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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DE VIANA Nº 5103 COORDENAÇÃO DE ELECTRICIDADE PRÁTICA OFICINAL AULA 01 PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO PROFESSOR: SCHIELDS PEDRO 1

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  • INSTITUTO MDIO POLITCNICO DE VIANA N 5103

    COORDENAO DE ELECTRICIDADE

    PRTICA OFICINAL AULA 01

    PROCEDIMENTO DE SEGURANA E

    HIGIENE DO TRABALHO

    PROFESSOR:

    SCHIELDS PEDRO

    1

  • INTRODUO

    A higiene, segurana e sade no trabalho deveria

    apresenta-se, como uma das prioridades na nossa

    sociedade. Na gesto industrial moderna h que

    contabilizar os custo humanos e econmicos que

    resultam de situaes como as doenas

    profissionais, dos acidentes de trabalho, dos

    incndios, exploses e libertao de gases txios,

    que afectam trabalhadores, terceiros,

    equipamentos, instalaes e o prprio meio

    ambiente.

    2

  • FUNDAMENTO DA SEGURANA

    NO TRABALHO

    A segurana como sinnimo de preveno de acidentes engloba vrios aspectos:

    Aspectos tico-sociais Segurana social

    Aspectos jurdicos Legislao do trabalho

    Aspectos econmicos Qualquer acidente de trabalho resulta em custos para a respectiva empresa. Estes custos podem ser divididos em dois tipos:

    Custos directos (custos segurados) Indemnizaes, aumento do prmio de seguro para a empresa.

    Custos indirectos (custos no segurados) Perdas de produo, perdas por deteriorao da imagem da empresa.

    3

  • ANLISE DE RISCOS

    Mtodos de anlise de riscos:

    Directos A apreciao dos riscos feita

    antecipadamente ocorrncia do acidente.

    Indirectos So os acidentes que fornecem

    indicaes relativamente aos factores de risco.

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  • CAUSAS DE ACIDENTES

    As causas de acidentes podem dividir-se em trs categorias:

    Causas ligadas ao ser humano

    Utilizao de equipamentos de proteco individual.

    Cumprimento da sinaltica de segurana.

    Causas ligadas s mquinas

    Utilizao de mquinas e equipamentos com proteces adequadas.

    Causas ligadas s instalaes

    Iluminao adequada.

    Nvel de rudo aceitvel.

    Proteco contra riscos elctricos.

    Proteco e preveno contra riscos de incndio

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  • ALGUNS TIPOS DE RISCOS

    Riscos mecnicos

    suco, enrolamento, arrastamento, priso.

    Riscos elctricos

    electrocusso acidente elctrico mortal.

    Riscos fsico-qumicos

    projeco de substncias perigosas.

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  • PROCESSOS PARA LIMITAR

    OS RISCOS Existem fundamentalmente quatro mtodos:

    Limitar/eliminar o risco;

    Envolver o risco;

    Afastar o homem;

    Proteger o homem.

    Nos dois primeiros mtodos actua-se sobre os processos de construo das mquinas so as designadas medidas de carcter construtivo.

    Afastar o homem da exposio ao risco uma medida de carcter organizativo.

    Protege-se o homem com medidas de proteco individual.

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  • EQUIPAMENTOS DE

    PROTECO INDIVIDUAL (EPI)

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  • 9

  • 10

  • 11

  • 12

  • CLASSIFICAO E ROTULAGEM DE

    SUBSTNCIAS E PREPARAES PERIGOSAS

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  • 14

  • ILUMINAO

    Uma iluminao (natural ou artificial) no adequada (em

    falta ou em excesso) pode ser causadora de acidentes de

    trabalho.

    Para uma iluminao adequada h tabelas tcnicas que

    indicam a iluminncia (nveis de iluminao) conforme a

    actividade a desempenhar. A iluminncia (E) tem como

    unidade de medida o lux (lx) e mede-se com um luxmetro.

    As lmpadas so colocadas em luminrias e em funo do

    modo como a luz distribuda podemos classific-las em:

    directas, semidirectas, difusas, semi-indirectas, indirectas.

    15

  • As luminrias directas permitem o mximo

    aproveitamento da energia consumida j que o fluxo

    luminoso incide directamente sobre o plano de

    trabalho, no entanto, cria zonas de forte iluminao e

    zonas de sombra, o que pode causar o encandeamento.

    As luminrias indirectas no tiram o mximo

    aproveitamento da energia consumida pelo facto de

    parte da luz emitida ser absorvida pelo tecto e paredes.

    No entanto, proporcionam uma iluminao agradvel,

    sem encandeamento.

    Nas luminrias podem ser usadas vrios tipos de

    lmpadas: de incandescncia, fluorescentes, lmpadas

    de vapor de mercrio, de vapor de sdio e as de

    halogneo.

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  • Algumas caractersticas da lmpada de incandescncia:

    Baixo custo;

    Boa restituio de cores dos objectos;

    Fcil instalao

    Tempo de vida til curto;

    Rendimento luminoso baixo.

    Algumas caractersticas da lmpada fluorescente:

    Rendimento luminoso maior do que o das lmpadas de

    incandescncia;

    Tempo de vida mais longo em relao s lmpadas de

    incandescncia;

    ndice de restituio de cor menor do que o das lmpadas

    de incandescncia.

    17

  • RUDO

    O rudo um dos factores causadores de incmodo no

    trabalho, podendo provocar fadiga geral ou, em casos de

    exposio prolongada ao rudo excessivo, graves leses

    no aparelho auditivo.

    As suas principais caractersticas so:

    Nvel sonoro (maior ou menor intensidade de um som).

    Frequncia (indica o nmero de vezes que qualquer

    fenmeno peridico se repete durante um segundo).

    O aparelho utilizado para medir o rudo o sonmetro.

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  • Para 8 horas dirias de trabalho, o limite mximo de rudo

    estabelecido de 85 decibis.

    Formas de minimizar o efeito do rudo:

    Medidas organizativas Rotao do pessoal exposto ao rudo;

    realizao de trabalhos ruidosos em horas em que o nmero de

    trabalhadores seja menor.

    Medidas construtivas Utilizao de materiais amortecedores

    de vibraes nas mquinas e equipamentos.

    Medidas de proteco individual Utilizao de tampes

    auditivos ou protectores auriculares.

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  • SEGURANA CONTRA RISCOS

    ELCTRICOS

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  • EFEITOS DA PASSAGEM DA CORRENTE

    ELCTRICA PELO CORPO HUMANO

    O tipo de riscos associados passagem da

    corrente elctrica pelo corpo humano e a sua

    gravidade depende, essencialmente:

    Da intensidade da corrente elctrica;

    Do tempo de exposio sua passagem;

    Do estado de humidade da pele.

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  • 22

  • PROTECO DAS PESSOAS CONTRA

    RISCOS ELCTRICOS

    Contacto directo Se uma pessoa entra em contacto com uma

    parte activa de um elemento sob tenso, por

    negligncia ou desrespeito das instrues de

    segurana diz-se que ficou submetida a um

    contacto directo.

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  • A proteco contra os contactos directos envolve fundamentalmente medidas preventivas:

    Afastamento das partes activas;

    Interposio de obstculos;

    Isolamento das partes activas da instalao.

    Contacto indirecto

    Se uma pessoa entra em contacto com um elemento que est acidentalmente sob tenso devido, por exemplo a um defeito de isolamento, a electrocusso consequncia de um defeito imprevisvel e no da negligncia da pessoa.

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  • Para a proteco das pessoas contra os contactos indirectos instala-se no incio do circuito um disjuntor diferencial (DDR) ou interruptor diferencial (ID) e ligam-se as massas metlicas dos equipamentos a um condutor de terra (cor do isolamento verde/amarelo) que ser ligado a um elctrodo de terra.

    Disjuntor ou interruptor diferencial

    Motor elctrico

    Condutor de terra

    Terra de proteco

    A sensibilidade de um aparelho diferencial o valor da corrente resultante de um defeito Corrente diferencial residual estipulada In que faz abrir obrigatoriamente o circuito defeituoso.

    Existem aparelhos diferenciais de alta, mdia e baixa sensibilidade.

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  • ATITUDES A SEREM TOMADAS EM CASO

    DE ACIDENTE DE ORIGEM ELCTRICA.

    Cortar imediatamente a corrente (desligando a ficha da tomada, desligando o interruptor ou o disjuntor do quadro elctrico).

    Se for demorado o corte da corrente, afastar imediatamente a vtima dos condutores, tomando as precaues seguintes:

    Isolar-se da terra, antes de tocar na vtima, colocando-se sobre uma superfcie isolante, constituda por panos ou peas de vesturio secas, ou por tapete de borracha ou qualquer outro meio equivalente (tbuas, barrotes ou caixas de madeira)

    Afastar a vtima dos condutores, isolando as mos por meio de luvas de borracha, panos ou peas de vesturio secas, ou utilizando varas compridas de madeira bem seca, cordas bem secas etc. Nunca utilize para este efeito objectos metlicos e/ou hmidos.

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  • PREVENO E PROTECO

    CONTRA INCNDIOS

    Para ocorrer um incndio necessrio que se renam trs factores:

    O combustvel (substncia que arde) por exemplo madeira.

    O comburente (alimenta a combusto) geralmente o oxignio.

    A energia de activao por exemplo uma chama

    Classes de fogos

    Os fogos podem-se classificar segundo o tipo de combustvel, o que permite a indicao do agente extintor a aplicar. Os fogos podem ser divididos em quatro classes:

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  • INSTRUES PARA O USO DE

    EXTINTORES PORTTEIS

    1. Verifique no autocolante do extintor se o adequado.

    2. Verifique o manmetro do extintor (se existir) e

    certifique-se que est pressurizado.

    3. Retire o extintor do suporte, mantenha-o na posio

    vertical.

    4. Retire a cavilha de segurana. Esta serve para impedir o

    accionamento acidental do extintor.

    5. Pegue na mangueira e dirija-a a base das chamas.

    6. Accione o gatilho da vlvula apertando-o at o fim do

    curso.

    7. Com movimentos de varredura, dirija o jacto base do

    fogo at a extino do mesmo.

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  • RECOMENDAES IMPORTANTES

    Leia com ateno as instrues impressas no rtulo.

    No poupe a carga, descarregue o extintor

    completamente para evitar a reignio do fogo.

    No use o extintor contra o vento.

    Certifique-se que o incndio foi completamente extinto.

    Aps o uso, leve-o imediatamente a uma empresa de

    manuteno devidamente autorizada para efectuar a sua

    recarga.

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  • FIM 31