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fo TICO ¦ •TICO TUA PALAVRA VALE COMO TUA HONRA. ANNO XXI PUBLICA-.5_.a_5 QUrXRTAS FEIRAS RIO DE JANEIRO, 13 DE JANEIRO DE 1926 I e o o NUM. 1.058 SEMAMARIOL DAS CREAMCA5 m __ü t|S_ \ a*—^. / v \ ' M m _P* *^_Hr im'''','"'''iL-''~- '*" >^%. _____ æ___rt_____w^ ^^^ I _r *"^^"^m !> ^^^ mMmmW^. __ 1 * «*P% ^A ^<W^^^_P*^_^;'''-_sTl K _-fj£v*M-______ _^^^^\ •/_"¦**_ ¦c* '/_. _¦>/ ^_*^_k••-^•*___!Nr"',*v ^-^ / *n I " *•»?/ ^___P__firT •_ ^^»lr> Ia _*< Si \ s\f W *»kT _f * *r/^^^_«,»»_É___________l____w;*'-' ^ÉT^^1^^^ I »_r ' •* V /" **XV_4V* _^ ______P"^^7^ __P J«^_^-_j/ I*"- I Mg I »***--M^ *\ II11 Li | | 1 i «_l »¦» ^M __f j ^\\ l X Y* I ' L J> # _<____rfI ^^l^^^lTl^^l_"___¦[ :: 1/ 2 ________> # \ V t~ —^^s _^r I I _____# I " ¦ jjr _j*_______\^B J?\£ ff ___^--^ ¦ ¦ v^ ^ju '^ -*___^-^^ f ri "_j I ,^L« f ii _^_____r\ _B5'-'-'__________! ___P-££__«»35--) ^^^•t----*---^^/______¦ ' li _•»*¦¦/ I ,*^JM __•___ I 1B ^_ar JB sTMmss^^ ________fe^^t'__^**í m # ¦ I I *X^_ I ,'*'_¦'__LP'**^**'»»_____i I _-P_-*--__E^----- -' __RV*t '**»jSSSm\ Tm. M m\\}- T_B__P\ l'X: _J -J ****T _____¦¦•-____¦ U -----. ^^____ j_T ( /_____*!__'-'• : ^^1 J*mmm\ m+*mmmmmm\\\\m*fm\ -_Jp«^----l _____ ------, /x_3ÉÉ_H/ Jbíl______i ^IxíiâlSL nSJÍÍ r f-fi ^-~ *Hy I L__^ j4\* 'A* I ^*i*^ ^*^»í I W. J*-**"^ *- ^^BW ' I j nP^t^-to-,..'M I "mmmm^^ \ \ M W I *^ ^""«-«^r ' ' t|r>»^j-f! 1 ____n V #**¦—#' 1 f ' ¦*• ^^_^V ^«^' ^__*i,».__i'»>_, y Upa^ cavallo zangado! Upa, cavallo valente! Quando elle empaca... adeusinho, Não ha ninguém que o agüente... ÓTICO TICO PUBLICA05RETRATQ6 DE TODOS os «SEUS LEITORES Nem de esporas e chibata, Nem a páo e nem a laço... Quando elle empaca... adeusinho, Não da mais sequer um passo! Upa, cavallo damnado, P'ra gentç contrariar Quando elle empaca... adeusintio, se alguém fôr lhe empurrar! NUMEROAVULSO300 REIS MUMER0ATRAIAD0....50O REIS

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fo TICO ¦ •TICO TUA PALAVRA VALECOMO TUA HONRA.

ANNO XXIPUBLICA-.5_.a_5

QUrXRTAS FEIRAS

RIO DE JANEIRO, 13 DE JANEIRO DE 1926

I e o o

NUM. 1.058SEMAMARIOL

DAS CREAMCA5

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Upa^ cavallo zangado!Upa, cavallo valente!Quando elle empaca... adeusinho,Não ha ninguém que o agüente...ÓTICO TICO PUBLICA05RETRATQ6

DE TODOS os «SEUS LEITORES

Nem de esporas e chibata,Nem a páo e nem a laço...Quando elle empaca... adeusinho,Não da mais sequer um passo!

Upa, cavallo damnado,P'ra gentç contrariarQuando elle empaca... adeusintio,Só se alguém fôr lhe empurrar!

NUMEROAVULSO 300 REISMUMER0ATRAIAD0....50O REIS

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¦

O MACACO SAGRADO LEOA. NÃO RESPEITAUATRO monos pulavam, uma vez, de ga-

lho em galho, numa floresta sombria.Eram quatro macacos asiáticos, dos quesão respeitados por certas tribus selva-gens, que os poupam porque os acredi-tam macacos sagrados.

Os selvagens têm a su-perstição de que os ho-mens, seus semelhantes,depois que morrem setransformam em bichose, assim, dizem elles queo tigre é a alma de umtio que foi em vida guerreiro, o leão a de umpae e outros animaes,como o macaco, são divin-dades que já reinaram naterra.

Mas, se os selvagens pen-sam assim, alguns bichosnão têm a mesma opinião, como a leoa desta historia.

Vendo ella os quatro macacos, approximou-sedelles. Vendo-a, um dos macacos assustou-se e quizfugir, mas, com tal infelicidade o fez, que pôz a mãoem cima de uma cobra.

Tonto, com a cobra namão, sem poder largal-a,com medo de ser mordido,escorregou, cahiu da arvo-re e foi comido pela fera.

A leoa não respeita ma-caco sagrado...

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13 — Janeiro — 1926

=30*noc=

O T I C O - T I C Q

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ANNO XXI RIO DE TANEIRO. QUARTA-FEIRA.

I^^lsffiRedactor-chefe : Carlos Manhães

Gerente * Léo Osório

13 DE JANEIRO DE 1926 NUM. 1.058¦>f>i1-fti\JVla~ --- ¦»»a»a>*a>Ja»<aTta>a>-a%iT4aaaàaTaa'*AaT^^

q-,o@©©8 bb ^>©<?©UM POUCO DE

Meus Netinhos:

Não ha sciencia que mais empolgue osestudiosos do que a astronomia. Objecto decogitações dos povos mais antigos, a astrono-mia, com o correr dos séculos, tem obtido con-sideravel progresso e notável vulgarisação,graças, sobretudo nos últimos decennios, aosestudos do notável sábio Camillo Flammarion,ha pouco fallecido em França, sua terranatal.

Vocês todos são estudiosos e, como tal,devem se interessar pelos assumptos que se re-lacionam com os corpos que vagam pelo espaçoinfinito. Vamos, por isso, falar do Sol aos me*ninos, o astro gigantesco que todos conhecem,o chefe do systema a que pertence a Terra.Sem o Sol, saibam vocês, a Terra seria escurae não possuiria manifestação alguma de vida,quer animal, quer vegetal. E' á luz do enor-me astro que nos aquecemos, que descortina-mos os panoramas maravilhosos da natureza.

A felicidade de nos nutrir com os vege-taes devemol-a ao Sol; pois elles nascem e crês-cem ao calor benéfico dos seus raios.

Como vocês sabem, todos os planetas que

ASTRONOMIA

formam o chamado systema solar giram emredor do Sol, descrevendo os chamados movi-mentos de translação. Esse movimento, comoos netinhos não ignoram, é independente domovimento de rotação peculiar a todos os pia-netas do systema acima referido.

E o Sol está immovel?—hão de perguntarvocês. Não, responde-lhes o Vovô, o Sol tam-bem gira como os planetas que formam a suacorte. Ha provas, baseadas em estudos, deque o Sol é animado de dois movimentos dis-tinctos, e talvez de outros mais. O Sol dá vol-tas sobre si mesmo (movimento de rotação) eainda move-se no espaço, acompanhando osplanetas que formam o systema solar, em di-recção a uma estrella refulgente de luz bran-ca, chamada Vega. E na perseguição dessaestrella, garça errante das planícies celestes, onosso Sol corre, ha milhares de annos, e cor-rerá ainda por milhões de eras com a veloci-dade de vinte kilometros por segundo, arras-tando comsigo vários mundos, como a Terra,Venus, Marte, Mercúrio, Saturno, Urano, Ju-piter e Neptuno.

VôVô.

- ¦ ¦

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¦

O TICO-TICO 4 — 13 — Janeiro — 1926

O HDCO1TT3CQNASCIMENTOS

<&$> Nasceu a 3 do corrente mez a gorduchafilhinha do Sr. Amadeu Vianna e de D. Bertina C. Vianna.

¦^^ Yedda Sylvia é o nome da linda menina que enchede encantos o lar do Sr. Sylvio de Mello Torres, funcciona-rio do Ministério da Marinha e de sua Exma. senhora D.Antonietta Eiva Torres.

ANNIVERSARIOS

**â Quarta-feira ultima festejou a passagem do seu12' anniversario o menino Wladimyr Du-arte, nosso prezado leitor.

¦$*í> Faz annos hoje a graciosa Odette,filhinha do Dr. Lauro Vieira da Cruz.

4X£ Esteve hontem em festas o lar doSr. Antenor Coutinho, por motivo dapassagem do anniversario natalicio desua graciosa primogênita Scylla, nossa

querida amiguinha.<H> Domingo ultimo, fez annos o estudioso joven Ar-

naldo Bastos.^ Geny Barreto, nossa amiguinha, festejou ante-hon-

tem a passagem de seu anniversario natalicio.,

FESTAS

<§-? Desde domingo ultimo, com a linda festa realisadano Theatro Lyrico, está creada "A tardeda creança carioca", instituição de altose nobres fins educativos da infância.

Promoveu-a um grupo de distinctassenhoras da nossa sociedade, sob os aus-picios da Associação Brasileira de Edu-cação. A linda festa, em que tomaramparte D. Maria Eugenia Celso, OlegarioMarianno, Marina Honoria da Silva fevários artistas dos nossos theatros, assegurou um êxitocompleto em emprehendimento de tão alta necessidade,para os petizes.

NA BERLINDA..»

'$-¦£ Berlinda das meninas e meninos que conheço narua General Andrade Neves, Nictheroy: João C, por sergordo; Gelson S., por ser envergonhado; Alina G. M.,por freqüentar as "matinées" do cinema Éden; Aida M.,por ser retrahida; Marilia G. M., por passear muito; Ame-nayde M., por ter cabellos compridos; Lauro G. M., porusar pastinha; Alberto G. M., por ser querido; Almir T.,por ser o mais bonito; Marina, por ser galante; Maria deLourdes, por ser assidua á escola; Áurea P., por ser apre-ciadora do Antônio Moreno; Iza M., por ser pallida;Jackson H. C, por comparecer ao cinema Royal; Luiz M.,por dansar bem, e finalmente quanto dão por mim ? — X. T.

¦^ Estão na berlinda as meninas e menincs de diver-sos bairros: Lucy, por ser bonita; Darly, por ser bomzinho;Devanaghi, por ser intelligente; Alceu, por ser espirituoso;Jacy, por ser meiga; Luiz por ser apaixonado pelo cinema;Lenyra, por ter olhospretos; Dirceu, por gostarde automóvel; Lourdes,por ter conquistado boasnotas; José, por ser tra-vesso; Jucyra, por seramável; Carlos, por serTisonho; Jacyra, por serpieiga; Mary, por ser dócil.

\~rfl A\ [2_p Q<lSj 1 KaU LJ \aa\ BO CS--m*am—~"

[ I® (IV

fmm\'ima\'fTO*

EXAMES

<H> Resultado dos exames realisados no In>stituto Minerva, desta capital, na 2* quinzena de Dezembro:

Curso Complementar, de admissão ao Collegio Pedro II(Pòrtuguez, Arithmetica, Geographia, Geometria, Historiado Brasil, Instrucção Moral e Civica, Sciencias Physicas eNaturaes e Desenho) — Ely Corrêa da Silva, 8,17; SamuelTeitel, 7,77; Arlindo Coelho Marques, 7,7; Cordovil Fran-cisco dos Santos, 7,37; Paulo Alfredo da Silva, 7,3; Her-mam Scheikman, 6,6; Agostinho Maravilhas, 6,6; EsperançaFucs, 6,25; Anna Baptista, 6,14; Arão Zilberberg, 6,14;Gricha Gopp, 6,Í0; Oswaldo Benevides Dan-tas, 6,10; Joaquim Gonçalves, 5,75; SaraGringlas, 5,68; Salomão Naslausky, 5,37;Arnaldo Carlos da Silva, 5,3; Ruy PaulaReis, 5,2; Joaquim Motta, 5,18; AntônioParacampo, 5,14; Antônio Amaral, 5,06';César Gonçalves,, 5,04; Dary Vicente daRocha, 4,98; Rubem Bergman, 4,83; Ra-phael Rispoli, 4,68; Mario Gonçalves, 4,56; Helena Mar-tinez, 4,5; Sylvio Basile, 4,41; Sebastião Moreira dos San-tos, 4,39; Clara Goldberg, 4; José Picliasco, 3,8; AffonsoMartinez, 3,73; José Lobato Schumann, 3,73; HerciliaYolanda da Silva, 3,7; Samuel França, 3,2; Milton Ba-tile, 3,16; Takisso Satô, 3,04.,

Curso Médio (Pòrtuguez, Arithmetica, Geographia, Geo-metria, Historia do Brasil e noções de Francez) — AbdallaEsper, 7,9; José Gonçalves, 7,6; Oscarino Almeida Albu-

querque, 7,4; Bertholdo Baratz, 7,35Hélio Marques, 6,75; José Taveira Miranda, 6,6; Waldemar Grossman, 6,5Bluma Chafir, 5,95; Alfredo JoaquimValente, 5,57; Porphirio Junqueira, 5,4Luiz Brafman, 5,1; José Moreira, 5Oswaldo Villar, 4,8; Cavour Pierante,4,45; Pedro Helman, 4,2; Zina Barão,4; Antônio de Oliveira Sumavielle, 3,85

Bertha Kauífman, Joaquim Gomes e Manoel Figueiredo, 3,7Sarah Kauffinan, 3,6; Arlindo Ferreira da Silva, 3,42Mercedes Ribeiro da Silva, 3,4; Francisco Ribeiro, 3,47Hamlet José Iorio, 3,3; Antônio Joaquim da Costa, 3,10Manoel Leite de Azevedo, 3,1; Manoel Maia, 3,1; Alfredode Azevedo, 3; Antônio de Oliveira Pinto Júnior, 2,95Esther Barão, 2,85; Ângelo Bosesky, 1,47; Osmar Peres, 1,3

Curso Elementar — 2* série (Leitura, Dictado, Ana-lyse Léxica, Calligraphia, Taboada, Numeração e Opera-ções Fundamentaes) —• Antônio Baptista Moreira Filho eAlbino Ribeiro Penedo, 9; Milton Raphael Musco, 8; Ro-drigo Ferreira de Souza, 7,5; Joel Schmukler, 7,4; RabibéAntônio Cury, 6,5; Abrahão Kasinsky, 5,5; Altamiro LuizGonçalves, 5; Antônio Leite, 5; Mone Sitman, 4,5; AltivoLuiz Gonçalves, 3.

Curso Elementar — 1* série — Nino Nicodemo, 8,5;Lydia Marques, 8; Carlos Pinto de Barros, 7; Isaac Chor,6,5; Zulmira Dias Paes, 6,5.,

Curso Infantil (Leitura, Cópia, Calligraphia, primeirasnoções de numeração, Taboada, Addição, Subtracção) —Etelvina Dias Paes,' ft; Daniel Leite, 8; José Lopes Sal-vador e Mario Ayró, 7,5; Ary Paracampo, 6; Acely N. NaI-

bores e Elza França, 5,5;Arnaldo L. de Andrade,4,5; Manoel Penedo, 3,5.

Foram examinadores, osprofessores do Collegio:Dr. Agenor de Macedo,Salvador Baptista e eGas-par de Freitas, directordo estabelecimento.

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13 — Janeiro — 1926 0 TICO-TICO

A ÁGUIA DE BR O N.ZEHavia, ha uns tres séculos passados, na Arábia, ttm

castello que, por ameaçar ruína, o Sultão Mulnoit man--ou reconstruir.

Nesse trabalho estavam empregados mais de mil eduzentos operários, que trabalhavam dia e noite.

Quando a reconstrucção estava quasi terminada, istoe> só faltando a cobertura de tão sumptuoso castello, aqual seria de ouro, prata e finíssimas pedrarias, das maisraras, o castello ruiu...

Por ordem do Sultão, os operários reiniciaram a re-construcção, desta vez com redobrado affinco, até que,quando já se achava na altura em que antes ruira, como.ue por encanto, numa noite, tudo desappareceu, não fi-

cando no solo o menor vestígio de tão grandiosa obra.Então o Sultão Mulnoit, desesperado, mandou cha-

mar o maior sábio do Oriente, para deslindar aquellemysterio.

E os arautos partiram para todos os paizes domundo.

Um delles, passando pelo Deserto 'do

Sahara, en-controu um sábio (o nome diz direito, elle sabia tudo),.ue foi levado á presença do Sultão, o qual ficou muitocontente.

O sábio depois de scientificado do facto, disse: "Ma-gestade; foi uma bruxa, que, possuidora de extraordináriopoder maléfico, transforma-se em águia de bronze, e numvoo por cima do castello, fel-o ruir a primeira vez, e ago-ra vendo que era intenção de Vossa Magestade reerguel-o,em novo vôo, conseguiu fazer com que elle desapparecessede vez, e saiba Vossa Magestade, que sempre que tentar

, Ie<*onstruil-o, será em vão, a não ser que consiga mataressa bruxa, o que não é fácil, visto que, transformada emaguia, esvoaça muito alto, rente ás nuvens".O Sultão deante disso, falou ao seu mensageiro: Façaannunciar que darei a mão da minha filha Hadjina e uma

parte do meu reino ao homem que conseguir abater setne-*ante águia, mas, por minha vez, fico com o direito de

mandar matar aquelle que se offerecer e não conseguir.Os arautos partiram tocando os clarins.v teram guerreiros de todos os paizes do continente.Nem um, porém, conseguiu desempenhar com êxito a

areia de que se incumbira por amor da princeza, por isso,oram de um a um, enforcados ou queimados vivos.

E tudo continuava como dantes...A esse tempo, vivia em completa miséria, um rapazchamado Reytz, em companhia de sua mãe, uma pobre

Viuva._ Um dia em que Reytz foi á cidade fazer compras,toi immediatamente chamado pelo Sultão, para executara perigosa tentativa de exterminar a baixa malfazeja.

Reytz, que fora creado junto de lobos, leões, ele-phantes, cobras, etc, não teve medo e acceitou, pois oseu maior desejo era ver a princeza Hadjina, quanto maiscasar com ella...

A' noite Reytz não dormiu.Quando na torre sôo meia-noite, Reytz, ouviu uns

passos atraz de si, virou-se e viu a bruxa se transformarem águia e ir estragar uma casa. Então elle apontou ofuzil e fez fogo.

Foi um estrondo enorme, uma fumaceira damnadae logo após um horrível cheiro de enxofre ou de pannoqueimado, foi sentido em todo lugar.

O Sultão mandou chamar Reytz e disse: submetta-se á segunda prova: achar o anel da princeza, que estáenterrado no enorme "Bosque da Maldição".

Irei, senhor! E foi como um heroe.Como era tarde elle entrou na cabana de uma fada

velha, muito feia, á qual pediu pousada.A velha consentiu, e elle entrou.Quando ceiavam, Reytz estava triste, então a fada

(elle não sabia que ella era uma fada) perguntou: por-que está triste, lindo moço?

Então Reytz contou a grande exigência do Sultão.Terminada a narração, a fada deu á Reytz, uma en-

xadinha mágica.No dia seguinte, a fada disse: "Quando chegares na

entrada do Bosque, diga á enxada: Vae enxadinha, andadepressa que terás uma casinha, e deixe-a correr, de-pois fique esperando-a onde ficaste que dez minutos de-pois ella voltará trazendo-te o anel e um cavallo bemarreiado.

Assim fez e assim aconteceu.Reytz tomou o animal e partiu acompanhado pela

enxada, que agora era uma linda princeza do Egyptç. aqual fora encantada em enxada mágica por uma fada má.

Um dia de chuva e vento, ella foi pedir morada áfada que abrigou Reytz, e que tantos serviços prestou.

Chegando á cabana, Reytz apeou-se, e agradeceumuito á velha, tomou o cavallo e voltou ao palácio doSultão,, onde entregou o annel da princeza e casou-secom ella.

O principe trouxe a mãe para a sua companhia e fezum castello para a fada da cabana.

Um marquez casou-se com a princeza Aritna, isto é,a enxadinha, e o filho do marquez com Aritna casou-secom a filha do Sultã», porque Reytz já era Sultão eHadjina Sultana.

OCTAVIO ALMERINDO FERREIRA

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1TICO-TICO 6 — 13 — Janeiro — 1926

QUEBRA CABEÇASForam sorteados no enigma n.,

it, a que concorreram nada menos

de 2.619 guryssELVIRA DA SILVA, residente

á rua Sara, 262 (Anchieta) Capital

Tico-Tico — N. 11 — Solução-

Federal; e João Bellini, rua Rodri-

gues de Azevedo, 61, Lorena, S.

Paulo, respectivamente, assignaturas

de um anno e seis mezes d'0 TI-

CO-TICO.

Apresentamos aos amiguinhos um

bicho muito feio mas que não faz

mal a ninguém... porque é de pa-

pel...,Tratem de decifrar a sua pelle

afim de fazerem jus aos prêmios,

que continuam a ser de assignaUiras

d'0 TICO-TICO.

Nome .... .. ¦Idade RuaCidade e Estado

0T

13

19

17

¦8 *r ío\

ps ~" 1

¦B13—~ng18 '' C

Zõ "¦" "B

AJ&Tico-Tico — N. 16 — 13-1-926

CHAVEHorizontaes Verticaes

1 - Casal. l -

R° vf *° P°r-_, , 2 — Vegetal.

- Futuro de verbo. 3 - Do verbo rir.— Artigo. 5 _ No Norte>— Primeira mulher., g _ Sina.— Pronome. 8 — Fim de todos.

11 — Matiz. 9 — Do verbo ir.12 — Divisão de tempo. 1o — Ruim.13 - Na birra. J7 - N° amor.

¦d 18 — No viver.14 — Peccado. AVISO15 — Meio do frio. Náo acceitamos

'collaboração.

16 Interjeição. E> prccjso que declarem no en-J8 — Pernalta. veloppe: Secção de Quebra-Cabe-20 — Do verbo ver. ças.

CLINICA MEDICA D'0 TICO-TICOCONSULTAS DA SEMANA

T. PRISCO (Rio) - Antes de cadarefeição principal, tome uma colher (dasdc sopa) dc Panhemol, dissolvendo o reme-dio num meio copo d'agua fria. Faça, porsemana, 3 injecções intra-musculares com aSeroferrine Chevretin.

M. MAYOL (S. Paulo) — A creançadeve usar, tres vezes por dia, um comprimi-do de Lactal, dissolvendo o remédio numpouco d'agua iria. Usará também: arrhe-nal, 30 centigrs.; lacto-phosphato de cálcio,15 grs.; glycerina, 30 grs.; xarope deproto-iodureto de ferro, 300 grs.; — umacolher (das de sobremesa) depois de cadarefeição principal, lixternamente lave asdermatósc com água tendo algumas gottas

de tintura de iodo e, depois de enxugal-as,applique em uneções: aristol, 2 grs.; po-mada de belladona, 20 grs.

LOTUS (Rio) — A alimentação deveser. leve, abstendo-se dc toucinho,' mantei-ga, azeite e substancias gordurosas, doces,compotas, produetos de confeitaria, cerve-jas, vinhos adocicados e quaesquer alimen-tos em que haja excesso de assucar. Use,pela manhã, banhos frios geraes e dê, pelamanhã c á tarde longos passeios a pé. Pelamanhã e a noite, use um comprimido deThyroidine Lemalte. No meio de cada re-feição principal, tome 15 gottas de Ioda-lose Galbrun, num cálice de vinho leve.

A. D. (Cruzeiro) — Pela manliã, use umcomprimido de Hypophysine Lemalte c ánoite um comprimido de Ovarine Lematt».

Antes de cada refeição, tome uma colher(das de sobremesa) do Elirir EupeplicOde Tissy. Depois do repasto, use dois con-feitos de Ibogaine Nyrdahl. Faça, por se*mana, 3 injecções intra-musculares com asampolas de Lipocerebrine.

W. G. (Rio) — Antes de cada refei-ção, tome uma colher (das de sobremesa)do Elixir de Pepsina Mialhe. Quarenta mi*nutos após a refeição, tome uma colher(das de café) do Carvão Naphtolado Erawdiu. A' noile, ao deitar-se, use uma cápsula

F. J. U. (S. Paulo) — Cauterise 3região com um lápis de nitrato de prata.Do dia seguinte em deante, faça pelamanhã e á noite, lavagens com águaphenicatfa, applicando, depois de enxu-gar bem a região, um pouco de aristol.1

DR. DURVAL DE BRITO

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13 t— Janeiro — 192Ç

COOS-SlrOniOTKD

o TICO-TICO

^^^mo [DaiSA_ -NCTQJ[DO

CONSELHEIRO (Rio) — Com o nome de — Leo-poldina — temos uma cidade e município no Estado deMinas, e uma villa e municipio no Estado de Pernambuco.A qual se refere? E' indispensável saber essa preliminar,para uma resposta certa.

FLEURY ORSI (?) — Desde que escreveu em papelpautado não tem direito a estudo graphologico: é um papelsem pauta que se escreve. Quanto ao horóscopo de 6 deSetembro diz o seguinte: As mulheres nascidas nessa dataserão tímidas, castas, de feições regulares e bonitos olhos.Casarão cedo e serão ricas. Serão boas mães de família,piedosas, delicadas e compassivas.

ASTRONÔMICO (Rio) — A descoberta do planetaNeptuno foi disputada por tres astrônomos: o francez Lever-r'er, o allemão Galle e o inglez Adam. Mas o francez foio primeiro a publicar o resultado do seu trabalho, de modoque os outros apenas tiveram o mérito de uma confirmação.

VOLÚVEL (Minas) — 1° — A palavra — horóscopo— tem pronuncia proparoxytona. Mas ha também — ho-roscópio — de pronuncia paroxytona.- Escolha á von-tade ou use as duas fôrmas. Eu prefiro a primeira. 2° — A sua letra revela um espirito sóbrio,meticuloso e delicado, mas de muita energia naacção. Não ha perfeita ponderação em suas'déas, mormente quando lhe ferem os interesses,caso em que facilmente se mostra colérica. Suavontade é tenaz, mas não tem audacias. Possueespirito econômico, mas não é egoísta. Seu cora-Ç.ão tem bondade. 3o — O horóscopo de 26 deJunho assim se exprime: A mulher do signo Geminiserá bella e amante da natureza, simples, meiga e agradávelna convivência. No encontrará a felicidade no casamentosenão com um homem de edade, caracter e gosto eguaes aosseus. Será excellente esposa, porém, infelizmente, poucocuidadosa de sua saúde. 4o — A pedra talisman deste meze o — Rubi. Não ha côr determinada, mas pôde preferir¦* plúmbea sobre o escuro.

LUIGI (Rio) — 1° — Sua letra revela um espiritoidealista, um tanto desordenado, mas fundamentalmente bom.E modesto, sem deixar de ter o necessário amor próprio,e a sua vontade tem algumas qualidades de firnr^a. Osmstinctos sensuaes pouco prevalecem, a despeito de parece-rem, fortes e permanentes. O coração tem ímpetos de ge-nerosidade, mas nem sempre triumpha do egoismo que odomina. 2° — O homem nascido a 30 de Março será apai-xonado, violento, eloqüente, de actividade febril, mas aomesmo tempo leviano e pouco cumpridor de suas promessas.3* — O dia 30 de Março de 1908 foi uma segunda-feira.

OSCAR (Minas) — O rei da Suécia e Noruega, poetae historiador notável, foi Oscar II. Nasceu em 1829 e fal-leceu em 1907. Foi um soberano muito notável, apezar de

ám ill'3P/val|j''i

não ter podido evitar a separação do seu reino. E' seuascendente ?...

OSMUNDO PINTO (Macahè) — Nada tem um comoutro, politicamente falando. Theophilo Ottoni foi um doschefes do movimento revolucionário de Minas Geraes, em1842. Christiano Ottoni, engenheiro e político, foi deputadoe senador do Império e da Republica, escreveu muitas obrasscientificas e morreu pacificamente em 1906. E' este que tema estatua na praça fronteira á estação central da E. F.Pedro II.

V. V. (Cataguazes) — 1* — Estudo graphologico sóquando escrever em papel sem pauta. 2° — O homem nas-cido a 8 de Maio será ousado, arrebatado, por vezes brutal.Será feliz nas suas emprezas, mas devido ao seu espiritocurto todos os seus cuidados tenderão para as cousas ma-teriaes da vida. Desdenhará a arte e tudo quanto fôr in-tellectual. No fim da existência tornar-se-á taciturno edesconfiado.

RIO BRANCO (Manáos) — O dia 26 de Setembrode 1871 foi uma terça-feira. '

HERCADES (Rio) — E* arbitrário o empregodo vocábulo Delormcs como significando — mu-

lheres peccadoras que se podem regenerar ourehabilitar-se pelo amor puro. Todavia, os poe-tas o empregam freqüentemente.VERA SYBILLA — Natureza muito idealista,

de espirito frio em face das cousas mundanas.Vontade extensa e ambiciosa, sobretudo de

renome. Retrahimento de modos e de palavras.Tendências para a melancolia. Coração muito bon-

doso para com os infelizes.WALTER (Rio) — O homem nascido sob o signo Aries

será apaixonado, violento, eloqüente, de actividade febril, em-prehendedor, mas pouco cumpridor de seus deveres e de suaspromessas. Denota ser muito feliz no consórcio que realisar.

BRODWAY (Piedade) — Annubio, não, senhor. Odeus do antigo Egypto que tinha corpo de homem e cabeçade chacal chamava-se Anubis.

GERSON PENNA (Rio) — Deve ser de côr morenabem carregada, elegante e reforçado. O gênio deve serbom, embora um tanto implicante com as pessoas que pre-tendam tolher-lhe a liberdade... A vontade parece forte, maspor fim cederá a qualquer esforço no sentido de a vencer.O maior defeito parece ser a negação ao estudo. A maiorvirtude será talvez o amor ao trabalho material. Quanto aoespirito: curto. Quanto ao coração: frio.

BENTINHO (São Paulo) — Regra geral, o para-raios defende ou preserva os corpos que se acham emvolta delle, num circulo cujo raio é o dobro da altura dahaste. Isso no caso de funccionar bem, com todas as partesmetallicas em intima communicação com a haste de Franklin.

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O TICO-TICO -S- 13 — Janeiro — 1926

Grande Concurso de Natal d' "0 Tico-Tico"Publicamos hoje, conforme havíamos

promettido, a relagão dos concorrentes quaenviaram fora do prazo estabelecido, solu-ções do nosso "Grande Concurso de Na-Ul".

Eis a relagão:

Viria to Amaral Nunes.Henrique Amaral Nunes.-Victorino Silva.Alfrediza Pereira de Queiroz.Mauro Viviani.Abdo Assaf..Walter Rodrigues Lopes.Athcnalia do Carmo Lima Santos„Onofre Bomfim Filho.Alfredo Peixoto Cavalcante.Ivo Pereira de Oliveira.INininha Mendes Guimarães.Ary Vianna.Cacilda Oliveira Moura.Aloysio Azevedo.Antônio Carlos Camões.Bosa Lima Sá Peixoto.Antônio de Sá Peixoto.Alcidia Bezerra de Menezes.,Nilda Graça Mello.Geraldo Monteiro de Mello.Léo Mario Mabilde.Maria Braga.Eunice de Oliveira.Aguinaura de Oliveira,Jorge Alberto de Azevedo.Ney Araújo. *Elecrhard Weinrcbe.Maria C. Moreira.Cyro Guimarães.Ondina Cardoso Ribeiro.Jorge Moraes.Gilberto Moraes.Alice Cornelia Gaiewska..Alzira Vicentina Diniz.Maria do Rosário Bhering.Geraldo Vieira Antunes.Magdalena Rodrigues.Dirce Ferreira.Francisco F. de Magalhães.Alvaisa Simões Costa.fíerminia Coracio.Maria Elisa Wohlers.Lourdes e Manoel de Paula Camargo,Vera Edith Carvalho.Flory Rodrigues Lopes.Romualdo José de Carvalho.Carlos Vandolpho Teixeira.Lili Lopes.Idá Cunha Lima.Avany Fróes.Carlos Alberto Fróes de Azevedo.

Maria Rosa Saldanha.Aileda Fróes.Antônio Fróes.Cecília Moura.Duse de Alvarenga Mafra <Antônio Walmor Ribas.Neuza Gaspar.Alda Sorte.Maurício Xavier.Marina Xavier.Christovam Pinto Martins.Fernâo P. Lima Zamíth.Adill Lima Zanith.Antônio Berquó Bragança.Lucy Dutra .Nadiana Visnoviek.Jelsia Moura.Benedicto Martim Grassmann.Antônio M. Carpes.Neli M; Carpes.Maria Nazareth Bhering.Zilmar Dias.Pedro Paulo Soares da Silva.Giaconda Labecca.Marcilio T. Jorge de Souza.Sylvio Borges Fernandes.Nair da Silva Coutinho.Lair Souza Alvarenga.Elza Loyelo.Renato Valverde.Agrícola Emilio de O. Penna«Faustino Dias Armando.Decio de Souza Leão.Maria Augusta Lima.Maria Clara de Sá.Leonidas Freire.Manoel Augusto Laemert.Flavio Uchôa Campos.Zelinda Freire de Aguiar.Sebastiana Fonseca Lemos.,Viriato Ramos.Leontina Meira dos Passos.Aurèliano Augusto Borges.Sylvia de Lemos Bastos.

OS BRINDES OFFERECIDOS AO TICO-TICO. PELA CASA COLOMBO E

BORGES & IRMÃOS

Constituiu um brinde magnífico, que foidistribuído á petizada que encheu o Thea-tro Lyrico, na tarde do sorteio e da festado "Grande Concurso de Natal d'0 Tico-Tico", os 500 interessantes espelhinhos of-ferecidos pela acreditada Confeitaria Co-lombo, como reclame das suas excellenf.esfarinhas de cereaes, produeto magníficopara as creanças.

Tambem compartilhou da festa d'0 Ti-co-Tico, offerecendo-lhe magnífico brinde,

a conceituada firma Borges & Irmão, re-presentantes da importante casa exporta-clora dos deliciosos vinhos do Porto. Obrinde offerecido pela firma Borges & Ir- .mãos, constituía de 300 bolas de borracha,reclame daquelle produeto.

Excusado será dizer que a creançadagostou immenso e muito se divertio com I>sses dois excellentes brindes

NOTAS IMPORTANTES

No nosso numero de 6 do corrente, pu-lilicámos a relação completa dos concor-rentes premiados no "Grande Concurso do.Natal d'0 Tico-Tico. A' disposição destesestão na nossa redacção, á rua do Ouvi- ,dor. 64, os prêmios que lhe couberam porsorte, devendo vir recebel-os os sorteadosdesta Capital. Quanto aos do interior, Ialém da autorização para que os seus res-pectivos prêmios sejam entregues á pessíUque indiquem nesta cidade, devem mandartambem um recibo assignado pelo própriopunho de quem assignou o mappa do Con-curso, afim de ser feita a identificação da •calligraphia, sem o que não poderemos ia-zer a entrega dos objectos pretendidos.Esse recibo deve ser endereçado nos so-guintes termos:"Recebi da S. A. "O Malho", o premiai»!»... que me coube por sorte no GrandeConcurso de Katal de "O Tico-Tico".

Date-se e asslgne-se, com a mesma le-tra do mappa enviado, e que se encontrano nosso archivo, como dissemos, pataIdentificação da calligraphia.

Os concorrentes desta capital assigna.rão, no acto do recebimento do prêmio, odevido recibo.

— Innumeras são as reclamações pes-soaes e por carta que diariamente recebe-mos de concorrentes, dizendo-se prejudica-dos por não terem sido os seus nomes ou-blicados na relação geral.

De quantos têm reclamado, ainda nã»deixámos de encontrar um sõ no nosso li-vro de assentamentos, transcripto cuida-dosamente nesta revista.

Isto evidencia que os nossos queridosleitores não procuram os seus nomes co.no necessário cuidado, sobrecarregando-nos,assim, de um trabalho excessivo paramostrar-lhes os nomes. Fazemos esta ob-servação para que os nossos amiguinhossejam mais cuidadosos no que fazem, oque será para elles a conquista de umabella virtude, c para nós, um grande lucrade tempo.

• V A N D 1 N H OPara o Jayme Guimarães,

meu genro.

Minha filha teve um filhoQue é meu neto,Que chamamos de VandinhoJá conta mais de anno e meio,Engraçado, bonitinho.Já faz da casa um sarilho..

Vandinho mil travescurasFaz p'ra graça da vovó;Gosta já do fute-bôl,Anda a casa num pé só.Seu papae ri-se das diabruras,Baba-se todo, é um lambão,Põe-se de quatro no chão,Imita todos os bichos,Paz miau e faz ão... ão.Satisfaz os seus caprichosDá-lhe brinquedos, ló-ló.. «

Quando vê lápis, papel.Finge que vae escrever...Faz caretas, pinta a mantaTransforma a casa em Babel.,Promette, quando crescer,Vandinho que nos encanta.Ser um azongue, um peralta,Pois tudo faz, nada falta...,

Eu mesmo não sei que façaQuando Vandinho apparece,Acho nelle tanta graçaQue minh'alma se amollece...,O traquinas do netinhoQuando me vê dá beijocas,Quer que eu ponha o pencenêNo pequenino nariz...Com isso sou bem feliz,Porque esse amado bebêDe minha filha é o filhinho y

Diz adeus com a mão fethada.Pisca os olhos p'ras priminhas,Batendo com as mãos palminhas,Ri-se em franca gargalhada.Quando Léléa, a tioca,Toca um tango requebrado,O menino já levadoDansa, quebrando-se todo...,Bate palmas de contenteEsse palminho de gente.

Vandinho é hoje p'ra mimO meu amor, meu quindim.

(Feito no Natal de 1925)

XAVIER PINHEIRO

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13 _ Janeiro — 1926 — 9 OTICO-TI

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^^^^r^^'-''^ i\\^B ml ^^^z^z^z^JOÃO lAPTIJTAFILHO DO SNR..

OCTAVIO CAMARGO

LOdINHOS OO MAÍnLAUP.O E gENJAM

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NA/ANDAPILHA DO DR..

RODOLPHO PINHEIRO

CRAStELLA MtNKB

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PAULO, PILHO DO CA-pitao m. JAQugy

ANTlOCENEyFILHA DO DR.

DIOCENES LESSA FERREIRA

êfc- - MANOEL-flLüO D?TENENTE M. MACHADO

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MArUAAPPA^LACIDA

ZEZINHO, HOS1NHA,PEDKINHO ^ ANDRADEFILHOS DO 3P—..

fEUNANDO BURLAMAQUI

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OS VELHINHOS QUERIDOSgTlZADA — Pagínua á© armar

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Todas as peças são colladas em car-tolina e depois recortadas. As pernase braços de cada boneco dansarino sãoligados por meio de barbante com doisnós nas extremidades. Os Iogares paraa collocação dos barbantes que farãodansar os bonecos estão indicados nosbraços e coxas de cada velhinho.

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O TICO-TICO 12 13 — Janeiro — 1926

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JENNY, MAUY E DEA-TAUBATE ~

AND„E PALMEIRADOS SANT95 - RECIFE

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13 — Janeiro — 1926 — 13 — O TICO-TICQ

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fã'A PATRULHA D"'O TICO-TICO"

À SEDE

RESUMO. Uma patrulha de escoteirosfora organizada por seis meninos quemoravam próximos. Depois de um annode vida activa, em excursões e "bivaes",tiveram uma interrupção com a sahidado chefe do Rio. Este aporá voltou e avida da patrulha vae começar.

Quinta-feira. Era o dia marcadopara a reunião. A actividade iagrande, desde cedo, na séde dos esco-teiros. E' esta unia pequena sala, la-drilhada, de porão, na casa do Dr. Me-nezes. E' bastante arejada, por umaporta e duas janellas que permittemque a luz entre francamente.

Está arranjada caracteristicamente.,E' bem o club dos escoteiros. Na pa-rede principal, fronteira á porta,uma bandeira nacional de dois pannosaberta , tão bem estendida por pe-quenas taxas que não se percebe auiais ligeira dobra; logo abaixo umretrato de Baden Powell (publicadono O Tico-Tico), ladeado por duasphotogravuras, de Rio Branco e deRondon.

Completando a parede duas prate-leiras com livros e modelos. Nas ou-trás faces da sala, dispostos artística-mente, quadros com o Código do Es-coteiro, signaes de estrada, unia pho-

tographia tirada durante uma excur-são, quadros de nós. Pelos vasios va-rias caricaturas alusivas aos escotei-ros, desenhos de cabeças de animaes,scenas de acampamentos, pegadas,etc, tudo habilmente feito, peloRaul. A dois metros do chão correum friso negro formado pela silhuetade uma patrulha acampada.

O mobiliário é constituído por umamesinha que serve de secretaria, seiscadeiras, um banco de carpinteiro eum armário grosseiro, onde é guar-dado o material da patrulha.

Ali naquella quieta sala de rez dochão, os escoteiros passaram bons se-rões, jogando, brincando, recebendo,de um enthusiasta, os mais úteis en-sinamentos. Pois naquella vida, quefora accidentalmente interrompida, iarecomeçar...

Tudo brilhava de tão limpo. Oscinco haviam passado a manhã intei-rinha, varrendo, lavando, escovando,retocando e o aspecto não podia sermelhor. Agora, 8 horas da noite, to-dos uniformisados esperavam a che-gada do chefe.,COMO OS PAES DEVEM TOMAR INTE-

RESSE PEEOS GRUPOS

O Dr. Menezes que, como homemintelligente e dedicado nutria um in-teresse cada vez maior pela pequenapatrulha, fizera questão de dar um ca-racter mais serio aquella recepção.;Convidara as famílias dos escotei-ros.

Estavam todos presentes e o ambi-ente era de tão perfeita cordialidade,apezar das diffcrenças de classe queaté o pae de João, o rude e bom fer-reiro do bairro, envergado no seu tra-jo domingueiro, sentia-se inteiramen-te a vontade..

Mme. Menezes preparava um cho-colate para a recepção a Luiz Costa.O banco de carpinteiro fora transfor-

mado em mesa e... alva toalha, louçafiníssima, muitas flores, davam umencantador aspecto aquella reunião in-tima dos escoteiros e suas famílias.

Os escoteiros todos correctos, nosseus uniformes cuidadosamente passa-sados, com os lenços de seda que usa-vam nas grandes ceremonias aguarda-vam anciosamente a chegada do chefequerido. Só Octavio, que continuavano Rio Grande, faltava. Paulo e Raulestavam radiantes; Oswaldo e Ar-mando endiabrados; João, mais timi-do mas contentissimo.,

Precisamente ás 8 horas chegouLuiz Costa com a familia.,

Foi com emoção que entrou na-quella sala onde ha mais de um annonão punha os pés e que lhe trazia tãoboas recordações Aquellas quatro pa-redes encerravam como que uma of-ficina de almas ardentes. Naquellesão ambiente quantas fortes alegriastivera sentindo os caracteres aindamaleaveis dos seus escoteiros progre-direm sob o influxo bemdito das li-ções de B. Powell.

L. Costa não era pretencioso. Es-pirito simples, considerava-se ummero instrumento do genio do "Gran-de chefe". A elle nada cabia, limltava-se a applícar com intelligencia'csperfeitos methodos do escoteirismo..E isso estaria ao alcance de qualqueroutro, por medíocre que fosse.

Trocadas as primeiras impressões,a palestra generalisou-se, cheia decordialidade, affectivamente. Umasincera sympathia ligava áquellespaes ao digno moço que tão simples.,modesta e desprendidamente, presta-va-lhes um serviço incomparavel, aju-dando-os a orientar no caminho dobem a alma dos filhos.

Uma grata estima ia amalgamando,num mesmo fraternal affecto esco-teiro, áquelles homens e senhoras reti-nidas para tão nobre fim_

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O TICO-TICO

A NECESSIDADE DE REUNIÕES PARA ASFAMIEIAS

Como reunião de instrucção foiaquelle um dia perdido, porém, pelasidéias trocadas, cada pae e mãe sahiud'ali mais convencido do grande pa-pfl que aquelle movimento represen-tava na educação dos filhos e pro-mettendo a si mesmo dar todo o am-paro e força ao escoteirismo..

Fora um dia bem aproveitado. Siem antes os meninos lucravam, muitomais lucrariam agora recebendo umdecidido incentivo dos pães.,

— E é por isso que os chefes esco-teiros devem promover, sempre quepossível, reuniões para as famílias dosescoteiros. E' necessário que os pãesobservem, de visú, os systemas dessemethodo admirável de educação, crea-do por um general inglez para felici-dade e progresso moral de todos os

povos da terra..

NOTICIÁRIO

ASSOCIAÇÃO PARAENSE DE ESCOTEIROS

Essa velha associação, que reúneem seu seio os mais antigos gruposdo Estado do Pará, encerrou a acti-vidade do anno de 1925 com um nu-meroso "ajure", realisado nas mattasde Vai de Cães, próximo a Belém,;

A concentração foi dirigida pelo te-ncnte Hernani de' Oliveira Gomes,Director Technico da Associação..

ESCOTEIROS DA GEQRIÀ

No ultimo domingo de Dezembrorealisaram os Escoteiros da Gloriaum attrahente festival, no qual toma-ram parte representações de todas asFederações constitutivas da Uniãodos Escoteiros do Brasil.; Foi umafesta linda que obteve vim raro sue-cesso .1

A Associação dos Escoteiros daGloria inaugurou nesse dia as archi-bancadas de cimento armado quemandou construir no seu campo de

jogos, nos fundos da Matriz.,Houve varias provas e demons-

trações escoteiras e alguns jogos ori-ginaes que prenderam a selecta assis-tencia provocando gostosas risadas.

Foi uma festa de escól.,

GRUPO DE ESCOTEIROS DO MAR "EUCI.Y-

DES DA CUNHA"

Mais um grupo vem de ser orga-nisado em Madureira, annexo ao Ri-ver F. C. E entrou em vida ~> novocentro escoteiro com o cé direito

»- 14 —

E' LOROTA(Monólogo)

De um sujeito que falta á verdadeE, faltando, ser tolo denota,Não se diz aue é mentira ou vaidade,

E' lorota.

Quando um sécia loquaz, barulhento,E que gosta da "orelha da sota",Vos disser que lavrou mais um tento,

E' lorota.

Si um politico vos affirmarSer o chefe effectivo, de nota,Do partido maior do logar,

E' lorota.

Quando á noite se vir repimpado.Um peralta gamenho e janota,.Garantindo que havia jantado,

E' lorota,

E menino dizer que acha feioUm theatro em que haja "marmota",E' mentira, senhores, não creio,

E' lorota.

Jogador que, a pé firme, garanteQue no jogo não usa batota,E' disfarce ou ardil do tunante,

E' lorota.

Viuvinha que diz que quem casaDuas vezes na vida é idiota,E não quer que lhe "arrastem a aza1

E' lorota.

Sapateiro que affirma, gabola,Ser quem faz, mais bem feita, uma botaE' mentira do tal mariola,

E' lorota.

Quando para um presente ao vigárioDiz um typo que deu maior "quota",Ninguém vá com o que diz o frascario,

E' lorota.

Eleitor que diz ao candidatoQue no outro contrario não vota,Muito embora resigne o mandato,

E' lorota.

Militar que, da guerra voltando,Diz jamais ter soffrido derrota,Valentia e bravura mostrando,

E' lorota.

.Um sujeito que janta... illusões,E, fingindo farturas, arrota,A dizer que comeu camarões,

E' lorota.

Finalmente nâo digo mais nadaQue não quero que alguém, por chacota,Diga assim: — Toda aquella massada

E' lorota.

Mauricio Maia.

pois com apenas um mez de organisa-ção já realisou a sua primeira excur-são com um effectivo de 25 escotei-ros.,

E' um bello exemplo ás tropas quetêm pouca vida escoteira.

O relatório abaixo, feito pelo "Ca-

pivara" totem do dedicado chefe Ne-

13 — Janeiro — 1926 j

lio Pinheiro Campos, dá bem a idéiado que foi essa estreia dos bravosneo-escoteiros:

a primeira excursão do grupo dêESCOTEIROS do mar "euclydes da '

CUNHAí

As cinco horas da manhã do dia20 de Dezembro, no campo do RiverF. C., ouviu-se um longo apito do' Iguia annunciando a sua presença., IMeia hora depois, formados, satis- Ifeitos, com os bornaes bem carrega- Idos com a matolotage escoteira,aguardavam os escoteiros do Grupo Ido Mar "Euclydes da Cunha" a che- Igada dos demais membros da Dire-ctoria que tambem compartilhavam dabellissima excursão._

Depois de umas ligeiras palavras Iproferidas pelo Snr., Henrique DeGiovani, presidente, os decididos me-ninos movimentaram-se em direcçãoao logar denominado "Água de San-ta Cruz", ahi chegando as sete ho- Iras.

Após cinco minutos de descanso o |Instructor designou Tamanduá, Ca- jchinguelê, Pery e Sabiá, sob as or- ',

dens de Queixada, monitor, para fa" ;zerem a exploração do logar, em- ;quanto Piabanha, Onça, Jurity e jInhambú, commandados pelo monitor |Saracura, arranjavam o fogão decampo, onde foi preparado excellente |"moca".,

No descanso, depois do almoçoGaturano e Pica-Páo cantaram uni ;desafio que provocou boas gargalha-das.

Ao meio dia Tupy, empunhando a isua afiada machadinha, mostrou, ga- Ilhardamente a toda a bicharada qual o .meio mais pratico de derrubar-se uma ,arvore, no que foi muito applaudido. j

. Essa experiência foi feita com uni i

enorme galho secco.,O "ataque ao acampamento" foi irá

teressantissimo, pois Tigre, pisandopor folhas seccas, entraria no reductO.dos Chefes se não fosse o ouvido ad-1miravel de Tatu. Quaty e PeriquitQtambem perceberam.,

Até quatro horas da tarde forarW •realisados diversos jogos. Depois foilevantado o acampamento, ficando °logar perfeitamente limpo, como an-1tes da chegada.

Antes de partir os escoteiros apre-sentaram os agradecimentos ao pro'prietario do . terreno, que tratou-oscom muita gentileza, dcspedindo-se Icom vivas e ANAUÊS.

CAPIVARA

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13 — Janeiro — 1920 — 15 — O TICO-TICO

OS MENINOS DO BOSQUE

Mario e Marina foram, um dia, pas-sear no booque que ficava fronteiro ácasa onde moravam. Claro está que ofizeram sem o consentimento dos paes,que os advertiam sempre dos perigosdas feras que moravam na floresta.

Em meio do passeio, Mario e Marinaforam surprehendidos pelo apparcci-mento de uni urso feroz, que para ellesse dirigia rosnando ameaçador. Marioe Marina, cheios de horror, fugiram.. .¦

...em direcção de um lago, á margemdo qual encontraram uma corda. Mario,espirito de iniciativa, corajoso que é, viunaquella corda a salvação sua e dc suairmãzinha.

^" -•:.¦¦- 1 V * ^~ ~~" ^^ __ ) K7. "^-ss^^SC-.;¦•¦$ y^.Uma arvore ali estava. Mario atirou

a corda a um galho da arvore e depoisde vel-a presa, capaz de supportar oPeso de seu corpo e de sua irmãzinha,falou á Marina, transida de medo:

— Segura-te ás minhas cootas porquevamos atravessar o lago num impulsoque darei á corda. A fera, rosnandoatrevidamente, approximava-se cada vezmais dos meninos e por um triz...

...que os alcançava. Mario num hn-pulso vigoroso, carregando ás costas suairmãzinha, atirou-se para „ frente, jáquando o urso tocava-lhe as vestes comas garas aduncas.

ÉÍÍ*§tíBfeJ_j 9^*^~L*áf2l\ WwtoWw» . %*&&**.O impulso dado pelo menino foi suf-•iciente para leval-o a outra margem

do lago e pôl-o a salvo dos ataquesdo urso feroz que morava na florestapara onde Mario e Marina tão infeliz-mente se dirigiram.

Felizmente, um cabloco que guardavaas mattas visinhas da floresta vira, delonge, o perigo que se expuzeram osdois meninos e acudira, armado de ca-rabina, para matar a fera.

Com um tiro certeiro, o urso fora aba»tido, e, Mario e Marina, gratos ao cablo-co, retiraram-se para casa, arrependi-dos de haverem desrespeitado as recom-mendações paternas.

CURIOSIDADES

*',*'Um só corvo destróe annual-mente setecentos mil insectos í

* * A Suécia é o paiz mais rico * * O Whisky é a mais nocivaem bosques; quarenta por cento de todas as bebidas porque maisdo seu território estão cobertos de de metade do seu voaime é álcoolarvores. puro..

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0 TICO-TICO - 18 13 — Janeiro — 1926

(DROTSCH)r RESULTADO DO CONCURSO

N. 2.079

Solucionistast — Judith Cunha, Zulei-ka Mendonça Furtado, Severina Maria<Ia Fonseca, Jacy Lopes, Jobel SampaioCardoso, Francisco Augusto de AlmeidaBarros, Álvaro Rollo, Isaura Alves daRosa, íris da Silva Santos, José CarlosPereira de Lima, Nissen Castelle, Dora-lice Pereira, Dulce William, Ary PaulaPosa Ramos, Adella Albud, Nelson Ber-nardi, Elady Silva, Ornar Jofre A. San.tos, Hélio Rodrigues Guimarães, Pytha-goras Barros de Moraes, José Sabino Ma-ciei Monteiro, Clêa d'Araujo Nias, Marialüabel de Souza, Nelson A. de Lima,Regina Azevedo Ferreira, Raphael Ro-lim, Ruy Walladares, Alberto Majella,Ary Faria, Romulo Salvador Cavalcan.te de Avellar, José Maria Romangue-ra, Romeu de Oliveira Pinto, HermanScheinkmam, Maria Dulce Ferreira Hor-ta, Dino Andreoli, Newton Rezende,Attilio Cuppari, Antônio Keller, MariaHeloisa M. Galvão, Otto da Fonseca,José Moreira, Olivia Recende Teixeira,Consuelo M. Sarmento, Teimo CoutoTeixeira, Bertha de Azevedo Valente.Cassio Hissch Freixo, Hamaldo PereiraCardoso, João Botelho Machado, Arinode Sá Linhares, Antônio Viera Henri-quês, José Maria de Paiva Ronco, Jor.ge Ruires de Barros Barreto, Maria deLourdes Martins, Miguel Salim, Naza-reth Salim, Loardes Campos, Astrogil-do de Carvalho, Lupereio da SilveiraMendes, Roberto Rodrigues Moreira,Mario Gusmão Antunes, Odette Corrêade Faria, Olavo José Rocha, JuracyConstando, Osaman Gomes, Nair deOliveira, Seraphim Garcia Junhor, Ru-ben de Sâ Nogueira, Yone Cunha, GelsaGarcia, Tole Visctti, Jocy Pereira Li-ma, Francisco Nunes, Maria Appare-cida Gomes, Roberto Ferreira Flores,Maria Antonietta Leite Cruz, AntônioIFelgosi, Affonso Ganzella, Maria Br.Ciliade Oliveira, Rdberto Luiz de Al-meida, Jair Pacheco, Antônio Souto,Laura Xavier, José de Camargo, Amau-ry Verdini, Iracema Barcelios, JoãoBaptista de M. Prado Júnior, Ary deIA. Prado, José P. Palame, Aulo Lacer-da, Nelly Rosi dos Santos, Edith deLima Burgos, Osmar Moraes Garcia, Re.mual-do Boetto, Zenaide Castro Marques,Hernani Chomé, Mario Augusto Alves,'Augusta Adelaide Goulart, Emery Me-riezes, Edmo Jappur, Mafalda FJsposito,Romeu Calabrez, Victor José Simantob,Chiquinha Barros Penna Firme, Guará-(puava Paraná, Oscar Lindeman, Alceude Azevedo Fonseca Pinto , Maria deLourdes Chaves, Altayr Leão Corrêa,Ernani Bastos, Florentina Pimentel,'Aldo Alves de Noura, Eduardo CunhaMello, Christina Ferola, Ivan CorrêaLopes, Semeão José Bento, José LemeGalvão, Hugo de Domenico, João Ja-cob Tesch Furtado, Francisco L. Ca.nettéri. Diva Lygia do Livramento,Nelson Vieira Braga, Gustavo Caron,Aurélio Ferreira, Semiramis Damaceno,Jair Soares Barreiros, Newton Cavallieri,Murillia de Abreu, César Gonçalves Bra-ga, Ernani Vieira da Cunha, Maria deLourdes Castilho, Arnaldo Chagas, José

Paiva, Maria José Koenaw, UbirajaraDuarte Moreira, Virgílio Marqueslêdo,Nair Coelho Rabello, Jorge L. Guedes,Alfredo Malafaia, Waldemar Ballerini,Maria do Carmo da Silva e Silveira, Ja-nina Wanda "Gembarawska, Ignacio Lealda Silva, Waldyr Miranda Jordão, Mer-cedes .Ribeiro, Corina Oliveira Callado,Osmundo Lodi, Pedro Vicente B. deAbevedo, Álvaro da Silva Tavares, Edi.na <R. de Moraes, José Luiz da Costa,'.Arnaldo Brandão, Antônio Corrêa Costa,Adalberto Eduardo Silva, Dinorah SeixasPereira, Alair Guimarães, Mirka Perei-ra, Antônio Monteiro de Souza, WalterCorrêa Aquino, Zita Fonseca Ferreira,Maria Helena Gomes da Silva, AntônioCassano, Waldy de Lima e Silva, Dinahda Cunha, Rubens Marques da Silva,Nelson Costa, Leopoldo Pereira da Sil-veira, Luiza Amatsonas, Albano Paiva.

A solução exacta Ao concurso

Nilza Penha de Souza Corrêa, Julio An-drê Moreira, IgneE Oliveira da Silva,Arminia de Lima Câmara, Virgílio A.,de Carvalho Pinto, Francisco SeveroGeraldo Tervolino, Osmar Serra, Emilia.no Chagas Filho, Virgínia Cardinali,Ruy José Ferreira, Jandyra Mondengo,-Orval Schafflôr Saldanna da Gama,'Agostinho Nunes, Renê Azerc, IldefonsoDomingues, Irene Gomes da Costa, Ir-menia Avellar, Ivan Bandeira da Costa,Francisco Gallucci, Losinhp de Souza,Mathereu Romeiro Netto, Hélio R. deMoraes, Moarê Silva, Arnaldo Betti, Ro-Iberto de Rezende Puech, Ernani Valen-te, Iride G h i r e 1 1 o, Chrisanthemo Li-ma Braga, Ary Silva Baeta, ClementeSerra Fonseca, Henrique LuiE da Costa,Antônio de Paula Vieira, Ivette de Arau-jo Marinho, João Bento de Carvalho,Ziola Viella, Virgínia Portocarrero,Emilce de Brito Povoa, Jorge Frrah,Maria José Carvalho, Benedicta Almei-da Figueiredo, Dponina Soares do Nas-cimento, Amaury da Silva Alves, Álvaro

de Aquino Oquelras, Aroldo de Azeve-do, Joaquim Cardoso, Altair Abreue Souza de Barcelios, Renriquieta LaMotta, Mario Mello, Maria Nair Montei,ro, Sylvio Luiz da Costa, Alpha Mauri-ty, Brasília Corrêa Stuck, Adevaldo Oli-veira, Celina Mendes da Rocha, José daSilva Oliveira, Agenor Franco, Alvesda Encarnaçâo, Mario R. de Carvalho,Vicente Moreira da Silva, João E"ernan-des Júnior, Antônio B h e r i n g, PedroMensia, Lilia Tavares dos Reis, LuizP. Lima e Silva, Maria de Lourdes Bo.gado, Franciedo Bogado, Marialva Ta-vares, Paulo M. Camacho, Stella Ama-rante, Nair Maurício Góes, Maria Villa-pouca Coulomb, Ruth M. Bittencourt,Pedro Ernesto de Rezende Júnior, JoãoPaz Costa, Álvaro Medeiros, Rubem Pe.res Prenet, Alice Bianeon4, HenriquePorchat, Mauro Lopes, Vicente Pelle-grini, Lúcia Maria Nogueira, Nair Gior-gi de Oliveira, Maria de Lourdes Gou-lart, Cecilia F. Guimarães, Mario deF. Montenegro, Moacyr Guimarães, Ma.chado Bittencourt, Marina*- /Castro AI-ves, Hymandrina Nunes, Fausto Ribei-ro de Barros, Edgard Sthnch, Maria deLourdes Vieira, Odette El. Queiroz,Joernes de Souza Moreira, Oswaldo Be-zefra, Alexandre José Escragnolle, Lu-cinda Lessa Cordeiro, Haydeê FonsecaWalker, Jesus Moral Zamora, MabelMenezes Sanches, Antônio Alves Guima-rães, Edmundo Maner, Antônio Ceze-nach, Manoel Bonifácio da Costa Netto,Alfredo Alves de Farias,' Eriberto Ma-galhães, Rubem da Silva Vianna, Wal.demar Maciel, Grimauro Moreira Dias,Georeires Colombo, Hilma Corrêa, ÁureoLustoza Lanzini, Marcilio Mezcamo, Al-da Siimwarten, José da Rocha Lins,Anyovaldo Ribeiro Maltee', Waldyr Ra-mos Maia, Marietta Lorena Martins, Be-nedicto Rocque Serôa Motta, José Maiados Reis, Catharina Fiorelli, IzauraLeal, Deolinda Simões da Silva, Fran.cisco Ferreira Dourado, Octavio Coe-lho Sobra, Maria Salomê LagOa, Mariada Dores Mendonça, Conceição das Do-res, EIvira Natale, Nilo Gentil PachecoGuimarães, Dagmar Barbosa PereiraFilha, Dirceu Paes Barreto, Odette dosSantos, Lino Cardinale, Jack da Costa eSouza, Odilon Stefani, Olga Mazieri,Newton Cordovil, João da Costa Pinto,LuJrí Alvarenga, João Carlos Lima Mo-reira, Albino R. Penedo, Maria JoséForjaz Coutinho, Maria José Perrotti,José Maria Perrotti, José Luiz FlaquerNetto, Carlos Augusto Moreira, DoloresNunes Brandão, Ernani Bergamo, MariaRosa Santos, Jorge Henrique Ribeiro,João Pinto Pestana, Dulce Martins daCunha, Dulce Martins da Cunha, Ro.berto Carvalho de Mello, Erith Cunha,Diva de Almeida, Belelva Vallar, Moa-cyr do Kiego, Lucidio L. Valls, JoséMassiriol, Paulo Fabiano de Araujo,Hélio Prado, Cezar José da Cruz, Ar-rigo Domingos Falcão, Achiles BrittoCardoso, Domingos SanfAnna, Anto-nio Xavier, Guiomar Fernandes, ManoelLeovegiklo de Oliveira, Gilda Collares,Lile Braga Carvalho, Carmem M. Dor.sa, Edith Vieira da Cunha. Álvaro Ura-ga, Guilherme Geraldo Furst, Eurico

que Camargo, Maria de Lourdes Frago•ea,des

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13 ~ Janeiro — 1926 17 0 TICO-TICO

so, Consuelo da Silva Mesquita, Mariado Carmo Parrini, Graziella Moreira,Heitor Vianna, Igncz Gonçalves Silva, Al-íonso Alves dos Santos, Bujú do Mel-lo, Donato Mancini, Carlota Jesus Mar-*ms, Alnysio Asti, Deusdediet Medinados Santos, Vespasiano S. Ramos, Ar.mando Djalma Xavier C. de A., DivaRodrigues, Nilza' Etienne Dessaune, Er»nestina Costa, Walfredo Marques Pi--beiro, Francisco Luccarelli, Anna Pe-reira Duarte, Regina Pinto, Nilo Ribei.lo Guimarães, Homero . Dias Leal, Ma-rilia Dias Leal, Rubens Dias Leal, Jan--owy de Almeida, Dalma Maione Ama.»*ante, Roberto Leite e Silva, EudoxiaG. de Oliveira, Noemia Maia, ArnaldoDelVAntonia, Clovis de Britto Feio, Re-nato Camardelli, Yolanda Vicchers deMesquita, Marina Ferreira Lima, Arnal-do Blank, Alfredo Carlos F. de Mello,Heitor Fortes Brito Sanches, Dante Bi-Klia, Milton Soares Rodrigues Wascon.cellos, Julieta ele Souza Fernandes, AryG. de Souza, Alayr Lobo de Almeida, MariaAmely LeSo Silva, Erudura. Pereira, MariaJosé de Lima, Nicolina de Lima, Henri-que Lima, Zilda Delduque, Nilson dePaiva, Antônio Pinto Calbral, Ronaldo¦Teixeira Pinto, Mario Martins Rodri-eues, Elza Fonseca, Esvalsidas Fonse.c-, Célia Leite, Júlio Borges de Qaei-r°- Filho, Sebastiana Leite Chaves,Henrique Cunha, Alberto Augusto, JúlioAndré, Maria Helena Galeno SanfAii-na, Jorge Maia, Raul Soares Falcão, Ar-mando Rocha, Zilda S. Maciel, LaercioPires Lages, Euclydes Guarilli, EdgardFurto de Campos, Milton Bahiana Ma-«nado, Natalina Conte Legey, Nilo Vi-«ira de Mello, Ethel dos Santos de Mo-raes, Anesia Guadencio, José Leite,Velloso Martinelli, Zilda Werneck Cal-«as, Anysia Irambury, Paulo Leite,guiomar Jacobs, Carmen Carneiro, He.a'o Barreiros, José Anaya. Hely Espe-J-nça de Oliveira, Hilda Bragalia, NairSalvatore, Edson Gomes Martins, Car-a°,S Gravata. Eelmar Nogueira, FábioAliatas de 6á Earp, Laura Fialso Tei--eira, Dario Bittencourt, Valois de Vas.concellos e Silva, Álvaro Fernandes,Julieta Mesquita Rocha, Manoel Kaff,Plínio Corrêa, Honorival Silva, Mathil-de Rodrigues Alvos, Osmira Bueno deJorge, José Pimenta Lyra, Heloisa deoliveira Lima, Dario Farias de Britto,•te_dro L. Gama, Jerssielli de Freitas,Adel Lopes Rodrigues, Rubens de Arau-J°. Carminda Crútí, Carlos E. Gingia-mio, Emilio Borges de Castro, Francis.co de Marchi, Léa Corrêa, Adilio Mat-¦tos, Vicente Marino, Armando Motta,Antônio Martinez, Francisco V. Campos,José Jayme de Carvalho, João Quinta-ninha, Guita Hauffman, Dalmo Belfort,"«bastião de Souza Castro, Antônio Ro-eerio, Augusto Teixeira Mendes, Ray.niundo Paula Teixeira Mendes, VaraGama Lobo d'Eça, Matheus Mendes,Heloisa C. Novaes, Luiz Antônio Otero,Hesanna Cianciulli, Antônio Pereira Mo-raes, Hilela Orlandl, Maria Amélia Al-mada França, Tasso de Castro Ferraz,fcydenisio Moura Gothsclialk, Hollandi-aia Mauricio da Fonseca.

Sol-clo-Utas: — Natividade de Al.buquerque, Antônio Folgosi, Mario Mar-tins Rodrigues, Rubens A. Araujo, Cli-via de Souza Magalhães, Hilma PereiraPaz, Célia Queiroz Silva, WaldemarWalladão, Janina "Wanda G-embarowska,João Nery Guimarães, Alfredo Alves deFaria, Bdnea Gonçalves da Silva, Ulys-¦es S. Jansen Faria, Edu' Guimarães,Tedda Regai Possolo, Iva Mario Le.¦vrero, Waldyr Ramos Maia, Maria Jo-sé Moreira, José Borges, Jurandyr deCastro, Aédo do Oarvoliva, AgenOra deCarvoliva, Epaminondas França, Erna-ni Portella, João Affonso Lessa, Ro-berto Carvalho de Mello, Homero DiasLeal, Fausto Ruggeiro, Teimo do CoutoTeixeira, Antonietta de Stefano, Pai.myra Moreira da Cruz, Francisco LemosConettieri, I_a Klinger, Armando Sam-paio de Souza, Edmond Kfriri, Maria dada Piedade Gomes Alves, Alberto deSouza Sobrinho, Roberto Luits de Al-meida,, Antônio Corrêa da Costa, LêaCorrêa, João Augusto Filho, AbnerEvhemere Gonçalves da Eilva, ElviraS Pimentel, Lúcio Raymundo, Carlosda Silva e Castro, Milton da Silva eCastro, Nilo Ribeiro Guimarães, Wel-

F01 O SEGUIXTE O RESULTADO ÍINAL DO

COXCURSO:

I* Prêmio:

RUBENS A. ARAUJOde ii annos de idade e morador á ruaTrindade n. 21, ein São Paulo.

2° Prêmio:ALDA SCHUWARTEN

de li annos de idade <e moradora á ruaCarlos Oito n. 283, em Juiz de Fora,Estado de Minas Geraes.

RESULTADO DO CONCURSON. 2.086

Respostas certas:

1" — Etulina.-* — Brinco.3* — Revolver.-4* — Viola.5* — Falúa.

fe^V^k \____k

DIGAMEU FILHINHO:

ü-MO-MItU-NAEVITA OS ACCIDENTES DAda DENTIÇAO« FACILITAa SAHIDA DOS DENTES.£m todas as Pharmacias

¦¦ r> :

!Jo»é Manzonl, «om iaine-ea, filho d. Fran-ci_c. -I-n-onl — IbirU,

Sflo ranl*.

Attesto que meu filho menor daH mezes de edade. soffrendo hor-rivelmente de umas feridas pelocorpo, e, J- cangado de recorrera tudo que lhe <ra prescrlpto, co-meçou _ fazer nao do se_ prepa-rado "ELIXIR DE NOGUEIRA»,do Pharm. Chira. Jo_o da SilvaSilveira que, em pouco tempo ft-cou radicalmente curado. O meufilho chama-se JOSfi MANZONI.Autorlso a publicação deste, parabem da humanidade aoffredora.

S. Paulo — Iblra, 12 de Marçode 1922. — Prancluco Mnmon! —Testemunha: -• Lula Cicero (Fir-mas reconhecidas).

lingtori da Eilva Vasconcellos, DarioBittencourt, Lourival Medeiros, Miltonde Azevedo Ferreira, Nelson Selmanc.Paulo Grimenes, Aloysio Câmara dePaula Barros, Annibal Pereira dosSantos, Darvino Herberto Ferrari, Her.minia Andrade de Assis Mello, JivaldoMagalhães Couto, Rodolpho Ribeiro, Jo-sé Maria Romanguera, Benegracy LimaCessar, Geraldo Mac Guines Xavier, Mi-guel Rolim, Maria do Carmo da Silvae Silveira, Ida Peixoto, Nelson Ribeiroda Silva, Laurinda Rand da Costa, Pau-lo Belifcario de Souza Corimbaba, RuthRamos, Ibiracy César Miniussi, Ruih•Linhares, Ernestina Costa, Dora Pereira-ra de Abreu, Marilia Dias Leal, Ru-bens Dias Leal, Jacyr Valle dos Santos,Sylvia de Azevedo Marques, Zilda Del-duque, Adalberto Eduardo Silva, Erna-ni Vieira da Cunha, Geraldo Sampaio doSouza, Maria José Koenow, Maria deLourdes V. Monteiro, Rubens Guimarãesda Silva, Aristóteles Prata Brandão,Heloisa de Oliveira Lima, João JacobTesch Furtado, Nelson de Roma, JulietaGuimarães, Annibal Santos, LuiEa Bit.tencourt, Manoel Fernandes de Araujo,Edith Vieira da Cunha, Heloisa deBarros, Regina Stella P. Tavares, Ma-rio Bronco, Gerson Valente de Avillez,Mario das Neves, José Vieira, MabelOliveira de Menezes, Eunice Câmara daSilva Homero Vieira Perdigão, DanilloMoreira, Sylvio Sâ, Maria Victoria delolosa, Alfredo de Oliveira Pereira, Kd-inund Montini, Jurema Gonçalves, Lu:_Alvarenga, Lúcia Alvarenga Sepulveda.Francisca C. Turci, Aracy do Rego,José Guimarães Almeida, Zulmira doRego, Evaldo Pinheiro, Wilson Sequeira,Paulo H. Botelho, Ernesto Soares Ta-veira, Elza F. Guimarães, Cicero Cam.pos José Carlos Henriques, AdhemarGuterrez Ferreira, IÊarel Monteiro Gal-vão, Euzelina Branco, Ernani Bastos,José da Silva Gonçalves, Newton Cor-dovil, Raul Dias Filho, Amaury ela Sil-va Alves, Olga de A meida tM,artl.n.^Maria Dias Quelhas, Flavio Natal, Ali.ce Porto, Irita Villa Bella, José daSilva. Arlinda Penha Henriques, Fran-cisca Buarques de Almeida, WaldemarU-ctel. Herminia Visetti, Nelly Frade, LuizRossi, Maria Heloisa Ribeiro Ferreira. .Toa-quim Gordinho do Amaral, José Telles,App-recida Botelho, Lute de SampaioArruda Filho, Hilda de Souza Neves,Flaminio Barros Camargo, Maria Mayorde Almeida, Maria José Morão sa, n,u.nelia Conte Legey, Elena Cunha Nunes.Nair Peixoto Guimarães, Mercedes Ri-beiro, Armando de Arruda Camargo,Hclio Proença Doyle, Edmar Nogueirade Mattos Lima, Maria de Lourdes daFonseca e Silva, Luiz de Miranda Hor-ta Filho, Carolina D. Fonseca, CarlosBraz Lavoura, José Leite Velloso Mar-tinelli, Antônio da Silva, Maria AméliaAlmada França, Sylvio da Fonseca eSilva, Alba de Figueiredo Lobo, HelenaOliva do Couto, Milton Bahiana Macha.do, Nelson Teixeira Pinto, João Silva,

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O TICO-TICO

*- CONCURSO N. 2.004

TARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E D03

ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:

1* —. Qual o paiz que é ave?(2 syllabas).

Fernando Alves.

2" — Qual a ave cujo nome é forma-ido por um utencilio de lavoura e pelotempo de cerbo?

(2 syllabas).Jorge Pinheiro.

3* — O que é, o que é que no mas-

— 18 —

ctilino acaba queimado e no fimininqacaba cantando?

(3 syllabas).Bidíga E. de Souza.:

4* — Qual o instrumento cortante cujonome é formado pela nota musical epelo advérbio ?

(2 syllabas).Adalberto Vianna

5* — Qual a parte do vestuário que émetade?(2 syllabas)

Olga Mello.

!

13 — Janeiro — 192«

ções de idade e residência, assignatura^próprio punho do concorrente e ainda ívale que vae publicado a seguir e te1o n. 2094.

Para este concurso, que será encertfdo no dia 3 de Fevereiro próximo difimos oomo prêmio, por sorte, um f"livro illt-strado.

As soluções devem ser enviadas a es-ta redacçao acompanhadas das • declara-

C O N C U R S O N . • 2 0 9 5Para os leitores desta capital e

.\aJL13;pAf^oConcif/o

M rturiEFbO 2-094:

dos Estados

Estes quatro rapazes tomaram posi-ções taes que formaram o numero 1929.Chiquinho, porém, com uma tesourada,cortou os bonecos em vários pedaços.Vocês vão recompor os bonecos nas pri-mitivas posições em que formaram onumero 1926. E estará solucionado oconcurso.

A£à_L.ECOnc UPo/OhUHER-O

As soluções devem ser enviadr.s aesta redacçao acompanhadas das decla-rações de idade e residência, assignatu-ra do próprio punho do' concorrente eainda do vale que vae publicado a se-guir e tem o n.° 2095. Para este con-curso, que será encerrada no dia 9 deMarço vindouro, daremos como premio3de 1." e 2." logares, por sorte, dois ricoslivros de historias.

2.095

CURIOSIDADES

* Os sapos podem viver mui-tas semanas sem comer.

* Gertrudes é nome de mu-lher que significa "toda verdade";Irene quer dizer "pacifica", e Ra-chel, nome de origem hebréa, si-gnifica "ovelha". |

ii!iiiiM-i!iinnnai«nniMniia TICO-TICO

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(Semestre) 23$000An assigmatssrna começam sempre no dia 1 do n« em qne forem (oi-iulaac serão accellas »mi uni «es aemesslralmente. Toda a correspondência, comotoda a remcssis de dinheiro, (que pode- ser feita por vale postal ou cnrtnregistrada com vislor declarado), deve ser dirigida A Sociedade AnonymaO MAMIO — Roa do Ouvidor, 104. Endereço teleKrnpisleos O MALHO —i

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AVISO

Pedimos aos caros solucionistas, p<**facilitar o nosso trabalho de selecçãocorrespondência, escrever sempre por fo1*do enveloppe onde enviarem suas soluçai5Concurso. Melhor será ter o endcrc(>Redacçao d'0 Tico-Tico — Rua do 0*vidor 164 — Rio.

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13 — Janeiro — 1926 ^19 — O TICO-TICO

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Attesto que usei, com grande vantagem, do PEI-TÓRAX, DE ANGICO PELOTENSE, durante uma bron.chite rebelde consecutiva á lnfluenza. Por ser ver-"-de. firmo o presente. — Pelotas, 6 de Novembro-e 1918. — ARTHUR BRUSQUE.

OUTRO CASO SERIOtm caso ae tosse pertinaz curado apenas cokn o uso

de meio frasco do poderoso "Peitoral deAngico Pelotense"

Deelaro que, soffrendo ha cerca de 60 dias deuma pertinate tosse que me Impedia de trabalhar, ei apezar de recorrer aos recursos aconselhados pela '¦¦.% medicina, sô depois de fazer uso do grande remédio, C... O PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE, ê que obtivealli vio de tão grande incommodo, ficando radicalmen-te curado com o uso apenas de 1|2 frasco. E porKer verdade, espontaneamente passo o presente. —

Pelotas, 14 de Maio de 1922. — Francisco AntonesGuimarães.

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í^e^JK:

A LEBRE O CEVADO

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MA lebre andava indagando da vida deoutros animaes. Soube como vivia ocavallo, prestando serviços ao homeme acabando sendo alimento. O boi,depois de prestar tambem uns bonsserviços, atrellado a um carro, ia parao matadouro e depois para a mesa; a

pelle reduzida a calçado,os chifres a pentes e outrosartefactos, os ossos-a bo-toes, finalmente o homemaproveitava dó boi tudo,até os resíduos. E assim alebre continuou a indagare encontrou-se com umporco. Era um senhor por-co de raça ingleza, bemcriado, obeso, de passo tar-do, um cevado, um canas-trão. E, perguntou-lhe alebre:

Que dizes da tua vida compadre porco?Magnífica, comadre! Vivo contente comendoa larga no meu chiqueiro. Lá recebo boas iguarias,moro, com a minha cara metade, tão gorda como eu.Vivemos tranquillos porque não temos calendário e,por isso, não sabemos quando se approxima o dia des*i^fefrZr Natal e outras festas; não temos, por isso, o susto quedeveríamos ter. Não somos perseguidos como os nos-sos irmãos selvagens — os Caetitús.

Pois, meu amigo, não te invejo a sorte, estásmuito preso, prefiro a liberdade, e, adeus! A lebre par-

tiu aos pulos. Um tiro, po-juYj

"* rém, de um caçador a prós-trou para sempre. Entre-

?»tanto, o cevado continuou^ a viver com a sua cara me-

-^VjCF ta<le, embora ameaçadoS^>T* pelas festas de Natal e do

anno bom.

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t*>viSu-c^—"- ¦-—- njfc ~<%wAMm&,i^El^K' ^"yji&n

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S**?SS JBssss i\ I \~\7im\ I I ÚrWf --=__*** Cf^sftSS Wt^ti ~v,*--ssf Sbm BP3irfc"'^"~ -*—15*- _^-*"

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\^^LOKf Q*a»aa*aaaaaaaaaaaa*aaaaaa*a*aaaaaaa»a»j**aa»aaaaa*a»aaa**»aaaaa*aa»^ -aaaaBaaaaaBaaaBaaaaiaaa^-MaaaaMaaaaaaaaaaf

Chiquinho e Benjamin encontraram sobre a mesa um prato com lingüiçaschegadinhas de Minas. — Dizem: No tempo em que se amarrava cachorroscom lingüiça... Ora, continuou Chiquinho, em qualquer tempo se amarra...

.. .cachorro com lingüiça. A questão é saber amarrai-o! Vou mostrar-te,Benjamin, como se amarra e o bicho não come as lingüiças! E, Chiquinhoapanhando o açaüne e as lingüiças, açaimcm Jagunço e depois amarrou-lhe,..

~Jj£^^a££*^-«* *1 â^llÈ$l ^¦^"¦m"! aaBHateh ~^~ J^-" ' ~""~ _^_. ^- ^^^-=»a. "^at •—

. ..o rosário de lingüiça ao pescoço, á guisa de corrente. O açaime não dei-xava Jagunço comer as lingüiças, mas, não impedia que latisse, dizendo,, tal-vez: — Estou amarrado com lingüiças, sem poder comel-as! Outros cães...

...talvez ouvissem essa lamúria. Chiquinho e Benjamin foram chamargente para ver a proeza. Quando voltaram, parecia que as lingüiças tinhamvirado cachorros. Jagunço nado poude fazer: passou pelo supplicio de Tantalo