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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 3 de junho de 2019 Criada em 1984, protege os recursos hídricos, os remanescentes da vegetação nativa e o patrimônio histórico, cultural e arquitetônico existentes em Silveiras. (https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/ap/apa-silveiras/)

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 3 de junho de 2019

Criada em 1984, protege os recursos hídricos, os remanescentes da vegetação nativa e

o patrimônio histórico, cultural e arquitetônico existentes em Silveiras.

(https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/ap/apa-silveiras/)

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Museu Florestal - Antena Paulista - Edição de 02/06/2019 .................................................................. 4

Doria lança programa para recuperar áreas verdes de São Paulo ......................................................... 5

Governo do Estado de SP lança programa SP +Bonito ........................................................................ 6

Governo do Estado de SP lança programa SP +Bonito ........................................................................ 7

Praia Grande amplia saneamento .................................................................................................... 9

Obras da Sabesp para ampliar saneamento em Praia Grande beneficiam 800 mil pessoas .................... 11

Sabesp amplia saneamento em Praia Grande e beneficia 800 mil ...................................................... 13

Ribeirão Preto: Parques da região celebram Semana do Meio Ambiente ............................................. 15

Parques da Região Metropolitana comemoram Semana do Meio Ambiente .......................................... 16

Região do Litoral Norte e Vale do Paraíba promovem ações ambientais | ............................................ 17

Parques Estaduais da região do Alto Ribeira têm programação especial .............................................. 18

Governo inicia testes com Ecobarcos para coleta de lixo no rio Pinheiros ............................................ 19

Aniversário do Prq. da Água Branca abre ‘Semana Nosso Ambiente’ .................................................. 20

Cetesb capacita agentes para emergências com produtos perigosos .................................................. 22

Confira o Ação Sustentável desse sábado (01) - TV UOL .................................................................. 23

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MAMBIENTE ........................................................................... 24

Ilha Marabá vai reabrir como núcleo ambiental ............................................................................... 24

Com 5 anos de atraso, governo de SP começará obra de hospital na cracolândia ................................. 25

João Doria e Bruno Covas concederam entrevista no Palácio dos Bandeirantes .................................... 26

São Bernardo garante o maior investimento da Sabesp na RMSP ....................................................... 27

São Bernardo garante o maior investimento da Sabesp na região metropolitana ................................. 27

Duas represas da região ainda liberam o excesso ............................................................................ 28

Duas represas ainda liberam água ................................................................................................. 28

Mal exemplo ............................................................................................................................... 29

Zoológico de São Paulo promove ‘Ação pela Paz no Planeta’ ............................................................. 30

Polícia Ambiental aplica multa de R$ 3 mil a homem que assumiu ter maltratado gato em Presidente

Prudente .................................................................................................................................... 31

Pneus inservíveis são recolhidos pela Secretaria de Meio Ambiente .................................................... 32

Momento Cidade #02: Plantar mais árvores melhoraria a vida em São Paulo? .................................... 33

Queda brusca de temperatura matou peixes, aponta Cetesb ............................................................. 34

Sabesp prevê R$ 1,7 bi em 40 anos para S.Bernardo ....................................................................... 35

Aumento de ocorrências com balões gera preocupação .................................................................... 36

Projeto da ponte que liga as duas margens do Porto de Santos aguarda licenças ................................. 37

Sabesp fará soltura de mil peixes adultos em córrego de Adamantina ................................................ 38

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 40

Doria: ''O maior inimigo de Bolsonaro são os aliados do governo'' ..................................................... 40

Os cães-guaxinins que assustam uma comunidade no norte da Inglaterra .......................................... 46

Ex-ministros e órgãos ligados a ciência e meio ambiente questionam redução do Conama .................... 47

Entidades condenam desmonte do Conama pelo ministro do Meio Ambiente ....................................... 49

Juristas da área ambiental enviam carta ao presidente Jair Bolsonaro ................................................ 51

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Meio Ambiente - desejo animal de extinção .................................................................................... 54

País que vira pária na área ambiental fica vulnerável ....................................................................... 57

Etanol recua em 16 Estados; preço médio cai 0,98% no País ............................................................ 59

FERNANDO GABEIRA: O planeta versus Bolsonaro ........................................................................... 60

Há risco de quebra de contrato com Noruega e Alemanha ................................................................ 62

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 63

Painel: Presidente do Senado quer debater nova reforma política no próximo semestre ....................... 63

Mônica Bergamo: Governo de SP procura voluntários para teste de novo medicamento de prevenção do

HIV ........................................................................................................................................... 65

O que a Folha pensa: Trator ruralista ............................................................................................. 67

Governo de SP vê indício de descontrole, fraude e falta de atestados no Rodoanel............................... 68

Salles critica Inpe e quer empresa privada para monitorar Amazônia ................................................. 71

Reinaldo José Lopes: Chanceler requenta mito de mudança climática refutado em 2011 ...................... 74

ESTADÃO ................................................................................................................................... 75

Flexibilizar normas e exigências ambientais é mesmo o melhor caminho? ........................................... 75

Sonia Racy: MPSP entrou com ação contra regra do Consema ........................................................... 77

A Amazônia Azul ......................................................................................................................... 78

Coluna Broadcast ........................................................................................................................ 79

Bolsonaro tentou colocar PMs na Amazônia em 2014, mas plano foi rejeitado ..................................... 80

Servidores do BNDES e Ibama farão protesto contra mudanças no Fundo Amazônia ............................ 81

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 82

Bolsonaro nega interferência e diz que confia no chefe da Petrobras .................................................. 82

Conta de luz terá bandeira verde em junho, sem custo adicional ....................................................... 83

Solução para um mundo em transformação .................................................................................... 84

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ENTREVISTAS Data: 02/06/2019

Veículo: Antena Paulisa / TV Globo

Museu Florestal - Antena Paulista - Edição

de 02/06/2019

24 minExibição em 2 Jun 2019

Guias fazem passeio de barco para observar

aves raras no litoral norte (núcleo

Picinguaba). No museu localizado no Horto

Florestal, até o chão faz parte do acervo.

Mangueiras viram redes de descanso para os

animais do parque ecológico de São Carlos.

Musical sobre cinema mudo faz sucesso em

São Paulo. Festa do Divino de Mogi das Cruzes

é celebrada há mais de 400 anos.

https://globoplay.globo.com/v/7661657/progr

ama/

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Data: 01/06/2019

Veículo: Isto É Independente

Doria lança programa para recuperar

áreas verdes de São Paulo

Germano Oliveira

O governador de São Paulo, João Doria,

lançou hoje, no Palácio dos Bandeirantes, o

programa “São Paulo mais bonito” para

recuperar áreas verdes, sobretudo praças,

canteiros e parques do Estado, que estavam

deterioradas não só na Capital paulista mas

também nas cidades paulistanas com mais de

250 mil habitantes. Ele lançou ainda um plano

de reforma de 1.384 escolas estaduais, no

qual o governo de São Paulo investirá R$ 1,1

bilhão. O programa de revitalização das praças

públicas, que inicialmente vai embelezar 200

áreas verdes do estado, não conta com

recursos públicos – nem do estado e nem das

prefeituras -, contará com investimentos de

grandes empresas privadas. O anúncio do

programa aconteceu depois da 25ª reunião do

secretariado de Doria, realizada neste sábado

pela manhã. “Vamos embelezar e cuidar das

áreas verdes de São Paulo, como parte da

comemoração do dia mundial do meio

ambiente, que acontece na próxima quarta-

feira 5”, disse o governador no lançamento do

programa, que começa pela capital paulista,

com o programa identificado como “São Paulo

mais bonita”. O plano do governo Doria

objetiva não só embelezar as praças, jardins,

canteiros e parques do Estado, mas

revitalizar e recuperar todos os espaços

públicos, inclusive com o plantio de novas

árvores, principalmente nativas. “Várias

empresas privadas de São Paulo já se

dispuseram a integrar o programa, como a

Drogasil, Tegra, Movida, Samsung, Hitachi,

IBM, Tacopel, Comgás e Sabesp”. Além

dessas, outras dezenas de empresas aderiram

ao programa. Só a Sabesp já adotou a

conservação de 70 áreas públicas de São

Paulo. “A participação da iniciativa privada

agiliza a recuperação das áreas urbanas, com

a participação solidária das empresas”.

Doria esteve acompanhado no lançamento do

programa do prefeito de São Paulo, Bruno

Covas (PSDB), que explicou que o projeto já

foi implantado na capital no ano passado,

ainda durante a gestão de João Doria, como

prefeito da cidade. “A ideia de recuperação de

áreas verdes com a participação da iniciativa

privada foi lançada na gestão de meu avô

Mario Covas, quando ele foi prefeito de São

Paulo na década de 80, mas na gestão Doria

em 2017 mais de mil empresas adotaram

áreas públicas da capital. Agora, o programa

vai ser ampliado e vamos deixar a cidade de

São Paulo realmente mais bonita”, disse

Covas. O secretário da Infraestrutura e

Meio Ambiente, Marcos Penido, também

presente ao lançamento, disse que esse

programa é um “ganha-ganha”. “Ganham as

prefeituras em termos de gestão, ganham as

empresas que poderão expor suas marcas em

placas nesses espaço públicos e ganham as

pessoas que terão áreas verdes recuperadas e

embelezadas”, explicou Penido.

https://istoe.com.br/doria-lanca-programa-

para-recuperar-areas-verdes-de-sao-paulo/

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Data: 03/06/2019

Veículo: Rádio Jovem Pan 620 AM SP

Governo do Estado de SP lança programa

SP +Bonito

RÁDIO JOVEM PAN 620 AM/SÃO PAULO |

Jornal da Manhã

Data Veiculação: 03/06/2019 às 06h36

Duração: 00:02:42

+ informações

Sinopse:

O Governo de São Paulo lança uma iniciativa

de revitalização de áreas verdes do Estado

com o apoio de empresas e das prefeituras. O

programa SP+Bonito terá a primeira fase

realizada na cidade de São Paulo, onde já

foram mapeados 148 locais. A iniciativa

privada vai prestar os serviços de zeladoria

como limpeza, poda, manutenção e a

adubação nas áreas de canteiros, rotatórias,

jardins e praças. O governador de São Paulo,

João Doria, diz que o Estado entra com a

articulação dos apoios. ”É função do Estado

apoiar os municípios, e é o que nós estamos

fazendo nessa iniciativa. O Estado tem uma

capacidade também capilarizada de influenciar

positivamente o setor privado em boas

causas, causas de interesse público. É

exatamente o papel que nós estamos

cumprindo”, disse. A Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a

Sabesp, é uma das empresas apoiadoras e vai

adotar setenta áreas verdes da capital.

Transcrição

A gestão João Dória conta com articulação

entre poder público e privado para valorizar

praças e canteiros em todo o estado, o

repórter Tiago Muniz o Governo de São Paulo

lança uma iniciativa de revitalização de áreas

verdes do estado com o apoio de empresas e

das prefeituras. O programa SP mais bonito

terá a primeira fase realizada na cidade de

São Paulo, onde já foram mapeados cento e

quarenta e oito locais. A iniciativa privada vai

prestar os serviços de zeladoria como limpeza

poda manutenção e a adubação nas áreas de

canteiros rotatórias Jardins e praças, o

governador de São Paulo João Dória diz que o

estado entra com a articulação dos apoios é

função do estado apoiar os municípios e o que

nós estamos fazendo nessa a iniciativa estado

tem uma capacidade está bem capitalizada de

influenciar positivamente o setor privado e em

boas causas, causas de interesse público é

exatamente o papel que nós estamos

cumprindo a companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo, a Sabesp é

uma das empresas apoiadoras e vai adotar

setenta áreas verdes da capital preto, área de

infraestrutura e meio ambiente, Marcos

Penido considera que a iniciativa é

importante para tentar gerar uma cultura de

preservação é muito importante, temos entre

nós a cultura da manutenção, o quão é

importante zelar os pelos nossos espaços

públicos. O programa SP mais bonito foi

lançado neste sábado, em entrevista coletiva

realizada após a reunião semanal do

secretariado paulista, no Palácio dos

Bandeirantes, na mesma ocasião a gestão

Dória anunciou um pacote de reformas em

mais de mil e trezentas escolas do estado nos

próximos três anos. As intervenções devem

ser da ordem de um bilhão de reais ao longo

do período das primeiras obras começam em

julho, o secretário da educação do estado

rossieli Soares. Diz que os recursos serão

liberados aos poucos e não só repassaria os

pagaremos empresa medida que a parcela da

obra vai ser executada isso é importante, nós

não vamos represar recursos e sei que a

execução esteja feita, isso é uma mudança

importante não forma de gestão. O pacote

contempla obras de cozinha, banheiros, rede

elétrica e hidráulica inclusão de itens de

acessibilidade e manutenção nos dispositivos

de segurança das mil trezentas e oitenta e

quatro escolas beneficiadas, setecentas e

oitenta e nove ficam no interior, as demais

estão na capital e Região Metropolitana,.

http://cloud.boxnet.com.br/y4v3pvud

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Veículo: Portal do Governo SP

Data: 01/06/2019

Governo do Estado de SP lança programa

SP +Bonito | Governo do Estado de São Paulo

Na primeira fase, serão 200 áreas verdes na

capital paulista em conjunto com a Prefeitura

e a iniciativa privada

Governador João Doria realiza reunião de secretariado

Programa de revitalização de áreas verdes na

cidade de São Paulo “SP +Bonito” foi

anunciado neste sábado (1º) pelo Governador

João Doria e o Prefeito de São Paulo Bruno

Covas. Até o momento, foram mapeadas 148

numa área total de cerca de 420 mil metros

quadrados, o equivalente a 40 campos de

futebol, em todas as regiões da cidade. A

meta é alcançar a marca de 200 áreas verdes

da capital.

A iniciativa tem início na capital paulista e, em

breve, será ampliada para outras regiões

metropolitana do Estado. O anúncio marca o

início das comemorações da Semana Nacional

do Meio Ambiente que começa em 1º de junho

e vai até 5 de junho.

“É um programa voltado a contribuir com as

cidades com mais de 250 mil habitantes na

revitalização urbana, sobretudo focado em

parques, jardins e canteiros públicos. Esta

iniciativa não envolve dinheiro das prefeituras

e tão pouco do Governo do Estado. É um

investimento privado na recuperação e, na

sequência, de manutenção destas áreas, para

um período de dois anos, renovável por mais

dois anos”, esclareceu o Governador João

Doria.

O programa está sendo viabilizado com o

apoio da iniciativa privada. Várias empresas já

aderiram ao programa. Elas serão

responsáveis por serviços de zeladoria urbana

como limpeza, poda, manutenção, adubação

de canteiros, rotatórias, jardins e praças.

Outras empresas estão sendo convidadas

apoiar a revitalização de espaços e também

podem procurar as prefeituras para a devida

adesão.

A Sabesp, companhia de saneamento

básico do Estado de São Paulo é uma das

empresas apoiadoras do programa e adotará

70 áreas verdes da capital.

“É muito importante termos entre nós a

cultura da manutenção e o quanto é

importante zelarmos pelos nossos espaços

públicos. Vamos cuidar, vamos embelezar o

nosso Estado”, enfatizou Marcos Penido,

Secretário de Estado de Infraestrutura e

Meio Ambiente.

Dentre as áreas já adotadas, destacam-se os

canteiros centrais das avenidas Eliseu de

Almeida e Pacaembu e as praças Adolfo Bloch

e Santos Coimbra.

“Hoje nós temos mais de mil praças e

canteiros adotados na cidade de São Paulo e

que agora se soma a esta nova etapa, ao São

Paulo +Bonita”, informou Bruno Covas,

Prefeito de São Paulo.

Empresas que aderiam ao programa na capital

paulista:

Aberje

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Comgás

EMS

FGS

FGV

Fujitsu

GMF

Hitachi Vantara

IBM

International Paper

Movida

Raia Drogasil

Raizen

Redhat

Sabesp

Saint Gobain

Samsung

Sodexo

Taco Bell

Tegra

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultima

s-noticias/governo-do-estado-de-sp-lanca-

programa-sp-bonito-2/

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Veículo: A Tribuna Santos

Data: 01/06/2019

Praia Grande amplia saneamento

Sabesp investirá R$ 426 milhões em duas

estações de pré-condicionamento de esgoto e

prolongará dois emissários submarinos

DA REDAÇÃO

Duas novas estações de précondicionamento

de esgoto serão inauguradas em Praia Grande,

nos bairros Canto do Forte e Tupi. As obras já

começaram e devem ficar prontas em até dois

anos, segundo a Sabesp. A medida vai ampliar

a vazão de coleta e o despejo dos resíduos no

mar, por meio de dois emissários submarinos

nesses bairros.

Os emissários ficam a pouco mais de sete

quilômetros das estações, tem diâmetro de

1,20 metro e também passaram por

intervenções: ganharão prolongamento de 650

metros casa um. Isso significa aumento da

distância do lançamento do esgoto da praia,

melhorando a capacidade de dispersão e

evitando prejuízo à balneabilidade.

Os bairros beneficiados são Jardim Princesa,

Boqueirão, Canto do Forte, Sítio do Campo e

Tupi. Os investimentos somam R$ 426

milhões. O Município também terá ampliação

da área de cobertura de coleta de esgotos no

Bairro Jardim Princesa, com implantação de

tubulações de 16,5 quilômetros de extensão e

1,7 mil ligações domiciliares.

A Sabesp anunciou, ainda, a substituição de

15 quilômetros de redes coletoras de esgotos

nos bairros Boqueirão, Canto do Forte e Sítio

do Campo, totalizando investimentos de mais

R$ 18 milhões.

O diretor presidente da empresa,

Benedito Braga, que esteve ontem em Praia

Grande, lembra que as estações fazem

tratamento primário do esgoto semelhante ao

realizado em países de primeiro mundo.

Contratos

Sobre os contratos das cidades da região com

a Sabesp, Braga afirma que as negociações

com Mongaguá, Cubatão e Peruíbe estão em

fase final. Ele ressalta, po rém, que há um

projeto de lei em Brasília para criar regras ao

setor.

“Dependendo de como ficar, poderemos fazer

com ou sem licitação. Se precisar, vamos,

certamente, ganhar. Mas estamos correndo

contra o tempo para que possamos fazer os

contratos sem precisar passar por esse

processo”, afirma.

CAVA

O presidente da Sabesp assegura que, na

próxima temporada, já estará em uso uma

cava com capacidade para armazenar até 3

bilhões de litros de água em Guarujá.

Sozinho, o reservatório conseguiría garantir

dois meses de abastecimento da Cidade e

significaria segurança hídrica na temporada de

verão. Ele fica em uma antiga pedreira, na

Rodovia Cônego Domênico Rangoni.

Estação em construção: iniciativa beneficiará até 800 mil pessoas, considerados turistas e moradores de Jardim Princesa, Boqueirão, Canto do Forte, Sítio do Campo e Tupi

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Estado vai colaborar na liberação do

Andaraguá

O secretário estadual de Infraestrutura e

Meio Ambiente, Marcos Penido, disse

ontem que o Governo do Estado vai ajudar a

liberar a construção do Complexo Empresarial

do Andaraguá, em Praia Grande, cujo

licenciamento já dura 11 anos. Ele foi à Cidade

para lançar obras da Sabesp.

Aproveitando a visita, o prefeito Alberto

Mourão (PSDB) levou Penido para sobrevoar

a área do futuro projeto. Para começar a ser

construído, falta a liberação da Fundação

Nacional do índio (Funai), que é uma 34

exigências da Companhia Ambiental do

Estado (Cetesb).

O secretário disse que, se preciso, irá Brasília

com Mourão obter o documento. Daí, a

Cetesb licenciaria a obra imediatamente.

Mourão disse que “meia dúzia” de índios

entraram na área em 2014. Segundo ele, o

projeto é essencial para o Porto de Santos,

porque será integrado com ferrovia, e poderá

virar polo para manutenção de aviões.

O Andaraguá incluirá um aeroporto de cargas

com pista de 2,6 quilômetros e um condomínio

industrial com 212 galpões. O

empreendimento ocupará área de 5 milhões

de metros quadrados às margens da Rodovia

Padre Manuel daNóbrega.

Objetivo é abrir aeroporto e condomínio industrial para 212 galpões

Vanessa Rodrigues

http://cloud.boxnet.com.br/y5cy5s3j

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Veículo: O Diário do Litoral.com

Data: 31/05/2019

Obras da Sabesp para ampliar

saneamento em Praia Grande beneficiam

800 mil pessoas

Ações do programa Onda Limpa e de substituição

de redes de esgoto vão garantir mais saúde para

moradores e turistas

A Sabesp lançou nesta sexta-feira, 31/5,

importantes obras para melhoria do sistema

de esgotos do município de Praia Grande,

beneficiando diretamente os bairros Jd.

Princesa, Boqueirão, Canto do Forte, Sítio do

Campo e Tupi. Ao todo, incluindo turistas e

moradores, os empreendimentos vão

beneficiar cerca de 800 mil pessoas.

"É uma satisfação para a Sabesp estar aqui e

lançar uma obra que vai trazer a melhoria da

qualidade das nossas águas costeiras.

Agradeço a oportunidade e asseguro que a

companhia continua firme no propósito de

melhorar a qualidade de vida da população",

enfatizou o presidente da Sabesp,

Benedito Braga.

As obras consistem na implantação de dois

sistemas de disposição oceânica, um

localizado no bairro Canto do Forte e outro no

bairro Tupi. Serão construídas duas estações

de pré-condicionamento de esgotos, cerca de

7,2 km de emissários terrestres com diâmetro

1.200mm e prolongamento de 650m de cada

emissário submarino.

Durante o evento, o secretário estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente de São

Paulo, Marcos Penido, destacou a

importância dos investimentos para a

preservação do meio ambiente. "A partir do

momento que deixamos essa praia limpa, bem

cuidada, estamos estimulando o turismo e

fazendo com que as pessoas venham e

possam frequentar. Estamos cuidando do meio

ambiente. Porque cuidar do meio ambiente é

cuidar da qualidade de vida. Devemos nos

orgulhar de poder hoje participar um pouco de

uma revolução do bem. Uma revolução de boa

aplicação do dinheiro público. Vendo o

dinheiro público sendo revertido,

efetivamente, para melhoria da vida das

pessoas”, disse.

Para o mês de julho, se houver condições

climáticas favoráveis, está previsto o

afundamento do primeiro trecho de 650

metros do prolongamento do emissário

submarino do Canto do Forte, obra que vai

aumentar a distância do lançamento dos

efluentes em relação à costa e melhorar sua

capacidade de dispersão.

O município também será beneficiado com a

ampliação da área de cobertura de coleta de

esgotos no bairro Jd. Princesa, com

implantação de tubulações de 16,5 km de

extensão e 1,7 mil ligações domiciliares.

Os investimentos somados nas ações do

programa Onda Limpa, da Sabesp, são de

R$ 426 milhões.

A Companhia inicia também as obras para

remanejamento e substituição de 15 km e

redes coletoras de esgotos nos bairros

Boqueirão, Canto do Forte e Sítio do Campo,

totalizando investimentos de R$ 18 milhões. A

previsão é que até 2024, ao todo, serão

substituídos 80 km de rede.

"Hoje temos a felicidade de estar lançando

obras que vão levar a Praia Grande para outro

patamar de saneamento. Podemos perceber o

quanto estamos avançando e como isso vai

beneficiar o nosso município, que é um destino

turístico. Estamos avançando bastante e

agradeço à Sabesp pelo empenho. Vamos

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trabalhar", finalizou o prefeito de Praia

Grande, Alberto Mourão.

Também estiveram presentes no evento o

diretor de Tecnologia, Empreendimentos e

Meio Ambiente, Edison Airoldi, o diretor de

Sistemas Regionais, Ricardo Borsari, e os

superintendentes da Baixada Santista, Sérgio

Bekerman, e de Gestão do Programa de

Recuperação Ambiental da região, José Luiz

Salvadori Lorenzi.

Onda Limpa

Considerado o maior programa de saneamento

ambiental da costa brasileira, o Onda Limpa

vem, desde 2007, ampliando os serviços de

coleta e tratamento de esgotos em todos os

municípios da Baixada Santista, contribuindo

para a melhoria da saúde pública, da

balneabilidade das praias e para o incremento

do turismo na região.

Na 1ª etapa do programa, de 2007 a 2018,

foram investidos cerca de R$ 2 bilhões,

aumentando o índice de cobertura com coleta

de esgotos de 62% para 82%, na Baixada

Santista.

http://cloud.boxnet.com.br/y5yk9c2o

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Veículo: Portal do Governo SP

Data: 31/05/2019

Sabesp amplia saneamento em Praia

Grande e beneficia 800 mil

| Governo do Estado de São Paulo

Ações do programa Onda Limpa e de

substituição de redes de esgoto vão garantir

mais saúde para moradores e turistas no

município

A Sabesp lançou nesta sexta-feira (31)

importantes obras para melhoria do sistema

de esgoto do município de Praia Grande,

beneficiando diretamente os bairros Jd.

Princesa, Boqueirão, Canto do Forte, Sítio do

Campo e Tupi. Ao todo, incluindo turistas e

moradores, os empreendimentos beneficiarão

cerca de 800 mil pessoas.

“É uma satisfação para a Sabesp estar aqui e

lançar uma obra que vai trazer a melhoria da

qualidade das nossas águas costeiras.

Agradeço a oportunidade e asseguro que a

companhia continua firme no propósito de

melhorar a qualidade de vida da população”,

destacou o presidente da Sabesp, Benedito

Braga.

As obras consistem na implantação de dois

sistemas de disposição oceânica: um

localizado no bairro Canto do Forte e outro no

bairro Tupi. Serão construídas duas estações

de pré-condicionamento de esgotos, cerca de

7,2 km de emissários terrestres com diâmetro

1.200mm e prolongamento de 650m de cada

emissário submarino.

Durante o evento, o secretário estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente de São

Paulo, Marcos Penido, falou da importância

dos investimentos para a preservação do meio

ambiente.

“A partir do momento que deixamos essa

praia limpa, bem cuidada, estamos

estimulando o turismo e fazendo com que as

pessoas venham e possam frequentar.

Estamos cuidando do meio ambiente. Porque

cuidar do meio ambiente é cuidar da qualidade

de vida. Devemos nos orgulhar de poder hoje

participar um pouco de uma revolução do

bem. Uma revolução de boa aplicação do

dinheiro público. Vendo o dinheiro público

sendo revertido, efetivamente, para melhoria

da vida das pessoas”, disse.

Para o mês de julho, se houver condições

climáticas favoráveis, está previsto o

afundamento do primeiro trecho de 650

metros do prolongamento do emissário

submarino do Canto do Forte, obra que vai

aumentar a distância do lançamento dos

efluentes em relação à costa e melhorar sua

capacidade de dispersão.

O município também será beneficiado com a

ampliação da área de cobertura de coleta de

esgotos no bairro Jd. Princesa, com

implantação de tubulações de 16,5 km de

extensão e 1,7 mil ligações domiciliares.

Os investimentos somados nas ações do

programa Onda Limpa, da Sabesp, são de R$

426 milhões. A Companhia inicia também as

obras para remanejamento e substituição de

15 km de redes coletoras de esgotos nos

bairros Boqueirão, Canto do Forte e Sítio do

Campo, totalizando investimentos de R$ 18

milhões. A previsão é que até 2024, ao todo,

serão substituídos 80 km de rede.

“Hoje temos a felicidade de estar lançando

obras que vão levar a Praia Grande para outro

patamar de saneamento. Podemos perceber o

quanto estamos avançando e como isso vai

beneficiar o nosso município, que é um destino

turístico. Estamos avançando bastante e

agradeço à Sabesp pelo empenho. Vamos

trabalhar”, finalizou o prefeito de Praia

Grande, Alberto Mourão.

Também estiveram presentes no evento o

diretor de Tecnologia, Empreendimentos e

Meio Ambiente, Edison Airoldi, o diretor de

Sistemas Regionais, Ricardo Borsari, e os

superintendentes da Baixada Santista, Sérgio

Bekerman, e de Gestão do Programa de

Recuperação Ambiental da região, José Luiz

Salvadori Lorenzi.

Onda Limpa

Considerado o maior programa de saneamento

ambiental da costa brasileira, o Onda Limpa

vem, desde 2007, ampliando os serviços de

coleta e tratamento de esgotos em todos os

municípios da Baixada Santista, contribuindo

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para a melhoria da saúde pública, da

balneabilidade das praias e para o incremento

do turismo na região.

Na 1ª etapa do programa, de 2007 a 2018,

foram investidos cerca de R$ 2 bilhões,

aumentando o índice de cobertura com coleta

de esgotos de 62% para 82%, na Baixada

Santista.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/sab

esp-amplia-saneamento-em-praia-grande-e-

beneficia-800-mil/

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Veículo: Portal do Governo SP

Data: 01/06/2019

Ribeirão Preto: Parques da região

celebram Semana do Meio Ambiente | Governo do Estado de São Paulo

Ação busca incentivar visitação e divulgar

importância da preservação ambiental; acesso

gratuito ocorrerá em 8 e 9 de junho

Por meio da Fundação Florestal, a Secretaria

de Infraestrutura e Meio Ambiente do

Estado liberará a entrada, durante os dias 8 e 9

de junho, em todas as Unidades de Conservação

da região de Ribeirão Preto, em comemoração da

“Semana Nosso Ambiente”. A lista dos parques

pode ser acessada pela internet.

A iniciativa tem o objetivo de incentivar a

ocupação dos espaços para que mais visitantes

conheçam as áreas protegidas, compartilhem

suas experiências e, com isso, contribuam para a

preservação dos locais.

Na região de Ribeirão Preto, os visitantes

poderão conhecer os parques estaduais

Vassununga, Porto Ferreira, Furnas do Bom

Jesus e Águas da Prata. Os frequentadores

também poderão conferir a programação

especial criada pela Estação Ecológica de

Ribeirão Preto.

Preservação

O calendário ambiental registra o 5 de junho

como o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data,

escolhida pela Organização das Nações Unidas

(ONU) em 1972, visa a chamar a atenção sobre

a importância da preservação dos recursos

naturais para a manutenção da vida no planeta

Terra.

Anualmente, a Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente, com a Fundação Florestal,

promove extensa programação voltada para a

educação ambiental em dezenas de Unidades de

Conservação espalhadas por todo o Estado.

Durante uma semana, estão programados

palestras, oficinas, passeios ciclísticos, trilhas,

exposições e muitas outras atividades voltadas

tanto para grupos escolares como para o público

em geral.

Biodiversidade

No Estado de São Paulo, há mais de 150 áreas

protegidas, divididas em Parques Estaduais,

Áreas de Proteção Ambiental, Estações

Ecológicas, Monumentos Naturais, Florestas

Estaduais, além de Parques Urbanos.

Os parques estaduais de São Paulo são

guardiões da rica biodiversidade existente nos

dois grandes biomas paulistas: a Mata Atlântica

e o Cerrado. Eles são cuidados e preservados

pela Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, por meio da Fundação Florestal e

do Instituto Florestal.

No Guia de Áreas Protegidas do Estado de

São Paulo, é possível conferir as informações

sobre todas as unidades de conservação.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti

mas-noticias/ribeirao-preto-parques-da-

regiao-celebram-semana-do-meio-ambiente/

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Veículo1: Portal do Governo SP

Veículo2: Notícias de Hortolândia

Veículo3: GOV BR

Data: 02/06/2019

Parques da Região Metropolitana

comemoram Semana do Meio Ambiente

Governo do Estado de São Paulo

Em 8 e 9 de junho, visitantes terão entrada

gratuita em unidades de conservação de SP

administradas pela Fundação Florestal

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado, por meio da Fundação

Florestal, vai liberar a entrada, no próximo

sábado (8) e domingo (9), em todas as

Unidades de Conservação da região da Região

Metropolitana de São Paulo, em celebração à

“Semana Nosso Ambiente”.

Os interessados podem consultar a lista dos

parques pela internet. A iniciativa busca

incentivar a ocupação dos espaços para que

mais visitantes conheçam as áreas protegidas,

compartilhem suas experiências e, com isso,

contribuam para a preservação dos locais.

Na Região Metropolitana de São Paulo, os

visitantes poderão conhecer os parques

urbanos da Água Branca, Águas da

Billings, Alberto Löfgren (Horto

Florestal), Candido Portinari, Cantareira,

Chácara da Baronesa, Fontes do Ipiranga

(Jardim Botânico), Gabriel Chucre, da

Juventude, Villa-Lobos e Ecológico

Guarapiranga, além dos Parques

Estaduais Itapetinga, Itaberaba, Jaraguá,

Jequitibá, Juquery, Jurupará, Várzea do

Embu-Guaçu e os Núcleos Itariru,

Itutinga-Pilões e Caminhos do Mar do

Parque Estadual Serra do Mar.

Recursos

O calendário ambiental registra o 5 de junho

como o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data

escolhida pela Organização das Nações Unidas

(ONU) em 1972 tem o objetivo chamar a

atenção sobre a importância da preservação

dos recursos naturais para a manutenção da

vida no planeta.

Anualmente, a Secretaria de Infraestrutura

e Meio Ambiente, por meio da Fundação

Florestal, promove uma extensa

programação voltada para a educação

ambiental em dezenas de unidades de

conservação espalhadas pelo território

paulista.

Durante uma semana, serão realizados

palestras, oficinas, passeios ciclísticos, trilhas,

exposições e muitas outras atividades voltadas

tanto para grupos escolares como para o

público em geral.

Conhecimento

No Estado, existem mais de 150 áreas

protegidas, divididas em Parques Estaduais,

Áreas de Proteção Ambiental, Estações

Ecológicas, Monumentos Naturais, Florestas

Estaduais, além de Parques Urbanos.

Os Parques Estaduais de São Paulo são

guardiões da rica biodiversidade existente nos

dois grandes biomas paulistas: a Mata

Atlântica e o Cerrado. Eles são cuidados e

preservados pela Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente, por meio

da Fundação Florestal e do Instituto

Florestal.

Valer lembrar que, no Guia de Áreas

Protegidas do Estado de São Paulo, é

possível conferir as informações sobre todas

as unidades de conservação.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti

mas-noticias/parques-da-regiao-

metropolitana-comemoram-semana-do-meio-

ambiente/

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24559011&e=577

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Veículo1: Portal do Governo SP

Veículo2: Notícias de Campinas

Veíclo3: Notícias de Hortolândia

Data: 01/06/2019

Região do Litoral Norte e Vale do Paraíba

promovem ações ambientais |

Governo do Estado de São Paulo

Como parte das comemorações pela Semana

do Meio Ambiente, parques estaduais terão

dias de acesso gratuito

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, por meio da Fundação Florestal,

vai liberar a entrada durante os dias 8 e 9 de

junho em todas as Unidades de Conservação

da região do Litoral Norte e Vale do Paraíba

em comemoração à Semana Nosso Ambiente.

A lista dos parques pode ser acessada no site

Guia de Áreas Protegidas.

A ação tem o objetivo de incentivar a

ocupação dos espaços para que mais

visitantes conheçam as áreas protegidas,

compartilhem suas experiências e, com isso,

contribuam para a preservação dos locais.

Na região do Litoral Norte e Vale do Paraíba,

os visitantes poderão conhecer os Núcleos

Cunha, Picinguaba, Padre Dória,

Caraguatatuba, São Sebastião, Santa

Virgínia do Parque Estadual Serra do Mar,

além dos Parques Estaduais Ilha

Anchieta, Ilhabela e Itapetinga.

O calendário ambiental registra o 5 de junho

como o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data

escolhida pela Organização das Nações Unidas

(ONU), em 1972, visa chamar a atenção sobre

a importância da preservação dos recursos

naturais para a manutenção da vida no

Planeta Terra.

Anualmente, a Secretaria de Infraestrutura

e Meio Ambiente, por meio da Fundação

Florestal, promove extensa programação

voltada para a educação ambiental em

dezenas de Unidades de Conservação

espalhadas por todo o estado de São Paulo.

Durante uma semana, estão programadas

palestras, oficinas, passeios ciclísticos, trilhas,

exposições e muitas outras atividades voltadas

tanto para grupos escolares como para o

público em geral.

Conhecer para preservar

No estado de São Paulo, há mais de 150 áreas

protegidas, divididas em Parques Estaduais,

Áreas de Proteção Ambiental, Estações

Ecológicas, Monumentos Naturais, Florestas

Estaduais, além de Parques Urbanos.

Os Parques Estaduais do Estado de São

Paulo são guardiões da rica biodiversidade

existente nos dois grandes biomas paulistas: a

Mata Atlântica e o Cerrado. Eles são cuidados

e preservados pela Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente, por meio

da Fundação Florestal e do Instituto

Florestal.

No Guia de Áreas Protegidas do Estado de

São Paulo é possível conferir as informações

sobre todas as Unidades de Conservação.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/regi

ao-do-litoral-norte-e-vale-do-paraiba-

promovem-acoes-ambientais/

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24546742&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24546743&e=577

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Veículo: Portal do Governo SP

Data: 01/06/2019

Parques Estaduais da região do Alto

Ribeira têm programação especial

Governo do Estado de São Paulo

Unidades de Conservação administradas pela

Fundação Florestal terão acesso gratuito nesta

sexta (8) e sábado (9)

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, por meio da Fundação Florestal,

vai liberar a entrada nesta sexta-feira (8) e no

sábado (9) em todas as Unidades de

Conservação da região do Alto Ribeira em

comemoração da Semana Nosso Ambiente. A

lista dos parques pode ser acessada no site

Guia de Áreas Protegidas.

A ação tem o objetivo de incentivar a

ocupação dos espaços para que mais

visitantes conheçam as áreas protegidas,

compartilhem suas experiências e, com isso,

contribuam para a preservação dos locais.

Na região do Alto do Ribeira, os visitantes

poderão conhecer os Parques Estaduais

Carlos Botelho, Intervales, Nascentes do

Paranapanema e os Núcleos Bulha

d’Água, Areado, Caboclos, Capinzal, Casa

de Pedra, Ouro Grosso, Santana e

Temimina do Parque Estadual Turístico do

Alto Ribeira (Petar).

O calendário ambiental registra o 5 de junho

como o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data

escolhida pela Organização das Nações Unidas

(ONU), em 1972, visa chamar a atenção sobre

a importância da preservação dos recursos

naturais para a manutenção da vida no

Planeta Terra.

Anualmente, a Secretaria de Infraestrutura

e Meio Ambiente, por meio da Fundação

Florestal, promove extensa programação

voltada para a educação ambiental em

dezenas de Unidades de Conservação

espalhadas por todo o Estado de São Paulo.

Durante uma semana estão programadas

palestras, oficinas, passeios ciclísticos, trilhas,

exposições e muitas outras atividades voltadas

tanto para grupos escolares como para o

público em geral.

Conhecer para preservar

No estado de São Paulo, há mais de 150 áreas

protegidas, divididas em Parques Estaduais,

Áreas de Proteção Ambiental, Estações

Ecológicas, Monumentos Naturais, Florestas

Estaduais, além de Parques Urbanos.

Os Parques Estaduais do Estado de São Paulo

são guardiões da rica biodiversidade existente

nos dois grandes biomas paulistas: a Mata

Atlântica e o Cerrado. Eles são cuidados e

preservados pela Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente, por meio

da Fundação Florestal e do Instituto

Florestal.

No Guia de Áreas Protegidas do Estado de

São Paulo é possível conferir as informações

sobre todas as Unidades de Conservação.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/par

ques-estaduais-da-regiao-do-alto-ribeira-tem-

programacao-especial/

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Veículo2: Notícias de Hortolândia

Veículo3: GOV BR

Data: 31/05/2019

Governo inicia testes com Ecobarcos para

coleta de lixo no rio Pinheiros

| Governo do Estado de São Paulo

Esculturas com materiais retirados serão

expostas para conscientizar à população sobre

descarte correto do lixo

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, por meio da Empresa

Metropolitana de Águas e Energia (EMAE),

inicia nesta quarta-feira (5), os testes com

dois ecobarcos coletores de resíduos

flutuantes, conhecidos como Ecoboats, para

auxiliar na limpeza do rio Pinheiros. As

embarcações devem começar os trabalhos nas

proximidades da Usina de Traição, perto da

ponte Ary Torres.

No mesmo período, duas esculturas, uma em

formato de peixe e outra de capivara, feitas de

sucata e preenchidas com materiais retidos

nas ecobarreiras do rio Pinheiros, serão

expostas para lembrar à população sobre o

descarte correto de resíduos e de que alguns

materiais levam dezenas de anos para se

decompor.

As ecobarreiras foram implantadas pela

EMAE, em parceria com a Sabesp, e têm a

função de reter materiais flutuantes. De março

até o momento foram recolhidas 133

toneladas de detritos.

A ação faz parte de uma série de atividades

que a Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente, por meio da EMAE, Sabesp,

Cetesb, DAEE e institutos, vai realizar entre

1º e 7 de junho, na “Semana Nosso

Ambiente”, visando sensibilizar a população

quanto à importância da preservação

ambiental.

Coleta de Resíduos

De janeiro a abril deste ano, a EMAE retirou

mais de 1,6 mil toneladas de resíduos retidos

nas usinas de Pedreira e Traição, localizadas

no rio Pinheiros, a um custo de

aproximadamente R$ 2,5 milhões. Já no rio

Tietê, no mesmo período, foram recolhidas

580 toneladas de lixo nas usinas de Rasgão,

Porto Góes e PCH Pirapora, com um custo de

R$ 400 mil.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/gov

erno-inicia-testes-com-ecobarcos-para-coleta-

de-lixo-no-rio-pinheiros/

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24503285&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24497296&e=577

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Veículo1: Portal do Governo SP

Veículo2: Notícias de Hortolândia

Veículo3: GOV BR

Data: 31/05/2019

Aniversário do Prq. da Água Branca abre

‘Semana Nosso Ambiente’

Governo do Estado de São Paulo

Programação tem atividades em Unidades de

Conservação do Estado, por causa da

celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente

A comemoração do aniversário de 90 anos do

Parque Doutor Fernando Costa, também

conhecido como Água Branca, inicia a

programação especial da Semana do Meio

Ambiente. Várias atividades esportivas,

culturais e de educação ambiental serão

realizadas nos parques estaduais da capital e

do interior.

A programação está disponível no site da

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado. No próximo sábado

(1º), o Parque da Água Branca sediará

palestras, oficinas, feira de agricultura

orgânica e campanhas de vacinação.

“A Semana Nosso Ambiente busca aproximar a

população dos parques e das áreas verdes e

propiciar atividades de educação ambiental.

Nosso objetivo é fazer dos cidadãos

protagonistas na conservação e na

preservação da natureza”, enfatiza o

secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente,

Marcos Penido.

Atrações

O evento terá atividades e exposições

desenvolvidas pelas associações sediadas no

parque, grupo de escoteiros, equipes de

monitores ambientais e pelos Institutos

Geológico e de Pesca. A Secretaria de Estado

da Saúde realizará atividades de

conscientização sobre o mosquito que

transmite a dengue, bem como a vacinação

contra gripe e febre amarela.

Além das instituições do Governo do Estado,

como atrações adicionais, estarão disponíveis

para as crianças brinquedos infláveis e o

circuito do trenzinho. A Sabesp atuará com

campanhas educativas sobre o uso racional da

água, com a apresentação do caminhão “limpa

fossa”.

A Cetesb apresentará os equipamentos

utilizados no atendimento a emergências

químicas e o Museu Geológico Valdemar

Lefèvre (MUGEO) estará com uma

programação especial com visitas guiadas e

oficinas monitoradas para o público. A

programação inclui a apresentação da

Cavalaria, dos cachorros e da Banda da Polícia

Militar.

História

Em meados de 1904, a população de São

Paulo se abastecia de produtos

hortifrutigranjeiros oriundos de chácaras

periféricas de alguns bairros residenciais da

cidade.

Vale destacar que o Parque Água Branca

surgiu na época de desenvolvimento

agropecuário, tornando-se patrimônio desse

setor. Criadores e fazendeiros, na década de

1920, participaram de uma campanha para

que São Paulo tivesse um Recinto de

Exposições e um local para ser sede do

departamento da Secretaria da Agricultura do

Estado.

Em 25 de abril de 1928, o governo de São

Paulo transferiu as antigas dependências de

Exposição Animal e de Exposições da Mooca

para a Água Branca. O local foi chamado de

Pavilhão de Exposição de Animais, mais tarde

chamado de Parque Dr. Fernando Costa, em

homenagem ao seu fundador.

Durante o período de 1939 a 1942, foram

adquiridos pelo Governo do Estado de São

Paulo, mais de 12.022,27 m², totalizando

assim a área atual do parque. Em 1979,

grandes exposições de gado foram

definitivamente transferidas para o Recinto de

Exposições da Água Funda, por motivos de

modernização da área de exposições e

necessidade de espaços mais amplos para a

circulação dos visitantes.

Em 1996, o local foi tombado como bem

cultural, histórico, arquitetônico, turístico,

tecnológico e paisagístico pelo Conselho de

Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,

Artístico e Turístico do Estado (Condephaat).

Em 2004, também pelo Conselho Municipal de

Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural

e Ambiental da Cidade de São Paulo

(Conpresp).

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Grupo de Comunicação e Marketing

Por meio de decreto de 2012, o parque foi

transferido da Secretaria de Agricultura e

Abastecimento para a Coordenadoria de

Parques e Parcerias (CPP), da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente.

MUGEO

O Museu Geológico foi criado em 14 de

novembro de 1967, mas parte do acervo teve

origem na Comissão Geográfica e Geológica –

CGG (1886-1931). O acervo é composto de

equipamentos geológicos de séculos passados,

fotografias antigas, mapas e coleções de

minerais, de rochas e de fósseis.

O MUGEO oferece oficinas monitoradas a

escolas públicas e particulares, a grupos

organizados da comunidade e promove

exposições temporárias e itinerantes.

– Visitação: de terça-feira a domingo, das 9h

às 17h

Dia 8 de junho de 2019 (sábado): visita

guiada às 15h

Dia 9 de junho de 2019 (domingo): visitas

guiadas às 11h e às 15h

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti

mas-noticias/aniversario-do-parque-da-agua-

branca-abre-semana-nosso-ambiente/

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24492026&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24486817&e=577

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Veículo: Portal do Governo SP

Data: 31/05/2019

Cetesb capacita agentes para

emergências com produtos perigosos

| Governo do Estado de São Paulo

Encontro teve participação de 200

profissionais, que assistiram a palestras e

também participaram de atividades práticas

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) promoveu a 19° edição do

curso “Primeiro no Local” com a meta de

capacitar novos técnicos que atuem na

resposta imediata em acidentes envolvendo o

transporte de produtos perigosos.

O evento, realizado entre os dias 20 e 21 de

maio, teve a participação de 200 especialistas

da área, representantes de entidades públicas

e privadas, que participaram de palestras,

debates e atividades práticas. Foram

abordados conceitos como a classificação dos

produtos químicos, a legislação, o sistema de

gestão integrado e o plano de preparação da

comunidade.

“Um pronto atendimento positivo pode mudar

os fatos e assegurar o sucesso de toda a

operação. A Cetesb em sua meta de portas

abertas tem como foco atuar em conjunto com

a sociedade”, explica a diretora-presidente da

Cetesb, Patrícia Iglecias.

Para o secretário de Infraestrutura e Meio

Ambiente Marcos Penido, é essencial o

aprimoramento das políticas públicas. “A

junção entre a infraestrutura e o meio

ambiente no atual Governo é saudável.

Notamos a promoção da sustentabilidade e do

cuidado à vida, que é o mais importante”.

Capacitação

O curso, que já capacitou 2.500 agentes em

todo o Estado, teve a coordenação da

Subcomissão de Transporte da Região

Metropolitana de São Paulo, por intermédio da

Cetesb, em conjunto com a Câmara Temática

Metropolitana para Gestão de Riscos

Ambientais, Secretaria Estadual da Saúde e

Secretaria Municipal da Saúde.

“Não se resolve uma ocorrência com produtos

perigosos individualmente. A integração entre

as entidades é, por certo, o ponto que

sustenta o bom andamento da ação”, frisa o

gerente do setor de Atendimento a

Emergências da Cetesb, Mauro de Souza

Teixeira.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/cet

esb-capacita-agentes-para-emergencias-com-

produtos-perigosos/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: TV UOL

Data: 01/06/2019

Confira o Ação Sustentável desse sábado (01) - TV UOL

No programa Ação Sustentável desse sábado,

01, com apresentação de Samanta Pineda

você vai conferir a entrevista com o secretário

de Infraestrutura e Meio Ambiente do estado

de São Paulo, Marco Penido. O secretário falou

sobre as principais medidas do governo para a

conservação de áreas preservadas no estado.

Veja também, no quadro “Ideia Sustentável”,

iniciativa no sistema Cantareira promove a

capacitação de produtores rurais com o

objetivo de aumentar a produção junto a

estratégias para restaurar e conservar

paisagens florestais e a biodiversidade.

https://tvuol.uol.com.br/video/cofira-o-acao-

sustenavel-desse-sabado-01-

04020D1C356ED4B16326

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MAMBIENTE Veículo: O Diário - Mogi

Data: 31/05/2019

Ilha Marabá vai reabrir como núcleo

ambiental

Quatro empresas estão na disputa para

reforma da ponte sobre o rio Tietê, a principal

obra que precisa ser feita no local

Com os envelopes de habilitação abertos na

última segunda-feira para o processo

licitatório de reforma da ponte da Ilha Marabá,

quatro empresas estão agora na disputa,

sendo elas a Ação Construtora e Serviços de

Reforma, Oxigênio do Brasil, Vale Construções

e Engenharia e Vitória Comercial de Madeiras.

A restauração da passarela sobre o rio Tietê,

que custará cerca de R$ 70 mil, é a maior

intervenção que precisa ser feita no espaço

para que possa ser reaberto. A expectativa da

Secretaria Municipal do Verde e Meio

Ambiente é de que isso possa aconteça daqui

a um mês, durante o Junho Verde.

Mesmo com essa intenção, a concorrente

vencedora terá prazo de até dois meses para

finalizar os trabalhos. Seguindo a próxima

etapa, a Secretaria Municipal de Gestão vai

analisar a documentação e todos os requisitos

pedidos conforme o edital. Depois, isso será

enviado à Secretaria Municipal de Obras, que

é quem analisa a parte teórica dos

documentos.

Quando essas etapas forem finalizadas será

feita a publicação das empresas habilitadas ou

não para que possa ser marcada a abertura de

envelopes de proposta, que diz respeito ao

valor financeiro. Desta forma, o nome da

empresa escolhida deverá ser divulgado em,

aproximadamente, 10 dias.

Além da obra na ponte - que está com as

madeiras deterioradas - faltam apenas alguns

detalhes para que tudo esteja pronto por lá. A

pasta já executou a abertura das trilhas e

deverá sinalizá-las, apontando as

características da flora e da fauna do local. Há

ainda um imóvel na ilha feito de pedras e

madeira, onde deverá ocorrer uma

apresentação aos visitantes que forem fazer o

passeio. Para isso, o piso também precisa ser

refeito, já que em alguns pontos ele está

estufado.

Apesar de ser um atrativo para as escolas - já

que a Ilha Marabá vai funcionar como um

centro de educação ambiental -, a visitação

será aberta ao público, podendo ser feita

inicialmente de segunda a sexta-feira em

horário comercial, das 8 às 17 horas. Depois,

aideiaé expandir os horários também para os

finais de semana, mas com a necessidade de

agendamento prévio. Segundo o secretário

municipal do Verde e Meio Ambiente, Daniel

Teixeira de Lima, essa medida será adotada

para que seja feita a análise da demanda.

O trecho do Tietê que passa sob aponte quase

não pode ser visto, já que está assoreado e

coberto por vegetação. “A gente tem cobrado

o DAEE quanto a isso. Até mesmo na vinda do

secretário de Estado de Infraestrutura e Meio

Ambiente, o Marcos Penido, a Mogi, o próprio

prefeito Marcus Melo (PSDB) cobrou para que

fosse feito o desassoreamento. Então,

estamos na espera por isso. Se o rio estiver

limpo fica muito melhor. Estamos pensando

também em algum trabalho com a UMC, para

cure os peixes voltem para lá”, disse o chefe

da pasta.

A previsão inicial era de que em setembro do

ano passado, o espaço localizado no Mogilar já

começasse a receber visitantes. Problemas

burocráticos, entretanto, impediram que isso

acontecesse, já que averba para a obra na

ponte vem do fundo do Conselho Municipal de

Meio Ambiente e foi liberada somente em

novembro último.

Larissa Rodrigues

http://cloud.boxnet.com.br/y5o8vung

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Veículo: Folha de S.Paulo online

Data: 01/06/2019

Com 5 anos de atraso, governo de SP

começará obra de hospital na cracolândia

Thiago Amâncio

As obras do hospital Pérola Byington, que será

transferido para a região da cracolândia, no

centro de São Paulo, devem começar nos

próximos dias, com cinco anos de atraso,

disse o governador de São Paulo, João Doria,

neste sábado (1º).

Quando a PPP (parceria público-privada) que

construirá o hospital foi contratada, em 2014,

a estimativa era de que a unidade fosse

concluída em até três anos, em 2017. Agora, o

novo prédio do hospital, que é referência em

saúde da mulher, deve ficar para 2022.

O vice-governador e secretário de Governo,

Rodrigo Garcia, afirma que o atraso ocorreu

pela “complexidade da desapropriação” do

terreno onde ficará o hospital, com cerca de

10 mil m².

“Todo mundo sabe que o centro de São Paulo

tem uma complexidade fundiária, de você

achar quem é o verdadeiro dono. E o Estado

tem que agir dentro da legalidade”, justificou

Garcia. “Então demorou mais do que a gente

esperava, mas o importante é que a obra está

começando agora nos próximos dias.”

O quarteirão onde o hospital será construído é

uma Zeis (Zona Especial de Interesse Social),

classificação do plano diretor da cidade para

áreas onde há favelas e comunidades pobres,

por exemplo. Nessas zonas, qualquer

mudança deve ser aprovada por um conselho

gestor, formado por moradores e governo.

Na quadra do hospital, havia ocupações,

pensões e comércios, cujas desapropriações e

demolições, em abril de 2018, geraram

protestos.

A cracolândia, onde centenas de dependentes

químicos compram e usam droga a céu

aberto, está no foco do poder público e passa

por intensas transformações, com construção

de habitações populares, reforma de praças e

a construção deste hospital, entre outras

mudanças.

Neste sábado, o prefeito Bruno Covas (PSDB)

assinou decreto em que cede ao governo uma

parte do terreno do hospital que era da

prefeitura.

O governo calcula, a partir de agora, um

investimento total de R$ 306,7 milhões, entre

construção e equipamentos. O hospital terá

148 leitos de internação e 10 de UTI. A obra é

tocada pela Inova Saúde, da Construcap.

REFORMA DE ESCOLAS E PRAÇAS

Doria anunciou neste sábado também a

reforma de 1.384 escolas públicas do estado

de São Paulo, sob um investimento de R$ 1,1

bilhão. O programa foi batizado de “Escola

+bonita”.

Segundo o governo, essas escolas são as que

necessitam de reformas mais urgentes, entre

as 5.300 unidades do estado. “Óbvio que não

atende a totalidade das escolas, mas atende

as escolas cujo levantamento indicou como as

mais prementes para as intervenções de

reforma”, disse Doria.

A reforma de 630 escolas começa já neste

ano, e custará R$ 439 milhões. O restante

será feito em 2020 e 2021.

Do total que será reforma, 324 escolas ficam

na capital, 271 na região metropolitana e 789

no interior de SP.

O governador anunciou ainda, ao lado do

prefeito da capital, Bruno Covas, o programa

“SP +bonito”, que possibilita que empresas

privadas adotem e recuperem áreas verdes. O

programa começará na capital, com 200

praças, e será ampliado para as cidades com

mais de 250 mil habitantes no interior.

As empresas como contrapartida poderão

colocar placas nos locais reformados. Até

agora, se interessaram companhias como

Sabesp, Comgás, IBM e Movida, entre outras.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019

/06/com-5-anos-de-atraso-governo-de-sp-

comecara-obra-de-hospital-na-

cracolandia.shtml

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Veículo: Rádio Jovem Pan AM 620 SP

Data: 01/06/2019

João Doria e Bruno Covas concederam

entrevista no Palácio dos Bandeirantes

Transcrição

Agora uma e cinquenta e sete. Mais um

destaque. Agora, Tiago Muniz. Boa tarde,

Tiago. Boa tarde, Vítor. Boa tarde a todos.

Falando do Palácio dos Bandeirantes, sede do

Governo de São Paulo, onde agora há pouco o

governador João Dória acompanhado do

prefeito de São Paulo, Bruno Covas, concedeu

entrevista coletiva após a reunião do

secretariado que tradicionalmente acontece às

sextas-feiras, mas foi realizada neste sábado,

porque ontem o governador participava da

convenção nacional do PSDB. E agora a pouco

foi anunciado o ambicioso programa de

reformas de escolas da rede estadual. Serão

investidos até o ano de 2021 recursos da

ordem de um bilhão de reais para possibilitar

a reforma de mais de mil e trezentas escolas

com melhorias na rede hidráulica e elétrica

além da inclusão de itens de acessibilidade em

toda a rede de ensino estadual. Os primeiros

contratos deste lote vão ser aí assinados já no

mês de junho e ao longo dos próximos meses

serão realizadas licitações. Os lotes serão

assim pulverizados, então várias empresas

realizaram essas obras, então esses contratos

vaõ sendo realizados e executados até o ano

de dois mil e vinte e um. O governador

anunciou também um programa de

recuperação de áreas verdes públicas, no

começo na cidade de São Paulo, mas vai

atender outras cidades do Estado também,

uma ação com parcerias com empresas

privadas e também por meio do setor público

com o apoio da Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo a Sabesp,

num primeiro momento.

http://cloud.boxnet.com.br/y37jj6zy

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Veículo: ABC Repórter

Veículo2: Diário Regional

Data: 01/06/2019

São Bernardo garante o maior

investimento da Sabesp na RMSP

Plano anunciado pelo governador João Do ri a

permitirá ao prefeito Orlando Morando investir

R$ 1,7 bilhão para universalização dos

serviços de água e esgoto e em projetos de

saneamento ambiental de São Bernardo do

Campo.

São Bernardo garante o maior

investimento da Sabesp na região

metropolitana

A Prefeitura de São Bernardo, sob gestão do

prefeito Orlando Morando, conquistou, ontem,

o maior investimento da Sabesp

(Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo) na região

metropolitana. Trata-se da assinatura do

acordo para prestação de serviços de

abastecimento de água e esgotamento

sanitário, de acordo com a Lei Nacional de

Saneamento de 11445/2007, que abrange

ainda serviços de limpeza urbana, o manejo

de resíduos sólidos e a drenagem de águas

pluviais urbanas. O contrato prevê

investimentos de aproximadamente R$ 1,7

bilhão até 2024.

APLICAÇÃO

O montante será aplicado na universalização

dos serviços, redução de perdas, ampliação e

melhoria dos sistemas, além da criação e

repasse de verba de 4% da receita dos

serviços para o FMSAI (Fundo Municipal de

Saneamento Ambiental e Infraestrutura), que

permitirá à Prefeitura investir em projetos e

ações ligadas ao saneamento ambiental. O

repasse somará R$ 760 milhões ao caixa da

Prefeitura nos próximos 40 anos. Somente em

2019 e 2020, o FMSAI vai receber

aproximadamente R$ 108 milhões.

"Este é mais um importante investimento que

a Sabesp realiza no nosso município e que vai

trazer ganhos importantes no sistema de

fornecimento e gestão de esgoto, além de

abrir espaço para que a concessionária amplie

sua presença na cidade, expandindo seus

serviços de excelência para novas frentes de

atuação", destacou o prefeito Orlando

Morando.

Dos investimentos previstos durante a

vigência do contrato, R$ 496 milhões serão

disponibilizados até 2021 e mais R$ 392

milhões até 2024, atingindo a universalização

dos serviços de saneamento em seis anos.

Assim como os demais contratos já assinados

entre Sabesp, o acordo também prevê a

revisão do Plano Municipal de Saneamento e

de suas respectivas metas a cada quatro anos.

http://cloud.boxnet.com.br/y5uzfvfn

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24522114&e=577

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Veículo: O Diário - Mogi

Data: 01/06/2019

Duas represas da região ainda liberam o

excesso

O Sistema Produtor Alto Tietê (Sipat) começou

a verter água em 11 de março para liberar o

volume excessivo gerado pela chuva. O DAEE

não tem a quantidade liberada pelos

vertedouros, mas informa que dois dos cinco

reservatórios - dos rios Jundiaí e Paraitinga -

ainda mantém o procedimento. A barragem de

Taiaçupeba cessou o despejo.

Duas represas ainda liberam água

Após dois meses, os reservatórios dos rios

Jundiaí, em Taiaçupeba, e Paraitinga, em

Salesópolis, ainda liberam o excesso de água.

A primeira verte 100 litros por segundoe a

segunda 2,5 mil litros/segundo. Já a barragem

de Taiaçupeba, em Suzano, que iniciou este

procedimento em 12 de março, encerra o

processo nesta quarta-feira.

Desde 11 de março, o Sistema Produtor Alto

Tietê (Spat) começou a verter água- liberar o

excesso quando a represa ultrapassa os 100%

de capacidade ou quando há projeção de que

isso vai acontecer. O Departamento de

Aguas e Energia Elétrica (Daee) não tem o

volume liberado desde então. A primeira a

adotar o sistema foi a barragem do rio Jundiaí,

em 11 de março. No dia seguinte, foi a vez de

Taiaçupeba, em Suzano. E, porúltimo, em 14

de abril, o processo teve início na barragemdo

rio Paraitinga, em Salesópolis.

A situação é proveniente do período de chuvas

acima da média histórica, que começou a ficar

mais intenso em fevereiro e seguiu até maio.

Segundo o balanço da Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo (Sabesp), emjaneiro o nível ficou

quase 15% abaixo do esperado. No mês

seguinte, a pluviometria acumulada foi a

maior para o mês em 17 anos, com 367,3

milímetros, o que representa 88,6% acima da

média histórica. Em março, o percentual foi

34% maior, enquanto em maio, apesar de

menor, ainda fechou com 6% a mais de

chuva.

A média histórica era de 76,2 milímetros de

chuva. No ano passado foram registrados 13,9

mm, enquanto ontem o resultado acumulado

foi de 81 mm.

NATAN LIRA

http://cloud.boxnet.com.br/y4dp94nr

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Veículo: O Diário - Mogi

Data: 01/06/2019

Mal exemplo

Editorial

De quem menos se espera, o mal exemplo.

Aliás, nesse mesmo caso, os desdobramentos

da investigação iniciada pela Delegacia do

Meio Ambiente de Mogi das Cruzes sobre o

descarte da movimentação de terra no

Córrego de São Bento, às margens da Rodovia

Mogi-Dutra, trazem um desconforto que não

tira, claro, o ânimo de quem reconhece o

empenho do Governo do Estado em terminar

uma obra esperada há mais de uma década.

No decorrer dessa semana, investigadores

constataram o assoreamento do curso d’água

e solicitaram a documentação referente ao

licenciamento ambiental da obra de duplicação

do trecho da rodovia entre Mogi das Cruzes e

Arujá. Os registros não foram apresentados.

Na sequência do registro de um termo

circunstaciado a respeito das irregularidades

encontrados no local, representantes dos

Departamento de Estradas de Rodagem (DER)

e da Sabesp (Companhiade Saneamento

Básico do Estado de São Paulo) trocam

responsabilidades entre si.

Eles repetiram o que se viu recentemente na

gestão passada do Governo do Estado quando

o assunto eram os estudos das condições das

encostas da Rodovia Mogi-Bertioga. Naquela

oportunidade, quem andou se estranhando

foram interlocutores ligados à Secretaria de

Estado do Meio Ambiente.

Rapidamente esse novo desacerto pode ser

aparado pelo governo estadual. Do Governo

do Estado se espera o bom exemplo no

cumprimento da legislação ambiental. Não é

possível admitir tal falha na condução de uma

obra realizada em uma região formada,

felizmente, por áreas verdes e remanscentes

da ameaçada florestada Mata Atlântica.

Daproteção dos recursos naturais da Região

Metropolitana de São Paulo depende a

qualidade ambiental desta e das futuras

gerações.

Não há argumento cabível para a defesa de

um ato como esse: jogar terra dentro de um

manancial. Além disso, fere a imagem do

poder publico a demora em rapidamente

responder pelo que parece serum mal feito,

apuraras responsabilidades, eliminar o foco

desse prejuízo ambiental.

A conclusão da duplicação do corredor entre a

Rodovia Mogi-Dutra e Arujá é uma grande e

necessária obra de mobilidade urbana para a

Região de Mogi das Cruzes. Nâo há um pingo

de dúvida. Por isso mesmo é de se estranhar o

dano tão primário (frente à importância da

obra) descoberto pelo delegado Francisco Del

Poente.

Ao assumir a continuidade dessa obra, o

governador João Doria cumpre mais do que

uma promessa pessoal de campanha com o

Alto Tietê e, tão importante quanto, sanauma

fatura indigesta deixada pelos governadores

anteriores.

http://cloud.boxnet.com.br/y64tmy83

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Veículo: Portal do Governo SP

Data: 31/05/2019

Zoológico de São Paulo promove ‘Ação

pela Paz no Planeta’

| Governo do Estado de São Paulo

Neste domingo (2), visitantes acima de 12

anos que estiverem usando camiseta na cor

branca vão pagar meia-entrada

O Zoo de São Paulo vai aproveitar as

comemorações ao Dia Mundial do Meio

Ambiente (em 5 de junho), para oferecer aos

seus visitantes uma semana temática com

programação de atividades direcionada às

questões ambientais. Haverá ações entre 2 a 7

de junho.

O foco é colocar em debate o modo de vida

das pessoas nos dias de hoje e os impactos

disso na natureza, abrangendo também ações

desenvolvidas pela instituição ao longo desses

61 anos de existência para a conservação da

biodiversidade.

Para incentivar o envolvimento das pessoas

nessa discussão, já no primeiro dia da

programação, neste domingo (2), o público

será convidado a participar da “Campanha –

Vem Comemorar no Zoo – edição especial:

Juntos Pela Paz no Planeta”.

Somente neste domingo (2) os visitantes com

idade superior a 12 anos e que estiverem

vestindo camiseta branca, simbolizando essa

busca pela paz, pagarão o ingresso na

categoria de meia-entrada (R$ 15). Esta ação

será válida somente na Bilheteria Principal do

Zoológico, das 9h às 16h30 e na data

informada.

Durante toda a semana, o público do Zoo

poderá conhecer mais de perto as atividades

que a Fundação Parque Zoológico de São

Paulo realiza em prol da conservação da

biodiversidade. Entre outras ações educativas,

haverá uma exposição sobre os projetos de

conservação que a instituição participa,

inclusive de forma integrada com as ações de

conservação da fauna na natureza.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/zool

ogico-de-sp-participa-da-acao-pela-paz-

planeta/

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Veículo: G1 Presidente Prudente e região

Data: 31/05/2019

Polícia Ambiental aplica multa de R$ 3 mil

a homem que assumiu ter maltratado

gato em Presidente Prudente

Morador da vila líder disse que chutou e

pisoteou o animal porque ficou nervoso ao se

deparar com o felino na garagem de sua

residência.

Um homem de 38 anos, morador da Vila Líder,

em Presidente Prudente, foi multado em R$ 3

mil nesta sexta-feira (31) pela Polícia Militar

Ambiental por maltratar um gato em sua

residência.

Os policiais compareceram ao local por volta

das 10h, depois de acionados para o

atendimento de uma denúncia de maus-tratos

ao animal doméstico.

Funcionários da Secretaria Municipal de Meio

Ambiente prestaram informações sobre o

caso, bem como citaram que já havia um

Boletim de Ocorrência lavrado na Polícia Civil.

Com base nas informações, a equipe da Polícia

Militar Ambiental dirigiu-se ao imóvel, na Vila

Líder, acompanhada de servidores municipais,

com a finalidade de averiguar o caso.

No local, onde funciona um estabelecimento

comercial, os policiais mantiveram contato

com o homem de 38 anos, acusado da

denúncia, que disse que estava tendo

problemas com gatos de vizinhos que entram

em sua residência, causando-lhe transtornos,

como rasgando sacos de lixos, subindo no

forro da casa, defecando no quintal, invadindo

o interior da casa e comendo alimentos que

ficam na mesa.

Em razão disso, o homem alegou que estava

nervoso com essa situação, que não se

resolvia.

Segundo a polícia, ele contou que, ao chegar a

sua residência, deparou-se com um gato em

sua garagem, quando, em momento de

nervosismo, chutou e pisoteou o animal.

O animal foi levado por uma vizinha até uma

clínica veterinária, onde permaneceu sob

cuidados. A veterinária que atendeu o animal

informou que irá adotá-lo.

Diante das constatações, os policiais aplicaram

ao homem um auto de infração ambiental,

com multa no valor de R$ 3 mil, com base no

disposto do artigo 29, da Resolução SMA

48/2014, que trata sobre a prática de maus-

tratos a animais.

No campo penal, o envolvido incorreu, em

tese, no crime ambiental tipificado no artigo

32 da lei federal nº 9.605/98, que prevê

detenção de três meses a um ano, além de

multa, a quem pratica maus-tratos a animais.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24490825&e=577

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Veículo: Prefeitura de Lençóis Paulista

Data: 31/05/2019

Pneus inservíveis são recolhidos pela

Secretaria de Meio Ambiente

Na sexta-feira, 24 de maio, a Prefeitura

Municipal através da Secretaria de Agricultura

e Meio Ambiente (SAMA) realizou mais uma

coleta de pneus inservíveis na cidade, ação

que atende especialmente borracharias, que

geram grandes volumes de pneus usados.

A coleta faz parte de um convênio entre o

município e a Associação Nacional da Indústria

de Pneumáticos (ANIP). Na ação foram

destinados cerca de 600 unidades de pneus

inservíveis de caminhão (pneus grandes) e

pneus de carros/moto (pneus pequenos). As

coletas são realizadas no mínimo uma vez por

mês.

Esse trabalho realizado pela Secretaria de

Agricultura e Meio Ambiente é permanente. Os

borracheiros e munícipes interessados no

descarte devem fazer contato com o escritório

da Secretaria portando dados da empresa,

claro, em caso de pessoa jurídica. No caso de

pessoa física devem comparecer com

documentos pessoais para fazer, ou atualizar,

o cadastro e gerar autorização para descarte,

informando a quantidade e o tamanho dos

pneus. Com a documentação pronta, os pneus

são coletados e destinados para a Usina de

Reciclagem de Lençóis Paulista.

Além de evitar danos ao Meio Ambiente com o

descarte direto, já que o material leva cerca

de 600 anos para se decompor, e evitar que

se torne criadouro de mosquitos transmissores

de doenças, o município tem conseguido

cumprir a determinação do sistema de

logística reversa de pneus para a reciclagem,

conforme Lei 12.305/2010 da Política Nacional

de Resíduos Sólidos, e Resolução nº141/2018

do Comdema (Conselho Municipal de Defesa

do Meio Ambiente de Lençóis Paulista).

Todo material coletado é destinado para a

Reciclanip, recicladora de pneus de São Paulo.

Essa é mais uma ação apresentada em

relatório ao Programa Município Verde Azul

como pró-atividade da diretiva Resíduos

Sólidos, e atende a Resolução do Comdema

(Conselho Municipal de Defesa do Meio

Ambiente) - Decreto nº 141/2018.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24504444&e=577

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Veículo1: Jornal USP

Veículo2: Folha MT

Veículo3: Folha PA

Veículo4: Folha GO

Data: 31/05/2019

Momento Cidade #02: Plantar mais

árvores melhoraria a vida em São Paulo?

Um estudo publicado em 2017 pelo Instituto

de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos

Estados Unidos, apontou que as árvores

ocupam só 11,7% das ruas de São Paulo. Em

comparação, as cidades com maior cobertura

vegetal são Vancouver, no Canadá, com

25,9% e Cingapura, com 29,3%. Não por

acaso, os dois locais estão no topo da lista de

“melhores cidades para se viver”, de acordo

com os critérios estabelecidos pelo Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH).

Com estes fatos em vista, o segundo episódio

do Momento Cidade questionou: Plantar mais

árvores melhoraria a vida em São Paulo?

Para responder a essa pergunta,

entrevistamos o professor Ricardo Ribeiro

Rodrigues, da Escola Superior de Agricultura

Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.

Rodrigues é coordenador do Laboratório de

Ecologia e Restauração Florestal da USP. Para

ele, a maior presença de árvores na cidade

contribui não apenas na regulação térmica

local, mas “também por fazer um papel

importantíssimo na questão ecológica, porque

essas árvores formam uma pequena matriz,

mas mesmo isoladas elas têm um papel

importante para a conservação da fauna e da

flora”.

Além dele, conversamos com a pesquisadora

Bruna Lara Arantes, que defendeu um

mestrado na USP sobre a influência das

árvores urbanas na melhoria da saúde pública

em São Paulo. Comparando dados de casos de

câncer de pulmão obtidos pela Faculdade de

Medicina (FM) da USP e dados da estações da

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) sobre poluentes de carro, a

especialista identificou que certos locais da

cidade são mais problemáticos para a saúde

de quem passa ou convive por ali.

“Tem muito mais poluição na cidade de São

Paulo e isso vai diminuindo conforme vamos

para as periferias. E os casos de saúde pública

que estão relacionados com a poluição, como,

por exemplo, o câncer de pulmão, que foi o

que estudamos, também segue essa

distribuição. O centro da cidade de São Paulo

oferece um ambiente com muito menos

atrativos para a saúde pública e ambiental

para a população”, exemplifica ela.

Durante a pesquisa, Bruna registrou que era

possível correlacionar a presença ou a

ausência de árvores com a situação econômica

dos bairros de São Paulo. De acordo com os

dados, quanto mais árvores, maior a renda no

local.

Para ambos, é preciso que os governantes

formulem políticas públicas focadas em

arborização, ao mesmo tempo em que

investem na redução de poluição para garantir

a melhora na saúde pública e ambiental de

São Paulo.

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Ficha técnica

Reportagem: Denis Pacheco e Pedro Ezequiel

Barros

Edição: Rafael Simões, Beatriz Juska e Paulo

Calderaro

https://jornal.usp.br/podcast/momento-

cidade-02-plantar-mais-arvores-melhoraria-a-

vida-em-sao-paulo/

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24500175&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário da Região

Data: 01/06/2019

Queda brusca de temperatura matou

peixes, aponta Cetesb

O laboratório da Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb) apontou

queda brusca de temperatura, redução de

oxigenação da água e decomposição de

microalgas como fatores que causaram a

grande mortandade de peixes no rio Tietê, em

abril deste ano, nas cidades de Adolfo,

Mendonça, Sales e Ubarana.

Somente um piscicultor de Sales sofreu

prejuízo superior a R$ 500 mil, com a morte

de 40 toneladas de peixes. Nas praias das

cidades, a água ficou esverdeada e com forte

odor, o que causou interrupção temporária de

pesca.

O relatório de análise da Cetesb foi feito com

base em amostras de água colhidas pelos

técnicos nas cidades afetadas pela

mortandade. O laudo saiu mais de um mês

depois dos incidentes.

"Os resultados desta investigação indicaram

que a causa principal das mortandades de

peixes foi a diminuição dos níveis de oxigênio

dissolvido na água. Esta alteração esteve

associada a uma queda brusca na temperatura

do ar e causou o resfriamento das camadas

mais superficiais do rio e, consequentemente,

havendo uma mistura com as da camada do

fundo, com menos oxigênio. Esta situação foi

agravada pela decomposição de microalgas

(cianobactérias), fenômeno que foi

intensificado durante o período", informou a

Cetesb.

O resultado da análise será enviado para o

escritório regional da Cetesb em Rio Preto,

que irá repassar para a Polícia Ambiental e

para a Polícia Civil, que abriram investigação

sobre o caso.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24510530&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 01/06/2019

Sabesp prevê R$ 1,7 bi em 40 anos

para S.Bernardo

A Sabesp (Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo) e a

Prefeitura de São Bernardo reajustaram

termos do contrato de operação do sistema de

água e esgoto da cidade, ampliando o prazo

de acordo e projetando aporte de R$ 1,7

bilhão em 40 anos.

A assinatura foi celebrada na quinta-feira e,

conforme as partes, serve para adequar o

convênio vigente às regras da Lei Nacional de

Saneamento Básico (11.445/07). O contrato

entre Sabesp e São Bernardo foi feito no fim

de 2003, no governo de William Dib (sem

partido), e tinha duração de 25 anos.

Segundo a estatal, o R$ 1,7 bilhão será

aportado em obras de universalização dos

serviços, redução de perdas, ampliação e

melhoria dos sistemas. Dentro do montante,

R$ 760 milhões serão transferidos à conta da

administração são-bernardense por meio de

depósitos em um fundo municipal de

saneamento ambiental e infraestrutura, que

será criado e acolherá 4% da receita com a

operação no município. Outros R$ 496 milhões

serão disponibilizados até 2021 e mais R$ 392

milhões, até 2024 - ou seja, R$ 888 milhões

nos próximos cinco anos.

'São Bernardo, São Sebastião, Bertioga,

Itanhaém e Guarujá (essas quatro cidades no

Litoral) se incorporam através de contrato

para ter a Sabesp como fornecedora de água e

tratadora de esgoto. Com nível de qualidade

para permitir saúde pública nesses

municípios', disse o governador João Doria

(PSDB),

No Grande ABC, São Bernardo foi a primeira

cidade que dispunha de autarquia própria de

saneamento a fechar parceria com a Sabesp.

O antigo DAE (Departamento de Água e

Esgoto) municipal foi vendido à estatal em um

negócio que envolveu, em cifras de 2003, R$

700 milhões - R$ 265 milhões em perdão de

dívida que o departamento tinha com a

empresa paulista e R$ 435 milhões em

investimento.

O passivo decorria da diferença do pagamento

pelo metro cúbico de água: São Bernardo

depositava valor inferior ao cobrado pela

Sabesp. A estatal ingressou com ações

judiciais e venceu nos tribunais. A situação é

semelhante às vividas posteriormente por

Diadema, Santo André e Mauá. Desses

municípios, Diadema, há cinco anos, fechou

acordo semelhante, viu sua dívida de R$ 1,2

bilhão perdoada e obteve aporte para melhoria

do sistema - em troca, encerrou as operações

da Saned (Companhia de Saneamento Básico

de Diadema).

O prefeito Paulo Serra (PSDB), de Santo

André, também busca parceria com a Sabesp

para pôr fim a um passivo de R$ 3,4 bilhões

em troca de estimativa de R$ 700 milhões em

investimentos. Ele pediu autorização para a

Câmara para firmar contrato de concessão de

parte das atribuições do Semasa (Serviço

Municipal de Saneamento Ambiental de Santo

André) à Sabesp. O texto segue em análise

pelos vereadores.

'Vai trazer ganhos importantes no sistema de

fornecimento e gestão de esgoto, além de

abrir espaço para que a concessionária amplie

sua presença na cidade', disse o prefeito de

São Bernardo, Orlando Morando (PSDB).

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24522658&e=577

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 02/06/2019

Aumento de ocorrências com balões gera

preocupação

Número de artefatos que caíram perto do

polo petroquímico teve alta de 48,19%

Embora a legislação federal 9.605/1998 (Lei

de Crimes Ambientais) estabeleça que

fabricar, comercializar, transportar e soltar

balões são ações criminosas, as punições

previstas para o ato - até três anos de

detenção - não têm coibido a prática no

Grande ABC. Entre 2017 e 2018, cresceram

em 48,19% os registros de queda de artefatos

do tipo no entorno do Polo Petroquímico de

Capuava, na divisa entre Santo André e Mauá,

ao passarem de 83 para 123. Preocupados

com a chegada das festas juninas, período em

que os registros envolvendo o objeto tendem

a aumentar, o complexo de 11 indústrias

químicas e também os órgãos estaduais, como

Polícia Militar Ambiental, Corpo de

Bombeiros e Defesa Civil realizam campanhas

para alertar sobre os riscos e penalidades do

ato.

Segundo o vice-diretor do PAM (Plano de

Auxilio Mútuo) Capuava, Valdemar Conti, a

incidência de episódios envolvendo balões nas

dependências das empresas do polo aumenta

entre os meses de maio e julho. 'O ano

passado atingiu a segunda maior marca já

registrada. O pico ocorreu em 2014, com o

registro de 207 balões. Já tivemos ocorrência

em que um balão aceso estava caindo sobre

área de tancagem de combustível, o que

poderia provocar um incêndio. Os brigadistas

acessaram rapidamente o local e apagaram o

balão com o uso de extintor', lembra. Conti

explica que equipe de brigadistas é preparada

para abater o balão ainda no ar, quando é

visto em rota de queda na área. Porém, a

soltura do artefato representa perigo não só

para o polo, como para todo o entorno. 'A

queda de um balão pode trazer diversos

riscos, como incêndios às indústrias ou

queimadas às matas. Um balão aceso também

pode atingir cabos de energia elétrica e

provocar apagões', ressalta. Em razão disso, o

Cofip (Comitê de Fomento Industrial do Polo)

do Grande ABC e o PAM Capuava lançaram a

ação Balões: Perigo e Crime. As peças da

campanha enfatizam que fabricar,

comercializar, transportar e soltar balões são

ações criminosas, passíveis de punição.

Segundo dados da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado

de São Paulo, no ano passado oito autos de

infração ambiental envolvendo balões foram

aplicados no Grande ABC. Mauá e São

Bernardo registraram duas ocorrências cada e

Santo André contabilizou quatro. Neste ano,

duas infrações foram registradas em Diadema.

O governo do Estado afirma que mantém a

Operação Corta Fogo, em conjunto com

Polícia Militar Ambiental, Corpo de

Bombeiros e Coordenadoria Estadual de

Proteção e Defesa Civil, para prevenção,

controle, monitoramento e combate das fontes

propagadoras de fogo, incluindo as solturas de

balões, além de planejar ações para conter os

focos de incêndio e queimadas. FF

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24537041&e=577

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Veículo: A Tribuna online

Data: 02/06/2019

Projeto da ponte que liga as duas

margens do Porto de Santos aguarda

licenças

Avais devem ser emitidos no final do ano,

segundo estima a Ecovias e a Secretaria

Estadual de Logísticas e Transportes

Quase um ano após o anúncio do início dos

estudos para a construção da ponte ligando as

duas margens do Porto de Santos, a

concessionária rodoviária Ecovias aguarda a

conclusão do licenciamento ambiental do

projeto. A empresa, que administra o Sistema

Anchieta-Imigrantes (SAI), e a Secretaria

Estadual de Logística e Transportes estimam

que o aval para o começo dos trabalhos deve

ser expedido no final do ano.

Tanto o projeto quanto as obras caberão à

Ecovias, em troca da extensão do contrato que

mantém com o Estado para a administração e

exploração do SAI. A ligação seca entre as

margens do Porto tem custo estimado em R$

2,9 bilhões.

Segundo proposta apresentada pela Ecovias

no ano passado, a ponte terá cerca de 7,5

quilômetros de extensão, com início na

entrada de Santos, no km 64 da Via Anchieta,

e término próximo ao acesso à Ilha Barnabé,

na Área Continental de Santos, a cerca de 500

metros da praça de pedágio de Guarujá, no

km 250 da Rodovia Cônego Domênico

Rangoni.

O vão principal da ponte terá altura de 85

metros e 325 metros de largura entre os

pilares. As medidas são exigências do Governo

do Estado para tornar viável as atividades no

Aeroporto Metropolitano da Baixada Santista

(na Base Aérea de Santos, no Distrito de

Vicente de Carvalho, em Guarujá) e para não

impactar nas operações portuárias.

Bayonne Bridge

O calado aéreo da futura ponte será maior do

que o da Bayonne Bridge (Ponte Bayonne),

que liga Nova Jersey e Staten Island, nos

Estados Unidos, e foi elevada pela Autoridade

Portuária de Nova Iorque e Nova Jersey. Essa

ponte, que atravessa a zona portuária, foi

construída com um vão de 151 pés, o

equivalente a 46 metros de altura. Porém,

dificultava o tráfego de embarcações.

A saída foi elevá-la a 215 pés, 65 metros. Isto

possibilitou que terminais do complexo

portuário recebessem navios que podem

carregar mais de 9,5 mil TEU (unidade

equivalente a um contêiner de 20 pés). A

elevação, concluída em 2017, custou US$ 1,6

bilhão.

Análise

Segundo a Ecovias, estudos detalhados sobre

o empreendimento foram entregues em

dezembro do ano passado à Agência

Reguladora de Transportes do Estado de São

Paulo (Artesp), que analisa a proposta e dará

as diretrizes para os próximos passos.

'Assim que as demandas forem cumpridas, a

Secretaria Estadual de Logística e Transportes

dará autorização para início das obras. A

previsão é para o final do segundo semestre',

informou a pasta.

A concessionária também afirma ter prestado

todos os esclarecidos solicitados pelos órgãos

ambientais, com o objetivo de garantir o

licenciamento da obra. Atualmente, esses

dados estão em análise e não há previsão de

conclusão.

A Cetesb informou que está em análise o

pedido de Licença Ambiental Prévia (LP) para

o empreendimento. 'A Cetesb está

aguardando a apresentação de informações

complementares ao processo de

licenciamento, sem prazo estabelecido para o

seu envio', relatou.

Esta é a terceira tentativa de acesso direto

entre as ilhas de Santo Amaro (Guarujá) e São

Vicente (Santos) defendida pelo governo

paulista. Projetos de um túnel submerso sob o

estuário e uma ponte na região do ferry boat

foram apresentados anteriormente.

Quando foi anunciado o projeto, o Governo do

Estado destacou que o atual modelo apresenta

o melhor custo-benefício, pois terá concepção

mais rápida e menor impacto ambiental.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24554926&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Siga Mais

Data:

Sabesp fará soltura de mil peixes adultos

em córrego de Adamantina

Desde ontem (1), a Sabesp participa de

diversos eventos na região de Presidente

Prudente em comemoração à Semana do Meio

Ambiente, que se estende até o próximo

sábado (8). Entre eventos organizados pela

companhia ou apoiados por ela, estima-se

alcançar mais de 11 mil pessoas.

Neste ano, a programação inclui visitas a

instalações da companhia, passeios

ecológicos, distribuição e plantio de mudas,

soltura de peixes, mutirões de limpeza,

palestras e apresentações teatrais.

Em Adamantina, vai ocorrer a soltura de mil

peixes adultos. A atividade será na quinta-

feira (6), às 9h, no Córrego Taipus. A

programação, como um todo (veja abaixo),

tem o intuito de colaborar com a

conscientização a respeito dos cuidados com

os recursos naturais e a preservação

ambiental.

O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado

em 5 de junho, foi instituído pela Organização

das Nações Unidas (ONU) em 1972 e tem

como objetivo principal chamar a atenção da

população para os problemas ambientais e

para a importância da preservação dos

recursos naturais. (Continua após a

publicidade)

Programação em cidades da região

Adamantina: No dia 6, às 9h, ocorre a soltura

de mil peixes adultos no Córrego Taipus.

Assis: Entre os dias 2 e 8 de junho, alunos da

rede municipal de ensino vão participar de

atividades promovidas pela prefeitura com o

apoio da Sabesp. Entre as atividades, estão

previstas oficinas, exibição de filmes, palestras

e trilhas ecológicas.

Estrela do Norte: Alunos da escola Antonio

Padoin irão visitar as instalações da Sabesp e

assistirão a uma demonstração de análise da

água. A programação ocorre às 9h e às 14h,

no dia 5.

Iacri: No dia 5 de junho, a Sabesp irá realizar

duas palestras para alunos da escola Sylvio de

Giulli, de manhã e à tarde. Nas duas ocasiões,

haverá plantio de mudas no local, com a

participação dos alunos da escola Lucia Violin

de Giulli.

Lucélia: No dia 5, ocorre uma exposição com

ações voltadas ao meio ambiente na praça da

igreja. A iniciativa municipal conta com

parceria da Sabesp.

Marabá Paulista: No dia 3, ocorrem duas

palestras, às 9h e às 14h, para os alunos da

escola municipal Profª Elza Maria Veriga da

Silva.

Mirante do Paranapanema: Nos dias 4 e 6, às

9h, estudantes das redes municipal e estadual

de ensino irão até as dependências da Sabesp

para conhecer os processos de tratamento e

distribuição da água.

Narandiba: Alunos da escola Edson de Oliveira

Garcia irão visitar a Estação de Tratamento de

Água da Sabesp no dia 3, às 9h e às 14h.

Oriente: Haverá caminhada ecológica e plantio

de mudas de árvores nativas no dia 9, às 9h e

às 13h.

Osvaldo Cruz: No dia 5, às 7h30 e às 13h,

alunos do Colégio Posicruz irão visitar a

Estação de Tratamento de Água da Sabesp.

Haverá palestra e distribuição de informativos.

Paraguaçu Paulista: No dia 5, haverá um bate

papo na biblioteca municipal sobre meio

ambiente e ações públicas, às 8h. A iniciativa

da Sabesp irá contar com a participação da

Secretaria de Meio Ambiente e da ONG Salvar.

Pirapozinho: Alunos da escola Jean Piaget

Objetivo irão assistir a uma palestra da

Sabesp sobre os serviços de água e esgoto. A

programação ocorre no dia 5.

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Presidente Prudente: No dia 4, mil alunos do

Projeto Cidadescola e do Sesi irão assistir à

peça teatral “A água que fugiu do Lago”, no

Centro Cultural Matarazzo. A iniciativa da

Sabesp conta com parceria da Secretaria de

Cultura.

Quatá: Entre os dias 3 e 7, alunos de escolas

municipais irão visitar a Estação de

Tratamento de Esgoto da Sabesp no

município.

Rosana: A Secretária do Meio Ambiente, em

parceria com a Sabesp, realizará soltura de

peixes no Rio Paraná no dia 4; plantio de

árvores no dia 5; e soltura de balões com

sementes de árvores nativas no dia 6. Já nos

dias 7 e 8, serão realizados mutirões de

limpeza, para recolhimento de materiais

eletrônicos e pneus.

Sagres: A Sabesp, em parceria com a

Secretaria do Meio Ambiente e o Programa

Jovens Agricultores do Futuro, irá realizar o

plantio de árvores no dia 6.

Salmourão: No dia 6, estudantes da escola

estadual Hans Whirt de Salmourão irão visitar

a Estação de Tratamento de Água da Sabesp

em Osvaldo Cruz. Na mesma data, os alunos

da escola municipal Stela Bôer Maioli irão

visitar a Estação de Tratamento de Esgoto de

Salmourão.

Sandovalina: No dia 4, às 9h e às 14h,

estudantes irão visitar a Estação de

Tratamento de Esgoto e realizar plantio de

mudas de árvores.

Tarabai: No dia 5, a Sabesp dará uma palestra

para os alunos da escola estadual Jorgina de

Alencar Lima sobre os serviços de água e

esgoto.

Teodoro Sampaio: No dia 1º, ocorre a 1ª Feira

da Agronomia da Faculdade de Teodoro

Sampaio. A ação, que ocorre das 13h às 18h,

irá envolver estudantes das redes pública e

privada, além de produtores rurais da região.

No dia 5, das 9h às 12h, o Parque Estadual

Morro do Diabo realizará um pedágio ecológico

na Rodovia Arlindo Bettio. No dia 7, das 8h às

15h, alunos da escola Arthur Ribeiro irão

participar de uma programação que inclui

palestra, passeio em trilhas do Parque Morro

do Diabo e soltura de alevinos no Rio

Paranapanema. Todas as ações contam com

parceria da Sabesp.

Tupã: No dia 5, das 8h às 11h, haverá

distribuição de água, mudas de árvores e

copos de acrílico na Avenida Tamoios.

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https://www.sigamais.com/noticias/cidades/sa

besp-fara-soltura-de-mil-peixes-adultos-em-

corrego-de-adamantina/

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Data: 03/06/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: Correio Braziliense

Data: 01/06/2019

Doria: ''O maior inimigo de Bolsonaro são

os aliados do governo''

Correio Braziliense

Governador de São Paulo prega união pela

PEC da Previdência, para ''colocar país na rota

do crescimento'', evita falar em sucessão

presidencial e critica entorno de Bolsonaro,

que ''produz confusão, retarda processos e

cria irritações desnecessárias''

Na conversa, Doria também comentou sobre a dificuldade de crescimento econômico e de geração de emprego, lembrou das pautas posteriores à da Previdência, como a tributária e o pacote anticrime do juiz Sérgio Moro(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

Protagonista da convenção tucana realizada

nesta sexta-feira (31/5) em Brasília, o

governador de São Paulo, João Doria, 62 anos,

conseguiu a maior vitória política depois de

conquistar a prefeitura da capital paulista, em

2016, e a chefia do governo estadual, no ano

passado. O empresário, que entrou na vida

pública ainda no início da década de 1980,

emplacou o ex-deputado e ex-ministro Bruno

Araújo como presidente do PSDB. A partir de

agora, Doria vai ditar os rumos da legenda,

que, por tabela, deve indicá-lo como candidato

ao Palácio do Planalto em 2022. Ele, porém,

evita tratar do assunto.

“É hora de governar. O governador de São

Paulo vai governar o estado, e o presidente

Jair Bolsonaro vai governar o Brasil”, disse

Doria, em entrevista na sede do Correio na

tarde desta sexta-feira (31/5). “Qualquer

discussão sobre sucessão é inadequada. É

hora de colocar o Brasil na rota do

crescimento a partir da aprovação da reforma

da Previdência.” Apesar de cuidadoso, ele não

se furtou de criticar, sem citar nomes, a turma

mais próxima do presidente. “O maior inimigo

do governo Bolsonaro são os aliados de

Bolsonaro, aqueles que produzem tanta

confusão, tantos confrontos desnecessários”,

afirmou, livrando os parlamentares do

Centrão.

Segundo Doria, tais confusões retardam

processos e provocam divisões. “Afastam o

governo do foco primordial, que é a reforma

da Previdência, estabelecem uma pauta

negativa que não é a verdadeira do presidente

Bolsonaro, de uma relação distante e

conflituosa com o Legislativo e com o

Judiciário.” O tucano ressaltou que o chefe do

Planalto não tem conflito com os presidentes

do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli; da

Câmara, Rodrigo Maia; e do Senado, Davi

Alcolumbre. “Mas o entorno é de uma

capacidade de gerar adversidades que

retardam processos e criam irritações

desnecessárias.”

Na conversa, Doria também comentou sobre a

dificuldade de crescimento econômico e de

geração de emprego, lembrou das pautas

posteriores à da Previdência, como a tributária

e o pacote anticrime do juiz Sérgio Moro, e

elogiou o ministro de Infraestrutura, Tarcísio

Gomes de Freitas, e o ex-presidente José

Sarney. Leia a seguir os principais trechos da

entrevista.

O senhor foi aclamado na convenção do PSDB

com “Brasil para frente, Doria presidente”.

Esse projeto está de pé?

Não é o momento de discutir candidaturas ou

sucessão presidencial. É hora de governar. O

governador de São Paulo vai governar o

estado, e o presidente Jair Bolsonaro, o Brasil.

É hora de todos darmos as mãos para

podermos colocar o Brasil na rota do

crescimento, sobretudo, a partir da aprovação

da reforma da Previdência. Aí, sim, o Brasil

pode retomar esse prumo do crescimento, da

geração de renda. Agora, é inadequada e

inoportuna qualquer discussão sobre sucessão

presidencial.

Existia uma expectativa muito grande em

relação ao governo Bolsonaro, mas o que está

atrapalhando são episódios produzidos dentro

do próprio governo. Na metáfora futebolística,

a bola acaba marcando o jogador...

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Data: 03/06/2019

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Usando a metáfora, o jogo principal é a

reforma da Previdência. Então, fazer o foco na

reforma da Previdência. Não temos de cuidar

do jogo preliminar. O Brasil tem um grande

jogo, neste momento, que é a reforma da

Previdência. Aprovada, muda o Brasil, e muda

para melhor. Em si, é justa e é boa. Equaliza a

questão fiscal do país. Garante investimentos

que o país precisa fazer em saúde, educação,

segurança pública, habitação popular,

infraestrutura e serviços. E abre as comportas

para os investimentos internacionais. Porque a

confiança da aprovação da reforma da

Previdência se traduz na decisão dos

investidores, principalmente internacionais, de

investirem no Brasil. Os investimentos estão

prontos para vir. Não estou nem supondo que

eles virão. Estou afirmando que teremos

investimentos em larga escala no Brasil já a

partir do fim deste ano. No último

quadrimestre ou trimestre, dependendo da

data de aprovação. O mundo está líquido. Há

liquidez em bancos, fundos, comércio,

serviços. E o Brasil é uma ótima opção, desde

que ofereça a confiabilidade de uma reforma

previdenciária que garanta a estabilidade de

um governo. Isso traz confiança ao investidor

para fazer os investimentos ao longo dos

quatro anos do governo Bolsonaro.

O senhor não se angustia com determinados

aspectos do governo Bolsonaro? Filhos se

metendo na política; ministros que, em

determinados momentos, falam coisas

completamente inapropriadas do ponto de

vista político; um guru nos EUA que xinga

todo mundo. Para o senhor, isso é tranquilo?

Não, não é tranquilo, mas temos de eleger a

pauta principal. Ainda usando a analogia do

futebol, temos de nos concentrar no jogo

principal. O jogo que decide o campeonato é a

reforma da Previdência. Então, temos que nos

abster um pouco de focar atenção nos jogos

preliminares, porque eles não decidem o

campeonato.

Mas as turbulências acabam atrapalhando.

Demora mais…

Reconheço que tratando de assuntos que não

são essenciais, se deixa de ter foco no

essencial. O ideal seria que esses problemas

não ocorressem, sobretudo com a intensidade

que ocorrem. Isso é fato. Mas, de novo, pauta

no primordial, no essencial, que é a reforma

da Previdência. Hoje (nesta sexta-feira —

31/5), foi um bom discurso do Rodrigo Maia

(democrata do Rio de Janeiro e presidente da

Câmara dos Deputados) na convenção do

PSDB. Outro bom discurso foi do Bruno Araújo

(de Pernambuco, eleito presidente do PSDB),

que, na semana que vem, vai propor o

fechamento de questão.

Isso não resolve...

Mas contribui.

Há economistas ansiosos, pois esperavam

mais velocidade e menos trapalhadas neste

início de governo.

Nós temos de ter consciência que o Brasil não

consegue fazer múltiplas tarefas

simultaneamente. Ao menos, no Congresso,

não consegue. Temos de ter foco, eu insisto,

para que a reforma da Previdência possa ter o

seu curso rápido e positivamente na Câmara e

no Senado e seja aprovada até o fim de

agosto. Com mais 90 dias, nós temos um

norte para o Brasil. Um horizonte que, de

escuridão, passa a ser de sol intenso para o

país. Não estou falando de três anos de

discussão e sim de 90 dias para que possa ser

discutida, votada e aprovada. Nesse período, o

Brasil pode suportar uma pauta dedicada à

reforma da Previdência. E logo na sequência,

as demais pautas. A reforma tributária é

importante. E virá. Já foi iniciada a sua

estruturação no Congresso, graças à iniciativa

do presidente Rodrigo Maia. Há também a lei

anticrime. Seja do ministro Moro (Sérgio Moro,

da Justiça), seja do Alexandre de Moraes

(ministro do Supremo Tribunal Federal), ou

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uma combinação de ambas. Também é um

tema que pode prosperar no segundo

semestre, sobretudo, setembro, outubro. E

outros aspectos estruturais de

desenvolvimento econômico. Faço uma

ressalva aqui: no meio de confusões, se acaba

não sobressaindo algumas iniciativas muito

positivas. Há um ministério neste governo

produzindo excelência de trabalho e de

resultado, que é o Ministério de Infraestrutura,

do ministro Tarcísio de Freitas.

Excepcionalmente bem gerido, mas que

sucumbe diante de situações, fatos,

ocorrências, surpresas e outros. Acaba não

sobressaindo um trabalho brilhante. O

trabalho na área de desestatização que ele

vem empreendendo no ministério é

simplesmente brilhante. É a concepção

moderna de um governo moderno.

Quem é o maior inimigo hoje do governo

Bolsonaro?

O maior inimigo do governo Bolsonaro são os

aliados de Bolsonaro. O maior adversário são

os aliados que produzem tanta confusão,

tantos confrontos desnecessários. Isso retarda

processos; cria situações; provoca divisões;

afasta o governo do seu foco primordial, que é

a reforma da Previdência; estabelece uma

pauta negativa, que não é a verdadeira do

presidente Bolsonaro, de uma relação distante

e conflituosa com o Legislativo e com o

Judiciário. Ele não tem conflito com o ministro

Dias Toffoli (presidente do STF), com o

Rodrigo Maia, com o Davi Alcolumbre

(presidente do Senado, democrata do Amapá).

Mas o entorno é de uma capacidade de gerar

adversidades que retarda processos e cria

irritações desnecessárias.

Estamos falando de quem? Dos filhos?

Prefiro não mergulhar nesse tema. Entenda

por aliados os aliados.

Alguém pode achar que é o Centrão…

Não, não. Os aliados mais próximos, que, a

meu ver, deveriam ser mais solidários com o

governo Bolsonaro, produzindo menos

antagonismos, menos opiniões polêmicas.

Sendo solidários com o presidente e com sua

missão de governar o Brasil.

Ao insistir numa pauta que tira o foco da

Previdência, o ministro Moro não atrapalha?

O ministro Moro é uma figura exemplar. Um

brasileiro patriota e uma figura admirável.

Tem conduzido muito bem sua pasta nas

tarefas que lhe cabem na área de segurança

pública e justiça. E trabalhando também com

a modéstia e a visão de oportunidade. Ele

sabe que a lei anticrime vai ser aprovada. E

sabe que não será aprovada como ele propôs.

Sabe também que, se insistir demasiadamente

nessa pauta, tentando priorizá-la numa

paralela à reforma da Previdência, vai acabar

prejudicando a reforma da Previdência. E

entende, como eu, que, neste momento, é a

mais importante. Ao lado disso, vem

produzindo excelentes resultados na área de

segurança pública. São Paulo é um exemplo.

Os programas que desenvolvemos, mesmo

antes do início do governo, resultaram, no 34º

dia de governo, na expulsão de 22 líderes do

PCC (Primeiro Comando da Capital), do

Marcola (Marcos Camacho, líder da

organização criminosa) e de outros 21. Na

semana passada, mais três foram levados

para prisões federais. Vocês nem souberam

disso…

A gente soube, até porque parte dos detentos

veio para o DF…

Aí não é um tema de São Paulo. É um tema

federal. Só para dar um exemplo, também

temos programas nas estradas e fronteiras

com a Polícia Federal (PF) e a Polícia

Rodoviária Federal, que são exemplares.

Nunca se apreendeu tanta droga nas rodovias

federais e nas divisas com São Paulo e nunca

se apreendeu tanta carga roubada, veículos

roubados e armas, como nestes cinco meses

de governo. Isso é um conjunto da PF, do

Exército brasileiro, da inteligência da PF com a

Polícia Militar, Polícia Civil e inteligência das

polícias de São Paulo. Citando o caso de São

Paulo, mas deve haver outros, que

demonstram a eficiência do ministro Moro no

campo operativo do Ministério da Justiça e da

Segurança Pública. É um ministério que vai

bem.

Onde vai mal?

Prefiro falar do que vai bem.

O senhor vai cobrir nas universidades de São

Paulo os recursos federais que foram

cortados?

Os recursos das universidades são estaduais,

vêm do orçamento, 1% do ICMS (Imposto

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sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

As universidades paulistas não têm recursos

federais. Pode ser que alguns programas de

pesquisa envolvam ação conjunta, mas não se

anunciam cortes. Educação não é prioridade

só de discurso. É prioridade de ação em São

Paulo. Lá não tem corte nenhum em

Educação: nem no ensino fundamental nem

no ensino básico nem no infantil. Tampouco

no ensino técnico, nós valorizamos muito o

ensino técnico. É prioridade do nosso governo

as ETecs (Escolas Técnicas) e Fatecs

(Faculdades de Tecnologia). No plano das

universidades, o recurso está garantido

constitucionalmente. Está na Constituição do

estado. O que temos orientado os reitores é

que fiquem atentos, do ponto de vista do

manejo dos seus orçamentos, porque, se a

economia não se recuperar, isso pode afetar

um pouco o total de arrecadação destinado

para as universidades. Eles têm de ter

cuidado, trabalhar com provisão e margem de

reserva. É a boa gestão. De maneira geral,

não tem tido nenhum tipo de dificuldade. Eles

têm compreendido bem.

Como o senhor avalia a gestão federal da

Educação?

Vamos pular essa pergunta. Prefiro falar das

coisas boas.

Na campanha do segundo turno, o senhor

participou e defendeu muito o presidente

Bolsonaro. E alguns políticos começam a ver

um certo distanciamento do senhor em

relação a ele. Por quê?

Primeiro, campanha é um momento específico.

Em campanha do segundo turno de eleições,

tem duas opções, não tem a terceira. Pode ser

votar em branco ou anular o voto, o que eu

acho a pior opção numa democracia, embora

seja legítima. Naquele momento de

campanha, minha posição, que sempre foi

notoriamente contra a esquerda, foi rápida e

definitivamente de apoio ao governo

Bolsonaro. Não poderia pensar em apoiar um

governo de Fernando Haddad (PT), que eu

mesmo venci nas eleições para prefeitura de

São Paulo, com o Lula solto, fazendo

campanha para ele. Não tinha o menor sentido

eu apoiar uma campanha e mesmo um

candidato ao governo de São Paulo apoiado

pela esquerda. Lamentavelmente, foi meu

antecessor, Márcio França, do Partido

Socialista Brasileiro, notoriamente

esquerdista. Tão esquerdista que convidou

para chefe da Casa Civil um comunista, Aldo

Rabelo, que, como pessoa é até afável no

trato, mas do Partido Comunista Brasileiro. E

angariou um arco apoio de MST, PSTU, PSol,

PDT, PT, todos agregados à figura do Márcio

França. Nossa opção, claramente, era estar

em outra linha de atuação e apoiar o

Bolsonaro, na medida em que ele foi para o

segundo turno. Não fiz nenhuma manifestação

no primeiro turno. Mas no dia em que ele foi

anunciado para disputar o segundo turno, eu

anunciei. Não fui perguntar para o partido se

podia, se não podia. Nem fui fazer reunião.

Alguns integrantes do PSDB não gostaram

muito...

Eu sou uma pessoa que toma decisões. E

entendo que o PSDB também, a partir de

agora, será um partido que vai derrubar

muros. Isso foi dito no discurso do Bruno

(Araújo). Acabou a era do muro. Não estou

criticando. Talvez, ao longo de 30 anos, tenha

sido uma prática do PSDB de integração,

harmonizar, ouvir, pensar, dialogar, refletir,

adiar... Hoje, o mundo mudou. A velocidade é

digital. Não dá para levar três dias para redigir

alguma coisa que pode redigir em três

minutos.

O senhor fala que campanha é campanha e

governo é governo. Qual é a sua análise

agora?

A análise agora é que, tanto eu, como

governador de São Paulo, quanto o meu

partido não temos alinhamento com o governo

Bolsonaro. Mas não deixaremos de apoiar

nenhuma iniciativa que seja boa e importante

para o país. Seja reforma da Previdência, seja

tributária, sejam outras iniciativas, aliás,

algumas até foram objeto de manifestações

minhas. A medida que o Congresso liberou o

capital estrangeiro nas companhias aéreas

brasileiras. Francamente a favor. Lutei muito

para a bancada do meu partido votar

favoravelmente. A medida provisória do

Saneamento caducou, mas virá um projeto de

lei agora, na próxima semana, totalmente a

favor. Não há ideologia nem partidarismo da

nossa parte que vá nos impedir de apoiar boas

medidas do governo Bolsonaro. Foi o que eu

disse na convenção: antes de ser

pessedebista, sou brasileiro; antes de

envergar a camisa do PSDB, eu envergo e

visto a camisa do Brasil.

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A era do muro acabou no PSDB. A era das

brigas, também?

As disputas são normais. Nós fizemos uma

convenção que não teve nenhuma situação

confusa, nenhuma agressão, nenhum

xingamento. Tivemos um candidato único,

jovem, inovador, com discurso inovador, pela

mudança, pelo fim do muro e por um governo

liberal. Em tese, deveria ter antagonismo e

candidatos disputando. Seria perfeitamente

plausível. E não houve.

Sempre foi assim. Não tinha disputa pela

presidência do PSDB.

Mas também não tinha decisões.

Convenhamos. Vai destilando, vai deixando,

vai ficando... Ah, bom, então ficou alguém lá.

Ninguém protestou, ficou esse.

Será que algumas figuras vão sair do partido?

As que tiverem visão ideológica mais à

esquerda, não vejo razão de permanecerem

no PSDB.

O senhor está falando de alguns nomes, como

Fernando Henrique Cardoso?

Não, não. Fernando Henrique Cardoso é uma

figura emblemática do PSDB. Uma das figuras

mais respeitosas da política brasileira de todos

os tempos. É um patrimônio político do país,

não só do PSDB. Mas eu me refiro ao fato de

que o PSDB, nesta nova etapa, será um

partido de centro, focado na economia liberal,

mas aceitando a pluralidade da vida dos

costumes das pessoas. Um partido que vai se

posicionar distante da extrema direita e da

extrema esquerda, mas dialogando com a

esquerda e com a direita. Não fará sentido ter

movimento Esquerda para Valer dentro do

PSDB. Mesma coisa que colocar direita para

valer. É um equívoco. Tem um movimento

Esquerda para Valer, e nossa posição é que

eles saiam. Se não saírem, serão saídos.

O senhor disse, em certa ocasião, que quem

está respondendo processo também deveria

sair do partido. Como vai ficar essa questão

no PSDB? Tem Aécio Neves, Beto Richa,

Marconi Perillo.

O governador Alckmin entregou ao PSDB um

código de ética. Não quero discorrer nem

avaliar isso, mas o PSDB não pode ser um

partido ao revés da ética e dos bons

princípios. Não pode ser flexível em relação a

isso. Por sua vez, não pode ser um tribunal.

Eu entendo que o ideal é que as pessoas que

estão sob investigação peçam licença do

PSDB. Não precisa pedir desfiliação, que seria

uma atitude extrema, como se tivesse

admitindo culpa, mas pedir licença é prova de

confiança na sua inocência. Feito isso, na

volta, será recebido com reconhecimento e

legitimidade. Essa é minha posição pessoal.

Aécio está de licença branca, uma vez que

nem foi à convenção do partido?

Também entendo que não há licença branca

nem vermelha. Só há uma licença, aquela que

pessoas sob investigação deveriam pedir para

se ausentar do PSDB para concluir suas

defesas. Seriam gestos bem recebidos pelo

partido, pelos militantes e pela opinião

pública.

O ex-presidente José Sarney avaliou que os

Três Poderes estão fraturados. Que avaliação

o senhor faz?

Tenho muito respeito pelo presidente José

Sarney. Ele tem sabedoria, consciência e visão

política bastante atualizadas. Mas são fraturas

superáveis. Não vão alijar ou limitar a

mobilidade dos Poderes. São circunstanciais e

podem ser superadas com a melhoria da

relação, primeiro, entre os Poderes, depois,

com a pacificação do país. Isso ajuda a dar

mais serenidade e evitar confrontos

intrapoderes.

É possível pacificar o país? Esse clima de

campanha já não passou da hora?

Não é hora de campanha nem de exercer

qualquer procedimento nesse sentido. O Brasil

precisa de paz, harmonia, compreensão e

diálogo. Seja intercorpos, seja entrecorpos.

Não há possibilidade de fazer conquistas

fazendo fissuras. Vamos dar um passo atrás,

fazer um caminho de entendimento, não de

repúdio. Eu fui contra as manifestações (pró-

Bolsonaro) publicamente. Não me opus ao

direito de as pessoas se manifestarem

pacificamente, mas considerei inoportuno. Não

há necessidade de fazer campanha nas ruas,

sendo que acabamos de sair de uma

campanha eleitoral na qual o presidente

Bolsonaro foi eleito com quase 60 milhões de

votos. Não precisa reafirmar isso nas ruas,

sobretudo, estigmatizando o Judiciário e o

Legislativo, colocando bonecos dos ministros e

deputados. Isso não contribui para o clima que

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o Brasil precisa adotar para avançar. Não há

mais nenhuma oportunidade para o confronto.

O confronto destrói e o entendimento constrói.

Joice Hasselmann mira ser candidata à

Prefeitura de São Paulo em 2020. Como o

senhor vai fazer para administrar as

pretensões dos seus aliados lá?

Primeiro, duas informações. Tenho enorme

respeito pela Joice. Ela é minha amiga, amiga

da minha esposa. Frequenta a nossa casa.

Somos amigos antes da política. Meu

candidato a prefeito se chama Bruno Covas

em sucessão a ele mesmo. Em relação a Joice,

ela tem muito tempo ainda pela frente. Ela é

uma das cabeças de qualidade do Congresso

Nacional. Com boa têmpera, capacidade

interpretativa, aglutinadora. Gostaria que o

Congresso e o partido dela, o PSL, tivessem

mais Joices. Ajudaria o presidente a governar

melhor e a pacificar o Brasil. Ela tem

inteligência para saber que tudo tem sua hora.

Agora, não é hora de campanha. E ela sabe

disso.

Destaques:

“O maior inimigo do governo Bolsonaro são os

aliados de Bolsonaro. O maior adversário são

os aliados que produzem tanta confusão,

tantos confrontos desnecessários”

“A análise agora é que, tanto eu quanto o meu

partido não temos alinhamento com o governo

Bolsonaro, mas não deixaremos de apoiar

nenhuma iniciativa que seja importante para o

país”

“Há um ministério neste governo produzindo

excelência de trabalho e de resultado, que é o

Ministério de Infraestrutura, do ministro

Tarcísio de Freitas. Excepcionalmente bem

gerido”

“Educação não é prioridade só de discurso. É

prioridade de ação

em São Paulo. Lá não tem corte nenhum em

Educação”

“Entendo que o PSDB, a partir de agora, será

um partido que vai derrubar muros. Isso foi

dito no discurso do Bruno (Araújo). Acabou a

era do muro” http://cloud.boxnet.com.br/yy3xflcl

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Data: 03/06/2019

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Veículo: G1 Natureza

Data: 31/05/2019

Os cães-guaxinins que assustam uma

comunidade no norte da Inglaterra

Dois animais de espécie de canídeo originário

da Ásia fugiram de fazenda e, segundo a

polícia local, atacaram cabra e são

'potencialmente perigosos'.

Por BBC

Logo depois de fugir, um dos animais foi fotografado — Foto: Polícia de Nottinghamshire

Originários da Ásia, dois cães-guaxinins

deixaram uma pequena comunidade no norte

da Inglaterra alarmada.

Os dois animais, não domesticados e

"potencialmente perigosos" segundo a polícia

local, escaparam no último dia 28 do cativeiro

em uma fazenda e podem estar circulando

pelas redondezas de Clarborough. Acredita-se

que eles cavaram um buraco e fugiram.

Um deles foi fotografado logo depois de

escapar e, segundo relatos, atacou uma cabra.

A polícia do condado de Nottinghamshire

recomendou ao público que não abordasse os

animais.

Eles são mamíferos e também são conhecidos

como tanuki no Japão - onde é bastante

poopular na mitologia e folclore locais.

Outros relatos de ataques

Mandy Marsh, de 53 anos, disse ao jornal The

Independent que seus animais - um pônei e

uma cabra - foram atacados por um dos cães-

guaxinis.

"Ouvi um barulho tão aterrorizante como

nunca tinha ouvido antes", descreveu.

"Corremos para fora e este animal, que agora

sabemos que era um cão-guaxinim, estava

tentando atacar nossa cabra, tentando matá-

la".

"Houve gritos e grunhidos, foi muito louco",

acrescentou.

Marsh disse que ela e seu marido espantaram

o animal jogando pedaços de pau em sua

direção.

Também foi relatado que um dos animais

fugitivos encurralou uma pessoa que passeava

com um cachorro - estes conseguiram

escapar.

O dono dos cães-guaxinim afirmou que os

animais são "menos perigosos que uma

raposa" e está fazendo todo o possível para

encontrá-los.

Sobre os cães-guaxinins

Os tanuki têm cheiro ruim pois usam o olfato na comunicação — Foto: Pixabay

Os animais são nativos das florestas do

leste da Sibéria, do norte da China,

Vietnã, Coreia e Japão;

Atualmente, eles podem ser

encontrados em alguns países

europeus depois de terem escapado do

cativeiro;

São onívoros; se alimentam de insetos,

roedores, anfíbios, aves, peixes,

moluscos e animais mortos;

A Sociedade Real para a Prevenção da

Crueldade contra os Animais (RSPCA,

na sigla em inglês) recomenda

"insistentemente" que as pessoas não

os tenham como animais de estimação;

São "extremamente malcheirosos", diz

a organização, pois usam o cheiro para

se comunicar. https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/05/31/os-caes-guaxinins-que-assustam-uma-comunidade-no-norte-da-inglaterra.ghtml

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Data: 03/06/2019

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Veículo: O Globo

Data: 01/06/2019

Ex-ministros e órgãos ligados a ciência e

meio ambiente questionam redução do

Conama

Renato Grandelle

RIO — Instituída por um decreto presidencial

nesta semana, a redução do Conselho

Nacional de Meio Ambiente (Conama) de cem

para 21 integrantes provocou protestos entre

ex-ministros , acadêmicos e membros da

sociedade civil, que questionam se o colegiado

conseguirá conduzir seus trabalhos diante de

seu enxugamento.

Com a reforma, órgãos com ligação estreita

com o meio ambiente, como o Instituto Chico

Mendes de Conservação da Biodiversidade (

ICMBio ) e a Agência Nacional de Águas ,

perderam seus lugares. Também não há mais

assentos para o Ministério da Saúde e

entidades ligadas a questões indígenas. Os

estados deixaram de ter um representante

cada — agora, serão apenas cinco vagas, uma

por região geográfica. Os municípios, que

contavam com oito assentos, terão dois, e

sempre de capitais — uma medida criticada, já

que desconsidera o interior.

Antes com oito vagas, as confederações de

atividades econômicas terão apenas duas. E a

representação da sociedade civil passou de 21

pessoas para quatro.

— A nova estrutura do Conama reduz a

representação de segmentos da sociedade,

sua capilaridade e transparência — critica José

Sarney Filho , ministro do Meio Ambiente nos

governos de FHC e Michel Temer.

O ex-ministro avalia que o colegiado é uma

“caixa de ressonância, um Parlamento

ambiental do país”.

— Nunca foi um órgão radical, porque tinha

representantes da indústria, pecuária,

estados, municípios, sociedade civil.

Criado em 1981, durante a presidência de

João Figueiredo, o Conama esteve à frente de

pontos cruciais da política ambiental do país.

Por seu plenário passaram assuntos como o

controle das emissões de poluentes de

automóveis e orientações sobre a presença de

substâncias químicas no solo.

O colegiado também definiu modos de

recuperação das áreas de preservação

permanente, determinou o licenciamento

ambiental para setores econômicos, como a

aquicultura, e também para empreendimentos

que usam energia eólica. Estabeleceu critérios

para uso e manejo da fauna silvestre e,

também, o modo de inspeção de indústrias

que utilizam produtos madeireiros.

Interferência ideológica

Antes mesmo da posse de Jair Bolsonaro , seu

grupo de transição afirmou, em um

documento, que o colegiado delibera suas

pautas “emocionalmente, sem a devida

técnica, sujeitando-se a interferências de

ordem ideológica e corporativista pouco afetas

à política de Estado”.

No entanto, a justificativa apresentada nesta

semana para alterar a estrutura do Conama

foi “garantir o princípio da eficiência

administrativa para tornar mais objetivos e

com melhor foco de atuação os trabalhos

desenvolvidos em plenário, bem como nos

grupos temáticos”.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) alega

que a redução do conselho implicará em uma

economia de 80% nos gastos com passagens

e diárias dos membros que precisam se

deslocar para as reuniões. A pasta banca as

despesas de 19 integrantes do Conama. O

valor absoluto economizado não foi divulgado

porque, segundo a assessoria de imprensa do

MMA, “varia em função da época do evento”.

O ex-ministro Carlos Minc , que esteve à

frente do Meio Ambiente no governo Lula,

considera que, ao contrário do apregoado pelo

governo, a nova configuração do Conama não

mantém a proporcionalidade de cada setor:

— Os órgãos ambientais eram uma minoria

representativa, que não podia ser ignorada.

Agora, no entanto, serão um fragmento

simbólico, servirão apenas como carimbadores

das decisões antiecológicas do governo —

lamenta. — Em dois anos no ministério, fui

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Data: 03/06/2019

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pelo menos 20 vezes ao Conama para debater

diversas questões, do Fundo Amazônia a

bacias hidrográficas.

Ex-presidente do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade, Cláudio

Maretti pondera que, se o problema do

conselho era a falta de eficiência, o governo

poderia ter debatido alternativas dentro do

próprio colegiado.

— O ICMBio administra unidades de

conservação que equivalem a 15% do

território nacional. É um órgão fundamental

para a discussão da política de meio ambiente

— defende. — Nele estão centrados temas

como a água que abastece as cidades e a

sobrevivência de pelo menos 70 mil famílias

de comunidades tradicionais.

Presidente de honra da Sociedade Brasileira

para o Progresso da Ciência — órgão excluído

na nova configuração do Conama —, Helena

Nader avalia que a saída de membros da

academia é um sinal de negligência à

“excelência científica”.

Helena lembra que o Brasil foi sede da Rio 92,

que foi o berço das convenções sobre

biodiversidade e mudanças climáticas, e da

Rio+20, onde foram estabelecidos os 17

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Somados, eles estabelecem cerca de 500

metas, em que o meio ambiente interage com

diversos setores.

— O Brasil passou a ser respeitado

internacionalmente porque aprendeu a

conciliar a atividade agropecuária com a

sustentabilidade. O Conama é uma instituição-

chave para a economia. É onde se estabelece

um diálogo entre pessoas de alto

conhecimento. E, sem diálogo, ninguém

governa.

https://oglobo.globo.com/sociedade/ex-

ministros-orgaos-ligados-ciencia-meio-

ambiente-questionam-reducao-do-conama-

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Data: 03/06/2019

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Veículo: Hora do Povo

Data: 01/06/2019

Entidades condenam desmonte do

Conama pelo ministro do Meio Ambiente

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

diminuiu, sob protestos, o número de

representantes da sociedade civil no Conselho

Nacional do Meio Ambiente (Conama), que é o

principal órgão colegiado do ministério.

O ministro decidiu diminuir de 96 para 23 o

número de membros titulares, através de um

decreto.

Para Carlos Bocuhy, do Instituto Brasileiro de

Proteção Ambiental, “o decreto surge de

repente, de forma autoritária, e ainda

restringindo, eliminando, a participação de

segmentos importantes da sociedade civil,

como, por exemplo, das populações indígenas

e também da própria academia, da própria

ciência”.

O Conama, que é presidido pelo ministro

Ricardo Salles, é responsável por estabelecer

importantes normas de controle ambiental,

como de licenciamentos ambientais. Em sua

primeira reunião presidindo o Conselho, o

ministro ignorou seu regimento, impediu a

entrada dos membros suplentes e realizado

em espaço que não permitia a participação de

todos os titulares.

As entidades trabalhistas, como sindicatos e

federações, e outras associações que eram

representadas por 22 membros, passarão a

ser apenas quatro. Esses representantes, que

eram eleitos por meio do voto, serão

escolhidos aleatoriamente.

Todos os ministérios tinham representação no

Conselho; agora serão apenas dez, deixando

de fora os ministério da Saúde e da Justiça,

por exemplo.

Para Marina Silva, fundadora da Rede

Sustentabilidade e candidata a presidente da

República em 2018, “o plano de destruição do

Sistema Nacional de Meio Ambiente continua”.

“Com a desculpa de “modernizar” o Conama, o

governo praticamente eliminou a

representação da sociedade civil do conselho.

Não podemos normalizar esses absurdos!”,

protestou Marina.

“[Essa mudança] reflete exatamente como

eles enxergam a questão ambiental, que deve

ser contraposta pelos ministérios relacionados

ao desenvolvimento”, afirma Adriana Ramos,

do Instituto Socioambiental (ISA), que foi

representante de entidade ambientalista de

âmbito nacional no Conama. “É um conselho

do tamanho da política ambiental do governo”,

disse.

De acordo com a pesquisadora Ima Vieira, do

Mudeu Goeldi, no Pará, “ficar sem a

representação científica em um órgão tão

importante e estratégico como esse é muito

ruim”. Ima Vieira é suplente da vaga da

Sociedade Brasileira para o Progresso da

Ciência (SBPC), instituição que perdeu a

representação no Conselho.

“Os cientistas têm buscado um ponto de

equilíbrio entre as assertivas científicas e o

interesse público amplo em uma arena tão

diversificada e que trata de temas tão díspares

e complexos. As responsabilidades do Conama

são enormes e exigem reflexões

aprofundadas, representatividade e paridade

de diferentes setores da sociedade. A quem

interessa essa mudança tão brusca e

antidemocrática?”, questionou a cientista.

Todos os governos estaduais participavam das

decisões do Conama; agora serão apenas

cinco representantes, um por região.

As comunidades indígenas não participarão do

Conselho.

O presidente do Conselho do Meio Ambiente

na Câmara dos Deputados, que participava

como convidado, não mais comporá as

reuniões.

“É hoje o órgão mais importante da questão

ambiental do país, porque é nele que as

políticas públicas são construídas, é nele que a

gente consegue dizer os rumos para resolver

problemas relacionados à questão ambiental

na cidades, nas florestas, o desmatamento.

Então, todas essas questões são debatidas

dentro desse conselho”, afirmou o deputado

Rodrigo Agostinho (PSB-SP), presidente da

Comissão de Meio Ambiente da Câmara.

Em março, Daniel Melo Barreto, representante

das ONGs Ambientalistas do Nordeste e

membro suplente do Conselho, já alertava

para o ataque do governo contra o Conama:

“Tudo indica que tenhamos um desmonte e,

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principalmente, uma redução da participação

da sociedade civil dentro do Conselho.

Algumas instituições como o Ministério de

Minas e Energia, Controladoria-Geral da União,

Confederação Nacional do Comércio de Bens,

Serviços e Turismo (CNC) e Confederação

Nacional do Transporte apresentaram

sugestões neste sentido. Destaca-se que são

instituições e órgãos que estão mais

preocupados como o viés econômico do que

com o ambiental”.

O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), líder

da oposição e presidente da Frente

Parlamentar Ambientalista, apresentou um

Projeto de Decreto Legislativo para sustar o

decreto de desmonte do Conama. Para o

deputado, o decreto representa um “ataque às

instituições e mecanismos de elaboração,

fiscalização e monitoramento do meio

ambiente”.

“O referido decreto contraria a Constituição

Federal de 1988, que garante o direito ao

meio ambiente ecologicamente equilibrado e

incube ao Poder Público assegurá-lo, ao

enfraquecer o Sistema Nacional de Meio

Ambiente. Desta forma, solicito apoio dos

demais parlamentares para a aprovação deste

Projeto de Decreto Legislativo”, afirmou em

sua justificativa do projeto.

https://horadopovo.org.br/entidades-

condenam-desmonte-do-conama-pelo-

ministro-do-meio-ambiente/

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Data: 03/06/2019

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Veículo: o (ECO)

Data: 30/05/2019

Juristas da área ambiental enviam carta

ao presidente Jair Bolsonaro

Por Sabrina Rodrigues

Na carta, os signatários citam os imbróglios

envolvendo ICMBio e Ibama e a recente

reestruturação Conselho Nacional do Meio

Ambiente (Conama).

Preocupados com os novos rumos da política

ambiental brasileira, três referências na área

do direito ambiental nacional, os professores

Paulo Affonso Leme Machado, Édis Milaré e

Paulo de Bessa Antunes, lançaram uma carta

aberta ao presidente da República, Jair

Bolsonaro (PSL), nesta quinta-feira (30). O

foco da carta é a política ambiental e as

mudanças promovidas no Ministério do Meio

Ambiente.

Os autores descrevem que é função do

ministério a tutela do patrimônio ambiental e

criticam as atuais ações da pasta. “Não cabe

ao Ministério do Meio Ambiente a defesa de

grupos econômicos ou de produtores, haja

vista que estes já se encontram

adequadamente representados no interior da

Administração Federal, em todos os seus

escalões”, afirmam os professores. “A

Constituição Federal de 1988, em seu artigo

225, estabelece que o meio ambiente sadio é

um direito de todos, incumbindo ao poder

público protegê-lo e preservá-lo para as

presentes e futuras gerações.”

“Ao MMA cabe o papel de gestor de conflitos

ambientais e gestor de compromissos, abrindo

as portas para todos os setores da sociedade,

atuando como fomentador de soluções e

compromissos que possam acomodar as

diferentes visões relativas ao meio ambiente.

A participação cidadã é fundamental para que

se alcance uma boa gestão dos recursos

ambientais que nos foram deixados pelas

gerações passadas e dos quais somos fiéis

depositários, cabendo-nos zelar pela sua

conservação, como patrimônio comum a

todos”.

Os autores citam a recente reestruturação do

Conselho Nacional do Meio Ambiente

(Conama), colegiado responsável por criar

instruções normativas e regras que vão do

padrão da qualidade do ar adotado no país ao

licenciamento; e os imbróglios envolvendo o

IBAMA e o ICMBIO.

“Entendemos que o fortalecimento dos órgãos

de controle ambiental é medida imperiosa e

causa-nos estranheza que declarações

ministeriais, seguidamente, tenham

contribuído para o descrédito de órgãos como

o IBAMA e o ICMBio. Os Conselhos existentes

no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, em

especial o CONAMA, devem ser avaliados em

suas atuações de forma respeitosa e

estimulante para que se possam fazer as

modificações necessárias; jamais propor ou

sequer insinuar as suas extinções ou

paralisações”, declaram.

O texto ressalta a importância da participação

do Brasil em acordos internacionais no âmbito

das Organização das Nações Unidas como a

Rio 92, Rio +20 e Acordo de Paris e que as

recentes declarações das autoridades

ambientais estão retrocedendo políticas que

levaram pelo menos 40 anos para serem

construídas.

“O que, infelizmente, se tem assistido, no

momento, é uma preocupante indiferença às

enormes dificuldades para a implantação do

Sistema Nacional do Meio Ambiente, a dura

luta travada por órgãos de controle ambiental

para se fazerem respeitados e reconhecidos

pela sociedade. Desequilibrar a gestão

ambiental no Brasil é o mesmo que frear o seu

desenvolvimento auto-sustentado e fazer dele

um alvo fácil das cobiças externas”.

Leia a Carta na íntegra

Carta Aberta ao Senhor Presidente da

República

Nós, Paulo Affonso Leme Machado, Édis

Milaré e Paulo de Bessa Antunes, em nosso

nome pessoal, tendo em vista a aproximação

da Semana do Meio Ambiente e baseados em

nossa experiência pregressa como Membros

do Ministério Público, do exercício de

relevantes funções no Sistema Nacional do

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Data: 03/06/2019

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Meio Ambiente e do contínuo exercício do

magistério de Direito Ambiental, vimos a

público externar a nossa preocupação com os

rumos do Sistema Nacional de Meio Ambiente

no Brasil. A Constituição Federal de 1988, em

seu artigo 225, estabelece que o meio

ambiente sadio é um direito de todos,

incumbindo ao poder público protegê-lo e

preservá-lo para as presentes e futuras

gerações. Cabe ao Ministério do Meio

Ambiente a função de tutela de nosso

patrimônio ambiental, como um mandato

irrenunciável a ser exercido de forma clara e

peremptória. Não cabe ao Ministério do Meio

Ambiente a defesa de grupos econômicos ou

de produtores, haja vista que estes já se

encontram adequadamente representados no

interior da Administração Federal, em todos os

seus escalões.

Ao MMA cabe o papel de gestor de conflitos

ambientais e gestor de compromissos, abrindo

as portas para todos os setores da sociedade,

atuando como fomentador de soluções e

compromissos que possam acomodar as

diferentes visões relativas ao meio ambiente.

A participação cidadã é fundamental para que

se alcance uma boa gestão dos recursos

ambientais que nos foram deixados pelas

gerações passadas e dos quais somos fiéis

depositários, cabendo-nos zelar pela sua

conservação, como patrimônio comum a

todos. Assim, o diálogo é condição

indispensável para uma boa gestão ambiental,

devendo ser relembrado às autoridades que a

nossa Constituição consagra expressamente

os princípios da participação e da informação

como direitos de todos e essenciais para a

gestão ambiental. As chamadas Organizações

Não Governamentais, como regra, vêm

desempenhando importante papel de

colaboradores do poder público e merecem

respeito pelo que já fizeram.

Como todos sabemos, o Brasil é o maior

detentor de Diversidade Biológica dentre todos

os países, incluindo a maior parcela da

Floresta Amazônica, riquezas como o

Pantanal, a Mata Atlântica, Cerrado e tantas

outras são patrimônios nacionais que devem

ser preservados. Não se pode esquecer que o

Brasil vem ocupando posição de liderança no

cenário internacional de proteção ao meio

ambiente, tendo sido sede de duas

importantes conferências internacionais

promovidas pela Organização das Nações

Unidas, quais sejam, a Rio 92 e a Rio + 20. Na

importante questão das Mudanças Climáticas,

o Brasil desempenhou papel fundamental para

a assinatura do Acordo de Paris. Todavia,

recentes declarações das autoridades

ambientais nacionais nos levam a crer que

este imenso capital acumulado pelo País ao

longo de décadas encontra-se sob severa

ameaça, o que nos causa profunda

preocupação em face de nossa

responsabilidade perante as demais nações de

todos os continentes do Planeta.

Entendemos que o fortalecimento dos órgãos

de controle ambiental é medida imperiosa e

causa-nos estranheza que declarações

ministeriais, seguidamente, tenham

contribuído para o descrédito de órgãos como

o IBAMA e o ICMBio. Os Conselhos existentes

no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, em

especial o CONAMA, devem ser avaliados em

suas atuações de forma respeitosa e

estimulante para que se possam fazer as

modificações necessárias; jamais propor ou

sequer insinuar as suas extinções ou

paralisações.

É nossa convicção que a melhoria da atuação

de tais órgãos passa pela dotação de

orçamentos adequados ao seu

desenvolvimento e à sua consolidação técnico-

administrativa e política, além de capacitação

e profissionalização de seus servidores.

Esperamos que a alta administração ambiental

do País entenda que a proteção ambiental e a

sua integração no planejamento do País

transcendem interesses políticos ou

partidários, sendo essencial para que,

inclusive, as atividades produtivas possam ser

realizadas de forma sustentável. A adoção de

parâmetros ambientais consistentes, o

combate ao desmatamento ilegal, o

cumprimento da legislação, a observância dos

tratados internacionais firmados

soberanamente pelo Brasil são essenciais,

inclusive para que o País possa participar do

comércio internacional e ampliar as suas

fronteiras ao negociar com as demais nações.

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Data: 03/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

O que, infelizmente, se tem assistido, no

momento, é uma preocupante indiferença às

enormes dificuldades para a implantação do

Sistema Nacional do Meio Ambiente, a dura

luta travada por órgãos de controle ambiental

para se fazerem respeitados e reconhecidos

pela sociedade. Desequilibrar a gestão

ambiental no Brasil é o mesmo que frear o seu

desenvolvimento auto-sustentado e fazer dele

um alvo fácil das cobiças externas.

Espera-se que na próxima Semana do Meio

Ambiente, a atual administração nacional do

meio ambiente faça uma profunda reflexão

sobre o papel que vem desempenhando nos

últimos meses, que possa abrir-se ao diálogo

com a sociedade nacional, assumir o honroso

papel que lhe foi outorgado pela Constituição

Brasileira e passe a atuar efetivamente na

proteção do patrimônio ambiental do País.

Brasil, maio de 2019

https://www.oeco.org.br/noticias/juristas-da-

area-ambiental-enviam-carta-ao-presidente-

jair-bolsonaro/

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Data: 03/06/2019

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Veículo: Isto É

Data: 30/05/2019

Meio Ambiente - desejo animal de

extinção

André Vargas

Mais de mil espécies correm risco de

desaparecer justamente quando o governo

tenta afrouxar a legislação ambiental,

liberando a caça e até a exploração de

petróleo em parques nacionais

A ararinha-azul só existe em cativeiro. Está

extinta na natureza desde 2001 e é um

símbolo da luta conservadonista no Brasil,

como a onça-pintada e o boto- cor-de-rosa,

ambos ameaçados. Porém, poucos brasileiros

sabem que outros três pássaros deixaram de

voar desde o inído do século: o gritador-do-

nordeste, o limpa-folha-do-nordeste e o

caburé- de-pernambuco. A vítima mais

recente é o gritador, um tipo de sabiá avistado

pela última vez em 2007, em um resquício de

Mata Atlântica em Alagoas. Além das quatro

aves, outras 1.173 espécies estão em risco no

País, representando 13% dos vertebrados,

informa o "Livro vermelho da fauna brasileira

ameaçada de extinção", do Ministério do Meio

Ambiente (MMA). Entre os que beiram o

sumiço estão a baleia-azul, o pica-pau-

amarelo, a preá, o bugio-marrom, o

tamanduá-bandeira. a suçuarana.

Nem por isso o governo dá a mínima atenção

ao assunto. Desde que assumiu, Bolsonaro

defende a flexibilização da legislação, o que

resulta no desmonte do sistema de proteção

ambiental brasileiro, aperfeiçoado desde 1967,

quando a caça de espécies nativas foi

proibida. Um conjunto de cinco propostas

tramita na Câmara pedindo a liberação da

caça esportiva, a criação de reservas

particulares de caça. a permissão para a

captura, criação e comércio de animais

silvestres, a proibição do porte de armas de

fogo para fiscais ambientais, a eliminação de

penas pesadas para crimes ambientais e poder

aos municípios sobre o que pode ser abatido

ou capturado. Contrariando as recomendações

do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, o

Ibama, há até o desejo de explorar petróleo

perto do Parque Nacional de Abrolhos, no sul

da Bahia, que é um berçário de baleias.

"Estamos diante de um amontoado de

barbaridades", diz Warner Bento Filho, do

WWF-Brasil. A ONG denuncia que as propostas

estão repletas de armadilhas jurídicas. Uma

delas mudaria o status dos animais nativos,

que se tomariam "bens de domínio público"

em vez de "propriedade do estado". Outro

caso ocorreu em abril, quando o Ministério da

Agricultura pediu ao do Meio Ambiente que

revisse os critérios para a definição de

espécies aquáticas ameaçadas.

O tiro inicial pela liberação da caça foi dado

em 2016, pelo ex-deputado Valdir Colatto

(MDB-SC). No ano passado, ele perdeu sua

quarta reeleição consecutiva, mas ganhou a

chefia do Serviço Florestal Brasileiro (SFB),

que saiu da pasta do Meio Ambiente e foi

parar na Agricultura. Colatto é considerado

pelos ambientalistas uma raposa no

galinheiro. Ele nega. "Qualquer projeto pode

ser aprovado totalmente ou desfigurado", diz,

com razão. Parte dos deputados da Frente

Parlamentar Ambientalista quer apenas

engavetar o que tramita. É tido como certo

que se aprovados, quase tudo será discutido

no STF. O apoio popular é questionável. Em

22 de maio, uma pesquisa do Ibope em 142

municípios demonstrou que 93% dos

brasileiros são contra a liberação. Nas grandes

cidades, a rejeição é de 95%, no interior,

91%. Nas redes sociais, correm manifestos

com mais de 500 mil assinaturas.

ESPÉCIES INVASORAS

O temor é que a pressão sobre a fauna

aumente apenas para cumprir promessas da

campanha presidencial. De acordo com o

MMA, os maiores riscos hoje estão no

aumento da atividade agrícola, na derrubada

de florestas e no crescimento desordenado das

cidades. A caça e a captura são o quinto fator

de extermínio, atrás também da produção de

energia e da poluição, respectivamente.

"Ninguém precisa de caça para viver. É uma

irresponsabilidade", reclama a atriz e ativista

ambiental Alexia Dechamps. Questionado se

haveria algum estudo de impacto, o MMA

afirmou em nota que a "questão da caça em

unidades de conservação é a pauta de

discussões". É só reler a sentença para

perceber a lógica torta. Áreas de conservação

não devem ser destinadas ao abate de animais

que lá estão para serem mantidos vivos.

Valdir Colatto diz que seu principal objetivo

quando parlamentar era o controle de espécies

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Data: 03/06/2019

55

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exóticas, como o javali, o javaporco e o

lebrão, que exterminam plantações e

transmitem doenças. Para a fundadora da

Ampara Animal, Juliana Camargo, o

argumento é só uma desculpa para atirar no

que aparecer na frente. Ela cita que das doze

suçuaranas que a Ampara libertou na Mata

Atlântica nos últimos quatro anos, oito foram

abatidas. Existiram formas menos brutais de

manejo, com captura e esterilização de

animais exóticos. "A alternativa ética dá

trabalho, mas não é injusta", diz Juliana.

CONSERVAR PARA QUÊ?

Há também miopia e até revanchismo. Na

terça-feira 28, Bolsonaro voltou a defender a

extinção da Estação Ecológica dos Tamoios,

em Angra dos Reis (RJ). Para ele. o lugar

deveria ser aberto ao turismo de massa. A

"nossa Cancún", disse. Cobrindo só 5% da

Baía de Ilha Grande, é um dos locais mais

intactos do estado do Rio. Permitir a

exploração ali seria mim até para os

pescadores, já que os peixes que os

sustentam não teriam onde se reproduzir. O

presidente também ignorou que Tamoios é

justificada pela necessidade de monitoramento

dos reatores da usina nuclear de Angra. Em

2012, Bolsonaro foi multado por pesca ilegal

naquelas águas. Ele brigou para não pagar até

conseguir a anulação. Em 27 março, o fiscal

que o flagrou foi exonerado. José Augusto

Morelli perdeu o cargo de chefe de operações

do Ibama e se diz perseguido por ter cumprido

a lei.

SENADO ENTERRA O CÓDIGO FLORESTAL

Disputas entre a Câmara e o Senado

acabaram por alterar o Código Florestal,

contrariando o Executivo. Como os senadores

não gostam de prazos curtos para a votação

das medidas provisórias vindas da Câmara,

resolveram retaliar na quarta- feira 29,

anunciando que vão ignorar solenemente a

votação que alteraria a legislação ambiental.

Como a MP que desobrigaria os produtores

rurais a recuperarem áreas desmatadas ou

degradadas vai perder a validade na segunda-

feira 3, os ambientalistas comemoraram. A lei

que caduca anistiaria o desmatamento de 5

milhões de hectares — o dobro da área do

estado de Sergipe.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24501903&e=577

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Data: 03/06/2019

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Data: 03/06/2019

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Veículo: O Globo

Data: 01/06/2019

País que vira pária na área ambiental fica

vulnerável

Com Alvaro Gribel (de São Paulo)

Ingerência de ministro no Fundo Amazônia

pode levar à quebra de contrato. Entre os

noruegueses, há pessimismo e perplexidade

Investidores de um país europeu procuraram

uma autoridade brasileira da área econômica.

A primeira pergunta não foi sobre a questão

fiscal, mas sim sobre o meio ambiente.

Queriam saber que garantias o Brasil daria de

respeito às leis ambientais. Disseram que

olham com extremo cuidado esse assunto,

tanto que nunca investiram na Vale porque

não sentiam confiança na governança da

empresa nessa área e hoje sabem que

acertaram. Contaram que os investidores de

seus países querem saber exatamente que

tipo de prática suas aplicações estão

estimulando.

A reunião que houve na segunda-feira, 27,

entre o ministro Ricardo Salles e os

embaixadores da Noruega e da Alemanha foi

constrangedora. Eles pediram dados concretos

que justificassem as suspeitas levantadas pelo

ministro sobre a direção do Fundo Amazônia,

e ele respondeu com críticas genéricas. Eles

não têm ingerência no dinheiro, mas a

estrutura de governança foi amarrada no

contrato. O ministro, ao desmontar o

conselho, pode ter quebrado esse contrato. Há

neste momento, segundo uma fonte que

acompanha as conversas, perplexidade e

pessimismo entre os noruegueses. Se os

financiadores recuarem, os governos estaduais

sentirão falta desse dinheiro

instantaneamente. Há secretarias de meio

ambiente, como as do Pará e do Acre, cuja

maioria dos projetos é financiada pelo Fundo

Amazônia.

Por diversas formas esse comportamento

desastrado na área ambiental pode afetar a

economia. O presidente Jair Bolsonaro pode

dizer que não enganou ninguém e que seu

projeto na campanha era inclusive o de acabar

com o ministério setorial. Porém, o governo

não está entendendo que suas decisões

ambientais afetarão a economia. O ministro

Ricardo Salles detesta o meio ambiente, nunca

tinha ido à Amazônia e é adepto fervoroso do

centralismo estatal. Seus atos invertem o

lema da campanha de Bolsonaro e impõem

mais Brasília e menos Brasil nos conselhos

ambientais. O que fez no Conama gerou

protestos e poderá levar a ações na Justiça,

mas o que está fazendo no Conselho

Orientador do Fundo Amazônia pode levar o

país a perder dinheiro grande. O senador

Flávio Bolsonaro apresentou um projeto tão

estupidamente radical que seria cômico se não

fosse grave. Quer acabar com toda a reserva

legal nas fazendas. Só para se ter uma ideia:

80% da Mata Atlântica estão nas reservas

legais. Cumprida à risca, isso acabaria com o

que resta do bioma que protege a vida na

região onde moram 70% dos brasileiros.

Cento e dezesseis pesquisadores da Embrapa

assinaram um documento mostrando os riscos

à produção agrícola e à vida se essa proposta

for aprovada. A primeira lei que criou a

reserva legal é de 1934. O senador Flávio

Bolsonaro quer um retrocesso de 85 anos. O

passado que esse governo busca é bem

pretérito.

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Data: 03/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Quem é atualizado sabe que a proteção

ambiental deixou de ser, há muito tempo, um

assunto de nicho. Hoje o termo 'ambientalista'

vai muito além da sua concepção original.

Gestores de dinheiro de investidores, como os

citados no início dessa coluna, não perguntam

sobre meio ambiente por ativismo. Os donos

do dinheiro que administram não querem

investir em países e negócios que significam

risco ambiental. Há óbvio risco de barreiras às

commodities brasileiras. Se o ruralismo não

reagir a tempo e com visão estratégica o setor

vai sentir o impacto. Mas vai além do

agronegócio. Um país que se isola, e vira um

pária na questão ambiental e climática, é uma

economia vulnerável. Os investidores de

qualquer área estão neste momento de olho

em cada um dos movimentos do governo. O

documento dos pesquisadores da Embrapa

explica pacientemente como a reserva legal

eleva a produtividade das fazendas e diz que

fizeram a nota pelas 'numerosas discussões

recentes no contexto das propriedades rurais'.

Segundo eles, a relação entre polinização e

controle biológico por insetos com a produção

é direta: 'Levando-se em conta os dados da

produção de 2012, a polinização mediada por

insetos foi responsável por 30% da produção

de 44 culturas brasileiras.'

O governo Bolsonaro brinca, por ignorância,

com coisa séria. E enfrentará muito mais

consequências do que consegue perceber na

sua curta visão ideológica.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24522399&e=577

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Data: 03/06/2019

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Veículo: Isto É Dinheiro

Data: 31/05/2019

Etanol recua em 16 Estados; preço médio

cai 0,98% no País

Estadão Conteúdo

Os preços médios do etanol hidratado

recuaram em 16 Estados brasileiros esta

semana, de acordo com levantamento da

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-

Taxas. Houve alta em dez Estados e

estabilidade no Distrito Federal.

Na média dos postos brasileiros pesquisados

pela ANP houve recuo de 0,98% no preço

médio do etanol na semana ante a anterior,

de R$ 2,946 para R$ 2,917. Em São Paulo,

principal Estado produtor, consumidor e com

mais postos avaliados, houve recuo de 1,35%

no período e a cotação média do hidratado

variou de R$ 2,736 para R$ 2,699 o litro. A

maior queda semanal, de 5,58%, foi no Piauí e

a maior elevação, de 1,75%, foi na Bahia.

Na comparação mensal os preços do etanol

subiram em 17 Estados avaliados e recuaram

em outras dez unidades da Federação. Com a

ajuda da queda de 9,61% nos preços do

etanol em São Paulo, na média brasileira o

preço do biocombustível pesquisado pela ANP

acumulou baixa de 6,72% na comparação

mensal. A maior alta foi em Sergipe, de

6,99% no período.

O preço mínimo registrado esta semana para

o etanol em um posto foi de R$ 2,259 o litro,

em São Paulo, e o menor preço médio, de R$

2,638, foi em Mato Grosso. O preço máximo

individual de R$ 4,970 o litro foi registrado em

um posto do Pará e o Rio Grande do Sul

registrou o maior preço médio, de R$ 4,210 o

litro.

Gasolina

O valor médio da gasolina vendido nos postos

brasileiros recuou em 18 Estados brasileiros

esta semana, segundo a ANP, compilados pelo

AE-Taxas. Houve alta em outros oito Estados e

no Distrito Federal.

Na média nacional, o preço médio recuou

0,02% esta semana sobre a anterior, de R$

4,550 para R$ 4,549. Em São Paulo, maior

consumidor do País e com mais postos

pesquisados, o litro da gasolina também caiu

0,02%, de R$ 4,270 para R$ 4,269, em

média. No Rio de Janeiro, o combustível subiu

0,98%, de R$ 4,995 para R$ 5,044, em

média. Em Minas Gerais houve queda no preço

médio da gasolina de 0,27%, de R$ 4,846

para R$ 4,833 o litro.

Competitividade

Os preços médios do etanol seguiram

vantajosos ante os da gasolina em cinco

Estados brasileiros esta semana - Goiás, Mato

Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. O

levantamento da ANP compilado pelo AE-

Taxas considera que o etanol de cana ou de

milho, por ter menor poder calorífico, tenha

um preço limite de 70% do derivado de

petróleo nos postos para ser considerado

vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em

média, por 57,86% do preço da gasolina, em

Goiás a 64,09% e em Minas Gerais a 63,67%.

Em São Paulo a paridade ficou em 64,22% e

no Paraná em 68,11%.

Na média dos postos pesquisados no País, a

paridade é de 64,12% entre os preços médios

de etanol e gasolina, também favorável ao

biocombustível. A gasolina segue mais

vantajosa no Amapá, com a paridade de

94,63% para o preço do etanol.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24512844&e=577

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Data: 03/06/2019

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Veículo: O Globo

Data: 03/06/2019

FERNANDO GABEIRA: O planeta versus

Bolsonaro

Não me sinto obrigado a escrever sobre meio

ambiente nesta semana. Trato do assunto a

maior parte do tempo. Este ano, estamos

diante de algo histórico para o Brasil e, de

uma certa forma, para o planeta.

Pela primeira vez, em todo o período

democrático, temos um governo que é cético a

respeito do aquecimento global e acha que o

Brasil tem muito ainda a desmatar. Os fatos

se sucedem em várias frentes. Na mais ampla

delas, a do aquecimento, o governo o

considera uma invenção do marxismo

globalizante.

Essa associação entre o marxismo e o meio

ambiente contribui para retardar a tomada de

consciência de muita gente. Não consigo

entender como se sustenta. Quem conheceu

os países do Leste Europeu, onde o marxismo

era a ideologia oficial, percebe que comunismo

teve um papel devastador.

Não só aconteceu o desastre de Chernobyl:

muitas usinas nucleares do período ainda são

um dado preocupante paira toda a Europa.

Associar o marxismo à luta ambiental é

reduzir sua dimensão. Como correspondente

na Europa, cobri uma manifestação dos

skinheads em Dresden. Eram simpáticos ao

nazismo, mas colocavam o meio ambiente

como uma de suas bandeiras, ao lado de

expulsar os estrangeiros e outras

barbaridades.

O tema é tão forte que ultrapassa divisões

ideológicas e partidárias. No entanto, o

governo parece caminhar para essa tese

singular de que meio ambiente é algo da

esquerda; logo, é preciso desmontar a política

ambiental que o Brasil construiu com seus

parceiros como a Noruega e a Alemanha.

Para começar, demitiu a direção do Fundo

Amazônia, financiado por aqueles dois países.

Agora, quer usar dinheiro do Fundo para

indenizar proprietários, alguns deles

possivelmente grileiros. Se o Fundo não

tivesse resultados positivos, os próprios

noruegueses e alemães já teriam reclamado.

No entanto, estavam satisfeitos.

Bolsonaro insiste também em acabar com a

Estação Ecológica de Tamoios para

transformar a região numa Cancún brasileira.

Acha que pode fazer isso por decreto. Vai se

dar mal, se tentar. E ilegal e, além disso,

pateticamente inadequado. Espero que seus

eleitores compreendam isto. Angra não é

Cancún, o mar é diferente; a geografia, as

condições sociais, a presença de usinas

nucleares, tudo desaconselha.

Não temo a destruição do planeta, como nos

advertem nos hotéis para evitar troca

excessiva de toalhas. O planeta continua, não

podemos acabar com ele, mas apenas com as

condições para a existência humana.

Ainda não se avaliou o impacto das posições

de Bolsonaro em nossa imagem externa. O

Brasil está se isolando. Em alguns lugares

como Nova York, o prefeito faz campanha

contra sua presença.

Em outros, como Dallas, o prefeito, mais

ponderado, assim como o presidente do Chile,

limita-se a reconhecer que Bolsonaro teve 57

milhões de votos, mas acentua que não

concorda com suas idéias.

O próprio "Financial Times", um veículo

conservador, levantou a hipótese de Bolsonaro

se tornar uma espécie de pária do liberalismo.

Não seria bom para ele nem para nós. As

pessoas se acostumaram a contar com o Brasil

no esforço de preservação, a senti-lo como

uma parte integrante do planeta, decisiva para

o futuro comum.

Nesta semana do meio ambiente, os governos

de Goiás e Mato Grosso lançam um grande

programa de recuperação do Rio Araguaia.

Haverá um ato na divisa dos dois estados.

Bolsonaro parece que vai comparecer,

incluindo, pelo menos, a recuperação de um

dos mais importantes rios brasileiros na sua

agenda. É uma oportunidade que tem de

atenuar sua hostilidade contra o meio

ambiente, sua admiração por um tipo de

progresso empobrecedor.

Ao compreender a importância das águas, que

não podem ser substituídas por Coca-Cola,

deveria se dar conta também do absurdo de

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Data: 03/06/2019

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transformar uma estação ecológica em

Cancún.

Ajudaria também a romper o isolamento se ele

fosse mais discreto no seu humor. A história

de dizer que tudo no Japão é pequeno

constrange os mais antigos, que ainda se

lembram desse tipo de piada.

Ela pode ter alguma graça entre os

frequentadores de uma Cancún construída

sobre as frágeis ilhotas de Angra, à sombra

das usinas nucleares. Apenas confirma sua

fixação no órgão genital masculino e aumenta

o medo de que a ignorância realmente vai

esmagar o conhecimento humano.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24550968&e=577

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Data: 03/06/2019

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Veículo: O Globo

Data: 02/06/2019

Editorial

Há risco de quebra de contrato com

Noruega e Alemanha

Uma atrapalhada iniciativa do ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, no Fundo da

Amazônia pôs o governo Jair Bolsonaro no

rumo da quebra de contratos que o Brasil

mantém há uma década com a Noruega e a

Alemanha.

Esse fundo foi criado em 2008 pelos três

países para receber doações a projetos de

conservação e do uso sustentável de florestas,

prevenção, monitoramento e combate ao

desmatamento em solo amazônico. A parceria

resultou investimentos bem-sucedidos de R$

1,8 bilhão em 103 empreendimentos.

Os projetos são desenvolvidos numa área de

450 mil quilômetros quadrados, onze vezes

maior que o território do Estado do Rio, com

benefícios para uma comunidade de 49 mil

pessoas, na maioria índios. Mais de três

centenas de instituições estão envolvidas em

empreendimentos que se espalham por 190

unidades de conservação florestal.

Trata-se de uma iniciativa inteligente,

compensadora para o Brasil, a Noruega e a

Alemanha. Possibilita a transferência de

recursos não reembolsáveis, em escala

proporcional à redução que é obtida nas

emissões de carbono no desmatamento —

US$ 5 por tonelada de carbono reduzida.

O dinheiro é aportado pela Noruega (90%) e

Alemanha (10%), sob supervisão do Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social e com auditoria internacional.

O ministro do Meio Ambiente lançou vagas

suspeitas sobre “inconsistências” na gestão do

BNDES. O banco precipitou-se em afastar os

gestores, aceitando a ingerência indevida, à

margem da independência institucional.

Paradoxalmente, foi a diplomacia da Noruega

e da Alemanha que saiu em defesa da

instituição brasileira, ressaltando a capacidade

dos gerentes do fundo e a regularidade nas

contas auditadas.

Desde então, o ministro Salles tenta explicar o

inexplicável. Alega pretender usar o dinheiro

do Fundo em desapropriações para impedir o

avanço do desmatamento. Isso não faz

sentido, porque já existe um fundo de

compensação, com prioridade de uso em

regularização fundiária, orçado em cerca de

R$1 bilhão.

Salles foi além da virtual quebra de contratos

com a Noruega e a Alemanha, cujos governos

não tiveram sequer a cortesia de aviso prévio.

Esgrimiu a decisão como parte da política

federal para a Amazônia. Se ela existe, não

passou pelo crivo do Congresso, que protesta.

Informou, ainda, a redução do Conselho do

Fundo. Hoje possui 23 representantes, com

maioria dos nove estados amazônicos.

Passaria a ter sete conselheiros, sendo cinco

indicados pelo governo federal. O ministro

Salles não teve o cuidado de consultar a parte

mais atingida, os governos do Acre, Amapá,

Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará,

Rondônia, Roraima e Tocantins.

Toda essa balbúrdia revela o caso insólito de

um governo que se esforça para semear

desconfiança sobre si mesmo.

https://oglobo.globo.com/opiniao/ha-risco-de-

quebra-de-contrato-com-noruega-alemanha-

23709580

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Data: 03/06/2019

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FOLHA DE S. PAULO Painel: Presidente do Senado quer debater

nova reforma política no próximo semestre

Início da próxima rodada O presidente do

Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), decidiu

incluir a reforma política no cronograma da Casa.

A pedido dele, os congressistas devem promover

no início do próximo semestre uma série de

debates e seminários sobre o tema. O democrata

determinou que sua equipe fizesse um

levantamento de todos os projetos que tratam do

assunto. Eventuais mudanças nas regras das

eleições municipais têm que ser aprovadas pelo

Congresso até outubro para valerem no ano que

vem.

Ponto de partida Podem ser alterados, por

exemplo, a data do início da campanha e

também o limite de gastos, que tende a ser

aumentado.

Sem tiro no escuro Alcolumbre usou a decisão

de não pautar a medida provisória que alterava o

código florestal para cobrar o governo a bancar

proposta que delineie prazo para a tramitação de

MPs —90 dias na Câmara e 30 no Senado. Ele

avisou Onyx Lorenzoni (Casa Civil) que o plenário

não discutiria um texto que havia conhecido há

duas horas.

Pelo estômago O líder do governo na Câmara,

Major Vitor Hugo (PSL-GO), tenta incluir almoços

semanais com pequenos grupos de deputados na

rotina de Jair Bolsonaro. Como o presidente

costuma fazer as refeições em sala anexa ao seu

gabinete, a ideia é levar sempre um grupo de

dois a seis parlamentares para interagir com ele.

Mãozinha O deputado José Rocha (PR-BA) trocou

a vice-liderança do governo no Congresso,

comandada por Joice Hasselmann (PSL-SP), pela

vice-liderança do governo na Câmara, sob a

batuta de Vitor Hugo.

Guerra fria O movimento ocorre em meio a uma

disputa tácita entre Hasselmann e Vitor Hugo

sobre a primazia da condução da estratégia do

governo nas duas Casas do Legislativo.

Pelo bem de todos Segundo relatos de aliados, o

próprio Bolsonaro teria estimulado o movimento

de Rocha, pedindo ao deputado que auxiliasse

Vitor Hugo, alvo de críticas por sua atuação

desde que assumiu a liderança do governo.

Vai ter luta O presidente da Comissão de Meio

Ambiente da Câmara, Rodrigo Agostinho (PSB-

SP), apresentou projeto de decreto legislativo

para tentar anular o polêmico despacho do

governo federal que diminuiu a participação da

sociedade civil no Conama, o conselho nacional

do setor que ele representa.

Farda para todos O ministro Paulo Guedes

(economia) aventou em reuniões a ideia de

suplementar o orçamento das Forças para que

elas possam ampliar o serviço militar obrigatório.

Como a atividade é remunerada, seria, na visão

dele, um alívio a famílias assoladas pelo

desemprego.

Tudo sabe Um executivo do setor financeiro

especialista em prevenção à lavagem de dinheiro

afirma que, caso instituições financeiras tenham

relaxado nos controles internos a ponto de

deixarem quase R$ 1 bilhão passar por seus

sistemas, como aponta a Lava Jato do Rio, é

difícil que o Banco Central não tenha percebido.

Tudo vê O órgão faz duas fiscalizações amplas

por ano nas instituições financeiras.

Ação e reação A queda de braço entre o ministro

Abraham Weintraub (Educação) e entidades que

representam estudantes fez Orlando Silva (PC do

B-SP), relator da medida provisória que trata da

proteção de dados pessoais, criar uma blindagem

extra para informações sigilosas que estão sob a

guarda do Inep.

Ação e reação 2 O texto, aprovado pela Câmara

e pelo Senado, estabelece que a utilização de

dados de estudantes sob a guarda do Inep deve

ser tratada sob regulamento específico, a ser

fixado não só pelo órgão vinculado ao MEC, como

também pela Autoridade Nacional de Proteção de

Dados Pessoais, criada pela MP.

Meus motivos Uma tentativa de Weintraub de

acessar informações de estudantes foi apontada

como estopim para a queda do último presidente

do Inep, Elmer Vicenzi.

UFC O Conselho de Ética da Câmara será palco

de uma guerra de versões entre o PSL e o

deputado Expedito Neto (PSD-RO), que recebeu

uma cabeçada de Julian Lemos (PSL-PB) na

quinta (30). O líder do PSL, Delegado Waldir

(GO), diz que, antes de reagir, Lemos foi

agredido.

TIROTEIO

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Data: 03/06/2019

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Deixar os estados e os municípios de fora da

reforma da Previdência é jogar para amanhã o

que se pode fazer hoje

Do governador do ES, Renato Casagrante, sobre

a pressão de alas do Congresso por limitar as

novas regras ao funcionalismo federal

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/06/03/

presidente-do-senado-quer-debater-nova-

reforma-politica-no-proximo-semestre/

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Data: 03/06/2019

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Mônica Bergamo: Governo de SP procura

voluntários para teste de novo medicamento

de prevenção do HIV

O governo de SP vai recrutar 354 voluntários

para participar do teste internacional de um novo

medicamento de prevenção do vírus HIV. O

Cabotegravir é um antirretroviral injetável cujo

efeito pode durar até dois meses.

NO LUGAR

A ideia é que ele possa substituir, no futuro, as

pílulas PrEP, que só funcionam quando tomadas

diariamente.

INSCRIÇÃO

A campanha para a seleção de voluntários

começa nesta segunda (3). As pessoas precisam

ter mais de 18 anos. O foco são homens

cisgêneros gays e bissexuais, mulheres trans e

travestis.

SINAL TROCADO

A metade dos pacientes injetará o novo

medicamento a cada dois meses, ao mesmo

tempo em que tomará comprimidos falsos. A

outra parte vai se medicar com pílulas

verdadeiras e receberá injeções falsas de

Cabotegravir. Ninguém vai saber a qual grupo

pertence.

PRAZO

O estudo durará cerca de quatro anos e analisará

se os que receberam somente o Cabotegravir

tiveram proteção igual àqueles que tomaram os

comprimidos PrEP.

VOLTA AO MUNDO

Financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde

(NIH) dos EUA, a pesquisa será realizada

simultaneamente em sete países. Em SP, os

testes serão feitos no Centro de Referência e

Treinamento em DST/Aids e no Hospital das

Clínicas da USP. Instituições do Rio e de Porto

Alegre também fazem parte do programa.

BARREIRA

A Rede decidiu que recorrerá ao STF (Supremo

Tribunal Federal) caso o presidente da República,

Jair Bolsonaro, edite nova MP (Medida Provisória)

para alterar o Código Florestal.

LETRAS

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz que

a Constituição é clara: no artigo 62, ela diz que é

“vedada a reedição, na mesma sessão legislativa,

de medida provisória que tenha sido rejeitada ou

que tenha perdido sua eficácia por decurso de

prazo”. Como ocorreu com a MP que primeiro foi

editada pelo presidente.

LETRAS 2

Uma nova medida só poderia ser editada no

próximo ano.

PRATELEIRA

A atriz Laura Cardoso foi ao lançamento do livro

“Sobre a Capacidade de Amar e Outros Assuntos

Poéticos”, do dramaturgo Walcyr Carrasco, na

quinta (30), na Livraria da Vila do Pátio

Higienópolis. A apresentadora Adriana Galisteu, o

ator Theodoro Cochrane e a jornalista Leda Nagle

também passaram por lá.

FROTA

O empresário Luciano Hang, da Havan, vai

manter em sua frota os dois aviões que já tinha

antes de receber, há alguns dias, o Bombardier

Global 6000. O novo jato custou cerca de R$ 250

milhões.

FROTA 2

Hang tem também um jato Challenger 350 e um

Learjet 45. Assista ao vídeo:

A MIL

Ele confirma que passará a ter “três helicópteros

e três jatos. Vamos inaugurar mais vinte lojas

neste ano”, afirma. E, até 2022, chegar a 200,

completa.

TÚNEL DO TEMPO

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) vai julgar na

próxima quinta (4) um recurso feito contra a

Arapuã, uma das maiores redes varejistas da

década de 1990. A empresa trava na Justiça uma

batalha para tentar voltar aos negócios.

VITÓRIA

Após enfrentar a concordata, em 1998, e ter um

processo de falência ainda em curso na Justiça, a

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Data: 03/06/2019

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empresa conseguiu manter a recuperação

judicial.

DÍVIDAS

O recurso foi movido pelo Ministério Público de

SP. O órgão afirma que a Arapuã não teria

cumprido o que foi proposto e aprovado pela

maioria dos credores. A defesa da Arapuã diz

ainda que a empresa cumpriu “rigorosamente”

tudo o que foi imposto.

BEM PERTO

A americana Rachael Lippincott, autora do livro

“A Cinco Passos de Você”, estará na Bienal do

Livro do Rio, que ocorre entre 30 de agosto e 8

de setembro. A obra está entre as mais vendidas

no Brasil desde o lançamento, em janeiro.

MÁSCARA PRETA

Os atores Bruno Fagundes, Marcos Mion, Leticia

Spiller e Nicole Rosemberg serão os

protagonistas do musical “Zorro”. O espetáculo

terá músicas da banda Gipsy Kings, direção de

Ulysses Cruz e figurino assinado por Theodoro

Cochrane. A montagem estreia no rooftop do

Teatro Santander, no dia 2 de agosto.

TELONA

O secretário municipal de Cultura de SP, Alê

Youssef, e a presidente da SPcine, Laís

Bodanzky, foram à abertura da 8ª Mostra

Ecofalante de Cinema, dirigida por Chico Guariba,

na semana passada, no Reserva Cultural. A atriz

Christiane Torloni, o cineasta Francisco C. Martins

e o artista Tadeu Jungle também compareceram.

CURTO-CIRCUITO

O livro “O Não Você Já Tem, Então Vá à Luta”

será lançado na segunda (3). Às 19h, na Livraria

da Vila da alameda Lorena.

A mostra de curtas Cinecubo Iab, do Instituto de

Arquitetos do Brasil de São Paulo, está com

inscrições abertas até o dia 09 de julho

A Julls vai apresentar marcas de joias para

compradores das multimarcas. De segunda (3)

até a sexta (7), em Nova York.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo; Colaborou Gabriel Rigoni

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/06/rede-recorrera-ao-stf-caso-

bolsonaro-edite-nova-mp-para-alterar-o-codigo-

florestal.shtml

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Data: 03/06/2019

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O que a Folha pensa: Trator ruralista

Salvo alguma improvável reviravolta, o

presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-

AP), deve travar a marcha da medida provisória

867 e seu rebanho de jabutis.

Não foi a primeira vez, e talvez não seja a

última, em que setores retrógrados do

agronegócio buscaram vitória que pode se

revelar, no futuro, um estrondoso tiro no pé.

Foram 243 votos a favor na Câmara e 19

contrários. Ruralistas queriam passar com o

trator, de novo, sobre o Código Florestal.

Cabe rememorar que as mudanças de 2012

nessa legislação, originalmente de 1934, já

configurara uma conquista de proprietários de

terras irregularmente desmatadas. Afinal,

obtiveram com ela anistias e prazos generosos

para se adequar às normas ambientais.

Vieram sucessivas prorrogações de datas para

inscrição no cadastro ambiental rural, que implica

reconhecimento de deficit de cobertura florestal,

e para adesão ao programa de regularização

(PRA), o compromisso de recompor matas.

A MP 867, editada no governo Michel Temer

(MDB), adiava mais uma vez o PRA. Até certo

ponto isso era inevitável, porque alguns estados

se atrasaram em implantar sistemas para a

regularização.

O novo Congresso, porém, lançou-se a encher o

texto de penduricalhos —os jabutis, que não

sobem sozinhos em árvores— para

descaracterizar ainda mais o código.

Projeções estimam que as facilidades excluiriam

da obrigação de recuperar áreas de preservação

obrigatória um total de até 50 mil km², mais de

40% do compromisso brasileiro de recomposição

florestal assumido no quadro do Acordo de Paris

(120 mil km²).

Os grandes beneficiários são 4% de proprietários

rurais que não se enquadraram nas regras. No

longo prazo, contudo, todo o setor pode ser

prejudicado, porque o desmatamento continuado

tende a elevar a temperatura nas regiões de

cultivo, como o cerrado, e a restringir a

pluviosidade.

Não bastasse o dano físico potencial à lavoura e

a perda de reputação do produto agrícola

brasileiro no mercado mundial por iniciativa da

bancada ruralista, outra frente de riscos se

apresenta no Ministério do Meio Ambiente.

A investida do ministro Ricardo Salles contra a

gestão do Fundo Amazônia põe em risco essa

parceria com Noruega e Alemanha, que rendeu

ao país mais de R$ 3 bilhões em recursos para

reforçar o combate ao desmatamento.

Com o intento anunciado de deixar a MP perder a

validade nesta segunda-feira (3), o Senado

impede, por ora ao menos, que o trator ruralista

prossiga em sua marcha a ré.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/06/

trator-ruralista.shtml

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Data: 03/06/2019

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Governo de SP vê indício de descontrole,

fraude e falta de atestados no Rodoanel

Mario Cesar Carvalho

O Governo de São Paulo encontrou indícios de

descontrole e de fraude em pagamentos na obra

do Rodoanel Norte, segundo técnicos e políticos

que acompanham o pente-fino que está sendo

feito sobre o contrato e sua execução por

suspeitas de irregularidades e corrupção.

A apuração do governo não achou dois tipos de

documentos que eram exigidos nos contratos

com as empreiteiras: o raio-X de como a obra foi

feita em cada trecho, chamado tecnicamente de

"as built" (como construído), e atestados técnicos

que garantam que um viaduto, túnel ou um

simples asfalto foi feito segundo o projeto e as

normas de segurança.

Como o pagamento só é feito depois da

apresentação do raio-X de cada trecho, viaduto

ou túnel, uma das interrogações é: como houve

desembolso sem esse comprovante? Vem daí a

suspeita de que houve pagamentos sem

comprovação de que aquele trecho foi executado

de acordo com o projeto.

Com 44 quilômetros, o Rodoanel Norte tem 111

viadutos e túneis, chamados no jargão técnico de

"obras de arte especial". Para cada obra de arte é

exigido o "as built". Isso ocorre porque muitas

vezes o projeto básico sofre modificações e o

raio-X do que foi construído serve para mostrar o

estado final da obra.

Em uma avaliação preliminar de técnicos da

Dersa, a empresa do governo paulista que

contratou a obra, faltam pelo menos mil

atestados técnicos. Sem esses ensaios, não dá

para saber se a parte da obra que está pronta é

segura ou não.

O Rodoanel Norte tornou-se uma dor de cabeça

para o governador João Doria (PSDB) por causa

da suspeita de superfaturamento na obra, que já

consumiu R$ 9,1 bilhões, em valores atualizados,

quando se incluem nos gastos os valores para

desapropriação de áreas e compensação

ambiental.

Os procuradores do braço paulista da Operação

Lava Jato dizem que a obra teve um sobrepreço

de R$ 480 milhões no contrato.

O ex-secretário de Transporte e Logística e ex-

presidente da Dersa no governo de Alckmin,

Laurence Casagrande, foi preso e é réu num

processo na Justiça federal sob acusação de

fraude à licitação e organização criminosa.

Casagrande diz ser vítima de uma grande

injustiça e afirma que não há irregularidade

alguma na obra.

No final de 2018, o então governador, Márcio

França (PSB), cancelou os contratos de três dos

seis lotes com as empreiteiras sob alegação de

que elas não tinham capacidade de executar o

projeto.

Para checar o que foi feito na obra e a qualidade

da construção, a Dersa contratou o IPT (Instituto

de Pesquisas Tecnológicas) e a Fipe (Fundação

Instituto de Pesquisas Econômicas, ligada à USP,

para fazer auditorias no Rodoanel Norte.

Elas terão de responder a quatro perguntas pelo

menos: 1) Qual é o percentual executado da

obra?; 2) O que foi construído segue o projeto?;

3) O quanto foi pago efetivamente?; 4) Os

pagamentos foram regulares?.

Há um impasse sobre os valores gastos no

Rodoanel Norte. Não há mais margem para o

governo fazer aditivos porque todos os possíveis

já foram feitos, mas a obra não está pronta. O

governo deve fazer uma nova licitação para

concluir a estrada.

Nenhum dado básico da obra já divulgado é

confiável, de acordo com profissionais que

acompanham a apuração sobre o Rodoanel

Norte. A gestão de Alckmin, por exemplo,

divulgou no ano passado que 86% da obra

estava pronta. Como os técnicos não

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encontraram documentos que comprovem essa

versão, o IPT vai levantar o percentual exato que

foi construído.

Não é a primeira vez que a Dersa encontra

suspeitas de falta de segurança na obra do

Rodoanel Norte. Em setembro de 2018, a Folha

revelou que as empresas que fizeram o projeto

da obra acusam as empreiteiras que o

executaram de construir túneis com um

revestimento muito fino, fora das especificações

do projeto.

Havia também problemas de infiltração e até o

risco de queda de uma torre de transmissão de

energia que abastece Guarulhos (Grande São

Paulo), a segunda cidade mais populosa do

estado.

A reportagem da Folha esteve em um trecho da

obra numa região de mata Atlântica na zona

norte de São Paulo e encontrou pilares de 20

metros de altura com a fundação exposta, o que

pode causar problemas na sustentação da pista.

O IPT vai analisar se é preciso reforçar a

fundação.

Com o objetivo de evitar ainda mais

deterioração, a Dersa contratou empresas para

criar bases de apoio para evitar mais

deslizamentos de terra na base desses pilares.

Também foram contratadas empresas de

segurança para evitar que a ferragem da obra

sejam furtada, como estava acontecendo no final

do ano passado.

Há ainda trechos que parecem prontos para a

rodagem de veículos, como os 24,6 quilômetros

que ligam a via Dutra e a rodovia Fernão Dias.

Doria já sofreu pressão para abrir esse trecho,

mas a Dersa recomendou que ele não o fizesse

sob o argumento de que faltavam documentos

que comprovassem que havia segurança na

construção.

Os segmentos do trecho norte do Rodoanel que

estão mais atrasados ficaram com duas

empreiteiras apanhadas pagando propina na

Operação Lava Jato: OAS e Mendes Junior,

ambas em processo de recuperação judicial. Elas

foram acusadas de abandonar a obra no começo

do ano passado, o que as empresas refutaram na

época.

Outro lado

O advogado Eduardo Carnelós, que defende o ex-

presidente da Dersa (empresa ligada ao governo

paulista) Laurence Casagrande, afirma que não

fazia parte das atribuições do seu cliente

"verificar documentos relativos à execução das

obras, o que cabia à diretoria de engenharia".

Segundo ele, não tem fundamento a informação

de que faltam documentos sobre o Rodoanel

Norte na Dersa.

"Até mesmo a um leigo é possível saber que o

chamado 'as built' é documento que somente se

apresenta depois de concluída a obra, como,

aliás, diz o significado da expressão em inglês:

'como realizado', ou 'como construído', numa

tradução direta. Nenhum dos trechos do

Rodoanel Norte foi concluído, daí porque não

seria mesmo possível que houvesse os

respectivos 'as built'", afirmou por email.

A Folha apurou que a Dersa mudou o

procedimento durante a obra do Rodoanel Norte

e passou a exigir o raio-X de todos os túneis e

viadutos por causa da complexidade do projeto.

Assim que uma dessas obras ficava pronta, a

empreiteira era obrigada a entregar o raio-X.

Carnelós nega com veemência que faltem

atestados técnicos, ressaltando novamente que a

checagem dessa documentação não era

atribuição de Casagrande.

"Para a verificação da conformidade ambiental,

havia uma empresa contratada para toda a obra,

e para a verificação da conformidade técnica

havia uma empresa de engenharia contratada

para cada lote, num total de seis", afirma o

advogado.

"Assim, cada uma das empresas contratadas

para a realização de supervisão técnica tinha a

responsabilidade de verificar a qualidade dos

serviços executados e somente com o endosso

delas os pagamentos das medições eram

efetuados", completa Carnelós.

Havia ainda um cuidado especial, de acordo com

o defensor: o IPT foi contratado desde a fase de

concepção do projeto "para acompanhamento de

toda a execução da obra" e indicar os cuidados

para que houvesse o "correto desenvolvimento

dos trabalhos".

O advogado criticou o conteúdo da reportagem

em apuração pela Folha: "O que causa bastante

estranheza —mas isto parece não interessar à

sua matéria, pois não serve às 'fontes do

governo paulista e da Dersa'— é que a licitação

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internacional que resultou nas contratações das

empresas encarregadas de construir os seis lotes

da obra obteve desconto médio de 26% sobre os

preços estimados (algo bastante expressivo)",

afirmou.

"Apesar disso os contratos foram rescindidos no

final de 2018, o que tornará obrigatórias novas

contratações para a conclusão dos trabalhos, por

preços evidentemente muito mais elevados que

os anteriormente ajustados", completou.

O ex-governador Geraldo Alckmin foi procurado,

mas não quis comentar a questão dos

documentos do Rodoanel Norte.

A empreiteira OAS afirmou que a

responsabilidade pela documentação do projeto

executivo da obra, como o "as built", era da

Dersa.

A empreiteira disse por meio de nota que seguiu

todas as diretrizes da estatal.

"Vale esclarecer que, durante o período de obra,

todos os serviços dos trechos de responsabilidade

da OAS foram executados em estrita observância

aos projetos executivos fornecidos e aprovados

pela Dersa, seguindo a rigor todas as normas de

segurança e tecnologia acordadas", afirmou.

A OAS disse ter seguido todas as normas

técnicas de uma obra desse porte e que equipes

de fiscalização acompanham todos os passos.

De acordo com ela, "a evolução dos serviços

eram devidamente registrados em relatórios de

acompanhamento de obras, entregues

mensalmente à fiscalização do empreendimento".

A Construcap disse em nota que forneceu a

Dersa os documentos técnicos do trecho que

construiu, o lote cinco. A empreiteira Acciona e o

consórcio Mendes Junior/Isolux, que participaram

da obra, não quiseram comentar a questão.

A Dersa disse que a atual gestão da Secretaria de

Logística e Transportes iniciou em janeiro "uma

análise completa de todas as obras paralisadas

no Estado de São Paulo".

A empresa afirma que o IPT foi contratado para

aferir o estágio das obras nos seis lotes do

Rodoanel Norte. "O percentual de execução da

obra exato será conhecido após essa análise do

IPT, que tem prazo de até 180 dias para ser

concluído", afirmou a nota.

O objetivo, segundo a Dersa, é entregar o

Rodoanel Mario Covas o mais breve possível e

com segurança.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/06/g

overno-de-sp-ve-indicio-de-descontrole-fraude-e-

falta-de-atestados-no-rodoanel.shtml

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Salles critica Inpe e quer empresa privada

para monitorar Amazônia

Fabiano Maisonnave

Nos primeiros cinco meses do governo Jair

Bolsonaro, o Ibama registrou a menor proporção

de autuações por alerta de desmatamento na

Amazônia dos últimos quatro anos.

Apesar do déficit na fiscalização e da

disponibilidade de um novo sistema gratuito para

o Estado, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo

Salles, culpa o atual monitoramento, do Inpe

(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), pela

ineficácia no combate ao desmate e quer trocá-lo

por uma empresa privada.

Do começo do ano até 15 de maio, o Inpe enviou

aos órgãos ambientais de fiscalização 3.860

alertas de desmatamento via Detecção do

Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo

Real (Deter-B), do Inpe. Uma média de 28,6

alertas/dia.

A fiscalização do Ibama, no entanto, realizou

apenas 850 autuações por alteração da flora

emitidas pelo Ibama na Amazônia Legal no

mesmo período, ou 6,2/dia.

A proporção nestes primeiros meses de governo

Bolsonaro, que critica a “fiscalização ideológica”

do Ibama contra o agronegócio, ficou em 4,5

alertas por autuação. Entre 2016 e 2018, essa

média variou de 1,1 a 3,4 de alertas/autuação no

mesmo período, de 1º de janeiro até o final da

primeira quinzena de maio.

O cálculo não levou em conta um novo

monitoramento de desmatamento, fruto de um

convênio com custo zero para os cofres públicos.

Administrado pela MapBiomas, iniciativa que

envolve ONGs, universidades e empresas de

tecnologia para mapear o uso da terra, o projeto

já disponibilizou ao Ibama 1.845 alertas de

desmatamento, em março.

O MapBiomas Alerta, que será lançado

oficialmente na sexta-feira (7), cruza

informações de diversos bancos de dados, como

o Deter-B, o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o

Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem

dos Produtos Florestais) e gera laudos que

incluem até imagens de alta resolução do

polígono antes e depois do desmatamento.

A ideia é que o fiscal já tenha toda a informação

reunida para autuar, mesmo à distância, explica

Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas.“O

mais importante é ir atrás dos alertas que já são

gerados e garantir que quem fez errado será

penalizado. Enquanto as pessoas acharem que,

em 150 mil alertas, apenas 1% será penalizado,

o estímulo ao desmatamento é muito grande.”

Ele compara o novo sistema à fiscalização no

trânsito. “O que foi eficiente nesse caso? Botar o

radar. Ele flagra, tira a foto e manda pelo correio.

A certeza de que o radar vai pegar faz a pessoa

não cruzar o sinal vermelho. O que nós estamos

fazendo agora é transformar a multa em algo

irrefutável”, diz Azevedo. “Vai ter a imagem do

antes e do depois, que equivale à foto da placa

da licença do carro quando cruzou o farol

vermelho.”

Um dos principais focos de ações do Ibama até o

ano passado é a região da BR-163, no oeste do

Pará, uma das áreas mais críticas de

desmatamento ilegal da Amazônia. De outubro a

abril, o Deter-B captou 14,76 km2 de corte raso

dentro da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim,

área equivalente a nove parques Ibirapuera.

Ao contrário dos anos anteriores, quando Ibama

tinha uma presença quase permanente na região,

a base de Novo Progresso (PA) está vazia —

houve apenas uma operação do órgão federal

ambiental neste ano ali.

A região era uma das prioridades do GEF (Grupo

Especializado de Fiscalização), a unidade de elite

do Ibama. Sob Bolsonaro, porém, até agora não

houve nenhuma operação na Amazônia.

Por outro lado, uma das principais lideranças dos

grileiros dentro da Jamanxim, Nelci Rodrigues,

participou de uma reunião em abril no Ministério

da Agricultura convocada por Nabhan Garcia,

secretário de Assuntos Fundiários do Ministério

da Agricultura, como revelou o site A Pública. Ali,

defendeu a extinção da Flona, criada em 2006.

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Em 2016, a Folha revelou que a família de

Rodrigues reivindica quase 7.000 hectares da

Flona Jamanxim.

Na época, o seu marido, Jaime Zaminhan fez

ameaças à reportagem ao ser questionado sobre

o assunto, em Castelo dos Sonhos (PA).

A decisão de empregar o GEF cabe ao diretor de

Proteção Ambiental, o major da PM de São Paulo

Olivaldi Azevedo.

Desde que foi nomeado, Salles, que nunca havia

ido até a Amazônia até este ano, tem criticado o

monitoramento do Inpe e defendido a criação de

um sistema com maior resolução.

A Folha apurou que o ministro quer contratar a

empresa paulista de geoprocessamento Santiago

& Cintra, que neste ano já esteve ao menos duas

vezes no ministério para tratar do assunto.

Na Amazônia, a empresa foi contratada pelo

governo do Pará para fornecer imagens de 3

metros de resolução alertas e dados de

desmatamento, por meio do Centro Integrado de

Monitoramento Ambiental (Cimam).

O projeto foi iniciado em março de 2017 com a

promessa de melhorar o combate ao

desmatamento, mas o Pará continua sendo o

estado mais problemático do país.

No ano passado, o primeiro em que o Cimam

funcionou durante todo o período, o Pará foi

novamente o campeão de área desmatada, com

2.840 km2. Houve um aumento de 17% da área

em relação ao ano anterior, taxa só abaixo à de

Roraima.

Os números são do Prodes (Projeto de

Monitoramento do Desmatamento na Amazônia

Legal por Satélite), do Inpe, e referentes ao

período agosto de 2017 e julho de 2018.

Na sexta-feira, a reportagem procurou a

Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Semas)

solicitando um balanço do Cimam, mas não

obteve resposta.

Especialistas e funcionários dos órgãos

ambientais federais ouvidos pela reportagem

afirmam que o sistema da Santiago & Cintra tem

maior resolução, mas que as informações já

produzidas pelos monitoramentos existentes não

têm sido utilizadas plenamente, além do alto

custo que seria contratar a empresa privada. Um

servidor comparou a dirigir uma Ferrari na

Transamazônica.

Para melhorar o combate ao desmatamento,

segundo eles, é preciso realizar novos concursos

públicos para preencher o déficit de funcionários,

punir os desmatamentos ilegais já detectados e

melhorar as condições logísticas na Amazônia.

Na segunda-feira da semana passada (27/5), a

Folha solicitou ao Ministério do Meio Ambiente,

por telefone e email, mais detalhes sobre a nova

proposta, mas não obteve resposta.

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A reportagem enviou perguntas ao major Olivaldi

Azevedo na sexta-feira (31/5) via WhatsApp,

também sem obter respostas.

História do monitoramento de desmatamento no

Brasil

1988 - O projeto Projeto de Monitoramento da

Floresta Amazônica Brasileira por Satélite

(Prodes), do Inpe, começa a realizar o

monitoramento de desmatamento por corte raso

da Amazônia Legal, calculando taxas anuais

1990 - Início da parceria entre a ONG SOS Mata

Atlântica e Inpe para monitoramento do bioma

2004 - Com o desmatamento em 27,7 mil km2,

tem início o Deter (Sistema de Detecção em

Tempo Real), do Inpe. De 2004 a 2017, ano em

que foi aprimorado, o sistema gerou cerca de 70

mil alertas de fiscalização

2007 - Inpe cria o sistema Degrad, que detecta

áreas em processo de desmatamento cuja

cobertura florestal ainda não foi totalmente

retirada. Projeto durou até 2016.

2010 - Estruturação do Projeto TerraClass.

Parceria entre Inpe e Embrapa, ele qualifica o

desflorestamento na Amazônia em 12 categorias,

principalmente pastagem, agricultura e

vegetação secundária.

2014 - Taxa de desmatamento anual registra

redução de 84% em relação a 2004.

2015 - Deter-B entra em operação e mapeia, em

tempo quase real, desmatamento e outras

alterações na cobertura florestal próximos a 1

hectare. Até então, só era possível detectar

desmate de áreas acima de 25 hectares.

2015 - Projeto Amazônia SAR monitora a

Amazônia nos meses mais chuvosos

2016 - Brasil se compromete a acabar com o

desmatamento ilegal na Amazônia até 2030

2017 - Inpe aprimora sistema de alerta de

queimadas, iniciado na década de 1980, por meio

do TerraMA2Q

2018 - Deter-B, de detecção de desmatamento

em tempo real, passar a monitorar o cerrado

Fontes: Ministério do Meio Ambiente e Inpe

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

6/salles-critica-inpe-e-quer-empresa-privada-

para-monitorar-amazonia.shtml

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Reinaldo José Lopes: Chanceler requenta

mito de mudança climática refutado em

2011

Para quem se gaba de ter chegado ao poder

usando os métodos mais modernos de

comunicação direta com o eleitor via redes

sociais, os integrantes do atual governo federal

andam meio atrasados no quesito meme e

conspiração internética. O pessoal está

precisando se atualizar. Afinal, que outra

explicação teríamos para o fato de que o

chanceler Ernesto Araújo encheu a boca para

repetir, em pleno Congresso, uma bobagem

refutada há quase uma década?

Ocorre que nosso ministro das Relações

Exteriores quis lançar dúvidas sobre as

estimativas de aumento da temperatura média

da Terra —usando um argumento aparentemente

sofisticado.

“Nos Estados Unidos, foi feito um estudo sobre

estações meteorológicas, e diz que muitas

estações que, nos anos 1930 e 1940, ficavam no

meio do mato, hoje ficam no asfalto, na beira do

estacionamento. É óbvio que aquela estação vai

registrar um aumento extraordinário da

temperatura. E isso entra na média global”,

pontificou ele.

“Puxa”, dirá um desavisado, “esses

climatologistas são todos umas toupeiras, né?

Como é que não passou pela cabeça deles tentar

levar em conta algo tão óbvio?”

Só para manter o clima de WhatsApp, insira aqui

aquele meme com o Pica-Pau dizendo “Fui

tapeado!” e dando um murro na própria mão.

Bom, tapeado só foi quem acreditou no ministro.

Essa crítica acerca da qualidade das medições da

temperatura mundo afora é um velhíssimo golpe

de negacionistas climáticos, pessoal que acha

que a humanidade não tem nada a ver com o

aquecimento do planeta deste século (e que, em

geral, ou recebe uma graninha da indústria dos

combustíveis fósseis ou usa toucas de papel-

alumínio).

Só que é lógico que isso já foi levado em conta.

Em outubro de 2011 (sim, 2011, essa era

longínqua na qual o governo Dilma gozava de

excelentes índices de aprovação) foram

divulgadas as conclusões do monumental estudo

Temperatura da Superfície da Terra de Berkeley

—como o nome indica, foi coordenado por

pesquisadores da Universidade da Califórnia em

Berkeley. Sua intenção era justamente colocar à

prova a hipótese de que havia problemas nas

estações meteorológicas.

Acontece que essa hipótese levou uma sova da

realidade.

A base de dados do estudo de Berkeley levava

em conta informações de quase 37 mil locais

diferentes. Desses, quase 16 mil foram

confirmados, por satélite, como sendo rurais.

Distantes do asfalto tão querido do nosso

ministro.

E, adivinhe só, a tendência de aquecimento é a

mesma em todos os conjuntos de dados —a

totalidade dos locais, os locais urbanos e os

locais rurais. Sim, em algumas estações há até

tendência de resfriamento, o que é esperado

dada a variabilidade regional do clima, mas em

dois terços dos postos de medição o mundo está

esquentando (cerca de um 1°C ao longo do

último século).

De quebra, medições de temperatura também

são feitas por satélite (numa escala temporal

mais curta, é claro). Sem surpresa alguma, tais

medições confirmam o aquecimento, e é óbvio

que elas não são influenciadas pela proximidade

com o asfalto.

Talvez o ministro não tenha dito o que disse para

engambelar os congressistas de caso pensado.

Talvez esteja apenas enxergando pelo em ovo

por razões ideológicas (ele é contra o

“globalismo” dos “aquecimentistas”). Seja como

for, isso não se faz, Ernesto.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldoj

oselopes/2019/06/chanceler-requenta-mito-de-

mudanca-climatica-refutado-em-2011.shtml

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ESTADÃO Flexibilizar normas e exigências ambientais

é mesmo o melhor caminho?

Evandro Grili

O início do novo governo acontece em meio a

enormes desafios na área econômica, na geração

de emprego e nas inúmeras discussões e

polarizações diárias com as quais nos deparamos

nas mais diversas áreas.

Na área ambiental não é diferente. O caminho

parece ter mudado de direção. Premissas com as

quais os órgãos ambientais federais trabalharam

ao longo das últimas décadas estão sendo

redirecionadas, modificadas. Há uma forte queda

de braço entre a cúpula do Ministério do Meio

Ambiente e a base dos agentes ambientais

federais.

Será que é esse mesmo o caminho?

Eis a pergunta que vale milhões. Duvido que

tenhamos essa resposta instantânea.

Primeiro, é preciso frisar que essa modesta

reflexão não tem qualquer pretensão de crítica

aos novos rumos. Segundo, é preciso reconhecer

que havia alguns exageros e visões pouco

producentes na busca do desenvolvimento

sustentável. No entanto, aqui se pretende uma

breve análise que não deixará de ter um olhar

globalizado, por mais que isso também pareça

não estar na pauta do novo governo.

É preciso compreender que a proteção do meio

ambiente no Brasil vai muito além daquela que é

promovida pelos órgãos ambientais federais ou

de qualquer outra esfera de governo. Há todo um

aparato além do Poder Executivo, o qual passa,

obrigatoriamente pela atuação do Ministério

Público, do Judiciário e, gostem ou não, das

organizações não governamentais que se

envolvem com o assunto, representando setores

da sociedade civil organizada.

Nesse ponto, ao que parece, é que teremos

enormes obstáculos para a implementação de

uma política ambiental que abandone as

premissas das últimas décadas, criadas desde a

edição da Lei de Política Nacional do Meio

Ambiente, em 1981.

A jurisprudência de nossos Tribunais,

notadamente do STJ, mas também do STF, há

muito consagrou a proteção ambiental como

cláusula pétrea constitucional, sempre com

interpretações voltadas à preservação do

ambiente e fora de sintonia, na maioria das

vezes, com os interesses da atividade econômica.

O Ministério Público, então, tem uma visão ainda

mais fechada com os princípios de proteção

ambiental. E isso se acirra fortemente quando

mergulhamos no universo das ONGs.

Então, o que teremos pela frente serão muitos

conflitos. Esse aparato vai se opor contra a

flexibilização das políticas de proteção ambiental

que parecem estar no horizonte. Alguns setores

econômicos, inclusive, não estão seguros de que

esse é um bom caminho. Até porque ele pode

conduzir a instabilidades e a insegurança

jurídica: o governo sinaliza um rumo, o Judiciário

outro, o Ministério Público outro e as ONGs,

muitas vezes, virão na contramão de tudo isso.

Para um país que precisa apaziguar seus ânimos

e que necessita de segurança jurídica para

destravar o crescimento e abandonar cenários de

recessão econômica, essa não parece ser uma

boa estrada a seguir.

Até porque, quando se pensa com a cabeça do

comprador ou do investidor estrangeiro,

certamente, haverá pressão sobre os nossos

produtos, imposição de barreiras ambientais em

mercados de interesse do Brasil, construção de

uma imagem internacional de desrespeito ao

meio ambiente, entre outros.

Um exemplo claro disso é o novo dilema que vai

se instaurar com relação às reservas legais. O

Novo Código Florestal chegou em 2012 fazendo

concessões justas e importantes nesse tema.

Ficamos até 2018 discutindo a

constitucionalidade do código, o que foi resolvido

ano passado pelo STF. E, agora, quando tudo

parecia ter apaziguado a questão, eis que surge

no Congresso um novo projeto de lei propondo o

fim das reservas ou, ao menos, alterações

profundas nesse instituto jurídico.

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Para quem precisa de tranquilidade e segurança

jurídica para crescer, a sensação que se tem é

que estamos pegando um caminho bastante

esburacado e longo. E mesmo que tiremos todos

os radares de velocidade, as condições do asfalto

não vão nos dar muita autonomia e rapidez.

Aqui, na torcida, para que a sensatez impere e as

inseguranças minguem.

*Evandro A. S. Grili é advogado, sócio de Brasil

Salomão e Matthes Advocacia e diretor da Área

de Direito Ambiental do escritório

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/flexibilizar-normas-e-exigencias-

ambientais-e-mesmo-o-melhor-caminho/

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Data: 03/06/2019

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Sonia Racy: MPSP entrou com ação contra

regra do Consema

O MP-SP entrou com ação na 11.ª Vara de

Fazenda Pública de SP para derrubar regra do

Conselho Estadual do Meio Ambiente que permite

que se construa – ou regularize a situação de

edificações já erguidas – em áreas de

preservação permanente, como margens de

lagos ou rios.

A norma, de dezembro, diz que uma área do tipo

“perdeu suas funções ambientais” quando ela

não preserva recursos hídricos e sua ocupação

não favorece deslizamentos, entre outros

critérios. Para o promotor Geraldo França Neto, a

resolução entra em conflito com o Código

Florestal, “privilegia vias de circulação

pavimentadas” e engloba muitos…. “condomínios

de média e alta renda”.

Derruba 2

O MP quer anular as autorizações decorrentes da

norma.

Livres

Até os dirigentes do movimento Livres se

impressionaram com o grau de escolaridade dos

seus associados, revelada em pesquisa interna.

Só 25% não tem curso superior completo. E o

número de pós-graduados, 38%, supera o de…

graduados, que somam 30%.

O levantamento ainda revelou que 4% possui

doutorado e 1%, pós-doutorado.

Primeiro

Flávio Dino, governador do Maranhão, foi o

primeiro a aderir ao movimento suprapartidário

lançado semana passada de oposição a

Bolsonaro. “Apoio a iniciativa. Temos

infelizmente por parte do presidente uma visão

sectária, estreita e divisionista”, disse Dino à

coluna.

https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-

fonte/mpsp-entrou-com-acao-contra-regra-do-

consema/

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A Amazônia Azul

- Opinião - Estadão

Em agosto, a Comissão de Limites da Plataforma

Continental, vinculada à Convenção das Nações

Unidas sobre o Direito do Mar, tomará uma

decisão crucial para o interesse nacional. O Brasil

pleiteia a ampliação do território nacional no

Oceano Atlântico em 2,1 milhões de quilômetros

quadrados. A extensão de nossas águas

jurisdicionais corresponde a 25% do território

brasileiro emerso - 8,5 milhões de quilômetros

quadrados - e é equivalente à área da

Groelândia. O que está em jogo é o direito de

exploração dos riquíssimos recursos minerais

presentes no solo e no subsolo desta vasta

porção de mar que se estende além da Zona

Econômica Exclusiva (ZEE), faixa de até 200

milhas náuticas da costa brasileira.

O mar territorial do Brasil vai até as 12 milhas

náuticas da costa. Na prática, é uma extensão do

território continental sobre a qual o País tem

soberania absoluta. A ZEE é uma área sobre a

qual o Brasil tem direito de exploração exclusiva

de todos os recursos marinhos, sejam na água,

no solo ou no subsolo. É nesta faixa que se

encontra a área do pré-sal. Sobre a plataforma

continental que o Brasil pretende ampliar, o

direito de exploração exclusiva restringe-se aos

recursos presentes no solo e no subsolo.

Não é a primeira vez que o Brasil apresenta um

pedido dessa natureza. Em 2008, a ONU

concordou com a ampliação da plataforma

continental do País em 750 mil quilômetros

quadrados. Os estudos brasileiros em defesa

desta pretensão foram iniciados quatro anos

antes. Não fosse este valoroso trabalho, o País

não teria direito à exploração da área do pré-sal,

o que dá uma boa medida da importância que a

futura decisão da ONU tem para o Brasil. “É uma

riqueza que precisamos garantir para as

próximas gerações”, disse ao Estado o almirante

Sérgio Guida, secretário da Comissão

Interministerial de Recursos para o Mar. Segundo

o almirante, a área reivindicada guarda um

“verdadeiro tesouro” em minerais e elementos

químicos raros na superfície terrestre.

O pedido anterior para ampliação da chamada

Amazônia Azul brasileira foi atendido

parcialmente pela ONU. Além dos 750 mil

quilômetros quadrados concedidos, o Brasil

pleiteava ainda outros 190 mil quilômetros

quadrados de mar. A ONU, no entanto,

recomendou que novos estudos fossem feitos.

Concluídos, eles ensejaram a apresentação de

um novo pedido no final do ano passado. A nova

pretensão do Brasil foi dividida em três áreas,

que totalizam os 2,1 milhões de quilômetros

quadrados citados anteriormente. A primeira,

“Submissão Sul”, corresponde a 170 mil

quilômetros quadrados. A segunda,

“Ocidental/Meridional”, é a maior das três, com

1,6 milhão de quilômetros quadrados, e inclui a

Elevação do Rio Grande, uma rica reserva

mineral oceânica. A terceira, chamada

“Submissão Equatorial”, tem 390 mil quilômetros

quadrados de área.

São bastante promissoras as chances de sucesso

do Brasil. Em uma análise preliminar, a ONU deu

parecer favorável ao pleito brasileiro. Desta

forma, nenhum país poderá reivindicar direitos

sobre a área pretendida até que uma decisão

final seja tomada. Isso é de especial valor porque

há anos a Elevação do Rio Grande é local de

pesquisas científicas feitas por ingleses,

americanos e alemães. Espera-se que o destino

de todas as áreas marítimas reivindicadas pelo

País seja decidido em até quatro anos. Em agosto

deve ser dada uma decisão parcial, tal como

ocorreu em 2008.

“Os bandeirantes fizeram o trabalho que

possibilitou o crescimento do Brasil para o Oeste.

Agora, temos alguns ‘bandeirantes’ que,

cientificamente, dentro da lei, têm feito o

trabalho que levará ao crescimento do Brasil para

o Leste”, disse o almirante Guida. Pela dimensão

do território reivindicado e pela qualidade dos

estudos que têm sido realizados até aqui, não é

exagero associar os esforços científicos dos

brasileiros do século 21 ao inestimável trabalho

capitaneado pelo Barão do Rio Branco, no início

do século passado, em defesa das mais elevadas

pretensões nacionais.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,a-amazonia-azul,70002853828

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Grupo de Comunicação e Marketing

Coluna Broadcast

AES Tietê e Light retomam planos para

follow on até julho

Mais duas companhias do setor de energia

programam ofertas subsequentes de ações

(follow ons) até julho: AES Tietê e Light. Itaú

BBA, BTG Pactual, Bradesco BBI e Goldman

Sachs coordenam uma oferta para AES Tietê. A

oferta da Light, que a Cemig prepara para a

venda de sua participação, já tem sindicato de

bancos formado por Itaú BBA, Santander, Banco

do Brasil, Bradesco BBI, Citi e XP Investimentos.

A ideia é que essas ofertas sejam lançadas logo

após a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em

inglês) da Neoenergia e do follow on da CPFL,

previstos para junho. Essa lista de empresas do

setor de energia de olho em captação no

mercado ainda poderá crescer com Equatorial e

Alupar.

Competição. O apetite do mercado para tantas

ofertas de um mesmo setor será testado, em

especial diante da influência do cenário

macroeconômico e político. As operações vistas

com mais otimismo são aquelas voltadas para

apoiar movimentos de crescimento, ainda que,

em alguns casos, seja combinado com saída ou

redução da participação de algum acionista,

como é o caso de Neoenergia, CPFL, AES Tietê e

Equatorial. Já a Light, que é voltada

principalmente para colaborar na melhoria da

situação financeira, é vista com mais cautela.

Procurada, a AES Tietê informou que “possui

alternativas para financiar seus projetos e

operações de crescimento, e nenhuma decisão foi

tomada que precisaria ser informada ao

mercado”. A Light anunciou na noite de sexta-

feira que considera uma oferta de ações. //com

Luciana Collet

Usinas de açúcar e etanol terão relatório

benchmarking

Com levantamento, vão poder comparar

desempenho industrial e de campo com o dos

concorrentes

Olho no vizinho

Usinas de açúcar e etanol contam, a partir deste

mês, com o primeiro relatório de benchmarking

do setor. Vão poder comparar o desempenho

industrial e de campo com o dos concorrentes. À

frente da iniciativa está o Benri, instituto de

pesquisa em energia de biomassa de Piracicaba

(SP). Neste primeiro mês, o relatório traz dados

de 40 empresas sucroenergéticas, com usinas

que representam 20% da moagem de cana do

Centro-Sul do Brasil. Até o fim da safra 2019/20,

o documento deve abranger 30% da moagem da

região.

https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-

do-broad/aes-tiete-e-light-retomam-planos-para-

follow-on-ate-julho/

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

usinas-de-acucar-e-etanol-terao-relatorio-

benchmarking,70002854029

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Data: 03/06/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Bolsonaro tentou colocar PMs na Amazônia

em 2014, mas plano foi rejeitado

- Sustentabilidade - Estadão

André Borges, O Estado de S.Paulo

O uso de policiais militares para fazer, em

horários de folga, a fiscalização das florestas

nacionais foi proposto em 2014 pelo presidente

Jair Bolsonaro, quando era deputado federal pelo

PP. Seu projeto de lei, no entanto, foi rejeitado

na Câmara.

Agora, à frente do Palácio do Planalto, Bolsonaro

retomou o plano. Conforme reportagem

publicada nesta sexta-feira, 31, pelo Estado, o

Ministério do Meio Ambiente (MMA) pretende

firmar convênios com a Polícia Militar, para que

seus agentes que atuam em áreas ambientais

dos Estados possam se credenciar para fazer os

“bicos” nas unidades de conservação federais.

Esse trabalho seria feito nos horários em que os

policiais estiverem livres, recebendo diárias

pagas com recursos da União.

Amazônia

Foi essa a proposta defendida pelo então

deputado Bolsonaro, em 16 de abril de 2014. O

projeto de lei 7.422, de sua autoria, levado ao

plenário da Câmara, previa a alteração das

regras da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei

6.938, de 31 de agosto de 1981), para incluir,

“de forma expressa, as Polícias Militares dos

Estados e do Distrito Federal no Sistema Nacional

do Meio Ambiente”.

Depois de ser avaliado, porém, o PL foi rejeitado

pela Comissão de Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável, em 12 de

novembro daquele ano.

Ao Estado, o ministro do MMA, Ricardo Salles,

disse que sua ideia é “complementar o trabalho

feito pelas atuais equipes de fiscalização do

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do

Instituto Chico Mendes de Biodiversidade

(ICMBio)”.

A contratação dos “frilas” da PM deve ter início

nos Estados da Amazônia. O pagamento de uma

“Diária Especial por Jornada Extraordinária de

Trabalho da Polícia Militar”, prática conhecida

como “Dejem”, será feito por meio de convênio

direto entre a União e cada unidade da PM.

O Fundo Amazônia, programa de combate ao

desmatamento bancado com recursos doados por

Noruega e Alemanha, está entre as opções

analisadas para bancar a conta extra. A proposta

não é bem recebida por ambientalistas e

servidores, que veem a medida uma ação

paliativa e que não resolve o problema. Pesa

ainda o fato de os PMs não terem a qualificação

técnica dos agentes ambientais, uma vez que

estão mais concentrados na autuação de crimes

do que na proteção das unidades de preservação.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,bolsonaro-tentou-colocar-pms-na-

amazonia-em-2014-mas-plano-foi-

rejeitado,70002851888

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Servidores do BNDES e Ibama farão

protesto contra mudanças no Fundo

Amazônia

- Sustentabilidade - Estadão

André Borges, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – As mudanças realizadas pelo governo

na gestão do Fundo Amazônia serão alvos de

uma manifestação organizada pela Associação de

funcionários do BNDES (AFBNDES) e a

Associação dos Servidores Federais da Área

Ambiental no Estado no Rio de Janeiro (Asibama-

RJ). O Fundo Amazônia é programa que conta

com R$ 3,4 bilhões doados pela Noruega e

Alemanha para combater o desmatamento na

região no Brasil.

Duas semanas atrás, o ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, declarou ter

encontrado “fragilidades na governança e

implementação” dos projetos do fundo em

contratações feitas pelo BNDES. Paralelamente, o

banco público, que administra os recursos,

afastou a chefe do Departamento de Meio

Ambiente, Daniela Baccas.

Amazônia

Inconformado com a decisão, Gabriel Visconti,

chefe de Daniela e responsável pela gestão

pública e socioambiental do BNDES, pediu para

deixar o cargo imediatamente. A AFBNDES,

associação que representa os servidores do

banco, cobrou a recondução da funcionária ao

cargo e organizou um ato de desagravo. A

Embaixada da Noruega também reagiu, por nota,

declarando estar satisfeita e ver a gestão do

fundo como “uma das melhores práticas globais

de financiamento com fins de conservação e uso

sustentável de florestas”.

Na semana passada, reportagem do Estado

revelou que o governo trabalha na edição de um

novo decreto para alterar as normas do fundo e

permitir que seus recursos possam ser usados

para pagar indenizações a donos de propriedades

privadas que vivam em áreas de unidades de

conservação. Na prática, o que se pretende é

usar o dinheiro doado pelos europeus para

financiar a compra de terrenos e propriedades

localizadas nessas áreas protegidas, eliminando

passivos de indenizações acumulados que não

foram pagos desde a criação dessas unidades. Na

Amazônia, porém, é sabido que boa parte das

ocupações envolve grilagem de terras.

“O objetivo é sensibilizar a sociedade sobre a

importância do Fundo e as ameaças às suas

finalidades”, declaram os organizadores do ato.

Segundo as associações, estão confirmadas as

presenças do ex-ministro do meio ambiente,

Carlos Minc, representantes da Articulação dos

Povos Indígenas do Brasil (APIB), do Movimento

dos Atingidos por Barragem (MAB), da

Coordenação das Organizações Indígenas da

Amazônia do Brasil (COIAB), da Fundação

Heinrich Böll no Brasil e do Observatório do

Clima.

Reportagem publicada nesta sexta, 31, pelo

Estado mostra que o governo também analisa a

possibilidade de usar parte do fundo para pagar

policiais militares que, em horários de folga,

fariam a fiscalização das florestas nacionais.

O plano, em elaboração no Ministério do Meio

Ambiente (MMA), prevê contratar PMs que já

atuam em fiscalizações ambientais de seus

Estados. Eles poderão se credenciar para fazer os

“bicos” nas unidades de conservação federais.

Esse trabalho seria feito nos horários em que os

policiais estiverem livres, recebendo diárias

pagas com recursos da União.

O ato está marcado para a próxima terça-feira,

4, às 17h, em frente à sede do BNDES.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,servidores-do-bndes-e-ibama-farao-

protesto-contra-mudancas-no-fundo-

amazonia,70002851860

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VALOR ECONÔMICO Bolsonaro nega interferência e diz que

confia no chefe da Petrobras

BRASÍLIA - Um dia depois de a Petrobras

anunciar a redução no preço da gasolina e do

diesel nas refinarias, o presidente Jair Bolsonaro

disse neste sábado que soube do reajuste após a

divulgação feita pela estatal e negou

interferências na petroleira.

Na noite da última sexta-feira, o presidente

anunciou o corte pelas redes sociais. O anúncio

ocorreu num dia em que Bolsonaro

confraternizou com caminhoneiros, durante um

almoço em uma churrascaria de um posto de

gasolina em Anápolis, Goiás. Há cerca de dois

meses, o governo monitorava a insatisfação dos

caminhoneiros, que ameaçavam uma nova

paralisação diante do fim do subsídio ao preço do

diesel e do aumento do preço do combustível.

"Isso [o preço do combustível] tem a ver com o

dólar, petróleo, a gente não vai interferir na

Petrobras, eu não tenho como interferir. A minha

interferência é demitindo ou não o presidente e

diretores, e não pretendo. Eu confio no (Roberto)

Castello Branco [presidente da estatal]", afirmou.

Bolsonaro disse ainda que quer dar um sinal aos

investidores interessados na exploração de

petróleo no Brasil de que o governo não

interferirá na estatal.

O presidente ainda voltou a afirmar que não

entende de economia e que “quem entendia

afundou o Brasil”, uma referência à ex-presidente

Dilma Rousseff. “Eu confio 100% na economia do

[ministro] Paulo Guedes. A economia, de vez em

quando, não é tão ciência exata assim. Tem que

mexer com projeção, probabilidade e ver como o

mercado fora do Brasil se comporta. A gente

quer melhorar os nossos índices aqui, agora

passa por condições até externas", afirmou.

Votação na comissão especial

De acordo com as perspectivas do presidente, a

reforma da Previdência deve ser votada daqui a

no máximo vinte dias na comissão especial que

analisa o texto na Câmara. Sobre se há previsão

de reunir-se nos próximos dias com o relator da

reforma na Casa, Samuel Moreira (PSDB-SP),

Bolsonaro disse apenas ter um bom

relacionamento com o tucano e que o deputado

sabe muito bem o trabalho que está fazendo.

"Ele [Samuel] está fazendo a coisa certa",

afirmou.

Além disso, o presidente falou sobre o crédito

extraordinário de R$ 248,9 bilhões no

Orçamento. Ele afirmou que gostaria de liberar

ele próprio, mas advertiu que a prerrogativa é do

Legislativo. De acordo com o Ministério da

Economia, se o Congresso não aprovar a

liberação até meados de junho, começará a ter

problemas para pagar despesas como o Bolsa

Família e o Benefício de Prestação Continuada

(BPC).

Bolsonaro disse ainda que, se a receita não

aumenta, é preciso fazer um contingenciamento.

"Se não, eu vou estar incorrendo na LRF [Lei de

Responsabilidade Fiscal]". Segundo ele, o

pagamento do 13º do Bolsa Família será

garantido com recursos oriundos do combate à

corrupção.

Reforma tributária

Bolsonaro afirmou que, da parte dele, não criará

ou aumentará nenhum imposto. Disse que ainda

aguarda um parecer de Paulo Guedes, sobre a

reforma tributária proposta pelo deputado Baleia

Rossi (MDB-SP), que tramita na Câmara. "Se

fizer uma boa reforma tributária, a gente apoia".

O presidente também refutou a proposta de

"CPMF ampliada", do secretário da Receita

Federal, Marco Cintra. "Com todo respeito, o

Marco Cintra é só um secretário. Acima dele está

o Paulo Guedes, depois estou eu. A gente não

admite falar na volta da CPMF", disse. Bolsonaro

disse ser possível unificar impostos e criar um

novo nome para o tributo, desde que isso não

represente "tirar mais dinheiro do povo".

Bolsonaro falou com jornalistas na tarde deste

sábado ao sair de um churrasco com colegas

militares, realizado na região do Lago Sul, em

Brasília.

https://www.valor.com.br/politica/6287177/bolso

naro-nega-interferencia-e-diz-que-confia-no-

chefe-da-petrobras

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Data: 03/06/2019

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Conta de luz terá bandeira verde em junho,

sem custo adicional

Por Rafael Bitencourt | Valor

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel) informou há pouco que a

bandeira tarifária nas contas de luz em junho

será verde, sem custo adicional para os

consumidores. A agência afirmou que, embora

junho seja um mês “típico da estação seca”, a

previsão hidrológica “supera as expectativas”.

Para junho, a Aneel identificou a tendência de

vazões acima da média histórica para o período.

Isso, segundo o órgão, possibilita a manutenção

dos níveis dos principais reservatórios das

hidrelétricas.

“Esse cenário favorável reduziu o preço da

energia (PLD) para o seu patamar mínimo, o que

diminui os custos relacionados ao risco

hidrológico (GSF) e à geração de energia de

fontes termelétricas. O PLD e o GSF são as duas

variáveis que determinam a cor da bandeira a ser

acionada”, informou a agência, se referindo ao

preço de referência da energia negociada no

mercado de curto prazo e ao passivo assumido

pelos consumidores relacionado déficit de

geração das usinas, respectivamente.

Além da cor verde, o sistema de bandeiras

tarifárias sinaliza as cores amarela, vermelha 1

ou vermelha 2, que geram custo adicional na

conta de luz.

https://www.valor.com.br/brasil/6286157/conta-

de-luz-tera-bandeira-verde-em-junho-sem-custo-

adicional

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Data: 03/06/2019

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Solução para um mundo em transformação

Por Adriano Pires

A privatização da Eletrobras continua causando

debates e polêmicas. A mais recente vem de

apoiadores que defendem a separação das quatro

grandes subsidiárias da Eletrobras e a venda em

separado de oito empresas, segregando-se as

atividades de geração e transmissão. O

argumento é que devido ao tamanho da

Eletrobras, a descotização irá criar uma empresa

com poder de mercado que impedirá o pleno

funcionamento do mercado competitivo e que a

alienação desagregada das controladas irá

produzir receitas maiores para o erário e, que por

sua vez, a Eletrobras, ainda que sob controle

privado, continuaria dominando o mercado de

energia, com 30% da capacidade de geração e

50% da transmissão do país.

Há de se considerar, entretanto, que a

Eletronuclear e a UHE Itaipu, por determinação

constitucional ou por força de dispositivo no

tratado de Itaipu, devem permanecer como

ativos de uma empresa estatal. Adicionalmente,

existem outros ativos de geração da Eletrobras

cuja energia esta fora do mercado competitivo.

Neste contexto, a Eletrobras, que atualmente,

possui 14% do mercado competitivo, com a

descotização, passará a ter uma participação

relativa no mercado da ordem de 24%.

Para efeito de comparação internacional, na

Colômbia, (sistemas hidrotérmico), onde o

mercado de energia elétrica é baseado em

despacho por ofertas e onde existe uma bolsa de

energia dinâmica e atuante, três empresas, EPM

(23%), Emgesa (22%) e Isagen (23%) detêm

juntas 68% do mercado de geração, não

existindo qualquer indício de abuso de poder

econômico.

Na Nova Zelândia, 90% do mercado de geração é

composto por quatro empresas, Contact Energy

(20,9%), Genesis Energy (25,8%), Meridian

Energy (13,6%) e Mercury Energy (19%). E, por

fim, na Austrália, outro sistema hidrotérmico, o

mesmo acontece, as quatro maiores empresas

são responsáveis por 85% da capacidade

instalada.

No segmento de transmissão, temos um

monopólio natural totalmente regulado. A

competição na transmissão ocorre por meio da

realização de leilões públicos de outorga de

novas concessões em que a participação de uma

empresa eficiente com capacidade de aportar

recursos e obter financiamentos no mercado

nacional e internacional terá como consequência

uma maior competição nestes leilões e, portanto,

menores tarifas para o consumidor.

Outro benefício da transformação da Eletrobras

em uma corporação tem por base estudos que

demonstram que existe uma alta correlação

entre o crescimento do mercado de capitais e o

crescimento da economia.

Empresas privatizadas via democratização do

capital são as empresas mais valiosas em 7 dos

10 maiores mercados

A Austrália, que adotou com estratégia de

desestatização a alienação de suas empresas por

meio do mercado de capitais, na década de 90,

atraindo a poupança dos pequenos investidores,

apresentava um market cap da ordem de 45%

do PIB. Em 2018, último dado disponível, o

mercado de capitais australiano representa 108%

do PIB, para um PIB de cerca de 80% do PIB

brasileiro. No mesmo ano de 2018, o valor das

empresas brasileiras na bolsa representa apenas

46% do PIB. Quando se compara a evolução do

PIB desses países verifica-se que o primeiro

apresenta um comportamento de crescimento

mais sustentável ao longo do período.

Na Itália, a democratização do capital da Enel e

de outras empresas estatais, permitiu o aumento

do número de empresas listadas em 14%, e o

volume de negócios aumentou 133% em relação

ao período pré-democratização do capital,

criando novas alternativas para a alocação da

poupança das famílias e para a captação de

recursos para as empresas e tornando a Enel

uma empresa que investe em energia em quatro

continentes.

De uma maneira geral, é possível afirmar que as

empresas privatizadas por meio da

democratização do capital são as empresas mais

valiosas em sete dos dez maiores mercados de

capital do mundo, sendo a maior parte delas

empresas do segmento de energia.

Empresas estrangeiras tais como: Engie, Enel e

EDP, que operam no Brasil e são hoje objeto de

admiração e respeito por sua eficiência, disciplina

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de capital e rentabilidade, todas são corporações

que iniciaram suas história como empresas

estatais restritas a seus países de origem com

sérios problemas de eficiência e intervenções de

toda a ordem.

Neste contexto, a transformação da Eletrobras

em uma corporação trará os mesmos benefícios

usufruídos pelas empresas anteriormente

mencionadas, preservando a sua identidade e

garantindo a sua competitividade.

Quanto à afirmação de que a alienação por

partes da empresa induziria a uma receita maior

para o erário, é na melhor das hipóteses,

equivocada. Algumas das empresas, de fato,

teriam atratividade no mercado. Porém deve-se

considerar que a competição na oferta irá reduzir

o valor dos ativos dado que pelo porte apenas

poucos investidores estratégicos teriam

capacidade financeira de assumir a compra

destes ativos. Porém, é sabido que outras

empresas Eletrobras com receita relativamente

baixa e alto nível de contingências não receberão

qualquer atenção do mercado. Sem considerar

que dívidas milionárias como o empréstimo

compulsório (R$ 18 bilhões) permanecerão sob a

responsabilidade da Eletrobras, que no final das

contas irão recair no erário publico.

Inúmeros são os exemplos de desestatização por

meio de oferta de ações que lograram demandas

muito superiores à oferta proporcionando

prêmios de venda expressivos. Por exemplo, a

privatização por meio de oferta pública de ações

da British Telecom no Reino Unido proporcionou

uma demanda nove vezes superior à oferta,

atingindo um valor de venda de US$ 4,8 bilhões.

Por sua vez, no IPO da British Gas, a demanda

foi quatro vezes superior à oferta, fazendo com

que o valor de venda fosse superior a US$ 8

bilhões. O IPO da Enel, na Itália, em 1999,

atingiu o montante de US$ 4,8 bilhões, para a

venda de 33% das ações, sendo o maior valor

atingido na época. Posteriormente, em 2004,

16,4% das ações remanescentes foram vendidas

por meio de oferta pública de ações.

Em 1993, a desestatização da YPF (Yacimentos

Petrolíferos Fiscales), por meio da oferta pública

de ações, apresentou uma demanda cinco vezes

superior à oferta, totalizando US$ 4 bilhões,

sendo esse, um dos maiores valores já alcançado

pela desestatização de ativos na América Latina.

Não devemos olhar para o passado para buscar

soluções para um mundo em transformação. O

futuro nos espera e devemos estar preparados

com soluções criativas e que possam trazer

benefícios para todos.

Adriano Pires é diretor do Centro Brasileiro de

Infra Estrutura (CBIE)

https://www.valor.com.br/opiniao/6288023/soluc

ao-para-um-mundo-em-transformacao

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