apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

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Page 2: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

A palavra «choro», provinda de «chorar», é formada por

a) derivação não afixal.

b) conversão.

c) derivação imprópria.

d) parassíntese.

Page 3: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Em «menos ais, menos ais, menos ais» e «o Estado tem de emagrecer», temos exemplos de

a) conversão e derivação não afixal.

b) derivação não afixal e conversão.

c) derivação imprópria e parassíntese.

d) conversão e derivação por prefixação.

Page 4: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

As palavras «ineficazmente» e «couve-flor» são, respetivamente,

a) derivada por prefixação e sufixação e composto morfológico.

b) derivada por parassíntese e composto morfossintático.

c) derivada por prefixação e sufixação e composto morfossintático.

d) derivada por parassíntese e composto morfológico.

Page 5: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

A palavra «geologia» (geo + logia), é formada por

a) composição morfológica.

b) composição morfossintática.

c) truncação.

d) derivação por prefixação e sufixação.

Page 6: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

São palavras derivadas por derivação não afixal

a) «amanhecer», «fotografia», «engordar».

b) «alcance», «debate», «compra».

c) «amor», «corte», «andamento».

d) «burro», «conquista», «apara».

Page 7: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

São palavras derivadas por prefixação

a) «infeliz», «inexato», «rever».

b) «filósofo», «anormal», «alindar».

c) «recocó», «repente», «apor».

d) «índio», «interior», «Inglaterra».

Page 8: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Uma das diferenças entre a derivação com constituintes morfológicos e a composição é

a) na composição haver mais do que uma forma de base.

b) na derivação haver sufixos.

c) na composição a base serem radicais e, na derivação, palavras.

d) na derivação haver radicais e afixos.

Page 9: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

As palavras «tira-nódoas» e «girassol» são

a) compostos morfológicos.

b) compostos morfossintáticos.

c) palavras compostas por justaposição e aglutinação, respetivamente.

d) composto morfossintático e composto morfológico, respetivamente.

Page 10: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

As palavras «profe» (< professor) «informática» (informação + automática) são exemplos, respetivamente, de

a) truncação e empréstimo.

b) cunhagem e empréstimo.

c) cunhagem e extensão semântica.

d) truncação e amálgama.

Page 11: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

«Unicef» e «AMI» são exemplos de

a) siglas.

b) acrónimos.

c) truncações.

d) empréstimos.

Page 12: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

«Yaros» (< Yaroslav), «Gi» (< Gisela), «Bia» (< Beatriz), «Sol» (< Solange), «Dani» (< Daniel) são exemplos de

a) onomatopeia.

b) truncação.

c) derivação não afixal.

d) derivação imprópria.

Page 13: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

«Sumás de ananol» é brincadeira que implica o processo de

a) amálgama.

b) truncação.

c) composição morfológica.

d) derivação não afixal.

Page 14: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

A palavra «leitor» (de DVD’s), resultante de analogia com um «leitor» (de textos), exemplifica o processo de

a) Hanna Schmitz.

b) empréstimo.

c) estrangeirismo.

d) extensão semântica.

Page 15: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

«Corista» (< coro) é uma palavra derivada por

a) parassíntese.

b) prefixação.

c) sufixação.

d) derivação não afixal.

coro + ista

base + sufixo

Page 16: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

«SOS» (< Save Our Souls) e «PJ» são, respetivamente,

a) sigla, sigla.

b) sigla, acrónimo.

c) acrónimo, sigla.

d) acrónimo, acrónimo.

Page 17: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

«Empréstimo» e «estrangeirismo»

a) podem ser palavras sinónimas, mas «estrangeirismos» tem conotação depreciativa.

b) são sinónimos exatos.

c) supõem, respetivamente, grafias aportuguesada e a da língua original.

d) correspondem a palavras entradas no português recentemente e a palavras em curso de acomodação.

Page 18: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Galicismos são palavras

a) francesas.

b) portuguesas provindas do francês.

c) de origem galesa.

d) da família de «galo» («ovo», «Roberto», «crista», etc.).

Page 19: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

A palavra «feni», inventada por um lexicógrafo afinal engenheiro, era

a) uma cunhagem.

b) uma onomatopeia.

c) uma composição.

d) um empréstimo.

Page 20: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

A grafia «cócó» é

a) correta, porque o acento gráfico visa marcar a abertura do «o» da primeira sílaba.

b) incorreta, porque uma palavra aguda não teria nunca acento na penúltima sílaba.

c) correta, porque a palavra, sendo grave, tem de ter acento na antepenúltima sílaba.

d) correta, porque a palavra é grave e aguda, resultando de composição.

Page 21: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

A palavra «Abú» está

a) mal escrita, porque «u» final nunca é tónico.

b) bem escrita.

c) mal escrito, porque nenhuma palavra pode terminar com «u» acentuado graficamente. baú

d) mal escrita, porque esta palavra seria já aguda sem acento gráfico.

Page 22: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

«alvedrio» é uma palavra

a) esdrúxula.

b) grave.

c) aguda.

d) certamente mal grafada.

alvédrio (esdrúxula)

alvedriu (aguda) / alvedrió (aguda)

Page 23: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

«Imbele» é uma palavra

a) aguda.

b) grave.

c) esdrúxula.

d) que inventei eu.

ímbele (esdrúxula)

imbelé (aguda)

Page 24: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

A grafia «baínha» é

a) correta, porque o acento desfaz o ditongo («ai»).

b) errada, porque não se usa acento no «i» tónico antes de «nh».

c) incorreta, porque nas palavras graves não é preciso acento.

d) errada, por desfaz um ditongo que deveria existir.

Page 25: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

«Ninguém» tem acento gráfico, porque

a) é palavra esdrúxula.

b) é palavra aguda.

c) as palavras agudas terminadas em consoante nasal têm acento gráfico. bem

d) as palavras agudas terminadas «-em» têm acento quando dissílabas.

Page 26: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

O acento grave

a) usa-se apenas em palavras graves.

b) usa-se em palavras agudas e esdrúxulas.

c) marca a sílaba tónica.

d) indica vogal aberta.

à (a + a), às (a + as)

àquele/a/es/as (a + aquele/...)

àquilo (a + aquilo)

àqueloutro/a/os/as (a + aqueloutro/...)

Page 27: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Pausas preenchidas são

a) silêncios num discurso.

b) intervalos nas frases completados com palavras.

c) ateliês de tempos livres.

d) alongamentos enquanto não ocorre a palavra a usar.

Page 28: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Em «Fulano está bué calmo», «bué» é um advérbio de

a) frase.

b) predicado.

c) quantidade/grau.

d) modo.

Page 29: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Em «Devorei o salmão sofregamente», «sofregamente» está a modificar

a) toda a frase.

b) o predicado.

c) um adjetivo.

d) um nome.

Obviamente, devorei o salmão sofregamenteadvérbio de frase advérbio de predicado

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Em «Inicialmente, lemos um texto; depois, estudámos gramática; por fim, vimos um filme», os advérbios e a locução adverbial pertencem à subclasse dos

a) advérbios conectivos.

b) advérbios de frase.

c) advérbios de tempo.

d) advérbios de predicado.

Page 31: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Em «Possivelmente, considerarão esta pergunta sobre advérbios demasiado fácil» há

a) um advérbio de frase e um advérbio de quantidade.

b) um advérbio de predicado e um advérbio de quantidade.

c) um advérbio conectivo e um advérbio de grau.

d) um advérbio conectivo e um advérbio de predicado.

Page 32: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Em «Vale bem a pena verem algumas análises a letras de músicas escolhidas por colegas, embora haja muitos [quantificador] ‘anda comigo ver os aviões’», temos

a) um advérbio.

b) dois advérbios.

c) três advérbios.

d) zero advérbios.

Page 33: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Em «Bruno Alves cortou rápida e meigamente a jogada», as duas palavras em itálico são

a) adjetivo e advérbio.

b) dois adjetivos.

c) dois advérbios.

d) um adjetivo e uma mentira.

Page 34: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Num contrato usa-se

a) a 3.ª pessoa e identificam-se os dois outorgantes mas só no final.

b) a 2.ª ou a 1.ª pessoa, podendo haver identificação dos outorgantes.

c) a 3.ª pessoa e revelam-se os dois outorgantes logo no início.

d) a 1.ª pessoa e identificam-se os dois outorgantes.

Page 35: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Numa declaração, o declarante é

a) um serviço oficial.

b) o subscritor.

c) o destinatário.

d) o requerente.

Page 36: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Um regulamento divide-se em

a) cláusulas.

b) artigos.

c) outorgantes.

d) itens.

Page 37: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Há uma hipérbole em

a) «fumei um cigarro pensativo».

b) «em 1755 boa parte de Lisboa ficou destruída».

c) «o Barcelona goleou por 5-0».

d) «este trabalho de gramática será uma derrocada».

Page 38: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Uma apóstrofe é

a) a repetição de uma palavra no início de vários versos ou frases.

b) um vocativo.

c) a repetição de uma palavra ou expressão no final de versos ou frases.

d) o sinal usado para marcar sinalefas («morr’amor!»).

Page 39: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

Em «Estudámos figuras de estilo e advérbios e processos de formação de palavras e o diabo a quatro», temos

a) um assíndeto.

b) um polissíndeto.

c) uma gradação.

d) uma metonímia.

Page 40: Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 64

A frase em que não há nenhuma metáfora é

a) «O blogue é uma gaveta de textos úteis».

b) «Não havia nuvens na sua alegria».

c) «A tua impertinência funciona como uma seta que me apontas». (= comparação)

d) «As dificuldades económicas são desafios ou espinhos ou faróis».

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Em «Bebi [gosto] o cheiro [olfato] verde [visão] dos teus acalantos [tato]», além de má poesia, há

a) uma antítese.

b) um oxímoro.

c) um paradoxo.

d) uma sinestesia.

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O narrador já foi suficientemente referido, quer quanto à participação como personagem — principal (autodiegético), secundária (homodiegético) — ou não (heterodiegético), quer quanto ao conhecimento revelado na narração (focalização omnisciente, interna, externa — ou seja, desde o conhecimento completo àquele que advém da pura observação do que se desenrola à nossa frente).

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Não falámos numa figura mais rara. Imaginemos, por exemplo, que o diário de Clément Mathieu estava dirigido «aos meus alunos de 1949, no Fundo do Pântano», e que o narrador os ia invocando aqui e ali («lembram-se de quando começámos o nosso coro?»). Seriam os narratários. Não podemos confundir «narratário» e «leitor» (do mesmo modo que são diferentes «narrador» e «autor»). Também o Aladino Sepúlveda a quem é dedicado o conto que estamos a ler não é um narratário, é apenas o destinatário da dedicatória.

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Referimos o espaço (físico), por causa da importância de cabana-Patagónia e barraca-Roma (respetivamente em «A chama» e em Feios, Porcos e Maus) e das próprias deslocações-viagens que ocorrem nas duas narrativas. Por vezes, considera-se também o conceito de espaço social (que reconheceríamos no ambiente social dos camponeses da estepe, dos marginais do bairro de lata ou, no caso dos Coristas, das crianças estigmatizadas) e o de espaço psicológico (ambos desnecessários, quanto a mim).

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E há o tempo. Uma narrativa tem de dar conta representar o tempo da história (o tempo cronológico), numa extensão medida em linhas e páginas, o tempo do discurso. O discurso pode condensar o tempo da história, pode omitir até partes da diegese, pode também ampliar pequenos momentos. Frequentemente, altera a ordem da sua apresentação (analepses, prolepses). Na «Chama», de Luis Sepúlveda, a narração começa e acaba na mesma viagem anual e,

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no entanto, ao longo do curto conto, recuamos a todo um passado de décadas. Nos Coristas, a analepse que temos estado a seguir vai terminar com o desenlace no colégio, mas, regressados ao presente, Pépinot ainda irá resolver numa nova analepse o que já não coubera no diário de Mathieu. Em Feios, Porcos e Maus, a ação parece concentrar-se em poucos dias, mas há um truque para se recuperar informações do passado, os monólogos e diálogos de Giacinto.

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Das personagens já salientámos a classificação quanto ao relevo que têm (protagonista, secundárias, figurantes). Já referimos a possibilidade de se considerar certas personagens como coletivas (o colégio, a família).

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No domínio da composição, haveria que distinguir as personagens planas (previsíveis, pouco trabalhadas psicologicamente) e as redondas (no fundo, mais verdadeiras). O extremo do desenho plano da personagem é a personagem-tipo, que obedece até a um perfil caricatural (como vimos em Feios, Porcos e Maus). Nos Coristas, as

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personagens adultas secundárias são personagens relativamente planas (ou mesmo tipos: o diretor autoritário, o professor excêntrico, o empregado bondoso), mas talvez que Clément e a mãe de Pierre possam exemplificar as personagens redondas, mais densas psicologicamente. Creio que o velho de «A chama» é uma personagem redonda.

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As personagens podem ter caracterização direta ou indireta. Em «A chama obstinada da sorte» o retrato psicológico do velho decorre do que diz e faz (e não de alguma explicitação, de alguma definição, que o narrador avançasse): é, portanto, uma caracterização indireta. Nos filmes, o natural é a caracterização ser indireta, embora, no caso de Feios, Porcos e Maus e de Os Coristas, as observações dos dois heróis acerca das outras personagens favoreçam uma caracterização direta.

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Permita-se-me assinalar ainda que para o desenlace (para o desfecho da ação) concorre decisivamente o cocó de cão.

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O concurso José Gomes Ferreira decorre até 8 de Junho (têm o

regulamento em Gaveta de Nuvens).

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Bibliofilmes

Estou por cá (D9)

na quarta (de manhã, exceto segundo bloco)

e na sexta (todo o dia).

Bibliofilmes devem ser entregues presencialmente (evitar mail).

Verificar também se o ficheiro funciona

(se não é um projeto apenas, por exemplo).

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• Nota do terceiro período é forçosamente parecida com a do segundo período (processo é acumulativo — período foi curto).

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• Nos casos em que ainda não pude avaliar bibliofilme, serei um pouco mais evasivo.

Embora, a não ser no caso de não realização do trabalho, seja improvável que a tarefa se reflita na classificação final.

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