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1 ERNA 5º ANO 2013 Riscos num posto de trabalho RISCOS FISICOS

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ERNA 5º ANO 2013

Riscos num posto de trabalho RISCOS FISICOS

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OBJECTIVOS

Apresentação dos riscos existentes num posto de trabalho

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OS RISCOS QUE RODEIAM O POSTO DE TRABALHO

Há vários factores de risco que afectam o trabalhador no desenvolvimento das suas tarefas diárias.

Alguns destes riscos atingem grupos específicos de profissionais , como é o caso, dos mergulhadores, que trabalham submetidos a altas pressões e a baixas temperaturas. Por esse facto, são obrigados a usar roupas especiais, para conservar a temperatura do corpo, e passam por cabines de compressão e descompressão, cada vez que mergulham ou sobem à superfície.

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Estes factores dividem-se em dois grandes grupos:

factores de riscos ambientais factores de risco operativos

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O conjunto de elementos que temos à nossa volta, tais como as edificações, os equipamentos, os móveis, as condições de temperatura, de pressão, a humidade do ar, a iluminação, a organização, a limpeza e as próprias pessoas, fazem parte das condições de trabalho e constituem assim o que se designa por ambiente.

Nos locais de trabalho, a combinação de alguns desses elementos gera produtos e serviços. A todo esse conjunto de elementos e acções denominamos condições ambientais. 6

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FACTORES DE RISCOS AMBIENTAIS Todos que existem no ambiente de trabalho provocados por: agentes físicos como o ruído, vibrações, temperatura,

humidade, radiações, iluminação; agentes químicos como as poeiras, gases, vapores, colorantes,

solventes voláteis, agentes anti-rugas, agentes anti-micróbios, pesticidas;

por agentes biológicos como as bactérias, os fungos (parasitas) e bacilos.

Incluem-se neste grupo os riscos de origem ergonómica ou seja os relacionados posturas incorrectas, “lay out’s” mal

concebidos, etc. 7

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Os principais tipos de risco ambiental que afectam os trabalhadores de um modo geral, estão separados em :

Riscos físicos Riscos químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonómicos

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RISCOS FISICOS

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RISCOS FÍSICOS

Todos nós, ao desenvolvermos o nosso trabalho, gastamos uma certa quantidade de energia para produzir um determinado resultado.

Em geral ,quando dispomos de boas as condições físicas do ambiente, como, por exemplo, o nível de ruído e a temperatura são aceitáveis, produzimos mais com menor esforço.

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Mas, quando essas condições fogem muito aos nossos limites de tolerância, atinge-se facilmente o incómodo e a irritação determinando muitas vezes o aparecimento de cansaço, a queda de produção, falta de motivação e desconcentração

Por outras palavras, os factores físicos do ambiente de trabalho interferem directamente no desempenho de cada trabalhador e na produção obtida ,pelo que se justifica a sua analise com o maior cuidado.

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RUÍDO

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Quando um de nós se encontra num ambiente de trabalho e não consegue ouvir perfeitamente a fala das pessoas no mesmo recinto , isso é uma primeira indicação de que o local é demasiado ruidoso.

Define-se o RUÍDO como todo som que causa sensação desagradável ao homem.

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O ruido constitui uma causa de incomodo para o trabalho, um obstaculo as comunicações verbais e sonoras, podendo provocar fadiga geral e, em casos extremos, trauma auditivo e alterações fisiologicas extra auditivas.

As ondas sonoras podem transmitir-se da fonte ate ao ouvido, directa e indiretamente.

Quando o ruido atinge determinados niveis, o aparelho auditivo apresenta uma fadiga que, embora inicialmente seja susceptivel de recuperação pode, em casos de exposição prolongada a ruido intenso, transformar-se em surdez permanente devido a lesões irreversiveis do ouvido interno, como explosões ( superiores a 140 dB ).

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Do ponto de vista fisico, pode definir-se o ruido como toda a vibração mecanica estatisticamente aleatória de um meio elastico.

As suas caracteristicas principais são o nivel sonoro e a frequencia (se se trata de um som puro) ou a composição ou espectro (se se trata de um som complexo).

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LIMITES DE INTENSIDADE Até 55 dB não causa nenhum problema; De 56 dB a 75 dB podem incomodar, embora sem causar

malefícios à saúde; De 76dB a 85 dB podem afectar a saúde; De 85 dB afectam a saúde, dependendo do tempo da exposição

(por exemplo, uma pessoa que trabalha 8 horas por dia com Ruídos de 85 dB terá, fatalmente, após dois anos, problemas auditivos );

De 120 dB, além de lesarem o nervo auditivo, provocam, no mínimo, zumbido constante nos ouvidos, tonturas e aumento do nervosismo;

Acima de 140 dB podem destruir totalmente o tímpano, provocando o que se chama “estoiro do tímpano”, ou seja, surdez irreversível.

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O orgão da audição divide-se em tres partes: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno.

Do ponto de vista funcional, o ouvido externo e médio estão associados com vista a recepção dos sons e transformação de energia acustica em energia mecanica.

O ouvido interno transforma esta energia numa serie de impulsos nervosos que vão representar os fenomenos acusticos.

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O ruído é pois um agente físico que pode afectar de modo significativo a qualidade de vida.

Mede-se o ruído utilizando um instrumento denominado medidor de pressão sonora ou sonometro, e a unidade usada como medida é o decibel ou abreviadamente dB.

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Para 8 horas diárias de trabalho, o limite máximo de ruído estabelecido é de 85 decibéis. O ruído emitido por uma britadeira é equivalente a 100 decibéis. O limite máximo de exposição contínua do trabalhador a esse ruído, sem protecção auditiva, é de 1 hora.

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Sem medidas de controlo ou protecção , o excesso de intensidade do ruído, acaba por afectar o cérebro e o sistema nervoso .

Em condições de exposição prolongada ao ruído por parte do aparelho auditivo, os efeitos podem resultar na surdez profissional cuja cura é impossível, deixando o trabalhador com dificuldades para se relacionar com os colegas e família , assim como dificuldades acrescidas em se aperceber da movimentação de veículos ou máquinas , agravando as suas condições de risco por acidente físico. 22

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Controlo do Ruido 1. Medidas Organizacionais As medidas administrativas ou organizacionais tem em vista a

redução dos niveis sonoros ou do tempo de exposição Planificação da produção com vista à eliminação de postos

de trabalho sujeitos a elevados niveis sonoros Adopção de uma politica de aquisição de equipamentos em

que o factor nivel sonoro seja considerado Rotação periodica de pessoal exposto Realização de trabalhos ruidosos em horas com menor

numero de trabalhadores expostos

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Controlo do Ruido 2. Medidas Organizacionais

A) Actuação sobre a fonte produtora de ruido

- Método mais eficaz de controlo do ruido é a actuação sobre a fonte

produtora de ruido - Substituir a actividade ruidosa por outra equivalente do ponto de

vista tecnico, mas menos ruidosa

B) Actuação sobre as vias de propagação Controlar o ruido na trajectória de propagação

a) isolamento antivibratil

b) encapsulamento c) paineis antirruido d) tratamento acustico das superficies e) cabinas 24

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Legislação Aplicável DL 182/2006 (1) de 6 setembro, estabelece valores-limite e de

acção para exposição pessoal diária de um trabalhador e nivel de pressão sonora de pico.

Valores Limite de Exposição LEX,8h = 87 dB (A) LC, pico = 140 dB (C), equivalente a Ppico = 200Pa

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(1)- transpõe a Directiva nº 2003/10/CE do Parlamento Europeu e do Conselho

Valores de Acção

Inferiores LEX,8h = 80 dB (A)

LC, pico = 135 dB (C), equivalente a Ppico = 112Pa

Superiores LEX,8h = 85 dB (A)

LC, pico = 137 dB (C), equivalente a Ppico = 140Pa

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A determinação da exposição efectiva do trabalhador ao ruido para aplicação do valor-limite de exposição deve ter em conta a atenuação do ruido proporcionada pelos protectores auditivos

Os valores de acção não devem ter em conta os efeitos decorrentes da utilização de protectores auditivos.

Em determinadas circunstancias pode ser usado o nivel de exposição semanal, em vez do diario, desde que o VLE de 87 db(A) não seja excedido e sejam adoptadas medidas apropriadas para reduzir substancialmente o risco

Nivel de Exposição diária e semanal definidas ISO 1999:1990

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Se os riscos decorrentes da exposição ao ruido não puderem ser prevenidos por outros meios, devem ser facultados aos trabalhadores protectores individuais auditivos adequados.

Normas Ruido DL 182/2006

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VIBRAÇÕES

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As vibrações caracterizam-se pela sua amplitude e frequência. Apresentam geralmente baixas frequências e conduzem-se por materiais sólidos

Exprimem-se em m/s 2 ou em dB.

Consoante a posição do corpo humano, (de pé, sentado ou deitado), a sua resposta às vibrações será diferente sendo igualmente Importante o ponto de aplicação da força vibratória.

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As fontes mais comuns de vibração são: impacto de martelos e prensas, máquinas mal ajustadas, motores a dois tempos…

A vibração está normalmente associada a desequilíbrios, tolerâncias e/ou folgas das partes constituintes da máquina e sempre que a/o trabalhador está em contacto com esta as vibrações transmitem-se ao corpo da/o trabalhador através dos seus membros.

Assim deve-se fazer sempre os possíveis por controlar as vibrações produzidas por um equipamento através da redução das vibrações na fonte, do controlo da transmissão das vibrações e da protecção da/o trabalhador.

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Exemplos de sistema mão-braço

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Sistema corpo inteiro São transmitidas através dos pés de uma pessoa em pé,

através das nádegas quando sentada ou através da área de suporte de uma pessoa prostrada

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Os efeitos no homem das forças vibratórias podem ser resumidos nos seguintes casos :

Frequência entre 8 e 1000 Hz; O uso prolongado de martelos pneumáticos ou motosserras,

conduz a complicações nos vasos sanguíneos e articulações e á diminuição na circulação sanguínea, Estas lesões podem ser permanentes.

Frequência acima de 1000 Hz; O efeito restringe-se a nível da epiderme (danos em células e

efeitos térmicos). Com o passar do tempo, afecções a nível das articulações e da coluna

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Efeitos (Sintomas) Gama Frequencia (Hz)

Sensação geral de desconforto 4-9

Sensações na cabeça 13-20

Sensações no maxilar inferior 6-8

Sensação na garganta 12-16

Dores no peito 5-7

Dores abdominais 4-10

Urgencia em urinar e defecar 10-18

Aumento do tonus muscular 13-20

Alterações do sistema cardiovascular 13-20

Aumento do ritmo respiratório 4-8

Contracções musculares 4-9

Efeitos das vibrações em diferentes gamas de frequencias

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A maior parte das afecções causadas pelas vibrações, quer do ponto de vista fisiologico quer do ponto de vista psicologico situa-se entre os 4 e 20 Hz

Exemplos práticos: Automóvel que passa lomba no asfalto; Alta Amplitude; Baixa Frequência Automóvel em piso de paralelo; Baixa Amplitude; Alta Frequência Barco à deriva; Alta Amplitude; Baixa Frequência Barco a motor; Baixa Amplitude; Alta Frequência

Em geral, as massas pequenas estão mais sujeitas a altas-

frequências. As massas grandes, às baixas frequências.

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PRINCIPAIS RISCOS Perturbações neurológicas ou musculares, vasculares e

lesões osteo-articulares, no caso das vibrações transmitidas ao sistema mão-braço

Problemas vasculares conhecidos Síndroma dos dedos brancos Síndroma de Raynaud Doença traumática dos vasos sanguíneos

Patologias na região lombar e lesões da coluna vertebral, para o caso das vibrações transmitidas ao corpo inteiro Lombalgias Traumatismos da coluna vertebral

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Legislação aplicável O Decreto-Lei nº 46/2006(1) estabelece os VLE e os

valores de acção de exposição a vibrações transmitidas ao sistema mão-braço e ao corpo inteiro

Vibrações transmitidas ao sistema mão-braço

Valor limite exposição: 5m/s2

Valor de acção de exposição: 2,5m/s2

Vibrações transmitidas ao corpo inteiro

Valor limite exposição: 1,15m/s2

Valor de acção de exposição: 0,5m/s2

37 (1)- transpõe a Directiva nº 2002/44/CE do Parlamento Europeu e do Conselho

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AMBIENTE TÉRMICO

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Frio ou calor em excesso, ou a brusca mudança de um ambiente quente para um ambiente frio ou vice-versa, também são prejudiciais à saúde.

Nos ambientes onde há a necessidade do uso de fornos, maçaricos etc., ou pelo tipo de material utilizado e características das construções (insuficiência de janelas, portas ou outras aberturas necessárias a uma boa ventilação), toda essa combinação pode gerar alta temperatura prejudicial à saúde do trabalhador.

A sensação de calor que sentimos é proveniente da temperatura resultante existente no local e do esforço físico que fazemos para executar um trabalho. 39

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O desconforto térmico (demasiado calor ou demasiado frio) provoca nas/os trabalhadores várias reacções:

como sudação demasiada, mal estar generalizado, tonturas, desmaios, esgotamento… nos ambientes térmicos demasiado quentes;

e frieiras, alterações circulatórias com efeitos sobretudo nas extremidades do corpo, arrefecimento excessivo dos pés, enregelamento… nos ambientes térmicos frios.

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As empresas devem tomar medidas para proporcionar condições ambientais segundo as normas aconselhadas em termos de temperatura (a ideal situa-se entre 21 e 26 graus centigrados), de humidade (entre 55% a 65%) e de velocidade do ar (cerca de 0,12 m/s).

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A temperatura resultante é função dos seguintes factores: humidade relativa do ar velocidade e temperatura do ar calor radiante (produzido por fontes de calor do ambiente,

como fornos e maçaricos. A unidade de medida da temperatura adoptada é o grau

Celsius, abreviadamente ºC.

De um modo geral, a temperatura ideal situa-se entre 21ºC e 26 ºC enquanto a humidade relativa do ar deve estar entre 55% a 65%, e a velocidade do ar deve ser cerca de 0,12 m/s.

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Os ambientes térmicos podem ser classificados como :

Quentes (Fundições, Cerâmicas , Padarias),

Frios (armazéns frigoríficos, actividades piscatórias)

Neutros (escritórios).

Logicamente que as situações mais preocupantes ocorrem em ambientes térmicos frios e quentes ou sobretudo quando as duas possibilidades existem na mesma empresa ou no mesmo posto de trabalho .

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Stress Térmico Em geral está relacionado com o desconforto

do trabalhador em condições de trabalho em que a temperatura ambiente é muito elevada, podendo-se conjugar uma humidade baixa e uma circulação de ar deficiente.

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Os sintomas de exposição a ambientes térmicos hostis podem ser descritos por :

Ambiente Térmico Quente : Temperatura superficial da pele aumenta

(vasodilatação dos capilares, o indivíduo cora) Temperatura interna aumenta ligeiramente Sudação Mal estar generalizado Tonturas e desmaios Esgotamento e morte

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Ambientes Térmicos Frios : Frieiras, localizadas nos dedos das mãos e dos pés Alteração circulatória do sangue leva a que as

extremidades do corpo humano adquiram uma coloração vermelho-azulada

Pé-das Trincheiras, surge em situações de grande humidade, os pés ficam extremamente frios e com cor violácea

Enregelamento, é a congelação de tecidos devido a exposição a temperaturas muito baixas ou por contacto com superfícies muito frias

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As medidas a tomar para minimizar os efeitos do Stress Térmico; Em primeiro lugar uma correcta dieta alimentar de modo a fortalecer

o organismo. Ingerir bastante água à temperatura ambiente. Não beber alcoól Evitar alimentação rica em gorduras visto que estas retêm os líquidos

no organismo, moderar o consumo de cafeína. Em situações de elevadas temperaturas, como por exemplo uma

siderurgia a água a ingerir deve conter uma pequena porção de sal de modo a compensar as perdas devido á transpiração.

Devem ser tomadas a nível de lay-Out medidas de ventilação. Implementar turnos com menor carga horária em situações onde

ocorre exposição a ambientes hostis. Contra o Calor Radiante - O uso de viseiras é essencial, pois a radiação

emitida por materiais em fusão levam ao surgimento de cataratas a nível ocular.

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RADIAÇÕES

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Qualquer um de nós já se submeteu a um exame de raio X por indicação médica.

Nada sentimos ou vemos sair do aparelho de raio X ao fazermos esse exame. Porém, para executar a radiografia, o equipamento liberta uma grande carga de energia electromagnética não percebida por nós.

Essa radiação, em doses elevadas, é prejudicial ao organismo humano, pois provoca alterações no sistema de reprodução das células, ocasionando doenças e, em alguns casos, a morte.

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Define-se radiação como um modo de propagação de energia no espaço, sob a forma de ondas electromagnéticas ou de particulas . Estas radiações so podem ser detectadas e caracterizadas graças as suas interacções com a materia na qual se propagam.

No decorrer dessas interacções, estas podem ceder ao meio que atravessam a totalidade ou parte da sua energia.

O meio absorvente sofre modificações devido à passagem destas radiações

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A classificação das radiações ionizantes e não ionizantes baseia-se nos efeitos dessas radiações sobre a materia:

Radiação ionizante é aquela cuja energia é suficiente para arrancar um electrão a um atomo do meio absorvente transformando-o num ião positivo;

Radiação não ionizante é aquela cuja energia é insuficiente para provocar essa ionização

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Controlo de Exposição Para manter a exposição a um nivel baixo deve-se: Limitar o tempo de exposição

Aumentar a distancia a fonte

Utilizar uma blindagem

Escolher uma fonte de fraca actividade A dose acumulada é directamente proporcional ao

tempo de exposição a essa radiação Preparação minuciosa do trabalho a executar, perfeita

coordenação dos intervenientes e treino ajudam a diminuir esse tempo

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ILUMINAÇÃO

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Cerca de 80% dos estimulos sensoriais são de natureza optica. Os olhos desempenham papel fundamental no controlo dos movimentos e actividades do Homem.

Uma iluminação adequada é pois uma condição imprescindivel para a obtenção de um bom ambiente de trabalho.

A inobservancia deste ponto resulta em danos visuais, menor produtividade e aumento do numero de acidentes

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A partir de um determinado valor (optimo), que é função da tarefa a executar, qualquer aumento do nivel de iluminação será excessivo e contraproducente.

A iluminação ideal é a que é proporcionada pela luz natural.

A qualidade da iluminação artificial depende de:

Da sua adequação ao tipo de actividade prevista

Da limitação do encadeamento

Da distribuição conveniente das lampadas

Da harmonização da cor da luz com as cores predominantes do local

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Grandezas fotométricas fundamentais:

1. Fluxo luminoso Símbolo: ; unidade: Lúmen (lm) É a quantidade total de luz emitida por fonte luminosa 2. Intensidade Luminosa Símbolo: l; unidade: candela (cd) É uma medida do fluxo luminoso emitido numa determinada

direcção. Ex: lâmpada de incandescência 100W : 120cd

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Grandezas fotométricas fundamentais:

3. Iluminância Símbolo: E; unidade: lux (lx) É uma medida do fluxo luminoso incidente por unidade de

superfície. Ex: dia de sol aberto ≈ 100000lx 4. Luminancia Simbolo: L; unidade: candela por metro quadrado (cd.m-2) É uma medida do brilho de uma superficie.

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Iluminação adequada Os valores recomendados para os diferentes ambientes

de trabalho e tarefas a executar oscilam entre 150 a 2000 lx.

São valores bastante inferiores aos obtidos com luz natural.

Existem tabelas de valores de iluminancias para cada tarefa e por ramo de actividade Determinar qual o nível de iluminância adequado a esse local.

Calcular qual o nível de iluminância existente nesse local.

Em caso do nível não ser adequado, aplicar medidas de correcção

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Iluminâncias recomendadas para ambientes de trabalho

a. Minimo para locais de trabalho onde não se realizam actividades

100 a 150 lx

b. Classe I Tarefas visuais simples, que não exigem grande esforço

250 a 500 lx

c. Classe II Observação continua de detalhes medios e finos

500 a 1000 lx

d. Classe III Tarefas visuais continuas e precisas

1000 a 2000 lx

e. Classe IV Trabalho visual muito preciso, exigindo grande esforço

Acima de 2000 lx

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A norma DIN 5032-2:1990 descreve detalhadamente os niveis de iluminação mencionando exemplos de actividades

Nível Iluminância (lx) Actividade

1 15

2 30 Orientação, só estadias temporárias

3 60

4 120 Tarefas visuais ligeiras com

contrastes elevados

Trabalhos em armazéns, estaleiros, minas

5 250 Salas de espera, trabalhos de pintura e polimento

6 500 Tarefas visuais normais com detalhes

médios

Trabalhos em escritórios, processamento de dados, leitura

7 750 Tingimento de couro, rebarbagem de vidro

8 1000 Tarefas visuais exigentes com

pequenos detalhes

Desenho técnico, comparação de cores

9 1500 Montagem de pequenos elementos em electrónica

10 2000 Tarefas visuais muito exigentes com

detalhes muito pequenos

Montagem de componentes miniaturizados, trabalhos de

relojoaria, gravação

11 3000 Montagem fina, com tolerâncias muito apertadas

12 ≥ 5000 Casos especiais Salas de operações

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A norma ISO 8995:2002 apresenta requisitos de iluminação interior de locais de trabalho para diferentes tarefas ou actividades.

Os valores são função das exigencias visuais da tarefa, da experiencia prática e da necessidade de uma utilização optima da energia ao menor custo.

Objectivos: desempenho visual satisfatório e bem estar dos utilizadores.

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O cálculo do nível de iluminância do local pode ser feito manualmente, através da recolha de valores utilizando um luxímetro, ou pode ser feito realizando uma simulação em programas de computador que existem para esse efeito.

Em caso de ser necessário realizar uma correcção, o técnico pode intervir nas seguintes variáveis: Redistribuição dos pontos de luz existentes.

Aumento do número de pontos de luz existentes.

Aumento da potência das lâmpadas dos pontos de luz existentes.

Substituição dos pontos de luz existentes por outros.

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http://ec.europa.eu/health-eu/my_environment/physical_risks/index_pt.htm

Ruido: http://www.euro.who.int/en/what-we-do/health-topics/environment-and-health/noise

Radiações electromagneticas: http://www.who.int/peh-emf/en/

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