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O TIC RIO 0E JANEIRO. 28 DE MAIO T*^*J»4*--í^tj/ anno xxviiv—_- As DáíVahãa cio Uouitói «____-T'num. 1.286 ¦TICO PREÇOS. No Rio . . . . .".''. $500 Nos Estados. . . . $600 Goiabada não poilia mai- conter a vontade queE poz tudo ejn prato, limpos Lamparina invadiaFicou resolvido castigar a Lamparina quo foi leva- tinha de 11 a ea-a de Carrapicho pedir uma providenciafrequcr.tp-mente o bananal e dada cabo das bananas.da pcla"orelha para dentro de unia casa velha e amar- Foi por isso que. hontem pela manhã, elle Ini procurarElle pedia, enláo. a Carrapicho, um castigo severo pararada numa cadeira, a olhar para um cacho cie bana- 0 «tnigoa negrinhanas sem, entretanto, poder atüngil-o por ter as mãos.... _ «. .seguramente tolhidas. Depois Carrapicho e GoiabadaMas quasi desmaiaram! Lamparina, com o auxilio .. tinha descascado e comido" todas as bana foram espiar pela janella. o succe.^so ila sua idéa.dos pés, nas.

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O TICRIO 0E JANEIRO. 28 DE MAIO T*^*J»4*--í^tj/

anno xxvii v—_- As DáíVahãa cio Uouitói «____-T 'num. 1.286

¦TICO PREÇOS.

No Rio . . . . .".''. $500Nos Estados. . . . $600

Goiabada já não poilia mai- conter a vontade que E poz tudo ejn prato, limpos Lamparina invadia Ficou resolvido castigar a Lamparina quo foi leva-tinha de 11 a ea-a de Carrapicho pedir uma providencia frequcr.tp-mente o bananal e dada cabo das bananas. da pcla"orelha para dentro de unia casa velha e amar-Foi por isso que. hontem pela manhã, elle Ini procurar Elle pedia, enláo. a Carrapicho, um castigo severo para rada numa cadeira, a olhar para um cacho cie bana-0 «tnigo a negrinha nas sem, entretanto, poder atüngil-o por ter as mãos.... _

«. .seguramente tolhidas. Depois Carrapicho e Goiabada Mas quasi desmaiaram! Lamparina, com o auxilio .. tinha descascado e comido" todas as banaforam espiar pela janella. o succe.^so ila sua idéa. dos pés, já nas.

O TICO-TICO

M Ã E

Noites inteiras, noites infinitas,Debruçadas no berço cio filhinho.Passas, oh mãe! orando de mansinho,Postas 'as mãos, as tuas mãos benxUta*.

Para ti elle é o mundo que se agita,É o mundo resumido num pontinho,Onde, oh mãe! teu suavíssimo carinhoEncontra abrigo, onde teu ser palpita.

Com esse teu ar, bondosa creatura,.Vivendo a vida dolorosa e pura,Has de ter a velhice bem ditosa!

Quando os cabellos forem se nevando,Tcrás ao pé o filho te ameigando,O que outróra emballaste, carinhosa.

Pery Silveira

28 — Maio — ]:*•>')2 —

o "lcader- dos sabonetes]

POESIA DA ESCOLADE

Tlheoplhllo) Barbosa

UM LIVRO QUE TODOS DEVEM LER

QUEM TUDO QUER NADA GANHA

O avaro perde tini. ganhar.Lm dia ama mãe, querendo ver se os filhos «ram

a.aro=. apanhou üinrJo:— João divide esl entre vi

i uma faca e, depois de muito pensar di-vidiu a maçã, guardando a parte maii^r para si. Depois de

mpto disse para a mãe: meu.'.ho."o a mãe falou: — Meti filho você não «leve se:

tirando-fhe o rx 'raça da mão comeu-o,dizendo: — Meu filho o provérbio diz: Quem tudo quer

ganha.João então aprendeu que è leio ser gu

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42? Em" fina camurça preta.

o rÇ Era pellica envernlzada9(\Ç Em camurça oa naco b:: ALTA N0VID\E3 «50.3 guarn>~.--¦= de couro de cobra cs-OKJÇ guarniç.lea de chromi c3r de Ti- Lindai a.r*>--a*as fie cHãn fW,«„ *.™ tampa*}. Lula XV, cubano alto.nho. salto Cavalier m.íx<cano. Rigor da De^aTY?*^ 2S kíí?™moda. De na. 27 a 3'

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28 — .Maio — 1930 3 — O TICO-TICO

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I I (. ü ¦ 1 I c ü — 4 — 28 — Maio — 193-

Grande Concurso de SãoJoão d'"0 Tico-Tico"

Conforme os nossos leitores vcriíica-ram, publicamos o iiKippa do (iranJeConcur-o dc São João • "O Tico-l ko"no numero de 2j de Abril d'"ü Tico-Tico". l'ara attender á procura dosenumero, íoram fornecidos a todos osEstados e cidades do interior do Brasilmuitos exemplares d'"U Tico-Tico" de23 de Abril. _)ualqucr nicnmo pode. as-litlli adquirir esse numero, no logar ondereside ou a pedido, na sociedade Ano-nyma O Malho — Rua Sachet, _l — Kiode Janeiro.

O Grande Concurso de São João d'"0Tico-Tico", como já dissemos, é umdos maiores e de mais fácil solução dos.ue "O Tico-Tko" tem apresentado.

Todas as ereanças, assiganles ounão. podem concorrer ao

GRANDE CONCURSO DE SÃO JOÃO

bastando para isso que adquiram omappa que publicamos nesta edição ecs números subsequentes onde serãocollados os coupons, numerados de1 a 10. Este concurso será de soluçãobem fácil, pois consiste, apenas, em col-lar cada coupon, no logar do mappa queé designado.

As letras que existem em cada couponformarão, por si mesmas, uma saúda-ção ao glorioso São João.

Aos meninos do interior do paiz re-commendamos, dada a difficuldade emque, ás vezes, se encontram para adq-ji-rir "O Tico-Tico", tomar uma assigna-tura, annual ou semestral deste jornal.Só assim ficarão certos de que terãotodos os números d'"0 Tico-Tico" quese relacionarem com o

GRANDE CONCURSO DE SÃO JOÃO

porquanto o recibo de suas assignaturaseqüivalerá á inscripção no concurso. Aoconcurso poderão concorrer os leitoresrnm unia, duas, tres, quantas inscripçõesdesejarem, bastando para tal que apre-sentem um, dois, tres ou quantos map-pas e coupons.

O concurso será encerrado no dia 25de Junho próximo quando será publicadoo ultimo coupon. n 10. Os concurrentespoderão, então, enviar a redacçãod'"0 Tico-Tico" os seus mappas. comos coupons colladoi. acompanhados deassic-nattiras e declarações de idade eresidência.

As soluções (mappas e coupon) se-rão recebidos até o dia 5 de Agostovindouro.

Apuradas as soluções e publicados osnomes dos concurrentes e seus respe-ctivos, números, proceder-se-á em dataque será previamente annunciada. aosorteio dos 50 RIQUÍSSIMOS PRE-MIOS cuja relação já publicamos ecujas photographias constam também,em parle, do presente numero.

._—__*.

COUPON N. 6

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(LEIA-SE RIGLIS)

Distribuidores: Schilling, Hillier & Cia. Ltda.

Rua Theophilo Ottoni, 44 — Caixa Postal, 564

RIO DE JANEIRO.

O TICO -TICO

(PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "O MALHO")RcJactor-Cheíc: Carlos Manhães — Dirc ctor-Gerente: Antotiic A. de Souza e Silva

Assignatura — Brasil: 1 anno, 25$000; 5 mezes, .3Ç000 — Estrangeiro: 1 anno. 60f000; 6 mezes, 3SJ00OAs assignatura. começam sempre oo dia 1 do mei em que lore tn tomadas e serão aoceitas annual ou semestralmente. TODA iCORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que Pôde ser íeita por vale postal ou carta registrada com valor declarado), deve ser dirigida & Sociedade Anonyma O MALHO — Travessa do Ouvidor, 21. Endereço telegraphloo: O MALHO -

Rio. Telephonea: Gereneia: 2-0618. Escriptorio : 2-1037. Reducçfio: 2-1017. Olficinas: 8-6247.Succursal em São Paulo, dirigida pelo Dr. 1'linio Cavalcanti — Rua Senador Feijó, 27, 8o andar, salas 86 e 87.

CiÇOQf^Ê^OOÔO INIMIGO MORTAJ-DAS S E R P E N T ES

Meus netinhos:

As cobras são, como todos vocês devem sa-ber, o mais terrivel de todos os ophidios vene-nosos. No Brasil existem varias espécies de co-bras de quaes o importante estabelecimentoque é o Instituto de Butantan, em São Paulo,possue preciosos exemplares. Ali, naquellecentro de estudos de alcance tão humanitárioprepara-se o soro anti-ophidico que deve serinoculado nas victimas das mordeduras dascobras.

Essas victimas, meus meninos, são em

grande numero no interior do paiz, nas roçase mattas por onde se embrenha o colono. Onde,

porém, as cobras fazem grande numero de vi-.ctimas com as suas mordeduras é na índiaonde se affirma morrerem por anno mais devinte mil pessoas que recebem a mordeduradas mais venenosas das cobras ali existentes.Tão a.iustadora é essa cifra de mor-

tes occasionadas pelas cobras que o go-verno inglez emprega todos os meios a seualcance para evital-a. E entre esses meios estáo especial cuidado a um animal que não só en-frenta como luta e mata a serpente. Esse ani-mal é um pequeno quadrúpede, parecido coma marta, feroz e agilissimo.

Quando encontra uma cobra começa a darvoltas em torno delia com tão pasmosa rapidez

que a serpente, que com a cabeça erguida es-

pera o inimigo, não pode seguir com sua atti-tude de alerta movimentos tão ligeiros e can-

ça-se. Ahi, o pequeno quadrúpede, cujo nomeé zoriílo, arroja-se sobre a serpente efractura-lhe com uma dentada a espinha dor-sal bem próximo da cabeça. O salto que ozoríllo dá para atacar a serpente é tão ra-

pido que a machina photographica não loçrafixal-o com rapidez.

VôVô

^*m*ÊMk*«;S^^v>

O TICO-TICO — G — 2S — Maic 193(1

9lí__5_n•OTICOTICOgr^MUf1D^110•w

P in ittò a JesChristc Redem']

O monumento a Jesus-Christo I-pior que está em construcçiy no Cor-cavado será um dos mais ingua existem. Em muitos poise* u fiei*Ctttholicos tem feito erigir moaumcmUta Jesus-Chrisio. O dos And.mu penhor de pas eterna*entregentma e o Cluie. Está le:Cordilheira fronteira, a foi fundi'o bronze ds canhões dos dou t

NASCI M ENTO S

? . O lar .lo Dr. Álvaro Alvares de Abreu e Silvae <íe sua esposa D. MiquelX Pereira de Abrea e Silva, estáem festa com o nascimento de.unia menina, que foá registadacom o nome -de Maria Qlympia.

* Acha-se enriquecido o lar do Dr. Luiz Tida Cunha e de sua esposa D. Maria de Nazareth .."•Cunha com o nascimento de um menino que recebeu onome de Lu;z Fernando.

?? O Dr. Ataliba Meilo e sua esposa D. Iracemao, têm, o seu lar enriquecido com o nascimento d-

rdbusto menino que recebeu o nome de César.> O lar do Sr. Manoel Ribeiro e D. Esther OtaliniR beiro acha-se enriquecido com o nascmemo de ui

menino que receberá napin baptismal o nome dsFranc sco,

ANNIVERSARIOS

" *' Faz annos hojeo menino Mauro Au^us-lo. filho do Dr. Adahyl\"ie:ra.

<* ? Passou a 29_este mez o aiínivèrsarionatalico do menino Moa-cyr Manhães Porto! dis-tineto alumno do CollefrioMunicipal Salesiano deNictheroy.

* Completa hojexcis annos a linda MariaPaula, filhinha do Dr.Juvenal Ferreira.

? Fez annos hon-tem o menino Vry, f lhodo Dr. Josii . • mos.

EM LEILÃO...

. ? Leilão do ,4°_nno da Escola Tiraden.tes: Quanto dão pelapela gracinha da Dulce? p.':l bondade da Luiza' pel- lCada Carmela? pela simplicidade da Amrta? pela trancinha daUmbelna? pela fisadinha da Maria de Lourdes? pela v^da Dalva? pela boquinha da Sophia? pela quietude da Z.i- :peio encanto da Nathaüa? pela vivacidade da Rosa?

'peionariz da Amine? pelo mel., da 01«a? Pelo desanimo d.Conceição? pelo vestido curto da Maria Antonietta? .Mosolhos da Rosina?

* ® Estão em leilão as sehhórmha. e rapazes qlie freqHtntani - moram á Rua Dr. Silva Gomes, Cascadura-Quanto èii pela eleganc'. da Stelfe? pelo sorriso da _n-gflita? pelo Iv.-rodinho do. José Moita? pela baratinha" doCelso? pela insp-taçâo do Quito? pe'. - modos de Octacilip *»pelos o-.dos do Miltói? pe'o andar ¦'. Adolphina? pela den-tadura do E'ario? pelo descansado falar de Alice Cyprano?pilo rifo ce Caetano? peío sorriso do Annibal? pela »__.-plicidad da Cila? pela modéstia da Mariazinha? pelobello* ' Maria Jo.é? pelo a. 'o gentil da Alice?"jíl Flavio? pelo porte do Francisco? pelo d

cordura do Miguel? pe] .. deMaaapassos? pela elega icia d ., dãopela minha Irógua ferina? — 1.

! ' "'¦'¦' /es da

Dr. 1_/._íu'_1: gordura de Didi? pelosle Nair? pelo* oüws de Ercilia? «risos de¦ ":'< 1a hoaeca" de . tJdette?

]ie!o encanto de Elza? pelo tamanho de Jacv? pelade. Albertina? pelo olhar de Emilia? pelos câbelk»da Djanira? pelo anda- ia An-

iuimarãet? pela costeUeta do M

O J A R D I M . . .

Numa linda corbvillè

V_____Bri,^t____r3_" H

'* —*«-**^f"7 k_b__^-EL«R__p x,»-

^*r_r . .—' _L_

enviada ao Çlvqnmho ivam as seguintes flores.:Manha, uma l;n_acha: José, um chr.themo: Marina, uma aza-léa: Mi hon. um ramo derioletas; Dulce, uma ma-gnol a : Alberto, uniP ro: I ¦'' er. unvi l.árida: _f£onso, ,:ii ja9«

mm : Elrira.uma açiuar. um cravo ve: •

lho; Luizinha uma era-v na : Álvaro, u

ro; Mar;Graça, uma palma deSanta Rita;

¦ amor-perfeito; Stella,um ramo de

•'•>. um lyrio; Joanna.. um

I•r de ce i; Ar-

X ' l C I X 1. .M A . . .

" *' Foram co- tra«ciados i ara ura film ia-

lo as seguin-tes meninas da villa Jo-'¦'na.

no Meyer: [o-ie'.te- a :: •* Gaynor: Eunio, o destemido TomMix; Jo_el a, a divina Corinne Griffith; Ary, o quendo Ra-men Novarro; Me nha, a brejeira Lia Tora;' Hugo, o svm-patine Gilbert. Arlette. a gentil Naacy Car..'.- Be-t :;_.,. o raiente Ken Marrarei; Olga, a e.bella Dolores dei

A.exajKlre. o «-.comparável Rod La Rocque; Neusa, agraciosa Lna Basquete; Odiurr. o conquistador VMenjou: Delta, a encantadora Greta Garbo; Xamara a for-'mosa El.-.e Dovc: Mimi, a loarinha Laura La Pi°ndn i'; O-carina, a int. res-,salX ° P*-;ncipe da scena muda Char-le; tarrelli — ':. . Feit ia,

¦ knianhcccr i'6 <*. ;n em que tomam !as: Doanaghi. a Bébé .Daniels; Ma.

1,K: • .."ravvford; Díony, o R.xovarro; L<a, a Annita P__gej Paulo, o Colher Jr • «e-mn-amis, a Dorothy Gullwr; Darly. o Conrad Na«d;"jacy.a Manon Dav.e- Gerado, o lac_ie Coogan; Cone,a Vi,ma Banky; Joel, o Gary Cooper.

28 — Maio l!).í(J O TICO-TICO

^*mà *m\ mmmmmmm**f X'mf**aZ

W ~J Ml \Qb^I \mw*? -9mA^^^WÊ^m

j-^nnas , -¦¦-£tósCrfífc

Eu vi a penna tão branca vir voando pelo espaço ecahir devagarinho sobre o verde do gramado de umcanteiro do jardim. E logo um pássaro lindo — tão azu-lado que era! — tomou a penna e levou-a para forrar, ca-rinhoso, o encantamento de um ninho. Penna de umpássaro é pluma que guarda sempre comsigo o maisamado thesouro. E esse thesouro é o carinho de um ca-lor que é todo affecto. Calor que nasceu na aza aberta,varrendo o espaço, durante um vôo bem alto. Calor da

penna é um abraço de mãe dado no filhinho, é a ternu-ra, a affeição que vivem formando pluma. Quem vê

penna certamente tem lembrança de uma aza e quemdivisa uma aza lembra logo o pensamento! Pensamen-to — aza ligeira que vôa e vôa, vae longe buscar as re-cordações! Tão gratas recordações de uma velhinha

querida que a gente, desde pequeno, vem chamando deVovó!... De um anjo que é mais ternura que a penna,que é mais affeição que aza — anjo que a bocca nomeiacom o nome doce de santa, Nossa Senhora da Vida —

nossa ventura — Mamãe.

CARLOS M A N H À E S

O TICO-TICO — 8 -

ô Homem, da IWascara Tlegta-2ü — Maio — 1!»:;»

IANCE DE AVENTURASCAPITULO X

I r__r AfASç^^Ax I' i/z/P*'1^' '

______¦___¦¦_¦]

i /ÍAtl\ ,-__J//¦ tf- __k___1

Elie refez o embrulho, poz a yarru-cha á cintura e calçou de novo os sapa-tos. que havia arrancado para nao íjzçtba. ulho.

Depois. voMou ao Tepostciro e rnti-><__7ia a pequena chave na fechadura.

Ia" v____a /\à '

rm^^m^mmmmt- ^ t „ _. ,

Uet. u« voltas e oi.-, taltico ficlí reposteiro abriu-.e .-'-. - - ¦-_ ciois

Nada viu dc ar.orn-.ai Tornou, então, aruída a porta

Achava-se em uma espécie estreito Ha dc

^•^l_M^__r_51

PI 5___BHIPrap»'' j W4_-*<-__*S__pÇnr5:;rC...olhos na abertura e ao mesmo tempo viuque alguém olhava de.outro lado e que. aovêr o conde, retirara-se. Foi então que Ray-mundo leconheceu o homem da mascara re-gra. Este se achava em um laboratório cheiode utensílios os mais variado..

VòôòòcV' vfW<YxWY^*^Ja a

WmWK-zÊmm-¦ j

... collocado por cima da marmita e recolhiao vapor que _e desenvolvia do mysterioso li-quido em ebulição. Afinal, importunado pe-los gritos de Raymundo. o de;conb*_ido mas-carado íoi até á parede, apertei. unTBotão so pequeno orificio fechou-se. O gentilhomenprocurou debalde reabril-o. O botão era do maisduro aço. De manoira que Raymundo achou-ssiiovarqcnte na escuridão. Meu Deus! meu..

Í...alguns grandes senhores luurcnço dei -por feliz de não encontrar "roupa' de seu patrão -"

Deixemos, então.'.Lounnço continuar corr.as investigações e voltemos ao conde Ra\mi:n-do, que haviamos deixado aborrecido na es-tranha prisão forrada de almofadas.

O desver.turado "gentilbO-ven" lá estava como __isepultado v.vo. a perfumai' _-e não ía enlouquecer

O silencio de morte que reinava em r.jor dcüe ge-lava-me a aímape repente elie. deu ___¦ .egria quando ou-

viu um leve núdo

_______- -asa *WJmSobre o fogo fervia uma estranha marmita Reco-

nhecendo o seu inimigo. Kaymundo impugnou a espa-da e. a approximando a bocea do orifício, gritou: —Miteravei. que fizeste da beila Lúcia ¦ Se nio és o ui-timo dos patifes, atreve-te a comparecer deante demim com a espada na máo! E por meio de toda a...

-<—^~Z^ —_____—-if *-**---.Deus! — exclamou, preferia combater- contra cem milinimigos, cara a cara. do que estar r._¦_,_._ a este dia-bo de mascara, cuias idéas tenebrosas ignoro. Nova-mente ouviu-se um leve ruido e appareceu um fracoraio de luz. Raymundo approximou-se uma segundavez para observar, mas a luz desappareceu. Raymundoviu que alguma coisa brilhante o ameaça. Pare- a ocano de uma garrucha. - Ainda bem. exclamou _minhas torturas vio se acabar.

__L__J_7^-X_WT i

yün¦_______^TjT' am ¦ ' __T 1 h* JE pra _rou pelas par< ;< _, a vér se

-.-. lenda asfechaduras como se deu no r_p_s_c.ro

-•n mo*r.te de rou-pas Examinou-as Kram costumei mui-to r::o_ e qut •- tenciúo a..

Percebeu que um borão que ._ tentama almoiaca afixando t.-ar.spa-recer um leve raio de luz

- "- ria direcçãoe percebeu ser aqueila uma abertura pruti-cada na parede. Appliiou cr.tao i

. . .qualidade de insultos e_Ie procurou pro-vocal-o. Mas o homem da ma._ara negraficara impassível Muito calmo, elle apa'-pava de vez em quando um botão de cau-tchú. cu.a extremidade ia dar numa espe-cie de se-inga. Este botão estava ...

mm^^m^E^mjRmmL—m. ¦ JNio era o cano de uma garrucha, mas

a ponta da seringa de cantchú.Um leve vapor desprendia-se O _<¦»-

tilhomen comprehendeu que havia naquUlouma terrível machinação e ______¦__¦num canto.

Mas percebeu logo que lhe ententeciaa cabeça e as pcrr.as se lhe dobrava:» edesmaiou. (Cor..

»_!_!* ____¦ fra >''t"u ^^vii•____¦ ^^ ____*^_______!

y*m

NOSSOSAMIGUINHOS

\Senhora Roberto Vicen-te Rullo. da alta socie-

dade mexicana, comseus dois lilhos

Roberto e Ricardo.

PhotoLansing Brown

Los Angeles.**£' "!^. ''^. N. / .'IHBBHESiIIB__¦_____¦

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•**'*'¦ _BÉ __^^___P!ki"' * _H_ F_________! ' ______________________!

IJSH ___. _¦ ; | IrKv

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Soiífto,

/i/Ao do casal

Max Wolosker

PhotoRosenfeldSão Paulo

Newton e Nilzafilhos do casal

Edgard Santos

Photo TucciSão Paulo

Augusto Cláudio

e

Gilberto,

filhos do casal

Hypolito da Silva

PhotoCarlos RosenSão Paulo.

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tít—1 -^—if^^Maria de Lourdes e Maria Rosa,filhas do Sr. Domingos Ribeiro.

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Sérgio Carvalhoe Hans Hirth.

Ernesto Alberto e Álvaro Manoel,filhos do Sr. Alberto Gonçalves

de Almeida.

Antônio Martinsda Rocha.

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Cândido, filho adoptivodo casal Grillo.

(

As aventuras do Ratinho Curioso I(Desenhos de Walt Tiisney e U. R. lwerks, exclusividade para "0 TICO-TICO". em todo o Rrrsil)'

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— Esses passarinhosestão pensando que a mi-iiha cauda é poleiro!

- E já estão elles aqui pou- I ~LAgüra estao faze,lci'*-sados cum todo o conforto «-robacia. mas eu lhes - V»*am, seus borrachos, bi-

dou uma lição! pedes, iinplumes?

"l.H'^-? .-Xr*r. W*®\\\\mWm ©a^ ^^ | k ^^Sft-^ ~^^

- Querem apreciar o , T Vejam ° ex" '

riue é acrobacia? püente do e(luilibrio dede um rato sabido!

— E agora venham commieopara um passeio!

• 1". ^==» """ J^rtZ '

— Que cousa desagradável!Está chovendo! Como havemosde fazer?

\// (..|N

Cr c ft Já

— Ora, meus amigos, um Rato que se prezasempre tem idéas! Aquelle ninho é um..

.. .excellente guarda-chuva de cabo de " Afi<-™vou lhes darcauda de rato!!! de comer.

-' B^fev ^^mm'am ¦ •*• I v> ^^ -^JQS^/fl -n. ff ^^^^^H. ^ J j^h> j

-¦^tfíi. */ * \*v «L t "*©2>i^> ^^Sh**^5S. KBi^^^^T^

— Cavo um grande bu- -,, .minhocas vao appare- .. .um excellente almoço. Larguem a minha cauda, que ellaracoeas..,. cendo. Vocês têm;. Comam á vontade! não é minhoca!

O TICO-TICO — 12 - 28 — Maio — !!»:.<»

"rSP^j Ulflsa

-'""' © 1*30, King Fealures Syndicalc, Ir.c, Grcat Briuin risr-.s *b>OTbI JJ.-/Í/7¦ãBMaaB—a— ¦ —^*f.~ ¦-¦ ia - i i. ai ¦

O FEMINISMO NA FINLAXDIA

O femi-nismo, naFinlândia,

tem conse*guido ulti-mame n t efranco

progresso.Haja vis-ta, o quea c o n t ececm liei-s i n g íors,capital dopaiz, ondevários ser-viços, até então executados pe- diíecção' dos slectricos e,Ios homens, estão sendo executados ainda, o do recebimento das passa-agora pelas representantes do sexo gens. executados por moças devi- 7-°- **aea resgatal-o era preciso pa-fraco, entre es^es serviços está o da damente uniformizadas. ga* uma multa de dez mil florins.

Provenzano mandou extender napraça de Sicna um tapete e poz-sea pedir esmola aos transmites, até

Pelos meados do século XIII vi- o diabo para saber qual a sorte que juntar a quantia necessária para res-veu em Sicna, na Itália, um homem lhe tocaria na batalha. O diabo res- gatar o amigo. Qs cidadãos de Sie-.-imhicioso e soberbo, que tinha ad- pondeu: na, que conheciam a habitual so-quirido uma grande autoridade. — Irás c combaterás: -enceras ierba de Salvam, não puderam dei-Chamava-se Provenzano Salvani, mio, morrerás na batalha e a lua xar de admirar-se e commover-*era gibellino, e como tal tomou par- cabeça será a mais alta dc todo o com esta attitude. e todos contri-te na batalha de Monteaperti contra cAmpo. Lnrram com o scu oIk-Io. Poi estaa cidade dc Florença, que era dos ^las Provenzano, que, na sua so- boa acção que livrou Salvani dasjguelfos, e que ficou derrotada. En- berba, não admittia o poder ser der- penas do Inferno,tão reuniram-se os gibcllinos ven-

rotado, leu mudando a virgula:Vencerás, não morrerás: entenden-

a prophecia todo do avesso. As-considerand juro de sa-

bir ^ão e salvo e vier ii mor-to e a sua cabeça espetada na pon-ta duma lança. Pos bem: c-te ho-tnem cheio de soberba e orgulhofoi collocado por Dar.ie, na "Di-

vtna Comedia", não no Inferno,sim no Purgatório

Porque? Por um acto de bonda-de e de humildade que elle tinhapraticado cá na terra e que o Se-nhor lhe levou em conta. Um ami-go de Provenzano tinha sido fei. >

prisioneiro na batalha de Taglia.

Um soberhn que se humilha

cedores para decidirem o que con-viria fazer para abater definitiva-mente o poderio da cidade inimiga.

Houve alguns — entre os quaes

AS FONTES DE AG U A O U E N T E

se contou Savani — que precom-zaram a immcdiata destruição deFonença. Por fortuna a opposiçãotíe Farinata degli Uberti, emboratambém gibellino encarniçado, mastíe sentimentos mais nobres e hu-manos, susteve o insano conselho ei-ssim foi poupada a mina ôa "ei-

dade da fitar".Conta-se que uma outra vez, in-

do tomar parte numa outra bata-

Assim co-mo existemas f o n tesde águacrvstallina,fresca, es-c o n di dasnos s o m-b r e a d o sdas maltasou no ei-m o ciasmontanhas,também haas de água quente e fervente. Em Na Islândia, por exemplo,muitos iogares do globo, principal- quasi todas as fontes são de águamente nas regiões onde abundam fervente onde, por determinação

iha com.ra os guelfos, Provenzano os vuiCüe3, são communs as fon- das autoridades, as lavadoras vãoSilvam consultou nada menos qve tes de água quente. lavar e seccar as roupas

28 — .Maio — 1!».';» — 13 — 0 TICO-TICO

M O D A IN u A N T I L

i" Pyjama de fia-

nella listada com cin-to e borla.

2a Costume de ca-semira — casaco —

jaquetão com qua-tro botões.

4o Calça azul eMusa de tricoline de

5° Sobretudo decasemira ingleza, lu«va.-. e bonet da mes-ma fazenda.

>—-- /V-- / / ¦

i, !^^ü ÀfSM

t|

r^-S. 3° Costume para / /\fl,Í-H^"--^--_i> menino em flanella jf rv/^-—J anil marinho. /r^C^

O TICO-TICO - 14 — 28 — Maio 1930

O GATO E OS RATOS

Já havia alguns dias que aquel-le gatinho branco, de olhos melan-eólicos nâo tinha o gostinho de sa-borear um rato.

— Que será isso? — indagavaelle coinsigo mesmo; — dar-se-ácaso dalguma peste na familia, ouserá medo apenas

Fosse como fosse, o que sevia é que não apparecia mes-mo rato algum; nem na dispensa,nem no corredor que dá para a co-zinha, por baixo daquella mala ve-lha, nem na sala de jantar, Raquel-le buraquinho atraz do guarda co-mida.. . nada.

E o gatinho com toda aquella ap-parencia de candura, mas que nofundo era tão algoz e voraz comoaquelle outro bichano preto de olhosreluzentes, duma historia que ellemesmo conhecia, não se conforma-va com a ausência de sua costumada"petisqueira".

E guiado pela curiosidade, semcontar o lado do appetite, que estenem se conta, passou a escutar., fo-ra da hora costumeira, em todos osburacos seus antigos conhecidos., pa-ra conseguir explicações de tão es-tranho facto.

E tanta observação fez que atéque um dia lá descobriu todo o tra-ma. Foi por baixo daquella mala ve-lha do corredor, onde dois altos cal-ços fazem vão, que o gato branco

ONDE ESTA' A MATILHA?

-^ '' ''" m^ **'*¦ r^-*- "-"y- ' ' --^-i

Aqui está Mac-donald, um fdo outros cães que fazem parte dça. Se o leitor olhar com attenção

ouviu aquelle resto da conversa,que era a sua sentença...

— Nada, dizia um rato que, pe-los modos parecia ser o presiden-te daquella austera assembléa, —nada disso, que de cautelas andoeu farto, como já o andavam aquel-les nossos irmãos que têm servidode repasto aquelle infame; — doque precisamos, proseguia o verbo-so presidente, é acabar de uma vezcom o nosso algoz, e para isso estáde pé a minha primeira propostade que não recuo uma linha.

PELO M U N D OO Terri-

t o r i o doA 1 a s c a éunia r e -gião ondeas curiosi-uades sea p r e sen-t a in aosm i 1 bares.Entre ei-1 a s existen tia emi-giação doscaribús bravos para o sul do paizá approximação do inverno. Geral-

mente na segunda semana do mezú: Outubro os caribús em longastropas, atraYfS.am o rio Eagle, pre-

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cisamente no mesmo local onde, noanno anterior, já o fizeram, a unsoitenta kilometros do norte deFairbanks.

amoso caçador. Elle está chamari-a matilha que lhe acompanha á caencontra-los-á. São sete ao tod >.

A da carne envenenada —arriscou um da assistência.

Sim, a delia mesma, porquetenho a certeza que na hora do jan-tar do pessoal da casa aquelle pe-daço de vitella, com alguma cousaque a farei entremear, nos vingarátodos.

E não bastará so isso. ('aquia sua eloqüência de presidente at-tingiu ao máximo) havemos de nóstres, os da commissão, de dar-lheuns tabefes*quando o maldito esti-ver nas estorções finaes com que se-rã levado para outro mundo...

O gato ficou attonito. Ali estavaa sua própria sentença que aquellespygmcus entenderam de lavrar. Esahiu debaixo da mala velha nunca

corrida desenfreada como quem fo-ge de perigo eminente,

Quando a creada, com aquellebarulho, entrou na despensa. aca-bava de ser estrangulado o terceiroe ultimo rato que compunha a com-

são dos valentes.E' que o gato. sabedor do segre-

do, similou no momento próprio, as"estorções finaes" e esperou os ta-befes que seriam o seu maior escar-neo e que vieram a ser, afinal, a suagrande satisfacção.

Tinha razão aquelle que recom-mendava cautela

Cu.n.

28 — Maio — l!»aO 15 - 0 TICO- T I (i 0

_jr-**-____^*_j___Jj ••-• i_V . ...^ O %^^-^—"At? \

Os meninos perversos e os gansosé e Joaquim eram dois me-

ninos perversos, que só pensavamera fazer mal, não só a seus com-panheiros da escola, como tambemaos irracionaes e .até ás plantas dos

jardins e pomares.Na aula, sempre que se offere-

cia oceasião, damnificavam livros,cadernos e outros objectos escola-res ds seus collegas; na rua, provo-cavam outros meninos, dizendo-lhespalavras offensivas.

Quando passavam por um po-mar jogavam pedras ás arvorespara derrubarem as frutas verdes.

Moravam um pouco retiradosda cidade e, todas as vezes que iamou vinham, enchiam os bolsos depedras, para jogarem en> sua pas-sagem em uns gansos que estavamsempre á beira do tanque de umachácara que ficava á beira da cs-trada.

Os gansos, como quaesquer ou-tros animaes irraciduaes, tomamódio ás pessoas que os maltratam,e os dois meninos, ignorando essaparticularidade, resolveram, umdia, pular a cerca que separava osterrenos da chácara e irem tomar

banho no referido Ianque, onde os

gansos costumavam nadar.Mal tinham entrado no cercado

e quando menos esperavam, um dos

gansos os reconheceu, deu o alar-me e logo vieram todos correndocom as a-as abertas sobre ellese cahindo de bicadas e golpes deasas que os impedia tle fugir,- I~J|Pf

Como não podiam fugir e, mui-to menos», defender-se, começaram

a gritar da dor que lhes causavam asbicadas; o dono da chácara, ou-vindo os gritos, correu para ver oque era e com muito custo con-seguiu livrar os dois meninos dafúria dos gansos; porém, já esta-vam áquelles bastante maltratadose com as roupas sujas do sangue

que vertia das bicadas que receberam

pelo corpo, e foram para a cama,-tudo preciso chamar um medico

pata fazer curativo e elles tiveramde ficar de cama por muitos dias,

pois se .manifestara uma febre vio-lenta por causa dos ferimentos quese infeccionarara e foi necessáriofazer um tratamento muito serio.

Depois de restabelecidos volta-ram á escola e então o professoros chamou e lhes fez ver o seumau comportamento, a sua perver-sidade maltratando os irracionaese explicou-lhes que elles tambemtêm sentimentos de amor e ódio;aconselhou-os a se emendarem etornarem-se bons meninos, porquea lição, ou por outra, o castigo quereceberam fora duro.

Os meninos pronictteram cmen-dar-se e, cumprindo a promessaipie fizeram, desse dia em deantetornaram-se dóceis e estudiosos;conquistaram a amizade do profes-sor e dos collegas e no fim de ai-

guris mezes os seus nomes figura-vara no quadro de honra da es-cola.

Léo Pardo

O TICO-TICO — 16 — 28 Maio — JÍ) .'íi)

COLLÀBODÀÇÃOHa muitos annos, havia numa

cidade duas fadas, unia bôa, e ou-tra muito má. A bôa chamava-seEsmeralda e a ruim, Marianna.

E nessa cidade havia «ma menino-ta que era um encanto, na belleza.nos modos, em tudo.

A infelicidade, porém, a perse-guia: Era orphã de mãe; morre-ra a sua progenitora, e seu pae,nf:o sentindo a morte^Ja esposa, ca-sa-se outra vez e sua madrasta mal-tratava-a muito. E assim ella foicrescendo e soffrendo.

Quando completou 15 primave-ras, apaixonou-se por um bello jo-ven. A fada Esmeralda ha bastantetempo que reparava o seu genio c,quando a viu apaixonada, fez a fe-bcidade delia que tinha o mesmonome da fada Esmeralda.

Mais tarde, a tal madrasta e seupae também ruim, se regeneraram,porque conheceram que a fada aprotegia e também porque a jovenEsmeralda tinha razão.

Esmeralda casou-se com esse jo-•ven, que se chamava Raymundo,enriqueceram e viveram muito feli-;.es, porém a joven não se esque-cia da sua velha mãe.

Hilda Cantara de Moraes.(() annos)

Primavera

Quando chega a primavera, oscampos enchem-se de flores perín-madas de variadas cores, e o gor-geado dos pássaros, D ar puro, en-cantam a natureza.

A primavera é a estação maislinda do anno, enche o nosso cora-ção de alegria, porque tudo sorri noencanto de suas flore-.

O verde dos campos, o azul docéo, o colorido das flores, tornamfestivas as magníficas manhãs. Eas lindas noites de luar. que convi-dam a longos passeios!

A primavera é a mais agradávelde todas as estações do anno.

Helena de Penteado de Recende.

(12 annos)

Formação die um novolago

Xa região montanhosa de Ei fei,póde-se actualmente observar um es-pectaculo extraordinário: o nasci-

m-ento de um novo lago.Nas immediações de Laachersee,

entre Obermendig e Ettringen maamplo valle argiloso que até agorahavia servido de pasto aos gadosestá sendo inundado vagarosamen-

te pela acção lenta e continversas nascentes subterrai . - 0cauda] de agua cresce c 1 -mente e a nova Lagoa pode Fer atra-vessada de barci 1.

aa .gato av;O primeiro aviador da S

ma gato que sub 11 num balãc ac anuode 17S4. em presença de r. .ntezssemUéa, segundo diz um •' •::.: da-quella época. Fora decidido - -.-ciafaria uma experiência de :

'¦.;' >, e

para este fim fizeram uma -á qual contribuíram a rainha. 1 principe.outros membros da familia retas outras pessoas.

Foi construído então uni12 pés, decorado com tiras s es-trellas douradas e asarmas da Suec;a;nelle puzeram umgaz chamado ar com-basti veL

A 17 de Setembrode 1784. o re:, a rainha, atas outras pessoas ma:s m-séafim de assist'rem ao memora ve! acon-tecimento.

Ma goa-oía coflocaram o .-. ' ' - —sto é, o gato — e uma car-

aquelle que encontrasse o balão o ide devolvel-o á Real Ac;.'... La deSciencia.

A rainha cortou a corda e ofoi se afastando, .até perder--; na t-recção do mar.

jyy*

A GRANDE MURALHA GfflNEZ.

f___ -u^^J^r^

1® 193°- 2__SS S'"' _____!___;r'"'-'' hr>l^*>r''E>"""wv.d ^?Vr^r_Y/**fc r-Q- 1 ¦'-,-

A China possue uma grande muralha cuja construcção data de se-culos, Essa muralha,, obra de defeza antiga do paiz, se fosse trans-fenda para o Brasil, estender-se- ia do Rio de Janeiro até a f: ntei-ra da Republica do Uruguay.

o CAIXÃO MYSTERIOSO

fOlSTlHA1-

yy M y** .ai _i________í«!______»#

a *§ ás$a

'/.(• Macaco, na anc:a dc procurar tnn-rm um eaixfto mynterlo.*.«iPiira a sua querida 1'austina, Invntou... laudo o r—do Impic

..'im tio quf. BltlVJ-;«ituH_se a es;iona.

^e facto. '/.(¦ se oollocou dcptro io cal_8oe st- cobriu rem um panno.

E começou a cantar e gritar pela Fatia-lniii. Esta, Solicita, correu «le um lado

a outro,

feito um;i barata tonta.o ai -i aUna» üe on-

«in partia o chamado.

Ccmo era «le prever eoro*-*oa a se lm<

pTCtwIonar vivamente. . .

FO, Ut-V*- EVPERIEMCIA/ \ \^ ' / l| HAÓTE ASSUSTES/

, „ r '

i. S1..1 mi-» rrp-iro-u na caixa falia nt*\ oseu miülo «e accentuou a tal ponto

«i»e **-¦ ativou com um ala-n .<• i.u cbâo. Zt Macaca*,

pi |i n f."i.-i «io calsko o capllccru o m> iterlo :«J-austtaa, <|i.e sorrideiite «.oiiipreheiulcii tudo,

\ mmimsi a_rW._i__£_^r2 ü -Y_J

i-ffilfiSMWiiii «¦_¦¦¦ wwjslwm»T"~T^Tl ] M;lXA DE AK____ ._______> S_l U 1 —I ^m« ^»m» n _ . .*•¦ ¦ IV , i iJ

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M. 1D — 1X121 ¦ : "GRAF ZEPPELIN"

{Continua no próximo numero)

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O TICO-TICO — 20 — 2S — Maio — líCJÜ

)\s aventuras de José^ POR S. LAüO DA SILVA

(Continuação)

Sr. Marinho, chama-se elle, e era umengenheiro agrônomo, possuidor de con-s.dcravel arca de terra no E. dc Minas,onde tinha uma fazenda de criação degado.

A senhora que os tinha vindo buscar;'. parada era a esposa do engenheiro, ea menina era sua filha.

A senhora chamava-se Cândida, e amenina, Angélica, e era mesmo, talveza influencia de seu nome, a mais auge-üca flor, daquelles campos de flores...

José antes de ir dormir, foi conversarcom os vaqueiros que estavam jantandona cozinha e soube delles. que no dia se-guinte. era o dia da marcação do gado,que o Sr. Martinho tinha comprado, eque seria um espetáculo muito bonitopaira quem o visse pela primeira vez.

José dormiu sonhando com a marca-cão do gado.

Acordou no dia seguinte muito cedo.resolvido a ver a marcação de qualquerforma.

Foi a cocheira, muniu-se de uma so-lida corda, e encaminhou-se para a por-teira do cercado, atravessou o gallinhei-ro como se ja conhecesse todo aquelleterreno, e dirigiu-se para o lugar ondeiam fazer a marcação do gado.

Despontava a aurora ruidosamente. . .No. alto dum pau dalho gigantesco no

meio do pateo, uma arara cacarejavauma área estridente.

Ganços, patos, marrecos, perus, sau-davam a bizarria daquella manhã clara,ropiosamente illuminada pelo sol bri-lhante, que tresmalhava suas ondas deouro, por cima do miralhar em flor, quevia-se ao longe da fralda ao cume damontanha numa profusão de coresverdes.. .

Na vasta campina além do immensovalle, onde estava situada a casinha detim colono, via-se um tropeiro que leva-va alegremente uma manada de ovelhaspara o campo fronteiro aquelle onde fi-cava o pasto, e era um gosto vcl-assaltar por cima de monticulos de terra,naturalmente alguma casa de cupim.que se salientavam aqui e alli. enchendode graça o csnlanado da campina.

Só quem não fosse brasileiro, é quenão sentkia orgulho de si mc-mo, de serlilho dessa pátria abençoada, nesse su-blime momento em que a natureza bellaparecia exclusivamente brasileira, ondea Creação do Omnipotente se revelou emtodr. o seu esplendor onde a mão ma-lavilhosa de Deus, parecia ter feito da-quille recanto da terra uma parcella docéo; nenhuma maravilha terrena secomparava aquella pomposa manh;í.Nada em mais bello. nada mais admi-ravel, nada mais sublime. . .

Aquella pomposa manhã, excedia atodas as expectativas!...

José conitemplou aquella manhã, cmcs olhos abertos e achou-a siinplesn:

; nada mais.Emcaminhou-se ligeiro para o cer.a-

do, e ficou muito admirado vendo d. j énum banco, e sustendo nas pontas dospés, Angélica, que apreciava aquelle es-petaculo, muito conHrang:da. por ve-pobres animaes, levaram nas espaduasou nas ancas, o ferro em braza com amarca de seu pae.

Assim que tila viu José, chamou-opara que elle vie — e ;:;5i5tir junto comella, em cima do banco, a marcação do

t gado ;ie seu pae.Em dado momeino, como já tinha

muito gado junto no cercado e eiles nãopudessem ver muito bem. Angélica pro-corou mudar de logar, e saltou ao chão.José trepado em cima da cerca, imitavaos vaqueiros jogando o laço num gar-rote, como si fora os chifres de em boi.

Aesse momento Jo>é contemplou umacousa engraçada;

Dois ou ires vaqueiros esforçavam-separa jogar o laço te enfurecido,que precipiíava-se de cabeça baixa esoltando mugidos de furor, cm volta docercado do curral.

Foi precisamente neste instante, queA:igehna saltou ao chão e José, comosi fora um vaqueiro, queria da cercaende estava o tburo enfurecido, coitado;nao sabia elle, q„e força formidável ti-nha esse possante animal.

Emquanto os vaqueiros se esforçr.vampara laçal-o. o Sr. Marinho, montadonum bonito alasão, entrava pelo currala dentro; na mesma occasião em que ogarrote enfurecido passava pela porta evendo-a simi-aberta, precipitou-se ' porella com rapidez do raio.

De cabeça erguida, espumando, diia-tando as enormes narinas como oue fa-rejando um inimigo, como que procuran-do-o para esmagal-o nos seus poderososchifres.

Assim, soltando rugidos de raiva, pe-netrou no recinto onde estavam José cAngelina, sem que ninguém os pudessesoecorrer.Angelina que estava no chão, ficoucomo que pregada no mesmo logar. Deengraçado, o espetáculo tornou-se ter-r;vel de ver-se.O touro bufando e abanando com acauda, abaixou a cabeça e ia arrojar-se

de encontro a ella, e csmagal-a nas suasterríveis armas, quando o estampido deliro ouvni-se; era o Sr. Martinho quetinha visto do outro curral o perigo queameaçava sua filha, e atirou sobre afera. sem me-mo pensar que poderia nãomatal-a do primeira tiro e então eraa morte irremidiavel paTa sua filha.

Assim aconteceu: .-, bala raspando osflancos do animal, foi alojar-se na ore-

lha direita, ua base do chifre, e e.mal assim u-rido, v^!tou-se ra;.

enoendo o ataque e não v'i na .ma retaguarda, voltou-ie ;io-vãmente; abaixou-te um pouco; aspiroufortemente o ar, e projectou-se comoum arietc de encontro a innocerue cre-anca.

José não tinha perdido os movimentosda fera. Na hora em que tinhaentrado, elle amarrou r;. e acorda a um dos barrcitcs, e quan I > viua fera, depois de ferida voltar a car^a,eile não teve outro pensamento sinão ode salvar a sua companheira, e ¦¦-fez: a sua mão pequena de creança, le-vantou-se nos ares, fez um m u mentogiratório, e deixou partir a corda, quedescrevendo um circulo nos ar-=, ;v;ateu-se em espiral, certeira sobre o- chifresdo touro, no momento em nne e!'e seatirava de olhos cerrados, espumando.mugmdo furioso de cabeça baiya. n::manuvem de poeira levantada pcascos, quando escravavam a t"impaciência no momento de a-

Por um milagre a cr-rda acertou noschifres do boi. por um acaso. ,-" , -•• par.tiu com o arranco do touro, e este es-faltado com o esfor-.o que anSara defazer, ficou parado, detido psalvadora, a dois passos de queestava paralizada pelo terror, a: sar dainnocencia dc seus dez annos...

Os vaqueiros assim que riram s feravoltar, armaram-se de cordas. c'"jços epaus. e correram em soecorro discreanças; tudo iíio -m raen^que levaram os leitores a ler este trecho.

Assim que chegaram ao ceionde_ ellas estavam, pararam: <-admirados, com o que viram: r> Sr Ma-rinho com a filha no collo parar1ma distancia do touro, que os -'um olhar meigo, caracteranimaes. como que implorando piedade.Perto delles. seguro na mão ¦¦¦'- ~r.Martinho José que elles havia-rido na véspera, na eosinha:plava o touro: não admirado. 'tavam os vaqueiros, e sim rabysmado, de ter podido dete-fera. ignorando elle que se'ecido. era dev:do talvez -venção divina; como era que e

do laçar o touro, momentterrível, e que ia abater-seração sobre Angélica, que agorrdado de seu pae, o chamava de -

Os vaqueiros levaram o tpela corda, emquanto o Sr. LIdando as mãos as duas creanças erem casa pallido, oífegante, convesse despertado de um medor'd.üo.

E' muito difficil se descrever a* s:e-nas <r.-,e -e passaram sppoz esse e\dio: lagrimas soei -e<-tes aos soluços de alegria; D. (

2S — Maio líl.lO 21 — O TICO-TICO

«Ia, beijava alternadamentc, Angélica eJosé, pi mesmo acontecendo a ü. Kmi-lia, que sorria ao ver o seu pequenoJosé, alvo de tantas admirações, cober-t.i ile tantas festas e caricias.

A noite lestejaram aquelle aconteci-mento, que poderia ter sido. funesto,mas graças a proteção divina, tinha fc-hzmente acabado em festa risos e fio-res. . .

O dia seguinte. passou-se como a se*mana toda para o nosso pequeno heroe:passeava sempre junto com Angélica ea sua ama que sabiam pela manhã aocampo para colher flores c fruetos, nopomar tão cheio delles.

Assim passou-se a semana: quinta-feira a noite, e sexta pela manha c c! t-rante o dio cahiu copiosa chuva sobre.^lucila localidade: choveu torrencial-mente aquelles dois dias.

Sexta-feira passou-se. Amanhecia...Era uma manhã de sabbado era umamanhã de verão. Amanhecia-•• o solvinha nascendo naquella pura manhã debonança. i]tie suecedia ás tempestadesdos dias anteriores.

Angélica acompanhada de sua ama,sahiu a passeio pelos campos inundadosainda, procurando os logarcs enxutos,

i nde pudessem passar sem molhar ospés.

Angélica tinha colhido regular porçãode frutas e um bom ramilhete de fio-res, quando sua ama despertou-lhe aidéa dc ir ver o rio como estava. — Hade estar bem cheio, disse-lhe a ama.e deve trazer no seu bojo muitas cousasi ngraçadas.. .

Angélica mais para satisfazer a curió-«idade de sua ama cio que a sua, con-<"ii-tiu em ser acompanhada Por e"a a'é a

. margem do rio. Ahi chegadas. Angélicopoz-se a observar os pesados madeiros,que o soberbo e possante ribeirão, au-gmentado no volume de suas águas de-vido a abundante chuva daquclles dias,levava no seio caudal de suas águas bar-rentas e revoltas; ora em turbilhão, oracm catadupas, ora em rodamoinhos, oratrazendo no seu dorso um montão deespuma, ora bramindo. ora gemendo;ora correndo com mais fúria, para adian-te espraiar-se numa bacia; ora apertan-do-se nns logares estreitos, qual asucury das florestas, quando comprimeo seu corpo elástico, para depois, soltan-do a retensão dos músculos, voar cmcima da presa escolhida; assim era o ri-beirão: comprimia-se num ponto, paramais adiante precipitar-se nalguma que-da brusca ao terreno e saltar de umaSo vez no vazio, soltando o seu grito decombate- . •

Ella ficou algum tempo nesta com-templação, e depois beirando um cami-nho que seguia ao longo do rio, foi ateo logar onde estava a ponte, para ver"i ella não tinha sido carregada pelacorrenteza: Não, a ponte estava no seutogar; era uma frágil ponte dc madeira,sem corrimão, já arruinada pelo tempo.

Ella estava a muito tempo olhandopara a ponte, quando o seu olhar desvi-""-se, e ella viu do outro lado do rio, oPé de "Alyxia", carregado desta frueta,com seus bagos vermelhos qual a polpade um pecego.

VAMOS VER O QUE FAZEM OS OUTROSPALHAÇOS

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Quando você vae ao circo vé sem pre palhaços, não é ? Nesta figura vocêvê r.m palhaço muito engraçado equi librando uma figura no nariz, mase-\:stem outros que estão tambem fazendo acrobacia! Quer ver? Procurecom um lápis riscar desde o n. 1 da primeira figura até o 57, e a outra,desde o n. 1 aíé o n. 38, então acha rá negraçado o que elles fazem.

lilla posto que não fosse gulosa poressa frueta, gostava immensamcntcdelia.

A sua ama que catava perto, porgtm-tou-Ihe si não queria atravessar a pontejunto cnm ella para ir apanhar alyxias.

A criada assim dissera, porque eramuito gulosa por esta frueta.Angélicafez ver á sua ama que era muito perigo-so atravessar a ponte, e a ama para darerigem atravessou-a com muita cau-tela, e as<im que chegou do outro lado,garantiu a Angélica que a ponte estavasegara. '

Angélica ouvindo sua ama dizer-lheque a ponte estava solida chegou-se aella, e deu os primeiros passos: o pon-tilhão podia ter quando muito, oitentacentímetros de largura, por uns quatrode comprimento. Angélica tinha ficadomeia tonta devido as águas turvarem-lhe a vista. Ella estava quasi no meiodo pimtinlhão, e andava com cautela,quando sultão, o cão vigia da fazendavendo-a dc longe, veio em louca dispa-rada ter com elle e entrou pela ponte adentro, saltando em cima delia parafazer-lhe festa, como estava acostumado.

üca que já estava meia rntonte-ei'la, com o encontro que o cão lhe deu,vacillou, e pensando agarrar-se a algumacousa. pousou a sua mão no vaqtfo, pre-, ipitando-ie no abysmo das águas, dandoum grito de pavor- emquanto sultão doalio da ponte, comtcmpl.iva a queda desua senhora, como que medindo as con-seqüências da imprudência que acabarade fazer.

José que tinha visto o cão correndoem direcção do rio havia-O seguido

tambem correndo, e qual rão foi o seuespanto, vendo o cão, na sua innocen-cia, dirribar Angélica da ponta a baixeno turbilhão do ribeiro enfurecido.

Inconsciente; não medindo o perigo.José de um salto ganhou a margem dorio atirnndo-se na voragem das agitas econseguindo segurar o vestido de Anee-lica. sustendo-a quasi desmaida á flordágua.

Por um esforço titanico, reunindotodas as forças da sua frágil natureza.José nadando furiosamente com o bra-ço direito, mantinha com o esquerdo.Angélica, agora dccmaiada, emquanto aCValancbe das águas os arrastava numailha dc espuma • • •

Isso tinha durado apenas um quartode minuto: José luctava contra a natu-reza, mas o canseço a elle já se apegavae o impulso de seu braço ia pouco apouco esmorecendo, emquanto o braçoesquerdo, apertava com ânsia, o corpi-nho inanímado de Angélica.

A ama tinha gritado por soecorro, eja alguns campeiros haviam acudidoi ea quem a ama mostrava já quasi numacurva do rio, as duas creanças, levadaspela Impetuosa cand.il.

F.llcs tinham voado naquella direcçãoc quando abi chegaram o que viram foiimpressionante:

José aríando cie cansaço, ainda faziaum leve esforço com o braço direitopara alcançar um loco de arvore, queip>rria paralblamentc aos impulsos desi us músculo*, c sustentando somenteSi ns corpos ínra dágua.

f

(Continua no próximo numero)

O T ICO-TICO — 22 - 2S — AL;! i — 1930

Á CORAGEM DO PEQUENO SERTANEJOA villa do alto sertão estavn.

ameaçada do ataque dos cangaceirose todos viviam ali apavorados, e-pe-rando a indesejável visita.

O cabecilha dós bandoleiros man-dará avisar o chefe da localidade deque por toda a semana entran.c itiacom 'eus homens í vi1'.-. 1 us âr cin-c° contos de réis e, caso não lh'-sdessem, saquearia casas, incenddo e arrazando tudo,

O destacamento policial da villase compunha apenas de duas praças:o commandante, que era um velhocabo cheio de rheumatismo e bron-chite asthmatica e um seu sobrinho,rapaz, porém tão medroso que, só-mente com a noticia dc que os cau-gaceiros iriam á villa, cahiu doen-te de cama com maleitas tremendode frio, febre e dor de cabeça.

Somente quem não se mostravaapprehensivo com o caso era o pe-queno Cicero, rapazinho dos ssrusdoze annos e que dizia:

Eu sozinho sou capaz de pren-der todos esses cangaceiros em lu-gar seguro de onde não possam fu-gir.

Deixe de "pabulage" (¦),que não adianta nada. O principalé arranjar os cinco contos e dar aoshomens quando elles chegarem —respondiam-lhe.

Mas eu não tenho esse dinheirãotodo — gemia o velho coronel, _hèfe local, arrepiando, cheio de des-espero. Tenho de fugir daqui senãoelles me imitam...

— Fugir para onde: — perguntouo Cicero.

Xão sei.

IO Franfarronada, prcsump.ho.

1. asneira fugir, porquevão lhe buscar o. i hor esti-ver. O melhor é ficar aqui mi

Aqui mesmo?!. ..Sim. O senhor raspa e.--se ca-

faignac e esse bigode. Bota nos'-"nos uns óculos escuros, como siestivesse doente da vista. Amarraum panno na caijeça como está osobrinho do cabo do destacamento,deita-se na cama e eu dii, > que csenhor 6 minha avó.

E se elles descobrirem que nios< >u?

Não descobrem, não. Enchao nariz de rape e não dê uma pa-lavra que eu digo que minha avó é-urda e muda.

-— Pois e-tá dii ncordouo velho preparando a cnscenaçàofazendo constar em toda a villa quetinha fugido e voltando á noilra a casa do Cicero, onde r; -os bigodes e o cavaignac, amarrar-do um lenço na cabeça, de maneiaa parecer uma velha authentira,doente da vista, com seus óculos es-eu ros.

Xo dia seguinte receberam navillá um outro recado do_ cangacei-ros, avisando que

"apromptassenlo dinheiro, sem faltar um vintém,que elies viriam buscar na<dia."

Desde cedo que o Cicero andavano matto cortando compridas va-rinhas finas que levou para juntode um fosso profundo, onde já di--puzera muita rama de gitirana,melão de S. Caetano e outras tre-padeiras.

A' tarde voltou elle para casa,dizendo:

Parece que os homens vêmahi.

n effeito, a] pivilla uni grupo degenfo ihecida 110 Ir

tiraramc 1.

1 _sseran--ll.es qi

Mau! Mau! Não raqui de que a í_'

ar cinco o »nt< _ de r.Mi! ... \'< sm<

— nós mesmos, —atalha-ram ellés— e essa historia dechefe e-tá viajando, não •deve estar esc ¦ >t aqui mes-mo e nós vamos dar uma 1em toda- a- casas.

isas eram poucas embreve tinham varejado todas, pro-curando cm baixo das camas, deu-

: ahus de couro, etcChegando c ca>a do Ci l v;

ram a velhinha de óculos tremendoem cima da cama.

Oue é que tem es-a cor— perguntou o chefe do bando.

Eu acho que é "maleitas'*,a mãe do pequeno.Já na casa do cabo do d

camento tem um sujeitmho amarei-lo e tremendo tambem assim

Tem dor de cabeça, minhavelha?. . . — perguntou um dos dobando.

Ella é surda e muda, expli-li igi 1 ci Cicero antes que a "velha"dissesse alguma cousa

Então é melhor que m- iralogo ameaç ni o chefe — tirando dacinta um grande punhal reluzentee afiado.

Xão taça i.-to, meu senhor —pediu o Cicero. Xão mate minha

Maio — ií)30 *- 23 - O TICO-TICO

A TEIMOSIA DO CARNEIRO PRETOE' costume dizer-se de uma pessoa

que teima sempre:— E teimosa como um carneiro

preto.Os que lidam com carneiros, — os

pastores ou zagaes, — aífirmam que oscarneiros pretos são mais "cabeçndos"que os brancos, os amarellos ou os má-lhados.

Havia em um rebanho um carneiropreto que era muito travesso e rixento.

Brigava senipre.com os companheirose com os carneiros dos rebanhos visinhos

O pastor estava continuamente a re-ceber queixas de maldades praticadaspelo irriquieto animalzinho.

Para o castigar por isso nâo o levavaao pasto afim de tosar I-erva frescados prados.

Deixava-o preso no redil. »O carneiro fazia, então, carreira de

longe e pulava a cerca.O pastor elevou a cerca de mais um

metro de altura em toda a volta. Nãopodendo agora escalal-a de um pulo, ocarneiro formava, novamente, carreira delonge, com a cabeça baixa, e. chegai»-'¦<> ao pé da porteira do redil, deita aabaixo com uma valente marrada da suadura cabeça.

O pastor mandou concertar a portei*ra, reíorçando-a. Pois o teimoso carnei-ro com tres marradas violentas conse-guiu deitar por terra a nova porteira efugir.

Aqui só se botando grades de fer-ro em vez de madeira; aconselhou ooperário chamado para concertar 03novos estragos feitos na porteira pelocarneiro preto. •

Pois vemos botar grades de ferro,concordou o pastor.

Uma ovelha, que havia escutado esledialogo correu a avisar 0 carneiriiihoteimoso:

— Você tome cuidado agora com aporteira do redil, pois vão collocar aligrades de ferro cm vez das de madeiraque você por duas vezes arrombou.

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Ora, isso não tem importância...respondeu, com presumpção, o carneiro.E acerescentou. A grade de madeira raccom* tres marradas boas, a de ferro devecahir com umas seis...

Não faça isto. Não seja, assim,teimoso; aconselhava a prudente ove-lhinha.

Lembre-se de que o ferro é muitoduro. . .

— E minha cabeça ainda é mais dura;respondeu eom orgulho o "cabeçudo".

Verá como em tres tempos a tal riagrade de ferro vôa pelos ares em peda-ços.. .

A ovelha não insistiu na certeza de 'que nâo venceria a obstinação de seucompanheiro.

Quando a porteira de ferro foi postano logar da de madeira, o teimoso car-neiro, — que continuava privado de irv.o pasto com os outros — pretendeuexperimentar sua resistência.

Affastou-sc bem pira longe, recuan-do, a*é o extremo opposto do redil e deIí partiu em desabalada carreira.

Ao chegar junto da porteira levavaum grande impulso e foi com a cabeçabaixa que se atirou contra as grades deferro.

O choque foi tremendo. A porteira,naturalmente, não cedeu e o pobre car-neiro cahiu ali mesmo quasi morto.

O pastor oue. felizmente, vinha che-(?audo na occasião, o soecorreu. curnn-rio-lhe a ferida que fizera na testa ao —bater nos varões de ferro da grade.

A ovtlhinha, chegando perto delie lhedisse:

Eu bem que o avisei do perigo.Você não quiz me atlender e o resultadofoi ficar assim ferido.

Isto foi bom; disse elle.Foi bom?! Como"- Por que?Foi bom porque eu aprendi á mi-

nha custa que não se deve ser teimosocomo eu era.

Agora estou emendado para sempre.E assim foi. Deixou de ser teimoso e

rixento. tornando-se o melhor carneirodo rebanho»

Trancoso.

avózinha, que eu lhe ensino ondeestá escondido o coronel,..

Ao ouvir isto o coronel quasipula da cama e sae correndo porali afora.

Tu sabes onde elle está füh...Sei, sim, senhor; vamos

commigo que eu mostro.Pois vamos. E acompanharam

o pequeno sertanejo que ia á frentequasi a correr.

Chegando perto do fosso, que es-tava perfeitamente coberto de fu-fhagens, o esperto pequeno fingiuque tropeçava e cahiu gemendo:Ai! Minha perna...Levanta!

— Não posso... Mas vão de-pressa pur aqui e cerquem áquellacasa ali adeante ondc elle está es-condido.

Os cinco cangaceiros partiram acorrer na direcção indicada e, quan-do passaram por cima do fosso, asvarinhas finas de faxina se parti-ram, atirando-os ao fundo do grau-de buraco. O Cicero ergueu-se lo-

go e voltou a correr para a villa gri-tando:

— Tragam as cordas para amar-rar os homens que estão todos pre-sos no fosso.

Da villa já vinham homens ar-mados de paus e de cordas.

Os cangaceiros foram laçados,presos e entregues á autoridadeque veiu da cidade próxima afimde buscal-os.

O velho coronel, quando appare-ceu sem bigodes nem cavaignac evestido de mulher, provocou o risoile todos.

—E'... vocês estão rindo, mas senão fosse a astucia e a coragem doCicero eu teria de dar cinco contosde réis ou perder a vida...

E o pequeno sertanejo sorria, di-zendo modestamente:

— Isso é assim mesmo. P'ra gen-le muito sahida - preciso ser sa-

bido e meio.TRANCOSO

O TICO-TICO 28 _ Maio — IH*»

ESPINGARDAPara 1 cluardinho não havia

maior prazer que o de caçar pas-sarinhos. Infelizes dos que lhe pas-savam ao alcance da atiradeiraimplacável, üs saltitantes e engra-çados tico-ticos, a- trefegas ando-rinhas, os garotos bem-te-vis, oszombeteiros tiaguassús, etc, ne-nlium, por mais bella plumagem oupor mais lindo canto que tivesse,lhe escapava.

Um dia, occorreu a Eduardinlnuma idéa, que qualificou logj deestupenda e felississima: fabricaruma espingarda.

— Uma espingarda] exclamarãomeu? amiguinhos justamente admi-rados — uma espingarda não é coi-sa que se faça. assim^ sem mais nemmenos!

Não responderei que não, mas écerto que elle poz mãos a obra, con-seguindo construir uma espingarda,muito tosca, é verdade, mas quedava tiro? de verdade quando car-regada com pólvora e chumbo.

Para a curiosidade dos leitoresdarei um resumo de como Eduar-dinho fez uma espingarda: tapoucom chumbo uma das extremida-des dc um cano velho que achouno quintal, fez um furo nessemesmo lado do cano e assentou-oM»bre a coronha que elle mesmocarpintejara a canivete, e estáprompta a espingarda, falta sómen-te o gatilho que logo é feito como auxilio de um arame grosso, e umelástico que servirá de mola. Prom-pta! Agora é só carregar n canocom pólvora, chumbo e umas buchasde papel e soecar tudo isto.

Depois, colioca-se no furo pra-1 içado no cano. junto á coronhaque se acha justamente debaixodo gatilho, uma e-po!eta. dessa? derevolvers de brinquedo e levantar ogatilho que distende o elástico, lar-gando-o sobre a espoleta que ex-plode, inflamando' a pólvora, dis-parado a espingarda.

Contente com seu engenho, Edu-ardinho poz a espingarda ao bom-bro, já se sabe para que.

As inhocentes avezinha? iam pa-gar com a vida a habilidade do me-nino.

Era ao entardecer; o sol avtr-melhava as frondes das arvoreique se diria incendiadas: perto,scintillava um rc^aíozinho que, va-garosamente, de>!i»ava, como'quecontagiado pela calma da tarde.

Kduardinho. no entanto, espe-sinhava cautelosamente a herva,com o olhar atttnto nas folhagensda? arvores a ver se via uma ave-zinha que lhe estreasse a arma,sem attentar, sequer, na belleza dacalma crepuscular.

Logo foi servido: um xe-xeusaltitou, ali perto, num galhinhotão fino que se vergava ao seudiminuto peso.

O menino fez pontaria e deixoucahir o gatilho...

Quando a fumaceira dissipou,do xe-xeu nem sombra, o tireerrara c alvo...

Furioso com o imuecesso, pie-gon da pólvora e encheu o canomais do que o necessário e depois

de pôr os chumbei? de lavar garra-fas. soccoti tudo l>em soecado coma vareta de um velho guarda-chu-va. que foi uma coisa por demais.

O xe-xeu trinou perto, como azombar.

Ah! ainda caçóas? Pois ai-guns bagos de chumbo ha? de en-gui ir, meu grande malcreadu!

Dizendo isso, poz-se á procurado xe-xeu, não tardando em achal-ogorgeando sobre uma eminênciade terreno. Poz a arma á cara, fe-chou um olho e fez pontaria.

E não vos digo nadai O feitiçovirou contra o feiticeiro, a espin-garda explodiu, a carga, tendo si-do demasiada e muito calcada,não podendo sahir por outra par-te. sahiu pela culatra. alojando-SCparte nas faces de nosso caçador,que logo largou a espingarda, dei-tando a corre: para sua casa, gr>-tando como um possesso.

Feliznx-nte não foi cousa grave,extrahidos os grãos de chumbo porfacultativo, sararam logo os feri-mentos.

Somente Eduardinho por muitotempo ficou como se tivera bexi-gas, por causa das cicatrizes.

Dahi em deante tambem nãomais incommodou os passarinhos.

Como vêem os nossos amigui-nhos, é bem verdade o dictado quediz: "Ha males que vêm parabem", como o estouro da espingar-da que acabamos de narrar.

ROMEU AEINZL

Í.S — .Maio — 1939 — 25 — 0 TICO-TICO

O PESCADOR DE PÉROLASNas celebres pescarias de pcro-

Ias, no golfo de Manaar, que per-tendam ao rei de Ceylão, eram em-pregados centenas de homens que,por um salário ínfimo, arriscavamconstantemente a vida para enri-quecer o poderoso senhor.

Um déssés homens, um mergu-lhador tamil, chamado Fepeara,sentado á porta de uma miserávelchoupana, parecia preso de immen-so desespero.

E' que depois da moléstia a fo-me lhe batera á porta do lar e elleescutava o filhinho cpie chorava defome.

O tarai, levantou-se, andou deum lado para outro, hesitante, masafinal, tomando unia resolu-ção, dirigiu-se paraa cidade.

Em certa fua es-cieita e suja, elle en-trou em uma casabaixa e escura. Aum canto estava sen-tado, entre moveisvelhos e objectos usa-dos, um velho judeu.

Xao te dareinem mais uma rupia,— disse o judeu, quejá sabia o que ellequeria

Piedade, senhor! — minhamulher e meu filho estão morrendode lume. ..

Nada, nada! — respondeu ojudeu.

O pescador ia já sahindo, quan-du o judeu, chamando-o outra vez,disse-lhe algumas palavras baixinhoao ouvido.

Senhor, isso é impossível, —irespondeu Pepeara, bem sabeis queo rei prohibe sob pena de morte,pescar pérolas nesta época e, depois,como poderei mergulhar, sem quea procissão dos faktrs afugente osmonstros marinhos? Serei com cer-teza devorado.

2 o desgraçado, desesperado, tor-

cia as mãos e arrancava os cabel-los.

— Prepara tudo, e espera-me emtua canoa. Rapidamente pcscarcisalgumas pérolas e receberás outrotanto, — disse o judeu, entregando-lhe algumas moedas.

Pepeara recebeu o dinheiro e sa-hiu sem nada dizer. A sua familia,pelo menos, não morreria de fome.Alta noite, o pescador e o judeufizeram-se ao mar na pequena ca-nôa. Quando chegaram ao lugar,onde ficavam os ricos bancos pero-li feros, o mergulhador tirou dofundo do barco uma longa corda,á ponta da qual estava amarradauma pedra, em forma de pão deassucar, e uma alça onde elle metteu

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o pó, amarrando á cintura outracorda do mesmo comprimento e umsaquinho para guardar as ostrasque contêm as pérolas.

O mergulhador tremia de n>edo.O que elle ia fazer, era um crimee um sacrilégio; crime, porque aspescarias de pérolas eram um pre-vilegio real, e sacrilégio, porque nãotinham sido feitos os encantamen-tos, para applacar os deuses do mar.

Afinal, de um salto, elle atirou-se ao mar; a pedra que serve paraesse fim, levou-o rapidamente atéo fundo, mas, o surpresa! O fim-do do mar estava tão claro que pormomentos, elle nada poude distin-guir.

Quando a sua vista se acostumoucom aquella luz, o tamil viu uraespectaculo extraordinário.

Em uma concha enorme, estavarecostada uma moça bellissima, quetinha, porém, os cabellos verdes eo corpo de peixe. Outras jovenssemelhantes a ella, nadavam gra-ciosamente de um lado para outro;todas tinham os cabellos ornadosde ricas pérolas.

A sereia que estava recostadana grande concha, vendo o pesca-dor, dirigiu-lhe a palavra encoleri-zada:

— Como ousas, mortal indigno,vir perturbar-nos nesta época emque preparamos as pérolas para apróxima pescaria, e ainda mais sem

os sacrifícios com quexos homens costumamcaptar a nossa bene-volencia.

O infeliz tamilprostrou-se aos pés daestranha creatura domar e, soluçando, con-tou-lhe a sua tristehistoria; depois cahiudesfallecido.

A deusa das pero-Ias teve piedade dopobre pescador e, se-gurando o seu corpo,

subiu até a superficie do marDando uma sacudidela na ca-nôa, ella atirou ao mar o velhojudeu, que foi devorado por um tu-barão; no fundo da canoa cila dei-tou o pescador inanimado.

Na manhã seguinte, quando Pe-peara voltou a si, viu-se sozinho noseu barquinho, encalhado na praiaperto de sua choupana. Pegando noseu saquinho, que elle julgava estarvazio, viu com espanto, que eslavacheio de ricas pérolas.

Pepeara lembrou-se então do quese passara e, prostrando-se na areia,agradeceu á deusa das pérolas, o ri-co dom que o salvava da miséria.

Cem ma d'Alba.

O TICO-TICO — 26 — is _ .Mai,> _ 1038

O A « A Ii

Vocês conhecem o pardal, essalinda avezinha que, como o tico-tico, existe em quantidade no Bra-sil?

Esta pequenina ave, que é quasidomestica e se encontra em toda aparte onde o homem habita, viveu-do nos telhados e buracos das pa-redes das casas, damnifica realmen-te algumas culturas hortenses eboccados de searas cultivadas emterrenos adjacentes ás habitações;mas, em compensação, destrue umaquantidade enormissima de lagartas,borboletas, besouros e outros insec-tos, que muito mais consideráveisprejuízos causariam á agricultura seos pardaes não existissem.

Durante tres ou quatro creaçõesque os pardaes fazem em cada an-no, alimentam os filhos unicamentecom bichos nocivos á agricultura.

Tschoudí diz que contou os bi-chos que cada casal de pardaes em-prega por semana na alimentaçãodos filhos, e que regulam apprnvi-madamente por 3000, entre insectose larvas.

Cada um doa pães traz para onmho, vinte vezes por hora, alimen-to para os filhos. Quando nos jar-dins e hortas as plantas são ataca-das pelo piolho, pulgão e outros in-sectos, basta haver pequena quanti-dade de pardaes para em poucotempo os devorarem.

Prévot diz ter encontrado numterraço, em Paris, um ninho de par-daes, em volta do qual contou nadamenos de 700 carapaças de besou-ros cuja carne tinha sido emprega-da na alimentação da creação.

Koltzdiz-queexi.tiaantigamen-te na Prússia uma lei que permittiapagar atribuições com certo

Inumero de cabeças de pardaes, porse julgar que e ia ave era prejudi-ciai á agricultura. Em poucos an-nos os pardaes foram todos mor-tos; mas, ao mesmo tempo, foi tala quantidade de insectos e de lagar-tas que atacaram as culturas, quefoi preciso mandar vir pardaes doestrangeiro, pois que es^a ave nãoemigra, e pro; • ara se repro-

as culturas fossem destruídas pelosinsectos.

F.m \:sta dos serviços que o par-dai pre-ta á agricultura, deve relê-trar-ae-lhe algum damno que façacm searas cultivadas nas terras ad-jacentes ás casas de habitação, enão permittir, principalmente, quelhes destruam os ninho? e as crea-

por ser na alimentação dos

VENERAÇÃO PELO ELEPHANTE BRANCO

-3 mm, Pnm„, S)-n<i.i.u. !,<¦•,

duzirem e multiplicarem em bene-ficio da agricultura.

Xa Inglaterra deu-se tambémfacto idêntico em varias localidadesonde se havia exterminado os par-daes, por os julgarem damninhos,tendo as auetoridades locaes demandar vir de íora muitos casaesdesses passarinhos, para evitar que

Os elephantes brancos são

Kirissimos e os habitantes do

Sião, quando conseguem ca-

çar um desses ammaes, le-

vam-no de presente au rei. no

meio de grandes cerimonias.-

Tem a sua origem esse ha-

bito dos costumes de Sião que

trazem comsigo a convicção de

que um elephante branco en-

cama a alma de Buddha, deus

de sua religião.

fdhos que os pardaes empregamunicamente larvas e insectos, que,sem o seu auxilio, destruiriam ascolheitas, não sendo possivel com-batd-us com tratamentos insectici-

sem grande, dispendios, que vi-riam sobrecarregar o custo da pro-ducção.

c^DE CINEMA-o

MITZI GREEN

A' MESA DO

CHA' COM

SEU

URSINHO

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SEU

BÉBÉ.

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Cineaft^Album para 1930OS MAIS

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CINEMA

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DESLUM-

BRANTES

40

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- JL »og> 11 ___—— De que bicho serão essas pegadas que eu — Essas pegadas sáo minhas! — ia- — isso è que não! São

vejo aqui no chão? Iou o Cào-de-fila. Ipegadas de rato...

* ° ° 1 r II .,

E não mo enganei. Ellas vêm até a porta Mas as pegadas impressionaram o .. .seguido por algum la-desse ratinho endiabrado. Cáo-de-fila. que pensou estar sendo... drão de gallinhas. Vou...

C...deseobril-o! E, emquan- .. .fumar o meu charuto! — Mas uma serenata .. .Gato Maluco e o ratinho endiabrado.to não o apanho, vou... quebrou o silencio da noite. Eram o... E no mesmo instante o Gato Maluco...-

_. $m9Ê*Zátmmmamf W* ' éW \. ¦¦¦mu —iJ*tme*fmm*mJ^mfmastr^'=— ¦¦F^" *m W\m\ \

' ~^~nj^^TvÍ P^— </o 0O O O CJ <3 ~~' ~

.- .ficou sozinho e o rati- .. .de balão. - Até logo "seu" Cáo-de- .. ,Gato Malwo vae dormjr. E um banho de areianho foi dar um passeio... filai _ Graças a Deus que esse... cahiu do balao na cabe(.a do Cão-dc^ila!

O TICO-TICO — 30 — >s _ Maio — 1936

GRANDE CONCURSO DE SÃO TOÃOD"0 TICO-TICO"

rnquEiss . i. i. _ . _, premi: _;O TKO-TKO ronirf.ui a publicar no ,niinx¦!-.. ,1c- :_:. ile Abril as bases e o H-appa Jo

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4» PREMIO — Cm., patin-ttc — Riqu'«--iir.o brinquedo de grande utilidade para o t — -envolvimento physico da creança. Este valiosabrinde, adquirido especialmente para premio ^loGrande Concurso de São João d'"O Tico-Tco'.é a ultima palavra no gênero, luio e seguran-ça, para as creanças.

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•«PREMIO —Mm r _c piano,maravilho-_«reação da sa-ganharia alk-.-i.âLa arte de .: _-irahir a te. .-cia. »N'o pi<i'.->,que é o licitopremio do Grau-Je Ccncurso daSao João, qual-__tr meuina pó*

de aprende, atocar*

6* PREMIO — Cm saxophone, ee opremiado fôr menino. Este premio ô dsreal valor, porque proporcionará ao seupossuidor ensejo até de aprender a t«>-car um instrumento dos mais aprs-ciados.___m

1 [II ( .¦<./ * V* _S _S_»k£_,_~; V/ f r_ !___/ --_^-^___\ \_____t_k&

6* PR CM IO _ L_a rica bo-a«ca, _e o premiado fOr menina.A kon< a que constitue o 5» prs-m:o, é do tamanho de 60 centl-metros e está ricamente vestida,dentro de uma artística caixa.E' um premio que encherá Gejusto orgulho a feliz possuidora.

6» PREMIO — üm gulndas-te, se o premiado fôr menino.-Este brinquedo, de real valor,é todo movimentado e o meninoque o obtiver, por sorte, ter*ensejo de, brincando, adquirirpreciosos ensinamentos de ma-ctinaria.

28 — Maio I !>:!0 — 31 — 0 TICO-TICO

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O TICO-TICO — 32 Maio 1339

_ jgfe imY °—mmmoi

r.I-ÍT-I.TADO DO COXCCP.PO _\*. ZiZl

MUL.1 soliirCio cxnrta do coif-ir.o

Solucionistas:Adriano P.. de Oliveira, Antônio il. Me-delros, Fernando Loyola do Nhacltaento,

João C. de Campos. Elonthoro Liuz Tinu-.Lydia de llollanda, Ruy Marques LuizTito de Castro Leão, João Alberto daRocha Franco, Jayme Telles de Menezes.Ezio de Araujo, Maemia Tavares, Ailria-no R. d* Oliveira, Júlio A. Maia. Inah

Carrilho do Rego Carros, Rosalva Nu-nes, Ananias Santos Souza, Geraldo Ta-vares Pereira Lima, Romeu Crusoé dosSantos, Camlllo Alves Giber, Guy M.de Almeida Cardoso, Laura Alves RosaJosé Pereira, João Maurício Cardoso!Waldir 1'oikha Zacour. Gilberto Duarte daSilveira Dutra, José slavio. Joaquim Fas-*?>ge, Lygia Bra.il Esteves, Álvaro Fei-lipe do Nasclm-iiio. Álvaro dos Santos,-edda Regai Pos.sollo. Maria de LourdesJ.arroso Marcli, Xorival Nascimento, Lucyde Mello, Nilza Maria Teixeira lMgani,Ary de Siqueira Leite, Leda Pagani. Fe-licio dos Santos, Jesus de Mattos Ivr.nailaria Apparecida R. Santos, Jose Mau-ncio Cardoso Botto de Barros, Nilza Gon-çalves Borba, Milton Doyle, Ivair de Frei-tas, Antônio José CorrC-a de Oliveira, Re-my Queiroz Guimarães, Acyldo Nascimen-to, Vera Oliveira da Silva, Ricardo Soares,Mario Gonçalves da Rosa, Claudemiro Au-gusto Coelho, Maria Leonor Nunes Alveg,Cecilio Moyses, Grace Silva Porto. LygiaFernandes, Agnaldo Macedo, Guiomar Cham-mas, Ozair de Eira Garcia Vieira, HelenaRossi, Alberto Andrés Júnior, Jorge Ten-reiro, Moyses* Martins Vianna, Licinio deA. Salgado, Nicola Fakla, Lais de Hol-landa, Romualdo Roque, Orlando Silveira1'ereira, Margot D. Costa, Ayrton Sil dosbantos, Epitacio Alexandre das Neves,Margarida Maria Lopes, Tlials F. Arruda.Joaquim Baptista Dantas. Bernardo de OU-

ATTENÇÃOPedimos aos nossos leitores e so-lucionistas que dirijam a sua corres-pontlencia de concursos do seguinte

modo:

Redacção d'0 TICO-TICO — Tra-vessa do Ouvidor, 21 — Rio

CONCURSOS.

E' necessária a declaração Concur-sos, no sobrescripto das correspon-dencas que contiverem soluções deconcursos, afim de que não haja

atrazo nas apurações.

veira Martins, João Augusto C >nrado Ama-tal. Hélio F. Merchel.». Helena Dia-Pando-pho Teixeira, Olga Araujo. Léo Paci.Ivete õ*Ctra Vaz, Y'.lan ia K-vvs. Alln-r-to B. Leãc, Leny. Carnc-iro de Sá. I-tocha. Rhe<ta Guimarães Basto.. AUoGirotto, Newtun F.ai. Agui-ar. Maria Augusta Fortuna Gonçalvrata. Antônio Carneiro da Silva. MáximoDuelos, \V_in<K Piaga Coelho, Amélia IVH-i-iies, .li.s. Almeida Gama, Hélio da Ii.n-seca Jí'.fi;;_:»,... Lopes, L>;,iia Lyra da Sil-va, Adão Vasconcellos Cabral, Ldir Lima,l.varisto Pinto de Oliveira Filho, F. Al-huqoerque Filho. Lourdes Barroso, Laurobsme Machado. Regina Navo de Niemeyer,Roberto Dreux, Wlderaar Ludwig, Antôniolareira Júnior. Mario Newton Galvão, Mar a<Jo Carmo Carneiro Wt-rneck, Edmundo deCarvalho, José Magalhães Navarro. José daSilva Mangualde, Paulo Mario dei Gíndice,Adolpho Hoffn.aiin. Lenira Conde. JoãoAlfredo Caetano da Silva Júnior, AUln Sd-va Fernandes, José Wandirvando Hora,

Hélio rir Castro Lobo. Hurab rar-rern. Alceu Oliveira, Mm ¦¦ di Morai . Ma-

Castro, Maria do Carmo Pedirtdy Vieira di Sousa Le Cs-_ti, Roberto d.- Almeida Rocha.

Fui o seguinte ido final S

1' Prêmio: — Imi collccção de IIlivros, "(ialeria dos Homens Celebres",do professor Álvaro (juerra, comprehen-dendo os seguintes volumes: I — Joséde Anchieta. II — üregorio de Mattos.III — Ba.ilio da (jama. IV — Thomaz(jonzaga, V — (jonçalves Dias. VI —José de Alencar, VII — Casimiro deAbreu, VIII — Castro Alves, IX — Al-vares de Azevedo, X — Fagundes Va-rella, XI — Machado de Assis. XII —Olavo Bilac Esses volumes constituem

GRANDE CONCURSO DO CONTOSBRASILEIROS

"O MALHO" — que é uma dos maisantigas revistas nacionaes — cons __ran-do o enorme suecesso que Tem desper-tando entre os oovos contistas trás lei-ros • o publico era geral, a literatura li-geira, de íic.ão ou realidade, cheia deinteresse e emoção, resolveu abrir eiosuas paginas um GRA-NDJS CONCURSODu CONIuS BRASILEIROS, eô poden»do a elle concorrer com.sus nacionaes arecompensando oom prêmios em dinhel.ro os melhores trabalhos classificados.

Os originaes para este certamen, quapoderão ser ds qualquar dos gêneros —trágico, humorístico, dramático, ou sen-timental — deverão pieenclier uma oou»diçâo essencial: serem absolutamenteinéditos e originaes do autor.

Assim proc-rd._não. 'O MALHO" tem acerteza de poder ainda mais concorierpara a diffusão dos trabalhos literáriosde todos os escriptores da nova geração,como ainda incentivai-©» a maiores ex-pansOeg par» o futuro, oí.erecen-o soaleitores, cora a publicação desse» conto»,em suas paginas, o melhor passatemponas boi as de lazer.

CONDIÇÕES:O presente concurso se regerá nas se-

guintes condições:1) Poderão ooncorrer ao grande concur»

so de oontos brasileiros de "O Ma»lho" todo • quaesquer trabalhos Ute-rarlos, de qualquer estylo ou qualquerescoia.

2) Nenhum trabalho dever., conter maisde 10 tiras de papel almaço dactylo»graphadas.

I) Serão julgados unicamente os traba-lhos escriptos num sô lado de papel «era letra legível on A machina em doíaespaços,

«) Sô poderfio concorrer a este certamencontistas brasileiros, e os enredos, depreferencia, versarem sobre factos •coisas nacionaes. podendo, no em lau to,de passagem, citar-se factos eslran-geiros.

8) Ser5o excluídos e inutilizados todos aquaesquer trabalhos que contenhamem seu texto oífensa & moral ou aqualquer pessoa do nosso meio pollU.co ou social.

•) Todos os originaes deverão Tir s. si.gnados com pseudonymo, acompanha»Cos de outro enveloppe fechado coma identidade do autor, tendo ests se-

gundo. escripU) por fora, e titulo dotrabalho.

t) Todos os originaes literários con-currentes a este concurso, premiadosou nio. serão de exclusiva proprie-dade desta empresa, para publicaçãoem primeira mão, durante o prazo dsdote ai;no».

*) E' ponto essencial deste concurso,que os trabalhos sejam inéditos s orl-gmaes do autor.

PRÊMIOS:Setâo distribuídos os seyjintes premloas»m trabalhos classificados:

* logar..._-....... Ks. -0&S000' Rs. 200.UU3

**• _ Es. ÍOOIOOO**. »• e S« ooilocados Rs. ãulc.o eada

Do 7» ao 16» collocados — tMrncAoHoniosa) — Uma assignatura semafiralde qualquer das publicações: "O loa»^4_5W*"«" "Cine*rle" euSerfio ainda publicados todos os outro»trabalhos qus a redacção Julgar mers-v-Joies.

ENCERRAMENTO:O presente GRANDB CONCURSO DBCOITOS BRASILEIROS será encerradono dia 28 de Junho de 1930. para iodo oBrasil, recebendo-se, no emtanto até Idias depôs dessa data. todos os orlgin«esVindos do mter__r do paiz, pelo correio.

JULGAMENTO:Ap6s 6 encerramento desta certam»__,

f ra nomeada uma imparcial eomni.ssio«_•- Intel ectuaes, critico» e escriptores pa-ra o Julgamento dos trabalho» recebidos,eommissão essa qus annunciaremo» an»tecipaaamente.

IMPORTANTE:Torta a correspondência e originaes ra-rerentes a este concurso deverão vir como foguinte endereço:Para o "Orande Concurso deContos Brasileiros".RedacçSo de "O Malho", Trã-vessa do Ouvidor, 21 — Ri0 de Ja-neiro.

28 — Maio I!):,() - 33 - O TICO-TICO

r./imorosos livrop, de caprichosa coniec-

ção material e foram editados pelaCompanhia Melhoramentos de São Pau-Io, que os ofíercceu pa~a prêmios

"d'0

TICO-TICO" demonstrando, desse mo-do o zelo e dedicação que de ha muitoal:ás, dispensa a todas as manifesta-

ções em beneficio da instrucção do povo

HELENA DIAS

<le 9 annos de idade e moradora á ruadoa An.iradas n. 201. om Juiz de Fora.Estado d'' .Minas Geracs.

>.« Prêmio; Um pequeno alvo.

EP1TAOIO ALEXANDRE DAS NEVES

rie 10 annos de Made e residente A rua,da Capella n. 111. eni AncWeta, nestaCapital.

RESULTADO DO COSCVÍUO N. 3.412

Respostas certas:

l.:' — Jacaré.2." — A letra U .3." — Cerveja — Cereja.4* — MilAo — Mela".5.* — Arlindo.

Rolucionistas '

Plínio <1h Almeida Fagundes, José Ma-chado, Ayrton Sá doe Batutas, Bertha Pe-reira Ferraz, Hil.lemar Barbosa, MariaIgnez de Castro Lopes, Lya -Margarida f.Bantos, Antônio de .Medeiros, José Etchc-v.ri.v. Roberto D'Elia. Lylla Setúbal. Wal-mor Cabral, Antônio Leopoldo dos Santos,P, Densdlcto Adami Carvalha AlbertoPontes, Walter Monte-Mor, Yolanda Re.s.Maris Romanaco, Waldemar Teixeira, For-in 1 Fcixo. Lais N. Perdigão, AntônioCabral da Medeiros Filho, Lenira Conde,Adriano li. d'oliveira. Celta Borges, Ole-mar Dias Coelho, Beatriz Vianna da Vas-..,n elloa, Dulce Ventura. Francisco M.Coito. Ely Ponloura, Arlette de Carvalho.Dinah Maria das Neves, Maria Eun eeFernan, .Insé da Cruz Vidal. Carlos Ma-carta de Vaaoonoelloa, Heloísa da Fonsec-iRodrl ¦"• B Lopes, Luiz Pinheiro Rang'-!.Ignez Oliveira da Silva, Joio Constantiuo.

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Mello, Dolson Whelro Scbjndler, GrncietteSilva Porto, I-'' rii.iinlo 'Augusto de Carva-lho, Luiz Alexandre, Arlette da SilveiraDuarte, Ney Alhayde. Marilia da SilvaBchntei, Ivo B. Costa, Roberto MachadoMoreira, Joaquim Tossige, Armando Tava-res Filho, ISurtyro de Castro Arezzo, Wan-«lerley Sarri|iaio, Nilcéa de Macedo César,Qoadelupps Marques de Almeida, JovenJosé Gomes. Yedda Regai Possollo, Hildade Santl, Norwal Nascimento, José AmnrSalgado, José da Silva Mangualde, HelloMariano 9e oliveira, Abigail Pereira Gui-marâes. Margot D. Costa, Pedro GouvêaNetto, Lygia Fernandes, Marta Cléa Can-laliee, Carlos 1'andolpho Teixeira, Thais F.Arruda, Renato Rocha Aguiar, Ruth Aguiar,Sylvio Ney de Assis Ribeiro, Leda Pa-gani, Aldio Leite Corrêa, Nysio Casta-nheira Cardoso, Gustão Rodrigues Filho,Maria de Lourdes, Rulli Costa e Silva,Antônio B. Pedro/o. Milton Dayle, Olym-pia de Oliveira, Edmundo Mourão Genofre,Jessé P. Teixeira, José Carlos LoureiroJunior, Renato SA, Nilza Ruas Martins,Humberto Portoearrero, Kleber Rocha,Kdsard Villela Ix^borne Tavares, Rubemllias Leal. Lisetto Seliara, Yolanda Pas-sarinho, Adalberto Laeé Brandoo. Eunicode Toledo Rezende, Ângelo Rodrigues Al-ves Filho, José Santos Coimbra, AlfredoMascarenhas da Silva, Arthur RodriguesAlves, Nisette de Castro, 'JVimosinho F.Coelho, Manoel Duarte Vasco, Divaldna

•Silva Lal'1'ayctte, Gustavo Adolfo Engel-lie, Carmen Maria, Geraldo Trotta, HelenaAssad, Maria Cleopha Peeheeo SA Barreto,Jair Rocha, Ananias Santos Souza, Car-men Guimarães, Francisco Guimarães, Ma-ria Telles, Victor Harouche, Rubem DiasLeal, Celina Odette Nunes Gouvêa, Da-goberto Gomuilio. José Tavares da Silva.José Gaspar Nunes Gouvêa, Joaquim Ri-caído di' Moraes Schuler.

Foi premiada, com um lindo jogo defôrmas para areia, a concurrcntc:

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PARA OS LEITORES DESTA (APITAI..E DOS E.STADUS PRÓXIMOS

Perguntas:

1» — Q.ial o movei que, ficando s6, al»aii-a i:..;.! musical?

I *i l - >

r.utii vii

2« — Qttal o rio áo Brasil <i'ie as aves-ttat ¦' rio?

t.Jorge Mendes

;» — as notas musicaes que se. í a inam uma dato»?

• - flev« m i¦ r et-v.______i i.... devida

panbadaa do ¥_le n.' 3 40-* e aepcrai—M 'Ias¦

Paia ¦¦uo acra eaoft-TAdo nodia 19 de .J-inlx. vindouro, tfaranoa uuo

¦ •

•¦st rai d'0 Tk

Loé Vi a4' '

Que . animal;¦; fruta tem

ul?(2 syl.

__3 v v^* w^ " ¦¦

I»7VIÍ _ OCONCLUOw

3.452

Álvaro Freire

o numero que alsuns meni-

Zaira Freire

_-^

1

tio*'ffi 1 ^aoperca: tempo meu bem,

- "¥ ji"/0^ Peruei dôr de dente.

l( a ^:ij Npm fjquetâssímraivosa,Põ/í toda a Pfisrmacia tem.A efficaz e excellente

CêradoO^Lustosâ

\

A KOMOEOPATHEA EA ASTHMA

Está despertando grande iir.ere^-f-.no mundo scientit"ico o producto ul-tiniíuuentc lançado pela hontceopst-iapata debetlar a asthma c denominado"CURASTHMA". Dibeneficio á. Humanidade a e^ía excel-lente organização bomoeopathica dosSrs. Coelho Barbosa & Cia., com la-boraforios e pharmacia á rua do^ Ou-rives ns. 38 e 40, no K'o .le Janeiro.

E' um medicamento podetosiscontra ò grande mal que tão crr.c iaborrecimentos occas*ona

CONCURSO N 3.45

PARA OS i.i:iTOR_S DESTA CAPITAI. E

mál'm concurso laril. ii o, que vo-

o's estão veado no clíclié junto, teve uniahrigra com outro '-ão e ficou em pada

i segunda gravura. Yo-v's, vão formar, de no-

vo, a figura do Jagunço e terfio aoluciona-(I ¦¦:,¦¦"

Aa Rolttçü' s devem ser enviadas â redac-çào d"0 . [taradas daB de ou-tros qiiii'-sqiji 1 conoursofl e acompanhadasnio sG do vale n. 3.451 que vae __bli-eado a se_uir, Como declaragOet de idade,

gnatura do concurrente.Para eatí concurso <iu" sorá ene

rado no dia 27 de Junho vindouro, dai moacomo premio, por turte entra as solcertas:

— Uma collecção de doze livros decontos do professor Arnaldo Barreto,livros que têm os nomes: — O patinhofeio. — O soldadinho de chumbo. — Ovellocino de ouro (2 volumes). — O is-(-uciro de ouro. — Os cysnes selvagens

Viagens maravilhosas do Sir.JbaJ. O

gica. — O califa Stotck. As tres cabeçasde ouro. — Alemorias de um burro.

Esses livros, dc ca ?richosa , onfectãomaterial, foram editados pela CompanhiaMelhoramentos dc São Paulo, que osofiereceu para premio d' "C TICO-TICO" demonstrando, desse modo. czelo e dedicação que, de ha muito aliáF-dispensa a todas as manifestações embeneficio da instrucção do povo.

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ma da M:.rlnh* Brasileira, de Gastfto Penalva.broch • ••»•..-¦»..

LJEVIANA, novella do escriptor portngue- AntônioForro, broch. ,,

ALMA BARBARA, oontos gailor. >», de AloidesMay*, bnch .....-._•........

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LIÇÕES CÍVICAS, de Heitor Pereira, tf oll.ao,cart

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HUMORTSMOS INNOCENTES, de Areimor, brochTODA A AMERICA, vereos de Ronald de Car-

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CIRCO, de Álvaro Moroyra br.wh". *

CANTO DA MINHA TERRA, 2- 3_ÍcsVo". -f.Vrlanno ALMAS QUE SOFFREM.'

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royra, brooh ...«..,„CARTILHA, prof. Clodomiro Vae'>.'onc'eIlôs' .'.'..'.PROBLEMAS DE DIREITO PENAL, Bvarlsto d*Moraes, bi-ooh. 16$, eno ..PROBLEMAS B FORMULÁRIO DE GEÕmÈtAÜL

prof. Cecll Thlrê & Mello • ttouza ADÃO, EVA, do Álvaro Moreira, brooh..GRAMMATICA LATINA, Padre Augusto Magiis

S. J.. í» edlcloPRIMEIRAS UüCÕES DB LATIM, ds Padre Au-

gui>to Wagne S. J., oart. no prelo HISTORIA DA PHII.030PI-IIA, de Padre Leonel

da Franca S. J., !• edlcao, eno.. .. ....CURSO DB LINOUA GREGA, Momhologfl*. de Pa-

dre Augusto Magne 8. 1.. cart....GRAMMATICA DA LINGUA UESPANHOLAí

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Chiquinho e Benjafaim vn-am no lago cinco pa«qui se banhavam e tiveram logo a idea ele.

brincai com elles A^arrai-os com o engodo(le milho foi lhes lacil Depois, de uma liana dlbanho fizeram uma embarcação t, prendendo, . .

,a 98ta M cinco paios puzeram-se a navegar Ospatos se espantaram e levantaram vôo.

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.v^^^rt»^- ^£&_Z.y ¦ k^ ~ _^"^ . ,,/y / /—/—I—1—i—A ,\ •.Comquanto não pudessem os patos erguer a ba-

cia adornaram-na e deram, assim, um banho nopassageiro, que foi o Chiquinho

Chiquinho molhou-se todo e Benjamimdeu graças a Deus de não ter sido passageiroda bacia.

Como castigo, a mãe de Chiquinho vestiu-lheuma roupa de menina e os companheiros passaram achamal-o de Cbiauinha.