apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 47

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• numa síntese, evitar expressões do texto-fonte

• ao preencher texto lacunar, é preciso verificar se o texto fica com sintaxe certa (se há «coesão»)

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Segundo Jorge Leitão Ramos, o livro Ensaio sobre a Cegueira punha dificuldades especiais de adaptação ao cinema: por um lado, trata de uma epidemia de cegueira, descrita em termos bastante conotativos, mas que o filme teria de mostrar objetivamente; por outro, essa cegueira funciona também como metáfora e o cinema não costuma conseguir traduzir bem esses momentos alegóricos da literatura.

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Mesmo assim — e continuamos a seguir «Ensaio sobre o cinema», de Ramos —, Fernando Meirelles foi feliz na maneira como transpôs em filme a particular ambiência do romance de Saramago. Conclui o crítico que, não sendo fácil adaptar grandes obras literárias, neste caso o filme não desmerece do livro.

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Por sua vez, Manual Cintra Ferreira não tem boa [a mesma?] opinião acerca do filme do realizador brasileiro. Começa por, ironicamente, pôr a hipótese de Meirelles ter sido afetado pela cegueira psicossomática de que sofria o protagonista de Hollywood Ending (em que Woody Allen interpretava um realizador que, mesmo sem nada ver, dirigia um filme). Depois, considera que o argumento, em termos cinematográficos, é limitado e que o

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sofria o protagonista/herói de Hollywood Ending (em que Woody Allen interpretava um realizador que, mesmo sem nada ver, dirigia um filme).

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próprio realizador também não soube encontrar a melhor estratégia para encenar algumas das situações de tensão do enredo do Ensaio saramaguiano. Segundo Cintra Ferreira, o filme, hesitante entre o tom sério do livro e a abordagem típica do género fantástico, acaba por resultar num produto indefinido, que o trabalho dos atores também não favorece.

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género fantástico, acaba por resultar num produto indefinido/híbrido, que o trabalho dos atores também não favorece. não melhora

esta última oração tem de ser adjetiva de produto indefinido/híbrido.

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Quem ora soubesseonde o Amor nace,que o semeasse!

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D' Amor e seus danosme fiz lavrador;semeava amore colhia enganos.não vi, em meus anos,homem que apanhasseo que semeasse.

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Vi terra floridade lindos abrolhos,lindos para os olhos,duros para a vida;Mas a rês perdidaque tal erva paceem forte hora nace.

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Com quanto perdi,trabalhava em vão;se semeei grão,grande dor colhi.Amor nunca vique muito durasse,que não magoasse.

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exergásia [z] n.f. recurso estilístico que consiste na repetição de uma ou mais ideias por palavras diversas, mas sinónimas, cujo significado sobre gradualmente, como: «passava a vida a imaginar, a fantasiar, a idear delícias»; sinonímia (Do gr. exergasía, «aperfeiçoamento, trabalho de composição»)

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garança n.f. 1 BOTÂNICA um dos nomes vulgares da granza (planta tintorial) 2 cor vermelha obtida desta planta (Do frânc. wratja, «id.», pelo fr. garance, «id.»)

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turgimão n.m. 1 intérprete oficial de uma legação ou embaixada europeia, nos países do Oriente 2 [fig.] alcoviteiro (Do ár. tarjúman, «intérprete»)

turificar v.tr. 1 incensar 2 [fig.] adular; lisonjear (Do lat. turificare, «id.»)

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TPC — Redige um verbete de palavra inventada (criada por ti — portanto, não dicionarizada e nem mesmo conhecida de qualquer falante). Palavra deve ter aparência plausível, considerado o padrão português, e ter três aceções, pelo menos. Não te esqueças de incluir no verbete a abreviatura da classe gramatical e uma abonação — isto é, uma frase exemplificativa, entre aspas — de cada acepção. No final do verbete, podes pôr etimologia, mas esta já não será obrigatória.

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