apostila hst vaz

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  • 7/26/2019 Apostila Hst Vaz

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    INTRODUO HIGIENE E SEGURANA DO TRABALHO

    HISTRICO

    No obstante o trabalho ter surgido na terra juntamente com o primeiro homem,

    as relaes entre as atividades laborativas e a doena permaneceram praticamenteignoradas at h cerca de 250 anos atrs.

    elo !ue se tem not"cia, a preocupao com o estudo das relaes entre trabalho

    e sa#de surgiu na $rcia %ntiga, !uando &ip'crates (e) algumas re(er*ncias aos e(eitos

    do chumbo na sa#de humana.

    +om o decl"nio da civili)ao grega, e a conse!ente ascenso de outras

    (ormaes sociais, redu)-se o interesse pelo estudo deste tema. ste campo de

    conhecimentos s' volta a progredir ap's a /evoluo ercantil 1sc. 34, graas 6spes!uisas de mdicos como 7lrich llenbog 1!ue detecta a ao t'8ica do mon'8ido de

    carbono, do merc#rio e do cido n"trico, aracelso 1!ue estuda as molstias dos

    mineiros, $eorge 9auer e outros.

    No ano de :;00, o mdico italiano 9ernardino /ama))ini publica seu livro 1%s =oenas dos %rtesos, com a descrio de 5? tipos de

    en(ermidades pro(issionais. or esta obra, /ama))ini passou a ser considerado o ai da

    edicina do @rabalho.

    +om o advento da /evoluo 3ndustrial, entre :;A0 e :B?0, e a e8panso do

    capitalismo industrial, o n#mero de acidentes do trabalho cresceu vertiginosamente, como

    conse!*ncia das pssimas condies de trabalho e8istentes nas (bricas da!uela

    poca. % situao se agravou a tal ponto !ue at mesmo a continuidade do processo de

    industriali)ao (icou ameaado.

    Neste conte8to, o saber acumulado na rea de edicina comeou a ser

    empregado na redao de leis de proteo da sa#de dos trabalhadores. Coram criadas

    algumas leis de proteo 6 sa#de dos trabalhadores, como a Dei da sa#de e oral dos

    %prendi)es 1:B02 e a Dei das Cbricas 1:B??, ambas inglesas, !ue estabeleciam como

    restrio a jornada diria m8ima de :2 horas e a idade m"nima de E anos para os

    trabalhadores industriais.

    osteriormente, j no sculo , veri(ica-se o desenvolvimento da chamada

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    de engenharia para a criao de sistemas de preveno ou controle dos acidentes, tais

    como e!uipamentos de proteo individual, sistemas de ventilao industrial, etc. ste

    processo acabou por gerar uma habilitao espec"(ica dentro da engenharia, a !ual a!ui

    designada por ngenharia de Gegurana do @rabalho.

    OBJETIVOS E CAMPO DE ATUAO

    =e(ine-se segurana do trabalho como 1$7%D9/@H, :EEA.

    ara atender a esta de(inio, o engenheiro de segurana do trabalho deve

    desenvolver a sua compet*ncia atravs das vrias possibilidades de ao !ue a pro(isso

    lhe permite, atuando comoI engenheiro de organi)aes, projetista de sistemasprodutivos, projetista de produtos de segurana, instrutor, assistente tcnico de sindicatos

    e perito judicial. o !ue ter !ue (a)er antecipar-se aos riscos, ou seja, chegar antes

    !ue ocorra a interao entre o indiv"duo e o agente ambiental evitando assim, o

    desencadeamento do processo gerador do acidente. o resultado esperado do seu

    trabalho I

    elo @rabalhadorI preservao da sua sa#de, boas condies de trabalho, incremento na

    sua produtividade e o conse!ente ganho (inanceiroJ

    ela mpresaI lucratividade decorrente do controle de perdasJ

    ela Gociedade e pelo stadoI preservao da sa#de dos trabalhadores, e da nature)a,

    bem como a reduo dos custos sociais e (inanceiros decorrentes dos in(ort#nios laborais.

    +omo visto acima, o campo da ngenharia de Gegurana do @rabalho abriga uma

    srie de con(litos de interesses de di(erentes grupos sociais. Ge esses con(litos de

    interesses j so uma (onte ra)ovel de di(iculdades para a G@, a nossa legislao

    contribui com essas di(iculdades !uando prev* !ue as empresas devam pagar adicionais1de insalubridade ou periculosidade aos seus empregados, se os ambientes por elas

    o(erecidos contiverem agentes patog*nicos em concentrao superior 6 permitida. H

    resultado dessa adio remunerat'ria, !ue, no raro, os trabalhadores t*m uma clara

    opo pela venda de sua sa#de, pre(erindo receber os adicionais, mesmo !ue para isso

    eleve a probabilidade de se acidentarem ou de adoecerem.

    Hutra di(iculdade decorre da (orma de insero do engenheiro no problema.

    Gegundo a ortaria ?.2:KL;B, em sua Norma /egulamentadora K, o engenheiro ir atuar,principalmente, nos GG@Ms, na !ualidade de um empregado alocado 6 c#pula

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    administrativa, !ue no geral, representa os interesses do empregador.

    Nessa conjuntura, o pro(issional de engenharia e segurana do trabalho deve se

    posicionar como um e, ao mesmo tempo, um ,

    visando atender aos objetivos tanto da organi)ao !uanto dos trabalhadores, no

    somente para obter con(ormidades 6 rea de G@, mas tambm integrando-a 6s aes eaos sistemas estratgicos e operacionais da organi)ao. 3sso signi(ica !ue o pro(issional

    da G@ deve evoluir e ad!uirir compet*ncia organi)acional.

    Causas dos acid!"s

    %s causas dos acidentes podem ser divididas basicamente em causas humanas

    1relacionadas com o trabalhador e causas ambientais 1relacionadas com o ambiente de

    trabalho.+on(orme abai8o, podemos eliminar ou diminuir as causas dos acidentes atravs da

    anlise de um acidente do trabalho e atravs de uma prvia anlise do ambiente de

    trabalho e de seus trabalhadores. %p's essas anlises, deve-se procurar eliminar ou

    atenuar os (atores de risco para diminuir-se a probabilidade de ocorr*ncia de acidentes.

    Causas #u$a!as%

    +hamamos de (ator pessoal de insegurana ao comportamento humano, devido a uma

    de(ici*ncia ou alterao ps"!uica ou ("sica, !ue leva a pessoa a provocar o ato inseguro

    !ue poder causar o acidente.

    Go (atores pessoais de inseguranaI

    . Cator mental 1nervosismo, viol*ncia, insatis(ao com o trabalho etc.J

    . Cator ("sico 1audio, viso, doena etc.J

    . Cator tcnico 1(alta de conhecimento, de e8peri*ncia, de habilidade etc.J

    . Cator (isiol'gico 1rod")ios de turnos de trabalho, hora-e8tra etc.J

    . Cator social 1jogos de a)ar, embriagu*s, relaes com a (am"lia, relao com o patro

    eLou com os pr'prios colegas etc..

    ara !ue os (atores acima no venham prejudicar nossas atividades no trabalho,

    abai8o esto relacionadas algumas sugestes de condutas a serem desenvolvidas no

    trabalhoI

    - rocurar es!uecer os problemas de casa e vice-versa.

    - rocurar ajuda para a soluo dos problemas 1colegas, che(e.

    - 3n(ormar sempre a suas condies ("sicas e emocionais.

    - rocurar sempre estar em harmonia com os colegas de trabalho.

    - Ge no tiver certe)a de sua compet*ncia para reali)ao de uma tare(a,

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    procurar orientao.

    - +onhecer seu material de trabalho.

    +omo visto acima, o ato inseguro uma conse!*ncia de (atores pessoais de

    insegurana, pois signi(ica violar um procedimento aceito como seguro, e8pondo assim,

    as pessoas a riscos de acidentes. H ato inseguro no s' uma violao de uma normaescrita, mas, tambm, de in#meras no escritas !ue a maioria de n's conhece e observa

    por uma !uesto de instinto de conservao. Hs atos inseguros podem ser caracteri)ados

    basicamente pela e8ist*ncia de tr*s comportamentosI imprud*ncia, imper"cia e

    neglig*ncia.

    3mprud*nciaI agir sem cautela, sem sensate), no tomar as devidas precaues.

    +onsiste em en(rentar o perigo, arriscar-se para ganhar tempo ou para evitar o es(oro de

    tomar as devidas precaues.3mper"ciaI (alta de habilidade ou de compet*ncia tcnica para reali)ao de uma tare(a.

    Neglig*nciaI deslei8o, displic*ncia e rela8amento ao no observar a maneira correta de

    reali)ar uma tare(a. 8emploI por displic*ncia, no cumprir o regulamento de segurana.

    sses comportamentos (icam bem evidenciados nos e8emplos abai8oI

    preconceito 1J

    e8cesso de con(iana 1J

    ideia de !ue o acidente s' acontecer por (atalidadeJ e8ibicionismo, brincadeiras e correrias 1neutrali)ar dispositivo de seguranaJ

    vontade de revelar-se corajosoJ

    deslei8o, indisciplina e insubordinaoJ

    (alta de r"tmo ou concentrao no trabalhoJ

    lubri(icar, ajustar ou limpar m!uinas e e!uipamentos em movimentoJ

    utili)ar m!uinas e e!uipamentos ou (erramentas de(eituosasJ

    trabalhar em m!uinas e e!uipamentos sem proteoJ

    dei8ar de usar os e!uipamentos de proteo individualJ

    usar erradamente as (erramentas manuais ou carreg-las nos bolsosJ

    empilhar materiais de modo inseguroJ

    depositar materiais nas passagens ou junto as portas de sa"daJ

    (umar ou abrir chamas junto a materiais in(lamveis, gases, e8plosivos etcJ

    trabalhar com os cabelos compridos, pulseiras , anis etcJ

    distrair ou desviar a ateno dos colegasJ

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    entre outrosJ

    importante salientar !ue os atos inseguros so os maiores causadores de acidentes,

    pois os trabalhadores, muitas ve)es, acham-se inating"veis e, assim, no possuem a

    mentalidade prevencionista. =esta (orma, colocam em risco a pr'pria vida, e o !ue mais

    grave, colocam tambm em risco a vida dos colegas de trabalho.

    Causas a$&i!"ais

    %s causas ambientais so a!uelas relacionadas com o ambiente de trabalho. Go

    caracteri)adas pela e8ist*ncia de uma condio insegura. % condio insegura inerente

    a empresa, ou seja, a condio ("sica ou mecOnica perigosa, e8istente no local, na

    m!uina, no e!uipamento ou na instalao, !ue permite ou ocasiona o acidente.

    % condio insegura pode ser analisada atravs da identi(icao do agente causador deacidentes, ou seja, de tudo a!uilo !ue contribua diretamente para a ocorr*ncia do

    acidente. ortanto, ao identi(icarmos os agentes, estaremos identi(icando uma condio

    insegura e assim poderemos tomar as medidas de preveno necessrias.

    Go e8emplos de condies insegurasI

    (alta de ordem e limpe)a no local de trabalho 1'leo no cho, cai8as mal

    empilhadasJ

    m!uinas e e!uipamentos desprotegidos e de(eituososJ

    instalaes eltricas em mau estadoJ

    ru"dos eLou calor em e8cessoJ

    iluminao ou ventilao insu(icienteJ

    e8ist*ncia de gases, vapores, poeiras ou nvoas na atmos(eraJ

    (alta de sinali)ao ou avisos de seguranaJ

    de(ici*ncia de e!uipamentos, (erramentas ou materiaisJ

    pisos, escadas, passagens e coberturas com de(eitoJ

    arma)enamento e manuseio inseguro de materiaisJ

    (alta de manuteno de m!uinas, e!uipamentos e (erramentasJ

    horrios e8cessivos de trabalhoJ

    e!uipamento de proteo individual insu(iciente ou dani(icadoJ

    matria-prima inade!uadaJ

    etc.

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    ara !ue os (atores acima no venham prejudicar nossas atividades no

    trabalho, abai8o esto relacionadas algumas sugestes de condutas a serem

    desenvolvidas no trabalhoI

    - 3n(ormar sempre a e8ist*ncia de m!uinas com problemas e (erramentas

    dani(icadas ao responsvel pelo setor, mesmo !ue estas m!uinas e e!uipamentosno (aam parte de seu trabalho.

    A!a'isa( as co!di)*s do 'oca' d "(a&a'#o+

    - 7sar sempre o 3.

    - +onhecer seu e!uipamento e material de trabalho bem como os riscos !ue

    estes podem o(erecer para sua sa#de.

    AGENTES DE RISCOS PRO,ISSIONAIS

    AGENTES -U.MICOS DE RISCOS

    Nas #ltimas dcadas, o desenvolvimento industrial vem e8perimentando ritmos

    cada ve) mais elevados, no !ue se re(erem 6s inovaes tecnol'gicas, novos materiais,

    novos processos e novas (ormas de organi)ao do trabalho. stes avanos so guiados,

    de um lado pelos interesses das empresas e, do outro, pela aceitao da sociedade !ue,

    na maioria das situaes so movidas por vises de curto pra)oI lucro e des(rute da vida.

    Nesse casamento desigual entre empresas e sociedade, a ci*ncia nem sempre

    chamada a opinar sob o princ"pio da precauo, onde tudo !ue disponibili)ado 6

    sociedade teria seus impactos previamente analisadosI impactos sobre a sa#de das

    pessoas, sobre a sociedade como um todo e sobre o ambiente. Hs estudos dos impactos

    de um determinado produto, !uase sempre so apontados ap's a aceitao do mercado,

    ap's serem introdu)idos no ambiente global, na vida das pessoas e por ve)es, em seus

    pr'prios corpos.

    % produo de sintticos !u"micos um e8emplo desse !uadro de

    irresponsabilidade cient"(ica em !ue estamos inseridos. Na maioria das ve)es, os

    compostos !u"micos so inseridos no mercado sem os conhecimentos m"nimos dos

    impactos !ue a!uele composto pode causar aos seres humanos e ao meio ambiente. Nos

    #ltimos anos v*m surgindo organi)aes de consumidores, de v"timas de determinadas

    tecnologias e de de(esa ambiental !ue v*m produ)indo, organi)ando e divulgando

    conhecimentos sobre impactos tecnol'gicos nocivos.

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    sse t'pico da disciplina &igiene e Gegurana do @rabalho visa incutir no

    estudante de ngenharia de roduo conhecimentos acerca dos agentes de riscos

    !u"micos presentes no seu ambiente de trabalho, conscienti)ando-o de !ue ele pode ser

    um elemento gerador de riscos de acidentes de trabalho, e repassar conhecimentos para

    !ue ele possa evit-los.

    Co!ci"os B/sicos

    %. /isco !u"mico

    /isco (oi de(inido pela +omisi'n reparat'ria de la +on(erencia de Das Naciones 7nidas

    sobre medio humano, como uma (re!*ncia esperada de e(eitos indesejveis derivados

    da e8posio a um contaminante.

    H risco !ue uma substOncia possa o(erecer est diretamente relacionado com ato8icidade da re(erida substOncia e com a ta8a de e8posio 6 mesma.

    /3G+H P @H3+3=%= 8

    HG3QRH RISCO

    TO0ICIDADE E0POSIO

    %D@H %D@% %D@%%D@H 9%3% %D@%9%3H %D@% 9%3%9%3H 9%3% 9%3%

    %gentes t'8icos so substOncias !uimicamente de(inidas !ue ao entrar em

    contato com o sistema biol'gico acarretam desde dist#rbios leves, moderados, leses

    graves ou a morte. 8I a estricnina, o cido cian"drico e o cloreto de s'dio, en!uanto se

    encontram em seus recipientes, arma)enados, nada mais so do !ue pores dessas

    substOncias. ara !ue se caracteri)e o agente t'8ico se (a) necessrio a interao

    agente-organismo, dando como resultado uma into8icao 1=3%G, 200?.

    . 9ioacumulao

    % bioacumulao ou (ator de acumulao o (enSmeno da acumulao de uma

    substOncia !u"mica num organismo. Tuando o (enSmeno da concentrao de um agente

    t'8ico acontece numa cadeia alimentar em !uantidades distintas e crescentes denomina-

    se biomagni(icao.

    C. eia vida

    % persist*ncia ou longevidade !ue uma substOncia apresenta depende da relativasusceptibilidade e acessibilidade 6 degradao biol'gica, !u"mica ou (oto!u"mica.

    $eralmente e8pressa em valores de meia vida, !ue signi(ica o tempo para !ue a

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    concentrao do agente !u"mico na matri) considerada se redu)a metade.

    Ca(ac"(1s"icas dos (iscos 2u1$icos

    I!3isi&i'idad

    % presena dos agentes !u"micos nos ambientes nem sempre , imediatamente

    percebida pelas pessoas. Hs sinais percebidos so os visuais e ol(ativos !ue criam

    padres pr'prios e pessoais sobre o !ue pode ser danoso 6 sa#de, nem sempre

    condi)ente com a realidade to8icol'gica.

    T(a!s4o("a&i'idad

    %s aes dos agentes !u"micos no se limitam aos espaos imediatos de sua utili)ao.

    Geus e(eitos podem ocorrer em ambientes distantes de sua primeira utili)ao. 8I

    agrot'8icos

    I!s"a&i'idad

    Hs agentes !u"micos reagem com o meio e se trans(ormam em outros agentes, !ue, em

    geral, apresentam to8icidade distinta do agente inicial.

    I"(a"i3idad

    No s' os agentes !u"micos reagem com o meio, mas o meio tambm reage aos agentes

    !u"micos e se alteram. +omo o meio possui elementos minerais e vivos, as alteraes

    so de nature)a !u"mica, biol'gica e ("sica.

    Acu$u'a"i3idad

    Hcorrem casos, como dos metais pesados e dos agrot'8icos organoclorados, dos

    organismos vivos acumularem as molculas dos agentes t'8icos. orm, ocorrem casos

    de acumulao dos e(eitos das sucessivas e8posies a agentes t'8icos sobre os

    organismos, mesmo sem haver constatao da acumulao molecular.

    C'assi5ica)6o dos a7!"s "89icos

    % classi(icao clssica dos agentes !u"micos baseia-se na sua (orma de

    apresentao 1(igura :, ou em seus e(eitos sobre a sa#de humana.

    ConteI %=3GG3, . U. 1200:

    7m particulado t'8ico todo a!uele aerosol constitu"do por part"culas de tamanho

    microsc'pico, dilu"dos no ar 1aerodispers'ides, podendo se encontrar no estado l"!uido

    1neblinas e nvoas, e no estado s'lido 1poeiras e (umos.

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    Gass 3a4o(s

    Hs gases so substOncias !ue, em condies normais de temperatura e presso

    125V+ e ;A0 mm&g, esto no estado gasoso. 8I mon'8ido de carbono, eteno, etc.

    Hs vapores constituem o estado aeri(orme de certas substOncias !ue nas

    condies normais de temperatura e presso se encontram no estado l"!uido. 8Igasolina, cOn(ora, na(talina, etc.

    Hs gases e vapores podem ser classi(icados segundo sua ao sobre o

    organismo humano em irritantes, anestsicos e as(i8iantes.

    a $ases e vapores irritantesI so substOncias em estado gasoso !ue produ)em irritao

    nos tecidos em !ue entram em contato, como a pele, a conjuntiva ocular e as vias

    respirat'rias. 8I ac. +lor"drico, sul(#rico e muritico, anidrido sul(uroso, cloro, e os gases

    lacrimog*nios.b $ases e vapores anestsicosI causam e(eito narc'tico ou depressivo sobre o GN+.

    odem ser divididos emI

    anestsicos primrios W hidrocarbonetos ali(ticos 1butano, propano, etano, etc., steres,

    alde"dos e cetonasJ

    anestsicos de e(eito sobre as v"sceras 1("gado e rins W hidrocarbonetos clorados, como o

    tretacloreto de carbono, tetracloroetano, tricloroetileno e o percloroetilenoJ

    anestsicos de ao sobre o GN+ W neste grupo se encontram os lcoois met"lico e

    et"lico, steres de cidos orgOnicos e dissul(eto de carbonoJ

    anestsicos de ao sobre o sistema (ormador do sangue W modi(icam a hemoglobina em

    metahemoglobina, como a anilina, nitrito e toluidina, alm do ben)eno.

    c $ases e vapores as(i8iantesI a principal caracter"stica de um agente t'8ico impedir

    !ue o o8ig*nio atinja os tecidos, ou seja, a interrupo ou reduo da respirao celular.

    %ssim sendo, os as(i8iantes podem ser classi(icados em simples e !u"micos.

    Hs as(i8iantes simples t*m sua atuao e8ternamente ao organismo, isto , sua

    presena na atmos(era provoca o deslocamento do o8ig*nio, redu)indo sua concentrao

    no ambiente. 3sso ocorre com o gs carbSnico, o metano, o propano, o nitrog*nio e o

    butano.

    Hs as(i8iantes !u"micos impedem a absoro do o8ig*nio presente no organismo

    pelos tecidos. Neste grupo, o mais conhecido o mon'8ido de carbono, !ue por ter

    a(inidade !u"mica com a hemoglobina superior ao o8ig*nio, (orma a carbo8ihemoglobina eimpede o transporte de o8ig*nio.

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    Pa("icu'ados s8'idos

    a poeiras W so part"culas s'lidas produ)idas por ruptura mecOnica de um s'lido, em

    conse!*ncia de uma operao mecOnica 1moagem, triturao, polimento, etc. ou de

    limpe)a. %s poeiras podem ser de origem mineral e orgOnica. 8emplosI

    oeiras mineraisIG"licaI as (ormas cristalinas, por serem mais compactas 10,05 a 5Xm, so as mais

    nocivas ao homem. % silicose uma doena causada pela poeira da s"lica, podendo se

    desenvolver de (orma rpida ou lenta. Na (orma aguda, o surgimento de sintomas pode se

    dar de B a :B meses ap's a primeira e8posio. Hcorre principalmente em trabalhadores

    de ind#strias de sabo em p', os e8postos a processo de jateamento de areia, e os !ue

    trabalham escavando t#neis !ue utili)am (uradeiras de rocha de alta pot*ncia. Hutros

    minerais utili)ados em processos industriais tambm possuem s"lica e podem a(etar asa#de dos trabalhadores. o caso do carvo mineral e da gra(itaJ

    %sbesto 1amiantoI um mineral muito utili)ado industrialmente, devido as suas ricas

    propriedadesI alta resist*ncia ao calor, ao (ogo e 6 maioria das substOncias !u"micas. %

    asbestose, doena causada pela e8posio a poeiras de amianto, leva, em geral, de :5 a

    25 anos para se mani(estar, causando o endurecimento lento do pulmo. ssa doena,

    apesar de grave e de no ter cura, no a doena de maior gravidade, e nem a mais

    comum, na e8posio ocupacional ao amianto, j !ue este causa tambm, mesotelioma,

    cOncer de pulmo, doenas pleurais e cOncer de (aringe e do aparelho digestivoJ

    Hutras poeiras mineraisI berilo W beriloseJ (erro W sideroseJ brio W baritoseJ estanho W

    estaniose.

    oeiras orgOnicasI

    %lgodoI a e8posio 6 poeira do algodo produ) uma en(ermidade denominada

    bissinose. % bissinose tambm produ)ida por outros tipos de poeiras vegetais, como as

    do linho e do cOnhamo 1G%D39%, 2000J

    9agao de canaI produ) uma en(ermidade denominada bagaose. sta doena inicia-se

    subitamente, poucas horas ap's a e8posio, provocando (alta de ar, tosse e (ebre. %

    repetio das a(eces pode levar 6 (ibrose pulmonarJ

    Hutras poeiras orgOnicasI poeiras de (eno, esporos de cogumelos, en)imas de detergente

    e (ungos !ue contaminam ar condicionado de prdios e escrit'rios, podem causar

    en(ermidades semelhantes bagaose.

    b Cumos W so part"culas s'lidas resultantes da condensao de vapores ou reao!u"mica, geralmente ap's a volatili)ao de metais (undidos. 8I operaes de soldagem,

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    (undies e aciarias, e pintura a pistola.

    Hs principais (umos metlicos soI

    +humboI o chumbo encontrado nas tintas e nas operaes de esmerilhamento. H

    chumbo orgOnico ou chumbo tetraetila era usado at a dcada de ;0, no 9rasil, como

    antidetonante da gasolina e (acilmente absorvido pela pele e pela respirao, tendo sidosubstitu"do pelo lcool anidro. % inalao do chumbo pode provocar uma doena

    denominada saturnismo. ssa doena provoca anemia, c'lica intestinal dolorosa e

    neurite, levando ao comprometimento do crebroJ

    +dmioI a into8icao industrial pode ocorrer !uando metais revestidos por cdmio so

    !ueimados ou soldados, desprendendo-o em (orma de (umos, ou !uando est presente

    como uma impure)a em outros metais. =evido a sua elevada to8icidade, os metais !ue

    contm cdmio so obrigados a serem rotuladosJ+romoI as leses provocadas pelo cromo atingem a pele, as membranas nasais e, em

    menor (re!*ncia, a laringe e os pulmes. %s (ossas nasais so e8tremamente sens"veis

    ao cido crSmico e s nevoas de cromato, podendo ocorrer hemorragias, ulceraes e at

    per(urao do septo nasalJ

    erc#rioI o percurso do merc#rio no organismo, !ue tem poucas condies de elimin-lo,

    so os rins, ("gado e crebro. Neste #ltimo estgio produ) e(eitos de alta gravidade. No

    9rasil, preocupante a persistente utili)ao do merc#rio nos garimpos junto aos riosricos em ouroJ

    9orrachaI a (abricao da borracha produ) o negro de fumo, !ue causa e(eitos nocivos ao

    pulmo.

    Pa("icu'ados '12uidos

    a NvoasI so part"culas l"!uidas 1got"culas, resultantes da condensao de vapores de

    substOncias !ue so l"!uidas 6 temperatura ambiente. 8I nvoas de tintas na operao

    de pintura com pistola e as nvoas de agrot'8icos, nas suas distintas (ormas de

    aplicao.

    b NeblinasI so (ormadas pela condensao de vapores de substOncias l"!uidas !ue

    volatili)am.

    Hutra classi(icao bastante utili)ada dada pela =D50, !ue a dose letal do agente

    t'8ico 1em mg do agenteLYg de peso do organismo teste !ue causa e(eito t'8ico a 50Z

    dos organismos em teste, apresentada a seguirI

    8tremamente t'8ico =D50 [ : mgLYg

    %ltamente t'8icos : mgLYg \ =D50 [50 mgLYg

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    oderadamente t'8ico 50 mgLYg \ =D50 [500 mgLYg

    Devemente t'8ico 0,5 gLYg \ =D50 [ 5 gLYg

    raticamente no t'8ico 5 gLYg \ =D50 [ :5 gLYg

    /elativamente in'cuos =D50 ] :5 gLYg

    Ti4os d i!"(a)*s !"( a7!"s 2u1$icos

    %s interaes geralmente ocorrem !uando o homem est e8posto a dois ou mais

    agentes !u"micos, resultando em alteraes da to8icocintica e da to8icodinOmica !ue

    lhes so caracter"sticas.

    a. %o independenteI !uando os agentes t'8icos t*m distintas aes e produ)em

    di(erentes e(eitosJ

    b. (eito aditivoI ocorre !uando a magnitude do e(eito produ)ido por dois ou mais

    agentes t'8icos so !uantitativamente igual 6 soma dos e(eitos produ)idos

    individualmente.

    c. GinergismoI ocorre !uando o e(eito a dois ou mais agentes t'8icos se produ) de

    (orma combinada e maior !ue o e(eito aditivo.

    d. otenciaoI ocorre !uando um agente t'8ico tem seu e(eito aumentado por agir

    simultaneamente com um agente no t'8ico.e. %ntagonismoI ocorre !uando o e(eito produ)ido por dois agentes t'8icos menor

    !ue o e(eito aditivo, um redu)indo o e(eito do outro.

    Nas e8posies ocupacionais a vrios agentes !u"micos, as reaes adversas

    produ)idas no organismo so m#ltiplas, pois os mecanismos de ao so in#meros. Hs

    mecanismos envolvidos nos processos de interao agente t'8ico-sistema biol'gico no

    so inteiramente conhecidosJ entretanto, a intensidade da ao t'8ica depende, entre

    outros (atores, da concentrao do agente no local da ao, da reatividade do agentepara com o organismo e da suscetibilidade orgOnica aos e(eitos adversos.

    Vias d 4!"(a)6o

    %s substOncias !u"micas podem ser absorvidas pelo organismo humano pela

    pele, pelo nari) e pela boca.

    4ia drmicaI a via drmica 1pele a mais importante para as e8posies a agrot'8icos,

    representando cerca de EEZ do total absorvido. @em-se !ue ressaltar !ue no corpohumano o tecido dermal no homog*neo, as mucosas 1olhos, boca, narinas, Onus e

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    genitlias, por e8emplo, so bem mais absorventes !ue as demais reas.

    4ia respirat'riaI a via respirat'ria 1nari) a principal preocupao da grande maioria dos

    casos de e8posio !u"mica industrial.

    4ia oralI a via oral 1boca decorrente de ingestes acidentais ou suicidas e,

    principalmente, de atos no recomendveis, como (umar ou se alimentar durante o

    trabalho sem uma higieni)ao de segurana.

    E5i"os dos a7!"s 2u1$icos

    H agente !u"mico age de (orma insidiosa sobre o organismo, acumulando-se e

    produ)indo e(eitos de mdio e longo pra)o. % observao dos e(eitos dos agentes

    !u"micos sobre a sa#de humana e sobre o meio ambiente se reveste de uma alta

    comple8idade cient"(ica, e re!uer, na maioria das ve)es !ue se disponha de cl"nicas elaborat'rios de alta comple8idade, nem sempre dispon"vel nos pa"ses em

    desenvolvimento.

    @ipos de e(eitos t'8icosI

    @eratog*nicosI produ)em ms (ormaes cong*nitas W gases anestsicos, compostos

    orgOnicos de merc#rio, radiaes ioni)antes, talidomida.

    utag*nicosI causam alteraes 1mutaes no c'digo gentico, alterando o =N% W '8ido

    de etileno, radiaes ioni)antes, per'8ido de hidrog*nio, ben)eno e hidra)ina.

    +arcinog*nicosI provocam cOncer W dibrometo de etileno, sul(ato de metila, cloreto de

    vinila, dio8inas e (uranos.

    H e(eito t'8ico de uma substOncia pode a(etar diversos 'rgos internos do ser

    humano, agindo nas (ormas descritas abai8oI

    @o8icidade heptica W o ("gado sens"vel ao agente t'8ico por dois motivos (undamentais.

    m primeiro lugar, os agentes t'8icos !uando absorvidos por via oral passamobrigatoriamente pelo ("gado antes de chegar 6 circulao geral. or outro lado por ser o

    lugar principal do metabolismo, pode originar produtos intermedirios mais reativos e

    capa)es de lesion-loJ

    @o8icidade renal W o rim menos a(etado pelos e(eitos t'8icos dessas substOncias, j !ue

    estes so e8cretados normalmente na (orma de metab'licos inativos. +ontanto, e8istem

    substOncias !u"micas ne(rot'8icasJ

    @o8icidade neurol'gicaI muitas substOncias !ue so t'8icas em outras partes doorganismo tambm podem a(etar o GN+.

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    H tempo entre a e8posio a um determinado agente !u"mico e a mani(estao

    de uma en(ermidade em decorr*ncia dessa e8posio pode levar alguns minutos ou mais

    de ?0 anos. ssa e outras caracter"sticas dos agentes !u"micos di(icultam sobremaneira o

    diagn'stico do ne8o causal de uma en(ermidade ocupacional decorrente da

    e8posio !u"mica.Gegundo Dau^erFs os agentes !u"micos atuam no organismo atravs de !uatro (ases,

    !ue ocorrem at o aparecimento de um caso de into8icao, as !uais soI

    Case de e8posioI representada pelo per"odo em !ue o indiv"duo (ica e8posto aos

    diversos componentes ambientais 1ar, solo, gua e alimentos, pelas diversas vias

    poss"veis de absoroJ

    Case to8icocinticaI compreende a absoro da substOncia !u"mica atravs das diversas

    vias, sua distribuio, trans(ormao, acumulao e eliminao pelo organismoJCase to8icodinOmicaI a (ase correspondente 6 interao da substOncia !u"mica com

    molculas espec"(icas, podendo causar desde leves dese!uil"brios at a morte. sta (ase

    essencial ao processo de into8icao, onde ocorre o aparecimento do e(eito no

    organismoJ

    Case cl"nicaI sendo caracteri)ada pela e8teriori)ao dos e(eitos do agente t'8ico, ou

    seja, o aparecimento de sinais e sintomas da into8icao.

    Hs e(eitos sobre a sa#de humana dos principaisagentes !u"micos esto relacionadas no !uadro a

    seguirI %$N@ T7_3+H

    C3@HG GH9/ % G%`=

    3NH/$RN3+HG %rs*nio % into8icao aguda compromete

    o GN+, podendo levar ao coma e

    6 morte. H envenenamento

    crSnico caracteri)a-se por

    (ra!ue)a muscular, perda do

    apetite e nuseas.+dmio rovoca desordens

    gastrintestinais graves, bron!uite,

    en(isema, anemia e clculo renal.+humbo rovoca cansao, ligeiros

    transtornos abdominais,

    irritabilidade e anemia.+ianetos ode ser (atal em altas doses.+romo 9ai8as doses causam irritao

    nas mucosas gastrintestinais,

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    #lcera e in(lamao da pele. %ltas

    doses provocam doenas no

    ("gado e nos rins, podendo ser

    (atal.Cluoretos %ltas doses provocam doenas

    como a (luorose dental, alteraes

    'sseas, in(lamao no estSmago

    e intestinos.erc#rio Hs principais e(eitos da

    into8icao por merc#rio so

    transtornos neurol'gicos e renais.

    @ambm causa e(eitos t'8icos nas

    glOndulas se8uais e possui e(eitos

    mutag*nicos.Nitratos m crianas, provocam

    de(ici*ncia de hemoglobina no

    sangue, podendo ser (atal.rata rovoca descolorao da pele,

    dos cabelos e das unhas.H/$RN3+HG 9en)eno % e8posio aguda provoca

    depresso do GN+. 8istem

    evid*ncias de anemia e

    leucopenia por e8posio crSnica

    ao ben)eno.+lordano rovoca vSmitos e convulses.

    Coram reportados e(eitos

    teratog*nicos, carcinog*nicos e

    mutag*nicos em ratos delaborat'rio.

    AGENTES ,.SICOS DE RISCO

    Go os riscos gerados pelos agentes !ue t*m capacidade de modi(icar as caracter"sticas

    ("sicas do meio ambiente. or e8emplo, a e8ist*ncia de um tear numa tecelagem introdu)

    no ambiente um risco ("sico, j !ue tal m!uina gera ru"dos, isto , ondas sonoras !ue

    iro alterar a presso ac#stica !ue incide sobre os ouvidos dos operrios.

    Hs riscos ("sicos se caracteri)am porI

    8igirem um meio de transmisso 1em geral o ar para propagarem sua nocividadeJ

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    %girem mesmo sobre pessoas !ue no t*m contato direto com a (onte do riscoJ

    m geral, ocasionarem leses crSnicas, mediatas.

    %lguns e8emplos de agentes ("sicosI ru"do, iluminao, vibraes, calor, radiaes

    ioni)antes 1raios- ou no ioni)antes 1radiao ultravioleta, presses anormais, etc.

    Hs agentes ("sicos esto contemplados na N/-:5, !ue trata de atividades e

    operaes insalubres. sses agentes soI temperaturas e8tremas 1(rio e calor, presses

    anormais, radiaes ioni)antes e no ioni)antes, vibraes e iluminao, entre outros.

    T$4(a"u(as 9"($as%

    A+ ,(io

    7m ambiente considerado (rio !uando as temperaturas so in(eriores 6!uelas

    !ue o corpo humano est acostumado a sentir !uando em condies de con(orto em seuambiente de trabalho, ou seja, a sensao de (rio varia de organismo para organismo.

    +abe salientar !ue a (alta de limites de tolerOncia no signi(ica !ue !ual!uer e8posio

    seja insalubre. % intensidade do agente e o tempo de e8posio devem ser levados em

    conta no momento da avaliao.

    H agente ("sico (rio 1N/-:5, ane8o E, avaliado por critrio !ualitativo e envolve

    as atividades ou operaes e8ecutadas no interior de cOmaras (rigor"(icas ou em locais

    !ue apresentem condies similares, !ue e8ponham o trabalhador ao (rio, em

    temperaturas !ue chegam a 25 graus negativos.

    H (rio pode causar danos locais nos tecidos bem como in#meras doenas, comoI

    congelamento, hipotermia, urticria, irritao cutOnea, entre outras.

    B+ Ca'o(

    % transmisso de calor entre o corpo e o ambiente engloba os seguintes

    processosI

    +onduo - pelo contato direto entre os corposJ

    /adiao W a transmisso do calor por meio de ondas. H calor do sol transmitido por

    esse processoJ

    +onveco W a transmisso do calor por meio de correntes circulat'rias originadas na

    (onte. a (orma caracter"stica de transmisso de calor nos l"!uidos e gases.

    ara !ue se e(etue a trans(er*ncia total do calor do corpo, o calor metab'lico

    dever se encontrar balanceado com o ambiente, por meio dos processos de conveco,

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    radiao e evaporao. Na evaporao o ser humano tem a capacidade de transpirar

    como meio de res(riar o seu corpo. % transpirao aumenta 6 medida !ue o corpo

    necessita aumentar o res(riamento para remover o calor.

    ara a avaliao da e8posio ao calor e8istem vrios "ndices, sendo !ue o "ndice

    adotado deve levar em conta os (atores ambientais, o metabolismo e o tempo de

    e8posio.

    % N/-:5, ane8o ?, di) !ue a e8posio ao calor deve ser avaliada atravs do

    _ndice de 9ulbo `mido-@ermSmetro de $lobo W 397@$. la tambm prev* limites de

    tolerOncia para e8posio ao calor em regime de trabalho intermitente com per"odo de

    descanso no pr'prio local de trabalho ou (ora dele. +abe ressaltar !ue esses per"odos de

    descanso so considerados tempo de servio para todos os e(eitos legais. Hutro aspecto

    a ser considerado !ue as medies devem ser reali)adas no per"odo mais des(avorvel

    do ciclo de trabalho e no per"odo de A0 minutos 1alternOncia trabalhoLdescanso.

    Hs e(eitos de elevadas temperaturas e do calor ambiental sobre o ser humano

    so relacionados a doenas devido ao calor e a !ueimaduras de pele.

    C+ Ru1do

    denominado ru"do todo tipo de som desagradvel para as pessoas !ue a eleso e8postos. +onstituem-se numa mistura de sons cujas (re!*ncias no seguem

    nenhuma lei de(inida.

    8istem duas anlises para se classi(icar o tipo de ru"do a !ue um trabalhador

    est e8postoI ru"do cont"nuo ou intermitente e ru"do de impacto. % N/-:5 de(ine como

    ru"do de impacto a!uele !ue apresenta picos de energia ac#stica de durao in(erior a um

    segundo, a intervalos superiores a um segundo. U ru"do cont"nuo ou intermitente o

    contrrio, ou seja, !uando ocorrem impactos simultOneos em n#mero superior a sessentapor minuto esse ru"do cont"nuo. o caso de vrias prensas (uncionando

    simultaneamente.

    Hs n"veis de ru"do cont"nuo ou intermitente, segundo a N/-:5, devem ser

    medidos em decibis 1d9, por medidor de n"vel de presso sonora operando no circuito

    de compensao e circuito de resposta lenta 1GDH. %s medidas devem ser (eitas

    pr'8imas ao ouvido do trabalhador.

    %nalisando o !uadro dos limites de tolerOncia da N/-:5, observa-se !ue para

    cada n"vel de ru"do h um tempo m8imo de e8posio diria permitida sem o uso de

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    !uipamento de proteo 3ndividual 13, protetor auricular. Gegundo esse !uadro, a

    e8posio m8ima diria permiss"vel para B horas de trabalho de B5 d9 1%, e no

    permitida uma e8posio a n"veis de ru"do acima de ::5 d9 1%, (ato !ue o(ereceria risco

    grave e iminente. +omo um protetor auricular atenua, em mdia, 20 d9 1%, uma

    e8posio de B horas acima de ::5 d9 1%, mesmo com protetor auricular no protegeade!uadamente o trabalhador, cabendo 6 =/@ o embargo ou interdio do

    estabelecimento at regulari)ao desta situao.

    Hs n"veis de ru"do de impacto devem ser medidos em decibis 1d9, com medidor

    de n"vel de presso sonora operando no circuito linear com circuito de resposta para

    impacto. H limite de tolerOncia para ru"do de impacto de :?0 d9 1D3N%/. m caso de

    no se dispor de medidor com resposta para impacto, ser vlida a leitura (eita no circuito

    de resposta rpida 1C%G@ e circuito de compensao . Neste caso, o limite detolerOncia ser de :20 d9 1+.

    %s atividades !ue e8ponham os trabalhadores sem proteo ade!uada, a n"veis

    de ru"do de impacto superiores a :K0 d9 1D3N%/, medidos no circuito de resposta para

    impacto, ou superiores a :?0 d9 1+, medidos no circuito de resposta rpida 1C%G@,

    o(erecero risco grave e iminente.

    D+ P(ss*s a!o($ais

    resses anormais so a!uelas di(erentes das e8istentes ao n"vel do mar. %

    presso abai8o do n"vel do mar, dependendo da densidade da gua, aumenta

    apro8imadamente : atm. a cada ?2 a ?? ps, respectivamente E,A0 a E,E0 m.

    H corpo humano pode tolerar mudanas de presso dentro de uma (ai8a limitada.

    % lei de =alton, ou das presses parciais, estabelece !ue a presso parcial de !ual!uer

    gs em uma mistura igual ao produto da presso total multiplicado pela percentagem do

    gs na mistura, ou sejaIP : P"o"a' 9 ; 7/s

    HndeI

    P presso parcial

    total P presso total

    Z P porcentagem norma do o8ig*nio, em torno de 2:Z.

    Hs ambientes de trabalho sob altas presses so os trabalhos sob ar comprimido

    e os trabalhos submersos, nas atividades de construo submarina e processos de

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    mergulho.

    %s bai8as presses so encontradas em ambientes !ue possuem presso menor

    !ue a e8istente ao n"vel do mar. % presso parcial do o8ig*nio a(eta a capacidade do

    sangue de transport-lo atravs do corpo. ssa diminuio do transporte de o8ig*nio

    a(eta o metabolismo das clulas, levando 6 hipo8ia. 7m dos primeiros e(eitos a serem

    percebidos a perda da viso noturna, comeando sua mani(estao a partir de :B00 m

    de altitude. %cima desta comea a perda parcial de mem'ria, julgamento e coordenao,

    eu(oria, s"ncope e morte.

    E+ Radia)*s Io!i

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    arti(iciais, encontradas nos aparelhos de microondas, de raios laser, etc.

    % caracteri)ao da insalubridade ser por inspeo reali)ada no local de

    trabalho, por critrios !ualitativos, levando-se em conta o tempo de e8posio, a distOncia

    do trabalhador 6 (onte e o tipo de proteo usada.G+ Vi&(a)*s

    %s vibraes oriundas de m!uinas ou e!uipamentos possuem como meio gerar

    cho!ue, e a maioria indu)em esses (enSmenos como subprodutos indesejados. 8istem

    basicamente ? tipos de e8posio a vibraes pelo corpo humanoI

    4ibrao transmitida simultaneamente para todo o corpo, vindo da super("cie. 8I alta

    intensidade sonora no ar ou gua e8cita vibraes do corpoJ

    4ibraes transmitidas para o corpo como um todo, atravs da super("cie dos ps, na

    vertical ou pela bacia 1sentado. 8I vibraes causadas por ve"culos, construes e nas

    pro8imidades de m!uinas de trabalhoJ

    4ibraes aplicadas em partes particulares do corpo, tais como cabea, e membros.

    8istem vrias prticas para controlar as vibraes. 7m e8emplo comum o

    balanceamento e isolamento das partes em contato com o solo. as o isolamento das

    vibraes e dos cho!ues no a maneira mais segura de isolar ou eliminar o risco.

    necessrio (a)er tambm uma anlise !ualitativa do (uncionrio ou operador do

    e!uipamento para saber em !ue condies ambientais as vibraes esto inter(erindo no

    trabalho e no bom andamento do servio.

    H+ I'u$i!a)6o

    H agente ("sico iluminao (oi inclu"do nas atividades e operaes insalubres pela

    portaria ?.2:KL;B do @ como ane8o K, da N/-:5, (i8ando n"veis m"nimos de

    iluminamento por tipo de atividade. mbora a de(ici*ncia de iluminao possa provocar

    (adiga visual, reduo na velocidade de percepo de detalhes, riscos de acidentes e at

    a doena conhecida como Nistagmo dos mineiros, em nenhum pa"s ela inclu"da como

    agente de higiene do trabalho, sendo tratada como agente ergonSmico. %ssim sendo, o

    @ revogou esse ane8o, descaracteri)ando a insalubridade por iluminao.

    % portaria ?.5;:LE0 passou a adotar os n"veis m"nimos da N9/-5K:?, e a empresa

    deve se ade!uar os n"veis de iluminamento ao tipo de atividade, sob pena de ser multada

    pelo @, porm, a atividade do trabalhador no ser considerada insalubre.

    AGENTES BIOLGICOS DE RISCO

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    Hs agentes biol'gicos de risco de acidentes ou doenas do trabalho so

    introdu)idos nos processos de trabalho pela utili)ao de seres vivos 1em geral,

    microorganismos como parte integrante do processo produtivo, tais como v"rus,

    bactrias, (ungos, bacilos e parasitas, potencialmente nocivos ao ser humano. @al risco

    pode ser decorrente de de(ici*ncias de higieni)ao do ambiente de trabalho, podendoviabili)ar a presena de animais transmissores de doenas 1ratos e mos!uitos ou de

    animais peonhentos 1como cobras nos locais de trabalho.

    ara !ue possamos controlar esses agentes biol'gicos, precisamos conhecer um

    pouco sobre o comportamento dos microorganismos.

    Hs microorganismos so organismos vivos, unicelulares, com estrutura celular

    incompleta, ou multicelulares.

    % maioria se alimenta de matria orgOnica e t*m rpida velocidade demultiplicao em condies de temperatura e meio ambiente 1umidade e alimento. %

    temperatura em !ue os microorganismos atingem o m8imo de seu desenvolvimento de

    cerca de ?;V+.

    A+ V1(us

    Go os seres vivos mais rudimentares. No so constitu"dos por clulas com

    atividade biol'gica pr'pria, mas por uma espcie de capa protica !ue encerra um

    (ragmento de material gentico 1=N%. No material gentico encontram-se instrues para

    a replicao do v"rus !ue, no entanto, no possui as estruturas necessrias para se

    reprodu)ir.

    ara tal, utili)a as nossas clulas, invadindo-as e destruindo-asJ da" resulta a

    doena. Hs v"rus podem provocar doenas ligeiras 1gripe ou muito graves 1G3=%.

    % in(eco viral geralmente causa pro(undas alteraes no metabolismo celular,

    podendo levar 6 morte das clulas a(etadas. Hs v"rus causam doenas em plantas e

    animais 1incluindo o homem.

    Cora da clula hospedeira, os v"rus no mani(estam nenhuma atividade vital e se

    houver alguma clula compat"vel 6 sua disposio, um #nico v"rus capa) de originar, em

    cerca de 20 minutos, centenas de novos v"rus.

    %t o momento, poucas drogas se mostraram e(ica)es em destruir os v"rus sem

    causar srios e(eitos colaterais. % melhor maneira de combater as doenas virais

    atravs de vacinas.

    B+ Bac"=(ias

    %s bactrias so microrganismos unicelulares, asse8uadas e se multiplicam por

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    bipartio. %bundantes no ar, no solo e na gua, a maior parte das bactrias in'cua

    para o homem, tanto !ue algumas espcies esto normalmente presentes na pele e no

    interior do intestino, sem causarem doena.

    elo contrrio, em especial as bactrias do intestino, so #teis, na medida em !ue

    produ)em algumas vitaminas e, com a sua presena, protegem o organismo da invasode bactrias nocivas ou patog*nicas. %s bactrias patog*nicas so responsveis pela

    maior parte das doenas in(ecciosas !ue nos a(etam.

    %s bactrias (oram descobertas no sculo 433, ap's a inveno do microsc'pio,

    mas s' no sculo 3, graas ao !u"mico (ranc*s Douis asteur, se conseguiu concluir

    !ue so causadoras de muitas doenas.

    H !ue ainda no se conseguiu estabelecer com segurana a ra)o pela !ual

    certos indiv"duos adoecem, en!uanto !ue outros permanecem saudveis, tendo estadoe8postos 6s mesmas (ontes de in(eco. %s bactrias produ)em to8inas prejudiciais 6s

    clulas humanas.

    % doena surge !uando estas to8inas esto presentes em !uantidade su(iciente e

    o indiv"duo a(etado no est imuni)ado. ntre as muitas doenas provocadas por

    bactrias incluem-se a pneumonia, a amidalite, a meningite, a tuberculose, o ttano e a

    disenteria.

    %s bactrias podemI

    Ger #teis, como no caso dapseudomonas solanacearum !ue (i8am o nitrog*nio

    atmos(rico no soloJ

    +ausar deteriorao dos alimentos, como as salmonelasJ

    +ausar a morte, como os pneumococos !ue causam a pneumonia e so uma das

    principais causas de mortalidade in(antil.

    C+ Baci'o

    a designao comum 6s bactrias do g*nero Bacillus, !ue possuem (orma de

    bastonetes, sendo em geral patog*nicas para os seres humanos e mam"(eros, como o

    caso do Bacillus anthracis, causador do antra). H Bacillus cereus causa gastroenterites e

    outras in(eces.

    D+ ,u!7os

    Hs (ungos podem in(ectar o organismo de diversas (ormas. %s in(eces podem

    ser ligeiras e passarem despercebidas, ou graves e por ve)es mortais. %lguns (ungos

    esto constantemente presentes, sem gerarem doena, em )onas do organismo como a

    boca, a pele, o intestino e a vagina.

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    % presena da (lora bacteriana normal e as de(esas imunitrias do organismo

    impedem-nos de se disseminarem. %s micoses mais graves desenvolvem-se nos

    indiv"duos submetidos a terap*uticas antibi'ticas de longo pra)o 1!ue alteram o e!uil"brio

    entre (ungos e bactrias e nas !ue tomam corticoster'ides ou imunossupressores 1!ue

    deprimem as de(esas naturais.%s micoses graves mani(estam-se (re!uentemente nos doentes com G3=%, ou !ue

    apresentam de(esas imunitrias comprometidas. Nestes casos, os (ungos podem atacar

    os 'rgos internos, di(undir-se ao sangue e tornar-se mortais.

    %s micoses mais comuns so as super(iciais, !ue a(etam a pele, os p*los, o

    cabelo, as unhas, os 'rgos genitais e a mucosa oral.

    % +andid"ase provocada pela Candida albicans e a(eta principalmente os 'rgos

    genitais e a bocaE+ Pa(asi"as

    arasitas so organismos !ue vivem em associao com outros aos !uais retiram

    os meios para a sua sobreviv*ncia, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro,

    um processo conhecido por parasitismo.

    @odas as doenas in(ecciosas e as in(estaes dos animais e das plantas so

    causadas por seres considerados, em #ltima anlise, parasitas.

    H e(eito de um parasita no hospedeiro pode ser m"nimo, sem lhe a(etar as

    (unes vitais, como o caso dos piolhos, at poder causar a sua morte, como o caso

    de muitos v"rus e bactrias patog*nicas.

    atacamI

    Ec"o4a(asi"as atacam a parte e8terior do corpo do hospedeiroJ e

    E!do4a(asi"as vivem no interior do corpo do hospedeiro.

    %s adaptaes ao parasitismo so assombrosas - desde a trans(ormao das

    peas bucais dos mos!uitos num aparelho de suco, at 6 reduo ou mesmo

    desaparecimento de praticamente todos os 'rgos, com e8ceo dos 'rgos da

    alimentao e os reprodutores, como acontece com as t*nias e lombrigas.

    AGENTES ERGON>MICOS DE RISCO

    Go os riscos introdu)idos no processo de trabalho por agentes 1m!uinas,

    mtodos, etc inade!uados 6s limitaes dos seus usurios. or e8emplo, a reali)ao da

    atividade de levantamento manual de cargas com as costas curvadas pode vir a provocar

    problemas lombares.

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    Hs riscos ergonSmicos se caracteri)am por terem uma ao em pontos

    espec"(icos do ambiente, e por atuarem apenas sobre as pessoas !ue se encontram

    utili)ando o agente gerador do risco 1isto , e8ercendo a atividade. m geral, os riscos

    ergonSmicos provocam leses crSnicas, !ue podem ser de nature)a psico(isiol'gica.

    %lguns e8emplos de riscos ergonSmicosI postura viciosa de trabalho, provocada

    por e!uipamento projetado sem levar em conta os dados antropomtricos da populao

    usuriaJ dimensionamento e arranjo inade!uado das estaes de trabalho, provocando

    uma movimentao corp'rea e8cessivaJ conte#do mental do trabalho inade!uado 6s

    caracter"sticas do trabalhador, seja por gerar sobrecarga 1stress, seja por ser desprovido

    de conte#do 1monotonia, etc.

    +abe ressaltar !ue a evoluo tecnol'gica recente tem ampliado os raios de

    alcance dos riscos gerados nos ambientes industriais, !uer seja pelo intenso uso de

    produtos !u"micos, !uer seja pela integrao de dos sistemas produtivos em p'los

    industriais, o !ue eleva as chances de !ue se tenham inter(er*ncias destrutivas de uma

    empresa sobre outra, podendo gerar verdadeiras catstro(es, como as de 9ophal e

    +hernobFl.

    AGENTES MEC?NICOS DE RISCO DE ACIDENTES

    Go os riscos gerados pelos agentes !ue demandam o contato ("sico direto com av"tima para mani(estar a sua nocividade. or e8emplo, a e8ist*ncia de uma lOmina de

    barbear sobre a mesa de escrit'rio 1para ser usada para apontar lpis ou cortar papis,

    introdu) no ambiente de trabalho um risco do tipo mecOnico. %(inal, ao se utili)ar tal

    instrumento h o risco de !ue o (io da lOmina entre em contato com alguma parte do

    corpo 1dedo, por e8emplo, podendo provocar cortes.

    Hs riscos mecOnicos se caracteri)am porI

    %tuarem em pontos espec"(icos do ambiente de trabalhoJ

    $eralmente atuarem sobre usurios diretos do agente gerador do riscoJ

    $eralmente ocasionarem leses agudas e imediatas.

    8emplos de agentes geradores de riscos mecOnicos so os seguintesI materiais

    a!uecidos, materiais per(uro-cortantes, partes m'veis de m!uinas ou materiais em

    movimento, materiais ou instalaes energi)adas, etc.

    Go tambm considerados como riscos mecOnicos os provocados, por e8emplo,

    por buracos no piso. % rigor, o contato com este agente no provoca nenhuma leso.

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    +omo, no entanto, ele pode provocar uma !ueda 1esta sim geradora de leso, as

    irregularidades no piso e os obstculos nas vias de circulao so considerados como

    geradores de riscos mecOnicos.

    INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

    I!"(odu)6o

    H ser humano, em seu ambiente de trabalho, est constantemente submetido a vrios

    tipos de agentes de riscos de acidentes eLou doenas. stes riscos so classi(icados,

    segundo a legislao trabalhista brasileira emI mecOnicos ou de acidentes, ("sicos,

    !u"micos, biol'gicos e ergonSmicos.

    Hs critrios de avaliao dos agentes ("sicos, segundo a Norma /egulamentadora nV :5

    do inistrio do @rabalho e mprego 1@, !ue trata de atividades e operaes

    insalubres, podem ser !ualitativos, com caracteri)ao de insalubridade decorrente de

    inspeo reali)ada no local de trabalho, ou !uantitativos pela determinao da e8posio

    e comparao com limites de tolerOncia estabelecidos pela re(erida norma, e na aus*ncia

    desses "ndices pela N/-:5, pelos limites recomendados pela %merican +on(erence o(

    $overnmental 3ndustrial &Fgienists 1%+$3&.

    Tuanto aos !uipamentos de roteo 3ndividuais 13Ms, a N/-0A do @ estabelece

    para o empregador a obrigatoriedade de ad!uirir o 3 ade!uado 6 atividade e aprovadopelo @, bem como treinar o empregado sobre o uso do e!uipamento. +abe salientar

    !ue 3 no elimina risco do ambiente de trabalho, mas apenas protege o indiv"duo de

    leso.

    Hs agentes ("sicos soI temperaturas e8tremas 1(rio e calor, presses anormais,

    radiaes ioni)antes e no ioni)antes, vibraes e umidade.

    trabalho. para algumas substOncias cancer"genas no se permitiu !ual!uer (orma de

    e8posio.E'"(icidad%

    Hs riscos oriundos da eletricidade esto presentes em !uase todos os ambientes de

    trabalho. Hs riscos podem ser pessoais 1cho!ue eltrico e materiais 1inc*ndios.

    Hs 'rgos do corpo humano (uncionam atravs de impulsos eltricos enviados pelo

    crebro. H cho!ue eltrico uma perturbao (isiol'gica decorrente da passagem de uma

    corrente eltrica de origem e8terna pelo organismo. sta corrente e8terna se soma a

    corrente interna 1impulsos eltricos provocando perturbaes no (uncionamento doorganismo.

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    H cho!ue eltrico pode ser so(rido por contato direto 1contato de pessoas e animais

    diretamente com partes energi)adas de uma instalao eltrica ou indireto 1contato de

    pessoas e animais com partes metlicas 1e!uipamentos ou elementos condutores !ue,

    por (alha de isolao, (icaram acidentalmente energi)ados.

    ntre os e(eitos (isiol'gicos 1perturbaes da corrente eltrica, podemos citarI@etani)aoI paralisia muscular devido 6 passagem da corrente eltrica pelos tecidos

    nervosos !ue controlam os m#sculos. Guperposta aos impulsos de comando da mente a

    corrente os anula podendo blo!uear um membro ou o corpo inteiro. =e nada valem,

    nestes casos, a consci*ncia do indiv"duo e sua vontade de interromper o contato.

    Tuando a corrente de cho!ue muito intensa, h uma repulso violenta !ue pode at

    jogar a pessoa causando !uedas e pancadas perigosas !ue podem ser consideradas

    como os e(eitos indiretos do cho!ue.arada respirat'riaI paralisia muscular 1tetani)ao devido 6 passagem da corrente

    eltrica pelos tecidos nervosos !ue controlam os m#sculos responsveis pela respirao.

    Hcorre se a corrente de cho!ue (or de valor elevado, normalmente maior do !ue ?0m%, e

    circular por um per"odo de tempo relativamente pe!ueno 1alguns minutos. %ssim, a morte

    ocorrer por as(i8ia. Neste caso deve-se aplicar a respirao arti(icial 1respirao boca a

    boca dentro de um intervalo de tempo in(erior a K minutos, se no a morte ocorrer com

    certe)a.

    TueimadurasI genericamente, a corrente eltrica atinge o organismo atravs do

    revestimento cutOneo. or este motivo as v"timas de acidente com eletricidade

    apresentam, na maioria dos casos, !ueimaduras. =evido 6 alta resist*ncia da pele, a

    passagem de corrente eltrica produ) alteraes estruturais conhecidas como oriundas do e(eito joule, ou seja, da !uantidade de energia !ue trans(ormada

    em calor.

    %s caracter"sticas das !ueimaduras provocadas pela eletricidade di(erem da!uelas

    causadas por e(eitos !u"micos ou trmicos. m relao 6s !ueimaduras por e(eito

    trmico, a!uelas causadas pela eletricidade so geralmente menos dolorosas pois a

    passagem da corrente poder destruir as terminaes nervosas. No signi(ica, porm,

    !ue sejam menos perigosas, pois elas tendem a progredir em pro(undidade mesmo

    depois de des(eito o contato ou a descarga.

    %s !ueimaduras podem ocorrer de diversas (ormas, como por e8emploI

    - por contatoI !uando o acidentado toca uma super("cie condutora energi)ada.

    - por arco voltaicoI geralmente apresentam e8tenso e pro(undidade variveis de acordo

    com o acrscimo do gradiente de tenso !ue originou a descarga eltrica.

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    - por radiaoI possuem um carter semelhante 6s !ueimaduras por e8posio ao sol e

    podem ser incapacitantes. @em-se um caso em !ue 5 elementos trabalhando a cerca de

    20 metros de um !uadro de distribuio, ocorrido um curtocircuito no !uadro, tiveram !ue

    ser encaminhados a um hospital em virtude das leses so(ridas.

    - por vapor metlicoI por (uso de um (us"vel ou condutor, h emisso de vapor de cobre1em alguns casos, prata ou estanho !ue, em locais (echados, pode atingir a (ace ou as

    mos. mbora bastante incomum essa situao demostra a necessidade de se colocarem

    os e!uipamentos eltricos em locais bem ventilados.

    Cibrilao ventricularI batimento desordenado das contraes 1s"stole e das e8panses

    1distole do corao devido 6 corrente eltrica atingir o m#sculo card"aco. Nesta

    situao, o corao dei8a de bombear o sangue resultando na (alta de o8ig*nio nos

    tecidos do corpo e no crebro. H corao raramente se recupera por si s' da (ibrilaoventricular. No entanto, se aplicarmos uma corrente de curta durao e de intensidade

    elevada, a (ibrilao pode ser interrompida e o ritmo normal do corao pode ser

    restabelecido. H aparelho empregado para esta (inalidade o des(ibrilador ventricular.

    No possuindo tal aparelho, a aplicao da massagem card"aca permitir !ue o sangue

    circule pelo corpo dando tempo para !ue se providencie o aparelho, pois s' a massagem

    no permitir !ue o corao recobre da (ibrilao ventricular. s ve)es, no ocorre a

    (ibrilao ventricular, mas sim, a parada cardaca. Neste caso dever ser su(iciente a

    aplicao da massagem card"aca.

    %s perturbaes oriundas do cho!ue eltrico sero mais graves ou menos graves,

    dependendo dos seguintes (atoresI

    3ntensidade da corrente eltricaI !uanto maior a intensidade da corrente eltrica maior

    ser o risco do cho!ue eltrico, con(orme podemos observar na tabela abai8o.

    (eitos gerais da corrente alternada e(ica) 1:5 a :00&) em pessoas de boa sa#de

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    +omo vimos acima, a intensidade da corrente eltrica um (ator determinante na

    gravidade da leso por cho!ue eltrico. No entanto, observa-se !ue, para correntes do

    tipo corrente cont"nua 1cc, as intensidades da corrente devero ser mais elevadas para

    ocasionar as sensaes do cho!ue eltrico, a (ibrilao ventricular e a morte. No caso da

    (ibrilao ventricular, esta s' ocorrer se a corrente cont"nua (or aplicada durante um

    instante curto, espec"(ico e vulnervel do ciclo card"aco. m outros tipos de leses

    tornam-se necessrias intensidades de corrente cont"nua de ? a 5 ve)es maiores do !ueas do tipo alternada 1ca.

    %s correntes alternadas de (re!*ncia entre 20 e :00&) so as !ue o(erecem maior risco.

    speci(icamente as de A0 &), normalmente usadas nos sistemas de (ornecimento de

    energia eltrica, so as mais perigosas uma ve) !ue elas se situam pr'8imas 6 (re!*ncia

    a !ual a possibilidade de ocorr*ncia de (ibrilao ventricular maior. ara correntes

    alternadas de (re!*ncias elevadas, acima de 2000&), as possibilidades de ocorrer o

    cho!ue eltrico so pe!uenasJ contudo, ocorrero !ueimaduras, devido a corrente tender

    a circular pela parte e8terna do corpo, ao invs da interna. Hutro aspecto a salientar o

    de !ue as pessoas do se8o (eminino so mais sens"veis aos e(eitos do cho!ue eltrico.

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    3n(lu*ncia da (re!*ncia no limiar de sensao da corrente

    @empo de e8posio do indiv"duo a corrente eltricaI !uanto maior o tempo de e8posio

    maior ser o risco decorrente do cho!ue eltrico. or isso, importante !ue os circuitos

    eltricos sejam sempre dotados de dispositivos tais como o disjuntor di(erencial !ue

    interrompe a corrente de cho!ue assim !ue detectada na grande maioria dos casos de

    cho!ue eltrico.

    ercurso da corrente atravs do corpoI tem grande in(lu*ncia na gravidade do cho!ue

    eltrico o percurso seguido pela corrente no corpo da v"tima. 7ma corrente de intensidade

    elevada !ue circule de uma perna 6 outra pode resultar s' em !ueimaduras locais, sem

    outras leses mais srias. No entanto, se a mesma intensidade de corrente circular de um

    brao ao outro da v"tima, poder levar a uma parada card"aca. % (igura abai8o (ornece a

    porcentagem da corrente eltrica !ue passar pelo corao em relao 6 corrente !ue

    est atravessando o corpo em cada condio.

    orcentagem da corrente !ue circula pelo corao em (uno do tipo de contato

    Gensibilidade do organismoI a intensidade da corrente !ue circular pelo corpo da v"tima

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    depender, bastante, da resist*ncia eltrica !ue esta o(erecer 6 passagem da corrente e

    tambm de !ual!uer outra resist*ncia adicional entre a v"tima e a terra. % resist*ncia !ue

    o corpo humano o(erece a passagem da corrente !uase !ue e8clusivamente devida 6

    camada e8terna da pele a !ual constitu"da de clulas mortas. sta resist*ncia est

    situada entre :00.000 e A00.000 ohms !uando a pele apresenta-se seca e no apresentacortesJ a variao apresentada (uno da sua espessura. Tuando, no entanto encontra-

    se #mida, a condio mais (acilmente encontrada na prtica, a resist*ncia eltrica do

    corpo pode ser to bai8a !uanto 500 ohms. sta bai8a resist*ncia originada pelo (ato de

    !ue a corrente pode ento passar pela camada interna da pele !ue apresenta menor

    resist*ncia. @ambm, ao estar com cortes, a pele pode o(erecer uma bai8a resist*ncia.

    H valor elevado o(erecido !uando a pele est seca relativamente di("cil de ser

    encontrado na prtica, pois mesmo !ue uma pessoa e8ecute trabalhos !ue e8ijampe!ueno es(oro ("sico, seu corpo transpira e com isto a resist*ncia redu)ida

    signi(icativamente. elo mesmo motivo, ambientes !ue contenham muita umidade (a)em

    com !ue a pele no o(erea uma resist*ncia elevada. %ssim, normalmente a resist*ncia

    mdia do corpo humano em condies normais situa-se na (ai8a de :000 a :500 ohms.

    % resist*ncia o(erecida pela parte interna do corpo, constitu"da pelo sangue, m#sculos e

    demais tecidos, comparativamente 6 da pele bem bai8a, medindo normalmente ?00

    ohms em mdia e apresentando um valor m8imo de 500 ohms.

    Hutro (ator a considerar o de !ue a resist*ncia do corpo varia com a tenso aplicada.

    Note-se !ue para uma tenso aplicada de 50v, a resist*ncia do corpo humano em EEZ

    dos casos superior a 5000 ohms, en!uanto !ue em :Z dos casos pode bai8ar at cerca

    de :000 ohms. +om 220v, a situao decisivamente mais des(avorvelI em EEZ dos

    casos a resist*ncia do corpo humano superior a 2B00 ohms, en!uanto !ue em :Z dos

    casos pode bai8ar at B00 ohms.

    Tuanto aos n"veis de tenso, de(inine-se como 9ai8a @enso 19@ a tenso superior a 50

    volts em corrente alternada ou :20 volts em corrente cont"nua e igual ou in(erior a :000

    volts em corrente alternada ou :500 volts em corrente cont"nua, entre (ases ou entre (ase

    e terra. %lta @enso 1%@ a tenso superior a :000 volts em corrente alternada ou :500

    volts em corrente cont"nua, entre (ases ou entre (ase e terra. 8trabai8a tenso a tenso

    no superior a 50v em corrente alternada e :20v em tenso cont"nua 1entre (ases ou

    entre (ases e terra.

    Devando em conta os diversos (atores, a N9/ 5K:0 prev* valores m8imos admiss"veis

    para a tenso de contato, so as chamadas tenses de contato limite 1em +%I

    - Gituao :, correspondendo a locais residenciais 1!uartos, salas co)inhas, corredores,

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    comerciais 1lojas, escrit'rios e industriais 1dep'sitos e a maior parte dos locais de

    produo - 50vJ

    - Gituao 2, correspondendo 6 6reas e8ternas 1jardins, (eiras, canteiros de

    obras, trailers, campings, locais condutores, ambientes molhados em geral - 25 v.

    % proteo contra cho!ues eltricos compreende, em carter geral, de doistipos de proteoI

    roteo bsicaI meio destinado a impedir contato com partes vivas

    perigosas em condies normais 1por e8emplo, isolao bsica ou separao bsica,

    uso de barreira ou inv'lucro e limitao da tenso.

    9arreira de isolao e condutores isolados

    9arreiras de isolao

    roteo supletivaI meio destinado a suprir a proteo contra cho!ues eltricos !uando

    massas ou partes condutivas acess"veis tornam-se acidentalmente vivas 1por e8emplo,

    e!uipotenciali)ao e seccionamento automtico da alimentao, isolao suplementar e

    separao eltrica. @em-se, ainda, a proteo adicional, !ue a proteo em carter

    espec"(ico, !ue consiste no meio destinado a garantir a proteo contra cho!ues eltricos

    em situaes de maior risco de perda ou anulao das medidas normalmente aplicveis,

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    de di(iculdade no atendimento pleno das condies de segurana associadas a

    determinada medida de proteo eLou, ainda, em situaes ou locais em !ue os perigos

    do cho!ue eltrico so particularmente graves 1por e8emplo, reali)ao de

    e!uipotenciali)aes suplementares e o uso de proteo di(erencial-residual de alta

    sensibilidade.elo e8posto acima, como medidas de controle do cho!ue eltrico, apresenta-se a seguir

    alguns e8emplos de proteo ao cho!ueI

    %terramentoI a primeira (inalidade do aterramento eltrico eliminar os perigos de cho!ue

    eltrico surgidos devido a um de(eito no e!uipamento ou instalao eltrica !ue possibilite

    o surgimento de tenses eltricas em partes !ue no pertenam ao circuito eltrico

    suscet"veis de serem tocadas por uma pessoa. % eliminao de tais perigos, ao se

    empregar o aterramento eltrico, se dar atravs da apresentao de um caminho demenor resist*ncia 6 corrente eltrica para a terra do !ue a!uele o(erecido pelo corpo da

    v"tima. ste mtodo de proteo constitui-se, pois, de dois pontos (undamentaisI o

    primeiro consiste no transporte da energia eltrica !ue circularia pelo corpo da v"tima caso

    no houvesse o aterramento, e o segundo, na descarga desta energia para a terra. H

    transporte da corrente eltrica de de(eito para a terra reali)ado atravs de um condutor,

    o !ual deve possuir certas caracter"sticas para desempenhar a sua (uno. 7ma destas

    caracter"sticas de !ue seja um bom condutor de eletricidade, de pre(er*ncia de cobre.

    Hutro re!uisito de !ue as dimenses de sua seo transversal permitam transportar a

    densidade de corrente esperada devido 6 (alha no e!uipamento. % segunda (inalidade do

    aterramento eltrico a de proteger as instalaes eltricas de inc*ndios ou e8ploses

    resultantes da manipulao de produtos in(lamveis eLou e8plosivos.

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    M@TODOS DE PROTEO INDIVIDUAL E COLETIVA

    @r*s so as linhas de de(esa da sa#de do trabalhador

    :.liminao do /iscoJ

    2.+ontrole do /iscoJ

    ?.roteo 3ndividual.

    rimeira Dinha de =e(esa

    liminao do /isco.

    =eve-se observar os seguintes princ"piosI

    Geleo de insumos in'cuosJ

    scolher m!uinas de concepo segura para compor o processoJ

    rojetar instalaes objetivando a aus*ncia de riscosJscolha ade!uada de meios de transporte considerando as especi(icidades dos produtosJ

    Hbservar e8ig*ncias ergonSmicas para o desenho dos postos de trabalho e do ambiente

    coletivoJ

    %rranjo ("sico projetado dentro dos princ"pios de con(orto e segurana, menor distOncia,

    integrao, e obedi*ncia ao (lu8o das operaes e (le8ibilidadeJ

    $erar objetos reciclveis ou no poluentes.

    Gegunda Dinha de =e(esa+ontrole do riscoI se d atravs de medidas coletivas, constitu"das pelos +.

    Normalmente so usados para corrigir os erros de concepo do sistema de produo.

    @erceira Dinha de =e(esa

    ode ser aplicada de diversas (ormasI

    /eduo do tempo de e8posio do indiv"duo ao agente de riscoJ

    9arreiras e cremes para proteger a peleJ

    4acinao e higiene pessoalJ

    7so de 3 1respiradores, capacetes, protetores (aciaisJ

    +onsidera-se 3, todo dispositivo ou produto, de uso individual utili)ado pelo trabalhador,

    destinado 6 proteo de riscos suscet"veis de ameaar a segurana e a sa#de no

    trabalho.

    N/-AI !uipamento de roteo 3ndividual

    so instrumentos de uso pessoal, destinados a preservar a integridade ("sica do

    empregado no e8erc"cio de suas (unes.

    @em como (uno atenuar a ao dos e(eitos nocivos e proteger o operrio !uando da

    ocorr*ncia de algum acidente.

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    Hs 3Ms devem ser usadosI

    +omo #nico meio capa) de proporcionar proteo aos trabalhadoresJ

    +omo proteo complementarJ

    m casos de emerg*nciaJ

    +omo recurso temporrio at !ue se estabeleam os meios gerais de proteo.

    Tuanto ao 7so deve-se levar em contaI

    %spectos @cnicosJ

    %spectos ducacionaisJ

    %spectos sicol'gicos.

    7so do 3

    Hbrigaes do mpregadorI%d!uirir o 3 apropriado ao riscoJ

    Cornec*-lo gratuitamenteJ

    @reinas o trabalhador para o uso corretoJ

    @ornar obrigat'rio seu usoJ

    Gubstitu"-lo !uando dani(icado.

    Hbrigaes do mpregadoI

    7sar o 3 apenas para a (inalidade a !ue se destinar.+lassi(icao dos 3MG

    rotetores para a cabeaI

    proteo para o crOnio 1capacete, suspenso para capaceteJ

    proteo para a cabelo 1touca, capu), rede, bons

    rotetores visual e (acialI 'culos de soldagem, mscara para soldador, lentes (iltrantes,

    protetor (acial acoplado ao capacete, 'culos com lentes de cristal.

    roteo auricularI plug de insero e protetor auricular tipo conchaJ

    roteo para as mosI luvas de 4+, luvas de borracha para eletricistas, luvas de

    va!ueta. Duvas de raspa, creme de proteoJ

    roteo para os braos e antebraosI mangote de raspas, manga de lona, cotoveleirasJ

    roteo para o troncoI aventais, bluses, batas, jalecoJ

    roteo para os membros in(erioresI botas de couro e 4+, cala de lona, botas

    impermeveisJ

    roteo contra umidadeI capa de chuva impermevel.

    roteo contra !uedaI cinto de segurana, cintures de segurana tipo pra-!uedistasJ

    roteo especialI colete re(letivo.

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    /4NQRH +H9%@ % 3N+N=3HG

    Hbjetivos da proteo contra inc*ndios

    % proteo contra inc*ndio tem como objetivo a proteo das vidas, a proteo do

    patrimSnio material e a continuidade da produo. importante !ue a e8tino do (ogo sed* o mais depressa poss"vel. %ssim, o risco as vidas e os danos ao patrimSnio sero

    menores.

    +ondies necessrias para produo de (ogo

    H (ogo pode ser de(inido como uma reao !u"mica em cadeia. ara !ue haja (ogo so

    necessrias !uatro condies especiaisI combust"vel, comburente, calor e reao !u"mica

    em cadeia.

    +ombust"vel o termo genrico para de(inir toda substOncia !ue !ueima nas condiesnormais de temperatura e presso 1e8emploI gasolina, lcool e madeira.

    +omburente toda substOncia !ue, em contato com o combust"vel, permite a reao

    !u"mica !ue chamamos (ogo 1e8emploI o8ig*nio.

    H calor o elo de ligao entre o combust"vel e o comburente para gerar o (ogo. @oda

    substOncia, para in(lamar-se, necessita de uma certa !uantidade de calor.

    % reao !u"mica em cadeia o processo decorrente da combinao dos tr*s (atores

    acima !ue produ) o (ogo.

    +abe a!ui (a)er uma distino entre combust"vel e in(lamvel.

    - +ombust"velI o termo genrico para de(inir toda a substOncia !ue !ueima nas

    condies atmos(ricas naturais. %ssim, di)emos !ue um per(il de ao no combust"vel

    6s condies ambientes. ntretanto, se utili)armos um maarico ou se o redu)irmos 6 (ina

    palha 1bombril, !ueimar com (acilidade.

    - 3n(lamvelI o termo usado para de(inir as substOncias !ue !ueimam 6 temperatura

    ambiente e ao contato com uma chapa ou centelha, ou, simplesmente, a!uelas cujo ponto

    de (ulgor seja menor !ue ?;,BV+.

    - onto de (ulgorI o ponto de (ulgor a temperatura na !ual uma substOncia desprende

    vapores capa)es de se in(lamar na presena de uma chama ou centelha, mas no

    sustenta a combusto.

    - onto de combustoI o ponto de combusto a temperatura m"nima na !ual a

    substOncia desprende vapores capa)es de se in(lamar na presena de uma chama ou

    centelha e sustentar a combusto.

    - onto de autoignioI H ponto de autoignio ou temperatura de

    autoignio a temperatura m"nima na !ual os vapores a!uecidos de uma substOncia

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    se in(lamam espontaneamente, isto , sem !ue haja presena de chama ou centelha.

    todos de e8tino do (ogo

    +omo vimos anteriormente, para e8tinguir um inc*ndio, podemos agir em um dos !uatro

    (atores, como veremos abai8oI

    - %o sobre o combust"vel 1retirada do combust"velI consiste em remover ou retirar aparte do combust"vel !ue no est !ueimando. 8emplosI

    . retirada de combust"vel de um tan!ue pela parte in(erior, redu)indo o tempo de !ueima,

    diminuindo o aumento da temperatura e evitando at a propagao do (ogo a tan!ues

    vi)inhosJ

    . (echar a vlvula de alimentao de gs em uma central de gsJ

    . retirada dos materiais de dentro do im'vel 1m'veis, mercadorias e etc.

    - %o sobre o comburente 1retirada do comburenteI esse processo tambm conhecidocomo aba(amento, por!ue o !ue ocorre na realidade. 8emplosI

    . colocar uma tampa sobre (ogo em lte8 de tintaJ

    . cobrir uma vela com um copoJ

    . aba(amento por cobertura da super("cie em chamas com cobertor, areia, tampa e etc.

    - %o sobre o calor 1res(riamentoI a e8tino do (ogo obtida mediante absoro de

    parte do calor, de (orma !ue o material no mais libere vapores capa)es de se

    in(lamarem. 8emplosI

    . jato de gua sobre (ogo de madeiraJ

    . emprego de chuveiros automticos ou nebuli)adores.

    - %o sobre a reao !u"mica em cadeiaI consiste em interromper a

    reao !u"mica !ue produ) o (ogo. 8emploI uso de e8tintores de p'-!u"mico sobre

    in(lamveis.

    ropagao do inc*ndio

    +onduoI a transmisso homog*nea de calor em uma estrutura, da )ona de

    temperatura mais alta para a de temperatura mais bai8a. 8emploI a!uecimento de uma

    e8tremidade de uma barra metlica.

    +onvecoI a transmisso de calor atravs de uma massa de ar. Ge soprarmos em uma

    chapa metlica a!uecida, a massa de ar !ue toca essa barra, a!uece-se, transmitindo o

    calor para outro local. 8emploI transmisso de calor de uma estu(a.

    =evido a transmisso de calor por conveco, em inc*ndios em edi("cios altos, surge o

    e(eito chamin. sse e(eito devido a correntes de ar !uente !ue se propagam atravs

    de poos, escadas e dutos de ventilao.

    3rradiaoI a transmisso de calor atravs de ondas ou raios in(ravermelhos invis"veis.

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    8emploI em Go aulo 1di("cio %ndraus, :E;2 o (ogo propagou-se para janelas de

    edi("cios situados a ?5 metros no lado oposto da rua do edi("cio em chamas.

    rocedimentos em caso de inc*ndio

    @o logo o (ogo se mani(este, os primeiros procedimentos devem serI

    a Galvar v"timasJb acionar o sistema de alarme ou avisar as pessoas para sa"rem em ordem

    e sem perda de tempoJ

    c chamar o corpo de bombeirosJ

    d desligar m!uinas e e!uipamentos eltricos, !uando a operao do

    desligamento no envolver riscos adicionaisJ

    e combater o (ogo, o mais rpido poss"vel com os meios ade!uados,

    con(orme plano de ao.

    +onduta para a preveno de inc*ndios

    ntende-se como preveno contra inc*ndio as medidas tomadas com o objetivo de

    impedir o surgimento de um princ"pio de inc*ndio, di(icultar seu alastramento ou obter

    meios para sua imediata e8tino.

    9oa parte desse trabalho deve ser e8ercido por todos os !ue vivem coletivamente.

    or e8emploI

    : - &abituando-se a no (umar em locais proibidos e a apagar os cigarros, pois ainda

    aceso e abandonados em compartimentos de bordo ou em arma)ns, pode provocar

    inc*ndios.

    2 - =esligando os e!uipamentos eltricos ao encerrar-se o trabalho.

    %usentar-se do local de servio ao ligar um e!uipamento eltrico poder dar in"cio ao

    (ogo.

    ? - antendo os e!uipamentos de combate a inc*ndio sempre livres e ao alcance de

    todos.

    K - vitando as ligaes improvisadas ou em mau estado de conservao 1os (us"veis so

    a segurana das instalaesJ no devem ser substitu"dos por outro material.

    5 - +olaborando com a manuteno da limpe)a e com ordem no local de trabalho.

    A - @omando cuidados ao lidar com material in(lamvelI lcool, ter, acetona, gasolina, etc.

    @ais produtos devem ser mantidos nas !uantidades m"nimas necessrias. antenha-se

    sempre concentrado no servio !ue e8ecuta, no dei8ando transbordar ou derramar

    in(lamveis. Geja prudente ao abrir recipientes contendo gs, no transporte de gasolina,

    ter ou ben)ina. erto de (ogo podero dar origem ao inc*ndioJ

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    ; - /espeitando os avisos

    B - 7ma das origens do inc*ndio o uso de e!uipamentos de(eituosos. % de(ici*ncia ou

    pouca prtica na operao do e!uipamento poder causar inc*ndioJ

    E - % distrao e o descuido ao acender (ogo em lugares impr'prios podero ocasionarinc*ndioJ

    E.A +lasses de 3nc*ndio

    =e acordo com a norma regulamentadora n#mero 2? 1N/ 2?, do inistrio do @rabalho,

    h !uatro classes de (ogoI

    : - Cogo classe % I (ogo em materiais secos, de (cil combusto com a

    propriedade de !ueimarem em sua super("cie e pro(undidade, e !ue dei8am res"duos.

    /H393=H C7%/

    8emplosI tecidos, madeira, papel, (ibra e etc. % e8tino de (ogos classe % se obtm

    por res(riamento.

    2 - Cogo classe 9I (ogo em produtos in(lamveis. Go considerados produtos in(lamveis

    a!ueles !ue !ueimam somente em sua super("cie, no dei8ando res"duos. 8emplosI

    'leos, gra8as, verni)es, tintas, gasolina, etc. % e8tino do (ogo classe 9 (eita por

    aba(amento.

    ? - Cogo classe +I (ogo em e!uipamento eltrico energi)ado como motores,

    trans(ormadores, !uadros de distribuio, (ios, e!uipamentos eletrSnicos, etc. % e8tino

    de (ogo classe + deve ser (eita por agente e8tintor no condutor de eletricidade, e !ue

    tambm no dani(i!ue o e!uipamento. H e8tintor de p'-!u"mico deve ser usado em

    e!uipamentos eltricos sempre !ue se necessitar um longo alcance do jato. orm esse

    tipo de e8tintor no deve ser usado em e!uipamento eletrSnico, pois o p' dani(ica os

    circuitos. Nesse caso, deve-se usar e8tintor de +H2.

    K - Cogo classe =I (ogo em metais combust"veis 1elementos piro('ricos.

    8emplosI p' e res"duos de magnsio, alum"nio, )ircSnio e titOnio. % e8tino de (ogo

    classe = deve ser (eita com p'-!u"mico, de composio especial.

    @ipos de e!uipamentos para combate a inc*ndio.

    8istem diversos tipos de e!uipamentos para preveno e combate a inc*ndios. stes

    e!uipamentos podem ser divididos em dois grupos distintosI

    e!uipamentos de proteo passiva e e!uipamentos de proteo ativa.

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    Hs e!uipamentos de proteo passiva so a!ueles !ue (a)em parte do projeto da

    instalao, sendo implantados durante a construo deste, tendo como objetivo restringir

    a propagao do (ogo e redu)ir as conse!u*ncias do inc*ndio. +omo e8emplo, temosI

    - +ontrole da propagao do (ogoI por compartimentao, pelo controle da ventilao,

    escadas enclausuradas, portas corta-(ogo 1retardam a propagao do (ogo e a entrada de(umaa.

    - 7so de materiais incombust"veis na construo.

    - Ga"das de emerg*nciaI =evem ser em n#mero su(iciente e dispostas de modo !ue em

    caso de emerg*ncia, seja rpido o abandono do local de trabalho.

    =evem ser criadas rotas de (uga.

    - 3luminao e sinali)ao das sa"das. =ever haver uma iluminao em toda a rota de

    (uga 1corredores e escadas e uma sinali)ao das sa"das. % alimentao eltrica destesistema deve ser (eita em circuito eltrico separado. m caso de emerg*ncia, por baterias

    ou geradores eltricos.

    Hs e!uipamentos da proteo ativa so a!ueles !ue permitem detectar e combater o

    (ogo, e e8igem uma manuteno e conservao, bem como treinamento das pessoas.

    +omo e8emplo, citamosI

    - %larmes de inc*ndioI so e8igidos em legislao espec"(ica em (uno da altura e rea

    da edi(icao 1residencial ou no. =evem ter alimentao eltrica de emerg*ncia e emitir

    um som ac#stico aud"vel para !ue todas as pessoas possam se retirar do prdio.

    - =etetores de inc*ndioI trabalham em conjunto com os alarmes, e(etuando uma deteco

    automtica.

    - 8tintores de inc*ndioI so aparelhos leves e portteis e devem ser utili)ados na (ase

    mais (avorvel para e8tino do inc*ndio, !ue a (ase inicial. %bai8o apresentamos os

    tipos de e8tintores mais utili)ados, bem como a aplicao de cada um deles.

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    @odos os e8tintores devem possuir, no seu corpo, instrues de (orma leg"vel, orientando

    o seu (uncionamento. %s travas de segurana em todos os e8tintores devero ser

    lacradas com arame e seloJ este arame dever ser (rgil, de modo a ser (acilmente

    rompido. H lacre nos permite observar se (oi utili)ado. Hs e8tintores devem ser mantidos

    carregados, em bom estado de conservao, vis"veis e acess"veis. %s cargas devem ser

    renovadas nos pra)os recomendados para cada tipo de e8tintor. %lm disso, os e8tintores

    devem passar por um teste hidrosttico de 5 em 5 anos em (irma credenciada pela %9N@

    1%ssociao 9rasileira de Normas @cnicas, apresentando assim o selo de garantia no

    seu corpo.

    Caractersticas dos extintores:

    - Extintor de gs carbnico (CO2

    - 3ndicado no combate a inc*ndios em e!uipamentos el!tricos. No dei8a res"duos, no

    dani(ica os componentes eltricos e no condu) eletricidade.

    - Numa emerg*ncia, pode ser utili)ado no combate a inc*ndios em combust"veis s"lidos e

    l#uidos. Tuando o e8tintor colocado em lugares !uentes a sua carga normalmente de apenas E0Z da carga normal.

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    % neve carbSnica em contato com a pele provoca !ueimaduras dolorosas.

    7m jato de +H2 diretamente na vista poder cegar.

    %s ampolas normalmente so pesadas a intervalos regulares e mandadas

    recarregar sempre !ue acusarem uma diminuio de peso superior a :0Z.

    - Extintor de p" #umico:- 3ndicado para combate a inc*ndios em combust"veis l#uidos,

    principalmente nos casos em !ue a ao e8tintora deve ser rpida.

    - de aplicao limitada nos s"lidos.

    H uso de um p' de m !ualidade, !ue absorva umidade dei8ar inoperante o e8tintor,

    pois !uando (or usado observar-se- o p' embolado, acabando por entupir o ori("cio de

    descarga. or isso, somente deve ser usado o bicarbonato de s'dio de boa (abricao,

    per(eitamente desumidi(icado.H uso de p' !u"mico tem a desvantagem de dei8ar res"duos.

    @ais res"duos !uando em motores, !uadros eltricos, e!uipamentos, etc, so

    di(icilmente remov"veis, geralmente, causando avarias.

    - Extintor de espuma mec$nica:

    - 3ndicado para a e8tino dos inc*ndios em combust"veis l#uidos.

    - Numa emerg*ncia, pode ser utili)ado nos inc*ndios em s"lidos%

    - No deve ser usado nos e!uipamentos eltricos. % espuma condutora de eletricidade.

    %s espumas mecOnicas so (ormadas pela simples mistura de um l"!uido gerador de

    espuma 1D$ gua e ar. Go usadas principalmente em proporo de ? a A por cento

    com gua. Tuando do uso deste tipo de e8tintor, o jato de gua causa um no

    recipiente !ue contm o D$ e por arraste mistura-se com a gua,(ormando a espuma.

    - Extintor de gua pressuri&ada:

    - 3ndicado para o combate a inc*ndio em combust"veis s"lidos 1(ogo em madeira, papel,

    tecidos, etc..

    - No deve ser usado nos inc*ndios em l"!uidosJ a gua espalha o l"!uido in(lamvel,

    aumentando a rea do (ogo.

    - @ambm no deve ser utili)ado nos inc*ndios em e!uipamentos eltricos, pois a gua

    condu) a eletricidade e haver risco de vida.

    - 4eri(i!ue o n"vel da gua no interior do cilindro do e8tintor. Na parte interna e8iste uma

    marca indicando o n"vel correto.

    - @enha ateno 6 presso interna observando o manSmetro e8istente no e8tintor.