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/ PREÇOS:MO RIO.....,,...500MOS E5TAD0S..--60O

ANNO XXXV RI0D1J__!..-|R_0:_'' DE MA'° DE l938 N/. I7o1LC ° N ry

O TICO-TICO 11 — Maio — 1938

O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHO

EXPEDIENTEASSINATURAS

Brasil: . . 1 ano. . . . 25$000 16 meses. . . . 13$000 I

Estrangeiro: 1 ano. . . . 75Í000 I6 meses. . . . 38S0O0

As assinaturas começam sempre nodia 1 do mês em que forem tomadase serão aceitas anual ou semestralmente.TODA A CORRESPONDÊNCIA'«.mo toda a remessa de dinheiro, (quepode ser feita por vale postal ou cartacom valor declarado), deve ser dirigidaá S. A. O Malho, Travessa do Ouvi-dor, 34 — Rio. Telefone: 23:4422.

I L U L A S

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYLINA)

Empregadas com successo nas moléstiasdo estômago, figado ou intestinos. Essaspílulas, além de tônicas, são indicadas nasdyspepsias, dores de cabeça, moléstias dofigado e prisão de ventre. São um pode-roso digestivo e regularizadcr das funcçõesgastro-intestinaes.

A' venda em todas as pharmacias, De-positarios: JOÃO BAPTISTA DA FON-SECA. Rua Acre, 38. - Vidro 2$500.pelo correio 3S000. — Rio de Janeiro.

jlí. _____fl__P_ ^*slÈ_€__&> M

*i-fa^C'\>3__'v

WWàr ysodiga

.queeu.he disse:-Uso e nao mudoJUVENTUDE

PARA A BELLEZA GOSCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS

Segundo umcélebre natura-lista francês, apele e o sanguedo sapo sãotão venenososque uma pes-soa que, poracaso comessedez sapos fica-ria paralitico elogo depoismorreria.

?As moças de

B e 1 g r" a d o,na Yugoslavia,põem

"rouge"nas orelhas pa-ra concordarcom a pinturados lábios.

?Bela Kristo-

vics, sapateirod e Bucarest,n a Rumania,deixou portestamen-to a impor-tancia de$300.000 paraser dada aquem desço-brisse a qua-dratura do cir-culo. Até ago-ra o problemacontinua inso-Iuvel.

I h^ YB^ ^Mmmh. \, >^ *•* tA ^^^^TmfF^mm^SPTffl^**m\^^mm\

jj V|^^^^^Ç^

TOME E DE AO

iWÊMmsÂOmm-vsscon

; ¦«•KM-ir-M RICA EM VITAMINAS

Im raio árido I|; (SKETCH RADIOFÔNICO) :

X^%ArVJl^/^<<V>^>VVV*^*-^>*^l*VWV-^AA_l'-< _*_**-*_*-»a»*>4_<NiA|

,rt^^<i-_r>^%_rV'*w«*«^*»y*-»*Si*^lt«l«**»*«ai*lH

Personagens: — Graciette, Laura.

Paulo, Mario

Cenário : — Sala de aula de umcolégio. A um canto vm apare-lho de radio. E' dia.

Graciette {Entra, com Laura.examinando um caderno de notas)_- Esta semana tive notas muitobaixas. Olha aqui meu caderno...

Laura — Eu tambem não alcan-cei nenhuma nota boa... Vê aquimeu caderno. .. Somente notasfracas.

Graciette — Precisamos estudarmais afim de que o Paulo não nostome a dianteira.. .

Laura — Nem o Mario tambem

passe á nossa frente.Graciette — Aliás, estou certa

de que, nem o Paulo, nem o Mario,nem nenhum outro colega do sexo

masculino, poderá competir com-nosco...

Paui.o {Entrando com Mario) —Bom dia, colegas.

Graciette e Laura — Bom dia,Paulo. Bom dia Mario.

Mario (Irônico) — E' extranho

que as duas "primeiras alunas" do

colégio estejam aqui palestrando,f.m vez de estarem estudando.. .

Graciette — Já estudamos.. .Laura — E não precisamos de

censores.Paulo — Muito bem. Entretanto

não parece que tenham estudadobastante, pois tiveram notas muitobaixas esta semana...

(Continua na pag. 26)

CO LE CÃO SETHErlSIMO PRIMÁRIO POR MEIODO DESENHO - INTERESSA ACRIANÇA E FACILITA O MESTREVEJA MS LIVRABIAS DO. BRASILAS OBKAS DESTA COlCÇAO OU PC-CA PHOSPCCTOS AO ATELIER SETHR. RAMALHO ORT_A- 9-2*-RIO

DEPOSITO EM S PAULO

J. COUTO-R.RIACHUELO 28-A

/*^«*^-^*^*^'*^\#*»-i**i_*«-**»- te^e^^e**e^e^e^e'^^S^tt*Se^t^t^e*K^^'>^>^>^^^*^^^s^^^ry^*'T^^^,^r^' ------ -

Mamãe ! Me dá . . . me dá CONTRATOSSE para eu não tossir. E tao barato ..

r'__é^_íRedaior-Chele: Carlos Manhães Diretor-Gcrente : A. de Souza e Siiva

j?5£~?

^tOg'<^.B6 CDB ^®^>©

A ortografia oficialM e n s n e t i n h. os:

De accrdo com a promessa teita na ultima palestra, Vovô vai falarhoje a vocês de um ponto muito importante da ortografia oficia] — o dadivisão silabica. Assim, pela lei que regulou a ortografia, a divisão de umvocábulo far-se-á foneticamente pela soletração e não mais pela separaçãoetimologica de seus elementos. Nessa conformidade separaremos : —> subs-cre-ver, sec-ção, de-sar-mar, in-ha-bil, bi-sa-vô, etc.

Um dos pontos, tambem importante, a observar na ortografia ofi-ciai é o que se refere aos nomes próprios. Assim, conservam-se nos nomespróprios estrangeiros as fôrmas correspondentes vernáculas, que forem deuso: Antuérpia, Berna, Cherburgo, Colônia, Escandinávia, Londres, Mar-selha, etc.

A acentuação grafica das palavras foi regulada na ortografia em uso,obedecendo ás seguintes regras :

— Usar-se-ão o acento agudo, o acento circunfléxo e o acentograve, desaparecendo o trema.

i— Levam o acento conveniente, agudo ou circunfléxo, as palavrasesdrúxulas : pássaro, pêssego.

— Levam o acento conveniente, agudo ou circunfléxo, as formasverbais, agudas ou monossilábicas, tônicas, que ficam terminando em vogaipor ter caído a consoante final : — dí-lo, pô-lo, di-lo-ei.

— Levam o acento competente, agudo ou circunfléxo, os oxítonosterminados em a, e, i, o, u, tônicos, seguidos ou não de s : tupi, tupis.

— Tomam acento agudo as palavras cuja vogai tônica é e ou oabertos dos ditongos éi, éu, éi : fiéis, chapéu, sóis, idéia.

— Tem acento aqudo o i tônico da seqüência vocalica aia: saía,baía. caía.

— Levam o acento conveniente, agudo ou circunfléxo, os monossl-labos tônicos terminados nas vogais a, e, o seguidas, ou não, de s: prá, Brás.

— Leva o acento circunfléxo o o tônico fechado, seguido de o ouos: perdôo, vôos.

— Usa-se o acento grave na contração da preposição a com o ar-tigo definido ou pronome demonstrativo feminino ãtono a, e com os de-monstrativos aquele, aquela, aquilo.

/

São essas, meus netinhos, as linhas gerais da lei, ou para melhor dizer^das leis sobre a ortografia oficial. Concluindo hoje as palestras que vinhamantendo com vocês a respeito de tão importante assunto. Vovô espera quetodos tenham aproveitado bastante e estejam aptos a escrever corretamente,como manda a lei,

I (IIIIUIIIE! iO general americano Lewis

Wallace, autor de Ben Hur, sóvisitou a Terra Santa muitosanos depois de escrever seu fa-moso livro. Quando foi visitar aslocalidades que tanto havia des-

(CritO; não encontrou erro algumnessas historias.

O "cavalo-marmho ê o únicopeixe que tem' cauda prensil,como o macaco.

•*

O inseto que não sofreunenhuma modificação durante 60mil anos é a abelha.

V O o

Os egípcios embalsamavam osdefuntos, esvasiando a cabeça eas vísceras, enchiam, a seguir, ocorpo com mirra, cássia e outrassubstancias aromaticas.

Punham-no de molho durante70 dias numa solução de salitree sal comum, depois faziam novalavagem, envolviam-no em tirasde pano untadas de breu e o co-locavam no sarcofago, com umescaravelho ao lado.

A cidade mais próxima do polo; sul não é, como muita gente pode| pensar, Capetown, mas BuenosAires.

Muitos leitores de históriasmarítimas ouvem citar com fre-quencía as palavras:

"bombordo"e "estibordo", sem comprehendê-Ias. Bombordo é a esquerda eestibordo a direita do navio.

Poucos esquimós sabem nadar,devido a ser a água muito fria.Mesmo no verão, raramente semetem nagua.

O TICO-TICO 11 — Maio — 1938

Uma iihainte-

ressanteA ilha Ha-

kluyt, desço-berta cm 1616,pelo célebree x p 1 o r a-d o r Guilher-me B a f f i n,não apareceuem mapa nl-gum durante200 anos, de-vido aos geó-grafos duvida-rem que liou-vesse sido des-coberta.

TRENS DE ANTIGAMENTE¦? %i»

ívn ano de 1831, inaugurou-se unia linha ferroviária entre Charleston e liam-burg, na America do Noite, correndo o trem que ilustra estas linhas comuma velocidade de Irinla e dois quilômetros por hora, com quatro carros eeincoenta passageiros, Esse trem funcionou durante sete meses, ao cabodos quais um descuide do maquinista, ao abrir a válvula de segurança,

fê-lo explodir ¦

i Cnnselíios {Não acuses

s e m provas.As aparênciasfazem, ás ve- i

z e s, chegar- !mos a conclu- ',

soes que não '¦

são dc fato averdade. Umaacusação semprova não me-

rece fé, nemdeve ser to-mada cm con-

sideração.

Maneco acordara de cenho franzidoe mão no queixo.

A mamãe c o papai, indagavam-sepor olhares.

O que inventava aquele pcraltinha ?O segredo era êsle : o pequeno vira

cm exibição n0 cinema, unia emo-cionante íuta de box. Ficou impres-sionado. Idealizou a noite toda so-bre um combate de box em que êle,no fim, saía vencedor. Via-se de lu-vas, .á castigar (, rosto adversário,com um bombardeio de murros.Depois, já se sabe : "knock-out" es-oetacular !

Mas a fantasia não o contentou.Queria uma coisa real.

Logo que voltou da escola, dirigiu-se á sua irmã Anita.

Sabes de uma coisa, Anita ?Inventei um divertimento.

A maninha, que já sabia como aca-bavam estes "divertimentos", res-pondeu com um momo de poucocaso.

Mas fique sabendo que êste di-veitimento será um triunfo para nós— volveu o peralta. Vou desafiarum menino para boxear comigo.

A idéa não é má . . . Mas, tal-rez apanhes uma sova I

Da mamãe ?Do garoto, seu bobo !Sou esperto, Anita! Terei ¦ o

cuidado de escolher o adversário...Ora, isto não vale !

E o menino ofendido no seu briode "homem" :

Então, quem escolhes para lutarcomigo ?

O "branquinho", filho da nos-sa lavadeira — respondeu Anita, comar de desafio.

Maneco estremeceu. Branquinhoera um pretinho do seu tamanho,talvez mais magro. Êle sabia, entre-tanto, que 0 molecote carregava alata dágua que êle nem siquer levan-tava do chão. Xão quiz, porém, dar

o braço a torcef.

UM BOXEURFRACASSADO-— Aceito a luta com branquinho !

Você se encarrega de desafiá-lo !O ring e as luvas ? Onde vais

arranjar ?Maneco cocou a cabeça.

Deixe o caso comigo ! Resol-verei tudo . . .

O garoto partiu para o quintal eAnita foi desafiar o branquinho, ásescondidas da mãe dêlc.

O moleque revirou os olhos e arre-ganhou os dentes.

¦— Aquilo é canja . . . Derrubo êleaté de olhos fechados . . .

Maneco no quintal, riscou o qua-drado do ring e fincou as estacas(quatro cabos de vassouras velhas).Cordas, achou um rolo novinho emfolha, que 0 papai guardava na des-pensa. Foi a conta ! Maneco baba-va-se de contente. Lutou com umboxeur imaginário, até que se lem-brou das luvas. Onde arranjá-las?

Pensou um bocado e, depois, per-cebeu que o soco doeria da mesmafôrma. Ficou decidido a lutar semluvas.

Resolvido êste caso, tratou de con-vidar amiguínhos e amiguinhas, paraassistir o "match".

No dia do combate, lá estavam :

Á?3f^ ^BFSSaB

Chico, Teresa, Quiqui c a Madalê-na, uma garota bonita, por quem oManeco suspirava.

Ao vê-la entrar, o garoto sentiuuma dòr no coração. Si fosse sova-do em regra, como poderia passardiante da menina, com aquele seupasso orgulhoso de herói ?

Pensou no trein0 que havia feitodurante tres dias seguidos, na posefulminante de Joe Luis, que êle ado-tara e ficou mais calmo. Sem du-vida alguma, arrojaria o seu adver-sario ao solo, com um fenomenal"swing".

Os assistentes foram chegando eassentando nos banquinhos, quc es-tavani colocados em volta da arena.

O Chico, conversando com o Qui-qui e a Madalena com Teresa, produ-ziiam um rumor, que aos ouvidos deManeco, parecia o "zum-zum" da as-sistencia do Estádio Brasil em dia degrande luta.

Finalmente, chegou a hora em quco "gong" (uma panela velha de co-

bre) soou, dando iniciG da apresen-tação dos contendores.

Entrou "branquinho" com o cor-po de ébano brilhante e ágil.

Sou "branquinho", o campeãonegro — falou êle, por falta de ai-guem que o apresentasse.

Uma vaia formidável estalou.Vaiavam porque, na opiniã,, deles, o"boxeur" era Maneco e o moleque, %vitima.

Somente Chico, por ser pessimista,aplaudiu. E com ar de grande ho-mem :

Si as finanças me permitissem.contratava o "branquinho" para ven-cer todos aqueles "gabolas" do co-legio. L uma pérola negra . . .

Entrou Maneco, apresentando osseus braços rolieos e gordos, massem músculos rijos. Passeou pelaarena debaixo de uma salva de pai-mas. Estava orgulhoso.

(Continua no fim da revista)

11 _ Maio — 1ÍM8 — 5 O TICO TICO

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9 TICO-TICO — 6 11 — Maio — 193S

TT 1 ACHO GUE VOU VOLTAR. AO "iEíMt- /éf^A IÔ T*iR*>WOG!UE .EU MOU «JCL- 7 l^J<*¦*>¦. ATÜlVit CO ACTWO ,*£U FUI HILIT^C DU- <M( ) I -x-ACi. tac-x O INXE-KClTo \ ***'

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["" SZaf&yi V\POC£& , NÃO NOS TEMPOS DE H&VOLEÃO EU ./? fePA! ELE E KEU 1 /3<r\ VAE"^yV H£ LEHBCOSI Í.RA CABO OU CAPrTAO_lj y^f^J, SUPERlOT? OU *-*¦ ^-J^l ^ElZ^§* 6RAfiU ERA TEMEN- ^^4# ír ufó^lF \VJfH555iLr" ^ /Xl SUE

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JJIU7 | ll V^ ffil iLU/^T \t\C^>COHO VAE SU£ FORÇA iBEnfr VQ I |oie'0 CACHAVA' JA) >í^/^^01° ,71 I y^SS^^^ l/TCORONEL PAUACHOduE^J íl^^cl.&E- ^^j-^V J^%(K N^" "J 2-Sl'Sp/W

x\jm> y?) i ycyu *.* fi v ¦ «í? iu-mNOSSOS AMIGUJNHOS

-

'...¦¦ :í ¦•

A /inc/a í,êc?a, mimosa filhinha do

Sr. Antônio Silva e c/e sua esposa

D. Carmen Cecilia Barros e S-7t*a,

residente etri Recife.

A DESOBEDIÊNCIAPaulo é um menino muito bom, po-

rém, tem um defeito execrável : émuito desobediente.

Certa vez, pediu á sua mãe parair com seus colegas pescar em umdos rios mais próximos.

• A mãe do menino lhe disse :I — Não, meu filho, a ponte do rioé muito perigosa.

Mas Paulo foi e, logo que chegoucom seus colegas, foram todos paraa ponte e começaram a pescaria.

Logo depois, a ponte arrebentoue cairam todos no rio ; os meninosnadaram e chegaram em casa todosmolhados.

A mãe de Paulo falou-lhe :

Viu, meu filho, a desobediênciaé um grande pecado.

Paulo, então, prometeu nunca maisdesobedecer a seus pais-

Bela Diniz(12 anos)

NOSSOS LEITORES•¦;-.

¦r 4

Carlos, galante filhinho do distintacasal Antônio Silva-D. Carmen Ce-rilia Barros e Silva, residente em

Recife.

Os malaios quando fazem algumjuramento bebem a agua de um re-cipiente em que mergulharam aponta de uma adaga, pedindo quesejam mortos com aquela arma seseu juramento for falso.

11 — Maio — 1938

C APITAV-7-- O TICO-TICO

B L U F F -- Continuação n. [QUE E* QUE. vJOCeT

X_____' —' \ V '"¦»¦¦--. n I—, ¦--^í^ JPA\ PVHAKOCOMEU lAGAUQ,'T^DOEHTHJ-

f|

ESTA COU 70°] x^S^ 1 ACHO QUE UMPURSANTE.DEVEFA2EG»-LRE 8EM

Un vohíto-Río £>eria helhoís.jMAS AQUI HAO HA FAPttAOAjTENHO UMA £?^><V[~y~

1DEA» ^—

NAO VA HAtar o cona-"DO COMASUA,

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CHEFE. ,EÜCOMER. MUITO

l LAGARTO,

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ALGUMA CO\SA H-^rr.'S^"tep"X 1MEXENDO NO ?W\ I x ^ \SEU ESTOUAGíOix -Oi lux .. >,

Í^lm\am^m')/ ' k O, _|VOCE POEj ISTO NA BO -j CA E COME

A FUMAÇA -~ISTO MATA

DOENÇA

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O TICO-TICO 11 — Maio — 1938

BOLINHA D. JOÃO•• .. 1

— Então, Bolonha! Qual será a nossafantasia, este ano? Camisa listrada, ou con-versa moie?

— Façamos uma aposta., Aquele que ar-ranjar uma fantasia mais original, ganhará.'Está feito!

Duvido que o Bolonha me reconheça comeste narigãó! Vou lhe fazer uma bela surpresa!

Olá! que bela pequena! E como me olhacom ternura! Creio que está gostando de mim...

Sim, senhor! Ela é bem bonita! E é o meutipo! Morena! Deve ser da Catalunha. Muitobem. • •.

...seu Bolinha! Metido a conquistadoheim? Passe para cá os cobres. Ganhe'aposta!

O TICO-TICO ÍI 11 — Maio — 193S

-/^^^^^^^,_^^^s. : j™-^ O belíssimo peixe CO-

pouco vulgar entre 05 nossos BmEj-L \- J§j6 1ue á semelhançanOwfle 60-w iQ^Tfl'T-"-' j

O TICO-TICO - 10 — 11 — Maio — 1933

As aventuras do Camondongo Mickey^Descnuos dc Walie, Disney e M. B l.erks. exclusive pa-- O TICO-TIQOem iodo o Br-.,.')

If'H /¦¦ C# !

- Tiraremos, o suficiente desse Banco .. • .quente de ma.s ax^~ N*o

„„ no] =S par, ». W, *»*. =777,"". ° *""'

Oh, está ficando...

tenho que arranjar um plano...— Anda, pronto — você esqueceu oseu chaDéo. -*»

___^

_ Ah. sim, obrigado... Que diabode chapéo. não quei deixá-lo?

, , r\„._, i,,!,„ Mickev ...Banco ás 10 horas_ Escondido na casa de Dom Julio - Mickoouviu o bandido planejar um roubo num chamado pelo sheriff.

a ele ...um plano arriscado, Furacão... mas...ele nao pode ir levar ^^ camaradai temos...

nformaçao... — t •¦ •

.que arriscar... Faltam 5 minutos para as 10horas, ahi vamos... Dois minutos, ainda...

essa in

— O MORCEGO!!! Apanhe as espin-

^s^TInrtempo... - Vá ... coisa.. - Descarregue as esping aquj

^ ,

lunlo ás paredes e traga as es- ^ftSffãü' &OM JULIO!" (Contmua)

pingardas.?..e não estrague... s. mexa... . _

«IBBH ¦£ «^ .————^————___

A PpliPSl - 0Í Hndos ^tiet^à^arJ1^ I Téem^s' ^ - Eis algumas peles - São bonitas e osli 1 OUI U Jarros ! jarros. h^lT^M ~ ^^ ^ fc pintadas ho^ deseÉos são simples.

Ml ~"7~^I^Cr^ I

\ ^bdCad!S <1C VC8C,aÍS' f*-^ J

Aventuras j I nhas b0: J| ^ r^r usarei' umíAas- M I-P|\ ¦ 11003 ^ ' _M^__ •*£* f ' flsB ^^_HP I fjfíffivAv5&&^Êmm*ltmm<nm\^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^m^^^^ma,'*mWàmi&

V arrebatado- > sã0 bonitas ! j essa lança! ¦,_?—^ v. / -? ^Ê£r /Sm imediatamente daqui!

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QUE TERIA OUVIDO 0 RAPAZINHO?VEJAM 0 EPISÓDIO DA PRÓXIMA SEMANA

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Menino ! A ordem ,é a Drimeira lei do Céo. Sem ordem, sem método, nada conseguirás de útil.

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O TICO-TICO — 12 — 11 — Maio 1938

Maiimliown na PandegolandiaNovela de MAX YANTOK

(Continuação do numero anterior)

que adatou a seus sapatos, 49 bico deca traia.

O momento era solene. Até o sol pa-rara Dará assistir á façanha de Pipoca no

CAPITULO VIII

A maior batalha da Pandcgotanaia

No instante em que ia iniciar a luta,Pipoca dissa ao rei:

Magestade. Si eu vencer e matartodas as pulgas que enfestam seu reino,quero que como premio me dê a princezasua filha em casamento.

Eu não tenho filha, meu bem <— res-pondeu o rei. A única "princeza'

que temaqui é uma leitôa que outro dia deu á luz aquatorze lindos leitõezinhos.

Pipoca fez como a porca, torceu o ira-riz. •

Resignado, então, '

fez as ultimas iíco-mendações.

Quero que requisitem todos rolos com-pressores da cidade.

tou sobre o terrível animal que, como be-zerro brabo, foi corcoveando para desmon-tá-lo. Não sabia o bicho que Kaximbownuma vez, na Groenlândia montou em pêlona garupa de monstruosa giboia e só apeouquando a viu esticada, esfalfada e empa-lhada.

Aos pulos a pulga foi-se aproximando

.-»-' I í

do rolo compressor e se Kaximbown nãosaltasse em tempo, teria estalado junto como bicho sob o formidável peso da roda.

O rei Babaleo não mais continha seu

®^jj-^ijA^Y;^).' •-¦¦••/ L

O Rei mandou-os buscar.Vindos os rolos, possantes maquinas que

esmagariam o "Pão de Assucar" Pipocamando-os instalar em linha de batalha comotanks. Feito isto, enrolou a corda e avan-çou resoluto ao encontro da primeira pul-ga que viu esconder-se numa moita.

Kaximbown pensou logo nas temerosascaçadas de onças-tapetes em que tomouparle saliente durante as explorações naestratofera.

F admirou a coragem de Pipoca ao en-frentar as pulgas que são as feras maissanguinárias do mundo.

Pipoca volteou o laço como verdadeirocow-boy e de repente laçou o animal noinstante em que. encolhendo suas patas tra-zeiras, ia soltar o pulo.

Laçada pela tromba, a pulga saltou, masfoi segura.

Um "urrah" formidável ecoou.O rei, que trazia na mão um pulveriza-

dor de pó da pérsia jogou-o fora.Pipoca arrastou a pulga até à frente do

rolo compressor e mandou-o avançar.Ouviu um estalo tão forte que pareceu

ter estourado algum pneumatico. Era apulga que estourava.

Essa façanha foi coroada por entusias-ticas aclamações, como nunca houve naPandegolandia.

Mas Kaximbown não queria ficar infe-rior a Pipoca nessas proezas de caça eamadureceu logo a sua idéa.

— Apanhe ao laço um desses bichos, Pi-poça — pediu.

Pipoca laçou um magnífico exemplar quemanteve seguro. Kaximbown então mon-

entusiasmo. Torcia a pança, avançava, re-çuava, imitando os corcoveios da pulga,

soltava puios, apesar do peso de suas ba-nhas.

Assim, Biskate, o general Sakatrapo, ba-rafust, Firaquara e o resto dos dignitarios,até a própria rainha Bobage, ficaram ma-lucos cerr. as proezas dos nossos heróis.

.> J

-Íll/A,:\

k-VmtS- feVae d. í e S. M. Babaleo III, pondo por

terra toda a etiqueta, apertou o cinturãodo pijame, jogou fora a carapuça e avan-çou.

Adevinhando suas intenções Pipoca la-çou a maior pulga que pouco se mexia detão gorda e repimpada.'•¦o tomou zC carreira e saltou nagarupa do bicho com incrível agilidade.

Ouviu-se forte estalo e a pulga, esmaga-da pelo peso rebentou pelos quatro ladossoltando as patas longe.

Todos se meteram na pândega e os tanksforam exterminando os bichos.

O único que ficava triste, sem participarda caça era o "Tufão". Ele sabia que pul-

ga não tem osso e nada lhe aproveitariamatá-las. Só teve consolo quando viu quePipoca ia sendo cerregado em triunfo, co-mo o salvador da Pandegolandia.

CAPITULO IX

O general Pipoca e seu ajudante

Voltaram todos cansadíssimos da caça-da, aclamados pela multidão que se apinha-va na rua.

Pipoca e Kaximbown tiveram que re-cusar os convites para os 560 banquetesem sua honra e aceitaram apenas vintequilos de.sandwiches de xuxú.

Depois da recepção, os ilustres hospe-des retiraram-se para os aposentos que o reimandou reservar. As camas segundo os

costumes da Pandegolandia não tinhampés, nem estrado, nem colchão, que foraíubstituido por um saco de cascas de no-zes. Apesar de estranhar, a cama, os treshospedes dormiram como justos e mesmono sono matavam pulgas.

Quando começou a raiar a lua, já eradia claro, pois na Pandegolandia o dia co-meça ao pôr do sol e acaba quando a lúadescamba para o horizonte, do lado dooriente (Pipoca — Tratado de GeographiaPindoramica) .

Os ilustres hospedes acordaram com fo-'me e já pensavam numa deliciosa médiacom pão e manteiga, quando viram em seuquarto uma vaca automática com depositodc leite em tetas de torneiras, ultima in-^venção.

A mesma vaca produzia café, manteiga,pão torrado, assucar, e trazia guardanapopendurado aos chifres. A ultima palavrana matéria.

Bem fartos, apesar do leite ter sabor delubrificante, Pipoca barbeou-se com papelde lixa n. 00, penteou-se (?) vestiu a far-da, calçou os sapatos (sem as meias) cappareceu trunfo como pirú de roda, no sa-Ião. onde os altos dignitarios estavam ásua espera.

Atrás dele ia Kaximbown, meio raivosoporque estavam dando mais importânciaao seu creado do que a êle. Seguia "Tu-

fão", sempre á procura de ossos, mania denascença.

Pouco depois de Pipoca ter ingressadono salão de honra apareceu o rei Babaleoque, na pressa, esquecera de levantar ossuspensorios.

Ouviu-se o hino nacional, obra imortaldo glorioso maestro Pancada.

O rei então trepou no trono, escarrou notapete virou a coroa sobre a orelha es-querda e falou:

— Hoje, em honra do salvador da Pan*degolandia, tenho o grato dever de no-mear o senhor Pipoca, general dos exer-citos do meu reino, com regalias e hono-rarios de 500 réis mensais.

Estrugiram aclamações entusiásticas.Foi decretado dia de trabalho (dia fes-

tivo da Pandeaolandia).

(Continua no próximo numero)

t^^r^^y^^e^r^^y^y^y^r^^**^^ t ¦¦_->ii..-l-, - .irii_-lili--»^-**»*»W-**-*»—*-**——-—laia. i-_-mi mr i a . i ¦ ¦ ¦ ¦ n ¦. . i i ¦ i i n. ¦¦¦-¦¦_, „» — ¦ ____¦__•___¦ ¦ _ i ii in H i i * __________ t- ¦ n y.aj ,i , ' i — i a_n_______--_-_-p---- « ii ¦ i ara i n •¦ ¦*. a "-—

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*-..__ Ele disse para que < ^jQ;^.. ! *" ^^"^ '

? voltem para a taba. MÊr-y'JsWm\ ¦' -^" ^\ ^T**--. "^

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de 11 .¦•,- •: -****-" - <-—-^í "^-'wí; —• . . . !; !^-/_Í______ *— Ele -*sse q-^ ~T f-Z- ~_-_ã_"

"*! 5" *7~

inini-J £__.^_í todas as muiherej? /____% "^I U UI

" \ ôfc&^/l hoje vão fabrica! — Oh __. ^ C_ü %, _/\ i/ vCy>y vasos de barro. _ Oh !! —y*^t \f^ S*

Jurití fugiu do mato,Juríti não canta mais, *

Jurití fugiu pra longePra poder viver em paz.

Fugiu lá, p'r aquele ladoOnde a cascata soluça,Onde a . flor muito cheirosaNo chão fértil se debruça.

Jurití já foi embora.Abandonou meu sertão,Jurití fugiu pra longeNuma tarde de verão.

Jurití foi muito triste,Como triste eu fiquei,Por isso é que o sertãoEu tambem abandonei.

ORLANDO

V1 ir-maT-r-»-* rr_r>-*w*_-,-r*w*W-i^»r-fv--»^<-_*_-_-*_¦ W ¦." ** --»-»-'-'•-*-•- *-*--_-«>-*-fc-w*.*>-ifc--«-»->^*-v^-i

O TICO-TICO 14 11 — Maio — 1938

UMACACOEFAUSTItfA

NUMANOVAaventurapolicial

carji:

________^_H l_á ^\Nl\/í. />_i ÃÊs *£^v\\>^_P^^__'__i ____ "^*V°\ íTaN/( / I ^-^lí^7^~ir /? ^^^^\

_P% ms Lj5L__^^

Conduzido o réo ao jurí foi logo apontado Mas, a seguir, subiu ...acusado do tremendo

como um terrível assassino e esquartcjador de cri- tribuna o advogado de dc- assassinato. O advogado

anca. pelo advogado de acusação ! As mais tre- fesa, que conhecia ha lon- da defesa mandou trazer

mendas provas caiam sobre ele gos anos o seu Liboiio,... um embrulho com os...

..."restos" da criança. Zé Macaco ...criança. Mas o seu Li- ...breves minu- uma boneca,. ,d* ^\al cI§

exultou Na sua qualidade de borio, o suposto assassi- tos o assassi- Libono era fabricante. O

deteiv, amador, as provas eram no, munido de um vidro no" provou ao casal de detetives, Ze Ma-

frrefüteveis! E magadoras! Es- de goma arábica, começou jurí que a cri- caco e Faustina mais uma

tavam ahi os braços, a cabeça, a colar a criança. Den- anca era simples- vez hav.am fracassado ruído-

tronco e as pernas da pobre... tro de... mente... samente.

Um celebre professor da antiga

Escola Militar da Praia Vermelha

tinha a extrema habilidade de lo-

calizar, com precisão espantosa, c

sem auxilio de instrumento algum, o

centro de qualquer círculo que lhe

dessem, de qualquer diâmetro.

Mas nem todos temos esse dom. ..

e muito commum é nos vermos era

apuros para determinar esse ponto..*

Sabem vocês como resolver esse

problema, de modo simples e se-

guro ? Olhem as figuras desta pa-

gina: a primeira representa o círculo

de que desejamos achar o centro.

Então, que se faz ? Marcam-se so-

Problema docentro do circulo

dicular ao meio de cada uma dessas

linhas e, no ponto onde essas per-

pendiculares se cortarem, estará o

centro do circulo (fig. 3)4ooobre a circunferência tres pontos di-

ferentes, (fig. 2) que se ligam, de-

pois, (fig. 3) por linhas retas, dois

a dois.

Agora, ê só levantar uma perpen-

s^zy£

As aventuras do capitão CloudNovela cje ROBERT WEINSTE1N

CONTINUAÇÃO — N.° 88)— Vocês estavam perseguindo unibarco de contrabandistas. Dias atrazfaziatn a mesma coisa ?barco de contrabandistas.0ià_ alrâz ~ Sim ¦ Eu e mcus ho" ^^

I ^W vílk ^S^MM^MU _¦__? f ^"'f'"""i Cn' ff irÍA(;i .? t -/^ BfÜ*^ Ifíí-W-illllH I ¦ I' "" l***"^ j^í_Bfl_H_fl WmmmMmW^^\.atT \

(CONTINUA Nfl PRÓXIMO NÚMERO? [^ ^ ^ I

A DISCIPU-

NA E A BASE

DA VIDA EM

S 0 C I E D A-

DE. QUEM Ê

D 1 S C I 1' L I-

N A D O SABE

OBEDECER E,

POR CONSE-

GUINTE, SA-

BE MANDAR.

SE DISCIPU-

NADO !

O TICO-TICO — 16.— 11 Maio — 193S

C^:^'/ià';é:'^PÍMyi!ÍI ...dos outros habitante.. WÍ Dentro da caverna, WÊÊW'' A J JflwiiíT~~-í— >aKWWÀ Chegaram a uma enor- W \- iluminada por uma lul e»- »,, >%. I . [||i -'f/ff/^ I ,Hffl|¦rffffÊ$tri^'Jm-t^èà\ *0%0^- me caverna escura, f tranha, vários gigante» l|| ^M||>-^' íJíllÉIF'\ ^^ li

i*5^! Y* *l^á» com um 9es,°. convidou' [ {/_{?¦ an'mali enormes. Al Pun- li ~^^^_^^J-S^^^^^wffjl -_^>^>™

-Z^Z^^.£\'^£&Èk v?ês0ê_\ ...Mareia estavam envergonhados da insignificancia de suas es- WL \ IR fi" ¥l'í.^t§i§2^l \ ~Wa

Y^í^fS faturas, comparadas com as dos gigantes, sentados em enor- __ \ ml i I \-^ \£^ •$(JiÊNi^^ enes cadeiras à volta de mesas gigantescas. . jHL—A Wnt^_iai__sá^ Isll ¦Bafeis•S^í [jmffiSv/^™ra 11 (Continua no próximo numero). ^amt——.^ _- ,

a írTTTTTR^A é u~m h^aTb i t~o~ AVILTANTE.

11 Maio 193S — 17 — O T I C O - T I C O

K.x̂

mSl!! W/f !lÊtímfttáH

/«v /Mk¦¦¦/aaimm oa ' _/i¦^

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^K_A;

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J^^-W

Tendo naufraga-do em uma praiadeserta do México,"Pernambuco" e

alguns sobrevivcn-

tes do naufrágio

embrenharam -se

pelo incrior do

país em busca de

uma cidade onde

houvesse um con-

sulado americano.

Queriam ser....

^ÊLvJÊÊÊÊÊk

: / <.l^M^<'^k^^-x^'1^^^^^S%:?^^-^ '.:ÍV'V'Jvy£ '.

WM^^^ y-""\ MZ ^3Íirç^.

<m\ m» 7 ss m> ^SSíífll IBmmmímü_ » 'i ii1 a—i—iBBK— ' li . IMIMIMHMH B__JB

L

...correu ao en-

contro do mexiea-

no. Não foi, porém,bem recebido. E'

que o c a v a I e iromexicano, que sófalava a lingua es-

panhola, náo en-rendera uma pala-vra siquer do co-mandante.

(Continua r,o pro-ximo número).

,;&«

O TICO-TICO 18 ti — Maio — 19:JS

dAi^uf»p >^j_Cy_jy_k ^J^lfliMÉV^ W \l V

'V-^^T |4K ^ÜT0WTÍcAMEriTE

_9v 1/ ri "^MtÊmm*. __B *_I^_íbb!___9

Br ^'y' Ar I Ç? li^Br-i' B'j|||[||'/[x

Passei pelo jardim daquela casagrande e fiquei triste, confesso,porque as flores estavam tão mur-chás, caídas sobre a terra... Ashastes, antes, fortes, pendiam de-soladas, por sobre os canteiros, muitratados e secos.

Ha muito, a chuva não caía; e osdonos da casa não se lembravamdos vegetais tão perfumosos, quedavam novo aspéto de harmonia edistinção á entrada.

E, eu estava triste com aquelaaparência feia, de desolação, quan-do ouvi dentre as flores murchas.uma vozinha queixosa, como a deuma criança, que contava :

— As creaturas que vivem, nemse lembram de nós ! Elas, sim, têmcomida boa e certa a toda hora;têm agua fresca e tratamento re-guiar... Mas as plantas, coitadas,são esquecidas, e a agua que bebem,é a própria Natureza quem lhes dá.

Uma ou outra pessoa contrataum jardineiro oara tratar-nos..,

que as florescontaram...

E, também vivemos, sentimos,não a angustia da fome, pois aterra nos alimenta; mas a angustiada sede, sede que maltrata e qúcfere mortalmente a nossa existênciaventurosa ! Aqui neste jardim, an-tigamente havia um senhor que nosdava todo o seu carinho, dava-nosagua, removia-nos a terra dos can-teiros, criava-nos como deusas ad-miraveis; mas ele foi-se embora eas crianças, que ficaram, parece quenos odeiam... Pisam-nos, esque-cem-nos...

Breve, vencidas, havemos d emorrer, uma a uma. Nada ficaráaqui, para enfeite galante, e depoiso que haverá somente ? !

Terra, apenas terra...

(Continua no próximo numero)

A pobre pontinha que falava nãoa vi ! Não pude vê-la. porque accr-dei naquele instante...

Era um sonho apenas, uma tolice,pensei.

Levantei-me; era cedo ainda.Vesti-me e saí para o meu passeiomatinal. Passei pelo mesmo jardimcom que sonhara. ..

Mas, diferente do sonho, duasmeninas regavam carinhosamente osdiversos canteiros. E pude ouvir oque conversavam :

Coitadinhas das plantas ! Pre-cisamos rega-las sempre...

Naturalmente, pois elas tam-bem vivem como nós... e sofremcom o nosso descuido.

Sorri com a coincidência e pensei:¦— Quem sabe se elas ouviram o

que as flores contaram no meu so-nho 71!...

Diva Paulo

11 — Maio 1938 — 19 — O T I C O - T I (.

BUBE BUNTING HISTORIA DE AVENTU-RAS EMPOLGANTES

(CONTINUAÇÃO N.° 5 0)— |

i^^^^^^' — Dizem que tenho """ >

0*"^ ^^\ ' ^ireit° • • • nias es- — Ponha num ban- — Estou eneabula- i

1 — Deram . tou com vergonha Z1 co, e não lhe- do de recelier >o \ de receber a dinhei- . dará cui- esse dinhei- >

prêmio, krama. / dado. rão ... >

— «-I —— Pois mamãe sen-te prazer em que vo-cê receba, porque seprontificou a trazer-nos sem saber quehavia recompensa.

Mas issoi*o étudo

f— Soube que o di-• nheiro do prê-

raio não saiudo bolsode suamãe.. ¦

\

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)

Os pontos cardiais N — Norte.S ~ Sul.

Os pontos cardiais representam-se E -— Este.

NE — Nordeste.NO — Noroeste.SE — Sudeste.

pelas abreviaturas seguintes O — Oeste. SO — Sudoeste.

As cobras ou-vem com a lin-gua, cuja extre-midade, dividi-da é sensível ámenor vibração.

Os e t i o p e s,quando escrevem,traçam uma co-tuna no fim decada palavra.

mO pescoço de

um pardal pos-sue duas vezesmais vertebrasque o pescoço deunia girafa.

«Os coqueiros

são árvores tãoflexíveis que che-gam a ser curva-dos pelo venda-vai até tocarem ochão com a copa,sem se quebrar.

O cactus é ocamelo das plan-tas. Aborve aagua, mantém-naem depósito porlongo tempo, pa-ra se alimentardurante as secas.

«O quelodonte

é um peixe deri0 que lança umjacto de liquido,com o qual aba-te os insetos quepassam ao seu ai-cance, para de-pois devorá-los.M as ha insetosque sabem defen-d e r-se bombar-deando os peixescom um líquidovenenoso, exoeli-do pelo abílo-men.

O girómctro éum aparelho des-tinado a mediras rotações deuma máquina.

VUm homem

adulto perde dia-riamente meioquilo de sua car-ne e compostosalbuminosos .queformam seu lan-gue c seus teci-dos.

O TICO-TICO ^ 20 —

AVENTURAS DE TINOCO. CAÇADOR DE FERAS

11 — Maio — 1933

(Desenho de Th4b)—am . ¦ ¦ '

Mister Brown encontrou Tinoco ... que se tratava. Isso é para fugir ... com meia dúzia de lanças e umacom inúmeras flechas, exercitando j ás feras! O inglês ficou admirado boa pontaria vou socegadamente

para o campo.ao alvo e quiz saber do. e Tinoco explicou.

Se aparece um animal feroz, atiroa primeira, atiro a segunda, a ter-ceira e em pouco tempo, tenho...

... a escada pronta. Subo calma -mente e deixo a fera em baixo comágua na boca.

Mister Brown riu-se a bandeirasdespregadas da astucia de seu gran-de amigo caçador.

Afirmam que os caçadores,— Cavalheiros prestimosos —Têm apenas um defeito :Serem muito... mentirosos.

.Tenho agora uma visinha,Senhora fina, educada.Boa prosa, muito emboraSeja um pouco.., exagerada,

Possue ela um papagaio.Animal inteligente,

Que, parece, raciocina.Conversando como gente..,

Estranhas cousas, decertoAquele bicho revelaSi nós tivermos de crerÇ) que dele nos diz ela i

'— "Meu papagaio ê um portento:

Diz a senhora ás visitas;

0 papagaio falador(HISTORIA CERTA)

. i

Fica em casa e, quando eu chegoObnta coisas inauditas.

O que as empregadas fazemEle me diz direitinho;Nada esquece, tudo conta...Que inteligente bichinho !...

No outro dia, ele me disse :[{Imita a "voz"

gutural do papagaio)-- Quer saber. Dona Luzia ?A Joana fez chocolatePara tomar com a Maria !

Seu Manoel, o jardineiro,Não é dos tolos nem nada,Conversou, a noite inteira,No portão, com a namorada...

{Falando naturalmente)

Dizendo isto, muito sério,Com ele nunca me iludo,Pois, meu "papagaio louro"Do que vê me conta tudo."

Curioso por ver tal cousaEu, assim, num belo dia,Fui á casa da visinhaSenhora Dona Luzia.

Chegando lá, que desgosto!Quasi que desmaio até...O bicho apenas dizia :

{Imita a "voz" dc^papagaio)— "Meu louro, dá cá o pé...

MAURÍCIO MAIA

ANO IV

Órgão doi leitoreid'0 TICO-TICO MED JORNAL N." 19

A creança diz nojornal o que quer

DIRETOR : — Chiquinho — Colaboradores — Iodos que quizerem

O MENINO CAKIDOSÜ

Eram seis horas da noite.() sino da matriz batia asultimas badaladas.

Paulino, um menino de 11anos de idade, na sala desua residência, estudava.Em certo momento, seu cs-tudo foi interrompido porum forte toque de campai-nha. É o papai e a mamãeque voltam do passeio dia-rio, pensou logo Paulino.Mas enganou-se, ao abrir aporta, em vez do papai e damamãe deparou Paulino comum luendigo todo ensan-guentado, (pie cambaleou ecaiu aos seus pes. Com uniesforço supremo, Paulinoconseguiu arrastar o corpodo mendigo para seu quartoe colocar na cama.

Depois de colocar o mon-digo na cama, Paulino foiao gabinete do papai e ar-ranjou uns remédios paraferidas. .Empregando os re-médios como indicava a re-eeiía. Paulino notou que omendigo voltava á si. Nès-te momento o papai e a ma-liiãe do Paulino chegavamiio passeio e notaram logoa ausência de Paulino nasala.

Aflitos, pensando que Pau-lino houvesse saído sem li-cença, correram ao quarto,oiide o encontraram, ajoelha-do, ao lado do ferido.

Paulino contou tudo quese- passou e'seu pai, como-vido, disse : faça sempre as-

. sim, meu filho, que viverássempre feliz.

Fernanda Henrique

DESPERTAR DAAURORA

Com() é belo o despertarda aurora !

O astro-rei surge na am-plidão, soltando seus flocosde ouro ; os passarinhos,em seus suaves gorgeios, pa-recém querer agradecer aoCrèadpr ; as flores estãocheias de gotinhas de orva-lho. que caíra durante anoite , as igrejas badalamos enormes sinos, chamandoos fiéis para a missa.

E eu fico á janela de meuquarto, assistindo a este es-petáculo que a Natureza nosoferece.

Como é lindo 0 despertarda aurora !

Mario Réqo de Andrade

JOÃO ANTÔNIORIBEIRO

O episódio que vou rela-tar-vos aconteceu nunia pe-quena vila dc Mato-Grosso,que neste tempo era provin-cia.

Estamos em guerra com oParaguai !

Esta vila chamava-se Dou-rados, tinha poucos habi-tantes e quasi todos eram ve-lhos ou inválidos.

Era guardada por umaguarnição de dezeseis com-ponentes ; seu comandanteera o tenente da Cavalaria,João Antônio Ribeiro.

Certo dia, ela foi surpre-endida por uma noticia queabalou a todos.

OS PARAGUAIOS VÊM EMDIREÇÃO A VILA !

João Antônio, ao saberdisso, mandou que todos osque não pertenciam á guar-ilição, se retirassem.

Joào Antônio sabia quenão poderiam resistir aosparaguaios, mas êle tinhaordem de não abandonar oforte e o não abandonaria,antes que os paraguaios che-gasseni escreveu uma cartal_ira o govèrn0 de Mato-Grosso, assim redigida :

"Sei que morro, mas o meusangue e o de meus rompa-nheiros servirá de protestosolene ú invasão do solo bra-sil eiro."

Aproxima-se o exercitoparaguaio.

Antes de começarem ocombate, eles mandaram umoficial parlamentar ; esteaproxima-se do forte e gri-ta, bem alto, para (pie todosos brasileiros o ouçam :

Entreguem o forte.Tens ordem d() govèr-

no de Mato-Grosso para (pie0 entregue, pergunta-lhe JoãoAntônio, da animada do for-te.

Não.Então, não o entrega-

rei.O oficial, admirado, voltou

a reunir-se aos seus compa-nheiros e contou-lhes qualera a decisão dos brasilei-ros ; èslte, logo que soube-ram o que os brasileiros ti-nham decidido, deram or-dem de atacar.

Os brasileiros atiravamsem cessar, para dar a im-pressão de que o forte esta-va bem guardado, mas seuheroísmo auasi nada adian-

tou ; um a um iam caindomortos pelas balas inimigas.

Meia hora depois, estabe-lece-se silencio no forte.

Os paraguaios não sabiamse os brasileiros estavammortos ou era uma cilada.

Um deles, mais arrojado,dá um passo á frente, nadaacontece-lhe então os para-guaios precipitam-se para oforte e, quando lá penetram,estacam e vêem os brasilei-ros todos mortos, tiram res-peitosamente o chapéo.

ESTAVAM DIANTE DEHERÓIS

Lá fora, a Bandeira Na-cional é descida.

Dalton G. Trevisun(12 anos)

UM CONYESCOTE

Eis que aparece o primei-ro romper d'alva.

No horizonte, o sol, comsua mortalha, cobre a terrapor uma côr difusa.

Os gaios cantam, anun-ciando o amanhecer.

De repente, o astro-rei pe-netrpu pela fresta da jane-Ia, batendo em cheio lio meurosto.

Ouvi o relógio, com suavoz melancólica, bater seisbadaladas.

Eram seis horas.Levantei-me e logo lem-

brei-me do convescole, quehavia combinado com mi-nhas amiguinhas.

Tocou sete "horas e todas,reunidas, fomos para casa deoutra nossa amiguinha.

Lá já nos esperava.Arrumamos nossa matalo-

tagem, pois cada uma tinhalevado uma bôa merenda.

Eomos, alegres, divertindocom as paizagens (pie nos ofe-recia um quadro em colori-dos .

Depois de muito àndar^mos, sentamo-nos debaixo U.frondosas árvores.

A manhã eslava esplendi-da.

Uma brisa, lenta, soprava,a intervalos, as copagensdas arvores como num ruge-ruge de filas. Destas caiamumas gotas de orvalho, co-mo pequenas pedras de dia-mante.

Seguimos nosso passeio.Eomos apreciando o lindo

quadr0 <iue a Natureza nosoferecia.

Nos campos, onde o per-fume é saudável, as floresabriam suas coréias para re-

i' IJ TPiceber em seus cálices o ar.puro da manha; os passa-

"t> rio de j

ros cortavam o espaço, de ' q q r- y

um lado para outro ; soltan-do seus gorgeios ledos.

Depois de muito andarmos,chegámos a um lugar fresco,sombiead0 por frondosas ár-vores. Ai fizemos uma es-pécie de barraca, onde acam-pamos. IJerto, cenia uniregato, suas águas tão cris-talinas, convidava-nos a ummoroso banho. As margensestavam cobertas pelas rei-vas macias e frescas ; porcima, brilhavam á luz formo-sa das golas de cristal. Aisentámp-nos e descansámosda nossa jornada. Depoisfomos almoçar.

Após o almoço, fomos no*divertir, brincando de bola,pique, escorrega, etc.

Passámos um dia espien-dido ! .

Mas, oh ! decepção . Fo-"mos surpreendidas com osol a se ocultar no oçasó, tin-gindo de fogo as cristas doouteiro.

Já sentindo saudades dês-te convescote, fomos obriga-das a voltar, pois o cair dastrevas Jugubres aproximava-se.

Lucila Monteiro Burros

SORRISOS DE DEUS

Ua manhã radiosaOs raios do sol dourado,A campina verdejante,Um riacho prateado.

O chilrear tão contente,Do alegre passarinho,Que trabalha com afinco,Na construção do seu ninho.

A brisa leve c fagueira.Soprando mui docemente,Dq coqueiro a esguia hasteAgitando lentamente

0 infinito luminosoTingido de puro anil,Bordado de nuvens brancas,Um belo céo do Brasil !As rosas, cravos, papoulas, .Dc perfumes eihhriagádores,As álacres borboletas.Voando por sobre as flores.•A silhueta azulada,De uma serra no horizonteO ruido susurranteD'uma cristalina fonte.

listes cantos de alegria,Estes perfumes teus,Oli. Natureza bendita !São os sorrisos de Deus.

Alberto F. Bastos

SUPLEMENTO DO "MEU JORNAL"

j^ fSSIO "Calendário Gre-

goriano" foi estabe-lecido pelo Papa Gre-gorio XIII em 1582,sendo adotado portodas as nações queseguem a religiãocristã.

O calendário nãoconta como bisextosos anos que termi-nam o século, comexceção quando setrata da dezena deséculo.

•O maior poema

épico da Iudia é Ma-halbharata, sendo oi-'to vezes maior quea lliada e a Odisséacombinadas.

•O calendário ma-

hometano usa o anolunario, que constade 354 dias, dividi-do em 12 mezes lu-n a r i o s, alternati-vãmente de 30 e de29 dias.

•A ecruz swastica,

emblema do governonazista alemão, eraiun diagrama misti-co de bom agouro,usado em épocas pre-históricas.

CO toque de queda,

a certa bora da noi-te, em certas naçõescbamado de "cobre-fogo", ainda se usatin Bingley, na In-glaterra. Ha maistíe 900 anos esse to-aue de sino é usadopara avisar a bora dorecolhimento.

•Na America do

Norte ha um disposi-livo que dá direitode posse a quem en-contra algum me-leorito em terreno desua propriedade.

•Entre os 2.300

jornais e revistas quese publicam nos E.

MEU LIVRO DE

HISTÓRIAS

presente de valorpara as crianças

A venda

Unidos, só dois seabstèm de publicaiproduções cômicas.

•Na Grécia a sereia

é o símbolo da mor-te.

•Na Rússia nos edi-

ficios que têm de serdemolidos, não seemprega mão deobra, mas dinamite,para evitar perda detempo, trabalho e di-nheiro.

•Os ciclistas de

Montreal, no Cana-dá, não podem cir-cular sem licença daPolicia. Não podemexceder a velocidadede 20 quilômetros ahora, não podem sefazer rebocar por ou-tros veículos, nemapostar corrida.

•Os logaritmos fo-

ram inventados porLord Napier, inglês,e mais 4arde, aper-feiçoados pelo dou-tor Briggs, da Uni-versidade de Oxford,Inglaterra.

SO "curare" é um

veneno usado pelosindios, que envene-navam as flechas.Foi desdobrado emalcalóides pelo dou-tor Berredo Carnei-ro.

•Entre as muitas

objetivas fotográficasfabricadas amaioria é regeitadae refundida, pelosdefeitos que contêm.Daí resulta seu pre-ço relevante.

•Um sino, para que

tenha o timbre desom desejado, temque ser refundido,ás vezes, e mais es-pecialmente quandoo sino é pequeno,uma dúzia de vezes.

•As partículas de

vapor que formam asnuvens representamum oitavo de milhãode unia gota dágua,sendo suficiente amais leve correntede ar para mantê-lasem suspensão.

y^/feioU^MODA E UOItDA-DO é o melhor fi-<4urino que se ven-de no Brasil.

As observações me-teorologicas para aprevisão do temposão feitas com muitocuidado e as previ-soes seriam segurasse um pequeno im-previsto não as mo-dificasse.

•O chá só se tornou

conhecido na Europaha 300 anos, mas oschinezes já o usavamdesde 2.700 anosA. C.

•A agua quente pe-

sa mais que a aguafria. Experimentem.

•O livro menor do

mundo foi confecio-

As quintas - feirascircula

O M ALHO

nado por um norte-americano que, paraisso gastou sele anos.Tem o tamanho deum sêl0 e 2# páginas.

•O nome de Carlos,

dado aos soberanos,resultou o mais pe-rigoso. Nada menosque quinze soberanosque traziam esse no-me tiveram uma mor-te trágica.

•O homem mais po-

bre de S. Jorge, nasBermudas, vive sózi-nho na melhor casada povoação, o asilode mendigos, fi umacasa com todas ascomodidades liioder-nas e tem vista parao mar.

•Os criadores de ga-

do de Nebraska, quepossuem pastos de

grandp extensão, fa-zem uso de aeropla-nos para vigiar seugado.

As únicas substan-cias vegetais que osesquimós comem éuma espécie de li-chen que eles en-contram já meio di-gerido no estômagodo caribu, espécie derena.

Certo John YantzShoop, de Ohio, é ohomem mais conser-vador do mundo.Além de estar con-servado durante 101anos, tem uma nava-lha que o barbeoudurante 70 anos, seurelógio funciona ha75 anos e a roupacai-lhe aos pedaços,mas ainda fica a par-te dianteira das cal-ças.

Os grãos de café,quando torrados, au-mentam de tamanhoe diminuem de peso.

•Luís B r a il 1 e foi

um professor francêsque inventou a escri-tura em relevo parauso dos cegos, e co-nhecido por "sistê-ma Braille". -

Dizem que a pol-vora foi descobertapelo padre Sehwartz.Entretanto, a polvo-ra já existia na Chi-na ha muitos anos.

Toda a capital doEstado de Brunei, nailha de Bornéo, estáconstruída sobre cs-taças.

•Certos escarave-

lhos se alimentam depó de madeira queeles humedecem comum fungo produzidopelo próprio organis-mo, o qual, fermen-tando o pó, transfor-ma-o em açúcar.

A maior das co-bras, a sucuri, não évenenosa, e maior dos

paquidermes é o quamais manso fica,quando domesticado.

No Japão, a crian-ça recém-nascida éjá considerada comotendo um ano deidade.

O parque menordo mundo é o de No-va B r u n s w i ck, noCanadá. É o par-que Sullivan e sótem C metros decomprimento por 1metro e 80 de largu-ra.

Em Humlee, Man-chester, nasceu umgato com oito olhose duas caudas, masmorreu pouco depoisde nascido.

A clavicula é aparte do corpo quese quebra com maisfreqüência que osoutros ossos. .

Que diferença haentre o sapo e a rã ?O sapo não tem den-tes, ao passo que arã os tem. Que mgosla de comer rãsdeve se lembar des-sa particularidade.

O Mauna Loa éum vulcão situado nocentro das ilhas Ha-«vaii. Este vulcão:em duas craterasque se levantam auma altura ds maisde 3.900 metros sò-bre o nivel do mar.

A lava resfriadaproduz a pedra pó-mes, que em certaspraias de regiõesvulcânicas é levadapelo mar em gran-de abundância.

ILLUSTRAÇÃO

-BRASILEIRA

Mensario de luxo

It — Maio — 19C8 — 23 O TICO-TICO

As proezas dc Gafo Felix{Desenho de Pat Sullivan — Exclusividade d O TICO-TICO para o Brasil)

Credo! Papai, você não pôde ...Você tem que mandar um rápido ...razão, Yimmy e podes chamar odeixar o Felix morrer de fome dentro busca-lo, papai! Você deve fazer isso... rápido, mas isso vai me custar muitodaquela caixa na Estação... — Você tem muita... dinheiro... — E'o Felix...

...ele veio até cá e livrou você de .. .5 dólares..—Ele começou bem... .. .Minhas irmãs, Olie, Sigrid, Greta echamar o rápido..- — Felix é estupen- — Eu sou Yimmy, Yimmy And folgo Katrinka também ficam muito contentesdo... ele poupou-me... m-It0 que você viesse. e espere para conhecer...

A I HOME 4ÊÊÊÊfflk '-'C|ME M%%?A S*-EET II llflllil svn/edi- éz%%, I HOME W^VÍy/%11 HOMP AíSí

.. também meus irmãos Yens e Yokel.— Que gente boa! se a gente fizesseparte da Marinha...

...não encontraria nomes Scandinavosmais bonitos que estes!!! — Lar, docelar.. — Esta expressão...

... é justa mas... Home, Swede home,— Lar, lar Sueco..., é mais apropria-do... — Olá rapaz! Não é que...

~^£l^aj - 3-l^y^fetf Jòi^y -a v!i_^

. .me estão tratanto bem? Lá vem agorjo meu leite. — Gato, é a sua vez... ->O. K. Dahlinks já vendo trazer..*

.. .o leite de vocês! — Hei de arranjar um geito de ser servido... não ha muita,probabilidade com tal concurrenciàül

(Continua no próximo numero)

P__.^^^ ^^o\W\\WWW _r~",""*,«----i____^C^ ~^OW\W\WW ^^^^^^_______H

\W\. ^^o\\WW\ \\\\\ vi_______ ^___ _¦**-__. _.''^___ft_t _-_---^_----l

-_-_-__ ^--k^H 3r«^___v yf_i3-tt?-/fó'*"'^. __V^"^Bf__l-_-_-_. ^L^l ____¦ __*«*^__l _____r^ iT-fl___B_ ^-_-_-_---í --H _r^ ^_____r _f__9

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¦11 — Maio 1038 — ~.o O T I C O - T I (

Õ TICO-TICO11 _ Maio — 193&

rfSíVWWV^^^^^^^**^^**

: FlTHír~N ~~^H^ N

Jolin Ericson foi um inventor famoso que I

construiu o navio de guerra Monííor. Esse homemde origem sueca nasceu no ano de 1803 cm

Wermland, tendo se transferido para os EstadosUnidos em 1839. Dois anos depois construiu o

Prínceton, que foi o precursor dos navios dc imn„,s™

auerra Entre os inventos de Ericson contam-se o para uso de impulsao

uma machina a vapor e um pirometro, aparelho para medir a temperatura,

com a idade de 86 anos.

Laura — Como soube ?Mario — Soubemos pelo boletim

geral das médias semanais pregadona portaria...

Graciette — Isso pode nos acon-tecer rarissimamente, enquanto nós

sabemos de colegas que, habitual-mente, não conseguem nem umanota boa...

Paulo — isso não se entendecòmnosco, porque esta semana obti-

yemos varias notas boas.Mario — Perdão: notas ótimas,

isto é: "para lá de boas" .. . Podemver nossos cadernos. {Mostra-os).

Laura — Não é preciso. Entre-tanto, nem vocês dois, nem nenhumoutro qualquer colega do sexo mas-culino poderá competir còmnosco emaplicação e em inteligência.

Paulo (Sorrindo) — Em aplica-

ção admito; porém, quanto á inteli-

gencia, talvez seia um pouco de...

pretensão da colega...Graciette — Não apoiado. Lau-

ra é muito inteligente...Laura — Diga logo: nós duas

somos muito inteligentes e estúdio-sas, graças a Deus.

Mario — Eu discordo disso. poi3os alunos estudiosos e aplicadosnunca são inteligentes.

Paulo — Os inteligentes nãoprecisam se aplicar ao estudoaprendem por intuição.

| Graciette '—

E desaprendemtambem logo, por... vadiação, éclaro.

Laura — Muito bem. Nós, mu-lheres, assimilamos o que lemos e,sendo assim, não o esquecemos, fa-cilmente, além de termos bastantehabilidade manual : sabemos fezer

ÍIM RADIO lUIMOr

(SKETCH RADIOFÔNICO)

- o motor dos navios de guerra,Ele morreu no ano de 1889,

Graciette — Não dar som ai-

F i M

delicados trabalhos de agulha, bor-dar, costurar, cosinhar. . .

Paulo — Nós tambem, desde

que tenhamos vocação para sirguei-ro, alfaiate ou cosinheiro, podere-mos bordar, costurar, cosinhar, etc.

Mario — Perfeitamente. A men-talidade masculina é sempre su-

perior.Graciette — Não creio. Cite

exemplos.Mario — E' fácil. Ha tantos...Paulo — Pois é : nas ciências,

desde Copernico* e Galileu até Os-waldo Cruz e Einstein.. .

Mario —- Nas artes» desde Leo-nar do da Vinci e Mozart. até Vi-ctor Meireles e Carlos Gomes.

Paulo —* Nas invenções desdeGuttemberg e Franklin até Barto-lomeu de Gusmão, Santos Dumont,Edison, Marconi...

Mario — E, por falar emMarconi, vamos acabar com estadiscussão. . .

Graciette — Sim. Vocês estão

perdendo terreno...Paulo — Não apoiado.Laura — Estão, sim. E' melhor

ligarmos o ra«'io, em homenagem aMarconi, fazermos as pazes e dan-sarmos. (Vae ligar o aparelho).

Mario — Apoiado.Graciette — Este aparelho de

radio está com um defeito..,.Paulo — Que defeito ?

gum.Laura (Desistindo de voltar o

"dial") — Está avariado.Mario — Chegou o momento de

vocês duas mostrarem suas habili-dades, concertando o aparelho ava-riado.

Laura — Isso é cousa simples.Quer ver ?... (Vae ao aparelho eprocura concertar a avaria): Deveser aqui. . . Não... Ali é que deveestar o defeito. . .

Paulo — Assim por palpites nãovale...

Mario — Pois é : Quem sabe,vê logo onde está o defeito e ocorrige.

Graciette —-Vou corrigi-lo !(Vae ao aparelho junto ao qualfica tentando concerta-lo): Comrerteza é aqui. . .

Laura — Não. Ahi já eu mexie não resolveu o feréré que ele tem.

Graciette — Então deve seraqui, por certo...

Paulo (Sorrindo)—Salvo si nãofôr; não é ?

Laura — E não é, mesmo.' Mario (Indo ao aparelho) —Com licença: o defeito está aqui nacolocação desta válvula...

Graciette — Eu logo vi* que a"válvula" estava aberta...

Mario — Não se trata de vai-vulas abertas, nem fechadas...

Paulo — Mal colocadas, é por-que estavam desajustadas, frouxas.

Mario — Pois é... PromptoVejam agora... (Faz girar o diale se ouve a musica de um samba

que todos dansam alegremente).

N. WANDA

11 — Maio — 1938 — 27 — 0 T I C O - T I C

MING FOONovela cie Brandon Walsh

Continuação n. 51

\v';''ih-,-^;wSL ~" ^ora alvitre ? E' conselho de velhaco, esse'@|9?j||raj|lg e não de gente que se presa. Os canibais já blo-Jp|p|i|s§ quearam o cana! com suas pirogas. Acho que você

fgk '- ? v^-H conseguiria, não salvar-se, mas virar churrasco eSgfi * ' &*ffr entrar no estômago deles.

a—Mas, em-fim, que ha afa^er ?

— Estamos fritos J

— Cachorros ! Vo-cês têm menos juízoque esses brutos e,no momento do pe-rigo têm medo até decspirros. Eu, o capi-tão Tom, enquantotiver pernas, não viracoelho. Podem acre-ditar.

— JNão se podenegar: Crime e co-vardia andam sem-pre juntos. Caminhocurto é sempre me-lhor que caminhotorto.

i— Andem, rapaziada. — Está escrito : macha-Não esmoreçam. As pirogas do é curto, mas corta ar-estão á vista. vores compridas.

fi^TMíW af^ /rWW/

Em uma mesa estão sen-tadas quatro crianças: Lu-cia, Célia, Nilza e Maria.Estão preparando suas li-ções para o exame final.

Lúcia:—Para mim. a ma-teria mais apreciada é ageografia, porque nela es-tudo as terras, as águas, oscontinentes, as partes domundo etc. Estudo tambémas raças, religiões, a fôrmade governo republicano emonárquico. E você. Célia,qual a matéria mais interes-sada ?

Célia: — Para mim a ma-teria mais interessada éportuguês; foi nele queaprendi as primeiras letrasdo alfabeto, as consoantes,os sinônimos e antônimos eas categorias gramaticais.Foi nele também que apren-di pronunciar bem as pala-vras.

Lúcia : — Você, Nilza,que está neste cantinho tãodistraída, vai me dizer asua matéria mais desejada.

Nilza: — Nâo estou tãodistraída como dizes, estouapenas estudando a minhamatéria predileta: a Histo-ria do Brasil. Nela estãonarrados todos os fatos his-toricos: o descobrimento doBrasil, cujo descobridor foiPedro Alvares Cabral; ascapitanias hereditárias, ostres governadores, etc. Nelatambém estudo os governosrepublicanos, como porexemplo o Dr. Prudente deMorais e Barros que assu- jmiu o governo no dia 15 de

. Novembro até o anno de1893.

Maria : — As matériascomo a geografia, ciência.Historia do Brasil, geome-tria, português e outras,para mim são matérias vul-gares. A que mais aprecioé a Historia da Civilização;ê nela que aprendo a civili-zação dos povos mais* anti-gos, como os Egípcios, Fe-nicios. Hindus, etc, e estu-dei também as historias mo-dernas e contemporâneas.

Lucila Monteiro Barros

^ftfTHF.CA tiSt ^ RiO DE JANEIi

!1\ CONT. IH

{Conünúa no próximo numero.)

' "1? -

O CALOR ESTÁ DE MA- *"Y^->|

fi l - E OS JORNAIS DIZEM QUE TEMOS DE SUPOR-»s/-» r^— TA,R* NA0 CORRE SI- J ÇA -7 TAR ESSE CALOR AINDA QUINZE DIAS !

.1 P^H. >«-. QUER UMA LEVE )V_> S« rr -//-j i M^jfT viração! y/Et] —^r-^^~'// 7l

javenturad' i jwW.^\. ^0^* " I li&sí- "'''I^Éé

!í TORTAR T^IAJ?4. T?n^° Ê P0SSIVEL SU-"T ^ ti - TENHO UMA IDÉA ! FAZ CALOR AQUI. VAMOS, ENTÃO, NOSI k k \\ |^U"1A" 1AL SUPLÍCIO Sy MUDAR. TOMAMOS UMA PASSAGEM DE TREM PARA QUALQUER

I Malem- ae^e\-^~^—~~ jp\ x7n ^™ç^AL' __^___.;

li ~~—_T__2^*2_L_. (CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)

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F-fe. «j» Iiitevloi*Faça o favor de chegar um pou-

co mais, p'ra lá, cavalheiro ! — di-zia, aborrecida, a "caixa de lápis decôr" a um "livro" encapado de azul.

Não posso Sta.. tenho ao meulado a Sta. Merenda.

»— Ora, mas isso não pôde conti-nuar assim 1 — berrou, furioso, umcaderno. O Sr. Compasso já me es-yetou tres vezes ! Não tenho culpa,

I ¦ ¦ H mmesta pasta balança tanto . . . descul-pou-se o acusado..

Vou espiar por aquela frcstinha,o' que se passa lá fora, — disse a Ré-gua. Voltou contente com o que viu.

Estamos sendo levados para aEscola ; dentro em pouco, estaremoslá, já estamos perto. Até que enfimvamos descansar ! — concluiu, numsuspiro de alivie.

Descansar ! ? — disse o "lápis",com ar de mofa. Não tarda a come-çar nosso trabalho. Terei que sofrer,como sofro todos os dias, a pressãode dois dedos que me apertam, e melevam de um lado para o outro, obri-gando-me a fazer viravoltas. Quasinão tenho tempo para descansar.

Isso não é nada . . . gemeu o"caderno". E eu que sou obrigadoa aturar o seu peso, quando não meesfregam tambem com a "D. Borra-chá" I Os livros, a régua e o com-

passo, eram os únicos que pareciamestar contentes com a sua sina, nãodiziam nada. A merenda, sentada aum canto, estava pensativa. Pensa-va no triste destino que a aguardava.Ser dilacerada e mastigada por duasfileiras de dentes alvos e fortes . . .

Neste instante, uma mãozinha mo-rena, penetrou dentro da pasta, eagarrando o lápis, o caderno, e a bor-racha, interrompeu os queixumes dosdesgostosos.

Agenôra de Carvoliva

a

to

11 — Maio 1938 — 29 O TICO-TICO

A bôa dona de casaa

A familia Oliveira tinha nome e responsabilidades na cidade deCampinas. Os seus antepassdos, riquíssimos fazendeiros da melhor nobrezado tempo, derrubaram as' espessas matas, onde, hoje, proliferam, ao ladodo café milionário, os lençóis brancos e promissores dos algodoeiros e asgranjas modernas, pastoris e agrícolas, em que se vê repartido o fértilterritório.

O Dr. Castro de Oliveira passara a viver no seu palacete da cidade,após a perda da esposa, que deixara dois filhos e uma filha na mais tristee saudosa orfandade. Que pai e mãe, sempre unidos, souberam fazer doamor do lar a suprema ventura da vida, o mais precioso exemplo paraformar o coração e o caráter dos filhos. Destes, a maior,., era Marilia; dedoze anos, cheia de cuidados e apuros com Julio e Clovis,'*de 8 e 10 anos.Mas, inseparáveis, conseguiram, os tres, freqüentar a mesma Escola, semi-internos, dando tempo ao pai para ganhar a vida e cuidar dos negócios.

Marilia, desde pequenina, gostando de vestir suas bonecas; depois,ao lado de sua mãe, foi sempre uma pequena dona de casa. Não teve di-ficuldades em tomar a serio o seu papel, quando foi preciso ajudar Ma-riana, a velha empregada, em todos os serviços caseiros.

Ha muito já se havia encarregado dos irmãos, sempre muito arranja-dinhos, graças aos seus cuidados.

O verdadeiro culto de saudade e de amor á sua mãe, ela o possuía,imitando-a no governo do lar muito querido. Era incansável, desde queamanhecia. Tinha extremos de cuidados com seu pai, antes de sua partidapara o colégio.

Tendo optado pela Escola Normal, em vista da manifesta vocaçãopelo magistério, não descuidava as lições de piano e pintura dos njestresparticulares. Aos dezoito anos, normalista, com muitos prêmios e louvores,foi convidada para dirigir o ensino primário de importante colégio, ondese desenvolveram as verdadeiras qualidades de mestra, mãe e irmã das«criancinhas. Nunca deixou, porém, o governo da casa. No intervalo dasaulas, pelo telefone, lá iam as ordens á Mariana.

Já pagaste o vendeiro . Olha o peso da carne. Vê sc está bemmacia. Tiraste a gaiola do sol , Prepara um prato dc arroz de forno parao primo Mauro, que já me quer para sua mulherzinha. ..

Muito leal e franca, muito bóa, a encantadora Marilia. Da cabeçaaos pés, de rosa e branco, de loiro os cabelos, era diferente das outrasmulheres. Habituara-se, mimosa, risonha, parecendo humilde, ao culto detoda a gente, principalmente dos jovens sensatos, que nela viam o modeloda mulher perfeita.

Distinguira o Dr. Mauro,' após longo convívio, para seu noivo, por-que, como companheiro de trabalho, no colégio, sempre se revelara muitoamigo das crianças, muito ordenado e metódico em suas ações. Pareciammais dois irmãos e amigos, os jovens e belos noivos, que provocavam justoslouvores de todos que os conheciam.

Realizou-se o casamento na maior simplicidade, sem anuncio nemconvites. Enfeitava a mesa da familia feliz, mais do que a brancura dolinho, do que as cores vivas dos cristais e das flores, a presença do paiventuroso, á cabeceira da mesa, rodeado dos irmãos, belos e robustos,garbosos, nos seus uniformes do Exercito e da Marinha, e do casal denoivos, sorrindo, experimentando com interesse e sadio apetite os pratospreferidos que Marilia preparara. Os pais de Mauro partilhavam, também,da felicidade comum, junto á mesa, e diziam comovidos :

Marilia é a melhor dona de casa do mundo. E' o modelo da mu-lher brasileira. Mauro parece, um principe ao lado de sua linda e pren-dada esposa.

Assim Deus dê ao Brasil muitas donas de casa, mãe, mestra e irmãdas crianças brasileiras, como Marilia, a nossa filha querida.

JOÃO DE CAMARGO

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O TICO-TICO — 30 — 11 — Maio — 193S

Nos/os r_jffl _»R___iConcur/©/CONCURSO N.° 3 7

Para os leitores desta Capital e dos Estados

SmiOferecemos hoje aos nossos ami-

guinhos mais um fácil e interessanteproblema de palavras cruzadas, cujas"chaves" são as seguintes :

Horizontais :

1 — Animal do desenho— Está no chapéo— Nestor Ribeiro Miranda¦— Arranca

11 — Tempo do verbo ir12 — Nome de homem14 — Nome de homem16 — Tácito Henrique18 — Vai ao chão, ás avessas20 — Contração21 — Dar uso.

Verticais :

— Lar— Fruta— Peixe da Noruega, seco— Inácio Nunes— Grupo de tres— Estima

JO — Mais duro que o ferro13 — Ivo Nogueira Osvaldo15 — Da galinha19 — Carlos Silva20 — Fluido.

As soluções de-vem ser enviadas

á Cita redação,separadas das deoutros quaisquerconcursose acompanhadasnão só do valeque vai publica-do a seguir, etem o número 37,como tambemdas declaraçõesde nome, idade eresidênciado concurrente.

Para este con-curso, que seráencerrado no dia17 de Junho vin-douro, oferece-mos, como prê-mios, por sorte,entre as soluçõescertas, tres lu-xuosos livros dehistórias infan-tis.

CONCURSO N.° 38

Para os leitores desta Capilal e dos Estados próximos

Perguntas :

1." — Qual o pronome que, lidoás avessas é o mesmo pro-nome ?

(2 silabas) Marina Ventura

2." — Qual a preposição que étempo de verbo ?

(2 silabas) Alzira Cruz

3.* — Qual a toada musical for-mada de duas notas de mu-sica ?

<2 silabas) Francisco Bastos

4.* — Qual o tempo de verbo queé acidente geográfico ?

(2 silabas) Noé Bandeira

5." — Qual é a primeira parenta ?(2 silabas) Mercedes Pacheco

YALPARA OCONCURSON=> 37

As soluções devem ser enviadas áesta redação, separadas das de ou-tros quaisquer concursos, e acompa-nhadas das declarações de idade, re-sidencia e nome do concurrente, eainda do vale que vai publicado, aseguir, e tem o número 38.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 11 de Junho próximodaremos como prêmios, por sorte,entre as soluções certas, tres lindoslivros ilustrados de histórias infan-tis.

VALIPA 15 A OCONCURSO

^ N9 38RESULTADO DO CONCURSO N.» 2 5

^S- r

Solução cxála do concurso

Enviaram soluções certas 248 solu-cionistas

Foram premiados com um lindo li-vro de histórias infantis os seguintesconcurrentes :

JOSÉ GARCIA DA ROCHA

Residente á rua 13 de Maio, nú-mero 795, Natal, Rio Grande doNorte.

FRANCISCO REINALDO DE ARRU-DA CAMARGO

Residente á rua Pires da Motta,n.° 803, São Paulo, capital.

MILTON ANDRADE DA COSTA

Residente em Ouro Fino, Estado deMinas Gerais.

¦RESULTADO DO CONCURSO N.° 2 6

Respostas certas :1.» — Cajá2.* — Assim, missa3." — Cobra4." — Lago5.* *- Onça.

Enviaram soluções certas 279 solu-cionistas.

Foram premiados com um lindo li-vro de histórias infantis os seguintesconcurrentes :

ARLETTE PASTORResidente á rua Ana Néri, n.° 351,

Riachuelo, nesta Capital.

ANTENOR C. ANNESResidente á avenida Brasil, nume-

ro G84, Passo Fundo, Rio Grande doSul.

11 — Maio — 1938 C. 1 O TICO-TICO

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UM BOXEUR FRACASSADO(FIM)

Chico, naturalmente, contraditório:Carnera era uma montanha de

carne . . . Baer venceu-o . . .Começou a pugna.Maneco atacou, de punhos cerra-

dos, á moda de Louis.Branquinho pôs-se na defensiva,

cobrindo o rosto timidamente.Uma chuva de socos de Maneco.

Gritos entusiasmados da assistência.Ataca, "branquinho ! — berra-

va Chico, desesperado.Finda-se o primeiro "round" com

vantagem para Maneco.Bolong !Maneco entra muito segur0 de si

e desfecha tremendo murro no narizrio moleque. "Branquinho"

porterra.

A assistência delira. Até o Chicoquasi entra á dar palmas.

Ah, o "sô" Maneco pensa queestá ír.e vencendo, eim ? . . .Foi a conta !O "branquinho",

perdendo 0 aca-nhamento de esmurrar o aristocrati-co rosto do Maneco, entrou comouma fera.

O.s socos são encaixados com a ra-pidez dn relâmpago.

"Branquinho", está mostrandoa sua técnica ! — gritava o Chiei.

Maneco já não pôde guardar o ros-to. Uma roda r&ca aparece ao re-dor do seu olho direito.

Chega, "branquinho" ! Desistodn Bata !

- O moleque pára de esmurrá-lo e er-gue o braço, triunfante.

Agora é o Chico quem aplaude,sem cessar.

Eu não disse ? Foi uma vitóriaestrondosa !

Maneco pula as cordas do ring efoge para o interior de casa.

Nunca mais êle ousou passar perdiante de Madalena com n seu passode herói, nem tampouco, pensou du-rante a sua vida em lutar box.

Alberto F. Bastos

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an"dava "maçam- ...tensacional. Estava ancioso para encontrar ...de encarnar o famoso personagem, e

Lia tantas aventuras um "Tarzan" com que se distrair dessa mo- junto com o Benjamim internou-se na flores-

lhe acontecia de- notonia que o atormentava. Então lembrou-se... ta... da Tijuca -- Benjamim seria o King Kong.

Trepou numa arvore, cobriu-se com uma pele de - - P— -imediações e então, «"«^-'«^^'^^"Xnq0

gato e mandou o King Kong a pular por ai gritando a <a™ cor- morro foram enfrentar o Tarzan e mais o King Kong.;

e gesticulando. Daí . .. reu pe'*-s- Em vao o Ch.qu.nho...

^^^^^^KjJ/^}\ *nÊ^$Êjfe^*-& ^"^^o-_

¥BÊmmÊMmz^L^lW^MmmmMMMMMMMMMMMMMm^--- " ¦ i iu. ¦••> -

...imitou o grito do "colosso"

das selvas. O King Kong mesmo

jião logrou...

'. . . impressionar. Foram logo caçadospelos malandros que lhes deram t r e*

. menda "coca" de...

...varas. E si eles não fogem depressa,era uma vez o "Tarzan" e o seu amigo'Kjng Kong.