1012 jornal da golpilheira dezembro 2010

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PUB Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB DE00752009SNC|GSCCS ECONOMY DR Preço 0,70 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 396 [email protected] Pág. 8 | Conferências Vicentinas A solidariedade está activa na nossa paróquia ...uma boa prenda! Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XV | Edição 163 | Dezembro de 2010 P. 3 | Mensagem P. 4 | Voz de vós P. 5 e 6 | Festas P. 7 | Presépios P. 24 | Ementas P. 25 | Humor P. 26 | Infantil Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected] Petro FM Também com venda de Rações para animais Desconto 5 CENT/LITRO! em todos os combustíveis --------------------- HORÁRIO 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- BOAS FESTAS! Santo Natal e Bom Ano Novo Cristal Atrium, Lj 18 Tel. 244 502 981 C.C. Rino & Rino, Lj 3 Tel. 244 767 897 Av. M. Pombal, Lt3 - R/cE Tel. 244 813 358 R. Filipa de Lencastre, 5-A Tel. 917 889 579 NOVO ESPAÇO Feliz Natal e Óptimo Ano Novo À venda no CENTRO RECREATIVO Veja mais nas pág. 22 e 23 Um livro... NATAL Feliz Desejamos a todos os leitores Santo Natal e Feliz Ano 2011 Pág. 9 | Carlos Monteiro é provedor Festa no dia da Misericórdia da Batalha Pág. 12 a 14 | 1.ª fase de obras feita Seminário será mais “coração” da Diocese Pág. 17 | Mensagem aos sócios Presidente fala do passado, presente e futuro do CRG Pág. 18 | Golpilheirense regista sucesso na prova 24 Horas TT de Fronteira Cesário Santos foi ao pódio

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Edição de Dezembro de 2010 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Page 1: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

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Nº DE27042006MPC

Caixa da Batalha

O Banco da (nossa) terra.

CA Seguros | CA Consult | CA Gest

R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHATel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

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DE00752009SNC|GSCCSECONOMY

DR

Preço 0,70 € (IVA inc.)

Jornal da GolpilheiraEstrada do Baçairo, 8562440-234 GOLPILHEIRA

Tel. 965 022 333Fax 244 766 [email protected]

Pág. 8 | Conferências Vicentinas

A solidariedade está activa nanossa paróquia

...uma boa prenda!

Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XV | Edição 163 | Dezembro de 2010

P. 3 | MensagemP. 4 | Voz de vós

P. 5 e 6 | FestasP. 7 | Presépios

P. 24 | EmentasP. 25 | HumorP. 26 | Infantil

Rua Forno da Telha, 1385 • Quinta do Retiro • Barreira • 2410-251 LEIRIATlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected]

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Também com venda deRações para animais

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---------------------HORÁRIO07h30 às 22h00---------------------Combustíveis---------------------Lubrificantes---------------------Produtos Auto----------------------Gás (BP/REPSOL/GALP)---------------------Lavagem/Aspiração---------------------- BOAS FESTAS! Santo Natal e Bom Ano Novo

Cristal Atrium, Lj 18Tel. 244 502 981

C.C. Rino & Rino, Lj 3Tel. 244 767 897

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R. Filipa de Lencastre, 5-ATel. 917 889 579

NOVOESPAÇO

Feliz Natal e Óptimo Ano Novo

À venda noCENTRO RECREATIVO

Veja maisnas pág.22 e 23

Um livro...

NATALFeliz

Desejamos a todos os leitores Santo Natal e Feliz Ano 2011Pág. 9 | Carlos Monteiro é provedor

Festa no dia da Misericórdiada Batalha

Pág. 12 a 14 | 1.ª fase de obras feita

Seminário será mais “coração” da Diocese

Pág. 17 | Mensagem aos sócios

Presidente fala do passado, presente e futuro do CRG

Pág. 18 | Golpilheirenseregista sucesso na prova24 Horas TT de Fronteira

Cesário Santos foi ao pódio

Page 2: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

Jornal da Golpilheira2 . pub .Dezembro de 2010

FESTAS FELIZESsó dependem de si...

Comércio e Indústriade Vestuário

Desejamos aos nossosclientes e amigos

um Santo Natale um novo ano

2011 muito feliz!

Confecção em:S. Bento - Cividade

2440-232 GolpilheiraTel. 244 768 251

Onde mora a moda feminina!

VISITE-NOSNa Célula B - Batalha

Num novo espaço... mais amplo, mais luminosoe mais moderno, para o servir

com a qualidade de sempre!

Page 3: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

3Dezembro de 2010Jornal da Golpilheira . natal . mensagem .

1. O Natal "amigo do homem" O Natal é "amigo do homem",

cantava Santo Efrém, um Padre da antiga Igreja do Oriente. Compara-va-o a Jesus: "O Natal volta cada ano através dos tempos; envelhe-ce com os idosos e renova-se com o Menino que nasceu... Sabe que a natureza não poderia prescindir dele. Como tu, Jesus, ele vem em auxílio dos homens em perigo. O mundo inteiro, ó Senhor, tem sede do dia do teu nascimento. Seja pois também este ano semelhante a ti: traga a paz entre o céu e a terra".

O Natal, amigo do homem, é portador duma mensagem única de amizade. As primeiras palavras do evangelho de S. João concentram a grandeza e a ternura do Natal cris-tão: "O Verbo (Palavra) fez-se car-ne e veio habitar no meio de nós" (1, 14). Sim, em Jesus temos a Pa-lavra e a Presença de Deus, amigo dos homens.

O nosso Deus vem até nós com a sua ternura, deseja encontrar-nos e visitar-nos, não nos deixa sós, não nos abandona, como um pai e uma mãe não deixam de seguir os próprios filhos no seu caminho de crescimento. Ele vem trazer às pessoas, às famílias e aos povos o

dom de uma nova fraternidade, da concórdia e da paz. Vem acender nos corações a luz de uma nova hu-manidade, a luz da compaixão pelos pobres, pelos pequenos e pelos que sofrem. A contemplação de Deus feito menino, pequeno ser huma-no, com rosto de ternura, faz-nos sentir um frémito de alegria que se comunica, em certa medida, a toda a sociedade.

2. Luz duma nova humanidade Celebramos o Natal de 2010

no "Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão social". Des-pedimo-nos de uma década difícil como não imaginávamos. Todos experimentamos o mal estar de uma sociedade afectada pela crise financeiro-económica, pela escas-sez do precioso bem do trabalho para todos, pela insegurança do futuro, pelo aumento da pobreza e pelo sofrimento de muitos pobres – uma sociedade psicológica, cul-tural e espiritualmente cansada, desiludida, esgotada.

O nosso mundo está desorien-tado por causa da crise do mercado que se julgou omnipotente, dos po-deres anónimos de capitais finan-ceiros que torturam e escravizam o

homem e de uma globalização que por vezes não tem alma nem rosto. Estamos perante um mundo com corpo de gigante e alma de anão! O mundo precisa de alma, de um suplemento de alma, que só pode provir de Deus.

A luz do Natal de Cristo deve ajudar-nos a ver este momento com um novo olhar de esperança, como uma oportunidade histórica para uma conversão (mudança) de mentalidade e de critérios e modos de vida, a nível pessoal, familiar, educativo, empresarial e político, sem se deixar abater pelos inevitá-veis problemas e dificuldades. Não se pode continuar a viver como dantes.

Este Natal é um convite a um estilo de vida mais sábio através de um consumo mais sóbrio e sus-tentável, a uma solidariedade de maior partilha com os necessita-dos, a uma cidadania social mais consciente e mais forte da parte de todos, a uma nova cultura política que ponha o bem comum acima dos jogos e equilíbrios do poder partidário, à colocação das neces-sidades dos mais pobres no topo das políticas económicas; em síntese, a um novo humanismo, a uma nova

cultura com fundamentos espiritu-ais e morais.

Hoje temos necessidade de dar passos corajosos para novas esco-lhas de vida e o Menino do Natal tem toda a força de Deus para que tal aconteça.

Na actual situação de emergên-cia social peço a todos que vivam o Natal com um gesto de partilha significativa com os mais necessita-dos, mesmo renunciando a deter-minadas prendas supérfluas. Neste contexto, a Conferência Episcopal instituiu um Fundo Social Solidário a favor das vítimas da crise em to-das as dioceses. Também a Caritas lançou a operação "Dez Milhões de Estrelas – um Gesto pala Paz", convidando as pessoas e as famílias a adquirirem uma vela, pelo preço de um euro, para a acenderem na noite de Natal. Cada vela constitui um sinal e o meio através do qual prestamos a nossa ajuda aos mais desamparados e desprotegidos.

A todos os diocesanos desejo um Santo Natal e um Feliz Ano de 2011, ricos de esperança em Je-sus Cristo Salvador, de fraternidade e de solidariedade.

† António Marto,Bispo de Leiria-Fátima

Mensagem de NatalA Luz duma Nova Humanidade

A Junta e a Assembleia de Freguesia desejam a todos um Santo e Feliz Natal e um 2011 cheio de prosperidade...

Aos nossos clientese amigos desejamos

Santo Natal ePróspero Ano 2011!

TintasDrogariaFerragensFerramentasMateriais de Construção

Tel. 244 766 105Telem. 919 194 756

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Page 4: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

Dezembro de 2010

Jornal da Golpilheira4 . natal . abertura .

. editorial (interactivo) .

Luís Miguel FerrazDirector

Ver em: http://youtu.be/a4ScvitJ_zs

Natal E como este tema é tão importante, não ficámos só pela Golpilheira

e fomos entrevistar algumas personalidades famosas. As perguntas fo-ram quase as mesmas:

1 – Qual é o significado do Natal para Si? 2 – Acha que a crise este ano está a afectar o Natal?3 – Qual o conselho que nos dá para uma boa festa natalícia?

. voz de vós (alternativo) .

Engenheiro Sócrates, 53 anos, Vilar de MaçadaNosso Primeiro1 – Ora bem... para mim o Natal significa que o ano está quase a acabar e precisamos de nos preparar para aplicar o novo Orçamento de Estado, que foi uma bela prenda que prepará-mos para os portugueses.2 – Eu acho que a crise está sobretudo a afec-tar-me a mim. Agora ao Natal, não sei... talvez não. Até porque o Natal é quando eu quiser.3 – O conselho que eu dou é que acreditem no pai-natal, que é muito meu amigo, e que acreditem em mim, que sou muito amigo dele. Ah! E para a festa ser mesmo, mesmo bonita, comprem muitas coisas, para estimular a eco-nomia e pagarem muitos impostos. Assim, o Menino Jesus vai gostar muitos de vocês, por-que foram uns meninos lindos!

Barack Obama, 49 anos, HonuluPresidente dos States1 – Natal is a província lá para os sides da África do Sul, descoberta by Vasco da Gama no day de Christmas de 1497. Eu achar que we nunca bombardeate essa coiso...2 – I think que lá nos África não haver desses coisos, tipo crise.3 – O meu advice é que adoptem o lema da my campanha em all mundo, para haver pás. So, quando chegarem as fridays, que vocês dizem sexta-feira, gritem very alto: "Yes, weekend"!

Pai-Natal, velhote, LapóniaVendedor de telemóveis e quinquilharia diversa1 – Ora, o Natal para mim é uma canseira. Já tenho as pernas doridas com tanta miudagem que se senta no meu colo para a fotografia nos centros comerciais. O que vale é que agora toda a gente tem aquecimento central e ar con-dicionado e já poucos têm chaminé por onde eu possa entrar... senão estava lixado.2 – A crise?! Qual crise?!3 – O conselho que eu dou é que parem de pedir telemóveis, portáteis, playstations e má-quinas de lavar e voltem a pedir as meias e as cuecas, que era um material bem mais leve de transportar e até está com promoções bem jeitosas nos chineses...

Menino Jesus, 2000 anos ou 0 dias (conforme a perspectiva), BelémNas palhinhas deitado, ou estendido (conforme o verso da musiquinha)1 – O Natal?! Qual Natal?!2 – A crise era uma coisa que havia quando eu nasci a primeira vez, que nem um quarto de jei-to me arranjaram. Agora até vejo empresários e banqueiros a chorar pela crise enquanto vão nos seus Ferraris para as casas do Algarve!3 – O meu conselho é que vão ver o que real-mente se passou. Está escrito numa colecção chamada Bíblia, nos capítulos 1 e 2 dos livros dos meus secretários Lucas e Mateus.

Por L

MF

Natal O Natal é por tradição uma época de alegria,

na qual comemoramos o nascimento de Jesus. Embora seja um feriado cristão, o Natal é ampla-mente festejado com costumes populares como troca de presentes e cartões, ceia de Natal, mú-sicas natalícias e exibição de decorações como árvores de Natal e presépios. A troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal estimu-lam inevitavelmente um aumento da actividade económica. O Natal tornou-se então um período chave de negócio para os comerciantes e para as empresas em geral. Fomos à rua saber o que pen-sam alguns dos golpilheirenses sobre o Natal.1 – Qual é o significado do Natal para Si? 2 – Acha que a crise está a afectar o Natal?3 – Este ano vai gastar em presentes mais, menos

ou igual ou ano passado?

. voz de vós .

Por J

oana

Valé

rio e

David

Luca

s

Ana Sofia Valério, 29 anos, professora

1 – É uma época de confraternização entre as famílias, de amor, ca-rinho e solidariedade.

2 – Sim, o actual poder de compra não permite grandes deva-neios.

3 – Menos, estou bastante contida nos meus gastos.

Tiago Gonçalves, 28 anos, solicitador

1 - Não tem um sig-nificado especial para mim. Contudo reconhe-ço a sua importância his-tórica, pois comemora-se o acontecimento que marcou decisivamente a evolução da humani-dade nos últimos dois mil anos.

2 - Por um lado, exis-te um clima económico pessimista. Por outro, continuo a ver os espa-ços comerciais repletos de pessoas. Estou incli-nado para concluir que o apelo consumista típico desta época é mais im-portante que o receio da crise.

3 - Vou gastar me-nos, pois considero importante fomentar a poupança, quer no seio das famílias, quer no Estado.

Filipa Silva, 26 anos, solicitadora

1 – União, família, amor.

2 – O meu verdadei-ro sentido do Natal não fica afectado.

3 – Igual.

Campanhade solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, um mis-sionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Batalha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Daqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campanha para a oferta de uma “cesta de ali-mentos”, no valor de 10 euros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome. Desde Janeiro de 2006, enviámos um total de 3560 euros = 356 cestas...Este mês recebemos 340 euros:- Vítor Martins - 100 euros (10 cestas)- Luís Miguel Ferraz - 50 euros (5 cestas)- Maria Olinda C. Pereira - 20 euros (2 cestas)- Maria Júlia Vieira - 100 euros (10 cestas)- Luís Monteiro Cruz - 20 euros (2 cestas)- Anónimo (A.M.) - 10 euros (1 cesta)- Anónimo (1) - 10 euros (1 cesta)- Anónimo (2) - 10 euros (1 cesta)- Anónimo (M.C.) - 20 euros (2 cestas)

Colabore! Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que poderá deduzir no IRS. Basta que jun-te ao donativo o seu nome, morada completa e o n.º de contribuinte.

Pão para as crianças do padre João

Campanha de Natal!Ofereça o seu dona-tivo até ao fim do ano e habilite-se a receber um destes sacos de pano, de-corados pelas crian-ças do Jardim Peri, enviados do Brasil pelo padre João. Será atribuido um número para o sorteio, por cada donativo de 10 euros (1 cesta). Em Janeiro anunciamos os vencedores!Temos 5 para sortear!

Feliz Natal!

Page 5: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

5Dezembro de 2010Jornal da Golpilheira . natal . festas .

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Os pais e professores dos meninos do jardim-de-infância e da escola do 1.º ciclo da Golpilheira junta-ram-se para uma festa de Natal conjunta, no nosso Centro Recreativo.

Pelo palco passaram todas as crianças das nos-sas escolas, com animados números de teatro, música e dança, mas também os pais deram um "ar da sua graça".

De facto, a sessão come-çou com a peça de teatro "O Natal das Profissões", repre-sentada pelos pais (eram mais mães, diga-se) do pré-escolar. Junto ao presépio, muitos representantes das várias profissões foram des-filando e oferecendo os seus saberes para organizar uma consoada "à maneira" para o Menino Jesus. Depois fo-ram os mais pequeninos a encher a noite com as suas vozes afinadas, cantando "Indo eu, indo eu a cami-nho de Belém" e "É Natal, nasceu o Bebé".

Depois, foi a vez da esco-la do 1.º ciclo. Primeiro foi a turma do professore Ma-nuel, com a canção "Glória in Excelsis Deo", depois a

turma da professora Lília, com um recital de poesia "O sonho do pai-natal", e ainda a turma da professora Maria José, com a canção "Está a nevar" e três lindos poemas: "Chorava o Menino", "Os fios brilhantes" e "O meu porquinho de loiça".

Mas ainda não era tudo. Os meninos que frequentam o ATL foram representar o jogral "Natal é amor", os alunos de Inglês da profes-sora Cátia foram mostrar os seus dotes linguísticos com as canções "Twinkle, twink-le little star" e "So this is Christmas", e os atletas do professor Pedro deram um "show" de ginástica com belas cambalhotas e muitas acrobacias.

E todos terminaram en-chendo o palco a cantar a

plenos pulmões "A todos um bom Natal"! A plenos pul-mões também, chamaram o pai-natal, e vieram dois com os sacos cheios de bonitos presentes para todos os mais pequenitos.

Por fim, pequenos e grandes foram presenteados com uma mesa recheada de doces e saborosas bebidas, que os pais tinham trazido para o lanche partilhado.

Como diziam os reis da festa, "foi uma festa alta-mente"!

Texto e fotos: LMF Festa de Natal

Escolas do Agrupamento da BatalhaComo é já tradição, a Associação de Pais do Agru-

pamento de Escolas da Batalha, com a colaboração do Agrupamento e da Câmara Municipal, organizou uma festa de Natal para todas as crianças das escolas do Concelho.

Foi no passado dia 12 de Dezembro, no pavilhão mul-tiusos da vila, numa tarde de grande animação. Entre os artistas em palco, contaram-se os Palhaços Cardinali, a magia de Lanydrack e uma animação com aves exóticas. A animação foi geral, tanto dentro do pavilhão como cá fora, onde o frio foi combatido com muitos pulos num insuflável gigante.

No final, a habitual entrega de prendas deixou a pe-quenada sorridente com os embrulhos que trazem sem-pre uma surpresa divertida. Tal como no ano passado, o Município ofereceu a cada criança um livro infantil, personalizado com uma foto da respectiva turma e uma bonita mensagem do presidente António Lucas.

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de Franclim Sousa

Festas Felizes!

Page 6: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

Dezembro de 2010

Jornal da Golpilheira6 . natal . festas .

Mais uma festa de Natal na Golpilheira aconteceu no dia 18 de Dezembro, organizada pelas Escolas de Música e Dança do Centro Recreativo. Embora espe-cialmente preparada pelos e para os alunos destas escolas, alguns dos quais vêm de zonas vizinhas, a fes-ta é dedicada também a todas as crianças da nossa freguesia, como é hábito já antigo.

A abertura foi feita pela Esco-la de Música, com os professores João e Jorge a levarem ao palco os seus alunos de cordas, teclas e precursão. Começaram com a música "We Wish You a Merry Christmas", tocada pelo colectivo das várias turmas. O mesmo gru-po fez depois várias modelações de instrumentos e vozes, tocando e cantando "Noite Feliz", "É Natal" e "Presépio de Lata".

Pelo meio, foi ao palco um gru-po de meninos de vários anos da catequese interpretar o jogral "Na-tal de Amor". A catequista Gracin-da lembrou a todos que o principal do Natal é celebrar o Menino Jesus e que ele deve ser o convidado es-pecial na noite de Natal nas nos-sas famílias. Depois, os meninos fo-ram desfilando versos sobre a paz, o amor, a solidariedade e todos os sentimentos nobres que esse Me-nino veio ensinar-nos.

Finalmente, as várias turmas da Escola de Dança, orientada pelos professores Liliana e David, executaram várias coreografias, cheias de ritmo, movimento e alegria. Desde os mais pequeni-nos, já com muita energia e de-terminação, até aos mais crescidos, detentores de uma qualidade que vai crescendo a olhos vistos, os bai-larinos conquistaram os merecidos aplausos do público que enchia o salão. E houve até uma surpresa preparada pelas alunas mais cresci-das, com uma dança coreografada por elas próprias, para oferecerem aos seus professores. A podemos dizer que foi criativa e muito bem executada.

O presidente do CRG, Manuel Rito, agradeceu aos alunos, pais e professores que ajudaram a fazer esta festa e nela participaram em tão numeroso número, bem como todo o trabalho que estão a efectu-ar durante o ano lectivo, que ajuda

ao crescimento artístico e humano das nossas crianças, numa tão sa-lutar actividade dos seus tempos livres. Depois, desejou a todos os presentes um bom Natal com as bênçãos do Deus-Menino e dei-xou que fossem os pequenos a gritar pelo pai-natal que veio tra-zer a cada um alguns divertidos e saborosos presentes.

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Page 7: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

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. poesia .A Máscara Real Do NatalFiz o meu mealheiroPara o Natal festejarE assim foi o ano inteiroMas algo me veio contrariar.

Cada vez mais pobre és PortugalE quem trabalha cada vez mais tristeQuerem sentir um verdadeiro NatalMas com esta vida não resiste.

Tudo a modificar,O esforço de uma vida inteiraO que se pode esperarUm vazio no fundo da carteira.

Lágrimas e dorÉ este o preço realCada vez menos valorNa passagem de cada Natal.

Flores queimadas pela geada,Chuva e vento trazem amarguraA vida para certa gente não vale nadaÉ amarga e muito dura.

É esta a lareiraDe luz apagadaO Natal pode ser a vida inteiraCom uma mão cheia de nada.

Paz, saúde e amorAlegria no coraçãoÉ o valor de uma florComo prova de gratidão.

Natal do triste e abandonadoCaminhando pela vida foraÉ pobre e envergonhadoNo silêncio apenas chora.

Não estende a mãoTem fome e frioTem forte dor no coraçãoE para muitos é sempre vadio.

É este o NatalCom lágrimas a cairTanta gente a passar malE sem ter quem os acudir.

Com as bênçãos de Deus,Tudo de bom vos desejo,

José António Carreira Santos

O Natal enche os coraçõesda humanidadeOuvem-se em todo o planetaMúsica e versos cintilantes,Encantadas com o teu belo hinoAs estrelas parecem mais brilhantes.

Natal! Já bates à portaPorque tens belas mensagens,Não desprezes os mais débeisO amor renasce da tua imagem.

Pensem os governantes de todas as naçõesEstão a morrer a fome aos milhões,Se podes, lembra-te daqueles que nada têmA pedir de comer sem multidões!

Natal, a todos faz lembrarPorque o mundo está doente,Com o nascer duma criança O coração alegra muita gente.

Que haja para todo o mundoUm Natal de amor e humildade,Sejamos todos como irmãosPara bem de toda a humanidade.

Cremilde Monteiro

ConsoadaSeguia lentamente pela rua.A chuva que em seu corpo já sentiabrilhava levemente à luz da luana noite fria e calma de invernia.

Entregue p‘lo destino à indignidade,pedinte e velho que era, não mereciaum olhar sequer da gente da cidadeuns restos de comida... ou de alegria!

E o velho continua em sua andançaà busca de algum lixo p‘ra alimento...mas... eis que surge alegre uma criançadaquelas sem família e sem alento:

Dois pães já encontrara o rapazito,seriam sua ceia e seu jantar.Suave se aproxima, mas convictoa convidar o velho a consoar!

Seguiam rua abaixo lado a lado.Sofriam, mas sorriam do seu mal,pois da partilha do pão encontradonascera uma amizade, e foi Natal!

Luís Miguel Ferraz

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Arte popular natalíciaPresépio da Escola da Golpilheira...

Porque não fazem como nós? As crianças e animadoras do 1.º CEB fizeram um presépio reciclado. Foi grande a animação dos miúdos, ao verem ser construído, a pouco e pouco, um presépio com materiais simples, que tínhamos à mão. Ficou tão original como o sorriso e a alegria estampados nas suas carinhas.

Pois é, o Natal é mesmo assim: simples, humilde, mas com muito amor. Talvez seja tem-po de olhar para nós e tentar reciclar qualquer coisa cá dentro, quem sabe, o egoísmo, a vaidade, o orgulho, a nossa cabeça, o nosso coração, para ficarmos humildes, simples, mas com muito amor e carinho para dar a quem à nossa volta mais precisa.

Que o Natal se faça dentro de cada um de nós e não apenas no exterior, e que Jesus seja o convidado de honra. A Escola do 1.º CEB da Golpilheira deseja a todos voz um Feliz Natal e um Bom Ano Novo"!

As animadoras Joana Francisco e Gracinda Rito

...e outros presépios

DR

Foto

s: M

CR

No bar do CRG No exterior da igreja da Golpilheira

No interior da igreja da GolpilheiraNo exterior da igreja de S. Bento

Page 8: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

Dezembro de 2010

Jornal da Golpilheira8 . solidariedade .

Telf. 244767337Tlm. 914116511

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A Sociedade de São Vicente de Paulo, também conhecida por Conferências de São Vicente de Paulo ou Conferências Vicentinas, é um movimento católico de leigos que se dedica a fazer a caridade. Os membros desta sociedade aliviam as neces-

sidades sociais e económicas dos mais desfavorecidos.

Foi criada em França em 1833 por um grupo de jo-vens universitários liderados por Frédéric Ozanam. Opta-ram por São Vicente Paulo como patrono, pois este era conhecido como o Pai da

Caridade, que se dedicava aos pobres e aos infelizes sob o lema "A caridade é inventiva até ao infinito". Sensibilizados com a misé-ria da cidade de Paris, do-avam parte da sua mesada aos mais carenciados.

Actualmente, é uma as-sociação sem fins lucrativos com dimensão internacio-nal, cuja sede se situa em Dublin. Rege-se por 114 artigos escritos no livro de estatutos – Regra – que defi-nem os objectivos, métodos e actividades a serem desen-volvidas. Actividades que se focam essencialmente na assistência médica e farma-cêutica, assistência na soli-dão e alimentação quando há necessidade.

A sua organização as-senta num Conselho Geral que se ramifica em estrutu-

ras de Conselho Nacional, Conselho Metropolitano, Conselho Central, Conse-lho Particular e Conferên-cia (equipa local).

O trabalho na BatalhaO Conselho Central de

Leiria tem vários conselhos particulares, sendo um deles o da Batalha. Foi fundado em 1937 por um grupo de jovens da Batalha, Rebolaria e Brancas.

A Conferência Vicen-tina da Batalha é presidida há alguns anos por Francis-co Frazão Ferreira e con-ta com 14 colaboradores, quatro deles da freguesia da Golpilheira. Este grupo reúne-se uma vez por mês, no Centro Paroquial da Batalha, a fim de discutir as actividades realizadas e programadas, depois de fei-

ta a oração inicial.Uma vez por mês, o gru-

po de batalhenses desloca-se até ao Banco Alimentar e distribui cabazes alimen-tares por 24 famílias da freguesia da Batalha e mais meia dúzia na freguesia da Golpilheira. Segundo o pre-sidente, "por vezes, estes ali-mentos não são suficientes e a Conferência adquire mais, com a ajuda monetária dos elementos que a formam e de todos aqueles que contri-buem de qualquer forma".

A situação familiar dos potenciais necessitados é analisada pelo Movimento e por assistentes sociais, quando necessário. "Estas famílias são, na maioria das vezes, vítimas de desempre-go, de doenças ou mesmo de fenómenos como a toxico-dependência ou a prostitui-

ção", refere Francisco Fra-zão. Para além da alimenta-ção, "também ajudamos na construção de habitações ou no empréstimo de cadeiras de rodas e outros bens". E uma coisa é certa: "nota-se o crescimento dos pedidos de ano para ano".

O presidente da Confe-rência da Batalha considera que "ainda estamos perante uma sociedade que pouco contribui para o bem-estar dos outros", sendo impor-tante sobretudo "sensibili-zar os mais jovens para esta prática da caridade". Para tal, as Conferências Vicen-tinas estão de portas abertas a todos os que se queiram juntar a elas. Porque a po-breza existe, e não é apenas na época natalícia...

Ângela Susano

À conversa com Francisco Frazão, das Conferências VicentinasA solidariedade está activa na paróquia

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Page 9: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

9Dezembro de 2010Jornal da Golpilheira . solidariedade .

Decorreu no passado dia 8 de Dezembro a festa do Dia da Misericórdia da Batalha, com três aconteci-mentos a destacar: as come-morações do 3.º aniversário do seu Centro Hospitalar Nossa Senhora da Concei-ção (CHNSC), a tomada de posse dos novos corpos directivos e a tomada de posse do novo capelão des-ta unidade hospitalar, padre António Ramos, ex-pároco de S. Mamede.

A tarde festiva aconte-ceu no CHNSC, decorado de acordo com a quadra natalícia, onde marcaram presença várias entidades oficiais, a maior parte dos internados, seus familiares, funcionários, voluntários e muitas outras pessoas. A sessão foi aberta por Antó-nio de Almeida Monteiro,

que desempenhou o cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia da Batalha durante muitos anos e que agora terminava as suas funções. Apesar das suas mais de nove décadas de vida, não foi um discurso de despedida, mas sim de incentivo para aqueles que agora iniciavam as suas tare-fas, e que podiam continuar a contar com a sua experi-ência, desejando a todos o maior sucesso. Em sinal de reconhecimento, foi-lhe oferecida uma pintura a óleo com o seu retrato.

Também o presidente da Câmara Municipal da Batalha, António Lucas, quis destacar a importân-cia desta unidade hospita-lar e do excelente serviço ali prestado, que a torna uma das melhores do País.

Realçou ainda a excelen-te parceria que a Câmara mantém com esta unidade, apoiando-se sempre, dentro dos limites legais.

No momento da tomada de posse dos novos eleitos, após leitura da respectiva acta e das assinaturas, foi a vez de intervir o novo pro-vedor, o golpilheirense Car-los Agostinho. Com 43 anos de idade, é o provedor mais jovem do País. Começou por referir que não foi fácil acei-tar este cargo, "não porque goste de uma vida acomo-dada, mas por já a ter muito ocupada". Assim, agradeceu o apoio da sua família, à qual com esta nova tarefa vai roubar mais algum tempo de atenção, mas "para ser-vir desinteressadamente os que mais precisam". Cons-ciente de que os tempos são

difíceis, confia na sua expe-riência dos últimos três anos em que esteve na condução do CHNSC para saber "as portas onde bater nas situa-ções mais urgentes". Tem so-nhos, que se prendem com "a criação de novas valên-cias e melhores condições para os utentes". Podemos dizer que foi um discurso a apontar para o futuro, com alguma contenção, mas sem medo.

Estas cerimónias termi-naram com a Eucaristia da festividade da Padroeira da unidade, Imaculada Con-ceição de Maria, presidida pelo pároco da Batalha, pa-dre José Gonçalves, e pelo padre Manuel Pina Pedro. Durante a celebração, foi efectuado o Compromisso dos eleitos que tomaram posse de alguns novos Ir-

mãos. A animação musical esteve a cargo do Grupo "Calçada Romana", do Al-queidão da Serra.

No final houve um con-vívio fraternal.

Manuel Carreira Rito

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Page 10: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

Dezembro de 2010

Jornal da Golpilheira10 . sociedade .

Alunos do Pré-Escolar e 1º CEB da Batalha

“Cientistas de Palmo e Meio”Os alunos do ensino pré-escolar da rede pública

do concelho da Batalha estão envolvidos no projecto "Cientistas de Palmo e Meio". A acção é dirigida por dois docentes de Físico-Química da Escola Secundária da Batalha e visa possibilitar aos alunos um primeiro contacto com alguns conteúdos da Física e da Quími-ca, através da realização de experiências muito simples, criando um espaço de diálogo e de apoio onde se parti-lhem experiências e saberes científicos.

Aspectos como o trabalho de grupo e a reflexão crí-tica e o espírito de abertura são também elementos a trabalhar neste projecto.

É com base nesse espírito de aprendizagem que o pro-jecto "Cientistas de Palmo e Meio", decorre quinzenal-mente nos estabelecimentos de ensino do Concelho.

Deputado batalhense alerta para a falta de docentesde educação especial no Agrupamento da Batalha

DREC recusa substituir docentesO parlamentar do PSD Paulo Batista Santos enviou

à Ministra da Educação um pedido de explicações sobre "qual o fundamento legal, pedagógico ou de outra natu-reza justifica a recusa da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) em proceder às substituições das duas docentes de Educação Especial no Agrupamento de Es-colas do concelho da Batalha", questionando ainda Isa-bel Alçada sobre "a data prevista para essa substituição" ou "qual o procedimento que o Ministério considera ade-quado para o acompanhamento pedagógico dos quase 70 alunos com necessidades educativas especiais".

Segundo o deputado natural da Batalha, está em cau-sa a recusa da DREC em proceder à substituição de duas docentes que estão ausentes, uma em situação de desta-camento – com autorização da DREC – na Consulta de Desenvolvimento do Serviço de Pediatria do Hospital de Santo André, e outra com licença de maternidade. Uma situação que se verifica desde o início do presente ano lectivo e que deixa o Agrupamento "numa incom-preensível falta de docentes de educação especial".

No documento, Paulo Batista lembra ainda que "os docentes de educação especial destacados para prestar serviço em Consulta de Desenvolvimento, do Ministério da Saúde, têm sido sistematicamente substituídos nas Escolas/Agrupamentos em que se encontravam inicial-mente a prestar serviço, pelo que não se compreende o motivo pelo qual, no presente ano lectivo, a DREC não procedeu à substituição da docente em falta". No caso em apreço, o Agrupamento "tem em funcionamen-to uma unidade de ensino estruturado para crianças e adolescentes com perturbações do espectro do autis-mo (quatro alunos no total), requerendo os serviços de pelo menos um docente de educação especial", existindo ainda "62 alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, alguns dos quais com medidas muito restritivas, que requerem um acompanhamento continuado".

O parlamentar refere ainda que se trata de "uma questão que já foi objecto de posição conjunta, dirigida à DREC, pelos professores e educadores com assento no Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas do concelho Batalha, a que se juntaram o psicólogo dos Serviços de Psicologia e Orientação e os pais e encarre-gados de educação dos alunos".

Finalmente, o deputado considera que "a manter-se a aludida recusa de substituição de docentes por parte da DREC, trata-se de uma posição incompreensível e gerado-ra de desigualdades, que se traduzem num vasto conjunto de problemas, limitações e constrangimentos no apoio aos alunos com necessidades educativas especiais".

Foram aprovados em reunião do executivo do passado dia 25 de Novem-bro o Orçamento e o Plano Plurianual de Investimentos para o concelho da Batalha, num valor total que ascende aos vinte milhões de euros, correspondendo 7.733.205 de euros a despesa corren-te e 12.910.658 de euros a despesa de capital. Do lado da receita, está prevista a arrecadação de cerca de 7 milhões de euros em receitas correntes e 13,6 milhões de euros em receita de capital.

A aprovação foi feita por maioria, com a abstenção do vereador Francisco Mei-reles, do PS.

Na apresentação do do-cumento, António Lucas, presidente da Câmara Mu-nicipal da Batalha, explicou que a despesa corrente para o exercício de 2011 apresen-ta um decréscimo, compara-tivamente a 2010, de 0,2%, devido ao aumento de ru-bricas como o tratamento de efluentes, de resíduos sólidos urbanos e de elec-tricidade. Em 2011, devido

à entrada em funcionamen-to de diversas redes de sa-neamento básico, prevê-se atingir neste domínio 85% de cobertura concelhia.

No entender de Antó-nio Lucas, "prevemos que o próximo ano seja de for-te investimento, devido ao facto de as candidaturas ao QREN estarem finalmente a produzir resultados práti-cos". No entanto, refere o autarca, "dado o momento económico que o País atra-vessa, cuja repercussão para os municípios já se fez sen-

tir ao nível do Orçamento Geral do Estado, a grande generalidade das obras ins-critas no Plano têm subja-cente o financiamento co-munitário".

As principais rubricas de investimento do Município da Batalha para 2011 são as seguintes: Ordenamento do Território - 3.410.000 euros; Educação - 3.167.000 euros; Saneamento - 1.961.000 eu-ros; Rede Viária - 1.710.000; Cultura - 1.529.000 euros; Desporto - 1.516.000 eu-ros.

Realizou-se no passa-do dia 27 de Novembro, no Centro Recreativo da Rebolaria (CRR), o V Fó-rum do Associativismo do Concelho da Batalha, com a presença de Carlos Lopes, chefe de gabinete do Gover-nador Civil de Leiria, An-tónio Lucas, presidente da Câmara Municipal da Bata-lha, Clementina Henriques, vice-presidente da Confede-ração Portuguesa das Colec-tividades de Cultura, Des-porto e Recreio, Luís Pinto, presidente da Federação das Associações Juvenis do Dis-trito de Leiria, e José Ma-nuel Sousa, presidente do clube anfitrião.

Todos os oradores sa-lientaram a importância do associativismo, com o empreendedorismo, solida-riedade e partilha nas loca-lidades em que se encon-tram. Reconheceram-se os tempos difíceis que atraves-samos e vamos continuar a enfrentar, situação que não deve afectar a dinâmica das associações. Ficou realçado que o nosso concelho possui infra-estruturas de qualida-de e das melhores colectivi-dades do Distrito.

António Lucas realçou a aposta da Câmara Munici-pal na criteriosa atribuição de subsídios. Lamenta, para o ano de 2011, devido à ac-tual conjuntura, apenas atri-buir subsídios às actividades de funcionamento, ficando para trás as de investimento. “Neste momento, é o mais

razoável, pelo que acon-selho as colectividades a utilizarem da melhor forma as instalações existentes”. Sublinhou também a inter-venção das associações no bem-estar das populações, substituindo muitas vezes o Estado em tarefas em que este se exclui. “Sem este movimento popular, o nos-so desporto, lazer e cultura seriam bem piores. É esco-la de aprendizagem para os mais novos e de bem-estar para os mais velhos. No en-tanto, é necessário que as colectividades tenham cada vez mais uma estratégia, um plano e um objectivo”. An-tónio Lucas terminou com um agradecimento aos di-rigentes e colaboradores das associações, pelo bom serviço que prestam à co-munidade.

Passando à prática, foi apresentado o trabalho de-senvolvido por duas associa-ções: Sport Club Operário de Cem Soldos – Tomar e

Atlético Clube de Vermoil – Pombal. Duas actividades bastante diferentes, mas ambas com muito sucesso. A primeira teve como gé-nese o Festival Bons Sons, um evento com um orça-mento de cerca de 200 mil euros, organizado de dois em dois anos, e que leva a uma pequena aldeia mais de 30 mil visitantes. Este evento consegue mobilizar todas a população, novos e velhos, homens e mulheres. É uma organização onde predomi-na gente jovem, bem forma-da e com muito dinâmica. A segunda colectividade dedi-ca-se à prática do atletismo. Há cerca de meia dúzia de anos, estava quase destina-da à extinção. No entanto, a assunção da direcção por parte dum generoso filho da terra tudo mudou.Com a sua mais-valia, libertou outros directores para a captação de jovens para a modalidade. Apostaram forte na formação. Hoje,

são vários os técnicos que laboram nesta colectivida-de. Neste momento, tem 189 atletas inscritos, alguns dos quais com vários títulos distritais. Para ambas, assen-ta bem o ditado popular: "a união faz a força".

Seguiu-se o painel “Cen-tro Recreativo da Rebolaria – Cinquenta Anos de Asso-ciativismo ao Serviço da Po-pulação", a cargo do grande orador José Travaços dos Santos. É sempre um rega-lo ouvir este homem sábio, que consegue sempre pren-der uma plateia. Começou por mencionar o grupo de fundadores, naturais da Re-bolaria, que no ano de 1960 se lançaram nesta aventura. Depois, com base em actas e outros documentos, contou diversas facetas da vida da associação, realçando a sua importância no desenvolvi-mento cultural, desportivo e recreativo da Rebolaria e do concelho da Batalha. Contribuiu bastante para a criação e manutenção do rancho “Rosas do Lena", durante muitos anos.

Seguiu-se um pequeno debate, com intervenções oportunas, que tornaram este fórum ainda mais pro-veitoso, e depois a assinatu-ra dos protocolos de apoio ao associativismo pela au-tarquia.

A terminar, uma saboro-sa merenda convívio, com a animação do grupo "Sons do Lena", da Batalha.

Manuel Carreira Rito

V Fórum do Associativismo da BatalhaPapel das associações na sociedade

Investimento prioritário em Ordenamento do Território e Educação

Câmara aprova orçamento de 20 milhões

DR Momento em que o presidente do CRG assina o protocolo

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11Dezembro de 2010Jornal da Golpilheira . sociedade .

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Os meninos do 4.º ano da catequese celebraram, no passado dia 12 de De-zembro, a Festa da Palavra, uma ocasião marcada na ca-minhada do seu catecismo para receberem a Bíblia, o Livro dos livros, que estão a conhecer de forma especial

durante este ano.Será a sua Bíblia pes-

soal, que vão aprender a consultar, a gostar de ler, a usar como fonte de sabedo-ria para conhecer melhor a vontade de Deus.

Foi esse o compromis-so que assumiram na missa

dominical, acompanhados dos seus pais e padrinhos de baptismo.

O livro da Palavra de Deus foi aclamado em cor-tejo solene de entrada, as leituras foram feitas com especial solenidade e, no final da celebração, foram

chamados um a um para receberem a sua Bíblia.

Depois, todos juntos à volta do altar, com as ca-tequistas, fizeram uma pro-messa de ler regularmente e escutar sempre com mais atenção e amor a Palavra de Deus.

É tradição durante o mês de Novembro celebrar-se, nos vários centros de culto da paróquia da Batalha, a missa com vésperas de Fiéis Defuntos. Como não é pos-sível fazer a celebração em todos os locais na data pró-pria (dia 2), espalha-se essa realização por aquele mês. Na Golpilheira foi no do-mingo 28 de Novembro.

A igreja encheu-se para a missa das 17h00, já que quase todos os cristãos da comunidade se sentem sen-sibilizados para vir celebrar

a eucaristia por alma dos seus familiares e amigos já falecidos. Uma celebração,

aliás, muito enriquecida pelo canto, já que inclui a oração de Vésperas da Litur-

gia das Horas, própria desta solenidade.

No final, todos rumaram em procissão de velas até ao cemitério, onde se fez uma última oração pelos que já partiram, com as pesso-as junto da sepultura dos respectivos entes queridos. E sobre as campas ficaram as velas acesas, iluminando a noite, representando a memória sempre presente de quem os não esquece, confiante no reencontro da eternidade.

Luís Miguel Ferraz

77 anos de vida

Coral fez festa com Mário CostaDepois de uma entrega de 56 anos como maestro do

grupo coral da Golpilheira, tarefa que deixou há pou-cas semanas, como lembrámos na última edição, Má-rio Costa continua bem presente no coração do "seu" grupo coral.

Assim, no passado dia 8 de Dezembro, em que com-pletou 77 anos de vida, foi surpreendido com a oferta de um almoço em que participaram cerca de três dezenas de membros daquele grupo, no Restaurante Etnográfico da Golpilheira.

Foi um momento muito bonito de convívio, onde não faltaram algumas prendas para o aniversariante e os votos de que faça "muitos e saudáveis anos", ainda como elemento do coral, como tem continuado a ser.

Em nome de todos e também do Jornal da Golpi-lheira, de quem é um amigo desde a primeira hora, os nossos parabéns!

80.º Aniversario

José Monteiro de SousaFoi uma festa, no dia 8 de Dezembro, com a reunião

de toda a família e alguns amigos para celebrarem os oi-tenta anos de José Monteiro de Sousa. Talvez a sua saúde e vivacidade se deva em parte ao dia em que faz anos, dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Por-tugal. Que ela o proteja e o guarde por muitos anos, na companhia daqueles que ele mais ama. Parabéns!

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Deseja a todos os clientes e amigosBoas Festas de Natal e Ano Novo

Celebração de Fiéis DefuntosGolpilheira rumou ao cemitério

Meninos do 4.º ano da catequeseReceber a Bíblia foi uma festa

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Page 12: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

Depois de um estudo que decorreu en-tre 2005 e 2008, por responsáveis diocesa-nos e técnicos especializados, o Seminário de Leiria esteve em obras durante os dois últimos anos, numa primeira fase da rees-truturação do edifício. Aquela enorme casa, que outrora acolhia centenas de seminaris-tas, foi ficando vazia, com elevados custos de manutenção e pouco usufruto do espa-ço. O desafio era transformá-la, de modo a "abrir-se ao serviço de toda a comunidade, proporcionando espaços para retiros, acções de formação, encontros, sedes de movimen-

tos e obras, para além dos espaços de Semi-nário", como explica a arquitecta Alexandra Cantante.

Nesta primeira fase, fizeram-se trabalhos na igreja e na biblioteca, criou-se uma casa de retiros e um novo espaço para os alunos e implementaram-se os principais sistemas para o funcionamento do edifício. O reitor, padre Armindo Janeiro, resume assim as contas: "foram gastos 4.250.000 euros: o Seminário assumiu 2,5 milhões, o Econo-mato Diocesano assumiu um milhão e, de toda a Diocese, recebemos 750.000 euros

em donativos".A zona restaurada conta com todas as

comodidades hoje requeridas, como clima-tização e acessos às redes de comunicação e informática, com modernas igrejas e espa-ços de oração, salas tecnologicamente bem equipadas e quartos confortáveis com casa de banho privativa, alguns preparados para pessoas com mobilidade reduzida. Mas a principal preocupação "ainda antes de to-dos os aspectos técnicos, foi garantir que o carácter do espaço recriado tivesse um am-biente sereno, silencioso, sóbrio e capaz de proporcionar a interioridade de que o Mun-do hoje tanto precisa", refere a arquitecta.

No dia da inauguração, os gerentes da empresa Marcelino e Filhos, empreiteiros principais da obra, não escondiam o seu orgulho: "Foi um projecto bem pensada e executado com muita qualidade, para cor-responder às necessidades da Diocese para muitos anos". Também os responsáveis da empresa de climatização Fluxoterm referi-ram a excelência dos sistemas implementa-dos "ecologicamente sustentáveis e de acor-do com as mais modernas tecnologias".

Mas ainda faltam duas fases: a constru-ção do Centro Pastoral e da zona residencial para os padres que ali vivem e trabalham. "Precisamos, por isso, dado o volume de obra a fazer e as exigências diárias do Se-minário, da ajuda possível de todas as co-munidades cristãs e de quantos sentem esta causa e esta casa como suas!", continua o reitor, lembrando que "uma das formas de ajudar é começar a usar a Casa de Retiros

São José (assim se chama) como espaço de oração e reflexão, onde grupos, pequenos ou grandes, pela escuta da Palavra de Deus, se dedicam à descoberta e meditação do amor terno e misericordioso de Deus Pai, capaz de rasgar novos horizontes às nossas vidas". Este espaço, aliás, "está também aberto a outras actividades de carácter cultural e social, desde que não contradigam a sua finalidade primeira".

Portanto, se sentir o apelo a essa ajuda, poderá fazê-lo através transferência bancá-ria para o NIB 001800000366945200172, ou contactando os serviços do Seminá-rio (tel. 244832760, fax 244821102 ou seminá[email protected]). Lembramos que poderá deduzir as ofertas com bonifi-cação na sua declaração de IRS, bastando enviar o nome, morada e NIF para o res-pectivo recibo.

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Dezembro de 2010

Jornal da Golpilheira12 . obras do seminário .

O Seminário Diocesano Leiria celebrou, no passado dia 8 de Dezembro, a festa da sua padroeira, a Imacu-lada Conceição da Virgem Santa Maria, que é também a padroeira principal e Rai-nha de Portugal. Este ano, a data foi especialmente co-memorada, com a inaugura-ção dos espaços renovados na primeira fase das obras de restauração do edifício e ainda com o rito de admis-são de quatro seminaristas maiores às Ordens Sacras: Patrício Oliveira, natural da paróquia de Caxarias e actualmente em estágio na paróquia da Maceira; Miguel Alves, natural da paróquia de Caniçal (Dio-cese do Funchal, Madeira) e actualmente em Ano Pas-toral na paróquia de Minde; Fábio Bernardino, aluno do 4.º ano de Teologia natural da paróquia de Aljubarrota; e Tiago Silva, aluno do 3.º

ano de Teologia e também da paróquia de Aljubar-rota.

A festa começou ao iní-cio da tarde com a celebra-ção eucarística, presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto. Cerca de duas dezenas de sacerdotes e mais de duzentos fiéis, vin-dos de toda a Diocese, res-ponderam ao convite para esta celebração, assinalando assim a importância do Se-minário como espaço cen-tral no dinamismo pastoral da nossa Igreja particular. Na homilia, D. António Marto convidou os fiéis a imitarem Nossa Senhora, a “cheia de graça”, deixando “Deus entrar nas suas vidas, com a garantia de que não terão uma vida opaca e fas-tidiosa, mas sim uma vida bela, mais humana e cheia das maravilhas da graça, tantas vezes despercebidas ou insuspeitas". Depois,

lembrou a figura de D. João Pereira Venâncio, antigo Bispo de Leiria a quem se deve a construção do actual edifício do Seminário, como exemplo dessa devoção ma-riana, de quem modelou a sua vida e o seu episcopado à imagem de Maria. Em re-lação ao Seminário, referiu que “está a remodelar-se para ser ainda mais o cora-ção de toda a Diocese, não apenas para a formação dos seminaristas, mas como es-paço de formação e de vita-lidade de todas as vocações cristãs", como centro onde se congregam quase todos os serviços pastorais e muitos movimentos diocesanos.

Após a Eucaristia, todos foram convidados para o acto solene de inauguração da zona intervencionada, na capela principal da nova "Casa de Retiros S. José", se-guindo-se a visita livre por todos os espaços desta nova

zona do edifício, onde está também incluída a área re-sidencial dos alunos do Se-minário.

A terminar, um "por-to de honra" serviu para o

brinde pelo bom fruto dos trabalhos efectuados, com votos de que esta aposta da Diocese na melhoria dos es-paços para as acções pasto-rais seja correspondida pela

procura dos fiéis e, com a graça do Espírito Santo, para uma Igreja mais viva e mais santa.

Luís Miguel Ferraz

Casa nova inaugurada no dia da Imaculada ConceiçãoSeminário, cada vez mais “coração” da Diocese

Seminário em obras: primeira fase concluída!

LMF Celebração muito participada

LMF Nova portaria da zona residencial dos seminaristas; ao fundo a casa de retiros LMF Fachada principal

Page 13: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

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Page 17: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

17Dezembro de 2010Jornal da Golpilheira . associativismo .

O Centro Recreativo da Golpi-lheira (CRG) teve como principal impulsionador, como a maioria das pessoas sabe, mas nunca é de mais relembrar, a "caixa que mudou o mundo" – a televisão, lançada em Portugal no ano de 1957.

Esta era uma terra de gente pobre, humilde, séria e trabalha-dora, onde o espírito comunitário foi sempre muito forte, conforme a memória dos mais velhos. Sem grandes divertimentos, era no tea-tro, no folclore e noutros eventos pontuais, culturais, recreativos, desportivos e religiosos, que os golpilheirenses se reviam e ocupa-vam salutarmente os seus tempos livres.

No início dos anos sessenta, começaram a aparecer na nossa terra as primeiras televisões, em algumas tabernas e casas de lavra-dores e industriais mais abastados. Este aparelho, apesar de ser uma grande inovação, não podia ser mudado com grande facilidade, pois não tinha a mesma mobilidade daqueles primeiros rádios de ma-deira. Estes serviam, por altura das grandes cerimónias de Fátima, para colocar nas varandas, possibilitan-do assim às gentes da aldeia ouvir a telefonia. Mas, com o apareci-mento da televisão, era necessário encontrar uma solução para que os mais pobres também pudessem ver as imagens deste grande invento, que despertava grande curiosidade na população. Estávamos no início dos anos sessenta, antes do grande surto de emigração, que se verificou para vários países europeus e Amé-ricas. Alguns homens juntaram-se e adquiriram este bendito aparelho, se a memória não me atraiçoa, no ano de 1963, adquirido a crédito através da assinatura de várias le-tras. No entanto, havia necessidade de encontrar um espaço para rece-ber esta "menina". A sala surgiu e bem no centro da Golpilheira, que a colocava equidistante de todos os lugares da nossa aldeia. Foi cedida

gratuitamente por Joaquim da Silva Jorge, mais conhecido por Joaquim "Serralheiro". Agora, era necessário criar uma estratégia para ir pagando as letras aquando do seu venci-mento. A mesma foi rapidamente encontrada. Criar uma associação em que cada agregado familiar tinha de ter um sócio. Este sócio pagava cinco escudos de quota mensal, com direito a que todo o agregado familiar usufruísse deste bem audiovisual. Foi assim a génese do CRG.

No entanto, a parte legal dos nossos primeiros estatutos apenas foi aprovada pelo Governo Civil de Leiria em 5 de Março de 1969. Devido a alguns problemas, cuja relevância não importa aqui descrever, a nossa colectividade teve um ligeiro interregno. A sua reactivação quase coincidiu com a revolução de Abril de 1974. Não foi apenas a nossa, pois também aconteceu, e ainda bem, em muitas associações do nosso país.

Recordo-me, neste ano de 1974, de ter havido um espectá-culo teatral, tipo revista, a que se chamava vulgarmente uma "récita", num espaço cedido por Pedro Meneses. Foi um espec-táculo com grande sucesso, que galvanizou todos os espectadores e intervenientes no mesmo. Dada a exiguidade do espaço, dialogou-se muito sobre a necessidade de construirmos uma sede condigna para o desenvolvimento de várias actividades. Começaram a surgir várias ofertas: Pedro Meneses ofe-receu o terreno; Cesário Santos a pedra e a brita; Luís da Cruz a areia e ainda outras ofertas. Neste dia, foi lançada mais uma semente, que culminou com o lançamento da primeira, no longínquo mês de Maio de 1966, abençoada pelo padre Luís Inácio João.

A partir daqui, a obra foi crescendo, pouco a pouco, mas com a preocupação de haver uma simbiose entre a construção e as vá-rias actividades desenvolvidas. Por esta altura, existiam o Grupo Coral da Golpilheira, Teatro, Futebol de Onze federado e Atletismo também federado. Assim que foi colocada a primeira placa, arrancou-se com o funcionamento do bar, de forma a angariar mais alguns fundos. As obras caminhavam com alguma lentidão, até que, no ano de 1980, se deu mais um passo de gigante: a construção e cobertura do piso superior (salão de festas).

O Grupo Coral definhou, devido a alguns factores, princi-palmente a importação de teleno-velas que hipnotizavam as pessoas

frente à televisão, faltando assim aos ensaios. Arnaldo Monteiro, o seu maestro, decidiu não cruzar os braços e criou a Escola de Música, frequentada por muitos jovens. Passado algum tempo, com a aprendizagem por parte dos alunos de vários instrumentos musicais, surgiu a primeira Orquestra Ligeira, acompanhada com algumas vozes do extinto Grupo Coral. O trabalho de Arnaldo Monteiro durou vários anos, sendo interrompido por uma grande fatalidade na sua vida pes-soal. No entanto, estava lançada a semente para uma árvore que viria a crescer com sustentabilidade, cujos frutos ainda estamos a colher nos dias de hoje. Este trabalho foi seguido por vários professores. Che-gámos a ter uma Orquestra Ligeira quase profissional. Devido aos seus custos, à falta de rendimentos e apoios, e à vontade de alguns componentes partirem para novos desafios, a mesma extinguiu-se. Mas o gosto pela música contínua, como demonstra a frequência da nossa Escola de Música por muitos alunos.

Para além desta actividade, outras surgiram, como o rancho folclórico, a dança, a ginástica, o Jornal da Golpilheira, a formação profissional, o futsal feminino, a formação dos jovens no futebol e mais recentemente a equipa de veteranos de futebol de onze.

No final dos anos 90, surgiu a ideia de se construir um restau-rante. Foram adquiridos terrenos, mais ou menos no valor de 250 mil euros. A construção do Res-taurante Etnográfico e o seu ape-trechamento custaram mais de 600 mil euros. Recorreu-se ao crédito, através de fiadores e hipotecas. Em-bora as ideias tivessem sido boas, porque nessa altura se pensava em serviços prestados extra, como o apoio domiciliário, a colectividade desviou-se da essência da sua criação. Actividades culturais, desportivas e recreativas, ficaram apoiadas apenas na parte comercial do bar. Com este empreendimento, causaram-se muitos problemas, nomeadamente aos fiadores e suas famílias. A gestão da direcção, a partir desta altura, tinha de lidar com mais de dez empregados e com os encargos desta aventura. Esta situação ainda hoje se vive, uma vez que a gestão do restaurante absorve a maior parte do tempo da direcção, impossibilitando-a de se debruçar sobre os objectivos para a qual foi criada a colectividade. No entanto, nem tudo são trevas. O fornecimento de refeições a várias escolas aumenta a nossa

receita, ajudando assim a resolver os nossos compromissos correntes. E quando estes fornecimentos terminarem, qual será o futuro do restaurante?

Neste momento, não há muita colaboração por parte dos sócios no desenvolvimento das várias actividades que a colectividade se orgulha de desenvolver. Senão, ve-jamos: o futsal é assegurado por três directores, pela treinadora e pelos massagistas (três destes directores fazem parte da direcção do CRG); nas escolas de formação colaboram três treinadores e quatro directores (destes elementos três pertencem à direcção do CRG); nas escolas de música, dança e ginástica cola-boram cinco professores, sendo o trabalho da secretaria e cobrança de mensalidades efectuado por três funcionários do CRG; a gestão do rancho folclórico é assegurada por uma nova direcção, cujo presidente também faz parte da direcção do CRG; o Jornal da Golpilheira tem agora uma pequena equipa de cola-boradores, mas foi durante muitos anos assegurado apenas pelo seu di-rector e pelo director-adjunto, que é elemento da direcção do CRG; a gestão da equipa de veteranos de futebol de onze está a cargo de di-versos directores, alguns dos quais também pertencem à direcção do CRG.

Quanto ao futuro, apesar da grave crise económica e financeira que atravessamos, há também uma grande crise de valores. Uma associação com a dimensão da nossa, para progredir ainda mais, terá forçosamente de ter muito mais pessoas interessadas neste progresso. Se isto não acontecer, muitas das actividades vão parar, muitas delas a curto prazo, tornan-do a nossa associação num amon-toado de paredes. Eu sempre disse e afirmo que as paredes desta nossa "casa" têm de ter vida, e quanto mais abundante melhor. Esta vida dá-se através das actividades, que exigem a entrega dos sócios, que devem ser menos egoístas e tra-balhar mais em prol do próximo. Não podemos continuar a ser uma colectividade em que a maioria dos sócios não se dá, nem dá nada ao clube. Tenho muito receio dos tempos que aí vêm. O alheamento que se verifica por parte da grande maioria dos associados, facilmente comprovados pelos colaboradores e dinamizadores que atrás men-cionei e também na presença nas assembleias gerais, não augura um bom futuro.

A Câmara Municipal da Bata-lha vai, muito em breve, iniciar a

construção do pavilhão polidespor-tivo da Golpilheira. Muito lutámos por este objectivo. Agora, o meu receio é que até aqui, e há mais de uma década, temos andado com as nossas equipas de futsal às costas, isto é, de pavilhão em pavilhão. Es-pero bem que, quando o pavilhão estiver concluído, tenhamos equi-pas para o ocupar. É importante que as pessoas pensem e reflictam nesta situação.

É bom relembrar que foi a nossa associação que muito contribuiu para o desenvolvimento cultural, desportivo e recreativo da nossa terra. Foi a grande impulsionadora da criação da freguesia da Golpi-lheira. Foi escola de formação de muitos jovens da nossa terra e zo-nas limítrofes, não só atletas, mas também alunos e homens e mulhe-res. Seria bom que todos aqueles que usufruíram do trabalho dos seus antecessores agora trabalhem também para os seus filhos e para os seus pais. É bom que aqueles que criticam, apontando alguns defeitos a tudo o que se faz na associação ou a inovações que a direcção executa, tenham a coragem de assumir car-gos nas próximas eleições.

Tenho de confessar que neste momento me sinto desiludido, frustrado e até angustiado com os golpilheirenses. Não sei se é por estar há muito tempo ligado às su-cessivas direcções, desde 1974. Já estou ultrapassado. Reflecti muito quando escrevi sobre este assunto. Espero que esta mensagem seja bem interpretada, mas que não seja o "grito do Ipiranga". Estamos a cinco meses das eleições para o novo elenco directivo, que irá gerir a nossa colectividade para os anos de 2011/2012. Na parte que me toca, não vou integrar a próxima direcção. Tenho sido muito mal tratado, para não dizer outra coisa pior. Não quero que me acusem de estar agarrado ao poder directivo. Depositei muita esperança nos jovens que se foram formando ao longo destes últimos vinte anos. Esperava que a pouco e pouco eles se aproximassem e viessem tomar conta desta casa. Para eles, nós apenas temos ideias retrógradas. Agradecemos que nos ensinem, através do seu conhecimento e aplicação dos seus talentos. Chegou altura destes e outros mostrarem o que valem. Era importante que o fizessem agora, para não dizerem "como foi possível o CRG trans-formar-se numa taberna, com um amontoado de paredes à sua volta". É conveniente fazerem-nos agora, porque amanhã pode ser tarde demais.

Mensagem aos sóciosCentro Recreativo da Golpilheira: Passado, Presente e Futuro

Manuel Carreira RitoPresidente do CRG

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Dezembro de 2010

Jornal da Golpilheira18 . desporto .

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Decorreu nos dias 26, 27 e 28 de Novembro, na vila alentejana de Fronteira, a 13.ª edição das "24 Horas TT Vodafone". O golpi-lheirense Cesário Santos foi participar pela segunda vez nesta prova e conse-guiu uma surpreendente subida ao pódio, com direi-to a champanhe a regar o merecido troféu. Como se costuma dizer, o mais difícil é a primeira vez. Assim foi. Este ano já não havia aque-le nervoso miudinho, aquela ansiedade. Com a experiên-cia adquirida, foi mais fácil estar perto de pilotos de alto gabarito, como Pedro Lamy, Carlos Sousa, Jorge Andra-de, entre outros.

Cronologicamente, a prova começou na manhã do dia 26. Efectuaram-se as verificações às viaturas e respectivos pilotos, por uma organização extremamente exigente e organizada, mui-to respeitada por todos. De-pois de almoço, começou a cronometragem para registo dos melhores tempos, para alinhamento da grelha de partida, que ficava a ser co-nhecida logo nesta sexta-fei-ra à noite. Depois, um bom jantar e um melhor repouso, na Residência Solar Simas Cardoso, em Cabeço de Vide. Noite tranquila, ade-quada ao início da prova.

No dia 27, pelas 12h00, deu-se o início a esta míti-ca prova. Estavam alinhados cerca de cem carros e qua-trocentos pilotos. Destes cem carros, quarenta eram estrangeiros, ressaltando aqui a popularidade e pres-tigio desta competição de todo-o-terreno.

O carro de Cesário San-tos partiu na 45.ª posição, a meio da tabela. Como são quatro pilotos por carro e lhe cabia efectuar o quarto e o oitavo turnos, pôde obser-var a partida. "Logo ali deu para ver as melhores máqui-nas e pilotos a destacarem-se, é um espectáculo fora do normal", comenta.

Na passagem do primei-ro para o segundo piloto, surgiu o primeiro contra-tempo, com o cárter partido da Nissan Navara. "Perde-mos quatro horas a reparar esta avaria, mas não desa-nimámos, pois ainda faltava muito tempo e muita coisa podia ainda acontecer", conta o Cesário, que devido a esse azar apenas entrou na prova quando eram já cerca de 23h00.

Ele conta a sua expe-riência:

"Passada uma hora ao vo-lante tive a percepção de que podíamos ainda vir a sorrir, pois já se viam muitos carros avariados. Assim, fiz um tur-no tranquilo, durante o qual fui informando, via rádio, ao nosso chefe de equipa e aos outros pilotos que não valia a pena andar muito depres-sa, uma vez que tínhamos é de poupar o material durante a noite.

Assim foi. Nunca pará-mos e começámos a subir lu-gares após de lugares. Até que outros tomaram o meu lugar e, às 09h00 da manhã do dia 28, chegou de novo a minha vez de sentar-me ao volante daquele carro espectacular. Tinha um objectivo, definido pela nossa equipa, que era chegar ao fim da prova, o que não tinha acontecido o ano

passado, já que o nosso carro tinha "morrido na praia". Por isso sentia bem a importância deste turno, pois um pequeno descuido podia deitar tudo a perder. Tive consciência de que o sucesso da nossa pro-va estava nas minhas mãos. Não apertei muito com o car-ro, deixando passar o tempo, poupando material, pois a pista já estava muito sinuosa, enlameada e irregular.

Nesta minha participa-ção, aconteceram duas coisas importantes, que muito me marcaram.

A primeira foi, durante o percurso (cada volta tinha cerca de 20 km), ver muita gente da Golpilheira que foi propositadamente apoiar-me. Sempre que me viam passar perto, acenavam e incenti-vavam-me. Até uma lona levaram com o meu nome e o nome da Golpilheira! Posso dizer que foi uma emoção ar-repiante. Por vezes, sentia que era um piloto a sério! A todos eles, o meu reconhecimento e o meu muito obrigado. Foi um orgulho representar ali o nome da nossa terra.

A segunda situação, também muito emocionante. Chegar à "bandeira de xa-drez" com a carrinha intacta, com todos os mecânicos e pi-lotos a vibrarem. Acabávamos de conseguir um 36.º lugar na geral, o que foi muito bom e permitiu a conquista de um fantástico 2.º lugar na Classe "A", com direito a subida ao pódio, taça e champanhe!

Foram momentos ines-quecíveis. Aproveito para agradecer aos outros pilotos que fizeram parte da equipa (Sérgio, Carlos e Dinis), ao trabalho excelente e profissio-

nal dos mecânicos e à empre-sa Bomcar, pela forma como me acolheu. Reitero ainda os agradecimentos, do fundo do meu coração, a todos os gol-pilheirenses que me apoiaram, em geral, e à minha família em particular. Agradeço também aos meus patrocinadores: ITVM, Calhau Pneus, REP, Grupo Maceira – Escolas de Condução, Maquidé, Uni-molas, Sorrossos e Leiriplás. Agradeço ainda ao Jornal da Golpilheira a divulgação na minha participação nesta prova de TT de nível inter-nacional.

Espero continuar a me-recer a confiança de todos aqueles que me apoiaram este ano, a fim de poder, se possí-vel, estar presente na prova de 2011.Aproveito também para desejar a todos um Feliz Na-tal e um Ano Novo cheio de prosperidade."

E nós partilhamos tam-bém esta alegria de ver um jovem piloto da Golpilheira a conquistar o sucesso. E cá estaremos para a reporta-gem do ano que vem.

Manuel Carreira Rito

Piloto golpilheirense nas 24 Horas TT de FronteiraCesário Santos foi ao pódio

DR Momento de glória

DR Apoiantes levaram tela

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Page 19: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

19Dezembro de 2010Jornal da Golpilheira . desporto .

Equipas do CRGFUTSALJuniores Femininos – Campeonato Distrital28-11 – Golpilheira – 12/G. Alegre e Unido – 005-12 – União de Leiria – 0/Golpilheira – 612-12 – Golpilheira – 11/Portomosense – 0Próximos Jogos23-12 – 21h00 – (Segodim) – Segodim/Golpilheira08-01 – 19h00 – (Batalha) – Golpilheira/CEF – Fátima16-01 – 16h00 – (Caranguejeira) – Ac. Caranguejeira/Golpilheira22-01 – 15h00 – (Batalha) – Golpilheira/Louriçal

Seniores Femininos – Campeonato Distrital Div. Honra27-11 – Núc. Sporting Lieira – 1/Golpilheira – 304-12 – Golpilheira – 5/Amigos Ribeira do Sirol10-12 – União de Leiria -0/Golpilheira – 518-12 – Golpilheira – 30/Clube O Abelha - 0Próximos Jogos08-01 – 21h00 – (Louriçal) – Louriçal/Golpilheira15-01 – 19h00 – (Batalha) – Golpilheira/U.D. Caranguejeira22-01 – 19h00 – (Batalha) – Golpilheira/Academia da Caranguejeira 29-01 – 20h30 – (Caldas da Rainha) – Vidais/Golpilheira

FUTEBOLBenjamins "A" – 1º. Torneio Distrital Fut. 7

27-11 – Golpilheira – 3/Alcobaça "B" – 204-12 – Portomosense – 7/Golpilheira – 111-12 – Golpilheira – 1/UDB – Batalha – 518-12 – Andorinhas - 3/Golpilheira – 7 Próximos Jogos08-01 – 09h30 – (Barrocas) – Golpilheira/C.D. São Bento15-01 – 11h00 – (Maceirinha) – Maceirinha/Golpilheira22-01 – 09h30 – (Barrocas) – Golpilheira/Mirense

Infantis Sub/13 – Campeonato Distrital Fut. 727-11 – Golpilheira – 3/Marrazes "B" – 204-11 – Andorinhas – 2/Golpilheira – 911-12 – Golpilheira – 2/Lisboa e Marinha "A" – 618-12 – Maceirinha - 1/Golpilheira - 2Próximos Jogos08-01 – 11h00 – (Barrocas) – Golpilheira/Pataiense15-01 – 11h00 – (Valado dos Frades) – Biblioteca/Golpilheira22-01 – 11h00 – Golpilheira/Ac. Quinta do Pinheiro29-01 – 11h00 – 11h00 – (Barrocas) – Golpilheira/Portomosense

Veteranos Futebol 1127-11 – Ansião – 4/Golpilheira – 3Próximos Jogos15-01 – Golpilheira/Pinhal Novo

O distrito de Leiria irá receber, durante a época atlética de 2010-11, oito campeonatos nacionais de atletismo nas suas diversas áreas e ainda duas Taças da Federação Portuguesa de Atletismo e dois Meetings de nível nacional.

É já oficial que a Nave de Espinho não irá ter du-rante a presente época ne-nhuma competição atlética, o que vai fazer com que o Expocentro, em Pombal, seja o palco de todos os campeonatos nacionais de pista coberta em 2011. As-sim, incluindo o calendário competitivo de âmbito dis-trital, Pombal terá compe-tições de atletismo durante todos os fins-de-semana desde o início do ano novo até meados de Março. O aval e apoio da autarquia pombalense foi decisivo para que esta situação ex-cepcional pudesse ser uma realidade.

As primeiras competi-ções nacionais indoor agen-dadas para Pombal serão as Taças FPA de Velocidade e Barreiras e de Provas Com-binadas a 8 e 9 de Janeiro. O campeonato nacional de

juniores volta a Pombal nos dias 22 e 23 de Janeiro. Os campeonatos nacional de clubes terão uma das fases de apuramento a 29 e 30 de Janeiro (a outra será em Braga) para em Fevereiro, nos dias 12 e 13, se realizar a final das 1.ª e 2.ª divisões. No primeiro fim-de-semana de Fevereiro (5 e 6) teremos os nacionais de esperanças. O Município de Pombal e a ADAL realizarão o 5.º Me-eting Cidade de Pombal no dia 19 de Fevereiro, para no fim-de-semana seguin-te, a 26 e 27, se realizarem os campeonatos de Portu-gal, onde os melhores atle-tas portugueses interessados em participar no campeona-to da Europa indoor terão de mostrar estar em boa forma desportiva.

Para os clubes da Asso-ciação Distrital de Atletis-mo de Leiria, em tempos de crise, representa uma notí-cia pela redução de custos em termos de deslocações, estadias e refeições.

No que se refere a cam-peonatos nacionais em es-trada, a vila da Batalha irá ser o cenário da marcha atlética, com a presença de

vários atletas olímpicos e com as nossas marchadoras de 20 km, que em Maio pas-sado se sagraram vencedoras da Taça do Mundo colecti-vamente. A realização da Taça de Europa desta espe-cialidade em Portugal, na ci-dade de Olhão, igualmente pela primeira vez, traz uma importância acrescida a es-tes campeonatos.

Nos dias 5 e 6 de Março, o Centro Nacional de Lan-çamento voltará a receber os campeonatos nacionais de lançamentos longos e a Taça Nacional de Lança-mentos de Juvenis.

Na temporada de ar li-vre, o Municipal de Leiria

voltará ter o Meeting Cida-de de Leiria, no dia da ci-dade (22 de Maio) e logo a seguir, a 28 e 29 do mesmo mês, servirá de local para a realização de uma das fases de apuramento dos campe-onatos nacionais de clubes. Nos dias 18 e 19 de Junho, o campeonato nacional de ju-venis volta a Leiria, onde os clubes da ADAL têm alcan-çado nos últimos anos vá-rios lugares no pódio, com destaque para a Juventude Vidigalense, que é campeã em título em masculinos e femininos.

Carlos Carmino,DTR da ADAL

Apesar do mau tempo que se fez sentir, o Torneio de Veteranos Vila da Batalha, em ténis, conseguiu cumprir o programa integral de provas, nos passados dias 4 e 5 de Dezembro. Promovido pela União Desportiva da Batalha, decorreu com normali-dade em todas as modalidades, com os seguintes resultados:

+35 Masculinos – Paulo Carmo

(CETLeiria) venceu o seu colega de treino Fernando Castro.

+45 Masculinos – Guilherme Lo-pes (CITLeiria) surpreendeu e ven-ceu José Gonçalves na final.

+35 Femininos – Paula Falcão venceu todos os jogos de apuramento de campeão do torneio e Alice Santos quedou-se no 2.º lugar.

+35 Pares Masculinos – O atleta

da Batalha José Pinheiro e Eduardo Leal do CITLeiria surpreenderam o par mais cotado José Frazão (CITLei-ria) e Rui Cerejo (Batalha) nas 1/2 Finais, por 2 sets a 1, mas não conse-guiram levar de vencida os primeiros cabeças de série, do CETLeiria, Paulo Carmo e Fernando Castro.

Na sua reunião de 30 de Setembro, o executivo da Câmara da Batalha in-cluiu na agenda dois pon-tos especialmente ligados à freguesia da Golpilheira, nomeadamente, ao des-porto do CRG.

Em primeiro lugar, foi aprovado por unanimi-dade "atribuir um Voto de Louvor à Atleta Inês Cruz, do Centro Recre-ativo da Golpilheira, e à Treinadora Teresa Jor-dão, agraciadas, respec-tivamente, como melhor atleta de Futsal da época desportiva transacta e me-lhor treinadora de Futsal, na III Gala do Futebol Distrital, promovida pela Associação de Futebol de Leiria".

Depois, a Câmara

aprovou a "abertura do concurso público para a execução da empreita-da «Desporto, Recreio e Lazer – Construção do Gimnodesportivo da Golpilheira» - valor base: 1.280.000,00 euros + IVA".

São duas boas notícias para o desporto na nossa freguesia.

Ténis na Batalha | Torneio Veteranos Vila da Batalha

Campeonatos Nacionais de 2010-2011Batalha, Pombal e Leiria recebem provas

Câmara atribui voto de louvor e põe pavilhão a concursoBoas notícias para o Desporto do CRG

LMF As faixas de campeãs de futsal feminino foram entregues dia 7 de Outubro por Artur Agostinho!

LMF

Torneio de Futsal “Batalha-Trujillo”Com o patrocínio da Câmara Municipal da Batalha e o

apoio da Federação Portuguesa de Futebol e da Associação de Futebol de Leiria, vai decorrer, nos dias 8 e 9 de Janeiro de 2011, no pavilhão desportivo da Batalha, o I Torneio de Futsal "Batalha-Trujillo".

Vão participar neste torneio as seguintes equipas: Centro Recreativo da Golpilheira, Sport Lisboa e Benfica, Vila Verdense (Figueira da Foz) e FC Trujillo (Espanha).

Esta realização desportiva resulta da geminação existente entre os municípios da Batalha e de Trujillo.

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Dezembro de 2010

Jornal da Golpilheira20 . temas .

Cristina AgostinhoDocente Ens. Superior

Joana ValérioTOC

. finanças .. economia .. vinha .

José Jordão Cruz | Eng. Técnico Agrário

IRS 2010: Deduções com PPR

David LucasEngenheiro Civil

. energiasrenováveis .

Energia solar

Casta MalbecEsta casta de uva praticamente não se cultiva em Por-

tugal, no entanto, é uma das mais conhecidas do mundo, tendo a sua maior área de produção na Argentina, aonde tivemos o prazer de provar o famoso Malbec, aquando da nossa visita a este país, onde provamos um Malbec pro-duzido na vinha mais alta do mundo. Cultiva-se também no Chile e na França, sendo este o seu país de origem. Em lugares com influência marítima, como Chile e Ca-lifórnia, podem até atrapalhar o desenvolvimento dessa cepa, porém cultivam bons exemplares.

Mas, na verdade, é na Argentina que tem as condi-ções ideais de cultivo, nomeadamente altitude e clima fa-voráveis, dando vinhos, graduados, tintos escuros e com aromas frutados, logo bastante encorpados no envelhe-cimento. Portanto, é o vinho mais famoso da Argentina, havendo também quem diga que são os melhores vinhos do mundo. Mas, diga-se em abono da verdade, que este vinho está na moda, embora esta casta exista há mais de 150 anos, tendo um passado originário interessante.

A sua origem provém do sudoeste da França, na re-gião de Cahors, e era chamada de "Cot" ou "Auxerrois". Com a fama grandiosa na Argentina, os franceses pas-saram a chamá-la de Malbec. Conta-se que este nome teve origem num produtor húngaro chamado Malbeck, que levava as uvas e plantas desta cepa para vender em Bordeaux. Nessa época, este vinho era chamado de "Preto de Cahors", isso graças à cor intensa que a uva dá aos seus vinhos. Factos históricos dizem que duran-te o reinado de Napoleão, Pedro o Grande se curou de uma úlcera de estômago bebendo o tal "Vinho Preto de Cahors". Muito contente com isso, ele ordenou que essa uva fosse levada e plantada na península de Crimea, junto com outras variedades como Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc. Essa é uma das inúmeras his-tórias relacionadas a essa cepa.

Cahors é a região onde existe o centro de produção mais antigo dessa cepa e possui uma lei específica para produção de vinhos originados dela, conhecida como a lei de Cahors AOC (Apelação de Origem Controlada). Nesta apelação, as vinícolas devem utilizar uma quan-tidade mínima de 70% de Malbec e os outros 30% de Merlot ou Tannat.

Como dissemos, o clima desértico continental da Argentina, com seus solos secos e pobres, suas intensas horas de sol, baixa humidade e terras de elevada altitude contribuíram para a fama da Malbec, pois só nessas con-dições a uva atinge o seu ápice. Desde 2005, o Governo Nacional da Argentina aprovou a lei que cria a primeira Denominação de Origem Controlada da América do Sul para essa uva, trata-se do Lujan de Cuyo DOC (Denomi-nação de Origem Controlada), com mais de 6.000 Ha de Malbec. Essa iniciativa que já tinha sido criada em 1999, por algumas vinícolas famosas da Argentina, tais como Nieto Senetiner e Luigi Bosca. Assim, a Malbec tornou-se a uva emblemática da Argentina, a mais plantada, valorizada e exportada do país para todo o mundo.

"O vinho tem o poder de encher a alma de toda a verdade, de todo o saber e filosofia" (Jacques-Bénigne Bossuet).

O Sol constitui-se como um dos principais elementos de obtenção de energia, devido à radiação emitida em direcção à crosta terres-tre. A transformação da radiação solar é um princípio utilizado desde o ano de 1839, quan-do foi descoberto o efeito fotovoltaico (con-versão directa da luz em electricidade). Este tipo de conversão surgiu por necessidade, mas foi nos anos da era espacial (60´s) e nos tem-pos da crise energética (70´s), que este tipo de energia surge de forma rompante.

Actualmente, os dois sistemas de conver-são mais utilizados são o Solar Fotovoltaico e Solar Térmico. Relativamente ao primeiro, e já explicado, são sistemas que convertem di-rectamente a radiação solar em electricidade. Em relação ao segundo sistema, utiliza a radia-ção solar principalmente para o aquecimento de águas, podendo também produzir-se vapor e electricidade.

Os painéis fotovoltaicos têm um elevado custo, já que são necessárias inúmeras célu-

las de materiais dispendiosos como o silício. Este factor explica também o custo elevado da instalação nas nossas habitações. Tal como nas eólicas, o rendimento dos dispositivos é limitado, já que os sistemas dependem de um fenómeno natural, a radiação solar (inexis-tente em períodos nocturnos, ou menos efi-caz em dias de neblina). Deixando de parte as desvantagens, pode referir-se que este tipo de energia não polui durante o seu uso, é indica-do para locais isolados (não são necessárias li-nhas de transmissão de energia) e faz com que a dependência de energias finitas seja inferior. Constitui-se como uma medida do presente (fotovoltaico da Amareleja – Alentejo), mas sobretudo do futuro, já que a lei do mercado tende a baixar os preços da instalação dos sis-temas, graças ao generalizar desta forma de obtenção de energia. Já os vejo a florescer na freguesia (há algum tempo). É de aplaudir!

Fonte: www.energiasrenovaveis.com

Mas afinal o queé a Felicidade Interna Bruta?

Os investigadores definem a felicidade como a combinação de três aspectos: o grau e a frequência de sentimentos positivos; o nível médio de satisfação que o indivi-duo reporta durante um período de tempo; e o grau de ausência de sentimentos negativos, tais como a depressão. Essa forma de definir a felicidade estabelece que a mes-ma deve ser um traço estável no indivíduo, e não uma momentâ-nea flutuação. Logo, a felicidade não é meramente definida como a ausência de sentimentos nega-tivos, mas também a presença de sentimentos positivos.

O conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB) surgiu em 1972, através da declaração do rei do Butão: "A Felicidade In-terna Bruta é mais importante do que o Produto Interno Bruto (PIB)." Esse conceito foi adoptado pelas Nações Unidas e uma série de projectos têm sido implemen-tados visando a sua disseminação pelo mundo.

O presidente francês Sarkozy

convocou, em 2008, uma comis-são composta por vários prémios Nobel em Economia, entre eles Joseph Stiglitz, Amartya Sen e Daniel Kahneman, para repensar os actuais indicadores sociais e económicos. A ideia é unânime: "Não há um número único que possa ser capaz de captar algo tão complexo quanto a nossa socie-dade", resultando numa série de recomendações contendo três conjuntos de indicadores: uma reformulação do PIB; indicadores para a sustentabilidade ambiental; e indicadores para o bem-estar e a felicidade.

Mas o FIB não foi formulado para substituir o PIB, antes para complementá-lo. O FIB é basea-do na premissa de que o objecti-vo principal de uma sociedade não deveria ser somente o crescimen-to económico mas a integração do desenvolvimento material, com o psicológico, o cultural e o espiri-tual. Assim, as nove dimensões da Felicidade Interna Bruta são: bem-estar psicológico, saúde, uso equilibrado do tempo, vitalidade comunitária, educação, cultura, ecologia, governança e padrão de vida.

Nesse sentido, o FIB é mui-to mais do que um indicador, porquanto envolve a mobiliza-ção social em prol do bem-estar colectivo e do desenvolvimento sustentável. Reflectir a respeito das fontes da nossa verdadeira felicidade pode ser um dos mais poderosos antídotos para a nossa actual angústia. Participar de um crescente movimento mundial em prol do progresso integrado de to-dos, pode dar um novo significa-do às nossas vidas. Como terá dito alguém: "A Felicidade é um sub-produto do esforço para se fazer alguém feliz."

Feliz Natal e Bom Ano Novo!

A declaração de rendimentos do sujeito passivo singular referente ao ano de 2010 é entregue apenas no próximo ano, mas já lhe restam poucos dias do corrente ano para fazer os últimos investimentos que lhe ga-rantam benefícios fiscais.

Se não gastou todo o seu rendimento nos presentes de Natal, talvez aplicá-lo num Plano de Poupança Reforma (PPR) seja um bom investimento.

Sabe que, ao fazer um investimento num PPR, poderá ter um benefício fiscal até 400 euros? É verdade, poderá deduzir ao imposto a pagar, em 2011, 20% do valor investido em PPR, com os seguintes limites:

400 euros – se tinha menos de 35 anos em 1 de Janeiro de 2010;

350 euros – se tinha entre 35 e 50 anos em 1 de Janeiro de 2010;

300 euros – se tinha mais de 50 anos em 1 de Janeiro de 2010.

Para beneficiar destas deduções terá então de investir num PPR, pelo menos os seguintes montante, respectivamente aos escalões acima identificados: 2.000 euros, 1.750 euros e 1.500 euros.

Um casal poderá duplicar o benefício acima indicado, sendo que para isso terá de duplicar também o valor investido.

Informe-se junto do seu banco sobre quais as condições e benefícios ao inves-tir neste tipo de produtos, e lembre-se de que tem apenas até ao dia 31 de Dezembro para o fazer.

Page 21: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

21Dezembro de 2010Jornal da Golpilheira . temas .

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Ana Maria HenriquesEnfermeira

. saúde .

Carina PereiraTerapeuta de Massagem

.beleza e bem-estar .

O NatalCuidados essenciaispara a saúde da sua pele

A pele é o nosso maior órgão, uma barreira fina e impermeável que protege dos raios UV, poluição e mudanças cli-máticas. Também elimina toxinas, regula a temperatura do corpo e distribui oxigé-nio e nutrientes. Por isso, cuidar da pele correctamente é fundamental.

O rosto é considerado uma das maio-res preocupações estéticas, não somente das mulheres, mas dos homens também. A aparência da pele desta parte do corpo sofre com a influência de diversos factores, como: variação hormonal, alimentação, stress, incidência solar, entre outros. Ao contrário do que muitos pensam, as peles não são todas iguais, por isso, é preciso al-guns cuidados básicos para manter o rosto com um aspecto saudável e jovial.

Conhecer o tipo de pele é muito im-portante para um tratamento adequado. Espremer pontos negros, cravos, espinhas e regiões com inflamações no rosto é re-gra proibida. A solução adequada é uma limpeza de pele com uma esteticista es-pecializada.

A importância da limpeza da pele não se resume à remoção de cravos e es-pinhas. Ela elimina a sujidade, controla o excesso de oleosidade, afina o extracto córneo, proporciona maior permeabilida-de cutânea e retira o cúmulo de células mortas da camada córnea, o que favorece a hidratação e, consequentemente, pre-vine o envelhecimento, além de deixar a pele saudável, com aparência mais jovem e limpa.

As limpezas de pele podem ser de dois tipos: superficial e/ou profunda. Su-perficial é a limpeza de pele feita com a cosmética específica que deve ser feita diariamente. A profunda é realizada pelo profissional esteticista.

Antes de iniciar qualquer limpeza de pele, tratamento ou uso de cosméticos, é essencial que se tenha conhecimento do tipo de pele, pois as reacções podem ocor-rer diferentemente, dependendo de cada tipo de pele.

Existe alguma "dica caseira" para man-ter a pele sempre limpa?

Sim. Remover sempre a maquilhagem antes de dormir é fundamental e obriga-tório. Utilizar um leite, gel ou espuma de limpeza e um tónico, higienizando e to-nificando a pele. De seguida, utilizar um sérum hidratante específico para o tipo de pele a tratar e terminar com a hidratação dia ou noite. Estes passos devem ser se-guidos de manhã e à noite, todos os dias! Esfoliar o rosto uma vez por semana e não esquecer de utilizar sempre protecção solar e utilizar a cosmética indicada para cada tipo de pele.

Este é o meu conselho para uma pele hidratada e nutrida, bonita e luminosa, todos os dias, durante todo o ano!

O NatalO Natal é tempo de en-

contros, partilha, família, presentes. É tempo de jan-tar em torno duma lareira e de rever alguns familiares e amigos distantes. Mas, para muitos, o Natal é também de saudade, tristeza, stress e ansiedade. É necessário saber identificar estes sen-timentos para os interpretar e conseguir contornar.

É muito importante saber distinguir tristeza de depressão. A tristeza ca-racteriza-se por um estado emocional que pode até ser positivo para que a pessoa experimente todo o espectro emocional. As pessoas não têm de andar sempre bem dispostas, porque dessa for-ma não vivem em plenitude. A depressão, por outro lado, faz com que se entre num estado de tristeza constan-te, durma muito ou muito pouco, tenha desinteresse sexual e por tudo o que a rodeia, incapacitando-a de levar uma vida normal. A tristeza não necessita de tratamento e reverte sozi-nha, na depressão é funda-mental aceitar a doença e

iniciar tratamento.Uma das causas frequen-

tes de tristeza nesta época natalícia é a solidão e a falta de entes queridos, quer por distância, quer por faleci-mento. Muitos deixam-se consumir pela tristeza e su-perar esta situação é difícil, porém possível. Procurar apoio da família e amigos, falar do seu ente querido e chorar são formas de enca-rar falta de alguém de uma forma mais serena.

A solidão não implica estar sozinho, mas sim sen-tir-se sozinho. Uma maneira de contornar esta situação é deixar de sentir pena de si mesmo, não se isolar, nem se deixar levar por sentimentos negativos. Haverá maneira melhor de passar a noite de Natal do que rodeada pelas gargalhadas dos amigos? Jantar, jogos e troca de pre-sentes são as palavras-chave para uma divertida noite de Natal e ninguém vai repa-rar nas horas a passar. Para terminar em grande, distri-buem-se os presentes e será uma consoada memorável e a repetir nos próximos anos.

Uma outra causa de stress nesta época é a orga-nização e a tentativa de per-feição para a festa do Natal. Presentes perfeitos, jantar perfeito, conversa sempre animada e nada de "pro-blemas" à mesa. O primei-ro passo é aceitar que nada é perfeito e nada depende nem é responsabilidade de uma só pessoa. Por isso, a festa tem um ritmo próprio que deve aceitar sem stress nem ansiedade.

Para tudo correr pelo melhor e não serem neces-sárias correrias de última hora, é importante fazer uma lista de prendas com o orçamento possível, uma lis-ta de compras para a festa e se possível distribuir respon-sabilidades e funções a cada participante da festa.

O Natal é uma festa celebrativa do amor e da compaixão, por isso, uma festa essencial para a reu-nião das famílias e amigos. A ansiedade, stress e soli-dão são também frequentes nesta quadra natalícia, mas podem ser combatidos com estratégias simples.

2 de Janeiro09h00-13h00

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Festas felizes!

Page 22: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

Dezembro de 2010

Jornal da Golpilheira22 . sugestões de leitura .

. livros .

De Cabinda ao Namíbe – Memórias de AngolaAdriano Vasco RodriguesPalimage“Este livro De Cabinda ao Namíbe – Memórias de Angola, (...) no seu todo é um narrar de episó-dios e acontecimentos históricos, através de deliciosos flashes, muitos dos quais vividos pelo Autor, que empolgam quem os lê e que, em especial, levam aqueles que de algum modo conheceram Angola e por lá passaram, a sentir saudade, muita saudade daquela Angola. (…) O Tempo dos Por-tugueses nas Terras Angolanas foi um tempo de fraternidade, de convivência cordial entre brancos e negros, marcada pela grande hospitalidade que constitui uma das mais belas características de Angola”. – Major-General Pires Veloso, in Prefácio.

Vampire Academy– O Beijo das SombrasRichelle MeadContrapontoNo terceiro volume da saga Vampire Academy, a Primavera chegou à Academia de São Vladi-mir, e Rose Hathaway está quase a graduar-se. Chegou também o momento em que Rose tem de lidar com os seus pensamentos cada vez mais sombrios, o seu comportamento errático, e pior que tudo, ela acha que anda a ver fantasmas... Tudo isto porque teve de matar os seus primeiros Strigoi. E enquanto Rose põe em dúvida a sua própria sanidade mental, novas complicações se avizinham: Lissa recomeça as experiências com a sua magia, o seu inimigo Victor Dashkov pode ser posto em liberdade, e a relação proibida de Rose e Di-mitri aquece mais uma vez. Mas quando uma ameaça mortal que ninguém podia prever transforma todo o seu mundo, Rose terá de arriscar a própria vida e escolher entre as duas pessoas que mais ama…

Pilates – Guia PráticoAnn CrowtherCom Helena PetreArteplural EdiçõesPilates – Guia Prático apresenta um programa simples que pode melhorar a sua saúde e o seu bem-estar através de uma combi-nação de exercícios, dieta e atitu-de positiva. Baseado no método desenvolvido por Joseph Pilates, o sistema de Ann Crowther foi concebido para se ajustar às suas capacidades e condição física, e é fácil de encaixar no seu agitado estilo de vida. Aqui pode encon-trar mais de 60 exercícios para melhorar a sua postura, força, condição física e coordenação, 25 receitas altamente nutritivas para manter a boa forma e uma abordagem do poder curativo da mente, com base na premissa de que, para se ter um corpo forte, se deve ter uma mente igual-mente forte. Ilustrado com 150 fotografias passo a passo, Pilates é acessível e inspirador mesmo para quem ainda se está a iniciar na prática.

O último sapo que beijeiRosetta FornerPergaminhoNem todas as relações são amo-rosas. Algumas são mesmo da-nosas. Nem tudo o que acontece entre um homem e uma mulher é amor verdadeiro – às vezes é apenas co-dependência. E isto acontece, pelo menos em parte, porque nem todas as mulheres sabem que a busca do Príncipe Encantado é o primeiro passo para uma vida de desencanto. É verdade: todos nós já acreditá-mos em príncipes encantados… e todos nós já beijámos sapos. Mas será que deixámos de acre-ditar no amor? Com perspicácia, muita imaginação e um sentido de humor incomparável, a au-tora apresenta um desafio aos homens e às mulheres dos nos-sos dias: pôr de parte a fantasia, sem deixar de acreditar na magia que todos nós somos capazes de fazer quando abrimos a alma e o coração às possibilidades infini-tas da vida.

Lady Gaga- Rainha da Pop,Ícone da ModaLizzy GoodmanPlanetaLady Gaga começou por inventar roupas knockoff com o objectivo de trabalhar com Alexander Mc-Queen, Hedi Slimane e Thierry Mugler, entre outros. As suas in-fluências musicais foram artistas como David Bowie, Madonna e Freddie Mercury, que misturavam a moda com a sua música, cri-ando assim os próprios mundos. Nos capítulos como «Estilos de Roupa», «Escrava da Moda», «Os Chapéus», este analisa as suas influências da cultura pop, para projectar o seu estilo e ideias de como ser uma celebridade. Lady Gaga entrou em contacto com o seu próprio e estranho mundo impulsivo e deseja que todos os fãs, os seus «pequenos mon-stros», possam fazer o mesmo. Leia e aprenda!

Viver sem tiJorge BucaySílvia SalinasPergaminhoEste é um romance sobre a separação e a busca do amor au-têntico. Irene é uma prestigiada terapeuta de casais que dedicou toda a sua carreira a investigar os mecanismos do amor e a ajudar os seus pacientes a recu-perar a autoconfiança após uma separação. A sua vida familiar e pessoal, aparentemente organi-zada e tranquila, vê-se virada do avesso no dia em que descobre, no bolso do casaco do seu marido Luís, a factura de um quarto de hotel em que ele esteve… com outra mulher. Inicia então o pro-cesso que tantas vezes ajudou os seus pacientes a encetar: o da separação, da aceitação de que a relação chegou ao fim e da busca de um novo amor. Com inteligência, sabedoria e muito sentido de humor, apresenta-se a chave para escutar o coração e descobrir a autenticidade nas relações amorosas.

A cor dos sonhosJosep López RomeroPergaminhoLembra-se da última vez que foi atrás de um sonho? Com os so-nhos sucede o mesmo que com as chaves: quando deixamos de lhes prestar a atenção que me-recem, perdemo-las. Esperança é uma jovem empresária que atravessa um momento de crise na sua vida familiar. Num dia cin-zento de chuva, acorda com uma estranha sensação de vazio inte-rior e, após as habituais discus-sões com o marido, com a filha e com o sócio, vai dar um passeio pelo bairro e depara com uma porta com a estranha inscrição «Gabinete das Almas Perdidas». O destino acabara de conduzi-la ao lugar onde precisava de estar: à beira de uma aventura de auto-descoberta. Tal como uma Alice no País das Maravilhas dos dias modernos, esta é uma alegoria mágica, sábia e muito cativante que o ajudará a redescobrir o encanto de viver.

As Onze PalavrasKevin HallPergaminhoAs palavras são os instrumen-tos que usamos para construir as nossas vidas. É através delas que estabelecemos relações, ge-rimos sentimentos, exprimimos opiniões e reconfortamos os que amamos. Contudo, se usarmos as palavras erradas (ainda que inconscientemente), podemos criar situações indesejadas, ferir sentimentos e até destruir rela-cionamentos. As palavras têm o poder de atrair ou de repelir; de liderar ou de constringir; de curar ou de magoar; de criar ou de destruir. Kevin Hall parte à descoberta do poder oculto das palavras, através de histórias pes-soais e anedotas em que descobre autênticas lições de vida a partir das onze palavras-chave que fazem crescer espiritualmente e conduzem ao sucesso. Um livro inesquecível que lhe oferece o vocabulário indispensável para atingir a verdadeira felicidade.

Histórias da Minha Avó - Contos e JogosTradicionaisFernanda PaixãoIlustração: José AlmeidaPapiro Editora“Histórias da Minha Avó” é um livro que compila alguns contos infantis e jogos tradicionais que passaram de geração em gera-ção, como “O Cordeirinho”, “O Laranjal”; “O Canavial”; “Grão de milho-miúdo”; “Ó Ana”; “Zé que mama na burra”; “O Vento”; “Os meninos com Estrelinha de ouro na testa” e “Corre, corre Caba-cinha”. A autora também inclui três jogos: “Jogo do anel”, “Jogo do compadre Zé Badico” e “Jogo da Arrochada”. Fernanda Paixão fez uma recolha destes contos e jogos junto da sua avó Pureza e registou-os numa cassete áudio. A autora defende que estas his-tórias devem ser contadas, em vez de lidas. E para isso muito contribui a forma como são apresentadas neste livro, com excelentes ilustrações de José

Rezar o Terço comS. Damião de MolokaiMário NogueiraAssociação Mãos UnidasNo momento em que se celebra o 1.º aniversário da canonização de S. Damião de Molokai e em que a Associação Portuguesa de Solidariedade Mãos Unidas P. Damião se prepara para celebrar o 58.º Dia Mundial dos Leprosos e o 120.º aniversário da morte do Apóstolo dos Leprosos, o funda-dor desta Instituição, Mário No-gueira, apresenta o Livro “Rezar o Terço com S. Damião de Molokai”, com prefácio de D. Manuel Antó-nio Mendes dos Santos, Bispo de São Tomé e Príncipe. As vendas do livro, que é acompanhado por um Terço em madeira ou cristal, reverterão para a Associação, que está presente em 20 países do Terceiro Mundo, apoiando 108 projectos de luta contra as doenças, a fome e a pobreza. Em Portugal tem um centro para pes-soas com deficiência, vários cen-tros alimentares e uma unidade recente para acolher as vítimas de violação doméstica, casais desempregados e pessoas com dependência do álcool.

Ilustrar FigueiróÁlbum Fotográfico Miguel PortelaNeste livro, o escritor Miguel Portela reúne uma colecção de “imagens vividas” de Figueiró dos Vinhos, do início do Século XX até aos anos 40. É um álbum fotográfico onde se juntam muitos dos autores de postais ilustrados antigos, através dos quais é possível reconstruir cenários, recordar momentos, revisitar gentes e locais, imaginar andamentos rurais onde actual-mente circulam outras vidas. É, portanto, um belo testemunho da beleza das gentes e das terras figueiroenses, contemporâneas do Mestre José Malhoa, que, radicado em Figueiró dos Vin-hos, ali pintou algumas das suas maiores obras.

De frente para o mar - Poesia haikucontemporâneaOrg. David RodriguesPalimageA forma de poesia japonesa «haiku» sempre suscitou um vivo interesse nos poetas oci-dentais. Muitos portugueses, na senda pioneira de Wenceslau de Moraes, deixaram-se cativar por esta forma de expressão tão curta e ao mesmo tempo tão sofisticada na sua aparente simplicidade. À volta deste livro reúnem-se dez poetas portu-gueses contemporâneos que aceitaram escrever sobre o tema da Viagem e do Mar, tema tão presente desde 1543 nas relações entre Portugal e o Japão. Trata-se de um livro singular pela unidade da temática, pela diversidade do seu tratamento e pela grande qualidade dos poemas que o integram. É, assim, um trabalho de referência na poesia «haiku» de língua portuguesa.

Page 23: 1012 Jornal da Golpilheira Dezembro 2010

23Dezembro de 2010Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura e música .

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A Voz da GuitarraCarlos ParedesUniversal Music PortugalSobre Carlos Paredes já tudo foi dito. Mas não deixa de ser importante recordá-lo. Afinal, foi dos seus dedos que saíram al-gumas das peças mais imortais da música portuguesa (arriscaríamos, até, da música mundial). Por trás desse funcionário público estava o melodista de excepção, o instru-mentista de génio, o homem que libertou a guitarra portuguesa do seu papel de mero acompanhante de uma linguagem musical específica e lhe deu as cartas de alforria e de nobreza. De tal modo que Paredes se tor-nou no equivalente instrumental de Amália. Agora editamos ‘A Voz da Guitarra’, uma antologia com o melhor de Carlos Paredes e ainda um inédito. Numa edição especial, serve-se um segundo CD, com Paredes como acompanhante, numa reunião de rari-dades perdidas ou esquecidas, quer como compositor, quer como músico convidado. Aí passeiam nomes como Charlie Haden, Ary dos Santos, Manuel Alegre, Carlos do Carmo ou os Madredeus.

Ivete Sangalo no Madison Square GardenIvete SangaloUniversal Music PortugalIvete Sangalo apresenta neste CD/DVD um espectáculo único gravado ao vivo no Madison Square Garden, em Nova Iorque. Foi uma noite memorável. Os convidados: Nelly Furtado, Juanes, Seu Jorge, entre outros. O espectá-culo esgotado foi difundido no Brasil só em Dezembro através do canal Mul-tishow. Com um orçamento superior a 5 milhões de dólares, o concerto contou com uma estrutura de mais de 800 pessoas. A noite do Madison Square Garden serviu para apresentar os grandes êxitos da cantora baiana, bem como músicas inéditas como o single «Aceleraê», já apresentado no Brasil. No total mais de 20 canções no alinhamento dos vários formatos. Este é o 4.º DVD da sua carreira. Em 2010 foi editado «Duetos» em Portu-gal, tendo atingido o número1 do Top de Vendas de DVD.

BabiruxaCarlos ParedesUniversal Music PortugalEstá a chegar a “Bruxa Mais Fixe de Sempre”! É uma bruxa boa? É uma bon-eca fixe? É uma nova amiga de todas as crianças? Sim, e ainda por cima canta! Chama-se Babiruxa e é uma bruxinha gira e simpática preocupada com as questões ambientais e outros males do mundo. E tem sempre ao lado um amigo muito especial, o Drago, o seu “ bichinho” de estimação com que pode sempre contar. A Babiruxa já estreou na televisão com a música de dormir do canal Panda, que está neste CD: “ É tão bom dormir”. Também no canal Panda já pode ver-se o Novo vídeo da Babiruxa, “Não se Riam”. Para além destes, o CD inclui ainda os temas “A dança dos monstros”, “Drago”, “Os Planetas”, “A bola de cristal”, “Imagi-nem”, “Os Amigos” e “Sonhos”.

Free WiredFar East MovementUniversal Music PortugalOs Far East Movement são sinónimo de festa. “25 horas por dia, 8 dias por semana” – é o lema. Misturam hip-hop, electrónica e dance music. Mas misturam também moda. São con-hecidos por manterem um estilo ultra-fashion com a marca de óculos de sol estilosos, gravatas fininhas, casacos brilhantes e ténis da moda. São um fenómeno na Ásia e EUA. A imprensa mundial tem prestado especial atenção ao fenó-meno que a banda está a gerar. Este seu primeiro álbum é, por isso, também uma apresentação do estilo que criaram e a que chamaram “Free Wired”. Antes de o single «Like a G6» ser difundida nas rádios já tinha sido visualizada mais de 1 milhão de vezes no Youtube. E logo a seguir explodiu nos tops das rádios e nas tabelas de vendas, sendo Top 1 nas tabelas Hot 100 e Digital Song da Billboard e chegando várias vezes ao primeiro lugar no iTunes. A música esteve em série como «CSI Miami» e «So You Thin You Can Dance», da FOX . Lady Gaga é a fã n.º1 do grupo. Daí até ter convidado para integrar a digressão mundial foi um passo.

EndlesslyDuffyUniversal Music PortugalDuffy é uma das mais bem sucedidas vozes femininas da década, e muito deste sucesso deve-se ao single ‘Mercy’ que alcançou a posição cimeira das tabelas em mais de 12 países. O seu primeiro álbum “Rockferry” vendeu mais de seis milhões e meio de discos em todo o Mundo, e foi Disco de Pla-tina em Portugal, o que torna o novo álbum «Endlessly» num dos regressos mais aguardados do ano. Agora com 26 anos, Duffy está pronta para repe-tir o impressionante sucesso do disco anterior, e tem no single ‘Well, Well, Well’ o primeiro avanço para «End-lessly», que foi produzido por Albert Hammond, pai do guitarrista dos Strokes Albert Hammond Jr., e que conta com a colaboração da banda The Roots na secção rítmica.

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A Famíliae a Saúde Mentalde Purificação Bagagem“Resultado de mais de cinquenta anos de uma vida de trabalho, de estudo, análise e reflexão, visa contribuir para ajudar os pais, em especial os jovens pais, a prepara-rem-se para encarar com responsabilidade e empenho a educação dos filhos”.O livro desta autora golpilheirense abor-da temas como “a importância da família na vida humana”, “a família e a saúde mental”, “o papel dos pais na criação e formação dos filhos” e “a caracterização da família onde nasci e cresci”.

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Dezembro de 2010

Jornal da Golpilheira24 . natal . culinária .

. mãos na massa .

Ementapara as FestasAproxima-se a época do ano em que nos invadem, mais vivamente, senti-mentos de amor, solida-riedade, paz, alegria… É também nesta época que as famílias se reúnem para desfrutar de mesas decoradas a rigor, reple-tas de iguarias da nossa boa gastronomia. Umas famílias seguem os pratos tradicionais, outras gos-tam de diversidade e da inovação…Apresentamos nesta edi-ção algumas sugestões para as mesas das festas que se aproximam.Bom Apetite!E Boas Festas!

Sofia Ferraz

Buffet daPassagem de ano

Pão recheado com queijo e BaconIngredientes1 Pão saloio de tamanho médio1 Embalagem queijo Mozarella1 Embalagem queijo Emmental100g de bacon em pedaços1 Dente de alhoMaionese q.b.Preparação. Numa tigela misture o bacon, os queijos, o alho muito pica-dinho e maionese suficiente para os ingredientes ligarem. Corte, da parte de cima do pão, um bocado para for-mar uma tampa. Retire o miolo do pão e recheie com o preparado anterior. Leve o pão ao forno, pré aquecido, até o queijo ficar gratinado, coloque a tampa no pão. No tabuleiro, em volta do pão, coloque o miolo parti-do em pedaços pequenos. Leve nova-mente ao forno até o pão ficar tostado. Sirva quente.

Açorda debacalhau no pãoIngredientes1 Pão saloio2 Postas altas de bacalhau demolhado2 Cebolas6 Dentes de alho2 Colheres de sopa de azeite1 Malagueta500g de tomateCoentros a gosto2 OvosSal q.b.Preparação. Corte uma tampa ao pão e escave completamente o interior, re-tirando o miolo e reservando-o. Coza o bacalhau, retire a pele e as espinhas e desfaça-o em lascas. Coe a água da cozedura e escalde com ela o miolo do pão. Pique as cebolas e os alhos e aloure-os no azeite. Junte a malagueta e o tomate, pelado e sem sementes, em bocadinhos. Deixe estufar um pouco, adicione as lascas do bacalhau e deixe apurar. Junte o miolo do pão e os coen-tros picados. Bata bem para obter uma açorda. Misture os ovos, ligeiramente batidos e tempere com sal. Coloque o pão sobre um recipiente que possa ir ao forno e à mesa e deite dentro a açorda. Introduza em forno quente a 220ºC durante cerca de 10 minutos. Sirva a seguir. Acompanhe com um vi-nho tinto, encorpado e de preferência com alguma adstringência.

Folhadinhos de salsichaIngredientes1 Embalagem de massa folhada1 Lata de salsichas pequenasFatias de queijoPreparação. Corte a massa em pedaços de tamanho a gosto. Coloque em cima de cada pedaço da massa uma fatia de queijo, do mesmo tamanho da massa, uma salsicha e enrole. Leve ao forno pré aquecido a 200ºC, até ficarem dourados.

Bolo PrataIngredientes250g açúcar125g Manteiga250g farinha12 Claras de ovo1 Colher de fermentoNozes partidasRaspa de limãoPreparação. Bate-se o açúcar com a manteiga. Junta-se as claras batidas em castelo, a farinha, o fermento, a raspa de limão e, por fim, as nozes partidas. Vai ao forno em forma com buraco, untada com margarina. Barra-se com doce de ovos.

Arroz de PatoIngredientes1 Pato 1 Cubo de caldo de galinha 1 Cebola 1 Folha de louro2 Dentes de alho 1 Cenoura 600g de arroz 2 Chouriços Sal q.b. Pimenta q.b. Preparação. Coza o pato, em cerca de 2 litros de água, com um pouco de sal, pimenta, o cubo de caldo de galinha, a cebola, os dentes de alho com casca, a folha de louro, a cenoura e o chouriço. Deixe cozer entre 40 a 50 minutos. Tire tudo para uma travessa e coe o caldo. Leve o arroz a cozer no caldo e rectifique o sal. Desfie o pato, corte um chouriço em cubinhos e o outro chouriço em rodelas. Num tabuleiro espalhe metade do arroz e sobre este, espalhe o pato e o chouriço em cubi-nhos Cubra com o restante arroz, ali-se, e em cima coloque as rodelas de chouriço. Leve ao forno previamente aquecido em 200ºC, durante 15 a 20 minutos. Acompanhe com um vinho branco forte ou rosado, mais jovem e menos carregado de aroma e sabor.

Salame Natalício Ingredientes1 Lata de leite condensado com 397g 2 Gemas 1 Colher de sopa bem cheia de manteiga 2 Colheres de sopa bem cheias de chocolate em pó 100g de bolacha maria em pedaços 100g de amêndoa picada Folha de alumínio Preparação. Num tacho anti-aderente, junte o leite condensado, as gemas e o chocolate em pó. Misture muito bem. Junte a manteiga e leve ao lume bran-do. Mexa sem parar entre 25 a 30 mi-nutos, até a massa descolar do fundo. Quando começar a descolar do fun-do, apague o lume. Junte a amêndoa e misture muito bem Por fim, junte a bolacha e envolva tudo. Aconchegue bem para ficar um rolo. Coloque o rolo numa folha de alumínio e enro-le, aconchegando bem a folha. Leve o rolo ao frigorífico até ficar frio e rijo. Depois de frio, corte com uma faca bem afiada, e está pronto a servir.

Noite de NatalPaté de delícias do MarIngredientes1 Ovo cozido1⁄2 Pacote de delícias do marMaionese e sal q.b.Preparação. Pique, na picadora, as delícias do mar, de forma mais grosseira. Com um garfo esmague bem o ovo. Numa tigela misture as delícias do mar, o ovo e maio-nese a gosto, até obter uma pasta. Tempe-re com sal a gosto e reserve algum tempo no frigorífico. Sirva com tostas.

Quiche Ingredientes1 Rolo de massa folhada1 Fatia grossa de fiambre1 Fatia grossa de queijo75g de bacon em pedaços1 Lata peq. de cogumelos laminados6 Ovos1 Pacote de natasOrégãos e sal q.b.Preparação. Ligue o forno a 200ºC. Numa tigela, misture o fiambre e o queijo par-tido em pedacinhos, o bacon e a lata de cogumelos. Na tarteira, estenda o rolo da massa e coloque por cima a mistura anterior. Numa tigela, bata os ovos com 1⁄2 pacote de natas e aromatize com oré-gãos e sal a gosto. Coloque este preparado na tarteira, cobrindo os ingredientes. Por cima, espalhe as restantes natas. Leve ao forno até ficar tostado por cima. Depois de cozida e fria corte aos quadrados ou triângulos e sirva decorada com uns pés de salsa.

Bacalhau com cebolada e amêijoaIngredientes6 Postas de bacalhau (de preferência do lado do lombo)2 Cebolas grandes6 Dentes de alho1 Raminho de Salsa2 Tomates grandes2 Tiras de pimento750g de amêijoaAzeite q.b.Preparação. Corte o bacalhau em pedaços e coloque-o numa travessa. Tempere com metade do alho e metade da salsa pica-da. Reserve por 30 minutos. Adicione uma cebola cortada às rodelas e regue com azeite. Leve ao forno pré aquecido. Num tacho, refogue o restante alho, salsa e cebola regado com azeite. Adicione o pimento cortado em pedacinhos e o to-mate sem pele e semente e cortado em pedaços. Deixe refogar mais um pouco. Por fim, adicione as amêijoas e deixe cozi-nhar até abrirem. Entretanto, o bacalhau já deve estar praticamente assado. Colo-que o preparado de amêijoas por cima e leve novamente ao forno por mais 10 a 15 minutos. Acompanhe com uma sa-lada ou legumes cozidos e batatas nata-lícias. Para beber sirva um vinho tinto, encorpado e de preferência com alguma adstringência.

Batatas natalíciasIngredientes1Kg de batatasSal, orégãos, louro, alho e azeite q.b.Preparação. Descasque e corte as batas aos quadrados, não muito grandes. Num tabuleiro, misture os temperos às batatas e leve-as ao forno, até ficarem assadas.

Tarte de amêndoa especialIngredientes200g de açúcar1,5dl água5 Gemas1 Ovo inteiro200g de amêndoa picada na “123”Preparação. Leva-se ao lume o açúcar com a água e deixa-se ferver 3 minutos, junta-se a amêndoa e mexe-se bem. Tira-se do lume e deixa-se arrefecer um pouco. À parte, batem-se as gemas com o ovo intei-ro e deita-se, pouco a pouco, a mistura de amêndoa. Mistura-se bem e deita-se na tarteira, previamente forrada com massa folhada. Vai ao forno, ligeiramente acima do médio, aproximadamente 25 minutos. Nota: pode ser adicionada raspa de limão ao recheio da tarte

Pudim de LeiteCondensadoIngredientes6 Ovos 1 Lata de leite condensado A medida* da lata em leite normal A medida* da lata em água *A medida é a lata do leite condensadoPreparação. Batem-se todos os ingredien-tes, barra-se uma forma com caramelo, verte-se o preparado e leva-se a cozer em banho-maria na panela de pressão, cerca de 25 a 30 minutos. Deixa-se descansar um bocado até a água ficar quase fria, e só depois é que se abre a panela de pressão. Serve-se bem frio.

A receita que não pode faltar...Bolo da SolidariedadeIngredientes500g de partilha1L de humildade10 Colheres de carinho2 Chávenas de solidariedade3 Colheres de fermento amor Preparação. Misture, numa tigela, a humildade e a solidariedade e mexa com delicadeza. Depois, misture o carinho e a partilha e, por último, o que fortalece, o amor. Cobertura. Misture bem Perdão, Ale-gria, Inteligência, Esperança e coloque em cima do bolo pronto. Coza o bolo no forno do amor, arrefeça no frigorífico da bondade e compartilhe com todos.

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25Dezembro de 2010Jornal da Golpilheira . útil . lazer .

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Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Escola EB 1+2 Batalha 244 769 290Escola Secundária Batalha 244 769 180Escola Artes e Ofícios Tradicionais 244 767 595Segurança Social - Batalha 244 765 269Conservatória R. C. P. Batalha 244 765 264Tesouraria Faz. Pública da Batalha 244 764 120Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 100Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870EDP -Informações (Grátis) 800 232 425Águas do Lena 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

É impressão minha... ou este ano vemos menos luzinhas a piscar nos telhados da malta?...

Ficha Técnica

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Está cada vez mais difícil fazer reportagem nas nossas festas.Com a falta de visão dos miúdos e as filmagens dos graúdos, a frente do palco fica tão preenchida que tirar uma foto aos artistas é uma tarefa quase impossível...

Vida de repórter está difícil

divulgação

Olha, pode ser que seja uma coisa boa.Quem sabe se não é desta que oMenino Jesus aparece mesmo no Natal!

Sim. Ó pá... deve ser da crise!Parece-me que até se está a falar menos do pai-natal, a ver se a garotada se esquece...

. sabia que .O chocolate não vai chegar para satisfazer a gula mundial!

O chocolate, considerado por muitos como uma iguaria dos deuses, está a tornar-se num bem escasso, isto é, um bem raro e, por isso mesmo, o seu preço tenderá a aumentar, podendo por exemplo vir a ser tão caro e raro como o caviar. De acordo com os especialistas, dentro de duas décadas o chocolate produzido não chegará para satisfazer a procura e acreditam mesmo que o seu preço aumentará continuadamente.

As razões que levam a este ponto de escassez são várias. Uma delas tem origem na costa ocidental de África, o maior produtor e exportador mundial de cacau, onde os produtores estão a optar por outro tipo de culturas mais rentáveis. Os fazendeiros queixam-se do baixo retorno das explorações de cacau, cuja plantação é demorada e trabalhosa. Quando os cacaueiros morrem, os produtores têm de mudar-se para uma nova área e esperar três a cinco anos até que a nova safra amadureça. Sabendo que os pequenos agricultores são responsáveis por 95% da produção mundial de cacau, sendo obviamente para eles a situação mais complicada, este problema torna-se ainda mais grave.

Cristina Agostinho

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Olá a todos! Jardim-de-Infância da GolpilheiraOs meninos, a Dora, a Sandra, a Célia e a Belinha desejam a todos UM FELIZ NATAL!

Dezembro de 2010

Jornal da Golpilheira26 . natal . página infantil .

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Jornal da Golpilheira28

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