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o TICO MODERADO NO GESTO E NA PALAVRA -TICO j ANNO Xl\ SEMANÁRIO DA5 CREANÇAS uió in-, jankiko. 2; DR FEVEREIRO DR 1924 O PEQUENO COW-BOY NUM. 960 PUBLICA-SE A5 0UAÜTA5 FEIRA5 Bom rlia, José das Vaccas.Eu não sei, Chico Machado Aonde va. você tão cedo?Ha muito 'stou caminhando. Puxando esse bicho grande,Sahi de casa cedrnho. Tão grande que mette medo.E a vacca vae me levando. ÓTICO TICO PUBLICA OS RETRATOS DE XO0O5 05 SEUS LEITORES NUMERO AVULSO. MUMERO ATRAZADO 500 ->ps

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o TICO SÊ MODERADO NOGESTO E NA PALAVRA-TICO

jANNO Xl\

SEMANÁRIODA5 CREANÇAS

uió in-, jankiko. 2; DR FEVEREIRO DR 1924

O PEQUENO COW-BOY

NUM. 960PUBLICA-SE A5

0UAÜTA5 FEIRA5

Bom rlia, José das Vaccas. — Eu não sei, Chico MachadoAonde va. você tão cedo? Ha muito 'stou caminhando.Puxando esse bicho grande, Sahi de casa cedrnho.Tão grande que mette medo. E a vacca vae me levando.

ÓTICO TICO PUBLICA OS RETRATOSDE XO0O5 05 SEUS LEITORES

NUMERO AVULSO.MUMERO ATRAZADO 500

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O TICO-TICO

0 CAÇADOR DE FOSSEIS/"O CAÇADOR DE FOSSEIS^^p " SÈSÍlSb

Pedrinho sonhou que havia de des-cobrir espécies fosseis no quintal decasa. E, madrugada ainda, partiu...

...de picareta e pá e deu inicioás excavações que haviam de lheproporcionar a gloria de encon-trar... I ...o esqueleto de um megatherium

ou outro mastodonte. O Pedrinhonão esmoreceu ante a resistência doterreno.

Mottia a picareta e a pá na terracom denodo. Cinco minutos depois doinicio da aventura... ® . Pedrinho viu apparecer na ter- .

ra urna cousa estranha. — Deve ser ( C-àa cauda de um mammouthtou elle.

gri-

E não se intimidou: agarrou a pon-tinha que surgia da terra e poz-se apuxai-a com toda a energia.

A cauda do monstro vinha surgindo, cr-dcndo á força do Pedrinho Nisto appa-rece o Janjão e p-crgu-1-3 ao P-*-r,nha

Que bicho é esse seu camarada' Pe*drinho dava o arranco final e o bichosurgia da terra.

Mas não era um megatherium nem ou-tro fóssil qualquer, era aoenas uma inof-.'ensiva minhoca.

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«ooooo 27 — FEVEREIRO — 102riooooooooooooooooooooo o TICO-TICO Ooooo J

E PEDRA OU FERRO?— Que é isto Zeca! E* pedra ou ferro?!Não, filho. Isto é muque e do bom! Ao

DYNAMOGENOL devo esta maravilha, pois, «ffecti-vãmente é o único medicamento que dá SAÚDE, FORÇA iaffligBgw' E VIGOR eco mais ef ficaz dos tônicos para o systema {ggpBHK

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PARA TODOS.'.. — Semanário illustrado, o mas queridona alta sociedade brasileira. As suas secções mundanas, ade theatro, musica e cinema fornecem, todos os sabbados, una

e completa reportagem.(Esta revista contem 28 po

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jooooo o TICO-TICO <x><>o<xkx>ooc>o<<hC>ooo<>o<>27 — FEYKKKIKO 1924 oooooi

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ANNO XIX

CO -TICO

KIO DE JANEIRO. QUARTA- 27 DE FEVEREIRO DE 1924 NUM. 960

Redactor-chefe: Carlos ManhãesGerente: Lêo Osório

«A o C < Síde: Ouvidor, 164Officinas: Visconde Itauna. 410

yg@E§ BB S?©<?@AS CIDADES

Meus netinhos'.

LACUSTRES

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X

Encantadora Gabriclla, umaloura e intelligente netinha queestá estudando numa das esco-las publicas d'esta capital, per-guntou-me hontem, parandopor um instante a leitura doseu livro de geographia;

— O que vem a ser,Vovô, cidade lacustre ?

Respondi á Gabriella e aqui reproduzo as pa-lavras que lhe disse, para conhecimento detodos vocês.

Dá-se o nome de cidades la-custres aos aldeiamentos que os ha-bitantes da Suissa, nos tempos pre-históricos, construíam no meio doslagos ou sobre ilhas artificiaes.

A retirada, o desvio ou desappa-recimento d'esses lagos deu margemaos pcsquizadores da historia aestudo d'essas antigas aldeias e ei-dades construídas em cima d'agua.Chegaram os pesquizadores á con-clusão de que o principal motivoque levou os primitivos habitantesda Suissa a escolherem esse gênerode habitação foi o de se porem ao abrigo não sódos animaes ferozes, que abundavam em terra,como também dos povos com os quaes não man-tinham relações de amizade.

Mas não foi somente na Suissa e nos temposprimitivos que o homem construía sua moradiasobre lagos.

Em regiões e clima muito differentes, como nocentro da África, o homem, naturalmente inspira-do ppr motivos análogos, recorreu a construcçõesidênticas.

Xa recente guerra européa, quando os conti-gentes franco-britatmicos avançavam para as colo-nias allemães do sudeste africano, onde os lagos

Habitação lacustre

são muitos freqüentes, descobriram-se cenfenas dealdeias e cidadellas lacustres habitadas por semi-civilisados..

E' bem interessante para vocês saber como sãoedificadas as casas d'essas cidadessobre a água.

Qualquer casa, e ellas variamde tamanho e de feitio, é edifi-cada sobre enormes estacas mer-gulhadas e fincadas no fundo dolago. Uma escada primitiva, feitade um tronco de arvore do qualse cortavam os galhos de distancia adistancia, permitte aos habitantes subir á plata-forma ou pateo que dá accesso á casa.

Esta não possue janellas nemportas: unicamente uma aberturamuito baixa serve de entrada. Umacanoa, um barco em geral tosco,feito de um tronco de arvore, estásempre amarrado a uma das estacas,em baixo da casa. E' nelle que oshabitantes se transportam á terraou a outra casa vizinha.

A maior parte das vezes, porém,os habitantes, que são exímios na-dadores e usam tangas que se as-semelham a roupas de banho, nãose utilizam das canoas; mergulhame nadam para se dirigirem á terra

com mais presteza .Dizem alguns historiadores que muito influem

para a construcção de semelhantes casas sobre oslagos, motivos de ordem commodista, pois, mo-rando em taes sítios, podem os habitantes ter opeixe para seu sustento sem maiores cuidados queo de lançar a linha nagua e pescal-o.

Meus netinhos, porém, hão de convir que nãoé lá para se gabar o gosto dos habitantes das ei-dades lacustres. Suas casas não podem ter o encan-to e o conforto necessários, ali, dentro d'agua, semum pomar, um jardim que oermittam aos meninoshoras de recreio saudável.

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looooo O TIC 0 - TIC0 00000000000000000000027 — FEVEREIRO — 1924 oooovt

0 A S T ZINHO I L I Q E N T E1 n.r'l

Não eiKontrando um pastor que qui-zesse se empregar, o fazendeiro Teren-oio confiou a guarda dc seus rebanhosa um menino chamado Ludovico. Este,se i_ão tinha a edade que seu patrãodesejava, possuía outras qualidades demuito mérito. Ludovico fez-se logoamigo do cão do rebanho e, quandouma ovelha desgarrava, não demoravaum minuto para ser cercada e colhidapelo pastorzlnho e seu companheiro ca-nino. E' que Ludovico' corria tantocomo o cão.

Se as ovelhas c o cão estavam saiis-feitos com o novo pastor, o mesmo nãoacontecia com o fazendeiro Terencio,que levava a censurar pastor c cão porcousas de somenos importância. Umdia, estavam todos 110 campo, próximode uma larga estrada, quando um au-tomovel parou junto delles. Um se-nhor, envolto num guarda-pó, saltou doautomóvel e poz-se a admirar os car-neiros e ovelhas.

O cão, desconfiando, avançou a la-tir, para o desconhecido, mas Terencioo enxotou a ponta-pés. Um cavalheirotão distineto podia admirar seus car-neiros — pensou elle. O senhor deguarda-pó perguntou muito interessadoa idade do mais bello carneiro do re-banho e indagou se o mesmo era muitopesado. — Experimente suspendel-o!—falou Terencio. O cavalheiro agarrouo carneiro e, rapidamente, caminhoupara...

-•>^_-

m* *-_""**'.

¦ 'CVi_è

... o automóvel, dentro do <ual ati- — Estás maluco, rapaz? — gritou A estrada, muito longa, tinha forterou o animal, e deu sahida ao motor, Terer_cíb. -— Tenho boas pernas! elevação e Ludovico, a certo pontotoda _ velocidade Terencio estuce- respondeu Ludovico. E sahiu a correr . . , . , 'ioua a veiociuud.. _c.c.u_u, cmuíic _¦ vu # 0 automove desapparecia, lon-facto, nem tev» animo de gritar. Fe- atraz do automóvel. Mas o automóvel * «chou os punhos para a direcção qu. «>rria ™«° e cada vez mais se dis- ** num» nuvem de poa.ra. Tomou, en-seguia o automóvel, levando-lhe o ma.s tanc>ava da mus perseguidores., O cão tão, uma estrada á direita. Deixara debello dos carneiros do rebanho. Mas «nçou « voltou desanimado a guardar perseguir o ladrão do carneiro? Não.

T , ¦ , rebanho. Terencio constatou que o pos- c. ., , .,pequeno Ludovico não perdeu a pre- »„_«_»,_ „_„•„_•. _ t -ri comente tivera, durante a corrida.' H , , . torzinho corria muito, tinha mais fôlego 'servça da espirito e, tahmdo a correr, do que o cão, que não era, em fim, o me- uma idea salvadora, uma idéa que re-exclamou: — Vou apanhsl-os! nino imbecil que elle julgara até então, stituiria o carneiro ao rebanho.

¦icia e con- ..a, in- Preso immediatamente, foi reconhe-tara a ado do telephoncnia, c>do como um criminoso que a policia,um policial. ,„« o ladrão fu- . c;a;.. 0 a..tüm0. para prendei-o prpmcttara um premiog.ra mim automóvel, de um conto de reis. O automóvel foidera alcançar mas cuj- , conte- Vcl qUC lh*! "Xa ° requisitado para levar o carneiro • Lu-guira guardar. O poli -r ° vehiculo e dovico A fazenda de Terencio, Quandoprompto: — O ladrão não tardará rim 1U< prieúrio, . viu chegar o automóvel com o <___r<

automóvel! h tel< rdo carneiro de aMon,i,ro> ludovico era meninocio. ia ser diligente.

'ooooooocooc 0000000000000c00o00000000000000000i

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>oooO 27 — FEVEREIRO — W2í<><><><><><><><><><><><><><^^ O TICO-TICO oooooi

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)a rainha orgulhosa lUIlavia uma vez uma rainha que possuia enormes thesouros. Era,

porém, orgulhosa e avara e accumulava no palácio onde morava rique-zas incontáveis. A frota mercante e de guerra de seu paiz era numerosa.Um dia, a orgulhosa rainha chamou o capitão chefe de seus navios eordenou:

Parti com teus navios para o vasto oceano e so regressai quandotiverdes encontrado o thesouro mais maravilhoso que existe.

O official deu logo ordens para apparelhar seu3 navios e partiuna mesma tarde.

Seis annos a frota vagou pelos mares do mundo. Uma itarde, asrelas das náos da rainha orgulhosa chegaram ao porto. Toda a corte,com a rainha á frente, foi esperar o desembarque do capitão que trariasem duvida nos navios thesouros maravilhosos, seda da China, cofresde nacar, diamantes de tamanhos desconhecidos.

O capitão dos navios desembarcou e veiu, ajoelhado, beijar as mãosda rainha.

De que trouxestes carregados teus navios? — perguntou a rainha.Do maior thesouro que encontrei no mundo. A carga, magestade,

é preciosa. Não trouxe sedas, nem pedrarias, nem jóias. Cem mil saccosde trigo — a prodigiosa semente que dá o pão — enchem vossos navios 1

A rainha, vaidosa e má, pensou, scra duvida, que jóias e pedrarias.valiam mais que trigo, e colérica, teve um accesso de raiva e mandouenforcar o capitão dc navios e atirar o trigo a um canto do palácio.

Magestade, disse o capitão ao ouvir a sentença de morte, diavirá que a miséria vos baterá ás portas da vida. Então, Rainha, vereisqual o valor do trigo que fôrma a carga dos navios que conitnandei.

Os pobres, dias depois, batiam ás portas do palácio da rainha orgu-Ihosa e pediam um pouco de trigo, por esmola. A rainha dcspedia-os,dizendo que. aquelle trigo era a semente infame, que seu povo não haviade comer. Mas não dava aos pobres outra esmola.

Um dia o povo, faminto e desgostoso, atacou o palácio da orgu-lhosa rainha, que se salvou graças á dedicação de um nobre fiel quelhe deu fuga.

Pobre, sem roupas, sem dinheiro, sem tecto, a rainha, que fôra tãoavara e orgulhosa, andava num paiz visinho, maltrapilha e miserável,pedindo, de porta em porta, um pedaço de pão, como esmola. Só entãoé que a orgulhosa reconheceu como era valiosa a colheita de trigo que ocapitão de seus navios lhe trouxera como thesouro precioso.

>NTRA O FUMO — A- dire:toriageral das escolas publicas do Estado deKansas nos Estados Unidos, miss Lorrai-

X nc EUabeth Wooster, acaba dc baixar asseguintes mstrucções, por ordem do seugovernador:

I* — A partir da data desta publica-çâo, nenhum cargo de professor, de

S instruetor ou dc director 6crá dado a pes-

i que faça uso do fumo.X _* _ Nenhum diploma do (Estado seráõ passado a estudante que fume.V 3* — As escolas e collegios partícula-X res que autorizarem o uso do fumo não

Q .irão reconhecidos ou subsidiados pelo Es-õ tado.

y 4* — Os estudos feitos nos estabeleci-mentos que se não conformarem com es-tas disposições não serão consideradosvalido».

notificação é baseada em uma leido Congresso estadual, igual á que deter-minou a guerra As bebidas, cm todo o ter-ritorio da Rcpu'

COLLABORAÇÃO INFANTIL

1

x, ^^vr-

..

Zi Pateta e Cotuba

(Desenho de Glauco Glaris Viaiuu, deo, annos de idade.)

O Tico-Tico pub'ica gratuitamente re-tratos de creanças.

O medico do pae do celebre ge:duque d'Alba, — o ven.

do Prior do batalha da Pontede Alcântara, ás portas de Lisboa, —" eraum tal Villa Lobos. Um dia, o pae dofuturo guerreiro disse-lhe, a; parao filho, ainda muito meti

Tenho receio, que meu filho nâo sejavaloroso, porque lhe noto no cor;-,-) c naiinclinações certos signaes dc que não g<

Não tenha v. receio disso, tlhe o medico, muito cheio de si. "Quan-

do yo era niiio, era dessa manera, y des-pué» tfngo muerio más de mil hom-bres."

* ir a

Um pintor visita um comprador de qua-dro3.

Quanto tns di por esta tela?Cem tnil réis.

•— Que diz, senhor? eu, por emquanto,ainda não estou morrendo de fome.

Pois bem; esperarei.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOO^OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOí

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ivoooo o TICO-TICO oooooooooooooooooooo<- 27 — FEVEREIRO — 1924 ooooc,

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/$Q__________£^^ey_RIAN (Sampaio) — i° — A sua letra de-

nuncia um espirito muito vibrante, mas profunda-mente recto e methodico. Predomina o senso pra-tico das cousas e a vontade é muito poderosa.Tem alguma vaidade, um pouco de audácia, massabe conquistar estima pela lhaneza do trato epela bondade cordial. 2o — A mulher nascida a17 de Maio será enérgica, decidida, voluntariosa.Tratará bem dos seus negócios e fará a sua for-tuna e a da sua casa. Quando' solteira terá gênioindependente e um tanto estouvado; mas,casando-se, tornar-se-á esposa fiel, cuida-dosa e dedicada, comquanto, por vezes,violenta e impertinente. 30 — O homemnascido a 27 de Setembro terá bellezaphysica, modos distinctos e boa reputação.Amará os prazeres, será barulhento, istoé, amigo de demandas e chicanista. Seráfeliz ou no commercio ou em qualquercarreira que seguir. Poderá faltar a suaspromessas se os seus interesses assim oexigirem. Casar-se-á mais de uma vez.Terá poucos filhos ou poucos prazerescom elles.

MIGUEL LOPES (Caveiras) —Dou-lhe os parabéns por ser escoteiro epelos sentimentos que demonstra possuir.Pôde mandar as noticias de que fala, masdevem ser dirigidas á "Secção de Escotismo".que tem um redactor especial.

MARIO RANGEL (Petropolis) — Estafrutos da Escola Polytechnica só na mesma Es-cola, a cuja secretaria se deve dirigir.

— Quanto ao estudo graphologico é -agoraoceasião de dizer que se trata de um tempera-mento um pouco egoísta e bastante refractario aseguir opiniões e gestos de outrem. Tem mesmo o".vicio" da opposição ao meio em que vive. Mas,apezar d'isso, procura ser expansivo e amável,mormente quando tem algum interesse em causa...E' pouco idealista, e na materialidade predomi-Dante ha bastante amor ao dinheiro e aosprazeres. A sua vontade é irregular, sem per-sistencia, e o seu coração é duro.

íASILE (Pai

d e r eç o é —Naval — IlhaRio de Janeiro.

do grapholociso escrever empauta.assignar ointeiro e dizer omo para res-posta.

X E) L S O NM ACHADO— Sim, pôde

meíra) — 1° — O emQuartel do Batalhão

das Cobras—12o — Paragico é pre-papel semnome por

___T*v

ÜW) \V\v pseudony- ^t

i l^\i \ V^ yA\\\&^(S. Paulo)mandar as

poesias que entender. A publicação depende, po-rém, de um julgamento indispensável.

— Horóscopo de 7 de Julho: O homem serábrigador, dotado de espirito de contradição e muitolevado por suas inclinações caprichosas. Por essemotivo terá poucos amigos, e esses mesmos nãoo auxiliarão em suas difficuldades. Casará, masserá pouco feliz, vivendo sempre preoecupado coma sorte dos filhos e desconfiado dos pseudo-protectores.

— Horóscopo de 4 de -\bril: A mulherterá muitas superioridade, physicas e moraes,grangeando na sociedade em que viver a mais

franca sympathia. Gosará de longa vida eserá amada fielmente pele homem quedesposar. Os seus únicos desgostos pro-virão, talvez, na mocidade, do3 seus pro-prios pães que a contrariarão ou nas suasaffeições ou na sua vocação.

ESPERANÇA AGRADECIDA (?)— A causa de todos os males é a queapparece bem determinada na pergunta 5*.Faça exame de sangue e, segundo o resulta-do entre no tratamento que o medico lheprescrever. Não perca tempo nem dinheiroem outras tentativa.. Arsênico, mercúrio eseu derivados — eis o que acabará com to-dos os seus soffrimentos internos e exter-

nos, que tanto lhe dão que pensar e aaborrecem,

CURIOSA (?) — As composiçõespoéticas a que allude chamam-se de metrolivre e são perfeitamente admissíveis, desde

que cada verso tenha a métrica exacta qo*lhe comete.

ARACY A. DE M. (Rio) — Mostra a suagraphia um espirito cheio de garridice, mal enco-brindo pruridos de independência e contradição.Sua vontade é ambiciosa, cheia dc desejos, algun-dos quaes extremamente materialistas. Reina mui-ta imponderação, talvez assignalando uma edadepor demais tenra. Se não for isso, peor... O seucoração é muito avesso á caridade e pouco sensi-vel ao amor.

CLOTILDE VIEIRA (Rio) — A mulhernascida sob o signo Libra será amável, alegre,dotada dc maneiras encantadoras, e, geralmen-te, feliz. Seus filhos constituirão, principalmen-te, os seus encantos.

Terá sempre um grande numero dc adoradores.17 e 23 annos.

K A L ISOARES(São Paulo)— Não, se-

ensine a conhecer onhor. Não ha livropassado.

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mco,NASCIMENTOS

O Sr. Victorino L. Palma e sua Exma.senhora D. Maria Flora Palma, residentes na

Bahia, tiveram a gentileza de nos parti-cipar o nascimento de seus filhos Waldo

e Waldir, occorrido a 3° de Janeiroultimo.— Nasceu a 15 do corrente o interes-

sante Armando, iilhinho do Sr. Ar-mando Bello de Freitas e de D. Mar-

garida Guimarães Freitas.Acna-sc em festas o lar do Sr. Alcino da Silva Pe-

reira Ramos, funccionario da Casa da Moeda, e de suaesposa D. Laura Braga Ramos, com o nascimento de umagalante menina, que receberá o nome de Leda.

Rocebeu o nome de Maria Flora a gorducha meninaque, desde o dia 18 do corrente, enche de alegria o lar doSr. Augusto Ribeiro Rocha c de sua esposa D. CarmenBelieza Rocha.

Foi registrado com o nom. de Albertoo interesante menino que veiu atigmentar o lardo Dr. Abelardo Coelho e de sua esposaD. Santinha Gama Coelho.

ANNIVERSARIOSZuleika de Marius, nossa graciosa amigui-

nha residente em São Paulo, festeja hoje a datade se_ anniversario natalicio.

Completou hontem seis annos o intelli-gente Arnaldo, filho do Dr.- José Silveira,clinico nesta capital.

Joãozinho Mendes do Couto, nosso leitore amiguinho, fest.jou a 24 do corrente a data de seu an-niversario natalicio.

Guaracyba, galante filhinha do Sr. Álvaro Domin-gos do Amorim, festejou a 19 do corrente a passagem deseu anniversario natalicio.

Giovanni Piltro, nosso leitor e amiguinho residentecm São Paulo, recebeu hontem, data de seu anniversarionatalicio, muitas felicitações de seus camaradinhas.

BAPTIS A DOSFoi levada á pia baptismal domingo ultimo a galante

Eulina, filhinha do Sr. Adalberto Barroso e de D. CelesteBastos Barroso.

Foram padrinhos de Eulina seus avós, o Sr. João Ba-ptista Bastos e D. Coriolana Barroso.

Rcceb.-u as águas do baptismo sabbado ultimo, ogorducho Mario, iilhinho do Sr. capitão Mario Pcdroso ede D. Sebastiana do Carmo Pedroso.

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Swanson,A deücadrza

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NO CINEMAQuerendo formar um film, oecupei-me

das senhoritas e rapazes, moradores à ruaJosé Verisimo: Alda, Lila Lee; Oscar,Bcrt Litell; Leonor, Ethel Gayton; Ar-linda, Priscilla Dean; Yolanda, BettyCompson; Alexandre, George Chese-boro; M. Dulce, Dorothy Gish; José,Tom Moore; Christina, Bebê Daniels;Zenon, Antônio Moreno; Joanita, Doro-thy Dalton; Helena, Pola Negri; Aida,Shirlcy Mason, e eu, a bella Gloria

— A moça para ser bella devia possuir:de Edith, o rosto de Julieta, o corpo de Noemia, a voz deJuracy, a meiguice de Yarina, a sympathia de Nivia, os ca-bellos de Adelaide, a bondade de Lucy, os olhos de Zurca,e, finalmente, quanto dão pelo joven mysterioso ?

• - Querendo fundar uma companhia cinematographica,escolhi para artistas os rapazes e senhorinhasque conluço á rua General Bruce: Judith, porser a Agnes Ayres; Nathalia, por ser a travessaMary Miles Minter; Nelson, por ser a encan-tador Ramsn Novarro; Aurora, por ser a AnnaNilson; Jupyra, por ser a Viola Dana; Lindoro,por ser o Antônio MoreBo; Dejanira, por ser aEnnid Bennett; Augusta, por ser a Can.tanceBinney; Oswaldo, por ser o Harrison Ford;Abigail, por ser a Shirley Mason; Maria José,por ser a Eilecn Pcrcy; Milton, por ser oMix; Lucy, por ser a Juüa l'a. :-; Juracy, porser a Alma Rubens; João, por ser o Eugênio

O' Brien; Maria Elisa, por s.r a Mary Mac Avoy; José,por ser o Haroldo Lloyd, e eu, por ser o trágico RudolphYrJentino.

Querendo fazer um film para Universal, escolhi paraartistas os meninos da Avenida Cavanellas: Juca, por serMaciste; Hilton, por ser Elmo Lincoln; Mundinho, por sjrAntônio Moreno; Armando, por ser Jack Holt; Dádá, pori. r Ricardo Dix; Álvaro, por ser William Russel; Lalau,por s:r Wüliam S. Hart; e, eu, por ser o artista mais fortedeste film.

Querendo a professora do 6" anno da Escola Affon.oPenna fundar um circo para as festas das férias, contractouas seguintes alumnas: Clarice S., representa o estylo Ba-ta-clan; Minervna, a Mistinguctt; Isaura, a gigokte; Stella,o palhaço; Rosalina, Emilia Rosa e Honorina representamas mais famosas dansarinas. Foram contraetadas para aorchestra a Maria Corrêa, Maria do Carmo e Isabel.

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iôoooc» o TIC 0 - TIC 0 <><><>*0<><>ck><>0<>o<x><>oc>o<>027 FEVEUIEIRO 1924 ooooo-NA BERLINDA..,

Estão na berlinda as seguintes senhori-

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ta-, e rapazes' da rua Francisco Eugênio, SãoChristovão: — EILa, por ser vaido-sa; Maria Paes, por ser sympathica;

ia Feijó, par sua ingenuidade;José Paes, por ser serio; Rousaura

de Barros, por usar óculos; Olinda Fei-jó, por ser sincera; Nicoláo, por ser bo-nito; Elvira Paes, por ser gorda; JoséPortella, por ser "chie"; Manoel, porser o mais gordo; Cecilia, por ser boa;Antônio, por ser o mais elegante Mario,por ser estudioso; Eudoxia, por ser mui-

to a; e eu por ser um — Bem-te-vi.Berlinda dos seguintes meninos do Rio Comprido: —

Jacyr, por ser alegre; Jorge, por ser o "queridinho das me-ninas"; Renato, por usar óculos; Roberto, por ser bonito;Nelson, por ser distineto; Luiz, por ser querido; Olavo, porser "muito alto"; Pedro, por ser retraindo; Carlos, por sersocegado; Antônio, por ser delicado; Estevão, por ser ele-gante; Oscar, por ser bonito; João, por ser sympathico;Pctty, por ser risonho; José, por ser tagarella; e eu porser um amigo destes. Quem sout — D. D.

Estão na berlinda os seguintes meninos e meninas dada de Braz de Pinna, 2* anno: — Maria de Lourdes

Lopes, por ser a mais risonha; Armênia, por ser a maisestudiosa; Olivia, por ser a menor de todas; Augusto,

zinho; Ary, por ser comportadinho; Jayme,por ser bom. Quem é o menino MysteriosoP

Estão na berlinda as seguintes sc-nhoritas da rua Mariz e Barros: — Alay-de, por ser gorda; Aix, por ser mimosa;Edla, por ser vaidosa; Dirce, por usarvestidos curtos; Maria Alonso, porser engraçadinha; Nair, por ser bel-Ia; Ercilia Apar, por usar muitosgrampos; Marina, por ser quieta;Nayda, por ser multo alegre; Yara,por ser bonita; Maria Lobo, por serbaixa; Evelina, por ser elegante; Esmeralda,por ser bondosa; e eu por ser — Melindrosa.

Estão na berlinda as senhoritas e ra-pazes da rua Capitão Rezende: — Lydia, porpor ser faceira; Maria G., por ser rcti-ahida; Zulmira, porser sympathica; Chiquinha, por ser travessa; Laurinda, porser traquinas; M. Corrêa (Mica), por andar com os vesti-

dos muito Justos; Luiza, por ter pescoço fino; Mercedes,por ser graciosa; Ic!«?a, por ser querida; Glorinha, por an-dar com os vestidos curtos; Joaquim por ser querido.

Estão na berlinda os seguintes meninos e meninas quefreqüentam e moram na rua Coronel Figueira de Mello, SãoChristovão: — José Pinto, por ter o olhar dc Rodolph Va-lentino; Ovidio Neiva, por ser sympathico; Jandyra A..

ter os olhos de Lila Lee; Olga, por ser muito queridados meninos; Fernando Goullart, por ser um moreno

«.;

por ser o mai» levado; Jovelina, por ser a mais socegada; Maria Rodrigues, por ser a mais engra-cada; Julieta, por ser calma; Hilda, por darmuchecho; Yara, por ser querida; Adal-giza, por ser a mais meiga; Ruth, porser elegante; Maria de Lourdes Sil-va, por ser séria.; Nelson, por ser en-graçádo; Wandyra, por gostar dc cinema;Evaristo, por ser moreno; Iracema, por serfiiuito gentil; Ovidio, por ser muito appllcado.

— Estão na berlinda as seguintes meninas emeninos'de S. Vicente: — Marina P., por ser boa-sinha; Marina F., por ser elegante; Nair'N., por ser sc-

Bertha P., por ser amável; I<aurlcy B., por ser simples;Diva M., por ser bonitinha; Bellinha, por ser levada; Es-

B., por ser alta; Ealza B., por ser sympathica; Elisass, por ser morena; Homero R., por ter uns lindos olhos;,-inho S., por apreciar as iniciacs M. P.; Renato B.,ser bonito; Domingos Q., por ser levado; Isaac, por

ser bonito; Waldemar Silva, por ser o amiguinho de todos.p— Estão na berlinda as seguintes meninas e meninos dc!es: — Orminda, por ser estimada; Diva, por ser mei-

ga; Cândida, por ser Icndosa; Nadir, por ser loura; Itália,ser vermelha; Hilda, por ser alegre; Julia, por ser ri-

•onha; ZeÜna, por ser morena; Maria L. B., por ser estu-¦; Nelson A., por ser lindo; Lycurgo, por ser meigo;

Nydía, por ser delicada; ALerlando, por ser sincero; Mario,por ser muito levado. Quem sou? — Dorothy Dalton.

—- Estão na berlinda os alumnos da Escola de Applica-ç5o do Jardim da Infância, classe de D. Haydée: — Elba,por ser a mais .ia., pr>r ser mimosa; Elicte por

ser comportada; Nilza, por ser brinca-lhona; Margarida, liosa;Leri, por ser boasinha; Lina, por serirrequieta; Davino, par ter carinha deboneca; Hilton, por ser bonito; Adir,por ser "mignonus";

Joãosinho, porser muilo levado; Antônio Carlos, porser Chico Boia; Paulo, por ser bon-

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encantador; Lygia Cunha, pelo seu queixir'ria Dolores, por ser linda; Zilda, por ser c'egan-

te Rubens, pela sua tadura; MariaLuiza, pela sua pallidez; Oswaldo Coelho,

por ser bom; Ilka, por ser muito en-graçada; Guiomar, por ser íai

Ondina, por ser mimosa; Leonor, porser risonha; Dagniar, por dansar bem;'

Marina, por ser espiriíuosa; Zaira, por ser cs-tudXosa; J"«é, por gostar dc poesias; Iracema

S., por ser muito religiosa; Ambrozina S., por . rgraciosa; Zuleika M., por ser muito estimada; Eula-

lia por gostar muito de flores; Dulce, por i mui-to bem; EJvira por ser alegre; Adhcmar, por ser constante;e eu por ser my-steriosa. — Quem sout

•— Estão na brrlinda os rapazes e senl En-genlio Novo: — Joaquim, por ser estudioso; Marietta, porser lisongeira; Odette, por ser dócil; Mariasinha, por serpianista; Maria Couto, por ser sympathica; Paulo, por serprestativo; Henriqueta, por ser bordadeira; Ricardo, por sero mais moneno; Alfedo, por ser um rapaz distineto; Alberto,por ser "boxeur"; Regina, por ser visto-a; Álvaro, por sersocegado; Osmar, por ser o mais bonito; Manduca, por serbom; Jovelina, por ser muito engraçadinha.

— Estão na berliivla os seguintes a.umnos e alumnas da3* Escola Mixta da Barra do Pirahy: — Maria F. por sersympathica; Marianna Cerqueira, por ser a mais risonha;Belmirinha" Guedes, por ser a segunda me; Eva, por•er a mais Jo.ial; João, por ser o mais forte; Jayme, porser o mais intelligcnte; Oswaldo, por ser socegado; Ernesto,por ser o mais acanhado; Nazareth, por ser abrincalhona; Cora, por ser a melhor carra; Manha, por ser a mais s- Li-sctte, por ser a mai: a; Yolanda,por ser mimosa; Cecilia, por ser a mais es-perta; Irene, por ser a mais dada; Nelly,por ser'a mais travessa; Lydia, por t:r 1voz; Sylvia, por ler bem; Jurema, por serdelicada; e eu por ser a mais espinluda.

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NO JARDIM.. ..

Estão no jardim as seguintes moças e rapazes cia ruaAcre :

Dora, por ser um lindo cravo; Marina Nasdmettto, p rser uma Tiçosa rosa; Sucena, por ser uma flor de abóbora;Marina S. Prieto, por ser um cravo de defunto; Aleidia,por ser um copo de leite; Julinha, por ser um mimoso myo-sotis; Eduardo, por ser um amor-perfeito; Luiz, por serum principe negro; Esmael, por ser um singelo mal-me-quer; Zéca, um manacá; e eu, me acho orgulhosa por pos-suir tão bellas flores. — Coração apunhalado.

Entre muitas flores que ornavam o quarto de umanoiva, destaquei algumas senhoritas e rapazes da Estaçãode Olaria :

Faula Costa, um cravo; Irene, urca dahlia; Hugo, ummyosotis; Isabel, uma hortência; Octavio, um jasmim; Lau-ra, uma margarida; Aristides, um amor-perfeito;Lydia, uma angélica; Porphirio, um beijo defrade; Leontina, uma cravina; Ernani, um rese-dá; Vicente Figueiredo, um copo de leite; Ignez,uma rosa branca; c, finalmente, eu, um jardi-neiro reparador. Adivinhem ?

Formou-se mimoso e delicado "bouquet"

para levar á professora do 5° anno primário doCurso Jacobina, contendo as seguintes flores:

Marina, um bonito lyrio; Dora, um mages-toso chrysantemo; Marietta, um mysterioso gira-sol; Isabel, um delicado mal-me-quer; MariaCamilla, uma sempre-viva; Cordelia, um levadoprincipe-negro; Lucy, um perfumado bogary; Ju-dilh, um mimoso jasmim; Zelia, uma bella rosa;Jcnny, um delicado amor-perfeito; Ruth, umperfumoso cravo; Lucy, uma graciosa violeta;Helena, uma dahlia; Hcloisa, uma bonita magnolia; Beatriz,uma angélica; e, finalmente, eu, por ser uma triste saudadeque está oceulta entrd essas m-BOKU flores. Quem sou ?

Colhi no meu jardim um lindo apanhado, compostodas seguintes flores:

Cléa, por ser uma sempre-viva; Regina, por ser umarosa; Aldilh, por ser um myosotis; Santa, por ser um cravode defunto; Mira, por ser uma perpetua; Ophelia, por s;ruma violeta; Afonso, por ser um jasmim; Armando, por serum gira-sol; Franklin, por ser um mal-me-quer; Marina,por ser uma magnolia; Leão, por ser um principe-negro;Mathilde, por ser uma camelia; Marilda, por ser uma sau-dade; Laura, por ser palma de Santa Rita; Gracinda, perser uma dahlia.

Quando estive perdida na matta encontrei os seguin-tes passarinhos: Mario Faria, um canário; Mario Costa, umbem-te-vi; José Faria, um pichochó; Mauro Faria, um rou-«inol; Carlos do Valle, um sabiá; Mucio Faria, um beija-

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flor; Marcos Ribeiro, um pintasilgo; Murillo Faria, ummelro... e as seguintes aves: — Anna HcLne, um lindopavão; Marina Faria, uma cegonha; Liberata Costa, umagarça; Xerina HeJene, uma gaivota; Maria Faria, uma gra-lha; e eu, uma ema moribunda. — M. II, C.

Fui á travessa de S. Jü.^é n. 14, onde colhi tím distin-cto ramalhete :

Sylenne, por ser um cravo rajado; Bethão, um resedá;SybeJe, uma orchidéa; Elza, um amor-perfeito; Dulce, umgira-sol; Iná, um linda principe negro; Ondina, uma rosado Japão; Alda, uma parasita; Viriata, uma camelia; Al-berto (Betinho), um goivo; Joaquim, um cravo de defunto;Ary, uma bocea de leão; Murrllo, um copo de leite; c eu,finalmente, por ser um murcho cravo. Quem sou?

Fui a um pomar e colhi as seguintes fructas: Al-varo, abacate; Vera, romã; Maria, cereja; Marisa, pera;Heloísa, jaca; Elza, tangerina; Hélio, sapoty; Selene, maçã;

Wega, manga; Izar, fruete de conde; Stella,rainha Claudia; Luzia, goiaba; Alberto, moran-go; Álvaro, mamão; Carlos, marmello; Lael,caju; Paulo, melão; Jorge, abacaxi; A'ba, ba-nana; Sylvia, melancia; Ary, maracujá; Antônio,cajá; Nelson, pecego; Helena, laranja; CarlosP., abio; Sylvio, ameixa; Luiz, araçá; e eu, co-lhedora de fructas. Quem sou?

— Ao cassar pela rua Visconde de Figredo, encontrei um ramalhete, no qual tinha asseguintes flores:

Roma, uma açucena; llka, uma camelia; Vio-leta, a linda flor que tem o seu nome; Ruy San-tos, um cravo vermelho; Betinho, um principe-negro; Ignez, uma linda rosa amarclla; Jandyri-nha,' uma sempre-viva; Olguinha, um amor-per-feito; Waldemar Galvão, um narciso.

Estão no jardim da Praça Brasil, em Pinheiro, Es-tado do Rio, as seguintes flores:

Renéc, uma modesta violeta; Cecy, uma orchidéa; Zelia,uma triste saudade; Machado, um delicado jasmim; Vicenti-na, uma orgulhosa hortência; Fernandes Sobrinho, um que-rido amor-perfeito; José Loureiro, um vaidoso copo de leite;Alexina, uma rosa palmeirão.

Entre essas flores encontrei também um cravo dedefunto, que era o Juquinha; uma desprezada flor de abóbora,que era a Mariquinhas F.; e eu, um jacintho.

Fui á Escola Francisco de Castro Júnior, 5* anno, epesquei os seguintes peixes:

Abner J. Perez, tubarão; Benediíto Blcise, peixe gallo;Cclia Lopes Quintella, tainha; Hermes Ferraz, cavallo ma-rinho; Ilza Gomes, arraia; Julita Barreto, baleia; LygiaGuata, sardinha; Manoel Laguna, tubarão; Odette Pinto,garoupa; Olga Conceição, espada; Ruy B. de Barros, ba-calháo; c eu, por ser o pescador, assigno somente B. /•*. C.

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IOOOOO O TICO-TICO 000(0<X»9QC>OC>0<X>00<^<K> _»7 . - FE\-E-IEIRO — 1924 OOOOOJ

LEILÃO..

yu.. t_ dãopela. ral tljice. daJau ';• _? pela ele-gancia di Glbrinha?pela bocea da Zé-zé? peL- bellezada Ni:ii/.a? pelas dansas dc Glorinha? pelo lindo rosto da

¦ilía? pelo pervoso da Nisia? pelo sorriso da Isabel?prl_ graça da Mariagúnha? pela» vaidades da Geuer? p.lasgargaltiadaj da Dalkc? pelo Radamés da Aida? pelos flirtsdi Lourdei? pela bondade da Marina? pela graça da Léa?pela* brincadeiras da Ecila? pelos sorrisos da Maria? p?la

iv da Magdala? pelos tangos da Zelia? pelas traves-sura- !i .Tedda? e, afinal, quanto dão pelo meu trabalhoi-nfflj C_efe do "l.Mado-Maior"?

E,t_-_ em leilão os seguintes rapazes e senhoritas deS. Vicente :

Qi-.anto dão p Ia elegantia de Milton P.? pelo sorriso! Jayme M? pela elegância de Alfredo F.? pela"muscula-

tura de H.Tmenegildo T.? pelo andarzinbo de Cícero R.? pela"poíe" de lago B.? pelo garbo dc Willy G.? pela inve-iavel d-ntadura de ChiquiQbo S.? pelos lindos olhos deII m-.-.-u R.? pela belleza de BelHnha M.? pelos lábios de

i P.? pelos caliellos alvoroçados de I.aiiricy B.? p._Hdc Dcusdida P,? pio sorriso de Erna P.? pela

altura d. Dalila H.? pela tristeza de Lourdes S.? pelas1 "..rina P.? pelo andar d,- Elisa R. ?

lade de Bertha P.? e, finalmente,to dã'-> pela voz do leiloeiro? Quem sou?

Estão cin leilão as scnboritas e rapazesqu? conheço era Bangú:

¦'liures e senhoras, quanto dãodc Dalila Rodrigues? pelo porte d. Florisbella F.C, i$ dc Lilia de H.? pela bellezado Trindade Alvares? pelas graças de MargaridaCorrêa? ;j ' > penteado de Xair do Xascimento?pela belleza do gentil Pínangé? pelo narixinho daEmilia M? pelo * flin" do Sebaítiáo Soares'

irriso. da " Touquinha " ? pelo porte de Celina Frei-ti,? pela sympathia de Cecilia So; k_ covinhas daRosaliua G.? pelo espirito de Roldão Soares? pelos cabel-

...ir J.? pelo meiga voz de gentil P.? pelos _v.t=culosd.; J. Bartliolomeu? pela elegância dc José Rocha? pela bon-dadi I- Alberto Oliveira? pelas gracinhas do •• AntoniquinhoMorei"? p:lo moreno de Vicente Santos? pela meiguice deAntonia Sgarbi? peíoi olhos graciosos de Zulmira S.? pelosnodQl de Jorge Araujo? e, finalmente, quanto dão pelogracioso leiloeiro? — Mysteriosa d: Bangú.

.— Estão em leilão os seguintes rapazes e moças dehatnby :Quanto dáo pelos lindos cachos dc Lydia: pela belleza

lutadora do Gil? pelo modo agradável d< Irene? peloandar elegante de Jece? pela simplicidade dc Sylvia?olhos do Moacyr? pelos olhos tedoctores d<- Tb-fjaCnabilidade dc Waldemar G.? pela timidez de Daltéa? .attraheutes olhos de Marina? pelo ar > ri. de Emilia? pela

Vntoniu ('..? pelos vestidos curto d Branca?\:itonio? pela cór morena d« Lroti-

rua RoI t x*rx i^SP^^ Yu

Quanto dão pelabelleza da There-za? pela sympathiada Maria ? pelameiguice da Ave-lina? pelo andar doEugênio? pelo bomcomportamento d a

Margarida? pela gravata tricolor do Ubirajara? pelos bonsmodos da Olga? pela formosura da Durvalina? pela cama-radagem de Maria de Lourdes? pela sympatbia (To Antônio?pela graciosidade de Maria Emilia? pela belleza do Djalmaquando está fardado? pelos olhos do Geraldo? e, emfim, quan-to dão pela minha brincadeira. Quem sou?

Leilão das seguintes alumnas e alumnos do 3o annodc theoria c solfejo da classe de D. Maria Clara, no Insti-tuto Nacional de Musica:

Quanto dáo pelos lindos cabellos da Olga S.? pela bon-dade da Odette? pelos bonitos modos da Maria Rublm? pelatagarcHice da Áurea de Almeida? pela pequenez da Mariado Nascimento? pela seriedade da Ouricurydes? pela sym-patbia da Leonor? pela camaradagem da Alzira Bordallo?pela graça da Maria Feijó? pelos olhos da Gelta Vascon-cellos? e pelos vestidos graciosos da Almira?

Estío cm leilão os seguintes rapazes e senhoritas doCollegio João Mala:

Quanto d&o pela formosura da Odilla R.? pela calmado Jouhcrt? pela sympathia do Leonel G.? pelos olhos do

Álvaro? pela meiguice da Irene? pala applicaçãoda Jandyra A.? pelo espirito do Pereira? peloscachos da Clzinha P. C? pela graça do Rennon?pela elegância do Tito? pela bondade do líamos?pela paixlo do Alberto? pelo nervoso do Baltba-zar? pela docilidade do L. C. ? oelo falar cômicodo W. Chame?

— Leilão das senhoritas da Bocea do Matto:Quanto dão pela côr morena da Iracema Stal-

loiie? pelos cabello» crespos da Irene? pela alturada Odaléa? pela graça da Reny? pela voz da Jan-dyra? pela delicadeza da Eima? pela tristeza da

. .nnerinda? pila elegância da Margarida? pela sinceridadeda Dalila? pelos vcstidinhoS da Efptbides? pelos olhos daOlympia? pelos lindos dentes da Elvira? e, finalmente, quan-o dão pelo leiloeiro? — A. B. C.

Ltllfio das meninas do 3° e 4" annos da EscolaD. Pedro II :

Quanto dão pelo andar de Maria Clara? pelos olhos deAida? pela boec» d? porá? pelos cabellos d.' Maria Paiva?pelo nariz da Zepeíde? pelas graças da Stella? pelos pésda lida? pelas Hsftdas da Áurea? pelas brincadeiras daYolanda? pelos dentes da Lais? Quem sou eu?

Leilão das alumnas e alumnos des 6" e /' annos daEscola Rodrigues Alves: Quanto dão pela b.dleza de MariaMartins! pela simplicidade <}_ Maria de Oliveira? pelo. ro-mances de Raulin?? £x»ra côr morena d* Maria Rosa? pelosollws dc Carmen? pelos cabellos de Arminda? pelo penteadodc Nair? pelo talento do Maria Helena? pelos modos atten-<; dc .--Vra ? pela bondade de Neuza ? pela gentileza dcRotk-haf pel joviaes de Ophelia? pela delicadeza deHilda? peJa boquinha mimosa da Yolanda? pela pequenez de

Renato? pelas gra-de Duceüna?

pela estimada Adc-lina? pela elegânciade ..{ariá de Lour-des? — Flor Mys-teriosa.

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FESTAS E ENCE AMENTO DE AULAS

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Grupos de alumnos do Collegio Santa Cecilia, em São Christovão, de que é director o Rev. Padre Fonti, e convidados queassistiram ás festas de encerramento das aulas.: ooooooooooooooooooooooí

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Um Papae Noel de mentiraque foi obrigado a fingirde Papae Noel de verdade

Era véspera dt Natal e os garotosestavam custando a adormecer. E' queelles esperavam o Papae Noel.

TK

— Veja agora 1 — disse papae ámamãe, os garotos vão pensar mesmoque sou Papae Noel!

r-7!

...Papae Noel. Os garotos espera-ram, mas aquelle Papae; Noel, viramelle;, não trazia o sacco de...

^—s4b

Bafcm i porta c mamãe, suppondo-os adormecidos, vae abrir. Era papaecarregado de embrulhos.

Eis, porém, quo os garotos surgemna sala e em grande alarido festejamo "velho dos brinquedos".

__ ^

...brinquedos. E romperam numberreiro capaz dc assustar dez gigan-tes se alli estivessem.

...outro remédio senão bancarmesmo o Papae Noel de verdade.

E subindo por uma escada que le-vava ao telhado, teve de ficar apa-nhando chuva, encostado á .

Trazia uma porção de brinquedospara os garotos e uma roupa parafantasiar-se de Papae Noel

s

— Esperem um pouco, vão para acama, que eu já vou atirar os brin-quedos pela chaminé — disse o...

rV í

— Vá para a chaminé, seu Noel!— gritavam os pequenos. E o papaenão teve...

tvMp^"-^^%,}YV- 'kwK ,"'^.i. ¦_"===- "777- • «

^_^___l______lF... chaminé. Mas só assim se viu

livre dos gritos dos garotos.

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r OS PERSEGUIDORES — Página de armar V

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uEXPLICAÇÃO

Preguem tudo em cartolina crecortem a canivete.

Os bichos ttim frente e cos-tas que serão coitadas uma á ou-tra. Na fare interna das figuras.ha um signal com» a letra . para9_r colla-o ás pontas da fig. Ionde se encontra outra letra ..As linhas pontuadas a b, ro. fig.

I indie^im que devem ser dobradas para baixo antes dc collarcm aosbichos. O modelo indica que uma caixa de papelão (destas de pílulas epó de arroz) pondo-se em cima 2 carreteis vasios e sobre elles a figuraI e atravessando tudo, pelo centro, com um fio de ferro, á guisa deeixo ter-se-á um brinquedo espect. de carroussel. Os bichos serão dis-postos na seguinte ordem. Gallo, Ganso, Veado, Tigre, Cão e Cavallo.Sobre o cavallo .colloquent o cavalleiro que vae em soccorro dos peque-nos animaes perseguidos pelo tigre. O Cavalleiro depois dc recortado édobrado pela linha XX e collado só até a linha ZZ.

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i OOOOO 0 TICO-TICO oooooooo<>o<>c><>c>o<><><><><x> >o 27 — FEVEREIRO 1924 ooooojGRACIOSOS AMIGUINHOS DO JUJUBA

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0 ¦¦¦«"¦¦¦'¦¦¦¦¦MMMaãHWMHianaBHBi SainlBPMMMH^i^HHHaJ 0i) Engracia e João Centenário; 2) Ana ircma Iractema Corrêa: 3) o bravo escoteiro Hamlet Taboada; 4) Lucelte e ErnaniRocha; 5) /JU* (/totw; 6) Aiín Maria </,; Conceiçõo; 7) Daniel Marques da Silva; 8) .Varia de Lourdes; a) Nilton Dias;

IO) Escoteiros do Grupo Escolar Vitconit de Porto Seguro, de Sorocaba; r. 11) Cicro Alves Moreira.000000000000000<><>CK>000<>*

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>ooooo 27 *-_. FüVEREIRQ « 192i<><><><>^^<><><><><><><><^ 0 TICO-TICO ^xxx>I

j \ f MM /r/7^ffj]i\^Tl9\ ) 1/ ¦*!

O PASTOR A PRINCEZAExistiu ha muitos annos uro rei orgulhoso e cruel,

mas poderoso. Seu reino progredia, graças aos rebanhosenormes que forneciam carne e li. Tinha uma filhaWanda, bclla como a magnitude da natureza (ju« ella ado-rava, sophadora cpjno os pastores dos rebanhos do seupae, qi>4 (travam de suas flautas melop-as tristonhas. Omaior prazer da princeza era, montada num corcçl bran-co, corrçf pelos campos vendo c-s grandes rebanhos eapreciando á musica dos pastores.

Mas o que mais prendia sua attenção era Ale xis,jovem pastor de cabellos grandes e bellos, e de olhosazues, pensadores, oomo os da princeza. E horas e horasesquecida da corta e das festas ella conversava com opastor de ojjios pensadores.

Na côrt9 q rei banqueteava-se, não se importandocom o lanmrio da população, Indignada pelo lançamentode novo» impostos.

Um dia o rei soube do amor da princeza com opastor e íinjig-nado prohlbiu-a de passear pelos campos;enviou guardas que occultamen_e prenderam Alexis, en-cerrando-o num cárcere do altivo e orgulhoso castello.E os rebanhos de mansos cordeirinhos baliam tristementecomo a chamar o pastor e sua musica, tão suave, tãodoce... Quando a enorme cla^sç <j°8 pastores soubedo rapto de Alexis, informado fcor um velho que tudovira, reuniu-se lançando, pelo Interior do reino, mensa-geiros annqíictando a Injustiça do rei, que em vez deobrar com justiça passava os dias çm festins qual novoBahharar. È todo o reino resolveu fazer justiça.

Çcntado num escabello Alejds contempla a luaa rolar pelo espaço intindo e de sua flauta saheuma me!"i';! -nve que vae repercutir no co-i_e/_o da princesa, ouvindo-o no salão de cima

do cárcere. Os pastores reunidos enviaram um "ultima-tum" ao rei, obrigando-o a entregar Alexis, dentro deduas horas; do contrario dispersariam e massacrariam osrebanhos indo depois atacar o castello. O rei orgulhoso,resolveu mandar os guardas atacar, mas os conselheirosmostraram-lhe a differença numérica e mesmo o perigoda dispersão do rebanho por aquellas montanhas cheiasde abysmos e buracos. Furioso, mas obrigado sol-tou Alexis, que cahiu nos braços dos seus, rece-bendo uma prolongada ovação. Os humildes pasto-res tinham se tornado poderosos pela injustiça de umrei. No alto de uma torre, a gentil Wanda sorria enle-vada olhando para o pastor livre. Quando tudo pareciaacabado os pastores tiveram a idéa de abater o orgulhodo rei e immediatamente lhe enviaram um emi.saríopedindo a mão da princeza para Alexis. O rei quasienlouqueceu, mas foi obrigado a celebrar o casamentodo pastor com a princeza!

No campo primaveril, incrustado de flores m./.ico-re. e embalsamado por olores estonteantes, os rebanhosbafem alegremente e nas frondosas arvores dos vergeis,elevam-se hymnos de felicidade e alegria.

Wanda e Alexis são felizes, como o campo qne lhesserviu de confidente. Annos depois, morreu o velho rei,arrependido das suas injustiças, abençoando seus filhose seu povo humilde, tornado uma vez rebelde pela suainjustiça, mas agora bom. E no throno auri-íulgente,subiu o pastor de olhos sonhadores... rei Alexis I.Uma quadra de felicidade reinou no prospero reino e

o orgulho foi banido para sempre. D'ahi em diante,tudo foi alegria e felicidade.

*o oo ooooooooooooooooooooooooooo ooooooooooooooooooooooooooo<

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iwooo o TICO-TICO ooooooooooooooooooooo27 — FEVEREIRO — 1924 ooooc

0 ENSAIO DO BLOCOo

Um- mi o(S A I N E T E EM 1 A C T O)

ILÜSONACENS

Pau!o (, 12 anno»j .rmao_ J0 ..

Creusa I , I "Dulce ) Tr,íl5' S "

Tio i .-orf h-os 50 annosTia Bella J ¦oecnos 40 »

Meninos c meninas da vislnhança.

Pala ou terraço em casa dos pães d«Paulo.

Taulo (Entrando com Jaroa») — 1'ola;iza-„e o bloco e hoje

mesmo ella sae á rua.a — Ma» um bloeo de 4 pessoas

nâo é bloco: tâo apenas 4 gratos pingados!Paulo — NSo; além de nôs doiB, do Jar-

bas e da Dulce, contamos ainda com a me-ninada da vUiohança.

CaavSA — Ah! Isto ê outra cousa, « vaeficar bom.

Paulo — Vae ficar o sueco...Creusa — O 6i'CCOf/Paulo — Sl»n; quero dizer: vae ficar

ontiiiio.Creusa — Vamos, então, chamar a Dul-

Jarbàs para combinarmos a aahidado bloco.

Paclo — Vamos, sim. {Chamando ú di-rcir«) : Jai

Creusa (C/iam«iuío <í esquenta') —Dulce JJaebas (Respondendo de dentro)—Que é?Dii.ce (Idem) — Já vou!Jakbas (Kutcando) — Prompto!Dulce (Entrando) — Que ha de novo?Creusa — Estamos organizando um blo-

co.. .Dulce (Coiiímfc) — Bravo!...-Paulo — E vamos sahir hoje mesmo.

-s — E' commigo!Dulce — Mas precisamos ensaiar as mu-

sieas.Paulo — Naturalmente.jAr.BAs — K arranjar gente para. an-

gmentar o bloco.-a — Eu vou convidar algumas

amiguinhas da vizinhança...Paulo — E eu convidarei alguns vlsl-

nhos, meus camaradas, e que sabem can-tar, para fazerem parle do bloco.

Dulce — Pola estA combinado.Creusa — Esperem ahi que eu JA volto.Paulo — Vamos Juntos fazer os convi-

tes.Creusa — Tois vamoa! {Sae com Paulo).Jarras — Em .uanto elles não voltam, po-

ando umas cantigas, nâo. Dulce?

Dulce — Acho, sim; mas que cantigashâo de sir?

Jarras — Não sei. As mais modernase boi :

Dulcb — Então aquella que diz assim::<ir uma canção cornava-

teaca em roga) .Tio arlindo (Entrando) — Que cantiga

é esea. menina?ma canção carnavalesca...

Tio At!t.ixi>o — E' sô o que se vi, e oque fe ouve agora; sâo essas besteira». ..

Jarra* — Nin di_r»s Isso, Tio ArlindO.II.i il bonltSS. . .

Tio Arlindo — Qual bonitas, qual nada,.-¦" íràt, . .

Dulce (.RtiAe) — 1_; .ae o Tio Arlindonão -' í bom.

Jarbàs — E' mesmo, Quando o '.'.o v)rO nosso bloco o: ^anizado. ..

Tio AallXDO — B!oeo?!... Não queroIsso ai indo?

¦-ij — Por que. tio Arlindo?Tio Ablindt» — Por que?. . . Ora por-

q-je... Powiua MU pae mais aja mil

do sahiram me deixaram tomando conta flacasa, c- eu nâo consinto isso aqui.

Jarbàs i— Mais um bloco, não 6 nada demais, tio Arlindo.

Tio Arl.ndo — Tois f-u ac!-o qua ê demais, e, portanto, um bloco de menos nãofaz falta.

Dulce — Mas é que papae e mamãe gos-tam muito dos blocos.

Tio Arlindo — PoU quando elles vai ta-rem vooâe façam quantos bloco* quiserEu preciso stiliir, mas vou dizer .1 1que «ao consinta blocoB aqui em casa.{Chamando) Bella] O' Bella!...

Tia Bella (De dentro) — ja !á vou IJarbàs ¦— Não faça isso, ó tio!...Tio Arlindo — Faço, aim 1 OM•":-!Tia Bella (Que deve ser muito feia, en-

tra) — Você me chamou ?Tio Arlindo — Chamei, tini, para lha di-

zer que nSo consinta esaaa crianças orga-nizarem blocos aijui na ausência dos pi

Tia Bell.. — Eu que é bloco» tTio Arlindo — Pois a senhora não sabe

o que ê blçcostTia Bella — Não aai, não!Tio Arlindo — Tois não faltava mais

nada! A senhora lambem não saber o <juasejam'

Tia Bblla — E' bloco de jhJarbàs e Dulce (Rindo) — Qual pedra!Tia Bella E" bloco de folhinha?Jxreass Dulcb (.Rindo) — Qual folhl-

nha!...

In 3\i/ í^cXy^\

/ I ^mVkWy m* V'C

Tia Bella — Então não *el o que é.Jarras — Tia Bella vaeDulce — E vae gostar. ..Tia Beli»a — Então I coisa de comer.Tio AIilindo — Nâo senhora. Não é cou-

sa de comer nem de beber ; e nSo ha de seCasar que eu não eonelnto.,

Jarbàs — Que teima, Tio Arlindo |TIO Arlindo — Nâo consinto, JA disse

e acabou-se! (/'__ o ihupéo na cabeça *anffnA».)

Dulcb — XI: Tio Arlindo está zangado,mesmo!

Tia Bell.. — Aqulllo passa I Eu ja oconheço. .. D"

Jaruas — Kl qua tlle tivessetanta raiva de bloco»...

Tia Ulij.a — Mas afinal, q-_e bloco»são estes que eu nâo wl o <vie í?

Ihi.ce — Poi» nâo Bftbe, Tia Bella?Tia BELLA — Eu nâo| LA na roça só te

conheA bliK-o d> )•• Ira. ¦• I de t>ape! defolhinha de lir.-gar na parede edias do n

Jakba> Poli o nossa bloco é de gente...Tia Bblla — De rente?!...Iulce — Sim. De genie que canta e

danea.IXrras (Reparando para fora) —

Ahi vem Paulo e a n_ o pessoalles foram convidar para o bloco.

Paulo (A' porta, acompanhado de Or. -.tn r tl<- 1*1 ninou c meninas

"*, réco-r*Vu«. ^¦«^í(nl/ío^qurr outro» i_sr;)-«iiir_l<,j) —

. •:•¦ !. .

(.Entram todo» alegremente.)

Jarbàs — Bravo! E' tudo gente limpa!ilda!

Dulcsc — Aseim é que vale a pena |Tia Bella — Eu sô quero ver isso emíâ. '

Jabbas — Estt tudo muito bom; mas te-ima noticia triste para dar.

iSIenOê Dulce e llella) — Que ê?!::....s — O Tio Arlindo ê contra o

Todos (Como acima) — Contra o bloeo?Dulce — 6ln>. Diz que não consente quo

•;a aqui bloco nenhum.T..nos — Oh!.. .Tia Bell. — Eu creio que eüo estava

um pouco zan_,..do; mas vocês pedindo comg« i:o...

¦ o — Pois vamos pedir.. — Vamos, sim; onde está elle?

DOLCB — Sahiu.Ti DOS — OhlTa Bella — Ma* talvez não demore

muito...Paulo — Nesta caso, para não perder-

mpo, vamos ensaiando qualquer cou-ta, < , quando elle chegar, se pede paracontinuar.

- ESatá dltol Apoiado!sa i— Então toca a ensaiar.

— VamosI Vamos a I(Cantam uma on duas eançõâ» cantara-

• mal» em voga.)Tio arlindo .do no linal do

canto) — Multo bem!...Paulo, Jarbàs, Creusa e Dulcb — Tio

Arlindo !. . .Tio Arlindo rEntrando) — Sim, senhor!

Quo ooiiita musica JTia Bella tOiicVcm cantado e dansado)

— Não é mesmo tâo bonita?Tio Arlindo — E', sim; é chie.'...PAtJLo — Então, podemos organizar nos-

*o bloco, não í tio Arllndn?Tio ARLiSbo — Bloco? I Qual bloco!!

que nâo!Todos — Oh! Mas por que? Tor <y:e?Tio Arlindo — Por que?... Ora. por-

Qtlè... (Coca a cabira, atrapalhado) Tor-qu<-... eu nâo sei o que é bloco...

Toooa (/findo miiifo) — Ora!...Tia Bllla — Bloco e isso ITio Arlindo — [sao? Isso ê cor1'aulo (Zi>'u do bolso um pcd-i

barbante) — Mão, tio i cordão i isso 1(Mui-tra o cordil).

Tod-.k (lllntlo) — E' mesmo, tiTia Bella (Ao Arlindo) — l.r.tão, faz-se

ou não su faz o bloco?Tio ARWKdo — Faz-se; T"'sei que era

outra «•'•usa, e até eu entro na d*rTaOOl i Batendo palma») — Bravo! Mui-

to bem! Viva o Tio Arlindo! Viva!..,Tm Aiu.indo — Obrigado!... Calma!iios dar um nome ao nos?,Tono» — E', «Im. C"ir.o ha <b .-¦ r?Tio Ablindo — Prompto ahi o nome!ToDos — Qualf!T/ip Ahundo — V<«-.'s mesmos o di_>e-

rami TB', «íia. Conto ha dr sertTom.» (ftlvolo) — Muito bem)Tia Bella — Com as canções ensaiadas

os JA d ir vim pa«ií*etoi»ijiho por Hquli to, indo ate li

Usando agora uma batalli. IToB •" — Apoú:do 1 Muito h-Tio ABUXBO — Entfio tegue o bonde...

quero <1._. r : o bloco IToooa —rSearuel Bsjme o bloco!Tia Bblla (4o • — Nunca pen-

fosse um velho tâo.Ta AsLtxtM - 4asanbad<k eu? V*o •'

a ató na dans..eu clugiK-1 j

Paulo -- Vamos, mi-^a gente!Todos . Toca a

marcliar!

(Snrui mnta.itlo e marchando ao som tlc: «medo ra'/iaialrsc(i.l

Recife — l —E. Wani

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¦ ooooo 27 — FEVEREIRO —-1924 oooooooooooooooooooo 0 TICO-TICO oooooi

0x 251» e 26»

8

OS SERÕES

SERÕES

^^^^¦¦••¦•¦¦••-"¦¦¦"¦¦•^•jríj-F ^™F*__**tyt"4 _yg_^ 1,1-Jy A^jriif^

_____P__5 mm^*** 2Pl*ía\Hw^____________

r^^c ;';\: v *¦ . .> • . -.. n .-.¦-; .••••.., i. •-,.--... - - <->

Deante de taes palavras, Olym-pia, levantando as mãos para océo. exclamou:

— Meu Deus, inspirae-me! Emvão desejo um conselho salutar, emvão sinto e conheço minha fraque-za e minha imprudência! Isolada,entregue a mim mesma, vejo um

precipício abrir-se a meus pés! Sóuma caridosa mão poderia salvar-

$ me de cahir no abysmo! Mas não$ tenho um guia, um protector! Mi-0 nha perda é inevitável!

Olympia, suffocada em lagrimas, não poude

$ proseguir em lamentos. Theophilo ajoelhou-se ain-

da a seus pés e pediu-lhe uma resolução, jurandodenunciar a vida se esta não lhe fosse favorável.;Olympia, aterrorisada deante de tal ameaça, pro-feriu, com desespero, a promessa fatal que lhe de-finia o destino.

¦— Mas, disse a baroneza interrompendo a nar-0 rativa, o serão 'desta noite está muito mais longo

que do costume. Amanhã contar-vos-eí a continua-

ção das aventuras de Theophilo e da desventurada

Olympia.O senhor dc Ia Paliniere veiu no dia seguinte

2 a Champcery. Como devia passar alli alguns dias,0 as creanças contaram-lhe a historia de Theophilo.ò Teve elle grande desejo de conhecer o desfecho da

'oria. Por elle, nunca os serões soffrcriam in-terrupção. De noite, a baroneza retomoua narrativa interrompida na véspera.

> ¦•":á--.*o-C-. .„ ..... > .•e^aSBí A- A~<e~'WP\ w -Ma *

TH 1

8

DO CASTELLO¦ OLYMPIA E THEOPHILO

Theophilo, depois de ter con-seguido o consentimento de Olym-pia, deixou-a logo, entregue á maisprofunda dor e ao mais amargoarrependimento.

Theophilo voltou para a casado pae. Teve bastante império so-

;bre si para apparentar uma phy-sionomia tranquilla. Uma conver-sa que teve á tarde com o barãoacabou de convencer a este ultimoque o filho tinha se inclinado de-votadamente ás circumstancias de

ambição e vaidade, abandonando as do amor. XNo dia seguinte, Theophilo se mostrou oecupado /v

com cousas frivólas. Seu pae soube, com inexpli-cavei prazer, que elle havia passado uma parte damanhã a ver roupas de passeio e que sahiraapenas para ver em casa de um sirgueiroarmamentos novos para seus cavallos.,

Theophilo, sabendo até que ponto era observado,teve a coragem de não ir á casa de Derval á tardee de se deitar sem ver Olympia. Esse procedimentodissipou totalmente as. inquietações do barão, quese entregou á alegria que tal facto lhe causava.Theophilo, que no dia da chegada de Olympia ti-vera um instante de conversação com a mesma,tornou a vel-o, secretamente, em casa do sirgueiroe fizera-lhe uma confidencia na qual não oceultarao verdadeiro nome da senhora de Forlis.,

'(Continua no próximo numeroy)

ooooooooooooooooooooooooooo ooooooooooooooooooooooooooooooo

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>oo o TICO-TICO ooooooooo<>ooooooo<>ooo27 — FEYEREiltO — 1924 OOOOCinica medica. DESENHO PARA COLORIR

d' O TICO-TICO

BANHOS DE SOLOS

llo

ir

As propriedades thera-peuticas dos raios solaressão utilisadas ha milharesdc annos, embora, somentenos tempos actuaes, fossemempregadas sob regras sei-

k ls~\j—' enti ficas.V^j^í Até mu periodo não muito

I longínquo, as applicações hélio-therapicas eram praticas, empi-ricas. Recorria-se aos banhos de

sol, porque produziam magni-ficos resultados, no tratamentod'essas ou d'aqucllas enfermi-

•__:«—- dades. Ignorava-se, entretanto,/ I a causa da benéfica actuação**"^a» dos raios solares, — assumpto

que a physica moderna escla-receu. Verificou-se, então, que o fulguran-te centro dc- systema planetário não emitteunicamente a luz que os nossos olhosdesarmados podem VCT. Decomposta, aop-'!í> ar através dc um prisma, a luz so-lar apresenta, além das sete cõrcs cias-sícas do arco-irw, oi raias ultra-violetas,dotados de irrefragavel eíficacia thera-prutica.

Operam esses raios ultra-violetas o r:-vígoramento dai crianças anêmicas e ra-chiticas, dando-lhes, em poucos dia», Umprogressivo augmento dos glóbulos verme-lhos existentes no sangue, nos quoes tam-bem se eleva a proporção de hemoglobina;

tente produzem apreciável accrcsci-¦lermos, estimulando-os a executar, com a precisa rcgularida-de, a !• :: a fraqueza tanto emba-raça. ' o effeito 1 :o-ch' raiosultra-v: leta*? O augmeníj ('as propor-ções ro ou dc cálcio, ao ex-tremo insignificante, no organismo dosrachitieos '

Os physiologistas Io chegarama um accordo e é prudome acceitarmos aopinião de MAlFAV, concl as queos raios ultra-violetas exercem uma acçãoextraordinariamente proveitosa, sobre oestado geral dos enfraquecidos e dos ra-chiticos.

n estabelecida, com justificado fun-datnenio, a primicia dc que os raios ultra-

em como enérgicos Impulsiona-dores <la nutrição, foi muito natural que

semos collocal-os á di |quem necessitasse de seu poder. K o solpassou, então á categoria de laboratório,destinado a fornecer o maravilhoso revi-garante.

Todavia, convém notar que os vaporesphericoi absorvem em grande parte

os raios ultra-violetas, reduzindo o valortherapeulico da luz solar. E, para resar-cir tão grande prejuizo, devemos procuraroi pontos < io é, de preferencia,escolher as montanhas, visto como O sol,nas grandes altitudes, encontrando atmos-pheras muito menos vaporisadas, sobre-puja, com a opulencia dos raios ultra-violetas, os eífeitos que a lua luz, encondições desfavoráveis, determina, quan-do appücada nos valles e planícies.

(Continua)

CONSULTAS DA SEMANA

Depois de colorido a lápis de cúr ou aquan e o desenho õacima ser enviado á redacção d'0 Tico-Tico. remos os no- $mes dos autores, dos desenhos coloridos com mais arte.

Na semana finda, destacámos do grande numero de desenhosdos que re<: seguintes meninos: Enrico Crespo

Pereira de Souza Filho, Maria Camilla Mesquita Pinheiro, Delza Pe-reira de Souza, Oscarlino Watson da Silveira, Isaura Carneiro, Yo-landa B. Castro, Jayme do Rego Macedo, Uelyete T. Souto, Otti-nho dc Souza Dreer. Klebes Cavalcante, Oswaldo Chagas,Helena de Guimarães Rezende Faria, Diva Pontes, Milton Pereira,Maria da Penha Coutlnho, Celuta de II. Gomes, Hugo Kammsct-zer, Maria Thereza, Galileu Campos, J"rçc Chatignier, EstevamSchíavo, Guina Bernacchi, Paulo Mac-Dowell, Luiz Martins, PauloAnatocles da Silva Ferreira, José Cal<las, Laury Fcsch Furtado, NairRamalho da Silva, Magnolia C. Pereira e João Bastos.

C. D. (Rio) — Pela manhã, em je-jum, tome um pequeno copo d'Agua de

Viehy (Ccleslins). Depois de cada refei-ção, use o Digestivo Dausse, enchendo amedida que acompanha o vidro. A' noite,depois dc uma pequena ceia, toiae 2 pas-tilhai <le Prunagar.

III I.EXA (Rio) — Internamente useStaphylasia lodurada Doyen, — uma«her pela manhã c outia á noite. Nos pon-tos indicados, faça diariamen-.c lavagenscom água e vinagre benjoinadb (partes

1), deixe a epiderme enxugar porsi mesma e, depois, applique em massa-gens o crêmc Sygma.

CEU A (Eriburgo) — Durante os cincoou seis dias que precedem á época esperada,tome pela manhã e á noite uma cápsulade Apiosrline Oudin. A's refeições, usecomo reconstituinte o Dynamogenol.

A. S. M. (Rio) — Use: antikamnia 10

cenligrs., bromhydrato dc quinina 15 cen-tigrs., — cm uma cápsula, vindo 9 eguacs,para tomar 3 por dia.

0. S. R. (Nictheroy) — Use Xarope deQuina Vinhoso Phospliatado, di Marinho,— uma colher (das de sopa), depois decada refeição. Externamente empregue oZonal, — uma colher, para cada litrod'agua morna, em lavagens, por meio doirrigador, pela manhã e á noite.

S. A. M. tUUraki) — Dê a creança,pela manha uma colher (das dc café)do Néo-laxativo Chapotot e, durante odia, 3 colheres (das dc café) do CalmanteAubriot, reservando a ultima dose para'o momento dc recolher a creança ao lei-to, afim dc conseguir um somno tran-quillo.

DR. DURVAL DE BRITOl X^OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOCI

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A CONSTITUIÇÃO

Tu, meu pequeno escoterio, certamentepertences a um Club, quanto mais não se-ja de foolbalt. Deves saber que o teu,como todos os clubs, tem os seus estatu-t03 que determinam a maneira por que elledeve ser dirigido, e declaram os direitose obrigações dos seus associados e di-rectores. Pois bem, uma nação que éuma grande collectividade, uma grande as-sociação, tem também necessidade dos seusestatutos. E são os estatutos da naçãoque se chamam a sua Constituição.

Assim a constituição é o conjuneto dasleis principaes do paiz. Nenhuma outra lei,nenhum poder pôde oppôr-se ás suas deter-minaçôcs.

E' ella quem regula a fôrma do go-verno, a acção dos poderes públicos, quemdelimita os devercs e direitos dos cidadãos.

A Constituição pela qual nos regemos,promulgada a 24 de Fevereiro de 1891, es-tabeloce no art. 1*: A nação Brasileiraadopta como fôrma de governo, sob o re-gimen representativo, a Republica Federa-tiva, proclamada a 15 de Novembro det88p, e constitue-se, por união perpetua eindissolúvel das suas antigas províncias,em Estados Unidos do Brasil.

Então, adoptámos como fôrma de gover-no a republica, que é o governo do povopelo povo; essa republica é federativaporque é constituída pela Confederação dosEstados; é representativa porque o povogoverna por intermédio dos representantes<iue elege.

O CIDADÃO BRASILEIRO

O povo elege, em suffragio directo, opoder legislativo que faz as leis, e o exe-cutivo representado pelo Presidente e seusMinistros, que as executa.

Num regimen em que o chefe da naçãoé escolhido pelo povo, comprehende-se quegrande responsabilidade pesa sobre cada ci-dadão e a necessidade de cada um ter umaplena consciência dos seus deveres.

A constituição assegura direitos, masantes devemos cumprir 03 deveres. Deve-mos ter sempre como exemplo a respostadaquelle indio á alguém que perguntou-lhe "qual o direito de um chefe?"

— "Ser o primeiro a correr para o com-bate".

Os principaes deveres dos cidadãos bra-sileiros são:

1° — Respeitar a lei e as auetoridades,pagar os impostos, prestar o seniço mili-lar cm defeza da Pátria, procurar ser omais útil possivel á collectividade, concor-rer como puder para grandeza e respeitoda nação. E' um bom cidadão o que cum-pre os seus deveres cívicos com prazer,pelo menos sem reluctancia. E' um máocidadão o qua precisa de coação para cum-pril-os.

Todo brasileiro uma vez attingida a suamaioridade gosa de dois grandes direitospòliticos o direito de votar e o de f<?r elei-to para qualquer cargo publico, até o depresidente da Republica. Desses o de voto,sendo um direito é também um dever etodos os brasileiros devem cumprir essaobrigação, votando livremente em queromais o mereça.

Ha indivíduos á quem a lei nega os di-reitos políticos, são 03 analphabetos, 03mendigos, os religiosos sugeitos á voto deobediência, os praças de pret.

Ha outra ordem de direito, o publico,que gosam todos os residentes no paiz,nacionaes e estrangeiros, e são entre ou-tros: a liberdade individual, que permitteao indivíduo fazer o que lhe parecer, con-tanto que respeite a lei e a liberdade dosoutros; a liberdade de consciência ou odireito de professar a religião e as crençasque entender; a liberdade de associaçãoou o direito de quaesquer indivíduos sereunirem, sem armas e sem provocar alte-rações na ordem, a inviolabilidade da cor-respondendo; a inviolabilidade do deminio,onde ninguém peSde penetrar sem autorisa-ção do proprietário; a livre manifestaçãodo pensamento — pela imprensa ou pelatribuna, respondendo cada um pelos abu-

sos que cornrnetter; o direito de proprieda-de, que garante a cada um dispor livre-mente dos seus bens, só podendo haverdesapropriação por necessidade publicamediante indemnisação; a liberdade pro-fissional — ou o direito de exercer a pro-fissão que quizer; o direito de petição, que Agarante a qualquer dirigir-se aos "poderespúblicos tanto a cerca dos interesses e dasnecessidades do paiz, como sobre abusosou injustiças de que foi victima.

Qualquer pessoa que proceda emdesaccordo com a lei es.tá suj.-ita a cas-tigos e perde os direitos de cidadão. E' aa mais tremenda humilhação que pôde ser Xinfringida a um homem consciente dos seus Vdeveres cívicos.. Y

O MUNICÍPIO ?

O município é a menor subdivisão do 9território brasileiro que tem organisação Vprópria, autoridades e uma certa autono- Ymia. Compete ao Estado a que pertence vo município legislar sobre a sua organisa- Vção. Os municípios tem dois poderes o vlegislativo ou câmara municipal (em ai- 0*guns Estados conselho) constituído pelos y,conselheiros, vereadores ou vogaes, e oexecutivo representado pelo prefeito ouintendente.

Compete ao municipio elaborar os seusorçamentos de receita e despeza, .decre-tar certos impostos e taxas, crear empre-gos, cuidar da manutenção das escolas, deedifícios, estradas, pontes, serviços de in-incêndio, illuminação das ruas, e de tudomais quanto directamente o interesse.

O Brasil tem 1.303 municípios, sem con-tar com o Distrieto Federal

O ESTADO"Cada Estado rege-se pela Constituição

e pelas leis que rdoptar, respeitados osprincípios constitucionaes da União" (art.63 da Constituição).

Os Estados são divididos em municipios.As Constituições de todos os Estadosadoptam no seu governo a divisão dostres poderes: Legislativo, Executivo e Judi-ciano. Em alguns Estados o legislativo éconstituído por uma única Assembléa le-

gtslativa, em outros por Câmara e SenadoEm todos os Estados a eleição para oscargos de presidente ou governador e de-putados e senadores é tíirecta. Os Estadostem o domínio sobre as minas e terras

(Termina no fim da revista)

Artigos para Escoteiros- Cintra & Machado - ACCRvlVoVo^mxÍs^-%TB'' <><v«><><-<><><><>.o<><><>c*<><>c^ 000<><X>OOOCK>00<><><><><xXXX><>>>C>0*Or

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•oooooq Tico-Tico o<>oooooooooo&ooo&o*>oo'&^EEyM!Wl>^m

r

B.ESULTADO DO CONCURSO N. 1883

Soliiolonlotnsi — Conchita Xavier Vil-11, Jorge Kraide, Htlio de Mattos

Giítvat!-, Alclndo Guanabara l'orto Ale-gre. Josephina Hifouri. LindmUa Cal de

tralho, Adhelard Horacio, Mana Lu-riu Sarmento de Carvalho, Ivan Agnc-1-Io Itibelro, José Coelho Finto. IzauraCattano da Silva, Sadi de Toledo Cirne,Alice de Albuquerque Maranhão, ..aura

:i Macedo, José Sabino Ma-teiro, Maria HeloísaAmynthaa Bastos de Queiroz, Mina deLourdes Silva, Ottlnho do Souza D'

niro Francisco Duarte, AiPaula Silveira, Orlando Ayram denezes, Kclson Azevedo, IronaAntonietta Ban-eto, Armando SaAracy Dariano, IZcny MAntônio Jayme Frdes ClPereira. Maria Eugen..za, Anadyr Ant-,de Lima. Marina de OMZilah Oliveira Nunes. DuManoel Corrêa d'OUveira, Dulce AlvesFerreira, Oswaldo liamos, Guiomarcheco, Zenalde Flor de Cereja, DjalmaAlves do Macedo, Fernando

• José Carlos Cd Inar-do Knapp, Xavier Cuida, Fernaifilvira Carmo, Aloysio Ferreira da ita, Cid de Mello, llcmlr Marinettl.

j d-i Alvarenga S<Mayor, Josépo.', . AristDÍIjo, J • Ga-bral da Hor: ,ria do Carmo

na, Du-lee dos

0 d» Pontea Filho, MariaIa Mesquita Pi Dela» Per-Souza, Marly do Amaral Valle, Maria

Angela do Amaral Valle, Maria de Lour-Machado Uibelro, I'aulo Amaral,

Lydia ti * Penalva Glare.ulm Alves Montcnegro, Kmllla Gi-

tahy de Alencastro, Aquillim de Carvalho, r.mma

Ovo, José Pinto de Lima, M

valho, Armando Chi ¦'«oWall

Jo&o Hermcn, Ido Adelino Is. José I

Armando Amorim ;n(n-giif-s rir,: Ale-v

iida Netto, Zilda Martins Salda-Luiz Knudzen, I.

Paulo Alfred»Martins, Maria Angelina Perel-

toclea dara, K!se i Costa.'Valt»r Diogo de Alu

Mes.Ira Pinli•no do Couto 1

Iharme Monleiro. Milton de Mello Sch-de M-.-llo, Carolina Fi

conde <k SSo Leopoldo n. 300, em San-tos, Estado de São Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO N.

Ile«_io«(a» certnsi

Reis.

1890

1» — Seis2* — Jaca.1* — Orange.«¦ — Dedo.S» —' Macueo

J

Macaes.-.

mo \*.' } !''-'_*"—©!

¦olneloBlataai — Marya Pinto Soutei-ro, Brigido Fernandes Tinoco, Tara d»Lacerd . Barbosa, Emilia Gita-hy do Alencastro, Ruy da Costa Frei-tas, Lui. Hei» Santo», Giida de Mello, 1Arnaldo R, Vasconcellos, Armando doValle i-ges de Souza,Alba . Liz Monteiro Soa-

U Adalberto da Sil-x de Souza, Maria Ba-

geala Pi reira de Souza, Ilha Pereira deSou:-. de Souza Cirim-

João SHvcira, Miwel Silveira. Hil-da Reis, Armando ChleffL, Lucy Perei-ra Pa.sos, José Romeiro, Cieero Cam-

Plínio Ortls da Silva, Iltl-.na Pon-Wilva, Ilzio Vital de Quei-ta Clément, sza.

.Mello, Eunice Lopes 1ina, JoSl". ta Gitlrana, ciaria

> Carmo!, Marilia•1 Dias Leal, Teimo do

lylvio Brito» Maria An-ra, Climcrlo Fç-nseca,

Mello Mendonça, Armando, Anahylde de Sau-

Io Carmo1 Dariano, Ju-

Cou'tonietta 1

I deAmo;

de Oracy

TODA A CREANÇA SERÁ' FORTK,CORADA E GORD.A

— Pos^o distrahir-me jogando, passean-Io ou dc qualquer outro modo; mas n5ome esquecerei dc contyrar o EJixir deI nha me que Depura —. Fortaleça _"! En-gorda.

Ruy da Cunha «lbelro, Álvaro dc

mesildo

} de

ílt/S

JUCO

FOI O SEGUINTE O RESULTADO\X t>0 CONCURSO:

1* lI.F.CY CARDOSO DF. CASTRO

de 8 annos de idade e residente á rua1 cada mammadeira de leite da pátria n. 105, em Nictheroy,

depois dos 4 mezes. iro,

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PAULO LEITE BASTOS

9 annos dc idade e morador á rua Vis- BflHMB

Eurico C. Pereira si» Souza Filho, Annl-bai de Assis Jeronymo De-rengowsUy e Clovis Mascarenhas Crus.

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juntando nma colherinha de

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ooooo 20 — FEVEREIRO 1924ooooooooooooõChooooooo o TICO-TICO oooootquer concursos, acompanhadas das decla-

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rações de idade e residência, assignaturado próprio punho do concurrente e aindado vale que vae publicado a seguir, e temo n. 1.898.

Para esta concurso, que será encerradono próximo dia 17 de Março, daremoscomo prêmio, por sorte, entre as soluçõescertas, um rico livro illustrado de historiasinfantis.

FOI PREMIADA A SOLUCIONISTA: 5* — Qual o algarismo que coro a ini-ciai trocada é preposição?

LUCY PEREIRA DOS PASSOS (l syJ]aba)de 9 annos de idade e moradora á rua Brigido Fernandes Tincco.Figueiredo n. 34, Meyer, nesta capital.

As soluções devem ser enviadas a estaCONCURSO N. 1898 , , . .redacção, separadas das de outros quaes-

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAI X POSESTADOS PRÓXIMOS «

CONCURSO N

PARA o(0n(UP/0

nUflEfiO7 i8q81899

Pergimtas:

1" — O que é, o qu« é que só se dá a; quem tem t

(2 syllabas)Yara L,. d« Almeida-

IARA OS LEITORES JIESTA CAPITAL t DOS ESTADOS

S2* — Qual o insecto que sem a primeira

A syllaba é capital de paii da America?V (1 ratlaba»)

Yara de Gouvêa.(3 syllabas)

3- — Qual a parta do mundo que se lhe1 tirarmos a ultima letra e a lermos ás aves-, sas « nome dc mulher t

(j syllabas)Mercedes Arnoldi.

.4* — Qual a cidade da França que temnome de mulher?

(3 syllabas)Mario Rodrigues Cavalleiro.

ataUCll

'1 Wt* l

«" 'l

Icom 14 1'

Fran- iIblrA, i,

Jo»* Manionl,meiea, filho d«cisco Mnaxonl

S0o PnulO.

Attesto que meu filho menor doII mncâ de edade, soffrcndo hor-

ente de umas feridas pelocorpo, e, Jl cangado de recorrer

• llit era prestrlpto, co-irepa-IRA".

do Pharm. Chlm. João da Silvauio tempo fl-

eou te curado. O meufilr.0 MANZONI.Autorlso .. ¦ parabem da humanidade scffrc-dora.

8. Paulo — Jblrâ. 12 de Marçod» JJ2S. — FráacUco MbbeobI —

- Luiz Cícero (FIr-mas reconhecida*).

- 1 11 ¦¦» Aj

"1 <m— m. , .. m ' 6Xt

"V£íüLEDAfVX OCOnc UPa/OnuriERO

1899

O Cardoso, aquelle homem que appartce AVISOnas caricaturas d'0 Malhe, íoi outro dia P(dim0) eos taroí S9iuciOHÍSlaS) paradar um passeio à uma das praias da cidacto facilitar o nosso trabalho de selecção det viu quinze pedras, formando quinze i)ho- correspondência, escrever sempre for fora.-. c,i,„ ..„- a~. _ .»— do envelofpe onde enviarem suas soluçõestas. Sobre uma das pedras estava um vaso . , Vv->v/v7d<v> tr ,1 •a palavra CONCURSO. Melhor será tercom flores e o Cardoso resolveu apanhar o 0 endereí0: Redacção d'0 Tico-Tico -vaso, ifcssando uma vez por todas as pe- Nua do Ouvidor, 164 — Rioxdras e sem cruzar, nem passar por cjá havia antes, passado. O Cardoso con-seguiu. Agora vocês vio riscar a tinta ocaminho percorrido pelo Cardoso, partindoda pedra onde elle está até a cm que stcontra o vaso.

As soluções devem ser eviadas a ema re-dacção, acompanhadas da declaraçúo - deidade e residência, assignatura do próprio

gunho do concurrente e ainda do vale quevae publicado a seguir e tem o n. 1 I

Para este concurso, que será encerradono dia 9 de Abril \indourc, daremos como

prêmios de i* e 2"ricos livros ill-

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(Ooooo 27 — FEVEREIRO — 1924 ooooooooooooooooo 27 — FEVEREIRO — 1924 oooooj'escotismo(Pim)

devolutas nos seus territórios, cabendo áUnião somente a porção de território ne-cessario para fortifldações, construcçõei

_ militares, estrada de ferro federae?, e as

S costas de mar. Incumbe a cada Estadoprover a expensas próprias, as necessida-

(\ des de seu governo e administração e paraisso pôde decretar taxas e impostos, salvosobre o que for da competência da União.Os Estados tèm inteira autonomia e o Go-verno Federal só poderá nelles intervirpara repellir invasão estrangeira ou deum Estado em outro, para manter a fór-ma republicana federativa, para estabele-cer a ordem e a tranquillidade a pedidodo respectivo governo e para assegurar aexecução das leis e sentenças federaes.

A FEDERAÇÃO BRASILEIRA

Os vinte e um Estados, com os seus1303 municípios, o Districto Federal e oTerritório do Acre, formam a Federaçãobrasileira.

(Continua)

Uma das feições mais importantes doescotismo é a da educação civka que elleministra aos seus jovens filiados.

O escoteiro, como bom patriota, que seprepara para bem servir a Pátria, tem odevçr de conhecer a organisação do pati,as suas leis principaes e as obrigaçõesque tem a cumprir quando homem.

No dia 24 ultimo, nós commemoramos adata em que começaram a vigorar asnossas leis republicanas. Todos os Gruposcertamente festejaram-n'a, mas é neces-sario que festejem-n'a conscientemente, queno espirito de cada escoteiro haja uma ni-.tida comprehensão do que festejam.

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COLLABORAÇAO INFANTIL

O Borboleta e Jujuba,Encontraram-se outro diaF. Jujuba perguntou-lheO que o amigo queria.

Borboleta então lhe disseQue estava foragido,Pois o Cartola, uma surraLhe havia promcttidol

(Desenho c legenda de Glauco ClarisVianna, de 9 annos de idade).

IA CHIAM URGENTE

Soffre torturas com fortes e peno-sas dores nas costas? Sente dores agu-das como golpes de faca? São os seusrins que p>_dcn. auxilio. Homens emulheres, cujo trabalho os obriga aficar de pé a maior parte do tempo,sqffrem quasi sempre da debilidadedos rins. Excessos, bebidas alcoólicas,falta de hygiene, resfriados, moléstiasinfecciosas e certas comidas podemcausar graves transtornos no ftinccio-n.-imento dos rins devido ao augmentodo ácido urico e á sua retenção no or-ganismo. A dor nas cadeiras é geral-m.ntc o primeiro symptoma. A's ve-res tambem se sentem dores de cabeça,nervosia e Irregularidades urinarias.Não deixe que appareçam males maiss.rios. Tomar as PÍLULAS DEFOSTER ao sentir aquelles sympto-mas é prestar aos rins um auxilio op-portuno e livrar-se dc sérias enfermi-dãdes.

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pooooo o TICO-TICO oooo^oooowoooooooo 27 - FEVEREIRO - 1024 ooooog

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O TICO-TICO

AS ARTIMANHAS DO TONINHO

... ,ir«.«,il« inniHiir., -fij*-^—X^J 0'lW y^'^^Vi

---*•«. u . «,--_..; / / \ Emquanto isso a $lhá MariaO Tomnho apanhou o barqui- / Fechando a porta cautelosamente, / ^-v \ d

4 {alta do Toninho .e ia

nho, chamou o Tolo e entrou no I fj convidou 0 r.f. para tomar banho. I ^) 1 procurVl_0 no quarto. Bateu, ba-quarto de banho. \ \ / t

~...mas não obteve resposta. E'que o Toninho estava ensaboandoo 7.(0 e não quizera responder.

O Afflicta, a preta velha foi avisarao pae de Toninho que o garoto, comcerteza se havia afogado na banheira. (£) O pae de Toninho correu á.

porta do quarto de banho e bateuum cem numero de vezes. Nin-guem respondia

__., ___ , _ •-„ _r ^\ O homem, afflicto, quebrou osO Tonmho. tendo lavado ja / ...pae, que fora correndo buscar ( r\ vidros foscos da janella e espiouTolo, trataza agora da sua propna [

Q _m_ escada, afim de entrar no ba- I (J chcio de apprehensão. Lá estavatoüene, indiferente dos chamados 1 KS -^ _r u_a janç])a \ >/ & 'beira da banheira...

...a roupa do Toninho. Este,porém, ja tinha "dado o fora"prevendo umas palmadas.

Sahindo do quarto do banho, o pae deToninho foi encontral-o com a maior cal-ma deste mundo.... O ...a vatrer a sala de visitas *•

Toninho nos disse que apanhou só lseis chinelladas. mas nós soubemos /que foram doze.

Page 28: TICO -TICO GESTO E NA PALAVRA jmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1924_00960.pdfoTICO SÊ MODERADO NO-TICO GESTO E NA PALAVRA j ANNO Xl\ SEMANÁRIO DA5 CREANÇAS uió in-, jankiko

ERA UMA VEZ O CARTOLA E O , _L___i 1 /^••«

OCanalha! 3e eu te apanho! .. li o Cartola desatou a correr atrai de Borboleta, que. alguma peça lhe pregara. Carrapicho seguia-os na mesma carreira.Você não dá no pequeno! — avançou Carrapicho, procurando desarmar 0 Cartola.

r.r.

— E que tem você com isso? — perguntou o vagalnindo. O pequeno por acaso é seu?— O pequeno, acredito que não inas a vassoura é minha! — replicou Carrapicho.,.