2013 - cartilha guia pratico quer um conselho
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Cartilha do conselho Municipal do IdosoTRANSCRIPT
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Conselho Nacional dos
Direitos do Idoso - CNDI
Fone: 61 2025-3014
D. P
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ga Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
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Direitos do Idoso - CNDI
Fone: 61 2025-3014
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ga Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
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Quer Um Conselho?Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduais
e municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
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Dilma RousseffPresidenta da Repblica Federativa do Brasil
Michel TemerVice-Presidente da Repblica Federativa do Brasil
Maria do Rosrio NunesMinistra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica
Patrcia BarcelosSecretria Executiva da Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica
Gabriel dos Santos RochaSecretrio Nacional de Promoo e Defesa dos Direitos Humanos
Ana Lcia da SilvaCoordenadora-Geral do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso
Gabriel dos Santos RochaPresidente do Conselho Nacional de Direitos do Idoso
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Quer Um Conselho?Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduais
e municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
Braslia, 2013
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Tiragem 000 exemplaresConvnio: Centro de Referncia em Direitos Humanos do Distrito Federal - Casa dos Direitos Unio Planetria. Programa - Garantia e Acesso a Direitos (0154) - Convnio n 759490/2011
2.
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APRESENTAO ........................................................................................................................ 11
1 DOS CONSELHOSO que um Conselho de Direitos da Pessoa Idosa? .................................................13
Principais competncias de um Conselho Estadual ou Municipal
de Direitos da Pessoa Idosa ..................................................................................................14
Quem pode criar um Conselho Estadual ou Municipal de
Direitos da Pessoa Idosa? ......................................................................................................16
Que fazer para criar um Conselho de Direitos da Pessoa Idosa? .......................16
Que fazer aps a aprovao do anteprojeto? ..............................................................18
Que fazer aps a instalao do Conselho? ....................................................................19
Qual a estrutura do Conselho? .............................................................................................19
Organizao das comisses permanentes e grupos temticos ........................ 20
O que necessrio para um conselho funcionar? .....................................................21
2 DOS MEMBROS DO CONSELHOQuem pode integrar o Conselho Estadual ou Municipal de
Direitos da Pessoa Idosa? ......................................................................................................22
Quem pode ser presidente e vice-presidente do conselho? ...............................22
Sobre o mandato dos conselheiros: durao e recomendaes .......................23
Papel e atribuies dos conselheiros ...............................................................................23
Perfil do conselheiro .................................................................................................................24
3 DA LEGISLAO ..............................................................................................................25
4 DOS FUNDOS ESPECIAISO que o fundo especial? .....................................................................................................26
Caractersticas de um fundo especial ..............................................................................27
Sumrio
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Criao e operacionalizao do Fundo Estadual ou Municipal de
Direitos da Pessoa Idosa ........................................................................................................27
Origem e captao de recursos para o Fundo Municipal de
Direitos da Pessoa Idosa ........................................................................................................28Deduo no imposto de renda das doaes aos fundos nacional,
estaduais e municipais de direitos da pessoa idosa .................................................29
Cadastro dos Fundos de Direitos da Pessoa Idosa ..................................................29
5 ORIENTAES FINAIS ..................................................................................................316 ANEXOS: sugestes de propostas dos principais projetos de lei e instrumentos para a formao de conselhos .................................................... 34
Minuta do Projeto de Lei de Criao do Conselho Estadual/Municipal de
Direitos da Pessoa Idosa e criao do fundo especial ........................................... 34
Minuta do Regimento Interno do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa ....................................................................................................... 44
Minutas do Decreto de criao da Comisso de Organizao do
Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa ................................. 64
Minutas do Edital que estabelece a abertura do 1 processo de
escolha dos representantes da sociedade civil para composio do
Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa e convoca as entidades no-governamentais para participarem da eleio ........................... 66
Da Assemblia ............................................................................................................................ 68
Das Habilitaes ........................................................................................................................ 68
Dos Fruns Especficos .......................................................................................................... 69
Das apuraes .............................................................................................................................72
Da homologao ........................................................................................................................73
Das vagas .......................................................................................................................................73
Da posse .........................................................................................................................................74
Das disposies finais ..............................................................................................................74
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FORMULRIO DE INSCRIO
Modelo do Formulrio de Inscrio ..................................................................................75
Modelos de cdula para utilizao no processo de escola
dos representantes da sociedade civil para composio do
Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa ..................................76
Modelo de lista de presena .................................................................................................78
Modelo de Edital de publicao dos inscritos .............................................................79
Modelo de Mapa de Apurao ........................................................................................... 80
Modelo de Ata dos Fruns Especficos ...........................................................................81
Modelo de Decreto nomeando os membros do
Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa ..................................83
Modelos de Decreto regulamentando o
Fundo Estadual/Municipal da Pessoa Idosa ................................................................ 84
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ......................................................................................... 89
LEGISLAO CONSULTADA ..............................................................................................91
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| 11 |Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
Os conselhos de defesas dos direitos da pessoa
idosa so instrumentos de participao e contro-
le social, so entidades indispensveis defesa
e promoo dos direitos de cidadania e da qua-
lidade de vida da populao idosa e gesto democrtica
das polticas pblicas. O envelhecimento, por ser um direi-
to que possui uma dimenso transversal que perpassa cada
uma das polticas de Direitos Humanos, necessita de uma
gesto participativa de suas polticas. A Lei 8.842 alm de
criar o Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI) pre-v a criao dos conselhos de direitos da pessoa idosa nos
nveis estaduais, distrital e municipais de governo. Portanto,
o CNDI no cumprimento de sua misso de zelar pela velhi-ce e garantir os direitos de todas as pessoas idosas, tomou
a iniciativa de elaborar a presente cartilha com o intuito de
estimular e subsidiar o processo de criao, implantao ou
readequao dos conselhos estaduais, distrital e municipais
de direitos da pessoa idosa.
Essa cartilha foi elaborada com a contribuio de
conselheiros e conselheiras de gestes passadas e atual do
CNDI a partir de informaes contidas na legislao que cria e regulamenta o Conselho Nacional de Direitos do Idoso, nas cartilhas j elaboradas pelos conselhos de direitos da
pessoa idosa de diversos estados, bem como por conselhos
de direitos de outros segmentos sociais. A cartilha contm
as principais diretrizes para a formao dos conselhos e dos
Apresentao
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| 12 | Quer Um Conselho?
fundos especiais da pessoa idosa, informaes relacionadas
composio, estrutura e competncia destas entidades e
ainda sugere modelos de alguns dos principais instrumentos
legais para a criao destas entidades.
A cartilha visa no s orientar sobre a criao de con-
selhos de direitos da pessoa idosa, mas sobretudo instruir a
sociedade brasileira para a importncia da convivncia in-
tergeracional e quanto ao seu papel de protagonista na con-
cretizao dos direitos de cidadania da pessoa idosa visan-
do o desenvolvimento de uma sociedade mais participativa
e comprometida com a justia social.
Maria do Rosrio NunesMinistra de Estado Chefe da Secretaria de
Direitos Humanos da Presidncia da Repblica
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| 13 |Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
O que um Conselho de Direitos da Pessoa Idosa?
Os conselhos de direitos da pessoa idosa so r-
gos criados por lei e devem integrar, obrigato-
riamente, a estrutura do poder executivo estadu-
al, distrital ou municipal.
Como rgos superiores permanentes, deliberativos e
paritrios (art. 6 da Lei 8.842 de 04/01/1994) os conselhos
devem estar livres de qualquer condio de subordinao de
carter clientelstico, partidrio e poltico.
Sua natureza deliberativa significa que o colegiado tem autoridade e competncia para intervir, formular, propor al-
teraes, acompanhar, e avaliar as polticas pblicas e aes
privadas destinadas ao atendimento da pessoa idosa, incenti-
var e/ou propor, junto aos poderes e autoridades competen-
tes, a criao dos fundos especiais da pessoa idosa em sua
instncia poltico-administrativa. J a natureza paritria signi-
fica que o conselho deve ser constitudo por igual nmero de representantes do governo e da sociedade civil local.
Com estas caractersticas os conselhos constituem es-
paos propcios para o exerccio da participao direta e do
controle democrtico das polticas destinadas ao atendimen-
to da pessoa idosa.
1Dos Conselhos
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| 14 | Quer Um Conselho?
Principais competncias de um Conselho Estadual ou Municipal de Direitos da Pessoa Idosa
Zelar pela implantao, implementao, defesa e pro-moo dos direitos da pessoa idosa;
Propor, opinar e acompanhar a criao e elaborao da lei de criao da poltica estadual ou municipal da
pessoa idosa;
Propor, formular, acompanhar, fiscalizar e avaliar as polticas e aes do estado ou municpio destinadas
pessoa idosa, zelando pela sua execuo;
Cumprir e zelar pelas normas constitucionais e le-gais referentes pessoa idosa, sobretudo a Lei Fede-
ral n 8.842, de 04/01/94, a Lei Federal n 10.741, de
01/10/2003 (Estatuto do Idoso) e demais leis de car-ter estadual ou municipal;
Denunciar autoridade competente e aos ministrios pblicos o descumprimento de qualquer um dos dis-
positivos legais acima elencados;
Receber e encaminhar aos rgos competentes as peties, denncias e reclamaes sobre ameaas e
violao dos direitos da pessoa idosa e exigir das ins-
FIQUE ATENTO! O controle democrtico um direito legtimo de todo cidado, que deve ser exercido por meio da cobrana, acompanhamen-to e fiscalizao permanente dos atos e aes de-senvolvidas pelo Estado e Sociedade Civil.
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| 15 |Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
tncias competentes as medidas efetivas de prote-
o e reparao;
Propor, incentivar e apoiar a realizao de eventos, estudos e pesquisas voltados para a promoo, prote-
o, a defesa dos direitos e melhoria da qualidade de
vida da pessoa idosa;
Incentivar a criao do fundo especial para captao de recursos destinados a atender as polticas, aes e
programas destinados pessoa idosa, bem como de-
liberar sobre aplicao dos recursos oriundos do mes-
mo, elaborando e aprovando os planos de ao e apli-
cao, e ainda acompanhar, fiscalizar sua utilizao e avaliar os resultados;
Elaborar seu regimento interno;
Participar ativamente da elaborao das peas ora-mentrias estaduais, do Distrito Federal e municipais
Plano Plurianual (PPA) Lei de Diretrizes Oramentrias
(LDO) e Lei Oramentria Anual (LOA), assegurando a
incluso de dotao oramentria compatvel com as
necessidades e prioridades estabelecidas, zelando pelo
seu efetivo cumprimento e esforando-se para realizar
quaisquer outras atribuies que se apresentem;
Divulgar os direitos das pessoas idosas, bem como os mecanismos que asseguram tais direitos;
Organizar e realizar as conferncias de direitos da pes-soa idosa nas suas respectivas instncias poltico-admi-
nistrativas, em conformidade com o CNDI e observan-do que a convocao para realizao da Conferncia
feita pelo chefe do executivo em cada instncia admi-
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| 16 | Quer Um Conselho?
nistrativa, ou seja, o Presidente da Repblica convoca a
conferncia nacional, os governadores as conferncias
estaduais e os prefeitos as conferncias municipais.
Quem pode criar um Conselho Estadual ou Municipal de Direitos da Pessoa Idosa?
Qualquer pessoa, organizao governamental, entidade da sociedade civil ou todas em conjunto podem propor e/ou promover aes para criao de um Conselho Estadual ou Municipal de Direitos da Pessoa Idosa. Basta ter vontade e se dispor a dar o primeiro passo na ativao do processo, por meio da mobilizao de outras pessoas e entidades interessadas na promoo dos direitos da pessoa idosa.
Que fazer para criar um Conselho de Direitos da Pessoa Idosa?
Na prtica, o que legitima a ao de criar um conselho de direitos a mobilizao e participao ativa da sociedade. Algumas medidas podem ser tomadas para estimular a mobilizao e a participao, entre as quais:
Mobilizao da comunidade identificar e organizar no Estado ou Municpio uma lista contendo o nome,
ATENO! Alm das atribuies e competncias aqui apresentadas, outras podem ser includas conforme os interesses e necessidades da reali-dade local da populao idosa e da promoo de seus direitos.
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| 17 |Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
endereo e contato de pessoas, entidades e organiza-
es governamentais e no governamentais que atu-
am com e para a pessoa idosa; em seguida, promover
fruns de debates para discutir os direitos da pessoa
idosa e a importncia da criao de uma instncia su-
perior (Conselho de Direitos) para zelar pelas polticas
destinadas ao atendimento destes direitos; e formar
comisso (paritria) composta por representantes go-
vernamentais e da sociedade civil para discutir e ela-
borar uma proposta de anteprojeto de Lei para a cria-
o do Conselho Estadual ou Municipal dos Direitos da
Pessoa Idosa. O anteprojeto pode ser elaborado com ajuda de especialistas e/ou baseados nas leis elabora-
das por outros estados ou municpios.
Recomenda-se que o anteprojeto de criao do conse-lho, disponha, tambm, sobre a instituio dos fundos
estaduais/municipais de direitos da pessoa idosa. Por-
tanto, as entidades e pessoas envolvidas na mobiliza-
o de criao do conselho devem atuar sensibilizan-
do a sociedade e o poder pblico para a necessidade
de criao do fundo especial para captao de recur-
sos financeiros com destinao exclusiva de atender a pessoa idosa.
Concludo no mbito da comisso, recomenda-se que a verso final do anteprojeto seja submetida aprova-o dos diferentes setores sociais para legitimao da
comunidade local;
O anteprojeto deve ser encaminhado pela comisso ao governador ou prefeito, pois cabe a ele a iniciativa
de envio ao Legislativo;
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| 18 | Quer Um Conselho?
Sensibilizao das autoridades governamentais (go-vernadores, prefeitos, legislativo estadual e municipal)
por meio da realizao de audincias entre a comisso
e estas autoridades para referendar a importncia da
aprovao do anteprojeto.
Que fazer aps a aprovao do anteprojeto?
Uma vez aprovado, o anteprojeto transforma-se em lei.
Para dar incio ao processo de criao do conselho a autorida-
de legal (governador ou prefeito) deve constituir uma comis-
so paritria para tratar das eleies das entidades no go-
vernamentais que faro parte do conselho. O processo eletivo
deve ser amplamente divulgado e totalmente transparente.
Eleitos os representantes da sociedade civil, a autoridade
competente deve indicar os representantes governamentais
e aprazar uma data para instalao oficial do conselho.
VAMOS LUTA! H sempre uma sada! Se no seu municpio no existem entidades organizadas da sociedade civil, identifique pessoas dispostas a lutar e promover os direitos da pessoa idosa. Re-na-se com elas para estabelecer um frum m-nimo de debate sobre as condies das pessoas idosas na sua localidade, bem como identificar suas demandas e necessidades. Procure orienta-es e apoio no CNDI, nos conselhos estaduais e/ou mesmo em outros conselhos municipais j es-truturados e atuantes e inicie um movimento de organizao quer seja na sua igreja, nos povoa-dos, nas escolas ou em qualquer lugar.
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| 19 |Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
Recomenda-se que a instalao do conselho seja um evento amplamente divulgado e festejado, visando dar co-nhecimento comunidade local da existncia de um rgo superior de defesa e promoo dos direitos da pessoa idosa.
Que fazer aps a instalao do Conselho?
Aps instalao do conselho e posse dos seus integrantes, o colegiado deve convocar uma reunio de trabalho para discutir e elaborar o regimento interno.
Este regimento o conjunto de normas que disciplinam e regulamentam o funcionamento, organizao e composio do conselho de direitos, bem como define sua natureza, finalidade, atribuies e competncias.
Depois de elaborado e aprovado o regimento interno, o colegiado deve eleger o presidente do conselho, organizar as comisses e solicitar autoridade competente a indicao dos componentes da secretaria.
Qual a estrutura do Conselho?
Tanto a estrutura do conselho como suas atribuies devem ser definidas no Regimento Interno. De modo geral, os conselhos tm a seguinte estrutura:
plenrio composto pelos conselheiros e pela Direto-ria, formada pelo presidente e vice-presidente;
secretaria composta por funcionrios indicados pelo governo que no sejam conselheiros e tem por finali-dade desenvolver as atividades administrativas e dar
apoio tcnico ao conselho; e
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| 20 | Quer Um Conselho?
comisses permanentes e grupos temticos que devem ser organizados com o objetivo de estudar, analisar, opi-
nar e emitir parecer sobre matrias que lhes for atribu-
das e subsidiar as reunies plenrias no que lhe couber.
Organizao das comisses permanentes e grupos temticos
As comisses tm carter permanente e so organizadas
de modo a facilitar os trabalhos por meio da distribuio
de tarefas e do agrupamento dos conselheiros por tipo de
conhecimento tcnico. Assim, as matrias que necessitarem
de apreciao, proposio de ao, ou quaisquer outras
atribuies a serem cumpridas pelo Conselho, podem ser
dividas por assunto e distribudas comisso que melhor
possa atender o pleito solicitado.
No h qualquer rigidez na composio das comisses
e sua instituio deve acompanhar as especificidades e ne-cessidades de cada conselho. Contudo, para ilustrar a for-
ma pela as comisses pode ser organizadas, apresenta-se o
modelo adotado pelo CNDI que abriga as seguintes comis-ses: Comisso de Polticas Pblicas, Comisso de Normas,
Comisso de Oramento e Finanas, Comisso de Articula-
o com Conselhos e Comunicao Social e Comisso de
Gesto do Fundo Nacional do Idoso.
Os grupos temticos tm carter transitrio e so for-
mados a partir de uma necessidade tambm transitria, cuja
organizao pode seguir, igualmente, a proposta indicada
para as comisses permanentes.
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| 21 |Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
O que necessrio para um conselho funcionar?
Alm dos aspectos formais (lei de criao e regimento
interno), o funcionamento de um conselho necessita de
infra-estrutura financeira e logstica. Cabe ao poder pblico estadual ou municipal garantir esses recursos, providenciando
instalaes fixas e adequadas para seu funcionamento, devendo ser assegurados j na lei de criao dos conselhos.
A sugesto de que se tenha, pelo menos, uma sala com
equipamentos e recursos humanos para os trabalhos perma-
nentes; um espao para as reunies plenrias peridicas.
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| 22 | Quer Um Conselho?
Quem pode integrar o Conselho Estadual ou Municipal de Direitos da Pessoa Idosa?
Um conselho de direito integrado, paritariamente, por rgos governamentais (entidades pblicas) e no governamentais (instituies da sociedade ci-vil) eleitas por meio de edital pblico.
Cada uma das entidades pblicas e privadas indica duas pessoas, sendo um na qualidade de titular e outro na de suplente para represent-las. Destas pessoas se espera efetiva participao e engajamento nas atividades do conselho, contudo cabe lembrar que a responsabilidade de participao nas aes de polticas deliberadas em plenria e aquelas definidas nos diplomas legais de cada um dos rgos ou entidades, que por sua vez, devem atuar por meio da realizao de aes, programas, projetos e atividades que possam atender as demandas manifestadas ou no desta populao idosa.
Quem pode ser presidente e vice-presidente do conselho?
O presidente e vice-presidente do Conselho pode ser qualquer um dentre os membros titulares do colegiado, desde
que sejam eleitos nos termos definidos no regimento interno.
2Dos Membros do Conselho
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| 23 |Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
comum que em cada mandato a presidncia e vice-
presidncia sejam ocupadas por um representante do
governo e outro da sociedade civil, sendo recomendada a
alternncia dessa ordem a cada novo mandato.
Sobre o mandato dos conselheiros: durao e recomendaes
O mandato dos conselheiros definido na lei de criao do conselho, portanto, sua durao deve estar de acordo
com o que definido nesta lei.
De um modo geral, a durao do mandato de dois anos,
sendo permitido o exerccio por dois mandatos consecutivos.
Todavia, isso no uma regra, o estado, Distrito Federal ou
municpio pode adequ-lo realidade de cada comunidade.
Papel e atribuies dos conselheiros
O papel do conselheiro zelar pelos direitos da pessoa
idosa. O zelo requer participao ativa e efetiva nos
trabalhos do conselho, na defesa e promoo de polticas
que garantam o atendimento integral da pessoa idosa.
Na prtica, as atribuies dos conselheiros esto rela-
cionadas com o processo de opinar, discutir, debater e de-
cidir, por meio de seu voto, sobre as questes que forem
submetidas ao plenrio.
So tambm atribuies dos conselheiros relatar, sub-
meter ao colegiado e votar matrias em estudo, propostas
de promoo e desenvolvimento de intercmbios e coope-
raes tcnicas no mbito das reas de atuao do conse-
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| 24 | Quer Um Conselho?
lho; encaminhar as demandas da populao idosa; atuar na
sensibilizao e mobilizao da sociedade para a defesa dos
direitos da pessoa idosa; participar das comisses permanen-
tes e grupos temticos, bem como desempenhar outras atri-
buies que lhes forem conferidas pela diretoria do conselho.
Perfil do conselheiro
A atividade de um conselheiro uma ao voluntria,
o que significa ser isenta de qualquer tipo de remunerao. Porm, indispensvel que ele tenha compromisso com a
causa da pessoa idosa, o que requer disponibilidade de tem-
po para dedicar-se s atividades do conselho, idoneidade,
bom senso, capacidade intelectual para tomar decises, ex-
pressar opinies, defender e negociar propostas.
Os conselheiros tambm devem estar dispostos a se-
rem porta-vozes da defesa e promoo dos direitos da pes-
soa idosa, socializando informaes e buscando manter-se
informado sobre as matrias que envolvam a pessoa idosa.
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| 25 |Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
Constituio da Repblica Federativa do Brasil;
Lei n 8.842, de 04 de janeiro de 1994 (Poltica Nacional do Idoso);
Lei n 10.741, de 01 de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso);
Lei n 12.213, de 20 de janeiro de 2010.
*
3Da Legislao
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| 26 | Quer Um Conselho?
O que o Fundo especial?
Nos termos da Lei 4.320 de 17 de maro de 1964,
em seu artigo 61, os fundos so os produtos das
receitas especificadas, que por lei, se vinculam realizao de determinados objetivos e servios.
Assim, nas instncias onde forem criados, estes fundos po-
dem ser considerados como unidades de captao de re-
cursos financeiros.
Os recursos captados devem ser aplicados, exclusiva-mente, nas aes, programas, projetos e atividades volta-dos ao atendimento da pessoa idosa sob a orientao e su-
perviso dos conselhos, por meio de um plano de aplicao
de recursos.
Tal plano administrado pelo rgo da estrutura do
Executivo local, definido em lei (de preferncia que seja o rgo coordenador da poltica estadual ou municipal do
idoso, quando houver), que ser responsvel pela contabili-
dade do Fundo, escriturao dos livros, liberao e adminis-
trao dos recursos, prestao de contas e tudo o que for
deliberado no colegiado do conselho.
Todos os fundos devero ter registro prprio no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurdicas (CNPJ) e conta bancria espe-
4Dos Fundos Especiais
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| 27 |Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
cfica de acordo com a instruo normativa da Receita Federal de nmero 1.183 de 19 de agosto de 2011. Isso quer dizer que no se deve utilizar o CNPJ, conta bancria da prefeitura ou qualquer outro rgo que no seja exclusivo do Fundo.
Caractersticas de um fundo especial
Somente pode ser institudo por lei;
Destina-se, exclusivamente, a atender a poltica que contemple a pessoa idosa;
No tem personalidade jurdica, por isso est vinculado administrativamente ao poder pblico;
Embora no possuam personalidade jurdica, devem ter registro prprio no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas (CNPJ) e conta bancria especfica;
Os conselhos, no mbito de sua esfera poltico-admi-nistrativa, so as instncias exclusivas de deliberao sobre a aplicao dos recursos;
Observar as orientaes do Ttulo VII, artigos 71 a 74 da Lei 4.320 de 17/03/1964.
Observar, sempre no que couber e a qualquer tempo e circunstncia, condutas anlogas a outros fundos de vocao semelhante.
Criao e operacionalizao do Fundo Estadual ou Municipal de Direitos da Pessoa Idosa
Elaborao do projeto de lei de criao do fundo;
Sano da autoridade competente (governador ou prefeito);
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| 28 | Quer Um Conselho?
Regulamentao pela autoridade competente (decreto do governador ou prefeito, detalhando
seu funcionamento);
Ter definido o rgo da estrutura do executivo res-ponsvel pela administrao do fundo;
Abertura de uma conta especial nos termos da legis-lao pertinente para a captao e movimentao dos
recursos financeiros;
Contar com a cooperao tcnica e estrutura logstica, disponibilizada pelo rgo responsvel para proceder
contabilizao, operacionalizao e prestao de
contas dos recursos do fundo.
Elaborao e aprovao, pelo conselho, na sua respec-tiva esfera poltico-administrativa, do plano de aplica-
o de recursos do fundo (o que pode ser feito com
o apoio tcnico do executivo local de modo atender a
legislao especfica);
Integrao do plano proposta oramentria do estado Distrito Federal ou municpio (exige encaminhamento
ao legislativo local e sano da autoridade competente);
Execuo do plano de aplicao ordenamento das despesas de acordo com o que estiver previsto no plano;
Prestao de contas ao conselho e demais entidades envolvidas na gesto do fundo.
Origem e captao de recursos para o Fundo Municipal de Direitos da Pessoa Idosa
As principais fontes de captao de recursos do fundo so:
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Recursos advindos da dotao oramentria do governo;
Dotaes provenientes das diferentes esferas de governo;
Doaes de pessoas fsicas ou jurdicas;
Multas aplicadas nos termos previstos na Lei 10.741 de 01 de outubro de 2003 Estatuto do Idoso (ver Ttulo IV, Captulo IV; Ttulo V, Captulo III, Art. 83 a 84 e Pa-rgrafo; e Ttulo VI, Captulo II);
Recursos oriundos da aplicao dos recursos (nos termos da legislao pertinente) no mercado financeiro;
Outras formas de captao.
Deduo no imposto de renda das doaes aos fundos nacional, estaduais e municipais de direitos da pessoa idosa
A partir de janeiro de 2010 as pessoas fsicas e jurdicas podem deduzir do imposto de renda as doaes efetuadas aos Fundos Municipais, Estaduais e Nacional de Direitos da Pessoa Idosa com os seguintes limites:
1% (um por cento) do imposto sobre a renda devido apurado pelas pessoas jurdicas tributadas com base no lucro real;
6% (seis por cento) do imposto sobre a renda apurado pelas pessoas fsicas na Declarao de Ajuste Anual;
Cadastro dos Fundos de Direitos da Pessoa Idosa
Se o seu municpio j possui um Fundo de Direitos da Pessoa Idosa faa o cadastro dele no Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI).
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importante ter seu fundo municipal cadastrado, pois
possibilita sua identificao no momento em que o doador quiser destinar parte de seu imposto de renda devido ao
fundo municipal do idoso escolhido.
*
CADASTRE SEU FUNDO! O endereo eletrnico para realizar o cadastro dos Fundos Municipais de Direitos da Pessoa Idosa :
http://formsus.datasus.gov.br/site/
formulario.php?id_aplicacao=13656
O endereo acima d acesso ao formulrio que dever ser preenchido.
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A construo das condies jurdicas e polticas in-dispensvel promoo, defesa e garantia dos direitos da pessoa idosa, portanto, os esforos de mobilizao devem atuar, especialmente, na:
1) criao das polticas Estaduais e Municipais da pessoa idosa;
2) criao dos conselhos de direitos da pessoa ido-sa em todas as localidades onde no existirem e;
3) criao dos fundos especiais, de modo a formar uma base legal mnima para assegurar os direitos da pessoa idosa em cada instncia poltico-admi-nistrativo no Brasil.
Na medida do possvel, visando fortalecer as polticas Estaduais ou Municipais da Pessoa Idosa, sugere-se que o rgo coordenador da poltica tenha uma boa articulao/proximidade com o gabinete do governador ou do prefeito. Preferencialmente, a coordenao da poltica estadual/municipal da pessoa idosa deve ficar a cargo de um rgo superior na hierarquia do executivo local, a fim de facilitar o processo de articulao entre todas as polticas setoriais;
Recomenda-se que todos os atos e decises do con-selho sejam disciplinados por meio de resolues.
5Orientaes Finais
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A alocao de recursos para atender a diversidade de aes necessrias para o atendimento, promoo e defesa de todos os direitos da pessoa idosa no tem se constitudo em prtica comum na realidade brasi-leira, por isso de fundamental importncia que cada conselho, na figura de seus conselheiros e entidades se mobilizem e participem ativamente da elaborao das peas oramentrias, sensibilizando os poderes executivo e legislativo quanto importncia da garan-tida de recursos para o atendimento das demandas da populao idosa em cada poltica setorial.
igualmente indispensvel a atuao dos conselhos na criao da rede de proteo da pessoa idosa em cada instncia poltico-administrativa, com intuito no s de ampliar as fontes de captao de recursos financeiros e logsticos (empresas, organismos internacionais e outras) como de instituir um amplo e efetivo sistema de apoio e proteo da pessoa idosa em sua prpria localidade.
Para facilitar a operacionalizao do processo de cria-o de conselhos e dos fundos especiais da pessoa idosa nos Estados e Municpios, seguem anexos a esta cartilha, alguns modelos dos principais dos documen-tos necessrios a sua formalizao.
Por fim, preciso lembrar que a luta pela afirmao e efetivao dos direitos da populao idosa uma ao em prol de todas as pessoas, pois ningum espera ter sua vida
cessada antes da velhice.
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*
PRESTE ATENO! Seja voc quem for, se ainda no idoso ou idosa um dia poder ser. Chegado esse dia ir querer ter seus direitos assegurados. Portanto, seja voc, sejamos todos ns, PERMA-NENTEMENTE, protagonistas da luta pelos direi-tos da pessoa idosa.
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Minuta do Projeto de Lei de Criao do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa e criao do fundo especial1
Unir na mesma lei a criao do conselho e do fundo especial da pessoa idosa uma sugesto desta cartilha que tem por objetivo assegurar recursos para o desenvolvimento de aes, projetos, programas e atividades em prol da populao idosa e fortalecer a gesto democrtica das polticas pblicas. Se no houver possibilidade dos dois atos, orienta-se excluir desta minuta os captulos, artigos e incisos que disciplinam os fundos.
Projeto de Lei Estadual/Municipal
Lei n __________/______
Dispe sobre a criao do Conselho Estadual/Municipal
de Direitos da Pessoa Idosa, do Fundo Estadual/Municipal da Pessoa Idosa e d outras Providncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DE ______/ O PREFEITO MUNICIPAL DE _____
6AnexosSugestes de propostas dos principais projetos de lei e instrumentos para a formao de conselhos
1) As minutas apresentadas nesta cartilha foram adaptadas a partir das sugestes contidas na Cartilha de Orientao para Criao de Conselhos Municipais elaborada pelo Ministrio Pblico do Estado do Rio Grande do Norte.
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Faz saber que a Assemblia Legislativa/Cmara Munici-
pal aprovou e sancionou a seguinte lei:
CAPTULO I
DO CONSELHO ESTADUAL/MUNICIPAL DE DIREITOS DA PESSOA IDOSA
Art. 1 Fica criado o Conselho Estadual/Municipal de Di-reitos da Pessoa Idosa rgo permanente, paritrio, deli-berativo, formulador e controlador das polticas pblicas e aes voltadas para a pessoa idosa no mbito do Estado/Municpio de __________.
Art. 2 Compete ao Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa:
Os itens a seguir so sugestes, portanto cada instncia deve adequ-los s suas realidades e necessidades.
Os conselhos estaduais devem acrescentar as atribui-es de estimular e apoiar a criao dos conselhos muni-cipais, bem como prestar apoio nas aes que lhe couber.
I. Zelar pela implantao, implementao, defesa e pro-moo dos direitos da pessoa idosa;
II. Propor, opinar e acompanhar a criao e elaborao da lei de criao da Poltica Estadual/Municipal da Pessoa Idosa;
III. Propor, formular, acompanhar, fiscalizar e avaliar as polticas e aes estaduais/municipais destinadas pessoa
idosa, zelando pela sua execuo;
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IV. Cumprir e zelar pelas normas constitucionais e legais referentes pessoa idosa, sobretudo a Lei Federal n 8.842, de
04/01/94, a Lei Federal n 10.741, de 01/10/2003 (Estatuto do
Idoso), bem como as leis de carter estadual/municipal;
V. Denunciar autoridade competente e ao Ministrio Pblico o descumprimento de qualquer um dos dispositivos
legais elencados no item anterior;
VI. Receber e encaminhar aos rgos competentes as peties, denncias e reclamaes sobre ameaas e vio-
lao dos direitos da pessoa idosa e exigir das instncias
competentes medidas efetivas de proteo e reparao;
VII. Propor, incentivar e apoiar a realizao de eventos, estudos e pesquisas voltados para a promoo, proteo, a
defesa dos direitos e melhoria da qualidade de vida da pes-
soa idosa;
VIII. Propor aos poderes e autoridades competentes a criao do fundo especial da pessoa idosa nos termos do
Capitulo II desta Lei;
IX. Elaborar e aprovar o plano de ao e aplicao dos recursos oriundos do fundo especial Estadual/Municipal da
Pessoa Idosa, bem como acompanhar e fiscalizar sua utiliza-o e avaliar os resultados;
X. Elaborar seu regimento interno;
XI. Participar ativamente da elaborao das peas or-amentrias estaduais/do Distrito Federal/municipais: Plano
Plurianual (PPA) Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e Lei
Oramentria Anual (LOA), assegurando a incluso de dota-
o oramentria compatvel com as necessidades e priori-
dades estabelecidas, zelando pelo seu efetivo cumprimento;
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XII. Divulgar os direitos das pessoas e idosas, bem como os mecanismos que asseguram tais direitos; XIII. Convocar e pro-mover as conferncias de direitos da pessoa idosa em confor-
midade com o Conselho Nacional de Direitos do Idoso (CNDI);
XIV. Realizar outras aes que considerar necessrio proteo do direito da pessoa idosa.
Art. 3 Aos membros do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da pessoa idosa ser facilitado o acesso aos diversos
setores da administrao pblica, especialmente aos progra-
mas prestados populao idosa, a fim de possibilitar a apre-sentao de sugestes, propostas e aes, subsidiando as
polticas de ao em cada rea de interesse da pessoa idosa.
Art. 4 O Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pes-soa Idosa composto de forma paritria entre o poder pblico estadual/municipal e a sociedade civil, e ser constitudo:
O estado/municpio deve ser representado pelos di-versos rgos setoriais de modo que a pessoa idosa seja atendida na integralidade de seus direitos de cidadania. Portanto, a lista a seguir deve ser composta levando-se em considerao esta integralidade e a estrutura do governo local.
I por representantes de cada um dos rgos setoriais indi-cados a seguir:
a) Secretaria Estadual/Municipal de Assistncia Social;b) Secretaria Estadual/Municipal de Sade;c) Secretaria Estadual/Municipal de Educao;d) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxe) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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De modo geral as entidades no governamentais so as listadas a seguir, contudo qualquer outra pode ser in-cluda desde que respeitada a determinao deste item que prev atuao na promoo e defesa dos direitos da pessoa idosa. Cabe lembrar que o nmero de entidades no governamentais deve ser igual ao das governamen-tais para atender o princpio da paridade.
II por _______ representantes de entidades no go-vernamentais representantes da sociedade civil atuantes no campo da promoo e defesa dos direitos ou ao atendi-mento da pessoa idosa, legalmente constituda e em regular funcionamento h mais de 01 (um) ano, sendo eleitos para preenchimento das seguintes vagas.
a) _______ representante Sindicato e/ou Associao de Aposentados;
b) _______ representante de Organizao de grupo ou movimento da pessoa idosa, devidamente legalizada e em atividade;
c) _______ (trs) representantes de outras entidades que comprovem possuir polticas explcitas permanentes de atendimento e promoo dos direitos da pessoa idosa.
1 Cada membro do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa ter um suplente.
2 Todos os membros do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa e seus respectivos suplentes sero nomeados pelo Governador/Prefeito, respeitadas as indicaes previstas nesta Lei.
3 Os membros do Conselho tero um mandado de dois anos, podendo ser reconduzidos por um mandado de
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igual perodo, enquanto no desempenho das funes ou
cargos nos quais foram nomeados ou indicados.
4 O titular de rgo ou entidade governamental indicar seu representante, que poder ser substitudo, a
qualquer tempo, mediante nova indicao do representado.
5 As entidades no governamentais sero eleitas em frum prprio, especialmente convocado para este fim, sendo o processo eleitoral acompanhado por um representante do
Ministrio Pblico.
6 Caber s entidades eleitas a indicao de seus re-presentantes ao Governador/Prefeito, diretamente, no caso
da primeira composio do Conselho Estadual/Municipal, ou
por intermdio deste, tratando-se das composies seguin-
tes, para nomeao, no prazo de 20 (vinte) dias aps a reali-
zao do Frum que as elegeu, sob pena de substituio por
entidade suplente, conforme ordem decrescente de votao.
Art. 5 O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho Es-tadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa sero escolhi-dos, mediante votao, dentre os seus membros, por maioria
absoluta, devendo haver, no que tange Presidncia e Vi-ce-Presidncia, uma alternncia entre as entidades governa-
mentais e no-governamentais a cada novo mandato.
1 O Vice-Presidente do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa substituir o Presidente em suas ausncias e impedimentos, e, em caso de ocorrncia
simultnea em relao aos dois, a presidncia ser exercida
pelo conselheiro mais idoso.
2 O Presidente do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa poder convidar para participar das
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reunies ordinrias e extraordinrias membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio, e do Ministrio Pblico, alm de pessoas de notria especializao em assuntos de interesse da pessoa idosa.
Art. 5 Cada membro do Conselho Estadual/Municipal ter direito a um nico voto na sesso plenria, excetuando o Presidente que tambm exercer o voto de qualidade.
Art. 6 A funo do membro do Conselho Estadual/Muni-cipal de Direitos da Pessoa Idosa no ser remunerada e seu exerccio ser considerado de relevante interesse pblico.
Art. 7 As entidades no governamentais representa-das no Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa perdero essa condio quando ocorrer uma das se-guintes situaes:
I. extino de sua base territorial de atuao no Estado/do Distrito Federal/Municpio;
II. irregularidades no seu funcionamento, devidamente comprovadas, que tornem incompatvel a sua representao no Conselho;
III. aplicao de penalidades administrativas de nature-za grave, devidamente comprovada.
Art. 8 Perder o mandato o Conselheiro que:
I. desvincular-se do rgo ou entidade de origem de sua representao;
II. faltar a trs reunies consecutivas ou cinco intercala-das, sem justificativa;
III. apresentar renncia ao plenrio do Conselho, que ser lida na sesso seguinte de sua recepo na Secretaria
do Conselho;
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IV. apresentar procedimento incompatvel com a digni-dade das funes;
V. for condenado em sentena irrecorrvel, por crime ou contraveno penal.
Art. 9 Nos casos de renncia, impedimento ou falta, os membros do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa sero substitudos pelos suplentes, automaticamente, podendo estes exercer os mesmos direitos e deveres dos efetivos. Art. 10 Os rgos ou entidades representados pelos Conselheiros faltosos devero ser comunicados a partir da segunda falta consecutiva ou da quarta intercalada.
Art. 11 O Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa reunir-se- mensalmente, em carter ordinrio, e extraordinariamente, por convocao do seu Presidente ou por requerimento da maioria de seus membros. Art. 12 O Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa instituir seus atos por meio da resoluo aprovada pela maioria de seus membros.
Art. 13 As sesses do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa sero pblicas, precedidas de am-pla divulgao.
Art. 14 A Secretaria Estadual/Municipal ____________ proporcionar o apoio tcnico-administrativo necessrio ao funcionamento do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa.
Art. 15 Os recursos financeiros para implantao e ma-nuteno do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa sero previstos nas peas oramentrias do Estado/Municpio, possuindo dataes prprias.
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CAPTULO II DO FUNDO ESTADUAL/MUNICIPAL DA PESSOA IDOSA
Art. 16 Fica criado o Fundo Estadual/Municipal da Pes-soa Idosa, instrumento de captao, repasse e aplicao de recursos destinados a propiciar suporte financeiro para a implantao, manuteno e desenvolvimento de planos,
programas, projetos e aes voltadas s pessoas idosas no
Estado/Municpio de ____________.
Art. 17 Constituiro receitas do Fundo Estaduais/Muni-cipal da Pessoa Idosa:
I. dotao oramentria da Unio, do Estado e Municpio (quando se tratar de fundo municipal);
III. as resultantes de doaes do Setor Privado, pessoas fsicas ou jurdicas;
IV. os rendimentos eventuais, inclusive de aplicaes financeiras dos recursos disponveis;
V. as advindas de acordos e convnios;
VI. as provenientes das multas aplicadas com base na Lei n 10.741 de 17/10/2003;
VII. outras.
Art. 18 O Fundo Estadual/Municipal ficar vinculado di-retamente Secretaria Estadual/Municipal ____________, ten-
do sua destinao liberada atravs de projetos, programas e
atividades previstos no plano ao e aplicao aprovado pelo
Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa. 1 Ser aberta conta bancria especfica em instituio financeira oficial, sob a denominao Fundo Estadual/Municipal da Pes-
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soa Idosa, para movimentao dos recursos financeiros do Fundo, sendo elaborado, mensalmente balancete demonstra-
tivo da receita e da despesa, que dever ser publicado na im-
prensa oficial, onde houver, ou dada ampla divulgao no caso de inexistncia, aps apresentao e aprovao do Conselho
Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa.
2 A contabilidade do Fundo tem por objetivo evidenciar a sua situao financeira e patrimonial, observados os padres e normas estabelecidas na legislao pertinente.
3 Caber Secretaria Estadual/Municipal ____________ gerir o Fundo Estadual/Municipal da Pessoa Idosa, sob a orientao e controle do Conselho Estadual/Municipal de
Direitos da Pessoa Idosa, cabendo ao seu titular:
I. solicitar a poltica de aplicao dos recursos ao Con-selho Estadual/Municipal da Pessoa Idosa;
II. submeter ao Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa demonstrativo contbil da movimentao financeira do Fundo;
III. assinar cheques, ordenar empenhos e pagamentos das despesas do Fundo;
IV. outras atividades indispensveis para o gerencia-mento do Fundo.
CAPTULO III DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS
Art. 19 Para a primeira instalao do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, o Governador/Prefeito
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convocar, por meio de edital, os integrantes da sociedade
civil organizada, atuantes no campo da promoo e defesa
dos direitos da pessoa idosa, que sero escolhidos em frum
especialmente realizado para este fim, a ser realizado no prazo de trinta dias aps a publicao do referido edital, cabendo
as convocaes seguintes Presidncia do Conselho.
Art. 20 A primeira indicao dos representantes gover-namentais ser feita pelos titulares das respectivas Secreta-
rias, no prazo de trinta dias aps a publicao desta Lei.
Art. 21 O Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa elaborar o seu regimento interno, no prazo mximo de sessenta dias a contar da data de sua instalao, o
qual ser aprovado por ato prprio, devidamente publicado
pela imprensa oficial, onde houver, e dada ampla divulgao.
Pargrafo nico. O regimento interno dispor sobre o funcionamento do Conselho Estadual/Municipal dos Direitos
da Pessoa Idosa, das atribuies de seus membros, entre outros assuntos.
Art. 22 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Minuta do Regimento Interno do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa
RESOLUO N 01, de ____________
Dispe sobre a aprovao do Regimento Interno do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa e d outras providncias.
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| 45 |Guia prtico para a criao de conselhos e fundos estaduaise municipais de defesa dos direitos da pessoa idosa
O Presidente do Conselho Estadual/Municipal de Di-
reitos da Pessoa Idosa de ________________, no uso de suas atribuies legais e tendo em vista a deliberao do
Conselho, em sua ____ Assemblia Ordinria, realizada em
__________, resolve:
Art. 1 Aprovar o Regimento Interno na forma do anexo presente Resoluo;
Art. 2 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.
Presidente do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da
Pessoa Idosa
ANEXO
REGIMENTO INTERNO
CONSELHO/ESTADUAL MUNICIPAL DE DIREITOS DA PESSOA IDOSA
CAPITULO I
CATEGORIA E FINALIDADES
Art. 1 O Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa de _________, com sede e foro no ____________________, rgo permanente, paritrio, deliberativo, formulador e con-
trolador das polticas pblicas e aes voltadas para a pes-
soa idosa no mbito do Estado/Municpio de _________, inte-
grante da estrutura bsica ________________, criado pela Lei
_________________, de _______________, tem por finalidade, alm de propor as diretrizes para a formulao das polticas do
estado/municpio:
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I. Zelar pela implantao, implementao, defesa e pro-moo dos direitos da pessoa idosa;
II. Propor, opinar e acompanhar a criao e elaborao da de criao da Poltica Estadual/Municipal da Pessoa Idosa;
III. Propor, formular, acompanhar, fiscalizar e avaliar as polticas e aes estaduais/municipais destinadas pessoa
idosa, zelando pela sua execuo;
IV. Cumprir e zelar pelas normas constitucionais e legais referentes pessoa idosa, sobretudo a Lei Federal n 8.842,
de 04/01/1994, a Lei Federal n 10.741, de 01/10/2003 (Estatu-
to do Idoso), bem como as leis de carter estadual/municipal;
V. Denunciar autoridade competente e ao Ministrio Pblico o descumprimento de qualquer um dos dispositivos
legais elencados no item anterior;
VI. Receber e encaminhar aos rgos competentes as peties, denncias e reclamaes sobre ameaas e vio-
lao dos direitos da pessoa idosa e exigir das instncias
competentes medidas efetivas de proteo e reparao;
VII. Propor, incentivar e apoiar a realizao de eventos, estudos e pesquisas voltados para a promoo, proteo, a
defesa dos direitos e melhoria da qualidade de vida da pes-
soa idosa;
VIII. Propor aos poderes e autoridades competentes a criao do fundo especial da pessoa idosa nos termos do
Capitulo II desta Lei;
IX. Elaborar e aprovar o plano de ao e aplicao dos recursos oriundos do fundo especial Estadual/Municipal da
Pessoa Idosa, bem como acompanhar e fiscalizar sua utiliza-o e avaliar os resultados;
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X. Elaborar seu regimento interno;
XI. Participar ativamente da elaborao das peas ora-mentrias estaduais/municipais Plano Plurianual (PPA) Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e Lei Oramentria Anu-al (LOA), assegurando a incluso de dotao oramentria compatvel com as necessidades e prioridades estabeleci-das, zelando pelo seu efetivo cumprimento;
XII. Divulgar os direitos das pessoas e idosas, bem como os mecanismos que asseguram tais direitos;
XIII. Convocar e promover as conferncias de direitos da pessoa idosa em conformidade com o Conselho Nacional de Direitos do Idoso (CNDI);
XIV. Realizar outras aes que considerar necessrio proteo do direito da pessoa idosa.
CAPTULO II ORGANIZAO DO COLEGIADO
SEO I DA COMPOSIO
Art. 1 O Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pes-soa Idosa ser composto por _____ membros e respectivos su-plentes, sendo _____ representantes governamentais e _____ representantes no governamentais, assim definidos:
I. um representante de cada uma das Secretarias a se-guir indicadas:
a) Secretaria Estadual/Municipal de Assistncia Social;
b) Secretaria Estadual/Municipal de Sade;
c) Secretaria Estadual/Municipal de Educao;
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d) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxe) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
II. representantes de entidades no governamentais atuantes no campo da promoo e defesa dos direitos ou
de atendimento pessoa idosa, nas seguintes categorias:
a) _________ representante Sindicato e/ou associao de aposentados;
b) _________ representante de Organizao de grupo ou movimento da pessoa idosa, devidamente legalizada e
em atividade;
c) _________ representantes de outras entidades que comprovem possuir polticas explcitas permanentes de
atendimento e promoo dos direitos da pessoa idosa.
1 Os representantes governamentais e seus respecti-vos suplentes sero indicados pelos titulares das unidades
administrativas, trinta dias antes do trmino dos mandatos.
2 Para fins de indicao para composio do Conse-lho, so consideradas entidades no-governamentais:
I. rgos de classe e sindicatos de profissionais com pol-ticas e aes explcitas e regulares de atendimento e promo-
o de direitos da pessoa idosa;
II. as Associaes de aposentados;
III. as organizaes de grupo ou movimento de pessoas idosas, devidamente legalizadas e em atividade a mais de
01 (um) ano;
IV. entidades de credo religioso com polticas explci-tas e regulares de atendimento e promoo de direitos da
pessoa idosa;
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V. Instituies de Longa Permanncia para Idosos (ILPIs) em funcionamento h mais de 01 (um) ano;
VI. Instituies de Ensino Superior;
VII. outras entidades legalmente constitudas, com fun-cionamento regular por tempo no inferior a 01 (um) anos,
desde que atuantes no campo da promoo e defesa dos
direitos das pessoas idosas.
Art. 2 Os membros do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa e seus respectivos suplentes sero nomeados e empossados pelo Governador/Prefeito Munici-
pal, respeitadas as indicaes previstas na Lei ________.
1 Os membros do Conselho tero um mandado de dois anos, podendo ser reconduzidos por um mandado de igual
perodo, enquanto no desempenho das funes ou cargos
nos quais foram nomeados ou indicados.
2 Os suplentes substituiro os titulares em suas au-sncias e impedimentos e, em caso de vacncia, assumir a
titularidade do Conselho.
Art. 3 Os titulares dos rgos ou entidades governa-mentais indicaro seus representantes.
Art. 4 Os representantes das organizaes da socie-dade civil sero escolhidos por meio de votao, em F-
runs Especficos.
1 A eleio para a escolha das entidades no gover-namentais ser convocada pelo Conselho Estadual/Munici-
pal de Direitos da Pessoa Idosa por meio de edital, publica-do no Dirio Oficial do Estado/Municpio, onde houver, ou dada a publicao de costume, 60 (sessenta) dias antes do
final do mandato.
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2 As entidades no governamentais indicaro os membros titulares e suplentes para comporem o Conselho.
3 A eleio dos representantes da sociedade civil ser realizada pelo menos 30 dias antes do final do mandato.
4 O processo eleitoral ser acompanhado por um representante do Ministrio Pblico indicado para esse fim.
5 As organizaes da sociedade civil que devero participar do Frum Especfico para escolha dos represen-tantes no-governamentais devero se inscrever na quali-
dade de candidata e/ou votante, comprovando atenderem
aos requisitos legais.
Art. 5 A funo do membro do Conselho Estadual/Muni-cipal de Direitos da Pessoa Idosa no ser remunerada e seu exerccio ser considerado de relevante interesse pblico.
Art. 6 As entidades no governamentais representa-das no Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa
Idosa perdero essa condio quando ocorrer uma das se-guintes situaes:
I. extino de sua base territorial de atuao no Estado/Municpio;
II. irregularidades no seu funcionamento, devidamente comprovadas, que tornem incompatveis a sua representao
no Conselho;
III. aplicao de penalidades administrativas de nature-za grave, devidamente comprovada.
Art. 7 Perder o mandato o Conselheiro que:
I. desvincular-se do rgo ou entidade de origem de sua representao;
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II. faltar a trs reunies consecutivas ou cinco intercala-das, sem justificativa;
III. apresentar renncia ao plenrio do Conselho, que ser lida na sesso seguinte de sua recepo na Secretaria
do Conselho;
IV. apresentar procedimento incompatvel com a dignidade das funes;
V. for condenado em sentena irrecorrvel, por crime ou contraveno penal.
1 O Conselheiro ser destitudo pelo Prefeito Municipal, por solicitao do Presidente do Conselho Estadual/
Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, aps apreciao pelo Plenrio.
2 O Presidente do Conselho requisitar a indicao de outro representante governamental ou no-governamental
ao rgo ou entidade de origem do substitudo, que dever
ser providenciado no prazo mximo de 30 (trinta) dias,
remetendo em seguida o nome do indicado para nomeao
pelo Prefeito Municipal.
3 Os rgos ou entidades representados pelos Con-selheiros faltosos devero ser comunicados a partir da se-
gunda falta consecutiva ou da quarta intercalada.
Art. 8 Nos casos de renncia, impedimento ou falta, os membros do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da
Pessoa Idosa sero substitudos pelos suplentes, automati-camente, as quais exercero os mesmos direitos e deveres
dos efetivos.
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SEO II DOS CONSELHEIROS
Art. 9 Aos membros do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa cabe:
I. Participar das reunies plenrias, apreciando a ata da reunio anterior assinando-a;
II. justificar por escrito as faltas em reunies do Conselho at a data da reunio seguinte;
III. assinar em local designado sua presena na reunio a que comparecer;
IV. solicitar Secretaria a incluso, na agenda dos tra-balhos, de assuntos que desejam discutir;
V. debater e votar a matria em discusso;
VI. requerer informaes, providncias e esclarecimentos mesa ou Secretaria;
VII. pedir vista de processo em discusso, devolvendo-o com parecer no prazo mximo estabelecido neste Regimento
Interno, ou requer adiamento da votao;
VIII. apresentar relatrios e pareceres dentro do prazo estabelecido pelo Presidente;
IX. proferir declaraes de voto, quando o desejar;
X. propor temas e assuntos deliberao da Plenria;
XI. propor Plenria a convocao de audincia ou reunio extraordinria;
XII. apresentar questes de ordem na reunio;
XIII. acompanhar as atividades da Secretaria;
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XIV. apresentar, em nome da comisso de que fi-zer parte, voto, parecer, proposta ou recomendao por
ela defendida;
XV. propor alteraes no Regimento Interno do Conselho;
XVI. votar e ser votado para cargos do Conselho;
XVII. requisitar Secretaria e solicitar aos demais mem-bros do Conselho todas as informaes necessrias para o
desempenho de suas atribuies;
XVIII. fornecer Secretaria todos os dados e informa-es a que tenha acesso ou que se situem na rea de sua
competncia, sempre que os julgar importantes para o de-
senvolvimento dos trabalhos do Conselho, ou quando solici-
tados pelos demais membros;
XIX. requerer votao de matria em regime de urgncia;
XX. apresentar moes, requerimentos ou proposies sobre assuntos ligados pessoa idosa;
XXI. deliberar sobre propostas, pareceres e recomenda-es emitidas pelos Grupos temticos;
XXII. participar de eventos de capacitao e de aperfeioamento.
Art. 10 A substituio de conselheiro titular pelo su-plente ou por outro representante institucional se dar nos
seguintes casos:
I. em caso de vacncia, o conselheiro suplente comple-tar o mandato do substitudo;
II. no caso de falta do conselho titular, respeitando-se, quando representante da sociedade civil, a ordem numrica
de suplncia definida no Frum especfico;
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III. quando houver nova indicao de rgo governa-mental ou da entidade da sociedade civil, bem como quan-
do houver nova eleio para escolha dos representantes
no-governamentais.
IV. quando o conselheiro perder o seu mandato por fal-tas ou outro motivo previsto neste Regimento Interno.
CAPTULO III DA ESTRUTURA E ORGANIZAO
SEO I DA ESTRUTURA
Art. 11 O Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa estruturar-se- em:
I. Plenrio
II. Secretaria
III. Comisses permanentes;
IV. Grupos temticos
Pargrafo nico. O Plenrio composto pelos conselhei-ros e pela Diretoria, formada pelo Presidente e Vice-Presidente.
SEO II DA DIRETORIA
Art. 12 O Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa ter uma Diretoria, constituda por um Presidente e um Vice-Presidente.
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Art. 13 O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa sero es-colhidos, mediante votao, dentre os seus membros, por
maioria absoluta, devendo haver, no que tange a ambos, uma
alternncia entre as entidades governamentais e no-gover-
namentais, conforme o disposto na Lei n ____________.
Art. 14 Compete ao Presidente:
I. cumprir e zelar pelo comprimento das decises da Plenria do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da
Pessoa Idosa;
II. representar judicialmente e extrajudicialmente o Conselho;
III. convocar e presidir as sees da Plenria;
IV. submeter a pauta aprovao da Plenrio;
V. submeter votao as matrias a serem decididas pela Plenria, intervindo na ordem dos trabalhos ou
suspendendo-os, sempre que necessrio;
VI. participar das discusses na plenria nas mesmas condies dos outros conselheiros;
VII. praticar atos necessrios ao exerccio de tarefas administrativas, assim como os que resultem de deliberao
da Plenria;
VIII. assinar resolues, portarias e correspondncias do Conselho, aprovadas pela Assemblia Geral, salvo quando
for delegada a atribuio a algum outro Conselheiro;
IX. delegar atribuies, desde que previamente subme-tidas aprovao da Assemblia Geral;
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X. submeter apreciao da Assemblia Geral a pro-gramao oramentria e a execuo fsico-financeira do Conselho;
XI. submeter plenria o relatrio anual do Conselho;
XII. propor a criao e dissoluo de Grupos Temticos, conforme a necessidade;
XIII. nomear Conselheiros para participar dos Grupos Temticos, bem como seus respectivos integrantes;
XIV. dar publicidade s decises do Conselho;
XV. consultar a assemblia geral quando solicitar a rgos pblicos ou a entidades privadas informaes e
apoio tcnico e operacional necessrios ao bom andamento
dos trabalhos do Conselho;
XVI. convidar pessoas ou entidades a participarem, sem direito a voto, de reunies da plenria;
XVII. decidir sobre questes de ordem;
XVIII. desenvolver as articulaes necessrias para o cumprimento das atividades da presidncia;
XIX. exercer o voto de qualidade, sempre que houver empate;
XX. aprovar e encaminhar, ad referendum, assuntos de carter administrativo, quando no for possvel reunir a
Plenria para sua deliberao;
XXI. solicitar recursos financeiros e humanos junto ao poder pblico, para a realizao das atividades do Conselho.
Pargrafo nico. O Vice-Presidente do Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Idosa substituir o Presidente em suas ausncias e impedimentos, e, em caso de ocorrncia
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simultnea em relao aos dois, a presidncia ser exercida pelo conselheiro mais idoso.
Art. 15 So atribuies do Vice-Presidente:
I. substituir o Presidente em seus impedimentos, ausn-cias e vacncia, completando do mandato neste ltimo caso;
II. auxiliar o Presidente no cumprimento de suas atribuies;
III. exercer as atribuies que lhe forem conferidas pela Plenria ou delegadas pelo Presidente.
SEO III DO PLENRIO
Art. 16 Cabe ao Plenrio do Conselho Estadual/Munici-pal de Direitos da Pessoa Idosa:
I. deliberar, por maioria absoluta:
a) nos casos de alterao do Regimento Interno;
b) na eleio direita do Presidente e do Vice-Presidente;
c) quanto destinao dos recursos do Fundo Municipal da Pessoa Idosa.
II. deliberar, por maioria simples, sobre os demais assun-tos de sua competncia e os encaminhados sua apreciao.
III. baixar normas e resolues de sua competncia, necessrias implantao da Poltica Estadual/Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa;
IV. aprovar a criao e dissoluo dos Grupos tem-ticos, suas respectivas competncias, sua composio e
prazo de durao;
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V. requisitar aos rgos da administrao pblica mu-nicipal e s organizaes no governamentais documentos,
informaes, estudos ou pareceres sobre matrias de inte-
resse do Conselho;
VI. propor a convocao da Conferncia Estadual/Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa que se reunir a cada dois anos, ou, extraordinariamente, por maioria absoluta de
seus membros, sob a coordenao do Conselho;
VII. deliberar a destituio de Conselheiros;
VIII. convocar o frum para eleio dos representantes das entidades no governamentais;
IX. elaborar e aprovar, em parceria com o rgo competente, o plano de ao e aplicao dos recursos do
fundo estadual/municipal da pessoa idosa;
X. analisar e aprovar a prestao de contas do Fundo Estadual/Municipal da Pessoa Idosa.
Art. 17 Todas as sesses do Conselho sero publicadas, precedidas de ampla divulgao e as resolues aprovadas
pela Assemblia Geral sero encaminhadas Secretaria
para publicao na imprensa oficial, onde houver, ou para ser amplamente divulgada como de costume.
Art. 18 O Conselho reunir-se- mensalmente em carter ordinrio, em local previamente designado e, extraordinaria-
mente, sempre que convocada por escrito pelo seu Presi-
dente, por iniciativa prpria ou a requerimento da maioria
simples de seus membros, com a antecedncia mnima de
05 (cinco) dias.
1 Na convocao dever constar a ordem do dia com a pauta dos assuntos a serem tratados.
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Art. 19 As reunies tero sua pauta preparada pelo Secretrio-Executivo, sob a superviso do Presidente, e dela constar necessariamente:
I. abertura da sesso, leitura, discusso e votao da ata da reunio anterior;
II. avisos, comunicaes, apresentao de correspon-dncias e documentos de interesse da Plenria;
III. outros assuntos de ordem geral de interesse do Conselho.
Pargrafo nico. A ordem do dia abranger a discusso e a votao da matria, conforme a pauta de convocao.
Art. 20 Os trabalhos das reunies tero a seguinte ordem:
I. verificao do quorum necessrio para a instalao dos trabalhos;
II. apresentao das justificativas de ausncias;
III. abertura da sesso pelo Presidente;
IV. leitura da ata anterior, discusso, aprovao e assi-natura pelo Presidente e demais membros do Conselho;
V. comunicaes do Presidente;
VI. comunicaes dos demais membros do Conselho;
VII. leitura do expediente;
VIII. leitura da pauta do dia;
IX. pedido de incluso de matria nova na ordem do dia;
X. discusso e votao da ordem do dia;
XI. apresentao dos relatrios das Comisses Perma-nentes e grupos temticos;
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XII. deliberaes e encaminhamentos;
XIII. encerramento da sesso.
1 Havendo nmero legal ser iniciada a sesso.
2 No havendo quorum, aguardar-se- durante 30 (trinta) minutos e, aps este prazo, persistindo a falta de
quorum, ficar adiada a sesso para o ms seguinte, cabendo ao Secretrio-Executivo colher as assinaturas dos presentes.
3 Ausente o Secretrio-Executivo, o Presidente no-mear um ad hoc.
4 Aps proferir o seu voto, poder o membro do Con-selho, antes de proclamado o resultado, reconsider-lo.
Art. 21 As atas das sesses sero lavradas pelo Secre-trio-Executivo, onde constar a presena de cada membro
do Conselho e o nome dos ausentes, com as justificativas, se apresentadas.
1 Os assuntos tratados sero registrados em ata, de forma resumida, sem que isto venha a prejudicar a sua es-
sncia, sendo as resolues impressas pelo Secretrio-Exe-
cutivo, a fim de que sejam arquivadas em pasta destinada a esse fim.
2 Todos os incidentes relativos s eventuais retificaes de ata anterior sero discutidos e votados, antes do prosse-
guimento da sesso, e nesta sero consignados em ata.
Art. 22 As sesses extraordinrias destinar-se-o s mesmas competncias previstas para as sesses ordinrias.
Pargrafo nico. Aplicam-se s sesses extraordinrias, no que couberem, as mesmas disposies previstas para as
sesses ordinrias.
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SEO IV DAS COMISSES E GRUPOS TEMTICOS
Art. 23 As Comisses Permanentes de natureza tc-nica ser constitudas com carter permanente e os Gru-pos Temticos tero carter transitrio, com tarefas e pra-zos determinados. Sero constitudas por representantes governamentais e no governamentais e compostas de, no mnimo, 03 (trs) membros eleitos pelos Conselheiros, os quais nomearo os seus coordenadores. Pargrafo 1 Fi-cam institudas as seguintes Comisses Permanentes:
a) Comisso de Polticas com a finalidade de avaliar, acompanhar e analisar todas as polticas direcionadas populao idosa a serem aprovadas pelo Conselho;
b) Comisso de Normas com a finalidade de avaliar, acom-panhar e analisar normas para aprovao do Conselho, bem como acompanhar matrias de interesse da po-pulao idosa nas instncias legislativas e judicirias;
c) Comisso de Comunicao Social
d) Comisso de Oramento e Finanas com a finalidade de sugerir e apreciar propostas oramentrias perti-nentes ao segmento da pessoa idosa elaboradas pe-los rgos setoriais do Estado/Municpio, bem como acompanhar e avaliar sua execuo financeira; ela-borar plano de ao e aplicao do fundo especial Estadual/Municipal e ainda acompanhar toda a sua movimentao e avaliar resultados;
e) Comisso de Articulao de Conselhos.
Pargrafo 2. as Comisses Permanentes devero apre-sentar assemblia seu plano de ao anual, bem como o relatrio de suas atividades.
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SEO V DA SECRETARIA
Art. 25 So atribuies do Secretrio-Executivo:
I. secretariar as reunies sesses do Conselho;
II. tomar as providncias necessrias execuo das deliberaes do Conselho;
III. encaminhar os processos a serem apreciados pela Assemblia, dando cumprimento aos despachos neles proferidos;
IV. prestar, no Plenrio, as informaes que lhes forem solicitadas pela Diretoria ou por Conselheiros;
V. redigir as atas das sesses do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa idosa, bem como colher as assinaturas dos presentes;
VI. controlar a assinatura dos Conselheiros, comunicando ao Presidente as ausncias injustificadas h mais de 02 (duas) sesses consecutivas ou 04 (quatro) intercaladas.
VII. proceder leitura das atas no incio das sesses do Conselho;
VIII. providenciar cpia e extrato da ata j aprovada, afixando-a em lugar de costume ou providenciando a devida publicao na imprensa oficial, quando for o caso;
IX. receber do Presidente a pauta das sesses, bem como o respectivo expediente, afixando a pauta no lugar de costume;
X. Informar aos Conselheiros o calendrio sesses apra-zadas das sesses e respectivas pautas;
XI. receber e arquivar documentos relativos convoca-o das sesses;
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XII. proceder leitura da pauta das sesses;
XIII. desempenhar outras atribuies inerentes sua funo ou outras determinadas pela Presidncia.
Art. 26 A Secretaria do Conselho contar com servido-res designados pelo Prefeito Municipal.
Pargrafo nico. A Secretaria ficar sob a superviso direta da Diretoria do Conselho Estadual/Municipal da Pes-
soa Idosa.
CAPTULO IV DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 27 Os casos omissos sero resolvidos pela Assemblia.
Art. 28 O presente Regimento poder ser alterado so-mente com a aprovao de 2/3 (dois teros) do total de
seus membros, no mnimo.
Art. 29 Este Regimento Interno entrar em vigor na data de sua publicao.
Local e data
ASSINATURA DOS CONSELHEIROS.
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Minutas do Decreto de criao da Comisso de Organizao do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa
Decreto n ____/_______
Cria a Comisso de Organizao do Conselho
Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Ido-sa com a finalidade de organizar o processo de escolha dos representantes da Sociedade Civil
que integraro o Conselho Estadual/Municipal
de Direitos da Pessoa Idosa.
O Governador/Prefeito de __________________ , no uso
de suas atribuies legais, considerando a criao do Con-
selho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa pela Lei _______________ , Decreta:
Art. 1 Fica criada a Comisso de Organizao do Esta-dual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa com a finalidade de organizar o 1 processo de escolha dos representantes
da Sociedade Civil que integraro o Estadual/Municipal dos
Direitos da Pessoa Idosa, bem como adotar as providncias necessrias imediata instalao e funcionamento do refe-
rido Conselho.
Art. 2 A Comisso criada por este decreto tem a se-guinte composio: (nominar os integrantes)
I xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
II xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
III xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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Art. 3 Caber Secretaria Estadual/Municipal de _______________________ assessorar a Comisso e propi-
ciar-lhe todo o apoio necessrio ao cumprimento de suas fi-nalidades, inclusive destinando-lhe servidor para atuar como
secretrio e providenciando material, meios de transporte, di-
vulgao dos atos e espaos para reunies e funcionamento.
Art. 4 A Comisso dever concluir o processo de com-posio e instalao do Conselho no prazo mximo de 60
(sessenta) dias, a contar da vigncia deste Decreto.
Art. 5 Este decreto entra em vigor na data de sua publicao.
Gabinete do Governador/Prefeito Municipal, em
_______________________ , aos _____ de ____________ de
______ .
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Minutas do Edital que estabelece a abertura do 1 processo de escolha dos representantes da sociedade civil para composio do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa e convoca as entidades no-governamentais para participarem da eleio
ESTADO/MUNICPIO DE _________________________
EDITAL N _______/_____
ESTABELECE A ABERTURA DO 1 PROCESSO DE ESCOLHA DOS REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL PARA COMPOSIO DO
CONSELHO ESTADUAL/MUNICIPAL DE DIREITOS DA PESSOA IDOSA E
CONVOCA AS ENTIDADES NO-GOVERNAMENTAIS PARA TAL
O GOVERNADOR/PREFEITO ESTADUAL/MUNICIPAL DE _________________________ , no uso de suas atribuies
legais (BASE LEGAL), pelo presente edital, convida todas as
entidades no-governamentais que direta ou indiretamente
atuem na defesa, proteo e promoo dos direitos da pessoa
idosa com atuao no municpio, tais como fundaes, associa-
es, sindicatos, organizaes religiosas, ou quaisquer outras
Organizaes No Governamentais (ONGs) ou Organizaes
da Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIP), constitudas h mais de um ano (INFORMAR OUTROS REQUISITOS EXIS-TENTES NA LEI MUNICIPAL, SE HOUVER) a participarem da assemblia de escolha dos representantes da sociedade civil a
ser realizada no dia ____ de __________ do ano de _____, s
____ h, no ____________________.
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Sobre as OSCIP ver a 9.790 de 23/09/1999, o Decreto 3.100 de 30/06/1999 e Portaria 361 de 27/07/1999 do Ministrio da Justia
A COMISSO ORGANIZADORA DO CONSELHO ESTA-DUAL/MUNICIPAL DE DIREITOS DA PESSOA IDOSA, devida-mente constituda para tal fim, providenciar a imediata publi-cao deste edital, inclusive na Imprensa Oficial (onde houver) mediante afixao na sede Governo/Prefeitura, Cmara Es-tadual/Municipal, escolas, bancos, correios, associaes civis,
igrejas e demais locais de grande acesso de pblico, nas zonas
urbana e rural do Estado/Municpio, bem como a divulgao
em jornais de circulao local e demais meios de comunicao,
procedendo eleio nos Fruns Especficos segundo as re-gras contidas no Regulamento constante no anexo deste edi-
tal, devendo, ao final, encaminhar os nomes dos representan-tes escolhidos e respectivos suplentes, por ordem de votao,
ao chefe do Executivo deste Estado/Municpio.
Este Edital entrar em vigor na data de sua publicao.
____________________ , ___ de _____________ de 20 __ .
GOVERNADOR/PREFEITO ANEXO I
Regulamento para o primeiro processo de escolha dos
representantes da sociedade civil em Frum Especfico para a composio do Conselho Estadual/Municipal de Direitos
da Pessoa Idosa, Binio ____________ .
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Dispe sobre a Regulamentao do primeiro processo de escolha dos representantes da Sociedade Civil em Fruns Especficos para composio do Conselho Estadual/Munici-pal de Direitos da Pessoa Idosa, Binio _____________ .
O Governador/Prefeito de ________________ , no uso de suas atribuies legais, regulamenta o primeiro processo de escolha dos representantes da Sociedade Civil em Fruns Especficos para composio do Conselho Estadual/Muni-cipal de Direitos da Pessoa Idosa, para o binio __________ .
Da Assemblia
Art. 1 A Assemblia estar aberta a todos os interessa-dos, participando dos Fruns Especficos apenas as Organi-zaes da Sociedade Civil devidamente habilitadas.
Art. 2 A Assemblia ser presidida por um dos mem-bros da Comisso Organizadora do Conselho Estadual/Mu-nicipal de Direitos da Pessoa Idosa, instituda pelo Decreto n ____ , que proceder abertura do evento explicitando os procedimentos que sero adotados e, aps o encerramento dos trabalhos da eleio, receber o resultado da apurao dos votos e proclamar o resultado, encaminhando-o ao Chefe do Poder Executivo Estadual/Municipal.
Das Habilitaes
Art. 3 As habilitaes das entidades no-governamen-tais para participao do 1 processo de escolha dos repre-sentantes da sociedade civil em Frum Especfico para a composio do Conselho Estadual/Municipal de Direitos da Pessoa Idosa devero ser realizadas no perodo de _____
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a _____ de _____________ de ________ , perante a Comis-
so Organizadora do Conselho Estadual/Municipal de Di-
reitos da Pessoa Idosa em formulrio prprio, no endereo _____________________________ .
Art. 4 No momento de inscrio, a entidade dever comprovar os requisitos necessrios sua habilitao, indi-
cando se pretende participar do Frum Especfico na quali-dade de candidato e/ou votante.
Dos Fruns Especficos
Art. 5 Os Fruns Especficos sero distribudos por categorias, sendo destinados apresentao dos candidatos,
votao e apurao dos votos, que ocorrero no mesmo
local e dirigidas por Mesas Diretoras especficas.
Art. 6 As Mesas Diretoras sero compostas de 01(um) Presidente, 01 (um) Secretrio e 01 (um) vogal2, escolhidos
pela Comisso Organizadora do Conselho Estadual/Munici-
pal de Direitos da Pessoa Idosa, dentre pessoas com ilibada conduta, sem antecedentes criminais.
Pargrafo nico. vedada a participao,