cadeia de suprimentos

192
1 Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA FLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento [email protected]

Upload: adeildo-caboclo

Post on 12-Apr-2017

544 views

Category:

Business


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Cadeia de Suprimentos

1

Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos

Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBAFLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento

[email protected]

Page 2: Cadeia de Suprimentos

Módulo Específico

• Apresentação

• Origens e aspectos conceituais da Logística

• Vantagem competitiva

• Conclusão

Page 3: Cadeia de Suprimentos

Unidade I Logística: Histórico,

Conceito e Importância.

Apresentação

Esta unidade visa apresentar a evolução histórica daLogística, ressaltando também seus aspectos conceituais esua importância para as empresas inseridas em umambiente mercadológico competitivo como forma deobtenção de vantagem competitiva.

Antonie Henri, Barão de Jomini,

autor da obra Précis de l’Art de laGuerre ( Compêndio da Arte da

Guerra) 1836.

Page 4: Cadeia de Suprimentos

Origens e aspectos conceituais da Logística

• Planejamento antecipado das operações

• Tarefas de generais

• Alojamento e deslocamento de tropas com

seus devidos suprimentos

• Rotas de acesso para abastecimento

• Sistemas de transporte de suprimentos

A Herança Militar

Page 5: Cadeia de Suprimentos

1ª Revolução da Logística

Data do século XI, quando a Igreja Católica iniciou o

processo de desestruturação da sociedade feudal.

Page 6: Cadeia de Suprimentos

Consequências :

• O aumento considerável do comércio a grandes

distâncias;

• O surgimento de novas cidade mercantes e o

aumento dos acessos a centros comerciais e

cidades industriais, com população mínima de

100 mil habitantes;

• O aumento da produção especializada e do

emprego na Europa;

• O surgimento de uma nova classe social com

aprovação política;

• A criação de redes comerciais próximas ao

litoral e ao longo dos rios da Europa.

1ª Revolução da Logística

Page 7: Cadeia de Suprimentos

Dinamização do fluxo monetário e um crescente

volume de créditos, devido à intensificação do

comércio, criação de bancos em Amsterdam e

Londres.

2ª Revolução da Logística

Londres Século XVII

Page 8: Cadeia de Suprimentos

Consequências:

• Ampliação das distâncias no comércio multilateral;

• Incremento da especialização da produção na

Europa e o surgimento de um apoio à manufatura,

próximo dos novos centros econômicos;

• Surgimento de um novo modelo de rede de

comércio internacional, concentrado em Londres,

Paris e Amsterdam, no centro geográfico da

Europa.

2ª Revolução da Logística

Page 9: Cadeia de Suprimentos

Ocorreu entre 1760 e 1800, em função de duas

grandes mudanças:

• A divisão coordenada do trabalho aumenta a

capacidade de produção.

• Consciência de que as técnicas de produção são

variáveis, tornando-se poderosas fontes de ganhos

comerciais.

3ª Revolução da Logística

Page 10: Cadeia de Suprimentos

Consequências:

• Divisão do trabalho entre regiões e países;

• Expansão da riqueza em mãos de novos

industriais;

• Surgimento e rápido crescimento de duas novas

classe sociais da era industrial: os operários e os

capitalistas;

• Surgimento de uma nova rede internacional e

inter-regional de centros industriais, orientados

em primeiro momento em direção ao Atlântico

Norte.

3ª Revolução da Logística

Page 11: Cadeia de Suprimentos

4ª Revolução da Logística

Ocorreu entre 1860 e 1900, caracterizada pelo uso do aço

como matéria-prima e da eletricidade como fonte de

energia. Assim, a quarta revolução da Logística foi

caracterizada pelo desenvolvimento tecnológico e

industrial, que extrapolou as fronteiras da Inglaterra e

depois da Europa.

Page 12: Cadeia de Suprimentos

4ª Revolução da Logística

Entre 1900 e 1950 a logística se volta para a visão

militar, onde houve duas grandes guerras.

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945).

Page 13: Cadeia de Suprimentos

As 3 Fases da Evolução

Logística

Em 1993, Ronald H. Ballou,

professor de Operações na

Weatherhead School of

Management, em Cleveland

(Ohio) dividiu a evolução da

Logística em três momentos ou

períodos, que são: até 1950, de

1950 até 1970 e após 1970.

Page 14: Cadeia de Suprimentos

As 3 Fases da Evolução

Logística

1ª Fase (até 1950) :

Caracterizada pela

divisão das atividades

logísticas atrelando-as

às atividades funcionais

da empresa.

2ª Fase (de 1950 até

1970) :

Destaca-se pelo

aprimoramento da

teoria e prática da

Logística.

3ª Fase (de 1970 em

diante) :

Destaca-se pela

integração da cadeia

logística. Os princípios

básicos da Logística já

estavam formados em

algumas organizações.

“Os anos adormecidos”“O período do

desenvolvimento”

“Os anos de

crescimento”

Fonte: Ballou (1993, p. 28)

Page 15: Cadeia de Suprimentos

Missão da Logística

Determinando:

O que, quanto e onde

produzir/adquirir

O que, quanto e onde

armazenar

Quando e como

produzir/transportar,

etc.

Disponibilizar o

Produto

Certo

Na

Quantidade

Certa

No Lugar Certo

No

Tempo

Certo

No

Mínimo

Custo

Page 16: Cadeia de Suprimentos

Vantagem Competitiva

Categorias de

desempenho

Indicadores de

desempenho

Missão da empresa

Objetivos estratégicos

Processos empresariais

Processos-chave

Integração entre

objetivos e

indicadores de

desempenho.

Page 17: Cadeia de Suprimentos

Vantagem Competitiva

Uso da

Tecnologia da

Informação

Redução de

Custo Nível de Serviço ao

Cliente

Logística

Estratégica e

Estratégia

Logística

Avaliação do

Desempenho

Logístico

Integração da

Cadeia Logística

Cultura e Estrutura

Organizacional

Page 18: Cadeia de Suprimentos

Conclusão

Nesta unidade conclui-se que a evolução da

Logística esteve ligada por um longo tempo à

atividades militares, e que o conceito da logística

está de certa forma em constante evolução, assim

contribuindo muito com o setor acadêmico e

empresarial da sociedade. Conclui-se, também,

que as aplicações dos fundamentos da Logística,

quanto à forma de disponibilização do produto ao

consumidor final, pode representar uma valiosa

fonte de vantagem competitiva.

Page 19: Cadeia de Suprimentos

19

Page 20: Cadeia de Suprimentos

20

Page 21: Cadeia de Suprimentos

Unidade II Visão Sistêmica e Gerenciamento

Integrado da Cadeia Logística

Apresentação

Nesta unidade conheceremos sobre a visão

sistêmica e o gerenciamento integrado da

Cadeia Logística.

Page 22: Cadeia de Suprimentos

Visão Sistêmica e Gerenciamento Integrado da Cadeia Logística

01 – Visão Sistêmica da Logística

02 – Cadeia Logística

03 – Vantagem Competitiva

04 - Conclusão

Módulo Específico

Page 23: Cadeia de Suprimentos

Visão Sistêmica da Logística

As organizações são consideradas

sistemas abertos devido à sua interação

com o meio externo, de onde extraem os

recursos necessários para o

funcionamento. Sendo sistemas, logo são

formados por subsistemas, representados

por seus setores e departamentos, os

quais devem atuar constantemente de

forma integrada para atingir os objetivos e

metas definidos.

Page 24: Cadeia de Suprimentos

Visão Sistêmica da Logística

Figura 1 – Funcionamento do Sistema Aberto

Page 25: Cadeia de Suprimentos

Visão Sistêmica da Logística

Pode-se entender a função

logística como um grande

sistema complexo, dinâmico e

integrador, que é composto

por vários elementos internos

e externos a uma empresa, os

quais interagem, formando o

que se chama de Cadeia

Logística.

Page 26: Cadeia de Suprimentos

Visão Sistêmica da Logística

A Cadeia Logística pode ser visualizada

como a agrupamento de vários “atores”

que trabalham juntos, ou deveriam

trabalhar , com um objetivo comum, que é

agregar valor a todos os interessados, ou

seja, ao cliente, ao acionista, aos

fornecedores e outros.

Page 27: Cadeia de Suprimentos

Cadeia Logística

Logística é a parte do processo da Cadeia

de Suprimentos que planeja, implementa e

controla a eficiência do efetivo fluxo

inverso e armazenagem de bens, serviços e

informações relacionadas entre o local de

origem e o ponto de consumo para

satisfazer as exigências de clientes.(COUNCIL OF LOGISTIC MANAGEMENT apud

PEQUENO, 2003, p.16.)

Page 28: Cadeia de Suprimentos

Cadeia Logística

Figura 2 – Estratégia de Gerenciamento Vertical e

Horizontal.

Page 29: Cadeia de Suprimentos

Subsistemas Básicos da Logística

Subsistema de suprimentos

Subsistema de produção

Subsistema de distribuição

Page 30: Cadeia de Suprimentos

Subsistemas Básicos da Logística

Neste conjunto de subsistemas, o

gerenciamento logístico cuida não somente

do fluxo físico de matérias-primas,

estoques em processo e produtos

acabados, mas sugere o gerenciamento

integrado de outros dois fluxos essenciais:

• Fluxo de Informação

• Fluxo Financeiro

Page 31: Cadeia de Suprimentos

Subsistemas Básicos da Logística

Em resumo, o gerenciamento deve

ser tanto no sentido horizontal, que

busca a integração com os outros

atores da cadeia, quanto vertical,

que prima pela integração entre

níveis hierárquicos.

Page 32: Cadeia de Suprimentos

Cadeia Logística

Dornier (2000) A Logística é gestão de

fluxos entre marketing e produção”.

Gerir a cadeia atualmente significa buscar

a integração de todas as suas etapas, ou

seja , na logística de suprimentos, de

produção e de distribuição, pode-se

inclusive acrescentar a Logística Reversa,

conforme figuras 3 e 4.

Page 33: Cadeia de Suprimentos

Figura 3 – Logística de Suprimentos e de Produção.

Cadeia Logística

Page 34: Cadeia de Suprimentos

Figura 4 – Logística de Distribuição

Cadeia Logística

Distribuição

Atacadista

Varejista

Consumidor

Final

Logística da Distribuição

Page 35: Cadeia de Suprimentos

Custo Competitivo

É necessário analisar toda a estrutura logística,

incluindo-se a combinação de modais tradicionais de

transportes (rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo

e dutoviário).

Page 36: Cadeia de Suprimentos

Custo Competitivo

Ressalta-se a importância

do levantamento de custos

tributários, pois o menor

trajeto pode ser um custo

mais alto e elevado,

comparativamente com

outro trajeto, em função dos

impostos e incidentes.

Page 37: Cadeia de Suprimentos

Promoção da Integração da Cadeia

• Suprimento

• Interno

• Distribuição

Page 38: Cadeia de Suprimentos

Logística Reversa

Logística Reversa de pós-

venda e de pós-consumo. A

Logística Reversa de pós-

consumo ocorre quando o

produto foi utilizado até sua

exaustão, ou seja, quando

ele perde as propriedades

para o qual foi fabricado.

Page 39: Cadeia de Suprimentos

• Figura 5 – Canais Reversos

Fluxos

Mercado

Secundário

Pós-venda Pós-consumoDisposição

Final

Reciclagem

Re

ve

rso

s

Dire

tos

Re

ve

rso

s

Mercado

Secundário

Mercado

Primário

Desmanche

Reuso

Seleção/destino

Consolidação

Coletas

Logística Reversa

Page 40: Cadeia de Suprimentos

Cadeia Logística Completa

• Figura 6 – Canais Reversos

Atacadista

Varejista

Consumidor

Final

Page 41: Cadeia de Suprimentos

Cadeia Logística Completa

• Figura 7 – Concepção da Cadeia Logística e as Incertezas Inerentes

a sua Concepção.

Atacadista

Varejista

Consumidor

Final

Ambiental

(Regulamentação)

Integração

paralelaDemanda do

cliente final

Infraestrutura da

cadeia e instalações

Controle/caos

respostas às

incertezas

Características

do produto

Organização

culturalComplexidade do processo

decisório/longo prazo

TI/Informação

Descontinuidade

Mediação de

processo/produção

Suprimentos

Previsão de pedidos/

Lead time

Page 42: Cadeia de Suprimentos

Formação Profissional

• Pensar de forma estratégica e

desenvolver credibilidade,

sobretudo técnica e de

relacionamento humano

• Exercer liderança para obter

comprometimento e participação de

outros membros da empresa.

• Buscar sempre agir com ética

e moral.

• Executar experiências cujos resultados

são difíceis de serem controlados a curto

prazo.

• Saber negociar e agir

politicamente.

• Aceitar novos métodos administrativos

com suas consequências sóciopolíticas.

• Ter conhecimento sistêmico

da empresa, ou seja, conhecer

seus planos estratégicos e a

tecnologia utilizada.

• Administrar conflitos de modo a

minimizar os custos da mudança.

Page 43: Cadeia de Suprimentos

Formação Profissional

• Aceitar os processos de aprendizagem como

normais em face do dinamismo empresarial.

• Ter interesse pelo negócio e lealdade às pessoas.

• Contribuir para o desenvolvimento de produtos e

processos socioambientalmente corretos.

Page 44: Cadeia de Suprimentos

Conclusão

Pode-se verificar, com a presente unidade

que o gerenciamento da Cadeia Logística

se apresenta como fonte de vantagem

competitiva, haja vista a qualidade que

pode reduzir o custo, melhorar a

qualidade e o nível de serviço ao cliente

final. Todavia , verificou-se que o

processo de interação da cadeia, ao

mesmo tempo em que é necessário e

complexo, deve ser conduzido por líderes

que saibam negociar e que sejam capazes

de entender as culturas das diversas

empresas que formam a cadeia.

Page 45: Cadeia de Suprimentos

45

Page 46: Cadeia de Suprimentos

46

Page 47: Cadeia de Suprimentos

Unidade III

Logística de Suprimentos

Apresentação

Esta unidade aborda a Logística de

suprimento e enfoca a importância da

integração entre fornecedores e clientes como

forma de obtenção de vantagem competitiva.

Aborda ainda as diversas atividades

executadas nessa fase da cadeia logística,

com ênfase na aquisição, no transporte, no

manuseio de material, no controle de

qualidade, no recebimento e na armazenagem.

Page 48: Cadeia de Suprimentos

Módulo Específico

01 – Importância do setor de compras

na integração da Logística de

Suprimentos

02 – Logística de Suprimento:

atividades básicas

03 - Conclusão

Page 49: Cadeia de Suprimentos

A Logística de Suprimento é a parte

responsável por abastecer a empresa com

todos os materiais necessários ao seu

funcionamento.

Principais funções:

• Aquisição;

• Transporte;

• Manuseio de Material;

• Controle de Qualidade;

• Recebimento e Armazenagem.

Logística de Suprimentos

Page 50: Cadeia de Suprimentos

Figura 1- Logística de Suprimento.

Logística de Suprimento

Nível n Nível 2 Nível 1

Page 51: Cadeia de Suprimentos

Figura 2- Perfil do Setor de Compras.

Importância do Setor

de Compras

Compras

Cliente interno Fornecedor

Vender soluções

(serviços)

Consultoria interna

Nível de serviço

Agir de forma proativa

frente às

necessidades dos

cliente

Ter visão sistêmica e

bom relacionamento

interno

Compartilhar políticas

comerciais e

estratégias de

negócios

Redução de custo

total

Desenvolver relações

duradouras

Vender imagem

Atuar em nível global

Monitorar tendências

do mercado de

suprimento

Page 52: Cadeia de Suprimentos

Figura 3- Distribuição do Estoque na Cadeia

Produtiva.

Importância do Setor

de Compras

Fornecedores

nacionais

Fornecedores

internacionais

Materiais

produtivos e

diversos

Materiais

produtivos e

diversos

Atacadista

Varejista

Assistência

técnica

Cliente final

Exportação

Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição

Page 53: Cadeia de Suprimentos

Fluxograma do Depósito

53

Depósito

Recebimento Estocagem Distribuição

Descarga

Conferência qualitativa

Conferência quantitativa

Regularização

Guarda

Preservação

Separação

Liberação para entrega

Venda de inservíveis

Programação

Entrega

Page 54: Cadeia de Suprimentos

Cada ciclo ocorre nas interfaces entre dois estágios sucessivos

da cadeia de suprimentos.

Ciclos da Cadeia de Suprimentos

54

Ciclo do pedido do cliente

Ciclo de reabastecimento

Ciclo de fabricação

Ciclo de suprimentos

CICLOS ESTÁGIOS

Cliente

Varejista

Distribuidor

Fabricante

Fornecedor

Page 55: Cadeia de Suprimentos

Interface entre o cliente e o varejista.

Inclui todos os processos envolvidos no atendimento.

Objetivo: satisfazer a demanda do cliente.

Processos envolvidos:

Ciclo de Pedido do Cliente

55

Page 56: Cadeia de Suprimentos

Lead Time no Rastreamento

Figura 4 - Lead Time e Rastreamento do Produto.

Cerca eletrônicaSatélite GPS

Page 57: Cadeia de Suprimentos

Interface entre o varejista e o distribuidor.

Inclui os processos ligados ao reabastecimento de estoque dovarejista.

Objetivo: manter produtos disponíveis para venda.

Processos envolvidos:

Ciclo de Reabastecimento

57

Emissão do pedido

Recebimento do pedido

Processamento do pedido

Atendimento do pedido

Page 58: Cadeia de Suprimentos

Interface entre o distribuidor (ou o varejista) e o fabricante.

Inclui os processos ligados ao reabastecimento de estoque do distribuidor.

Objetivo: manter produtos disponíveis para venda.

Processos envolvidos:

Ciclo de Fabricação

58

Recebimento do pedido

Programação de produção

Fabricação e transporte

Entrega do produto

Page 59: Cadeia de Suprimentos

Interface entre o

fabricante e o

fornecedor.

Inclui os processos

relativos à

disponibilização de

matéria-prima para

fabricação.

Ciclo de Suprimentos

59

Page 60: Cadeia de Suprimentos

Ocorre quando a produção é “empurrada”.

Produção para estoque

Fabricante produz conforme sua capacidade,

independentemente das vendas.

• Estoque “cheio”;

• Disponibilidade imediata do produto.

Pushed Supply ChainCadeia de Suprimentos Empurrada

60

Page 61: Cadeia de Suprimentos

Ocorre quando a produção é “puxada” peloconsumo ou, em outras palavras:

Produção baseada no consumo.

Fabricante produz quando já existe pedido.

• Venda certa;

• Estoque de produto acabadoinexistente;

• Produto customizado.

Pulled Supply ChainCadeia de Suprimentos Puxada

61

Page 62: Cadeia de Suprimentos

Figura 5 - Função do Estoque na cadeia logística

Estoque na Cadeia

Logística

Necessidade de pessoas

e tecnologia

Combinados

adequadamente

Gerenciamento integrado da cadeia logística

Função de

integração da

informação

Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição

Page 63: Cadeia de Suprimentos

A decisão das empresas de...

produzir baseado no consumo

ou

produzir para estoque

...é estratégica e envolve diversos fatores:

• Capacidade de produção;

• Estratégia de marketing e distribuição;

• Capacidade da cadeia de suprimentos.

Puxada ou Empurrada?

63

Page 64: Cadeia de Suprimentos

Figura 6 - Embalagem para movimentação de

material entre fornecedor e cliente.

Manuseio do

Material

Linha de produção Estoque de material

Page 65: Cadeia de Suprimentos

Conclui-se que a Logística de Suprimento

desempenha atividades importantes para o

sucesso de uma empresa, na medida em que

ela contribui para o desenvolvimento de

fornecedores, a aquisição e o trato de todos

os materiais de que a empresa necessita para

seu funcionamento.

Conclusão

Page 66: Cadeia de Suprimentos

66

Page 67: Cadeia de Suprimentos

67

Page 68: Cadeia de Suprimentos

Unidade IV

Logística de Suprimentos

Apresentação

Esta unidade aborda as atividades realizadas

na empresa com vistas à fabricação do

produto final. Especificamente serão

abordados os seguintes tópicos: a gestão do

estoque, o planejamento e controle da

produção e a fabricação do produto, todos

inseridos no contexto da Logística Interna.

Page 69: Cadeia de Suprimentos

Módulo Específico

01 – Introdução

02 – Gestão de Estoque

03 – Planejamento e Controle

da Produção

04 - Conclusão

Page 70: Cadeia de Suprimentos

Modo de Produção

Artesanal

Industrial

Page 71: Cadeia de Suprimentos

Administração da Produção

Frederick Winslow Taylor (Pensilvânia), 20 de Março de

1856 — Filadélfia, 21 de Março de 1915), mais conhecido

por F. W. Taylor, foi um engenheiro mecânico estadunidense,

inicialmente técnico em mecânica e operário. Formou-se

engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o "Pai

da Administração Científica“, por propor a utilização

de métodos científicos cartesianos na administração de

empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na

administração industrial.

Page 72: Cadeia de Suprimentos

Administração de Materiais

1950 1970As empresas

fragmentavam as

atividades-chave em

logística

Transporte Produção

Marketing

Estoques Finanças

Produção

Processamento

de PedidosFinanças

Vendas

Decolagem da teoria e

prática da logística

Alteração nos padrões e

atitudes da demanda dos

consumidores.

Pressão por custos nas

indústrias.

Avanços na tecnologia

dos computadores.

Influências do trato com a

logística militar.

Anos do crescimento

Conjuntura sociopolítica

Fundamentos

Administração de Materiais e Logística

e econômica mundial.

Crise do petróleo.

Estagflação.

Page 73: Cadeia de Suprimentos

Novas Tecnologias

Satélite GPS

Page 74: Cadeia de Suprimentos

Novas Tecnologias

Page 75: Cadeia de Suprimentos

Recebimento de Materiais

Layouts

Figura 1 – Tipos de Layouts

Page 76: Cadeia de Suprimentos

Recebimento de Materiais

Layouts

Page 77: Cadeia de Suprimentos

Curva ABC

Classe C: São itensque não deixam deser importantestambém, pois suafalta podeinviabilizar acontinuidade doprocesso. Noentanto, o critérioestabelece que seuimpacto econômiconão é dramático, oque possibilitamenos esforços.Estima-se que 50%dos itens emestoquecorrespondem a 5%do valor em estoque.

Classe B:Compreende ositens que ainda sãoconsideradoseconomicamentepreciosos, logo apósos itens decategoria A, e querecebem cuidadosmedianos. Estima-seque 30% dos itensem estoquecorrespondem a15% do valor emestoque.

Classe A: São osprincipais itens emestoque, de altaprioridade, eimportânciaeconômica. Estima-seque 20% dos itens emestoquecorrespondem a 80%do valor em estoque.

Page 78: Cadeia de Suprimentos

Estrutura de Codificação

Figura 2 – Codificação de Material

XX XX XXX

Chave aglutinadora

Chave individualizadora

Chave descritiva

Page 79: Cadeia de Suprimentos

Codificação do Material

Page 80: Cadeia de Suprimentos

Codificação do Material

Figura 3– Layout de Almoxarifado com Endereçamento

Page 81: Cadeia de Suprimentos

Codificação do Material

Figura 3– Código de Endereçamento do Material

Page 82: Cadeia de Suprimentos

Codificação do Material

Figura 3– Estrutura de Codificação Alfanumérica

Armazém

Piso

Rua

Estante

Prateleira

Escaninho

A 1 B 2 D 1

Page 83: Cadeia de Suprimentos

Disponibilidade de Máquina

Page 84: Cadeia de Suprimentos

Sequência de Produção

Page 85: Cadeia de Suprimentos

Modo de Produção

Page 86: Cadeia de Suprimentos

Conclusão

A presente aula abordou

atividades desempenhadas na

Logística Interna. O grande foco da

gestão dessa parte da cadeia deve

recair no fluxo interno de material,

que ora está no recebimento, ora

no almoxarifado de produção. É

necessário utilizar tecnologias que

possibilitem o fluxo adequado do

material em todas essas áreas.

Page 87: Cadeia de Suprimentos

87

Page 88: Cadeia de Suprimentos

88

Page 89: Cadeia de Suprimentos

Unidade V

Logística de Distribuição

Apresentação

Esta unidade apresentará a Logística de

Distribuição, responsável por fazer o produto

final chegar até o cliente, conforme condições

estabelecidas em contrato com o

departamento comercial da empresa.

Page 90: Cadeia de Suprimentos

Distribuição na

Cadeia Logística

Figura 1 – A Logística de Distribuição na Cadeia de

Suprimentos

Logística Interna Logística de Distribuição

Logística de Suprimento

Page 91: Cadeia de Suprimentos

Canal de Distribuição

Page 92: Cadeia de Suprimentos

Figura 2 – (a) Canal Único no Pequeno Varejo (b)

Canal Único, tipo “Avon”; (c) Canal Único, Típico do

Grande Varejo.

Canal de Distribuição

Manufatura ManufaturaManufatura

Atacadista

Varejista

Consumidor Consumidor Consumidor

VarejoSetor de

vendas do fabricante

(a) (b) (c)

Page 93: Cadeia de Suprimentos

Figura 3 – Canal Híbrido

Canal Híbrido

Industria

Setor de

Vendas do

Fabricante

Distribuidor

Externo

Unidades de serviço

( Interno e externo)

Função de Geração

de Demanda

Distribuição

Física Serviços de pós-venda

Consumidor

Page 94: Cadeia de Suprimentos

Figura 4 – Conflito de Atuações de Canais Múltiplos

Canais Múltiplos

Indústria

Atacadista “A”

(Produtos P1 e P2)

Varejista “B”

(Produto P2)

Grande Consumidor

(P1 e P2)

Pequeno Consumidor

(P2)

(?)

Page 95: Cadeia de Suprimentos

Vendor Managed

Inventory (VMI)

Page 96: Cadeia de Suprimentos

Figura 5 – Concepção da Cadeia Logística Versus as

Fontes de Incerteza

Fontes de Incerteza

Integração Paralela Demanda do

Cliente FinalInfraestrutura da

Cadeia e Instalações

Controle/caosRespostas à

Incertezas

Característicasdo Produto

Organização e CulturaComplexidade do processo

Decisório/longo prazo

TI/Informação

Descontinuidade

Medição de processo/

produção

Suprimento

Previsão de pedidos/Lead time

Ambiental(regulamentação)

SuprimentoFísico

Logística da Produção

DistribuiçãoFísica

FornecedorFábrica Cliente

Page 97: Cadeia de Suprimentos

Riscos Inerentes ao VMI

Complexidade Aceitação Comunicação

Excesso ou Falta

de InventárioTempo Resistência

Page 98: Cadeia de Suprimentos

Esta tecnologia tem como fundamento o adiamento

da finalização do produto, isto é, que o produto seja

finalizado somente após a decisão de compra

manifestada por parte do cliente final. Em outras

palavras, quando o cliente decide comprar o

produto.

Postponement

Page 99: Cadeia de Suprimentos

Figura 6 – Operação Cross Docking

Cross Docking

Page 100: Cadeia de Suprimentos

Conclusão

Observa-se que a estruturação de um canal de distribuição

corresponde a uma atividade fundamental na Logística de

Distribuição. Esta estruturação é o responsável pela

disposição do produto nos diversos pontos da cadeia, tais

como, atacadistas, no varejista e no cliente final. Neste

contexto diversas tecnologias podem ser utilizadas, entre elas

o VMI, o Postponement e o Cross Docking. Ressalta-se

também que a aplicação adequada da tecnologia de

informação é fundamental para a integração da Logística de

Distribuição.

Page 101: Cadeia de Suprimentos

101

Page 102: Cadeia de Suprimentos

102

Page 103: Cadeia de Suprimentos

Unidade VICanal de Distribuição:

uma Visão Prática

Apresentação

Esta unidade aborda o tema da estruturação

de canal logístico de distribuição dentro de

uma visão prática.

Page 104: Cadeia de Suprimentos

Canal de distribuição:

uma Visão Prática

Módulo Específico

01 – Apresentação

02 – Estruturação do canal de distribuição

03 – Conclusão

Page 105: Cadeia de Suprimentos

Centro de Distribuição

•Estratégia para atendimento dos pedidos;

•Rapidez e pontualidade nas entregas;

•Entregas com sortimento completo dos

produtos;

•Informação e documentação em

conformidade;

•Integridade física dos produtos.

Page 106: Cadeia de Suprimentos

Transportes eficazes

permitem desvincular

o local de produção e

de consumo, gerando

liberdade para a

escolha da

localização do CD

mais adequado

(aspectos

geográficos, fisco-

tributários,

tecnológicos,

disponibilidade de

mão de obra, etc.).

Centro de Distribuição

Page 107: Cadeia de Suprimentos

Centralizar x Descentralizar

Centralizar

Pólo produtor situado no

principal mercado consumidor;

Alta concentração de vendas

na região;

Tempo de transporte (transit time) não influi nas vendas;

Produtos não são pronta

entrega;

Falta de volume (escala);

Custos;

Tributação.

Descentralizar

Pólo produtor distante dos

principais mercados

consumidores;

Vendas dispersas;

Tempo de transporte (transit time) influi nas vendas;

Produtos pronta entrega e/ou

retirada;

Grandes volumes (escala);

Estratégia de marketing

;baseada em serviço

diferenciado.

Page 108: Cadeia de Suprimentos

Nível de Serviço

Qualidade

Produto

Serviço

Percepção de Qualidade

Percepção de Preço

Percepção de Entrega

Percepção de Moral

Percepção de Segurança

Page 109: Cadeia de Suprimentos

Figura 1 – Propostas de Canais de Distribuição

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Page 110: Cadeia de Suprimentos

Quadro 1 – Representação das Rotas propostas 1

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Page 111: Cadeia de Suprimentos

Quadro 2 – Canal de Distribuição: proposta 1

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Page 112: Cadeia de Suprimentos

Quadro 3 – Planilha de Tempo e Custo

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Page 113: Cadeia de Suprimentos

Quadro 4 – Canal de Distribuição: proposta 2

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Page 114: Cadeia de Suprimentos

Quadro 5 – Planilha de Tempo e Custo

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Page 115: Cadeia de Suprimentos

Quadro 6 – Canal de Distribuição: proposta 3

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Page 116: Cadeia de Suprimentos

Quadro 7 – Planilha de Tempo e Custo

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Page 117: Cadeia de Suprimentos

Quadro 8 – Resumo das Propostas

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Page 118: Cadeia de Suprimentos

Figura 2 – Etapas do Ciclo de Pedido

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Delta

Fluxo de informação

Fluxo de material

Cliente (Manaus)

Centro de

Distribuição

(Manaus)

Page 119: Cadeia de Suprimentos

Quadro 9 – Etapas do Ciclo de Pedido

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Page 120: Cadeia de Suprimentos

Quadro 9 – Etapas do Ciclo de Pedido

Canal de Distribuição:

uma Visão Prática

Page 121: Cadeia de Suprimentos

Conclusão

A estruturação de canal de distribuição exige

um estudo detalhado de todos os fatores

responsáveis pela disponibilização do produto

ao cliente final, primando sempre pela máxima

satisfação do cliente e pelo menor custo

operacional. Essa dupla perspectiva significa

que a empresa deve, a partir do menor custo

possível, maximizar o nível de serviço ao

cliente final. Assim, a escolha e a combinação

dos atores do canal – atacadistas, varejistas,

operadores logísticos e outros – representam

uma atividade fundamental para a operação

logística.

Page 122: Cadeia de Suprimentos

122

Page 123: Cadeia de Suprimentos

123

Page 124: Cadeia de Suprimentos

124

Apresentação

Unidade VII

A Logística do Futuro

Nesta unidade percorreremos a Logística

Reversa, sua importância, seus conflitos e

principais desafios.

Page 125: Cadeia de Suprimentos

Módulo Específico

125

1. Atividades da Logística Reversa;

2. Sintomas de problemas de devolução de produtos;

3. Desafios da Logística Reversa: conflitos entre fabricantes e

varejistas;

4. Reconhecimento da Logística Reversa;

5. Tendências;

6. Gerenciamento do Ciclo de Vida do Produto;

7. Sistemas de Informações;

8. Conclusão.

Page 126: Cadeia de Suprimentos

A Logística Reversa

Definição

Segundo Rogers e Tibben-Lembke

(1998,p2), a Logística Reversa é:

“Os processos de planejamento, execução e

controle do fluxo de matérias-primas, material em

processo e produto acabado, bem como o fluxo de

informações, desde o ponto de consumo ao ponto

de origem, com o propósito de agregar calor ao

produto ou eliminar a necessidade de

recuperação”.

Page 127: Cadeia de Suprimentos

As atividades de remanufatura e de remodelagem

também podem ser incluídas na definição da Logística

Reversa, que é mais do que reutilizar e reciclar

embalagem de materiais. É, também, redesenhar

embalagens visando economizar material e reduzir o

consumo de energia e poluição oriundas de atividades

de transporte. Isso contribui para que a Logística

Reversa seja chamada de “Logística “Verde”.

As Atividades

da Logística Reversa

Page 128: Cadeia de Suprimentos

Tratamento de

Produtos Devolvidos

Estoque

Sazonal

Sobras de Reabastecimento

Excesso de

Estoque

Programas de

Reciclagem

Tratamento de

Materiais

Perigosos

Disposição de

Equipamentos

Obsoletos

Atividades de Logística

Reversa

Page 129: Cadeia de Suprimentos

As atividades típicas da Logística Reversa são

aquelas que a empresa utiliza para coletar

produtos usados, danificados, indesejados ou

produtos desatualizados, bem como materiais

de embalagem utilizados pelo cliente final ou

revendedor.

Atividades de Logística

Reversa

Material Atividades da Logística

Reversa

Produtos Devolver ao fornecedor; revender;

consertar; recondicionar; remodelar;

remanufaturar; recuperar o produto;

reciclar; enviar para o lixo.

Embalagens Reutilizar, reaproveitar, remodelar,

recuperar materiais, reciclar, enviar

para o lixo.

Page 130: Cadeia de Suprimentos

Evolução histórica do

Conceito de Sustentabilidade

Na Europa, as empresas são obrigadas por lei a aceitar

a devolução das embalagens de seus produtos; na

Holanda, as embalagens de Pet são vendidas pelo

cliente do supermercado, que por sua vez vende ao

fornecedor. Desta forma a Logística Reversa cria força

e vida.

Page 131: Cadeia de Suprimentos

Sintomas dos Problemas de

Devolução de Produtos

SINTOMAS

01 A devolução é mais rápida do que o

processamento e distribuição.

02 Grande quantidade de produtos devolvidos no

estoque.

03 Devolução não identificada.

04 Demora no Processamento da Devolução.

05 Desconhecimento do custo total do ciclo de

devolução.

06 Falta de confiança dos clientes quanto à

reposição do produto.

Page 132: Cadeia de Suprimentos

A Logística e o Mercado

Figura 1 - Localização de Estoque na Cadeia Logística

Fornecedores

nacionais

Fornecedores

internacionais

Materiais

produtivos e

diversos

Materiais

produtivos e

diversos

Atacadista

Varejista

Assistência

técnica

Cliente final

Exportação

Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição

Page 133: Cadeia de Suprimentos

A Logística e o Mercado

Figura 2 - Dispersão de Estoque na Cadeia Logística

Necessidade de pessoas

e tecnologia

Combinados

adequadamente

Gerenciamento integrado da cadeia logística

Função de

integração da

informação

Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição

Page 134: Cadeia de Suprimentos

Desafios da Logística Reversa:

Conflito entre Fabricantes e Varejistas

Uma das dificuldades na gestão da devolução

de produtos está na diferença entre os

objetivos dos fabricantes e dos varejistas. Essa

distância entre eles sobre muitas questões

podem fazer a diferença parecer um grande

abismo.

Os atacadistas podem devolver produtos aos

fornecedores sem aviso prévio, todavia,

recomenda-se uma negociação em tempo hábil

para que as partes se preparem. Este

comportamento reforça o conceito de parceria

e fidelização dos parceiros da cadeia.

Page 135: Cadeia de Suprimentos

Reconhecimento da Logística Reversa

Crescimento do apelo global quanto a produção

ecologicamente correta;

Importância Estratégica da Logística Reversa;

Para redução de custos na Logística Reversa a empresa

deverá: usar a Tecnologia da Informação adequada às

necessidades da organização; melhorar o

gerenciamento de dados; ter flexibilidade no

atendimento às demandas e implantar sistemas

gerenciais que possibilitem a tomada de decisão.

Tendências

Page 136: Cadeia de Suprimentos

Triple Bottom Line

A Logística e o Mercado

O tripé da sustentabilidade

Planeta Pessoas

Lucro

Page 137: Cadeia de Suprimentos

Gerenciamento do

Ciclo de Vida do Produto

Fases do Produto: Introdução, crescimento,

maturidade e declínio.

Empresas dedicam muita atenção ao

produto em sua fase inicial e pouco na

sua fase final.

A Logística Reversa deve ser flexível o

suficiente para se adequar às várias

situações características do fluxo físico e

legal dos produtos.

Page 138: Cadeia de Suprimentos

Sistemas de Informação

O ambiente da Logística Reversa é bastante

diferente do canal de abastecimento que flui no

sentido fornecedor-cliente final. Muitas vezes o

que flui no sentido inverso são documentos,

pois a devolução dos produtos tangíveis ao

fabricante, devido a uma série de fatores, pode

se tornar mais caro do que uma opção de

descarte junto ao atacadista ou mesmo ao

varejista.

Page 139: Cadeia de Suprimentos

Conclusão

Verifica-se, então, que a Logística Reversa tem um potencial

muito grande a ser explorado para contribuir com a

lucratividade da empresa. No entanto as empresas ainda não

despertaram para esse potencial. Alguns setores, como o da

produção de embalagens, demonstraram maior sensibilidade

e estão utilizando a Logística Reversa de forma mais incisiva.

Todavia, observa-se que a tendência é a de crescimento do

emprego potencial na Logística Reversa por parte de

empresas motivadas por diversos fatores, entre eles, o

potencial de negócios oferecidos pela reutilização de produtos

e pelo próprio apelo à preservação e conservação do meio

ambiente.

Page 140: Cadeia de Suprimentos

140

Page 141: Cadeia de Suprimentos

141

Page 142: Cadeia de Suprimentos

142

Apresentação

Unidade VIII Tecnologia da Informação

Esta unidade aborda a importância da aplicação da

tecnologia da informação como agente integrador da

cadeia logística, permitindo rastreabilidade, ou seja, a

localização dos produtos em todas as fases da cadeia

logística, quer seja em forma de matéria prima, de

produto em processo, produto acabado ou devolução

de produtos.

Page 143: Cadeia de Suprimentos

Módulo Específico

143

Unidade – A logística e sistemas de informação

1. Considerações gerais sobre sistemas de informação;

2. Níveis de influência do Sistema de Informação

Gerencial;

3. Tecnologia de informação e cadeia logística;

4. Conclusão.

Page 144: Cadeia de Suprimentos

Sistemas de Informação:

Moresi (2000):

“ A informação se configura em estruturas imprescindíveis

para o desenvolvimento da competência capaz de gerar

conhecimento no indivíduo ou em uma empresa”.

Holmberg (2000):

“ Considera que a informação pode promover o aprendizado

dos empregados e levanta diversas reflexões, por exemplo,

como a informação deveria ser comunicada para facilitar o

aprendizado”.

Borges (1995):

Afirma que a informação promove mudanças em diversos

setores da vida social, por exemplo: economia, na política, no

processo produtivb nas relações de trabalho.

Page 145: Cadeia de Suprimentos

Informação como Papel

Integrador

Operacional

Tático

Estratégico

Informação Adaptado: A Caboclo,2014.

Page 146: Cadeia de Suprimentos

Clareza de

Informações

Qualidade das Informações

Informações

que atendam o

interesse da

empresa

Desenvolvimento

do sistema de

Informação

Informação

relevante para

cada usuário

Estruturação do Processo

Decisório

Page 147: Cadeia de Suprimentos

Níveis de Influência do Sistema

de Informação Gerencial

Figura 1 – Hierarquia dos Componentes do Planejamento

Resultado esperado

Resultado

apresentado

Planejamentos

táticos

Departamento

financeiro

Departamento de

pessoal

Departamento de

marketing

Departamento de

produção

Departamento de

qualidade

Planejamento

estratégico

Planejamento

operacional

Retroalimentação e avaliação

Page 148: Cadeia de Suprimentos

Níveis de Influência do Sistema

de Informação Gerencial

Figura 2 – Modelo Geral do Processo de Controle

O trabalho continua

Não há necessidade de ação corretiva

O desempenho equivale aos

padrões

MEDIÇÃO DO DESEMPENHO

Compara as medidas com

os padrões

Desempenho significativamente Começa nova

situação de trabalho

Ação corretiva: planos e métodos

Page 149: Cadeia de Suprimentos

Disposição dos Materiais

na Cadeia Logística

Figura 3 - Materiais Dispostos ao Longo da Cadeia

Fornecedores

nacionais

Fornecedores

internacionais

Materiais

produtivos e

diversos

Materiais

produtivos e

diversos

Atacadista

Varejista

Assistência

técnica

Cliente final

Exportação

Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição

Page 150: Cadeia de Suprimentos

Posição de Estoque

Na Cadeia Logística

Figura 4 - Posição dos Estoques na Cadeia Logística

Necessidade de pessoas

e tecnologia

Combinados

adequadamente

Função de

integração da

informação

Logística de Suprimentos Logística Interna Logística de Distribuição

Logística Reversa

Page 151: Cadeia de Suprimentos

Ponto de Reposição

Figura 5 – Gráfico Dente de Serra.

Estoque

1000

400

0

Estoque

máximo

Estoque

médio

Estoque

de

segurança

Tempo

12

PP – Ponto de pedido

PR – Ponto de ruptura

D – Demanda

R – Reposição

D R

PP

D1 D2 D3

PR

Page 152: Cadeia de Suprimentos

Quadro 1 – Cálculo do Lead Time

LEAD TIME

Fases do Lead Time

( Fornecedor em São Paulo)

Tempo

(dias)

01 Emissão do Pedido 1

02 Preparação do Lote pelo fornecedor 10

03 Transporte do fornecedor à empresa

solicitante (modal rodo-fluvial)

12

04 Desembaraço Aduaneiro 2

05 Transporte do local de desembaraço à

empresa solicitante

0,5

06 Inspeção, recebimento e

armazenagem

0,3

Total 25,8

Page 153: Cadeia de Suprimentos

Planejamento e Rastreabilidade

dos Produtos

Figura 6 – Planejamento e Rastreabilidade de Produtos

Cerca eletrônica Satélite GPS

Comunicação

Emissão do

pedido de

material (1 dia).

Preparação do

pedido (10 dias) 1º dia

3º dia

7º dia13º dia

Page 154: Cadeia de Suprimentos

Gerenciamento de Estoque

Figura 7 – Controle de Estoque Feito pelo Fornecedor.

Satélite GPS

Fornecedor:

Gestão de estoques do cliente

Reposição de

estoques

Cliente:

Gestão interna de estoques

Page 155: Cadeia de Suprimentos

Gerenciamento de Estoque

Figura 8 – Ciclo do Aprendizado Organizacional.

A empresa

transforma

as pessoas

...

As pessoas

transformam a

empresa.

LearningOrganization

Page 156: Cadeia de Suprimentos

Conclusão

Conclui-se, então, que a tecnologia de informação

desempenha um papel importante na integração da cadeia

logística. Sua aplicação se dá de diversas formas, a

rastreabilidade e o acompanhamento de estoque no cliente

pelo fornecedor são exemplos. A rastreabilidade permite

acompanhar toda a trajetória do material desde a origem até o

ponto de consumo, possibilitando a programação de uso do

material antes de chegar á empresa. Além disso, o fornecedor

pode controlar o estoque de seu cliente e fazer reposição de

forma automática, reduzindo com isso custo com pedidos.

Page 157: Cadeia de Suprimentos

157

Page 158: Cadeia de Suprimentos

158

Page 159: Cadeia de Suprimentos

159

Apresentação

Unidade IX Desempenho da Cadeia Logística

Esta unidade aborda os aspectos relevantes sobre a

medição e avaliação do desempenho logístico.

Destacamos que a avaliação de desempenho abordada

sob o aspecto logístico é importante porque permite a

análise dos processos ao longo da cadeia logística e

com isso possibilita conhecer suas dimensões em

termos de custo, de tempo, de flexibilidade, de

confiabilidade e de qualidade, entre outros.

Page 160: Cadeia de Suprimentos

Módulo Específico

160

Aspectos teóricos da avaliação de desempenho

da cadeia logística:

1. Avaliação do desempenho logístico;

2. Medida e avaliação de desempenho logístico –

abordagem de Beamon;

3. Conclusão.

Page 161: Cadeia de Suprimentos

Avaliação do Desempenho

Logístico

Sink e Tuttle (1993, p. 13)

“ é difícil, se não impossível , gerenciar de modo eficaz algo

que não é medido corretamente”.

Dornier et. Al., 2000, p.623):

“ O objetivo da medida de desempenho logístico consiste, por

um lado, em verificar o grau de confiabilidade operacional do

processo em relação ao planejado, e, por outro, identificar as

alternativas existentes para melhorar os níveis de serviço a

custos menores”.

Toni e Tonchia(2001, p. 47):

“Classificam os sistemas de medida de desempenho em

tradicional e inovador”.

Page 162: Cadeia de Suprimentos

Informação como Papel

Integrador

Sistema de medidas de desempenho - Características

Tradicional Inovador

ser baseado em custo e

eficiência

ser orientado para o cliente

ser orientado para o lucro ter compatibilidade de

desempenho

ser orientado para o curto

prazo

ser orientado para o longo

prazo

primar por medidas individuais enfatizar as medidas

transversais e não funcionais

realizar trade-off (que é a

relação custo-benefício entre

desempenhos)

melhor atividade de

monitoramentos

buscar avaliar e envolver as

pessoas

Quadro 1 – Características dos Sistemas Inovador e Tradicional de Medida de Desempenho.

Page 163: Cadeia de Suprimentos

Inovação

Trabalho em Grupo

Foco no Longo

Prazo

Medidas de

Desempenho

Alinhamento com

os Objetivos

Estratégicos

Sinergia Organizacional

Page 164: Cadeia de Suprimentos

Informação como Papel Integrador

Vertical e Horizontal

Operacional

Tático

Estratégico

Informação Adaptado: A.

Caboclo,2014.

Page 165: Cadeia de Suprimentos

Níveis de Influência do Sistema

de Informação Gerencial

Figura 1 – Sistema de Integração Funcional e Setorial

FornecedoresNível operacional

(Fabricação)

Nível tático

Nível estratégico

Atacadistas Varejistas Cliente final

Logística de

Suprimento

(esquerda)

Logística

Interna

(centro)

Logística de

Distribuição

(direita)

Page 166: Cadeia de Suprimentos

Níveis de Influência do Sistema

de Informação Gerencial

Figura 2 – Cadeia de Logística

Page 167: Cadeia de Suprimentos

Paradigmas

“Avaliar o desempenho logístico ainda representa um

desafio. Isso se justifica por diversos motivos, um deles

está no paradigma de que medir e avaliar processos

servem apenas para controlar e punir, ou seja, punir

aqueles que não atingirem suas metas”.

Page 168: Cadeia de Suprimentos

Medida e Avaliação

de Desempenho Logístico

Quadro 2 – Objetivos Estratégicos e Medidas de

Desempenho.

Objetivos estratégicos Categorias do sistema de medida

de desempenho

A empresa Delta disponibilizará

produtos de alta qualidade ao menor

custo possível

Custo- produto-qualidade

A empresa Alfa fabricará o produto “x”

e o entregará ao cliente no prazo

combinado e pelo menor custo.

Custo-produto-prazo de entrega

A empresa Ômega produz alta

qualidade e atenderá as demandas

futuras

Produtos-qualidade-flexibilidade

Page 169: Cadeia de Suprimentos

Quadro 3 – Objetivos dos Tipos e Medidas de Desempenho

Objetivos

Categoria de Medida de

DesempenhoObjetivo Propósito

Recursos (Humanos e

Materiais)

Alto nível de eficiência O gerenciamento eficaz de

recursos é crítico para a

lucratividade.

Output (Saídas) Alto nível de serviço ao

cliente

Se as

saídas(produtos/serviços

etc.) não atenderem às

expectativas dos clientes,

eles mudarão para outra

cadeia de fornecedores.

Flexibilidade Capacidade de responder

as mudanças do ambiente

Em um ambiente de

incerteza a cadeia de

suprimento deve ser capaz

de responder as

mudanças.

Page 170: Cadeia de Suprimentos

Gerenciamento de Estoque

Quadro 4 – Categorias e Indicadores de Desempenho

Page 171: Cadeia de Suprimentos

Gerenciamento de Estoque

Quadro 4 – Categorias e Indicadores de Desempenho

Page 172: Cadeia de Suprimentos

Conclusão

Conclui-se, então, que a avaliação de desempenho apresenta-

se como uma opção capaz de gerar vantagem competitiva

para a empresa, pois possibilita o conhecimento do real

comportamento dos processos executados. Assim, a gestão

torna-se mais eficaz, pois as ações são efetivadas onde

realmente há necessidade, tornando, dessa forma, a gestão

mais científica.

Page 173: Cadeia de Suprimentos

173

Page 174: Cadeia de Suprimentos

174

Page 175: Cadeia de Suprimentos

175

Apresentação

Unidade XDesempenho da Cadeia Logística

Esta unidade apresenta uma metodologia para

elaboração de um sistema integrado de avaliação de

desempenho logístico, doravante chamado

MESIADLog.

Page 176: Cadeia de Suprimentos

Módulo Específico

176

Metodologia para avaliação de desempenho

logístico:

1. Caracterização da MESIADLog;

2. Proposta geral da MESIADLog;

3. Conclusão.

Page 177: Cadeia de Suprimentos

Caracterização da MESIADLog

Moller (1994)

“... afirma que a estratégia é um dos fatores mais importantes

para o desempenho logístico”. A partir dela podem ser

definidos os objetivos e destes os indicadores de

desempenho logístico( Mintezberg, 2004).

Page 178: Cadeia de Suprimentos

Integração Vertical

Macro - processos

Desenvolver

Produtos

Desenvolver

Pesquisar

Vender

Prospectar

Realizar

Negócios

Produzir e

Entregar

Planejarr

Entregar

Planejar

Objetivos Estratégicos

Page 179: Cadeia de Suprimentos

MESIADLog

Planejamento do projeto

Formação da equipe

Atribuições da equipe

Planejamento das atividades do SIADLog

Fase 2ª - Diagnóstico estratégico

Visão de futuro

Missão

Propósitos

Estratégia organizacional

Objetivos:• Estratégico• Tático• Operacional

Fase 2ª - Diagnóstico estratégico

Estratégias funcionais

Estratégia de produção

Estratégia de outros departamentos

Estratégia logística

NívelAtividades logísticas

Suprimento Interna Distribuição

Estratégico

1-2-3-

1-2-3-

1-2-3-

Tático

1-2-3-

1-2-3-

1-2-3-

Operacional

1-2-3-

1-2-3-

1-2-3-

Processos empresarias

Processos - chave para a mediação

Categorias-chave de desempenho logístico

Indicadores a serem medidos

Estabelecer padrões de desempenho

Fase 2 :

Diagnóstico

estratégico e de

processo

Sistema integrado de avaliação de

desempenho SIADLog

Fase 3 :

Montagem final

Preparação das pessoas para a implantação do

SIADLog

Implantação do SIADLog para a

medição e avaliação dos processos e

atividades

Controle, atualização e

melhoria contínua

Fase 4 :

Implementação e controle

Fase 1 :

Planejamento do projeto

Retroalimentação

Page 180: Cadeia de Suprimentos

Planejamento do Projeto – Fase 1

Formação da Equipe

Figura 1 – Quadro de Competências Técnica e Intelectuais.

Page 181: Cadeia de Suprimentos

Elaborar o

SIADLog

Planejamento

geral

Execução

Controle

Programa de

sensibilização

Cronograma de

atividades

Executar o

programa de

sensibilização e

as atividades do

cronogramaRelatórios de

reuniões periódicas

Diagnóstico

operacional :

(processo s

organizacionais,

processos – chave,

categorias e

indicadores).

Diagnóstico

estratégico:

(visão, missão,

estratégias e

objetivos)

Elaboração /

aprovação do

pré-projeto do

cronograma

Nível estratégico

Nível tático

Nível operacional

Seminários

Entrevistas /

Workshops /

Brainstorming

Entrevistas / análise

documental

O QUE FAZER ?Objetivo Básico

(1ª Etapa)

COMO FAZER ?Nível Primário

(2ª Etapa)

COMO FAZER ?Nível Secundário

(3ª Etapa)

COMO FAZER ?Nível Terciário

(4ª Etapa)

COMO FAZER ?Nível Quaternário

(5ª Etapa)

Figura 2 – Fluxo de Atividades de Elaboração do SIADLog

Page 182: Cadeia de Suprimentos

Diagnóstico Estratégico

Figura 3 – Registro da Visão, Missão e Estratégias Organizacionais

Page 183: Cadeia de Suprimentos

Diagnóstico Estratégico

Figura 4 – Formulários para Registro dos Objetivos Organizacionais.

Page 184: Cadeia de Suprimentos

Diagnóstico Estratégico

Figura 5 – Registro das Estratégias para a Função Logística .

Page 185: Cadeia de Suprimentos

Figura 6 – Levantamento das Operações e/ ou Processos Logísticos.

Diagnóstico Estratégico

Page 186: Cadeia de Suprimentos

Figura 7 – Processo-chave, Categorias e Indicadores de Desempenho.

Diagnóstico Estratégico

Page 187: Cadeia de Suprimentos

Figura 8 – Formulário para o Sistema de Medição de Indicadores.

Diagnóstico Estratégico

Page 188: Cadeia de Suprimentos

Figura 9 – Capa do Manual de Instrução Técnica.

Diagnóstico Estratégico

Page 189: Cadeia de Suprimentos

Conclusão

A elaboração de uma metodologia para avaliar o desempenho

logístico de uma empresa deve considerar a integração

interna e externa da empresa. Assim, medir o comportamento

dos processos-chaves nessas dimensões, ou seja, da cadeia,

faculta ao gestor ações eficazes, porque elas atuam onde

efetivamente são necessárias.

Page 190: Cadeia de Suprimentos

190

Page 191: Cadeia de Suprimentos

191

Page 192: Cadeia de Suprimentos

[email protected]

Obrigado!

Diretor Executivo – (19) 7823 6285

Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBAFLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento

[email protected]