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ARHO XYI 110 DE JAREIRO. QUARTA-FEIRA, 24 DE A80ST0 DE 1921 I. 821

Vi.J?ED*CÇ/Sbe /.DMINISTRAOÍD

.PoOU.MDOR.16 ..W -**-..,.*- *^-<üP *-w*?fl*_j*y* '.-»"

ESTE JOR.VAL PUBLICA OS RETRATOS OS TODOS OS SEUS LEITOBTCS

AVENTURAS DE CHIQUINHO_£ MüMERO AVULSO, 300 R

NUMERO ATJMZAOO. 500 K*n,ni'

I —*M«-M_p)_NM*|i^WMMMaMiaMMM|pglva|MHV^ ^

a £íí± C,

W" í^ c?™dad°> «m dia para assistir |F ^W*T fia^C ™vi^?o_d<a™:. um tespeotaculo -João Mmhoca", dado pelo anúguinho 7Wo. ^^ parthando o patrão, hasteie .

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O tbeatrinhc esíava bem armado e o espectaculo começou fcwo. asoarec. n_n . m <_•_._ _~ _ •nunciou a ftmcção. ^^ ^^^

«. pareo^nao em scena um boneco muito feio, que ah-

(Continua no próximo numero)

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O TICO-TICO OS APUROS DE UM GORDO

—IL ——'Lindolpho Gordo sahfu com a filha a passeio e viu á

porta dia um medico umta taboleta, annunciando a cura daobesidade.

Ficar magro, magro como «i™.™***»"** 'V_^i_^radourado. Assim, oorxeu á casa, deixou a filha e patt.u parao consultório do medico. .__ ________________________waaaasw»p_«aT»-

L» ff _f-_^__3_j._^fZ'-Tii____________________ ' ssêV^Bf/sW Kl II vÊft^^tssWW^M ___É____-4r

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\quella gordura era de mais, tirava-lhe os movimentos eaté o feitóo. O medico recebeu-o bem c disse-lhe que aquilloera uma oura rápida. E pól _• em cima da mesa asm osolhos vendados. Depois mexeu numa manivela, fazendo...

descer uma peça de ferro. Tudo nada mais era do

que uma prensa. O pobre Lindolpho expeüiu tudo quanto ha-via no seu bojudo ventre, inchi-sive um turco vendendo Por)obarato ExpeUiu tudo e ficou com as ossos <I-ebrados-

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*-<>.-o*o-.-<>*o*<>:-<>:-o-.-o-h<>v^ O TICO-TICO w-i-owa

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OS DOIS GNOMOS

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1 «prtg^V-P^ííj^. * _X.~^ >^"« . _sr^_—

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(^mpcíídmciiij^díy

ANTBRIO (Minas) — As iltam das anislima: ¦ ,.:cs, combinadas com a estação da Terra. Quan-do a Lua está acima das águas do mar attrae-as, •¦levando-asa e rta altura, produzindo o flux-o ou enchente. Quando a Luadieixa essa posieão, a.s águas baixam o formam o refluxo ouvasante. Na oecasiâo do novilunio (lua-nova) e do plenllu-nio (lua cheia), isto é, quando o sol e a lua estão em conjuneçãoou opposiçâo, a maré é mais forte por effeito simultâneo daatitracção daquelles dois astros.

I'.' osta a explicação mais commum das maRISONHA f.Meyer) — O hor H de Outubro 5 es-

to : A mulher lascida nessa data será. amável, alegre, dotadade maneiras encantadora?, e, íçerftlniíaite, feliz. Entre ns 17 e 23annos easfurá. Suas filhas hão de constituir principalmente oseu encaj.to. Terá uim largo circulo de relações e sym.pathia.Sua existência s'erâ longa, comquanto pouco saudável.

1'. Q. DOS S, II. (S. Paulo) — 1" K'-t "Ho Para .'lima-crecer: andar multo a pé, não comer sopas, gordurosos, tar lua-ceos, etc. Ex- rootba.l, remo ê natação. Quanto aoventre desenvolv.ilo, experimente a '-Dolearlna ", de Peckolt.Deve existir ahi, nas drogarias de primeira ardem. _•> — Hamuitos remidos contra emipfgens. Mas o melhor ê uma esta-ção em Poços de Caldas. 3o — O Petróleo Olivier, Jardy ou aQuina Panamá. -Io — Procure nas livrarias d'ahi o il anual dcmagia branca ou n Mat/ia ao alcance de. todos,

SOPHIA BACKEUSER < ?) — Sua letra d.mineia um tem-peramento vaidoso, muito expansivo, mas do pouca ponderaçãode espirito. Este é Indisciplinado e quasi setnjune em opposiçâoás id.a.s do meio • :n que vive. Sua vontade é um tanto auda-ciosa, não Lendo, porém, a necessária pertinácia, para levaravante o s-.u Quener. Mas o ooraçSo é bondoso.

O horóscopo de 15 de Fevereiro exprime-sc assim : Amulher será constante, sincera, de caracter enervico, o que lh¦.-tierá muito útil, pois terá de lutar contra as adversidades que aesperam no eomeço da vida. S-rá rica e isso ou por herançaou por melo de casamento. Viverá muitíssimo tempo.

ALICIO (Rio) — 1" — A Batalha do Riachuelo foi no dia11 de Junho de 1865. 2° — A mulher nascida em 8 de A&v.stoterá vida longa e .sadia; terá vivacidade, será colérica, doimaginação fantástica, ousada e vingativa, amante de seu es-poso o amada por elle. Será. porém, desregrada, pouco cui-dadosa de sua sacie. Cqsará muito nova e terá poucos filhos.

UMA LEITORA CURIOSA (S. Paulo) — Respondendo ftsua pergunta sohre a minha humilde pessoa. <_igo-lhe que souaquillo que lhe parece... Quanto á pedra talisman de Outu-bro é a "Sardonica". espécie de Agatha. Aluada ao coral, pre-serva da tristeza e do naufrágio. Deve . 'r engastada em ouro,gravada nes-te a figura da águia.

IRACEMA (Minas) — 1'sam-se vestidos de todas as cores,menos os muitos espantados... Pôde preferir a côr "cham-pagne", que é muito delicada e distineta.

•MARIA JOSE' (Campos) — Xatureza forte não sô emInstinetos. mas também em espirito. E' altivo, porém ternoe apaixonado, quando em presença de casos de amor. Temum largo Idealismo, fora do commum. e por isso, incomprehen-dklo e d-íficllmerote satisfeito. Vontade serena, mas firme. Al-guina vaidade, mas grande bondade de. coração.

QUINGAS (Rio) — Não tenho espaço para lhe dar arelação das obras da literatura brasileira, dignas de uma boabibliotheca. Será preferível pedir catálogos ás livrarias Fran-cisco Alves e Garnl-er, rua do Ouvidor 166 e 105, respectiva-mente. De posse delles, ser-lhe-á fácil escolher.

INAII VIANNA -- Revela a sua letra um temperamentoforte e calmo, de notáveis instinetos materlaes. Seu espiritoé sereno e ft.rte. Suas idéas são claras e perfeitamente con-catenadas. Muito pouca bondade cordial.

—i Quanto ao horóscopo, diz o si_'no Capricórnio que amulher não terá boa Índole, sondo inclinada a costumes poucoregulares. Gostará de thtatros. bailes e fará versos. Será in-clinada á conquista de mllllonarios. Casará e não terá prole.A pedra talis.man é o Granete.

SANTA RITA DURÃO (Minas) — Ooyaz tem n. Ca.mara dos Deputados uns 24 membros, eleitos por 4 annos, cno Senado uns 12 membros, eleitos por 8 annos. O Estadoconta 37 munlcipios. Producção principal : fumo e creaçãode gado Ixivino.

< lll DA (líio) — Sobresaltar não precisa dos dois ss paraser pronunciada como so os tivesse. Está no caso de resoca,«oíííesoleiiíe, sobresair, c tantas outras. Estude n-a gramma-Uca a tl.eoria da composição das palavras.

NOX-XUT (Valeiicia) — A Oeste da Republica do Equa-dor ha um archipelago vulcânico. Chama-se Galapagos. Agoracomprehenderá certamente o enigma que lhe foi proposto.

ALCINA QOMES (Minas) — Rafael ou Raphael Safiziofoi pintor, esciulptor o architecto da escola romana. Mor-rcu cm 1520.

DR. SABETUDO

A todos os seus amiguinhos d'"0 Tico-Tico" af GRANDE MANliFACTl BA BRASILEIRA DE BON-? BONS proporciona bellos retratos, em celluloide, dos

melhores campeões de Football, que serão encontra-d>s nos envoltórios das deliciosas BALAS SPORTS-MEN.

As BALAS SPORTSMEN encontram-se em todaparte.Fabrica — Rua do Gazometro, 35 — S. Paulo

ífl^vu^n_-_n_-_r.v"_ísr_r.-.-_^-_r-,».-_^v^j^_"_-^^_^rt_v^.vr_p_,-J^>

<>-^<x•<>^o-^o•.-<>-.<>•:-<>:-o•^<^^

Dois gnomes encontraram uma Ves, em plena floresta,. *•"uma viga cm cuja cxlremiiladc havia uma camada de eu- vxofre. Não puderam, atinar com o que pudesse ser tão kc.xtranho objecto. 11 lcvai-am-n'o, arrastando, pela floresta jl,'afora. De repente, uma formidável explosão 1 A viga de Amadeira ci'a um desses plwsph ros americanos, que expio- vdirá com um pequeno attricto. Os dois pnonios tomaram tão ygrande susto, que até hoje estão correndo. X

IOE IOE IOE

Não tinha acabado o írascoVilla

do Soledade, Estado da Parahyba do Norte,15 de Março de 1914.

' ¦

ISr.

Eduardo C. Sequeira — Pelotas — Minhas res-peitosas .saudações. S

ET com grande contentamento qu© venho, perante o Dsenhor, declarar uma importante cura, que obtive com o

2 vosso JIILAGROSO Peitoral de Angico Pelotense. Es-U tava eu sofírendo de uma forte tosse, a qual me im-

pedia de dormir, pois passava a noite tossindo. D'ahl apouco tempo vi nos jornaes annuncios que davam comoextineta toda tosse com o uêo de sou preparado. Fui de-pressa e comprei aqui, numa mercearia, um frasco do Pei-2 Atoral do Angico Pelotense, fabricado por Eduardo C. U XStqueir-t. Tassaram-se cinco dias c eu estava restabe- Qlecido daquella tosse maldita. Ainda não tinha acabado

frasco e já estava bom. O mesmo deu-se com doisirmãos meus, quo se curaram também rapidamente.

E", pois, com justo merecimento, quc venho declararesta importante cura que obtive e também meus irmãos.

Pôde V. fazer desta carta o que melhor lho co:..sou, com estima o distineta consideração, cri nto —e obi•:. ! Á

sir.vrxn ALVES VE oliveira

.

Do IMu 6

no1 Este poderoso PEITOltAI_ acha-se á venda em to-das as pharmacias e drogarias de Minas, Rio, S. Paulo,

Recife e outros Estados.

9.<>ío

jjDrogaria-EDUARDO G. SEQUEIRA- Pelotasg í0__30E____=—

DEPOSITO GERAL

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, -OKX-O-í- 0 T I C 0 -T I C 0 *<>+<-W-<>K><>--<>-<>-<>-<>-^^

Clinica Medica d'«0 Tico-Tico»! mm mm m____"m 0E mmrCONSULTAS DA SEMANA

ÍLYGiIA (Piracicaba) — Mancto aviso : eil.o de rlcino 30{.'rms., óleo de ehenopodio V gerttas, xarope- eis» ether 15 grais.,© d., em Jejum. DH-poIs do effeito dê alimentos leves e no diaimmediato a ipoç&o: magnesisi fluida 90 grms., 1> enzonaphtol1 sim., sal de vichy 2 grms.. tintura de gmasra.nà XXX gottas,_ xarope ele hortelã 30 grms. ; «ma colherínha de 3 em 3 horas:depois de esadse refeição dê nmsi colherínha de 1_ ynamogenol emum calico d'agua.

M. S. (Rio) — Dê duas partes de leite, uma d'água, aotodo 150 ignms., e junte um pouco de assucar, ele 3 em 3 horas.

S. H. (Mendes) — Continue a fazer uso do mesmo reme-<Jio e conservando a mesma dieta.

ALDA (Rio. — O álcool sõ deve ser daelo â« oreanças cmreoeltas mediost.-.

OPHELIA (S. Paulo) — Mande examinar o sangue econsulte o seu medico a respeito.

JÚLIO TfEJLSEN eJOBBERS (iMaceió) — O seu Caso re-quer um essame rllcecto do medico. Todavia, aconselho um re-tflmen »adlo de a.Mmentac-0, deitar-se oedo e tomar ás refelcõ-sfcrrUficantes exumo, por exemplo, o Dynamogenol. São contra-Indicados oe comprimlidos de qne fala.

DR. CÉSAR ESTEVES

I•_•

iIí

CITHARA IDEALO MELHOR PRESENTE PARA MOÇAS

E CREANÇAS

Qualquer pessoa executa sem saber musica, bas-tatido uma explicação ou dez minutos de exercício I

Até creanças de cinco e seis annos podem exe-cutar bellissimos trechos de operas, opetetas, valsas,tangos, fados, etc.lima Citbiira Ideal, acompanhada de doze peças(iiffei .'iito> e escolhidas, cliave para afinação, pa-lheta, c fnstrucções precisas, custa apenas 80$000.Peças em separado 5$000, cada collecção de doze.

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Todas as pessoas que enviarem ,o seu endereço aHUMBERTO ATHAYDE, rua Acre 47, Rio de Ja-neiro, receberá três bellos postaes para correspon-dencia. ,

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Almanaeh d' 0 MALHOPARA 1922

a sahir em Dezembro deste anno, será a mais útil /e jnteresante publicação no gênero, contendo oseu texto, de cerca de 400 paginas, todos os assum-ptos nacionaes e estrangeiros, bem como a collabo.ração dos nossos mais eminentes escriptores.

Esta grande publicação conterá, em resumo :Scienclas, artes, literatura, sports, finanças, indus-

tria, commcrclo, curiosidades, variedades.Quaesquer informações deverão ser pedidas

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O menino Fernando. < nr.-i.I.» c_>__ o Elixir de Noguclia... meu filho FERNANDO, que soffria de grandes espl-

nlsas, as quaes apresentavam feio aspecto, depois de usarvários remédios, sem resultado algum, curou-se com o ELI-XIR DE NOGUEIRA do Pharmaceutico Chimico João daSilva Silveira.

(A) MANOEL LOFESRua de Sant'Anita «1 (N. Capital)

Os documentos, narrando minuciosamente todas as cu-ras obtidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do PharmaceuticoJoão da Silva Silveira, estão em poder dos únicos fabri-cantes — VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Gloria n. 62.com as firmas devidamente reconhecidas.

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LK.MIÍRAI-VOS sempro que o

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é o mais completo fortificanteQue os seus effeitos estão attestados pelos Drs.Austregesilo, Juliano Moreira, Henrique Roxo e

Rocha Vaz.Que é o mais poderoso medicamento contra Ane-mia, Lymphatismo, Neurasthenia e todas as moles- '

tias nervosas.EVITA A TUBERCULOSE

A' venda em todas as Pharmacias e Drogariasdo Brasil.

Creanças assadasAs assaduras das creanças, bom como das áenhoraside pelle fina e trrltavel facilmente, reconhecem como cau-

sa efficlente, cm geral, a presença de humldade do suorque provoca a, reacçfto da pelle : vermelhidão, prurido,secceçâo, constituindo-se então a moléstia que e» médicosdenominam INTERTRIGO.

O multo conhecido- o conceituado ne-frociante Sr. João Baptista Lhullier So-Itrinho, cujo caracter Integro todos reco-nhecem como Incapaz de avançar umaasserção qualquer sem que ella seja ab-solutamente exacta e verdadeira, dignou-se attestar sobro o "PO" PELOTBNSE",o que abaixo transcrevemos :

Em bem da verdade o abaixo asst-gnado declara ter usado o "PO' PELO-TENSE" oom grande proveito em suascreanças quando soffrem da moléstia vul-garmente eionhecida pelo nome do as-eaduras.

Essas assaduras rapidamente seccam e euas recahl-elas sâo prevenidas pelo uso do "PO' PBLOTENSE".

Outrosim, declara haver comprado por vezes esse pre-parado para enviar a amigos do Rio de Janeiro, que s«mostram cnthuslastas de seus effeitos bemíazejos.

Pelotas, 15 de Janeiro de 1917. — (Assignado) - ._©Baptista Lhvllier Sobrinho.O preço do PO' PELOTBNSE 6 muito módico. Ven-de-ae em todas as pharmacias e drogarias. No Rio: J. M,

Pacheco, rua dos Asselvulas, 43-47.FABRICA B DEPOSITO GEP.AL :

Drogaria -EDUARDO C. SEQUEIRA - Pelotas^^:-o:-^o-:<>.-o^<>-x>.<>4<>.«>r<>i->j.c k>vO-!<>-:-o-x>-!-<>:<>.->w.<>-:<>-:<>.»<>^:<>.!<h-<^

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SEMANÁRIO ÜAS CRIANÇASPropriedade da "Soe. Anonyma O MALHO" -¦— Publica-s- as Quartas-feiras

Director-Gerente: A. SÉRGIO DA SlLVA JúniorrELEPHONES

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ATRAZADO .._._¦ 800 RS.184, RUI 00 OUVIDOR - RIO DE UIEIRO

As assignaturas começam sempre no dia i.° do me- em que tocam tomadas, e sô serão acceitas annual ou semestralmente

v 8_____1_________SNewton descobriu que todas essas cores dera se fazer experiências curiosissimassão simples, isto é, que não se pôde de- sobre a absorpção das nuanças.compol-as. Demonstrou ainda que os raios Colloca-se um pedaço de vidro ou devermelhos eram menos refractarios que os gelatina no trajecto do raio reflectido. Se,raios violetas. por exemplo, se interpuzer um vidro ver-

O spectro solar agrada á vista e não melho nease raio, á luz vermelha e umé difficil produzil-o com o auxilio de um pouco da amarella passarão, mas todas asprisma; póde-se obtel-o por outro meio, demais cores serão absorvidas e, sobre a

O Haroldo, um netinho muito mtelii- ist0 é> sem 0 pr*sma. folha de papel só se verá o vermelho e o

AS CORES

Meus netinhos :

E' preciso para isso uma câmara escura, alaranjado; se empregarmos um vidro degente e estudioso, como vocês todos são,pergunta-^ne, em amável cartinha, o queé a côr. Claro está que, respondendo aoHaroldo, tenho ensejo de ensinar a vocêsalguma cousa útil. A côr é a impressãoque a luz, reflectida pelos corpos, produzno órgão da vista, na retina. Esta impres-são é tanto maior, tanto mais violenta,quanto maior fôr a intensidade de vibra-ção das ondas luminosas.

As ondas l_minosas vibram, já uma vezdisse a vocês, c a intensidade desta vi-bração dá á nossa retina todas as nuan-ças, desde s violeta' até ao vermelho.

Quando todas as ondas luminosas semisturai-, nas pôde existir mais côr e aluz que fro-omos ver é a luz branca ouincolor.

A luz Wranca, meus netinhos, pareceráa vocês ser simples, não conter em si ou-trás cores. Tal não se dá.

O celebre astrônomo e physico Newtonencontrou u-m meio para decompor a luzbranca, tornando visíveis aos nossos olhosos raios coloridos que a formam; essas

, experiências se fazem com o auxilio de mas uma câmara escura exposta ao sol. outra côr é esta côr que será visiyel e as1 prismas dc vidro. Faz-se passar um raio Faz-se um orifício numa das paredes, outra; desapparecerão.luminoso através do prisma, recebem-sc de maneira a deixar passar um raio _e sol. F/ nestes principios que acabo de expor

' esses raios, depois da sua passagem, so- Numa mesa e na direcção do raio col- a vc{*s <iue se baseia a photographia ai bre uma folha de papel branco e vêem- loca-se uma bacia cheia d'agua, na qual cores, que de algum tempo a esta partej se então todas as cores que se percebem sc introduz um espelho, V, inclinado. Na te"'0 tem preoecupado os estudiosos, prin-

ny arco-iris, isto é, a suecessão de nu- parede, junto á janella, põe-.-e unia folha cipalmentc os grandes industriaes da pho-.' ancas: vermelho, alaranjado, amarello, de papel branco. E' preciso ter cuidado tographia animada, isto é, da ciuemalo-verde, azul, violeta, anil. E' o que se de- para que a água fique bem tranquilía, afim grapliia.iijmina spectro. Fazendo passar os raios de que não se formem ondulaçíjes na su- E, por hoje, dou p,vr terminada a minhacoloridos do spectro através de um pris- perficie do liquido. palestra com vocês.ma, tem-se novamente a luz branca. Por meio deste simples apparelho po- VOYO

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¦VY.____| ¦ TS? (>, ¦— ¦ ¦ ¦ i ¦¦ ¦_----—_^-^_-^-^-w i ¦iii-^-^-^~^-M .... — •;*

0Dispositivo para produzir as cores do spectro

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o*o+o*o TICO-TICO-O*o+o+oo+o-io+o*o-:o+o*o*o*o*o+o .0.0+0+0+0+0+0*0+0*

/_r^^^^t_^^^^_V*íi*^____v// r-Jí??_r ^U-£B_9__>.

/AUhDAMOl afniversabiosíj. Festejou a 19 do corrente o seu anniver./v sario nataiicio a menina He!o'sa Ribeiro

Deite, que, por .essa oceasião, offereoeu ásT suas amigulnhas um chá em sua residência.v •—¦ Ary Cruz, nosso intelligente leitor,+ completa hoje dez annos.O — Depois de amanhã festejará a data de* seu nataiicio a graciosa Yvette, filhinhaA d.) Sr. Oduvaldo de Faria.-t. —• Faz annos amanhã a intelligente Lê-Á da, filha do tedente Dr. Victor .Mondaini.

" NASCIMENTOSAcha-se em festa.o lar do Sr. João Hyp-

•j- pollto Alves da Rocha e sua esposa D.i Semiramis Guimarães da Rocha, por mo-

tivo de haver nascido o seu filhinho He-raldo.

Nasceu a Interessante Zulniira. filhi-nha do casal I.uripo__s de Mello e Siívá —¦.ilaria Julia , Carneiro e Silva.DAPTJSAIJOS

Será levada amanhã á pia baptismaf aA Innocenta Cybelle, filhinha do tenente daX armada Dr. Victor Mondaini e de D. Oli-a via Mondaini.

—O Sr. Alexandre Gomes do Amaral e sua+ esposa D. Alies Peixoto do Amaral. le-

varam a baptisar-se a sua filhinha Geor-gina.

Serviram de padrinhos da pequena o co-ronel Emilio .de Moraes Carneiro e suaesposa D. Juiâiith Spinca de Moraes ("ar-neiro.NA BERLINDA . . .

Estão na iberlinda as seguintes meninasdo 3o anno da Escola Basilio da Clama :

Ma, por ser bonita; Nylda, por ser, amais quieta; Plinio, >por ter voz de tro-vão; Lucilia, por torcer muito pelo Bota-fogo; Maria de Lourdes, por ser parecidacom a Bertini; Emilia, por ser muito chie;llka, por ser a mais engraçadinha; Laura,por usar pastas muito grandes; Marina,por ser muito bella; Alva.ro, por ser en-graçado; Carmelita; por ser muito boazi-Dha, e eu — POR DIZER A VERDADE.

Estão na berlinda os seguintes alu-mnos da Escola José Veríssimo, do 4" anno:

Clara, por ser a mais meig-a ; Dalba,por ser a mais engraçadinha; llka, porser a mais bonita; Oscarina, por ter <. legai.-cia; Zaira, por ter as pernas bem feitas;Cliçota, por ser bem comportada; Moema,por ser a mais estudiosa; Nadir, por sera mais retrahida; Esther Muniz, por eéra mais applicada; lia, por ser admiradorado Fluminense; Esther Rocha, por ser amais brincalhona; Yara, ipor ser a maispândega; Maria Lydia, por ser a maismignou; Zulelka, por ter os cabeilos maiscompridos; Dora, por ser a mais ingênua;Ola, por ser a mais agradável; Alexan-d-rlna, por ser a mais innocente; Marinda,por ser a mais dada; Armando, por sero mais bonitinho; Lourdes, por ser o maisestudioso; José, por ser o mais quieto; Jo-sé Antonío, por ser o mais chio, . nós porsermos — CRÍTICAS.

Estão na berlinda as seguintes me-ninas e rapazes de Jacàrepagiiá :

Maria Arouca, por ser bondosa; IracemaVidal, por ser gracioso; Iany Campos, porser mimosa; Jandyra Vidal, por ser ele-gante; Altiva THles, por ser meiga; Sara

nne, por Ber a mais intelligente; Ju-dith Vidal, ipor ser bonita; Odette Forain,por ser geltosa; Dina Saraiva, por stattrale u'e; Glorinha, por gostar de flbt;.\i ruiu SanfAmia, por ser o mais iDarcy Diniz, por ser volúvel; FernandoRamos, ]...r kit meigo; Noel Carvalho, por-ympathico; Jucá, por ser camarada;Argemírt) por ¦ nOs por ser-

ereta. — MVOSOTIS E VIOLETA.Estão na berlinda «s senhorM

4" anno da E. Sarmento:Mari i Arnellas, por ser a mais endia-

brada ; Maria Amélia, por ser a mais In-i ; Lúcia Solher, por ser a maie boni-

Lima, por ser a mais mimosa ; Zilda Fon-seca, por ser a mais foimosa; Elza Pi-nheiro, por ser a mais sympathica ; Bea-triz Barras, por ser a mais engraçadinha;Helena D., .por ser a mais gentil, e eu porser o mais — DESPEITADO.

—i Estão ma berlinda os alumnos do 2oanno de Humanidades, do Collegio PioAmericano :

Rosa, por ter bellos cachos; Irene, porBer a mais bonita ; Edison, por ser gordo;Gequftfti por ter uma 'bella eabelleira: Gas.tão, por ser o "batuta" de portuguez; An-tenor, por s«r tão intelligente; Armando,

O MODELO DA SEMANA

k,ínf li \

/*> H *t/1rII f*? Sr,1 h* /« JÍJLI i** / /íM __«»»S&J* //fjfàjt

Graciosa camlsoia de "voile" rosa bor-dada a ponto de cruz na barra, gola emangas, com linha de côr mais escura

que o tecido.

>em- V,ves- Tnoel Oinal- +

por ser muito ooil--ga; Inocidio, Teixeira,Brasil © Pery por serem os mais estudiosos,•¦ i-i por ser o __ MAIS ESTUDIOSO.Estão na berlinda as seguintes ee-nhoritas o rapazes da rua Menna Barreto

A viaai, por ser gracioso; iany campos, por (Botafogo):y ser mimosa; Jandyra Vidal, por ser ele- »__-.. -,-_ _,„ '„ „-s_ »...._>,_-._¦ -7-;* primor Altiví, Tiüós. mor «... ín*to*• S„vn. . Amcy, ppi ser a mais aUrahente Zai-

ra, por ser a mais impressionante; Lecti-cia, por sur a mais mimosa; Lourdes O..

r a mais bella; Dinah, pormais "chie"; Najr, por ser a mais deslum-

; Corina, por sor a mais bonita;oa, por ser a mas encantadora; Ma-

ria da Cruz, por ser a mais insinuante;Glorinha, por ser a mais tentadora; Bebê,por ser a mais formosa; llka, por ser amais oaptivante.

Estão na berlinda as seguintes alu-ninas do 5° anno da Escola Pereira Pas-sos :

Conceição P., por ser a mais distineta;Adalgisa V., (por ser a mais meiga; An-

ta; Zilah Simoens, por ser a mais sim- yelioa C, por ser a mais gorda; Alice R., Õ que mata enfeitava r> vistoso bouquet erapies; Déa Terrâo, por eer a mais graciosa; por ser a caçula da classe; Áurea B., por a sympathica Lilia Barbosa. Eu era o

+ Juracy Vieira, por ser a mais frágil; Diva eer a mais levada; Carmen A., por an- mais eepirituoso — BEIJO DE FRADE.

dar depressa; Conceição __., por Mais yespirituos i ; Cellna C, por ser a mais bo- +nlta-; Leópoldiria, por ser a mais queta; yAlba B., por ser a mas ingênua ;> Nair Cl, 4-por ser a mais baixa; Philom_na S., por Aser dedicada; Jacy S.. por sor a mais £.

; Mario, do Lourdes, por ser a mais aretrahida; Laura E., por ser a mais bo- Ynita; Maria Vespertina, por ser meiga; X

vina B., por se. a mais cftlc; Mau- y, por ser a mais alta; Ruth, por +ser a maus dada; Isabel, por ser a mais Arisonha, c. eu por snr a — DESPREZADA. *

.— Estão na berlinda, as secam: s alu-Omnas e alumnos do 3" anno da 5a Escola •'-Primaria Mixta do 15" Districto, dc Jaca- Arepaguá X

Edith Carvalhaes, por ser a mais cnu- Adiosaj Odette Cardoso, por ser «Juerida . pe-j£Ias colleguinhas; Maria Luiza Malheiros,por ser a mais quieta da classe; Yára Lo-bo, por ser applicada: Felicidade Thomaz,por ser gordinha; Magdalena, por ser boa-zinha; Consuelo Estruc, por ser pallioiIdalina Pontes, por ser a mais conversa-deira; Alayde, por ser baixinha; MariliaMagalhães, por ser brincalfcona ; Maria Lo-pes, por ser vadia; Almyra, por ser sym-pathica; Paulo LuchinI, por sei-' corado;Rodolpho Magalhães, por ser o mais irr¦•-quieto; Joariuim, por ser o mais pequeni-no da classe; Florencio, por chegar sem-pre tarde; Jacob Millieni, por ser trav.so; Virgilio, por ser o mais alto; ManoelMachado, por ser o mais risonho, e final-mente eu, porque estou na berlinda... —OQUEM SOU ?EM LEILÃO.. .

Leilão das alumnas do 4o anno da Es-cola Ramiz Galvão :

Quanto dão pela altura de Anna ? pelosolhos de Carmen? .pela sinceridade de Bea-triz? pela constância de Aracy? pela mei_guloe de Dinah? pelo retrahimento de Ve-ronica? pela altura de Ottilia? pelo tomde voz da Jacy? pelas faces de Maria S. ?pela voz de Sylvia ?— Estão em leilão as alumnas do 5» an-no da Escola Estaoio de Sá :

Quanto dão pelos olhos de Horacio? ,pela .belleza de Luiza Ribeiro; pelas facescorados de Irene Lemos? pelas aneedotasde Nair Leite? pelo eoileguismo de Sylvia?pela sinceridade de Rosaly? pelos cabeilosde Enedina? pelo desembaraço de ArlettoRangel? pela gordura de Maria Antonietta?Iieias graças de Eunioe? pela modéstia deDiva? pela graça de Hélda? pelo andar doítala Samartino? pela altura de Darcilia?pela m.tguiee de Maria das Dores? pelossorrisos de Erieibella? pelo descanso deLaura Leite? pelos cachos de Cellna? pelaamizade de Carmen Neves? pelos óculosde Maria Tamborim? pela simplicidade deCarmen Pires.?

NO JARDIM

Estão no jardim as seguintes senhoji-tas e rapazes da travessa João Affonso:

Rosa, por ser uma violeta; Olgarina.por ser uma came.lia; Edith, por ser hor-tencia; Mercedes, por ser uma rosa; Ro-berto, por ser um oravo; OctacLllo, porser um brinco de princeza; Léo, por seru'm papeiote; Alcina, por ser uma açu-cena; Mathilde, por ser um beijo de fra-d.e; HercUla, por ser um jasmin; Tone-ca, por ser uma margarida. E todas es-tas flores mostra a — ALICE BRAYDE.—. Foi encontrado no jardim do Colle- 'gio Santa Cecilia um lindo bouquet O

As flores que continha .ram as seguiu- *tes : Maria do C. Rademarcker, o mais Aazulzinho dos myosotis; Adelia Furtado, .j.um cravo rosa ; Gabriella Orsolini, um alvo /\jacintho; M. Amélia Barbosa, .uma grande Ydahlia; Zida Faria, um elegante narcyso; -Olga Lucas, um pequeno malmequer; IreneRi____, um delicado amor-perfeito; M. Ju.Ka, uma rubra papola; M. de Lourdes SáFrere, um fantástico gyrasol; AlmerindaLucas, unia clara Margarida; Irene l;tos, uma linda angélica; Lyce, uma rosaObá; Ethilia Menegezzi, um delicadíssimolyrio; Eunice Ribas, uma gentil orchidéa.

$o*o-:-o+o*0'rO*o*o-ío-K>*o*o*o*o-i" *o*o-l<>-^o*o-^o-x>*o-J•o*o•!o>-^o-^o*o-^o-!•o*o*o*o-^o•^

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^^^à^a^eÃf^a^/ A VICTORIA DE POBRETONAO paiz estava em festa.. re annos, musoulosa, andrajosamente vesti- ros^ No emtanto alguém tinha de subir.

Em torno da grande praça aohavam-sc cja, de cabellos fulvos bronzeados pelo sol Nesse momento a inquietação era enor-barracas de madeira cobertas de lona, nas olhos de uma expressão selvagem. me : com os seus olhos arregalados seguiaquaes se vendiam doces e brinquedos. Pobretona era o seu nome, e a expres- os movimentos de um autro concurrente.;

Havia muitas attracções para as crean- são do olhar provinha dessa espécie de bar- Este sobe paulatinamente e sem dar mos-1 ças. De todos os lados vinham, de vez em reira que a pobreza, reunida á sua altivez trás de querer escorregar. Sobe ainda mais.

natural, estabelecia entre ella e as outras Approxima-se da extremidade 1... Attin-creanças, das quaes fugia, temendo as hu- gel... Já sua mão. segura o cordão que $milhações por que a faziam passar. prende o pato. Vai desamarral-o entre os

Conítudo não era intuito seu misturar-se bravos de todos, quando um movimento emaos seius jogos, aos seus passeios, absorta falso o fez perder o equilíbrio e elle es»como estava em suas oecupações de dona de oorrega como os outros, para alegrar aindacasa, cuidando de dar a seu pae, um velho seus camaradas, que se gabam de maioralquebrado ao peso dos annos — represen- perícia.tante como era da família — a magra pen- Em breve o tumulto deu logar a um ru-são para a sua subsistência. mor prolongado; os olhos abrem-se enor-

Mas, por velho, enfermo e incommodo memente e assim muitas boceás. Pobretonaque fosse esse homem, Pobretona trata- approxima-se a medo do páo de sebo e comva-o com todo o carinho, procurando os seus braços nervosos e pernas robustasquanto possível fornecer-lhe um conforto enlaça-o e começa a subir,relativo. Se a estttpe facção tivesse sido menor, tal-

Dito isto, explica-se o espanto da mu-ti- vez houvessem impedido, mas, quandodão, vendo Pobretona irromper entre alias pensaram em tal, já ella estava no alto equando nunca fora vista em festa alguma, subia com uma certeza e vigor prodigiosos;e cujos andrajos davam aquella festa uma e deante desse facto inaudito ninguém ou-

Pobretona subia pelo páo de sebo

nota triste.Os meninos estavam ainda rnais assom-

brados, pois sabiam perfeitamente que, sePobretona lá se achava,.não era para assis-tir aos seus jogos; mas porque queria dis-putar coin elles a posse dos objectos collo-cados na extremidade áo pão de sebo e, por-tanto, o primeiro prêmio.

Seu pae, guloso como são todos os ve-lhos, salvo honrosas excepções, repetia

sara articular palavra.E' verdade, como é forte !... '

—Nunca se viu tal cousa !Pelo menos não está envergonhada.E' preciso ter coragem !Se cila julga-alcançar alguma cousa...

diziam os petizes, escarnecendo daquellacotKjurrencàa bizarra.

Oh ! oh 1 cila esta quasi íio fim !Estavam todos attonitoS' aos seus menores

t lhe de vez em quando: "Sentiria muito se movimentos, á medida que Pobretona se ap

morresse sem ter provado um pedaço depato assado !" Então, sabendo que haviaum a disputar, Pobretona, lembrara-se derepente do audacioso projecto de ir bus-cal-o.

Posto que menina alguma até então ti-

enorme páo de sebo ligeiramente incido £»

'^J^-J'^«bS^his?."- o que se ouvia de todos os lados,

para a água, tendo em seu capitei d.ffc- Vg* só™u em ir buscar o pato. Que Agora os dois campos tinham a respira-

¦ lhe importava o costume ? Vivia inteira- <A'° suspensa, o primeiro na esperança de

mente afastada do mundo 1 Bastava-lhe ganhar a aposta, o segundo no temor de

para tal fim que os seus músculos não se perder.relaxassem e se conservassem vigorosos

5 quando, rufos de tambores e o toque de in-

„ strumentos metallicos.A De repente viu-se toda a multidão correr

para um ponto da extremidade da praça,próximo a um riacho, onde se erguia um

proximava dos objectos collocados no «imodo páo de sebo, a opinião a seu respeito mo-dificava-se. Os espectadores dividiram-seem dois campos differentes: um que após-tava alcançar ella os objectos, outro queisso negava.

— Ha dc chegar !... Qual o que !... era

to amarrado por um cordel, seriamente in-trigado por se encontrar em taes alturas.

Ora, como se sabe, tal brinquedo estáainda muito em voga nas feiras e tem porfim ceder aquelle que por elle trepar atéo cimo o que lá se encontra. Não é cousafácil; pelo contrario, poucos o conseguem,devido ao estado escorregadio em que seencontra propositalmente preparado.

Nesse anno offerecia ainda maiores at-tractivos que no anno precedente; a muni-cipalidade excedera em cuidados paraabrilhantar a festa e havia no páo de sebomuitas cousas' agradáveis

sempre.O toque dc tambor deu signal para come-

çar o torneio, pondo um termo aos risos comque haviam recebido Pobretona. Tinham deoecupar-se de cousas mais sérias e os olha-res de todos fixaram-se sobre um pequenomagro e atrevido, qwe se propunha a aí«frontar o páo de sebo em primeiro logar.

Mas, posto que fosse immensá a vontadede chegar até á extremidade, o pobre meni-

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r -r-i nA >$.—

A,VA?A'-,,, , .i 1 ¦..¦• •• *

<AA ¦-jíau . a

'A^À^-'Üíi

^|gájMMas, antes de alcançar qualquer desses no, quando chegou em meio da viagem, es-

lotes, quantas cambalhotas interessantes, cor regou e de uma feita veiu bater no solo,

quantos risos entre nsos prolongados.A muttidãa infantil, acompanhada de Um segundo amador não foi mais feliz

grande numero dc curiosos, chegou em bre- qiue o primeiro _e, apezar das roupas de lãve ao pé do mastro e os candidatos á esca- com que se havia munido e que favoreciamlada, ante3 do toque de tambor, que permit- a subida, não pôde alcançar também o quetia a subida, desembaraçaram-se das peças almejava.do vestuário que lhes podiam embaraçar es- Muitos outros se suecederam em maiorfregando as mãos uma contra a outra, sob gloria e para gaiudio do povoléo que ria apretexto de torna!-as menos escorregadias, -mais não poder de suas descidas vertigi-

Do súbito, em meio do grupo que assis- nosas 1 Que_fazia _Pobretona durante essetia á ceremonia ouviu-se uma exclamação.

"¦ — Ora a Pobretona !— A Pobretona !...

Iniinediatamente voltaram-se todas as

Pobretona alcangt finalmente o pato

Pobretona acabava de alcançar a extremi-tempo ?... Teria desanimado ?,Recuaria ella ante o insuecesso, temendo dade do páo de sebo e emquanto ali se man-

ser escarnecida pelos assistentes tinha com a mão esquerda, com a direitaNada. Concentrada, combinara um plano, tratava de desatíiarrar o pato... Oh ! infe-

0 cabeças e perceberam, um pouco além do dizendo que em taes circumstancias sempre licidade, o nó parte-se e a ave cae n'agua.X circulo, uma menina apparentando seus do- os últimos têm mais sorte que os primei- O publico está atfcmtto. Mas Pobretona

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'-> O-í-OrO-r O TICO-TICÒ *H>^<>*r<HK><>^K>4<>^0^<>^<>^c>+<> ^<>+<>r<>K>+<>^<>r<>•^<>K>^<>*H>^<>H•<>

T não perde tempo em lastimar a catastrophc.V Num segundo escorrega para o solo, atra-a vessa a multidão boquiaberta e atirasse aoa. rio para buscar a'ave cujas patas,-emara-(> nhadas no cordel, impedem-lhe a fuga, o•<¦ que lhe dá esperanças de o alcançar.

Pobretoua nada vigorosamente e ouve

A mathematica e as musas j iA atraz de si a queda de outros corpos, que se Muitos meninos queYi _1*_j___ _._. _ 11 _ * v <1 wi - ca 1 o «1 a«ín rv» _c*v ri£ lançam nagua; querem disputar o que ella' xam-se, lamentam-se de terem de estudar deuses.

conhecemos quei- dia aos cantos c aos hymnos em fav

 considera seuX Então teve logar uma corrida a nado, que••. muito alegrou o publico, dividindo-se no-Q vãmente em dois campos, como para O*«* páo de sebo.X No emtanto a menina não se desconcertaA e adeanta-se corajosamente. Nessa oceasião4- se faltassem forças, estaria perdida, pois

quem lançasse mão ao pato não o largariaÍ* mais.

Desgraçadamente se consegue manter-se'A á distancia de seus rivaes, o mesmo acon-'.;. teci com a ave, de tal modo que a corrida0 promette prolongar-se indefinidamente, sem

jr um resultado satis facto rio, sendo trium-v phante o pato, que se encontra em seu ele-a mento.•*• Apezar dessa vantagem, ó animal tem0 que ser fatalmente vencido, pois a me-T nina não o deixa um só instante em re-y pouso.5 Por fim o pato a.trapaMia-se no cordel e+ pára. Pobretona está radiante. Reúne suas

forças para alcançar o misero animal que,À vendo-sc perdido, bate as azas desespera-

or dos X

a àrithmetica.No emtanto,

Acham o estudo aborrecido. Terpsychore presidia á choreographia e Qlaboram num erro, porque aos cantos em coro. T

Thalii, a principio divindade campestre, Qfoi depois musa da comedia. "£

Grania (a palavra significa céo em gre- Ygo), presidia á astronomia e á geometria. A

Ás tres Graças chamavam-se Aglaé $.(que alegra aos olhos), Euphrosina (querejuvenesce .a alma) e Thalia (que inspi-rava a alegria).

Ora, as nove musas, antes de desfilaremuma por uma deante do Deus do Olympo'..nunca comprehendiain) os logares em que <>se tinham de collocar. Sabem de que ma- 'ntirá ellas se collocavam ? De 362.880 ma-neiras differentes.!

Por ahi vejam vocês quantas combina-çiVs se po-dem fazer com o numero nove.

Então, para evitar essas confusões, com- +

Terpsichore Eulerpe Polymnlá

dameníé.

todo o estudo é preciso que se o torne m-teressante. •

Ora, vamos agora aqui estudar um pou-co de mythologia e vêr como as contaspk>dem ter interesse.

Imaginem que os gregos antigos acredi-tavam na existência de tres figuras deideal belleza, ¦ que chamavam as tres Gra-ças e de nove outras figuras que elles di-ziam ser às musas (inspiradoras) dás

i Uma vez na margem do rio, descola artesroupa que se lhe pega ao corpo e sem dar As musas chamavam-se: Calliope, que

* attenção aos olhares invejosos que lhe lati- inspirava as poesias heróicas e a eloquen-

2 çam, corre para casa, sem esperar as feli- ciá e tinha uma espécie de. dominio sobrea citações pela bellissima victoria que acabava suas irmãs.S. de alcançar. Clio, a primeira das nove musas, tra-

6 Estava exhausia" de fadiga, mas alegre tava da epopéa e de historia.f por poder servir «fo pobre velho o pedaço Erato presidia á poesia lyrica e a ele-

de pato assado, tão desejado!

* Um caso importante*I* Em um dos correios mais freqüentados

de Londres havia -.una senhora occupan-ído 10 Amuiario Cohimercial por muito.t. tempo.0 Uma vez

Urania Thalia Clio

giára.Eulerpe era a musa da musica.

j ^entrou um homem correndo

e a dizer que estava«ncioso por encontrar*J" f^i\^^ um scu anl'eTO-

Infelizmente, tinHaivotiecido do numerodá casa e, por isso,ia ao correio ver se oachava no Annuario(.>>ni mercial.

Como a seirliora es-tivesse folheando o li-\ ro, elle esperou. Dahi

•j" ^r a pouco chegava outrohomem oecupadissimo, e logo depois um

X • >iitro, até que, finalmente, havia meiajl dúzia' de homens zangados, esperando im-A pacientemente, em linha, para cc servirem+ do almanach.v Todo d>se temp«-> a senhora estava vi-*í randb as paginas com muito socego. Afi-

nal, um homem, que não podia esperarA mais, dirigiu-se á senhora e perguntouí conj a maior cortezia se pxleria ajudal-aO a achar algum endereço.

Voliando-te e sorrindo docemente,-, a.irá respondeu: "Não, obrigada; es-

tou somente procurando um nome bonitopara meu filhinho".

Melpomene Erato Calliope

binou-se que cada uma das Graças s; en-carregaria de conduzir tres Musas.

Desse modo só eram possiveis 84 com-bi nações.

Accreseenta-se que as Graças tinham nasmãos as coroas de louros para as Musase que, unia vez feita a distribuição, as Mu-sas e as Graças tinham todas a mesmaquantidade de coroas.

Ora vamos calcular.Como ha 3 Graças para 9 Musas, é ne-

cessario que cada Graça tenha um numerode coroas que tenha por múltiplo 3. Ora,suppondo-se que as Graças deram a cadaMusa uma só coroa, como havia 3 Graças,cada Musa recebeu então 3 coroas, ora,3 X 9 = 27; como cada Graça devia tero mesmo numero de coroas, 3 porque ellaseram 3, temos 3 X 3 = 9 e 27. + 9

'= 36;então, 36 dividido por 3 dá 13; as Graças

Melpomene (embora em grego esta pa- tinham então, ao menos, 12 coroas cadalavra signifique cantora) era a musa dá uma ou os múltiplos de 12.tragédia. Vejam vocês que as contas podem ser

Polymnia, mtisa da arte sagrada, presi- curiosas.

0<>0<><><vX><X><><X><XX><>00<>0000<^^

7\ r\rtrru»lrn tPfiPdOrfl 'delícias da sua obra ! A lã, de começo,-A [MimUia ICUCUUIU uniformc> a„,ontoava-se, logo, em flocos. arredondados, ou, então, premida entre

SECUNDO a mythologia a primeira te- os seus de(]os> desenroiava-se, sob um cs-

cedorá foi Aráchne. Chegou a ser tão ^q assjdu(>j em longos fjos dtKcado»r.

hábil, que viu espalhada por_todas as ei- Tcm]o orgl,]]losanlcntc affrontadx, Mincr-

%

dades da Lydia a reputação das suasobras mirrritáveis. "Para ádmiral-as, far-tas vezes às nymphas do Tinolo abandonaram as suas collinas ata-petada; de vinhedos; e nãomenos freqüentemente ás,.nymphas do Pactolo aban- -^donaram as aguas do seurio

".amado. \'íio dava sóprazer, contemplar os seustecidos depois de acaba-dos, mas também vel-a tra-balhar, de tal modo era hábil nas minu

4syt-7ii\

I U¦ r *v£yi

va, a quem desafiou e a quem venceu,na arte de tecer, a deusa, despeitada,transformou-a em aranha. Foi e*ta umadas metamorphoses, em cujos pormenorese circumstancias Ovidio se demorou maisextensamente. O encontro de Minerva comAráctíne, apparecendo-lhe aquella, prirri'sob o disfarce de uma velha c depois emtoda a sua magestade de deusa; a deá-cripção dos trabalhos de tecelagur. cxi-cutadoí pelas duas rivaes e a crue! vin-gança de Pallas, irritada, são os mais bri-lhantes trechos do poeta de Sulmôna.Regina Hamaxn de Rezende

O ¦r-CrrO-r-0-VO-B>tO+<>*0-rO-l-^^

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• <>+0*<>r<>-r<>-l-<>-K>hO-l<>->04-0~I-0^'CJ>-l- <>r<>-K>+<>H<>'l<>-^C>4<^ () TICO-TICO +OK>K>^

$0

CS SERÕES DO CJLSTKIyl^OQUARTO SERÃO

Continuação de Delphína ou a cura feliz - 0 caldeire.ro ou o reconhecimento reciprocoMme. de Gentis foi uma literata fran-

ceza, professora dos filhos do duque deÕrltans e crcadora de um systema de edu-cação original e pratico. Entre os livrosque deixou citam-se THEATRO DE EDUCAÇÃO, ADELIA B THEODORQ OS SERÕESDO CASTELLO, LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE B CONTOS MORAES.

(Traducção especial para O TICO-TICO)

por Mme. de Genlis (N. 6)

¦-' éw

^P)hverihis, senhor, conceder-me a . gra- r£o, resolveram, os dois, supplicar á avô Morei, o lacaio de César A minha querida*Í2/ ça; pois um dia, Abdarrartaman ha- pára não contar historias durante os oito e boa mamãe contará a vocês d'ao.U( avendo pronunciado imprecaçoes con- dias da penitencia de Pulcheria; preferiam alguns dias, uma historia tocante aue lhestra vós, eu lhe disse que elle era Injusto; desistir de um prazer que vivamente de- provará melhor ainda que não ha situaçãodesde esse instante tenho me conservado sejavam do que gosal-a sem a irmã. A ba- na qual não se pos«am achar virtudes sude mal com elle". Hegiagio perguntou-lhe roneza approvou-os e ficou decidido que to- blimes.se tinha alguma testemunha desse facto. ¦ dos passariam sem o serão durante oito — Mamãe, a senhora sabe e««i historia

"official citou um .prisioneiro que, como elle, dias. tocante? nistoriaestava . prestes a morrer. O general man- Nesse espaço de tempo, a Sra. de Cie- —Sim, e temos mesmo detalhes fornedou chamar este ultimo, e, depois de in- mire, conversando uma noite com os filhos, eidos por um dos nossos amlen» nnp mterrogal-o, concedeu a graça que o outro ouviu de Carolina as seguintes palavras :' rnheceu particularmente os heróes'solicitara. Em seguida inquenu o que ser- _ Mamãe, a senhora prohibiu-nos toda — Oh! Tenho curiosidade de sabei a rvira de testemunha para saber se elle tam- espécie de conversação com os empregados, '— Eu tambem ' bem tomara a sua defesa contra Abdar- p0r lhes faltar educação; e, entretanto, a — E eu tambem''-rahaman. Este, respeitando sempre a ver- senhora permitte que palestremos com mui- — D'aqüi a quatro'

'dias terão essa «adade, teve a coragem de responder que tos eamponezes, e a senhora mesma parece tisfação.

coração não lhe aconselhara fazel-o. Hégia- ter muito prazer em se entreter com o —Ah! quatro dias! E' bem longo!Os quatro mortaes dias passaram-se !Com que prazer viram nascer o dia do se-rüo ! Com que alegria viram chegar a

com oembora a sua ferocidade, ficou muito bom Felippe, a velha mãe Monica e Ma-

commovido com tanta franqueza e gran- gdalena.deza d'alma. "Bem, disse elle, depois de E' verdade, respondeu a Sra. de Cie-um momento de silencio, se eu vos conce- mire, e vou lhe explicar essa apparente noite !.... A's oito i turr. uartoder a vida e a liberdade, sereis ainda meu contradicção. Os empregados domésticos familia ceiou; cada um tomou ns se,,sin • J.inimigo? — Não, senhor, respondeu o pri- não recebem educação; entretanto, o habi- irares e a baroneza contou a hi=torta mlê'X'sioneiro. — Isto basta, disse Hegiagio to de ouvirem os patrões falar, torna-lhes se segue: "'-Lu-ia iiue yconto com esta simples palavra; vós me a linguagem menos grosseira ei má doprovastés de: mais o horror que vos causa que a dos eamponezes; mas, noutro gene-a mentira para que eu possa duvidar das ro, essa linguagem não é menos defeituo-vossas promessas. Conservae a vida que sa; pois o vicio principal que as pessoasvos é menos cara do que a honra e a ver- delicadas nella encontram é mais na bai-dade, e recebei a liberdade como a justa xeza de expressões, na puerilidade das

"O caldeireiro ou o reconhecimentoreciproco"

Jacques II, rei da Inglaterra, obrigadoalbandonar o throno, refugdou-se narecompensa devida á tanta virtude". Vêem, idéas, do que nas palavras. Ouvindo os Eranga, e L«riz XIV deu-lhe a«'yQo emmeus filhos, continuou a boroneza, a ver- eamponezes falar, não temo que vocês to- SaintwGermftin, onde elle se estabeleceudade, tal como lhes explicou a mamãe de mem hábitos no dizer: nós vae, nós vem c?m alírumas creaturas fieis que o ha-vocês, serve-nos mesmo nas circumstan- nós tem, etc: estas maneiras de se ex- viam acompanhado. A Sra. de Varonnecias em que ella parece poder ser-nos fu- (primir são muito differentes das de vo- ** <lu*m *>" vou contar a historia, era do'.nesta. Não acreditaram que ella iria au- cês, para que as possam adoptar¦• ao passo n,ím«ro desfia». Pertencia a uma familia *.gmentar o furor do homem imperioso ojue ao contrario, na idade em que estão 1Irland«za; Durante toda a vi<Ja do mari. Çsanguinário ? Entretanto, ella é tão bella, possível imitarem, sem se aperceberem '

?,° r°deara-4 um justo bem estar; mas, *tão tocante, que em vez de irritar um ty- má linguagem dos empregados domésticos 12a, ° V1"va e achanido-se sem protecção, Ãranno enternece-o, desarma-o. Além disto os domésticos têm, em geral St"í1 parentes, não teve autoridade para X'— Depois, disse Pulcheria, uma vez que defeitos e vicios que lhes dã, quasi quê 25 aa: c0rt«jnma parte da pensão que Áse prove que não se mente, não se tem inevitavelmente, o estado servil que esco- t /? subsistência ao seu marido. Entre- Ymais necessidade de aífirmar o que se diz. Iherani. Se o homem sem educação não , ' ?.K,,a aos ministros, enviava mui- T

Sem duvida, os protestos são inúteis; laborioso, se leva uma vida ociosa, se j^üd '-^- re?ííonaiam-llne 1ue Poriam o.'um simples sim persuade melhor que to- preguiçoso, indolentei é bem difficil servir- t££*VL?£!! ""* vxstas do rei; concebeu mui- Xdos os sermões que poderia fazer uma pes- tuoso. Um lacaio, longe de estar sempre ânniva <We Kuar<3ou verto Ue dois Vsoa, cuja sinceridade não é reconhecida, ocempado com o serviço, passa três quartos Wm'rsm ™.„„™„.i~ .,-, Í"Não se possue essa preciosa qualidade sem do . dia sem nada fazer; não encontrando umareíuea3,™°-"fJZS*0!' ríceb.eu Aque se seja verdadeiramente virtuoso: tam- nenhum recurso em si mesmo, não saben- S2f naTIbl ™£ ™LÍ°r^í •' ?* ^nejra

vbem todos os grandes homens tornam-se do nem ler, nem conversar, embriaga-se, prehender a suTfntvn^L^i**?* de,e0m-particularmente recommendaveis pelo amor escarnece das pessoas; seus modos se cor- q^eestiva era* dSSnS^f?' ± s'tua«ão «"a verdade; entre outros Xenoerates, illustre respondem, é logo perde toda a probidade- fora otortarda .i^«wJ™Lfm dois annosphiiosopho; Kpaminondas, herôe virtuoso, eis ao que conduz a ignorância, a indolenl Praia e ^ %^™%&&^r\Jle que tinha como regva constante não men- cia e a preguiça; mas, o camponez, sempre restava mais nenhum rerareot,r^ü.unca' "em "«esmo brincando. oççupado, sempre activo, vivendo longe das O gosto pela solidão a religião e a máEsta conversação foi interrompida pelo cidades e dos máos exemplos, conserva pra- saúde trouxeram-n'a sempre sêrarada AÍ

£ abbade que entrou na sala perguntando á' zeres simples, costumes puros e as virtudes sociedade. Depois da morte do rairido cesSra. de Clemire se ella desejava verpequeno Augusto, quecom a mãe,

la desejava ver naturaes, das nua.-s todos nós temos sara por completo as relaçõeT com o mun-tacabava de chegar germen no fund.. do coração. Sem duvida, do. Encontrava-se, pois, sem a^oio sem $gosto de conversar com os eamponezes; amigos, sem esperanças, desprovida dê tudoA Sra. de Clejmre. a quem César con- simplicidade e o geilo natural que possuem atirada na mais horrível miséria e Darátara a aventura do passeio, respondeu que interessam-me. prendem-me; as expressões cumulo dos males, tinha cineoenta ' annosficaria encantada de conhecer Augusto. Um que .usam são, ás vezes, cômicas suas * a saúde arruinada.

momento depois elle appaieceu com Ma- nunca baixas;.. O espirito original e singu- Nesse extremo, ella recorreu ao verdadei-gdalena, que offereceu á Sra. de Clemire lar, bem dellee, faz-me lembrar as graças ro Dispensador de consolações e de gra-Um pequeno cesto cheio de ovos frescos, ingênuas e picantes dos nossos velhos au- ças- ^'lu^lle que poderia mudar-lhe a sor-Augusto foi muito acariciado por toda tores francezes; sobretudo os eamponezes ,e e dar-lhe eoraigvm para supportar o ri-familia. da Borgonha, que conservam na linguagem Bor ¦uacientemente; póz-se de joelhos eA Sra. de Clemire tomara já informa- uma grande quantidade de palavras primí- °'ou a ^Deus com confiança; e, logo forti- 'oões sobre a situação de Magdalena, e sa- Uvas; emfim. gosto de contemplai-os, por- fieada, elevada acima delia mesma, sen-bendò que ella era pobre e que o marido que são laboriosos <• virtuosos; gosto de t5? que a ealma lhe renascia na alma:estava apenas covalesoente de uma grave ouvil-os, porque tCm uma sineeriidade 0"1011 co_m vista firmo toda a desventuraenfermidade, deu-lhe de boa vontade, a pe- qual não se .inita nenhum exaggero Ou- '•'".f, a. CPrcava.dido de Cesar^quatro luizes, metade da tro dia, quando o bom Felippe, vendo Ca-

"l'°is bem, disse ella, desde quesomma reservada para uma boa acção. e rolina correr, exclamou: O/i.' gue menina ?' ">1>ríi <3e Perder esta frágil vise tem

da, que ,wnnuvu viufiuow .'Ai a ií luuu» us dia» /;(.//iüío l u lueu itiihji -próprio d ) fí- "»^« »-i'«. ocj** ucatruiua PelO Ul-brincar com César. Augusto pediu permissão cou mais satisfeito do que se ouvisse dizer , ,? le,rV° d-a miserla °" Por urna mo-para levar comsigo, algumas vezes, o ir- em Paris a phrase tão usada ¦ Ella é en- Jl ' i e lmP°rta morrer sob um do-mãozinho Colas, porque, disse. Colas se contadora.' De resto, meus filhos conti- oelha. ?, Vlntaa mnrto c~*r.aborreceria se ficasse só em casa. Louva- nuou a Sra. de'Ciemire, comprehendam que t'nírÕ "u'"rosa por n:ram a amizade _de Augusto pelo imão e o lhes falo sempre de modo geral, e que -vida- ™ —32?--í?"nesses julgamentos é preciso admittir mui'

mais dolorosa por não deixar eu sobre a •£nada que lastimar ? Xão, sem du. />.ao contrario, não terei necessidade ,'

tas excepções. Pr..l.-m-se eneontrar"aI-uns 'f-?,^; ^SUtS£Srta**J? 'l»em de.

sar e Carolina, vendo o pegar extremo em camponeses viciados, e podem-se encontrar «irei ^l!Z'"?' al)a,ldonai'-'1. Prova está em õ-efprestes a Z^eter? z~r r. O

pedido foi satisfeitoEntretanto, a noite se approximava; Ce

terei necessidade .},le Coragem ; não Aei todos, f^ü pen- Yo universo * ve]- j*, a recompensar, V

<>KMK>4<>4<>-K>ri<>+0^>^<>^>K>>H^

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• o+o+o+ y TICO-TICO*<H<>*<>*<><>-r<>-:-<^<^<>r^wpwrir^i a morte como o mais precioso

_<i*i _<mn* benefícios."'Ah ! que coi—gem ! — interrompeu Ca-

roIln_r ê possível «íorrer sem tristeza dedeixar a vida " ¦ *

Lembre-se, minha filha, disse a ba-roneza, qeíe i Sra. de Varonne não. tinhafilho».

B que não possuia mais nem pae,.j. nem martdo, ajuntou a Sra. de Clemire.—i Alua», replicou a baroneza, a reli-giâo póele -Ur esta sublime resignação, eeu já lhes tis.*» que a Sra. de Varonneera devota, Ia mais solida e verdadeira

J[ devoção. Mas, continuemos a historia.Quando ella i-eflectia sobre o destino,

Ambroslo, seu lacaio, entrou no quarto. E'preciso que eu lhes faça conhecer Arnibro-

.f. slo; pes isto vou descrevel-o. Ambroslocontava, então, quarenta annos e, ha matade vinte, seirvia a Sra. de Varonne; nãosa-bía !er nem escrever, era naturalmentebrusco, taciturno, gritador;. tinha sempre

T o ar le desprezar os camaradas e de des-O ívmi-1 ¦[') com o_ patrões; a physionomla4* çornsrtantemente trlstonlia ê o toni 'desenxa-A bido tornavam-lha o serviço pouco agra-•j. • l.¦ i •--¦¦ ¦ l. Comtudo, a exactidâo, a boa con.A luetá ¦¦ a perfeita fidelidade fizeram_ com

que > olhassem sempre como uma éxcel-i fente pessoa e um empregado precioso;

Ív

si se; conheciam d?lle qualidades -eissen-ilaeis, -' elle possuia virtudes sublimas:

sob um aspecto 'ão grosseiro oceultava a* mais sèhsivel e mais elevada alma.A A Sra. de Varonne, algum tempo depois,j. da morte do marido, despedira os criados,

Conservando apenas uma cozinheira, umaAmbrosio. Emfim, chegou o

momento èm que estes três deviam ser'¦:.- i lOS. -

Amhrosio, cemio eu dizia, entrara noi ir-to da patroa; era no inverno; elle

ima acha de lenha e ia pol-a noí<y,'l. quando a Sra. de.Varonne lhe disse:

Escute, Ambivisio, preciso falar-lhe".A r> tom commovido com o qual a Sra. de

Varonne pronunciou estes palavras impres-JT sionou Ambrosio : elle pousou depressa ay aolia de lenha no chão, e olhou para ajf

'pai '¦ ¦> i0 "Meu Deus! senhora! — exclamou elle,

lia.? — Amlbrosio, .sal>e .quanto eu 'devoi cozinheira ? — Á senhora nada lhe deve,

rfem a mim, nem á Marai; a senhora pa-gou-nos; hbntem o mez... .— Ah! tantomelhor; n|o m» lembrava... Poiis liem.

2-

Ambroslo, e preciso que você diga á co-zinheira ¦• ;i .Maria que eu não tenho mats

, necessidade ffo serviço dellas... E vocêA mesmo, meu querido Ambroslo, deve pro-X curar uma outra colloeaçãd. i— Uma ou-a tra (WllocaJção J... Que quer Isto dizer?...

Não: morrerei servindo a senhora. Não,T não a deixarei, aconteça o que acontecer. . .V—; rVfloforosio, você não.conhece a minha si-

tuaçao — A senhora não conhece Am-brosto. Pois bem, se lhe diminuíram tan-to a pensão qnie não tem mais meios d?pagar aos "inprestados, despeça os outros,paciência ! mas, eu, nSo mereço ser mau-

Lii i enibora com elles. Não tenho a almamercenária, senhora. . . — Ambroslo, eu

; arruinada, totalmente arruinada. Ven-di tudo >yn-f>. possuia, e tiraram-me o. pen-são... — Tiraram-lhe a pen.vâo?! Não éverdade, não pôde ser ! — Nada é tãocerto, entretanto. — Ali I bom Deus ! —Dev&móa resp-tt&r, aflorar os decretos MaProvidencia, a a elles nos submettermos

murmurar, Ambroslo, experimento uma' grande consolação na minha infelicidade: é_éa me sentir perfeitamente res'

Ai! quantas creattmas na terra, quantasfiniilias virtuosas encontram-se na mesmasirnação em que estou 1 Eu, ao menos, nãotenho filhos; Roffrerei só: é soffrer pou-co... — Não,., não, exclamou Ambrosio,oooi a voz entreeortada, não, nada soffre»rã ! Tenho braços, sei trabalhar... — Ahimou querido Ambrosio, interrompeu a Sra.da Varonne enternecida, jamais duvidei dasua amizade. . . não abusarei, comtudo. Bissó o que eu espero: <iue você vá alugar-

> um pequeno quarto num quinto andar.Tenho ainda ateum dinheiro que me darétpara dois ou três mezes. Trabalharei, fareifil<-L. Proeiure i>ara mim, em Saint-Germain,aliiina freguezia : eis tudo o que eu lhepeçO e tudo o que você poderá fazer pormim.

Emquanto a Sra. de Varonne assim fa-lava. Ambroslo. de pé, deante delia, con-siderava-* em silencio; e, quando ella aca-boa, -He ealiiu-Ihe aos pés.

(Confímía «o próximo numero)

O BOM ELEPHANTE

^_____ _—__¦__!__ ^-*_IToby, um elephante muito Intelligente e

bondoso, foi passear num deserto, em com-panihila do Pelicano o do Macaco. No deser-to colheu Toby una coco, que era o l_ü-co frueto di tim coqueiro soMrtarlo.

O coco era duro, tão duro que nenhumdos três poude qüebral-o. Que fazer, emtal caso ? Todos pensavam, quando o lia.caco teve uma ddéa, uma idéa que ellemesmo chamou do sueco 1r~^=^^r~—ii 1!

JJEJJ «ra uma ldéa e tanto, que consistia em o Pelicano colio- Com o choque, osair o bico ponteagu do sobre o coco, emquanto o Macaco, de um bico do Pelicanosalto, lançava-se da cabeça de Toby sobre o craneo do Pellca- enterrou.se no coco,no, Pah fazendo-o em...

.. pedaços. Mas, o Pelicano e o Macaco, esque-eendo-se ' do serviço que Toby lhes prestara, colhendo o

. .Ingratidão, abandonou osdois amigos, que não terãococo com a tromba, cenneram sozinhos a fructa. rindo mais quem os ajude a colheainda da bondade do elephante, tão bom amigo. J7'<«-

by, desgostoso com tamanha...fructos. E' muito feio ser in-grato.

Aquelles que temem os homens amam tes-lei». — Vauvenargues

L" preyjteo ser feliz: eis o fim de todo oser sensível, e.ia o primeiro desejo que emnôa Imprime a natureza o o único qu.rna.s aos abandona. — J. J. Houssean .

Brindes aos leitores d'0 TICO-TICOTemos a dar hoje uma boa noticia aos

nossos leitores e amiguinhos. A conhecidaOOMPA-ÍHIA NBSTI.1C' (quem já esqueceuo Concurso do Natal do lyijte Moça noanno passado '.') communica-:i"s tor reoebleloela Europa .grande epiantidade de bonecas,papagaios, A. B. C, livros de contos :!-lustrados, etc, destinados á distribuição en-tre os consumidores dej.s" leites CondensadosMOÇA, ARAltKXSE ou da FARINHA LA-C'1'IJA NESTL.E'.

Assim, bastará collecoJonar os rótulosdas latas de qualquer um elesses três pro-duetos e leval-os á rua lu de Março, 1J9—Sobrado, onde receberão em troca um dosbrindes citados, a escolli-r. Note-se, quepara ter direito a um brinquedo será pre.ciso apresentar, no minimo, 5 rótulos.

Os leitores dos Estados poderão remetteros rótulos pelo Correio para — COMPA-N1IIA N_JST_E' — Caixa do Correio 760 —

RIO DE JANEIRO, e pela mesma via rece-berão o brinde a que tiverem direito.

Estão, pois, de parabéns os nossos leito-res, o que consume motivo de sincera alegriapara O Tico-Tico.

Rossinl assistia uma noite, de um ca-marote, & péssima representação de umaopera sua. ' "¦-»

Durante o segundo acto foi cumprimen-tal-o um 'elileMeMite,

que lhe disse :Então, maestro, o que pensa dos nos.sos cantores ?

Queira desculpar-me — respondeu omaestro — de quem é a opera que se estáexecutando ?

O que ? Pois não conhece a suaobra ? !. . .

—i Não, palavra de honra. E isto é tãocerto, que estou, ha pedaço, atormentadopor um desejo Intenso de dar uma pa-toada á obra e aos cantores.

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i\\ [4—4—>-^%»_E B-M_S Ba-t—i t jmB Kiiii» B B___m_9I AiffiW

Y i) Primeira communhão da secção feminina do Collegio Santa Cecília, á rua S. Christovão, nesta capital; 2) Primeira^ communhão da secção masculina do mesnn collegio; 3)Cybelia e Clydia da Costa, filhas do Sr. Ilydio da Costa; 4) C. Ro-

cha, com o seu fiel "amigo'' " Gleber"; 5) Hilgard Stcrnberg, nosso galante amiguinho.

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|" ^^ motorista. / ""\/\fr~~"^ Micação do interessante au- jl Byl/ >. ('" ' 9 % >

f'..I ,1 \ .A———' **"*"~—-¦ „.--","* •"*"*•-—. H I to-avenida. iniciada no nu- PmT. fflr t^- ^> ^~~~^âmamw^ ''

1' "'^>w _ afim", ' '¦ »• ------Mfc»^^ ÕbH —V-"" H mero passado. Todas- as pe- / ' -Jíe/ *•—j ^F

^JB H -j í ças do numero de hoje, cora LJ| ^1 j fmmg ) J

'. H excepção das rodas, devem .•m jSk "5S ?

"^ JH I f' ¦ , —1 1 -. _. , *_H V '

Wnmk ' ,srr to"aí'as em cartolina / ^Vs. ^- / \// H| I ¦ recortadas cuidadosamente. JPmM ^^ y V,

Ir^. /f \ I Seguindo o modelo quc pu- fi \ —,—1 MjSm \H] £• /r | j blicámos no texto do ultimo kj lfi\ r • ,...-4«=i """^ "^ *^> < * j.

c vy H r—f»*--. '1 •"¦* I numemo. podem os nossos f^W H\ V=^ \ ^ass^Ba^^^ 2" $p c- ?" <j. ¦

Hj ,. // Ul "" ~K"fi—y>~y I leitores armar o lindo auto, / Bk, \

** ' ^ ~'HaMlfi X // —-•X/^'—-"""""" visto com'» todas as (>eças /¦ Wm\ \ -—^ I5- // ^~~—\f\/~~~~^ I ¦são acompanhadas de deta- ^"S Ali l MM\ b^bV

^^^^B / '''"^^^^^^^Íb^HCV LBI aBaB^i^aBt^^^^^VJa^Baic^a^X^^^^^^t^a^aBCjC^^r^^^^^^a^aW^Q^^^ *^

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Os c_/u.e nos lêem

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fl_ ¦f"**^> • ¦ - ¦ - *¦ - ¦, ,. _.i

1) Lró c Elsa, filhinhas do Dr. Manoel de Paula Alvaren-ga c sobrinhas do nosso Collega Adalberto dc .Mattos; 2) Eurico Na-eareth Nogueira França; 3) Walter Torres; 4) Aloysio, filho do Sr. Augusto Cesarrin Diaz André; 5) Didi, filho do Sr.tfaxim Alves da Silva, de Paraguassu', Minas; 6) Lydia Silva, de 10 nuiM. e 7) Elza Magalhães de Castro, nossa qra-'

,.,•_. ~ ciosa 'citara.

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*<>.-<M<>+<>It<>*0.-<>-X>.-0-:-<>*^ O T I C O - T I C O -rOW*Ot

—- Originalidade- dos macacosO macaco, sabem vocês, ê o animal que mais se parece com o homem. Não se parece, no emtanto, sô no-

physico; elle pensa e sente como qualquer racional.'

3-31o• *o

Quando-vocês vão ao Jardim Zoológicoe param deante dás jaulas dos macacosnão podem deixar de admirar a seme-

<> p ¦ yy-

| Um macaco embriagado é preso

Ihanç.i exis.ente entre taes simios e o ho-mem. O macaco, porém, não se assemelha

oi unicamente no physico. Sente,age, soíire as mesmas paixões que affli-g>em o homem.

Ha casos que muito confirmam o quedizemos. Ha tempos os juizes do tribu-nal de Sayrcville, nos Estados Unido?,poodcmnaram um macaco, de nome " Pe-dro Barbudo" a trinta dias de prisão, porter sido encontrado embriagado na viapublica.

O cavo de Sayreville cscandãlisou-secom tal deliberação dos juizes, que con-sideraram um miserável animalejo, pellu-,do e quadrumano, como se fosse igual a

um outro animal intelligente e magnificoqu_ se chama homem.

Assim commentaram a sentença diver-_os jornaes e offereccram aos leitores sur-presos uma enfiada de elogios, attribuin-do aos humano, a centelha divina, o ge-nio inventivo e creador e outras ame-nidades.

Bellas cousas, na verdade, — gentis ama-oilidades, destinadas ã insuflar o já tãogrande orgulho humano — mas que a na-tureza todos os dias nos demonstra comoabsurdas, por factos tão simples comoconvincentes.," Esse caso da prisão do macaco não é,certamente, um do. mais singulares nogênero.

Uma vez no Jardim Zoológico de NovaYork, um orangotango, de nome " Capi-tão", deu provas de absoluta intelligcn-cia, dc sentir como qualquer homemaffectivo.

Occupava el!e uma jaula fronteira áem que estava presa unia macaca, " Mi-mi", que, para alargamento do jardim, foimudada dc logar.

"Capitão", logo '

queisso se deu, perdeu o appetitc, entriste-ceu e foi pouco á pouco definhando, atéque uma manhã encontraram-n'o morto.

O pqdíí^ macaco — segundo disse o seuguard* si» ficava o dia todo encolhido a

Os orango-iangos inseparáveis

um canto da jaula e não se levantava dalisenão quando passava deante da jaula a" Mimi", para o passeio diário. Então

"Capitão", acompanhando com o olhar á<macaca- a quem se aífeiçoára, punha-se.-a gemer como se fosse gente. <

-w * -__Biffn_»-rtfg___MQ____** ^--Mg-t-^-L. ''¦'«_--¦ i." ^____5!_^H__^* ^a_sS_______*. ^'¦^¦r^___r^__F-d____'ws_i?sÉ_ ;-

vlammWÊtW^S^Ímmmmm< --________I_iiÍ___-____!l__^ a

'T^lMMn%mM^y^J^^ II^7^^iwFy .1 "r^^^^jk^^- Z.7-?í fj o

"Mimi" c "Capitão"

No mesmo jardim zoológico observou-se um outro caso. interessante, que prova ]mais uma vez que os macacos sentem ,como os homens. Havia dois orango-tan-,g_s inseparaveií. Tentou-se se.paral-os. Pu-zeram-se a urrar e a sacudir com toda'a força as grades-da' jaula; e, quando osassistentes lhes permittiram que se reunis-sem, procipttarem-se n.s braços um dooutro, commovidos, felizes...

O facto mais extraordinário, entretanto,-.é o que narrou Roberto Darwin: de uma ¦macaca que se suicidou atiraiido-se de- Vbaixo de um bonde. A

O animal, affectado de uma doença con-*tagiosa, tinha sido separado do seu com- òparfhciro. Tomada de negra melancolia, Yconseguiu um dia fugir da jaula, e depois yde ter passado alguns dias na matta vi-

'

zinha, voltou á cidade e atirou-se- debaixo ,d;, bonde.

CnriCO CCI-USO sara a Quantos tenham curiosidade de co- te os exemplares postos á venda, chama-. . nhecer a figura desse homem cuja voz mos desde já para esse facto a attenção

A morte inesperada do grande tenor, encantou as platéas mais exigentes de to- dos nossos leitores, para que não se ve-considerado por todos os críticos musi- do 0 inundo c que era paga como jamais jam privados da leitura de sua revistacães como a voz mais maravilhosa que foi paga a voz da qualquer outra celebri- predilecta.jamais apparcceu na scena lyrica, desiper- c[ade lyrica. _____ , tou a curiosidade publica sobre a , sua gó por es-e trabalho terá a Leitura para TT . . , ,vida, seu. triumphos artísticos, os papeis todos uma grande acceitação do publico, Um °-timista e um homem que encaraque êlle encarnou no palco e nos quaes estamos certos; mas ainda ha a acerescen- corajosamente os desgostos e as maguasmais notável se fez a sua interpretação, tar que no mesmo numero apparccerão d"05 outros.cm alguns considerada impossivel de ultra- mais 32 paginas de extraordinário ro-passar. A imprensa unanime, no mundo mánce "As memórias .de um medico", a Ha homens que se servem dos seusÜjteiro, consagrou paginas e paginas ao obra mais celebre do magnifico escriptor amigos como do seu fato, o qual deitam

da Itália, que, nascido em que foi o velho Dumas, em que á fanta- fó-i" depois de o terem usado até ao fio.berço humilde, teve as suas exéquias fei- sia literária se alliam, em- feliz combina-tas na Capella dos Reis; tal é o prestigio ção, os episódios históricos da Revoluçãoque empresta a Arte aos seus grandes Franceza, obra que, apezar dos annos de-eleitos. corridos sobre a sua primeira edição, é

A vida do grande artista lyrico, em to- cada vez mais procurada pelo intenso in-dos os seus curiosos pormenores, acompa- teresse que desperta em todos quantos in-nhada de gravuras representando-o em iciam a sua leitura, tal a arte com que oseus prirteipaes papeis nas operas mais ce- famoso romancista francez sabe encadearlebres a biographia documentada, portanto, os factos, prendendo, empolgando a atten-photographicamcntc, apparecerá no proxi- ção dos leitores, como jamais outro es-mo numero da. Leitura para todos, relati- criptor conseguiu obter.vo ao mez cie Setembro, representando Como pr essas duas publicações seja

-_-

O homem esperto é pródigo em promes- ,sas; e o homem ignorante é dado a fiar-yse nellas. X

._. ríum exame de physica

Professor : — Que é umff pelüa secca ?O alumno fica pensativo sem responder.Professor: — Embaraça-lhe a pergunta?Alumno : — Não, a resposta c que me

uma verdadeira monographia, que interes- fácil prever que se esgotem rapidamen- aturde. *Y

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A YARA <£_E_>í:OA. AMAZÔNICA)Versão «le Munáo.s

Oi0+0+ O TICO-TICO í-OrO«>+<X>K>4^^l^c>K^W>KK<^^

O toque dos sinosO som do sino, aquelle grande sino que

vocês vêem sempre lá no alto, no cam-panario de quasi todas as igrejas, é umdos mais fortes que se conhecem. Através-sando o espaço, o som do sino vae ecoar.

longe, bem lon-ge, ainda rebo*-ando forte-mente.

Pois para sen-tir a impres-são. ouvir obadalar do 3Íno

I) o ã o é preci-se» que estevibre. Queremsaber comoco n seg ui rã e ?Muito facilmen-te. Tomem urnacorda de regtt-lar grossura, de.cerca d e ummeiro de com-priraentc e nomeio da qualamarrem umatenaz, dessas

Jagoarary, o filho do Tuxaua dos ma- ao rugido do cangussu'. Mas, ao cahirnaus, era bello como as frescas manhãs da tar<(e-, evita os jovens guerreiros quede sol nas aguas_jlo Grande KJb. Tinha armam os laços para prender as avesforça e a dfestrezã" do puma au|j-jrfegrp que siWestres e foge dos grupos que vagueariidomina a mattaria brava, mas ijniifb õ éx- pelas coroas do rio atirando redes decedia na audácia em perseguir a caça pesca,afírontar o inimigo. Sozinho, salta na "evc. igára até a pon-

Quando elle vogava na sua iga.ra, des- ta do Taruman, onde os companheiros olisando sobre as águas silenciosas, que vêem de longe, com os olhos fitos no es-proa, oomo a aza de um pássaro, apenas pe'lho das águas, solitário-e tristonho co-frisava, as garças ariscas, por vèl-o, não mo o meditativo maguary.fugiam da beira do rio, e os jacáfnins me- Uin dia, cheia dc apprehensões ftuies-sureiros vinham saudal-o roçando os pei- tas, sua mãe exclamon : — Filho, os ju-tos no chão. ruparis perversos envenenaram o ar qufc

Nas grandes festas com que as tabas respiras. Acaiuan vem agora cantar á nos-dos manáiua, reunidas ao rufar do trocam), sa ivorta. Teu paé quer fazer longe daquicelebravam a admissão dos mancebos á fila nova taba para a nossa gente. Só assim àdos guerreiros, nenhum moço igualou Ta- ave da alegria voltará a esvoaçar em teusgoarary na altivez do porte, nem na agudez olihos...da vista, nem na firmeza do braço. E) pois de profundo silencio, Jagoarary

Arremessada do rijo arco, a sua' flecha suspirou 'derteira cortava a carreira do caitetu' ou _ ^jae eu a vi !.. Eu a vi mãe 'o pulo do maracajá, e a uamiri da sua za- i10ia„jo e'm flor _omo"<>s nenupharés nasrabatana abatia no voo o gavião carniceiro. agua,s do igarapé. £' linda como a Lua nas

Os velnos o queriam, amavain-n o as mo- noJtes ntóis claraii- Eu a vi I Seus cabellosças, admiravam-n o os guerreiro? e nOs tèm a côr Jas f[ores do pau d-arco e 0 que se usam nas cozinhas, para apanharseus cantos o nome de Jagoarary soava brilho do sol; suas faces tiraram o rosa- brazas. Encostem depois aos ouvidos, di-como o daquelle que um dia, de certo bem do das penr)as da colhereira e- das flores reit? e esquerdo, as duas extremidades dalonge amda ina g-osar o supremo bem da sapu,caja- Qs passarinhos que mais can- cor<la. segurando-as com força entre o in-nas Montanhas Azuis, a sonhada mansão Um nao ^mam wmo e11r. Mãe, ella é de*5, e o pollegar. Approximera-.e em sé*dos bravos, formosa como nenhum homem das tabas ífuída de uma parede e façam com que a

Quando, ao florescer da frondosa ma- ^ Grande Rio jamais viu nem verá. Ella tenaz a roce levemente. Aos ouvidos demaurana, a sua igára passava junto do cantava e á sua voz a própria cachoeira Vocês chegará nitido e fortemente o sombarranco do nó, embaixo da \ierde rama- ^ Taruman cessou de roncar e parou, dc de um sino, desses grandes sinos que segem debruçada sobre a corrente, as bn- cent0 ^ 0^-1.-,. £i!a Oihou para mim, ó ostentam nos campanários das igrejassas folronas sacudiam os galhos e derra- mae> e estendeu-me os braços. Dt.pois, re- .mavam nos negros cabellos do tuxaua uma parriram-se as aguas e ella desceu para ' * °h\aas dteardesrepuroureas

quantas vez»s a fua 5asa> ^/oi esqueoitda ,,á

no fundo Os differenteS tOnS do OZül.\a_ tarats purpureas, quantas \czf_-, pe]0 ceo> num t^po niuito longe, quan- ^-.«isua canoa, ruborescida pe.o poente e tau- do v céo sc e9Kndja como em )fâixo de As substancias que fornecem o azul sãoxiada de sombras esgu.as de arvores mar- n6s a ca,mp!na ^tizada de flores, antes o anil, o pastel, o campeehe e õ .dl dagmaes, nao subia em demanda da ponta de subir e de arquear sobre as nossas p...,,^do faruman, onde se quedava, solitário cabeças a sua concha estrellada. Mãe, en J . .•siltnte, até ao meio da noite 1 quero

vel.a mais. e„ ^^ ou'vir aill(la 0 De todas estas substancias 10 o anil pro-Que pescaria e esta, filho, que se pro- ^ canto duz um azul solido e vistoso.

A tapiuiya, horrorisada, clamou O Pas'el precisa ser sempre ajudado pelo

/wfc *> W>

í

•I-

Foge, foge daquelle logar' maldito 1 anil para dar uma boa côr azul.Nunca mais a tua igára demande a pontado Taruman ! Foge, meu filho ! Tu vis-

longa com as sombras, á hora cm que sóAnhangá sc deleita em correr as terras eas aguas? Não ouviste alguma vez a suavoz temerosa trazida gelo vento gemedor ?Meu filho, meu filhinho ! Aiúiangá èspa- _,1 1 . ti te a Yara 1 O seu canto e a agonialha pelo capim rasteiro e pelas tolhas dos '„ * . ° • , ,., „v. ,, • ,-r ,,„„, , roee. Tagoararv ! E a Yara ! iJc ocnarbustos as sementes das dores que ma- ti Jt'K"a"''-' . .,.,m tro de seus olhos verdes te espia a Mor-tam t

Assim falava a pobre mãe tapuya quan- ,. „- '____;do via o filho entrar n_ habitação pat*r- E em ^«Ços,.a velha Tapuya a*rou-sena a horas mortas, vindo dos lados do rio, V°L eTJa' . _ , ,_• . No dia seguinte, a hora em que os tro-, te ficar msonine, noite a dentro, com as «.»»..«.•.<., «. -s

'^1a_.a i 1 1 .„„' „. „„ cazes aos casaes passam alto, tendendo ospernas pendentes da rede selvagem, os co- . , , jtovellos fincados rios joelhos e os olhos arfs e!"

/«"«nda do pouso da noite, a

fundos e tristes a Olharem, a olharem pun~- ^ara * Ja<?oarary ««»»*« ^^ «»•gentemente para fora, para o, rio, para a«uas do K,° NeKro-noite, para o sV io negro da escuridão. .Os mancebos manaus que o viram passar,*.A!s enternecidas palavras de sua mãe, disseram :Jagoarary respondia apenas com um olhar, — Lá vae Jagoarary iiescar tocunaré.o olhar daquelles olhos trisfes e fundos, Mas, súbito, de 11111 grupo de mulheresonde se sentiria a erispação de vertigem Que levavam amphoras de barro á beiradas profundezas. do rio, parlou uni grito:

Filho, não foi d- muito tempo: faz — Corre, gentt ! Corre, vem vêr !pouco ainda a alegria esvoaçava á *flor Acudiram os moços e pararam attoni-de teus oHios romo as marrequinhas á to- tos, olhando a barra do horizonte incen-na da lagoa., Por que fugiu ? Por que foi diado pelo oceaso. A canoa do filho doella fazer tão longe de ti e dc mim o seuninho ?

— Mãe ! — murmurava elle apenas, fa-sendo um vago ._* »fo.

E o seu corpo, que tinha o frescor e

O campeohe não dá aztil senão com ovordete, não é unia côr falsa.

O azul da Pru«9Ía produz um azul so- 'lido, mas até agora só sè pôde fixar na \seda.

Provérbios Japonezes"Os rapazes que moram perto de umtemplo sa-bem as re»aa de côr.""Conhece-se se um homem é bom ou müo

jielos seus amigos" («iize-me coim <_ii*mandas, dir-te-el aws,manhas que tens.)"Nflo julgues um liomem pela sua appa-rencla" (as ai>parencias illudem.)"Oliscrva os erros dos outros 6 corrigeos teus pioprios.""O homem honerto tem muitos filhos.""Em cecasião de fome, nfto ha comldi, -insossa" (quem tem fome, oardos come./"Aos trt-s annes, aos cem annos, a ai-ma é a mesma.*-"O morto nío fala."

tuxaua, inundada de luz, lendia as aguas longas madeixas de fios de ouro a ecom Jagoarary dç pé, aliertos os braços, voaçarem.como uma grande ave selvagem prestes — A "Vara" ! a "Yára" 1 — concla-desferir o vôo. A igára parecia marchar inaram, cm grito unjsono, os guerreiros ekm diretora ao sol, afim de se precipitar as moças do manáus correndo para o meio

a seiva do talo da palmeira, murchava, no setl disco abrazado. E, ao lado do joven da taba.murchava sempre: o cupim roac'picava-lhe guerreiro, enlaçando-o como a beijal-o, E foi a derradeira vez que viram oo coração. surgia, num halo de luz argentea que se filho do tuxaua vogar nas aguas escuras

FÚlle acompanha ainda o tuxaua nas ex- destacava no rubor do poente, um corpo do rio.pediçóes de caça e o seu braço não treme alvo, de fôrmas harmoniosas, coroado de AFFONSO ARINOS

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=--= PRENDAS FEMININAS

Dois modelos de porta-retratosDamos hoje ás nossas graciosas leito-

ras dois lindos modelos de porta-rctratos.Podem ser feitos com fazenda ou pa-

pelão coberto cm -papel de côr. O pri-meiro é rc-ctangular. O desenho do borda-do é muito simples. Decalquem-n'o e pas-siím-n'o para o papelão ou fazenda es-cclbida.

feitado com pérolas. Estas são enfiadascomo indica o desenho e presas por umponto. As pérolas maiores são feitas ou

E eu respondo calmamente :No Caju'.Como ? ! Morreu ?Não. Parece que está com a lepra e

foi isolado no S. Sebastião.Depois disso nenhum delles quer rece-

ber mais nem nim vintém que passe pelas' minhas mãos !...O certo é que estou "mudado", e pelo

com rodas de papelão cobertas ou com tamanho da chave (mostra a chaiinha quecabochons, que toda a moça conhece.

P*ra executar este trabalho com perfei-ção !¦ preciso primeiramente decalcar osdesenhos cuidadosamente e transportal-os

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As pérolas são enfiadas e applicadas co-mo a agulha ao lado indica. O fio só évisto pelo reverso. . Terminado o traba-lho, cubram este reverso, collando sobreelle um pedaço de papel, se tiverem es-colhido o papielão. Se o bordado fôr feitosobre fazenda, testa deve ser collada so-bre papelão, que encobrirá o reverso.

0 segundo porta-retratos é também en-

tem na mão), os senhores podem calcular ao tamanho da casa. E' um palacetezinho... Yem ponto pequeno. A

Tem apenas uma sala e um quarto... ***

Um quarto é um modo de dizer. Aquillo Ynem é um oitavo, quanto mais um quar- ato I Pôde .ser, quando muito, um... de- 4.zeseis ávos... Na sala

'Cabem apenas A

duas cadeiras e meia, que é uma cadeira vque na mudança ficou reduzida á me- ytade; isto é: "de

quadrúpede ficou trans- Xformada em bipede, por ter perdido dois £pés, podendo figurar agora na família <*>dos tamboretes... mancos, por ter perdi-do taimlbem o encosto ou espaldar. O quar-to, (quero dizer), o dezeseis ávos accom-moda uma commoda do lado de fora per-feifamenle, e uma cama... desarmadadentro, sem o lastro, nem as duas tra-vessas lateraes. Como não tem sala de jan-tar nem cozinha, fazemos a comida e asrefeições ao ar livre, assim como a dor-mida e outras necessidades da vida, poisnão tem também banhleiro e... etc, etc.Quanto ao mais, c por isso mesmo, é mui-to hygienica... Mesmo eu fi? toda a lim-peza externa, interna, da cisterna e com-prei na taverna uma lanterna, prque nãoha luz na casa, e nós não podemos vi-ver, uma escuridão... eterna.

Por tudo isso pago "apenas" 600 mil

para o cartão ou fazenda; possuir algu-mas pérolas (imitações, já se vê) de igualtamanho a outras maiores; enfial-as con- réis mensaes adeantadamente, tendo dadovenientementie e fazel-as descrever as cur- dois contos de luvas e feito um contractovas que vêem no desenho. p0r 30 annos, com a multa de 99 por cento,

Quando tiverem terminado, colloquom no caso rescinda o mlasmo daqui a 29 annos^quadrado um vidro, para proteger a pho- 11 mezes, 29 dias, 23 horas, 59 minutostographia, e terão dest'arte dois porta-retratos bellissimos e pouco trabalhosos.

7üinnA muDAnçA(MONÓLOGO)

(Ao J. Munis Sobrinho)

Y \\ \ fl

Bispo.* Não fui. Preferi procurar no BisPouma casa que não achei. Recorri a SantaAlexandrina e foi a mesma cousa. Espe-rando maior clemência de outros, fui aS. Clemente e nada consegui. Volvo osolhos para o alto e em Santa Therezanãoadiei abrigo. Em S. Diogo e á". Christo-

(Entra de cabelleira Vam muito menos. Resolvi, então, atirar-mebranca, com uma trouxa aos pés de Todos os Santos, e no subúrbiode roupas debaixo do bra- fiquei Encantado pela vida quasi campes-ço e uma chave Pequenina tre; mas não foi Bom Successo o que ti-

.na mão). Estão admirados ve na minha peregrinação atraz de uma' de me ver assim, não é . casa que eu não faria questão de que fos-verdade ? Estou realmente se mesmo um Engenho de Dentro, Novo"mudado". Só oiço dizer ou Velho, como me dizia o meu velho ami

e 59 segundos e meio !Parece incrivel que eu tivesse achado

uma pechincha dessas, num tempo como ¥o de boije, em que as casas andam pelahora da morte ! E' tão incrivel que todosme dizem que eu estou " mudado" e eucusto a crer. Para me darem a provadisso appareçam lá no nosso "palacete"em Dona Clara qtte me darão muito pra-zer. Vão passar uma semana comnosco

1 á cada instante .— Coitado ! Quem . te

viu, e quem te, vê !...Sim. Estou "mudado",completamente muda d o.Isto é: para ser completaa " mudança " só me faltalevar esta trouxinha quetrago aqui commigo, e aminha própria figura.

go /?of/io Meyer, ium typo forte, de tempe-ra rija, um verdadeiro " Casca-dura ", comoo appcllidaram.

Finalmente, minha coniadn; Dona Clarame pçdiu que fosse até lá, promettendoarranjar uma casintia onde eu me incom-niodassc... o menos possível com a fami-lia, E, com effeito*, N. S. da Penha tevePiedade de mim, e consegui alugar umacasinha, que é um palacete, de um tal "fi

Ha seis mezes que eu Sampaio Madureira da Santa Cruc. Tudo.era moço, uma creança, isso, porém, durou 6 mezes, e eis a razãoquasi, e como o senhorio por que estou "mudado". Ninguém metodos os mezes me au- conhece mais, o que, em parte, é um bem,

gmentasse so$ooo no aluguel da ca^a, re- pois alguns credores, ao nre verem, pen-solvi mudar-me, pois de 150 mil réis que sam que eü sou nieu avô e me pergun-era ao principio, já tinha chegado tam :550 !... Como eu reclamasse humildemcfi- — Sabe me informar onde está moran-íe, elle me disse que fosse me queixar ao do agora seu neto ?

ELft •W-T*)Pmm\ BKHr^DI ft- /^¦^¦^(^'Wl PM

*-*-'. -^ -—^~~^b

Sempre havemos de nos arranjar 1 Adeus 1Vou agora para lá descansar um pouco...ao ar livre !... Appareçam 1 (Sae).

E. IVANDERLEY,

(Recife — VII—921)

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TICO-TICO •K>-K>vO^

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Resultado do 2' Grande Concurso Extraordináriod'0 TICO-TICO

GONOURSO DE S. PEDRO

- ORELHASFALLANTESO OR acaso*V fiquei oL

Foi encerrado no dia 15 ao corrente o li;¦:-..-/... para o recebimento áas soluções õ

X<.:UA.X1>I-1 CONCURSO de 3. redro e eon-\ tam-se por milhar, s os conòurrentes a posso-:• dõs 110 valiosos prêmios.í) Publicamos hoje as respostas cçrtas das"J" tros séries dc perguntas e mais al&tms nomes

elos cmii-urre-ntc-s. Esgotada a .publicação dosX nomes 'dos concurrentes proeederemes ao sor-.;. :- :.) dos 110 VALIOSOS PRÊMIOS, publicaii-Q do a seguir os nomes elos felizardos sorteaelos.*!* ICis as respostas certas :

PERGUNTA — Ri„ de, Janeiro, a maisl.f-lla bahia do mundo, Santos, Bahia,Recif\ Para, Rio Grande.;

12* PERGUNTA — Devemos Venerar a me:monia elo BaTão do Rio Branco porquerol ellé um dos maiores estadistas bra.silelros •¦ notável diplomata, cujos estu-dos e trabalhos dedicados coroaram aobra magnífica da fixação dos limitesdo Brasil e do augmento do territórionacional etn cerca de lUl.unii Icllome-tros quadrados pela acquisição doAcre, do Amapá e das Missõ.

um diaiquci observando

um burro. Nada acheiâe extraordinário; massempre- apanhei algumacousa digna dc s'-x tnenç

1" serie — corrox x. í

I-•5" 6"oV

, n*

Solucioniítas : — Iracema Torres, Ir-ne-z de Castro, Jesus Mejiino, .Maria deLourdes Lima Alvares. Abelardo Ma*'a-lhães, Lauro Aguirré Horta Barbosa, Alfre-elo Gomes Saavedra Felllô, Cantidio Ribas

de Marüns, Godê í'essel, Herte Geraldo Cop-pini, Mkurina Martins, Uva Sampaio, Ciní-ra Piinto, Luz Soares Leite, Annita M. Sei-po, Jeannete Castrei, Maria José Fernan-<!•-.--, .loa.. M:u-io Dentice, Walter Berna?-ilini. .1 una Feltosa, Jairo Fettosa, MariaDelourdes Saldanha Faria, Bolívar Parta eIrmão, Irene de Carvalho Mattos, Leonar-do Gilerskievícz, Fernando 0'Donnell, Dar-

Em 15 de Novernrbo de e-ilia de Abreu Sodrô, Laura Silva, There-zinlia ele .1 'sus Magalhães Gomes, MariaRos-ina LVlpino, Maria ela Conceição Gue-des Pereira, Renato Portugal, Francisco dePaula Machajo de Campos, Paulo S«vesFaria, .Sylvio José Fernandes, 1-lui'co Lo-pes Castanhe.ira, Paulo Monteiro Pompeu,Durval Palermo, Waldyra Soares da Silva,Maria Damiani, VerglEo de Castro Santos,Oremilda de Souto Mayor Rosas, eh-landoda .Siva e Souza. Ce-lia Xeves, Jorge Porto,Moacyr Porto,

/" PERGUNTA — O almirante portuguezPedro Alvares Cabral. Xo anno1500.•f" S* PERGUNTA ¦— Em 7 de Setembro doanno de 1S22, nas margens do ria-cho YVpiranga, por D. Pedro I.

PERGUNTA — O almirante FranciscoManoel Barroso, Barão «Io Amazonas.

PERGUNTA — Em 1 de Março de1870.

PERGUNTA1889.

PERGUNTA — O marechal de campoManoel Luiz Osório.

PERGUNTA — O genovez' Christovão•Colombo,S* PERGUNTA — Ilha da Vera Cruz.

PERGUNTA — Quatro cores : verei-,amarello, azul e branco.* 10* PERGUNTA — Vinte Estados, 1 ter-ritorio, do Acre, e Io Districto Federal.— PERGUNTA — Alberto dos Santos Miguel Moratio, FernandoDumont.

12* PERGUNTA — Estacio de Sá,de Mem de Sã,do Brasil.

então governador geral

Abott Torres, Vicente Alvares, Antônio Jo-sobrinho sé de Araujo Pessoa, José Xavier Oliveira,

2* SEKIE — COUPON X. 31* PERGUNTA — Thomé de Souza.2* PERGUNTA — Um guerreiro indio, de

nome Poty, que se cobriu de gloriasna gmerra para arrancar Pernambucodo dominio hollandez.

3* PERGUNTA — Em 13 de Maio de 1888.4» PERGUNTA — Joaquim José da Silva

Xavier.0» PERGUNTA — D. Jorge de Mascare-

nhas, mareiuez de Montalvâo.PERGUNTA Dez annos, de 1835 a

1845.;« PERGUNTA — Maestro Francisco Ma-

noel.8' PERGUNTA — Carlos Gomes.9» PERGUNTA — 8.527.818

quadrados.10* — PERGUNTA — O oceano Atlântico,11* PERGUNTA — O Rio Amazonas.12* PERGUNTA — O Estado do Amazonas

3" SERIE — corrox X. 3I» PERGUNTA — José de Anchieta foi um

6'

notável missionário jesuita que muito nesto Pompeu Pina Vidal, Esther Parente

9. <" Vh%

% S*

se dedicou ã catechese do gentio doBrarfl.

PERGUNTA — Bento Gonçalves foi ochefe da revolução dos Farrapos.

PERGUNTA — Annita Gnribaldl, he.roina brasileira, esposa de José Gari-baldi, bravo guerreiro italiano. ¦

PERGUNTA — José Maurício foi umgrande musico sacro ds fama mim-dlal.

PERGUNTA — Monte Aiv.rne foi umeloimente oraelor sacro e profundo phi-losopho brasileiro.

RGUNTA — Victor Meirelles foi umgrande pintor brasileire», autor" do ce1 bre <iuadro "A primeira missaBrasil"

iHBfe o

vrionada.

Eugenia Moraes de Andrade, Orlandino deAlmeida, Zuil Gonçalves ela Silva. LuizetaGonçalves da Silva, Geraldo L. do Vali'?,Esther GI Vieira, Helena Moreira dvêa, Idalina G. Vieira, Gilson Lima B«-zerra, José Fernandes Santos Filho, IpnezAsterito, Oswalelo Vallegas Monteiro, Mu-ria Aurora, João Antônio Mury, MercedesPimentel, Maria de Lourdes Cardoso, LenyGalhardo, Anatilde Lins Marinhei, ClovisLins Marinho, Walmira Motta, Manoel Dio-nysio Americano, Adllio Campollna França,Celeste Alzira Galvão, Mario Asterito, Nyp-ponina Melciades, Esther de Mello Arau-jo, Eduardo Caio Lebre, Celina. Pereira deSouza, Zelia Luzia dos Santos, Lygio SouzaMello, Isaura Gomes da Cruz, Leonor Fran-cisca do Carmo, Rubens Castro, Xair Ger-vasi-o Cavalcante Vieira, Julieta Barros, R

k-home-ti-ns de Oliveira, Hernandes Mala Filho, Gusta-vinho Maia. Franoisco Augusto Pinto, Leo-poldina Xeves, Yolanda Secioso de Sá, Al-varo Conceição, Stella Penna Teixeira, Or-laudo Negrão, Stenio Carlos Souza, DecioMoysés. I-n-an Moraes Andrade, RandolphoTrindade Filho, José Pires Lustosa, JorgeAraujo Martins, Paulo José de Oliveira, Je-sus Menno, João das Chagas Leite, Er.

Araujo, Maria de Lourdes Carvalho, Oli-via Martins l.<-inicio, Maria Fernandes Oli-veira, Heitor S. Franco, Benedicto Olivei-ra X"asoimento, Benedicto Marques, Mariade Lourdes C. Telles, Stella da Silva, SarahRosita Caracas Linhares, João Souto Soa-res, Oscar Fernandes Xunes da Silva, Ta-bajara Almeida, Hélio Rocha Werneck, Cie-mente Consentino Júnior, Edith Jovita, JoséLibero Chiara, Marina Brandão Silva, Ori-vai Fernandes Silva, Maria Xazareth' Pai.va, Raul Eduardo Caracas Linhares, RitaBrandão Silva, Eleely Morai o, XairSilva Rosas, Idalberto Soar on Pin-to -ela Cruz, Diva Maria Carvalho, Dulce

no' Teixeira Pinto, Luiz sé De Cun-to, Juracéma Pires Dominvues, DjanJra

PERGUNTA — Leopoldo Miguez foi um Iréssoldi Combiaghl. Carlos Horta Costa,notável compositor brasileiro, autor do Oswaldo Iressoldl Camblaght, Daltla Hodri-Hymno da Proelamação ela'Republica. ¦' .stodio iptista

PFRGUNTA — José do Patrocínio foi Leão, Irineu Medeiros, Alpheu Campistajornalista e escriptor brasileiro que, da Medeairos, Bolívar Fernandes Leal, José Mo-

Filho. Maria Luiza Prado,

O.Cl Adesde logo tjue as suas enormes orelhas Ynão ficavam paradas e tive que me con- <5vencer de tjue esse continuo movimento •!•estava em relação com o qm» o animal sen- 0lia e via. Em seguida a essa minna con- Tvicção quiz fazer observações es.peciaes so- S,,bre vários l.y.-.rros: e, eis aqui,_ quanto pude Aestabelecer acerca das relações existentes .-ventre o movimento das orc!bas"e o ;?ta-\>do p-syfhico de um ,burro. ">'htm

As Ires altitudes dc alienção ò

As orelhas levemente inclinadas e sepa- j.radas para traz, mas firmes, geralmente Apertencem a burros bem nutridos c jo- *vens; pelo contrario, as orelhas bambole- 0antes ao movimento da cabeça indicam que Yo animal é mal nutrido, maltratado, cansa- Ydo ou doente. /\

O burro levanta as orelhas para a fren- .;.te e para traz ou si- Â"

tribuna popular, fez um dos mais fortes baluartes da Abolição dos captivos.

9* PERGUNTA — 21 de Abril, 3 e 13 deMaio, 11 de Junho, 7 de Setembro, 15de Xovembro e 21 ds Fevereiro.

10* PERGUNTA — Café, Borracha, cannade assucar, algodão, fumo, quasi to-dos os cereaes, optimas madeiras, e osmais valiosos mlneraes e pedras pre- Joaquimciosas, além do gado vaceum, cavai,lar e lxnigero.

*Burro assustado

multanearhente u m a vpara traz e outra pa- 0ra a frente, quando es- >cuta algum barulho ou ^vè alguma cousa, cuja hnatureza não percebe _>no primeiro- momento, òSe, porém, comprehen- Yde do que se trata, y

•faz-se de descuidado ;Xmas accentúa a posi- ¦*•ção das orelhas, levan- 0.tando a cabeça; se Í*

está na inexrLza de quanto, sente ou vê, Yum extranho temor o domina. O medo, por Àsua vez, é manifesto pela rápida passagem 4.de uma posição para uma das outras tres Aque já citámos. As orelhas ao vento, bas-tante achatadas sobre a crina, indicamsuggestão dc pessoa (pj? se lhe approxi-ma; suggestão que na maioria dos casosé produzida pelos reoen-tes maltra-tos. Pótll; tam-bem indicar a intençãode assentar alguns cou-ces ou dentadas, e nestecaso as orelhas se acha-tam ainda mais coiitra opescoço. Esta posiçãrdas orclbas é também adc um burro correndo.

A posiçãg das orelhasdireitas com a cabeça, alta, exprime con-tentamento e prazer: expressão que assi-Ã-

ida, faz -Xé0

Ha burros qu.- se distinguem 1 ela viva- 1'cidade dos movimentos das orelhas e estes J

Burro alegre y

2gnala enthusiasmo, quando em seguioiuir um surro.

reira SantosJosé Prado; El» Franco Barrios, AnnitaXavier Costa, Luiz Dammlchen, Ary Bu-riche dos Santos, Inah Lagard. AloysioSantos, José Santos Leite, Franklin Mene-zes Bastos, Maria da Penha Moreira. HelíoAzevedo Macedo, Ilydio P. Romano. Wal-ter Moreira, Carmen Pedrosa Laneuville,

de Souzei, Armando Odebrocht,

^^são geralmente chamados desconfiados esão os mais sensíveis; pelo contrario, ou-Atros são descuidados a quanto lhes passa õem volta e pertencem á categoria dosresignados.

1S5

i;ns, Aile. V

Por mais ruins que sçjam os homens,não ousariam parecer inimigos da virtude. .

(Continua) — La Rochcfoucauld 'í' O4<>^O•;^vC^^<0>•r<>^D^<>^O^<>^-<X<>4-<>•^< l-O-l^TrO^^-hO-hOl-O+O+Ot-O+O-l-O+O-r^ *

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<*o.-o*o+ o TICO-TICO -<>+o-. 0*00.-0.-0 *o .-o.-o.-o.-o .-o .-o-r-o .-o-. <>.-<v:-<>-:-<>+<>.-<_>~o-r-o-:-oA

jf-ÊSULCADO DO

cor_-._ir.so n. .621se. Gildo Horta Ag-iirru, Cândido Rocha,T.aura Horta Aguirre, Aurora Castro Mar-tin... Eduardo Corrêa Silva Junieir. Arthur

Uoluckmistas: — Maria de L. dos Santos,Waldyr Cintra. Soares, Dais SanfAnna, Ri-oando Monte-Mór Filho, Oswaldo FeireiraPorto, Bernandes Maia Filho, Ratíl H. Vi-eira, Alcimdo Lourenço. ConcMta XavierVlílamel, Célia Deãe,., Wilson de Oliveira,Ae-ylina S. Camargo, João Rarros dos San-tos Mello, Irene Carvalho Mattos, Zulei-ka Nair ele Castro, Antonia Edith Oeirdei-ro, José Vieira S__t__r, Maria Dolores Me.nescai, Ely Osório, Danilo Ramiro Aseve-do, Aldo Schramm, Francisco José eh> SiÜis-Neto, Orcina Bertholo, Carmen Pedro-sei. I__neuvllle, Giaiiniuo Kaiser, Maria daGloria .Marejues, José Dloa-o V. Magalhães,Nylcl. G. M. Vellose, Estado Bí-lfegardeMariz M_u_-ea_á, Amory Jeolás, Ma-unicloA. da Fonseca Lessa, Adelina Siqueira Fer-nandea. Raul Belfort Júnior, TSabino de Al-meida, Nelson M. Borges, Marta do Car-mo Dias I_eal, Saul S. Nogueira. AlbertoGuimarães Cha>ras. João Guimarães Cha-g_s, Álvaro Pinto dos Santos, Amélia Mar-tins Veiga, Álvaro da Rocha e Silva, Anna

¥ Estlier Oliveira I_>pes, Sylvio França. ei"air-los Valdozendo, Flávio Aquino, Mairina Xa-vier. Myrtlla Oliveira Santos, Neva PintoAndrade, AdeNa Ferreira da Silva. Deus-dedit L. Santos. Isaura Ootticfi da Cruz,SSuHefira Vinhas, Jandyra Warmb-W, Se-bastião Marinho, Armando Je_w'- Ribas, Ed-mundo Augusto B. de Carvalho. Francia-co Soares, Luiz ib> Carvalh», Elvira Qui-marães. Hilda Lima, Sylvio do Nascime-n.to ttuiz, Aw__ M_.i_a «ir Castro, .lusil Garf-borg Plaaido- .Silva, Agenor llarbosa, Se-ralim José i_o Patrocmio. i: sar AugustoDiniz Chaves, Lucy Barbosa Lima. JoséCordeiro Ramos, Francisco Nunes, GizonitaCoutinho, Pedro Abrou e- Lima, Jadvr Vo-

|

Pedidos aF. Matarazzo & C.

RUA DIREITA, 13S. Pau .0

1 prêmio :BICHARA MUSSr

de 12 annos de idade e residentessl' deiro, FJjtaefo do Rio.

Cor-

bavel

I...OY,44 —

< tai.nii» .„ pregando "* >».*»„*. —...e _mu__i sabendo ter a eu tis formos.» . ayelludadu, « l_di.-,. a-usar sempre o pó de arroz Lady I E' o melhor que conheço e uao é o mui» curu.Mediante um sellu de 200 reis mandaremos um Catalogo -Ilustrado de Conselho» de Helle/n e uma amostra do«•alua grande 2*500, pelo Correto ***__>©, em todas ns cnsas do Brasil — Deposito: Perfumaria Lopes, (m_.unvi.nnRio — Preço nos Estados : Caixa grande .JOOO, pequena 600 rêls.

Silva Oliveira, Bichar.'! Mussi. GractatioAdolpho Monteiro de Barros, Zaly Cama-ra, Ottacy Pereira Paz, Mario AvellarDrummond, Álvaro da Conceição, Ju. o iClement, MaT.io Affonso da Cunha, D'al vaFroeis da Cruz, Hamilton C. P. Ma ,-alhãe'í,Aiayde d* Souza Rego. Humberto Cruz.João Scabbta, Elisa Borba, Ai-ln-rln C.Kussab, Oscar Pereira Braga. Ruth Ki-beiro, Gustavinho Maia, Gustavo AraryMaia, Ary _FeiT-___R Fernandes, EdwahluMoreira V-econoMTo*. Ery Furtado Ban-defra, Ldyllio Leal Paula, Gerardo Majell.Oliveira Pires, Ubiraíara Antunes, RenatoAlvos, Clementina Olive'na Leão, IracemaFerraz, Maria Mattos Abranches, Carine-nRUxviro Vieira, Geny Leal Paula, MariaAuxiliadora Coutimho, Carlos R. Trovão.Waldemar More1 ira Re_-rH__ies, Rita Bran-dão Silva, Ercilia Araujo Lima, Zenaide C.Toledo. Antônio Lorenzottl, João Gu'lher-me Miranda, Elisa M. Cruz. Dinorah B.Teixeira Campos, <~'._t_ 1 Haivward, íris Can-tano Lemos de Miranda, Fag Concelcã".Marina Helosa -Caviar, Fernando O' Dor.nell. PMnio Moreira Pitaluga, Vicente Fer-rar 1, Mariauna Almeida Fonseca. Jo3é d'Al-meida Fonseca, Graclano Adolpho Monteirode Barros Filho, Aurélio Romano, .-.droaldode Alencar Costa, Ananias Celestino ele Al-meida Filho. SOM da- S_Sv|a, Benedicto Vi-ctorlo de Queiroz e Ary Pessoa de Andrade.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO.

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MUITOS TÔNICOStf-'¦'A-ATABLE

;scorrs

EMULSIONcoo uviii ou,

¦ tl«i«o»aa.

falham como reconstituintes, porquenão têm verdadeiros valores alimentícios.

EMULSÃO de SCOTTé merecedora de inteira confiança.

Alimenta o corpo e fortificaas forcas por nutrição.

669

2 premi» :SYLVIO FRANÇA

1 de ío annos de idade e morador era Sete' Lagoas, Estado de Minas Geraes. ,RE5ULCAD0 DÓ CONCURSO 1 t)3Q1» — Lã2« — Barbara-Barba3* — Marcoüno ou F-^ineolino

.4» — Platina-Tina5* — Amarella.

Solttcionfetos : — Hernandes Maia Pilho,Jorge M. Porto, Moacyr M. Porto, JoséMendonça Filho, Carmen Pedrosa Laneu-ville, Soledade Bacellar, Heraclio CostaAmorim, Renato Dias Silva, Glveerio daSilva, Renato Braga Aragão. Maria daConceição Fonseca, Jorge Zaidan, EdgardMoreira Borges, Mario Avellar Drummond,Mara Magdalena Santos, Isabel Ribeiro,Alfredo Gomes Saavedra Filho, LincolnSanfAnna, Edith Pereira da Silva, RaulBaptista Pereira, Hylma Pereira Paz,Edwald Moreira Vasconcellos, Glna C.Martíno, Rlna Martino, Raul Floriano, Jo-sé Geraldo Ounha, Helvfclio Ripper Braga,Hamilton Ripper Braga, Francisco Sc-ares,Rosalina Carvalho, Antônio Botelho Cardo-so, Maria Isabel Alvares Rubião, IreneCarvalho Mattos, Geraldo Medeiros Cruz,Gienny Lacerda Rocha, Bolívar Faria Ir-mãos, Jusll Carlberg de Plácido e Silva,Yvonnete doa Santos Jordan, Aldacina Gui-marâes Osorl», Tarcísio Dammy S. Santos,Duarte dos Reis, Lauro Machado. Walde-miro Lima, Sylvio Marques Silveira, AliceMiranda, Henry Melgaço de Oliveira. Iri-neu Lula de Sâ Motta, Manoel Ferraz, Ze-nalde C Toledo, Cid Abreu SImas, IsauraG. da Cruz, Maria do Lourdes Bueno, JoséMaria Calaca, Fanny Dupre, Itelvina Mo-reira. Milciades Santos Jansen Faria, Ma.rio Fonseca, Burico Pacheco C. Guimarães,Walter Diogo Almeida Campos, HaydéeCarvalho Betelho, Alayde Seuza Regio,Marcellino Queiroz Freitas, Maria da Con-ceição Palmeira, Iedda 8. S. Oliveira,Edgard Lcban. Waidyr de Lima e Silva.Josephtna Daltro Ramo», Florinda BragaMarina, Marina Benevenuto Lima, YaraHeitor. Paulo Botelho M. Costa, H. E. G.,Armycléa Vargas de Souza. Oarlos Tro-vão Cruz. Carlos R. Chataignier, LeviFausto de Souza, Seraltm José do Patrocl-nlo. Moacyr Pires Trancoso, Nilo Amorim,Newton G. Mattoso, Milton Improta, LulaBorges de Olrweira, José Maria Coqueiro,Maria Alves Moura, Lucy Barbosa Lima,Ondina Mala, Raul Belfort Junior, VictorMacedo Soares Alves, Arthur Orlando daSilva Pinto, Ary Tinoco. Elsa Velloso,Wanda Arantes Araújo, Hylma Modelros,D'alva Frôes da Cruz, Renato Conceição,Hebe Nathanson, Maria Tiblriçá, SylvioPaula França, Decio Silvino Faria, Anto-nletta Rocha Azevedo, Mario Faria, Ha-roldo Siqueira, Nadia Campello, Luiz Adol-pho Bandeira Rodrigues, Álvaro da Con-

ceição, Annaibilis Costa, Idyllio Leal Pau-Ia, João Baptista, Edith Siqueira Prado,Helena de Abreu, Clarisse da Rocha Sou-za, Gerardo Majella d'01tvelra Pires, An-tonio Coelho, Dario Mattos Abranches,Guaznuby Macedo Cerqueira, João Wilsonda Costa Filho, íris Castro, Antônio Pra-ta Junior, Maria da Conceição V. Maga-lhães, Julieta Corrêa dos Santos, BenedictoLeal. Thereza Conceição Azevedo, CelldeRodrigues Samico, Egberto Silva, Jaymede Souza Prata, José Ferreira Lope-s, JoãoBarros dos Santos Mello, Humberto Cruz,Yolanda J. Santos, João Mattos Graça, EryFurtado Bandeira, Rita Brandão da Silva,Lúcia R. Trovão, Rubem Almeida Noguel-ra, Gustavinho Maia, Hugo Macedo, Ma-ria do Carmo Dias Leal, Esmeraldino Tor-ga, Doralice de Castro Brasil, Nicanor Ma-ravalha, Dulcinéa Brasil Teixeira, EhlyMonteiro, N. Ballarlny, Devanaghl Corrêa,Gilberto Antônio Nizo, Haydée A. Barata,Fernando Muylaert Collares, Mario Sega-das Vianna Junior, Hertiani Pedra, Jennyde Barros Andrade, Vicente Ferrari, ElzaMagalhães, Danilo da Silva. Nenette Hum.bert, Djalma Vieira, Maria Virginia de SI-queira, José Drurnmond, Marta Rodrigues,Elisa Barros Vasconcellos, Adella Ferrei-ra Silva, ArnaMo V. Muller, Danilo Ra-miro Azevedo, Vlolantina Torres CapillaElmano Rodrigues A. Barbosa, Euntce C.de Moura, José d'Almelda Fonseca, OphellaValente Lopes, José de Miranda Sâ Sobral,

Carmen Pular, Lia Secioso d* Sã, Guio-mar Pacheco, Gracinda Antunes da Motta,Primavera Antunes da Motta, Marina Xa-vier, Mauricio Xavier, Apparecida de Cas.tro Fonseca, Adelina S. Fernandes, HeitorSampaio Martins, Cella N. Leães, Anna Es-thev de Oliveira Lopes, José Carré y Nua-lart, Durval Ferreira Barbosa de MenezesMercedes Castro -de Allra. Omer MorifAte.gre, Waldemar Lins Filho, Odilla Carnei-ro. César A. D. Chaves, Nina Perrotta,Ernani Freire Sampaio, Maria da. Gloriada Silva Araújo, Celina Campbell de Bar-ros e Oscar Prado.FOI PREMIADA A SOLUCIONISTA:

SOLEDADE BACELLARde 12 annos de idade e residente á ruaCastro Neves 31, em S. Salvador, Estadoda Bahia.

CONCURSO N, 1.688PARA OS • LEITORES DESTA CAPITAL E DOS

ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas s1" — Ella ê habitação

Elle é um facto.Que é ?(2 syllabas)

José Mattos Giraça

1

FIGURINHAS DE PRESENTEpara enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-ninas mtelhgentes, que mostrarem este annuncio á mamãe e nos escre-yerem dizendo o que ella disse :

CO0ÜEI.ÜCflE-T0SSES-CATARRH0S DÁ INFIÍICÍACuram-se unicamente com o celebre

Xarope das Creançasdo velho pharmaceutico L, M. Pinto de Queiroz.

Endereço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe. de Pro-duetos Chimicos L. Queiroz — R. S. Bento 21, sob. — S. Paulo.

JW

.--"-----•.¦_-_-_-_^'.^_-_-_",

extingue os pannos, sardas, cravos, espinhas, etc, Usado para irritações na pel-le, etc. Depositários: ARAÚJO FREITAS & C, rua dos Ourives nCUTISOL-REIS 1

*<*.<>+<vkx.<>.x>^:.o^^^

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'¦Oi-OrO* 0 T I C 0 - T 1 C 0 te<>~b<>i-0-rOOteO-rO-l-OteOteO-'?OteO ¦><>te<>-l<>-}<>teO-:-OteOte<>'.-<J'te<^:-<>te<>;-<^-.

2" — Qual o paiz -Ia America que tam-bem é ave domcsVca '.'

(2 syllabas)Ruth dos Santos

3* — Com 11 k-. : utensílioCom C « sti.u nos animaes

¦ mi M sou extensão .E com I' um monte w

t2 syllabas)Mârla Sas»

4* — Sou de vidro, .. i 1. panno, soude água .- ate sou fructa. Q I

. :¦ ¦ -. i abas)Ita MagloLI

S" — Qual o mammíforo rumlnair

nomo o formado por ura tempo de verbo Para o presente concurso, que será en.e uma nota musical cerrado no dia 20 de» Setembro futuro, da.

,3 iyfia! remos como prêmio, por sorte, unia linda<.-iast,.,.li.J Marques L

\Y ¦ -•¦¦ .. novo concurso de ... r.todas fáceis. As¦ Ias a.onde nao i odem . Ir

na ser.- !-•¦-

o punho doconcu-r: ae pu-

.a o numero 1.(38.

' CURSO X. 1.637

—s.»^ ^—

ALE PARA \

1638

S LEITORAS DESTA CA1UTAL B DE To DOS OS ESTÃO.)»

®y A I Wl ^étA\ \ ^—e—i ^n

l / I 1 \\ -y^^^ \^ \jMais um concurso fácil e int-ressant-a

para os nossos leitores se haJbüitar»m .1posso dos 'l"is Hndog t ir* -'nos que <listrl-buiremos.

Tratem de formar com os pedaço* acimaa Ratinha Branca, < horando a nã.j maispoder, porque o irmão, o Rato Pellado, co-meu .. pedaço de chocolate <iue a mamãedera.

1'ara oete concurso, que- «era encerradoa,. di. 29 de Outubro vindouro, distribuí!-remos por sorte d-alw primorosos livros dehistorias infantis.

Pr^IrVa

hü?í£ro 1637

í As soluções ilarem ser en,,iadas a

Q redacçSo colladas em papel onde nfto po-dera vir outro qualquer concurso, acompa-nhada.s das declarações de idade e r sil. n-cia, a-ssiirnatura do próprio punho do con.

X corrente e ainda do valo que vae publica-;.ae!na sob o numero 1.637.

Por muito merecimento que tenhamos,não podemos, se não temos nem fortunanem protccçío, obter b«jm êxito seja noque fôr — Girará.

s se avaliam sempre por certos la--[iie cs favoreçam. — MassiL>>t.

¥ANEMIA E TUBERCULOSE

^

Vinho ReconstituinteSilva Araújo

Rachitismo — FastioEscrophulose — etc..

"O TICO-TICO" OKFERECE AOS SEI *LEITORES ENTRADAS DE CIMill V

Os nossos lnnumeros leitores da eonasuburbana desta capital fstfto de para-bens. Por uma feliz combinação com oSr. Manoel Coelho Brandão, o esforçadoproprietário do "Clne Meyer" — primo-roso e confortável clnematoprapho daAvenida Amaro Cavalcanti n. 25, na cs-taçllo .1'. Meyer — esta redncçao publicaabaixo um "coupon" quo dará entrada auma creança até 8 annos, na elecante"matinée", de domingo próximo, 28 doAyos'o. N'a "matinée". que terá inicioas 14 horas e terminara as 17 12. serãoexhlbldas peças de enredo Infantil e In-teressanU-s litas nunca vistas n-sta ca-pitai. Eis o "coupon":

clne 7ncye,RArrnlda Anuir» Cnvnlosntl 2S-Mcy»T I

I"»«r ••rounon" dn direito A fnlr». !rti dr iin.n vrvnncn. nl* H nnnov i»n .J"mntlnée" de domlnfu, 28 de Acosto. |J|

.—=¦> '

No Intuito df proporcionar aos seusleitores atiraetlvos c momentos .!•.- al1-grla, "O Tico-Tico", aivi J-n.lo ao gentil

i Gomes .11.. proprietário do "Cinema Boule-

il, lorna hoje a publl-um "coupon", quo daríi entrada a

ama unos nas sessões.le hoje manha, sexta-feira, tio *CIn evarn".

\hlbo hoje< "fim»".

CinC7í\A ESCULE,VARDliot I.i:\AKI) 18 DE ¦BTBHBSO i..:

I>Ir "fouiHiir* dá direito á entrarin. de unia rrrimra nlé 10 annos, mi»

•u»n de hoje ou d« «I^tioN il«-J amanhA Í4—í—-I.

íSc artistas que querem

copiar e reproduzir sem distincção, ellesnão são ar.istas.—A Karr.

>x>vOvO-:-o:«>í<4o-kx<h<>«>+<h<>+o ^-r<>*o-r<>-r<>-KH<>-K>+<>*<>-^ *

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_\ffutt e ttcow-bov" de facto o tico tico

Jeff um dia montou num cavallo que pertencia a Mutt e foi dar um passeio. No caminho, porém, encontrou Mutt,que o .intimou a descer da anularia que. lhe pertencia.

Jeff não obedeceu á irrtúnaçáo c disparou o cavallo. Ora, Mutt nesse dia fantasiára-se de cow-boy, para posar numafita e, de laço em punho, quiz provar a Jeff que tra um bicho no laçar.

E, rodando o iaço, atirou-o sobre o companheiro que fugia, laçando-n pelo pescoço. Jeff pediu perdão ao compa-ijieiro e o proclamou o primeiro laçador do mundo.

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Carra^VAo «<»„ pa5mo j h ^ acontecido ZZ.ríl ^ ' '"'"^ "»«*S com um »oI«5e enTX

e arofBSho 0\)0\)l^Pt"K m^K ^ *w*v»&

FVlu de educaçio IE Camfieho pegou 7^4. por uma 7orelha e írouxe-o para dentro <ie caia.

17 2—Bi T>:pois,iõTtcm" poz-*e a procurar a cor

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f,m-fm ~\ ¦i»i«ii'iiiiii . «I m,, ,i

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Mas a correia, aquella correia dura que tem unia fW__j!IT!!!])ontãnã!>ipTca. JujuOa cscondeu-a havia irmã íemana. E ü s« ia o dia. Carropicio a pro-

r^ic-pareça.curar o objivto.

...sin.stro t Jujuba calado. I* reo^te ouvnu-ie na rua a «uiica de nm ha*;..:.*" °: "l*?*0 í?•*. ™**Ty* ^^ <r*ou ««ifcto = - pipa«; p^.

...smistro e Jujuba calado. De reinj.te 0iiv.u-h na ruatalhao. Juiuba. ancioso )>ara acabar o castro, gritou afflkrtoA wmw esta dentro da botina F. entrou na sova