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ANHANGUERA EDUCACIONAL
AUDITORIA E O CONHECIMENTO NECESSÁRIO A UM AUDITOR
Sobral – CE
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2015
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EQUIPE
AUDITORIA E O CONHECIMENTO NECESSÁRIO A UM AUDITOR
Atividade Prática Supervisionada da
DisciplinaAuditoria do curso de
CiênciasContábeis, instituição Anhanguera
Educacional.
Tutor:Antônio Mendes Silva
Campinas
2015
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SUMÁRIO
Introdução 04
Conceito de auditoria 05
Os tipos de auditoria 05
As responsabilidades do auditor externo e do auditado 06
A postura de um auditor 05
Demonstrações contábeis auditadas e suas finalidades 07
Planejamento de auditoria 08
Carta de responsabilidade e lei Sarbanes-Oxley 09
Impacto sobre as empresas de auditoria 09
Conclusão 10
Bibliografia 11
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1 INTRODUÇÃO
Apresentaremos a neste trabalho a importância da auditoria dentro das grandes e
pequenas empresas, nos órgãos públicos dentre tantos outros órgãos que realizam este serviço
que nos dá uma real situação do que está acontecendo com nossos bens.
O objetivo principal é fazer com que entendamos o que é auditoria, por quê auditar,
quando auditar, quem pode realizar o processo de auditoria, quais os tipos de auditorias, a
auditoria de cumprimento e a auditoria operacional têm objetivos específicos e podem ou não
estar relacionadas à contabilidade de uma entidade. Estes conceitos devem estar sempre na
cabeça das grandes empresas e órgãos, pois são indispensáveis para a saúde e sobrevivência
de seus negócios.
A Sarbanes-Oxley que é um conjunto de regulamentações que foi criada nos estados
unidos, com objetivo de estabelecer a ética das negociações nos mercados de capitais e
proteger os investimos, que possam serem feitos de forma segura e transparentes, iremos ter
uma melhor visão do que ela representa para a realização das auditorias, internas e externas, e
para os auditores.
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2 CONCEITO DE AUDITORIA
A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e
obtenção de informações e confirmações, internas e externas, relacionados com o controle do
patrimônio, objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis
deles decorrentes. Os exames são efetuados de acordo com as normas de auditoria usualmente
aceitas e incluem os procedimentos que os auditores julgarem necessários, em cada
circunstância, para obter elementos de convicção, com o objetivo comprovar se os registros
contábeis foram executados de acordo com os princípios fundamentais e normas de
contabilidade e se as demonstrações contábeis deles decorrentes refletem adequadamente a
situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo
examinado e outras situações nelas demonstradas.Uma auditoria é uma revisão das
demonstrações financeiras, sistema financeiro, registros, transações e operações de uma
entidade ou de um projeto, efetuada por contadores, com a finalidade de assegurar a
fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às demonstrações financeiras e outros
relatórios da administração.
2.1 OS TIPOS DE AUDITORIA EXISTENTE
a) Auditoria interna: é aquela em que existe vínculo empregatício, ou seja, é realizado por
um auditor da própria empresa, visando manter uma avaliação constante do desempenho
de todas as áreas da empresa.Segundo a NBC TI 01, a auditoria interna compreende
exames, análises e avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente
estruturando para a avaliação de integridade, adequação, eficácia, eficiência e
economicidade, dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos
integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração
da entidade no comprimento dos seus objetivos.
b) Auditoria externa ou Independente: é aquela executada por profissional independente,
ou seja, que não tem ligação com a empresa que será auditada. Sua contratação é feita
através de um contrato de prestação de serviço.Auditoria pode ser dividida em dois
grandes grupos, de maneira geral, a finalidade da auditoria externa é aumentar o grau de
confiança nas demonstrações contábeis por parte dos seus usuários. Compreende
expressar uma opinião através da emissão de um parecer sobre as demonstrações
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contábeis da empresa auditada no período sobre exame e assegurar que estas foram
elaboradas em todos os aspectos relevantes, entre todos os públicos.
2.2 AS RESPONSABILIDADES DO AUDITOR EXTERNO E DO AUDITADO
A responsabilidade do auditor externo está voltada aos usuários em geral, atendidos
pelas demonstrações contábeis divulgadas, devendo sobre elas emitir opinião baseada nos
princípios da contabilidade.
Tanto o auditor como auditado tem obrigações e responsabilidade, o primeiro ponto é
o fato de que as demonstrações contábeis são de responsabilidade exclusiva do auditado,
sendo este responsável direto por tudo que nela conste ou porventura seja omitida por
qualquer motivo.
O auditor externo é submetido a diversas normas em relação ao seu trabalho. Abaixo
serão explicadas as principais normas do auditor e suas responsabilidades:
a) Registro na CVM: todo auditor seja ele físico ou jurídico, tem a obrigação de ter o
registro efetuado junto à comissão de valores mobiliários.
b) Guarda da documentação e sigilo: para fins de fiscalização do exercício profissional,
toda a documentação como papéis de trabalho, relatórios e pareceres dos serviços
realizados devem ser conservados em boa guarda, pelo prazo de cinco anos, a partir da
data de omissão do parecer. Toda a documentação de auditoria é confidencial, devendo ser
mantida em local seguro e sobre sigilo.
Em relação ao auditado, a nota explicativa da CVM da instrução 308/99 cita as
responsabilidades do mesmo em relação à auditoria externa. Além da normatização dessa
instrução, o auditado tem outras responsabilidades que são relacionadas no documento
denominado “carta de responsabilidade da administração”, onde o auditado mostra
nominalmente e assina todas as suas responsabilidades diante das demonstrações contábeis. A
data deste documento é a mesma do parecer da auditoria.
2.3 A POSTURA DE UM AUDITOR
A postura ética é um fator decisório para exercer a função de auditor. Não basta ser
tecnicamente excelente se a postura não for adequada, além da comunicação eficaz,
imparcialidade, integridade e adaptabilidade, devem seguir algumas regras indispensáveis,
tais como:
1) Manter a confidencialidade das informações;
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2) Não usar os resultados de uma avaliação para deturpar ou denegrir a imagem do auditado
e não dar intencionalmente informações falsas ou distorcidas sobre o auditado;
3) Não aceitar compensações materiais pelo resultado da avaliação, por parte do auditado;
4) Ser imparcial na avaliação: não discutir posições pessoais com o auditor;
5) Não usar informações privilegiadas decorrentes da avaliação para obter vantagens
pessoais;
6) Admitir e relatar conflitos de interesse antes da avaliação, sempre que fatores objetivos ou
subjetivos o impedir de avaliar de maneira independente e imparcial (conflitos de
interesses – estreito relacionamento ou experiências passadas);
7) Manter princípios éticos no cumprimento de suas atribuições, levando em consideração a
honestidade, a veracidade, a exatidão, a imparcialidade, colaborando para o aumento da
credibilidade do programa 5s em qualquer empresa, salvar e guardar as informações
recebidas durante o processo de avaliação da empresa auditada.
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4 CARTA DE RESPONSABILIDADE E LEI SARBANES OXLEY.
A Sarbanes-Oxley é um conjunto de regulamentações que foi criada nos estados
unidos, com objetivo de estabelecer a ética das negociações nos mercados de capitais e
proteger os investimos, que possam serem feitos de forma segura e transparente.
Desde 1936 o mundo convive com relações de escândalos de grandes e medias
proporções em empresas, no intuito de minimizar esses acontecimentos o governo dos
Estados Unidos Da América investiu na criação de legislação próprias para o mercado
financeiro. Tais situações causadas deixam as empresas vulneráveis e mais suscetíveis a
erros, de forma que aumenta a probabilidade de risco nos investimentos tantos para pessoa
física e pessoa jurídicas. Ou seja, em meio a escândalos envolvendo empresas ou profissionais
que fazem parte dela, aumenta a incerteza e diminuem o volume de investimento na
companhia. Quando determinado problema afeta uma instituição há sempre o temor daquele
mesmo penetrar em outras empresas e até mesmos no setor da economia local transformando
um risco até, então meramente individual, para ser um problema generalizado que vai
atrapalhar o andamento do mercado financeiro do país, evitando que isso volte a ocorre o
governo americano regulamenta práticas que visam garantir a integridade, transparência nas
negociações financeiras.
4.1 IMPACTOS SOBRE AS EMPRESAS DE AUDITORIA
Com a criação Sarbanes-Oxley os auditores contratados pela as empresas, devem fazer
todas as verificações e no caso de encontrar possíveis irregularidades deve ser comunicado
imediatamente aos órgãos competentes, as auditorias são acompanhadas por uma comissão
representantes do setor público. Cuja vai garantir e cobrar as medidas abaixo:
Relatório anual referentes as demonstrações financeiras do exercício sob pena civil e
criminal. (Art. 302 e 906)
Proibição de empréstimos para conselheiros e diretores. (Art. 402)
Proibição de alguns serviços por parte das empresas de auditorias externa. (Art. 201 e
202)
Maior publicidade das informações e fiscalização pela SEC. (Art. 404,406 e 409)
Penalidade para diretores e conselheiros em caso de violação de condutas. (Art. 304) e
entre outras medidas de fiscalização da conduta de empresas de auditoria.
A contratada não poderá ter nenhum vínculo com a contratante independente de
qualquer que seja a finalidade do contrato, visando com isso uma imparcialidade no
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levantamento das informações. No Brasil quem desempenha o trabalho de fiscalizar e
proteger as empresas garantido a ética nas negociações é a CVM (Comissão de Valores
Imobiliários).
CONCLUSÃO
O presente trabalho desenvolvido foi de grande importância para desenvolver as
competências do profissional da área de contabilidade.
Auditoria é um tema amplo e bom se trabalhar, pois nos permite a oportunidade de
sabermos o que está acontecendo com nossos bens, qual a real situação de nosso patrimônio,
se está como pensamos, se seu andamento está conforme o programado, vimos as
responsabilidades do auditor externo, e interno, como deve ser sua postura profissional.
Vimos o porquê de se auditar, quais os objetivos, e as finalidades de auditar o balanço
patrimonial, as demonstrações das mutações do patrimônio líquido, da demonstração do
resultado de exercício, das notas explicativas, e das demonstrações do valor adicionado.
Abordamos o tema Sarbanes-Oxley, que foi uma carta de responsabilidade criada pelo
então governo americano para fins de fiscalização das empresas de seu país para fiscalização
de suas irregularidades.
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BIBLIOGRAFIA
LINS, Luiz dos S. Auditoria: Uma abordagem Prática com ênfase na Auditoria Externa. São
Paulo: Atlas, 2011. PLT 538.
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Controle_interno, acessado em 20/08/2015
Disponível em: http://www.sel.eesc.usp.br/informatica/graduacao/material/etica/private/prin
cipais_impactos_da_sarbanes-oxley_act.pd, acessado em 18.08.2015
Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/auditoria.htm, acessado em
26/08/2015
Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR450313_8769.pdf,
acessado em 25/08/2015.