0909 jornal da golpilheira setembro 2009

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PUB Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIII | Edição 148 | Setembro de 2009 Preço 0,70 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 396 [email protected] Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected] Petro FM Também com venda de Rações para animais Desconto 10 CENT/LITRO! em todos os combustíveis --------------------- HORÁRIO 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- DE00752009SNC|GSCCS LG. MESTRE MATEUS FERNANDES • APARTADO 24 • 2441-901 BATALHA Tel 244 767 720 • Fax 244 767 228 • E-mail: [email protected] de José Manuel Matos Guerra Quiosque da Batalha A casa que faz milionários APOSTE! TOTOBOLA TOTOLOTO JOKER LOTARIAS RASPADINHAS jornais • revistas • promoções e vários serviços ao seu dispor... Páginas 2 e 3 | Novo ano lectivo 2009/2010 Regresso às aulas na (quase) normalidade Em mais um início de ano lectivo, 93 crianças encheram o jardim-de-infância e a escola do 1.º CEB da Golpilheira. Uma sala esteve sem professor nos primeiros dias, mas rapidamente se garantiu a normalidade. Páginas 16 e 17 | História • Alocução de 14 de Agosto Portugal, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e o 624.º aniversário da Batalha Real de Aljubarrota • Saul António Gomes Página 18 | Igreja • Assembleia recebe Carta Pastoral “Ir ao coração da Igreja” • D. António Marto Página 14 | Entrevista ao atleta golpilheirense Olivier Pedroso Cumprido o sonho de “chegar em primeiro lugar à minha terra” LMFerraz DR/JV ECONOMY CENTRO RECREATIVO 5 de Outubro • Segunda-feira 21h00 DEBATE GOLPILHEIRA 25 ANOS! Páginas 4 e 5 AUTÁRQUICAS 2009 VENHA OUVIR o que defendem os candidatos à Junta da nossa Freguesia! VENHA COLABORAR na discussão dos caminhos a trilhar para o nosso futuro! VENHA ESCLARECER os problemas que afectam a nossa população! DR Acaba de ingressar no Centro de Alto Rendimento do Jamor

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Edição de Setembro de 2009 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Page 1: 0909 Jornal da Golpilheira Setembro 2009

PUB

Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIII | Edição 148 | Setembro de 2009

Preço 0,70 € (IVA inc.)

Jornal da GolpilheiraEstrada do Baçairo, 8562440-234 GOLPILHEIRA

Tel. 965 022 333Fax 244 766 [email protected]

Nº DE27042006MPC

Caixa da Batalha

O Banco da (nossa) terra.

CA Seguros | CA Consult | CA Gest

R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHATel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

PUB

Rua Forno da Telha, 1385 • Quinta do Retiro • Barreira • 2410-251 LEIRIATlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected]

PetroFM

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Desconto

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em todos os combustíveis

---------------------HORÁRIO07h30 às 22h00---------------------Combustíveis---------------------Lubrificantes---------------------Produtos Auto----------------------Gás (BP/REPSOL/GALP)---------------------Lavagem/Aspiração----------------------

DE00752009SNC|GSCCS

LG. MESTRE MATEUS FERNANDES • APARTADO 24 • 2441-901 BATALHATel 244 767 720 • Fax 244 767 228 • E-mail: [email protected]

de José Manuel Matos Guerra

Quiosque daBatalha

A casa que faz

milionáriosAPOSTE!

TOTOBOLATOTOLOTO

JOKERLOTARIAS

RASPADINHASjornais • revistas • promoçõese vários serviços ao seu dispor...

Páginas 2 e 3 | Novo ano lectivo 2009/2010

Regresso às aulasna (quase)normalidade

Em mais um início de ano lectivo, 93 crianças encheramo jardim-de-infância e a escola do 1.º CEB da Golpilheira.Uma sala esteve sem professor nos primeiros dias,mas rapidamente se garantiu a normalidade.

Páginas 16 e 17 | História • Alocução de 14 de Agosto

Portugal, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e o 624.º aniversário da Batalha Real de Aljubarrota • Saul António Gomes

Página 18 | Igreja • Assembleia recebe Carta Pastoral

“Ir ao coração da Igreja” • D. António Marto

Página 14 | Entrevista ao atleta golpilheirense Olivier Pedroso

Cumprido o sonho de “chegar emprimeiro lugar à minha terra”

LMFe

rraz

DR/

JV

ECONOMY

CENTRO RECREATIVO

5 de Outubro • Segunda-feira

21h00

DEBATE GOLPILHEIRA 25 ANOS!Páginas 4 e 5

AUTÁRQUICAS 2009

VENHA OUVIRo que defendem os candidatos

à Junta da nossa Freguesia!

VENHA COLABORARna discussão dos caminhos

a trilhar para o nosso futuro!

VENHA ESCLARECERos problemas que afectam

a nossa população!

DR

Acaba deingressar no

Centro de AltoRendimento

do Jamor

Page 2: 0909 Jornal da Golpilheira Setembro 2009

Entre 9 e 15 de Setembro, mais de um milhão e meio de alunos portugueses pegaram nas mochilas, rumo a mais um ano lectivo. No concelho da Batalha, os cerca de três mil estudantes fo-ram chamados no último dia deste prazo, dos quais 59 (25 meninos e 34 meninas) a frequentar a Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Golpilheira. Em relação ao ano passado, a nossa freguesia tem menos sete alunos neste escalão de ensino.

Entretanto, tinham já come-çado as actividades pré-escolares, com o Jardim-de-Infância da Golpilheira a abrir as portas no dia 9 de Setembro a 34 crianças entre os 3 e os 5 anos (18 meninos e 16 meninas). Neste caso, entrou o mesmo número dos que saíram para o 1.º ano escolar, pelo que se mantém a mesma lotação, dividida em duas salas. Assim, no total, as instituições de ensino da Freguesia acolhem 93 educandos, sendo 43 meninos e 50 meninas.

Quanto ao modo como decor-reu este arranque na Golpilheira, houve alguns contratempos iniciais, mas rapidamente se atingiu a normalidade. O prin-cipal problema foi a ausência de professor para a sala onde se junta o 1.º e o 3.º anos, motivada pela baixa médica da professora Isabel Gonçalves, que está em processo de aposentação e não voltará a leccionar, tal como informou na reunião com os pais, decorrida no dia anterior ao início das aulas. Assim, nos primeiros dois

dias os alunos ficaram entregues às animadoras das ATL, por não serem disponibilizados professores substitutos pelo Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB). Esta situação começou a preocupar alguns encarregados de educação, que foram pedir explicações à sede do agrupamento na manhã do dia 17, com a presidente da Comissão de Pais. Segundo a direcção do AEB, o problema estava em vias de solução e só não tinha sido ainda resolvido por “falhas no sistema de disponibilização de professores” por parte dos serviços centrais do Ministério da Educação. Nessa manhã tinha sido atribuída mais uma professora à Batalha, mas havia quatro situações urgentes do mesmo género para resolver nas escolas do Concelho. Acabou, de facto, por dar entrada na nossa escola no dia seguinte, sexta-feira. Chama-se Nathalie Neves.

Registamos ainda a chegada da nova assistente operacional Maria de Lurdes Brites, que vem substi-tuir Ana Santos, bem como de um

novo educador para a sala 1 do jar-dim-de-infância, Paulo Martins, já que a educadora Lora Magalhães se aposentou este ano.

Agradecemos o trabalho e de-dicação que tiveram os que deixam

agora as nossas escolas, damos as boas-vindas aos que chegam, e desejamos a todos (educadores e educandos) um bom ano escolar!

Texto e fotosLuís Miguel Ferraz

Setembro de 2009

Jornal da Golpilheira2 . abertura . destaque .

. editorial .

Todos ao debate!

Luís Miguel FerrazDirector

Novo ano lectivo 2009/2010

Regresso às aulas na (quase) normalidade

Candidaturas até Outubro

Bolsas de Estudo na Batalha

O Município da Batalha informa que o período de apre-sentação das candidaturas/renovações à atribuição de bolsas de estudo está a de-correr até 15 de Outubro. Os interessados deverão preen-cher e entregar na autarquia o requerimento e o formulário de candidatura, de acordo com o regulamento disponível em www.cm-batalha.pt. Para outros esclarecimentos, pode-rão contactar o Gabinete de Desenvolvimento Social, pelo telefone 244769110 ou pelo endereço [email protected].

Quadro 1 – Distribuição por salasEscola do 1º ciclo

Professor Ano Meninos Meninas Total Total da sala

Nathalie Neves1.º 6 7 13

223.º 3 6 9

Maria José Jorge 2.º 7 10 17 17

Manuel Ribeiro 4.º 9 11 20 20Jardim-de-Infância

Educador Sala Meninos Meninas Total da salaPaulo Martins 1 10 7 17Dora Felizardo 2 8 9 17

Quadro 2 – Números

Ano Meninos Meninas Total

1º ano 6 7 13

2º ano 7 10 17

3º ano 3 6 9

4º ano 9 11 20

Total 1º ciclo 25 34 59

Pré-escolar 18 16 34

Total geral 43 50 93

Jardim-de-infância - Sala 2

Jardim-de-infância - Sala 1

Aproximam-se momentos importantes para a nossa so-ciedade e para nós enquanto cidadãos. Já no próximo domingo (27) seremos cha-mados a eleger os deputados à Assembleia da República. E no dia 11 de Outubro voltaremos às urnas para eleger os depu-tados à Assembleia Municipal, os vereadores do executivo do Município e os membros da Assembleia de Freguesia.

São momentos importan-tes, porque esta é a ocasião de cada cidadão dizer, pelo voto, o que pensa sobre a sociedade em que vive e que rumo quer traçar para o seu futuro. Ne-nhuma desculpa poderá servir para não exercer este direito, que é também cumprir um dever. Alguns políticos podem não merecer a nossa confian-ça. O sistema pode não ser do nosso agrado. A realidade pode parecer perdida e o horizonte estar ausente. Mas, ainda assim, ao falharmos no dever de votar, falhamos mais do que os políticos incompe-tentes, contribuímos para que o sistema falhe ainda mais, demitimo-nos de viver a reali-dade e de construir o horizonte do futuro. Ao mesmo tempo, perdemos o direito de reclamar, de exigir e de criticar. Porque o direito só tem sentido quando se baseia no cumprimento do respectivo dever.

O Jornal da Golpilheira vai organizar um debate em plena campanha para as au-tárquicas, com as pessoas que encabeçam as listas de cada partido. Coincidindo com as bodas de prata da criação da freguesia, pretende-se que este debate “Golpilheira 25 anos” seja uma ocasião para discutirmos ideias, propostas, caminhos de construção do futuro da nossa comunidade. É por isso que a sua presença é tão importante...

Page 3: 0909 Jornal da Golpilheira Setembro 2009

3Setembro de 2009Jornal da Golpilheira . destaque .

Câmara esclarece decisão

Acesso à escola volta a ter dois sentidos

Realizou-se, no dia 14 de Setembro, véspera de abertura de au-las, uma reunião dos professores com os pais, tendo em vista a boa articulação para o decorrer das actividades. Falou-se de programas, calendários, material escolar, procedimentos regulamentares e... claro, da Gripe A. Sem alarmismos, importa salientar a prevenção, onde a higiene cuidada tem um papel fundamental.

Uma das questões abordadas foi o regresso dos dois sentidos de trânsito na rua do Paço, que serve de acesso à escola do 1º CEB da Golpilheira. Alguns dos presentes manifestaram incompreensão pela marcha-atrás na decisão de ali se circular apenas num sentido, assunto que ali foi apresentado pela presidente da Comissão de Pais como consequência do caso particular de acesso a uma moradia. Deu-se a entender que “com alguma boa vontade” do proprietário, a via poderia continuar a ter sentido proibido ascendente.

O Jornal da Golpilheira foi saber junto da Câmara da Batalha quais os verdadeiros motivos da decisão. Segundo comunicado da autarquia (ver publicação integral na pág. 11), ao longo do período em que vigorou o sentido único (Setembro de 2008), a Comissão Municipal de Trânsito recebeu nota de situações “que poderiam pôr em risco pessoas e bens”.

Partindo da sinalização destes casos, a comissão fez com a GNR uma verificação no local e, em relação ao referido morador, constatou “a impossibilidade de aceder à via pública no sentido de circulação do trânsito automóvel”. Verificou, além disso, que “pode estar em causa a segurança de pessoas e bens” por outros motivos, como o facto de “alguns condutores aumentarem significativamente a velocidade instantânea no troço da rua em causa”. A conclusão é que a alteração que fora efectuada “visava uma melhor fluidez do trânsito junto à escola do 1º CEB da Golpilheira, o que não se tem verificado”.

Foi em resultado deste processo que a Comissão de Trânsito ditou o seu parecer: “após cumpridas todas as formalidades legais, sejam repostas as condições de trânsito anteriormente existentes”.

Verifica-se, assim, que o problema não era apenas a impossibilida-de de um morador sair de casa sem efectuar manobras de alto risco, mas também “a constatação de excesso de velocidade e infracção fre-quente à proibição, inclusive com condutores a subir de marcha-atrás em sentido proibido”, como relata a GNR, o que tornava a estrada ainda mais perigosa para os condutores e, sobretudo, para as crianças que passam a pé na faixa de rodagem, pois não têm passeio.

Perante este cenário, faz todo o sentido o apelo final que foi feito na reunião de pais: apesar de ter dois sentidos, será bom que os pais procurem circular sempre em sentido descendente, sobretudo nas horas de maior fluxo de entrada e saída de alunos, pois o cruzamento de veículos é impossível em grande parte da rua. Ao mesmo tempo, pelo facto de ter dois sentidos, deverão conduzir a baixa velocidade e com todo o cuidado, pois poderão cruzar-se com veículos ou peões e só assim evitarão com segurança o eventual risco de acidente grave.

LMF

1.º CEB - 1.º e 3.º anos (ainda sem a professora Nathalie)

1.º CEB - 2.º ano com a professora Maria José

1.º CEB - 4.º ano com o professor Manuel Ribeiro

Reunião de pais

Page 4: 0909 Jornal da Golpilheira Setembro 2009

Setembro de 2009

Jornal da Golpilheira4 . campanha eleitoral .

Horácio Moita Francisco

CDS-PPPorque somos defensores da Coerência,

da Dignidade e da Seriedade, ao contrário do nosso adversário, que já tem 16 anos de poder + 4 de vereador, o que temos de considerar ser muito tempo, para pouca obra feita. Para além de ter vendido a sua alma, a troco não sabemos de quê, nem porquê. Mas, possivelmente, poderemos pensar?

Por acreditarmos, e estarmos dispostos a trabalhar pelo concelho, para encontrar so-luções para os muitos problemas que afectam as populações da, em suma, a Batalha, Golpi-lheira, Reguengo e São Mamede. Porque não queremos, nem desejamos ver, o adiamento de projectos prometidos e não cumpridos há mais de 12 anos, não vamos, nem desejamos fazer promessas em vão.

Vamos ter um lema para cumprir, que é Trabalho, Trabalho e muito Trabalho, na de-fesa do projecto em que acreditamos, “a Bata-lha em Acção, um projecto para o Concelho”, nas áreas da Saúde, Cultura, Associativismo, Desportiva, Juventude, Modernização Au-tárquica, Educativa, Formação Profissional, Informação e Comunicação Social, Agrícola, Politica Social e Terceira Idade, Transportes e Acessibilidades, Habitação e Urbanismo, Ambiente, Turismo, Desenvolvimento, Saneamento, Infra-estruturas, Económica, Comercial e Industrial.

A candidatura CDS/Indep., liderada por Horácio Francisco e a sua equipa, assume am-bicioso projecto para a Batalha, garantindo estar já a trabalhar, para assim que for eleita, tomar decisões inadiáveis que, em “quatro anos, coloquem o Município da Batalha, na rota da inovação e do desenvolvimento”.

Queremos acabar com 12 anos de inércia de António Lucas, agravados nestes últimos 8 anos, com a bandeira do PSD, o concelho tem vindo a sentir a sua mudança pela negativa, devido à clara incapacidade vivida pelo seu actual presidente, que apenas é bom a fazer a política de charme e da demagogia. Em contraste, com a inovação e progresso, de crescimento e desenvolvimento que o CDS levou a cabo, enquanto esteve à frente dos destinos do concelho, cujos frutos foram visí-veis entre 1989 e 1997, com Raul Castro.

Daí que a candidatura do CDS/Indep. à Câmara Municipal e aos restantes órgãos sinta que a CÂMARA VAI MUDAR, a BATALHA VAI GANHAR. Também a população do concelho aparenta estar com essa forte vontade, de recuperar o tempo perdido e fazer uma Batalha próspera, sem a política da hipocrisia e da demagogia.

José Joaquim Filipe Valentim

CDUAs eleições autárquicas vão realizar-se

num quadro de crise económica, social e financeira bastante grave, cujas conse-quências económicas atingem gravemente a região e o concelho da Batalha em particular.

Todos sentimos diariamente o agrava-mento das condições de vida e de trabalho. O concelho tem hoje cerca de 500 desem-pregados.

Os candidatos da CDU são mulheres e homens da nossa terra, que a estimam e que-rem dar o seu contributo para que se torne um lugar melhor para viver e trabalhar.

Merecem confiança, porque se revela-ram na luta por melhores condições de vida e de trabalho.

A CDU defende a modernização dos Serviços Administrativos, melhor arti-culação com as Freguesias, o reforço dos Serviços do Município a fim de garantir a maior capacidade da realização directa.

A CDU trabalhará pela rápida concre-tização dos investimentos prometidos para a Freguesia da Golpilheira, pelo correcto ordenamento do território, modernização da agricultura, de condições para a fixação da indústria, o desenvolvimento do comércio, do turismo. O desenvolvimento equilibrado e sustentado do concelho. A gestão susten-tável dos recursos disponíveis, a defesa dos recursos hídricos, do Rio Lena, do ambiente, dos recursos naturais.

A CDU defenderá a Escola Pública, com refeitórios de qualidade e dotada dos meios indispensáveis à conveniente formação dos jovens. A qualidade do ensino profissional iniciado pela Escola de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha, cuja tentativa de encerramento foi contrariada pelo deputado do PCP, Miguel Tiago, agora integrada nas Escolas Secundárias. A qualidade da rede pré-escolar e das actividades de tempos li-vres. Serviço de Atendimento Permanente na Batalha, uma rede de Centros de Dia, uma rede de serviços de apoio social. A qua-lificação da rede viária, o IC 9 e a variante do IC 2 sem portagens.

Para a melhoria da qualidade de vida na nossa terra, é indispensável eleger os can-didatos da CDU. O compromisso assumido pelos candidatos da CDU merece toda a Confiança.

Francisco Meireles

PSEnquanto candidato à Câmara Mu-

nicipal da Batalha e sendo fiel ao meu princípio de equidade de todas as freguesias na distribuição de recursos e serviços, pro-ponho-me tratar a Golpilheira, atendendo à exiguidade das receitas de uma freguesia pequena e sem muitos recursos económicos que lhe permitam um plano de desenvolvi-mento sustentado, de modo a que os seus habitantes possam usufruir das mesmas condições que os habitantes de qualquer outra freguesia do concelho.

Particularmente gostaríamos de ver a Golpilheira servida por uma rede viária de qualidade, com passeios de protecção aos peões, com um percurso pedonal que a ligasse à Batalha pelas margens do Lena, um pavilhão Gimnodesportivo digno (que tem pelo menos 4 anos de atraso), um sistema de regulação do caudal do Lena de modo a estender o espelho de água até à Golpilheira mantendo o nível freático que sempre serviu o vale e que agora se encontra em perigo.

Penso ainda, em colaboração com a Câmara de Leira, melhorar a mobilidade dos golpilheirenses em direcção a Leiria, requalificando a velha estrada da Malaposta e criando um eixo viário Casal Mil Homens – Casal da Cortiça – Leiria.

Relativamente à área da saúde, a Unida-de de Saúde da Golpilheira será integrada na Unidade de Saúde Familiar (USF) de modo a que, no horário não abrangido pelo médico de família residente, os utentes possam ser sempre atendidos sem necessidade de recor-rer ao SAP. As USFs regem-se pelo princípio de atendimento no dia a todos os utentes que a ela se dirijam, o que irá varrer defini-tivamente da memória dos golpilheirenses as noites passadas à porta da Unidade de Saúde para conseguir uma consulta e que actualmente já se não verifica. Vamos ainda implementar um serviço moderno, no âmbito do Simplex, para marcações de consultas e renovação de receituário para doenças crónicas via Internet.

Podem os golpilheirenses contar comigo para todas as ocasiões e dificuldades. Se for Presidente será para estar ao serviço das populações, promover o seu bem-estar e aumentar a sua qualidade de vida.

António Lucas

PSDPorque devem votar na minha lista para

a Câmara Municipal?Porque não devemos correr riscos desne-

cessários, votando no desconhecido, quando podemos escolher quem tem provas dadas, quem tem as melhores e mais capazes equi-pas, quem já demonstrou que a honestidade e a competência são pontos de honra;

Porque sabem que ninguém destas equi-pas se aproveitará dos lugares públicos para daí retirar benefícios pessoais;

Porque sabem que conhecemos bem a Lei, os circuitos do Estado e da Administração, facilitando a resolução de problemas;

Porque sabem que iremos continuar a ter fortes preocupações de carácter social, através da implementação de mais progra-mas e medidas que facilitarão a vida aos mais desfavorecidos, como é o caso do apoio nos medicamentos, das isenções e reduções nas mensalidades de ATL e refeições das escolas, da criação de centros de convívio para idosos, da criação do banco de ajudas técnicas, da boa articulação com as IPSS e colectividades, da criação do banco de voluntariado, da cria-ção em parceria da loja social;

Porque sabem que continuaremos a manter o concelho com elevados índices de qualidade de vida;

Porque sabem que continuaremos a pagar a tempo e horas aos nossos fornecedores;

Porque sabem que iremos aproveitar até ao último cêntimo todas as verbas do QREN, para tornar o concelho da Batalha ainda mais desenvolvido e sustentável;

Porque sabem que temos já garantidos investimentos apoiados pelo QREN no montante de 20 milhões de euros;

Porque sabem que connosco as termas serão uma realidade;

Porque sabem que continuaremos a apos-tar fortemente na educação, no desporto e na cultura, áreas fundamentais para o desenvol-vimento equilibrado de qualquer sociedade;

Porque sabem que a educação será sem-pre prioridade com qualidade, arrancando os ATL e refeições na hora certa, para melhorar as condições de vida das jovens famílias;

Porque sabem que implementámos o FI-NICIA e o Micro Crédito e tudo iremos fazer para continuar a criar boas condições para as empresas gerarem emprego e riqueza;

Enfim, porque sabem que a porta da vossa Câmara estará sempre aberta.

Quanto aos projectos mais específicos, encontram-se disponíveis no endereço www.batalhasolidaria.com.

Candidatos ao Município da Batalha

Page 5: 0909 Jornal da Golpilheira Setembro 2009

5Setembro de 2009Jornal da Golpilheira . campanha eleitoral .

Anabela Lopes

CDS-PPAs razões para acreditar numa mudança

sustentável são mais que muitas. Se por um lado é preciso desenvolver e inovar, por outro é fundamental não comprometer o futuro dos habitantes. É este futuro que nos preocupa, e que foi o mote principal da candidatura do CDS/Independentes à freguesia da Golpilheira. Com a liderança de Anabela Lopes e toda uma equipa deter-minada e dinâmica nos mais variados níveis, sem dúvida que seremos capazes, não apenas de ver, mas sobretudo de vencer barreiras. São as pessoas que fazem parte desta equipa o factor chave para impulsionar mais-valias à freguesia, e com elas, temos ainda a certeza que os egoísmos e demais interesses altruís-tas serão deixados de lado.

A realidade salta à vista de todos, e não somente dos mais atentos. As necessidades ao nível estrutural são muitas, não apenas no que respeita à área desportiva, mas também no que concerne aos aspectos sociais e cul-turais associados à Golpilheira. Preocupam-nos as pessoas desta freguesia.

Sabemos que há muitas coisas por cumprir, pelo que não vamos acrescentar mais promessas ao rol que teima em existir. Prometemos sim, uma política de trabalho e de luta, uma política que acompanhe de perto as necessidades e os direitos funda-mentais da nossa freguesia. É imprescindível impulsionar o tão falado polidesportivo, que infelizmente volta a ser alvo de campanha. Propomo-nos a valorizar não apenas o desporto e os jovens, mas também a nossa população idosa, com a criação de condições que satisfaçam necessidades básicas.

Desenvolveremos as estruturas rodo-viárias, a iluminação pública, a formação dos habitantes, as actividades lúdicas e a criação de espaços de recreio. Não esque-ceremos as actividades ambientais e o apoio à agricultura.

Reconhecemos que o tempo é de crise, mas temos de ser persistentes e acima de tudo valorizar os recursos da nossa própria freguesia.

Dia 11 de Outubro será o marco da mudança para todos aqueles que acreditam num futuro melhor, e que assim depositam a confiança em nós.

Conscientes de todas as dificuldades, uma certeza indiscutível temos, tal como o CONDESTÁVEL VAMOS LUTAR e desta forma a JUNTA VAI MUDAR, a GOLPILHEIRA VAI GANHAR.

José Carlos Ferraz

PSA equipa que concorre à Junta de

Freguesia da Golpilheira é constituída por gente dinâmica, experiente e conhecedora da realidade da Golpilheira. Uma equipa sem interesses pessoais, disposta a trabalhar com responsabilidade e isenção durante todo o mandato e não apenas no início e no final quando as eleições estão à porta. Sendo o nosso lema “A Golpilheira é a nos-sa casa”, é nossa intenção chamar todos os golpilheirenses a participar na definição de prioridades e identificação das situações que contribuam para a melhoria da qualidade de vida, desenvolvimento e bem-estar efectivo da população.

Propomo-nos, entre outras coisas, pro-mover a melhoria da acção social, da saúde e da segurança das populações; promover o desenvolvimento urbanístico; promover o desenvolvimento económico e ambiente; promover a educação e a cultura e apoiar e promover a juventude e o desporto.

Pretendemos e tudo faremos para sermos uma Junta de Freguesia que colabore com a Câmara Municipal, mas saiba ser crítica e independente quando os valores e ambições da freguesia da Golpilheira estiverem em causa. Pretendemos ainda que o funcio-namento da Junta seja transparente, com objectivos práticos e que correspondam aos anseios da população.

Contamos com a confiança e apoio de toda a população, porque “A Golpilheira é a nossa casa” e por ela estaremos disponíveis para trabalhar e dar o nosso melhor.

Carlos Alberto Monteiro dos Santos

PSDCandidato-me a um segundo mandato,

porque entendo ser fundamental seguir o rumo que nos últimos quatro anos foi traçado, e o apoio que me tem sido trans-mitido motiva-me a continuar a transformar a Freguesia passo a passo e de acordo com as prioridades gerais.

Conseguimos educar a maioria dos golpi-lheirenses, no sentido de perceberem as reais competências de uma Junta de Freguesia. Pedem-nos mais do que aquilo que podemos e conseguimos fazer, mas nunca diremos que não vamos tentar responder aos anseios da população. Seremos, como fomos, mais uma força do vosso lado.

Neste momento, lidero uma equipa renovada e dinâmica, com provas dadas ao serviço da comunidade e da imagem que os golpilheirenses têm da sua Junta de Freguesia, a forma como as questões são abordadas directamente pelo executivo, sem tempos de espera, nomeadamente na parte de secretariado.

No entanto, facilmente diagnosticamos a falta de uma infra-estrutura de apoio aos mais velhos, que passam os dias sozinhos. Ainda neste mandato e durante a constru-ção do edifício-sede da Junta de Freguesia, decidimos que o espaço do piso inferior seria para ocupar com um centro de convívio para satisfazer essa necessidade. Basta que um grupo de voluntários se reúna e crie uma dinâmica que permita a abertura do espaço, ainda antes do final do ano de 2009.

No próximo mandato, continuaremos a tentar encontrar um espaço junto ao rio Lena para lançar um parque de lazer. Nunca é demais lembrar que a Golpilheira é das poucas freguesias da região que não tem baldios a gerir, daí a dificuldade de recorrer a um privado.

Lembro, também, o papel fundamental que a Junta de Freguesia irá ter para a cons-trução do pavilhão desportivo: o projecto é da nossa autoria e o Município avançará com a obra (cerca de 600 mil euros), assim que tiver autorização do Ministério do Ambiente.

Resumindo, se novamente for merece-dor da confiança dos eleitores, continuarei a ser o que fui, abordando com frontalidade e estando presente onde me compete estar.

Listas de candidatosà Freguesia da GolpilheiraCDSAnabela Ferreira LopesPaulo Jorge da Cruz BagagemFilomena Maria Bento Monteiro de MenesesMargarida Vieira Grosso de MatosLuís de Sousa GuerraMaria da Luz do Rosário Rodrigues Ferraz

PSJosé Carlos Reis FerrazJoaquim Monteiro Filipe VieiraMaria Irene Moreira de SousaPaulo José Alves FerreiraJoaquim Manuel Bento MonteiroSandra Isabel Soares AlvesPaulo Jorge de Almeida VieiraMarta Inês Valério da SilvaCarlos Miguel da Silva Moreira

PSDCarlos Alberto Monteiro dos SantosJosé dos Santos SilvaMaria de Fátima Carreira de SousaJoaquim Lopes CruzCesário Rodrigues dos SantosCristina Maria de Carvalho AgostinhoPaulo Manuel Rodrigues Antunes RitoArmando Pereira de SousaJoana Rita Grosso Valério

Candidatos à Freguesia da Golpilheira

CENTRO RECREATIVO5 de Outubro • Segunda-feira

21h00

VENHA OUVIRo que defendem os candidatos

à Junta da nossa Freguesia!

VENHA ESCLARECERos problemas que afectama nossa população!

VENHA COLABORARna discussão dos caminhos

a trilhar para o nosso futuro!

AUTÁRQUICAS 2009DEBATEGOLPILHEIRA25 ANOS!

MétodoPara ajuda ao esclarecimento dos nossos leitores, pedimos a cada ca-beça de lista dos partidos candidatos à Câmara da Batalha e à Assembleia de Freguesia da Golpilheira um texto livre sobre as suas propostas eleitorais. A todos foi dado o mes-mo espaço, que usaram livremente. Salvo algum erro ortográfico, não fizemos qualquer tratamento aos textos enviados. Publicamos as respectivas colunas pela ordem alfabética do nome dos partidos.

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Setembro de 2009

Jornal da Golpilheira6 . sociedade .

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Telf. 244767337Tlm. 914116511

Palmeiros2440 BATALHA

Há quem diga que as crianças já não sabem brincar, inventar jogos e actividades, divertir-se. Mas, de vez em quando, surgem sinais de que a criatividade própria da in-fância não está morta. Tal como fizeram os pais e os avós, eles conseguem fazer as suas próprias brincadei-ras e sabem organizar-se em torno de um projecto de grupo. Se os mais velhos tiveram de construir os seus carrinhos e bonecas, porque a necessidade económica a isso obrigava, talvez os mais novos não o façam porque os pais os enchem de brinquedos pré-fabri-cados, consolas de jogos, computadores e televisões no quarto. E se os mais velhos corriam, jogavam a bola na estrada e subiam as árvores, porque as casas eram pequenas e brincar era na rua, talvez os mais novos não o façam porque têm pa-lacetes com salas enormes e os pais não os deixam sair porque podem magoar-se e assim é mais fácil tê-los debaixo de olho.

Vem isto a propósito da brincadeira que os peque-

nos decidiram organizar no último dia das Actividades de Tempos Livres (ATL) na Golpilheira. Ao verem o filme de um espectáculo de patinagem sobre o Ala-dino, pensaram em recriar essa peça e puseram mãos à obra. Criaram os textos abreviados, arranjaram os fatos com roupas do Car-naval que tinham em casa, andaram a ensaiar uns dias. Sozinhos e apenas com o olhar atento e uma ou ou-tra achega das animadoras. No dia da peça, convidaram algumas pessoas e consegui-ram meia dúzia delas para a

assistência, onde ficaram também muito atentos os mais pequeninos. O espectáculo foi um sucesso e, no fim, “o Aladino e a Princesa viveram felizes para sempre”.

Mas a festa não se ficou por aqueles 10 minutos teatrais. Já que os fatos de Carnaval estavam à mão, seguiu-se um baile de máscaras, onde todos os presentes foram convidados ao “samba”. Uma avó tirou as fotos, que nos enviou com o relato desta tarde diverti-da. E parece que até há filme desta produção infantil...

Estão de parabéns os meninos e meninas que organizaram, as animadoras que deram espaço à criati-vidade, e também o público que foi lá aplaudir. E fica no ar a sugestão: deixem os vos-sos filhos inventar, mesmo que façam alguma asneira, mostrem-lhes como é saudá-vel pular e saltar, mesmo que arrisquem uma nódoa negra, incentivem-nos a deixar as televisões, mesmo que isso vos obrigue a sair também do sofá...

Luís Miguel Ferraz

2.ª edição do evento

Noite de fados em S. BentoDevido ao sucesso da 1.ª Noite de Fados de S. Bento,

realizada no ano passado, a Comissão da Igreja daquela localidade irá realizar, no mês de Novembro, mais uma edição do evento. Oportunamente serão divulgados os nomes dos fadistas e músicos convidados, bem como a data concreta deste serão musical e de convívio, que no ano passado esgotou a lotação do salão de festas de S. Bento. Espera-se igual sucesso nesta segunda edição da iniciativa, cuja receita reverte para os fundos da igreja.

Realizou-se, no passado dia 22 de Agosto, um encontro de membros da família Verde, com raízes e ainda muitos residentes na Golpilheira. Começou com a celebração da Missa de acção de graças e de memória pelos já falecidos, na igreja de S. Bento, seguindo-se um almoço de con-vívio no salão de festas daquela igreja.

Juntando algumas dezenas de pessoas que quiseram assim

fortalecer os seus laços familia-res, o evento foi também um encontro intergeracional, entre avós, filhos e netos. Nalguns casos, foi também ocasião para o conhecimento de pessoas que entretanto se juntaram ao “clã” pelo casamento, bem como dos respectivos descendentes. Foi um belo momento de confra-ternização, quem sabe também o mote para que outras famílias lhes sigam o exemplo.

Criatividade nas ATL

Teatro e baile de máscaras

Fortalecer os laços

Encontro da família Verde

DR Não esqueceram os agradecimentos

LMF

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7Setembro de 2009Jornal da Golpilheira . cultura .

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O rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreati-vo da Golpilheira, efectuou uma digressão à Espanha, entre os dias 16 a 21 de Julho passado. Não tive-mos oportunidade de falar pormenorizadamente deste assunto em edições ante-riores, mas ainda vamos a tempo de revelar aos nossos leitores alguns pormenores dessa viagem.

Saímos da Golpilheira pelas 08h00 do dia 16, para uma viagem cheia de boa disposição de todos os elementos. Parámos em Valença para almoçar, num parque perto dum bar-restaurante, cuja pro-prietária nos convidou a almoçar na sua esplanada, visto que estava a chover. Foi muito simpática para nós. Lá almoçámos, com a partilha da comida que todos levaram. Chegámos a Espanha por volta das 17h30 (hora local), onde fomos bem recebidos. De seguida, fomos ver o local onde íamos ficar instalados durante aqueles dias.

Durante a nossa estadia, fomos muito bem tratados a todos os níveis. Esperamos que para o ano consigamos

retribuir ao grupo de Neron da mesma forma, aquando da sua deslocação a Portu-gal, para participar no nosso XXI Festival de Folclore da Golpilheira. Tínhamos em agenda a participação em quatro festivais, mas um foi cancelado, devido ao mau tempo. Assim, no dia 17, participámos no XVII Festival Internacional de Folclore, em Murgados. No dia 19, actuámos na Ro-maria de Música e Dança – Festival Internacional de

Folclore de Brión. E no dia 20, estivemos no Festival Internacional de Folclore de As Pontes.

Os grupos que integra-ram estes festivais connosco foram a Banda de Gaitas “Alfaia” das Pontes (Espa-nha), o Conjunto de Dança Popular Siberiano (Sibéria), o Taller de Danças Nativas e Formación Artística de “Huayra Mujov” (Argen-tina), o Grupo de Danças “Kundzia” (Polónia), o Grãos de Luz e Grió (Bra-sil) e a Escola Municipal de Baile Galego e Pandeireta de Brión (Espanha).

Foram festivais espec-taculares, presenciados sempre por muito público, que pôde verificar a di-versidade de cada um dos grupos participantes, todos diferentes, mas todos iguais, representado e defendendo o folclore que une todos os países.

Depois de todas estas actuações, e com a cons-ciência tranquila do dever cumprido, tivemos uma boa viagem de regresso a Portugal.

Festival da GolpilheiraQueremos também dar

uma nota sobre o nosso Festival de Folclore, inte-grado no 40.º aniversário do Centro Recreativo da Golpilheira, realizado no dia 11 de Julho passado. Para além do nosso Grupo, que representa o Folclore da Alta Estremadura, participaram os seguintes: Rancho Folclórico de San-to António, da Covilhã, em representação do folclore da Beira Baixa; Grupo Folcló-rico “Os Fontineiros da Maia”, representando o folclore da Beira Baixa; e Rancho Folclórico de Torres Novas, em representação do folclore do Ribatejo.

Foi mais um evento organizado pelo nosso Gru-po, que já vai na vigésima edição. Apesar das actuais dificuldades, foi mais um evento de sucesso, ao qual não faltou uma numerosa assistência, que não se cansou de aplaudir todos os grupos folclóricos pre-sentes.

Manuel Carreira Rito

Abre com o almoço dos idosose fecha com o almoço dos amigos16.ª Semana Cultural da Golpilheira

Está já definido o programa da 16ª edição da Semana Cultural da Golpilheira, organizada pela nossa colecti-vidade, que pode ser consultado na última página desta edição.

Destacamos a abertura, no dia 18 de Outubro, com mais um almoço oferecido às pessoas idosas da freguesia, bastando que se inscrevam no bar do CRG.

E destacamos também o encerramento, no dia 25, com mais um “Almoço dos Amigos”. Para além do convívio proporcionado por este evento, é uma forma de angariar alguns fundos para conseguirmos levar a bom porto a nossa colectividade. Os interessados em fazer parte desta grande festa poderão adquirir o seu bilhete no bar do CRG ou junto de qualquer elemento da direcção. Vamos todos participar neste evento, pois a união faz a força.

Arranque das secções

Actividades do Centro RecreativoMúsica

As inscrições para a Escola de Música do CRG ainda se encon-tram abertas, começando as aulas nos primeiros dias do próximo mês de Outubro. Estas inscrições podem fazer-se junto do bar da colectividade.

DançaAs aulas da Escola de Dança iniciaram no dia 15

deste mês, mas as inscrições ainda continuam aber-tas. Pode ser contactada a professora Liliana Ramos (919431297) ou o CRG (244768568). Entretanto foi já definido o horário:

Nível I – Iniciados – Terças-feiras às 18h00Nível II – Intermédios – Quintas-feiras às 18h00Nível III – Bi-semanal – Segundas e Quartas-feiras

às 18h10 Nível IV – Avançados – Terças-feiras às 19h20

Ginástica (Aeróbica, Step, Localizada, Fitball)As aulas já se iniciaram no dia 15 do corrente mês,

mas ainda podem fazer a vossa inscrição. Pode ser con-tactada a professora Liliana Ramos (919431297) ou o CRG (244768568). Entretanto foi já definido o horário: Terças e quintas-feiras às 20h40

Ginástica geriátricaPatrocinadas pela Câmara Municipal da Batalha,

decorrem, duas vezes por semana, no salão da nossa colectividade, sessões de ginástica geriátrica, dirigida aos “jovens da terceira idade). São às quartas e às sextas-feiras, das 09h00 às 09h50.

Outras actuaçõesO nosso rancho folclórico efectuou diversas actuações durante o ano, em festivais e outras festas, como passamos a indicar:26-04 – Peregrinação Anual a Fátima8 e 9-05 – Organização das Tasquinhas30-05 – FIABA na Batalha14-06 – Inauguração da Junta de Freguesia da Golpilheira20-06 – Festival de Folclore em Penacova28-06 – Restaurante Solar dos Noivos4 -07 – Festival de Folclore em Torres Novas 11-07 – Festival de Folclore na Golpilheira15 a 21-07 – Deslocação a Espanha 2-08 – Festa religiosa na Golpilheira9-08 – Festa religiosa nas Torrinhas14-08 – Festival de Folclore em Soure5-09 – S. Mamede inauguração de Centro de Dias para Idosos6-09 – Tasquinhas em Casal de Lobos – S. Mamede13-09 – Festival de Folclore em Lisboa20-09 – Mercado do Século XIX na Batalha

“As Lavadeiras do Vale do Lena”

Rancho da Golpilheira em EspanhaM

CR Desfile pelas ruas espanholas

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Setembro de 2009

Jornal da Golpilheira8 . cultura .

Teatro na Batalha

XIV Festival “ACASO”O auditório municipal da Batalha recebe, nos meses

de Outubro e Novembro, alguns espectáculos integrados na XIV edição do Festival de Teatro “Acaso”, uma or-ganização do grupo “O Nariz”. O primeiro espectáculo decorre no dia 28 de Outubro, às 21h30, com a partici-pação do conhecido actor Filipe Crawford.

Biblioteca Municipal da Batalha

“A Hora do Conto” pirataA iniciativa “A Hora do Conto” promete continuar a

encantar os mais novos no mês de Outubro, com a dra-matização de uma história infantil. As sessões dirigidas às escolas do Concelho decorrem às segundas, quartas e sextas-feiras, enquanto aos Sábados (primeiros e quartos de cada mês) o espaço recebe as crianças na companhia dos pais. Tendo como objectivo promover os hábitos de leitura, “A Hora do Conto” aposta nas capacidades de interacção do texto e do cenário, que desta vez recria um barco pirata e toda a sua envolvência.

Galeria Mouzinho de Albuquerque - Setembro

“Inconstâncias” de Andreia Monteiro Andreia Monteiro, natural da Batalha e estudante de

Artes Visuais no Algarve, expõe pela primeira vez as suas obras na Galeria Mouzinho de Albuquerque. Apesar do seu, ainda, reduzido currículo, demonstra uma crescente maturidade nos seus trabalhos, procurando encontrar o seu caminho no seio de diversas formas de expressão artística, designadamente na pintura, na fotografia e na escultura. A mostra ficará patente ao público até 27 de Setembro, podendo ser visitada de semana das 14h00 às 21h00 e aos fins-de-semana, das 11h00 às 22h00.

Galeria Mouzinho de Albuquerque - Setembro

Pintura de José António VaratojoÉ um dos grandes nomes das artes plásticas, com

grande reconhecimento nacional e internacional. Natu-ral de Leiria, José Varatojo tem actualmente obras da sua autoria expostas em Nova Iorque, Japão, Escandinávia e em Portugal. Recorrendo ao estilo contemporâneo, a pintura de Varatojo remete-nos para uma dimensão artística de grande qualidade, com um forte sentido de expressão. A exposição na Batalha estará patente na Galeria Mouzinho de Albuquerque, de 2 a 18 de Outubro, podendo ser visitada diariamente das 14h30 às 17h00.

Inseridas nas actividades das “Jornadas Europeias do Património 2009”, nos dias 25, 26 e 27 de Setembro de 2009, realizam-se algu-mas iniciativas na vila da Batalha.

No dia 25, às 10h00, 14h00 e 15h30, será organizada uma visita, de-vidamente acompanhada, pelos espaços do mosteiro, procurando que as pessoas se identifiquem com o monumento. A visita desti-na-se ao visitante ocasional e não precisa de marcação prévia.

Às 21h00, realizar-se-á uma oficina de história das artes sobre “Grafitti antigos no Mosteiro da Batalha”, presidida por Jorge Estrela. A entrada será pela porta de saída dos visitantes, como já vem sendo habitual. É uma oficina destinada ao público

em geral. Para cerca de 20 pessoas.

No dia 26, às 10h00, 14h00 e 15h30, repete-se a visita aos espaços do mosteiro. Às 17h30, “À Descoberta da Cerca Con-ventual da Batalha” é uma actividade que pretende oferecer a todos aqueles que nela desejem participar uma primeira abordagem à história da ocupação do espaço na zona que cor-respondeu ao território da cerca conventual da Bata-lha, desde a sua constituição até ao presente. Haverá um piquenique sensivelmente a meio do percurso.

No dia 27, às 10h00, 14h00 e 15h30, haverá uma vez mais uma visita ao monumento histórico da Batalha.

A paróquia do Reguen-go do Fetal vai organizar, nos próximos dias 25 de Setembro e 3 e 4 de Ou-tubro, mais uma Festa de Nossa Senhora do Fetal, também conhecida como “Festa dos Caracóis”, já que as procissões nocturnas são iluminadas por cascas de caracóis transformadas em candeias de azeite.

A primeira procissão realiza-se nove dias antes do primeiro domingo do mês de Outubro. A imagem de

Nossa Senhora parte da er-mida do Fetal na sexta-feira, dia 25, para a igreja paro-quial, fazendo o percurso de regresso no sábado seguinte, dia 3 de Outubro, sempre pelas 21h00. No domingo de manhã, 4 de Outubro, começa pelas 11h30 uma procissão a partir da igreja em direcção à ermida, onde se celebra a Missa solene. A festa prossegue à tarde com o leilão das oferendas e o característico arraial.

Como se percebe, uma

das atracções das festas são as iluminações realizadas com centenas de cascas de caracóis, colocadas ao lon-go do percurso e por toda a localidade, produzindo um belo espectáculo visual. A tradição pode explicar-se pelas origens agrícolas da freguesia, em que a quase totalidade da sua população se dedicava à produção de vinho, cereais, azeite, etc. O azeite, para além dos normais fins alimentares, era também utilizado nas

candeias, como combus-tível para iluminação, tendo começado a surgir o uso de cascas de caracóis como recipiente, no qual era colocado um pequeno pavio. Nos últimos anos, esta tradição tem sido alimentada, com muito tra-balho e a colaboração das pessoas e entidades locais, o que resulta num crescen-te número de pessoas que visitam o Reguengo por esta ocasião.

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“Festa dos Caracóis”

Romaria de Nossa Senhora do Fetal M

CR É sempre possível um novo olhar

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9Setembro de 2009Jornal da Golpilheira . cultura . sociedade .

A Biblioteca Municipal da Batalha está a desenvol-ver um projecto de permuta de publicações, que visa enriquecer o fundo docu-mental alusivo à história, às tradições e à cultura dos diferentes municípios portu-gueses. Assente numa base de permuta, as publicações já recebidas pela Biblioteca

da Batalha vão permitir disponibilizar a leitores e a investigadores informação diversa sobre a realidade dos mais de 300 concelhos existentes em Portugal, reunindo dados sobre a gastronomia típica, factos históricos mais importan-tes, geografia, demografia, tradições populares, música

e etnografia, entre outras áreas.

Num processo só pos-sível graças à colaboração e forte empenho dos municípios aderentes, as publicações editadas e co-editadas pelo Município da Batalha serão também remetidas às autarquias cooperantes, sendo depois

disponibilizadas nas respec-tivas bibliotecas e centros de estudos.

Este fundo documental deverá ser disponibilizado aos leitores em finais de Outubro, após a devida inventariação numa base de dados específica.

A praça Mouzinho de Albuquerque, na vila da Batalha, voltou a ser palco de mais uma reconstituição do Mercado do Século XIX, no dia 20 de Setembro. Organizada pela Câmara Municipal da Batalha, teve a colaboração do Rancho Folclórico do Penedo, do Rancho Folclórico Rosas do Lena e do Rancho Fol-clórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do Centro Recreativo da Golpilheira, bem como de outros grupos folclóricos de localidades próximas.

As reconstituições his-tóricas, a venda de produ-

tos regionais, a animação da época, leitura da sina, tasca

típica com vinho da região e sardinha assada, foram al-guns dos ingredientes para uma tarde bem passada, que tem registado um crescente número de visitantes.

Nesta edição, destacou-se a presença de figuras-tipo dos diferentes grupos sociais da época, como o tira-dentes (barbeiro), o cego que diz “rimansos”, os burgueses, as lavadeiras, o aguadeiro, a carvoeira e a bendezeira.

Em complemento, esti-veram também disponíveis aos visitantes alguns jogos tradicionais do século XIX, como a corrida de frangos, a corrida com cântaros, o galo/malhão, a moedinha e o mioto.

Texto e fotos:Manuel Carreira Rito

Percurso pedestre nas Alcanadas

“Mata do Cerejal”Tem lugar a 4 de Outubro a realização do percurso

pedestre “Mata do Cerejal”, uma organização do Muni-cípio da Batalha em parceria com o Centro Recreativo de Alcanadas. Este percurso inicia-se às 09h30, junto à Capela de São Mateus e, ao longo de seis quilómetros, percorre os principais locais de interesse do lugar das Alcanadas. Os interessados devem efectuar a inscrição, gratuitamente, até ao dia 1 de Outubro, via correio electrónico: [email protected] ou pelo telefone 244769110.

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO CONCELHO DA BATALHA

CONVOCATÓRIANos termos do Art.º 20º do Regulamento Interno, convoco os Associados desta Associação, para a Assembleia Geral Extraordinária, que terá lugar no dia 02 de Outubro (sexta-feira), pelas 20 horas, no Quartel, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto Primeiro . Aprovação da alteração dos Estatutos da Associação;

Ponto Segundo . Assunção da obrigação de cuidar e orna-mentar a campa da Associada Benemérita, Romana de Sou-sa Marques e do seu filho e trasladação do corpo deste;

Ponto Terceiro . Apresentação da página de Internet da Associação;

Ponto Quarto . Outros assuntos de interesse para a As-sociação.

Caso à hora marcada não esteja presente a maioria absoluta dos Associados, a Assembleia realizar-se-á uma hora mais tarde, em segunda convocação, com os Associados presentes, nos termos do nº 2 do Art. 15º do Regulamento Geral Interno.

Nota: A minuta da alteração dos Estatutos da Associação, para apreciação e discussão, poderá ser consultada, quer em suporte de papel no quartel, quer em formato digital no site da Associação (www.bv-batalha.pt), disponível a partir do dia 15 de Setembro de 2009.

Batalha, 09 de Setembro de 2009A Presidente da Assembleia Geral, Colette Pedrosa de Sousa

Mercado do Século XIX na Batalha

Um ambiente de memórias

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R. Leiria, 73 - Cividade 2440-231 GOLPILHEIRATel/Fax 244767839Tlm. [email protected]

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Joaquim Vieira

Para divulgação junto de leitores e investigadores

Batalha reúne livros históricos do País

Habilidades antigas

O nosso rancho anima o terreiro

Playstation do séc. XIX

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Setembro de 2009

Jornal da Golpilheira10 . sociedade . economia .

A Associação das Termas de Portugal (ATP) está a en-cabeçar uma candidatura ao Provere para valorização das estâncias termais da região, onde as futuras termas da Batalha estão já incluídas, com a “construção do corpo central da estância termal das Salgadas”. Segundo António Lucas, presidente da autarquia, “esta foi uma importante conquista nossa, ao garan-tirmos financiamento para o projecto das futuras Termas da Batalha, que na verdade apenas agora está a avançar, após a recente assinatura do contrato de concessão da termas ao Município”.

A candidatura enqua-dra-se no âmbito da área temática “Recursos naturais para aplicações não con-vencionais de alto valor”, abrangendo um conjunto de “projectos focalizados nas águas minerais como elemento central para a combinação de actividades de turismo, com actividades nos domínios da saúde e da cosmética, proporcionando assim o surgimento de bens e serviços mercantis com uma forte ligação territorial, e aceitação nos mercados, em expansão, a nível de estratos populacionais di-versificados”. Nessa linha, os investimentos assumem diversos objectivos estraté-

gicos, tais como “reforço da competitividade, através da requalificação e sofisticação da oferta; estruturação de produtos turísticos compó-sitos, através da integração dos elementos de atractivi-dade que o constituem (bal-neários termais, alojamento, gastronomia, actividades de animação, património, cultura, natureza, etc.); dinamização sócio-eco-nómica do território-alvo, como factor de atracção da procura nacional e inter-nacional; implementação de um plano de marketing estratégico para melhorar a eficácia e rendibilidade; requalificação da envol-vente natural e edificada das estâncias termais que valorizem turisticamente o destino; aposta na certifica-ção da qualidade e na inves-tigação aplicada e formação

especializada como factor de competitividade para a diferenciação, valorização e qualificação da oferta”.

Nesta candidatura conjunta estão envolvidos 15 municípios, mais de duas dezenas de empresas e algumas outras institui-ções, numa lógica de rede

que pretende a valorização económica de um recurso endógeno inimitável e emblemático – estâncias termais –, maioritariamente localizado em territórios de baixa densidade. Abrange 16 das 20 estâncias termais da Região Centro, nome-adamente: Cúria, Vale de Mó, Luso, Monfortinho, Sangemil, Alcafache, Fon-te Santa, Caldas da Rainha, Cró, São Pedro do Sul, Carvalhal, Salgadas, Man-teigas, Felgueira, Longroiva e Vimeiro, distribuídas pelos conselhos de Anadia, Mealhada, Idanha-a-Nova, Tondela, Viseu, Almeida, Caldas da Rainha, Sabugal, São Pedro do Sul, Castro Daire, Batalha, Manteigas, Nelas, Meda e Torres Vedras.

Autarquia volta a questionar o Governo

“Explosão” assusta no CeleiroUm curto-circuito ocorrido no

primeiro fim-de-semana deste mês, próximo da subestação eléctrica do Celeiro, provocou “duas fortes explosões”, assim descritas pela população local. Após a denúncia dos moradores, a Câmara Munici-pal da Batalha voltou a questionar

o Ministro da Economia e os responsáveis da REN e da EDP sobre o problema da concentração de linhas eléctricas existentes no local.

A EDP confirmou a ocorrência de vários curto-circuitos registados “nas linhas Batalha – Azóia 1 e 2, a 60 kv”, que justificou com a “acumulação de poeiras nos isoladores, com origem em trabalhos agrícolas, combinada com a humidade nocturna intensa”. Esta razão não foi, no entanto, aceite pelo Município, “dado que os terrenos onde se verificou a explosão não estarem cultivados nem terem sido removidos”.

Para António Lucas, presidente da autarquia, “o ocorrido vem colocar em causa, mais uma vez, a questão da segurança dos moradores daquele local”, e pergunta: “desta vez foi numa linha de 60 kv, mas que consequên-cias existiriam se sucedesse numa linha a 400 kv?”. O au-tarca continua a defender que “é urgente tomar medidas para minorar o impacto que a concentração das linhas de média e alta tensão acarreta no Celeiro, nomeada-mente através do enterramento dos cabos eléctricos no perímetro urbano”. Face ao chumbo da Assembleia da República ao projecto para a regulamentação das linhas de alta tensão, “deveria existir o princípio de precaução neste tipo de investimentos, salvaguardando-se em pri-meiro lugar as populações”, afirma.

Aulas em Dili

Convite aos professoresEstá em aberto um convite aos professores para lec-

cionar, no próximo ano lectivo, na Escola Portuguesa de Dili, em Timor-Leste. São precisos: 3 educadoras, 2 professores de Português/Inglês, 1 de Físico-Química, 1 de Biologia e 1 de Filosofia. Os interessados poderão contactar o prof. Rui Menezes: 969038293.

Valorização das Estâncias Termais da Região Centro

Termas da Batalha com financiamento

Oito programas de acção aprovados no Provere

Investimentos de 1,2 mil milhõesEsta é apenas uma das oito linhas de acção aprovadas

no Provere para a região centro, com 197 projectos-ân-cora e 690 projectos complementares, correspondentes a um investimento público e privado superior a 1,2 mil milhões de euros. Destinado a “programas de acção colectiva para a competitividade dos territórios de baixa densidade”, este fundo do QREN disponibilizará 5,6 mil milhões de euros para 25 projectos em todo o País. Deste investimento, mais de 80% é realizado por empresas, tendo o investimento público uma função de “alavancagem do empreendedorismo privado”.

Info: www.qren.pt.

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Durante o ano lectivo de 2009/2010, a Simlis, empresa responsável pela gestão e explo-ração do Sistema de Saneamento do Lis, vai realizar um Road Show da Água, proporcionando aos mais jovens a realização de uma fantás-tica viagem ao mundo da água.

Sensibilizar para a protecção dos recursos hídricos, fomentar o ensino experimental das ciências nas escolas, incentivar a popu-lação para a ligação ao sistema de saneamento, sensibilizar os cidadãos para a importância do tratamento das águas residuais,

demonstrar a importância da participação pública na melhoria da qualidade ambiental, através da adopção de atitudes ambien-talmente correctas, são alguns dos principais objectivos desta apresentação itinerante que, du-rante o presente ano lectivo, irá

percorrer as escolas da região.Acções de sensibilização,

experiências sobre a água, jogos lúdico-pedagógicos, acções de for-mação para professores, visitas de estudo, “Projecto Rios”, concurso “Sons do Nosso Rio” e muitas ou-tras actividades serão orientadas

por monitores com formação adequada, que em contexto de sala de aula criarão um ambiente divertido e experimental, propor-cionando a alunos e professores a aquisição de conhecimentos sobre a temática da água.

Simlis leva às escolas o “Road Show da Água”

DR Antigamente era assim...

DR

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“Pela nossa terra… Pelo nosso futuro” é o mote para um investimento de 15 milhões de euros, anun-ciado pela Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura (ADAE), para projectos direcciona-dos às áreas social, turística e empresarial. A verba é disponibilizada no âmbito do programa comunitário Proder - Medida 3, direccio-nado apenas para algumas freguesias dos municípios que se inserem na área de intervenção da ADAE. Os projectos, com um prazo de execução de dois anos, podem ser apresentados pelas juntas de freguesia, associações ou promotores privados.

“As minhas expectativas em relação ao número de projectos é boa, porque irão, com certeza, contribuir para o desenvolvimento desta região nas várias vertentes e com influência directa na economia real”, referiu o presidente da ADAE, An-tonio Lucas, no decorrer da apresentação do programa, dia 4 de Setembro, na Batalha.

Porém, nem todas as fre-guesias serão contempladas. O território a que se destina

o Proder abrange – segundo a ADAE – os concelhos da Batalha, de Leiria (fre-guesias de Amor, Arrabal, Bajouca, Bidoeira de Cima, Boa Vista, Carreira, Carvi-de, Chainça, Colmeias, Mi-lagres, Ortigosa, Regueira de Pontes, Santa Catarina da Serra e Santa Eufémia), da Marinha Grande (fre-guesia de Vieira de Leiria), de Ourém (freguesias de Atouguia, Cercal, Espite, Fátima, Gondemaria, Nossa Senhora das Misericórdias e Matas) e de Porto de Mós.

A justificação prende-se com o facto de ser um ter-ritório “brindado por uma apreciada heterogeneidade de recursos (agrícola, florestal, marítimo)”, ca-

racterizar-se por “uma forte concentração da população nos núcleos cujas acessibili-dades e rede de transportes são mais vantajosas e ainda

nos principais núcleos ur-banos” e, ao nível turístico, ser um “sector de activida-de com elevado potencial estratégico”, que dispõe de “inúmeros recursos, a par da existência de algumas condições infra-estruturais favoráveis ao desenvolvi-mento desta actividade”.

As candidaturas devem ser entregues na ADAE, até ao dia 15 de Outubro, sendo os resultados esperados no final do ano.

Mais informações dis-poníveis em www.adae.pt e www.proder.pt.

Pedro Jerónimo

11Setembro de 2009Jornal da Golpilheira . economia . desporto .

Serviço assegurado no Município da Batalha

Gabinete de Inserção ProfissionalO Município da Batalha acaba de criar o Gabinete

de Inserção Profissional (GIP), uma nova estrutura destinada a apoiar jovens e adultos desempregados, que procurem a inserção ou reinserção no mercado de trabalho. Na actual conjuntura económica e social, este serviço “foi uma prioridade da autarquia, traduzindo-se numa resposta social que visa contrariar os efeitos pre-visíveis do desemprego, designadamente, o consequente aumento dos casos de pobreza e de exclusão social”, afirma o presidente, António Lucas.

O GIP funciona em cooperação com o Centro de Emprego de Leiria e pretende apoiar eficazmente os desempregados do concelho, em situação de primeiro ou de novo emprego. Assim, para além do apoio persona-lizado na procura de emprego ou formação profissional, fará ainda o controlo das apresentações periódicas dos beneficiários das prestações de desemprego.

Numa preocupação de “atenção à realidade social e às situações de desemprego que se verificam na região e no concelho”, o Município da Batalha deseja ainda “trabalhar com as empresas locais, sensibilizando o tecido empresarial para a defesa dos postos de trabalho e en-contrar estratégias conjuntas com os diversos parceiros sociais com vista à inserção profissional da população em idade activa em situação de desemprego”.

O GIP funcionará no edifício da Câmara, com o se-guinte horário: segundas-feiras – 09h00 às 12h00; terças e quintas-feiras – 14h00 às 16h30; quartas e sextas-feiras – 09h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h30h.

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ADAE gere 15 milhões para a região

ComunicadoEm reunião da Comissão Municipal de Trânsito

de 16/9/2008, sob proposta da Junta de Fregue-sia da Golpilheira, foi solicitada a alteração de circulação de veículos na Rua do Paço, na Gol-pilheira, passando a via a ter apenas circulação descendente.

Ao longo do período que decorreu entre a alte-ração efectuada e a reunião da Comissão Municipal de Trânsito, de 14 de Julho de 2009, foram elencadas e vertidas para a comissão, algumas informações que, a verificarem-se, poderiam por em risco pessoas e bens, nomeadamente, o aumento da velocidade instantânea no rua, principalmente na zona da Escola, e a impossibilidade de um morador efectuar a inserção da sua viatura, na faixa de rodagem.

Os elementos da Comissão Municipal de Trânsito, deslocaram-se ao local para verificação in loco da situação.

Uma vez no local, e para avaliação de um dos pressupostos enun-ciados, foi solicitado ao morador da habitação confinante com a escola, que efectuasse a manobra de saída com a sua viatura, no sentido descendente da via, sendo confirmada a impossibilidade da viatura ligeira de mercadorias, aceder à via pública, no sentido de circulação do trânsito automóvel.

Face às situações verificadas, a Comissão Municipal de Trânsito decidiu elaborar a seguinte proposta.

Considerando que,- Pode estar em causa a segurança de pessoas e bens.- A informação que nos foi veiculada, de que alguns condutores,

aumentaram significativamente a velocidade instantânea no troço da rua em causa.

- Considerando ainda que, a alteração presente à reunião de 16/9/2008, visava uma melhor fluidez do trânsito junto à Escola do 1º CEB da Golpilheira, o que não se tem verificado.

A Comissão Municipal de Trânsito propõe que após cumpridas todas as formalidades legais, sejam repostas as condições de trânsito ante-riormente existentes.

Propõe-se ainda, que após a aprovação da alteração, além da colo-cação de editais, nos locais de estilo, seja solicitado ao Sr. Pároco local, a publicitação da alteração.

Carlos HenriquesMunicípio da Batalha

Programa ProderÉ um instrumento estratégico e financeiro de apoio ao desenvolvimento rural do continente, para o período 2007-2013, aprovado pela Comissão Europeia. Co-finan-ciado pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural em cerca de 3,5 mil milhões de euros, envolve uma despesa pública acima dos 4,4 mil milhões de euros. Decorrente do Plano Estratégico Nacional, que define as orientações fundamentais para a utilização nacional do FEADER, a estratégia nacional para o desenvolvimento rural escolhida em função das orientações estratégicas comunitárias, visa a concretização dos seguintes objec-tivos: Aumentar a competitividade dos sectores agrícola e florestal; Promover a sustentabilidade dos espaços rurais e dos recursos naturais; Revitalizar económica e socialmente as zonas rurais.

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Decorreu no passado dia 18 de Setembro, no Teatro José Lúcio da Silva, a segunda edição da Gala do Futebol Distrital, com a participação dos vários agentes desportivos. Para além dos prémios entregues a muitas equipas, dirigentes e atletas, o presidente da Associação de Futebol de

Leiria (AFL), Júlio Vieira, realçou o trabalho incansá-vel dos dirigentes e outros colaboradores. Por vezes no anonimato, mas sem o seu trabalho não era possível es-tarem inscritas mais de 700 equipas, que torna a AFL na quarta maior do País.

Nesta gala estiveram em especial relevo as nossas

equipas de futsal feminino, cujas conquistas na época passada foram as seguintes: Equipa Júnior - Campeona-to 2008/09 e Taça Distrital 2009; Equipa Sénior - Super Taça 2008/2009, Campeo-nato Distrital 2008/2009 e Taça Distrital 2009.

Foram ainda distin-guidas, por serem atletas

internacionais de futebol de 11 sub 19, a Inês Cruz e a Carolina Silva. Prémios ainda para Liças, melhor jogadora sénior feminina, e para Teresa Jordão, melhor treinadora de futsal. O téc-nico distinguido indicado pela nossa colectividade foi Luís Almeida Rito.

Manuel Carreira Rito

Golpilheira distinguida

II Gala do Futebol Distrital

LMF Apresentação do programa

Page 12: 0909 Jornal da Golpilheira Setembro 2009

Setembro de 2009

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Setembro de 2009

Jornal da Golpilheira14 . desporto .

Quantas horas treinas por semana?

Treino, em média, três horas por dia, uma de manhã e duas ao final da tarde. Normalmente, faço os bidiários quatro vezes por semana. O domingo é a “folga”, o único dia em que tenho a certeza de que treino só uma vez.

Por que clubes já correste?

Actualmente corro pelo Maratona Clube de Portugal. Porém, iniciei-me na Juventude Vidigalense e agradeço muitíssimo ao Prof. Paulo Reis que sempre me apoiou. No que toca à próxima época, já recebi alguns convites importantes que estão a ser considerados, pelo que poderá haver novidades nesta matéria.

Quais são as provas ou com-petições em que já partici-paste e que consideras mais importantes?

O dia mais importante da minha curta carreira é, sem dúvida, o dia em que fui Campeão Nacional na disciplina dos 3000 metros de obstáculos, pois trabalhei quatro anos para conseguir esse objectivo. A primeira vez que representei Portu-gal teve, de igual forma, um grande valor para mim. A participação no Campeo-nato da Europa de Juniores em Novi Sad (Sérvia) foi um sonho tornado realidade, assim como o dia em que fiz os mínimos para esse mes-mo campeonato da Europa.

Também a minha estreia na 1ª divisão (equivalente à superliga no futebol), aos 17 anos, foi um ponto alto.

Existe algum momento que te tenha marcado de um modo mais especial?

Na realidade, até tenho muitos. O mais especial foi, sem dúvida, o de correr com as cores de Portugal. Mas existe um momento, tenho a consciência de que 99,9% dos atletas não diria o mesmo, que foi ganhar a geral da prova da minha ter-ra (Mestre de Avis), sendo apenas júnior, que me reali-zou pessoalmente. Quando era mais novo pensava “um dia hei-de chegar em pri-meiro lugar à minha terra”, o que concretizei este ano. Também nunca esquecerei o meu primeiro dia em Lisboa: a poluição mal me deixava respirar e o meu treinador pôs-me logo a treinar com o olímpico António Travas-sos e outros dois colegas de treino que são profissionais. Eu tinha 17 anos e, como é óbvio, levei uma “coça”: fui o caminho todo a chorar para casa e essa semana foi muito difícil. Contudo, isso fez-me crescer e hoje penso que “eu quero treinar é com eles””. A minha primeira ida ao estrangeiro como atleta foi igualmente marcante, assim como correr ao lado do Rui Silva na prova que o homenageia, onde estavam milhares de pessoas a gritar “Vai Rui” – nunca tinha visto nada assim em Por-tugal. Há ainda a salientar

o facto que ter conhecido o meu actual treinador (Prof. Osvaldo Apolinário) revo-lucionou completamente a minha forma de treinar e a forma como encaro o atletismo.

É notória a tua admiração pelos teus treinadores, mas quem é o teu grande ídolo no mundo do atletismo?

A minha grande referên-cia é o Stefano Baldini, cam-peão olímpico da Maratona em 2004. Mas, logicamente, também admiro muito os portugueses Carlos Lopes e Rui Silva.

Em que pensas antes de uma corrida?

Agradeço sempre a Deus a preparação ter cor-rido bem e, naturalmente, peço-Lhe forças para honrar a camisola que visto e para que, caso ocorram dificulda-des, não ter medo

Segues algum tipo de dieta?Tenho um cuidado geral

com a minha alimentação, principalmente quando es-tou a competir. Na fase de treino gasta-se muito, pelo que também se come muito, e além disso mantenho uma atenção especial para com a hidratação. Ambos os aspec-tos são essenciais na parte do “treino invisível”, quan-do se quer evoluir.

A tua família apoia-te?

Sim. Não entendem algumas coisas específicas, porque “isto do atletismo” é muito mais do que correr, mas não me posso queixar e apoiam-me em tudo o que faço na vida.

Quais são os teus grandes objectivos?

O meu grande desejo inicial era levar o atletismo de uma forma profissional, o que acabou de acontecer

com a minha integração no Centro de Alto Rendimen-to do Jamor (estou-vos a dar a notícia em primeira mão). Vou para a “fábrica de campeões portugue-ses” onde, sem dúvida, a residente mais ilustre é a super-campeã Vanessa Fernandes. Vou dedicar-me a 100% ao atletismo e já penso que tudo é possível: tenho o meu grande objec-tivo de carreira fixado, mas prefiro deixá-lo para mim e para o meu treinador, para não criar grandes expecta-tivas, até porque só o espero realizar entre 2016 e 2020. Uma “meta” que pretendo atingir a longo prazo e que posso referir é, caso surja a oportunidade, participar nos Jogos Olímpicos em 2016, pois 2012 ainda é muito cedo. Quero ir aos Jogos com os 3000 m obstáculos, mas sonho, numa fase pos-terior, fazer a Maratona, a competição rainha de todos os desportos. A curto prazo, pretendo ir ao Europeu de Corta-Mato que se realiza em Dublin, no próximo mês de Dezembro.

Explica melhor o que é o Centro de Alto Rendimento do Jamor?

O Centro de Alto Rendimento do Jamor re-cebe e prepara atletas para a participação em provas in-ternacionais, como os Jogos Olímpicos. Nesta instalação estão presentes as condições necessárias para ter sucesso, tanto desportivo como nos estudos. As despesas de cada atleta são comparticipadas até 100% pelo instituto.

O que te motiva a “ir mais longe”? Alguma vez te sen-tiste desmotivado?

Primeiramente, queria ganhar na minha escola e a nível distrital, depois foi a minha cruzada a nível nacional... Agora estou na fase em que começo a olhar para os melhores europeus e quero derrotá-los. Quando se passa um patamar, quer-se sempre o outro que está à frente. Já me senti muitas vezes desmotivado, mas felizmente a última vez já foi há algum tempo.

Estás a tirar Gestão no ISC-TE, em Lisboa. Sentes que há alguma área, estudos ou atletismo, que pode ficar para trás?

O problema é que ficam as duas para trás, porque tento conciliar as duas e acabo por não estar ao ní-vel que quero em nenhuma delas. No entanto, acho que este ano o atletismo se sobrepôs um pouco: em termos desportivos não fiz uma época de sonho, mas sim uma época surreal, este ano foi “super bom”. Agora já não vou ter tantas difi-culdades, uma vez que vou alargar o meu prazo de fina-lização dos estudos para me dedicar à alta competição, mas sem esquecer a facul-dade, claro. Esta sempre foi a minha vontade, porque já tinha percebido que para atingir os meus objectivos é impossível conciliar os es-tudos e a alta competição a 100%, devido a estágios, tempos de repouso, etc. Ser-se atleta é olhar esta profissão 24 horas por dia.

Há alguma lição que tenhas aprendido no atletismo?

A principal é que às vezes até posso ser pisado e massacrado, mas tenho sempre de pensar positivo e que amanhã darei a volta por cima.

Finalmente: o que sentes ao ganhar ou perder?

A sensação de ganhar é indescritível e, sem dúvida, vale a pena passar ao lado de muitas das diversões que a idade proporciona, o que para mim está longe de ser um sacrifício. Por outro lado, a derrota faz parte do crescimento e, como em tudo na vida, temos de aceitá-la para progredir.

Atleta golpilheirense Olivier Pedroso ingressa no Centro de Alto Rendimento do Jamor

Cumprido o sonho de “chegar em primeiro lugar à minha terra”Olivier Pedroso nasceu em França, mas égolpilheirense desde os cinco anos. E é um nomepromissor do atletismo nacional, tendo já nocurrículo o título de Campeão Nacional de 3000 metros obstáculos. Iniciou-se nesta modalidade desportiva com 14 anos, mas hoje, com 18, os Jogos Olímpicos constam já na lista dos seus objectivos. Estudante de Gestão no Ensino Superior e atleta a construir uma carreira profissional, concretizoueste ano o sonho de “chegar em primeiro lugar à minha terra”, ao vencer a Prova Mestre de Avis. Numa entrevista de Bárbara Abraúl, gentilmente cedida ao nosso jornal, revela em primeira-mão queacaba de ingressar no Centro de Alto Rendimentodo Jamor, a “fábrica de campeões portugueses”.

Entrevista de Bárbara Abraúl

DR Campeonato Nacional

DR A concretizar o sonho de vencer a Mestre de Avis JV Representando a ADAL

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15Setembro de 2009Jornal da Golpilheira . desporto .

Realizou-se no passado dia 13 de Setembro a sétima edição do Torneio Quadrangular de Bas-quetebol em Cadeira de Rodas da Batalha, que voltou a reunir algumas das melhores equipas na-cionais desta modalidade. Foram elas a Delegação de Leiria da Asso-ciação Portuguesa de Deficientes, o Grupo Desportivo de Deficientes de Alcoitão (Rovteam), a Associa-ção Portuguesa de Deficientes de Paredes e o Centro de Medicina

e Reabilitação da Região Centro (Joanita).

Os jogos foram disputados no largo da estátua de S. Nuno de Santa Maria, tendo como pano de fundo o belíssimo cenário do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Como é já hábito, foi possível observar como a força e determinação ajudam a vencer as barreiras físicas, neste caso na prá-tica desportiva adaptada. Apesar do pouco público, os atletas deram

o seu melhor para oferecer um bom espectáculo e, acima da competi-ção, demonstrar que o convívio e o desportivismo são os principais ingredientes desta prova.

Quanto a prémios, a equipa vencedora foi a APD - Leiria, ven-cendo a Rovteam no jogo da final por 58-28, sendo ainda atribuídos o troféu Fairplay à equipa Joanita e o de melhor jogador a Francisco M. (5) da APD - Leiria.

Época desportiva 2009/2010

Equipas do CRG começam campeonatosAs equipas do Centro Recreativo da Golpilheira voltam aos trei-

nos, para enfrentarem com sucesso a época desportiva 2009/2010.As equipas e datas do início dos respectivos campeonatos são:Futebol 7 Escolas – 21 de NovembroFutebol 7 Sub-13 – 31 de OutubroFutebol 11 Juniores – 17 Outubro ou 7 de NovembroFutsal Feminino Júnior – 31 de OutubroFutsal Feminino Sénior – 17 de Outubro

Futsal FemininoA primeira equipa a iniciar os trabalhos foi a de futsal feminino sé-

nior, que utiliza para treinos e jogos o pavilhão municipal da Batalha. É a equipa que começa mais cedo, já no dia 10 de Outubro, na disputa da Super-Taça Distrital com os Vidais. Este encontro realiza-se no pavilhão do Bombarral, às 17h00. Para esta final, pedimos a habitual presença dos apoiantes desta equipa. Assim, próximos jogos:

10-10, 17h00 (Bombarral) – Golpilheira/Vidais (Supertaça)17-10 – Pocariça/Golpilheira24-10 – Golpilheira/Casal MarraRecordamos que esta equipa já participou num torneio, com o

objectivo de rodar a equipa, organizado pela Quinta dos Lombos e ainda com a participação de Gondomar. Apesar de não termos obtido qualquer vitória, conseguimos vencer este torneio, com um empate a uma bola com a Quinta dos Lombos e um empate de dois golos com Gondomar. Para além do primeiro lugar, obtivemos ainda os prémios para a melhor guarda-redes, a melhor marcadora e o fair-play. De referir ainda que a equipa de futsal feminino sénior da Golpilheira ficou isenta para a primeira eliminatória da Taça Distrital.

Quanto à equipa de futsal feminino júnior, irá iniciar os trabalhos em breve. Irá utilizar para treinos as instalações da Casa do Povo do Reguengo do Fétal, disputando os jogos no pavilhão da Batalha.

Futebol 7Continuando o trabalho de anos anteriores, vamos ter este ano

duas equipas de Futebol 7, uma de escolas e outra de sub-13, ambas a usar o Campo das Barrocas, na Golpilheira. A equipa de escolas treina às segundas e quartas-feiras, das 19h00 às 20h30. A equipa de sub-13 treina às terças e quintas-feiras, no mesmo horário. Aparece!

Futebol 11Entretanto começaram também os juniores masculinos de futebol

11, cujos treinos se realizam no novo campo sintético da Batalha (duas vezes por semana) e no campo pelado (uma vez por semana). Os jogos de treino e oficiais serão no sintético. Vai entretanto realizar alguns jogos de preparação, antes do início do campeonato.

Este ano foi também criada uma equipa de veteranos, conforme noticiámos. Apesar de constituída há pouco tempo, está a participar num campeonato, com as seguintes equipas: Caranguejeira, Tondela, Mirandense, Alqueidão da Serra e Barreiros. Jogos marcados:

26-09, 18h00 – Golpilheira/Caranguejeira31-10, 18h00 – Golpilheira/Tondela21-11, 18h00 – Golpilheira/Mirandense17-04, 18h00 – Golpilheira/BarreirosO campeonato iniciou-se no dia 5 do corrente mês. Recebemos

no sintético da Batalha a experiente equipa do Alqueidão da Serra. O jogo foi muito equilibrado na primeira parte, com oportunidades de golo para ambas as equipas. Foi mais feliz a equipa forasteira, que obteve o seu primeiro golo na marcação duma grande penalidade. Na segunda parte, apesar da luta que a nossa equipa ofereceu, veio ao de cima a maior experiência da equipa visitante, que conseguiu marcar mais três golos. Resultado final: 0-4 a favor do Alqueidão.

Manuel Carreira Rito

Representando a ADAL

Batalha acolheu VII edição da prova

Basquetebol em Cadeira de Rodas

Organizado pela revista “Mais Que Futsal”, decorreu no passado dia 19 deste mês um torneio em diversas modalidades, no parque desportivo dos Pousos.

O Centro Recreativo da Golpilheira esteve presente com as duas equipas, a de futsal sénior feminino e a de futebol 11 vetera-nos. Os resultados foram bastante positivos.

A nossa equipa de futsal, em-bora não tenha perdido qualquer jogo, ficou em segundo lugar, empatada em pontos com o CEF, mas com menos golos marcados. Os resultados foram: CEF de Fátima – 1/C.R. da Golpilheira – 1; Caranguejeira – 0/C.R. da Golpilheira – 1. Apesar de termos dominado por completo este último jogo, não concretizámos as muitas oportunidades criadas. No final, até foram as atletas da

Caranguejeira que festejaram, por terem perdido por apenas um golo.

Já a equipa de veteranos, recentemente criada e que par-ticipou no seu primeiro torneio, conseguiu vencê-lo. O primeiro jogo foi com a União de Leiria, que conseguimos vencer por 2-1, com golos marcados por Bruno Carreira. A final foi encarada pelos nossos atletas com grande expec-tativa, já que tinham pela frente a experiente equipa do Barreirense. No entanto, os nossos jogadores entraram em campo sem mostrar receio da equipa adversária. Com o querer, garra e determinação, vimos coroado de êxito o nosso domínio, com o primeiro golo, marcado por Zeca, num excelente remate de fora da área. Não satis-feitos com este golo, numa bonita jogada, Chalana marcou o segundo

golo, resultado com que chegamos ao intervalo. A perder por dois a zero, a equipa do Barreirense foi à procura do golo. Conseguiu-o de uma forma feliz. Previa-se o pior. Mas uma bonita jogada de Miguel matou o jogo, com a obtenção do terceiro golo. Até final, o resultado não se alterou. Estava conquistado o primeiro troféu.

Os obreiros desta conquista foram: Rui Fidalgo, Carlos Do-mingues, Maurício, José Augusto, Joca, Pascoal, Zeca, Victor Cruz, Miguel Monteiro, Álvaro Rito, Marinho, Quim Té, Ruizinho, Paulo Rito, João Lelo, Chalana, Carlos Agostinho, Bruno Carrei-ra e Cesário Santos; Treinador – Hilário menino; Massagista – Armando Sousa; Directores – Carlos Patrício e Luís José.

Manuel Carreira Rito

Veteranos de futebol 11 do CRG ganharam no seu escalão

1.º Meeting “Mais Que Futsal”

Futsal feminino | Selecção Distrital Sub-19Mercê do excelente trabalho desenvolvido pela nossa treinadora

de futsal, Teresa Jordão, foram convocadas para a Selecção Distrital de Sub-19 as nossas atletas Juliana Manha, Carolina Silva, Inês Cruz, Jéssica Pedreiras e Jéssica Santos. Para elas desejamos os maiores êxitos, tanto a nível da selecção, como na nossa equipa.

DR

RC/C

MB

Page 16: 0909 Jornal da Golpilheira Setembro 2009

Setembro de 2009

Jornal da Golpilheira16 . história .

Por Saul António Gomes

“Abriu em pedrao grito imenso do seu peitoTornou arquitecturaa épica ansiedade!”

João de Barros, poema “O Povo”,in Vida Vitoriosa (1919)

O uso da palavra, por mim, nesta ocasião tão solene em que comemoramos o seiscentésimo vigésimo quarto aniversário da Batalha Real de Aljubarrota, jus-tifica-se pelo amável convite que me foi dirigido pelo Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal da Batalha, o qual penhoradamen-te agradeço.

É convite honroso que não poderia declinar, mas para cujo cumprimento não possuo o saber, sequer a arte e a inspiração de bem escrever que se exige para perorar sobre o acontecimento histórico que nos reúne neste lugar. Subs-titua, no entanto, a árida palavra do historiador o verso elegíaco do poeta.

Este é o alvo templo da memó-ria portuguesa, em cujo seio, no silêncio finito que se respira nesta Capela do Fundador, no passar dos dias que são séculos, nos confron-tamos permanentemente com a questão pátria, com a questão do sentido, ontem e hoje, da pátria portuguesa, no tempo histórico mas também cósmico que Santo Agostinho procurou aprisionar na metáfora dos três presentes: o presente do passado, o presente do presente e o presente do futuro.

É sobretudo em torno desses dois presentes, o presente do passado e o nosso presente que gostaria de incidir nesta breve alocução ou elegia que tenho o privilégio de proferir perante vós.

Reis e ínclitos infantes repou-sam nesta Capela cujos nomes a História não esqueceu nunca e que todas as gerações de portugueses sempre aprenderam a recordar e a venerar. A alguns destes príncipes de Portugal devemos monumentos literários fundadores da própria língua que é a primeira pátria em que nascemos e somos educados. D. João I, D. Duarte, o Infante D. Pedro valorizaram prioritaria-mente o português como língua de criação artística e, no seu perfil de habitantes de uma Europa que cultivava as humaniores litterae,

nunca sobrepuseram à palavra portuguesa a declinação latina.

Importa confessar, ainda, que o elogio das armas portuguesas que derrotaram a soberba castelhana naquela distante tarde de 14 de Agosto de 1385, e que este mo-numento comemora como o mais importante legado patrimonial justamente dedicado à preser-vação da memória desse feito e ao enaltecimento de Portugal, mereceram já a outros escritores páginas soberanas. Muitos desses escritores, curiosamente, nada di-zem acerca deste monumento e do seu significado, mas outros houve que o fizeram, assim equilibrando o saldo da memória de um feito histórico, entre o crédito da recor-dação e o débito do esquecimento, sobre o qual D. João I, o rei da Boa Memória, e seu filho e sucessor, o Eloquente, como também os Infantes D. Pedro — “Príncipe no mundo raro! / Sobre tanto desam-paro, / foram três seus filhos reis.”, Sá de Miranda) — e D. Henrique, tudo fizeram quanto estava ao seu alcance para que não fosse nunca esquecido.

Para todos nós, que aqui nos congregámos, neste que é o mais predestinado lugar do encontro dos portugueses com a sua pró-pria História, comemorar o dia 14 de Agosto poderá ser um acto de cidadania e de afirmação de identidade. É-o efectivamente. Mas, olhando o Portugal que

ficou lá fora, aquele que não comemora e vê maçada no espí-rito histórico, aquele que ignora e que não sente já a luminária do exemplo dos antepassados, esses portugueses a banhos que não são já os filhos de marinheiros desnudos e de lavradores pobres que dominaram os mares nunca de antes navegados e construí-ram o mapa que desconheciam (“Navegavam sem o mapa que faziam” escreveu Sophia de Mello Breyner Andersen, Navegações, VI), olhando esse Portugal, dizia, ficamos com boas razões para duvidar do sentido propedêutico da comemoração histórica no País contemporâneo.

Cumpre reflectir, em verdade, as razões porque este monumen-to, no que comemora, parece tão esquecido e omitido na balança da actualidade portuguesa. Os profissionais da comunicação social de hoje, mormente nos grandes media televisivos, não possuem nem sensibilidade, nem o saber histórico essencial sobre o seu País. E, no entanto, Portugal é um dos países ocidentais com mais forte historicidade e sentido de nacionalidade ao nível de um ponto de vista popular. Não há tempo para exemplificar, mas parece-me significativo que em todos os grandes ciclos comemo-rativos que Portugal levou a cabo, após 1974, o Mosteiro da Batalha tenha ficado sempre ausente salvo

parcas e envergonhadas referência de rodapé em painéis fotográficos e pouco mais.

Pergunto-me como é que é possível que se tenha chegado a este plano de desconhecimento e de ignorância. Aquele que é a barca memorial da identidade por-tuguesa, levantado para perpétua memória do feito da Batalha Real de Aljubarrota de 14 de Agosto de 1385, encontra mais eco na alma do povo simples e sem grandes es-tudos que por aqui passa, feitas as preces em Fátima, do que entre as elites académicas e os especialistas do património nacional que tudo decidem longe. Todo o português que o é, como escreveu Miguel Torga, devia, pelo menos uma vez na vida, peregrinar até este templo de brando calcário em que cintila a questão essencial do português: o seu ser e a lógica do ser português.

A geração de portugueses que fundou este monumento teve de fazer opções definitivas em situa-ções de extrema adversidade e de crise política profunda. Falamos de uma geração de combatentes, de mancebos na casa dos vinte anos de idade chamados ao combate e à guerra, ao extremo sacrifício da própria vida por um ideal de sobe-rania e de pátria. D. João I contava então 27 anos e o seu Condestável. D. Nuno Álvares Pereira, 25 anos. Nessa faixa etária e ainda na flor da adolescência estavam muitos

outros soldados nas suas alas po-pularizadas como dos Namorados e da Madressilva. Pois bem, a esses jovens foi imperioso decidir entre viver ou morrer; entre viver num reino livre e independente da sujeição castelhana ou num solo sujeito a essa arbitrariedade. A questão, como referimos, era a da vida ou morte, a da “pátria ou morte”.

Em 2009 não parece haver qualquer contexto para a reposi-ção da questão. Dar a vida, hoje, pela Pátria é uma questão que de todo não fica bem enunciar. E, no entanto, a época contemporânea está ainda cheia de memórias em torno dessa decisão última de qual-quer homem: viver, sujeitando-se, ou morrer nas garras de uma luta heróica por ideais pátrios.

Em 14 de Agosto de 1385, o temor e o medo de uma morte iminente mostrava-se nos rostos dos combatentes portugueses, do “pequeno exército” que eram, tamanha a sua desvantagem face ao inimigo. Venceram na entrega total a uma fé e a uma ideia: a de que a razão estava do seu lado; a de que era neles e por eles que a le-aldade portuguesa se honrava. Por isso deram tudo, pelas suas vidas, pelas suas famílias, pelo seu rei, pelo seu Reino. É possível que um lema usado pelos revolucionários cubanos, já em nossos dias, o de “Pátria ou morte”, seja aquele que melhor nos permite compreender

Alocução proferida no dia 14 de Agosto de 2009, na Capela de Fundador do Mosteiro da Batalha

Portugal, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e o 624.º aniversário da Batalha Real de AljubarrotaLM

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17Setembro de 2009Jornal da Golpilheira . história .

Alocução proferida no dia 14 de Agosto de 2009, na Capela de Fundador do Mosteiro da Batalha

Portugal, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e o 624.º aniversário da Batalha Real de Aljubarrotao que ecoava nos pensamentos desses leais portugueses nessa tarde distante, toda ela vestida de fogo e sangue na terra almagre de S. Jorge, de 14 de Agosto de 1385. Pelo exemplo citado, creio, poderemos tentar compreender melhor o que motivava os nossos antepassados, a força vital de um ânimo que deitou por terra o estandarte inimigo.

Só uma forte consciência na-cional explica a tenacidade, o tudo ou nada, o viver ou morrer que foram lema, consciência e ânimo vital que deu força e confiança ao pequeno exército português. Não acreditassem esses valorosos solda-dos num destino pátrio, encarnado num Rei e na liberdade sagrada de pertencer ao povo a sua escolha, e todas as estratégias militares teriam sido pouco mais que nada. Noutros momentos históricos, ou-tras gerações de portugueses foram chamadas a fazerem opções seme-lhantes. Fizeram-no, por exemplo, na Guerra da Independência aber-ta em 1640, na Grande Guerra de 1914-1918 ou, já no nosso tempo, os nossos pais que combateram na Guerra do Ultramar.

Não era Portugal, em 1385, um mito, nem as nações, cumpre considerá-lo, se constroem sobre mitos. Os mitos são invenções cul-turais, as nações são construções geracionais. A continuidade de uma nação, naturalmente, neces-sita da garantir a transmissão da sua memória. O dever primeiro de um cidadão está na lealdade para com os seus e de todos para com a pátria que lhe é berço.

Lealdade, eis uma palavra que lemos na divisa que se repete mil vezes nas Capelas Imperfeitas. E nesta mesma Capela do Fundador, ecoam motes, lemas de vida, que não nos podem deixar indiferen-tes: “Pour bien” (D. João I), “J’ai bien raison” (Infante D. João), “Le bien me plet” (Infante Santo D, Fernando), “Talent de bien fere” (Infante D. Henrique), eis quatro delas onde o conceito de “bem” é central. Fazer bem, agir por bem, a razão do bem e o bem como razão, o talento de fazer bem e o bem. E outras memórias ressoam no silên-cio destes muros como esse “Y me plet”, que lemos junto à efígie de D. Filipa de Lencastre, e o miste-rioso “Désir”, aberto no sarcófago do Infante D. Pedro, o autor do Livro da Virtuosa Benfeitoria.

Fazer e bem, uma vez mais,

como mote de uma época onde os portugueses foram chamados a escolher e escolheram bem, o bem que lhes deu a vitória de-cisiva e que culminará na divisa desse Senhor do Mundo, el-rei D. João II, “Rei de muitos reis” (Sá de Miranda), que agia “pro lege et pro grege”, pela Lei e por Portugal.

Pouco adianta, como vemos, que a historiografia portuguesa hodierna reticencie a noção de pátria e que acentue que essa ideia de pátria era, em 1385, totalmente diferente da de hoje. Fica claro que não perfilho desta leitura porque, desde logo, os princípios pátrios são civilizacio-nais e intemporais, ou seja, não envelhecem, enquanto ideia e espírito, ainda que as gerações dos homens os possam observar com intensidades e debaixo de perspectivas diferentes no tempo e no modo de manifestação.

A força anímica que fez da Batalha o símbolo maior da iden-tidade nacional e o panteão das gerações de ouro da Dinastia de Avis, aquela que impôs o Mundo à Europa e a desbloqueou para a modernidade e para a globalização que toca a todos os povos, sem ex-cepção, nem sempre foi visível. Foi preciso esperar pelo Século XVIII e pela curiosidade de estrangeiros cultos que visitaram este Monu-mento para que Portugal voltasse a olhar para ele, considerado por alguns como construção mara-vilhosa, e magnífica, apreciado sobremaneira pelos ingleses e de tal modo, como se manifesta no legado de James Murphy, que nele se inspirariam para propagar no Reino Unido a seiva de um neo-gótico vitoriano de matriz batalhense.

Mas o Mosteiro de Santa Ma-ria da Vitória atingiu o ano do fim, em 1834, exangue e a necessitar de obras de recuperação verdadeira-mente profundas. Expulsos os frades e primeiros guardiães desta memória portuguesa, o edifício viu agravar-se o seu estado de deca-dência. Devemos a Luís Mousinho de Albuquerque, prontamente apoiado pelo rei D. Fernando II, a partir de 1840, em boa medida, a sua salvação.

A inteligência nacional oitocentista ignorou, sintoma-ticamente, este monumento. Excepção feita a Fr. Francisco de S. Luís, que lhe dedicou uma Memória histórica apresentada

à Academia das Ciências, em 1822, na qual sublinha o carácter português do monumento, como excepção é, neste panorama, Alexandre Herculano que evoca o Real Mosteiro, no seu popular conto “A Abóbada”. Almeida Garrett, por seu turno, no seu poema Camões, renova o elogio da terrível Aljubarrota, mas silen-cia o seu monumento matricial. A Geração de 70 passou-o em silêncio, mesmo, e sobremodo, o seu historiador mais fecundo e bri-lhante, Oliveira Martins, a quem devemos as biografias de D. Nuno Álvares Pereira ou dos Filhos de D. João I, por cujas páginas, na sua primeira e melhor edição, o Mosteiro é apenas um filactério gótico sugestivo em desenho de ilustração de página de mudança entre capítulos.

Esse “País de suicidas”, como lhe chamou Miguel de Unamuno, inspirando-se em Manuel de Laranjeira, viveu pouco, creio, a memória patrimonial portuguesa. Refizeram os Jerónimos, descobri-ram, em boa medida graças a es-critores e diletantes estrangeiros, o manuelino português, restauraram, como lhes foi possível, este monu-mento. Mas então, como hoje, este lugar maior da identidade nacional ficou esquecido. Eça de Queiroz, que viveu em Leiria, não o achou digno de qualquer nota significa-tiva para além de uma fugaz carta postal daqui endereçada a um

amigo. Elogiou-o, mas não sem lhe apontar um excesso sombrio sobre a arte da renascença em Portugal e de criticar asperamente as “restaurações” que sofria, Ra-malho Ortigão (O Culto da Arte em Portugal, 1896), encontrando o monumento melhores páginas de valorização em Vilhena Barbosa (1886). Poucos mais nele aten-taram e, entre os que o fizeram, sobressaem nomes estrangeiros (Beckford, Lichnowsky, Raczinsky, Haupt, Dieulafoy, Baedeker).

É preciso esperar por Afonso Lopes Vieira (Onde a terra se acaba e o Mar começa, 1940; Nova demanda do Graal, 1942), e ainda assim num país que o marginalizou e que enjeitou o melhor do integralismo lusitano, para que a poesia pátria se inspire neste templo da memória. Nem os neo-realistas, nem os existencialis-tas encontraram, neste mausoléu pátrio, inspiração digna de realce. Foi preciso aguardar por Miguel Torga (A Criação do Mundo, IV, 1939; Portugal, 1950) para o vermos entrar na grande literatu-ra que em português se tece entre cujas laudas se impõem as que lhe dedica José Saramago (Viagem a Portugal, 1995).

E, contudo, foi neste Mosteiro que despertou a vocação de his-toriador de um Jaime Cortesão (Portugal: a Terra e o Homem), como foi na sua Sala do Capítulo, sob o olhar do esguio arquitecto

que sonhou tão ousada abóbada, que, em 1922, o Presidente da Re-pública António José de Almeida confiou a este templo a guarda das ossadas dos Soldados que na Europa e em África combateram por uma Europa livre. Neste Mos-teiro e no chão estremenho em que fundou os seus alicerces sólidos onde Torga descobriu, espantado, páginas maiores de uma História de Portugal que se guarda como coisa secreta dos portugueses.

Formulamos votos, e este é o monumento mais apropriado para propor um voto, de que o Real Mosteiro de Santa Maria da Vitória, no conteúdo simbólico que preserva, barca e arca da memória pátria, vença as mu-ralhas de silêncio e de omissão a que tanto o têm sujeitado, num Portugal distraído dos seus princípios, aborrecido senão envergonhado, ao nível das suas elites bem-pensantes, quiçá, do seu passado em que se rasgaram novos mundos e se pagou o elevado preço dessa ousadia; num País em que o sentido da comemoração histórica, ensopada entre festivais de comes e bebes, apouca a dignidade do acto evocado e dispensa quase sempre o saber do historiador.

Não assim, Senhoras e Se-nhores, neste 14 de Agosto de 2009, neste altar cívico em que Portugal se consagra e os portu-gueses encontram, neste dia de hoje que é o presente do futuro, a razão de se ser uma nação livre e independente, renascida de uma opção extrema entre vida ou morte. Não pode ter sido essa uma questão vã e sem sentido.

Seja para os que caíram em 14 de Agosto de 1385, seja para todos aqueles nossos conterrâne-os e antepassados que pereceram em todas essas outras tardes de Agosto, na Flandres ou em outro qualquer lugar, em que Portugal foi chamado a combater. Desde há vá-rios séculos que este monumento proclama o bem português, numa só e única opção, sem desvios, num só coração, numa só voz e num só querer. Sem isso, não parece possível compreender o significado histórico deste Lugar de encontro em que, nesta hora já vespertina de 14 de Agosto de 2009, temos o privilégio de estar e de nos sentirmos, hoje como sem-pre, mais portugueses e orgulhosos de o sermos.

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Setembro de 2009

Jornal da Golpilheira18 . Igreja .

Com data de 28 de Agosto, o Bispo de Lei-ria-Fátima publicou a Carta Pastoral para o ano 2009/2010. “Ir ao coração da Igreja - Comunhão e co-responsabilidade na co-munidade cristã” é o tema escolhido para a caminha-da pastoral da Diocese este ano. Este documento e outras orientações para a caminhada anual serão apresentados na próxima Assembleia Diocesana, no dia 4 de Outubro, com início às 15h00, no ginásio do Seminário de Leiria. D. António Marto convida todos os diocesanos, espe-cialmente os sacerdotes, os religiosos e os fiéis leigos comprometidos nos serviços pastorais e apostólicos, nas comunidades cristãs, nos movimentos e nos organis-mos eclesiais. O programa termina com a celebração da Eucaristia, às 18h30, na igreja do Seminário. Nesse mesmo dia, da parte da ma-nhã, haverá encontros para catequistas e para jovens, orientados pelos respectivos serviços diocesanos.

Uma das acções em destaque na assembleia será a “Grande Festa da Fé: Rosto(s) da Igreja

Diocesana”, a realizar nos dias 21, 22 e 23 de Maio, que pretende ser um gran-de momento de encontro da nossa Igreja diocesana, onde se dê visibilidade ao seu rosto na variedade das suas comunidades, movi-mentos, grupos e serviços, e da sua vitalidade.

Carta PastoralD. António Marto

considera que existem “ima-gens desfocadas ou mesmo deturpadas da Igreja”, defendendo que a mesma “não é uma ‘internacional’ à qual se possa pertencer à distância, por inscrição e pagamento de cotas, nem uma sociedade de telespec-tadores, teleouvintes ou cibernautas”.

Na Carta, o prelado as-sinala que “um dos factores que mais mina a consciência de Igreja e que está na base da falta de afecto à Igreja é uma visão demasiado huma-na, meramente sociológica sobre ela, que é muito re-dutora”. “A opinião pública fixa-se, normalmente, no seu aspecto institucional. Ora, a relação com uma instituição é sempre mais fria, mais distante e formal”, explica.

D. António Marto diz que “a imagem da Igreja, muitas vezes transmitida pelos meios de comuni-cação, é a de uma grande e poderosa organização internacional da religião cristã: à semelhança de ou-tras grandes organizações, é representada por especialis-tas (os altos cargos oficiais) e é competente para satisfazer as necessidades religiosas. Assemelhar-se-ia a uma multinacional cuja central seria Roma e cujas filiais ou sucursais seriam as dioceses e as paróquias”. Por vezes, também se veicula a ideia da Igreja como “uma Organi-zação Não Governamental

(ONG) de beneficência ou solidariedade social, uma espécie de Cruz Vermelha para os males sociais; ou ainda como uma agência de moralidade, qual polícia que vela pelos bons costumes”, acrescenta.

Segundo o Pastor, “nota-se ainda, a nível europeu, o enfraquecimento e até a perda da consciência ecle-sial, isto é, da consciência do verdadeiro sentido da Igreja e da pertença afectiva e efectiva a ela”. “Diversos factores de ordem cultural e social contribuem para isso, sobretudo o crescente individualismo da cultura contemporânea que enfra-quece os laços interpessoais e o sentido de pertença”, precisa.

Neste contexto, o novo ano pastoral em Leiria-Fá-tima “será dedicado à edifi-cação da comunidade cristã, à revitalização do seu tecido interior e das suas estruturas e à (re)organização pastoral que isso exige”. O documen-to fala numa “diminuição acentuada do número de padres no serviço pastoral, por motivos de idade ou doença” e da “escassez de vocações ao sacerdócio”. Para D. António Marto “todos somos chamados a um maior empenho na edificação de comunidades cristãs vivas, na base do du-plo princípio da comunhão e da corresponsabilidade”.

A carta pastoral tem como título “Ir ao coração da Igreja”, sublinhando que muitos “só conhecem a Igre-ja por fora e, por isso, não conhecem o seu coração, a sua beleza interior, não lhe têm afecto, nem têm motivação interior para lhe dedicar a sua colaboração”. O Bispo admite que “a Igreja não precisa de inventar a sua visão, porque esta já se encontra no Evangelho, mas tem necessidade de a

redescobrir e aprofundar em cada tempo perante novas situações e novos desafios”. O facto é que, 45 anos após a conclusão do Concílio Vaticano II, diz ainda, “verificamos que ainda há muito caminho para andar”.

Falando, mais à fren-te, de “cinco elementos fundamentais da vida comunitária”, D. António Marto apela à “perseverança na fracção do pão”, isto é, na Eucaristia. “A comunhão dos fiéis em Cristo exige, por natureza, a assembleia à vol-ta de Cristo ressuscitado e a comunhão com Ele. Esta é absolutamente necessária para a Igreja como tal e para cada cristão”, escre-ve. Refere ainda que “há que promover, em cada paróquia, a constituição ou revitalização de grupos ou movimentos que colaborem nos vários sectores da pasto-ral da comunidade”.

A carta apresenta um “Modelo de pastoral inte-grada e integral”, em que se fala no fim do “tempo da paróquia e do pároco auto-suficientes e isolados, que respondiam sozinhos a todos os problemas, exigências e situações”. O Bispo quer uma rejeição clara, por parte dos fiéis, “à divisão, à desresponsa-bilidade (indiferença) e à estagnação ou ao imobilis-mo”. “Estamos conscientes de que são necessárias uma mudança de mentalidade, criatividade e conversão pastoral que mexe com há-bitos adquiridos. Mas uma simples «pastoral de conser-vação», além de ser estéril, mostra-se irresponsável e, ouso dizer, objectivamente pecaminosa, porque surda, se não mesmo hostil à voz de Deus e ao seu chamamento na hora actual”, conclui.

Faleceu “o padre que tocava os sinos da Sé”

Cónego José de Oliveira RosaFaleceu na Casa

Diocesana do Clero, aos 93 anos, e com 70 anos de ministério sacerdotal, o cónego José de Oliveira Rosa. Conhecido por muita gente como organista na Catedral de Leiria, ainda hoje é recordado como “o padre que tocava os sinos da Sé”. Foi, aliás,

um dos impulsionadores da aquisição do novo órgão daquela igreja e do restauro do carrilhão que se encontra actualmente na torre, onde funciona uma escola para novos executantes daquele majestoso instrumento.

Nascido em 31 de Julho de 1916, no lugar do Padrão, da paróquia dos Pousos, entrou para o Seminário de Lei-ria em Outubro de 1927, tendo sido ordenado presbítero a 6 de Agosto de 1939 e nomeado Cónego da Catedral de Leiria em 1951. Durante quase toda a sua vida foi o organista principal da catedral de Leiria e do Semi-nário Diocesano, onde foi director da Schola Cantorum e professor de Latim, Religião, Música, Piano, Órgão e Canto Gregoriano, de muitas gerações de seminaristas e de quase todos os sacerdotes desta Diocese. No seu ministério foi ainda Chanceler da Câmara Eclesiástica durante 56 anos, notário-actuário do Tribunal Eclesiásti-co, notário do Tribunal para a Causa de Beatificação dos Videntes de Fátima, tesoureiro da Confraria de Nossa Senhora da Encarnação, bem como pároco e capelão em diversas comunidades da Diocese.

A missa exequial de corpo presente celebrada na Sé, pelas 11h00 do dia 21, foi presidida pelo Bispo dioce-sano, D. António Marto, concelebrada por muitos dos seus colegas no sacerdócio e participada por algumas centenas de fiéis. Na sua homilia, o Pastor salientou o “ministério generoso e desprendido” do cónego Rosa e citou a passagem bíblica “Felizes os mortos que morrem no Senhor”, para se referir à “apoteose que atingem todos os que, como ele, amaram e seguiram as bem-aventuranças durante a sua vida”.

No final da celebração, sacerdotes e fiéis acompanha-ram a urna em cortejo fúnebre até às portas da Catedral, de onde partiu para a celebração Eucarística nos Pousos, sua paróquia natal, em cujo cemitério ficou sepultado.

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Assembleia para apresentação da Carta Pastoral 2009/2010

“Ir ao coração da Igreja”

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa sobre as eleições deste anoEm liberdade de consciência esclarecida

“Dentro da missão que nos é própria, sentimos o dever de proporcionar aos cristãos das nossas comuni-dades, e aos cidadãos em geral que estejam abertos a ouvir a nossa voz, um contributo que estimule o dever de votar e ajude a exercer este direito, em liberdade de consciência esclarecida.”• Ver texto em: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/

noticia.pl?id=72247

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19Setembro de 2009Jornal da Golpilheira . autarquia .

Arruamentos diversosDe acordo com o plano habitual de investimentos do

município da Batalha nos arruamentos em todo o concelho, está em fase de consignação a empreitada de diversos melhoramentos em alguns caminhos da nossa freguesia. Não se trata apenas de asfaltar vias deterioradas, mas também de melhorar o escoamento de algumas águas pluviais e correcção de bermas e valetas que sempre drenaram de forma deficiente. Também estão previstas quatro novas lombas transversais, devidamente sinalizadas, em alguns locais do perímetro urbano onde se verificam alguns abusos por excesso de velocidade. Com um valor de referência a rondar os 84.960 euros, esta empreitada terá início em finais de Outubro. Lamentamos os habituais constrangimentos que as obras possam causar aos moradores e utilizadores das vias em causa e esperamos a compreensão de todos.

Câmara de Leiria requalifica a estrada da MourãÉ com satisfação que vemos um dos anseios da população da Golpilheira e de parte do

concelho em vias de ser concretizada. A estrada da Mourã liga o Casal de Mil Homens a Leiria e mostra-se como uma alternativa rápida para quem quer deslocar-se à zona leste e centro de Leiria, evitando o habitual congestionamento do IC2. É uma intervenção do Município de Leiria, que certamente vem no seguimento das diversas diligências que o nosso executivo municipal e a Junta de Freguesia tomaram, também junto da Junta de Freguesia da Barreira, bem como do abaixo-assinado dos utilizadores frequentes daquela via. Saudamos esta decisão da autarquia leiriense, que vem oferecer, às freguesias da Barreira e da Golpilheira uma maior proximidade à nossa capital de Distrito.

Novo ecoponto no CarvalhalNo seguimento dos arranjos que se têm verificado no lugar do Carvalhal, e

considerando que os moradores se mostraram disponíveis para aumentar os níveis da reciclagem local, a Valorlis respondeu ao apelo da comunidade para a colocação de mais um ecoponto na freguesia. Este servirá, não só os vizinhos mais próximos, mas também as pessoas de Bico Sachos, Hortas e Picoto. O apelo da Junta de Freguesia vai no sentido de se aproveitar este tipo de equipamento, já que são significativos os ganhos para o ambiente neste exercício da cidadania. Temos verificado em vários locais a incorrecta utilização dos contentores de reciclagem. Quantas não são as vezes em que nos deparamos com caixotes de papelão por "espalmar" fora do ecoponto. Quantos não são os que ainda colocam os pacotes de leite no ecoponto azul em vez de os colocarem no amarelo. Fica o apelo ao bom senso e ao dever de informação por parte dos utilizadores, para que a nossa freguesia possa estar na linha da frente da preservação ambiental.

3ª fase de distribuição de compostoresA freguesia da Golpilheira continua a liderar o processo de colocação de compostores

domésticos em moradias e hortas particulares. Já noticiámos que esta iniciativa da Valorlis visava reduzir a tonelagem de lixo orgânico depositado no aterro intermunicipal, mas também que os aderentes pudessem usufruir de fertilizante composto para hortas e jardins. É com base nisto que remetemos ao promotor do projecto um terceiro pedido de compostores, para continuarmos a dar cobertura aos pedidos que nos vão chegando à Junta de Freguesia.

Lavadouros e fontes em recuperaçãoEra visível, desde há alguns anos, o estado de deterioração dos lavadouros e de

algumas fontes da freguesia. Há registos de que, nos três lavadouros existentes, as últimas intervenções de fundo são anteriores a 1997, pelo que era urgente a intervenção. Nunca é demais lembrar que, embora a utilização deste tipo de estruturas seja cada vez menos frequente, se trata de património que marcou uma época na freguesia. Os lavadouros

e fontes são sinal de presença de água, esse bem cada vez mais escasso. A partir de Outubro, ficam convidados todos os residentes a visitar e utilizar com maior assiduidade estes equipamentos, que temos orgulho em preservar e qualificar, porque utilizando também ajuda a que se mantenham em boas condições de funcionamento.

No passado dia 20 de Setembro, teve lugar mais um passeio para maiores de 60 anos organizado pela Junta de Freguesia. Como vem sendo hábito, estes passeios visam promover o convívio entre os mais velhos. No entanto, tam-bém se têm feito esforços no sentido de poder visitar locais distintos e onde se poderá tirar partido da na-tureza em cada cantinho de Portugal. Por isso, a Junta de Freguesia decidiu este ano levar os convivas a visitar a região interior Centro do País, embora perto, nunca é demais a descoberta de novos recantos – a maioria pela primeira vez.

Tudo começou pelas 08h30, após a chamada dos 83 inscritos, com os dois autocarros cedidos pelo Município da Batalha a fazerem-se à estrada.

Ainda não eram 09h30 quando se fez a primeira paragem, em Vila Nova da Barquinha. Uns aproveita-ram para tomar o pequeno-almoço, outros para tomar o segundo pequeno-almoço, outros ainda presentearam-se com as primeiras fotogra-fias do dia, junto ao rio Tejo e ao parque de Almourol, recém-qualificado – cerca de 2km de margem à beira Tejo, com relva e arvoredo bem entremeado com par-ques infantis e ciclovias.

Pelas 10h45, a chega-da ao Picoto da Milriça trouxe uma grande dose de novidade. É verdade,

poucos tinham sido os que já visitaram tal local – O Centro Geodésico de Portugal – nem mais nem menos do que o centro real de Portugal, seja de Norte para Sul, seja de Oeste para Leste. Foi a partir daqui que foi construído o verdadeiro mapa geográfico de Portu-gal. É um marco bem no alto dos seus 600 metros, com uma paisagem inigua-lável sobre o concelho de Vila de Rei e sobre grande parte do planalto da Cova da Beira. Aqui também houve tempo para visitar o Centro de Interpretação Geográfico.

Ainda no concelho de Vila de Rei, aparcamos na Praia Fluvial do Penedo Furado. Foi aqui o local escolhido para a partilha do almoço e gozo de um espelho de água bem perto da sua nascente.

A pausa para o café foi no Parque Urbano de Abrantes, um espaço rigorosamente qualificado, onde abunda o verde e com o bar de apoio com uma arquitectura fabulosa e bem enquadrada.

Na vinda, desfrutamos das vistas a partir da N3, sempre à beira Tejo, cruzan-do o Zêzere em Constância e seguindo em direcção ao Entroncamento, onde o Parque do Bonito trouxe descanso e sossego – alguns aproveitaram para fazer uma pequena caminhada junto aos riachos que alimentam a barragem com o mesmo

nome.Já na viagem de regresso,

ao passar nas rotundas da Batalha, pareceu estranho o caminho não ter sido em direcção à Golpilheira. Logo começou o burburinho – mas para onde é que este ra-paz leva a gente??? Pois é... já deviam estar habituados que o melhor fica para o fim.

Parámos na vizinha localidade de São Jorge, no Campo Militar, e aí foi a sur-presa do dia, com a entrada num novíssimo auditório do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, onde foi exibido o fabuloso espectáculo de multimédia sobre a Batalha Real de 1385.

Alguns já tinham, mais ou menos, a noção de como as coisas se tinham passado, mas depois de verem o es-pectáculo, a noção era total para todos. Entendemos agora como aqui bem perto se garantiu a independência nacional e se abriu caminho para época dourada dos Descobrimentos.

A mim resta mais uma vez agradecer a presença de todos e louvar a forma como todos colaboraram em mais esta iniciativa da Junta de Freguesia, com a esperança de podermos continuar a realizar este evento.

Carlos Santos,Presidente da Junta de

Freguesia da Golpilheira

Passeio Sénior 2009

Interior do País, bem no “meio”e o garante da independência…

DR

LMF

Coluna da Junta de Freguesia. autarquia .

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Setembro de 2009

Jornal da Golpilheira20 . saúde .

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. saúde .

Notas sobre a Gripe A...

Todos nós corremos o risco de adoecer e todos nós passamos pela incómoda ne-

cessidade de tomar medica-mentos. Mas incluída nesta está a necessidade de seguir os conselhos e as indicações do médico e enfermeiro que nos seguem neste processo de doença.

A adesão ao regime terapêutico caracteriza-se pelo cumprimento das prescrições recomendadas pelo profissional de saúde e a sua persistência a longo prazo. Nesta definição está implícito o seguimento da medicação (número de comprimidos, hora da toma e o número de dias que são tomados) e alteração de hábitos de vida (exercício físico, hábitos alcoólicos e tabágicos, alimentação, etc.).

Tomar medicamentos

é um acto importante e potencialmente perigoso, por isso, há que ter todo o cuidado aquando desta acção. Primeiramente, é necessário tomar toda a atenção às indicações do seu médico, esclarecendo quaisquer dúvidas na al-tura. Depois, na farmácia, perguntar e ter atenção a todas as indicações do seu farmacêutico, e em casa, se possível, ler atentamente o folheto do medicamento em causa.

É muito importante manter a medicação du-rante todo o tempo definido pelo médico, mesmo após o desaparecimento dos sinto-mas de doença. Dois casos muito frequentes e graves são os antibióticos e a me-

dicação após enfarte agudo do miocárdio.

Os antibióticos são medicamentos para tratar infecções, por exemplo, as infecções respiratórias. O que caracteriza estas infec-ções são as dores corporais, espirros, pingo no nariz, etc. Após estas desaparecerem, os doentes têm tendência para deixar de tomar os medicamentos, sendo este o maior erro possível. Apesar dos sintomas da infecção estarem a diminuir, os microrganismos que estão a provocar a infecção estão vivos até terminar o antibi-ótico prescrito. Se os anti-bióticos não forem tomados até ao fim, a infecção poderá não estar tratada e voltar de um modo mais agressivo e

perigoso.O mesmo acontece com

a medicação após enfarte, em que a pior consequência (e também a mais frequen-te) é a repetição deste. Contudo, mais de 80% dos indivíduos que sobrevivem a um enfarte retomam o seu antigo estilo de vida ao fim de algum tempo. A grande maioria desiste total ou parcialmente do tratamento logo no primeiro ano após o evento cardíaco, isto porque o tratamento requer mudan-ças de comportamento com-plexas e de longa duração, aumentando a dificuldade na adesão.

Além dos cuidados ao tomar os comprimidos, se-guir os restantes conselhos do médico é igualmente im-

portante. Deixar de fumar faz parte do tratamento de muitas doenças cardíacas e pulmonares, sendo que a medicação tomada não actua de igual modo. Os hábitos alimentares são fulcrais no tratamento de doenças cardíacas, tais como a frequente hiperten-são arterial.

No tratamento de doenças existem vários intervenientes, sendo o principal o próprio doente. Seguir todos os conselhos do médico, enfermeiro e far-macêutico é fundamental. Todas as dúvidas que tenha são importantes e deve pro-curar esclarecê-las. Só assim conseguirá viver com uma doença e ser o mais saudável possível.

. poesia .As crianças com cancrotêm coragem para sorrirEu e mais alguns colegasFomos num projectoDe campanha para ajudarAs Instituições da Liga PortuguesaContra o cancro em Coimbra.O tema era marcarA diferença e acreditar!Ao ver crianças a sofrerO carinho e o amorOs que sofrem têm razãoMas sabem superar a sua dor.Não escolhe idade nem raçasSei que é difícil, e nalgunsAté é obscuro,Damos ânimo para todos venceremApoiar com generosidadeUm projecto de coragem no coração.

Uma experiência de vidaÉ a dos jovens e a maturidadeEm ajudar os que mais precisam.Mesmo com os tratamentosAs crianças gostam de sorrirPrecisam uma palavra de carinhoPara ver o seu futuro brilharSê como JesusTudo é possível resistir.Neste projecto fez-se angariaçãoApoiamos com generosidadeE experiência de vidaSerá o tema do futuro?...Tudo é possível.

Diana Monteiro Rodrigues

Adesãoterapêutica

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21Setembro de 2009Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura .

Notas sobre a Gripe A...

O nosso colega informativo “No-tícias de Colmeias” cumpre este ano uma década sobre a sua fundação. Segundo Joaquim Santos, fundador e director, “numa altura em que a imprensa local e regional vive uma crise profunda, assinalamos a efemé-ride na certeza de que os desafios do futuro são imensos, embora os tempos exijam cautela, contenção e reformu-lações na gestão”.

Mas a data não deixa de ser fes-tiva, com a organização de diversas iniciativas, das quais se destacou, no dia 20 de Setembro, a apresentação do livro “10 Anos Notícias de Col-meias”, uma publicação que resume as principais temáticas desta década, apresentando ainda textos de interes-se histórico acolhidos no jornal e uma retrospectiva sobre as muitas iniciati-vas culturais que o jornal promoveu na freguesia (recensão acima) .

A apresentação da obra decorreu numa sessão cultural, em que um leque de convidados reflectiu sobre o passado, a actualidade e o que se pretende que venha a ser o futuro das Colmeias e do seu jornal. Foi o caso do historiador leiriense Saul Gomes, e dos jornalistas João Paulo Leonardo

(Invest) e Carlos Fernandes (Jornal das Cortes).

No final, Joaquim Santos referiu a luta para o sucesso dos últimos 10 anos, mas não poupou as críticas aos sucessivos Governos que “ignoram e faltam ao respeito para com este tipo de publicações”, referindo-se à legislação que, para qualquer tipo de apoio tão simples como o Porte Pago, obriga a imposições que apenas os grandes jornais regionais podem cumprir. “Os pequenos jornais locais

ficam completamente impedidos de aceder a qualquer apoio do Estado, pois não têm hipótese de pagar os avultados encargos de um quadro de pessoal que é imposto pelo Governo, mas isso não significa que não façam um trabalho de qualidade e com profissionalismo”, defendeu. Ainda assim, o director garantiu que vai continuar a luta pelo jornalismo de proximidade e mostrou-se confiante de que esse esforço “vai continuar a dar frutos nas Colmeias”.

Boa VistaTerra de Futuro e TradiçãoSaul António GomesVasco Jorge Rosa da SilvaJosé Augusto Pinto GuedesEdição da Junta de FreguesiaTodas as terras têm a sua histó-ria, A da Boa Vista é retratada nesta monografia, como teste-munho do esforço colectivo de várias gerações, preocupadas com a sua identidade, com as suas tradições e com as suas raízes. Aqui se retrata o pas-sado, se desenrola o presente e se projecta e constrói o futuro. Narram-se factos históricos desconhecidos para a maioria da população, apresentam-se outros mais ou menos conhe-cidos daqueles que aqui vivem, todos eles fazem parte da his-tória do concelho, da região, da nossa história. É também uma homenagem aos boavistenses que lutaram pelos valores da liberdade, da democracia, da cultura e da generosidade. (Prefácio)

A Princesa de ClévesMadame de LafayetteEditora: Bico de PenaMademoiselle de Chartres é uma jovem aristocrata que chega à corte de Henrique II para encontrar um marido com boas condições sociais e financeiras. Contudo, velhas intrigas de corte e invejas fa-miliares fazem com que a jovem receba escassa atenção da parte dos melhores pretendentes. Finalmente, segue a sugestão da mãe de aceitar a proposta de um admirador fiel, se bem que não muito interessante, e casa-se com o Príncipe de Cléves. Pouco tempo depois do seu casamento, conhece o encantador Duque de Nemours, por quem se apaix-ona irreversivelmente. Dividida entre a fidelidade e o desejo, a Princesa de Cléves trava um longo combate interior para decidir qual será o seu dever – permanecer com um marido que a aborrece ou entregar-se ao homem que ama.

Espionagem no DesertoSan-AntonioEditora: O Quinto SeloImaginem que Alcides Sulfúri-co, mais conhecido nos meios da espionagem pelo nome de código SO4 H2, foi raptado, no regresso de uma missão à China Popular, por um coman-do de rebeldes árabes no árido país de Kelsaltan! Conhecem o Kelsaltan? Pois bem, este país situa-se exactamente no ângulo do Golfo Pérsico com a avenida Raymond-Poin-caré... Quer dizer... Para lá chegar é preciso, em dorso de camelo, atravessar o grande Rasibus, o deserto da sede...Ironicamente foi preciso, para acompanhar o valoroso San-Antonio nessa missão perigosa, apelar a Pinaud e, sobretudo, a Bérurier!... Juntai-vos à nossa estranha caravana e vinde visi-tar o harém do xeque Bérurier (um xeque bem fornecido, por sinal).

Capitalismo para Sempre- Funky BusinessKjell NordstromJonas Riddertrale Editor: Gestão PlusLembra-se de quando toda a gente nas empresas usava fato? Muitas vezes, às riscas? Lembra-se de quando os exe-cutivos competiam para ver quem usava a gravata mais cara? Esses tempos obscuros - ou melhor, cinzentos - per-tencem ao passado. As empre-sas descobriram o funk. A cor. A necessidade vital de estar sempre um passo à frente da vanguarda. Ser funky - ou seja, estar na crista da onda, perce-ber o que motiva as pessoas e que padrões se ocultam por detrás de cada nova tendência - é a única maneira de escapar à extinção. Vivemos numa época de constantes mudanças e cri-ses; o único sítio seguro para as empresas é… estar muito mais à frente. Capitalismo para Sem-pre aponta-lhe o caminho.

Portugal, que Futuro?Medina CarreiraEduardo DâmasoEditora ObjectivaDo que mais se queixam os Portugueses? Do desemprego elevado, dos salários baixos, das pensões exíguas, da po-breza crescente, dos impostos altos, da “hipoteca” dos endi-vidamentos e do futuro sem esperança. Esta obra analisa a especificidade da crise portu-guesa e alerta para a urgência de trabalhar para a superar. Afirma que: “Portugal suporta uma crise, grave e duradoura, que é só sua e que só aos Portugueses compete resolver. Já desperdiçámos um tempo precioso e nada fizemos para atenuá-la, muito menos para superá-la. Poderemos fingir que tudo está no bom caminho, mesmo quando sabemos que não está. Uma coisa, porém, é certa: se não conseguirmos «mudar» o essencial da nossa sociedade, teremos o futuro comprometido”.

Como falarcom as miúdas?Alec GrevenEditora ObjectivaOs rapazes (e os homens!) de todas as idades irão ler, vezes sem conta, este livro sobre o amor e sobre a vida escrito por um especialista de 9 anos. Os conselhos sábios e hilariantes de Alec sobre como falar com as raparigas e o que fazer para as conquistar, vão directos ao alvo. Ninguém vai querer per-der estas dicas: nem os rapazes que gostam de raparigas, nem as raparigas que gostam de ra-pazes. Um livro direccionado para as pessoas dos 8 aos 80 anos que, em Abril de 2009, já tinha vendido mais de 150.000 exemplares em todo o mundo e que está traduzido nas mais variadas línguas. “És tímido? Tens um fraquinho por uma miúda? De que é que estás à espera? Se precisas de ajuda para a conquistar, este livro é para ti!”

10 AnosNotícias de ColmeiasJoaquim SantosTextiverso EditoraEste é o livro que apresenta os 10 anos de edições ininter-ruptas do mensário informativo Notícias de Comeias. Traduz-se aqui o pulsar da vida de uma freguesia e do seu povo ao longo de uma década. No mês de Junho de 1999, um grupo de colmeenses juntou-se para fundar um jornal nas Colmeias. Dez anos volvidos, o jornal está amadurecido , apesar de ter de resistir aos tempos difíceis de uma crise que arrasa peque-nas e grandes empresas. Como meio de comunicação social, o Notícias de Comeias foi decisivo para criar uma maior identidade da freguesia, encetou maior desenvolvimento cultural, económico, recreativo e social. Neste livro, conta-se a história desta década, página a página, sentimento a senti-mento.

Ficheiros Secretosda Desconolizaçãode AngolaLeonor FigueiredoAletheia EditoresQuando procurava elementos sobre o seu pai, desapare-cido em Angola, em 1975, esta jornalista muitos outros portugueses deixados nos cárceres do MPLA pelas For-ças Armadas Portuguesas, no momento da retirada da antiga colónia. Portugal não quis que eles regressassem à metrópole nem os quis submeter aos tribunais nacionais. Atirou-os para a justiça alheia, mesmo sabendo que estes jovens de 30 anos tinham sido raptados meses antes da independência de Angola. A autora soma ain-da vários casos desconhecidos sobre a polémica descoloni-zação de Angola e apresenta diversos documentos a atestar os factos, num livro que merece ser lido e reflectido,

Livro assinala aniversário

“Notícias de Colmeias” celebra 10 anos

LMF Sessão de apresentação do livro

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Setembro de 2009

Jornal da Golpilheira22 . diversas .

. mãos na massa .Bolo de chocolate com coberturaIngredientes7 ovos3 chávenas de farinha3 chávenas de açúcar1 chávena mal cheia de óleo1 chávena mal cheia de água morna250 gr. de chocolate em pó1 colher de fermento(Cobertura) - Meia tablete de chocolate de culinária(Cobertura) - 1 pacote de natas

Preparação . Separam-se as gemas das claras, junta-se o açú-car às gemas, mexe-se bem. De seguida junta-se a água e o óleo, mexe-se bem, dissolve-se o chocolate num pouquinho de água e junta-se ao preparado, mexendo sempre. Depois, a farinha e o fermento e por fim as claras batidas em castelo. Vai ao forno a 180º, cerca de uma hora.

Cobertura . Parte-se a tablete em bocados, põem-se as natas e vai a derreter ao micro-ondas. Põe-se por cima do bolo, quando estiver morno. Atenção: neste bolo só as claras são batidas com a batedeira.

Conceição Guerra

Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, um missionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Batalha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Da-queles que, ainda antes da fé, preci-sam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campa-nha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 euros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome.

Desde Janeiro de 2006, enviámos um total de 2330 euros, o que deu para 233 cestas...Este mês recebemos:- Anónimo - 10 euros- Anónimo - 30 euros

Estamos também a sugerir o apadri-nhamento de uma criança do jardim Peri, não só pela ajuda monetária, mas sobretudo para um contacto de carinho e acompanhemento pessoal, com nome, a uma destas crianças.Temos já 3 crianças apadrinha-das... mas muitas outras esperam um gesto seu! Escolha uma destas fotos aqui ao lado: coloque um sorriso no rosto de uma delas e veja como o seu próprio rosto se iluminará de felicidade...

Colabore!Seja solidário...Contacte:• Centro Recreativo R. Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal de Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que po-derá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada completa e o n.º de contribuinte.

Kayk Araújo AlmeidaNasc. 04/11/2005

Nathaly Vitória SilvaNasc. 15/02/2006

Milena Stephanie SouzaNasc. 29/10/2005

Pão para as crianças dopadre João

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Batalha. T. 244767044 ou 914513959• Limpeza - habitações ou escritórios, na zona da Batalha, Leiria e

arredores. T. 917922856.• Explicações de Inglês, Francês e Português, até 9º ano escolar, via

internet. T. 228320637 ou email: [email protected].• Passo a ferro, faço recolha e entrega ao domicílio, na Golpilheira e

arredores. Tel. 938815586.• Insuflável infantil - vendo ou alugo. T. 918510127 ou

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telecomunicações. T. 936141012 ou [email protected]

. vinha .

José Jordão CruzEng. Técnico Agrário

A casta de uva Baga, oriunda segundo alguns da região do Dão, é predomi-nante da Bairrada. Talvez por isso outros afirmam ser uma casta desta região. Uma coisa é certa: com larga ex-periência do seu cultivo, os homens bairradinos dizem-nos que é uma casta que faz muito do pior e do melhor e com encepamentos de cerca de 90%. Embora esta casta também seja amanhada, embora muito pouco no Ribatejo e na Estremadura, no Dão o seu cultivo tem vindo a decrescer.

Com esta casta, surgem vinhos dos melhores e dos piores. Por isso, na zona da Bairrada, atendendo ao seu clima, que a todo momento pode ter chuvas em Setembro, que poderão obrigar a uma vindima mais

cedo, dando assim vinhos muito adstringentes, pouco graduados, embora taninos, verdes, por isso vinhos quase desarmoniosos, que de facto não dão uma boa imagem da região da Bairrada. Pelo contrário, em anos secos e de boas temperaturas, pro-duz boas maturações, em vinhos bem frutados. Os seus bagos lembram frutos silvestres, com sabores a ameixa preta, taninos sóli-dos, dando assim vinhos de alta categoria.

Como não podia deixar de ser, esta casta também tem as suas sinonímias. A Baga também é conhecida por Poeirinho, Baga de Louro, Tinta da Bairrada ou Tinta da Baga. O seu nome é devido aos seus bagos serem pequenos, lembrando as bagas dos frutos selvagens.

É uma casta muito sensível à podridão, por isso, são de ter em atenção os tratamentos preventivos, alternando diversas substân-cias activas, quando se trata de fungicidas sistémicos.

É preciso votarEste ano, somos especialmente chamados a assumir

a responsabilidade enquanto cidadãos, em três eleições. Foram muito importantes as que se realizaram em Junho passado, para o Parlamento Europeu, pois somos cida-dãos europeus e Portugal muito beneficiou e beneficia em pertencer de pleno direito à Europa. Por isso, é de lamentar tanta abstenção (o povo não teve a sensatez de perder meia hora de praia para ir votar e não custa nada).

Agora, as eleições que se vão realizar em Setembro e Outubro são importantes demais para não irmos votar.

Lembro que votar é um acto de cidadania, em que todos temos a obrigação de participar, especialmente os jovens, que serão os nossos governantes de amanhã. Se participarmos, independentemente da área política, estamos também a contribuir para que os políticos assu-mam responsabilidades acrescidas, porque nós, eleitores, ganhamos mais autoridade para os responsabilizar, como fruto do nosso voto democrático, cada vez mais impor-tante nos tempos que correm. Não devemos deixar que nos governem como se fossemos incompetentes, pois fiscalizar é preciso.

Chamo também a atenção dos mais novos, que nas-ceram depois do 25 de Abril de 1974, ano da Revolução dos Cravos, que os rapazes da minha idade e mais velhos, no tempo da ditadura, viam que o acto de votar era uma farsa. Lembramo-nos bem. Só votava para a Assembleia Nacional Popular (ANP) quem “eles” entendiam. Os homens seleccionados (as mulheres não tinham direito a voto) recebiam em casa um boletim de voto e depois deslocavam-se à mesa de voto, no dia das eleições, para o entregar. Portanto, não era um voto democrático, em que todos pudessem participar num acto tão importante e, por isso, tão nobre. Eleições directas não existiam, nem para os concelhos, nem para as freguesias.

Por isso, na qualidade de cidadão atento e que já es-tive envolvido por três vezes em eleições locais, gostaria de deixar esta chamada de atenção para a importância do voto e para a responsabilidade de todos exercerem esse direito e dever de votar.

José Jordão Cruz

Casta deUva Baga

. opinião .

Última horaGolpilheirense que votou duas vezes terá de indemnizar o Estado

Vítor Santos, o eleitor natural da Golpilheira e re-sidente na Maceira, que votou duas vezes nas Eleições Europeias de 7 de Junho, terá que indemnizar o Estado, para que o caso não chegue à barra do tribunal. O eleitor foi ouvido pelo Ministério Público (MP) de Leiria, que o constituiu arguido e lhe aplicou a medida de coacção de Termo de Identidade e Residência.

Perante as explicações prestadas, o MP propôs ao elei-tor o pagamento de uma determinada quantia - que terá de entregar a uma Instituição Particular de Solidariedade Social -, para que o processo não chegue a julgamento. Ou seja, o MP decidiu pela suspensão preventiva do processo, para que o arguido possa decidir o que pretende fazer. “O advogado vai ser notificado e ele (eleitor) terá um prazo para decidir. Ou paga essa quantia ou terá que ser julgado”, refere fonte ligada ao processo.

A Lei Eleitoral para o Parlamento Europeu refere que “quem votar simultaneamente será punido com prisão até um ano e multa até 50 dias”.

Fonte: Mário Pinto – Diário de Leiria

Page 23: 0909 Jornal da Golpilheira Setembro 2009

23Setembro de 2009Jornal da Golpilheira . útil . lazer .

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 7 eurosEuropa: 10 euros

Resto Mundo: 12 euros

Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <[email protected]>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <[email protected]>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazColaboradores . Clube de Jornalismo do CRG .Ana Margarida Rito <[email protected]>André Carvalho <[email protected]>Carlos M. Meneses <[email protected]>F. Monteiro <[email protected]>Pedro Rosa <[email protected]>Vera Rito <[email protected]>Outros colaboradores . António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carvalho (secretária), Célia Capitão, Cre-milde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo.Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Fernando Figueiredo FerreiraSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira . Tel./Fax: 244 768 568Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraContribuinte . 501 101 829Impressão . CIC - CORAZE . Ed. Rainha, 4º Piso .3720-232 Oliveira de Azeméis . Tel: 256661460Fax: 256673861 . E-mail: [email protected] desta edição . 1500 exemplares

www.jornaldagolpilheira.comBlog: jgolpilheira.blogspot.comEmail: [email protected]

. fotos do mês . LMFerraz

Espanhóis

Começo a pensar que o que fazia cá falta era outro Santo Condestável! Mas acho que desta vez ele dava com o cutelo era em alguns portugueses...

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Escola EB 1+2 Batalha 244 769 290Escola Secundária Batalha 244 769 180Escola Artes e Ofícios Tradicionais 244 767 595Segurança Social - Batalha 244 765 269Conservatória R. C. P. Batalha 244 765 264Tesouraria Faz. Pública da Batalha 244 764 120Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 100Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870EDP -Informações (Grátis) 800 232 425Águas do Lena 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Ele é o TGV porque os espanhóis querem, é a banca que lhes vendemos quase toda, é a troca de casaca por um lugar nas empresasde “nuestros hermanos”...

Não estou a perceber esta campanha... vamos votar para Portugal, mas o que mais se discute é quem é mais amigo dos espanhóis!

Ficha Técnica

Cinemana Batalha...toda a qualidade da7ª arte tão perto de si!De 6ª a 2ª feira

Consulte programa em:www.cm-batalha.pt

25 a 28 de SetembroO Mensageirodos Espíritos

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829754361

A força de acreditarNão são precisos comentários para esta foto. Cada um de nós poderá ver nela uma inspiração para tantos e tantos momentos em que apetece desistir.O que estes atletas nos mostram é que é sempre possível acreditar, e que aí reside a nossa verdadeira força. Será também uma imagem a recordar naqueles momentos em que nos queixamos de tudo e todos, como se os nossos pequenos problemas fossem o fim do mundo...

Novas oportunidades... perdidasEles bem tentaram convencer a professora a deixá-los ficar nos banquinhos da escola, mas não conseguiram aproveitar a oportunidade: chumbaram logo no teste do comportamento, como se pode ver pela desordem na sala! Resta saber se na matéria de estudo dariam melhor exemplo aos filhos...

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