campanhas de segurança e saúde - osha.europa.eu · introdução 5 p arte i — preparação e...

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Campanhas de Segurança e Saúde Experiências recolhidas em toda a União Europeia e sugestões para a organização de campanhas FAZER PASSAR A MENSAGEM

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C a m p a n h a s d e S e g u r a n ç a e S a ú d e

Experiências recolhidas em toda a União Europeia e sugestões para a organização de campanhas

F A Z E R P A S S A R A M E N S A G E MCampanhas de Segurança e Saúde

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A fim de promover a melhoria, nomeada-

mente, das condições de trabalho, para

proteger a segurança e a saúde dos trabal-

hadores, tal como previsto no Tratado e nos

sucessivos programas de acção relativos à

segurança e à saúde no local de trabalho, a

Agência tem por objectivo fornecer às

instâncias comunitárias, aos Estados-

Membros e aos meios interessados as infor-

mações técnicas, científicas e económicas

úteis no domínio da segurança e da saúde

no trabalho.

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Gran Vía 33. E-48009 BilbaoTel.: (34) 944 79 43 60Fax: (34) 944 79 43 83E-mail: [email protected]

ISBN 92-9191-082-1

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5 4 TE-64

-04-159

-PT-C

Preço no Luxemburgo (IVA não incluído): 15 EUR

C a m p a n h a s d e S e g u r a n ç a e S a ú d e

Agência Europeia paraa Segurança e Saúdeno Trabalho

F A Z E R P A S S A R A M E N S A G E M

Experiências recolhidas em toda a União Europeia e sugestões para a organização de campanhas

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Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia na rede Internet via servidor Europa (http://europa.eu.int)

Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, Luxemburgo, 2005

ISBN 92-9191-082-1

© Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho, 2005Reprodução autorizada mediante indicação da fonte

Printed in Belgium

Europe Direct é um serviço que o/a ajuda a encontrar respostasàs suas perguntas sobre a União Europeia.

Um novo número verde único:

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Introdução 5

PARTE I — PREPARAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE UMA CAMPANHA 7

1. Antes de começar… 9É necessária uma campanha? 9Dispõe dos recursos necessários? 9

2. Esquema da elaboração de uma campanha 11

3. Factores de sucesso essenciais 12Estabeleça um objectivo mensurável 12Identifique os seus mercados-alvo e os seus públicos-alvo 12Formule uma mensagem clara e simples 14

4. O planeamento da sua campanha 16Que dimensão deve ter a campanha? 16Defina o «tom» da campanha 17Qual é o melhor momento para lançar uma campanha? 17Escolha os meios e os suportes mais apropriados para chegar aos seus públicos-alvo 19Contacto directo 21Precisa de parceiros ou competências externos? 21Trabalhar com parceiros da sua própria organização 23Defina um orçamento e responsabilidades 23Inclua um sistema de monitorização do sucesso da sua campanha 23Agora redija um plano de campanha (brief) 24

5. Preparação para o lançamento 25Teste o conceito 25Coordene a produção dos materiais promocionais 25Prepare sistemas para dar resposta a pedidos de informação 25

6. Últimas verificações 27

7. Descolagem 28

8. A avaliação do impacto da sua campanha 29Medidas quantitativas 29Medidas qualitativas 31Efectue um exame post mortem 31

9. E a seguir? 32

PARTE II — TÉCNICAS DE CAMPANHA 33

1. Sugestões sobre como redigir e apresentar informações 35Orientações gerais 35Sugestões de redacção 35Como melhorar o impacto visual da sua campanha 37Ferramentas e informação através de exemplos 39

2. Como tirar o melhor partido de diferentes meios de comunicação 40Anúncios na imprensa 44Anúncios na televisão e na rádio 44Cartazes 44Cartazes em painéis de afixação internos 45Newsletters 45

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Brochuras 46Conferências e exposições 46Vídeos 48Inquéritos 50Campanhas através da Internet 50CD-ROM 51

PARTE III — CAMPANHAS EM ALGUNS DOMÍNIOS ESPECÍFICOS 53

1. Chegar às pequenas e médias empresas (PME) 55

2. No seu próprio local de trabalho 59

Outras informações e recursos 63

Apêndice I — Alguns estudos de casos de campanhas 67

Apêndice 2 — Outras sugestões do inquérito da Agência 77

Apêndice 3 — Agradecimentos 78

Apêndice 4 — Notas pessoais e ferramentas de planeamento 79

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INTRODUÇÃO

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TURN YOUR

ONMUSCULOSKELETAL

DISORDERS

BACK

OCTOBER 2000EUROPEAN WEEK FOR SAFETY AND HEALTH AT WORKhttp://osha.eu.int/ew2000/

European Agencyfor Safety and Healthat Work

QQuase ninguém duvida de que as campanhas depublicidade, marketing e relações públicas podeminfluenciar significativamente o modo como aspessoas pensam e agem. Basta pensar nos produtosque cada um de nós tem na despensa. Quase todosesses produtos são apoiados por alguma forma depublicidade que influencia a nossa decisão decomprar esses produtos e não os seus concorrentes.Mas será que os mesmos «princípios promocionais»podem ser aplicados à segurança e saúde no trabalho(SST)?

A resposta é, sem dúvida, afirmativa. Mesmo semdispor dos mesmos recursos financeiros que umaempresa multinacional de bens de consumo, é, aindaassim, possível motivar as pessoas para pensarem eagirem de forma diferente em matéria de saúde esegurança no trabalho através de uma campanhabem planeada e orientada que promova boas práticasde SST. Com efeito, muitas organizações já o fizeram.

Com base num estudo de especialistas em campanhasde SST em toda a Europa, o presente manualproporciona um guia passo-a-passo para oplaneamento e a execução de campanhas depromoção eficazes, independentemente da dimensãode cada organização. Ao contrário do quehabitualmente se pensa, não é complicado. Bastaencontrar a «combinação» certa, incluindo asmensagens e os públicos-alvo certos e outros factores.

Quer o objectivo seja o de sensibilizar para os efeitosdo trabalho repetitivo através da imprensaespecializada quer seja o de levar a cabo umacampanha mais ambiciosa de prevenção de acidentes,apoiada por folhetos e publicidade, o presentemanual proporciona todas as indicações necessáriaspara obter resultados. Não se trata de um conjuntode regras fixas, mas sim de uma simples série derecomendações. Seleccione as que desejar e adapte-asàs suas circunstâncias específicas.

A primeira parte do manual inclui indicações geraisque se aplicam a todas as organizações envolvidas emSST, quer grandes quer pequenas organizações.Numa segunda parte, apresentam-se sugestões einformações mais específicas, inclusivamente sobre omodo de redigir comunicados à imprensa e de lidarcom agências externas. Nos apêndices é apresentadauma série de casos de estudo.

Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no TrabalhoJulho de 2001

Fazer uma campanha no seu próprio local detrabalho

Pode acontecer que queira sensibilizar e promover acções em matéria de segurançae saúde no seu próprio local de trabalho.Muitas actividades e ideias para campanhasem grande escala podem ser adaptadas aonível do local de trabalho. Pode utilizarslogans e mensagens produzidos poroutrem, por exemplo, por organismos naárea da segurança e saúde. Em todo o caso,os passos genéricos de planeamento quedescrevemos mais adiante, tais como o estabelecimento de objectivos claros, a obtenção de apoio na sua organização,etc., são aplicáveis. Algumas ideias constamde um estudo de caso sobre a SemanaEuropeia e de uma tabela separada relativaa campanhas no local de trabalho.

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(*) Ver «Outras informações e recursos», p. 63.

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PREPARAÇÃO E ORGANIZAÇÃODE UMACAMPANHA

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1.ANTES DE COMEÇAR...

É necessária umacampanha?

Dispõe dos recursos necessários?

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EUROPEAN WEEK OCTOBER 2001

SUCCESSIS NOACCIDENT

EUROPEAN WEEK FOR SAFETY AND HEALTH AT WORKhttp://osha.eu.int/ew2001

European Agencyfor Safety and Healthat Work

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-35-01-365-EN

-P

IInúmeras questões de saúde e segurança exigem umperfil mais elevado, mas isso não quer dizer quetodas as questões com que se é confrontado mereçamuma campanha publicitária.

■ Será que uma campanha teria algum impacto?Coloque-se na pele do seu público-alvo. Éprovável que esse público preste atenção ou actuecom base na informação que quer comunicar? Seráque passa o teste do «sim, e depois?» Pode atéacontecer que seja demasiado tarde para produzirqualquer efeito, em especial se se tratar de umaquestão associada a determinada data ou períodotemporal.

■ A sua organização é a melhor para levar a cabo acampanha? Tem suficiente credibilidade erecursos? Ou estará outra organização a planearuma iniciativa semelhante? Faça uma pesquisa.

■ Haverá uma alternativa mais racional? Ascampanhas são úteis para chegar a muitas pessoas,muitas vezes em locais diferentes. Se se concentrarem pequenos grupos, outras vias, tais comoformação, seminários, encontros individuais,correio electrónico e até o contacto telefónicopodem ser mais interessantes, dependendo doassunto.

■ As campanhas, inevitavelmente, exigem tempo edinheiro. Dispõe de tempo e dinheiro suficientespara tratar devidamente a questão que pretendepromover? Pode valer a pena considerar apossibilidade de tentar envolver outra organizaçãocom interesses semelhantes para partilhar custos etrabalho.

■ Dispõe da infra-estrutura e dos recursos humanosnecessários para fazer face ao interesse despertadopela sua campanha, por exemplo, programas deformação e visitas a locais de trabalho?

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Objectivos fundamentais das campanhas de segurança e saúde

■ Sensibilizar gestores, empregados e as pessoas que os aconselham (por exemplo, os médicos) para problemasde SST, incluindo as respectivas causas.

■ Oferecer soluções práticas através de «modelos de boas práticas».■ Aumentar o conhecimento, por parte dos trabalhadores, da legislação relevante e encorajar as organizações

a cumpri-la.■ Alertar para novos riscos e soluções possíveis.■ Recolher apoio para modificações da legislação ou de directrizes.■ Posicionar uma organização como autoridade de SST e como parceiro válido.

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2.ESQUEMA DA ELABORAÇÃO DE UMA CAMPANHA

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planeamento

preparação

execução dacampanha

avaliação

acção deseguimento P

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F■ Fixar um objectivo mensurável. Por exemplo,

«reduzir em 10%, ao longo dos próximos trêsanos, as doenças relacionadas com o stress emcentros de atendimento telefónico (call centres)».

■ Concentrar-se em públicos-alvo específicos. Porexemplo, directores de pessoal de grandesempresas ou proprietários de PME.

■ Desenvolver uma mensagem clara. A mensagemdeve ser adaptada ao público-alvo e, idealmente,deve incluir recomendações que orientem ocomportamento desse público. Por exemplo,«estudos efectuados mostram que os centros deatendimento telefónico podem reduzir as doençasrelacionadas com o stress se seguirem três medidasbásicas».

■ Identificar o meio mais conveniente para alcançaros públicos-alvo. Dever-se-ão utilizar anúncios,direct mail, cartazes, seminários, visitas...?

■ Fixar um orçamento. Incluir um montanteadicional, digamos 10%, para custos imprevistos.

■ Determinar uma boa data de lançamento. Evite osprincipais períodos de férias, tais como o períodoque antecede o Natal, e tente associar a suacampanha a um acontecimento ou épocadeterminados para dar maior ressonância àcampanha.

■ Fazer uma avaliação da sua campanha. Recolhaensinamentos da experiência, por forma a, dapróxima vez, obter maior impacto.

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3.FACTORES DE SUCESSOESSENCIAIS

Estabeleça um objectivomensurável

Identifique os seus mercados-alvo e os seus

públicos-alvo

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F■ Fixe um objectivo mensurável

■ Identifique os seus mercados-alvo e públicos-alvo

■ Formule uma mensagem clara e simples

Reúna estes elementos e será meio caminhoandado. Se os ignorar, vai ter de esforçar-se muitopara conseguir realizar todo o potencial da suacampanha.

A única maneira de dizer se a sua campanha foi ounão bem sucedida — e de retirar ensinamentos daexperiência — é fixar um objectivo mensurável.Defina um objectivo bastante específico e realista,que tenha em conta os recursos à sua disposição.Não espere mudar o mundo de um dia para o outro.

Por exemplo:

■ reduzir em 5% ao longo dos próximos quatroanos os acidentes com máquinas na indústriatipográfica;

■ reduzir em 30% ao longo dos próximos quatroanos os incidentes violentos de que é vítima opessoal hospitalar;

■ reduzir em 30% ao longo dos próximos sete anoso número de trabalhadores que manuseiamregularmente cargas pesadas;

■ gerar 5 000 pedidos de um pacote de informaçãosobre o modo de prevenir lesões no sectorhoteleiro e da restauração;

■ elevar para 95% o grau de consciencialização paraos riscos do amianto na indústria da construção;

■ fazer com que todos os supervisores recebamformação sobre avaliação de riscos nos próximosseis meses.

Para medir o impacto, será necessário incorporar umsistema de avaliação na sua campanha. Explica-semais adiante o modo de o fazer.

É fundamental definir os destinatários. Se tentarapelar a uma faixa demasiadamente ampla dopúblico, vai desperdiçar recursos e diluir a suamensagem. Mercados-alvo diferentes e públicos-alvodiferentes exigem mensagens e meios de comunicaçãodiferentes.

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■ Concentre-se em sectores onde o problema de SSTque quer tratar se sente com maior acuidade. Porexemplo, solventes na indústria tipográfica,amianto na construção, operações manuais nosserviços de saúde.

■ Pense: «Quem são as pessoas, em cada sector, quepodem ajudar-me a atingir o meu objectivo?Quem é que tem um interesse importante naquestão que quero promover e poder edeterminação para implementar as minhasrecomendações? É esse o seu público-alvo. Emmuitos casos, esse público não vai ser constituídopelos indivíduos directamente afectados pelaquestão de SST que você tenciona destacar, massim pelos quadros superiores, representantessindicais, directores de pessoal, responsáveis desegurança e outras pessoas com responsabilidadesou com interesse profissional em matéria de saúdee segurança.

Quem é que vai ser exactamente o seu alvo é algoque depende da sua mensagem. Se a sua campanhaproporcionar conselhos práticos de prevenção, taiscomo «Dez passos para reduzir os efeitos do trabalhorepetitivo», dirigi-la-á provavelmente aosempregadores. Se a campanha sensibilizar parasintomas de lesões causadas pelo trabalho repetitivo,poderá dirigi-la aos trabalhadores. Use de sensocomum e tente ser o mais específico possível. Os seuspúblicos-alvo vão determinar os meios decomunicação que vai empregar.

Conheça os seus mercados-alvo e públicos-alvo.Descubra quais são as suas principaispreocupações e questões. Isso permitir-lhe-áadaptar as suas mensagens às respectivasnecessidades e dá à sua campanha um ar maispersonalizado e relevante.

Obtenha, sempre que possível, o apoio dos seuspúblicos-alvo. Envolva as associações ourepresentantes dos seus públicos-alvo para difundirinformação ou, ainda melhor, como parceiros decampanha (ver a secção referente ao trabalho emparceria, p. 23). É algo que pode dar maiorcredibilidade à sua campanha.

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As pessoas são inundadas com informação todos osdias. Para atrair a atenção, a sua mensagem tem deser breve, simples e relevante para o seu público-alvo.É necessário que este consiga compreenderimediatamente a importância da mensagem e o que éque lhes está a pedir que faça e porquê. Tentedepurar a sua mensagem principal de modo a queseja um texto sem jargão, idealmente com umaextensão não superior a duas frases. Uma maneira defazer isto é pensar em termos de «problema esolução».

Por exemplo:

■ estudos efectuados mostram que quatro em cadadez empregados de escritório sofrem de problemasderivados do trabalho repetitivo. Orientaçõesnovas podem reduzir substancialmente essenúmero e os custos associados;

■ o incumprimento da legislação relativa à exposiçãoao amianto pode custar às empresas 20 000 eurosem multas e arruinar a saúde dos trabalhadores.Através da utilização de um novo plano deprotecção em 12 pontos, esses problemas podemser evitados.

Formule uma mensagem clara e simples

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Públicos-alvo

Entre os públicos-alvo possíveis identificados no inquérito da Agência incluem-se:■ empregadores/empresas■ directores/directores de pessoal/quadros/supervisores/formadores■ trabalhadores■ responsáveis de segurança, serviços internos de saúde profissional■ sectores, profissões ou tipos/dimensões de empresas específicos■ associações patronais■ sindicatos■ associações profissionais■ ramos das suas organizações e organizações intermediárias■ serviços ligados ao ambiente de trabalho■ inspecções do Trabalho■ profissionais de saúde e segurança no trabalho■ fornecedores/designers■ pessoal médico/prestadores de serviços de saúde/educadores no domínio da saúde■ autoridades, órgãos legislativos e políticos■ membros do público, alunos de escolas

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Uma campanha realizada num Estado-Membro sobre condições de trabalho seguras no sector agrícola visavaum número limitado de riscos de uma forma simples, recorrendo à televisão, a cartazes e a folhetos. Asmensagens eram as seguintes:

■ trabalhar em segurança significa um local de trabalho organizado;■ trabalhar em segurança significa o corte de árvores organizado;■ trabalhar em segurança significa informação e rotulagem de pesticidas;■ trabalhar em segurança significa a utilização de um tractor adequado.

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4.O PLANEAMENTO DA SUA CAMPANHA

Que dimensão deve ter a campanha?

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UUm bom planeamento de campanha é vital paraalcançar os seus objectivos e para que compenserealizar a campanha. Uma vez que os materiaisnecessários podem exigir várias semanas ou atémeses de preparação, deve iniciar o planeamentoo mais cedo possível. Tem de assegurar que todosos elementos da campanha, tais como materialformativo, guias, briefings de todos quantosexecutam a campanha na sua organização,programas de visitas a locais de trabalho ouseminários, etc. são coordenados. Assegure queverificou todos os aspectos antes de dar luz verdepara a produção de quaisquer artigos depromoção. Esta parte da concepção é a maiscrucial; o resto é relativamente simples erotineiro.

A escala da sua campanha será determinada por doisfactores:

■ a importância da questão que pretende promover,quer para a sua organização quer para as pessoasdirectamente afectadas por essa questão;

■ os recursos que lhe pode afectar.

Idealmente, deve elaborar uma lista das questões quequer promover ao longo do ano, determinar osignificado relativo de cada uma para os objectivosestratégicos da sua organização e dotar o seuorçamento para promoção em conformidade.Lembre-se, no entanto, de que o maior não énecessariamente o melhor. Uma campanha pequena,bem concebida e dirigida para um alvo bem definidopode ter um impacto maior do que uma campanhagrande.

Considere a possibilidade de repartir campanhasmaiores por fases separadas, por forma a tornar maisviável a sua gestão e prolongar o seu impacto. Porexemplo, a fase inicial pode ser a deconsciencialização, seguida de visitas iniciais a locaisde trabalho e, finalmente, visitas de seguimento alocais de trabalho. Outras campanhas concentraram--se em diferentes riscos em diferentes fases.

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O «tom» de cada campanha — a sua percepção —dependerá dos públicos-alvo e das mensagens quepretende transmitir. Há fundamentalmente quatrovias à sua disposição:

■ Tranquilo e racional. É o tom mais adequadopara públicos-alvo de nível elevado, tais comochefes de empresas e decisores políticos. Regrageral, querem ouvir argumentos empresariaisconcisos, sem um envolvimento emocional e bem construídos, sustentados por factos e números concretos.

■ Educativo. Particularmente eficaz quando aplicadoa pessoas que já reconhecem a importância daquestão mas que necessitam de obter maisinformações e aconselhamento.

■ Lúdico. Opção útil quando se tratam assuntosconsiderados um pouco aborrecidos e áridos,ainda que tenham implicações importantes. Seria,por exemplo, um elemento importante numacampanha destinada a crianças em idade escolar e sobre segurança em explorações agrícolas ou pecuárias.

■ Assustador. É uma das vias mais seguidas efunciona com base no princípio de assustar paraimpelir à acção: «Se você não fizer assim, vaipagar um preço elevado». É útil para públicos--alvo resistentes à mudança ou que recusamreconhecer o significado de um determinadoproblema.

■ Tente associar a sua campanha a umacontecimento actual que reforce a sua mensagem.Por exemplo, a divulgação de estatísticasgovernamentais sobre saúde e segurança notrabalho ou outras estatísticas de saúde, apublicação de novos resultados de investigação,uma conferência importante ou uma jornada ousemana nacional de saúde, tal como uma semanadedicada aos problemas de costas ou um dia dasida, no decurso do qual possa salientar aperspectiva da saúde profissional. Os períodos depagamento de impostos ou em que se discutemassuntos fiscais poderão ser aproveitados parasalientar a mensagem empresarial? Isto permitiráaproveitar a publicidade desses eventos e dar à suacampanha valor informativo acrescentado. Por

Defina o «tom» da campanha

Qual é o melhor momento para lançar uma campanha?

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exemplo, um Estado-Membro alterou a data dassuas actividades no quadro da Semana Europeiasobre perturbações músculo-esqueléticas porforma a coincidirem com uma «semana deprevenção das dores nas costas» organizada poruma ONG activa na área do tratamento deproblemas de costas.

■ Tenha em consideração os aspectos sazonais. Aincidência do problema de SST para o qual querchamar a atenção é mais prevalecente em períodosespeciais do ano, tais como o Inverno ou aPrimavera? Em caso afirmativo, leve a cabo a suacampanha durante esses períodos. Por exemplo,uma campanha destinada a pessoas que trabalhamao ar livre sobre problemas de cancro da pele,intitulada «Não tire a parte de cima», foi lançadanos meses de Verão. O planeamento de umacampanha destinada a prevenir acidentes comcrianças em idade escolar em explorações agrícolasou quando entram em estaleiros de construçãodeve, provavelmente, prever o respectivolançamento imediatamente antes do início dasférias de Verão.

■ Se a sua campanha for concebida para destacarum desenvolvimento próximo, como seja novalegislação, assegure-se de que se efectua mesmoantes do anúncio.

■ Evite períodos de férias importantes, como o Natale as férias de Verão, quando a maior parte daspessoas está fora ou anda a pensar noutras coisas.No entanto, pode ser apropriado escolher essesperíodos, se o seu público-alvo foremtrabalhadores sazonais ou os respectivosempregadores, por exemplo no sector hoteleiro ouna agricultura.

■ Execute a sua campanha ao longo de um períodode tempo razoável, em geral um mês ou mais.Deve fazer de modo a que no início da campanhase chame bem a atenção, e depois disseminenotícias e informação, de uma forma gradual eregular, durante o resto do tempo, por forma amanter um fluxo de notícias constante. Nãoamontoe todas as suas iniciativas promocionaisnuma semana, a menos que haja uma razão muitoforte para isso. Tal será o caso, por exemplo, sequiser promover uma jornada nacional deconsciencialização.

Exemplo de calendário

Um Estado-Membro lançou uma campanhadestinada a reduzir o número de crianças mortas em

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estaleiros de construção onde entram para brincar. A mensagem visava tanto as crianças como osempregadores. A campanha foi lançadaimediatamente antes do início das férias escolares.Foi produzida informação susceptível de ser utilizadanas escolas sobre os perigos, com uma mensagemmuito incisiva, com histórias de crianças mortas ougravemente feridas e com informação separada paraos empregadores, destinada a fazer com que estestornassem os respectivos estaleiros mais seguros, porforma a evitar o acesso de crianças e a fazer com queprocedessem à pesquisa de possibilidades de acessonão autorizado, tais como, por exemplo, vedaçõespartidas, e tomassem as medidas necessárias.

Exemplo de calendário: Há algum evento com datamarcada que possa aproveitar?

Em alguns Estados-Membros, no Verão realizam-seeventos e mostras ligados ao sector agrícola. UmEstado-Membro aproveitou esse facto para lançarnovas actividades de saúde e segurança destinadas aosector agrícola, difundindo um comunicado deimprensa de forma a coincidir com o primeiro dia deuma mostra e instalando um stand na mesma.

A maior parte das campanhas envolve diversos meiosde comunicação, desde os comunicados de imprensae artigos de revista até aos cartazes e ao direct mail.A combinação exacta será determinada pelo seupúblico-alvo, bem como por considerações de ordemfinanceira e cronológica. Entre as váriaspossibilidades contam-se as seguintes:

■ folhetos publicitários, cartazes para afixar no localde trabalho, etc.;

■ anúncios, etc. (na imprensa escrita, televisão, rádioou cinema, ou cartazes em painéis de afixação,autocarros, metro);

■ actividades de imprensa (comunicados deimprensa, entrevistas, participação em programasde televisão ou rádio);

■ guias e brochuras;

■ newsletters;

■ seminários, workshops, conferências;

■ formação;

Escolha os meios e ossuportes mais apropriados

para chegar aos seuspúblicos-alvo

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■ aconselhamento telefónico;

■ visitas a locais de trabalho;

■ direct mail, etc.;

■ exposições.

Outros elementos a considerar são, por exemplo:autocolantes, postais, CD-ROM, uma aplicação numsítio Internet, vídeo, etc.

Obter publicidade gratuita

Pode incluir:

■ uma oportunidade de a imprensa fotografar;

■ uma intervenção radiofónica por telefone sobre asua questão de segurança no trabalho;

■ redacção e publicação de artigos de fundo emrevistas e outras publicações periódicas (porexemplo, imprensa especializada sobre gestão depessoal, imprensa especializada em sectoresespecíficos ou em segurança);

■ sugerir um documentário televisivo a uma estaçãode televisão. As televisões vão querer contar comvítimas reais, bem como com especialistasdispostos a falar para as câmaras;

■ enviar uma carta a um jornal, por exemplo nasequência de um acidente de trabalho relacionadocom o domínio da sua campanha.

Interesse humano

■ Regra geral, a imprensa e outros meios decomunicação social querem pontos de vista deinteresse humano. Querem estatísticas deacidentes, apoiadas por vítimas reais ou suasfamílias.

■ Podem ser necessários testemunhos e/oufotografias de vítimas para comunicados deimprensa, vídeos, anúncios e entrevistas. Osrealizadores de documentários podem quererpessoas dispostas a falar para as câmaras.

■ Grupos de pressão de ONG ligados à saúde esindicatos podem ser uma fonte de contactos.

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Dirigir a mensagem sobre amianto

Um Estado-Membro quis despertar aconsciência para os riscos do amianto entreos trabalhadores da construção. Optou porpublicar anúncios nos jornais diáriosnacionais habitualmente lidos por essegrupo de trabalhadores. A publicação dosanúncios foi dispendiosa, mas o seguimentomostrou que um grande número deindivíduos entre o público-alvo tinharecebido a mensagem sobre «poeiraassassina».

Chegar às mulheres trabalhadoras

Considere a possibilidade de contactarrevistas femininas e de lhes apresentar umaideia para um artigo relacionado com«trabalho feminino típico» e problemas desaúde, por exemplo, um trabalho seguroefectuado no escritório com equipamentosdotados de visor ou riscos de violência a queestão expostos grupos profissionais taiscomo enfermeiras ou assistentes sociais.

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No estudo da Agência, a maior parte dascampanhas de saúde e segurança incluiu o contactoface-a-face com o público-alvo. Exemplos:seminários, conferências, workshops e exposições;formação; trabalho de instituições junto deempregadores e visitas a locais de trabalho; visitasde inspectores; linhas telefónicas de ajuda eserviços informativos.

Dispõe internamente de competências e recursossuficientes para levar a cabo uma campanha eficaz?Em muitos casos, vai precisar de apoio externo deagências de design e publicidade para produzir osmateriais que vai usar, dependendo dos meios decomunicação que escolher para alcançar os seuspúblicos-alvo. Pode também haver oportunidade deconquistar o apoio de organizações envolvidas emdomínios conexos. Isso pode permitir-lhe repartircustos e dar maior credibilidade à sua campanha.

■ Identifique as áreas em que vai precisar daassistência de agências externas de design,publicidade e relações públicas. Mas tenhacuidado: essa assistência pode encarecersignificativamente os custos.

■ Considere a possibilidade de abordar empresasimportantes da sua região para fins de patrocínio.Um fabricante de empilhadoras pode estarinteressado em co-financiar uma campanha quepromova a utilização segura de empilhadorascontra a menção do seu nome. Podem estardispostos a instalar stands em eventos que esteja apreparar, etc.

■ Há organizações operantes no domínio da SST, oufora dele, que se possam juntar a si?

Contacto directo

Precisa de parceiros oucompetências externos?

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Mesas-redondas

Uma campanha recorreu a mesas-redondas de dirigentes de empresas a fim de os motivar para agirem. Osparticipantes discutiram problemas comuns e ouviram apresentações de colegas que tinham enfrentado comsucesso dificuldades semelhantes.

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O trabalho em parceria abre novas vias parapromover a sua campanha e reforça acredibilidade. Tem de identificar parceiros que nãosó partilhem o seu empenhamento, mas que, alémdisso, tenham recursos e capacidade de tomardecisões. É importante compreender e aceitar asfunções, prioridades e pontos fortes e fracos dosseus parceiros. Tenha consciência das diferençasculturais sempre que actuar em mais do que umpaís e estabeleça canais e fóruns de intercâmbioregular de informação e ideias. Seja claro quanto asaber quem é responsável por quais actividades eassegure que as decisões tomadas sãocompreendidas por todos.

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Patrocínio

Um Estado-Membro que pretendiapromover melhores práticas de avaliação deriscos em hospitais levou a cabo umconcurso de boas práticas em que oshospitais foram convidados a apresentarsoluções práticas que tivessemimplementado no local de trabalho. Foramoferecidos prémios, doados porpatrocinadores, incluindo meios auxiliaresde movimentação com doentes.

Parceiros possíveis

Alguns parceiros identificados no inquérito da Agência:■ Inspecção do Trabalho e organismos encarregados da aplicação da lei;■ serviços regionais de saúde no trabalho e de prevenção;■ entidades e empresas de seguros de acidentes ou de saúde;■ associações sectoriais/industriais;■ associações patronais/federações industriais;■ sindicatos;■ órgãos profissionais relacionados com a saúde;■ órgãos profissionais relacionados com o sector visado;■ profissionais de saúde e segurança, higienistas, associações de ergonomia, etc.■ departamentos governamentais da Saúde ou do Emprego e executivos municipais;■ conselhos de segurança;■ órgãos de saúde pública;■ serviços de saúde locais;■ ONG, em especial grupos de pressão relacionados com saúde e deficiências;■ Institutos, cientistas, peritos;■ câmaras municipais, câmaras de comércio e corporações;■ escolas primárias e secundárias, por exemplo se se tratar de uma campanha dirigida a crianças em idade

escolar ou a jovens;■ outros ramos da sua organização.

Parceiros em matéria de prevenção de acidentes

Num Estado-Membro, diversas agências deprevenção de acidentes — no trabalho, emcasa e na estrada — uniram forças paraorganizar uma jornada anual de prevençãode acidentes.

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Pode acontecer que tenha de trabalhar com diferentesunidades ou serviços regionais da sua organizaçãopara implementar a sua campanha. É vital gerir deforma produtiva essas relações e tratar as unidades eserviços regionais como parceiros. Seja sensível àcarga de trabalho dessas unidades e serviços econsidere a possibilidade de não disporem dascompetências necessárias como você gostaria. Podeser necessária formação, apoiada por canais deinformação claros e abertos.

■ Calcule os custos de cada um dos serviços externosnecessários, incluindo os custos de produção defolhetos e outras ferramentas.

■ Estabeleça um custo global para esses elementos e adicione pelo menos mais 10% para despesas«inesperadas».

■ Os custos totais estão dentro dos limites do seuorçamento? Caso não estejam, reduza a suadespesa em meios de comunicação consideradosmenos prioritários.

■ Defina o seu orçamento total.

■ Se não dispõe de pessoal de apoio, atribuaresponsabilidades. Quem vai dirigir a campanha,definir as mensagens e definir o tom? Quem vaicoordenar a campanha e assegurar que tudoacontece no momento devido? Há outrosdepartamentos com os quais necessite decolaborar, tais como os departamentos depublicidade e de formação? Precisa de pessoasespecialmente designadas que aceitem aresponsabilidade de trabalhar para a campanha. Se estiver a trabalhar com outros parceiros, terá de assegurar que há um entendimento claroquanto à atribuição de tarefas e deresponsabilidades.

Há várias técnicas de investigação qualitativas e quantitativas a que pode recorrer para medir o impacto da sua campanha. Essas técnicas vão desdeos painéis aos inquéritos de notoriedade e sãoexplicadas com mais pormenor na secção «A avaliação da sua campanha».

Trabalhar com parceiros da sua própria organização

Defina um orçamento e responsabilidades

Inclua um sistema de monitorização do sucesso

da sua campanha

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Uma das melhores maneiras de cristalizar as suasideias e os seus planos é escrever um brief decampanha. Vai precisar também de um brief paraexplicar a quaisquer agências ou parceiros externos oque é que quer alcançar.

O brief deve ser curto e simples, de preferência semultrapassar duas páginas, três no máximo.Apresenta-se a seguir um exemplo do modo deorganizar e redigir um brief. Trata-se de um formatomuito comum.

BRIEF

Objectivo:

Público(s)-alvo:

Contexto:

Mensagens fundamentais da campanha:

Meios de comunicação:

Parceiros:

Outras necessidades:

Calendário:

Orçamento:

Agora redija um plano de campanha (brief)

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5.PREPARAÇÃO PARA O LANÇAMENTO

Teste o conceito

Coordene a produção dosmateriais promocionais

Prepare sistemas para dar resposta a pedidos

de informação

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SSe possível, recorra a um membro simpático do seupúblico-alvo e veja o que este pensa da suaproposta de campanha. Ou tente elementos numaregião ou num departamento antes de fazer olançamento em todo o país ou em toda aorganização. A sua mensagem principal suscitaalgo? Escolheu os melhores meios de comunicação?Em muitos casos, vai constatar que a sua«campanha-cobaia» proporciona sugestões eimpressões úteis que vão aumentar as suashipóteses de êxito. Se não conseguir encontrar umapessoa adequada no seu público-alvo, peça aalguém da sua organização que não esteja próximodo projecto que lhe diga o que pensa.

■ Assegure que toda a literatura promocional,painéis de exposição e quaisquer outros materiaisde que necessite estão prontos antes da data delançamento. O ideal seria uma semana antes dadata. Tenha presente que certos artigos, tais comoliteratura que exija impressão profissional evídeos, podem levar semanas ou meses a produzire entregar. Tenha em conta esses factores no seucalendário.

■ Obtenha a aprovação de todos os textos emensagens por parte dos especialistas interessadosda sua organização. Verifique se os pormenoresdos materiais, em especial números de telefone decontacto, estão correctos. Poderá assim evitarerros.

A sua campanha deve incluir um mecanismo deresposta que permita aos seus públicos-alvo pediremmais informação ou ajuda. Esse mecanismo podeassumir várias formas, desde cartões-resposta paradestacar e serviços de resposta por fax, até linhastelefónicas, endereços de correio electrónico e endereços de sites com ficheiros paratelecarregamento.

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■ Se possível, mantenha um número de telefone eum endereço de correio electrónico reservadospara pedidos do público. Se contar receber umgrande número de pedidos, pode querer dispor depontos de contacto separados para públicos-alvodiferentes. Por exemplo, um para empregadores,outro para pessoal outro para a comunicaçãosocial.

■ Designe pessoas para tratarem dos pedidos dopúblico. Assegure que estão disponíveis ao longode toda a campanha. Para os telefonemas fora dohorário de expediente, preveja um sistema deatendimento automático.

■ Prepare uma ficha com perguntas e respostasdestinada às pessoas encarregadas de tratar ospedidos, para garantir respostas precisas econsistentes. Pode também publicar essa ficha noseu sítio Internet como página FAQ (perguntasmais frequentes).

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6.ÚLTIMAS VERIFICAÇÕES

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T■ Tem um objectivo mensurável?

■ Determinou os seus públicos-alvo?

■ A sua mensagem-chave é clara e capaz de suscitaracção?

■ Escolheu os meios de comunicação maisadequados aos seus públicos-alvo?

■ Os seus materiais estão todos prontos para olançamento?

■ Dispõe de sistemas para oferecer apoio einformação adicional, para responder a pedidos,etc.?

■ Dispõe de um sistema de avaliação?

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7.DESCOLAGEM

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AAcabou de lançar a sua campanha e ela descolou.Agora assegure que tudo está a funcionarconvenientemente. Verifique que os anúnciosapareceram onde era suposto aparecerem e que asbrochuras, folhetos e outros materiais foramenviados a tempo. Um telefonema rápido para umaamostra aleatória do seu público-alvo resolve oproblema. Senão, inclua o seu nome e endereço nalista de destinatários do público-alvo para que recebaos materiais quando os outros os receberem.

Se produziu um bom comunicado de imprensa,telefone aos jornalistas que o receberam para lhesperguntar se precisam de mais alguma informação ouse gostariam de falar com algum dos seusespecialistas.

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8.A AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA SUACAMPANHA

Medidas quantitativas

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AA sua campanha deve ser formulada em termos demetas e objectivos mensuráveis. Sempre que possível,a campanha deve ser avaliada através do exame dosucesso da abordagem e dos métodos utilizados e asmodificações conseguidas devem ser medidasrelativamente aos objectivos estabelecidos. Asmedidas podem ser em termos de efeitos, como seja o número de folhetos pedidos, ou em termos deresultados, como sejam alterações das estatísticas de acidentes.

■ Contagem dos pedidos de informação: É uma dasmaneiras mais simples de aferir o impacto da suacampanha, apesar de, evidentemente, não poderinferir a partir dos resultados se as pessoas estão a actuar em conformidade com os conselhosfornecidos. Para apurar isso, serão necessáriosmais estudos, provavelmente qualitativos (verinfra). Em regra, é de contar com uma taxa deresposta do público-alvo na ordem dos 10%. Sefor difícil quantificar a dimensão do seu público-alvo, use um indicador como seja o aumento donúmero de visitas ao seu sítio ou de telefonemassobre a campanha.

■ Inquéritos de sensibilização, atitude e acção:Implicam o envio de um questionário a umaamostra significativa do seu público-alvo.Idealmente, devem ser efectuados antes do inícioda campanha e após o termo desta.

Podem ser utilizados para medir:

■ níveis de sensibilização para a mensagem dacampanha antes e depois da campanha, porexemplo conhecimento da existência e dascausas da dermatite relacionada com o trabalho;

■ mudanças de atitude, por exemplo a importância do fornecimento e da utilizaçãode protecções auditivas;

■ mudanças a nível da acção, por exemploperguntar aos trabalhadores se receberamformação sobre determinada questão ouactividade de avaliação de riscos por parte das entidades patronais;

■ se a sua campanha foi notada e que impacto teve(ver a caixa com exemplo de questionário, p. 30).

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Seja breve e simples para assegurar uma taxa deresposta elevada. Uma alternativa mais morosa é aque consiste em realizar entrevistas por telefone,apesar de esta alternativa gerar mais respostas. Onúmero de pessoas a contactar depende da dimensãodo seu público-alvo. Vise a maior amostra que sejapossível dos pontos de vista prático e económico, depreferência cerca de 100 indivíduos. Se os recursosfinanceiros o permitirem, pode recorrer a umaagência de estudos externa.

■ Seguir ou medir indicadores de saúde e segurança:Proceda a uma monitorização das estatísticas daárea de saúde e segurança visada pela suacampanha ou efectue o seu próprio estudo. Maisuma vez, procure efectuar a monitorização antes edepois da campanha. Se se tratar, por exemplo, delesões causadas por escorregões, haverá que saberse esses acidentes diminuíram desde que levou acabo a sua promoção. No caso de doenças ouriscos com grande período de latência, não épossível, e até pode induzir em erro, compararsimplesmente as estatísticas antes e depois. Umacampanha pode levar a um aumento dasensibilização e, por conseguinte, a um aumentodo número de comunicações de casos deproblemas de saúde, pelo que, se se atentarexclusivamente na estatística, pode parecer que acampanha teve um efeito negativo. Nesse caso, aúnica maneira de verdadeiramente julgar acampanha é através da medição de alterações na

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Alguns métodos de avaliação simplesutilizados em campanhas anteriores:

■ verificação do número de solicitações ou do aumento do contacto com a instituição;

■ contagem das visitas ao sítio;■ pedidos de informação/publicações;■ verificação do número de organizações

participantes;■ contagem de horas, visitas, reuniões;■ análise de publicações.

Questionário simples

■ Viu a nossa campanha sobre lesões causadas por escorregões no local de trabalho?■ Se viu, onde?■ Imprensa■ Direct mail■ Stand na conferência «Factory Futures»■ Tinha consciência do impacto que esses acidentes podem ter no seu negócio antes de ter visto a campanha?■ A campanha aumentou o seu conhecimento e a sua compreensão deste problema?■ As nossas sugestões com vista a evitar esses acidentes foram úteis?■ Implementou algumas das nossas recomendações?■ Se o fez, já notou alguma diminuição desses acidentes?■ Gostaria de receber mais informação ou apoio?Muito obrigado pelo tempo dispensado para preencher este inquérito. Queira fazer o favor de o enviar atravésdo envelope franqueado. Caso tenha quaisquer dúvidas, ligue-nos para o 0982-87393 ou contacte-nos porcorreio electrónico em [email protected].

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sensibilização, na atitude e no comportamento.Terá de estabelecer sistemas de seguimento a longoprazo. Apesar de não poder atribuirexclusivamente à sua campanha quaisquermelhoramentos registados, pode reclamar algummérito se outros estudos apontarem para umaumento do grau de consciencialização emresultado da sua campanha.

A fim de conseguir uma percepção mais aprofundadado sucesso da sua campanha e sobre o modo demelhorar a próxima, entreviste uma amostra,pequena mas representativa, do seu público-alvo,quer por telefone, quer pessoalmente,individualmente ou através de uma entrevistafocalizada em grupo (focus groups). Proponha umasérie de perguntas genéricas sobre a campanha, maspermita que as pessoas explorem outras questões emtorno dessas. Em muitos casos, as entrevistas pessoaiscomo estas proporcionam sugestões válidas epermitem obter uma melhor compreensão doselementos susceptíveis de encorajar o seu público--alvo a melhorar a saúde e a segurança. Mais umavez, vale a pena levar a cabo estudos qualitativosantes e depois da campanha.

Retire lições dos seus estudos e da experiência deorganizar a campanha.

■ Que pontos fortes e que pontos fracos foramevidenciados pelo seu estudo? O seu público-alvoera demasiadamente vasto, tendo-se diluído amensagem-chave? Que meios de comunicaçãosocial deram melhores resultados e porquê? A suainvestigação permitiu trazer à luz algumasquestões ocultas que justifiquem uma novacampanha?

■ Como decorreu a sua campanha? Houve algunsproblemas com a produção dos materiais de apoioou com a resposta aos pedidos? Como poderãotais problemas ser evitados no futuro?

Dedique especificamente algum tempo a estas eoutras questões, talvez um mês após o termo dacampanha.

Medidas qualitativas

Efectue um exame post mortem

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9.E A SEGUIR?

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TTerminou, portanto, a sua campanha, que foi umsucesso fantástico. Agora, pode tirar o pé doacelerador e relaxar... Bem, ainda não. Nem todosterão sido tocados pela sua campanha e haveráoutras questões que terá de promover. Com efeito,uma vez que experimentou o que era fazer umacampanha e que verificou que não era tão difícilquanto por vezes parece, provavelmente vai querercontinuar e abordar novos problemas.

■ Deixe a questão «já tratada» em lume brando:Esteja atento a oportunidades de refrescar ointeresse pela sua campanha original. Essasoportunidades podem ser, por exemplo, apublicação de novas estatísticas ou de umcomunicado de imprensa que trate de umproblema conexo. Uma das maneiras mais rápidase racionais de dar resposta a eventos como estes éo contacto com a imprensa, aproveitando o eventocomo uma base para sustentar argumentos maisvastos. Por exemplo, se houver uma notícia sobreum grupo de trabalhadores que reclamacompensação pela exposição ao amianto, podedivulgar um comunicado de imprensa explicandoos riscos dessa substância e medidas para asminimizar. Ou, o que ainda é mais rápido, telefoneaos jornalistas.

■ Desenvolva uma estratégia global de comunicação:Pode planear um programa permanente deiniciativas de saúde e segurança, a fim de manter ointeresse suscitado. No entanto, tenha cuidadopara não exceder os seus limites.

■ Partilhe informação e experiências com outrasorganizações: Não reinvente a roda nem cometaerros que outros já cometeram; mantenha-se emcontacto com os seus pares em organizações afins,aprenda com as experiências deles e partilhe assuas. Talvez haja alguém noutro país que já levoua cabo uma campanha com êxito e que você podeusar como modelo na sua região. Ou talvez hajaquem possa aconselhar sobre problemas decomunicação social específicos. A nível do local detrabalho, tem possibilidade de contactarresponsáveis de segurança de outras organizaçõesdo mesmo sector? No sítio Internet da Agência enos de outras organizações operantes no domínioda saúde e segurança poderá encontrar exemplosde campanhas. Está igualmente disponívem nosítio da Agência um fórum em linha que pode serutilizado para contactar outras pessoas.

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TÉCNICAS DE CAMPANHA

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1.SUGESTÕES SOBRE COMOREDIGIR E APRESENTARINFORMAÇÕES

Orientações gerais

Sugestões de redacção

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OO modo como se redigem e como se apresentamvisualmente os materiais de promoção e osdesdobráveis que os acompanham podem determinaro sucesso ou o fracasso da sua campanha. Noentanto, isto não quer dizer que deva ficar em pânicoe chamar uma agência de publicidade ou marketingpara fazer o trabalho por si. Pode não dispor deorçamento para isso. E, o que é mais importante,provavelmente você está habilitado a fazê-lo, e comuma qualidade muito elevada. Não é tão difícil comopossa parecer, desde que se sigam algumas regrassimples.

■ Concentre-se numa mensagem única e simples:pode ser algo de tão simples como «o amiantomata» ou «cinco passos fáceis para eliminar asdoenças relacionadas com stress». Cada aspectoda campanha — nomeadamente o texto e asimagens — deve sustentar essa mensagem. Evite atentação de introduzir outros pontos. Isso vaigerar confusão no seu público-alvo ou tornar amensagem menos nítida.

■ Crie uma imagem e um ambiente coerentes: todosos seus materiais promocionais, dos anúncios àsnewsletters, devem parecer fazer parte da mesmacampnaha. As imagens visuais podem variar, maso estilo e o tom devem ser idênticos. Trata-sefundamentalmente de uma questão de design e éalgo que contribui para o reconhecimento do«denominador comum» e reforça as mensagensque o seu público-alvo viu noutras ocasiões.

Utilize uma linguagem clara e sem jargões

■ Imagine que está a explicar a importância da suacampanha a um membro do seu público-alvo, caraa cara. Utilize, na sua campanha, as mesmaspalavras que utilizaria nessa situação. Seja natural.Não dê ares de intelectual.

■ Personalize o texto. Fale de «a sua empresa» e «oseu pessoal» e, sempre que possível, insirareferências ao mercado do seu público-alvo. Porexemplo, «O não cumprimento da nova directivasobre os solventes pode custar à sua empresa 10 000 euros de multa». P

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■ Evite frases extensas e complicadas. Se tiverdúvidas, leia o texto em voz alta e veja se aextensão parece natural e se o significado é claro.Um bom princípio consiste em redigir com marcasde oralidade e evitar as palavras redundantes.

Faça passar a sua mensagem imediatamente

Quem quer que leia os textos deve ser capaz de, empoucos segundos, saber o que é que você quer dizerfundamentalmente. Há duas maneiras de consegui-lo:

■ Títulos (headlines): é o que capta a atenção, a fraseque comunica a essência da sua campanha e queencoraja o público-alvo a prosseguir a leitura. Empromoções de segurança e saúde no trabalho, otítulo concentra-se, em muitos casos, no problema,ficando a solução para o corpo de texto principal,ou «body copy». Um título deve contar umahistória o mais possível. Por exemplo, não devedizer apenas «Lançado novo produto», mas antesqualquer coisa como «Novo sistema demanuseamento pode reduzir lesões dorsais em15%». Não há regras quanto à extensão dostítulos, embora raramente sejam maiores do queuma frase única curta.

■ Corpo de texto (body copy): Quer esteja a redigirum comunicado à imprensa, um anúncio ouqualquer outro tipo de texto, o seu objectivo deveser o de fazer passar a sua mensagem principallogo na primeira frase ou, no máximo, nasegunda. As frases seguintes devem oferecerfundamentos dos factos e desenvolver a mensagemprincipal. Comece pelos pontos mais importantes eavance gradualmente para os menos significativos.Em anúncios e outros textos promocionais, éhabitual terminar com uma frase que faz a ligaçãoentre o corpo de texto e o título, mas este aspectonão é essencial.

Reparta um texto longo com subtítulos ou recorra a outros métodos

Os blocos de texto muito extensos não sãoconvidativos e muitas vezes dissuadem as pessoas deos lerem. É por esta razão que os jornais, as revistas e outros intervenientes experientes recorrem a vários

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dispositivos para repartirem o texto. Entre essesdispositivos contam-se:

■ subtítulos;■ pontos;■ itálicos;■ parágrafos menores;■ caixas de texto.

Estas técnicas são geralmente empregues com textoque se estende por várias centenas de palavras, porexemplo em newsletters, artigos, comunicados deimprensa e direct mail. Quando bem utilizados,podem ser sinalizadores úteis para os leitores,chamando a atenção destes para as mensagensprincipais.

■ Seleccione cuidadosamente as suas imagens quecorroboram a sua argumentação: Assegure-se deque ilustram a sua mensagem principal. A bandadesenhada, quando utilizada cuidadosamente,pode ser uma boa maneira de dar vida a umamensagem séria e enfadonha sobre saúde esegurança, inclusivamente para demonstraracidentes ocorridos. Lembre-se, no entanto, que otexto em si pode ser muito poderoso.

■ Procure clareza e simplicidade: Evite tentar pôrdemasiadas informações numa única página oupainel. Esta tentativa minará o foco de orientaçãoda campanha e confundirá o público-alvo.

■ Utilize as suas cores e grafismo institucionais notexto e nas imagens: ajuda a reforçar anotoriedade da sua organização e salienta a suaconsistência e profissionalismo.

Slogans de campanha

«Não vires as costas às perturbações músculo--esqueléticas»

■ Usa a relação entre problemas de costas eperturbações músculo-esqueléticas.

■ Inclui a mensagem de que os problemas de costase outras perturbações músculo-esqueléticas nãodeveriam ser tolerados.

■ Envia a mensagem de que VOCÊ tem de fazeralguma coisa.

«O sucesso não acontece por acidente»

■ É uma campanha de prevenção de acidentes nolocal de trabalho e indica que o objectivo é nãohaver acidentes.

Como melhorar o impacto visual da sua campanha

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Um Estado-Membro produziu informaçãodestinada à indústria pesqueira em cartõeslaminados em forma de peixe. Um orifícioaberto neste também indicava que podia serpendurado dentro de uma embarcação. Comisso, o material em questão tinha maisprobabilidades de sobreviver no local detrabalho, além de atrair a atenção. Materiaislaminados também podem ser mais práticosem cozinhas, explorações agrícolas,estaleiros de construção, etc.

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■ Diz implicitamente que o planeamento e a gestãosão elementos cruciais para garantir segurança nolocal de trabalho.

■ Associa o sucesso empresarial à ausência deacidentes no local de trabalho, estabelecendo umaligação entre o facto de que as empresas mais bemsucedidas são também as que têm menor historialde acidentes.

«Working well together» (Trabalhar bem uns com osoutros)

■ Uma campanha destinada ao sector da construção,com vista a melhorar a saúde e segurança atravésdo trabalho conjunto e da cooperação entreempregadores e trabalhadores e respectivossindicatos.

■ A palavra «bem» é utilizada em dois significados:«bem» como de boa saúde e «bem» como «damaneira certa e eficazmente».

■ Do mesmo modo, «trabalhar bem» significatrabalhar de modo saudável e seguro, mas tambémsignifica funcionar da maneira certa e eficazmente.

■ «Uns com os outros» é utilizado para passar amensagem sobre o trabalho em cooperação eparceria.

«Back in work» (De regresso ao trabalho de costasdireitas)

■ Visa a prevenção de lesões nas costas no local detrabalho (o termo inglês «back» significa«costas»).

■ «Back» é também empregue com o significado de«de regresso», neste caso de regresso ao trabalho.Parte da campanha é sobre a reabilitação para otrabalho de trabalhadores que sofreram lesões nascostas.

«Work! It’s a risky business» (Trabalhar acarretariscos!)

■ Campanha de um sindicato destinada arepresentantes sindicais para a segurança e aempregadores e que visa promover o trabalhoconjunto para a realização de avaliações de riscoadequadas e suficientes, tal como exigido pela lei.

■ Mais uma vez, o emprego da palavra «business»sugere que é do interesse das empresas dedicarematenção à saúde e segurança. O termo «business» éutilizado nos seus dois significados, «empresa» e«assunto».

«Work isn’t child’s play» (O trabalho não ébrincadeira de crianças)

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■ É uma questão séria;■ É uma questão que exige planeamento e gestão;■ As crianças não devem trabalhar!

A maior parte das orientações sobre saúde esegurança incluem listas de pontos a verificar eoutras ferramentas. Além disso, os estudos baseadosem casos reais podem ser um meio extremamenteeficaz de convencer um público específico de queaquilo que se está a propor é realista e viável. Umfolheto geral ou um guia de apoio podem sertransformados numa série de folhetos sectoriais

Ferramentas e informaçãoatravés de exemplos

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2.COMO TIRAR O MELHORPARTIDO DE DIFERENTESMEIOS DE COMUNICAÇÃO

Comunicados de imprensa

Os comunicados de imprensa são indispensáveis emquase todas as campanhas, especialmente para olançamento. Dão oportunidade de gerar coberturagratuita em jornais e revistas e nos meiosradiodifundidos, incluindo a televisão, permitindoalcançar milhares, ou mesmo milhões, de membrosdo público-alvo.

Mas para que publicações e estações de rádio etelevisão deve enviar o seu comunicado de imprensa?Deve haver centenas no seu país. Primeiro, elaboreuma lista das publicações e estações que maisprovavelmente o seu público-alvo lê ou ouve,incluindo publicações especializadas e imprensa local.Segundo, concentre-se naqueles que é provávelinteressarem-se pela sua história. Nem todos estarãointeressados.

Finalmente, uma vez reduzida a sua lista, identifiqueo jornalista que em princípio trata do domínio emcausa. Os anuários de comunicação social muitasvezes proporcionam esta informação. Em alternativa,telefone à publicação ou estação. Envie sempre o seucomunicado a um jornalista personalizado e, apósdar algum tempo, telefone para saber se receberam ocomunicado e se precisam de mais informações.

O primeiroparágrafo deve conter amensagem principal e

informação fundamental para aapoiar. Deveria ser uma notícia

só por si, ainda que todo oresto do texto fosse

suprimido

Em«notas aos editores»pode-se apresentar

informação útil que não se encaixenaturalmente no texto principal. Essainformação pode incluir elementos decontextualização da questão específicade SST que está a destacar, pormenores

metodológicos de quaisquer estudosefectuados e/ou uma descrição

breve da sua organização

Insirauma citação de

um especialista paradar vida ao texto

Incluapelo menos um

contacto, com nome e númerode telefone, e de preferência com

um número de telefone privado ou detelemóvel, para perguntas fora dohorário de expediente. É frequente

os jornalistas trabalharem atétarde

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Insirauma data-limiar de

divulgação («embargo»), senão quiser que a notícia saia

na imprensa antes de umdeterminado momento e data. Os

jornalistas respeitarão essaindicação. Ponha sempre datano seu comunicado, mesmo

que não tenhadatalimiar

Imprimao texto a dois

espaços para tornar aleitura mais fácil e parapermitir aos jornalistas

tirarem notas

Insiraa palavra «FIM»

no ponto onde terminao texto principal. É uma

convenção habitual e dá aojornalista a certeza de que

não falta nenhumapágina

Otítulo deve dizer

tudo e deve ser o maisincidente e forte possível. Não seincomode a tentar conceber um

título inteligente e engraçada; osjornalistas — ou, mais exactamente,os respectivos editores — vão fazer

os seus próprios títulos. Usecaracteres em negrito para

destacar

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Direct mail (cartas)

O direct mail é um meio muito habitual de alcançargrandes números de indivíduos definidos, muitasvezes em mercados muito específicos. Se não dispõede uma base de dados de nomes própria, podefacilmente comprar uma lista a um especialista emmarketing ou direct mail na sua região. Para visarum sector específico, a respectiva associaçãoprofissional pode autorizar-lhe o acesso à sua lista.Sindicatos, associações patronais, etc, podem estardispostos a incluir a sua informação nos mailings queperiodicamente fazem. No local de trabalho, tempossibilidade de utilizar o sistema interno de correioelectrónico, incluir informação nas folhas depagamento ou enviar uma circular por correioelectrónico?

Sequiser, destaque

submensagens importantescom itálicos ou subtítulos. Ou

reparta-as por parágrafosantecedidos de marcas, paraajudar o leitor a rapidamente

apreender o conteúdo dacarta

Estudosefectuados mostramque quase sempre aspessoas lêem um post

scriptum numa carta. Use um PScomo «apelo à acção». Recorde

aos leitores o que pretendeque façam, porquê e

quando

Dirijaa sua carta auma pessoadeterminada,referida pelo

nome

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Personalizeo texto com

expressões tais como«o senhor»/«a

senhora» e «a suaorganização»

Aepígrafe deveincluir a sua

mensagem ou proposta«de venda» principal

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■ Utilize imagens relevantes e cativantes. Lembre-sede que vai sofrer a concorrência de outrosanúncios na mesma publicação.

■ As headlines (títulos) só por si devem dar toda ainformação necessária. Em muitos casos, é a únicacoisa que as pessoas lêem.

■ Não faça um texto (body copy) muito extenso,como referência não mais de 200 palavras.

■ Inclua um «apelo à acção» — diga aos leitores oque é que pretende que façam. É algo que se podefazer num título ou no fim do anúncio.

■ Inclua sempre um número de telefone ou endereçopara mais informações ou ajuda.

■ O grafismo e as cores devem, idealmente, estar emsintonia com a imagem institucional, a fim deproporcionar um aspecto coerente.

Procure sempre ajuda especializada junto de agênciasexternas com experiência nestes meios decomunicação. Nem pense em fazê-lo sozinho.

Uma mensagem simples e uma imagem forte é tudoquanto as pessoas podem reter quando passam porum cartaz. Não é provável que parem e leiam empormenor o que quer que seja.

Anúncios na imprensa

Anúncios na televisão e na rádio

Cartazes

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■ É um modo habitual e simples de difundir amensagem no local de trabalho.

■ O espaço num quadro para afixação é reduzido.Será que um cartaz A4 ou A5 é melhor do que umformato maior?

■ Num cartaz para afixação em painel pode querertransmitir um pouco mais de informação:

■ título em negrito com a mensagem;

■ submensagens (o menos possível), por exemploporque é que é importante e o que quer que sefaça.

As newsletters são um modo útil de manter aspessoas regularmente actualizadas com informaçãoem domínios onde se passam muitas coisas ou ondese quer investigar em profundidade diversas questões.O maior problema está em encontrar históriassuficientes para preencher mais do que uma edição eem ter tempo para publicar cada edição na devidaaltura. Se conseguir ultrapassar estas dificuldades,óptimo. Se não, considere a possibilidade de utilizaroutro canal de comunicação. No local de trabalho, ocomité de segurança pode distribuir uma folhainformativa periódica, inclusivamente por correioelectrónico, se for possível, ou dispor de um partereservada com regularidade na newsletter geral daempresa.

■ Encoraje os leitores a avançar na leitura, indicandoos artigos que se encontram nas páginas seguintes.

■ Identifique o documento com clareza, por forma aque as pessoas saibam de quem provém.

■ Tente que os seus textos fiquem curtos e concisos.Regra geral, os leitores não estão dispostos apercorrer grandes quantidades de texto.

■ Reparta textos longos com subtítulos, para ostornar mais convidativos.

■ Utilize frases associadas a imagens para narrar esustentar a sua história principal. Se, por exemplo,uma fotografia mostra um produto novo, não selimite a dizer «O produto novo». Em vez disso,escreva algo do tipo «O produto novo podereduzir em 15% a exposição à poluição sonora».

Cartazes em painéis de afixação internos

Newsletters

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DENUNCIE A VIOLÊNCIA NO TRABALHO!■ Denuncie logo que possível todas as ameaças,

ofenças, insultos ou casos de assédio■ Participe o incidente através do preenchimento

do formulário para o efeito, que poderá obterjunto do seu chefe de departamento

■ Contacte os serviços de aconselhamento. Paraobter apoio, ligue para a extensão 123

Esta informação é VITAL para nos ajudar aprevenir novos incidentes

O comité de segurança: Campanha de prevençãoda violência contra o pessoal.

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As brochuras são úteis para proporcionarinformação de apoio que se mantenha actual durantemuito tempo, tal como, por exemplo, pormenoressobre riscos e condições sanitários específicos e atématerial promocional sobre a sua organização.

■ A primeira página deve dizer aos leitores tudo oque estes precisam de saber — de que é que trata abrochura e por que razão é importante. Faça comque essa página, bem como as páginas de abertura,seja o mais breve possível, para encorajar aspessoas a avançar na leitura.

■ Para pessoas que não estejam familiarizadas com asua organização, considere a possibilidade deincluir uma introdução, breve e discreta, sobrequem é e o que é que distingue a organização noreverso da capa.

■ Oriente os leitores através da utilização, napáginas interiores, de títulos e subtítulos. Lembre--se de que a maior parte das pessoas só vai passaros olhos pela brochura. As suas ideias principaisdevem destacar-se com clareza.

■ As citações em destaque são um modo prático dechamar a atenção para mensagens-chave.

■ Considere a possibilidade de incluir uma bolsa noreverso da contracapa para colocar materiaisadicionais, adaptados aos indivíduos.

Podem-se utilizar stands de exposição em diversostipos de eventos

■ Exposições públicas

■ Mostras comerciais/profissionais

■ Tournées promocionais

■ Exposições locais

■ Mostras ou lançamentos privados

■ Conferências

■ Exposições itinerantes, por exemplo em locaispúblicos tais como centros comerciais, bibliotecas,etc.

Alguns Estados-Membros e organizações têm, comsucesso, utilizado autocarros que levam as respectivascampanhas e mensagens aos locais de trabalho. Alémde transportarem materiais, recursos e pessoal

Brochuras

Conferências e exposições

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formado, os autocarros exibem o slogan dacampanha no seu exterior, proporcionando, assim,publicidade móvel. Bancas de saúde e segurançapodem ser proveitosas nos locais de trabalho.

Planifique o seu stand de exposição

■ Use cores e imagens fortes para atrair a atençãodas pessoas. Se possível, utilize demonstraçõesinteractivas que envolvam os visitantes do seustand. Pode também passar vídeos.

■ Use uma mensagem simples e clara, concentradaem características e benefícios. Essa mensagemdeve ser visível a alguma distância. Apresente ainformação de apoio e as mensagens menosimportantes em tipos mais pequenos. Limite todaa informação ao mínimo, já que a maior parte daspessoas não vai ficar no seu stand mais do quealguns minutos. Não têm tempo para ler grandesprosas.

■ Preveja a instalação de suportes com literatura,por forma a que os visitantes possam levarinformação.

■ Assegure que as pessoas responsáveis pelo standsão simpáticas e conhecedoras. Deve estar semprepresente pelo menos uma pessoa. Tente contarcom uma pessoa «dedicada» encarregada do stande evite ter alguém a ajudar com o stand como sefosse um «favor». Se enviar a sua própria estruturade stand, etc., assegure que o pessoal do local deexposição sabe instalá-lo e desmontá-lo.

■ Quantas pessoas vão estar presentes? Que pessoassão? Tem de dispor de quantidades suficientes dosmateriais apropriados.

■ Assegure que o stand e os materiais chegam atempo e que tem tempo suficiente para ainstalação ANTES de o evento começar.

■ Assegure que vai dispor de todo o equipamento emateriais necessários — o que pode incluir mesa,cadeiras, canetas, papel, formulário deatendimento para registar as perguntas dosvisitantes, tomada para alimentação deequipamento eléctrico, computador, etc.

■ Siga o tema fulcral da exposição, estabelecendoprioridades entre os pedidos de informação.

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Os vídeos são um instrumento muito usado para finsde formação e educativos e podem também serexibidos em stands de exposição, só que a suaprodução pode ser dispendiosa. Para conseguir umimpacto máximo, produza-os com cerca de cincominutos de duração, e, em todo o caso, nunca maisde vinte minutos. Para além dessa duração, a atençãodos espectadores declina rapidamente. Recorrasempre a assistência especializada. Terá também, emgeral, que juntar literatura de apoio que os visitantespossam levar com eles. Se for usado para formação,pense em produzir algumas perguntas de semináriointeractivo ou outros materiais de formação parautilizar juntamente com o vídeo. No domínio dasaúde e segurança, um vídeo pode ser útil:

■ Para mostrar boas e más práticas

■ Para a reconstituição dramática, para mostrar asequência de acontecimentos que leva a umacidente, ou o fluxo de actividade necessário parase conseguir uma boa prática

■ Para mostrar as consequências, apresentandovítimas e conversas com estas sobre os seusproblemas de saúde

■ Para a interactividade — parando o vídeo eperguntando «O que acontece a seguir?» ou para alocalização de riscos.

■ Para alcançar um público mais vasto, desde queeste disponha de leitor de vídeo, inclusivamentenas escolas, centros de formação, formação nolocal de trabalho, stands de exposição. Pode serbom ter o vídeo à disposição para empréstimo.Pode ser útil para a formação de pessoas nãomuito motivadas pelos métodos de ensinotradicionais ou que não têm uma competência deleitura muito elevada, ou ainda, se o vídeoexplorar efectivamente a dimensão visual, parapessoas que falem outras línguas. É provável quealguns sectores da sua organização ouorganizações exteriores que organizem os seuspróprios seminários para se associarem à suacampanha gostem de mostrar um vídeo.

Em muitos casos, as autoridades de saúde esegurança poderão emprestar vídeos para seremutilizados em eventos nos locais de trabalho.

Vídeos

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Enquanto parte de uma campanha destinada a eliminar perturbações músculo-esqueléticas causadas poroperações manuais no sector agrícola e a apoiar actividades no âmbito da Semana Europeia para a Segurança ea Saúde no Trabalho, um Estado-Membro produziu um vídeo.

■ Objectivo: apoiar a consciencialização e a acção preventiva relativa a operações manuais no sector agrícolaatravés da utilização de um vídeo que ilustra boas práticas.

■ Principais actividades: produção de um vídeo não técnico, muito visual, que apresenta problemas reais etípicos de operação manual em explorações agrícolas e soluções práticas para resolver esses problemas.

■ O que se fez: as perturbações músculo-esqueléticas são um dos aspectos mais importantes dos problemas desaúde no sector agrícola. Há soluções práticas, mas, em muitos casos, não são reconhecidas ou não estãomuito divulgadas. Definiu-se o público-alvo como sendo constituído por proprietários de exploraçõesagrícolas, trabalhadores agrícolas e estudantes de agronomia. É um público em geral não receptivo à leiturade documentação técnica pormenorizada. Decidiu-se, por isso, produzir um vídeo muito visual, não técnico,que recorria a excertos e a exemplos reais para fazer passar a mensagem. A equipa do projecto compreendiaum inspector do trabalho agrícola, um ergonomista e um especialista em vídeo. O vídeo foi rodado emcenário natural, em explorações agrícolas, com a participação dos proprietários e dos trabalhadoresagrícolas. As tarefas ilustradas no vídeo eram as seguintes:

■ manuseamento de gado, por exemplo ovinos. Solução:

■ entre outras, observar a pessoa (formação, experiência, aptidão física), o equipamento (canais,equipamento de carga) e o animal (a sua saúde e familiaridade com as pessoas);

■ manuseamento de placas de cobertura de depósitos de chorume. Solução:

■ utilizar equipamentos de elevação apropriados para levantar as peças maiores,

■ coloque as peças menores, que podem ser manipuladas sem perigo, por forma a permitir o acesso debombas e agitadores;

■ manuseamento de rodas de tractores. Solução:

■ utilizar equipamento de manipulação da roda apropriado, quer como unidade autónoma, quer comoacessório de um empilhador. Os dispositivos de manipulação de rodas podem elevar, transportar, rodare inclinar rodas, auxiliando no encaixe e na remoção;

■ manuseamento de bidões de 200 litros de produtos químicos (por exemplo, contendo pesticidas ouprodutos veterinários). Solução:

■ utilize uma grua apropriada para mover e inclinar recipientes de grandes dimensões,

■ preveja sistemas de armazenagem que reduzam a distância que os contentores têm de ser deslocados;

■ manuseamento de sacos, cubas e outros contentores. Solução, sempre que possível:

■ adopte o manuseamento mecânico em geral,

■ utilize dispositivos de carga, caixas de transporte e empilhadoras para manusear todos os materiais,

■ coloque os volumes numa plataforma para que não tenham que ser elevados a partir do solo.

O vídeo apresenta ainda sugestões para reduzir os riscos de lesão por ocasião da carga e do transporte,incluindo a utilização de equipamento apropriado e indicações sobre operação manual relativamente a:contentores de produtos químicos, sacos, blocos de materiais de construção, baterias, postes de vedação,fardos, materiais soltos, vigas, pesos de tractor.

O vídeo foi lançado durante a Semana Europeia, pelo que pôde ser incluído em material publicitário destinadoà Semana. O vídeo foi distribuído a todos os serviços regionais da inspecção do trabalho no Estado-Membro.Foi exibido em mostras de agricultura. O público principal são jovens agricultores, tendo sido distribuídasgratuitamente cerca de 250 cópias a escolas agrícolas. Foi produzida uma versão mais extensa para venda.

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Um inquérito pré-campanha pode ser utilizado nolançamento de uma campanha e tambémposteriormente, para a avaliação dessa campanha. Éparticularmente útil quando se vai abordar um riscoou um domínio sobre os quais não há estatísticas.Terá de ser convenientemente planeado, por forma aassegurar que se dispõe de resultados no lançamentoda campanha. Os inquéritos têm de ser bemconcebidos e analisados, para que os seus resultadossejam credíveis para a imprensa e para o público. Oanúncio dos resultados de um inquérito ao pessoalpode ser um arranque eficaz para uma campanha noseu próprio local de trabalho.

A Internet é um meio de comunicação de massaspoderoso que pode ser utilizado na sua campanha.Pode ser usado interactivamente. Os jornalistas eoutras organizações que queiram noticiar a suacampanha ou promovê-la vão acolher com satisfaçãoa possibilidade de obter versões electrónicas dos seusmateriais de campanha. Indique o endereço do seusítio nos comunicados à imprensa. O melhor será sededicar uma parte do seu sítio à campanha em causae colocar um link directo para esta parte. Os serviçosnoticiosos na Internet podem incluir um link para asua página, se noticiarem a sua campanha.Organizações interessadas também poderãodistribuir o seu endereço Internet e colocar nosrespectivos sítios um link para o seu sítio.

Considere a possibilidade de dedicar uma parte dosítio à campanha, para:

■ indicar os objectivos e o calendário da campanha;

■ oferecer aos visitantes informação actualizadasobre eventos da campanha e seu progresso;

■ levar a cabo inquéritos;

■ disponibilizar cópias de comunicados à imprensa,folhetos, brochuras e cartazes. O seu orçamentopara impressão e distribuição será limitado, emespecial se quiser produzir material gráficocolorido e atraente. Pode ser uma maneira deaumentar a distribuição sem mais custos. Significaainda que pode alcançar partes interessadas quenão estejam incluídas na sua lista de destinatáriosde correio. Considere a possibilidade dedisponibilizar informação quer em formatoHTML quer em formato PDF;

Inquéritos

Campanhas através da Internet

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■ disponibilizar, para telecarregamento, materialgráfico, slogans, etc., que a imprensa e outrosinteressados possam utilizar;

■ usar de forma interactiva:

■ pedindo às organizações que se empenhem nacampanha através do sítio,

■ recolhendo case studies que sustentem acampanha ou acções práticas de participantes nacampanha,

■ desenvolvendo redes de campanha,

■ criando um forum de debate/troca de boaspráticas;

■ disponibilizar toda uma gama de informação deapoio que não lhe seria possível publicar edistribuir com meios tradicionais;

■ disponibilizar fotografias e material gráfico, etc.cuja produção e distribuição seriam dispendiosas;

■ criar links para outras fontes de informaçãorelacionadas.

Várias organizações chegaram à conclusão de quepode ser eficaz distribuir informação essencial sobresaúde e segurança, em apoio de uma campanha, emCD-ROM, por exemplo para fazer chegarinformação a pequenas empresas. Os CD-ROMpodem conter uma grande quantidade deinformação, quando comparados com umapublicação impressa, e são fáceis de armazenar,embalar e expedir. Podem ser utilizados de modointeractivo e como meio auxiliar de formação.Podem ser produzidas actualizações periódicas.

CD-ROM

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Mais algumas ideias

■ Ficção televisiva e radiofónica — Um Estado-Membro conseguiu que um folhetim radiofónico sobre a vidarural incluísse acidentes agrícolas num dos guiões

■ Teatro — Um Estado-Membro desenvolveu peças de teatro sobre o tema da segurança e saúde no trabalho

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CAMPANHASEM ALGUNSDOMÍNIOSESPECÍFICOS

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1.CHEGAR ÀS PEQUENAS EMÉDIAS EMPRESAS (PME)

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AAs PME não terão muito tempo nem muitos recursospara levar a cabo as suas próprias campanhas oupara participar em outras: têm menos recursoshumanos e menos acesso à informação do que asgrandes empresas que dispõem de um departamentode saúde e segurança. É pouco provável que consigachegar às PME através da imprensa especializada emsaúde e segurança, por exemplo. Para as alcançar, amensagem tem de ser muito pertinente e exibida numlugar bem visível.

Eis algumas sugestões do inquérito da Agência

■ Recorra a contactos pessoais para chegar às PME.Em princípio, não será eficaz contar apenas com apublicidade. O meio de contacto mais eficaz são asvisitas aos locais de trabalho, mas a presença emfeiras, a formação, workshops e semináriosregionais também podem fazer parte da estratégiapromocional.

■ Envolver activamente parceiros credíveis no apoioà campanha e para difundirem a mensagem. Issocontribui para suscitar interesse e para criarconfiança no seu grupo-alvo. Este grupocompreende associações patronais e profissionais,câmaras de comércio e instituições seguradoras(incluindo mutualidades). O envolvimento derepresentações locais contribui para aproximar acampanha das PME.

■ Faça com que a sua mensagem possua enormepertinência para os proprietários de PME, quedispõem de pouco tempo e têm talvez muitasprioridades. A comunicação tem de ser directa,devendo ser veiculada num contexto de tipoempresarial. Os destinatários vão querer soluçõessimples e imediatas. Disponibilize ferramentas,bem como exemplos concretos e estudos de casos.

■ Não peça demais. Vise melhoramentos graduaispara motivar a actuação das PME.

■ Os argumentos baseados no interesse da empresapodem constituir uma mensagem muito eficazpara as PME, muitas das quais lutam pelasobrevivência económica.

■ As inspecções do trabalho e outras agênciasexternas de apoio podem necessitar de informaçãoe formação sobre o modo de atrair e apoiarpequenas e médias empresas na campanha. P

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■ É pouco provável que as PME mais pequenastenham uma representação sindical no local detrabalho. No entanto, algumas autoridadesnacionais têm vindo a cooperar com os sindicatosem campanhas dirigidas a PME, já que ossindicatos podem estar motivados para mostrar aoempregador PME que podem oferecer apoiopositivo em matéria de saúde e segurança, porexemplo ajudando-os a cumprir requisitos legais eoferecendo formação.

Algumas ideias para chegar às PME

■ Verificou-se que um CD-ROM com informaçãobásica e essencial é uma componente habitual decampanhas destinadas a PME. As visitas aempresas antes do lançamento ajudam a fazerpassar a mensagem.

■ Muitas PME pertencem a uma associaçãoprofissional. Publique artigos e anúncios naimprensa especializada. Também no casoespecífico das PME, a mensagem será mais eficazse for dirigida para os riscos próprios de cadasector e ilustrada com exemplos sectoriais. Ainformação a publicar na imprensa especializadaterá de veicular uma mensagem clara e orientadapara o sector em causa. Se possível, envolver arespectiva associação profissional como parceirona campanha. Isso aumentará a credibilidade e arelevância.

■ Há organizações ou associações de pequenasempresas. Recorra a essas organizações ouassociações para enviar informação, por directmail, aos respectivos membros.

■ Encoraje os grandes empregadores a trabalharemconjuntamente, em matéria de saúde e segurança,com as empresas mais pequenas quesubcontratam. Produza material publicitáriosusceptível de ser distribuído pelo empregadormaior. Encoraje os grandes empregadores aapoiarem os mais pequenos através de um sistemade «boa vizinhança».

■ Coloque informação numa câmara de comércio,etc., e leve a cabo outras acções de cooperaçãoatravés da câmara de comércio.

■ Pode-se utilizar um autocarro dedicado à saúde esegurança como um recurso «móvel» para levar amensagem de saúde e segurança e o apoiodirectamente até à porta ou até ao local das PME.

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É um método que tem sido utilizado, por exemplo,em campanhas envolvendo estaleiros deconstrução civil. Se o autocarro tiver um anúnciono seu exterior, exibe, ao mesmo tempo, a mensagem nas ruas por onde passa.

■ Os programas de apoio às PME baseados no contacto directo, por exemplo através de instituições regionais ou das inspecções do trabalho, podem ser os mais eficazes, mas também são os que exigem mais recursos.

■ Alguns Estados-Membros recorreram à modaexistente em meios empresariais de organizar aschamadas «reuniões ao pequeno-almoço» paratentar alcançar as PME. Pequenos encontros ouseminários de 15-20 pessoas na zona da empresapodem ser mais eficazes do que grandesconferências.

■ Recorra aos convites e contactos pessoais.

■ As campanhas para PME que envolvam visitasaos locais de trabalho em que são fixadosobjectivos individuais com as PME podem sereficazes para suscitar acção. Os resultados deintervenções podem ser utilizados como casestudies para reforçar a campanha em geral.

■ Mobilize um empresário credível e bem sucedidopara lançar a campanha e para veicular amensagem empresarial sobre saúde e segurança.

■ Utilize os eventos profissionais para organizar umstand ou para lançar uma actividade.

■ Mantenha uma dimensão local e, inclusivamente,vise a imprensa local.

Uma receita para o sucesso? Uma campanha paraPME no sector do catering

A autoridade de saúde e segurança de um Estado-Membro efectuou campanhas para melhorar ospadrões de saúde e segurança no sector darestauração e do catering. Há muitas PME emactividade neste sector. É frequente as maioresorganizações do sector abrirem sucursais em regimede franchising, de modo que, em muitos casos, um«franchisado» funciona na prática como uma PME:

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■ o primeiro passo foi criar um «grupo de ligação»com grupos relevantes activos no sector, tais como,por exemplo:

■ associações profissionais de catering eacolhimento,

■ associação profissional das cervejeiras,

■ associação profissional dos fabricantes deequipamento para catering,

■ sindicatos,

■ organizações de catering do sector público,

■ a parte interessada da inspecção do trabalho,que abranja hotéis, restaurantes e locais detrabalho de catering;

■ foi produzido um conjunto de materialinformativo dirigido, começando pelaconsciencialização para a legislação e os deveresdos empregadores, o custo dos acidentes e osargumentos empresariais, bem como as maiorestaxas de risco de acidente (entre as quais secontam escorregões, tropeções e quedas, cortes equeimaduras e acidentes com equipamento, bemcomo operações manuais);

■ o formato de informação escolhido foi uma sériede fichas de informação curtas, cada uma sobreum assunto, fáceis de fotocopiar, de reproduzir naimprensa especializada ou de distribuir por ocasiãode visitas dos inspectores do trabalho a locais detrabalho. As orientações foram definidas emconsulta com todos os membros do grupo deligação, assegurando-se o apoio de todos essesmembros e assegurando-se que se estava a difundira mensagem certa;

■ a informação foi colocada em publicaçõesperiódicas do sector, tendo também sidodistribuída por sindicatos e outras organizações dogrupo de catering aos respectivos membros;

■ recorreu-se também a eventos industriais do sectorpara distribuir informação;

■ deste modo, a mensagem «catering with care» foidifundida pelas PME e não só.

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2.NO SEU PRÓPRIO LOCALDE TRABALHO

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RResponsáveis pela segurança, directores,representantes sindicais ou comités de prevençãopodem querer levar a cabo campanhas deconsciencialização e motivação nos seus próprioslocais de trabalho. Muitas das ideias maiscomplexas aqui apresentadas podem ser reduzidasà escala ou adaptadas ao local de trabalho. Umevento como a Semana Europeia para a Segurançae a Saúde no Trabalho cria um bom pólo para umacampanha no local de trabalho. Apresenta-se aseguir uma lista de elementos de planeamento epara campanhas nos local de trabalho: mesmo nolocal de trabalho mais pequeno, é sempre possívelobter informação gratuita da sua autoridade desaúde e segurança para distribuir, organizar umsistema de sugestões, etc.

■ Porquê uma campanha no local de trabalho?

■ Para promover uma política nova.

■ Para consciencializar.

■ Para promover determinada acção, como, porexemplo, a comunicação de acidentes, autilização de ajudas para operações manuais oua realização de avaliações de riscos.

■ Quem se deve envolver?

■ O responsável pela segurança.

■ Directores principais, por exemplo paraassegurar o seu apoio e empenhamento.

■ Chefes de departamento.

■ Sindicatos.

■ Membros do comité de segurança.

■ Subcontratados.

■ Alguns elementos de planeamento:

■ Conseguiu assegurar o apoio dos directoresprincipais?

■ Consegue dispor de um orçamento próprio?

■ Consegue o apoio de pessoas designadas para oefeito em outros departamentos? Em qualquercaso, vai precisar de que a sua campanha saia doseu gabinete ou da sua secretária. Quem são aspessoas-chave em cada departamento queprecisa de visar e de encontrar?

■ Há algum evento próximo que possa utilizarcomo iniciativa de promoção da saúde?

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■ Assegure autorização para utilizar quadros deafixação de mensagens, correio interno,inserções nas folhas de pagamento,fotocopiadora, etc.

■ Passe em revista acidentes no local de trabalhoregistados por forma a obter alguns númerosimportantes para a sua campanha ou leve a caboum inquérito no local de trabalho.

■ Há algum departamento de informática? Essedepartamento poderia digitalizar por meio descanner algum material para produzir um cartaz,um folheto, etc.?

■ Que oportunidades calendarizadas há paraapresentar a sua campanha? Reuniões do comitéde saúde e segurança, reuniões importantes daadministração, etc.

■ Escolha a sua mensagem: por exemplo, recorra àmensagem sobre «poupança orçamental» juntodos directores principais. Recorra à mensagemsobre «menor absentismo» junto dos chefes dedepartamento.

■ Seguimento e avaliação:

■ Sempre que possível, assegure um seguimentodos eventos, tais como seminários, por exemploefectuando um resumo do que se passou.

■ Sempre que possível, proceda a uma avaliaçãoda campanha. A formação aumentou? Foramconcluídas avaliações de riscos? As taxas deacidentes diminuíram? Cuidado! Umacampanha pode aumentar a consciencializaçãopara problemas de saúde profissional e pode,por isso, aumentar a comunicação de problemasde saúde. Aquilo que pode parecer um efeitonegativo é, na verdade, um efeito positivo.

■ Algumas ideias:

■ Aproveite a Semana Europeia para a Segurançae a Saúde no Trabalho ou escolha um assuntoque já seja objecto de uma campanha por parteda sua autoridade de saúde e segurança.

■ Realize uma jornada sobre saúde e segurança ouum dia de sensibilização. Convide oradores daautoridade de saúde e segurança, do sindicato,etc., e convide-os a participarem com stands.

■ Realize uma exposição no local de trabalho, porexemplo à entrada do local de trabalho.

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■ Distribua informação produzida internamenteou obtenha exemplares junto da sua autoridadede saúde e segurança.

■ Coloque informação na newsletter interna.

■ Lance uma folha informativa do comité desegurança que alerte para a importância dasegurança.

■ Distribua informação sobre a campanha porcorreio electrónico ou coloque-a no sítio(algumas empresas têm uma intranet para opessoal).

■ Exiba um vídeo. Muitas autoridades de saúde esegurança poderão emprestar vídeos.

■ Leve a cabo avaliações de risco especiais notermo da campanha.

■ Estabeleça objectivos de prevenção em conjuntocom cada um dos departamentos.

■ Realize uma série de workshops nos váriosdepartamentos.

■ Utilize a localização de riscos efectuada por umdepartamento em outro departamento.

■ Realize concursos:• concursos de cartazes;• concursos de slogans;• concursos interdepartamentos com

questionários sobre saúde e segurança;• concursos sobre soluções de boas práticas.

■ Encoraje os trabalhadores a darem as suas ideiassobre melhoramentos e boas práticas,eventualmente mediante a atribuição deprémios.

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Backs for the future

Enquanto parte de uma iniciativa geraldestinada a reduzir os acidentes devidos aoperações manuais, um hospital levou acabo uma jornada sobre saúde e segurança.Essa jornada foi planeada pelo Comité deSegurança. O departamento de Pessoal e osindicato organizaram stands de informaçãocom literatura e com pessoal habilitado pararesponder a perguntas. A autoridade local desaúde e segurança também instalou umstand com material e um fornecedor localde meios auxiliares de elevação de doentesefectuou demonstrações. Foi aindaorganizado um pequeno seminário para oqual foram convidados os chefes dedepartamento importantes e entre cujosoradores se incluíram um director principal,um funcionário de um sindicato e umrepresentante da inspecção local dotrabalho.

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OUTRAS INFORMAÇÕES E RECURSOSApresentam-se a seguir algumas fontes de informação adicionais sobre campanhas de saúde e segurança e materiaisde campanha, algumas das quais são referidas no presente documento. Os pormenores sobre as campanhas e osrespectivos materiais podem-se encontrar nos sítios mencionados.

Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho: todas as publicações e a informação contida no sítio daAgência (http://osha.eu.int) podem ser telecarregadas gratuitamente. Mais informações sobre campanhas específicasem http://europe.osha.eu.int/publications/campaigns/. As Newsletters da Agência também incluem relatórios sobreas campanhas mais recentes nos Estados-Membros e na Europa, podendo ser telecarregadas emhttp://agency.osha.eu.int/publications/newsletter/.

1 «Prevenir os acidentes de trabalho» é o tema da campanha de informação da Semana Europeia da Segurança eSaúde no Trabalho em 2001 levada a cabo pelos Estados-Membros em Outubro de 2001. Mais informaçõesem http://osha.eu.int/ew2001/.

2 Informações sobre as actividades da campanha «Não vires as costas às perturbações músculo-esqueléticas», quetiveram lugar durante a Semana Europeia em 2000 para a prevenção de perturbações músculo-esqueléticas, emhttp://osha.eu.int/ew2000/.

Mais informações sobre os inquéritos relativos a campanhas referidas no presente documento emhttp://europe.osha.eu.int/publications/campaigns/.

O sítio da Agência tem ligações para sítios dos Estados-Membros onde se pode encontrar informação sobre asactividades nacionais no âmbito da Semana Europeia e outras campanhas.

European Trade Union Technical Bureau for Health and Safety. Entre as suas actividades contam-se:

3 Campanha «Europa em esforço», para a prevenção de perturbações músculo-esqueléticas relacionadas com otrabalho: http://www.etuc.org/tutb/uk/msd.html.

4 Apoio ao dia internacional dedicado ao trabalho repetitivo juntamente com o ETUC e a ICFTU.

5 Áustria, «Backen wir». Questões de segurança e saúde no trabalho no sector da panificação. Mais informaçõesjunto de: Elsbeth Huber, Zentral Arbeitsinspektorat, tel.: (43-1) 711 00 63 81.

Áustria: AUVA, Câmara de Compensação dos Trabalhadores

6 Sicherheit und Gesundheit bei der Arbeit (segurança e saúde no trabalho) CD-ROM sobre avaliação de riscosdestinado às pequenas empresas (AUVA com vários parceiros).

7 Programa de pacotes de comunicação para escolas profissionais de mecânica automóvel. Mais informaçõesjunto de: Ing. Mag. C. Schenk, Dr M Rotte, AUVA.

Allgemeine Unfallversicherungsanstalt (AUVA), Adalbert Stifter Straße 65, A-1200 Wien, Áustria. Mais informaçõesem www.auva.at.

8 Áustria: Bundesarbeitskammer, Referat Arbeitnehmerlnnenschutz, Prinz Eugen Straße 20-22, A-1040 Wien,Áustria. CD-ROM «Em forma» e brochura, produzidos enquanto parte das actividades da campanha daSemana Europeia 2000 com vários parceiros no projecto.

Bélgica: Prevent, Instituto de Segurança e Saúde no Trabalho

9 Protectores de ecrã com exercícios de prevenção do esforço excessivo: http://www.prevent.be/screensaver/

Série de cartazes da Prevent em http://www.prevent.be/prevent/pre07.nsf/webaffiches.

10 Bélgica. KBC Insurance e organização médica Handcentra. Campanha «As mãos são vulneráveis, as mãos nãotêm preço». Informações junto da KBC-Verzekeringen, Diestsestraat 269, B-3000 Leuven, Bélgica.

Dinamarca: Arbejdstilsynet — Autoridade nacional do ambiente de trabalho: www.arbejdstilsynet.dk.

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11 Programa de campanha de inspecção sectorial no sector da fundição. Mais informações junto de LarsRasmussen, tel.: (45) 39 15 22 10, [email protected].

12 Stand de exposição da Inspecção Local do Trabalho realizado enquanto parte das actividades da SemanaEuropeia 2000.

13 Dinamarca: BST Esbjerg. Série de cartazes de campanha em http://www.bst-esbjerg.dk/tekst/nyheder/nyplakat.htm e http://www.bst-esbjerg.dk/tekst/nyheder/plakat.htm,por exemplo, o cartaz «Pare antes que gripe», sobre o stress.

14 Dinamarca: materiais da campanha NUL Arbejdsulykker. Mais informações emhttp://www.arbejdsulykker.dk/html/mat.html.

15 Finlândia: Invalidilitto ry Kumpulantie 1 A 00520 Helsinki, Finlândia. Brochura sobre manipulação de cargashumanas, parte das actividades da campanha da Semana Europeia 2000.

16 Finlândia, Semana da Comunidade Local: mais informações junto da Inspecção da Segurança e Saúde noTrabalho de Kymi, PO Box 145, FIN-53101 Lappeenranta.

17 Finlândia: Wellmedia. Materiais da campanha da Semana Europeia 2000. Contactos:http://www.wellmedia.fi/.

18 França: Eurogip INFOS, n.º 27, Março de 2000, 55 rue de la Féderación, F-75015 Paris.

19 França, INRS: série de cartazes do INRS em http://www.inrs.fr/indexprodinfo.html.

20 França, INRS: banda desenhada inserida na revista regional «Prévenir», produzida pelas «Caisses régionalesd’assurance maladie» (CRAM).

21 França: ministérios do Emprego e da Saúde, iniciativa conjunta sobre ferimentos com agulhas no pessoal dosserviços de saúde. Mais informações em: http://www.sante.gouv.fr/pdf/m5817.pdf ehttp://www.sante.gouv.fr/htm/pointsur/contamination/index.htm.

Alemanha: BAUA, Medieneinsatz im Arbeitsschutz» (Utilização dos meios de comunicação em SST, BAUA,Alemanha.

Alemanha, BAUA (1999): Medieneinsatz für Sicherheit und Gesundheit. Tagungsband 3.

Medienworkshop’98, Dortmund 1998.

22 Alemanha: BGZ Berufsgenossenschaftliche Zentale für Sicherheit und Gesundheit, campanha com vista àredução da dermatite causada pelo cimento. Informações em GISBAU, Gefahrstoff-Informationssystem derBerufgenossenschaften der Bauwirtschaft, Hungener Str. 6, D- 60389 Frankfurt am Main, Alemanha. Maisinformações em www.GISBAU.de.

Alemanha: Breucker, Gregor et al. (1998), Success Factors of Workplace Health Promotion. European Network forWorkplace Health Promotion Project Paper No. 1. Essen: Federal Association of Company Health Insurance Funds,BKK Bundesverband. Mais informações em http://www.baua.de/whp-net/.

23 Brochura de informação sobre manuseamento.

Bélgica: Prevent, Instituto de Segurança e Saúde no Trabalho: http://www.prevent.be.

Irlanda, Autoridade de Saúde e Segurança.

24 Informações sobre campanhas tais como a campanha «Cidades seguras, trabalho seguro» emhttp://www.hsa.ie/osh/focusmnu.htm.

25 Actividades da Semana Europeia 2000, incluindo uma campanha publicitária em transportes públicos e umprograma de seminários regionais. Ver http://www.hsa.ie/osh/ew2000.htm.

26 Programa de segurança das crianças em explorações agrícolas, concurso de poesia.

27 Campanha publicitária recorrendo a pessoas famosas.

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28 Cartão laminado sobre segurança na pesca.

Informações sobre as actividades atrás descritas podem ser obtidas junto de HAS, 10 Hogan Place, Dublim 2,Irlanda, http://www.hsa.ie.

29 Itália: Emilia-Romagna, campanha regional sobre o amianto «Togliamocelo Dalla Testa, Amianto Stop».Informação em http://www.regione.emilia-romagna.it/amianto/index.htm.

30 Itália: Região do Lácio, Giunta Regionale, cartaz produzido para o Ano Europeu da Segurança e da Saúde:http://www.regione.lazio.it/internet/index.htm (clicar em «Portale sanità» para passar à secção sobre saúde esegurança).

31 Itália: CGIL, CISL, UIL edição especial sobre RLS (PME) da revista 2087, produzida enquanto parte dasactividades da Semana Europeia 2000.

32 Luxemburgo: Association d’Assurance Contre les Accidents, escritório: 125, Route d’Esch, L-1471Luxemburgo.

33 Países Baixos: TNO Arbeid; exemplos de materiais de campanha e de apoio emhttp://nl.osha.eu.int/publications/campaigns/arbocampagne2000.stm ehttp://www.arbo.nl/publications/campaigns/.

34 Países Baixos: Ministério dos Assuntos Sociais, campanha «Stop RSI (efeitos do trabalho repetitivo)», 1999.

35 Portugal, IDICT. Informações sobre campanhas em http://www.idict.gov.pt/campanhas/index1.htm. Por exemplo, campanha do sector têxtil.

Outras actividades realizadas:

36 Programa «local de trabalho seguro» do IDICT.

37 Programa para as escolas «trabalho seguro, melhor futuro», do IDICT.

Mais informações junto do IDICT, Avenida da República, 84-5.º, P-1600-205 Lisboa, Portugal.

Espanha: INSHT, catálogo de todos os cartazes em http://www.mtas.es/insht/information/carteles.htm#catalogo.Exemplos de campanhas e materiais:

38 Silla de ruedas: http://www.mtas.es/insht/campa/nov_10_99.htm.

39 Cartaz «No te dejes pegar por los pegamentos»: http://www.mtas.es/insht/images/carteles/Car_015_imp.jpg ouhttp://www.mtas.es/insht/information/car_015.htm.

A campanha «Hace diez minutos» (http://es.osha.eu.int/news/#noticias) inclui um tríptico e um documento. Podemainda encontrar-se informações sobre campanhas de outras organizações através deste link.

40 Espanha: Instituto Social da Marinha (IMS), «A sua segurança a bordo não é uma brincadeira». Maisinformações junto do INSHT, C/ Torrelaguna 73, E-28027, Madrid, Espanha.

41 Espanha: CC.OO., campanha sobre perturbações músculo-esqueléticas:http://www.ccoo.es/cgi/mixer.exe/campanas.mix.

Mais formações junto de Angel Carcoba, Departmento de Salud Laboral, Fernández de la Hoz, 12, E-28010Madrid, Espanha.

41a Tapete para rato de computador alusivo à segurança no trabalho diante de visor produzido pela FederaciónSindical de Administración Pública.

42 Espanha: UGT, Dia Internacional da Saúde e Segurança no Trabalho, 28 de Abril. Material da campanha emhttp://www.ugt.es/campanas/28abril.htm.

43 Suécia: Conselho Conjunto de Segurança Industrial, campanha sobre os isocianatos. Todos os materiais,incluindo fichas de verificação, brochuras de informação, etc. disponíveis nos sítioshttp://www.asn.se/service/isoc.html (sueco) ou http://www.asn.se/htmdoc/isoeng.html (inglês).

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Sweden Arbetsmiljoverket, Autoridade para o Ambiente de Trabalho. O sítio seguinte apresenta todas as primeiraspáginas das suas brochuras, cartazes, etc.: http://www.av.se/publikationer/broschyrer/43ochframat.shtm.

44 Arbtarskyddsstyrelsen (actualmente faz parte da Arbetsmiljoverket). Cartaz das actividades da campanha de2000 sobre perturbações músculo-esqueléticas.

45 O Health and Safety Executive (HSE), http://www.hse.gov.uk, produziu diversos stands de exposição ebrochuras de apoio orientados para sectores específicos, bem como elementos publicitários ligados ao riscos.

Informações sobre as campanhas em http://www.hse.gov.uk/new/index.htm. Por exemplo:

46 Campanha «Good Health is Good Business» («Boa saúde, bons negócios»).

47 HSE, vídeo sobre operações manuais no sector agrícola intitulado «Back on the Farm», ISBN 0 7176 1866 8,produzido para as actividades da campanha da Semana Europeia 2000; pode ser encomendado em linha juntode http://www.hsebooks.co.uk (HSE Books, PO Box 1999, Sudbury, Suffolk, Reino Unido).

O vídeo funciona com «voice-over». Mudando a locução, pode ser produzido em outras versões línguísticas.Pedidos a dirigir a Andrew Wetters, Publicity & Press Promotions, Directorate of Information and AdvisoryServices, Health and Safety Executive, Daniel House, Trinity Road, Bootle, Reino Unido.

48 Reino Unido, campanha em parceria entre o HSE e o sector da construção civil intitulada «Working WellTogether» («Trabalhar bem uns com os outros»). Exemplo de condução de uma campanha através do sítio:http://wwt.uk.com/.

49 Reino Unido: Trades Union Congress (Congresso dos Sindicatos), campanha sobre problemas de costas:http://www.vl28.dial.pipex.com/backcare.htm.

Organizações parceiras: The Forum of Private Business, www.fpb.co.uk; BackCare, www.backpain.org. Informaçãosobre outras campanhas do TUC em http://www.vl28.dial.pipex.com/.

50 Reino Unido: UNISON, Informações sobre actividades no domínio da saúde e segurança tais como avaliaçãode riscos e trabalho em parceria e campanha sobre ferimentos com agulhas emhttp://www.unison.org.uk/home/index.htm.

51 Reino Unido: Government Department of Health (Ministério da Saúde), campanha «tolerância zero» contra aviolência contra pessoal do sector da saúde.

Informações em http://www.nhs.uk/zerotolerance/intro.htm.

Sítio da revista «Hazards»: Links para numerosas campanhas sindicais de saúde e segurança emwww.hazards.org/campaigns.

Nova Zelândia: Ministério do Trabalho, Bright Ideas for Promoting Safety and Health in Your Place of Work —The A to Z Book of. Informações sobre o modo de encomendar esta publicação junto do Serviço de Segurança eSaúde no Trabalho do Ministério do Trabalho da Nova Zelândia emhttp://www.osh.dol.govt.nz/order/catalogue/index.html.

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Apêndice 1 ALGUNS ESTUDOS DE CASOS DE CAMPANHAS

Campanha em parceria sobre a Semana EuropeiaObjectivos: a Semana Europeia é uma campanha de informação que visa tornar a Europa um local seguro esaudável onde trabalhar, através da promoção de actividades destinadas a reduzir o número e a gravidade dosacidentes relacionados com o trabalho. O objectivo fundamental é o de estimular actividades de SST nos locais detrabalho. Um objectivo secundário é o de promover a posição e a actividade europeia comuns sobre segurança esaúde no trabalho, como sejam directivas e orientações.

Grupos-alvo: entre outros, organizações, empresas e locais de trabalho de todas as dimensões e sectores. Todos osenvolvidos em assuntos de segurança e saúde profissional são convidados a participar, em especial as instituições eorganizações de segurança e saúde, os sindicatos e as organizações patronais, empresas, quadros, trabalhadores erepresentantes para assuntos de segurança. São desenvolvidos esforços especiais no sentido da produção de materiaise do planeamento de actividades com interesse para as pequenas e médias empresas (PME). Espera-se dasorganizações participantes que reconheçam a componente europeia da sua actividade.

Parceiros: é uma campanha em parceria em grande escala. É coordenada pela Agência Europeia para a Segurança ea Saúde no Trabalho. Tem o apoio de todos os Estados-Membros, da Comissão Europeia e do Parlamento Europeue das federações sindicais e patronais. Proporciona uma oportunidade única de concentrar a atenção na importânciada segurança e saúde no local de trabalho. É coordenada pela Agência e executada em todos os 15 Estados--Membros da UE e não só, envolvendo também, por exemplo, os países candidatos à adesão à União Europeia.

Calendário e duração: a Semana propriamente dita é um evento anual e tem lugar em Outubro, mas, todos os anos,a campanha estende-se ao longo do ano, sendo que a Semana propriamente dita tem lugar no fim ou perto do fimda campanha. Há flexibilidade para os parceiros participantes. Cada Estado-Membro decide qual é exactamente asemana em Outubro, por forma a ter em conta as respectivas circunstâncias locais. Por exemplo, houve um ano emque um Estado-Membro mudou a semana das suas actividades sobre PME por forma a coincidir com uma semananacional sobre problemas de costas, organizada por uma ONG, o que permitiu a realização de actividadesconjuntas.

Mensagens-chave: por que razão há acidentes e problemas de saúde no local de trabalho, quais são os seus custos, sepodem ser prevenidos, em especial através da aplicação das directivas europeias transpostas para legislação nacional,bem como a mensagem de que você é convidado a aproveitar a Semana para levar a cabo algumas actividades deprevenção, evitando assim os problemas acima referidos.

Formato e métodos:■ É uma campanha descentralizada «capacitante». Os materiais informativos fundamentais (folhetos, cartazes,

fichas informativas, logotipo e slogan) são produzidos nas línguas de todos os Estados-Membros. Os Estados--Membros produzem os seus materiais próprios e planeiam as actividades em função do seu contexto enecessidades nacionais. Os Estados-Membros, por seu turno, têm a responsabilidade de encorajar todos quantostenham interesse em SST, até ao nível do local de trabalho, a envolverem-se. Alguns, por exemplo, enviaminformação sobre a Semana por direct mail a um grande número de locais de trabalho e recorrem às organizaçõespatronais e sindicais para distribuir informação aos respectivos membros. Muitas dessas organizações produzemos seus próprios materiais e aproveitam a Semana como centro de atenção para as suas próprias actividades.Muitos dos outros exemplos de actividades de campanha aqui descritos foram levados a cabo sob a égide dacampanha de informação da Semana Europeia.

■ Cada ano, é escolhido um assunto como centro de atenção, o qual é seleccionado por acordo com os principaisinteressados (administradores nacionais, sindicatos e entidades patronais).

■ Não há uma fórmula fixa para as actividades da Semana Europeia, que podem ir desde as mais simples às maisambiciosas.

■ Entre as actividades em locais de trabalho incluíram-se:■ actividades de identificação e avaliação de riscos especiais, auditorias de segurança no local de trabalho, etc.;■ seminários ou workshops de formação;■ exposições sobre segurança e saúde no local de trabalho;■ material informativo destinado à sensibilização no local de trabalho;

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■ esquemas de «boa vizinhança» para encorajar as empresas maiores a ajudarem as de menor dimensão;■ concursos ou mecanismos de sugestões para o desenvolvimento e intercâmbio de boas práticas;■ encorajamento da participação dos trabalhadores e/ou seus representantes;■ lançamento durante a Semana de uma iniciativa relativa a nova política de prevenção nos locais de trabalho.

■ Entre as actividades das organizações nacionais e regionais contaram-se:■ distribuição de pacotes informativos;■ anúncios em autocarros, estações ferroviárias, etc.;■ lançamento de vídeos ou de novas orientações durante a Semana;■ lançamento de uma rede regional durante a Semana;■ anúncio dos resultados de estudos ou de um novo programa de prevenção durante a Semana;■ realização de concursos de boas práticas;■ organização de uma linha telefónica de apoio, com duração de uma semana, servida por especialistas.

■ É instalada uma funcionalidade específica sobre a Semana Europeia no sítio da Agência e nos «sítios-espelho» nosEstados-Membros. Outras organizações participantes são encorajadas a disponibilizar informação nos seus sítios.Os materiais e o logotipo podem ser telecarregados livremente.

■ É uma série permanente de campanhas, e a experiência mostra que está a ganhar dinâmica própria e que asestruturas necessárias à sua manutenção estão a ser desenvolvidas nos Estados-Membros. Em alguns Estados--Membros, está provado que todos os anos aumenta o número de locais de trabalho que participam activamente.

Campanha sindical, em parceria com empregadores, sobre avaliação de riscosFim: melhorar o cumprimento, a nível dos locais de trabalho, da legislação sobre saúde e segurança, em especial nosentido de as entidades patronais do sector público levarem a cabo avaliações de risco, tal como é exigido pelasdirectivas europeias e pela legislação nacional.

Objectivos:

■ todas as entidades patronais efectuarem uma avaliação de risco em consulta com o sindicato;

■ conseguir que as entidades patronais se empenhem publicamente na via da segurança com o sindicato e promovera cooperação entre o sindicato e as entidades patronais.

Duração e calendário:

■ campanha com duração de um ano;

■ aproveitou uma mudança de governo e uma nova política governamental de promoção da cooperação entre osparceiros sociais. O ministro responsável pela segurança e saúde no trabalho concordou em apoiar o lançamentoda campanha;

■ a campanha foi planeada para ser lançada em Maio, ficando assim com alguns meses até à Semana Europeia daSegurança e Saúde no Trabalho, em Outubro, momento em que foi lançada uma segunda fase de actividade,tendo, em especial, os representantes para assuntos de segurança no local de trabalho sido convidados ainspeccionar o local de trabalho e a pesquisar quaisquer problemas relacionados com avaliação de riscos;

■ a campanha foi concluída em Abril do ano seguinte. Aproveitou-se um dia internacional evocativo dostrabalhadores, em 28 de Abril, para repetir a mensagem da campanha, bem como a de que a actividade iniciadadurante a campanha devia prosseguir depois da existência formal desta.

Orçamento: incluiu montantes reservados para os sectores e regiões promoverem as suas próprias actividades eeventos, enquanto parte da campanha.

Organização: foi criada uma equipa de campanha do departamento de saúde e segurança, grupos sectoriais eserviços regionais, do departamento de formação e da secção de imprensa e publicidade. Foi importante paraassegurar a adopção da campanha por todo o sindicato e a realização de uma iniciativa nacional no local detrabalho. A avaliação de riscos é um assunto muito vasto, e os grupos sectoriais e as delegações regionais e nos locaisde trabalho foram encorajados a adaptar a campanha e concentrá-la no(s) risco(s) mais relevante(s) para cada umdeles.

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Métodos:■ foram produzidos folhetos e orientações pormenorizadas, bem como artigos tais como cartazes, autocolantes e

material gráfico sobre o processo de avaliação de riscos, os quais foram distribuídos, através do sindicato, portodas as delegações nos locais de trabalho, tendo as entidades patronais sido encorajadas a obter e a utilizar osmesmos materiais. Os materiais foram produzidos e impressos antes do início da campanha. Uma vez que acampanha dizia respeito ao melhoramento do cumprimento, utilizaram-se, nas orientações do sindicato, ainformação e as orientações da autoridade nacional de saúde e segurança;

■ foi concebida formação para: negociadores sindicais nos sectores e coordenadores da campanha nas regiões;representantes sindicais nos locais de trabalho; formação conjunta para o local de trabalho envolvendo entidadespatronais e sindicato. A formação foi planeada e realizada antes do início da campanha e também ao longo desta;

■ foi produzida para as delegações regionais e no local de trabalho uma minuta de carta a entidades patronais paraser enviada a empregadores locais, explicando a campanha e convidando-os a envolverem-se. As entidadespatronais foram convidadas a efectuar avaliações de risco de saúde e segurança com os delegados sindicaisencarregados de assuntos de segurança e, na sequência disso, a desenvolverem com o sindicato um plano conjuntode prioridades e acção para implementar os melhoramentos necessários. As entidades patronais foram convidadasa efectuar declarações conjuntas, com os sindicatos, à imprensa local ao assumirem o compromisso de participarna campanha;

■ foram produzidas minutas de cartas a enviar aos órgãos de comunicação social locais;■ foram disponibilizados no sítio do sindicato materiais-modelo, tais como um comunicado de imprensa, slogans,

banda desenhada e outro material gráfico, para utilização a nível local ou para as entidades patronais utilizaremem jornais internos;

■ fez-se um lançamento nacional para a imprensa, com lançamentos regionais coordenados. Foram produzidas noserviço nacional modelos de comunicados de imprensa para o lançamento e ao longo da campanha, os quaisforam enviados às delegações sectoriais, regionais e nos locais de trabalho a fim de estas os adaptarem eutilizarem em função das suas circunstâncias próprias. As vantagens económicas de bons níveis de saúde esegurança no local de trabalho foram salientadas, tendo-se conseguido cobertura na imprensa especializada emeconomia, inclusivamente na rádio nacional e no principal jornal de economia;

■ os lançamentos regionais incluíram seminários conjuntos com associações patronais regionais;■ a Inspecção do Trabalho local foi convidada a assistir a alguns eventos organizados pelo sindicato e a distribuir as

suas próprias orientações.

Avaliação: a campanha era mensurável através da realização, antes do seu início, de um inquérito destinado a apurarquantas entidades patronais tinham efectuado uma avaliação de risco susceptível de ser também utilizada comomaterial de publicidade e de um inquérito de seguimento no final da campanha.

Organização de uma campanha sindical transnacional de sensibilização e acçãoObjectivos, entre outros:■ sensibilizar para as causas e a prevenção das PME (perturbações músculo-esqueléticas) relacionados com o

trabalho;■ promover a implementação e a aplicação da legislação europeia, da legislação nacional e de outras medidas

oficiais;■ assegurar coerência na implementação da legislação europeia nos Estados-Membros;■ fazer campanha em favor de um reforço das normas e orientações europeias em matéria de PME.

Parceiros: o Congresso Europeu dos Sindicatos iniciou a campanha recorrendo ao seu gabinete técnico paracoordenar a campanha com as confederações nacionais e os grupos sectoriais europeus. Obteve-se apoio para acampanha junto da OIT.

Processo de planeamento e desenvolvimento:

Num seminário do Congresso dos Sindicatos Europeus, os participantes destacaram a necessidade e a motivaçãopara levar a cabo uma campanha trans-sindicatos de sensibilização e acção, por forma a reunir de forma eficaz asvárias acções levadas a cabo.

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Foi criada uma equipa especial transnacional para coordenar e discutir os preparativos da campanha. A fim dedesenvolver os elementos de campanha certos e de conseguir a participação de todos os sindicatos das váriasconfederações sectoriais dos Estados-Membros e da Europa, foram realizados dois workshops participados e foidistribuído um questionário com o objectivo de recolher informação sobre actividades sindicais nacionais emmatéria de PME.

No primeiro workshop, foram discutidos os resultados do questionário e fizeram-se apresentações de campanhasnacionais existentes. Os participantes sugeriram fins, meios e recursos para novas actividades e ofereceram-se paralevar a cabo acções específicas. Foram repartidas responsabilidades e foi definido um calendário. Deste modo, acampanha foi concebida por forma a aproveitar e reforçar a nível europeu campanhas individuais eficazes jáexistentes.

Num segundo workshop, foi debatido e aprovado um programa de acção. Foi estabelecida uma lista de áreas denegociação e de necessidades de formação. A estrutura da campanha foi aprovada, bem como os recursosnecessários (materiais, formação, etc.). Os participantes ficaram encarregados de tomar a cargo diferentes aspectosda campanha.

As propostas para a campanha foram remetidas às reuniões do Comité das Condições de Trabalho, por forma aassegurar o acordo e o empenhamento deste Comité na campanha.

Métodos:

Foi produzida uma «caixa de ferramentas» europeia que incluía:■ um cartaz;■ uma brochura pormenorizada com informação prática sobre causas e prevenção das PME, estudos de casos de

actividades de prevenção e exemplos de actividades e materiais de campanha de sindicatos;■ uma edição especial sobre PME de uma newsletter periódica.

Foi promovido um intercâmbio de materiais entre as organizações nacionais.

Foi realizada uma série de seminários em toda a Europa para reforçar a promoção da campanha.

Foi instalada no sítio http://www.etuc.org/tutb/uk/msd.html uma funcionalidade destacada sobre a campanha,comunicados de imprensa e materiais, com links para outros sítios de interesse, tais como o da Agência Europeia.

Calendário: aproveitaram-se outros eventos como datas-chave para focalizar actividades próprias, por exemplo aSemana Europeia para a Segurança e Saúde dedicada às PME, em Outubro de 2000, e uma jornada internacionalanual sobre trabalho repetitivo, em 28 de Fevereiro.

Campanha publicitária nos transportes públicos (autocarros e transporteferroviário) de um Estado-Membro para promover o tema da Semana Europeiasobre a Prevenção das PMEFim: para apoiar actividades da Semana Europeia sobre PME, um Estado-Membro organizou uma campanhapublicitária. Foi contratada uma agência especializada, tendo as entidades sindicais e patronais sido tambémconsultadas sobre o formato.

Objectivos:■ sensibilizar para a Semana Europeia e para a importância da prevenção das perturbações músculo-esqueléticas

relacionadas com o trabalho e encorajar a participação na Semana;■ alcançar um público muito vasto, incluindo as PME e seus trabalhadores;■ aproveitar esta iniciativa para complementar uma gama muito ampla de actividades da Semana Europeia sobre

perturbações músculo-esqueléticas.

Principais actividades:■ produção de material publicitário cativante que foi colocado em autocarros e comboios (no interior e no exterior

destes) nas principais cidades;■ utilização desses anúncios em duas fases: na Primavera, para introduzir o tema da Semana Europeia; e na própria

Semana;

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■ utilização do mesmo material publicitário em formato de cartaz, para distribuição abundante e para ser utilizadoem conjugação com outras actividades.

O que se fez:

Foi concebido material publicitário que foi colocado em transportes públicos nas principais cidades. Os transportespúblicos em questão eram tanto autocarros como comboios. O material publicitário foi concebido para publicidadeinterior e exterior. Desse modo, não foram só os utentes dos transportes públicos que tiveram contacto commensagem, como também os condutores de automóveis, os ciclistas e os peões. O público potencial era, porconseguinte, muito vasto. O material foi concebido por forma poder ser produzido em formato de cartaz, parautilização em painéis de afixação nas empresas, por exemplo.

A campanha publicitária nos transportes foi apoiada por anúncios na rádio e na imprensa e foi utilizada paracomplementar toda uma série de actividades da Semana Europeia, tais como uma série de concursos radiofónicos,uma série de seminários livres em todo o país e um pacote informativo, além de informação no sítio que incluíaestudos de casos.

Calendário: a campanha publicitária teve lugar em duas fases. O objectivo da primeira fase, na Primavera, era o desensibilizar para a Semana Europeia e para o tema das perturbações músculo-esqueléticas, estimular entidadespatronais e trabalhadores a procurarem mais informação e estimular as empresas a iniciarem os seus própriosplanos de actividades a ter lugar durante a Semana. O objectivo da segunda fase era o de reforçar a primeira fase.

Parceria entre sindicato, ONG e organização de pequenas empresas sobreproblemas de costasParceiros: um sindicato nacional uniu forças com uma organização de pequenas empresas e com uma ONG ligada acampanhas e aconselhamento sobre todos os tipos de dores de costas. Mobilizaram ainda vários especialistas paraapoiarem as suas actividades de campanha sobre problemas de costas durante a Semana Europeia.

Objectivos: sensibilizar para a dimensão dos problemas de costas nas PME e acção a adoptar:

■ lançamento dos resultados de um estudo sobre problemas de costas nas PME durante a Semana Europeia;

■ oferta, durante a Semana, de uma linha telefónica de informação com conselhos de especialistas.

Organização e métodos:

Foi levado a cabo em 1 500 pequenas empresas um estudo sobre a dimensão dos problemas de costas, as acções deprevenção em curso e respectivos efeitos e o estado actual dos conhecimentos sobre prevenção, tendo esse estudosido calendarizado por forma a que os resultados estivessem disponíveis de modo a proporcionar publicidade para acampanha durante a Semana Europeia. Este processo envolveu um inquérito postal e questionários submetidospessoalmente a pequenas empresas membros de um fórum de empresas privadas. Os resultados foram lançados soba forma de relatório durante a Semana Europeia, tendo sido aproveitados para promover a linha telefónicainformativa. O relatório incluía recomendações relativas a acções de apoio aos objectivos de prevenção dacampanha, tais como o apoio às pequenas empresas na abordagem dos problemas de costas: educação sobre causase prevenção; incentivos fiscais e acesso melhorado e livre a especialistas de saúde não tradicionais.

Esteve em funcionamento durante a Semana Europeia uma linha telefónica informativa destinada a pequenasempresas e seus empregados para aconselhamento sobre prevenção e tratamento de problemas de costasrelacionados com o trabalho. As pessoas que telefonaram para essa linha receberam informação sobre a abordagemdos problemas de costas relacionados com o trabalho e foi-lhes perguntado se gostariam de ser contactadostelefonicamente por diversos especialistas, incluindo advogados, ergonomistas, consultores de segurança,fisioterapeutas e quiropráticos, que davam aconselhamento sobre legislação, prevenção e maneiras de recuperar asaúde. Vários especialistas e organizações especializadas tinham sido contactados e convidados a, durante a Semana,oferecerem os seus serviços à linha telefónica, que funcionava de segunda-feira a sexta-feira das 9 horas às 21 horas.

As três organizações produziram conjuntamente 100 000 cartazes educativos para pequenas empresas antes daSemana, para promover o serviço informativo telefónico e para sensibilizar para o potencial de abordagem doproblema, sob o lema «costas saudáveis trabalham melhor».

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Ao longo do Verão que antecedeu a Semana, realizada em Outubro, e à medida que esta se aproximava, foramefectuadas várias conferências de imprensa conjuntas, proporcionando informação de apoio sobre essas actividadese em especial publicidade à linha telefónica.

Os comunicados de imprensa e os cartazes, etc., foram disponibilizados nos sítios de cada uma das três organizações.O inquérito foi divulgado durante a Semana por meio de comunicado de imprensa e foi colocado nos sítios de cadaorganização participante. Foram também recolhidos estudos de casos de dores de costas envolvendo trabalhadorescom problemas, estudos de casos que também foram utilizados para ajudar a publicitar os objectivos da campanha.

Uma Semana da Comunidade Local — Acção de inspecção concentrada numacomunidadeParticipantes: esta Semana da Comunidade Local envolve todo o pessoal da inspecção regional.

Objectivo: estimular actividades de segurança e saúde no trabalho em PME numa determinada comunidade.

Organização e métodos:

Durante a Semana Europeia da Segurança são efectuadas actividades de inspecção com alvos definidos em pequenasempresas com menos de 20 trabalhadores, bem como outras acções de sensibilização e apoio num determinadodistrito (por exemplo, de 10 000 habitantes). Para essa semana especial de inspecções, a cidade é dividida em áreasque são distribuídas pelos inspectores. Cada inspector visita todas as PME da sua área, efectuando visitas de cercade 20 a 30 minutos. Durante a visita, obtêm uma perspectiva geral da situação, verificam o Contrato de Cuidadosde Saúde no Trabalho obrigatório e dão aconselhamento e folhetos de interesse. Cada inspector visita em médiaempresas ao longo de um período de 2 a 3 dias. Aconselhamento adicional é prestado por telefone.

Antes do início da Semana, é distribuído um comunicado de imprensa á imprensa e rádio locais (e televisão, se forrelevante). São enviadas cartas a organizações com interesse: as organizações patronais e sindicais, escolas einstitutos profissionais, companhias de seguros e associações de comércio.

Normalmente, durante a Semana é organizada uma exposição em cooperação com colaboradores relevantes e com aassistência especializada da Exposição permanente sobre Segurança no Trabalho, do Ministério dos Assuntos Sociaise da Saúde. Pede-se aos fornecedores locais, por exemplo distribuidores de equipamento de protecção individual,que enviem material para a exposição, e os institutos de investigação que trabalham em avaliação de riscosapresentam os seus resultados e métodos a nível de empresa.

Campanha sindical de base sectorial sobre PME: «Are you working or wearingout?»Objectivos: entre outros, aumentar o número de organizações que reconhecem as PME, informar os trabalhadoressobre os riscos e actuar preventivamente.

Organização:

Uma vez que o sindicato está organizado sectorialmente, foi necessário obter o apoio e o envolvimento dos grupossectoriais. Por essa razão, a campanha foi organizada através da criação de uma equipa de planeamento formadapor elementos das suas organizações sectoriais e mediante a adaptação da campanha por forma a visar os riscos,profissões e necessidades específicos nos diferentes sectores. Por exemplo, a campanha concentrou-se mais notrabalho diante de visores no sector bancário e na administração pública, nos procedimentos manuais nos serviçosde saúde, nos operadores de caixa nos supermercados, nas empregadas de quarto no sector hoteleiro. Isto feztambém com que a campanha fosse mais atraente e importante para as entidades patronais dos vários sectores.

Principais actividades:

Os cinco passos da campanha eram:■ pressão no sentido da aplicação prática de regulamentos relevantes, por exemplo sobre operações manuais e

equipamento dotado de visor;■ desenvolvimento e promoção de um método flexível de identificação, avaliação e prevenção dos riscos de PME

nas empresas;

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■ redução de riscos através de trabalho prático a nível de empresa;

■ formação de sindicalistas;

■ avaliação do impacto da campanha.

A campanha funcionou a três níveis. O nível um consistia numa campanha ampla de sensibilização e informaçãodestinada a promover a implementação da legislação e a prevenir os riscos de PME. O nível dois envolvia: trabalhode pormenor para sensibilizar a nível do local de trabalho, ajudando as empresas e os responsáveis pela segurança afazerem apresentações sobre PME; organização de visitas a empresas e de reuniões com trabalhadores; formação desindicalistas encarregados da prevenção, ensinando-os a reconhecer os factores primários que causam PME eencorajamento desses sindicalistas no sentido de exigirem avaliações de risco e medidas de prevenção. O nível trêsdizia respeito a intervenções em empresas onde se sabia existirem riscos de PME.

Entre os métodos de campanha incluíram-se: distribuição ampla de cartazes e folhetos por empresas e actividades deformação.

Uma parte muito bem sucedida da campanha foi a organização de formação conjunta nos sectores que envolvemempresas individualmente consideradas e as mutualidades de acidentes de trabalho. Por exemplo, foi organizadacom uma importante cadeia de hotéis um formação conjunta destinada a empregadas de quarto.

Resultados:

Aumento de programas de formação sectoriais específicos, inclusivamente em conjugação com os serviços deprevenção da mutualidade;

Aumento da informação à disposição dos trabalhadores no local de trabalho sobre riscos e prevenção;

Aumento do reconhecimento, por parte de trabalhadores e entidades patronais, das causas e da prevenção das PME;

Aumento das avaliações de risco e inquéritos no local de trabalho e dos planos de prevenção subsequentes;

Aumento de acordos sectoriais específicos sobre PME, por exemplo com as cadeias de hotéis.

Campanha envolvendo diferentes departamentos governamentais — Iniciativasobre ferimentos com agulhasObjectivo: reduzir o número de acidentes e ferimentos com agulhas e outros objectos aguçados ou cortantes nosector dos cuidados de saúde.

Parceiros: ministérios do Emprego e da Saúde. Esta acção interministerial inclui informação, formação, investigaçãoe cooperação com fabricantes em matéria de segurança dos produtos.

Métodos:

Foi elaborada e enviada uma série de circulares oficiais, por exemplo para:

■ proporcionar informação de apoio e enfatizar os requisitos legais;

■ evidenciar o modo como as doenças transmissíveis pelo sangue são transmitidas no contexto dos cuidados desaúde e como devem ser evitadas.

Toda a informação relevante foi colocada nos sítios Internet.

Avaliação de uma campanha de direct mail intitulada «Acabar com os efeitos dotrabalho repetitivo»Objectivo: aumentar a sensibilização e a acção relativa às PME.

Grupo-alvo: entidades patronais e trabalhadores. Recorreu-se às entidades patronais como grupo intermediário paraatingir os trabalhadores.

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Métodos: direct mail com apoio de outra informação. Uma autoridade na área da saúde e segurança informou porcorreio 50 000 entidades patronais com mais de 20 trabalhadores sobre os riscos de lesões por esforços repetitivosno trabalho diante de equipamento dotado de visor. As entidades patronais tinham a possibilidade de pedir materiaisinformativos gratuitos para distribuir pelo seu pessoal. Além disso, foi inaugurado um sítio em que essa informaçãofoi colocada à disposição de trabalhadores e entidades patronais, tendo sido também produzido um CD-ROM.

Avaliação: a campanha foi avaliada ao fim de sete meses. A avaliação incluiu a apreciação de numerosos pedidos deinformação e a avaliação de mudanças na sensibilização e na acção no local de trabalho, bem como opiniões sobreos materiais da campanha, incluindo um CD-ROM. Resultou dessa avaliação que cerca de 25 000 entidadespatronais tinham pedido materiais informativos. Em 40% destes casos, os conhecimentos sobre os efeitos dotrabalho repetitivo e a atenção a estas questões a nível da empresa aumentaram. Na globalidade, 25% das entidadespatronais afirmaram que, devido à informação proporcionada pela campanha, tinham sido tomadas medidasadicionais a nível das empresas. Os conhecimentos sobre efeitos do trabalho repetitivo também aumentaram em80% dos trabalhadores; 33% tomaram medidas após terem consultado o CD-ROM. As pessoas ficaram satisfeitascom a utilidade, a forma, o conteúdo e a facilidade de utilização do CD-ROM (classificada com uma pontuação de7,2 numa escala de 10). O papel intermediário da entidade patronal foi considerado positivo, uma vez queproporcionou pontos de partida para iniciativas comuns.

Uma campanha a longo prazo destinada às empresas e organizada por fases«Boa saúde, bons negócios», campanha da autoridade de saúde e segurança de um Estado-Membro

Objectivos: sensibilizar para a importância da gestão da saúde e da segurança dos trabalhadores. Melhorar a saúde esegurança no local de trabalho através da gestão da saúde e segurança nos locais de trabalho.

Mensagem-chave: boa saúde quer dizer bons negócios. Utilizar a mensagem empresarial e a terminologiaempresarial, como seja benefícios económicos, investimento, sucesso empresarial, evitar processos judiciais, etc.«Previna problemas de saúde hoje e comece a proteger o seu pessoal e os seus lucros». O símbolo da moedanacional foi incorporado no logótipo.

Grupo-alvo: entidades patronais, directores e quadros, incluindo PME.

Calendário: campanha importante e geral decorrendo ao longo de vários anos, dividida em várias fases, de modo aproporcionar um foco de atenção preciso em cada fase e a manter a dinâmica da campanha:■ fase 1: ruído, PME e sensibilizadores respiratórios;■ fase 2: dermatite, cancro, amianto;■ fase 3: vibração mão-braço, solventes;■ fase 4: fase de consolidação, aproveitando a acção anterior, para convencer os quadros a actuarem relativamente

a todos os riscos abrangidos pelas fases anteriores.

Organização e métodos:■ Materiais: produção de uma gama de materiais simples sobre os argumentos empresariais e informação prática e

em linguagem simples sobre o que há que fazer para gerir a saúde e segurança. Em cada fase, foi produzidaorientação separada sobre os riscos visados. Os materiais incluíam brochuras, guias, promoção de materiaisexistentes, vídeos, etc. Os materiais recorrem amplamente a estudos de casos de intervenções em locais detrabalho que exemplificam quais os melhoramentos práticos que foram introduzidos e qual foi o significadodestes em termos de economias para as empresas em causa.

■ Métodos: incluíram a utilização de uma figura conhecida e bem sucedida do meio empresarial para a promoçãoda mensagem da campanha, visando a imprensa de negócios e fóruns empresariais, direct mail, «seminários depequeno-almoço» e reuniões.

Campanha sobre novos riscos químicosCampanha de informação «Trabalha com isocianatos e com poliuretano? CUIDADO! Descobertos novos riscos».

Parceiros de campanha: a campanha foi iniciada por um sindicato metalúrgico e organizada pelo ConselhoConjunto de Segurança Industrial (ligação entre organizações patronais e sindicais no domínio da segurança e saúde

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no trabalho, para a promoção da saúde e segurança). Estiveram directamente envolvidas quer as clínicas demedicina do trabalho quer os sindicatos e as organizações patronais.

Porquê: para actuar a partir de novos resultados de investigação.

Objectivos: entre outros, sensibilizar para riscos associados ao manuseamento de isocianatos e poliuretano,promover a identificação dos riscos e de modos mais seguros de lidar com eles a nível do local de trabalho.

Métodos: a sensibilização para a campanha foi obtida através de artigos e brochuras e pela comunicação através dossindicatos e organizações patronais. Os locais de trabalho e as pessoas foram contactados por direct mail, listas deverificação, fichas de auto-avaliação e brochuras. Foram efectuados testes e estudos de casos envolvendo locais detrabalho seleccionados. As actividades suscitaram muito interesse, tal como se verificou pelos numerosos artigospublicados na imprensa diária e mensal e pela atenção dedicada pela rádio e pela televisão. Brochuras genéricas ebrochuras sectoriais difundiam a informação principal, incluindo novos resultados de investigação e respectivasimplicações para o manuseamento.

«Acabar com o amianto» — Um programa de campanha regional

Porquê: a acção foi solicitada pela nova legislação sobre amianto.

Objectivos: informar sobre as novas normas de controlo e de abordagem dos riscos do amianto.

Grupos-alvo: administrações locais, as associações industriais relevantes, empresas afectadas e locais de trabalhoespeciais, bem como membros do público.

Formato: campanha nacional conduzida através de programas regionais.

Métodos: incluíram a identificação de locais onde se utiliza amianto, a realização de investigação e de estudos sobrea questão da redução dos riscos do manuseamento do amianto e a oferta de formação a trabalhadores que lidamcom amianto. A campanha foi conduzida através de programas regionais e adaptada pelas regiões às suasnecessidades particulares. A campanha foi estruturada em diversas fases, cada uma trabalhando com um conjuntode elementos publicitários. Para a campanha no seu conjunto, foram produzidos um logotipo, uma imagem e umslogan. Esses elementos publicitários foram apoiados por cartões para registar os sítios Internet e por uma pasta deinformação com brochuras, folhetos e uma disquete. Foi colocada informação no sítio. A campanha foi apresentadapublicamente através de seminários, stands de informação, etc. Foram publicados anúncios e artigos técnicos naimprensa profissional dos sectores implicados. Foi aberta uma linha telefónica especial para responder a pedidos deinformação ou esclarecimento.

Em algumas regiões, o programa específico foi acompanhado de uma campanha publicitária dirigida ao público emgeral.

Trabalha com isocianatos e com poliuretano? CUIDADO! Descobertos novos riscos!

➤ Introdução

➤ Novos riscos!

➤ Sabe se há isocianatos nos produtos químicos com que trabalha?

➤ Poderei adoecer?

➤ Foi submetido a um exame médico?

➤ Como posso proteger-me?

➤ Dever-se-iam medir as concentrações no ar?

➤ Recebeu alguma formação?

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Programa de orçamento limitado e para pequenas empresas (panificação)Parceiros: Ministério Federal do Trabalho, Saúde e Assuntos Sociais; implementação por uma inspecção regional dotrabalho. Colaboração com a corporação dos industriais de panificação e com a organização comercial do sector dapanificação, bem como com a companhia de seguros que cobre o risco de acidente.

Objectivos: reduzir os níveis de pó de farinha nas panificadoras e encorajar melhoramentos dos processos demanuseamento.

Métodos: recolha de dados e obtenção de um maior envolvimento das pessoas, envio de um questionário a todas aspanificadoras. No seguimento da análise, foram organizadas pela corporação dos industriais de panificação reuniõesdos seus membros em todos os distritos da região. Durante essas reuniões, foram efectuadas apresentações sobre oassunto por inspectores e por um médico especialista em medicina do trabalho. Foi reservado tempo para debate eintercâmbio de experiências entre os membros. Pessoas afectadas descreveram os problemas por que passaram eforam exibidos vídeos com demonstrações de manuseamento correcto. Os participantes receberam um pacoteinformativo e máscaras anti-poeira gratuitas. A acção foi reforçada com a captação de cobertura por parte dacomunicação social e com visitas às panificadoras efectuadas pelos quadros da corporação responsável pela difusãoda informação.

Programa de campanha de inspecção sectorialCoordenadores de campanha: Serviço das Condições de Trabalho. Os supervisores locais têm a responsabilidade dasacções individuais.

Objectivos: aumentar a sensibilização e o cumprimento da legislação em matéria de saúde e segurança.

Duração: um plano de campanha que abrange um período de vários anos.

Formato: para cada período de tempo determinado, sector ou ramo industrial visados, são levadas a cabocampanhas que abrangem todas as questões de condições de trabalho no sector em causa. Todas as campanhas são àescala nacional e conduzidas em conformidade com um conceito comum, o que assegura um exercício uniforme daautoridade. Para assegurar este aspecto, foram desenvolvidos um guia destinado aos inspectores, um programa devisitas e um guia destinado às empresas. Cada sector é previamente alertado para a campanha, o que permite aoscoordenadores prepararem-se para a implementação desta. É envolvido o máximo de parceiros possível dentro dosector e no domínio da saúde e segurança.

Métodos: diversos métodos, que podem incluir pastas de informação, actividades de formação, actividades deaconselhamento e inspecção. O efeito de uma campanha vai depender, em muitos casos, da combinação deactividades e métodos em relação com as preocupações específicas em matéria de condições de trabalho a que acampanha pretende fazer face.

Exemplo: campanha da Autoridade para o Ambiente de Trabalho sobre fundições.

Um grupo de pilotagem constituído por especialistas em fundição desenvolveu o material de campanha e deinformação para distribuir tanto às empresas como aos inspectores. Foi produzido um guia destinado aosinspectores, com informação sobre os processos de fundição, riscos com produtos químicos, ergonomia, ruído,acidentes e vibração mão/braço. Um programa de visitas permitiu uma inspecção homogénea. O guia destinado àsempresas incluía informação e fichas para os diferentes processos. A inspecção era efectuada em duas etapas: umavisita com inspecção e, aproximadamente três meses depois, uma visita de controlo. As actividades de inspecçãoforam acompanhadas de sessões de formação, de uma conferência e de uma linha telefónica especial.

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Apêndice 2 OUTRAS SUGESTÕES DO INQUÉRITO DA AGÊNCIAA Agência recolheu informação resultante de inquéritos junto de diversas organizações em toda a Europa queefectuaram campanhas de segurança e saúde. Os conselhos e a informação recebidos foram aproveitados naredacção do presente guia. Apresentam-se a seguir algumas ideias e sugestões adicionais que recolhemos, podendoencontrar-se informações pormenorizadas sobre as referidas actividades de campanha no sítio da Agência, emwww.europe.osha.int/systems/. Apesar de se basearem em campanhas nacionais ou regionais, muitas das mensagenstêm interesse para campanhas internas de empresas, podendo as ideias ser adaptadas ao nível local (apresentam-sealgumas ideias a este propósito).■ O contacto mais eficaz é o contacto pessoal com as PME, utilizando informação simples e directa.■ Um inquérito pode proporcionar informação de apoio para uma campanha e um foco de atenção para o

lançamento. Os resultados podem também ser utilizados para estabelecer prioridades e metas para a campanha.Uma versão do inquérito ou questionário pode ser incluída entre os materiais de campanha, de modo a que osparticipantes, tais como empresas individualmente consideradas, os possam aproveitar para estudarem a suaprópria situação.

■ Utilize estudos de casos e exemplos reais. A realização de estudos-piloto antes do início da campanha tambémcontribui para o planeamento dos conteúdos e do formato da campanha.

■ Os regimes de recompensa de boas práticas podem ser uma boa maneira de motivar para a acção e de dar algumprestígio às acções de saúde e segurança nas empresas. Os estudos de casos obtidos podem ser objecto dedisseminação, enquanto parte da campanha.

■ Entidades patronais — mensagem empresarial; trabalhadores — mensagem sobre saúde pessoal.■ Não conte com a cobertura da imprensa para promover a sua campanha, já que essa cobertura não é garantida.■ As campanhas gerais podem ser mais eficazes se incorporarem elementos dirigidos ou adaptados aos sectores.■ Concentre-se num número limitado de mensagens simples.■ Uma abordagem possível consiste em realizar alguma sensibilização geral para preparar o terreno e,

posteriormente, levar a cabo acções mais específicas, tais como visitas a locais de trabalho.■ Algumas entidades que realizaram campanhas recomendam a concentração exclusiva em questões de saúde e

segurança no trabalho por forma a não «diluir» a mensagem. Outros consideraram que é útil ligar a mensagemsobre saúde e segurança no local de trabalho a outras questões, tais como a saúde pública, a poluição doambiente ou a promoção da saúde em geral.

Segundo o inquérito da Agência, as campanhas bem sucedidas podem ser:■ trans-sectoriais ou relacionadas com um ou alguns sectores;■ dirigidas a todos os tipos de empresas ou destinadas a PME, aos trabalhadores independentes, aos

subcontratados, aos donos de obra, etc.;■ centrados numa única questão ou para a sensibilização geral sobre SST;■ orientados para uma boa gestão de SST e para o desenvolvimento de uma cultura de gestão■ orientados para acção específica nos locais de trabalho.

Podem:■ recorrer a incentivos financeiros ou à mensagem empresarial certa;■ disponibilizar informação ou oferecer formação;■ envolver apoio directo e a celebração de contratos de «melhoramento» com as empresas que obtenham apoio;■ utilizar a certificação;■ incluir seminários, conferências, exposições e fora;■ estimular o intercâmbio de experiências e boas práticas;■ recorrer a reuniões ao pequeno-almoço;■ recorrer a itinerâncias (road shows);■ utilizar a Internet;■ integrar actividades específicas de inspecção.

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Apêndice 3 AGRADECIMENTOS

A Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho gostaria de agradecer a todos quantos contribuíramcom textos, exemplos e sugestões para o presente manual: Katja Bertz, Koopationstelle Hamburg; Keith Conlon,context communications, e os membros dos Thematic Network Group Systems and Programmes da Agência.

Membros dos Thematic Network Group Systems and Programmes:

Martina Häckel-Bucher (Áustria), Luc van Hamme (Bélgica), Birthe Andersen (Dinamarca), Lars-Mikael Bjurström(Finlândia), Robert Mounier-Vehier (França), Karl Kuhn (Alemanha), Matina Pissimissi (Grécia), Nuala Flavin(Irlanda), Maria Castriotta e Rita Bisegna (Itália), Robert Klopp (Luxemburgo), Ton van Oostrum (Países Baixos),Leonor Figueira (Portugal), Margarita Lezcano Núñez (Espanha), Elisabet Delang (Suécia), Tony Lord (ReinoUnido), José Ramon Biosca de Sagastuy (representante da Comissão), Marc Sapir (representante dostrabalhadores), Torben Jepsen (representante dos empregadores), Ulrich Riese (presidente), Martin den Held(responsável de projecto), Usua Uribe e Monica Vega (assistentes de projecto). Assistência adicional de SarahCopsey (responsável adjunta de projecto).

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Apêndice 4 NOTAS PESSOAIS E FERRAMENTAS DE PLANEAMENTO

Utilize estas páginas para tomar as suas notas, fazer planos e registar endereços e informações úteis.

Contactos de campanha

Organização Pessoa de contacto Elementos de contacto (telefone, e-mail, endereço)

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Objectivo, público-alvo e mensagem da campanha

O que é que deveria mudar? Quem deveria mudar? Que mensagem os convencerá?

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Planeamento e monitorização da campanha

Tarefa Subtarefas ou etapas Pessoa responsável Prazo

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Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho

Campanhas de Segurança e Saúde — Fazer passar a mensagem

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias

2005 — 81 p. — 16,2 x 22,9 cm

ISBN 92-9191-082-1

Preço no Luxemburgo (IVA não incluído): 15 EUR

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VENDAS E ASSINATURASAs publicações editadas pelo Serviço das Publicações podem ser obtidas nos nossos agentesde vendas espalhados pelo mundo.

Como adquirir qualquer destas publicações?Dispondo da lista dos agentes de vendas, pode escolher o que mais lhe convier e contactá-lopara fazer a encomenda.

Como obter a lista dos serviços de vendas?• pode consultar o sítio do Serviço das Publicações na Internet:http://publications.eu.int/• ou pedi-la por fax para o número (352) 29 29-42758,recebendo-a posteriormente em papel.

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C a m p a n h a s d e S e g u r a n ç a e S a ú d e

Experiências recolhidas em toda a União Europeia e sugestões para a organização de campanhas

F A Z E R P A S S A R A M E N S A G E MCampanhas de Segurança e Saúde

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A fim de promover a melhoria, nomeada-

mente, das condições de trabalho, para

proteger a segurança e a saúde dos trabal-

hadores, tal como previsto no Tratado e nos

sucessivos programas de acção relativos à

segurança e à saúde no local de trabalho, a

Agência tem por objectivo fornecer às

instâncias comunitárias, aos Estados-

Membros e aos meios interessados as infor-

mações técnicas, científicas e económicas

úteis no domínio da segurança e da saúde

no trabalho.

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ISBN 92-9191-082-1

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5 4 TE-64

-04-159

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Preço no Luxemburgo (IVA não incluído): 15 EUR