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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVII | Edição 189 | Março de 2013

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P. 4 e 5 | Da Golpilheira a Fátima...

crónica De umapereGrinaçãoDiocesana

P. 2 | nascidos em 1973organizam na GolpilheiraFestival de Sopasno dia 20 de Abril

P. 3 | 11.º passeio TT Dia 6: “Anjos sobre Rodas” de regresso

P. 6 | pedro redol entrega a pasta a Joaquim ruivoMosteiro da Batalha tem novo director

P. 7 | concurso internacionalMelissa Cruz, estudante de moda golpilheirense brilha em Espanha e na TV

P. 9 | maratona do centroInundação deBTT na Batalha

P. 15 | encontro vicarial com o Bispo de Leiria-FátimaPara uma Igreja renovada é preciso “ler” o Concílio

LMF

P. 8 | paulo Batista (cima) à câmara da Batalhae carlos santos (baixo)à Junta da Golpilheira

PSD da Batalha já apresentou candidatos

MCR

P. 10 e 11 | Futsal sénior Feminino

Campeonato e taça distritais vierampara a Golpilheira...Taça nacional começou da melhor maneira!

Março de 2013

Jornal da Golpilheira2 . abertura .

.editorial.

Luís Miguel FerrazDirector

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Páscoa

Patrocinador do TT “Anjos sobre Rodas”. Com votos de uma Páscoa em segurança!

Nascidos em 1971

Festivalde Sopas

A Comissão de Festas em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos em 2013, constituída pelos naturais e residentes na nossa fregue-sia nascidos em 1973, vai or-ganizar um festival de sopas, no próximo dia 20 de Abril, a partir das 19h00.

A iniciativa vai decorrer no salão de festas da igreja da Golpilheira e prome-te oferecer um mundo de sabores, com variedade e qualidade, contando com a parceria de diversos restau-rantes da região.

Ao preço simbólico de 5 euros por pessoa, comprará uma tijela, podendo depois deliciar-se com as sopas que conseguir consumir, tendo ainda direito a pão à des-crição e uma bebida grátis.

A noite contará com animação musical das con-certinas da Rebolaria.

A receita do evento re-verterá para a festa a realizar na Golpilheira, nos dias 3, 4 e 5 de Agosto deste ano.

Páscoa não é um dia. É cada dia.Porque Páscoa é paixão sofrida por amor, pedra re-

tirada do túmulo do desespero, ressurreição para uma vida nova. E é também perdão que não guarda ressenti-mentos, mãos disponíveis para amparar, olhos atentos a outros horizontes, coração desperto para acolher o outro.

Para os Cristãos, Páscoa é Cristo ressuscitado a re-velar-Se como amor supremo, a mostrar-nos o segredo da verdadeira vida, a abrir-nos o caminho para a feli-cidade plena.

Para os não cristãos, ou mesmo não crentes – e Cris-to também ressuscitou por eles, mesmo que não O (re)conheçam –, poderá também ser Primavera, esperan-ças renovadas, ponto de partida para o (re)começo de projectos adiados.

A todos desejamos, não um feliz dia de Páscoa, mas uma feliz temporada pascal. Muitos dias, semanas e meses em que sintam essa lufada de ar fresco que aju-da a resolver melhor o passado, a ultrapassar com mais confiança o presente, a respirar perspectivas de futuro.

E como precisamos de Páscoa, todos nós! Como precisa de Páscoa este nosso País e este nosso mundo!

Que ela seja um realidade, renascida a cada dia.É o nosso voto.

3Março de 2013Jornal da Golpilheira . destaque .

divulgação

Largo Infante D. Henrique e zonas envolventesRequalificação avança em Abril

O Município da Batalha acaba de anunciar que vão iniciar-se em Abril os trabalhos de requalificação no largo Infante D. Henrique, praça Mouzinho de Albuquerque e rua Nossa Senhora do Caminho, na zona de acesso e envolvente das Capelas Imperfeitas do Mosteiro.

A obra, a decorrer até Setembro, resultará numa “profunda melhoria paisagística destas importantes e nobres áreas da vila da Batalha”, garante-se no sítio da autarquia.

Assim, “depois de um longo processo de espera para que fosse aprovada a respectiva candidatura aos fun-dos comunitários, chegou a autorização do Tribunal de Contas para que a obra se inicie, cumprindo todos os requisitos legais”.

O Município informa ainda a sua intenção de “mi-norar os constrangimentos diversos que uma empreitada desta natureza implica”, dando conta de que a obra co-meçará pela rua Nossa Senhora do Caminho e a praça Mouzinho de Albuquerque, ficando o largo para o final, “dada a sua localização e o reduzido impacto na malha comercial da vila”.

Por fim a nota de que, “certos de que os resultados finais desta obra compensarão, em larga medida, todos os impactos menos positivos que trabalhos desta natu-reza causam na sua execução, o Município da Batalha apela à melhor compreensão de todos”.

. actualidade .

11.º Passeio TT da Golpilheira“Anjos sobre Rodas” de regresso

O Núcleo de Desportos Motorizados do Centro Re-creativo da Golpilheira vai organizar, no próximo dia 6 de Abril, sábado, a edição de 2013 do Passeio TT “Anjos sobre Rodas”, uma prova que conta com o apoio do Jornal da Golpilheira, entre outras empresas e entidades da região.

Sendo já a 11.ª prova re-alizada sob esta designação, nos últimos anos com ins-

crição como passeio oficial da Federação Portuguesa de Todo-o-Terreno Turísti-co, podemos assegurar que está garantida a habitual qualidade da organização, boa selecção de percursos, gastronomia seleccionada e muito boa disposição ao longo de todo o dia. Ingre-dientes que transformam este passeio num dos mais participados e bem cotados da região.

A concentração, no lar-go da colectividade, está agendada para as 08h00, sendo garantido, a partir daí, um dia pleno de emo-ções, convívio e muita di-versão. Jipes, motos e “qua-ds” serão os principais alvos da apreciação do público, que costuma acorrer às de-zenas na partida e nos locais de exibição de perícia que são sempre os mais entu-siasmantes para quem, ver-

dadeiramente, gosta de pôr as suas máquinas à prova.

Os interessados poderão inscrever-se pelos contactos 962343232, 912776461, 919542647, 244768568 e crgolpilheira@sapo.pt, po-dendo fazê-lo também no Centro Recreativo no dia da prova. O custo será de 30 euros por participantes, com direito às diversas re-feições e a uma lembrança do evento.

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Desde 1931 que a diocese de Leiria organiza uma peregrinação anual ao Santuário de Nossa Se-nhora de Fátima. Uma tradição que percorreu diferentes épocas, datas e tipologias e que, nas úl-timas décadas, se consolidou na agenda do V domingo da Quares-ma. A 82.º edição aconteceu no passado dia 17 de Março de 2013.

Em muitas paróquias da diocese de Leiria-Fátima, a ma-drugada desse domingo foi mar-cada por movimentos vespertinos. Conforme as distâncias, os grupos de peregrinos foram-se formando desde as primeiras horas, tendo como objectivo comum a cami-nhada rumo ao Santuário de Fá-tima. A chuva anunciada fez de-sistir alguns da intenção de fazer a pé este percurso. Os resistentes que se fizeram à estrada abriram o

guarda-chuva algumas vezes, mas o clima acabou por se revelar pro-pício à tarefa.

Foi assim com este pequeno grupo da Golpilheira. Previam-se algumas dezenas de participantes, confirmaram-se quinze, dos 9 aos 70 anos, a maioria entre os 30 e os 50, todos leigos. Muitos deles já o tinham feito mais vezes. Normal-mente, para cumprimento de uma promessa, outras vezes pela aven-tura física da própria caminhada, pelo convívio, ou pela tradição.

Alguém distribuiu umas folhas fotocopiadas do guião retirado da Internet, que este ano não houve caderninhos com as celebrações. Uma oração inicial ditou o mo-mento da partida, pelas 05h00. Os primeiros comentários foram para esse pormenor e porque os papéis distribuídos continuavam numa

Via-Sacra de quinze estações. “Vamos rezar isto tudo?”, pergun-tou alguém habituado ao caminho feito apenas de conversa, porque “ir a pé já é sacrifício que baste”. Como motivação, bastou uma breve explicação sobre o sentido cristão da penitência, o valor da oração e o significa-do desse exercício de piedade que é meditar os passos da Paixão de Cristo. Obviamente, ninguém era obrigado ao ritual, mas o gru-po acabou por manter-se co-eso, serra dos Candee i ros acima, estação a estação,

até à Ressurreição, quando já se ouvia o bater das 09h00 na torre da basílica de Nossa Senhora de Fátima. Os comentários finais va-riaram dos mais juvenis “afinal, foi fixe” até aos mais maduros “assim é que é uma peregrinação a sério”.

No mesmo espírito de uma par-ticipação séria no programa, após um rápido café, todos se apressa-ram para o recinto onde descia já a procissão de bandeiras das múl-tiplas comunidades cristãs, uma delas vinda da nossa paróquia. Pelo caminho, tinha-se falado do que significava isso de ser “mem-

bro do corpo” desta Igreja diocesana, parte de um todo que, aos pés da Virgem, se juntava em oração com o Bispo, o

primeiro servidor desta parcela con-

creta do Povo de Deus, o represen-tante dos apóstolos e do próprio Cristo, que é o único mestre e guia, o caminho, a verdade e a vida.

Quando o aglomerado se acon-chegava em redor da Capelinha, a saudação de D. António Marto confirmou esse acolhimento calo-roso do Pastor, de braços abertos ao rebanho de várias idades, con-dições e origens, entregando-o à protecção da Mãe e pedindo sobre ele a bênção de Deus.

Na oração do Rosário, Maria foi a medianeira deste primeiro momento de prece e louvor em co-mum da Igreja peregrina de Leiria-Fátima. Nela estava já diluído este pequeno grupo, formando com outros pequenos grupos a multi-dão que preenchia um cantinho

do grande recinto. E mui-tos mais conterrâneos da

Da Golpilheira a Fátima…

Crónica de uma peregrinação diocesana

5Março de 2013Jornal da Golpilheira . entrevista .. destaque .

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Golpilheira ali se encontravam, alguns dos quais tinham também feito o caminho a pé, outros de carro.

Números adiantados pelo Santuário apontam para a presença de 18 mil pessoas, algumas das quais vindas de outras partes do País e do mundo. Tem muitas mais esta diocese. E estiveram já muitas mais em ante-riores peregrinações anuais. Talvez a ameaça de chuva tenha assustado alguns. Talvez o tal sentido de “corpo” esteja algo adorme-cido noutros. Talvez a proposta precise de uma pontinha de criatividade que a torne mais cativante.

O povo peregrino, convidadoà confiança em Deus, à renovação da fée à libertação do pecado

Na sua homilia, o Bispo de Leiria-Fátima não falou de números. Falou da sua alegria pelos que estavam presentes, crianças, jo-vens e adultos, sacerdotes, religiosos e lei-gos, vindos de todas parcelas da sua diocese, simbolizadas nos estandartes que ladeavam as colunatas em volta do altar. Dirigindo a todos um “abraço no Senhor”, correspon-dido com um caloroso aplauso, afirmou-se, como cada um deles, “peregrino entre os peregrinos”.

Tal como o Povo de Deus em marcha pelo deserto, recordado na primeira leitura da celebração, “também hoje enfrentamos perigos que nos assustam e deixam marcas em nós, com o desmoronar dos valores e a falta de pontos de referência”, referiu D. António Marto. E, tal como esse povo, somos convidados a “não ficar a olhar para trás, mas a confiar no futuro, pois Deus faz novas todas as coisas, não nos abandona nos caminhos difíceis e aponta-nos novos rumos a seguir”.

A atitude que nos é pedida é a de “ir ao essencial e deixar as coisas supérfluas”, apontou o Pastor, sublinhando o exemplo de S. Paulo escutado na segunda leitura, para quem, “depois de encontrar o bem su-premo que é Cristo, tudo o resto passou a ser encarado como prejuízo”. “Somos hoje convidados a renovar o ato de fé em Jesus Cristo, a redescobrir a beleza da sua men-sagem, a não ceder à tentação de uma fé «à lista», que aceita apenas algumas coisas que agradam e rejeita as que são mais exigentes”, concretizou.

Por fim, a exemplo da mulher adúltera a quem Jesus livrou do apedrejamento, “tam-bém a nós Ele diz «vai e não tornes a pecar», porque não há verdadeira fé sem a liberta-ção do pecado”. E teremos nesse caminho a protecção de Maria, “aquela que é exemplo de fé e de uma experiência de graça, alegria, amor e comunhão, capaz de transformar o mundo e os nossos corações”, concluiu D. António Marto.

Bem-vindo a Fátima, Santo Padre Francisco!

As primeiras palavras do Bispo na homi-lia tinham sido, no entanto, para recordar “os dias de intensa emoção e alegria” que temos vivido, “dias de particular importância para a história da nossa Igreja, com a resignação do Papa Bento XVI ao exercício do minis-tério de Pedro e com a eleição do novo Papa Francisco”. Dirigindo para ele uma saudação afectuosa, em nome da diocese de Leiria-Fátima e que posteriormente oficializaria em telegrama, D. António Marto reforçou a sua “plena comunhão” com o Santo Padre e confiou “a sua pessoa e o seu ministério à protecção de Nossa Senhora de Fátima”.

E a primeira salva de palmas espontânea da multidão surgiria às palavras “esperamos recebê-lo um dia aqui como peregrino e des-de já lhe damos as boas vindas: bem-vindo, Santo Padre Francisco!”.

No final da celebração, antes da procis-são de regresso da imagem de Nossa Senhora à Capelinha, o Bispo voltou a referir-se ao Santo Padre, dando conta da notícia acaba-da de chegar do Vaticano: o Papa Francisco tinha referido no Angelus desta manhã a ex-periência vivida em Maio de 1992, enquan-to Bispo de Buenos Aires, quando acolheu a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima em visita à Argentina. A esse pro-pósito, recordou a conversa que tinha tido com uma “sábia senhora de 80 anos” sobre a misericórdia de Deus e os nossos pecados, em que ela “sem ter estudado na universi-dade Gregoriana” – gracejou o Papa – lhe disse que “se o Senhor não perdoasse tudo, o mundo não existiria”.

Nova salva de palmas emocionada aco-lheu esta “notícia-surpresa” no recinto do Santuário, após o que se levantou o mar de lenços brancos no adeus à Virgem de Fáti-ma, com que terminou esta peregrinação diocesana de 2013.

Texto e fotos: Luís Miguel Ferraz

Programas de outros tempos…Os programas da peregrinação diocesana de Leiria-Fátima têm sido diversos ao

longo dos anos, mantendo, embora, como núcleos centrais, a caminhada a pé, a via-sacra pelo caminho, a concentração dos fiéis junto à “cruz alta”, a entrada proces-sional com as bandeiras de cada comunidade paroquial, o Rosário na Capelinha das Aparições e a Missa no recinto ao ar livre.

Tempos houve em que o almoço continuava a programação “oficial”. Agrupados por vigararias, os fiéis ocupavam os parques em redor da Cova da Iria, num grande piquenique comunitário, onde a partilha de iguarias era motivo para a confraterniza-ção entre vizinhos, amigos e, até, desconhecidos.

A animação era um dos ingredientes típicos do repasto, cuja composição variada de idades e estratos sociais ajudava a formar um quadro representativo da riqueza e diversidade de cada comunidade cristã. Era frequente ver o “senhor prior” a circular de mesa em mesa (que era, em muitos casos, uma simples manta estendida no chão), aproveitando a rara ocasião para uma conversa descontraída e familiar com os seus paroquianos. Os adultos trocavam petiscos, comparavam qualidades dos vinhos ca-seiros e misturavam algumas anedotas com os relatos de novidades e outras conversas de circunstância. As crianças ensaiavam correrias e jogos, indiferentes ao cansaço que muitos tinham acumulado na caminhada na noite anterior, e paravam por vezes em pequenos grupos para uma canção coreografada pela catequista.

Durante vários anos, após a refeição, cada vigararia tinha ainda um encontro para formação e partilha de vida cristã. Era mais uma oportunidade para as respec-tivas paróquias se conhecerem um pouco melhor e desenharem algumas iniciativas pastorais em comum.

Mais tarde, estes convívios vicariais foram convertidos numa grande assembleia diocesana, com o mesmo objectivo de reflectir um tema comum, partilhar experiên-cias, celebrar em conjunto o encerramento de mais uma peregrinação.

Durante o Sínodo Diocesano (1995-2002), este momento foi convertido em “festa-mensagem”, visando a abordagem do tema pastoral de cada ano em ambiente de festa, com música, dança, apresentações multimédia, etc. Foram vários os grupos de jovens, escolas, bandas musicais, paróquias e instituições que passaram pelo palco do anfiteatro repleto do Centro Paulo VI.

Lembramos, a esse propósito, a participação que em alguns destes anos teve o gru-po de música de mensagem “Golgotha”, da Golpilheira. Em 2002, essa participação foi alargada aos diversos grupos de dança do Centro Recreativo da Golpilheira, num espectáculo coreografado que ficou na memória de todos nós e que relembramos na foto publicada abaixo.

Posteriormente, o mesmo figurino foi sendo adaptado para assinalar alguma data especial, como foi o caso do encerramento do Ano Agostiniano (2005), da apresenta-ção do programa comemorativo dos 90 anos das Aparições (2006), da primeira Carta Pastoral do novo Bispo D. António Marto (2007), da oratória “Fátima, sinal de es-perança para a humanidade” composta para a celebração dos 90 anos das Aparições (2008), da homenagem ao recém-falecido cónego Carlos da Silva (2009), da evoca-ção do 10.º aniversário da beatificação dos Pastorinhos Francisco e Jacinta (2010), do lançamento do programa de sete anos rumo ao Centenário das Aparições (2011) e dos jubileus dos 500 anos das paróquias da Batalha, de Monte Real e do Reguengo do Fetal e dos 50 anos do Colégio de S. Miguel (2012).

Este ano, optou-se por circunscrever o programa às celebrações da manhã, termi-nando a peregrinação com a Eucaristia.

>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt

Março de 2013

Jornal da Golpilheira6 . cultura .

Rosas do Lena organizouCânticos da Quaresma na Batalha

Integrado nas comemorações do meio século do ran-cho folclórico Rosas do Lena, realizou-se junto à porta lateral do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, no pas-sado dia 10 de Março, o encontro de coros populares que entoam os Cânticos da Quaresma.

Esteve presente um grupo da Golpilheira, composto na sua maioria por elementos do rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”, do CR Golpilheira. Can-taram duas peças tradicionais da Quaresma, “As Almas Santas” e “Paixão do Senhor”.

Preservar as tradições dos nossos antepassados é uma obrigação de todos nós, transmitindo-as às gerações ac-tuais para as divulgarem no futuro.

Próximos eventosTal como divulgámos na edição do mês passado, o

Rosas do Lena tem um programa de comemorações do seu 50.º aniversário que vai estender-se até final do ano. O programa para os próximos meses será o seguinte:

Abril - Dia 6, 21h00 – 3.º colóquio na sede, com a participação do etnomusicólogo José Alberto Sardinha, autor de uma vasta obra etnográfica, considerada a melhor da actualidade. No final, haverá animação pelo grupo de música tradicional “Sons do Lena” e pelo GAITILENA (Gaiteiros da Batalha). Dia 21, 15h00 – Festival Regional de Folclore, na sede.

Maio - Dia 19, 14h00 – “Uma Tarde na Ponte da Boitaca”, com artesanato ao vivo, taberna típica, ani-mação musical pelo Rosas do Lena e visita ao centro de interpretação da Batalha de Aljubarrota (1.ª posição do exército português). Dia 25 e 26 – Participação com três ofertas nas festas em honra da Santíssima Trindade.

Julho - Dia 14, 15h00-24h00 – 8.º FESTIBATA-LHA, na praça de D. João I e no largo do Condestável, na vila da Batalha, que inclui mostra/venda de artesa-nato regional e nacional, animação musical, bailarico, Festival Nacional de Folclore e marchas populares.

Agosto - Dia 10, 21h30 – 28.ª Gala Internacional de Folclore, no largo de Contestável, na vila da Batalha.

Setembro - Dia 14, 21h30 – Teatro “Corre Mãe Corre”, com o grupo Leirena. Dia 28, 14h30 – 4.º colóquio, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, com Pedro Redol, director do monumento, e do historiador Saul António Gomes. Animação pelo Rosas do Lena.

Outubro - Em data a fixar, na sede, às 21h30 – “Adiafa Cultural”, que inclui música tradicional, poesia e teatro.

Novembro - Oficina de artesanato e culinária.Dezembro - Montagem de um presépio.

O CEPAE – Centro de Património da Estremadura está a organizar diversos cursos livres pela região, cujas inscrições podem fa-zer-se para o 244766199 (09h00- 13h00) ou mail@cepae.pt.

“Da pintura antiga”Este curso de cinco ses-

sões já está a decorrer, às quintas-feiras, até 11 de Abril, no M|i|mo – Museu da Imagem em Movimento, Leiria. Orientado pelo his-toriador de arte Pedro Re-

dol, director do Mosteiro da Batalha, propõe-se realizar uma abordagem da pintura antiga (medieval e moder-na) centrada na produção da obra, momento privile-giado para o entendimento do processo criativo.

“Monges e camponeses”Este curso é organizado

em seis sessões, nas instala-ções do M|i|mo, todas as quartas-feiras, de 3 de abril a 8 de maio, entre as 19h00 e as 20h30. Além destas, exis-tirá uma sessão extra no dia

19 de Maio, domingo, com uma visita ao castelo, mos-teiro e coutos de Alcobaça.

Orientado pelos histo-riadores Rui Rasquilho e António Maduro, aborda-rá temáticas relacionadas a origem do monaquismo, a instalação da ordem de Cister em Portugal, a orga-nização conventual, usos e costumes, o barroco alcoba-cense, entre muitos outros assuntos.

A data limite para a inscrição é 27 de Março, existindo número limitado

a 30 vagas.

“A Arte Barroca”A decorrer no Museu

Municipal de Pombal, este curso está organizado em cinco sessões, às terças-feiras, de 9 de Abril a 7 de Maio, entre as 19h30 e as 21h00.

Sónia Vazão, licenciada em História da Arte, irá ser a formadora.

A data limite para a ins-crição é 4 de Abril, existindo número limitado a 30 vagas.

Quando este jornal che-gar às mãos do leitor, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória já terá novo di-rector. Recebemos a confir-mação, em pleno fecho da edição, de que a passagem de testemunho foi marcada para a segunda-feira, dia 1 de Abril.

Em declarações exclu-sivas ao Jornal da Golpi-lheira, o director cessante, Pedro Redol (foto1), referiu que tinha aceite este cargo, aquando da aposentação de Júlio Órfão, sob a con-dição de ser por três meses, até que fosse encontrada outra solução. “Entretan-to já passaram 18 meses e estava desejoso de voltar a fazer o trabalho técnico de que realmente gosto, como conservador do Mosteiro”, afirmou.

Assim, foi o próprio que sugeriu o nome para o subs-tituir, que foi aceite pela Di-recção Geral do Património Cultural.

Trata-se de Joaquim Ruivo (foto 2), professor de história e actual presidente do CEPAE – Centro do Pa-trimónio da Estremadura, uma pessoa já há muitos anos ligada à investigação histórica e cultural da região e, em concreto, à Batalha, onde funciona a sede do CEPAE.

Entretanto, ainda fruto do trabalho directivo de Pedro Redol, o Mosteiro da Batalha vai acolher al-gumas iniciativas culturais, das quais destacamos as três seguintes.

“Jardins de Pedra”O escultor Mário Lopes,

natural de Leiria, apresenta no claustro de D. João I, no Mosteiro da Batalha, a ex-posição “Jardins de Pedra”. A sua obra chega do lon-gínquo Japão, inspirada pela sua cultura e espiritualidade milenares, e instala-se junto ao pátio da antiga clausu-ra dominicana da Batalha, convidando ao recolhimen-to interior e ao encontro connosco próprios. “Com-preendemos, assim, intima-mente, o propósito inicial do claustro”, afirma Rita Quina, do serviço educativo do Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

O primeiro contacto de Mário Lopes com o traba-

lho da pedra aconteceu, precisamente, no Mosteiro da Batalha, mas a forma-ção académica seria obtida, primeiro, na Accademia di Belle Arti di Carrara, Itália, e depois na Tama Art Uni-versity, em Tóquio.

Com estas duas ligações inspiradoras, a exposição integra-se na comemoração dos 470 anos de amizade Ja-pão-Portugal e estará paten-te de 30 de Março a 29 de Setembro de 2013, podendo ser visitada, diariamente, das 09h00 às 18h00.

Emílio Biel e o MosteiroTambém patente até 29

de Setembro, no mesmo horário, mas no claustro de D. Afonso V, estará a expo-sição “Emílio Biel e o Mos-teiro da Batalha”. Aqui se mostram-se reproduções das 40 imagens fotográficas da Batalha publicadas pela casa Biel, na primeira década do século XX, e explora-se o seu interesse para a história

do monumento e da vila, no contexto do projecto de Emílio de Biel “A Arte e a Natureza em Portugal” e da história da fotografia de pa-trimónio do seu tempo.

A exposição dispõe de catálogo, que será apresen-tado na sessão inaugural, no dia 6 de Abril, às 15h00.

Arquitecto Juan de CastilloNeste mesmo dia 6 de

abril, às 16h30, será apre-sentado no auditório do Mosteiro o livro “El Arqui-tecto Juan de Castillo – El Constructor del Mundo”, da autoria de María Ealo de Sá.

Este foi o arquitecto do manuelino em Portugal, inovador nas técnicas cons-trutivas, que plasmou na es-tética simbólica da sua obra o ideal seiscentista da gesta dos Descobrimentos. Tendo trabalhado em todo o país, são maioritariamente obra sua o Mosteiro dos Jeróni-mos e o Convento de Cristo. No Mosteiro de Santa Maria da Vitória, como em Santa Maria de Alcobaça, deixou igualmente a sua marca in-delével nas intervenções que em ambos executou.

O reconhecimento in-ternacional do seu génio está também implícito na classificação de todos os cin-cos monumentos como Pa-trimónio da Humanidade.

LMF

Pedro Redol entrega a pasta a Joaquim Ruivo

Mosteiro da Batalha tem novo director

Pintura antiga, vida num mosteiro, arte barroca…

CEPAE promove cursos livres

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Costuma dizer-se que “filho de peixe sabe nadar” e é isso que parece aplicar-se à jovem golpilheirense Me-lissa Cruz. Filha da concei-tuada estilista Fátima Cruz, desde muito cedo sentiu o apelo da Escola de Moda de Lisboa, que confere aos seus alunos o 12.º ano e diplomas profissionais em vários ramos deste sector de actividade.

A frequentar aquela instituição na vertente de design de moda, Melissa considera que “ hoje em dia estes cursos são importan-tes, porque são um auxilio para o resto da vida”. Em-bora não seja, para já, uma licenciatura, “ficamos com uma formação que poderá continuar ou não na área”.

Ao longo do 3.º ano do curso, são propostos à escola vários concursos, como ex-ponoivos, lenços dos namo-rados, etc., como aconteceu no final do primeiro período, em Dezembro, com o con-curso “Nuditos” da Feira In-ternacional de Vestuário de Criança, em Valência, das melhores neste mercado.

A estudante golpilhei-rense participou com um coordenado de menina para os 8 anos. “Como a inspira-ção era livre, inspirei-me em uma das tendências interna-cionais de criança, a flores-ta, e quis transmitir a ligação das crianças com a natureza, como se as próprias crianças encarnassem a pele da flo-resta e dos animais”, refere em declarações ao Jornal da Golpilheira.

Assim, fez uma longa pesquisa de inspirações,

matérias-primas como ca-murça, pelos sintéticos e cetim e, ao fim de vários estudos de peças, o projecto final originou um coordena-do de duas peças: uma capa e um vestido. “O vestido é de linhas direitas, manga balão, que nos remete às mangas da branca de neve,

e na parte frontal simulei uma árvore, onde o tronco foi composto por um com-ponente de pelo castanho, a parte superior por rosas feitas à mão em cetim, quei-madas por velas, e a gola em pelo a imitar animal, para nos lembrar os animais que habitam nas árvores”. expli-

ca. Já a capa de capuz, “foi uma peça pensada para que a criança vestisse a pele de um animal e, com o con-junto todo vestido, se sen-tisse num conto de fadas da floresta”.

Após enviar o projecto com as fotografias do co-ordenado, fichas técnicas, croquis e memoria descri-tiva, ficou a aguardar a res-posta. Chegou em Janeiro: “obtive a feliz notícia de que fui seleccionada”. E partiu para Valência, participan-do da referida feira, entre os dias 25 e 27 desse mês, onde o seu trabalho esteve em exposição e entrou no desfile destinados aos novos criadores.

Este sucesso poderia ter ficado por aí e dificilmente chegaria ao conhecimento do público português ou, mais concretamente, dos seus conterrâneos. Mas a escola viria a ser convida-da para o programa “Praça da Alegria”, da RTP, e foi aí que muitos de nós vimos na passarela uma menina bem conhecida, irmã da Melissa, a passar os seus modelos. Foi mais uma conquista, relata a estudante de moda, “ter sido uma das cinco que a escola seleccionou para ia àquele programa televisivo”.

Também o Jornal da Golpilheira ficou a conhe-cer a história a partir dessa participação na televisão. Esperamos que este seja apenas um primeiro passo de uma longa carreira de su-cesso para esta jovem nossa conterrânea.

LMF

Agrupamento de Escolas da BatalhaJornadas culturais a 4 e 5 de Abril

O Agrupamento de Escolas da Batalha vai promover, nos dias 4 e 5 de Abril, as Jornadas Culturais 2013. Reuni-das à volta do conceito “Intra-Rail Cultural”, pretendem proporcionar espaços de aprendizagem e divulgação das boas práticas nos diversos níveis de ensino.

Num ano em que o Agrupamento ficou no “top ten” das escolas públicas no ranking dos resultados dos exames nacionais do ensino secundário, as Jornadas Culturais construirão pontes de saberes entre as várias escolas. A comunidade escolar reunir-se-á na escola-sede durante estes dois dias, do pré-escolar ao ensino profissional, cru-zando-se nos laboratórios, exposições, sessões musicais, palestras, espaços lúdico-pedagógicos e oficinas diversas.

Salienta-se, das actividades previstas, a realização do 1.º Sarau de Desporto, no dia 5 à noite, e, no dia anterior, uma sessão de homenagem a cerca de 70 antigos cola-boradores (docentes e não docentes) do Agrupamento, que entretanto se aposentaram.

Nova campanha de sensibilização ambiental“Produzido com Lixo” na escola

As 11 escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico do con-celho da Batalha receberam a nova campanha promovida pelo Município e pela SUMA, que tem como principal objectivo reforçar a importância da valorização dos resí-duos recicláveis e aumentar os níveis de deposição selecti-va no concelho. Denominada “Produzido com Lixo” esta iniciativa visitou as escolas na primeira quinzena deste mês, alertando para a quantidade de lixo produzida dia-riamente por cada cidadão e para a enorme parcela (cer-ca de 70%) que, apesar de ter condições para integrar o processo de reciclagem, não é encaminhada para esse fim.

“Com a sua participação o lixo ganha vida!” é outro dos motes desta acção, que exorta para a importância do papel que cada um de nós desempenha no início do processo de reciclagem.

No decorrer do contacto por abordagem directa, fo-ram apresentados os tempos de degradação dos materiais quando enviados para aterro, e ganhos em recursos, ener-gia, tempo e espaço, quando aproveitados. O potencial de transformação dos resíduos e o ciclo de aproveitamento e reintrodução no processo produtivo de cada uma das principais matérias-primas foram também expostos, fun-cionando como argumento para os benefícios ambientais e económicos decorrentes do sistema de reciclagem.

“Um folheto informativo e um cartaz compilam e resumem as questões tratadas e foram deixados após o contacto pro-activo com os públicos visados, para dis-seminar a mensagem e prolongar no tempo a alteração do comportamento desejado”, refere nota da autarquia.

Estudante de moda da GolpilheiraMelissa Cruz brilha em concurso internacional

DR Presença da Melissa (à direita) na TV

Março de 2013

Jornal da Golpilheira8 . sociedade .

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Aposta em “produto estratégico para Portugal”Deputados defendem turismo religioso

Os deputados do PSD e do CDS/PP entregaram na Assembleia da República um Projecto de Resolução que recomenda ao Governo a “valorização do turismo religioso como um produto estratégico no âmbito da revisão do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT)”.

Aprovado na sua versão inicial em 2007, o PENT cons-titui uma importante base de orientação estruturante do sector, permitindo a agentes públicos e privados alinharem estratégias, compreenderem mutuamente os seus objecti-vos e definirem acções comuns mais eficazes e coerentes.

“A instabilidade económica e financeira da Europa – que gera mais de 85% das dormidas internacionais em Portugal – e a evolução do PIB, emprego e rendimento disponível, aconselha a maior prudência na projecção dos fluxos turís-ticos”, referem os autores da proposta em nota enviada à imprensa.

É nesse contexto que o actual executivo avançou com uma nova estratégia para o turismo, embora sem abandonar o trabalho feito, promovendo um ajustamento dos objecti-vos do PENT à nova realidade macroeconómica. Particu-larmente no tocante à dinamização do turismo temático e no objectivo estratégico de “incentivar a oferta de experi-ências que qualifiquem e diferenciem o produto turístico”, os deputados subscritores deste Projecto de Resolução en-fatizam a necessidade de “valorizar o Turismo Religioso no contexto da actual revisão.

Os últimos dados disponíveis mostram que três quartos do património material e imaterial português se calcula ser religioso, entre igrejas, mosteiros, sinagogas, arte sacra, etc., e já hoje se estima que o turismo religioso corresponda a um total de 10% do movimento turístico em Portugal. Também o afluxo de cerca de 5 milhões de visitantes por ano, por exemplo, a Fátima, passando por todas as outras “rotas” re-ligiosas do País, como Braga, Porto, Lisboa, as judiarias, etc., são motivo bastantes para “fazer reflectir sobre este recurso estratégico para o turismo nacional”.

A Comissão Política Concelhia do Partido So-cial Democrata (PSD) da Batalha anunciou a meados deste mês que o seu candi-dato para suceder a António Lucas na presidência da Câ-mara da Batalha será Paulo Batista Santos, nome que já foi aprovado pelas comissões distrital e nacional do PSD.

Natural e residente na Batalha, este gestor de 44 anos de idade exerceu di-versas funções autárquicas,

designadamente, como ve-reador no mandato de 2005-2009, sendo actualmente o 1.º secretário da mesa da Assembleia Municipal. Também a nível nacional, desempenhou cargos de relevo, sobretudo como de-putado parlamentar, onde é agora vice-presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública e vice-secretário da mesa da Assembleia, bem como coordenador do PSD

para as áreas da Economia e Obras Públicas.

O segundo nome da lista poderá vir da Golpilheira, estando o visado ainda a ponderar a resposta ao con-vite que lhe foi feito. Trata-se de Carlos Agostinho Monteiro, actual director do Departamento de Adminis-tração Geral do Município, onde já desempenhou fun-ções de chefe de gabinete do presidente, tanto com Raul Castro como com António

Lucas. É ainda o actual provedor da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, com a especial responsabilidade de director administrativo do Centro Hospitalar de Nossa Senho-ra da Conceição, a unidade de cuidados continuados daquela Misericórdia que ajudou a erguer e a desen-volver-se em condições de reconhecida excelência.

Também os actuais ve-readores do PSD a exercer

funções a tempo inteiro no executivo poderão acompa-nhar Paulo Batista, estando confirmada a candidatura de Cíntia Silva.

Definida está também a recandidatura de Carlos Alberto Santos nas listas do PSD para o cargo de presi-dente da Junta de Freguesia da Golpilheira, função que desempenhou nos últimos dois mandatos autárquicos.

Em comunicado envia-do à imprensa, a distrital

do PSD anunciou que irá apresentar até meados de Maio todos os candidatos às presidências das câmaras do Distrito, sendo provável até essa altura conhecerem-se os principais nomes que acompanharão os cabeças de lista, também nas juntas de freguesia. Informava-se, ainda, que Paulo Batista Santos foi designado coor-denador executivo da cam-panha a nível distrital.

LMF

Mais de uma centena de pesso-as participou, no passado dia 9 de Março, num “jantar de amigos” de António Lucas, presidente da Câmara da Batalha, realizado num restaurante do Reguengo do Fetal, sua terra natal. A iniciativa partiu de alguns colegas vereadores e funcionários da autar-quia, com a cumplicidade dos familia-res mais próximos, visando fazer “uma surpresa, em forma de homenagem, pelo trabalho que tem desenvolvido em prol do concelho da Batalha”. Recorde-se que António Lucas in-tegra o executivo municipal há 20 anos, 16 dos quais como presidente, estando impedido pela lei de limita-ção de mandatos de se recandidatar nas próximas autárquicas de 2013.

E foi mesmo um surpresa guar-dada até ao último minuto, apesar do grande número de envolvidos na iniciativa, o que motivou alguns co-mentários em registo de humor ao

longo da noite, em como seria im-portante igual discrição e eficiência em manter segredos nalguns sectores da administração pública e da justiça portuguesas.

De facto, o ar de espanto foi ge-nuíno no homenageado, ao ser aco-lhido na sala com uma calorosa salva de palmas, quando “julgava vir ape-nas para um simples jantar de famí-lia”, como confessou na ocasião. Foi,

por isso, com emoção incontida que agradeceu a presença de todos, des-de alguns membros do Governo e de entidades da administração regional, passando por figuras conhecidas da cultura ou da política, até aos ami-gos de infância, familiares e outras pessoas da sua relação pessoal, con-dição que, aliás, foi comum em todos os convidados.

No final do repasto, após a projec-ção de fotos do seu percurso de vida, alguns testemunhos deram conta dis-so mesmo. Apesar de ser importante a obra que deixa no Município e na sociedade em geral, esta ocasião foi, acima de tudo, uma manifestação daqueles que o consideram “um ho-mem honesto, trabalhador, íntegro e de quem é um orgulho ser amigo”, como resumia um dos intervenientes.

Paulo Batista à Câmara da Batalha e Carlos Santos à Junta da GolpilheiraPSD da Batalha já apresentou candidatos

Homenagem surpresa ao presidente da Câmara da Batalha

Jantar de amigos de António LucasRu

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Com a família

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Um dos amigos intervenientes

9Março de 2013Jornal da Golpilheira . desporto .

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A Batalha recebeu uma ver-dadeira inundação de ciclistas, no passado dia 17 de Março, em mais uma edição da Maratona do Cen-tro, que contou com mais de 1.200 atletas federados e não federados.

Para António Lucas, presi-dente da Câmara Municipal da Batalha, esta realização trouxe, novamente, “um evento de grande qualidade desportiva a nível na-cional, com enorme notoriedade para toda esta região que importa potenciar”.

De facto, a prova é uma das mais importantes do País e está incluída no Campeonato Nacional de BTT, sendo a abertura da Taça

de Portugal de XCM, incluindo ainda uma prova adaptada para atletas com deficiência. O per-curso apresentou-se em 87 km na prova da maratona e 40 km para a meia maratona, com desnível acu-mulado de 1800 metros.

A Airbike – Associação de Ci-clismo, entidade organizadora da prova, considera este o percurso mais divertido e acessível de todas as maratonas já realizadas, percor-rendo os concelhos da Batalha, de Alcanena, de Ourém e de Porto de Mós. Este ano, teve como di-ficuldade adicional a muita lama existente no trajecto, o que não deixou de ser um ponto acrescido

de interesse para o público.Tiago Ferreira foi o vencedor

da maratona masculina, comple-tando a prova em 3h30m10s, dei-xando o segundo classificado, José Rodrigues, a 13m20s e o terceiro, Fábio Ferreira, a 13m54s.

A prova feminina foi mais equilibrada, sendo as duas primei-ras classificadas oriundas da Estó-nia, Maaris Meier em primeiro,

com 4h29m00s, e Marju Kivi, a 50 segundos. A portuguesa Tânia Neves fechou o pódio, a 1m34s da vencedora.

Nos veteranos, destacou-se David Marques, vencedor na cate-goria de masters A. Em masters B impôs-se José Rosa e em masters C venceu Carlos Correia. A melhor veterana foi Juliana Lopes.

Na corrida adaptada, o para-

ciclista mais rápido foi Fábio Iná-cio (classe D - surdos), seguido de Pedro Garcia e Ivo Pereira.

Na classificação geral, a me-lhor equipa foi a Haibike/Sonitu-rismo/Bike World.

A segunda prova pontuável para a Taça de Portugal de XCM Sport Zone é a Maratona de Mêda, agendada para o dia 14 de Abril.

O Centro de BTT da Batalha, na Pia do Urso, assinalou no passado dia 24 de Março o primeiro aniversário, tendo re-cebido, neste primeiro ano, mais de 5000 utilizadores, oriundos de Norte a Sul do País e mesmo do estrangeiro.

Sendo o primeiro Centro de BTT do país homologado pela Federação Portu-guesa de Ciclismo, esta infra-estrutura foi recentemente considerada pela revis-

ta “Evasões” uma das melhores 100 ideias na área do turismo e do lazer em Portugal. Como atractivo adicional, conta com mais de 20 parceiros na área da hotelaria, res-tauração e lojas de ciclismo, que oferecem condições especiais aos seus utilizadores.

Para assinalar este primeiro aniver-sário, o Centro de BTT da Batalha apre-sentou nesse dia um novo percurso de dificuldade moderada, com cerca de 27

quilómetros. Passa, assim, a oferecer cerca de 300 km de trilhos cicláveis e sinalizados, divididos em quatro níveis de dificuldade, apoiados por um moderno edifício com balneários e instalações sanitárias, espa-ço de lavagem de bicicletas e zona para pequenas reparações.

Refira-se que os Centros de BTT são infra-estruturas desportivas e turísticas permanentes, com grande sucesso em pa-

íses como o Reino Unido, França e EUA, onde existe um mercado de turismo sólido e crescente, no que concerne à bicicleta e segmentos derivados. Para além do BTT, o concelho da Batalha oferece ainda ex-celentes condições para a prática do pe-destrianismo e da escalada, aliando a esta oferta uma interessante lista de património natural e construído classificado.

Mais de 5000 utilizadores no primeiro anoAniversário do Centro de BTT da Batalha

Maratona do Centro 2013Inundação deBTT na Batalha

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CMB

Março de 2013

Jornal da Golpilheira10 . desporto .

Equipas do CRG

Futebol 7 • Benjamins “A” • 2º. Torneio Distrital23-02 – Garcia – 5 / Golpilheira – 202-03 – Golpilheira – 6 / Caranguejeira – 109-03 – Costifoot – 2 / Golpilheira – 316-03 – Golpilheira – 8 / Monte Real – 029-03 – Unidos – 7 / Golpilheira – 2

3º. Torneio da Páscoa de Futebol Infantil, organizado pela U.D.B – União Desportiva da Batalha, no Campo Sintético Municipal da Batalha (jogos de 20 minutos, sem intervalo):30-03, 09h00 – UDB / Golpilheira30-03, 11h05 – Golpilheira / Boavista30-03, 11h30 – Marinhense / Golpilheira

3º. Torneio Distrital Benjamins “A”06-04, 09h30 (Porto de Mós) Portomosense / Golpilheira13-04, 11h00 (Barrocas) Golpilheira / Bárrio20-04, 11h00 (Cruz da Légua) Andorinhas / Golpilheira27-04, 11h00 (Barrocas) Golpilheira / Costifoot04-05, 11h00 (Batalha) U.D. Batalha / Golpilheira

Futebol 11 • Iniciados Masculinos – Distrital 1.ª Divisão03-03 – Golpilheira – 2 / Portomosense B – 010-03 – Lisboa e Marinha B – 2 / Golpilheira – 117-03 – Golpilheira – 0 / Maceirinha – 124-03 – Golpilheira – 0 / Esc. Sport. Mª. Grande B – 1Próximos Jogos07-04, 11h00 (Batalha) Golpilheira / Pataiense14-04, 09h00 (Batalha) Golpilheira / Marinhense B21-04, 10h30 (Q. Pinheiro) Academia Qta Pinheiro / Golpilheira

Futebol 11 • Veteranos23-02 – Tocha – 5 / Golpilheira – 002-03 – Gouveia – 2 / Golpilheira – 016-03 – Golpilheira – 2 / Casal de Cambra – 123-03 – Golpilheira – 1 / Cartaxo – 7Próximos Jogos13-04 (Benedita) Beneditense / Golpilheira20-04 (Várzeas) Várzeas / Golpilheira

Futsal Juniores Femininos •Campeonato Distrital09-02 – Golpilheira – 2 / Louriçal – 8 – (Taça Distrital)23-02 – Ilha – 1 / Golpilheira – 502-03 – Golpilheira – 1 / Academia da Caranguejeira – 009-03 – Golpilheira – 0 / Louriçal – 217-03 – Portomosense – 6 / Golpilheira – 0Próximos Jogos06-04, 17h00 (Ribafria) Ribafria / Golpilheira14-04, 15h00 (Batalha) Golpilheira / Pombal20-04, 17h00 (Batalha) Golpilheira / Mirense

Futsal Seniores Femininos • Campeonato Distrital– Honra23-02 – Golpilheira – 6 / Academia da Caranguejeira – 302-03 – Vidais – 3 / Golpilheira – 609-03 – Golpilheira – 7 / GARECUS – 016-03 – Golpilheira – 1 / Vidais – 0 (Final da Taça Distrital)

Golpilheira – 6Academia Caranguejeira – 3

Encontro disputado no dia 23 de Fevereiro, no Pavi-lhão Municipal da Batalha. Apesar de ainda faltarem mais dois jogos, a vitória contra a Academia valia a conquista do título da pre-sente época. Conscientes desta situação, as nossas atletas muito cedo tentaram resolver a partida. E foi o que aconteceu. Jéssica abriu o activo e quase de seguida obteve o segundo golo. Mas elas queriam mais e Irina au-mentou a vantagem ainda antes do intervalo. No en-tanto, antes do descanso, a Academia reduziu para 3-1.

No reatamento, a equi-pa continuou a jogar bem e à procura de mais golos. Licas e Tita obtiveram os quarto e quinto golos. Mas a Academia é uma equipa ex-periente e, num período de maior desconcentração da nossas jogadoras, marcaram dois golos. A nossa reacção a esta inesperada situação foi rápida e, antes do apito final, Ana Carolina (o mais recente reforço da equipa) obteve o sexto golo. No fi-nal, foi a euforia total, com a conquista de mais um títu-lo. Todos saímos muito feli-zes do Pavilhão da Batalha, conscientes de que novas tarefas difíceis nos esperam.

Vidais – 3Golpilheira – 6

Desafio disputado no dia 2 de Março, no Pavilhão D.

Leonor, nas Caldas da Rai-nha. Foi mais um embate entre duas das melhores equipas do nosso campeo-nato. Normalmente, o grau de dificuldade é grande. Este não fugiu à regra. A equipa entrou um pouco apática, o que não é normal. Disso se aproveitou a equipa da casa, que até ao intervalo obteve três golos sem resposta. Era uma situação nova, em que a nossa equipa nunca se tinha encontrado. Por um lado, também era um tes-te à capacidade das nossas jogadoras de reagirem a um resultado adverso de três a zero.

A nossa treinadora, Te-resa Jordão, alguma coisa lhes disse ao intervalo, para que a segunda parte fosse diferente. Tínhamos trinta minutos para dar a volta ao resultado. Para isso, era necessário marcar quanto mais depressa melhor, para abalar a equipa adversária. Logo após o reatamento, Tita reduziu para 3-1. De-pois, os golos foram surgindo uns atrás dos outros. Licas, Irina e Ana Carolina obti-veram o segundo, terceiro e quarto golos. Estava dada a cambalhota no marca-dor. A equipa da casa ficou confusa, sem soluções para contrariar as nossas atle-tas. A juntar a tudo isto, a equipa dos Vidais quebrou, física e psicologicamente. A vantagem de um golo era pouca, pelo que se tornava imperioso marcar mais. Já

perto do final, Tita e Ana colocaram o resultado em 3-6. Esta façanha apenas foi possível, dada a grande união do grupo. Excelen-te encontro de futsal, para mais tarde recordar.

Golpilheira – 7Garecus – 0

O palco do último jogo do campeonato foi o Pa-vilhão Municipal da Bata-lha, no dia 9 de Março. O adversário começou o jogo muito fechado, preocupan-do-se apenas defender, o que retardou a obtenção do primeiro golo. No entanto, como diz o velho ditado “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, furou mesmo com um auto-golo. Da insistência, Licas marcou o segundo golo, an-tes do descanso. A segunda parte foi diferente. O jogo tornou-se mais aberto e o resultado foi-se ampliando. Tita, Jeca (2), Ana e Jéssi-ca marcaram os restantes golos.

FINAL DA TAÇA DISTRITAL

Golpilheira – 1Vidais – 0

A final da taça distrital foi disputada no passado dia 17 do corrente mês, no Pavilhão do Casal Velho, um encontro presenciado

por muitos adeptos, quer duma quer doutra equipa, que não se cansaram de as apoiar. Era esperado um jogo muito táctico e muito cau-teloso. Foi o que aconteceu. Um pouco melhor os Vidais na primeira parte, melhor a Golpilheira na segunda. A primeira parte terminou com um nulo e com poucas oportunidades para ambas as partes. Previa-se que o encontro seria resolvi-do para a equipa que fosse mais segura e não cometes-se qualquer erro. Felizmente para nós, esse erro foi co-metido pela equipa contrá-ria, aproveitando Tita, com um toque subtil, a marcar o golo que nos deu a vitória. Em desvantagem, a equipa dos Vidais foi à procura do empate. Com esta nova es-tratégia, desguarneceu a sua

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Filipa SilvaSolicitadoraTelf./Fax. 244 765 466 | Telm. 910 865 979

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CONSTRUÇÕES

Futsal Sénior FemininoCampeonato e taçavieram para a Golpilheira!

Carolina SilvaAtleta do CR Golpilheira, muito cedo começou a dar

excelentes indicações para a prática do futsal. Teve um percurso de grande fulgor na equipa de juniores, como muitos êxitos. Estes êxitos tiveram a sua continuida-de na equipa sénior. No entanto, na época passada, o infortúnio bateu-lhe à porta. Uma lesão grave (rotura de ligamentos) obrigou-a a uma paragem muito longa.

O seu gosto pela modalidade, a sua garra e a sua vontade de voltar a jogar fizeram com que iniciasse a época. Estava feliz da vida. E mais feliz ficou quando foi convocada à Selecção Nacional de Futsal Feminino. Mas a felicidade depressa se tornou em amargura. A entrada mais dura duma colega da selecção causou-lhe outra gra-ve lesão. Teve necessidade de ser operada novamente. Neste momento, está numa fase de recuperação.

À Carolina desejamos as mais rápidas melhoras e a tua total recuperação, para voltar a jogar futsal. A nossa equipa precisa de ti. Força Carolina!

MCR Mais uma taça conquistada

11Março de 2013Jornal da Golpilheira . desporto .

defensiva, possibilitando à Golpi-lheira algumas oportunidades de golo que não conseguiram con-cretizar. Acabou o jogo. A festa

foi imensa. A Golpilheira foi um digno vencedor, assim como os Vidais um digno vencido.

Textos de: Manuel Carreira Rito

A Sociedade Recreativa da Jardoeira (SRJ) vai realizar, no próximo dia 21 de Abril de 2013, com inicio às 10h30, o “1.º Corta-Mato SR Jardoeira”. A prova decorrerá no perímetro das instalações desportivas da SRJ, num percurso em piso misto, com uma extensão de 2.600m por volta, disputada numa corrida única para os vários escalões, sendo considerados as seguintes categorias de atletas: Juniores femininos e juniores masculinos (6.600m), seniores femininos, seniores masculinos e veteranos masculinos M40 (9.000m)

Haverá lembranças para os participan-tes, prémios para os três melhores classi-ficados por escalão de juniores, seniores e veteranos, um prémio especial para os três melhores atletas nascidos ou residentes no concelho da Batalha, e também taças na geral para as três primeiras equipas.

As inscrições até 14 de Abril terão um valor de 3 euros para atletas federados com seguro desportivo e 4 euros para atletas não federados. Depois 14 Abril, serão a 5 euros para todos. Informações e inscrições para so-crecjardoeira@gmail.com ou 918 015 453.

2.ª Caminhada da Paz Liberty Seguros3500 participantes em Fátima

Decorreu no dia 10 de Março, em Fátima, a 2.ª Ca-minhada da Paz – Liberty Seguros, iniciativa organizada pelo Grupo de Atletismo de Fátima, com o objectivo de incentivar a prática desportiva e aumentar a entreajuda e solidariedade entre todos.

Esta 2.ª Edição contou com a presença de 3500 par-ticipantes, entre os quais se destacaram o presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca, o pre-sidente do Grupo de Atletismo de Fátima, Domingos Neves, o presidente & CEO da Liberty Seguros, José António de Sousa, o “padrinho” do evento, o cantor Marco Paulo, e os “Embaixadores Liberty Seguros”, Au-rora Cunha, Cândido Barbosa e David Rosa.

O evento teve início na rotunda junto à Basílica da Santíssima Trindade – Lado Sul. De seguida, foi feita uma homenagem ao representante de Portugal nos Eu-ropeus de Gotemburgo em Pista Coberta, Tiago Marto, atleta do Grupo de Atletismo de Fátima e recém-Cam-peão Nacional de Heptatlo, que recebeu das mãos de António Joaquim Pereira, vice-presidente para a área desportiva, uma placa de mérito pela sua presença na Suécia. Por fim, Aurora Cunha, madrinha da 1.ª Cami-nhada da Paz – Liberty Seguros, entregou a Marco Paulo a Tocha da Paz, dando-se assim início à prova.

A caminhada passou pela Capelinha das Aparições, onde teve lugar uma celebração de Evocação da Paz, e prosseguiu até completar os 8 quilómetros que compu-nham o percurso total.

No final da prova, o presidente da Câmara de Ou-rém, juntamente com Aurora Cunha e Domingos Ne-ves, depositaram a Tocha no palco onde a caminhada iniciou o seu percurso.

Nuno Rosa

No próximo dia 21 de Abril

1.º Corta Mato da Sociedade Recreativa da Jardoeira

A equipa de futebol de 7 de benjamins do CRG tem tido uma excelente evolu-ção, a todos os níveis, desde o início da época. Divertem-se, fazem uma coisa que gostam e vão ganhando uns jogos. Temos matéria-prima para continuar a trabalhar.

A equipa de iniciados masculinos, na sua primei-ra época, tem tido alguma dificuldade. No entanto,

também é notória a sua evolução. Vamos continuar a trabalhar para que os re-sultados apareçam.

A equipa de veteranos de futebol 11 tem espalhado magia pelos locais por onde tem passado. Nesta equipa, nota-se um bocadinho a falta de preparação física, já que andam muito barri-gudos. Eu penso que será por causa da terceira parte.

Nos resultados mais desni-velados, há quem apareça isolado e não marque, com medo de não ser bem servi-do na última parte. Agora fora de brincadeira, não há dúvida de que este grupo transmite na sua essência o que é ser veterano, dentro e fora do campo.

A equipa de futsal ju-niores femininos é treinada também pela Teresa Jordão

e está em construção. Os resultados têm sido um pou-co inconstantes, talvez pela inexperiência de algumas atletas. Devem continuar a trabalhar, para aprender e fazer cada vez mais e melhor. Ao longo dos anos, tem sido a equipa de juniores que tem fornecido muitas jogadoras à equipa sénior.

Outras equipas do CRG

Começámos da melhor maneiraRumo à Taça Nacional!

Esta época, a nível distrital, foi perfeita: conquista do Campeonato e da Taça. O Cam-peonato Distrital da Divisão de Honra foi dis-putado por nove equipas. Realizámos 16 jogos, contabilizando outras tantas vitórias, com 88 golos marcados e apenas oito sofridos. Uma nota de registo: em 14 jogos sofremos apenas dois golos, sendo os outros seis sofridos em dois jogos apenas. A todo o grupo de trabalho endereçamos os nossos parabéns.

Mas o futsal para esta época ainda não acabou. A conquista do campeonato dá-nos o direito de participar na Taça Nacional. A nossa série (F), inclui ainda o Fátima e o Ser-pinense. E estamos a começar com o pé direito, contando por vitórias os dois primeiros jogos:

23-03 – Golpilheira - 3 / Serpinense - 129-03 – Golpilheira - 4 / Fátima - 2Faltam mais dois jogos nesta série:13-04, 16h00 (Lousã) Serpins/Golpilheira20-04, 16h00 (Fátima) Fátima/GolpilheiraDepois destes jogos, os dois primeiros clas-

sificados seguem para a fase seguinte da Taça Nacional e, na próxima época, irão disputar o Campeonato Nacional de Futsal Sénior Fe-minino. Por tudo isto, apoie a nossa equipa a atingir os seus objectivos.

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Março de 2013

Jornal da Golpilheira14 . eclesial .

Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no ser-viço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente para ajuda ao seu trabalho. Neste momento, será para as três casas de acolhimento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo.Desde 2006, já enviámos um total de 8.377 euros!Este mês recebemos 450 euros:- Vitor Martins - 150 euros- Coro Infantil Juv. Golpilheira - 300 euros

Colabore! Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada e o n.º de contribuinte.

Pão para as crianças do padre João

Olá a todos!Cá recebo todos os me-

ses o Jornal da Golpilheira, sempre bom, lindo e práti-co. Parabéns pelo vosso ex-celente trabalho!

Na edição de Janeiro, gostei de ver a foto de José Travaços Santos, muito boa e que lembra o nosso passado, a nossa história e a nossa tradição. Também o bonito título “As árvores não morrem de pé”, a festa de Natal no CRG, a página 3 muito rica de propostas e denúncias sobre a educação, as páginas 4 e 5 com a en-trevista cheia de história, a página 6 com os parabéns à família Rito, ao Adriano e Maria em bodas de ouro (vi que a Missa foi linda), e aos golpilheirenses nascidos em 1980. Parabéns ao grupo de jovens que fez um Natal ao vivo na nossa Golpilheira. O caminho é esse. Gostei de sentir a fé do meu povo na procissão do Santíssimo Sacramento. O novo Café São Bento... será que posso tomar ali um café na minha próxima visita? Gostei do re-sumo da vida da Golpilheira em 2012. O desporto por aí está em alta. O melhor mu-seu de Portugal é o MCCB. O Francisco pode sorrir... onde há caridade e partilha é assim. Parabéns ao jardim-de-infância da Golpilheira

com a caixa dos brinquedos solidários. Caminho cer-to. Na pagina 18, aí estão os nossos mortos: Joaquim de Jesus Tomás (dos meus tempos), Maria do Rosário e a Deolinda, como recorda-ção de um ano. Deus nosso Pai os acolha no seu Reino. Rezo por eles.

A edição de Feverei-ro também tem uma capa está linda, que chama bem a atenção do leitor: “Qua-resma, que tempo é este?”. Os elementos ali colocados são um sonho: “Nem só de pão... (já me serviu), a boa mensagem de D. António, o sentido da cruz com mui-tas cruzes… maravilhoso. Os desenhos do jardim-de-infância estão bons. Futsal feminino… não sabia que éramos assim bons. O pa-vilhão está indo bem… co-ragem! Os livros são bons e me atraiu o da “Golpilheira Medieval”. Política fami-liar... este país não é para ter filhos? Vi a estatística... ai de nós! País sem filhos torna-se velho, caduco e é só fazer o funeral! Rezei pelos nossos defuntos: José Carlos Ri-beiro (Carcaça), Joaquim Monteiro, José Frazão da Silva Bagagem. Constante-mente nas minhas celebra-ções coloco as intenções da minha comunidade cristã da Golpilheira e da Batalha.

Agradecimento a quem aju-da os meninos com SIDA

Quero enviar um agra-decimento aos colaborado-res da campanha “Pão para as crianças do padre João” que aparecem no nosso Jor-nal do mês de Janeiro de 2013: o senhor Francisco Freitas e a dona Maria Olin-da Pereira, bem como todas as outras que vão chegando a cada mês. O senhor Vítor Martins e esposa merecem um agradecimento forte e um galardão. Todos os meses nos envia uma oferta muito generosa, que nos ajudou a um Natal melhorado.

Os nossos meninos e meninas com Sida estão to-dos dentro da normalidade da doença, excepto a me-nina Ana, que está a fazer hemodiálise e espera por um doador de rim. Estamos a fazer todo o possível para a ajudar e que ela possa sobreviver. Alguns já che-garam aos 21 anos e estão a aprender uma profissão para se virarem sozinhos na vida. Claro que esta vai ficar a ser sempre a casa de apoio, como se fosse a família, que não têm ou que os largaram, para passarem quando dese-jarem. Já temos dois nesta situação. Vamos cuidando o melhor possível, até que eles se tornem completamente auto-suficientes.

Neste momento, esta-mos a fazer um esforço para dar uma profissão boa a to-dos os meninos e meninas das casas de apoio. Alguns já se entusiasmaram pela ideia. Outros ainda não es-tão muito convencidos do futuro para eles incerto. Aos mais pequenos e pequenas estamos a dar o melhor para terem boa saúde e poderem estudar normalmente. Na verdade, é um internato com umas 30 pessoas, mas-culinos e femininos, que nós ajudamos 24 horas por dia, como se fosse numa família, que eles e elas não têm. É o que S. Paulo no disse: “a fé sem obras é morta”.

Neste Ano da Fé esta-mos seriamente empenha-dos nesta caminhada. Nós não somos capazes de resol-ver todos os problemas, mas podemos ter um problema a menos. Bem hajam todos e todas as pessoas que colabo-ram com o nosso projecto.

Boa Quaresma para to-dos vós, amigos da Golpi-lheira, num caminho de 40 dias com Jesus, caminho para a grande festa da Pás-coa. Deus conceda a bênção e a protecção a todos vocês.

Um grade abraçodo ami-go missionário golpilhei-rense no Brasil,

P. João Monteiro da Felícia

Carta do padre João da FelíciaNotícias da missão no Brasil ligada à Golpilheira

Um grupo de 14 jovens do 10.º ano de catequese da Golpilheira apresen-taram-se, no passado dia 24 de Março, como candidatos ao sacramento do Crisma.

Depois da catequista, Lina Quitério, os ter anunciado como aptos para essa decisão, aproximaram-se do altar, um a um, entregando ao pároco a ficha da sua inscrição.

O padre José Ferreira sublinhou a responsabilidade da opção que tomaram e a importância de assumirem de forma mais consciente a sua fé e a vida cristã.

Este é um momento importante na vida destes jovens, no final do seu per-

curso catequético, em que afirmam pe-rante toda a comunidade que se sentem preparados para a passagem a uma vida cristã adulta. A partir do Crisma, já não serão os pais os responsáveis por trazê-los à Igreja, mas serão eles próprios a vir por sua convicção. Não apenas às cele-brações e outras actividades da paróquia, mas também dando testemunho de vida cristã na sociedade, nos vários ambientes que frequentam, seja em casa, na escola, no trabalho, nos locais de diversão, etc.

A celebração do Crisma será no do-mingo 16 de Junho, no Mosteiro da Ba-talha, presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto.

No Domingo de Ramos

Jovens golpilheirenses apresentam-se ao Crisma

DR Duas colaboradoras do P. João

LMF O grupo perante a comunidade

15Março de 2013Jornal da Golpilheira . eclesial .>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt

Em todas as paróquias há um grupo de pessoas que colaboram mais activamente na sua dinamiza-ção, seja na liturgia, nos conselhos pastorais e económicos, na acção social, na catequese, ou noutro sector da vida da Igreja. Esses são os primeiros convidados para o en-contro que, anualmente, o Bispo D. António Marto tem realizado em cada uma das nove vigararias da diocese de Leiria-Fátima.

Cerca de 250 dessas pessoas, vindas das sete paróquias da viga-raria da Batalha, aceitaram esse convite, no passado dia 22 de Março, lotando acima da sua ca-pacidade o auditório gentilmente cedido pelo Município.

“Este é um encontro de for-mação importante para ajudar à missão dos colaboradores mais directos da vinha do Senhor”, começou por sublinhar o Bispo, introduzindo o tema deste ano, o cinquentenário do Concílio Vati-cano II. O objectivo é “ajudar a renovar a alegria da fé, vivida num mundo cheio de dificuldades e de-safios, mas também apaixonante”.

Tal como há cerca de 2.000 anos, em Jerusalém, os Apóstolos tiveram de se reunir para resolver problemas existentes nas comuni-dades, como lembrou a leitura do capítulo 15 dos Actos, também há 50 anos o Papa João XXIII teve a inspiração de convocar os bispos do mundo inteiro para um concílio que voltasse à fonte do Evangelho, para trazer com nova frescura essa mensagem ao mundo em convul-são de modernidade. “Não foi uma assembleia parlamentar ou de accionistas, mas um momen-to de graça, de acção de Deus na sua Igreja”, afirmou D. António Marto, lembrando que “também hoje somos chamados a essa actu-alização permanente da presença da Igreja no mundo, iluminando as suas crises e desafios com a luz da fé”.

Sem esquecer que a “lei funda-mental não muda, pois é o Evan-gelho de Cristo”, precisamos de “voltar repetidamente às orien-tações conciliares, que apontam para uma Igreja de irmãos, com igual dignidade de filhos de Deus”

e onde todos somos “responsáveis pela missão, não apenas na sacris-tia, mas no meio do mundo em que vivemos”, frisou o Bispo.

Um pequeno filme documen-tário levou os presentes até às imagens históricas e à mensagem fundamental do Vaticano II. De-pois, o padre Adelino Guarda com-pletou a viagem pelas “graças” que esse acontecimento trouxe até aos nossos dias.

Sendo “um acontecimento central da história da Igreja do sé-culo XX, o incompreensível é que o conheçamos tão pouco”, apesar dos Papas que se lhe seguiram te-rem continuamente insistido na necessidade de “cumprir o Concí-lio”, afirmou o orador. E sublinhou: “O central não é o Concílio, nem sequer a Igreja, mas sim Cristo, pois é dele a Igreja e cada um dos cristãos”. Compreendendo isto, “tudo muda de figura”, pois é em função d’Ele que passamos a viver, conscientes da igual dignidade de filhos de Deus e da igual respon-sabilidade de O anunciar.

Tendo sido essa compreensão a

principal herança do Vaticano II, expressa nos diversos documentos conciliares sobre todos os âmbitos da vida da Igreja, desde a centrali-dade dos sacramentos e da Palavra de Deus para se alimentar, até à sua identidade como corpo e Povo de Deus e à sua presença evange-lizadora no mundo, o importante, hoje, é “fazê-los ler”, enfatizou o padre Adelino Guarda como gran-de desafio a todos os presentes.

Uma análise por fazerNo programa dos encontros

vicariais para este ano consta o “exame de consciência” sobre a caminhada pastoral dos últimos sete anos, em que vigorou na Diocese um projecto pastoral co-mum. O Bispo lançou a pergunta à assembleia, pedindo a indicação dos aspectos positivos desse traba-lho, para se aferir se valeu a pena e se algo melhorou no percurso. Deu como testemunho a sua experiên-cia na visita pastoral a todas as co-munidades, onde encontrou “mui-tos homens e mulheres de grande fé e de dedicação profunda em

vários campos da acção eclesial”.Alguns dos participantes foram

apontando exemplos de caminho feito, como a formação dos grupos de lectio divina ou a maior mobi-lização das crianças da catequese para a participação na liturgia. Mas não fora feita uma reflexão prévia sobre este assunto, pelo que D. António Marto ditou como “trabalho de casa” para os páro-cos, conselhos pastorais e outros leigos mais comprometidos essa análise ao “positivo e negativo da aplicação do projecto pastoral no concreto das comunidades desta vigararia, em ordem a sustentar o que se fez bem e a avançar com o que ficou por fazer”.

Mas a nota final foi de esperan-ça e conforto do Pastor, em jeito de preparação para o beberete e con-vívio que prolongaria a jornada até às últimas horas do dia: “Sigamos com ânimo renovado e levemos o entusiasmo da fé às diversas formas de colaboração na vida da Igreja de Cristo”.

Luís Miguel Ferraz

Encontro vicarial da Batalha com Bispo diocesanoPara uma Igreja renovada é preciso “ler” o Concílio

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Março de 2013

Jornal da Golpilheira16 . diversas .

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Uma nova revis-ta dedicada aos pro-dutos portugueses e às comunidades portuguesas, intitu-lada “Veja Portugal”, chegou a mais de 60 países logo na sua primeira edição, se-gundo informa o seu director, José Frazão, também responsável pela empresa proprie-tária, a Exposalão – Centro de Exposições da Batalha.

“Este primeiro número está a corresponder às nossas expectativas, já que temos recebido críticas positivas e bons conselhos para que a possamos melhorar nalguns aspectos”, afirma José Frazão, enumerando destinos como Portugal, Angola, Espanha, França, Itália, Marro-cos, Cabo Verde e Moçambique, entre 61 países.

A primeira edição apresentou-se com 80 páginas e uma tiragem de seis mil exemplares, mas “deverá ser aumentada em mais quatro mil exemplares nas pró-ximas edições, para que chegue à grande maioria das comunidades portuguesas espalhadas pelo Mundo”, aponta o director.

A “Veja Portugal” é uma revista trimestral, “positi-va”, destinada às empresas exportadoras e aos empresá-rios que no estrangeiro importam produtos portugueses. Além das questões económicas, que ocupam dois ter-ços da publicação, inclui também secções de turismo e tradições e gentes portuguesas. É distribuída em papel, por assinatura, e em suporte digital (PDF), podendo ser acedida no site www.vejaportugal.pt.

Exposalão apresenta novo projecto editorialRevista “Veja Portugal”,da Batalha para 61 países

DR José Frazão é o director

SAMP apresentaMúsicos de Fraldas 2013

De 16 a 21 de Abril irá decorrer a formação anual “Músicos de Fraldas”, promovida pela SAMP, apresen-tando como principais objectivos “partilhar o projecto “Berço das Artes” com todos os interessados em conhe-cer a filosofia, os métodos e os materiais usados pela SAMP nos seus programas com bebés e famílias, oferecer um espaço de reflexão e formação para os profissionais SAMP e de instituições parceiras, estimular o ensino artístico especializado na primeira infância, promover a formação musical de todos os profissionais que trabalham com crianças dos 0 aos 5 anos, reflectir sobre repertórios vocais e instrumentais a trabalhar com bebés e oferecer ferramentas de trabalho que estimulem a criatividade artística desde a primeira infância”.

As inscrições podem fazer-se em formulário online, em www.samp.pt.

Young EARopean Award 2013“Concertos para Bebés” nomeado

O projecto “Concertos para Bebés”, original do professor e musicólogo Paulo Lameiro, director artístico da SAMP, e produzido pela companhia leiriense Musicalmente, acabou de ser nomeado para os “Young EARopean Award 2013”.

“Foi com especial contentamento que recebemos esta nomeação, que destaca a proposta portuguesa de entre 136 projectos de mais de 20 países europeus”, afirma Paulo La-meiro, referindo que esta proposta tem sido acolhida “de forma entusiástica pelo público, que invariavelmente esgota todos os concertos desta companhia e recebe as críticas mais elogiosas pelos diferentes agentes artísticos e pedagógicos”. O mentor da ideia considera que “esta nomeação vem por si só reconhecer o trabalho que, tendo nascido numa pequena aldeia do centro do País, os Pousos, chega hoje às principais salas de concerto da Europa”.

No dia 14 de Setembro será eleito o projecto vencedor, na cidade alemã de Osnabrück.

Entre os dias 28 de Fe-vereiro e 3 de Março, a Cá-ritas Portuguesa realizou em todo o País o seu peditório público anual. Trata-se de uma iniciativa que integra a Semana Nacional Cáritas e que tem em vista a angaria-ção de fundos para a respos-ta às solicitações de apoio social que chegam a cada Cáritas Diocesana. Mais de 5 mil voluntários estiveram envolvidos nesta campa-nha que percorreu as ruas,

comunidades paroquiais e diversas superfícies comer-ciais. Também no domingo, dia 3 de Março, o peditório das celebrações eucarísticas reverteu a favor das Cáritas Diocesanas.

No ano de 2012, ao ní-vel nacional, o peditório público teve um resultado 298.266,13 euros. A ex-pectativa é que este ano o resultado seja igual, ou até mesmo inferior, pois “há a consciência de que os re-

sultados poderão reflectir as dificuldades sentidas por to-dos os portugueses”. Mas a esta altura é ainda cedo para afirmar isto com segurança.

�Mas a Cáritas continua a acreditar na generosida-de dos portugueses que se mostraram muitos solícitos aos apelos dos voluntários. O valor até agora apurado é referente a 11 dioceses (num total de 20) e totaliza 124.284,33 euros.

A Cáritas “agradece

também a todos os volun-tários que deram a cara por esta campanha e a todos os portugueses que dentro das suas possibilidades deram o seu contributo”, refere-se em comunicado à imprensa.

Recorde-se que, duran-te o ano de 2012, mais de 56 mil famílias solicitaram apoio à instituição e, a ní-vel individual, registaram-se mais de 158 mil pedidos de ajuda em território na-cional.

Resultados do peditório da Cáritas

Jardim-de-Infância da GolpilheiraOlá a todos!Este mês vimos dar-vos conhecimento do trabalho realizado sobre o tema do nosso projecto: “À volta do Mar”, que fala dos Descobrimentos.Temos andado por mares nunca antes nave-gados e terras desconhecidas.Visualizámos o Globo Terrestre e o Planisfé-rio, aprendemos que existem 5 continentes e como se chama cada um deles.Enfrentámos tempestades, mas chegámos à Índia, passámos por África e fomos ao Brasil. Aprendemos muitas coisas novas sobre estes países: em que continente ficam, quem os descobriu, como lá chegaram, em que tipo de barcos navegavam, o que traziam de lá e muito mais...Têm sido grandes aventuras e temos sido uns conquistadores!!!Agora, como vem aí a Páscoa, vamos uns dias de férias e, por isso, desejamos a todos uma Páscoa muito feliz!

17Março de 2013Jornal da Golpilheira . infantil .

Março de 2013

Jornal da Golpilheira18 . temas .

. vinha .

José Jordão CruzEngenheiro Téc. Agrário

. combatentes .Coluna da responsabilidade doNúcleo da Batalha daLiga dos Combatentes

Notíciasvárias

Ana Moderno e Emilie BaptistaEquipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

. museu de todos.

Como é do conhecimento dos nossos associados, culmi-nou em 19 de Fevereiro a primeira fase do Rastreio da Hepa-tite C aos combatentes. Prevendo que esta informação poderá ter passado despercebida a uma parte significativa dos com-batentes do nosso concelho, por ainda não serem sócios da Liga, esclarecemos que irá haver uma 2.ª fase deste rastreio, em princípio, a meados de Maio próximo. Assim, qualquer combatente que esteja interessado em fazer o rastreio poderá inscrever-se no Núcleo da Batalha, entre 15 e 19 de Abril, das 14h30 às 16h30. Nessa altura ou posteriormente, ser-lhe-á indicado o local e a data.

Informamos os batalhenses, em geral, e os combatentes, em particular, que este ano as comemorações nacionais do aniversário da batalha de La Lys (1.ª Guerra Mundial 1914-1918) voltarão a realizar-se na nossa vila, no dia 6 de Abril, sábado, em frente ao mosteiro. Pela sua pompa e cerimonial, é um acontecimento a não perder pelos batalhenses.

Mais informamos que, na véspera daquelas cerimónias, portanto, no dia 5 de Abril, no âmbito da comemoração do 73.º aniversário do nosso núcleo, pelas18h00, será inaugurada uma exposição na galeria municipal, na praça Mouzinho de Albuquerque, alusiva à Liga, aos combatentes e às guerras em que Portugal esteve envolvido no século XX. Pelo interesse de que se reveste – quem não teve um familiar ou amigo envol-vido numa daquelas guerras? – convidamos toda a população a não perder a oportunidade de apreciar a exposição, que irá estar patente ao público até ao dia 1 de Maio.

De vez em quando, chega-nos ao conhecimento haver combatentes que durante o cumprimento do seu serviço militar, incluindo a sua participação nas guerras de África, foram agraciados com condecorações, mas nunca as chega-ram a receber.

O Núcleo da Batalha está à disposição de todos os comba-tentes que nos contactem, para os ajudar perante as entidades militares competentes, a fim de lhes ser corrigida tal injustiça.

Este Núcleo dispõe do impresso / requerimento a pre-encher pelos peticionários, o qual terá de ser acompanhado por uma cópia da folha da caderneta militar onde conste a atribuição da condecoração requerida.

Terminamos por hoje, relembrando, mais uma vez, que, para além dos ex-combatentes, outros militares e ex-militares, inclusive os que estiveram envolvidos nas “Missões de Paz”, os militares da GNR ou elementos da PSP, bem como qual-quer outro cidadão ou cidadã, todos podem ser sócios da Liga dos Combatentes.

Como saberão, a Liga dos Combatentes é uma IPSS, cujo objectivo principal é procurar ajudar os combatentes mais carenciados (que, infelizmente, devido à crise, são cada vez mais), seja em termos sócio-económicos, seja nos problemas de saúde mais graves, designadamente, no âmbito do stress de guerra.

Para além do custo da quota ser apenas de 18 euros anuais, acontece que a Liga oferece a todos os associados, além de outros motivos de interesse, a possibilidade de beneficiarem de significativos descontos em áreas de grande importância para todos, entre as quais destacamos farmácias, ópticas, clí-nicas diversas, numa gasolineira, etc. Basta termos de gastar 200 euros anuais, num ou vários destes estabelecimentos, para recuperarmos, nos descontos obtidos, mais do que a importância que despendemos com a quota.

Não perca mais tempo: ajude-se, ajudando-nos! Os mais desafortunados agradecem!

A Tinta Caiada apresenta cachos e bagos de tamanho médio. Embora esta casta se produza em várias zonas do País, na realidade o Alentejo é o local ideal. É muito sensível à podridão, por isso, esta região é uma boa op-ção para esta casta dar o melhor de si. O clima quente, com maior número de horas, dá lhe a possibilidade de uma perfeita maturação.

De acordo com os enólogos, “estes vinhos têm cor intensa, boa acidez e aromas agradáveis a fruta madu-ra e vegetais”. Mas tem uma baixa qualidade vitícola e enológica, por isso, não tem sido uma aposta nos novos encepamentos

Também é uma casta que não temos enxertado, por falta de interessados em comprar, pois sem a recomen-dação dos enólogos, e o melhoramento genético de cas-tas autóctones com estas características, com vista ao interesse na produção de vinhos, é difícil o agricultor fazer a sua encomenda.

Ovos da Páscoa coloridosA Páscoa, que se festeja este ano no dia 31 de Mar-

ço, é uma data extremamente significativa do calendá-rio cristão, embora muitos dos costumes que a celebram sejam de origem pagã. O hábito de oferecer ovos pela Páscoa é um desses costumes anteriores à era Cristã, na-quele tempo, os ovos, símbolo de uma nova vida, eram trocados nas festas da Primavera.

Utilizando verdadeiros ovos de galinha, podemos fazer lindíssimos ovos de Páscoa cozidos e decorados a gosto. Os ovos cozidos em água com espinafres adquirem um tom esverdeado; cozidos com beterraba tornam-se vermelhos; com casca de cebola ganham uma coloração acastanhada. É também possível fazer aderir pétalas de flores cobertas com casca de cebola e seguras com um fio a ovos ligeiramente humedecidos; depois de cozidos, as pétalas e as cebolas ficarão impressas nos ovos. Como alternativa, se juntarmos à água de cozer algumas gotas de corante alimentar, é possível obter ovos de várias co-res: rosa, azul, verde ou amarelo. Se preferires decorar os teus ovos com lápis de cera, aguarelas ou tintas, então os ovos devem ser cozidos previamente.

Também podes fazer os teus próprios ovos de cho-colate. Cuidadosamente, abre um pequeno orifício no topo mais largo do ovo e sacode deixando cair a clara e a gema. Deixa secar e depois é só rechear com chocolate derretido. Depois de o chocolate arrefecer, podes decorar a casca como quiseres. Boa Páscoa!

AljubArrotA– pintura de Mário rita

Após a queda do Império Romano e durante mais de cinco séculos, a região da Batalha foi uma “terra de nin-guém”, assolada por razias e abandono dos povoados. A partir do século IV, a decadência dos centros urbanos, a ruralização da sociedade romana e as invasões dos povos bárbaros provocaram o progressivo desaparecimento da cidade de Collippo.

Do período visigótico apenas nos resta, nesta região, o Santuário de São Gião, próximo da actual Nazaré, sendo uma das raras amostras de arte desta época em Portugal.

Da passagem dos muçulmanos conservamos, sobretu-do, a memória da herança linguística em topónimos como Alcaidaria e (Casal do) Azemel, ou híbridos de árabe e latim como Alcanadas. Os antepassados árabes deixa-ram também vestígios nalguns edifícios civis e religiosos, através de elementos cerâmicos inspirados na azulejaria de tradição hispano-árabe.

Uma batalha e uma igreja estiveram na origem do ac-tual concelho. A primeira permitiu consolidar um projecto nacional. A segunda, resultou da vitória conseguida. Para as gentes desta terra, foi o início da sua história.

A crise dinástica de 1383-1385 adveio do problema sucessório provocado pela morte de D. Fernando sem dei-xar filho varão. Por sua filha D. Beatriz ser casada com o rei D. João de Castela, era previsível a anexação de Por-tugal à coroa castelhana.

D. João, Mestre de Avis e filho natural de D. Pedro I, foi aclamado Regedor e Defensor do Reino, em 1383, e Rei de Portugal, em 1385. Após duas invasões, D. João de Castela foi derrotado pelo rei português e pelo seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, no campo de S. Jorge, no dia 14 de Agosto de 1385.

A Batalha Real, mais conhecida por Batalha de Al-jubarrota, marcou a viragem de uma época semi-feudal para um tempo mais centralizado do poder real, durante o qual o nosso país consolida a independência e afirma o seu poder, estimulando os descobrimentos marítimos e a expansão dos séculos XV e XVI.

A peça que se apresenta este mês é uma tela intitula-da “Aljubarrota”. Esta imponente obra gráfica, de 2 por 2 metros, datada de 2009, resulta da encomenda do Mu-seu da Comunidade Concelhia da Batalha ao consagrado pintor português Mário Rita.

A peça em causa, com base expressionista e gestual, enquadra-se nas novas figurações dos finais do século XX, tendência que se manifesta pela energia que nele se encontra. Um olhar atento permite desvendar diversas figuras alusivas à Batalha Real, designadamente, D. João I e o Condestável D. Nuno Álvares Pereira, a morte que milhares de soldados encontraram no campo de batalha, e a bandeira, símbolo da glória e independência em 1385.

Venha contemplar “Aljubarrota” no seu Museu.

Fontes: Catálogo do MCCB, 2011.

. curiosidades . Mariana Agostinho Monteiro

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19Março de 2013Jornal da Golpilheira . temas .

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Olhos nos olhoscom os idosos

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As pomadas e loções estão presentes no nosso dia-a-dia desde a maternidade. Creme para evitar irritações pela fralda, creme para as borbulhas, creme para as queimaduras... São fáceis de comprar, de usar e de trocar por outro, até ter expe-rimentado metade da farmácia e sem melhorias. Tal como os comprimidos, muitos cremes e pomadas contêm medicamen-tos e têm indicações, contra-indicações e efeitos secundários.

Algumas pomadas contém antibióticos, frequentemente indicadas para pêlos encravados e outras afectações. A uti-lização destas pomadas deve seguir o tratamento indicado pelo médico, tendo o cuidado de não colocar em exagero. Não esquecer que a pomada indicada para um caso, pode não ser a mais indicada para outro episódio semelhante e que a maioria das bisnagas tem uma validade de poucos me-ses depois de aberta.

Ao aplicar as pomadas, estas devem ser bem espalhadas, com uma massagem eficaz e com posterior lavagem das mãos. É fundamental não deixar camadas de creme, especialmente nas pregas cutâneas, pois os ambientes húmidos criados por estas camadas vão possibilitar o desenvolvimento de bacté-rias. Assim, a pele deve estar hidratada mas sem locais de humidade.

Existem ainda algumas pomadas com cortisona, em várias concentrações e apresentações. É muito usada para as aler-gias, irritações e até picadas de insecto, mas o seu uso deve de obedecer a algumas regras. Quando esta pomada é usada em excesso, pode fragilizar a pele, diminuindo a sua espes-sura e tornando-a seca e descamativa, podem surgir grandes borbulhas e torna-se muito susceptível ao sol. Estes produtos não devem ser utilizados em locais expostos ao sol, não devem ser usados em excesso e unicamente com indicação médica.

Além das pomadas, pode ser aplicada na pele outro tipo de medicação, que são os adesivos/pensos. Existem adesivos contraceptivos, para deixar de fumar, com analgesia e até para problemas cardíacos. Esta é uma via de administração simples e prática, mas com possíveis problemas estéticos e de aderência. No Verão, com a praia, os adesivos devem ser bem mantidos, para não descolarem. Nos homens muito pe-ludos, a aderência pode ser muito difícil e é importantíssimo verificar a integridade, pois, ao descolar, o efeito terapêutico desaparece.

Estes adesivos têm duração diferentes, alguns retiram-se no final do dia, outros ao fim de 3 dias, outros ainda ao final de semanas. Estar bem esclarecido sobre a utilização destes medicamentos é essencial para o sucesso da terapêutica.

A aplicação de uma pomada faz parte do nosso quotidiano desde o dia do nascimento e o seu uso facilitado promove o seu uso abusivo. Devemos ter consciência de que os adesivos e as pomadas são medicamentos e têm de ser tratados como tal, respeitando as indicações do médico e tendo em conta possíveis efeitos secundários.

A instabilidade que caracteriza atualmente o merca-do de trabalho transformou seriamente a forma de en-cararmos o emprego. Esta inconstância ameaça o futuro da nossa sociedade e dilacera as finanças dos cidadãos, obrigando a consideração da inevitável emigração em busca de outras oportunidades. Contudo, ainda existem pessoas que não desistem de vingar neste país e lutam contra o negativismo instalado nos planos económico e financeiro, indivíduos inconformados que se apoiam numa filosofia de empreendedorismo para gerarem as suas próprias fontes de rendimento.

Neste contexto, é aceite a valorização e caracte-rização do cidadão empreendedor como uma pessoa dinâmica, capaz de ver no inesperado o que outros nem reparam. E como seria de esperar, essa qualidade produz os seus benefícios, entre os quais se destacam a independência, a realização profissional, o controlo do próprio destino e a gratificação financeira.

Para muitos, a principal razão de se tornarem em-preendedores é a independência. No entanto, atingir este estado implica muito empenho, não acontece de um momento para o outro, nem tão pouco é conquis-tado em toda a sua amplitude.

Noutras ocasiões, o empreendedorismo é a única oportunidade para a realização profissional. Não é de estranhar que, mesmo em pleno tempo de recessão, Portugal, onde o mercado é limitado, se mantenha na linha da frente europeia no que toca aos números do “cidadão empreendedor”.

Indissociável dos aspectos supra-mencionados, ser “dono e senhor” do nosso destino é uma inegável van-tagem de empreender, mas acarreta fortes responsa-bilidades: o futuro é da total e exclusiva obrigação do empreendedor, e isso é algo com que terá de aprender a viver e a que estão associados uma série de desafios a serem ultrapassados ao longo de todo o percurso. A gratificação financeira não acontecerá na mesma pro-porção, nem com a mesma brevidade, em todas as si-tuações. Contudo, existe uma elevada probabilidade de que a compensação económica venha a suceder, mais cedo ou mais tarde. O grau de prontidão e significância monetária dependerá, em boa medida, do esforço rea-lizado, da área de actuação e do nível de experiência e conhecimentos no âmbito laboral.

Enveredar pela via da criação do seu próprio em-prego é uma decisão bastante importante. Implica pon-deração, investigação, planeamento e, sobretudo, uma determinação sem igual. Apenas quem estiver disposto a entregar-se de “corpo e alma” a essa nova fase profis-sional terá hipóteses de contribuir para as estatísticas positivas dos negócios de sucesso.

Para crianças carenciadas do Concelho

Colónia balnear infantilCom a colaboração da Câmara Municipal da Bata-

lha, a Colónia Balnear “O Século” vai proporcionar às crianças mais carenciadas do nosso concelho, com idades compreendidas entre os seis e os doze anos, a possibili-dade de usufruírem de alguns dias de praia, nos meses de Junho a Agosto.

Serão cinco turnos no total, de onze dias cada, nas seguintes datas: 25 de Junho a 5 de Julho; 9 a 19 de Ju-lho; 23 de Julho a 2 de Agosto; 6 a 16 de Agosto; 20 a 30 de Agosto.

As inscrições deverão ser solicitadas na Divisão de Cultura do Município da Batalha, até ao dia 1 de Abril, sendo sujeitas a uma análise pelo Gabinete de Desen-volvimento Social.

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Março de 2013

Jornal da Golpilheira20 . livros .

Crime naTorre Eiffel- Agatha Mistery 5Sir Steve StevensonPlaneta JúniorAgatha, extraordinária aspiran-te a detective de invulgar faro detectivesco, viaja por todo o mundo, juntamente com o desajeitado primo Larry, com o fiel mordomo e com o gato Watson, tendo como objectivo resolver os mais intrincados mistérios. Desta vez Agatha e Larry vêem-se a braços com, nem mais nem menos que… um caso de homicídio! Um importante diplomata russo foi assassinado mesmo no cimo da Torre Eiffel. Os dois primos começam de imediato a seguir o rasto do assassino. Têm apenas uma pista, as últimas palavras da vítima: rosa vermelha. Será a perspicácia de Agatha sufi-ciente para encontrar o culpado numa metrópole tão grande como Paris?

Príncipe MecânicoCassandra ClarePlaneta EditoraNo submundo mágico da Lon-dres vitoriana, Tessa Gray en-controu por fim a segurança com os Caçadores de Sombras. Mas esta torna-se efémera quando forças desonestas na Clave se revelam para destruir a sua protectora, Charlotte, e substituí-la como chefe do Instituto. Se Charlotte perder a sua posição, Tessa será posta na rua – e presa fácil para o misterioso Magister, que de-seja usar os poderes de Tessa para os seus fins obscuros. Conseguirá o Magister libertar Will dos seus segredos e dar a Tessa as respostas sobre quem é e para que nasceu? A verdade leva os amigos para o perigo, e Tessa descobre que quando o amor e mentiras se misturam podem corromper até o coração mais puro.

S.E.C.R.E.T.L. Marie AdelinePlaneta EditoraA vida de Cassie Robichaud está cheia de tristeza e solidão desde que o marido morreu. Po-rém, quando descobre um diá-rio de uma mulher misteriosa, o seu mundo muda para sempre. O diário, cheio de confissões explícitas, choca-a e fascina-a ao mesmo tempo e acaba por levá-la ao S.E.C.R.E.T., uma sociedade secreta que se dedica a ajudar mulheres a realizar as suas fantasias sexuais mais loucas e íntimas. Assim que se liberta das suas inibições, Cassie descortina uma nova confiança e transforma-se, con-seguindo a coragem necessária para levar uma vida apaixonada. Ao mesmo tempo atraente, libertador e emocionalmente poderoso, S.E.C.R.E.T. é um mundo onde a fantasia se torna realidade

TraiçãoGillian ShieldsPlaneta EditoraQuando Evie Johnson entrou na Escola de Wyldcliffe Abbey para Raparigas, a sua vida mudou de uma forma que não lhe teria sido possível prever: a des-coberta da sua ligação a Lady Agnes, os laços especiais esta-belecidos com Helen e Sarah e a sua irmandade nos espantosos segredos do Caminho Místico. Acima de tudo, o seu amor por Sebastian virou-lhe o mundo do avesso. O conclave de bruxas de Wyldcliffe conspira para destruir Evie e usar Sebastian para assegurar a sua própria imortalidade. Ela e as irmãs têm de dominar o poder do Talismã antes que seja demasiado tarde. Nesta continuação de Imortal, a magia e o romance arrebata-dor atravessam as fronteiras do tempo para gerar emoção e suspense de cortar a respiração.

Emagreçasem SacrifíciosAlexandre FernandesPlaneta EditoraEste livro é para quem quer emagrecer sem esforço, de uma forma eficaz e económica. Apresenta um esquema alimen-tar diferenciado para mulheres e para homens ao longo de 90 dias, com restrições caló-ricas moderadas e graduais a cada 30 dias. Associado a este plano, foram elaboradas receitas bastante nutritivas, saborosas, económicas e que podem fazer parte, com muito prazer, da dieta de toda a fa-mília! Sempre numa linguagem motivacional, são ainda dadas dicas preciosas e muito úteis e foi programado um conjunto de exercícios físicos, distintos mas muito simples, prescritos pelo professor e personal trainer Cláudio Santos, de forma a be-neficiar, optimizar e potenciar o emagrecimento. Coma, faça exercício… e emagreça com prazer!

LigeiramenteCasadosMary BaloghEdições ASAComo todos os Bedwyn, Aidan tem a reputação de ser arrogan-te. Mas este nobre orgulhoso tem também um coração leal e apaixonado - e é a sua lealdade que o leva a Ringwood Manor, onde pretende honrar o último pedido de um colega de armas. Aidan prometeu confortar e proteger a irmã do soldado falecido, mas nunca pensou deparar com uma mulher como Eve Morris. Ela é teimosa e fe-rozmente independente e não quer a sua protecção. Quando um parente cruel ameaça ex-pulsar Eve de sua própria casa, Aidan faz-lhe uma proposta ir-recusável: o casamento, que é a única hipótese de salvar o lar da família. A jovem concorda com o plano, mas o “casamento de conveniência” está prestes a transformar-se em algo ligeira-mente diferente...

Morte AssistidaLucília GalhaOficina do LivroTemos o direito de escolher a forma como morremos? Maria, 67 anos, morreu com a ajuda da Dignitas, na Suíça. Foi a primei-ra portuguesa a recorrer a esta associação de apoio ao suicídio assistido. Tinha um cancro em fase terminal, um prognóstico de menos de 12 meses de vida e passava por um grande sofrimento. Preferiu procurar uma morte digna, em vez de esperar e «desaparecer aos bo-cados». Dois amigos, próximos da família, acompanharam-na nesta derradeira viagem e tes-temunharam os seus últimos momentos. Este livro conta ain-da com o testemunho de outros portugueses que se confrontam diariamente com a iminência do final da vida. E obriga-nos a pensar sobre o assunto.

Porto SeguroDanielle SteelBertrand EditoraEsta é uma história inesquecível de sobrevivência... De como duas pessoas que perderam tudo reencontram a esperança ... E dos actos extraordinários de fé e de coragem que motivam e mantêm as famílias juntas... Com graça e compreensão Danielle Steel explora os laços ténues entre mães e filhas, maridos e esposas, membros da família e amigos ao longo da vida. Este romance leva-nos através da paisagem complexa da perda e do bem que também sempre surge associado às mais terríveis tragédias. Em síntese, uma história de triunfo e uma elegia comovente para aque-les que sofrem e sobrevivem, “Porto Seguro” é, talvez, seu romance mais poderoso de afirmação da vida.

Rebelião,Revoluçãoe ReligiãoOshoPergaminhoOsho não se considerava um opositor da religião, mas antes, um defensor da espiritualidade. E para a espiritualidade, era preciso dar um primeiro passo fundamental: libertar-nos dos dogmas das religiões estabe-lecidas e da falência espiritual que tentam perpetuar. Uma vez conquistada esta liberdade, é chegada a altura de criar uma rebelião espiritual. Esta meta-morfose nasce da meditação, da auto-consciência e da liberdade que advém de sermos quem re-almente somos. Não se trata de uma revolta contra elementos exteriores, mas sim uma purga de tudo o que é falso no nosso interior. Trata-se de uma rebe-lião interior: da iluminação. Um outro nome para a conversão?

Agora Eu!Mario Alonso PuigPergaminhoVivemos em tempos difíceis, marcados pela incerteza, pela precariedade e pela insegu-rança a vários níveis. O nosso quotidiano é marcado pelo medo: tememos perder o nosso emprego; tememos que o custo de vida aumente de tal forma que não consigamos cobrir as nossas despesas; tememos que não possamos ajudar a nossa família em caso de necessidade; tememos que o futuro não nos reserve nada de melhor; e, por entre todo este temor, somos bombardeados com notícias de guerras, conflitos e desas-tres naturais. Agora Eu! é um desafio a afirmar que cada um de nós pode decidir tornar-se artesão do seu próprio destino. Chega de culpar e lamentar a nossa vida; agora, é a nossa vez de a transformar!

Era Uma Vez… Tu Elizabeth BergBertrand EditoraAté no próprio dia do casa-mento, John e Irene sentiram que estavam prestes a cometer um erro. Anos mais tarde, di-vorciados, a saírem com outras pessoas e a viverem em regiões diferentes do país, parecem não ter absolutamente nada em comum. Isto é, excepto a pessoa mais importante da vida de cada um: Sadie, a filha de dezoito anos. Sentindo-se asfixiada pela mãe e afastada do pai, Sadie sente-se cada vez mais ligada ao namorado, Ron. Quando a tragédia bate à porta, Irene e John unem-se para apoiar a filha que tanto adoram. E surge um romance inesquecível acerca do poder do amor, dos inabaláveis laços familiares e da beleza das se-gundas oportunidades.

A Confissão John Grisham Bertrand EditoraEm 1998, numa pequena cidade do Texas, Travis Boyette raptou, violou e estrangulou uma ra-pariga da sua escola. Enterrou o corpo para que nunca fosse encontrado e, em seguida, as-sistiu com espanto à prisão e condenação de Donté Drumm, uma estrela local do futebol, cujo destino foi o corredor da morte. Agora, nove anos de-pois, Donté está a quatro dias da sua execução e Travis, pela primeira vez na vida, decide fa-zer o que está certo e confessar. Mas como pode um homem culpado convencer advogados, juízes e políticos de que estão prestes a executar um homem inocente?

21Março de 2013Jornal da Golpilheira . livros .

. sugestões para a Páscoa . Paulus Editora .

Memóriasdo Meu Cantinho (Hortas – Golpilheira)

Maria da Piedade S. V. SousaMais um livro sobre a Golpilheira acaba de ver a luz do dia. Depois da pesquisa de alguns anos e rebuscando no seu álbum de memórias, Maria da Piedade Silva Vieira de Sousa, profes-sora aposentada natural das Hortas, apresenta uma interessantíssima obra sobre a nossa terra. Tendo como eixo a evocação da sua família, entra na caracterização geográfica, histórica e sociológica da freguesia, com capítulos sobre a vida na aldeia, a alimentação, os trabalhos agrícolas, os usos e costumes dos antepassados, algumas das figuras ilustres e típicas, o património e edifí-cios públicos, os transportes, as catás-trofes naturais e epidemias, as crenças e a religiosidade, os ditados e canções populares, e muitas outras temáticas. São mais de 200 páginas profusamente ilustradas com mais de uma centena de fotografias. Sem dúvida, mais um bom contributo para sabermos mais sobre nós e os nossos antepassados. À venda no Centro Recreativo.

A OraçãoBento XVI

Este livro condensa num único volume as catequeses de Bento XVI referentes à oração. Está dividido em quatro partes: o homem em oração, a oração dos Salmos, a oração de Jesus, a oração no Novo Testamento. “Caros irmãos e irmãs, apren-damos a deter -nos em maior medida diante de Deus, de Deus que Se revelou em Jesus Cristo, aprendamos a reconhecer no silêncio, no íntimo de nós mes-mos, a Sua voz que nos chama e nos reconduz à profundidade da nossa existência, à fonte da vida, à nascente da salvação, para nos fazer ir além do limite da nossa vida e abrir -nos à me-dida de Deus, à relação com Ele, que é Amor infinito”. – Excerto.

Didaqué- O catecismo dos primeiros cristãos

Didaqué significa “instrução”, “ensino” ou “doutrina” e é também conhecida como a Instrução dos Doze Apóstolos. Trata-se de uma obra do fim do primeiro século, constituída por dezasseis pequenos capítulos de grande relevância histórica e teológica. Poderíamos dizer que é o primeiro catecismo cristão, o primeiro documento utilizado na catequese das comunidades nascentes. A Didaqué possui uma parte doutrinária e outra litúrgica, o que nos permite hoje conhecer as práticas da Igreja nascente, das origens do Cristianismo.

SabedoriaPerene

Durante muito tempo a revista Liturgia Diária apre-sentou uma secção inti-tulada «Sabedoria Perene» que fez grande sucesso. Este livro concentra as histórias ali apresentadas. São mais de 200 páginas de histórias simples, mas profundas, que entretêm e conduzem a uma me-ditação sobre as próprias atitudes e estilo de vida. Transmitem ensinamentos sobre diferentes temas e podem ser utilizadas, além da reflexão pessoal, em grupos, escolas, cateque-ses, etc.

Guia de inovações para combatera pobrezaPatrick Kohlere Daniel ScheiderComposta por duas partes distintas, esta obra expõe, na primeira metade, as tecnologias propriamente ditas. A segunda parte deste guia descreve uma série de “inventos geniais”, com frequência altamente ino-vadores. Com boas descrições, diversas referências e ilustra-ções, contactos úteis e conse-lhos importantes, apresenta-se assim um rol de informações extremamente necessárias e úteis, uma referência no âmbito da cooperação e no combate à pobreza dos países em de-senvolvimento, mas também nas regiões pobres de países desenvolvidos.

A festada minha PrimeiraComunhão

Este álbum é ideal para as crianças recordarem o dia especial da sua Primeira Comunhão, com local para colar fotos, deixar mensa-gens e preencher com as principais informa-ções sobre este dia de festa. Ideal para oferta.

Mais de meia centena de pes-soas participaram, em Lisboa, à apresentação do livro “Foi por Amor – Via Sacra dos jovens com o padre Werenfried”, de Maria Teresa Maia Gonzalez.

Monsenhor Feytor Pinto, que prefaciou a obra, sublinhou tra-tar-se de “um desafio aos mais jovens, e a todos nós, para não ficarmos apenas pela oração mas à mudança de vida”. Uma mu-dança, acrescentou, “que terá de ser feita com verdade, justiça, li-berdade, perdão e amor”.

Destacando a qualidade li-terária dos textos e a beleza das ilustrações, o pároco do Cam-po Grande recordou que o livro procura também assinalar o nas-cimento do fundador da Ajuda à Igreja que Sofre, e que deve ser entendido como “um desafio à conversão”.

Lembrando os dias felizes que estão a ser vividos na Igreja Cató-lica com a eleição do Papa Fran-cisco, Monsenhor Feytor Pinto disse que “é necessário ter uma

Igreja pobre, ao serviço dos mais pobres, e que esse é um desafio para todos nós”. Por isso, acres-centou, “este livro responsabiliza-nos a sermos melhores cristãos”.

A autora agradeceu o convite da Fundação AIS para este pro-jecto e falou do padre Werenfried van Straaten como “um apóstolo de Cristo ao serviço dos que mais sofrem no mundo”.

Por fim, Catarina Martins, directora da Fundação AIS em Portugal, sublinhou o trabalho da instituição em favor dos cris-tãos perseguidos no mundo e en-fatizou o facto de as receitas da venda do livro reverterem inte-gralmente para os refugiados da guerra civil na Síria, “conflito que atingiu níveis de violência sem precedentes”, havendo já mais de “1 milhão de pessoas que vivem em campos improvisados”.

Para estes refugiados, lem-brou Catarina Martins, “não há quaisquer perspectivas e o futu-ro no seu próprio país é cheio de incertezas”. De facto, hoje, “milhares de pessoas dependem totalmente da Igreja”. Se não fizermos nada, lembrou, “as po-pulações ficam abandonadas à sua sorte”.

Novidade da Paulus EditoraBiografia do Papa Francisco

A Paulus Editora apresentou no final des-te mês o livro “Papa Francisco – a vida e os desafios”, a primeira biografia do Santo Pa-dre a ser editada em Portugal, duas semanas depois da sua eleição.

Escrito pelo vaticanista italiano Saverio Gaeta, este livro apresenta uma biografia do recém-eleito Papa Francisco e um elenco dos principais desafios que o aguardam na condução da Igreja mundial. Inclui ainda os seus primei-ros discursos e homilias e 16 páginas a cores com fotos.

Os leitores ficarão a conhecer as raízes do Papa, da sua infância em família à descoberta da vocação: “Na manhã de 21 de Setembro, tra-dicional dia da Festa do Estudante, tinha decidido dar um salto até à igreja, onde se encontrou com o padre Duarte, um sacerdote que nun-ca tinha visto antes, mas que lhe transmitiu a sensação de uma grande espiritualidade. Confessou-se a ele e naquela altura percebeu no coração o chamamento para ser sacerdote. «Foi a maravilha de um encontro com alguém que está à espera de ti», lembrou tempos depois”.

A obra guia-nos, depois, pelo caminho que fez depois de João Pau-lo II o ter nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e a forma simples como sempre se apresentou.

O segundo capítulo é dedicado ao pensamento do Papa Francisco, onde o autor nos sintetiza as suas ideias em dez palavras (ateísmo, cato-licismo, oração, laicidade, serviço, Vaticano, etc.), e também nos apre-senta a visão do Papa sobre o futuro da igreja e do mundo.

A terminar, um capítulo dedicado aos desafios que o esperam, des-de a reforma da Cúria Vaticana, passando pelos momentos críticos da Igreja actual, até a “coabitação” com o seu antecessor.

Será uma magnífica leitura de Páscoa…

Drama dos refugiados sírios lembradono lançamento do livro de Maria Teresa Gonzalez

“Foi por Amor!”

Março de 2013

Jornal da Golpilheira22 . diversas .

. poe

sia

.

ObituáriO . Informamos que a publicação dos agra-decimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando tal nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

Apresentamos os pêsames às famílias e pedimos aos leitores uma oração pelo Descanso Eterno destes nossos conterrâneos.

Agência Funerária Santos & Matias, L.da

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S E R V I Ç O S F Ú N E B R E S

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Agradecimento

Maria EmíliaOliveira JordãoN. 24-09-1924 F. 22-03-2013

Seus filhos, José, Maria Odília e Fernando Manuel Jordão da Cruz, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanha-ram a sua querida familiar até à última morada. Por tudo e a todos, muito obrigados. Que descanse em paz.

Agradecimento

José de Jesus VieiraAndreus – BarreiraN. 26-06-1947F. 08-03-2013

Sua esposa, Lurdes Vieira, filhos José, Nuno, Elisabete e Catarina Vieira, e restantes familiares, na impossibili-dade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer todo o apoio nesta altura de pesar, bem como a todos os que acompanharam o Sr. José até à última morada.Por tudo e a todos, muito obrigados.

. obituário .Agradecimento

Álvaro ManuelHenriques CostaN. 10-05-1962F. 05-02-2013

Seus pais, irmãos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, muito obrigados.

As tristes surpresasda tempestade Era já noite cerradaE um vento desoladorMetia medo e tudo pelo ar… Pedia a Deus que não fosse nadaEstava a viver momento de pavor E a triste noite para chegar.

Vento soprava, metia respeito Barulho, quase nem se ouvia falar…Na cama quando me deito Já muita coisa ouvia a estalar E dizia “meu Deus não há jeito Deste violento vento parar”.

O Inverno é um pouco injustoVivem-se momentos de dor e afliçãoPor vezes não há custo Pela força da razão E tão grande o susto Que aflige o coração.

O vento por onde passaDeixa marcas de horror Faz muita desgraça Muita coisa deixa de ter valor Por onde passa, fica sem graçaE resta a destruição e a dor.

Um novo ano há pouco começouE já semeou tanta tristeza O temporal às escuras nos deixou São as reais forças da naturezaQue desta vez à nossa zona chegou…A vida nem sempre é uma beleza.

Quantas as vezes se deixa a mensagemA um vizinho A um amigo Para que tenha coragem… São apenas palavras de carinho Para dizer simplesmente “estou contigo”.

Isto é a força da naturezaQue ninguém consegue controlar Por onde ela passa, sangra tristeza E muita gente desabafa a chorar…E se houver alguma gentileza Um bem-haja serve um pouco para aliviar.

José António Carreira Santos

. men

sage

m . Aprofundar a fé

Aos adultos, jovens e crianças envio uma simples mensagem de fé e esperança um mundo melhor. Neste tempo de Quaresma, devemos aprofundar o sofrimento e morte de Jesus na cruz. Ele deu a sua vida por nós e aceitou tudo por amor.Nós somos frágeis e falta-nos a fé. Por vezes, queremos ser resistentes a tudo, mas nem tudo é como nós queremos, começa a ver desânimos, canseiras e angústias. Então, começamos a sentir-nos frágeis e distantes, não queremos falar com ninguém, ficamos sem fé nem esperança.Por diversas razões, se aprofundarmos a fé, o coração dá-nos coragem para nos libertar-mos das dificuldades e problemas da vida.Sejamos resistentes, como somos quando há rajadas de vento e grandes tempestades. Uma Santa Páscoa!

Cremilde Monteiro

Mário Bento – um lutador • Por MCR

O Mário Bento é um conterrâneo nosso que, apesar das adversidades da vida, nunca baixou os braços. Um problema da saúde condicionou-lhe a vida para sempre. Depois de muitas idas ao médico e internamentos nos hospitais de Leiria e Santa Maria, foi aconselhado pelo seu médico a deixar o emprego, sob pena de agravar a sua doença, cujas consequências podiam ser fatais. Tinha na altura 35 anos. A situação era muito grave, embora esta gravidade em parte lhe tivesse sido ocultada.

No passado dia 26 de Janeiro, festejou o seu 50.º aniversário e o ca-samento do seu filho Tiago, numa festa que juntou algumas dezenas de familiares e amigos, no salão da igreja da Golpilheira. Nesse dia, deu-nos o seguinte testemunho:

“A minha fé foi sempre grande. Nossa Senhora de Fátima era o meu amparo. Pedia-lhe com convicção que me desse oportunidade de viver até aos 50 anos e ver o meu filho, Tiago, com um rumo na sua vida. Fe-lizmente, o meu pedido foi ouvido. A primeira coisa que fiz foi comprar uma imagem de Nossa Senhora de Fátima e colocá-la em frente à minha casa. Fiz 50 anos no dia 23 de Janeiro passado. Três dias depois, conforme tinha idealizado, procurei juntar toda a minha família, aproveitando para esclarecer alguns mal entendidos e muitos dos meus amigos, numa festa realizada nas instalações da igreja da Golpilheira. Foi um dos dias mais felizes da minha vida, extensivo à minha esposa, Madalena, e ao meu filho Tiago. No entanto, uma grande surpresa estava para acontecer. O meu filho e a futura esposa, Tânia, decidiram casar neste dia, pelo civil. Foi a cereja no topo do bolo. Desejo que sejam muito felizes. Resta-me agradecer, em primeiro lugar, a Nossa Senhora de Fátima, que me conce-deu esta graça, e também a todos os meus familiares e amigos presentes e aqueles que por algum motivo não puderam vir. Agora, com este dever cumprido, peço apenas para viver um dia de cada vez“.

Maria Júlia Jesus Silva fez 90 anos! • Por CB

Maria Júlia Jesus Silva fez 90 anos no dia 21 de março de 2013, sendo a pessoa mais velha do lugar de Bico Sachos.

Filha de António da Sil-va Bagagem e Júlia de Jesus Frazão, é a mais velha de 12 irmãos. Desses,. dois morreram ainda em bebés, cinco chega-ram a casar e os outros cinco são ainda solteiros. As rapari-gas são a Maria Júlia, Custódia, Inácia, Maria Fétal e a Maria, todas Jesus da Silva. Os rapa-zes são o Joaquim, Júlio, José, Abílio e Luís, todos Frazão da Silva Bagagem.

No domingo dia 24 de mar-ço, juntaram-se os seis irmãos ainda vivos para festejar os 90 anos da irmã mais velha, Maria Júlia, e os 68 anos do irmão mais novo, Luís Bagagem, que ambos festejam no mesmo dia.

Parabéns aos irmãos, principalmente à Maria Júlia, pelos seus 90 anos bem conservados!

23Março de 2013Jornal da Golpilheira . a fechar .

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Ficha Técnica

Até lhe mandei uma carta de parabénspela eleição e com um forte abraçoaqui do Traçadinho!

Está a tocar o telefone,tenho de ir... deve ser ele!

Papa

Fiquei muito contente com este novo PapaFrancisco, um homem simples, que não quer rique-zas e até telefona pessoalmente aos amigose ao homem do quiosque ondecomprava o jornal...

Foto da históriaEsta é uma fotografia da história da nossa freguesia. Segundo o golpilheirense Ricardo Nunes, que a partilhou com o Jornal da Golpilheira, terá sido foi tirada em 1966, num convívio à porta da casa onde nasceu a primeira associação, que viria a ser o futuro Centro Recreativo. Retrata, sem dúvida, o bairrismo que existe entre nós, desde há muitos anos. Quem consegue identificar os presentes?...

Ouça em 104.8 Fm

Ou emwww.radiobatalha.com

Nome ________________________________________Rua _________________________________________________________________________ Nº ___________Localidade ____________________________________CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____Email: ________________________________________

Entregar ou enviar para: Centro RecreativoEst. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anualPortugal: 8 euros • Europa: 12 euros • Resto Mundo: 15 euros

A história da nossa colectivida-de também se faz com as diversas actividades. Algumas delas, como o atletismo, marcaram uma época áu-rea da nossa associação. Tivemos um

excelente grupo de atletas, mas foi a equipa feminina que mais deu nas vistas. Em todos os grandes prémios, os frutos eram sempre muitos, como demonstra esta foto. Estávamos nos

finais dos anos 70, princípios de 80. Esta prova realizou-se em Pinhel, Vila Nova de Ourém. Tentem identificar estes jovens…

Manuel Carreira Rito

Recordar é viver …

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