1110 jornal da golpilheira outubro 2011

24
PUB Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB DE00992011SNC|GSCCS ECONOMY J Á LÁ VÃO 15 ANOS ! MCR Preço 0,80 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 710 [email protected] Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVI | Edição 172 | Outubro de 2011 --------------------- DAS 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- Também com RAÇÕES para animais Desconto 5 CENT/LITRO! em todos os combustíveis Petro FM Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244834445 • Tlm. 919701359 • Fax 244892250 • [email protected] P. 2|Eleições a 26 de Novembro Assembleia Geral do Centro Recreativo P. 5|Apelo à comunidade cristã Igreja cheia no início da catequese. E depois?... P. 10 | Associação fez inquérito Pais “satisfeitos” com a escola Página 2 | EDITORIAL SEMANA CULTURAL DA GOLPILHEIRA COM UM PROGRAMA DE LUXO! P. 3 e 24 | 18.ª edição será nos 5 a 13 de Novembro de 2011 • Moda Golpilheira 2011 • Festa Anos 80 • Almoço +60 • Ginástica Geriátrica • Apresentação do livro “A Estrada da Vida” de Cremilde Monteiro • Rastreios de saúde gratuitos • Colóquio “Medicação na Terceira Idade” • Debate Austeridade: que fazer deste Estado? com José Ribeiro e Castro, Paulo Batista Santos, José Ribeiro Vieira e António Lucas • Acção de esclarecimento da GNR “Segurança dos Idosos” • Convívio “Golpilheira no Facebook” • Arraial Popular de S. Martinho • TT Nocturno “Anjos sobre Rodas” • Cinema infantil • Missa • Passeio pedestre “Golpilheira em Movimento” • Almoço “Sopa da Pedra” • Jogos tradicionais • Chega?!... P. 14 | Futsal feminino do CRG em 1.º no campeonato “Golpilhas” trazem mais uma Supertaça Distrital A equipa de futsal sénior feminino do Centro Recreativo da Golpilheira conquistou, pela 4.ª vez consecutiva, a Supertaça Distrital, no passado dia 8 de Outubro, ao vencer a Academia da Caranguejeira por 4-1. Este foi o primeiro teste da equipa de Teresa Jordão, numa época que não podia ter começado melhor: a Golpilheira está também no topo da tabela classificativa do campeonato, com duas vitórias em dois jogos, sendo a equipa com mais golos marcados (13) e menos sofridos (1).

Upload: jornal-da-golpilheira

Post on 12-Mar-2016

237 views

Category:

Documents


14 download

DESCRIPTION

Edição de Outubro de 2011 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

TRANSCRIPT

Page 1: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

PUB

Nº DE27042006MPC

Caixa da Batalha

O Banco da (nossa) terra.

CA Seguros | CA Consult | CA Gest

R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHATel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

PUB

DE00992011SNC|GSCCSECONOMY

JÁ LÁ VÃO 15 ANOS!

MCR

Preço 0,80 € (IVA inc.)

Jornal da GolpilheiraEstrada do Baçairo, 8562440-234 GOLPILHEIRA

Tel. 965 022 333Fax 244 766 [email protected]

Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XVI | Edição 172 | Outubro de 2011

---------------------DAS 07h30 às 22h00---------------------Combustíveis---------------------Lubrificantes---------------------Produtos Auto----------------------Gás (BP/REPSOL/GALP)---------------------Lavagem/Aspiração----------------------Também comRAÇÕESpara animais

Desconto

5 CENT/LITRO!em todos os

combustíveisPetroFM

Rua Forno da Telha, 1385 • Quinta do Retiro • Barreira • 2410-251 LEIRIATlf. 244834445 • Tlm. 919701359 • Fax 244892250 • [email protected]

P. 2|Eleições a 26 de Novembro

Assembleia Geral do Centro Recreativo

P. 5|Apelo à comunidade cristã

Igreja cheia noinício da catequese.E depois?...

P. 10 | Associação fez inquérito

Pais “satisfeitos” com a escola

Página 2 | EDITORIAL

SEMANA CULTURAL DA GOLPILHEIRACOM UM PROGRAMA DE LUXO!

P. 3 e 24 | 18.ª edição será nos 5 a 13 de Novembro de 2011

• Moda Golpilheira 2011 • Festa Anos 80 • Almoço +60 • Ginástica Geriátrica • Apresentação do livro “A Estrada da Vida” de CremildeMonteiro • Rastreios de saúde gratuitos • Colóquio “Medicação na Terceira Idade” • Debate Austeridade: que fazer deste Estado? com José Ribeiro e Castro, Paulo Batista Santos, José Ribeiro Vieira e António Lucas • Acção de esclarecimento da GNR “Segurança dos Idosos”• Convívio “Golpilheira no Facebook” • Arraial Popular de S. Martinho • TT Nocturno “Anjos sobre Rodas” • Cinema infantil • Missa • Passeio pedestre “Golpilheira em Movimento” • Almoço “Sopa da Pedra” • Jogos tradicionais • Chega?!...

P. 14 | Futsal feminino do CRG em 1.º no campeonato

“Golpilhas” trazem mais uma Supertaça DistritalA equipa de futsal sénior feminino do Centro Recreativo da Golpilheira conquistou, pela 4.ª vez consecutiva, a Supertaça Distrital, no passado dia 8 de Outubro, ao vencer a Academia da Caranguejeira por 4-1. Este foi o primeiro teste da equipa de Teresa Jordão, numa época que não podia ter começado melhor: a Golpilheira está também no topo da tabela classificativa do campeonato, com duas vitórias em dois jogos, sendo a equipa com mais golos marcados (13) e menos sofridos (1).

Page 2: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

[15 anos] Outubro de 2011

Jornal da Golpilheira2 . abertura . crg .

Assembleia-Geral Ordinária(Continuação do dia 24 de Setembro)

ConvocatóriaNo dia 26 de Novembro de

2011, pelas 20h30, reúne-se a Assembleia-Geral Ordinária, pelo que convoco todos os só-cios a assistirem à reunião com

a seguinte ordem de trabalhos:1 - Eleição dos novos Corpos Gerentes para o

próximo biénio2 - Outros assuntos de interesse para a Colectividade.Nos termos dos estatutos, não comparecendo a

maioria dos associados à hora marcada, será a reunião efectuada às 21h30 do mesmo dia, com qualquer número de sócios, não podendo os restantes discordar daquilo que foi deliberado. Dada a importância da reunião, agradecemos a comparência de V/ Ex.as.

O Presidente da Mesa da AssembleiaPedro José Meneses Monteiro

.editorial.Luís Miguel Ferraz

Director

divulgação

Já lá vão 15 anos!

Comércio Grossista de Flores e Artigos de DecoraçãoFabrico de Artigos em Vime

IC2 - Santo Antão2440-053 BATALHATel. 244 765 523 / 244 767 754Fax. 244 767 754E-mail. [email protected]

Rua da Barbeira - 2440-234 Golpilheira • Tel. 244 765 679

Também comLingerie e pronto a vestir Preço e qualidade...

...tão perto de si!

Na BatalhaCentro Comercial Ponte Nova

Tel. 244 767 497

Sauda o Jornal da Golpilheira neste 15.º aniversário!

pub

Há tantas frases-feitas que se podem escrever a propósito de um aniversário. São 15 anos de trabalho e dedicação a este jornal. São 15 anos de verdadeiro amor, dedicado a esta terra que é minha e a esta gente que sou. São 15 anos de sacrifícios para con-seguir a cada mês o tempo necessário ao completar de cada edição. São 15 anos de preocupações para juntar cada euro que pague a gráfica e os correios, e os impostos com que o Estado nos apoia. São 15 anos de paciência para compreender críticas infundadas, in-compreensões incompreensíveis, ou jornais deitados ao lixo ainda dentro do saco de plástico. São 15 anos de lutas para superar barreiras que se erguem a cada instante.

E, no entanto, não há frases-feitas capazes de explicar tudo o que

significam estes 15 anos de Jornal da Golpilheira. São 15 anos de pedaços retirados ao sono e à família, de corri-das contra o tempo para estar em todos os espaços, de penosos exercícios de escrita sobre os pontos negros de uma sociedade que queremos desenhar em círculos coloridos. Mas são também 15 anos de sorrisos e de histórias de vida, de companhia fiel a cada passo do crescimento desta comunidade, de retratos e descrições do belo e do bom que temos e somos.

A cada ano, é sempre tempo de perguntar: valeu a pena? Como se um balanço pudesse retemperar-nos as for-ças e atirar-nos para a aventura sempre nova de existir. Ou como se o passado pudesse justificar os nossos medos do futuro e obrigar-nos a adiar o presente. A verdade é que cada morte traz um

nascimento, tal como cada passo nos leva a outro passo de reequilíbrio. E cada edição deixa no ar a promessa de que a próxima lhe sucederá.

Vale a pena? A resposta vai surgindo enquanto houver um leitor a dizer-nos “gosto” no mural ou na mesa do café. Ou, pelo menos, en-quanto houver alguém que pergunta “quando sai o jornal?”.

Já agora, a explicação para o atraso deste mês: estivemos até ao dia 30 a trabalhar na confirmação do programa da Semana Cultural e fomos forçados a esperar para podermos oferecer aos leitores o cartaz definitivo. Valeu a pena, se houver alguém que, ao ler este jornal, decida sair de casa para participar nas actividades propostas.

No mês que vem, veremos...

Page 3: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

3Outubro de 2011 [15 anos] Jornal da Golpilheira . actualidade .

Mais uma Semana Cultural da Golpilheira está à porta, entre 5 a 13 de Novembro, organizada pelo Centro Recreativo (CRG), com a colaboração de mais de uma dezena de pessoas

com vontade de não deixar morrer a ini-ciativa. Nesta 18.ª edição, apresenta-

se com mais um programa

variado e repleto de boas propos-

tas. O desfile

“Moda Golpi-lheira 2011” vai abrir o car-taz, no sábado 5, pelas 21h30, com a estilista Fátima Cruz a garantir uma das noites com mais tradição de sucesso nas

nossas semanas culturais. Desde

as roupas mais práticas para o dia-a-dia até às ideias mais sofisticadas para momentos especiais, não faltarão argu-mentos para uma noite de beleza e bom-gosto.

E para haver festa pela noite dentro, a “Festa dos Anos 80” traz o convite à dança com o DJ André “A Karaoke” e as “loucas” mú-sicas dos anos 70, 80 e 90.

No domingo 6, como é já tradição, organiza-se o “Almoço +60”, oferecido aos maiores de 60 anos, naturais ou residentes na freguesia. O ano passado tivemos como convidado Artur Agostinho, que pro-meteu voltar este ano. A morte não o deixou cumprir a promessa, mas nós sabere-mos torná-lo presente com uma singela homenagem. E porque a vida continua, a tarde será animada pelo grupo de ginástica geriátrica do professor Ricardo e terá ainda um momento muito especial: a nossa poeta po-pular Cremilde Monteiro, apesar da sua limitação física, nunca desistiu do so-nho de ter um livro com as suas poesias. Pois conseguiu realizar esse sonho, através de edição do Município da Batalha que será apresenta-da nesta tarde, com o título “A Estrada da Vida”.

A segunda-feira 7 será dedicada ao tema da Saúde, com uma equipa médica a fazer rastreios gratuitos à população, a partir das 19h00, quanto aos níveis de glicemia, colesterol, diabetes e outros. À noite, pelas 21h00, o colóquio ver-sará sobre “Medicação na

Terceira Idade”, com o Dr. José Leite, director clínico do Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição, da Misericórdia da Batalha. É um tema muito actual, já que está na ordem do dia a discussão sobre várias questões relacionadas com a medicação, como a dos medicamentos genéricos, a venda em unidose, etc.

Terça-feira 8 reserva-nos uma grande noite, a partir das 21h00. “Austeridade: que fazer deste Estado?” será o mote para um debate organizado em parceria pelo Jornal da Golpilheira e a Re-vista Invest, cujo director, João Paulo Leonardo, será o moderador de um elenco de luxo:

• José Ribeiro e Castro, ex-presidente do CDS-PP e actual deputado à Assem-bleia da República por este partido, sendo presidente da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultu-ra. Tem uma profícua carrei-ra política nacional e inter-nacional, tendo sido depu-tado ao Parlamento Europeu entre 1999 e 2009, onde foi vice-presidente da Comis-são do Emprego e Assuntos Sociais (1999-2002);

• Paulo Batista Santos, batalhense deputado à As-sembleia da República pelo PSD, onde é vice-secretário da Mesa e vice-presidente da Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, sendo ainda secretário da Mesa da Assembleia Muni-

cipal da Batalha, membro do Conselho Nacional e da Comissão Política Distrital de Leiria do PSD e presiden-te da Comissão Política de Secção do PSD/Batalha;

• José Ribeiro Vieira, empresário da Movicortes, presidente da NERLEI e do Conselho Geral do IPL, vice-presidente da CIP e da AIP, director do Jornal de Leiria e do Região de Cister. É uma das personalidades leirienses de relevo, com uma vida marcada pela ac-ção no âmbito social, cultu-ral e político, e uma vasta reflexão publicada, sobretu-do, sobre a nossa região.

• António Lucas, presi-dente da Câmara da Batalha há quatro mandatos, tem desempenhado diversos cargos directivos em órgãos da administração local, nomeadamente, em asso-ciações regionais de muni-cípios. É, provavelmente, a pessoa que melhor conhece a realidade política e social do nosso concelho.

Esta será, portanto, uma oportunidade de ouro para conversarmos com quem sabe, sobre a actual situação económica, social e política do País e da região.

Na quarta-feira 8, a GNR da Batalha virá fazer uma sessão de escla-recimento sobre o tema da “Segurança dos Idosos”. Embora destinada aos mais velhos, a apresentação será também muito útil para todos os outros, sobretudo quem tem idosos ao seu

cuidado e quer conhecer alguns dos problemas que actualmente se agravam na sua segurança, sobretudo os que vivem mais isolados.

Para quinta-feira 10 está reservada outra novidade: “Golpilheira no Facebook” é o convite a todos os jovens e menos jovens que usam as redes sociais na internet a trazerem os seus portáteis e virem “navegar juntos”. Será uma oportunidade para alguns “amigos virtuais” se conhecerem “ao vivo”, partilharem contactos e conversarem sobre as suas actividades. Espera-se tam-bém a participação de golpi-lheirenses que estão longe, mesmo no estrangeiro, que assim poderão “ligar-se” a nós e juntar-se à festa.

Festa rija será o arraial popular de S. Martinho, na sexta-feira 11, com cas-tanhas , petiscos e boa bebida, este ano na Cividade. Escusado será dizer que todos são convida-dos a juntar-se no largo de S. Leonardo, estando prometida a ani-mação com o nosso rancho folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena”.

No sábado 12, realiza-se o 3.º Passeio Nocturno “Anjos sobre Rodas”, em todo-o-terreno. A con-

centração no CRG será às 17h00, seguindo-se o pas-seio pela região, jantar no Restaurante Etnográfico e, no fim, o trial na Canoeira.

Na mesma noite, na sede da colectividade, haverá uma sessão de cinema in-fantil, a começar às 20h30, com um filme de animação e algumas surpresas para os mais pequenos.

O encerramento, no domingo 14, marcará o primeiro aniversário da organização dos passeios pedestres “Golpilheira em Movimento”. A manhã começa com a Missa pelas intenções dos sócios do CRG, às 09h30, seguindo-se a concentração para o passeio pelas paisagens lo-cais, a terminar na sede da associação com um almoço volante de “Sopa da Pedra” (5 euros por pessoa). Mesmo os que não participarem no passeio, estão convidados para vir almoçar ao Centro, bem como para participar na tarde recreativa que se seguirá, com jogos tradi-cionais como pião, andolas, salto à corda, rodeiros, etc. As inscrições deverão ser feitas até às 19h00 do sábado anterior.

Como se vê, são muitas e variadas as propostas para uma semana rica de cultura, diversão e convívio na nossa comunidade. Escusado será dizer que todas as pessoas de fora da freguesia que queiram marcar presença serão muito bem-vindas.

Luís Miguel Ferraz

18.ª edição será nos dias 5 a 13 de Novembro de 2011

Semana Cultural da Golpilheira: um programa de luxo!LM

F

LMF

LMF

DR

DR

DR

DR

Este ano, a Semana Cultural trará à Golpi-lheira um leque de des-tacadas personalidades políticas de âmbito nacional e local, para um debate sobre “Austerida-de: que fazer deste Esta-do?”: os deputados José Ribeiro e Castro e Paulo Batista, o empresário Henrique Neto e o presi-dente da Câmara da Batalha António Lucas.Outras novidades serão a “Golpilheira no Face-book”, a prometer uma festa digital além-fron-teiras, e a apresentação do livro de poesia de Cremilde Monteiro. E teremos ainda um desfile de moda, uma festa dos anos 80, um almoço dos idosos, um colóquio sobre Saúde, uma sessão sobre segurança dos idosos, um arraial popu-lar de S. Martinho, um TT Nocturno, uma ses-são de cinema infantil e o fecho com passeio pedestre e almoço de sopa da pedra.

Page 4: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

[15 anos] Outubro de 2011

Jornal da Golpilheira4 . actualidade .

Festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos 2011 • Contas Finais

Entradas / RecebimentosDonativos

Festeiros - Casal Benzedor 222.15Festeiros - Carvalhal 316.00Festeiros - Cividade 548.65Festeiros - Casal de Mil Homens 277.50Festeiros - Golpilheira 690.00Festeiros - Bico Sachos 360.00Festeiros / Andores - Cova do Picoto 470.00Festeiros / Bandeiras - Salgueiral 1,017.00Andor - Casal Benzedor 405.00Andor - Emília Almeida e Irmãs 881.75Andor - Família “Catorze” 235.00Andor - Meninos Cividade 350.00Andor - Bico Sachos 155.00Andor - Casal de Mil Homens 212.40Andor - Cividade (Carminda, Fátima, Júlia e Purificação) 242.00Bandeira - Bisnetos Bagagem 270.00Donativos - Emigrantes (França - 200; Inglaterra - 155) 355.00Donativos anónimos e ofertórios 390.89Patrocínios 4,535.00

Sub-total 11,933.34Arraial

Restaurante 12,175.31Bares 3,132.25Café da Avó 2,126.72Quermesse 1,994.00Jogos de arraial 688.95Rifas 1,363.50

Sub-total 21,480.73Outros eventos

Saldo Concerto Pe. Borga (17 de Abril) 1,668.60Saldo Noite bombástica (21 de Maio) 141.96

Sub-total 1,810.56TOTAL DE RECEITAS 35,224.63

DESPESASDivulgação e impressões

Cartazes Programa 184.50Autocolantes festeiros 170.00Rifas 159.90Impressões e fotocópias 77.50

Sub-total 591.90Arraial

Materiais e ferramentas 309.43Electricidade 247.13Seguros e licenças 226.90Jogos, prémios e animação 519.13Fogo de Artifício 1,900.00

Sub-total 3,202.59Animação musical

Filarmónica 1,000.00Banda Kroll 1,800.00Manuel Brás 650.00Dualband 700.00Produções 2000 300.00

Sub-total 4,450.00Restaurante e bares

Frangos e Carnes 3,513.68Bebidas e vinhos 3,142.16Mercearias, pão e diversos 1,736.10Gás e carvão 576.00

Sub-total 8,967.94TOTAL DE DESPESAS 17,212.43

QUADRO RESUMORECEITAS 35,224.63

DESPESAS 17,212.43SALDO 18,012.20

Nota 1: As receitas indicam apenas valores em dinheiro. Há a considerar e agradecer donativos como a decoração da igreja e paga-mento do serviço religioso, materiais para o arraial, produtos alimentares, bens para a quermesse, serviços não cobrados, etc., no valor aproximado de 5.000 euros.

Nota 2: Nas despesas estão incluídos bens que não foram integralmente consumidos e ficaram para futuros eventos, como autocolantes para festeiros, produtos para quermesse e diversos materiais de decoração e ferramentas.

Nota 3: Com excepção de alguns produtos que sobraram da festa e algumas ofertas recebidas, as despesas com o convívio de encerra-mento foram integralmente assumidas pelos membros desta Comissão de Festas, no valor aproximado de 300 euros.

A Comissão de Festas do Senhor Bom Jesus dos Afli-tos de 2011 organizou, no passado dia 23 de Outubro, um convívio com os volun-tários e outros colaborado-res nestes festejos, realizados nos passados dias 30 e 31 de Julho e 1 de Agosto.

Cerca de uma centena de pessoas participou nesta tarde muito animada, com um lanche ajantarado bem recheado e onde não faltou a música, com a presença do grupo Pousosom, que foi a filarmónica de serviço na festa e veio gratuitamente animar esta tarde de con-vívio.

No mesmo dia, a Comis-são de Festas apresentou as contas dos festejos na missa dominical, com um saldo positivo de 18.012,20 euros (ver quadro nesta página).

Nessa ocasião, foi feito um agradecimento a todos os que colaboraram para a boa organização da festa e de outros eventos realiza-dos e para o bom resultado apurado, “desde as pessoas e empresas que apoiaram com donativos e patrocí-nios em dinheiro ou em produtos, até cada um dos voluntários que ajudou na

recolha de fundos, na pre-paração e limpeza do arraial, nas celebrações religiosas e nos vários serviços durante os festejos”. A Comissão agradeceu ainda “a todas as pessoas que vieram par-ticipar nas várias acções realizadas, sobretudo na festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, e contribuíram dessa forma para o suces-so espiritual e material da mesma”.

A Festa da Senhora do Fetal comemorou, como é tradição no primeiro domingo de Outubro. Durante toda a semana, os festejos animam as gentes da freguesia de Reguengo do Fetal, mas é nas duas procissões nocturnas de sábado (23 de Setembro e 1 de Outubro) que a aldeia se enche de fiéis e curiosos por observar o belo cenário das milhares de cascas de caracóis acesas, alimentadas pelo azeite. Pelas estradas, ruas, muros e paredes das hab-itações, não só o caminho fica delimitado por essa luz, mas também belos desenhos e efeitos visuais são criados com muito trabalho e dedicação da população.

Esta tradição é realizada desde tempos ancestrais e assinala a lenda da aparição da Virgem Maria a uma pastorinha, no século XV.

Mostramos ao lado uma imagem representativa.

Festa da Senhora do FetalTradição de rara beleza

Fern

ando

Pen

im R

edon

do

Festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos

Convívio de encerramento

Primeiro, o alimentoLMF

Depois, a digestãoLMF

Page 5: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

5Outubro de 2011 [15 anos] Jornal da Golpilheira . actualidade .

Cumpriu-se o que tínhamos já anunciado há dois ou três meses como certo. A Extensão de Saúde da Golpilheira fechou as portas, no passado dia 29 de Setembro.

O silêncio dos serviços de Saú-de manteve-se até ao fim, procu-rando gerir o processo em forma de "morte lenta", apesar de por nós anunciada. Assim, já sem grande choque, os utentes foram informa-dos por comunicado afixado dois dias antes, no interior da Extensão. Poucos o terão lido, mas já todos sabiam deste desfecho, tanto pe-las notícias que fomos publicando, como pelo "passa-palavra" entre os

populares, que aos poucos foram transferindo as suas fichas para o Centro da Batalha.

Curiosamente, apesar da reser-va de algumas pessoas em relação à decisão, o encerramento foi acata-do sem protestos, ao contrário do que aconteceu noutros locais, por exemplo, no concelho de Ourém. No caso das freguesias de Espite e das Matas, o caso ganhou foro mediático, o povo juntou-se em manifestação, e as autoridades de Saúde voltaram atrás na decisão, mantendo as respectivas exten-sões em funcionamento, embora com alguns cortes no horário de

atendimento. Por cá, o processo foi mais calmo. Resta agora ava-liar se o serviço vai ser melhor, como prometido.

Recordamos que, a 30 de Se-tembro, entrou em funcionamen-to a Unidade de Saúde Familiar (USF) Condestável, para todos os mais de 16 mil utentes do concelho da Batalha, usando as extensões de S. Mamede e Reguengo do Fetal e a sede do Centro de Saúde da Batalha, onde os cerca de 1.500 golpilheirenses passarão a ser aten-didos. Esta USF é coordenada por Maria Soledade Fino Lopes, jun-tando nove médicos, nove enfer-

meiros e 8 assistentes técnicos. O seu horário de funcionamento, na Batalha, será das 08h00 às 20h00 nos dias úteis e das 09h00 às 13h00 nos sábados. Nas extensões funcio-nará só aos dias úteis, das 09h00 às 17h00.

Segundo a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), ficará assegurado o médi-co de família a todos os habitantes das quatro freguesias, bem como o serviço domiciliário. Quanto ao atendimento, será dada resposta a todas as solicitações durante o período de funcionamento, em pri-meiro lugar pelo respectivo médico

de família, podendo as marcações ser feitas no local, por telefone ou pela internet.

Quanto ao futuro do edifício da nossa Extensão de Saúde, que é propriedade da Câmara Municipal da Batalha, ainda não está defini-da qualquer solução. Segundo o presidente da autarquia, António Lucas, aguarda-se uma reunião com o novo director da ARSC "para analisar a possibilidade da sua utilização para uma valência na área da Saúde, mas ainda não houve qualquer conversa nesse sentido".

Luís Miguel Ferraz

No início da catequese, a igreja estava cheia. Alguns passos se têm dado para melhorar o espaço e a cele-bração, estando em curso a elaboração de um projecto de obras. Entretanto, Monsenhor Luciano Guerra passará a vir celebrar regularmente à Golpi-lheira. Falta à comunidade dar um sinal de comunhão com a presença mais numerosa na Missa dominical.

O arranque das actividades da catequese ocorreu com a celebra-ção da Missa dominical do passado dia 16 de Setembro. É já habitual participarem nessa Eucaristia qua-se todas as crianças da comunida-de e respectivos familiares, para conhecerem os seus catequistas e combinarem as datas e horários das suas sessões.

Muita gente salientou nesse dia a “bela moldura humana” que se viu, com a igreja praticamente cheia de fiéis de todas as idades, dos mais pequenos aos jovens, passando pelos pais até aos avós. Vários foram os que comentaram: “Que bom seria termos sempre a igreja assim composta”!

A Comissão da Igreja tem fei-to algum esforço para melhorar as condições humanas e materiais da igreja. “Foi instalada uma nova aparelhagem sonora, para que todos possam ouvir bem e assim participarem mais activamente na celebração; tem-se feito também uma ligeira climatização do espaço

nos dias frios e foram forrados os bancos e joelheiras com espuma e tecido, para maior conforto de to-dos”, lembra a Comissão.

Entretanto, sendo eviden-te a necessidade de intervenção na cobertura da igreja, está a ser preparado um projecto de rees-truturação global, aproveitando para melhorar e qualificar o es-paço interior nos seus elementos arquitectónicos e decorativos, em ordem a uma modernização e adaptação mais funcional às características dos locais de culto actuais. Segundo a Comissão, “este trabalho está a ser feito em con-junto com a Comissão de S. Bento e brevemente será apresentado a toda a comunidade, pois será um investimento que só será possível com o envolvimento, a vontade e a colaboração de todos”.

Quanto às pessoas que cola-boram na liturgia, fizeram-se duas acções de formação aos leitores e está a ser preparado algo do género para que se constitua um pequeno grupo de acólitos. O grupo coral foi reforçado com novos elementos corais e instrumentais, ensaiando sempre às quintas-feiras, pelas 20h45, para que o canto seja um elemento de qualidade, dentro das suas capacidades. “E o con-vite está sempre em aberto para todos os que gostarem de cantar ou tocar e quiserem juntar-se ao grupo”, lembra a Comissão.

Irá também ser retomada a ex-periência iniciada no ano passado de ter sempre um grupo de cate-quese – crianças e seus pais – com

uma especial participação na cele-bração. Seja com um cântico, uma oração, um poema, a apresentação de um cartaz ou um trabalho feito na catequese, seja apenas com a presença nos lugares mais próxi-mos do altar, esta é uma forma de mostrar a vitalidade da comuni-dade e motivar as crianças para a importância da Missa dominical nas suas vidas, não apenas no do-mingo que lhes “calha”, mas todos os domingos.

O Jornal da Golpilheira sou-be também que foi reestruturado o horário das Missas na paróquia, mantendo-se a da Golpilheira às 09h30. Para evitar a “correria” dos

padres entre horários, passará a vir sempre presidir à nossa celebração o Monsenhor Luciano Guerra, ex-reitor do Santuário de Fátima. É um sacerdote que muitos dos gol-pilheirenses conhecem e por quem têm grande apreço.

“Todos estes factores deverão motivar-nos a uma participação mais frequente na Missa da nossa freguesia, onde podemos celebrar a fé em comunhão com os nos-sos familiares, amigos e vizinhos, como recomenda a Igreja para a vida comunitária dos cristãos”, de-fende a Comissão, salientando que “sabemos que muitos se deslocam a outros locais e outros cederem

facilmente à tentação de esquecer este mandamento da Igreja, mas a própria participação regular irá, com certeza, ajudar a compreender que a Eucaristia deve ser o centro da vida do verdadeiro cristão, onde se recebe o alimento para a fé e se cimenta a comunhão com Deus e com os irmãos”.

De facto, é com o contributo de cada um que toda a comunida-de se torna mais viva, mais unida e mais cristã. Se cada pessoa der um pouco de si, todo o grupo será enri-quecido e, com isso, cada um ficará mais enriquecido também.

Luís Miguel Ferraz

Apelo à participação de todos os cristãos na Missa da comunidade

Igreja cheia no início da catequese

USF Condestável entrou em funcionamento

Extensão de Saúde da Golpilheira… fechada

Podia ser assim todos os domingos...LMF

Page 6: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

[15 anos] Outubro de 2011

Jornal da Golpilheira6 . cultura .

pub

No nosso 14º ANIVERSÁRIO, agradecemos a preferência de todos os clientes e amigos!

TintasDrogariaFerragensFerramentasMateriais de Construção

Tel. 244 766 105Telem. 919 194 756

Casal da Ponte Nova2440 BATALHA

Um espaço ampliado e renovado,para o servir com mais variedade e qualidade!

Em época de crise, o Centro de Interpretação Batalha de Aljubarrota (CIBA) faz a sua parte e apresenta uma programa-ção original para pais e educadores: “Workshops à prova de crise”.

Trata-se de oficinas que ensinam actividades plásti-cas e práticas para os pais fazerem em casa com as crianças, sem gastar din-heiro em saídas e aprovei-tando aqueles materiais de desperdício que todos temos em casa e aos quais não sa-bemos que destino dar.

Em cada primeiro sába-do do mês, há uma temáti-ca diferente, que resulta na construção de um objecto diferente. O enfoque das sessões é nas matérias-pri-

mas e técnicas, de modo a que, uma vez na posse destas ferramentas, pais e filhos possam criar novos objectos em sua casa. As sessões passam pela reuti-lização de materiais recol-hidos na própria natureza; pelo aproveitamento de têx-teis e retalhos de tudo e mais alguma coisa; pela modela-gem de pastas moles feitas de muitas maneiras; etc.

O Serviço Educativo do CIBA concebeu esta pro-gramação inédita com um pensamento: “em tempos de crise, o dinheiro escas-seia, mas não tem de acon-tecer o mesmo às ideias!” Numa altura em que se fazem contas até mesmo às idas ao cinema, os “Work-shops à prova de crise” são

parte da solução. Propõem ideias úteis e criativas para animar as tardes em família, sem sair de casa e sem gastar dinheiro. E como se isso não bastasse, os trabalhos feitos dão óptimos presentes de Natal para toda a família.

O preço de cada sessão será de 10 euros, trazendo como bónus o oferta de 50% na compra de bilhete nor-mal para o CIBA.

As sessões serão sem-pre das 10h00 às 13h00 no CIBA, em São Jorge, com a seguinte agenda:

- 5 de Novembro: Obras de arte com o que a natureza nos dá

- 3 de Dezembro: Ideias luminosas para decorações e presentes de Natal

- 7 de Janeiro: Fazer

jogos de antigamente para tempos diferentes

- 4 de Fevereiro: Car-naval, partidas e traves-suras. Figuras que saltam do papel

- 3 de Março: Construir um fantoche, ganhar um amigo!

O Centro de Interpretação da Ba-talha de Aljubarrota (CIBA) come-morou, no passado dia 11 de Outubro, o 3.º aniversário da sua actividade, com uma pequena festa para os co-laboradores e amigos mais próximos da instituição.

Segundo Alexandre Patrício Gou-veia, presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota, o sucesso do traba-lho efectuado nestes primeiros anos tem sido notório, com uma procura na ordem os 50 mil visitantes anuais. Curiosamente, a maioria dos estran-geiros vêm de Espanha, país derrotado na célebre Batalha Real que este espa-ço explica e celebra. O que ali se mos-tra “não é hostil para nenhum povo”, defende este responsável, vincando o interesse histórico da batalha de 1385 e a sua influência na história europeia, sobretudo dos dois países ibéricos.

Para além do espaço inaugurado há três anos no Campo Militar de S. Jorge, o Ciba conta agora com um novo núcleo, junto à ponte da Bouta-ca, que pode já ser visitado mediante marcação prévia. Ali se mostra o local

onde se concentraram as tropas por-tuguesas antes da batalha, um ponto estratégico para a própria vitória que veio a ser conquistada, e também se fornecem informações sobre a cons-

trução do Mosteiro que viria a ser o símbolo maior dessa vitória para a posteridade.

Entretanto, a oferta turística do CIBA em S. Jorge está também a ser melhorada, como é o caso do filme que constitui uma das principais peças deste centro de interpretação, ao qual deverão ser entretanto adicionados outros materiais multimédia, como filmes sobre a vida de São Nuno Ál-vares Pereira ou o cerco de Lisboa.

De referir que o CIBA tem aposta-do, também, em oficinas práticas, ac-tividades de tempos livres e outras ac-ções de formação direccionadas para escolas e o público em geral, que têm registado uma boa procura por parte da população dos concelhos de Bata-lha e Porto de Mós. Um dos exemplos é que publicamos nesta página.

Pelo trabalho efectuado e pelas perspectivas de futuro que se dese-nham, o CIBA está de parabéns por estes três anos de actividade, como, aliás, salientou na ocasião Cíntia Sil-va, vereadora da Cultura do Municí-pio da Batalha. • LMF

Pedro Redol poderá suceder no cargo

Júlio Órfão deixa direcção do MosteiroPor motivos de aposentação, Júlio Ribeiro Órfão ces-

sou este mês as suas funções como director do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, que desempenhou ao longo de mais de dezanove anos, “honrosa e empenhadamente”, como refere o próprio. Caso prevaleça o princípio da substituição pelo técnico superior mais antigo na institu-ição, será Pedro Redol o previsível sucessor neste cargo. Com uma longa ligação ao Mosteiro e à Batalha, este mestre em Arte, Património e Restauro foi já director do Convento de Cristo, em Tomar, entre 199 e 2002. A decisão, no entanto, deverá ser tomada apenas depois da reestruturação em curso dos organismos públicos, como é o caso do IGESPAR.

Também no Mosteiro da Batalha

Feira do Livro do PatrimónioOs livros vão “invadir” os monumentos nacionais,

saindo do espaço convencional das lojas e ocupando o próprio património. Trata-se da Feira do Livro do Pat-rimónio, promovida pelo IGESPAR, que vai decorrer consecutivamente em cinco monumentos: Palácio Na-cional da Ajuda, de 7 a 11 de Novembro; Mosteiro de Alcobaça, de 15 a 19 de Novembro; Mosteiro da Batalha, de 22 a 26 de Novembro; Convento de Cristo, de 29 de Novembro a 8 de Dezembro; Mosteiro dos Jerónimos, de 6 a 10 de Dezembro. Serão cinco semanas de descontos em livros de qualidade. O público especializado encon-trará publicações técnicas e científicas, o público gener-alista descobrirá um universo cultural de referência. Em cada um dos locais haverá, para cada dia, um livro em destaque, cujo preço será abaixo dos 10 euros.

Mais informação em www.igespar.pt.

Centro de Interpretação Batalha de Aljubarrota

Workshops à prova de crise

CIBA comemorou 3.º aniversárioLM

F

Page 7: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

7Outubro de 2011 [15 anos] Jornal da Golpilheira . cultura .

pub

Felicitamos o Jornal da Golpilheira pelo seu 15.º aniversário!

Hugues de Varine, uma das principais referências mundiais da museologia, passou pela Batalha em fi-nais de Setembro e visitou o Museu da Comunida-de Concelhia da Batalha. Ao comentar essa visita no seu blog – www.world-interactions.eu – teceu críticas muito interessantes ao MCCB e aos seus pro-jectos museológicos e mu-seográficos, considerando que é “muito original e vai trazer durante alguns anos muitas lições sobre a gestão do património a nível mu-nicipal”.

O académico enfatizou, sobretudo, o facto de o Mu-seu da Batalha assumir, des-de o seu início, a condição de museu de comunidade, feito por pessoas e para as pessoas do concelho, o que lhe confere uma dimensão de proximidade e verdade junto das mesmas. Permi-

tindo “devolver aos morado-res a sua própria identidade, história e património”, que foram algo obscurecidos pela presença do Mosteiro da Batalha, “Património da Unesco que atrai multi-dões de turistas”, o museu “não foi criado a partir de uma coleção”, mas sim in-tegrando “objectos perten-centes ao município, pro-venientes de escavações e, especialmente, emprestados pelos moradores”.

O especialista, lembra até o anterior Museu Etno-gráfico da Rebolaria, “um pequeno museu associati-vo, despretensioso mas ge-nuinamente comunitário”, que não desapareceu mas “foi plenamente respeita-do” e até “associado como complementar ao seu ‘con-corrente’ moderno”. Desta-ca ainda “a rede de percur-sos temáticos e de descober-ta que permitem conhecer a

pé todo o território munici-pal e suas paisagens”.

Finalmente, este autor destaca o excelente equi-pamento de “guia”, que dá a funcionários e voluntá-rios “todas as informações necessárias para acolher o público, apagar e acender as luzes, registar objectos, etc.”. São “centenas de

páginas, muito detalhadas, escritas colectivamente pela equipa, que muitos museus mais ricos poderão invejar”. E termina com uma nota de futuro: “Veremos como este museu vive e evolui”.

Hugues de VarineHugues de Varine tra-

balhou de forma próxima

com Georges-Henri Ri-vière, tendo-lhe sucedido em 1964 como director do Conselho Internacional de Museus (ICOM). Esteve ligado a um grande conjun-to de práticas museológicas marcadas pela intervenção comunitária onde se des-taca, pela repercussão pos-terior, o Ecomuseu de “Le Creusot” (1971-75).

Colaborou em inter-venções de âmbito regional e local em França, Brasil, Canadá, Portugal, Suécia, Noruega e Espanha. A par-tir dos anos oitenta liderou e participou em iniciativas de intervenção social visando o desenvolvimento local.

A sua ligação a Por-tugal intensificou-se no período de 1982 e 1984, quando presidiu ao Institu-to Franco-Português (IFP) em Lisboa.

Crianças convidadasao Museu

O Museu da Co-munidade Concelhia da Batalha lançou para o presente ano lecti-vo um extenso serviço educativo. Sob o lema “Aprender no Museu”, são disponibilizadas di-versas actividades diri-gidas aos alunos do pré-escolar e do 1.° CEB. Oficinas temáticas e várias modalidades de visita (para professores, orientadas, de explora-ção pedagógica ou de jogo) são algumas das dinâmicas preparadas para o pleno usufruto deste espaço cultural, que ilustra e comple-menta os conteúdos pro-gramáticos das institui-ções escolares. Todas as actividades deverão ser agendadas, com marca-ção prévia pelo telefone 244769878 ou e-mail [email protected]

Um dos principais museólogos mundiais

Hugues de Varine elogia Museu da Batalha

LMF O Museu foi inaugurado por Cavaco Silva em Abril deste ano

Page 8: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

[15 anos] Outubro de 2011

Jornal da Golpilheira8 . sociedade .

A Câmara da Batalha vai avançar pelo quarto ano consecutivo com a elabora-ção do orçamento participa-tivo, realizando uma consul-ta a toda a população para auscultar as principais ideias quanto à realização do pró-ximo orçamento e Grandes Opções do Plano.

Segundo nota da au-tarquia, “as experiências positivas colhidas em anos anteriores ditam que o Município da Batalha vol-te a auscultar a população

acerca do modelo de gestão a imprimir pela autarquia, designadamente, quanto às áreas prioritárias de gover-nação, obras e actividades a executar”.

António Lucas, presi-dente do Município, expli-ca que o orçamento parti-cipativo “é um modelo de governação que importa consolidar, assumindo-se como uma nova forma de articulação entre o poder público local e socieda-de civil”. Para o autarca,

com a implementação do Orçamento Participativo “perspectiva-se um tipo de governação, de gestão e de planeamento do território mais objectivo, com a im-portante e necessária par-ticipação cívica e activa de todos os cidadãos”.

Será de lembrar que a elaboração anual do Orça-mento é o mais importante exercício de planeamen-to de acção do município, ainda mais, numa altura de acentuada dificuldade fi-

nanceira dos municípios e das famílias. Torna-se ain-da mais importante quando é dada aos munícipes a pos-sibilidade de expressarem a sua opinião.

Assim, todos são con-vidados a preencher o for-mulário que se encontra no site da Câmara, devi-damente identificado com a título “Orçamento Par-ticipativo”. Quem não ti-ver internet, poderá pedir os mesmos formulários na sede da Câmara.

Uma candidatura efec-tuada pelo Município da Batalha ao Programa POVT – Programa Operacional Te-mático Valorização do Ter-ritório assegura uma verba de mais de 433 mil euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha, tendo como fim a execução de diversas

obras de requalificação do quartel.

As obras consistirão na criação de duas novas cama-ratas, na reestruturação dos balneários existentes e na construção de novas salas de equipamentos e de for-mação, contemplando ainda a substituição dos sistemas de comunicações por uma

moderna plataforma de te-lecomunicações. Está ainda prevista a adopção de medi-das de poupança energética no edifício, nomeadamente, através da utilização de pai-néis solares e da instalação de novas caldeiras de aque-cimento de águas, mais efi-cientes.

Segundo António Lu-

cas, presidente da Câma-ra da Batalha, “a aprova-ção desta candidatura ao POVT é fulcral para a exe-cução das obras, permitin-do a readaptação do Quartel dos Bombeiros Voluntários da Batalha aos nossos dias e às novas exigências da corporação”.

O Município aprovou por unanimidade manter em 2012 as taxas praticadas quanto ao IMI e à derrama. No caso do IMI, as taxas se-rão de 0,7% para os prédios não avaliados ao abrigo do Código do IMI e de 0,35% para os prédios já avaliados. Para a derrama, será manti-da a taxa de 1,2% para as

empresas com facturação superior a 150.000 euros e de 0,95% para as unida-des com facturação inferior àquele montante.

Estas taxas correspon-dem, em termos médios, a cerca de 50% do máximo le-gal previsto na Lei. Segundo António Lucas, presidente do Município, a decisão teve

em consideração a actual situação financeira difícil, pelo que se evitou “penali-zar tributariamente” os mu-nícipes e as empresas.

Em nota à imprensa, o Município defende que “os governos deveriam criar con-dições para que todos os pré-dios fossem avaliados e tri-butados em sede de CIMI,

com os ainda não avaliados a pagarem um pouco mais e permitiria uma descida em geral das taxas aos prédios já avaliados. “Esta situação permitiria também melho-rar as condições financeiras das autarquias e, ao mesmo tempo, gerar equidade fiscal entre os proprietários de pré-dios urbanos”.

Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários do Concelho da Batalha

Edital de Abertura doProcesso Eleitoral N.° 01/2011

a eleger para o triénio de 2012 a 2014A presidente da Assembleia Geral da Associação Huma-

nitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto da As-sociação e em cumprimento do disposto no seu artigo 63.º, n.º 1, torna pública a Abertura do Processo Eleitoral, que permitirá aos associados eleger através de voto secreto os membros dos órgãos associativos, desde que no pleno gozo dos seus direitos.

Avisa-se que, em conformidade com o preceituado nas dispo-sições conjugadas dos artigos 9.º, n.º 1, al. b) e c) e n.º 2 e artigo 64.º dos Estatutos, só poderão exercer os direitos estatutários inerentes ao processo eleitoral (votar ou ser eleitos para mem-bros da associação), os associados efectivos que: Tenham sido admitidos há mais de seis meses e não tenham quotas em atraso por um período superior a 12 meses; Sejam maiores de dezoito anos ou emancipados; Não façam parte dos órgãos associativos de outras associações congéneres; Não tenham sido destituídos dos Órgãos Associativos da Associação por irregularidades co-metidas no exercício das suas funções; Não sejam trabalhadores remunerados da Associação; Não tenham qualquer impedimento ou motivo de inelegibilidade nos termos da lei.

Poderão ser apresentadas candidaturas segundo o sistema de lista completa para a Mesa da Assembleia-Geral, Direcção e Conselho Fiscal, nas quais se especificarão a identificação completa dos candidatos, respectivo número de associado, bem como a indicação do órgão e cargo para que são propostos, de-vendo incluir os suplentes. Não pode qualquer associado subs-crever ou integrar mais do que uma lista, nem integrar mais do que um órgão da associação.

As listas a submeter à eleição deverão ser acompanhadas da declaração dos candidatos, onde expressamente manifestem a sua aceitação, e subscritas por um número mínimo de vinte e cinco associados efectivos no pleno gozo dos seus direitos.

São rejeitadas as listas que não contenham todos os ele-mentos exigidos, que contenham candidatos inelegíveis ou que não contenham o número total de candidatos.

Findo o prazo adiante referido para o efeito, afixar-se-ão à porta dos quartéis as listas com a indicação das que tenham sido admitidas ou rejeitadas.

Neste sentido, deverá obedecer-se ao seguinte calendário: Publicação do Edital de Abertura do Processo Eleitoral, que de-verá ser publicado no site da associação, no quartel e secção e afixado na Câmara Municipal e Juntas de Freguesia do Concelho – 30.10.2011; Publicação em jornal local; Período para a apre-sentação candidaturas por listas – 01.11.2011 a 20.11.2011 (a apresentar na sede, dirigida à presidente da Assembleia Geral); Período de análise das candidaturas – 21.11.2011 a 25.11.2011; Afixação no quartel e secção das listas admitidas ou rejeitadas – 26.11.2011; Publicação do edital de convocação para eleição, por iniciativa do presidente da Assembleia – 06.12.2011; Afixa-ção das listas definitivamente admitidas – 12.12.2011; Realização da Assembleia-Geral para eleição dos elementos para os órgãos associativos – 16.12.2011 (seguida de promulgação); Tomada de posse dos elementos eleitos – 06.01.2012.

Batalha, 29 de Outubro de 2011A Presidente da Assembleia Geral, Colette Pedrosa de Sousa

pub

CONSTRUÇÕES

Filipa SilvaSolicitadoraTelf./Fax. 244 765 466 | Telm. 910 865 979

E-mail: [email protected]

Estrada de Fá� ma, n.º 16 - B, R/C Esq., 2440-100 Batalha(Junto à escola de condução Espírito Santo e Reis, Lda)

Edifício Arcadas - Piso 0 - Lj 1 • Av. Marquês Pombal - LEIRIA

MARGARIDA RITO

Cabeleireiro & Estética

• Cortes e penteados• Tratamentos capilares• Manicura e pedicura•

• Unhas e verniz de gel• Massagens faciais

MARCAÇÕES: 244 815 818

Especial este mês!Corte + Cor + Brushing

45 euros!

Orçamento Participativo disponível na BatalhaColabore no orçamento da Câmara

Município defende maior equidade fiscalBatalha mantém IMI e derrama

Mais de 433 mil euros de financiamentoObras no Quartel dos Bombeiros

Page 9: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

9Outubro de 2011 [15 anos] Jornal da Golpilheira . sociedade .

pub

EMISSÃO ONLINEwww.radiobatalha.com

Tel. 244 769 720

CLÍNICA VETERINÁRIA DA BATALHADR. EUSÉBIO

Est. de Fátima, 11 r/c A • 2440-100 BatalhaTel. 244 767 721 • Tlm. 917 521 116 (atend. permanente)

• consultas • vacinações • análises • Raios X • ecografias •• tosquias • internamentos • identificação electrónica •

• consultas de refrência • todos os artigos para o seu animal •

Na zona desportiva da Batalha

VI Fórum do AssociativismoA temática do associativismo vai voltar a ser dis-

cutida e partilhada no habitual fórum que reúne as co-lectividades do Concelho e demais interessados nesta temática. Pretende-se, de forma prática, dinamizar o associativismo, através da partilha de experiências mo-tivadoras e de reconhecido sucesso, nas áreas da cultura e do desporto.

Na presente edição, será apresentada a “d’Orfeu” - Associação cultural que iniciou a sua actividade em 1995, na cidade de Águeda e é hoje uma referência ao nível da programação de excelência e do trabalho ao nível da captação de novos públicos. Também em desta-que estará o novo projecto desportivo do BAC – Batalha Andebol Clube, que pretende trabalhar a deficiência intelectual média e profunda, integrando este público junto das suas equipas e atletas.

A iniciativa decorre durante a tarde de 26 de No-vembro, sábado, entre as 14h00 e as 18h00, na sala de formação dos balneários da zona desportiva da vila da Batalha. A participação é gratuita.

“… sou feliz”! Assim po-deríamos completar o tema que deu o mote para a ter-túlia realizada na Câmara da Batalha, no passado dia 4 de Outubro, no âmbito do Ano Europeu do Voluntariado.

Com o objectivo de sen-sibilizar a população para a importância da acção vo-luntária, esta tertúlia, em que participaram algumas dezenas de pessoas, assu-miu-se como um espaço de discussão e reflexão sobre esta importante actividade nos nossos dias.

O primeiro convidado

foi José Travaças Santos, membro fundador do ran-cho folclórico Rosas do Lena, poeta, jornalista e pedagogo batalhense. Na maioria das suas activida-des, sobretudo ligadas ao associativismo e à cultura local, o voluntariado foi uma presença constante, até quando desempenhou funções de preceptor na Prisão-Escola de Leiria, complementando as suas obrigações com uma dedi-cação extra aos reclusos.

Também Estrela Neiva, funcionária do município,

tem uma vida marcada pelo voluntariado, como dirigen-te associativa, voluntária no Hospital de Nossa Senhora da Conceição, nas Brancas, e membro do Secretariado Diocesano do Movimento dos Cursilhos de Cristanda-de. A sua experiência nestas áreas é vasta e afirma o seu “orgulho” em fazê-lo, na de-dicação às causas associati-vas e comunitárias.

Ainda muito jovem, Céline Pedro partilhou a experiência mais radical de voluntariado que assumiu, ao viver vários meses no

Sumbe, em Angola, junto dos mais pobres dos pobres. Membro do Grupo Missio-nário Diocesano Ondjoye-tu (“A nossa casa”), acom-panha agora outras acções na nossa Diocese e sente-se “missionária” no tempo que pode continuar a dedicar a esta actividade. Mas nada se compara “ao enriqueci-mento pessoal que se ganha quando se oferece tudo pe-los outros”, num campo de voluntariado como são as missões nas zonas mais po-bres do globo”.

LMF

O Governo anunciou que vai desactivar os serviços de passageiros nas linhas ferrovi-árias do Leste, do Vouga e do Oeste, entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, segundo o Plano Estratégico dos Transportes. Esta reestruturação do transporte ferroviário, num plano a implementar até 2015, deverá entrar em vigo já no final deste ano e, no caso da Linha do Oeste, prevê que este passe a ser utilizada apenas para o transporte de mercadorias. Aos passageiros, promete-se “transporte rodoviário alternativo”.

Várias forças políticas e grupos de cida-dãos vieram já a público lamentar esta deci-são, radicalmente oposta à modernização da

linha, que tem andado a ser prometida por sucessivos governos e cuja urgên-cia era frequentemente lembrada por alguns deputados e outras entidades da região.

Foi o caso dos deputados do PSD eleitos por Leiria, representados pelo batalhense Paulo Batista, que defende que “a Linha do Oeste é viável desde que sejam feitos os investimentos ne-cessários e que foram sucessivamente adiados”. Em declarações à agência

Lusa, o parlamentar defende que esses inves-timentos “podiam ser feitos de forma faseada e sem penalizar excessivamente o Orçamen-to” e referiu que irão sensibilizar o Governo para que pondere “a possibilidade de reto-mar rapidamente o serviço de passageiros, mesmo com menos horários”, até porque é a substituição da rodovia pela ferrovia que faz sentido “do ponto de vista ambiental e dos circuitos turísticos da região”.

Ainda assim, Paulo Batista considera um “ganho positivo” que, ao contrário de outras linhas, a do Oeste não seja totalmen-te desactivada e mantenha o transporte de mercadorias.

Tertúlia na Batalha“Sou Voluntário e…”

Mantém-se transporte de mercadoriasLinha do Oeste sem passageiros

A delegação de Leiria da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla organi-zou no Centro Recreativo da Golpilheira uma noite de fados para angariação de fun-dos, no passado dia 8 de Outubro.

Várias dezenas de pessoas participaram neste evento, saboreando um lauto jantar

e desfrutando de uma noite musical muito agradável, com os fadistas Idilia Pedrosa, António Duarte, Acácio Norte e Vitor Manuel Silva, acompanhados à guitarra por Joaquim Domingues e à viola por Edu-ardo de Carvalho.

A favor da SPEMNoite de fados na Golpilheira

MCR A salão encheu-se de pessoas e boas vozes

DR

Page 10: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

[15 anos] Outubro de 2011

Jornal da Golpilheira10 . educação .

Aberto das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h30Telefone 244 768 256 | Telemóvel 917 861 577

de Franclim Sousa

Estrada dos Forneiros, 4 • Rebolaria • 2440-075 BATALHA

Comérciode Mobiliárioe Carpintaria

Tel./Fax: 244 768 353Telm.: 918 700 998 Rua do Depósito de Água

Tojeira • 2460-619 ALJUBARROTATel. 262 596 896

[email protected]

Profissionais de Caixilharia

pub

ÓRGÃOS SOCIAIS 2011-2012DIRECÇÃOPresidente Elisabete GuilherminoVice-Presidente Patrícia KellySecretário Luís ConceiçãoTesoureira Cecília GomesVogal Natividade SousaVogal Irene ValverdeVogal Pedro DiasVogal Ivone NevesVogal Lina SousaVogal Paulo SoaresVogal Célia FerreiraVogal Sandra DamiãoVogal Lurdes MonteiroVogal Elisabete FerreiraVogal Helena GomesVogal Hélder RibeiroVogal Natalina CarreiraVogal Fátima CalhauVogal Sofia NovoVogal Paulo GomesVogal Carlos RepolhoVogal Maria José ValérioVogal António SobreiraASSEMBLEIA-GERALPresidente Nuno MonteiroVice-Presidente Carlos ValverdeSecretária Noélia OliveiraVogal Carlos AgostinhoVogal Ernesto JordãoCONSELHO FISCALPresidente Paulo Batista SantosVice-Presidente Elizabeth GuerraVogal Paulo VieiraVogal Nelson SousaVogal Núria SerraDesignados para representação:

Conselho Geral

Nuno MonteiroPaulo Batista SantosCarlos ValverdeElisabete Guilhermino (sup.: Cecília Gomese Nelson Sousa)

ConselhoPedagógico

Patrícia KellyCélia FerreiraElizabeth Guerra

Comiss. ProtecçãoCrianças e Jovens

Elizabeth GuerraNuno Monteiro

Obs. de Qualidade Nelson SousaComiss. Conflitos / Gabinete do Aluno Helder Ribeiro

A Associação de Pais e Encarrega-dos de Educação tem como objectivos primordiais: colaborar na melhoria das condições escolares para que as crianças cresçam num ambiente seguro, para que possam progredir no processo de aquisição de conheci-mentos e de aprendizagem tomando uma cada vez maior consciência da cidadania; colaborar na celebração de protocolos/parcerias que visem benefícios comuns com todas as entidades que constituem a comu-nidade educativa no seu todo.

Assim, no seguimento do traba-lho que vem sendo realizado pelas anteriores direcções, considera-se fundamental, nos termos da lei, a Associação de Pais fazer-se repre-sentar nas reuniões do Conselho Pedagógico e Conselho Geral, bem como demais comissões instituídas quer pelo Agrupamento de Escolas, Município da Batalha e CONFAP/FERLEI, sempre que decorra da lei

ou para as quais seja solicitada a respectiva representatividade.

1. Procurar junto da Direcção Executiva do Agrupamento de Esco-las da Batalha, em articulação com esta, contribuir de forma respon-sável para a melhoria de condições que visem o bem estar e o normal funcionamento da escola, através da promoção de reuniões regulares.

Questões como a segurança nas suas diversas vertentes, limpeza das instalações e espaços escolares, pre-venção de actos de violência, neces-sidades de apoios na aprendizagem dos alunos com maior dificuldade, qualidade da alimentação, serão al-guns dos pontos que iremos procurar acompanhar mais de perto.

2. Organizar e dinamizar eventos e/ou apoiar projectos das escolas que motivem o conhecimento dos alunos em áreas relevantes como o ambien-te, educação sexual e formação cívi-ca, entre outros que concorram para

a formação da sua integra personali-dade, envolvendo os respectivos pais e encarregados de educação.

3. Propor, entre outras inicia-tivas:

a) Acção de Sensibilização sobre Bullying

b) Acção de Sensibilização sobre Obesidade

c) Acção de Sensibilização sobre Violência Doméstica e Igualda-de de Género

d) Acção de Esclarecimento sobre Droga e Substâncias ilícitas

e) Acção de Esclarecimento sobre a “Sobreendividamento das Famílias” no Contexto da Crise Financeira e Económica

f) A realização do Dia da Escola Aberta, tendo em vista propor-cionar uma maior visibilidade quer do Agrupamento de Escolas quer da Associação de Pais junto da comunidade educativa.4. Convocar reuniões periódicas

com os pais e/ou encarregados de educação, como forma de motivação para a participação na vida activa da escola e por conseguinte dos seus educandos, nomeadamente através da representação permanente em todos os órgãos para os quais forem solicitados.

5. Assegurar a presença da As-sociação no Conselho Municipal de Educação e em outros fóruns locais e regionais que se relacionem com a Educação.

6. Promover o estreito rela-cionamento com a Associação de Estudantes.

7. Fomentar as actividades da As-sociação de Pais e do Agrupamento de Escolas, através da divulgação regular aos associados por via electrónica e através do Blogue na internet, com a eventual associação à rede social FACEBOOK.

Plano de Actividades para 2011/2012

Na última Assembleia-Geral da Associação de Pais do Agrupa-mento de Escolas da Batalha fo-ram eleitos os novos corpos sociais, conforme quadro que apresenta-mos nesta página. A reunião serviu ainda para apresentação dos resul-tados do inquérito efectuado aos pais dos alunos das várias escolas do agrupamento, que obtiveram o significativo número de mais de mil respostas. Tal como promete-mos na última edição, passaremos a apresentar os dados mais rele-vantes dessas respostas.

Em primeiro lugar, é de sa-

lientar o trabalho da Associação de Pais. Numa iniciativa pioneira ou, pelo menos, rara, não se limi-tou a ouvir queixas e relatá-las à escola, mas quis saber em porme-nor o que pensam os pais, elaborou um rol de questões sobre a qualida-de das instalações, a alimentação, os professores, a segurança, etc., e conseguiu uma importante fon-te de informações para pautar o seu trabalho e poder devolver aos pais essa mesma informação com base estatística. Não menos rele-vante foi a participação interessa-da dos nesse trabalho, com 1.125 respostas enviadas, num universo de quase dois mil encarregados de educação de todos os graus de en-sino público.

Quanto aos resultados, tor-nou-se evidente uma avaliação bastante positiva na maioria dos indicadores. Basta ver que 82% dos pais consideram boa ou muito boa a qualidade de ensino, 76% acham boa ou muito boa a evo-lução de aprendizagem por par-te dos alunos, 62% classificam a segurança na escola como boa ou muito boa e, quanto à relação dos professores com os alunos,

81% dos pais acham que é boa ou muito boa. Até em relação à alimentação, que é sempre uma questão sensível e algo polémica, há 12% dos pais a classificá-la de muito boa, 39% de boa e 33% de suficiente, com apenas 4% a dar má nota a este item.

Apesar de em quase todos os campos as respostas encherem o quadro do muito bom, bom e suficiente, com o mau a registar valores abaixo dos 10%, Nuno Monteiro, presidente da Assem-bleia-Geral agora reconduzido, considera que “há sempre traba-lho a fazer, enquanto houver um encarregado de educaçºao insa-tisfeito”. Mas não deixa de se ma-nifestar surpreendido, tanto pelo volume de respostas obtido, como pelo grau de satisfação que os pais sentem no serviço escolar público do nosso concelho.

A Associação prometeu divul-gar entretanto os dados recolhidos no seu blog (apaisbatalha.blogspot.com) e trabalhar esses mesmos da-dos para chegar a conclusões mais práticas em cada um dos indica-dores e em relação a cada escola concreta.

Teremos também interesse em voltar ao assunto no futuro, partin-do desses dados e da análise ao que foi apurado nas respostas enviadas pelos encarregados de educação das escolas da Golpilheira.

Dia do diplomaO Agrupamento de Escolas da

Batalha realizou, no passado dia 30 de Setembro, o “Dia do Diploma”, em que foram distinguidos os me-lhores alunos de cada ciclo.

A cerimónia foi presidida por Cristina Oliveira, responsável da Direcção Regional de Educação do Centro, que incentivou os alunos ao “trabalho para a reali-zação dos seus sonhos” e apelou “à exigência” por parte dos pais e professores no processo educati-vo. Houve também momentos de poesia e música, preparados por alunos que têm essas disciplinas nesta escola.

Como este ano foram cance-lados os prémios monetários que eram atribuídos pelo Ministério da Educação, este alunos receberam apenas algum material didáctico oferecido pela Porto Editora.

Luís Miguel Ferraz

Associação apresenta resultados de inquérito

Pais “satisfeitos” com a escola

LMFe

rraz

Page 11: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

11Outubro de 2011 [15 anos] Jornal da Golpilheira . saúde .

pub

R. Leiria, 73 - Cividade 2440-231 GOLPILHEIRATel/Fax 244767839Tlm. [email protected]

Reciclageme comercializaçãode consumíveis informáticos

Joaquim Vieira

Presidente da União das Misericórdias em visita à Batalha

“Aguentar” e esperar melhores dias“A palavra de ordem, neste

momento, é aguentar”, afirmou Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portu-guesas (UMP), numa visita ao Centro Hospitalar Nossa Senho-ra da Conceição (CHNSC), na Ba-talha, no passado dia 10 de Ou-tubro. Referia-se ao “trabalho em contra-ciclo” das Misericórdias no actual contexto de crise, em que “a procura das pessoas carenciadas é maior e o apoio do Estado tende a reduzir”. Ainda assim, este res-ponsável afirmou que “aguentar” significa esperar por melhores dias, pois “será de esperar alguma aber-tura em 2013, ano de eleições”.

Hospital da Batalhaquer trabalhar mais

Esta foi uma “visita de cortesia que estava pedida há muito tem-po”, segundo Carlos Monteiro, provedor da Santa Casa da Mi-sericórdia da Batalha, para dar a conhecer esta instituição de cuida-dos continuados e o trabalho aqui realizado. “Temos aqui uma uni-dade de topo, sustentável e com capacidade para crescer, com o processo de acreditação pela Joint Commission International (JCI) a decorrer, mas não temos luz verde para os projectos que queremos desenvolver”, lamentou Carlos Monteiro.

Em concreto, o CHNSC “tem espaço para acolher mais doentes de média duração, mas teve de

reduzir camas por imposição le-gal”, “poderia ser um parceiro de qualidade na resposta de cuidados primários de saúde para os 40 mil utentes dos concelhos de Batalha e Porto de Mós, mas o ministério da Saúde não dá resposta aos pe-didos de contratualização feitos há anos”, “poderia oferecer uma ajuda no serviço domiciliário de enfer-magem, fisioterapia e medicina, mas não se consegue a integração nos serviços do Estado”.

Estas são algumas das limita-ções com que luta a instituição para poder “respirar” e para cum-prir os compromissos financeiros do avultado investimento feito há quatro anos. “O projecto é susten-tável e contribui muito para a di-nâmica de emprego local, com 70 funcionários e 35 colaboradores externos, mas torna-se difícil com os custos a aumentar e os apoios a diminuir”, acusa o provedor da Ba-talha, manifestando preocupação com o “agravamento nos atrasos de pagamentos por parte do mi-nistério da Saúde, que já rondam os sete meses”.

Também o presidente da Câ-mara da Batalha, António Lucas, salientou a qualidade deste equi-pamento concelhio, que tem me-recido “todo o apoio do município, nomeadamente, de pressão para a contratualização com a ADSE”. Referindo-se à entrada em fun-cionamento da Unidade de Saú-de Familiar da Batalha como um

passo positivo para os cuidados de saúde primário no concelho, o au-tarca lamenta apenas que “não se aproveitem as mais-valias que esta unidade poderia oferecer para um serviço mais eficaz e de qualidade à população”.

Governo não tem dinheiro,mas tem de fazer opções

Manuel Lemos, acompanhado nesta visita por Joaquim Guarda-do, presidente da Delegação Re-gional do Centro da UMP, ouviu e concordou: “Esta unidade sofreu do fundamentalismo do Estado, que confundiu qualidade com luxo e fez exigências descabidas, o que levou a termos equipamen-tos de excelência que poderiam ser mais bem aproveitados”. Segundo o presidente da UMP, “o processo de certificação em curso é impor-tante, será uma batalha que se ganha e é importante que o Go-verno saiba”.

Lembrando que “um doen-te custa aos hospitais do Estado entre 500 a 700 euros por dia, podendo ir a quase mil euros no caso de internamento de urgência, e a comparticipação às unidade de cuidados continuados fica pelos 67 euros para a média duração, ou 28 euros para a longa, este responsá-vel nacional referiu que “já nem pedimos aumentos, mas apenas que o Governo pague a tempo o que está protocolado”. As falhas a este nível fazem com que “já haja

Misericórdias no País que não pa-garam ordenados”.

A este propósito, foi peremp-tório: “Já sabemos que não há di-nheiro, mas esse argumento não pode ser usado sem mais, tem de haver opções: ou se encontra fi-nanciamento para o internamento nestas unidades, mais baratas para o Estado, ou se deixam os doentes em casa, que depois virão a regres-sar aos serviços de urgência, com preços muito mais avultados”.

“O Estado tem de ser con-frontado com esta situação e es-

tou confiante que terá de imperar algum bom-senso, só espero que seja depressa”, referiu Manuel Le-mos, salientando que “não são as instituições que estão em risco, mas sim as pessoas”. “Todos te-mos de sofrer os efeitos da crise, mas alguns são mais indefesos e precisam de ajuda dos outros; é esse o papel das Misericórdias e a nossa força interior vem de saber-mos que é nestes momentos que somos mais precisos”, concluiu o presidente da UMP.

Luís Miguel Ferraz

O CHNSC está a desenvolver o proces-so de certificação de qualidade pela Joint Commission International (JCI), uma das mais conceituadas entidades internacio-nais de acreditação de unidades de saúde. Nesse âmbito, todos os pormenores são analisados, desde a satisfação dos utentes à adequação dos técnicos e outros colabo-radores, condições de higiene, segurança e tratamentos médicos, verificados através de inquéritos e visitas ao local.

A certificação da JCI é um processo vo-luntário que mostra o comprometimento da organização para a melhoria contínua da segurança dos pacientes, num ambiente seguro para todos, incluindo funcionários e visitantes. Trata-se também de uma ajuda para avaliar, melhorar e demonstrar a quali-dade do cuidado ao paciente, acomodando factores legais, religiosos e culturais especí-ficos de cada país. Entre os benefícios mais evidentes, aponte-se a melhoria da con-

fiança do público para com a instituição, o envolvimento dos pacientes e suas famílias como parceiros no processo de cuidados, o desenvolvimento de uma cultura aberta para aprender com os eventos adversos e preocupações de segurança, a garantia de um ambiente de trabalho seguro e eficiente que contribua para a satisfação da equipa.

Por outro lado, a acreditação da JCI oferece às instituições o acesso a vários recursos e serviços que as conectam à co-

munidade internacional: um sistema in-ternacional de medição de qualidade para testes comparativos, estratégias e melhores práticas de redução de risco, tácticas para reduzir eventos adversos e programas Exe-cutive Briefing anuais.

Desde 1999, mais de 400 organizações de saúde públicas e privadas em 39 países foram acreditadas ou certificadas pela JCI. O CHNSC espera, em breve, vir a juntar-se a este grupo de “elite”.

Certificação de qualidade pela Joint Commission InternationalHospital da Misericórdia da Batalha no caminho da excelência

LMF António Lucas, Joaquim Guardado, Manuel Melo e Carlos Monteiro

Page 12: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

[15 anos] Outubro de 2011

Jornal da Golpilheira12 . pub .

• Electricidade • Sistema de Alarmes • Telecomunicações • Canalização Água • Aspiração Central • Climatização • Ar Condicionado • Painéis Solares• Aquecimento Central

Hélio Videira

Rua da Freiria - Lt 7 - r/c • 2440-046 BATALHA • Telm. 919 327 418

Rua do Choupico, 129Casal de Mil Homens

244765498 / [email protected] toque de arte na decoração da sua casa...

Telas • Esculturas • AzulejosMóveis • Peças Decorativas

Sempre exclusivo e original!

Visite-nos!na GOLPILHEIRA

Adelino Bastos

Licença de Exploração Industrial N.º 50/2010

SEDE: TRV. DO AREEIRO, 225 • ZONA IND. JARDOEIRA • 2440-373BATALHAFILIAL: CASAL DE MIL HOMENS • 2440-231 GOLPILHEIRATELS: 244 768 766 • 917 504 646

• Oficina de reparações gerais

• Testes computorizados a motores

• Serviços de ar condicionado

Rua D. Filipa de Lencastre, N.º 7 A • 2440 BATALHA • Tel. e Fax 244766569

Representante das marcas

A Soluçãona Habitação...Procura a casa dos seus sonhos?Quer trocar de casa? Quer reduzir a prestação do empréstimo?Fale connosco......nós temos a solução!

Pç. Município, Lt.5-r/c D.2440-107 BATALHA Telf. 244 766 202Tlm. 912 230 888

SOCIEDADE DE MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA.Licença AMI n.º 7416 Urbanização

Aldeia de Santa MartaZona calma na Calvaria de Cima

Vivendas individuais • 140.000 euros

Pesquise na Internet as nossaspromoções a nível nacional:

www.leninveste.pt

(Ref. 389) Vivenda individual, tipo V3, com terreno anexo, situada nas Bran-cas. Necessita de uma pintura exterior. Óptimo negócio com possibilidades de negociação. Preço: 89.500 euros (Ref. 391) Terreno situado na TORRE - Reguen-

go do Fetal - Batalha. 5000 m2. Cerca de 3000 m2 estão na zona de construção, o restante em zona protegida. Vistas supreendentes, pois pode ver mesmo o mar no horizonte. Exposição solar ideal, sul-poente. Para construir a sua vivenda de sonho... Preço: 85.000 euros

(Ref. 388) Moradia de tipologia V5 com garagem. Situada em Santo Antão, perto da vila da Batalha e junto ao IC2, com bons acessos. Possibilidade de negociação. Preço: 95.000 euros.

Financiamento garantido!

Page 13: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

13Outubro de 2011 [15 anos] Jornal da Golpilheira . pub .

Quinta da Fonte Velha2440-234 GOLPILHEIRA

Tel. 244767375 • Tlm. 919854478

CA SegurosCA VidaCA ConsultCA Gest

Felicitamos oJornal da Golpilheirapelo seu 15.º aniversário.

Caixa da Batalha

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA BATALHA

Page 14: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

[15 anos] Outubro de 2011

Jornal da Golpilheira14 . desporto .

Equipas do CRGFUTSALSeniores Femininos – Distrital da Divisão de Honra08-10 – CR Golpilheira - 4 /A. Caranguejeira - 1 (Supertaça)15-10 – CR Golpilheira - 8 / ACRD Louriçal - 122-10 – C. Casal Velho - 0 / CR Golpilheira - 5Próximos jogos05-11, 20h30 (Batalha) – CR Golpilheira / NS Leiria19-11, 19h00 (Pocariça) – CP Pocariça / CR Golpilheira26-11, 19h00 (Batalha) – CR Golpilheira / GD Ilha

Juniores Femininos – Torneio de Abertura - Série B06-11, 17h00 (Ribafria) – CRP Ribafria / CR Golpilheira13-11, 19h00 (Batalha) – CR Golpilheira / CE Fátima27-11, 15h00 (Batalha) – CR Golpilheira / CRP Ribafria

FUTEBOL

Benjamins A – 1.º Torneio Distrital - Série C29-10 – GDR Boavista - 6 / CR Golpilheira - 2Próximos jogos05-11, 09h30 (Barrocas) – CR Golpilheira / SCL Marrazes A12-11, 11h00 (Charneca) – GR Amigos da Paz / CR Golpilheira19-11, 09h30 (Barrocas) – CR Golpilheira / GR Milagres26-11, 09h30 (Mata) – UD Leiria A / CR Golpilheira

Infantis Sub-13 – Campeonato Distrital - Série D12-10 – CD São Bento - 0 / CR Golpilheira - 522-10 – CR Golpilheira - 3 / UD Batalha - 029-10 – AD Portomosense - 8 / CR Golpilheira - 0Próximos jogos05-11, 11h00 (Barrocas)– CR Golpilheira / CD Andorinhas12-11, 11h00 (Campo 2 Portela) – UD Serra / CR Golpilheira19-11, 11h00 (Barrocas) CR Golpilheira / AC Marinhense B26-11, 11h00 (Lagoinha Park) – EAS M. Grande B / CR Golpilheira

Veteranos Futebol 1119-11 (Batalha) – Golpilheira / Seca Pipas

CANALIZAÇÕES • AQUECIMENTOSBOMBAS • SISTEMAS SOLARES

ASPIRAÇÃO CENTRAL

pub

A equipa de futsal sé-nior feminino do Centro Recreativo da Golpilheira (CRG) conquistou, pela 4.ª vez consecutiva, a Superta-ça Distrital, no passado dia 8 de Outubro, ao vencer a Academia da Caranguejeira por 4-1.

Este foi o primeiro teste da equipa de Teresa Jordão esta época e a primeira vez que Joana Lara e Margari-da Marques “Pisco” vesti-ram oficialmente as cores da Golpilheira, vindas pre-cisamente da Academia da Caranguejeira, onde foram campeãs distritais na época passada e chegaram às meias finais da Taça Nacional.

A equipa do CRG en-trou bem no jogo, a contro-lar a bola e a tentar chegar à baliza adversária, defendida por uma das melhores guar-da-redes do distrito, Rita, que foi a melhor jogadora da Academia. Apesar de as “Golpilhas” – nome ca-rinhoso dado pelos adeptos a esta formação – estarem a jogar melhor, foi a equipa da Academia a primeira a mar-car, logo aos 3 minutos, van-tagem que conseguiu aguen-tar até ao intervalo.

Após o intervalo, surgiu uma “nova” Golpilheira em campo, com a garra a que estamos habituados a ver, sem medo e com vontade de vencer. O golo do em-pate não tardou, logo aos 2 minutos, por Sandrita. O CRG começou a dominar e, sem surpresas, Carol põe pela primeira vez a sua equi-pa em vantagem no marca-dor. Os ânimos acalmaram, as jogadoras ficaram mais confiantes e com mais gar-ra, conseguindo aumentar

a vantagem para 3-1 atra-vés de Pisco e 4-1 por Rita Eusébio.

Mais uma vez, a Gol-pilheira fez a festa, com o numeroso grupo de adep-tos presentes, erguendo a sua quarta Supertaça con-secutiva, que será mais um troféu de luxo no palmarés da associação.

Campeonatoabre com vitória

O Campeonato Distri-tal de Futsal Feminino teve início no passado dia 15 de Outubro, com as Golpilhas a alcançarem os primeiros três pontos na vitória sobre o ACRD Louriçal por 8-1.

A Golpilheira entrou a todo a gás no jogo e, logo nos primeiros segundos, inaugurou o marcador, por intermédio de Irina Araújo. Poucos minutos depois, um erro defensivo, dos poucos durante toda a partida, pro-porcionou o golo da equipa adversária, igualando o mar-cador.

A resposta da Golpi-lheira não tardou e, pou-co depois, Liliana Salema (Licas) colocou a sua equi-

pa novamente na frente. Antes do intervalo, houve ainda tempo para mais três golos, um de Carol, um de Jess, após um grande lan-ce individual, e outro da Licas, elevando resultado para 5-1.

Na segunda parte, o CRG continuou a ser su-perior, com a treinadora Teresa Jordão a fazer vá-rias alterações na equipa, proporcionando que todas as atletas participassem e contribuíssem para a vitó-ria. Irina Araújo aumentou a vantagem para 6-1 e Rita Eusébio (Lora) e Licas fe-charam a contagem.

Segundo jogo,mais três pontos

No segundo jogo do campeonato, a 22 de Ou-tubro, o CRG deslocou-se ao pavilhão do Casal Ve-lho, onde venceu a equipa da casa por 5-0. Apesar de ser o primeiro ano da equi-pa do Casal Velho na divisão de honra, não foi a primeira vez que estas duas equipas se defrontaram, pois foram finalistas da Taça distrital do ano passado.

O CRG, favorito à vitó-ria, não desiludiu, fazendo uma primeira parte de luxo, com as jogadoras muito ata-cantes, fortes e concentra-das, a chegarem ao golo muito cedo, através de Rita Eusébio. A equipa do Casal Velho tentava reagir, pres-sionando muito em cima e jogando um pouco duro, mas sem muitas soluções no ataque. Apesar disso, a Golpilheira continuou a ser melhor e, poucos minutos depois, Irina Araújo marca um “golaço” de calcanhar, após um lance estudado na marcação de um canto. Ain-da antes do intervalo, Lilia-na Salema (Licas) aumenta a vantagem no marcador e leva a equipa para o descan-so a vencer por 3-0.

Na segunda parte, o rit-mo de jogo das Golpilhas diminuiu um pouco, mas ainda assim foram supe-riores e marcaram por mais duas vezes, uma pela melhor jogadora distrital da época 2010/2011, Pisco, e o outra por Irina Araújo.

Futsal Feminino do CRG em 1.º no campeonato

“Golpilhas” trazemmais uma Supertaça Distrital

MCR

MCR

LMF

Page 15: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

15Outubro de 2011 [15 anos] Jornal da Golpilheira . política .

Ribeiro e Castro diz que “vamos de jangada”e acredita que a democracia cristã poderá ser “a outra margem”

Os valores, a comunidade e nós...“de fio dental, com os suspensórios da troika ”

A vila de Porto de Mós re-cebeu, no passado dia 21, uma conferência/debate com o de-putado José Ribeiro e Castro, sobre o tema “Os valores da democracia cristã”. Apesar de se tratar de uma organização das concelhias de Porto de Mós e Batalha do partido CDS/PP, do qual o convidado já foi pre-sidente e pelo qual é actualmen-te deputado na Assembleia da República, a conferência não se ficou pelo âmbito político, mas abarcou áreas como a história da democracia cristã e, sobretu-do, os valores que esta defende nas várias dinâmicas da cons-trução social.

Ribeiro e Castro começou por lembrar o contexto da in-dustrialização e do confronto entre as teorias do liberalismo e do socialismo, a partir dos finais do século XVIII, para o surgi-mento desta “terceira via” polí-tica que foi a democracia cristã. Com maior emergência após a II Guerra Mundial, foi “uma teoria que procurava o equilíbrio” en-tre o liberalismo, que valorizava em demasia a liberdade do indi-víduo na sua acção política e so-cial, e o socialismo/comunismo, que centrava a mesma constru-ção social nas classes e grupos em confronto.

Uma questão de valoresMarcada pelos valores cris-

tãos e bebendo directamente dos documentos da Doutrina Social da Igreja que começa-vam a aparecer, como a encícli-ca “pioneira” Rerum Novarum do Papa Leão XIII, a democra-cia cristã apoiava o direito dos trabalhadores a formarem sindi-catos, mas rejeitava o socialismo e defendia os direitos à proprie-dade privada. Numa perspectiva de “diálogo”, procurava a justi-ça na vida social, económica e industrial, como por exemplo a melhor distribuição de riqueza, a intervenção do Estado na eco-

nomia a favor dos mais pobres e desprotegidos e a caridade do patronato aos trabalhadores.

Lembrando o exemplo de Robert Schuman (1886-1963), político democrata cristão lu-xemburguês, considerado um dos “pais” da actual União Eu-ropeia e cujo processo de bea-tificação foi aberto em 1990, Ribeiro e Castro salientou o papel que a democracia cristã desempenhou na política oci-dental, sobretudo nos países do Norte da Europa, numa linha “personalista” que ia contra “os nacionalismos e fascismos que sobrevalorizavam as ideias de pátria, raça e povo” e também contra “os socialismos e comu-nismos que sobrevalorizavam as classes, os sindicatos e os gru-pos”. Essa “terceira via” valori-zava a “pessoa” e propunha uma “economia social de mercado”, que defendia o mercado livre, mas com preocupações sociais, sobretudo na defesa dos mais desfavorecidos da sociedade.

Uma doutrina,uma ideia de comunidade

Num tom mais pessoal, o de-putado afirmou que a democra-cia cristã não é uma ideologia, mas uma doutrina. “Não acre-dito em ideologias, porque ne-nhuma ideologia resolve os pro-blema sociais, nas suas utopias de construírem o homem novo”, afirmou, defendendo acreditar “numa doutrina que propõe uma via para tornar o homem melhor, na sua perfectibilidade”. Sem os princípios absolutos de uma ideologia, “que escravizam a pessoa”, a doutrina oferece “os valores de base para a decisão livre, segundo as circunstâncias e as condicionantes de cada mo-mento”. “Vivemos numa socie-dade postiça, de montras sem armazém; eu acredito nas pes-soas e nas doutrinas, pergunto apenas se a pessoa é séria para aferir o seu carácter e quais as

suas convicções, porque é isso que vai determinar as suas deci-sões”, referiu o conferencista.

Nesta situação, que contri-buto poderá dar a democracia cristã? Ribeiro e Castro respon-de: “É a forte ideia de comuni-dade, uma coisa ‘velha’, mas que poderá ser uma nova onda: te-mos de regressar à comunidade inicial, à terra, à família, às ori-gens, pois só aí vamos encon-trar a beleza dos valores pere-nes”. Será esse o redescobrir da função social dos indivíduos e das instituições, “numa partici-pação cívica feita pelos valores que defendem e que marcam o seu carácter pessoal e comuni-tário”. Este é o contexto onde a democracia cristã inclui a fé em Deus, como “forma de tor-nar presente na vida social a ideia de bem e de amor”.

“Só com uma moral forte poderá existir verdadeira auto-regulação dos poderes políticos e económicos, que foi o que fa-lhou para a génese desta crise”, defendeu o deputado, concluin-do que “a vergonha é a melhor força de auto-regulação, e a sociedade actual perdeu a ver-gonha”.

O fatinho que nos serveJá quanto à actualidade

do País, e da Europa em ge-ral, Ribeiro e Castro afirmou que “estamos numa situação insustentável, não de tanga, mas de fio dental, que ainda por cima é emprestado pela troika”. Usando a imagem de um povo que abandonou uma terra onde era impossível viver, disse que “estamos numa jan-gada a meio do rio, sem saber o que vamos encontrar na outra margem, se será a terra prome-tida ou uma terra de trevas”. E defendeu que é importante, neste momento, “definir o que será essa outra margem e cami-nhar rapidamente para chegar a terra firme”. Há problemas

pelo meio, como uma excessiva dívida pública, um modelo de segurança social insustentável, uma descentralização por fazer, um défice demográfico que faz de nós um país “envelhecido”. E são problemas que têm de ser resolvidos na pior altura, quan-do somos forçados à austeridade pela falta de dinheiro e de crédi-to. “Não tenho dúvidas quanto à necessidade de austeridade: o próximo orçamento é um para o qual ainda não temos dinhei-ro, ainda está acima das nossas possibilidades”, disse.

No debate que se seguiu, houve ainda espaço para apro-fundar algumas questões perti-nentes da actual vida política nacional e internacional, como a necessária revisão da “consti-tuição que é uma mentira pe-gada”, a maior regulação da ac-tividade financeira, uma maior exigência da classe política e a maior responsabilização dos indivíduos sobre a eleição dos seus representantes, etc. O im-portante é não cruzar os braços, nem esperar soluções milagrosas vindas de fora, mas sim “resol-ver a nossa parte do problema, pois não sabemos ainda o que aí vem”.

Entretanto, “temos de viver com o fatinho que nos serve”, viver segundo as possibilidades, conseguindo ao mesmo tempo amortizar as dívidas feitas, com juros sempre em crescendo, e com capacidade para acomo-dar encargos que ainda virão nos próximos anos, como são os resultantes das parcerias pú-blico-privadas. “Nós não esta-mos à beira do abismo, estamos pendurados no meio do abismo, apenas seguros pelos suspensó-rios… que são a troika”, rema-tou Ribeiro e Castro.

Texto e fotosLuís Miguel Ferraz

“Austeridade: que fazer deste Estado?”José Ribeiro e Castro • Paulo Batista Santos • José Ribeiro Vieira • António LucasCentro Recreativo da Golpilheira • Terça-feira • 8 de Novembro • 21h00

Não percao debate!

Page 16: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

[15 anos] Outubro de 2011

Jornal da Golpilheira16 . eclesial .

Cerca de 400 pessoas res-ponderam ao convite do Bispo para a Assembleia Diocesana, no passado dia 2 de Outubro, no Seminário Diocesano de Leiria. Leigos, religiosos e padres, vin-dos um pouco de toda a Diocese, quiseram assim dar um sinal de comunhão neste “arranque ofi-cial” do novo ano pastoral, pau-tado pelo tema “Testemunhas de Cristo no Mundo” e iluminado pelo convite do próprio Jesus: “Brilhe a vossa luz diante dos homens” (Mt 5, 16).

O ponto central da Assem-bleia foi a apresentação da Car-ta Pastoral que servirá de do-cumento orientador para este ano. D. António Marto pediu uma “Igreja aberta ao mundo e não fechada sobre si mesma”, de acordo com o principal objectivo pastoral que se propõe de “tes-temunhar a caridade de Cristo através das obras de justiça, de promoção do desenvolvimento humano e de paz, ao serviço da dignidade da pessoa numa sociedade justa e fraterna”. O trabalho proposto às comuni-dades incidirá “numa maior consciência da missão dos cris-tãos no mundo, no fomento de uma espiritualidade e formação para esse compromisso e na pro-moção do apostolado laical nos níveis pessoal, familiar e social”, especificou o Bispo diocesano.

Como primeira grande linha de força, o prelado apontou o testemunho de santidade na vida do mundo, com o mundo e através do mundo. “Os cristãos são chamados a ser santos onde

vivem, onde trabalham, onde se divertem; o mundo é o seu lugar de santificação”, lembrou D. António Marto, referindo a proposta de retiro popular qua-resmal como meio de aprofundar esta consciência, com ajuda de exemplos concretos de santos que assim viveram a sua voca-ção. “Gostava de ser Bispo e abrir o processo de canonização de um casal, um homem ou uma mulher desta diocese, um de vós seria melhor ainda!”, afirmou o Pastor em tom de bom-humor.

Outra linha de força apon-tada foi o “empenho no mundo familiar, social e político”, cui-

dando, não apenas dos aspec-tos técnicos, mas da “humani-zação dessa presença”, tendo como “bússola de formação e de critérios a Doutrina Social da Igreja, que a maioria infeliz-mente desconhece”. As acções de formação nesta área serão uma das apostas.

Por fim, D. António salien-tou a importância do “diálogo entre a fé e a cultura” como espaço de afirmação de “uma maneira de viver e de pensar” própria dos cristãos. “A fé é ge-radora de cultura, de promoção humana, de valores, de beleza e de arte”, afirmou o prelado, de-

fendendo uma acção a este ní-vel nos meios de comunicação social, na educação integral e na valorização do património artís-tico. E concretizou: “precisamos de estar atentos às novas tecno-logias da comunicação, (…) pre-cisamos de cultivar a educação da inteligência, da vontade e da consciência, (…) precisa-mos de elevar o nível cultural, por exemplo, nos programas das festas das nossas comunidades”. Tudo isto com profissionalismo, pois “podemos dizer que somos católicos a cem ou duzentos por cento, mas, se não fazemos as coisas com qualidade, não es-tamos a dar bom testemunho de cristãos”, rematou D. António.

A assembleia terminou com a celebração eucarística, onde o Bispo voltou a pedir o empe-nho dos diocesanos. À imagem da vinha que Deus cuida com amor, referida nas leituras des-te domingo, “Ele espera de nós correspondência e fidelidade a esse amor” no trabalho que fa-zemos, em Igreja e no meio do mundo em que vivemos. “Deus espera testemunhas vivas, ale-gres e confiantes do seu amor por este mundo, um amor que tem capacidade para transfor-mar o mundo, um amor louco que nos enviou o Seu Filho, um amor mais forte do que o pecado da nossa infidelidade”, lembrou D. António. E terminou com o apelo: “Que sejamos firmes tes-temunhas da missão que o Se-nhor nos confia”!

Textos e fotos:Luís Miguel Ferraz

O cristão na sociedadeA primeira parte da Assembleia

consistiu numa intervenção sobre “a inserção do cristão na sociedade por-tuguesa de hoje”. O convidado Acácio Catarino, membro da Comissão Na-cional Justiça e Paz, apontou algumas características próprias da acção dos cristãos em três âmbitos: nas famílias, nas organizações e na política. Segundo este ex-presidente do Conselho Nacio-nal para a Promoção de Voluntariado, a presença dos cristãos deve ser ilumina-da pela Doutrina Social da Igreja (DSI), em ordem a “humanizar a sociedade e orientá-la para a ordem salvífica”.

No primeiro campo de acção, a ní-vel das famílias e da sua colaboração lo-cal, Acácio Catarino lançou a proposta concreta da criação em cada paróquia de um “grupo de acção social dinami-zador do voluntariado de proximidade”. Estes grupos teriam como funções “aco-lher as situações locais de dificuldade e carência, prestar as ajudas possíveis e fazer a mediação junto das entidades competentes”. Para um serviço de qua-lidade, esses grupos de acção social de-veriam incluir representantes de todos os lugares da paróquia, garantir uma or-ganização e promover a formação per-manente dos seus membros nas áreas sociais, nomeadamente, a DSI.

Alargando esse âmbito de acção, os cristãos devem também colaborar activamente nas várias organizações não governamentais, sendo o exemplo primário as comissões de desenvolvi-mento local que “deveriam existir em cada freguesia e nas quais a paróquia deveria fazer sempre parte integrante”. Na junção das várias instituições exis-tentes localmente, é mais fácil “identi-ficar problemas e procurar soluções”, uma tarefa da qual os cristãos não po-dem alhear-se.

Também a nível sócio-político, se-ria de esperar um trabalho mais par-tilhado e dialogado entre os católicos activos nos vários partidos e institui-ções de governo. “Não se trata da luta pelo poder, de proselitismo partidário, de fundar um partido novo, mas sim de assumir as diferença, dialogar sobre as soluções comuns e agir em conformida-de com a DSI”, afirmou Acácio Catari-no, apontando três vias desse diálogo: “consigo mesmo, com Deus e com os outros intervenientes no processo de decisão”.

Bispo apelou ao testemunho na Assembleia Diocesana

Cristãos activos e santos no mundo

Page 17: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

Jardim-de-Infância da Golpilheira

17Outubro de 2011 [15 anos] Jornal da Golpilheira . infantil .

Olá a todos!Cá estamos em mais um ano de escolinha!Como é costume, vamos partilha nesta página alguns dos nossos trabalhos e coisas novas que aprendemos.Esperamos que gostem!

Page 18: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

[15 anos] Outubro de 2011

Jornal da Golpilheira18 . temas .

. vinha .

José Jordão Cruz | Eng. Técnico Agrário

. combatentes .Coluna da responsabilidade doNúcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Pedintes ou“combatentes de guerra”?

Cristina AgostinhoDocente Ens. Superior

. economia .

Indicadores de (des)confiançaA actual situação económica do nosso país e

as dificuldades sentidas parecem ser percebidas de formas diferentes… Os governantes parecem optimistas e confiantes. Os indicadores económi-cos mostram que, na generalidade, os portugueses (empresas e consumidores) não estão assim tão convencidos…

Apesar da turbulência do primeiro semestre do ano, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coe-lho, garantiu, no final da cimeira da Zona Euro em Bruxelas, que Portugal vai cumprir este ano a meta dos 5,9% de défice acordado com a troika: “Isso é inequívoco, não há qualquer dúvida a esse respei-to. Já sabemos que o facto de fecharmos este ano o objectivo do défice com medidas de carácter extra-ordinário não nos dispensa, antes pelo contrário, obriga-nos, a ir mais longe nas medidas que esta-riam inicialmente previstas para podermos atingir o mesmo objectivo”.

Por seu lado, o ministro da Economia e Empre-go, Álvaro Santos Pereira, afirma ainda: “Há vida para além da austeridade. O relançamento do cres-cimento económico através de subsídios e medidas de curto prazo, não é mais possível”, pelo que “Por-tugal tem de levar a cabo as reformas estruturais de que precisa”.

Contudo, o Instituto Nacional de Estatística acaba de revelar uma realidade diferente, percep-cionada através dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores. O indicador de clima económico e o indicador de confiança dos consu-midores agravaram-se em Outubro. O indicador de clima económico diminuiu em Outubro, mantendo o acentuado perfil descendente iniciado em Julho de 2010 e aproximando-se do mínimo histórico re-gistado em Março e Abril de 2009.

No mês de referência, todos os indicadores de confiança sectoriais apresentaram agravamentos. O indicador de confiança dos consumidores diminuiu significativamente nos últimos dois meses, atingin-do em Outubro o mínimo da série. Em Outubro, o comportamento do indicador de confiança dos con-sumidores resultou do contributo negativo de todas as componentes, com destaque para as expectativas sobre a evolução da situação económica do País.

Com a leitura e interpretação destes indicadores, onde ficará a nossa confiança…

Casta de Uvas Bical Esta casta de uvas,

que também é co-nhecida por “Borrado das Moscas”, é mui-to cultivada e, por isso, muito conhecida nas Beiras, na Bairra-da e no Dão.

A Bical tem características “sui generis”: os seus bagos, quan-do já maduros, apresentam pequenas manchas castanhas, parecidas com o borrado das moscas, daí esta sinonímia.

A casta Bical, é muito usada no fabrico de espumante, na Bairrada. Esta região tem vin-do a renovar as tecnologias de vinificação, daí a Bical ter um grande papel a desempenhar no fabrico de vinhos brancos. Até porque a Bairrada tem vindo a beneficiar do aumento do aquecimento global, pois esta região, por se encontrar perto do mar, sempre teve pro-blemas com as vindimas, com as chuvas no fim do Verão e início do Outono, o que não tem acontecido nos últimos anos. As vindi-mas têm acontecido com altas temperaturas, melhorando muito os vinhos da região.

Voltando à Bical, esta casta tem uma maturação precoce, daí conservar bastante a acidez dos seus bagos. Sendo uma casta resistente à podridão, mas sensível ao oídio, embora este ano não se tenha manifestado, devido às altas temperaturas.

Periodicamente, sempre à segunda-feira, por ser dia de mercado e ha-ver mais gente na vila, como aconteceu a última vez no passado dia 19 de Setembro, a Batalha é “invadida” por grupos de indivíduos que, em locais estratégicos, tentam abordar toda a gente que por ali passa pedindo um donativo.

Os “pedintes” são, em regra, homens de meia-idade, de sofrível apre-sentação, que envergam um colete vermelho, peça de vestuário que mais dá nas vistas e os identifica como grupo organizado.

À primeira vista, esse colete pode levar os transeuntes a confundi-los com Bombeiros, embora depois de alguma conversa eles se identifiquem como “veteranos de guerra”, conforme também é possível ler no colete.

Seja porque se podem confundir com bombeiros, instituição da qual toda a gente gosta, acarinha e tenta ajudar, seja porque os “veteranos de guerra” foram combatentes que muito deram pela pátria (cerca de dez mil a própria vida), para, depois do seu regresso, terem sido quase completa-mente esquecidos pelos poderes públicos, a verdade é que a população portuguesa é muito sensível a tais causas ou similares e tenta quase sem-pre ajudar, quantas vezes dando o que tanta falta lhe faz, por pequena que seja a “esmola”.

No entanto, ao observarmos melhor estes “pedintes de colete verme-lho”, duvidamos que, pelo menos alguns tenham, sequer, idade para terem andado na guerra!...

Entretanto, tanto quanto sabemos, além da Liga dos Combatentes, existem mais cinco ou seis associações de combatentes, entre elas, uma que tem na sua designação as palavras “veteranos de guerra”, sendo que esta será, em termos de associados, a segunda maior, depois da LC, pois informa ter, além da sua sede numa cidade do Norte do País, mais 16 delegações e 46.500 sócios espalhados pelo território nacional.

Ora, será possível que uma instituição de tal grandeza necessite de man-ter periodicamente na rua, cremos que um pouco por todo o País, grupos de indivíduos a fazer peditórios, como já ocorreu, este ano, pelo menos três vezes na Batalha e outras tantas em Alcobaça e em Leiria?

Por outro lado, como é possível que tantos “veteranos de guerra”, se de facto são verdadeiros “veteranos de guerra”, se sujeitem a andar de mão estendida pelas ruas?

Apesar da nossa incredulidade, tal é capaz de ser verdade, porque, en-tretanto, nos chegou a seguinte explicação: a tal associação de “veteranos de guerra” terá estabelecido acordos com uma ou mais “firmas” da “espe-cialidade” e são homens arregimentados por tais “empresas” que andarão a fazer os peditórios por aí, cabendo a maior parte do “bolo” a estas e uma percentagem bastante mais pequena à associação.

E uma última interrogação: como é que as “partes interessadas” fazem a divisão do “bolo”, se os “pedintes” não transportam consigo, pelo menos de forma visível, quaisquer recipientes invioláveis, como, por exemplo, acon-tece nos peditórios para a Cáritas, para a Liga contra o Cancro, etc.?

Resumindo, o que sabemos é que os Bombeiros não gostam de ser con-fundidos com estes indivíduos, o mesmo acontecendo com os verdadeiros Combatentes, incluindo os da Batalha, que já foram seriamente lesados por esta confusão, restando saber se intencional ou não…

Portanto, caros batalhenses, quando forem abordados por estas pessoas para as ajudarem, não vos restem dúvidas de que essa ajuda não é para os Bombeiros, nem para os COMBATENTES DA BATALHA!

pub

•WWW.JORNALDAGOLPILHEIRA.COM•JGOLPILHEIRA.BLOGSPOT.COM•TWITTER.COM/JGOLPILHEIRA

t ambém na i n t e r ne t

Tel. 244 765 183 • Rua do Outeirinho • GOLPILHEIRA

CAFÉ FIDALGOUm espaço renovado...

para si!

Page 19: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

19Outubro de 2011 [15 anos] Jornal da Golpilheira . temas .

Ana Maria HenriquesEnfermeira

. saúde .

Exames todos os dias úteisProtocolos com

Serviço Nacional de Saúdee outros sub-sistemas de saúde

� Faça já a sua marcação!

Centro Hospitalar Nossa Senhora da ConceiçãoRua Principal, 26 I Brancas I 2440-090 Batalha

T. 244 769 430 | F. 244 769 439

NOVOS EQUIPAMENTOSE NOVA EQUIPA DERADIOLOGIA

www.misericordiabatalha.com

CENTRO HOSPITALAR Nª SRª DA CONCEIÇÃO

pub

Direcção Clínica: Dr.ª ANA FREITAS

CLÍNICA DENTÁRIA E OSTEOPÁTICA DA BATALHA

Acordos: SSCGD, SAMS, Multicare, Advance Care, Associados do Montepio, WDA e outros

Contactos: 911 089 187 • 964 108 979R. dos Bombeiros Voluntários, Loja D - BATALHA

CONSULTASde Segunda-Feira a Sábado

• Medicina Dentária Geral• Osteopatia• Terapia da Fala

• Acunpuntura Médica, Estética e Tratamento da Dor

• Psicoterapia e Hipnose Clinica• Psicologia de Crianças e Adolescentes

• Aulas de Preparação para o Parto

País de emigrantes?Há cerca de 20 ou 30 anos atrás, o nosso país foi pal-

co de grandes emigrações e de muitas famílias separadas por grandes distâncias. Agora, nesta altura de grandes dificuldades financeiras, será necessário encontrar novas soluções. Se uma delas é voltar à emigração, é importante manter a saúde das nossas famílias e da sociedade.

Uma família separada precisa de ser preparada e de adquirir competências para lidar com a separação, sau-dade e solidão. Na altura de ponderar a decisão, é im-portante envolver todos os membros da família no pro-cesso, para não ser uma surpresa e não correr o risco de ser interpretada como um castigo por alguns deles.

Um casal tem de estar plenamente de acordo com a separação geográfica. Com uma relação baseada na confiança, não será difícil superar as dificuldades, mas visitas frequentes ajudam a restabelecer esta confiança e o contacto diário, através do telefone ou da internet, promovem um companheirismo muito importante para esta aventura. A partilha diária de rotinas, novidades, dificuldades e conquistas promove um quotidiano fa-miliar. É importante também estabelecer um objectivo, uma meta a alcançar. Um exemplo pode ser regressar depois de um ano, acabar algum estudo ou, por outro lado, preparar a chegada de outro.

Quando a família separada já inclui filhos, o funda-mental é que eles entendam a necessidade desta divisão, percebam que é temporário e que o contacto se mantém, informando-os também das actividades e quotidianos no outro país. Esta também pode ser uma oportunidade de ouro para a criança, pois pode conhecer outro país e cultura de um modo mais profundo e, com uma grande organização, pode passar um ano escolar numa escola estrangeira.

A nossa história tem muitos exemplos de casos bem sucedidos, por isso, não pode ser desprezado o conheci-mento adquirido por toda uma geração anterior. Com os novos meios de comunicação e transporte, a distância será muito mais facilmente encurtada e a família conse-guirá partilhar e conviver, ultrapassando as dificuldades, desacordos e até mesmo fusos horários diferentes.

Em tempos como este, o povo português, que sempre foi capaz de se aventurar e descobrir novas terras, que está espalhado por todo o mundo e que mantém cos-tumes e tradições muito características, vai ultrapassar também esta nova "aventura", mantendo as bases fami-liares que tanto nos caracterizam.

Pedro JerónimoObservatório

de Ciberjornalismo

. jornalismo .

Seminário de Leiria acolhe Congresso da AICDesafios à imprensa regional ede inspiração cristã em análise

“Reinventar/Fechar Jornais” é o mote para o debate, que reunirá, nos dias 11 e 12 de Novembro, no Seminá-rio Diocesano de Leira, directores, editores, jornalistas e investigadores. Trata-se do 8.º Congresso da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC), que conta com o apoio do jornal O Mensageiro.

No encerramento do último congresso, em 2008, D. Manuel Clemente, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, dizia que se apresentavam à imprensa de inspiração cristã dois desafios: económico e tecnológico. Três anos volvidos, com os avanços da crise e das novas plataformas digitais e móveis, os membros da AIC voltam a reunir-se para reflectir e actuar.

Para a AIC, este será um congresso determinante, que "irá focar os problemas que tanto tem afectado a imprensa regional, obrigando muitas publicações a en-cerrar". Apresenta-se, pois, a necessidade de rever as for-mas de actuação e encarar a "reinvenção" das diferentes publicações, que vão dos jornais às revistas, passando por boletins paroquiais ou diocesanos.

A primeira parte do congresso, dia 11, às 10h15, será dedicada às "Análises", por Alexandre Manuel, jornalista e professor universitário, Pedro Jerónimo, do Observatório do Ciberjornalismo, e Luís Miguel Fer-raz, chefe-de-redacção de O Mensageiro. Seguir-se-ão os "Testemunhos" dos jornais Reconquista e Folha do Domingo, às 12h15, e ao debate das "Realidades", às 14h30. O primeiro dia terminará com uma tarde e noite culturais, em Leiria e na Batalha.

O segundo dia, 12, começa com a conferência "Po-tencialidades", às 09h30, pelo cónego João Aguiar, presi-dente do conselho de administração da Rádio Renascen-ça, prosseguindo-se com as "Perspectivas", às 11h15, e os "Rumos", às 15h00, num painel com António Granado, jornalista e professor universitário, Alexandra Serôdio, jornalista, e os padres Nuno Rosário Fernandes, do De-partamento da Comunicação do Patriarcado de Lisboa, e Tony Neves, da Missão Press. O congresso terminará com uma intervenção de D. João Lavrador, Bispo auxiliar do Porto, e a leitura das conclusões, pelas 17h00.

O tema é pertinente para todos os que trabalham e se interessam pela comunicação social.

Mais informação em: http://caiic2011.wordpress.com

divulgação

CENTRO REGIONALDE SANGUE DE COIMBRA

COLHEITAS DE SANGUE

Centro Recreativo da Golpilheira6 de Novembro de 2011

09h00 - 13h00

Salão Paroquial da Azóia1 de Dezembro de 2011

09h00 - 13h00

Page 20: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

[15 anos] Outubro de 2011

Jornal da Golpilheira20 . sugestões de leitura .

Colecção BIS da LeyaEstes são mais quatro novos volumes da BIS, da Leya, a colecção de livros de pequeno formato que integra os grandes títulos clás-sicos e contemporâneos da literatura nacional e mundial, livros de leitura recomendada e best-sellers de autores portugueses e estrangeiros, disponíveis em livrarias, supermercados e outros pontos de venda por todo o país, com preços acessíveis a todas as bolsas. Uma colecção que, em 2010, editou 87 títulos e foi líder de mercado no seu segmento. Apresentamos aqui uma breve descrição de cada um, podendo os leitores conhecer toda a colecção no blog: www.bisleya.blogs.sapo.pt.

Memóriade ElefanteAntónio Lobo AntunesPrimeiro romance de António Lobo Antunes, publicado em 1979. Cla-ramente autobiográfico, a obra desenrola-se num único dia. Regressando de Angola e separado da mulher e das filhas, o pro-tagonista revela ao longo da narrativa a sua grande mágoa e conflitos em relação à separação e as marcas que lhe deixaram a guerra em Angola.

O Político XLuís FerreiraChiado EditoraAo ler este livro, poderá reflectir sobre a actividade dos políticos em Portugal e no mundo actual; a ligação obscura e intencional entre os políticos e determina-dos grupos económicos e finan-ceiros; as medidas repressivas que impõem com o objectivo de esmagar as populações e o tremendo sofrimento que impõem à maior parte das pessoas. Em pano de fundo, a história de dois políticos megalómanos em luta pelo controlo de tudo e de todos. Um governa a ilha Marinha, onde é venerado como herói. Outro governa a república de Miranda, a que pertence aquela ilha, e que, no confronto, lhe corta drasticamente o finan-ciamento. A desconfiança en-tre os dois acaba por prejudicar gravemente as populações de ambos os territórios. Qualquer semelhança com a realidade por não ser pura coincidência…

Livrolândia– a terra dos livrosRui CarretoCoisas de LerDepois da meia-noite, sempre que não há seres humanos no interior de bibliotecas, feiras de livros, livrarias e alfarrabistas, estes espaços metamorfo-seiam-se em cidades de livros vivos, que andam em busca de um antigo continente livresco – a Livrolândia. Esta história transporta o leitor para esse mundo, fazendo o leitor pra-ticamente “sentir” e “cheirar” este universo, repleto de cidades fantásticas em papel, pergaminho e papiro, cheias de mistérios e tramas, onde vivem e interagem personagens como: “O Conde de Monte Cristo”, “Odisseia”, “O Principezinho”, “O Senhor do Anéis”, “Os Três Mosqueteiros”, “A Divina Co-média”, entre muitas outras. Com ideias muito fortes e uma linha narrativa ímpar sempre em crescendo, este livro é uma forte experiência literária sem precedentes.

O Desafio da VidaAbílio OliveiraCoisas de LerEspecialista em “suicídio”, este psicólogo social apresenta nes-te livro alguns segredos para a vida: a importância da comuni-cação connosco mesmos e com os outros, numa sociedade que parece avança sem saber bem para onde; a necessidade de nos questionarmos sobre o que nos faz mover; a urgência de olhar-mos os momentos difíceis ou dolorosos, tal como os que nos proporcionam alegria ou prazer. Na dualidade entre o que somos e o que parecemos ser, é possível encontrar algo de profundo que nos impele a descobrir para onde queremos caminhar, algo de indelével que nos une, algo de belo que nos recorda a importância de cooperar. Depois, de forma sustentada e concertada, tam-bém no respeito pela Natureza, cumpre-nos deixar cada um dos locais por onde passamos um pouco melhor do que estava antes.

Deuses ou civilizações das estrelas?António José AlvesPapiro EditoraEsta é uma perspectiva dife-rente de abordar os grandes temas da origem e composição do universo. O autor explica: “Desde a sua criação até hoje, o nosso planeta e outros do nosso sistema solar receberam visitas celestes de várias partes do Universo. Visitas que deram origem ao aparecimento de reli-giões, lendas e mitos, e até de povos que se auto classificam como visitantes da Terra. Com eles, chega também um verda-deiro conhecimento tecnológi-co que fornece aos povos da Terra a evolução de que tanto necessitavam. É minha preten-são divulgar algumas lendas, mitos e escrituras sagradas de todo o mundo que falam destes seres das estrelas como missionários da evolução da humanidade, dando exemplos de civilizações que escolheram esta Terra com o intuito de a colonizar ou permanecer nela por algum tempo”.

A Artedo InconformismoChris GuillebeauPergaminhoPara ganhar a vida não é pre-ciso deixar de viver. A Arte do Inconformismo desafia as ideias preconcebidas que temos acer-ca do trabalho e da vida e ofe-rece as ferramentas necessárias para construir uma experiência radical de satisfação pessoal e profissional. Permite descobrir como viver segundo as suas re-gras, através de formas criativas de ser auto-sustentável, como estabelecer objectivos radicais e viver e trabalhar com espírito de aventura. “Este livro apresenta ideias originais, conselhos sensatos e uma abordagem completamente inovadora do trabalho e da vida”, diz a Publishers Weekly. “Um livro altamente recomendado para todos os livres-pensadores dos nossos dias”, completa o Library Journal.

ImpérioSteven SaylorBertrand EditoraContinuando a narrativa épi-ca iniciada com o romance “Roma”, um bestseller do New York Times, Steven Saylor traça os destinos da aristocrática fa-mília Pinário, desde o reinado de Augusto ao ponto mais alto do Império Romano. “Império” está repleto de momentos dra-máticos que definiram toda uma era, incluindo o Grande Incêndio de 64 d.C., a perse-guição de Nero aos cristãos e os espantosos jogos de abertura do Coliseu. Mas o coração do romance são as escolhas e as tentações com que se depara cada geração dos Pinário. Um torna-se o brinquedo da famo-sa Messalina. Outro o amante de uma virgem Vestal. Um cai sob o feitiço de Nero, enquanto outro é arrastado para o estra-nho culto novo daqueles que se auto-intitulam cristãos.

Quero-te TantoXavier GuixPergaminhoVivemos numa sociedade marcada pela procura do amor: consideramo-nos incompletos sem ele e, quando o encon-tramos, tentamos cultivá-lo e fazemos tudo para não o perder. Vivemos para amar; mas será que sabemos amar? Quantas vezes não confundiremos o desejo com a necessidade, o carinho com a sobre-protecção, a falta com a co-dependência? Todas as relações baseadas em vínculos afectivos e no apego emocional estão sujeitas aos perigos da má interpretação e dos erros de comunicação, cujos efeitos são intensa-mente destrutivos. Este livro é um desafio a cultivar um auto-conhecimento afectivo e a desconstruir alguns dos mitos mais contraproducentes que existem acerca do amor, para criar relacionamentos equilibrados e harmoniosos, que são fonte de crescimento pessoal e não de sofrimento emocional.

Sonhar Com…Lauri Quinn LoewenbergPergaminhoNós sonhamos, durante o sono, por uma boa razão; os sonhos não são apenas ima-gens aleatórias projectadas na nossa mente em descanso. Ao sonhar, estamos na verda-de a pensar a um nível mais profundo e intuitivo do que quando estamos despertos. Estamos, de facto, a resolver problemas… mas com uma linguagem diferente. Através dos sonhos, a mente comu-nica connosco em código, oferecendo conselhos, avisos e orientações para os diversos di-lemas com que nos deparamos na vida. Neste guia prático, a conhecida analista de sonhos Lauri Loewenberg oferece as ferramentas necessárias para interpretar a linguagem dos sonhos e para usar as capaci-dades oníricas como ferramenta para resolver vários problemas do quotidiano e criar mudanças profundas na vida e nos relacio-namentos.

A rapariga que sonhavacom uma lata de gasolinae um fósforoStieg LarssonDepois de uma longa estada no es-trangeiro, Lisbeth Salander regressa à Suécia e instala-se luxuosamente numa zona nobre da cidade. Mikael Blomkvist, que tentara contactá-la durante meses, sem sucesso, de-siste e concentra-se no trabalho. À Millennium chega material para uma notícia explosiva: o jornalista Dag Svensson e a sua companheira Mia Johansson entregam na edito-ra dois documentos que provam o envolvimento de personalidades importantes numa rede de tráfico de mulheres para exploração sexual. Quando Dag e Mia são brutalmente assassinados, todos os indícios re-colhidos no local do crime apontam uma suspeita, Lisbeth Salander, e a polícia move-lhe uma implacável perseguição. Salander, que está disposta a romper de vez com o passado e a punir aqueles que a prejudicaram, tem agora de provar a sua inocência e só uma pessoa parece disposta a ajudá-la, Mikael Blomkvist que, apesar de todas as evidências, se recusa a acreditar na sua culpabilidade.

Os VersículosSatânicosSalman RushdieNa madrugada de uma manhã de Inverno, um avião explode a grande altitude sobre o Canal da Mancha. Entre o destroços em queda, duas pessoas cantam enquanto lentamente se aproximam do mar, caminham sobre as águas e sobrevivem. Gibreel e Saladin foram escolhidos (por quem?) para protagonizarem a eterna luta entre o Bem e o Mal. Na grande roda deste livro, em que o passado e o futuro se perseguem furiosamente, Salman Rushdie arrasta os leitores ao longo de uma jornada épica, feita de risos e de lágrimas, de histórias maravilhosas e espantosos rasgos de imaginação, de uma jor-nada para o mal e para o bem que habitam juntos no coração de cada mu-lher e de cada homem.

Tudo o que temoscá dentroDaniel SampaioA partir de um caso clínico real (um jovem perturbado pelo suicí-dio daquela que nem pode sequer definir como sua namorada, tão fu-gaz foi o relacionamento dos dois), Daniel Sampaio surpreende-nos com esta espantosa quase-ficção. As emoções que este belíssimo livro provoca, o leitor terá o privilégio de as descobrir-sentir à medida que se deixar envolver por estas páginas preenchidas por dois percursos fascinantes, os de Nuno e Rita, protagonistas num universo que sabemos existir, mas que nem sempre temos a coragem de enfrentar.

Page 21: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

21Outubro de 2011 [15 anos] Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura .

Alta Definição – O que dizem os teus olhosDaniel OliveiraGuerra & PazNo mês em que o programa “Alta definição” da SIC, líder de audiências, comemora dois anos, o apresentador Daniel Oliveira reúne em livro 20 testemunhos intimistas de algumas das mais queridas figuras do público português. “Alta Definição – O que dizem os teus olhos” recupera em forma de texto o conceito do próprio programa. “O Alta Definição é um programa de televisão que resulta de uma entrevista com uma persona-lidade pública. Ponto. E é isto. Será? Isto é o que se vê. Mas o que os olhos vêem é capaz de dizer mais sobre o formato do que as respostas e perguntas que estão à vista de todos”, resume o autor desde novo li-vro, com a chancela da Guerra & Paz, para a colecção “Clube do Livro SIC”.

Livro Perigosopara RapazesConn e Hal IgguldenGuerra & Paz«Não se preocupem com a genialidade, nem se preocu-pem por não serem espertos. Acreditem sobretudo no tra-balho árduo, na perseverança e determinação. O melhor lema é: não refiles», este é apenas um dos conselhos presentes nesta obra, o livro perfeito para todos os rapazes dos 8 aos 80. Best-seller mundial e um sucesso em Portugal, é uma divertida e bri-lhante enciclopédia que ensina os rapazes a serem rapazes e a redescobrirem o prazer físico da brincadeira: construir uma casa na árvore, fazer o melhor avião de papel do mundo, etc. Mas é também um extraordi-nário conselheiro sobre o que são, o que querem e com que sonham as raparigas. São 288 páginas de curiosidades, com partes lúdicas e históricas e experiências que pode vir a realizar independentemente da idade.

O Pai da ChuvaLily KingGuerra & PazNos anos 60, Daley, uma crian-ça de 11 anos, tenta conciliar dois mundos em conflito: o da mãe, uma mulher liberal e socialmente comprometida e o do pai, Gardiner Amory, um ho-mem conservador e decadente, com os dias marcados pelo ál-cool. A mãe decide separa-se, Gardiner revela-se e a criança vê-se obrigada a escolher en-tre o amor do pai e a própria sobrevivência. Daley cresce e consegue criar a sua própria vida, em tudo diferente da vida do pai até ao dia em que ele bate no fundo e ela tenta aju-dá-lo, arriscando perder tudo o que conseguiu até mesmo o amor da vida dela, Jonathan. Para Oprah, a obra de Lily King é «um romance luminoso», e já foi aclamado o melhor livro do mês da Amazon em Julho de 2010.

Conspiração 365- OutubroGabrielle LordContrapontoCallum já tem menos de 100 dias. Ouve-se um tiro enquan-to Cal se esconde dos seus perseguidores – dois velhos caçadores de prémios e o seu cão selvagem, Sniffer. O hostil deserto parece determinado a ser o lugar de descanso de Cal. Terá Kelvin poupado a vida do jovem para nada? De regresso à cidade, surge um desafio difícil de cumprir. Para chegar ao cofre de Oriana no Zürich Bank, Cal e Boges precisam de copiar na perfeição a impressão digital dela… e ainda roubar-lhe a senha. Será que isto a vai levar a fazer uma aliança letal com Sligo? Nesse caso, os inimigos de Cal vão duplicar o seu poder, destruindo qualquer réstia de esperança de que o jovem se salve. O relógio não para. Cada segundo pode ser o último.

Detesto As Pessoas!Jonathan LittmanMarc HershonGestão PlusLiberte-se dos palermas opressivos e traiçoeiros dos seus colegas. Quer se trabalhe numa empresa com 10, 100 ou 1000 pessoas, todos já parti-lhámos espaço e tempo com colegas insuportáveis. Este livro apresenta a tipologia dos colegas infernais – desde o Mi-nutinhos («dás-me só um mi-nutinho?» e roubam-nos meia hora com perguntas inúteis), ao Folha de Cálculo (o tipo que não consegue pensar em nada que não esteja calculado, planeado e tabelado), ao Sinal Stop («isso não vai resultar» é a sua frase-chave) –, apresen-tando estratégias específicas para lidar com cada um deles e conseguir manter a produti-vidade. Mas o grande desafio deste livro é outro, os autores encorajam-nos a ser solistas, ou seja, a «trabalhar a solo», optimizando a criatividade e capacidade de inovação.

A Raiz do Ódio Anne HoltContrapontoOslo, numa fria tarde de De-zembro. Uma criança descalça anda perdida pelas ruas e está prestes a ser atropelada por um eléctrico, quando, no último momento, é salva por um desconhecido que surge do nada. Pouco depois, sus-surra à sua mãe, a criminalista Inger Johanne Vik, ainda mal refeita do susto: «A senhora estava morta…». A partir daí, Johanne e a sua família vêem-se envolvidas na investigação de estranhos homicídios. Em Ber-gen, é assassinada a episcopisa local e o marido de Johanne, o detetive Yngvar Adam Stubø, é chamado a fazer parte da in-vestigação. Em Oslo, sucede-se uma série de mortes de natu-reza diversa. Aparentemente, nenhum destes crimes tem ligação entre si, mas Johanne Vik acabará por descobrir que não é bem assim…

Tudo sobre a dor Neville ShoneArte Plural EdiçõesInúmeras pessoas sofrem com a dor física. Seja qual for a causa, mesmo que não diagnosticada, é possível encontrar algum alí-vio. A dor pode limitar cada um de nós, conduzindo à depressão ou ao desespero, impedindo-nos de viver a vida plenamente, sempre em busca de uma cura milagrosa. Mas não tem de ser assim; basta aprender a desenvolver a sua força, a recuperar a mobilidade e a controlar a sua dor. Este é um guia prático para recuperar o controlo sobre a sua vida, su-perando a dor. Nestas páginas é-lhe explicado o que é a dor e como aprender a controlá-la, através de hábitos saudáveis, entre os quais se inclui a prá-tica de exercícios específicos e uma alimentação adequada. Passo a passo, pode ultrapassar os seus receios, desenvolver a sua auto-estima e levar uma vida mais activa.

O Desenvolvimentoda CriançaDesmond MorrisArte Plural EdiçõesEsta obra explora o mundo das crianças dos 2 aos 5 anos, des-de que dão os primeiros passos até que começam a trilhar a longa estrada da independên-cia, uma fase em que a sua capacidade de aprendizagem e puro entusiasmo são ímpares. Os padrões de crescimento, o comportamento social e emo-cional, e as capacidades físicas e cognitivas específicos de cada um dos diferentes estádios etá-rios encontram-se organizados por perfis através de práticos desdobráveis. A interpretação dos gestos e da linguagem corporal ajudam a compreen-der melhor a personalidade e aquilo que as crianças estão a pensar e a sentir. Ilustrados com fotografias, que capam as ações típicas e as reações às experiências do dia-a-dia, este livro ajuda a descobrir o maravilhoso mundo de se ser criança.

Vampire Academy – Promessa de sangueRichelle Mead ContrapontoA vida de Rose Hathaway nunca mais será a mesma… O recente ataque à Academia São Vladimir devastou por completo o mundo dos Moroi. Muitos morreram e os poucos que foram levados com vida pelos Strigoi esperam um destino ainda pior… Porém, apenas uma vítima importa: Dimitri Belikov. Rose vai ter de escolher entre cumprir a sua promessa e proteger Lissa – a sua melhor amiga e a última das princesas Dragomir – ou aban-donar a Academia e dar caça ao homem que ama. Deverá Rose ir até ao fim do mundo para encontrar Dimitri e cumprir a promessa que ele lhe suplicou que fizesse? Terá ela força para destruir Dimitri ou irá sacrifi-car-se pela oportunidade de um amor eterno?

Na Biblioteca Municipal

Hora da ContoA iniciativa “Hora do Conto” vai

recomeçar na Biblioteca Municipal e promete continuar a encantar os mais novos, com a dramatização de uma história infantil e uma oficina temática. Esta actividade decorre nos primeiros e segundos sábados de cada mês, numa sessão dirigida a pais e filhos. Tendo como objectivo pro-mover os hábitos de leitura, a “Hora do Conto” aposta nas capacidades de interacção do texto e do cenário, um Barco Pirata e toda a sua envolvência.

Sempre às 16h00, em Novembro as sessões ocorrerão nos dias 5 e 12 e em Dezembro nos dias 3 e 10. Têm uma duração aproximada de uma hora e meia e cada criança deverá estar acompanhada por um adulto. As histórias a dramatizar serão as seguintes: “O cuquedo” de Clara Cunha, “O alfabeto trapalhão” de Lurdes Breda, “Quero dormir, carneiros traquinas!” de Alison Ritchie e “O médico do mar” de Leo Timmers.

As inscrições devem ser efectuadas através do email [email protected] ou pelo telefone 244769871.

Pelo território do Concelho

Biblioteca ItineranteA Biblioteca Itinerante da Batalha vai continuar a percorrer o Concelho, em horários

nocturnos, de forma a fazer chegar o empréstimo de livros, CD e DVD a novos leitores. Associações culturais e recreativas, instituições de solidariedade social, centros de saúde, fábricas e juntas de freguesia constituem os novos locais de paragem da viatura que, de forma gratuita, disponibiliza livros, revistas, material multimédia e ainda o acesso à Internet. Para mais informações sobre os novos percursos e novos horários, consulte em http://biblioteca.cm-batalha.pt.

DR

Page 22: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

[15 anos] Outubro de 2011

Jornal da Golpilheira22 . diversas .

PELAREGIÃO

. obituário .Agradecimento

Maria de Lurdes Silva CapitãoN. 13-06-1936F. 26-10-2011Brancas – Batalha

Seu marido Joaquim Cerejo Matias, filhos José António, Maria Cecília e Paulo Silva Matias, noras, genro, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pes-soalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhe-cida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todas as pessoas que acompanharam a sua que-rida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. Por tudo e a todos, bem-hajam.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, Lda. - Batalha

. mãosnamassa

Sofia Ferraz

Ingredientes:1 lombo de porco ou vaca com cerca de 1Kg 500g de castanhas (congelas)500g de batatas 4 dentes de alho 1 colher de sopa de massa de pimentão 2 folhas de louro 1 copo de vinho branco 1⁄4 de um cubo de caldo de carneSumo de 1 limão Sal, piripiri, azeite e manteiga q.b.

PreparaçãoColoque o lombo num tabuleiro de ir ao forno. Misture os alhos picados, a massa de pimentão, o caldo de carne o louro, o piripiri, algum azeite, o sumo de limão e o sal (uma vez que a massa de pimentão e o caldo de carne já têm sal deve colocar-se menos sal). Barre o lombo com este preparado e deixe marinar durante 2 hora. Regue o lombo com o vinho. Disponha, em volta do lombo. as batatas cortadas aos cubos e mexa de forma a envolve-las com parte do molho que se acumula no fundo do tabuleiro. Por cima do lombo e das batatas coloque uns pedacinhos de manteiga. Leve ao forno a 180º. Vá re-gando com o próprio molho e caso necessário acrescente um pouco de água. Quando o lombo estiver a meio da cozedura, acrescente as castanhas, mexa e deixe acabar de assar. Corte o lombo em fatias finas. Sirva acompa-nhado com verdura cozida. Bom Apetite!

Lombo de assado com castanhas

. poesia .

Campanha de solidariedadeDesde Janeiro de 2006, enviámos o total de 4270 euros.Este mês recebemos: Vítor Martins - 100 euros.

Colabore! • CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA • António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

Pão para as crianças do padre João

Agência Funerária Santos & Matias, L.da

Brancas (Residência e Armazém) – ' 244 765764 Batalha (Escritório) - ' 244 768685

[email protected] • 96 702 7733

S E R V I Ç O S F Ú N E B R E S

pub

Quem nos vêQuem me não viuJá me não vê…

Há momentos únicosQue guardamos para nós…Há momentos únicosQue partilhamos com os outros…

Mas há momentos…Quem não os viuJá os não vê…

Sentem-se…Miguel Portela, in Quem Sabe?!...

O rirO rir dá saúdeO rir faz crescerO rir dá alegriaO rir faz conviver.

O rir dá força para viverO rir faz a uniãoO rir tira as mágoasO rir ajuda o coração.

O rir faz bem aos pulmõesO rir tem significadoO rir faz cantarO rir faz esquecer o passado

O rir faz palpitar o coraçãoO rir ajuda a passar dorO rir dá alegria às criançasO rir faz a paz e o amor.

O rir com satisfaçãoDá forças para trabalharO rir faz bem ao organismoO rir ajuda-nos a andar.

O rir é meia curaO rir ao cérebro faz bemO rir faz bem a toda a genteRir: esta palavra ciência tem.

Cremilde Monteiro

Pátria(- Ninguém ama a sua Pátria por ser grande Mas sim por ser sua!

António Botto, em “As Canções”)Quero à minha Pátriasobre todas as coisas temporais.É um amor entranhado,subconsciente,sendo talvez a sua razão (aparente)ser só a minha Pátriae nada mais.

José Travaços Santos

Exposição em AlvaiázerePintura de Margarida Herdade Lucas

Foi inaugurada no passado dia 4 de Outubro, na Biblioteca Municipal de Alvaiázere, uma exposição de pintura de Mar-garida Herdade Lucas, subordinada ao tema “Em tom de Lua maior”, que estará patente até ao dia 25 de Novembro.

A pintora é licenciada em História e tem-se dedicado tam-bém à investigação nas áreas da História e História de Arte. Para além de desenhar e pintar desde a infância, sempre se dedicou à poesia e à música, sendo co-autora com Miguel Portela de vários livros e de diversas exposições itinerantes. Fez ainda pesquisa em música, literatura e etnografia locais e realizou e participou em espectáculos de teatro e de música desde 1993.

Entre algumas dezenas de convidados, a cerimónia de inauguração contou com a presença do vereador da cultura da Câmara de Alvaiázere, Agostinho Gomes, cabendo a Miguel Portela a apresentação da temática “Arte é vida”, numa viagem pela história, pela arte e pela vida.

Na sua intervenção, Margarida reiterou que a mensagem transmitida por uma obra de arte, qualquer que seja, tem a enor-me capacidade de nos abrir horizontes e provocar interpretações diversas. “A arte dilata os nossos sentidos para além daquilo que ouvimos ou tocamos, vemos ou saboreamos, iniciando-nos numa viagem por caminhos muitas vezes desconhecidos”.

A noite foi ainda animada pelo grupo Vanda Santos Acús-tico que ditou as notas musicais num ambiente tranquilo e adequado para apreciar os quadros expostos.

Tratou-se, pois, de um momento especial em que as paletas de cores se entreteceram com as restantes manifestações ar-tísticas a convidar para uma incursão ao mundo fantástico da imaginação e dos locais retratados em cada tela.

Estreia oficial nas Chãs“Farratuga”, novo projecto musical

Apresentam-se como “um grupo de estudantes de música que decidiu abraçar um projecto musical dedicado quase em ex-clusivo à música portuguesa, de uma forma original e divertida”. O seu nome é “Farratuga”, uma fanfarra que faz da versatilidade a sua imagem de marca, podendo actuar em diversos contex-tos, como animação de rua, concertos, casamentos, comícios, festivais, festas populares, arraias, aniversários, etc.

Apesar de terem feito já alguns concertos, o primeiro dos quais no dia 2 de Outubro, no GRAJ Touria, vão oficializar a sua estreia no próximo dia 19 de Novembro, pelas 21h30, no auditório das Chãs.

DR

Page 23: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

23Outubro de 2011 [15 anos] Jornal da Golpilheira . útil . lazer .

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96Contribuinte . 501 101 829Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <[email protected]>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <[email protected]>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazClube de Jornalismo do CRG . Ana Rito, Anabela Lopes, André Rosa, Ângela Susano, Carlos Meneses, Catarina Bagagem, Cristina Agostinho, David Lucas, Joana Valério, Nuno Rosa, Vanessa Silva.Outros colaboradores . Ana Vala, Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carva-lho (secretária), Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publi-cidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia.Propriedade/Editor .Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Manuel Carreira Almeida RitoSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 GolpilheiraTel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraImpressão . Empresa Diário do Minho, LdaTel. 253303170. - Fax. 253303171Tiragem desta edição . 1500 exemplaresFechada a 30 de Outubro de 2011

www.jornaldagolpilheira.comBlog: http://jgolpilheira.blogspot.comTwitter: http://twitter.com/jgolpilheiraEmail: [email protected]

. fotos do mês. LMF

Cultural, tás a ver?!

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas 244 769 430Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Agrupamento Escolas Batalha 244 769 290Segurança Social (Geral) 808 266 266Conservatória R. C. P. C. Batalha 244 764 120Finanças da Batalha 244 765 167Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 101Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870Museu Comunidade Concelhia Batalha 244 769 878Mosteiro de Santa Maria da Vitória 244 765 497EDP - Avarias (24 horas) 800 506 506Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Ora aí estámais umaSemanaCultural!

Ficha Técnica

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 8 eurosEuropa: 12 euros

Resto Mundo: 15 euros

. pas

sate

mp

o .

Sudo

ku 24

(Dific

uldad

e: mé

dia)

Solu

ções

do Su

doku

24

4 6 75 1

9 6 1 47 9 1

1 4 5 38 1 9

5 2 3 43 4

2 7 5

451962837

732548169

896731452

327896514

169425783

584317926

675289341

913654278

248173695

Festa até ao rapar dos tachos!Bem podemos dizer que as festas da nossa terra não são acontecimentos, são um “estado de espírito”. É, por isso, normal encerrar em Outubro uma festa de Agosto. Haja comida e bebida, haja música e alegria, e a festa faz-se. Neste caso, fez-se. E com direito a alguns apanhados para a colecção de cromos (havia mais, mas não cabem todos: vejam na net). A última imagem é esclarecedora: com este convívio limparam-se as sobras todas, comida, bebida, tudo! Belo trabalho, meninas da fritada!E pronto, está encerrada a festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de 2011. Para o ano haverá mais, se Ele quiser! (E todos ajudarmos...)

... e um almoço à borla para nós, euma noite de copofonia no S. Martinho, e um cinema para os putos e mais um almocinho barato de sopa da pedra?

Exactamente! E que também tem a apresentação de um livro, um colóquio sobre Saúde, umdebate sobre o estado da Nação, uma acçãode esclarecimento da GNR sobre segurança...

Coluna em parceria com a associação Cap Magellan. Segurança rodoviária .

Ah! Aquela cena que tem umdesfile de moda e mais umasfestas à anos 80...

Page 24: 1110 Jornal da Golpilheira Outubro 2011

. divulgação . Jornal da Golpilheira24

18ª SEMANA CULTURAL DA GOLPILHEIRA

5 a 13 de Novembro de 2011

Dia 5 • Sábado21h30 Moda Golpilheira 2011

Fátima Cruz Criações

23h30 Festa Anos 80Dança pela noite dentro,com o DJ André “A Karaoke”e a música dos anos “loucos”

Dia 6 • Domingo13h00 Almoço +60Oferecido aos maiores de 60 anoscom homenagem a Artur Agostinho

15h00 AnimaçãoGrupo de ginástica geriátrica do CRG

15h30 Apresentação do livro“A Estrada da Vida” de Cremilde Monteiro

Dia 7 • Segunda-feira19h00 Rastreios gratuitos

Glicemia, colesterol, diabetes

21h00 Colóquio“Medicação na Terceira Idade”Dr. José Leite, director clínico do CHNSC

Dia 8 • Terça-feira21h00 Debate Austeridade:

que fazer deste Estado?•José Ribeiro e Castro (Deputado CDS-PP)•Paulo Batista Santos (Deputado PSD)•José Ribeiro Vieira (Presidente da NERLEI)•António Lucas (Presidente da Câmara da Batalha)Moderador: João Paulo Leonardo (Director da Invest)

Dia 9 • Quarta-feira21h00 Acção de esclarecimento“Segurança dos Idosos”Uma equipa da GNR da Batalhaapresenta medidas de prevençãoe cuidados de segurança, especialmente dedicados à terceira idade

Dia 11 • Sexta-feira21h00 Arraial Popularde S. Martinho na CividadeCastanhada, petiscos e boa pinga,com animação do rancho folclórico“As Lavadeiras do Vale do Lena”,no largo de S. Leonardo, na Cividade

Dia 12 • Sábado17h00 3.º TT Nocturno

“Anjos sobre rodas”Passeio, jantar e trial na Canoeira

20h30 Cinema infantil No CRG, filme e surpresas para os mais novos...

Dia 13 • Domingo09h30 Missa (pelos sócios do CRG)

10h45 Passeio Pedestre “Golpilheira em Movimento”

13h00 Almoço “Sopa da Pedra”Segue-se tarde recreativa e jogos tradicionais

APOIOS

[15 anos] Outubro de 2011

Dia 10 • Quinta-feira21h00 Convívio online

Golpilheira no

Traz o portátil e vem partilhar a tua actividade nas redes sociais. Se estás longe, “liga-te” à Golpilheira nesta noite!

Uma parceria Jornal da Golpilheira / Revista Invest