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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - GESTÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO BIGUAÇU CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE E BAIXA : UMA INTERVENÇÃO PARA A SOCIEDADE COMERCIAL LTDA REGINALDO SCHMIDT BIGUAÇU (SC), JULHO DE 2008.

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - GESTÃO

CENTRO DE EDUCAÇÃO BIGUAÇU

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE E BAIXA : UMA INTERVENÇÃO PARA A SOCIEDADE COMERCIAL LTDA

REGINALDO SCHMIDT

BIGUAÇU (SC), JULHO DE 2008.

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REGINALDO SCHMIDT

ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE E BAIXA : UMA INTERVENÇÃO PARA A SOCIEDADE COMERCIAL LTDA

Monografia apresentada ao Curso de Ciências Contábeis na Universidade do Vale do Itajaí, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Gestão como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.

Orientador: Prof°: Dr. Sérgio Murilo Petri

BIGUAÇU (SC), JULHO DE 2007.

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REGINALDO SCHMIDT

ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE

E BAIXA : UMA INTERVENÇÃO PARA A SOCIEDADE COMERCIAL LTDA

Esta monografia foi apresentada como trabalho de conclusão de curso de Ciências Contábeis da Universidade do Vale do Itajaí – Biguaçu e aprovada pela banca constituída pelo orientador e membros abaixo.

Biguaçu SC, 11 de Julho de 2008

_________________________________________

Profº. Sérgio Murilo Petri, Dr. (orientador)

________________________________________

Profª. Marisa Luciana Schwabe de Morais, M.Sc.

________________________________________

Profº. Francisco Eugênio Pereira, M.Sc.

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RESUMO

O referido Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo principal a elaboração sobre os procedimentos de Constituição de uma sociedade comercial e também os procedimentos para baixa , ou seja, a extinção. Durante todo o trabalho realizado fez-se necessário dar uma introdução e uma passagem breve sobre a evolução da contabilidade e sobre alguns aspectos que se tornaram de extrema utilização, para que tivéssemos um êxito a mais na pesquisa.Também foi de grande valia, abordamos sobre os tipos de sociedades existentes em nosso país, e dando ênfase em nosso estudo de caso, sobre a sociedade limitada, que hoje junto com as sociedades anônimas constituem as principais formas de sociedades existentes em nosso país atualmente, cada uma com uma legislação e forma de tributar diferente. Com o surgimento da Sociedade de Quotas por Responsabilidade Limitada, que surgiu através do Decreto Lei n. 3.708 em 1919, e cada dia tem conquistado mais espaço em âmbito do mercado brasileiro, sendo que a burocracia e as funcionalidades para ela se estabelecer tenha contribuindo muito atualmente com a criação das Juntas Comerciais e com a informatização. O trabalho ora descrito de forma clara e objetiva e também de acordo com as leis que regem nosso país, teve como objetivo principal quais são os meios, ou seja, os órgãos públicos necessários para a constituição e baixa, ou seja, a extinção da mesma, sendo que todos os procedimentos elaborados foram abordados, ficando tanto o contribuinte, nesse caso o empresário e até mesmo o próprio contador, imunes de dúvidas e perguntas simplificando e agilizando todo o trabalho ora exposto, sem qualquer imprevisto.Também nesse trabalho buscou documentar todos os procedimentos de constituição e baixa da sociedade conforme os apêndices ora apresentados. Nesse trabalho sobre o estudo teórico, também houve um breve passagem sobre o mercado e também sobre o plano de negócios. O que ocorre hoje e também já está comprovado através de estudos e sobre o seguinte tema: O que leva uma empresa ou o empreendedor fechar suas portas em tão pouco tempo de existência? Nesse caso podemos destacar que muitos empresários, ao procurar um contador, muitos deles não se atem ao trocar idéias com o futuro cliente, qual será a forma que sua empresa irá agir no mercado, que hoje podemos afirmar que esta muito competitivo, qual será a melhor forma de tributação, através de um plano de negócios ou até mesmo através de um planejamento tributário. Muitas da vezes o contador somente quer captar o cliente, deixando de lado também as outras formas de sucesso, sendo que no final, tanto o contador perde o cliente, e quanto o próprio cliente perde seu sonho de empreendedor. Também podemos destacar sobre a baixa da sociedade, sendo que muitos dos clientes, somente acham que fechando as portas da empresa, se encerram todo os procedimentos da empresa. Nesse estudo também tratamos sobre os procedimentos de baixa, ou seja, a extinção, para que no futuro o empresário não tenha dores de cabeça, ao receber uma intimação de qualquer órgão que seja lhe cobrando dividas, seja ela qual for, e que tamanha proporção que seja.Enfim, todo o processo ora feito nesse Trabalho de Conclusão de Curso, busca agilizar de forma simples e sintética todos os procedimentos, já abordados tanto nesse trabalho, como já foi exposto durante todo o resumo. Palavras – Chaves: Procedimentos de Constituição, Baixa de Empresa, Receita Federal, Junta Comercial do Estado de Santa Catarina, Prefeitura de Florianópolis, Instituto Nacional de Previdência Social, Caixa Econômica Federal, Vistoria do Corpo de Bombeiros e Secretaria da Fazenda Estadual.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 7

1.1 JUSTIFICATIVA.................................................................................................. 9

1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA........................................................................... 10

1.3 OBJETIVOS ..................................................................................................... 10

1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 11

1.3.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 11

1.4 SUPOSIÇÕES.................................................................................................. 11

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO......................................................................... 12

2 CONTABILIDADE............................................................................................ 14

2.1 EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE.................................................................. 14

2.2 PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE ........................................................... 15

2.3 CONCEITOS DE CONTABILDADE ................................................................. 16

2.4 OBJETIVOS DA CONTABILIDADE.................................................................. 16

2.5 FINALIDADES DA CONTABILIDADE .............................................................. 17

2.6 NÍVEIS DE CONTROLES CONTÁBEIS........................................................... 18

2.7 CONTROLES INTERNOS................................................................................ 19

2.7.1 Conceito de Controles Internos .................................................................... 20

2.7.2 Tipos de Controles Internos.......................................................................... 20

2.7.3 Naturezas dos controles internos................................................................. 21

3 CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADES................................................................ 22

3.1 ASPECTOS QUE PRECEDEM A CONSTITUIÇÃO ........................................ 22

3.1.1 Contextualização ............................................................................................ 22

3.1.2 Plano de Negócios.......................................................................................... 22

3.1.3 Mercado........................................................................................................... 24

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3.1.4 O Negocio........................................................................................................ 25

3.2 TIPOS DE SOCIEDADES ................................................................................ 25

3.2.1 Sociedade Anônima ....................................................................................... 27

3.2.2 Sociedade em Comandita por Ações ........................................................... 27

3.2.3 Sociedade em Nome Coletivo ....................................................................... 29

3.2.4 Sociedade em Comandita Simples ............................................................... 30

3.2.5 Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada............................... 31

3.3 PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO ................................................................... 32

3.3.1 Consulta de Viabilidade ................................................................................. 33

3.3.2 Alvará/Vistoria de Funcionamento do Corpo de Bombeiro........................ 34

3.3.3 Busca do Nome............................................................................................... 34

3.3.4 Registro do Contrato Social ou Elaboração do Contrato Social ............... 35

3.3.5 Órgãos Pertinentes a Constituição de Empresas Comerciais ................... 36

3.3.5.1 Cadastro na Junta Comercial do Estado.......................................................... 36 3.3.5.2 Inscrição na Secretaria da Receita Federal...................................................... 37 3.3.5.3 Inscrição na Prefeitura Municipal...................................................................... 38 3.3.5.4 Inscrição na Secretaria do Estado da Fazenda................................................ 39 3.3.5.5 Inscrição na Caixa Econômica Federal ........................................................... 40 3.3.5.6 Inscrição no INSS – Instituto Nacional de Serviço Social................................. 40

3.4 PROCEDIMENTOS PARA ENCERRAMENTO ( BAIXA ) DAS ATIVIDADES DA

EMPRESA .................................................................................................................... 41

3.4.1 Procedimentos de Baixa Passo a Passo...................................................... 43

3.4.2 Baixa na Previdência Social/ Inss – Instituto Nacional do Seguro Social 43

3.4.3 Baixa/Emissão da CRF ( Certificado de Regularidade do FGTS)............... 45

3.4.4 Baixa RFB (Receita Federal do Brasil) ........................................................ 45

3.4.5 Baixa SEF (Secretaria Estadual da Fazenda)............................................... 47

3.4.5.1 BAIXA NA LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO JUNTO A

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS ...................................................... 51 3.4.5.2 Baixa na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (JUCESC)............... 52

4 Aplicação Prática............................................................................................ 54

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4.1 Documentação Necessária Para Constituição ................................................. 58

4.2 Órgão e Etapas para constituição .................................................................... 59

4.2.1 Informações para o Contrato Social ............................................................. 59

4.2.2 Consulta de Viabilidade ................................................................................. 60

4.2.3 Vistoria Do Bombeiro..................................................................................... 60

4.2.4 Busca do Nome............................................................................................... 61

4.2.5 Junta Comercial Do Estado De Santa Catarina (JUCESC) ......................... 61

4.2.6 Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Juridica .................................. 61

4.2.7 Prefeituras Municipais da Grande FLorianópolis........................................ 62

4.2.8 Inscrição Na Secretaria De Estado da Fazenda........................................... 62

4.3 Órgão e Etapas para baixa de sociedade ........................................................ 62

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 64

5.1 QUANTO AOS OBJETIVOS............................................................................. 66

5.2 LIMITAÇÕES.................................................................................................... 67

5.3 RECOMENDAÇÕES PARA FUTUROS TRABALHOS .................................... 68

REFERÊNCIAS............................................................................................................ 69

APÊNDICES................................................................................................................. 71

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1 INTRODUÇÃO

Com a necessidade e com as formas de comercialização desde o inicio

da colonização do nosso país, essa forma tornou-se cada dia mais visível em

nossa sociedade, com a necessidade dos registros de empresas para a

formalização. “Os primeiros registros do comercio foram criados no Brasil

colônia com a instituição das mesas de inspeção em 1751, as quais tinham por

finalidade promover a agricultura é o comercio das capitanias hereditárias.”

Conforme o site da JUCESC

(http://www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00488, 2008). E do

conhecimento de todos que hoje no mundo atual e dos negócios que a as

sociedades comercias tem sido de grande valor e que representam o maior

número de empresas existentes em nossa sociedade atual, onde cada uma

tem seu suas características próprias, ramos de atividades diferentes e

distintos, estando enquadrada dentro dos tipos de sociedades de nosso país e

leis e forma de tributação.

Dentro dos tipos de sociedades existentes, encontra hoje a Sociedade

de Quotas por Responsabilidade Limitada e as Sociedades Anônimas, que

juntas constituem as principais formas de sociedades existentes em nosso país

atualmente, cada uma com uma legislação e forma de tributar diferente.

A Sociedade de Quotas por Responsabilidade Limitada surgiu através

do Decreto Lei n. 3.708 em 1919, e cada dia tem conquistado mais espaço em

âmbito do mercado brasileiro, sendo que a burocracia e as funcionalidades

para ela se estabelecer tenha contribuindo muito atualmente com a criação das

Juntas Comerciais e com a informatização. A partir de 1751, os serviços foram

evoluindo, conforme a seguinte cronologia: De acordo com JUCESC

(http://www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00488, 2008):

1808 – criação da Real Junta do Comércio , Agricultura e Navegação;

1850 – criação dos Tribunais do Comércio.Este tribunal desempenhava funções administrativas e judiciárias e suas atividades estavam sujeitas ao Código Comercial Brasileiro de 1850. No entanto , o registro do comércio era apenas uma das atribuições inseridas nas demais atividades.

1875 - extinção dos Tribunais do Comercio, em face do

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desaparecimento da jurisdição comercial, através do Decreto legislativo nº 2662 e a criação das Juntas e Inspetorias Comerciais, vinculadas ao poder central, incorporando as principais atribuições dos órgãos extintos;

1876 – criação das atuais Juntas Comerciais por Decreto da Princesa Isabel. Cada Junta recebeu jurisdição para atuar em distritos compreendidos pelas províncias da região;

1889 – com o advento da Republica o registro do comércio passa a ser de competência dos Estados–menbros;

1890 – surge o sistema hibrido de competência : tecnicamente, DNRC, e, administrativamente , Estados –menbros;

1893 – no dia 16 de maio é criada a Junta Comercial do Estado de Santa Catarina – JUCESC.

Com crescimento cada dia maior e expressivo deste tipo de sociedade,

principalmente na área de comércio e prestação de serviços, há um estudo

mais detalhado desde tipo de sociedade na sua constituição e baixa, onde está

no lista das mais antigas leis comercias em vigor no país.

Uns dos aspectos também importantes para se destacar na constituição

e a necessidade de uma boa estrutura, de um bom planejamento tributário e

também de uma boa administração, porque não adianta uma empresa dentro

dos moldes de acordo com a Lei, senão houver uma boa administração,

qualidade, ter organização, visão e metas, que são de grande valia no mundo

dos negócios.

Com esse trabalho quero visar e esclarecer para as pessoas que fazem

uso desse instrumento no dia a dia em escritórios de contabilidade e para as

pessoas leigas no assunto a importância de uma constituição dentro das Leis

em âmbito municipal, estadual e federal e também dos documentos exigidos

por Lei e citar as legislações em cada item. Hoje nos deparamos com varias

empresas ilegais em seus registros, onde muitos empresários e ate contadores

não toma ciência do grau de riscos que isso poderá acarretar mais adiante ou

ate mesmo no ato da constituição, com taxas absurdas cobradas pelo registro

ilegal. Também quero frisar nesse trabalho a baixa da empresa, os cuidados as

serem tomados para esse procedimento de tamanha valia. Pois hoje e dia,

baixamos as empresas somente onde temos registros, como Juntas

Comercias, Receita Federal, Fazendas Estaduais e Prefeitura Municipal,

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esquecendo de baixar em outros órgãos, como conselhos de classes,

dependendo das atividades de cada empresa, e também em outros órgãos

competentes.

Portanto cada vez mais precisamos obter alternativas legais, eficientes e

licitas para conseguirmos evitar problemas futuros e também para que a

empresa caminhe ao sucesso, e que ela tenha prazo de duração

indeterminado, e não determinado conforme consta em dados do IBGE –

Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatísticas e do SEBRAE – Serviço

Brasileiro de Apoio as Micros e Pequenas Empresas. A seguir apresentar o que

motivou a escolha do tema e por conseguinte o que se buscará resolver o

problema de pesquisa que será formulado na seção seguinte.

1.1 JUSTIFICATIVA

Devido a mais recente mudança na legislação do Novo Código Civil

aprovado pela Lei nº 10.406, de 10/01/2002 para vigência em 11/01/2003, a

escolha do tema foi com intuito de sanar duvidas sobre a constituição e baixa

de empresas e também de esclarecer tanto para o empresário quanto para os

usuários sobre a legislação vigente em âmbito Federal, Estadual e Municipal. O

presente trabalho ora apresentado terá todos os procedimentos minuciosos

desde a abertura ate a baixa definitiva do mesmo.

A pesquisa em situação focaremos sobre as rotinas de constituição de

empresas, em modelos e formulários necessários despreendidos por cada

órgão levantando em cada situação. Esse trabalho também terá caso prático

passo a passo, taxas a serem arrecadadas para cada procedimento em cada

órgão já citado anteriormente. Aqui nesse trabalho alem de estamos seguindo

rigorosamente as Leis em vigor do país, alguns órgãos sempre exigem e

requerem documentos adicionais, fora a parte que não estão em nenhuma

legislação em vigor e em nenhuma portaria do órgão em registro.

A necessidade desse estudo em questão e sanar e facilitar a abertura

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quanto o fechamento da empresa.

1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Com a mais recente mudança na legislação do Novo Código Civil

aprovado pela Lei nº 10.406, de 10/01/2002 para vigência em 11/01/2003 e

também pelas mudanças a âmbito Municipal e Estadual, levando e

considerando a constituição de empresa pela caracterização ao não

formalização, o trabalho em questão procura informar de forma clara e objetiva

os procedimentos ( formalização) dos processos inerentes a constituição e a

baixa.

Quero assim com esse trabalho de constituição e baixa, obter uma

resposta para a seguinte indagação:

• Até que ponto o formalismo cabem-se necessários?

• A necessidade do tempo para questão da formalização ou da não

formalização do processo, ate que ponto se torna necessário?

• E porque a demora da constituição, se hoje esta tudo

informatizado? A seguir apresentar-se os objetivos afim de buscar

a solução do problema formulado em questão.

1.3 OBJETIVOS

Com a formulação desde trabalho, busca-se atingir os seguintes

objetivos propostos sobre a constituição e baixa de acordo com a legislação em

vigor.

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1.3.1 Objetivo Geral

Elaborar dos procedimentos de constituição e baixa de empresas a nível

comercial e de serviços de acordo com a legislação em vigor.

1.3.2 Objetivos Específicos

Para obter o objetivo geral, será necessário:

• Elabora de forma sucinta todo processo de constituição e baixa

de uma empresa através de fluxogramas quando cabem

necessários;

• Deixar de forma clara o tempo necessário para constituição;

1.4 SUPOSIÇÕES

Tratando-se de constituição de empresa a âmbito comercial e prestação

de serviços, sendo assim, supõe-se que:

• Ate que ponto a informalismo em âmbito de constituição e baixa e

possível?

• Quais problemas surgem com os processos informais?

• Com a informalidade é clara a agilidade dos prazos de

constituição e baixa?

Com a mais recente mudança na legislação do Novo Código Civil

aprovado pela Lei nº 10.406, de 10/01/2002 para vigência em 11/01/2003 e

também por se tratar de documentos que não constam em lei e em nenhuma

portaria em vigor a âmbito municipal já comentando anteriormente apresenta-

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se a seguir uma limitação para a presente pesquisa

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO

Visando uma melhor estruturação do trabalho será apresentando um

breve resumo dos capítulos, que tem como propósito formalizar o processo de

constituição de empresas.

No primeiro capitulo aborda-se a questão o que nos levou a trabalhar

neste tema, que para tanto faz-se necessário uma contextualização, delimitar e

definir problemas, estabelecer os objetivos (geral e específicos) que estão no

presente trabalho, e por fim elaborar suposições para que sejam testadas no

decorrer do trabalho.

No segundo capitulo aborda-se a questão do focamento sobre as

possíveis ações que deveriam ser realizadas antes de iniciar o processo de

constituição propriamente dito, ou seja, identificar os procedimentos que

precedem a constituição da organização geralmente realizado por empresas do

comércio e prestadoras de serviços.

Para deixar o presente trabalho completo, verificou-se a necessidade de

um terceiro capitulo, onde aborda -se o processo de constituição e baixa

utilizado pela empresas de serviços contábeis.

No quarto capitulo aborda-se em delimitar metodologicamente como o

trabalho foi conduzido, para tanto, e para tanto se faz necessário realizar uma

caracterização da pesquisa.

No quinto capitulo, com o propósito de mostrar e formalizar todo

processo de constituição e baixa de empresa e no segundo capitulo, onde

abordou-se a necessidade do processo de constituição , necessita-se de uma

consultoria previa do negocio, mostra-se necessário a apresentação de telas e

alguns gráficos, visando uma melhor apresentação do trabalho e gerando mais

valor ao trabalho realizado pelo contador.

No sexto capitulo, apresenta-se as considerações finais do trabalho,

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onde faz-se um resgate do problema proposto no inicio do trabalho. Também

nesse capitulo teremos informações sobre o atendimento ou não dos objetivos,

apresenta-se as limitações do trabalho e futuras recomendações para futuros

trabalhos e por ultimo a palavra do autor.

Também há a necessidade de apresentar as referencias bibliográficas

na presente pesquisa em questão.

Em seguida no presente trabalho apresenta-se ainda os apêndices do

processo tradicional de constituição de empresas.

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2 CONTABILIDADE

Neste capítulo apresenta-se o enquadramento da contabilidade no

processo de constituição de sociedade, especificamente para empresas

limitadas.

2.1 EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

A Ciência Contábil sendo um dos conhecimentos mais antigos, não

surgiu através de uma lei, mas sim da necessidade pratica do dia a dia, onde

nos tempos remotos a principal características era cuidar do seu patrimônio e a

geração de lucros.

Abaixo segue uma cronologia da evolução da ciência contábil através

dos tempos. De acordo com Carneiro (2008)

http://pessoal.sercomtel.com.br/carneiro/APOSTILABASICA.doc.

Pré-história: 8.000 a.C. até 1.202 d.C. (empirismo, conhecimento superficial): experiências e práticas vividas pelas civilizações do mundo antigo, destacando-se os estudos sumérios, babilônios, egípcios, chineses e romanos.

Idade Média: 1.202 d.C., com a obra “Leibe Abaci”, de Leonardo Fibonacci: período de sistematização dos registros.

Idade Moderna: 1494, com a publicação da obra ““Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni e Proporcionalita”, no capítulo "Tratatus Particularis de Computis et Scripturis” (Tratado Particular de Conta e Escrituração), do frei e matemático Luca Paccioli, em Veneza, onde este fez o estudo sobre o método das “Partidas Dobradas”, tornando-se um marco na evolução contábil.

Idade Contemporânea: do século XVIII, é o período científico da Contabilidade, quando esta deixa de ser mera “arte” para tornar-se “ciência”. A partir daí surgiram várias doutrinas contábeis, como: Contista, Controlista, Personalista, Aziendalista e Patrimonialista. Fonte:

Regulamentada pelo decreto nº 9295/46, a profissão de Contador tem

suas atribuições definidas pela Resolução nº 560/83 do CFC. Para a prática de

sua atividade profissional o Contador necessita ter formação cultural sólida e

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diversificada, pois os pareceres, os relatórios e as demonstrações contábeis

realizadas sob sua responsabilidade, são elementos indispensáveis à

orientação e fundamentação de decisões tomadas pelos dirigentes de

empresas.

Os contadores de hoje tem conhecimento de que a profissão exige, bem

como habilidades para trabalhar em grupo, bem como tomar as devidas

decisões para o bom funcionamento da empresa.

Com as constantes mudanças no mundo globalizado ocorridas, e

principalmente no que se refere ao business, mudou bruscamente a vida do

empresário e gestor, deixando de lado as canetas, os guardas livros, os

formulários contínuos, enfim, passou por uma mudança tão brusca que

contadores que ainda se serviam a esse tipo de trabalho se perderem no

tempo, onde a evolução se fez a facilidade.

2.2 PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE

O contador do novo milênio tem que estar preparado para os tipos de

mudanças, preparar –se psicologicamente para enfrentar sem medo. Hoje os

cursos de ciências contábeis , estudamos varias cadeiras, que após de

formados somos um pouco de tudo na vida de um contador do dia a dia, sendo

um pouco administrador na frente dos nossos clientes, sendo um pouco

advogado na frente de um fiscal e também um psicólogo em frente ao

departamento de pessoal.

Os contadores de grande sucesso serão aqueles que nesse tempo de

globalização estarão com as respostas e tempo rápido e ágil e útil para as

tomadas de decisões de uma empresa.

Uma empresa sem contabilidade e uma empresa sem histórico de vida,

sem ter a mínima chance de sobreviver por um período de longo tempo. Hoje o

contador não se limita somente em calcular imposto ou ate mesmo querer

cobrar honorários altíssimos, mas sim função dele e contribuir em todas as

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áreas pertinentes da contabilidade, podendo ele gerar ferramentas

necessárias para proteção do patrimônio da empresa e a gestão dos negócios

em si.

2.3 CONCEITOS DE CONTABILDADE

Hoje temos vários conceitos sobre contabilidade, mas todos se resumem

ao mesmo conceito, sendo ele único e objetivo.

Dentro deles podemos destacar o conceito de contabilidade segundo o

autor MARION (1998, p.24), que define contabilidade como sendo:

um instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Ela e muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões. Com o passar do tempo o governo começa a utilizar-se dela para arrecadar impostos e a torna obrigatória para a maioria das empresas”.

Para o autor RIBEIRO (1999, p.14 ), o conceito de: “Contabilidade e

uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle

permanente do Patrimônio da empresa”.

Para o autor FRANCO (1999, p 21), o conceito de contabilidade é:

E uma ciência que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a classificação, a demonstração expositiva, a analise e a interpretação desses fatos, com o fim de oferecer informações e orientação necessárias a tomada de decisões, sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.

Percebe-se que o conceito geral está tratando sobre as alterações ou

modificações no patrimônio das entidades (pessoas físicas e jurídicas)

2.4 OBJETIVOS DA CONTABILIDADE

O objetivo da contabilidade entre eles são vários, e todos merecem

grande destaque entre os quais podemos destacar:

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Para Iudícibus (2000. p.19), o objetivo da contabilidade é:

diz que: o estabelecimento dos objetivos da contabilidade pode ser feito na base de duas abordagens distintas: ou consideramos que o objetivo da contabilidade é fornecer aos usuários, independentemente de sua natureza, um conjunto básico de informações que, presumivelmente, deveria atender igualmente bem a todos os tipos de usuários, ou a contabilidade deveria ser capaz e responsável pela a apresentação de cadastros de informações totalmente diferenciados, para cada tipo de usuário”.

Para Martins, Gelbcke Iudícibus, (2000, p. 43), o objetivo de

contabilidade é “ o de permitir, a cada grupo principal de usuários, avaliação da

situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como

fazer inferências sobre suas tendências futuras.”

Para FRANCO (1997, p.20 ), o objetivo da contabilidade é: “fornecer

informações, interpretações e orientações sobre a composição e as variações

do patrimônio, para a tomada de decisões de seus administradores”.

2.5 FINALIDADES DA CONTABILIDADE

Muitos autores não preferem não dar uma função para a contabilidade, e

sim e se ater-se ao objeto e objetivos. Mas alguns autores destacam como

finalidades da contabilidade assim como HILARIO FRANCO e entre outros:

Para Franco (1997, p. 22 ) a finalidade da contabilidade é:

Controlar os fenômenos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a classificação, a demonstração expositiva, a analise e a interpretação desses fatos, com o fim de oferecer informações e orientação necessárias a tomada de decisões, sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.

Para SILVIO APARECIDO CREPALDI (1995, p.32), a finalidade da

contabilidade é:

a contabilidade é um dos principais sistemas de controle e informação das empresas. Com a análise do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício é possível verificar a situação da empresa, sob os mais diversos enfoques, tais como: análises de estrutura, de evolução, de solvência, de garantia de capitais próprios e de terceiros, os bancos, as financeiras, ao clientes, etc.

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A contabilidade tem como finalidades principais à de controle e

planejamento. O controle pode ser definido como um processo pelo qual a

administração certifica-se de que os objetivos propostos estão sendo seguidos

e o planejamento é o processo de decisão que pode abranger um segmento da

empresa ou a empresa em um todo. Assim a seguir apresenta-se os níveis de

controles contábeis

2.6 NÍVEIS DE CONTROLES CONTÁBEIS

Nas informações gerenciais contábeis se destacam funções de várias

organizações diferentes, atendendo a todos os campos necessários, auxiliando

ao enfoque pré-determinado. Para Haussmann (2001), sua principal função é

detectar um problema e otimizar determinados procedimentos, através de

várias opções de implantar ou de solucionar.

Já Atkinson (2000) direciona para três áreas: o controle operacional que se preocupa com as atividades em si, sua maneira de executá-las e que

objetivos alcançar. O controle administrativo enfoca o desenvolvimento

administrativo relacionado às informações fornecidas auxiliando a tomada de

decisão. O controle estratégico abrange a competitividade no mercado, tanto

no aspecto tecnológico como no financeiro, objetivando aprimorar suas

informações.

Visto que a contabilidade possui essas funções e por considerar ser

muito audacioso enfocá-la de forma total, na presente pesquisa se irá destacar

o controle operacional somente, que será trabalhado pelos controles internos.

Vive-se um mundo de contrastes, onde a globalização e a

informatização se fazem presentes cada dia maior em nosso meio. Partindo

desse presuposto, podemos dizer que cada vez se faz necessários controles

contábeis, para o bom funcionamento da empresa e para futuras indagações

sobre as informações ora prestadas. Hoje com a tecnologia, estamos expostos

a vários tipos de situações que dependendo da situação pode levar a empresa

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à falência, ou ate mesmo, deixar a empresa exposta a fiscalizações do

governo. Então diante desse problema se faz necessário o uso de controles

contábeis, para controlar diversas áreas da empresa.

2.7 CONTROLES INTERNOS

Como já exposto acima, os controles contábeis se fazem presentes e

obrigatórios em uma empresa para evitar transtornos, e entre outros, possíveis

fraudes na contabilidade. Os controles internos numa entidade se fazem mais

que necessário, pois e através deles que o contador terá uma visão de tudo,

podendo ficar mais tranqüilo sobre as informações ora prestadas. Mesmo hoje

em dia com a informatização das informações, as fraudes continuam em

grandes proporções.

De acordo com CFC (2000, p. 175) para fins de normatização, considera

– se “fraude, o ato intencional de omissão ou manipulação de transações,

adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis”.

De acordo com a pesquisa realizada, tudo nos leva a acreditar que as

fraudes nos estoques acontecem devido a inexistência de controles internos,

ou o não funcionamento dos controles internos já existentes, possibilitando

desta forma desvios e desfalques através da deturpação de quantidades, ou

valores.

Para evita-os, torna-se necessário controles internos que assegurem

que todos os estoques sejam incluídos nos inventários. É necessário também

que tenham em mãos os nomes das pessoas que controlam os estoques,

autorizam entradas e saídas, façam conferência e cálculos de avaliação, para

verificar se há incompatibilidade de funções. Devemos ter controles eficazes no

que se referem os estoques faturados e não entregues entradas de estoques

sem nota fiscal, estoques depositados em poder de terceiros, estoques sem

condições de uso ou parcialmente danificados, estoques armazenados em

local provido de proteção contra roubos.

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2.7.1 Conceito de Controles Internos

Controles internos é necessário um sistema eficiente dos registros,

controles de movimentação, realização de inventários, verificações físicas

freqüentes, critérios de avaliação adequados e permanente controle sobre a

correção dos cálculos, além disso, o setor de compras poderá emitir ordem de

compra para confrontar com a nota fiscal de entrada das mercadorias para o

estoque.

Dentre os controles internos podemos destacar os seguintes autores,

entre eles se destaca Franco e Marra (2000. p.261), que define como controle

interno sendo:

Todos os instrumentos da organização destinados a vigilância, fiscalização e verificação administrativa, que permitam prever, observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzam reflexos em seu patrimônio.

A contabilidade é uma ferramenta que auxilia os gestores na tomada de

decisão, já que os aspectos contábeis têm ligação direta com a alta

administração. Informações distorcidas podem levar as empresas a terem

sérios danos, uma empresa que tem um procedimento de controle adequado

evita que muitos erros e fraudes ocorram, o controle interno é um conjunto de

informações que devem ser avaliadas dentro das empresas para verificar o

bom andamento das tarefas exercidas pelos funcionários e a qualidade desses

trabalhos realizados.

2.7.2 Tipos de Controles Internos

Pode-se classificar os controles internos em dois grandes grupos

Contábeis e Administrativos. Conforme (ATTIE 2007. p, 186, 187).

Controles contábeis: Compreende o plano de organização e todos os métodos e procedimentos diretamente relacionados, principalmente com salvaguarda do patrimônio e a fidedignidade dos registros contábeis.

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Controles Administrativos: Compreende o plano de organização e todos os métodos e procedimentos que dizem respeito à eficiência operacional e a adesão à política traçada pela administração. Normalmente se relacionam de forma indireta aos registros financeiros.

Cada organização deve montar seu próprio sistema de controle interno

obedecendo a suas necessidades e delimitações, porem cada tipo de atividade

tem suas particularidades e isso deve ser respeitado para que cada empresa

obtenha o melhor resultado possível na aplicação do controle interno.

2.7.3 Naturezas dos controles internos

Com o propósito de demonstrar às várias naturezas existentes para os

controles internos de uma empresa ou entidade e para uma melhor

compreensão, organizou-se uma tabela - Figura 1. Naturezas Propósitos

Verificações internas

Normas ou sistemas criados para guiar as operações internas, ou seja, identificar as formas de como se deve proceder no dia-a-dia, por exemplo, os pagamentos realizados frente à autorização da seção na qual solicitou tal recurso. a) Patrimonial que visa identificar os erros acidental e involuntário bem com os erros premeditados e intencional, como por exemplo, desvios de verbas do caixa. b) Eficiência operacional que objetiva comparar e analisar os atos e fatos com os padrões estabelecidos, como por exemplo, quantidade de produtos esperados ou efetivados (produzidos).

Contábeis

c) Políticas e diretrizes que têm por propósito promover o incentivo à observância dos objetivos e metas estabelecidas pela direção, exemplo, este trimestre ter-se-á uma rentabilidade de x%.

Gerenciais Preocupa-se em monitorar ou acompanhar o planejamento estratégico (missão, visão, valores, fatores críticos de sucesso entre outros) da organização fazendo com que aspessoas não desviem do que a empresa está buscando. Um exemplo, ser a empresa líder de mercado em X anos.

Operacionais Considera-se os ciclos de negócios, para tanta, estabelece metas visando seu acompanhamento.

Sistemas Informatizado

s

Para alguns autores, este está dentro dos operacionais, mas resolveu-se destacar dado que hoje a maiorias das operações das organizações são realizadas por meio de equipamentos informatizados, necessitando, ser: justo, exato, completo, pontual eficiente e eficaz.

FIGURA 1 - NATUREZAS DOS CONTROLES INTERNOS.

Fonte: Adaptado de Andrade (1999, p. 46-57).

Uma vez que existam diversas naturezas, o presente trabalho focará os

esforços nos operacionais uma vez que tratará dos procedimentos para

constituir sociedades.

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3 CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADES

Neste capitulo será apresentado a fundamentação do processo de

constituição de uma empresa desde o primeiro encontro do empresário com o

escritório de contabilidade até o ultimo registro na Secretária de Estado da

Fazenda.

3.1 ASPECTOS QUE PRECEDEM A CONSTITUIÇÃO

Este capítulo tem como principal propósito mostrar os aspectos que

precedem a constituição de uma entidade e em seguida faremos uma

contextualização e os passos que procedem ou que deveriam ser realizados

antes de constituir a entidade.

3.1.1 Contextualização

Em tempos de globalização e com o avanço cada dia mais da

tecnologia, muitas empresas não conseguem acompanhar e competir, onde

acabam fechando suas portas, devido as grandes dificuldades encontradas

pelo caminho, principalmente por não terem um bom acompanhamento de seu

negocio, e da sua estrutura em si e também pelo não conhecimento do

mercado.

3.1.2 Plano de Negócios

Plano de negócios e um documento pelo qual o interessado pelo

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negocio irá reunir, formalizar um estudo a respeito de suas idéias,

transformando-as em um negocio. No plano de negócios estarão registrados o

conceito de negocio, os riscos, os concorrentes, o perfil da clientela que ele

terá que atender, as estratégias de marketing, bem como todo o plano

financeiro que viabilizara o novo negocio. O plano de negocio não tem caráter

estático e sim dinâmico, ou seja, deve ser atualizado na medida que houver

mudanças no mercado, seja ela, em qualquer âmbito que seja.

O plano de negócios é uma ferramenta de gestão diretamente ligada ao empreendedorismo. É utilizado para planejar as ações e delinear as estratégias de forma organizada, da empresa a ser criada ou em crescimento. Um plano de negócios bem elaborado, mas não necessariamente sofisticado, pode garantir o sucesso empreendimento. (DORNELAS, 2001, p. 91).

O plano de negócios é uma ferramenta auxiliar que norteia as atividades

da empresa. Através dele é possível estabelecer diretrizes para seu negócio,

gerenciar de forma eficaz e monitorar as ações da empresa. Identifica

oportunidades e as transformam em diferencial competitivo (DORNELAS,

2001).

Sob o ponto de vista de Chiavenato (1995), o plano de negócios é um

roteiro detalhado, que não elimina os possíveis erros, mas ajuda a enfrentá-los

e a direcionar melhor seus esforços. Todas as providências são fundamentais

para que o negócio comece bem, as instalações, máquinas e equipamentos,

pessoal treinado, contato com fornecedores, concorrentes reais, enfim, tudo o

que o negócio irá precisar.

Após essa análise sobre planos de negócios podemos dizer que um

plano de negócio bem sucedido e uma ferramenta indispensável antes de abrir

uma empresa, pois e através dela que sabermos o que queremos atingir, ou

seja, para termos um ponto de partida.

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3.1.3 Mercado

Com a disparidade e com a globalização, as pessoas em qualquer nível,

sente-se a necessidade de comprar, trocar e satisfazer suas necessidades,

seja ela superflúas ou não. Dentro disso surge a palavra mercado que define-

se como sendo onde, pessoas ou empresas procuram comprar ou vender,

visando atender os clientes, gerando lucro.

O mercado é a arena de operações da empresa. É onde se travão as batalhas não só para conquistar o cliente disputado, mais também para descobrir as necessidades do cliente, a fim de desenhar e projetar mercadorias e serviços adequados a essas necessidade, fazendo que ele escolha o seu produto ou serviço. (CHIAVENATO, 1995, p. 16).

Em visto no que foi escrito acima, segundo ( CHIAVENATO, 1995, p.16 )

podemos dizer que mercado e uma busca continua onde as pessoas ou

empresas, procuram qualidade, bons preços e também onde a concorrência

esta acima de tudo, onde também cai a tona o plano de negócios bem

elaborado e sucedido para o sucesso para obtenção de clientes. Nessa busca

constante de ser o melhor do mercado, o cliente e o alvo principal para essa

conquista.

Para ( JONHSTON. CLARK, 1989, p. 88-121 ) cliente é:

Clientes são indivíduos ou grupos de pessoas, externos à organização, que recebem e, freqüentemente, pagam pelo serviço. [...] o cliente é um recurso de input para muitas operações de serviços e, assim, não apenas precisamos saber como gerenciá-los, mas também precisamos entender o que ele espera da operação [...] o cliente é o juiz final que avalia se a qualidade do serviço atende às exigências e, por seu apoio contínuo, é ele que determina o sucesso da empresa a longo prazo.

Para (HITT, IRELAND, HOSKISSON, 2008, p. 3): “Os concorrentes são

pessoas ou empresas que oferecem mercadorias ou serviços iguais ou semelhantes

aqueles que serão colocados no mercado pelo novo empresário” ( HITT, IRELAND,

HOSKISSON, 2008, p.3 ).

A concorrência hoje em dia e acirrada, pois antes de abrir-mos o

negocio, se faz necessário o plano de negócios, onde nele teremos uma

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projeção e a formação do preço pela concorrência e as técnicas utilizadas no

mercado. A concorrência se faz necessária, pois oferece mais opção ao

consumidor.

3.1.4 O Negocio

Como já exposto no item 1.4 ate que ponto o negocio pode ser informal

ou formal, na pesquisa irei destacar somente o negocio formal, ou seja, para

aquelas empresas que pretendem trabalhar de forma legalizada, sem a fulga

ou atalhos para o negócio informal. Para que isso possa acontecer a uma

concordância entre uma ou mais pessoas, para elaboração de um contrato

social, onde são abordados e firmados acordos para atingirem e visarem bens

comuns. Para ( ALMEIDA, 1988, P.3 ) bens comuns “ é a união de duas ou

mais pessoas com propósito de combinarem esforços e bens com objetivo de

repartirem entre si os bens auferidos” .

Depois de vários conceitos de negócios, planos de negócios e também

sobre mercado, devemos ressaltar sobre os vários tipos de sociedades

existentes em nossa legislação, dando ênfase na Sociedade por Quotas de

Responsabilidade Limitada. Em seguida daremos um breve relato sobre cada

uma delas.

3.2 TIPOS DE SOCIEDADES

Podemos definir sociedade como sendo um contrato, nas qual uma ou

mais pessoas firma um acordo, sob leis e normas. Para Maria Helena Diniz,

define-se como Contrato de Sociedade:

o contrato de sociedade é a conveção por via da qual duas ou mais pessoas se obrigam a conjugar seus sérviços,esforços, bens ou recursos para a consecução de fim comum e partilha, coforme estipulado no estatuto social, dos resultados entre si, obtidos com o

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exercício de atividae econômica continua, que pode restringi-se a realização de um ou mais negócios determinados que conforme estipulado no estatuto social”. ( DINIZ, MARIA HELENA, 2006, p.771).

Podem ser classificadas em sociedades civis e comercias. Para

Iudícibus ( 1990, p. 27 ) sociedades civis são: “aquelas que prestam serviços,

com ou sem fins lucrativos, e não praticam ato de comércio”. ( IUDICIBUS,

1990, p.27 ).

Já nas sociedades comerciais, onde uma ou mais pessoas se reúnem,

para que juntas, exerçam atividades mercantis, ou seja, para praticar atos de

comércio. Para Iudícibus & Marion ( 1990, p.31 ), o significado de sociedades

comerciais é:

Sociedades Comerciais são aquelas que praticam ato de comercio com fins lucrativos. Portanto qualquer sociedade com fins lucrativos, previstos no Código Comercial Brasileiro ou em Lei, constituída com o objetivo de comprar e vender mercadorias, transformar matérias primas em produtos acabados e semi-acabados, explorar negócios bancários, etc...., cujas operações são efetuadas com objetivos econômicos ( ato de comércio ), é sociedade comercial ou mercantil.

As sociedades podem ser classificadas em cinco tipos de sociedades,

conforme o Código Civil Lei nº 10.406, de 10/01/2002 para vigência em

11/01/2003, entre quais estão dispostas a seguir:

• Sociedade em Nome Coletivo;

• Sociedade em Comandita Simples;

• Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada;

• Sociedade em Comandita por Ações;

• Sociedade Anônima, sendo esta continuando a ser regida pela Lei

nº 6.404/76, com as modificações introduzidas pelas leis 9.457/97

e 10/303/01.

Destacamos nesse contexto que a sociedade de capital e indústria

deixou de existir e a sociedade cooperativa recebe novas características e

apesar de classificada como sociedade simples ( antes era civil ), continua a

ser inscrita na Junta Comercial, em face de ser registrada por lei especial,

conforme Art. 983, Parágrafo Único, c/c o art. 1.093.

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3.2.1 Sociedade Anônima

Sociedade Anônima e uma forma de constituição de empresa, onde seu

capital social e dividido por ações e seu capital pode ser negociado livremente

e não como nas demais que o capital social e atribuído em específico. As

sociedade anônimas podem se de capital aberto ou fechado, onde uma

companhia de capital aberto esse tipo de sociedade capta recursos através do

publico e uma companhia de capital fechado os recursos são captados através

dos próprios acionistas. Em uma sociedade anônima, as dividas contraídas

pela empresa não há solidariedade entre os acionistas, pois a responsabilidade

e de cada um, que corresponde com suas ações.

Para Diniz, define-se como Sociedade Anônima:

Para Miranda Valverde, a sociedade anônima é pessoa jurídica de direito privado, de natureza empresarial, cujo capital social esta dividido em ações de igual valor nominal, quando assim emitidas, ou sem valor nominal , ações de livre negociabilidade, limitando-se a responsabilidade dos subscritores e dos acionistas , que nela ingressaram posteriormente , ao preço de emissão das ações por ele subscritas ou adquiridas . Ter-se-á fracionamento do capital e representação por títulos, isto é, por ações”. Na sociedade anônima , ou companhia, o capital social se divide-se em ações, sendo que os acionistas ( no mínimo dois ) somente responderão pelo preço de emissão, e não pelo valor, das ações que subscreveram ou adquiriram. Não há solidariedade entre acionistas pelas obrigações sociais. A responsabilidade é pessoal de cada acionista, que assume apenas pelas suas ações. ( DINIZ, MARIA HELENA, 2006, p.862 ).

Nas sociedades anônimas, a sociedade tem modo de constituição

própria e seus funcionamento e suas regras estão estabelecidos pela Lei

6.404/76.

3.2.2 Sociedade em Comandita por Ações

Sociedade em Comandita por ações e um tipo de sociedade onde seu

capital social e dividido por ações, onde os sócios chamados de comanditários

e comanditados, onde os sócios respondem pelo preço de emissão das ações

subscritas ou adquiridas, onde há responsabilidade subsidiária, solidária e

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ilimitada dos diretores ou gerentes, pelas perdas sociais.

Para Diniz, define-se como Sociedade em Comandita por Aões:

É a sociedade em que os capital social será dividido em ações, respondendo os sócios ( comanditários e comanditados ) pelo preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas, a além disso há responsabilidade subsidiária, solidária e ilimitada dos diretores ou gerentes ( sócios comanditados ) ( CC, art. 1.091 ) pelas perdas sócias, podendo receber, por isso, relevante participação nos lucros conforme disposto no estatuto social. Os sócios comanditários apenas tem responsabilidade pela integralização das ações que subscreveram. Reger-se-á pelas normas relativas a sociedade anônima ( Lei n. 6.404/76 ), sem prejuízo do disposto nos arts. 1.090 a 1.092 do Código Civil, e operara sob firma ou denominação social ( CC, art. 1.161 ), acompanhada da locução “ comandita por ações “, seja abreviada ou por extenso ( Lei n. 6.404/76, arts. 4º, 281 , parágrafo único ) ( DINIZ, MARIA HELENA, 2006, p.862 ).

Conforme o art. 1.091 e seus incisos:

Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiaria e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade.

Lei n. 6.404/76, art. 282.

§ “ Se houver mais de um diretor, serão responsáveis, depois de esgotados os bens sociais.

Código Civil, arts. 275 a 285.

§ 2º Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representarem ni mínino dois terços do capital social.

§ 3º O diretor destituído ou exonerado continua, durantes dois anos, responsável pelas obrigações sócias contraídas sob sua administração.

Conforme o art. 1.092:

A assembléia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto essencial da sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o capital social, criar debêntures, ou partes beneficiárias.

Os atos de constituição, alterações contratuais e extinção da mesma

serão arquivados juntos a JUNTA COMERCIAS de cada jurisdição

dependendo de cada caso. Lei n. 6.404/76, art. 283.

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3.2.3 Sociedade em Nome Coletivo

Sociedade em Nome Coletivo, e um tipo de sociedade onde todos os

sócios que compõem a sociedade respondem solidariamente e ilimitadamente

pelas obrigações sócias adquiridas pela sociedade, onde os débitos adquiridos

pela sociedade e não liquidados poderão ser executados através de seu s bens

particulares, ou seja, pelos bens dos sócios. se o capital social for insuficiente

para cobrir as dividas ora adquiridas.

Para Diniz, define-se como Sociedade em nome coletivo:

Na sociedade em nome coletivo, que é sociedade de pessoas voltada á consecução de atividade econômica, todos os sócios, pessoas físicas ( empresarias ou não ), responderão solidária e ilimitadamente pelas obrigações sócias. Portanto, todos os sócios pertencentes a uma única categoria serão solidária e ilimitadamente responsáveis , de modo que seus bens particulares poderão ser executados por débitos da sociedade, se o quinhão social for insuficiente para cobrir as referidas dividas. Cada sócio poderá ser demandado pelo débito todo, em caráter subsidiário, ou seja, depois de esgotado o patrimônio da sociedade. Mas nada impedirá, não havendo qualquer prejuízo de sua responsabilidade perante terceiros, que os sócios no contrato, ou por convenção posterior unânime, resolvam limitar entre si a responsabilidade de cada um ( RT, 465:142 ) pelas obrigações sócias, estabelecendo um marco, dentro do qual cada sócio responderá por elas. Observa Matiello que, ocorrendo litígio, envolvendo terceiro, aquela limitação imposta pelo acordo interno não o atingira, mas o sócio a quem ela beneficiar poderá exigir sua observância no instante da prestação de contas dos demais sócios. ( DINIZ, 2006, p.821 ).

Para autora ainda, os requisitos do contrato social em Sociedade em

nome coletivo será:

A sociedade em nome coletivo constituir-se-á mediante contrato escrito, particular ou público, que, além das cláusulas firmadas pelos sócios e da indicação da firma social, deverá: a) qualificar os sócios; b) indicar o objeto social, a sede, o prazo de duração da sociedade; o capital socia; a contribuição de cada sócio em bens ou serviços; a subsidiariedade ou não de sua responsabilidade pelas obrigações sócias e sua participação nos lucros e perdas; c) designar gerente, apontando suas atribuições, se não se pretender que todos os sócios a administrem, usando a firma social “.

Firma social. Se existe tal sociedade quando duas ou mais pessoas físicas se unem para realizar um objeto social , debaixo de uma uma firma social, esta é, em regra, constituída do nome de todos os sócios ou de alguns deles, seguido da expressão “ & Companhia “, por extenso, ou da abreviada “ & Cia. “. A firma social é denominação usada pela sociedade no exercício de suas atividades econômicas. ( DINIZ, MARIA HELENA, 2006, p.821-823 ).

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Para Diniz (2006), a administração em Sociedade em nome coletivo

será da seguinte forma:

Todos os sócios, em principio, terão igual possibilidade para administrar a sociedade em nome coletivo; mas, se o contrato social designar sócios- gerentes, o uso da firma social, obrigando a sociedade , nos limites daquela norma estatutária, deles será privativo, visto terem os poderes necessários para tanto. Logo, o uso da firma só é permitida aos administradores com poderes especiais para isso, previstos no pacto social, por envolver efetivação de atos negocias, gerando obrigações que atingem todos os sócios. ( DINIZ, MARIA HELENA, , p.823 ).

Para Diniz (2006), a dissolução “ pleno iure “ da Sociedade em nome

coletivo será da seguinte forma:

A sociedade em nome coletivo, sendo simples, dissolver-se-á: pelo termino do prazo estipulado para sua duração, exceto se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, hipótese em que se terá prorrogação por tempo indeterminado; pelo consenso unânime dos sócios; pela deliberação da maioria absoluta dos sócios, se se tratar de sociedade de prazo indeterminado; pela falta de pluralidade de sócios por período superior a 180 dias ou pela cassação da autorização para funcionar. E, se for empresaria, também pela declaração de falência. ( DINIZ, 2006, p.823 ).

Os atos de constituição, alterações contratuais e extinção da mesma

serão arquivados juntos a JUNTA COMERCIAS de cada jurisdição

dependendo de cada caso.

3.2.4 Sociedade em Comandita Simples

Sociedade em Comandita Simples e um tipo de sociedade, ao qual se

compõem de duas categorias diferentes: os comanditados, pessoas físicas,

responsáveis solidariamente e ilimitadamente pelas obrigações sócias e os

comanditários, obrigados somente pelo valor que compõe sua quota de

participação.

Para Diniz, a define-se de Sociedade em Comandita Simples:

Ter-se-á sociedade em comandita simples se o capital comanditado for representado por quota declarada no contrato social e se houver duas categorias de sócios nele descriminadas: os comanditados, pessoas físicas, que, por participarem da gerencia e administração da sociedade, são responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sócias, e os comanditários ( pessoas físicas ou jurídicas),

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obrigados pelos fundos com que entraram para a sociedade, ou melhor, pelo valor de sua quota no capital social. Os comanditados ( empreendedores ) obrigam-se como socios solidários e ilimitadamente responsáveis, e os comanditários, por serem prestadores de capitais ou investidores, tem responsabilidade limitada as suas contribuições sociais, limite do valor de sua quota. Sua responsabilidade é subsidiaria, pois apenas farão tal pagamento depois de esgotado o patrimônio social. Essa sociedade poderá ser simples ou empresária. No pacto social deverão estar indicados não só os investidores e os empreendedores, bem como as funções cabíveis a cada um. ( DINIZ, 2006, p.824 ).

Os atos de constituição, alterações contratuais e extinção da mesma

serão arquivados juntos a JUNTA COMERCIAS de cada jurisdição

dependendo de cada caso.

3.2.5 Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada

A Sociedade de Quotas por Responsabilidade Limitada surgiu através

do Decreto Lei n. 3.708 em 1919, e cada dia tem conquistado mais espaço em

âmbito do mercado brasileiro, sendo que a burocracia e as funcionalidades

para ela se estabelecer tenha contribuindo muito atualmente com a criação das

Juntas Comerciais e com a informatização.

E um tipo de sociedade que se define-se segundo BORGES, apud,

ALMEIDA ( 1988, P.43 ) “ como: Sociedade por Quota de Responsabilidade

Limitada, é aquela formada por suas ou mais pessoas, assumindo todas, de

forma subsidiaria, responsabilidade solidária pelo total de capital social.

E um tipo de sociedade formado por mais de um sócio, e sua

responsabilidade e restrita ao valor de suas quotas, sendo que todos os sócios

respondem solidariamente pela integralização do capital social e se constitui

mediante contrato social escrito, particular ou público e além de cláusulas

estipuladas ente ambas as partes e ambos os sócios devem ser maiores e

capazes ou emancipados. Também bom ressaltar que admite-se sócias pessoa

jurídica na Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada.

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A Sociedade por Quota de Responsabilidade Limitada e formada por

nome ao qual antes do registro na Junta Comercial deverá ser feito uma busca

de nome empresarial, ou seja, caso já haja alguma empresa já com um nome

registrado na Junta Comercial, a mesma não poderá registra de forma alguma

a sociedade e toda ela devera ser acrescido no final a palavra LIMITADA, pois

sem a palavra LIMITADA a tornará solidária e ilimitada a responsabilidade dos

administradores. Também vale ressaltar que a denominação social da

empresa, não mais se utiliza nome dos sócios e sim um nome ligado ao

possível ramo da empresa. Também, se usa alem disso uma denominação

chamada título de estabelecimento, ou como e chamada usual de nome

fantasia.

Para ( MARION, 1987, p.32 ).a definição de Denominação Social consiste

no:

emprego de uma ou mais palavras indicadoras de espécie de negocio ou atividade que caracterize a sociedade, ou nome de um fundador, acionista ou qualquer pessoa que tenha concorrido para êxito da empresa, ou ainda uma designação genérica.

Assim apresentou-se as sociedades empresárias, o processo a ser

apresentado para constituir é a do tipo Limitada.

3.3 PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO

Nesse processo será elaborado todo processo de constituição e os

aspectos que procedem ao mesmo já sendo defino no momento a razão social

da empresa, e definição do objetivo e os registros pertinentes a cada órgão,

entre os quais são: Junta Comercial do Estado de Santa Catarina, inscrição na

Secretária da Receita Federal para obter-se os CNPJ, inscrição na Prefeitura

do Município para termos o alvará de localização e também o CMC ( Cadastro

Municipal do Contribuinte ), que também serve para obtenção da Nota Fiscal e

por fim , o registro na Secretaria Estadual da Fazenda para termos a inscrição

estadual. Também devemos ressaltar os registros em órgãos de classe

dependendo da atividade que a empresa irá desenvolver. Os registros no

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Instituto Nacional e Serviço Social (INSS) e Caixa Econômica Federal ( CEF

) serão transmitidos via sistema, através da movimentação e informações

geradas a partir do registro de empregados que a empresa vir contrair.

3.3.1 Consulta de Viabilidade

A Consulta de Viabilidade para instalação e um documento que se

preenche junto a Prefeitura Municipal de Florianópolis, onde nela constará

todas as informações da empresa, conforme constara no contrato social da

empresa para registro na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina para se

ter certeza se o local e viável de acordo com a atividade da empresa e se o

mesmo será permitido. Esse tipo de processo e fundamental para a empresa

no primeiro momento, após as definições dos planos e objetivos a serem

alcançados, pois e nesse processo que teremos a plena certeza de que o local

e viável conforme autorização dada pela SUSP ( Secretaria de Urbanismo e

Serviços Públicos ) por escrito e assinado pelo engenheiro responsável dando

plena autorização para a instalação da empresa. Esse processo e

encaminhado a SUSP ( Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos ), onde

será analisado por um engenheiro, que terá em mãos, um mapa completo de

todos os locais da cidade. Esse processo leva em torno de 15 dias ou ate

menos. Esse tipo de solicitação pode ser feito pessoalmente ou através de

terceiros, desde que possuem CPF e RG em qualquer unidade do pró-cidadão.

Os documentos necessários para obter essa informação serão os seguintes:

Formulário específico;

Copia da escritura do imóvel, ou declaração de posse, ou certidão de ocupação, ou matricula do registro de imóveis, ou contrato de compra e venda para parcelamentos aprovados;

Nº do projeto aprovado ou Habite-se, ou copia da escritura com edificação averbada;

Espelho do IPTU (nome, endereço e inscrição imobiliária).

Taxa referente a consulta de viabilidade.

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Uma vez tida a viabilidade do empreendimento, parte-se

especificamente o processo de constituição de sociedade limitada.

3.3.2 Alvará/Vistoria de Funcionamento do Corpo de Bombeiro

Esse documento e emitido pelo Corpo de Bombeiros e é necessário para

juntar aos documentos de constituição junto a Prefeitura Municipal de

Florianópolis, já que também e exigido pela mesma. Esse documento conterá

os dados básicos da empresa, como nome, sede, CNPJ e entre outros. Após

você protocolar via meio eletrônico pelo site www.cb.sc.gov.br o seu pedido de

vistoria, e feito uma inspeção da sala ou de todo o local para saber se o local e

viável para instalação de sua empresa, com a finalidade de conferir se os

sistemas e dispositivos de segurança permanecem em condições normais de

funcionamento e em conformidade com as previsões do Projeto e/ou Relatório

de Regularização aprovados perante o Corpo de Bombeiros Militar. Sendo seu

processo indeferido pelo Corpo de Bombeiros, ao qual fará um a vistoria pelo

local por inteiro e não somente pela sala que você tem sua empresa, você terá

que cumprir as exigências expostas pelo Corpo de Bombeiro referente ao local.

Esse documento tem validade de um ano, contados a partir da emissão,

sendo renovado sempre que necessário.

3.3.3 Busca do Nome

Após a aprovação da Consulta de Viabilidade pela SUSP ( Secretaria de

Urbanismo e Serviços Públicos ), já temos a certeza de que o local será viável

para instalação da empresa, podemos proceder a busca do nome empresarial

para que quando ocorrer efetivamente o registro na Junta Comercial, o

processo de constituição não pare, devido a existência de uma outra empresa

com o mesmo nome, a qual você queria constituir. Com essa busca você terá

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uma lista dos nomes das empresas semelhantes ao da empresa que se

pretende constituir. Essa busca de nome empresarial você fará

presencialmente em uma das sedes ou escritórios regionais das Juntas

Comercias, ou pelo próprio site das Juntas comercias de cada jurisdição. Um

exemplo dado aqui nesse trabalho será o site da JUCESC ( Junta Comercial do

Estado de Santa Catarina ) que será o seguinte: www.jucesc.sc.gov.br. Após

esse o preenchimento desse formulário sendo ele presencial ou pelo meio via

eletrônico recolhe-se uma taxa no valor de R$ 5,00 ( cinco reais ) .

3.3.4 Registro do Contrato Social ou Elaboração do Contrato Social

Com todo processo de já em mãos tanto da Consulta de Viabilidade,

quanto da Busca do Nome Empresarial, da-se a continuidade da constituição

da empresa, onde será feito através de um Contrato Social de constituição de

uma Sociedade de Quotas por Responsabilidade Limitada, onde, somente a

sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição na Junta Comercial,

onde será emitido um NIRE (Número de Inscrição no Registro de Empresas ).

Os documentos que compõem o ato constitutivo devem ser apresentados para

registro no prazo de 30 ( trinta ) dias, contados da data da lavratura do mesmo.

Apresentados alem desse prazo, o registro somente produzira efeito a partir da

data da aprovação pela Junta Comercial. Também cabe-se necessário

ressaltar que o Registro de uma Sociedade Simples se da em um cartório de

Registro das Pessoas Jurídicas. O Registro do Contrato Social devera vir alem

dos documentos dos sócios em anexo, também rubricado por um advogado,

devidamente registrado na OAB ( Ordem dos Advogados do Brasil ) quando se

tratando de uma empresa normal, ou seja, sem enquadramento em ME ( Micro

Empresa) ou EPP ( Empresa de Pequeno Porte ) sendo essas ficando isentas

da assinatura do advogado.

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3.3.5 Órgãos Pertinentes a Constituição de Empresas Comerciais

Nesse capitulo mostra-se necessário demonstrar quais os órgãos

necessários para o processo de Constituição de uma empresa comercial. Os

registros estão em todos os territórios nacionais através de departamentos

Nacionais, Estaduais, Municipais e pelas Juntas Comercias de cada estado ou

Jurisdição.

De acordo com o artigo da Lei nº 10.406 de Janeiro de 2002, subscreve

que o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins tem as

seguintes finalidades demonstradas a seguir:

I – dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta Lei;

II – cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes;

III – Proceder á matricula dos agentes auxiliares do comercio, bem com seu cancelamento.

A seguir apresentam-se os órgãos necessários para constituir

sociedades

3.3.5.1 Cadastro na Junta Comercial do Estado

Após todo processo de Consulta de Viabilidade, busca de nome

empresarial, chegas-se a hora do Registro da empresa na Junta Comercial da

Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada através de um contrato

social, devendo esse seguir alguns passos dados a seguir. Os documentos

exigidos pela Junta Comercial são os seguintes, conforme exposto no site da

JUCESC em www.jucesc.sc.gov.br:

I - Capa do Processo/ Vermelha, em uma via;

II – Contrato Social em 3 vias, sendo 1 ( uma ) via em original;

III – O Contra Social deve ser visado por um advogado, salvo se a empresa estiver enquadrada como ME e EPP;

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IV – Ficha de Cadastro Nacional - FCN – folhas 1 e 2, 1 via de cada;

V – Fotocópia autenticada da Carteira de Identidade e CPF de todos os sócios;

VI – Se for ME ou EPP, capa de processo tarja vermelha e 3 ( vias ) de declarações de ME ou EPP;

VII - Taxas/Guias de recolhimento:

DARE ( 3 vias ) sendo no valor de R$ 50,00. e vias

adicionais o valor de R$ 5,00;

DARF ( 2 vias ) código da receita 6621 no valor de R$ 5,06.

As fichas de cadastro nacional ( FCN1 ) e ( FCN 2 ) estão disponíveis

para impressão no site da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina em

www.jucesc.sc.gov.br .

3.3.5.2 Inscrição na Secretaria da Receita Federal

O Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e um cadastro realizado e

administrado pela Secretaria Receita Federal, onde será feito o cadastro para

obtenção do numero do CNPJ. Somente será aceito o preenchimento dessas

informações no Programa gerador do CNPJ, após o devido registro do Contrato

Social na Junta Comercial, onde, para esse cadastro será preciso algumas

informações como NIRE (Número de Inscrição no Registro de Empresas).

Estão obrigados a se inscrever no CNPJ conforme instrução Normativa

SRF nº 001 , de 12 de Janeiro de 2000 e conforme artigo 14 :”todas as

pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, estão obrigadas a se inscrever no

CNPJ” Fonte

/www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/ins/Ant2001/2000/in0012000.htm

Após o registro do contrato social na Junta Comercial, então deverá se

proceder o registro na Secretaria da Receita federal, onde será baixado um

programa para os devidos preenchimentos de informações para geração do

DBE ( Documento Básico de Entrada do CNPJ ). Após o envio das informações

pela internet, em seguida será emitido um recibo de entrega das informações e

nele conterá um numero de identificação e o numero do recibo referente a

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entrega. Entra-se no site da Secretaria da Receita Federal e faz-se um

acompanhamento, para em seguida fazer a impressão do DBE ( Documento

Básico de Entrada do CNPJ. Após a impressão em duas vias deverão ser

assinadas, sendo que uma terá que ser assinado pelo sócio administrador com

firma reconhecida em cartório. Em seguida anexa a esse documento DBE (

Documento Básico de Entrada do CNPJ ) já com firma reconhecida em

cartório, com uma via do Contrato Social autenticado ou em via original e

protocola-se na Secretaria da Receita Federal ou envia-se pelo correio a

Secretaria da Receita Federal de cada jurisdição. Após feita a analise dos

documentos, a Secretaria da Receita Federal, emitira o Cartão de Inscrição do

CNPJ, que estará disponível no seguinte site: www.receita.fazenda.gov.br .

Cabe observar que o processo do CNPJ será indeferido, havendo os

sócios, participantes de outras empresas canceladas ou se tratando de casos a

partes.

3.3.5.3 Inscrição na Prefeitura Municipal

Toda empresa jurídica ou física que de alguma forma exerce alguma

atividade comercial, industrial ou ate mesmo de serviço com estabelecimento

fixo ou não, estão obrigatoriamente por lei obrigadas a se inscrever no

Cadastro de Contribuintes Municipais.

Após todos os registros exigidos e com a empresa praticamente

legalizada, faz-se necessário o registro na Prefeitura Municipal do Município,

nesse caso se tratando da Prefeitura Municipal de Florianópolis, para obtenção

do Alvará de Funcionamento e emissão do numero do CMC para emissão

também das Notas Fiscais quando se tratando de uma empresa comercial.

Os documentos exigidos pela Prefeitura Municipal de Florianópolis esta

disponível no seguinte site: www.pmf.sc.gov.br.

Os documentos exigidos são os seguintes conforme disposto no

seguinte site Fonte: www.pmf.sc.gov.br

I - Requerimento ( preenchido e assinado );

II – Contrato Social ( copia e original );

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III – Requerimento do empresário, atas ou estatuto;

V – Copia e original do CNPJ;

VI – Inscrição Imobiliária ( copia e original );

VII – Copia e original do alvará sanitário ( se a atividade for alimento ou bebida);

VIII – Original e copia do contrato de locação do imóvel, quando o mesmo for locado;

IX – Taxa referente ao cadastro, somente será liberada após todo tramite do processo.

3.3.5.4 Inscrição na Secretaria do Estado da Fazenda

Chegamos ao ultimo passo do registro de uma empresa, quando se

tratando de empresa comercial. Neste caso estão obrigadas a fazer o registro

da empresa na Secretaria do Estado da Fazenda, todas as empresas jurídicas

ou físicas que irão comprar ou vender mercadorias em âmbito municipal,

estadual ou federal.

Para se obter a inscrição estadual no perante a Secretaria do Estado da

Fazenda faz-se necessário o preenchimento da FAC – Ficha de Atualização

Cadastral, que será obtida através de um programa gerador que esta

disponível no site da Secretaria do Estado da Fazenda. Esse programa será

baixado e preenchido, juntamente com todos os documentos de constituição e

com as informações do contador que ficara responsável pela entrega das

informações relativas as operações que a empresa procedera durante sua

existência.

Após os devidos preenchimentos será emitido a FAC – Ficha de

Atualização Cadastral, onde ela será assinada pelo sócio administrador em

conjunto com contador responsável pela empresa e seguido dos documentos

que são exigidos pela Secretaria da Fazenda Estadual.

Os documentos necessários exigidos pela Secretaria Estadual da

Fazenda para se obter o numero da inscrição estadual são os seguintes:

• Contrato Social autenticado ou original;

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• Cartão do CNPJ;

• FAC ( Ficha de Atualização Cadastral ) em duas vias assinada

pelo sócio administrador e pelo contador responsável da

empresa;

• Alvará ou inscrição municipal ;

• Taxa recolhida numa guia DARE com o código 2119 no valor de

R$ 50,00 ( cinqüenta reais) ;

• Procuração quando for o caso;

• Certidão Negativa de Débitos, quando o sócios residir em outra

unidade de federação.

3.3.5.5 Inscrição na Caixa Econômica Federal

Após todos os tramites legais para constituição também se faz

necessário o registro da empresa perante a CEF – Caixa Econômica Federal.

Os documentos que se fazem necessários são os seguintes:

• Contrato Social autenticado ou original;

• Cartão do CNPJ.

• CPF e RG do sócios administrador.

3.3.5.6 Inscrição no INSS – Instituto Nacional de Serviço Social

Após todos os tramites legais para constituição também se faz

necessário o registro da empresa perante ao INSS – Instituto Nacional de

Serviço Social. Os documentos exigidos que se fazem necessários são os

seguintes:

• Contrato Social autenticado ou original;

• Cartão do CNPJ.

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3.4 PROCEDIMENTOS PARA ENCERRAMENTO ( BAIXA ) DAS ATIVIDADES DA EMPRESA

Hoje em dia o que mais acontece no Brasil, são pessoas abrindo

empresa e fechando em seguida, por três motivos principais, pela alta carga

tributária existente em nosso pais, a falta de não ter capital suficiente para

segurar os gastos no inicio da atividade e também pela inadimplência dos

próprios clientes.

Conforme divulgado pela Junta Comercial do Estado de Santa Catarina,

segue em anexo contendo uma estatísticas dos últimos 3 ( três ) anos referente

as empresas que foram baixadas durante os períodos de 2005,2006 e 2007.

2007 RE LTDA SA Coop Outros TOTAL

Jan 198 337 - - - 535

Fev 195 260 - 2 - 457

Mar 304 300 - - - 604

Abr 258 322 1 1 1 583

Mai 327 376 - 1 - 704

Jun 390 342 - - - 732

Jul 391 372 - - - 763

Ago 369 398 2

1 - 770

Set 375 391 1 - - 767

Out 485 542 2 1 1 1031

Nov 503 517 2 - - 1022

Dez 530 745 - 1 - 1276

2006

RE LTDA SA Coop Outros TOTAL

Jan 211 321 - 1 - 533

Fev 226 256 - - 1 483

Mar 279 304 - 1 - 584

Abr 214 280 - - - 494

Mai 291 273 - - - 564

Jun 276 327 - - - 603

Jul 307 377 1 1 - 686

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Ago 378 428 -

3 - 809

Set 262 322 1 1 2 588

Out 322 357 - - - 679

Nov 375 430 - 1 - 806

Dez 311 376 1 - - 688

2005

RE LTDA SA Coop Outros TOTAL

Jan 155 215 - 1 - 371

Fev 210 283 - 1 - 495

Mar 241 287 1 - - 529

Abr 190 225 - 1 1 417

Mai 244 262 1 1 - 508

Jun 225 273 1 1 - 500

Jul 166 199 1 1 - 267

Ago 203 215 2 - - 420

Set 275 308 1 1 - 585

Out 312 350 - - - 662

Nov 307 340 1 1 - 649

Dez 296 329 - - - 425

Fonte: www.jucesc.sc.gov.br

Quando o empresário se vê em uma situação como esta, ou ate mesmo

quando ele vê que o sonho acabou e que o negocio não ira dar mais certo, ele

se vê na dura realidade, baixo a empresa ou não. Nesse momento o

empresário decidindo baixar a empresa, deve ter uma noção que a baixa e

mais complexa do que a abertura, pois, os procedimentos para baixa de

empresas, perante os órgãos públicos, são de natureza administrativa e fiscal,

enquanto que na constituição, é apenas de natureza administrativa. Estes são

os motivos pelos quais, tornam o processo de baixa de empresas mais

complexo e demorado. Nesse processo existem uma série de certidões

negativas de débitos de vários órgãos fiscalizadores e a entrega de varias

obrigações assessorias, onde a um confronto do que foi declarado e

arrecadado pela empresa no decorrer de sua existência.

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3.4.1 Procedimentos de Baixa Passo a Passo

Os procedimentos de baixa serão feitos em todos os órgãos públicos ao

qual a empresa foi constituída, conforme segue relatado abaixo:

• INSS ( INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDENCIA SOCIAL );

• CRF ( CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FGTS );

• RFD ( RECEITA FEDERAL DO BRASIL );

• SEF ( SECRETARIA ESTADUAL DA FAZENDA );

• PMF ( PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS );

• JUCESC ( JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA ).

3.4.2 Baixa na Previdência Social/ Inss – Instituto Nacional do Seguro Social

A partir do momento que o empresário se decide a baixa das atividades

da empresa, o contador responsável começa a fazer um levantamento e os

procedimentos de baixa nesse órgão, começando com o pedido de baixa

através de uma Certidão Negativa de Débitos com fim de baixa da empresa em

qualquer agência da previdência social da jurisdição da empresa. Esse tipo de

baixa pode ser feito presencialmente através de um formulário preenchido e

assinado pelo sócio administrador da empresa ou por um procurador do sócio

através de uma procuração, dando plena e total poderes para os

procedimentos de básica perante ao INSS (INSTITUTO NACIONAL DO

SEGURO SOCIAL), ou também pelo meio de uso eletrônico, através do site

www.previdenciasocial.gov.br. Como disposto no site da previdência social este

serviço oferecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB destina-

se:

“à solicitação e à emissão, pela Internet, da Certidão Negativa de Débito - CND das contribuições previdências e as contribuições

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devidas, por lei, a terceiros, incluindo as inscrições em Dívida ativa do INSS para fins de baixa de empresa (finalidade de registro ou arquivamento, em órgão próprio, de ato relativo à baixa de firma individual, à cisão total ou extinção de entidade ou de sociedade comercial ou civil).”

Para utilizá-lo, é necessário possuir uma senha eletrônica de uso pessoal, que poderá ser cadastrada:

• Na Unidade de Atendimento da Receita Previdenciária da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB.

• Por meio da própria Internet. • Caso o contribuinte já possua senha de 08 dígitos cadastrada na

Unidade de Atendimento da RFB, esta poderá ser utilizada para este serviço.

As informações prestadas para a emissão da CND de baixa têm

caráter declaratório e estão sujeitas à verificação pela Auditoria Fiscal

da Previdência Social da RFB. Selecione uma das opções abaixo para

continuar. Fonte: www.previdenciasocial.gov.br

Observa-se que a baixa por meio eletrônico, a Certidão Negativa de

Débitos com finalidade de baixa poderá sair com êxito, ou o sistemas após

confrontar as informações declaradas não liberar e sair um relatório com

restrições, sendo que o contador ou o empresário deverá ir a uma agência do

INSS (INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL) para requerer a baixa

da empresa, ficando o contribuinte disposto a entregar toda documentação

exigida pelo órgão.

A documentação necessária para a baixa da empresa junto ao INSS

(INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL), será a seguinte:

• Contrato Social e posteriores Alterações Contratuais, Estatutos e Atas,

Registro de Empresário;

• Formulário assinado pelo sócio administrador da empresa;

• Cartão do CNPJ.

Os demais documentos exigidos pelo INSS ( INSTITUTO NACIONAL

DO SEGURO SOCIAL), serão pedidos de acordo com cada situação que a

empresa se encontrar, ficando o contribuindo dispostos a entrega das mesmas.

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3.4.3 Baixa/Emissão da CRF ( Certificado de Regularidade do FGTS)

A emissão da CRF ( CERTIFCADO DE REGULARIDADE DO FGTS ) e

um documento emitido pela CEF ( Caixa Econômica Federal ) que comprova a

regularidade do empregador ( empresa ) junto ao FGTS ( FUNDO DE

GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO ). E um documento emitido via meio

eletrônico ou presencialmente junto as agencias da CEF ( CAIXA ECONÔMICA

FEDERAL ) , ficando a CEF ( CAIXA ECONÔMICA FEDERAL ) exigir

documentos que comprovem a irregularidade caso aja.

O CRF ( CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FGTS ), e um

documento exigido junto as Juntas Comercias para realização e arquivamento

do Distrato Social e somente e cedida a empresas cadastradas junto ao CNPJ (

CADASTRO NACIONAL DE PESSOAS JURIDICAS ) ou que possuírem a o

cadastro no CEI ( CADASTRO ESPECIFICO NO INSS ).O CRF (

CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FGTS ) e válido por um período de 1

( hum ) mês e é após essa validade, a empresa retira uma outra CRF (

CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FGTS ).

3.4.4 Baixa RFB (Receita Federal do Brasil)

A baixa perante a Secretaria da Receita Federal será feita através de

meio magnético através do programa FCPJ ( FICHA CADASTRAL DE

PESSOA JURIDICA ) , onde será baixado o programa e em seguida

preenchido as informações que constam no programa. No programa do FCPJ (

FICHA CADASTRAL DE PESSOA JURIDICA ) há um local que será

necessário o uso de uma data, ao qual consta no Distrato Social, ao qual será

liberado pelas Juntas Comercias ou no seguintes casos conforme exposto

abaixo.

Considera-se data de extinção a data:

I - de deliberação entre seus membros, nos casos de incorporação,

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fusão e cisão total;

II - da sentença de encerramento, no caso de falência;

III - da publicação, no DOU, do ato de encerramento da liquidação, no

caso de

liquidação extrajudicial promovida pelo Banco Central em instituições

financeiras;

IV - de expiração do prazo estipulado no contrato, no caso de extinção

de sociedades com data prevista de encerramento no Contrato Social;

V - do registro de ato extintivo no órgão competente, nos demais

casos.

Fonte: www.receita.fazenda.gov.br

Os pedidos de baixas das empresas serão indeferidos perante a

RECEITA FEDERAL DO BRASIL se:

I - cuja inscrição encontre-se na situação cadastral Ativa Não Regular,

Suspensa, na forma da legislação;

II – com ação fiscal em andamento, registrada no CNPJ, desenvolvida

por qualquer dos órgãos conveniados;

III – com débito perante a Procuradoria da Fazenda Nacional;

IV - em relação à qual se constate a existência de condições restritivas,

estabelecidas,em convênio.

Fonte: www.receita.fazenda.gov.br

A baixa no CNPJ, da inscrição da matriz ou de filial, deverá ser solicitada

até o último dia útil do mês subseqüente à ocorrência dos seguintes eventos:

I - extinção, pelo encerramento da liquidação, inclusive por

determinação judicial, bem assim pela conclusão do processo de

falência ou de liquidação extrajudicial;

II - incorporação;

III - fusão;

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47

IV - cisão total;

V - elevação da filial à condição de matriz.

Fonte: www.receita.fazenda.gov.br

Os documentos exigidos pela RECEITA FEDERAL DO BRASIL são os

seguintes:

• DBE ( DOCUMENTO BASICO DE ENTRADA DO CNPJ ) em

duas vias, sendo uma com firma reconhecida em cartório, e a

outra somente assinada;

• Distrato Social devidamente registrado na Junta Comercial em via

original ou copia autenticada .

Também poderão ser exigidos pela RECEITA FEDERAL DO

BRASIL, outros documentos quando se fizerem necessários, como por

exemplo ( DIPJ, DIRF, DCTF ) e entre outros, correspondentes ao ano

calendário do evento.

3.4.5 Baixa SEF (Secretaria Estadual da Fazenda)

Todo contribuinte inscrito como contribuinte do ICMS, que encerrar suas

atividade, esta obrigado a requerer a baixa junto a SECRETARIA ESTADUAL

DA FAZENDA, que será feito via meio eletrônico através do site da fazenda

estadual de cada jurisdição, nesse caso no site da SECRETARIA DA

FAZENDA ESTADUAL DE SANTA CATARINA disposto na página

www.sef.sc.gov.br e através de uma senha que e fornecido ao contador.

Nesse site o contador põe alguns dados como inscrição estadual e

CNPJ e preenche outros dados referente a empresa em situação de baixa e

nessa baixa não haverá a necessidade do contador se dirigir ate a

SECRETARIA DA FAZENDA ESTADUAL. Com a senha do contador ele opta

no perfil do contabilista e clica no item baixa eletrônica - Solicitação de baixa

do contribuinte.

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48

Em seguida ele opta pelo seguintes passos que serão abordados no

decorrer desse item e são eles:

1º Passo: SOLICITAÇÃO DA VIABILIDADE

Para iniciar o processo de baixa o contabilista deverá acionar o link

“Clique aqui” para solicitar a viabilidade. É necessário informar a

inscrição estadual e o CNPJ do contribuinte e após acionar o botão

<pesquisar>.

Seguindo a orientação da tela, o sistema gera um protocolo no qual

informa sobre o prazo para efetivar a comunicação da baixa.

O documento poderá ser impresso, pois o número do protocolo facilita

a continuidade do processo no dia seguinte (ou até os próximos 15

dias).

No caso da existência de impedimentos, o sistema informa esta

condição.

Impedem o pedido de viabilidade:

1. Inexistência de endereço dos sócios responsáveis pela guarda dos

documentos fiscais. No caso desta mensagem é necessário utilizar a

aplicação “Cadastro,Informar Endereço Sócios, Títular, Administrador

ou Representante”. Nela deve-se informar o CPF do sócio e após

mandar <pesquisar> completar o endereço faltante;

2. Solicitação de viabilidade de baixa para o “Estabelecimento

Principal” (normalmente é a matriz) caso exista “Outro” (ou filial)

estabelecimento ativo;

3. Caso exista um ECF ativo para o estabelecimento;

4. Caso exista algum pedido de AIDF ainda não concluído; ou

5. Caso exista protocolo de alteração, suspensão ou cancelamento

pendentes de comparecimento.

2º Passo: COMUNICAR A BAIXA DA INSCRIÇÃO

A baixa da inscrição somente poderá ser comunicada no dia seguinte

ao da consulta de viabilidade.

Para tanto, é imprescindível informar a inscrição estadual, o CNPJ e o

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número do protocolo gerado na etapa anterior e acionar o botão

<pesquisar>. Essas informações, a princípio repetitivas, dão uma

segurança maior para evitar futuros transtornos.

Em seguida basta escolher um dos motivos da comunicação de baixa e

acionar o botão <efetuar a comunicação de baixa>. O sistema irá

solicitar uma nova confirmação visando dar tempo e condições ao

contabilista para conferir os dados e ter a certeza do que está fazendo.

Caso o contabilista tenha extraviado o número do protocolo é

necessário informar o número da inscrição estadual ou do CNPJ do

contribuinte no link “clique aqui” destinado a acompanhar a consulta da

viabilidade. A partir desta tela também podem ser acompanhadas todas

as pendências relacionadas ao contribuinte em processo de baixa da

inscrição. As pendências então relacionadas serão revistas a cada

madrugada. No link “detalhe” podese verificar o detalhe de cada

pendência. Uma vez solucionada durante o dia o sistema somente

passará a situação para “ok” durante a madrugada.

3º Passo: COMUNICAR A INUTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

Após a comunicação de baixa da inscrição (momento em que a

inscrição estadual passa para Baixa Requerida) o contabilista deve

acessar a aplicação para comunicar quais documentos fiscais foram

inutilizados. Para informar as notas fiscais que estavam em branco e

que vão ser destruídas pelo contabilista o usuário (contabilista) de

acionar o <clique aqui> do terceiro passo. Nesta aplicação deverá

informar o número da inscrição da empresa e mandar <pesquisar>.

Depois basta informar o número da AIDF, mandar <pesquisar> e

depois de selecionar a linha, informar nos campos disponíveis o

primeiro, o último número e a quantidade de documentos fiscais que irá

inutilizar. Para finalizar a comunicação de inutilização dos documentos

fiscais basta acionar o botão <confirmar item> e depois <aceitar>.

Deve-se registrar uma comunicação de inutilização para cada

seqüência de documentos fiscais que devam ser incinerados, mesmo

que se trate da mesma AIDF. Uma vez confirmado não haverá mais

como desfazer a operação. Os documentos baixados serão

considerados inutilizados pelo contabilista. Somente passar para o

passo seguinte após ter comunicada a inutilização de todos os

documentos fiscais que estavam em branco.

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4º Passo: COMUNICAR A UTILIZAÇÃO DE LACRES

A partir do link <clique aqui> disponível no quarto passo será possível

comunicar a utilização (baixa) de lacres eventualmente autorizados

para o contribuinte. Caso para a inscrição não tenha sido autorizado

lacre a opção estará inativa.

5º Passo: COMUNICAR ESTOQUE ZERO

Comunicar “estoque zero” significa dizer que os documentos restantes

foram utilizados e registrados nos livros fiscais próprios. Na aplicação

deve-se informar a inscrição estadual do contribuinte e mandar

<pesquisar>. O sistema listará todo estoque de documentos

(Autorizações para Impressão de Documentos Fiscais) que constam

para a inscrição. A coluna estoque representa a quantidade de

documentos que forma impressos pela AIDF. Na coluna Baixados consta a quantidade de documentos para os quais foi comunicada a

inutilização. Na coluna Distribuídos consta a quantidade que foi

transferida para estabelecimento da mesma empresa (nos casos de

formulário contínuo). A coluna Utilizados será preenchida pelo sistema

após a confirmação de “estoque zero”.

Verificado que não há mais documentos para os quais deva ser

comunicado a inutilização (estão em branco e devem ser destruídos) o

contabilista deve acionar o botão <aceitar>. Assim que a operação

estiver realizada com sucesso a quantidade do “saldo disponível” passará para “0” e a quantidade que antes esteve na coluna saldo

disponível passará para a coluna “Utilizados” (veja figura abaixo). Uma

vez comunicado o “estoque zero” não haverá mais possibilidade de

desfazer a operação.

PENDÊNCIAS

Somente será possível verificar o efeito da solução das pendências

listadas como (não ok!) no dia seguinte à tentativa de equacionar a

pendência. Somente pendências relativas a inconsistências de DIME,

relativo a períodos de exercícios encerrados necessitam de intervenção

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de servidor fazendário. Para tanto o contabilista deverá requerer o

cancelamento da pendência anexando os documentos comprobatórios

de que a pendência não implicou em diminuição do imposto a recolher.

Caso fique evidenciado que o erro provocou prejuízo ao Estado o

contribuinte deverá efetuar o recolhimento do imposto. Uma vez

entendido e equacionada o servidor fazendário irá cancelar a

inconsistência. Débitos de imposto que impeçam a concessão de CND

ou outros débitos, mesmo que ainda não vencidos, mantêm a situação

cadastral em baixa requerida. Após a inscrição ter passado para a

situação cadastral para “baixa requerida” a empresa ficará nesta

condição enquanto alguma inconsistência se mantiver não ok!

Equacionando-se todas as pendências listadas a inscrição passará

automaticamente para baixa deferida, encerrando-se o processo.

Fonte: www.sef.sc.gov.br

3.4.5.1 BAIXA NA LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO JUNTO A PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS

O contribuinte do ISSQN ( IMPOSTO SOB SERVIÇO DE QUALQUER

NATUREZA ) e obrigado a pedir a baixa das atividades junto a repartição fiscal,

após o encerramento das atividades.

Deverão ser apresentados junto a repartição da PREFEITURA

MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS os seguintes documentos:

• Blocos de Notas Fiscais utilizados e não utilizados para

incineração;

• Livros de Registro de ISSQN devidamente registrados;

• Livros Diário e Razão devidamente registrados;

• Guias de recolhimento do ISSQN;

• Alvará de localização da empresa;

• Tratando-se de baixa retroativa, anexar declaração que comprove

a paralisação das atividades;

• Cartão do CNPJ.

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52

Fica a critério do fiscal solicitar mais algum documento da empresa,

estando o contribuinte obrigado a esclarecer qualquer informação que se torne

duvidosa para obtenção da referida Certidão Negativa de Baixa.

Após de todo o processo o fiscal da uma Liberação de Baixa, onde o

contribuinte deve ir até uma unidade da Prefeitura, nesse caso o pró - cidadão

e dar entrada para emissão da Certidão Negativa de Baixa, que será pago uma

taxa no valor de R$ 32,34.

Devemos observar que quando se trata de empresa com atividade de

comercio, somente a baixa se dará perante a Prefeitura Municipal de

Florianópolis, após a baixa junto a Secretaria Estadual da Fazenda do Estado

de Santa Catarina.

3.4.5.2 Baixa na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (JUCESC)

O pedido de baixa na JUCESC ( JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE

SANTA CATARINA ), se da presencialmente. Após a junção das Certidões

negativas exigidas pela JUCESC ( JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE

SANTA CATARINA ) o contribuinte ou o contador montam o processo de baixa

ou seja, o Distrato Social, fazendo a extinção da mesma.

O processo de baixa ou extinção da sociedade se da através dos

seguintes documentos conforme consta no site da JUCESC:

Capa de processo tarja vermelha em uma via;

FCN folhas 01 em uma via;

Taxas/Guia : DARE em 03 vias, sendo vias excedentes recolhidas em

DARE;

Distrato Social em 03 vias ou mais, sendo 01 ( uma ) em original;

Certidões Negativas de Débitos da:

Secretaria da Receita Federal – Quitação de Tributos;

Procuradoria – Certidão quanto a Dívida Ativa da União;

Secretaria da Fazenda Estadual – Negativa de Débitos Estaduais;

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Instituto Nacional e Previdência Social - Para fins de Baixa;

Caixa Econômica Federal – CRF, FGTS.

Fonte: www.jucesc.sc.gov.br

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54

4 METODOLOGIA DA PESQUISA

A metodologia da pesquisa, tem como objetivos evidenciar a contriuição

para o avanço da ciência em si, colocar em pratica a teoria e a aplicação na

prática, buscando a interligar a academia para melhorar, aperfeiçoar e

desenvolver os conhecimentos adquiridos durante todo o percurso acadêmico.

A partir disso pode-se dizer que o trabalho cientifico tem um grau muito

importante na produção de novos conhecimentos.

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

A natureza do trabalho apresentado é do tipo aplicada, pois o objetivo é

conseguir verificar a maneira e os meios de constituição e baixa.

Para Cervo e Bervian (1996, p.47): “ a pesquisa aplicada, o investigador

é movido pela necessidade de contribuir para fins práticos mais ou menos

imediatos, buscando soluções para o problema concretos”.

Pela obtenção de dados descritos e mediante o contato direto e

interativo utilizado para a pesquisa a forma será qualitativa. De acordo com

(RICHARDSON, 1999, p.80) “ os estudos que empregam uma metodologia

qualitativa podem descrever a complexidade de determina o problema, analisar

a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos

vividos por grupos sociais”.

Quanto aos objetivos, pode se dizer que o trabalho se utilizará

principalmente de dois tipos: o exploratório dado a recente legislação do Novo

Código Civil aprovado pela Lei nº 10.406, de 10/01/2002 para vigência em

11/01/2003, e o outro, o descritivo, pois o objetivo da pesquisa é conhecer e

interpretar sem interferir para modificá-lo.

Quanto aos procedimentos será utilizado o estudo bibliográfico, no qual

se desenvolverá por meio de materiais já publicados em livros, revistas,

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Internet e periódicos, visando estabelecer relações de elementos que

fundamente o tema de estudo. Conforme Cervo e Bervian (1996 p. 48), a

pesquisa bibliográfica:

“procura explicar um problema a partir de referenciais teóricas publicadas em documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Em ambos os casos, busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou cientificas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema”.

A seguir apresentar o instrumento de estudo de caso, este foi escolhido

para demontrar de maneira prática os procedimentos por hora identificado.

4.2 ESTUDO DE CASO

O estudo de caso caracteriza pela exaustão e concentração do estudo

minucioso de uma única analise. Segundo Beuren (2003, p.84) estudo de caso

é: “a pesquisa que caracteriza-se principalmente pelo estudo concentrado de

único caso. Esse estudo é preferido pelos pesquisadores que desejam

aprofundar seus conhecimentos a respeito de determinado caso específico”.

De acordo com GIL (1994) o estudo de caso possui as seguintes

potencialidades:

A proximidade que permite ao pesquisador com os fenômenos estudados;

A possibilidade de aprofundamento das questões levantadas, do próprio problema e de obtenção de novas e úteis hipóteses;

A investigação do fenômeno dentro de seu contexto real;

A grande capacidade de levantar informações e proposições para serem estudadas à luz de métodos mais rigorosos de experimentação.

Também, segundo o mesmo autor, o método do estudo de caso também apresenta algumas limitações:

Os estudos de caso não permitem generalizações das conclusões obtidas no estudo para toda a população, tendo em vista focalizar a sua atenção em poucas unidades do universo;

A visão que fornece quanto ao processo/situação se limita ao caso

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estudado;

O estudo depende da cooperação e da boa vontade das pessoas que são fontes de informação;

Os estudos de caso são mais suscetíveis a distorções, tanto no que se refere à possibilidade de indução dos resultados por parte do pesquisador, que pode escolher os casos que tenham os atributos específicos que ele deseja, como no que se refere ao tipo de documentos que são disponibilizados ou ocultados.

Cabe ressaltar a importância que nesse método de estudo, o caso

escolhido tenha efetivamente condições de colaborar quanto ao cumprimento

dos objetivos propostos, sendo relevante para a clarificação do problema e

aprofundamento do tema.

4.3 CARACTERISTICA DA EMPRESA

O Estudo de caso será realizado sob a forma da constituição e baixa de

acordo legislação do Novo Código Civil aprovado pela Lei nº 10.406, de

10/01/2002 para vigência em 11/01/2003.

4.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para implementar o estudo de caso proposto, se faz necessário uma

leitura analítica do material bibliográfico, para interpretação e fundamentação

teórica da pesquisa.

• Em sabe que ponto a informalização em âmbito de constituição e

baixa e possível;

• Quais problemas surgem com a informalização dos processos;

• Com a informatização é clara a agilidade dos prazos de

constituição e baixa;

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57

Como outros procedimentos de busca ou de fundamentação,

utilizou-se livros, revistas, Internet e periódicos, visando estabelecer relações

de elementos que fundamente o tema de estudo.

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5 APLICAÇÃO PRÁTICA

O estudo de caso deste trabalho é um informativo de procedimentos

para constituição de empresas, que auxiliará esclarecer possíveis duvidas do

empresário após a sua conversa com o contador bem como houver alteração

no responsável do escritório ou prestadora de serviços .

5.1 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA CONSTITUIÇÃO

Dado a fundamentação apresentada nos capítulos anteriores,

apresenta-se na figura a seguir.

Ter o seu próprio negócio FimNão

Sim

Definição da Razão Social

Não

Sim

Consulta de viabilidade

Busca de Nome e CNDs

NãoSim

Contrato SocialNão

Sim

Definição das clausulas

Visto do advogado

Sim

Solicitações aos órgãos competentes

Não

Sim

Fim

Junta Comercial do Estado

Não

Sim

Não

Receita Federal

Sim

Prefeitura Municipal

Sim

Receita Estadual

Preenchimento dos formulários

NãoNão

Preenchimento dos formulários

NãoNão

Preenchimento dos formulários

NãoNão

Preenchimento dos formulários

Sim

Preparação

Chancela CS

Preparação

Inscrição do CNPJ

Preparação

Inscrição do.

Município

Preparação

Inscrição Estadual

Constituída a entidade

FIGURA 2 – FLUXOGRAMA PARA CONSTITUIÇÃO DE ENTIDADE

Fonte: Autor.

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Os empresários em potenciais precisam apresentar os seguintes

documentos para se iniciar o processo de constituição de sociedade.

• Contrato de Locação;

• Escritura Publica;

• Carne do IPTU;

• Habite-se;

• RG e CPF dos sócios;

• Comprovante de residência;

A seguir as etapas descritas nos órgãos.

5.2 ÓRGÃO E ETAPAS PARA CONSTITUIÇÃO

Nessa seção é que se iniciará propriamente dito o processo de

constituição de sociedade

5.2.1 Informações para o Contrato Social

O primeiro documento a ser preparado é o contrato social, pois ele é que

irá estabelecer como será e funcionará a empresa.

• Quem será o sócio administrador? (se mais de um, separado ou em

conjunto)

• Qual a participação de cada sócio no capital social?

• Estado civil? (se casado qual o regime)

• Alguma particularidade?

Na seqüência serão apresentadas as etapas que uma empresa terá que

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percorrer para poder funcionar legalmente, conforme APÊNDICE D, página

83.

5.2.2 Consulta de Viabilidade

A atividade a ser explorada pelo empresário tem que ser viável no local

desejado, sendo assim, é necessário solicitar uma Consulta de Viabilidade na

Prefeitura do Município de Florianópolis, conforme APÊNDICE A, página 68.

5.2.3 Vistoria Do Bombeiro

A vistoria do bombeiro é requisito tão importante quanto à viabilidade, e

está apresentado no APÊNDICE B, página 72, pois sem ele não será liberado o

alvará de funcionamento pela prefeitura. Abaixo alguns itens que o responsável

pela vistoria inspeciona:

• Extintor de incêndio;

• Botijão de gás fora do estabelecimento e com uma casinha;

• Escadas com corrimão;

• Fiação desprotegida;

• Edifícios devem ter projeto de prevenção contra incêndio.

A próxima etapa deverá fazer uma busca de nome na Junta Comercial

do Estado de Santa Catarina (JUCESC), conforme consta no APÊNDICE C,

página 78.

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5.2.4 Busca do Nome

Por meio desta busca de nome na JUCESC, o empresário saberá se a

razão social que pretende utilizar não será barrada, ou seja, uma possível

existência de nome igual ou semelhante. Não existindo nome igual ou

semelhante, a etapa seguinte será o registro do Contrato Social na JUCESC.

5.2.5 Junta Comercial Do Estado De Santa Catarina (JUCESC)

A JUCESC é o órgão responsável pelo registro e arquivamento das

empresas do Estado de Santa Catarina, conforme consta no APÊNDICE D,

página 83

Após o registro na JUCESC a empresa deverá ser cadastrada na

Secretária da Receita Federal para obter a inscrição do CNPJ.

5.2.6 Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

O CNPJ é o cadastro administrado pela Secretária da Receita Federal

que registra as informações cadastrais das pessoas jurídicas.

Através da Secretária da Receita Federal será disponibilizado o registro

no CNPJ, ou seja, a carteira de identidade da empresa, com nome, número,

atividade, endereço e data de seu registro, conforme consta no APÊNDICE E,

página 103.

Na seqüência deverá ser cadastrada na Prefeitura do Município para

obter o Alvará de Funcionamento.

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5.2.7 Prefeituras Municipais da Grande FLorianópolis

A Prefeitura é o órgão responsável pela concessão do Alvará de Licença

para Funcionamento, permitindo a localização e funcionamento de

estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços. O

funcionamento sem alvará caracteriza o estabelecimento como ilegal e pode

levar ao seu fechamento e a punição dos responsáveis na forma da lei,

conforme consta no APÊNDICE F, página 137.

Após a concessão do Alvará de Funcionamento o empresário deverá se

cadastrar na Secretaria de Estado da Fazenda para obter a Inscrição Estadual.

5.2.8 Inscrição Na Secretaria Do Estado da Fazenda

Para a empresa exercer atividade de circulação de mercadorias deve

solicitar sua inclusão estadual no Cadastro de Contribuintes do Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS através do programa gerador FAC.

Com o cadastro na Secretaria de Estado da Fazenda, o empresário

poderá solicitar autorização para impressão dos blocos de notas fiscais.

Estes são os procedimentos que um empresário deverá percorrer para

poder funcionar legalmente e consta no APÊNDICE G, página 162.

5.3 ÓRGÃO E ETAPAS PARA BAIXA DE SOCIEDADE

Seguindo a seções da revisão bibliográfica apresenta-se a seguir os

procedimentos para se baixar ou liquidar uma sociedade constituída.

A seguir o fluxograma do processo de baixa de sociedades

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Fecha o negócio Contínua operando

Não

Sim

Baixa no INSS Sim Sim

Emissão da CRF Emissão da CND da Receita Federal

NãoSim

Distrato SocialNão Definição das

clausulas Visto do

advogadoSim

Receita Federal Sim Preenchimento dos formulários

Preparação

Inscrição do CNPJ

Baixa da entidade

Receita Estadual Não Preenchimento dos formulários

Preparação

Baixa Inscrição Estadual

Prefeitura Municipal Não Preenchimento dos formulários

Preparação

Baixa Inscrição do.

Município

NãoSim

Sim

FIGURA 3 – FLUXOGRAMA DE BAIXA DE ENTIDADE

Fonte: Autor.

Os procedimentos para baixa da empresa ou seja, a extinção segue os

mesmo órgãos competentes na abertura conforme consta nos APÊNDICES J

da página 215 desse Trabalho de Conclusão de Curso, até o APÊNDICE P da

página 265 deste trabalho.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Ciência Contábil sendo um dos conhecimentos mais antigos, não

surgiu através de uma lei, mas sim da necessidade pratica do dia a dia, onde

nos tempos remotos a principal características era cuidar do seu patrimônio e a

geração de lucros de uma entidade.

Regulamentada pelo decreto nº 9295/46, a profissão de Contador tem

suas atribuições definidas pela Resolução nº 560/83 do CFC. Para a prática de

sua atividade profissional o Contador necessita ter formação cultural sólida e

diversificada, pois os pareceres, os relatórios e as demonstrações contábeis

realizadas sob sua responsabilidade, são elementos indispensáveis à

orientação e fundamentação de decisões tomadas pelos dirigentes de

empresas.

Os contadores de hoje tem conhecimento de que a profissão exige, bem

como habilidades para trabalhar em grupo, bem como tomar as devidas

decisões para o bom funcionamento da empresa.

Hoje em dia os profissionais de contabilidade têm em mãos a empresa

desde a sua constituição, ate seu fechamento, passando por ele todos os atos

praticados durante a existência da própria.

Uma empresa quando constituída hoje, e para ser por tempo

determinado, onde o futuro cliente busca através de um contador a vontade de

realizar um sonho, ou seja, ter seu próprio negócio, ele será o responsável

pelas informações prestadas ao futuro cliente, e também será o novo

responsável pela mesma.

O começo de tudo somente se torna possível, após a procura de um

contador, para em seguida, discutirem qual vai ser a melhor forma que essa

empresa ira tributar, fazer um plano de negócios, analisar o mercado, e isso só

será possível através do contador, que ira fazer um planejamento estratégico,

que terá em mente de como esta o mercado sobre a atividade ao qual ele ira

operacionalizar para se saber qual será a melhor forma de tributar, enfim, tudo

se passa pelas mãos do contador.

Após todo processo já concluído, chega a hora do registro da empresa

na Junta Comercial de cada Estado e também em todos os órgãos que se

cabem necessários.

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65

De acordo com o artigo da Lei nº 10.406 de Janeiro de 2002,

subscreve que o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins

tem as seguintes finalidades demonstradas a seguir:

I – dar garantia, publicidade, autenticidade,

segurança e eficácia aos atos jurídicos das

empresas mercantis, submetidos a registro na

forma desta Lei;

II – cadastrar as empresas nacionais e

estrangeiras em funcionamento no País e manter

atualizadas as informações pertinentes;

III – Proceder á matricula dos agentes auxiliares

do comercio, bem com seu cancelamento.

Os órgãos para registro são os seguintes, conforme abaixo:

• Registro na Junta Comercial de cada Estado;

• Registro na Receita Federal do Brasil;

• Registro na Prefeitura Municipal de cada Estado;

• Registro na Fazenda Estadual de cada Estado;

• Registro na Caixa Econômica Federal;

• Registro no Instituto Nacional e Previdência Social.

Por meio de uma pesquisa feita na JUCESC – Junta Comercial do

Estado de Santa Catarina, viu que muitas empresas abrem e fecham em pouco

tempo, devido a não realização de uma pesquisa de mercado, e muitos

também deixam de seguir em frente devido a alta carga tributaria que assola

nosso pais.

Para que uma empresa não feche antes do prazo, pois toda, empresa e

constituída por prazo indeterminado, fica a critério do futuro sócios, ou

empreendedor fazer uma pesquisa de mercado, um plano de negócios, ou ate

mesmo um planejamento tributário, através da pessoa mais indicada nessa

área “ o contador “ pois, como já falado anteriormente, muitas empresas

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66

acabam fechando suas portas pelo motivo da alta carga tributaria, sendo um

dos principais motivos.

6.1 QUANTO AOS OBJETIVOS

Com a formulação desde trabalho, buscou-se atingir os seguintes

objetivos propostos sobre a constituição e baixa de acordo com a legislação em

vigor.

Nesse trabalho buscou-se formalizar sobre os tipos de sociedade

existentes após o Novo Código Civil, para enfim dar ênfase na sociedade

limitada, que hoje se faz presente em nosso país, onde se faz a maioria.Em

seguida fez-se necessário, fazer todos os procedimentos pertinentes a

constituição da empresa em cada órgão público, passo a passo e em seguida a

baixa da mesma, passo a passo, apresentando todos os documentos cabíveis

para abertura e fechamento da empresa.

Esse trabalho foi realizado com intuito de sanar todas as possíveis

duvidas e dificuldades de constituição e baixa de uma empresa, sendo ele de

total entendimento tanto para aqueles que já trabalham na área contábil e

também para aqueles que são leigos no assunto.

Nesse trabalho julga-se necessário ter atendido todos os objetivos

necessários proposto.

Quanto aos objetivos específicos torna necessário que o tempo de

abertura de uma sociedade, não dependera do contador e sim dos órgãos

públicos que procedem todos os registros.

Tudo que foi escrito nesse trabalho esta embasado em leis municipais,

federais, estaduais e também em bibliografias que contemplam todo o trabalho

e que fica de fácil entendimento do contador,do futuro empresário e também de

terceiros e a quem fizer necessário.

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6.2 LIMITAÇÕES

No que tange as limitações podemos destacar a grande dificuldade

encontrada como liberação de informações, formulários e também de troca de

informações, pois muitos funcionários principalmente na parte da Prefeitura

Municipal de Florianópolis, raramente sabem do que se trata diversos

assuntos. Isso se da devido a grande saída e entrada de funcionários.

Também podemos destacar nesse trabalho realizado a grande falta de

bibliografias referente ao assunto, pois o que tinha, já estava ultrapassado,

ficando assim, o tempo cada vez mais curto.

Esse trabalho também fico limitado em outros formulários também

exigidos por exemplo, pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, pois a mesma

exige documentos que não constam nos documentos exigidos pela mesma.

Também ficou bem esclarecido que e mostrou demonstrou de como e

uma constituição e baixa de uma empresa fora das cadeiras acadêmicas e sala

de aula, os esforços necessários e também a dificuldade para se ter uma

empresa rigorosamente em dia e legal, da forma que exige a legislação em

nosso país.

Se tratando das suposições do trabalho ora feito, fez-se as seguintes

perguntas:

• Ate que ponto a informalização em âmbito de constituição e baixa

e possível?

• Quais problemas surgem com a informalização dos processos?

• Com a informatização é clara a agilidade dos prazos de

constituição e baixa?

No que se refere a informalização em âmbito de constituição e baixa de

empresa, não e possível, pois, após a empresa constituída e baixada, fica o

sócio administrador registrado em todos os órgãos , sendo ele o responsável

por ela e por todas as informações prestadas.

No que se refere aos problemas sobre a informalização dos processos,

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não se faz cabível, pois os órgãos fiscalizadores estão cada dia mais

fechando e cruzando informações, pois ter uma empresa informal, chama a

atenção de todos os órgãos.

No que se refere a informatização hoje em dia e clara a agilidade dos

processos, sendo que praticamente e tudo feito via internet. Cada dia mais o

contador pode e terá mais chances de resolver qualquer problema via internet,

pois com a informatização e com o surgimento de novas técnicas esta clara

que e a informática veio para ser mais uma ferramenta para a agilidade do ser

humano, sastifazendo e agilizando cada dia mais os processos, que antes

levavam muito mais tempo.

6.3 RECOMENDAÇÕES PARA FUTUROS TRABALHOS

Para os futuros trabalhos ora realizados por futuros acadêmicos,

recomenda-se que seja feito pesquisas e as mesmas sendo visitas a cada

órgão, antes do termino do semestre. Também cabe a cada instituição, fazer

uso também dos procedimentos de baixa e constituição de empresas em todos

os âmbitos acadêmicos, tornando como uma cadeira obrigatória nos cursos de

Ciências Contábeis. Também se faz necessário que se faça um escritório

modelo, para que atenda a sociedade que não possui rendimentos necessários

para abertura do seu próprio negócio e também para eventuais duvidas.

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REFERÊNCIAS

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BRASIL. Decreto Lei 3708/ANO. Disponível em <http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=Decreto+Lei+.3708&meta>. Acessado em 15 mar 2008.

BRUYNE, Paul de; HERMAN, Jacques, SCHOUTHEETE, Marc de. Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. 5.ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.

CERVO. A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

DINIZ, Maria Helena. Código Civil Anotado. 12º. ed. Ver.e atual. São Paulo: Saraiva,2006

FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23º ed. São Paulo. Atlas. 1996

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1994.

IUDICIBUS, Sérgio de. MARTINS, Eliseu. GELBCKE. Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade por ações. ( Aplicável as Demais Sociedades ). 5º ed. Atlas. 2000.

JUCESC. Título. Disponível em <http://www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00488>. Acessado em 15 mar 2008.

JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Constituição e Baixa de Sociedade. Disponível em <http://www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00488, 2008>. Acessado em 10 abr 2008.

MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 6º ed. Atlas. 1998

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 8º ed. Atlas. 1998

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Uma abordagem Gerencial. 16º. ed. São Paulo. Atlas.2006

PADOVEZE, Clóvis Luís. Um enfoque em sistema de informação contábil. São Paulo. Atlas. 1994

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. 23º ed. Saraiva.1999

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil. 13º ed. Saraiva.1998

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

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70

RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1980

RUSSO, Luiz R.R. Como abrir sua empresa comercial. São Paulo. Atlas.2000

SANTOS, J.A., PARRA FILHO, D. Metodologia cientifica. São Paulo: Futura, 1998.

SERCOMTEL. Apostila Básica. Disponível em em <http://pessoal.sercomtel.com.br/carneiro/APOSTILABASICA.doc>. Acessado em 18 abr 2008.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 1998.

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APÊNDICES

APÊNDICE A – Procedimentos para Consulta de Viabilidade....................................68

APÊNDICE B – Procedimentos de Vistoria do Corpo de Bombeiro............................72

APÊNDICE C – Procedimentos para Busca do Nome Empresarial............................78

APÊNDICE D – Procedimento para Registro na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.......................................................................................................................83

APÊNDICE E – Procedimentos para Registro na Receita Federal do Brasil............103

APÊNDICE F – Procedimento para Registro na Prefeitura Municipal de Florianópolis..............................................................................................................137

APÊNDICE G – Procedimento para Registro na Secretaria Estadual da Fazenda do Estado de Santa Catarina.........................................................................................162

APÊNDICE H – Procedimento para Registro na Caixa Econômica Federal......................................................................................................................195

APÊNDICE I – Procedimento para Registro no Instituto Nacional do Seguro Social........................................................................................................................203

APÊNDICE J – Procedimento para Baixa do Registro no Instituto Nacional do Seguro Social.......................................................................................................................215

APÊNDICE L – Procedimento para Baixa do Registro na Caixa Econômica Federal....................................................................................................................232

APÊNDICE M – Procedimento para Baixa do Registro na Secretaria Estadual da Fazenda.................................................................................................................237

APÊNDICE N - Procedimento para Baixa do Registro na Prefeitura Municipal de Florianópolis..........................................................................................................242

APÊNDICE O - Procedimento para Baixa do Registro na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.................................................................................................248

APÊNDICE P – Procedimento para Baixa do Registro na Receita Federal do Brasil.....................................................................................................................265

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APÊNDICE A - Procedimentos para Consulta de Viabilidade

CONSULTA DE VIABILIDADE PARA INSTALAÇÃO

Razão Social ou sócios: __________________________________________________

CNPJ / CPF: ___________________________________________________________

Endereço do Estabelecimento: ___________________________Nº_______________

Bairro: ___________________________________________CEP: ________________

E-mail: ________________________________________Telefone:_______________

Inscrição mobiliária: ____________________________________________________

Nº do Projeto Aprovado ou nº do Habite-se: _________________________________

Abaixo deverá constar todas as atividades que serão desenvolvidas pela Pessoa

Jurídica ou Pessoa Física:

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

___

Florianópolis,________/_______/________.

Nome completo do responsável:___________________________________________

Nº do CPF:____________________________________________________________

Assinatura:____________________________________________________________

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73

Guia referente ao processo da Consulta de Viabilidade junto a Prefeitura

Municipal de Florianópolis.

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74

Modelo do espelho do IPTU ( com nome, endereço e inscrição

imobiliária )

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75

Modelo da Consulta de Viabilidade após a aprovação junto SUSP

(Secretaria de Urbanismo e Saneamento Público).

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APÊNDICE B - Procedimentos para Vistoria do Corpo de Bombeiro

A de faz necessária, pois e um documento que será exigido pela

Prefeitura Municipal de Florianópolis. Para requerer a vistoria do Corpo de

Bombeiro, faz-se necessários o preenchimento de dados que constam no

seguinte site: www.sb.sc.gov.br .

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Após a entrada no site do Corpo de Bombeiros, será feito um teste para

ver se o contribuinte possui bloqueio para a pagina de solicitação de vistorias,

conforme figura abaixo:

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78

Em seguida após o teste de bloqueio pop up, será aberta a tela solicitação

net e terá os tipos de solicitações que o contribuinte querer requerer, nesse

nosso caso será Vistoria de Funcionamento.

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Após a solicitação via net, abrira uma outra pagina e nela terá algumas

informações sobre a Vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiro, conforme

mostra a figura abaixo.

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Após a solicitação de funcionamento abrira uma tela com formulário para

preenchimento das informações a serem enviadas para o Corpo de Bombeiro,

para vistoria. A figura abaixo mostra os detalhes de informações a serem

preenchidas.

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Modelo da Vistoria após a aprovação junto ao Corpo de Bombeiro

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APÊNDICE C – Procedimentos para Busca do Nome Empresarial

Requerimento para preenchimento da busca de nome empresarial junto a

JUCESC – Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.

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Guia de recolhimento DARE – Documento de Arrecadação Estadual

para dar entrada ao processo de Busca de Nome Empresarial junto a JUCESC.

Essa guia se retira pelo próprio site da Junta Comercial do Estado de Santa

Catarina, através do seguinte site: www.jucesc.sc.gov.br e seu preenchimento

e feito dentro do próprio site conforme exposto na figura a seguir. O valor a ser

arrecadado será de R$ 5,00 ( cinco reais ).

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Após o preenchimento das informações que iria compor a guia, o

contribuinte vai clicar em aceitar e aparecera a seguinte tela, onde terá a

Confirmação de Emissão de Documento de Arrecadação Estadual –

DARE, conforme exposto na tela a seguir.

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Após o contribuinte clicar em aceitar, em seguida ira aparecer uma nova

tela, onde constara a seguinte afirmação “operação realizada com

sucesso” e também o numero do documento gerado e em seguida os

dados para visualização e impressão, conforme mostra a tela a seguir.

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Por final o contribuinte emite a guia DARE – Documento de Arrecadação

Estadual, imprimir e anexa ao processo e encaminha a Junta Comercial

do Estado de Santa Catarina. O prazo para busca de nome empresarial

e de 4 dias úteis.

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APÊNDICE D – Procedimentos para Registro na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina

Após todo processo de Consulta de Viabilidade, busca de nome

empresarial, chega-se a hora do Registro da empresa na Junta Comercial da

Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada através de um contrato

social, devendo esse seguir alguns passos dados a seguir. Os documentos

exigidos pela Junta Comercial são os seguintes, conforme exposto no site da

JUCESC em www.jucesc.sc.gov.br:

I - Capa do Processo/ Vermelha, em uma via;

II – Contrato Social em 3 vias, sendo 1 ( uma ) via em original;

III – O Contra Social deve ser visado por um advogado, salvo se a empresa estiver enquadrada como ME e EPP;

IV – Ficha de Cadastro Nacional - FCN – folhas 1 e 2, 1 via de cada;

V – Fotocópia autenticada da Carteira de Identidade e CPF de todos os sócios;

VI – Se for ME ou EPP, capa de processo tarja vermelha e 3 ( vias ) de declarações de ME ou EPP;

VII - Taxas/Guias de recolhimento:

DARE ( 3 vias ) sendo no valor de R$ 50,00. e vias

adicionais o valor de R$ 5,00;

DARF ( 2 vias ) código da receita 6621 no valor de R$ 5,06.

As fichas de cadastro nacional ( FCN1 ) e ( FCN 2 ) estão disponíveis

para impressão no site da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina em

www.jucesc.sc.gov.br .

Os passos para a constituição na Junta Comercial do Estado de Santa

Catarina serão demonstrados a seguir:

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Modelo de Contrato Social para constituição da empresa

CONTRATO SOCIAL DA EMRESA RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

REGINALDO SCHMIDT, brasileiro, casado pelo Regime de Comunhão Parcial

de Bens, empresário, residente e domiciliado na Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom

Jesus – nº 2773 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.058-000, natural do Rio de

Janeiro - Estado do Rio de Janeiro, nascido em 25/01/1981, portador da Carteira de

Identidade nº. 4.202.697-7 expedida pelo SSP/SC em 26/04/1994 e portador do CPF

nº. 072.000.307-11 emitido em 09/07/1994;

ALINE SCHMIDT, brasileira, solteira, empresária, residente e domiciliado na

Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom Jesus – nº 2773 - Florianópolis – Santa

Catarina - CEP: 88.058-000, natural de Porto Alegre - Estado do Rio Grande do Sul,

nascido em 05/07/1989, portadora da Carteira de Identidade nº. 6.765.417, expedida

pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão do Estado do

Rio Grande do Sul em 06/10/2005 e portadora do CPF nº. 069.025.149-46, resolvem

por esse instrumento particular de contrato social, constituir uma sociedade limitada

conforme cláusulas e condições a seguir:

PRIMEIRA - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, DURAÇÃO E OBJETIVO SOCIAL

1.1 - A sociedade girará sob o nome empresarial de RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA.

1.2 - A sociedade terá sua sede estabelecida na Rodovia SC 401 - Bairro João Paulo –

nº. 600 – Parqtec Alfa - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.030 - 000.

1.3 - A sociedade iniciará suas atividades em 01 de Junho de 2008, e seu prazo de

duração é por tempo indeterminado.

1.4 - O objetivo social da sociedade está representada pelas seguintes atividades:

• Comércio Varejista de Calçados.

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SEGUNDA - DO CAPITAL SOCIAL

2.1 - O Capital Social da sede é de R$10.000,00 (Dez mil reais) dividido em 10.000

(Dez mil) quotas no valor de R$1,00 (Hum real) cada, totalmente subscritas e

integralizadas em moeda corrente nacional e distribuídas da seguinte forma entre os

sócios:

SÓCIOS % Nº QUOTAS R$

REGINALDO SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

ALINE SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

TOTAL 100 10.000 10.000,00

2.2 - A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos

respondem solidariamente pela integralização do capital social conforme o art. 1.052,

CC/2002).

TERCEIRA - DA ADMINISTRAÇÃ0

3.1 - A sociedade será administrada pelo sócio, REGINALDO SCHMIDT ao qual

caberá representar a sociedade em juízo ou fora dele, podendo praticar todos os atos

necessários para o bom desempenho de sua função e consecução ao fim social,

quando na representação da sociedade; terá as atribuições e os poderes que a Lei

confere ao administrador da sociedade por cotas de responsabilidade Ltda, a fim de

garantir o funcionamento da mesma e faze-Ia atingir aos objetivos sociais, inclusive

delegar poderes por procuração "Ad Negotia" e "Ad Judicia", quando na defesa dos

interesses sociais.

3.2 - Na aquisição, alienação ou hipoteca de bens imóveis deverá constar,

obrigatoriamente, a assinatura dos sócios que representam a sociedade.

3.3 - É vedado, sob pena de nulidade, o uso da sociedade em fianças, avais,

endossos ou abonos em favor de terceiros alheios aos negócios da sociedade, exceto

em favor dos quotistas.

3.4 - Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, os administradores

prestarão contas justificadas de sua administração, procedendo á elaboração do

inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos

sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados.

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3.5 - Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios

deliberarão sobre as contas da sociedade, em reunião de sócios, convocada pelos

administradores, com prazo de dez dias de antecedência, podendo ser convocada por

mensagens eletrônicas enviadas pela internet, sendo dispensada qualquer outra

formalidade.

3.6 - Se os administradores não for sócio quotista, o exercício de sua atividade,

dependerá da aprovação unânime dos sócios, caso o capital não esteja totalmente

integralizado, se o Capital estiver integralizado é necessária a aprovação de no

mínimo ( dois terços) dos sócios, fixando o prazo para o seu mandato.

QUARTA - DA ABERTURA DE FILIAIS

4.1 - Respeitadas as prescrições legais, a sociedade poderá instalar ou suprimir

escritórios, filiais agencias ou sucursais, em qualquer parte do território nacional e no

exterior.

QUINTA - DA DESTITUIÇÃO DO ADMINISTRADOR

5.1 - O cargo de administrador poderá ser destituído com a aprovação de, no mínimo,

(dois terços) do capital social.

5.2 - O afastamento terá que ser registrado na Junta Comercial, no prazo de 10 dias

do afastamento.

5.3 - No caso de renuncia do administrador, o mesmo passa a valer após a

comunicação por escrito à sociedade e registrado o fato na Junta Comercial e

publicado na imprensa local.

SEXTA - DA CESSÃO DE QUOTAS E DO DIREITO DE PREFERÊNCIA

6.1 - As quotas sociais e os direitos de subscrição somente poderão ser cedidos a

terceiros após terem sido ofertados, preferencialmente, aos sócios atuais, segundo o

percentual de participação, com prazo de 15 dias, para exercerem o direito de

preferência. Após o prazo de 26 dias e em igualdade de condições, podem ser

ofertados a terceiros, estranhos à sociedade, como se sociedade de capital pura

fosse. A notificação conterá a quantidade de quotas e/ou direito de subscrição e o

preço por elas pedido, bem como as condições de pagamento.

6.2 - Se todos os sócios manifestaram seu direito de preferência, a cessão de quotas

e/ou direitos de subscrição se fará na proporção das quotas que então possuírem. Se

nem todos exercerem o direito de preferência, os demais sócios poderão, no prazo

adicional de dez dias, adquirir, pro rata, as quotas e/ou direitos que sobejarem

(sobrarem).

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6.3 - A sociedade poderá exercer o direito de preferência à aquisição total ou parcial

das quotas, oriundas da cessão e/ou direitos de subscrição, se os sócios não o

exercerem, no prazo de cinco (05) dias, preferencialmente aos terceiros, estranhos à

sociedade, observando que esta aquisição se faça sem prejuízo do capital social ou

reservas de capital, utilizando os recursos das reservas de lucro, não considerando

estas quotas para efeitos de direito de voto ou distribuição de lucros ou prejuízo,

mantendo estas quotas em, tesouraria pelo prazo máximo de cento e oitenta ( 180 )

dias. Se as referidas quotas não forem alienadas neste prazo, a sociedade deverá

promover a redução de capital social no montante equivalente ao valor nominal das

quotas, revertendo seu valor para a conta de lucros que, originariamente,

disponibilizou os recursos para as quotas de tesouraria.

6.4 - Decorrido o prazo de preferência, e assumida pelos sócios, pela sociedade ou

por terceiros, a totalidade de cessão e/ou direito de subscrição, haverá reunião dos

sócios para que seja aprovada a modificação do contrato, nos termos do art. 1.081 da

Lei 10.406/02.

6.5 - Não exercido o direito de preferência pelos sócios e/ou pela sociedade, o cedente

está automaticamente autorizado a efetivar a cessão a terceiros, nas mesmas

condições e pelo preço mínimo indicado anteriormente.

6.6 - Se não for efetivada a cessão nesse preço ofertado e persistir o sócio na

intenção de alienar suas quotas sociais, todo procedimento, referente ao exercício do

direito de preferência, terá que ser renovado e repetido, tendo em vista a nova oferta

de preço mínimo.

6.7 - Um sócio poderá ceder suas quotas de capital, de um para outro, total ou

parcialmente, independente da concordância dos demais.

6.8 - No caso de cessão de quotas, o sócio cedente responde solidariamente com o

adquirente, pelo prazo de 02 anos, após o registro da alteração contratual, pelas

obrigações por ele assumidas perante a sociedade e terceiros, em relação às dívidas

existentes, quando ela ainda fazia parte da sociedade.

SÉTIMA - DA RETIRADA, MORTE E EXCLUSÃO DE SÓCIOS

7.1 - O sócio pode se retirar da sociedade desde que haja notificação dos demais

sócios quotistas, com antecedência mínima de 90 dias.

7.2 - Um sócio poderá ser excluído, quando suas quotas forem objeto de liquidação

judicial, ou seja, sócio falido.

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7.3 - A deliberação para aceitação de retirada de sócio ou exclusão de sócio,

deverá ser aprovada pela maioria dos sócios quotistas em reunião, se o número de

sócios for mais de 10 em assembléia, especificamente convocada para este fim.

7.4 - O sócio a ser excluído, deverá estar ciente, e ter tempo hábil para comparecer a

se defender.

7.5 - É impossível também a exclusão judicial pela decisão da maioria dos sócios, na

hipótese do mau cumprimento de suas obrigações para com a sociedade.

7.6 - No caso de morte de um dos sócios, a sociedade continuará com suas atividades

normais, sendo ressalvando a direito dos demais sócios quotistas, em aceitar ou não a

participação de herdeiros na sociedade. No entanto sempre que ocorrer tal fato será

levantado um Balanço de Ativo e Passivo, 30 dias após o ocorrido, e o resultado será

apresentado ao representante legal ou herdeiros do falecido.

7.7 - A responsabilidade do sócio quotista que se retira da sociedade, do sócio

quotista excluído, dos herdeiros de sócio falecido, não acaba com sua saída da

sociedade e terceiros, anteriores a exclusão, por mais dois anos, após a averbação da

resolução da sociedade.

OITAVA - DAS DELIBERAÇÕES

8.1 - As deliberações que envolvam a nomeação de administradores, mandatários,

dissolução da sociedade, destituição de administrador sócio ou não, pedido de

concordata, exclusão de sócio, aprovação das contas da administração, nomeação e

destituição dos liquidantes e julgamento de suas contas, bem como demais

modificações do contrato social serão apuradas em reunião de sócios.

Parágrafo Primeiro - As reuniões serão convocadas por mensagens eletrônicas

enviadas pela internet sendo dispensadas quaisquer formalidades, sempre que houver

necessidade.

Parágrafo Segundo - As deliberações tomadas em reunião serão registradas em ata

que será levada a registro na Junta Comercial, nos termos do artigo 1.150, do Código

Civil/2002, ficando, assim, dispensada a manutenção do livro de Atas.

NONA - DAS DELIBERAÇÕES POR MAIORIA DE VOTO

9.1 - As deliberações serão tomadas por maioria de votos, ressalvadas as matérias em

que o Código Civil não estabeleceu quorum especial, contados segundo o valor das

quotas de cada um.

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DÉCIMA - LIQUIDAÇÃO E DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE

10.1 - A sociedade entrará em dissolução, seguida de liquidação e partilha, nos casos

legais, observadas as seguintes hipóteses:

a) exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade;

b) por consenso unânime dos sócios;

c) pela deliberação de sócios com votos correspondente, no mínimo, a ³/4 (três

quartos) do capital social;

d) pela falta de pluridade de sócios, não resolvida no prazo de 180 dias;

e) por determinação judicial.

10.2 - Fica assegurada a possibilidade de continuidade, em decorrência de sua função

social, pela vontade de um ou mais sócios externada na mesma Assembléia de

Quotistas, e se não houver óbice legal á dissolução parcial, devendo, nesta hipótese

ser apurados e pagos os demais quotistas com base em Balanço Patrimonial,

levantado especialmente para este fim.

10.3 - Em todas as hipóteses de dissolução, a assembléia, por maioria societária,

deverá eleger o liquidante,observados os termos do art. 1.102 e seguintes da Lei

10.406/02, arbitrando os seus honorários e fixando data de encerramento do processo

liquidatório.

DÉCIMA PRIMEIRA - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1 - Os sócios no exercício da administração e de cargos na sociedade, terão direito

a uma retirada mensal, a título de pró -Iabore, em valor a ser fixado em comum acordo

entre os sócios desta.

11.2 - Anualmente em 31 de dezembro, será levantado um balanço geral quando os

lucros ou prejuízos apurados serão distribuídos ou suportados pelos sócios na

proporção de suas quotas de capital.

11.3 - A critério dos sócios e no atendimento dos interesses da própria sociedade, o

total ou parte dos lucros poderá ser destinado á formação de Reservas de Lucros

Acumulados para futura destinação.

11.4 - O presente contrato poderá ser alterado no todo ou em parte, somente com o

consentimento dos sócios que representarem % (três quartos) do capital social.

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11.5 - Não será instituído Conselho Fiscal, em razão da empresa possuir menos de

dez sócios.

11.6 - Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis/SC, para dirimir qualquer

controvérsia emergente do presente instrumento, com renúncia expressa de qualquer

outro por mais privilegiado que seja.

11.7 - Os administradores declaram, sob as penas da lei, de que não estão impedidos

de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de

condenação criminal, ou por encontrarem sob os efeitos dela, a pena que veda, ainda

que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de

prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular,

contra o sistema financeiro nacional, contra normas e defesa da concorrência, contra

as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade.

Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis, para o exercício e o

cumprimento dos direitos e obrigações resultantes desse contrato.

E assim, justos e contratados, firmam o presente instrumento, em 03 vias de

igual teor e forma, perante as testemunhas abaixo, obrigando-se a bem e fielmente

cumpri-Io.

Florianópolis, 01 de Julho de 2008.

____________________________ ___________________________

Reginaldo Schmidt Aline Schmidt

TESTEMUNHAS:

____________________ ________________________

Raimundo Schmidt Ruth Maria Schmidt

CPF 000.000.000-00 CPF 040.434.919-64

CI 3.243.797-8 SSP/SC CI 4.202.694 SSP/SC

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95

Modelo da capa do processo de abertura junto a JUCESC – Junta Comercial

do Estado de Santa Catarina.

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96

Contra capa parte esquerda do processo de abertura de empresa na Junta

Comercial do Estado de Santa Catarina.

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97

Contra capa parte direita do processo de abertura de empresa na Junta

Comercial do Estado de Santa Catarina.

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98

Formulário de preenchimento da FCN 1 para o processo de abertura de

empresa na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.

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99

Formulário de preenchimento da FCN 1, verso para o processo de abertura

de empresa na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.

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100

Formulário de preenchimento da FCN 2 para o processo de abertura de

empresa na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.

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101

Formulário de preenchimento da FCN 1, verso para o processo de abertura

de empresa na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.

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102

Guia de recolhimento DARE – Documento de Arrecadação Estadual

para dar entrada ao processo de Constituição na JUCESC. Essa guia se retira

pelo próprio site da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina, através do

seguinte site: www.jucesc.sc.gov.br e seu preenchimento e feito dentro do

próprio site conforme exposto na figura a seguir. O valor a ser arrecadado será

de R$ 50,00 ( cinquenta reais ).

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103

Após o preenchimento das informações que iria compor a guia, o

contribuinte vai clicar em aceitar e aparecera a seguinte tela, onde terá a

Confirmação de Emissão de Documento de Arrecadação Estadual – DARE,

conforme exposto na tela a seguir.

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104

Após o contribuinte clicar em aceitar, em seguida ira aparecer uma

nova tela, onde constara a seguinte afirmação “operação realizada com

sucesso” e também o numero do documento gerado e em seguida os dados

para visualização e impressão, conforme mostra a tela a seguir.

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105

Por final o contribuinte emite a guia DARE – Documento de

Arrecadação Estadual, imprimir e anexa ao processo e encaminha a Junta

Comercial do Estado de Santa Catarina. O prazo para busca de nome

empresarial e de 3 dias úteis.

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106

Guia modelo DARF – Documento de Arrecadação de Receitas Federais

ara ser anexado ao de abertura na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina. O

valor da guia e de R$ 5,06 ( Cinco reais e seis centavos ) que devera ser recolhido no

código 6621. A guia DARF pode ser comprada em papelarias ou ate mesmo ser feita

através do SICALC Auto Atendimento, onde devera ser baixado o programa pelo site

da Receita Federal do Brasil.

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107

APÊNDICE E – Procedimentos para Registro na Receita Federal do Brasil

Logo após todo processo de constituição, com o Contrato Social já

devidamente registrado na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina, faz–se

necessário o registro na Receita Federal do Brasil ( RFB ) para junto desse órgão

podemos ter o numero do CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Para obter o

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e necessário que se baixe um

programa no site da própria Receita Federal do Brasil ( RFB ) disponível em:

www.receita.fazenda.gov.br , e em seguida após a instalação comece o

preenchimento no CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica conforme pode ser

visualizado no processo de preenchimento a seguir.

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108

Na tela a seguir será feito a escolha sobre o tipo de documento do FCPJ –

Ficha Cadastral de Pessoa Jurídica.

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109

Na tela a seguir será feito o preenchimento do Evento onde serão

preenchidos alguns dados como inscrição, inscrição de primeiro estabelecimento,

dados da empresa como Unidade de Federação, Município que pertence a empresa e

a denominação ou nome empresarial e também algum outro evento que for cabível a

empresa que esta sendo registrada no momento.

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110

Nessa tela na opção eventos será preenchido alguns campos

pertinentes, nesse caso somente foi preenchido as opções código do evento e

data do evento. Deve-se lembrar que a data do evento e sempre aquela do

registro da Junta Comercial, ou seja, aquela que esta na chancela. Outros

campos somente serão preenchidos, quando pertinentes a empresa que esta

sendo constituída. Nota-se que o nome empresarial já consta nessa tela e a

jurisdição da empresa também, ou seja, Florianópolis.

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111

Após o preenchimento da tela eventos, vamos para a tela de identificação

da empresa, onde terá que ter dados como nome empresarial, código da natureza

jurídica e título de estabelecimento e o órgão que foi registrado do Contrato Social,

nesse nosso vaso a JUCESC – Junta Comercial do Estado de Santa Catarina. Nesse

momento também será fará necessário o preenchimento do quadro societário que irá

compor a sociedade.

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112

Após o preenchimento da tela identificação da empresa , deve-se então

fazer o preenchimento do FCPJ tela Atividade Econômica, onde nessa tela

será preenchido dados como atividade econômica principal e atividade

econômica secundária e também informações do tipo de unidade que a

empresa ira realizar, se e unidade produtiva ou unidade auxiliar. Também se

faz uso do tipo da forma de atuação da empresa, onde a empresa ira se

adequar de acordo com sua necessidade, ou seja, no caso realizado nesse

trabalho, a forma de atuação será “ Estabelecimento Fixo”.

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113

Após o preenchimento desta, faz se necessário preencher os dados sobre

o endereço da sede da empresa. Nesse campo se preenche todos os dados do

endereço da sede quando cabível for.

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114

Após o preenchimento dessa tela, pode-se seguir adiante para o

preenchimento da tela dados para contato. Nesse campo será feito o preenchimento

de alguns dados como telefone e correio eletrônico.

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115

Nesse campo será preenchido somente quando for cabível a empresa,

quando tiver preposto ou algum representante da Pessoa Jurídica e também a

qualificação do mesmo.

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116

Nesse campo será preenchido qual o porte da empresa, se ela será Micro

Empresa ( ME ) , Empresa de Pequeno Porte ( EEP ), ou Demais casos.

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117

Nesse campo será preenchido dados do contador responsável pela

empresa e também pelas informações que serão declaradas a Receita Federal do

Brasil ( RFB ), por isso sempre que a empresa se desligar do contador, por motivo

qual for, e recomendável que faça a exclusão do responsável pela empresa perante a

Receita Federal do Brasil ( RFB ).

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118

Após temos o preenchimento de todos os campos do FCPJ (Ficha

de Cadastro de Pessoa Jurídica ) se faz necessário o preenchimento do QSA (

Quadro de Sócios e Administradores ), onde constara todo os dados dos sócios

e inclusive que será o sócio administrador, ou seja, o sócio responsável

perante a Receita Federal do Brasil.

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119

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120

Após todo os preenchimentos tanto do FCPJ (Ficha de Cadastro de

Pessoa Jurídica ) e QSA ( Quadro de Sócios e Administradores ), terá que ser

feito o envio das informações para a Receita Federal do Brasil. Para isso o

contribuinte ira na barra de ferramentas na opção documentos, e em seguida

na opção gravar para transmissão, conforme consta na tela abaixo:

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121

Após todo os preenchimentos tanto do FCPJ (Ficha de Cadastro de

Pessoa Jurídica ) e QSA ( Quadro de Sócios e Administradores ), terá que ser

feito o envio das informações para a Receita Federal do Brasil. Mas antes do

envio se faz necessário verificar se não tem nenhum erro nos dados

preenchidos. Os passos são serão os seguintes: barra de ferramenta, item

documento/verificar pendências. A tela a seguir mostra o que conterá nela:

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122

Apos a abertura dessa tela em seguida o programa abrira uma

segunda dela sobreposta a tela de pendências, afirmando que existem

pendências para aquelas informações que estão sendo enviadas. No próprio

sistema da Receita Federal do Brasil na tela opções ira aparecer duas cores

em destaque sendo ela uma amarela e outra vermelha. As que estão em

amarelo significa que são “ avisos “ que não impendem a geração e a

transmissão das informações para Receita Federal do Brasil e as que estarão

em “vermelho” significa que são erros que impendem a transmissão das

informações para Receita Federal do Brasil. Abaixo a tela que demonstra tal

situação.

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123

Após a verificação de pendências o programa ira trazer em seguida

a tela lembrete, onde se tiver alguma informação divergente com a data do

evento, ou seja, a data do registro na Junta Comercial do Estado de Santa

Catarina, o contribuinte poderá clicar em sim, para prosseguir e não para voltar

e verificar a data do evento.Lembrando que qualquer informação que estiver

divergente com o que esta sendo informado para a Receita Federal do Brasil, o

processo será indeferido e será refeito um novo preenchimento das

informações corretas, acarretando assim, um prazo maior para deferimento.

Lembrando também que as informações no Contrato Social, terão que ser as

mesmas que estão registradas na Receita Federal do Brasil. Muitas vezes

ocorre, em casos do tipo do CPF, onde o sócio ( a ) casou e em seus

documentos constam como casada e na Receita Federal do Brasil, ainda

consta como solteira. Nesses casos o sócio devera se dirigir a Receita Federal

do Brasil para fazer a regularização no seu cadastro. Casos que também

diferem os processos, são aqueles sócios que tem empresas em seu nome que

estão em situação irregular, como inatividade com ausências de envios de

declarações pertinentes as empresa como DCTF, DIRF, DACON e entre

outros.

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124

Apos a tela lembrete as informações serão enviadas e em seguida

ira aparecer uma tela chamada CNPJINTER . Essa tela e a gravação do

arquivo que será entregue a Receita Federal do Brasil, conforme segue abaixo:

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125

Em seguida após a gravação do CNPJINTER, ira aparecer a tela arquivo

gerado com sucesso e em seguida o contribuinte terá a opção em transmitir ou não as

informações a Receita Federal do Brasil. Nota-se que nesta tela também ira aparecer

o nome empresarial da empresa conforme consta nos dados abaixo.

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126

Apos a transmissão do documento na tela opção gerar documento,

ira aparecer a opção transmitir e nela constara algumas informações a serem

seguidas, conforme consta na figura a seguir.

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127

Após a transmissão das informações, em seguida ira aparecer a tela

da RECEITANET versão 2008.04, e nesse momento o contribuinte enviara

todas as informações. Nessa tela aparecera algumas informações como nome

do arquivo da declaração, CPF – Cadastro de Pessoa Física constando o

numero do mesmo, programa/declaração, numero de controle e também o

nome da empresa. Também se faz necessário se clicar no item “ assinar

declaração digitalmente, mas para essa opção se faz necessário ter a

assinatura digital, que somente será liberada pela Receita Federal do Brasil.

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128

Após o envio das informações conforme figura anterior ira aparecer a

tela que consta que as informações foram entregues a Receita Federal do

Brasil e também contendo algumas informações adicionais conforme consta na

figura abaixo:

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129

Apos a entrega das informações a Receita Federal do Brasil, o

contribuinte terá que imprimir o recibo de entrega dos documentos na opção

documentos/imprimir e nesse momento o contribuinte faz a opção em imprimir

o recibo de entrega do CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica ou o

espelho da FCPJ /QSA –Ficha de Cadastro de Pessoa Jurídica/Quadro de

Sócios e Administradores, conforme tela abaixo.

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130

Na mesma tela o contribuinte pode fazer a opção de impressão do

FCPJ /QSA – Ficha de Cadastro de Pessoa Jurídica/Quadro de Sócios e

Administradores. Nesta tela o contribuinte terá em mãos impresso todas as

informações que foram prestadas a Receita Federal do Brasil, conforme tela

abaixo.

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131

Modelo da FCPJ/QSA, seguindo a opção imprimir da figura 51, conforme

figura abaixo.

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil FCPJ - FICHA CADASTRAL DA PESSOA JURÍDICA EVENTOS

Evento Data 101 Inscrição de primeiro estabelecimento 01/06/2008 IDENTIFICAÇÃO

Número do CNPJ Número do CNPJ do Estabelecimento Matriz

Nome Empresarial (Firma ou Denominação)

RS COMERCIO DE CALCADOS LTDA

Natureza Jurídica Capital Social

206-2 Sociedade Empresária Limitada R$ 10000,00

Título do Estabelecimento (Nome de Fantasia) RS COMERCIO

Tipo de Órgão 1 Junta Comercial

NIRE Número de Registro no Cartório Número do CNPJ do Órgão de Registro

Ente Federativo

Tipo de Estatal (Dependência Orçamentária)

Opção pelo convênio com a Junta Comercial SIM ATIVIDADE ECONÔMICA

CNAE Principal Desdobramento da CNAE Principal 47.82-2/01 Comércio varejista de calçados

CNPJ do Administrador

CNAE Secundária Desdobramento da CNAE Secundária

Tipo de Unidade 00 Unidade Produtiva

Forma de Atuação 01 Estabelecimento Fixo ENDEREÇO DA PESSOA JURÍDICA

Tipo de Logradouro Logradouro RODOVIA SC 401

Número Complemento 600

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Bairro Distrito JOAO PAULO

Município UF CEP 8105 FLORIANOPOLIS SC 88030-000

Referência PARQTEC ALFA

Nome do País Cidade (no exterior) DADOS PARA CONTATO

DDD Telefone1 48 9137-0959

DDD Telefone2

DDD FAX

Correio Eletrônico [email protected]

Caixa Postal CEP da Caixa Postal REPRESENTANTE/PREPOSTO

Identificação do Representante da Pessoa Jurídica para este ato de cadastro 01 Responsável

Nome do Representante da Pessoa Jurídica CPF REGINALDO SCHMIDT 040.434.919-64

Qualificação do Representante da Pessoa Jurídica 49 Sócio-Administrador

Nome do Preposto CPF PORTE DA EMPRESA

Porte da Empresa 05 Demais CONTABILISTA

CPF/CNPJ Classificação CRC UF CRC SEQ CRC Tipo CRC

907.103.129-20 1 Profissional SC 020904 O Originário

Nome/Nome Empresarial JULIANO BATISTA DOS SANTOS

CPF Classificação CRC UF CRC SEQ CRC Tipo CRC

Data do Registro no CRC

Num. Identidade Órgão Emissor UF Data de Emissão

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Permanência de Livros Fiscais?

Opção por Livros Eletrônicos?

Opção por Documentos Eletrônicos?

Utilização de Processamento Eletrônico de Dados?

Utilização de ECF (emissão de cupom fiscal)?

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MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil QSA - QUADRO DE SÓCIOS E ADMINISTRADORES DADOS DO SÓCIO/ADMINISTRADOR - Sócio 1

Data da Assinatura do Documento ou da Realização da Assembléia

Natureza do Evento Data do Evento 001 Entrada de sócio/administrador 01/06/2008

Sócio é residente ou domiciliado no Exterior ?

Nome (pessoa física) / Nome Empresarial (pessoa jurídica) CPF / CNPJ do Sócio / Administrador REGINALDO SCHMIDT 040.434.919-64

Qualificação do Sócio / Administrador 49 Sócio-Administrador

Participação no Capital Social Total Valor da Participação no Capital Social 50,00%

Nome do País DADOS DO SÓCIO/ADMINISTRADOR - Sócio 2

Data da Assinatura do Documento ou da Realização da Assembléia

Natureza do Evento Data do Evento 001 Entrada de sócio/administrador 01/06/2008

Sócio é residente ou domiciliado no Exterior ?

Nome (pessoa física) / Nome Empresarial (pessoa jurídica) CPF / CNPJ do Sócio / Administrador ALINE SCHMIDT 072.361.169-63

Qualificação do Sócio / Administrador 22 Sócio

Participação no Capital Social Total Valor da Participação no Capital Social 50,00%

Nome do País

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135

Modelo da opção imprimir conforme , recibo de entrega do CNPJ,

conforme figura abaixo.

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136

Após feito a escolha Recibo de entrega das informações do CNPJ,

imprimi-se o recibo, no qual terá o numero do recibo e numero de identificação,

que devera ser consultado no mesmo dia através do site

www.receita.fazenda.gov na seguinte opção: Cadastro/Pessoa

jurídica/Consultas/Situação do Pedido/Acompanhamento da Solicitação via

internet, conforme tela abaixo.

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137

Apos o acompanhamento da solicitação via internet conforme

exposto na tela anterior, na segunda tela apareça seu pedido, onde constara

também dados de envio de sua solicitação e a hora que foi gerado seu DBE (

Documento Básico de Entrada do CNPJ ), e também terá a opção imprimir o

Documento Básico de Entrada do CNPJ – DBE. Quando seu processo for

indeferido aparecera uma tela com as divergências a serem corrigidas e

enviadas a Receita Federal do Brasil. Abaixo a tela sobre o pedido já aceito

pela Receita Federal do Brasil.

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Após todos os dados preenchidos e encaminhados via internet e

também em seguida a impressão, deverá ser impresso o DBE ( Documento

Básico de Entrada do CNPJ) que deverá ser entregue presencialmente a

Receita Federal do Brasil, ou via ECT ( Empresa Brasileira de Correios e

Telégrafos ) com os seguintes documentos relacionados abaixo:

a)FCPJ acompanhada, no caso de sociedades, do QSA, transmitida exclusivamente pela Internet por meio do programa ReceitaNet;

b) Os documentos, abaixo relacionados, encaminhados pelo contribuinte via postal ou apresentados diretamente na unidade cadastradora de jurisdição:

b.1) original do DBE, assinado pela pessoa física responsável perante o CNPJ ou procurador, com firma reconhecida em cartório. O mandato (procuração) poderá ser outorgado pela pessoa física responsável perante o CNPJ ou por sócio administrador/diretor com poderes de administração conferidos no ato constitutivo;

b.2) no caso de DBE assinado por procurador, cópia autenticada da procuração pública (registrada em cartório) ou particular (firma reconhecida do outorgante);

b.3) quando se tratar de sócio pessoa física ou jurídica domiciliado no exterior, cópia autenticada da procuração nomeando representante legal, observado que, quando outorgado no exterior, deverá conter visto do consulado brasileiro do domicílio civil do outorgante e ser acompanhada de tradução feita por tradutor público. Se a procuração consta do ato constitutivo, a apresentação do mesmo supre a exigência desse documento;

b.4) no caso de administrador não sócio, cópia autenticada do ato que confere poderes de administração registrado no órgão competente. Na hipótese de delegação constante do ato constitutivo, a apresentação deste supre a exigência desse documento;

b.5) cópia autenticada do ato constitutivo registrado no órgão competente ou cópia autenticada de documentação comprobatória.

Fonte: www.receita.fazenda.gov.br

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139

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA - CNPJ

DOCUMENTO BÁSICO DE ENTRADA DO CNPJ CÓDIGO DE ACESSO

17.40.41.75.89 - 00.004.043.491.964

01. IDENTIFICAÇÃO NOME EMPRESARIAL (firma ou denominação) RS COMERCIO DE CALCADOS LTDA

Nº DE INSCRIÇÃO NO CNPJ ********

02. MOTIVO DO PREENCHIMENTO RELAÇÃO DOS EVENTOS SOLICITADOS / DATA DO EVENTO 101 Inscrição de primeiro estabelecimento - 01/06/2008 Quadro de Sócios e Administradores - QSA

03. DOCUMENTOS APRESENTADOS

FCPJ QSA 04. IDENTIFICAÇÃO DO PREPOSTO NOME DO PREPOSTO CPF DO PREPOSTO

05. IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DA PESSOA JURÍDICA

Responsável Preposto

NOME REGINALDO SCHMIDT

CPF 040.434.919-64

LOCAL E DATA ASSINATURA (com firma reconhecida)

06. RECONHECIMENTO DE FIRMA 07. RECIBO DE ENTREGA

IDENTIFICAÇÃO DO CARTÓRIO

CARIMBO COM DATA E ASSINATURA DO FUNCIONARIO DA UNIDADE CADASTRADORA

Aprovado pela Instrução Normativa SRF nº 632, de 17 de março de 2006

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Após o deferimento da Receita Federal, o contribuinte emite o seu

cartão do CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica pelo próprio site em:

www.receita.fazenda.gov.br .

Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral

Contribuinte,

Confira os dados de Identificação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência, providencie junto à RFB a sua atualização cadastral.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO 01.876.528/0001-44

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL

DATA DE ABERTURA 01/06/2008

NOME EMPRESARIAL RS COMÉRCIO DE CALCADOS LTDA

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) ********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 47.82-2-01 – Comércio Varejista de Calçados

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS Não informada

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 206-2 - SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA

LOGRADOURO RDV SC 401, KM 01 NÚMERO

600 COMPLEMENTO PARQTEC ALFA

CEP 88.030-000 BAIRRO/DISTRITO

JOAO PAULO MUNICÍPIO FLORIANOPOLIS UF

SC SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA

DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 01/06/2008

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL ******** DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 748, de 28 de junho de 2007.

Emitido no dia 07/06/2008 às 16:37:47 (data e hora de Brasília).

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141

APÊNDICE F – Procedimentos para Registro na Prefeitura Municipal de Florianópolis

Toda empresa jurídica ou física que de alguma forma exerce alguma

atividade comercial, industrial ou ate mesmo de serviço com estabelecimento

fixo ou não, estão obrigatoriamente por lei obrigadas a se inscrever no

Cadastro de Contribuintes Municipais.

Após todos os registros exigidos e com a empresa praticamente

legalizada, faz-se necessário o registro na Prefeitura Municipal do Município,

nesse caso se tratando da Prefeitura Municipal de Florianópolis, para obtenção

do Alvará de Funcionamento e emissão do numero do CMC para emissão

também das Notas Fiscais quando se tratando de uma empresa comercial.

Os documentos exigidos pela Prefeitura Municipal de Florianópolis esta

disponível no seguinte site: www.pmf.sc.gov.br.

Os documentos exigidos são os seguintes conforme disposto no

seguinte site Fonte: www.pmf.sc.gov.br

I - Requerimento ( preenchido e assinado );

II – Contrato Social ( copia e original );

III – Requerimento do empresário, atas ou estatuto;

V – Copia e original do CNPJ;

VI – Inscrição Imobiliária ( copia e original );

VII – Copia e original do alvará sanitário ( se a atividade for alimento ou bebida);

VIII – Original e copia do contrato de locação do imóvel, quando o mesmo for locado;

IX – Taxa referente ao cadastro, somente será liberada após todo tramite do processo.

Abaixo seguem os passos para registro da empresa na Prefeitura Municipal de Florianópolis.

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Modelo de Contrato Social para constituição da empresa

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS

CONTRATO SOCIAL DA EMRESA RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

REGINALDO SCHMIDT, brasileiro, casado pelo Regime de Comunhão Parcial

de Bens, empresário, residente e domiciliado na Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom

Jesus – nº 2773 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.058-000, natural do Rio de

Janeiro - Estado do Rio de Janeiro, nascido em 25/01/1981, portador da Carteira de

Identidade nº. 4.202.697-7 expedida pelo SSP/SC em 26/04/1994 e portador do CPF

nº. 072.000.307-11 emitido em 09/07/1994;

ALINE SCHMIDT, brasileira, solteira, empresária, residente e domiciliado na

Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom Jesus – nº 2773 - Florianópolis – Santa

Catarina - CEP: 88.058-000, natural de Porto Alegre - Estado do Rio Grande do Sul,

nascido em 05/07/1989, portadora da Carteira de Identidade nº. 6.765.417, expedida

pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão do Estado do

Rio Grande do Sul em 06/10/2005 e portadora do CPF nº. 069.025.149-46, resolvem

por esse instrumento particular de contrato social, constituir uma sociedade limitada

conforme cláusulas e condições a seguir:

PRIMEIRA - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, DURAÇÃO E OBJETIVO SOCIAL

1.2 - A sociedade girará sob o nome empresarial de RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA.

1.2 - A sociedade terá sua sede estabelecida na Rodovia SC 401 - Bairro João Paulo –

nº. 600 – Parqtec Alfa - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.030 - 000.

1.3 - A sociedade iniciará suas atividades em 01 de Junho de 2008, e seu prazo de

duração é por tempo indeterminado.

1.4 - O objetivo social da sociedade está representada pelas seguintes atividades:

• Comércio Varejista de Calçados.

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143

SEGUNDA - DO CAPITAL SOCIAL

2.1 - O Capital Social da sede é de R$10.000,00 (Dez mil reais) dividido em 10.000

(Dez mil) quotas no valor de R$1,00 (Hum real) cada, totalmente subscritas e

integralizadas em moeda corrente nacional e distribuídas da seguinte forma entre os

sócios:

SÓCIOS % Nº QUOTAS R$

REGINALDO SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

ALINE SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

TOTAL 100 10.000 10.000,00

2.2 - A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos

respondem solidariamente pela integralização do capital social conforme o art. 1.052,

CC/2002).

TERCEIRA - DA ADMINISTRAÇÃ0

3.1 - A sociedade será administrada pelo sócio, REGINALDO SCHMIDT ao qual

caberá representar a sociedade em juízo ou fora dele, podendo praticar todos os atos

necessários para o bom desempenho de sua função e consecução ao fim social,

quando na representação da sociedade; terá as atribuições e os poderes que a Lei

confere ao administrador da sociedade por cotas de responsabilidade Ltda, a fim de

garantir o funcionamento da mesma e faze-Ia atingir aos objetivos sociais, inclusive

delegar poderes por procuração "Ad Negotia" e "Ad Judicia", quando na defesa dos

interesses sociais.

3.2 - Na aquisição, alienação ou hipoteca de bens imóveis deverá constar,

obrigatoriamente, a assinatura dos sócios que representam a sociedade.

3.3 - É vedado, sob pena de nulidade, o uso da sociedade em fianças, avais,

endossos ou abonos em favor de terceiros alheios aos negócios da sociedade, exceto

em favor dos quotistas.

3.4 - Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, os administradores

prestarão contas justificadas de sua administração, procedendo á elaboração do

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inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo

aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados.

3.5 - Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão

sobre as contas da sociedade, em reunião de sócios, convocada pelos

administradores, com prazo de dez dias de antecedência, podendo ser convocada por

mensagens eletrônicas enviadas pela internet, sendo dispensada qualquer outra

formalidade.

3.6 - Se os administradores não for sócio quotista, o exercício de sua atividade,

dependerá da aprovação unânime dos sócios, caso o capital não esteja totalmente

integralizado, se o Capital estiver integralizado é necessária a aprovação de no

mínimo ( dois terços) dos sócios, fixando o prazo para o seu mandato.

QUARTA - DA ABERTURA DE FILIAIS

4.1 - Respeitadas as prescrições legais, a sociedade poderá instalar ou suprimir

escritórios, filiais agencias ou sucursais, em qualquer parte do território nacional e no

exterior.

QUINTA - DA DESTITUIÇÃO DO ADMINISTRADOR

5.1 - O cargo de administrador poderá ser destituído com a aprovação de, no mínimo,

(dois terços) do capital social.

5.2 - O afastamento terá que ser registrado na Junta Comercial, no prazo de 10 dias

do afastamento.

5.3 - No caso de renuncia do administrador, o mesmo passa a valer após a

comunicação por escrito à sociedade e registrado o fato na Junta Comercial e

publicado na imprensa local.

SEXTA - DA CESSÃO DE QUOTAS E DO DIREITO DE PREFERÊNCIA

6.1 - As quotas sociais e os direitos de subscrição somente poderão ser cedidos a

terceiros após terem sido ofertados, preferencialmente, aos sócios atuais, segundo o

percentual de participação, com prazo de 15 dias, para exercerem o direito de

preferência. Após o prazo de 26 dias e em igualdade de condições, podem ser

ofertados a terceiros, estranhos à sociedade, como se sociedade de capital pura

fosse. A notificação conterá a quantidade de quotas e/ou direito de subscrição e o

preço por elas pedido, bem como as condições de pagamento.

6.2 - Se todos os sócios manifestaram seu direito de preferência, a cessão de quotas

e/ou direitos de subscrição se fará na proporção das quotas que então possuírem. Se

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nem todos exercerem o direito de preferência, os demais sócios poderão, no prazo

adicional de dez dias, adquirir, pro rata, as quotas e/ou direitos que sobejarem

(sobrarem).

6.3 - A sociedade poderá exercer o direito de preferência à aquisição total ou parcial

das quotas, oriundas da cessão e/ou direitos de subscrição, se os sócios não o

exercerem, no prazo de cinco (05) dias, preferencialmente aos terceiros, estranhos à

sociedade, observando que esta aquisição se faça sem prejuízo do capital social ou

reservas de capital, utilizando os recursos das reservas de lucro, não considerando

estas quotas para efeitos de direito de voto ou distribuição de lucros ou prejuízo,

mantendo estas quotas em, tesouraria pelo prazo máximo de cento e oitenta ( 180 )

dias. Se as referidas quotas não forem alienadas neste prazo, a sociedade deverá

promover a redução de capital social no montante equivalente ao valor nominal das

quotas, revertendo seu valor para a conta de lucros que, originariamente,

disponibilizou os recursos para as quotas de tesouraria.

6.4 - Decorrido o prazo de preferência, e assumida pelos sócios, pela sociedade ou

por terceiros, a totalidade de cessão e/ou direito de subscrição, haverá reunião dos

sócios para que seja aprovada a modificação do contrato, nos termos do art. 1.081 da

Lei 10.406/02.

6.5 - Não exercido o direito de preferência pelos sócios e/ou pela sociedade, o cedente

está automaticamente autorizado a efetivar a cessão a terceiros, nas mesmas

condições e pelo preço mínimo indicado anteriormente.

6.6 - Se não for efetivada a cessão nesse preço ofertado e persistir o sócio na

intenção de alienar suas quotas sociais, todo procedimento, referente ao exercício do

direito de preferência, terá que ser renovado e repetido, tendo em vista a nova oferta

de preço mínimo.

6.7 - Um sócio poderá ceder suas quotas de capital, de um para outro, total ou

parcialmente, independente da concordância dos demais.

6.8 - No caso de cessão de quotas, o sócio cedente responde solidariamente com o

adquirente, pelo prazo de 02 anos, após o registro da alteração contratual, pelas

obrigações por ele assumidas perante a sociedade e terceiros, em relação às dívidas

existentes, quando ela ainda fazia parte da sociedade.

SÉTIMA - DA RETIRADA, MORTE E EXCLUSÃO DE SÓCIOS

7.1 - O sócio pode se retirar da sociedade desde que haja notificação dos demais

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sócios quotistas, com antecedência mínima de 90 dias.

7.2 - Um sócio poderá ser excluído, quando suas quotas forem objeto de liquidação

judicial, ou seja, sócio falido.

7.3 - A deliberação para aceitação de retirada de sócio ou exclusão de sócio, deverá

ser aprovada pela maioria dos sócios quotistas em reunião, se o número de sócios for

mais de 10 em assembléia, especificamente convocada para este fim.

7.4 - O sócio a ser excluído, deverá estar ciente, e ter tempo hábil para comparecer a

se defender.

7.5 - É impossível também a exclusão judicial pela decisão da maioria dos sócios, na

hipótese do mau cumprimento de suas obrigações para com a sociedade.

7.6 - No caso de morte de um dos sócios, a sociedade continuará com suas atividades

normais, sendo ressalvando a direito dos demais sócios quotistas, em aceitar ou não a

participação de herdeiros na sociedade. No entanto sempre que ocorrer tal fato será

levantado um Balanço de Ativo e Passivo, 30 dias após o ocorrido, e o resultado será

apresentado ao representante legal ou herdeiros do falecido.

7.7 - A responsabilidade do sócio quotista que se retira da sociedade, do sócio

quotista excluído, dos herdeiros de sócio falecido, não acaba com sua saída da

sociedade e terceiros, anteriores a exclusão, por mais dois anos, após a averbação da

resolução da sociedade.

OITAVA - DAS DELIBERAÇÕES

8.1 - As deliberações que envolvam a nomeação de administradores, mandatários,

dissolução da sociedade, destituição de administrador sócio ou não, pedido de

concordata, exclusão de sócio, aprovação das contas da administração, nomeação e

destituição dos liquidantes e julgamento de suas contas, bem como demais

modificações do contrato social serão apuradas em reunião de sócios.

Parágrafo Primeiro - As reuniões serão convocadas por mensagens eletrônicas

enviadas pela internet sendo dispensadas quaisquer formalidades, sempre que houver

necessidade.

Parágrafo Segundo - As deliberações tomadas em reunião serão registradas em ata

que será levada a registro na Junta Comercial, nos termos do artigo 1.150, do Código

Civil/2002, ficando, assim, dispensada a manutenção do livro de Atas.

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NONA - DAS DELIBERAÇÕES POR MAIORIA DE VOTO

9.1 - As deliberações serão tomadas por maioria de votos, ressalvadas as matérias em

que o Código Civil não estabeleceu quorum especial, contados segundo o valor das

quotas de cada um.

DÉCIMA - LIQUIDAÇÃO E DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE

10.1 - A sociedade entrará em dissolução, seguida de liquidação e partilha, nos casos

legais, observadas as seguintes hipóteses:

a) exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade;

b) por consenso unânime dos sócios;

c) pela deliberação de sócios com votos correspondente, no mínimo, a ³/4 (três

quartos) do capital social;

d) pela falta de pluridade de sócios, não resolvida no prazo de 180 dias;

e) por determinação judicial.

10.2 - Fica assegurada a possibilidade de continuidade, em decorrência de sua função

social, pela vontade de um ou mais sócios externada na mesma Assembléia de

Quotistas, e se não houver óbice legal á dissolução parcial, devendo, nesta hipótese

ser apurados e pagos os demais quotistas com base em Balanço Patrimonial,

levantado especialmente para este fim.

10.3 - Em todas as hipóteses de dissolução, a assembléia, por maioria societária,

deverá eleger o liquidante,observados os termos do art. 1.102 e seguintes da Lei

10.406/02, arbitrando os seus honorários e fixando data de encerramento do processo

liquidatório.

DÉCIMA PRIMEIRA - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1 - Os sócios no exercício da administração e de cargos na sociedade, terão direito

a uma retirada mensal, a título de pró -Iabore, em valor a ser fixado em comum acordo

entre os sócios desta.

11.2 - Anualmente em 31 de dezembro, será levantado um balanço geral quando os

lucros ou prejuízos apurados serão distribuídos ou suportados pelos sócios na

proporção de suas quotas de capital.

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11.3 - A critério dos sócios e no atendimento dos interesses da própria sociedade,

o total ou parte dos lucros poderá ser destinado á formação de Reservas de Lucros

Acumulados para futura destinação.

11.4 - O presente contrato poderá ser alterado no todo ou em parte, somente com o

consentimento dos sócios que representarem % (três quartos) do capital social.

11.5 - Não será instituído Conselho Fiscal, em razão da empresa possuir menos de

dez sócios.

11.6 - Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis/SC, para dirimir qualquer

controvérsia emergente do presente instrumento, com renúncia expressa de qualquer

outro por mais privilegiado que seja.

11.7 - Os administradores declaram, sob as penas da lei, de que não estão impedidos

de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de

condenação criminal, ou por encontrarem sob os efeitos dela, a pena que veda, ainda

que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de

prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular,

contra o sistema financeiro nacional, contra normas e defesa da concorrência, contra

as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade.

Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis, para o exercício e o

cumprimento dos direitos e obrigações resultantes desse contrato.

E assim, justos e contratados, firmam o presente instrumento, em 03 vias de

igual teor e forma, perante as testemunhas abaixo, obrigando-se a bem e fielmente

cumpri-Io.

Florianópolis, 01 de Julho de 2008.

____________________________ ___________________________

Reginaldo Schmidt Aline Schmidt

TESTEMUNHAS:

____________________ ________________________

Raimundo Schmidt Ruth Maria Schmidt

CPF 000.000.000-00 CPF 040.434.919-64

CI 3.243.797-8 SSP/SC CI 4.202.694 SSP/SC

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149

Modelo de requerimento para ser preenchido e anexado no processo

para se obter a inscrição municipal de Florianópolis e também o alvará de

localização.

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153

Cartão do CNPJ – CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA,

para ser anexado no processo para se obter a inscrição municipal junto a

Prefeitura Municipal de Florianópolis.

Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral

Contribuinte,

Confira os dados de Identificação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência, providencie junto à RFB a sua atualização cadastral.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO 01.876.528/0001-44

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL

DATA DE ABERTURA 01/06/2008

NOME EMPRESARIAL RS COMÉRCIO DE CALCADOS LTDA

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) ********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 47.82-2-01 – Comércio Varejista de Calçados

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS Não informada

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 206-2 - SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA

LOGRADOURO RDV SC 401, KM 01 NÚMERO

600 COMPLEMENTO PARQTEC ALFA

CEP 88.030-000 BAIRRO/DISTRITO

JOAO PAULO MUNICÍPIO FLORIANOPOLIS UF

SC SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA

DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 01/06/2008

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL ******** DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 748, de 28 de junho de 2007.

Emitido no dia 07/06/2008 às 16:37:47 (data e hora de Brasília).

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154

Guia de recolhimento para abertura do processo de inscrição

municipal na Prefeitura Municipal de Florianópolis

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155

Modelo de Contrato de Locação para anexar ao processo de

Inscrição Municipal na Prefeitura Municipal de Florianópolis.

Contrato de Locação Comercial com Fiador

Partes

(Nome do Locador), (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), (Documentos

de Identificação - Carteira de Identidade e C.I.C), residente e domiciliado na

Rua (xxx), n.º (xxx), bairro (xxx), cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado (xxx), e

sua esposa (Nome), (Nacionalidade), (Profissão), (Documentos de

Identificação - Carteira de Identidade e C.I.C), ambos capazes, neste ato

denominado(s) LOCADOR(ES).

De outro lado, denominada LOCATÁRIA, a empresa (xxx) com sede em (xxx)

(endereço completo), inscrita no CNPJ n.º (xxx), com I.E n.º (xxx), devidamente

representada neste ato por (xxx) (qualificá-lo), que a este subscreve;

juntamente com seus:

FIADORES Primeiro: (Nome), (Nacionalidade), (Profissão), (Documentos de

Identificação - Carteira de Identidade e C.I.C); e sua esposa (Nome),

(Nacionalidade), (Profissão), (Documentos de Identificação - Carteira de

Identidade e C.I.C), ambos capazes, residente(s) e domiciliado(s) na Rua (xxx),

n.º (xxx), bairro(xxx), cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado(xxx).

Segundo: (Nome), (Nacionalidade), (Profissão), (Documentos de Identificação -

Carteira de Identidade e C.I.C); e sua esposa (Nome), (Nacionalidade),

(Profissão), (Documentos de Identificação - Carteira de Identidade e C.I.C),

ambos capazes, residente(s) e domiciliado(s) na Rua (xxx), n.º (xxx),

bairro(xxx), cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado(xxx).

Têm entre os mesmos, de maneira justa e acordada, o presente

INSTRUMENTO PARTICULAR DE LOCAÇÃO PARA FINS COMERCIAIS E

INDUSTRIAIS, ficando desde já aceito, pelas cláusulas abaixo descritas.

Cláusula - Objeto do Contrato

O presente, tem como OBJETO, o imóvel de propriedade do LOCADOR,

situado na Rua (xxx), bairro (xxx), cidade (xxx), Cep (xxx), no Estado (xxx); sob

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156

o Registro n.º (xxx) do Cartório de (xxx) Registro de Imóveis, livre de ônus

ou quaisquer dívidas.

PARÁGRAFO ÚNICO: O imóvel entregue na data da assinatura deste

contrato, pelo LOCADOR à LOCATÁRIA , possui as características contidas no

auto de vistoria anexo, o qual as partes aceitam expressamente, acompanhado

de fotografias e seus respectivos negativos. Apresentando-se em boas

condições de higiene, limpeza e conservação, como também todos os seus

acessórios.

Cláusula 2 - Prazo de Locação

A presente locação terá o lapso temporal de validade de (xxx) anos, a iniciar-se

no dia (xxx), do mês (xxx) no ano de (xxx) e findar-se no dia (xxx), do mês (xxx)

no ano de (xxx), data a qual o imóvel deverá ser devolvido nas condições

previstas no PARÁGRAFO QUARTO da CLÁUSULA 4, efetivando-se com a

entrega das chaves, independentemente de aviso ou qualquer outra medida

judicial ou extrajudicial.

Cláusula 3 - Valor do Aluguel, Despesas e tributos

Como aluguel mensal, a LOCATÁRIA se obrigará a pagar o valor de R$ (xxx)

(Valor Expresso), a ser efetuado diretamente ao LOCADOR, e na sua ausência

ficará autorizado a recebê-lo, seu procurador (Nome do Procurador e endereço

completo). Devendo fazê-lo até o quinto dia útil de cada mês subseqüente ao

vencido, sob pena de multa, correções e despesas previstas nos

PARÁGRAFOS QUARTO e QUINTO desta CLÁUSULA.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: RECIBO: Fica obrigado o LOCADOR ou seu

procurador, a emitir recibo da quantia paga, relacionando pormenorizadamente

todos os valores oriundos de juros, ou outra despesa. Emitir-se-á tal recibo,

desde que haja a apresentação pela LOCATÁRIA, dos comprovantes de todas

as despesas do imóvel devidamente quitadas. Caso a LOCATÁRIA venha a

efetuar o pagamento do aluguel através de cheque, restará facultado ao

LOCADOR emitir os recibos de pagamento somente após compensação do

mesmo.

PARÁGRAFO SEGUNDO: REAJUSTE: O valor do aluguel será reajustado

anualmente, tendo como base, os índices previstos e acumulados no período

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157

anual do (IGPM ou IGP ou IPC, etc.), em caso de falta deste índice, o

reajustamento do aluguel terá por base a média da variação dos índices

inflacionários do ano corrente ao da execução do aluguel, até o primeiro dia

anterior ao pagamento de todos os valores devidos. Ocorrendo alguma

mudança no âmbito governamental, todos os valores agregados ao aluguel,

bem como o próprio aluguel, serão revistos pelas partes. Tal reajuste ocorrerá

independentemente de aviso ou interpelação judicial prévia, e vigorará entre as

partes e fiadores, no primeiro dia útil subsequente a ocorrência do mesmo.

PARÁGRAFO TERCEIRO: COBRANÇA: Faculta ao LOCADOR ou seu

procurador, cobrar da LOCATÁRIA e-ou dos FIADOR(ES), o(s) aluguel(éis),

tributo(s) e despesa(s) vencido(s), oriundo(s) deste contrato, utilizando-se para

isso, de todos os meios legais admitidos. O(s) cheque(s) utilizado(s) em

pagamento, se não compensado(s) até o quinto dia útil contados a partir do

vencimento do aluguel, ocasionará(ão) mora da LOCATÁRIA, facultando ao

LOCADOR a aplicação do disposto no PARÁGRAFO QUINTO desta

CLÁUSULA.

PARÁGRAFO QUARTO: DESPESAS E TRIBUTOS: Todas as despesas

diretamente ligadas à conservação do imóvel, tais como, água, luz, gás,

telefone, todas as multas pecuniárias decorrentes do não pagamento ou atraso

das quantias mencionadas neste, bem como os tributos e despesas feitas em

órgãos públicos, ficarão sob a responsabilidade da LOCATÁRIA pelo

pagamento de todos, ressalvando-se quanto a contribuição de melhoria. A

inadimplência da LOCATÁRIA gerará a faculdade do LOCADOR em rescindir

de plano o presente instrumento.

PARÁGRAFO QUINTO: MULTA: A LOCATÁRIA, não vindo a efetuar o

pagamento do aluguel até a data estipulada no caput da CLÁUSULA 3, fica

obrigada a pagar multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do aluguel

estipulado neste contrato, bem como juros de mora de 1%(um por cento) ao

mês, mais correção monetária.

PARÁGRAFO SEXTO: DO ATRASO NO PAGAMENTO: Em caso de atraso no

pagamento dos aluguéis ou não compensando o cheque destinado para tal fim,

restará em mora a LOCATÁRIA, ficando responsabilizada por todos os

pagamentos previstos neste atraso, sem prejuízo do pagamento da multa, juros

de mora e correção monetária. Não configurarão novação ou adição às

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158

cláusulas contidas no presente instrumento, os atos de mera tolerância

referentes ao atraso no pagamento do aluguel ou quaisquer outros tributos e

despesas.

PARÁGRAFO SÉTIMO: DESCONTO: A LOCATÁRIA terá desconto de R$

(xxx) (Valor Expresso) caso pague o valor do aluguel previsto neste contrato

até o 1º dia útil do mês subseqüente ao vencido.

PARÁGRAFO OITAVO: TOLERÂNCIA: A LOCATÁRIA terá um prazo de

tolerância para efetuar o pagamento do aluguel até o 2º (segundo) dia útil após

o vencimento, caso não seja dia útil, ficará obrigada desde já a efetuar o

pagamento no primeiro dia útil subseqüente a esta data, salvo na hipótese de

pagamento com cheque.

Cláusula 4 - Utilização do Imóvel A presente LOCAÇÃO destina-se restritivamente ao uso do imóvel para fins

comerciais-industriais (especificar), restando proibido à LOCATÁRIA, sublocá-

lo ou usá-lo de forma diferente do previsto, sob pena de rescisão contratual.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: DAS CONDIÇÕES DO IMÓVEL: O imóvel objeto

deste contrato será entregue nas condições descritas no auto de vistoria, ou

seja, com instalações elétricas e hidráulicas em perfeito funcionamento, com

todos os cômodos e paredes pintados, sendo que portas, portões e acessórios

se encontram também em funcionamento correto, devendo a LOCATÁRIA,

mantê-lo desta forma. Fica também acordado, que o imóvel será devolvido nas

mesmas condições previstas no auto de vistoria, além de, no ato da entrega

das chaves, com todos os tributos e despesas pagas, caso contrário, ficará

facultado ao LOCADOR recebê-lo ou não. Caso o LOCADOR não receba o

imóvel, ficará a LOCATÁRIA compelida a pagar os aluguéis que forem

vencendo.

PARÁGRAFO SEGUNDO: RESCISÃO: O imóvel, sendo utilizado de forma

diversa da locação comercial-industrial, restará facultado ao LOCADOR,

rescindir o presente contrato de plano, sem gerar direito a indenização ou

qualquer ônus por parte deste último. Sem prejuízo da obrigação da

LOCATÁRIA de efetuar o pagamento das multas e despesas previstas no

PARÁGRAFO QUINTO da CLÁUSULA 3.

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159

PARÁGRAFO TERCEIRO: BENFEITORIAS E CONSTRUÇÕES: Qualquer

benfeitoria ou construção que seja destinada ao imóvel objeto deste, deverá,

de imediato, ser submetida a autorização expressa do LOCADOR. Vindo a ser

feita benfeitoria, faculta ao LOCADOR aceitá-la ou não, restando a

LOCATÁRIA em caso do LOCADOR não aceitá-la, modificar o imóvel da

maneira que lhe foi entregue. As benfeitorias, consertos ou reparos farão parte

integrante do imóvel, não assistindo a LOCATÁRIA o direito de retenção ou

indenização sobre a mesma.

PARÁGRAFO QUARTO: DA DEVOLUÇÃO DO IMÓVEL FINDO PRAZO DA

LOCAÇÃO: A LOCATÁRIA restituirá o imóvel locado nas mesmas condições

as quais o recebeu, quais sejam, pintado com tinta látex na cor contida no auto

de vistoria, sendo que as instalações elétricas, hidráulicas e acessórios

deverão também, estar em perfeitas condições de funcionamento, salvo as

deterioração decorrentes do uso normal e habitual do imóvel.

Os autos de vistoria inicial e final, que farão parte deste contrato conterão

assinatura de duas testemunhas, dos contratantes, dos fiadores, e de um

engenheiro civil.

PARÁGRAFO QUINTO: DAS DESPESAS PARA O INÍCIO, EXECUÇÃO E

FINALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES: Ficará a cargo da LOCATÁRIA a obtenção

de todos os pré-requisitos para a efetivação da atividade comercial-industrial a

ser realizada, tais como alvará, licença e autorização perante o órgão público

competente, bem como o pagamento de todos os emolumentos e despesas

decorrentes da implantação, consecução e paralisação de suas atividades.

Enfim, todas as despesas de elaboração e execução deste instrumento.

Cláusula 5 - Da Prorrogação do Contrato

O presente instrumento poderá ser renovado quando estiver configurada

materialmente as determinações contidas nos artigos 51 da Lei 8.245-91(Lei do

Inquilinato). Com as exceções contidas no artigo 52 do mesmo diploma legal.

Cláusula 6 - Direito de Preferência e Vistorias Esporádicas

Findo o prazo estipulado neste contrato e não havendo Ação Renovatória, o

mesmo cessará de pleno direito, independente de qualquer notificação ou

interpelação. A LOCATÁRIA permanecendo no imóvel por mais de trinta dias e

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160

não havendo oposição do LOCADOR, restará presumida a prorrogação

deste instrumento, salvo o disposto no PARÁGRAFO PRIMEIRO da

CLÁUSULA 4.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: VISTORIAS: A LOCATÁRIA permitirá ao

LOCADOR, realizar vistorias no imóvel em dia e hora a serem combinados,

podendo este último averiguar o funcionamento de todas as instalações,

acessórios e equipamentos de segurança. Se constatando algum vício que

possa afetar a estrutura física do imóvel ficará compelido o LOCATÁRIO a

realizar o conserto, no prazo de (xxx) dias. Não ocorrendo o conserto, o

LOCADOR ficará facultado rescindir o contrato, sem prejuízo do recebimento

dos numerários previstos neste.

PARÁGRAFO SEGUNDO: O LOCADOR, em qualquer tempo, poderá alienar o

imóvel, mesmo durante a vigência do contrato de locação e, por via de

conseqüência ceder os direitos contidos no contrato.

PARÁGRAFO TERCEIRO: O LOCADOR deverá notificar a LOCATÁRIA para

que esta possa exercer seu direito de preferência na aquisição do imóvel, nas

mesmas condições que for oferecido a terceiros. Para efetivação da

preferência deverá a LOCATÁRIA responder a notificação, de maneira

inequívoca, no prazo de 30 dias, sendo que, esta resposta deverá ocorrer via

Cartório de Títulos e Documentos.

PARÁGRAFO QUARTO: Não havendo interesse na aquisição do imóvel pela

LOCATÁRIA, deverá permitir que interessados na compra façam visitas em

dias e horários a serem combinados entre LOCATÁRIA e LOCADOR.

Cláusula 7 - Dos Atos de Informação entre os Contratantes

As partes integrantes deste contrato ficam desde já acordadas a se

comunicarem somente por escrito, através de qualquer meio admitido em

Direito. Na ausência de qualquer das partes, as mesmas se comprometem

desde já, a deixarem nomeados procuradores, responsáveis para tal fim.

Cláusula 8 - Do Seguro contra Incêndio e outras e outras Providências

Comprometer-se-á a LOCATÁRIA a contratar empresa seguradora idônea,

para fazer contrato de seguro contra incêndio e outros danos. Tal contrato

deverá ter a vênia do LOCADOR, salientando que o mesmo terá como base, o

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valor venal do imóvel. O contrato de seguro terá vigência enquanto

perdurar a LOCAÇÃO, incluindo-se a renovação, possuindo como beneficiário

o LOCADOR, no que concerne ao imóvel e seus acessórios, e a própria

LOCATÁRIA quanto aos bens de sua propriedade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Restará compelida a contratar a empresa de seguro

dentro de 10 (dez) dias a contar da assinatura do presente contrato. Não o

fazendo, restará o presente rescindido de pleno direito.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Qualquer acidente que porventura venha a ocorrer

no imóvel por culpa ou dolo do LOCATÁRIO, obrigará ao pagamento acrescido

de todas as despesas por danos causados ao imóvel, devendo restituí-lo no

estado cujo encontrou, e que sobretudo, teve conhecimento no auto de vistoria,

bem como multa prevista no PARÁGRAFO QUINTO da CLÁUSULA 3.

Cláusula 9 - Da Multa por Infração

As partes estipulam o pagamento da multa no valor de 03 (três) aluguéis

vigentes a época da ocorrência do fato, a ser aplicada àquele que venha a

infringir quaisquer das cláusulas contidas neste contrato exceto quando da

ocorrência das hipóteses previstas na CLÁUSULA 10.

PARÁGRAFO ÚNICO: Caso venha o LOCATÁRIO a devolver o imóvel antes

do término da vigência do contrato o mesmo pagará a título de multa o valor de

03 (três) salários mínimos, vigentes a data da entrega das chaves, sem

prejuízo do disposto no PARÁGRAFO QUINTO da CLÁUSULA 3 e

PARÁGRAFO QUARTO da CLÁUSULA 4.

Cláusula 10 - Da Rescisão Contratual Ocorrerá a rescisão do presente contrato, independente de qualquer

comunicação prévia ou indenização por parte do LOCATÁRIO, quando:

a)Ocorrendo qualquer sinistro, incêndio ou algo que venha a impossibilitar a

posse do imóvel, independente dolo ou culpa do LOCATÁRIO;

b)Em hipótese de desapropriação do imóvel alugado;

c)Nas situações elencadas no presente instrumento.

Cláusula 11 - Fiança

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162

Concordam com os termos fixados no presente contrato os Fiadores, já

qualificados acima, e que configuram-se também como principal(is)

pagador(es), responsabilizando-se pelo fiel cumprimento do presente sem

exceção de quaisquer cláusulas, mesmo que o presente contrato passe a

vigorar por tempo indeterminado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: DA RENÚNCIA: Os fiadores renunciam

expressamente os benefícios contidos nos artigos

1.491,1.498,1.499,1.500,1.502 e 1.503 do Código Civil Brasileiro.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Os fiadores não se eximirão de responsabilidade

solidária, caso o contrato venha a ultrapassar seu prazo de vigência, tornando-

se desta forma, contrato por prazo indeterminado.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Casos os fiadores venham a incorrer em

concordata, falência ou em comprovado estado de insolvência, a LOCATÁRIA

deverá substituí-lo em (xxx) dias, sob pena de rescisão contratual.

Disposições Finais

O presente contrato passa a vigorar entre as partes a partir da assinatura do

mesmo, as quais elegem o foro da cidade de (xxx), onde se situa o imóvel,

para dirimirem quaisquer dúvidas provenientes da execução e cumprimento do

mesmo.

Os herdeiros, sucessores ou cessionários das partes contratantes se obrigam

desde já ao inteiro teor deste contrato.

E, por estarem justas e convencionadas as partes e fiadores assinam o

presente CONTRATO DE LOCAÇÃO COMERCIAL-INDUSTRIAL COM

FIADOR, juntamente com 2(duas) testemunhas.

Local, data e ano.

Locatário e sua esposa

Locador e sua esposa

Fiadores

Testemunha 1

Testemunha 2

Reconhecimento de firma de todos.

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163

Modelo da Consulta de Viabilidade para ser anexada ao processo de

inscrição no Cadastro Municipal de Contribuinte na Prefeitura Municipal de

Florianópolis.

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164

Modelo do Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros para

funcionamento para ser anexada ao processo de inscrição no Cadastro

Municipal de Contribuinte na Prefeitura Municipal de Florianópolis.

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165

Após todo o tramite necessário para a liberação do Alvará de

Funcionamento e também do numero do CMC ( Cadastrado Municipal do

Contribuinte), a Prefeitura libera o Alvará de Funcionamento.

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166

APÊNDICE G – Procedimentos para Registro na Secretaria Estadual da Fazenda do Estado de Santa Catarina

Após o registro do contrato Social na Junta Comercial do Estado de Santa

Catarina, com o Cartão do CNPJ emitido junto a Receita Federal do Brasil, será

preciso em seguida solicitar junto a Secretaria da Fazenda Estadual o processo

para se obter a Inscrição Estadual. Para isso o contribuinte devera entrar no

site da Secretaria da Fazenda Estadual no site: www.sef.sc.gov.br e baixar o

programa conforme as figuras relacionadas abaixo. Logo após ter baixado o

programa deve-se clicar na barra de ferramentas no próprio programa na

opção novo e prosseguir o preenchimento dos dados da inscrição estadual.

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167

Na tela a seguir será preenchido os dados preliminares antes do

preenchimento conforme consta na figura abaixo.

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168

Após o preenchimento da tela preliminar que antecede o restante dos

outros preenchimentos, deve-se preencher a tela da pessoa jurídica com os

dados fiscais, conforme tela abaixo.

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169

Após o preenchimento da tela de pessoa jurídica dados fiscais, deve-se

proceder o preenchimento da tela pessoa jurídica endereço do

estabelecimento.

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170

Após o preenchimento da tela pessoa jurídica endereço do estabelecimento

também se faz necessário o preenchimento da tela pessoa jurídica endereço

para correspondência .

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171

Após o preenchimento de todas as telas chega o momento para preencher

os dados dos sócios que compõem a sociedade, e esse preenchimento e feito

para cada sócio individual. Também devemos ressaltar aqui, que sócios que já

tenham empresas em seu nome, em situação cancela, ou qualquer outra

situação que impeça o registro na Secretaria da Fazenda Estadual para obter a

inscrição estadual, devera primeiramente regularizar sua situação perante o

Secretaria Estadual da Fazenda.

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173

Feito os preenchimentos necessários da tela sócios, administradores, titular

e representantes, faz-se necessário o preenchimento da tela

contabilista/escritório contábil.

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174

Após todo o preenchimento de todos os campos, o contribuinte devera

fazer uma verificação de pendências, para ver se o mesmo não contem erros

que irão impedir a geração das informações, conforme figura abaixo.

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175

Após a abertura da tela “ verificar pendências “ se faz a escolha da

empresa conforme demonstra figura abaixo.

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176

Após a verificação das pendências aparece uma tela, informando as

pendências caso tiver e também comunicando alguns avisos conforme

demonstra figura abaixo.

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177

Em seguida se faz a geração do arquivo, selecionando a opção conforme

figura abaixo.

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178

Após a tela gerar geração do arquivo, o contribuinte clica na opção e

aparecera a seguinte tela contendo algumas informações conforme tela a

seguir.

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179

Quando todo processo estiver pronto, as informações devidamente

preenchidas deve - se fazer a geração das informações para serem entregues

a Secretaria da Fazenda Estadual. Para isso ira se fazer o uso de uma senha

pessoal que o contabilista possui através de um cadastro na Secretaria

Estadual da Fazenda. Após todo esse procedimento corretamente feito, deve-

se imprimir um protocolo de transmissão do arquivo, devendo-se clicar na barra

de ferramentas a opção imprimir na tela inicial do programa. Com isso em

mãos, nesse protocolo irá sair uma relação de documentos que deverão ser

entregues a Secretaria da Fazenda Estadual para se obter o numero da

Inscrição Estadual.

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180

Modelo do Protocolo, onde conterá todas as informações referente a

inscrição na Fazenda Estadual do Estado de Santa Catarina.

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181

Modelo da FAC – Ficha de Atualização Cadastral para ser anexado

no processo de inscrição para se obter a inscrição estadual perante a

Secretaria da Fazenda Estadual.

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184

Modelo do Cartão do CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

para ser anexado no processo de inscrição, para se obter a inscrição estadual

perante a Secretaria da Fazenda Estadual.

Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral

Contribuinte,

Confira os dados de Identificação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência, providencie junto à RFB a sua atualização cadastral.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO 01.876.528/0001-44

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL

DATA DE ABERTURA 01/06/2008

NOME EMPRESARIAL RS COMÉRCIO DE CALCADOS LTDA

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) ********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 47.82-2-01 – Comércio Varejista de Calçados

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS Não informada

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 206-2 - SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA

LOGRADOURO RDV SC 401, KM 01 NÚMERO

600 COMPLEMENTO PARQTEC ALFA

CEP 88.030-000 BAIRRO/DISTRITO

JOAO PAULO MUNICÍPIO FLORIANOPOLIS UF

SC SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA

DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 01/06/2008

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL ******** DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 748, de 28 de junho de 2007.

Emitido no dia 07/06/2008 às 16:37:47 (data e hora de Brasília).

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185

Modelo do Contrato Social para ser anexado no processo de

inscrição na Secretaria Estadual da Fazenda.

Modelo de Contrato Social para constituição da empresa

CONTRATO SOCIAL DA EMRESA RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

REGINALDO SCHMIDT, brasileiro, casado pelo Regime de Comunhão Parcial

de Bens, empresário, residente e domiciliado na Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom

Jesus – nº 2773 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.058-000, natural do Rio de

Janeiro - Estado do Rio de Janeiro, nascido em 25/01/1981, portador da Carteira de

Identidade nº. 4.202.697-7 expedida pelo SSP/SC em 26/04/1994 e portador do CPF

nº. 072.000.307-11 emitido em 09/07/1994;

ALINE SCHMIDT, brasileira, solteira, empresária, residente e domiciliado na

Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom Jesus – nº 2773 - Florianópolis – Santa

Catarina - CEP: 88.058-000, natural de Porto Alegre - Estado do Rio Grande do Sul,

nascido em 05/07/1989, portadora da Carteira de Identidade nº. 6.765.417, expedida

pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão do Estado do

Rio Grande do Sul em 06/10/2005 e portadora do CPF nº. 069.025.149-46, resolvem

por esse instrumento particular de contrato social, constituir uma sociedade limitada

conforme cláusulas e condições a seguir:

PRIMEIRA - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, DURAÇÃO E OBJETIVO SOCIAL

1.3 - A sociedade girará sob o nome empresarial de RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA.

Parágrafo Único - A empresa adotará como Título de estabelecimento RS COMERCIO.

1.2 - A sociedade terá sua sede estabelecida na Rodovia SC 401 - Bairro João

Paulo – nº. 600 – Parqtec Alfa - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.030 - 000.

1.3 - A sociedade iniciará suas atividades em 01 de Junho de 2008, e seu

prazo de duração é por tempo indeterminado.

1.4 - O objetivo social da sociedade está representada pelas seguintes

atividades:

• Comércio Varejista de Calçados.

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186

SEGUNDA - DO CAPITAL SOCIAL

2.1 - O Capital Social da sede é de R$10.000,00 (Dez mil reais) dividido em 10.000

(Dez mil) quotas no valor de R$1,00 (Hum real) cada, totalmente subscritas e

integralizadas em moeda corrente nacional e distribuídas da seguinte forma entre os

sócios:

SÓCIOS % Nº QUOTAS R$

REGINALDO SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

ALINE SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

TOTAL 100 10.000 10.000,00

2.2 - A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos

respondem solidariamente pela integralização do capital social conforme o art. 1.052,

CC/2002).

TERCEIRA - DA ADMINISTRAÇÃ0

3.1 - A sociedade será administrada pelos sócios, REGINALDO SCHMIDT e ALINE SCHMIDT ao qual caberá representar a sociedade em juízo ou fora dele, podendo

praticar todos os atos necessários para o bom desempenho de sua função e

consecução ao fim social, quando na representação da sociedade; terá as atribuições

e os poderes que a Lei confere ao administrador da sociedade por cotas de

responsabilidade Ltda, a fim de garantir o funcionamento da mesma e faze-Ia atingir

aos objetivos sociais, inclusive delegar poderes por procuração "Ad Negotia" e "Ad Judicia", quando na defesa dos interesses sociais.

3.2 - Na aquisição, alienação ou hipoteca de bens imóveis deverá constar,

obrigatoriamente, a assinatura dos sócios que representam a sociedade.

3.3 - É vedado, sob pena de nulidade, o uso da sociedade em fianças, avais,

endossos ou abonos em favor de terceiros alheios aos negócios da sociedade, exceto

em favor dos quotistas.

3.4 - Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, os administradores

prestarão contas justificadas de sua administração, procedendo á elaboração do

inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos

sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados.

3.5 - Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão

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187

sobre as contas da sociedade, em reunião de sócios, convocada pelos

administradores, com prazo de dez dias de antecedência, podendo ser convocada por

mensagens eletrônicas enviadas pela internet, sendo dispensada qualquer outra

formalidade.

3.6 - Se os administradores não for sócio quotista, o exercício de sua atividade,

dependerá da aprovação unânime dos sócios, caso o capital não esteja totalmente

integralizado, se o Capital estiver integralizado é necessária a aprovação de no

mínimo ( dois terços) dos sócios, fixando o prazo para o seu mandato.

QUARTA - DA ABERTURA DE FILIAIS

4.1 - Respeitadas as prescrições legais, a sociedade poderá instalar ou suprimir

escritórios, filiais agencias ou sucursais, em qualquer parte do território nacional e no

exterior.

QUINTA - DA DESTITUIÇÃO DO ADMINISTRADOR

5.1 - O cargo de administrador poderá ser destituído com a aprovação de, no mínimo,

(dois terços) do capital social.

5.2 - O afastamento terá que ser registrado na Junta Comercial, no prazo de 10 dias

do afastamento.

5.3 - No caso de renuncia do administrador, o mesmo passa a valer após a

comunicação por escrito à sociedade e registrado o fato na Junta Comercial e

publicado na imprensa local.

SEXTA - DA CESSÃO DE QUOTAS E DO DIREITO DE PREFERÊNCIA

6.1 - As quotas sociais e os direitos de subscrição somente poderão ser cedidos a

terceiros após terem sido ofertados, preferencialmente, aos sócios atuais, segundo o

percentual de participação, com prazo de 15 dias, para exercerem o direito de

preferência. Após o prazo de 26 dias e em igualdade de condições, podem ser

ofertados a terceiros, estranhos à sociedade, como se sociedade de capital pura

fosse. A notificação conterá a quantidade de quotas e/ou direito de subscrição e o

preço por elas pedido, bem como as condições de pagamento.

6.2 - Se todos os sócios manifestaram seu direito de preferência, a cessão de quotas

e/ou direitos de subscrição se fará na proporção das quotas que então possuírem. Se

nem todos exercerem o direito de preferência, os demais sócios poderão, no prazo

adicional de dez dias, adquirir, pro rata, as quotas e/ou direitos que sobejarem

(sobrarem).

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188

6.3 - A sociedade poderá exercer o direito de preferência à aquisição total ou

parcial das quotas, oriundas da cessão e/ou direitos de subscrição, se os sócios não o

exercerem, no prazo de cinco (05) dias, preferencialmente aos terceiros, estranhos à

sociedade, observando que esta aquisição se faça sem prejuízo do capital social ou

reservas de capital, utilizando os recursos das reservas de lucro, não considerando

estas quotas para efeitos de direito de voto ou distribuição de lucros ou prejuízo,

mantendo estas quotas em, tesouraria pelo prazo máximo de cento e oitenta ( 180 )

dias. Se as referidas quotas não forem alienadas neste prazo, a sociedade deverá

promover a redução de capital social no montante equivalente ao valor nominal das

quotas, revertendo seu valor para a conta de lucros que, originariamente,

disponibilizou os recursos para as quotas de tesouraria.

6.4 - Decorrido o prazo de preferência, e assumida pelos sócios, pela sociedade ou

por terceiros, a totalidade de cessão e/ou direito de subscrição, haverá reunião dos

sócios para que seja aprovada a modificação do contrato, nos termos do art. 1.081 da

Lei 10.406/02.

6.5 - Não exercido o direito de preferência pelos sócios e/ou pela sociedade, o cedente

está automaticamente autorizado a efetivar a cessão a terceiros, nas mesmas

condições e pelo preço mínimo indicado anteriormente.

6.6 - Se não for efetivada a cessão nesse preço ofertado e persistir o sócio na

intenção de alienar suas quotas sociais, todo procedimento, referente ao exercício do

direito de preferência, terá que ser renovado e repetido, tendo em vista a nova oferta

de preço mínimo.

6.7 - Um sócio poderá ceder suas quotas de capital, de um para outro, total ou

parcialmente, independente da concordância dos demais.

6.8 - No caso de cessão de quotas, o sócio cedente responde solidariamente com o

adquirente, pelo prazo de 02 anos, após o registro da alteração contratual, pelas

obrigações por ele assumidas perante a sociedade e terceiros, em relação às dívidas

existentes, quando ela ainda fazia parte da sociedade.

SÉTIMA - DA RETIRADA, MORTE E EXCLUSÃO DE SÓCIOS

7.1 - O sócio pode se retirar da sociedade desde que haja notificação dos demais

sócios quotistas, com antecedência mínima de 90 dias.

7.2 - Um sócio poderá ser excluído, quando suas quotas forem objeto de liquidação

judicial, ou seja, sócio falido.

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189

7.3 - A deliberação para aceitação de retirada de sócio ou exclusão de sócio,

deverá ser aprovada pela maioria dos sócios quotistas em reunião, se o número de

sócios for mais de 10 em assembléia, especificamente convocada para este fim.

7.4 - O sócio a ser excluído, deverá estar ciente, e ter tempo hábil para comparecer a

se defender.

7.5 - É impossível também a exclusão judicial pela decisão da maioria dos sócios, na

hipótese do mau cumprimento de suas obrigações para com a sociedade.

7.6 - No caso de morte de um dos sócios, a sociedade continuará com suas atividades

normais, sendo ressalvando a direito dos demais sócios quotistas, em aceitar ou não a

participação de herdeiros na sociedade. No entanto sempre que ocorrer tal fato será

levantado um Balanço de Ativo e Passivo, 30 dias após o ocorrido, e o resultado será

apresentado ao representante legal ou herdeiros do falecido.

7.7 - A responsabilidade do sócio quotista que se retira da sociedade, do sócio

quotista excluído, dos herdeiros de sócio falecido, não acaba com sua saída da

sociedade e terceiros, anteriores a exclusão, por mais dois anos, após a averbação da

resolução da sociedade.

OITAVA - DAS DELIBERAÇÕES

8.1 - As deliberações que envolvam a nomeação de administradores, mandatários,

dissolução da sociedade, destituição de administrador sócio ou não, pedido de

concordata, exclusão de sócio, aprovação das contas da administração, nomeação e

destituição dos liquidantes e julgamento de suas contas, bem como demais

modificações do contrato social serão apuradas em reunião de sócios.

Parágrafo Primeiro - As reuniões serão convocadas por mensagens eletrônicas

enviadas pela internet sendo dispensadas quaisquer formalidades, sempre que houver

necessidade.

Parágrafo Segundo - As deliberações tomadas em reunião serão registradas em ata

que será levada a registro na Junta Comercial, nos termos do artigo 1.150, do Código

Civil/2002, ficando, assim, dispensada a manutenção do livro de Atas.

NONA - DAS DELIBERAÇÕES POR MAIORIA DE VOTO

9.1 - As deliberações serão tomadas por maioria de votos, ressalvadas as matérias em

que o Código Civil não estabeleceu quorum especial, contados segundo o valor das

quotas de cada um.

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190

DÉCIMA - LIQUIDAÇÃO E DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE

10.1 - A sociedade entrará em dissolução, seguida de liquidação e partilha, nos casos

legais, observadas as seguintes hipóteses:

a) exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade;

b) por consenso unânime dos sócios;

c) pela deliberação de sócios com votos correspondente, no mínimo, a ³/4 (três

quartos) do capital social;

d) pela falta de pluridade de sócios, não resolvida no prazo de 180 dias;

e) por determinação judicial.

10.2 - Fica assegurada a possibilidade de continuidade, em decorrência de sua função

social, pela vontade de um ou mais sócios externada na mesma Assembléia de

Quotistas, e se não houver óbice legal á dissolução parcial, devendo, nesta hipótese

ser apurados e pagos os demais quotistas com base em Balanço Patrimonial,

levantado especialmente para este fim.

10.3 - Em todas as hipóteses de dissolução, a assembléia, por maioria societária,

deverá eleger o liquidante,observados os termos do art. 1.102 e seguintes da Lei

10.406/02, arbitrando os seus honorários e fixando data de encerramento do processo

liquidatório.

DÉCIMA PRIMEIRA - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1 - Os sócios no exercício da administração e de cargos na sociedade, terão direito

a uma retirada mensal, a título de pró -Iabore, em valor a ser fixado em comum acordo

entre os sócios desta.

11.2 - Anualmente em 31 de dezembro, será levantado um balanço geral quando os

lucros ou prejuízos apurados serão distribuídos ou suportados pelos sócios na

proporção de suas quotas de capital.

11.3 - A critério dos sócios e no atendimento dos interesses da própria sociedade, o

total ou parte dos lucros poderá ser destinado á formação de Reservas de Lucros

Acumulados para futura destinação.

11.4 - O presente contrato poderá ser alterado no todo ou em parte, somente com o

consentimento dos sócios que representarem % (três quartos) do capital social.

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191

11.5 - Não será instituído Conselho Fiscal, em razão da empresa possuir menos

de dez sócios.

11.6 - Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis/SC, para dirimir qualquer

controvérsia emergente do presente instrumento, com renúncia expressa de qualquer

outro por mais privilegiado que seja.

11.7 - Os administradores declaram, sob as penas da lei, de que não estão impedidos

de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de

condenação criminal, ou por encontrarem sob os efeitos dela, a pena que ved, ainda

que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de

prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular,

contra o sistema financeiro nacional, contra normas e defesa da concorrência, contra

as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade.

Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis, para o exercício e o

cumprimento dos direitos e obrigações resultantes desse contrato.

E assim, justos e contratados, firmam o presente instrumento, em 03 vias de

igual teor e forma, perante as testemunhas abaixo, obrigando-se a bem e fielmente

cumpri-Io.

Florianópolis, 01 de Julho de 2008.

____________________________ ___________________________

Reginaldo Schmidt Aline Schmidt

TESTEMUNHAS:

____________________ ________________________

Raimundo Schmidt Ruth Maria Schmidt

CPF 000.000.000-00 CPF 040.434.919-64

CI 3.243.797-8 SSP/SC CI 4.202.694 SSP/SC

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192

Modelo do Alvará Municipal para ser anexado no processo de

inscrição, para se obter a inscrição estadual perante a Secretaria da Fazenda

Estadual.

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193

Modelo do DARE – Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais

para ser anexado no processo de inscrição, para se obter a inscrição estadual

perante a Secretaria da Fazenda Estadual. Para se obter a guia os

procedimentos são os seguintes a serem mostrados passo a passo conforme

figuras abaixo.

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194

Após o preenchimento de todos os dados para obtenção do DARE –

Documento de Arrecadação Estadual, se faz necessário que o contribuinte

clique em aceitar. Nesse momento ele terá a Confirmação de Emissão de

Documento de Arrecadação Estadual, conforme tela abaixo.

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195

Após a confirmação da Emissão de Documento de Arrecadação

Estadual, o contribuinte clica em aceitar e aparecera a tela da confirmação de

emissão de documento de arrecadação estadual, afirmando que a operação foi

realizada com sucesso, conforme tela abaixo.

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196

Após todo procedimento para realização da guia DARE – Documento de

Arrecadação Estadual, faz-se então a obtenção da guia. Para isso o

contribuinte deve clicar na opção “ clique aqui” que se encontra do lado direito

da tela, que em seguida sairá uma segunda tela expondo a guia DARE –

Documento de Arrecadação Estadual, conforme tela a seguir.

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197

Nota-se que somente fará uso da procuração, quando um dos sócios

ou todos serem representados por procuradores. Também no processo para se

obter a inscrição estadual se faz o uso de Certidão Negativa de Débitos

Estaduais, mas e somente para sócios que residem foram da UF – Unidade de

Federação.

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198

Inscrição na Caixa Econômica Federal

Após todos os tramites legais para constituição também se faz

necessário o registro da empresa perante a CEF – Caixa Econômica Federal.

Os documentos que se fazem necessários são os seguintes:

• Contrato Social autenticado ou original;

• Cartão do CNPJ.

• CPF e RG do sócios administrador.

Os documentos serão relacionados abaixo conforme segue.

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199

APÊNDICE H – Procedimentos para Registro na Caixa Econômica Federal

Modelo do Contrato Social para ser anexado no processo de inscrição

na Caixa Econômica Federal.

Modelo de Contrato Social para constituição da empresa

CONTRATO SOCIAL DA EMRESA RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

REGINALDO SCHMIDT, brasileiro, casado pelo Regime de Comunhão Parcial

de Bens, empresário, residente e domiciliado na Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom

Jesus – nº 2773 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.058-000, natural do Rio de

Janeiro - Estado do Rio de Janeiro, nascido em 25/01/1981, portador da Carteira de

Identidade nº. 4.202.697-7 expedida pelo SSP/SC em 26/04/1994 e portador do CPF

nº. 072.000.307-11 emitido em 09/07/1994;

ALINE SCHMIDT, brasileira, solteira, empresária, residente e domiciliado na

Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom Jesus – nº 2773 - Florianópolis – Santa

Catarina - CEP: 88.058-000, natural de Porto Alegre - Estado do Rio Grande do Sul,

nascido em 05/07/1989, portadora da Carteira de Identidade nº. 6.765.417, expedida

pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão do Estado do

Rio Grande do Sul em 06/10/2005 e portadora do CPF nº. 069.025.149-46, resolvem

por esse instrumento particular de contrato social, constituir uma sociedade limitada

conforme cláusulas e condições a seguir:

PRIMEIRA - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, DURAÇÃO E OBJETIVO SOCIAL

1.4 - A sociedade girará sob o nome empresarial de RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA.

Parágrafo Único - A empresa adotará como Título de estabelecimento RS COMERCIO.

1.2 - A sociedade terá sua sede estabelecida na Rodovia SC 401 - Bairro João

Paulo – nº. 600 – Parqtec Alfa - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.030 - 000.

1.3 - A sociedade iniciará suas atividades em 01 de Junho de 2008, e seu

prazo de duração é por tempo indeterminado.

1.4 - O objetivo social da sociedade está representada pelas seguintes

atividades:

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200

• Comércio Varejista de Calçados.

SEGUNDA - DO CAPITAL SOCIAL

2.1 - O Capital Social da sede é de R$10.000,00 (Dez mil reais) dividido em 10.000

(Dez mil) quotas no valor de R$1,00 (Hum real) cada, totalmente subscritas e

integralizadas em moeda corrente nacional e distribuídas da seguinte forma entre os

sócios:

SÓCIOS % Nº QUOTAS R$

REGINALDO SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

ALINE SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

TOTAL 100 10.000 10.000,00

2.2 - A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos

respondem solidariamente pela integralização do capital social conforme o art. 1.052,

CC/2002).

TERCEIRA - DA ADMINISTRAÇÃ0

3.1 - A sociedade será administrada pelos sócios, REGINALDO SCHMIDT e ALINE SCHMIDT ao qual caberá representar a sociedade em juízo ou fora dele, podendo

praticar todos os atos necessários para o bom desempenho de sua função e

consecução ao fim social, quando na representação da sociedade; terá as atribuições

e os poderes que a Lei confere ao administrador da sociedade por cotas de

responsabilidade Ltda, a fim de garantir o funcionamento da mesma e faze-Ia atingir

aos objetivos sociais, inclusive delegar poderes por procuração "Ad Negotia" e "Ad Judicia", quando na defesa dos interesses sociais.

3.2 - Na aquisição, alienação ou hipoteca de bens imóveis deverá constar,

obrigatoriamente, a assinatura dos sócios que representam a sociedade.

3.3 - É vedado, sob pena de nulidade, o uso da sociedade em fianças, avais,

endossos ou abonos em favor de terceiros alheios aos negócios da sociedade, exceto

em favor dos quotistas.

3.4 - Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, os administradores

prestarão contas justificadas de sua administração, procedendo á elaboração do

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inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo

aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados.

3.5 - Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão

sobre as contas da sociedade, em reunião de sócios, convocada pelos

administradores, com prazo de dez dias de antecedência, podendo ser convocada por

mensagens eletrônicas enviadas pela internet, sendo dispensada qualquer outra

formalidade.

3.6 - Se os administradores não for sócio quotista, o exercício de sua atividade,

dependerá da aprovação unânime dos sócios, caso o capital não esteja totalmente

integralizado, se o Capital estiver integralizado é necessária a aprovação de no

mínimo ( dois terços) dos sócios, fixando o prazo para o seu mandato.

QUARTA - DA ABERTURA DE FILIAIS

4.1 - Respeitadas as prescrições legais, a sociedade poderá instalar ou suprimir

escritórios, filiais agencias ou sucursais, em qualquer parte do território nacional e no

exterior.

QUINTA - DA DESTITUIÇÃO DO ADMINISTRADOR

5.1 - O cargo de administrador poderá ser destituído com a aprovação de, no mínimo,

(dois terços) do capital social.

5.2 - O afastamento terá que ser registrado na Junta Comercial, no prazo de 10 dias

do afastamento.

5.3 - No caso de renuncia do administrador, o mesmo passa a valer após a

comunicação por escrito à sociedade e registrado o fato na Junta Comercial e

publicado na imprensa local.

SEXTA - DA CESSÃO DE QUOTAS E DO DIREITO DE PREFERÊNCIA

6.1 - As quotas sociais e os direitos de subscrição somente poderão ser cedidos a

terceiros após terem sido ofertados, preferencialmente, aos sócios atuais, segundo o

percentual de participação, com prazo de 15 dias, para exercerem o direito de

preferência. Após o prazo de 26 dias e em igualdade de condições, podem ser

ofertados a terceiros, estranhos à sociedade, como se sociedade de capital pura

fosse. A notificação conterá a quantidade de quotas e/ou direito de subscrição e o

preço por elas pedido, bem como as condições de pagamento.

6.2 - Se todos os sócios manifestaram seu direito de preferência, a cessão de quotas

e/ou direitos de subscrição se fará na proporção das quotas que então possuírem. Se

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nem todos exercerem o direito de preferência, os demais sócios poderão, no prazo

adicional de dez dias, adquirir, pro rata, as quotas e/ou direitos que sobejarem

(sobrarem).

6.3 - A sociedade poderá exercer o direito de preferência à aquisição total ou parcial

das quotas, oriundas da cessão e/ou direitos de subscrição, se os sócios não o

exercerem, no prazo de cinco (05) dias, preferencialmente aos terceiros, estranhos à

sociedade, observando que esta aquisição se faça sem prejuízo do capital social ou

reservas de capital, utilizando os recursos das reservas de lucro, não considerando

estas quotas para efeitos de direito de voto ou distribuição de lucros ou prejuízo,

mantendo estas quotas em, tesouraria pelo prazo máximo de cento e oitenta ( 180 )

dias. Se as referidas quotas não forem alienadas neste prazo, a sociedade deverá

promover a redução de capital social no montante equivalente ao valor nominal das

quotas, revertendo seu valor para a conta de lucros que, originariamente,

disponibilizou os recursos para as quotas de tesouraria.

6.4 - Decorrido o prazo de preferência, e assumida pelos sócios, pela sociedade ou

por terceiros, a totalidade de cessão e/ou direito de subscrição, haverá reunião dos

sócios para que seja aprovada a modificação do contrato, nos termos do art. 1.081 da

Lei 10.406/02.

6.5 - Não exercido o direito de preferência pelos sócios e/ou pela sociedade, o cedente

está automaticamente autorizado a efetivar a cessão a terceiros, nas mesmas

condições e pelo preço mínimo indicado anteriormente.

6.6 - Se não for efetivada a cessão nesse preço ofertado e persistir o sócio na

intenção de alienar suas quotas sociais, todo procedimento, referente ao exercício do

direito de preferência, terá que ser renovado e repetido, tendo em vista a nova oferta

de preço mínimo.

6.7 - Um sócio poderá ceder suas quotas de capital, de um para outro, total ou

parcialmente, independente da concordância dos demais.

6.8 - No caso de cessão de quotas, o sócio cedente responde solidariamente com o

adquirente, pelo prazo de 02 anos, após o registro da alteração contratual, pelas

obrigações por ele assumidas perante a sociedade e terceiros, em relação às dívidas

existentes, quando ela ainda fazia parte da sociedade.

SÉTIMA - DA RETIRADA, MORTE E EXCLUSÃO DE SÓCIOS

7.1 - O sócio pode se retirar da sociedade desde que haja notificação dos demais

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203

sócios quotistas, com antecedência mínima de 90 dias.

7.2 - Um sócio poderá ser excluído, quando suas quotas forem objeto de liquidação

judicial, ou seja, sócio falido.

7.3 - A deliberação para aceitação de retirada de sócio ou exclusão de sócio, deverá

ser aprovada pela maioria dos sócios quotistas em reunião, se o número de sócios for

mais de 10 em assembléia, especificamente convocada para este fim.

7.4 - O sócio a ser excluído, deverá estar ciente, e ter tempo hábil para comparecer a

se defender.

7.5 - É impossível também a exclusão judicial pela decisão da maioria dos sócios, na

hipótese do mau cumprimento de suas obrigações para com a sociedade.

7.6 - No caso de morte de um dos sócios, a sociedade continuará com suas atividades

normais, sendo ressalvando a direito dos demais sócios quotistas, em aceitar ou não a

participação de herdeiros na sociedade. No entanto sempre que ocorrer tal fato será

levantado um Balanço de Ativo e Passivo, 30 dias após o ocorrido, e o resultado será

apresentado ao representante legal ou herdeiros do falecido.

7.7 - A responsabilidade do sócio quotista que se retira da sociedade, do sócio

quotista excluído, dos herdeiros de sócio falecido, não acaba com sua saída da

sociedade e terceiros, anteriores a exclusão, por mais dois anos, após a averbação da

resolução da sociedade.

OITAVA - DAS DELIBERAÇÕES

8.1 - As deliberações que envolvam a nomeação de administradores, mandatários,

dissolução da sociedade, destituição de administrador sócio ou não, pedido de

concordata, exclusão de sócio, aprovação das contas da administração, nomeação e

destituição dos liquidantes e julgamento de suas contas, bem como demais

modificações do contrato social serão apuradas em reunião de sócios.

Parágrafo Primeiro - As reuniões serão convocadas por mensagens eletrônicas

enviadas pela internet sendo dispensadas quaisquer formalidades, sempre que houver

necessidade.

Parágrafo Segundo - As deliberações tomadas em reunião serão registradas em ata

que será levada a registro na Junta Comercial, nos termos do artigo 1.150, do Código

Civil/2002, ficando, assim, dispensada a manutenção do livro de Atas.

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204

NONA - DAS DELIBERAÇÕES POR MAIORIA DE VOTO

9.1 - As deliberações serão tomadas por maioria de votos, ressalvadas as matérias em

que o Código Civil não estabeleceu quorum especial, contados segundo o valor das

quotas de cada um.

DÉCIMA - LIQUIDAÇÃO E DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE

10.1 - A sociedade entrará em dissolução, seguida de liquidação e partilha, nos casos

legais, observadas as seguintes hipóteses:

a) exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade;

b) por consenso unânime dos sócios;

c) pela deliberação de sócios com votos correspondente, no mínimo, a ³/4 (três

quartos) do capital social;

d) pela falta de pluridade de sócios, não resolvida no prazo de 180 dias;

e) por determinação judicial.

10.2 - Fica assegurada a possibilidade de continuidade, em decorrência de sua função

social, pela vontade de um ou mais sócios externada na mesma Assembléia de

Quotistas, e se não houver óbice legal á dissolução parcial, devendo, nesta hipótese

ser apurados e pagos os demais quotistas com base em Balanço Patrimonial,

levantado especialmente para este fim.

10.3 - Em todas as hipóteses de dissolução, a assembléia, por maioria societária,

deverá eleger o liquidante,observados os termos do art. 1.102 e seguintes da Lei

10.406/02, arbitrando os seus honorários e fixando data de encerramento do processo

liquidatório.

DÉCIMA PRIMEIRA - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1 - Os sócios no exercício da administração e de cargos na sociedade, terão direito

a uma retirada mensal, a título de pró -Iabore, em valor a ser fixado em comum acordo

entre os sócios desta.

11.2 - Anualmente em 31 de dezembro, será levantado um balanço geral quando os

lucros ou prejuízos apurados serão distribuídos ou suportados pelos sócios na

proporção de suas quotas de capital.

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205

11.3 - A critério dos sócios e no atendimento dos interesses da própria sociedade,

o total ou parte dos lucros poderá ser destinado á formação de Reservas de Lucros

Acumulados para futura destinação.

11.4 - O presente contrato poderá ser alterado no todo ou em parte, somente com o

consentimento dos sócios que representarem % (três quartos) do capital social.

11.5 - Não será instituído Conselho Fiscal, em razão da empresa possuir menos de

dez sócios.

11.6 - Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis/SC, para dirimir qualquer

controvérsia emergente do presente instrumento, com renúncia expressa de qualquer

outro por mais privilegiado que seja.

11.7 - Os administradores declaram, sob as penas da lei, de que não estão impedidos

de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de

condenação criminal, ou por encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda

que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de

prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular,

contra o sistema financeiro nacional, contra normas e defesa da concorrência, contra

as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade.

Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis, para o exercício e o

cumprimento dos direitos e obrigações resultantes desse contrato.

E assim, justos e contratados, firmam o presente instrumento, em 03 vias de

igual teor e forma, perante as testemunhas abaixo, obrigando-se a bem e fielmente

cumpri-Io.

Florianópolis, 01 de Julho de 2008.

____________________________ ___________________________

Reginaldo Schmidt Aline Schmidt

TESTEMUNHAS:

____________________ ________________________

Raimundo Schmidt Ruth Maria Schmidt

CPF 000.000.000-00 CPF 040.434.919-64

CI 3.243.797-8 SSP/SC CI 4.202.694 SSP/SC

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206

Também será fará o uso do Cartão do CNPJ, que será obtido

através do site : www.receita.fazenda.gov.br . O Cartão do CNPJ esta exposto

abaixo, para se fazer uso do processo de inscrição na Caixa Econômica

Federal.

Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral

Contribuinte,

Confira os dados de Identificação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência, providencie junto à RFB a sua atualização cadastral.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO 01.876.528/0001-44

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL

DATA DE ABERTURA 01/06/2008

NOME EMPRESARIAL RS COMÉRCIO DE CALCADOS LTDA

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) ********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 47.82-2-01 – Comércio Varejista de Calçados

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS Não informada

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 206-2 - SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA

LOGRADOURO RDV SC 401, KM 01 NÚMERO

600 COMPLEMENTO PARQTEC ALFA

CEP 88.030-000 BAIRRO/DISTRITO

JOAO PAULO MUNICÍPIO FLORIANOPOLIS UF

SC SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA

DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 01/06/2008

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL ******** DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 748, de 28 de junho de 2007.

Emitido no dia 07/06/2008 às 16:37:47 (data e hora de Brasília).

Voltar

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207

APÊNDICE I – Procedimentos para Registro no INSS - Instituto Nacional do Seguro Social

Após todos os tramites legais para constituição também se faz

necessário o registro da empresa perante ao INSS – Instituto Nacional do

Seguro Social. Os documentos exigidos que se fazem necessários são os

seguintes:

• Contrato Social autenticado ou original;

• Cartão do CNPJ.

Os documentos necessários para se fazer o registro perante o INSS –

Instituto Nacional de Serviço Social são os seguintes, conforme será mostrado

abaixo.

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208

Modelo do Contrato Social para ser anexado no processo de

inscrição no INSS – Instituto Nacional do Seguro Social.

Modelo de Contrato Social para constituição da empresa

CONTRATO SOCIAL DA EMRESA RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

REGINALDO SCHMIDT, brasileiro, casado pelo Regime de Comunhão Parcial

de Bens, empresário, residente e domiciliado na Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom

Jesus – nº 2773 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.058-000, natural do Rio de

Janeiro - Estado do Rio de Janeiro, nascido em 25/01/1981, portador da Carteira de

Identidade nº. 4.202.697-7 expedida pelo SSP/SC em 26/04/1994 e portador do CPF

nº. 072.000.307-11 emitido em 09/07/1994;

ALINE SCHMIDT, brasileira, solteira, empresária, residente e domiciliado na

Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom Jesus – nº 2773 - Florianópolis – Santa

Catarina - CEP: 88.058-000, natural de Porto Alegre - Estado do Rio Grande do Sul,

nascido em 05/07/1989, portadora da Carteira de Identidade nº. 6.765.417, expedida

pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão do Estado do

Rio Grande do Sul em 06/10/2005 e portadora do CPF nº. 069.025.149-46, resolvem

por esse instrumento particular de contrato social, constituir uma sociedade limitada

conforme cláusulas e condições a seguir:

PRIMEIRA - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, DURAÇÃO E OBJETIVO SOCIAL

1.5 - A sociedade girará sob o nome empresarial de RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA.

Parágrafo Único - A empresa adotará como Título de estabelecimento RS COMERCIO.

1.2 - A sociedade terá sua sede estabelecida na Rodovia SC 401 - Bairro João

Paulo – nº. 600 – Parqtec Alfa - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.030 - 000.

1.3 - A sociedade iniciará suas atividades em 01 de Junho de 2008, e seu

prazo de duração é por tempo indeterminado.

1.4 - O objetivo social da sociedade está representada pelas seguintes

atividades:

• Comércio Varejista de Calçados.

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209

SEGUNDA - DO CAPITAL SOCIAL

2.1 - O Capital Social da sede é de R$10.000,00 (Dez mil reais) dividido em 10.000

(Dez mil) quotas no valor de R$1,00 (Hum real) cada, totalmente subscritas e

integralizadas em moeda corrente nacional e distribuídas da seguinte forma entre os

sócios:

SÓCIOS % Nº QUOTAS R$

REGINALDO SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

ALINE SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

TOTAL 100 10.000 10.000,00

2.2 - A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos

respondem solidariamente pela integralização do capital social conforme o art. 1.052,

CC/2002).

TERCEIRA - DA ADMINISTRAÇÃ0

3.1 - A sociedade será administrada pelos sócios, REGINALDO SCHMIDT e ALINE SCHMIDT ao qual caberá representar a sociedade em juízo ou fora dele, podendo

praticar todos os atos necessários para o bom desempenho de sua função e

consecução ao fim social, quando na representação da sociedade; terá as atribuições

e os poderes que a Lei confere ao administrador da sociedade por cotas de

responsabilidade Ltda, a fim de garantir o funcionamento da mesma e faze-Ia atingir

aos objetivos sociais, inclusive delegar poderes por procuração "Ad Negotia" e "Ad Judicia", quando na defesa dos interesses sociais.

3.2 - Na aquisição, alienação ou hipoteca de bens imóveis deverá constar,

obrigatoriamente, a assinatura dos sócios que representam a sociedade.

3.3 - É vedado, sob pena de nulidade, o uso da sociedade em fianças, avais,

endossos ou abonos em favor de terceiros alheios aos negócios da sociedade, exceto

em favor dos quotistas.

3.4 - Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, os administradores

prestarão contas justificadas de sua administração, procedendo á elaboração do

inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos

sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados.

3.5 - Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão

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210

sobre as contas da sociedade, em reunião de sócios, convocada pelos

administradores, com prazo de dez dias de antecedência, podendo ser convocada por

mensagens eletrônicas enviadas pela internet, sendo dispensada qualquer outra

formalidade.

3.6 - Se os administradores não for sócio quotista, o exercício de sua atividade,

dependerá da aprovação unânime dos sócios, caso o capital não esteja totalmente

integralizado, se o Capital estiver integralizado é necessária a aprovação de no

mínimo ( dois terços) dos sócios, fixando o prazo para o seu mandato.

QUARTA - DA ABERTURA DE FILIAIS

4.1 - Respeitadas as prescrições legais, a sociedade poderá instalar ou suprimir

escritórios, filiais agencias ou sucursais, em qualquer parte do território nacional e no

exterior.

QUINTA - DA DESTITUIÇÃO DO ADMINISTRADOR

5.1 - O cargo de administrador poderá ser destituído com a aprovação de, no mínimo,

(dois terços) do capital social.

5.2 - O afastamento terá que ser registrado na Junta Comercial, no prazo de 10 dias

do afastamento.

5.3 - No caso de renuncia do administrador, o mesmo passa a valer após a

comunicação por escrito à sociedade e registrado o fato na Junta Comercial e

publicado na imprensa local.

SEXTA - DA CESSÃO DE QUOTAS E DO DIREITO DE PREFERÊNCIA

6.1 - As quotas sociais e os direitos de subscrição somente poderão ser cedidos a

terceiros após terem sido ofertados, preferencialmente, aos sócios atuais, segundo o

percentual de participação, com prazo de 15 dias, para exercerem o direito de

preferência. Após o prazo de 26 dias e em igualdade de condições, podem ser

ofertados a terceiros, estranhos à sociedade, como se sociedade de capital pura

fosse. A notificação conterá a quantidade de quotas e/ou direito de subscrição e o

preço por elas pedido, bem como as condições de pagamento.

6.2 - Se todos os sócios manifestaram seu direito de preferência, a cessão de quotas

e/ou direitos de subscrição se fará na proporção das quotas que então possuírem. Se

nem todos exercerem o direito de preferência, os demais sócios poderão, no prazo

adicional de dez dias, adquirir, pro rata, as quotas e/ou direitos que sobejarem

(sobrarem).

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211

6.3 - A sociedade poderá exercer o direito de preferência à aquisição total ou

parcial das quotas, oriundas da cessão e/ou direitos de subscrição, se os sócios não o

exercerem, no prazo de cinco (05) dias, preferencialmente aos terceiros, estranhos à

sociedade, observando que esta aquisição se faça sem prejuízo do capital social ou

reservas de capital, utilizando os recursos das reservas de lucro, não considerando

estas quotas para efeitos de direito de voto ou distribuição de lucros ou prejuízo,

mantendo estas quotas em, tesouraria pelo prazo máximo de cento e oitenta ( 180 )

dias. Se as referidas quotas não forem alienadas neste prazo, a sociedade deverá

promover a redução de capital social no montante equivalente ao valor nominal das

quotas, revertendo seu valor para a conta de lucros que, originariamente,

disponibilizou os recursos para as quotas de tesouraria.

6.4 - Decorrido o prazo de preferência, e assumida pelos sócios, pela sociedade ou

por terceiros, a totalidade de cessão e/ou direito de subscrição, haverá reunião dos

sócios para que seja aprovada a modificação do contrato, nos termos do art. 1.081 da

Lei 10.406/02.

6.5 - Não exercido o direito de preferência pelos sócios e/ou pela sociedade, o cedente

está automaticamente autorizado a efetivar a cessão a terceiros, nas mesmas

condições e pelo preço mínimo indicado anteriormente.

6.6 - Se não for efetivada a cessão nesse preço ofertado e persistir o sócio na

intenção de alienar suas quotas sociais, todo procedimento, referente ao exercício do

direito de preferência, terá que ser renovado e repetido, tendo em vista a nova oferta

de preço mínimo.

6.7 - Um sócio poderá ceder suas quotas de capital, de um para outro, total ou

parcialmente, independente da concordância dos demais.

6.8 - No caso de cessão de quotas, o sócio cedente responde solidariamente com o

adquirente, pelo prazo de 02 anos, após o registro da alteração contratual, pelas

obrigações por ele assumidas perante a sociedade e terceiros, em relação às dívidas

existentes, quando ela ainda fazia parte da sociedade.

SÉTIMA - DA RETIRADA, MORTE E EXCLUSÃO DE SÓCIOS

7.1 - O sócio pode se retirar da sociedade desde que haja notificação dos demais

sócios quotistas, com antecedência mínima de 90 dias.

7.2 - Um sócio poderá ser excluído, quando suas quotas forem objeto de liquidação

judicial, ou seja, sócio falido.

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7.3 - A deliberação para aceitação de retirada de sócio ou exclusão de sócio,

deverá ser aprovada pela maioria dos sócios quotistas em reunião, se o número de

sócios for mais de 10 em assembléia, especificamente convocada para este fim.

7.4 - O sócio a ser excluído, deverá estar ciente, e ter tempo hábil para comparecer a

se defender.

7.5 - É impossível também a exclusão judicial pela decisão da maioria dos sócios, na

hipótese do mau cumprimento de suas obrigações para com a sociedade.

7.6 - No caso de morte de um dos sócios, a sociedade continuará com suas atividades

normais, sendo ressalvando a direito dos demais sócios quotistas, em aceitar ou não a

participação de herdeiros na sociedade. No entanto sempre que ocorrer tal fato será

levantado um Balanço de Ativo e Passivo, 30 dias após o ocorrido, e o resultado será

apresentado ao representante legal ou herdeiros do falecido.

7.7 - A responsabilidade do sócio quotista que se retira da sociedade, do sócio

quotista excluído, dos herdeiros de sócio falecido, não acaba com sua saída da

sociedade e terceiros, anteriores a exclusão, por mais dois anos, após a averbação da

resolução da sociedade.

OITAVA - DAS DELIBERAÇÕES

8.1 - As deliberações que envolvam a nomeação de administradores, mandatários,

dissolução da sociedade, destituição de administrador sócio ou não, pedido de

concordata, exclusão de sócio, aprovação das contas da administração, nomeação e

destituição dos liquidantes e julgamento de suas contas, bem como demais

modificações do contrato social serão apuradas em reunião de sócios.

Parágrafo Primeiro - As reuniões serão convocadas por mensagens eletrônicas

enviadas pela internet sendo dispensadas quaisquer formalidades, sempre que houver

necessidade.

Parágrafo Segundo - As deliberações tomadas em reunião serão registradas em ata

que será levada a registro na Junta Comercial, nos termos do artigo 1.150, do Código

Civil/2002, ficando, assim, dispensada a manutenção do livro de Atas.

NONA - DAS DELIBERAÇÕES POR MAIORIA DE VOTO

9.1 - As deliberações serão tomadas por maioria de votos, ressalvadas as matérias em

que o Código Civil não estabeleceu quorum especial, contados segundo o valor das

quotas de cada um.

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DÉCIMA - LIQUIDAÇÃO E DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE

10.1 - A sociedade entrará em dissolução, seguida de liquidação e partilha, nos casos

legais, observadas as seguintes hipóteses:

a) exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade;

b) por consenso unânime dos sócios;

c) pela deliberação de sócios com votos correspondente, no mínimo, a ³/4 (três

quartos) do capital social;

d) pela falta de pluridade de sócios, não resolvida no prazo de 180 dias;

e) por determinação judicial.

10.2 - Fica assegurada a possibilidade de continuidade, em decorrência de sua função

social, pela vontade de um ou mais sócios externada na mesma Assembléia de

Quotistas, e se não houver óbice legal á dissolução parcial, devendo, nesta hipótese

ser apurados e pagos os demais quotistas com base em Balanço Patrimonial,

levantado especialmente para este fim.

10.3 - Em todas as hipóteses de dissolução, a assembléia, por maioria societária,

deverá eleger o liquidante,observados os termos do art. 1.102 e seguintes da Lei

10.406/02, arbitrando os seus honorários e fixando data de encerramento do processo

liquidatório.

DÉCIMA PRIMEIRA - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1 - Os sócios no exercício da administração e de cargos na sociedade, terão direito

a uma retirada mensal, a título de pró -Iabore, em valor a ser fixado em comum acordo

entre os sócios desta.

11.2 - Anualmente em 31 de dezembro, será levantado um balanço geral quando os

lucros ou prejuízos apurados serão distribuídos ou suportados pelos sócios na

proporção de suas quotas de capital.

11.3 - A critério dos sócios e no atendimento dos interesses da própria sociedade, o

total ou parte dos lucros poderá ser destinado á formação de Reservas de Lucros

Acumulados para futura destinação.

11.4 - O presente contrato poderá ser alterado no todo ou em parte, somente com o

consentimento dos sócios que representarem % (três quartos) do capital social.

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214

11.5 - Não será instituído Conselho Fiscal, em razão da empresa possuir menos

de dez sócios.

11.6 - Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis/SC, para dirimir qualquer

controvérsia emergente do presente instrumento, com renúncia expressa de qualquer

outro por mais privilegiado que seja.

11.7 - Os administradores declaram, sob as penas da lei, de que não estão impedidos

de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de

condenação criminal, ou por encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda

que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de

prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular,

contra o sistema financeiro nacional, contra normas e defesa da concorrência, contra

as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade.

Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis, para o exercício e o

cumprimento dos direitos e obrigações resultantes desse contrato.

E assim, justos e contratados, firmam o presente instrumento, em 03 vias de

igual teor e forma, perante as testemunhas abaixo, obrigando-se a bem e fielmente

cumpri-Io.

Florianópolis, 01 de Julho de 2008.

____________________________ ___________________________

Reginaldo Schmidt Aline Schmidt

TESTEMUNHAS:

____________________ ________________________

Raimundo Schmidt Ruth Maria Schmidt

CPF 000.000.000-00 CPF 040.434.919-64

CI 3.243.797-8 SSP/SC CI 4.202.694 SSP/SC

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215

Também será fará o uso do Cartão do CNPJ, que será obtido através do

site : www.receita.fazenda.gov.br . O Cartão do CNPJ esta exposto abaixo,

para se fazer uso do processo de inscrição no INSS.

Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral

Contribuinte,

Confira os dados de Identificação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência, providencie junto à RFB a sua atualização cadastral.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO 01.876.528/0001-44

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL

DATA DE ABERTURA 01/06/2008

NOME EMPRESARIAL RS COMÉRCIO DE CALCADOS LTDA

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) ********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 47.82-2-01 – Comércio Varejista de Calçados

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS Não informada

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 206-2 - SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA

LOGRADOURO RDV SC 401, KM 01 NÚMERO

600 COMPLEMENTO PARQTEC ALFA

CEP 88.030-000 BAIRRO/DISTRITO

JOAO PAULO MUNICÍPIO FLORIANOPOLIS UF

SC SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA

DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 01/06/2008

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL ******** DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 748, de 28 de junho de 2007.

Emitido no dia 07/06/2008 às 16:37:47 (data e hora de Brasília).

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216

PROCEDIMENTOS DE BAIXA DA SOCIEDADE LIMITADA

Hoje em dia o que mais acontece no Brasil, são pessoas abrindo

empresa e fechando em seguida, por três motivos principais, pela alta carga

tributária existente em nosso pais, a falta de não ter capital suficiente para

segurar os gastos no inicio da atividade e também pela inadimplência dos

próprios clientes.

Quando o empresário se vê em uma situação como esta, ou ate mesmo

quando ele vê que o sonho acabou e que o negocio não ira dar mais certo, ele

se vê na dura realidade, baixo a empresa ou não. Nesse momento o

empresário decidindo baixar a empresa, deve ter uma noção que a baixa e

mais complexa do que a abertura, pois, os procedimentos para baixa de

empresas, perante os órgãos públicos, são de natureza administrativa e fiscal,

enquanto que na constituição, é apenas de natureza administrativa. Estes são

os motivos pelos quais, tornam o processo de baixa de empresas mais

complexo e demorado. Nesse processo existem uma série de certidões

negativas de débitos de vários órgãos fiscalizadores e a entrega de varias

obrigações assessorias, onde a um confronto do que foi declarado e

arrecadado pela empresa no decorrer de sua existência.

Os procedimentos de baixa serão feitos em todos os órgãos públicos ao

qual a empresa foi constituída, conforme segue relatado abaixo:

• INSS ( INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL );

• CRF ( CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FGTS );

• RFD ( RECEITA FEDERAL DO BRASIL );

• SEF ( SECRETARIA ESTADUAL DA FAZENDA );

• PMF ( PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS );

• JUCESC ( JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA ).

As baixas feitas em cada órgão público e as certidões negativas emitidas

servirão para compor o processo final da empresa na Junta Comercial do

Estado de Santa Catarina.

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217

BAIXA PERANTE O INSS

A partir do momento que o empresário se decide a baixa das atividades

da empresa, o contador responsável começa a fazer um levantamento e os

procedimentos de baixa nesse órgão, começando com o pedido de baixa

através de uma Certidão Negativa de Débitos com fim de baixa da empresa em

qualquer agência da previdência social da jurisdição da empresa. Esse tipo de

baixa pode ser feito presencialmente através de um formulário preenchido e

assinado pelo sócio administrador da empresa ou por um procurador do sócio

através de uma procuração, dando plena e total poderes para os

procedimentos de básica perante ao INSS (INSTITUTO NACIONAL DO

SEGURO SOCIAL), ou também pelo meio de uso eletrônico, através do site

www.previdenciasocial.gov.br. Como disposto no site da previdência social este

serviço oferecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB destina-

se:

“à solicitação e à emissão, pela Internet, da Certidão Negativa de Débito - CND das contribuições previdências e as contribuições devidas, por lei, a terceiros, incluindo as inscrições em Dívida ativa do INSS para fins de baixa de empresa (finalidade de registro ou arquivamento, em órgão próprio, de ato relativo à baixa de firma individual, à cisão total ou extinção de entidade ou de sociedade comercial ou civil).”

Para utilizá-lo, é necessário possuir uma senha eletrônica de uso pessoal, que poderá ser cadastrada:

• Na Unidade de Atendimento da Receita Previdenciária da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB.

• Por meio da própria Internet. • Caso o contribuinte já possua senha de 08 dígitos cadastrada na

Unidade de Atendimento da RFB, esta poderá ser utilizada para este serviço.

As informações prestadas para a emissão da CND de baixa têm

caráter declaratório e estão sujeitas à verificação pela Auditoria Fiscal

da Previdência Social da RFB. Selecione uma das opções abaixo para

continuar. Fonte: www.previdenciasocial.gov.br

Observa-se que a baixa por meio eletrônico, a Certidão Negativa de

Débitos com finalidade de baixapoderá sair com êxito, ou o sistemas após

confrontar as informações declaradas não liberar e sair um relatório com

restrições, sendo que o contador ou o empresário deverá ir a uma agência do

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218

INSS (INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL) para requerer a

baixa da empresa, ficando o contribuinte disposto a entregar toda

documentação exigida pelo órgão.

A documentação necessária para a baixa da empresa junto ao INSS

(INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL), será a seguinte:

• Contrato Social e posteriores Alterações Contratuais, Estatutos e Atas,

Registro de Empresário;

• Formulário assinado pelo sócio administrador da empresa;

• Cartão do CNPJ.

Os demais documentos exigidos pelo INSS ( INSTITUTO NACIONAL

DO SEGURO SOCIAL), serão pedidos de acordo com cada situação que a

empresa se encontrar, ficando o contribuindo dispostos a entrega das mesmas.

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219

APÊNDICE J – Procedimentos para Baixa do Registro no INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

A baixa junto ao INSS – Instituto Nacional de Serviço Social se procede da

seguinte forma ou por meio eletrônico ou via formulário especifico que serão

demonstrados a seguir:

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220

Após a entrada no site do INSS – Instituto Nacional de Seguro Social, faz-

se necessário a entrada no link Serviços/Baixa de empresa conforme figura

abaixo:

Page 222: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI CENTRO DE ...siaibib01.univali.br/pdf/Reginaldo Schmidt.pdfContábeis na Universidade do Vale do Itajaí, do Centro de Ciências Sociais

221

Após a entrada nesse link, ira abrir uma outra pagina contendo algumas

informações para que se proceda a baixa pela internet conforme figura abaixo:

Page 223: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI CENTRO DE ...siaibib01.univali.br/pdf/Reginaldo Schmidt.pdfContábeis na Universidade do Vale do Itajaí, do Centro de Ciências Sociais

222

Nesse momento se faz necessário o cadastramento da senha para dar

continuidade no processo conforme figura abaixo:

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223

Após o cadastramento da senha ira aparecer na tela dados da empresa

como nome empresarial e endereço e também CNPJ – Cadastro Nacional de

Pessoa Jurídica. Nessa tela também ira aparecer alguns dados para serem

preenchidos conforme apresentado na figura abaixo.

Baixa de Empresa - INTERNET Consultas<>

Senhor Contribuinte,

CNPJ 07007895000135

Razão Social RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

Endereço RODOVIA SC 401 JOAO PAULO 600

- Para que o sistema Baixa de Empresas possa fornecer-lhe uma senha de acesso, deverão ser respondidas corretamente todas as perguntas abaixo.

- Havendo mais de uma Guia de recolhimento/GFIP para a competência solicitada, os valores deverão ser somados.

- Utilize apenas as GPS recolhidas nos códigos 2003, 2100 e 2119.

- Para as perguntas que envolvam valores responda informando os centavos (Ex.: 1000,00 ou 1.000,00).

1 - Qual o valor total recolhido na GPS/GRPS da competencia 04/2005 ?

2 - Qual o valor do campo "valor salario-familia" informado na GFIP da competencia 04/2005 ?

3 - Qual o mes/ano de inicio da atividade da empresa ? (Informe no formato MMAAAA)

Baixa de Empresa - INTERNET

Consultas<>

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224

Para a baixa do INSS – INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL via

formulário deverá ser preenchido os dados conforme figura abaixo:

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225

Também devera ser anexado ao formulário o Cartão do CNPJ , juntamente

com o Contrato Social e suas devidas alterações, caso a empresa tiver,

conforme segue abaixo.

Modelo do Contrato Social para ser anexado no processo de baixa no

INSS – Instituto Nacional de Serviço Social.

Modelo de Contrato Social para baixa da empresa

CONTRATO SOCIAL DA EMRESA RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

REGINALDO SCHMIDT, brasileiro, casado pelo Regime de Comunhão Parcial

de Bens, empresário, residente e domiciliado na Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom

Jesus – nº 2773 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.058-000, natural do Rio de

Janeiro - Estado do Rio de Janeiro, nascido em 25/01/1981, portador da Carteira de

Identidade nº. 4.202.697-7 expedida pelo SSP/SC em 26/04/1994 e portador do CPF

nº. 072.000.307-11 emitido em 09/07/1994;

ALINE SCHMIDT, brasileira, solteira, empresária, residente e domiciliado na

Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom Jesus – nº 2773 - Florianópolis – Santa

Catarina - CEP: 88.058-000, natural de Porto Alegre - Estado do Rio Grande do Sul,

nascido em 05/07/1989, portadora da Carteira de Identidade nº. 6.765.417, expedida

pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão do Estado do

Rio Grande do Sul em 06/10/2005 e portadora do CPF nº. 069.025.149-46, resolvem

por esse instrumento particular de contrato social, constituir uma sociedade limitada

conforme cláusulas e condições a seguir:

PRIMEIRA - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, DURAÇÃO E OBJETIVO SOCIAL

1.6 - A sociedade girará sob o nome empresarial de RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA.

Parágrafo Único - A empresa adotará como Título de estabelecimento RS COMERCIO.

1.2 - A sociedade terá sua sede estabelecida na Rodovia SC 401 - Bairro João

Paulo – nº. 600 – Parqtec Alfa - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88.030 - 000.

1.3 - A sociedade iniciará suas atividades em 01 de Junho de 2008, e seu

prazo de duração é por tempo indeterminado.

1.4 - O objetivo social da sociedade está representada pelas seguintes

atividades:

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226

• Comércio Varejista de Calçados.

SEGUNDA - DO CAPITAL SOCIAL

2.1 - O Capital Social da sede é de R$10.000,00 (Dez mil reais) dividido em 10.000

(Dez mil) quotas no valor de R$1,00 (Hum real) cada, totalmente subscritas e

integralizadas em moeda corrente nacional e distribuídas da seguinte forma entre os

sócios:

SÓCIOS % Nº QUOTAS R$

REGINALDO SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

ALINE SCHMIDT 50 5.000 5.000,00

TOTAL 100 10.000 10.000,00

2.2 - A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos

respondem solidariamente pela integralização do capital social conforme o art. 1.052,

CC/2002).

TERCEIRA - DA ADMINISTRAÇÃ0

3.1 - A sociedade será administrada pelos sócios, REGINALDO SCHMIDT e ALINE SCHMIDT ao qual caberá representar a sociedade em juízo ou fora dele, podendo

praticar todos os atos necessários para o bom desempenho de sua função e

consecução ao fim social, quando na representação da sociedade; terá as atribuições

e os poderes que a Lei confere ao administrador da sociedade por cotas de

responsabilidade Ltda, a fim de garantir o funcionamento da mesma e faze-Ia atingir

aos objetivos sociais, inclusive delegar poderes por procuração "Ad Negotia" e "Ad Judicia", quando na defesa dos interesses sociais.

3.2 - Na aquisição, alienação ou hipoteca de bens imóveis deverá constar,

obrigatoriamente, a assinatura dos sócios que representam a sociedade.

3.3 - É vedado, sob pena de nulidade, o uso da sociedade em fianças, avais,

endossos ou abonos em favor de terceiros alheios aos negócios da sociedade, exceto

em favor dos quotistas.

3.4 - Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, os administradores

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227

prestarão contas justificadas de sua administração, procedendo á elaboração do

inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos

sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados.

3.5 - Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão

sobre as contas da sociedade, em reunião de sócios, convocada pelos

administradores, com prazo de dez dias de antecedência, podendo ser convocada por

mensagens eletrônicas enviadas pela internet, sendo dispensada qualquer outra

formalidade.

3.6 - Se os administradores não for sócio quotista, o exercício de sua atividade,

dependerá da aprovação unânime dos sócios, caso o capital não esteja totalmente

integralizado, se o Capital estiver integralizado é necessária a aprovação de no

mínimo ( dois terços) dos sócios, fixando o prazo para o seu mandato.

QUARTA - DA ABERTURA DE FILIAIS

4.1 - Respeitadas as prescrições legais, a sociedade poderá instalar ou suprimir

escritórios, filiais agencias ou sucursais, em qualquer parte do território nacional e no

exterior.

QUINTA - DA DESTITUIÇÃO DO ADMINISTRADOR

5.1 - O cargo de administrador poderá ser destituído com a aprovação de, no mínimo,

(dois terços) do capital social.

5.2 - O afastamento terá que ser registrado na Junta Comercial, no prazo de 10 dias

do afastamento.

5.3 - No caso de renuncia do administrador, o mesmo passa a valer após a

comunicação por escrito à sociedade e registrado o fato na Junta Comercial e

publicado na imprensa local.

SEXTA - DA CESSÃO DE QUOTAS E DO DIREITO DE PREFERÊNCIA

6.1 - As quotas sociais e os direitos de subscrição somente poderão ser cedidos a

terceiros após terem sido ofertados, preferencialmente, aos sócios atuais, segundo o

percentual de participação, com prazo de 15 dias, para exercerem o direito de

preferência. Após o prazo de 26 dias e em igualdade de condições, podem ser

ofertados a terceiros, estranhos à sociedade, como se sociedade de capital pura

fosse. A notificação conterá a quantidade de quotas e/ou direito de subscrição e o

preço por elas pedido, bem como as condições de pagamento.

6.2 - Se todos os sócios manifestaram seu direito de preferência, a cessão de quotas

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228

e/ou direitos de subscrição se fará na proporção das quotas que então possuírem.

Se nem todos exercerem o direito de preferência, os demais sócios poderão, no prazo

adicional de dez dias, adquirir, pro rata, as quotas e/ou direitos que sobejarem

(sobrarem).

6.3 - A sociedade poderá exercer o direito de preferência à aquisição total ou parcial

das quotas, oriundas da cessão e/ou direitos de subscrição, se os sócios não o

exercerem, no prazo de cinco (05) dias, preferencialmente aos terceiros, estranhos à

sociedade, observando que esta aquisição se faça sem prejuízo do capital social ou

reservas de capital, utilizando os recursos das reservas de lucro, não considerando

estas quotas para efeitos de direito de voto ou distribuição de lucros ou prejuízo,

mantendo estas quotas em, tesouraria pelo prazo máximo de cento e oitenta ( 180 )

dias. Se as referidas quotas não forem alienadas neste prazo, a sociedade deverá

promover a redução de capital social no montante equivalente ao valor nominal das

quotas, revertendo seu valor para a conta de lucros que, originariamente,

disponibilizou os recursos para as quotas de tesouraria.

6.4 - Decorrido o prazo de preferência, e assumida pelos sócios, pela sociedade ou

por terceiros, a totalidade de cessão e/ou direito de subscrição, haverá reunião dos

sócios para que seja aprovada a modificação do contrato, nos termos do art. 1.081 da

Lei 10.406/02.

6.5 - Não exercido o direito de preferência pelos sócios e/ou pela sociedade, o cedente

está automaticamente autorizado a efetivar a cessão a terceiros, nas mesmas

condições e pelo preço mínimo indicado anteriormente.

6.6 - Se não for efetivada a cessão nesse preço ofertado e persistir o sócio na

intenção de alienar suas quotas sociais, todo procedimento, referente ao exercício do

direito de preferência, terá que ser renovado e repetido, tendo em vista a nova oferta

de preço mínimo.

6.7 - Um sócio poderá ceder suas quotas de capital, de um para outro, total ou

parcialmente, independente da concordância dos demais.

6.8 - No caso de cessão de quotas, o sócio cedente responde solidariamente com o

adquirente, pelo prazo de 02 anos, após o registro da alteração contratual, pelas

obrigações por ele assumidas perante a sociedade e terceiros, em relação às dívidas

existentes, quando ela ainda fazia parte da sociedade.

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229

SÉTIMA - DA RETIRADA, MORTE E EXCLUSÃO DE SÓCIOS

7.1 - O sócio pode se retirar da sociedade desde que haja notificação dos demais

sócios quotistas, com antecedência mínima de 90 dias.

7.2 - Um sócio poderá ser excluído, quando suas quotas forem objeto de liquidação

judicial, ou seja, sócio falido.

7.3 - A deliberação para aceitação de retirada de sócio ou exclusão de sócio, deverá

ser aprovada pela maioria dos sócios quotistas em reunião, se o número de sócios for

mais de 10 em assembléia, especificamente convocada para este fim.

7.4 - O sócio a ser excluído, deverá estar ciente, e ter tempo hábil para comparecer a

se defender.

7.5 - É impossível também a exclusão judicial pela decisão da maioria dos sócios, na

hipótese do mau cumprimento de suas obrigações para com a sociedade.

7.6 - No caso de morte de um dos sócios, a sociedade continuará com suas atividades

normais, sendo ressalvando a direito dos demais sócios quotistas, em aceitar ou não a

participação de herdeiros na sociedade. No entanto sempre que ocorrer tal fato será

levantado um Balanço de Ativo e Passivo, 30 dias após o ocorrido, e o resultado será

apresentado ao representante legal ou herdeiros do falecido.

7.7 - A responsabilidade do sócio quotista que se retira da sociedade, do sócio

quotista excluído, dos herdeiros de sócio falecido, não acaba com sua saída da

sociedade e terceiros, anteriores a exclusão, por mais dois anos, após a averbação da

resolução da sociedade.

OITAVA - DAS DELIBERAÇÕES

8.1 - As deliberações que envolvam a nomeação de administradores, mandatários,

dissolução da sociedade, destituição de administrador sócio ou não, pedido de

concordata, exclusão de sócio, aprovação das contas da administração, nomeação e

destituição dos liquidantes e julgamento de suas contas, bem como demais

modificações do contrato social serão apuradas em reunião de sócios.

Parágrafo Primeiro - As reuniões serão convocadas por mensagens eletrônicas

enviadas pela internet sendo dispensadas quaisquer formalidades, sempre que houver

necessidade.

Parágrafo Segundo - As deliberações tomadas em reunião serão registradas em ata

que será levada a registro na Junta Comercial, nos termos do artigo 1.150, do Código

Civil/2002, ficando, assim, dispensada a manutenção do livro de Atas.

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230

NONA - DAS DELIBERAÇÕES POR MAIORIA DE VOTO

9.1 - As deliberações serão tomadas por maioria de votos, ressalvadas as matérias em

que o Código Civil não estabeleceu quorum especial, contados segundo o valor das

quotas de cada um.

DÉCIMA - LIQUIDAÇÃO E DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE

10.1 - A sociedade entrará em dissolução, seguida de liquidação e partilha, nos casos

legais, observadas as seguintes hipóteses:

a) exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade;

b) por consenso unânime dos sócios;

c) pela deliberação de sócios com votos correspondente, no mínimo, a ³/4 (três

quartos) do capital social;

d) pela falta de pluridade de sócios, não resolvida no prazo de 180 dias;

e) por determinação judicial.

10.2 - Fica assegurada a possibilidade de continuidade, em decorrência de sua função

social, pela vontade de um ou mais sócios externada na mesma Assembléia de

Quotistas, e se não houver óbice legal á dissolução parcial, devendo, nesta hipótese

ser apurados e pagos os demais quotistas com base em Balanço Patrimonial,

levantado especialmente para este fim.

10.3 - Em todas as hipóteses de dissolução, a assembléia, por maioria societária,

deverá eleger o liquidante,observados os termos do art. 1.102 e seguintes da Lei

10.406/02, arbitrando os seus honorários e fixando data de encerramento do processo

liquidatório.

DÉCIMA PRIMEIRA - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1 - Os sócios no exercício da administração e de cargos na sociedade, terão direito

a uma retirada mensal, a título de pró -Iabore, em valor a ser fixado em comum acordo

entre os sócios desta.

11.2 - Anualmente em 31 de dezembro, será levantado um balanço geral quando os

lucros ou prejuízos apurados serão distribuídos ou suportados pelos sócios na

proporção de suas quotas de capital.

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231

11.3 - A critério dos sócios e no atendimento dos interesses da própria sociedade,

o total ou parte dos lucros poderá ser destinado á formação de Reservas de Lucros

Acumulados para futura destinação.

11.4 - O presente contrato poderá ser alterado no todo ou em parte, somente com o

consentimento dos sócios que representarem % (três quartos) do capital social.

11.5 - Não será instituído Conselho Fiscal, em razão da empresa possuir menos de

dez sócios.

11.6 - Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis/SC, para dirimir qualquer

controvérsia emergente do presente instrumento, com renúncia expressa de qualquer

outro por mais privilegiado que seja.

11.7 - Os administradores declaram, sob as penas da lei, de que não estão impedidos

de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de

condenação criminal, ou por encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda

que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de

prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular,

contra o sistema financeiro nacional, contra normas e defesa da concorrência, contra

as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade.

Fica eleito o foro da comarca de Florianópolis, para o exercício e o

cumprimento dos direitos e obrigações resultantes desse contrato.

E assim, justos e contratados, firmam o presente instrumento, em 03 vias de

igual teor e forma, perante as testemunhas abaixo, obrigando-se a bem e fielmente

cumpri-Io.

Florianópolis, 01 de Julho de 2008.

____________________________ ___________________________

Reginaldo Schmidt Aline Schmidt

TESTEMUNHAS:

____________________ ________________________

Raimundo Schmidt Ruth Maria Schmidt

CPF 000.000.000-00 CPF 040.434.919-64

CI 3.243.797-8 SSP/SC CI 4.202.694 SSP/SC

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232

Também será fará o uso do Cartão do CNPJ, que será obtido

através do site : www.receita.fazenda.gov.br . O Cartão do CNPJ esta exposto

abaixo, para se fazer uso do processo de baixa no INSS.

Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral

Contribuinte,

Confira os dados de Identificação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência, providencie junto à RFB a sua atualização cadastral.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO 01.876.528/0001-44

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL

DATA DE ABERTURA 01/06/2008

NOME EMPRESARIAL RS COMÉRCIO DE CALCADOS LTDA

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) ********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 47.82-2-01 – Comércio Varejista de Calçados

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS Não informada

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 206-2 - SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA

LOGRADOURO RDV SC 401, KM 01 NÚMERO

600 COMPLEMENTO PARQTEC ALFA

CEP 88.030-000 BAIRRO/DISTRITO

JOAO PAULO MUNICÍPIO FLORIANOPOLIS UF

SC SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA

DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 01/06/2008

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL ******** DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 748, de 28 de junho de 2007.

Emitido no dia 07/06/2008 às 16:37:47 (data e hora de Brasília).

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233

Após todos os procedimentos de baixa da empresa perante ao INSS –

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, e também as fiscalização

sobre as informações que foram enviadas por meio eletrônico, o fiscal

responsável pela empresa que esta sendo baixada emite uma Certidão

Negativa de Débitos com a finalidade especifica de baixa, pois no processo da

Junta Comercial do Estado de Santa Catarina, se faz necessário anexar essa

Certidão Negativa de Débitos com essa finalidade.

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234

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil

CERTIDÃO NEGATIVA

DE DÉBITOS RELATIVOS ÀS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E ÀS DE TERCEIROS

Nº 025142008-20001080

Nome :RS COMÉRCIO DE CALÇADOS

CNPJ: 07.007.895/0001-35

Ressalvado o direito de a Fazenda Nacional cobrar e inscrever quaisquer dívidas de responsabilidade do sujeito

passivo acima identificado que vierem a ser apuradas, é certificado que não constam pendências em seu nome

relativas a contribuições administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e a inscrições em Dívida

Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Esta certidão, emitida em nome da matriz é válida para todas as suas filiais, refere-se exclusivamente às contribuições

previdenciárias e às contribuições devidas, por lei, a terceiros, inclusive às inscritas em Dívida Ativa do INSS, não

abrangendo os demais tributos administrados pela RFB e as inscrições em Dívida Ativa da União, administrada pela

Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), objeto de Certidão Conjunta PGFN/RFB.

Esta certidão tem a finalidade de registro ou arquivamento, no órgão próprio, de ato relativo à baixa de firma individual

ou de empresário, conforme definido PELO ART. 931 DA LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 - CODIGO

CIVIL, CISAO total ou extinção de entidade ou sociedade empresária ou simples.

A aceitação desta certidão está condicionada à finalidade para a qual foi emitida e à verificação de sua

autenticidade na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>.

Certidão emitida com base na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3, de 02/05/2007.

Emitida em 29/02/2008.

Válida até 27/08/2008.

Certidão emitida gratuitamente.

Atenção:qualquer rasura ou emenda invalidará este documento.

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235

BAIXA PERANTE A CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Em seguida se faz a baixa perante a CEF – Caixa Econômica Federal para

obtenção da CRF – Certificado de Regularidade do FGTS.

A emissão da CRF ( CERTIFCADO DE REGULARIDADE DO FGTS ) e um

documento emitido pela CEF ( Caixa Econômica Federal ) que comprova a

regularidade do empregador ( empresa ) junto ao FGTS ( FUNDO DE

GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO ). E um documento emitido via meio

eletrônico ou presencialmente junto as agencias da CEF ( CAIXA ECONÔMICA

FEDERAL ) , ficando a CEF ( CAIXA ECONÔMICA FEDERAL ) exigir

documentos que comprovem a irregularidade caso aja.

O CRF ( CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FGTS ), e um documento

exigido junto as Juntas Comercias para realização e arquivamento do Distrato

Social e somente e cedida a empresas cadastradas junto ao CNPJ (

CADASTRO NACIONAL DE PESSOAS JURIDICAS ) ou que possuírem a o

cadastro no CEI ( CADASTRO ESPECIFICO NO INSS ).O CRF (

CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FGTS ) e válido por um período de 1

( hum ) mês e é após essa validade, a empresa retira uma outra CRF (

CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FGTS ).

Após todos os procedimentos de baixa da empresa perante a CEF – Caixa

Econômica Federal, e também as fiscalização sobre as informações que foram

enviadas por meio eletrônico, o funcionário da Caixa Econômica Federal ira

emitir uma Certidão Negativa de Débitos com a finalidade especifica de baixa,

pois no processo da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina, se faz

necessário anexar essa Certidão Negativa de Débitos com essa finalidade.

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236

APÊNDICE L – Procedimentos para Baixa do Registro na Caixa Econômica Federal

Modelo da Certidão Negativa de Débitos da Caixa Econômica Federal para fins

de baixa.

Certificado de Regularidade do FGTS - CRF Inscrição: 07.007.895/0001-35 Razão Social: RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA Endereço: R RODOVIA SC 401 BAIRRO JOAO PAULO N 600 PARQTEC ALFA FLORIANÓPOLIS SC

/ 88030-000 A Caixa Econômica Federal, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 7, da Lei 8.036, de 11 de maio de 1990, certifica que, nesta data, a empresa acima identificada encontra-se em situação regular perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. O presente Certificado não servirá de prova contra cobrança de quaisquer débitos referentes a contribuições e/ou encargos devidos, decorrentes das obrigações com o FGTS. Validade: 06/06/2008 a 05/07/2008 Certificação Número: 2008060613432380358497 Informação obtida em 09/06/2008, às 10:48:30. A utilização deste Certificado para os fins previstos em Lei está condicionada à verificação deautenticidade no site da Caixa: www.caixa.gov.br

BAIXA PERANTE A SEF – SECRETARIA ESTADUAL DA FAZENDA

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237

Em seguida se faz a baixa perante a Secretaria Estadual da

Fazenda, onde todo contribuinte inscrito como contribuinte do ICMS, que

encerrar suas atividade, esta obrigado a requerer a baixa junto a SECRETARIA

ESTADUAL DA FAZENDA, que será feito via meio eletrônico através do site da

fazenda estadual de cada jurisdição, nesse caso no site da SECRETARIA DA

FAZENDA ESTADUAL DE SANTA CATARINA disposto na página

www.sef.sc.gov.br e através de uma senha que e fornecido ao contador.

Nesse site o contador põe alguns dados como inscrição estadual e

CNPJ e preenche outros dados referente a empresa em situação de baixa e

nessa baixa não haverá a necessidade do contador se dirigir ate a

SECRETARIA DA FAZENDA ESTADUAL. Com a senha do contador ele opta

no perfil do contabilista e clica no item baixa eletrônica - Solicitação de baixa

do contribuinte.

Em seguida ele opta pelo seguintes passos que serão abordados no

decorrer desse item e são eles:

1º Passo: SOLICITAÇÃO DA VIABILIDADE

Para iniciar o processo de baixa o contabilista deverá acionar o link

“Clique aqui” para solicitar a viabilidade. É necessário informar a

inscrição estadual e o CNPJ do contribuinte e após acionar o botão

<pesquisar>.

Seguindo a orientação da tela, o sistema gera um protocolo no qual

informa sobre o prazo para efetivar a comunicação da baixa.

O documento poderá ser impresso, pois o número do protocolo facilita

a continuidade do processo no dia seguinte (ou até os próximos 15

dias).

No caso da existência de impedimentos, o sistema informa esta

condição.

Impedem o pedido de viabilidade:

1. Inexistência de endereço dos sócios responsáveis pela guarda dos

documentos fiscais. No caso desta mensagem é necessário utilizar a

aplicação “Cadastro,Informar Endereço Sócios, Títular, Administrador

ou Representante”. Nela deve-se informar o CPF do sócio e após

mandar <pesquisar> completar o endereço faltante;

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238

2. Solicitação de viabilidade de baixa para o “Estabelecimento

Principal” (normalmente é a matriz) caso exista “Outro” (ou filial)

estabelecimento ativo;

3. Caso exista um ECF ativo para o estabelecimento;

4. Caso exista algum pedido de AIDF ainda não concluído; ou

5. Caso exista protocolo de alteração, suspensão ou cancelamento

pendentes de comparecimento.

2º Passo: COMUNICAR A BAIXA DA INSCRIÇÃO

A baixa da inscrição somente poderá ser comunicada no dia seguinte

ao da consulta de viabilidade.

Para tanto, é imprescindível informar a inscrição estadual, o CNPJ e o

número do protocolo gerado na etapa anterior e acionar o botão

<pesquisar>. Essas informações, a princípio repetitivas, dão uma

segurança maior para evitar futuros transtornos.

Em seguida basta escolher um dos motivos da comunicação de baixa e

acionar o botão <efetuar a comunicação de baixa>. O sistema irá

solicitar uma nova confirmação visando dar tempo e condições ao

contabilista para conferir os dados e ter a certeza do que está fazendo.

Caso o contabilista tenha extraviado o número do protocolo é

necessário informar o número da inscrição estadual ou do CNPJ do

contribuinte no link “clique aqui” destinado a acompanhar a consulta da

viabilidade. A partir desta tela também podem ser acompanhadas todas

as pendências relacionadas ao contribuinte em processo de baixa da

inscrição. As pendências então relacionadas serão revistas a cada

madrugada. No link “detalhe” podese verificar o detalhe de cada

pendência. Uma vez solucionada durante o dia o sistema somente

passará a situação para “ok” durante a madrugada.

3º Passo: COMUNICAR A INUTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

Após a comunicação de baixa da inscrição (momento em que a

inscrição estadual passa para Baixa Requerida) o contabilista deve

acessar a aplicação para comunicar quais documentos fiscais foram

inutilizados. Para informar as notas fiscais que estavam em branco e

que vão ser destruídas pelo contabilista o usuário (contabilista) de

acionar o <clique aqui> do terceiro passo. Nesta aplicação deverá

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239

informar o número da inscrição da empresa e mandar <pesquisar>.

Depois basta informar o número da AIDF, mandar <pesquisar> e

depois de selecionar a linha, informar nos campos disponíveis o

primeiro, o último número e a quantidade de documentos fiscais que irá

inutilizar. Para finalizar a comunicação de inutilização dos documentos

fiscais basta acionar o botão <confirmar item> e depois <aceitar>.

Deve-se registrar uma comunicação de inutilização para cada

seqüência de documentos fiscais que devam ser incinerados, mesmo

que se trate da mesma AIDF. Uma vez confirmado não haverá mais

como desfazer a operação. Os documentos baixados serão

considerados inutilizados pelo contabilista. Somente passar para o

passo seguinte após ter comunicada a inutilização de todos os

documentos fiscais que estavam em branco.

4º Passo: COMUNICAR A UTILIZAÇÃO DE LACRES

A partir do link <clique aqui> disponível no quarto passo será possível

comunicar a utilização (baixa) de lacres eventualmente autorizados

para o contribuinte. Caso para a inscrição não tenha sido autorizado

lacre a opção estará inativa.

5º Passo: COMUNICAR ESTOQUE ZERO

Comunicar “estoque zero” significa dizer que os documentos restantes

foram utilizados e registrados nos livros fiscais próprios. Na aplicação

deve-se informar a inscrição estadual do contribuinte e mandar

<pesquisar>. O sistema listará todo estoque de documentos

(Autorizações para Impressão de Documentos Fiscais) que constam

para a inscrição. A coluna estoque representa a quantidade de

documentos que forma impressos pela AIDF. Na coluna Baixados consta a quantidade de documentos para os quais foi comunicada a

inutilização. Na coluna Distribuídos consta a quantidade que foi

transferida para estabelecimento da mesma empresa (nos casos de

formulário contínuo). A coluna Utilizados será preenchida pelo sistema

após a confirmação de “estoque zero”.

Verificado que não há mais documentos para os quais deva ser

comunicado a inutilização (estão em branco e devem ser destruídos) o

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240

contabilista deve acionar o botão <aceitar>. Assim que a operação

estiver realizada com sucesso a quantidade do “saldo disponível” passará para “0” e a quantidade que antes esteve na coluna saldo

disponível passará para a coluna “Utilizados” (veja figura abaixo). Uma

vez comunicado o “estoque zero” não haverá mais possibilidade de

desfazer a operação.

PENDÊNCIAS

Somente será possível verificar o efeito da solução das pendências

listadas como (não ok!) no dia seguinte à tentativa de equacionar a

pendência. Somente pendências relativas a inconsistências de DIME,

relativo a períodos de exercícios encerrados necessitam de intervenção

de servidor fazendário. Para tanto o contabilista deverá requerer o

cancelamento da pendência anexando os documentos comprobatórios

de que a pendência não implicou em diminuição do imposto a recolher.

Caso fique evidenciado que o erro provocou prejuízo ao Estado o

contribuinte deverá efetuar o recolhimento do imposto. Uma vez

entendido e equacionada o servidor fazendário irá cancelar a

inconsistência. Débitos de imposto que impeçam a concessão de CND

ou outros débitos, mesmo que ainda não vencidos, mantêm a situação

cadastral em baixa requerida. Após a inscrição ter passado para a

situação cadastral para “baixa requerida” a empresa ficará nesta

condição enquanto alguma inconsistência se mantiver não ok!

Equacionando-se todas as pendências listadas a inscrição passará

automaticamente para baixa deferida, encerrando-se o processo.

Fonte: www.sef.sc.gov.br

APÊNDICE M – Procedimentos de Baixa do Registro na Secretaria do Estado da Fazenda

Modelo do requerimento de baixa feita por meio eletrônico via senha do

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241

contador conforme figura abaixo:

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242

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243

Modelo da Certidão Negativa de Débitos da Fazenda Estadual de Santa

Catarina para fins de baixa.

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244

ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS ESTADUAIS

Nome (razão social): RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

CNPJ/CPF: 07.007.895/0001-35 (Solicitante sem inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS/SC)

Esta certidão é válida para o número do CPF ou CNPJ informado pelo solicitante, que não consta da base de dados da Secretaria de Estado da Fazenda. O nome e o CPF ou CNPJ informados pelo solicitante devem ser conferidos com a documentação pessoal do portador.

Ressalvando o direito da Fazenda Estadual de inscrever e cobrar as dívidas que vierem a ser apuradas, é certificado que não constam, na presente data, pendências em nome do contribuinte acima identificado, relativas aos tributos e demais débitos administrados pela Secretaria de Estado da Fazenda.

Dispositivo Legal: Lei nº 3938/66, Art. 154 Número da certidão: 80140034352904

Data Emissão: 09-06-2008 11:05:35

Validade (Lei nº 3938/66, Art. 158, modificado pela Lei nº 13.568/05): 06-12-2008 11:05:35

A autenticidade desta certidão deverá ser confirmada na página da Secretaria de Estado da Fazenda na Internet, no endereço: http://www.sef.sc.gov.br

BAIXA PERANTE A PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS

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245

Em seguida se faz a baixa na Prefeitura Municipal de Florianópolis,

O contribuinte do ISSQN (IMPOSTO SOB SERVIÇO DE QUALQUER

NATUREZA ) e obrigado a pedir a baixa das atividades junto a repartição fiscal,

após o encerramento das atividades.

Deverão ser apresentados junto a repartição da PREFEITURA

MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS os seguintes documentos:

• Blocos de Notas Fiscais utilizados e não utilizados para

incineração;

• Livros de Registro de ISSQN devidamente registrados;

• Livros Diário e Razão devidamente registrados;

• Guias de recolhimento do ISSQN;

• Alvará de localização da empresa;

• Tratando-se de baixa retroativa, anexar declaração que comprove

a paralisação das atividades;

• Cartão do CNPJ.

Fica a critério do fiscal solicitar mais algum documento da empresa,

estando o contribuinte obrigado a esclarecer qualquer informação que se torne

duvidosa para obtenção da referida Certidão Negativa de Baixa.

Após de todo o processo o fiscal da uma Liberação de Baixa, onde o

contribuinte deve ir até uma unidade da Prefeitura, nesse caso o pró - cidadão

e dar entrada para emissão da Certidão Negativa de Baixa, que será pago uma

taxa no valor de R$ 32,34.

Devemos observar que quando se trata de empresa com atividade de

comercio, somente a baixa se dará perante a Prefeitura Municipal de

Florianópolis, após a baixa junto a Secretaria Estadual da Fazenda do Estado

de Santa Catarina.

APÊNDICE N – Procedimentos de Baixa do Registro na Prefeitura Municipal de Florianópolis

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246

Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral

Contribuinte,

Confira os dados de Identificação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência, providencie junto à RFB a sua atualização cadastral.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO 01.876.528/0001-44

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL

DATA DE ABERTURA 01/06/2008

NOME EMPRESARIAL RS COMÉRCIO DE CALCADOS LTDA

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) ********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 47.82-2-01 – Comércio Varejista de Calçados

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS Não informada

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 206-2 - SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA

LOGRADOURO RDV SC 401, KM 01 NÚMERO

600 COMPLEMENTO PARQTEC ALFA

CEP 88.030-000 BAIRRO/DISTRITO

JOAO PAULO MUNICÍPIO FLORIANOPOLIS UF

SC SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA

DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 01/06/2008

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL ******** DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 748, de 28 de junho de 2007.

Emitido no dia 07/06/2008 às 16:37:47 (data e hora de Brasília).

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Modelo do alvará de funcionamento para anexar ao processo de baixa

perante a Prefeitura Municipal de Florianópolis.

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247

Modelo da liberação da baixa perante a Prefeitura Municipal de

Florianópolis conforme figura abaixo:

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248

Modelo da taxa referente ao processo de baixa perante a Prefeitura

Municipal de Florianópolis conforme figura abaixo:

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249

Modelo da Certidão de baixa perante a Prefeitura Municipal de

Florianópolis, conforme figura abaixo.

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250

BAIXA PERANTE A JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

O pedido de baixa na JUCESC ( JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE

SANTA CATARINA ), se da presencialmente. Após a junção das Certidões

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251

negativas exigidas pela JUCESC ( JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE

SANTA CATARINA ) o contribuinte ou o contador montam o processo de baixa

ou seja, o Distrato Social, fazendo a extinção da mesma.

O processo de baixa ou extinção da sociedade se da através dos

seguintes documentos conforme consta no site da JUCESC:

Capa de processo tarja vermelha em uma via;

FCN folhas 01 em uma via;

Taxas/Guia : DARE em 03 vias, sendo vias excedentes recolhidas em

DARE, sendo no valor de R$ 50,00. e vias adicionais o valor de R$

5,00;

Distrato Social em 03 vias ou mais, sendo 01 ( uma ) em original;

Certidões Negativas de Débitos da:

Receita Federal do Brasil – Quitação de Tributos;

Procuradoria – Certidão quanto a Dívida Ativa da União;

Secretaria da Fazenda Estadual – Negativa de Débitos Estaduais;

Instituto Nacional e Previdência Social - Para fins de Baixa;

Caixa Econômica Federal – CRF, FGTS.

Fonte: www.jucesc.sc.gov.br

APÊNDICE O – Procedimentos de Baixa do Registro na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina

Modelo da capa do processo referente a baixa da empresa na Junta Comercial

do Estado de Santa Catarina conforme figura abaixo:

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252

Contra capa parte esquerda do processo de baixa da empresa na Junta

Comercial do Estado de Santa Catarina.

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253

Contra capa parte direita do processo de baixa da empresa na Junta Comercial

do Estado de Santa Catarina.

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254

Formulário de preenchimento da FCN 1 para o processo de abertura de

empresa na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.

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255

Formulário de preenchimento da FCN 1, verso para o processo de baixa de

empresa na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.

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256

Nesse momento o contribuinte devera entrar no site da JUCESC – Junta

Comercial do Estado de Santa Catarina através do seguinte site: www.jucesc.sc.gov.br

e seguir os seguintes passos conforme figura abaixo para obtenção do DARE –

Documento de Arrecadação Estadual referente ao processo de baixa na Junta

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257

Comercial do Estado de Santa Catarina. Lembrando que a guia DARE devera ser

feita com o código 7650 e classe de serviço 26.

Em seguida o contribuinte clica em aceitar e aparecera a tela de confirmação

da emissão do DARE, conforme tela abaixo.

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258

Após a confirmação para emissão da guia DARE, aparecera uma outra tela

para Confirmação de Emissão de Documentos de Arrecadação Estadual, onde

constara a informação operação realizada com sucesso.

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259

Após todo processo e todas as informações preenchidas emite-se a guia

DARE, conforme figura abaixo.

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260

Modelo do Distrato Social para ser anexado no processo de baixa na

Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.

Modelo de Distrato Social para baixa da empresa

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261

DISTRATO SOCIAL DA EMPRESA

RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA.

REGINALDO SCHMIDT, brasileiro, casado pelo Regime de Comunhão

Parcial de Bens, empresário, residente e domiciliado na Rodovia SC 403 -

Bairro Vargem Bom Jesus – nº 2773 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP:

88.058-000, natural do Rio de Janeiro - Estado do Rio de Janeiro, nascido em

25/01/1981, portador da Carteira de Identidade nº. 4.202.697-7 expedida pelo

SSP/SC em 26/04/1994 e portador do CPF nº. 072.000.307-11 emitido em

09/07/1994;

ALINE SCHMIDT, brasileira, solteira, empresária, residente e domiciliado

na Rodovia SC 403 - Bairro Vargem Bom Jesus – nº 2773 - Florianópolis –

Santa Catarina - CEP: 88.058-000, natural de Porto Alegre - Estado do Rio

Grande do Sul, nascido em 05/07/1989, portadora da Carteira de Identidade nº.

6.765.417, expedida pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa

do Cidadão do Estado do Rio Grande do Sul em 06/10/2005 e portadora do

CPF nº. 069.025.149-46, resolvem por esse instrumento particular de contrato

social, resolvem em comum acordo dissolver a Sociedade dentro das

condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA- A Sociedade ora extinta não mais pratica

atividade de Comércio de Calçados.

CLÁUSULA SEGUNDA - A sociedade iniciou suas atividades em 01 de

Junho de 2008 e encerrou todas suas operações e atividades em 01 de Junho

de 2008.

CLÁUSULA TERCEIRA - Procedida à liquidação da sociedade, os

sócios recebem, neste ato, por saldo de seus haveres, a importância de R$

5.000,00 (cinco mil reais ) correspondente ao valor de suas quotas, da

seguinte forma:

- REGINALDO SCHMIDT - Recebe R$ 5.000,00 ( cinco mil reais), em

moeda corrente nacional.

- ALINE SCHMIDT - Recebe R$ 5.000,00 ( cinco mil reais), em moeda

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262

corrente nacional.

CLÁUSULA QUARTA - Os sócios, neste ato, dão-se reciprocamente

plena, geral, rasa e irrevogável quitação, em relação à sociedade ora extinta,

nada mais tendo a reclamar, seja a que título for.

CLÁUSULA QUINTA - A sociedade ora extinta não deixa nem Ativo

nem Passivo.

CLÁUSULA SEXTA - O sócio REGINALDO SCHMIDT, fica incumbido

da regularização dos presentes atos às repartições públicas competentes e

manterá sob sua guarda, os livros da Sociedade ora extinta, conservando-os

na forma e no prazo da Lei.

E por estarem justos e contratados, assinam o presente Distrato Social em 03

(três) vias de igual teor e forma, para os efeitos da Lei, ficando a primeira via

arquivada na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.

Florianópolis, 05 de Junho de 2008.

REGINALDO SCHMIDT

ALINE SCHMIDT

Modelo referente a Certidão Negativa de Débitos da Receita Federal do

Brasil e da Dívida Ativa da União.

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263

MINISTÉRIO DA FAZENDA

Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional Secretaria da Receita Federal do Brasil

CERTIDÃO CONJUNTA NEGATIVA

DE DÉBITOS RELATIVOS AOS TRIBUTOS FEDERAIS E À DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO

Nome: RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

CNPJ: 07.007.895/0001-35

Ressalvado o direito de a Fazenda Nacional cobrar e inscrever quaisquer dívidas de responsabilidade do sujeito passivo acima identificado que vierem a ser apuradas, é certificado que não constam pendências em seu nome, relativas a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e a inscrições em Dívida Ativa da União junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Esta certidão, emitida em nome da matriz e válida para todas as suas filiais, refere-se exclusivamente à situação do sujeito passivo no âmbito da RFB e da PGFN, não abrangendo as contribuições previdenciárias e as contribuições devidas, por lei, a terceiros, inclusive as inscritas em Dívida Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), objeto de certidão específica.

A aceitação desta certidão está condicionada à verificação de sua autenticidade na Internet, nos endereços <http://www.receita.fazenda.gov.br> ou <http://www.pgfn.fazenda.gov.br>.

Certidão emitida com base na Portaria Conjunta PGFN/RFB no 3, de 02/05/2007. Emitida às 09:05:53 do dia 13/02/2008 <hora e data de Brasília>. Válida até 11/08/2008. Código de controle da certidão: 6667.ED3E.10BE.C1CB

Certidão emitida gratuitamente.

Atenção: qualquer rasura ou emenda invalidará este documento.

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Nova Consulta

Modelo referente a Certidão Negativa de Débitos do INSS – Instituto

Nacional de Sérvio Social, para ser anexada no processo de baixa junto a

Junta Comercial do Estado de Santa Catarina, conforme figura abaixo.

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264

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil

CERTIDÃO NEGATIVA

DE DÉBITOS RELATIVOS ÀS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E ÀS DE TERCEIROS

Nº 025142008-20001080

Nome :RS COMÉRCIO DE CALÇADOS

CNPJ: 07.007.895/0001-35

Ressalvado o direito de a Fazenda Nacional cobrar e inscrever quaisquer dívidas de responsabilidade do sujeito

passivo acima identificado que vierem a ser apuradas, é certificado que não constam pendências em seu nome

relativas a contribuições administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e a inscrições em Dívida

Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Esta certidão, emitida em nome da matriz é válida para todas as suas filiais, refere-se exclusivamente às contribuições

previdenciárias e às contribuições devidas, por lei, a terceiros, inclusive às inscritas em Dívida Ativa do INSS, não

abrangendo os demais tributos administrados pela RFB e as inscrições em Dívida Ativa da União, administrada pela

Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), objeto de Certidão Conjunta PGFN/RFB.

Esta certidão tem a finalidade de registro ou arquivamento, no órgão próprio, de ato relativo à baixa de firma individual

ou de empresário, conforme definido PELO ART. 931 DA LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 - CODIGO

CIVIL, CISAO total ou extinção de entidade ou sociedade empresária ou simples.

A aceitação desta certidão está condicionada à finalidade para a qual foi emitida e à verificação de sua

autenticidade na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>.

Certidão emitida com base na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3, de 02/05/2007.

Emitida em 29/02/2008.

Válida até 27/08/2008.

Certidão emitida gratuitamente.

Atenção:qualquer rasura ou emenda invalidará este documento.

Modelo referente a Certidão Negativa de Débitos da Secretaria Estadual

da Fazenda do Estado de Santa Catarina.

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265

ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS ESTADUAIS

Nome (razão social): RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA

CNPJ/CPF: 07.007.895/0001-35 (Solicitante sem inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS/SC)

Esta certidão é válida para o número do CPF ou CNPJ informado pelo solicitante, que não consta da base de dados da Secretaria de Estado da Fazenda. O nome e o CPF ou CNPJ informados pelo solicitante devem ser conferidos com a documentação pessoal do portador.

Ressalvando o direito da Fazenda Estadual de inscrever e cobrar as dívidas que vierem a ser apuradas, é certificado que não constam, na presente data, pendências em nome do contribuinte acima identificado, relativas aos tributos e demais débitos administrados pela Secretaria de Estado da Fazenda.

Dispositivo Legal: Lei nº 3938/66, Art. 154 Número da certidão: 80140034352904

Data Emissão: 09-06-2008 11:05:35

Validade (Lei nº 3938/66, Art. 158, modificado pela Lei nº 13.568/05): 06-12-2008 11:05:35

A autenticidade desta certidão deverá ser confirmada na página da Secretaria de Estado da Fazenda na Internet, no endereço: http://www.sef.sc.gov.br

Modelo referente a Certidão Negativa de Débitos da Caixa Econômica

Federal.

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266

Certificado de Regularidade do FGTS - CRF Inscrição: 07.007.895/0001-35 Razão Social: RS COMÉRCIO DE CALÇADOS LTDA Endereço: R RODOVIA SC 401 BAIRRO JOAO PAULO N 600 PARQTEC ALFA FLORIANÓPOLIS SC

/ 88030-000 A Caixa Econômica Federal, no uso da atribuição que lhe confere o Art. 7, da Lei 8.036, de 11 de maio de 1990, certifica que, nesta data, a empresa acima identificada encontra-se em situação regular perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. O presente Certificado não servirá de prova contra cobrança de quaisquer débitos referentes a contribuições e/ou encargos devidos, decorrentes das obrigações com o FGTS. Validade: 06/06/2008 a 05/07/2008 Certificação Número: 2008060613432380358497 Informação obtida em 09/06/2008, às 10:48:30. A utilização deste Certificado para os fins previstos em Lei está condicionada à verificação deautenticidade no site da Caixa: www.caixa.gov.br

BAIXA PERANTE A RECEITA FEDERAL DO BRASIL

A baixa perante a Secretaria da Receita Federal será feita através de

meio magnético através do programa FCPJ ( FICHA CADASTRAL DE

PESSOA JURIDICA ) , onde será baixado o programa e em seguida

preenchido as informações que constam no programa. No programa do FCPJ (

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267

FICHA CADASTRAL DE PESSOA JURIDICA ) há um local que será

necessário o uso de uma data, ao qual consta no Distrato Social, ao qual será

liberado pelas Juntas Comercias ou no seguintes casos conforme exposto

abaixo.

Considera-se data de extinção a data:

I - de deliberação entre seus membros, nos casos de incorporação,

fusão e cisão total;

II - da sentença de encerramento, no caso de falência;

III - da publicação, no DOU, do ato de encerramento da liquidação, no

caso de

liquidação extrajudicial promovida pelo Banco Central em instituições

financeiras;

IV - de expiração do prazo estipulado no contrato, no caso de extinção

de sociedades com data prevista de encerramento no Contrato Social;

V - do registro de ato extintivo no órgão competente, nos demais

casos.

Fonte: www.receita.fazenda.gov.br

Os pedidos de baixas das empresas serão indeferidos perante a

RECEITA FEDERAL DO BRASIL se:

I - cuja inscrição encontre-se na situação cadastral Ativa Não Regular,

Suspensa, na forma da legislação;

II – com ação fiscal em andamento, registrada no CNPJ, desenvolvida

por qualquer dos órgãos conveniados;

III – com débito perante a Procuradoria da Fazenda Nacional;

IV - em relação à qual se constate a existência de condições restritivas,

estabelecidas,em convênio.

Fonte: www.receita.fazenda.gov.br

A baixa no CNPJ, da inscrição da matriz ou de filial, deverá ser solicitada

até o último dia útil do mês subseqüente à ocorrência dos seguintes eventos:

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268

I - extinção, pelo encerramento da liquidação, inclusive por

determinação judicial, bem assim pela conclusão do processo de

falência ou de liquidação extrajudicial;

II - incorporação;

III - fusão;

IV - cisão total;

V - elevação da filial à condição de matriz.

Fonte: www.receita.fazenda.gov.br

Os documentos exigidos pela RECEITA FEDERAL DO BRASIL são os

seguintes:

• DBE ( DOCUMENTO BASICO DE ENTRADA DO CNPJ ) em

duas vias, sendo uma com firma reconhecida em cartório, e a

outra somente assinada;

• Distrato Social devidamente registrado na Junta Comercial em via

original ou copia autenticada .

Também poderão ser exigidos pela RECEITA FEDERAL DO

BRASIL, outros documentos quando se fizerem necessários, como por

exemplo ( DIPJ, DIRF, DCTF ) e entre outros, correspondentes ao ano

calendário do evento.

Os procedimentos são os seguintes a serem seguidos:

APÊNDICE P – Procedimentos para Baixa do Registro na Receita Federal do Brasil

Primeiramente o contribuinte terá que ter mãos o Distrato Social

devidamente registrado na Junta Comercial do Estado de Santa

Catarina. Nesse Distrato Social terá algumas informações que serão

levadas para preenchimento das informações, como por exemplo o dia,

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269

mês e ano que a empresa foi distrada, ou seja, o dia que foi dado o

registro de baixa Junta Comercial do Estado de Santa Catarina. Em

seguida o contribuinte faz a baixa do programa da Receita Federal do

Brasil através do site www.receita.fazenda.gov.br , e em seguida se faz

a baixa do programa e também a baixa do RECEITANET. Abaixo a

figura do programa, tela inicial.

Após a abertura se faz necessário o contribuinte ir na barra de

ferramentas, no item documentos/novo e fazer a seleção do tipo de

contribuinte, conforme consta na tela abaixo.

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270

Em seguida o contribuinte preenche alguns dados pertinentes ao novo

documento, não esquecendo em clicar no item Pedido de Baixa.

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271

Após o preenchimento de todos os dados referente ao pedido de baixa,

o contribuinte clica em ok para prosseguir. Ira aparecer nessa tela a opção

pedido de baixa e também a data do evento. Nesse momento se faz uso do

Distrato Social, que foi registrado na Junta Comercial do Estado de Santa

Catarina.

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272

Na próxima tela se faz necessário o preenchimento de alguns dados

pertinentes a empresa, conforme mostra a figura abaixo.

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273

Na próxima tela se faz o preenchimento do responsável perante a

Receita Federal do Brasil e também são preenchidos alguns dados conforme

mostra a figura abaixo.

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274

Por ultimo o contribuinte tem que comunicar a Receita Federal do Brasil,

o motivo da baixa, nesse estudo pratico dessa empresa o motivo escolhido foi

extinção, pelo encerramento de liquidação voluntária, conforme exposto na

figura abaixo.

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275

Após todo preenchimento de todos os campos obrigatórios para envio

das informações se faz necessário fazer a verificação das pendências caso aja,

conforme figura abaixo.

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276

Na figura abaixo, surge uma tela como lembrete, caso houver alguma

data divergente do que consta no Distrato Social ou qualquer outra informação,

o programa avisa caso houver algum erro a solicitação será rejeitada, ficando c

contribuinte a refazer novamente as informações a Receita Federal do Brasil e

transmiti-las, conforme figura abaixo.

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277

Em seguida ira aparecer uma tela confirmando para gravação das

informações para Receita Federal do Brasil, conforme consta na tela a seguir.

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278

Após a confirmação da gravação dos dados será apresentando uma tela

para gravar a transmissão, onde o contribuinte terá que selecionar e enviar

conforme figura abaixo.

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279

Em seguida ira aparecer uma tela chamada CNPJINTER, onde ira

demonstrar onde foi gravado o arquivo, conforme figura abaixo.

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280

Após a gravação do arquivo aparecera uma tela perguntado se o

contribuinte quer gerar as informações para serem transmitidas, conforme

demonstra figura abaixo.

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281

Após o contribuinte clicar em “sim” conforme exposto na tela anterior

aparecera uma segunda dela, explicando e dando informações sobre a

transmissão conforme tela abaixo.

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282

Em seguida e por final ira aparecer a tela da RECEITANET, onde

aparecera todos os dados necessários para envio das informações a Receita

Federal do Brasil, conforme tela exposta abaixo.

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283

Após o envio das informações pelo RECEITANET, ira aparecer um

segunda tela onde dirá que as informações foram entregues com sucesso,

conforme exposto na tela a seguir.

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284

Após o envio das informações para Receita Federal do Brasil, se faz

necessário a impressão do recibo, onde o contribuinte terá que ir no programa

do CNPJ, ir na barra de ferramentas e clicar em imprimir e fazer a seleção “

recibo de entrega do CNPJ, conforme consta na figura a seguir.

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285

Caso o contribuinte queira imprimir o espelho do FCPJ/QSA, ele terá

que ir no programa do CNPJ, ir na barra de ferramentas e clicar em imprimir e

fazer a seleção “ espelho da FCPJ/QSA” , conforme consta na figura a seguir.

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286

Modelo do recibo de entrega das informações entregue a Receita

Federal do Brasil, conforme abaixo.

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287

Modelo da FCPJ/QSA, impressa conforme exposto na figura 131,

conforme abaixo.

MINISTÉRIO DA FAZENDA

Secretaria da Receita Federal do Brasil FCPJ - FICHA CADASTRAL DA PESSOA JURÍDICA

EVENTOS

Evento Data

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288

517 Pedido de baixa 05/06/2008

IDENTIFICAÇÃO

Número do CNPJ Número do CNPJ do

Estabelecimento Matriz

07.007.895/0001-35

Nome Empresarial (Firma ou Denominação)

RS COMERCIO DE CALCADOS LTDA

Natureza Jurídica Capital Social

206-2 Sociedade

Empresária Limitada

Título do Estabelecimento (Nome de Fantasia)

Tipo de Órgão

1 Junta Comercial

NIRE Número de Registro no

Cartório Número do CNPJ do

Órgão de Registro

42203497494

Ente Federativo

Tipo de Estatal (Dependência Orçamentária)

Opção pelo convênio com a Junta Comercial

REPRESENTANTE/PREPOSTO

Identificação do Representante da Pessoa Jurídica para este ato de cadastro

01 Responsável

Nome do Representante da Pessoa Jurídica CPF

REGINALDO SCHMIDT 040.434.919-64

Qualificação do Representante da Pessoa Jurídica

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289

Nome do Preposto CPF

MOTIVO DE BAIXA

Motivo de Baixa

01 Extinção, pelo encerramento da liquidação voluntária

Após a entrega da declaração se faz necessário a impressão do DBE –

Documento Básico do CNPJ, que será entregue juntamente com o Distrato

Social e mais documentos exigidos pela Receita Federal do Brasil, conforme

exposto anteriormente. Para se imprimir o DBE – Documento Básico de

Entrada do CNPJ, o contribuinte devera acessar a pagina da Receita Federal

do Brasil no seguinte site: www.receita.fazenda.gov.br e ir em cadastro/pessoa

jurídica/consultas/situação do pedido e colocar os dados como numero do

recibo e numero de identificação, conforme figura demonstrada abaixo .

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290

Apos o acompanhamento da solicitação via internet conforme exposto

na tela anterior, na segunda tela apareça seu pedido, onde constara também

dados de envio de sua solicitação e a hora que foi gerado seu DBE (

Documento Básico de Entrada do CNPJ ), e também terá a opção imprimir o

Documento Básico de Entrada do CNPJ – DBE. Quando seu processo for

indeferido aparecera uma tela com as divergências a serem corrigidas e

enviadas a Receita Federal do Brasil. Abaixo a tela sobre o pedido já aceito

pela Receita Federal do Brasil.

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291

Após a confirmação e a aprovação do DBE – Documento Básico do CNPJ, o

contribuinte poderá imprimir o DBE e enviar para que o sócio administrador assine

uma via, sendo que junto ao processo terá quer ser duas, pois um servirá como

protocolo, conforme figura abaixo.

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292

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA - CNPJ

DOCUMENTO BÁSICO DE ENTRADA DO CNPJ

CÓDIGO DE ACESSO 17.40.41.75.89 - 00.004.043.491.964

01. IDENTIFICAÇÃO NOME EMPRESARIAL (firma ou denominação) RS COMERCIO DE CALCADOS LTDA

Nº DE INSCRIÇÃO NO CNPJ 07.007.895/0001-35

02. MOTIVO DO PREENCHIMENTO

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293

RELAÇÃO DOS EVENTOS SOLICITADOS / DATA DO EVENTO

517 Pedido de Baixa - 05/06/2008

03. DOCUMENTOS APRESENTADOS

FCPJ QSA 04. IDENTIFICAÇÃO DO PREPOSTO NOME DO PREPOSTO CPF DO PREPOSTO

05. IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DA PESSOA JURÍDICA

Responsável Preposto

NOME REGINALDO SCHMIDT

CPF 040.434.919-64

LOCAL E DATA ASSINATURA (com firma reconhecida)

06. RECONHECIMENTO DE FIRMA 07. RECIBO DE ENTREGA

IDENTIFICAÇÃO DO CARTÓRIO

CARIMBO COM DATA E ASSINATURA DO FUNCIONARIO DA UNIDADE CADASTRADORA

Aprovado pela Instrução Normativa SRF nº 632, de 17 de março de 2006

Após todo processo já ter passado pela Receita Federal do Brasil, e toda

documentação já analisada pelos fiscais da Receita Federal do Brasil, o

contribuinte pode acessar o site da Receita Federal do Brasil em

www.receita.fazenda.gov.br e imprimir a Certidão de Baixa de Inscrição do

CNPJ, conforme figura abaixo.

Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral

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294

Contribuinte,

Confira os dados de Identificação da Pessoa Jurídica e, se houver qualquer divergência,

providencie junto à RFB a sua atualização cadastral.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO

07.007.895/0001-35

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL

DATA DE ABERTURA

01/06/2008

NOMEEMPRESARIAL

RS COMERCIO DE CALCADOS LTDA

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)

********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL

********

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS

Não informada

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA

206-2 - SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA

LOGRADOURO

******** NÚMERO

******** COMPLEMENTO

********

CEP

******** BAIRRO/DISTRITO

******** MUNICÍPIO

******** UF

**

SITUAÇÃO CADASTRAL

BAIXADA DATA DA SITUAÇÃO

CADASTRAL

05/06/2008

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

EXTINCAO P/ ENC LIQ VOLUNTARIA

SITUAÇÃO ESPECIAL

******** DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 748, de 28 de junho de 2007.

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295

Emitido no dia 09/06/2008 às 16:13:09 (data e hora de Brasília).

Deseja emitir a Certidão de Baixa?

Após o contribuinte clicar na opção “ deseja emitir a certidão de baixa, conforme

exposto na figura 136, sairá uma certidão conforme tela a seguir.

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296

Após todos os procedimentos de baixa já executados, da-se por fim todo processo,

afirmando que todas as informações ora exibidas são meras montagens, de acordo com

as originais.

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297