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TICO -TICOMM) "v*^

RESPEITA O TEUSEMELHANTE

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\XNO XIXPUBLICA-SE A5

QUARTA5 FEIRAS

.IO lili [ANEIRO, 14 DE -MAIO DE 1924 NUM. 971SEMANÁRIO

DA5 CREAÍ.CA5

Vê Lili o Borboleta,Que á escola não vae mais,

fo, E indaga delle: — Pateta...

C.2°WUL50 300 REI5Por"ue "à° ^ ]°T™S?'t'R0ATRA2AD0....500 REIS

M^^v^UvvÍvít-t^ <=>;

— As cousas andam tão pretasQue eu lucro cem vezes maisFazendo minhas gaz,ctasDo que vendendo jornaes. ÓTICO TICO FUBLICA-SRETRATOS

DE TODOS os SEUS LEIT0RE5

L

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MARTHABOA C R E À d 'A ü/rni I \

Um rico habitante de Martinica tinha muitos negros a seuserviço e os oecupava no plan-tio da canna de assucar. tio-tnens e mulheres iam logo de. .

. .. manhã cedo para o cam-po e só descançavam nas caba-nas ou á sombra dos coqueiros,quando o sol era forte. O ricoplantador tra um homem...

. . . bom, que nao queria es1cravos, _,- que pagava aos nogros sob sou serviço saláriosfartos, além de lhes dai tudoque lhes fosse necessário

nv.\ dia o bom homeru- i e seus filhos, forçado"

;; deixar a Martinica, despedi-ranrí todos o- negros, fíc_«<3°

com uma velha chamadaMartha.

Martha estava desde meninana' Martinica, onde tinha pae;•: irmãos. Triste por terabandonai---, cahiu gravementtenferma.

Sua joven patroa, i^raía aoscuidados que Martha semprí tivira para c>irj < Ha, quando erapequena, f<>i sua i , fermeira des-velada e boa

Ficava dia r noite á cabeceirad< Martha, dando-lhe remédioso consolando-a. Martha resta

u se. li. dahi por deante,como prova. .

• •¦ de gratidão e fidelidade,dormia á ]iorta do quarto d<'sua patroa dedicada o _mÍR_.

' I »«ri«_f1 ii„- p, mittima ragiua)

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(jCXv>ooo 14 __ jiaio — 1924 <><x<x>«<x><>o<>ooo<>o<xk>o«>x>o O TICO-TICO ooooc

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O TICO-TICO

ANNO XIX RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 14 DE MAIO DE 1914 NUM. 971

Rídactor-chefe: Carlos ManhaêSGerente: Léo Osório

Sede : Ouvidor, 164Ofeicinas: Visconde de Itauna 419

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SLPRATOS DE BANQUETES

Meus 11 e t i n h o s :

ONTEM, dizia o meu netinhoAbelardo que não sabia porque razão em todos os ban-quetes ou jantares de cerimo-nia o porco e o peru erampratos de presença obrigatória.E extranhava mais o Abelardo

que tal cousa não acontecia somente no nosso paiz,mas em todo o mundo e em todos os tempos.

Está enganado o nosso amiguinho. Antesdo porco e do peru, ao que já se tem obser-vado, outros animaes, os de caça principalmente,fizeram as honras entre os acepipes dos lautosjantares.

Os faisSes e os pavões tiveram época nos ban-quetes de gala dos paços europeus. E com a par-ticularidade de, assados, em pratos vistosos,mostrarem-se enfeitados com pennas vistosas, ouflores.

Nos tempos chamados da cavallaria, o pa-vão, acepipe disputado pelo seu sabor especialera o prato de maior solemnidade. Banquete oujantar de apparato sem pavão assado não era di-gno de ser offerecido r.os cavalleiros nobres edestemidos.

O pavão era assado em fornos communs edepois enfeitado com as suas próprias pennas, semser esquecida a cauda aberta em leque; collocado

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em ricas travessas de prata, no centro das mesas,symbolisava a imponência do acto. Ao ser trin-chado, todos os cavalleiros faziam ás damas quelhe ladeavam narrações de feitos bellicos. Era amoda d' a q u e 11 e tempo. NaFrança e na Itália, o faisãoera o que hoje é o peru nos y^wgrandes jantares, o prato por i/7. fexcellencia. Na Escócia, o«^_javali tinha a primazia nasmesas. Mas os banquetes e jan-tares solemnes, meus netinhos,foram em numero tal que deramcabo dos faisões, dos pavões, dos javalis. O perue o porco, espécies animaes de muito mais fácilcreação e de custo mais reduzido, substituíramaquelles outros. Se o fizeram com vantagem, ounão, o Vovô >não sabe, porque, em assumptos depaladar, cada pessoa tem o seu feitio peculiar dejulgar. Não resta duvida, no emtanto, de que opavão e o faiaão, dos jantares de gala deoutr'ora, appareciam á mesa numa imponência no-tavel, emplumados, floridos, e o peru dos ban-quetes de hoje chega ao prato do convidado emfatias, com a indispensável farofa de recheios eazeitonas.

Fica, assim, sabendo o Abelardo de que an-tes do porco e do peru, o pavão, o faisão e o ja-vali já conheciam os louvores dos gastronomos. queos consideravam notáveis iguarias.

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sooooo o TICO-TICO oooooooooooooooooo<ooooo 14 MAIO *— 1924 ooooo»

O TTDCOTDCQ1 NASCIMENTOS

O Sr Octavio Lemos e sua Exma. consorte( D. Flora Bezerra Lemos tiveram a gentileza, que1 muito agradecemos, de noa participar o nascimento de sua1 encantadora filhinha Neusa, occorrido no dia 2 deste mez.

Nasceu a 4 do corrente o robusto Jayme, filhindo doSr. Jayme Barreto da Silva e de D. Cacilda de Amarante

, Silva.Recebeu o nome de Paulo o interessante menino que

¦ desde o <Tia 3 do corrente é o encanto do lar do Sr. Atha-' nâgüdo Bragança de Miranda e de sua esposa D. Francel-

lina Mendes Miranda.1 ANNIVERSARIO S

Fez annos hoje a graciosa Esther, filhinha do Dr. Olym-, pio de Macedo, clinico nesta capital.

— A 9 do corrente, viu passar o seu 40 anniversario1 natalicio o intelligente Carlos, fühinho do Dr. Antônio Cor-

rêa e de D. Coriua Lopes Corrêa.Fez annos no dia 25 do mez passado o intelligente

Dirceu, filho do 1° tenente da Armada Leo-nidas Marcos da Conceição e de Dona LauraArruda da Conceição, professora municipal.

Festejou hontem a data de seu anni-versario natalicio o nosso prosado leitor eamiguinho Oscar Pacheco de Castro.

Recebeu ante-hontem muitas felicita-ções pela passagem de seu anniversario na-talicio a menina Célia, encantadora filhinha doSr. Cel. Antônio Rodrigues Vieira <Te Campos.

Nestor Figueiredo, nosso assignante ecollaborador, festejou a 12 do corrente o seu11° anniversario natalicio.

EM LEILÃO...Estão em leilão as meninas e meninos que

conheço em Três Corações: —- Quanto dão pelos den-tes1 de Nair? Pelos olhos de Elza? pelos cabellos deChiquinho Pizzolante? pela sinceridade de fcOdette?pelo andar de Haroldo? pelos- pésinhos de Nettintía?pela gentileza de Duduca. e pela graça de filhinha?NA BERLINDA...

Berlinda das senhoritas da rua Argentina — SãoChristovão: — Vinicia, por ser boasinha; Marianna, por fa-lar muito; Cccilia, por ser pândega; Maria, por ser que-rida; Angelina, por ser sincera; Laurinda, por não gostarde .mim; Margarida, por ser conversada; Rosa, por ter lin-dos dentes; Corina, por ser menina rica; Edilha, por sersym.parh.ica; Maura, por ser elegante; Orbella, por ter lindoscabellos; Hilda, por ser mimosa; Diva, por ser bonita;Lúlu', por ser graciosa; Yolanda, por ser engraçada; e eupor não ter que fazer; — Quem sou?

Estão na berlinda os seguintes rapazes e senhoritasdo Jardim Botânico: — Paulo Torres, por ter lindos olhos;José Ribeiro, por ter os dentes pequenos; Moacyr Cravo,por ser engraçadinho; Fernando Torres, por ser elegante;Maurício Torres, por ser amável, Mindoea, por ser sympa-

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thica; Izidbro, por ter lindos cabellos; Fioravan-te, por S':r bonitinho... ; Aiy C, por ser galan-te; Hugo, por ser vaidoso; Arthur Cirllon, por

ser moreno; Marina, por ser risonha; Henedina por ter olhosazues; Mario, por ser estudioso; e Adelaide, por ser meiga.NO JARDIM...

Eit gasto muito de fazer " bouquets". Indo ao bairro deItapagipe, jr.míei os seguintes meninos: — Lauro, um malme-quer; Maunicio, um cravo; Jayme, um myosotis; Orlando,um amor-perfeito; Fritz, um jasmim; Arthur, um crysan-themo; Bibinho, um mangericão; Dolphinho, um gira-sol;Theodoro, um copo de leite; York, um resedá; Adelino, umbogaiy; e eu sou o — J. S. P.

—. Fui dar um passeio na praia de Icarahy, e lá en-contrei um ramalliete composto das seguintes senhoritas erapazes: — íris, uma camelia; Therezinha, uma margarida;Heloisa, uma cheirosa violeta; Bernardo, um cravo verme-lho; Roque, um malmequer; Ernesto, um gira-sol; ErnestoM., um lyrio; Geraldo, um copo de leite; Flavio Baptista

.Pereira, um amor-perf eito; Celio Baptista Pereira, umcravo rajado; Dulce G., «ma margarida; Abigail G.,uma hortensca: Gilda G., uma orchidéa; José, um jas-mim; Gilda, uma magnoüa; Cila, um crysanthemo; Mario,

botão de rosa princepe-negro; Ary, um myo-tis; Baldyr Callado, um brinco de rainha;Nair M., uma perpetua; Germana M., umaaçucena; Marianna P. S., rima cravina;Aracy Sardinha, uma flor de laranjeira; Ju-racy S., um jasmim do cabo; Antônio Bar-

reiros, um monsenhor; Iracema Cabral, umasempre-viva; Maria Lorena, uma triste saudade;

Walter S. F., um teimoso heliotrope; e eu porser o jardineiro encantado.

NO CINEMA...-

Querendo confeccionar um film, escolhi as seguintessenhoritas e rapazes de Rezenite, Estado do Rio: — Co-linha, por se parecer com Ethel Clayton; Teimo, com TomMix;Custodia, com Margaritte Clark; Rodolpho S., comMilton Stil'es; Yolanda Isoldi, com Dorothy Dalton; Pli-t>ío Barreto, com William Farnum; Zina, com Anna Q.Nilsson; Sabino Briino, com Rodolpho Valentino; Decia,

com E.lleen Pcrcy; Saul, com Richard Dix; Filhinha, comLila Lee; João Amaral, com Tom Moore; Miu, com ShannonDay; Zorinho, com Harold Lloyd; Adelaidinha R., comMargaritte De La Motte; Nelson G., com Thomas Meigham;Iracema, com Viola Dana; Mario Villaça, com Norman Ker-ry; Rosalina, com Louis Wilson; Antônio, com WilliamScott; e eu por ser Pina Minichelli.

— Indo fazer uma visita ao 6° anno da 2* Escola mixtado 10° Districto, vi que a sala tinha se transformado numjardim suavíssimo e os alumnos nas seguintes flores: MariaJosé, uma papoula; Olga, uma angélica; Anna, um mal-me-quer; Marilda, uma sempre-viva; Elza, uma margarida; Phi-lomena, u:n narciso; Rita, uma camelia; Iara, um jasmim;Afaria Julia,

'um cravo; Gilberta, uma rosa; — Scena Oriental

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>ooooo ii _ MAIO 192. oocooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo»' BRINQUEDOS E JOGOS JAPONEZES f

#JAPÃO, como vocês devem saber, é um dos paizes mais inte-ressantes e sedu-

ctores do mundo. Dize-mos interessante porqueem tão querido paiz, mui-to amigo do Brasil, haa notar uma singularmistura da antiga civili-sação oriental com a moderna,européa. No Japão tudo enchede encanto o visitante, desde apaisagem maravilhosa aos habitos e costumes do povo, sem-pre alegre, sempre com o risonos lábios. Um escriptor nosso disse, uma vez, que

o bom humor morava no Japão — porque o japoneztem estampados na physionomia o riso e a alegria.E nem podia deixar de ser alegre um povo que tema ventura de viver entre jardins cheios de flores demil cores variadas.

Os jardins japonezes são visões de sonhos ondeha bailados de crysanthemos e de flores de Lotus.

Vocês hão de ficar satisfeitos sabendo de quemodo brincam ás creanças japonezaâ e quaes os seus

jogos predi-lectos.

"O Ja-pão é o pa-r a i s o dascreanças " —disse um via-jante inglezquando pas-sou pelo ar-

J/\ chipelago nip-ponico. E ém esmo. Acreança n oJapão brincadesde a mais

tenra idade. Collocada nas costas da irmã, da ama,presa por uma cinta elástica que lhe deixa livrestodos os movimentos, a creança não encontra moti-vos para chorar; antes toma o balanço do caminharda ama como se fosse especialmente para a dis-trahir.

Os bébés japonezes conhecem todos os brinque-

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dos que os demais camaradinhas dos outrospaizes do mundo: as bonecas (e as bonecas

japonezas são tão bel-

Ilas!),

os trens de cozi-nha, os apparelhos dechá, os bichinhos de ma-deira, os tambores, ascometas e os soldadinhos

e chumbo entretem-lhes mara-vilhosamente.

Possuem, no entanto, ou-tros brinquedos e jogos quevocês não conhecem, taes são ojogo do tigre da Coréa, uma

espécie do que existe entre nós com o nome de —O veado quer fugir —'; e o das bolas voado-ras.

Este. consiste no seguinte: emquanto uma crean-ça com um funil ou cometa na mão, corre de um ladopara outro, seu companheiro de jogo lança no ar,soprando num tubo feito de bambu, bolinhas de neveque devem cahir dentro do funil que está em movi-mento.

No Japão ha annualmente duas festas consagra-das ás crean- ças-Adaí°- iflpr^líneca e a dosmeninos. Nes-ta, que secelebra n oquinto dia doquinto mezde anno, to-das as lojasde brinquedosexpõem á ven-da por preçosreduzidos, es-padas, capa-cetes, arcos, flechas, todos os brinquedos, emfim pro-prios para os meninos.

Na festa da boneca, que se realisa noterceiro dia do terceiro mez do anno, as lojas debrinquedos enchem-se de bonecas, vestidas á antio-aaristocracia, representando em miniatura toda a an-tiga corte japoneza.

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9ooooo o TICO-TICO oooowçkxxxvj^oooooooo)^ li __ MAIO -— 1924 ooooo

F INo alto de uma coluna, coroada

de flores e de vegetações, erguia-seunia humilde choupana. De tarde,quando a viração vespertina cantavapor entre os ramos das arvores, operfume suavíssimo das corollas re-scendia...

E, á noite, emquanto a naturezagemia um psalmo religioso de vida,

a floresta resplendia, á luz opalescente dos pyri-lampos. . . E o luar, como um véo opalino de luz,doirava tudo de um matiz encantado. . .

Na choupana, morada humilde de uma pobreviuva e sua filhinha, tão sozinhas que eram, poi-sava a paz gloriosa dos ermos...

A felicidade nunca entrara naquelle lar.E, esquecidas do mundo, as almas humildes

das infelizes se entristeciam pouco a pouco.Noutro tempo, havia a fartu-

ra do pão, mas, depois, quandoo esposo se foi, as duas almasmendigavam uma migalha de pãoe um pouquinho de amor.

A filha da pobre mulher eraum coração dc anjo. Os cabellosloiros, os olhos de um azul tãopuro davam-lhe a belleza de umaestrella, a brilhar na candura im-maculada do céo.

Quando amanhecia e o soldoirava tudo e illuminava a colli-na, sahia a pequenina a buscarum pouco de lenha, encher oscântaros da água crystalíina quecorria pela floresta. E, pelo caminho, a scismartristemente, contemplava as borboletas que esvoa-cavam de flor em flor, e suspirava, sem ter alentopara a alma.

Na floresta, apanhava a lenha e enchia oscântaros.

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Ao chegar á casa, abraçava a mãe e contavao que vira na floresta: se as flores já se tinhamdesabrochado, e os pássaros já formavam seusninhos dos raminhos mais tenros que procuravam.

E a mãe, esquecida de sua desdita, ficavahoras inteiras a sorrir e a conversar com a filhi-nha querida. E a pequenina dizia :

— As flores do ipê já se desabrocham. e ojequitibá já se cobriu de folhas.

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IDADE— Mas, os passarinhos?—dizia a mãe.¦— Oh! os passarinhos. .. O sabiá já

canta mil gorgeios, festejando a prima-vera, e, ao gorgear constante dos ou-tros pássaros, esvoaçavam os coli-bris. E, assim, na candura suave da-quella vida, desabrochava a florgloriosa da paz, e rescendia os seusmais dulçurosos perfumes...,

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E, passado o dia, quando a noite cobria a na-tttreza com seu véo negro, emquanto a filhinhadormia, a pobre mulher ficava a scismar... Dajanella aberta da choupana, contemplava a tristezasem fim da collina deserta...

E. ao murmúrio do riacho que suspirava asua dor eterna, meditava no fu-turo.

Chorava de desolação, ao sesentir tão sozinha em meio do de-serto da existência, e muitas la-grimas rolavam-lhe dos olhos so-bre o rosto pallido.

Mas, passados annos, naquel-le eterno soffrimento, já cançada e alque-brada pelo cançaço da velhice, o seu soffrerse transformou em risos, e os risos desabro-chavam ás primeiras esperanças...

A filha, tão linda como a estrella fui-gente de manhã, casara-se com'um joven camponez,de alma pura e coração bondoso, o qual transfor-mara os soffrimentos numa felicidade perenne e in-tenninavel.

E a viuva, cercada de alegrias e felici-dades, sorria de contentamento, emquanto osnetinhos brincavam, nos seus innocentes foi-guedos.

A choupana tornara-se uma casa de alegrias ede festas.

E, na sagrada belleza daquelle lar de amor, afelicidade, com suas azas brancas e fulgentes, vinhapoisar suavemente, como o sopro da viração deuma tarde que morre...

LUIZ JORGE MORA TO

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LUZES NAS TREVASDepois, examinando o relo- (CONTO DE BENEVENUTO CELLIXI) — Máo vae o negocio. E' o

gio pulseira, continuou: que eu temia justamente. Telegramma ei-~ Sete horasd Mais dez horas de vigi- (continuação) irado.lancia e ganharemos a partida. Uff! e apa-gou a lanterna. Passou meia hora e de novo um grillo fezouvir perto os tres signaes. Novaes respondeu com dois cha-aaaados e o monitor que fora percorrer o cordão de segurançaapresentou-se.

—• Chefe, os ás estão se preparando para telcgraphar.Do posto n° 3 se vêem os signaes luminosos de chamada.Mas não sei para onde.

Sei eu! Quem está no pos 3 ?E' o Américo, dobrado pelo Pedro.

Nâo servem. Mande já dois telegraphistas peritospara o posto e um estafeta que mc traga aqui a mensagemassim que for transmittida. Rápido!

O monitor desappareceu.Novaes cocou os cabellos e murmurou:

Esta agora. Si elles telegraphana em chave, estouarranjado.

Passou-se uma hora de angustiaspara o Novaes que ancioso esperavaa solução do caso. De súbito, eapós os chamados do cosíume,apresentou-se ao Chefe o moni-tor e um escoteiro portador damensagem.

Espere ahi. Vamos vero que será.

O telegraphista Zézinhodiz que apanhou bem toda amensagem mas não entendeunada: Olhe, Chefe, naquella direcçâo...

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E S E N H PARA C O LDepois de colorido a lápis de côr ou aquarella deve o desenho acima ser enviado á rc-

dacção d'0 Tico-Tico. Publicaremos os nomes dos autores dos melhores trabalhos recebides.Na semana anteiror, do grande numero de desenhos coloridos que nos foram enviados,

destacámos os dos seguintes leitores: Olga Smith, Accacio Luiz de Souza, Djanira Barcellos,Cvro de Araujo Jorge. Beatriz Vianna de Magalhães, Ubi rajara Borges Pinheiro, Ritinha

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E accendendo a lanterna electrica exa-minou o papel que lhe haviam trazido:

¦— Só vejo aqui algarismos...E' que os signaes Morse já foram traduzidos, chefe.Vejamos.

E leu:Um, pento, quatro, dois, ponto, dezesetc, dezenove,

ponto, um... Com a breca!Que quererá dizer isto?E voltando-se para o guia:Você entendeu?

Nada, chefe. O melhor é chamar i Müa...O Sherlock mirim? Bôa idéa! Que venha depressa!O escoteiro desappareceu.

—'Os marrecos dos ás tem cifra combinada comos cês. E, si não conseguirmos descobrir isto, es-tamos fritos!

Dentro em pouco, voltava o escoteiroacompanhado pelo Mila, já nosso conhe-cido que modestamente apresentou-se ao

__ chefe, dizendo:Prompto! Cá estou eu...Olha, Mila, Vê si nos

tiras destes apuros. Surprehen-demos esta mensagem tclegraphi-ca dos ás. E não pescamos nada!

Quem recebeu ou inter-ceptou a mensagem não se teriacnsranado ?

(Continua)

Rangel Pestana, Nair Ramalho, Milton Grandinetti, Cidmha Pourchet Campos, Elson Portugal Alves Pequeno, GeraldoNogueira da Rocha, Carlos Araujo, Züda Andrade, Nedda Filgueiras, Corina Leitão, Zoroastro Pinheiro, Carlota Do- Xmangues Porto, Abigail de Barros, Elpha Souza da Silva, Cecil Medeiros, Noemia BarreMa, Dario Arthur Dias e VJosé Furtado. Y

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ONARCIO (Minas) — , Não sabe oque significa a palavra pctintalf Procureum diccionario. Elle lhe dirá qoe é o dis-pcnseiro que serve a bordo dc navios eé tambem o calafate, fabricante de em-bareações.

MlLORD (Cucau) — O pouco que es-ceveu já me permitte dizer que é uma.iüiureza desconfiada e presumpçosa, dcespirito curto e materialista.

CURIOSO (Passos de Monte Santo)1" — Todos esses grandes personagensque figuram nos bons romances, têm ai-gum fundo verdadeiro, isto é, existiram.Não apparecem, geralmente, com seus ver-dadeiros nomes, mas s'ão immediatamentereconhecidos pelos leitores mais prepara-dos. 2° — O melhor remédio para a ex-tinção da caspa é a água do mar. Nãolhe sendo possível o uso de banhos empraias limpas1, recorra a alguns prepara-dos, entre os quaes rccommendamos a Qui-na Panamá de Silva Araujo e o Pctrol,de Giffoni. Ambos nacionaes e muito coube-cidos. 3o — Affiança o horóscopo de 13de Setembro que o homem terá tenden-cias para viver solteiro e s.'e se resolver acasar fal-o-á tarde. Por causa de seu tem-perámento não terá harmonia completa no'ar. Será rico, intclligente e bemfazejo.Por sua boa fé será enganado e roubado.Não terá garridice mas andará sempre as-sciado. A sua morte S'erá pranteada pelosseus.

BENJAMIN (Rio) — Matérias prin-cipaes: Porttigttez, Francez, Inglez, Cho-rographia do Brasil, Arithmetica, e Di-reito Mercantil. O mai» é secundário. —O dia 27 de Maio de 1813 foi uma ter-ça-feira.

ENGENHEIRO DE MACHI N A S(Villa Bella) — Existem escolas de cn-genharia com curso de maçhinas, aqui, eraSão Paulo e Porto Alegre. Em Minas hao Instituto Electro-technico de Itajubá.

Quanto a certificados, não está clara asua pergunta.

XXX ,(Rio) — "Preposição", não.Chama-se e é conjuneção. Portanto, estámuito bem assim:

Manoel Pinto da Silva e Juracy Rochada Silva. Logo se vê que é o casal quevisita.

CARICATURISTA (Belém) — Natu-reza sonhadora, de espirito pouco vibran-te e com tendências para opposição aocommum dos pensamentos. Prcsumpção d'-originalidade. Distincção de maneiras etratos. Vontade ambiciosa, mas sem ma-terialidade.' Coração frio.

Horóscopo: O homem nascido a 28 deJunho será dotado de espirito de contra-dição e muito levado por suas inclinaçõese caprichos. Não juntará fortuna, teripoucos amigos e esses mesmos inúteis.Não será feliz no primeiro casamento.Poderá viver mais de 70 amos,

IRA' (Jaraguá) — Nada tem que vero corte dos cabellos á üngleza com asaúde. Mas, se pensa que faz mal, é umerro, No tempo de calor é até hygienico.

PAULISTA AMOLANTE (São Pau-Io) — "Ficar rieco por meio de nipotis-vio e ispiritismo" ? Onde é que o ami-guinho ouviu essa... barbaridade? Eunão sei até o que vem a ser isso... pelomenos da maneira por que escreveu aquel-les meios de enriquecer. E tambem nãosei o que é ficar rieco com dois c c...

PARANAENSE (Rio) — Delicadezae graça numa natureza serpenteante queprocura envolver e collectar todas as sym-paithias. Ha um grande egoísmo nesse par-ticular. Deve ser extremamente ciumentaquando bem intencionada em conquistar ocoração de alguém. A sua vaidade intimanâo admitte a menor resistência do alvodo seu querer, muito extenso e muitohábil.

— A mulher nascida a 17 de Dezem-bro alcançará riquezas, terá boas idéas eserá de grande governo. Amiga de fazerbem, será comtudo inconstante. Nuncaterá um só namorado e tem sina de ca-

sar mais de urna vez. A sua existênciapôde ir até os 60 annos.

F. DE j-,. (Santos) — O assumpto dasua carta excede os limites desta secção.Entretanto, não me furto á obrigação deresponder alguma cousa, e lhe digo comfranqueza que tambem extranho e lamen-to muito que a importante cidade de San-tos não tenha um estabelecimento de en-sino superior á altura do meio culto quecila representa c é.

Provavelmente a política tem julgadosufficíente o renome de Santos como em-porio commercial de primeira ordem.Nesse caso, conviria muito que seus che-fes peliticos accordassem num só pontode vista e trabalhassem para dotar essaesplendida cidade com o que ella merece«o terreno do ensino.

J. C. L. CAVALCANTI (Recife) —Náo sendo possível nenhuma resposta deredacção em carta particular, dou aquimesmo o resultado do estudo dc sua letra.

Eil-o: Temperamento altivo e desconfia-do. Orgulho nato, ainda que acccssivel amanifestações de grande bondade cordial.Espirito pouco vibrante, ligeiramente so-nhador, mas amplamente disposto á lutapela vida. E como lhe não falta a bossacommercial, é claro que' será acima detudo um homem de negócios com a pre-cisa ousadia de vontade e a prudência queo faz ser um mestre em dissimulação.D'ahi as alternativas de expansibilidade ediscreção.

Nota-se ainda o predomínio de um ce-rebro claro que apprehende facilmente econcatena as idéas praticas.

POETA (Rio) — Positivamente, nãoinvade o terreno do Dr. Cábuhy Pitan-ga! E felizmente para o meu amiguinho,que, nos versos — Zemir — provou igno-rar uma cousa essencial a quem quer"versalhar": — a metrificação. E pro-vou cousa mais séria: a ignorância deque eu não tenho tempo para corrigir ver-sos e muito menos para tornar acccitaveluma poesia intragável...

Esqueça-se de que a fez e procureaprender o que é preciso.

BACURA (Porciuncula) — 1" — Mos-tra a sua graphia uma natureza calma,insinuante pelos bons predicados do espi-rito, e"ntre os quaes a rectidão e a lhane-za de trato. E' simples, modesto, confian-te, de vontade complacente, sem comtudoabandonar os interesses materiaes. Predo-mina o senso pratico e a ponto de fe-char o coração aos grandes actos de¦bondade. 2° — O homem nascido a 13 deFevereiro será inclinado ao luxo, pelo quegastará largamente o seu dinheiro. Seráamável, de espirito fácil e curioso. Ca-sando-se, terá poucos filhos. Não deveemprehender viagens marítimas. Viverámuito, apezar de sujeito a febres. 3° —A mulher nascida a 15 de Novembro serádissimulada, pérfida e mentirosa. O seucoração será pouco inclinado á bondade,não obstante apparentar ternura. Com aidade melliorará de caracter, mas ficarámelancólica.

RIAN (Sampaio) — Não agradeça oter cumprido o meu dever... E quanto áparte do horóscopo masculino, que lhe nãoagradou ou que a entristeceu... que fa-zer? E' o que está escripto no livro doDestino.

D. BRITES (Rio) — Flavio Reimaré o pseudonymo com que o poeta brasilei-ro, Gentil Homem de Braga, assignou cseu poema Clara Vcrbcna, publicado cm1866.

CURIOSO (Minas) — i° — Existe tcompêndio de Gymnastica Sueca e O meusystema, de J. Muller. 2° — Diz o lio-roscopo de 25 de Abril que o homemserá ousado e por vezes brutal. Será fe-liz em suas emprezas, mas por seu es-pirito curto, tenderá sempre para as cou-sas materiaes da vida.

Desdenhará a arte c tudo quanto fórintellectual. Com a idade toraar-se-á ta-citurno.

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14 — MAIO — 1924 ooooooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo.

GALERIA DE NOSSOS ÁMIOUINHOS

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i) Afronto Cavalcanti; 2) __«__a e Ottilia Russiano; 3) Ycdda de Oliveira; 4) Noemy, filhinha do nosso companheiroNocmio Santos; 5) Mucry, José, Hcrmcngarda c Decio, filhos do Dr. Trajano Balduino 'de Souza; 6) Carlos Rocha

Amorim; 7) Yvonne Garcia de Barcellos e sua irmã; 8) Paulo Bonniard.1 OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.

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Explicação: — Preguem tudo em cartolina e recortem a canivete. As rodas têm direito accesso e deverão ser ar-madas como mostra o "schema" e serão postas na caixa do carro, como mostra o modelo, passando o eixo pelos furos dasrodellinhas que se vêem aos lados da fig. I. Esta figura depois de fechada fora o exterior do carrinho; a fig. II é oforro da fig. I. As figuras VII e VII bis devem ser pregadas uma na outra, excepto o pé esquerdo, no qual será intro-duzida a rodinha (fig. VI) presa por um eixo de linha com dois nós.

Os braços serão grudados nos pontos marcados com a palavra coita. As mãos apoiarão nos varaes onde «erãilarlas. A figura III é o forro do chão do carrinho.

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Explicação —r Preguem tudo enj car-colina e recortem a canivete* "Dobrema fig. I pela linha pontuada no, terre-no, fazendo previamente o corte daslinhas OO indicadas pela setta de am-bos os lados e dobrando para cima- es-ses dois meios círculos que se vêemdos lados. Preguem a barra X O nomeio dos meios círculos XX como mos-tra o modelo. Furem com um alfinetebom grosso, os pontos AI M c os queficam ao lado das letras A, B e C as-sim como o que esta no topo do mas-tro. Armem os escoteiros do seguintemodo: — Recortem o ante-braço e do-brem-n'o pela linha pontuada; entreas duas peças ponham o braço e fa-çam um eixo com um fio de linha comdois nós e procedam do mesmo modocom o braço e a articulação do bom-bro; no furo lí amarrem um fio com-prido que passará depois pelo furo nochão A, B ou O. Os braços assim dis-postos, quando subirem, dado um ini-.pulso, farão a continência. Preguem oescoteiro ao solo pela sua respectivaletra e naa costas ponham uma ante-para (fig. III) da letra correspondeu-te, -prendendo o escoteiro ao fundo. Abandeira será presa por dois fios, umna letra P que entra no topo do mas-tro pas-sando )x>r detraz do cartão, en-trando nos furos M de cima e de bai-xo. Outro prenderá o furo Q, descerapela frente e entrará nos furos M de-baixo. Por fim colloquem a fig. II,que formara uma caixa para a ban-deira

: inSOBRE 6STA

TECA COLLOQUEM ATIÇURA IL -JÍErXANDO

UM VÃO "PARA eSCON -3>ER O "PAVILHÃO.

POR AQUI TAMBEf"),"PASSARÃO OS T'0SDE LINHA DOTVWI-LHftO.

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i) Paulo, Judith e Diamantino Pombo; 2) Arlindo Lopes; 3) Abelardo Cordovil Ferraz; 4) Myrthcs Pereira Reis e suasbonecas; 5) P/tnio Oríis da St7-/o; 6) Débora, Iracema e Myrian, filhas do Sr. Domingos de Oliveira e 7) Maria da

Penha Rodrigues.

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Êl -'vÍeÍSwÍtJ/wSI ma'3 abundância. Seguem todas alinha-frl IstÈSzpfflJIlíÊ/ /"?i\

*» <'as' como soldados. As duas dos estre-"i w&-WvÊm>Iw s:

~*Í\ mos 8"u:am a co-uirana e 1uas' sempre vae

w^-lÈ^kmmmm C^-r" I." uma atraz Para incentivar os retarda-

V-Waii fllüS *' ' íí E' um espectaculo que commuuimcnteiSWfiwi i™^- iM Bi se observa no Rio no período do vera,).y*&?j \ 1 I fir Manhã cedinho lá vem -elles das lagoas

1_ _/ iÍÜÍ WMl de '-taií)u í'ara as Tijucas; regressam á

J^^É ítill/ IP í§8â tarde quando se esconde o sol.

COMO OS TASSARIXIIOS SAO ÚTEIS

Os pássaros1, sobretudo os pequenos,devem ser sagrados para nós. Além daa'egria que nos trazem cora os seus lin-dos cantos, são os maiores protectorey daagricultura e da nossa saúde, destruindomilhões e milhões de insectos nocivos.

Na America do Norte os escoteiros/plantam grande quantidade de ainoreiraspara servirem de alimento aos passari-nhos. Assim ajudam-n'os a viver e im-pedem que elles vão ás pequenas roças,onde seriam dizimados' pelo agricultor

escoteiro. — " Então os escoteiros ma-tam os pássaros para colleccionar? "

Descança. Nada disso. Elles os colleScionam num livro, em desenhos.

Vê» esse desenho de pássaro que acom-panha essa .palestra? Pois com um peda-ço de papel carbono, que adquirirás poruma insignificancia em qualquer panela-ria, podes reproduzil-o em cada pagina deum caderno, acompanhado dos dizeresque junto vês. '

E estás armado para iniciares a suacollecção.

Seguirás cauteloso um pássaro até apro-ximares-te o bastante para destinguires bemas cores. E isso r.ão é tão fácil como pa-rece; mesmo armado de binóculo é maisditficil do que um simples firo.

Tendo o desenho na mão vaes observan-do o pássaro e annotando rapidamente osnúmeros correspondentes ás cores. Se tema cabeça amarella, o papo branco, as azase costas pretas, ar.notarias sobre a cabeça— i — , papo — 2, costas e azas 3.

Completadas depois as demais observa-MODELO DE UMA FOLHA DE CADERNO PARA OBSERVAÇÃO DE PÁSSAROS

LocalPata Hora —Tempo —>. Vento —

Tislo:

Próximo dochão —

Matta cerradaPomarCampoPa-oximo d'ag-ua.Cores (convenções) :1 — preto 5 — pardo

— ai toBosqueJardíiuPântano

2 — branco

azul

Tamanho:

— Menorque o tico-tico.— Entre ot:oo-t!co e ob-emtevi.

— ama-rello

— ei n-zento

S — a I a-raujado

O10

verdeverde

oliva11 1— cOr de

ferrugem

A NATUREZA — AVES

(Continuação)

E' de todo o reino animal o que a na-tirreza nos offerece de mais lindo.

E' extensissima a grande população dos1ares, que a todo o momento cruza o ca-nvinho dos escoteiros. Só nossas, brasi-Jeiras, são conhecidas cerca de 1.500 cs-pecies, das. mais variadas e admiráveiscores.

' As espécies grandes, como o macuico, agallinhola, as perdizes, são ¦ excellentecaça, saborosa e farta como a gallinha.

Mas a maior porção apenas embelle-za com suas cores' e "seu cantos a vida doescoteiro.

Um bom escoteiro segue as aves, vêcomo ellas fazem os ninhos, como criamos filhos, aprende a conhecer-lhes ocanto, os alimentos preferidos, a fôrma, ea côr dos ovos1, tudo sem lhes fazer ne-nhum mal.

Para o escoteiro, todo o piazer está naobservação — photographar uma ave noninho, chocando os ovos ou alimentandoos filhotes, é a suprema victoria de ha-'bilidade escoteira.

As aves, como os demais animaes, têmmuita intelligencia.

Observa, meu caro es-coteiro, com quecuidado ellas ensinam os pequeninos asaltar e depois a voar; com que sabedo-ria ellas orientam as aberturas dos ninhos,protegendo-os . dos. ventos.

Muitas vezes, nos tempos Nde secca, asaves aquáticas emigram á procura de

Arligos para Escoteirosio<>c>oooooooooooooooooooo<>ooooooooooooo>oooo<>oooooooooooooooí

S — Entre obemtevi e apomba.

4 — Maiorque a pom-ba.

12 pintado4 — encar-

nado

Observações:Fôrma -do bico, marcas na cabeça,notas do canto, movimentos caraeteristi-cos, vôo, detalhes do ninho, dos ovosetc.

ignorante, incapaz de perceber que maior ções: local, tamanho, e os outros detalhesdo que o pequeno prejuizo que os passa- que podessem ter interesse, com um traçorinhos lhes dão, roendo algumas fmetas, nos dizeres correspondentes,é o beneficio de destruir milhares de in- ô

Em casa, calmamente, farás um desenho 0bem feito, colorido a lápis ou tinta, anne- Õxo ao qual escreverás as observações in- òteressantes feitas". Mostrando o desenho á 0uma pessoa entendida ou comparando-o ò

sectos que lhes dizimam as plantações.COLLECÇÕES PE PÁSSAROS

"Colle-cções de pássaros?" — estou tevendo a perguntar com espanto meu bom

CVri/fJS A1, A/l-a^A-az-V/-» ACCEITAM-SE PEDIDOS PELO CORREIO ftmtrâ d> Mõcnâao - RUA D0S ourives. 39 - Rio

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(ooooo o TICO-TICO <xx><xx>oôao~&<><>o<><><>oo<><>o<> 14 _ maio — 1924 00000*C A R T A K N I G M A T I C A Clinica roedica <<

d' O TICO-TICO.A GYMNASTICA E O EUGENISMü

A geração actual, exce-ptuados os profissionaesque trabalham nos circos,desconhece os maravilhosos«f feitos da gymnastica.No_«so a t r a z o millenarioconstantemente faz allt_são

aos jogos olympicos realisadosna Grécia antiga; mas não sabeque osi h e 11 e n o s preparavamseus athletas, prescrevendo-lhes,desde o berço, as normas saiu-tares que regulam a educação

J physica!/""fl"' -^i"1 tempos mais próximos, o(^Jaj^ propheta Mahomct demonstrou

o mesmo intento, estabelecendo,para o seu povo, um conjuneto

le dogmas capazes de produzir vigor phy-«ieo e moral.

Recente comniuiiicação apresentada áAcademia de Medicina de Paris, reclamapara Mahomet o titulo de precursor dagymnastica sueca, attendendo ao caracterindubitavelmente revigorante de umas tan-tas cerimonias, introduzidas1 por elle, nalitburgia musulimana.

O sectário do islamismo, ao mesmotempo que faz subir seu espirito ao grandeAllah, deve estimular o corpo pelo exerci-cio, executando flexões - rigorosamente su-bordinadas ao rythmo das preces.

As orações movimentadas, a .peregrina-ção á Mccca e o severo jejum, no mez(le Rhamadan, apparecem em destaqne,entre os demais preceitos inscriptes noAlkorão. E, assim, hygienicamente, quizo propheta associar os cadenciados movi-mentos das preces e uma bem longa ca-minhada penitenciante, aos valiosos efiei-tos de uma phase de abstinência, adopta-da para corriçir presumíveis excessos pia-ticado,' na alimentação.

MUd^ü.

P+iv/zP

fuE/LI+K\Sfeb ^P_• ^ _¦ 1 mm

\m\lÍlJ-Q+í AzmU. {Contínua)

CONSULTAS DA SEMANA

com «ha collecção de museu ou desenhosde livro, cassificarás o teu pássaro.

E está com a tua collecção iniciada.E' tratar de augmenta.-a.

NINHOS

Podes igualmente coUcccionar os dese-niios de ninhos, ou os próprios ninhos,quando abandonados.

A procura dos ninhos, diz B. Powell,mmito se assemelha com a caça aos ani-mães pelas precauções que são necessáriastomar.

Sobre as aves do Brasil ha muitos tra-balhos que os escoteiros poderão encontrare consultar nas bibliothccais das suas cida-des. Entretanto d« todos os trabalhos nogênero, nenhum conhecêssemos tão com-pleto como unia publicação do MuseuGoeldi, do Pará.

NOTICIÁRIO

ESCOTEIROS DO MAR -— UM NOVO CRUrO

O escotismo no mar vae se desenvolven-do entre r.ós com relativa vivacidade. Maisum grupo acaba de ser organisado na

Ponta do Galeão, annexo á Colônia dePescadores local.

O effectivo é constituido de 23 meninos,quasi todos flhos de pescadores.

ACAMPAMENTO DOS ESCOTEIROS DO BOTAFOGO

r. C. E DO MAR, DE JEQUIÁ

Os escoteiros do mar do Grupo 3, Jcquiá,e os do Botafogo F, C. realisaram dssabbado para domingo um proveitosoacampamento no Ilha do Governador. Di-rigiti-os o Sr. Ambrosio Torres instruetorde ambos os Grupos, auxiliado pelo assis-tente, instruetor João Antônio dc Araujo.

VELHO LOBO

Papal Euclidcs era homem de pala-vra?

A historia não diz nada a esse res-peito, meu filho. Mas porque perguntasisso ?

Porque se elle fosse homem de pa-lavra, podiamos acreditar o que diz, semprecisarmos aprçr.der as suas demonstra-çoes.

E. A. D. (Pelotas) — Use o Meso-formio Interno, — trinta gottas, num pou-co d'agua assucarada, 3 vezes por dia.Externamente ernpieguc: laalano de Sy- Adenham 5 grs., ichthyol 30 grs., glyccri-Xna neutra 300 grs., — uma colher, num,-irrigador cheio d'agua morna, para lava-,gens diárias, pela manhã e á noite.

O. D. (Rio) — Deve usar: ioditreto ¦de stroncio 8 grs., salicylato de sódio6 grs., tintura de cabeça de negro 5 grs.,tintura de «.mentes de colchico 4 grs.extracto fluido de salsaparrilha 15 grs.xarope de cascas de laranjas amargas 300'grs., — tres colheres por dia. Externa-mente friecione os pontos doloroso;, como Linimcnto Marinho.

O. C. S. (Barra Mansa) — Use Sta*phylasiii Iodnrada Doycn, — tres colhe-'res por dia. Quarenta minutos após ás 'refeições, tome uma colherinha (das decafé) do Carvão Naphtolado GranuladoFissot. Externamente faça, tres a quatro'veies por da, applicaçõcs de Clycina.

G. M. V. (Nicthcroy) — Use: ter-*pina 50 centigr..., creosoto de faia I gr.,benzoato de sódio 5 grs., tintura de cu-calypto 4 grs., tintura de grindcüa ro-busta 4 grs., xarope de angico 300 grs.,— uma colher de 4 em 4 horas. Paracombater a fraqueza, tome ás refeições,o Dyuamogenol.

DR. DURVAL DE BRITOtoooooooooooooooooooooooooooooooooooooyooooooooooooooooooooi

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Koooo lí —. MAIO é-. 1924 oo<*ck>ooooo<><>o<>o*ooo«ooooo 0 TICO-TICO oooov

RESULTADO DO CONCURSO N. 1367

A sólnçúo exacta do concursoSolucionistas: — Checre-Alla-Miguei,Bruna Andreoni, Haydée Costa ele Meira

Gusmão, Waldemar Careloso de Mello,tesar dos Santos M., Marina Guimarães,Carmen Maciel Monteiro, Gilberto deMello Junqueira, Luiz de Auèredo, He-raldo de Mello Junqueira, Sophia de An-«rade, Maria José Vieira de Oliveira,itaria Antonietta Mendes Bezerra, Cre-sceneio Luizzi, Cid de Mello, EberaldoAdelino Dias, Dulçamor Pereira, Mario«Ogan, Virgínia Marconelcs, SolangeBarreiros, Isnard Maia Bezerra, StellaCândida Bittencourt, Affonso de Ver--.ueiro Lobo, José Rivera Miranda, Ma.fio Butori, José Cardoso de Mello, Lui-

Viuka noífreuÚo desde tenra edade

Rio, 2 deNovembro de1919 — Illms.S r s . Viuva 'Silveira & Fi-lho. — Soupae de umacreança cha-mada Aliceda Costa, aqual vinhasoffrendo des-de tenra eda-de de grandesespinhas c on-trns enfer-midndes, que i

a faziam definh*.. dia para dia,roubando-lhe toda a alegria, sem-pre notada em. todas as creanças.

Imaginem a minha tristeza depae ao experimentar vários medi-camentos, sem que com algum ob-tivesse melhora alguma a minhafilha.

Deparou-me feliz acaso umapessoa amiga, que me aconselhouo ELIXIR DE NOGUEIRA dopharmaceutico chimico João daSilva Silveira. Minha filha usandoesse .providencial medicamento,num curto espaço de tempo re-cuperou a saúde, sendo a sua ale-gria a satisfação do meu lar.

Ao dar-vos este testemunho, vaecom elle o meu mais alto agrade-cimento, por ver que o poderosoELIXIR DE NOGUEIRA é um sa-lutar meulicamento para a hiuna-nidade que soffre. Gloria pois aogrande chimico João da Silva Sil-veira. — De VV. SS. Am. Att. e Cr.a rogo de Cyriaeo d» Costn, resi-dente ã rua Visconde Itauna, n.111, casa 65 — Manoel Lopes(Firma reconhecida).

zina Carmine D. S. S., Adolpho PereiraMala Filho, Brunehilda Moli.erno, Aryile Assis Pacheco, André Mesquita, Car-los Alberto de Souza Garrido, Luiz Ro-drigues, AUíira Teixeira Graça, Yara deGouvêa, Gilberto Menezes Cabral, Ilkaele Maceido, Rita Longo, Manoel AntônioS. da Siilva, Licio Marcondes do Amaral,Publlo Mielo. Francisoo de Assis Ribei-ro de Almeida, Oswaldo Ferramolo, El-pha S. da Silva, Iiza de Souza, LourdesCamipos, Edy Ayres, Maria do CarmoDias Leal, Homero Dias Leal, MariliaDias Leal, Rubem Dias Leal, AlbertoHantsefrick, Irene Tavares Vieira, Mil-(.in Musco, José Luiu Gomes, José Go-mes Netto, Mauro Lindemterg Monteiro,Roberto Pacini, Nelson dos Santos

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Dulce Alves Ferreira, Jayme do RegoMacedo, Inah Ribeiro de Castro, MariaApparecida Baylão, Izaura Caetano daSilva, Guilhermina r. Gomes, Ivan Ben-to Pereira, Aracy Daríano, Antônio Ma-ira, Odette M. e Silva. Lúcia Motta Lei-tão. Esmeralda Chritaldo de Assis, Cel-so Dias Gomes, Yvette de Castro. Geral-elo Vieira Antunes, Noryassú Oyakawa,Manoel Mendes Bezerra Júnior, JaymeRapozo Lapenne, Lydia Hamnies, LúciaMuniz, Nelson Freire de Sâ Campello,Edgard dos Santo*, Helena Sabetta, Ar-thur Richinho Filho, Annibal de AssisAssumpção, Evandro Guimarães Ferrei-ra, Américo Miranda, Longo Achille, An-tonietta Clement, Geralelo Neiva, Ne>w-ton Paes Barreto, EJza Nunes Coelho,Curmen Palma, Teimo do Couto Toixei-ra, Albucacio Jordão Torres. GeraldoMaia, Lauro Coutinho Reis, Saly Rodri-gues de Freitas. Ilka Pereira de Souza,Maria Eugenia Pereira de Souza, Arnal-do R. Vasconcellos, Danilo Piazza, Bidi-«a Evaristo de Souza, Narbal Assrumpcí!".Decio Moysés, Ruth Dias Gaspar da Sil-va, Bernardo C. de Magalhães, Oswaldo__an_oni, Geraldo Parrini, Lizt Vianna.Elisa Borges Nogueira, Arlindo Valentinados Santos Filho, Francisquinho Grandl-netii, Cândido de Oliveira Ribeiro, Edmun-do Quintanilha, Orlando O. Berthier, Co-rina Passos da Rosa Gomes, Célia Ro-

Soffre torturas com fortes e peno-sas dores nas costas? Sente dores agu-das como golpes de faca?'São os seusrins que p.dem auxilio. Homens emulheres, cujo trabalho os obriga aficar de pé a maior parte do tempo,sqffren. quasi sempre da debilidadedos rins. Excessos, bebidas alcoólicas,falta <_e hygiene, resfriados, molustiasinfecciosas e certas comidas podemcausar graves transtornos no funecio-nainento dos rins devido ao augmentodo ácido urico e á sua retenção no or-ganismo. A dor nas cadeiras é geral-mente o primeiro symptoma. A's ve-res também se sentem dores dc cabeça,nervosia e irregularidades urinarias.Não deixe que appareçam males maiss.rios. Tomar as' PÍLULAS DEFOSTER ao sentir aquelles sympto-mas é prestar aos rins um auxilio op-portuno e livrar-se de sérias enfermi-dades.

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I 'igiieirodo, Armando Monteiro, José Sal-,les, Robemo da Silva, João de Almeida,1:

POI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO

i" prêmio:

MARIA DO CARMO DIAS LEALE IRMÃOS

residentes á rua Bella Vista n. 130, En-genho Novo, nesta capital.

2° prêmio:S0LANGE BARREIROS

de 7 annos de idade e residente á rraAlbano n. 153, Jacarépagttá, nesta capital.

RESULTADO DO CONCURSO N. 1512

Respostas certns:

1" — Leonardo ¦— Leopardo,-¦ — Marco.3« — Manáos.4" —¦ Cordão.5» — Dias — Hora.

.Solucionlütas: — Arthur Gomes, An-dre de Paula Vergueiro, Marietta Do-

Não pensemçue vou fazeralgum passe demágicas. Voudizer apenascom toda impo-nencia que oElixir de Inha-

\_-\ ^1_L4^___3___.

WS jjÊff

-a-fi-P * ^JC__r>

Castro, Cicero Campos, Fidalma MaiaConsentino, Narbal Assumpção, Nair Ra-malho, Reginaldo C. Ferreira. YaraMarques, Nelson Pombo Moreira da Cru-,Teimo _o Couto Teixeira, Antonietta ,Glême-t, Cleonise Coutinho da Motta, s/Maria de Lourdes Cruz, Ilka de Mello»liidiga Evanisto de Souza, Hilza MariaMuíel, Nlnlnha P. Almeida, Tasso 8*1listre, Herminio Almeida, Maria Euge-nia Pereira de Souza, Ilka Pereira dèSouza, Frederico Augusto Gomes da SMJva, Mary Haydée Gomes da Silva, Car-lota Monteiro, Célia Reis, Ghry.sali-eRezende,. Sylvio Brito, Ruy da Costa eCunha, Armando Monteiro, Geny Barbo-sa, Clarinlia de Almeida, D. de Campos,

FOI PREMIADO O SOLUCIONI.STA,TELMO DO COUTO TEIXEIRA

de 12 annos de idade e morador á rua jDyonisio Rezende n. 14, em Victoria, Es-tado do Espirito Santo, '

0ome Depura —Fort a 1 e c e —Engorda.

mingos do Amaral, Clara Stefano, LuizMamede Teixeira, Salvador de Albuquer-que, Maria do Carmo Dias Leal, Home-ro Dias Leal, Marilia Dias Leal, RubemDias Leal, Júlio Chaves d'Albuquerque,Adalberto da Silva, Nanilo Piazza, LairGuahyba, Liz Monteiro Soares, Eberal-do Adelino Dias, Lycia C. Costa, Hene-dina Porto, .Van__ "Werneck, Affonso deVergueiro Lobo, Annibal de Assis As-sumpGâo, Willfri-d Darwin, Yvette da

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N'isto consiste à maior felicidade e sa»tisfaçção que se pode tirar da vida.A protecção. da saúde é igualmenteessencial em todos-os annos da nossavida e em qualquer epocha é indiscuti-velmente verdade que a

EfiJIULSÃO de SC0TTproduz robustez e,energia e, sendo umalimento concentrado, domina toda adebilidade e renova as forças.Emulsão de Scott protege a saúdenão só na infância e velhice comotambem em toda a vida.*

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SAÚDE E BEM ESTAR

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CONCURSO N. 1.8-0r.\RA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS

ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:

i*—.Qual o compartinicnto da ca-aque é formado pelo tcnip.ro e pela vo-gal?

(2 syllabas)Hélio Caire de Castra Faria

2* — Começando com li, sou mineral-Começando com b suu barulho.

(3 syllabas)Yara de Gouvêa'

ooooooooooooooooooooooooooooooooooooo>ooooooooooooooooooooi

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^ooo 14 — MAIO3" — O - que é, o

pre no meio da rua?

192Í,0<*0<><><><>C><><><>^^ O TICO-TICO oooooY 3" — O - que é, o que é que está sem- do próprio punho do concorrente e ainda

Cicero Campos— Qual o instrumento musical for-niado pelo tempo de verbo e pelo nomede homem?.

(4 syllabas)Hugo Almeida

— Qual a parte do corpo que ooma segunda letra trocada é animal?.(3 syllabas)

Bidigar Evaristo de Souza

As soluções devem ser enviadas a estaredacção, separadas das de outros quaes-quer concursos, acompanhadas das decla-rações de idade e residência, assignatura

do vale que vae publicado a seguir e temo numero 1.920.

Para este concurso, que será encerradono dia 4 e de Junho vindouro, daremoscomo prcmio, por sorte entre as soluçõescertas, um rico livro illustrado de histo-rias infantis.

Xí\J_iEPARA oCOílCUP/O

nüncR>o'" ls>2°

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

jS\ CONCURSO N. 1.921

Estão vendo estes quatro impagáveis ca-manadas? São quatro personagens bemconhecidos de vocês. Com elles organisa-mos o concurso de hoje. Vocês têm deindicar com um traço de lápis qual destestypos é o menor. Isso feito, terão resol-vido o concurso.

As soluções devem ser enviadas á re-dacção d'0 Tico-Tico, acompanhadas dasíecíarações de idade e residência, assigna-i«ra do próprio punho do concorrente eainda do vale que vae publicado a seguire tem o numero 1.921.

Para este concurso, que será encerrado«o dia 25 de Junho vindouro, daremoscomo prêmios de Io e 2" logares, por sor-*e, dois ricos livros de historias infantis.

F

cone ur»/oNUMERO.1921

. AVISOv Pedimos aos caros solucionistas, paraY /"editar o nosso trabalho de selecção de

correspondência, escrever sempre por forado enveloppe onde enviarem suas soluçõesa palavra CONCURSO. Melhor será tero endereço: Redacção d'0 Tico-Tico —Rua do Ouvidor, 164 — Rio.

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FRED. FIGNERRUA 7 DE SETEMBRO N. 90 - RüA DO OUVIDOR

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fiado exige força cerebral e não força muscular.E\ sem duvida, uma bôa qualidade, ser sadio e forte; porém, para um

trabalho longo e continuo, o que realmente vale dinheiro é o quo o se-nhor sabe.

O que hoje mais procuram, tanto o governo como os particulares, é ohomem que sabe fazer, pelo menos, uma cousa ce>m perfeição.O senhor se encontra nestas condiçfies? Possue conhecimentos espe-ciaes de mechanica, de electricidade, de engenharia civil, de qualqueroutra espécie de trabalhos?

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J||V^ A BOA CREADA ;-j #f)/í^P^lnvi (conclusão) {é^LjL, r

r—¦ ^^ ^— —«-< 1( -5*"* "^ «,, ^-». ,

Checou, afinal, o dia da par-*'da da patroa. Martha, antesfle embarcar, comprou no mer-:,''«' um papagaio falador.

: Depois de muitos «lias de via-gem, desembarcaram na Fran-ça. Martha não abandonavaum só instante o papagaio fa-lador.

Jacob, er: o nome do papa-gaio. falava tanto e cantava tãobem, que urna senhora ingiezaemiz compral-o.

Offercc.u a Martha oito li-liras pelo magnífico papagaio,mas a boa negra não o quizvender porque já o estimavamuito.

A pobre Martha, sempre sau-f|osa «los parentes que deixarana Martinica, só encontravaCr|nso!o quando brincava com o1l'erido papagaio.

Ora, aconteceu «jue a patroade Martha perdeu tudo quepossuía num processo e não po-dia voltar pard a Martinica.Martha resolveu então...

... vender o Jacob á senhoraingieza e trabalhar para ganhardinheiro. Sua patroa muito gra-ta, abraçava-a sempre. Marthaarranjou, assim, dinheiro...

¦.. e voltou para a Marti-nica rom sua patroa, que, porter sido boa, foi recebida festi-vãmente pelos seus antigos ser-vos

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AVBNT\J RAS BB CWQ\3\NttO _=£__, O R B !_, M A S

Benjamin, se isto não é uma idéa, não sei o que seja!. — dizia Chiquinho.Põe-te de promptidão e aguarda os acontecimentos ! a Vou subir nesta escada e não te inconimodes eom o resto! Olho vivo e

avisa-me se vier alguém! E Chiquinho p assou-se. para o outro...

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...lado do muro. Dentro de poucos minutos a rua estava repleta de especta-dores admirados da vigorosa vegetação. Eram na apparencia...

...folhas de fumo que se moviam sem haver vento Ma realidade eram asorelhas dos burros que Chiquinho pintara de verde