1111 jornal da golpilheira novembro 2011

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IC 36 e A 19 já abriram ao trânsito P. 3 | Variante da Batalha “engana” muitos PUB Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB DE00992011SNC|GSCCS ECONOMY Sérgio Claro / IMAGEREPORTER Preço 0,80 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 710 [email protected] Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVI | Edição 173 | Novembro de 2011 --------------------- DAS 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- Também com RAÇÕES para animais Desconto 5 CENT/LITRO! em todos os combustíveis Petro FM Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244834445 • Tlm. 919701359 • Fax 244892250 • [email protected] UNS DIAS CHEIOS, OUTROS NEM POR ISSO... P. 4 a 8 | A reportagem da 18.ª Semana Cultural da Golpilheira Já estão em pleno funcionamento os lanços da variante da Batalha (A19) e da ligação da A8 à A1 em Leiria (IC36). Entretanto, parece que a maioria dos condutores continua a preferir as antigas alternativas e são muitos os que entram por engano nestas novas vias “a pagar”. P. 2| À 4.ª sessão da Assembleia CRG já tem direcção P. 6| Apresentação do livro “A Estrada da Vida” de Cremilde Monteiro P. 7| Debate sobre a austeridade Tempos difíceis exigem “acreditar” P. 8| Visita cultural à Golpilheira Jornais em congresso debatem urgência de se “reinventarem” P. 9| Dia 10, Mosteiro da Batalha Concerto de Natal pelo Orfeão de Leiria P. 14 e 15| Em tempo de Natal Seja solidário ... Última| Jardim-de-Infância Página infantil

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Edição de Novembro de 2011 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Page 1: 1111 Jornal da Golpilheira Novembro 2011

IC 36 e A 19já abriram ao trânsito

P. 3 | Variante da Batalha “engana” muitos

PUB

Nº DE27042006MPC

Caixa da Batalha

O Banco da (nossa) terra.

CA Seguros | CA Consult | CA Gest

R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHATel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

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Jornal da GolpilheiraEstrada do Baçairo, 8562440-234 GOLPILHEIRA

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVI | Edição 173 | Novembro de 2011

---------------------DAS 07h30 às 22h00---------------------Combustíveis---------------------Lubrificantes---------------------Produtos Auto----------------------Gás (BP/REPSOL/GALP)---------------------Lavagem/Aspiração----------------------Também comRAÇÕESpara animais

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UNS DIAS CHEIOS, OUTROS NEM POR ISSO...P. 4 a 8 | A reportagem da 18.ª Semana Cultural da Golpilheira

Já estão em pleno funcionamento os lanços da varianteda Batalha (A19) e da ligação da A8 à A1 em Leiria (IC36). Entretanto, parece que a maioria dos condutores continuaa preferir as antigas alternativas e são muitos os queentram por engano nestas novas vias “a pagar”.

P. 2| À 4.ª sessão da Assembleia

CRG já tem direcção

P. 6| Apresentação do livro

“A Estrada da Vida”de Cremilde Monteiro

P. 7| Debate sobre a austeridade

Tempos difíceis exigem “acreditar”

P. 8| Visita cultural à Golpilheira

Jornais em congresso debatem urgênciade se “reinventarem”

P. 9| Dia 10, Mosteiro da Batalha

Concerto de Natal pelo Orfeão de Leiria

P. 14 e 15| Em tempo de Natal

Seja solidário...

Última| Jardim-de-Infância

Página infantil

Page 2: 1111 Jornal da Golpilheira Novembro 2011

Novembro de 2011

Jornal da Golpilheira2 . abertura .

.editorial.Luís Miguel Ferraz

Director

Investimentos

3.ª Edição do Concurso de Decorações de Natal

A Junta de Freguesia está a organizar mais uma edição do concurso de decorações natalícias, iniciativa que conta com a colabo-ração do Jornal da Golpilheira.

Mais uma vez, serão conside-rados os espaços comerciais e as casas particulares que estiverem enfeitadas no exterior. O principal objectivo é promover o ambiente festivo nesta época, através da decoração dos espaços públicos e dos edifícios particulares, com os símbolos do Natal e do nascimen-to de Cristo, pretendendo-se, ao mesmo tempo, incrementar o co-mércio tradicional, em detrimento dos grandes espaços.

A inscrição é gratuita e auto-mática, bastando ter os arranjos exteriores montados de modo a poderem ser apreciados pelos ele-mentos do júri, escolhidos entre a Assembleia de Freguesia, que

a qualquer altura poderão passar pela rua e pontuar.

Também as acções alusivas ao Natal que algum comerciante ou residente queira promover poderão ser alvo de apreciação para efeitos de pontuação.

Recordamos que a avaliação decorrerá entre os dias 11 e 30 de Dezembro, e os espaços deverão estar devidamente iluminados até às 21h30. No final, haverá prémios simbólicos, os contemplados serão agraciados com um diploma de participação e os resultados do concurso, bem como a data e hora de entrega dos prémios, serão divulgados na edição de Janeiro do Jornal da Golpilheira.

O nosso cemitérioÉ um dos locais mais visitados

da freguesia, onde nos encontra-mos com a memória e fazemos a devida homenagem aos que já partiram. No entanto, temos verificado que a utilização dos espaços, nem sempre tem por parte dos cidadãos o respeito que merece. Poderei afirmar que ainda são muitos os familiares que, ao vi-sitar os seu entes queridos, fazem a troca de flores e outros enfeites e não acautelam a deposição do lixo nos locais próprios.

Há uns anos foram colocados pequenos caixotes, que neste momento não se encontram em local fixo, que servem para esse fim, embora a Junta de Freguesia

esteja a ponderar fixar os locais de depósito, para que não sejam tombados por ventos mais fortes ou até levados visitantes amigos do alheio.

Seria bom que fizéssemos bom uso das utilidades que pomos ao dispor, senão poderá não valer a pena a sua existência, até porque são muitos os cemitérios em que os visitantes trazem o lixo para os “caixotes verdes” que se encon-tram no exterior dos mesmos.

Peço ainda uma atenção espe-cial para os garrafões e garrafas de plástico, que constantemente se encontram espalhados por todo o espaço. Concordamos todos que não é uma imagem digna do espaço que queremos bem tratado e embelezado.

Sem a colaboração de todos, não teremos capacidade para man-ter o espaço agradável e digno de ser visitado.

Uma última palavra de escla-recimento, já que paira sempre alguma incerteza sobre este as-sunto. Continua a caber aos fami-liares dos falecidos a composição e embelezamento das campas. À Junta de Freguesia cabe assegurar a deposição de terras e correcção de abatimentos, antes de estes possuírem as respectivas campas. Qualquer duvida sobre esta maté-ria deverá ser encaminhada para a junta de freguesia para ser tratada de forma adequada.

O Presidente de Junta de FreguesiaCarlos Alberto Monteiro dos Santos

À quarta sessão da assembleia

CRG já tem direcçãoDepois de três sessões da Assembleia-Geral

do Centro Recreativo da Golpilheira sem o aparecimento de qualquer lista, desde Julho deste ano, finalmente foi desfeito o nó. Na assembleia realizada no dia 26 de Novembro, foi apresentada uma lista para os órgãos sociais da associação, que foi eleita por maioria pelos dez sócios presentes. Assim, os destinos do CRG no biénio 2011/2013 ficará entregue aos seguintes sócios:

Assembleia-GeralPresidente - Pedro José Meneses MonteiroVice-presidente - Carlos Agostinho Costa MonteiroSecretário - Manuel Pereira Filipe Rodrigues

DirecçãoPresidente - Belarmino Videira dos Santos AlmeidaVice-presidente - Joaquim Almeida CardosoSecretária - Carolina Rosa de CarvalhoTesoureiro - Rui Jorge Vieira FernandesVogal - Teresa da Conceição Figueiras JordãoVogal - Vasco Nuno da Silva HenriquesVogal - Carlos Manuel Patrício FerreiraVogal . Manuel Rito FerrazVogal - Vera Lúcia Almeida RitoVogal - Hugo Manuel da Silva Henriques

Conselho Fiscal Presidente - José de Jesus Henriques GrossoVice-presidente - António Carvalho TeixeiraSecretário - José Lucas Ferreira

Coluna da Junta de Freguesia

. autarquia .

Festas de Natal

noCentro

Recreativo da

Golpilheira

9 de Dezembro 21h00

Festa do Centro Recreativo para todas as crianças da Golpilheira

15 de Dezembro20h00

Festa do Jardim-de-infância e Escola do 1.º Ciclo da Golpilheira

A Câmara da Batalha e a empresa SUMA estão a promover uma iniciativa de sensibilização aos comerciantes, visando o cuidado “com igual respeito das suas instalações e da rua, de modo a acabar com a acumulação de resíduos nos passeios junto dos seus estabelecimentos, visão desagradável e que convida a não entrar ou voltar”.

“Rua Asseada” é o nome desta nova campanha, já que é este o cenário que se pretende atingir através da adopção de práticas ambientalmente correctas por parte dos responsáveis deste sector.

A iniciativa arrancou a 24 de Novembro e vai ser promovida através de contacto pessoal e distribuição de folhetos que abordam conteúdos relacionados com o correcto acondicionamento, separação e deposição de resíduos, salientando as responsabilidades cívicas e ambientais no que toca à utilização de espaços públicos.

“Lixo indiferenciado num saco bem atado”, “lixo depositado, con-tentor fechado”, “cartão espalmado” são alguns dos gestos salientados e que, se forem postos em prática, trazem benefícios, não só para o ambiente e para a rua, como também para o negócio.

Paralelamente, e com vista a melhorar a qualidade do serviço oferecido, são também dadas algumas dicas úteis, relacionadas, entre outras, com a valorização de resíduos específicos (óleos, rolhas, tam-pas de plástico…), a aposta em produtos de qualidade e a garantia da higiene e segurança dos produtos comercializados.

Acção de sensibilização para comerciantes

Por uma “rua bem tratada”

Num tempo em que tanto se fala de crise e muitos apontam o dedo ao despesismo com as obras públicas, temos à nossa porta o exemplo de uma dessas obras. Não vamos agora discutir se foram boas ou más opções. É evidente que a nossa região fica servida com excelentes acessibilidade e isso, em princípio, é bom.

Resta agora analisar se essas vias vão servir para as finalidades anunciadas, sobretudo, reduzir o trânsito da velhinha e apertada Nacional 1 (IC2) e, no caso da A19, retirar veículos da frente do Mosteiro da Batalha. Para a nossa freguesia, a vantagem seria a dimi-nuição do tráfego que a atravessa, como alternativa ao congestionado troço do IC2 entre a Batalha e Leiria, e, por outro lado, proporcionar aos golpilheirenses o uso mais facilitado desse mesmo troço.

Aparentemente, isso não se nota ainda muito. O facto de as novas vias serem “a pagar” tem afastado os utilizadores. A ver vamos se, no futuro, essa tendência irá mudar. Se não, bem poderemos questionar se valeu a pena este enorme investimento público.

A par deste “destaque”, damos nesta edição um largo espaço à reportagem sobre a Semana Cultural que acabámos de viver na freguesia. Esperamos que, para além da curiosidade em ver as fotos e saber como decorreram as várias iniciativas, os leitores aproveitem também para fazer uma reflexão sobre esta organização. Para que ela se realize, é necessário o trabalho, a dedicação e o esforço de muitos (ou poucos) voluntários. Tal como no assunto das estradas, convém, no final, analisar se valeu a pena esse “investimento”.

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3Novembro de 2011Jornal da Golpilheira . actualidade .

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Já estão em pleno funciona-mento os lanços da variante da Batalha (A19) e da ligação da A8 à A1 em Leiria (IC36), incluídos na subconcessão do Litoral Oeste, adjudicada à AELO – Autoestra-das do Litoral Oeste, em Janeiro de 2009.

A A19 começa em S. Jorge, na rotunda de saída para Alcobaça, atravessa todo o concelho da Batalha e termina junto à saída do Estádio de Leiria. Tem uma extensão de aproximadamente 14 km e três nós de ligação à rede viária envolvente (S. Jorge, Batalha e Azóia).

O IC36 tem uma extensão de 6,6 km e desenvolve-se a sul da cidade de Leiria, entre o nó do IC2/IC8 e o nó da A1 nos Pousos, tendo ainda um nó de ligação nas Cortes.

Este dois novos troços têm tipologia de auto-estrada e estão sujeitos a um regime de cobrança de portagem com recurso ao sis-tema exclusivamente electrónico,

sem possibilidade de pagamento manual no local, sendo este apenas possível em regime de pós-paga-mento. Segundo a Estradas de Por-tugal (EP), “para poderem circular neste novo troço, os utilizadores devem possuir ou adquirir um dispositivo electrónico nas lojas da Via Verde ou nos balcões do CTT, ou proceder ao pagamento voluntário da taxa de portagem, dirigindo-se aos balcões dos CTT e da rede Payshop, no prazo de cinco dias úteis, contados a partir do segundo dia após a passagem, bastando para isso indicar o nume-ro da sua matrícula”.

Já agora, convém referir que estas modalidades de pós-paga-mento, para quem não tem dispo-sitivo electrónico, vão “ter custos adicionais administrativos”, como se lê no site da EP, pelo que deverá contar com o pagamento de mais uns cêntimos além da tabela. E, claro, quem esquecer o pagamen-to, receberá em casa uma factura ainda mais agravada.

Condutores “ao engano”Muitos têm sido os condutores

que entram por engano na nova variante da Batalha, quando se deslocam no sentido Leiria-Ba-talha, uma vez que a saída para a antiga N1/IC2, em frente ao Leiria Shopping , obriga ao desvio para a faixa da direita... e a sinalização podia ser bem mais clara.

Diversas pessoas da Golpi-lheira nos relataram esse facto. Estavam habituadas e seguir em frente naquela zona e repararam tarde demais que, seguindo pelas faixas centrais na subida do Alto Vieiro, já não há volta a dar… a próxima saída já só é possível no nó da Batalha, junto ao Casal do Marra.

Constatámos também que alguns desses condutores nem se aperceberam de que tinham passado numa auto-estrada com portagem, pois não estão habitua-dos aos novos pórticos de cobrança e nem deram pela passagem. Como acima referimos, têm 5 dias para

fazer o pagamento, ou receberão em casa a factura com as respecti-vas despesas adicionais.

Entretanto, na primeira sema-na do serviço, os pagamentos es-tavam inacessíveis nos CTT, o que levou muitos a “perder o tempo” para ir pagar e não ser possível. A EP já informou que isso se deveu a uma falha no sistema de envio de cobranças, que deverá estar já resolvido quando sair a nossa edição. Alertou, no entanto, que todas as passagens estão registadas desde o primeiro minuto e serão devidamente cobradas.

Às “moscas”Não temos números oficiais e

ainda é cedo para avaliar o impac-

to destas novas vias na circulação local. Mas, numa observação “a olho nu”, é evidente a fraca adesão dos automobilistas pelos novos troços, numa clara fuga ao pagamento de portagens.

Tirando a referida entrada “por engano” de muitos dos que se dirigiam para a Batalha, tem-se registado uma diminuição dos que optam por essa via. De facto, quem circular pelo antigo IC2, na travessia pela Batalha, certamente verificará que o caudal de trânsito não se alterou muito. A ver vamos se será cumprida a razão pela qual se construiu esta A19: desviar o trânsito da frente do Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

Luís Miguel Ferraz

TAXAS DE PORTAGEMA19 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4Nó de São Jorge - Nó da Batalha 0,55 1,00 1,30 1,40Nó da Batalha - Nó de Azóia - A8 0,60 1,05 1,35 1,55IC36 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4Nó A8/A19 - Nó de Cortes 0,25 0,45 0,60 0,65Nó de Cortes - Nó de Pousos 0,25 0,45 0,60 0,65

Variante da Batalha “engana” muitos

IC36 e A19 já abriram ao trânsito

Os nós de ligação em LeiriaSérg

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Novembro de 2011

Jornal da Golpilheira4 . reportagem .

Entre 5 e 13 de Novembro, a Golpi-lheira viveu mais uma Semana Cultu-ral, que desde há 18 anos é organizada pelo Centro Recreativo (CRG). O pro-grama foi recheado de propostas varia-das, com eventos diferentes em cada um dos dias. No geral, podemos dizer que o saldo foi positivo, com algumas noites a registar boa participação, ape-sar de ter havido outras com o salão às moscas. Mas vejamos, dia a dia, o essencial dos acontecimentos.

Dia 5 - Moda e Festa Anos 80Este ano, coube ao desfile “Moda Gol-

pilheira 2011” abrir o cartaz. A estilista golpilheirense Fátima Cruz apresentou as suas propostas para esta estação, desde o estilo mais casual aos vestidos de noite mais elaborados, com a participação de nove jo-vens modelos e a colaboração de Sofia Al-ves – Cabeleireiro e Estética. A sala esteve composta, embora a beleza e alegria desta noite merecessem mais público.

Seguiu-se a festa dos anos 80, com o DJ André da “A Karaoke”. A música convidava à descontracção e ao convívio, mas só alguns quiseram aproveitar. Com menos participan-tes do que no ano passado, ainda assim os resistentes ficaram pela noite dentro.

Dia 6 - Almoço dos idosos e livroTambém o almoço dos idosos registou

menos inscrições do que na última edição. Cerca de uma centena de pessoas aceita-ram o convite para esta refeição gratuita, oferecida anualmente pela colectividade. Para além da animação do grupo de ginás-tica geriátrica do CRG, a mostrar como é importante a actividade física em todas as idades, este almoço teve um momento es-pecial de homenagem a Artur Agostinho, que tinha participado neste evento o ano passado e prometera voltar. A morte não o deixou cumprir a promessa fisicamente, mas a projecção de uma das últimas entrevistas que deu na TV serviu como recordação e uma salva de palmas sublinhou que a sua vida e o seu talento continuam a ser ins-piradores.

Outro momento especial foi a apresen-

tação do livro “A Estrada da Vida”, de Cre-milde Monteiro. Muitos foram os que vie-ram propositadamente para este momento, amigos e familiares desta poetisa popular da nossa terra. A sessão contou com a presença da vereadora da Cultura, Cíntia Silva, e do presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, que enalteceu a força de vontade e a perseverança da Cremilde nas artes da pin-tura e da poesia, apesar das suas limitações físicas, “tendo sido com todo o gosto que o Município patrocinou a realização do seu sonho de editar um livro”. Sobre este livro e a sua autora, publicamos nesta edição uma referência mais alargada (ver pag. 6).

Dia 7 - SaúdeEste é o tradicional “Dia da Saúde”, com

uma adesão regular todos os anos. Cerca de 70 pessoas aproveitaram para saber como estão os seus níveis de glicemia, colesterol, diabetes e outros importantes indicadores de saúde, com a colaboração gratuita de dois enfermeiros do Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição, da Misericórdia da Batalha.

À noite, o director clínico desta unidade, o médico José Leite, orientou um colóquio sobre a “Medicação na Terceira Idade”. Co-meçou por salientar que a primeira missão do médico é “tratar o idoso com dignidade, numa relação de confiança e amizade” e depois procurar “uma terapêutica simples, sem os excessos de medicação que muitos têm, na tentativa de tratar ao mesmo tem-po todas as doenças que vêm com a idade, o que é impossível”. Alertou ainda para os perigos da auto-medicação ou da escolha de medicamentos sem consultar um especialis-ta no assunto, que provocam muitas vezes danos maiores, e considerou “errada a insis-tência no tratamento de doentes idosos em fase terminal, o que só lhes causa mais dor e desconforto, quando precisavam de paz e do carinho dos familiares nos últimos mo-mentos de vida”. E concluiu com uma frase que resume tudo: “O médico tem sempre um remédio no bolso, que é o seu sorriso”.

Dia 8 - PolíticaO debate “Austeridade: que fazer deste

Estado?” foi um dos bons momentos des-

18.ª Semana Cultural da Golpilheira

Uns dias cheios, outros nem por isso…

Moda abriu a Semana

A estilista e a cabeleireira com as modelos

Festa dos anos 80: poucos, mas animados

Almoço dos idosos com lugares vagos Ginástica geriátrica animou a tarde

Page 5: 1111 Jornal da Golpilheira Novembro 2011

5Novembro de 2011Jornal da Golpilheira . reportagem .

ta semana, com cerca de uma centena de participantes, muitos deles vindos de fora da freguesia. Com moderação de João Pau-lo Leonardo, director da revista Invest, os oradores foram José Ribeiro e Castro, de-putado do CDS-PP, Paulo Batista Santos, deputado do PSD, e António Lucas, presi-dente da Câmara da Batalha. Sobre este de-bate fazemos também uma notícia específica nesta edição (ver pag. 7).

Dia 9 - SegurançaA GNR da Batalha veio fazer uma

sessão de esclarecimento sobre o tema da “Segurança dos Idosos”. Mas, apesar de se-rem cada vez mais os casos que ouvimos de roubos e outros actos violentos sobre ido-sos e pessoas que vivem isoladas, esse não parece ser um problema na nossa freguesia. Das nove pessoas que vieram, nenhuma se enquadrava no perfil mais indicado para a mensagem que os guardas Gaspar e Salva-dor traziam para apresentar. Ainda assim, o assunto foi tratado e gerou-se uma inte-ressante conversa sobre os cuidados a ter e situações a evitar para prevenir sermos alvo de um acto criminoso. Resta esperar que quem faltou não venha a arrepender-se de desconhecer algumas destas regras, se um dia o azar lhe bater à porta.

Dia 10 - FacebookPara esta quinta-feira estava reservada

uma novidade: “Golpilheira no Facebook” era um convite a todos os jovens e menos jovens que usam as redes sociais na internet a trazerem os seus portáteis e virem “na-vegar juntos”. O convite estendia-se aos que residiam fora da freguesia, de modo a estabelecermos uma rede colectiva de gol-pilheirenses numa conversa virtual. Seria uma oportunidade para alguns “amigos virtuais” se conhecerem “ao vivo”, parti-lharem contactos e conversarem sobre as suas actividades. Mas apenas meia dúzia de jovens apareceram na colectividade e de fora contactaram-nos mais duas ou três pessoas. Fraquinho. Quem tiver curiosida-de, pode seguir o rasto das conversas no Fa-cebook, na página do Jornal da Golpilheira ou no grupo “A Golpilheira é o centro do meu mundo”.

Dia 11 - S. MartinhoO S. Martinho também merecia uma

maior simpatia da população. De manhã choveu, mas a noite esteve agradável. Ain-da assim, não chegaram a uma centena as pessoas que saíram à rua para provar a água-pé, comer umas castanhas e conviver. Os organizadores, do lugar da Cividade, espera-vam mais visitas. Valeu a visita de cerca de cinquenta jornalistas que estavam em con-gresso nesse fim-de-semana em Leiria para tornar o grupo mais numeroso (ver notícia na pag. 16). Um agradecimento especial à tocata do rancho Rosas do Lena, da Rebo-laria, que veio até cá animar uma parte da noite, já que o nosso rancho não teve con-dições para participar na animação habitual deste evento.

Dia 12 - Cinema e TTNo último sábado, dois eventos decor-

reram em simultâneo. Um foi o 3.º Passeio Nocturno “Anjos sobre Rodas”, que cativou os amantes do todo-o-terreno para uma vi-sita pela região e a habitual diversão do trial na Canoeira.

Enquanto isso, o salão da colectividade estava a abarrotar com miúdos e graúdos, a assistirem à projecção de um filme infantil. “Foi a noite da maior enchente, o que, numa semana cultural, nos deve fazer tirar algumas conclusões sobre o que realmente interessa à população da Golpilheira em termos cultu-rais”, desabafava um dos organizadores.

Dia 13 - Missa, passeio e almoçoA Missa foi por intenção dos sócios do

CRG. Poucos, por sinal. Seguiu-se o pas-seio pedestre “Golpilheira em Movimento”, precisamente um ano depois de terem co-meçado estas caminhadas, que passaram a ser mensais. Mas o aniversário não motivou os participantes habituais, sendo o menos concorrido de todos os já organizados. O almoço de encerramento desta 18.ª Semana Cultural da Golpilheira, que poderia ter sido o convívio final de todos os que nela partici-param, resumiu-se, assim, a uma mesa com menos de duas dezenas de comensais.

Para o ano – talvez – há mais.

Texto e fotos: Luís Miguel Ferraz

18.ª Semana Cultural da Golpilheira

Uns dias cheios, outros nem por isso…

Rastreios no dia da saúde Dr. José Leite alertou para a medicação equilibrada E foi assim o almoço de encerramento

Cinema infantil foi o evento mais concorrido

GNR veio falar de segurança aos idosos. Os idosos faltaram

Um painel ilustre no debate político sobre a austeridade actual

Page 6: 1111 Jornal da Golpilheira Novembro 2011

Novembro de 2011

Jornal da Golpilheira6 . cultura .

O livro “A Estrada da Vida”, de Cremilde Monteiro, foi apresenta-do no passado dia 6 de Novem-bro, durante a Semana Cultural da Golpilheira. Para além da centena de idosos que estavam no almoço desse domingo no CRG, outros tantos foram os amigos e fami-liares que vieram participar neste momento especial da vida desta poetisa popular da nossa terra.

A sessão contou com a presen-ça da vereadora da Cultura, Cíntia Silva, e do presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, que enalteceu a força de vontade e a perseverança da Cremilde nas ar-tes da pintura e da poesia, apesar das suas limitações físicas, “tendo sido com todo o gosto que o Mu-nicípio patrocinou a realização do seu sonho de editar um livro”.

Tive o privilégio de ser convi-dado para a apresentação da au-tora e desta sua obra, que contou com o apoio do Jornal da Golpi-lheira. São as palavra proferidas nessa ocasião que passo a parti-lhar com os leitores.

A vidaA Cremilde era uma jovem

como tantas outras da Golpi-lheira. Nascida em 1955, no seio de uma família humilde, cresceu nesta aldeia, mas com sonhos de voar mais alto. Mais velha de seis irmãos, cedo começou a ter de aju-dar os pais. Emigrou para a Alema-

nha aos 14 anos, onde foi cuidar de um bebé e mais tarde trabalhar no Aeroporto de Munique. Dois anos depois, regressa a Portugal e conse-gue arranjar trabalho no hospital de Leiria, a fazer limpeza, mas ra-pidamente aprende novas tarefas, como assistência na sala de opera-ções e nas urgências. Desde nova, gostava de ser enfermeira, mas os seus pais não tinham possibilida-des de a ajudar. O seu trabalho era apreciado no hospital e a Madre Superiora ofereceu-se para a aju-dar a tirar o curso de enfermeira auxiliar em Coimbra.

Aos 18 anos, uma aparente cri-se epiléptica foi o princípio de um longo calvário de hospitais, exames e estudos, meses em coma, recupe-rações e recaídas. Pelo meio, várias

vezes se julgava curada, chegou a namorar e conseguiu tirar o curso de enfermagem. Mas, aos 23 anos, viu que perdeu tudo: a doença não lhe deu tréguas e obrigou-a a voltar aos hospitais, aos diagnósticos re-servados e a dezenas de operações, até à perda da mobilidade e da fala. Nesta altura, confessa que chegou a pensar em suicidar-se...

Foi um retiro em Fátima que mudou a sua vida. “Nossa Senho-ra salvou-me!”, diz no texto que escreveu para a capa do seu livro. Aprendeu a aceitar-se como é, os tratamentos, os aparelhos para recuperar o andar, a terapia da fala, etc.

Hoje, aos 56 anos, continua a ser vigiada por alguns especialistas, mas afirma que é feliz. Em 1999, no Centro Comunitário Oásis, em Leiria, encontrou uma ajuda preciosa, amigos, companheiros e mestres. Ali e em sua casa, dedi-ca-se à escrita e aos trabalhos ma-nuais, sobretudo à pintura. São formas de esquecer o passado, ul-trapassar obstáculos, viver.

O sonhoComo se disse, a Cremilde

sempre foi uma mulher de sonhos. Desde que descobriu a alegria de escrever poesia, sonhou em ter um livro onde esses poemas pudessem ser publicados. Parecia um sonho difícil, pois precisava da ajuda de

quem pudesse ajudá-la na correc-ção dos texto, de quem fizesse o arranjo gráfico e, o mais difícil… não tinha possibilidades econó-micas para isso, pois vive com os pais numa economia de poucos recursos.

Apesar dessa aparente impos-sibilidade, a Cremilde nunca de-sistiu desse sonho. Mesmo saben-do que poderia nunca acontecer, não deixou de acreditar. Tal como aconteceu na sua vida em tantas outras coisas, os obstáculos não a impediam de sonhar. Por isso, fa-lava do assunto a algumas pessoas: “O que eu gostava era de ter um livro com os meus poemas”. E foi por causa de uma dessas conversas que surgiu a oportunidade: o presi-dente da Câmara da Batalha ouviu esse desejo da Cremilde e disse-lhe imediatamente: “Vamos resolver isso”! Porque há pessoas sensíveis a sonhos e que conhecem quanto pode valer um pequeno gesto para tornar uma vida mais feliz.

Assim, juntou alguns colabo-radores, dentro e fora da Câmara, entre os quais tenho o prazer de me incluir, e propôs-nos lançar mãos à obra. E a obra aí está: A Cremilde sonhou, Deus quis e a obra fez-se.

O livroQuando pensamos em poe-

tas, pensamos em grandes nomes, como Camões, Pessoa, Miguel Torga… mas em poucas artes po-demos dizer, como na poesia, que ela é popular. A par desses grandes mestres da poesia, todos nós pode-mos ser poetas, pois, como dizia Florbela Espanca, “ser poeta é ser mais alto… é ter de mil desejos o

esplendor”. Cada um de nós deve desejar ser mais alto, maior, ser “so-nhador”. A Cremilde mostra-nos isso neste livro: os seus sonhos, a sua alegria em escrever um poema ou em pintar um quadro, a história da sua vida espelhada em versos, os seus sentimentos de amor, luta, desespero e esperança. Fala da fa-mília e das terras que são as suas raízes, fala da natureza e de tudo o que a rodeia. E fala de Deus, de Nossa Senhora, da fé que lhe dá ânimo e ajuda a ultrapassar difi-culdades.

Sem pretensões de grande escritora, conhece as suas limita-ções, reconhece as suas dificulda-des, mas sente-se feliz com o que faz e não tem medo de mostrar aos outros aquilo que é.

Este livro, se for lido com atenção, não nos mostra grandes obras literárias, mas sim uma gran-de lição de vida: apesar de todas as contrariedades e de todos os obs-táculos, vale a pena viver, vale a pena sonhar e vale a pena sorrir.

É essa a imagem que impres-siona na Cremilde e que está bem patente nos seus poemas. Uma mulher sofredora que não desiste da luta, que parece ter o mundo contra si. Mas não deixa de se en-cantar com a beleza de uma pai-sagem, com o som do mar, com o sorriso de uma criança. E, no meio de todas as dores, deixa sempre a mesma receita: viver com alegria. Sorrir. Essa é a cor que predomina nesta “estrada da sua vida”. Não o grande negro do alcatrão, mas o branco do fino traço que lhe dá os contornos.

Luís Miguel Ferraz

Apresentação do livro de Cremilde Monteiro

“A Estrada da Vida”

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A Cremilde agradeceu este dia de alegria

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O presidente do Município elogiou a “força de vontade” da autora

LMF Cerca de cem pessoas pediram autógrafo

Page 7: 1111 Jornal da Golpilheira Novembro 2011

7Novembro de 2011Jornal da Golpilheira . política .

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Integrado no programa da Semana Cultural da Golpilheira, realizou-se no dia 8 de Novembro um debate sobre o tema “Auste-ridade: que fazer deste Estado?”, organizado em parceria pelo Jornal da Golpilheira e a Revista Invest. Foi um dos bons momentos desta semana, com cerca de uma cente-na de participantes, muitos deles vindos de fora da freguesia.

Com moderação de João Pau-lo Leonardo, director da Invest, os oradores foram José Ribeiro e Castro, deputado à Assembleia da República pelo CDS-PP, partido de que já foi presidente, Paulo Batis-ta Santos, batalhense eleito para a Assembleia de República pelo PSD, e António Lucas, presiden-te da Câmara da Batalha. Estava prevista a participação de José Ri-beiro Vieira, presidente da NER-LEI, mas, por motivos pessoais, não pôde marcar presença.

O primeiro a usar da palavra foi António Lucas, referindo a impor-tância da “equidade na distribui-ção dos sacrifícios que se exigem à população nestes tempos difíceis”, pois “não se pode colocar em causa o serviço público do Estado, no-meadamente, aos mais desfavore-cidos”. A esse propósito, sublinhou o papel das autarquias, “às quais não pode ser exigido que dêem lu-cro, quando o Governo central vai aumentar a sua dívida”, até por-que “prestam melhores serviços com menos custos”. Acusando a “enorme dificuldade burocrática e legal” que afecta os municípios e um “aumento enorme de despe-sas de funcionamento de estrutu-ras como fornecimento de água, tratamento de efluentes ou ilumi-nação pública”, o presidente da câmara batalhense defendeu que “terá de ser mudado o paradigma de financiamento das autarquias, pois está assente no sector da cons-trução e este é um dos principais afectados pela crise”.

De seguida, o deputado Paulo Batista dos Santos fez um resumo da actual situação em que “o Es-

tado cresceu até consumir mais de 50% da produção nacional, endividando-se e vivendo acima das suas possibilidades”, uma situ-ação acompanhada pelas famílias e pelas empresas. “A realidade é negra e vai agravar-se”, referiu o parlamentar, convicto de que a solução passa “pela consolidação orçamental, que exigirá ao Gover-no falar verdade e decidir em con-formidade, pela recapitalização da banca, pois as empresas vivem em asfixia financeira, e pela conversão do Estado, que deverá reduzir o seu peso na sociedade”. Nesse senti-do, “o orçamento para 2012 vai ser duro e vai mexer no bolso dos portugueses, mas acredito que vai valer a pena”, afirmou Paulo Ba-tista, defendendo ainda que “nesta situação de emergência nacional, é preciso ética social, não penali-zando os menos têm”.

Na sua intervenção, José Ri-beiro e Castro foi peremptório:

“Este é um orçamento para o qual ainda não temos dinheiro”. Isto é, vamos ter de poupar ainda mais. Ao contrário do que aconteceu com o José da Bíblia, “no tem-po das vacas gordas, em vez de pouparmos, acumulámos dívidas; agora, em tempo de vacas magras, que já era difícil, ainda vamos ser forçados a poupar”. O deputado apontou como caminho “apren-dermos a viver com o que temos, tanto ao nível do Estado, como ao nível das empresas e dos cidadãos, o que vai obrigar a apertar vários furos ao cinto”. Referia-se à neces-sidade de pagar as dívidas, pagar os juros mais altos de sempre, re-duzir a dívida, acomodar encargos que ainda estão para vir, tentar o crescimento económico e, ainda, conseguir fazer alguma poupança. Ribeiro e Castro lembrou o proble-ma concreto do “inverno demo-gráfico” que faz de nós o segundo país do mundo com a mais baixa

taxa de fecundidade, de 1,3 filhos por família. “Para repor a popula-ção, deveríamos chegar à média de 2,1 filho por casal, mas esse é um salto que demorará uma geração, pelo que no futuro deveremos es-perar uma sociedade com menos gente activa e mais idosos depen-dentes do apoio social”, concluiu. Para inverter esta situação, “é es-sencial saber para onde queremos ir, que tipo de sociedade queremos ser e quanto queremos pagar por ela”, para que os cortes na despe-sa sejam feito com racionalidade em cada sector do Estado. Por ou-tro lado, na linha do crescimento económico, “devemos ter uma forte consciência do potencial dos recursos nacionais, como são as pessoas, o território, a posição geográfica estratégica e a língua que é falada por 250 milhões de pessoas em todo o mundo”.

Depois destas intervenções, houve um período de debate,

em que surgiram questões como o imperativo da recuperação da agricultura nacional, a necessida-de de aumentar as exportações e diminuir as importações, com in-cremento do consumo de produtos nacionais, a urgência de reduzir o peso da administração pública, a importância da reestruturação fis-cal para potenciar o crescimento das empresas, o papel que deverá ter a banca na promoção do in-vestimento privado em vez de fi-nanciar o despesismo do Estado e o mercado da especulação finan-ceira, uma maior consciência da função do voto popular como meio de responsabilização política dos governantes, etc.

No final, muitos dos presen-tes consideraram importante este debate para conhecerem mais em pormenor a realidade em que vi-vemos e as perspectivas de solu-ção que poderemos seguir. Poderá servir como resumo a resposta de Ribeiro e Castro à pergunta “o que espera este Governo dos cida-dãos?”: “O Governo espera que os portugueses compreendam a reali-dade em que estão, tentem poupar o que puderem, trabalhem mais, tenham mais iniciativa empreen-dedora, comprem o que é nacional, exijam a verdade dos decisores po-líticos e não confiem nos que apre-sentem caminhos de maior endi-vidamento”. Independentemente do que se está a passar na Europa e no mundo em geral, “o impor-tante é nós conseguirmos resolver a nossa parte do problema: viver com os próprios recursos e manter um Estado que seja sustentável”, concluiu.

Se quisermos encontrar um ponto comum aos três interve-nientes no painel, poderíamos apontar o verbo “acreditar”. É preciso acreditar em nós próprios, é preciso acreditar que é possível sair desta situação e é preciso acreditar que este caminho de austeridade vai valer a pena. Se essa esperança vier a revelar-se infrutífera, então todo o edifício ruirá. E a ideia com que ficamos é que o edifício é um frágil castelo de cartas já em desequilíbrio: não será preciso vento forte… uma simples brisa de contrariedade poderá dei-tar tudo por terra.

Texto e fotos: Luís Miguel Ferraz

Debate “Austeridade: Que fazer deste Estado?”

Tempos difíceis exigem “acreditar”

A sala esteve composta

António Lucas Paulo Batista Santos José Ribeiro e Castro

Page 8: 1111 Jornal da Golpilheira Novembro 2011

Novembro de 2011

Jornal da Golpilheira8 . sociedade .

A crise afecta a todos e os jornais, sobretudo os re-gionais, têm sentido grandes dificuldades nos anos mais recentes para sobreviver à quebra de anunciantes e ao aumento dos custos de produção. Foi para debater cenários de solução que a Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC) or-ganizou o seu 8.º congresso, precisamente com o tema “Reinventar/Fechar Jor-nais”. Participaram repre-sentantes de três dezenas de publicações, entre as quais o Jornal da Golpilheira. Os congressistas instalaram-se no Seminário Diocesano de Leiria, nos passados dias 11 e 12 de Novembro, com um programa que incluiu uma visita cultural pela região com passassem também pela Golpilheira (ver caixa).

Apesar de algumas aná-lises mais “negras” e do ce-nário de encerramento que paira sobre alguns títulos, como aconteceu já a 77 as-sociados da AIC na última década, a maioria dos in-tervenientes neste congres-so defendeu a necessidade de encarar o futuro com esperança e optimismo,

apontando a urgência de pôr mãos à obra, num processo de reinvenção que passará pelo maior profissionalismo das suas estruturas editoriais e comerciais, pelo estabele-cimento de parcerias e pela entrada nos vários canais da comunicação digital.

No texto das conclu-sões do congresso, aponta-se para os “tempos de in-certeza” que vivemos, mas frisa-se o “serviço público” de ligação das pessoas à comunidade e a “memória histórica do país e do povo” que estes jornais preservam. A palavra de ordem peran-te os desafios da crise e do

novo “paradigma da comu-nicação digital” é, então “reinventar-se, rasgando e alargando horizontes”.

Logo na sessão de aber-tura, D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, sublinhava a necessidade de “ressuscitar” a impren-sa de inspiração cristã, em resposta aos “desafios para acompanhar o avanço tec-nológico e para garantir a sua viabilidade económica”. Sem negar que os menos vá-lidos possam fechar, o pre-lado insistiu na aposta num “selo de qualidade” e numa “mudança de mentalidade e de adaptação ao mundo da

cultura digital”.No seu balanço final, o

presidente da AIC, padre Salvador dos Santos, lem-brou “o aumento de custos e as dificuldades de toda a ordem”, como são exemplos o “pagamento do novo im-posto à ERC, cujo fim já pe-dimos em comunicado” e o “incumprimento pelo Esta-do da lei que obriga à distri-buição de uma percentagem da publicidade institucional por todos os jornais”. Mas o “papel ímpar” da imprensa regional como veículo de cultura e proximidade das populações deve motivar-nos a “enfrentar o futuro

com um novo olhar e uma nova esperança, atentos aos sinais dos tempos, aprovei-tando sinergias para dar res-postas positivas”.

O Estado reconhece o papel da imprensa regional e está atento ao seu desen-volvimento, mas não tem condições para um apoio além do que actualmente disponibiliza. Isso mesmo foi dito, logo na sessão de abertura, por Pedro Berhan da Costa, director do Gabi-nete para os Meios de Co-municação Social, e pelo se-cretário de Estado da tutela, Feliciano Barreiras Duarte, na sessão de encerramento. Referindo as “profundas al-terações” registadas em Por-tugal nos últimos anos, este governante reconheceu que “a imprensa de inspiração cristã tem sido um baluarte dos valores e cumpre um re-levante serviço junto das co-munidades”, mas as “actuais contingências orçamentais” não permitem mais do que manter os apoios em vigor – no nosso caso, lembramos, são nenhuns. Feliciano Du-arte prometeu, ainda assim, um “diálogo construtivo” com as associações para

encontrar soluções dentro do “novo paradigma dos media à escala global”.

D. João Lavrador, Bispo auxiliar do Porto, foi o últi-mo a usar da palavra neste congresso, sublinhando que “devemos encarar com co-ragem” as contrariedades do momento presente e procu-rar “as respostas adequadas” a problemas como “os pou-cos os meios humanos e ma-teriais, a falta de profissio-nalização, a proliferação de títulos com pouca tiragem, a relação entre a identida-de da imprensa de inspira-ção cristã e os mecanismos do mercado, o isolamento e a falta de criatividade de cada título, a dificuldade em interligar os diversos meios de comunicação”. “Que não faltem a coragem, a lucidez e o discernimento”, concluiu o prelado.

E que não venham im-postos injustificados, como a taxa que nos obrigam a pagar de mais de cem eu-ros anuais para a ERC, em troca de nada – acrescenta-mos nós.

Luís Miguel Ferraz

Congresso da Imprensa de Inspiração Cristã passou pela Golpilheira

Jornais debatem urgência de se “reinventarem”

Também a componente cul-tural fez parte do programa do Congresso da AIC, com visitas ao património local, que contaram com o apoio das câmaras munici-pais de Leiria e da Batalha e ain-da do Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

Na tarde sexta-feira, os con-gressistas começaram por visitar o Moinho de Papel, em Leiria, onde apreciaram “a exemplar na forma de recuperar e dinamizar patrimó-nio” e também o modo como se aproveita o espaço para iniciativas pedagógicas e para a produção de farinhas.

Já no concelho da Batalha, foi feita uma visita ao Mosteiro, acompanhada pelo novo director do monumento, Pedro Redol, que salientou a riqueza deste patrimó-nio a partir de uma leitura “mui-tas vezes ignorada” da espiritua-lidade inerente aos seus diversos espaços.

Dali, seguiu-se para o Museu da Comunidade Concelhia da Ba-talha, um novíssimo espaço muse-ológico que a todos impressionou pela “qualidade do acervo e pela excelente disposição do percurso histórico e cultural que propõe”,

bem com pelo cuidado tido com as acessibilidades que permitem uma verdadeira inclusão de todos os visitantes.

A noite terminou com um jantar no restaurante “A Aldeia de Santo Antão”, com a anima-

ção do rancho folclórico Rosas do Lena, da Rebolaria, que alia sem-pre os danças e cantares a uma verdadeira lição de etnografia da Alta Estremadura.

Houve ainda espaço para a “surpresa” da participação no

magusto popular na freguesia da Golpilheira, no âmbito da Sema-na Cultural que aqui decorria. Foi uma surpresa para os congressistas, que não contavam participar numa castanhada tão genuinamente po-pular, e foi uma surpresa para os golpilheirenses que ali se encon-travam, que não esperavam ver “descarregar” um autocarro com jornalistas vindos de todo o país, alguns bem conhecidos de órgãos nacionais, até da televisão.

No sábado, já no Seminário, houve ainda direito a um mag-nífico concerto de marimba pelo músico António Casal. E, após o encerramento do congresso, cerca de uma dúzia de participantes foi ainda até ao m|i|mo – Museu da Imagem em Movimento, em Lei-ria, mais um exemplo da “exce-lência da oferta cultural da nossa região”, a deixar nos visitantes o desejo de voltar para uma visita mais prolongada.

Visita cultural do congresso passou na Golpilheira

LMF Sessão de abertura

LMF Cenário encontrado na Golpilheira

Page 9: 1111 Jornal da Golpilheira Novembro 2011

9Novembro de 2011Jornal da Golpilheira . sociedade . cultura .

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Festas de Natal dos alunosDirigida aos alunos do pré-escolar e 1.º e 2.º CEB do

Agrupamento de Escolas da Batalha, realiza-se no dia 11 de Dezembro, domingo, a festa natalícia organizada pela Associação de Pais desta instituição.

A decorrer no pavilhão desportivo da Batalha, en-tre as 15h00 e as 17h00, do programa constam diver-sas actividades destinadas às crianças, destacando-se a participação dos Palhaços Cardinali e a actuação do bem conhecido Zé Freixo & Donaltim. A animação está garantida e não faltarão os habituais presentes para to-dos os alunos.

Na sexta-feira seguinte, dia 16, entre as 20h30 e as 02h00, será realizada no pavilhão multiusos uma festa “White Party” (Festa Branca), dirigida aos alunos do 3.º ciclo e da Secundária, com DJ e muita animação. O protocolo pede que cada participante traga uma peça de roupa branca.

Ver cartazes destes eventos na página 13...

Concurso de Natal da ACILIS

“Montra d’Arte”O Natal é tempo de reflexão e de festa, mas é tam-

bém de oportunidade de negócios. Os centros urbanos ganham nova vida e tornam-se mais visíveis, logo é uma excelente oportunidade para os estabelecimentos co-merciais mostrarem o seu dinamismo e reforçarem a sua imagem. É neste contexto que a ACILIS – Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós promove o concurso “Montra d’Arte”, com o objectivo de dinamizar as ruas comerciais destes três concelhos, tornando-as mais atractivas e distintas com recurso a obras de vários artistas.

A decorrer de 7 a 25 de Dezembro, o tema do Con-curso é o Natal e traduz-se, genericamente, na criação de obras de arte que integrem ou se coordenem com produtos comerciais, por artistas convidados ou que se venham a auto-propor, e sua exposição em montras de estabelecimentos comerciais dos três concelhos.

A votação da melhor obra/montra será feita ex-clusivamente pelo público, quer online, no portal www.acilis.pt, onde será incluída uma página por cada montra com respectiva fotografia e descrição, quer por sms, por envio de um código que identifica cada montra para um número predeterminado. Os resultados serão divulgados no dia 2 de Janeiro, na sessão pública de en-trega dos prémios.

Info: www.acilis.pt

O Coro do Orfeão de Leiria e o Coro de Câma-ra da mesma instituição apresentam, no dia 10 de Dezembro, pelas 15h00, na igreja do Mosteiro da Bata-lha, um Concerto de Natal dirigido pelo Maestro Pe-dro Miguel, que apresen-tará várias peças dedicadas à época.

Fundado em Maio de 1946, o Orfeão de Leiria tornou-se o ex-libris cul-tural da cidade de Leiria, como conjunto coral e como instituição referen-cial de cultura. Integrado nesta instituição, o Coro de Câmara do Orfeão de Leiria foi fundado em 1992 pelo professor Eli Camargo,

maestro titular até 1996, sendo actualmente dirigido pelo professor Pedro Mi-guel. Com concertos reali-zados por todo o país e com uma digressão a Itália, este

Coro participa activamente nas iniciativas da Escola de Música do Orfeão de Leiria, nomeadamente nas tempo-radas de concertos “Flores de Música”, “Concertos com

História”, e nos concertos de Natal e Páscoa.

Não perca esta oportu-nidade, na Batalha.

A importância do co-nhecimento da história e património para a identi-dade local e para o desen-volvimento regional, nome-adamente no que ao distrito de Leiria e concelho de Ou-rém diz respeito, constituiu o mote para a realização do “1º Congresso de História e Património da Alta Estre-madura”, que se realizou no passado fim de semana e que contou com a participação de mais de uma centena de participantes ao longo dos três dias de trabalhos.

No primeiro dia do congresso, além das confe-

rências inaugurais, foi pos-sível apreciar a exposição fotográfica “Memórias com Presente: Património Rural de Fátima e Ourém” apre-sentada pela Associação Fá-tima Cultural (AFAC).

O segundo dia de tra-balhos terminou com a apresentação do livro “O Diário “Perdido” da autoria de Mário Rui Simões Rodri-gues que apresenta o registo histórico da viagem de José Cornide por Espanha e Por-tugal no ano de 1772, onde constam descrições da sua passagem pela zona de Leiria e arredores.

A sessão de encerra-mento do “1º Congresso de História e Património da Alta Estremadura” foi pre-sidida pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal de Ourém, José Manuel Alho cuja declaração “enalteceu o trabalho desenvolvido por todos os intervenientes na organização desta iniciati-va e reforçou a convicção de que o sucesso da primei-ra edição só poderia resultar na construção de uma dinâ-mica de futuro capaz de de-senvolver novos projectos e afirmar sem hesitações uma nova atitude em relação à

História e Património da Alta Estremadura”.

Este congresso só foi possível graças à iniciati-va conjunta do Centro do Património da Estremadu-ra (CEPAE), do Município de Ourém e do Centro de Formação “Os Templários”, contando ainda com a co-laboração da Associação Fátima Cultural (AFAC), Associação de Defesa do Património Al-Baiaz, Asso-ciação dos Amigos do Mos-teiro de Alcobaça e Patri-mónio e Desenvolvimento da Nazaré.

Dia 10 de Dezembro, no Mosteiro da Batalha

Concerto de Natal pelo Orfeão

História e Património da Alta Estremadura

Sucesso em congresso do CEPAE

DR

Page 10: 1111 Jornal da Golpilheira Novembro 2011

Novembro de 2011

Jornal da Golpilheira10 . cultura .

Na Galeria Mouzinho de Albuquerque

“Amor Eterno” de Artur Franco“Amor Eterno” é o nome a exposição de pintura que

estará patente na Galeria Mouzinho de Albuquerque, de 1 a 25 de Dezembro, das 14h00 às 18h00. Artur Franco, um dos artistas plásticos mais conceituados da nossa região, regista sempre grande sucesso nas mostras que realiza na Batalha, sendo evidente e reconhecida a qualidade das suas obras. “Amor Eterno”assume-se como uma exposição composta por trabalhos em agua-rela, cuja temática incidirá sobre o Mosteiro da Batalha e as históricas personagens sepultadas neste monumento. A entrada é gratuita.

No “Atelier 19 – Fotografia” em Alcobaça

“A Fábrica”: património industrialCriado para a Mostra de Arte Experimental – Rabis-

cuits 2011 – o projecto “A Fábrica”, de Jorge Ricardo e Aline Duarte, pode ser apreciado no “Atelier 19 – Fo-tografia”, em Alcobaça. Trata-se de “uma abordagem artística e estética ao património industrial da cidade de Alcobaça”. Segundo os autores, “resgata para o tempo de hoje uma memória ainda muito presente na comu-nidade local, que o desenvolvimento urbanístico quer apagar do futuro”.

Ao longo de várias semanas, o fotógrafo Jorge Ricar-do e a jornalista Aline Duarte efectuaram, respectiva-mente, o registo de imagem e som em redor de uma das muitas unidades fabris daquele concelho, em avançado estado de decadência: a “Olaria de Alcobaça, Lda”. Fun-dada em 1927 por Silvino Ferreira da Bernarda, Antó-nio Vieira Natividade e Joaquim Vieira Natividade, a unidade está situada na cerca conventual do Mosteiro e foi encerrada em 1988. Deste trabalho resultou um conjunto de fotografias que sugerem uma reflexão so-bre a evolução da cidade e o registo de testemunhos na primeira pessoa de antigos colaboradores e do filho de um dos fundadores, João da Bernarda.

A ver e ouvir até 4 de Dezembro, no “Atelier 19”, na rua Dr. José Nascimento e Sousa, número 19, em Alcobaça. De segunda a sábado, das 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 19h30.

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O Prémio Fundação Ca-louste Gulbenkian - Histó-ria da Europa acaba de ser atribuído pela Academia Portuguesa de História ao livro bilingue “O Portal de Santa Maria da Vitória da Batalha e a arte europeia do seu tempo”, da autoria do professor Jean-Marie Guillouët, edição da Tex-tiverso (2011), de Leiria, e primeiro volume da “Co-lecção Portugalia Sacra”, dirigida pelo professor Saul António Gomes. A cerimó-nia de entrega do prémio ocorrerá no próximo dia 7 de Dezembro, pelas 15h00, em Lisboa.

Tal como oportunamen-te divulgámos no nosso Jor-

nal, este livro centra-se na leitura do portal principal do mosteiro dominicano da Batalha, que constituiu, durante muito tempo, um enigma no panorama mo-numental português do fim da Idade Média. Nenhum antecedente, nenhum

exemplo anterior se diria ter preparado um conjunto estrutural de uma tal no-vidade, tanto iconográfica como estilística. Os histo-riadores de arte portugue-ses confrontaram-se, desde o fim do século XVIII, com o carácter exógeno desta rup-tura no desenvolvimento artístico do reino lusitano, sem terem conseguido atri-buir-lhe uma fonte segura. Esta obra conduz-nos a um olhar atento e a uma análise rigorosa da estatuária deste portal, que permitem pro-por novas hipóteses quanto à cronologia dos trabalhos, a natureza do programa ico-nográfico ou a proveniência das oficinas do estaleiro, sob

a orientação do misterioso mestre Huguet, sucessor do mestre de obra Afonso Do-mingues.

Jean-Marie Guillouët, historiador medievalista de renome internacional, apresenta, assim, um estu-do pioneiro que estabelece indubitavelmente um novo patamar, e alto, no conhe-cimento da iconografia do Mosteiro da Batalha.

O estudo é apresentado em francês e em português, sob a chancela da Textiver-so, editora leiriense que nos últimos três anos edi-tou mais de seis dezenas de obras, muitas delas dedica-das a Leiria ou à região.

O jornalista Joaquim Manuel Alves dos Santos, director do Notícias de Col-meias e membro da equipa de O Mensageiro que cola-bora esporadicamente com o Jornal da Golpilheira, obteve o grau de mestra-do, no passado dia 17 de Novembro de 2011, com a defesa da tese “José Ferrei-ra de Lacerda: o sacerdote jornalista – A Crónica sobre

a Grande Guerra no jorna-lismo leiriense”, classificada com 17 valores.

Na Sala dos Actos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, perante um júri constituido pelos professores Ana Tere-sa Peixinho, Isabel Vagues, Carlos Camponez e Saúl Gomes, Joaquim Santos mostrou neste trabalho o papel central que teve o padre Lacerda, fundador e director do jornal O Men-sageiro, como jornalista em contexto de guerra e como “homem de causas”, nome-adamente, pela restauração da Diocese de Leiria.

O júri considerou “per-tinente a investigação efec-tuada e a documentação

recolhida” sobre este sa-cerdote leiriense, que foi dos primeiros capelães mi-litares a seguir para a frente da Grande Guerra de 1914-1918, na Flandres. Em pleno campo de batalha, escreveu inúmeras crónicas sobre o conflito, documentos que ganharam grande impor-tância para a compreensão dos acontecimentos e para o acompanhamento dos soldados portugueses pelos seus familiares e pelos lei-tores em geral.

Quanto ao autor des-te estudo, foi destacado o seu “empenho, dedicação e capacidade de trabalho” e a sua “luta de autodidacta”. Joaquim Santos, nascido em 1972 nos Pousos, dei-

xou cedo os estudos, en-trando na vida laboral em 1985. Depois de uma vida profissional diversificada, sobretudo na área do jor-nalismo, decidiu voltar a in-vestir na sua formação. Em 2005 completou o processo de Reconhecimento e Vali-dação de Competências no 9.º ano, no programa Novas Oportunidades, e em 2008 fez também o RVCC no 12.º ano. Nesse ano, inscreveu-se num curso de pós-gradu-ação em Imprensa Regional, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, após o que foi convidado a efectuar o curso de mestra-do em Jornalismo na mes-ma faculdade, que acaba de completar.

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Joaquim Santos defendeu tese de mestrado“Lacerda: o sacerdote jornalista”

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11Novembro de 2011Jornal da Golpilheira . sociedade . economia . desporto .

Equipas do CRGFUTSALSeniores Femininos – Distrital da Divisão de Honra05-11 – CR Golpilheira – 3 / NS Leiria – 019-11 – CP Pocariça – 1 / CR Golpilheira – 526-11 – CR Golpilheira – 10 / GD Ilha – 0Próximos jogos03-12, 21h00 (Mata) AD Vidais / CR Golpilheira08-12, 20h00 (Colégio LP Costa) GD Ilha / CR Golpilheira (Taça) 10-12, 19h00 (Batalha) CR Golpilheira / AR Amarense17-12, 21h00 (Caranguejeira) A. Caranguejeira / CR Golpilheira

Juniores Femininos – Torneio de Abertura - Série B13-11 – CR Golpilheira – 2 / CE Fátima – 527-11 – CR Golpilheira – 10 / CRP Ribafria – 0Próximos jogos01-12, 15h00 (Ribafria) CRP Ribafria / CR Golpilheira04-12, 18h00 (CEF) CE Fátima / CR Golpilheira 08-12, 17h30 (Colégio LP Costa) CR Golpilheira / GD Ilha (Taça)

FUTEBOLBenjamins A – 1.º Torneio Distrital - Série CTorneio Distrital - Série C05-11 – CR Golpilheira – 0 / SCL Marrazes “A” – 1112-11 – GR Amigos Paz – 8 / CR Golpilheira – 019-11 – CR Golpilheira – 10 / GR Milagres – 126-11 – UD Leiria “A” – 8 / CR Golpilheira – 0Próximo jogo03-12, 09h30 (Barrocas) CR Golpilheira / UD Serra

Infantis Sub-13 – Campeonato Distrital - Série D05-11 – CR Golpilheira – 3 / CD Andorinhas – 112-11 – UD Serra – 2 / CR Golpilheira – 019-11 – CR Golpilheira – 3 / AC Marinhense “B” – 026-11 – EASPG Marinha Grande “B” – 6 / CR Golpilheira – 2Próximo jogo03-12, 11h00 (Barrocas) CR Golpilheira / GC Alcobaça “B”

A garrafeira Scorpio organi-zou, no passado dia 26 de Novem-bro, uma festa de apresentação da remodelação de fundo efectuada nas suas instalações, na aldeia de S. Jorge, onde reuniram muitas dezenas de clientes, fornece-dores e amigos.

Fundada em 1998, a empre-sa é gerida pelo casal Helena e Américo Leal, ela natural da Gol-pilheira, e assume como mais-va-lia “a imensa gama de produtos e marcas que comercializa, quer como agente, representante, im-portador e distribuidor exclusivo para o mercado nacional e inter-nacional”.

“Esta remodelação visou modernizar as condições do nos-so espaço comercial, para acom-panharmos a oferta dada pelos melhores do sector”, explicou Américo Leal ao Jornal da Gol-

pilheira. Por outro lado, estando consolidado o seu mercado de distribuição grossista e de expor-tação – para países como Brasil, Austrália, Dinamarca, Japão, Holanda, Alemanha e França –, o novo espaço pretende “cativar um novo tipo de público, o clien-te particular”, aponta o gerente. Ao mesmo tempo, aproveitando a proximidade do Campo Militar de S. Jorge, “procurar atrair os turistas que queiram encontrar um produto de qualidade nesta região”.

Nesta linha, está em perspec-tiva a organização naquele local de “jantares vínicos, noites de fa-dos e outros eventos” que tragam uma nova vida aos 25 mil metros quadrados desta garrafeira. “Uma das novidades que iremos apre-sentar, já em Janeiro de 2012 é a criação do ‘Encanto do Vinho

Club Vintage’, um clube que pro-porcionará aos respectivos sócios condições especiais na degustação e compra dos melhores produtos”, refere Américo Leal.

O investimento feito num tempo de crise não é um contra-censo, mas “uma resposta pela positiva à necessidade de prestar um serviço de alta qualidade, marcado pela diferença”, justi-fica o gerente da empresa, enca-rando com optimismo o retorno que esta nova aposta poderá traz-er no futuro.

A filosofia de base, essa con-tinua inalterada, garantem os responsáveis da Scorpio: “Um cliente é muito mais do que um comprador de produtos, é um amigo com quem gostamos de privar e conviver, de ter sempre connosco”.

O Município da Batalha e o Museu da Comunidade Concelhia organizaram, no passado dia 26 de Novem-bro, mais uma edição do Fórum do Associativismo do Concelho. Esta quar-ta edição do evento teve como tema “Voluntariado e Cidadania Activa”, en-quadrado no tema escolhi-do pela União Europeia para 2011: “Actividades Voluntá-rias que Promovam uma Ci-dadania Activa”.

Para aprofundar a re-flexão nesta área, foi con-vidado Luís Fernandes, da

“D’Orfeu”, associação cul-tural de Águeda, em activi-dade desde 1995, que tem dinamizado actividades culturais através da música

e da sua relação com todas as outras formas de expres-são. Foi também apresenta-do o “Projecto de Desporto Adaptado”, resultante da

cooperação entre o BAC – Batalha Andebol Clube e a Cercilei. Segundo Ricardo Cardoso, é “um projecto que visa a promoção da prática desportiva integrada junto de pessoas portadoras de dificuldades intelectuais”.

O programa contem-plou ainda a assinatura dos protocolos de Apoio Municipal ao Associativis-mo, terminando com uma visita guiada ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha.

VI Fórum do Associativismo do Concelho da Batalha

“Voluntariado e Cidadania Activa”

À procura de novos públicos | Garrafeira Scorpio moderniza-se

LMF

LMF Participantes trocaram experiências

LMF Sub13 depois da vitória contra o AC Marinhense “B”

No âmbito deste VI Fó-rum do Associativismo do Concelho, o Município da Batalha outorgou apoios fi-nanceiros superiores a 135 mil euros, dirigidos às as-sociações concelhias que apresentaram candidaturas ao Programa de Apoio ao Associativismo.

O montante contratu-alizado dirige-se a apoiar a prática desportiva (federada e não federada) e ao desen-

volvimento de actividades regulares, num total de mais de 50 candidaturas submeti-das ao programa.

Num ano particular-mente complexo e ditado por inúmeras restrições financeiras impostas aos Municípios pelo Orça-mento Geral do Estado, António Lucas, presidente da Câmara Municipal da Batalha explicou aos res-ponsáveis pelo movimento

associativo presentes “que a verba atribuída, representa para o Município um gran-de esforço mas, e ao mesmo tempo, é bem significativa da importância que o exe-cutivo atribui às associações e colectividades”.

Nunca como agora a correcta gestão dos dinhei-ros públicos foi tão impor-tante pelo que, enfatizou o autarca aos responsáveis das associações, “é impe-

rioso saber investir naqui-lo que é verdadeiramente importante e suprimir os gastos supérfluos”. Só des-ta forma, explicou o presi-dente, “é que o Município da Batalha apresenta a si-tuação financeira que tem hoje e que nos dá alguma margem para apoiar o mo-vimento associativo desta forma tão expressiva”.

Mais de 50 candidaturas aprovadas pela autarquia

Apoio 135 mil euros ao associativismo

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Novembro de 2011

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13Novembro de 2011Jornal da Golpilheira . divulgação . cultura .

FOTOREPORTAGEMPOR RUI GOUVEIA

Ciclo de Jazz da BatalhaMário Lajinha TrioNo âmbito do Ciclo de Jazz da Batalha, organizado pelo Município e apoiado pela Rota dos Mosteiros Património Mundial da Humanidade, actuou no auditório municipal, no dia 29 de Outubro, o Mário Laginha Trio, que juntou a este virtuoso do piano, Bernardo Moreira no contrabai-xo e Alexandre Frazão na bateria. Foi uma noite de jazz de alto nível.

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Novembro de 2011

Jornal da Golpilheira14 . solidariedade .

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O presidente da Cari-tas Portuguesa espera que a campanha de Natal ‘10 milhões de estrelas – um gesto para a paz’ tenha este ano a contribuição de, pelo menos, “um milhão de por-tugueses”.

“Se nós chegássemos a um milhão de pessoas já era uma boa ajuda, até ao próximo peditório nacional da Caritas, que vai ser em Março”, realçou Eugénio Fonseca, em declarações aos jornalistas, durante a apre-sentação daquela iniciativa solidária, no Instituto São João de Deus, em Lisboa.

A nona edição do pro-jecto reverte, em 65%, para as diversas Caritas dioce-sanas espalhadas pelo país, que se debatem actualmente com falta de recursos para responderem a um número crescente de famílias em di-ficuldades.

Segundo dados avança-dos pela Caritas Portuguesa, todos os meses surgem cer-ca de 1400 novos pedidos

de ajuda, o que equivale a uma média de 17 famílias por dia.

Através da compra de uma vela (1 euro), os por-tugueses vão estar também a contribuir (35% do montan-te recolhido) para apoiar as populações desfavorecidas da Somália, pais do nordeste africano que se debate hoje com a pior seca dos últimos 60 anos.

Sublinhando que “isto não é uma operação para vender velas” mas sim “um sinal para motivar as pesso-as para a partilha de bens”, Eugénio Fonseca fez votos para que a campanha ajude a sociedade a recuperar “de-terminados valores” que “se perderam”, como a “justiça e a solidariedade”.

Uma das novidades da campanha natalícia deste ano prende-se com o alar-gamento dos pontos de venda das velas. Para além de estarem disponíveis nas Caritas diocesanas, nas pa-róquias e escolas espalha-

das pelo país, as velas vão estar disponíveis para com-pra nos espaços comerciais ‘Pingo Doce’.

A campanha chega este ano às novas tecnologias sob o mote ‘Ilumine a vida de quem mais precisa’, com aplicações para telemóveis e computadores portáteis da Apple que permitem a compra de uma vela digital por 1,60 euros.

Seja em forma de vela convencional ou digital, para o presidente da Co-missão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Hu-mana, o que interessa é que a compra das velas simbolize a adopção de uma “lingua-gem de esperança e de paz” por parte da sociedade.

“A paz não é simples-mente a ausência da guerra e existem imensas pessoas que não têm paz interior, famílias angustiadas, pre-ocupadas não apenas pelo amanhã mas sobretudo pelo presente”, frisou D. Jorge Ortiga.

Numa sociedade em que “fechar os olhos é o mais comum”, o arcebispo bracarense desafiou a socie-dade a estar mais atenta aos problemas do próximo.

“Que esta vela se gaste nas famílias e nos lares em Portugal, mas este sentido de nos interpelar para co-nhecermos as situações de necessidade, de carência e sobretudo de responder com acções bens concre-tas”, apontou.

À semelhança dos anos anteriores, esta campanha de recolha de fundos da Caritas Portuguesa conta com o apoio de diversas fi-guras representativas da so-ciedade, como a jornalista Fátima Campos Ferreira, o apresentador Jorge Gabriel, o bispo de Bragança-Miran-da, D. José Cordeiro, e o fu-tebolista Nuno Gomes.

A página oficial da Cari-tas Portuguesa na rede social Facebook vai apresentar re-gularmente novidades sobre este projecto.

Presentes Solidários a favor do Gungo

“Dar a duplicar”

Presidente da Cáritas lançou campanha“10 milhões de estrelas, um gesto pela paz”

IPJ de Leiria promove campanha

“Tampinhas por uma causa”O IPJ de Leiria está a organizar, até 5 de Dezembro,

a campanha “Tampinhas por uma Causa”, a favor do núcleo de Leiria da APPC – Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral. Para colaborar, entregue tampas de plástico no IPJ, no horário das 09h00 às 20h00.

A Fundação Evangelização e Culturas (FEC) tem vindo a pro-mover, desde 2007, a iniciativa Presentes Solidários. Os presen-tes solidários são uma oferta ori-ginal e útil para o Natal. Ao com-prar um Presente Solidário está a contribuir directamente com o seu dinheiro para a melhoria das con-dições de vida de inúmeras famílias dos Países Lusófonos, através das instituições parceiras deste pro-jecto que trabalham directamen-te com as populações e que farão a entrega dos bens a quem deles mais precisa.

Feita a compra do Presente So-lidário a favor de um determina-do projecto, o doador/comprador receberá um postal ilustrado per-

sonalizado que entregará pessoal-mente ao amigo que quer presen-tear. Este, além de ficar surpreen-dido pela originalidade e genero-sidade desta oferta, sentirá que a tradicional troca de prendas no Natal pode ser também uma for-ma de ajuda ao desenvolvimento dos mais desfavorecidos. É um pre-sente dado duas vezes.

Este presente, em nome de um amigo, colega ou familiar, é também um presente de esperan-ça para a vida de tantos homens, mulheres e crianças que nestes países enfrentam situações adver-sas a um desenvolvimento justo e sustentado.

A edição deste ano dos Presen-tes Solidário tem dez à escolha e

entre eles há um a favor da mis-são que a Diocese de Leiria-Fáti-ma tem em Angola e destina-se à construção de manilhas para aber-tura de poços e cisternas na missão do Gungo (Sumbe).

A equipa missionária que tra-balha e vive directamente com estas populações, conhecendo a realidade, percebeu que um dos maiores problemas e necessidade para aquele povo é a água potá-vel. Como solução, foram envia-dos recentemente num contentor alguns moldes para fabricar mani-lhas e com elas construir reserva-tórios de água. Assim pretende-se melhorar a qualidade da água a que as populações têm acesso com menor dispêndio de tempo

e esforço. Actualmente, sobretudo as mulheres e meninas têm a dura tarefa de ir buscar água às cacimbas ou riachos, transportando-a em bal-des à cabeça, tendo muitas vezes que percorrer gran-des distâncias.

Com estas manilhas far-se-á o aproveitamen-to da água das chuvas, cons-truindo poços e cisternas com a maior profundidade que se conse-guir, abrindo assim novas “fontes de vida” para estas populações.

Poderá colaborar nesta campa-nha a favor do Gungo ou de outro projecto através do site www.presentessolidarios.pt

Grupo Missionário Ondjoyetu

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15Novembro de 2011Jornal da Golpilheira . solidariedade .

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Joaquim Vieira

Foi comemorado, no passado dia 30 de Outu-bro, o 152.º aniversário da Sociedade de São Vi-cente de Paulo (SSVP) em Portugal. Também conhecida por Confe-rências de São Vicente de Paulo ou Conferên-cias Vicentinas, é um movimento católico de leigos que se dedica, sob o influxo da justiça e da caridade, à realização de iniciativas destinadas a aliviar o sofrimento do próximo, em particular dos social e economi-camente mais desfavo-recidos, mediante o tra-balho coordenado de seus membros.

A organização foi funda-da em Paris, em 1833, por um grupo de sete jovens universitários liderados por Frédéric Antoine Ozanam (1813-1853), estudante da Universidade de Sorbonne, um jovem na época com apenas 20 anos de idade. A organização adoptou São Vicente de Paulo (1581-1660) como patrono, ins-pirando-se no pensamento e na obra daquele santo, conhecido como o Pai da Caridade pela sua dedica-ção ao serviço dos pobres

e dos infelizes. O lema da organização assenta na fra-se de São Vicente de Paulo: “A caridade é inventiva até ao infinito”.

Chegou a Portugal em 1859, pela mão do padre Sena de Freitas, padre Miel, Conde de Aljezur e outros, que fundaram a primeira Conferência em Lisboa. A partir daí, tem-se desenvolvido um pouco por todo o território nacio-nal, com centenas de grupos activos.

Por ocasião desta efemé-ride, o Conselho Nacional da SSVP emitiu um comu-nicado para todas as comu-

nidades cristãs do país, que transcrevemos abaixo.

Na Batalhatambém há pobres

O responsável pela Conferência da Batalha é Francisco Frazão, mais conhecido por “Chico do Centro”. É a ele que po-deremos dirigir-nos, caso queiramos colaborar neste trabalho que têm desen-volvido de ajuda aos mais pobres do nosso concelho. E são muitos, como lembra este responsável: “Por vezes, temos ideia de que entre nós não há gente a passar fome ou sem os bens mais essen-

ciais, mas o que verifica-mos é que são cada vez mais os pedidos, muitos deles de pessoas que até há pouco tempo eram da classe média ou ‘re-mediada’ e que agora não têm dinheiro para sobreviver”.

O desemprego é o maior flagelo destes “novos pobres”, arras-tando consigo muitos outros problemas so-ciais, como a violência social e familiar, o alcoo-lismo e outras toxicode-pendências, o abando-no escolar, etc. “Vamos

tentando dar uma resposta imediata a todas as solicita-ções, mas são já dezenas de casos no nosso concelho e os nossos recursos são mui-to limitados, pelo que toda a ajuda é bem-vinda”, alerta Francisco Frazão.

Aproveitando o espíri-to solidário que está “mais aceso” na época de Natal, deixamos aos nossos leitores a sugestão de uma ajuda a esta Conferência Vicentina da Batalha, que trabalha di-rectamente com quem está mais perto de nós, quem sabe um vizinho ou um fa-miliar.

Luís Miguel Ferraz

Sociedade São Vicente de Paulo há 152 anos em Portugal

“Cada vez recebemos mais pedidos”

«A grave crise económica e fi-nanceira que há alguns anos assola o mundo e em particular os países de menores recursos, como Portugal, exige de nós, vicentinos, um maior empenho.

Os vicentinos na sua principal ac-ção, a visita domiciliária, deparam-se cada vez mais com todas as formas de pobreza, solidão, desemprego, doen-ça, drogas, alcoolismo, etc., que por vezes se sentem impotentes para re-solver.

Se não fosse a sensibilidade e o

empenho da comunidade onde cada Conferência está inserida, não conse-guiriam chegar ao número de neces-sitados a que chegam.

Continuamos a contar com a vos-sa solidariedade, pois só assim pode-mos fazer face aos pedidos que são cada vez mais em maior número.

O nosso Patrono, São Vicente de Paulo, foi um arauto da caridade, amor e da solidariedade no seu tempo. Que nós sigamos os seus passos, como fez o nosso Fundador, Beato Frederi-co Ozanam, num tempo também de

crise, que se rodeou de vários jovens da sua comunidade e transformou as agruras da crise em Forças (amor) para estar presente junto dos Pobres e Marginalizados.

A vossa solidariedade é a Força das Conferências da comunidade pa-roquial. Só todos unidos conseguire-mos transmitir o Amor de Cristo ao próximo. Termino com uma frase de Cristo que é bem significativa: “O que fizeres ao mais pequenino é a Mim que o fazes”.»

Comunicado nacional da SSVP

divulgação

Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, um missionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Batalha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Daqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campanha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 euros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome. Desde Janeiro de 2006, enviámos um total de 4370 euros = 437 cestas...Este mês recebemos euros:- Vítor Martins - 50 euros (5 cestas)- Luís Miguel Ferraz - 50 euros (5 cestas)

Colabore! Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

Pão para as crianças do padre João

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Novembro de 2011

Jornal da Golpilheira16 . eclesial .

O cardeal Tarcisio Bertone, secre-tário de Estado do Vaticano, lamentou que a Europa do terceiro milénio tro-que os seus “símbolos mais queridos” pelas “abóboras” do Halloween. O nú-mero dois do Vaticano comentava as-sim, em 2009, a decisão do Tribunal Europeu de Direitos do Homem, que define a presença do crucifixo nas es-colas como uma violação da liberdade religiosa dos alunos e como contrária ao direito dos pais em educarem os fi-lhos segundo as suas convicções.

Claro que, subjacente à expansão do Halloween, está o tentar ofuscar a celebração de “Todos os Santos”: o ofuscar da Luz, da Vida, da Ressurrei-ção, de Deus! Celebrar o Halloween é celebrar a morte; Celebrar Todos os Santos é celebrar a Vida!

No contexto de campanhas pu-blicitárias da promoção da festa de Halloween, cada vez mais agressivas, a Conferência Episcopal da França, já no distante ano de 2003, publicou um comunicado para explicar o sentido da festa de Todos os Santos e do Dia dos Fiéis Defuntos.

Com a festa de 1 de Novembro, dia de Todos os Santos, a Igreja dese-ja “honrar os santos anónimos, muito mais numerosos do que os canonizados pela Igreja, que com frequência vive-ram na discrição ao serviço de Deus e de seus contemporâneos”, recorda o texto. Neste sentido, declaram os bispos, a festa de Todos os Santos é a festa de “todos os baptizados, pois cada um está chamado por Deus à

santidade”. Constitui, portanto, um convite a “experimentar a alegria da-queles que puseram Cristo no centro de suas vidas”.

A 2 de Novembro, dia de oração pelos defuntos, é proposta uma prá-tica que se iniciou com os primeiros cristãos, mas a ideia de convocar uma jornada especial de oração pelos fale-cidos, continuação de Todos os Santos, surgiu no século X: “A 1 de Novembro, os católicos celebram na alegria a festa de Todos os Santos; no dia seguinte, re-zam de maneira geral por todos os que morreram”, afirma o documento.

Deste modo, a Igreja quer dar a entender que “a morte é uma realida-de que se pode e que se deve assumir, pois constitui o passo no seguimento de Cristo ressuscitado”. Isto explica as flores com que nestes dias se adornam os túmulos, “sinal de vida e de espe-rança”, concluem os prelados.

Tradição das CriançasA tradição diz que, em Portugal,

no dia de Todos os Santos as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos grupos para pedir o “Pão por Deus” de porta em porta. Em tempos, as crianças recitavam versos e recebiam como ofe-renda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano. É costume em algumas regi-ões os padrinhos oferecerem um bolo, o “Santoro”. Por isso, em algumas po-voações chama-se a este dia o “Dia do Bolinho”.

E o Halloween? Esta festa chegou dos Estados Unidos da América e é agora muito celebrada também na Europa, assinalando-se a 31 de Ou-tubro.

A comemoração veio dos antigos povos bárbaros Celtas, que habitava a Grã-Bretanha há mais de 2000 anos. Os Celtas realizavam a colheita nessa época do ano e, segundo um antigo ritual, para eles os espíritos das pes-soas mortas voltariam à terra durante a noite, para, entre outras coisas, ali-mentar-se e assustar as pessoas. Então, os Celtas costumavam vestir-se com máscaras assustadoras para afastar es-tes espíritos. Esse episódio era conhe-cido como o “Samhaim”.

Com o passar do tempo, os cristãos chegaram à Grã-Bretanha, converte-ram os Celtas e outros povos da ilha e a Igreja Católica transformou este ritual pagão numa festa religiosa, passando a ser celebrada nesta mesma época: ao invés de honrar espíritos e forças ocul-tas, o povo recém-catequizado deveria honrar os Santos. Mas os não converti-dos ao Cristianismo continuaram a ce-lebrar a velha tradição, com as másca-ras assustadoras e com comida. A noite era chamada de “All Hallows Evening”, em abreviatura, Halloween.

Que nós, cristãos, celebremos a Vida e não a Morte, não nos deixan-do enganar e seduzir pela cultura da morte dos que vivem sem Deus!

* Adaptado de um texto daComunidade Cristo de Betânea

(facebook.com/cristobetanea.net)

No dia da PadroeiraConcerto no Seminário de Leiria

No dia 8 de Dezembro celebra-se a festa da Padroeira do Seminário Diocesano de Leiria. Para comemorar em festa esta efeméride, o Seminário organiza um concerto que promete ser “um momento musical único”. Pro-movido por um grupo de amigos músicos e compositores do Norte do País, alguns deles com um vínculo grande a este Seminário, apresenta-se um concerto muito original, dada a diversidade de obras apresentadas, entre temas inéditos e outros já gravados.

Com entrada livre, o Seminário convida para este espectáculo todos os diocesanos. “Aos músicos, que vêm por amizade, gostaríamos de retribuir com um forte in-teresse das pessoas; gostaríamos de ver pelo menos mais uma pessoa para além da capacidade máxima do espaço do concerto!”, apela o reitor da instituição.

Pastoral Juvenil convida gruposFestival da Canção Jovem

O Secretariado da Pastoral Juvenil da Diocese de Leiria-Fátima volta a desafiar todos os grupos de jovens a participarem na festa que já se tornou um evento de referência, o Festival Jovem da Canção de Mensagem.

Este ano será incluído na Peregrinação Diocesana a Fátima, a realizar-se nos dias 24 e 25 de Março, como forma de culminar o primeiro dia, que é exclusivamente dedicado aos jovens.

O objectivo deste evento é a divulgação da mensa-gem cristã de forma artística, concretamente, através música, onde a alegria de partilhar a fé em Cristo é a grande motivação.

Assim, todos os grupos – mesmo aqueles que acham não ter capacidade para participar num evento do género – são convidados a comporem uma canção, seguindo o regulamento disponível em www.sdpjleiria.com.

“Fátima um milagre na Europa, a história”DVD Fátima e o Mundode Manuel Arouca, edição da Paulus / RTP Vídeos

“Fátima e o Mun-do” foi anunciado pelo Santuário de Fátima como o primeiro gran-de projecto audiovisual tendo em vista o início das comemorações do centenário das Apari-ções de Nossa Senho-ra aos Pastorinhos.

O primeiro episó-dio da série, que foi exibido na RTP a 11 de Maio, está dispo-nível em DVD.

Aqui se narra, com tremenda emoção, a ligação de Nossa Senhora de Fátima a momentos milagrosos na Segunda Guerra Mundial; à empolgante aventura da primeira saída peregrina, «viajava com passaporte e é como tivesse vida»; a dramática profecia da conversão da Rússia comunista; como a Polónia acompanhou a luta pela vida do Papa João Paulo II nas horas que se seguiram ao atentado de 13 de Maio de 1981; a expansão da Fé em Nossa Senhora de Fátima na Europa de Leste.

Está disponível em Português, Castelhano, Inglês, Italiano, Alemão e Polaco.

Uma questão de cultura (geral)*

Europa trocou crucifixospor abóboras!

LMF Cemitério da Golpilheira no dia 27 de Novembro, no final da celebração do Ofício de Defuntos

O Museu de Arte Sa-cra e Etnologia, dos Mis-sionários da Consolata, em Fátima, tem um novo presépio na sua exposição permanente: o “Presépio Inca”, do artista do Peru

Luis Jeri. Concebido em finais do século XX, em terracota, é constituído por oito peças com fisionomias e trajes do povo Índio dos Andes. Tem a particulari-dade de os animais tradi-

cionais do presépio serem substituídos por dois vea-dos, espécies autóctones. Além disso, o autor rep-resentou os Reis Magos como sendo simultanea-mente Anjos. A peça de

maiores dimensões mede 1,30 cm de altura.

Na época natalícia, o visitante poderá ainda des-frutar neste espaço de uma magnífica colecção de Pre-sépios e Meninos Jesus.

Museu de Arte Sacra e Etnologia | “Presépio Inca”

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17Novembro de 2011Jornal da Golpilheira . sugestões de música e leitura .

. Livros .

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QUEEN 40Os últimos 5 álbunsA caixa comemorativa dos 40 anos dos Queen está completa, com os cinco álbuns do período 1984 e 1995 (coincidindo com a data em que Freddie Mercury celebraria 65 anos): «The Works», «A Kind of Magic», «The Miracle», «Innuendo» e «Made In Heaven». Estas reedições serão acompanhadas pelo terceiro título da série «Queen: Deep Cuts», que oferece um novo olhar sobre as faixas menos conhecidas destes discos. Na mesma data, chegará às lojas «Live at Wembley 25th Anniversary», o DVD recheado de extras e filmagens inéditas, que recorda a inesquecível passagem do grupo por aquele mítico espaço reservado aos maiores campeões. Nestes anos, os Queen consolidaram a sua reputação de maior, mais arrojada e des-temida banda do mundo, com algumas das suas mais amadas e elogiadas canções: «Radio Gaga», «I Want To Break Free», «One Vision», «A Kind of Magic», «I Want It All», «The Miracle» e «These Are The Days of Our Lives». Este foi o período mais consistente dos Queen, no que diz respeito ao sucesso co-mercial, com cada um destes cinco álbuns a atingirem a marca da Platina no Reino Unido, com «A Kind of Magic» e «Made In Heaven» a ultrapassarem, cada um, um milhão de exemplares vendidos – o último dos quais a consegui-lo quatro anos após a morte de Freddie, confirmando que o reinado do legado dos Queen seria eterno. Estes cinco álbuns abarcam igualmente a época em que os Queen foram elevados ao estatuto de verdadeiras lendas, não só por terem sido os heróis do Live Aid, que contou com uma audiência televisiva global de 1.9 mil milhões de pessoas, mas também por terem maravilhado o seu público nos espectáculos que se seguiram, em Knebworth e Wembley, em 1986 – este recentemente eleito pelo público como um dos mais icónicos acontecimentos que alguma vez passaram por aquele estádio.

The Very BestINXSOs icónicos INXS acabam de editar «The Very Best», uma co-lectânea de revisão de carreira, que promete ser uma viagem inesquecível, determinada a levar os seus ouvintes por todos os sucessos mundiais da história da banda. Até hoje, em todo o mundo e de forma impressio-nante, os INXS já venderam 30 milhões de discos, chegaram ao Top 10 britânico e americano com seis álbuns consecutivos, tiveram mais de duas dezenas de singles de sucesso e foram distinguidos pelos seus pares e pelos seus fãs. Deram mais de 5 mil concertos perante mais de 25 milhões de pessoas em mais de 40 países. O estatuto dos INXS fala por si: a Austrália nunca teve tamanha exportação musical. Este «The Very Best» vai ter duas edições distintas: a edição em CD sim-ples e uma edição deluxe, com dois CD com todos os sucessos da banda, remisturas, gravações ao vivo e outras raridades, e um DVD com um documentário de 45 minutos e diversos vídeos premiados.

Sting: 25 YearsStingCompositor, cantor, actor, activista – Sting tem conquis-tado aclamação universal em todos estes papéis, mas resiste à catalogação fácil. Em múltiplos projectos – o mais mediático foi o dos Police – tem permanecido na primeira linha da conscien-cialização pública há quatro décadas e tem escrito algumas das canções mais duradouras do nosso tempo. Nesta colectânea “STING: 25 Years” apresentam-se, pela primeira vez, os grandes êxitos e aqueles que permanecem como raridades na sua carreira a solo. Trata-se de uma Box que contém 3 CD, todos eles re-masterizados exclusivamente para esta edição, assim como um DVD, que inclui imagens ao vivo inéditas, registadas na Irving Plaza, em Nova Iorque. Os discos são acompanhados por um livro de fotos, letras e comentários de Sting às canções. Sting continua a ser um dos maiores expoentes da sua geração e as suas canções fazem parte da memória colectiva de várias gerações de fãs.

LuluLou Reed & MetallicaComeçou como um projecto cuja prioridade era reciclar e reinventar maquetes desconhecidas e obs-curas do catálogo de Lou Reed. Transformou-se de tal forma que chega às lojas, não como uma “Rock Opera”, estilo “Tommy” dos Who, mas sim como uma “Metal Opera” negra, pesada, atrofiante e reconfortante ao mesmo tempo. Quem o diz são os mentores. Lou Reed e Metallica apresentam “Lulu”, o derradeiro casamento entre a técnica e rigidez musical do Metal com as texturas, ex-pressões e cenários sónicos do Rock experimental e alternativo. Segundo os Metallica, a ideia surgiu quando actuaram com o fundador dos “Velvet Under-ground” no 25.º aniversário do Rock and Roll Hall of Fame, no Madison Square Garden, em Ou-tubro de 2009. Com lançamento em finais de Outubro, “Lulu” é um dos álbuns a fazer furor este ano, com a imprensa a mover-se freneticamente para desvendar os mistérios existentes por trás da sua produção.

CeremonialsFlorence + the MachineDepois da extraordinária reacção à primeira amostra, «What The Water Gave Me», a nova canção editada online no final de Agos-to, foi com muito entusiasmo que Florence apresentou o seu aguardado segundo álbum. «Ceremonials» é editado pela Island Records e inclui «Shake It Out», que já foi confirmado como primeiro single do novo registo, assim como «What The Water Gave Me», a canção que despertou ainda mais todas as atenções para este lançamento. O álbum vai estar disponível em duas versões distintas, uma composta por 12 canções e uma edição Deluxe, em disco duplo, com 20 canções, que incluem novas gravações mas também de-mos inéditas e registos acústicos de «Heartlines», «Shake It Out» e «Breaking Down». Com este segundo disco, Florence atingiu um estatuto de estrela Mundial. Afinal, ‘Lungs’ vendeu mais de 3 milhões de exemplares, arrecadou o tão cobiçado BRIT Award para um novo álbum e conquistou a Europa e os EUA.

Achtung BabyU2Achtung Baby foi gravado duran-te seis meses no Hansa Studio, em Berlin, e Windmill Lane, em Dublin. Este é o sétimo álbum de estúdio dos U2. Produzido por colaboradores de longa data da banda, como Daniel Lanois e Brian Eno com Steve Lillywhite, foi apresentado ao mundo por The Fly e deu origem a outros grandes singles, como Mysterious Ways, One, Even Better Than The Real Thing e Who’s Gonna Ride Your Wild Horses. Considerado o disco mais relevante da carreira dos U2, está agora disponível em cinco edições físicas, incluindo vinil, CD e DVD, assim como digitalmente. Esta reedição de Achtung Baby relembra a carga histórica que tem, passados que estão 20 anos, um álbum que ganhou um Grammy Award para Best Rock Performance. Os arquivos de Achtung Baby trou-xeram ainda à superfície material inédito retirado das sessões de gravação, como vídeo, remixes, b-sides e gravações documen-tais – nomeadamente um álbum completo de demos.

Under The MistletoeJustin BieberEm apenas dois anos, Justin Bieber acumulou mais de 13 milhões de seguidores no Twit-ter, 36 milhões de amigos no Facebook e 2.2 mil milhões de visualizações, entre o YouTube e o VEVO. Tornou-se o primeiro artista a solo a colocar quatro singles do seu registo de estreia no Top 40 da norte-americana Billboard e já vendeu mais de 11 milhões de discos em todo o mundo. Verdadeiro fenómeno global, dá início ao seu terceiro ano no palco mundial com a edição do seu primeiro álbum de Natal, «Under The Mistletoe». O disco é uma mistura de clássicos natalícios e canções inéditas, na sua maioria co-escritas por Justin Bieber especialmente para a épo-ca. «Under The Mistletoe» vai es-tar disponível em edição normal e em formato Deluxe, composto por CD e DVD. A edição Deluxe inclui 25 minutos de filmagens de bastidores e o teledisco de «Pray», além de mais quatro canções de Natal. O primeiro single, «Under The Mistletoe», é já sucesso.

Apresentaçãoa 10 de DezembroNova ediçãodo CouseiroTextiverso

No dia 10 de Dezembro, pelas 16h00, no Arquivo Distrital de Leiria, vai ser apresentada, pelo padre Luciano Cristino, uma nova edição do importante livro Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria, transcrição da 2.ª edição, de 1898, e 4.ª edição absoluta. A edição vai ser da Textiverso, de Leiria, com o patrocínio de um amante das coisas de Leiria, o Eng. Ricardo Charters d’Azevedo.

Trata-se do livro mais notável da bibliografia de Leiria, sobretudo dos finais do século XVI até à primeira metade do século XVII. De autor desconhecido, a sua consulta é essen-cial para a compreensão da história do Bispado de Leiria e do povoamento de toda a diocese, dando pormenores genuínos sobre a fundação das paróquias e informações sobre os seus oragos e capelas e obrigações dos párocos e dos fregueses ou organizações religiosas. Na presente edição, foram incluídos diversos suplementos que atingem mais de centena e meia de páginas com informação diversa relativa ao século XIX, dos diversos seminários e outros institutos religiosos à ordem da procissão de Corpo de Deus antes da invasão francesa, ao tes-tamento do enforcado João Amado e às doenças das vinhas, terminando com dois opúsculos, um sobre a «Confirmação da Fundação da Sé Catedral de Leiria na pessoa do seu ver-dadeiro fundador» e outro transcrevendo uma boa parte do processo de supressão do Bispado. Tem 464 páginas.

Paulo Matos SequeiraEstranhoMilagre da VidaFolheto Edições

Apresentado no passado dia 26 de Novembro, na sala de sessões do Município da Ba-talha, este livro encerra toda uma experiência de vida.

Na primeira pessoa, o autor relata como um acidente sofrido na auto-estrada o deixou às portas da morte e, par-tindo desse “zero” existencial, conseguiu reconstruir toda a sua vida. Apesar de anos em que teve de enfrentar diversos tratamentos e outras contrariedades da vida, nunca deixou de acreditar nos seus sonhos. Mesmo quando muitos o aconse-

lhavam a desistir, vol-tou à vida profissio-nal activa, voltou a conduzir e ganhou forças para escrever esta obra autobiográ-fica. É sobretudo essa a mensagem que pre-tende passar, a de que vale a pena lutar pela vida, porque cada dia pode ser um verdadei-ro milagre, quando se tem um objectivo de-finido.

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Novembro de 2011

Jornal da Golpilheira18 . sugestões de leitura .

As minhasprimeiras oraçõesThereza AmealPaulusEste livrinho pretende ajudar as crianças a darem os seus primeiros passos na oração. Gostaria que através destas páginas descobrissem que Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – é um Deus próximo e cheio de ternura, aquele Amigo sempre presente com quem podem conversar em todas as ocasiões das suas vidas, manifestando-Lhe o seu amor, falando-Lhe das suas alegrias e tristezas, pedindo ajuda ou agradecendo – conforme as situações do dia-a-dia. As orações – e as dinâmi-cas indicadas entre parênteses – pretendem mostrar de forma prática e profunda como a oração é transformadora: rezar dá alegria, afugenta os medos, pacifica pelo perdão, une as famílias e fortalece o sentido de comunidade. Sendo um livro português, a presença amorosa de Nossa Senhora, e até o es-pírito de peregrino de Fátima, tinham de estar presentes.»

A Famíliaque reza no dia-a-diaPietro FiordelliPaulusEste livro apresenta-nos a cada página um pequeno texto bíblico e uma pequena oração para cada dia do ano. É um testemunho para a vida cristã e para a oração das famílias e representa o último grande “gesto de amor” do bispo de Prato, Itália, que sempre foi apaixonado pela família e foi um dos bispos mais beneméritos da pastoral familiar. O sacrifí-cio que fez, dedicando-se quase dia e noite a escrever estas pá-ginas, valoriza esta obra e te-stemunha que tudo o que ele escreveu nasceu num coração que ajudou inumeráveis casais de noivos e esposos. Usando este testemunho de oração, os membros da família vivem um clima eucarístico e sacerdotal a favor do mundo inteiro. Esta será uma valorização para o lar, com a oferta de uma ajuda para a oração diária em família, no mesmo em que todos se reúnem à mesa.

O Enigma da Existência e o Acontecimento CristãoCatequese de Adultos - 1Cardeal Giacomo BiffiPaulusTodos nós, desde sempre, temos andado atarefados com um enigma que de todos os lados nos cerca: o Homem é um enigma, a História da Humanidade é um enigma, a nossa própria existência é um enigma. E ao mesmo tempo que nos apercebemos de que somos absolutamente incapazes de penetrar e de romper esta escuridão obsessiva, a nossa pessoa é inteiramente domi-nada pela necessidade, e por conseguinte pela ansiedade, de que tudo tenha um sentido, uma finalidade, um destino cognoscível. Nesta Catequese de Adultos, mostra-se que a resposta de Deus não foi em primeiro lugar e principalmente uma “explicação”: concretizou-se num “acontecimento”, um acontecimento que devemos acolher, assimilar, deixar que nos domine.

O Enigma da História e o Acontecimento EclesialCatequese de Adultos - 2Cardeal Giacomo BiffiPaulusAquele que vê as coisas com os olhos de Cristo (ou seja, aquele que é crente), vê e sabe que também os acontecimentos da História, que parece incom-preensível e inconclusiva, têm na verdade uma parte e uma função na “economia” que gov-erna o Universo criado. Neste volume da sua Catequese de Adultos, o cardeal Gia-como Biffi interroga-se sobre o enigma da História profana e mostra como a misericórdia divina não o quis desvendar através de uma “explicação”, mas sim com a introdução de uma outra História: uma História real, nova, inspirada, movida e sustentada pelo Filho de Deus imolado e glorificado, uma História que é a realização progressiva no tempo de tudo o que foi pensado e desejado «antes de todos os séculos».

O Enigma do Homem ea Realidade BaptismalCatequese de Adultos – 3Cardeal Giacomo BiffiPaulusO «homem novo, criado se-gundo Deus na justiça e na santidade que vem da verdade» (cf. EF 4,24) existe sem dúvida, e é o Senhor Jesus imolado e ressuscitado, que está à direita de Deus. Melhor, não só existe, mas na presença do Pai é “o primeiro dos seres existentes”, a sua causa moral e ontológica, a razão da sua renovação. N’Ele foram criadas todas as coisas, tanto as celestes como as ter-restres, e por meio d’Ele todas as coisas foram reconciliadas. Este terceiro volume da Cate-quese de Adultos revela-nos que, na medida em que aceitámos unir-nos a Cristo e assimilá-lO na vida, mesmo que parcialmente e de modo imperfeito, realizamos a nossa “humanidade nova” e dissipa-mos o enigma obsessivo que pesa sobre o mundo.

Missal QuotidianoDominical e FerialPaulusEste Missal ajudará os crentes a entrar no coração das cel-ebrações eucarísticas, a com-preendê-las melhor e a partici-par nelas mais activamente. Ele situa as celebrações no interior da trama da tradição bíblica, te-ológica e espiritual, dialogando com o pensamento, as inspi-rações e as interrogações dos homens e mulheres de ontem e de hoje. “Porque a Eucaris-tia é o centro da vida cristã, o tornar o Missal acessível constitui elemento decisivo da pedagogia da Igreja. Ele convida a uma referência permanente da vida toda à Eucaristia. O Mis-sal, livro oficial da Liturgia da Igreja, proporciona aos cristãos a vivência de várias dimensões essenciais e constitutivas da fé da Igreja: a unidade do louvor; a actualidade da Palavra de Deus; o acontecer da Salvação.”

83 Jogos Psicológicos para a dinâmicade gruposSabina ManesPaulusEste livro pretende ser um guia prático para quem quer adquirir maior competência na dinâmica de grupos usando jogos psicológicos. Escrito por especialistas da Associação Cultural J. L. Moreno, esta obra propõe uma vasta gama de jogos para: aumentar o nível de participação dos elementos; pôr à prova os modelos habitu-ais de comportamento, estimu-lar a criatividade e aumentar a auto-realização e afirmação de si mesmo. Para cada jogo são indicados: uma descrição breve; os objectivos; o número de par-ticipantes; a idade; o grau de dificuldade; o tempo estimado; indicações para o dinamizador e as eventuais variantes. Um manual útil para professores, psicólogos, animadores sócio-culturais e para todos os que devem orientar e dinamizar grupos.

Contos da RaiaLuís FariaPapiro EditoraEstas são pequenas histórias romanceadas, situadas entre os anos 70 e os dias de hoje, na zona ribeirinha de Melgaço, Serra da Peneda e de Barroso, termas do Peso e Galiza. À volta das tradições e crenças do povo dessa região, o leitor deparar-se-á com possessões demoníacas, bruxedos, ciganas adivinhas, contrabando, vacas de olhar lânguido, casamentos pouco sustentáveis e amores fatais. Se alguns contos são sátiras que provocam facil-mente o riso, outros são episó-dios pungentes, de um roman-tismo clássico, que convidam à lágrima. São deliciosas fábulas e lendas, as mais caricatas per-sonagens humanas e animais e peculiaridades linguísticas e etnográficas essenciais ao pat-rimónio imaterial deste povo raiano. Tudo isto embrulhado pelas mais belas descrições da deslumbrante paisagem minhota.

Esmeralda Cor-de-RosaCarlos ReysPapiro EditoraQuem tem ideais na vida terá, certamente, um ou mais mentores que, como faróis, lhe indicarão rumos certos de rota e escolhos a evitar. Raramente o mentor será um modelo de conduta tão abrangente que se ajuste a todas as facetas da vida. Assim podemos ter men-tores no campo da vida famil-iar, da vocação profissional, da vida artística, da vida amorosa e até na vida religiosa. Nesta obra, Carlos Reys adaptou um mentor ficcional, Guilherme Esteves, que o terá inspirado para a vida e que ele escolheu como personagem condutor de uma saga de pessoas que preenchem o tempo que vai do após a Primeira Guerra Mundial até aos nossos dias e cujas existências vão colorir uma ci-dade portuguesa, banhada por um rio que é fonte de sustento e de evasão de um Portugal oprimido até à libertação do 25 de Abril de 1974.

Se eu fecharos olhos agoraEdney SilvestrePlanetaEste é o primeiro romance do consagrado jornalista brasileiro premiado com uma das maiores distinções literárias: o pres-tigiado Prémio Jabuti 2010 para Melhor Romance. Com a sensibilidade de quem já cobriu eventos que chocaram o mundo, Edney demorou seis anos para construir uma história repleta de referências a um dos momentos mais im-portantes do cenário político e cultural do Brasil e do mundo. Romance de formação, policial, com fundo histórico, Se eu fechar os olhos agora agarra o leitor na primeira frase e ar-rebata-o até à última página, naquilo que foi justamente definido como «uma trama electrizante e comovente» com personagens inesquecíveis. Este é um livro que persiste na memória, muito tempo depois de o lermos como um momento de grande literatura.

Muito à frente- A app de sobrevivência do adolescente portuguêsMónica MenezesPlanetaO primeiro livro da jornalista Mónica Menezes é o manual perfeito para cada adolescente «controlar a cena» da sua vida e para os pais entrarem no uni-verso daqueles estranhos seres em que os seus filhos parecem ter-se transformado. Como se diz neste livro: «Bem-vindo à loucura – o teu mundo é uma revolução, acredita…» Tudo acontece ao mesmo tempo e as dúvidas disparam: os pais são uns caretas, a escola é uma seca, as cenas de valor são bué, as escolhas e as paixões não têm fim. É difícil fazer perguntas e dar parte de fraco. Esta é a app de sobrevivência que faltava aos adolescentes: para ler, absorver e responder às grandes dúvidas, mesmo as que eles não gostam de confessar que têm: namoro, sexo, redes sociais, escola, pais, dependências…

Desafio das 100 CoisasDave BrunoPergaminhoEntre tantas coisas que com-pramos – roupas, equipamen-tos, brinquedos, acessórios – é enorme a quantidade de “tralha” desnecessário que acumulamos. Dave Bruno era um tradicional pai de família que, em 2008, se apercebeu da quantidade de coisas inúteis que tinha amontoadas em casa e decidiu cultivar coisas mais importantes. Assim, subme-teu-se a um desafio: viver apenas com 100 coisas - ou seja, reduzir todas as posses materiais a 100 objectos. Ao longo do processo, o autor aprendeu muito acerca de si próprio e acerca dos limites da natureza humana. Que tipo de satisfação nos traz o consumo de objectos materiais? Porque desenvolvemos impulsos de posse em relação a eles? E se tivermos mesmo de escolher que coisas ter na vida, será que faremos as escolhas certas?

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19Novembro de 2011Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura .

Um Grão de DorPintado de SombraNuno NovoPapiro EditoraNuno Novo traz-nos uma colecção de textos inéditos, prosa e poesia, impressões sobre o quotidiano em registo intimista. Para antever o que esperar, nada melhor do que ouvir o próprio: “colecciono um conjunto de cicatrizes que empacoto nos meus contor-nos desde 22 de Dezembro de 1989. Escrevo o mar e as rochas nos acordes da minha irreme-diavelmente desafinada vida. Não sou os sítios por onde passo, sou os homens que me acompanham e as coisas que trago, mesmo as que vêm sem eu querer (e muitas vezes sem eu saber). Vivo, evito so-breviver! Na fome de encontrar algo por onde começar, decidi fazer arrumações no sótão das minhas emoções: retratos a preto e branco de quase sorri-sos, de quase entrega, de quase tudo perdido em bocados de quase nada”.

Caminhos– Poemas da TilaMaltilde LuizPapiro EditoraCom formação em Línguas Germânicas, Matilde Luiz tem já publicado um livro de contos para crianças – Contos da Tia Matilde – e apresenta agora a sua primeira publicação em poesia, género que já lhe valeu anteriormente alguns prémios. Sendo uma artista plurifacetada, dedica-se também à pin-tura, sobre tela ou azulejo. Quanto à sua poesia, damos como exemplo o poema “Hoje vou voar”, que faz contracapa do livro: “Hoje vou Voar / subir às estrelas / de lá ver o mar / e o brilho delas // Hoje vou partir / tocar a prata da Lua / ver o Sol refulgir / ao fundo da tua rua // Hoje vou estar / do sonho a letargia / teu corpo abraçar / antes que seja dia!”

Reflexo de EmoçõesAna Rita RendasPapiro EditoraNos tempos que correm, a vida é muito stressante para todos os grupos etários. Quer adultos, quer jovens, são sujeitos a um quotidiano de grande exigência e dificuldades, sendo ainda obrigados a uma vivência “em alta velocidade”. Quando as pessoas não têm uma es-trutura psicológica forte, que lhes permita encarar e ultrapassar os obstácu-los que vão encontrando, inicia-se um processo de negação em que não acreditam nas suas ca-pacidades e acabam por cair na depressão, ou pior ainda. Os poemas e reflexões deste livro têm como finalidade dar força a cada pessoa fazendo-a acreditar em si própria, lembrando-lhe que cada um é o dono do seu destino.

Do Éden ao InfernoÂngelo SantosPapiro EditoraDo Éden ao inferno: por entre páginas de contos e parábolas, Ângelo Santos enuncia um conjunto de episódios ficcionais que, pela sua violência, pode-riam tornar-se argumen-tos de filme. No entanto, muitos destes episódios repetem-se quotidiana-mente e apenas se altera a identidade de um agres-sor impunes, as vítimas permanecem as mesmas. Qual o fundamento de tanto ódio? Por que mo-tivo Deus não intervém nessas alturas, se é om-nipresente e omnipotente? Respondo a estas e outras questões, o presente livro tenta diluir desalentos e constitui-se como mensa-gem de fé, compreensão e perseverança.

O Maurício da Gama é novo cá na escolaDavid MackintoshPlaneta JúniorO Maurício da Gama é um tipo ESQUISITO. Chegou agora à nossa escola e é diferente de nós em tudo! A minha mãe diz que eu tenho de ir à festa de anos dele e levar-lhe uma prenda, bolas! Aposto que não me vou divertir nem um bocadinho… Mas afi-nal, o Maurício da Gama vai revelar-se uma bela surpresa, tal como David Mackintosh, o autor e ilustrador deste divertido livro sobre a aceitação da diferença, que é uma revelação na literatura in-fantil anglo-saxónica. Este é um livro que ensina aos pequenos leitores uma grande lição: não é preciso seguir a multidão para ser o mais popular da escola. Um livro para aprender a conviver, a fazer amigos e a lidar com a diferença. Para crianças dos 6 aos 10 anos.

As Aventurasde PinóquioStella GurneyArtePlural EdiçõesQuem não gosta de marione-tas… especialmente uma como Pinóquio? Este boneco de ma-deira anda e fala sem precisar de fios e, acima de tudo, consegue pensar. No entanto, apesar de desejar muito ser um menino de verdade, Pinóquio ainda está longe de o conseguir. Vem ajudá-lo a não se meter em sarilhos! A história é antiga e conhecida, mas esta apresen-tação é especial: um livro que tu próprio podes “desenrolar” e ver em cenas animadas de papel: Vê Gepeto a dar vida a Pinóquio na sua oficina de pop-up; Folheia a apresentação do espectáculo de marionetas para conheceres os amigos de Pinóquio; Gira o leme para veres o que o Pescador apanhou; Sur-preende-te com a transforma-ção de Pinóquio num menino de verdade!

O Gato das BotasStella GurneyArtePlural EdiçõesHá gatos que adoram ronro-nar e gatos que do seu pelo preferem tratar. Mas um gato que botas gosta de ter… será que tal pode haver? Conhece o Gato das Botas, um simpático bichano com muitos truques na manga. O Gato tem um plano para transformar o seu amo mandrião, Pedro, num abastado nobre. Lê a história do mais esperto de todos os gatos, com surpresas ao virar de cada página… Mais uma história conhecida, num livro pop-up de Stella Gurney. Inclui surpresas: Gira a mó para veres o moinho a trabalhar; Abre as janelas para espreitares para dentro da carruagem real; Lê a lenda do Ogre com poderes de transformação; Puxa a tira para veres o Gato a derrotar o Ogre; Junta-te à festa de casamento em pop-up!

Conspiração 365 - NovembroGabrielle LordContrapontoCallum só já tem 61 dias. A data-limite de 31 de Dezembro aproxima-se a passos largos, e os in-imigos de Cal acercam-se de todos os lados. Até o famoso Corta-Dedos Dur-ham emerge do submundo para se juntar à caçada. Com tantas questões prestes a serem resolvi-das – conhecer Eric Blair, descobrir a verdade sobre o rapto dos gémeos –, é crucial que Cal se esquive do perigo e se mantenha vivo. Mas será que vai estar tão preocupado em proteger-se que não vai conseguir salvar um amigo? Uma aventura de cortar a respiração, num thriller juvenil que está a um mês do final…

CupcakesShelly Kaldunski e David Mathe-sonArtePlural EdiçõesOs cupcakes (bolos de chávena) são pequenas indulgências apreciadas por todos. As crianças adoram-nos, assim como os adultos, são delicio-samente doces e encantadores. Hoje em dia, encontram-se nas vitrinas de todas as pastelarias, mas, com apenas um pouco de sabedoria, poderá confec-cioná-los em casa. Neste livro encontrará 30 imagens de fazer crescer água na boca e 60 propostas de receitas para todos os paladares, clássicos, refinados, infantis e mesmo “os de caramelo com sal para quem aprecia os pequenos prazeres da vida”. Quer seja um principiante ou experiente, encontrará conselhos sobre ingredientes e equipamentos, dicas para confecção e ainda um conjunto de ideias para os decorar...

Eu Mexi no Teu QueijoDeepak MalhotraGestão PlusO clássico “Quem Mexeu no Meu Queijo?” ajudou mil-hões de pessoas a superar os desafios da implementação da mudança. Este best-seller mundial lembra-nos que a mudança acontece, que não a podemos controlar e que temos de encontrar força para nos adaptarmos a ela e seguir-mos em frente. Esta mensagem é verdadeira e relevante. Con-tudo, também é incompleta. Mesmo quando a mudança é inevitável e a adaptação parece ser a única solução viável, não devemos conformar-nos a ela cegamente. Devemos tentar perceber o que causou a mu-dança, porque é que ela foi imposta e como se pode con-trolar melhor a vida – e talvez até reavaliar os objectivos de vida. Esta é uma versão con-testatária, original e provocante de um clássico de gestão, que o levará a repensar a forma como vê o trabalho – e a vida.

Vai Dormir, F*da-seTexto: Adam MansbachIlustração: Ricardo CortésArtePlural EdiçõesEsta é uma “história de emba-lar” para os pais que vivem no mundo real e que têm dificul-dades em adormecer os filhos. Asneirento, mas afectuoso e sincero, capta as tribulações que todos os pais conhecem – embora nem sempre o admitam – de pôr o filho a dormir. Uma obra que leva o leitor às lágrimas de tanto rir. Mas é preciso ter atenção, apesar do aspecto, não é um livro infantil e deve ser man-tido fora do alcance dos mais pequenos que já sabem ler. A ideia surgiu porque o próprio autor, professor universitário de literatura e escritor galar-doado, tinha dificuldade em adormecer a filha. Começou por circular pela internet em PDF (www.gotheftosleep.com) e, mais tarde, num vídeo narrado por Samuel L. Jackson, no you-tube. Um sucesso inesperado que o livro veio confirmar.

Quem sabe?!...Miguel PortelaEdição de autorMais um livro de poesia deste autor de Figueiró dos Vinhos, escritor, músico e investigador da história local, que aposta na cultura como forma de vida e de promoção social. Isso mesmo se percebe em cada um dos poemas, onde as inquietações da vida são espelhadas em sentimentos de esperan-ça, de amor e de saudade. Questiona o passado, o presente e o futuro, per-gunta pela essência e pelo destino de si próprio e da humanidade. E, como diz Sandra Simões no prefácio, “são estas as preocupa-ções que acordam, todos os dias, lado a lado com o poeta, o qual com o seu belo dom as transpõe para uma folha de papel e, mais profundamente, para o interior do mundo que nela toca, e onde, cada vez menos, se sabe quem somos, de onde vimos e para onde vamos”.

DezembroElisabeth H. WinthropBertrand EditoraDe leitura compulsiva e emocionante, Dezembro é uma obra de uma origi-nalidade maravilhosa e de grande impacto emocio-nal. A pequena Isabelle, de onze anos, não diz uma palavra há quase um ano. Desistiram dela quatro psiquiatras, classificando o seu silêncio como im-penetrável. Os seus pais sentem-se incrédulos e aterrorizados com o isola-mento da filha. A escola deixava-a fazer os testes em casa, mas está prestes a expulsá-la, obrigando os seus pais a confrontarem-se com a possibilidade de este estado da filha vir a tornar-se definitivo. Dezembro dá vida a um quadro inesquecível de uma família em crise e de um mês na vida de uma rapariga inteligente e fas-cinante, encerrada num isolamento criado por si própria e do qual só ela pode decidir libertar-se.

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Novembro de 2011

Jornal da Golpilheira20 . temas .

. vinha .

José Jordão Cruz | Eng. Técnico Agrário

. combatentes .Coluna da responsabilidade doNúcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Festa de Nataldos combatentes

P. João Monteiro FelíciaMissionário da Consolata

. cartado Brasil .

t ambém na i n t e r ne t

Como os nossos associados sabem, desde 2008 que o “Natal do Com-batente” é comemorado juntamente com os núcleos de Alcobaça, Leiria, Marinha Grande e Rio Maior.

O sucesso tem sido assinalável, pelo que este ano vamos repetir. E, como também já é do conhecimento dos nossos sócios, o evento vai ser prima-riamente da nossa responsabilidade, daí realizar-se na Batalha, em 10 de Dezembro, conforme programa que já foi enviado.

Pensamos que o momento mais alto do programa irá ser o concerto da Orquestra Ligeira do Exército e foi em especial por este facto que os cinco núcleos intervenientes decidiram, pela primeira vez, que o custo do repasto é igual para sócios, familiares e amigos, sendo exactamente o mesmo que temos de pagar ao restaurante.

Sabemos que alguns associados podem estranhar esta uniformidade, pois habitualmente nos eventos que realizamos os sócios pagam um pou-co menos.

A justificação para esta igualdade é a seguinte: em particular devido à presença da OLE, é natural que pelo menos parte dos associados queiram convidar outros familiares e até amigos. Ora, estes convites podem assu-mir duas formas:

- O sócio tem gosto em pagar ao convidado, mas, mesmo antes de o convidar, pensaria duas vezes, pois sentir-se-ia duplamente penalizado, se o custo daquele fosse superior;

- Ou ser o convidado a suportar o custo, caso em que, aparentemen-te, não haveria razão para não pagar um pouco mais. Acontece que, não sabendo nós quem é o pagante, na dúvida, é preferível não “punirmos” os sócios.

Por outro lado, para além de estarmos no Natal, a lei das probabilida-des também nos diz que quantos mais convidados estiverem entre nós, se os soubermos receber bem, mais hipóteses haverá de uma maior percen-tagem deles querer vir a fazer parte da “família” dos combatentes, que os acolherá com todo o prazer.

E como, em particular o concerto da Orquestra Ligeira do Exército, pode fazer “crescer a água na boca” de combatentes e outros cidadãos ba-talhenses ainda não sócios, que gostariam de participar no evento, única forma de poderem assistir ao concerto, deixamos aqui uma possibilidade de o fazerem: nos dias úteis, das 10h15 às 12h30 e das 14h00 às 17h00, pas-sem pela sede do Núcleo da Batalha, sita na rua Maria Júlia Sales Oliveira Zúquete, Moinho de Vento, e inscrevam-se.

Embora seja dada prioridade aos sócios, seus familiares e convidados, mesmo assim ainda será possível disponibilizar um razoável número de lugares, pela dimensão do Restaurante, em Santo Antão, onde a festa irá decorrer.

Programa10h30 – Missa solene no Mosteiro da Batalha, em acção de graças pelos combatentes

sobreviventes e por intenção dos combatentes falecidos, presidida por um capelão militar e pelo pároco da Batalha: entrada solene da bandeira nacional e guiões da D. C. e dos núcleos e a sua presença junto ao altar; continência à Consagração e homenagem aos mortos, nos momentos próprios, por parte da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Batalha; cânticos pelo coral “Calçada Romana”, de Alqueidão da Serra.

11h30 – Homenagem aos combatentes falecidos, com colocação de flores no túmulo do soldado desconhecido. Deslocar-se-ão à Sala do Capítulo o porta-bandeira nacional, os porta-guiões dos núcleos, clarins dos Bombeiros Voluntários da Batalha, presidentes dos núcleos e entidades convidadas.

12h30 – Almoço de convívio no restaurante A Aldeia de Santo Antão – 1.º “Grito da Liga dos Combatentes”

15h00 – Alocuções do presidente do núcleo anfitrião, presidente da Câmara Municipal da Batalha e presidente da direcção central da Liga dos Combatentes.

16h00 – Concerto musical pela Orquestra Ligeira do Exército17h30 – Bolo comemorativo, espumante, filhós e café da avó18h15 – Actuação de um grupo juvenil de concertinas do rancho folclórico Rosas

do Lena e do grupo feminino da Escola de Dança da Pocariça18h50 – Encerramento – 2.º “Grito da Liga dos Combatentes”

O Encruzado é uma casta nobre da região demarcada do Dão, até lhe chamam “a rainha do Dão”, por dar exce-lentes vinhos brancos. Esta é uma zona demarcada situa-da na maravilhosa região que faz fronteira com a zona da Bairrada e a zona do Douro, tendo por capital Viseu.

Praticamente, é só cultivada nesta região, por ser a me-lhor casta branca, dando vinhos altamente qualificados, de mono-casta e para lotes. O que não quer dizer que os enólogos não pensem nela para outras regiões.

A elegância dos seus vinhos permite o envelhecimento na garrafa, durante vários anos. No entanto, é uma casta muito sensível aos climas húmidos, provocando podridões nos seus cachos. É uma videira facilmente identificável no campo, dando sempre gavinhas nos entre-nós. As gavi-nhas são aqueles filamentos fininhos, que têm por função enrolarem-se assim que apanham os arames ou outros

elementos da vinha onde se enlearem. Os bagos são redondos, os cachos são de tamanho mé-dio, dando um bonito cacho de uvas.

Vinhos premiadosÉ necessário que as entidades oficiais façam renascer

das cinzas as várias castas autóctones (100% de origem portuguesa), como é o caso desta casta Encruzado.

Como temos vindo a escrever, a riqueza organoléptica dos vinhos portugueses provém de uma nova geração de enólogos, que tem dado um contributo precioso na qua-lidade das nossas produções, mas também da grande pre-sença no nosso país de castas autóctones que têm vindo a ser aproveitadas e que permitem apresentar no mundo vinhos maravilhosos.

Por exemplo, há dias, num concurso promovido pela revista inglesa Decanter, estiveram em prova mais de 12.000 vinhos no Decanter World Wine Awards, avalia-dos por mais de 200 profissionais. Portugal foi o país com maior percentagem de prémios. Só a zona da Bairrada trouxe 5 prémios (falo desta por dispor apenas dos dados sobre esta região demarcada): Campolargo Branco 2009 (Manuel dos Santos Campolargo, pai do meu colega de curso e responsável pela viticultura, Jorge Campolargo); Quinta de Baixo Private Collection 2007 e Encontro 2009 ( Quinta do Encontro ) foram os três néctares que recebe-ram medalhas de bronze; o Grande Follies 2004 (Aveleda) e o Campolargo CC 2008 (Manuel dos Santos Campolar-go) foram distinguidos com medalhas “commended”.

É cada vez mais importante que o consumidor saiba provar o vinho, para saber tirar o máximo prazer na de-gustação deste néctar que existe há milénios. Felizmente, existem cursos de provadores, que têm tido uma adesão considerável das novas gerações.

Casta Encruzado

Olá a todos!Cá chegou mais um jornal, que li

todinho, para estar por dentro do que é nosso. Como sabem, o Brasil não fala nada de Portugal, a não ser um pouco de desporto e que ele está indo ao fundo...

Vi que a nova direcção do Cen-tro Recreativo da Golpilheira está com dificuldades em ser constituída. Também vi que estão em construções grandes, melhorando os ambientes do centro, da Igreja e, certamente, de toda a nossa bonita Golpilheira.

Vi que no nosso jornal a campanha “Pão para as crianças do padre João” está meio adormecida. Acredito que é devido à crise em que Portugal está. Mas quero vos dizer com toda a força do meu ser missionário e do meu con-hecimento sobre o Brasil, que vocês não se deixem enganar pelo que ouvem nos jornais sobre o Brasil, ou melhor, sobre os “Brasis”. A miséria é muito grande e forte: 10% têm em mãos a riqueza do Brasil e 20% estão saindo da miséria, o que nós chamamos classe média, o resto é povo pobre e na miséria.

Quero agradecer de coração a to-dos os meus amigos, familiares e co-laboradores que me ajudaram muito a fazer caridade: “Fé sem obra é morta”. Eu estou feliz por ajudar alguém a ter esse gesto de amor com o mais neces-sitado ou com os lascados da sociedade. Estamos terminando o ano pastoral e agora só falta a avaliação final das várias pastorais e finalmente as con-fraternizações. No sábado 12 tivemos aqui o bispo, que administrou o Cris-ma, e assim o ano da catequese fechou para este ano. As escolas também estão fechando o ano lectivo. Daqui a pouco tudo está de férias. As actividades vão recomeçar em Fevereiro.

Quero agradecer de coração todo o esforço que fazem para que se possa fazer um pouco de caridade a estas cri-ancinhas de favela em situação de risco de vida. O meu sincero agradecimento a todos e todas. Espero estar por aí no verão de 2012, se tudo der certo e a saúde me acompanhar.

Rezo por todos, para que Deus con-ceda paz e felicidade e a mãe Consolata vos encha de carícias cristãs.

DR

Page 21: 1111 Jornal da Golpilheira Novembro 2011

21Novembro de 2011Jornal da Golpilheira . temas .

Ana Maria HenriquesEnfermeira

. saúde .

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Para existir um envelhe-cimento saudável, é neces-sário manter um equilíbrio entre o declínio natural das capacidades mentais e físi-cas individuais e a formação de objectivos adequados aos seus desejos. A satisfa-ção pessoal dos idosos está relacionada com a aptidão para seleccionar objectivos apropriados à realidade cir-cundante e à sua possibilida-de de concretização.

De modo a viver bem os anos após a reforma, é necessário dar importância a alguns factos, de modo a prevenir as doenças, o seu aparecimento ou a diminui-ção da sua gravidade.

As doenças como o acidente vascular cerebral e o cancro podem ser pre-

venidas (nos idosos e em qualquer idade) através da actividade física regular adequada à idade e robus-tez; alimentação cuidada e variedade (evitando o uso excessivo de sal, açúcar, e gorduras e aumentando a ingestão de frutas e vege-tais); tentar obter e manter o peso ideal; diminuir ou cessar hábitos tabágicos e alcoólicos; fazer controlos médicos regulares; evitar exposição solar excessiva e fazer rastreios periódicos do cancro do colo do úte-ro, mama, cólon, recto e próstata.

Frequentemente, na ida-de avançada, a quantidade de medicamentos tomados é muito grande. Por isso, é im-portante rever certos pon-

tos: conhecer bem os medi-camentos, saber qual é a sua função, efeitos secundários, horário da toma e dosagens; ter uma lista descritiva com nomes, horários e dosagem sempre actualizada e levá-la sempre para as consultas; após a prescrição de novos medicamentos (por exemplo num serviço de urgência) ir ao médico de família para rever e adaptar a lista; estar atento aos efeitos negativos da toma excessiva de medi-camentos, demonstrando essa preocupação ao médi-co de família.

Manter uma vida social activa, mantendo funções mentais e cognitivas e evitar a solidão e depressão é tão importante como a saúde biológica do corpo. A par-

ticipação em actividades de grupo inter-geracionais, ac-tividades ao ar livre, novas aprendizagem e novas des-cobertas ajudam a evitar a solidão e a depressão. O tra-balho voluntário, a leitura e actividades mentais ajudam a manter uma vida social sa-tisfatória e a manutenção de um nível cognitivo ideal.

O envelhecimento é um processo em que uma vida activa e satisfatória é possível. Brincar com os netos na rua, hidroginástica, clubes de xadrez ou sueca, aulas de pintura ou danças folclóricas são exemplos de actividades promotoras de um envelhecimento sau-dável.

Vai realizar-se, no pró-ximo dia 3 de Dezembro, uma campanha de recolha de sangue para dadores de medula óssea, nas insta-lações da Remax Inn de Leiria, na Av. Marquês de Pombal, entre as 09h00 e as 13h00 e as 14h00 e as 19h00.

Esta é uma iniciativa promovida pela Remax de Leiria que conta o apoio do Grupo Beatriz Godinho, e que tem como mote "Va-mos ajudar os "Gustavos" deste país".

Todos temos ouvido fa-lar no caso do Gustavo, filho do jogador de futebol Carlos Martins, que precisa urgen-

temente de um transplante de medula. Mas há muitos mais, crianças e adultos, a precisar desse milagre para

sobreviver. Aproveitando o mediatismo deste caso, di-versas campanhas têm sido promovidas e o número de dadores tem aumenta-do substancialmente. Mas nunca são demais, pelo que se mantém o apelo a ser-mos todos solidários nesta causa…

Todos os interessados poderão inscrever-se em qualquer laboratório Bea-triz Godinho ou saber mais informações desta campa-nha através do número 244 830 460.

Envelhecimento saudável

Recolha de sangue em Leiria para doação de medula ósseaVamos ajudar os “Gustavos” deste país

DR

DR

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Novembro de 2011

Jornal da Golpilheira22 . diversas .

PELAREGIÃO . obituário .Agradecimento

António Vieira PatrícioN. 01-07-1927F. 04-11-2011Golpilheira

Seus Filhos, Netos e restante família na impossibi-lidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

A todos, muito obrigado.

. mãosnamassa

Sofia Ferraz

Bolo rápidode chocolateIngredientes2 Chávenas de farinha2 Cháv. de açúcar1 Cháv. de óleo1 Cháv. chocolate em pó1 Cháv. de água a ferver5 Ovos1 Colher de chá de fermento em póPreparaçãoJuntar todos os ingre-dientes, excepto a água, e bater bem até ficar um creme fofo. Por fim jun-tar, lentamente, água a ferver, sempre sem parar de mexer. Levar ao forno a 180º durante aproxi-madamente 40 minutos, em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha.SugestãoRechear com molho de frutos vermelhos e co-brir com natas, ou cobrir apenas com um molho de chocolate.Bom apetite!

. poesia .

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S E R V I Ç O S F Ú N E B R E S

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Convívio, alegria e emoção Duma poesia se faz um poeta Com um lápis se começa a escreverCada palavra tem um sentido O sonho tem algo para nos surpreender.

A minha esperançaNão ficou adormecida A emoção foi mais forteDas flores que me foram oferecidas.

Uma rosa também sorriu O poeta no seu coração sentiuA reacção fez uma lágrima Sem escrever umas quadras não desistiu.

É poeta e diz o que senteEscreve para ter alegria no viver Ser poeta dá-lhe ânimo no seu coraçãoA coragem fá-lo reviver.

Continue com optimismo Vai fazendo o que a alma senteSupera o peso da sua dor Os seus poemas deixam-no contente.

Com um acto gratidão O meu coração ficou contente Palavra que muito me simbolizouO gesto de muita gente.

Cremilde Monteiro

A valiosa força do querer Parabéns à família do Jornal da Golpilheira Pelo 15.º aniversário

É o sentir a união no pensamento, E acreditar no sentimento interiorE valorizar a força do querer Para continuar a obra e o seu valorDedicado à terra que o viu nascerÉ este o justo valor do sentimento.

É bom ter a colaboração e dirigir,Numa entrega a um jornal É preciso dedicar muito amorE sentir o valor por igual Que seja infinito esse grande valor E poder ultrapassar montanhas e sorrir.

São os momentos de cada ano, Que com paciência nos dão força de continuarE não há ninguém sem desengano Que consiga ultrapassar as dificuldades É com luta e viver esperança e em frente caminharE nas horas dedicadas sentir as oportunidades.

Há momentos para viver, A vida nem sempre é floridaEncontramo-la no caminho abandonada E com amor há sempre uma alma decidida, E enfrenta com dedicação a difícil caminhadaPorque parar é morrer.

Quantas horas dedicadas a uma causa, A um jornal que é uma família unida a trabalharEsperando apenas um pouco de gratidão É o querer estar presente e algo alcançarMas com sinceridade no coração E o poder da força dá a mínima pausa.

Os anos passam mas vão mostrando o seu valor,E de certo com ele a enorme felicidade Quando se dedica a uma causa por amorTantos momentos de ansiedade Vividos ao nosso lado Mas com força e união tudo será ultrapassado.

José António Carreira Santos

É bom sonhar na vida Dedicado à ilustre poetisa golpilheirense Cremilde Monteiro, no dia do lançamento do seu livro

Um sonho quando realizado, É o sentir que sonhou e recebeu alegria É o não perder a esperança de colher o semeadoNas letras escritas em cada dia.

É com verdadeira amizade,Que escrevo o presente Nunca será reconhecida a vaidadeMas sim o que a alma sente.

São os humildes a colher, De quem nos sente dentro do coração É o sentir e viver a emoção do escrever Mais valioso é sentir o valor da gratidão.

São pedaços de amor,Que dão brilho a uma caminhadaCada poema o perfume de uma flor E este momento é a vitória alcançada.

São as letras saídas sem ilusão, Que o papel deixa no silêncio escrever São os muitos desabafos guardados no coraçãoE é na força do desabafar que ajuda a viver.

Com uma doce ternura,Parabéns tenho a desejarA força de Deus deu luz com doçuraCom alegria e felicidade é de honrar.

José António Carreira Santos

Um livro Quero. Claro que quero! Já agora podes trazer? Livros para adormecer… Quem não mata a alma com arte? Não sabe da melhor parte. Há que tirar partido da arte! Ler é viver. Sentir é amar-te…

Miguel Portela in “Quem Sabe?!...”

Se eu hojeSe eu fosse hoje dizer-te o que esta dorme consome a alma e o corpo inerte e tristeSe eu fosse além de mim no horizontee brotasse em ventanias de saudadeTalvez te sonagasse esta verdadeTalvez só me afastasse dessa fontee dessa água em que espelhado não me visteou talvez bebesse em ti o meu amor.

Luís Miguel Ferraz

A Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande (FAG), que este ano entra na sua 22ª edição, vai abrir já no dia 30, prolongando-se até 10 de Dezembro. Pro-movida pela Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego, dando continuidade à iniciativa tomada o ano passado de lhe atribuir um tema, a organização apontou “O Mar” como lema para 2011. No pavilhão 1 vai centrar-se o artesanato, com expositores vindos de todo o País. No pavilhão 2, a gastronomia vai instalar-se em duas áreas: as bancas de produtos regionais e os cinco restaurantes representantes de diversas regiões. Haverá ainda animação musical e cultural diária, com um programa que inclui tunas, bandas pop/rock, filarmónicas, orquestras ligeiras, ranchos folclóricos e ainda uma “noite de fados”.

Horários • Área de Artesanato: segunda a sexta 18h00-24h00, sábados/domingos/feriados 12h00-24h00 • Área de Gastronomia: Dia 30 18h00-24h00, segunda a sexta 12h00-17h00 e 18h00-24h00, sábados/domingos/feriados 12h00-24h00.

Info: www.associacaocasalgalego.pt

FAG na Marinha Grande até 10 de Dezembro

Page 23: 1111 Jornal da Golpilheira Novembro 2011

23Novembro de 2011Jornal da Golpilheira . útil . lazer .

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96Contribuinte . 501 101 829Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <[email protected]>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <[email protected]>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazClube de Jornalismo do CRG . Ana Rito, Anabela Lopes, André Rosa, Ângela Susano, Carlos Meneses, Catarina Bagagem, Cristina Agostinho, David Lucas, Joana Valério, Nuno Rosa, Vanessa Silva.Outros colaboradores . Ana Vala, Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carva-lho (secretária), Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publi-cidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia.Propriedade/Editor .Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Belarmino Videira dos Santos AlmeidaSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 GolpilheiraTel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraImpressão . Empresa Diário do Minho, LdaTel. 253303170. - Fax. 253303171Tiragem desta edição . 1500 exemplaresFechada a 28 de Novembro de 2011

www.jornaldagolpilheira.comBlog: http://jgolpilheira.blogspot.comTwitter: http://twitter.com/jgolpilheiraEmail: [email protected]

. fotos do mês. LMF

Acreditar

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas 244 769 430Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Agrupamento Escolas Batalha 244 769 290Segurança Social (Geral) 808 266 266Conservatória R. C. P. C. Batalha 244 764 120Finanças da Batalha 244 765 167Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 101Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870Museu Comunidade Concelhia Batalha 244 769 878Mosteiro de Santa Maria da Vitória 244 765 497EDP - Avarias (24 horas) 800 506 506Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Ficha Técnica

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 8 eurosEuropa: 12 euros

Resto Mundo: 15 euros

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Segurança?! Náaa...Outro momento que destacamos na nossa Semana Cultural é o da vinda de dois agentes da GNR da Batalha para falar de segurança na terceira idade. Neste caso, o destaque é pela negativa: pelos vistos os idosos da nossa freguesia, e os familiares que têm os seus idosos a viver mais sozinhos, não precisam de ouvir conselhos sobre o assunto. O que não deixa de ser estranho, numa altura em que ouvimos cada vez mais relatos de “contos do vigário”, assaltos e outras acções violentas contra estas pessoas...

É sobre bom saber um pouco mais do estado das coisas e ouvir as pessoas que percebem disto a dizer que o sacrifício vai valer a pena e temos de “acreditar”!

Também acho. Eu, por exemplo, acreditei muito naquela parte do “vamos trabalhar mais e ter menos dinheiro”!...

Coluna em parceria com a associação Cap Magellan. Segurança rodoviária .

Gostei muito do debate político que houve cá na Semana Cultural da freguesia!

Encontro de poetas...Há anos que convivem lado a lado, mas ainda não se conheciam. São os dois poetas populares que costumam enviar os seus textos para o nosso Jornal e marcam presença habitual na página 22. O lançamento do livro da Cremilde Monteiro foi o pretexto para a visita do José António Carreira Santos, residente na Marinha Grande, que lhe trouxe um ramo de flores e um poema emoldurado. Foi bonito ver o encontro emocionado destes nossos dois colaboradores.

Page 24: 1111 Jornal da Golpilheira Novembro 2011

. infantil . Jornal da Golpilheira24Novembro de 2011

Panda Vai à Escola – 4DVD com 11 Canções • Universal Music PortugalO Panda adora as crianças e as crianças adoram cantar, aprender e dançar com o Panda.A nova edição do Panda Vai À Escola 4 é o novo número 1 do Top Nacional de Vendas de CD e de DVD.Com 11 novos temas, o novo Panda Vai à Escola, transporta os mais pequenos para uma nova aventura musical ao mundo do saber, com marinheiros que aprendem vogais, com piratas dançarinos, com estátuas que não param quietas… Já verdadeiros hits para os pequenos mas grandes fãs do Panda Vai à Escola, como o “Vejo, Vejo” e o “Tchu Tchuá”. O volume 4 é a consagração do sucesso desta colecção que promove o desenvolvimento motor, social e intelectual das crianças na fase do pré-escolar. Sempre com muita alegria, música e dança, porque afinal a brincar também se aprende!

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Jardim-de-Infância da GolpilheiraOlá a todos!Este ano lectivo o nosso tema de trabalho é a História de Portugal. O nosso projecto chama-se “Histórias da nossa História” e, vivendo numa região em que a Batalha é uma “Maravilha de Portugal”, muitas histórias há para aprender.Começámos por visitar o CIBA – Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, onde vimos e aprendemos muitas coisas novas.Já sabemos quem foi D. João I e D. Nuno Álvares Pereira; sabemos que a batalha foi entre os portugueses e os castelhanos; qual a técnica que D. Nuno utilizou nesta batalha; vimos como se vestiam os guerreiros dessa época, que armas utilizavam e também ficámos a saber que “em Aljubarrota não houve derrota”.A nossa próxima visita vai ser ao Mosteiro da Batalha, de que também já sabemos o nome verdadeiro: “Mosteiro de Santa Maria da Vitória”.Depois contamos mais histórias e, se souberem alguma que seja interessante, venham até ao nosso Jardim para nos contar! Nós agradecemos! Até breve…A educadora, Dora Felizardo