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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 24 de abril de 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Programa Verão no Clima recolheu mais de 5 toneladas de resíduos .................................................... 4

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 5

Moradores registram água escura no lago do Jardim Botânico em Jundiaí ............................................. 5

SP espera MP do saneamento para decidir sobre Sabesp, diz vice-governador ...................................... 6

Ladrões usam uniformes de técnicos da Sabesp para roubar família em São Vicente .............................. 7

OAB cobra informações da Sabesp sobre qualidade da água ............................................................... 8

Daee inicia recuperação da margem do córrego Oratório .................................................................... 9

Assim se faz a perseguição aos quilombolas ................................................................................... 10

Polícia Militar cumpre reintegração de posse em área rural de Mogi Guaçu, SP .................................... 13

Horto Florestal ganha 200 árvores nativas plantadas por pacientes do Cratod ..................................... 14

Evento marca lançamento do Programa Coleta Certa em Lençóis Paulista ........................................... 15

Cordeirópolis tem a melhor classificação da história no ranking verde azul ......................................... 17

Quem mora perto de aeroporto possui mais chances de ter câncer, afirma especialista ........................ 18

Prefeitura de Ubatuba assume administração da Coambiental ........................................................... 19

CETESB libera uso da área da antiga fábrica Profundir ..................................................................... 20

Combate ao fogo ......................................................................................................................... 21

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 23

Exportações impulsionam desmatamento no Brasil e Indonésia ......................................................... 23

Reduzir o uso de plásticos trará mais sustentabilidade ..................................................................... 26

Mayekawa implementa no Brasil primeiro sistema industrial de CO2 Brine em nova fábrica de alimentos 27

Amazônia: a cada dia, uma agonia ................................................................................................ 29

Permissão para caça do javali com cães, armadilhas e armas agora pode ser solicitada em processo digital ................................................................................................................................................. 30

Brasil tem indicadores de água e esgoto piores que os de 105 países ................................................. 33

Crise hídrica no horizonte | Jornal Nova Fronteira ............................................................................ 35

Uso de energia renovável cresce, mas não impede recorde histórico de emissão de CO2 ...................... 36

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 38

Desativar Minhocão para carros pode reduzir pela metade sensação de ruído ..................................... 38

Mapa de Ruído como instrumento de planejamento urbano .............................................................. 39

Painel ........................................................................................................................................ 41

Mônica Bergamo: Amigos de Lula querem fazer vaquinha para pagar multa de R$ 3 milhões do STJ ...... 43

Salles nomeia amigo no Meio Ambiente sem critérios exigidos pelo governo ....................................... 45

ESTADÃO ................................................................................................................................... 47

Após reunião polêmica, ministro do Meio Ambiente manda exonerar chefe de parque do ICMBio ........... 47

Dengue se expande no interior e já registra mais de 5 mil casos em Campinas ................................... 48

Plástico Itinerante ....................................................................................................................... 51

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 52

Solatio planeja maior parque solar do Brasil no sertão de Pernambuco ............................................... 52

MME deve acelerar mudanças de modernização do sistema elétrico ................................................... 53

Saneamento pode render R$ 170 bi a Estados ................................................................................ 54

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O cheiro do vento ........................................................................................................................ 56

Economia desacelera e inibe a reação do mercado de trabalho .......................................................... 58

Diesel segue com defasagem, dizem importadores .......................................................................... 60

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ENTREVISTAS Veículo1: Portal do Governo do Estado

Veículo2: Folha Nobre

Veículo3: Notícias de Campinas

Data: 23/04/2019

Programa Verão no Clima recolheu mais

de 5 toneladas de resíduos

Folha Nobre

A segunda edição do programa Verão no

Clima 2019 terminou com saldo de 17

mutirões de limpeza realizados em diversas

cidades do litoral paulista e mais de 5

toneladas de resíduos recolhidos.

Foram cerca de 35 visitas diárias às tendas

montadas nas praias, 19 atividades

desportivas entre corridas e caminhadas, 50

mil tiragens do Passaportes de Trilhas de

São Paulo e cerca de 800 mil pessoas

impactadas.

O Programa contribui para preservação das

praias, da água e do saneamento. Foram 73

praias contempladas pelas equipes de campo,

15 exibições da Mostra Ecofalante de cinema

ambiental ao ar livre, treinamento de mais de

400 pessoas, 463 contratados para as

atividades nas tendas, 221 mil pessoas

abordadas pessoalmente e 447.332

alcançadas pelas redes sociais, 63 mil itens de

diferentes tipos de resíduos catalogados sendo

que 84% desses eram bitucas de cigarro,

plástico e microlixo.

Sobre o Verão no Clima

O Programa aconteceu nas praias de 16

municípios do litoral paulista. Mais de 350

monitores e coordenadores, aproximadamente

1.500 voluntários, tendas temáticas fixas e

itinerantes, contando com toda a estrutura do

Sistema Ambiental Paulista, tendo à frente a

Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente

e apoio das prefeituras, organizações não

governamentais e patrocinadores.

Foram desenvolvidas ações para a

conscientização dos turistas e frequentadores

das praias. O objetivo foi manter as praias

limpas e gerar menos resíduos, evitando

assim a propagação de doenças e ajudando a

preservar o meio ambiente.

Receberam as atividades as cidades de

Ubatuba, Peruíbe, São Vicente, Praia Grande,

Mongagá, Ilhabela, Iguape, Ilha Comprida,

Guarujá, Cubatão, Caraguatatuba, Cananéia,

Bertioga, Itanhaém, Santos e São Sebastião.

Fonte:

www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/programa-

verao-no-clima-recolheu-mais-de-5-toneladas-

de-residuos

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21586859&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21583218&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21601294&e=577

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: G1 Sorocaba e Jundiaí

Data: 23/04/2019

Moradores registram água escura no lago

do Jardim Botânico em Jundiaí

DAE disse que o clima atual dá a impressão de

que a água está mais escura. Cetesb vai

enviar um agente até o local para averiguar a

situação do lago.

Moradores registram água escura no lago do

Jardim Botânico em Jundiaí — Foto: Reprodução/TV TEM

Os constantes vazamentos de esgoto no lago

do Jardim Botânico no bairro Jardim Tulipas,

em Jundiaí (SP), continuam incomodando os

moradores.

Fotos enviadas para a TV TEM mostram a

água do lago praticamente escura. Moradores

que andam por lá reclamam que o problema

começou há três dias e que o mau cheiro está

ficando insuportável.

Em nota, a DAE disse que uma equipe esteve

no local na manhã desta terça-feira (23) e que

não foi encontrado nenhum vazamento.

Com relação à cor da água, o departamento

explicou que é normal por conta do clima

atual, que dá a impressão de que a água está

mais escura.

Já a Cetesb informou que não foi notificada,

mas que vai enviar um agente até o local para

averiguar a situação do lago.

Moradores flagram vazamento

Moradores flagram vazamento de esgoto no

lago do Jardim Botânico em Jundiaí

https://g1.globo.com/sp/sorocaba-

jundiai/noticia/2019/04/23/moradores-

registram-agua-escura-no-lago-do-jardim-

botanico-em-jundiai.ghtml

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Veículo: UOL Notícias

Data: 23/04/2019

SP espera MP do saneamento para decidir

sobre Sabesp, diz vice-governador

SÃO PAULO (Reuters) - O governo de São

Paulo está aguardando a votação da Medida

Provisória (MP) 868/2018, que atualiza o

marco legal do saneamento básico, para

decidir sobre a privatização da Sabesp, disse

nesta terça-feira o vice-governador de São

Paulo, Rodrigo Garcia.

Ele, contudo, ponderou que a prioridade agora

é a aprovação da reforma da Previdência e

disse que o Congresso Nacional não pode se

dispersar e precisa ser "samba de uma nota

só" nos próximos meses. "Não podemos ter

nenhuma distração", disse sobre as discussões

a respeito da Previdência.

O vice-governador disse que seria mais

prudente o governo editar a MP "com calma" e

votá-la no segundo semestre.

Durante evento em São Paulo, Garcia afirmou

que não acredita em "estatal boa", por ser

liberal, e que "no máximo estatal é mais ou

menos". Mas ponderou que o governo

estadual aguardará o marco regulatório para

tomar a decisão, mas olhando também para o

interesse público.

O vice-governador disse ainda que a Sabesp

não precisaria disputar o município de São

Paulo nesse processo e que poderia renovar

seu contrato, fazendo subsídio cruzado com

outras 300 cidades do Estado.

(Por José de Castro)

https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/

2019/04/23/sp-espera-mp-do-saneamento-

para-decidir-sobre-sabesp-diz-vice-

governador.htm

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Veículo: G1 Santos e região

Data: 23/04/2019

Ladrões usam uniformes de técnicos da

Sabesp para roubar família em São

Vicente

Câmeras de monitoramento flagraram parte

da ação dos criminosos.

Dois criminosos usaram um disfarce e se

passaram por funcionários da Sabesp para

roubar uma família em São Vicente, no litoral

de São Paulo. Parte da ação foi gravada por

câmeras de monitoramento.

O crime ocorreu às 7h37 em frente à estação

Antônio Emmerich do VLT. A dupla chegou em

um carro branco e estacionou o veículo na

calçada. As imagens das câmeras flagraram o

momento e mostram os homens de roupa

branca, semelhante ao uniforme da

companhia.

Um deles chega a montar um cavalete na rua

e fica orientando os motoristas, enquanto o

outro conversa com moradores. Os suspeitos

disseram aos moradores que queriam trocar o

relógio de água e apresentaram um

documento que aparentava ser da Sabesp.

Segundo a polícia, logo depois, eles renderam

os moradores e entraram em uma casa. Os

criminosos anunciaram o assalto e mostraram

uma arma. Um deles saiu da casa, pegou uma

sacola escura no carro e voltou para a

residência.

As câmeras de monitoramento registraram

quando os criminosos saem da residência, por

volta das 7h50, e fogem. Um deles entra no

carro e outro segue a pé, em direção à

avenida Presidente Wilson. Segundo o boletim

de ocorrência, eles fugiram levando dinheiro

dos moradores.

Em nota, a Sabesp informou que tomou

conhecimento do vídeo que circula na internet

e se coloca totalmente à disposição para

contribuir com as investigações policiais.

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/04/23/ladroes-usam-

uniformes-de-tecnicos-da-sabesp-para-

roubar-familia-em-sao-vicente.ghtml

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Veículo: Repórter Diário

Data: 23/04/2019

OAB cobra informações da Sabesp sobre

qualidade da água

George Garcia

O secretário geral da OAB (Ordem dos

Advogados do Brasil), subseção Diadema,

Ricardo André Barros de Moraes, informou que

vai protocolar na Sabesp, nesta quarta-feira

(24/04), documento com uma série de

questionamentos relacionados à qualidade da

água distribuída à região do ABC. O advogado

disse que o anúncio desta terça-feira (23),

pela companhia estatal, de isentar os

moradores que receberam água amarelada,

atende a parte do pleito da entidade, mas há

diversos outros pontos, como questões

relacionadas ao meio ambiente e à saúde.

“A OAB vai atuar em duas frentes, uma é a do

Direito do Consumidor, pois a relação dos

moradores com a Sabesp é de consumo e ela

deve ser responsabilizada pelos prejuízos,

visto que pessoas perderam muitos litros

lavando caixas de água e lavando utensílios

sujos. Essa questão da isenção já atende, em

parte, essa demanda”, relata Moraes.

Já a Comissão de Meio Ambiente da OAB vai

pedir esclarecimentos sobre a presença dos

metais pesados na represa Billings. “O sistema

abastece quase 80% do ABC, e essa presença

de metais pesados como ferro e manganês na

represa nos traz perplexidade e a nossa

Comissão do Meio Ambiente quer explicações”,

relatou. Segundo a Sabesp a estação de

tratamento de água Rio Grande capta água do

braço da represa de mesmo nome onde são

produzidos 5,5 mil litros de água por segundo

para atender os municípios de São Bernardo,

Santo André e Diadema. Em nota emitida na

segunda-feira (22/04) a companhia admitiu a

presença destes materiais na água enviada

aos moradores e disse que, por conta da

represa estar acima da sua capacidade, não

consegue retirar esses metais durante o

tratamento.

Consórcio

A qualidade da água vai integrar a agenda do

Consórcio Intermunicipal. O secretário

executivo da entidade regional, Edgard

Brandão, disse que a próxima assembleia de

prefeitos – que deve acontecer na segunda

semana de maio – a qualidade da água

distribuída pela Sabesp às cidades de

Diadema, São Bernardo e Santo André, estará

na agenda. “O entendimento deve ser político,

porque na parte operacional o consórcio tem

pouca gestão já que é uma questão estadual ,

portanto a solução está no campo político e

pode ser assunto de agenda dos prefeitos com

o governador João Doria (PSDB)”, disse o

secretário.

A qualidade da água é o terceiro assunto a ser

levado ao governo do estado como questão

emergencial este ano. A primeira envolveu as

montadoras General Motors e mais tarde a

Ford, questões que Doria encampou; a

segunda foram as enchentes do dia 10 de

março que afetou drasticamente o ABC e

agora a qualidade da água da estatal Sabesp

promete ser outro ponto. “Na área política

sempre é possível conversar, na operacional o

consórcio está limitado”, disse Edgard

Brandão.

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/266

2254/oab-cobra-informacoes-da-sabesp-

sobre-qualidade-da-agua/

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 23/04/2019

Daee inicia recuperação da margem do

córrego Oratório

O Daee (Departamento de Águas e

Energia Elétrica) deu início as obras de

recuperação do córrego Oratório, localizado na

divisa de Santo André com São Paulo. O

trabalho acontecerá em três trechos do rio

que, juntos, somam 260 metros de extensão

entre a Rua Paulo Leminski e a ponte da

Avenida Oratório. O local sofre desde o ano

passado com processo de erosão que tem

comprometido o asfalto de vias do Jardim

Utinga. A previsão é que o serviço seja

concluído em maio.

Reivindicação antiga de moradores, a

intervenção ficará concentrada na contenção

de margens do córrego. Para isso, serão

reutilizadas pedras de antigos gabiões, uma

espécie de cestas de aço galvanizado

preenchidas com pedras utilizados para

construção de paredes nas paredes do canal.

A obra tem custo estimado de R$ 1,8 milhão.

O trabalho inclui também serviços de limpeza

e desobstrução de todo o trecho. Apenas neste

primeira etapa da obra, cerca 4,4 mil m³ de

sedimentos, como areia, argila e materiais não

inertes que depositados no fundo do canal do

córrego foram removidos na etapa

preparatória da obra.

A expectativa é que a obra além de evitar

possíveis erosões no córrego também garanta

maior capacidade de vazão do córrego

Oratório garantindo a segurança da população

que circula pelo local.

Trecho 1 – 20 metros da margem direita,

entre a Ponte da Avenida do Oratório e a foz

de um afluente sem nome;

Trecho 3 - 40 metros da margem esquerda,

entre a Rua Paulo Leminski e a Rua Guimarães

Rosa.

https://www.dgabc.com.br/Noticia/3044062/d

aee-inicia-recuperacao-da-margem-do-

corrego-oratorio

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Veículo: Outras Palavras / The Intercept

Brasil

Data: 22/04/2019

Assim se faz a perseguição aos

quilombolas

por The Intercept Brasil

Por Thais Lazzeri, no The Intercept Brasil |

Imagem: Fernando Martinho

O agricultor Benedito de Paula Moura, de 67

anos, o Ditão, fecha os punhos, como se fosse

pegar impulso para se levantar, cerra os olhos

miúdos e remexe os pés dentro das botas

plásticas que a chuva o obrigou a vestir para roçar. E me encara.

“Aqui não é casa, é um barraco, mas é aqui

que nós vivemos. Imagine que você sai de

casa com a sua família. Vem uma pessoa que

não gosta de nós e coloca fogo em tudo. Você

volta e não tem onde morar”, diz. “Daí o Ditão

(como se refere a si mesmo) é multado e

condenado a pagar uma multa milionária

porque a casa dele queimou. E foi isso que

aconteceu perto da nossa associação. Então

nós estamos sendo réu inocente. Queimaram

nossa casa e nós somos culpados.”

Ele repete a mesma história três, quatro

vezes. Quer que o mundo saiba do caos que a

justiça impôs à comunidade quilombola onde vive, no extremo sul do estado de São Paulo.

Encravada em uma região montanhosa no

Vale do Ribeira, na cidade de Barra do Turvo,

a cerca de 320 quilômetros de São Paulo, as

23 famílias do Quilombo Cedro vivem um

desassossego. A Associação Nova Esperança

Quilombola do Bairro Cedro, que representa as

famílias, recebeu a notificação da execução de

uma multa que ultrapassa R$ 6 milhões por

um incêndio florestal provocado por

desconhecidos na Cova dos Corvos, uma área

usada por terceiros. O caso, emblemático,

uniu Defensoria Pública do estado de São

Paulo e da União e o Ministério Público Federal em defesa dos quilombolas.

Cercados por invasores

O quilombo do Cedro é uma das quatro

comunidades da Reserva de

Desenvolvimento Sustentável dos

Quilombos da Barra do Turvo, parte do

Mosaico de Jacupiranga, nome do antigo

Parque Estadual de Jacupiranga. Composto

por 14 unidades de conservação, o mosaico

abrange 243.885,78 hectares, quase duas

vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro.

Oito mil quilombolas vivem nas comunidades –

e graças a eles, hoje a região abriga a maior reserva de Mata Atlântica de todo o país.

A pressão sobre as comunidades aumentou,

afirmam os moradores, na década de 1990,

quando o governo de São Paulo intensificou a

proteção do território, que sofreu uma série de

invasões de sulistas e nordestinos durante a

ditadura militar. “Isso aumentou a

especulação das terras”, afirma Nilce de

Pontes, integrante da Coordenação Nacional

de Articulação das Comunidades Negras Rurais

Quilombolas, a Conaq. Para se protegerem de

novas invasões, eles organizaram uma

associação e buscaram a certificação oficial como quilombolas.

Documentos apontam que a origem das

famílias remonta ao século 18, com Pacífico

Morato de Lima, considerado o patriarca.

Como os antepassados, vivem da agricultura

de subsistência itinerante, baseada em um

rodízio das áreas de plantio. A prática milenar,

herdada de povos indígenas e tradicionais,

recebeu o título de patrimônio nacional pelo

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional, o Iphan. A história da comunidade

foi mapeada e entregue à Fundação Cultural

Palmares, instituto do governo federal

responsável pela certificação. Em 31 de

outubro de 2006, veio o reconhecimento oficial.

Nesse mesmo ano, Dejalma Mendes de

Ramos, um dos invasores que permaneceu

nas terras, pôs fogo na mata para abrir pasto

para gado – o que não é permitido. Ele perdeu

o controle da queimada, que por oito dias

varreu 13 hectares de floresta. “Não foi um

incendiozinho, foi um desastre”, diz Ditão,

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com os olhos arregalados, como se sentisse as

labaredas de novo.

Para proteger o território, a própria Conaq

denunciou o crime ao MPF, que repassou a

denúncia para o Ministério Público Estadual.

Os documentos obtidos pelo Intercept

mostram que, durante as investigações do

caso, a Fundação Florestal, órgão do

governo responsável pela gestão da área,

afirmou que bastaria abandonar e proteger a

área que a natureza se recuperaria. Não foi o que aconteceu.

Com o acordo veio a culpa

Tanto o invasor Dejalma Mendes de Ramos

quanto as vítimas do quilombo foram

corresponsabilizados pelos danos ambientais

de 2006. Em 2012, o Ministério Público firmou

um termo de ajuste de conduta: coube ao

invasor a retirada do gado; aos quilombolas –

que não tinham posse, não faziam uso das

terras nem cometeram o incêndio –, a

proteção e fiscalização do território contra

novos invasores. Ramos e a associação

assumiram, ainda, a missão de recuperar toda

a área sob pena de execução de multa em

caso de descumprimento. O estado de São

Paulo, dono das terras desde 1969, é testemunha.

“Eu sou ambientalista e fiquei feliz em ajudar

a replantar a terra dos meus antepassados.

Voltei feliz [da reunião no Ministério Público

Estadual], todo orgulhoso”, diz Ditão, com

certa raiva sobre a própria ingenuidade depois de anos de resistência como quilombola.

Na época, a comunidade não tinha assessoria

jurídica. E, ao assinar o termo, mesmo sem

ter cometido crime algum, não se deu conta

de que a associação assumiu o ônus pelo

reflorestamento. O Ministério Público Estadual

entendeu que deveria ser assim porque os

quilombolas tinham “futuro interesse” na área,

uma vez que pedem a regularização de parte

do território no Instituto Nacional de

Colonização e Reforma Agrária, o Incra.

“Enfrentamos, aqui no quilombo Cedro, uma

questão de conflito ambiental, conflito

territorial, que acontece em todas as

comunidades do Brasil hoje”, diz Nilce. “Foi um sacrifício”, diz Ditão.

Mesmo com a aposentadoria rural de um

salário mínimo que alguns idosos do quilombo

recebem, os descendentes de escravos do

Cedro estão abaixo da linha de pobreza,

segundo parâmetros definidos pelo Banco Mundial.

Para cumprir o termo de ajuste, gastaram o

que não tinham – mais de R$ 10 mil – e

deixaram de ganhar porque abandonaram

seus roçados em razão da mobilização para

fazer valer o acordo. Fora o esforço físico e

emocional: a área que o fogo varreu fica a

uma hora de caminhada mata adentro, em

região montanhosa. As milhares de mudas

compradas para reflorestar iam no lombo de

animais. E os quilombolas, à pé.

Quase quatro anos depois, a história se

repetiu como tragédia: a mesma área pegou fogo novamente.

R$ 6.140.973 de multa

Era 14 de agosto de 2016. Na manhã daquele

sábado, Ditão repetiu a rotina de quatro

décadas. Liderou o culto semanal, de pouco

mais de 40 minutos, na igreja de São Pedro.

Na ausência do padre, que realiza missas

mensais, são as palavras de Ditão que

confortam a comunidade. Passava das 11h

quando, da porta da igreja, os fiéis avistaram

uma fumacinha branca ao longe. Horas

depois, confirmaram um novo incêndio, que

eles consideram criminoso, no mesmo local do

anterior. Mais de 60% do trabalho da

comunidade foi destruído, ou 11 campos de

futebol, apontaram laudos posteriores. A

Fundação Florestal foi avisada na segunda-feira seguinte, dia 16.

“Sabe o que eu mais sinto? Muita gente da

comunidade, que nos ajudou a plantar, que

dividiu a alegria de ver a área verde de novo,

não está mais aqui. Já faleceram”, diz Lauriti

Aparecida de Moura, atual diretora da

associação. Ditão leva as mãos ao rosto

quando, de soslaio, vê um vulto franzino

dentro da casa com pouca luz. A aparência de

sua companheira de vida, *Maria Tereza, de

69 anos, sem viço, entrega que ela perdeu a

batalha contra um câncer intestinal. Os

quilombolas não precisaram fazer contas para

descobrir que era inviável repetir todo o trabalho.

Com o novo incêndio, o Ministério Público

Estadual entendeu que a associação

descumpriu o acordo. Em abril de 2018, a

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procuradoria pediu a execução da ação civil

pública e da multa de R$ 2 mil por dia com

correção de juros, que resultou em uma

sanção milionária no total de R$

6.140.973,58.

Procurado, o Ministério Público Estadual

afirmou, por nota, que o termo “vinha sendo

cumprido de forma insuficiente pela

comunidade, até que a área por recuperar foi

incendiada”. A partir de então, diz o MPE, o

acordo “passou a ser descumprido de forma

mais intensa”. Sobre o valor da multa, disse

que se trata de “mera referência do cálculo”

em razão da data da assinatura do termo e

execução. A nota diz ainda que durante o

processo é provável que a multa seja “seja

consideravelmente reduzida, pois se tornou claramente excessiva.”

“É quase um genocídio. Poderia matar todo

mundo de fome para o resto da vida se

tivessem de pagar”, diz Ocimar Bim,

pesquisador que já foi da Fundação Florestal

e acompanha há décadas a luta dos quilombolas.

Os relatórios de fiscalização feitos por

funcionários diretos da Fundação Florestal,

responsável por manter a área, mostram o

comprometimento dos quilombolas à época do

reflorestamento, praticamente finalizado

quando o segundo incêndio foi provocado.

Procurada, a Fundação pediu que o Intercept

enviasse as perguntas por e-mail. Não tivemos retorno até o fechamento.

Na avaliação do defensor público estadual

Andrew Toshio Hayama, que assumiu o caso

no ano passado, há uma série de equívocos no

processo: o termo de ajuste de conduta ter

sido praticamente cumprido, o fato do

incêndio ter sido provocado por desconhecidos

da comunidade quilombola sequer ter posse

da terra. “Para além de ser desproporcional e

não ter nenhuma razoabilidade, entendo que

ele tem problemas jurídicos.” E continua: “Isso

ameaça os direitos da comunidade ao

território e a própria existência da

comunidade.”

Com o processo em nome da associação, a

comunidade não pode seguir com a

regularização fundiária no Incra. Tampouco

conseguir empréstimos, por exemplo. “Por

isso digo que quem fez isso (o segundo

incêndio) queria prejudicar a comunidade”,

afirma o quilombola Vandir Ferreira.

Em articulação conjunta, o Ministério Público

Federal, e a Defensoria da União e a Estadual

tentam, sem sucesso, resolver

extrajudicialmente o caso com o MPE. Depois,

comunicaram a Fundação Cultural Palmares,

entidade ligada ao Ministério da Cultura

responsável por reconhecer quilombos, que

demonstrou interesse em integrar a defesa da

comunidade Cedro. Tentaram, via comarca de

Jacupiranga, que o processo fosse deslocado

para a Justiça Federal, com mais bagagem nos

direitos das comunidades tradicionais.

Em janeiro deste ano, o pedido foi aceito. “A

minha vida está aqui. E a gente vai lutar pelos

que estão conosco e os que ainda estão por

vir”, diz Lauriti. O futuro da comunidade, no

entanto, ainda depende da decisão da justiça federal.

*Maria Tereza faleceu durante a apuração desta reportagem.

https://outraspalavras.net/outrasmidias/quilo

mbolas-arcam-multa-milionaria-injustamente/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Beto Ribeiro Repórter

Data: 23/04/2019

Polícia Militar cumpre reintegração de

posse em área rural de Mogi Guaçu, SP

Ação judicial é cumprida com apoio da Polícia Militar

desde as 5h desta terça-feira (23). Duas

ambulâncias do Samu foram enviadas para a

região, mas não há feridos. Local chegou a ter entre 400 e 500 famílias.

A Justiça cumpre a reintegração de posse de

uma área onde chegaram a viver cerca de 400

a 500 famílias em 600 barracos, segundo a

Polícia Militar, na zona rural do distrito de

Martinho Prado Jr., em Mogi Guaçu (SP). A

ação começou às 5h desta terça-feira (23).

Aproximadamente 300 pessoas deixaram o local nesta manhã.

A área fica na Fazenda Campininha, que

pertence ao Governo do Estado de SP, e é de

conservação ambiental. A decisão judicial data

de 8 de abril. Segundo a PM o planejamento, no entanto, começou a ser feito há meses.

De acordo com o Samu, duas ambulâncias

foram enviadas para a área, mas não há

registro de feridos. Muitos dos barracos já

estavam desocupados. A saída dos ocupantes ocorreu de forma pacífica.

A Prefeitura informou que não foi envolvida na

ação de reintegração de posse e que prestou

apoio ao que foi solicitado, como na

ambulância que foi requisitada pela Polícia Militar.

O que diz o Estado?

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado de SP informou, por

nota, que recebeu dos líderes do movimento a

informação que as famílias irão desocupar

voluntariamente o espaço da Estação

Experimental de Mogi Guaçu até o fim da tarde desta terça.

'Medidas determinadas pela Justiça, como

transporte e alimentação, foram acolhidas.

Ocupada ilegalmente há pouco menos de um

ano, a área é destinada a projetos de pesquisa

sobre recuperação do cerrado, fauna e flora, e

não faz parte da relação de áreas sujeitas à

reforma agrária', diz o texto.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21580148&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Notícias de Campinas

Data: 23/04/2019

Horto Florestal ganha 200 árvores nativas

plantadas por pacientes do Cratod

De Redação

Os pacientes do Centro de Referência de

Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod)

participaram da ação “Redescobrindo a vida:

plantio de enriquecimento dos bosques do

Horto Florestal” e plantaram, nesta segunda-

feira (22), 200 mudas de espécies nativas no

parque, localizado na zona Norte da capital.

A parceria entre as Secretarias de Estado de

Saúde e de Infraestrutura e Meio

Ambiente, através do Instituto Florestal,

capacita os pacientes pelos profissionais do

Instituto Florestal, que também fornece as

sementes e ensina, em aulas e oficinas,

técnicas de jardinagem e reflorestamento,

desde o preparo da terra para as mudas até a

poda de árvores maiores.

Com a participação no programa, recebem o

certificado de jardineiros e estão aptos exercer

a profissão.

Os pacientes plantaram mudas de palmito-

juçara, ipê-amarelo, ipê-roxo, ipê-branco e

jequitibá-rosa nos bosques localizados na zona

de uso especial do Parque Estadual Alberto

Löfgren Horto Florestal. As sementes

utilizadas são de árvores em extinção

provenientes da Mata Atlântica.

Aprendizes do Bioma

Há cerca de um ano, os pesquisadores e

técnicos do Instituto Florestal ministram

aulas e orientam a parte teórica e prática

referente a produção de mudas nativas da

Mata Atlântica, bem como noções de

jardinagem e paisagismo, no prédio do Cratod,

localizado na região da Luz, no centro da

capital. Cerca de 40 pacientes participaram do

treinamento e são conhecidos como

“aprendizes do bioma”.

O programa tem como um dos principais

objetivos reflorestar o bioma de reservas

florestais, estações experimentais e parques.

Em um ano, já viabilizou o plantio cerca de 18

mil sementes em diversos municípios do

Estado

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21586089&e=577

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Veículo: Jornal O Eco

Data: 23/04/2019

Evento marca lançamento do Programa

Coleta Certa em Lençóis Paulista

Projeto visa limpeza urbana mais eficiente e

planejada, com a conteinerização e

mecanização da coleta de lixo

Um evento realizado na manhã dessa terça-

feira (23), na escola Lina Bosi Canova, no

Jardim Ubirama, marcou o lançamento oficial

do Programa Coleta Certa, realizado pela

Prefeitura Municipal por meio da Secretaria de

Agricultura e Meio Ambiente, em parceria com

o Programa Município Verde Azul, da

Secretaria de Estado do Meio Ambiente e

a empresa Contemar Ambiental. De acordo

com o prefeito Anderson Prado de Lima (PSB),

partir de agora, a cidade entra na era da

limpeza urbana mais eficiente e planejada,

com a conteinerização e mecanização da

coleta de lixo.

'Esse é um serviço que já existe em outras

cidades, mas que na nossa região é inédito. E

resolvemos iniciar a implantação desse serviço

porque entendemos que ele traz muitas

vantagens tanto para o meio ambiente como

para a Administração Pública Municipal. Com a

mecanização o lixo orgânico e reciclável fica

acondicionado em um lugar adequado, livre de

chuva e vento, evita sacos rasgados por

animais e que o lixo acabe entupindo bueiros e

indo para os rios. Como o morador terá que

depositar o lixo orgânico em um contentor e o

reciclável no outro, pretendemos conscientizar

a população sobre separação dos materiais e

aumentar nosso percentual de coleta seletiva',

explicou Prado de Lima.

O Programa Coleta Certa - Serviço Inteligente

de Coleta - consiste em facilitar a coleta do

lixo reciclável e orgânico, com o emprego de

contentores que serão distribuídos em duplas

nas ruas e avenidas da cidade garantindo a

separação do lixo doméstico. Cada ponto de

distribuição contará com um contentor azul -

descarte de resíduos orgânicos - e, um

contentor verde - descarte de resíduos

recicláveis.

A conteinerização consiste no armazenamento

correto dos resíduos em contentores até o

momento da coleta mecanizada, que será

realizada por um caminhão equipado para

coletar os resíduos acondicionados nesses

depósitos de lixo pela população, segundo a

Prefeitura, de forma mais eficiente e

ambientalmente correta.

'Trata-se de um processo de coleta que irá

proporcionar a retirada de resíduos das ruas

de forma mais inteligente, higiênica, segura e

rápida. O sistema oferece, entre outros

benefícios, ganho de produtividade e menor

contato humano com o resíduo', explica o

secretário de Agricultura e Meio Ambiente,

Claudemir Rocha Mio, o Tupã.

Contentores instalados em pontos

estratégicos, cautelosamente estudados pela

Secretaria do Meio Ambiente e alocados de

acordo com a geração de resíduos da via,

auxiliarão na logística do novo processo que

contará ainda, com a utilização de caminhões

especialmente fabricados para coleta e

higienização dos equipamentos.

'O diferencial conta também com a redução da

quantidade de caminhões nas ruas, aliviando o

trânsito pesado dos dias atuais e diminuindo a

quantidade de CO2 lançada na atmosfera,

possibilitando mais qualidade de vida aos

cidadãos', ressalta Tupã. O secretário afirmou

ainda que este será um benefício também

para o morador, que não precisará mais

acumular lixo em sua casa. 'Como o contentor

ficará sempre naquele local, o morador não

precisa esperar acumular lixo em casa para

colocar na rua nos dias da coleta como

acontecia antes. Agora ele pode levar o lixo

para o local todos os dias se quiser, deixando

sua casa também mais limpa e livre de insetos

que muitas vezes são atraídos pelo lixo nas

casas', completou.

Além disso, a coleta mecanizada oferece

menos riscos para os coletores, uma vez que

elimina o contato direto destes profissionais

com os sacos de resíduos. Disponível ao

munícipe 24 horas por dia, 365 dias do ano, o

projeto inovador está alinhado com a atuação

dos trabalhadores da coleta de lixo e da coleta

seletiva, possibilitando também mais

benefícios à população. 'Esta primeira etapa

dará um norte para instalação do projeto

completo na cidade. Construir ações que

visam a melhoria do meio ambiente é uma

forma de preservar o futuro, a vida', destaca o

prefeito Anderson Prado de Lima.

Além do prefeito Prado de Lima e Tupã,

participaram do evento os alunos da escola

Lina Bosi Canova, o vereador e líder do

Governo Câmara, João Miguel Diegoli (PMDB),

da vereadora Irani Gorgônio (PSDB), da

secretária de Educação Meire Aparecida

Galassi Montanhero, da vice-diretora da

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escola, Josilene Leme Oliveira; do pastor

Valdivino Miguel, presidente da Associação de

Moradores do Jardim Ubirama e a assistente

de Projetos da Contemar Ambiental, Nathália

Soares Costa.

Jardim Ubirama, Humaitá e Parque Antártica

recebem primeiras unidades

Neste primeiro momento serão 220 containers

instalados em pontos no Jardim Ubirama,

Jardim Humaitá e Parque Antártica. Cada

dupla de container (reciclável e orgânico) deve

abastecer, pelo menos, 20 residências.

'Para conteinerizar a cidade toda, nós

precisamos de 2.400 unidades, é um

investimento alto, por isso optamos em

começar a instalação gradativa, aprimorando a

conscientização da população que é um fator

importante neste primeiro momento. Já temos

um recurso previsto do Governo do Estado de

São Paulo para darmos continuidade à

implantação, que deve acontecer no Núcleo

Habitacional Luiz Zillo e Núcleo Habitacional

João Zillo (Cecap) e também nos Jardins Bela

Vista e Village, que seria uma continuação

dessa parte alta da cidade', completa Tupã.

Lençóis Paulista produz hoje cerca de 40

toneladas de lixo por dia

Segundo o secretário de Agricultura e Meio

Ambiente, Claudemir Rocha Mio, Lençóis

Paulista hoje produz cerca de 40 toneladas de

lixo por dia. Em um mês seriam

aproximadamente 1,2 mil toneladas de lixo

reciclável e orgânico.

Com a coleta mecanizada, todo o resíduo

orgânico (contentor azul) será transportado e

destinado ao aterro sanitário. Os resíduos

recicláveis (contentor verde) serão

transportados e destinados às cooperativas de

reciclagem de Lençóis Paulista. Depois disso, o

contentor é recolocado em sua posição inicial.

Neste primeiro momento, o esvaziamento dos

contentores pelos profissionais da coleta de

lixo e da coleta seletiva acontece

normalmente, seguindo o cronograma de cada

bairro.

COMO FAZER O DESCARTE

Descarte seus resíduos recicláveis no

contentor verde e os resíduos orgânicos no

contentor azul.

O contentor não é destinado a entulhos,

pneus, aparas de jardinagem, móveis velhos e

lixo eletrônico.

Não mude o contentor de lugar.

Após depositar o seu lixo, feche a tampa do

recipiente.

Após a implementação da coleta mecanizada,

o lixo colocado em lixeiras na porta da sua

casa não será mais recolhido, portando, use o

contentor.

Use sacos plásticos para descartar o lixo nos

contentores, colaborando para evitar animais

e insetos perto de sua residência.

Preserve o contentor para que esteja sempre

em bom estado para uso de todos.

Veja o que deve ser colocado em cada um dos

contentores:

MATERIAL RECICLÁVEL

Plástico: Garrafas pet - Sacos - Cano PVC -

Brinquedos - Embalagens e Copos

Vidro: Frascos - Potes - Garrafas - Copos

Papel: Papelão - Caderno - Revistas - Jornais -

Tetra Pak - Cartolinas - Folhetos e Caixas

Metal: Canos - Chapas - Enlatados - Latas -

Tampas e Panelas

MATERIAL NÃO RECICLÁVEL

Orgânico - Restos de alimentos

Resíduo de Banheiro - Papel higiênico - Papel

Toalha - Lenços de Papel - Absorventes e

Papel Engordurado

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21598287&e=577

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Veículo: Portal JE10

Data: 23/04/2019

Cordeirópolis tem a melhor classificação

da história no ranking verde azul

Dados são da última edição de 2018;

arborização urbana e tratamento de esgoto

são os piores classificados, enquanto conselho

é um dos melhores do estado

O programa 'Município Verde Azul'

divulgou no inicio do mês o ranking que avalia

diversos pontos de gestão ambiental das

cidades do Estado de São Paulo. Cordeirópolis

está na 115° posição, onde a classificação é a

melhor da história do município nos oito anos

de existência do programa, saltou de 439

posições em comparação ao terceiro trimestre

de 2017.

O ranking avalia diversos pontos da gestão

ambiental. Em estrutura e educação ambiental

o município é o 54° colocado com uma nota de

6.57, nas gestões da água a cidade ocupa a

posição 31° e com nota de 8.13,

biodiversidade é a 79° do estado com nota de

6.51, os resíduos sólidos tem nota de 6.37 e

classificado na 113° colocação, a

sustentabilidade é a 67° e nota de 6.89, com

o uso do solo a cidade é a 69° colocada com

nota de 5.86, a qualidade do ar tem

classificação um pouco melhor e fica na 67°

posição e nota de 6.31, o melhor classificado

foi o conselho ambiental, ficou no 9° melhor

do estado com nota 9, um dos grandes

problemas da cidade foi o esgoto tratado,

sendo assim ficou em 223° no ranking com

nota de 2.41 a má classificação também está

presente na arborização urbana com nota de

3.33 e ranking de 131°.

REGIÃO:

Em comparação com algumas cidades da

região de Cordeirópolis é mais bem ranqueada

na classificação geral do que Iracemápolis

(418°), Santa Gertrudes (431°), Cosmópolis

(119°). O município segue atrás de Limeira

(52°), Piracicaba (33°) e Rio Claro (102°).

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21586861&e=577

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Veículo: Guarulhos Web

Data: 23/04/2019

Quem mora perto de aeroporto possui

mais chances de ter câncer, afirma

especialista

A poluição gerada pelas aeronaves na região

do Aeroporto Internacional de São Paulo, no

bairro de Cumbica, em Guarulhos, é mais

grave do que os gases emitidos por veículos

de passeio, utilitários, ônibus e caminhões.

Quem afirma isto é o professor de Meio

Ambiente e Química da Universidade

Presbiteriana Mackenzie, Rogério Aparecido

Machado.

"A queima do querosene utilizado em aviões

libera susbtâncias aromáticas, como benzeno,

dimetilbenzeno e xileno. Pessoas expostas a

elas possuem uma probabilidade maior de ter

câncer. Isto é provado por um estudo

realizado há dez anos", disse o especialista.

De acordo com Machado, as substâncias se

espalham pelo ar, afetando os funcionários do

aeroporto, bem como, pessoas que vivem na

região.

O professor, no entanto, fez questão de frisar

que este dado não significa que os moradores

e trabalhadores dos bairros próximos ao

aeroporto terão câncer em algum momento da

vida.

"Ninguém pode afirmar que vai acontecer.

Estamos falando de probalidade. Isto tem que

ficar bem claro. Dou até um exemplo bobo.

Uma pessoa que fuma pode morrer sem ter

câncer. Enquanto outra, que nunca colocou

um cigarro na boca, pode ter", ressaltou.

Cetesb

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (CETESB) afirmou, em nota enviada ao

GuarulhosWeb, que o aeroporto está entre as

principais fontes de poluição da cidade, junto

com os veículos que transistam pelas vias do

município e estradas, além das indústrias.

No entanto, apesar disto, a CETESB ponderou

que a qualidade do ar em Guarulhos varia

entre boa e moderada, com poucos dias sendo

classificada como ruim.

Taxa ambiental

A Prefeitura de Guarulhos anunciou na semana

passada que prepara um projeto de lei, que

deve integrar o Código Tributário Municipal,

para instituir a taxa de poluição ambiental,

que será paga por todos os passageiros que

embarquem no Aeroporto Internacional de São

Paulo, instalado no município. O valor - que

ainda será definido após estudos econômico-

financeiros - será pago pelas empresas aéreas

e revertido para ações de preservação do meio

ambiente, como forma de compensar os danos

causados pela poluição gerada pelos aviões

durante os procedimentos de pouso e

decolagem.

A justificativa elaborada por técnicos das

secretarias do Meio Ambiente e da Fazenda

aponta que o aeroporto é um polo gerador de

poluição, a partir das milhares de aeronaves

que aterrissam e pousam todos os dias,

causado degradação ambiental. Desta forma,

é fundamental criar formas de responsabilizar

os agentes causadores, imputando aos

usuários do transporte aéreo um pequeno

valor, que será repassado a ações de

recuperação do meio ambiente em âmbito

municipal, mas de reflexo global.

Segundo o documento que será incluído no

projeto de lei, as atividades aéreas contribuem

sobremaneira ao aquecimento global,

mudanças climáticas e consequentes danos à

saúde pública. Com isso, a instituição da taxa

associada à passagem aérea irá tributar

apenas o passageiro que fomenta a atividade

e, que em sua maioria, é proveniente de

outras localidades. Por sua vez, o cidadão

guarulhense será compensado recebendo as

melhorias ambientais geradas por esse ônus.

A instituição da taxa de poluição ambiental vai

compor o novo Código Tributário Municipal,

que deverá ser apresentado pela Secretaria da

Fazenda ainda no primeiro semestre deste

ano, para vigorar em 90 dias após sua

aprovação pela Câmara Municipal ou a partir

do ano-fiscal de 2020.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21573248&e=577

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Veículo1: Fala Ubatuba

Veículo2: Tamoio News

Veículo3: Ubatuba Acontece

Data: 23/04/2019

Prefeitura de Ubatuba assume

administração da Coambiental

JC Curtis

Em 38 anos de concessão, Sabesp implantou

apenas 40% de rede de esgoto

Após dois anos de negociações com as

concessionárias de abastecimento de água e

esgotamento sanitário do município, na manhã

desta terça-feira, 23, a Prefeitura de Ubatuba

assumiu a administração da Cooperativa de

Saneamento Ambiental da Praia Grande

(Coambiental). Sob decreto que determinou a

requisição, a empresa passa a ser gerenciada

pela municipalidade sob o comando dos

interventores Pedro Vicente Tuzino Leite e Ivo

de Oliveira Lopes Júnior. A Prefeitura, agora,

cobra mais investimentos à Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo (Sabesp) como condição para a

renovação do contrato.

A Prefeitura entende que a falta de

investimento e universalização dos sistemas

vem comprometendo o meio ambiente, a

saúde pública, a qualidade do turismo e a

economia da cidade.

De acordo com a secretaria de Assuntos

Jurídicos, a medida de requisição adotada

junto à Coambiental justifica-se por denúncias

realizadas por órgãos ambientais e,

principalmente, pela falta de transparência na

gestão da entidade, que nunca prestou contas.

Operando na Praia Grande há 27 anos, com

licença pela Cetesb para 1.400 ligações, hoje,

atende 5.400. O sistema de tratamento é

insuficiente e o cronograma apresentado em

2013, para ampliação da estação até 2015,

não foi cumprido, além de informações

negadas à municipalidade sobre os serviços

prestados, conforme preconiza a Lei de 2011

que renovou e autorizou a sua permissão.

Sabesp

Há 38 anos operando em Ubatuba, a Sabesp

encontra-se com o contrato vencido desde

2010. Neste período, implantou apenas cerca

de 40% de rede de esgoto e 80% de

abastecimento de água tratada. Estima-se que

a empresa arrecadou R$ 1,2 bilhão e não

investiu o suficiente para o atendimento das

necessidades do município. A Prefeitura

realizou diversas reuniões, enviou inúmeras

notificações solicitando a universalização dos

sistemas em um prazo de 10 anos, mas sem

sucesso. Hoje, Ubatuba está no ranking no

estado de São Paulo como uma das cidades

com o menor índice de cobertura da Sabesp.

A análise da Prefeitura ainda apontou que

ambas concessionárias estão com seus

sistemas superados no que tange o limite de

atendimento das Estações de Tratamento -

ET's e também são responsáveis pelo destino

inadequado dos efluentes dessas ET's, qu são

encaminhados para o rio Acaraú, desaguando

na baia do Itaguá, o que provoca a sua

poluição. Além de ser crime ambiental, ainda

oferece riscos de doenças de veiculação

hídrica, o desestimulo ao turismo e também a

estagnação da construção civil.

Solução

No mês de maio a Prefeitura apresentará, em

audiência pública, o Plano Municipal de

Saneamento Básico, revisado e ampliado.

Neste plano consta a criação de agência

reguladora, o quadro de necessidades para a

efetiva ampliação do sistema de água e

esgoto, a universalização com o menor

impacto nas tarifas aplicadas atualmente.

Para o prefeito de Ubatuba, Delcio Sato (PSD),

a cidade não pode mais conviver com este

descaso. 'Precisamos tomar atitudes que

proporcionem a Ubatuba um salto na

qualidade de vida para todos. Talvez a

municipalização possa ser o caminho para a

solução. Mas, contamos com a participação de

todos preservando nossos rios, ligando suas

residências às redes e apoiando nossas

iniciativas', disse Sato.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social /

PMU

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21583219&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21577399&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21578777&e=577

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Veículo: Jornal Gazeta do Litoral

Data: 23/04/2019

CETESB libera uso da área da antiga

fábrica Profundir

Área com 30 mil metros quadrados, da antiga

Profundir S/A (em destaque), no bairro

Antártica, agora está reabilitada para uso

residencial e de lazer

A terreno que abrigou a fábrica Profundir, no

bairro Antártica, foi liberado para uso. A

Secretaria do Meio Ambiente de Praia Grande

(SEMA) recebeu o parecer da CETESB em que

a municipalidade obteve o Termo de

Reabilitação de Área para Uso Declarado, por

tempo indeterminado. O Diagnóstico

Ambiental da Qualidade do Solo e Água

Subterrânea e Caracterização de Resíduos

Sólidos, contratado pela Administração,

mostrou que a área foi considerada reabilitada

para uso residencial e de lazer. Questionada

pelo Jornal Gazeta do Litoral, a Prefeitura

informou que ainda está analisando projetos

para o local.

A área foi ocupada até a década de 90 pela

antiga fábrica de produtos para aciaria e

fundição Profundir S/A e agora a Prefeitura

conseguiu dar um importante passo, já que

soluciona um dos mais graves problemas

ambientais da Cidade. 'Há muito tempo

estamos lutando para recuperar essa área,

foram anos de trabalho, várias campanhas de

monitoramento ambiental e agora, enfim

chegou à liberação da CETESB, onde o

Município obteve a permissão para tornar esse

espaço em uma área residencial e de lazer',

explica o Engenheiro Florestal e Secretário

Adjunto de Meio Ambiente, Paulo Eduardo dos

Santos Martins.

O local de mais de 30 mil m² foi abandonado

pelos proprietários e passou a o domínio

público por meio de execução fiscal das

dívidas tributárias do imóvel, em 2005. Motivo

de preocupação por vários anos, a situação da

Profundir foi motivo de denúncia pela mídia e

comunidade por diversas vezes. A empresa

operava com produtos químicos destinados à

aciaria e fundição.

A indústria tinha vários prédios na área, onde

funcionavam laboratório, unidades de placas,

de armazenagem, e de pó isotérmico e

escritório, além da lagoa artificial, utilizada

para lavagem de areia de fundição, e que,

segundo denúncias, serviria de despejo de

dejetos químicos. Ainda em meados de 92, o

Ministério Público promoveu Ação Civil contra

a Prefeitura e contra os proprietários da

empresa que, depois de abandonarem a

indústria, não foram mais localizados.

Medidas - A lagoa foi aterrada pela

Administração no início de 1993, quando a

área passou a ser vigiada para evitar invasões

e risco à saúde pública, até a destinação final

do material abandonado. No mesmo ano, a

Prefeitura removeu 35 toneladas de resíduos

Classe I (perigosos) e 82 toneladas de Classe

II (não perigosos), enviados para aterros

industriais autorizados, em São José dos

Campos e em Tremembé.

Começavam a correr processos

administrativos, por parte da Prefeitura, que

agora conseguiu diagnóstico. O importante

passo para a utilização foi a decretação de

utilidade pública, assinada prefeito Alberto

Mourão, em 1994.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21560987&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Gazeta de Piracicaba

Data: 24/04/2019

Combate ao fogo

Gaema reuniu 15 cidades, órgãos e empresas

para estruturar rede de ação e prevenção

Reduzir os focos de incêndios em áreas

urbanas, de floresta e rurais na região, foi o

objetivo da reunião promovida ontem, na sede

do Ministério Público de Piracicaba, pelos

promotores de Justiça do Grupo de Atuação

Especial do Meio Ambiente (Gaema Núcleo PCJ

Piracicaba). A ideia é que os municípios que

ainda não aderiram à Operação Corta Fogo

possam se estruturar para integrar essa rede

de combate aos incêndios.

Para a promotora de Justiça Alexandra

Facciolli Martins é importante essa adesão

para instituir uma rede regional de

atendimento às emergências para os órgãos

de combate ao incêndio terem mais eficiência,

como também as ações preventivas.

“Algumas cidades não contam com equipes de

Defesa Civil e nem do Corpo de Bombeiros.

Isso faz com que elas dependam de outras

cidades, ou até mesmo das equipes de

brigadas das empresas. É preciso que seja

definido um plano de ação que possa ser

colocado em prática em caso de emergências”,

afirmou.

A ação do Gaema foi motivada também

porque o núcleo é o quarto colocado em maior

número de focos de incêndio entre todos os

núcleos do grupo do Estado de São Paulo.

“Desde a implantação da operação e o início

do monitoramento por satélite houve melhora,

a fiscalização se tornou mais imediata da

Polícia Militar Ambietal, mas ainda são

necessários ajustes para mais eficiência, como

a troca de infomiações entre os órgãos que

atuam nesses casos”, disse a promotora.

Na reunião, representante da Cetesb

Piracicaba relatou que no ano passado

aumentou a consulta à Polícia Militar

Ambiental nos casos de ocorrências de

queimada de cana-de-açúcar e está

aprimorando o uso de tecnologia de

localização para os fiscais encontrarem com

mais rapidez os focos de incêndio nos

canaviais denunciados pela população.

Ações criminosas e irresponsabilidade

O comandante do 16º Batalhão do Corpo de

Bombeiros, tenente coronel Harley ressaltou

que na área urbana há uma multiplicidade de

focos de incêndio na estiagem e, na zona

rural, os eventos tendem a ter proporções

maiores. O capitão Cavelari, do Coipo de

Bombeiros de Piracicaba, afirmou que é

preciso mais compromisso da população em

evitar os incêndios, principalmente nos

terrenos, que devem ser mantidos limpos e as

ocorrências são passíveis de multas aplicadas

pelo Pelotão Ambiental.

Representantes da Raízen informaram aos

promotores que as queimadas causam

prejuízos à produção de açúcar, etanol e

energia elétrica.

Os fatores que levam às queimadas nos

canaviais são criminosos ou acidentais,

segundo eles. Nem a usina nem os produtores

têm interesse em queimar a cana, porque o

processo também prejudica o solo e a brota da

cana, além do que a palha foi incorporada ao

processo de produção.

Eles contaram que os incêndios podem ser

causados por queima de lixo e resíduos

jogados no canavial que levam ao incêndio,

como vidro e alumínio Até bituca de cigarro.

Por isso os motoristas que atuam nos

canaviais são proibidos de fumar nos

caminhões. Também relataram que em uma

fazenda da empresa, em Santa Bárbara

D’Oeste, encontraram 32 carcaças de veículos

roubados, algumas queimadas, o que contribui

para o incêndio. A usina mantém equipes de

brigada de incêndio que dão apoio às

ocorrências nas cidades pequenas.

Satélite identifica focos de incêndio

No ano passado, o satélite do Inpe registrou,

em Piracicaba 33 focos de incêndio. Três

ocorrências a menos que em 2017, mas

superior a 2016, que teve 25. “A maioria delas

acontece no período da estiagem, de maio a

agosto. Por esse motivo, essa reunião foi

importante e outras serão realizadas, para

alinhar as ações e reduzir as ocorrências. Elas

causam danos ao meio ambiente, às áreas

florestais e de preservação permanente, à

qualidade do ar e os prejuízos à fauna e à

saúde humana”, afirmou Alexandra.

Os incêndios também podem causar acidentes

nas rodovias e danos ao patrimônio. "Temos

pontos críticos principalmente na SP-304,

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rodovia Luiz de Queiroz, que tem grande

adensamento populacional. Num trecho de

290 quilômetros da nossa gestão, a média

mensal foi de sete toneladas de lixo

recolhidas, no ano passado”, disse o

engenheiro chefe do Departamento de

Estradas e Rodagem (DER) da região de

Piracicaba, João Davi Pavani.

Da Gazeta de Piracicaba

[email protected]

Adriana Ferezim

http://cloud.boxnet.com.br/yx94u7vx

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Data: 24/04/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Povo online

Data: 23/04/2019

Exportações impulsionam desmatamento

no Brasil e Indonésia

Estudo afirma que um terço do CO2 liberado

pelo desmatamento está ligado às exportações

de commodities, como carne bovina, óleo de

palma e soja, e questiona atual método de

atribuição de emissões aos países.

A margarina que o cientista Martin Persson

passa em seus sanduíches todas as manhãs

não lhe tira o sono à noite – mas deixa uma

leve sensação de culpa. Persson, pesquisador

da Universidade Chalmers, na Suécia, é

vegano, mas ele sabe que seu inocente café

da manhã ajuda a destruir florestas a cerca de

dez mil quilômetros de distância.

Há muito se sabe que o óleo de palma

presente na margarina e outros alimentos

cotidianos, assim como a carne bovina e a

soja, impulsionam o desmatamento em países

como o Brasil e a Indonésia.

Mas agora, Persson e uma equipe

internacional de pesquisadores calcularam

quanto a demanda externa por commodities

impulsiona essa destruição.

O estudo, publicado na semana passada,

descobriu que de 29% a 39% do dióxido de

carbono liberado pelo desmatamento é

causado pelo comércio internacional, que leva

agricultores a derrubar florestas para abrir

espaço para plantações, pastagens e cultivos

que produzam bens frequentemente

consumidos no exterior.

Os autores escreveram que, em muitos países

ricos, as emissões "embutidas" nas

importações – relacionadas ao desmatamento

– são maiores até do que as geradas pela

agricultura local.

"Os responsáveis não são somente os

consumidores dos países onde ocorre o

desmatamento – isso também é causado por

consumidores em outros lugares", diz Ruth

Delzeit, chefe de meio ambiente e recursos

naturais do instituto de estudos econômicos

IfW, de Kiel.

Isso é importante para contabilizar as

emissões de CO2 e decidir a quem atribuí-las.

"A ONU atribui as emissões aos países onde

elas são produzidas", comenta Jonas Busch,

economista-chefe do Earth Innovation

Institute, que luta contra o desmatamento e

pela segurança alimentar em países como

Brasil, Colômbia e Indonésia.

Na Alemanha, por exemplo, isso significa que

as emissões de uvas cultivadas localmente são

computadas como alemãs – mas não as

emissões da margarina feita com o óleo de

palma importado da Indonésia.

A destruição das florestas e matas da Terra,

que retiram e armazenam o CO2 da

atmosfera, é um grande obstáculo na luta

para conter as mudanças climáticas.

O problema se agrava ainda mais, dizem os

especialistas, através de cadeias de

fornecimento e produção complexas, que

distanciam os consumidores dos danos

decorrentes da fabricação dos produtos.

Para estimar as pegadas de carbono do

desmatamento por país e mercadoria, a

equipe de pesquisa na Suécia combinou dados

do fluxo de comércio com imagens de satélite

de mudanças no uso da terra entre 2010 e

2014.

Eles não consideraram a perda florestal de

atividades não agrícolas – como mineração,

urbanização ou incêndios florestais naturais –,

que causam cerca de 40% do desmatamento.

Na África, eles descobriram que quase todas

as emissões relacionadas à destruição das

florestas permaneceram dentro do continente.

Mas, na Ásia e na América Latina, quantidades

consideráveis do CO2 liberado através da

queima e corte de árvores foram, na prática,

exportadas para a Europa, América do Norte e

Oriente Médio.

De quem é a responsabilidade?

As diferentes formas de contagem de

emissões, ou no lugar onde o CO2 é emitido

ou onde os produtos cuja produção o liberam

são consumidos, levanta questões difíceis

sobre de quem é a responsabilidade.

"Você poderia dizer que a União Europeia [UE]

é apenas uma pequena parte do problema",

afirmou Persson, referindo-se à alta parcela de

consumo que não deixou as regiões tropicais,

mas que foi consumida domesticamente.

A maior parte das emissões de desmatamento

teve origem apenas em quatro commodities:

madeira, carne bovina, soja e óleo de palma.

Na Indonésia e no Brasil, respectivamente o

quarto e o quinto país mais populoso do

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Data: 24/04/2019

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mundo, o óleo de palma e a carne bovina têm

enormes mercados domésticos.

Mesmo assim, a contribuição europeia é

significativa, ressalva Persson.

"Na UE, queremos reduzir nosso próprio

impacto nas mudanças climáticas – e essa é

uma parte importante do impacto causado por

nós".

Em clara discordância com a contagem

tradicional do dióxido de carbono, os

pesquisadores estimaram que cerca de um

sexto do CO2 liberado por uma típica dieta

europeia pode ser ligada ao desmatamento em

regiões tropicais, por meio de produtos

importados.

"Foi uma surpresa para mim", comenta

Persson.

"Sim, importamos muita comida, mas a

maioria dos alimentos que consumimos na UE

é produzida internamente."

O Brasil exportou um recorde de 1,64 milhão

de toneladas de carne bovina em 2018,

segundo dados da Associação Brasileira das

Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), um

aumento de 11% comparado com 1,48 milhão

de toneladas exportadas em 2017.

A Indonésia é a maior produtora mundial de

óleo de palma, que está presente cada vez

mais em produtos do cotidiano, como

margarina, barras de chocolate, nutella,

sabonetes e shampoo.

"O óleo de palma é uma das mais importantes

commodities de exportação, então é possível

rastrear os efeitos do desmatamento desse

comércio, e isso tem um grande impacto na

Indonésia", diz o cientista Ahmad Dermawan,

do Centro Internacional de Pesquisa Florestal

(Cifor). .

Além de emitir CO2, a queima e a derrubada

das florestas também podem causar

deslocamento de pessoas, perda de habitat e

inundações.

No Brasil, terras indígenas estão ameaçadas

por lavouras. Na Indonésia e na Malásia, mais

de 100 mil orangotangos foram mortos desde

1999, de acordo com um estudo publicado no

ano passado.

Consumo crescente Os especialistas temem

que o desmatamento e a destruição associada

a ele continuem aumentando à medida que

países emergentes se tornem mais ricos.

A Índia já é o maior importador de produtos

oleaginosos indonésios.

A alta do ano passado nas exportações

brasileiras de carne bovina, por sua vez, foi

impulsionada por um aumento de 53% na

demanda chinesa entre 2017 e 2018, segundo

dados da Abiec.

"Podemos ver que as exportações para a Índia

e a China aumentarão maciçamente no futuro

[à medida que crescerem] sua renda per

capita", informa Delzeit.

"Eles se aproximam das dietas ocidentais, o

que inclui o aumento do consumo de carne."

Isso tem efeitos para as nações mais ricas,

que podem argumentar que sua contribuição

para o desmatamento é proporcionalmente

pequena.

"A UE e os EUA estabeleceram um padrão

global que está sendo absorvido cada vez mais

na China, na Índia e em outros mercados

emergentes", diz David Kaimowitz, diretor de

recursos naturais e mudanças climáticas da

Fundação Ford.

"Se eles veem empresas ou países que

importam muito desmatamento em seus

produtos sendo criticados publicamente ou

responsabilizados, isso não é passado para as

suas próprias políticas."

Os mercados de óleo de palma, soja e carne

bovina são dominados por um pequeno grupo

de multinacionais, algumas delas com sede na

Europa e na América do Norte.

"Se a UE puder pressioná-las a mudar suas

práticas de produção, isso pode ter efeitos em

outros países", afirma Persson.

Mas uma recente decisão da UE de classificar

o óleo de palma em biocombustíveis como

insustentável, em parte devido a

preocupações da opinião pública sobre o

desmatamento, provocou temores de uma

guerra comercial entre o bloco europeu e os

dois maiores exportadores de óleo de palma

do mundo, a Indonésia e a Malásia.

Esses países acusaram a UE de protecionismo

por reprovarem o óleo de palma sem abordar

as preocupações associadas ao cultivo de

óleos vegetais menos eficientes, como a colza.

O ministro da Coordenação da Economia da

Indonésia, Darmin Nasution, disse neste mês

em Bruxelas ser irônico que a UE, que

derrubou uma parcela muito maior de suas

florestas, estivesse dando conselhos de gestão

florestal a países ricos em árvores.

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Ele também apontou a contribuição do óleo de

palma para o alívio da pobreza.

"O foco da perspectiva europeia é o

desmatamento, a mudança do uso da terra e

assim por diante", observa Dermawan.

"Mas, da perspectiva da Indonésia, trata-se de

pequenos agricultores, desenvolvimento e

meios de subsistência. Isso também deve ser

discutido e contextualizado."

Fonte: DW | dw-world.de

https://mobile.opovo.com.br/noticias/saude/2

019/04/23/exportacoes-impulsionam-

desmatamento-no-brasil-e-indonesia.html

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário Oficial de São Paulo

Data: 24/04/2019

Reduzir o uso de plásticos trará mais

sustentabilidade

Da Assessoria do Deputado Mauro Bragato

A quantidade de resíduos plásticos nos mares

e oceanos vem aumentando de forma

alarmante, trazendo males ao nosso

ecossistema. Pensando na preservação

ambiental, o deputado Mauro Bragato propôs

um projeto de lei que diminui a produção de

materiais plásticos descartáveis no Estado de

São Paulo.

De acordo com o texto do PL 209/2019, fica

proibida a fabricação de materiais plásticos

descartáveis após o primeiro uso. A proposta é

compatível com legislações de países

europeus. Em caso de descumprimento, as

empresas serão multadas em cerca de 500

Unidades Fiscais do Estado de São Paulo

(Ufesps), equivalentes a R$ 13 mil.

O parlamentar explicou que o objetivo do

projeto é reduzir o número de resíduos

plásticos descartados no meio ambiente,

principalmente no ecossistema aquático, bem

como preservar a saúde humana e favorecer a

transição para a economia sustentável. “O

plástico é um material largamente disponível e

persistente, cujos impactos nocivos e os

efeitos geralmente tóxicos vêm crescendo à

medida que o material se acumula, ano após

ano nos oceanos”, afirmou.

Os estabelecimentos poderão fornecer

materiais em papel reciclável, material

comestível ou biodegradável, embalados

individualmente em envelopes

hermeticamente fechados feitos do mesmo

material.

A proposta está em tramitação na Assembleia

Legislativa de São Paulo.

http://cloud.boxnet.com.br/yync2fn5

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Data: 24/04/2019

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Veículo: Boas Práticas net

Data: 24/04/2019

Mayekawa implementa no Brasil primeiro

sistema industrial de CO2 Brine em nova

fábrica de alimentos

Seguindo as tendências normativas da Europa,

que têm por objetivo instalar tecnologias que

promovam a geração de eficiência energética

e que reduzam a quantidade de amônia em

circulação no sistema, uma multinacional

francesa do setor alimentício contratou a

Mayekawa do Brasil para desenvolver o

sistema de refrigeração para o congelamento

e resfriamento dos seus produtos em sua nova

fábrica brasileira, que prioriza instalações com

baixa carga de fluidos refrigerantes, bem

como o uso de fluidos naturais.

Se por um lado o sistema com amônia é

extremamente eficiente energeticamente, por

outro há riscos maiores devido a sua

toxicidade, como quando ocorre um

vazamento, por exemplo. Para resolver essa

questão, o Grupo Mayekawa tem se dedicado

a desenvolver sistemas de refrigeração

indireta que utilizam CO2 Brine para o

resfriamento ou congelamento do produto ou

para climatização. Neste caso, a carga de

amônia é reduzida quando se usa CO2 como

fluido refrigerante secundário (Brine),

otimizando a eficiência energética e

diminuindo o nível de toxicidade, aumentando,

assim, a segurança operacional do sistema de

refrigeração.

'Por ser um fluido natural de baixo custo e

com uma baixa viscosidade dinâmica, o CO2

tem sido uma ótima opção de fluido

secundário seguindo a tendência dos fluidos

refrigerantes naturais', comenta Silvio

Guglielmoni, diretor comercial da Mayekawa

do Brasil.

O supervisor comercial da Mayekawa do

Brasil, Ricardo César dos Santos, explica que o

sistema de CO2 Brine foi desenvolvido

inicialmente pelo Grupo Mayekawa, ou seja, é

a companhia que detém globalmente o

pioneirismo e a expertise neste sistema. 'Ao

não bombear amônia para os evaporadores de

ar forçado nos espaços refrigerados, utiliza-se

uma pequena carga desse fluido refrigerante

na sala de máquinas no estágio primário do

ciclo de refrigeração para reduzir a

temperatura do CO2 para congelados (-30°C)

e resfriados (-10 °C). O CO2 é bombeado para

os evaporadores de ar forçado como um fluido

secundário. Através da aplicação da solução

Mayekawa com CO2 Brine, conseguimos obter

uma redução significativa aproximada de 90%

da carga de NH3 de 3.000 Kg para 280 Kg

com aplicação do CO2. Também reduzimos a

pressão de projeto em aproximadamente 60%

de 120 bar do sistema CO2 convencional

transcrítico para 40 bar no sistema CO2 Brine

Mayekawa, mitigando consideravelmente os

riscos operacionais.'

Com os sistemas de refrigeração

desenvolvidos pelo Grupo Mayekawa operando

com CO2 Brine, a indústria alimentícia reduziu

o volume de amônia em 90%, além de

aumentar a eficiência energética dos sistemas.

Com 50 anos de presença no Brasil, a

Mayekawa recorreu a outra cinquentenária

para colaborar com o projeto da nova planta

alimentícia: a dinamarquesa Danfoss, que

forneceu para a instalação de CO2 Brine

válvulas ICF, sensores de nível, válvulas de

segurança, válvulas de bloqueio, válvulas de

controle de pressão e pilotos. A Danfoss tem

desenvolvido controles e válvulas em estreito

diálogo com a comunidade de refrigeração

industrial com foco no CO2.

'Com grande presença na América Latina, a

Danfoss tem produtos certificados

internacionalmente e que seguem as diretrizes

da Europa. O Grupo Mayekawa sempre teve o

cuidado em escolher parceiros com excelência

e a Danfoss é um deles', acrescenta Santos.

A nova fábrica do setor alimentício é a

primeira instalação no país em que a

Mayekawa do Brasil usa CO2 Brine e um

segundo projeto já está em desenvolvimento,

desta vez para um frigorífico de grande porte.

Além do Brasil, a multinacional japonesa já

aplicou o conceito de CO2 Brine em outros

países da América Latina, sendo dois projetos

no Equador e um na Argentina. Na Ásia, o

Grupo Mayekawa também está presente em

mais de 500 instalações de refrigeração

industrial utilizando o CO2 Brine.

Vantagens do CO2 Brine como fluido

secundário:

Menor volume de NH3 (redução de 85 a

90%); Melhor eficiência energética total entre

sistemas CO2 Brine x CO2 Cascata; Segurança

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

(menor impacto se há vazamento, benefício

no seguro industrial, atóxico, não inflamável,

agilidade para obtenção de licenças

ambientais); Menor impacto ambiental (GWP,

ODP); Menor impacto no estudo e

gerenciamento de risco - EAR ou PRG (CETESB

P4.261); Custo de implantação e operação

similar aos sistemas convencionais; Custo de

manutenção mais baixo (reposições de óleo,

overhaul, compressor x bomba) quando

comparado com sistemas de compressão de

CO2 Cascata; Sistema com operação similar

ao sistema NH3 bombeado convencional;

Sistema de controle e operação simplificados;

Evaporadores de ar forçado com redução de

tamanho e peso; Bombas secundárias com

reduções significativas de potência;

Tubulações com redução nos diâmetros;

Sistema secundário isento de óleo; Sistema

secundário isento de ar, por operar com

pressão positiva a baixa temperatura; Baixa

Pressão de CO2, ou seja, similar ao sistema

NH3 convencional.

'Construir e projetar sistemas de refrigeração

confiáveis, com excelente custo-benefício e

ecologicamente corretos, usando CO2 como

fluido secundário e utilizando o know-how

japonês com mais de 90 anos de atuação no

mundo são os conceitos do Grupo Mayekawa',

finaliza Silvio Guglielmoni.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21610289&e=577

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: O Globo / Opinião

Data: 24/04/2019

Amazônia: a cada dia, uma agonia

Leonel Kaz

O senador Flávio Bolsonaro apresentou projeto

de lei que pretende acabar com a reserva legal

em propriedades rurais. No caso da Amazônia,

esta reserva corresponde a 80% dessas

propriedades. Há uma razão de ser para essa

proporção.

Na série atual Nosso Planeta, que o senador

poder ia ver na Netflix, é demonstrado que

cada árvore frondosa da Amazônia libera

1.000 litros de água por dia, por meio da

evapotranspiração. Os bilhões de toneladas de

água somados saem da Amazônia e vão

desaguar em todo o país, principalmente na

Região Sudeste, por meio dos chamados "rios

voadores". Esses "rios" são massas carregadas

de vapor d'água, nem sempre visíveis como

nuvens, tocadas pelo movimento dos ventos.

Assim, fica claro que este não é um projeto de

destruição da distante Amazônia; é de

destruição total do Brasil próximo. Além do

aquecimento global, em função das emissões

de carbono e da poluição generalizada, como

se não faltasse mais nada - a cada dia, uma

agonia - vem agora o senador fazer uma

proposição completamente aniquiladora da

flora, da fauna, englobando aí as mínimas

condições para a vida humana. Insisto, a vida

humana não apenas na Região Amazônica; o

que lá ocorre depende de nossa sobrevivência

aqui no Rio, São Paulo. Em todo o planeta.

Quando editamos o livro Amazônia

Flora/Fauna, o botânico Luiz Emygdio de Mello

Filho alertava: "A Amazônia é uma área

crítica, em relação a qualquer avaliação que

diga respeito ao futuro da Terra, da

humanidade e desse país em que vivemos.

Para bem pensar a Amazônia em sua

complexidade, exige-se uma compreensão

dilatada, maior que as visões estereotipadas,

emitidas com base em preconceitos políticos e

econômicos. Isso torna-se evidente em

posições comumente assumidas por

parlamentares (...)"

Evidente que o tesouro amazônico não é o do

lucro agropecuário; isso é de um anacronismo

gritante. A proposta é uma regressão

socioeconômica. Como continua Luiz Emygdio:

"A intensificação das formas antiecológicas de

exploração configura ameaças como

alterações climáticas, extinção maciça de

espécies animais e vegetais, com a perda

insubstituível de um patrimônio genético não-

recuperável, exatamente agora que a

biotecnologia se configura como promissora

fronteira científica."

O cientista Antonio Nobre, do Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais, relatou:

"Medimos a evaporação da floresta em

milímetros. No caso da Amazônia, o número é

de cerca de 4 milímetros por dia. Isso significa

que, em um metro quadrado haveria quatro

litros de água. Uma árvore frondosa, com copa

de 20 metros de diâmetro, transpira mais de

1.000 litros em um único dia. Na Amazônia,

temos 5,5 milhões de quilômetros quadrados

ocupados por florestas nativas, com

aproximadamente 400 bilhões de árvores.

Fizemos a conta e surgiu o incrível número de

20 bilhões de toneladas (ou 20 bilhões de

litros de água) que são produzidos todos os

dias pelas árvores da Bacia Amazônica."

O derretimento das calotas polares, o

aquecimento das águas dos oceanos, os

rigores impostos pelas enchentes ou secas,

tudo quanto vem nos atingindo, será ampliado

com o desmatamento desenfreado que ora é

proposto. Ainda corremos o risco de

retornarem as propostas de

"internacionalização" da Amazônia?

Cada um de nós, em Nova York ou Brasília, no

bairro da Muzema ou na Vieira Souto, vai

sentir na pele, na dizimação das condições

ambientais mínimas, o resultado inexorável

desta absurda proposta. Não é exagero dizer

que a Amazônia não está longe; ela está ao

nosso lado, mais que nossos próprios filhos,

porque é ela que nos dá água, é ela que nos

permite respirar. Temos de nos unir e nos

revoltar, por todas as vias legais, para impedir

este massacre da Amazônia. E de nós

mesmos.

Leonel Kaz é jornalista e editor de Amazônia

Flora/Fauna, Edições Alumbramento, 1993

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21603438&e=577

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Data: 24/04/2019

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Veículo: G1 Natureza

Data: 24/04/2019

Permissão para caça do javali com cães,

armadilhas e armas agora pode ser

solicitada em processo digital

Solicitações deviam ser feitas pessoalmente

em sedes do Ibama antes da nova regra. Nova

instrução normativa, de 25 de março, detalha

como deve ser feita a caça.

Uma nova instrução normativa, publicada em

25 de março, detalha a regulamentação para

controle e manejo do javali no Brasil. O animal

é considerado uma das espécies exóticas

invasoras mais prejudiciais ao meio ambiente

e à economia. Sua caça foi autorizada em todo

o país em janeiro de 2013. No Brasil já

existem 44.408 registros ativos de

"controladores" autorizados a capturar e

abater javalis. Pelo menos 563 municípios

brasileiros já foram oficialmente afetados pelo

javali.

O processo de autorização para caça, que era

feito no papel, passa a ser 100% digital. A

normativa também dá detalhes de como

devem ser as armadilhas usadas para a

captura do animal e regulamenta o uso de

cães. Fica permitido ainda o uso de armas

brancas para o abate dos animais capturados.

Na primeira legislação, de 2013, o uso de

cães, armas brancas e armadilhas não era

proibido, mas não havia detalhes de como

esses artifícios deveriam ser empregados.

20% das 'espécies exóticas invasoras' no

Brasil estão em SC e causam prejuízos para

natureza e economia

'Bioinvasão' com aproximadamente 200 mil

javalis causa prejuízos e reação de caçadores

em SC

Agora, cães de caça envolvidos no controle do

javali devem portar colete peitoral com

identificação e seus responsáveis precisam

carregar um atestado de saúde emitido por

médico veterinário, além da carteira de

vacinação do cão. O Instituto Brasileiro do

Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis (Ibama) também determina as

medidas de cada curral ou gaiola usados como

armadilhas e reforça a proibição de artifícios

capazes de matar ou ferir os javalis

capturados.

Outra novidade é que o cadastro das

propriedades onde ocorrem as ações de

controle passa a ficar vinculado ao número de

Cadastro Ambiental Rural (CAR). A medida é

considerada importante para o mapeamento

das regiões de ocorrência de javalis.

Até a publicação da nova normativa, a

legislação vigente no Brasil datava de janeiro

de 2013. No decreto do Ibama que autorizava

o controle do javali havia previsão de que,

enquanto não houvesse um sistema digital,

todos os pedidos deveriam ser feitos

pessoalmente.

'Enquanto não for implementado o sistema

eletrônico de informação para controle de

espécies exóticas invasoras as solicitações de

autorizações, as declarações e os relatórios

devem ser encaminhados às unidades do

Ibama nos estados', declara a instrução

normativa de 2013.

Agora, para obter autorização para o manejo é

preciso fazer uma inscrição online no Cadastro

Técnico Federal (CTF), do Ibama, na categoria

'Manejo de fauna exótica invasora'. Depois de

realizado o cadastro, é necessário se registrar

no Sistema de Informação de Manejo de

Fauna (Simaf), que também é gerido pelo

Ibama.

No Simaf ficam cadastradas todas as

propriedades onde o caçador pretende fazer o

manejo do javali. Após análise, o Ibama pode

conceder autorização inclusive para caça em

unidades de conservação como parques e

florestas nacionais. As autorizações são

específicas para cada propriedade e têm

validade máxima de três meses.

Após as ações, os controladores precisam

apresentar relatórios com o número de javalis

abatidos. Os relatórios também são específicos

para cada propriedade e devem ser entregues

em até três meses contados a partir da data

em que a autorização foi concedida.

As novas regras do Ibama são consideradas

positivas por Virgínia Santiago, pesquisadora

da Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária (Embrapa) que estuda a invasão

de javalis no Brasil. Segundo Santiago, a

digitalização vai facilitar o processo tanto para

o Ibama quanto para os controladores de

fauna, que tinham dificuldades para acessar as

unidades do Ibama.

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

'Antigamente era tudo no papel e a gestão fica

muito prejudicada', explica. 'Já havia a

previsão de informatização dos procedimentos

desde a primeira normativa mas, até agora,

isso ainda não havia sido implementado."

Para o abate é permitida a utilização de cães

de caça, de armas brancas ou de armas de

fogo registradas junto ao Exército na categoria

Caçador, Atirador ou Colecionador (CAC). Já a

captura dos animais pode ser feita também

com armadilhas.

De acordo com a nova instrução normativa,

fica permitido somente o uso de armadilhas do

tipo jaula ou curral. Esses dois modelos são

considerados mais adequados em termos de

bem-estar animal, segurança e eficiência do

que as armadilhas de gaiola. Também são

proibidas as armadilhas de laço ou os

dispositivos que envolvem o acionamento

automático de armas de fogo.

Incluído em um anexo da nova norma, um

guia para o produtor rural produzido pelo

Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade (ICMBio) traz instruções para a

construção desse tipo de artifício. No material,

há a lista de materiais e os procedimentos

necessários para a confecção de uma jaula de

50 metros quadrados com o custo estimado

em cerca de R$ 1,4 mil.

Em nota, o Ibama disse ao G1 que as regras

atendem a demandas de pequenos produtores

rurais:

'A mudança relacionada ao uso das armadilhas

foi incorporada por representarem um método

eficaz de captura e controle, complementar a

outras medidas. Além disso, atende aos

agricultores de baixa renda, que não teriam

recursos para arcar com os gastos

relacionados às armas de fogo.'

"Era necessária uma descrição mais

detalhadas das armadilhas mais adequadas",

defende Virgínia Santiago, da Embrapa.

"Desse jeito você evita prejuízos aos outros

animais que podem acabar sendo capturados

além do javali."

O Ibama destaca que o uso de armas brancas

e cães também não são inovações. "Antes da

nova instrução normativa, esses dois métodos

já estavam entre os mais utilizados nas ações

declaradas nos relatórios de manejo recebidos

pelo Ibama", diz o instituto.

O uso de substâncias químicas continua

proibido pelo Ibama, salvo autorização de

manejo extraordinária concedida pelo órgão.

"As autorizações referentes a estes pedidos

sempre passarão por análise específica e o uso

de venenos segue vedado", afirma o órgão.

Os javalis capturados por cães ou por

armadilhas devem ser abatidos no local da

captura, já que é proibido o transporte de

animais vivos. O texto da norma destaca que,

caso sejam empregados cães no abate do

javali, é importante que ele ocorra de forma

rápida, sem que provoque o sofrimento

desnecessários aos animais envolvidos. Além

disso, o Ibama determina que produtos e

subprodutos obtidos por meio do abate de

javalis vivendo em liberdade não podem ser

distribuídos ou comercializados.

Hoje existem 44.408 registros ativos no Ibama

para controle do javali. Rio Grande do Sul e

São Paulo são os estados onde há mais

controladores de fauna exótica no Brasil. Os

registros de armas de fogo do tipo

Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CAC)

no Exército está crescendo: de 2016 para

2017 a quantidade de armas nessa categoria

pulou de 35.042 para 57.886, um aumento de

65%. O número de javalis abatidos também

está em ascensão: foi de 1.345 em 2013,

quando a caça passou a ser permitida, para

8.146 em 2016, data do último levantamento

do Ibama.

Apesar do aumento, a caça ainda está longe

de resolver o problema dessa espécie invasora

no Brasil. 'A gente ainda está um pouco

aquém em relação a quantidade de bichos que

tem na natureza', afirma Carlos Salvador,

biólogo consultor do Plano Javali, do Ibama.

O pesquisador destaca, além do baixo número

de controladores registrados, a frequência

com que esses caçadores empreendem ações

de manejo. 'Um caçador é pouco para uma

região muito contaminada e, se ele vai só de

final de semana ou caça 3, 4 vezes ao ano, ele

não vai dar conta da reprodução da espécie.'

A invasão de javalis no Brasil causa prejuízos

para a agricultura e também ameaça a

suinocultura. Como o javali e o porco

doméstico são da mesma espécie, uma

eventual epidemia nos javalis que vivem

soltos poderia acometer os suínos de criação,

representando um risco à saúde do rebanho.

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Além disso, o animal também ataca

plantações. A cultura de milho costuma ser a

mais atingida pelo suíno. Além de comer o

grão quando a espiga está formada, o javali

também se alimenta do adubo e das

sementes, logo no início do cultivo, e derruba

pés de milho por onde passa.

Apesar de necessária para reduzir o impacto

da espécie, a caça do javali também tem

efeitos colaterais, explica Carlos Salvador. As

estratégias para controlar a espécie também

podem afetar populações de animais nativos,

como a queixada e o cateto, que são

confundidos com javalis pelos caçadores (veja

diferenças e semelhanças no infográfico

abaixo).

Para evitar que animais nativos sejam

prejudicados, a nova normativa do Ibama

prevê que as armadilhas sejam visitadas

diariamente para a libertação de animais de

espécies que não são alvo de manejo. Além

disso, a visitação diária garante que os javalis

capturados sejam abatidos rapidamente para

evitar maus tratos.

"Em caso de comprovação de caça de animais

silvestres nativos, adulteração ou falsificação

de documentos ou informações, as atividades

serão embargadas cautelarmente", determina

o Ibama.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21613445&e=577

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Exame.com

Data: 24/04/2019

Brasil tem indicadores de água e esgoto

piores que os de 105 países

São Paulo — Oitava economia do mundo, o

Brasil está atrás de 105 países em relação aos

indicadores de acesso a água e esgoto.

Segundo o Panorama da Participação Privada

no Saneamento 2019, com base em dados

internacionais, o desempenho brasileiro é pior

que o verificado nos países vizinhos, como

Chile, México e Peru. A Bolívia chega a ter

índice de atendimento de água maior que o do

Brasil.

Para mudar essa situação, o país precisaria

investir cerca de R$ 20 bilhões por ano –

montante que nunca foi alcançado. Em 2016,

por exemplo, foram investidos R$ 11,33

bilhões em saneamento, ou seja, 0,18% do

PIB nacional. Em 2017 esse montante caiu

para R$ 10,05 bilhões. A questão é que, além

de não alcançar a universalização, os serviços

prestados também não são adequados. Para

se ter ideia, a perda de água no País

representa cerca de R$ 10 bilhões por ano –

ou seja, todo o volume investido no setor.

Importante indicador de desenvolvimento de

um país, o saneamento básico também tem

reflexos na saúde da população. Dados do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), compilados no Panorama 2019 da

iniciativa privada, mostram que 1.933

municípios (34,7% do total) registraram

ocorrência de epidemias ou endemias

provocadas pela falta de saneamento básico

em 2017.

Dengue

A doença mais citada pelas prefeituras foi a

dengue. No período, 1.501 municípios (26,9%

do total) registraram ocorrência da doença –

transmitida pela picada do mosquito Aedes

Aegypti, que se reproduz em água parada.

Outras doenças com grande incidência,

provocadas pela falta de saneamento, foram a

disenteria (23,1%) e verminoses (17,2%) –

que têm efeito negativo na economia, seja por

causa dos gastos com internação ou pelos

afastamentos do trabalho.

Segundo o Panorama, considerando o avanço

gradativo do saneamento, em 20 anos (2016

a 2036), o valor da economia com gastos com

a saúde – seja pelos afastamentos do trabalho

ou pelas despesas com internação no Sistema

Único de Saúde (SUS) – alcançaria R$ 5,9

bilhões no País.

Regulação afasta iniciativa privada do

saneamento

As barreiras regulatórias têm impedido o

avanço da iniciativa privada no setor de

saneamento básico no Brasil, hoje considerado

o setor mais atrasado da infraestrutura. Em

dez anos, a participação das empresas

privadas saiu de 3,89% para 5,83% das

cidades brasileiras. Isso significa apenas 325

municípios com algum atendimento privado

num total de 5.570, segundo o Panorama

2019, que será lançado hoje pela Abcon e

Sindicon (associação e sindicato das

concessionárias privadas) .

O problema é que, do outro lado, o setor

público não tem dinheiro – nem capacidade de

endividamento – para bancar os investimentos

necessários para a universalização dos

serviços básicos de saneamento. Nos últimos

anos, o volume aplicado no setor ficou em

torno de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB)

enquanto a meta do Plano Nacional de

Saneamento (Plansab) é de 0,33%.

O resultado dos baixos investimentos são 100

milhões de brasileiros sem acesso à rede de

esgoto e 35 milhões sem acesso à água

potável – números que saltam aos olhos de

investidores com dinheiro para aplicar no

setor. Mas transformar toda essa carência de

investimento em oportunidades de negócios

não é uma tarefa simples no setor. Apesar de

ter dinheiro disponível, as empresas

enfrentam dificuldades para conseguir firmar

contratos com os municípios – hoje atendidos,

em sua maioria, por companhias estatais.

Recente trabalho feito pela GO Associados,

mostrou que apenas três licitações foram

feitas no setor em 2017 e 2018 – número

83% inferior ao período de 2015 e 2016. “A

expansão da iniciativa privada no setor de

saneamento nos últimos anos é ridícula”,

afirma o diretor da Associação Brasileira das

Concessionárias Privadas de Serviços Públicos

de Água e Esgoto (Abcon), Percy Soares Neto.

Apesar disso, 20% de todo investimento feito

no setor em 2016 veio da iniciativa privada.

Medida provisória

Segundo ele, a busca por novos negócios é

grande. O que atrapalha é que a legislação

atual permite que os contratos em vigor sejam

renovados automaticamente sem nova

licitação – o que pode mudar se a Medida

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Provisória (MP) 868 for aprovada no

Congresso Nacional. Pela proposta, todos os

contratos vencidos terão de passar por novo

processo de licitação. A mudança abriria o

mercado para a iniciativa privada disputar

espaço nos municípios.

Atualmente, as estatais são contra uma série

de mudanças previstas na MP. Para o diretor-

presidente da Associação das Empresas de

Saneamento Básico Estaduais (Aesbe),

Roberto Tavares, os principais pontos

negativos da medida é o oferecimento

obrigatório das concessões vencidas primeiro

ao setor privado; a entrada pulverizada da

iniciativa privada, escolhendo os municípios

rentáveis e deixando os deficitários para as

estatais; e a perda da economia de escala e

extinção do subsídio cruzado existente no

setor. Tavares afirma que o governo sinalizou

para mudança de todos esses pontos.

A iniciativa privada não vê problemas na

concessão de áreas em blocos, com vários

tipos de municípios, rentáveis e não rentáveis.

“O que não dá é para continuar do jeito que

está, com a estatais explorando mais os

serviços de água e deixando o esgoto para as

prefeituras resolverem”, diz Soares Neto.

Além disso, completa ele, não adianta fazer o

atendimento da população de qualquer jeito.

Atualmente, afirma o executivo, 42% da

população atendida com rede de água não tem

fornecimento todos os dias e com qualidade.

http://cloud.boxnet.com.br/y348459g

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Jornal Nova Fronteira

Data: 24/04/2019

Crise hídrica no horizonte | Jornal Nova

Fronteira

Luiz Pladevall (*)

Os brasileiros de várias regiões do país já

enfrentaram as dificuldades impostas por uma

crise hídrica. Também continua presente na

memória da população da Região

Metropolitana de São Paulo (RMSP) o período

de falta d’água enfrentado a partir de 2014 na

localidade. Os moradores que se deparam com

essa situação precisam mudar hábitos e focar

na economia de água. Mas o país não está

livre de novos períodos sem disponibilidade

suficiente de água, conforme aponta o Plano

Nacional de Segurança Hídrica, recentemente

divulgado pelo governo federal.

O documento alerta que aproximadamente 55

milhões de brasileiros, moradores de regiões

urbanas, podem enfrentar situações de falta

d’água em 2035, se nada for feito até lá para

mudar esse cenário. Para evitar o pior, o país

precisa investir R$ 27,5 bilhões nos próximos

15 anos em 99 projetos como sistemas

adutores, barragens, canais e eixos de

integração das bacias hidrográficas. Essas

intervenções são fundamentais para aumentar

a oferta de água nas regiões apontadas pelo

levantamento.

Outras iniciativas também podem ajudar a

reduzir os riscos de estresse hídrico,

principalmente na RMSP. Um deles é um

programa para a redução de perdas. O país

ainda desperdiça água que recebe um

tratamento muito dispendioso. A média

nacional de perdas chega próximo a 40% do

que é produzido. Para se ter uma comparação

do nosso desperdício, vale lembrar que alguns

países europeus registram perdas físicas da

ordem de 6%. Para enfrentar o problema,

inicialmente os municípios precisam contar

com um cadastro completo e confiável da rede

de abastecimento. Os operadores de sistemas

de abastecimento de água no Brasil precisam

investir pesado em melhorias operacionais e

de gestão para a redução das perdas de água.

A gestão dos recursos hídricos deve ainda

incentivar o reuso de água nas cidades. Alguns

municípios já perceberam a importância de

usar esse recurso para a limpeza de praças e

irrigação de jardins. Essas medidas precisam

inclusive ser ampliadas e até mesmo previstas

em uma legislação, que contribua para

incentivar também o reuso na agricultura, um

dos setores que apresenta um dos maiores

indicadores de consumo de água.

A falta d’água pode se tornar um dos grandes

problemas para as próximas gerações. Por

isso, as medidas preventivas precisam ser

adotadas urgentemente. Caso contrário,

corremos o risco de levar um futuro muito

nebuloso para as futuras gerações.

(*) Luiz Pladevall é presidente da Apecs

(Associação Paulista de Empresas de

Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio

Ambiente) e vice-presidente da ABES-SP

(Associação Brasileira de Engenharia Sanitária

e Ambiental).

https://jornalnovafronteira.com.br/superdesta

que1/crise-hidrica-no-horizonte/

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Época Negócios

Data: 23/04/2019

Uso de energia renovável cresce, mas não

impede recorde histórico de emissão de

CO2

Usina à base de carvão. Material responde por

cerca de 30% das emissões de CO2

relacionadas à produção de energia, segundo

a IEA (Foto: Pexels)Usina à base de carvão.

Material responde por cerca de 30% das

emissões de CO2 relacionadas à produção de

energia, segundo a IEA (Foto: Pexels)

O uso de fontes renováveis de energia cresceu

7% em 2018, segundo o relatório anual da

Agência Internacional de Energia (IEA) recém-

divulgado. O aumento da demanda global por

essas fontes foi equivalente a todo o consumo

de energia elétrica no Brasil, na casa dos 450

TWh (terawatt-hora, ou a mil vezes um

gigawatt-hora).

As fontes solar fotovoltaica, eólica e hídrica de

energia representaram, cada uma, algo

próximo de um terço do crescimento da

energia renovável no ano passado. A

bioenergia, gerada a partir de materiais

orgânicos, representou os cerca de 5%

restantes.

Mas, apesar da maior demanda pela energia

renovável, esta ainda respondeu por uma

parte menor (45%) do aumento da oferta

energética global no ano passado. O restante

é gerado por queima de carvão, outros

combustíveis fósseis e gás natural.

A energia solar fotovoltaica foi a modalidade

cuja demanda mais cresceu (em termos

proporcionais) em 2018, segundo a IEA. Com

alta de 31% no ano passado, ela dobrou sua

capacidade instalada em apenas três anos,

chegando agora a 534 GW. Deste total, 44 GW

foram adicionados só pela China ano passado.

O Brasil tem, ao todo, 2 GW de capacidade

instalada para produção de energia solar

fotovoltaica, e vem aumentando rapidamente

sua participação nesse mercado.

Crescendo menos aceleradamente (12% em

2018), a energia eólica manteve ritmo

semelhante ao visto no ano anterior, segundo

a IEA. Mais popular no Brasil, que tem 14 GW

de capacidade instalada em turbinas movidas

pelo vento, essa fonte de energia também foi

impulsionada pela China, que instalou mais 5

GW de capacidade de produção, chegando a

20 GW.

Energia eólica no Brasil (Foto:

ThinkStock)Fonte eólica cresce, mas ainda

representa apenas 5% da geração global de

energia (Foto: ThinkStock)

Já a energia hidrelétrica, a mais utilizada por

aqui, teve crescimento bem mais modesto no

mundo todo — de apenas 3%. Ainda assim,

trata-se da maior fonte de energia renovável,

responsável por 60% de toda energia gerada a

partir desses recursos.

Emissões de CO2 atingem recorde

Apesar dos números aparentemente

favoráveis, a energia renovável ainda

representa apenas um quarto de todo o

consumo global. Considerado por

ambientalistas o meio mais poluente de

geração de energia, o carvão ainda é

responsável pela maior parte da eletricidade

gerada, e seu uso continuou crescendo em

2018.

Também por isso, apesar da adoção cada vez

maior de fontes renováveis de energia, as

emissões de CO2 relacionadas ao setor

energético atingiram em 2018 o recorde

histórico de 33,1 Gigatoneladas (GT) de

dióxido de carbono — composto cuja presença

no ar é considerada um dos maiores

causadores do aquecimento global.

Tais emissões cresceram 1,7% no ano

passado, a maior taxa vista desde 2013.

Somente o CO2 adicionado no período, em

relação a 2017, equivale a toda poluição

gerada pela aviação internacional.

O uso das termelétricas cresceu 0,7% no ano

passado, segundo a IEA, e fez com que o

carvão respondesse por mais de 10 GT das

emissões de CO2 — quase um terço do total.

Enquanto Estados Unidos e Europa reduziram

sua dependência do carvão, a China, apesar

de ter intensificado a sua troca por fontes de

energia mais sustentáveis, ainda aumentou o

uso das usinas à base de carvão em 5,3%.

Somadas todas as fontes geradoras, o

consumo de energia subiu 2,3% em 2018,

impulsionado por um crescimento econômico

mais robusto que o visto nos anos anteriores.

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veja abaixo o ranking das fontes de energia

mais usadas para a geração de eletricidade

em 2018:

1 - Carvão (38% do total)

2 - Gás (23%)

3 - Hídrica (16%)

4 - Nuclear (10%)

5 - Vento/energia eólica (5%)

6 - Bioenergia e petróleo (3%)

7 - Solar fotovoltaica (2%)

https://epocanegocios.globo.com/Economia/n

oticia/2019/04/uso-de-energia-renovavel-

cresce-mas-nao-impede-recorde-historico-de-

emissao-de-co2.html

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Data: 24/04/2019

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FOLHA DE S. PAULO Desativar Minhocão para carros pode

reduzir pela metade sensação de ruído

Marina Estarque

Desativar o elevado João Goulart (região

central), conhecido como Minhocão, para veículos

pode diminuir pela metade a percepção de ruído

para vizinhos, segundo levantamento da

Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (ProAcústica).

O estudo estima que a redução pode ser de até

10 dB (decibéis) em prédios que estão de frente

para o elevado, principalmente em andares

acima do Minhocão —já que os mais baixos

continuariam afetados pelo trânsito da r. Amaral

Gurgel.

De acordo com a ProAcústica, em termos de

sensação para o ser humano, 10 dB a menos

equivalem a reduzir pela metade o volume sonoro.

Com o viaduto aberto para veículos, os níveis

sonoros nos edifícios variam entre 69 dB e 76 dB

de dia, algo próximo ao som de um aspirador de

pó ligado. Segundo a OMS (Organização Mundial

da Saúde), o nível de ruído recomendável para a

audição é de até 50 dB.

A prefeitura anunciou em fevereiro que vai

implantar o primeiro trecho do parque Minhocão,

dando início à desativação do elevado para

veículos. O estudo da ProAcústica, entretanto,

não considera os ruídos que o parque traria.

“Isso depende muito de como vão fazer o

parque, se vão usar algum tipo de absorção

[acústica]”, disse a gerente de atividades técnicas da ProAcústica, Priscila Wunderlich.

A estimativa é parte do Mapa de Ruído Urbano,

realizado pela ProAcústica e que será lançado

nesta quarta-feira (24), Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído.

O mapa cobre a área da Operação Urbana

Centro, de cerca de 6,6 Km². Inclui os chamados

Centro Velho e Centro Novo e parte de bairros

históricos como Glicério, Brás, Bexiga e Vila Buarque.

Segundo o vice-presidente de atividades técnicas

da ProAcústica, Marcos Holtz, o mapa mostra os

ruídos ferroviários e rodoviários. Barulhos

pontuais de obras ou de bares, portanto, não são medidos.

Segundo Holtz, cerca de 90% das pessoas que

sofrem com a poluição sonora são afetadas pelo

ruído rodoviário. “Ele é de longe o mais importante para políticas públicas.”

No mapa, áreas próximas às avenidas 9 de Julho,

23 de Maio e do Estado aparecem com altos

níveis de poluição sonora, superiores a 75 dB

durante o dia. Outro foco é a Linha 3-Vermelha do Metrô, entre as estações Brás e Pedro 2°.

O estudo foi feito com base em simulações

acústicas computacionais, que levam em conta

dados de trânsito da CET (Companhia de

Engenharia de Tráfego) e a frequência de trens

do metrô. Os pesquisadores também avaliam a

qualidade do asfalto —quanto mais buracos, por

exemplo, mais barulho. As estimativas depois

são verificadas e calibradas de acordo com medições, feitas em 62 pontos diferentes.

Segundo Holtz, o mapa é uma ferramenta de

planejamento urbano, porque mostra as áreas prioritárias para um plano de ação.

“Um bairro residencial aceita menos poluição

sonora. Cruzando dados, descobrimos as zonas

de atenção, onde há muita gente morando e

muito ruído”, afirma.

Entre as medidas para mitigar a poluição sonora,

Holtz cita modificações na circulação de vias,

melhorias no asfalto, construção de barreiras

acústicas e redução da velocidade permitida para

veículos.

“Fazer ciclovias e incentivar o uso de bicicletas e

patinetes também ajuda, porque são muito mais silenciosos.”

A poluição sonora está associada a diversos

problemas de saúde, como alterações hormonais,

perturbação do sono, estresse, pressão alta, infarto e diabetes.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0

4/desativar-minhocao-para-carros-pode-reduzir-

pela-metade-sensacao-de-ruido.shtml

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Data: 24/04/2019

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Mapa de Ruído como instrumento de

planejamento urbano

Fernando Chucre

Fruto do crescimento desordenado das cidades, o

ruído urbano é considerado pela Organização

Mundial de Saúde (OMS) o segundo maior agente poluidor de qualquer grande cidade.

Com o objetivo de aumentar essa

conscientização, foi criado, em 1996, o Dia

Internacional da Conscientização sobre o Ruído,

comemorado nesta quarta-feira (24). Nesses 23

anos, essa data vem ganhando um significado

cada vez maior, com o dia a dia do morador dos

grandes centros urbanos invadido por vibrações

indesejadas, principalmente a gerada por

veículos automotores, com destaque à

incomodidade provocada nos eixos estruturantes de transporte.

Um dos exemplos mais consagrados desse

fenômeno na cidade de São Paulo ocorre no

elevado João Goulart, mais conhecido como

Minhocão, onde mais de 60 mil pessoas são

expostas de forma contínua a todos os tipos de

ruídos.

Para avaliar esse problema e propor políticas

públicas que melhorem a qualidade de vida dos

cidadãos é preciso, antes, fazer um diagnóstico

territorializado. Com esse propósito, a Prefeitura

de São Paulo está elaborando o Mapas de Ruído,

importante instrumento para gestão e

planejamento urbano mais efetivo. A sua

regulamentação está em fase final e será

publicada nos próximos meses.

A elaboração do mapa foi instituída em 2016 por

meio da Lei nº 16.499 do Município. O decreto

regulamentador, em construção, prevê a criação

de um grupo gestor, com a participação das

secretarias de Mobilidade e Transportes, Verde e

Meio Ambiente, Inovação e Subprefeituras. A

partir desse marco legal, serão definidas as áreas

prioritárias para início da primeira fase do Mapa

de Ruídos, que terá o prazo de sete anos para ser concluído.

Considerando todo o transtorno causado pelo

barulho, a regeneração de espaços ou áreas

urbanas mais afetadas, como é o caso do

Minhocão, torna-se cada vez mais urgente. É

preciso resolver questões econômicas, sociais e

ambientais, com atenção à qualidade de vida de

quem usufrui de uma área degradada que há anos aguarda uma definição.

Além dos níveis alarmantes de ruído, todo o

entorno do Minhocão apresenta altos índices de

poluição atmosférica, superando em até quatro

vezes o limite definido pela Cetesb e OMS

(Organização Mundial da Saúde). Em relação ao

barulho, o estudo realizado também indica níveis

de decibéis muito mais elevados do que o limite

estabelecido pela Cetesb, com pico entre as 8h e as 16h.

A presença de automóveis sobre o elevado é

fonte significativa de desconforto urbano e

depreciação dos imóveis. O corredor de ônibus

nos baixios do Minhocão também é a principal

causa da má qualidade do ar. O alto nível de

material particulado não se dispersa graças ao

pouco espaço entre os prédios e o elevado e também às fileiras de construções contíguas.

Diariamente, mais de 78 mil veículos circulam

pelo Minhocão, uma pequena parcela de uma

frota total de 3,8 milhões de veículos/dia na

cidade. Em média, esses automóveis levam 10

minutos para percorrer os 2,7 km do elevado.

Um benefício rápido para uma distância curta.

Enquanto isso, todos os dias, durante horas, uma

população fixa é submetida a um barulho

contínuo e ensurdecedor. Um prejuízo longo e

torturante para que uma pequena parcela da

frota circulante tenha um benefício tão momentâneo.

O poder público não está desconsiderando os

impactos viários com a desativação parcial da

via, pelo contrário, está elaborando diversos

estudos para mitigar esses impactos e executar

obras acessórias e diversas ações de organização dos fluxos de trânsito ou alteração de rotas.

Além desses benefícios, a implantação gradual do

Parque Minhocão também considera um amplo

processo de transformação do centro. Estão

previstas diversas outras ações, como a

recuperação dos calçadões do vale do

Anhangabaú, a requalificação dos calçadões do

Triângulo Histórico e o resgate de atividades econômicas e culturais.

No plano ainda temos a recuperação de edifícios

e terrenos abandonados, a viabilização do Parque

Augusta e as revitalizações do largo do Arouche e

da praça Roosevelt. Exemplo dessa recuperação

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Data: 24/04/2019

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é a concessão da cobertura do edifício Martinelli à

iniciativa privada, com programa de curadoria,

loja e restaurante. Assim, nesse dia que marca a

conscientização e o combate ao ruído, o Parque

Minhocão torna-se um símbolo da cidade e da

sua luta por uma paisagem mais bela e

silenciosa.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/04/

mapa-de-ruido-como-instrumento-de-

planejamento-urbano.shtml

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Painel

Outros familiares e aliados de Bolsonaro

defendem ataques a Mourão; amigos do vice

demonstram incômodo

Guerra fria Carlos não está só. Outros familiares

e pessoas próximas a Jair Bolsonaro defendem

que o vice, Hamilton Mourão, seja mantido sob

fogo alto. Alastrou-se na ala ideológica do

bolsonarismo a tese de que o general se porta

como opção a setores que desconfiam dos

métodos e de parte da agenda do presidente. O

vice não quer ampliar a tensão, mas aliados já

demonstram incômodo. Amigos dizem que o que

os Bolsonaro veem como conspiração é, na

verdade, respeito pelo jogo democrático.

Ideia fixa O grupo que defende o

constrangimento como instrumento de controle

dos passos de Mourão diz que o vice age de

forma calculada quando faz reparos às falas de

Bolsonaro ou de ministros ligados a Olavo de

Carvalho. Para essa ala, ele tenta soar palatável

ao eleitorado “caso haja alguma instabilidade”.

Espada e escudo Presidentes e líderes de

partidos assistem ao embate entre o filho e o

vice de Bolsonaro à distância, mas assinalam que

rusgas como essas aos quatro meses de governo

são mau presságio. Mais: apostam que Carlos

ecoa, na verdade, o que pensa o próprio pai e

que age debaixo das asas dele.

Deep web O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-

SP) tem demonstrado de maneira discreta que

tem lado na briga. Além de divulgar comentários

em que Carlos elogia o escritor Olavo de

Carvalho, ele curtiu no Twitter postagens em que

influenciadores de direita ironizam ou criticam

Mourão.

Relação abusiva Amigos do vice dizem que ele

passou a se preocupar com o impacto que

convites a eventos e viagens internacionais

podem ter sobre Bolsonaro —Mourão alinhava

detalhes de visita à China. Na agenda pública, ele

mantém a tradição de pluralidade e segue

recebendo deputados de partidos como o PC do

B.

A moda pega A atitude do vice tornou-se alvo de

debate. Filipe Barros (PSL-PR) diz que “o poder

subiu à cabeça” de Mourão e que estava na hora

de freá-lo. “Se tivesse demonstrado antes suas

posições sobre aborto, por exemplo, não teria

sido escolhido”.

Para constar Integrantes das Forças Armadas

sentiram falta de uma defesa enfática da

instituição nas notas emitidas por Bolsonaro após

os ataques de Olavo de Carvalho.

Caminho do meio Ministros do Supremo e do

próprio STJ avaliam o resultado do julgamento de

recurso do ex-presidente Lula na corte, nesta

terça (23), como produto de uma equação na

qual duas alas do Superior Tribunal de Justiça

tiveram que ceder.

Caminho do meio 2 O relator do caso, Felix

Fischer, recuou de posição anterior —ele se

recusara a rever qualquer aspecto do veredito

dado ao petista. Já colegas garantistas que

discordavam dos critérios da condenação por

lavagem de dinheiro mantiveram a imputação,

mas reduziram a pena.

Regressiva Integrantes do TRF-4, a corte que

pode dar a Lula uma segunda condenação

colegiada quando avaliar o processo que trata do

sítio de Atibaia (SP), acreditam que o tribunal vai

levar cerca de seis meses para analisar o novo

caso —mesmo ritmo imposto ao julgamento da

denúncia sobre o tríplex.

Faça as contas Lula poderia progredir para o

semiaberto em setembro. Se for novamente

condenado pelo TRF-4, porém, essa expectativa

será frustrada. O caso do sítio ainda não chegou

ao tribunal.

Motor quente A reunião entre Tarcísio Gomes de

Freitas (Infraestrutura) e caminhoneiros quase

saiu da linha. Quando Freitas criticou o anúncio

de paralisação em meio às negociações, um dos

líderes, o Dedéco, teria se irritado e colocado as

mãos no peito do ministro, que revidou o gesto e

pediu respeito.

Voz da experiência O ex-presidente Fernando

Henrique Cardoso participa de café filosófico

promovido pelo Instituto CPFL no Auditório

Ibirapuera (SP), em maio. Tema: os 100 anos do

ensaio “Política como vocação”, de Max Weber. A

entrada é gratuita.

Tiroteio

Isso será equalizado. Um não deixará de ser

filho nem o outro de ser vice. Um impasse

comunga o inútil com o desagradável

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Mônica Bergamo: Amigos de Lula querem

fazer vaquinha para pagar multa de R$ 3

milhões do STJ

Marcus Leoni/Folhapress

Advogados e amigos de Lula já pensam em

organizar uma vaquinha para que ele pague a

multa de cerca de R$ 3 milhões estabelecida pelo

STJ (Superior Tribunal de Justiça) para que possa

cumprir o restante do tempo de prisão em casa.

CONTA

Em 2014, familiares e amigos de José Dirceu

conseguiram levantar, em dez dias, quase R$ 1

milhão para que ele pagasse o débito do

mensalão.

CONTA 2

Os petistas José Genoíno e Delúbio Soares,

também condenados naquele processo,

levantaram, juntos, R$ 1,7 milhão.

DATA

Se for beneficiado pela progressão de regime,

Lula poderá ir para casa por volta do dia 29 de

setembro. Mas antes tem que desembolsar o

dinheiro.

DEGRAU

Apesar da redução da pena, os advogados

esperavam que o STJ derrubasse também o

crime de lavagem de dinheiro. A esperança agora

é que a condenação por esse crime seja revista

no STF (Supremo Tribunal Federal).

PODE

O ministro Luís Roberto Barroso negou cautelar

para impedir que atribuições da Funai fossem

transferidas ao Ministério da Agricultura. Entre

elas está a de demarcar terras indígenas.

NÃO PODE

Na decisão, no entanto, ele advertiu que, se as

demarcações, como previstas na Carta Magna,

forem paralisadas, o STF poderá intervir pois

estará diante de evidente inconstitucionalidade.

POR CARTA

O Procon-SP multou a Empresa Brasileira de

Correios e Telégrafos em R$ 4,1 milhões.

Segundo a fundação, a pena foi aplicada por

reclamações de consumidores.

TÔ ESPERANDO

Entre as principais queixas contra a empresa

estão o extravio de correspondências e o

aumento do prazo de entrega. A estatal diz que

já apresentou sua defesa junto ao órgão.

LEMBRANÇA

O nome do jornalista Ricardo Boechat batiza um

prêmio para iniciativas de combate ao câncer no

Brasil. Ele será instituído oficialmente na sexta

(26), em cerimônia na Alesp. O troféu é assinado

pelo arquiteto Ruy Ohtake.

Mamberti, 80: “Viva a nossa amizade”

“Conheci o Serginho no Réveillon de 1970 e

nunca mais a gente se separou”, conta a

galerista Regina Boni sobre o ator Sérgio

Mamberti, que comemorou seus 80 anos em uma

festa na segunda (22), na casa dela, em

Higienópolis, SP.

“No caminho para Paraty parei em um bar. Ele

apareceu das sombras com um amigo americano,

desses hippies de cabelo comprido”, narra

Regina.

“Chamei eles pra seguirem comigo. No caminho,

tomaram um ácido— eu era careta. Dormimos

todos no mesmo quarto e ficamos amigos para

sempre. A gente faz loucuras até hoje”,

completa.

Ele conta que é “engraçado” e um “mistério”

chegar aos 80. “Tem o peso da idade:

experiências, o que você viu e viveu. Ao mesmo

tempo, me sinto muito próximo da infância e da

juventude. Sinto a mesma energia”.

“Continuo na luta”, diz. A área da cultura, no

entanto, enfrenta “um momento grave e

complicado”.

“As estatais pararam de financiar a cultura, o

audiovisual está paralisado. Eu pediria um pouco

de maturidade ao governo”, diz. Avalia que o teto

de R$ 1 milhão por projeto na Lei Rouanet, já

anunciado, terá “consequências muito graves”.

“A gente está aqui celebrando em um momento

tão difícil”, disse ele em um discurso no fim da

festa. “Mas sempre resistindo. Com essa alegria,

essa energia que faz com que a gente mude as

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coisas. Viva a cultura! Viva o teatro! E viva a

nossa amizade, né?”

DE VOLTA

A bancada evangélica deve apresentar nas

próximas semanas na Câmara dos Deputados um

projeto que criminaliza a homofobia no Brasil.

TAREFA

O deputado Marco Feliciano (Pode-SP) foi

incumbido pelo grupo de elaborar a proposta e

deve apresentar o resultado nesta quarta (24)

aos colegas. A ideia é que todos subscrevam o

projeto.

ESPELHO

Ele prevê que a homofobia seja enquadrada

como um crime de racismo —ressalvando a

liberdade de consciência e religiosa, diz o

parlamentar.

MEU DIREITO

“Se eu estou com a minha família em um

restaurante, um casal está se beijando ao meu

lado e eu levanto e saio, sem agredir ninguém,

não posso ser tido como criminoso”, exemplifica

Feliciano.

LIVRE

As igrejas também poderiam seguir falando sobre

o assunto em tom crítico.

RESPOSTA

A iniciativa é uma resposta ao STF (Supremo

Tribunal Federal), que no começo do ano

começou a julgar a criminalização da homofobia

mas suspendeu a votação.

É PAU

A proposta de mudanças na Lei Rouanet está

sendo criticada no próprio PSL, partido de

Bolsonaro.

É PEDRA

O deputado federal Alexandre Frota (PSL-RJ) diz

que o ministro da Cidadania, Osmar Terra, que

apresentou o projeto, “não conversou com a

classe artística, com os produtores, com os

principais interessados”.

EXPLICA MELHOR

Ele acha que o ministro foi vago ao dizer, por

exemplo, que festas populares poderão ficar fora

do teto de R$ 1 milhão por projeto. “A

comemoração das torcidas do Corinthians e do

Flamengo são festas populares. Elas entram

nisso?”, questiona.

QUERO OUVIR

Ele diz que levará um berimbau nesta quarta

(24) à sessão da comissão que ouvirá Osmar

Terra.

Ao assumir o cargo, o ministro disse não

entender nada de cultura e afirmou que só sabia

tocar o instrumento.

EXCEÇÕES

O governador João Doria (PSDB), de São Paulo,

se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro e

defendeu a importância de se incluir musicais nas

excepcionalidades que a nova lei vai prever em

relação ao teto de R$ 1 milhão.

CURTO-CIRCUITO

O livro “Alfredo Volpi e Bruno Giorgi, Estética de

uma Amizade” será nesta quarta (24), às 19h, na

mostra “Estética de Uma Amizade”, na

Pinakotheke.

A Uber Latin America Regulatory venceu o

Lexology Latin America Counsel Awards 2019 e

concorre ao Global Counsels Awards.

Xico Sá lança o livro “Sertão Japão”. Nesta

quarta (24), às 20h, no Sesc Santo André.

César Souza ministra palestra na Aneel. Hoje, em

Brasília.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/04/amigos-de-lula-querem-fazer-

vaquinha-para-pagar-multa-de-r-3-milhoes-do-

stj.shtml

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Salles nomeia amigo no Meio Ambiente sem

critérios exigidos pelo governo

Ana Carolina Amaral

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

nomeou um de seus amigos do movimento

Endireita Brasil, o empresário André Pitaguari

Germanos, para o cargo de diretor do

departamento de recursos externos da

secretaria-executiva da pasta.

As informações apuradas pelo blog indicam que

ele não preenche nenhum dos três critérios

exigidos para o cargo.

Apesar da nomeação de cargos de confiança ser

de livre escolha do ministro, o decreto 9727/19

exige requisitos mínimos para funções de Direção

e Assessoramento Superior (DAS). O cargo a ser

assumido por Germanos é classificado pelo

governo como ‘DAS – 5’.

Segundo o decreto, o nomeado para o cargo de

assessoramento superior de nível cinco deve

atender a pelo menos um dos três critérios:

experiência profissional na área de atuação do

órgão ou do cargo; experiência em comissão ou

função de confiança em qualquer poder público;

ou ainda título de mestre ou doutor em área

correlata à atuação do órgão ou do cargo.

André Pitaguari Germanos, 44, é formado em

administração pública pela universidade

Mackenzie e tem um vasto currículo no mercado

financeiro.

“Especializado em negociação, planejamento de

negócios, gestão de ativos, transações

imobiliárias e mercado de capitais, tendo

assessorado investidores individuais e

institucionais, locais e internacionais”, diz a

descrição destacada em sua página na rede

social Linkedin, que reúne perfis profissionais.

Seu currículo na página também aponta que ele

atualmente é sócio da AG & RG Investimentos

Imobiliários.

Para exercer o cargo de confiança no ministério,

o empresário terá que abandonar sua

participação em sociedades. Seu nome também

aparece entre os sócios das empresas Cushman

& Wakefield Negócios Imobiliários e Liquidez

Fomento Mercantil, ambas de sociedade limitada.

A experiência com o mundo financeiro extrapola

o currículo. Germanos foi casado com Patrícia

Nahas, filha do investidor Naji Nahas – conhecido

como responsável pela queda da Bolsa de

Valores do Rio de Janeiro em 1989.

Sua festa de casamento, em 2004, foi notícia em

colunas sociais e reuniu figuras da elite

econômica do país.

O empresário conhece Salles pelo menos desde

2006, quando fundaram o movimento Endireita

Brasil junto a outros quatro amigos – incluindo

um irmão de André Germanos, o advogado

Roberto Germanos. Ele também já foi convidado

por Salles a ocupar um cargo no governo.

Por menos de um ano, Roberto Germanos foi

ouvidor da Secretaria Estadual de Meio Ambiente

de São Paulo na gestão Salles (2016-2017), mas

deixou o cargo após ser questionado pelo

Ministério Público por acúmulo ilegal de

atividades e conflito de interesses.

Os irmãos chegaram a atender as ligações

telefônicas, mas se recusaram a conversar com o

blog. “Não posso passar informações para quem

não conheço”, disse Roberto Germanos.

Questionado por telefone se teria alguma das

qualificações exigidas para o cargo, André

Germanos desligou a ligação. Em uma segunda

tentativa, outra pessoa atendeu ao celular do

empresário e pediu para que ele não fosse mais

procurado.

O Ministério do Meio Ambiente não forneceu

informações sobre o currículo de André

Germanos. Em resposta ao blog, a assessoria de

imprensa da pasta se limitou a informar que o

“currículo será disponibilizado no site tão logo ele

tome posse”. Ele tem 30 dias para assumir o

cargo a partir da data de nomeação, que ocorreu

no último dia 17.

O decreto assinado por Bolsonaro em março

prevê que, em caso de dispensa dos critérios

para ocupação do cargo, o ministro justifique sua

decisão “de forma a demonstrar a conveniência

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de dispensá-los em razão de peculiaridades do

cargo ou do número limitado de postulantes para

a vaga”.

A Casa Civil, responsável pela nomeação e pela

aferição do cumprimento dos critérios, foi

procurada pelo blog através da sua assessoria de

imprensa, mas não retornou.

Germanos deve receber uma remuneração de

R$13.623,39, segundo tabela do Ministério do

Planejamento.

Entre suas funções à frente do departamento de

recursos externos estão o apoio à elaboração de

programas de cooperação técnica internacional;

coordenação e monitoramento dos projetos;

captação de recursos com fontes internacionais;

desenvolvimento de sistema para gestão de

projetos; apoio às negociações com organismos

internacionais e, finalmente, apoio técnico-

administrativo à execução dos projetos.

Entretanto, é possível que as funções do cargo

sejam esvaziadas pela criação da Secretaria de

Relações Internacionais – prevista no decreto

9672/19, que altera a estrutura do Ministério do

Meio Ambiente.

O texto do decreto lista funções semelhantes às

do departamento para a nova secretaria, que

funcionaria separadamente, com previsão de

contratação de um secretário, um gerente de

projeto e um assessor técnico.

A área de recursos externos é politicamente

importante para o governo Bolsonaro, que vem

criticando o uso de verbas estrangeiras por

projetos coordenados por ONGs. Salles já

mencionou a intenção, em entrevista à Folha em

janeiro, de redirecionar recursos internacionais

para proprietários rurais que estejam

preservando suas terras, através da

implementação do mecanismo de pagamento por

serviços ambientais.

O servidor exonerado do cargo que será de

Germanos é o agrônomo Welles Matias de Abreu,

doutor em administração pública e especialista

em planejamento e orçamento público. Servidor

público concursado, trabalhava com orçamentos

no governo federal desde 1998.

https://ambiencia.blogfolha.uol.com.br/2019/04/

24/salles-nomeia-amigo-sem-criterios-exigidos-

pelo-governo/

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ESTADÃO

Após reunião polêmica, ministro do Meio

Ambiente manda exonerar chefe de parque

do ICMBio

BRASÍLIA – O ministro do Meio Ambiente,

Ricardo Salles, mandou exonerar nesta terça-

feira, 23, o chefe do Parque Nacional Lagoa do

Peixe, no Rio Grande do Sul, Fernando Weber,

vinculado ao Instituto Chico Mendes de

Biodiversidade (ICMBio). O Estado apurou que a

exoneração deve ser publicada na quarta ou

quinta-feira.

O ministro confirmou a decisão à reportagem.

Questionado sobre as razões que levaram à

demissão de Fernando Weber, disse apenas que

“cargo de confiança é prerrogativa do Executivo

escolher”. Salles disse que já escolheu um

sucessor para o cargo, mas não mencionou seu

nome.

A demissão ocorre dez dias depois de Salles fazer

uma reunião com ruralistas e produtores para

discutir as limitações do parque gaúcho. Trata-se

do segundo servidor que deixa o ICMBio após o

encontro polêmico, ocorrido no dia 13. Dois dias

depois da reunião, o presidente do órgão,

Adalberto Eberhard, pediu exoneração do cargo.

Salles e Eberhard visitavam a região do Parque

Nacional Lagoa do Peixe. Após ouvir queixas de

pescadores e produtores locais sobre o ICMBio, o

ministro pediu para que os funcionários do órgão

se juntassem a ele na mesa. “Não tem nenhum

funcionário?”, perguntou na sequência. “Vocês

vejam a diferença de atitude: está aqui o

presidente do ICMBio que, embora seja um

ambientalista histórico, uma pessoa respeitada

no setor, veio aqui ouvir a opinião de todos

vocês. E na presença do ministro do Meio

Ambiente e do presidente do ICMBio, não há

nenhum funcionário aqui.”

Salles, então, anunciou a abertura de processo

administrativo disciplinar contra todos os

funcionários. A plateia aplaudiu com entusiasmo.

Eberhard manteve-se em silêncio. No dia 15, foi

até seu gabinete em Brasília, limpou as gavetas,

despediu-se dos funcionários e entregou a carta

de demissão ao ministro.

Funcionários relataram ao Estado que não foram

ao evento com o ministro e o presidente do

ICMBio simplesmente porque não haviam sido

convocados para a cerimônia, que foi

acompanhada por políticos gaúchos, além de

representantes do agronegócio. Alguns

servidores chegaram a ir ao evento, ao saberem

que o ministro havia ameaçado puni-los pela

ausência. O chefe do parque, Fernando Weber,

que será exonerado, juntou-se à mesa, ao lado

do ministro, mas não teve a chance de responder

às críticas.

Procurado pelo Estado, Weber disse apenas que

estava “reunindo a equipe da unidade de

conservação para dar as informações sobre a

exoneração”.

Críticas. Na semana passada, servidores federais

da área ambiental divulgaram uma carta aberta à

sociedade de repúdio às “declarações e posturas”

do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. “O

ministro vem, reiteradamente, atacando e

difamando o corpo de servidores do ICMBio

através de publicações em redes sociais e de

declarações na imprensa baseadas em

impressões superficiais após visitas fortuitas a

unidades de conservação onde não se dignou a

dialogar com os servidores para se informar

sobre a situação e sobre eventuais problemas e

dificuldades”, escrevem os servidores em carta

assinada pela Associação Nacional de Servidores

da Carreira de Meio Ambiente (Ascema Nacional).

No documento, os servidores também destacam

o funcionamento do ICMBio, e lembram que o

órgão, que gere 334 unidades de conservação

em todo o País, tem 1.593 servidores – “um para

cada 100 mil hectares de área protegida”, dizem.

Eles comparam que o serviço de parques dos

EUA tem 1 servidor para cada 2 mil hectares de

área protegida – cada profissional brasileiro

precisa cuidar de uma área 50 vezes maior que o

seu par americano.

Reportagem do Estado mostrou, no fim de

semana, que a área ambiental do governo

Bolsonaro passa por um processo de

militarização. Do alto escalão do Ministério do

Meio Ambiente até as diretorias do Ibama e do

ICMBio, postos-chave estão agora sob a tutela de

oficiais das Forças Armadas e da Polícia Militar. A

orientação dada pelo próprio presidente Jair

Bolsonaro e levada a cabo pelo ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, é a de acabar com o

“arcabouço ideológico” no setor. Já são pelo

menos 12 militares.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,apos-reuniao-polemica-ministro-do-meio-

ambiente-manda-exonerar-chefe-de-parque-do-

icmbio,70002801547

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Dengue se expande no interior e já registra

mais de 5 mil casos em Campinas

Depois de atingir alto nível epidêmico nas regiões

norte e noroeste, a dengue chega às regiões

mais populosas do Estado

José Maria Tomazela, O Estado de S.Paulo

Sorocaba – Depois de atingir alto nível epidêmico

nas regiões norte e noroeste, a dengue chega às

regiões mais populosas do Estado de São Paulo.

Maior cidade do interior paulista, Campinas

confirmou nesta segunda-feira, 22, que houve

5.493 casos neste ano, segundo a Secretaria

Municipal de Saúde. A doença já causou uma

morte e há um óbito em investigação. Outras

cidades da região, como Piracicaba, Americana e

Jundiaí também tiveram aumentos expressivos

no número de pessoas doentes.

250 cidades paulistas estão em situação de alerta

ou risco para dengue, zika e chikungunya

Cidades mais populosas de São Paulo, como

Campinas, Piracicaba, Americana e Jundiaí

tiveram aumentos expressivos no número de

infectados por dengue

A progressão da doença em Campinas foi rápida.

Em janeiro, tinham sido confirmados apenas 48

casos autóctones (contaminação local). Em

fevereiro foram registrados outros 336 e, em

março, 1.378. Na soma dos casos, a cidade

encerrou o mês de março com 1.762 doentes,

segundo dados do Centro Vigilância

Epidemiológica (CEV) da Secretaria de Saúde do

Estado. Em abril, até esta segunda, o número de

casos mais que dobrou. Foram 3.731 registros

positivos. Há ainda 1.734 casos em investigação.

O vírus que mais circula na cidade é do sorotipo

2, que não tinha presença expressiva desde

2009, aumentando o risco de casos graves da

doença. A diretora do Departamento de Vigilância

em Saúde, Andrea Von Zuben, disse que a força

de transmissão do vírus está sendo maior que a

esperada, mas prevê uma redução de casos a

partir de maio. A prefeitura criou uma força-

tarefa para controlar o mosquito Aedes aegypti

adulto, através de nebulizações, e para eliminar

criadouros. No mutirão mais recente, foram

recolhidas 2,7 mil toneladas de entulhos.

Outras cidades

Os casos de dengue aumentaram também em

Jundiaí, passando de 535 para 659 na última

semana. Em Piracicaba, que teve apenas 8 casos

em janeiro, agora já são 341 confirmados. A

Secretaria da Saúde de Sorocaba também se

prepara para uma possível epidemia, embora

tenha confirmado poucos casos - 198 até março.

Desde janeiro, equipes da Divisão de Zoonoses

visitaram 117 mil imóveis em busca de

criadouros. As vistorias geraram 379 notificações

e 51 multas. Em Piquete, no Vale do Paraíba, um

idoso de 72 anos morreu após contrair dengue,

na madrugada desta terça-feira, 23. A cidade

registrou 32 casos da doença.

Febre Amarela

Em Americana, boletim epidemiológico divulgado

nesta segunda causou preocupação à Secretaria

de Saúde do município. Além de terem sido

confirmados 850 casos de dengue, foram

notificados os dois primeiros casos suspeitos de

febre amarela em 2019. Normalmente

transmitida por mosquitos silvestres em áreas de

mata, nas cidades a doença também pode ser

passada pelo Aedes aegypti, o mosquito da

dengue. A transmissão urbana da febre amarela

ainda não aconteceu em São Paulo.

Os pacientes são dois homens, com 69 e 43

anos, respectivamente, que teriam frequentado

áreas de mata. O mais idoso morreu de febre

hemorrágica, mas a causa do óbito ainda é

investigada. O possível local de contaminação

também é apurado. Em 2017, a febre amarela

silvestre causou a morte de uma pessoa na

cidade, mas não houve casos em 2018. Em todo

o Estado, este ano, até a segunda semana de

abril, tinham sido registrados 65 casos e 12

mortes por febre amarela. Há ainda 69 casos e 6

óbitos em investigação.

https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,den

gue-se-expande-no-interior-e-ja-registra-mais-

de-5-mil-casos-em-campinas,70002801439

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Regulação afasta iniciativa privada do

saneamento

As barreiras regulatórias têm impedido o avanço

da iniciativa privada no setor de saneamento

básico no Brasil, hoje considerado o setor mais

atrasado da infraestrutura. Em dez anos, a

participação das empresas privadas saiu de

3,89% para 5,83% das cidades brasileiras. Isso

significa apenas 325 municípios com algum

atendimento privado num total de 5.570,

segundo o Panorama 2019, que será lançado

nesta quarta-feira, 23, pela Abcon e Sindicon

(associação e sindicato das concessionárias

privadas).

O problema é que, do outro lado, o setor público

não tem dinheiro – nem capacidade de

endividamento – para bancar os investimentos

necessários para a universalização dos serviços

básicos de saneamento. Nos últimos anos, o

volume aplicado no setor ficou em torno de 0,2%

do Produto Interno Bruto (PIB) enquanto a meta

do Plano Nacional de Saneamento (Plansab) é de

0,33%.

O resultado dos baixos investimentos são 100

milhões de brasileiros sem acesso à rede de

esgoto e 35 milhões sem acesso à água potável –

números que saltam aos olhos de investidores

com dinheiro para aplicar no setor. Mas

transformar toda essa carência de investimento

em oportunidades de negócios não é uma tarefa

simples no setor. Apesar de ter dinheiro

disponível, as empresas enfrentam dificuldades

para conseguir firmar contratos com os

municípios – hoje atendidos, em sua maioria, por

companhias estatais.

Recente trabalho feito pela GO Associados,

mostrou que apenas três licitações foram feitas

no setor em 2017 e 2018 – número 83% inferior

ao período de 2015 e 2016. “A expansão da

iniciativa privada no setor de saneamento nos

últimos anos é ridícula”, afirma o diretor da

Associação Brasileira das Concessionárias

Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto

(Abcon), Percy Soares Neto. Apesar disso, 20%

de todo investimento feito no setor em 2016 veio

da iniciativa privada.

Medida provisória

Segundo ele, a busca por novos negócios é

grande. O que atrapalha é que a legislação atual

permite que os contratos em vigor sejam

renovados automaticamente sem nova licitação –

o que pode mudar se a Medida Provisória (MP)

868 for aprovada no Congresso Nacional. Pela

proposta, todos os contratos vencidos terão de

passar por novo processo de licitação. A

mudança abriria o mercado para a iniciativa

privada disputar espaço nos municípios.

Atualmente, as estatais são contra uma série de

mudanças previstas na MP. Para o diretor-

presidente da Associação das Empresas de

Saneamento Básico Estaduais (Aesbe), Roberto

Tavares, os principais pontos negativos da

medida é o oferecimento obrigatório das

concessões vencidas primeiro ao setor privado; a

entrada pulverizada da iniciativa privada,

escolhendo os municípios rentáveis e deixando os

deficitários para as estatais; e a perda da

economia de escala e extinção do subsídio

cruzado existente no setor. Tavares afirma que o

governo sinalizou para mudança de todos esses

pontos.

A iniciativa privada não vê problemas na

concessão de áreas em blocos, com vários tipos

de municípios, rentáveis e não rentáveis. “O que

não dá é para continuar do jeito que está, com a

estatais explorando mais os serviços de água e

deixando o esgoto para as prefeituras

resolverem”, diz Soares Neto.

Além disso, completa ele, não adianta fazer o

atendimento da população de qualquer jeito.

Atualmente, afirma o executivo, 42% da

população atendida com rede de água não tem

fornecimento todos os dias e com qualidade.

Indicadores piores que 105 países

Oitava economia do mundo, o Brasil está atrás

de 105 países em relação aos indicadores de

acesso à água e esgoto. Segundo o Panorama da

Participação Privada no Saneamento 2019, com

base em dados internacionais, o desempenho

brasileiro é pior que o verificado nos países

vizinhos, como Chile, México e Peru. A Bolívia

chega a ter índice de atendimento de água maior

que o do Brasil.

Para mudar essa situação, o País precisaria

investir cerca de R$ 20 bilhões por ano –

montante que nunca foi alcançado. Em 2016, por

exemplo, foram investidos R$ 11,33 bilhões em

saneamento, ou seja, 0,18% do PIB nacional. Em

2017 esse montante caiu para R$ 10,05 bilhões.

A questão é que, além de não alcançar a

universalização, os serviços prestados também

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

não são adequados. Para se ter ideia, a perda de

água no País representa cerca de R$ 10 bilhões

por ano – ou seja, todo o volume investido no

setor.

Importante indicador de desenvolvimento de um

país, o saneamento básico também tem reflexos

na saúde da população. Dados do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

compilados no Panorama 2019 da iniciativa

privada, mostram que 1.933 municípios (34,7%

do total) registraram ocorrência de epidemias ou

endemias provocadas pela falta de saneamento

básico em 2017.

Dengue

A doença mais citada pelas prefeituras foi a

dengue. No período, 1.501 municípios (26,9% do

total) registraram ocorrência da doença –

transmitida pela picada do mosquito Aedes

Aegypti, que se reproduz em água parada.

Outras doenças com grande incidência,

provocadas pela falta de saneamento, foram a

disenteria (23,1%) e verminoses (17,2%) – que

tem efeito negativo na economia, seja por causa

dos gastos com internação ou pelos

afastamentos do trabalho.

Segundo o Panorama, considerando o avanço

gradativo do saneamento, em 20 anos (2016 a

2036), o valor da economia com gastos com a

saúde – seja pelos afastamentos do trabalho ou

pelas despesas com internação no Sistema Único

de Saúde (SUS) – alcançaria R$ 5,9 bilhões no

País.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,r

egulacao-afasta-iniciativa-privada-do-

saneamento,70002801760

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Data: 24/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Plástico Itinerante

Lixo ilegal

Dejetos plásticos de vários lugares do mundo são

enviados para países asiáticos desde o começo

do ano passado, quando a China proibiu a

importação deste material para reciclagem. Em

Jenjarom, na Malásia, ativistas alertam para os

perigos do despejo ilegal de lixo.

https://tv.estadao.com.br/cidades,plastico-

itinerante,990762

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VALOR ECONÔMICO Solatio planeja maior parque solar do Brasil

no sertão de Pernambuco

Por Marina Falcão | Do Recife

O grupo Solatio apresenta hoje projeto para

construção do maior complexo de energia

fotovoltaica do país, que exigirá investimento de

R$ 3,5 bilhões. O empreendimento, que será

levantado no município de São José do Belmonte,

no sertão de Pernambuco, terá capacidade

instalada de 1.100 megawatts (MW). Isso

representa quase o tripo da capacidade da maior

usina solar em funcionamento no Brasil, em

Pirapora (MG), que também foi desenvolvida pela

Solatio, com capacidade de 400 MW.

O anúncio do empreendimento será feito, no

Recife, em evento com a presença do presidente

da companhia, Pedro Vaquer, e o governador do

Estado, Paulo Câmara (PSB). Bruno

Schwambach, secretário de desenvolvimento

econômico do Estado, adiantou ao Valor que a

maior parte da capacidade de geração no

complexo, cerca de 1.000 MW, será destinada a

comercialização no mercado livre. Para tanto, a

Solatio já fechou parceria com a comercializadora

de energia Tradener.

O restante da capacidade (100 MW) será para

atender a demanda no mercado regulado, fruto

de um leilão que a empresa venceu em 2017.

No seu site no Brasil, a empresa informa que tem

mais de 20 anos de experiência no setor

fotovoltaico e mais de 120 projetos na Europa. A

Solatio está no Brasil desde 2009. A companhia

tem atualmente, no país, 1 GW de energia solar

contratada e desenvolve projetos para mais 3

GW. Em 2016, ela tinha 31% do mercado

brasileiro.

O complexo fotovoltaico em Pernambuco contará

com sete usinas, que terão ligação direta com a

rede de distribuição da Chesf, subsidiária da

Eletrobras. A expectativa é de que a construção

seja iniciada em julho e seja concluída em um

prazo de um ano, com início do funcionamento

previsto para agosto de 2020.

A Solatio arrendou uma área de 2.270 hectares

em São José do Belmente a 67 famílias de baixa

renda. O município fica próximo à fronteira com o

Ceará, a quase 500 km do Recife, e tem pouco

mais de 33 mil habitantes. De acordo com

Schwambach, o empreendimento deve gerar

cerca de 1.000 empregos durante a fase de

construção e 400 dessas vagas devem ser

preenchidas pela população local. "É muito

importante a atração de investimentos desse

porte para uma região carente de recursos",

disse o secretário.

O Estado de Pernambuco foi o primeiro a realizar

um leilão de energia solar, ainda 2013,

precendendo a Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel). Um ano antes, o Estado aprovou

uma lei para estímulo do setor de energia

renovável por meio de incentivo fiscal na forma

de crédito presumido sobre o saldo devedor

mensal do ICMS. Posteriormente, divulgou um

atlas com o mapeamento das áreas com

potencial de geração eólica, solar e híbrida (que

mistura as duas fontes renováveis).

Apesar do pioneirismo, Pernambuco ainda é o

décimo Estado no ranking de potência instalada

de energia solar fotovoltaica, com capacidade de

gerar 19 Megawatts (MW), 2,8% do potencial

nacional, segundo a Associação Brasileira de

Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Com 148

MW em capacidade instalada, o Estado de Minas

Gerais lidera a lista, seguido por Rio Grande do

Sul (110,6 MW) e São Paulo (83,8 MW). No

Nordeste, a liderança é, até o momento, do

Ceará, com 23 MW.

O Brasil já ultrapassou a marca de 2 GW de

potência operacional da fonte solar conectados

na sua matriz elétrica. Para 2019, a entidade

prevê que o setor vai superar a marca de 3 mil

MW, atraindo R$ 5,2 bilhões de novos

investimentos privados.

https://www.valor.com.br/empresas/6223351/so

latio-planeja-maior-parque-solar-do-brasil-no-

sertao-de-pernambuco

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Data: 24/04/2019

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MME deve acelerar mudanças de

modernização do sistema elétrico

Por Camila Maia | De São Paulo

O grupo de trabalho criado pelo Ministério de

Minas e Energia (MME) no início deste mês para

elaborar propostas para a modernização do setor

elétrico terá 180 dias para concluir os trabalhos,

mas medidas infralegais pontuais devem ser

implementadas ao longo dos próximos meses, a

fim de acelerar mudanças que não exigem

alterações legais, disse Ricardo Cyrino, secretário

de energia da pasta, em entrevista ao Valor.

O diálogo com o setor é regra no processo de

modernização. "Temos estudado tudo que foi

feito", disse o secretário, lembrando que as

conversas sobre o tema começaram em 2015,

quando veio o projeto de lei da portabilidade da

conta de energia. Em 2016 foi feita uma consulta

pública sobre abertura do mercado livre e, em

2017, foi lançada a consulta pública 33, que

discutiu exaustivamente a reformulação do

modelo do setor elétrico.

"O grupo de trabalho vai olhar tudo que já foi

discutido, através de diálogo, e vamos aproveitar

o que foi feito, sem partir do zero. Queremos

assegurar que todas as soluções e propostas

pensadas tenham consistência e que sejam

tratadas com a devida profundidade."

O grupo de trabalho terá 110 dias para elaborar

um diagnóstico sobre o que será feito, mas

medidas podem ser tomadas antes disso. "É claro

que se tivermos diagnósticos intermediários

poderemos agir antes" disse o secretário. "Temos

objetivos de longo prazo e medidas infralegais

que podemos fazer antes por meio de resoluções

e decretos. Estamos fazendo um mapeamento do

que pode ser feito no curto prazo de forma

consistente", disse. Um exemplo são dois

decretos publicados pelo MME, um no ano

passado e um neste ano, que vão reduzir os

subsídios concedidos à consumidores rurais e

irrigantes na conta de luz.

As discussões envolverão também os

responsáveis por entidades ligadas ao governo

como o Operador Nacional do Sistema Elétrico

(ONS), a Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica (CCEE), a Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel) e a Empresa de Pesquisa

Energética (EPE). Eles também estiveram ontem

num workshop realizado pelo MME com a

presença de representantes de empresas,

associações e entidades do setor elétrico. O

encontro teve a finalidade de explicar o

funcionamento do grupo de trabalho, que foi

dividido em dez temas, como viabilização da

expansão da oferta, mecanismos de formação de

preços, isenção de novas tecnologias e abertura

do mercado livre de energia.

"Temos alguns macrotemas que serão

aprofundados", disse Cyrino. O MME fez uma

reunião inicial com representantes das muitas

associações do setor elétrico em janeiro e,

posteriormente, o secretário de energia se reuniu

28 vezes de forma individual com cada uma

delas, a fim de conseguir evoluir nas conversas e

abordar mais temas.

Antes do workshop de ontem, o ministério fez

ainda uma pesquisa, na qual enviou 60

perguntas para as empresas de energia incluindo

questões como acabar com a exigência de as

distribuidoras contratarem a totalidade das

cargas do ambiente regulado quando houver a

abertura do mercado livre e se as distribuidoras

devem ser remuneradas apenas pelo serviço do

fio. Ao responder, os agentes precisavam

escolher entre as alternativas "concordo",

"neutro", "discordo" e "não tenho opinião

formada sobre o tema".

"A pesquisa foi feita de forma rápida com o

objetivo de confirmar o que ouvimos das

associações, já que alguns temas não tiveram

tempo para serem explorados e detalhados nas

reuniões", disse Cyrino. Segundo ele, como a

pesquisa "não foi exaustiva", pode ser que o

ministério faça outras.

https://www.valor.com.br/brasil/6223287/mme-

deve-acelerar-mudancas-de-modernizacao-do-

sistema-eletrico

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Data: 24/04/2019

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Saneamento pode render R$ 170 bi a

Estados

Por Daniel Rittner e Fabio Graner | De Brasília

A equipe econômica estima que a privatização

das companhias estatais de água e esgoto,

estimulada pelo novo modelo legal do

saneamento básico, pode gerar receitas de R$

130 bilhões a R$ 170 bilhões para o caixa dos

Estados. Os números têm origem em estudos

feitos por consultorias privadas, mas o Ministério

da Economia acredita que esse valor ficará perto

do topo das projeções.

O ministro Paulo Guedes e seus auxiliares

querem impulsionar o processo de privatização

das empresas de saneamento não só com o

avanço da MP 868, medida provisória que muda

o marco regulatório do setor, mas como

contrapartida ao resgate federal para Estados

mais endividados. A venda da estatal Copasa,

por exemplo, é esperada como parte do socorro

da União para Minas Gerais e já teria aval do

governador Romeu Zema (Novo).

O caminho é semelhante ao já trilhado nas

negociações de socorro ao Rio de Janeiro, no

qual a Cedae foi dada em garantia a um

empréstimo no âmbito desse acordo. Essa

operação tem sido contestada pelo governo

estadual, embora a equipe econômica tenha

convicção que a privatização da empresa para

pagar o empréstimo será efetivada.

Guedes se reuniu nesta semana com o senador

Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da MP 868,

que apresenta hoje seu parecer na comissão

mista responsável pela análise da proposta. Sua

equipe ainda defende ajustes no texto original da

medida provisória.

Publicada nos últimos dias do governo Michel

Temer, a MP 868 favorece a participação da

iniciativa privada no saneamento. O principal

ponto é a exigência de que novos contratos para

o abastecimento de água ou coleta e tratamento

de esgoto tenham chamamentos públicos feitos

pelos municípios (titulares do serviço).

Antes, as companhias estaduais ou municipais

tinham direito de preferência. Grupos privados só

entravam onde as estatais abriam mão desse

direito. O receio era de um efeito colateral da

MP: apenas municípios rentáveis (grandes

cidades) atrairiam investidores, deixando o

"osso" para as estatais, que correriam o risco de

se tornar insustentáveis.

Para minimizar esse problema, o Ministério do

Desenvolvimento Regional já havia apresentado

mudanças importantes na semana passada, que

devem ser acatadas por Tasso. A maior delas era

a criação de "microrregiões", com blocos de

municípios, juntando em um mesmo pacote

localidades maiores (superavitárias) e menores

(deficitárias) para oferta ao setor privado.

Passaria aos governadores, então, definir a

composição das microrregiões: por proximidade

geográfica, pertencimento à mesma bacia

hidrográfica ou por viabilidade econômica.

A equipe econômica apontou, nas últimas horas,

um dilema: e se os governos estaduais, para

brecar a perda de participação de suas estatais,

resolverem sentar em cima da definição de

microrregiões? Sugestão do Ministério da

Economia: estipular um prazo para isso; se não

houver definição no tempo fixado, a Agência

Nacional de Águas (ANA) ganharia poderes para

fazer esse desenho.

Auxiliares de Guedes calculam que haja espaço

para até 400 blocos de municípios - de 15 a 20

por Estado - em todo o país. Tasso, segundo

fontes, ainda estaria reticente ao

estabelecimento de prazo. O senador tucano

acredita que a União teria outras formas de

acelerar uma decisão dos governadores,

condicionando, por exemplo, o repasse de

recursos federais para as próprias obras de

saneamento tocadas pelas futuras

concessionárias.

Outro ponto complexo da discussão é relativo à

sucessão dos contratos atualmente em vigor.

Uma das ideias da equipe econômica é que a

concessionária vencedora da licitação no âmbito

da microrregião pague indenizações para as

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empresas que estão em cada município desse

conjunto, substituindo seu contrato. Isso

mitigaria o problema do descasamento de prazos

entre os contratos municipais dentro de uma

mesma microrregião.

O governo entende que o caminho da

privatização do setor de saneamento é a melhor

saída para superar a enorme falha de cobertura

de água e esgoto tratados no Brasil. No Brasil,

metade das residências não tem rede de esgoto,

o que gera "um Vietnã de crianças mortas por

ano".

A visão da equipe econômica é que o atual

modelo estatal acaba servindo muito mais a

interesses políticos, de apadrinhamento de

aliados em cargos bem remunerados, em vez de

privilegiar a universalização e a qualidade dos

serviços.

O desfecho da MP do Saneamento, que expira em

3 de junho, é crucial para o futuro da Sabesp, a

estatal paulista da área. O governo João Doria

(PSDB) tem flertado com a ideia de se desfazer

da estatal, ainda que atrele essa decisão à

configuração final da legislação que está sendo

discutida no Congresso Nacional.

https://www.valor.com.br/brasil/6223301/sanea

mento-pode-render-r-170-bi-estados

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Data: 24/04/2019

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O cheiro do vento

Por Rosângela Bittar

Rigorosamente pontual, às 8 horas o presidente

Jair Bolsonaro chega ao Palácio do Planalto e é

recebido, na garagem, por uma comitiva de três

ou quatro autoridades que com ele vão subir o

elevador privativo em direção ao gabinete.

Começa então a primeira reunião do dia da

cúpula do governo. Nesse encontro, o processo

decisório adotado por Bolsonaro, um tanto

informal, meio compartilhado, às vezes errático,

se inicia e já tem, antes de completar quatro

meses de mandato, a marca do presidente.

Em volta da mesa estão, diariamente, nesse

horário, o general Augusto Heleno (questões de

inteligência e conjuntura), o general Carlos

Alberto Santos Cruz (espécie de chefe de Estado-

Maior do governo para tratar de problemas de

dentro e de fora da Presidência), o general Rêgo

Barros (Comunicação, porta-voz do presidente),

o chefe do cerimonial, Carlos França, o chefe de

gabinete Pedro Cesar, o chefe da assessoria

especial Célio Faria Junior.

Integram esse grupo nuclear o líder do governo

na Câmara, major Vitor Hugo, às vezes o general

Floriano Peixoto Vieira Neto (que completa o

pelotão do Haiti ao redor de Bolsonaro), e

também às vezes o chefe da Casa Civil, Onyx

Lorenzoni.

O processo decisório já tem a marca do

presidente

O presidente fala primeiro, expõe seus temas do

dia; definem uma agenda e cada ministro se

manifesta sobre as questões da sua área que

precisam ser decididas. Há posições tomadas na

hora e outras que ficam para depois. O encontro

das 8h dura em média 40 minutos.

Instrumento para um tipo de decisão, a reunião

da manhã no Planalto não tem a presença de

ministros das áreas específicas. Os assuntos de

cada setor não são discutidos nessa reunião

estratégica, o presidente trata diretamente com o

ministro da pasta, ao longo do dia, pedindo

dados e enviando seu veredito por WhatsApp na

imensa maioria das vezes. Um ou outro ministro

entra na agenda para uma conversa pessoal.

Nesse tipo de linha das decisões de Bolsonaro se

enquadram, por exemplo, alguns propósitos do

presidente verbalizados pelo ministro Paulo

Guedes, da Economia. Foi o ministro quem

revelou recentemente uma decisão em tema

tabu, a de que Bolsonaro já admitia a

privatização da Petrobras, em estudos.

Uma terceira via de tomada de decisão é

apressar a solução, de forma direta e rápida, de

forma a estancar o problema mesmo que

momentaneamente, e só depois informar-se com

os técnicos e especialistas. Como o presidente

Jair Bolsonaro não tem qualquer problema com o

recuo, a volta atrás, a reformulação de suas

posições e o dito pelo não dito, esse método

tende a permanecer durante todo o governo.

Foi o caso do reajuste de preço aplicado pela

Petrobras e suspenso pelo presidente da estatal

depois de um telefonema de Bolsonaro.

Avisado em Macapá, cidade que não visitara

durante a campanha eleitoral e foi uma das

primeiras que colocou na sua lista de viagens no

país, Bolsonaro foi informado da inquietação dos

caminhoneiros. Vacilou se deveria ou não dar

declarações, mas foi convencido pelo presidente

do Senado, Davi Alcolumbre, que o

acompanhava. Quis ganhar três a quatro dias até

informar-se sobre o que se tratava e encaminhar

sua decisão final. Foi o caso clássico de agir

primeiro e informar-se depois, ouvindo técnicos e

autoridades.

Não foi a primeira vez nem certamente será a

última em que o processo decisório do presidente

atropela a ele mesmo.

Bolsonaro não é impulsivo, quando decidiu

indicar a suspensão do reajuste foi mesmo

porque queria ganhar tempo para uma decisão.

Entre a ebulição do mercado com a intervenção

na Petrobras e a possibilidade de greve com

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Data: 24/04/2019

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desabastecimento o presidente preferiu a

primeira opção e a executou imediatamente.

O presidente age com simplicidade, como fala.

Decisões rápidas, frases curtas. É assim também

quando posta algo polêmico nas redes sociais,

também assim é quando adverte algum de seus

ministros. O método, com certeza, provoca

ruídos muitas vezes, mas se há algo que não

incomoda Bolsonaro é a revisão de suas

posições. Mesmo na mídia social o presidente

prefere publicar primeiro e depois, com a lona do

circo desabando, modificar, recuar, consertar.

Com o tempo, talvez, a repetição do

procedimento poderá dar aos interlocutores uma

ideia sobre a forma de pensar de Jair Bolsonaro.

Está havendo também o que os amigos chamam

de "acionamento de alguns freios de arrumação",

necessários, principalmente, quando se tratam

das iniciativas e declarações políticas da família e

de Olavo de Carvalho.

As estruturas do poder nas quais se instala o

presidente da República também só agora estão

sendo construídas. O processo decisório do

presidente é, na definição de assessores, o da

"atitude compartilhada".

Nas reuniões do início do dia o presidente

pergunta muito e também fala, principalmente

quando a agenda trata de questões mais

imediatas do governo ou da política. É quando

sua experiência de 28 anos no parlamento se

mostra aos interlocutores.

O presidente ainda está tateando, encontrou um

governo desidratado pelas questões da Justiça.

Por mais que tenha entrado com a força de sua

votação, o precisa mudar radicalmente seu

comportamento anterior, caracterizado pelo

descomprometimento.

Há um nó no processo decisório do presidente

Bolsonaro que diz respeito às reformas, em

especial à da Previdência. Afirma-se que ele

nunca a desejou e, por isso, envolve-se pouco

nas negociações políticas para sua aprovação. No

Planalto essa constatação é repudiada: o

presidente estaria, sim, envolvido na articulação

da aprovação reforma, em encontros pessoais

com parlamentares e presidentes de partido, por

decisão pessoal e política. Ele quer aprovar,

neste primeiro mandato, a reforma da

Previdência, a tributária, o pacto federativo e o

pacote de segurança.

Parte dessa incompreensão dos sinais em relação

às reformas decorre de outro problema, a

superposição entre a Casa Civil e a Secretaria de

Governo, a primeira cuidando das relações

políticas, a segunda das relações

intergovernamentais. Um defeito de origem que

atrapalha especialmente as questões políticas

que dependem do Congresso.

A correção de rumos, forçada pelos fluxos de

arrumação, resulta da aplicação de um método

que os militares chamam, no processo de tomada

de decisão, de "cheirar o vento". É o que faz a

aeronave antes de corrigir sua posição para

lançar os paraquedistas. O governo está

cheirando o vento.

Rosângela Bittar é chefe da Redação, em Brasília.

Escreve às quartas-feiras

E-mail: [email protected]

https://www.valor.com.br/politica/6223405/o-

cheiro-do-vento

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Data: 24/04/2019

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Economia desacelera e inibe a reação do

mercado de trabalho

Nos próximos dias, novos indicadores do

mercado de trabalho serão divulgados pelo IBGE

e pelo Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados (Caged) do Ministério da

Economia. Dificilmente serão motivo de

comemoração no Dia do Trabalho, em 1º de

maio. A expectativa é que os indicadores de

emprego referentes a março não mostrem

melhoria significativa diante da revisão para

baixo realizada nas últimas semanas das

perspectivas para a economia neste ano.

Um certo otimismo chegou a ganhar forma após

os dados do Caged de fevereiro superarem as

expectativas com a criação de 173, 1 mil vagas

formais, o maior número para o mês desde 2014

e o sexto melhor desde o início da série histórica,

em 1992. Com esse resultado, o ano acumulou

211,5 mil empregos criados. O levantamento

mostrou a expansão do mercado de trabalho em

sete dos oito setores econômicos no mês. O

único que mais fechou postos do que abriu foi o

agrícola. Como o carnaval ficou para março,

houve impacto positivo do maior número de dias

úteis no mês. Apesar das comemorações do

governo, o salário médio real de admissão segue

inferior ao de desligamento, refletindo a

deterioração.

Os dados posteriores do IBGE confirmaram que

há motivos para cautela. A taxa de desemprego

ficou em 12,4% no trimestre móvel encerrado

em fevereiro, de acordo a Pnad Contínua. Apesar

de registrar declínio em comparação com os

12,6% do mesmo período de 2018, a taxa ficou

acima da apurada no trimestre móvel anterior,

encerrado em novembro, de 11,6%, e acabou

sendo criticada pelo presidente Jair Bolsonaro,

descontente com o termômetro e incapaz de

fazer a febre retroceder. A população ocupada,

incluindo empregados, empregadores e

autônomos, totalizava 92,1 milhões em fevereiro,

1 milhão a menos da mesma base de

comparação.

Nada menos do que 13,1 milhões de pessoas

estavam desempregadas em fevereiro, 892 mil a

mais do que no trimestre móvel anterior, ou

7,3%. Outras 27,9 milhões de pessoas formavam

o batalhão de mão de obra subutilizada, que

inclui desempregados, subocupados, que estão

empregados e gostariam de trabalhar mais, e as

pessoas que não buscam emprego, mas estão

disponíveis para trabalhar. O grupo dos

subtilizados aumentou para 24,6% da força de

trabalho, acima dos 23,9% do trimestre anterior.

Apenas os desalentados chegavam a 4,9 milhões

de pessoas, 150 mil a mais na comparação ao

trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo

período do ano passado, o desalento cresceu 6%.

Pesquisa feita pelo Valor confirma a expectativa

de redução na geração de vagas em março. A

média das estimativas de 17 consultorias e

instituições financeiras aponta a criação de 70 mil

novos empregos formais no mês passado, menos

da metade do contabilizado em fevereiro. A baixa

confiança dos empresários em relação à

recuperação da economia explica o quadro. O

economista José Pastore, especialista em

mercado do trabalho, chegou a dizer que, mesmo

que a reforma da Previdência seja aprovada,

uma recuperação mais consistente do mercado

de trabalho somente será sentida a partir do

próximo ano (Valor, 29/3). As projeções do

Instituto Brasileiro de Economia da FGV vão na

mesma direção.

A taxa de desemprego deve continuar em dois

dígitos por algum tempo e pequeno progresso

deve ocorrer basicamente com a oferta de

trabalhos informais, poucos formais, e quase

nenhuma recuperação salarial. O aumento do

número de pessoas procurando emprego

contribui para frear a melhoria da remuneração.

Para o Caged, a previsão é de criação de 740 mil

a 750 mil vagas neste ano, de toda forma acima

das 421 mil criadas em 2018.

As previsões para o mercado de trabalho são

coerentes com as estimativas para a economia,

que esfriaram. Não são poucos os motivos para a

mudança de clima, acelerada pelos primeiros

percalços do novo governo em levar adiante as

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reformas prometidas. Outros fatores

contribuíram, como a tragédia de Brumadinho

(MG), que afeta a indústria extrativa, e o

aprofundamento da crise argentina, que

repercute na indústria brasileira, além da fraca

taxa de investimento, da letargia na construção

civil, da desalavancagem das famílias e

empresas, e da lenta queda do custo do dinheiro,

com a resistência dos spreads bancários.

Pesquisa Focus divulgada na segunda-feira

mostrou a que a previsão para o PIB deste ano,

que estava em 2% há um mês, recuou a 1,71%

agora. Não são poucas as instituições financeiras

que esperam taxa ainda menor, mais perto de

1%. O primeiro trimestre pode até apresentar

uma taxa negativa.

https://www.valor.com.br/opiniao/6223385/econ

omia-desacelera-e-inibe-reacao-do-mercado-de-

trabalho

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Diesel segue com defasagem, dizem

importadores

Por André Ramalho | Do Rio

Mesmo com reajustes recentes da Petrobras para

diesel e gasolina, a Associação Brasileira dos

Importadores de Combustíveis (Abicom) diz que

a estatal tem praticado preços abaixo da

paridade com o mercado internacional nos

principais pontos em que há concorrência com os

importadores privados. A Abicom mantém desde

2018 representação no Conselho Administrativo

de Defesa Econômica (Cade), em que denuncia a

estatal por prática de preço predatório. O

inquérito administrativo ainda não foi aberto. O

preço abaixo da paridade tira competitividade do

combustível importado.

No caso do diesel S10 (menos poluente, com 10

partes por milhão de enxofre), as maiores

defasagens são encontradas em Itaqui, em São

Luís (MA), e Suape, em Ipojuca (PE). No porto

pernambucano, a diferença entre os preços da

Petrobras e o preço de paridade de importação

(PPI) era de cerca de R$ 0,10 o litro, na

segunda-feira, enquanto no Maranhão estava

ligeiramente acima desse valor, mesmo após o

reajuste de 4,8% anunciado pela petroleira na

semana passada. Em Santos (SP) e

Aratu/Candeias (BA), essa defasagem era inferior

a R$ 0,05.

Até a conclusão desta edição, os números

consolidados de terça-feira sobre a defasagem

não estavam disponíveis. Ontem, a petroleira

manteve seus preços do diesel inalterados, mas a

gasolina teve aumento médio de 2%. A alta, de

R$ 0,0396 por litro, é considerada por

importadores insuficiente para cobrir a

defasagem de preços acumulada. Na segunda-

feira, a defasagem da Petrobras na gasolina

variava entre R$ 0,05 e R$ 0,10 o litro nos

principais pontos de suprimento. Em Itaqui, a

diferença superava os R$ 0,15.

A Abicom considera, em seus cálculos, os preços

de referência da consultoria internacional Platts,

que se baseia nas despesas para internalização

dos combustíveis até o porto, e acrescenta a

esses valores os custos com as taxas portuárias e

de armazenagem, além das despesas de frete até

o ponto de entrega.

Questionado por jornalistas sobre a defasagens

dos preços da companhia, na semana passada, o

presidente da Petrobras, Roberto Castello

Branco, disse que a empresa vem observando

"rigorosamente a manutenção de preços

alinhados com a paridade internacional".

A Petrobras explica que sua política de preços

leva em consideração o preço de paridade

internacional (PPI), margens para remuneração

dos riscos inerentes à operação e o nível de

participação no mercado. O PPI calculado pela

companhia estima o custo de potenciais

competidores, simulando uma importação por

terceiros em cada ponto de venda. A Petrobras

destaca também que os reais valores de

importação variam de agente para agente,

dependendo de aspectos como as relações

comerciais existentes, o acesso a infraestrutura

logística e a escala de atuação. "O PPI não é um

valor absoluto, único e percebido da mesma

maneira por todos os agentes", afirma a

empresa, em nota.

Em meio à retomada do debate nacional sobre os

preços dos combustíveis, frente às ameaças de

uma nova greve dos caminhoneiros, a Petrobras

passou a divulgar, desde o início desta semana,

os preços reais praticados pela empresa em 37

pontos diferentes de suprimento. A nova

estratégia de comunicação está em linha com o

que defende a Agência Nacional de Petróleo

(ANP), que prepara desde 2018 uma resolução

para dar mais transparência ao mercado. O

objetivo é obrigar a Petrobras e outros agentes

dominantes regionais a divulgar os preços reais

praticados nos diferentes pontos de suprimento.

Até então, a Petrobras publicava diariamente

apenas a média nacional dos preços nas

refinarias e a média mensal dos preços em cada

ponto, com defasagem de um mês.

https://www.valor.com.br/brasil/6223293/diesel-

segue-com-defasagem-dizem-importadores

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