5.4 integrais indefinidas e o teorema da variação total

28
Copyright © Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 5 Integrais

Upload: bmgenesis

Post on 25-Nov-2015

199 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

    5 Integrais

  • Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

    5.4 Integrais Indefinidas e o

    Teorema da Variao Total

  • 3

    Integrais Indefinidas e o

    Teorema da Variao Total

    Nesta seo, vamos introduzir uma notao para

    primitivas, rever as frmulas para as primitivas e ento

    us-las para calcular integrais definidas.

    Tambm reformularemos o TFC2, para torn-lo mais

    facilmente aplicvel a problemas da cincia e engenharia.

  • 4

    Integrais Indefinidas

  • 5

    Integrais Indefinidas

    Ambas as partes do Teorema Fundamental estabelecem

    conexes entre as primitivas e as integrais definidas. A

    Parte 1 diz que f contnua, ento dt uma primitiva

    de f. A Parte 2 diz que pode ser encontrado

    calculando-se F(b) F(a), onde F uma primitiva de f.

    Precisamos de uma notao conveniente para primitivas

    que torne fcil trabalhar com elas. Em virtude da relao

    dada pelo Teorema Fundamental entre primitivas e

    integrais, a notao tradicionalmente usada para

    a primitiva de f e chamada integral indefinida.

  • 6

    Integrais Indefinidas

    Logo,

    Por exemplo, podemos escrever

    Portanto, podemos olhar uma integral indefinida como

    representando toda uma famlia de funes (uma primitiva

    para cada valor da constante C).

  • 7

    Integrais Indefinidas

    Voc deve fazer uma distino cuidadosa entre integral

    definida e indefinida. Uma integral definida um

    nmero, enquanto uma integral indefinida uma

    funo (ou uma famlia de funes). A conexo entre elas

    dada pela Parte 2 do Teorema Fundamental: se f

    contnua em [a, b], ento

    A eficincia do Teorema Fundamental depende de termos

    um suprimento de primitivas de funes.

  • 8

    Integrais Indefinidas

    Cada frmula pode ser verificada derivando-se a funo do

    lado direito e obtendo-se o integrando. Por exemplo,

  • 9

    Integrais Indefinidas

    A primitiva mais geral sobre um dado intervalo obtida

    adicionando-se uma constante a uma dada primitiva.

  • 10

    Integrais Indefinidas

    Adotamos a conveno de que quando uma frmula

    para uma integral indefinida geral dada, ela vlida

    somente em um intervalo. Assim, escrevemos

    subentendendo que isso vlido no intervalo (0, ) ou no

    intervalo ( 0). Isso verdadeiro apesar do fato de que

    a primitiva geral da funo f (x) = 1/x2, x 0,

  • 11

    Exemplo 2

    Calcule .

    SOLUO: Essa integral indefinida no imediatamente

    reconhecvel na Tabela 1, logo, usamos identidades

    trigonomtricas para reescrever a funo antes de

    integr-la:

  • 12

    Exemplo 5

    Calcule

    SOLUO: Precisamos primeiro escrever o integrando em

    uma forma mais simples, efetuando a diviso:

  • 13

    Exemplo 5 Soluo

    continuao

  • 14

    Aplicaes

  • 15

    Aplicaes

    A Parte 2 do Teorema Fundamental diz que se f for

    contnua em [a, b], ento

    onde F qualquer primitiva de f. Isso significa que F = f,

    de modo que a equao pode ser reescrita como

  • 16

    Aplicaes

    Sabemos que F (x) representa a taxa de variao de

    y = F (x) em relao x e F (b) F (a) a variao em y quando x muda de a para b. [Observe que y pode, por

    exemplo, decrescer e, ento, crescer novamente. Embora y

    possa variar nas duas direes, F (b) F (a) representa a variao lquida em y.] Logo, podemos reformular FTC2 em

    palavras da forma a seguir.

  • 17

    Aplicaes

    Esse princpio pode ser aplicado para todas as taxas de

    variao nas cincias naturais e sociais. Aqui esto alguns

    exemplos dessa ideia:

    Se V (t) for o volume de gua em um reservatrio no instante t, ento sua derivada V (t) a taxa segundo a

    qual a gua flui para dentro do reservatrio no instante t.

    Logo,

    a variao na quantidade de gua no reservatrio

    entre os instantes de tempo t1 e t2.

  • 18

    Aplicaes

    Se [C](t) for a concentrao do produto de uma reao qumica no instante t, ento a taxa de reao a

    derivada d [C]/dt. Logo,

    a variao na concentrao de C entre os instantes

    t1 e t2.

  • 19

    Aplicaes

    Se a massa de uma barra medida a partir da extremidade esquerda at um ponto x for m (x), ento a densidade linear

    (x) = m (x). Logo

    a massa do segmento da barra que est entre x = a

    e x = b.

  • 20

    Aplicaes

    Se a taxa de crescimento populacional for dn/dt, ento

    a alterao total da populao no perodo de tempo

    de t1 a t2. (A populao cresce quando ocorrem

    nascimentos e decresce quando ocorrem bitos. A

    variao total leva em conta tanto nascimentos quanto

    mortes.)

  • 21

    Aplicaes

    Se C (x) o custo de produzir x unidades de uma mercadoria, ento o custo marginal a derivada de C (x).

    Logo,

    o crescimento do custo quando a produo est

    aumentando de x1 a x2 unidades.

  • 22

    Aplicaes

    Se um objeto se move ao longo de uma reta com a funo de posio s (t),ento sua velocidade v (t) = s (t),

    logo

    a mudana de posio, ou deslocamento, da partcula

    durante o perodo de tempo de t1 a t2. Isso era verdadeiro

    para o caso onde o objeto move-se no sentido positivo,

    mas agora demonstramos que sempre verdade.

  • 23

    Aplicaes

    Se quisermos calcular a distncia percorrida durante o

    intervalo de tempo, teremos de considerar os intervalos

    quando v (t) 0 (a partcula move-se para a direita) e

    tambm os intervalos quando v (t) 0 (a partcula move-se

    para a esquerda). Em ambos os casos a distncia

    calculada integrando-se | v (t) |, a velocidade escalar.

    Portanto,

    distncia total percorrida.

  • 24

    Aplicaes

    A Figura 3 mostra como o deslocamento e a distncia

    percorrida podem ser interpretados em termos de reas

    sob uma curva velocidade.

    Figura 3

  • 25

    Aplicaes

    A acelerao do objeto a (t) = v (t), logo

    a mudana na velocidade do instante t1 at t2.

  • 26

    Exemplo 6

    Uma partcula move-se ao longo de uma reta de tal forma

    que sua velocidade no instante t v (t) = t2 t 6 (medida em metros por segundo).

    (a) Encontre o deslocamento da partcula durante o

    perodo de tempo 1 t 4.

    (b) Encontre a distncia percorrida durante esse perodo

    de tempo.

  • 27

    Exemplo 6 Soluo

    (a) Pela Equao 2, o deslocamento

    Isso significa que a partcula moveu-se 4,5 m para a

    esquerda.

  • 28

    Exemplo 6 Soluo

    (b) Observe que v (t) = t2 t 6 = (t 3)(t + 2), logo, v (t) 0 no intervalo [1, 3] e v (t) 0 em [3, 4]. Assim, da Equao 3,

    a distncia percorrida

    continuao