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Nt. NUA TE AH-UDPENDAS 1M3 TER Sino JUSTO O TICO-TICO ANNO XX PUBLICA-SE A5 QUARTAS FEIRAS RIO DE JANEIRO, 5 DE AGOSTO DE 1925 iIMPLES E N O NUM. 1035 SEMANÁRIO J^sJ Q DAS CREAMÇA5 UM S I M P L B S E N Q A O Sr. Trabuco tinha acabado iIp ler uma not.cia sen- yacionai. I.adnVs ousados tinham assaltado uma casa de família. Por coincidência, no mesmo momento, uma... ...desconhecida mão tentava abrir a porta do Sr. Tra- bueo. Aquillo era demais! Era preciso tu-ender o larapio e en;regat-o â policia. Assim fiz o Sr. Trabuco... . ...que laçou a mio extranha. Depois amarrou-a a um pio e foi buscar as autoridades. Mai, tudo n&o passou de... QTICO TICQ PUBUCAo-RETRATOS riFTn»" ...um ínnocente engano! A mio desconhecida era de Car.ola. multo amigo do Sr. Trabuco, com que Ia almoçar, .egundo um habito antigo. ~3 AVULSO30C REIS m.ATRAZADO....500 REIS

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Nt. NUA TE AH-UDPENDAS1M3 TER Sino JUSTOO TICO-TICO

ANNO XX

PUBLICA-SE A5QUARTAS FEIRAS

RIO DE JANEIRO, 5 DE AGOSTO DE 1925

iIMPLES E N O

NUM. 1035

SEMANÁRIOJ^sJ Q DAS CREAMÇA5UM S I M P L B S E N Q A

O Sr. Trabuco tinha acabado iIp ler uma not.cia sen-yacionai. I.adnVs ousados tinham assaltado uma casa defamília. Por coincidência, no mesmo momento, uma...

...desconhecida mão tentava abrir a porta do Sr. Tra-bueo. Aquillo era demais! Era preciso tu-ender o larapio een;regat-o â policia. Assim fiz o Sr. Trabuco...

. ...que laçou a mio extranha. Depois amarrou-a aum pio e foi buscar as autoridades. Mai, tudo n&o

• passou de...

QTICO TICQ PUBUCAo-RETRATOSriFTn»"

...um ínnocente engano! A mio desconhecida era deCar.ola. multo amigo do Sr. Trabuco, com que Ia almoçar,.egundo um habito antigo.~3 AVULSO 30C REISm.ATRAZADO....500 REIS

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A VINGANÇA DO HIPPOPOTAMO

IVIAM juntos em bôa camaradagem, um hippopotamo s um rhino-ccronte. Este inatacável pela rigidez de sua pelle affrontava todosos perigos; até á bala dos caçadores. Seu couro resistia a tudo. Omesmo não succedia ao hippopotamo que menos encouraçado queo seu companheiro, soffria o ataque das vespas e temia os dentes

do crocodilo.Muitas vezes o hippopo-

tá mo teve que retrocedernas suas viagens porquepelo caminho encontrava <>monstruoso amphibio souinimigo, o crocodilo. < ) hip-

popotaino andava triste. OUhavia de deixar a compa-nliia do rhinoceronte e pro-curar uni sitio onde pudes-se viver em paz on seguiao companheiro até morrernos dentes do crocodilo.

() rhinoceronte, entre-tanto, dizia-lhe sempre:

Tu tens no peso a ar-ma para o crocodilo, deita-le sobre elle e veras depois!

^^K^iá'"'^^S^j^JíS^&^t^c^W^/

Uiij dia o hippopotamoia sahindo do lago quatul (i

mentiu nina dentada, Kra ocrocodilo. O hippopotamodeu um arranco para afrente e depois voltandosobre o inimigo deixou-secahir.

O crocodilo nem soube

que morreu.

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$ *\0?'f Jr^ wwjfNÃO HA QDEM RESISTA A DELICIA DO"XAROPE SÃO JOÃO"

O XAROPE SAO .10\0

E' o niellior para tossee doenças do poilo —com o seu uso .prjular:

1.* — A tosse cessa rápida-mente.

2.* — As grippes. constioa-ções ou defluxos, .e-dem e com ellas asdores do peito e dascostas.

3.' — AUiviam-se prompta-mente as crises (af-flicções) dos asthma-ticos e os accessisda coqueluche, tor-nando-se mais amolac suave a respiração.

4.' — As bronchites cedemsuavemente, assimcomo as inflamma-ções da garganta.

5.' — A insomnia, a febreoa suores nocturnosdesapparecem.

§.' — Accchtuam-se as for-ças e normalisam-ssaa funccôes doa or-g_03 respiratórios.

Tocas aa mie- conscle-closas devem dar aos seusfilhinhos o saboroso XAROPE SAO JOÃO. E' uma eolurtlreque fax bem aos pulmões, prevenindo-os de graves moléstias.

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(Esta revista contém 24 paginas)i OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO-

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f INSTITUTO pjOlC»rlErU«lFUMTURA5ERPE tC'.«|SÃO PAULO

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DE GRAÇA 1TOPAS A3 CRÇArIÇAS IMT€LLI-G€M7€S DOBRfl5IL P€VErt LER:

Communicamos aos amiguinhos quacontinuamos a enviar figurinhas e ou-tros brindes do glorioso "XAROPE DASCHEANÇAS", de L. QUEIROZ, o so-berano remédio contra a coqueluche,catarrhos, bronchites, tosses, etc.

Escrevam hoje mesmo á Secção dePropaganda "ELEKEIROZ" — RuaSfio Bento, 83 — S. PAULO, mandan-do dizer quaes as pharmacias da sualocalidade que ainda não vendem oreputado "XAROPE DAS CREANÇAS",de ELEKEIKOZ.

»)tia»niinw.i^iiiiÉiawiH)t»i»ii>^

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Usado em fricções sobre as gengivasfacilita a subida dos Dentes e supprlmatodos OS Accidentes da Primeira Dentição

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1LLUSTRAÇÃO BRASILEIRA — revida mensal illus- |trada, collaborada pelo* melhores escriptores nacionae*.

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•ANKO XX RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 5 DE AGOSTO DE 1925 NUM. 1.035Redactor-chefb: Carlos Manhães Sede: Ouvidor, 164

Gerentb: Léo Osório Officinas: Visconde de Itauna,

1 ooooooooooooooooooooooooooooooooo oooooooooooooooooooooo<

fcO(E©E© 3Ê ^©Ç>© sA IDADE DOS ANIMAES

Meus netinhos:

Uma cousa curiosa e que interessa atodos os meninos estudiosos é a idadedos animaes. isfo é, o limite normal 3aexistência ãos^êres irracionaes. Este as-sumpto é interessante porque ha muitagente que ignora quantos annos vive umgato, um cão. um cavallo. Se é verdadeque estes últimos animaes têmuma existência menor, em mé-dia, tres vezes que a do homem,

g outros lia. como os elephantes e0 as baleias. f|uc vivem centenas$ de annos.

A vida do elephante é. em•geral, de duzentos a trezentos annos. Adas baleias, muito maior ainda, attingegeralmente a quatrocentos annos..

Não são, porém, só essas duas espe-cies animaes que podemos chamar demacrobios. Ha tambem os papagaios,que-todos vocês conhecem. Refere uma•lenda que no Orinoco ha papagaios que'falam, mas ninguém os entende, pelo fa-cto, sem duvida bem julgado, de perten-cer seu idioma a um povo desapparecido,que ali vivera.

armmm\mm\. ^'"'aam.

.^mmmahíjJÊm+^mmi

i

Tara corroborar tal crença existe $ainda na Itália, em Urbino, um papa- £gaio que conta a idade approximada de 0duzentos annos. \

Na classe cfos peixes não é somente ga baleia que alcança as idades centena- <>rias. Outros peixes tambem alcançam osvinte e cinco e cineoenta annos.

Num lago que existe perto de Heil-bronn. na Allemanha, apanharam no.£

anno de 1497 um peixe dentro ^do qual. fortemente oxytíado, foi 0encontrado um annel que traziaa data de 1230 e que fora per-dido sessenta annos antes. .

Se bem que haja, meus que-ridos netinhos, essas raras ex-

cepções no reino animal, as phases desua vida são claramente estáveis paratodos os animaes.

O animal é joven. adulto ou velho, e oa velhice condul-o ao termino natural £da vida, que 6 a morte. ô

E ao lado dos animaes macrobios de<pie o Vovô acaba de falar a vocês, haoutros que, cm contraste flagrante, vi-vem apenas semanas, dias, horas.

Y Ô V Ô

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qjtoj^dios

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10 Car-

NASCIMENTOS

Nasceu a 25 do mez ultimo a InteressanteHe! a do Sr. Américo Marques da Silva e de

1). Celina Santos Silva.? & Washington é o nome do gor-

Incho menino que acaba de enriquecero lar do Sr. Homero de Carvalho

iuimarães e de sua esposa D. CarolaMendes Guimarães.

<S> 3> O Sr. José Cantidio Pinheirosi esposa D. Glauce Neves Pinheiro

têm o seu lar augmcntado pelo nascimen-to de uma linda menina, que recebeu o

nome de Wanda.ANIVERSÁRIOS

Margarida Guimarães, nossa amiguinha,festc em a pas ;..;]) de -eu anniversario natalicio.

• Faz annos hoje o menino Victor, filho doDr. José Camarinha Bastos.

- Domingo ultimo completou seis annos a gor-ducha Nilza. filhinha do Sr. Clement" r*o«ta.

- • Ruth Alvarenga, fez annos sabbado ultimo.

^ ? ? Passou ante-hontem a da!natalicia do menino Arnaldo, filhinl-do Sr. Arnaldo Câmara.

C N A BERLINDA...Senhoritas e rapazes que CO

A nhcço do bairro de Botafogo, estãoA na berlinda: Evandro E. M., porÇ ser muito levado; Ondina. poC ser muito intelligente; E/ildri

por ser muito moreninha; AmeC lia, por ser muito camarada; Se-O raphim, por ter um sginal muito

boiijto no rosto; Deocacina, porÇ ter eabellos castanhos; Antoninha,X ser muito amável; Eugênio, pora muito guloso- José Pires, por$ sympathico; Ar.h-ir, por ser muito delicado; Antônio P.,O por ser muito «.ngraçado; Virginia, por ter uns lindos

Scaixos; Dobres, por ser muito gonlinha; Raul, por gos-

tar muito de cinema; Antônio B., por ter uns olhosmuito azues; Bento, por ser muito russo; e eu, por gostarmuito de foot-ball.

? * Estão na berlinda as alumnas do Io anno, tur-ma A, da Escola Wencesláo Braz Ecyla, por ser bonita;Dinorah, por ser alta; Alda, por ser sympathica; Elvira,por ser faceira; Anna, por morar longe; Atyr, por ser mo-rena; Itália, por ser graciosa; Lucy, por ser gentil; Anto-nieta, por usar meias curtas; Leunor C, por ser magri-nha; Maria M., por ser elegante; Leonor S., por sergorda; Leocadia, por ter eabellos louros; Maria L., porter olhos azues; Maria H., por usar vestido curto; Na-dyr, por ser boa; Rosalia, por ser • Stella.por ser risonha; Cecília, porser falante; Tassilda, porser a mais engraçada daclasse; Lucy, por sermais amável; Maria Ignezpor ser intelligente; Jan-dyra, por ser insfnuanteJacyra, por ser amável:Maria Estrella, portriste; e eu, por fa.me engraçado.

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fe^j" ilÈÊíal 1^4y^Xi v/\v^" w;H-yt-»>c—

EM LEILÃO...

Leilão dos rapazes da rua Toi res Ho-mem: Quanto dão pela belleza de Octavio' nela degan-cia de Edmundo? pela delicadeza deEduardo ? pelo sorriso de Victor ?pela magreza de Nelson? pelo olharde Luiz? pela gordura de Hermilio?pelo porte de Gumercio? pelo andarde Armando Cerrone? pelo queixode Betir.ho? e quanto dão pelaleiloeira?

® ^ Estão em leilão os seguiu-tes rapazes e senhorinhas da AldeaiCampista: Quanto dão pelo andar deManoel? pela "pose" de Marina? pelaelegante Cândida? pelos ternos deYoca? pelo modo agradável de João?pela cabelleira da Lora? pelo socego derazedo? pela graciosa Iracema? pelo ar.Mihamento deWalter? pelo moreno de Celeste? pela bondade de Ac-cacio? pela amabilidade de Georgina? pela belleza de Ge-raldino? pelo andar de Miralda? pelos gestos de Murillo?pela elegância de Antonietta? e, finalmente, quanto dãopela minha fr.nqueza. — __.. P. T. O.

* 3> Estão em leilão as moças e rapazes da cidadede Nova Friburgo: Quanto dão pela sinceridade de Ma__,ria babel Rangel? pela bondade de Eunice E. ? pelo sor-riso d. Maria ' ««urde. Rangel? pelo encanto de Marilia

Meirelles? pela altura de Ma-rianna Azevedo? pela bella Co-ralina M. ? pelos dentes de JoãoBaptista E. ? pela elegância deCynira Pinto? pelo portte deRomulo Barreto? pela magrezade Herminia Meirelles? pelas;raça de Léa Azevedo? pelobello andar de Waldemar O.?pela meiga Edina Meyer? pelabondade de Celina Martino?pela graça de Noemia Mar-,tino?

X O C I N E M A . . _Querendo confeccionar um

film intitulado O Beija Flor, escolhi os seguintes rapazese senhoritas «Ia rua General Câmara: Hilda, a sinceraAlice Terry; Isnard, o insensível William Duncan; Mar-garida, a l>ella Laura La Plante; Armando, o alegreWilliam S. Ilart; Zuleika, a graciosa Carmel Myers;Álvaro, o tentador Buster Keatôn; Abigail, a meiga AlmaRubens; Dernieval, o bello Buck Jones; Alzira, a apai-xonada Norma Talmadge; Ernani, o admirável AntônioMoreno; Hcralda, a querida Mae Murray; João, o fa-moso Jorge Larkin; Irene, a gentil Viola Dana; Resiere,O sympathico Rodolpho Valentino; Nair, a adorável BebêDaniels; Hugo, o engraçado Harold Lloyd; Lucia. a

Jane Lee; Frederico, o intelligente Tom Mix;Elisa, a engraçadinha MarieOsborne; Jorge, o topaga-

vel William Farnum; Syl-via, a levada Baby Peggy;Augusta, a sympathicaMarie Walcamp; Mario,

o interessante Rod LaRoque; Samarita, a astu-ciosa Mary M. Minter; ecu por ser a protagonistaJeste film. — L. L. O.

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Isto passou-se ha muito tempo, numantigo castello construido á margem deum rio. O senhor dessa magnífica vi-venda havia já bastante tempo que nãoria, muito triste, por haver perdido deuma só vez seus tres filhos, numa guer-ra. Destes só lhe restava uma lem-branca — uma menina, filha do filhomais velho.

Tal legado ainda mais acabrunhava o velho castellão.Nessa época festejavam-se os "Reis" isto é, dividia-se

entre as pessoas da familia e amigos um grande bolo ondese oceultava uma fava. Aquelle em cujo pedaço fosse en-contrada a fava era rei considerado por um dia e podia cs-colher quem quizesse para compartilhar de throno. Erasenhor absoluto durante todo o tempo do seu reinado.

Ora, apezar das suas tristezas o castellão consentiu quese festejasse também o dia dos "Reis" no castello, afim dedivertir sua neta, a pequenina Lúcia.

Mas só deu seu consentimento, depois da seguinte re-commendação:

— Sc a fava cahir por sorte a uma moça ou senhora,previno a que não quero ser escolhido para rei; com estacondição permitto que se divirtam c assistirei a festa. Queroque todos brinquem muito e para isso não tomo parte coma minha tristeza; como sabem para mim não ha mais di-versões na terra! Os velhos são velhos e os moços folga-zões; portanto tristezas para uns e alegria para outros.

A' noite sentaram-se todos á mesa; o castellão na ca-beccira, depois creanças, amigos e servidores.

O bolo foi carregado numa espécie de andor cobertopor uma toalha alvissima de linho e inteiramente bordadacom ramos e rosas do Natal.

Dividiram-n'o entre todos, reservando a parte do pobre.A fava cahiu por sorte a Lúcia que, com toda a mages-

tade que lhe investia a cerimonia, deixou-se paramentar ccingira fronte com uma bellissima coroa. Deante delia foicollocada outra coroa ainda mais linda.

Lúcia lançon os olhos pelas pessoas presentes c estavaimjito triste por não ter encontrado uma ao seu agradopara rei, quando bateram á porta.

Vinliam reclamar a parte do pobre. E a pessoa queassim fazia era um velho, andrajosamente vestido, tendoum gorro na cabeça.

Sob o gorro appareciam mechasdc cabello cm desalinho. Ao pedira sua parte o pobre tremia.

Lúcia levantou-se c correuaté elle com a coroa na mão.como era dc costume.

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RAINHA DE UM DIA

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Pobre como és, — disse ella —faço-te rei: manda e serás servido.

Elle pediu então com voz maiscalma:

Gentil rainha, peço-te um logará tua direita e para meu companheiro,qüe ficou da parte de fora do castello,outro logar á tua esquerda.

O castellão indignado com a csro-lha feita por Lúcia e com a audácia do pobre, esclamou:

Olá, que pensas então?... Achas que...Mas, Lúcia lhe disse:

Lembre-se que neste instante é um fâmulo dessepobre.

Ella sorria; e é preciso accresccntar que tinha o rirmais bonito dentre os risos mais bonitos, que emolduravamde vez em quando o rosto de uma santa.

De seu barrete de seda azul, bordado de prata escapa-vam-se duas compridas trancas, que pareciam feitas dc ouro;suas faces roseas pareciam duas auroras; seus olhos, es-trellas e flores, brilhavam numa suave luz azul.

O castellão, no emtanto adorava esta crença, não de-vido á sua belleza, rara c soberana, mas porque parecia feitade graça e de sorriso.

E só ella conseguia por vezes divcrtil-o.Não ousou magoal-a o sentiuissimo murmurou:

Pois bem, pobre de hontem e pobre de amanhã, serrei por hoje e mostra-nos, se tens bastante audácia paraisso, como se deve sustentar um sceptro!

O pobre levantou-se, sacudindo a cabeça; a barba co-bria-lhe por completo o peito. Sua voz agora, cheia e vi-brante, oecupava toda a sala quando dava uma ordem.

Vão buscar meu companheiro; encontral-o-hão sen-tado no primeiro degrau do castello.

Deram-se pressa em cumprir as ordens do novo rei, euma criada conduziu pela mão um segundo pobre, tambémmal vestido, e coberto por uma capa cm frangalhos.

Esse typo parece que nunca lavou o rosto, — disseo castellão zombando.

Mas, o primeiro pobre acudiu:Não, porque elle jurou não laval-o até que houvesse

beijado aquelles a quem ama na terra. Vamos pois jantar!Pois não, — atalhou a pequena rainha — E's rei,mandas, não pedes.

Serviram-lhe o que restava, um quarto de javali.O rei de um dia cortou um soberbo pedaço, depoisoutro, outro ainda sem nellcs tocar. . .

Então, o castellão não poude contem umagargalhada. Todos o acom-

panharara.

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ooqoo o TICO-TICO oooooooovoowooooojooo 5 O PROFESSOR0 NA ESCOLA D

X R^Í^ UTv }Tn\ i5?^ - ^v_y

AGOSTO — 192Õ 000001

JACARÉ

ti — \':iri«.- meninos, dizia o professor Jacaré.V liuras de dormir. Quem dorme cedo goza aadta Dencae-nos brincar mais um pouco ! — pediram os<\ alumnos.

— Attendo ao que pedem — respondeu o pre-sor Jacaré, mas hão de brincar commigo também. Va-mos jogar o cabo de guerra.

1—[ [—| aa»- _^ , ,

E o professar Jacaré, tomando a ponta de um;,linda, subia pela- escadas arrastando os alumnos, quenão conseguiram reter a corda.

Pena é que não tenhamos um outro quarto. Elpobre acharia logar para guardai-o! Seu i-ompanheiro, nãofaz senão regar ~ui priiiniro pedaço.

Teria jurado comer de tal fôrma?O primeiro pobre c-tendeu seu copo e exclamou:

Qui todos aqui bebam quando o rei beba! Bebe,linda rainha de olhos azues, beba senhor Hugo; bebo tutambém, senhor dos oceanos.

Copos ao alto! E tu nobre avó de minha rainha, -oquizeres alguma rou-a é só pedir, pobre como SOU, tenho

ira poder!. ..Mas o velho rastellão passou a mão -obre a

fronte como para afastar um máu pensamento.Cala l!n- — n i de mentira'nome Hugo que dás a teu com-

panheiro é um nome de nobreza. Ondeo obtivesse? Não é dado a qualquermendigo usal-o!

Ah! meu filho mais velho assimliamava, e ha dez annos que

morreu. Rei coroado de papel e onr ifalso, acabou-se a festa.

Irão encher teu sacco paraas saciar a fome que é grande

Tenho piedade de ti e não levotuas brincadeiras.

Se eu tives-e que petjjlma cousa, seria tornar a ver meufilho Hugo que ninguém

') imperador, elli

¦ a. .. resuscital oPortanto não me pcr^unv . rasa.

O pobre poz altivamente, collocou a mão sobre1 companheiro, e disse:

Hugo It-vanla-te. permitto agora que fales. Homemaqui está teu filho; se dez annos de captlveiro nio o des-figuraram completamente, reconhece-o.

O companheiro do pobre, tirando a capa, ajoelhou-se,'le seu pai. Este, semi-louco de alegria, reconhe-

ria-O entre lagrima-, como uma mulher humilde e fracaante taes commoç/r

Depois o filho, dos braços do pai que oenlaçava dirigiu-se ao pobre dizendo:

Xfeu pai, esse pobre que ahi vés está habituado aas.

___

A«B ^3JaP«l^^^^ <^=_>

\

— Venci ! — gritou o professor — trouxc-03 atéaqui — até o dormitório. Agora, durmam, rapazes !Os alumno- nunca mais pediram para brincar na horade dormir.

E chamado cm toda a parte o Grande... Sim, c o im-perador Othon nosso cJiefc. Foi elle quem me resgatou«Io captiveiro c aqui me trouxe.

Todos os que ahi se encontravam, confasos e mudo-,c.m-ervavam-se de pé, por isso que o imperador Othon cGrande, inspirava respeito pela sua valcutia c saber.

O velho ca«-tellão estendeu a mão ao imperador, quenão havia reconhecido sob os and:

i' d:'-,. — Imperador, minha vida te per-tence, cm como a de todos os racu> t

<¦ como a de meu filho, que acabas de trazer.Agora posso morrer; tenho alguém, que,-<ic sueceda.

Hugo tomara a filha nos braços, bemcomo sua mulher c apertara-as contra o'•oração.

O imperador depositou sobre a fronteda menina, um temo beijo.

— Pequena rainha — disse eüe,teu pobre c o rei de tua escolha. Dentrode oito annos se cu ainda viver, leva-mea fava, que ficou em meu copo c a n

que me destes. Ordeno. Parto deiiodos felizes c prohibo que me sigam.

Defendo com um gesto aquelles quelhe queriam agradecer, deixou a sala, des-

eeu a grande escada e tocou uma campainhade prata que o trazia escondida no cinto.

Então, ouviu-se uma cavalgada, e viu-se:« janellas do castello os homens d'armas,

que vinham buscar o imperador Othon.Oito annos mais tarde, a filha do conde Hugo le.

fava e a coroa; o imperador em troco desses objectos deu-lhe um sacco com ouro para o seu dote e em troca dacoroa, outra de conde, dando-lhe um lindo rapaz par:poso

Até o fim de tua vida teve muita honra em ser seu pobree receber a esmola de sua amizade. Chamava-a a ;<rainha e fez guardar a fava em seu thrsouro, ao lado dpérolas raras. £

Tinha garbo em dizer: CAquelles que me fizeram imperador escolheram-ine X

mi meu poder Mas, aquelles que me fizeram rei, esco-lheram-me na pobreza, eis porque os prefiro•000000000000000000000000000 6 0000000000000000 00000000000 i

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.ooooo ó _ AGOSTO — 1925 oooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooái

IJC^^SCOTEIRISMO^^r\ M&i^^M re/ r\ * '-S\. *¦ "* *****, % ^£&^lÊ^! J~i0l I c

\'a Ift JE' lHAlm —^À *$?! ' '*"•'«" ,,<' <*-ee»le*iie)

t-v*--*.-*-

o QUE SAO OS KS< OTKIIU)-.

Queres ter aos domingos uma vidafeliz d.* aventuras e ar livre?

Queres adquiirir unia boa saúde,preparar teu espirito, ter sangue frio?

Queres aprender a te desembara-çar, qualquer que seja a circunstan-cia em que te encontres?

Queres ter amigos bons s v.nladei-ros?

Queres ser sempre um rapaz íran-co, leal, em quem se confie?

Queres ser mais tarde um homemrecto e generoso capuz d.* abrir ca-mlnlm na vida?

Korna ti* uni escoteiro!

A palavra de um escoteiro ésagrada. Elle colloca a honra acimade tudo, mesmo da própria rida.

2" — O escoteiro sabe obedecer.«5 Comprehende quc a disciplina é umaIgf necessidade de interesse geral.

3o — O escoteiro é um homem deiniciativa.

4o — O escoteiro acceita, em todas" as circuiustancias, as responsabilida-des de seus actos.

5" — O escoteiro é leal e eortezpara com todos.

6" — O escoteiro considera todosos outros escoteiros como seu* ir-mãos, sem ttsttaeejfto d.* classes so-eiaes.

7° — O escoteiro é generoso e va-lente, sempre promplo a auxiliar os

mesmo com perigo da própriavida .

8* — O escoteiro pralica cada diauma boa acçào, por mais caodMta quaseja.

9o — O escoteiro estima oa animaese se eippe'... a toda a crueldade contra

10a — O escoteira é sempre jovial eenthusiasta e procura o bom lado deIodas as cousas.

11" — O escoteiro é econômico erespeitador do bem alheio.

12° — O escoteiro tem o constantepreoecupação de sua dignidaderespeito de ti mesmo.

i:. .:<• K.

ro possível de escoteiros, de iodas asFederações que compõem a U. B. B.,afim de auxiliar a commissão no ser-viço de ní,..rmaçõos e experiência deautomóveis e apparellios de conser-vação e abertura de estradas.

—¦ Haverá permanentemente um di-.ector de serviço, ao qual os escotei-ros deverão apresentar-se

— Os escoteiros terão livre entra-da no recinto da Kxposiçãc desde queapresentem-se uniformlsados.

2 —• De 5 para 6 haver;', um acam-pamento que obedecerá, salvo ulte-rior modificações, ao seguinte horário

Dia 5:A's 17 horas

sialla-A' noite fogos de artifícios.Dia 6:

Concentração e In-

Alvorada limpeza

ele-

Os escoteiros sao meninos o rapazesque, reunidos em grupos, -vivem umavida attrahcnte. activa e sã. moral ephysicamente.

Modernos cavalleiros, tèm um Co-digo que os guia em todos os actosda vida.

Para ser escoteiro é necessário fa-zer a seguinte promessa:

Promctto pela minha honra:1* — Proceder em todas as circums-

tanclas como homem consciente dosseus deveres, leal e generoso;

2* — amar á Deus e á minha Pa-trla, servindo a fielmente na paz e naguerra;

3" Obedecer ao Código do Escoteiro.

i\l\o i><» i m otiii:os DO i:k \-u

Rxpeaição «Io Automóvel CMb doBraofl

.. eonvi*.feito pelo A. B. á ü. E. 11 adi..grandiosa exposição .1.- .iiiniuiobiliaaso,auto propulsão e estradas d« rodagemque aquella útil aiUsar de 1 a 16 do eorremte, n

aa ela Exposição.Esse certamen. o maior jámai

..lizado ua America és Bsü, terá gran-liosas propor..

A parte do escoteiro será a se-

1 — DiariauK-nt.• 11 ás 24 horas, o maior nume-

A's g horas —dos campos, café.

A's S horas — Bandeira.I'* S ás 11 horas — J< \

monstracSes escoteiras.Sen caracter de comiietição serão

realizadas as seguintes provas:estafetas, rabo de guerra, soecorros

¦le uiT- transporte de feridos e-ignalisação .12 horas. — Almoço.De 14 ás 1 <; horas - Cantos, pro-

\as divertidas.17 horas — Desinstallaçfio e re-

JO.As tropas que dão possuírem

barra., nmnrricar com «r-gencia para qi provi-

i ie.

'1 dia ò será provavelmente fe-riado tropas que

ra, es-tejam a;;. levando osou material de cosinba, caso quei-ram fazer as suas no campo.

iue compare-communicar rom aute-

ettoetiras que

A commissão dei A. C. B. offere-teca vários brindes as tropas e esco•elros pre^»ntes.

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ooo o TICO-TICO ooo<>oo<x>ooo<>oooo<x>o*<>oo 5 _ AGOSTO 19__5 ooooo'

D. PORQUITA E SEUS FILHINHOS

Os filhos de D. JVirquita apanharam, uma noite• m • m pavoroso.

Viram <!e repente surgir, na sala onde brincavam,a branco que agitava os braços c rosnava:

! Ban!

, '-• .... .._- y

" ¦¦¦¦¦»-¦. .«--ai ¦imi.Pimi ¦-_i_i_^_« ,^,^»_-_-_r ¦¦¦¦¦.¦¦J Á

Mas a porquinha, que não tem medo de [antas-mas, atirou nm arco na cabeça do bicho.

Ouviram então o '•fantasma" gritar: —¦ Açode,mamãe, estou preso! !Era Maninho, que cobrira o'corpo com um lençol para assustar os irmãos.

J.OBIXHOS

(Continuação)

PROVAS

Para lobinbo de 1 estrella:

er b desenhar a Bandeiranal;

'') saber dar quatro nós illfferen-

r) ca! r quatro movimentos degyiua sueca o fazei os diária-mente;

d) <*• praticar os eoldadoii- r com as mãos, unhas,

los;<•) arnlça, pular u'um pé só,

;ir uma bola, a 8 metroscom uma só mão.

Para loblnho il<- '2 «--tii-llns:

a) r o alphabeto Morse ou

1») conl -r oito pontos da bússola;<•) primeira parto do Hym-

no X.• I) >:-.er um modelo de qual-

quer obj to, om barro ou papelão; de-se-iiii n.c-cclonar bandeiras;

<•) u . mler fogo;f) ser capaz de transmittir, sem

erro, nm íe-ado qualquer não multo;o;

nadar 25 metros, ou remar;h) ter un*a caderneta na Caixa Eco-

iiomlea;1) saber curar e pensar um golpe

num dedo;i) ter seis mezes como loblnho.

Quem se Interessar pelo assomptoleia "le livre des louveteaux", de Ba-den Powell, traducção de Pleere Bou-

vet, ou os ns. do Tico-Tico, de 5, 128 19 da Abril de 1922.

COLLABORAÇAOA ns I_i»bos ilo Mar

Xa conversa passada que tivemos,falei da necessidade que tem a Pa-(ria de cidaMãos fortes de corpo, e dealma sã. Vejamos como se pôde terum corpo forte:

Pela pratica da gymnastica e repel-lindo os vícios prejudlciaes, taes co-mo: fumo, álcool etc. A vantagem detodo exercicio, é desenvolver metho-dieamente e regularizar a funeção dosórgãos; entretanto convém escolheraquelles que nos parecem indlspen-

¦is:Assim, para o "thorax" faremos o

seguinte exercício:Com os braços na posição funda-

mental. começa-M elevando-os frontoLateral mm reaplraçko lenta, mas pro-1 tinda; retenlia-se o ar nos pulmõespor tres segundos, em seguida espir-u-se lentamente: Repita-se 5 vezes nomínimo. A respiração deve ser feitapelo nariz.

Para as "pernas": 1« abaixar e ele.var o corpo sobre as pontas dos pês,tendo o busto bem erecto: 2* — tra-zer os joelhos á altura do ostomago eestender as pernas para a frente comenergia, r» vzes no mínimo.

Para os "rins e barriga": Com asmão. nos quadris, fazer flexi.ee pa-ra a frente e para traz e para os la-dos, 10 vozes.

Para os "braços": Cerrar os punhose com os braços horlzontaes trazer oante-braço em flexões ora para a cia-vlcula, ora para as axlllas, 10 vezes.Isto todas as manhãs com o busto des-

durante algum tempo, os ralos sola-res, cujo poder vivlficante, bacterlcida,é muito conhecido. 1. assim tereisgarantido a saúde e o corpo. E' pre-ciso comprehender qne a gymnasticaé para garantir-nos a saúde, e nãodesenvolver o corpo para embate pu-gilista.

Agora como fortalecer a alma e oespirito:

Evitando mãos companheiros; cui-dado com aquelles que tem olharesoblíquos e vagos, elles oceultam defel-tos bem ruins, o homem bom tem oolhar franco e alegre.

Evitae leituras e espectaculos la=ci-vos porque debilitam e entorpecem océrebro. — Quem pensa no mal. o malattrae. — Quando sentirdes o co*-poembrutecido, não penseis acalmai ocom gosos materlaes, procurae o ar H-vre. evocar o bello ou pensae numahistoria alegre; ride. ride muito qneo riso é a alegria da vida; procuraevencer com vontade férrea, a vontadedo corpo. — Não delxae o espirito sertomado por pensamentos mãos, pro-rurae leitoras sãs, Instrnctiv.is. lédfl .minutos o pensae 10. Os que seguemcaminhos oppnstos s esto, bem cedovêem na mascara do rosto o slçnaldas impurezas da vida: i fi 0 que faz 'a Infelicidade dl nação.

• von S. Paulo aos romanos:''•Qu<- lucrastos estragando vosso corpo ás paixões Immundas? Seu termo <.morte. A morte (• o salário do pi-rrn.do. Roma VI".

Xa próxima conversa trataremos der-xererios para fortalecer a vontade.

Anuindo Martins.(Bnb-chcfe fio grupo 10 de escotei-

ros do Mar) .

nudo, aproveitando sempre*que possa>ooooooooooooooooooooooooooo 8

VI.I.HO I.OI.O.oooooooooooooooooooooooooooJ

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OS AMIGUINHOS DO CHIQUINHO___P*^É_______________I fl H

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Nelma Costa 1'r'ashington Santiago Maria Gamo Haroldinho

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EXPLICAÇÃO — Recortem as pe-ças A e B. Preguem A á primeira co-ltimna numerada e B ao lado da se-gunda. Recortem tambem as fichas nu-meradas de 1 a 5.

Cada jogador toma uma ficha e tiraá sorte, com uma moeda, por exemplo,para saber quem jogará em primeirologar, depois em segundo, em ter-ceiro. etc.

Sabida a ordem de cada jogador,inicia-se o jogo. Vedam-se os olhos dojogador que, munido de um lápis coma ponta para baixo, tocará o cartão dasorte, que se vê abaixo. O logar ondea ponta do lápis tocar determina o ser-tido em que correrá na columna nume-rada. Se o lápis tocar o ponto central,o jogador vae directamente á campai-nha, ganhando o jogo- De qualquerfôrma, ganha quem chegar primeiro ácampainha.

B

Todas as peças são coibidas em cartãode regular grossura.

>^ Um ponto Fique onde /\^ atraz. está. /

pontos frança J

V_46_W'£Jadeante. // cinco^^ao n. 1. \\ ' , f'—K°) '*

Tome o \^^^//

Doislogar do \\. y/ Pontos

que está á ^"^^^ __-_^^>v atraz.

y Três pontos Perde \.y para frente. duas jogadas. \^

BBBBB*^&^tWK. Fichas

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O B U I N H A VELA

Collem todas peças emcartolina.

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rfl>, / Dobrem para traz e [y/^Jhk£~XZ)y / . ' collem a parte superior \& f|_>

/ \ tia perna, afim de Ó^Am£? Ogj / \ poder se manter B ^^y ](\ / \ de pé o mari- r^fl^^ÇÍ*

/ Xnheiro. P^//»

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h\ \\ I y\A'=~\r\ Para armar o barco, dobrem pelas... .. , . pK^J /\/>4r^~Q| I ¦> linhas interrompidas.A vela deve ser fixa ao fundo do / <~ ^O W /t^^^^II?! I I

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O s NOSSOS AMIGUINHOS

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Primeira communhão dos alumnos de catecismo, do padre Jayme Câmara — Florianópolis

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João Antônio Silva Mario Augusto Alves Fernando t Ruy Alcinha Arregny

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%Josephina Lang Dinoca S. de Oliveira

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Romilda Teixeira Antônio de Moura

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S^> l^^^E^^^á)^Áo

MENINO PRATICO (Rio) — O tissimos e alegres... Se já leu ou oti- publicas. Haverá apenas á custa doCurso Commercial na Escola a que se viu essa palavra, e ficou a scismar — alumno a despeza com o fardamento.refere é o seguinte: Io anno — Por- que diabo difto é aquillo? — fique sa- etc. Nos cursos particulares c que ha

¦Xt^^rjretribuição, a titulo dc jóia ou matri-cuia e mensalidades.

Para informações mais completas di-rija-se a "Velho Lobo", que dirige, Qproficientemente, a secção Escoleirismo, 0desta revista. 2' — tomo não explica 0se é adeantado <ui rudimentar o livro 0

tuguez, Inglez, Arithmetica Pratica.Calculo Mecânico Tachygraphia e Da-ctylographia. 2° anno — Portuguez,

0 Inglez, Arithmetica Commercial, Escri-0 pturação Mercantil. Bancaria e Conta-0 bilidade. 3° anno — Portuguez, tiv Direito Commercial e Geographia Eco-

lica. Também são ensinados o Fran- bendo que a tal Montgolfcira vem a ser de escriptttração mercantil, acho melhore o Allemão. mas como matéria um aerostato ou balão commum, dirigir-se pessoalmente á Livraria Pi-

a avulsas, em gepai indirigivel. desses que vão para onde o menta de Mello & ('., onde encontraráA CAIO DO VALI. I — vento quer... Como sabe, os irmãos alguns, a escolher, segundo as suas pos-Q!l hi oscopo do síg (10 dc Montg Ifier é que ficaram com a fama ses. E o mesmo lhe respondo quanto0 Outubro), diz que o homem terá bel- de inventores desses balões, muito antes ao livro de physica destruído peloó ¦ i physica, modos distinetos, talento inventados pelo nosso frade santista desastre que lhe aconteceu. Essa livra-

oratório e boa reputação; quando, po- Bartholomeu de Gusmão... E a esses ria — tome nota — é na rua Saclietreta, seus interesses o obrigarem, fal- aerostatos, redondos, com uma espécie n. 34. próximo á rua do Ouvidor.:ará a suas promessas. Receberá herán- de garga'o, que pareciam e parecem Ali encontrará tudo que deseja, in-

Amará os prazeres. Será feliz no um moringue invertido, chamava-se clusive informações completas, dadas de9 coininercio. Gostará de barulhos e de- — vionlgolfcira — talvez em homena- muito boa vontade.9 mandas, mas a sua boa sina o prescr- gem ou "reclame" aos irmãos Mont- BRIGADEIRO GERARD (S. Pau-9 vara de perigos. mais de golfier, c om grave injustiça para o lo) — O homem nascido sob o signo

tuna V-H5, mas terá pouca prole ou pouco irade brasileiro, que, setenta c tantos Capricórnias (14 de Janeiro) terá ge-nio iracundo, pouco domavel. Serámentiroso, vão e pouco prudente. Teráo costume de falar só. Será melanco-lico e inclinado á guerra. Gosará sem-pre pouca saúde, podendo viver, com-tudo. até a idade de 77 annos — oque já não é máo...

SILVIO REZENDE (S. Sebastião)— Sim. senhor. Pelo magnetismo e seuderivado — o hypnotismo — consegue-se muito; não tanto, como querem ai-guns charlatães... Quanto a um hy-pnotisado fazer tudo o que lhe "orde-na" o hypnotisador — é verdade. Jáassistimos a muitas experiências dessaordem, sem "compadres", e com pie-no êxito. Mas para se ter essa força

..........

¦ ¦

r com ella.tOLIBRI (Aldeia Campi I*

— Quem lhe mudou o sexo não fui eu,A affianço-Ihe. 2" — Pôde mandar quan-

tos trabalhos quizer, juntos ou sedos. KL porém, indispensável que se-iam escriptos em boa letra e ¦-.'. detini lado do papel. Quanto á demi

.na publicação, isso depende dc .9 cireum-tancias. Só lhe affirmo qu

bon.-, trabalhos são pubücadlepn

AUGUSTO V. ROCHA (BariVquíno) —¦ Aqui no Rio de Janeiro

ontranv-M os "materiaes para fazer\erniz" nas ca-as de ferragens e na-

Ahi, provavelmente, encon-ras casas do mesmo gênero am: dos manos francezes, in- é necessário possuir certas disposições

ou nas que vendem de tudo. Mas, por ventára a sua celebre Pastoreia. Era, internas, que a sciencia ainda não pôdeque não compra o verniz já pre;'. rad •' fundai enlalmente, o mesmo balão re- precisar. O resto corre por conta de

oro e mais fácil. -. resddo de uma cabeça c de uma força de vontade educada e trei-EUPHROSINA DE M E II A L uma cauda de ave. E tinha o mesmo nada com paciência. O livro — Hy-

(Campinas) — Sua letra revela uma "gargalo", de onde pendia a barqui- pnotismo — de Medeiros e Albuquer-natureza de espirito delicado, muito vo- nha. Podia, pois, chamar-se Hartholo- que inicial-o-á no conhecimento deluntarioso, porem, e capaz de, por si vieira, so o genio da nos=a raça não alguns princípios essenciaes á praticasó. í.ovcr céos e terra quando algum tive i . ainda tem. a virtude ne- da matéria que lhe *erve de titulo. Masinteresse material estiver em foco. E' gativa <l. modéstia, da qual tanto se ha outros, cujos titulos Ibe diremos emde grande alcance a sua vontade, appa- aproveito'! c aproveita a sede de "re- opportunidade. Freqüente esta secçãorentemente revestida de alguma timidez, clame" tle outros povos mais práticos com assiduidade, que, em qualquer nu-mas que afinal, possue grande energia e me 'adores... mero. futuro, encontrará o roteiro bi-

Ita cm muita habilidade Consegue E abi está no que deu a sua interes- bliographico. O livro citado póde-lhequanto deseja, mesmo porque nun- .ante per'tinta: deu nesta "xaropada", ser fornecido pela livraria Pimenta de

ca excede o seu querer aos limites do de que. lias, muitos amiguinhos pa- Mello & C. rua Sachét. n. 34. E quan-impossível. Tem essa grande virtude. O trit. tarão... to á — Physiologia das paixões —que não tem é o coração bondoso. Ha JOSÉ' SILVA PATO (Rio) — 1* nada tem que ver a "moralidade" pornefle muito egoísmo sobretudo en. — O eni-ino do escotismo ou escoteiris- ser um livro sob principios scientificos.amor; e raramente se abre a impulsos mo é gratuito quando dado nas escolas Mas se quer garantir moralidade aialtruístas. luta. mande lêr o Simão de Nantua...

DESGOSTOSO (1 ¦_t=L_ ^^ ^_ GENEROSO (Minas)—O dia 28 deMarço de 1855 foiuma quarta-feira.

kATIO (Rio) —' i dia S de Agosto

1825 foi uma.¦uinta-£e- ra.

desgoste por tãopouco! Ha muito?que nio sabem oque é Montg:'no emtanto, \iv.muito bem, sai

lOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 13 OOOOOOOOOOO OÇvvvOÇ^OOOOOOOC1

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;owvo 0 TICO-TICO oooooooooooooooooooooo 5 AGOSTO 1925 ooooo}r*

0so

ES EN H O FARÁC O L O B? I R

O desenho que apresentamos aos nossos queridos amiguinhos, deve ser colorido a lápis de Côr ou aquarella e enviado aoU Tico-Tico, que publicará o nome de todoi1 os concorrentes. Mereceram louvores os seguinte» amiguinhos, por terem apre-

j lado de-cnlios rnagnificamente coloridos: — Xathanael Bello, Ernani Barbosa, José Júlio S. O. Galvão, Maria Oecilia Tei-<) xeira de Campos, Dinéa de Oliveira Franco Baz, Moacyr Patrima da Silva, Danilo Costa, Ernesto Pereira, José Cakla>.õ Renato S<jja'laj Vianna Junior, Lacio R. Moreira, Yara Gama Lobo d'Fça, Lini P. Moreira, Katy Nevis, Lauro Moreira,õ Nitton de Souza Botinga, Luiza P. Moreira, Coralia da Silva Fernandes, Libanio R. Moreira, Marcos Nunes do Rego, LiniraÕ P. Moreira, Elza F. Guimarães, Lidovirnio P. Moreira. Eduardo Leite Guimarães Filho Sebastião acheco Serejo, Custodie

;ira de Carvalho, Xicanor José de Carvalho, Leopoldo Raino, Léa de S. Oliveira, Joaquim Belém Fonseca, Risette PinteSoou Foco, Jurema Bden Fonseca, Maia balcão, Anacleto Raymundo, Antonietta de Mello Macieira, Irette Lcpet, Moacyr

Paria, Anina Monteiro de Souza, Noixleval Azevedo, Yolanda de Paiva Franca e Cbiquita Fernandez.

0

rT

CI^INICA. MKDICJL D'"0 TICO-TICO"APPhXDlClTE CHRONICA não d- iv..,n>tram aquelles que revelara ap- stancias muito gordurosas, as comi-

priaürilri mguSmm, symptomas posteriores oas muito salgadas, os excitantes, pi.Diíferenciando->c da ap- de appendicitc chronica. menta, etc. e vinagre. Use: salol 6

pcndkite aguda, não só.ncii- Victoriosa a opinjao ^j,,;^ ^ Bru.é «rs., sub azotado de bismutb.0 4 grs.,te pela marcha insidioaa ,JC tcrra •„.; io ^ unidade da magnesia calcinada, 5 grs; carvão na-nè7o0JS-to°7 S? appendicite e surgem duas enfermidade, VkUHUa, I grs. - divididos em 24Pí

,™L^ - Zl; SS dis.inctas que exigem tambem trata- ' •£"»»* <las <Juaes t»--"* 3 por dia1 ia ' -frCflnt, 2T '"«*<» -i««nS ao contrario do que se ^P»'8 de cada refeição principal, to-

<,.,.,ntâ discutível confotmè li Pra,icül até -«°ra. preconisando para me uma colher (das de sobremesa)

Siído' estile "bSuS -»*» a appcndicectomia. do

JEHxir de Peps ina Mialhe". Final-

¦ ... n ir j- \r j- mente use: b carbonato de sódio 3veiu publicar na Presse Medicale. Mas o que vem a ser a appendicite . .. . . auu,u. •>Appendicitc chronica, própria- chronica? Será uma lesão primaria do ap-

mente dita, é a que apparece pendice, apresentando secundaria perturba-

te

grs.; sulfato de magnesio, 3sulphato de sodlo 4 grs.; phosphato

alheia a qualquer manifestação çao mtestmal, ou, por outro lado resultará ?* 80dio' 4 *rs' cu>0™reto de Bodio,de fôrma aguda, - morbus que <!e uma lesão existente no colon, que se * *""„em, u,n >g* vlndo 8 0*uaes<i okstmio freqüentemente e propagou até chegar ao appondice? * ¦¦80lye1, ,oa°8 °8 ¦--¦. a metade

fornece ás esíatisticas a grandemaioria dos casos clirricos, reii geral, pelo methodo cirúrgico

do conteúdo da tmda papei, num litromaioria dos casos clinic , ,

r.Csp0S,a amda "^ Í01 mi,tl<la sat,S" de agua «"e usari f-ao.ionadamente.f , ~*T "-'-?"»•.™ factonamente e, nem mesmo o exame dos a„„ T_«nii-nn« mi». nn, i„..„„ni geral, pelo methodo cirúrgico. „jv... ~.«Lj u a0 PeílueHOS copos, nos intervallo*

. . « . ... appendicitfs operados, conseguiu dissipar as ,»-. r„f ;.,*„ _ _„,.. m..h. -_ ,Ra conceito de BbULÊ, o diagnostico tericbras orofunda» aZ -.InTl-i rnntrnnarn -, £ C . *' P nianh* <•'«" J«-

da appendicite chronica tem para o medico ' " r

" iJe o a<^ mnfn co,,t,nuam

Jum. Terminados os remédios, escre-relativa facilidade, kisto como ella apre- Tsar °' ° a "^P10- va communicando „ resultado.

Maú lymftonuu de colite nu de ap- (Continua) j G s (Çgg^) _ A crpanía deve''''¦ uaar o Nêo-Laxali-.o Chafatct uma co-BruU não se arreo i.,u d, aflirmar con- CONSLETA8 DA SEMAXA lherinl» (das de café), pela' manhã e á

Btaate que o appendicite chronica noite. No meio do almoço r do jantar, em-precede nem suecede á appendicite -•• B—«*¦ ÍXietheroy) — Adote pregue a Biocalcóse Gramilada. una co-

aguda, combatendo a noção corrente de um regimen alimentar composto de llierinlu (das de café), num pouco d'agnr.t .ippendicite aguda é apenas a exa- substancias leves r- ila- faeil digestão, «asucarada. Para comljater a «•botrea de-

symptoinas inherentes á ap- Carnes brancas uni ix<>, pllantc do couro cahel! ¦ civançílegume- ->»Mee, pi... 'urrado, !avar diariamente a calvça cmn asua nmr-

Bi na e Sabonete de ( lilorosulf,¦-iteiaii! cri roo partes ^Kaae^ ,„;,. as sui,_ jjr r>mV \i nr ?,.

1 i OOOOOOOOOOOOOOOVOOOOOOOOOOO^.'

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,ooooo õ — ACOSTO — 1923 >ooooooooooooooooo<.ç>o<.o o TICO-TICO ooooo |MILA, O ESCOTEIRO D E T E C T I V E

O TRIUMPHO DO FURÃOCONTO DE B B N BV.B h UT O. C E L L l N l

(Continuação)

TÉE o monitor separou-se, indo postar-se no largo,

ao lado dos sarilhos de bastões.Ouvi a missa e ao sahir, por ultimo da egreja, dei

algum dinheiro a todos os pcdintes, e por ultimo ao ve-lho a quem perguntei :

Já almoçou meu avó ?Ainda não senhor ...Pois então, venha ter comungo, ali no cara-

manchão, onde vou almoçar e praticará tambem algu-ma COUSa.

Muito obrigado... Deus lhe pague, meu ncosenhor ! Eu vou !...

E os olhos do velho iaL-earani na per.-pectn a ueuma comezaina.

Os escoteiros haviam desappatecido. Dirigi-me aocaramanchão, junto a uma venda c mandei aproinptarum almoço para duas pessoas. D'ali a pouco, o velhoveio ter commigo e sentou-se cm frente a mim, pousan-do no chão o seu sacco c tendo ao pé o cachorro. Foi-ervido o almoço e o velho atirou-se gulosamente ácomida. Mandeti vir vinho, que dei ao velho, que logoabsorveu um copo cheio, limpando a bocea e as barbas,ao paletó.

Este cachorro é mão ? perguntei.K' uma fera, quando eu quero ! disse o velho.

1. ii meu companheiro de muitos annos.Ah ! E vive sósinho. meu velho .Só ! Só ! respondeu elle.

E bebendo outro copo, proseguiu.Eu tinha uni neto... morreu ! Morreu, mas re-

suscitou ! dis.e elle com um riso escarninho . .. F.r-que eu sou poderoso ! Peço esmolas porque qui

¦ ?Sei, -ei ! !•'. o seu neto resuscilado mora em sua

casa ?Eu não tenho casa ! Que tem o senhor com isso ?Eu não lenho r.ada... Pergunto por per-

guntar...Ah ! 1'. (pie ninguém vê o meu neto ! Só eu

vejo ! Só eu ! 1*. sabe ?E abaixou a voz, olhando em redor desconfiado.

Querem me roubar o menino ! Mas estão en-ganado I Ah ! Ah ! Ah ! Ah !

!tou uma risada estravagante.K-tão enganados ! Porque quando eu qui

pitt !!•'. soprou no ar...

Foi-se ! Dcsappareceu ! Sabe ? E_ sou o _¦_¦peradòr, comprehende ? O imperador Pedro primeirXinguem ' Ku e Fiel !

O cão ouvindo o seu nome, fez ouvir um rosnadosignificativo... O velho jogou-lhe os restos da comida.

Toma Fiel ! Eu e você ! Quero vêr quem seatreve ...

Era um doido que eu tinha em frente de mim.Disse-lhe baixinho :

Tinha tanta vontade de vêr o seu netinho...Ninguém ! bradou elle dando um soeco na

mesa. Ninguém o ha de vêr ! Nem você, seu idiota !Sabe de uma cousa ? Vá para o inferno

E apanhando o sacco, levantou-se bruscamente epartiu a grandes passadas, levando o cão ao lado e res-mangando palavras incomprehensiveis.

Deixei-o ir e acompanhei-o com a vista. Através-sou a praça e tomou por um caminho ao fim da villa,logo, apoz, porém, eu distinguia por entre o arvoredo,uni vulto, (pie o seguia prudentemente. E, entre o ver-dc do matto, brilhava dc quando em vez, o rubro tomdo lenço de um escoteiro.

O sr B. C. parou a narrativa e olhou os ouvintes.E' louco o velho ! disse o Mila.Louco e maníaco; c tem em seu poder um me-

nino, «pie elle julga ser o seu neto resuscitado. Pa-rece-me claro •

Passei o dia na villa, conversando com um e ou-im, mas poucas informações obtive sobre o velho.Xinguem o conhecia a não ser da porta da egreja, aosdomingos, e nem sabiam onde se encontrava durante asemana. Si ^e lhe notava a predilecção pelas creançaslouras, (juc affagava, quando podia, porque em geral acreançada fugia delle. A's 4 horas estava eu na ponte,á espera dos escoteiros, que vieram chegando, isolada-mente.

Quando chegou o monitor com os dois ultimo.- es--.oleiros, reuni a patrulha e ouvi então a relação do quetinham feito. Entre exercícios diversos, todos destina-do^ a enganar quem os observasse, por acaso, o moni-tor c dois escoteiros tinham conseguido não perder devista o velho, a quem haviam seguido, por entre omatto, até uma casinha velha, perdida 110 meio dos bos-quês, e onde elle entrara com o cão, depois de haver

«ciosamente observado os arredores, dando volta ácasa. Um escoteiro havia conseguido approximar-sebastante da casa, para omir o velho proferir palavrasconfusas de ameaças, mas nada mais ouvira, porquefora presentido [iclo cão, fugindo pelo bosque.

E afinal ? indagou e Furão impaciente.Afinal, não perdi o dia. Porque safa ide é

h íurna do velho : o caminho até lá está todo assignalado,ra: c quando quizerem podem agir...

(Continua)

^\_?*\ _

15 .0000000000000c >ooooooooooo<Y'

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->wvo u IUÜ-IILU owoock>ooo<>ooooooc>oc>o<><> 5 _ AGOSTO — 1925 ooooo'

QUEBRA6 Attcdcndo a innumeros i>edidos queY nos têm sido endereçados, iniciamosa hoje. «ma nova secção que certamente6 ha de alcançar o successo que obteve9 nos grandes centros da Europa e Ame-Q rica do Norte.

Trata-se do quebra cabeça ou enigmaE' muito inte-

CABEÇAS

oSilos

palavras enteadas.ressante e instruetivo.

Scinos agora a uma rápida expli-

cação do modo como se procede parachegar-se ao fim almejado, isto é, á

( ução do problema:Como se vê no clichê, o enigma com-

Q põe-se de diversos quadriláteros, uns0 em branco e outros cheios, pretos; nos

brancos são postas as letras que for-

Smam as palavras e dividem-se em li-

nha. l-.orisonlacs e verticaes.C0coo<<cc

Para isso damos uma chave que con-m dar-se o numero da linha ho-

rizontal ou vertical c o pedido da de-fração. Por exemplo:No nosso caso, temos: Horizontal —

i — Capital, frueto e-instntmcnto. De-

Scifração — lima. Escreve-se, horizon-

talmcntc, na primeira linha: L-I-M-A.X Vertical — I — Feito de fita. Deci-O fracção — laçada. Escreve-se, vertical-

SJ mente, na primeira linha: L -

AC

AD

iq Como vêm os amiguinhos o L deC Lima fverviu para Laçada. Continuan-\ do: Vertical. 14 — IFindo me;. Deci-%\ fração — Maio. Escreve-se, vertical-O mente, começando no numero 14, M

°q O M. de Lima serviu para Maio. E'C 1 ;-so que consistem as palavras cru-Y zadas. V.' muito fácil. Depende de umX pouco de attenção c pequena dose dcC iiuelligencia que nunca falta aos nos-Ç sos leitorcsinho..ó Fica entendido que não entram cm

linha de conta a cedilha, os accentos,etc.

problema de hoje é fácil e já osauxiliamos bastante dando-lhes três pa-lavras...

Provisoriamente, fica estabelecido oseguinte regulamento:

— As soluções são enviadas nopróprio enigma, com o nome do de

1 p | T2 p p

¦7 mmmmm

~~o^^^

U _J^-_-_-_-_ ___B______L^^ I

WLw

< ^r, idade,muito bem claro.

Enigma n. jre.-idcncia, tudo

Horizontucs.C II A

— Capital, fruct ' e instrumento.— Do verbo ama..

5 — O qee o nu nino faz a Deus.7 — Querido heróe desta revista.9 — O que se sente quando se ma-

Toda a correspondência de- chuca.

II — Serão recebidas até 40 dias acontar da data em que sahiu oenigma, quando encerraremos, im-p:etenvelmcnte, o concurso.

IIIverá -cr enviada, em enveloppe fe-chado. á redacção d'0 Tico-Tico,SS-ÇÃO de Quekra Cabe.as — Ruado Ouvidor, 164 — Rio.

IV — Haverá dois prêmios, sortea-do< entre os decifradores; um dtuma assignatura de um anno d'0TíCO-Tieo t um de seis mezes, ouuin almanaçh d'0 Tico-Tico. paraKJ2Ú.

— Ser5_ consideradas erradas assoluções que não obedecerem a este

lamento.

primeira, repetida quatro10 — Avezes.

11 — Todus de penniv — Iniciaes de um titulo.

acs.— Feita de £i— Nome de homem.

.s Ira i&,4 — O que temos do ccrc-1.ro.O - _te '

precioso.— O dia em que estamos.— Quem offerccc.

12 — Divisão <!e tempo.14 — Urxlo mez.

A ORIGEM DAS NOTAS

DE MUSICAA MELHOR TROVA

Como se pód< umaHavia um rei na Itália, chamado Dó, gallinha é realmente 1

que desejava abdicar em favor de um dos — Pelo- dentes.seus tres filhos, mas não sabia qual es- — Q„e disparate! As gallinhas nãocolher. Por isso, um dia chamou-os e têm denets.disse-lhes: .Nao. mas tenho-os eu.nunciar amanhã o nas.er do sol, cedi rei

Meus filhos; ao primeiro que me an- | • ;. 4.meu throno.

Na madrugada do outro dia gritou-lheo filho mais novo:

"Do, ré mi fa sol lá."E foi assim que originaram as n 4as

musicacv

O methor meio slc conhecer os ovosé fazer uma salmoura, dissolvendo umacolher de sal em meio litro de água.Os ovos bons irão ao fundo e os miosficarão fluetuando." _.—,--..._ .-_...t uo uc- muíicac. ticarao tluetuando.

0000000000000000000000000000 16 0000000000000000000000000000

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'ooooo AUOSTO 11)25 oooooooooooooooooooooo o TICO-TICO oovc-Oi

(DRCQB§(£)§>RESULTADO DO CONCURSO N 2.033

iQrande Concurso de

A solução rxnrtn «Io ronrurw

SoluclonUtiw: — Allcelyr P. Pinto. El-sa Correia da Silva, Darcy Nascimento,A rival de Moraes Botelho, Maria Ophe-lia Botelho da Rocha. José Brasil P.dos Santos. Carmen Queiroz Maga-lhaes Jklarla Carmelita V anna. DarcyDias Netto, Paulo Affonso Aguiar, An-tonio La Scalêa, Jarbas Jobim, JacobLemos, Antônio Cosmano Cardosito,Clovis de Freitas. JoBé Leopoldlno Fl-lho. Anyovaldo Ribeiro Maltez, MariaTtabel Figueira Machado, Sebastião Pa-checo Sererjo, José Miguel, Luiz Mara-dei .Luiz F. da Cunha. Guiomar silva,Ruy Bessone Pinto Corrêa, GuilhermeTavares Lemos. Didi Seabra, SarinhaRamos. José Luiz de Almeida Noguei-ra, Lygia Rocha Lefio, Oddlla Corrca,Maria Bearrt Scottl. Orlando A. Bar-bato. Polynlc« Rabello Mourão. AmilseIsmael Branco. Margarida Maria de As-Ris, Zolla Zulmira Reis. Ida dl Lorenzo,Roberto Resende Puerh. Orfila Salles,Milton da Silva e Castro. Adolpho Osse,Nelson Marques da Silva. Heloysa «leOliveira L1ma, João Amorim. Léa Cu-nha. Idlta Villa Bella, Carlos BmysdtoGianglarulo, Olaldes Madeira Mi-ndes.Araiilíla Beuttenmuller Medeiros, ElzaPires Vieira, Roberto de Pnoll. Lucy OI-ani^larulo. Margarida Reis Duarte da.Silva, Jorge Henrique Ribeiro, Maria

Joaé Forjas Coutinho, Eduar.I.) Mar-ques, Adevaldo de Oliveira, ManoelReis. Marln Coulomb, Jorge Augusto

de Assunvpção, Ruth Mello Bittencourt,Antônio M. Blttenc«iir . litith Lopes daSilva Paulo de Albuquerque Mara-nhao, Cecília Victoria Alves. Luiz Cm-tll S. M«nde«, Luiz Ignaclo Miranda,Cirela de Castro Firnrn, Ismael Lo->

O TICO-TICOO assumpto do dia é o "Cirande Con-

curso de Natal". Os pedidos de infor-mações sobre o grande certamen cho-vem pelo telephone na nossa redacçâoe uma verdadeira romaria de pessoaspassa pelo nosso escriptorio pedindonúmeros d'0 Tico-Tico que publicaramo extraordinário concurso. Tomem, pois,providencias os leitores que ainda nãopensaram neste verdadeiro "caso" queé o "Grande Concurso de Natal d'0Tico-Tico.

Publicamos hoje, o 2* coupon, quedeverá ser collado no espaço sob o ri. 2,do quadro que sahiu no numero pas-sado.

Eis o coupon:

GRANDE CONCURSO DENATAL

COUPON

N. 25 de Agosto de 1925

renço de Silva, Luula Faustina Ramos.José Lucas Filho, Wnlkyrlo G. Capella,Concelc.au Martins Alves, Bunloa L,ub-«ao D. Couto. Udvard Hlbelro, Augusto.]•¦*{¦ <\'' Mfeneses, Plácido C Murfcato,Altamlro de Oliveira, Homero Dias

lette Rattende. Carolina F r-me, Marilia Dias Leal, Rubem DiasLeal Walter Orlando «le Oliveira Portairxlraux. Djalma P.Brltto, Dlogcncs Sampaio Cruz, WilsonDantes dos B&ntoa, Antônio HittencourtLonardo, Maria da Penha Werneck Ro-drigues. Jacques Lacerda, Teimo do Cou-to Teixeira, Joaquim R. Noronha. La-saro «Ie Oliveira, Ciso Ferreira «lá cu-nha, K>;ris Moniz Filho, Jcnny de O. Ro-• h.i. Html X. «le Sft. Harlo RodriguesPereira. Hlguel Crlvaro. íuidoro Pat-ruzzo, Antônio da Freitas -Malaman, An-thero Augusta Mesquita, Alklndar Parei-ra Resende, Lea Cavallanl, Wanda Wer-

neck, Elza F. Guimarães Naura FerreiraAraújo da Sirva, Waldira 1'erelra, Ruyda R. Werneck, Fausto Malafala, Ma-rona Câmara da Silva, Alcina Pinto Gou- **vela, Lourdes Campos. Ergard Pinto «le VSouza Moco, Celso Corrêa Netto. Luiz (>Guimarães, Yvonne Guimarães. Eduardo \Borges Simões, Gastão da Silva Cruz, ¥Jorge Henrique, Joaquim Arruila Netto, ^José da Silva, Otto Ohlnveüer. Julieta \>Moreira, Lany Nunes. Maria Luiza II. da ^CJosta Mattos, Theophilo Paes Leme, Ma- /vrio Soares, Emilio Marims David. Wal- ¥dir Feital, Francisco Gomes Ribeiro. VNarbal Assum;i>,5o. i^arlos Messina, Cus- (>todio Teixeira de Carvalho, Jorge Khou- Ary, Celio Castanhelra, AeMer Serra. Ce- XHa Magalhães Leite, Alaõr Ferreira. V.Alexandrina Brasil, Maria das Dores OHendpnea, Manoel Marques Cardeal, AHenrique Bonilho Rodrigues, Fernando \Irene Bonilho Rodrigues, Paulo Macedo /.da Souza, Margarida Hermes, Alexandre •£José d'Exraer_nolla, Antônio Crlstofaro, yLyKia de Oliveira. Altamiro de Oliveira. AMario Montenegro, Yára Carneiro Maga- ^lhâes, Maria de Lourdes D. da Costa,Antônio Carlos Queiroz, Roa* Maradcl,

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A Leitura para todos, proporciona aos seus numerososleitores o mais agradável passatempo,sOOOOOOOOOO 00<CK><><>C<^C><>0<><>C><v>0'

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\igo<xx> o TICO-TICO ooovvwwoooooooooooo<-o 5 AGOSTO 1925 Ooooo__ MORTO/*'—n\ ]| j^t____ii-i y___i4_ii-—p_ Ji.__i JijH>/zxEmi j

í ** xX\ L*h$\ iC^SVZ%'ZZ°%?£r\f ameaça^ wSs? ^QnOQmv vossos \\ lfiP/8\ -ty clim «» .ili.^,^^

Y \'. ilson Alonso, Ondina Gonçalves, Joa- V^^ÍS*j?_ • 9_______^^^^^__fl _ri_F_____! _^^^^

~^mQ «piim Belém Fonseca. Nina Barbosa da %ff^Vlj[yS^X^»'ll !______ ___^H1 lST^^H/A^r <LQ Costa, Lygia Gerbasi, Klita Montencc.ro /3IY».''j T___frJ < ta, Antonietta Teixeira, Ivo raiva, iffi/_n5 ' -^^T .«-v 'I r, Osmar de Souza Amorim. /rn** (l'K -^ (5) iy Kunice Azevedo, Olalis de Souca Amo- \II1 ,,/->! • n IL: ¦"7a'-f6 rim, Euclydc-s Blanchi. Iracema de Souza >¦ (, 317) CO RI O U 17. SI 110 17A Amorim, Marcos Nums da Rosa e Jorge ,1 v_iu.lV VAJ 11 I V Ulll OMIU U

) IO SEGUINTE O RESULTADO %. _-__» .— \ ,, hÍ.«%~. ,_*._. ___0 FINAL DO CONCURSO W n'° *"0 ** fiíO I* Premir f

X MIGUEL CRIVARO ...

¦de 8 anno' de idade e residente á A

Paraná n° 383, cm Bello Hor:zonte, Es-)'1.' M:nas Geraes.

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ralh&es Leite. . nrah de SallesOliveira. Datis P.o»«n'.tirit. ClotiMe deCaraar Marino Marlne de Sou-za. Izldi.r'- Mnrla <_ulomh. Tu-rema P.droso Guimarães. Maria Luiza

elxelra Pinto.1'lnto'estoI.eal.

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l.uiz G.r.ti! .le ... MendeJurandyr

Tlom I •• i

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D Faria. N ¦jn d» S Ira, Cícero Camf.os Waldemlro

do Nascimento. Pedro Alberto Galvao.Danilo Costa, En.as Emn-y CarvalhoMaria Knlzarlna. Coralla da Silva Fer-nandes, Annlbal Theophllo da Moura,Marina Câmara da Silva. Luiz Glano Fl-lho_ Maria Lulxa H. da Costa Mattos.Jurema Belém Fonseca, Amalla CostaRamos, Allcelyr Pinto. I.f-a Carallari •Helena Margarida d. Sá.

O que todas as máesdevem ensinar aos

seus filhosr que os restos de comida que ficam noiinterstícios dos dentes fermentam, 2 herasdepois. Essa fermentação c a cansa dascaries.

lavando a bocea. de manha e á noite,rom ajrua e algumas gottas de DentifrcbMedicinal ODORANS, evita-se essa fer-mentaç-O prejudicial.1 frasco, com pinga-gottas 3$o«M

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ooooo 3 _ AGOSTO —Foi fremiado o solucionista

ALFREDO DE FARIAS

lü.;; oooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo'no dia 27 do corrente, daremos como pre-mio, apor sorte, um rico livro illustado.

<'« Ç annos de idade e residente á rua doCVisIfl rt*. 12, nesta capital.

CONCURSOS ATRAZADOS'

2.-11 — José Carlos Tenna.2.019 — Josí Tinto de Oliveira, e José'CíirTos renna._.0_n — Edgar Sarmento e Silva._.0:t0 — Manoel José Nunes SerrSo.-..li K Alfredo Messlna, Irene Bonilha

llüdrlBneí>. Moacyr Alencar, João M.C-rdòsft <Ie S. Marttlns. Marcello C. da•<-'oStA e Manoel José Nunes Sorrio.2.0.12 — Elza F. Guimarães t Alba Ro-• n <l'Avi!n.iOH — l.ía de 8. Oliveira._.o:t« _ ____, <ie g. Oliveira. Ali.a Ro-' Jia <j'Avila. Nelson MelecchI, Wilsun

iCoEta, AHe.ly Tinto. Vera Werneck Cor-•'rüa e Castro, Luiz P. Rangel, MarlnoUanchierl. Scipio Mandina, Geralda Ama-

.i.il o C_r! s A. íviütoa.2.0.18 — Alicolyr Pinto de S. Oliveira,Altino Henrique de Miranda. Joaquim lie-' '" 1".' es, Ir. D< l:. nllha üodrigues,

iue Bonilha Rodri rne_, ETvlr. Vi-\ :ani Telles. Antônio <Ie Freitas M:ila-• man. Luiz P. Rangel Netto Fonseca,'l.eda Mana de Albuquerque. Manoel José-'."unes SellSo. Ifllton do Valle, Lovista.'l.uimar.les-, Léa Cavallau, Danilo riaa-./.a. Waldir Brenn c Helena Margarida de

CONCURSO N. 2.048• PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E l-sj

ESTADOS PRÓXIMOSPerguntas;

I" — Qual a pedra preciosa formadaapela parte do corpo humano e pela ave?

. '3 syU_b_s)Francismo C. Corrêa

2* — Qual o sobrenome que é acciden-te geográfico?

(2 syllabas)Isis Serra

_1 — Qual o rio da Euiopa que com a (er-^'ccira letra focada é cereal?

(2 syllabas)Cia Mira/.da

1 -".-.-.-.--¦.-.-.--•-•-«.-.••./¦^-

COCF.IRAS E TUMORESBahia. 2} da

Acosto de 1917— limos. Srs.Viuva Silveira* Filho —Rio ds Janel-ro — Amigose Srs. — Ve-nho por melodesta agrade-ecr-vos acuraque o vosso,efflc.i. ELI-Mi: DB NO-QUEIRA. doPharmaceutlcoChimlco JoSoda Silva Sil-veira, operouem um «nes

na minha fllhinna Amélia, de dois¦•mi dp edade, a qoal tinha umpadeelmento de cocelrss • t-iue—rra rrm lodo • corplnh*.

Vendo peos jornaes as curasprodigiosas qus o vosso ELIXIRLI KOOUEIRA tem feito, cora-pret um vidro • vi logo em pou-c « dias o resultado desejado ehoje dou grse-s a Deus. por verminha filhinha radicalmente cura-da d'eata mal. Aconselho a todaInle que tiver seus filho* no es-tado <m que tlv* s minha a usar•j ELIXIR I)K NOOrEIRA I HJNom gr-rlt purificai'...- do sangue,para adultos • creanças. Juntorcmetto a photographla de minhafilhinha Amt-lla de Carvalho Bran-co, pod»ndo puhllTil-a. — D» VV.Att. Cra. Obda. Jndllfc ds Carva-lho. _Hs-is_td A ru > Jo 1'IUr n. 7T.

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DAR,A OCOriC UP-ZOhUNERO

2.048

CONCURSO N. 2.049

ESTADOS

precoceJuquinlaa, d« 7 annos, ladino como

poucos, conversa com Manduca, de 5annos, tambem de tres assovios.

Juquinlaa, do alto da sua importânciade proprietário, explica ao amigo comoum homem pôde começar a fazer-sedesde creança. Ouçam, lá, o dialogo:

/. — Você sabe que eu sou proprie-tario?

M. — W_o. K como você arranjouisso?

/. — Muito facilmente. Papae, todosos mezes, no dia do pagamento, dava-me para os leitores desta capital e dosbrinquedos que, no pagamento seguintejá não existiam. Eu achei que aquillonão estava certo e perguntei ao papaequanto gastava por mez. U20^D0Q",disse elle. Eu, então, declarei que íaãoqueria mais brinquedos: queria serproprietário!...

M. — Que In ibagem !... l om20$000?...

/. — Bobo é s;ipo... e você tam-bena. Vaes ver... Eu tinha guardadoum prospecto de terrenos em presta-ções (Manduca arregala os orhos) esapequei nos '«qs do :v.'.',\ We osarregalou, coanõ, você age a.' e TIrsse:"E' isto que qaero, Sr. meu pae. Tratedo meu futuro."""Um terreno ^compradohoje que estou com 5 annos deve^va-ler 50 vezes "^íaiais,

quando eu* fornaaior".

M. — O velho cedeu? Devia cederlogo. EstSo vendo você. este marinheiro com

/. — Elle riu; mas, eu que penso no ares de inglez? Pois fiquem sabendo quefuturo, andei com elle de cabo curto; elle nunca se perdeu pela Inglaterra. Elletodos os dias, no cafezinho, zás, terre- é mineiro, de uma cidade do Estado deno! Até que elle lá foi commigo ver Minas Geraes e vocês, com as própriasos terrenos e comprar um por 40OSO0O, __tras que conipõem a carêta do inaru;0) Aque ia vale 2:000S000 e eu não veaido. - _• j . t. (S,% . "*¦""" ¦ --*»-_ «tiiau. vaQ d)Zer _e que c:<jade e o mar.nheiro. yVocê, se quizer ser gente, taça o mes- Qmo. Não deixe seu pae socegada E' As S<>h-Ções devem ser enviad.is a esta Aterreno no café, no almoço, no jantar redacção acompanhadas das declarações Ae ao deitar. O velho achou bom e já de idade e resdencia, assignatura doestá pagando . outro terreno para próprio punho do concurrente e ainda doRitinha. y-ie qllc vae publicado a seguir e tem

«¦ — Você é una bicho. Vou fazer 0 n. 2019.isso. E dou conselho de o fazerem • _.todos os pirralhos que lêem O Tico- Para este 0Mlcur8o> 1ue sera encerra- vTico. Mas, onde devo ir com o velho? do no dia 29 de s-tembr° vindouro, da-

/. — A' Companhia Territorial do remos como Prem:<>s de Io e 2o logares,Rio de Janeiro, rua da Assembléa 79, P°r sorte, dois ricos livros de histeriasfalar com o Álvaro, que gosta de cre- infantis,ancas, ou pedir uns prospectos pelotelephone Central 2351.

L

4' — Qual o paiz da Ásia formadopelo adverb:o e pelo alimento?

(2 syllabas)Ruth Menezes

5" — Qual o nome de homem formadopelo advérbio e pela conjuneção?

(3 sylíabas)Léa Oüveira

o novo concurso de per.guntas. As soluções devem ser enviadasa esta redacção acompanhadas das decla-rações de idade e residência, assignaturado proprio punho do concurrente e aindado vale que vae publicado a seguir etem o n. 2.018.

Para este concurso, que será encerrado

l)X^kL_Epaí&oCOíop/o

til nuntTbO 2.049AVISO

:nos aos caros solucionistas, parafacilitar o nosso trabalho de selccçio decorrespondência, escrever sempre forfora do enveloppe onde enviarem suassoluções a palavra CONCURSO.Ihor será ter o endereço: Redae-'O Tico-Trco — Rua do Ou:ii. 164 — Rio.

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[OOOOO O TICO-Tll.il <x ^<0,S-, ^ oooo 5 _ AGOSTO 1925 ooooo1• - • •

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A Emulsão de Scotté o remédio mais natural para dar ásmeninas saúde, vivacidade e sanguerico. Auxilia o perfeito desenvolvi-mento das meninas tornando-as 6en-horitas robustas, risonhas, o orgulhodos pães e a bemaventurança da casa.Não ha nada mais emcaz para combaterAnemia e tornar rico o sangue.

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i;i«j«»LICENÇA N 611 de 26—3—906

COM npTIMIS RESULTAOnSO sr. capitão Lu z José de Siqueira, abastado

negociante diz:"Estação do Cerrito, 9 de Junho de 1917 —Sr. pharmaccutico Eduardo C. Slquvira :— Pelotas.

A bem da humanidade soffredora, a quem bus-co prestar um serviço, tenho o grato prazer decommunlcar-vos, para que publlqu 'Is, que fiz usocom optimoa rranUcutoa do PEITORAL DE ANGl-CO PELOTENSE. no tratamento de bronch te as-tbmatica de que fui curado.

Aconselhando a diversas pessoas o uso do mes-mo remédio miraculoso, nâo sô para combater abronchlte como a Influenza, tendo tido prazer deapreciar os brilhantes resultdos obtidos. O medicodr. .lose Domingos Boelra, por ama vez, em sua

i, tem tratado muitos enfermos das vias res-plratorlaR oom o abençoado PEITORAL DE AX-GICO PEI.o'1 ENSE, remédio efficaz e multo pro-curado tom sido em minha casa de negocio, ondôFempre costumo tel-o, porque seu uso tem sido In-fnllivel. Astini. pois, congratulando-me comvoscopelos brilhantes resultados obt dos com o uso doPEITORAL DB ANGICO PELOTENSE. de Justanomeada c bem merecida confiança, subscrevo-me

De V. S. Atte o Obr. — Lmiz José de Si-queira.

CONFIRMO este attestado. Ilr. B. L. Fer-rrlrn de \r:'i!io (Firma recoahec.ua),

O Pellornl de Ancho Pelotense vende-se emtodas as pharmacias e drosrarlas de todos

os Estados do Rrasll. Deoosito eeralDROGARIA EDUARDO C. SKQUBIRA

— PELOTAS.

aMAni <u« mui O* SEIO», nas dobras dagordura na pelle do ventre, rachas entre os de-dos dos pfs. eezemas Infantis, etc saram emtres tempos com o uso do 1*0 Pelolrnse (Lie 5<de 16-2-918). Caixa 2.000 réis na I): ,,irla PA-CHECO 43-47, Rua Andradas — Rio. E' oom •barato. Leia a bulla Formula de medico.lmmmmmmmm^m-^mm^mm^mmm*^ammmmmmm^ammmmmm1aJ £] EX

í ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^»" :::: ^iiiniHiniiiiniiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiieiiiiiiiiniiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiuiiiiwiuiniu :::': 0]fkmtmmMmmmmt «.' •--•-aa- •-«¦-- - •¦>.- , - aa' - •*-•*¦'aa~B»"»"«a"t»r mm** , j~*^******a*a~ **m+m*mmm***>m**j*****m^^ ¦¦•¦ Ã

:ã3B8b n BE I«JA-KLO R; „*, an ^b^A-venoa <?aj todo o bvZs/lV-PGDIDOSDOIMT6RI0R A ô. bOP£5 5 Q. OUAMWUW^mMiw OUTRO P05P> flmeODISTfí DO WO. ZlrY^

ROUGE ORIENTAL ILLUSÃO - Adhere aos lábios, tornando-os frescos e macios•oooooooooooooooooooo>oooooo 20 000000000000000000000000000

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A JUSTIÇA DOS MACACOS

IVIAM quatro macacos em boa lií^monia. Era o resto de um bandoenorme que os caçadores lia viam dizimado. Esses quatro simios vi-viam de pilhagem nas lavouras próximas.

I'unham no alto do páo um dos companheiros, como vigia, e ati-ravam-se ao roubo nos milharaes. Davam a.sim ao lavrador um pre-juizo enorme, porque o. assaltos repetida../em poucos dias acabavam

com todo o milho. As victimas resolveram dar fimáquelles ladrões e, de tocaia, ficaram vários caçadores

á espera dos assaltantes. ()s

^macacos perceberam a ei--

lada e fugiram por algumtempo] mas, apertou-lhes afome, e elles não tiveramoutro remédio senão voltará rapinagem. Vieram umamadrugada 'aliás, umamadrugada de lagarto, por-que os macacos acordam"tarde) buscar milho numaroça que elles julgavamsem vigia. Puzeram ummacaco de sentinella numaarvore e os tres atiraram-se ao roubo. ()s macacos

fazem essa operação de um modo intelligente. pois com apropria palha amarramas espigas de milho aos

. pares, L ni tiro, porém, ma-tou um dos ladrões e os re--tantes fugiram. ()s maça-cos deram tanto no vigiaque1 o mataram. Assim, foio bando reduzido a dois,

para socego dos lavradores.

___--—7*r.—X,-"-___- _-^_zr^

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AS AVENTURAS DO CmQV-l-WO = "Jagunço" ganhou a pamàa

Chiquinho. Benjamin e Jagunço arranjaram uma |n-teca e puzeram-se a jogar. Em-quanto os menino, davam tapas na _>eteca, Jagunço clava saltos tentando pegal-a...

...com os dentes. A petéca subia e descia sem <|itc o> jogadores .1 deixassem caliirno chão. Jagunço dava saitos deste tamanho, mas, nem assim, lograva alcançar o alvo.

E em dado momento, n<v^»eleja do jogo, na ansi--« da victoria, Chiquinho. erra ogolpe e assenta em plena cara elee caro amigo, os cinco mandamentos da «não direita.Benjamin não agüentou...

«_W| ^W- ,

...o ciuxme e foi ao chão, Chiquinho acompanhou-e> na queda e Jagunço poudeapanhar a petéca no ar com os dentes. E' que Jagunço queria ver o que havia dentroda petéca.