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O TICO -T. PREÇOS: No Rio $500 Nos Estados. , . . $600 SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FEIRAS RIO DE JANEIRO, 6 DE FEVEREIRO DE 1929 NUM. 1.218 A^N0 XXIV da casa fl° ^ Goiatada descobriu atraz cia cerca Com tr ° rone' Bagunça um ninho de galünha lres ovos. Parecia até presente do céo. Goiabada,Mas uma voz ao longe clamou: Berrn então, mettcu pe!o buraco da cerca a rr.ào te vi!... Goiabada, encabulado, retirou av. geitòsa.mão. ía cerca e'Sto V°lt0U. novamente ao buracoA voz repetiu, outra vez: Bem te vi! Bem /., No meio da estrad rr>ou a introduzir a mão.te vi!... Goiabada então disfarçou e foi sahindo.' ' vi, te vi! a a voz repetiu: Bem te vil -"assoviando a "Ramona ' Era um passarinho,

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O TICO -T. PREÇOS:

No Rio $500Nos Estados. , . . $600

SEMANÁRIO DAS CREANÇAS PUBLICA-SE AS QUARTAS FEIRASRIO DE JANEIRO, 6 DE FEVEREIRO DE 1929 NUM. 1.218

A^N0 XXIV

da casa fl° ^ Goiatada descobriu atraz cia cerca

Com tr ° rone' Bagunça um ninho de galünhalres ovos.

Parecia até presente do céo. Goiabada, Mas uma voz ao longe clamou: Berrnentão, mettcu pe!o buraco da cerca a rr.ào te vi!... Goiabada, encabulado, retirou av.geitòsa. mão.

ía cerca e'Sto V°lt0U. novamente ao buraco A voz repetiu, outra vez: Bem te vi! Bem /., No meio da estradrr>ou a introduzir a mão. te vi!... Goiabada então disfarçou e foi sahindo.' ' Tè vi, te vi!

a a voz repetiu: Bem te vil

-"assoviando a "Ramona ' Era um passarinho,

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O TICO-TICO

A MORTE DA GRIPPE 3

— 2r-

^/ lenha -tomado'a'meubanhof,ÊsemD/nenqíAecelcfule '

(^i^ocmstipcu^Acssejou.gupp '

I pozaue-mamãe mandou,/ xtomfyuxk, seis vid/wsE jda, mVdagtoscu.

\- - ir. \\ ^y\r\9~ ÍWt Al S Vi

WÀtír^&N 1 lnJ w

SKIT^IP

A' venda em todas as pharmacias e drogarias

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MÃESDAÊ A VOSSOS FILHOSLICOR «CACAU1Vermifugo de Xavier é o

melhor lombrigueiro porquenão tem dieta, dispensa o

purgante, não con»tém óleo, é gostoso»

e fortifica ascrianças.

Faz expellir os ,vermes intestinais,

que tonta mortandade

produz nas creanças.

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Uma bibliotheca num só volume —AXMANACH D'0 MALHO

6 — Fevereiro — 1S)2Í|

^Durante amá estação,

uma colher de,

m ^tkm^ifJ . aí

dada a ^seus filhos,

a/udal-os-d aconciliar o sownoe editar-lhes -dum resfriado.

VENDE-5E' EM TODAS AS PHARMACIAS E DROGARIAS.PRODlJCTOS <r. hOFFMANN-LA ROCHE t Ct -.PARIS -

UNIC05 CONCE55I0NARI0.V HUGO MOLINARl 1 C LTD.RIO DE JANEIRO. SA'0 PAULO.

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6 — Fevereiro — 1929 3— OTICO-TICQ

V.'.V.VV\\V.%\%WW.W.WW.'AV.\VV.V.".WWJW

______&~ ** v____f* ^9____!____líji __â **____*' tC^__ í\

LAXOCONFEITOS!

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_éà_*rb_*Z* Z2_\

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ALMANACH D'"0 MALHO"

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O TICO-TICO 4 -. 6 — Fevereiro — 1Í)UÍ>

Acabemos com as merendasdesiguaes/

l^^fflg^^BMa-^^llalTOE^;! J~^~^H\ÊãfiTC ^^^^^Ês^f ^^^%r^%.\> -&$8SPK-ái •¦-í^?SB^^^%>a,'rf*ií*ww1wíf—-^^«^i^^^isrtlífeU p ÀÊiSIl\ - TffiS^^^^^^li^í^^^^^iiÊ^ i / v^-sÉBSÍBSR '.Mf /' ^ WÊ&ÉSm\

\ -^1 ''iHfc ^^»'#B^^^WfflB«.fe-A'MIVI <4m m^^^mM^^^^mm^mW^ámmm^S^Jâa^ ^^ja**^\ VTO^jaT \£zyy/ '¦'•'. ^tmmmmtm^ÊtWsfJT^imamaam^ ^ ^g» -, ^^ WÊBÊÊlWssim n»

UM acatado mestre cm pedialria e medico escolar

brasileiro reconheceu em bôa hora ¦? jiouco vr-.loralimenlicio das merendas, que os alumnos levam paraa escola e que devoram ahi nas horas de recreio, e co:nalto critério, introduziu, este sábio especialista, o copode leite,

QUE SENSATA E

4ssiK*-'ADMIRÁVEL MEDIDA!

Sigamos o exemplo das escolas na America do Norte, onde se^ da sistematicamente ás creanças, como lunch, uma bôachicara do Leite Maltado Horlick e on/le, por pesagens conti »lias. é verificado o augmento do peso nas creanças atrazadas,alimentadas com este leite. Isto seria o complemento ideal desta medida louvável em todos os sentidos.

O Leite Maltado Horlick não deve ser posto, quanto ao seu valor nutritivo, em parallelo com o leite de vacca. OLeite Maltado Horlick reúne em si todas as substancias necessárias para o sustento «Ias nossas futicções orgânicas, de sorteque o leite de vacca pôde ser perfeitamente dispensado.

Paes, Mães, Professores c Autoridades, que tendes de velar pela saúde da nova geração de que depende o futuro daNação, dai aos vossos tutelados o Leite Maltado Horlick, e cm pouco, coroada a vossa iniciativa, vereis creanças sadias,robustas e alegres.

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RlBEIRO.

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VERMIOL-RIOSSALVADOR DAS CREANÇAS

E' o único Vermifuglo*Purgativo de composiçãoexclusivamente vegetal, quereúne as grandes vantagensde ser positivamente infat-livel e completamente inof-fensivo. Póde-se, com todaconfiança, administral-o áscreanças, sem receio de in-cidentes nocivos á saude.iSua efficacia e inoffensi-vidade estão comprovadaspor milhares de attestadosde abalisados médicos ehumanitários phar -maceuticos.

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Raptaum iniunnninBmiuiuumiiiiUiitiiiiifniiiiiinfi»íti miiíinif iinnniitf ti: i » ii ii uk mm nu »m í í iiiiiimnniriiiiíiiiiiii

O TJCO -TIGO

(PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "O MALHO")Redactor-Chefe: Carlos Manhães — Director-Gerente: Antônio A. de Souza e Silva

Assignaturas — Brasil: 1 anno, 25$000; C mezes, 13$000 ,— Estrangeiro: 1 aiino, 60$000; 0 mezes. 35§000f=

'5;* assignaturas começam sempre no dia 1 do mez em que forem tomadas e serão acceitas annual ou semestralmente.;_j 1ÜDA A CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pode ser feita por vale postal ou carta registrada^0°"» valor declarado), deve ser dirigida 6 Sociedade Anonyma O MALHO — Rua do Ouvidor 164. Endereço telegraphicoygu MALHO — Rio. Telephones: Gerencia: Norte, 5402. Escríplorio: Norte: 5818. Annuncios: Norte] 6181. Officinas: Villa, 6247.*àuecursal em São Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Paia Senador Feijó n. Ü7. 8» andar. Salas 86 e 87. ;^¦lllIIIIIUIIIIiilllilllllljllljjll.yillW

*f +~eJ$r ^BwW^m^^^O/V^v^I P, A

Meus netinhos:

D E D O E

Vou falar hoje a vocês do papel, edesde quando é elle empregado para oshvros, jornaes e outros misteres. Todos°s meninos sabem que o papel própria-Ciente dito, como o em que é impresso esteJ°rnal, não existia na. antigüidade e foifabricado pela primeira vez na China, hau*is mil e quinhentos annos Antes dessetempo, porém, já existiam livros, jornaes,err* que os homens deixavam gravadosSllas opiniões e ensinamentos ás futurasgerações. Esses livros e jornaes eramescriptos em "papyrus", uma planta quecrescia nas margem do rio Nilo, no^gypto. Por espaço de cinco mil annos os

Papyrus" constituíram o melhor mate-nal de escripta que o mundoP°ssuia desde uns quatro milannos antes do nascimento deJesus Christo, até o anno mil^a éra christã. Os "papyrus",Porem, não eram um verda-deiro papel que, como já dissea°s meninos, f o i fabricadoPela primeira vez na China,•^ste paiz, como vocês devem

f^C^^^^SsssB^BBmBff^^^^S: S^-f

bem comprehender, descobriu e fabri-cava papel da fibra de madeira emquantidade que não era sufficiente parao gasto do mundo. Ha uns cem annos éque o papel de impressão, papel de fibrade madeira, está sendo fabricado por va-rios paizes do mundo. Existem machi-nas de fazer papel que produzem umatira continua de 305 metros por minuto,Mas, em compensação, também existemmachinas de imprimir capazes de gravaruma quantidade de papel maior do quea acima indicada.

O papel para jornaes é feito total-mente da polpa de madeira e em sua com-posição entram oitenta por cento de ma-deira moida e vinte por cento de polpa

preparada por meio da sulphi-tos. As substancias chimi-cas dissolvem todos os com-ponentes da madeira, reduzin-do-os a pasta que, preparadae secca, se transforma em pa-pel, tão útil para a fabricaçãodos livros e jornaes.

VOVÔ

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O TICO-TICO 6 — Fevereiro — 1929

Jí i e /\f\/*li**V /» u"

OTICOTICOMUhD^NO

¦• •»»»

NASCIMENTOS

3- "í1 Eugejva é.o nome da interessante menina que veiuenriquecer o lar do Sr. Eugênio^ da Cruz Machado, oficialda Secretaria do Gab:nete do Prefeito, e de sua esposaD. Líopold na Rodrigues da Cruz Machado, professora daEscola de Appü-nção.

<S> <S> Está cm festa o lar do casal Manoel MoreiraMesquita-D Odette Teixeira More:ra Mesquita, por mOttvodo nascimento de seu filhinho que receberá o nome de Serg o.

® <§> O lar do Sr. Antônio Dias da Rocha e de suaesposa, D Carmen Ferreira da Rocha foi enriqueedo co:no nascimento de seu pr mogenito t|ue na pia baptismal re-Ceberá o nome de 'Antono.

<& <$> Nasceu, em Bebedouro. Estado de Alagoas, a in-teressante Palmyra, filha de D. Maria Lopes Cavalcanti edo Sr. Alberto Peres Cavalcanti.

«¦ * Acha-se enriqueedo o lar do Sr. Carlos de Aze-vedo Santos, funecionario dos Tclegraphos e de D. NinaSilva Santos, com o nascimento de urna mcnna, primo-fjenita do casal, e que na pia baptismal receberá o nomede Zenith.

<?> <S> Nasceu a men:na Maria da Gloria, filha doEu*. Henrique F. Esberard e de sua esposa Sra. LydiaReis Esberard.

® <§> O lar do Sr. Tancredo Costa, industrial, e desua senhora, D. Alzira Lima da Costa está em festas de-vido ao nascimento do primogênito do casal.

*$¦ ^ Nasceu, em Londres, o menino Pedro Paulo,filho do Dr. Raul de Vasconcellos. membro da delegaçãotío Tribunal de Gontas, naquella capital, e de sua esposaD. Yolanda Brandão de Vasconcellos.

ANNIVERSARIOS

¦S" Q> Faz annos hojeinteligente amiguinho.

<3> ? Também festeja hojeversario natalicio a graciosaEd:th, filhinha do Dr. Wal-demar de Lima.

<3> <& Festejou hontem apassagem de seu anniversarionatalicio o menino Paulo deAbreu Sodré.

<$ Passou a 2 destemez a data natalicia da me-nina Aida Vieira Lopes.

® $> Passou sabbado ul-timo a data natalicia do me-nino Jorge M. Porto, talen-toso alumno d o CollegioMunicipal Salesiano de Ni-ctheroy.

* Faz annos hoje amenina Yedda Vieira Lopes,nossa graciosa assignante.

<£ <$> Festejou hontem apassagem dc seu anniversariç*natialicio a galante Neusa. fi-lhinha do Dr. Jorge Figuei-redo.

o menino Hugo Motta

de

nosso

a passagem seu anry-

NA BERLINDA...

? ^ Estão na berl'nda as seguintes pessoas da minhaamizade; Joarminha G., por ser meiga; Aydl L.. por seresbelta; Jeannette G., por ser alegre*. Milton B., por sersincero; Carlos G. por ser trabalhador; Adel:a G., porser estudosa; Jefferson G., por ser falante; Marina S.,por ser elegante; Irene B.. por ser bonita; Dalva W. B.,por *er socegada; Venancia, por ser boazinha; I, Presta,por ser galante; Esmeralda P.. por ser comportada; Juracy,por gostar de trabalhar; Laura G., por ter 1 tidos olios;Maria por ser agradável; Irene S.. por falar muiito; Ma-rio L., por ser traquinas; Johnston G.. por ser curioso;Ab'ga:l L.. por ser qüietinha; Branca R., por ser graciosa;Gualter, por usar cahello a ingleza; Donato L.. por sero Ctr.co Boia e eu, por ser o mexiriquc.ro. — J. P.

NO JARDIM...,

•$ <§> A 22 de Novembro findo, anniversario da grac:osasenhorita Selene Salles, eu como sou priminha e amguinhasincera, resolvi offerecer uma linda "corbeMle" de floresnaturaes das mais formosas que conheço: Em príme:ro lo-gar, salienta-se a elegante cesta dourada que é Raymundi-nha Salles, dentro da qual depositei as gentis flores: EulerAlencar, um cheiroso cravo; Celeste Vieira uma graciosarosa; Al'pio Pernet, um b?llo amor perfeito; MarphisaAraujo, urna caprichosa margarida; Heitor Plaisant. unigrande chrysantemo; Esther, Costa, uma sympathica orchi-déa; Zézinho Salles, um alvo jasmin; Lia Uns, uma bellarosa amarella; Arnaldo Torres, um apreciado cravo de Pe-tropolis; BelWnha Salles, uma soberba victoria rég'a;Oscar Paranhos, um altivo mal-me-quer; Ednora R;be:ro,uma gentil magnolia; Fernandinho Salles, um elegante bo-tão de rosa; Cybelle Xerez, uma bonita camelia; JeanotJansen, um brinco de princeza; Alita Nogueira, uma chei-rosa violeta; Ruy Lins, um garboso lyrio; Odette Sa'les,uma querida papoula; José Nunes, uim gentil myosotis;

Déa Paranhos, uma bocca deleão. Finalmente, para re-matar, Alin:o Salles, fôrmao bello e grande iaço azulque se acha na parte supe-rior da "corbeille". Presoao laço, um cartãozinho re-presentado pelo meninoFrancisquinho Nunes comos seguintes dizeres: "Abra-ços da priminha Carmita"."Salve! 22 de Novembro de1928".

3> ^ Querendo offere-cer um lindo ramalhete ásenhorita Elisa Martins, es-colhi as seguintes flores:Maria do Rosário, por ser umcravo; Odette F., uma vio-leta; Florentina, um amor-perfeito; Aida, uma mar-garida; Luzia, um jasmin;Deolinda. um lyrio; Clara,um gira-sol; Marina G.,uma dhalia, e eu, uma rosa.

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6 — Fevereiro «* Í32g — 7 — O TICO-TICO

'A

SAUDADENa gaiola dourada que eu vejo de manhã, na casa de

tim visinho, ha um passarinho lindo, que canta muito. E o

seu cantar tão alio bem parece uma queixa repetida, um

amargo gemido de saudade. Vovó me disse que esse canto

triste, do pássaro que eu vejo na gaiola, é um pranto de

saudade. Uma saudade que elle tem da matta, tão verde é

tão querida, onde moravam borboletas lindas e onde can-

tavam muitos passarinhos, voejando ao redor de ninhos

pequeninos, bem iguaes a um encanto de painas e de pennas

onde, um dia, nasceu o cantor tão saudoso.

Deve ser isso mesmo. O passarinho lindo não canta

cie alegria. O dolente queixume, que é o seu canto, só pôde

ser saudade. Uma saudade grande de um passado que foi

e só pódc voltar na amargura dc um pranto, que elle vive

a esconder, mas que nós. escutamos na tristeza constante do

seu canto.,

Ha muita gente como o passarinho, que só sabe chorar

a saudade que sente com as lagrimas sentidas de um cantar.

CARLOS M A N R Ã E S

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O TICO-TICO - 8 6 — Fevereiro — 1929

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i G ii erra des Farrapos ...fJV^^^pifflGR

Coronel Bailo ConçalveM

HISTORIA DK NOSSA P/vTl

Motivada não só pela influencia que as idéas

republicanas do Uruguay c da Argentina exerciam

«os rio-grandenses do sul, como também pelasqueixas que tinham estes dos impostos excessivos

que sobre elles pesavam, rebentou essa guerra em20 de Setembro de 1835.

Não disponto, pois, de grandes meios e comovivessem dos próprios recursos foram os revolto-

sos denominados "Farrapos"

Tiveram como chclc o.coronel Bento Gonçal--ves da Silva, que depoz Antônio Rodrigues Ker-nandes Braga presidente da provincia, naquella

época, e por esse motivo obrigando o Padre DiogoAntônio Feijó, regente do Império a enviar como

{novo presidente o Or. José de Araujo Ribeiro que,no combate do Fanfa, aprisionou Bento Gonçalves,rcmetteftdo-o para o Rio de Janeiro. ,

Reunidos na serra de Tapes, proclamaram,porém, os revoltosos a Republica, do Piratinim ac-clamando presidente Bento Gonçalves da Silvaque, por estar prisioneiro do governo central, fi-cava inteiramente substituído por José Gomes de

Vasconcellos Jardim, iBento Manoel Ribeiro, que havia feito parte

da facção dos rebeldes, passando-se depois para o

outro lado, e a quem devera o governo central a

prisão de Bento Gonçalves da Silva, resolveu, de

novo voltar ao seu primitivo partido, batendo as-

sim as forços legaes, então sob o commando do

general Antero de.Brito, em Rio Pardo e Caçapa-va, obrigando a jruarnição á se render e fazendo

prisioneiro o general Antero.Em 10 de Setembro de 1837, conseguiu Ben-

to Gonçalves da Silva, que do Rio de Janeiro lia-via sido transferido para o Forte do Mar na Ba-Iiia, fueir da prisão, voltando ao Rio Grande doSul, onde assumiu a presidência da Republica doPiratinim, que interinamente estava oecupada porVasconcellos Jardim.

Com a fuga de Bento Gonçalves soffreu o

governo grande opposição, resolvendo então Fei-

jó, em 19 de Setembro ode 1837, renunciar o cargo,

passando-o ao senador", Pedro Araujo Lima entãoministro do Império.

A Guerra dos Farrapos só veiu terminarem 184*; no governo de D. Pedro II.

{Desenho de CiceroVaHadares)

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BENVINDARAUSCH

NILZA, NEUZA E LÉLIA, filhinhas do Sr.Antônio Gomes Aleixo - Meyer - Capital.

ALUIZIORAUSCH

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H sm w- Ej*** Ia *^****»»sl *^^^jjr,'-s g.»Á 1 jstl.'jr •* ——•^•^¦^¦^••'-^ C jS

LUIZ E IÁ BOMFIMassíduos leitores do

0 Tico-TicoCopacabana — Capital.

pi» cl* Bmmmk >m~

OSNOSSOS

PEQUENOSLEITORES

FÁBIO, JOSÉ' E EPHI-GENIA MARILLIA,

filhinhos do Sr. Plinio Ra-mos. - Ouro Preto - Minas.

napoleãotoPRATAB U,E N 0

> i 1-,SUBI i ^E

IrJfl

Be .-¦*- Jfl

EDITH E JAYME,filhinhos do Sr. José Coelho

LEDAFORMIGAMOURAO

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H __ r lv, m wÊtm ___J ¦__r"_l

Helenita e Lucynha, filhinhas Jopson e Eny, fiihinhos do Srji 1!

José Barroso

Helenita e Lucynha, filhinhasdo casal Lopes de Queiroz

Capital

Jopson e Eny, fiihinhos do SrJosé Carano — Recreio —

Est. de Minas Geraes Joffre de Oliveira Nabão— Ribeirão Preto —

São Paulo

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BB -¦¦ 11____S_____________JS_^^^.- -- B—agjF^ êMacurino Barcellos deAssis — S, Felippe —

Eip, Santo

\lfri'iln Diimnsccnh Sobrinho,filho iln Sr, jiiiií Duinnuccnnferreira, Cnutro - 1'ariinú,

Eddie-Poll Pereira, filho deJoaé Pereira — Monoró

Joiotlnho, filho do Sr.Hermano de Carvalho -

Itapererica — Minai

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Yvanilde, Rozalva, José, Lourdes e Ivette, ^s_.dilectos fiihinhos do Sr. José Nunes

— Ouro Branco — MinasPerciliano Nunes e Dorvalino Corrêa

— Nictheroy — Est. do Rio

Milton, Marina e Raul José, fiihinhos doDr. Selistre de Campos* — Chapecó

— Est. de Santa Catharina

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6 _ Fevereiro — 1929 -, 11 _ O TICO-TICO

nn

CAPITULO 27

{Continuação)

Quando chegaram á praia, Pinocchio olhou para um e outrolado, mas não havia Peixe-Cão."Onde está o Peixe-Cão?" perguntou elle. voltando-se para oscompanheiros.

"Foi almoçar", replicou um delles, rindo."Talvez estivesse cansado e fosse dormir um pouco", disseoutro, rindo ainda mais alto.

Com estas respostas Pinocchio comprehendeu' que os meninosDr". haviam pieparado uma peça. Indignado, perguntou-lhes:"Por

que me contaram esta mentira a respeito do Peixe-Cão?""Porque queriamos", repetiram todos."Mas por que queriam?""Porque queriamos que você perdesse um dia de aula. Vocênão tem vergonha de ir ao collegio todos os dias, sem faltar? Vocêé estudioso demais. Por que estuda tanto?""Se estudo, é da vossa conta?'""E* da nossa conta porque ficamos mal vistos aos olhos doprofessor"."Por que?""Poique os alumnos que estudam são sempre comparados comos alumnos que não estudam. . E não gostamos disso"_"Que devo fazer para vocês ficarem satisfeitos commigo?

"Deve odiar o collegio e ter como os seus maiores inimigos oslivros e os professores.""Se eu quizer/estudar, que farãoi"

"Agora, seu Pinocchio, vou dar a você uma lição!" gritou ou-tro menino. ^

E dizendo isto, deu um soco na cabeça de Pinocchio. Isto,porém, foi uma t/oca de socos, porque o boneco se desviou e deuotrtxo no menino. A briga, então, começou.

Apesar de Pinocchio estar só, podia defender-se. Os seus pêsduros de madeira faziam com que os meninos ficassem longe dellepor causa dos ponta-pés que dava. Onde os pés batiam, deixavamuma marca roxa.

Os meninos, desesperados, não podendo chegar perto do bo-reco, procuiaram pedras para lhe atirar, mas como só havia areia,pegaram nes livros de leitura, nas geographias, historias, arithmeti-cas e começaiam a jogal-as em Pinocchio. O boneco se desviavade tudo e os livros iam cahir dentro do mar. Que pensam que ospeixes fizeram? Pensando que os livros fossem algum comestível,nadaram até á piaia e olharam as figuras.

Depcis de engulirem algumas paginas, fizeram contas e dis-.seram:

"Isto não é comida para nós; estamos acostumados a comercoisa muito melhor que isto".

A briga se tornava cada vez mais forte e um grande caranguei-jo subiu da água e vagarosamente veio andando pela praia e gritoucom voz rouca: "Pára com isto! Pára com isto! Essas brigas sempreacabam mal. Alguma desgraça vae acontecer!"

Pobre carangueijo! Foi como se tivesse falado ao vento. Omalvado Pinocchio, virando-se para o carangueijo, disse rudemente:"Cala a bocca, feioso, é melhor que vá tomar um suador, para ficarcurado dessa rouquidão. Vá para a cama dormir".

Como os meninos não tinham mais livros para jogar, pegaramnos de Pinocchio e começaram a jogal-os. Dentre os livros haviau_n Uatado de arithmetica. Os meus pequenos leitores farão idéa"Nós te perseguiremos e na primeira opportunidade você nos ^ de como,era grande — um tratado de arithmetica! Úm dos meninos

pagara ."Eu até acho graça", disse o boneco sacudindo a cabeça."Cuidado, Pinocchio!" disse um menino, fazendo figa."Não caçoe de nós: Não seja tão prosa, porque não temos

medo de você; nós somos sete e não se esqueça que você é um so .

pegeu neste livrei grande e jegou em Pinocchio, mas em logar debater nelle foi ferir outro menino bem na cabeça.. O menino em-pallideceu, cahiu no chão e ficou immovel. Os meninos, vendo ocompanheiro e pensando que elle estava morrendo, sahiram a cor-rer e, em poucos minutos, o único que ficou foi Pinocchio.

>v- ...[Continua)

(DESENHO DE CÍCERO VALLADARES)

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O TICO-TICO 12 6 — Fevereiro — 1921)

O PREÇO D A FAZENDA(SAINETE EM 1ACTO)

(.Conclusão)

Coronel — E a mim falou em pessoa.Isaac — Nesse caso quem fala agorra prrimeirro

em pessoa com ella sou eu parra lhe mostrrarr minhafazenda.

Coronel <— Eu também lhe mostro a "planta" datninha.

Isaac — Como?! Fazenda de sonhórr tem planta?Coronel — Tem até muitas plantas lá, e uma que

eu trago aqui... (Tira de dentro do guarda-chuva umrolo de papel que abre e mostra ao Isaac).

Isaac — Ah! Já sei. Fazenda de sonhórr é terreno.'(Examina a planta).Coronel — E' muito bom terreno. Dá tudo mes-

ttio sem se plantar. Tem capim "pra burro". E sua fa-fazenda onde é?

(AbreIs^aac — Minha fazenda é aqui commigo."p

pacote e mostra uma peça de fazenda).Coronel — Ah! E' muito bonita!Isaac — E de qualidade superriorr. Dismancha, mas

hão disbota. Pode lavar, senhórr...Coronel — Não é preciso. Estou vendo que é boa.Isaac — Sua fazenda também é muito boa. Quanto

custa ?Coronel — Custa corenta contos.Isaac — Correnta? E' muito carro; .Coronel — Não senhor. E' barata de mais. Quan-

ia dá por ella? Offereça...:Isaac — Não vale a pena dizerr...Coronel — Diga sempre....Isaac — Dou cinco contos.Coronel — Cinco ?!... O senhor pensa que minha

¦fazenda íoi roubada?Isaac — Não, senhórr. Penso que quarenta contos

e muito carro.Coronel — Pois por meno^ de 35 não deixo; não

me levam a fazenda.Isaac — (Tirando dinheiro do bolso e moslrando-o):

Deixe os trinta e leve os cinco. Dinheiro á vista...Coronel •— Vamos fazer um negocio: nem cinco,

nem trinta e cinco. Fica pelos vinte contos.Isaac — Não, senhórr. Dou dez. Serve?Coronel — Dê ao menos quinze!...Isaac ¦— (Tirando mais dinheiro): Si querr dez

contos aqui estão, senhórr. Passe recibo.

Coronel — Pois está feito. Mas o senhor paga aéscriptura.

Isaac — Pago, senhórr. Dê-me recibo.Coronel — (Vae á mesa onde escreve, colla uma'estampilha, assigna e entrega o recibo e a planta, rece*

pendo o dinheiro). Aqui está!Isaac — {Que recebe a planta e entrega o dinhei-

ro) : Muito obrrigado, senhórr.Coronel — Não ha por quê. Agora também quero

comprar um pouco da sua fazenda; mas faça um abati-mentozinho...

Isaac — E' quarrenta mil réis o metro.Coronel — Si ao menos fosse um metro cúbico...«Isaac — Deixo por trinta e cinco...Coronel — Não. Aqui "são ellas por ellas". O se-

nhor me comprou uma fazenda de quarenta contos pordez. Eu lhe compro também uma fazenda de quarentamil réis por dez. Aceita?

Isaac — Vá lá, senhórr... Vendo com grrandeprrejuizo... Quantos metrres querr? .Vinte ou trrinta?

Coronel — Menos.Isaac — Dez? >Coronel — Sim. Dez... Dez centimetros só. Bas-

ta ahi obra de quatro dedos... uma tirinha assim...(Mostra os quatro dedos) de largura pra mór de fazerduas gravatas...

Isaac — Oh! Senhórr!... Não vendo tirrinhag defazenda!...

Coronel — Ppis é só quanto eu posso comprar, por-qye não vou mandar fazer roupa pra mim com fazendade vestido de mulher. E com esta passe muito bem, queeu vou-me embora, tomar o nocturno mineiro. (Sae).

Isaac — Passe bem. (Esfregando as mãos, satisfei-to): Ganhei dez contos de réis...

D. Martea — (Entrando): Ah!... Não está maisaqui um senhor que eu deixei?...

Isaac — Foi tomarr o nocturno mineirro.D. Martha — E' que elle vinha vender uma fa-

zenda ao meu marido...Isaac —"Elle me deixou encarregado de fecharr ne-

gocio de fazenda com marrido dé senhórra.Dr. Paulo — (Entrando) : AM O senhor já vol-

tou com a fazenda?Isaac — Voltei com as duas: a fazenda de madama

e a fazenda dc sonhórr. (Dando-lhe o planta) : Está aqui

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6 — Fevereiro — 1929

a planta. Custa 20 contos. Comprrei parra serrvirr a se-"horr.tNão ganha um toston nisso.

Dr. Paulo — Muito obrigado; porém não quero.Isaac — Como não querr? Senhórr não disse quer-r«r fazenda até 20 contos?!Dr. Paulo — Disse.; mas encontrei agora na mi-

a secretaria uma carta de um tio" me chamando, com"rgencia, a Portugal onde irei tratar de um inventariode um parente nosso.

D. Martha — E' verdade. Temos de embarcar bre-vemente para a Europa.

Isaac — Nesse caso senhórra comprra fazenda deseda parra vestido de viagem.

D. Martha — Desculpe; mas prefiro comprar naEuropa onde é mais barata...

Isaac — Que é que eu faço, então, dessas duas fa-zendas ?

Dr. Paulo — O senhor venderá a outras ,pessoas.Josette — (Entrando): Mamãe, a Iza mandou per-

sentar si ainda tem da fazenda que a senhora comprou.D. Martha — Que eu ia comprar, pois já não

compro.Isaac — Ainda tem, senhórrita; não vendi nem uma

tlrrinha.Josette — Pois vá aqui mesmo na casa numero 300

esta rua, que desejam comprar.__ Isaac — Pois não, senhórrita. Quem sabe si lá eu

na° vendo as duas fazendas?Dr. Paulo — E' bem possívelD. Martha — E vá logo, antes que se arrependam.Isaac — Vou já, senhórra. Esta familia tem parren-tes também na Eurropa?Josette — Tem, sim. Tem um tio.Isaac — Então vou correndo, antes que elle mande"arnarr também sobrrinho delle! (Sae a correr, levandoa Planta c a peça de fazenda).Dr. Paulo — E agora vamos jantar.D. Martha — Já não é sem tempo.Josette — E eu estou com um appetite que parececluem passou tres mezes numa fazenda... (Sae rindo.

m °. Pr, Paulo e D. Martha).

MAURÍCIO MAIA,

13 .-, O

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Ilfifi-Ufio

A ORIGEM DOS GUARDA-CHUVAS

^'^^v&^t*.

Em certo dia de Março, um duendezinho (*), quetinha mais que uma pollegada de altura, sahiu a passeio.Era um dia lindo, em que o azul do céo não era turbadopor uma nuvem siquer. Elle poz seu terninho de brimpardo, botinas de couro de veado e um bonnet de camur-ça. Estava mesmo na ponta o nosso duendezinho! Levavacomsigo uma cestinha, porque no caminho queria fazer,algumas compras. Como um duende travesso que era,saltava de alegria emquanto caminhava.

Tendo-se encontrado com uma abelha ambulante,comprou delia um potinjao de mel; e num pé de "copode leite" bebeu tanto leite que ficou cansado e com som-no. Então se deitou para descansar um pouco. Algumtempo depois, passou por ali um ganso, que lhe disse:

E' melhor você voltar depressa para casa, porquevae chover logo.O duende olhou para o céo e riu-se gostosamente..

Em breve passo uma borboleta voando e disse:Olhe aqui: acho melhor você voltar para casa.

Não tarda a chover. »O duende riu-se de novo e não deu attenção ao con-

selho da borboleta.Quando chegou a hora de voltar, o duende começou

a correr pelos campos. Logo sentiu unia gotta de águaem seu rosto.

Que horror! Será que vae mesmo chover? disseo duende, muito assustado.

O lindo tempo tinha mudado bruscamente e o dia\ se tornara triste e chuvoso. Não é uma cousa muito agra-

davel, para uma criança, estar fora de casa quando cho-ve; imagine agora a afflicção do duendezinho, com suasroupas e sapatos novos, sentindo as primeiras gottas gros-<ass, prenuncios de uma terrível tempestade 1

Elle correu para debaixo de uma touceira de capim,mas foi inútil tentar abrigar-se: a chuva inclemente va-rava livremente por ali. O "nosso duende já estava bemmolhadinho. Podia até pilhar alguma pneumonia! Olha-va em torno de si, procurando um abrigo, quando viu aliperto um pequenino "guarda-sol de sapo".

Que bello achado! exclamou o duende, muitoalegre.

Então correu, o mais depressa que podiam as suasperninhas, para debaixo do lindo "guarda-sol". Ali ficoubem abrigado durante muito tempo. Mas não é muitoagradável ficar-se era pé horas e horas a fio, com umatempestade daquellas, não acham? E a chuva não pas-sava. Nosso duendezinho estava com pressa de voltar.Como fazer? Teve uma idéa. Agarrou com toda a forçaa haste do "guarda-sol" e puxou, mas não conseguiu ar-rancal-o. Que planta tão dura! Repetiu os puxões muitasvezes, até que finalmente despegou o "guarda-sol" daterra e eil-o livre de apertos!

Foi-se embora muito alegre. Pelo caminho encon-trava pessoas grandes, de olhares curiosos, que o obser-vavam, admiradas. Não tardou a que a moda pegasse.Todos começaram a imitar o duendezinho e foi assim quese inventaram os guarda-chuvas.

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OTICO-TICO - 14 — 6 — Fevereiro — 1929

^^ffl UM CHÁ COMPLICADO (fgRfcÍ»n\ " (PARA D. CAROLINA BALTAR) \V J

J-J§^- Trancou-se na despensa e o que eJlc fez ___&__? tn_.

A Zizinha sempre teve gosto pela arteculinária.

A mamãe é que não consentia que cilapreparasse os doces e biscoitos de qtlè ti-nha innumeras receitas, com .receio de que«lia se queimasse no fogão a gaz por ser«inda muito pequenina.

No dia dos seus annos a mamãe consen-tiu, porém, que ella offerecesse ás amigui-«lias um chá.

A Zizinha pediu licença para fazer, ellaprópria, os biscoitos, doces e o chá paraservir ás suas convidadas. A mamãe per-mittiu, rocommcndando-lhe, entretanto, quetivesse o maior cuidado, não somente paranão se queimar, como também para nãoquebrar a louça...

Zizinha prometteu ser cuidadosa, e co-meçou a procurar as melhores receitas depudins, bolos, pasteis e cremes que guar-dava no seu caderninho sempre dependu-rado junto á janella da copa.

Escolheu as que lhe pareceram mais sa-borosas e, desde cedo, mal acabou de ai-moçar, metteu mãos á obra, que é comoquem diz: pôz as mãos na massa das tor-tas e pasteis, preparando as iguarias queteria de apresentar, á tarde, ás amiguinhasquando viessem felkital-a pelo seu anni-versado.

O Jucá, seu irmão, pequeno muito tra-vesso e glutâo se apresentou, serviçal, of-ferecendo-se para ajudal-a.

Zizinha recusou, porque percebeu logo aintenção do Jucá: elle queria ajudar... acomer o assucar, as passas, as fructas paraos doces e os pasteis, assim que ficassempromptos e a ella não convinha tal aju-dante.

O Jucá se zangou com a recusa e pre-meditou logo pregar uma partida á irmã.

Pensou cm substituir o deposito de as-sucar por um outro igual de sal afim deque cila adotasse os pudins com sal, jul-

gando ser assucar; mas se lembrou deque, naturalmente, ella os. provaria antes.e os levar ao fogo e daria pela troça.

Teve, então," outra idéa.Trancou-se na despensa e o que eílc fez

lá, somente depois se soube.'A' tarde já citavam os doces e biscoitos

promptos, quando começaram a chegar asvisitas.

Zizinha as recebia alegremente, assimcomo abraços, flores e outros presentes quelhe traziam as amiguinhas. A todos oJucá se encarregava de dizer que os docese o chá que seriam offerecidos naquellatarde tinham sido feitos, especialmente, pelaZizinha para òbsequiar as visitas.

Estavam, portanto, todas ancioias - parasaborear uma cousa e outra, impacientesaté que o relógio bateu as cinco horas.

Mal começaram a soar as primeiras pan-cadas no tympan0 do pêndulo da sala dejantar o Jucá exclamou:

— Cinco horas 1 E* a hora do chá!E foram todos, muito alegres, para a

mesa improvisada no terraço pela cooeira.

_L fpf ** _4rmytttrJ >«7tl

J \\ _/_ \\ \ tf ___^ fir^fc.

Zizinha estava nervosa; tanto assim queçartiu logo uma chavena de porcellanajaponeza. \ -

O gatinho, aliás muito bem ensinado, li-mitava-se a olhar para cima á espera deque rolasse da mesa um biscoito o_ umpedacinho de pão de ló.

No momento de ser servido o chá, oJucá declarou:

Eu peço desculpa, mas não querochá, porque quando tomo agora qualquerbebida quente tenho nevralgias. Prefirouma gazoza sem gelo.

As outras crianças quizeram chá e aZizinha mesma é quem ia servil-as, pondobastante assucar nas ctíavcnas e sobre elleo chá fumegante e perfumado.

Um caso "estranho, então, aconteceu: Oassucar não se dissolvia e o^ chá engrossa-va como si fosse um mingaol...

Oh! Que penal dizia o Jucá hypocri-lamente. Um chá que Zizinha fez comtanto cuidado! E sorria, satisfeito da peçaque pregara á irmã.

Esta ao principio ficou vermelha de ver-gonha, depois, começou a chorar.

O Jucá que, afinal de contas, tinha bomcoração, enterneceu-se deante das lagri-mas da irmã e confessou, lealmente:

Perdão, *Zizinha. O culpado distofui eu!Oh! exclamaram todos muito admi-rados. ,

_— Sim; fui eu. Aborrecido porque ellanão quiz que eu a ajudasse no preparodos doces, me lembrei de lhe pregar umapeça e misturei farinha láctea ao assucarque estava nos assucareiros. O resultadofoi esse: o chá quente sobre a faiinha fezo mingáo que ahi está!

Vamos comer os saborosos bolos queella fez emquanto se prepara um novochá. Estou perdoado, Zizinha?

Zizinha ia perdoar quando estrondouuma gargalhada geral. i

A copeira, ao retirar a chavena do"mingáo de chá" de um pequenino dequatro annos, elle diz:

Não! Não leva meu mingáozinho queque tá gostoso!... E lambusava a cara^toda, comendo com prazer.

O vizinho provou o seu e disse:Está gostoso mesmo!

Todos foram provando e gostando, ecomendo o mingáo que estava realmente .saboroso.

Então Zizinha disse ao Jucá, obraçan-do-o:

Em vez de te perdoar eu te agra-deço, pois me forneceste mais uma re-ceita para o meu caderninho.

E tomou nota:"Mingáo de farinha láctea. Para umachicara:

2 colheres, de farinha, 2 de assucar echá preto bem quente cm cima.

Agora acerescente ahi, disse o Tuca:descoberta do meu Jucá.

E ella, risonha, acerescentou:" Uma pilhéria de bom gosto" dofuça".

E. WANDERLEY

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6 -. Fevereiro - 1929 - 15 0 TICO-TICO

AS AVENTURAS DE EAUSTINA E ZÉ MACACO

F.AUSTINA VAE ERRESENTA

e,S a minha <*S/?OSa.adorada ' Olhai

ProcureiSoffregtxSorridente'

? (V/{^> \^rrrc mStk. f\

^^^y^\/

Que iborrorfEÍ7e e' meuirmaò '

Que desespe-

Tornara.9"e se obra

Urr> buracof°ora mecrigrj/lri

tíeide ma.fofo' ..Despedacak

Mas, ah? A?o/c//-cão, o inimigoe fíirahx se a/>/>,xgXKa foara'c/esfru/r- a

irnrhha fefiidade'

Q

2.e Macaco /O cjue e/sso?Ouve a tua ¦

Faushna.Tu es/asdoente^

_SR '1 \ \

Tomei urnaresolucabA'vouMorre

\/ou corfaf-o em pedacinho.C comeí-o corri cjuiaboSl/V<?c> posso

*corrfer o furor

que me c/omírta

\>y*t—a^^ \\/>' I

Wuüflq^ võ. lis.

&(/ ai/ ai]osso /m\\\j\ ^ A/aÕ pOSSo/ Adór-U

*p• *w ^<'t /"^~turt —-.aBLu\ yy )

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v >è£I_.0o\ "^llP^llik^r ^r *' ¦_. **\ __—-*t_íf _F "' " "T "ir ^Çn4_ff4i3tl4-tT_

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quanto é x. -grado/ £ r7o5

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Uouno Qre-mioDramatíco doCacfiorjSeco'.

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O TICO-TICO — 16 Fevereiro — 192!)

O LOBO LOGRADO

B^

O lobo e a raposa en-contraram-se defronte auma granja onde haviamuitas gallinhas., Amboslevavam a mesma inten-ção: — roubar gallinhas,mas queriam disfarçar,isto é, enganar um ao ou-tro.:

Dizia o lobo: ComadreRaposa a noite está tão

quente que eu não pude f i-car em casa, vi-me obri-gado a sahir para tomarar!

— Oh! disse a raposaeu tambem não agüenteio calor, estou até farta enão sinto fome! Imaginascompadre

'Lobo que ainda

não vi as gallinhas dessa

grande granja?Dizem que tem galli-

nhas do tamanho de umperu, muitos patos e mar-recos, além de muitas ove-lhas e leitões!

O lobo estava com mui-ta fome já não comia ha

muitos dias e aquellas no-*ticias aguçava-lhes Io ap--petite.-

E tu não vaes, aomenos, buscar uma galli-nha, comadre raposa?,

Não compadre o cá-lor tirou-me a vontade decomer, prefiro beberágua!

O lobo, então, foi ágranja, deixando a rapo-sa á sua espera.,

De repente um uivo an-nunciou a raposa que eratempo de agir.,

Ella penetrou na gran-ja e no regreso viu o loboestirado no chão, mortos

— Do que escapei! —disse a raposa..

E' que a raposa sabiaqué na granja haviammuitas armadilhas parapegal-a, por isso, mandouo lobo.

Este cahiu na primeira..

A. ROCHA

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6 — Fevereiro — 1929 — 17 — O TICO-TICO

m^im^mezo^m^M^ &(&*yy^ViZ FANTA^ApSOv C7=^< PÂR* N*° ESQUECER

/y' AQUI ESTA! UMA MACC-sRANyX /* fri__jfl ^ fie 1X0 A hACs.CAÍ^ A/y FEIA COtAC A NECÇ.^1 - V\ <?n . <JL MA CA _eceiRA,-// t>At>_ -VOU -_S?AHTAPi_

j\\ y\ / /^^fc^Vj^^B^. PA CAMA,

_^s^l_—^-Z. n r- i"tatr.ao.acor.da .oa' E'iÁope-(JH- QUE CA^NTCMH/. T&rt O PATRÃO

Ho.e J pARecE oue esta' com fe-BR£. AMA1.E-L_.C_. . VOU tCHAMAR A AVoiS-

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CREIO Que e'oif^P^: /¦ ~1 ., fe^

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R R O C A R E T E I R O

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Depois de tudo pregado em cartolina, recortem a fig. lt retirando os peda-Ços pretos da testa (B), dos olhos, da bocea e debaixo do queixo, entre (AA)."isquem de leve, com o canivete, as linhas (1,1) e (2,2). Depois, quebrempara traz as tres partes, tendo antes o cuidado de recortar a peça da letra E,que se acha dentro da peça D, evitando quebrar a cartolina no centro da linha.2,2. Siga depois o que indica o "Modo de dobrar". Depois, collem a cabeça

d- Pierrot por traz do corpo (fig. 2); para isso dêm gomma sò na parte azulda peça C. O chapéo, depois de collar as duas tiras para traz, entrará na ca-

í^eça do Pierrot e collado, por dentro, na extremidade da tira B, que appareceráJU testa, terá movimento de cima para baixo.' Assim, pois, .puxando-se a tira A, o Pierrot mexerá com os olhos, com akoeca e com o chapéo, deixando apparecer a calva.

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S trco-Tico — 20 — Fevereiro — 1U29

P L A N O SPapae; vês como é lindo aquelle aeroplano, que passa ás vezes tão alto e ás vezes paíecè

que vae tocar nas casas, e pousar nos telhados vermelhos?! Como eu também quizera asjsimvoar e qual passarinho ir ligeiro espreitar lá no alto as nuvens... Essas nuvens que eu hãosei como suspensas podem andar, a vagar... Tu não achas, meu paezinho, que os passarinhosque voam atravessando o espaço hão de ficar assustados ao verem aquelles monstros a lhescortar o caminho? Como é possivel, papae, que aquella machina immensa, que tanto barulho

faz, se sustente assim no ar? consiga subir direito, direitinho para o céo? O pae, olhando ofilhinho, procurou satisfazer a sua curiosidade e explicou-lhe que ha muitos e muitos

annos, quando os homens cansados estavam de andar pela terra, imaginaram tor-nar-se pássaros, andar no ar a voar e foi então que um padre, um homem que

muito se aprofundara em estudos e sciencias, inventou uma machina que,iulgava elle, serviria para voar mais alto do que as nuvens, mais alto

do que os passarinhos, e ir lá em em cima a vêr se descobria por-que o Céo era assim azul... Mas nesse tempo, nessa época,

não estando bem aperfeiçoado o apparelho inventadopelo padre Bartholomeu, (pois esse era o seu nome)delle muito caçoaram; mesmo poesias foram escrip-

tas, ridicularizando o seu invento! Até que, após longosannos de experiências, Santos Dumont, com o seu pequeni-

no biplano, ao qual deu o gentil nome de "Demoiselle", revo-lucionou o mundo e deu^ aeronáutica o primeiro impulso... A ro-

tação da helice, a rodar com uma espantosa velocidade, desloca oar, fazendo a machina subir. Guiada pelo " Guidon " ella,

embora com um peso bruto de uma infinidade de kilos,se conserva suspensa e no espaço gyra... Qual pas-

saro gigantesco, rei do ar, corta as nuvens e, atra-vessando mares, serras e vallados, desapparece no.infinito... E' essa uma grande invenção, meu fi-lho; mostra, ainda uma vez, do que a perseverançae a audácia são capazes! O aeroplano tende a revo-

lucionar o mundo, esse mundo immenso em que vivemostornar-se-á pequenino, pois com essas azas enormes que cor-

tam o azul do espaço o homem conseguirá o grande problema dofuturo, que será encurtar distancias, approximar entre si os paizes...-

Nos tempos que virão, estoif certo, as longas viagens.se tornarão curtas...

Bonzo estava bem pertinho e ouviu esta conversa e vem ligeiro contar-lhes a ra-zão por que no ar andam os aeroplanos, mesmo sendo pezados, parecendo grandes pas-

saros a voar sem se cansar

B E B E H

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6 — Fevereiro — 1929 — 21 — O TICO-TICO

O ES Q U E C I D(MONÓLOGO)

O

(Entra olhando Para o teclo ü comum dedo na testa como procurando sf&recordar de qualquer cousa) ;

Esperem ahi um poucoQue eu quero me recordarDe um monólogo engraçadoQue vinha aqui recitar.

E', de facto, engraçadissimo,E nos desperta o interesse;Tem passagens mesmo esplendidasE é pena que eu me esquecesse....„

(Recordando-se) :

Àh! Esperem... pois pareceQue começo a me lembrar..,..

(Alegre):

Sim!... Justamente!.Posso agora recitar..

Não sei mais o que é que façaContra o meu esquecimento!Fui consultar um doutorE tomar medicamento. ..V

Elle me fez mil perguntasDepois me disse: — VocêEstá perdendo... perdendo. .„.Não me lembro mais o qttè'-&a

Passou-me então um remédioAté de bom paladar;Porém não serviu de nadaPois me esqueci de o tomar!..,-'

Um grande amigo que eu tenho,Cujo nome não me lembro,Disse ser bom que eu tomasseBanhos de mar em Novembro.

O titulo é... (Que massada!..-Estudo isso ha quasi um mezE agora, quando preciso, _Não me esqueci outra vez?...)

C autor eu sei, que seu nomeA.úida ha pouco escripto eu li;E'... é... (Rápido): Não digam!....

[Bonito!Também do autor me esqueci! •

Mas sei que o li num livrinho,Embora não saiba onde,Si foi em casa, ou na rua,Num trem, ou mesmo num bonde....

Eu tomei... nota num livroE' isto mesmo. Que para o caso comprei;

Mas agora me esqueciOnde o tal livro guardei.j

'A's vezes até adoeçoDe indigestão^ sem pensar,Me esqueço de que janteiE, á noite, torno a jantarj

Fiquei uma vez perdido;Minha casa não achava!Pois na rua, atrapalhado,Me esqueci onde morava!

Um visinho, felizmente,Que em tal cous? reparou,.Vendo como eu estava afflictoMinha casa me ensinou.

>*JE m^

Ir* §

Certa vez, muito apressado,Uma cartinha escrevi;Mas, no instante de a assignar,Do meu nome me esqueci!....

Assignei mesmo "de cruz",E o papel assim... dobrei-o*Mas me esqueço da enveloppeE de pôl-a no Correio.

Não fez mal porque tambémMeu tempo assim eu perdia,Pois do assumpto me esqueci,Nem sei mesmo o que queria!...

Mas agora é que me lembroDo que vim fazer aqui:Recitar uma poesiaDa qual toda me esqueci.,

Porém prometto aos senhoresQue vou decoral-a agora,E saio antes que tambémEu me esqueça... de ir-me embora..

E. WANDERLEX

/ O DOSO peru', em meio á bulha

De outras aves em concerto,Como faz, de leque aberto?,

--. Grulha.

Como faz o pinto, em diaDe chuva, quando se internaDebaixo da aza materna?

Pia..

Emquanto alegre passeiaGirando em torno do ninho,Como faz o passarinho?

Gorgeia.

E de intervallo a intervalloQuando a manhã se levanta,No quintal que faz o gallo?

Canta,.

Quando a gallinha desejaChamar os pintos que aninha,Como é que faz a gallinha?

Cacareja.

A rã, quando a noite baixa,Que faz ella a toda horaD'entre os limos em que mora?

t-p Çoaxav

'A N U M A P ^ —!-> De Franc'sca Julia te-

E quando as narinas incha,Cheio de gosto e regalo,Como é que faz o cavallo?

Rincha-.

Que faz o gato, que espiaUma terrina de sopaQue fumega sobre a copa?

Mia.

Com a barriga farta e chefáQue faz o burrinho quando 'Se está na grama espojando?

Orneia.

. __ D'entre a espessura da silva,Emquanto as roscas desdobra,Zangada, que faz a cobra?

Silva.

Para signal de rebate,A-viso, alarme ou soecorro,Como é que faz o cachorro?

Late=%

1— Para que as magnas embaleQuando tresmalha, sósinha,Que faz a branca ovelhinha?

—. Bale.

Em fugir quando porfiaA' garra e aos dentes do gato,Como faz o pobre rato?

Chia.

De pé, se a bocea descerraE alta levanta a cabeça,Que faz a cabra travessa?

¦r—. Berra.

Cheia a bocea da babugeDo milho bom que rumina,Que faz o boi na campina?

Muge.

A pomba, que grãos debulha,Como faz batendo as azas'Sobre o telhado das casas?

Arrulha.

A voz aguda do grilloQue vive oceulto na grama.Essa voz como se chama?

Trilo.

Mas, escravos das paixõesQue os fazem bons ou ferozes,Os homens têm suas vozesConforme as occasiÕes.

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O TICO-TICO — 2a — 6 — Fevereiro — 1921»

O Bi

X(CANÇONETA)

E U R

O

Hoje está na moda o boxQue é um jogo de... encantar,Quem não tiver força physicaNão se metta a vir jogar.Eu já tenho um par de luvasE um compêndio pra aprender;Vou treinar com os travesseiros,Dar-lhes murros a valer

II

Assim que estiver bem praticoFaço um jogo annunciar;Desafio um typo athleticoPra commigo se encontrar.

E si vir que elle é mais forteE, por fim, me vencerá,Eu direi: — Vá se batendoQue eu vou perto... e volto já!

III

Nesse jogo a gente arrisca-seA levar sopapos bons;

A

Era uma vez... um rei? dirãoos meus amiguinhos... Não...

Era uma vez... um caruncho,que estava descontente com a sor-te, para animar-se a subir até aflor da arroz, isto é, passear numarrozal onde trabalhavam dezenasde vigorosos escravos. E lembrou-se da sorte, levantando-se e falou:fAh! si eu fosse um desses homens!

Que feliz seria! Trabalhava, masdepois iria passear! Mas esta vi-da de caruncho,... brrr... nemquero pensar... a. gente pôde sercomido pelas gallinhas, póde-se seicomido pelos pintainhos, tambem,póde-se ser cosido junto aos ali-mentos mal lavados. As cozinhei-ras jogam sobre nos sem dó, nempiedade, água quente ou fria paralavar os cereaes, e é assim a minhavida e a dos outros carunchos, ah!como esses homens são felizes...

Não tinha acabado de pronunciartaes palavras, quando o feitor che-jça manejando um "bacalháo" namão e dando nos escravos, estes ca-liem ao chão exhaustos.

Caruncho que presenciara tudo,.çxclama horrorizado: Ah! si eu

Quem não sabe fugir... rápidoPega um par de bofetões!

' Minha tactica é, de longe,Dar um sôcco e me afastar;Quem 'stiver disposto agoraPode vir aqui lutar.

VI

Já estou vendo que são timidosE ninguém quer se arriscar.. .Vou-me embora, muito lépido,Outra gente desafiar.

Quero ter a minha estréaCom uma luta singular,E vencer o antagonistaPor "kno-ckout"... de rachar!.-..-

M. MATA.

O pequeno deve vir de luvas de box, calção curtoc tomar attitudes de lutador.

R U N

fosse um delles, veja só si eu medeixava bater á vontade... (divisauma mosca pousada sobfe um peda-ço de pão duro) exclama: Ah! antesmosca esta sim, toma o leite tão gos-toso dos meninos, etc. Só o carunchoé que não toma nada...

De repente um bando de crian-ças, filhas dos feitores vem cor-rendo atraz das moscas exclamando:

Vamos vêr quem pega mais.. „Orlandinho, um delles, diz: To-

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinra

OSozinho não pegues esses insectosnojentos...

Caruncho tudo ouvia caladinho.tOlha si quizeres volta para casa,

aqui commigo é assim... ás mos-cas... olha Tônico aquelle carun-cho coitadinho, tão pequenino, en-graçadinho mesmo...

E' mesmo, concordou o pequeno.(Caruncho tudo ouvia e quando

ouviu falar nelle tremeu dos pés ácabeça).

A's moscas, repetiu Joãosinho.-Todos obedecem, excepto Orlan-

do que fica a contemplar o carun-cho.

Caça de cá, caça de lá, o únicoque pegou uma mosca foi João. Osdemais nada pegaram. ¦

Caruncho então fala decidido:"Puxa! até que emfim me con-

venço de que sou feliz na minhaexistência, "Cada um como Deusdá".

Prefiro ser digerido pelos* pintose gallinhas, ser cosido junto aosalimentos, mal lavados, do que serhomem ou mosca".

E lá ficou á espera da cosinhçirj•— Regina Fernandes.

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6 — Fevereiro — 1929 —23-^ O T I C O - í I C (T

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O TICO-TICO 24 -i 6 r± Fevereiro — 1929

HISTORIA DA AMERICAConta a lenda, na sua linda fantasia ou a, historia, na

yeracidade dos seus factos, que um parente de Colombo,o celebre argonauta genovez, em viagem para as Cana-rias, tendo se afastado um pouco para o occidente, en-contrára a fluctuar impellido pelo vento de leste um pe-daço de madeira trabalhado por mãos humanas.

Outros vestigios de que havia terra desconhecida ehabitada, tiveram os habitantes dos Açores, colhendo nascostas das suas ilhas occidentaes fragmentos de arvoreslinda verdes, indicando a direcção de onde vieram.

Um outro indicio ainda mais positivo foi c de appa-recer na praia cadáveres de homens cuja còr e traçosphysionomicos não se pareciam nem com os dos africa-nas nem com os dos européos. Eram os indígenas habi-jantes das terras do occidente, a futura America!

Naquella época, no século XV, os historiadores emesmo o povo, alludiam freqüentemente á existência daterras desconhecidas para o lado do Atlântico. O nossogrande historiador Dr. Rocha Pombo, narra na sua his-toria da America que Platão, nos seus livros "Timeo" e"Criticas" conta, que alguns sacerdotes do'Egypto fize-ram a Solon a narração de successos occorridos 9.OCO an-nos antes, numa immensa ilha denominada Atlantida,depois desapparecida também num terremoto.

A cidade das "Portas de Ouro", onde floresceu amais bella e rica civilização, hoje dorme sob as águas doAtlântico.

Outra lenda, daquella época, relata como de absolutayeracidade, o facto de que os portuguezes, quando che-garam pela primeira vez ao archipelago dos Açores oudas Canárias, encontraram numa das ilhas, uma estatuacolossal, de bronze ou granito, com os braços estendidosna direcção do Occidente, como se quizesse indicar aosnavegantes o caminho do Novo Mundo!

Depois, numa outra expedição, viram que um terre-moto havia* fragmentado a estatua, deixando apenas ovestigio dos destroços.

Só Colombo, o grande sonhador, o visionário, comoo chamavam, se aventurou em procurar o continente des-conhecido. **

Todos desdenharam do seu projectol Mas, Colom-bo, perseverante, volveu os seus olhos para a Hespanha-cavalheiresca I

Isabel e Fernando de Castellã, os reis catholicos emagnânimos o incentivaram na realização do seu grandesonho..

A sciencia official e os grandes da corte ridiculari-zaram-no, porém, Colombo, altivo, não desanimou e coma sua frota altaneira de velas pandas, ostentando a cruzdos navegadores e simplesmente com as três pequeninasnaus, "Santa Maria", Nina" e "Pinta", encontrou o No-vo Mundo!

Novo Mundo, que orgulha os Americanos!E nas terras ligadas ao Norte e ao Sul do continente,

senão nos une a mesma lingua, os ideaes e o sangue ar-dente da raça é varonil e emprehendedor!

America! E que se nos desperte a todos os brasilei-ros o_ sentimento nacionalista da phrase de Monroe: "AAmerica para os Americanos" e pensando na ingratidãocom que alguns estrangeiros procuram empannar a cara-cteristica melhor dos brasileiros — a hospitalidade —direi com ardor jacobino: — o Brasil para os brasileiros!

America, esperança do Novo Mundo! Brasil, sorrisoda America, terra da Promissão!

RACHEL PRADO.

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6 — Fevereiro — 1929 -25 — 0 TICO-TICO

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para os escoteiros doMAR

Como empatar um" anzol ?ent

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os escoteiros do mar.

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io^ar Um anzó1 e aclui apresenta-nos uma dellas

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se„. e uma das mais perfeitas efed S~ é a aconS€lhada pela Con-sil

eraÇão dos Pescadores do Bra-

PÓRTICOS PARA ACAMPA-MENTOS

Estamos na época dos grandes acam-pamentos de férias que a grandemaioria das tropas realisa neste mez,mas mesmo nestes acampamentos nuncavimos usar-se pórticos ornamentaes que,além de embellezar os campos e daruma apparencia de conforto e alegria,são ainda optimos pretextos oara bellostrabalhos de pioneria.

A titulo de suggestão apresentamosdois modelos de pórticos ornamentaes.

PICADAS DE COBRA

Apertar com um garrote logoacima do- ferimento. Fazer sucçãoImmediata com a bocca. Alargara ferida para correr muito sangue.

Mas tudo isso tem ' um effeitomuito restricto. O único tratamen-to efficaz para as picadas de co-bras verdadeiramente venenosas é osoro- anti-ophidico, preparado noInstituto Butantan, em S. Paulo.,

Ha vários typos de soros, umpara cada espécie de cobras, masha um de applicação geral, paraqualquer caso.-'

Uma seringa de injecção e umaampoula de soro anti-phidico de-vem ser obrigatórias em todas asambulâncias de tropas.

Pelo interior ensinam e appli-cam muitos remédios caseiros.,Não valem nada. Si as vezes obser-vam-se algumas curas, é que a co-bra não: injectou veneno. As pi-

Or .) _J **V

cadas das cobras venenosas, si osoro não fôr injectado immediata-mente, são' mortaes.

Os indios usavam um processocurioso, que pôde ser tentado nafalta de outro recurso: approxi-mavam o membro picado de umfogo brando e supportavam o ca-lor ojnais possivel, até que come-cassem a sentir um entorpecimen-to. Afastatavam-se um pouco pa-ra. tornar a approximar-se, e, as-sim, varias vezes.

As' picadas venenosas produzemcegueira, hemorrhagias, paralysias,etc.PARA PÔR UM CABO EM UMA

PANELLAEis uma maneira de pôr um cabo em

uma panella de azas, o que pcrmittirá

Partida de uma patrulha para um acampamento

que o cozinheiro possa empregar sóuma das mãos e não se queime. Odesenho dirá melhor que qualquer ex-plicação como tal fazer,

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O TICO-TICO — 26 — 6 — Fevereiro — 19.59

(LENDA TUPY) (*)

Era um velho caçador, Yapirauára, que vivia comseu filho único, embrenhado nos bosques, só tendo poramigos os seus cães, os bichos do matto, e os passari-nhos.

Como todo bom chefe de familia, dedicava o seutempo a educar seu filho, não só na arte da pesca e dacaça, como em todos os conhecimentos práticos da vidasertaneja.

Além disso, dava -lhe o exemplo da virtude, da hon-ra e da coragem; do amor á sua tribu, e do valor á pa-lavra dada.

Feito homem, Jaebé, que assim se chamava elle, ti-nha todas as qualidades requeridas para pretender á mãode qualquer moça, fosse ella uma princeza.

De quando em vez, para conhecer o mundo, faziaelle expedições longínquas. E numa destas, encontrouformosa donzella sertaneja, que muito lhe agradou, pen-sando logo em desposal-a.

Pediu, então, a seu Pae que visitasse com elle osíndios daquelle acampamento, onde avistara a formosamocinha.

O velho caçador annuiu, satisfeito, ao desejo do fi-lho, tanto mais que era seu alliado o morobixaba da-quella tribu, que acampava nas margens do Uruguay.

Porém, o morobixaba pediu-lhes que viessem pri-meiro assistir á grande festa das "apresentações",

quedurava muitos dias, e que tinha por fim apresentar aoChefe os moços fortes e de maior valor e arrojo, parafazerem parte do conselho patriarchal. Toda a tribu con-corria para essa festa annual, seguindo-se grandes bai-les, em que eram decididos os noivados, com approvaçãoou mesmo escolha dos maiores, desde que o moço tivessepassado pelas provas.

Estas consistiam em tres cousas necessárias ao guer-reiro:

Velocidade na carreira; destreza no manejar dasarmas; tonicidade no organismo, para agüentar um je-jum de nove dias, durante os quaes só podiam tomarum pouco de sueco de jatahi ou de outra planta sil-vestre.

Jaebé, sem perda de tempo, apresentou-se comocandidato, para o torneio, dando parte dessa resolução aIponá, a formosa donzella que já considerava como suanoiva.

Eis porque o ninho do Jaebé não é como o dos outrosReunidas as famílias em cima de um planalto, don-

tíe se dominava uma extensa planície, cortada ao meiopelo grande rio, o Morobixaba fez ver o premio desti-nado á primeira prova. Era a sua mais preciosa couraça,feita de couros de anta, e ornada com pennas de tucanoe papagaio.

De cincoenta jovens que se apresentaram, Jaebé, emsegunda corrida com um único rival, sahiu vencedor I

E, vestido com a esplendida couraça do cacique, foifestejado, durante dous dias, com todas as honras deum heróe victorioso.

Na segunda prova, que era a pelle de um jaguar, -o filho de Yapirauára, cujo nome significa justamente'caçador de jaguares, ganhou o riquíssimo premio. queera um manto de pelles, magnificamente enfeitado detopetes de cardeal e plumagem de periquitos.A' terceira e mais temível das provas, sujeitaram-seapenas oito rapazes... Isto quer dizer que a mortifica-ção dos nossos appetites, prazeres e gulodices, é sempremais difficil e menos querida, que as mais arriscadaslutas e os mais perigosos combates.

O eu, é, portanto, o nosso mais temivel inimigo!...!No terceiro dia, Jaebé, tão arrojado na carreira, e

tão indomável na luta com as feras, já queria abando-nar a prova. Seu velho Pae o animava, lembrando-lhe opremio pelo qual suspirava: a formosa Iponá, filha maismoça do Morobixaba, a princeza

"mais querida daquella

tribu.Jaebé embrulhou-se no seu manto de pelles, e con-

tinuou, deitado, sob a vigilância dos Juizes.Chegou o nono dia. E o Morobixaba, com seu hos-pede, e os grandes da tribu, foi despertar Jaebé, sempreenvolvido no seu manto de pelles.

Qual não foi a surpresa de todos, quando o viram,transformado em pássaro, diminuir ao contacto da luz edo ar, tomando pouco a pouco a forma de um hoga-raiteg...

Depois, batendo as azas, voou para o alto de uma. arvore, cantando:"Sou

filho dos bosques, e canto o hvinno do tra-balho!"

Vendo isto, Iponá chorou tanto e tanto, que Tupan,compadecido, converteu-a em avezinha semelhante.

Eis porque o ninho do Jaebé não é como o dos outrospássaros. E' uma casinha parecida com a do homem; ecomo a do homem, feita de barro.

Elle acompanha o lavrador pelos campos e dentrodas suas choupanas; nas harmoniosas cadências, emduetto com a sua meiga companheira, elle recorda-lheque o trabalho e a vida campestre tem um fundo de bemestar e felicidade.

E o lavrador considera-o como seu melhor amigo; •e, sentindo nelle um quê de humano, deu-lhe um nomede gente: JOÃO DE BARRO!

(*) De uma lenda narrada pelos próprios indios rio-granden-ses ao seu grande missionário Padre Carlos Peschauer.

Maria Ribeiro de AliueidtX

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Dinah Abrilinada Paz.

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Hudson e Nelly, filhos doSr. José Carano.

Osníar e Chiquinho, filhos doSr. José Innocencio Gordo.

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Aldo, filho do Sr. Adal-berto Villas Boas.

eMLlBüDIMi Sr. José Carano. Sr. José Innocencio Gordo. ]\fg

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CLOTILDFS MARIA f/M V \m\filha, do Sr, Coronel José Gonçalves Vieira. Wl/ijf ] M ^\\

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Maria Clara, filha do Sr.Alcides Lâftni.

Ernani Fagundes.

filho do Sr. Lázaro Michd. José Pinto.

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Creanças que fzeram a primeira comrnunhão na EscolaC N S Das Dores do Rio Comprido

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AE __te;i_wlfyDistribuição de brinquedos as creanças pobres no Stadium

do Fluminense F. C.

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6 — Fevereiro — 1929

M O P A

29 0 TICO-TICO

N E A N T I Ljo — I.indo vestidinho de linlio branco

tom • festoncs. I.acinhos de fita aos lado»,

2" — Vestido para mocinha cm íoutard

estampado, Enfeites íestonados. Cinto o

gravata dc seda.

3° — Elegante vestido em crépe d»

Chi:ia, saias superpostas. IncrusUiçõcs de

renda. Laço na frente de fita tlianwlo.

tada.

4o — Lindo vestidinho para nicniiu»

Bordado a rendas valencianas. Tecidos \

— pengée. Laço de fita no hombro.

BORDADOS

Desenho para centro de fronha ou leo-

ções.

Letras e monogrammas para roupa

branca.

Lindo desenho festonado para ve.tidoi

verão.

Ç^ i>%^> \y ^óho o(jo \ \\

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O TICO-TICO 30 li — Fevereiro 1_2.

RESULTADO DO CONCURSO N. 32991

*_ N_ ^~———-—-""\

A*- KDíCxL %A solução c.acia do concurso

Solucionistas: — Jorge M. Porto, Moa-cyr M. Porto, Walter Ccsar, Judith I.opes Mendes, Carolina Guimarães CarlosMendes de Oliveira, Mara Amalia Gon-çalvcs, José da Silva Mangualde, AlbertoVandcrtem, Maria Anton.eita Moura S>.i-res, Marilia Pereira Mello, Diva Leme deSouza, Antônio Alves Villela Sobrinho,Cuida Oliveira, S.mião Barbo a. HélioPicottis da Cunha, Nilo da Silva Pessoa,Léo Malta, Maria Angela Barbalho UchóaCavalcanti, Clodoaldo Vieiii Luccna,Américo Ribeiro Temperany, Milton da

' Silva Cordilha, Ornar Medeiros Cruz,Phelippe Capoiiana, Maria Apparecida li.Santos, Orchidéa Pereira de Oliveira,Raul da Cruz e Silva, lzaura Alves Rosa,Heloísa Souto I.yra. Jurandyr Castro deOliveira, Dahno Gildo Pontual, AntônioGuedes Marques, Armando Alves da Cos-ta Júnior, Clovis Luiz de Oliveira, Aure-lia Wilches, Yedda Regai Possolo, Heloísada Fonseca Rodrigues Lopes, Antônio Car-los Vasconcellos, Odette Roseiro, AyrlonSá dos Santos, Apitacio Alexandre dasNovos, Cléa Barbosa, João Moreira, Ha-milton Silva e Costa, Oswaldo AthaydeSilva, Elodya Pezzini, Ecclesia de AssisNogueira, Judkh Guedes Marques, NewtonSilva, Luiza Crespo Tavares, Willy Meyer,Egas Polônio, Lita Lopes, Déa Couto Ca-tninsa, Nilza Maria Pagani, Octaviano Gal-

a HqjRvossos Yv V*ra\FILHOS !^\5^ $\//dae-ihes lÉ&. //\\lS£M D£MQRA vX V

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vão, Alair Rodrigues (le Andrade, "Hélio ÁLAIR RODRIGUES DF, ANDRADEMoraes Ballus, HeitVjiia Léo Viãeite, Jor-„_ ,, [._,. ri _,_,,, d? 9 annos de idade e residente á nta D.ge de banos liai reto. „ . ,, r- , 1 ._>arhara de Alencar n". 28, cm Fortaleza,

-> n 1 r, . i„ Estado do Ceará.Foi o seguinte o resultado linal do con-curso:

Io Premio:

2o Premio:

EGAS POf.QNíd

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ilígfSSYNTHESE DAS OPINIÕES DE

SUMM IDADES MÉDICAS:De preparados análogos, nenhum, a

meu -vêr. lhe é superior e poucos o égua-Iam sejam nacionaes ou estrangeiros; atodos, porém, o prefiro sem hesitação, pelaelfiracia e pelo meticuloso cuidado de seupreparo, a par do sabor agradável ao "

pa-ladar de todos os do; mes e convales-centes".

Dr. B. da Rocha Faria...excellente preparado que se emprega

cora a máxima confiança t sempre comeífkacia nos casos adequados.

Dr. Miguel Couto"...dou com desembaraço e justiça, o

testemunho dos grandes benefícios que metem proporcionado na clinica..;"

Dr. Luiz Barbosa...excellente tônico nervino e hemaio-

genico, applicavel a todos os casos de de-bilidade geral e de qualquer moléstia ia-fecciosa**.

Dr. A. Austregesilo...este preparado é um dos melhores

que conheço pela sua efíicaz acção to-nica.

Dr. Rodrigues Lima...me tem sido dado constatar em doen-

tes de minha clinica, os benéficos effei-tos do Vinho Tônico Reconstituinte SilvaAraujo .

Dr. Henrique RoxoDentre os produetos similares destaca-

se o "Vinho Reconstit _rinte " de SilvaAraujo.

Dr. Nascimento Gurgel...numerosas são as provas que, desdí

longo tempo hei colhido de sua bemfazejainfluencia tonificante sobre o organismo.

Dr. Toledo Dodsworth/wvwv.---^_..^Ln-rw-u^v^-..1

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ti — Fevereiro — 1929 — 31 — 0 TICO-TICO

*e ii annos de idade e morador á ruaestudantes, Villa Suissa n». 28, em Sãoraulo.

RESULTADO DO CONCURSO N. 3302

Respostas certas:

1 — Porto — Porco.2" ~ Cotia — Tia.Va —Valete.4a — Paraty.Sa — Gato — Toga.Solucionistas: — Marcello Homem de-Bittencourt, I.u.;z Gonzaga Mattoso Nunes,Annie E Duchworth, Wilson Motta, Ma-r,a Magdalena Osório, Zoé Rangel Fio-rencio, Woldza Marcondes. Heloisa Souto

Lya. Maria Amalia Gonçalves, Judith"Bedes Marques, Waldemar Martins, An-*?nio Cândido Mostraert Seixas, DjalmaJ" Nascimento, Aux:-hio de Souza Valen-«V Yvette Tunis. Jo^é Vasconcellos dabllva G., Waldemar Ludwig. Jorge Car-

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neiro, José Carlos Martins, Luiz Philippedt Carvalho, José da Silva Mangualdt, He-lia da Fonseca Rodrigues Lopes, AntonioRufino, Benedicto Zimong, Neve?, Ega Po-lonio, Cahxto Victor, Francisco de Albu-quereiue Pajuaha Netto, Maurício Cibula-res, Hermes de Mendonça e Silva, NcweonSicjutira dt Souza, Jorge ele Barros üar-reto, Mamilton da Silva e Costa, CahavitiaMandarino, Jofirt Ruy de Assis, SylvioSanos de Oliveira, Bruno Paulini, WilltrR. Florencio, Edrair Vasconcellos Tei-xtira, Dina Mar:a das Neves, Ayron Sádos Sanos," Haydée Di Tommaso Batos,Eduardo Di Tommaso Bastos, Cleman R.Araújo, José da Cruz e Silva, Elza Go-me? Braga Aurélio Pitanga Seixas, LuizaVvebtr.

Foi premiado o concurrente:

MAURÍCIO C1BULARS

de ti annos de idade e residente á ruaFrancisco Muratori nr. 38, nesta CapitaL

ICONCURSO N. 3-3i»

paka os leitorüs dfsta capitai, e cosEstados próximos

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O TICO-TICO — 32 — Fevereiro — IO""')

CONCURSO N. 3313Tara os leitores uesta capitai, r. &os Kstados

L L: mSM \|vút li I!/V"í|YP'"l;' i rr-j: i. U7M--; ?..*-£ \[^.J

r~& rjll JRecortem os pedaços do clichê acima e

formem com c"cs um tigre-

As soluções devem ser enviadas á re«Ja-cção d'0 Tico-Tico devidamente assigna-das, separadas das de outros quatsquerconcursos e acompanhadas não só da de-

claração de idade c residência do concor-rente, como tambem do vale que vae pu-blicado' a seguir e tem o n. 3-3'3-

Para este concurso, que será encerrado

no dia 15 de Março vindouro, daremos

como prêmios, de i" e 2° logares, por sor-

te, dois livros illustrados para a infância.

2" — Qual o aposento que sem a inicialé fileira?

(2 syllabas)Do mesmo)

3* — Qual a peça do vestuário que étempo de verbo?

(2 syllabas)André Lopes

4" — Qual o nome de mulher íormad**de dois tempos de verbo?

(4 syllabas)Amalia Rezende

Sa — Qual a virtude que é formada peloadvérbio de logar, pelo tempo de verbo,pela contracção e pela preposição?

(4 syllabas)Willy Reyer

iiiimiiiiniMj-^*i*till|*ljn//

Cirzearte-Alki

As soluçcíes devem ser enviadas á reda-cção d'0 Tico-Tico devidamente assigna-«das e acompanhadas do vale numero 3.312.

Tara este concurso, que será encerradono dia 5 de Março vindouro, daremos comoprêmio, por sorte, entre as soluções certas,um rico livro de leituras infantis.

I EU TODOS 09 ]]^\JOBNALEIR08

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O menino Victor, filho do Sr. Francis-co Fanissi.

O que nos diz seu pae:Aos Srs. Directores da Nestlé &

Anglo Svviss Condensed C. — Rua daMisericórdia, 12 — Rio de Janeiro.Prezados Srs.:

Drigindo-lhes a presente, tenho porfim commun.:car-lhes que o meu filhoVictor, de cinco mezes, obteve magni-ficos resultados com o Leite Conden-sado "Moça",

que foi seu exclusivoalimento ate- pouco tempo. Actualmenteo Victor está se alimentando tambemcom Farinha Láctea Nestléé. mostrandojá um desenvolvimento bem apreciávelpara a sua idade, isto apenas em doismezes que delia faz uso.

Tomo a liberdade de lhes offereccruma photographia do Victor.

Sem mais, subscrevo-me .. •De VS. SS. Am." Att." Obd'.

(Assignado) Francisco FanieziRua' Carlos Garcia, 9 — São Paulo.P. S. — Autoriso a Companhia Nes-

tlé a fazer o uso que melhor lheapprouver do retratinho do meu filhoVictor. '

São Paulo, 20 de Novembro de 1928.

A's mães, cujo bebês não progridem,recommcndamos que se dirijam á Com-panhia Nestlé, Rua da Misericórdia, 12,Rio, afim de receber gratuitamente umaamostra da Farinha Láctea Nestlé e uminteressantíssimo livro sobre os "De-veies das mães", asim como um brindopara o pequerrucho.

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6 — Fevereiro — 1929

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34 —O TICO-TICO

AS PAGINAS DE ARMAR D'0 TICO-TICO

O CARRO DO HIPPOPOTAMO

G — Fevereiro — 1029

7^~ifàxâ) -Z^E-g-f— '

^F*"1Sfoc/e/o armezc/o

O modelo do "Carro do hippopotamo'

O Tico-Tico vae iniciar num dosseus próximos nnmeros a publica-ção de interessantíssimo brinquedode armar — "O carro do hippopo-tamo" —- todo movimentado e dtmuito fácil construcção. Nessa

sensacional construcção terão osmeninos opportunidadc de presen-ciar o Zé Macaco fugindo do cas-tigo' da Faustina e quasi apanhan-do umas pauladas. O effeito de

conjunto do "carro do hippopota-

mo", bem como o movimento de«tias peças; cnstituirão, sem duvida,unia alegria bem justificada na pe-tizada que se dedica a armar as pa-ginas de construcção d'0 Tico-Tico.

HISTORIA DAS PULSEIRAS

As pulseiras são de uso antiguis-simo e sua origem perde-se nas re-motas noites do tempo.

Nos monumentos figurados ap-parecem enfeitadas com ellas não sóas rainhas ou escravas, mas tambémos pharaós e outras personagens, eno Louvre ha duas de ouro com alargura de cinco centímetro tomum leão e um grypho entre flore?de lotus, e outras formadas po.1 p°-dacinhos de lapisazuli que alicr-nam com ouro em quartzo verme-lho, montados em fio de ouro, oi-ferecendo por vezes, uma espéciede mosaico ou esmalte alveolado,feito'em pasta vitrea colorida. NoMuseu de Bulac ha as da rainhaAhhotpu, mulher de Kamos, rei dadynastia XVII, que são do mesmogênero que indicamos, incrustadasde pedras duras e uma dellas coma figura de um gavião de azas aber-tas.

As pulseiras egypcias fechara-secom duas laminaziuhas de ouro em

que se encadeia uma agulha.Punham-se também no braço aci-

ma do cotovello e nos tornozellos.Na Assyria eram de bronze feitasduma barra, a que se deu a fôrmacurva por meio de martello, acaban-do os extremos em ponta, sendogrossas no meio. Nalgumas ocirculo não chegava a juntar-se, po-dendo passar o pulso pela abertura,outras tomavam a fôrma espiral e

Á J'!_«/7VV./7 Vc&°\(s^-yLJw/ _ » \wt_>f»o^?jy^^ml " ™ l __>"-íc>c'_íVVmt_2 wSUi.. _^_iíT'r2?xS?-

eram flexíveis. Nos baixos relevosvêem-se os reis e os gênios compulseiras. Mas entre os pheniciossó as mulheres as usavam. Eramcylindricas, despidas de ornatos,ocas, e para evitar que uma pança-da as amolgasse, enchiam-nas deenxofre. Uma das encontradas emChypre tinha cabeças de leão, pri-morosamente esculpidas, de cara-cter assyrio. Noutros eremplares ascabeças decorativas são de touro oude cabra uma e carneiro a outra, ousó um dos lados tem cabeça e.o ou-tro termina com a cauda de serjben-te. Também do Chypre procedemas formadas por um tríplice fio depérolas e medalhão oval de ouro, ouem rosetas de esmalte azul.

Quanto aos hebreus, a Bíblia at-testa em muitas passagens que eraum ornato dos dois sexos. Em va-rios pontos de Hespanha encontra-ram-se pulseiras celtibericas.-

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6 — Fevereiro — 1929 - 35 - 0 TICO-TICO

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com biscoitos e*—üma refeição sa-borosa -—- Nao se^squepa porém desevvih-o com os^excelleníes . . .

BI 5 C 0IT 0 S ¦ ,AYMORESECCproo

J.p.

D0t)U8teC 9 ef^ engordo

FARINHA LÁCTEA QPHOSPHATADAe

VITAMINADA5IL.VA AÍ^AUJO&C^l

LENDA DE PROMETHEUPrometheu fez um homem dc barro mas, como

nao lhe podesse dar alma, foi ao céo roubar um raiedo fogo' etherco, dando vida ao seu boneco.

Zeus encolcrizado com o procedimento de Pro-metheu, para castigal-o mandou acorrcntal-o nocume do monte Cancoso, onde um abutre incessante-mente lhe vinha dilacerar o figado.

O boneco feito por Prometheu foi chamado Deu-cahao que se casou com Pyrrha, habitante da Thesoa-lia.

Zeus, vendo a corrupção dos homens nimidoti adhesoaha, permitindo apenas que Dettealiãp c Pyr-rha se salvassem em um navio. Baixando as águas onavio encalhou no monte Parnaso e então .Dencalião cPyrrha saltaram e, para povoar a terra, com um véona cabeça, atiraram ambo? para traz das costas pe-oras que se transformaram em pessoas: homens, aspedras atiradas por Dencalião, c mulheres, as pedrasatiradas por Pyrrha.

Um dos filhos do casal fui chamado Hellen ed.ahi derivou o nome que os gregos deram á sua pa-tria, Hellade, isto é paiz dos Hcllenos.."

-

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ns iwiOTvms \jç> a\\^mwç> - o cow^-sxok

\.\-x**C^' der Jaerunco. pára , ^, , ,-. policial havia nor ^^^"s. yyx>*o^^ ^sO*s//

Chiquinho viuuma carroça,um combustorde illuminaçãoe um f i o deferro e foi osufficiente pa-ra dahi fazeruma das suastraquinadas.

Em primeiro lo-gar mandou pren-der Jagunço, paraque não o atrapa-lhasse e Benja-mim cumpriu fi-elmente a ...

... ordem do Chefe. Depois to-mou o fio e amarrou ao combus-tor. Emquanto fazia isto, Benja-mim estava em guarda para ...

... evitar um im-portuno. Nenhumpolicial havia porali, tudo muitoquieto, apenas, osgarotos, o burro ea carroça.

Chiquinho en-tão prendeu aoutra e-xtremi-dade do aramena carroça.

Depois, poz-se a jogar pe--dras no burro.Este partiucom a carro-...

/yO\ lhasse e Benia-//íafNíO». . '.. tor. Emquanto fazia isto, Ben-;a- . • >»^/\\v ^v\ mim cumPnu ¦'" v m suada oara garotos, o burro y^y \\

... ça presa, com oarame, ao poste. Oresultado foi arran-car o poste do logar.Com a gritaria dos garotos accudiu um guarda-civil eprendeu Chiauinhc. indo depois leval-o á casa de seus...

. . . paes. Chiqui-nho esperneava. 0guarda apresentou aqueixa.

E Chiquinho, mesmo á vista do guarda, entrou no cas-tigo.de chinellos r privação.de.recreio..