1009 jornal da golpilheira setembro 2010

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PUB Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIV | Edição 160 | Setembro de 2010 Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB DE00752009SNC|GSCCS ECONOMY Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected] Petro FM Também com venda de Rações para animais Desconto 10 CENT/LITRO! em todos os combustíveis HORÁRIO 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- LMFerraz Páginas 4 e 5 | Cada vez menos crianças Preço 0,70 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 396 [email protected] ALEGRIA NO REGRESSO ÀS AULAS Pág. 3 | Poderá ser temporário Construção em espaço rural facilitada O regresso às aulas no nosso Concelho, à semelhança do que aconteceu um pouco por todo o País, decorreu no passado dia 13 de Setembro. Nota dominante, o menor número de alunos em relação a 2009. No País são menos 500 mil. No concelho da Batalha são menos 1000. Na Golpilheira são menos 16. LMF JÁ TEM? Veja como ter, na p. 17 Novidade na Batalha! > PIZZAS > PASTAS > TAKE AWAY Tel. 244 766 106 R. António Cândido da Encarnação, 4 Última | Vindimas 2010 Mais quantidade, mas grau menor Gerações jovens menos dedicadas às vindimas

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Edição de Setembro de 2010 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIV | Edição 160 | Setembro de 2010

Nº DE27042006MPC

Caixa da Batalha

O Banco da (nossa) terra.

CA Seguros | CA Consult | CA Gest

R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHATel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

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DE00752009SNC|GSCCSECONOMY

Rua Forno da Telha, 1385 • Quinta do Retiro • Barreira • 2410-251 LEIRIATlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected]

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Páginas 4 e 5 | Cada vez menos crianças

Preço 0,70 € (IVA inc.)

Jornal da GolpilheiraEstrada do Baçairo, 8562440-234 GOLPILHEIRA

Tel. 965 022 333Fax 244 766 [email protected]

ALEGRIA NOREGRESSO ÀS AULAS

Pág. 3 | Poderá ser temporário

Construçãoem espaço ruralfacilitada

O regresso às aulas no nosso Concelho, à semelhança do que aconteceu um pouco por todo o País, decorreu no passado dia 13 de Setembro. Nota dominante, o menor número de alunos

em relação a 2009. No País são menos 500 mil. No concelho da Batalha são menos 1000. Na Golpilheira são menos 16.

LMF

JÁ TEM?Veja como ter, na p. 17

Novidadena Batalha!

> PIZZAS> PASTAS> TAKE AWAYTel. 244 766 106R. António Cândido da Encarnação, 4

Última | Vindimas 2010

• Mais quantidade, mas grau menor• Gerações jovens menos dedicadas às vindimas

Jornal da Golpilheira2 . abertura .

Vida associativa... Por MCR

Setembro de 2010

.editorial.

Luís Miguel FerrazDirector

Um primeiro-ministrodiz-me...

apoio / pub interna

Estou a fechar esta edição, no silêncio do escritório cansado e da noite longa, e acompanho na televisão um primeiro-ministro de ar sério, abatido, a dizer-me que o sacrifício vai ser maior amanhã.Lá fora sinto o mês a acabar à pressa, depois de muitas horas de correria atrás de trabalhos nunca acabados, muitas delas roubadas ao sono. Com o jornal de Setembro quase a apanhar o Outubro, porque nem com horas roubadas o tempo me sobrou para todos os encontros com o dever, escrevo este texto a fechar, enquanto um primeiro-ministro, ali na televisão, me diz que pouco disso valeu a pena.Tinha pensado escrever sobre a alegria do recomeço das aulas, ou sobre a cultura que se derrama lenta sobre a agenda, ou sobre a vindima que anima as paisagens da aldeia. Mas um primeiro-ministro cansado diz-me com voz sonolenta que o meu sonho vai ser mais caro amanhã, ao acordar para uma realidade que tento afastar com o espanador do optimismo, mas que vejo cada vez mais perto de me soterrar no seu pó a assentar pesado. Não consigo escrever senão sobre essa poeira que me aterra nos olhos semi-cerrados do cansaço. Vejo um primeiro-ministro apelar à confiança e um país inteiro berrar em desespero. O que vem aí amanhã? Com que estrondo cairá esse pó que se aproxima? Teremos ainda forças para sacudir a vida? Um primeiro-ministro, olhar sério e cansado, diz-me que não sabe.

Já arrancou nas Insti-tuições de Solidariedade Social (IPSS) do concelho da Batalha mais uma edição do projecto "Reciclagem de Movimentos", com sessões de ginástica geriátrica orien-tada para os mais idosos.

O programa, já em execução há oito anos pelo Município, tem colhido grande adesão por parte de utentes e técnicos das IPSS concelhias, contri-buindo para o fomento de hábitos de actividade física na camada mais sénior da população.

Registe-se que, no ano passado, o programa foi mi-nistrado também na Junta de Freguesia de São Mame-de, no Centro Recreativo da Golpilheira, na Casa do Povo de Reguengo do Fetal e no Centro de Convívio de Alcaidaria, envolvendo mais de 100 utentes.

O grande objectivo deste programa continua a

basear-se no trabalho de um técnico ao nível da recupe-ração de movimentos, esti-mulando a estrutura óssea e a liberdade de movimentos, nalguns casos já perdida ou bastante limitada pela falta de exercício regular.

Dados os bons resulta-dos alcançados, juntou-se

ao programa "Reciclagem de Movimentos" a compo-nente da hidroginástica, que permite complementar e enriquecer os exercícios ministrados.

A frequência do progra-ma é gratuita e suportada in-tegralmente pelo Município da Batalha.

Actividades no CRGCom o fim das férias, também as actividades regulares do Centro Recreativo da Golpilheira recomeçam a todo o va-por. Para que os interessados possam ainda inscrever-se (tel. 244768568), publicamos algumas datas e horários.

Música • O início ano lectivo 2010/2011 da Escola de Mú-sica do CRG será no dia 4 de Outubro. Para se agendarem datas e horários, bem como outras informações sobre o fun-cionamento da escola, haverá uma reunião de pais com os professores no dia 1 de Outubro, às 18h30.

Dança • Já começaram a 13 de Setembro as aulas da Escola de Dança do CRG. Mas ainda estás a tempo de te inscreve-res. O calendário é: Nível I – Terças-feiras, 18h00 (Liliana); Nível II – Sábados, 09h30 (Liliana); Nível II – Sábados, 10h30 (Liliana); Nível IV – Segundas-feiras, 19h30 (David) e Quartas-feiras, 18h00 (Liliana).

Ginástica • Também já se iniciaram as sessões de ginástica, com aulas de aeróbica, step, bola, etc. São às segundas-feiras, às 20h40, com o professor David, e às quintas-feiras, também às 20h40, com a professora Liliana.

Ginástica geriátrica • O programa "Reciclagem de Movi-mentos", promovido pela Câmara da Batalha, já se iniciou também na nossa colectividade. Destinado aos mais idosos, tem sessões às terças e quintas-feiras, das 09h00 às 09h45.

Formação • Informamos que estão abertas as inscrições para acções de formação promovidos pela Planicôa no CRG. Brevemente começará um curso de Informática – Iniciação e, posteriormente, irão avançar cursos sobre Electricidade, Mecânica e Formação de Formadores.

Jantarde ConvívioSe nasceste em 1971

e és natural ou residentena Golpilheira,

estás convidado paraum jantar de convívioa realizar no sábado

20 de Novembro de 2010.

Inscreve-te já:Miguel – 965 022 333Célia – 964 947 972Paula – 918 698 472

Vamos recordar“velhos tempos”!Haverá surpresas…

Nascidosem 1971

Ginástica Geriátrica nas IPSS do Concelho

“Reciclagem de Movimentos”

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DR

3Setembro de 2010Jornal da Golpilheira . actualidade .

Vida associativa...

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Como é do conheci-mento geral, as regras de construção em espaço rural foram muito limitadas pelo Decreto-Lei 17/2009, tendo em vista a protecção contra incêndios, que basicamente exigia um afastamento de qualquer construção à estrema do terreno numa faixa de 50 metros. No caso do concelho da Batalha, isso significava que era praticamente impossível construir, mesmo em locais onde já existiam outras casas edificadas, dado não existirem terrenos com tais dimensões, e com o efeito adverso do abandono dos campos.

O presidente da Câmara Municipal, António Lucas, tem vindo a manifestar-se contra este "exagero legal" e estabelecido longas nego-ciações com as autoridades de Defesa da Floresta e do Ordenamento do Ter-ritório, no sentido de se encontrarem soluções mais equilibradas. Esse trabalho surtiu agora algum efeito, com a autorização para que possam ser alterados alguns dos condicionantes existentes.

Assim, após aprovação em Câmara e Assembleia Municipal, passam a entrar em vigor a partir de Outu-bro as novas regras quanto à construção fora dos espaços urbanos definidos no Plano Director Municipal e fora das áreas identificadas como de Alto ou Muito Alto Risco de Incêndio Florestal, onde continuam a ser proibidas todas as edificações para habitação, comércio, servi-

ços e indústria fora das áreas edificadas consolidadas.

Assim, as alterações aplicam-se às áreas de Baixo e Muito Baixo Risco de Incêndio, em espaço ru-ral, onde podem ser feitas construções, desde que não violem o disposto no PDM e nas reservas agrícolas ou ecológicas, mediante as seguintes regras:

- no interior dos aglome-rados populacionais, deve cumprir-se o afastamento mínimo de 5 metros às estremas e desde que exista abastecimento de água público;

- fora dos aglomerados populacionais, a construção de habitação nas zonas de perigosidade Muito Baixa, deve cumprir o afastamen-to mínimo de 5 metros; no caso das zonas de perigosi-dade Baixa, deve cumprir o afastamento mínimo de 10 metros.

- nos restantes espaços rurais, a construção é permi-tida desde que cumpra uma faixa de 25 metros à estrema da propriedade.

Este novo disposto virá desbloquear algumas situações pendentes, mas, segundo o presidente da

autarquia, "poderá ser provisório, já que com a aprovação para breve do Plano Regional do Ordena-mento do Território, com as respectivas correcções impostas ao PDM, virá com certeza inviabilizar estas regras". Assim, o con-selho da autarquia é que "os proprietários que tenham intenções de aproveitar esta janela de oportunidade o façam quanto antes", até porque a referida aprovação do PROT poderá estar para muito breve.

Luís Miguel Ferraz

Este ano com modalidade online

Orçamento participativoA Câmara da Batalha vai avançar, pelo terceiro ano

consecutivo, com o orçamento participativo. Para tal, realizará consultas a toda a população, com o intuito de auscultar as principais ideias quanto à realização do próximo orçamento camarário e grandes opções do plano para 2011.

António Lucas, presidente do Município, explica que o orçamento participativo "assenta a sua génese na democracia participativa, assumindo-se como uma nova forma de articulação entre o poder público local e sociedade civil". No entender do autarca, alcança-se assim "um tipo de governação, gestão e planeamento do território de uma forma mais participada, com a imprescindível participação activa dos cidadãos".

A elaboração anual do Orçamento camarário consti-tui o mais importante exercício de planeamento da acção do município, que agora é alargada a todos os munícipes. Todos podem expressar-se quanto ao assunto, preen-chendo o formulário que se encontra no site www.cm-batalha.pt, no link "Orçamento Participativo".

Entre 28 de Setembro e 4 de Outubro

“Resíduos em Movimento”Fazem visita à Batalha

A exposição itinerante "Resíduos em Movimento – Uma viagem virtual" poderá ser visitada no município da Batalha, entre os dias 28 de Setembro e 4 de Outubro, na praça Mouzinho de Albuquerque, junto ao Mosteiro da Batalha. Esta iniciativa, protagonizada pelo VersusTir, um camião equipado com tecnologia de ponta e com diversas actividades lúdicas e didácticas, visa ensinar e informar os cidadãos sobre a valorização de resíduos, sensibilizando-os para a importância da reciclagem.

Esta é uma iniciativa da Valorlis que, pelo terceiro ano consecutivo, proporciona aos munícipes da sua área de influência diversas actividades lúdicas e didácticas sobre o funcionamento do sistema de tratamento e valorização de resíduos sólidos e urbanos (RSU). Aqui, os visitantes poderão encontrar informações interactivas que visam promover a utilização racional dos recursos naturais, como por exemplo um Tetris da Reciclagem, um raio-x do aterro sanitário ou uma mesa de triagem.

A exposição estará aberta ao público entre o dia 28 de Setembro, terça-feira, e o dia 3 de Outubro, domingo, entre as 09h30 e as 18h00. Já no dia 4 de Outubro, segunda-feira, o VersusTir pode ser visitado entre as 09h30 e as 13h30.

Info: www.residuosemmovimento.net

Aberto das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h30Telefone 244 768 256 | Telemóvel 917 861 577

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Quartas-feiras e sábados de manhã na Golpilheira

Novas regras poderão ser temporárias

Construção em espaço rural facilitadaD

R

Setembro de 2010

Jornal da Golpilheira4 . destaque .

Cada vez menos crianças

Alegria no regresso às aulasQuadro 1 – Distribuição por salas

Escola do 1º cicloProfessor Ano Meninos Meninas Total Total da sala

Manuel Ribeiro1.º 2 4 6

154.º 3 6 9

Lília Miranda 2.º 6 7 13 13

Maria José Jorge 3.º 7 11 18 18Jardim-de-Infância

Educador Sala Meninos Meninas Total da sala? 1 10 4 14Dora Felizardo 2 9 8 17

Quadro 2 – Números

Ano Meninos Meninas Total

1º ano 2 4 6

2º ano 3 6 9

3º ano 6 7 13

4º ano 7 11 18

Total 1º ciclo 18 28 46

Pré-escolar 19 12 31

Total geral 37 40 77

O regresso às aulas no nosso Concelho, à semelhança do que aconteceu um pouco por todo o País, decorreu no passado dia 13 de Setembro. Nota dominante, o menor número de alunos, dado o decréscimo populacional que se agrava de ano para ano em Portu-gal. O ano passado eram mais de um milhão e meio os alunos por-tugueses, agora não chegam a um milhão. No concelho da Batalha, eram cerca de três mil estudantes em 2009, mas em 2009 são apenas 1973 no ensino público. Na Gol-pilheira, eram 59 (25 meninos e 34 meninas) a frequentar a escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico em 2009, menos 7 do que em 2008, e o número voltou a descer em 2010, com apenas 46 crianças (18 meninos e 28 meninas), menos 13 do que no ano passado.

Também o Jardim-de-Infân-cia da Golpilheira abriu as portas

neste dia, com 31 crianças (19 meninos e 12 meninas) dos 3 aos 5 anos, menos 3 do que em 2009. Estão divididos em duas salas, uma a cargo da educadora Dora Felizardo e outra ainda sem edu-cador atribuído, provisoriamente ao cuidado da professora primária Susana.

Assim, no total, as institui-ções de ensino da nossa freguesia

acolhem 77 educandos, sendo 37 meninos e 40 meninas, quando em 2009 eram 93 (43 meninos e 50 meninas). São menos 16 alunos no total.

Se a curto prazo esta realidade nos causa alguma preocupação, no futuro poderá vir a tornar-se um verdadeiro drama a nível nacional, com uma sociedade envelhecida, sem crianças e jovens em número

suficiente para garantir o equilíbrio demográfico e mesmo a susten-tação dos seus familiares mais idosos. Cada vez é mais evidente a necessidade de medidas de apoio às famílias e à natalidade, já que as dificuldades são cada vez maiores para quem tem mais do que um ou dois filhos. O que verificamos é uma quase contraditória políti-ca de promoção da desagregação

familiar, de formas mais egoístas e menos estáveis de união entre as pessoas, e uma carga fiscal muito agravada para os núcleos familia-res mais numerosos. Esperamos que não seja tarde demais, quando acordarmos para as consequências desta realidade, talvez quando já haja pouco remédio, e sintamos na pele o preço das nossas actuais opções de vida.

Mas voltemos à escola...

Com alegria e tranquilidadeÀ excepção da já referida

falta de um educador no jardim-de-infância, o restante quadro de docentes e auxiliares estava completamente preenchido, com condições para que este início de ano fosse tranquilo.

De registar, neste campo, a mudança de docente na turma que transitou do 1.º para o 2.º ano, tendo saído a professora Nathalie Neves, substituída pela professora Lília Miranda. Desejamos à Natha-lie votos de muito sucesso pessoal e profissional, com a gratidão pelo dedicação que teve com os nossos alunos no ano passado. À nova professora damos as boas-vindas, esperando que o trabalho corra da melhor forma e que se sinta feliz na nossa escola.

A todos, educadores e educan-dos, um bom ano escolar, sempre com a alegria que tinham neste primeiro dia!

Texto e fotosLuís Miguel Ferraz

Como temos já referido, a Escola Mouzi-nho de Albuquerque, sede do Agrupamento de Escolas das Batalha, deverá entrar em obras no início do próximo ano. Por outro lado, de acordo com as novas orientações do Minis-tério da Educação, toda a estrutura do agru-pamento está agora centralizada numa única entidade gestora, incluindo o pré-escolar, os 1.º, 2.º e 3.º ciclos e ainda o secundário.

Estas situações provocaram alguma instabilidade neste início de ano lectivo, no-meadamente, na capacidade de atendimento

e resposta aos pais, até porque as equipas de direcção e coordenação ainda não estão constituídas.

Helena Pintor, presidente da Comissão Administrativa Provisória, lamenta alguma falta de pessoal auxiliar e espera que entre-tanto a situação venha a estabilizar-se para uma gestão equilibrada deste "mega-agrupa-mento".

Também Nuno Monteiro, presidente da Comissão de Pais, tem mostrado alguma apreensão quanto ao funcionamento das es-

truturas provisórias de gestão, defendendo que "acima dos interesse económicos da gestão do pessoal esteja sempre o bom aproveitamento das nossas crianças".

Resta-nos confiar que, a breve prazo, todas essas situações sejam normalizadas e que o início das obras seja acompanhado de um adequado plano de funcionamento, que permita o funcionamento regular e em boas condições das actividades lectivas.

LMF

Obras na escola-sede do agrupamento

Jardim-de-Infância da Golpilheira

5Setembro de 2010Jornal da Golpilheira . destaque .

Fruta de produtores do Concelho

Batalha alarga distribuiçãode fruta ao pré-escolar

O Município da Batalha aderiu no passado ano lectivo ao Regime de Fruta Escolar, instituído pela Portaria 1242/2009, que determina a distribuição semanal de fruta aos alunos do 1º ciclo do ensino básico. Este ano, a autarquia decidiu alargar a distribuição gratuita aos alunos do pré-escolar, assumindo integralmente essa despesa.

Assim, todas as crianças que frequentam os estabelecimentos públicos do 1.º CEB e os jardins-de-infância irão receber fruta certificada, fora das refeições e duas vezes por semana, prevendo-se a distribuição de cinco qualidades de fruta.

É objectivo da autarquia da Batalha "contribuir para a promoção de hábitos de consumo de ali-mentos benéficos para a saúde das populações mais jovens, com uma clara mensagem para o combate da obesidade". Por outro lado, é um estímulo à pro-dução agrícola local, já que a fruta será proveniente de agricultores do conce lho da Batalha.

Aponte-se ainda que este regime prevê medidas de acompanhamento e acções que visem promover o consumo de fruta pela população escolar, a imple-mentar pelos Estabelecimentos de Ensino.

De 1 de Setembro a 15 de Outubro

Atribuição e renovaçãode bolsas de estudo

O período de apresentação das candidaturas/renovações para a atribuição de Bolsas de Estudo pelo Município da Batalha decorre de 1 de Setembro a 15 de Outubro, de acordo com o Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo.

O requerimento e o formulário de candidatura, depois de devidamente pre-enchidos, deverão ser entregues no edifício dos Paços do Município, acompanhados dos documentos comprovativos das condições de acesso a este apoio social. Para ter acesso a esta documentação, os candidatos devem dirigir-se à Câmara Municipal ou visitar a área de Educação / Bolsas de Estudo existen-te no endereço www.cm-batalha.pt.

Lembramos que podem candidatar-se a estas bolsas os estudantes residentes no concelho da Batalha que se encontrem matriculados no ensino superior.

Info: 244769110 ou [email protected].

Reunião de PaisNo passado dia 24 de Setembro, realizou-se na escola da Golpilheira a

primeira reunião de pais e professores. Tendo em vista o bom fruto do trabalho lectivo, espera-se a melhor colaboração de todos, pois é imprescindível para isso o acompanhamento regular por parte dos pais.

Nesse sentido, os professores apresentaram os programas, calendários e listas de material escolar, bem como os procedimentos regulamentares e algumas normas a cuidar já em casa. É o caso da boa alimentação matinal e do cumprimento rigoroso dos horários de sono que garantam o repouso necessário ao bom rendimento das crianças. E é também o caso da "boa educação", que deve ter em casa o seu primeiro e essencial espaço.

Na reunião foram ainda eleitos novos dirigentes da Associação de Pais.

Turma do 1.º Ano Turma do 2.º Ano

Turma do 3.º Ano Turma do 4.º Ano

Reunião de... mães

Setembro de 2010

Jornal da Golpilheira6 . cultura .

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Teatro em Outubro e Novembro

ACASO no Auditório da BatalhaAquele que é um dos festivais de teatro mais emble-

máticos da região Centro volta a passar pelo Auditório Municipal da Batalha. A XV edição do ACASO – Fes-tival de Teatro, vai decorrer entre Outubro e Novembro, numa organização de "O Nariz" - Teatro de Grupo, de Leiria. A Batalha receberá espectáculos nos dias 27 de Outubro e também em 10 e 24 de Novembro. À data do fecho desta edição, não eram ainda conhecidos mais pormenores sobre os espectáculos.

Jornadas Europeias do Património 2010

"Património: Um Mapa da História"As Jornadas Europeias

do Património, iniciativa do Conselho da Europa e da União Europeia, rea-lizam-se anualmente no mês de Setembro, tendo como principal objectivo sensibilizar a população para a importância da protecção e da valoriza-ção do Património. Em Portugal, decorreram este ano nos dias 24 a 26 de Setembro. O IGESPAR, coordenador nacional do evento, lançou o tema "Património: Um Mapa da História", preten-dendo vincar a estreita

relação entre os sítios patrimoniais e os acontecimentos históricos que lhes estão associados. O Património, nas suas diferentes manifestações, documenta um percurso espaço-tempo das sociedades. Viajar pelas cidades, per-correr o território observando vestígios, interpretando os cenários urbanos e rurais de factos históricos e políticos, da humanização das paisagens, da produção técnica e científica, literária ou artística, é como ter, entre mãos, um inesgotável mapa que nos ajuda a entender de onde viemos e a escolher para onde podemos seguir.

Com o objectivo de incentivar o usufruto dos espaços patrimoniais, diversas entidades, públicas e privadas, as-sociaram-se a este evento através da realização de um vasto leque de iniciativas, contribuindo para a aproxi-mação física e emocional das pessoas aos monumentos, conjuntos e sítios.

Foi o caso do Mosteiro da Batalha e dos Centros de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, no campo militar de S. Jorge e junto à ponte da Boutaca, onde decorreram jogos diversos, visitas guiadas, passeios históricos, exibição de documentários e outros eventos para o público em geral. No Mosteiro poderá ainda vi-sitar a exposição documental "216 anos depois: William Beckford na Batalha", que por ali ficará até ao último dia deste ano.

Luís Miguel Ferraz

Há 216 anos, um famo-so, excêntrico e polémico cidadão britânico de 33 anos, William Beckford, foi recebido no Mosteiro da Batalha, dando início a uma visita que, apesar de breve, marcou profundamente as suas memórias e notáveis realizações ulteriores.

Numa iniciativa do Município e do Grupo de Teatro "O Nariz", terá lugar nos dias 16 (21h30) e 17 (17h30) de Outubro, no Mosteiro da Batalha, a reconstituição encenada dessa célebre visita. Vai

contar com o trabalho de actores profissionais, envolvendo cerca de 30 personagens, e iniciar-se-á no pórtico principal do Mosteiro, com a chegada a

cavalo do aristocrata inglês, acompanhado por Monges de Alcobaça.

Ocorrida em 1794, a passagem de Beckford pela Batalha viria a servir para

publicar, em 1835, a obra "Recollections of an Ex-cursion to the Monasteries of Alcobaça and Batalha". Assim, a reconstituição histórica vai basear-se nos escritos do aristocrata inglês, que permitem aferir de forma muito lúcida como era a Batalha (e o próprio País) do Século XVIII.

As entradas são gratui-tas, mas limitadas. Mais in-formações sobre este evento poderão ser encontradas em www.cm-batalha.pt.

A presidente da Comis-são Directiva do Programa Operacional Regional de Lisboa, Teresa Almeida, marcou presença na ce-rimónia de assinatura da escritura de constituição da Associação dos Mosteiros de Portugal e do respectivo contrato de financiamento, que teve lugar no dia 8 de Setembro, no Convento de Cristo em Tomar.

Numa cerimónia que contou ainda com a presença do secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, do presidente da CCDR–Centro, Alfredo Marques, de autarcas de Tomar, Alcobaça, Batalha e Lisboa e do representante do Instituto Politécnico de Tomar, o protocolo decorreu com o desígnio de alicerçar os municípios envolventes que possuem Monumentos Património da Humani-dade, e arquitectar uma associação para promover este património, que passa

pela criação de uma marca internacional.

Na formalização da associação, durante a assinatura do contrato de financiamento da "Rede de Mosteiros Património da Humanidade", Teresa Almeida realçou que esta rede se propõe "desenvol-ver um projecto inovador e desenhado numa cultura de cooperação que levará à criação da marca "Mosteiros de Portugal Património da Humanidade", um produto turístico de projecção mun-

dial destinado a reforçar a atractividade de Portugal, suportado num património único, em espaços urbanos vibrantes, em recursos humanos de excelência e numa rede de municípios solidários. A presidente aproveitou ainda para su-blinhar que "são necessárias as parcerias para o fomentar um desenvolvimento cres-cente da região, assente na coesão económica, social e territorial".

Recorde-se que esta associação, constituída

pelos municípios da Bata-lha, Tomar e Alcobaça e pelo IGESPAR, constitui um projecto estruturante que tem como objectivo a integração e a gestão de três importantes recursos cultu-rais da zona Centro, em articulação com o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, procurando explorar as respectivas potencialidades para dar uma resposta cabal ao papel que o património hoje representa para a sociedade.

No que toca ao Município da Batalha, o investimento elegível da candidatura ultrapassa os três milhões de euros, compreendendo a execução de obras diversas junto ao Mosteiro (Largo Infante D. Henrique, Posto de Turismo e zonas anexas), bem como a realização de programas de animação e cultura a ter lugar em 2011 e 2012.

LMF

Reconstituição da célebre visita ao Mosteiro

William Beckford “regressa” à Batalha

Municípios da Batalha, Tomar, Alcobaça e o IGESPAR

“Rede de Mosteiros de Portugal”D

R Entidades presentes

7Setembro de 2010Jornal da Golpilheira . desporto .

A III Gala do Futebol Distrital decorreu com grande êxito no passado dia 17, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria. Pautada por grandes momentos musicais, a Gala teve início com a distinção dos agentes desportivos, indicados pelos clubes, que se fizeram dis-tinguir na época 2009/2010 pelo trabalho desenvolvido em prol de cada clube. Fo-ram 49 os clubes que apro-veitaram esta oportunidade para distinguir pessoas que se evidenciaram na época transacta no seio de cada um deles. Do CRG foi dis-tinguido o Jorge Rito, pelo seu trabalho nas classes de formação.

Foi também feita uma homenagem a Teresa Gomes, funcionária da Associação de Futebol Leiria (AFL), que comple-tou este ano 25 anos de serviço. Houve ainda um momento de homenagem a ex-dirigentes da AFL, cul-minando com um minuto de silêncio em memória aos

que já partiram. Depois foi a vez de homenagear os dois clubes com 50 anos de filia-ção na AFL que não foram homenageados aquando do 75.º aniversário da As-sociação: o Atlético Clube Avelarense e a Biblioteca Instrução Recreio.

Foi então altura de chamar ao palco os Cam-peões do Futebol Distrital da época 2009/2010 nas variantes de Futsal, Futebol 7 e Futebol 11. Lá esteve a equipa de Futsal Feminino Sénior do CRG, que foi a vencedora de todos os

troféus da sua categoria: Super-Taça, Campeonato Distrital da Divisão de Honra e Taça Distrito.

De seguida foram ho-menageados os árbitros que subiram de categoria do quadro distrital para o qua-dro nacional e os que foram promovidos no quadro na-cional, tanto em Futebol de 11 como em Futsal. Nesta altura foi chamado ao palco Olegário Benquerença, que foi homenageado pela sua prestação no Mundial 2010 na África do Sul.

Por fim, foram revela-dos os melhores da época, eleitos por uma comissão de jornalistas (lista abaixo).

Dados in Jornal das Caldas

No dia 10 de Outubro

“3 horas de BTTà volta do Mosteiro”

Realiza-se no domingo, dia 10 de Outubro, a segunda edição da prova "3 horas de BTT à volta do Mosteiro", iniciativa coroada de êxito em 2009, que juntou 200 participantes oriundos de Norte a Sul do País.

O desafio é realizar o maior número de voltas durante 180 minutos, num circuito fechado com cerca de 6 Km no centro da Vila, com a zona de animação e meta na praça Mouzinho de Albuquerque.

O percurso mistura o asfalto com o todo-o-terreno e as paisagens rurais à volta do rio Lena com o belo cenário urbano em redor do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Apesar de alguma dificuldade técnica apreciada pelos mais experientes, o trilho será acessível a qualquer prati-cante, nos vários escalões etários masculinos e femininos. Um convite, portanto, a todos adeptos do BTT.

Quantos aos outros, são também chamados à festa, para apoiar os atletas e ajudar a promover um evento que tem uma componente solidária associada, para ajuda aos Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha.

Info: http://avoltadomosteiro2010.blogspot.com

Equipas do CRGAs várias secções de desporto do CRG já estão a começar as suas actividades. Informamos algumas datas já conhe-cidas para treinos e início de competições:

Futsal Sénior FemininoJogo da Supertaça – 16/10, 17h00: CRG / CaranguejeiraInício do Campeonato Distrital – 23 de Outubro

Futsal Júnior FemininoInício do Campeonato Distrital – 20 de Outubro

Futebol de 7 – Benjamins ATreinos – Segundas e quartas-feiras, das 19h00 às 20h30Início dos treinos – 4 de Outubro, no Campo das BarrocasInício do Torneio Distrital – 13 ou 20 de Novembro

Futebol de 7 – Sub 13Treinos – Terças e quintas-feiras, das 19h00 às 20h30Início dos treinos – 5 de Outubro, no Campo das BarrocasInício do Campeonato Distrital – 30 de Outubro

Futebol de ruaEste ano vamos participar num Torneio Distrital de Petizes (nascidos em 2004/2005). Aguarda-se a marcação da data de início de campeo-nato e treinos.

Gala do Futebol Distrital

Dois prémios para o futsal do CRG

• Melhor Treinador de Futebol 11 – Rui Almeida, SCE Bombarralense• Melhor Treinador de Futsal – Dominique Antunes, CCRD Burinhosa• Melhor Treinadora de Futsal – Teresa Jordão, CR Golpilheira• Melhor Jogador de Futebol 11 – Paulo Silva, SCE Bombarralense• Melhor Jogador de Futsal – Vítor Rodrigues, CCRD Burinhosa• Melhor Jogadora de Futsal – Inês Cruz, CR Golpilheira• Clube excelência na Formação de Futebol 11 – SC Leiria e Marrazes• Clube excelência na Formação de Futsal – ADR Barreiros• Melhor Treinador na Formação de Futebol 11 – Bruno "Veloso", SC Leiria e Marrazes• Melhor Treinador na Formação de Futsal – Rogério Serrador, CCDS Casal Velho

III Troféu Nacional de Patinagem

Patinagem da Batalha continua a brilhar

A secção de Patinagem da União Desportiva da Batalha (UDB) voltou a dar nas vistas, desta feita no III Troféu Nacional de Patinagem, no pavilhão de Araújo, em Leça do Balio, nos passados dias 28 e 29 de Agosto.

Da comitiva faziam parte os atletas António Mateus, Carolina Martins, Mariana Viegas, Patrícia Ferraz, Ra-faela Ribeiro, Filipa Santos, Mariana Paulino e Patrícia Silva, acompanhados pelas treinadoras Inês e Daniela, bem como pelos pais e elementos da direcção desta sec-ção da UDB.

Quase todos os atletas batalhenses passaram pelo pódio, do 1.º ao 3.º lugares, nas categorias de Livre e Solo Dance, levando a equipa a alcançar um 2.º lugar no colectivo. Mais um sucesso a somar ao seu bonito palmarés.

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LMF Mais um 2.º lugar

Setembro de 2010

Jornal da Golpilheira8 . história .

Documento

1677 — Descrição do Mosteiro da Batalha por D. Fernando de Menezes, conde da Ericeira.

Pub.: Dom Fernando de Menezes, Conde da Ericeyra, Vida, E Acçõens D’El Rey Dom João I, Offerecida à Memoria Posthuma do serenissimo Principe Dom Theodosio. Lisboa: Officina de João Galrão, 1677, pp. 413-425.

“Para alivio do Povo, se dispoz o enterro com a mayor pompa, e ostentação, que em Portugal se tinha visto. Levouse o corpo em hombros d’El Rey e dos Infantes com assistencia de toda a Corte, Prelados, e Religiosos á Sé de Lisboa, aonde se colocou em huma essa sumptuosa. Depois de feytos solemnemente os primeyros officios, se trasladou ao Convento da Batalha, vinte legoas distante, como ordenava [p. 414] nava o testamento, saiu da Cidade em hum carro triumphal, que tiravão quatro cavallos, que outros seguião, levando differentes Ministros as armas do defuncto, que naquelle Mosteyro como reliquias se conservão. El Rey, os Infantes, e toda a Corte a pé, e em habito lugubre acompanharão o carro até o ultimo da Cidade, e depois subindo a cavallo com os Prelados e Religiosos se continuou o caminho na mesma fórma. Nas principaes Igrejas dos lugares a que se chegava, estavão prevenidos tumulos, e officios. Velavase o corpo de noyte, repar-tindo-se este cuydado pelos Infantes, com precedencia dos Mayores, e assistencia dos Prelados e Religiosos a que tocava. Ultimamente chegou o corpo ao Convento da Batalha, aonde entrou com a mesma pompa que se vio em Lisboa; depois de se fazerem as exequias com a mayor solemnidade foy sepultado no mesmo sepulchro com a Rainha Dona Philippa 1 sua mulher na capella, que fabricou para este intento.

E para que se conheça mais claramente o generoso animo de hum Principe, que passou a mayor parte da vida nas guerras e trabalhos, que a sua historia nos re-presenta, daremos desta fabrica, em que levantou hum sagrado trofeo das suas victorias breve noticia tirada da elegante e copiosa descripção, que faz de toda ella hum dos Authores2 mais graves da nossa nação, e que pode competir com os que a fama celebra com [p. 415] com mayores aplausos. 3 Determinou El Rey comprir o voto, que fez a Nossa Senhora o dia da batalha de Algibarrota, de lhe levantar no mesmo sitio hum templo sumptuoso, se alcançasse a victoria. Para desempenho desta promessa, que não quis dilatar, elegeo o sitio, que lhe pareceo mais accomodado naquella campanha seca, e esteril pela vizinhança da serra de Minde que lhe communica as suas qualidades; por este respeyto elegeo para a fabrica do templo o sitio, que rega huma ribeyra, que o faz mais fresco, e aprazivel, pois sem esta commodidade, se conservarião com difficuldade Religiosos, e moradores; fica distante duas legoas da Cidade de Leyria, pouco mais da Villa de Algibarrota, meya de Porto de Mós, que com outros lugares daquelles contornos fazem este abundante de tudo que necessita para regalo e alimento, e o fazem hoje mais celebre minireaes de Azeviche, que se lavra nelle com primorosa industria. Para que fosse a fabrica mais insigne consultou El Rey os Architectos naturaes, e estrangeyros de mayor nome, e elegeo entre os desenhos, o que lhe pareceo mais magestoso. Fez a Igreja de trezentos palmos até a capella mór, que tem mais sessenta, a largura de cento com a altura proporcionada, que augmentando-se do pé direyto com as abobedas tem o mayor auge de cento, quarenta e seis palmos, dividese todo este corpo em tres naves com justa proporção que se sustentão [p. 416] tão com pedestaes de marmore branco, e bem lavrado, como he toda a obra, que não descobre outra materia, beneficio daquellas serras que a produzem em abundancia, e de calidade, que sendo branquissima na cor, e quasi eterna na duração, admitte com facilidade as formas que a industria lhe imprime. O cruzeyro corresponde á mais obra com justa grandeza, e assim elle como a capella mór, e corpo da Igreja recebem tanta claridade do grande numero e grandeza das jane-las, que cubertas de vidraças finas, illuminadas de varias

cores, e pinturas, quando as fere o Sol fazem quasi hum corpo luminoso, e he tal o primor com que os artifices as segurarão, que passando muytas de quarenta palmos de altura, e as menores de vinte, se conservão quasi illesas das injurias dos tempos, que naquelle sitio sogeyto aos ventos furiosamente as combate, e para reparar qualquer perjuizo tem official perpetuo que as reforma.

No lado direyto do corpo da Igreja se abre hum arco, dentro do qual se inclue huma capella que El Rey elegeo para sepultura, e de seus filhos, deyxando a mayor a El Rey Dom Duarte. He huma quadra de noventa palmos da mesma fabrica, cuberta de abobeda, que com primo-roso artificio, se levanta sobre oyto pilares, que subindo em fórma oytavada até noventa e dous palmos faz hum pavilhão, ou docel artificioso, que cobre a sepultura Real, que está no meyo levantada, [p. 417] tada, e se compoem do mesmo marmore lavrado sutilmente em hum silvado de meyo relevo com espinhos e amoras, e a espaços huma letera Francesa: Il me plait pour bien. Que se interpreta pela sarça de Moyses, e aspereza dos espinhos, sem os quaes se não logrão as Coroas, mostrando no que a letra significa, contentame por bem. He rodeada esta capella das mesmas luzes, com mayor elegancia fabricadas, ornase com hum altar no frontespicio e outros na face dos pedestaes, ro-dease de sepulchros mais humildes da mesma obra, com lavores, e emprezas diversas, em que estão os Infantes seus filhos nos lugares, que conforme a preferencia dos annos lhe pertencem, vendo-se nos Altares, e vidraças que lhe respondem as suas Armas, e divizas. Sobre o sepulchro d’El Rey, que se levanta com competente altura, está a sua estatua de inteyro relevo armada, fóra a cabeça, e junto delle a da Rainha da mesma obra, e he tão grande a Magestade, e artificio desta capella, que causa veneração aos que a reconhecem.

A parte exterior do templo não deyxa menos que admirar; porque o frontespicio, que sobre a porta principal se levanta em altura immensa, he tão ornado de estatu-as; e lavores artificiosos e delicados, que servem mais a admiração que ao discurso, fica no meyo delle, e dando mais luz ao templo hum espelho circular de obra de pedra tão sutil e miuda que se não [p. 418] não pudera exprimir com tanta elegancia na materia mais docil; os vazios que as pedras permittem occupão vidraças do mesmo artifi-cio que as outras, e como fere nelle o Sol em nascendo, parece que outro serve de illuminar aquelle templo. Toda a immensidade desta fabrica exterior cobrem os mesmos marmores, e sobre elles se levantão, quasi em fórma piramidal, tres Zimborios de obra tão primoroza, que augmentando a Magestade do edificio, influem nova admiração: da mesma materia são as telhas com que se co-bre, e as escadas com que todo este edificio se communica, sobindo humas dos lados da Igreja dissimuladas entre a grossura da muralha; saindo outras mais suavemente das officinas superiores do Convento, e todas guarnecidas de cordões de pedra, e tarjas floreadas sobem e communicão as mais superiores eminencias deste sumptuoso edificio, que excedeo sem duvida os mayores, que naquelle tempo

se edificarão, e póde competir, com os que agora no Mundo causão mayor admiração. A grandeza da obra corresponderão os ornamentos, alguns delles tão preciosos, que por se não poderem sustentar pelo grave pezo dos borcados e guarnições de ouro e prata de martelo, consumida com o tempo a seda, se converterão em outros usos necesarios. Forão infinitos os vasos sagrados, corpos de Santos, alampadas, cruzes de ouro, e prata para que em tudo se mostrasse [p. 419] trasse a grandeza de hum Rey tão magnanimo como devoto. O que deu mais lustre a este Convento forão, as preciosas Reliquias, 4 que mandou a El Rey, o Emperador Pa-leologo, vindo a França a pedir soccorro contra os Turcos, da vestidura de Christo, do Santo Lenho, e outros que se conservão com a mesma carta do Emperador do anno de 1401.

Ostentão a mesma grandeza todas as mais officinas interiores, que não permitte descrever a brevidade que professamos, só não parece justo passar em silencio a fabrica do Capitulo, que he huma das mais estranhas, que o Mundo celebra. No lado do Claustro principal, que he da mesma obra e delicadeza de lavores, ornado com hum jar-

dim e fontes, que o fazem mais aprazivel, está o Capitulo, que he hum quadro de oytenta e sinco palmos da mesma pedraria cuberto de huma abobeda tão estranhamente fabricada, que ficando pela parte superior toda igual sem volta nem columna ou pedestal, que a sustente, admira os Architectos mais insignes, parecendo impossivel que naquella fórma se fabricasse. Fóra do corpo principal do templo, mas unida com elle, se ve huma capella que ficou imperfeyta, e mostra ser destinada para enterro dos reys de estructura e lavores tão sutis e admiraveis, que inten-tando-se depois, não houve officiaes, que se atrevessem a rematala com igual perfeyção, mostrando este principe nas acções que obrou e [p. 420] e nas obras que fez, que era impossivel competilo, quanto mais excedelo, assim remataremos este discurso com o seu Epitafio que atras promettemos, e reservamos para este lugar por ser largo, e não interromper a historia, cujo credito fica com elle seguro.

(…)5.[p. 424] Este Epitafio escrito sem a elegancia e pureza

da lingoa latina, com que outros se compuzerão, referindo com verdade as acções deste principe, he o seu mayor elogio, e o não offerecemos traduzido, assim por ser claro, como porque se póde ver no author citado, e não he justo offender com traducções a energia e significação das pala-vras proprias, e ainda que nos insitava o desejo continuar o discurso, não parecendo possivel reduzir successos tão grandes a summa tão breve representados nella como em Mapa, servirá o de mostrar aos Principes o caminho por que [p. 425] que se alcança o amor dos subditos, o temor dos inimigos, e a segurança da Republica: de animar os timidos para que assistão á defensa da Patria com todo o affecto, e ainda que nos principios se representem difficuldades, que pareção invinciveis, tenhão por certo, que sendo a causa justa hão de conseguir com a divina assistencia glorioso remate.

Assim acabaremos com hum parallelo entre El Rey Dom João, e Julio Cesar, pois não tiverão nas suas acções menos semelhança. Que Romulo e Theseo, Marcello e Pelopidas, Annibal e Scipião, Lizando e Sylla, Eumenes e Certorio, Agicilião e Pompeo, e outros Heroes que os antigos comparárão.”

Notas1 Na margem esquerda da página: “Sepultase com a

Rainha no Convento da Batalha.”2 Na margem esquerda da página: “Frey Luis de Souza,

Chronica de S. Domingos, I parte.”3 Margem direita da página: “Noticia descriptiva do

Convento da Batalha.”4 Na margem direita da página: “Reliquias deste tem-

plo.”5 Segue-se, entre as páginas 420 e 424, a transcrição

do epitáfio latino patente no túmulo de D. João I, já publicado por Fr. Luís de Sousa, de cuja lição, cremos, o Conde da Ericeira o retira.

O Mosteiro da Batalhasegundo D. Fernando de Menezes, conde da EriceiraPor Saul António Gomes

D. Luís de Meneses, terceiro conde da Ericeira, pertencia à grande nobreza de Portugal. Nasceu em 1632 e desempenhou, nas guerras da Restauração, cargos relevantes ao serviço da Coroa. Notabilizando-se por feitos militares, foi igualmente respeitado pelos seus dotes de governante, mormente como vedor da Fazenda, assim como apreciado pela craveira de es-critor e historiador. Desiludido com o aparente insucesso das suas políticas de foro económico, viria a suicidar-se em 1690.

A sua historiografia tem tanto de memorialístico, quando escre-ve sobre as campanhas militares em Portugal e em Angola, da Guerra da Restauração, como de exaltação e encómio dos valores pátrios, caso do que se verifica na biografia que dedica a el-rei D. João I. É autor da História de Portugal Restaurado, saída em Lis-boa, em dois volumes, justamente em 1679 e 1698.

De 1677 é a publicação da sua obra intitulada Vida e Acçoens d’El Rey Dom João I, que dedicou à memória do príncipe D. Teodósio. Cumpria ao ideário português de D. Fernando de Menezes o louvor sem reservas da nação lusitana, entretecendo-o tanto pela sua vida de militar e político, como se referiu, como pela escrita empenhada e interventiva da sua história.

D. Fernando de Menezes conhecia bem o Mosteiro da Batalha. Como vedor da Fazenda tinha acesso ao mapa económico de tenças e padrões régios que a Coroa canalizava para o sustento material e manutenção da casa dominicana. Como historiador, a descrição que nos deixou do monumento, conquanto inspira-da e devedora daquela que, anos antes, se tornara cristalina e de referência maior, devida a Fr. Luís de Sousa, não deixa de evidenciar particularidades sensíveis a um membro da grande nobreza e a um estratega militar de eleição.

Do edifício tanto nos deixa uma apreciação estética, quanto enquadra pormenores perti-nentes aos modos de circulação pelo mesmo, aos acabamentos da estrutura arquitectónica, à paisagem lumínica provocada pelos vitrais que reiteradamente admira. E, nestes, aponta a informação, a todos os títulos importante, de coincidirem, na Capela do Fundador, os túmulos e capelas funerárias dos jazentes nela recolhidos com os padrões pictóricos, de heráldica e divisas, patentes nas vidraças dessa santa sala, dado praticamente ignorado hoje em dia.

LMFe

rraz

9Setembro de 2010Jornal da Golpilheira . história . cultura .

A praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, acolhe de 28 a 30 de Setembro, das 10h00 às 20h00, a exposição itinerante "Viva a República", uma iniciativa que visa assinalar o Centenário da República.

Esta exposição é dedicada à história da I República, um dos períodos mais marcantes da história recente de Portugal. Pretende-se "evocar as principais aspirações das gerações que se empenharam em promover e realizar as grandes causas da participação e do desenvolvimento do País, divulgando os seus ideais cívicos, as principais realizações e os seus grandes protagonistas". Instalada numa viatura de grandes dimensões, a mostra é comple-mentada com duas tendas de apoio, sendo possível ao visitante acompanhar o percurso de evolução do ideário republicano, o processo de implantação da República, os principais contextos e transformações a que esteve associada.

De igual modo, a Biblioteca Municipal recebe a expo-sição "Letras e Cores, Ideias e Autores da República", em que a partir de onze cartazes, ilustradores conceituados trabalharam plasticamente as ideias da República. Esta segunda exposição estará patente de 5 de Outubro a 30 de Novembro.

Num registo diferente, o Auditório Municipal acolhe, no dia 11 de Outubro, a peça de teatro "Breve História da República Portuguesa". Em duas sessões, uma primeira dirigida especificamente aos alunos das escolas e outra para o público em geral, às 21h30, a companhia de Teatro Azul apresentará um trabalho bastante interessante acerca desta data, com particular significado histórico e cultural.

Adiante-se ainda que a Batalha vai estar represen-tada nas Comemorações do Centenário da República que o Museu da Presidência vai organizar nos dias 3, 4 e 5 de Outubro, com a presença dos grupos Sons do Lena e Gaiteilena.

Exposições, teatro e outros eventos

Batalha lembra 100 anos da República

Centenário da RepúblicaComemorar o passadoa pensar no futuro

O regime republicano completa um século em Portugal. Atravessou perí-odos difíceis e no entanto sobreviveu. Nem Salazar o eliminou. Justifica-se, por isso, celebrar cem anos de República.

Mas, celebrar como? Certamente não evocando o passado com espírito sau-dosista ou propagandístico. Estudar a implantação da República e os anos que se lhe seguiram é importante. Mas numa perspectiva crí-tica e plural e, sobretudo, aprendendo as lições do passado para prepararmos um futuro melhor.

Conflito religiosoO que, aliás, já acon-

teceu no caso do conflito entre os dirigentes republi-canos e a Igreja Católica. A Lei de Separação do Estado e das Igrejas, de 1911, até parecia corresponder a um princípio hoje plenamente acolhido pelos católicos: Estado e Igreja movem-se em diferentes esferas autó-nomas, devendo colaborar para bem da sociedade mas não interferir na esfera alheia. "A Deus o que é de Deus, a César o que é de César...".

Aconteceu, porém, que aquela lei de 1911 não era propriamente de separação, antes pretendia subordinar a Igreja ao poder do Estado. Curioso foi que padres, bis-pos e leigos reagiram com determinação contra tal su-jeição. Reacção porventura inesperada da parte de uma Igreja portuguesa que tinha vivido com fraca autonomia e dependente do Estado na monarquia constitucional, quando o catolicismo era a religião oficial do país. Como mostra o P. Doutor João Seabra, a verdadeira separação Igreja/Estado fi-

cou a dever-se a essa recusa dos católicos a subordina-rem-se ao poder político em assuntos religiosos.

O afrontamento com os católicos foi altamente negativo para a I Repú-blica. Daí o cuidado dos líderes democráticos, como o Dr. Mário Soares, em não reacender conflitos com a Igreja após o 25 de Abril. Uma Igreja já pós-conciliar, aberta aos valores da demo-cracia, com a qual o diálogo se tornou fácil. Sinal de que o relacionamento da Igreja com a República é hoje bem diferente do que era há um século, encontramo-lo, por exemplo, na activa e construtiva participação do Senhor D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, na Comissão Consultiva das Comemorações do Centenário da República. Ou na organização pela Universidade Católica Por-tuguesa de várias iniciativas apoiadas pela Comissão do Centenário.

Mas se as relações entre o Estado e as religiões já não representam um problema espinhoso em Portugal, o

mesmo já não acontece com o Islamismo, seja em vários países europeus, seja em países islâmicos onde não existe verdadeira liberdade religiosa.

Por isso a questão da laicidade do Estado é muito actual e será um dos temas a abordar neste Centenário – partindo do passado para perspectivar o futuro.

Questões de cidadaniaA mesma lógica se aplica

às questões de cidadania. Pelo menos nas intenções, o regime republicano visa-va estimular a cidadania dos portugueses. Ora as democracias actuais deba-tem-se com um problema de representatividade: os cidadãos sentem-se pouco representados pelos políti-cos e afastam-se da activi-dade cívica e política.

Convém lembrar que a corrente dita de republica-nismo cívico, nos Estados Unidos, se interessa prio-ritariamente pela participa-ção dos cidadãos na esfera política. Aí está mais um tema que as comemorações do Centenário de República

vão permitir aprofundar.E há valores caracte-

rísticos dos republicanos fundadores do regime que importa não apenas lembrar como actualizar no que têm de válido para os tempos ac-tuais. Um exemplo: na sua esmagadora maioria, os po-líticos da I República saíram dos seus cargos mais pobres do que tinham entrado. Poderemos dizer o mesmo dos políticos de hoje?

Claro que as comemo-rações, que oficialmente começaram no dia 31 de Janeiro no Porto, não te-rão apenas a dimensão do debate de ideias. Houve inúmeras manifestações artísticas, desportivas (os Jogos do Centenário), re-creativas, populares, etc.

O mais importante, po-rém, é que a grande maioria das cerca de 600 iniciativas previstas no programa das comemorações partiu da so-ciedade civil. É um sinal de esperança numa democracia mais participada e melhor, afinal o grande objectivo destas comemorações.

Francisco Sarsfield Cabral

divulgação

LMF

Setembro de 2010

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FOTOREPORTAGEMPOR RUI GOUVEIA

11Setembro de 2010Jornal da Golpilheira . cultura . fotoreportagem .

Orquestra Barrocae Coro da Casa da MúsicaA Orquestra Barroca e o Coro da Casa da Música do Porto actuaram nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha, a 19 de Setembro. Deste concerto memo-rável, com direcção musical de Andrew Parrott, deixa-mos as belas imagens captadas.

Estão a decorrer, nos dias 24 de Setembro e 2 e 3 de Outubro, os festejos em honra de Nossa Senhora do Fetal, nos quais, como é tradição, irão ocorrer duas procissões nocturnas que serão abrilhantadas com as tradicionais iluminações com cascas de caracóis.

Do programa destaca-se a realização do cortejo para o Santuário, seguindo-se a celebração da Missa na ca-pela de Nossa Senhora do Fetal, e o respectivo regresso em Procissão com a imagem para a igreja paroquial.

Aponte-se que na realização da procissão são utilizadas milhares de cascas de caracóis, recolhidas pela

população da freguesia e embebidas com azeite e uma torcida de algodão. Todos os caminhos ficam,

assim, iluminados entre o Santuário de Nossa Senho-ra do Fetal e a igreja matriz, conferindo à localidade do Reguengo do Fetal uma beleza extraordinária.

A 2 de Outubro, sábado, será celebrada às 21h00 a Eucaristia na igreja paro-quial, realizando-se nova a procissão para o Santuário, seguida de arraial na praça da Fonte. No dia 3 de Ou-tubro, domingo, os festejos têm início às 10h30, com uma recolha de ofertas acompanhada pela Filar-mónica.

O tira-dentes anuncia-va as mezinhas enfrascadas para diversas maleitas, as bordadeiras trabalhavam com afinco, as vendedeiras de peixe, o oleiro e o latoeiro anunciavam os seus produ-tos, as leitoras da sina iam convidando os clientes a conhecerem o seu futuro, o retratista ia fazendo disparar a máquina para mais tarde recordar, os ranchos dança-vam no meio da praça, ao redor das bancas de venda de vegetais, enchidos, pão e bolos, sardinha assada e vinho. E nesta representa-ção da azáfama mercantil do

século XIX, com o Mosteiro do século XIV por cenário, algumas centenas de pessoas fizeram de clientes a sério,

em pleno século XXI.Podemos resumir assim a

tarde do passado dia 26 de Setembro, na praça Mou-

zinho de Albuquerque, na vila da Batalha. A iniciativa já se realiza há alguns anos e é marcada pelo sucesso, não só pelas muitas pessoas que vêm ver o mercado, como pelos cerca de 350 figurantes envolvidos na organização, com especial destaque para os elementos de vários ranchos folclóricos do concelho e não só.

Esta é uma forma da autarquia promover "as tra-dições da cultura popular e os produtos comercializados nos mercados da época", muitos deles ainda hoje comercializados na região.

"Arte de Recordar" foi o título da exposição de aguarelas da autoria de Inês Neves que esteve patente na galeria Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, de 11 a 26 de Setembro. A mostra reunia a maioria dos edifícios religiosos do nosso concelho, representando na técnica de aguarela um vasto conjunto de igrejas, capelas, mosteiros e ermidas do seu vasto património. Lá estavam também as três Igrejas da Golpilheira, por sinal das primeiras que se venderam.

Segundo a autora, que

se dedica há alguns anos à pintura e artes decorativas, a ideia para este trabalho surgiu como modo de

divulgar o património reli-gioso espalhado pelo distrito de Leiria, concelho a con-celho, num levantamento

exaustivo de monumentos, igrejas e outros espaços de culto. Alcobaça e Nazaré foram outros exemplos de bom acolhimento do projecto, com exposições já realizadas, e Porto de Mós "será o próximo alvo".

Inês Neves tem um ate-lier em Aljubarrota, onde realiza trabalhos de pintura a óleo, aguarela, azulejo, e outras técnicas e artigos de decoração e artesanato. Os interessados em trabalhos personalizados poderão ainda consultar o blog da artista, em artederecordaravida.blogspot.com.

Em honra de Nossa Senhora do Fetal

Festa dos Caracóis

Na praça Mouzinho de Albuquerque

Um mercado à século XIX

Património religioso do concelho em aguarela

Inês Neves em “A Arte de Recordar”

LMF

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Setembro de 2010

Jornal da Golpilheira12 . diáspora .

Família de Sílvio Cruz, natural

da Golpilheira, homenageada

nos Estados Unidos da

América como “Família do

Ano 2009 da Sucursal 48

‘Bartolomeu Dias”, da

União Portuguesa

Continental”.

Foi por mero acaso, numa pesquisa na internet, que descobrimos estás páginas do jornal LusoAmericano, de 25 de Novembro de 2009. Mas como se trata de uma distinção a um golpilheirense na diáspora, não podía-mos deixar de aqui as reproduzir.

Trata-se de Sílvio Lopes da Cruz, nascido na Golpilheira em 1962, filho de Manuel Henriques da Cruz e de Maria Celeste Monteiro Lopes, que emigrou com os pais para os Estados Unidos com apenas 10 anos de idade.

Como pode ler-se neste recorte, Sílvio Cruz e sua esposa Gisela foram homenage-ados numa gala de honra, como “Família do Ano 2009” da Sucursal 48 ‘Bartolomeu Dias’ da União Portuguesa Continental”, por serviços prestados à comunidade.

É sempre com alegria que noticiamos o sucesso dos golpilheirenses, não só na nossa freguesia, mas em qualquer parte do mundo onde se encontrem. A eles, os nossos parabéns e votos de felicidades!

13Setembro de 2010Jornal da Golpilheira . natureza .

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Eleitas na categoria de "Grutas e Cavernas", as galerias calcárias do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, situadas na vila de Mira de Aire, angariaram a maioria dos votos na sua categoria e ingressaram na lista das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

A gala de anúncio das votações, apresentada por Catarina Furtado e José Carlos Malato, decorreu no passado dia 11 de Setembro, nas Por-tas do Mar, em Ponta Delgada, nos Açores, onde estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, João Salgueiro, e o padrinho das grutas de Mira de Aire, Vítor Barros, a quem coube a feliz tarefa de subir ao palco e receber o prémio. Estiveram ainda presentes na gala dos Açores Carlos Alberto Jorge, administrador das grutas, e Vilma Bernardino, secretária da Junta de Freguesia.

O período de votação decorreu entre 7 de Março e 7 de Setembro, contando com 656 356 votos no to-tal, distribuídos pelas 21 maravilhas finalistas de todo o País, num mega evento organizado pela "New 7 Wonders", com intuito de preservar a natureza e comemorar o Ano da

Biodiversidade.Juntamente com as Grutas

de Mira de Aire, foram também vencedores: a Lagoa das 7 Cidades (Açores), na categoria de "Zonas Aquáticas Não Marinhas"; a Pai-sagem Vulcânica da Ilha do Pico (Açores), na categoria de "Grandes Relevos"; a Floresta Laurissilva da Madeira, na categoria de "Florestas e Matas"; o Parque Natural da Pe-neda-Gerês, na categoria das "Zonas

Protegidas"; o Portinho da Arrábida, na categoria de "Praias e Falésias"; e a Ria Formosa (Algarve), na catego-ria de "Zonas Marinhas".

Da melhor forma termina esta declaração oficial à natureza, que indiscutivelmente relembrou os portugueses das muitas maravilhas naturais de Portugal, não só das vencedoras, mas de todas aquelas que o seu território alberga, e da necessidade de preservá-las.

Centro de Interpretação das Grutas da Moeda - S. Mamede

Escolas convidadas às grutasVisando ser uma ferramenta pedagógica de apoio à coorde-

nação e organização das actividades escolares dos vários níveis de ensino, o Centro de Interpretação Cientifico – ambiental das Grutas da Moeda elaborou um Plano de Actividades para o ano lectivo 2010/2011.

Para além das habituais visitas de estudo, o referido plano apresenta inúmeras actividades didácticas e lúdicas, desde concursos, acções de sensibilização, de prevenção e promo-ção ambiental, bem como um conjunto de outras iniciativas integradas no âmbito da comemoração de dias temáticos para diferentes faixas etárias.

Assim, diariamente e mediante inscrição prévia, as visitas de estudo à Gruta podem ser complementadas com um "Roteiro de Visita", um pequeno livro de apoio, cuja consulta pelo aluno lhe permite fundamentar as explicações que recebe do guia.

Semanalmente, as escolas interessadas podem participar em palestras e oficinas, como é o caso da que se realiza em parce-ria com a SIMLIS – "O Mistério da Água", ou ainda sobre os "Minerais, Fósseis e Rochas". Propõem-se também actividades designadas por "Saídas de Campo", que visam levar os alunos a compreender e entender toda a envolvência natural/ambiental das Grutas da Moeda (Maciço Calcário Estremenho). Os já habituais passeios pedestres e os jogos como a "Caça ao Tesouro", ecológicos e tradicionais, sempre com objectivos de carácter lúdico e pedagógico, são exemplos das inúmeras iniciativas contempladas pelo plano de actividades.

Ao desenvolver acções de sensibilização sobre as áreas da geologia, mineralogia e do ambiente junto da população escolar, o CICA está a caminhar no alcance de uma das metas a que se propôs desde a sua abertura ao público, e que é, entre muitas outras, a de criar um espaço alternativo com actividades lúdicas e pedagógicas de grande componente prática, visando despertar mentalidades para os temas actuais, tais como, os problemas ambientais, a biodiversidade, motivando os participantes a agirem e a alterarem comportamentos do seu quotidiano.

Info: www.grutasmoeda.com.

Resultados da votação anunciados nos Açores

Grutas de Mira de Aire são uma das7 Maravilhas Naturais de Portugal!

MCR Vale sempre a pena visitar

Setembro de 2010

Jornal da Golpilheira14 . eclesial .

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Passa por toda a Carta Pastoral uma notável e singular síntese da fé cristã. D. António Marto centra o leitor no essencial da fé e daí tira as mais variadas e inquietantes conclusões para a diocese.

D. António começa por recor-dar o cenário do projecto pastoral diocesano, no qual é incluído o presente ano pastoral. Dedicado à "acção sócio-caritativa, este ano é apresentado como corolário dos anos anteriores, dedicados ao acolhimento, à vocação cristã e à revitalização da fé e corresponsa-bilidade na Igreja".

Depois de definir a caridade cristã como "expressão do amor misericordioso e libertador de Deus, o sinal mais credível para dizer quem é Deus, Deus amor, e o que quer de nós", D. António tra-ça os 3 objectivos principais para o presente ano pastoral:

- redescobrir a caridade como forma (estilo) de ser da existência cristã, pessoal e comunitária

- desenvolver a espiritualidade da gratuidade, da disponibilidade, da partilha e do serviço

- repensar e reorganizar os serviços sócio-caritativos nas co-munidades cristãs

Partindo de uma análise sucinta dos "rostos de pobreza no cenário do mundo actual" (sócio-económico, culturas e humano), o prelado con-

clui de forma contundente que "o problema central que atormenta a vida de muitos e da sociedade neste cenário é a falta de amor". Esse o desafio que se lança à Igreja, e de modo particular à Igreja de Leiria-Fátima neste ano.

Sempre centrando a sua refle-xão na Palavra de Deus, D. Antó-nio recorda 3 paradigmas Bíblicos (lava-pés, bom samaritano e juízo universal), para concluir como a caridade, o amor cristão, é mais do que solidariedade ao justiça e se transforma em " relação, doação e serviço de amor concreto a todo o ser humano necessitado de ajuda". Uma "caridade de proximidade" que deve ser organizada, comprometer toda a comunidade cristã e que, por tudo isso, deve ter um rosto concre-to e uma definição concreta. Neste sentido, D. António propõe que a caridade seja anunciada, celebrada e vivida, fazendo, para isso, algumas propostas concretas:

- sensibilizar, educar e formar os cristãos para a vivência e testemu-nho da caridade

- alimentar esta sensibilidade com um verdadeiro itinerário espiritual (escuta e meditação da Palavra, conversão de coração e fervor espiritual) para o que poderá ajudar o Retiro Popular

- incrementar um conjunto de acções concretas de relações pes-

soais, sinceras, acolhedoras e pacientes

- abrir os olhos e o coração para tomar consciência das pessoas que vivem em situa-ção de necessidade (desafio a que as comunidades tracem um quadro o mais completo possível das diversas formas de pobreza e fragilidade).

- fazer com que a cate-quese (com especial relevo a preparação do crisma) proporcione a aprendi-zagem da capacidade de doação, partilha e serviço

- revitalizar a celebração da Eucaristia, nomeadamente o abraço da paz, o momento do ofertório e a Oração Eucarística

- incrementar o interesse pela cooperação missionária entre as igrejas, nomeadamente com a diocese do Sumbe, geminada com Leiria-Fátima

- avaliar e repensar o serviço sócio-caritativo diocesano (Cáritas, comissão justiça e paz, pastoral da saúde, pastoral da mobilidade)

- constituir grupos sócio-ca-ritativos em todas as paróquias e incentivo ao trabalho em rede a nível das vigararias

- promover a experiência de voluntariado e boas vontades

- incentivar a formação cristã dos agentes da acção sócio-caritativa

- intervir junto das famílias para que, à luz do tema proposto, "reacendam o fogo da caridade que nelas existe"

- dinamizar o serviço de anima-ção vocacional nas comunidades paroquiais

- acompanhar o Santuário e Fátima nas suas celebrações para que se torne "escola de caridade de serviço aos irmãos".

D. António, como é seu apaná-gio, brinda-nos com uma carta pas-toral que é uma verdadeira síntese da fé e que pode desde já suscitar um novo fulgor na caminhada es-piritual da igreja de Leiria-Fátima. O desafio está lançado, restando a cada um o empenho e a dedicação para que dê fruto.

Padre Rui Ribeiro

Decorreu na Catedral de Leiria, no dia 19 de Setembro, a ordenação sacerdotal de Miguel Sottomayor, presidida por D. An-tónio Marto. Foi uma festa para todos os diocesanos, com numerosa participação de fiéis, leigos e padres, entre os quais muitos familiares e amigos do neo-sacerdote.

Miguel Azevedo Santiago Sottomayor tem 36 anos de idade e é natural de Vila do Conde. Proveniente de uma família católi-ca marcada por uma intensa e genuína vida de fé, vivida juntamente com os 8 irmãos, o Miguel deixou de estudar muito cedo. O percurso escolar foi o normal durante a escolaridade obrigatória. Quando chegou a altura de fazer opções, tirou o curso de

formação bancária. Aos 19 anos de idade foi trabalhar na área que mais o fascinava, economia. Com esse objectivo integrou o quadro do BCP. No entanto, sempre foi perseguido pela ideia de ingressar no seminário e seguir a vida sacerdotal.

Aos 30 anos, ganhou coragem, deixou tudo e ingressou no Seminário. Depois de uma passagem por Roma, onde ter-minou o curso de Teologia, e devido ao relacionamento próximo com D. António Marto, acabaria por vir para a Diocese de Leiria--Fátima, a fim de terminar o tempo de preparação para a ordenação. No pre-sente ano pastoral colabora com o pároco de Leiria e Cruz da Areia.

Bispo convidaAssembleia Diocesana

A Assembleia Dioce-sana que marcará o início do ano pastoral 2010/2011 terá lugar no domingo 3 de Outubro, no Seminário Dio-cesano de Leiria. O Bispo D. António Marto publicou uma convocatória a todos os fiéis para esta celebração do Dia da Igreja Diocesana, para "em comunhão visível apresentarmos o programa do novo ano e damos-lhe início juntos". O convite é sobretudo para os principais agentes pastorais, como membros dos conselhos pas-torais, catequistas, ministros da comunhão, etc.O programa será:15h00 - Acolhimento,

música e retrospectiva da caminhada diocesana;

16h00 - Tempo de conví-vio;

16h30 - Música e apresenta-ção da nova Carta Pastoral do Senhor Bispo;

18h00 - Eucaristia na igreja do Seminário.

NOTA: Durante a manhã, no colégio da Cruz da Areia, realiza-se o encon-tro anual dos catequistas da Diocese.

Carta de D. António Marto para o Ano Pastoral 2010-2011“Chamados à Caridade”

soais, sinceras, acolhedoras e

- abrir os olhos e o coração para tomar consciência das

Carta de D. António Marto para o Ano Pastoral 2010-2011

Miguel Sottomayor é o novo padre diocesano

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15Setembro de 2010Jornal da Golpilheira . agricultura . opinião . saúde .

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José Jordão CruzEng. Técnico Agrário

Casta deUva Gouveio

Numa situação de emergência, seja uma catástrofe natural, um problema social ou simplesmente uma greve de camionistas, é necessário pensar na sobrevivência do agregado familiar. Nestas situações, a casa constitui o melhor refúgio e deve ter a capacidade para manter-se durante uma a duas semanas. Para isso existem conselhos e directivas específicas do ministério da agricultura, entre outros, para armazenar uma quantidade ideal de alimentos na despensa e criar uma mochila de emergência.

Esta despensa deve estar adaptada às idades de quem deve servir, sendo necessário ter especial atenção a bebés, crianças pequenas, idosos e doentes crónicos (que têm necessidades especiais). Existem ementas com valores nu-tricionais adequados, disponibilizadas pelo Instituto Ricardo Jorge em www.cncpe.gov.pt/?cpea, pelo que fazer um plano de compras adequado a estas ementas é aconselhado.

Alguns alimentos são essenciais. Um deles é a água, que deve ser uma prioridade absoluta, pois esta é condição fundamental à sobrevivência. Uma boa reserva de água consiste em 4 a 5 litros/dia/pessoa, sendo uma parte para o consumo directo e outra para a confecção de refeições. No sítio da Internet acima referido estão também disponíveis técnicas simples de obtenção e purificação de água.

Alimentos também necessários são: sumos e leite em pó; sopas enlatadas ou desidratadas; comida enlatada (peixe, carne, leguminosas, fruta e vegetais); bolachas, biscoitos secos e pão de longa duração; arroz, batatas e massas pré-cozidas; sal, açúcar, café e chá instantâneos; barras de chocolate e cereais; frutos secos ou cristalizados; suplemento de vitaminas e sais minerais; ração e água para animais domésticos.

Existem também utensílios auxiliares que não necessá-rios: guardanapos de papel ou toalhetes; talheres, pratos e copos (descartáveis); fonte de calor para pequenas refeições; fósforo ou isqueiro; panela pequena; produto para tratamen-to de água; caixa de plástico pequena para guardar sobras; canivete multiusos ou abre-latas; lanterna.

Para além da criação desta "despensa que não de dis-pensa" e da mochila para emergência, é necessário uma manutenção, verificando prazos de validade e integridade dos alimentos, substituindo-os quando necessário.

A manutenção deste material de emergência é uma resposta obrigatória dos Estados-Membros da Nato, pois é necessário criar "trancas à porta" antes de esta ser arromba-da. Esta segurança preventiva não é apenas responsabilidade do Estado, mas também de cada cidadão e de cada família. Por isso existe este convite, pela comissão de Planeamento de Emergência de Agricultura, para serem criadas reservas para uma ou duas semanas de sobrevivência, de uma forma sustentada e equilibrada em situações inesperadas.

Esta casta, também denominada de Verdelho nas ilhas da Madeira e Açores, é conhecida no Douro como Gouveio. Os seus bagos são pequenos, de uma cor verde amarela. Produz uvas com elevado teor alcoólico, que por sua vez dão um vinho licoroso, à volta dos 17 graus, suave mas encorpado.

É uma casta de uvas brancas que se dá bem em solos bem expostos ao sol, sendo cultivada em praticamente todas as regiões no nosso País, incluindo nas ilhas da Madeira e Açores. No continente, é razoavelmente cultivada no Douro, no fabrico de vinho do Porto, e também, embora pouco, no Dão.

Na Madeira, é cultivada desde o século XV em grande quantidade, foi muito dizimada com o ataque da filoxera por volta de 1860, mas era já a mais cultivada no século XX, no fabrico do vinho generoso. Há cerca de 15 anos, a legislação obriga a que qualquer vinho rotulado de verdelho deve ter pelo menos 85% desta casta.

Nos Açores é cultivada desde o início do povoamento, sendo praticamente cultivada em todas as ilhas, com forte de predominância no Pico, Terceira e S. Jorge. Nas vinhas que vimos nestas ilhas verificámos que as mesmas são cultivadas nas rochas basálticas, onde só se junta terra, se for caso disso, na altura da plantação (ver foto).

O Verdelho dos Açores tem mercado na Europa, so-bretudo na Inglaterra. Devido à importância que tem na região, foi criada a revista Verdelho e a Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos.

Em Espanha, mais propriamente na Galiza, assim como na Argentina, são também cultivadas como Verdelho. Tem sido também cultivada nos vinhedos da Austrália.Também utilizada na Austrália.

O abrolhamento dá-se na 1.ª quinzena de Março, a floração na 1.ª quinzena de Maio, o pintor em 15 de Julho, para vindimar no final de Agosto. A sua afinidade com os porta-enxertos é boa, nomeadamente, com o R99, 196-17 e R110. A poda deve ser conduzida em vara e talão, a produ-ção é que baixa. Tem uma resistência moderada a doenças como o míldio e oídio, e resistente à botris (Podridão). É pouco resistente às pragas de cochonilhas e erinose.

Um conto...com moral actualUm rei muito bom

Conta-se que um fanático rei mandou construir uma cama de ouro, muitíssimo valiosa, adornada com milhares de diamantes e mandou que a colocassem no quarto de hóspedes do palácio. Sempre que havia convidados, o rei elogiava a cama e dizia do prazer que sentia por receber pessoas tão ilustres. Porém, existia uma condição: o convidado teria que se encaixar na cama que fora fabricada sob medida. Se fosse gordo, o hóspede deveria ser cortado para caber na cama, com a desculpa do preço e do valor da cama.

Era impossível encontrar alguém que se ajustasse ao tamanho do leito real, porque o homem médio não existe e o móvel do político-rei era de tamanho único, mas as pessoas são diferentes. Sendo o rei matemático, mandou medir a altura de todos os cidadãos e dividiu o resultado entre os cidadãos de sua cidade, assim obteve o tamanho do homem médio.

Na cidade havia pequenos, gente jovem, gente idosa, pigmeus, gigantes, porém o homem mediano não havia. E a cama do rei continuava matando o gordo, o magro, o baixo, o alto... O rei não tinha culpa nenhuma, ele tinha o maior prazer de receber as pessoas; elas eram culpadas, porque não cabiam na cama preciosa do rei, tão hospitaleiro e tão bom! Ele tinha uma equipa de funcionários aptos para esticar o baixinho até caber na cama. Chegava morto, claro! Eram muito esforçados aqueles funcionários públicos, mas o homem era baixinho, a culpa era dele!

Que lição se pode aprender! As políticas públicas existem, lindas, perfeitas, humanas, caríssimas, preciosas! Só que o cidadão não se ajusta a elas; eles não se encaixam nos hospitais abarrotados e com filas de espera, não se encaixam nas escolas sem professores, não se encaixam nas ruas infestadas de bandidos soltos atirando para todo o lado, mas o rei tem o maior prazer de fazer o enterro do hóspede de graça – de graça não – toma o dinheiro do baixo, do gordo, do magro, do alto e o investe num cemitério pobre, cheio de mato, abandonado e triste, sem flores. O defunto foi culpado, porque não teve dinheiro para fazer um plano de saúde e um plano pós-vida. Que culpa tem o rei?

A educação, esta sim, é a verdadeira culpada! Por que não se educa para a competência de enxergar e distinguir políticas públicas de políticas privadas, mas, principalmente, aquelas que deveriam ir directamente para as privadas públicas?

Ivone Boechat, http://ivoneboechat.blogspot.com

. opinião .

DR

Setembro de 2010

Jornal da Golpilheira16 . sugestões de leitura .

. livros .

1910 a duas vozesFernando RosasMendo Castro HenriquesBertrand EditoraÉ apenas um livro, mas são duas capas. Tal como são dois os autores e dois os pontos de vista para a abordagem ao mesmo tema, como se pretende com esta colecção Vice-Versa da editora Bertrand. No ano em que se comemora o Centenário da República, duas vozes distin-tas – Fernando Rosas e Mendo Castro Henriques – mostram as duas faces da Implantação da República em Portugal, a queda da Monarquia e as repercussões desse momento histórico durante o último século. É um exercício de leitura estimulante, por permitir o contraditório intelectual ao leitor, revelando como são pos-síveis visões históricas diversas sobre o mesmo acontecimento, influenciadas até pelo espectro político (mais à esquerda ou mais à direita) em que se situam os observadores.

O Professor queo Adolescente DesejaMaria Gabriela de SousaCoisas de LerUm professor é um artista da vida. Porque os seus gestos e palavras habitam as vidas dos alunos. Ser professor de ado-lescentes é partilhar com eles a magia do saber, viajar no tempo e no espaço, revelar mundos desconhecidos, partir com eles à descoberta da vida autêntica. Maria Gabriela tem viajado com os adolescentes pelos caminhos da Língua e da Literatura Portu-guesa, da Literatura Emocional e da Educação para a Saúde. Têm sido viagens pelo mundo fantástico do conhecimento. Esta obra é o relato dessa via-gem com eles, à descoberta do professor que desejam ter e que nem sempre é, necessariamente, aquele que têm. Aqui, pais, pro-fessores e adolescentes podem acompanharem a autora pelos diálogos vivos com a adolescên-cia, com pedagogos e filósofos da Educação! A sensatez das suas respostas irá surpreender.

Requiem - P.e AntónioEstevam (1883-1950)Miguel PortelaMargarida Herdade LucasRecolher e divulgar uma das peças mais significativas do nosso património artístico é o principal desiderato desta pu-blicação. Disperso, truncado e maioritariamente ignorado, este património é constituído por inúmeros tesouros concebidos pelo engenho e arte de homens e mulheres de várias eras, mas consideravelmente cultos e criativos. A Missa de Requiem do P.e António Estevam, que aqui se reproduz, data de 1939. A sua composição assenta na inspiração de todas as escolas anteriores, onde se podem redescobrir frases de canto gre-goriano e polifonias barrocas, de feição cuidada e exuberante. É um dos exemplos das peças de Música Sacra da primeira metade do século XX que transportam consigo toda a história da mú-sica europeia anterior. E quando de manifesta qualidade, como é o caso, são marcos indeléveis do nosso Património Artístico.

Sexualidade: Afectose Cultura - Gestão de proble-mas de saúde em meio escolarMargarida Gaspar MatosCoisas de LerDepreende-se desta obra uma atitude de respeito pela escola e pelos diversos actores da comu-nidade educativa (professores, alunos, pais e auxiliares), na perspectiva da sua mobilização concentrada, única forma de ultrapassar os problemas que atravessam as escolas. Ficamos com o sentimento da sua com-plexidade, mas com esperança na sua resolução, conseguida a par-tir de um esforço de reflexão de que este livro é um bom exemplo. Reúnem-se, numa só publicação, ferramentas de diagnóstico e so-luções que apontam para a escola e a família. Mas uma vez, como em tantos aspectos do compor-tamento humano, as raízes do problema são simultaneamente a sua solução. Não menos im-portante, a característica inter-nacional de muitos dos estudos agora publicados, confere-lhes uma solidez científica invulgar.

Tudo sobre a DiabetesJoan GomezArte Plural EdiçõesO número de pessoas que sofre de diabetes tem vindo a aumen-tar drasticamente ao longo dos últimos anos. O stresse, o regime alimentar, os medicamentos e a falta de exercício têm um papel preponderante no desenvolvi-mento da doença, que pode afectar qualquer pessoa, em qualquer idade. Se tem diabetes, é essencial manter-se informado, e quanto mais cedo melhor, pois quando esta doença pode reve-lar-se mortal. Este livro contém informação fundamental para quem sofre de diabetes. Explica de forma simples como se mani-festa esta doença, porque surge, como mantê-la sob controlo e o que fazer em caso de emergência. Além disso, pode revelar-se uma ajuda preciosa para lidar com os aspectos físicos e emocionais da diabetes, e com o seu impacto em relacionamentos e rotinas diárias ou em alturas tão especiais como a gravidez e o parto.

Tudo sobre aOsteoporoseJoan GomezArte Plural EdiçõesCom a idade, os ossos entram num processo de desagrega-ção, facilitando a ocorrência de fracturas, dores prolongadas e deformações incapacitantes. Todos estamos em risco de ser afectados pela osteoporose, mas está nas nossas mãos retardar ou evitar o seu aparecimento. Nestas páginas pode encontrar conselhos úteis que o ajudarão a isso. Se já tem este problema, será uma grande ajuda para lidar com o problema e prevenir maior deterioração. Conheça os tipos de osteoporose, os riscos, testes de diagnóstico e tratamentos existentes. Saiba ainda como se manifesta, como recuperar das fracturas e como esta doença pode afectar o seu estado de espírito. Com estes conhecimentos, sentir-se-á pre-parado para iniciar uma mudança no seu estilo de vida...

Pense comoUm CampeãoDonald TrumpEdição Gestão PlusAo longo da sua vasta carreira, Donald Trump tem escrito diver-sos best-sellers sobre sucesso e perseverança nos negócios, mas também tem escrito ensaios que reflectem a sua filosofia de viver a vida em pleno, tanto a nível pessoal como profissional. Neste livro, apresenta diversos destes ensaios inspiradores, seleccio-nados pessoalmente pelo autor, num convite à reflexão sobre o verdadeiro significado do suces-so. Qual o futuro da economia de mercado tal como a conhecemos? Como podemos treinar e moldar os nossos pensamentos para atingir o sucesso? Qual a im-portância do «alfabetismo finan-ceiro»? Qual a verdadeira relação entre a inovação e o empreende-dorismo? Estas são apenas algu-mas das questões abordadas ao longo destas páginas, num estilo inspirador, original e com toques de humor.

O AcompanhanteJonathan AmesEdição ContrapontoEsta é a história de Louis Ives, um jovem cavalheiro, ao jeito de um personagem de Scott Fitzgerald, que ensina Literatura Inglesa num colégio privado… até ao dia em que é apanhado a vestir o sutiã de uma colega (em plena sala de professores) e é despedido. Esta também é a história de Henry Harrison, um velho cavalheiro, ao jeito de um personagem de Hemingway, dramaturgo bri-lhante mas fracassado, viajante incansável mas falido, que ganha a vida como «homem extra» (um acompanhante de velhinhas de alta sociedade) e com o aluguer de um quarto no seu diminuto apartamento em Manhattan. Do encontro entre os dois resultam algumas lições de vida. Louis aprende que há muito por des-cobrir na cidade que nunca dorme e, nos bares de travestis e transe-xuais de Times Square, atreve-se a explorar a sua atracção pelo lado mais feminino da vida.

O Rapaz dasFotografias EternasEdson AthaydeGuerra & Paz EditoraO Rapaz das Fotografias Eternas é o primeiro romance do criativo Edson Athayde, apresentado em Abril passado em Portugal. Po-laroids escritas, cinema em livro. Acompanhe a trajetória de Pedro, o mago da luz e das sombras, único retratista que consegue eternizar as fotografias que tira. Na solar Vila de Clarabóia ou na lúgubre cidade sem nome, Pedro carrega um grande segredo e cru-za-se com personagens maiores do que a própria vida: as três Marias, cada uma com sua ma-nia; Bakunin, o cão que fala em russo; Alaor, o viúvo da mulher que nunca nasceu; Apolónio, o barbudo que fabrica guarda-chuvas; Flora, a falsa oráculo nipoandaluza; Jonas, o que será louco, poeta ou morto. Neste romance, Edson Athayde ofe-rece aos leitores dois universos paralelos, numa fábula dramática e, ao mesmo tempo, divertida.

A morte doBarão de Porto de MósRicardo Charters d’AzevedoEdição CEPAEO Barão de Porto de Mós, Venân-cio Pinto do Rego Ceia Trigueiros, nomeado Par do Reino por D. Ma-ria II, tinha propriedades como a Quinta da Cortiça e a Herdade do Esporão. Nasceu em Porto de Mós em 1801, filho de gentes im-portantes da vila, e morreu com 66 anos, assassinado na Nazaré. Diplomado por Coimbra, assumiu o cargo de vereador da Câmara Municipal de Porto de Mós, foi procurador às Cortes por Porto de Mós em 1828, nomeado com 29 anos juiz em Monsaraz e che-gou a presidente do Tribunal de Contas. O autor, que é parente do Barão, apresenta os ascendentes até à 9ª geração (1530) e para cada um refere uma pequena história. Relata ainda a forma como foi cometido o assassínio do Barão de Porto de Mós, mostra como se lutava por propriedades e como se singrava em política em meados do século XIX em Portugal.

Caderneta de CromosNuno Markl (texto)Patrícia Furtado (ilustração)Editora ObjectivaEm O Homem Que Mordeu o Cão, Nuno Markl contou histórias muito bizarras. Mas haverá his-tória mais bizarra do que crescer nas décadas de 70 e 80? Dos microfones da Rádio Comercial para as páginas profusamente ilustradas desta edição, eis a Caderneta de Cromos – onde cada crónica é acompanhada de um cromo, ilustrado por Patrícia Furtado, que reflecte também em desenho uma centena dos mais bombásticos e inesquecí-veis cromos da nossa infância e juventude! Uma colecção que responde a questões pertinentes como: Samantha Fox e Kim Wil-de: Qual delas para casar? Qual delas para coiso? Usar um casaco branco igual ao do Don Johnson no Miami Vice resulta na vida real quando se é caixa-de-ócu-los? Porque é que o Fizz Limão é o D. Sebastião da indústria dos gelados? Como se resolve, afinal, o Cubo Mágico?

República das MulheresMaria João SeixasBertrand EditoraPor ocasião da comemoração do centenário da República, Maria João Seixas reuniu em livro entrevistas a várias figuras cimeiras da cultura portuguesa, como Ana Hatherly, Ana Luísa Amaral, Eduarda Chiote, Helga Moreira, Hélia Correia, Inês Pe-drosa, Lídia Jorge, Luísa Costa Gomes, Maria Andresen, Maria Isabel Barreno, Maria do Rosário Pedreira, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa e Patrícia Reis. Segundo a autora, “são sete poetas e sete romancistas da mi-nha eleição. Delas ficará o trilho dos seus passos, dos passos que as guiaram até à (tão penosa quanto jubilatória) aventura da escrita, traçando uma cartografia pessoal, que tornará mais claro para os leitores as rectas, as es-quinas e as curvas do caminhar da obra de cada uma”. É também uma colecção de olhares sobre a República, com o denominador comum de serem sentidos por corações femininos.

17Setembro de 2010Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura e música .

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A Famíliae a Saúde Mentalde Purificação Bagagem“Resultado de mais de cinquenta anos de uma vida de trabalho, de estudo, análise e reflexão, visa contribuir para ajudar os pais, em especial os jovens pais, a prepara-rem-se para encarar com responsabilidade e empenho a educação dos filhos”.O livro desta autora golpilheirense abor-da temas como “a importância da família na vida humana”, “a família e a saúde mental”, “o papel dos pais na criação e formação dos filhos” e “a caracterização da família onde nasci e cresci”.

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Never Too Late to DanceNu Soul FamilyUniversal Music Portugal2010 é o ano dos Nu Soul Family. Se dúvidas existiam, a nomeação para o prémio MTV – Best Portuguese Act – é o coroar de uma carreira fulgu-rante. «Never Too Late to Dance» foi editado este ano e tem sido o motor de uma extensa digressão nacional e internacional. Virgul, Dino, DJ Alan Gul e Bassman apresentaram-se no início do ano com uma proposta musical na área da música de dança, que logo à partida conquistou muitos fãs com o primeiro single – «This is For My People». Ao reconhecimento dos media numa aposta ar-riscada juntou-se o público que foi aderindo ao som dance, house e funky do grupo. A banda teve um Verão preenchido, com actuações em palcos como Rock in Rio, Delta Tejo, Sudoeste e na grande festa do Jamor partilhando o mesmo palco com os Black Eyed Peas. Passagens por Angola e Cabo Verde também foram marcantes. Por todos estes motivos, a nomeação para o prémio MTV é vista como mais do que merecida num ano de muita festa. No dia 7 de Novembro, no Complexo Caja Magica, de Madrid, decorre a edição dos MTV Europe Music Awards. A votação nos candidatos termina no dia 15 de Outubro (ema.mtv.pt). Até lá, «it`s never too late to dance»!

A year without rainSelena GomezUniversal Music PortugalO novo disco de Selena Gomez tem duas versões. No formato CD, o álbum é apresentado com 11 músicas, num alinhamento que inclui ainda «Naturally», o grande single de «Kiss and Tell», o primeiro álbum da cantora. Na versão CD + DVD, podemos conhecer de perto a artista com imagens retiradas da última visita à Europa. Um trabalho que está também repartido na internet em 7 episódios – «Girl Meets World», dado a conhecer em sapo.pt e universalmusic.pt. Entre-vistas, making of, sessões fotográficas e vídeos do novo álbum também pontuam nesta edição de luxo. E são os vídeoclips de Selena que muito têm sido vistos na Internet. Só no YouTube, «Round and Round» já ultrapassou os 18 milhões de vi-sualizações, assim como o vídeo para o segundo single – «A Year Without Rain» – também já foi visto por mais de 5 milhões de pessoas. Selena Gomez, estrela na série «Os Feiticeiros de Waverly Place», continua a fazer capa em todas as revistas do mundo… e Portugal não foge à regra.

ManuscritoSandyUniversal Music PortugalSandy é uma das maiores estrelas da música pop brasileira. Construiu carreira com o seu irmão, tendo formado uma das duplas mais famosas de sempre do imaginário brasileiro: Sandy & Júnior. «Manuscrito» é o primeiro acto a solo de Sandy, onde a palavra Liberdade ganha especial destaque: “É muito bom ter total liberdade de criação: gravei o repertório que eu queria, do jeito que queria, com os músicos que escolhi, fazendo muitos ensaios, sem me preocupar com prazos: é o sonho de qualquer artista”, diz a cantora e compositora. Este disco é um avanço ousado na contramão do que se esperava de uma artista que bateu recordes de vendas e de público. Um tra-balho intimista, predominantemente acústico e suave. Na companhia do seu marido, Lucas Lima, e do irmão, Junior Lima, que dividem a autoria da maioria das canções, Sandy estreia-se com um disco a que chama “a minha cara”. O álbum foi gravado com calma e em vários lugares, numa inesperada conexão São Paulo-Londres-Campi-nas. «Pés Cansados» é o single de avanço.

Hands All OverMaroon 5Universal Music PortugalJá chegou a Portugal o novo álbum de Maroon 5, «Hands All Over», cujo single «Misery» já conquistou muito público por todo o mundo, incluindo Portugal. Holanda, Suiça, Alemanha e França são alguns dos países rendidos a esta música, que volta a trazer à ribalta os composi-tores de momentos pop memoráveis como «This Love», «She Will Be Loved», «Makes MeWonder», «Won’t Go Home Without You», entre outras. Produzido pelo lendário Robert John «Mutt» Lange (AC/DC, Def Leppard), gravado na Suiça, o disco tem sido referenciado como um dos discos mais aguardados do ano, um pouco por todo o mundo. A imprensa como a Billboard (capa), People Magazine, NY Daily News, entre outras, junta-se a actuações na BBC, passagens por Tóquio, que acabam por globalizar ainda mais a carreira desta banda já vencedora de Grammy. A partir de 11 de Fevereiro, os Maroon 5 visitam a Europa (Reino Unido, Alemanha, Holanda, França, Suíça, Rússia, Finlândia). Portugal ainda não está no roteiro.

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Setembro de 2010

Jornal da Golpilheira18 . diversas .

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Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, um missionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Batalha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Daqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campanha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 eu-ros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome.Desde Janeiro de 2006, enviámos um total de 2900 eu-ros, o que deu para 290 cestas...

Este mês recebemos:- Vítor Martins - 40 euros (4 cestas)

Colabore! Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal de Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que po-derá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada completa e o n.º de contribuinte.

Pão para as crianças dopadre João

. obituário .Agradecimento

Seus filhos, netos e restantes familiares, na impossibili-dade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer a todas as pessoas que os acarinharam neste momento de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos aqueles que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. Por tudo e a todos, bem-hajam.

Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, Lda – Batalha

O Jornal da Golpilheira apresenta os pêsames a todos os seus fami-liares e pede aos leitores uma oração para que descanse em paz.

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Alcina do Rosário Henriques

N. 02-03-1916F. 21-09-2010Natural e residente em Golpilheira

As minhas floresOs anos vão passando,E eu na esperançaDe voltar a ver florirDe noite vou sonhando.A vida de criançaQuando acorda a sorrir.Novo dia já nasceu,Acordei foi Deus que o quisE a alegria que me deuAs flores a florir como fiquei feliz.As minhas flores,São a alegria de cada diaSão como meus filhos meus amoresMe acompanham na tristeza e na alegria.São estas as minhas flores,Que acabo de semearSão pedaços de amoresQue o meu pensamento tem para dar.Eu sou como a flor dormindo,Ela está a crescerE eu pensando e a escreverO que minha alma vai sentindo.Doce flor de espinhos trabalhada,Que falando em silencio contigoÉs um valor para mim do nadaMas melhor que ignorando um amigo.Olhando para estas letras sem valor,Que ao leres não compreendesQue são pedaços de verdadeiros amorMas jamais as defendes

José António Carreira Santos

Carta do BrasilJá temos site na internet!

Olá a todos!Dou-vos uma boa notícia: o nos-

so site já está na internet! Podem vi-sitar em www.consolatasp.com.br e ver o que nós já lá temos. A nossa história, a padroeira, a minha apre-sentação e muitas das actividades que estamos a dinamizar. Estamos a fazer o possível para que ele esteja sempre actualizado.

Enquanto aí foram férias, por aqui muito trabalho. Por isso estive este tempo longo sem escrever. Mando-vos algumas fotos das crian-ças e da creche (abaixo). Estamos a fazer reuniões constantemente, para resolver muitos problemas relacionados com elas, pois agora a prefeitura proibiu as crianças de ficarem muito tempo numa creche. Por este motivo, mudam constantemente. Praticamente, aquelas que eram assistidas pelo nosso bom povo, algumas já foram e no fim do ano teremos que mudar todos os nomes. Estamos a refazer alguns ambientes das creches, para ficarem mais bonitas.

No dia 20 de cada mês, celebro a Missa votiva de Nossa Senhora da Consolata. Neste dia 20 de Setem-bro, estava programado fazer uma

procissão de velas, mas a chuva veio e tivemos que fazer dentro da igreja. Mas foi bom, Deus sabe melhor o que faz do que nós.

Já sei que continuam a enviar algum dinheiro. É motivo para agradecer mais uma vez o esforço que a comunidade está a fazer para as nossas crianças. Obrigado! Um abraço amigo e até breve.

P. João Monteiro da Felícia

Olá meus amiguinhosJá batem à portaDa vossa escola,Para as aulas começarJá tinham saudadesPara os colegas abraçar.Para alguns o início é difícil,Outros estavam ansiososPara começar.Meus queridos, ouviO que vos digo,Decerto o fareis:Procurai os vossosVerdadeiros amigos,Não se preocupemDepressa os achareis.De manhã carregadosCom a vossa sacolaCorrem de alegria,Saibam brincarUns com os outrosPara passarem um bom dia.Na vossa escolinhaAprendam com atenção.A sempre amiguitaPara todos vós enviaUm xi-coração.

Cremilde MonteiroD

RD

R

19Setembro de 2010Jornal da Golpilheira . últi . lazer .

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 7 eurosEuropa: 10 euros

Resto Mundo: 12 euros

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96Contribuinte . 501 101 829Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <[email protected]>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <[email protected]>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazColaboradores .Ana Vala, Ana Maria Henriques, Ângela Susano, António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carvalho (secretária), Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia.Propriedade/Editor .Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Manuel Almeida Carreira RitoSede . Estrada do Baçairo, 8562440-234 GolpilheiraTel./Fax: 244 768 568Composição.Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraImpressão .CIC - CORAZE . Ed. Rainha, 4º Piso .3720-232 Oliveira de Azeméis . Tel: 256661460Fax: 256673861 . E-mail: [email protected] desta edição . 1700 exemplares

www.jornaldagolpilheira.comBlog: http://jgolpilheira.blogspot.comTwitter: http://twitter.com/jgolpilheiraEmail: [email protected]

. foto do mês . LMFerraz .

Promessas

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Escola EB 1+2 Batalha 244 769 290Escola Secundária Batalha 244 769 180Escola Artes e Ofícios Tradicionais 244 767 595Segurança Social - Batalha 244 765 269Conservatória R. C. P. Batalha 244 765 264Tesouraria Faz. Pública da Batalha 244 764 120Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 100Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870EDP -Informações (Grátis) 800 232 425Águas do Lena 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Vens com ar abatido...

Ficha Técnica

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Continuando na senda dos cromos, este mês apresentamos uma espécie especial. É daqueles que pedem. Pedem o quê?, perguntam vocês. E eu respondo: pedem para serem fotografados! Não podem ver um jornalista atarefado à procura dos melhores ângulos de reportagem, que logo saltam para a frente da máquina e suplicam “tira-me uma fotografia!”, enquanto se pôem em poses de verdadeiro artista. Pois cá fica a vontade feita ao freguês.Por falar nisso, muitas pessoas comentaram o facto de este ano não haver um burro no Mercado do Século XIX, como é costume.Também era um bom cromo, eu sei...

Olha, é para não começar a barafustar! Tu já viste o que o Sócrates veio agora dizer?! Vai aumentar impostos outra vez... já são duas ou três vezes desde que está no Governo!

Os que pedem...

Pois... eu ouvi ele dizer qualquer coisa sobre isso dos impostos quando andava em campanha eleitoral...

PELAREGIÃO

Mobilização pelo Distrito

24 Horas pelo Combate à Pobreza e Exclusão Social

No âmbito da iniciativa “24 Horas pelo Combate à Pobreza e à Exclusão Social” – um evento de activismo, mobilização e sensibilização para a problemática da pobreza e da exclusão social – nove concelhos do distrito de Leiria vão promover actividades sob o lema comum "Mobiliza-te contra a Pobreza e a Exclusão Social!"

A iniciativa é organizada por várias instituições de solidariedade social e autarquias e consiste na mobilização da comunidade em geral para a realização de várias actividades, tendo como tema de fundo a Pobreza e a Exclusão Social, no dia 6 de Outubro de 2010.

Info: www.2010combateapobreza.pt.

Nas Cortes

À Tarde na Casa-MuseuNo dia 6 de Outubro, das 15h00

às 16h30, na Casa-Museu João Soares, nas Cortes, Leiria, vai dinamizar-se “À Tarde na Casa-Museu João Soares", que proporciona actividades dirigidas a crianças do 4.º ao 8.º anos (9-14 anos). A actividade é gratuita e as inscrições deverão ser efectuadas até ao dia 4 de Outubro, na Casa-Museu.

Em Porto de Mós

Doces & LicoresNos próximos dias 9 e 10 de Outu-

bro terá lugar a ‘VI Mostra de Doces & Licores’ no Forum Cultural de Porto de Mós, organizado pelo Coral Vila Forte Associação. O programa pretende

promover o licor da região e contem-pla a gastronomia tradicional com o tradicional café da avó e filhós.

Gala de Leiria continua

“Idade Maior”A Gala de Leiria é um aconteci-

mento que marca o calendário dos grandes espectáculos realizados desde há 18 anos na nossa região. Já sem a chancela da Rádio, a habitual equipa dirigida por Emília Pinto avança para a 18.ª edição, com o tema "Idade Maior". Será a 15 de Outubro, às 20h30, no Centro Paulo VI, em Fátima.

Voltarão a ser entregues os "Tro-féus Pedrada no Charco", que visam premiar aqueles que se distinguiram no ano de 2009/2010.

Info: www.galadeleiria.com

. última .Setembro de 2010

Jornal da Golpilheira20

Setembro é, habitu-almente, associado às vindimas. Neste mês, os enólogos consideram que a uva atinge o seu pico de maturação, no que diz res-peito à acidez, peso e cor. Família, amigos e vizinhos juntam-se para a colheita da uva como sempre se fez, mas a festa já não é exactamente a mesma. Nos primórdios, o convívio era alegremente animado por cantorias típi-cas, enquanto se vindimava e se pisavam as uvas. Hoje, os lagares tradicionais foram substituídos por adegas com métodos mecânicos.

O decréscimo na quanti-dade de uva produzida tem uma relação directa com o desprendimento dos jovens deste costume. De facto, os agricultores batalhenses são cada vez menos e mais envelhecidos. Isto leva a uma diminuição da quan-tidade de uva, mas a sua qualidade tem-se mantido, segundo os dados fornecidos por Ricardo Borges, gerente da Adega Cooperativa da Batalha. Este ano, houve uma evolução respeitante à quantidade (2 milhões

de quilos) em relação ao ano passado, mas no geral a descida é evidente, tendo em conta os 10 milhões de quilos já conseguidos em anos transactos. Já quanto ao grau, "a produção de 2010 está a registar entre 1 a 2 graus abaixo do que foi registado no ano passado", informou aquele respon-sável.

José Luís, vitivinicultor há 40 anos, cresceu no meio e arrastou ao longo da sua vida a tradição das vindi-mas, apesar das diferenças notórias ao longo dos anos. "Cada vez se gasta mais e se recebe menos; o clima não ajuda na produção e no ganho de grau da uva e os produtos são cada vez mais caros", afirma este produtor do Casal do Arqueiro. Con-firma também a descida no grau, já que no presente ano obteve 9,7°, enquanto em 2009 tinha conseguido 11,1°. "A época de Verão foi muito grande, não choveu, então a pele dos bagos con-traiu; quanto mais grossa for a pele, mais grau dá à uva", esclarece.

Numa passagem pela

Adega batalhense, a conversa é comum entre os agricultores. Apesar da produção deste ano ter sido bastante boa, já não se ve-rificam as filas de tractores

de anos anteriores, "é chegar e despejar". Os vinhateiros queixam-se da falta de incentivos a esta prática, mas a tradição portuguesa, apesar de tudo, ainda se tem

mantido.Apesar deste cenário de

alguma incerteza no sector, "tem aumentado a procura dos vinhos da Batalha, devido à boa qualidade",

assegura Ricardo Borges. Portanto, resta esperar pelo São Martinho para provar o novo vinho.

Ângela Susano

VINDIMAS 2010 • Quantidade superior a 2009, mas com menos grau

Gerações jovens menos dedicadas às vindimas

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Cenário rural começa a rarear

Da vinha até à Adega, as gerações ainda se cruzam...