0910 jornal da golpilheira outubro 2009

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PUB Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIV | Edição 149 | Outubro de 2009 Preço 0,70 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 396 [email protected] Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected] Petro FM Também com venda de Rações para animais Desconto 10 CENT/LITRO! em todos os combustíveis HORÁRIO 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- DE00752009SNC|GSCCS LG. MESTRE MATEUS FERNANDES • APARTADO 24 • 2441-901 BATALHA Tel 244 767 720 • Fax 244 767 228 • Email: [email protected] Quiosque da Batalha A casa que faz milionários APOSTE! TOTOBOLA TOTOLOTO JOKER LOTARIAS RASPADINHAS jornais • revistas • promoções e vários serviços ao seu dispor... “GOLPILHEIRA 25 ANOS” DEIXOU IDEIAS PARA O FUTURO Mais do que um debate político, foi uma conversa entre pessoas interessadas num mesmo objectivo: o desenvolvimento da freguesia da Golpilheira. Nesta edição resumimos algumas das principais ideias que circularam entre as mesas. Em ordem ao futuro. JG ECONOMY Páginas 2 e 3 | Jornal organizou debate com candidatos Páginas 8 a 10 16.ª SEMANA CULTURAL ALMOÇO DE IDOSOS • “LEVANTA-TE E ACTUA” • HOMENAGENS • COLÓQUIOS • SESSÕES DE CINEMA • ARRAIAL POPULAR • FOLCLORE E TEATRO • PASSAGEM DE MODELOS • ALMOÇO DOS AMIGOS • Páginas 5 a 7 | RESCALDO ELEITORAL | VOTOS NACIONAIS E REGIONAIS | TOMADAS DE POSSE DOS ELEITOS LOCAIS | | Legislativas | PS vence no País, mas PSD domina no distrito de Leiria | Autárquicas | PSD “absoluto” no concelho da Batalha MCR

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Edição de Outubro de 2009 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Page 1: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

PUB

Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIV | Edição 149 | Outubro de 2009

Preço 0,70 € (IVA inc.)

Jornal da GolpilheiraEstrada do Baçairo, 8562440-234 GOLPILHEIRA

Tel. 965 022 333Fax 244 766 [email protected]

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LG. MESTRE MATEUS FERNANDES • APARTADO 24 • 2441-901 BATALHATel 244 767 720 • Fax 244 767 228 • Email: [email protected]

de José Manuel Matos Guerrade José Manuel Matos Guerra

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“GOLPILHEIRA 25 ANOS”DEIXOU IDEIASPARA O FUTURO

Mais do que um debate político, foi uma conversaentre pessoas interessadas num mesmo objectivo:o desenvolvimento da freguesia da Golpilheira. Nesta edição resumimos algumas das principais ideiasque circularam entre as mesas. Em ordem ao futuro.

JG

ECONOMY

Páginas 2 e 3 | Jornal organizou debate com candidatos Páginas 8 a 10

16.ªSEMANACULTURAL

ALMOÇO DE IDOSOS • “LEVANTA-TE E ACTUA” •

HOMENAGENS •COLÓQUIOS •

SESSÕES DE CINEMA •ARRAIAL POPULAR •

FOLCLORE E TEATRO •PASSAGEM DE MODELOS •

ALMOÇO DOS AMIGOS •

Páginas 5 a 7 | RESCALDO ELEITORAL | VOTOS NACIONAIS E REGIONAIS | TOMADAS DE POSSE DOS ELEITOS LOCAIS |

| Legislativas | PS vence no País, mas PSD domina no distrito de Leiria| Autárquicas | PSD “absoluto” no concelho da Batalha

MCR

Page 2: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

[13 anos] Outubro de 2009

Jornal da Golpilheira2 . abertura . destaque .

. editorial .

13

Luís Miguel FerrazDirector

No âmbito das comemorações dos 25 anos da criação da freguesia, cuja data oficial é 31 de Dezembro de 1984, e aproveitando a oportunidade das eleições autárquicas, o Jornal da Golpilheira tomou a iniciativa de organizar um debate com a participação dos candidatos a esta Assembleia de Freguesia pelos três parti-dos que apresentaram lista: CDS, PS e PSD.

Mais do que uma discussão política, pretendeu-se um debate construtivo em ordem ao futuro da freguesia, partindo das opini-ões dos principais elementos das listas, pessoas que por essa razão se mostram claramente interessa-das na participação activa nessa construção.

Um dos factos salientados pelo moderador, o director deste Jornal, foi precisamente o número elevado de pessoas que se disponibilizaram para as listas eleitorais, muitas delas jovens, o que é sempre mo-tivo de orgulho, para mais numa freguesia pequena como esta, com 1366 eleitores inscritos. Isso é uma

garantia de termos alternativas, ideias diferentes, possibilidade de escolha, significando também que grande parte da população está atenta e interessada na constru-ção do futuro, como comprovou a baixa taxa de abstenção que viria a registar-se (26,5%), quando com-parada com as médias nacionais, distritais e mesmo concelhias.

Prova disso foi também a elevada participação dos golpi-lheirenses neste debate, com cerca de 150 pessoas a marcar presença (apesar de jogar o Benfica!).

O debateNas mesas do debate esti-

veram três candidatos de cada partido, que estabeleceram entre si as regras para as respostas. Não foi necessário cronometrar as intervenções, tendo havido uma distribuição pacífica e equitativa dos tempos para cada grupo, num esquema de resposta rotativa, se-guida de nova ronda para réplicas. No total, o serão decorreu durante cerca de duas horas.

Foram feitas cinco perguntas, divididas por áreas: infra-estrutu-ras públicas e desenvolvimento económico; ordenamento do

território e ambiente; cultura, desporto e lazer; serviço social e solidariedade; participação cívica dos cidadãos e juventude. No final, houve ainda um espaço livre, para cada grupo apresentar as suas prioridades para a freguesia e fazer o apelo ao voto.

Passadas as eleições, não nos interessa já “esmiuçar” o que disse cada um dos intervenientes. Vamos, por isso, deixar apenas algumas das principais ideias que foram apresentadas, em cada um destes temas, na perspectiva do referido “olhar” para o futuro da Golpilheira. Ideias que poderão ser analisadas por todos, que podermos voltar a discutir e que, independentemente que quem as apresentou, poderão ser postas em prática por quem de direito, desde que se reconheça a sua importân-cia para o desenvolvimento da freguesia.

1. Qual a avaliação que fazem da nossa freguesia quanto a infra-estruturas públicas (estradas, serviços públicos, etc.) e quanto ao desenvolvimento económico em geral (industrial, comercial, tu-rístico, etc.)? Que papel deverá ter a

Junta de Freguesia nesse campo?O grande ponto de confluência

foi a necessidade de se avançar com o pavilhão desportivo. Considerado por alguns como ainda sendo uma “miragem”, a expectativa comum é de que o processo avance com rapidez, dado que o projecto está pronto e o financiamento garantido por fundos comunitários e pela Câ-mara Municipal, restando apenas a desafectação de uma parcela do terreno por parte da Reserva Ecológica Nacional.

Falou-se também na necessida-de de uma casa de velar, mas aí as opiniões divergem, pois há quem defenda que o espaço actualmen-te usado na antiga igreja do Bom Jesus dos Aflitos foi devidamente preparado para este fim. Outras pequenas observações foram adiantadas sobre casos pontuais de melhoramento de vias, arranjo de passeios, colocação de sinalização e de iluminação pública.

Quanto aos aspectos econó-micos, foi referida a fraca capa-cidade da Junta para uma acção nesta área, além do incentivo que possa oferecer-se aos empresários locais.

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Jornal organizou debate com candidatos à Junta de Freguesia

“Golpilheira 25 anos” deixou ideias para o futuro

JG

Nem de sorte, nem de azar. Apenas de vida. São 13 anos completos de edição deste seu Jornal da Golpilheira. Passo a passo, mês a mês, um conjunto de páginas que espelham a his-tória que vai rolando nesta fre-guesia e nos espaços em redor, onde a vida dos golpilheirenses se espraia. Página a página, as palavras e as imagens dos ac-tos, das ideias e das gentes, que ficarão gravadas para os vin-douros. Momento a momento, a tentativa permanente de fixar o presente, perscrutar o passado e apontar o futuro.

É este o nosso compromisso renovado. Este o trabalho que abraçamos. Por sinal, muito trabalho. Mas, enquanto obser-varmos a satisfação de um leitor, enquanto sentirmos o carinho de um amigo, enquanto rece-bermos o apoio de um empresá-rio, saberemos que vale a pena. Porque é esse o principal prémio que nos faz correr: a consciência de prestar um serviço que é útil e necessário.

Após estes 13 anos, conhe-cemos bem as nossas limitações. Mas sabemos também com o que podemos contar. Não embarcamos em utopias, mas também não cruzamos os braços perante a rotina. A experiência adquirida será uma ajuda para melhorar. E a vontade de fazer melhor há-de sempre permitir o espaço à criatividade. Passo a passo, página a página, momen-to a momento, continuaremos o caminho. Porque a meta é o futuro sem fronteiras.

Até que Deus permita...

Page 3: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

3Outurbo de 2009 [13 anos]Jornal da Golpilheira . destaque .

2. Quanto ao ordenamento do ter-ritório, como avaliam o modo como tem crescido a freguesia e como está organizada territorialmente? Nesse contexto, o que fazer para melhorar, nomeadamente quanto ao meio ambiente e espaços verdes?

As primeiras críticas foram para a construção de algumas ca-sas demasiado próximo das vias de comunicação, o que dificultará no futuro o seu alargamento ou cons-trução de passeios. Defendeu-se a elaboração de um ordenamento territorial “a longo prazo”, que definisse algumas regras a respeitar por todos, inclusivamente quanto ao tipo de construções a autorizar na freguesia. Nesse projecto de-veria ser incluída toda a rede de infra-estruturas, como água, elec-tricidade, esgotos, gás, etc., para evitar a constante destruição do asfalto para as sucessivas obras.

Na mesma linha, defendeu-se a delimitação mais clara das áreas habitacionais, comerciais, indus-triais e de lazer, para acabar com as situações de empresas instala-das em garagens na zona urbana e, sobretudo, para valorizar uma zona central de passeio e conví-vio. A criação da zona industrial foi defendida como urgente, mas apresentou-se também o motivo do seu atraso com as sucessivas alterações legislativas do Gover-no, que têm mantido paralisadas as aprovações às revisões dos PDM por todo o País.

Quanto à questão ambiental e espaços verdes, houve unani-

midade na defesa de um maior usufruto do rio Lena, seja pela limpeza, preservação e construção de taludes que permitam recuperar água no seu leito, seja pela criação de espaços de lazer e de passeio que aproximem mais as pessoas da zona ribeirinha.

3. Quanto ao dinamismo cultural, desportivo e de lazer, que poderia fazer a Junta de Freguesia, nome-adamente em relação ao Centro Recreativo, que é a instituição que concentra grande parte deste dinamismo?

O papel da Junta neste campo tem sido sobretudo o de incenti-var e ajudar economicamente as actividades da colectividade. Nas

várias intervenções, foi essa tam-bém a linha de acção defendida em relação ao futuro.

O CRG foi de facto o centro das preocupações de todos, tanto numa linha de defesa de maior ajuda financeira e de pressão junto da Câmara Municipal por parte da Junta, como na constatação de que é necessário maior envolvimento das pessoas na vida da associação, sobretudo no serviço voluntário nas suas diversas secções. O pa-pel da Junta poderá ser também esse de sensibilizar as pessoas para a cultura e de promover as suas próprias acções culturais.

A criação do Dia da Freguesia, no âmbito da Semana Cultural anual foi uma dessas propostas.

4. No campo do apoio social (ter-ceira idade, saúde, pobreza, solida-riedade, etc.), quais os principais problemas que identificam e qual a área onde acham que deveriam ser feitos mais investimentos?

Mais uma vez, encontrou-se um tema consensual: a principal preocupação é com a terceira ida-de, ao serviço da qual se revela ur-gente criar um espaço para Centro de Dia. A forma de o concretizar é que diverge. Há quem defenda a recuperação da antiga escola de Bico Sachos para esse fim, onde se pudesse instalar um Centro de Dia de acordo com todas as exi-gências legais, partindo de uma nova valência a gerar no CRG como IPSS. Outros defendem que o ideal, mantendo-se o CRG como promotor, seria construir um edifício de raiz nos terrenos anexos à sua sede, pois seria mais central e ofereceria muito melhores con-dições de acessibilidade.

Enquanto isso não acontece, alguém afirmou a necessidade de se avançar ainda este ano com um espaço para o convívio da população idosa, na sala da cave do novo edifício da Junta, onde as pessoas pudessem ter oportunida-de de conversar, partilhar algum passatempo, etc., ainda que sem as condições legais de um Centro de Dia. Até porque, mais uma vez, a Junta não tem competências que lhe permitam avançar com alguma proposta nesta valência social, enquanto o Governo central não o permitir.

Uma questão também aborda-da foi a do desemprego, surgindo a ideia de colocar no site da internet da Junta um espaço “Emprego na Minha Freguesia”, com oferta e procura de emprego na região mais próxima.

5. Um dos problemas sociais é o descrédito em relação às institui-ções políticas e ao serviço público. Como caracterizam a freguesia nes-te aspecto? Que poderia fazer a Jun-ta para motivar a maior participação cívica dos cidadãos, nomeadamente das camadas mais jovens?

Reconhecida por todos a importância desta questão, suge-riu-se a promoção de actividades, oficinas, sessões de formação e outras pequenas iniciativas, para as quais as pessoas fossem convidadas, ao exemplo do que sucedeu com este mesmo debate. O principal problema é convencer as pessoas, retirá-las do conforto de casa, levá-las a colaborar. Esse é o desafio, que começa pela edução cultural dos mais novos para a par-ticipação cívica na vida social.

Saldo positivoApós este repto, seguiram-se

as últimas intervenções de cada mesa, no apelo directo ao voto, basicamente com a apresentação das principais linhas do respecti-vo programa eleitoral, conforme divulgámos na última edição.

Foi a primeira vez que se rea-lizou um debate deste género na freguesia. Não foi “política dura”, como alguns teriam preferido. Mas serviu para trazer à conversa diver-sas temas importantes, para cruzar algumas opiniões diversas sobre eles, para cada um pensar por si e analisar as várias propostas.

Podemos afirmar, segundo auscultámos também junto de algumas pessoas presentes, que o saldo foi positivo. Até porque, antes e depois das eleições, mais importante do que sermos adver-sários políticos é sermos amigos da nossa terra comum e lutarmos jun-tos pelo seu desenvolvimento. Foi isso que o Jornal pretendeu com o debate “Golpilheira 25 anos!”

Contamos voltar a organizar este tipo de fóruns… ainda antes que passem outros 25 anos!

Luís Miguel Ferraz

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CDS – Anabela Lopes, Paulo Bagagem e Filomena Monteiro

JG

PS – José Carlos Ferraz, Joaquim Vieira e Irene Sousa

JG

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Page 4: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

[13 anos] Outubro de 2009

Jornal da Golpilheira4 . actualidade .

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Palmeiros2440 BATALHA

Dia 14 de Novembro

Noite de fados em S. BentoConforme anunciámos na última edição, a Comissão

da Igreja de S. Bento vai organizar mais uma noite de fados no salão anexo àquele espaço de culto.

Será no dia 14 de Novembro e espera-se que seja mais um serão musical e de convívio com o sucesso da primeira edição do evento, que no ano passado esgotou a lotação da sala.

A noite começará pelas 22h00, com quatro fadistas convidados, e para além do fado será servida uma ceia, com caldo verde e petiscos variados, não faltando tam-bém o tradicional café da avó e as filhós.

As entradas custarão 12,5 euros por pessoa e as reservas deverão ser feitas para um destes contactos: 911088620 (Armando), 962343232 (Cesário) ou 939452176 (Cristina).

“As Lavadeiras do Vale do Lena”

Eleições para a direcção do ranchoInformamos todos os sócios da colectividade que irão

realizar-se, no dia 6 de Novembro, as eleições para os corpos gerentes do Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do C. R. da Golpilheira.

Os interessados deverão entregar as listas à actual direcção, até às 21h30 desse dia.

Manuel Rito Ferraz, director do rancho

Fomos alertados por alguém para a quanti-dade e tamanho de várias abóboras num quin-tal do Casal de Mil Homens. Fomos falar com o seu proprietário, António Moreira da Silva, mais conhecido por António “Palheiro”.

Começou por nos identificar o local onde se criaram tamanhos frutos. Esta terra chama-se “Gasola”. “Semeei aqui uns feijões. Quando andava a sachá-los verifiquei que tinha nascido um pé de abóbora. Tratei-o conforme eu sei, mas nunca imaginei que um simples pé viesse a dar oito abóboras de tamanho razoável e quatro mais pequenas”. Milagres da mãe-natureza.

Manuel Carreira Rito

A SIMLIS comemorou o Dia Nacional da Água (1 de Outubro) em clima de festa, na praça Mouzinho de Albuquerque, junto ao Mosteiro da Batalha. Cerca de 300 alunos da escola sede daquela vila, com idades compreendidas entre os 7 e os 12 anos, puderam participar activamente num variado conjunto de actividades alusivas ao tratamento das águas residuais e outras temáticas ambientais. O principal ob-jectivo foi “levar as crianças a aprenderem um pouco mais sobre o tratamento das águas residuais, sobre a preservação dos ecossis-temas ribeirinhos e sobre a importância da água na manutenção da vida no planeta”, referiu Jaime Sil-va, administrador delegado da empresa.

Esta iniciativa insere-se nas actividades previstas no Plano de Educação Am-biental que, entre outras, contempla a realização de acções de sensibilização, experiências sobre a água, jogos lúdico-pedagógicos,

formação para professores, visitas de estudo, o Projecto Rios e o concurso “Sons do Nosso Rio”.

Este Plano de Educação Ambiental visa sensibili-zar para a protecção dos recursos hídricos e, em es-pecial, “fomentar o ensino experimental das ciências nas escolas, incentivar a população para a ligação ao sistema de saneamento, sensibilizar os cidadãos para a importância do tra-tamento das águas residuais e demonstrar a importância da participação pública na melhoria da qualidade ambiental”, refere Sandra Vieira, da SIMLIS.

Este plano tem sido de-senvolvido durante os anos lectivos 2007/08 e 2008/09 e, deste então, “foram en-volvidas mais de 100 escolas da área de intervenção da empresa e abrangidos cerca de 10.500 alunos entre os 6 anos e os 12 anos”. Este tipo de investimento na educação ambiental é justificado com o acreditar que “sensibilizar precoce-mente os mais jovens para

as questões da água é um desafio de extrema impor-tância, pelo que a grande maioria das acções tem como público-alvo principal crianças e jovens em idade escolar, pois estes são mais receptivos às mudanças de atitude e comportamentos.

“Sensibilizar os jovens de hoje para que amanhã se tornem adultos mais cons-cientes e respeitadores do meio ambiente é a principal missão da SIMLIS”, afirmou Jaime Silva na ocasião.

Luís Miguel Ferraz

No cenário do Mosteiro da Batalha

SIMLIS comemorou Dia da Água

Golpilheira também é terra de fenómenos

Abóboras do “Palheiro”

LMF Uma festa ambiental

MCR O orgulhoso agricultor

Page 5: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

5Outubro de 2009 [13 anos] Jornal da Golpilheira . actualidade . rescaldo eleitoral .

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Legislativas 2009 - Resultados Globais (PT+Estrangeiro)Partidos Votos % Dep. 2005PS 2068665 36.55% 97 120PSD 1646097 29.11% 81 72CDS-PP 592064 10.43% 21 12BE 557109 9.82% 16 8CDU 446174 7.86% 15 14PCTP/MRPP 52633 0.93%MEP 25338 0.45%PND 21380 0.38%MMS 16580 0.29%PPM 14997 0.27%MPT/PH 12025 0.22%PNR 11614 0.20%PPV 8485 0.15%PTP 4789 0.08%POUS 4320 0.08%MPT 3241 0.06%

Abstenção 3830355 40.26% 35.00%Votantes 5683967 59.74% 65.00%Nulos 78023 1.37% 1.10%Brancos 99161 1.74% 1.80%

Legislativas 2009 - Resultados (Freguesias / Concelho da Batalha / Distrito de Leiria)

PartidosFreguesia da Golpilheira

Freguesia da Batalha

Freguesia do Reg. Fetal

Freguesia de São Mamede

Total Concelho da Batalha

Total Distrito de Leiria Deputados

Votos % Votos % Votos % Votos % Votos % Votos % 2009 2005PSD 429 43.03% 1424 33.86% 523 36.68% 1170 53.25% 3546 40.68% 86595 34.97% 4 5PS 247 24.77% 1182 28.11% 384 29.14% 245 11.15% 2058 23.61% 74712 30.18% 4 4CDS-PP 155 15.55% 675 16.05% 190 14.42% 469 21.35% 1489 17.08% 31260 12.63% 1 1BE 61 6.12% 453 10.77% 92 6.98% 114 5.19% 720 8.26% 23519 9.50% 1CDU 12 1.2% 111 2.64% 15 1.14% 21 0.96% 159 1.82% 12645 5.11%PCTP/MRPP 6 0.6% 29 0.69% 1 0.08% 7 0.32% 43 0.49% 1947 0.79%MEP 7 0.7% 30 0.71% 7 0.53% 14 0.64% 58 0.67% 1197 0.48%MMS 3 0.3% 16 0.38% 7 0.53% 12 0.55% 38 0.44% 907 0.37%PND 3 0.3% 18 0.43% 3 0.23% 2 0.09% 26 0.30% 753 0.30%PPM 4 0.4% 14 0.33% 2 0.15% 5 0.23% 25 0.29% 703 0.28%PPV 0 0% 10 0.24% 2 0.15% 7 0.32% 19 0.22% 632 0.26%MPT/PH 2 0.2% 11 0.26% 5 0.38% 8 0.36% 26 0.30% 624 0.25%PTP 0 0% 11 0.26% 1 0.08% 3 0.14% 15 0.17% 495 0.20%PNR 2 0.2% 10 0.24% 3 0.23% 5 0.23% 20 0.23% 443 0.18%POUS 4 0.4% 9 0.21% 2 0.15% 7 0.32% 22 0.25% 409 0.17%

Abstenção 368 26.96% 2497 37.26% 808 38.01% 1197 35.27% 4870 35.84% 173417 41.19% 35.20%Votantes 997 73.04% 4205 62.74% 1318 61.99% 2197 64.73% 8717 64.16% 247593 58.81% 64.80%Nulos 29 2.91% 71 1.69% 37 2.81% 42 1.91% 179 3.14% 3783 2.81% 1.30%Brancos 33 3.31% 131 3.12% 44 3.34% 66 3% 274 3.14% 6969 2.81% 2.30%

Nas eleições legislativa de 2009, o PS garantiu a vitória a nível nacional, com 36,56% dos votos. Ainda assim, perdeu a maioria absoluta que tinha na le-gislatura anterior, tendo de apostar no “diálogo” para governar com a oposição de PSD (29,09%), CDS-PP (10,46%), BE (9,85%) e CDU (7,88%), todos eles com mais deputados do que os conquista-dos em 2005. A Assembleia da República fica, assim, composta com os seguintes deputados: 97 do PS, 81 do PSD, 21 do CDS-PP, 16 do BE e 15 da CDU.

Um dado curioso é que a taxa de abstenção foi a mais alta deste 1975 para umas eleições legislativas, situando-se nos 40,26%, apesar de terem votado mais pessoas do que em anteriores actos eleitorais.

DistritoA nível do distrito de Leiria,

um habitual território do PSD, este partido garantiu mais uma vitória, com 34,97% dos votos, uma per-centagem menor em relação às eleições de 2005 (teve 39,80%). Também o PS, com 30,18%, des-ceu significativamente em relação a 2005 (em que obteve 35,58%). Mesmo assim, conseguiu eleger quatro deputados, os mesmos que

teve no último acto eleitoral para a Assembleia da República, o que não foi o caso do PSD, que perdeu um dos cinco conquistados em 2005. A grande subida no distrito foi a do CDS-PP, que passou dos 8,85% em 2005, para 12,63% em 2009, mantendo o seu deputado eleito. Inédita foi a eleição de um deputado pelo BE, com 9,50% dos votos. A abstenção no distrito de Leiria foi de 41,19%, soma superior à média nacional de 40,26%.

Assim, no círculo eleitoral do Distrito, foram dez os deputados

eleitos para a Assembleia da Re-pública: Teresa Morais, Fernando Marques, Paulo Baptista dos San-tos e Maria da Conceição Bretts (PSD), Luís Amado, José Miguel Medeiros, Odete João e João Paulo Pedrosa (PS), Assunção Cristas (CDS-PP) e Heitor de Sousa (BE). Entre estes, salientamos o nome de Paulo Batista (PSD), um conterrâneo do nosso concelho, ex-vereador do último executivo da Câmara da Batalha e actual membro da Assembleia Munici-pal. Não sendo uma experiência

nova, o deputado afirma-se “mais preparado para dar um contributo válido ao País, sem esquecer uma atenção especial à região que me elegeu”.

ConcelhoNa Batalha, o PSD manteve

uma vitória expressiva em todas as freguesias, com 40,68% no total concelhio. O segundo partido mais votado foi o PS (23,61% no total), seguido de perto pelo CDS-PP (17,08%), que teve mais votos do que o PS apenas em S. Mamede.

FreguesiaNa Golpilheira, os resultados

seguiram a média concelhia, com o PSD à cabeça (43,03%), seguindo-se PS (24,77%), CDS-PP (15,55%), BE (6,12%) e CDU (1,2%). Todos os outros partidos ficaram abaixo de 1%.

Salientamos, mais uma vez, a elevada taxa de participação da população neste acto eleitoral. De facto, a taxa de abstenção ficou-se pelos 26,96%, muito abaixo da mé-dia nacional (40,26%), da média distrital (41,19%) e da média do Concelho (35,84%). Foi uma das freguesias com a menor taxa de abstenção a nível nacional, o que não pode deixar de nos orgulhar.

LMF

Candidatura para investimento superiora 270 mil euros

Recuperação da Pedreirada Barrosinha

No âmbito do Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro 2007-2013, Eixo 4 – Reabilitação de Locais Contaminados e Zonas Extractivas, a EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro, SA, estabeleceu um protocolo de colaboração com a Direcção Geral de Energia e Geologia para elaboração de uma candidatura com vista à recuperação de Pedreiras no Maciço Calcário Estremenho. A candidatura, denominada “Projectos e Obras em Pedrei-ras Abandonadas da Região Centro – 1.ª Fase” abrange os Municípios de Alcanena, Al-cobaça, Batalha, Ourém, Porto de Mós e Torres Novas.

O limite máximo de inves-timento elegível por operação é de quatro milhões de euros, sendo que o FEDER financia 60% do investimento, a EDM 20% e os municípios os outros 20%. No caso da Batalha, a pedreira a reabilitar é a da Bar-rosinha, localizada na freguesia do Reguengo do Fetal. O valor total do investimento previsto na recuperação desta pedreira é de 272.850 euros, cabendo ao município financiar os 54.570 euros correspondente a 20% daquele valor.

A reabilitação da pedreira tem como objectivo a recupe-ração paisagística do espaço, com a criação de patamares intermédios, a eliminação de impactes visuais e a resolução de problemas de segurança com a implementação de vedações.

Eleições Legislativas • 27 de Setembro de 2009 •

PS vence no País, mas PSD domina no Distrito

LMF Votação na Golpilheira

Page 6: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

[13 anos] Outubro 2009

Jornal da Golpilheira6 . rescaldo eleitoral .

As contas a nível na-cional são difíceis de fazer: o PSD, incluindo as várias coligações, conquistou mais câmaras municipais (139 contra 132 do PS), mais maiorias absolutas (132 contra 119 do PS) e mais presidências de junta (1926 contra 1577 do PS) e mais votos no total (2.142.566 contra 2.084.382 do PS na votação para as câmaras); mas a verdade é que o PS não concorreu em qualquer coligação e, se contarmos apenas onde o PSD se apresentou sozinho, os nú-meros deste partido passam a ser de 117 câmaras, 112 maiorias absolutas, 1530 presidentes de junta e ape-nas 1.270.137 votos no total para as câmaras municipais, pelo será o PS o vencedor do confronto directo.

De qualquer modo, os resultados globais pouco importam neste caso, pois trata-se da eleição de go-vernantes locais e é em cada concelho e em cada fregue-sias que importa analisar os dados. Até porque nas au-tárquicas, em muitos casos, contam mais as pessoas do que os partidos para motivar o voto dos eleitores.

DistritoPela primeira vez na sua

história, a Câmara de Leiria vai ter um presidente do PS. A proeza foi alcançada por Raul Castro, ex-presidente da autarquia batalhense, nesta que já era a terceira tentativa de conquistar este bastião do PSD a Isabel Da-masceno. De salientar ainda no concelho de Leiria a revi-ravolta em muitas das suas

freguesias, tradicionalmente do PSD, onde o PS conse-guiu importantes vitórias, como a Maceira, as Cortes, os Marrazes, etc.

Para além desta (Raul Castro – 44,86%), serão do PS os presidentes de mais três autarquias do Distrito: Castanheira de Pêra (Fernando Lopes – 49,12%), Marinha Grande (Álvaro Pereira – 36,09%) e Porto de Mós (João Salgueiro – 58,88%). A CDU mantém a Câmara de Peniche (António Santos – 44,08%), enquanto que as restantes onze câmaras serão do PSD: Alcobaça (Paulo Inácio – 44,93%) Alvaiázere (Paulo Morgado – 50,72%), Ansião (Rui Rocha – 62,58%), Batalha (António Lucas – 68,26%), Bombarral (José Vieira – 49,89%), Caldas da Rai-nha (Fernando Costa – 50,47%), Figueiró dos Vi-nhos (Rui Silva – 55,38%), Nazaré (Jorge Barroso – 48,03%), Óbidos (Telmo Faria – 68,47%), Pedrógão Grande (João Marques – 68,44) e Pombal (Narciso Mota – 65,79%).

ConcelhoNa Batalha, o PSD

ganhou tudo com maioria absoluta, desde a Câmara e Assembleia Municipal às quatro Juntas de Freguesia.

No caso da Câmara Municipal, António Lucas garantiu a reeleição para o seu 4º mandato, com a expressiva margem de 68,26% e cinco manda-tos no executivo. O PS garantiu a manutenção de Francisco Meireles na vereação, com 14,13% dos votos. O CDS-PP conseguiu a eleição de Horácio Fran-cisco para a autarquia, com

um resultado de 11,97%, muito graças ao grande resultado deste partido em S. Mamede (21,3%), ao contrário do que sucedeu ao PS (5,56%). A mesma situação se verificou na votação para a Assembleia Municipal, o que poderá es-tar relacionado com o facto de o PS não ter apresentado ali uma lista à Assembleia de Freguesia. Quanto à CDU, José Valentim não foi além dos 1,69%, ficando sem qualquer representação nos órgãos autárquicos.

Na noite eleitoral, António Lucas agradeceu à população mais esta vitória, “com uma prova inequívoca de confiança nos candidatos do PSD e nas políticas que iremos prosseguir” e, quanto à perda de um vereador para o CDS-PP, referiu apenas a esperança de que “venha para trabalhar em prol do concelho e não para com-plicar”.

Na composição da Assembleia Municipal verificaram-se percenta-gens semelhantes, embora com maior transferência

de votos do PSD para os restantes partidos. Assim, o PSD elegeu 14 deputados (61,18%), o PS 4 (16,64%) e o CDS 3 (14,67%).

A mesma tendência se verificou nas votações para as Assembleias de Fregue-sia, conforme se poderá ver pela consulta nos quadros anexos.

FreguesiaAnalisando mais con-

cretamente os resultados na Golpilheira, verificou-se ter sido esta a freguesia onde o PSD conseguiu os seus melhores resultados, registando-se uma subida em todos os valores, rela-tivamente às eleições de 2005. Assim, este partido teve 71,81% (69,24% em 2005) para a Câmara Mu-nicipal, 66,14% (60,78% em 2005) para a Assembleia Municipal e 63,45% (43,9% em 2005) para a Assembleia de Freguesia, onde elegeu 7 mandatos. Carlos Santos, o presidente reeleito ao 2.º mandato, referiu na noite eleitoral que “este aumento tão expressivo dos votos na nossa equipa só significa o aumento de responsabili-dade perante as pessoas” e prometeu “continuar a trabalhar como até aqui pelo desenvolvimento da freguesia”.

O PS foi o segundo par-tido mais votado, também com subidas nos valores para a Câmara (17,93% em 2009 – 12,70% em

2005) e para a Assembleia Municipal (22,01% em 2009 – 16,98% em 2005), mas com uma ligeira descida para a Assembleia de Freguesia (24,8% em 2009 – 26,10% em 2005), mantendo no entanto os dois membros que tinha no mandato anterior.

Quanto ao CDS-PP, re-lativamente a 2005, desceu significativamente em todos os indicadores, com 6,57% para a Câmara (11,43% em 2005), 7,87% para a Assem-bleia Municipal (13,56% em 2005), e 7,47% para a Junta (22,87% em 2005). Em virtude destes resultados, o partido perdeu os dois mem-bros que tinha no anterior mandato e deixou de ter qualquer representante na Assembleia de Freguesia.

Os votos da Golpilheira no PCP para os órgãos concelhios mantiveram-se em valores residuais, a rondar 1%.

Tal como nas legisla-tivas, destacamos nestas eleições a percentagem de 73,50% de participação da população. Assim, a abstenção de 26,50% foi a mais baixa de todas as freguesias do concelho, longe da média concelhia de 38,47%, e mais ainda das médias distrital (42,62%) e nacional (40,99). Um sinal de maturidade democrática e sentido de responsabili-dade cívica que não podem deixar de nos orgulhar.

Luís Miguel Ferraz

Eleições Autárquicas • 11 de Outubro de 2009 •

PSD “absoluto” no concelho da Batalha

Assembleia MunicipalTerritório Listas > PSD PS CDS-PP CDU Brancos Nulos

Votos - Total do Concelho

% 61.18 16.64 14.67 2.31 3.08 2.12Votos 5,118 1,392 1,227 193 258 177

Votos na Golpilheira

% 66.14 22.01 7.87 0.9 1.59 1.49Votos 664 221 79 9 16 15

Votos na Batalha

% 59.35 20.97 10.7 3.26 3.72 2Votos 2,346 829 423 129 147 79

Votos no Reguengo

% 59.95 17.5 15.16 1.87 3.11 2.41Votos 771 225 195 24 40 31

Votos em S. Mamede

% 63.01 5.51 24.98 1.46 2.59 2.45Votos 1,337 117 530 31 55 52

Deputados 14 4 3 0

Câmara MunicipalTerritório Listas > PSD PS CDS-PP CDU Brancos Nulos

Votos - Total do Concelho

% 68.26 14.13 11.97 1.69 2.3 1.66Votos 5,710 1,182 1,001 141 192 139

Votos na Golpilheira

% 71.81 17.93 6.57 1.2 1.29 1.2Votos 721 180 66 12 13 12

Votos na Batalha

% 68.73 17.23 8.1 2.07 2.4 1.47Votos 2,717 681 320 82 95 58

Votos no Reguengo

% 64.77 15.79 12.67 1.48 2.95 2.33Votos 833 203 163 19 38 30

Votos em S. Mamede

% 67.81 5.56 21.3 1.32 2.17 1.84Votos 1,439 118 452 28 46 39

Mandatos Presidente 1 0 0 0 Maioria Absoluta PSDMandatos 5 1 1 0

Assembleias de FreguesiaTerritório Listas > PSD PS CDS-PP BE CDU Brancos Nulos

Votos no total do

Concelho

% 55.95 15.73 20.11 1.9 0.84 3.19 2.28Votos 4,680 1,316 1,682 159 70 267 191

Presidente 4 0 0 0 0Mandatos 27 7 6 0 0

Freguesia da

Golpilheira

% 63.45 24.8 7.47 1.99 2.29Votos 637 249 75 20 23

Presidente 1 0 0 Maioria Absoluta PSDMandatos 7 2 0

Freguesia da Batalha

% 55.88 20.54 11.99 4.02 1.77 3.74 2.05Votos 2,209 812 474 159 70 148 81

Presidente 1 0 0 0 0 Maioria Absoluta PSDMandatos 9 3 1 0 0

Freguesia do

Reguengo

% 56.61 19.83 17.96 2.8 2.8Votos 728 255 231 36 36

Presidente 1 0 0 Maioria Absoluta PSDMandatos 6 2 1

Freguesia de S.

Mamede

% 52.12 42.51 2.97 2.4Votos 1,106 902 63 51

Presidente 1 0 Maioria Absoluta PSDMandatos 5 4

Inscritos / Votação / Abstenção

TerritórioInscritos Votação Abstenção

N.º N.º % N.º %

Nacional 9,376,402 5,532,575 59.01 3,843,827 40.99

Distrito Leiria 421,499 241,855 57.38 179,644 42.62

Concelho da Batalha 13,596 8,365 61.53 5,231 38.47

Freg

uesia

s Golpilheira 1,366 1,004 73.50 362 26.50

Batalha 6,704 3,953 58.96 2,751 41.04

Reguengo do Fetal 2,129 1,286 60.40 843 39.60

S. Mamede 3,397 2,122 62.47 1,275 37.53

LMF Carlos Santos (PSD) agradece a vitória aos muitos golpilheirenses que esperam os resultada na Junta

Page 7: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

7Outubro de 2009 [13 anos] Jornal da Golpilheira . rescaldo eleitoral .

Junta de Freguesia da GolpilheiraCarlos Alberto Monteiro dos Santos (PSD)José dos Santos Silva (PSD)Maria de Fátima Carreira de Sousa (PSD)

Assembleia de Freguesia da GolpilheiraJoaquim Lopes Cruz (PSD)Cesário Rodrigues dos Santos (PSD)José Carlos Reis Ferraz (PS)Cristina Maria de Carvalho Agostinho (PSD)Paulo Manuel Rodrigues Antunes Rito (PSD)Joaquim Monteiro Filipe Vieira (PS)Armando Pereira de Sousa (PSD)Joana Rita Grosso Valério (PSD)António José Quinta Matos (PSD)

Assembleia Municipal da BatalhaJosé Vieira dos Reis (PSD)Paulo Jorge Frazão Batista dos Santos (PSD)Colette Pedrosa de Sousa (PSD)Luís Miguel Chagas Vieira Martins (PS)António dos Reis Ferreira (PSD)Nelson Luís Monteiro Guerra (CDS-PP)Alberto de Matos (PSD)Maria Cecília Ligeiro Justo (PSD)João Manuel Guerra Bastos (PSD)Maria Irene Moreira de Sousa (PS)Luís Miguel Ribeiro Ferraz (PSD)Tânia Marisa Correia Oliveira (CDS-PP)Raquel Maria Cunha Ferreira (PSD)Henrique Amado Carvalho (PSD)Nuno Miguel Costa Monteiro (PSD)António Joaquim Soares Zeferino (PS)Tânia Sofia Pereira de Oliveira (PSD)Paulo Fernando Romão Encarnação (CDS-PP)António Carlos Costa Jordão (PSD)Cristóvão Mira Ribeiro (PSD)Leonor Ferreira Faustino (PS)Germano Pragosa - Pres. Junta Batalha (PSD)Carlos Santos - Pres. Junta Golpilheira (PSD)António Lucas - Pres. Junta Reguengo Fetal (PSD)Silvestre Carvalhana - Pres. Junta S. Mamede (PSD)

CANDIDATOS À JUNTA DA GOLPILHEIRA COMENTAM AS ELEIÇÕES...José Carlos Ferraz - PS

O resultado das eleições surpreendeu, na minha opinião, pela grande diferença na distribuição dos votos entre os três partidos concorrentes.

O objectivo de obter uma maior participação na Junta de Freguesia não foi conseguido. Elegemos apenas 2 elementos contra 7 eleitos pelo PSD, tendo o CDS acabado por perder os que tinha no mandato anterior.

O CDS apresenta-se nos próximos 4 anos sem qual-quer representação, o que é mau para o debate mais alar-gado de ideias e de decisões que venham a ser propostas à análise, aprovação e votação da assembleia.

Considero que a construção da Junta de Freguesia no último ano de mandato, possível com o apoio e aprovação da Assembleia de Freguesia, foi um bom trunfo e decisivo, na minha opinião, para o resultado obtido pelo PSD.

Sei que ainda é difícil para alguns votar PS, e mais difícil é obter a aceitação quando formulamos o convite de participação numa lista pelo PS, mas com o tempo e conforme tem acontecido nas freguesias vizinhas, esta situação também aqui se alterará.

O facto que considero mais positivo em relação às eleições e de maior importância foi o aparecimento em todas as listas de muitas caras novas e jovens, facto que deve encher de orgulho todos os golpilheirenses.

Para os próximos 4 anos, o meu compromisso é participar com a Junta de Freguesia o melhor possível.

Resta-me agradecer a todos os que votaram na nossa equipa e também aos que nos apoiaram, mas não votaram, para todos os melhores cumprimentos.

Carlos Santos - PSDAproveito este

momento para destacar a forma correcta com que as outras candidaturas se apresentaram. Houve respeito e foi uma campanha com elevado senti-do de responsabilidade.

No entanto, pela negativa, outras afirmações se fizeram ouvir na praça pública, cuja origem não veio de nenhum elemento das listas, mas sim de outras personalidades, que em vez de passarem a opinar construtivamente, preferem continuar a fazer “po-litiquice” absurda, mesmo estando já arredados da participação cívica há alguns anos.

Os resultados espelham que estas pessoas estavam erradas. O melhor resultado de sempre de uma lista candidata à Freguesia, só deposita na nossa equipa mais responsabilidade, e tudo faremos para não defraudar as expectativas.

O nosso programa foi amplamente divulgado e será com empenho que e a colaboração de toda uma freguesia que os objectivos serão cumpridos.

Saliento também a excelente vitória do An-tónio Lucas à Câmara Municipal. Não é normal que na quarta candidatura ao mesmo órgão, se aguentem os índices de votação assinalados (a rondar os 70%). De certo que continuaremos a ter a dirigir o município um amigo da Golpilheira, mas que deverá continuar a pensar no concelho como um todo, gerando equilíbrio sustentado entre as freguesias, compensando os elevados diferenciais financeiros das suas Juntas.

Anabela Lopes - CDS/IndependentesDecorridas que estão as eleições

autárquicas, é tempo de analisar os resultados e a partir daí encarar os compromissos dos próximos 4 anos de governação que se aproximam. Sem sombra de dúvida, que estamos perante um concelho “laranjinha”, que inevitavelmente consegue contagiar todo o seu “sumo” às freguesias por que é composto. A candidatura do CDS/Independentes à freguesia da Golpilheira, desde sempre soube que contra esta maré nem sempre é fácil de remar, independentemente de quem são os adversários. Desconheciam-se sondagens, mas os números já existentes de outros campeonatos falavam por si. Merecidos ou não os votos, o povo lá sabe. O povo é soberano e só a ele coube decidir. Neste caso em concreto, decidiu por não arriscar e deixar estar como está: o PSD conseguiu renovar a maioria absoluta, elegendo 7 mandatos, o PS manteve os 2 (aliás é curioso que manteve praticamente inalterado o número de votos em relação a 2005), enquanto o CDS/Ind. acabou por perder os 2 mandatos na assembleia de freguesia para o PSD. No que respeita às restantes listas do concelho, o CDS/Independentes saiu bastante vencedor: ganhou 1 vereador que não existia, em S. Mamede passa a governar com 4 mandatos contra 5 do PSD e na Assembleia Municipal, pese embora tenha mantido o mesmo número de mandatos, mais do que duplicou o número de votos.

Reconheço e aceito perfeitamente a derrota na nossa freguesia, no entanto, e se calhar ao contrário do que muitos pensam, muitos dos objectivos da nossa candidatura foram alcançados. Nem sempre os objectivos máximos vão de encontro à liderança absoluta, pois considero essencial, em qualquer estado que se preze, a não existência de maiorias absolutistas e muito menos de apenas uma força políti-ca. Não esqueçamos ainda, que nem sempre as lideranças originam vitórias. Muito se trabalha, muito se sabe e muito se conhece, mas acima de tudo muito se aprende...

Espero apenas que sejam assumidas as responsabilidades e que se faça o melhor possível pela nossa freguesia.

Dia 26: Eleitos municipais tomaram possePosse da Assembleiade Freguesia da Golpilheiraserá dia 30

A tomada de posse dos membros do executivo da Câmara e dos deputados da Assembleia Municipal da Ba-talha decorreu no passado dia 26 de Outubro, no salão nobre dos Paços do Concelho.

A sessão começou com a chamamento dos eleitos, um a um, para o juramento “cumprir com lealdade a missão con-fiada como autarca”. Depois, foi instalado o executivo da Câmara Municipal, para a sua primeira reunião, o mesmo

acontecendo com a eleição da mesa da Assembleia Municipal, composta pelos três deputados mais votados pelo PSD.

“É uma honra prestar este serviço à população do Conce-lho e espero contar com a cola-boração de todos nesse sentido, em espírito de colaboração, cor-dialidade e trabalho, para que a sorte nos sorria e possamos ser avaliados positivamente daqui a quatro anos por quem nos elegeu”. Foram as primeiras palavras do novo presidente

da Assembleia Municipal da Batalha, José Reis.

Também António Lucas, presidente reeleito da autar-quia, agradeceu publicamente a confiança do eleitorado, afirmando a sua determinação em “continuar a lutar como até aqui pelo desenvolvimento sustentado do concelho”. Lem-brando alguns dos projectos “na calha” para os próximos tempos, com financiamento comunitário aprovado no valor de mais de 20 milhões de euros, defendeu

a “necessidade de um executivo unido e a puxar para o mesmo lado”, esperando também que “sejam rapidamente resolvidos pelo Governo alguns pormeno-res burocráticos que têm dificul-tado o avanço das obras”.

Quanto à nossa Junta de Freguesia, a tomada de posse dos eleitos será na próxima sexta-feira, dia 30 de Setembro, pelas 21h00, em sessão aberta ao público, como são sempre as reuniões da autarquia.

LMF

LMF

Composição da Câmara Municipal da Batalha (na foto, da esquerda para a direita): • José Tiago Duarte (PSD) [ausente] • Graça Pereira (PSD) • Cíntia Silva (PSD) • António Lucas (PSD) [Presidente] • Carlos Henriques (PSD) • Francisco Meireles (PS) • Horácio Francisco (CDS-PP)

Page 8: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

[13 anos] Outubro de 2009

Jornal da Golpilheira8 . cultura .

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HÁ 12 ANOS NA BATALHAA CUIDAR DA SUA SEGURANÇA

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Decorreu de 18 a 25 de Ou-tubro a 16.ª edição da Semana Cultural organizada pelo Centro Recreativo da Golpilheira. Esta iniciativa pretende mexer cada vez mais com a nossa freguesia. Em-bora nem em todos os dias tivesse havido a mesma adesão, podemos afirmar que movimentou mais de mil pessoas, o que não é mau. O modelo e os temas nela abordados foram postos em causa no debate político do dia 5 de Outubro. A direcção do CRG está disponível em aceitar ideias para as iniciativas do próximo ano.

O almoço oferecido aos “jo-vens da terceira idade”, no dia 18, foi um sucesso. Estiveram presentes cerca de 200 pessoas. Foi uma tarde de felicidade para muitos que passam muito tempo sozinhos. A tocata do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do CRG também contri-buiu em muito para esta tarde de

felicidade e animação.Na segunda-feira, dia 19, a

sessão de cinema infantil teve a presença de mais de cem crianças e muitos pais. Para além do filme, houve pipocas e balões para as crianças.

Na terça-feira, dia 20, o colóquio sobre Saúde, mais con-cretamente sobre a “Gripem A”, orientado pelo Dr. Victor de Sousa, Delegado de Saúde da Batalha, também foi muito participado. Nunca é de mais falar e esclarecer sobre os cuidados a ter com esta doença. No final, estabeleceu-se um diálogo interessante entre os presentes e o médico, que a todos esclareceu.

Na quarta-feira, dia 21, foi a apresentação da peça de teatro “O Rei Tadinho”, interpretada por actores amadores, mas com muito boa qualidade, aliás demonstrada pelos aplausos do público no final.

No dia 22, quinta-feira, teve lugar a sessão de cinema para adultos. Foi talvez o dia em que a presença de público foi menor. No entanto, os que estiveram presentes viram o filme com muita atenção, reagindo positivamente à sua parte cómica.

Sexta-feira, dia 23, o “Golpi-lheira Fashion 2009” voltou a ser um sucesso (ver notícia na página 11).

No sábado, dia 24, foi a vez do arraial popular, junto à nossa sede. Abrilhantado pelo rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, não faltou a boa água-pé e vinho, para acompanhar a bela sardinha assada, morcela, tirinhas e febras. O pão e a broa comple-tavam este petisco.

Dia 25, domingo, foi o encer-ramento da Semana Cultural, com mais um “Almoço dos Amigos do CRG”. E muitos foram aqueles que marcaram presença, cerca de

450. A tarde foi de convívio e de algumas homenagens, primeiro a Joaquim da Silva Jorge, depois às atletas de futsal feminino (ver caixas).

O ambiente criado no salão de festas foi grandioso, relembrando tempos antigos. É esta massa humana que faz da nossa associa-ção uma grande colectividade, a nível do nosso concelho e distri-to. Queremos ser cada vez mais e melhores, trabalhando tanto em prol da nossa juventude como dos nossos idosos. Unidos con-seguiremos construir um futuro cada vez melhor. Este futuro está já ali, mas é preciso em conjunto conseguirmos prepará-lo. Foi num autêntico clima de cordialidade que terminou com chave de ouro a esta 16.ª Semana Cultural.

Manuel Carreira Rito

16.ª Semana Cultural da GolpilheiraAlmoço dos Amigos foi momento alto

Especialista belga em História Medieval estará na Batalha

Oficina “As Novas Diplomáticas”

Reputado especialista belga em história medieval, Benoît-Michel Tock é a figura de cartaz da oficina “As Novas Diplomáticas” que a Sociedade Portuguesa de Estudos Medie-vais organiza a 7 de Novembro, sábado, das 09h30 às 12h45, na sala de sessões do Municí-pio da Batalha. Serão também oradores alguns historiadores nacionais de renome.O programa é o seguinte:09h30 - Benoît-Michel Tock -

Les nouvelles Diplomatiques10h30 - Susana T. Pedro - Car-

ta e notícia: reavaliação de uma funesta dicotomia

11h15 - Maria João Oliveira e Silva - A Diplomática e o estudo de cartulários: novas abordagens acerca do Censual do Cabido da Sé do Porto

11h45 - Filipa Roldão - Ar-quivo e poderes urbanos em Évora nos séculos XV e XVI: percursos de uma investigação em diplomática municipal

12h15 - Maria do Rosário Barbosa Morujão - Reflexões sobre Diplomática: o que se pode saber acerca de uma chancelaria medieval?

12h45 - Debate e final.

LMF

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9Outubro de 2009 [13 anos] Jornal da Golpilheira . cultura . sociedade .

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No final do almoço, foram ainda homenageadas as equipas de futsal feminino júnior e sé-nior, directores, equipa técnica e massagistas. Vencedoras de vários campeonatos e taças, até a nível nacional, ambas recebe-ram as medalhas e troféus de campeãs distritais 2008/2009, vencedoras das taças distritais e da super-taça distrital.

O presidente da colectivida-de leu o seguinte texto:

Em nome da direcção do CRG, quero agradecer a todas as atletas que trabalharam a época passada, continuam a trabalhar nesta, com a integra-ção de novas atletas, tanto na equipa júnior como sénior. É um trabalho pelo qual temos muito apreço, uma vez que para se apresentarem em boas condições nos jogos, muito trabalham durante a semana, e muitas vezes em condições difíceis. É com todo este traba-lho que defendem e prestigiam as cores do nosso clube, o que muito nos orgulha. Não é por obra do ocaso que somos na AFL uma referência no futsal feminino, e penso que mais não

fazemos devido à dificuldade na utilização dos pavilhões.

Este agradecimento é tam-bém extensivo, como não podia deixar de ser, à nossa treinadora, a professora Teresa Jordão, e à restante equipa técnica, outros colaboradores, directores e massagistas. Não podemos também esquecer o apoio pos-sível que a Câmara Municipal da Batalha, Junta de Freguesia da Golpilheira, Associação de Futebol de Leiria e também alguns patrocinadores nos têm proporcionado. Também aqui o público e apoiantes fiéis merecem o nosso aplauso. No entanto, era bom que apare-cessem cada vez mais adeptos e simpatizantes. Devemos mobilizar-nos para estas atletas sentirem cada vez mais o nosso apoio. Se o pavilhão fosse aqui encostado à nossa sede, era bas-tante mais fácil. Pensamos que para que esta realidade aconteça já não falta muito.

Temos nestas duas equipas algumas atletas já com algum curriculum, como passamos a indicar: cinco atletas na Selecção Distrital de Futsal Fe-minino Sub 19 (Carolina Silva,

Inês Cruz, Jéssica Santos, Jéssica Pedreiras e Joana Manha), duas na Selecção Nacional Futebol 11 Sub 19 (Carolina Silva e Inês Cruz), na época de 2008/2009 recebemos o prémio de Melhor Jogadora Futsal Sénior AFL (Liliana Salema) e de Melhor Treinadora de Futsal Feminino AFL (Teresa Jordão).

Voto de Louvorda Câmara Municipal

Recebemos ainda a distin-ção da Câmara da Batalha, que nos enviou o seguinte ofício de 19-10-09: “Considerando o percurso brilhante e trabalho desenvolvido na modalidade de Futsal Feminino que mere-ceu a distinção e homenagem na última Gala do Futebol Distrital, promovida pela Associação de Futebol de Leiria, entendeu o executivo do Município da Batalha, em sua reunião de 1 de Outubro, atribuir um Voto de Louvor à treinadora Teresa Jordão e à atleta Liliana Sale-ma, conforme cópia da acta que anexamos”.

Para um homem que nasceu no século XIX e viveu muitos anos do século XX, teve nesta primeira década do século XXI uma justa homenagem pública, da qual todos os presentes no Almoço dos Amigos foram testemunhas. Foi descerrada uma placa com a sua imagem no Quadro de Honra da colectividade e lido o seguinte texto:

Joaquim da Silva Jorge nasceu na nossa humilde aldeia, nos finais do século XIX, filho de Manuel da Silva Jorge e de Maria Vicência Serralhei-ro. Casou com Emília Monteiro, de cujo casamento nasceram quatro filhos (João, Noémia, Joaquim e Manuel). Cedo se começou a dedi-car à agricultura, conciliando esta com a arte de sapateiro. Especialista em botas de cano alto, as quais exe-cutava com muita arte e perfeição, sendo por isso muito requisitado pela alta nobreza e profissionais que usavam este tipo de calçado. Destacavam-se aqui os oficiais do Exército da altura. Homem sim-ples, culto e honesto, desenvolveu ainda a arte de destilaria, tanto de vinho como de bagaço de uva. Teve ainda um pequeno comércio misto, muito usual na altura, composto de mercearia e taberna.

No entanto, foi no início dos

anos 60 que este homem teve um papel crucial para a grandeza que o Centro Recreativo da Golpilheira atingiu hoje. Foi numa sala que ele generosamente cedeu, até porque era um homem amante da cultura, que se colocou uma televisão adquirida a crédito por alguns aventureiros. Podemos afirmar que foi nesta sala que nasceu a nossa colectividade. Com a aquisição da televisão e a cedência do local para se poder ver, criaram-se algumas regras, que cria-vam uma associação. Esta começou a crescer, a ter sócios que pagavam cinco escudos por mês, beneficiando assim a família de cada sócio desta caixa que iria mudar o mundo.

Com certeza que não estava na mente daquelas pessoas, que contri-buíram para que a televisão chegasse ao povo, que passados estes anos a nossa colectividade tivesse a gran-deza que hoje tem. Foi um pequeno gesto do senhor Joaquim, mas um grande contributo, que tem funcio-nado como fermento e catalisador, para o crescimento sustentado da nossa associação, ao longo de mais de 40 anos de existência.

Onde quer que esteja a ver-nos, está sorridente e feliz, por esta sim-ples, mas merecida homenagem que lhe estamos a fazer.

Homenagem a Joaquim Jorge (“Serralheiro”) Homenagem às equipas de futsal feminino

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[13 anos] Outubro de 2009

Jornal da Golpilheira10 . cultura . sociedade .

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O Recorde Mundial do Guinness foi mais uma vez batido! Mais de 173 milhões de pessoas juntaram-se aos cerca de 3000 eventos de “Levanta-te e Actua!”, nos dias 16 a 18 de Outubro, conseguindo um novo recorde como a maior mo-bilização da história por uma mesma causa: exigir aos seus governos que erradiquem a pobreza extrema e que cumpram os Objectivos de Desenvolvimento do Milé-nio (ODM). Foi o quarto ano desta realização, regis-tada pelo Guinness como “a maior mobilização humana registada na história”, com um aumento de 57 milhões sobre o ano passado.

Actualmente, 1 bilião de pessoas em todo o mun-do passam fome e 500.000 mulheres continuam a morrer anualmente como resultado da gravidez e do parto. A maior parte destas mortes podem ser evitadas. A mensagem é clara, como refere Salil Shetty, director da Campanha do Milénio das Nações Unidas: “Temos cidadãos e cidadãs determi-

nados em mostrar aos seus governos que os responsabi-lizam sobre o cumprimento efectivo das suas promessas para acabar com a pobreza, melhorar a saúde materna, utilizar sistemas de protec-ção social e a eliminação de subsídios que causam distorções na concorrência como meios de incentivar um comércio agrícola leal; são cidadãos e cidadãs que não aceitarão desculpas sobre o não cumprimento das promessas realizadas em favor dos mais pobres e vulneráveis, que são os mais atingidos pela crise econó-mica, alimentar e ambiental mundial e que não tiveram responsabilidade sobre as suas causas”.

Participaram mais de 100 milhões de pessoas na Ásia, 37 milhões na África, 31 milhões no Médio Orien-te, 2 milhões na Europa, 225.000 na América Latina, 190.000 nos Estados Unidos de América e 172.000 na Oceânia.

Portugal voltou a desta-car-se por ser o país europeu com mais pessoas em termos

percentuais, 147 mil, cerca de 1,4% da sua população, em 10% do total dos even-tos mundiais, realizados por associações, ONG, escolas, centros de culto, empresas, meios de comunicação e particulares.

250 pessoas da GolpilheiraPelo 2.º ano consecu-

tivo, o Centro Recreativo da Golpilheira associou-se a este movimento, pela coincidência da data com a realização do Almoço dos Idosos, no âmbito da Semana Cultural. Assim, também os cerca de 250 golpilheirenses presentes neste almoço contribuíram para o sucesso nacional e mundial desta iniciativa.

Na ocasião, o director do Jornal da Golpilheira apresentou as principais mensagens da campanha, salientou alguns dados so-bre o estado de pobreza que afecta tantas pessoas por todo o mundo e solicitou a todos os presentes a adesão a esta campanha. Em gesto de união pela causa, todas as pessoas se colocaram de

pé e levantaram as mãos, simbolizando o pedido aos governantes para que assumam os compromissos do milénio e lutem mais afincadamente pela erradi-cação da pobreza junto das populações que servem.

Este evento foi devi-damente registado, com o número 39 a nível nacio-nal, conforme as exigências internacionais para ser contabilizado, com o envio de um texto e algumas fotos a documentar o momento.

Resta-nos esperar que os resultados não fiquem apenas pelos números, mas que estes se transformem em compromissos por parte de todos os líderes governa-mentais para terminar com esta grave situação que aca-ba com a vida de milhões de pessoas no planeta todos os anos. Que se entenda toda esta mobilização como uma demonstração de que cada vez mais estaremos alerta, mais conscientes e mais sensibilizados para mudar o mundo.

Luís Miguel Ferraz

15.º aniversário de “O Nariz”

Festival Acaso visita a Batalha“O Nariz - Teatro de Grupo” está a festejar o seu

15.º aniversário com mais uma edição do Festival de teatro Acaso, onde se misturam também espectáculos musicais, exposições e cinema, até 30 de Novembro. Salientamos a exposição no Teatro José Lúcio da Silva, que inaugura a 10 de Novembro, onde será recordada a história deste grupo.

Mais uma vez, o auditório municipal da Batalha será um dos palcos onde o festival irá decorrer, a par de outros locais em Leiria, Marinha Grande e Pedrógão Grande, num total de 17 peças em apresentação. Fica um resumo do calendário nos vários dias:

- 28, Filipe Crawford com “O 1.º Milagre do Menino Jesus” (Batalha)

- 30, Filipe Crawford com “Dédalo e Ícaro” (Leiria)- 31, música de Sidewalkers (Leiria)- 3, Esticalimógama com “Benny Hall” (Leiria)- 5, Jorge Serafim e Nuno Coelho - histórias (Leiria)- 6, J. Serafim e N. Coelho - histórias (Pedr. Grande)- 7 e 8, cinema: X Festival Imago do Fundão (Leiria)- 10, Teatro Praga com “Eurovision” (Leiria)- 11, ESTE com “A tomada do Carvalhal” (Batalha)- 14, “O Nariz” com “Canto do Cisne” (Moita)- 14, música jazz de Mailbox (Orfeão Velho, Leiria)- 19, A Kind of a Black Box com “Monólogos da

Marijuana” (Leiria)- 21, “O Nariz” com “Sopa de Massa” (Vieira Leiria)- 24, Palmilha Dentana com “Norma” (Leiria)- 25, “O Nariz” com “Sopa de Massa” (Batalha)- 27, altaCena - Guilherme Cossoul com “Um lugar-

zinho no céu” (Leiria)- 28, Urze com “Pelo sonho é que vamos” (M. Grande)- 28, música dos Godot (Orfeão Velho de Leiria)- 30, encerramento: Arimagem com “História de uma

gaivota e do gato que a ensinou a voar” (Leiria)

Concerto de apresentação em Leiria

“A Casa do Professor”A “Casa do Professor” em Leiria, da Associação de

Solidariedade Social dos Professores, é um velho sonho de décadas que tem dado alguns passos nos últimos tem-pos. Segundo Casimiro Antunes, um dos mentores do projecto, “primeiro procurou um sítio onde estar, depois procurou o seu desenho e o seu perfil, e começa agora a promover actividades para a sua divulgação”.

Nessa linha, irá apresentar, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, no próximo dia 27 de Novembro, um concerto de música sinfónica, com a Banda Filarmónica da Polícia de Segurança Pública. “Teremos em palco cerca de noventa músicos, esperamos ter uma casa composta, onde nós, os professores, conviveremos com outros tantos melómanos, gente que goste de mergulhar no prazer de ouvir”, refere Casimiro Antunes, salientan-do que os frutos deste espectáculo ajudarão também “na motivação para alinhar tijolos, rebocar paredes, colocar cadeiras, espalhar livros, etc., na “Casa do Professor”.

Bilhetes à venda no teatro, das 17h30 às 22h00.

Portugal ajuda a bater novo Recorde do Mundo

“Levanta-te e Actua!”também na Golpilheira

LMF

Page 11: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

11Outubro de 2009 [13 anos] Jornal da Golpilheira . moda .

publireportagem

Integrada na 16ª Semana Cultural da Golpilheira, decorreu no passado dia 23 de Outubro a passagem de moda Golpilheira Fashion 2009, em que a estilista golpilheirense Fátima Cruz apre-sentou as suas criações para o Outono/Inverno 2009/2010.

Anualmente realizado nesta altura, o desfile voltou a registar a grande afluência de público que encheu o salão da colectividade, vindo também de fora da freguesia, para apreciar uma noite de especial beleza e glamour. As modelos, vá-rias delas naturais da Golpilheira, desfilaram com elegância seis tipos de conjuntos, desde as mais des-portivas e casuais gangas, passando

por várias propostas de trajes de dia, tanto numa nota clássica, como em combinações mais ou-sadas, até aos mais sofisticados e arrojados vestidos de noite.

Este ano, registou-se a associa-ção das Sapatarias Inês Ferreira, do empresário Carlos Ferreira, também natural da Golpilheira, que patrocinou o calçado e as malas usadas pelas modelos na passarela. Também nestes adereços foi visível uma grande variedade de opções, com propostas para os gostos mais clássicos e para quem prefere as últimas novidades do mercado.

Uma nota também para a colaboração nos penteados, a

cargo de Hairbox – Diogo Cabe-leireiros, e para a maquilhagem feita por Dora, Valéria, Eliane e Fátima, formandas pelo IEFP na Tecnitalentos – Escola Profissio-nal de Estética, que contribuíram também para o brilho desta noite de moda na Golpilheira.

O público aplaudiu os esti-listas, modelos e organizadores e ficou com uma boa imagem das tendências para esta estação. Tan-to em relação às roupas como ao calçado e adereços, é muito fácil a aquisição, já que Fátima Cruz e as Sapatarias Inês Ferreira têm lojas no centro da vila da Batalha, para além de outros pontos de venda no País.

Fátima Cruz apresentou...

Golpilheira Fashion 2009

Foto

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[13 anos] Outubro de 2009

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Page 14: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

[13 anos] Outubro de 2009

Jornal da Golpilheira14 . desporto .

Parabéns pelos 13 anos do Jornal da Golpilheira!

Tarde de sol. Equipa muito bem disposta. Este jogo era encarado com alguma apreensão, já que a equipa adversária é de res-peito. Apesar de nunca nos terem ganho, esperávamos que também não fosse desta vez. No entanto, confiamos plenamente na nossa equipa técnica e atletas da Golpi-lheira para erguer mais um troféu.

O palco escolhido foi o pavilhão do Bombarral, onde estiveram frente a frente as duas melhores equipas da época passada. Vencedora do campeonato e da taça distrital e segun-da classificada e vencida da taça distrital, Golpilheira e Vidais, respectivamente. Previa-se um jogo bas-tante equilibrado, em que qualquer uma das equipas podia vencer. Jogadoras que se conhecem mutuamente, sabem muito bem que quem cometer o menor número

de deslizes, vencerá. É a disputa de um troféu onde tudo tem de decidir-se num só jogo.

Começou melhor a Gol-pilheira, com Rita Eusébio, quase de seguida, a marcar o primeiro e o segundo golos. Até aqui, praticamente deu só Golpilheira. As atletas dos Vidais entraram mais nervosas, falhando imensos passes, o que não é normal. No entanto, na primeira oportunidade que tiveram, reduziram a desvantagem. A Golpilheira, não acusou muito este golo, continuou o controlar o jogo. Numa situação de rara oportu-nidade, Jéssica Pedreiras fez o 3-1. Estávamos perto do final da primeira parte. Teresa Jordão pediu um des-conto de tempo, talvez para aconselhar as suas jogadoras a segurarem a bola, porque era muito importante ir para o intervalo a vencer por 3-1. No entanto, faltavam

poucos segundos para o intervalo, quando com um remate de longe, inesperado mas violento, uma atleta dos Vidais reduz para 3-2. Claro que com este golo a moral da equipa dos Vidais subiu, pelo que se previa uma

segunda parte difícil para a Golpilheira.

Com a desvantagem de um golo, competia à equipa dos Vidais ir à procura pelo menos do empate. Bem o tentaram, mas a Golpilheira também não lhes dava

muitos espaços. Mas tanto insistiram até que conse-guiram colocar o resultado em 3-3, já perto do final do jogo. Caso continuasse o empate, o prolongamento era o caminho a seguir. E se não se resolvesse no

prolongamento, grandes penalidades.

A segunda parte termi-nou sem que o resultado se alterasse. Fomos para o prolongamento. Duas partes de cinco minutos. Este troféu ficou decidido

Futsal Seniores Femininos (Golpilheira – 4 / Vidais – 3)

Meninas da Golpilheira “limpam” mais uma Super-Taça do Distrito de Leiria

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MCR Celebração de mais um troféu

Page 15: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

... e mais equipas do CRG

15Outubro de 2009 [13 anos] Jornal da Golpilheira . desporto .

Futsal Seniores Femininos (Golpilheira – 4 / Vidais – 3)

Meninas da Golpilheira “limpam” mais uma Super-Taça do Distrito de Leiria

Golpilheira – 2Caranguejeira – 4

Realizou-se, no dia 26 de Setem-bro, na Batalha, o jogo de veteranos seniores masculinos entre a Golpi-lheira e a Caranguejeira. Depois da brilhante conquista do troféu do “1.º Meeting Mais que Futsal”, patrocina-do pela revista com o mesmo nome, era notório o entusiasmo nas nossas hostes. No entanto, nem todos os jogos são iguais, tendo a equipa da Caranguejeira mostrado maiores ar-

gumentos para ganhar o jogo. Apesar de termos estado a perder por 3-0, nunca baixámos os braços e conse-guimos reduzir até aos 3-2. E se não fosse a tarde “não” do nosso ponta de lança José Augusto, o resultado podia ter sido diferente, pois falhou oportu-nidades incríveis. Mas, já bem perto do final, foi a Caranguejeira a fixar o resultado em 4-2. Na terceira parte, e a jogar em casa (no Restaurante Et-nográfico da Golpilheira), a vitória foi claramente nossa, tanto na comida,

como na bebida, até porque os amigos da Caranguejeira tinham de efectuar uma pequena viagem de regresso e... não fosse o diabo tecê-las.

No dia 31 de Outubro há mais um encontro, também no campo sintético da Batalha, às 18h00, com a nossa congénere de Tondela. No dia 21 de Novembro, também no mesmo campo, às 18h00, vamos receber a equipa de Miranda do Corvo.

MCR

logo na primeira parte do prolongamento. Numa boa jogada de insistência, Inês Cruz marcou o nosso quarto golo, colocando o resultado em 4-3. Daqui até ao final foi suster a re-acção da equipa dos Vidais, concentrando-se cada vez mais na posse de bola.

Apito final do árbitro, com mais um troféu con-quistado por esta nossa brilhante equipa, para já o primeiro desta época. Espe-ramos que outros se sigam. Os apoiantes da Golpilheira não foram muitos, mas foram bons, nunca se can-sando de apoiar a equipa. Para a equipa dos Vidais, o nosso apreço: foram dignas vencidas e tenho a certeza de que, com um pouco mais de experiência, chegarão em breve também aos títulos.

CampeonatoEsta equipa começou

muito bem a defesa do títu-lo. No primeiro jogo, uma deslocação sempre difícil à Pocariça, que levámos de vencida por 3-0, com um golo de Licas na primeira parte e dois de Irina na segunda.

No segundo encontro, em casa, vencemos a equipa do Amarense por 8-1. Após o apito inicial do árbitro, viu-se logo que o propósito da equipa adversária era o de perder pelo menor número de golos possível. Abdicando de atacar, dificultaram ao máximo a obtenção do primeiro golo, que surgiu por intermédio de Carolina. Rita Eusébio marcou o segundo golo, fixando o resultado da primeira parte em 2-0.

No segundo tempo, a equipa do Amarense abriu-se um pouco mais, tornando mais fácil a marcação de go-los pela nossa equipa. Irina e Rita marcaram o terceiro e o quarto golos. O Amarense ainda reduziu para quatro a um. No entanto, até final do jogo ainda conseguimos mais quatro golos, por Jéssi-ca Pedreiras, Rita Eusébio, Irina e Rita, a fechar a con-tagem em 8-1. De salientar a estreia de duas jogadoras neste encontro: Joana e Rita. Para o próximo fim-de-semana há taça distrital. Ficámos isentos, razão pela qual não jogamos.

Manuel Carreira Rito

Veteranos Seniores MasculinosAh! Pernas...

FUTSAL JUNIORES FEMININOSEsta é uma equipa em reestruturação, com a mão da

sua treinadora, Teresa Jordão. Houve algumas entradas, que talvez não fiquem por aqui, já que há necessidade de colmatar a subida ao escalão sénior das atletas Inês Cruz e Carolina Silva. Mas, ainda assim, começou da melhor forma a defesa do título conquistado na época transacta, com uma vitória, por 3-0, frente à equipa de Segodim.

O jogo foi marcado por um domínio quase intenso da nossa equipa, só parado à base de muita agressividade da adversária. Jéssica Fernandes fez 1-0 na primeira parte e Rita (uma atleta que ingressou este ano no nosso clube), fez mais dois golos na segunda parte, fixando o resultado final.Próximos Jogos01-11 – 15h00 (Batalha) – Golpilheira/Caranguejeira06-11 – 21h30 (Porto Mós) – Portomosense/Golpilheira15-11 – 17h00 (Batalha) – Golpilheira/Vidais

FUTSAL SENIORES FEMININOSGolpilheira – 4/Vidais – 3 (a.p.) – Super-Taça 2009/2010Pocariça – 0/Golpilheira – 3Golpilheira – 8/Amarense – 1Próximos Jogos07-11 – 21h00 (Silveirinha) – Louriçal/Golpilheira14-11 – 20h30 (Batalha) Golpilheira/Caranguejeira

FUTEBOL DE 7 – ESCOLASOs treinos já decorrem às segundas e quartas-feiras,

das 19h00 às 20h30, no modesto Campo das Barrocas, onde muitas crianças vão aperfeiçoando a arte deste desporto. O entusiasmo é grande, a entrega e o interesse de aprender ainda maiores. Para muitos é a primeira vez o que torna o entusiasmo ainda maior.

O início do primeiro torneio de escolas está previsto para 21 de Novembro próximo. Até lá, assiduidade e entrega aos treinos para progredirem no desporto rei.

FUTEBOL DE 7 – INFANTIS SUB-13Para os atletas deste escalão, o início do campeona-

to distrital está marcado para este fim-de-semana, no Campo das Barrocas, às 11h00, com a equipa do Clube Desportivo Andorinhas da Cruz da Légua.Próximos jogos31-10 – 11h00 (Barrocas) – Golpilheira/Andorinhas07-11 – 11h00 (Bárrio - Alcobaça) – Bárrio/Golpilheira14-11 – 11h00 (Lagoinha Park – M.Grande) – E. Académica/Golpilh.21-11 – 11h00 (Barrocas) – Golpilheira/Lisboa e Marinha “A”28-11 – 11h00 (Alcobaça) – Alcobaça “A”/Golpilheira

FUTEBOL DE 11 JUNIORES MASCULINOSDepois de iniciados os treinos, três dias por

semana, e vários jogos de preparação, vai a nossa equipa entrar nas provas oficiais da AFL, para esta época, a partir do dia 31 de Outubro.

O primeiro encontro é para a Taça Distrital de Juniores e vamos defrontar, no campo sintético da Boa Vista, a equipa local, a partir das 15h30, partida para a qual estão todos convidados a acompanhar e a apoiar a jovem equipa.

O campeonato esta época é disputado em moldes diferentes. As equipas deste escalão foram distribuídas em quatro séries de seis equipas. Nesta fase, apuram-se as três primeiras de cada série para a disputa do campeão distrital e as outras três vão disputar o campeão B. A nossa série que é a C, apenas com cinco equipas, porque à última da hora desistiu uma. Esta fase terá início no dia 7 de Novembro.Próximos jogos07-11 – 15h30 (Soutocico) – Soutocico/Golpilheira14-11 – 15h30 (Batalha) – Golpilheira/São Guilherme21-11 – 18h00 (Vieira) – Vieirense/Golpilheira

MCR

Page 16: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

[13 anos] Outubro de 2009

Jornal da Golpilheira16 . economia .

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Abriu, no passado dia 28 de Setembro, mais uma agência bancária na vila da Batalha, desta vez pelo banco Barclays. Situada num edifício novo, junto ao antigo hospital da Miseri-córdia (Beco Joaquim Salles Simões Carreira, 6-A), surge como “consequência da estratégia de crescimento da rede do Barclays em Portugal”, no âmbito da qual se considera a Batalha como “um mercado extre-mamente interessante”.

Nuno Quadros é o director de uma equipa de quatro pessoas que ali irão representar a instituição. Com serviços direccionados para clientes particulares e empresas, “o objectivo do

Barclays é ser o banco de referência para a população da Batalha”, afirma este responsável, adiantando um exemplo dessa ambição com “a campanha de abertura, que oferece dois produtos com condições excepcionais

e exclusivas para os 100 pri-meiros clientes da agência: um Crédito Habitação com a oferta de menos 0,15% no spread, até um mínimo de 0,35%; e um Depósito a Prazo a um mês com TANB de 7%”.

Quanto às primeiras impressões, o director refere que “um mês após a abertura é com grande agrado que verificamos o interesse que a agência do Barclays na Ba-talha tem suscitado junto da população local e mesmo da população de fora”. Prova disso é a resposta recebida à campanha de abertura: “tem sido um sucesso, o que tem contribuído para dinamizar o nosso negócio desde o início e, juntamente com a força que a marca Barclays tem em território nacional, nos permite adiantar desde já que a abertura na Bata-lha está a ser uma aposta ganha”, conclui Nuno Quadros.

A empresa Step Freedom e as Sapatarias Inês Ferreira, com sede na Batalha, apre-sentaram, no passado dia 3 Outubro, no restaurante “A Aldeia de Santo Antão”, a 1.ª Convenção Gioseppo em Portugal. Trata-se de uma das maiores empresas mun-diais de criação de calçado e acessórios, sedeada em Espanha, cujo representan-te exclusivo em Portugal é o empresário golpilheirense Carlos Ferreira.

O principal objectivo deste evento, que con-

tou com a presença dos empresários espanhóis da

Gioseppo, foi promover a interacção e a troca de

experiências entre clientes nacionais, bem como para a apresentação das novas tendências para a tempo-rada Primavera/Verão de 2010.

Assim, para além de uma vasta mostra de artigos, decorreu no local um jantar onde se fez a apresentação da marca, terminando com uma passagem de modelos, onde os clientes puderam verificar mais em pormenor alguns dos argumentos da Gioseppo na imagem dos seus produtos.

Step Freedom apresentou na Batalha

1.ª Convenção Gioseppo em Portugal

Nova agência bancária

Banco Barclays chega à Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifi co, para fi ns de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada a folhas dezasseis a folhas dezassete verso, do Livro de Notas para Escri-turas Diversas Cento e Cinquenta e quatro - B, deste Cartório.Isabel Maria das Neves Rosa, NIF 104 699 523, viúva, natural da freguesia

de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha;Luís Miguel Rosa Menitra, NIF 199 812 640, solteiro, maior, natural da

dita freguesia de Reguengo do Fetal, onde ambos residem na Rua da Confraria, n.º 31, Reguengo do Fetal, se declaram com exclusão de ou-trem, donos em comum e sem determinação de parte ou direito, do prédio rústico, composto de terra de cultura e fi gueiras, com a área de sessenta metros quadrados, sito em Fonte Sapinha, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 6.707, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número quinhentos e oitenta e um/Reguengo do Fetal;Que o citado prédio encontra-se registado na dita Conservatória pela

apresentação dois, de doze de Junho de mil novecentos e noventa, em comum e sem determinação de parte ou direito, a favor dos herdeiros de António Carreira Castelhano e de Maria Gonçalves de Carvalho, Adelino Gonçalves Castelhano, António Gonçalves Castelhano, Emília Gonçalves Castelhano e Maria do Rosário Gonçalves Castelhano, o primeiro e o segundo já falecidos e as restantes residentes em parte incerta.Que adquiriram o citado prédio por dissolução da comunhão conjugal

e sucessão por óbito de Joaquim Menitra, que faleceu no dia trinta de Novembro de dois mil e oito, residente que foi na referida Rua da Confraria, n.º 31, Reguengo do Fetal, encontrando-se devidamente habilitados por escritura de dezoito de Dezembro de dois mil e oito, exarada a folhas trinta e três do livro cento e quarenta - B das notas deste cartório.Que, por sua vez, o referido Joaquim Menitra, havia adquirido o dito

prédio no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra meramente verbal aos herdeiros de António Gonçalves Castelhano e Maria Gonçalves de Carvalho, aqueles, Adelino Gonçalves Castelhano, António Gonçalves Castelhano, Emília Gonçalves Castelhano e Maria do Rosário Gonçalves Castelhano, não existindo, consequentemente, qualquer título formal que comprove a dita aquisição;Que, não obstante não terem titulo formal, eles outorgantes e anteriormen-

te o referido casal Joaquim Menitra e mulher Isabel Maria das Neves Rosa, estão na posse e fruição do mencionado prédio, há mais de vinte anos, com a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento dos impostos e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífi ca, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião.Está conforme o original.Batalha, catorze de Outubro de dois mil e nove.A funcionária com delegação de poderes (Assinatura ilegível)

Jornal da Golpilheira – N.º 149 – 26 de Outubro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifi co, para fi ns de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas vinte e quatro a folhas vinte e cinco verso, do Livro Cento e Cinquenta e Quatro – B, deste Cartório.Pedro Manuel dos Reis Santos de Oliveira, casado, natural da freguesia

e concelho da Batalha, onde reside na Rua da Fonte, n.º 7, no lugar de Golfeiros, e Carlos Alberto Antão Monteiro Valverde, casado, natural da dita freguesia da Batalha, onde reside na Rua do Rio Lena, n.º 47, que outorgam na qualidade de Directores, respectivamente, vice presidente e tesoureiro, em representação da ASSOCIAÇÃO DE PROPAGANDA E DEFESA DA REGIÃO DA BATALHA, PCUP, número de matrícula e pessoa colectiva 501 166 610, com sede nesta vila, freguesia e concelho da Batalha, matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Batalha.Declaram que, a sua representada, com exclusão de outrem, é dona

legítima possuidora do prédio urbano, composto de edifício de rés-do-chão e primeiro andar, quatro terraços e dois logradouros, destinado a infantário, com a área coberta de novecentos e vinte e sete metros quadrados, e descoberta de quinhentos e quarenta e cinco metros quadrados, sito em Moinho de Vento, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com José Pinheiro Oliveira Guerra, de sul, nascente e de poente via pública, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz em nome da justifi cante, sob o artigo 4.391, com o valor patrimonial e atribuído de € 40.782,40.Que, a representada dos primeiros outorgantes, adquiriu o solo do

identifi cado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e dois, por doação verbal da Câmara Municipal da Batalha, não existindo, consequentemente, qualquer título formal que comprove a dita aquisição;Que, em consequência daquela doação verbal a representada pelos pri-

meiros outorgantes, vem possuindo o prédio, em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele fazendo benfeitorias, construindo o identifi cado edifício, tudo na convicção de exercer um direito próprio, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribui-ções e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífi ca, contínua, pública de boa fé durante aquele período de tempo, a Associação que os primeiros representam, adquiriu o citado prédio por usucapião.Batalha, quinze de Outubro de dois mil e nove.A funcionária com delegação de poderes (Assinatura ilegível)

Jornal da Golpilheira – N.º 149 – 26 de Outubro de 2009

No dia 16 de Novem-bro comemora-se o Dia do Comerciante, pelo que a ACILIS vai assinalar a efeméride com um conjunto de iniciativas dedicadas aos comerciantes, de acordo

com o seguinte programa:Dia 16 de Novembro

– 19h30 – Missa em me-mória dos comerciantes já falecidos, na igreja dos Franciscanos, presidida pelo padre Vítor Melícias.

De 7 a 15 de Dezembro – Concurso de Montras “O Natal no Comércio”. Divulgação dos resultados do concurso no dia 23 de Dezembro.

Dia 22 de Janeiro – Jan-

tar convívio, em restaurante ainda a definir, aberto a todos os empresários de Leiria, Batalha e Porto de Mós, mediante inscrição prévia.

Missa, concurso de montras e jantar convívio

ACILIS comemora Dia do Comerciante

LMF O empresário Carlos Ferreira

DR Equipa da agência da Batalha

Page 17: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

17Outubro de 2009 [13 anos] Jornal da Golpilheira . eclesial .

No nosso 11º ANIVERSÁRIO, agradecemos a preferência de todos os clientes e amigos!

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Perante uma assembleia de cerca de 350 diocesanos, de di-versos escalões etários, vocações e proveniências, no passado dia 4 de Outubro, D. António Marto fez a apresentação do documento que servirá de guia para a cami-nhada comum neste ano pastoral 2009-2010. A proposta-base é “ir ao coração da Igreja”, isto é, “descobrir o seu verdadeiro rosto na comunhão dos seus membros, unidos em Cristo”, segundo a frase bíblica “Viviam unidos e punham tudo em comum” (Act 2, 44).

“Muitos ainda não sabem o que é a Igreja, outros têm ima-gens distorcidas dela, como sejam as de um ‘supermercado’ religioso ou uma associação social”, referiu o prelado para salientar a pertinên-cia do tema, apontando depois o caminho para “descobrir o seu verdadeiro rosto, os traços e laços que a caracterizam e distinguem de qualquer outro grupo humano”. Em primeiro lugar, o “anúncio do Evangelho, como Palavra que bro-ta do coração do Pai para o coração dos filhos”. Depois, os “sacramen-tos, dons de que esta comunidade se alimenta e nos quais se constitui numa única casa ou pátria (casa do Pai) espiritual”; de entre estes, destaca-se a Eucaristia, “onde vamos a convite de Deus e onde criamos laços de comunhão que vão muito para além dos laços de amizade”. Daqui brota um terceiro traço, o da “comunhão fraterna, manifesta na partilha de alegrias e tristezas, de carismas e dons, e dos próprios bens materiais colocados ao serviço de todos, especialmente os mais desfavorecidos”. A quarta característica é o “testemunho,

que nos leva a irradiar para o mundo este dom”. Finalmente, a consciência de que “Deus mora na Igreja e faz dela comunidade santa, mas com lugar para todos, mesmo os pecadores que somos”.

A partir desta imagem clari-ficada da Igreja, o Bispo lembrou que “ela é viva, em comunidades vivas” e que “isto da comunhão não vai lá com leis, nem é um mero sentimento vago”, pelo que com-pete a cada um agir como membro activo. Desde logo, é preciso ter a noção de que “se não for o Senhor a edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem”. Por isso, é fundamental alimentar uma “espi-ritualidade de comunhão, alicerça-da em convicções fortes e na vida em Cristo, que se expressará na maneira de ser, de viver e de se relacionar com os outros, ao ponto de vermos neles o próprio rosto de Deus e de nos desprendermos para colaborar com eles e os ajudar a levar o seu fardo”.

Acções em destaqueQuanto às acções concretas

propostas na Carta Pastoral, o Bispo diocesano salientou três delas. Uma é a constituição de mais grupos de lectio divina para o Retiro Popular que irá ser divulgado por altura da Quaresma. Apelando à participação de todos, padres e leigos, D. António apelou ao duplicar do número de partici-pantes do ano passado: “Não há desculpa: se um pároco quiser fazer o Retiro Popular, faz! Vamos animar os párocos! Vamos chegar aos 10 mil! Posso contar com todos vós?”. A resposta foi uma calorosa salva de palmas.

Em segundo lugar, o prelado apontou como prioritária a criação dos conselhos pastorais e económicos em todas as paróquias. “Depois de serem obrigatórios na Diocese há uma década e passados 45 anos das orientações do Concí-lio Vaticano II, ainda há paróquias que não têm estas duas estruturas fundamentais”, lamentou D. António, que durante este ano pastoral irá presidir a um encontro em cada vigararia, para formação de pessoas para estes conselhos.

Finalmente, uma novidade no calendário: um grande encontro diocesano, a que o pastor chamou “mini-expo” da Igreja diocesana. Intitulada “Festa de Fé – Rosto(s) da Igreja Diocesana”, a realizar nos dias 21 a 23 de Maio, em vários locais centrais da cidade de Leiria, pretende-se que seja um momento gerador de multidões, numa expressão pública em três grandes dimensões: espiritual, cultural e lúdico-festiva. Assim, haverá espaço para celebrações da fé, com especial destaque para a vinda da imagem de Nossa Senhora de Fátima da Capelinha das Aparições, numa das raras ocasiões em que sai daquele local, permanecendo na Catedral de Leiria durante estes dias. Haverá também diversos momentos cul-turais, como espectáculos teatrais, oficinas, exposições, conferências, etc., algumas delas organizadas em parceria com a Câmara de Leiria, por ocasião do Dia da Cidade (22 de Maio). Haverá ainda lugar à festa, com diversos espaços lúdi-cos espalhados pela cidade, bem como concertos musicais e tascas de bebidas e petiscos.

Uma nota final foi ainda apontada por D. António, a propósito do Ano Sacerdotal que foi proposto pelo Santo Padre em Junho passado, até Junho de 2010, para toda a Igreja universal. “Será também um desafio a descobrirmos a beleza do sacerdócio e a suscitar nas comunidades o apreço pelos seus padres”, afirmou o Bispo, pedindo em especial a oração pelas vocações sacerdotais, pois “acredito mais na oração do que na pregação”.

Outros momentos da AssembleiaEste grande encontro da Igreja

de Leiria-Fátima contou com a animação musical do grupo coral “Fogo de Deus”, constituído por

jovens do Covão do Coelho, da paróquia de Minde. Para além da apresentação da Carta Pastoral, houve ainda um momento de retrospectiva da caminhada dio-cesana do último ano pastoral, em que a formação cristã esteve no centro das atenções, um pouco por toda a Diocese. Foram também explicitados pelo padre Jorge Guarda, vigário-geral, os objectivos prioritários deste ano, quanto o padre Cristiano Saraiva, administrador diocesano, falou um pormenor da “Festa da Fé” que acima referimos.

Momento especial foi, tam-bém, a homenagem prestada a Teresa Brites, ex-funcionária da Diocese, cujo trabalho de mais de 37 anos se desenvolveu sobretudo na área da catequese. Recebeu das mãos de D. António Marto um diploma emitido pelo Papa Bento XVI e uma medalha de ouro do Vaticano, como “benemérita pe-los serviços prestados à Igreja e ao anúncio do Evangelho”.

Luís Miguel Ferraz

D. António Marto presidiu à Assembleia Diocesana

O ano da “comunhão na comunidade cristã”

Bem-Aventuranças da Igreja-ComunhãoNa Eucaristia de encerramento, o Bispo leu um texto de sua autoria, intitulado “Bem-Aventuranças da Igreja-Comunhão”, que transcrevemos:1. Bem-aventurada és tu, Igreja, porque és mistério-sacramento da Comunhão do Amor eterno de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, na história quotidiana dos homens;2. Bem-aventurada és tu, Igreja, porque és Povo de Deus em que todos participam da comum dignidade, única e ímpar, de filhos de Deus e irmãos uns dos outros;3. Bem-aventurada és tu, Igreja, pelos teus Pastores, cujo ministério está ao serviço do mistério maior da Comunhão;4. Bem-aventurada és tu, Igreja, pelo teu laicado chamado a viver e a irradiar o mistério da Comunhão no coração do mundo;5. Bem-aventurada és tu, Igreja, pela tua vocação universal à santidade multiforme na comunhão eclesial;6. Bem-aventurada és tu, Igreja, pelos teus religiosos/as chamados a darem testemunho profético e radical do Evangelho da Comunhão;7. Bem-aventurada és tu, Igreja peregrina, pelo teu destino eterno na Comunhão plena e gloriosa da Ressurreição;8. Bem-aventurada és tu, Igreja, pela tua Mãe, Maria, humilde serva do desígnio divino da Comunhão a favor dos homens e Rainha da Comunhão na fé, no amor e na esperança!

LMF Momento de apresentação da Carta Pastoral

Page 18: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

[13 anos] Outubro de 2009

Jornal da Golpilheira18 . solidariedade . correio do leitor .

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Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, um missionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Batalha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Daqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campanha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 eu-ros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome.Desde Janeiro de 2006, enviámos um total de 2330 eu-ros, o que deu para 233 cestas...Este mês não recebemos nada...Estamos também a sugerir o apadrinhamento de uma criança do jardim Peri, não só pela ajuda monetária, mas sobretudo para um contacto de carinho e acompanhemen-to pessoal, com nome, a uma destas crianças.Temos já 3 crianças apadrinhadas... mas muitas outras esperam um gesto seu! Contacte-nos!

Colabore! Seja solidário...Contacte:• Centro Recreativo - R. Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal de Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que po-derá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada completa e o n.º de contribuinte.

Campanha de solidariedade

Pão para as crianças dopadre João

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Saudações muito amigas a todos os leitores, amigos e cola-boradores e meus familiares.

Mesmo quando eu não escrevo, sempre me recordo de todos vocês com muito carinho, agradecimento e cheio de saudade. Nunca me posso esquecer de quem me acolhe, me ajuda e reza pelo bom êxito da minha missão aqui no Brasil.

O nosso Jornal chega sem-pre em tempo oportuno e o leio todinho. Nele eu me encontro e revejo os acontecimentos e as pessoas das quais eu faço parte. A minha história está ligada à vossa história.

Agora quero partilhar um pouco da minha história mais recente. Encontro-me ainda no mesmo trabalho e no mesmo endereço. O trabalho pastoral está chegando ao fim e por este motivo vou com todas as pastorais receber os resul-tados. Este segundo semestre foi intenso de actividades, pois aqui celebramos o mês de Agosto reflectindo sobre as vocações e cada domingo havia um tema novo e também um testemunho vocacional novo. O mês de Setembro aqui é o

mês da Bíblia e por isso podeis imaginar a criatividade nas liturgias de fim-de-semana. Fizemos um concurso bíblico, seja para as crianças da cate-quese (85), seja para toda a comunidade que vibrou. No fim do concurso, distribuímos dois dicionários bíblicos a cada turma da catequese e dois aos participantes nas 4 missas de fim-de-semana. Foi muito gratificante. A Bíblia ficou durante todo o mês em lugar de destaque, ornamentada pela equipe de ornamentação de igreja.

Escrevo esta carta no dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, que aqui é feriado nacional e o Dia da Criança. O mês de Outubro é o mês das missões, do rosário missionário e da infância mis-sionária. Está a decorrer muito bem. Também aqui, em cada domingo é dado um destaque especial à missão. No próximo domingo, Dia Mundial das Mis-sões, está programada a recolha dos envelopes com a oferta para as missões e a missa solene cantada será a missa sertaneja. Teremos também uma bonita festa para as crianças que nós

assistimos com toda a família, vai ser uma tarde diferente para as crianças e seus familiares. No dia 25, teremos mais 25 primei-ras comunhões e, no primeiro de Novembro, a administração do Crisma a uns 30 jovens. Em Novembro, iremos meditar sobre a vida de alguns santos e o mês de Dezembro será o mês da criança, em preparação para o Natal.

Aos poucos vamos fechan-do este ano de actividades pas-torais e nos prepararmos para as férias merecidas, depois de um ano de actividades intensas. Abriremos o novo ano 2010 em Fevereiro, com centralidade sobre o ano sacerdotal e as prioridades colocadas pela arquidiocese, a nossa região episcopal Norte Santa Ana e a nossa comunidade pastoral.

Estimados e amigos leitores do Jornal da Golpilheira, como podeis ver não estamos para-dos. Programamos, repartimos as tarefas e vamos realizando-as do nosso jeito e confiantes na missão sempre actuante de Jesus, missionário do Pai, estímulo forte e renovador. Nós somos seus discípulos e missionários segundo o docu-

mento da Aparecida.Quero agradecer de cora-

ção sensibilizado pelas vossas ajudas e colaboração espiritual na oração que fazeis continu-amente por mim vosso irmão na fé e vosso filho missionário aqui no Brasil.

Que Deus abençoe a to-dos vocês e continuai a vossa missão aí que eu aqui em vosso nome continuo fazendo um pouco de bem às famílias carentes.

Eu também rezo por vocês todos os dias na minha celebração diária e nas minhas orações.

Agradeço de coração ao P. José que sempre me acolhe como um irmão no sacerdó-cio e me abre as portas na sua paróquia. Agradeço aos meus sobrinhos, ao Jornal da Golpilheira com parabéns pela sua ousadia em continuar a ser veículo de comunicação.

Bem hajam!A bênção de Deus esteja

sempre com vocês e a protec-ção da Consolata seja consolo contínuo no coração de vocês e no das vossas famílias.

Vosso em Cristo Jesus,P. João Monteiro da Felícia

As duas semanas de campanha, nestes últimos tempos agitados de eleições, são geralmente alvo de muitas opiniões e comentários que o povo deixa transmitir, e que por vezes são engraçados de ouvir. Apresento aqui algumas dessas ideias: umas que fui ouvindo, outras que me foram informando, mas certamente que muitas mais haveriam por contar, independentemente de qualquer força política que estejamos a considerar.

Quando se inicia uma campanha, por muito que se queira, nunca se começa a horas, afinal é típico do nosso povo. Começa-se pelas listas, que entre efectivos e suplentes chegam a ser compostas por quase 20 pessoas, no caso das assembleias de freguesia do concelho da Batalha. Depois, ouve-se logo as críticas às listas. Ora são isto, ora são aquilo... ora eu digo que ainda estou para ver qual é o partido que consegue a proeza da equipa completa colaborar e fazer parte integrante de todos os eventos da campanha eleitoral. Por maior que seja o poder de persuasão, estou convencida que não chega a tanto. Aliás, chegou ao cúmulo de “alguém” de uma lista oposta opinar con-trariamente à própria lista em que estava inserido. Será isto

possível, em plena campanha eleitoral, ou terei sonhado? Afinal, que camisola é que vestimos?

As críticas individuais também não são esquecidas, o n.º x tem o defeito de ser “gordo, feio ou antipático”, o n.º y é “vaidoso, lambe-botas”, o n.º z é do “sector feminino” (e política não é lugar feminino) e tantas outras. Em relação a esta última crítica construtiva, tenho a informar que na lista da qual fiz parte, era este “sector” que andava sempre no pelotão da frente. Questiono-me assim, onde andariam os homens (que ainda representavam 50% da lista)? Bom, talvez tenham vergonha de andar de bandei-rola na mão, ou melhor, talvez tenham ficado a opinar sobre a campanha política. De qual-quer forma, em casa ocupados com lides domésticas é que não me parece.

Houve também quem afirmasse que os candidatos não eram conhecidos. Esta até concordo, mas mesmo assim ainda questiono quais seriam os requisitos para sair desse anonimato? Uma coisa é cer-ta, em princípio esses requisitos devem agora deixar de fazer efeito. Toda a gente conhece, ou pelo menos, tem a obriga-ção de conhecer. Os cartazes, incluindo as fotos, andaram

nas ruas, à semelhança dos resultados eleitorais, que este ano até em sítios de convívio e lazer foram afixados. E vai-se lá entender porquê? Isto faz-me lembrar ainda outra questão, se calhar o que o povo desconhece é os nomes dos candidatos, afinal num jornal de campanha, um dos nomes (coincidência até era o meu) não estava correcto. Aí confesso que as razões teriam de ser abordadas com quem de direito. Talvez os responsáveis tenham tentado descobrir se o povo da Golpilheira anda de olhos abertos e consegue detectar as lacunas.

Houve ainda, logo após o dia das eleições, quem tivesse a ideia (para não dizer “a lata”) de ir ao mercado espalhar sorrisos a familiares de pessoas que tiveram menos votos nas eleições. Enfim, sem comentários...

No fim de tudo isto, ainda vêm uns opinar que só faltam arrancar os nossos cartazes. Aqui reforço duas ideias: primeiro os outdoors e demais publicidade foram reti-rados perfeitamente dentro do tempo legal (que julgo serem de 15 dias), depois, como é óbvio, quem recorre a enti-dades externas para efectuar esta prestação de serviços tem a vida facilitada. Relembre-se

que com orçamentos dife-rentes, a capacidade também se torna divergente. Aliás, também acho esta opinião curiosa, afinal à data do fecho deste jornal ainda haviam cartazes por retirar.

Deixo apenas uma sugestão final para quem “tanto gostou” dos outdoors dos partidos, ao ponto de ficar com eles, ou pelo menos deixá-los em parte incerta. Caso o objectivo tenha por finalidade o reforço de stock de lenha (indispensável na maioria dos lares), com a chegada do Inverno que se aproxima, confesso que até concordo com a ideia porque defendo a reciclagem. Caso tenha sido para alguma re-cordação especial, agradecia o favor de avisarem atempada-mente, porque eu ainda fiquei com alguns em casa que posso dispensar, caso não os recicle entretanto.

Finalizo apenas com um muito obrigado a todos aque-les que, de uma forma ou de outra, foram opinando sobre a campanha e/ou eleições. Não se esqueçam, que este factor signi-fica que houve listas, mas sobre-tudo existiram pessoas capazes e com vontade de fazer algo. É esta ideologia que o povo deve valorizar, independentemente de números eleitorais.

Anabela Lopes

Carta do Padre João | Notícias da minha missão

Carta ao director | “Esmiuçando” a campanha eleitoral

Page 19: 0910 Jornal da Golpilheira Outubro 2009

19Outubro de 2009 [13 anos] Jornal da Golpilheira . agricultura . saúde .

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A Comfort Keepers - Cuidados Domiciliários, a Associa-ção Nacional de Jovens Empresários e o Coimbra iPARQUE organizam, no dia 4 de Novembro (16h00 às 20h00), o pri-meiro grande evento sobre a importância de encontrar novas soluções para dar resposta às necessidades da população mais sénior e das suas famílias, no que aos cuidados domiciliários diz respeito. Será no Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, com participação gratuita e limitada ao número de vagas disponíveis. O tema é “Desafios e Oportunidades de Negócio na Área dos Cuidados Domiciliários” e pretende contribuir para o desenvolvimento social e empresarial da zona centro, com a criação de postos de trabalho e disponibilização de serviços à população mais idosa e suas famílias.

Info: http://sites.google.com/site/comfortkeeperseventos/home

Um dos sinais de que alguma coisa não está bem com o nosso corpo é a dor. O fenómeno doloroso acompa-nha, de forma transversal, a generalidade das doenças que requerem cuidados de saúde. A este fenómeno está a ser atribuída cada vez mais importância, pois um doente sem a dor controlada demora mais tempo a tratar-se da doença inicial.

Em 2003, a avaliação da dor foi integrada como

sendo um dado obrigató-rio, ficando assim definida como 5º sinal vital, a par da tensão arterial e da temperatura, entre outros. Este aspecto tem particular interesse, uma vez que a dor é um factor limitativo da qualidade de vida de qualquer indivíduo, em especial daqueles que já se encontram debilitados por alguma outra doença.

Infelizmente, a dor con-tinua a ser inúmeras vezes subestimada, escondida, negada e, consequente-mente, negligenciada, tanto pelos doentes, como pelos profissionais de saúde. Isto ocorre, na maioria das vezes, por motivos culturais, falta de conhecimento e muitas vezes vergonha de a expressar.

A dor pode ser definida como “o que quer que a pessoa que a sente diz que é, existindo onde quer que ela diz que existe”, colocando ênfase no utente como co-nhecedor da sua própria dor e como a melhor pessoa para a caracterizar e avaliar. Pode

ocorrer, no entanto, que a pessoa se encontre incapaz de verbalizar/caracterizar a sua dor, não significando por isso que não a esteja a sentir.

Há que ter em conta que um acontecimento doloroso para uma pessoa pode não o ser para outra. Isto acontece devido às diferenças do li-miar de dor (a intensidade mais baixa, perceptível, de estímulos que são transmi-tidos como dor).

A dor pode e deve ser tratada com perspectivas de êxito proporcionais ao entendimento que dela temos, à adequação e preparação científica dos serviços e profissionais de saúde envolvidos e ao manejo acertado de todos os recursos, técnicos e humanos, disponíveis.

Existem várias técnicas para aliviar a dor, podendo dividir-se em técnicas farmacológicas e não far-macológicas. Nas técnicas farmacologias estão incluí-dos todos os medicamentos, como os analgésicos, anes-

tésico e anti-inflamatórios, sendo estes muitos dos medicamentos que existem em nossas casas. As técnicas não farmacológicas incluem as técnicas de relaxamento, a hipnose, representação mental de imagens, música e aromaterapia, entre muitas outras.

A qualidade do rela-cionamento estabelecido entre a entidade cuidadora e a pessoa influencia em larga escala o alívio da dor, sendo tão importante quanto as outras técnicas que podem ser utilizadas (farmacológicas ou não).

A dor é parte integrante do ciclo de vida, responsável por desencadear acções para a defesa da vida do indiví-duo. Exerce uma função protectora e perpetua a espécie humana. Para que ninguém sinta dor desne-cessariamente, é importan-te que esta seja valorizada e tratada individualmente, sendo o seu tratamento prescrito pelo médico de fa-miliar, conhecedor de todas as suas características.

. vinha .

José Jordão CruzEng. Técnico Agrário

Estamos a falar de uma das castas de uvas mais conhecidas do mun-do, dando vinhos de alta qualidade. Dando-se em zonas quentes e tempe-radas, é conhecida como sendo “a rainha das uvas tintas” pelos especialistas da enologia e técnicos da viticultura.

Não se conhece o significado deste nome, nem os franceses, donde é natural, mais concre-tamente na zona de Bor-déus, zona de excelência mundial no que concerne à viticultura e fabrico de vinhos. Há quem diga que quer dizer “selvagem”, mas também há os que dizem que Sauvignon quer dizer “sábio” e os que defendem que Cabernet aponta para “caverna”... se calhar até é um dialecto. Diz-se que o nome surgiu nos finais de 1700.

A origem genética da

Cabernet Sauvignon foi bem estudada nos anos 90 do século passado e os testes de DNA são bastan-te clarificadores: esta casta resulta dos cruzamentos entre a Cabernet Franc e a Sauvignon Blanc.

É uma casta muito vigorosa, com uma fruti-ficação médio-tardia, com uma vegetação bastante erecta, com entre-nós médios curtos. É homo-génea nas características típicas do vinho, embora o Bacelo tenha algumas diferenças na sua forma. As suas uvas são escuras, azuladas e pequenas, de pele grossa, com muitas sementes. Como a epi-derme é muito grossa, protege os bagos do ataque da Botritis (podridões) e, como o amadurecimento é tardio, é uma vantagem para termos uvas sãs. É claro que nunca devemos descurar os tratamentos fi-tossanitários preventivos, sempre que as condições atmosféricas sejam propí-cias ao ataque de fungos.

Voltando à casta, se a colheita não for efectuada com uma boa maturação fisiológica, “os vinhos adquirem um aroma a pimenta verde e preta e fica amargo”. Armazenar o Cabernet Sauvignon em madeira dá-lhe um trato fino, “cheio de charme”.

A casta dá-se bem misturada com outras espécies, dando-lhes uma harmonia especial, como por exemplo na Itália com a Sangiovese, em Espanha com o Tempranilho (que em Portugal tem o nome de Tinta Roriz, no Douro, ou Aragonez no Alentejo, de que já falei), em Por-tugal com o Castelão, e em França com Syrah ou Grenache. Estas misturas conferem à Cabernet Sauvignon um grau de verdadeira excelência, dando-lhe personalidade, mesmo fora de Bordéus.

CastaCabernet Sauvignon

Centro Recreativo da Golpilheira1 de Novembro de 2009

09h00-13h00Salão Paroquial da Azóia8 de Novembro de 2009

09h00-13h00

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[13 anos] Outubro de 2009

Jornal da Golpilheira20 . poesia . artes . culinária .

. poesia .

. mãos na massa .Lulas com natas

Ingredientes800 gr. de argolas de lulas750 gr. de batatas fritas2 colheres de sopa de margarina1 colher de sopa de farinha de trigo2,5 dl de leite2,5 dl de natas50 gr. de queijo raladosal, pimenta e sumo de limão a gosto

PreparaçãoCoza as lulas em água e sal. Frite as batatas de ma-neira a que não fiquem douradas, tempere-as com sal e pimenta. Num tacho leve ao lume a margarina e adicione a farinha, mexendo bem, junte o leite aos poucos mexendo sempre. Acrescente depois as natas e vá mexendo, e quando levantar fervura retire do lume, tempere com sal, pimenta e sumo de limão. Junte metade do queijo e mexa. Num tabuleiro de ir ao forno, disponha as lulas e as batatas em camadas, sem calcar. Por cima deite o molho, polvilhe com o restante queijo e leve ao forno a alourar.

Conceição Guerra

Conhecer melhor o nosso paísA vinte de SetembroAs pessoas da minha terraUm passeio quiseram dar,Ao passar perto da Cova da IriaPara Deus nos dar boa viagemFomos a cantar e a rezar.

Eu não era para irQuerem que eu vá para algo escrever.Fazer alguns apanhadosPara pôr no jornalDaquilo que vamos ver.

Não é só o estrangeiroQue devem visitar,Portugal também tem belas paisagensPara poderem descansar.

Parámos para o estômago aconchegarVimos um centro turístico, é bom apreciarCom o rio Tejo e tudo o que o rodeiaVila Nova da Barquinha convida a visitar.

A pirâmide que fomos ver,É histórica e tem grande valor,Foi inaugurado pelo Ramalho EanesPortugal ficou marcadoEm referência das fronteirasTem grande clamor.

Segundo o que me informaramÉ freguesia e concelhoDe Vila Real e distrito de Castelo BrancoO primeiro que fomos visitarDepois seguimos o Penedo FuradoOnde todos fomos almoçar.

Um local com grande arvoredoÉ airoso e tem uma praia fluvial,Para quem quiser tomar banhoE as mesas para almoçarComo é habitual.

No fim de almoçar e descansarOutra paisagem fomos conhecer,Abrantes, Tancos e ConstânciaPenso que gostaram de ver.

O Carlos, presidente da Junta,Desde o início tinha algo para nos dizer,À nossa vinda levaram-nos para S. Jorge,Desta vez, a todos veio surpreender.

Fomos ver um filmeDe Nuno Álvares Pereira,Ele foi um grande conquistador,Morreram muitos nessa batalha,Santa Maria da VitóriaFez com que ele fosse o vencedor.

Graças a Deus chegámos a casa,Penso que não há nada a dizer,O que os da Junta fizeramNós não esperávamosTemos muito a agradecer.

Cremilde Monteiro

Dia de Finados: A viagem eternaQuando a eterna viagem chegou,De negro vesti meu coraçãoO tempo passa mas não suavizouA tão grande desilusão.

Um dia Deus me chamou atenção.Me mostrou o verdadeiro caminhoMas continua viva a dor no coraçãoFaltou para sempre o verdadeiro carinho.

Para todos nós haverá uma passagem,Tentamos tal momento esquecerÉ difícil essa eterna viagemUm dia ela vai acontecer.

Hoje é Dia de Finados,Dia em que muitos já lá estãoDia especial para serem recordadosCom uma simples flor e uma oração.

Curvado sobre a tua sepultura,Lanço uma singela florA dor continua como amarguraCaem lágrimas de saudade do teu amor.

A dor continua cada vez mais forte,Porque a solidão sem ti não pára de aumentarCada vez mais difícil aceitar a morteÉ dor que jamais de mim se vai afastar.

É esta a minha eterna homenagem,A quem na vida me deixou saudadePara todos os que já fizeram a sua eterna viagemQue Deus lhes conceda a paz na eternidade.

São pedaços de muito sentimentoQue me acompanham nas tristezas e alegrias,Quantos dias de lágrimas me alimentoE assim vou passando parte dos dias.

José António Carreira Santos

Na Semana CulturalÉ recordado com emoçãoNo Centro Recreativo da GolpilheiraHá muito que foi baptizado,Pessoas trabalharam e fizeram o que puderamPor muitos cá da terra foram elogiados.

Começou dum nadaHoje é o que se vê,Com sacrifícios e preocupaçõesPara bem de todos, muito se fez.

Como havia bastantes dificuldadesMas as pessoas eram mais conviventes,Reuniam-se e faziam vários cortejosPara colaborar havia muita gente.

Com ajuda de alguns, faziam mercadoPara o Centro Recreativo seguir em frente,Os jovens e as crianças colaboravamHavias distracção e alegria para muita gente.

Tantas pessoas queridasForam o teatro representarFaziam rir toda a genteA muitos por vezes faz recordar.

Tem as belas marchasE o lindo rancho a cantar,Rapazes e belas donzelasPara distracção, gostam de dançar.

No Centro Recreativo da GolpilheiraComo é sempre o habitual,Fazem a festa das criançasPor altura do Natal.

Uma vez por anoFazem também a festa do Carnaval,Distrair as crianças e jovensNada parece mal.

Muito têm lutadoPara algo ser maravilhado,O Restaurante da GolpilheiraFaz festas de anos, casamentos, baptizados.

Tem a escola de músicaPara as crianças de vários locais conviverem,Os Srs. Professores fazem o possívelPara o que desejarem elas aprenderem.

Para haver a banda têm que sair para tocar,É preciso a colaboração de todosPara os jovens sentirem brioPara alguns tostões ganhar.

Penso que ainda háVárias crianças e jovens a dançarem balé,Os do Centro Recreativo sentem orgulho,Assim mesmo é que é.

Pela altura da Semana CulturalAs pessoas idosas não podemos esquecer,Com alegria e distracçãoVamos todos conviver.

Temos Futebol das Escolas, Feminino e VeteranoFazem o possível para ganhar,O Centro Recreativo da GolpilheiraTem pessoas competentes para tudo orientar.

A seguir tem o barCom pessoas prontas a aviar,Muitas vêem para distrair, rir e conversarPara as mágoas espalhar.

Os que lutaram,A muita gente animaram,Para colaborar muita gente convidaramAlguns já partiram, muitas saudades deixaram.

Se todos derem a forçaPara fazerem a união,E trabalharem com amorPara o Centro seguir em frenteDá a paz e alegria no coração.

Cremilde Monteiro

Porquê a ti?(ao Telmo do Restaurante Rosa)Olhando o teu sorriso,Que foi semeado ao longo do tempo,Recordo com saudade a tua presença,Inesperadamente desaparecido.Porquê a ti?Eras para todos uma satisfação,Para todos os clientesSempre uma reinação,Eras pedaço de enorme alegria,Hoje chora muito coração.Ainda eras um menino,Com tão pouca idade,Mas atraiçoou-te o triste destino,Resta a eterna saudade.Lamento tão triste desgostoDe um “puto” tão porreirão,Uma lágrima me rola no rostoDe uma vida de desilusão.O teu lugar ficou vazio,Sem as tuas brincadeiras contagiantes,Recordar-te é um momento tão frio,Tristes são os momentossofridos a cada instante.Porquê a ti?Lugar tão frio que não esqueciJamais voltará.São estas as palavras de saudade,De tão grande desilusão com essa idadeDeixa tristeza em qualquer coração.

José António Carreira Santos (17.02.2009)

P.S. Reconhecido pelo valor atribuído ao meu poema aos pais do Telmo.

Tiago Cruz completa licenciatura em Belas Artes

Jovem artista golpilheirense

O jovem Tiago Jordão Cruz, filho do colaborador e conter-râneo José Jordão da Cruz, terminou a sua licenciatura em Belas Artes, ramo Escultura, na Faculdade de Belas Artes do Porto. Enquanto estudante, participou em diversas exposi-ções, em locais como Serralves, Biblioteca Nacional, Vila Nova da Cerveira, Maus Hábitos, Vila verde, Valença, Aveiro e Tuy (Espanha). Conseguiu ainda a atribuição de uma bolsa de mérito pelos seus trabalhos e por ser o melhor aluno do seu curso. Começa agora a construir a sua carreira artística, à qual desejamos todo o sucesso, po-dendo alguns dos seus trabalhos ser apreciados na internet, em “tiago--cruz.blogspot.com”.

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21Outubro de 2009 [13 anos] Jornal da Golpilheira . cultura . sugestões de leitura .

Cristovão Colon (Colombo) era PortuguêsManuel Luciano da SilvaSílvia Jorge da SilvaQuidnovi EditoraO homem a quem nos habituá-mos a chamar Colombo nunca teve esse nome enquanto foi vivo. Nos documentos que assinou, nas cartas que lhe foram dirigidas, nos escritos dos cronistas do seu tempo, sempre foi Cristóvão Colon. Neste livro, os autores – dois portugueses radicados há décadas nos Estados Unidos, que já nos deram a conhecer o significado das inscrições da Pedra de Dighton, testemunho da chegada pioneira dos Portu-gueses ao actual território dos EUA – demonstram como Cris-tóvão Colon era um nome que ocultava a verdadeira identida-de do navegador: o português Salvador Fernandes Zarco. Este é o livro que inspirou o filme “Cristóvão Colombo – O Enig-ma”, do realizador Manoel de Oliveira. Em linguagem clara e acessível, com fontes bem documentadas, é manancial de novidades e afirmações que marcam pela diferença em rela-ção ao que aprendemos…

Deus e Eu Conversamos todos os diasJoaquín M.ª Garcia de DiosEsfera dos LivrosSabes que sempre, todos os dias, Deus vive contigo. Sabes que sempre, todos os dias, tu vives com Deus. Isto dá muita alegria a Deus. Oxalá te dê a ti a mesma alegria! Neste livro vais encontrar diferentes maneiras de conversar com Deus. Mas o que é importante é que sejas tu a inventar as tuas próprias orações para falares com ele. Pede aos teus familiares mais próximos (pais, avós…) que te ajudem. Esta obra insere-se na colecção Infanto-Juvenil da Esfera dos Livros e conta com o prefácio do Pe. Paulo Malícia, director do Departamento da Evangelização do Patriarcado de Lisboa.

Os Filhos da LiberdadeMarc LevyContrapontoEste romance emocionante e comovente é baseado na história real da 35ª Brigada da Resistência, composta por vári-os jovens imigrantes dispostos a combater por França e pela liberdade, durante a Segunda Guerra Mundial. De diferentes idades e nacionalidades, o que os unia era a crença inabalável de que valia a pena lutar pela liberdade, e que um dia a Prima-vera voltaria a despontar. Ro-deados por inimigos invisíveis e omnipresentes, estes jovens não se podiam sequer dar ao luxo de se apaixonarem – pois, caso fossem apanhados, esse amor podia ser usado contra eles... Vivendo em circunstân-cias extremas, aprenderam em cada dia a desfrutar da vida ao máximo: a rir, mesmo rodeados de tragédia; a ser generosos, mesmo quando não tinham nada para dar; e a apaixonar-se, apesar de todos os riscos. Pois não se consegue matar o espírito humano enquanto a esperança estiver viva.

A Última Viagemdo ValentinaSanta MontifioriBertrand EditoraApós o final da Segunda Guer-ra Mundial, um aristocrata excêntrico é assassinado no seu palazzo italiano. Vinte anos mais tarde, este crime por resolver toca a vida de Alba, uma rapariga que vive num barco em Chelsea, na década de 1960. Entre estas duas épocas estende-se uma narrativa de amor, decadência e traição que conduz Alba até à costa de Amalfi, ao drama da guerra e à decadência da tragédia. O passado ressurge, revelando uma teia secreta de resistentes e nazis, de cam-poneses e condes e, no centro de tudo, uma fascinante e misteriosa mulher - a sua mãe. Alba não irá investigar apenas um homicídio: investiga igual-mente uma verdade proibida, e o que descobre no passado é doloroso, mas é a porta para o seu próprio futuro.

Adoração Eucarística - pela santificação dos sacerdotes e maternidade espiritualCongregação para o CleroFundação Ajuda à Igreja que sofreA Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) associa-se à Santa Sé na divulgação do Ano Sa-cerdotal através da promoção gratuita deste livro (pedidos: 217544000), publicado pela Congregação para o Clero. Tra-ta-se de uma edição ilustrada com testemunhos de vidas que se destacaram na oração e entrega pela santificação dos sacerdotes. “Um óptimo instrumento para divulgar a importância do sacerdócio, suscitar vocações e acompa-nhar espiritualmente os sacer-dotes”, refere a AIS. Para além das orações “pelas vocações e pela santificação dos sacerdo-tes”, a nova campanha de apoio aos padres de todo o mundo pede ajuda material e recorda que, em várias partes do globo, os estipêndios de Missa são o único meio de subsistência para muitos padres da Igreja Cató-lica. Nesse sentido, apela-se ao envio de 10 euros por cada Missa ou 350 euros por cada Trintário Gregoriano.

Realizou-se, no passado dia 16 de Outubro, no au-ditório do Centro Paulo VI, em Fátima, a XVII edição da Gala da Rádio Clube de Leiria, evento anual desta emissora. Sob a direcção de Emília Pinto, cumpriu-se mais uma vez a tradição de um grande espectáculo, com perto de 2000 pessoas e muitos convidados do mundo artístico e cultural, alguns de-les de renome nacional.

Os prémios recebem o nome de “Pedrada no Charco”

e pretendem distinguir as pes-soas ou instituições que mais se distinguiram durante o ano em diversos sectores. Nesta edição, os agraciados foram: “Tocá Rufar” (Educação pela Arte do Bombo e Cultura Por-tuguesa), Luís Bilro (Carreira Prestígio na Área do Despor-to), “Improving” (Revelação Local do Ano), Luís Pinto (Prestígio Cidades de Leiria e Fátima), Carminho (Melhor Nova Voz do Fado), Adelino Gomes (Melhor Voz Nacional de Rádio), Adelaide Ferreira

(Melhor Intérprete Feminina da Música Portuguesa), Mar-co Paulo (Melhor Intérprete Masculino da Música Portu-guesa), Lenita Gentil (Car-reira Prestígio), Manuel Luís Goucha (Carreira Prestígio na Área da Comunicação), Lara Li (Mérito Artístico), António Feio (Melhor Humo-rista do Ano), Pedro Barroso (Troféu A Voz e as Palavras), Tânia Ribas de Oliveira (Melhor Apresentadora da Nova Geração), Amália Hoje (Melhor Projecto Musical do Ano).

Um a um, os convidados mostraram as razões da justi-ça destes prémios, uns pelas palavras que dirigiram ao público, outros pela prova em palco dos seus dotes musicais. Contribuíram assim para uma noite brilhante, longa mas recheada de talento, despre-tensiosa mas com o glamour de uma grande gala.

XVII Gala da Rádio Clube de Leiria

Noite de “A voz e as palavras”

Paul

o Cu

nha

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[13 anos] Outubro de 2009

Jornal da Golpilheira22 . últi . lazer .

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 7 eurosEuropa: 10 euros

Resto Mundo: 12 euros

Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <[email protected]>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <[email protected]>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazColaboradores . Clube de Jornalismo do CRG .Ana Margarida Rito <[email protected]>André Carvalho <[email protected]>Carlos M. Meneses <[email protected]>F. Monteiro <[email protected]>Pedro Rosa <[email protected]>Vera Rito <[email protected]>Outros colaboradores . António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carvalho (secretária), Célia Capitão, Cre-milde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo.Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Fernando Figueiredo FerreiraSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira . Tel./Fax: 244 768 568Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraContribuinte . 501 101 829Impressão . CIC - CORAZE . Ed. Rainha, 4º Piso .3720-232 Oliveira de Azeméis . Tel: 256661460Fax: 256673861 . E-mail: [email protected] desta edição . 2000 exemplares

www.jornaldagolpilheira.comBlog: jgolpilheira.blogspot.comEmail: [email protected]

. foto do mês . Manuel Rito

Abstenções

Pois... agora só falta termos também essas listas numerosas e essa taxa de abstenção baixa, quando forem as eleições para o Centro Recreativo!

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Escola EB 1+2 Batalha 244 769 290Escola Secundária Batalha 244 769 180Escola Artes e Ofícios Tradicionais 244 767 595Segurança Social - Batalha 244 765 269Conservatória R. C. P. Batalha 244 765 264Tesouraria Faz. Pública da Batalha 244 764 120Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 100Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870EDP -Informações (Grátis) 800 232 425Águas do Lena 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Numa freguesia tão pequena, houve dezenas de pessoas nas listas e o povo foi votar em massa... tivemos uma das mais baixas taxas de abstenção a nível nacional!

A Golpilheira deu uma lição de democracia ao Concelho, ao Distrito e ao País, nas duas últimas eleições!

Ficha Técnica

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las até 2000m2. Sul. 25 euros/m2. T. 962600945. • Limpeza - habitações ou escritórios, na zona da Golpilheira ou

Batalha. T. 244767044 ou 914513959• Limpeza - habitações ou escritórios, na zona da Batalha, Leiria e

arredores. T. 917922856.• Explicações de Inglês, Francês e Português, até 9º ano escolar, via

internet. T. 228320637 ou email: [email protected].• Passo a ferro, faço recolha e entrega ao domicílio, na Golpilheira e

arredores. Tel. 938815586.• Insuflável infantil - vendo ou alugo. T. 918510127 ou

www.insuflaveis.pt.vu• Casal urbano - Vende-se na Golpilheira, com casa de habitação,

loja e terreno (1.260m2). T. 244767378• Aluga-se T2 na Golpilheira. Tel. 244767073. Telm. 918609949.• Part-time/Full-time - Optimus/Euphony admite consultores em

telecomunicações. T. 936141012 ou [email protected]

30 Outubro a 2 de NovembroSacanas sem lei

. pas

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mp

o . Sudoku 4 (Dificuldade: média)

Solu

ções

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4

5 1 25 8 6 2

9 67 4 6 1 3 93 46 5 3 4 2 7

8 16 1 5 9

4 6 8

Convívio dos obreiros da festa • No passado dia 18 de Outubro, a Comissão de Festas do Senhor dos Aflitos 2009 organizou um convívio para todos os que ajudaram naquela festividade. Foi mais um bonito momento de convívio, que quase pareceu outra festa igual...

Telefone244 729 720EMISSÃO ONLINEwww.radiobatalha.com

Vou ali,já venho...

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23Outubro de 2009 [13 anos] Jornal da Golpilheira . infantil .

Jardim-de-Infância da GolpilheiraOlá amiguinhos!

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. pub .[13 anos] Outubro de 2009

Jornal da Golpilheira24

O Município da Batalhafelicita o Jornal da Golpilheira

pelo seu 13.º aniversário,congratulando-se pela existência

deste importante título jornalísticono Concelho da Batalha.