atps contabilidade geral 3semestre

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  • 7/28/2019 Atps Contabilidade Geral 3semestre

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    TTULO: CONTABILIDADE GERAL

    PROFESSORA: GISELE ZANARDI

    JOINVILLE

    ABRIL/2013

    INTRODUO

    Hoje e cada vez mais a contabilidade se faz presente no dia a dia de nossas empresas,

    principalmente quando se trata de grandes redes. O qual se torna quase impossvel estarmos

    atualizados em tudo o que acontece dentro e fora de nossas empresas, por isso a assessoria de

    uma demonstrao contbil se torna muito importante princpipalmente em relao a

    documentos fiscais, setor onde est havendo cada vez mais exigncias para a legalidade da

    empresa. Alm do auxilio para acompanharmos o desenvolvimento e crescimento de nossas

    empresas.

    No presente trabalho, vamos estruturar o balano patrimonial da empresa fictcia

    Inovao e Desafio Com. Ltda., suas contas patrimoniais sero reorganizadas. Ser descrito

    Custo das Mercadorias Vendidas, Resultado Bruto e Resultado Lquido. Tambm sero

    abordados conceitos e o plano de contas da referida empresa.

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    Empresa Inovao e Desafio Com. Ltda.

    Relao de contas patrimoniais em 20/08/2009 (Tabela 1)

    BD-O Contas Valor (R$)

    B Caixa 6.000

    B Banco conta movimento 250.000O Fornecedores 480.000

    B Imveis 185.000

    D Duplicatas a receber 380.000

    O Contas a pagar 55.000

    D Ttulos a receber 15.000

    B Instalaes 40.000

    B Veculos 75.000B Estoques - Mercadorias 280.000

    B Mveis e utenslios 43.000

    B Terrenos 50.000

    B Estoques - Materiais de

    escritrios

    8.500

    O Aluguis a pagar 3.000

    O Impostos e taxas a recolher 101.000D Diferido 25.000

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    O Seguros a pagar 4.000

    B Computadores e perifricos 25.000

    D Adiantamentos a funcionrios 60.000

    B Estoques - Material de

    limpeza

    1.200

    O Energia eltrica a pagar 800

    D Aplicaes financeiras de

    curto prazo

    24.000

    D Adiantamento ao fornecedor 127.500

    B Material de embalagem 7.000

    O Emprstimos a pagar 150.000

    D Impostos a recuperar 70.000

    B Marcas e patentes 15.600

    O Gastos de constituio 145.500

    D Despesas pagas

    antecipadamente

    300

    B= Bens D= Direito O= Obrigaes

    Alm de serem classificados em ativas obrigaes e direitos os bens so classificados

    em bens de uso, bens de consumo, bens de troca e bens intangveis como segue abaixo.

    Bens de uso: So aqueles bens que de uso continuo, como talheres e roupas. Bens de consumo: So aqueles que de uso cotidiano, como alimentos, matrias-

    primas, remdios de uso continuo, televises, alimentos, resumidamente so aqueles

    que satisfazem as necessidades de consumo de cada individuo. Bens de troca: So aqueles que podem ser trocados por outros, como dinheiro e

    cheques.

    Bens intangveis: So bens incorpreos isto , no palpveis, no constitudos dematria prima, exemplo s marcas como Nike e Coca Cola e as patentes de invenes,

    (documentos pelos quais o estado garante a uma pessoa ou empresa o direito de

    explorar uma inveno).

    Dividindo os bens conforme sua classificao, discriminando valores individuais etotais.

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    Bens de Uso

    Bens Valor R$

    Imveis 185.000Instalaes 40.000

    Veculos 75.000

    Mveis e Utenslios 43.000

    Terrenos 50.000

    Computadores e Perifricos 25.000

    TOTAL 418.000

    Bens de Consumo

    Bens Valor R$

    Estoques Mercadorias 280.000

    Estoque Material de Escritrio 8.500

    Estoque Material de Limpeza 1.200

    Material de Embalagem 7.000

    Total 296.700

    Bens de Troca

    Bens Valor R$

    Caixa 6.000

    Banco Conta Movimento 250.000

    Total 256.000

    Bens Intangveis

    Bens Valor R$

    Marcas e Patentes 15.600

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    Total 15.600

    O patrimnio lquido junto com o capital social entre outros da empresa de 1.241.800, a

    empresa se encontra em uma situao positiva, pois a empresa tem condies de pagar suas

    obrigaes com tranquilidade, pois seu ativo maior que seu passivo, ou seja, seus bens e

    direitos so maiores que suas obrigaes.

    Balano Patrimonial Inovao & Desafio Com. Ltda. em 20/08/2009

    ATIVO VALOR PASSIVO VALOR

    EM MILHARES DE REAIS

    CIRCULANTE 1.229.500 CIRCULANTE 793.800

    CAIXA 6.000 FORNECEDORES 480.000

    BANCO CONTA MOVIMENTO 250.000 IMPOSTOS E TAXAS A RECOLHER 101.000

    DUPLICATAS A RECEBER 380.000 CONTAS A PAGAR 55.000

    ESTOQUE- MERCADORIA 280.000 SEGUROS A PAGAR 4.000

    ESTOQUE-MATERIAIS DE ESCRITRIOS 8.500 ALUGUIS A PAGAR 3.000

    ESTOQUE- MATERIAL DE LIMPEZA 1.200 ENERGIA ELETRICA A PAGAR 800

    MATERIAL DE EMBALAGEM 7.000 EMPRSTIMOS A PAGAR 150.000

    ADIANTAMENTO DE FUNCIONARIOS 60.000APLICAES A CURTO PRAZO 24.000 PATRIMNIO LIQUIDO 1.039800

    DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE 300 CAPITAL SOCIAL 1.152.300

    ADIANTAMENTO A FORNECEDOR 127.500 RESERVA DE LUCROS 89.500

    IMPOSTOS A RECUPERAR 70.000

    TTULOS A RECEBER 15.000

    NO CIRCULANTE 604.100

    TERRENOS 50.000

    IMVEIS 185.000VECULOS 75.000

    INTALAES 40.000

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    MOVIS E UTENSLIOS 43.000

    COMPUTADORES E PERIFRICOS 25.000

    DIFERIDO 25.000

    GASTOS DE CONSTITUIO 145.500MARCAS E PATENTES 15.600

    O Capital Social da empresa Inovao e Desafio Com Ltda. no valor de

    1.152.300,00.

    Conforme anlise do balano demonstrado da empresa Inovao e Desafio Com Ltda.,

    verificamos que a conta Diferido no faz parte da estrutura dos balanos patrimoniais aps as

    alteraes da Lei 11.638/07 e 11.941/09, antiga MP 449/08. Os gastos de Constituio da

    empresa devem ser classificados diretamente despesas no Grupo das contas de Resultado.

    Segundo a Lei 11.638/07 e 11941/09 as contas do Balano patrimonial devero ser

    classificados em dois grupos, o Ativo Circulante e No-Circulante e Passivo Circulante e

    No Circulante e Patrimnio Liquido.

    Autor: Comit de Pronunciamentos Contbeis

    Titulo: PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BSICO (R1) - Estrutura Conceitual

    para elaborao e Divulgao de Relatrio Contbil-Financeiro. Correlao s Normas

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    Internacionais de Contabilidade The Conceptual Framework for Financial Reporting

    (IASBBV 2011 Blue Book).

    Ativo - A entidade geralmente emprega os seus ativos na produo de bens ou na

    prestao de servios capazes de satisfazer os desejos e as necessidades dos consumidores.

    Tendo em vista que esses bens ou servios podem satisfazer esses desejos ou necessidades, os

    consumidores se predispem a pagar por eles e a contribuir assim para o fluxo de caixa da

    entidade. O caixa por si s, rende servios para a entidade, visto que exerce um comando

    sobre os demais recursos.

    Muitos ativos tm forma fsica. Entretanto, a forma fsica no essencial para aexistncia de ativo. Assim sendo, as patentes e os direitos autorais, por exemplo, so

    considerados ativos, caso deles sejam esperados que benefcios econmicos futuros fluam

    para a entidade e caso eles sejam por ela controlados.

    Os ativos da entidade resultam de transaes passadas ou de outros eventos passados.

    As entidades normalmente obtm ativos por meio de sua compra ou produo, mas outras

    transaes ou eventos podem gerar ativos. Por exemplo, um imvel recebido de ente

    governamental como parte de programa para fomentar o crescimento econmico de dada

    regio ou a descoberta de jazidas minerais.

    H uma forte associao entre incorrer em gastos e gerar ativos, mas ambas as

    atividades no so necessariamente indissociveis. Assim, o fato de a entidade ter incorrido

    em gasto pode fornecer uma evidncia de busca por futuros benefcios econmicos, mas no

    prova conclusiva de que um item que satisfaa definio de ativo tenha sido obtido. De

    modo anlogo, a ausncia de gasto relacionado no impede que um item satisfaa definio

    de ativo e se qualifique para reconhecimento no balano patrimonial. Por exemplo, itens que

    foram doados entidade podem satisfazer definio de ativo.

    Passivos - caracterstica essencial para a existncia de passivo que a entidade tenha

    uma obrigao presente. As obrigaes podem ser legalmente exigveis em consequncia de

    contrato ou de exigncias estatutrias. Esse normalmente o caso, por exemplo, das contas a

    pagar por bens e servios recebidos. Entretanto, obrigaes surgem tambm de prticas usuaisdo negcio, de usos e costumes e do desejo de manter boas relaes comerciais ou agir de

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    maneira equitativa. Deve-se fazer uma distino entre obrigao presente e compromisso

    futuro.

    A deciso da administrao de uma entidade para adquirir ativos no futuro no d

    origem, por si s, a uma obrigao presente. A obrigao normalmente surge somente quando

    um ativo entregue ou a entidade ingressa em acordo irrevogvel para adquirir o ativo. Nesse

    ltimo caso, a natureza irrevogvel do acordo significa que as consequncias econmicas de

    deixar de cumprir a obrigao como, por exemplo, em funo da existncia de penalidade

    contratual significativa, deixam a entidade com pouca, caso haja alguma, liberdade para evitar

    o desembolso de recursos em favor da outra parte. A liquidao de uma obrigao presente

    pode ocorrer de diversas maneiras, como, por exemplo, por meio de: pagamento em caixa;transferncia de outros ativos; prestao de servios; substituio da obrigao por outra; ou

    converso da obrigao em item do patrimnio lquido. A obrigao pode tambm ser extinta

    por outros meios, tais como pela renncia do credor ou pela perda dos seus direitos.

    Alguns passivos somente podem ser mensurados por meio do emprego de significativo

    grau de estimativa. No Brasil, denominam-se esses passivos de Provises. Exemplos

    concretos incluem provises para pagamentos a serem feitos para satisfazer acordos comgarantias em vigor e provises para fazer face a obrigaes de aposentadoria.

    Patrimnio Liquido - O montante pelo qual o patrimnio lquido apresentado no

    balano patrimonial depende da mensurao dos ativos e passivos. Normalmente, o montante

    agregado do patrimnio lquido somente por coincidncia corresponde ao valor de mercado

    agregado das aes da entidade ou da soma que poderia ser obtida pela venda dos seus ativos

    lquidos numa base de item-por-item, ou da entidade como um todo, tomando por base a

    premissa da continuidade (going concern basis). A constituio de reservas , por vezes,

    exigida pelo estatuto ou por lei para dar entidade e seus credores uma margem maior de

    proteo contra os efeitos de prejuzos. Outras reservas podem ser constitudas em

    atendimento a leis que concedem isenes ou redues nos impostos a pagar quando so

    feitas transferncias para tais reservas. A existncia e o tamanho de tais reservas legais,

    estatutrias e fiscais representam informaes que podem ser importantes para a tomada de

    deciso dos usurios. As transferncias para tais reservas so apropriaes de lucros

    acumulados, portanto, no constituem despesas.

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    O resultado frequentemente utilizado como medida de performance ou como base

    para outras medidas, tais como o retorno do investimento ou o resultado por ao. Os

    elementos diretamente relacionados com a mensurao do resultado so as receitas e as

    despesas.

    Receitas A definio de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto

    ganhos.

    Despesas - A definio de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas

    propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da entidade. As despesas que

    surgem no curso das atividades usuais da entidade incluem, por exemplo, o custo das vendas,salrios e depreciao. Geralmente, tomam a forma de desembolso ou reduo de ativos como

    caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado. A receita deve ser reconhecida na

    demonstrao do resultado quando resultar em aumento nos benefcios econmicos futuros

    relacionados com aumento de ativo ou com diminuio de passivo, e puder ser mensurado

    com confiabilidade. As despesas devem ser reconhecidas na demonstrao do resultado

    quando resultarem em decrscimo nos benefcios econmicos futuros, relacionado com o

    decrscimo de um ativo ou o aumento de um passivo, e puder ser mensurado comconfiabilidade. A despesa deve ser reconhecida imediatamente na demonstrao do resultado

    quando o gasto no produzir benefcios econmicos futuros ou quando, e na extenso em que,

    os benefcios econmicos futuros no se qualificarem, ou deixarem de se qualificar, para

    reconhecimento no balano patrimonial como ativo. A despesa tambm deve ser reconhecida

    na demonstrao do resultado nos casos em que um passivo incorrido sem o correspondente

    reconhecimento de ativo, como no caso de passivo decorrente de garantia de produto.

    Mensurao o processo que consiste em determinar os montantes monetrios por

    meio dos quais os elementos das demonstraes contbeis devem ser reconhecidos e

    apresentados no balano patrimonial e na demonstrao do resultado. Esse processo envolve a

    seleo da base especfica de mensurao. Essas bases incluem o que segue: Custo histrico,

    Custo corrente, Valor realizvel, Valor presente. A base de mensurao mais comumente

    adotada pelas entidades na elaborao de suas demonstraes contbeis o custo histrico.

    Ele normalmente combinado com outras bases de mensurao. Por exemplo, os estoques so

    geralmente mantidos pelo menor valor entre o custo e o valor lquido de realizao, os ttulos

    e valores mobilirios negociveis podem em determinadas circunstncias ser mantidos a valor

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    de mercado e os passivos decorrentes de penses so mantidos pelo seu valor presente. O

    conceito de capital financeiro (ou monetrio) adotado pela maioria das entidades na

    elaborao de suas demonstraes contbeis. De acordo com o conceito de capital financeiro,

    tal como o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital sinnimo de

    ativos lquidos ou patrimnio lquido da entidade. Segundo o conceito de capital fsico, tal

    como capacidade operacional, o capital considerado como a capacidade produtiva da

    entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produo diria.

    A manuteno do capital financeiro o lucro considerado auferido somente se o

    montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos lquidos no fim do perodo exceder o seu

    montante financeiro (ou dinheiro) no comeo do perodo, depois de excludas quaisquerdistribuies aos proprietrios e seus aportes de capital durante o perodo. Manuteno do

    capital fsico o lucro considerado auferido somente se capacidade fsica produtiva (ou

    capacidade operacional) da entidade (ou os recursos ou fundos necessrios para atingir essa

    capacidade) no fim do perodo exceder a capacidade fsica produtiva no incio do perodo,

    depois de excludas quaisquer distribuies aos proprietrios e seus aportes de capital durante

    o perodo.

    O conceito de manuteno de capital est relacionado com a forma pela qual a

    entidade define o capital que ela procura manter. Ele representa um elo entre os conceitos de

    capital e os conceitos de lucro, pois fornece um ponto de referncia para medio do lucro;

    uma condio essencial para distino entre o retorno obre o capital da entidade e a

    recuperao do capital; somente os ingressos de ativos que excedam os montantes necessrios

    para manuteno do capital podem ser considerados como lucro e, portanto, como retorno

    sobre o capital. Portanto, o lucro o montante remanescente depois que as despesas (inclusive

    os ajustes de manuteno do capital, quando for apropriado) tiverem sido deduzidas do

    resultado. Se as despesas excederem as receitas, montante residual ser um prejuzo.

    Abaixo segue quadro relacionado com um X s contas que no so contas de resultado

    da empresa:

    NO CONTA DE

    RESULTADO

    CONTAS VALOR (R$)

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    X

    X

    X

    X

    Outras Receitas

    Outras Despesas

    Devolues de Vendas

    Fornecedores

    Despesa de Proviso Para Imposto

    de Rendas Pessoa Jurdica

    Vendas de Mercadorias

    Estoque Inicial de Mercadorias

    Despesas Pagas Antecipadamente

    Despesas com Salrios

    Outras Despesas OperacionaisContas a Pagar

    Despesas Financeiras

    Abatimentos sobre Vendas

    ICMS sobre Vendas

    Compras de Mercadorias

    Despesas com Publicidade e

    Propaganda do MsDespesa com Energia Eltrica da

    Loja

    Emprstimos a Pagar

    Despesas de Juros

    Despesas de Aluguel

    Estoque Final de Mercadorias

    350.250

    90.750

    5.670

    480.000

    80.400

    600.000

    280.000

    300

    45.800

    15.95055.000

    23.000

    5.900

    72.000

    120.500

    35.000

    800

    150.000

    47.090

    5.500

    210.600

    Custo da mercadoria vendida

    CONTAS VALOR (R$)

    + Estoque inicial de mercadorias 280.000

    + Compras de mercadorias 120.500

    - Estoque final de mercadorias 210.600

    = Custo das mercadorias vendidas 189.900

    Resultado Bruto Valor (R$)

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    + Resultado Lquido das vendas 516.430

    - Custos das mercadorias 189.900

    = Lucro Bruto 326.530

    Demonstrao do Resultado Do Exerccio

    Contas Valor (R$)

    (=) Custo das mercadorias Vendidos 189.900

    (=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO 326.530

    (-) DESPESAS OPERACIONAIS DESPESAS OPERACIONAIS 22.250

    Despesas com publicidade & propaganda do ms 35.000

    Despesas Administrativas Despesa com salrios 45.800(-) DESPESAS FINANCEIRAS LQUIDAS

    Despesas Financeiras Despesas financeiras 23.000

    Despesas Financeiras Despesas de juros 47.090

    Variaes Monetrias e Cambiais Passivas

    (-) Variaes Monetrias e Cambiais Ativas

    (-) Receitas Financeiras

    OUTRAS RECEITAS E DESPESASOUTRAS RECEITAS Outras receitas 350.250

    OUTRAS DESPESAS Outras despesas 90.750

    (=)RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA

    CONTRIBUIO SOCIAL E SOBRE O LUCRO (=)RESULTADO OPERACIONAL

    ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIO SOCIAL E SOBRE O

    LUCRO 435.890

    (-) Proviso para Imposto de Renda e Contribuio Social Sobre o Lucro Despesa de proviso

    para imposto de renda pessoa jurdica 80.400

    (=) LUCRO LQUIDO ANTES DAS PARTICIPAES (=) LUCRO LQUIDO ANTES

    DAS PARTICIPAES 355.490

    (-) Debntures, Empregados, Participaes de Administradores, Partes Beneficirias, Fundosde Assistncia e Previdncia para Empregados

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    (=) RESULTADO LQUIDO DO EXERCCIO 355.490.

    DEMONSTRAO DE RESULTADO DO EXERCICIODRE

    A Demonstrao do Resultado do Exerccio DRE uma Demonstrao Financeira

    que evidencia o resultado apurado pela companhia, por meio do confronto entre as Receitas,

    as Despesas e os Custos. O resultado na DRE (lucro ou prejuzo) transferido para o Balano

    PatrimonialBP, mais precisamente para o grupo do Patrimnio Lquido do Exerccio. Por

    isso dizemos que existe uma correlao entre BP e a DRE. As contas de Receitas e Despesas

    que compe a DRE so chamadas Contas de Resultado, justamente porque uma vez

    confrontadas, apresentam o Resultado do Exerccio. Posteriormente, seus dados so zerados,ou seja, no se acumulam Receitas e Despesas de um ano para o outro.

    RECEITAS

    Neste item vamos separar as vendas por categorias que se relacionam com os ramos de

    atividade da companhia. Se a companhia for uma indstria, relacionamos suas vendas na linha

    VENDA DE PRODUTOS. Se o ramo de atividade da empresa for comercial a conta que

    utilizamos VENDA DE MERCADORIAS e, finalmente, se for uma prestadora de servios,a conta utilizada a PRESTAO DE SERVIOS.

    LUCRO BRUTO

    a diferena entre Resultado Lquido das Vendas e o Custo das Mercadorias

    Vendidas ou Prestados.

    LUCRO OPERACIONAL

    Lucro (ou prejuzo) Operacional a diferena entre o lucro bruto e as despesas

    operacionais, portanto, representa o resultado da atividade operacional da empresa. Assim

    podemos entender o lucro (ou prejuzo) operacional como o resultado das atividades

    principais ou acessrias que constituam o objeto social da entidade.

    LUCRO LQUIDO

    Lucro lquido (ou prejuzo) a ltima linha da Demonstrao do Resultado do

    Exerccio (DRE), portanto, representa a confrontao entre todas as receitas realizadas pela

    empresa e todas as despesas incorridas em um determinado perodo. Esse resultado ser

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    transferido para o balano patrimonial, no grupo do passivo, subgrupo do patrimnio lquido,

    em conta intitulada Lucros ou Prejuzos Acumulados.

    Plano de Contas da Empresa Inovao e Desafio Com. Ltda.

    1 Ativo

    1.1Circulante1.1.1Disponvel

    1.1.1.1Caixa6000

    1.1.1.2Banco Conta Movimento250.000

    1.1.2Crditos

    1.1.2.1Clientes

    1.1.2.1.001Duplicatas a Receber380.000

    1.1.2.2Outros Crditos

    1.1.2.2.001Adiantamento a Funcionrios60.000

    1.1.2.2.002Adiantamento ao Fornecedor127.500

    1.1.2.2.003Aplicaes Financeiras de Curto Prazo24.000

    1.1.2.2.004Despesas Pagas Antecipadamente - 300

    1.1.2.2.005Impostos a Recuperar70.000

    1.1.3Estoques

    1.1.3.1Estoques

    1.1.3.1.001Mercadorias280.000

    1.1.3.1.002Material de Escritrio8.500

    1.1.3.1.003Material de Limpeza1.200

    1.1.3.1.004Material de Embalagem7.000

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    1.2No Circulante1.2.1Realizvel a Longo Prazo

    1.2.1.1Crditos

    1.2.1.1.001Ttulos a Receber15.000

    1.2Permanente

    1.2.2Imobilizado

    1.2.2.1Bens de Uso

    1.2.2.1.001Computadores e Perifricos25.000

    1.2.2.1.002Imveis185.000

    1.2.2.1.003Instalaes40.000

    1.2.2.1.004Mveis e utenslios43.000

    1.2.2.1.005Terrenos50.000

    1.2.2.1.006Veculos75.000

    1.2.3 Intangvel

    1.2.3.1Marcas e Patentes15.600

    2 Passivo2.1Circulante

    2.1.1Obrigaes com Fornecedores

    2.1.1.001Fornecedores480.000

    2.1.2Obrigaes Fiscais

    2.1.2.1 Tributos e Contribuies a Recolher

    2.1.2.1.001Impostos e Taxas a Recolher101.000

    2.1.3Outras Obrigaes

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    2.1.3.001Aluguis a Pagar3.000

    2.1.3.002Contas a pagar55.000

    2.1.3.003Energia Eltrica a Pagar800

    2.1.3.004Emprstimos a Pagar150.000

    2.1.3.005Seguros a Pagar4.000

    2.2No Circulante (exigvel a longo prazo)2.3Patrimnio Lquido

    2.3.1 Capital Social2.3.2 Reservas2.3.3 Lucros Acumulados

    Balancete de Verificao

    O balancete de verificao um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das

    contas remanescentes no dirio. Imprescindvel para verificar se o mtodo de partidas

    dobradas est sendo observado pela escriturao da empresa.

    Por este mtodo cada dbito dever corresponder a um crdito de mesmo valor,

    cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores igual soma dos saldos

    credores. Para todo dbito lanado numa conta, haver obrigatoriamente um crdito lanado

    em outra conta. No haver devedor sem credor.

    Este demonstrativo poder ser utilizado para fins gerenciais, com suas informaes

    extradas dos registros contbeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de

    verificao dever estar adequado finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja

    destinado a usurios externos o documento dever ser assinado por contador habilitado pelo

    conselho regional de contabilidade (CRC).

    Geralmente o balancete disponibilizado mensalmente, servindo assim como suporte

    aos gestores para visualizar a situao da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um

    demonstrativo de fcil entendimento e de grande relevncia e utilidade prtica.

    O balancete de verificao uma tcnica utilizada para verificar se os lanamentos

    contbeis realizados num determinado perodo esto corretos. um resumo ordenado de todas

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    as contas utilizadas pela contabilidade, No entanto neste relatrio, embora de muita utilidade,

    no detecta toda a gama de erros que podem ocorrer nos lanamentos contbeis. Por outro

    lado, alm de auxiliar na deteco de erros, o balancete de verificao tambm um

    importante instrumento contbil para tomada de decises.

    Quanto maior for o grau de detalhamento (sofisticao) do balancete, mais subsdios

    haver para as tomadas de decises. Assim, um balancete com duas colunas no ter o mesmo

    grau de utilidade para as tomadas de decises que um balancete de seis colunas.

    O balancete de Verificao ou Balancete Analtico um relatrio importante utilizado

    na conciliao das contas contbeis. Tem como finalidade averiguar se os lanamentos

    contbeis foram registrados corretamente e se os saldos devedores e credores esto em

    consonncia. Existem vrios modelos de Balancete de Verificao, ficando facultado

    empresa utilizar o modelo que for mais conveniente para o seu dia-a-dia.

    Apurao do Resultado do exerccio

    A Contabilidade com o objetivo de controlar o Patrimnio das entidades tem como

    funo econmica a apurao do resultado do exerccio, qual seja este lucro ou prejuzo, ou

    ainda uma situao nula.

    Resultado do Exerccio trata-se de uma etapa contbil que tem por objetivo saber

    determinado perodo, podendo ser prejuzo (se despesa for maior do que receita) e lucro (se

    receita for maior do que despesa). As contas de resultado ou contas diferenciais so as contas

    referentes a receitas (vendas) e despesas. So aquelas utilizadas para apurar se a empresa teve

    lucro ou prejuzo e pertence demonstrao do resultado do exerccio.

    Somente as contas de resultados vo para apurao. Contas de resultados so divididas

    entre despesas e receitas. Receitas so as contas representativas da venda de bens e servios e

    despesas representam o consumo pela empresa de bens e servios. Exemplo: venda de

    mercadoria, venda de investimento, venda de imobilizado, despesa com pessoal, despesa

    financeira, etc.

    A apurao faz parte de uma srie de etapas contbil, sendo assim, aps ter escriturado

    o dirio, e levantado os razonetes, faz-se a separao das contas de resultado das contaspatrimoniais. Para avaliar se a empresa obteve lucro ou prejuzo, precisamos comparar a

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    receita e a despesa do perodo de acordo com o Princpio de Competncia. A receita aumenta

    o resultado do exerccio e a despesa diminui o resultado do exerccio.

    Aps a escriturao, preciso levantar uma razo (grfico em T) da conta ARE, sendoque em seu lado direito vai o saldo de receita e em seu lado esquerdo vai o saldo da despesa, o

    confronto desses resultados dar o resultado do exerccio. Para a apurao do resultado, isto ,

    a apurao do lucro ou prejuzo deve ser considerada um intervalo de tempo determinado,

    normalmente de um ano.

    CONCLUSO

    Diante dos estudos e fatos apresentados neste trabalho, conclumos que uma empresa

    no pode sobreviver se no forem contabilizados corretamente os lucros e as despesas.

    A Contabilidade se faz necessria para avaliar a situao econmica e financeira de

    uma instituio, ela que vai determinar a sade da empresa.

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    REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

    Fonte: PLTContabilidade Financeira, Jse Carlos Marion e Alessandra Cristina Fahl

    Manual de Contabilidade Introdutria, Divane Alves da Silva Nagatsuka e Egberto

    Lucena TelesEd.Thompson Learning, 2002