1003 jornal da golpilheira março 2010

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PUB Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIV | Edição 154 | Março de 2010 Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB DE00752009SNC|GSCCS ECONOMY Página 7 | Presidente da República vem à Batalha Cavaco no Dia do Combatente Página 9 | “Comunicação Social” Inês Serra Lopes debate na Batalha Página 11 | Junta esclarece Mais um passo para o pavilhão Página 19 | Futebol Veteranos vão à Madeira em Abril Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected] Petro FM Também com venda de Rações para animais Desconto 10 CENT/LITRO! em todos os combustíveis --------------------- HORÁRIO 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- LMFerraz Estrada Sto. António . Torre 2440-210 Reguengo do Fétal Telem. 917 248 896 Telem. 918 703 009 Tel/Fax 244 703 121 LMFerraz Páginas 2, 3 e 4 | Ambiente em destaque “LIMPAR PORTUGAL” Como correu a iniciativa na Freguesia e no Concelho e ainda outros temas ambientais, como a recolha de lixos, a limpeza do rio Lena, o Dia da Água e a proposta “Vamos Plantar Portugal” Página 5 | Foto-reportagem Mais uma edição, mais um sucesso do 8.º Passeio Todo-o-Terreno Anjos sobre Rodas JÁ TEM? Veja como ter, na página 25. Preço 0,70 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 396 [email protected]

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Edição de Março de 2010 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIV | Edição 154 | Março de 2010

Nº DE27042006MPC

Caixa da Batalha

O Banco da (nossa) terra.

CA Seguros | CA Consult | CA Gest

R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHATel. 244 769 270 • Fax 244 769 279

PUB

DE00752009SNC|GSCCSECONOMY

Página 7 | Presidente da República vem à Batalha

Cavaco no Diado CombatentePágina 9 | “Comunicação Social”

Inês Serra Lopes debate na BatalhaPágina 11 | Junta esclarece

Mais um passo para o pavilhão Página 19 | Futebol

Veteranos vão à Madeira em Abril

Rua Forno da Telha, 1385 • Quinta do Retiro • Barreira • 2410-251 LEIRIATlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected]

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Estrada Sto. António . Torre2440-210 Reguengo do FétalTelem. 917 248 896Telem. 918 703 009Tel/Fax 244 703 121

LMFe

rraz

Páginas 2, 3 e 4 | Ambiente em destaque

“LIMPAR PORTUGAL”

Como correu a iniciativa na Freguesia e no Concelhoe ainda outros temas ambientais, como a recolha de lixos,a limpeza do rio Lena, o Dia da Água e a proposta “Vamos Plantar Portugal”

Página 5 | Foto-reportagem

Mais uma edição, mais um sucessodo 8.º Passeio Todo-o-TerrenoAnjos sobre Rodas

JÁ TEM?Veja como ter, na página 25.

Preço 0,70 € (IVA inc.)

Jornal da GolpilheiraEstrada do Baçairo, 8562440-234 GOLPILHEIRA

Tel. 965 022 333Fax 244 766 [email protected]

Jornal da Golpilheira2 . abertura . destaque .

. editorial .

Luís Miguel FerrazDirector

Março de 2010

Tal como sucedeu de Norte a Sul do País, a Câmara Municipal da Batalha associou-se à iniciativa "Limpar Portugal". Este movimento pretendeu, através da participação cívica, promover a comunicação e a reflexão sobre a problemática dos resíduos, do desperdício, do ciclo dos materiais e do crescimento sustentável.

Previamente, com a colabora-ção das Juntas de Freguesia, foram identificados os locais onde exis-tiam depósitos ilegais de resíduos, sendo a maioria deles constituídos por resíduos de construção e demolição, vulgo entulho. Após esta identificação, os locais foram

agregados em grupos, consoante a sua proximidade, de modo a facilitar a posterior recolha.

Na sexta-feira, dia 19 de Mar-ço, foram colocados pela Ecomais contentores de resíduos, de 7 e 15 m3 de capacidade, em cada freguesia do Concelho.

Para esta iniciativa, o Municí-pio teve a colaboração da Suma, que disponibilizou duas viaturas de recolha e forneceu 400 sacos de plástico, da Simlis, com a dis-ponibilização de duas carrinhas de 3500 kg para auxiliar no transporte dos resíduos, da Ecomais, que disponibilizou 6 contentores e 20 big-bags, e do Agrupamento

de Escolas, Escola Secundária da Batalha, Colégio de São Mame-de, Centro de Estudos Derivada & Primitiva, na divulgação da iniciativa. Também a autarquia forneceu luvas e sacos a todos.

O dia 20 de Março amanheceu chuvoso e sombrio, o que fez com que muitos dos voluntários, graú-dos e miúdos, ficassem em casa. No entanto, o concelho da Batalha teve cerca de 60 participantes que, mesmo com as fortes chuvadas que se fizeram sentir, não desistiram e deram o seu melhor.

Na recolha efectuada, tal como assistimos em todo o País, viu-se de tudo: colchões, pneus,

armários, fogões, computadores, entre outros. Enfim, um cenário "lamentável", que demonstra que ainda existe muito a fazer na área da sensibilização ambiental. Quanto aos resíduos recolhidos, estes totalizaram 16,92 toneladas, encaminhadas para a Valorlis, e uma tonelada de pneus, enviados para a Ecomais. Deste modo, cada voluntário recolheu cerca de 300 kg de resíduos!

Foi com a colaboração, esforço e motivação de todos que foram conseguidos estes resultados. Essa colaboração deve continuar, sobretudo continuando alerta e evitando que esta iniciativa não

volte a ser necessária. Assim, sempre que vir qualquer despejo ilegal de resíduos, contacte a Câ-mara Municipal (244769110) ou o SEPNA – Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente, pela linha SOS Ambiente 808 200 520.

Lembramos ainda que a Câ-mara da Batalha garante a recolha gratuita à porta de casa de todos os monos/monstros (frigoríficos, colchões, televisores, sofás, etc.), através da SUMA. Por isso, por fa-vor, utilize o serviço e não penalize o ambiente e as nossas paisagens. Todos nós agradecemos e, acima de tudo, Portugal e o Planeta!

Joana Amaro

Como foi o “Limpar Portugal” no Concelho da Batalha

Cerca de 60 voluntários recolheram 18 toneladas de lixo

Este é um editorial em jeito de reportagem. Porque o exemplo prático é a me-lhor maneira de transmitir uma ideia.

Tal como aconteceu em muitos locais, a chuva forte que marcou a manhã do dia 20 de Março provocou na Golpilheira uma adesão menor do que a esperada a esta acção "Limpar Portu-gal". Ainda assim, cerca de 15 voluntários marcaram presença e esperam umas "abertas" para colocar mãos à obra e recolher alguns resíduos,

Na nossa freguesia, por ser pequena e ter poucos es-paços de floresta, não exis-tiam muitos pontos críticos. Estavam identificados cinco locais onde se acumularam alguns "monos", como sofás, colchões, plásticos e outros objectos. O serviço seria fa-cilmente feito numa ou duas horas pela pequena equipa que se juntou na sede da Junta, mas o mau tempo apenas permitiu a ida a dois desses locais, um junto à cabina eléctrica perto do

Centro Recreativo, outro no pinhal próximo da ponte da Canoeira. O resto, garantiu Carlos Santos, presidente da Junta de Freguesia, seria fei-to noutro dia, pelo próprio pessoal da autarquia.

Assim, a questão aqui era, sobretudo, a da sen-sibilização para o crime ambiental de colocar lixo nas matas ou terrenos, quando temos meios diver-sos, fáceis e eficazes de nos livrarmos de todo o tipo de entulhos. Numa localidade onde esse problema nem é muito grave, torna-se ainda mais premente este alerta, mesmo para os pequenos actos de poluição como colocar um saco ou garrafa de plástico para o chão, para que possamos viver numa terra exemplar ao nível da limpeza e saúde ambiental.

Limpar e Plantar a GolpilheiraÉ nessa linha que está

em esboço uma acção mais localizada de "Limpar a Golpilheira", provavelmen-te em ligação com a nova campanha que está a surgir

de "Plantar Portugal" (ver página seguinte). A ideia é envolver os meninos e meninas das escolas da Fre-guesia, bem como os pais e toda a restante população, numa manhã ambiental, talvez a um sábado ou domingo. Poderá constar de um passeio pedestre pelas margens do Lena, com recolha de todos os pequenos focos de lixo que se encontrarem, bem como com a posterior plantação de árvores próprias para a esta zona ribeirinha. Pode-rá, inclusivamente, terminar com um piquenique numa

zona de lazer a preparar junto à Canoeira.

Esta iniciativa está ainda em fase de planeamento, tendo já havido alguns con-tactos entre as instituições Jornal da Golpilheira, Junta de Freguesia, Câmara da Ba-talha e SimLis, com possibi-lidade de inclusão de novos parceiros. Esperamos que a ideia amadureça e possa vir a ser realizada, para bem de todos nós. Voltaremos a este assunto assim que surgirem novidades...

Texto e fotosLuís Miguel Ferraz

Na Golpilheira, 15 voluntários

Voltar a limpar... e plantar!

3Março de 2010Jornal da Golpilheira . destaque .

No segui-mento do "Limpar Por-tugal", outro

m o v i m e n t o está a nascer, com

a designação "Plan-tar Portugal".

Lançado com o desafio inicial de levar os cida-

dãos a plantarem uma árvore no dia 21 de Março, estendeu-se agora à mobilização para fazer de 23 a 28 de Novembro a Semana da Reflorestação Nacional, apelando à participação dos municípios e de voluntários para "plantar com respeito pela biodiversidade e pelas espécies autóctones".

De acordo com Hélio Lopes, um dos promotores da iniciativa, a organização pretende começar a criar bancos de árvores por concelhos e por equipas que serão posteriormente utilizadas na Semana da Reflorestação Nacional. O Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade apoia este movimento, que instituiu também este ano o Prémio Arvore de Cristal, atribuído ao arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Teles.

No sítio da iniciativa, em http://plantarportugal.org, pode consultar-se toda a informação e fazer-se o registo, no grupo do respectivo distrito. Aí se pode ler o seguinte manifesto: "Precisamos urgen-temente de restituir à natureza as árvores que dela fomos retirando. Protejamos as árvores, aquele que é o nosso mais íntimo contacto com a natureza e que nos dá o ar que respiramos. As florestas fornecem não só protecção ao meio ambiente, mas também significantes ganhos e sustento global para mais de um bilião de pessoas dependentes das florestas. As Árvores fornecem uma grande gama de produtos (madeira, frutas, medicamentos, bebidas, forragem) e serviços (sequestro de carbo-no, sombra, embelezamento, controle de erosão, fertilidade do solo). Sem árvores a vida humana seria insustentável. As florestas e as árvores desempenham tam-bém um importante papel oferecendo oportunidades de recreação e conforto espiritual às sociedades modernas. Elas são poderosos símbolos universais, uma expressão física da vida e da continuidade histórica".

Portanto... o convite está feito!Visite e inscreva-se no sítio da iniciati-

va, em http://plantarportugal.org.

Para além da colocação dos resíduos urbanos devi-damente acondicionados nos locais e datas apropria-dos, e ainda da separação de plástico/metal, papel/cartão e vidro nos respectivos eco-pontos, surge muitas vezes a questão de onde colocar alguns "lixos especiais".

Actualmente, no nosso País, existe solução para praticamente todo o tipo de reciclagem, com recolha gra-tuita. Caso tenha dúvida em relação a determinado tipo de lixo, esclareça-se junto do Gabinete Ambiental da Câmara (244769110).

Deixamos alguns exem-plos e modos de proceder.• Óleos alimentares – Pro-

cure os oleões que possam existir nas Juntas de Fre-guesia ou num restaurante da sua área de residência. Em caso de impossibili-dade, coloque os óleos numa garrafa ou garrafão de plástico, feche bem e

deposite no contentor de resíduos normais. Nunca coloque óleos no esgoto ou linhas de água, pois a contaminação é enorme e o tratamento nas ETAR é difícil e dispendioso.

• Pilhas usadas – Deposite nos pilhões existentes nas Juntas de Freguesia e em diversos estabelecimentos comerciais.

• Resíduos domésticos volu-mosos – Caso tenha mobí-lias, electrodomésticos ou outros objectos volumosos fora de uso, solicite a sua recolha gratuita, através do telefone 244 766 077. Irão indicar-lhe o dia em que será feita a recolha, para que nessa data co-loque o objecto junto do contentor de lixo mais próximo de sua casa.

• Resíduos verdes / com-postagem doméstica – Pe-quenos resíduos verdes de jardinagem ou "restos de alimentos vegetais" po-

dem ser aproveitados para produção de fertilizante natural. Para habitantes em moradia com jardim, solicitar à Valorlis a entrega gratuita de um compostor, pelo telefone 244 575 540.

• Resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REE) – Podem ser entre-gues na Estação de Trans-ferência de Alcanadas ou na Valorlis, em Leiria. Se comprar equipamentos novos, entregue os REE usados ao estabelecimen-to comercial onde faz a compra.

• Lâmpadas fluorescentes – Podem ser entregues na Estação de Transferência de Alcanadas ou na Valorlis. Na compra de novas, entregar no acto as lâmpadas usadas.

• Medicamentos fora de prazo, radiografias ou seringas – Entregue numa farmácia.

Na Golpilheira, 15 voluntários

Voltar a limpar... e plantar!

Onde colocar... "lixos especiais"!? E agora... "Plantar Portugal"!

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Março de 2010

Jornal da Golpilheira4 . destaque . ambiente .

As margens do rio Lena foram limpas, libertando o leito do rio, evitando que o mesmo transbordasse com as recentes chuvadas. Noutros tempos, sem este trabalho, os terrenos eram inundados por alguns dias. Não era tudo mau, já que estas inundações provoca-vam uma adubação natural dos solos, tornando-os mais férteis. Por outro lado, abria valas nos terrenos de cultivo, o que obrigava ao

seu enchimento, advindo daqui alguns custos para os agricultores.

Esta limpeza, talvez não perdesse ter sido mais cedo, já que nesta altura as aves fazem os seus ninhos e possivelmente com o abate de algumas árvores nas margens os mesmos foram destruídos. Mas, como diz o velho ditado, não se pode ao mesmo tempo ter "sol na eira e chuva no nabal".

Agora, era oportuno,

fazer uns açudes, para criar uma zona de lazer e ao mesmo tempo represar as águas para as regas de verão. Esperamos que a Junta de Freguesia, com a colaboração das entidades que gerem os serviços hídricos, execute esta ideia ou outras que beneficiem a nossa população. Vamos esperar para ver.

MCR

Foi com o objectivo de sensibilizar e educar as crianças para as questões ambientais que a SimLis realizou, no passado dia 22 de Março, na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) das Olhalvas, em Leiria, algu-mas sessões da iniciativa "Uma aventura na fábrica da água", com crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo do concelho de Leiria.

O tratamento das águas residuais e a protecção dos

recursos hídricos são preo-cupações constantes desta empresa intermunicipal, cujo principal objectivo é proporcionar às populações o usufruir dos rios com qualidade e biodiversidade. É nessa linha que se inserem estas acções de um Plano de Educação Ambiental que, desde há quatro anos, "vai passando às crianças essa informação e lhes oferece ferramentas para trabalha-rem o tema nas escolas", afirmou Sandra Vieira, en-

genheira responsável pela iniciativa. Durante o ano de 2009, foram realizadas 297 acções nos cinco municípios que pertencem à área de intervenção da SimLis, num total de 130 estabele-cimentos de ensino e 6770 participantes envolvidos. E este é um público-alvo, pois é nas crianças que se pode criar um novo espírito de intervenção e prevenção, de maneira a que no futuro se assegurem naturalmente as boas práticas ambientais. Para além de ser uma for-ma de fomentar o ensino experimental das ciências nas escolas e de aproximar as pessoas dos sistemas de saneamento e tratamento de águas residuais.

Também Gabriel Silva, administrador da SimLis, sa-lientou a importância desta aposta, pois "as crianças são os melhores fiscalizadores dos adultos e exigem deles os bons exemplos", sendo

este um factor para os efei-tos positivos esperados "nos adultos do futuro, com uma atitude diferente da que têm as actuais gerações". Através de jogos pedagógicos e expe-riências práticas, a "Fábrica da Água" mostra como fun-ciona o ciclo da água, pois "é assim que entendemos que a água é reutilizável, ou seja, a que bebemos hoje já terá sido bebida por outros seres humanos, milhares de vezes, desde há milénios", lembrou o administrador. Só com os cursos de água limpos se fará esse processo de forma natural, "que é sempre melhor e muito menos dispendioso do que os processos artificiais que possamos utilizar", frisou.

Uma das formas de motivar as crianças é mos-trar-lhes imagens de bonitas paisagens ribeirinhas, "que despertem nelas o desejo de verem assim os seus rios, levando-as a serem mais

exigentes e tornando-as mais disponíveis para não ceder nesse campo, evi-tando coisas tão simples como deitar cotonetes, papéis, fraldas ou outros elementos de poluição para os esgotos", afirmou Gabriel Silva, concluindo que "com este serviço estamos a ir à geração que vale a pena".

Plantas aromáticasNum outro campo de

acção, mas também como o objectivo de aproximar as pessoas de estruturas como as ETAR, nem sempre bem aceites em ambientes urbanos como é o caso das Olhalvas, a empresa vai

acolher, no dia 17 de Abril, uma oficina de plantas aromáticas, chás e infusões. "Estamos de portas abertas a iniciativas como esta que, aparentemente não ligada ao tratamento de águas, poderá servir para mostrar-mos o nosso trabalho no combate aos maus odores, assumindo alguns incómo-dos que uma ETAR possa causar, mas demonstrando que é natural e viável a sua presença nos locais onde há maior concentração urbana e, consequentemente, mais efluentes a tratar", consi-deram os responsáveis da SimLis.

Luís Miguel Ferraz

Limpeza das margens do Lena

SimLis promoveu educação ambiental no Dia da Água

“Uma aventura na fábrica da água”

Telefone244 815 818

Edifício Arcadas - Piso 0 - Loja 1Av. Marquês de Pombal - 2440 Leiria

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CONSTRUÇÕES

MCR Limpeza de margens e desassoreamento do leito

LMF Brincar...

LMF ...e aprender

5Março de 2010Jornal da Golpilheira . reportagem .

• Quiosque• Pensão e Churrasqueira

VITÓRIA

Lg. da Misericórdia - 2440-119 BATALHA • Tel. 244 765 678

DormidasRefeições

Jornais e revistas

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• Também no Restaurante O COMBINADO (Pedrógão)

Deseja a todos os clientes e amigos Páscoa feliz!

O melhor Frango no Churrasco da região

regressou num espaço totalmente novo!Visite-nos!

Promovido pelo Centro Recreativo da Golpilheira, o 8.º Passeio de Todo-o-Ter-reno "Anjos sobre Rodas, realizado no passado dia 6 de Março, foi mais um grande êxito. A sua reali-zação, numa determinada altura esteve em dúvida. No entanto, a união de esforços e o trabalho de muita gente tornou possível levar mais esta prova para o terreno. A grande tarefa desta or-ganização recaiu sobre a di-recção do CRG, coadjuvada pela experiência da grande maioria dos organizadores dos eventos anteriores. Para colocar uma prova destas no terreno são necessários mui-tos colaboradores, algumas dezenas. A burocracia a

tratar, definir e marcar o percurso, a logística do dia da prova, a segurança da mesma, não são tarefas fáceis. A preocupação para que tudo corra bem é uma constante. Contámos também com o apoio da Federação Portuguesa de Todo o Terreno (FPTT).

Mas vamos à prova, propriamente dita. Apesar do mau tempo verificado nos dias anteriores, a adesão não foi muito má: 42 jipes e 22 motos marcaram a sua presença. Tudo decorreu or-deiramente, sem incidentes, apenas aqueles inerentes a algumas dificuldades da prova. O "reforço" foi nos Pisões. O almoço foi na floresta do "Tremelgo", com

um porco assado no espeto, um autêntico êxito que a todos deixou satisfeitos. Depois, foi o habitual "Trial" na Canoeira, cujo grau de dificuldade foi bastante grande, uma vez que a pista estava bastante enlameada. Poucos conseguiram fazer o percurso sem a ajuda da máquina.

O encerramento desta prova foi com o jantar, muito bem servido pelo Restaurante Etnográfico do CRG. Estiveram presentes, para além do presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira, o presidente da FPTT, Jorge Lima, que muito nos honrou. Para cumprir a tradição, foram distribuídas lembranças a todos os participantes e colaboradores presentes.

A direcção do CRG agradece a todos aqueles que tornaram possível a organização deste evento, entidades oficiais, comuni-cação social e patrocinado-res. Esperamos para o ano realizar a 9.ª edição deste passeio.

Manuel Carreira Rito

8.º Passeio TT "Anjos sobre Rodas"

Mais um sucesso sobre rodas

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LMF Concentração inicial

MCR Motoqueiros com algum medo da chuva...

MCR Só à mão!LMF Esteve quase (por causa deste, malhou o repórter...)LMF Lama não faltou

LMF Percurso deste ano foi especialmente difícil

Março de 2010

Jornal da Golpilheira6 . sociedade .

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Actividades no CRG

Passado sólido rumo ao futuroUma colectividade moderna não esquece o seu

passado, caminha com os pés bem assentes no presente e com os olhos virados para o futuro. Retomamos aqui o assunto abordado na última edição, sobre as actividades do Centro Recreativo da Golpilheira (CRG).

No campo das actividades desportivas, temos fute-bol de escalões de formação (escolas, infantis sub 13 e juniores futebol 11) e equipa de veteranos de futebol 11 sénior, duas equipas de futsal feminino (juniores e seniores, e secção de desportos motorizados "Anjos Sobre Rodas".

Nas actividades culturais e recreativas, temos o rancho folclórico "As Lavadeiras do Vale do Lena", es-cola de música, dança e teatro, ginástica geriátrica e de manutenção, jogos de cartas, damas e outros, equipa de chinquilho, matraquilhos e sueca e jogos tradicionais.

Promovemos ainda diversas iniciativas anuais, tais como: festejos do aniversário da associação, tasquinhas, festivais de folclore, Dançarte, Teclarte e Violarte, en-cerramento anual das escolas de música e dança, festa de encerramento das actividades desportivas, Semana Cultural, que integra um arraial popular, almoço para os idosos e almoço dos amigos do CRG, festa de Natal para todas as crianças, etc.

Temos também um bar aberto diariamente das 07h30 às 24h00 e o Restaurante Etnográfico aberto todos os dias. Acolhemos também o Centro de Actividades de Tempos Livres para as crianças da escola.

Para dar cobertura e notícias de todas estas activi-dades e doutras, temos o Jornal da Golpilheira, no qual colabora muita juventude, o que muito nos orgulha.

Como projectos para o futuro, temos no horizonte o pavilhão gimnodesportivo e pensamos lutar por um centro de dia para os idosos, pelo serviço de apoio domiciliário e por um complexo desportivo (campo de futebol sintético).

Todas estas actividades assentam numa direcção central, apoiada em diversas secções, que embora tenham de apresentar contas assiduamente, são autó-nomas financeiramente, gerindo as suas receitas e as suas despesas, sem onerar a direcção central. Estamos legalmente apoiados por uma contabilidade organizada, há mais de dez anos, onde são reflectidos todos os cus-tos e proveitos de cada secção, bar e restaurante. Uma autêntica contabilidade analítica, onde os sócios podem observar os resultados de cada uma das secções. Só com esta organização, e apesar da actual situação de crise, que infelizmente já se arrasta há alguns anos, temos crescido e resolvido os compromissos assumidos, com maior ou menor dificuldade.

Vamos continuar a trabalhar para o desenvolvimento e bem-estar da nossa freguesia e zonas limítrofes. O ho-mem pensa, o povo quer e a obra nasce. Foi assim que começou o CRG, já lá vão mais de 40 anos.

Aqui rendemos a homenagem a todos quantos fize-ram e fazem crescer esta casa, especialmente aqueles que já partiram. Onde quer que estejam, estarão orgulhosos do seguimento do seu trabalho.

Manuel Carreira Rito

Celebraram-se, dia 27 de Março, dez anos da cons-trução da pequena ermida e colocação da imagem de S. Leonardo, junto à fonte da Cividade, no largo com o mesmo nome. Foi uma festa convívio, promovida pelos bairristas habitantes desta localidade da nossa freguesia. Os "comes e be-bes" fizeram parte da festa que a todos colocou com boa disposição. Muita gente compareceu à chamada, não deixando os seus créditos por mãos alheias. Antes de terminar este convívio, foi descerrada uma placa comemorativa dos dez anos da colocação da imagem. Oxalá que daqui a dez anos possam fazer uma festa do género.

Manuel Carreira Rito

Arranjos foram há 10 anos

Festa no largo de S. Leonardo - Cividade

Todos os anos se realiza no Colégio D. Dinis de Melo, em Amor, Leiria, uma convenção de fitness, chamada "School Fitness". Este é um evento que reúne instrutores a nível nacional e internacional, que repre-senta vários tipos de aulas,

abertos a profissionais do sector ou praticantes de fitness, nomeadamente, aeróbica, step, hip-hop, etc. Proporciona-se ainda uma competição de Hip-Hop Infantil e uma competição de Hip-Hop para adultos.

No ano passado, o

grupo de dança do CRG "G-Dance" obtive um magnífico segundo lugar, na competição de Hip-Hop Infantil. Este ano, no dia 17 de Abril, pelas 21h30, o grupo vai apresentar-se outra vez na competição. Pedimos a todos os que gos-

tam da dança e espectáculo, que vão apoiar o grupo da nossa associação, marcan-do presença e contribuindo assim para a conquista da vitória!

Liliana Ramos

Escola de Dança do CRG

Vamos à “School Fitness” em Amor

Com o objectivo de descentralizar as activida-des dinamizadas na vila da Batalha, a terceira edição do Fim-de-Semana da Ju-ventude realiza-se no ano em curso na vila de São Mamede, no Largo da Feira, de 23 a 25 de Abril.

A organização desta ini-ciativa é da Câmara da Ba-talha, através do Conselho Municipal da Juventude, apresentando um programa recheado de diversas acti-vidades desportivas, com particular incidência nas modalidades radicais como

paintball, air bungee, slide e escalada.

Não faltarão também a música e dança, com destaque para a presença do grupo Função Publika, que promete galvanizar o recinto na sexta-feira, dia 23, a partir das 22h00. No

dia seguinte, os concertos estão assegurados pelas bandas Latex e Deklinius.

O programa completo do III Fim-de-Semana da Juventude será brevemente disponibilizado no sítio do município, em www.cm-batalha.pt.

S. Mamede acolhe

III Fim-de-Semana da Juventude

A todosdesejamos

Páscoafeliz!

MCR Depois da mesa limpa, os discursos

7Março de 2010Jornal da Golpilheira . sociedade .

Desejamos aos nossos clientes e amigos uma Páscoa feliz... e em segurança!

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O Presidente da Repú-blica, Cavaco Silva, virá à Batalha, no próximo dia 10 de Abril, presidir à tradicio-nal homenagem que se faz na vila, por ocasião do Dia do Combatente. Embora a efeméride ocorra no dia 9, data do 92.º aniversário da batalha de La Lys, da I Grande Guerra, em que

muito soldados portugue-ses pereceram, o evento será adiado um dia, para permitir a vinda do mais alto representante da Nação. Na mesma ocasião se realizará a 74º romagem ao túmulo do Soldado Desconhecido, organizada pela Liga dos Combatentes.

O programa começa

pelas 11h30, com a cele-bração da missa na igreja do Mosteiro, seguindo-se a prestação de honras milita-res ao Presidente, alocuções alusivas à data e desfile das forças em parada, terminan-do com a deposição de uma coroa de flores no túmulo da Sala do Capítulo.

Comitiva municipal vai a FrançaEmigrantes batalhenses em convívio

Como é hábito desde há 19 anos, vai realizar-se no dia 17 de Abril mais um convívio de emigrantes batalhenses a residir em França, no qual participará uma comitiva do Município da Batalha. Para além do presidente, António Lucas, vão estar presentes no jantar, em Saint-Maur-des-Fossés, o vereador Horácio Francisco, o presidente da Assembleia Municipal, José Reis, e o presidente da Junta do Reguengo do Fetal, Fernando Lucas. Recorde-se que o nosso concelho está geminado com Joinville-le-Pont, nos arredores de Paris, próximo do local onde se realizará este encontro. Assim, um dos pontos de agenda da comitiva é a visita àquela cidade, para apresentação de cumprimentos.

Em reunião que decor-reu no dia 17 de Março, no Governo Civil de Leiria, os autarcas do Distrito ma-nifestaram à secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, um forte interesse na apli-cação, a breve prazo, do sistema de videovigilância como medida preventiva da criminalidade. Uma dessas autarquias é a da

Batalha, que já tentou a aprovação desta medida de prevenção, sobretudo na zona envolvente do Mosteiro onde circulam anualmente milhares de turistas, mas cuja candida-tura foi recusada.

Caberá agora ao Go-verno Civil efectuar os contactos junto das autar-quias, forças de segurança e outras entidades, com

vista à implementação do sistema, integrado nos Con-tratos Locais de Segurança, sendo que cada solução a apresentar por município

ou zona urbana deverá ser objecto de estudo dife-renciado, tendo em conta a realidade social de cada concelho e a optimização

dos meios policiais.Na reunião onde, para

além dos presidentes de câmara, estiveram repre-sentados a PSP, GNR e SEF, foram ainda analisados outros temas relacionados com a segurança comuni-tária, nomeadamente, polí-cias municipais e guardas-nocturnos, estes últimos aguardando a adequação da sua funcionalidade

à realidade actual, para uma maior capacidade de detecção de criminalidade e interacção com as forças de segurança.

Foi ainda salientada por todos a necessidade de encarar a segurança como factor fundamental na sustentação da economia, sendo responsabilidade de todos os cidadãos, não só do Estado, a sua preservação.

Presidente da República vem à Batalha

Cavaco preside ao Dia do Combatente

Secretária de Estado reúne-se com autarcas | Municípios querem videovigilância

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Março de 2010

Jornal da Golpilheira8 . sociedade .

Telf. 244767337Tlm. 914116511

Palmeiros2440 BATALHA

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Mosteiro da Batalha: horário de VerãoO Convento de Santa Maria da Vitória – Mosteiro

da Batalha, Património Mundial pela UNESCO desde 1983, retoma o seu horário de Verão a partir do próximo dia 1 de Abril de 2010: 09h00-18h00. As portas de saída e das Capelas Imperfeitas encerram sempre 30 minutos depois do horário anunciado.

As Grutas de Mira de Aire estão no grupo dos 21 finalistas do Concurso "Sete Maravilhas Naturais de Portugal", seleccionados de uma lista inicial de 323 candidatos.

O Jornal da Golpilheira teve ocasião de efectuar uma visita àquele monu-mento natural, no passado dia 22 de Fevereiro, no âmbito de um convite do Município de Porto de Mós à imprensa. A visita come-çou pelas grutas de Alvados, descobertas no ano de 1964, tendo sido apresentadas as suas principais característi-cas pelo administrador do espaço, Carlos Galamba. A entrada foi em tempos um abrigo para os pastores. Têm diversos algares, com ligações naturais, ricos em estalactites e estalagmites, formadas pela água ao longo de milhares de anos. A gru-ta tem muitas infiltrações, o que a beneficia e lhe dá muita vida. É um local que merece ser admirado.

Já nas grutas de Mira de Aire, ainda mais imponen-tes, o seu responsável, Car-los Alberto Jorge, descreveu pormenorizadamente toda a dimensão e informou sobre a contínua descoberta de novos espaços. A gruta foi descoberta em 1947, num ano talvez bastante seco, segundo o guia, já que pela abertura, e devido à diferen-ça de temperatura entre o ar livre e a gruta, se libertava vapor de água. Aqui passa água que abastece vários rios da região. A gruta está implantada numa área de 11.300 m2, percorrendo os concelhos de Porto de Mós, Alcanena e Batalha. Apenas podem ser visitados cerca de 600 m2, uma vez que a outra parte se encontra submersa. Desde a sua descoberta até agora, já as visitaram cerca

de oito milhões de pagantes e juntando as visitas gratui-tas, nomeadamente por parte de escolas, rondarão os dez milhões. A galeria que podemos visitar tem cerca de 110 metros de profundidade e para a per-correr é necessário descer 683 degraus. A temperatu-ra mantém-se constante, de Verão e de Inverno, nos 17 graus, o que significa que a amplitude térmica é zero.

Depois das visitas, a conferência de imprensa foi realizada nas próprias grutas de Mira de Aire, a 80 metros de profundidade, onde a serenidade é intensa, interrompida apenas pelo escorrer das águas límpidas e pelas gotas que vão caindo do tecto. Intervieram ambos os responsáveis e ainda João Salgueiro, presidente da Câ-mara Municipal de Porto de Mós, David Catarino, presi-dente da Entidade Regional de Turismo Leiria-Fátima (ERTL-F), e Olímpio Mar-tins, espeleólogo do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC).

O presidente da autar-quia começou por salientar a "obrigação de preservar" estes tesouros naturais, destacando a importância de as divulgar com mais

ênfase, dado o papel que têm no desenvolvimento turístico do nosso país, em geral, e da ERTL-F e do concelho de Porto de Mós, em particular. Frisando o "excelente desempenho dos responsáveis e guias", tanto em Alvados como em Mira de Aire, defendeu uma espe-cial atenção "para que estas belezas não sejam afectadas, quer pela construção, quer pelo desvio de águas; isto é uma obra-prima da nature-za, só possível porque temos água e um maciço calcário cuja aglutinação dá estas bênçãos". A este propósito, João Salgueiro informou ainda ter outras iniciativas em curso, em parceria com outros organismos locais, tais como um concurso de fotografia e acções de divulgação, não só no território nacional, mas também com maior afinco no estrangeiro.

Voltando à questão do turismo, David Catarino co-meçou por lembrar que esta é "uma actividade económi-ca que gera riqueza através da grande diversidade de re-cursos" e afirmou que, nesse contexto, "a selecção destas grutas para o concurso das "7 Maravilhas Naturais de Portugal" é justa.

O espeleólogo Olímpio Martins falou ainda na geodiversidade destas regi-ões calcárias, onde a água é extraordinariamente importante, afirmando que a sua abertura ao público é um contributo para a valorização do património natural.

Como ideia geral, defendida aliás por Carlos Galamba, ficou a de que as três grutas da região devem trabalhar em conjunto, "pois a união faz a força". Embora valorizando cada uma na sua especificidade, o responsável das grutas de Alvados reconheceu que as de Mira de Aire "são o maior expoente da beleza natural", pelo que, "não podendo ser as duas, estas têm condições e monumentalidade para se-rem uma das "7 Maravilhas de Portugal".

Resta lembrar que os interessados em con-tribuir para esta eleição devem registar-se em www.7maravilhas.sapo.pt e votar até dia 7 de Setembro 2010. Poderá, ainda, ligar para o 760 302 709 (0,60€ + IVA) ou enviar um SMS com o número 709 para 68933 (0,50€ já com IVA).

Manuel Carreira Rito

Grutas da Moeda comemora Dia dos Moinhos

A pé... pela protecção dos MoinhosO Centro de Interpretação Cientifico-Ambiental

das Grutas da Moeda, em parceria com o "Grupo de Cantares do Planalto de S. Mamede", promove um pas-seio pedestre no próximo dia 11 de Abril, pelos trilhos do Planalto de S. Mamede, como forma de comemorar do Dia Mundial dos Moinhos que se assinala no dia 7 de Abril. Será o "1º Passeio Pedestre em Defesa dos Moinhos" e, tal como o nome indica, consistirá num passeio a pé, cujo percurso inclui parte da já conhecida "Rota dos Moinhos", passando ainda por um outro novo percurso denominado de "Trilho das Raposas", com uma duração que rondará as 2h30mn.

O programa prevê que os participantes se encontrem no largo das Grutas da Moeda pelas 9h00, de onde serão transportados de autocarro até à Pia do Urso.

Reguengo do Fetal convida

Percurso “Buraco Roto"Numa iniciativa conjunta do Município da Batalha,

da Casa do Povo do Reguengo do Fetal e da Junta de Freguesia local, realiza-se, a 18 de Abril, com início às 09h00, mais uma edição do percurso pedestre "Buraco Roto", com uma extensão de 6 quilómetros em algumas das mais emblemáticas paisagens desta localidade. A iniciativa garante a todos os participantes o agradável contacto com a natureza e o saudável exercício físico, percorrendo um trilho de grande beleza que passa por lu-gares tão marcantes como a Ermida de Nossa Senhora do Fetal, a Pia da Ovelha e a Gruta do Buraco Roto – uma gruta necrópole de particular interesse geológico. Info: [email protected], 244769110 ou 244705113.

Alunos das Novas Oportunidades expõem

"Vidas com Valor"Vai estar patente na galeria de exposições Mouzinho

de Albuquerque, na Batalha, de 15 a 25 de Abril, uma exposição de trabalhos realizados por adultos que fre-quentaram o Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária da Batalha. Intitulada "Vidas com valor", a mostra vai reunir vários trabalhos, com destaque para o artesanato em madeira, ferro e cerâmica, pintura e bordados, contando, em complemento, com diversas demonstrações ao vivo durante os fins-de-semana. A inauguração será a 15 de Abril, às 18h30.

Concurso “7 Maravilhas Naturais de Portugal”

Grutas de Mira de Aire são finalistas

MCR Momento da visita da comunicação social

9Março de 2010Jornal da Golpilheira . sociedade . cultura .

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A jornalista e comen-tadora política Inês Serra Lopes vem ao auditório municipal da Batalha, no

dia 31 de Março, quarta-feira, às 21h30, participar num debate sobre "o estado da comunicação social em Portugal".

Esta acção insere-se no âmbito da comemoração dos "100 Anos de Imprensa no Concelho da Batalha", nome da exposição que esteve patente na galeria Mouzinho de Albuquerque durante o Março e cujo conteúdo se apresenta no destacável que inserimos nas páginas interiores desta

edição.No referido debate, a

convidada promete um dis-curso frontal e acutilante, como é seu hábito. De-sempenhando actualmente funções de reportagem no jornal "I", Inês Serra Lopes tem um vasto currículo na área do jornalismo, com co-laborações em títulos como O Independente, de que foi directora, e o Semaná-rio Económico. Escreveu e investigou alguns dos casos mais polémicos ocorridos no

nosso país, destacando-se o de "Camarate", "Freeport" e "Casa Pia". Na mesma linha, publicou a obra "Camarate: A Verdade não prescreve", editada pela D. Quixote.

Esta iniciativa, com entrada gratuita, resulta de uma parceria entre o Município e a Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha, contando com os apoios do Jornal da Batalha e Jornal da Golpilheira.

Nos dias 10 e 11 de Abril

II Festa do Livro em SaldoIrá decorrer nos dias 10 e 11 de Abril, na praça

Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, a 2ª edição da Festa do Livro em Saldo, uma iniciativa que pretende tornar acessível a aquisição de obras literárias recentes e de qualidade. Neste certame, à semelhança do ano passado, poderá adquirir livros com reduções na ordem dos 35 a 70% do seu preço de capa. Participam a Papelaria Afa´s, a Papelaria Condestável e a Livraria Letras & Livros. A visitar no sábado, das 14h00 às 19h30, e no domingo, das 13h30 às 19h30.

Batalha adere

Plano Nacional de LeituraO Município da Batalha aderiu ao Plano Nacional

de Leitura (PNL), instrumento que tem como objectivo "elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o País a par dos nossos parceiros europeus". Da responsabilidade do Ministério da Educação, em articulação com o Ministério da Cultura e o Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares, destina-se a "criar condições para aumentar os níveis de leitura, essencialmente junto do público infanto-juvenil". Esta adesão concretiza-se na aquisição de obras literárias referidas pelo PNL, a distribuir pelos estabelecimentos de ensino, cabendo aos docentes coordenar e desenvolver diversos trabalhos académicos que relacionam as diferentes matérias e as obras adquiridas.

Vencedor será "presidente por um dia"

Concurso "Ser Cidadão Activo"A autarquia da Batalha e a Escola Secundária c/3.º

CEB vão levar a efeito a 7.ª edição do concurso "Ser Cidadão Activo", aberto aos alunos do 3º CEB e do Ensino Secundário do Concelho. O principal objectivo é desenvolver responsabilidades para uma participação mais activa na vida em comunidade, contribuindo para a educação de um conjunto de valores que constituem a matriz de acção e o fundamento de vivência em comum. Os participantes poderão escolher um tema dentro da área da cidadania, apresentando um trabalho em texto ou reportagem fotográfica, até 30 de Abril.

2ª Edição do Concurso Literário

"O Fio da Memória – O Conto"A Câmara Municipal da Batalha e o Jornal da

Batalha levam a efeito, de 1 de Março a 14 de Maio de 2010, a segunda edição do Concurso Literário "O Fio da Memória – O Conto", tendo como objectivo promover este género literário e valorizar a expressividade oral dos mais jovens. Um dos critérios para a escolha dos vence-dores será a ligação das histórias com as características geográficas e históricas do concelho da Batalha.

“Estado da Comunicação Social em Portugal”

Inês Serra Lopes em debate na Batalha

Foi assinado no pas-sado dia 26 de Março, no Agrupamento de Escolas da Batalha, um protocolo de colaboração do Grupo de Trabalho Concelhio – GTC referente à constitui-ção da Rede de Bibliotecas Escolares, que envolve as bi-bliotecas do Agrupamento, da Escola Secundária e do Município da Batalha.

Abriu a sessão Graça Ba-rão, Coordenadora Regional de Bibliotecas Escolares/DREC, referindo “uma satisfação pessoal em estar presente neste acto, um objectivo que ambicionava há muito tempo”. Enalte-ceu o trabalho da direcção da Escola, defendendo que "o trabalho partilhado tem melhores resultados, sendo importante que este projecto seja aberto, virado para o consumidor, para desenvolver nos jovens o gosto pela leitura".

De seguida, Fernando Sarmento, presidente do Conselho Directivo das Es-colas da Batalha, enalteceu a colaboração entre as duas partes, esperando que ele se

cimente ainda mais no futu-ro. "Este acto relança ainda mais a actividade entre todos, com a preocupação rentabilizar os recursos existentes, num trabalho de conjunto que irá dar os seus frutos".

Por fim, António Lucas, presidente do Município, reafirmou a importância deste protocolo e fez questão em ser ele próprio a assiná-lo, bem como de estar acompanhado dos ve-readores da Educação e da Cultura, Carlos Henriques e Cíntia Silva. "A cooperação entre a autarquia e o Agru-pamento sempre existiu de modo informal, mas agora de modo formal podemos

maximizar o que se faz e usar a imaginação para captar mais leitores para as biblio-tecas", salientou o autarca, lembrando algumas das iniciativas já promovidas pela Biblioteca Municipal, tais como o Biblioclub e o Bibliocafé. Agradeceu também o apoio que tem sido dado pela Fundação Kalouste Gulbenkien, frisou que está neste momento a funcionar muito bem o pólo de S. Mamede e que está reactivada a Biblioteca Itinerante, a registar grande sucesso com a "criação de novas sinergias, utilizando estratégias diferentes, ino-vando, com a deslocação a certas unidades industriais,

colectividades e outros locais de interesse público". Com esta nova parceira, "temos um grande objecti-vo, que é aproveitar tudo o que de bom existe, chegar ao público-alvo com grande determinação, potenciando os recursos que temos para sair deste marasmo com novas estratégias, com mais envolvimento entre esta estrutura, a população em geral e as crianças e jovens em particular", referiu ainda o presidente.

Nos tempos que correm, é de enaltecer a criação des-te protocolo, uma vez que com a actual situação de os jovens terem tudo tão à mão, não é fácil motivá-los para a leitura. Mas o ‘chei-ro’ do livro não existe no computador, nem em jogos. O virar da página, é mais um pedaço de ‘pão’ para alimentar os nossos conhe-cimentos. Por isso, vejam todos no livro um amigo, com o qual podemos con-versar, aprender e percorrer todos os horizontes da nossa imaginação.

Manuel Carreira Rito

Município e escolas assinam protocolo

Rede de Bibliotecas na Batalha

LMF Momento da assinatura do protocolo

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Março de 2010

Jornal da Golpilheira10 . cultura .

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O rancho folclórico Ro-sas do Lena, da Rebolaria, comemorou o seu 47.º ani-versário e o 10.º aniversário do seu Museu Etnográfico da Alta Estremadura, com um programa que decorreu de 27 de Fevereiro a 7 de Março.

Entre várias actividades, destacou-se, no dia 27, uma

Missa na Capela de Santo António da Rebolaria e um jantar de convívio com os amigos e antigos elementos do agrupamento. No dia seguinte, no Mosteiro da Batalha, decorreu a recons-tituição dos tradicionais "Cânticos da Quaresma", em que participaram alguns grupos de todo o concelho,

um dos quais da Golpilheira. Estas ancestrais manifesta-ções da piedade popular são sempre uma interessante memória de como o povo vivia o tempo da Quares-ma, nomeadamente, na memória pelos defuntos e no apelo à conversão.

Durante a semana, foi ainda organizado um coló-

quio sobre saúde, uma ofi-cina de danças tradicionais europeias, e uma sessão de teatro com o Grupo Cénico da ASURPI, terminando no domingo com a activi-dade "Museu ao Vivo", e um Encontro Regional de Folclore.

Realizou-se no auditório da Caixa Agrícola da Bata-lha, no dia 14 de Março, um encontro das direcções e equipas técnicas dos gru-pos e ranchos de folclore da região da Alta Estremadura, organizado pela Federação do Folclore Português.

Neste encontro, foram abordados os seguintes temas: 1. Apresentação do Conselho Técnico da Re-gião da Alta Estremadura; 2. Apresentação do guião para elaboração do processo técnico (em suporte digital); 3. Apresentação do plano anual de melhoria para os grupos de folclore; 4. Agen-dar calendário de visitas do Conselho Técnico; 5. outros assuntos de interesse para os

grupos e Federação.Estiveram representa-

dos 29 grupos de folclore nesta reunião, entre quais "As Lavadeiras do vale do Lena" do CRG, onde foram apresentados os novos con-selheiros técnicos da região e as orientações que devem existir entre os grupos, con-selheiros e Federação. Fo-

ram também apresentadas algumas novas normas sobre a avaliação dos ranchos de folclore, que têm a ver com a representatividade, na maneira de trajar, cantar, dançar e nas recolhas das próprias danças. Foi igualmente apresentado o novo portal da Federação, onde os grupos de folclore

associados devem enviar todas as informações que entenderem necessárias para a sua divulgação.

Foram ainda debatidos vários assuntos de interesse para os grupos, como a Pe-regrinação dos Ranchos Fol-clóricos a Fátima, que este ano será no dia 30 de Maio, bem como a organização dos festivais de folclore, a nível de representação, entrega de lembranças, apresenta-ção, desfiles, entre outras.

Foi uma excelente jor-nada, para bem do folclore português.

Manuel Rito Ferraz

Oração das Almas Santas1 - Acordai fiéis cristãos desse sono em que estais2 - Bate-vos Jesus à porta, vós dormindo ressonais3 - À porta das almas santas bate Deus a toda a hora4 - Almas santas lhe perguntam que quereis meu Deus agora5 - Quero que venhas comigo gozar o reino da glória6 - Ó meu Deus, ó meu Senhor, ó Jesus quem se lá vira7 - Na companhia das almas e mais da Virgem Maria8 - Ó Virgem da Piedade vinde em nossa companhia9 - Cantemos às almas santas, cantemos com alegria10 - Atormentadas de dor em contínuo padecente11 - Assim são as almas santas no purgatório ardente12 - Ó homens, mulheres, meninos, deste povo auditório13 - Dai a esmola, se puderdes às almas do purgatório14 - Às almas do purgatório, se com devoção as dais15 - Já lá tendes vossas mães, vossos filhos, vossos pais16 - Como Lázaro vos pede que não lhe dêem fazendas17 - Que lhe dêem as migalhinhas que sobram das vossas mesas18 - Esses bens que possuís, reparti em vossa vida19 - Como lá achareis a glória quando fores de partida20 - Quando fores de partida desta vida se apartar21 - Quem boas obras fizer, lá no céu as há-de achar22 - As esmolas que vós dais, é bem que nos lembremos23 - As esmolas que vós dais não penseis que as comemos24 - É de missas para as almas, devoção que nós temos.25 - Nós havemos de morrer, nós havemos de acabar26 - Nós havemos de dar contas àquele estreito lugar27 - A Virgem Nossa Senhora nos aceite estas passadas28 - Em que nós andamos dando para remédio das almas29 - Ó almas santas benditas peçam a Nosso Senhor30 - Que estas nossas orações sejam em vosso louvor31 - Em vosso louvor serão, em vosso louvor seriam32 - Pelas almas, Pai-Nosso, por elas, Ave-Maria33 - Ajoelhemos em terra, já não somos os primeiros34 - Vinde em nossa companhia, Jesus Cristo verdadeiro35 - Jesus Cristo verdadeiro, companheiro e Senhor36 - Acompanhai nossa alma quando deste mundo for37 - Quando deste mundo for, desta vida se apartar38 - Quem boas obras fizer, lá no céu as há-de achar39 - Ó que Sacrário tão lindo, todo dourado por fora40 - Já podemos adorar ao bom Jesus, reino da glória41 - Ó que Sacrário tão lindo, ouro tão bem empregado42 - Onde teve Jesus Cristo, nove meses consagrado43 - Já o Sacrário está feito, já o Senhor lá está dentro44 - Já podemos adorar o divino Sacramento45 - Sacramento divinal, olhos de manso cordeiro46 - Creio que estás nessa hóstia, como no céu verdadeiro47 - Aqui estamos de joelhos, cantando esta oração48 - Ó nos venham dar a esmola, ó de Deus venha o perdão49 - Ó vós que dais a esmola, se a dais com devoção50 - Dos anjos tereis o prémio e de Deus a salvação51 - Ó Jesus tão piedoso, que por nós morreu na Cruz52 - Acabemos a oração para sempre, ámen, Jesus.

Etnografia estremenha em festa

Aniversário do Rosas do Lena

Com representantes de 29 grupos

Reunião do folclore da Alta Estremadura

MCR Actuação do grupo da Golpilheira

MCR Muitas pessoas participaram

MCR Conselho Técnico

11Março de 2010Jornal da Golpilheira . autarquia .

Considerando o con-texto local municipal, veri-ficamos um elevado deficit de instalações desportivas, nomeadamente pavilhões, motivado pelo grande crescimento do número de praticantes e atletas em novas modalidades, cada vez mais vocacionadas para a prática em ambiente gimnodesportivo.

É publico que a política do município nesta área é de fazer crescer o número de infra-estruturas deste tipo de forma equilibrada pelo Concelho, até porque são resultado de candidaturas a fundos comunitários, no âmbito do QREN.

É sabido também que, considerando o dinamismo desportivo da Golpilheira, assente nas actividades do seu Centro Recreativo, um dos pavilhões que deverá avançar no curto prazo será

o desta freguesia.Por isso, têm sido

tomados e conquistados passos significativos, indis-pensáveis à concretização firme do projecto. Senão, recordo:

- Compra do terreno por parte da Câmara para a sua implantação (de outra forma não haveria fundos comunitários)

- Decreto de interesse público relevante por parte do executivo e Assembleia Municipal (a fim de remeter aos organismos de gestão da Reserva Ecológica a desafectação de uma parte do terreno)

- Envolvimento da Junta de Freguesia na execução do projecto de arquitectura final (já que o projecto existente, para além de de-sadequado da realidade, não cumpria as regras actuais de volumetria a respeitar)

- Publicação em Diário da República, em 15 de Março de 2010 (ver caixa ao lado) do despacho proferido pelos secretários de Estado com a tutela do Ambiente e do Desporto, com o reconhecimento de relevante interesse público do projecto, isto após longos meses de emissão de pare-ceres e reuniões de trabalho técnico.

Sendo certo que não descrevi alguns passos in-termédios, mas não menos importantes, saliento que esta será uma obra que, ten-do financiamento, obedece a regras incontornáveis. Uma delas é o concurso público. Por isso, será de esperar que alguns meses restarão para o projecto começar a tomar forma. Sabemos também que o in-vestimento tem prazo para ser concretizado, sob pena

de se perder a contrapartida comunitária.

Ouvimos, por vezes, alguns "sábios" a afirmarem que haveria formas mais rápidas de se fazer, mas o certo é que ninguém apre-senta nos locais próprios propostas válidas ou as soluções para se contornar a burocracia que este inves-timento impõe…

Assim, mais do que pedir explicações aos direc-tores do Centro Recreativo, penso que todos os golpi-lheirenses deverão juntar-se a eles, para ajudares a resolver os problemas da colectividade. Mais do que duvidar de que o pavilhão será uma realidade, deverão encontrar explicações na Junta de Freguesia ou na Câmara Municipal, acerca do desenrolar do processo.

Carlos Santos, presidenteda Junta de Freguesia

Presidência do Conselho de Ministros e Ministériodo Ambiente e do Ordenamento do Território

Despacho n.º 4483/2010Através do despacho n.º 24 212/2008, de 24 de Julho,

dos Secretários de Estado da Juventude e do Desporto e do Ordenamento do Território e das Cidades, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 187, de 26 de Setembro de 2008, foi reconhecido o interesse público à construção de um equi-pamento desportivo, concretamente uma piscina descoberta e respectivos balneários, na freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha, utilizando para o efeito 1730 m2 de terrenos integrados na Reserva Ecológica Nacional do concelho da Batalha, por força da Resolução do Conselho de Ministros n.º 116/95, de 28 de Setembro, a promover pela Câmara Municipal da Batalha.

Pretende agora a Câmara Municipal da Batalha substituir a tipologia do equipamento desportivo, construindo um pavilhão desportivo no mesmo local e utilizando para o efeito 716 m2 de terrenos integrados na Reserva Ecológica Nacional.

Considerando a justificação apresentada pela autarquia, nomeadamente a percepção que o equipamento desportivo agora proposta é mais adequado às necessidades da população e ao dinamismo das actividades desportivas instalado;

Considerando que a área onde se localiza o pavilhão desportivo é mais afastada do rio Lena do que a ocupada pelas piscinas;

Considerando, também, que a assembleia municipal da Ba-talha reconheceu o interesse público municipal da pretensão;

Considerando, ainda, que a disciplina constante do Plano Director Municipal da Batalha, ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 136/95, de 21 de Setembro, publicada no Diário da República, 1.ª série -B, n.º 261, de 11 de Novembro de 1995, com as alterações que lhe foram introduzidas pela declaração n.º 307/2001 (2.ª série), publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 237, de 12 de Outubro de 2001, pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 156/2001, de 11 de Outubro, publicada no Diário da República, 1.ª série -B, n.º 252, de 30 de Outubro de 2001, pela declaração n.º 231/2002 (2.ª série), publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 170, de 25 de Julho de 2002, e ainda pela deliberação da assembleia municipal constante do aviso n.º 3116/2008, publicado no Di-ário da República, 2.ª série, n.º 28, de 8 de Fevereiro de 2008, não obsta à concretização da obra;

Considerando o parecer favorável da entidade regional da Reserva Agrícola do Centro à utilização não agrícola de solo da Reserva Agrícola Nacional;

Considerando o parecer favorável emitido pela Adminis-tração da Região Hidrográfica do Norte, I.P.;

Considerando, por fim, o parecer favorável da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, condicionado à execução integral de todas as medidas de minimização constantes do projecto, nomeadamente no que respeita à modelação adequada dos taludes de aterro, à execução do sistema de drenagem e à implementação de um adequado revestimento vegetal:

Determina -se:1 — Nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 1 do

artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 166/2008, de 22 de Agosto, e no uso das competências delegadas pelo despacho n.º 932/2010, da Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 9, de 14 de Janeiro de 2010, na Secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, reconhecer o relevante interesse público da construção do pavilhão desportivo, na freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha, sujeito ao cumprimento dos condicionamentos supra referidos.

2 — O não cumprimento das condicionantes acima referi-das determina, para o proponente, a obrigatoriedade de repor os terrenos no estado em que se encontravam à data imediatamen-te anterior à construção, reservando -se, ainda, nessa situação, o direito de revogação futura do presente acto.

3 — Revogar o despacho n.º 24 212/2008, de 24 de Julho, dos Secretários de Estado da Juventude e do Desporto e do Ordenamento do Território e das Cidades, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 187, de 26 de Setembro de 2008.

4 de Março de 2010.O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto,

Laurentino José Monteiro Castro Dias.A Secretária de Estado do Ordenamento do Território e das

Cidades, Fernanda Maria Rosa do Carmo Julião.(D.R. n.º 51, Série II de 2010-03-15)

Página da Junta de Freguesia

. autarquia .

Já há anos que fazemos referência a hábitos menos próprios por parte de al-guns cultivadores agrícolas, que não prestam atenção ao património colectivo. Vimos agora lembrar, mais uma vez, que na lavra por tractor deverão considerar uma margem dentro do terreno, quer para virar o tractor, quer para salvaguar-dar as bermas que suportam o asfalto. Se assim não for, dentro de poucos anos

voltaremos a verificar a deterioração dos nossos caminhos.

Sabemos que durante muitos anos não se ligou muito a isso, mas é nosso dever informar que são cada vez menos prováveis as reposições de asfalto onde já existem, por isso, esperamos que se saiba conservar o que é de todos. …a não ser que a intenção seja semear mais meia dúzia de batatas!?

Atenção senhores tractoristas…

Como foi amplamente divulgado no último tri-mestre de 2009, o edifício sede da Junta de Freguesia deverá albergar uma sala de convívio sénior, no seu piso inferior, onde possui todas as condições, quer de espaço e instalações sanitá-rias, quer de copa de apoio ao serviço.

Tal como fomos divul-gando, esta sala tem como objectivo criar um espaço

na Freguesia onde se po-derão juntar todos aqueles que por qualquer razão se encontram sozinhos em casa durante grande parte do dia, essencialmente os reformados.

Não estamos, obvia-mente, a falar de um centro de dia, com atendimento e monitorização constante. Estamos a falar, sim, de um lugar comum onde se en-contram pessoas, e que são

essas mesmas pessoas que por sua iniciativa se deslo-quem em horário que mais se lhes adequar, sendo que aí ficarão por sua conta.

Como o próprio nome indica, é uma "sala de conví-vio", onde esporadicamente poderão ser acompanhados por um animador numa determinada área, sendo a principal meta a atingir a troca de ideias e conversas entre si.

É então chegada a hora de um grupo voluntário, composto apenas por meia dúzia de pessoas, também elas já reformadas, mas com capacidade de se responsa-bilizarem por arrancar com o projecto.

Cá ficamos a aguardar mais notícias, ficando dis-poníveis para outros escla-recimentos adicionais.

Sala de convívio sénior em preparação

EsclarecimentoMais um passo para o pavilhão desportivo

DR

Março de 2010

Jornal da Golpilheira12 . pub .

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O século XIX foi o período por excelência em que a imprensa periódica regional veio à luz. À primeira lei de Liberdade de Imprensa promulgada pela Revolução Liberal vieram juntar-se outras condições que fizeram com que o privilégio do jornalismo chegasse a outros locais que não Lisboa, Porto e Coim-bra: Guimarães a partir de 1823, Funchal a partir de 1827, Angra do Heroísmo a partir de 1830, Ponta Delgada a partir de 1832 e Aveiro, Santarém, Braga, Évora e outras mais a partir de 1846.Leiria, no entanto, só em 1854 teve o seu primeiro jornal, "O Leiriense", iniciativa de um grupo de antigos colegas da Univer-sidade de Coimbra, que, para o efeito, ins- talaram, no ano anterior, uma tipografia na cidade.Os concelhos limítrofes cedo imitaram Leiria e, paulatinamente, aí se instalou a indústria tipográfica e, em consequência, se foram cri-ando novos jornais. Durante as três décadas e meia que se seguiram, apareceram oficinas de tipografia e jornais em Alvaiázere (1861), Pombal (1865), Alcobaça (1874), Caldas da Rainha (1884) e Marinha Grande (1889). Mas foi principalmente na década de 90 do sé-culo XIX que se deu o grande "boom", com o jornalismo a chegar a mais sete dos ac-tuais 16 concelhos do distrito: Óbidos (1891), Bombarral (1892), Figueiró (1895), Ansião (1896), Peniche (1897), Porto de Mós e Naz-aré (em 1899). Por sua vez, a Batalha teve o seu primeiro jornal, intitulado «Batalha Nova», em 1909. Apenas dois concelhos do distrito tiveram jornal depois de instituída a República: Castanheira de Pêra em 1914 (ano da sua elevação a concelho) e Pedrógão Grande em 1939.

Após o 5 de Outubro de 1910, assistimos a um pulular de publicações mais ou menos informativas, disputando terreno pelas vari-adas correntes republicanas. Mas foi a déca-da de 20 o grande momento para a Imprensa Periódica da região. Os jornais duraram mais, em média, e a taxa anual de criação de novos títulos foi a mais alta de sempre. No concelho da Batalha, surgiram «Ecos do Lena» (1918), «A Voz do Lena» (1922) e «O Povo Mártir de S. Mamede» (1922), todos im-pressos em Leiria.A subida de Salazar ao poder veio esfriar, com a Censura, todo este entusiasmo. Apare-ceu de imediato uma imprensa de resistência à ditadura, desfraldando normalmente a ban-deira do ideário republicano, que acabaria por ser aniquilada. Citamos como exemplos "A Regeneração" de Figueiró dos Vinhos, em que colaboraram Sidónio Muralha e Fernan-do Namora, "A Voz de Alcobaça", "A Voz de Pombal" e, em Leiria, "A Ideia", "Gente Livre" e, sobretudo, o semanário "Linha Geral" que se publicou de 1931 a 1934, reaparecendo fu-gazmente em 1936.Apareceram alguns títulos afectos à União Nacional e, fora estes, os que se mantiveram em publicação dedicaram-se a um jornalis-mo bastante apático. Esta situação valeu, em 1943, um reparo de António Montez que, du-rante o I Congresso das Actividades do Dis-trito de Leiria, lamentava o baixo número de jornais em publicação e a sua má qualidade.Na Batalha, com a instalação da Tipografia de António do Vale, foi lançado em 1946, pelo seu proprietário, «O Defensor Bata- lhense», de curta duração.Só a chamada "primavera marcelista", nos anos 70, veio trazer algum ânimo à imprensa

da região, depois das poucas e pouco dura-douras publicações dos anos 60, sobretudo de iniciativa paroquial. «O Caminheiro» (1967), da Igreja Paroquial de S. Mamede, é um exemplo. Ainda no concelho da Batalha, o «Jornal do Reguengo» (1965-1970), da fre- guesia do Reguengo do Fetal, foi um modelo de tenacidade em tempo difícil. De destacar, ainda nessa altura, o corajoso aparecimento dos «Cadernos da Vila Heróica» (1971), uma revista cultural da responsabilidade de José Travaços Santos.Com as mudanças políticas de Abril de 1974 e a restauração da Liberdade de Imprensa, ocorreu uma verdadeira enxurrada de pub-licações de carácter político-partidário de to-das as cores e correntes. Este foi um período agitado e confuso, mas importantíssimo para a reabilitação do interesse pela imprensa, no-meadamente, a regional. Os anos 80 foram já de estabilidade e de uma vitalidade que quase igualou o esplendor da I República. Voltou o interesse pelo jornalis-mo informativo, atento aos problemas do dia a dia da região. Ingressou na carreira uma geração de jovens jornalistas que, talvez pela primeira vez, assumiu o jornalismo como uma profissão a tempo inteiro.Os anos 90 foram a confirmação desta nova pujança da imprensa regional, com a im-plantação de projectos de maior solidez, um pouco por todo o distrito e, igualmente, no concelho da Batalha. Em 1990, é lançado o «Jornal da Batalha» e, em 1997, «O Jornal da Golpilheira», exemplos de um novo jor-nalismo local, comprometido com o desen-volvimento e a promoção dos interesses das populações. t

A Imprensa periódica

no distrito de Leiria

e no concelho

da BatalhaCarlos alberto silva

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Título: Batalha NovaSubtítulo: Quinzenário independente, noticioso e defensor da BatalhaPeriodicidade: QuinzenalData de publicação: 31 de Outubro de 1909 – 29 de Maio de 1910Números publicados: 15Proprietário e director: Álvaro SampaioAdministrador: José Maria da SilvaComposição e impressão: Imprensa Comercial, à Sé, em Leiria

No final de 1909, é fundado o “Batalha Nova” com o objectivo explícito de re-generar e reabilitar a vila da Batalha. Os primeiros números destacam uma polémica com o dinheiro dos presos, o atraso cultural e a falta de segurança que assolava a Vila naquele período. Existiam igualmente críticas dirigi-das aos responsáveis pelos serviços municipais, como é visível nas cartas abertas publicadas ao administrador do Concelho, ao director das Obras Públicas e dos Correios e Telégrafos. Com alguma regularidade aparece-ram secções de anedotas, conselhos de agricultura e “ciência caseira”, a que se juntaram informações sobre a visu-alização dos cometas Drake e Halley. A “Carteira” noticiou casamentos, julgamentos ou desastres que ocor-reram no Concelho. Pequenos artigos informavam sobre assuntos como as Festas da Santíssima Trindade ou as deliberações da Câmara.Meio ano volvido sobre a sua criação, o “Batalha Nova”, cessou a publica-ção, sem outras explicações que não fossem o facto de não ser natural-mente grato ao poder local e a mu-dança do seu director para Lisboa, onde entretanto se estabeleceu como farmacêutico.

Título: Ecos do LenaSubtítulo: Pela Pátria. Pela República (n.º 13, Defensor dos Interesses do Concelho)Tipo de publicação: QuinzenalData de publicação: 2.ª Quinzena de Julho de 1918 – 2.ª Quinzena de Dezembro de 1918 + 6 de Julho de 1921Números publicados: 12 + 1 Director e administrador: João Travassos Santos

Editor: Francisco Moniz RamosComposição e impressão: Tipografi a Central – LeiriaAssinaturas: ano 1$00, semestre $50 e Brasil 1$60. A partir do nº 3 é vendido número avulso a 2ctv.

Surgido nos últimos meses da I Guerra Mundial, “Ecos do Lena” tinha uma ideologia marcadamen-te republicana como demonstram os inúmeros textos de exaltação de valores nacionais e críticas à “reac-ção monárquico-religiosa” durante a República Presidencialista de Sidónio Pais. Num período em que vigorou a Censura, o jornal batalhense saiu com alguns espaços em branco e o número 5 foi mesmo apreendido. A nível local, inúmeros artigos de-nunciaram a incompetência e o abuso de poder do Administrador do Concelho e divulgaram-se notícias sobre a abertura do celeiro municipal e do “Balneário das Brancas”, a febre pneumónica ou a falta de higiene e de iluminação na Vila.Depois de uma interrupção de ano e meio, a 6 de Julho de 1921, saiu um número grátis do Ecos do Lena, cuja capa, em forma de anúncio e com um título destacado, fazia propaganda re-publicana às eleições de deputados e de Senador do Governo, seguindo-se outros artigos redigidos com o mesmo intuito.

Título: A Voz do LenaSubtítulo: Quinzenário de propaganda e defesa dos interesses do ConcelhoPeriodicidade: QuinzenalData de publicação: 15 de Outubro de 1922 – 30 de Abril de 1923Números publicados: 13Director e administrador: João Travassos SantosEditor: António R. D’OliveiraComposição e impressão: Tipografi a Central Assinaturas: ano 3$00, semestre 1$50 e Colónias e Brasil 5$00, avulso $15

“A Voz do Lena” segue os ideais de Ecos do Lena – aliás com o mesmo director e administrador –, sugerin-do mesmo a fundação de um centro para “unir os republicanos e repu-blicanizar o Concelho”. Os primeiros três números foram dedicados essen-cialmente às eleições administrativas, apelando à unidade e ao empenho dos autarcas para o melhoramento da Vila. Contudo, o entusiasmo pela recém-eleita vereação vai esbatendo--se nos números seguintes, principal-mente por se entender que o código de posturas devia ter sido referenda-do pelas Juntas de Freguesia. O tom crítico era constante em artigos que relatam o abandono da igreja de

Santa Maria-a-Velha, as más condi-ções do Hospital da Misericórdia, a construção de um mictório na Rua do Cano ou o encerramento da Escola de Canteiros. Estas notícias surgiram geralmente inseridas na secção “Será Verdade?” e vieram intercaladas com outras, também habituais, como “O Tempo e a Agricultura” ou “Recortes Literários”. Curiosa era também a secção “Duas Palavras”, assinada pelo pseudó-nimo Fivela que responde, por di-versas vezes, ao director do “O Campomaiorense” e que, juntamente com as notas de cobranças de assina-turas, revelam a expansão do jornal em todo o País.

Título: O Povo Mártir de São MamedePeriodicidade: semanalData de publicação: 9 a 18 de Dezembro de 1922Números publicados: 2Proprietário: Francisco de OliveiraDirector: António JoséAdministrador: Emílio RibeiroEditor e redactor: António JoséComposição e impressão: Tipografi a LeiriensePreço: ano 10.000 rs.; semestre 5.000 rs.

Publicação panfletária sui generis, apareceu no auge da “guerra dos baldios”, entre as freguesias vizi-nhas de São Mamede e Reguengo do Fetal, com a efémera existência de 2 números. O seu programa: “dizer a Verdade. Doa a quem doer. O brado do oprimido há-de ter a sua hora”. Assumindo um tom dramático (quase patético) na defesa dos interesses da Freguesia de São Mamede, evidencia--se pela atitude de denúncia pública, fundamentalmente contra a actuação da Câmara Municipal da Batalha, através da longa transcrição de do-cumentos administrativos (actas da Junta de Freguesia e decisões cama-rárias), acompanhada dos respecti-vos comentários e refutações, que ocupam, quase por inteiro, as quatro páginas das duas publicações.“Martiriologio do Povo de São Mamede”, “Escândalo sobre escân-dalo”, “Após a bonança, a guerra”, “Continuação da critica ao esqueleto-monstro da Camara Municipal da Batalha contra a inofensiva Junta de Parochia de São Mamede” e “Uma lembrança intencionalmente fari-saica” são exemplos de artigos aí publicados.

A exposição “1909-2009 – 100 Anos de Imprensa no Concelho da Batalha”, que a Galeria de Exposições Mouzinho de Albuquer-que acolhe de 6 a 28 de Março do corrente, pretende assinalar de forma visível, as publicações que no último século apareceram neste Concelho. Jornais que na sua maioria, intervieram na vida política, social e cultural e que se constituíram como um meio de discussão e esclarecimento sobre os mais diversos assuntos.É, pois, justa e merecida a homenagem, ainda que singela, que esta exposição presta aos fundadores, redactores e colaboradores dos títulos que aqui se reproduzem. Cidadãos que por intermédio da escrita e do jornalismo, constituiram um verdadeiro serviço de cidadania à comunidade batalhense e a todos aqueles que da Bata-lha, iam acompanhando a realidade concelhia através dos jornais.Dada a proximidade que mantêm com as populações, os jornais locais assumem-se como meios poderosos na promoção da ci-dadania activa, da participação cívica e no esclarecimento daquilo que é o Mundo em que vivemos. Nesta era global que nos carac-teriza, é de extrema importância que a imprensa regional consiga subsistir e, renovando-se com novos meios tecnológicos, afi rmar-se pela diferença do “local”. É também justa uma nota de agradecimento a todos aqueles que contribuíram para que esta exposição fosse possível. O Município da Batalha agradece a Eduardo Oliveira, José Travaços Santos, Manuel Poças Neves, Joaquim Calado, Joaquim Ruivo, Ana Rita Bagagem, Maria da Luz Moreira, Pedro Redol, Luís Miguel Fer-raz, Carlos Almeida e Carlos Alberto Silva.Um nota de apreço ainda ao Arquivo Distrital de Leiria, à Associa-ção de Propaganda e Defesa da Região da Batalha, à Prisão-Escola de Leiria e à Tipografi a Carlos Silva. t

A importância da Imprensa na BatalharUi borGes CUNHa

1455Gutenberg imprime

tipografi camente a Bíblia de 42 linhas

1488Tratado de Confi ssom em 1489, onde surge o

primeiro livro impresso em português

1496Abraão Zacuto publica o primeiro livro

científi co Almanach Perpetuum Celestium Motuum, na tipografi a leiriense da família dos Ortas

1605Surge em Antuérpia, a primeira publicação

periódica semanal, o Nieuwe Tijdinghen

1641“Gazeta” - o primeiro

jornal português

1737 Fournier inventa

o “prototypo”, instrumento que visa a normalização das medidas tipográfi cas

1784Francois Valentin Haüy

produz caracteres em relevo

1811Friedrich König inventa a prensa

mecânica e introduz a energia a vapor e o movimento rotativo

no engenho da impressão

1814Início do jornal Times e da primeira rotativa

movida a vapor que permite a impressão de 1.100 exemplares /hora

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Título: O Defensor BatalhenseSubtítulo: Noticioso e de InformaçãoPeriodicidade: número únicoData de publicação: 5 de Maio de 1946Números publicados: 1Proprietário e editor: António do ValeRedactor: António do Rosário MatiasComposição e impressão: Tipografi a Vale - Batalha Preço: 1$00

O único número que saiu d’ “O Defensor Batalhense” assumia- -se como “Noticioso e de Informação” e, como era exigido durante o Estado Novo, foi visado pela Censura.A primeira página publicou um pe-queno editorial e destacou um artigo de indignação sobre a substituição dos vitrais da Batalha por “umas sim-ples e brancas vidraças”. No interior do jornal encontram-se cerca de 30 pequenas notícias locais, nacionais e estrangeiras, aí tendo o redactor abor-dado assuntos como a mendicidade e a venda ilegal de artigos junto ao Mosteiro.O jornal incluiu ainda uma secção de anedotas e outra dedicada à arboricul-tura, mas, nas 14 páginas publicadas, o que se destaca é efectivamente a publicidade. Dos 44 anúncios publi-cados, a maioria referia-se a estabele-cimentos comerciais da freguesia da Batalha, existindo ainda espaço para dois curiosos anúncios de cavalheiros que procuravam “menina ou senhora honesta”.“Empreza Ingrata” como se intitulava no editorial, a pretensão de sair perio-dicamente nunca foi concretizada e a imprensa só voltaria a surgir na vila da Batalha quase 50 anos depois.

Título: Voz da Minha TerraPeriodicidade: irregular Data de publicação: Novembro de 1964 – Novembro de 1968Números publicados: 6Proprietário: Paróquia de S. MamedeRedactor: Pároco de S. MamedeComposição e impressão: Gráfi ca de Leiria

O Voz da Minha Terra saiu a público em Novembro de 1964. Foi proprietá-ria deste boletim, impresso na Gráfica

de Leiria, a paróquia de S. Mamede. O seu principal redactor era o próprio pároco de S. Mamede.Irregular foi a publicação deste pe-riódico que se assumiu como elo de ligação com os que se encontravam emigrados ou no Ultramar, e também como órgão informativo, nomeada-mente em relação à vida paroquial. Nele se encontra informação sobre a população ausente, desporto, nasci-mentos e óbitos. Uma secção do bole-tim era reservada aos jovens.

Título: O CaminheiroPeriodicidade: mensalData de publicação: 1.ª Série: Setembro de 1969-Junho de 1975 / 2.ª Série: Abril de 1981 à actualidadeNúmeros publicados: 378Proprietário: Paróquia de S. MamedeRedactor: Pároco de S. MamedeComposição e impressão: E. I. do Refúgio da Mãe do Céu, Prisão Escola de Leiria, Gráfi ca de Leiria e Tipografi a de FátimaPreço: Não referido inicialmente; A partir de 1994:700$00 anualmente e 70$00 avulso; A partir de 2007: 0,02€ (assinatura individual) e oferta livre avulso. Hoje, o jornal é enviado pelo correio contra oferta de donativos.

Inicialmente este boletim paroquial chamou-se “O Caminheiro” e depois apenas “Caminheiro”. Seguiu de perto o ideário do “Voz da Minha Terra”, continuando a ser um órgão de contacto com os paroquianos au-sentes e publicando informações res-peitantes à vida da comunidade, bem como outras, de carácter mais geral, e crónicas individuais.O director e redactor principal variou, de acordo com os párocos que se foram sucedendo, desde o seu fun-dador, o Padre Manuel de Sousa Antunes, até Joaquim de Almeida Baptista e ao actual pároco, António Ramos.

Título: O Jornal do ReguengoPeriodicidade: mensalData de publicação: 1 de Novembro de 1965 - 1983Números publicados: 125Proprietário e Director: Manuel Poças das NevesEditor: do nº 1 ao 59 – Casa do Povo

de Reguengo do Fetal; do nº 60 ao 125 – Manuel Poças das NevesRedactor: José Travaços SantosComposição e impressão: Sucessivamente a Tipografi a Leiriense, a Tipografi a da Prisão Escola de Leiria e a Tipografi a Capaz

Apareceu, de surpresa, no dia de Todos-os-Santos do ano de 1965, como que o bolinho ofertado aos reguen-gueiros. Para superar as dificuldades criadas ao seu aparecimento, começou por ser uma edição da Casa do Povo, apenas sujeita à tutela do Ministério da Previdência Social. Só a partir do nº 60 entrou na grande família da im-prensa regional.Como se diz no editorial de apresen-tação, teve por finalidade o estreita-mento dos laços de fraternidade entre naturais e amigos do Reguengo do Fetal, para o que, desde início, come-çou por ser enviado a todos os natu-rais da freguesia a residirem fora dela, por mais distantes que estivessem.Durante a sua vida, contribuiu para a dignificação da freguesia, pugnando por diversos melhoramentos como, por exemplo, o abastecimento público de água ao domicílio, a toponímia das ruas da sede do Reguengo do Fetal ou a divulgação de estudos históricos.

Título: Boletim Informativo do Centro Paroquial da BatalhaPeriodicidade: irregularData de publicação: 1971 (?) – Junho de 1974Números publicados: 8Proprietário: Paróquia da BatalhaEditor: Padre Manuel Simões InácioRedactor principal: Padre Manuel Simões InácioComposição e impressão: Ofi cinas da Gráfi ca de Leiria

O “Boletim Informativo do Centro Paroquial da Batalha” publicou-se de forma muito irregular, conhecendo-se apenas os números 2 a 8. O primei-ro número (que não se intitula como tal) seria um desdobrável, em quatro partes, que incluia um mapa com parte do Mosteiro, parte da Vila e grande pormenor da zona do Centro Paroquial e respectiva envolvente.Os objectivos do Boletim andavam em torno da divulgação da obra do Centro Paroquial (e anexos) e da an-gariação de fundos para a mesma, da vida paroquial, de assuntos relativos à vida da Batalha e outros, de âmbito geral.Destaca-se uma entrevista com Luís Tomás Oliveira, então Presidente da Câmara Municipal, a inauguração do Campo de Futebol da Batalha (com fotografia), a vida associativa local, cartas e textos de ausentes (no Ultramar e emigrantes), e o último número que revela o acontecimento recente do 25 de Abril.

Título: Jornal da BatalhaPeriodicidade: mensalData de publicação: de Julho de 1980 até à actualidadeNúmeros publicados: 235Proprietário: Edições Diana (até Março de 1991), Teresa R. F. Santos (até Janeiro de 1994), Bom Senso (até à actualidade)Director: Aurélio Gonsalves (até Junho de 2000), Carlos S. Almeida (desde Janeiro de 1994)Editor: Francisco SantosRedactores principais: Carlos Valverde e Armindo Vieira (desde 1997)Composição e impressão: Gráfi ca Almondina; Bom Senso; Região de LeiriaPreço: 100$00; actualmente 1€

Em toda a história da imprensa no Concelho, o “Jornal de Batalha” é o periódico de maior longevidade. Aparece em 1990, num contexto de mudança do executivo municipal, com o intuito de colmatar uma lacuna há muito sentida na Vila – ter uma publicação “mesmo sua”, no dizer do primeiro director.No seu estatuto editorial, o jornal assume como preocupação dominan-te a defesa dos valores da Batalha e reconhece-se como lugar de reflexão necessária ao desenvolvimento do Concelho. Aí se afirma também o seu carácter aberto, pluralista e de inde-pendência ideológica.Nos primeiros tempos era escrito e composto fora do Concelho, vindo, porém, a abrir instalações próprias, em 1992, e a constituir um corpo ad-ministrativo e redactorial na sede do Concelho

Título: Das DuasumaPeriodicidade: mensalData de publicação: Setembro de 1996 – Dezembro de 2000Números publicados: 46Proprietário: Centro Recreativo da GolpilheiraDirecção: Luís Miguel Ferraz e Adélio David AmaroAdministração: Luís Miguel Ferraz, Adélio David Amaro, Célia Capitão e Sandra GodinhoRedactores principais: Luís Miguel Ferraz e Adélio David Amaro Composição e impressão: OffsetlisPreço: 120$00

Jornal local com sede na Golpilheira, o “Das Duasuma” procurou a valori-zação e a promoção de duas fregue-sias limítrofes de concelhos distintos: Barreira de Leiria e Golpilheira da Batalha. Na sua curta existência de 4 anos, o “Das Duasuma” reflectiu bem os prin-cípios patentes no seu estatuto edito-rial, valorizando a cultura e história locais, através de notícias, reporta-gens e estudos.O que marcou, desde logo, a origina-lidade deste projecto acabou também por apressar o seu fim, conforme es-clarece Luís Miguel Ferraz, no último editorial: “As populações reclamavam a maior identificação do Jornal ora a um lado ora a outro. (…) Verdade seja dita, a população da Barreira, no seu todo, em geral, e nas suas forças de capi-tal financiador em particular, nunca aderiu de alma e coração ao projec-to, referindo sempre o facto de o seu proprietário ser uma instituição da Golpilheira. (…) Mas, no fundo, o pró-prio jornal precisava de uma maior identificação com o seu ‘povo’”.

Título: Jornal da GolpilheiraPeriodicidade: mensalData de publicação: de Janeiro de 2001 até à actualidade Números publicados: 110Proprietário: Centro Recreativo da GolpilheiraDirector e administrado: Luís Miguel Ferraz Redactor principal: Luís Miguel Ferraz Composição e impressão: Gráfi ca CorazePreço: 0,60€

O “Jornal da Golpilheira” apareceu na sequência da extinção do “Das Duasuma”, assumindo-se aliás como seu legítimo continuador. Por esse motivo, a primeira edição recebeu o número 47.O Estatuto Editorial de 2010 mantém- -se fiel ao primeiro, de 2001, afirman-do a autonomia face a poderes políti-cos ou confessionais, embora assuma a inspiração cristã.A sua vocação consistiu, desde o início, na recolha, investigação e di-vulgação das raízes e vivências da fre-guesia. Apresenta-se como tribuna e eco da voz da população, tendendo ao progresso das respectivas condições de vida. Defende ainda uma linha editorial positiva e construtiva, na salvaguarda do interesse colectivo. t

1832Samuel Morse inventa o telégrafo, permitindo

comunicar entre grandes distâncias e em poucos minutos.

1880A fotografi a começa a ser

utilizada na imprensa diária alemã

1909“Batalha Nova”

1918“Ecos do Lena”

1922“A Voz do Lena”

1922“Povo Mártir de São Mamede”

1946“Defensor Batalhense”

1965“Jornal do Reguengo”

1969“O Caminheiro”

1990“Jornal da Batalha”

1996“Das Duas Uma”

2000“Jornal da Golpilheira”

09232_suplemento 3 10/03/02 14:11

As primeiras folhas noticiosas manuscritas surgiram na Suméria, no Egipto e na China, mas o mais antigo antecedente de um jor-nal foi Acta Diurna, publicada em Roma por ordem de Júlio César. Mais tarde, em toda a Europa Medieval existiram folhas de notí-cias comerciais que apareceram sob diversas designações, como por exemplo Gazeta, cuja etimologia deriva do nome da moeda vene-ziana. Mas a história da imprensa surge inevitavel-mente associada a Gutenberg que, em 1455, imprimiu a Bíblia de 42 linhas com um prelo de madeira e caracteres gravados em blocos de chumbo (matrizes). Desde então, a imp-rensa difundiu-se, permitindo que o conhe-cimento deixasse de estar restrito aos meios religiosos e mais acessível ao resto da popu-lação. Em Portugal, a imprensa surgiu com os ju-deus, sendo Pentateuco, o primeiro livro im-presso em 1487 e Vita Christi, o primeiro livro ilustrado, cuja tradução foi realizada no Mo-steiro de Alcobaça. Em 1496, Abraão Zacuto imprimiu na tipografi a leiriense da família

dos Ortas, o Almanach Perpetuum Celes-tium Motuum, um livro científi co utilizado nas viagens marítimas dos Descobrimentos, quando os portugueses introduziram a imp-rensa na Índia e no Japão.A expansão dos centros tipográfi cos no sécu-lo XVI, localizados principalmente nos meios religiosos e universitários, permitiu a difusão dos valores humanistas e da Reforma Protes-tante. Além dos livros, proliferaram também por toda a Europa outras publicações como Nieuwe Tijdinghen (1605), o primeiro jornal regular, Weekly News (1638), pioneiro na divulgação de notícias internacionais e Eink-ommende Zeitungen (1650), o primeiro jornal diário. A Gazeta foi o primeiro jornal portu-guês, fundado em 1641 e que, em menos de um ano, foi interrompido na sequência de uma lei que proibiu a impressão de notícias. Mais tarde, em 1716, saiu a Gazeta de Lisboa que publicou a primeira notícia ilustrada e, em 1790, a mais antiga notícia sobre a Batalha.Com as invasões francesas surgiu um perío-do de expansão da imprensa em Portugal, tanto ofi cial como clandestina (quase toda anti-francesa), apresentando-se nesta altura o primeiro diário no país, o conimbricense Mi-nerva Lusitana. Nesta época, jornais e “folhas volantes” eram obrigatoriamente licenciados e censurados, mas com o liberalismo apare-ceu uma imprensa de opinião que, fruto da ampla discussão nas Cortes, culminou com o estabelecimento da liberdade de imprensa. Entre 1834 e 1850, quando existiam apenas 3 tipografi as, contabilizaram-se 608 jornais, mas apesar do crescente número de publica-ções, Portugal tinha ainda um grande atraso técnico. Em 1846, por convite de Almeida Garrett e José Estevão, constituiu-se a Liga ou Associação Promotora dos Melhoramento da Imprensa, cujo Memorandum, alertava para problemas como a falta de instrução dos com-positores, a desactualização das máquinas e as defi ciências e custos nos serviços de cor-reios. Entre 1850 e 1851 vigorou a “Lei das Rolhas”, fortemente constrangedora da liber-dade de imprensa e, imediatamente depois, Portugal assistiu ao nascimento dos primei-ros jornais diários com continuidade – Diário de Notícias (1864), O Primeiro de Janeiro (1868) e O Século (1881). A impressão e a composição continuaram a ser predominantemente manuais e nos dife-rentes centros tipográfi cos reuniam-se gru-pos de artífi ces especializados no fabrico de papel, fundição de caracteres, composição, impressão e encadernação. Mais tarde, a tipo-grafi a começou a mobilizar cada vez mais trabalhadores, em particular caixistas, que fa-ziam a composição de textos e a quem se exi-giam elevadas taxas de produção no menor tempo possível. Estas mudanças profi ssionais ocorreram num período de grandes descobe-rtas e, com a introdução das máquinas Lino-type (1886) e a Monotype (1893), o processo de composição e de impressão mecanizou-se

e permitiu acelerar a montagem do texto. Com as transformações na tecnologia, os jornais massifi caram-se, tornando-se cada vez mais populares e, graças à publicidade, com preços mais acessíveis. As agências de notícias surgiram durante a Guerra Civil nos EUA e é nesse período que os jornalistas desenvolveram o lead, garantindo que o es-sencial da notícia chegava à redacção e dando origem às manchetes. Em 1880, a fotografi a começou a ser utilizada na imprensa diária alemã, expandindo-se por todo o mundo e tornando-se imprescindível na ilustração de notícias. A imprensa aumentou, diver-sifi cou-se e popularizou-se, estando a “era dourada” situada entre 1890 e 1920, quando William Randolph Hearst, Joseph Pulitzer e Lord Northcliffe descobriram o potencial do jornalismo como negócio lucrativo e con-struíram grandes impérios.Em Portugal, um pouco por todo o país pro-liferavam jornais e, ainda antes de 1910, surg-iam as primeiras publicações republicanas, muitas delas marcadamente anti-clericais e anti-monárquicas. Face a esta tendência, tentava-se controlar a informação através da censura, revogada com a implantação da República que consagrou a liberdade de imprensa e, embora interrompida durante o período sidonista, originou o aumento de publicações. No mesmo dia que a Constituição de 1933 en-trou em vigor, instaurou-se a censura prévia que reduziu drasticamente a quantidade e a qualidade da informação em Portugal. O novo regime político proibiu comentários, reduziu ou omitiu a veracidade de notícias e até apreendeu e suspendeu publicações que pusessem em causa os valores do regime salazarista. Só em fi nais da década de 1960, com a “Primavera Marcelista”, surgiram al-guns jornais mais ousados que evidenciavam já sinais de modernidade, embora o fi m da censura só viesse a acontecer em 1974.Terá sido nesta altura que a fotocomposição (projecção de caracteres sobre papel fotossen-sível), foi introduzida em Portugal. Utilizada pela primeira vez em 1944 nos EUA, os custos e os resultados que a velocidade da fotocom-posição possibilitava eram tão aliciantes que, em poucos anos, fi zeram desaparecer as out-rora sofi sticadas máquinas de composição. Mudança maior ocorreu nos anos 80, quando o Desktop Publishing informatizou todas as especialidades, desde a composição gráfi ca à impressão. Desde então, o paginador/de-signer cria layouts com texto, imagens e out-ros elementos gráfi cos, utilizando programas de paginação, cuja edição pode resultar em folhas de papel ou em páginas de Internet. Actualmente, com as novas tecnologias, os jornais têm de acompanhar a Internet, exis-tindo em todo o mundo mais de seis mil jor-nais online, e cerca de 60 em Portugal. t

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Jornal da Golpilheira18 . desporto .

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Golpilheira – 6 / Parceiros – 0Este jogo era encarado

com alguma expectativa, uma vez que o adversário não era fácil e a Golpilheira vinha da primeira derrota desta época, sofrida na Caranguejeira. Todas as equipas têm um dia mau. E esse dia mau aconteceu contra a equipa que nos tem dado mais luta nos últimos anos. Assim, o jogo com os Parceiros era um teste à reacção da equipa, depois desta derrota. A partida foi

disputada no pavilhão gim-nodesportivo da Batalha, no dia 13 de Março. O início não foi fácil. As atletas dos Parceiros, motivadas por estarem a jogar perante as tricampeãs, defendiam com muita agressividade. Pode-mos afirmar que a primeira parte não foi nada fácil. Apenas conseguimos um golo, através de Rita Eu-sébio. O segundo tempo foi bastante diferente. A equi-pa dos Parceiros quebrou fisicamente, aproveitando

as nossas jogadoras para efectuarem belas jogadas, concluídas com excelentes golos. Foi um domínio total, culminado com a obtenção de mais cinco golos, repar-tidos pelas atletas Carolina, Irina (2) e Rita Eusébio (2). Vitória justa e indiscutível. Caminhamos a passos largos para mais o 4.º título con-secutivo.

Golpilheira – 8 / VIDAIS – 0Jogo disputado no pa-

vilhão da Batalha, no dia

20 de Março. Com quatro pontos de avanço sobre o segundo classificado, e sen-do a equipa dos Vidais uma das três melhores do nosso campeonato, só a vitória nos interessava. Partindo dum grau de dificuldade maior, à medida que o tem-po ia passando, este grau de dificuldade diminuía, uma vez que a realidade era bem diferente para as pers-pectivas iniciais. E foi com naturalidade que os golos foram surgindo. Ainda na

primeira parte, Rita Eusé-bio e Licas, por duas vezes, marcaram os nossos golos. No segundo tempo, o nosso domínio intensificou-se ainda mais e surgiram mais cinco golos. Alguns deles de belo efeito, diremos mesmo espectaculares: Carolina (2), Irina (2) e Mariana (1) fizeram o resultado final.

Neste momento, esta-mos a uma vitória do título. Este poderá ser festejado, tal como na época transacta, no pavilhão gimnodes-

portivo de Ansião, no dia 9 de Abril. Apesar de ser bastante longe, devemos acompanhar esta equipa, porque ela merece todo o nosso apoio.

O próximo jogo é no dia 27 de Março, nas Caldas da Rainha, contra esta equipa dos Vidais, a contar para a meia-final da Taça Distrital. Vai ser um jogo diferente. No entanto, confiamos em mais uma presença na final desta importante prova.

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Recta final emocionante

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O “título” está cada vez mais perto

Vidais – 2Golpilheira – 3

Encontro disputado no dia 13 de Março, no pavi-lhão da Mata, nas Caldas da Rainha, este jogo com os Vidais, até aqui líder da prova sem qualquer derrota, não se antevia nada fácil. Aos três minutos, sofremos o primeiro golo, num remate em balão. A nossa equipa reagiu e criou algumas oportunidades para empa-tar. No entanto, aos 13 mi-nutos, surge o segundo golo adversário. Continuando a trocar a bola e a pressionar , conseguimos reduzir, por in-termédio de Rita. Ainda na primeira parte, e fruto das trocas de bola e da pressão sobre a equipa dos Vidais, conseguimos empatar, com um golo de cabeça de Filipa,

no seguimento dum canto.A segunda parte foi

bastante emotiva, com si-tuações de golo para ambas as equipas, com as guarda-redes em evidência. Aos 52 minutos, Pastilha, com um remate que resultou de um fora, deu a vantagem à nos-sa equipa. Até final, houve ainda mais oportunidades para as duas equipas, sendo de salientar que, no último minuto de jogo, Alexandra e Jeca, à frente da baliza adversária, apenas com a guarda-redes pela frente, remataram ao lado.

Um bom jogo de futsal, em que a nossa equipa, com muito espírito de grupo e de sacrifício, conseguiu infligir à equipa dos Vidais a primei-ra derrota no campeonato.

(Teresa Jordão)

Golpilheira – 3CEF Fátima – 2

Neste jogo disputado no dia 21 de Março, no pavilhão gimnodesportivo da Batalha, a Golpilheira partia com os mesmos pon-tos da equipa adversária, a um ponto do 2.º lugar e a dois do 1.º. Para continuar a ter aspirações na conquista de mais um campeonato, era imprescindível vencer. Sabendo desta árdua tarefa, as nossas atletas entraram muito bem no jogo e nos primeiros cinco minutos podiam ter inaugurado o marcador. Oportunidades não faltaram. Ainda nestes minutos iniciais, a equipa de arbitragem fez vista grossa, num lance em que não assinalou uma grande penalidade, que toda a

gente viu. Mas, contra a corrente do jogo, foi o CEF que inaugurou o marcador, beneficiando duma perda de bola perto da nossa área de baliza. Não baixámos os braços. Partimos à procura do empate, que veio a acontecer, na sequência de um canto. Marcado a meia altura, Pastilha desferiu um potente remate, sem hipótese para a guarda-re-des. Grande golo. O CEF também queria vencer. O jogo estava taco a taco. Bola cá, bola lá. Oportunidades de ambos os lados. O CEF foi mais feliz e alcançou o segundo golo, beneficiando dum ressalto de bola numa nossa atleta, traindo Juliana, que nada pôde fazer. Com este resultado chegámos ao intervalo.

Mentalizadas e entusias-madas pela nossa treinadora, Teresa Jordão, tinham mais trinta minutos para dar a volta ao resultado. Não en-traram muito bem, mas aos poucos começaram a tomar conta do jogo. Apoiadas por um público entusiasta, as nossas "guerreiras" par-tiram à procura do golo do empate, que conseguiram com um excelente golo de Jéssica, que na cara da guarda-redes não perdoou. O objectivo ainda não estava conseguido. Faltava mais um golo que garantisse a vitória. E este aconteceu, num excelente remate de Rita. Agora, era preciso controlar o jogo. Foi isso que fizemos. Foi natural a reacção do CEF. Criaram algumas oportunidades para

empatar. Mas aqui apareceu a valentia de Juliana, com excelentes saídas e melhores defesas. Na ânsia de conse-guir o empate, o CEF criava espaços, possibilitando con-tra-ataques, nos quais podí-amos ter "matado" o jogo, com a obtenção do quarto golo. Fim do jogo. Grande alegria especialmente por parte das nossas atletas, já que "vingaram" a derrota da primeira volta. A simbiose entre a equipa e os nossos apoiantes e simpatizantes foi perfeita. Sabemos que dependemos de terceiros para a conquista do título. Este ainda é possível. No final é que se fazem as con-tas. Continuemos a apoiar as nossas equipas.

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19Março de 2010Jornal da Golpilheira . desporto .

Equipas do CRGFUTSALJuniores Femininos . Campeonato Distrital de Futsal28-02 – Academia da Caranguejeira – 4 / Golpilheira – 307-03 – Golpilheira – 3 / Portomosense – 014-03 – Vidais – 2 / Golpilheira – 321-03 – Golpilheira – 3 / Centro Estudos de Fátima – 2Próximos Jogos27-03,16h30 (P. Mós) - Portomosense / Golpilheira (Taça – Meia Final)25-04, 17h00 (Batalha) – Golpilheira / Alegre e Unido

Seniores Femininos . Distrital da Divisão de Honra 27-02 – Caranguejeira – 4 / Golpilheira – 206-03 – Golpilheira – 4 / Abelha – 113-03 – Golpilheira – 6 / Parceiros – 020-03 – Golpilheira – 8 / Vidais – 0 Próximos jogos27-03, 21h30 – Vidais / Golpilheira (Taça Distrital – Meia Final)09-04, 21h30 (Ansião) – Ansião / Golpilheira17-04, 20h30 (Batalha) – Golpilheira / Núcleo Sport. Leiria (Fim)

FUTEBOL Escolas “A” Futebol 7 - 1º. Torneio Distrital de Escolas05-03 – Golpilheira – 1 / Bombarralense – 313-03 – Ginásio de Alcobaça – 12 / Golpilheira – 220-03 – Golpilheira – 3 / Caldas – 3 Próximos Jogos27-03, 11h00 (Porto de Mós) – Portomosense / Golpilheira10-04, 09h30 (Barrocas) – Golpilheira / Beneditense17-04, 09h30 (Batalha) – UDB-Batalha / Golpilheira

Infantis Su/13 – Distrital Futebol de Sete – Série C27-02 – Beneditense – 6 / Golpilheira – 106-03 – Golpilheira – 4 / Biblioteca – 1013-03 – Nazarenos – 10 / Golpilheira – 220-03 – Golpilheira – 0 / Portomosense "A" – 19 Próximos Jogos27-03, 11h00 (Cruz da Légua) – Andorinhas / Golpilheira10-04, 11h00 (Barrocas) – Golpilheira / Turquel17-04, 11h00 (Bárrio - Alcobaça) – União de Bárrio / Golpilheira24-04, 11h00 (Alcobaça) – Ginásio Alcobaça "A" / Golpilheira

Juniores Masculinos - Distrital da 1ª. Divisão - Série C27-02 – Golpilheira – 1 / São Guilherme – 213-03 – Golpilheira – 0 / Vieirense – 520-03 – Pataiense – 2 / Golpilheira – 4 Próximos Jogos10-04, 15h30 (Batalha) Golpilheira / UDB Batalha24-04, 15h30 (Santa Catarina Serra) – São Guilherme / Golpilheira

Neste momento, ulti-mam-se os preparativos e acertam-se os derradeiros detalhes para a primeira viagem da nossa equipa de veteranos de futebol de 11 à Madeira. A partida será na manhã do dia 16 de Abril e o regresso na noite do dia 18. Já se encontra definido o programa provisório, que é o seguinte:

Dia 1610h00 – Chegada da

caravana do CRG ao ae-roporto de Santa Catarina.

Instalação no Hotel Calheta Beach. Seguidamente, visita a vários pontos turísticos. Sessão de boas-vindas nos Prazeres, com almoço e jantar.

Dia 1709h00 – Visita a vários

pontos turísticos.15h00 – "Torneio Suíço"

de veteranos de futebol de 11, com a participação de três equipas: Pontassolense, Nacional e Golpilheira.

19h00 – Jantar de convívio e distribuição de

prémios.Dia 1809h00 – Saída livre

para o Funchal. Assistência à Festa da Flor.

18h00 – Concentração em local a designar, com possibilidade em aberto de visita ao estádio da Madeira, com almoço e assistência ao jogo Nacional / União de Leiria para a Liga Sagres.

Irão integrar esta comitiva cerca de 30 ele-mentos, contando atletas, directores, treinadores

e um representante da Câmara Municipal da Batalha, o vereador Carlos Henriques. A nossa equipa integra ainda três elementos da Assembleia de Freguesia da Golpilheira. Esperamos que seja uma experiência agradável, que tudo corra dentro da normalidade, para que o nosso concelho, a nossa freguesia e a nossa colectividade fiquem bem representados.

Manuel Carreira Rito

Ao longo dos anos, têm passado vários jovens pela formação de futebol de 7 do CRG, que aqui apren-deram a dar os primeiros pontapés, e que hoje se encontram espalhados por outros clubes, como: União de Leiria, Marrazes, Porto de Mós, UDB-Batalha, etc.

Este ano, de entre vários miúdos da equipa de esco-las, emerge um, de seu nome Miguel Jorge, reconhecido por colegas e adversários como uma criança talhada

para o futebol. Pequeno em estatura, mas grande na raça, na técnica, na arte de bem tratar a bola. Como todos os miúdos sobredo-tados para o futebol, não tem só virtudes. Também tem alguns defeitos, que irá com certeza corrigir no futu-ro. Com apenas 10 anos, faz pequenas maravilhas. Fixem este nome. Vão ouvir falar dele daqui a algum tempo. Gostaríamos que continu-asse no nosso clube, pelo menos até aos sub 13. Não

sabemos se vai ser possível. Nunca lhe colocaremos qualquer entrave, nem a ele, nem a qualquer outro, se for evoluir para um clu-be com melhores condições de trabalho que o nosso. Apenas gostamos que estas possíveis saídas nos sejam comunicadas em primeiro lugar e que reconheçam o nosso trabalho, que apesar de efectuado em condições muito difíceis tem produzido excelentes atletas.

MCR

Ajuda a crianças portuguesas e timorenses

Secundária da Batalha em “Corrida Solidária"Pelo quarto ano consecutivo, o Clube da

Saúde da Escola Secundária da Batalha levou a efeito, no dia 25 de Março, uma "Corrida Solidária", em que toda a comunidade escolar é convidada a participar. Partindo junto dos por-tões da escola e percorrendo algumas artérias da vila da Batalha, esta corrida propõe-se ajudar as crianças portuguesas e timorenses, contando com uma parceria com os Médicos do Mundo e com o apoio da Câmara Municipal da Batalha, Bombeiros Voluntários, GNR e Órgãos directivos da Escola.

Para os “amantes” do automóvel

Rallye Verde Pino 2010Realiza-se, nos dias 9, 10 e 11 de Abril, a edição de 2010 do Rallye de Regularidade

Verde Pino, destinado a veículos clássicos, pré-clássicos e desportivos até aos nossos dias. Depois de marcar o arranque das Provas de Clássicos em Portugal nos anos 90 e do interregno de 12 anos a que foi sujeito, o Rallye Verde Pino regressou o ano passado com figurino inovador de grande sucesso, quer da forma de disputá-lo, quer nos veículos.

Procurando a simplicidade de participação com os menores custos possíveis, esta prova é destinada a todos aqueles que gostam de gozar o seu automóvel. Com este objectivo, foi escolhido um itinerário com cerca de 600 Kms, que junta várias componentes como a gastronómica, a paisagística e a desportiva. Esta última em circuito de karting, velocidade e rampas históricas disputadas em estradas fechadas ao trânsito, onde cada um escolherá, sem restrições, a sua velocidade ideal. Info: www.kart-leiria.com.

Futebol de 11

Veteranos vão à Madeira em Abril

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No passado domingo a igreja diocesana viveu um dos momentos altos da sua caminhada anual. Foi a 79ª peregrinação a Fátima, que mobilizou perto de 50.000 fiéis, que quiseram viver este momento de forma mais activa e próxima. Muitos foram os que se deslocaram a pé, percor-rendo os caminhos que os levaram até ao altar do mundo. Os jovens estive-ram em actividade durante a tarde de sábado, numa experiência singular, que se prolongou pela noite dentro com aproximadamente 200 jovens em vigília.

Com o tema geral "Vi-viam unidos e punham tudo em comum", o ponto alto da peregrinação foi obviamen-te a celebração da Eucaristia na manhã de domingo. Com o sol a espreitar por entre as nuvens, o recinto do Santuário viveu uma experiência de igreja visível na sua multiplicidade de cores, ambientes e idades. Na homilia, D. António começou por sublinhar a importância desta reunião e encontro dos fiéis, unidos na oração ao presbitério: "não sei se sou capaz de transmitir a emoção que senti quando viemos em cortejo da igreja da Santíssima Trindade para a Capelinha das Aparições, numa caminhada litúrgica que se torna sinal bem visí-vel da Igreja que somos".

Depois de uma calorosa e amistosa saudação dirigi-da aos mais pequenos, aos jovens e aos escuteiros, D. António fez referência às muitas "cartas de comu-nhão", redigidas por estes na véspera, tendo referido que as lera todas e encontrara nelas expressões de alegria pela fé, juntamente com incertezas e alguns medos.

Peregrinação Diocesana a Fátima

D. António falou do “rosto da Igreja” como sinal de comunhão

Após o almoço, cerca de mil pessoas participaram na festa-mensagem com que encerrou esta peregrinação, no Centro Paulo VI. Este ano, em que se celebra o centenário do nascimento da Jacinta, o encontro tomou a forma de uma evocação da Pastorinha.

Na ocasião, a vice-pos-tuladora da causa de ca-nonização dos Pastorinhos de Fátima, irmã Ângela Coelho, apresentou uma biografia resumida da Ja-cinta, salientando o facto de "ser uma criança nor-mal, com os seus defeitos e egoísmos", mas também

com uma surpreendente capacidade de, aos 7 anos, "apaixonar-se pelo coração eucarístico de Jesus e fazer dele o centro da sua vida". A partir daí, foi "um verda-deiro exemplo de amor à oração e de entrega solidá-ria, mesmo nos momentos de maior sofrimento".

A irmã Ângela frisou, depois, que o mais im-portante da evocação é a descoberta dos desafios que esse exemplo da Jacin-ta nos levanta. "O primeiro desafio é o de fazermos do coração de Deus o centro da nossa vida", com um sentido de compromisso

para "sermos testemunhas da esperança". E, tal como pede o nosso Bispo na Carta Pastoral para este ano, com coragem para "irmos ao co-ração da Igreja, imitando o sentido de pertença à Igreja que teve Jacinta Marto, sobretudo pelo amor ao Santo Padre, que também nós somos convidados a acolher de forma especial este ano em que nos visita em Fátima".

A vice-postuladora terminou com esse convite específico a "acolhermos e amarmos o Santo Padre" e com um desejo de que se cumprissem as palavras de

João Paulo II a propósito da Pastorinha de Fátima: "que a Jacinta seja uma luz amiga a iluminar o mundo e, em particular, cada um dos diocesanos de Leiria-Fátima".

A festa contou com a participação da Schola Cantorum "Pastorinhos de Fátima", dirigida pelo maestro Paulo Lameiro, acompanhada por um ensemble instrumental de sopros e percussão, tendo como solistas a soprano Isabel Catarino, Alberto Roque ao saxofone e João Santos ao Órgão. A abertu-ra musical foi com o Hino

dos Pastorinhos e a peça principal foi o "Te Deum" de Paulo Lameiro.

Foi um "momento mu-sical de altíssimo nível a encerrar esta bela jornada", como salientou D. António Marto na sua palavra final aos peregrinos. Desejando a todos que "a mensagem deste dia se estenda em sinais de esperança por toda esta Igreja particular de Leiria-Fátima", o Bispo presidiu à oração de agra-decimento a Deus pelo dom da Peregrinação, o último acto comunitário do programa.

Luís Miguel Ferraz

A todos exortou então para que "não tenham medo de viver a fé e dela dar teste-munho nos mais variados ambientes".

No contexto da liturgia do 5º domingo da Quares-ma, e tendo presente as lei-turas lidas na celebração, o bispo ofereceu uma emotiva meditação sobre a Igreja, seu sentido e papel na sociedade moderna, tendo em conta a

visão do Pastor de Hermas que nos fala da Igreja a par-tir de uma visão: "Hermas, o pastor, vê uma velha que caminha segurando um livro na mão. Interroga-se sobre a identidade da personagem e descobre nela o rosto da Igreja. Interroga-se, depois, sobre o livro que ela segura, e descobre nele o livro do amor de Deus para com a humanidade". Neste con-

texto, D. António alicerçou a Igreja no projecto de Deus que "consiste em fazer uma grande família de paz e amor. Como? A essa questão respondem as leituras que ouvimos". Comentando a liturgia da palavra, o pre-lado apontou algumas das características próprias da identidade e da essência da Igreja: "ela é, antes demais um povo. Mas não um povo

qualquer; é um povo que fez aliança com Deus; um povo que é peregrino, e por que é peregrino vive a esperança, que é uma certeza, de que Deus está sempre presente na sua vida. Uma presença que se faz sentir na Palavra que dirige, na celebração dos sacramentos, na oração, mas sobretudo, uma presen-ça que sente no amor que Ele distribui a todos". Neste sentido, D. António referiu a experiência de Paulo, o apóstolo, de que falava a segunda leitura, como a experiência de alguém que se deixa tocar e encantar por esse amor de Deus.

Experiência idêntica à da mulher que no Evange-lho se deixa encontrar face a face com Jesus. "É o amor misericordioso de Deus que salva aquela mulher; um amor que relança a pessoa num caminho novo – vai e não tornes a pecar. A Eucaristia torna-se o lugar de encontro do amor de Deus".

Comovido e tocado por este amor, D. António refe-riu-se bem alto à "beleza do amor de Deus que é maior, muito maior, que o nosso pecado. Há no nosso cora-ção e na alma feridas, que só são curadas pelo perdão misericordioso de Deus. Para lá dos tratamentos do psicólogo, está o tratamento deste amor de Deus. Deus sabe que em cada homem ou mulher derrotado pelo fracasso há um filho que Ele ama. A Igreja é esta casa da misericórdia, onde cada pessoa se sente acolhida e amada".

Para ser dos homens, para os homens e com os homens, a Igreja precisa ser de Deus, para Deus e com Deus.

Relembrando o cen-tenário do nascimento de Jacinta Marto, terminou apontando-a como exem-plo para aprendermos "a amar a Igreja, estimando-a e acarinhando-a".

Rui Ribeiro

Festa-Mensagem | Evocação dos Pastorinhos

"Apaixonar-se pelo coração eucarístico de Jesus e fazer dele o centro da vida"

LMF As bandeiras vêm em representação de cada comunidade

21Março de 2010Jornal da Golpilheira . eclesial .

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Programação pastoral

Semana Santa na BatalhaNesta quadra pascal, várias são as celebrações que irão marcar o dia-a-dia da nossa

paróquia. No dia 28, Domingo de Ramos, começou a Semana Santa, que também não ficou em claro na nossa comunidade. Cada crente, com o seu ramo na mão, encami-nhou-se para a "capela velha", onde o nosso pároco, padre José Ferreira, os abençoou. De seguida, realizou-se uma pequena procissão até à "igreja nova", onde se celebrou a Missa dominical. Ao final da tarde, uma via-sacra foi realizada pelas ruas, desde a igreja da Golpilheira até à igreja de S. Bento.

O programa da Semana Santa é o seguinte:• Terça-feira, 30 de Março, 20h00 – Via-Sacra em Brancas / Quinta Sobrado • Quarta-feira, 31 de Março, 20h00 – Via-Sacra em S. Antão• Quinta-feira Santa, 1 de Abril, 19h30 – Celebração da Ceia do Senhor no Mosteiro (homenagem

das crianças à Santíssima Eucaristia)• Sexta-Feira Santa, 2 de Abril, 15h00 – Celebração da Paixão e Morte de Jesus no Mosteiro e

Procissão do Enterro do Senhor.• Sábado Santo, 3 de Abril, 21h00 – Solene Vigília Pascal – Festa da Ressurreição de Jesus.

Visita Pastoral – Bênção das FamíliasComo habitual, nos dias e domingos seguintes à Páscoa, vai realizar-se a visita

pascal, cujo sentido fundamental é o anúncio festivo da ressurreição de Jesus, que vem abençoar as famílias. Assim, será conveniente, na medida do possível, a presença de toda a família, para uma oração em com junto.

Como poderá haver quem não deseje esta visita, o pároco pede que esteja alguma pessoa a receber a comitiva ou que se dê indicação desse desejo com uns ramos de verdura colocados na soleira da porta.

O programa da visita será o seguinte:• Domingo de Páscoa, 4 de Abril, 12h30 – Batalha (Vila Facaia, Moinho de Vento, Batalha / Can-

celas, Batalha, Freiria / Casal do Alho, Rebolaria / Golfeiros, C. Franco, C. Novo, C. Quinta)• Segunda-feira, 5 de Abril, 12h00 – Cela; 15h00 – Alcanadas• Terça-feira, 6 de Abril, 10h00 – Jardoeira • Quinta-feira, 8 de Abril, 16h00 – Casal da Amieira• Sábado, 10 de Abril, 10h00 – Santo Antão (Canoeira, Santo Antão / Faniqueira, Santo Antão),

Brancas (Cabeço da Freiria, Brancas, Quinta do Pinheiro), Quinta do Sobrado (Palmeiros, Quinta Sobrado, Mouratos, Quinta Nova)

• II Domingo de Páscoa, 11 de Abril, 10h30 – Golpilheira (Hortas, Bico-Sachos / Vale Gracioso, Casal Mil Homens / Casal do Benzedor, Golpilheira)

• III Domingo de Páscoa, 18 de Abril, 10h30 – Casais dos Ledos (Pinheiros, Casal do Arqueiro); 14h30 – Casal do Marra, Corga e Casais dos Ledos.

Comissão da Igreja de S. Bento

Relatório de actividades de 2009Saldo do ano anterior 2.842.84 €ReceitasMunicípio da Batalha 3.500.00 €Almoço convívio 2.469.00 €Noite de Fados 1.345.00 €Mês de Maria 398.60 €Peditório Missa da Festa 96.90 €Lucro da Festa 4.598.78 €Outras receitas 350.00 €Total 12.758.28 €Despesas:Tecto Falso no salão 3.936.00 €Iluminação (tecto Falso) 1.326.05 €Almoço Convívio 1.729.35 €Noite de Fados 996.26 €Electricidade e água 746.27 €Oferta à Comissão da Igreja da Golpilheira 500.00 €Pintura de Salão 300.00 €Manutenção 880.63 €Artigos para cozinha e Outros 1.127.30 €Contribuição para diocese (Leiria) 150.00 €Total 11.201.92 €Saldo Ano 2009 3.909.26 €

Os jovens do 3.º ano da catequese do centro paroquial da Batalha, após tomarem conhecimento do infortúnio que assolou a ilha da Madeira, no passado mês de Fevereiro, quiseram fazer parte do movimento de solidariedade para como os habitantes do arquipé-lago e, com isso, tentarem minimizar a dor e o pesar

que atingiu tantas famílias naquela parte do nosso território nacional.

Assim, no âmbito do tema "Ajudar o Próximo", as crianças angariaram alimen-tos, roupas e brinquedos, e enviaram para o arquipéla-go, através da campanha dos CTT de envio gratuito dos donativos.

Já na ilha, estes mate-

riais foram distribuídos pela Protecção Civil e pela Cruz Vermelha, junto de centros de jovens.

A campanha e o res-pectivo envio foram um sucesso, numa acção que envolveu, não só as crian-ças, como catequistas, pais e encarregados de educação.

Flávia Monteiro

Bento XVI estará no nosso país em peregrinação e visita oficial, a convite da Conferência Episcopal Por-tuguesa e da Presidência da República de Portugal, entre 11 e 14 de Maio de 2010, com paragens, celebrações e encontros nas cidades de Lisboa, Fátima e Porto.

Na primeira Nota Pasto-ral a propósito desta visita de Bento XVI, divulgada a 6 de Outubro de 2009, a Conferência Episcopal

Portuguesa sublinhou que "o Santo Padre vem, essen-cialmente, como peregrino de Fátima, onde encontrará uma expressão viva de to-das as Igrejas de Portugal. (…) Quando o Papa se faz peregrino, na qualidade de Pastor universal da Igreja, é toda a Igreja que peregrina com ele. Por isso, esta sua peregrinação reveste um grande significado pastoral, doutrinal e espiritual".

Exposição e siteNo dia 27 de Março, o

Santuário de Fátima inau-gurou, num dos espaços da igreja da Santíssima Trindade, uma exposição documental que faz me-mória das visitas papais e este santuário. A iniciativa pretende, a propósito da vinda de Bento XVI a Fátima, recordar as várias visitas em que os Romanos Pontífices se fizeram pere-grinos de Nossa Senhora

de Fátima: Paulo VI (1967) e João Paulo II (1982, 1991 e 2000).

Entretanto, foi criada uma página na internet – www.bentoxviportugal.pt – onde é dada toda a informação do programa e respectiva preparação.

Na próxima edição pu-blicaremos a Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa, bem como o programa detalhado da visita.

Alunos da catequese da Batalha

Solidários com a Madeira

De 11 a 14 Maio de 2010

Visita do Papa Bento XVI a Portugal

DR Momento da embalagem

Março de 2010

Jornal da Golpilheira22 . saúde . economia .

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Ana Maria HenriquesEnfermeira

. saúde .

Viajar com saúdeCom o início do bom tempo e a

aproximação das férias escolares, muitas famílias aproveitam esta época para viajar e conhecer novos locais. Para que esta ac-tividade de lazer decorra sem incidentes, é necessário ter em atenção a saúde de todos os intervenientes.

Para viajar pelos países da União Eu-ropeia, Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, os cidadãos dos Estados-Membros gozam de alguns direitos, facilidades e ga-rantias no que toca a cuidados de saúde.

Os cidadãos europeus que adoeçam durante uma viagem por um dos países acima referidos têm acesso a cuidados de saúde gratuitos ou com custos reduzidos e o acesso a estes cuidados é facilitado pelo Cartão Europeu de Seguro de Doença. É importante referir que apenas os cuidados de saúde financiados pelo sector público estão incluídos neste regime e cada país tem as suas próprias regras em matéria de cuidados de saúde públicos. Por este motivo, pode ser útil fazer um seguro de viagem, visto serem poucos os países da UE que pagam integralmente as despesas de tratamentos médicos.

O Cartão Europeu de Seguro de Doença é emitido pela entidade respon-sável pela prestação de cuidados de saúde (Segurança Social ou outro subsistema) e pode ser utilizado em deslocações temporárias, como as férias. Este cartão não abrange os casos em que o cidadão se desloca com o intuito de receber cuidados de saúde específicos noutro país, nem o sector privado.

O cartão garante o mesmo acesso aos cuidados de saúde do sector público que os cidadãos do país que está a visitar. Se for necessário receber tratamento médico num país em que os cuidados de saúde não sejam gratuitos, o portador do cartão será reembolsado imediatamente, ou mais tar-de, quando regressar ao seu país. A utiliza-ção deste cartão facilita todo o processo de

prestação de cuidados e previne o regresso antecipado ao país de origem.

Espalhado por todo o País existem consultas do viajante, que são efectuadas por médicos especialistas em doenças infecciosas e em medicina tropical. Com-parecer nesta consulta é fundamental, se efectuar uma viagem para países fora da União Europeia. Se viaja com a família, particularmente com crianças e idosos, tenha em atenção os cuidados especiais de que exigem.

Estas consultas servem para aconselhar as medidas preventivas a adoptar antes, durante e depois da viagem, como a va-cinação, medicação preventiva e outras informações. Também lhe podem ser fornecidas informações sobre a assistência médica e segurança no país de destino e aconselhamento sobre os medicamentos que o viajante deve levar consigo. O médico também pode prescrever vacinas importantes (como a febre amarela, cólera, febre tifóide e Meningite Meningocócica – essenciais para entrar em alguns países) e passar o respectivo certificado interna-cional.

Caso transporte medicamentos sujei-tos a receita médica, deve levar a receita sempre consigo e não deve exceder as quantidades necessárias à sua utilização pessoal durante a viagem.

De acordo com a OMS, as pessoas que planeiam viajar devem informar-se sobre potenciais perigos dos países de destino, para tentarem minimizar os riscos para a saúde. Os viajantes podem encontrar mu-danças súbitas e significativas de altitude, humidade, micróbios e temperatura, que podem resultar em doença. Além disso, podem surgir sérios riscos para a saúde em locais onde o alojamento é de fraca qualidade, as condições de higiene são ina-dequadas, os serviços médicos não estão desenvolvidos e não há água potável. O ideal é ir precavido.

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A UNIPASTA, empresa integrada no Grupo Lagoa, localizada no Parque Indus-trial Manuel da Mota, em Pombal, inaugurou no dia 2 de Março a sua segunda unidade de produção. Com um investimento de 10 milhões de euros, esta nova etapa da empresa possibilita a duplicação da sua capaci-dade produtiva.

Para além do presidente do Grupo, Carlos Lagoa, a cerimónia de inauguração contou com a presença de Luís Filipe Costa, presidente do IAPMEI, e Narciso Mota, presidente da Câmara de Pombal. "O exemplo a seguir na maneira de como se investe e muito especialmente na capaci-dade de gestão" foi desta-cado por Luís Filipe Costa, enquanto Narciso Mota lembrou o desempenho dos quase 10 anos daquela estrutura empresarial, mui-to especialmente "pela sua capacidade produtiva e na criação de novos empregos". O autarca aproveitou a oportunidade para mandar recados ao presidente do IAPMEI, reiterando que "são as micro, pequenas e médias empresas que geram a verdadeira produtividade

mas são elas que recebem o mais pequeno quinhão, sendo esta situação injusta", referiu.

Carlos Lagoa destacou o reforço da capacidade de resposta da empresa para o complexo mercado da construção e agradeceu o apoio dos accionistas, fun-cionários e instituições que durante esta quase década de existência tornaram pos-sível o projecto empresarial. "Os factores diferenciadores da UNIPASTA assentam essencialmente na raciona-lização energética, reutiliza-ção das matérias-primas e a inovação com a introdução de novas tecnologias na indústria das pastas cerâ-micas", disse. A empresa produz e fornece uma gama de produtos para a indústria de pavimentos e revestimen-

tos, cuja aplicação obedece a parâmetros de qualidade elevados. De entre os produtos desenvolvidos naquela unidade de Pom-bal, destacam-se as pastas atomizadas de porcelânico brancas e coradas e pastas atomizadas de revestimento. Outra aposta comercial são as "ecopastas", fabricadas com a utilização parcial de resíduos da própria indústria. Toda esta gama de produtos amigos do ambiente foi desenvolvida com soluções integradas, de acordo com as necessidades de cada cliente. Este factor diferencia a capacidade da empresa e reforça a sua posição nos mercados em que a UNIPASTA opera, especialmente em Portugal e Espanha.

Joaquim Santos

No dia 11 de Abril co-memora-se o Dia Mundial da Doença de Parkinson. A direcção da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk) está a preparar a comemoração, a realizar em Fátima com uma concentração de doentes, associados ou não, familia-res, cuidadores e amigos.

O programa que po-derá ser consultado em

www.parkinson.pt, para além de uma missa presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima, na Basílica de Fátima, onde os doentes de Parkinson têm lugar reservado, terá lugar um almoço de convívio, num restaurante da região.

Após o almoço, haverá uma largada de balões, pin-tura de um mural, música para dançar e oficinas de terapia da fala, fisioterapia,

neurologia, legislação, etc., onde estarão profissionais de saúde para responder às dúvidas dos presentes.

As inscrições para a par-ticipação nas comemorações deste dia, que se pretende ser de união e convívio de todos as pessoas afectadas com esta doença, encon-tram-se abertas na sede e nas delegações da APDPk, ou em www.parkinson.pt.

Missa, almoço e festa em Fátima

Dia Mundial da Doença de Parkinson

Inauguração da “Unidade II” consolidada em Pombal

UNIPASTA investe 10 milhões de euros

DR Descerramento da lápide inaugural

23Março de 2010Jornal da Golpilheira . espaço infantil .

Olá a todos! Jardim-de-Infância da GolpilheiraEste mês, muitas foram as coisas de que falámos e que vivenciámos.Destacou-se a festa do dia do pai com bolinhos e café, prendas e muita alegria, à qual vieram quase todos.Fizemos a nossa horta, onde, depois de tirar as ervas daninhas, plantámos alfaces, tomates, cebolas e morangos e também semeámos batatas, feijões, ervilhas, grão e nabiças.O dia mundial da água, 22 de Março, foi um dia muito importante! Aprendemos o ciclo urbano da água e todas as voltas que ela dá até chegar às nossas casas.Fizemos bolas gigantes de sabão, falámos da poluição da água e fizemos experi-ências. Uma senhora da SimLis veio à nossa escola mostrar como se limpa a água que nós sujamos, antes de ir para os rios.Também chegou a Primavera, mas quase não tivemos tempo de falar dela, por causa da Páscoa que também vem aí. Vamos falar em Abril, quando regressarmos de férias.Até lá, desejamos a todos uma Páscoa muito feliz!Os educadores, Dora Felizardo e Paulo Martins

Dia do Pai

^As nossas plantações!

A menina da SimLis explicou-nos o ciclo da água!

Fizemos lin-dos trabalhos sobre todos os temas que aprendemos!

Março de 2010

Jornal da Golpilheira24 . sugestões de leitura .

. livros .

BemAmorJoaquim SantosTextiversoNo dia em que arrancou a Primavera, o livro “BemA-mor” de Joaquim Santos foi apresentado na sede da Associação Malmequer Silvestre, na antiga escola primária do Feijão. Em am-biente festivo, simples mas cheio de sentimento, para além do autor, intervieram Carlos Fernandes (Texti-verso), Ricardo Moreira (ilustrador), Vera Sebastião (amiga) e Dulce da Graça (presidente da Malmequer Silvestre). O autor referiu que “este livro deixa-nos pistas, abre-nos horizon-tes, apresenta-nos uma mensagem: uma menina e um passarinho recolhem, da flor amiga, o néctar bem e amor, que todas as pes-soas do mundo precisam para viver…”. Este seu sétimo livro é considerado por Joaquim Santos como “uma objectiva aberta para o mundo”.

Contos de Fadas para Aprender a ViverRosetta FornerPergaminho EditoraLembra-se de quando de-ixou de acreditar em fadas? Ou de acreditar em si pró-prio? Será que já ninguém acredita em fadas? Será que não as vemos por não exis-tirem? Se existissem, será que as víamos? As fadas representam um domínio da alma e um estado do ser no seu caminho evo-lutivo. Se não as vemos, se perdemos o contacto com elas, foi por termos também perdido contacto com o nosso coração, com a nossa inocência, ingenui-dade e fantasia. Contos de Fadas para Aprender a Viver, uma reedição, ensina-nos a recuperar esses dons tão fundamentais e demonstra como podemos deitar umas pitadas de «pózinho mági-co» nas nossas vidas!

Os Deputados deLeiria na Assembleia Constituinte(1975/1976)Kalidás BarretoFolheto EditoraKalidás Barreto é uma figura lendária da resistência à Di-tadura. De origem indiana, que nunca renegou, filho de um escritor e poeta conhecido, de uma velha família goesa, foi um activo militante sindicalista e um socialista confesso. (...) Foi deputado por Leiria do Partido Socialista. Um bom deputado. O livro que agora publica traça, publicamente, a memória que os combates parlamentares nos deixa-ram, nesses tempos em que estávamos a construir, com desinteresse pessoal e assinalável firmeza política, a Democracia em Portugal. – Mário Soares In Prefácio.

As destruiçõesprovocadaspelas InvasõesFrancesas em LeiriaRicardo Charters d’AzevedoCEPAE / Folheto EdiçõesEste é o primeiro número de nova série da colecção “Estremadura: espaços e memórias”, assumida numa parceria entre o CEPAE e a Editora Folheto, com o ob-jectivo de divulgar e de valo-rizar o património cultural estremenho, em particular aquele que respeita às áreas geográficas dos municípios que constituem o Distrito de Leiria ou integram, na sua centralidade, a Diocese de Leiria-Fátima. Neste caso, uma visita a alguma importante documentação sobre as consequências das invasões francesas na região de Leiria.

A Parábolados Três AnéisJúlia Guarda RibeiroFolheto EdiçõesEra uma vez um pai que tinha três filhos e toda a riqueza que tinha para lhes deixar era um anel. Porém, era um anel muito especial: tinha a virtude de tornar agradável aos homens e a Deus aquele que o possuía. Esse anel estava na posse da família há gerações e gerações... Tinha sempre passado de pai para filho. Para o filho que o pai mais amava, por ser o mais justo, o mais generoso, o mais sábio. Por isso, o mais dig-no de receber e usar o anel. Mas o pai de que te estou a falar tinha três filhos que amava igualmente. (...) O pai achava que cada um dos três filhos merecia herdar o anel, pois os três eram ho-mens justos, dignos, sábios e generosos. Então como procedeu? (Excerto)

Energia PositivaJudith OrloffPergaminho EditoraTodos nós vivemos rodead-os de vampiros emocionais. Pode ser aquele amigo que lhe vem falar constante-mente dos seus problemas, aquele colega que não pára de se queixar ou aquele chefe que lhe faz exigên-cias impossíveis. Pode até ser um computador lento, uma fila de trânsito, uma reunião aborrecida… Qual-quer pessoa ou situação que lhe «sugue» a energia, a força e a vitalidade é aquilo a que a autora chama um «vampiro emocional». Este primeiro livro de Judith Or-loff chega a Portugal com um programa completo para transformar a fadiga, o stress e a ansiedade em vitalidade, força e amor. Um livro com excelentes críticas e que vai ajudá-lo com toda a certeza.

Eu escolho. Eu quero! Eu souFabio MarchesiEdições Guerra & Paz“Eu Escolho. Eu Quero! Eu Sou” revela a fórmula que lhe permite tomar as rédeas da sua vida e da sua felicidade. Fabio Marchesi, apaixonado pela física quântica, criou o método Exotropic Mind© (Mente Exotrópica) e guia-o, pas-so a passo, na descoberta do poder do pensamento positivo. Leia este livro e saiba que ser feliz depende, única e exclusivamente, de si! Fabio Marchesi, membro da New York Academy of Sciences, é autorde várias obras de sucesso em Itália. Criador do método Exotropic Mind© (Mente Exotrópica), o investigador tem dado conferências no mundo inteiro. As suas teo-rias baseiam-se, em grande parte, na física quântica.

Se houver um paraísoRon LeshemContrapontoUm dos autores-revelação da literatura israelita con-temporânea, vencedor do maior prémio literário do Médio Oriente apresenta-nos um livro assustadora-mente profético. Diz o The Independent on Sunday: «No seu poderoso romance de estreia, Ron Leshem conta a história dos terríveis últimos meses da ocupação do forte de Beaufort através dos olhos do último batal-hão a ocupá-lo. Numa abordagem reveladora, demonstra que a guerra é condenável mas também viciante, e que a sua terrí-vel intensidade pode fazer com que a vida quotidiana pareça entediante.» E o Le Figaro adianta: «Com um ritmo maravilhoso, frases comparáveis a disparos de metralhadoras, uma pro-fusão de cor e calão, um belíssimo romance.»

Um paiem nascimentoJosé Eduardo AgualusaObjectiva / AlfaguaraA partir de que momento nasce um pai? Com a notícia da sua anunciada paterni-dade? Quando sonha pela primeira vez com o filho ou vislumbra as suas formas difusas na primeira ecogra-fia? Ao primeiro toque ou ao primeiro choro? De que forma um filho transforma a vida de um pai? E qual é o papel do pai? De que forma pode o pai preparar-se para fazer face aos desafios de guiar uma criança pelo mundo? As respostas estão dentro de cada um. Mas é magnífico acompanhar o autor nesta viagem pela sua própria experiência de ser pai, e descobrir ou reviver os belos momentos da gloriosa experiência da paternidade, “um tempo de assustadores mistérios, mas também de aliciantes prazeres e descobertas.”

O Romance Ilegaldo Sr. RodolfoAntónio Eça de QueirozEdições Guerra & PazEste é o romance de estreia desta autor, bisneto de Eça de Queiroz. Conta uma história empolgante que envolve um excêntrico antiquário, um procurador do Ministério Público e uma mulher misteriosa. Rodolfo, especialista em arte e antiguidades, é detido no aeroporto de Lisboa como traficante de esmeraldas. O Dr. Damião S. Sampaio é o procurador do Ministério Público que vai tentar resolver o misté-rio que se desenrola à volta de Rodolfo, uma enigmática mulher e uma extraordiná-ria troca de correspondência entre os dois. António Eça de Queiroz faz a sua estreia na ficção, depois do sucesso de Eça de Queiroz e os seus Clones (2006) e Porto versus Lisboa (2008), ambos edita-dos na Guerra & Paz.

Revista Nova ÁguiaN.º5 - 1º Semestre de 2010Edição: ZéfiroFoi lançado a 12 Março o 5.º número da revista Nova Águia, dedicado aos “100 Anos d’A Águia e a Situ-ação Cultural de Hoje”. A Águia foi uma das mais im-portantes revistas do início do século XX em Portugal, em que colaboraram algu-mas das mais relevantes figuras da nossa Cultura, como Teixeira de Pascoaes, Jaime Cortesão, Raul Pro-ença, Leonardo Coimbra, António Carneiro, António Sérgio, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva. Esta Nova Águia pretende ser uma homenagem a essa tão importante revista da nossa História, procurando recriar o seu “espírito”, adaptado aos nossos tempos, ao século XXI, “inspirando-se na visão de Portugal e do Mundo de Teixeira de Pas-coaes, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva”.

“FIM à pobreza”AgendaREAPN“Troque de agenda, por uma boa causa!” é o slogan desta iniciativa da REAPN – Rede Europeia Anti-Pobreza / Portugal, inserida na pro-gramação do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social – 2010. Trata-se de uma agenda de tipo profissional, em formato A5, para a qual alguns fotógrafos portu-gueses foram convidados a ceder fotografias alusivas à pobreza e à exclusão social (Alfredo Cunha, Fernando Veludo, João Pedro Mar-noco, José Manuel Ribeiro, Leonel de Castro, Lucília Monteiro, Paulo Pimenta e Pedro Neves). Poderá igualmente encontrar dados sobre a pobreza em Portugal e datas ligadas à política social europeia. A agenda pode ser adquirida pelo valor de 5 euros. Info: [email protected].

Paulo,escritor de cartasJerome Murphy-O’ConnorEdições PaulinasComo é que Paulo utilizou os seus secretários? Será que ele confiava nos seus co-autores? A formação re-tórica que recebeu afectou a forma como organizou os seus temas? Este livro invulgar confronta-se com estas questões, baseando-se em múltiplas citações de autores clássicos gregos e romanos. Uma pesquisa sinóptica dos endereços e das conclusões das cartas revela a que ponto Paulo usava e adaptava as con-venções epistolares do seu tempo. Simultaneamente, chama a atenção para a disposição que animava Paulo, no momento em que escrevia, e para o seu relacionamento com os en-dereçados. O efeito produ-zido é humanizar as cartas paulinas e tornar menos intimidante a complexidade da sua teologia.

As Aventurasde Sherlock HolmesArthur Conan DoyleBertrand EditoraEste livro reúne 12 contos publicados entre 1891 e 1892 na revista “The Strand”. Aqui encontramos, entre outros, “Um Escânda-lo na Boémia”, “Um Caso de Identidade”, “A Faixa Malhada” ou “O Mistério do Vale Boscombe”. Com a ajuda do inestimável Doutor Watson, Sherlock Holmes nunca deixa por resolver os casos que lhe são pedidos. Graças ao método lógico-dedutivo, consegue sempre surpreender os leitores com as suas deduções, recorren-do às coisas mais triviais para solucionar mistérios aparentemente insolvíveis, com a inteligência e a acuti-lância que o transformaram numa das mais brilhantes e fascinantes personagens da literatura policial.

25Março de 2010Jornal da Golpilheira . sugestões de música .

. CD .

Alice noPaís das MaravilhasLewis CarrollAudiolivro – 101 NoitesNuma altura em que Tim Bur-ton revisita o mundo fantás-tico de Alice, a editora 101 Noites dá-lhe a conhecer o original em versão audioli-vro, acompanhado por um guia de A a Z onde poderá descobrir muito mais sobre este clássico que continua a encantar várias gerações de leitores. Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll lido por Mafalda Lopes da Costa integra a colecção “Livros para Ouvir” que alia o prazer de ler ao prazer de ouvir. Com as ilustrações originais criadas por John Tenniel para a primeira edição de 1865, esta edição fará as delícias de todos os admiradores deste universo absurdo e delirante. Na edição impressa encontrará um código que lhe per-mite descarregar a versão integral em mp3 do site www.101noites.com.

Na Onda do GilMúsicase Histórias InfantisDistribuição: 2 Dance“A Onda do Gil” é um projecto que reúne miúdos e graúdos num duplo CD com muita música e contos infantis. O primeiro disco inclui 14 temas musicais que pro-metem provocar muitos sorrisos aos mais peque-nos. Mickey – O Rato, O Pretinho Barnabé e Dó Ré Mi Fá são apenas algumas das músicas contagiantes adoptadas pelo Gil neste projecto. Ana Zanatti, Heitor Lourenço, Luís Represas, Margarida Pinto Correia e Ruy de Carvalho emprestam as suas vozes aos contos que fazem parte do segundo disco. Parte das receitas obtidas na venda deste duplo álbum reverterá para a Fundação do Gil. Info: www.fundacaodogil.pt

Em FugaTiago BettencourtUniversal Music PortugalO novo álbum de Tiago Bettencourt, intitulado «Em Fuga», entrou directamente para a 2ª posição do top na-cional de vendas. Na sema-na em que chegou às lojas, o mais recente trabalho do músico português consegue atingir a marca mais alta das novidades da semana. Neste segundo momento a solo, Tiago Bettencourt repetiu a companhia dos Mantha, nome pelo qual designa os amigos que participaram no álbum. Com gravação repartida entre Lisboa e o Canadá, «Em Fuga» destaca-se pela versatilidade de temas como «Chocámos tu e Eu» e «Só Mais uma Volta», para referir apenas os dois pri-meiros singles retirados do disco. Info: myspace.com/tiagobettencourt.

My WorldsJustin BieberUniversal Music PortugalA Universal Music Portugal lançou no final deste mês nas lojas nacionais o álbum “My Worlds” – que reúne o EP “My World” e a sua continuação “My World 2.0”. Este é o primeiro álbum completo do jovem fenómeno da soul Justin Bieber, que, com apenas 16 anos, já está a fazer furor nos dois lados do Atlân-tico. Tanto ou tão pouco que, enquanto prepara a sua primeira digressão pelo continente europeu, já estão agora confirmadas dezenas de datas de concer-tos de Justin Bieber como cabeça-de-cartaz nos Esta-dos Unidos da América. E pode dizer-se que é também o grande fenómeno de po-pularidade das redes sociais, onde conta com milhões de fãs e seguidores atentos da sua carreira.

Panda BiggsColectâneaUniversal Music PortugalOs fãs do canal já podem ouvir os maiores êxitos da actualidade num único CD, graças ao lançamen-to de Panda Biggs, uma compilação de 19 grandes músicas que reúne estrelas como The Black Eyed Peas e Tokio Hotel. São mais de 60 minutos de música nacional e internacional baseada nos gostos e interesses dos jo-vens que procuram ouvir no novo canal Panda Biggs os últimos sucessos dos seus ídolos. Nesta compilação exclusiva é possível ouvir temas cantados em portu-guês como o êxito “Ai se ele cai” dos Xutos & Pontapés ou “Não Há Mais Nada” do T.T., e ainda grandes suces-sos em inglês como “We are Golden” do Mika, “Just Dance” da Lady Gaga e ain-da o jingle do Panda Biggs “Sempre Mais Biggs”.

I lost my Heartin HeidelbergAndré RieuUniversal Music PortugalAos 60 anos, André Rieu é conhecido como o “embai-xador das valsas”, dividindo o top das paradas pop da Alemanha, França e Holan-da, junto a nomes como Celine Dion, Madonna, Britney Spears e Michael Jackson. Neste DVD, An-dre Rieu e a sua orquestra espalharam a alegria das suas encantadoras melodias para milhões de espectado-res que, invariavelmente se emocionam. Um dos picos desta actuação, na cidade de Heidelberg, no sul da Alemanha, é a participação da soprano australiana Mirusia Louwerse, com a sua interpretação da can-ção que dá nome a este trabalho “I Lost My Heart In Heidelberg”.

As Vidas dos OutrosAnaquim Universal Music PortugalAnaquim é sinónimo de sucesso. Desde o lança-mento do álbum de estreia, ‘As Vidas dos Outros’, vai na 3.ª semana consecutiva na tabela de vendas. O 1.º single retirado do disco já toca na rádio e foi escol-hido para sincronizar a telenovela da noite da TVI. Inclui também os temas ‘Na Minha Rua’, escolhido no ano passado como hino das Festas de Lisboa e ‘O Meu Coração’, que conta com a participação de Ana Bacalhau, dos Deolinda. JP Simões refere: “É na primei-ra pessoa que Rebola canta as vidas dos outros, vidas onde falta sempre qualquer coisa, como em todas, (...) em suma, o relato da eterna luta entre as nossas razões privadas e as vidas dos outros, esse lugar sempre estranho a que chamamos humanidade”.

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. poesia .

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. aniversário . ErrataNa pequena nota de aniversário que publicámos nesta página na última edição, referimos que Maria Isabel Martins tinha 6 filhos. Na verdade, tem apenas 2. Aos visados e aos leitores, as nossas desculpas pela gralha.

Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, um missionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Batalha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Daqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campanha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 eu-ros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome.Desde Janeiro de 2006, enviámos um total de 2630 eu-ros, o que deu para 263 cestas...Este mês não recebemos donativos...

Colabore! Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal de Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que po-derá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada completa e o n.º de contribuinte.

Pão para as crianças dopadre João

Aberto das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h30Telefone 244 768 256 | Telemóvel 917 861 577

de Franclim Sousa

Estrada dos Forneiros, 4 • Rebolaria • 2440-075 BATALHA

Comérciode Mobiliárioe Carpintaria

Tel./Fax: 244 768 353Telm.: 918 700 998

R. Leiria, 73 - Cividade 2440-231 GOLPILHEIRATel/Fax 244767839Tlm. [email protected]

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Joaquim VieiraPáscoa Feliz!

MeditarCreio em ti senhor!Com as tuas palavrasA tantos consolaste,Com a tua doçuraE o teu doce olharMuitos curaste,O teu sorriso e o puro amorFoi o teu perdão.A chover ou a fazer solVejo a naturezaFaz-me pensar…Foi o sofrer do teu coração.Estavas sóPelos pecadores oraste;De tantas ofensas e maldadesFoste tão ultrajado,Por amor sofreste e aceitastePregaram-te na cruzE tu deixaste.Pela humanidadeagora penso e medito…Há lágrimas de prantoEm tantas partes do mundo,Num profundo silêncioPodemos rezar,O nosso coração está tristeSenhor Jesus!Transformai o amor,Dai alentoE a sincera verdade.

Cremilde Monteiro

PELAREGIÃO

III “Teatro Andarilho” em Porto de MósO pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Porto de Mós organiza a III Edição do Teatro Andarilho – Festival de Teatro Itinerante, a decorrer nos dias 10,11, 16, 17, 18, 24 e 30 de Abril e 1 de Maio, nas localidades de Alqueidão da Serra, Calvaria, Corredoura, Juncal, Pedreiras, Ribeira de Cima, São Jorge e Serro Ventoso. Sempre com entrada livre, esta 3ª edição conta com a participação de cinco grupos de teatro amadores, residentes no município de Porto de Mós, que irão a cada uma das localidades acima referidas, com o objectivo de pisar novos palcos e conquistar novos públicos. Info: www.municipio-portodemos.pt.

Te-ato promove Oficina de Expressão Dramática O Te-ato (Grupo – Teatro de Leiria) promove uma oficina de expressão dramática "Férias Páscoa 2010", com Ana Lázaro e David Mesquita, na Sala Jaime Salazar Sampaio. A decorrer de 8 a 12 de Abril, destina-se às crianças dos 6 aos 12 anos e aos jovens dos 12 aos 18 anos. Info: 966240424 ou [email protected].

Vermillion Sands no Festival Fade InNo dia 2 de Abril, às 22h30, no auditório do Orfeão Velho de Leiria, o grupo Vermillion Sands pretende mostrar por que uma editora do calibre da Fat Possum os acolheu na sua estreia. Para dar ainda mais brilho a esta data exclusiva em território nacional, foram igualmente convidados para esta edição do Festival Fade In os portugueses Black Leather. Info: www.myspace.com/fadeinfestival.

PELAREGIÃO

27Março de 2010Jornal da Golpilheira . últi . lazer .

Nome _____________________________________________ Rua _______________________________________________ Nº ___________Localidade _______________________________________________________________Código Postal __ __ __ __ - __ __ __ ________________________________________Tel. _____________ Email: _________________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____

Entregar ou enviar para: Centro Recreativo - Est. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA

Assinatura anual PT : 7 eurosEuropa: 10 euros

Resto Mundo: 12 euros

Director .Luís Miguel Ferraz (CP 5023) <[email protected]>Director-adjunto .Manuel Carreira Rito (TE-395) <[email protected]>Composição . Paginação .Luís Miguel FerrazColaboradores . Clube de Jornalismo do CRG .Ana Margarida Rito <[email protected]>André Carvalho <[email protected]>Carlos M. Meneses <[email protected]>F. Monteiro <[email protected]>Pedro Rosa <[email protected]>Vera Rito <[email protected]>Outros colaboradores . António Ferraz (assinaturas), Carlos Santos, Carolina Carvalho (secretária), Célia Capitão, Cre-milde Monteiro, Filomena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo.Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Manuel Almeida Carreira RitoSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira . Tel./Fax: 244 768 568Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraContribuinte . 501 101 829Impressão . CIC - CORAZE . Ed. Rainha, 4º Piso .3720-232 Oliveira de Azeméis . Tel: 256661460Fax: 256673861 . E-mail: [email protected] desta edição . 1700 exemplares

www.jornaldagolpilheira.comBlog: jgolpilheira.blogspot.comEmail: [email protected]

. fotos do mês . LMF

Limpar e lavar

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Escola EB 1+2 Batalha 244 769 290Escola Secundária Batalha 244 769 180Escola Artes e Ofícios Tradicionais 244 767 595Segurança Social - Batalha 244 765 269Conservatória R. C. P. Batalha 244 765 264Tesouraria Faz. Pública da Batalha 244 764 120Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 100Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870EDP -Informações (Grátis) 800 232 425Águas do Lena 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Isto do “Limpar Portugal” foi muito giro!

Ficha Técnica

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Totós! Não perceberam que o S. Pedro só quis ajudar... como sabia que era para limpar Portugal, deu uma mãozinha com a parteda lavagem...

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. curta .

Aí vai o ganso...Estávamos nós a “limpar Portugal”, junto à Canoeira, quando o vimos. Pato, ganso ou cisne... as opiniões dividiram-se. O certo é que o bicho vinha na corrente desde a Batalha e não tinha força para nadar contra a maré. E pronto... lá foi o ganso! A esta hora deve estar na Vieira!

Um pai com 3 filhosUm filho foi pedir ao pai:- Oh pai, queria um carro! Na faculdade só eu não tenho!- Só quando eu pagar o tractor.Vem o outro:- Oh pai, quero uma moto!- Só quando eu pagar o tractor.A seguir vem o mais novo.- Pai, quero uma bicicleta!- Só quando eu pagar o tractor.O miúdo vai para o quintal amuado, vê o galo em cima da galinha, dá-lhe um pontapé e diz:- Nesta casa, enquanto o pai não pagar o tractor, anda tudo a pé!!!

Podia ter sido mais... foi pena que muito pessoaltivesse medo da chuva... ficou muita gente em casa a dizer mal do S. Pedro!

. pub .Março de 2010

Jornal da Golpilheira28

Um parce i ro sempre ao seu lado . . .dese ja- lhe uma Páscoa mui to fe l i z !

A Câmara da Batalha desejaa todos os munícipes queo sol pascal faça florescera alegria e o amor nos coraçõese uma harmonia ressuscitadaem todas as famílias!

Feliz Páscoa 2010!