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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 16/11/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Técnica de controle de ervas daninhas no café reduz custos em até 38% Canal Rural 16/11/2015 Henrique Bighetti Pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, estão desenvolvendo uma técnica para reduzir os custos de produção no plantio do café que pode diminuir em até 38% os gastos no controle de ervas daninhas. O sistema já é muito utilizado no cultivo de hortaliças e há dois anos começou a ser testada também no plantio de mudas de café. O solo é coberto com uma lona de filme plástico, conhecida como mulching (foto: Henrique Bighetti/Canal Rural), que protege toda a área ao redor das plantas e impede o desenvolvimento de plantas invasoras. O experimento realizado pela universidade mostrou que, após dois anos, os pés de café cultivados sob o plástico branco tiveram crescimento superior aos do plantio convencional, tanto em relação ao número de ramos produtivos quando ao de nós presentes em cada ramo. “Essas características têm uma relação muito forte com a produtividade do cafeeiro”, afirma a pesquisadora da UFU Gleice de Assis. A média de custo de implantação do projeto é de R$ 2 mil por hectare, dependendo do espaçamento entre as mudas. O mulching é produzido com polietileno, material 100% reciclável. “A recomendação é que, antes da primeira colheita, esse material seja retirado e enviado para a reciclagem”, afirma o engenheiro de materiais Cristiano Rolla. Além de reduzir o custo de produção, a técnica também proporciona melhor aproveitamento de recursos hídricos. De acordo com os pesquisadores, durante os primeiros doze meses houve redução de 28% no consumo de água das lavouras. Gleice de Assis afirma que a frequência de irrigação é bem menor nas áreas que têm mulching. “O solo se mantêm mais úmido com esse filme plástico e, consequentemente, [reduz-se] a lâmina d’água aplicada”, afirma a pesquisadora O material está sendo testado numa lavoura de 9 hectares na propriedade de Carlani Agustinho Vieira, em Monte Carmelo (MG). No primeiro de avaliação, houve redução de 38% nos gastos com controle de ervas daninhas. O produtor rural afirma que foi possível eliminar praticamente quatro capinas durante o primeiro ano do ciclo do cafezal. “E, se nós não tivéssemos a implantação do mulching, a gente estaria trabalhando com duas ou três aplicações de herbicida pré-emergente e uma de pós- emergente”, diz Vieira.

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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 16/11/2015 Acesse: www.cncafe.com.br

Técnica de controle de ervas daninhas no café reduz custos em até 38% Canal Rural 16/11/2015 Henrique Bighetti

Pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, estão desenvolvendo uma técnica para reduzir os custos de produção no plantio do café que pode diminuir em até 38% os gastos no controle de ervas daninhas. O sistema já é muito utilizado no cultivo de hortaliças e há dois anos começou a ser testada também no plantio de mudas de café. O solo é coberto com uma lona de filme plástico, conhecida como mulching (foto: Henrique Bighetti/Canal

Rural), que protege toda a área ao redor das plantas e impede o desenvolvimento de plantas invasoras. O experimento realizado pela universidade mostrou que, após dois anos, os pés de café cultivados sob o plástico branco tiveram crescimento superior aos do plantio convencional, tanto em relação ao número de ramos produtivos quando ao de nós presentes em cada ramo. “Essas características têm uma relação muito forte com a produtividade do cafeeiro”, afirma a pesquisadora da UFU Gleice de Assis. A média de custo de implantação do projeto é de R$ 2 mil por hectare, dependendo do espaçamento entre as mudas. O mulching é produzido com polietileno, material 100% reciclável. “A recomendação é que, antes da primeira colheita, esse material seja retirado e enviado para a reciclagem”, afirma o engenheiro de materiais Cristiano Rolla. Além de reduzir o custo de produção, a técnica também proporciona melhor aproveitamento de recursos hídricos. De acordo com os pesquisadores, durante os primeiros doze meses houve redução de 28% no consumo de água das lavouras. Gleice de Assis afirma que a frequência de irrigação é bem menor nas áreas que têm mulching. “O solo se mantêm mais úmido com esse filme plástico e, consequentemente, [reduz-se] a lâmina d’água aplicada”, afirma a pesquisadora O material está sendo testado numa lavoura de 9 hectares na propriedade de Carlani Agustinho Vieira, em Monte Carmelo (MG). No primeiro de avaliação, houve redução de 38% nos gastos com controle de ervas daninhas. O produtor rural afirma que foi possível eliminar praticamente quatro capinas durante o primeiro ano do ciclo do cafezal. “E, se nós não tivéssemos a implantação do mulching, a gente estaria trabalhando com duas ou três aplicações de herbicida pré-emergente e uma de pós-emergente”, diz Vieira.

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Folha Técnica: lesmas atacam mudas de café em viveiros Fundação Procafé 16/11/2015 J.B.Matiello, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, J. Renato Dias e Lucas Franco, engenheiros agrônomos da Fazenda Sertãozinho, e P.C. de Almeida, técnico agrícola do Viveiro Vale Verde

Lesmas, assim como caramujos, são animais moluscos que, no geral, são considerados inofensivos, porém, sob determinadas condições, podem se tornar pragas de vegetais, especialmente em hortas e jardins.

Um severo ataque de lesmas foi constatado, recentemente, em viveiro de mudas de café, no Sul de Minas. As mudas, no estágio de 1-4 pares de folhas, começaram a apresentar pequenos buracos nas folhas. A princípio parecia um ataque de lagartas comuns, mas, depois, verificou-se, durante a noite, que as lesmas é que estavam comendo as folhas de forma localizada, mais no centro das folhas, diferentemente do que ocorre com lagartas, as quais destroem também as margens das folhas. As observações feitas no viveiro, durante o dia, constataram a ocorrência de lesmas, em número significativo, escondidas sob a s caixas de mudas. Os prejuízos causados pelo ataque das lesmas são representados pela redução da área foliar das mudas, além de, no caso de ocorrência de período úmido e frio, as lesões/ferimentos poderem ser porta de entrada de doenças, como Pseudomonas e Phoma/Ascochyta. Detectado o problema, agora vamos falar sobre as medidas de controle das lesmas, que pode ser feito de 2 modos básicos: a) Por catação, diretamente, nos esconderijos ou através de iscas armadilha. Como armadilha, pode-se usar sacos de aniagem embebidos em cerveja ou em leite, ou colocando laranjas ou cenouras partidas sob eles, de forma a atrair as lesmas e depois fazer sua catação e eliminação; b) Por controle químico. No passado, usava-se o Temik para controle, o qual está fora do mercado. Hoje em dia, são indicadas iscas moluscicidas contendo formaldeído, usualmente a 5%. Estas são formuladas como pequenos grânulos, os quais devem ser distribuídas à razão de 8-14 g por metro quadrado de área, não suportando muita chuva sobre eles. Como produto comercial formulado, no mercado, temos o Metarex. Existe referência na literatura, ainda, para o uso de iscas com fosfato férrico (a 1%), cujo produto comercial se chama Ferramol, na base de 2 g por metro quadrado. A aplicação deve ser feita no final da tarde, pois a atividade das lesmas ocorre à noite. Muitas vezes é necessário reaplicar, pois podem ocorrer novas gerações da praga. Medidas auxiliares, para reduzir o problema com o ataque de lesmas, consistem em se eliminar quaisquer resíduos dentro do viveiro, onde as lesmas possam encontrar esconderijo e evitar molhar o viveiro durante a noite, pois o ambiente úmido facilita o deslocamento delas.

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Mudas de café com furos (lesões) nas folhas, resultado do ataque de lesmas, em Botelhos (MG) - out/15

Lesmas encontradas sob as caixas de mudas de café (esq.) e detalhe da lesma (dir.)

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Encafé: consumo brasileiro de café deve fechar 2015 em 21,1 milhões de sacas Agência SAFRAS 16/11/2015 Lessandro Carvalho

O consumo de café no Brasil deve fechar o ano de 2015 com aumento de 4%, passando de 20,3 milhões de sacas de 60 quilos para 21,1 milhões de sacas. A afirmação é do diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), Nathan Herszkowicz. Ele conversou com a Agência SAFRAS durante o 23º Encafé (Encontro Brasileiro da Indústria do Café), que ocorreu de 11 a 15 de novembro, na Ilha de Comandatuba,

localizada no município de Una, sul da Bahia. O Encafé foi realizado pela ABIC. Segundo Nathan, em 2014 o consumo ficou estável em 20,3 milhões de sacas e, com a crise, se imaginava também para 2015 uma estabilidade. Entretanto, dados da consultoria Euromonitor, divulgados no Encafé, mostraram que o consumo interno cresceu 4% em 2015 e que a tendência é de manutenção de um crescimento de 4% ao ano nos próximos anos, fazendo com que, entre 2015 e 2019, o consumo possa subir no Brasil em 21%. Nathan destacou que a crise político-econômica no Brasil não atingiu o consumo de café. A melhora na qualidade do café, as designações de origem dos cafés oferecidos aos consumidores, as novas formas de consumo dentro e fora do lar contribuíram para um crescimento na demanda interna. Entre essas novas formas de consumo, destaque absoluto para os cafés em cápsulas, com amplo crescimento na procura e que desperta muito interesse entre os industriais. Encafé: produção e exportação de solúvel devem subir 10% em 2016 Agência SAFRAS 16/11/2015 Lessandro Carvalho

A produção e a exportação de café solúvel do Brasil devem crescer 10% em 2016 contra 2015. A estimativa é do diretor de relações institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), Aguinaldo José de Lima. Ele falou à Agência SAFRAS durante o 23 Encafé (Encontro Brasileiro da Indústria do Café), que ocorreu de 11 a 15 de novembro, na Ilha de Comandatuba, localizada no município de Una, sul da Bahia.

Em 2015, a produção brasileira de café solúvel deve terminar estável (contra 2014) em 4,6 milhões de sacas. Já as exportações, também estáveis, devem ficar em 3,6 milhões de sacas (incluindo 200 mil sacas de extratos e concentrados). Há cerca de cinco anos as exportações estão estagnadas neste patamar. Entretanto, para 2016 a expectativa é de que a produção cresça para 5,0/5,1 milhões de sacas, enquanto os embarques podem chegar a 4 milhões de sacas, aponta Aguinaldo. Como os contratos de exportação de solúvel são feitos com antecipação, normalmente de dois anos, em 2016 o Brasil deve ver mais as vantagens competitivas do dólar elevado, observa Aguinaldo, destacando que essa consequência deve continuar nos próximos anos. Em receita, entretanto, caiu um pouco o faturamento em dólar com os embarques de solúvel em 2015. Em 2014 a receita com as exportações do solúvel foi de US$ 609 milhões. O consumo interno de café solúvel no Brasil deve fechar 2015 em torno de 1,0 milhão de sacas, consumo que também vem estagnado. Hoje, há apenas cinco empresas estabelecidas de solúvel no Brasil (Nestlé, Cacique, Cocam, Iguaçu e Real Café). Eram 11 empresas em 2012, mas seis fecharam, pois o conilon nacional

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ficou mais caro que o robusta lá fora e a perda de competitividade nas exportações acabou levando ao encerramento das atividades das empresas. Agora a competitividade voltou e o dólar está ajudando, com produção e embarques devendo crescer no próximo ano. Estados Unidos, Rússia e União Europeia são os principais mercados do solúvel brasileiro. Brasil propõe acordo de preferências tarifárias entre o Mercosul e a China Valor Econômico 16/11/2015 Assis Moreira O Itamaraty apresentou aos parceiros do Brasil no Mercosul uma proposta para que o bloco negocie com a China um acordo de preferências tarifárias que poderá conferir vantagem competitiva para uma serie de produtos entrarem nos respectivos mercados. O Valor apurou que a Câmara de Comércio Exterior (Camex) deu aval a uma possível negociação. Na visão brasileira, o acordo deveria se limitar a uma lista de produtos agropecuários. Mas negociadores não ignoram que Pequim tentará incluir produtos manufaturados nesse tipo de negociação, se ela de fato ocorrer. Pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), a chamada "cláusula de habilitação" permite que países em desenvolvimento concedam preferências tarifárias entre si sem a necessidade de estendê-las a países desenvolvidos. Acionado pela Camex, o Itamaraty levou aos sócios do Mercosul a ideia de entendimento com os chineses, mas até agora não houve qualquer reação por parte de Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. "Continuamos aguardando, porque só negociamos em conjunto", disse um negociador do Brasil. "Não achamos que os outros membros do Mercosul ficarão contra". Na Turquia, a presidente Dilma insistiu no interesse de intensificar o comércio com seus parceiros dos "Brics" (Rússia, China, India e Africa do Sul), durante reunião do grupo. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, não quer perder tempo. Ela defende a negociação com os chineses, tomou a dianteira e, no início desta semana, estará em Pequim, onde um de seus encontros importantes será no Ministério de Comércio para discutir o tema. "Estou fazendo minha parte. O Brasil tem interesses agrícolas importantes", afirmou ela. Entre os produtos para os quais o Brasil buscará uma significativa redução de alíquota com os chineses em um eventual acordo estão café, suco de laranja, carnes e lácteos. Do lado chinês, a ministra acredita que há interesse em elevar as vendas ao Brasil de produtos como tripas, pescados, pêras e pêssegos. Este trecho é parte de conteúdo completo que pode ser acessado e compartilhado através do link http://www.valor.com.br/brasil/4316922/brasil-propoe-acordo-de-preferencias-tarifarias-entre-o-mercosul-e-china ou as ferramentas oferecidas na página. Colômbia produz 13,6 milhões de sacas de café nos últimos 12 meses CaféPoint 16/11/2015

A Colômbia registrou uma colheita de 13,6 milhões de sacas de 60 quilos nos últimos 12 meses (novembro 2014 - outubro 2015), 12% a mais que as 12,2 milhões de sacas produzidas no mesmo período do ano anterior. Por outro lado, nos dez primeiros meses desse ano, a produção cafeeira da Colômbia cresceu 15% e ficou em 11,4 milhões de sacas, frente às 9,9 milhões

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de sacas registradas entre janeiro e outubro de 2014. Neste último, a produção de café ficou em 24% e chegou a 1,4 milhão de sacas. Embora esses altos níveis de produção, que não foram registrados há 22 anos, sejam uma notícia muito boa para os produtores no setor, na atual conjuntura, os cafeicultores enfrentam desafios importantes, entre eles, os maiores custos de produção como consequência do aumento no preço da mão de obra, assim como pelo encarecimento dos fertilizantes, insumo essencial em toda a atividade agrícola. A isso se soma uma maior proporção de cafés de menor densidade como consequência do fenômeno do El Niño, cuja escassez de chuvas afetou a chegada dos frutos. “Estamos satisfeitos por estar nos volumes de produção e exportação hoje registrados, pois isso reflete que a Colômbia regressou a seus níveis históricos e se mantém como um importante participante no mercado internacional. No entanto, preocupa-nos muito ver como a cada dia se reduzem as receitas do produto, porque seus custos em alguns casos estão acima de seus investimentos. Decididamente, temos que trabalhar unidos para devolver a rentabilidade ao negócio cafeeiro”, disse o gerente geral da Federação de Cafeeiros, Roberto Vélez Vallejo. Em sintonia com a produção, as exportações de café da Colômbia mantêm o ritmo de crescimento. Tanto é assim que, durante os últimos doze meses, as vendas externas ficaram em 12,5 milhões de sacas, 14% a mais em comparação com as 10,9 milhões de sacas exportadas no mesmo período do ano anterior. Até agora nesse ano (janeiro-outubro), as exportações de café cresceram 17%, baixando a 10,4 milhões de sacas. Por outro lado, em outubro, as exportações foram de 1,2 milhão de sacas, 33% a mais que as 970 mil sacas enviadas aos mercados internacionais no décimo mês de 2014. Um dado que vale a pena ressaltar é a participação do café na cesta total das vendas externas do país que, segundo o Departamento Administrativo Nacional de Estatísticas (DANE), durante o último ano, passou de 4% a 7%. As informações são da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia / Tradução por Juliana Santin Uganda: chuvas relacionadas a El Niño ameaçam um terço da safra de café, diz Ecobank Agência Estado 16/11/2015 Cerca de um terço dos cafezais de Uganda são ameaçados por chuvas excessivas relacionadas ao fenômeno climático El Niño, acentuando as preocupações a respeito da safra 2015/16, afirmou Edward George, analista do Ecobank, da África Ocidental. As chuvas "não só podem atrapalhar a colheita e a secagem dos grãos, mas também podem desencadear deslizamentos de terra, provocando impacto principalmente na produção de arábica", afirmou George. A produção do país, o principal exportador da commodity na África, ficou praticamente estável em 2014/15, em 3,46 milhões de sacas, mas as perspectivas para a temporada 2015/16 ainda são incertas. Segundo analistas, as projeções do governo do país e de associações de produtores são conflitantes. Essas incertezas quanto à safra de Uganda deste ano se somam à preocupação de que o mercado global de café pode registrar o segundo déficit consecutivo, por causa do aumento do consumo. Fonte: Dow Jones Newswires.