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Pedro Lázaro Quive RESUMO DOS TRABALHOS Higiene e Segurança no Trabalho Licenciatura em Ensino de Educação Visual 3º Ano Universidade Pedagógica

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1 - FUNDAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO 42 - ANÁLISE DE RISCOS 53 - ASPECTOS ORGANIZACIONAIS DA FUNÇÃO HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO 64 - EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL – EPI 75 - PREVENÇÃO E PROTECÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 86 – RISCOS DAS ENERGIAS ELÉCTRICA E ELECTROMAGNÉTICA 97 – MANUTENÇÃO 108 – RÁDIO VIBRAÇÕES 119 – AMBIENTE TÉRMICO 1210 – ILUMINAÇÃO 1311 – RADIAÇÃO 1412 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE POSTOS DE TRABALHO 15

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Pedro Lázaro Quive

RESUMO DOS TRABALHOS

Higiene e Segurança no Trabalho

Licenciatura em Ensino de Educação Visual

3º Ano

Universidade PedagógicaMaputo

2015

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Pedro Lázaro Quive

RESUMO DOS TRABALHOS

Higiene e Segurança no Trabalho

Licenciatura em Ensino de Educação Visual

3º Ano

Trabalho a ser apresentado no departamento de Desenho e Construção no curso de Licenciatura em Ensino de

Educação Visual na cadeira de Higiene e Segurança no Trabalho para efeitos de avaliação.

Supervisor:

Dr. Stélio Peixoto

Universidade PedagógicaMaputo

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2015

Índice1 - FUNDAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO................................................4

2 - ANÁLISE DE RISCOS................................................................................................5

3 - ASPECTOS ORGANIZACIONAIS DA FUNÇÃO HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO......................................................................................................................6

4 - EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL – EPI.............................................7

5 - PREVENÇÃO E PROTECÇÃO CONTRA INCÊNDIOS.............................................8

6 – RISCOS DAS ENERGIAS ELÉCTRICA E ELECTROMAGNÉTICA..........................9

7 – MANUTENÇÃO........................................................................................................10

8 – RÁDIO VIBRAÇÕES................................................................................................11

9 – AMBIENTE TÉRMICO.............................................................................................12

10 – ILUMINAÇÃO.........................................................................................................13

11 – RADIAÇÃO............................................................................................................14

12 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE POSTOS DE TRABALHO............15

13 - BILIOGRAFIA.........................................................................................................16

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1 - FUNDAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHOSegurança no Trabalho – entende-se como sendo o controlo dos acidentes do trabalho que resultem em lesões imediatas.

Higiene no Trabalho – é a necessidade de prevenção de doenças profissionais tendo como principal campo de acção o controlo de exposição aos agentes físicos, químicos e biológicos presentes nos componentes materiais do trabalho.

 Acidentes De Trabalho – são as lesões ocasionais e imprevistas no trabalhador directa ou indirectamente provocadas no local e no tempo de trabalho.

A Avaliação De Riscos é análise sistemática de identificação de perigos e estimativa do nível de riscos a que os trabalhadores estão expostos no local de trabalho. Para alem desses aspectos acima referidos temos outros aspectos a focalizar que tem a ver com: Empregador ou Entidade Empregadora, Risco Profissional, Saúde no Trabalho, Segurança no Trabalho, Trabalhador, Campo de Actuação da Segurança do Trabalho, Riscos Profissionais (que se dividem em Riscos de Operação e Riscos de Ambiente),

Causas dos Acidentes - Os acidente do trabalho são causados por:

Actos Inseguros (copetencias); ou Condições Inseguras (higiene).

1.1- Consequências dos Acidentes do Trabalho

Perda de empregados qualificados, experientes, mais a perda do investimento da empresa no treinamento deles.

1.2 - Formas de Prevenção de Acidentes

Inspecção de segurança, com o levantamento das condições inseguras; Análise e investigação dos acidentes já ocorridos, com o levantamento de suas

causas; Instruir os empregados quanto às precauções a tomar no sentido de prevenir

acidentes do trabalho e doenças ocupacionais; Instruções sobre primeiros socorros.

1.3 - Factores Que Afectam A Higiene E Segurança

Acidentes devido a Condições Perigosas – (Máquinas e ferramentas, Condições de organização (armazenamento perigos), falta de Equipamento de Protecção Individual - E.P.I., Condições de ambiente físico, (iluminação, calor, frio, poeiras, ruído).

Acidentes Devido a Acções Perigosas;

Falta de cumprimento de ordens (não usar E.P.I.); Ligado à natureza do trabalho (erros na armazenagem);

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Nos métodos de trabalho (trabalhar a ritmo anormal, distracções, brincadeiras)

2 - ANÁLISE DE RISCOS

O Risco no entanto existe com a vulnerabilidade, ao passo que o perigo está associado à possibilidade de um prejuízo ou de um dano.

Por risco entende-se que é a probabilidade de ocorrência de danos sobre pessoas ou bens, resultantes da concretização de uma determinada condição perigosa, em função da probabilidade de ocorrência e da gravidade dos danos consequentes (materiais ambientais e humanos) em uma determinada condição perigosa.

2.1 - TIPOS DE RISCO

Riscos de acidentes – é qualquer factor que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afectar sua integridade, e seu bem-estar físico e psíquico.

Riscos ergonómicos - Qualquer factor que possa interferir nas características psicofisiologias do trabalhador.

Riscos físicos - Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores.

Riscos químicos - substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória.

Riscos biológicos - Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre outros.

2.2 - CONCEITO DE ANÁLISE DE RISCO

Análise de riscos - é a análise integrada dos riscos inerentes a um determinado produto, sistema, operação, funcionamento, actividade, no contexto apropriado.

2.3 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

A Análise Preliminar de Riscos consiste em estudo, durante a fase de concepção, desenvolvimento de um projecto ou sistema, com a finalidade de se determinar os possíveis riscos que poderão ocorrer na sua fase operacional e saná-los para que os mesmos não aconteçam.

2.4 - FACTORES QUE AFECTAM A HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

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Acidentes devido a condições perigosas: condições de organização, condições de ambiente físico, acidentes devido a acções perigosas e maquinas e equipamentos/ ferramentas.

Metodologias de análise de riscos: Identificar os perigos, Quantificar os riscos, Determinar o risco aceitável, Definir a estratégia para a gestão do risco.

3 - ASPECTOS ORGANIZACIONAIS DA FUNÇÃO HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

3.1 - Representantes dos Trabalhadores de Higiene e Segurança do Trabalho

3.1.1 - O perfil do representante dos trabalhadores em matéria de saúde e segurança

Deve haver uma colaboração entre o representante dos trabalhadores e matéria de saúde e segurança no trabalho.

Os passos que o ajudarão a alcançar os seus objectivos são:

Estar bem informado acerca dos diversos perigos no seu local de trabalho e das possíveis soluções para os controlar;

Trabalhar conjuntamente com o seu sindicato e entidade empregadora, no sentido de identificar e de controlar os riscos.

Representantes dos trabalhadores

Dependendo do número dos trabalhadores que a empresa possui, Os representantes dos trabalhadores podem obedecer o seguinte intervalo (1 – 7 representantes).

Obrigações do trabalhador

• O trabalhador tem os seus direitos e seus deveres que incluem vários aspectos: cumprir, zelar, uso correcto do equipamento de protecção individual assim como colectivo.

Tipos de serviços de higiene, segurança e saúde do trabalho

Podemos destacar três tipos: Serviços internos; Serviços interempresas; Serviços externos;

Os serviços externos podem revestir uma das seguintes modalidades: Cooperativos, Privados, Convencionados.

3.2 - Objectivo dos serviços de higiene e segurança do trabalhoEstabelecer, gerir a manutenção de condições de trabalho e segurança a integridade física e mental dos trabalhadores e higiene da Empresa como vista a uma metodologia de trabalho consequente, sem intervenção ou correcções isoladas.

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3.3 - Importância do empenho dos órgãos de gestão de Serviços de Higiene e Segurança no Trabalho

Forte empenho por parte dos órgãos de gestão, bem como, uma forte participação do trabalhador no sentido de criar e manter um local de trabalho seguro e saudável. Onde deve-se verificar os Princípios Gerais de prevenção, as Tarefas de um serviço de Higiene e Segurança no Trabalho

4 - EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL – EPIEquipamento de Protecção Individual – EPI: é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à protecção contra riscos susceptíveis e capazes de ameaçar a segurança e saúde no trabalho.

4.1 - Deveres do empregador e do empregadoDeveres do empregador: Adquirir o tipo de EPI adequado a actividade do empregado, Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado, Tornar obrigatório seu uso, Substituir imediatamente, quando danificados ou extraviados, Higienização e manutenção periódicas do EPI, Comunicar ao Ministério do Trabalho sobre irregularidades.

Deveres do empregado: Usar o EPI apenas para a finalidade que se destina, Responsabilizar-se por sua guarda e conservação, Comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para o uso e Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

4.2 - Principais Equipamentos de Protecção IndividualÉ um conjunto de equipamentos indispensáveis e primordiais que o empregado

deve usar dependendo da actividade que exerce, tais como: capacete, calçado, luvas, óculos de protecção e máscaras, respiradores, protectores auriculares, aventais, cinturões, colete reflexivo, roupas como calça e camisa de mangas compridas ou macacões

4.3 - Função do Equipamento de protecção individual - EPIProteger contra Doenças, Lesões graves e Doenças ocupacionais.

4.4 - Utilização do Equipamento de Protecção Individual – EPI O uso ou utilização do equipamento é de carácter obrigatório por parte do trabalhador mesmo que os de protecção colectiva estejam implantados dentro da empresa.

4.5 - Importância da Utilização do Equipamento de Protecção Individual – EPI A utilização de equipamentos de protecção individual no trabalho é importante pelo risco de acidente que o trabalhador está propenso no ambiente de trabalho.

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Normalmente a falta da utilização do EPI por parte do empregado ocasiona acidentes com ferimentos mais graves e que necessitem de maiores cuidados médicos.

Portanto, o EPI será obrigatório não somente se o EPC não atenuar os riscos completamente ou se oferecer protecção parcialmente ele deve ser de uso permanente pela parte do trabalhador.

5 - PREVENÇÃO E PROTECÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Incêndio - é um fogo que lavra com intensidade, destruindo e, as vezes causando prejuízos incalculaveis.

Causas de incêndio – Naturais e Artificiais: acidentais e propositados

5.1 - Principais causas de incêndio (artificiais)

Os incêndios podem ser causados por vários factores, Fogos de Artifícios, Descuido com fósforo, Velas, lamparinas, iluminação à chama aberta sobre móveis, Aparelhos Electrodomésticos, Pontas de Cigarros / beatas, Vazamento de Gás Liquefeito de Petróleo, (Ignição ou Explosão de Produtos Químicos, Trabalhos de Soldagens, etc.

5.2 - Classificação de incêndios / Proporções de incêndioO incêndio pode ser de pequena, média e grande dimensão.

5.3 - Factores que contribuem para a evolução de um incêndioPropagação do incêndio – Condução, Convicção, Irradiação

5.4 - Consequências de incêndiosOs incêndios podem provocar consequências graves para um indivíduo:

Os riscos e consequências frente ao episódio do fogo, não são somente queimadas, mas também asfixia, envenenamento, contusões, colapsos, nocivos e fumaças.

5.5 - Prevenção e protecção contra incêndios

São aquelas que se destinam a prevenir a ocorrência do incêndio, isto é, controlar o risco do incêndio enquanto, as “mediadas de protecção” são aquelas destinadas a proteger a vida humana e os bens materiais dos efeitos nocivos do incêndio que já se desenvolve.

A Prevenção pode ser realizada através de várias Actividades com vista a divulgação de medidas de prevenção e educativas contra os incêndios.

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5.6 - Combate a incêndioO combate aos incêndios inicia-se quando não foi possível evitar o surgimento do incêndio, preferencialmente sendo adoptadas medidas na seguinte ordem: Salvamento de vidas, Isolamento, Contentamento, Extinção e rescaldo.

6 – RISCOS DAS ENERGIAS ELÉCTRICA E ELECTROMAGNÉTICA

6.1 - Riscos no Sector EléctricoOs riscos são específicos para cada tipo de actividade, assim, o maior risco à

segurança e saúde dos trabalhadores é de origem eléctrica.No sector eléctrico os riscos ambientais observados com maior frequência, são: Riscos Físicos: ruído, calor e radiações ionizantes e não ionizantes; Riscos Químicos: poeira e produtos químicos; Riscos Adicionais ou Associados: radiação solar, ergonomia (estudo tecnico

das regras de adaptacao entre o trabalhador e o equipamento de trabalho) equeda em altura.

6.2 - Choque EléctricoChoque eléctrico é uma perturbação que se manifesta no organismo humano,

quando este é percorrido por uma corrente eléctrica, e é acompanhada de calor, produzido pelo efeito Joule, ocasionando queimaduras. Essas perturbações podem provocar:

Tetanização – contração muscular tônica contínua; Parada respiratória; Fibrilação ventricular do coração, e; Queimaduras, de origem térmica e não térmicas.

Os factores que determinam a gravidade da lesão ocasionada pelo choque eléctrico são:

Intensidade da corrente elétrica circulante, Percurso da corrente elétrica E Resistência elétrica do corpo humano

6.3 - Riscos Electromagnéticos

Os efeitos no organismo humano decorrente da exposição ao campo electromagnético são de natureza eléctrica e magnética, no qual o empregado fica exposto ao campo onde seu corpo sofre uma indução, estabelecendo um diferencial de potencial entre o empregado e outros objectos inerentes às actividades.

6.4 - A solução para minimizar os efeitos dos campos Electromagnéticos

A solução para minimizar os efeitos dos campos Electromagnéticos nem sempre são fáceis devido a geração desses dois efeitos, eléctrico e magnético, para o efeito do campo magnético geralmente é preciso aplicar técnicas complexas, já o campo

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eléctrico pode ser enclausurado, através de qualquer superfície metálica situada entre a fonte eléctrica e o individuo, ou fazer uso de roupas condutivas.

7 – MANUTENÇÃO

Pode ser definida como o conjunto de acções que permitem manter ou controlar o estado original de funcionamento de um equipamento ou bem, através de intervenções oportunas e correctas, com o objectivo de que esses mesmos equipamentos não avariem ou baixem de rendimento.

De forma mais abrangente, poderemos dizer que manutenção de um equipamento ou bem é um conjunto de Acções realizadas ao longo da vida útil desse equipamento ou bem, de forma a manter ou repor a sua operacionalidade nas melhores condições de qualidade, custo e disponibilidade, de uma forma segura.

7. 1 Retrospectiva e Evolução das expectativas da Manutenção

Pela evolução ao longo do tempo, a expectativa para a manutenção aponta para alguns conceitos a desenvolver, de forma a caminhar-se para a ausência de falhas dos equipamentos.

7.2 Tipos de Manutenção

De um modo geral, a manutenção de equipamentos ou bens pode ser dividida essencialmente em três tipos a saber:

Manutenção Preventiva Sistemática - É executada em intervalos fixos de tempo de vida.

Manutenção preventiva condicionada - É realizada em função do estado dos componentes do equipamento.

Manutenção Correctiva - É aquela manutenção que corresponde aos problemas aleatórios surgidos e que se aplica apenas após a avaria.

7.2 A Gestão da ManutençãoO desgaste de um equipamento ou bem é um processo normal e inevitável.

Cada equipamento ou bem tem o seu próprio grau de uso permissível no que respeita à totalidade das funções que executa que, sob condições específicas, está inerente à que lhe equipamento ou bem, quer devido ao seu fabrico quer devido à sua recuperação depois de uma manutenção correctiva.

7.3 Metas e objectivos da ManutençãoO objectivo principal é a obtenção de níveis produtivos elevados dos

equipamentos ou bens. Devemos, contudo, ter em atenção os factores associados ao objectivo e que poderão, de algum modo, criar situações divergentes.

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Outro aspecto com peso significativo nos objectivos económicos da manutenção é a preservação do valor do equipamento ou, pelo menos, o de evitar a sua degradação devido a manutenção negligente.

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8 – RÁDIO VIBRAÇÕES

8.1 RuídosO ruído é considerado um agente físico que pode afectar de modo significativa

qualidade de vida do ser humano.

Mede-se o ruído utilizando um instrumento denominado Medidor de Pressão Sonora, e a unidade usada como medida é o decibel ou abreviatura dB.Tem um limite máximo de ruído estabelecido para uma determinada carga diária de trabalho. Sem verificar algumas medidas de controlo ou protecção, o excesso da intensidade do ruído, pode afectar o cérebro e o sistema nervoso.

8.2 Absorção acústica

Trata-se de um fenómeno que minimiza a reflexão das ondas sonoras num mesmo ambiente. Ou seja, diminui ou elimina o nível de reverberação (que é uma variação do eco) num mesmo ambiente.

8.3 Isolamento acústico

Refere-se a capacidade de certos materiais formarem uma barreira, impedindo que a onda sonora (ou ruído) passe de um recinto a outro.

8.4 Efeitos causados pelo ruidoA exposição prolongada ao ruído por parte do aparelho auditivo, os efeitos pode

resultar na surdez profissional cuja cura é impossível.

8.5 VibraçõesAs vibrações caracterizam-se pela sua amplitude e frequência. Apresentam geralmente baixas frequências e conduzem-se por materiais sólidos (exprimem-se em dB). Consoante a posição do corpo humano, (de pé, sentado ou deitado), a sua resposta às vibrações será diferente sendo igualmente importante o ponto de aplicação da força vibratória.Os efeitos no homem das forças vibratórias podem variar dependendo da posição em que o corpo humano se encontra.

8.6 Efeitos de vibrações na saúde do trabalhadorOs danos provocados por uma vibração num operador vão desde danos físicos

ate psicológicos e nervosos. E são sintomas difíceis de se caracterizar.Dentre os efeitos físicos a região tórax que mais sofre, principalmente por operadores de fumadeiras. A exposição e uso de equipamento vibrante por um trabalhador também

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pode lhe causar sérios danos psicológicos, pois não e uma actividade mentalmente cansativa, stressante e irritante.

9 – AMBIENTE TÉRMICO

9.1 Ambiente Térmico Pode ser definido como o conjunto das variáveis térmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo do trabalhador.

9.2 Conforto Térmico O homem é um animal de sangue quente que, para sobreviver, necessita de manter a temperatura interna do corpo (cérebro, coração e órgãos do abdómen).

9.3Avaliação do ambiente Térmico

A avaliação do ambiente térmico é feita com base nos seguintes factores: temperatura do ar, Humidade do ar, Calor radiante, Velocidade do ar, Metabolismo e Vestuário.

No estudo do ambiente térmico há a considerar duas situações: A sobrecarga térmica ou "stress" Térmico, conforto térmico.

9.4Factores que influênciam a sensação de conforto TérmicoOs factores que influenciam a sensação de corto térmico são: Variáveis Individuais, tipo de actividade, Vestuários aclimatação e Variáveis Ambientais.

9.5Os riscos que influênciam no ambiente de trabalho

Os riscos que influênciam no ambiente de trabalho são: Amplitudes Térmicas e a Temperatura resultante.

9.6 Condições ambientais aconselhadas A temperatura ideal situa-se entre 21ºC e 26ºC; A humidade relativa do ar deve estar entre 55% a 65%; A velocidade do ar deve ser cerca de 0,12m/s.

9.7 Ambientes térmicos podem ser classificados como: Quentes (fundições, Cerâmicas, Padarias); Frios (armazéns frigoríficos, actividades piscatórias; Neutros (escritórios).

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9.8Medidas que podem ser adotadas para diminuir os efeitos de sobrecarga Térmica.

Medidas médicas, Reposição Hidroeléctrica, Equipamento adequado, Limitação do tempo de exposição, Aclimatização e Controle alimentar.

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10 – ILUMINAÇÃO

Termos técnicos básicos usados

Fluxo luminoso - representa uma potência luminosa emitida por uma fonte luminosa, por segundo, em todas direcções, sob forma de luz.

Iluminaria – é o fluxo luminoso incidente numa superfície por unidade de área (m2).

Eficiência luminosa - é o quociente entre o fluxo luminoso emitido em lumes, pela potência consumida em watts.

Índice de reprodução de cores - é a medida de correspondência entre a cor real de um objecto e sua aparência diante de uma determinada fonte de luz.

Afundamento – é o efeito duma luz forte no campo de visão do olho humano. Pode provocar sensação de desconforto e prejudicar o desempenho das actividades realizadas no local.

Reflexão, transmissão e absorção da luz - quando se ilumina uma superfície de vidro, uma parte do fluxo luminoso que incide sobre a mesma se reflecte, outra atravessa a superfície transmitindo-se ao outro lado, e uma terceira parte do fluxo luminoso é absorvida pela própria superfície, transformando-se em calor.

Fotometria - Consiste em uma série de métodos e processos de medidas das grandezas luminosas, que são: Fotómetros e audímetro.

10.1 Sistema de Iluminação Natural

A utilização da luz natural e, sob todos os aspectos, o ponto de partida para se obter um sistema de iluminação energeticamente eficiente podendo se aproveitado apatia dos painéis solares como energia eléctrica.

10.2 Sistema de Iluminação Artificial

A luz natural sempre foi a principal fonte de iluminação na arquitectura. Entretanto, após a descoberta da electricidade e a invenção da lâmpada, a iluminação artificial se tornou cada vez mais inseparável da edificação. A luz artificial permite o homem utilizar as edificações a noite para dar continuidade as suas actividades. Vale lembrar que a iluminação é para as pessoas e não para a edificação, conceitos importantes como a quantidade de luz, uniformidade da iluminação e afundamento, devem ser levadas em consideração.

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11 – RADIAÇÃO

Radiação: são ondas electromagnéticas ou partículas que se propagam com alta velocidade e portando energia, eventualmente carga eléctrica e magnética, e que, ao interagir podem produzir variados efeitos sobre a matéria.

11.1 Radiação Ionizante

As radiações são denominadas de ionizantes quando produzem bons, radicais e electrões livres na matéria que sofreu a interacção, isto é, caracterizam-se por serem altamente energéticas, tendo, por isso capacidade para produzir iões. Caracterizam-se por serem altamente energéticas, tendo por isso capacidade para produzir iões.

11.2 Radiações não - ionizantes

São aquelas que não possuem energia para produzir emissão de electrões provenientes de átomos ou moléculas com os quais interagem. Eis alguns exemplos: Radiações ultravioletas, Radiação visível, Radiação infravermelha, Micro-ondas e Ondas de rádio. Caracterizam-se por não serem suficientemente energéticas para produzir iões

11.3 Fonte de emissão

As radiações ultravioletas, visível e infravermelha são emitidas pelo Sol, soldadura por arco, lâmpadas e lasers, etc. O micro-ondas provém de aparelhos de fisioterapia e de esterilização, fornos de aquecimento, fornos de indução.

11.4 Tipos de efeito

Age apenas sobre a superfície onde os raios incidem e não atravessam tecidos, líquidos, vidros, nem matéria orgânica, é absorvida por várias partes celulares, mas o maior dano ocorre nos ácidos núcleos.

11.6 A prevenção dos riscos associados às radiações passa fundamentalmente por:

Definição e identificação das áreas de trabalho de acordo, com o risco de exposição;

Redução do tempo de exposição; Observação e exame físico regular dos locais de risco; Exame médico periódico e, se necessário, excepcional, dos trabalhadores

expostos; Adopção de equipamentos de protecção individual adequados ao tipo de

radiação que se pretende evitar e às partes do corpo a proteger.

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12 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE POSTOS DE TRABALHO

12.1 Posto de trabalhoÉ o local definido e delimitado para a realização de uma actividade qualquer. Esse local deve ter tudo que é necessário para o trabalho: máquinas, bancadas, material, ferramentas, instalações etc. Num posto de trabalho, podem trabalhar uma ou mais pessoas.A organização do espaço do posto de trabalho é de grande importância para se obter produtividade, ou seja, para se produzir mais, com menos esforço, tempo e custo, sem perda da qualidade. Para essa organização, é valiosa a técnica baseada nos princípios de economia de movimentos.

12.2 Princípios de economia de movimentosEsses princípios orientam procedimentos para reduzir movimentos do profissional e aumentar a produtividade. De acordo com tais princípios, o trabalho deve ser organizado com base nas seguintes idéias: Uso de músculos adequados, Mãos e braços, Movimentos curvos, Lançamentos, Ritmo, Altura do posto de trabalho, Um lugar para cada coisa, Objectos em ordem, Uso da força da gravidade, Factores ambientais, Ferramentas, Ferramentas combinadas, Acessórios astuciosos.

12.3 Dimencionamento dos postos de trabalhoO dimensionamento do posto de trabalho deverá ter em consideração:

A altura do assento em função do plano de trabalho; O espaço entre as pernas e os pés; O raio de acção; A área de trabalho; As distâncias de segurança.

Assim, podemos inferir que as dimensões do local de trabalho devem garantir a

realização das tarefas sem quaisquer riscos, e em boas condições ergonómicas. As

medidas mínimas opostas de trabalho são as seguintes: área útil por trabalhador: 1,80

m2, cubagem de ar útil por trabalhador: 10.,5 m3, quando existem boas condições de

renovação de ar, ou 11,5 m3,quando estas não se verificam.

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13 - BILIOGRAFIA

Decreto n.º 62/2013 de 4 de Dezembro - Regulamento que Estabelece o Regime Jurídico de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais

Decreto-Lei 441/91, de 14 de Novembro: estabelece o regime jurídico do

enquadramento da segurança, higiene e saúde no trabalho em Portugal;

Portaria 987/93, de 6 de Outubro: estabelece as normas técnicas de execução

do Decreto-Lei 347/93.

GUIMARÃES, L.B.M. Ergonomia de Produto. 4 ed. Porto Alegre. FEENG -

Fundação Empresa Escoda de EngenhariadaUFRGS, 2001

Equipamentos de protecção individual - <http://wikipedia.com/EPI > Acessado

em 07/03/2015 -14:30

MELO, Raimundo Simão De, Direito Ambiental de Trabalho e saúde do

Trabalhador. São Paulo. Ltr Editora. 2014.

UTILIZAÇÃO DO EPI. <Http:// www.unifal-mg.edu.br/riscosquimicos/ epi s >

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http://www.mapfre.pt/archive/doc/LHST.pdf - Acessado em 20/03/15 – 13-30.

Http://www.coolair.pt/pdf/legislacao.pdf - Acessado em 20/03/15 - 17:03

SEGURANÇA NO TRABALHO,

http://segurancalaboralemfoco.blogspot.com/2012/04/texto-1-origem-da-

seguranca-do-trabalho.html, 4 de Março de 2015.