senado.

Para o ministro, a estatal pode enfrentar situação

semelhante à da companhia venezuelana de

energia, a Corpoelec, se não recuperar sua

capacidade de investimento. O ministro tem

prometido concluir a definição do modelo de

capitalização em junho e realizar a transação até

o fim deste ano.

Sobre os problemas de fornecimento de energia

pelo país vizinho ao Estado de Roraima, o ministro

afirmou as falhas não se devem à "falta de

vontade" do regime de Nicolás Maduro, mas sim

por que não há recursos para a manutenção de

equipamentos básicos, segundo relatos de

funcionários venezuelanos à Eletronorte.

Aos deputados Albuquerque defendeu a

recuperação financeira da Eletrobras por meio do

modelo de capitalização, que prevê a diluição do

controle da União (privatização). A operação

envolve a retirada das usinas do regime de cotas,

implantado pela ex-presidente Dilma Rousseff

para reduzir as tarifas. Hoje, o governo revisa a

proposta de capitalização deixada pelo ex-

presidente Michel Temer que já previa a

"descotização".

Para ministro, somente com a recuperação da

capacidade de investimento, a Eletrobras poderá

manter o controle sobre 30% do segmento de

geração e 50% da transmissão de energia no país.

https://www.valor.com.br/brasil/6185703/subsidi

o-na-energia-sera-reduzido-diz-ministro

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Data: 28/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Tarifa social será mantida mesmo após

desoneração da conta de luz, diz Aneel

Por Rodrigo Polito | Do Rio

O Brasil possui uma "grande base" de

consumidores de energia incluídos na faixa de

baixa renda que não recebem na conta de luz o

benefício da tarifa social - desconto de 10% a

65%, dependendo da faixa de consumo - a que

têm direito. Segundo o diretor da Agência Nacional

de Energia Elétrica (Aneel) Sandoval Feitosa,

apesar do esforço de desoneração tarifária da

autarquia, o subsídio da tarifa de baixa renda deve

ser preservado.

Segundo a Aneel, 8,6 milhões de famílias recebem

a tarifa social. No Cadastro Único para programas

sociais do governo, porém, estão inscritas 22,2

milhões de famílias. Para ser elegível à tarifa

social, além do cadastro único, a família deve ter

renda mensal per capita menor ou igual a meio

salário mínimo, ou de até três salários mínimos em

casos especiais (portador de doença ou deficiência

que requeira uso continuado de equipamento

elétrico). Segundo Feitosa, ainda que nem todos

os inscritos no cadastro único sejam elegíveis, o

número de famílias que têm direito a receber

supera em muito as 8,6 milhões de beneficiadas

hoje.

"É uma questão de justiça social a reavaliação dos

subsídios na conta de energia, mas, por outro

lado, deve-se buscar assegurar aos mais

necessitados por lei o direito de receber o

benefício", afirmou o diretor ao Valor

Segundo ele, é necessária a articulação entre

distribuidoras de energia e prefeituras para

identificar as famílias que podem ser incluídas no

benefício. Esse engajamento, explicou, é

importante para permitir que recursos que estão

sendo gastos com energia possam ser utilizados

por famílias de baixa renda para outras

prioridades, além estimular a economia local.

No Maranhão, por exemplo, caso todas as famílias

com cadastro único tivessem a tarifa social, elas

deixariam de gastar com energia elétrica R$ 227

milhões por ano.

Do ponto de vista tarifário, se o benefício fosse

destinado de fato a quem merece, o subsídio da

tarifa social aumentaria, "mas é uma questão de

justiça social", disse.

Fora da questão da tarifa social, Feitosa disse que

a Aneel busca retirar da tarifa itens que oneram e

que não têm relação com o setor. "Nossa tarifa

ainda cobre muitos custos que não são

diretamente associados ao setor elétrico".

Em outra ponta, lembrou que está em discussão

com o setor uma proposta de aprimoramento

técnico para o acionamento das bandeiras

tarifárias, com atualização dos valores. A proposta

é passar de R$ 1 para R$ 1,50 por cada 100

quilowatts-hora (kWh) consumidos, na bandeira

amarela; de R$ 3 para R$ 3,50 na bandeira

vermelha patamar 1; e de R$ 5 para R$ 6, na

bandeira vermelha patamar 2.

Questionado em seminário no Rio sobre a

regulação para uso de novas tecnologias no setor

Feitosa explicou que "neste momento, a regulação

está atendendo, mas não nos fecharemos para a

tecnologia. Ela vindo, nós vamos inseri-la no

debate regulatório".

Com relação ao mercado livre, após os calotes da

ordem de R$ 200 milhões provocados no início do

ano por duas comercializadoras que não

conseguiram honrar seus compromissos de

compra e venda devido à alta súbita do preço à

vista de energia, a Aneel planeja realizar uma

avaliação do perfil de risco das empresas.

Segundo Feitosa, o tema está em estudo, sendo

discutido com agentes do mercado. "Uma linha de

atuação pode ser avaliarmos o perfil de risco

dessas comercializadoras", disse. "Isso ainda está

sendo desenhado. Não é definitivo."

https://www.valor.com.br/brasil/6185701/tarifa-

social-sera-mantida-mesmo-apos-desoneracao-

da-conta-de-luz-diz-aneel

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Grupo de Comunicação e Marketing

Parlamento Europeu bane os plásticos de uso

único

Por Clare Roth | Reuters, Estrasburgo

Itens de plástico de uso único, como canudos,

garfos e facas, assim como cotonetes, serão

banidos na União Europeia (UE) até 2021. Por 560

votos a 35, o Parlamento Europeu aprovou a

proibição de dez itens, incluindo pratos e copos

feitos de poliestireno expandido (popularmente

conhecido como isopor), e todos os produtos feitos

de plástico oxo-degradável. Esses são os dez itens

mais encontrados em praias da UE. Com isso, o

bloco pressiona os fabricantes a intensificarem

seus esforços de reciclagem.

As crescentes preocupações com a poluição

plástica em oceanos e os relatos de baleias mortas

com plásticos em seus estômagos, junto com a

decisão da China de parar de processar resíduos

levaram a UE a adotar medidas mais drásticas

para enfrentar a questão.

O lixo marinho passou para o centro das atenções

porque 85% dele é composto por plásticos. A UE

recicla apenas 25% das 25 milhões de toneladas

de lixo plástico que produz por ano.

Os países da UE podem escolher seus métodos de

reduzir o uso de outros itens de plástico de uso

único, tais como recipientes de refeições para

viagem (as quentinhas, ou marmitas) e copos

para bebidas. Eles também terão de coletar e

reciclar pelo menos 90% das garrafas de bebidas

até 2029.

As empresas de tabaco serão obrigadas a cobrir os

custos da coleta pública de bitucas de cigarro, que

são o segundo maior lixo entre os itens de plástico

de uso único.

"A Europa está estabelecendo novos e ambiciosos

padrões, preparando o caminho para o resto do

mundo", disse o vice-presidente da Comissão

Europeia, Frans Timmermans. A Comissão tinha

recomendado as regras aprovadas ontem pelo

Parlamento Europeu.

O grupo de lobby EuroCommerce, que têm entre

seus membros Tesco, Lidl, Carrefour e Metro,

declarou que os governos também precisam fazer

a sua parte para ajudar a transformar a reciclagem

em um sucesso.

"Sem uma infraestrutura de gestão de resíduos

adequada e instalações de reciclagem em número

suficiente não alcançaremos uma economia

circular ou os objetivos desta diretriz", disse o

diretor-geral do EuroCommerce, Christian

Verschueren.

https://www.valor.com.br/internacional/6185723/pa

rlamento-europeu-bane-os-plasticos-de-uso-unico

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Cesp muda estratégia para enfrentar GSF

Por Camila Maia | De São Paulo

Depois de registrar uma despesa de R$ 819

milhões em 2018 devido à exposição ao déficit de

geração das hidrelétricas (GSF, na sigla em inglês

para diferença entre a energia contratada e a

efetivamente gerada), a Cesp está atuando para

contratar antecipadamente a exposição projetada

para 2019 com o melhor preço possível.

A postura pró-ativa foi adotada depois que os

novos controladores da Cesp - Votorantim Energia

e fundo de pensão canadense CPPIB - assumiram

o controle da companhia, no início de dezembro.

Em janeiro, durante evento com investidores, o

novo presidente da elétrica, Fábio Zanfelice, disse

que a companhia já tinha contratado 50% da

exposição prevista para este ano. Ontem, em

teleconferência sobre resultados de 2018, ele

disse que a contratação chegou a 80%.

A aquisição dos 20% restantes deve ser concluída

nos próximos dois meses, a depender da evolução

da hidrologia e, consequentemente, dos preços.

Como a expectativa, em dezembro, era de que

2019 tivesse preços baixos de energia, a Cesp

deixou para comprar o restante neste início de

ano. As chuvas esperadas, contudo, não vieram e

os preços subiram muito entre janeiro e fevereiro.

"Ainda não concluímos a compra por conta da

melhora recente do cenário hidrológico, estamos

avaliando as projeções de preço para concluir a

compra desse residual", disse Zanfelice. O

executivo disse acreditar que os preços de energia

devem ceder um pouco nos próximos meses,

como reflexo dessa melhora nas chuvas vista em

março.

Além da comercialização de energia, a Cesp

pretende ter uma posição estratégica pró-ativa

para lidar com contingências judiciais. O saldo

dessas brigas na Justiça, ao fim do ano passado,

era de R$ 11,5 bilhões, dos quais R$ 4,2 bilhões

estão provisionados no seu balanço.

Zanfelice não entrou em detalhes sobre as

expectativas da companhia, agora sob novo

controlador, para o desfecho dessas ações, mas

lembrou que a Cesp concluiu uma estruturação da

sua área jurídica para ser mais organizada. Um

dos focos é o trabalho nas ações emergenciais, em

fase de julgamento ou decisão, e também

naquelas que apresentam maior risco.

A discussão sobre a indenização pleiteada pela

companhia pela devolução da hidrelétrica de Três

Irmãos, por sua vez, deve ficar para o segundo

semestre. Segundo Zanfelice, a companhia ainda

aguarda a posição da União sobre o laudo de um

perito independente no caso que corre na Justiça.

"Entendemos que o melhor momento de avançar

na negociação [com a União] é com a decisão em

primeira instância, que esperamos que saia ao

longo do segundo semestre", disse Zanfelice.

A reestruturação da companhia pelos novos donos

também passa por mudanças internas. Em

fevereiro, a Cesp concluiu um plano de demissão

voluntária (PDV) que teve 327 adesões, com custo

de R$ 118 milhões.

Segundo Zanfelice, com as 327 adesões, haverá a

redução de 47% no custo de pessoal da

companhia, com prazo de retorno ("payback") em

um ano e meio.

https://www.valor.com.br/empresas/6185781/ce

sp-muda-estrategia-para-enfrentar-gsf

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Data: 28/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Mais excesso de capacidade de aço traz risco

global

Por Assis Moreira | De Genebra

A indústria siderúrgica global, que já enfrenta

excesso de capacidade, poderá ter oferta adicional

de 100 milhões de toneladas nos próximos três

anos com os planos de novas usinas em várias

partes do mundo. Essa situação pode reativar o

risco de uma guerra global do aço. O Comitê do

Aço, da Organização para Cooperação e

Desenvolvimento Economico (OCDE), calcula que

a capacidade de produção ficou quase inalterada

em 2018, com 2,23 bilhões de toneladas, após

quedas em 2017 e 2016.

Mas a expectativa é de que a capacidade de

produção globalmente continue a exceder a

demanda em 425,4 milhões de toneladas, num

ambiente de baixo crescimento econômico global,

conflitos comerciais e persistentes desequilíbrios

estruturais.

Ao mesmo tempo, vários novos investimentos na

indústria de aço continuam a ser feitos em torno

do mundo e outros estão em estágio de

planejamento, incluindo em regiões que já tem

enorme excesso, como na Ásia do Leste, que inclui

China, Coreia do Sul e Japão.

Se esses projetos se concretizarem, a capacidade

siderúrgica global poderá crescer 4%-5% entre

2019-2021 na ausência de fechamento de

fábricas, segundo a OCDE. O monitoramento da

entidade mostra que investidores estrangeiros são

a fonte de bom número desses projetos.

Estimativas apresentadas no Comitê da OCDE

indicam que na Ásia estão em curso projetos na

siderurgia com capacidade adicional de 53,4

milhões de toneladas, além de projetos para mais

10 milhões de toneladas até 2021.

No Oriente Médio, há projetos siderúrgicos em

curso que aumentarão a capacidade em 25,1

milhões de toneladas e há projetos para mais 2,7

milhões de toneladas. Nos países do Nafta (EUA,

México, Canadá), os projetos apontam para

capacidade adicional de 4,5 milhões de toneladas.

Na América Latina, o potencial de capacidade

adicional entre 2019-2021 seria de 1,4 milhão de

toneladas.

Globalmente, estão em curso a construção de

usinas para produzir mais 88 milhões de toneladas

de aço bruto por ano. E os projetos apontam para

mais capacidade de 22,4 milhões de toneladas,

tudo isso em três anos. Com uma economia

mundial frágil, e capacidade adicional de

produção, o risco é de os conflitos se acentuarem

envolvendo o aço.

A China tem sido o principal alvo por seu excesso

de capacidade e exportações baratas. Mas a Índia

está cada vez mais no radar. No entanto, os

indianos dizem que respeitam a orientação de

mercado e que seu aumento de capacidade é para

atender a demanda doméstica. Na China, o

governo subsidia as siderúrgicas e resiste a fechar

muitas fábricas que não são competitivas.

O Brasil é membro pleno do Comitê do Aço da

OCDE desde 1994. E o embaixador brasileiro junto

à entidade, Carlos Márcio Cozendey, diz que para

o país "é importante um mercado sem distorções

e sem barreiras artificiais".

As exportações brasileiras de aço estão

submetidas a cotas na Europa. É um dos

resultados da guerra deflagrada pelo presidente

americano, Donald Trump, contra a China, maior

produtor mundial de aço, com aumento das tarifas

de importação da commodity. Os europeus,

temendo que os exportadores buscassem outros

mercados para compensar a perda de negócios

nos EUA, decidiram se proteger com o instrumento

de salvaguarda.

As maiores economias desenvolvidas e

emergentes, que formam o G-20, tem um grupo

para negociar a redução do excesso de capacidade

de aço, e prevenir mais risco de conflitos

comerciais. No entanto, resultados concretos para

cortar subsídios que contribuem para o excesso

não se concretizaram ainda.

As condições do mercado siderúrgico têm riscos

potenciais. Os preços voltaram a cair em 2018. As

exportações continuam a declinar em meio a mais

ações protecionistas no mercado global. A OCDE

afirma que o ano de 2018 foi caracterizado por

uma alta significativa de ações para barrar

importações de aço comparado a 2017.

https://www.valor.com.br/empresas/6185763/m

ais-excesso-de-capacidade-de-aco-traz-risco-

global

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Amazônia necessita conciliar preservação e

desenvolvimento

Por Sergio Adeodato | Para o Valor, de São Paulo

O tambaqui é um dos peixes mais consumidos na

Amazônia. Migratório, chega ao porte de 1 metro

e 30 quilos, com dieta basicamente de insetos

aquáticos e frutos, cujas sementes são carregadas

a distâncias consideráveis, na função de manter a

floresta viva. Além da pesca, trata-se da espécie

nativa brasileira de maior produção em cativeiro,

movimentando R$ 600 milhões ao ano, segundo o

IBGE. "Mas o aquecimento global, associado ao

desmatamento e outros fatores, coloca essa fonte

de renda e segurança alimentar em sério risco",

diz Adalberto Val, cientista do Instituto Nacional

de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus

(AM).

Ao reproduzir o ambiente de maior temperatura

com base nas projeções do Painel

Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas

(IPCC), o pesquisador constatou que 40% dos

tambaquis desenvolveram deformações biológicas

fatais. "O mesmo poderá acontecer com outros

peixes da região, pois a tolerância em águas mais

quentes e ácidas está chegando a níveis críticos",

adverte. Ele pede senso de urgência para estancar

as causas, inclusive a poluição por esgoto e lixões

nas cidades amazônicas em crescimento:

"Educação, ciência e tecnologia são caminhos

estratégicos para proteger recursos naturais e

garantir qualidade de vida".

O problema dos tambaquis retrata a realidade de

uma região que representa 60% do território

brasileiro, 8% do PIB e parte expressiva das

emissões brasileiras de gases do efeito estufa -

convivendo, ainda, com os piores índices nacionais

de desenvolvimento humano. A complexidade do

cenário ocupou o centro do debate no seminário

preparatório para o Sínodo da Amazônia, a ser

realizado em outubro pelo Vaticano, reunindo 250

bispos. O propósito é sensibilizar o mundo quanto

ao papel da região para o futuro da vida no planeta

e mobilizar pressão contra o desmatamento e o

desrespeito a populações indígenas.

"A floresta - não apenas a brasileira, como a dos

oito países vizinhos - é vital para a humanidade e

nunca esteve tão ameaçada", afirmou Dom

Cláudio Hummes, presidente da Rede Eclesial Pan-

Amazônica, durante o encontro realizado neste

mês, em Manaus, para reunir contribuições de

diferentes setores ao Sínodo, no contexto do

desenvolvimento sustentável. "Diante da crise

climática, não há tempo para adiar a busca de

novos caminhos por meio do diálogo", disse o

cardeal, para quem a incursão na temática

ambiental representa "um momento forte do

pontificado do papa Francisco".

Na visão de Marcelo Sanchez-Sorondo, chanceler

da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano,

presente ao seminário, "a sociedade civil deve se

mobilizar para os governos fazerem a lição de

casa, pensando no bem comum como imperativo

moral". A base do apelo, segundo ele, está na

ideia de "ecologia integrada" que marca a Encíclica

Laudato Si, lançada em 2015, no contexto do

acordo climático de Paris, com a chamada à

unificação global no combate à degradação

ambiental. Para o chanceler, na Floresta

Amazônica, as condições sociais precárias

reforçam a gravidade do problema.

"Precisamos de desenvolvimento - e não de

subsistência - sustentável", disse o general César

Augusto Nardi de Souza, comandante militar da

Amazônia. Em sua análise, capilaridade e

identificação com a realidade local são essenciais

ao desafio, que também abrange educação, saúde

e saneamento. "O objetivo é preservar os legados

que todos recebemos de uma região que possui

66% do território legalmente protegido".

Ao ocupar 30,6% da área terrestre do planeta, as

florestas garantem diretamente o sustento mais

de 1 bilhão de habitantes, em especial os mais

pobres, além prover recursos ao desenvolvimento

econômico. Entre 2010 e 2015, a extensão global

de floresta diminuiu 3,3 milhões de hectares, com

queda no ritmo de destruição, segundo a ONU. Na

Amazônia, o desmatamento cresceu 13,7% em

2018, pelos dados do Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais (Inpe).

"Entre conservar a floresta ou desenvolver a

economia para reduzir a pobreza, devemos ficar

com os dois", disse Virgilio Viana, superintendente

geral da Fundação Amazonas Sustentável. A

soluções passam pelo combate à grilagem de

terras e expansão da bioeconomia, no sentido de

promover renda via atividades produtivas que não

degradam. "Precisamos de mais eficiência no uso

dos recursos naturais e não de afrouxamento das

regras ambientais".

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Para Sérgio Leitão, diretor do Instituto Escolhas, a

chave é quebrar a resistência da economia em

dialogar com o social e o ambiental. "No final,

quem paga a conta é a sociedade."

https://www.valor.com.br/empresas/6185389/a

mazonia-necessita-conciliar-preservacao-e-

desenvolvimento

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Florestas urbanas são estratégicas para

promover a qualidade de vida

Por Sergio Adeodato | De São Paulo

Na Mata Atlântica, bioma onde vivem 145 milhões

de pessoas, a realidade urbana demanda da

floresta que escapou da destruição a função de

garantir um benefício essencial além da água e da

biodiversidade: a saúde. Dados da ONU indicam

que crianças se tornam mais ativas quando têm

acesso a áreas verdes nas cidades, com taxa de

obesidade até 19% inferior às registradas entre as

que não frequentam esses espaços. Segundo

pesquisas no Reino Unido, morar a menos de 300

metros de um parque reduz o risco de morte por

infarto agudo do miocárdio em 30%.

Não à toa os chamados "banhos de floresta"

ganham importância na agenda de saúde pública

em países como Japão, Austrália e Estados

Unidos. Na Universidade de Chiba, em Tóquio,

recente estudo comprovou que passeios em

ambientes naturais estão diretamente

relacionados à redução de cortisol - o hormônio do

estresse - e a uma melhor pressão arterial.

Fortalecem o sistema imunológico, aumentam a

capacidade de concentração e melhoram quadros

de depressão. "É urgente promover a reconexão

da população urbana com a natureza", ressalta

Márcia Hirota, diretora executiva da Fundação

SOS Mata Atlântica.

Dados da instituição apontam que São Paulo é a

capital brasileira com maior área de floresta

natural. São 25,8 mil hectares (17% do território),

sendo 106 parques municipais, além de unidades

de conservação estaduais e federais. Embora a

quantidade não seja suficiente diante para aa

demanda dos 14 milhões de habitantes da

metrópole, os remanescentes de mata ajudam a

reduzir impactos da poluição atmosférica.

Segundo o Instituto Saúde e Sustentabilidade, a

contaminação do ar deverá causar 178 mil mortes

até 2050, ao custo de R$ 54 bilhões, em São

Paulo.

A Organização Mundial da Saúde preconiza a

existência de 9 metros quadrados de espaço verde

por habitante. A recomendação é que cada

morador viva a uma distância máxima de 15

minutos a pé dessas áreas, que também

promovem permeabilidade do solo contra

inundações e amenizam "ilhas de calor" formadas

pelas construções. No mundo, mais de um terço

das grandes cidades obtêm água potável de

floresta protegidas.

A pequena Céu Azul (PR), de 12 mil habitantes,

tem 72% do território ocupado por florestas

protegidas (86 mil hectares) e está entre os dez

municípios com maior área natural, de acordo com

o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata

Atlântica. Isso se deve ao Parque Nacional do

Iguaçu que, aos 80 anos, tem o desafio de

conservar recursos da natureza e ajudar no

desenvolvimento local. A estratégia de compras de

alimentos de pequenos produtores locais

representa R$ 40 milhões ao ano. "Além do

ingresso, o lucro deve estar na cadeia de

fornecimento às operações do parque", diz Pedro

Fogaça, diretor de sustentabilidade do Grupo

Cataratas.

"Precisamos de infraestrutura para aproveitar

melhor os benefícios do verde", afirma Germano

Bonamigo, prefeito de Céu Azul, hoje apenas um

lugar de passagem para o parque nacional e o

turismo fronteiriço de compras no Paraguai e

Argentina, sem acesso aos ganhos com a chegada

de 1,8 milhão de visitantes por ano em Foz do

Iguaçu.

https://www.valor.com.br/empresas/6185391/flo

restas-urbanas-sao-estrategicas-para-promover-

qualidade-de-vida

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Pressão de mercado Por Sergio Adeodato | Para o Valor, de São Paulo

De um lado, investidores de longo prazo querem

alinhar as carteiras a atividades de menor risco

climático e pressionam o mercado a colocar a

estratégia da sustentabilidade no centro dos

negócios. De outro, grandes corporações com

expressão no consumo de massa avançam no

tema, mas nem sempre transformam o discurso

em prática - ou adotam políticas de compras com

critérios socioambientais e demonstram ações

junto a fornecedores e clientes, mas não

conseguem fazer o engajamento chegar à ponta

do consumidor final.

O cenário, traçado por estudo inédito da

organização internacional CDP, é indicativo de um

ritmo lento na dinâmica da transição para uma

nova economia que considera os limites dos

recursos planetários, apesar dos avanços

alcançados. "Estamos longe de chegar à base da

população", diz Lauro Marins, diretor executivo da

rede na América Latina.

O sistema reúne investidores e empresas que

reportam dados como subsídio à gestão de

impactos ambientais, com mais de US$ 100

trilhões em carteira. "É maior a pressão com olhar

mais em ações práticas do que em planos ou

políticas, de modo que os objetivos saiam do

papel", diz.

O estudo identificou impacto financeiro dos riscos

climáticos da ordem de US$ 88 bilhões, enquanto

as oportunidades representaram US$ 42 bilhões,

em 2018. Mais de 90% das corporações dizem já

serem atingidas por estresse hídrico, contudo nem

todas têm metas para redução de consumo de

água. Um terço aumentou a captação do recurso

de um ano para outro, mesmo diante de impactos

que custaram um total de US$ 20 bilhões, no

período. Em grande parte, diz Marins, as empresas

ainda demonstram compreensão superficial sobre

temas ambientais: "Reconhecem a existência da

ameaça, mas não conseguem enxergar o que

significa no longo prazo".

"Quem não administrar riscos e continuar

colocando o assunto na caixa periférica da

filantropia terá surpresas no futuro", adverte

Heiko Hosomi, coordenador do núcleo de

sustentabilidade da Fundação Dom Cabral (FDC).

Para o analista, os passivos de hoje se referem a

algo do passado que a sociedade deixou de

tolerar, e que por isso os investimentos devem

considerar mudanças de percepção no horizonte

de pelo menos dez anos. O setor financeiro global,

segundo ele, está puxando mudanças ao trocar

juros mais baixos por menor impacto ambiental.

"O padrão da régua tem subido com cobranças de

levar o tema para o centro das operações", conta

Luciana Nicola, superintendente de

sustentabilidade do Banco Itaú, que se prepara

para o dia em que o cliente questionará o que se

faz com o dinheiro dele. A prioridade hoje está na

inclusão financeira e produtos que passam a fazer

mais sentido aos correntistas, influenciados a

novos hábitos na rota dos Objetivos de

Desenvolvimento Sustentável (ODS) - a agenda

das Nações Unidas com metas ambientais, sociais

e econômicas para 2030.

"É um mapa de referência às decisões das

empresas, assim como os indicadores

financeiros", ressalta Denise Hills, presidente da

Rede Brasil do Pacto Global da ONU. A

conscientização empresarial em temas como

igualdade de gênero, diversidade, proteção da

biodiversidade e produção sustentável é

crescente. Segundo estudo internacional da PWC,

27% das companhias tinham incorporado o

desafio aos negócios até 2018. "Após a fase inicial

de entendimento, é hora de ganhar escala com

maior investimento em capital humano e recursos

financeiros", aponta Hills. "Não existe economia

desconectada do ambiente em que opera e quem

olhar apenas para si corre o risco de não ser

relevante."

Para Annelise Vendramini, pesquisadora do Centro

de Estudos em Sustentabilidade da Fundação

Getulio Vargas (FGVces), "é fundamental colocar

o valor dos impactos ambientais e sociais nas

equações financeiras, de modo que sejam

considerados nas decisões. "Olhar apenas a foto é

motivo de preocupação, mas quando vemos o

filme percebemos mudanças significativas nos

últimos anos, sabendo que as correções

necessárias na economia não se fazem de um dia

para o outro."

Agricultura de baixo carbono, reúso de água,

manejo sustentável de florestas e economia

circular estão na vitrine. "A energia renovável tem

sido um dos principais condutores de mudança,

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com viabilidade dos investimentos e massa crítica

que impulsionam o mercado", destaca Mauricio

Tolmasquim, pesquisador da Coppe, na

Universidade Federal do Rio de Janeiro. A

participação das fontes solar, eólica e biomassa na

matriz elétrica brasileira aumentou de 9% para

15% em quatro anos.

Marina Grossi, presidente do Conselho

Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento

Sustentável (Cebds), diz que o movimento é

irreversível, seja qual for a conjuntura político-

econômica, até porque o custo de voltar atrás é

alto. "A chave agora para falar com um público

mais amplo é "olhar para os benefícios do que se

quer, mais do que para as ameaças", afirma.

Segundo estudo da organização, de 2016 a 2017,

um terço das companhias brasileiras diminuiu

emissões de carbono por meio de mudanças na

produção. Além de mitigar gases de efeito-estufa,

deve-se investir na adaptação aos impactos

climáticos que já estão em curso: "A infraestrutura

brasileira foi projetada por padrões de engenharia

do passado que não representam o atual

comportamento do clima", adverte Sergio

Margulis, pesquisador do Instituto Internacional

para Sustentabilidade e WayCarbon.

Ele liderou recente análise sobre a vulnerabilidade

de barragens de abastecimento de água e geração

hidrelétrica, redes de transmissão de energia,

rodovias federais estratégicas e portos costeiros,

constatando o risco de danos bilionários. No pior

cenário, avaliado com base em dois modelos

internacionais, pelo menos dois sistemas

brasileiros de distribuição de água teriam, cada

um, impacto de cerca de R$ 35 bilhões até 2040.

"Antes de olhar para eventos extremos no futuro,

as infraestruturas devem se preparar para

mudanças que já ocorrem no presente", reforça

Maguilis.

Priscila Claro, professora de sustentabilidade nos

negócios do Insper, recomenda "ir além do

marketing, com estratégias de longo prazo,

porque o caminho não é curto". O primeiro alvo foi

a redução de custos via eficiência no uso de

recursos naturais; depois, o controle foi levado à

cadeia de fornecedores e, mais recentemente,

surgiram inovações para aumento de escala com

os negócios de impacto social e ambiental. "Agora

o desafio é chegar à base da pirâmide social",

avalia Claro.

https://www.valor.com.br/empresas/6185393/pr

essao-de-mercado

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Grupo de Comunicação e Marketing

Investidores miram fontes renováveis do

país Por Roberto Rockmann | Para o Valor, de São

Paulo

De petroleiras a geradoras de energia elétrica, as

fontes renováveis têm tornado o Brasil destino

frequente de novos investimentos. A gigante

global Shell, que atende 3% da demanda de

energia mundial e quer, em 20 anos, ser a maior

empresa de eletricidade do mundo, tem o país

como uma prioridade de investimento. Uma das

líderes em comercialização de energia elétrica na

América do Norte, a Shell espera crescer no

mercado brasileiro com investimentos em fontes

renováveis, como a eólica e a solar.

"Estamos olhando todas as opções; as

oportunidades são inúmeras e há uma fase

dourada para investir de forma integrada, seja

para o mercado seja livre, seja com os leilões", diz

Frederico Saliba, presidente da Shell Energy

Brasil, braço de comercialização da empresa no

país. Em operação desde 2017, a empresa tem

100 clientes em seu portfólio.

O gás natural é outro vetor de crescimento. A

empresa é uma das acionistas do projeto de

Marlim Azul, uma termelétrica licitada no leilão A-

6 de 2017. A intenção é de que pelo menos 10%

da energia seja vendida para o mercado livre.

"Estamos desenhando o projeto com nossos

parceiros. O investimento está na estratégia de

integração com o setor elétrico", diz. Saliba. O

projeto, em parceria com a Mitsubishi e o Pátria

Investimentos, com 565 MW de potência, usa gás

de poços do pré-sal. A empresa é um dos maiores

players privados na camada.

A norueguesa Equinor (ex- Statoil), que tem

participação relevante no pré-sal operando o bloco

de Carcará, uma das principais fronteiras de

produção de óleo da empresa no planeta, está

investindo além do universo de óleo e gás no

Brasil. No fim do ano passado, inaugurou no país

seu primeiro projeto solar do mundo. O complexo,

com capacidade produtiva de 162 MW, operado

pela Scatec Solar, foi instalado em Quixeré, no

Ceará. "Em todo o mundo, a Equinor está

comprometida em prover energia de forma mais

sustentável e acreditamos que a geração de

energia a partir de fontes renováveis será uma

parte fundamental disso. O Brasil tem grande

potencial para a geração de energia solar e eólica",

afirma Verônica Coelho, vice-presidente da

Equinor Brasil.

Equinor e Petrobras firmaram no fim do ano

passado memorando para desenvolvimento de

negócios em energia eólica offshore no Brasil. As

empresas estão investigando ainda outras áreas

de cooperação, incluindo o desenvolvimento de

iniciativas em renováveis. A estatal não tem

usinas eólicas no mar e a norueguesa opera três

parques eólicos na costa do Reino Unido. "Temos

conversado com partes interessadas relevantes

para melhor entendermos o potencial para futuros

projetos. A meta é desenvolver negócios

competitivos para projetos de energia eólica

offshore no Brasil, mas antes temos de entender

melhor o ambiente regulatório e condições

comerciais que eventualmente serão aplicadas",

diz Verônica.

A Enel também tem investido no país, em geração

renovável e em distribuição (adquiriu o controle

da AES Eletropaulo ano passado). O grupo já

gerencia cerca de 2,9 GW de capacidade instalada

renovável, dos quais 842 MW de energia eólica,

820 MW de energia solar fotovoltaica e 1.269 MW

de energia hídrica. Além disso, tem mais de 1 GW

em execução, conquistados nos leilões de 2017.

"São três projetos eólicos e um solar em fase de

execução - um investimento superior aUS$ 1

bilhão", diz Roberta Bonomi, responsável pela Enel

Green Power no Brasil. Entre 2019 e 2021, o grupo

planeja investir € 1,6 bilhão (R$ 6,9 bilhões) no

desenvolvimento de novos projetos renováveis no

Brasil, segundo o atual plano estratégico global da

companhia. A empresa utiliza empreiteiras

nacionais para a construção de seus projetos

eólicos e, no caso da tecnologia solar, segue

buscando conciliar a competitividade de seus

projetos com empresas instaladas no país.

https://www.valor.com.br/empresas/6185379/invest

idores-miram-fontes-renovaveis-do-pais

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Grupo de Comunicação e Marketing

Boas práticas reduzem as emissões do

agronegócio

Por Lauro Veiga Filho | Para o Valor, de Goiânia

O setor agropecuário conseguiu reduzir suas

emissões de gases do efeito estufa em quase um

terço entre 2000 e 2017, segundo dados do

inventário mais atual divulgado no fim do ano

passado pelo Sistema de Estimativas de Emissões

de Gases de Efeito Estufa (Seeg), do Observatório

do Clima.

Os números, ainda preliminares, incluem as

emissões diretas causadas pelas atividades de

produção de carnes e grãos, e as geradas por

mudanças no uso do solo (desmatamento).

Mostram que o total de emissões do setor baixou

de 2,11 bilhões de toneladas equivalentes de

dióxido de carbono (CO2) para 1,45 bilhão no

período. O agronegócio ainda lidera as emissões

totais, mas sua participação caiu de 83,7% para

70%.

A área ocupada por pastos, lavouras temporárias

e permanentes cresceu 11,3%, para 243,72

milhões de hectares desde o começo da década

passada, segundo a plataforma Projeto de

Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo no

Brasil (MapBiomas), desenvolvida por uma rede

de universidades, organizações não

governamentais, ambientalistas e pesquisadores.

Por essa razão, além da queda na área

desmatada, a hipótese mais provável sugere que

os esforços na direção de uma agropecuária de

baixo carbono já começam a surtir efeitos.

No balanço mais recente, apresentado em

dezembro pelo governo brasileiro durante o 24ª

Conferência das Partes (CoP-24), em Katowice, na

Polônia, o setor conseguiu mitigar algo entre

100,21 milhões e 154,38 milhões de toneladas de

CO2 equivalente entre 2010 e 2018 no âmbito do

Plano Setorial de Mitigação e Adaptação às

Mudanças Climáticas (Plano ABC), segundo o

pesquisador Celso Vainer Manzatto, da Embrapa

Meio Ambiente.

Os dados computam o sequestro de carbono

observado com a recuperação de 10,45 milhões de

hectares de pastagens degradadas, com base em

dados do Seeg, mais 5,83 milhões de hectares de

áreas incorporados a sistemas de integração de

lavouras, pastos e florestas, a aplicação de

técnicas de plantio direto e de fixação biológica de

nitrogênio em mais 9,97 milhões de hectares,

além do plantio de 1,10 milhão de hectares de

florestas e do tratamento adicional de 4,5 bilhões

de litros de desejos animais naquele período.

Os dados da equipe do Plano ABC, que

complementam as estatísticas do inventário

brasileiro de emissões, indicam que o Brasil já

conseguiu cumprir boa parte dos compromissos

assumidos durante a CoP-15. Na conferência,

realizada em Copenhague em 2009, era prevista

a mitigação de 132,9 milhões a 162,9 milhões de

toneladas de carbono até 2020 apenas na

agropecuária, correspondendo a quase 32,9% das

emissões registradas apenas na atividade

agropecuária pela plataforma do Seeg.

"Nossos números mostram que as agendas

ambiental e produtiva não são antagônicas, são

sinérgicas, e que é possível investir em

sustentabilidade e ganhar dinheiro", sustenta

Manzatto, responsável técnico pela Plataforma

ABC. Ele recorre a tese recentemente defendida

pelo pesquisador Francisco Chagas da Silva, da

Escola de Economia de São Paulo da Fundação

Getúlio Vargas (EESP/FGV), para reforçar seu

argumento.

O trabalho mostra que pastagens degradadas,

com capacidade de suporte de apenas uma cabeça

por hectare, registram custo de R$ 323 e

produtividade de 2,83 arrobas por hectare/ano.

Pastos em bom estado permitem quase

quintuplicar a produtividade anual, para 12,97

arrobas por hectare, o que derrubaria o custo final

para R$ 131, ou seja, 59%. Adicionalmente,

aponta Manzatto, bastaria elevar a ocupação para

dois animais por hectare para zerar o balanço de

carbono da propriedade, mitigando toda a emissão

realizada durante o ciclo produtivo.

https://www.valor.com.br/agro/6185373/boas-

praticas-reduzem-emissoes-do-agronegocio

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Negócio de impacto social e ambiental

atrai empreendedor Por Sergio Adeodato | Para o Valor, de São Paulo

Negócios criados no propósito de unir lucro e

ganhos socioambientais se expandem no país com

olhar para a base de baixa renda e percepção

positiva quanto à sobrevivência no mercado. Oito

em cada dez estão captando investimentos para

avançar - um terço em busca de valores

pequenos, de até R$ 100 mil.

Há forte demanda por conhecimento e mentoria

para dar escala aos benefícios de produtos e

serviços em áreas como educação, saúde e meio

ambiente, além do desafio de maior igualdade de

gênero no perfil dos empreendedores: hoje, 66%

são homens, na maioria jovens e brancos, com

localização no Sudeste e maior acesso a capital

investidor em relação às mulheres.

"Percebemos que o setor deixa gradativamente de

ser nicho e fortalece um ambiente que atrai cada

vez mais empreendedores e capital rumo a uma

nova economia", afirma Lívia Hollerbach, uma das

fundadoras da Pipe.Social, plataforma que

funciona como vitrine de negócios de impacto

social e ambiental.

O mapa recém-concluído pela organização como

estratégia de identificar tendências e

oportunidades releva o crescimento em

tecnologias verdes, em especial energia limpa,

água, controle de poluição e reciclagem, com 46%

das iniciativas. O tema da cidadania, abrangendo

soluções para democracia, gestão de governo e

inclusão social, representa 43% dos 1002

negócios mapeados.

Em comparação a 2017, a atual edição do estudo

identificou expansão do empreendedorismo de

impacto no Norte e Nordeste, regiões onde é

maior a demanda por dinheiro na fase inicial para

posteriormente chegar ao mercado, no sonho de

construir uma sociedade mais sustentável e

equânime - principal motivação para se investir

tempo e talento nas inovações, segundo mostrou

a pesquisa no contexto nacional. Mas, como ocorre

no país como um todo, "há uma demanda

reprimida por auxílio à aceleração dos negócios no

começo da jornada", constata Mariana Fonseca,

cofundadora da plataforma.

"A tendência é de democratização de fontes de

recursos", analisa Célia Cruz, diretora executiva

da Inovação em Cidadania Empresarial (ICE),

voltada do desenvolvimento do setor. Além dos

modelos tradicionais de capital de risco, novos

mecanismos de microcrédito, venture philantropy

e equity crowdfounding, baseado no

financiamento coletivo, se expandem no mercado.

Organização auxilia startups a impulsionar

projetos para cidades inclusivas e

sustentáveis

"O ambiente empreendedor mais fortalecido e o

avanço tecnológico, como na inteligência artificial,

estão permitindo negócios com soluções verdes

mais acessíveis", avalia Maure Pessanha, diretora

executiva da Artemisia. Na Estação Hack, em

parceria com o Facebook, a organização auxilia

startups a impulsionar projetos para cidades

inclusivas e sustentáveis, como é o caso da

Pluvi.on, que trabalha para democratizar

informações sobre clima ao oferecer sistemas

inteligentes com estações meteorológicas de baixo

custo que alertam sobre situações de risco em

tempo real.

Já a Molécoola, criada em 2017, otimiza a logística

reversa de resíduos por meio de lojas-contêineres

no modelo de microfranquias em locais de grande

fluxo de pessoas. O consumidor é incentivado por

meio de um programa fidelidade gamificado no

qual os pontos referentes às embalagens levadas

para reciclagem são trocados por produtos nos

próprios locais de coleta. Com 6 mil pessoas

cadastradas em São Paulo, a empresa possui seis

lojas e já reciclou 58 toneladas de materiais.

A nova geração de negócios se integra aos

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

das Nações Unidas, com metas ambientais,

econômicas e sociais para 2030 - e, nesse

contexto, cresce o protagonismo da população de

baixa renda em empreender soluções para a

própria realidade.

Na Zona Sul de São Paulo, a Aceleradora de

Negócios de Impacto Social da Periferia, parceria

entre Artemisia, A Banca e Fundação Getulio

Vargas (FGV), impulsiona iniciativas locais com

efeitos na renda e no empoderamento - entre as

quais, o Empreende Aí, uma escola de negócios

que dissemina a ideia na região.

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"Estamos falando de transformações de vidas",

enfatiza Fernando Assad, sócio do Programa

Vivenda, dedicado à reforma de moradias na

periferia de São Paulo. Além de oferecer ao público

de baixa renda um pacote de soluções que inclui

arquitetura, mão-de-obra e financiamento, a

inovação está o modelo de investimento. O

negócio foi objeto da primeira debênture de

impacto social lançada no mercado pela Gaia Cred

II, com captação de R$ 5 milhões e expectativa de

impactar 32 mil pessoas, em cinco anos, com

reformas das casas. Até o momento, foram

realizadas 1,2 mil obras na região.

https://www.valor.com.br/empresas/6185387/ne

gocio-de-impacto-social-e-ambiental-atrai-

empreendedor

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Maioria das empresas ainda desconhece a

Agenda 2030

Por Amália Safatle | Para o Valor, de São Paulo

Embora as Nações Unidas calculem em até US$ 7

trilhões anuais as oportunidades de negócios

geradas pelos Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável (ODS), sendo US$ 3,9 trilhões nos

países em desenvolvimento, a maioria das

empresas no Brasil ainda não se engajou à Agenda

2030. A agenda é um ambicioso plano de ação

voltado para a prosperidade econômica, o bem

estar social e o equilíbrio ambiental, acordado

entre 193 países-membros da ONU em 2015. Seus

17 objetivos contêm 169 metas a serem

alcançadas até 2030.

Para Caio Magri, diretor-presidente do Instituto

Ethos, "não caiu a ficha" entre as empresas de que

a Agenda 2030 pode gerar crescimento em bases

sustentáveis, por meio de tecnologias mais

avançadas, inovações, mudança de matriz

energética, menor exposição a riscos e

antecipação a futuras precificações sociais e

ambientais, como a de emissão de carbono.

"Olha-se para os ODS como um peso a ser

carregado, uma tarefa a mais. Essa visão

prepondera entre quem conhece a agenda. Isso

sem falar na maior parte, que ainda a

desconhece", afirma Magri, com base em

percepções de mercado. "O fato de não haver

dados sobre o grau de conhecimento e adesão das

empresas brasileiras aos ODS já é um primeiro

indicador de como estamos defasados", afirma.

O mapeamento existente hoje se limita a uma

amostra reduzida, de empresas já alinhadas com

a pauta da sustentabilidade. Segundo Carlo

Pereira, secretário-executivo da Rede Brasil do

Pacto Global e membro do Conselho Global do

Pacto, apenas cerca de 40 empresas trabalham os

ODS com certa profundidade. "E, se falarmos em

implementação efetiva na estratégia de negócios,

o número cai para cerca de 20", estima.

A pesquisa "Integração dos ODS na Estratégia

Empresarial - 2018", feita com 142 empresas que

compõem a Rede Brasil do Pacto Global, identifica

que as principais motivações para aderir à Agenda

2030 se relacionam ao cumprimento do código de

ética (53%), à imagem atrelada à sustentabilidade

(43%) e ao cumprimento das leis (38%). "Esse

resultado sugere que os fatores estão mais ligados

a compliance e a riscos reputacionais, e menos a

oportunidades de negócios, como acesso a capital

(12%) e atração e retenção de talentos (18%)",

deduz o documento.

Isso mostra um descompasso, pois, segundo o

consultor Aron Belinky, os ODS tornaram-se um

denominador comum para investidores avaliarem

a agenda de sustentabilidade das empresas na

hora de decidir onde vão colocar capital.

Para Magri, as empresas no Brasil ainda se movem

por visões de curto prazo, o que é agravado pela

longa crise econômica e política que o país

atravessa. "O cenário pesa, mas os estrategistas

das empresas não percebem que os ODS também

são uma agenda de resiliência para enfrentar a

crise?", questiona. Ele exemplifica que o Índice

Dow Jones e o Índice de Sustentabilidade

Empresarial (ISE) da B3 sinalizam que as

empresas presentes na carteira têm uma

resiliência maior em períodos críticos.

Luciana Villa Nova, gerente de sustentabilidade da

Natura, acrescenta que, segundo estudo do

Boston Consulting Group (BCG), quanto mais as

empresas seguem uma agenda socioambiental

voltada a seu core business, mais perenidade e

valor de mercado possuem.

A Natura, coordenadora do Grupo Temático (GT)

dos ODS no Pacto Global, foi destaque,

juntamente com o Santander, em levantamento

realizado do ISE sobre aderência das empresas

aos ODS. Ambos mostraram que a estratégia de

negócios está conectada a 16 dos 17 ODS, com

definição precisa de metas e métricas, além de

análise cruzada entre os objetivos, mostrando

suas inter-relações.

Um dos grandes desafios mapeados no GT é

envolver as pequenas e médias empresas.

"Também falta uma base estruturante em termos

de políticas públicas, mas tem crescido a

movimentação de base, vinda das startups, das

microempresas e do Terceiro Setor", avalia

Luciana.

Célia Cruz, diretora-executiva do Instituto de

Cidadania Empresarial, atuante no campo dos

negócios e investimentos de impacto, ressalta a

importância de se reportar as ações para a

sociedade, para que esta possa cobrar avanços.

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Magri, do Ethos, vê nos ODS fenômeno similar ao

dos Objetivos do Milênio, lançados no ano 2000,

quando uma pressão decisiva da sociedade civil foi

necessária para que a agenda tomasse corpo.

"Temos de fazer a mesma coisa agora. A

responsabilidade é de todos nós, organizações que

representam as empresas, as federações de

indústrias e as entidades setoriais", diz.

https://www.valor.com.br/empresas/6185383/m

aioria-das-empresas-ainda-desconhece-agenda-

2030

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Banalização dos ODS pode afugentar

investidores

Por Amália Safatle | De São Paulo

A B3 recebeu em 20 de março o primeiro de uma

série de encontros internacionais previstos pelo

SDG Investment Forum (Fórum de Investimento

em ODS), para debater as oportunidades de

negócios alinhadas à Agenda 2030. O evento, que

reuniu cerca de 140 participantes, entre eles a

Pimco, gestora de US$ 1,7 trilhão, sinalizou que o

mercado investidor global está atento e as

empresas não poderão ficar alheias aos Objetivos

de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Carlo Pereira, secretário-executivo da Rede do

Pacto Global, vê uma transformação no

movimento dos ODS em comparação com o dos

Objetivos do Milênio (ODM), no qual a participação

das empresas não havia sido requerida. "Desta

vez, o setor privado foi amplamente envolvido na

concepção da agenda pelas Nações Unidas, pois

causa impactos positivos e negativos muito

grandes na sociedade, na economia e no meio

ambiente. Dos 200 maiores PIBs do mundo -

assumindo que PIB equivale a receita - 154 são

empresas, e não países", ressalta.

Pereira lembra que vem do BlackRock - o maior

fundo de investimentos do mundo, com "dois PIB

brasileiros" sob gestão - a contundente

mensagem: as empresas que não se alinharem à

Agenda 2030 deixarão de fazer sentido para a

sociedade e, com isso, passarão a não interessar

mais a seu portfólio. "Isso significa uma virada",

afirma Pereira.

Mas, na B3, um comentário que se ouvia era sobre

o risco de a Agenda 2030 ser esvaziada pelo uso

indevido dos ODS. Em analogia ao greenwashing

(maquiagem verde), participantes usaram a

expressão rainbow washing, referindo-se aos

ícones coloridos dos 17 objetivos.

Embora algumas empresas levem a iniciativa a

sério, outras fazem uma conexão superficial e não

sistemática, com fins mais marqueteiros", diz Aron

Belinky, consultor em sustentabilidade. Ele alerta

que, caso essa prática se dissemine, pode esvaziar

a agenda logo na largada. Um exemplo: não

caberia a uma empresa estampar o selinho do

ODS 3, de combate à fome, só porque produz

alimentos.

Segundo Belinky, a Agenda 2030 enfatiza que os

ODS precisam ser entendidos como

interdependentes entre si; pressupõem mudança

ousada, em grande escala e senso de urgência; e

têm como mote central a inclusão, sob o lema de

"não deixar ninguém para trás".

Para ajudar investidores, empresas, fundações e

academia ajudam a implementar e medir a adesão

aos ODS, o Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento (Pnud) lançou a startup SDG

Impact, com treinamentos e certificações para

reportar ao mercado o desempenho em relação às

metas asumidas.

https://www.valor.com.br/empresas/6185385/ba

nalizacao-dos-ods-pode-afugentar-investidores

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Reputação e geração de valor são

afetadas Por Marleine Cohen | Para o Valor, de São Paulo

Ainda há muito o que fazer no Brasil em matéria

de governança corporativa pautada em

desenvolvimento sustentável. Pelo menos, é o que

espelha uma recente pesquisa realizada

pontualmente pela EY com mais de 260

companhias de médio e grande portes de

diferentes setores do país.

"Em que medida a sustentabilidade está integrada

ao seu negócio" é o tema da auditoria e

consultoria propôs por perguntas dirigidas via e-

mail a corporações que tivessem pelo menos uma

iniciativa de boas práticas ambientais.

Embora animadores quando se sabe que 84% dos

entrevistados têm clara percepção da correlação

entre reputação da empresa e sustentabilidade e

58% a associam ao seu valor de mercado e

geração de receitas, os resultados deixaram a

desejar em algumas questões essenciais.

A primeira delas, diz o diretor de consultoria em

sustentabilidade da EY, Leonardo Dutra, aponta

para uma deficiência de ordem organizacional e

cultural das empresas. "Registra-se uma baixa

estrutura de governança corporativa associada ao

tema da sustentabilidade e também um nível de

maturidade pouco desenvolvido."

De cada dez empresas consultadas, seis (66%)

informaram contar com um comitê de

sustentabilidade ou algum outro corpo similar

instituído entre cinco e dez anos atrás (33%).

Entre as tarefas comuns desses grupos de

trabalho estão analisar e acompanhar o impacto

das ações da empresa sobre a sustentabilidade

(62,5%) e avaliar o desempenho das iniciativas de

sustentabilidade (54,2%).

Mas, a adoção de controles internos e auditorias

para garantir a longevidade das ações ocorre em

apenas 50% das companhias e menos da metade

(48%) afirmou que os princípios do

desenvolvimento sustentável, seus valores,

propósitos, práticas de gestão e estratégias de

negócio, estão incorporados ao modelo de

governança corporativa. Segundo Dutra, isso

significa que, para boa parte delas,

sustentabilidade e desenvolvimento interno do

negócio ainda não estão alinhados.

Na maioria dos casos, a área de sustentabilidade

está alocada nos departamentos de recursos

humanos (29%), relações institucionais (29%) ou

sob o guarda-chuva "outros" (24%), nos de

marketing, excelência operacional ou

planejamento estratégico, quando deveria,

segundo Dutra, "interagir de forma mais assertiva

com todas as áreas de produção", de modo a

atender aos desígnios do Acordo de Paris e

diminuir a emissão de dióxido de carbono.

Para a maioria dos consultados, a avaliação do

impacto financeiro das mudanças climáticas não é

prática incorporada às políticas internas e apenas

13% desenvolvem estratégias visando monitorar

os riscos relacionados ao preço e oferta de

commodities, mapear oportunidades de redução

de custos e dependência de recursos e investir em

receitas decorrentes de produtos de baixo

carbono, energia renovável e serviços adicionais.

https://www.valor.com.br/empresas/6185371/re

putacao-e-geracao-de-valor-sao-afetadas

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Inovação ajuda a reduzir uso de recursos

naturais

Por Janice Kiss | Para o Valor, de São Paulo

Muita água já rolou por “debaixo da ponte da

sustentabilidade”, que ganhou força e escala a

partir dos anos 2000 e mostrou ao mundo que o

futuro depende da conciliação dos aspectos

ambientais, econômicos e sociais. Dentro das

empresas, uma das principais mudanças foi sobre

a atuação que no passado era relacionada às boas

práticas, como o uso eficiente de água e energia,

e controle de emissões de gases de efeito estufa.

Nos últimos tempos, a inovação se tornou o lado

forte da sustentabilidade. “As companhias

investem onde podem gerar valor no futuro

próximo”, comenta Álvaro Almeida, diretor da

Sustainable Brands (SB) no Brasil, iniciativa que

nasceu nos Estados Unidos e acontece no país há

sete anos, com a função de aproximar empresas,

empreendedores e inovadores sociais. “As

grandes empresas são os vetores dessa

transformação e muitas delas têm voltado

recursos, hoje mais escassos, para soluções

inovadoras”, comenta Almeida.

Uma delas é a C&A que, por meio do seu Instituto

C&A, implantou há um ano e meio o “lab da moda”

e reuniu 11 marcas no entorno dos desafios de

diminuir os impactos dessa indústria. Segundo

dados da ONU Meio Ambiente, o setor que mais

emprega internacionalmente é também um dos

que mais consome água e responde por cerca de

10% das emissões globais de gases-estufa, mais

do que aviação e transporte marítimo juntos.

“É uma cadeia complexa que também envolve

melhores condições de trabalho”, explica Giuliana

Ortega, diretora executiva do instituto. Uma das

frentes escolhidas pelo “lab da moda” é o incentivo

à lavoura de algodão orgânico, no Nordeste,

capacitando maior número de produtores nesse

sistema de cultivo. Hoje são 610 famílias de

pequenos agricultores que colhem em torno de 30

toneladas por safra.

Porém, a C&A e as outras marcas ligadas ao

instituto não têm exclusividade na compra. A meta

é acelerar a tecnologia para tornar o produto mais

disponível no mercado e atender um novo perfil de

consumidor preocupado com a origem do que

consome. “É um jeito de agir coletivo”, diz

Giuliana Ortega. Ela não nega a concorrência, mas

entende que o futuro das companhias está voltado

para uma relação de ganha-ganha.

O engajamento das empresas nas questões da

sociedade contemporânea também é um braço da

sustentabilidade, a exemplo do que faz a Ben &

Jerry’s – adquirida pela Unilever em 2000 e

presente no Brasil há cinco anos – ao associar a

sua marca a causas sociais, como as do público

LGBT e mudanças climáticas, por exemplo.

“Tomar uma posição se tornou algo importante

nos tempos atuais”, diz Rodrigo Santini, líder da

marca no país.

A bem da verdade, esse tem sido o perfil da

sorveteria americana que nas últimas quatro

décadas que já tomou partido em diversas causas

ao redor do mundo. O líder da marca no Brasil

explica que a Ben & Jerry’s tem uma governança

separada da Unilever e apenas dois dos dez

conselheiros estão ligados à multinacional, que se

incumbem de temas financeiros e da expansão da

marca que se tornou líder de mercado na categoria

premium no Brasil, segundo Santini.

Distante dos grandes negócios, Alex Seibel, sócio

da POSITIV.A, em São Paulo, pretende que a

inovação da sua empresa - embalagens feitas a

partir de plásticos retirados do litoral norte -

chamem a atenção dos consumidores para o

assunto. Cerca de 80% do lixo que está nos

oceanos é composto por plástico, que impacta

diretamente a vida marinha. As embalagens

(utilizadas para parte dos produtos de limpeza

naturais e biodegradáveis que a empresa fabrica)

foram criadas em parceria com a Boomera, que

auxilia empreendimentos a reciclar resíduos.

Fardos de PEAD (polietileno de alta densidade) são

comprados de cooperativas, em Santos, e

destinados à fábrica da Boomera, em São Paulo,

que cuida de todo o processo até transformar o

que era lixo (5 toneladas de plástico nos últimos

sete meses) em uma embalagem sustentável.

Seibel entende que, na hora da escolha, o

consumidor tem outras prioridades para só depois

pensar em produtos de limpeza naturais. Para ele,

é uma questão de tempo, pois tem sido crescente

o interesse nesse tipo de produto ligado à saúde

da família e dos animais. “São aspectos da

sustentabilidade e não é preciso ser ativista ou

engajado para se interessar por eles”, analisa.

https://www.valor.com.br/empresas/6185375/in

ovacao-ajuda-reduzir-uso-de-recursos-naturais

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Grupo de Comunicação e Marketing

Dejetos animais geram energia e até gás

veicular

Por Lauro Veiga Filho | Para o Valor, de Goiânia

A Embrapa Suínos e Aves, instalada em Santa

Catarina, decidiu incrementar seu projeto de

produção de biogás a partir de dejetos de animais

e desenvolveu um sistema de biofiltro para

purificação do gás, resultando num biometano

com 90% de pureza, segundo pesquisador Airton

Kunz, chefe de pesquisa e desenvolvimento da

unidade e responsável pelo projeto. O sistema

utiliza bactérias que reduzem em 90% a

concentração de sulfeto de hidrogênio, ou gás

sulfídrico (H2S), no biogás, tornando-o apropriado

tanto para a geração de energia quanto para

utilização como gás veicular, que já vem sendo

consumido em escala experimental em um dos

veículos da frota da empresa.

O gás sulfídrico corrói caldeiras, motores e

geradores, reduzindo sua vida útil. Gerado como

resíduo no processo desenvolvido pela Embrapa,

que dispensa aditivos químicos, o enxofre

elementar poderá ser aproveitado como

fertilizante. Depois de passar pelo biofiltro, o

metano é submetido ainda a outra etapa para

retirada da umidade e eliminação do gás carbônico

ainda na Unidade de Produção de Biometano,

nomeada BiogásFORT, onde um protótipo opera

em escala experimental desde o final de outubro

passado.

Com nove plantas de abate e processamento de

suínos em Santa Catarina e uma em Rio Verde

(GO), e um plantel de 32 mil matrizes, a Master

Agroindustrial quer tornar todas as suas unidades

autossuficientes em energia elétrica nos próximos

dois ou três anos, afirma Cleonei Gregolin, gerente

de meio ambiente e de desenvolvimento de

projetos do grupo. O projeto deverá exigir

investimentos entre R$ 7,0 milhões a R$ 8,0

milhões, prevendo-se a geração de 700 a 80

megawatts por mês a partir dos rejeitos de suínos.

A Granja São Roque, de Videira (SC), uma das

maiores do grupo, com 10 mil matrizes, já utiliza

o sistema de tratamento de efluentes com

tecnologia da Embrapa Suínos e Aves, conhecida

como Sistrates, gerando em torno de 140 a 150

MW mensais, suficientes para suprir 60% da

demanda interna. Segundo Gregolin, o projeto

consumiu R$ 3,0 milhões em investimentos, dos

quais 70% vieram do Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O

processo adotado pela Master permite eliminar

65% a 68% do ácido sulfídrico, o que já contribui

para reduzir o desgaste dos geradores e prolongar

sua vida útil. “Nosso propósito é produzir energia

para atender principalmente o sistema de aeração

das granjas”, diz Gregolin. Entre outras

vantagens, as mudanças no marco regulatório da

geração distribuída permitem que a empresa

utilize a cogeração para reduzir sua fatura de

energia ao final do mês.

O pecuarista Arno Schneider decidiu adotar a

integração dos pastos com o plantio de teca já há

18 anos, com resultados positivos especialmente

nas áreas de bem-estar animal e ambiental. “A

diversificação é sempre uma prática saudável em

qualquer setor econômico”, comenta. Atualmente,

em sua fazenda em Santo Antônio de Leverger,

próximo a Cuiabá, ele cultiva teca num sistema de

adensamento em pouco mais de 100 hectares e

explora a espécie, em consórcio com a pecuária,

em outros 140 hectares, somando

aproximadamente 250 hectares. A área total

destinada a pastagens alcança alguma coisa ao

redor de 2,0 mil hectares, para um plantel de 2,4

mil fêmeas da raça nelore.

Schneider dedica-se quase exclusivamente à

atividade de cria, entregando a invernistas, que

vão fazer a terminação dos animais, bezerros de

alta linhagem destinados à produção de carne

gourmet. O produtor adota o sistema de

inseminação artificial a tempo fixo (IATF), que

permite sincronizar os ciclos do rebanho de

matrizes, e utiliza sêmen de gado aberdeen angus.

“Com isso, consigo preços 30% a 35% melhores

do que com o nelore”, comenta.

Nas suas contas, Schneider imagina que 10 a 15

árvores em crescimento tenham potencial para

mitigar as emissões geradas por uma vaca. Na

prática, isso significa dizer que a propriedade

consegue compensar integralmente as emissões

de carbono. Na área de plantio mais adensado,

são 400 pés de teca por hectare, que se somam a

100 pés por hectare cultivados em integração com

a pecuária, num total aproximado de 125,0 mil

árvores. O pecuarista acredita que o mercado

tende a se tornar mais exigente e “o consumidor

vai querer saber como e onde a carne foi

produzida. Essa ‘pegada’ ambiental será mais

forte e meu produto de ser valorizado em função

do sistema ambientalmente sustentável que

adoto”, reforça.

https://www.valor.com.br/agro/6185369/dejetos

-animais-geram-energia-e-ate-gas-veicular

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Grupo de Comunicação e Marketing

Malwee inova na indústria da moda com

iniciativas socioambientais Por Dauro Veras | Para o Valor, de Florianópolis

Sustentabilidade é o principal desafio

contemporâneo para a indústria da moda.

Anualmente as empresas do setor produzem 140

bilhões de peças de vestuário para atender a

demanda do segmento “fast fashion” (moda

rápida), segundo o World Resourses Institute

(WRI). O desperdício de recursos, o uso intensivo

de água e a precarização das condições trabalho

estão entre os efeitos negativos da cadeia de

valor. Entretanto, um número crescente de

empresas vem tentando mudar esse quadro ao

colocar o desenvolvimento sustentável como pilar

estratégico dos negócios. Uma das pioneiras nessa

tendência é a Malwee, fundada em 1968 em

Jaraguá do Sul (SC).

Com 5,5 mil funcionários em quatro fábricas, a

companhia investe há anos em temas que

abrangem desde redução na geração de resíduos

a eficiência energética, passando por ecodesign,

monitoramento de relações trabalhistas dos

fornecedores, preservação de áreas de floresta e

reciclagem de insumos. Uma das iniciativas de

destaque é a transformação de garrafas PET

recicladas em peças de roupa. Desde 2011, mais

de 29 milhões de unidades foram trituradas e

transformadas em fio de poliéster, que depois é

combinado com fio de algodão. Cada garrafa de

600 ml rende uma camiseta de tamanho adulto.

O Grupo Malwee foi pioneiro no uso do algodão

desfibrado, produzido a partir dos resíduos do

corte de tecido. “Hoje temos modelos com essa

matéria-prima em todas as nossas coleções”,

informa a gestora de sustentabilidade Taíse

Beduschi. Outra inovação utilizada no processo

produtivo é a poliamida biodegradável, que leva

menos de três anos para se decompor, quando

descartada em ambientes sem oxigênio. “Também

criamos uma nova técnica de tingimento de

tecidos que reduz em até 98% o uso de água nas

peças de cor neon”, acrescenta.

Um marco nas iniciativas sustentáveis da Malwee

foi o ano de 2003, quando a empresa instalou um

processo de tratamento de efluentes inédito na

América do Sul. Em 2011, a companhia investiu

R$ 12 milhões em um sistema de filtração por

membranas que aumentou a eficiência do

tratamento para 98%, permitindo o reuso anual

de até 200 milhões de litros de água.

Quatro anos depois, a empresa lançou o Plano

2020, com metas de sustentabilidade. Duas delas

foram atingidas antes do prazo: redução de 77%

nas emissões de gases do efeito-estufa, pela troca

do gás natural por biomassa na matriz energética;

e redução de 40% na geração de resíduos sólidos

por peça produzida. Outro avanço foi o uso do

calor excedente das caldeiras para secar o lodo

dos efluentes, o que diminuiu seu volume em

quase 80%.

Em outubro de 2018, a Malwee ficou no topo do

ranking da primeira edição brasileira do Índice de

Transparência da Moda.

Um estudo inédito no Brasil, realizado pelos

pesquisadores Pedro Paro e Mateus Gerolamo, da

Universidade de São Paulo (USP), e pelo escritor

Rodrigo Caetano, a coloca entre as 22 empresas

mais humanizadas do Brasil, entre 1.115

organizações avaliadas. Foram considerados os

critérios de satisfação e valor compartilhado para

todas as partes interessadas no negócio –

colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros,

acionistas, meio ambiente e sociedade em geral.

https://www.valor.com.br/empresas/6185381/m

alwee-inova-na-industria-da-moda-com-

iniciativas-socioambientais

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Grupo de Comunicação e Marketing

Maior participação do gás na matriz traz

preocupações ambientais

Por Roberto Rockmann

Com a construção de usinas a fio d’água, sem

grandes reservatórios de acúmulo de água, e o

avanço de fontes intermitentes, como eólica e

solar, o gás natural deverá aumentar sua presença

na matriz elétrica, o que deve elevar as emissões

do setor elétrico. Isso coincide com o acréscimo da

produção de petróleo do pré-sal, em que há gás

associado ao óleo extraído. Como há limites

ambientais para sua queima e existem obstáculos

técnicos para sua reinjeção, o insumo terá de ser

aproveitado. Não é a única preocupação ambiental

que a construção de usinas termelétricas a gás

natural traz. As estações de resfriamento desses

empreendimentos exigem o consumo elevado de

água, o que faz com que a instalação dos projetos

tenha de adotar uma visão ampla de impacto.

“O consumo de água é outra questão relevante

nas térmicas, o que faz com que a sua localização

ganhe ainda mais importância. É preciso analisar

quais as bacias hidrográficas em que a pressão

desse consumo não seja significativa. Em algumas

regiões do Sudeste ou próximo do rio São

Francisco, pode criar pressões”, diz o diretor

executivo do Instituto de Energia e Meio

Ambiente, André Ferreira.

A entidade está estudando em quais bacias

hidrográficas a instalação de térmicas teria menos

impactos. “Há também a poluição local do ar, além

da emissão de poluentes globais”, afirma. Em

2014, quando o Brasil quase passou por um

racionamento de energia elétrica e as térmicas

chegaram a responder por cerca de 30% da

geração elétrica em alguns momentos, a emissão

de dióxido de carbono chegou a 80 milhões de

toneladas. Em 2017, ficou em 58 milhões de

toneladas.

“As emissões do setor elétrico deverão aumentar

com o avanço das térmicas, a incerteza é sobre o

ritmo: elas irão ser colocadas na base e as

hidrelétricas irão atuar nas variações do sistema

ou será o contrário?”, aponta Ferreira. O avanço

das térmicas deverá ocorrer por uma série de

fatores: do óleo extraído nos campos, virá gás

associado, o que deverá dobrar a produção do

insumo para 250 milhões de metros cúbicos

diários em 2030. Terá de haver um fim para o

aumento de gás, já que há restrições técnicas para

ele ser reinjetado e não pode haver ampliação da

queima por questões regulatórias. Hoje de uma

produção de pouco mais de 110 milhões de metros

cúbicos por dia, reinjetam-se pouco mais de 30

milhões de metros cúbicos por dia e queimam-se

pouco mais 3,5 milhões de metros cúbicos diários.

“Uma opção será usar o gás para térmicas”, diz o

vice-presidente da Electra Energy e ex-diretor da

Aneel, Edvaldo Santana.

Quando estava à frente da Empresa de Pesquisa

Energética (EPE), Luiz Barroso brincava que no

Natal seu pedido número um de presente era que

a energia de base fosse obtida pela construção de

hidrelétricas com reservatórios, mas ele já sabia

que sua demanda era ilusória, já que, por

questões econômicas e socioambientais, isso não

seria possível na quantidade necessária. “Então

vamos para a geração térmica, onde o gás é a

tecnologia natural. Aqui há uma pergunta sobre

qual gás usar: pré-sal ou importação?”, questiona.

Se o gás do pré-sal for muito barato, para ele, não

há dúvidas de que é a opção mais atraente. “Mas

isso não é claro para todo mundo pois existirão

necessidades de reinjeção e isso pode tornar esse

gás mais caro. Aí entra a competição com o gás

regaseificado, que é importado e que está hoje

bem barato. No longo prazo, a fonte nuclear

mesmo pode ter um papel importante dependendo

da competitividade relativa de preços entre esta

fonte e as térmicas a gás”, observa Barroso.

Ele aponta que outra questão é qual será o modelo

de negócios para introduzir uma tecnologia que

precisa gerar na base. “Aqui eu acho importante

que esta tecnologia de base seja ‘contestada’ por

outras opções, pois pode haver fontes que

entregam os mesmos serviços a preços menores”,

destaca. Nesse sentido, para ele, o governo

federal já efetuou mudanças nos leilões em 2017,

quando foram criadas condições para que térmicas

de base competissem contra térmicas mais

flexíveis (que possuem custo do gás mais caro).

https://www.valor.com.br/empresas/6185367/m

aior-participacao-do-gas-na-matriz-traz-

preocupacoes-ambientais

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Startups desenvolvem tecnologia para

atender futura demanda pelo hidrogênio

combustível

Por Andrea Vialli | Para o Valor, de São Paulo

Ao lado da energia elétrica de origem renovável, o

hidrogênio tem sido apontado como uma das

grandes promessas para abastecer os veículos do

futuro em substituição aos combustíveis fósseis.

Um dos pontapés para a promoção do hidrogênio

como combustível foi a criação do Conselho

Mundial do Hidrogênio, durante o Fórum

Econômico Mundial de 2017. Formado por 13

membros, a maioria do setor automotivo e de

combustíveis – como Toyota, Honda, BMW, Total,

Bosch e Air Liquide, entre outras companhias– o

grupo assumiu o compromisso de aportar US$ 1,5

bilhão por ano em investimentos em pesquisas

envolvendo aplicações do hidrogênio.

Enquanto as grandes companhias globais se

aprumam para construir protótipos de veículos e

estruturar sistemas de abastecimento, startups

brasileiras estão desenvolvendo rotas tecnológicas

para produzir hidrogênio combustível com

recursos que são abundantes no país, tais como

etanol de cana de açúcar e outros tipos de

biomassa. A ideia é ter as tecnologias prontas para

quando a demanda real chegar.

Com sede em Sumaré (SP), a Hytron foi fundada

em 2003 como uma spin-off do Laboratório de

Hidrogênio da UNICAMP e tem como negócio a

produção de hidrogênio para aplicações

industriais, energéticas e automotivas. A empresa

desenvolveu o primeiro reformador de etanol do

Brasil, um equipamento com tecnologia 100%

nacional que permite a produção do hidrogênio a

partir do etanol de cana de açúcar com alto grau

de pureza, que pode ser utilizado tanto para uso

pela indústria (alimentícia, metalurgia, vidro)

quanto para combustível.

Os reformadores produzidos pela startup

produzem o hidrogênio com 99,999% de pureza e

têm capacidade para atender demandas de até

240 mil metros cúbicos/mês, de acordo com

Daniel Lopes, diretor comercial da Hytron. “A

principal inovação está em entrar com um

combustível 100% renovável, que é o etanol, e

sair com um hidrogênio ultrapuro, que pode ser

utilizado em qualquer aplicação”, diz Lopes.

O equipamento experimental está pronto para ser

instalado pelos primeiros clientes industriais e, na

área de combustível, a empresa negocia com

montadoras e distribuidoras para formatar o

primeiro posto de abastecimento de hidrogênio

produzido a partir do etanol. Os sistemas

desenvolvidos pela Hytron também permitem a

produção de hidrogênio a partir do gás natural,

biogás, glicerol e por eletrólise de água. Desde o

início das atividades, a startup já captou R$ 40

milhões em projetos de P&D da Fapesp, CNPq e

Aneel.

A startup começou a desenvolver uma tecnologia

que produz querosene sintético para uso na

aviação utilizando como insumo apenas

hidrogênio, água e gás carbônico captado da

atmosfera. O projeto, inédito, é uma cooperação

entre os governos da Alemanha e do Brasil, com

apoio da Agência Nacional de Petróleo, Gás

Natural e Biocombustíveis (ANP). O plano é

desenvolver sistemas para produção

descentralizada de até 500 litros/dia de querosene

sintético de aviação para uso em áreas remotas.

“Estas tecnologias vão contribuir para que a

inserção do Brasil na economia do hidrogênio, já

que têm como pano de fundo a descarbonização e

a sustentabilidade”, diz Lopes.

Outra startup que está trilhando o caminho do

hidrogênio é a Ergostech, de Campinas (SP).

Fundada em 2004 por meio de uma parceria com

a cervejaria japonesa Sapporo, o plano era

viabilizar a produção de bioenergia a partir dos

resíduos da produção de cerveja, mas o escopo foi

ampliado.

Após receber um aporte da Petrobras em 2010, a

Ergostech passou a desenvolver soluções em

biotecnologia para produzir hidrogênio, biogás e

outros produtos a partir de resíduos

agroindustriais. Como o mercado para o

hidrogênio ainda é incerto no Brasil, a startup

voltou-se para o mercado americano: está

construindo uma fábrica em Fresno, na Califórnia,

que deverá entrar em operação em 2021. Vai

produzir hidrogênio a partir de biomassa, com

resíduos agrícolas e das indústrias alimentícias

locais.

Para 2022, a startup já está fechando parcerias

com distribuidoras de combustíveis da região para

montar quatro postos de abastecimento de

hidrogênio combustível. O foco são veículos

pesados. “São os caminhões e ônibus que vão

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viabilizar a economia do hidrogênio, já que eles

demandam de 60 a 80 kg do combustível para

encher o tanque, enquanto um carro de passeio

utiliza apenas 4 kg de hidrogênio”, afirma Yumi

Watari, sócia diretora da Ergostech.

Alguns países vêm tomando a dianteira nas

pesquisas com hidrogênio, como EUA, Japão e

Alemanha. Apesar do otimismo das startups,

ainda é cedo para mensurar o quanto a chamada

economia do hidrogênio poderia beneficiar o

Brasil. “Estimativas atuais colocam o custo de

produção de hidrogênio a partir de energia limpa

em torno do mesmo preço que a produção de gás

natural até o final da década de 2020. Mas os

mercados que vão consumir esse hidrogênio ainda

são imaturos”, diz Kobad Bhavnagri, especialista

em projetos especiais da BloombergNEF,

consultoria de energia renovável do grupo

Bloomberg.

https://www.valor.com.br/empresas/6185365/st

artups-desenvolvem-tecnologia-para-atender-

futura-demanda-pelo-hidrogenio-combustivel

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Mercado de alimentação saudável valoriza

pequenos produtores

Por Sergio Adeodato | Para o Valor, de São Paulo

O mercado global de alimentos orgânicos se

aproxima de US$ 100 bilhões ao ano, liderado por

Estados Unidos, Alemanha, França e China,

respectivamente, como principais consumidores.

Segundo o mais recente levantamento

organização internacional IFOAM, publicado em

fevereiro com dados de 2017, a área de cultivo

atingiu 70 milhões de hectares, 20% a mais em

comparação ao ano anterior. O Brasil, com 1,1

milhão de hectares, está atrás de países como

Argentina e Índia, mas tem registrado expansão

no consumo: atualmente, em torno de 15% da

população urbana brasileira compra regularmente

esses produtos, de acordo com estudo do

Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e

Sustentável.

A tendência reflete o desafio global da produção

de alimentos, marcado por novos de hábitos de

consumo mais saudáveis e também por fatores

como mudanças climáticas, inclusão social e

combate à pobreza e fome. A ONU projeta a

necessidade de expandir a agricultura em 50%

para suprir a demanda de 10 bilhões de pessoas

em 2050, desafio que precisará ser atingido sem

degradar recursos naturais. “É maior a busca por

garantia sobre o teor e a origem sustentável dos

alimentos”, afirma Paulo Branco, vice-

coordenador do FGVces. “Diante das pressões,

empresas que não consideram essas questões e

olham apenas para o lucro já começam a ser

penalizadas pelo mercado”, completa.

No projeto Boa na Mesa, voltado a engajar os

diferentes segmentos para a inclusão da

agricultura familiar na cadeia produtiva de

alimentos, a instituição desenvolveu por dois anos

trabalhos de campo e apontou caminhos para a

melhoria das relações de consumo, do acesso a

tecnologias e das condições sociais, em especial

soluções contra o êxodo de jovens devido à

precariedade da produção. “A valorização da

atividade depende fortemente de políticas que

reconheçam a sua importância na produção da

maior parte dos alimentos consumidos no dia a

dia”, recomenda Branco.

O diálogo setorial favorece decisões sobre

investimentos com base na realidade do pequeno

produtor. Segundo o IBGE, o Brasil tem 4,4

milhões de famílias agricultoras, o que

corresponde a 84% dos estabelecimentos

agropecuários, respondendo por um terço do valor

total da produção rural, com destaque para

mandioca, feijão, milho, leite e carne suína e de

aves.

“Provamos ser possível melhorar a produção e a

vida nos assentamentos rurais sem degradar o

ambiente”, diz Lucimar Souza, diretora adjunta de

desenvolvimento territorial do Instituto de

Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam),

integrante da iniciativa. Para chegar a um modelo

produtivo sustentável a ser replicado na região, foi

criado um pacote de soluções: apoio à

regularização ambiental, valorização da floresta

pelo uso de madeira e outros ativos, assistência

técnica e acesso a insumos.

“Foi essencial o incentivo a estruturas de

beneficiamento que agregam valor aos produtos

para comercialização”, explica Souza. Com

investimento de R$ 25 milhões do Fundo

Amazônia e participação de 2,7 mil produtores de

cinco municípios do Pará, o projeto aumentou a

renda em 121% e reduziu o desmatamento em

79%, em comparação à média dos dez anos

anteriores.

Em São Paulo, o Instituto BioSistêmico, dedicado

ao desenvolvimento rural, se propôs solucionar

outra questão: a qualidade do leite. Para levar a

mensagem a pequenos produtores, que

precisavam se adequar a novas normas de

controle do governo, a ideia foi transformar um

carro em laboratório – a “vaca móvel”, nome do

projeto que começou em Votuporanga (SP)

fazendo análises para melhorar os padrões do leite

e hoje beneficia milhares de fornecedores em

diferentes regiões do país, com melhoria da renda.

“Chegávamos nos sítios fazendo barulho com uma

buzina igual ao mugido do animal”, conta Luis

Henrichsen, diretor corporativo da instituição, com

assistência às propriedades também em

biotecnologia e recuperação ambiental.

https://www.valor.com.br/agro/6185363/mercad

o-de-alimentacao-saudavel-valoriza-pequenos-

produtores

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