tcc ibmec - estratÉgia para o mercado de brasÍlia

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1 Paulo Manzano e Ademar Guiotoku ESTRATÉGIA REGIONAL DE VENDAS BRASÍLIA Trabalho de Conclusão do Curso: Toyota Dealer Management Program, desenvolvido pelo Insper São Paulo em conjunto com a Toyota do Brasil. Orientadora: Profª. Edith Wagner São Paulo, Novembro de 2009.

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Page 1: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

1

Paulo Manzano e Ademar Guiotoku

ESTRATÉGIA REGIONAL DE VENDAS

BRASÍLIA

Trabalho de Conclusão do Curso: Toyota Dealer

Management Program, desenvolvido pelo Insper

São Paulo em conjunto com a Toyota do Brasil.

Orientadora: Profª. Edith Wagner

São Paulo, Novembro de 2009.

Page 2: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

2

Agradecimentos

Agradecemos a Toyota pela oportunidade e principalmente ao Sr.Longino

Morawski que sempre vislumbrando o desenvolvimento dos profissionais que

o cercam permitiu que nós fizéssemos parte da 1ª.Turma do Curso Toyota

Dealer Management Program Sponsored by Abradit – Insper de São

Paulo.

Um agradecimento especial para os profissionais do IBMEC que nos

brindaram com todo o seu histórico profissional, pelo apoio e dedicação

durante as aulas e trabalhos.

Page 3: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

3

1. OBJETIVO....................................................................................6

2. TOYOTA DO BRASIL.....................................................................7

2.1 HISTÓRICO DA TOYOTA NO BRASIL........................................7

2.2 VISÃO DA TOYOTA..............................................................10

2.3 PRINCÍPIOS E MISSÃO DA TOYOTA.......................................10

2.4 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL..........................................11

2.5 LINHA DE PRODUTOS TOYOTA.............................................13

2.6 CAPACIDADE PRODUTIVA....................................................13

2.7 NÚMERO DE COLABORADORES.............................................13

2.8 REDE DE CONCESSIONÁRIOS...............................................14

2.9 LINHA DO TEMPO...............................................................15

3. MERCADO...................................................................................19

3.1 MERCADO AUTOMOTIVO BRASILEIRO...................................19

3.2 AS MARCAS NO BRASIL.......................................................20

3.3 MARKET SHARE TOYOTA......................................................20

3.4. SEGMENTAÇÃO DO MERCADO BRASILEIRO...........................21

3.5 MONTADORAS INSTALADAS E SUA PARTICIPAÇÃO..................22

3.6 RANKING GLOBAL DE VENDAS.............................................23

3.7 VENDAS DE VEÍCULOS NOVOS POR TIPO DE COMBUSTÍVEL ....24

3.8 PERFIL DO CLIENTE............................................................25

4. CENARIO MACROECONÔMICO....................................................27

4.1 MERCADO GLOBAL 2009..................................................... 27

4.2 INDICADORES MACRO ECONÔMICOS....................................28

4.2.1 PIB BRASIL.....................................................................29

4.2.2 PIB SETORIAL.................................................................29

4.2.3 PIB BRASÍLIA..................................................................30

4.2.4 RENDA...........................................................................30

Page 4: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

4

4.2.5 TAXA DE JUROS...............................................................31

4.2.6 IMPOSTOS......................................................................31

4.2.7 TAXA DE CÂMBIO.............................................................31

4.2.8 CRÉDITO........................................................................32

4.2.9 DEMOGRAFIA E CULTURA..................................................33

4.2.10 ELEIÇÕES.....................................................................33

5. PERFORMANCE DA TOYOTA DO BRASIL.....................................35

5.1 VENDAS DE VEÍCULOS NOVOS.............................................35

5.2 PARTICIPAÇÃO DE MERCADO...............................................35

5.3 LINHA DE PRODUTOS..........................................................36

5.4 LUCRATIVIDADE DA REDE E SATISFAÇÃO DOS CLIENTES........37

5.5 DESEMPENHO POR LINHA DE PRODUTO................................38

5.5.1 COROLLA........................................................................38

5.5.2 HILUX............................................................................39

5.5.3 SW4...............................................................................40

6. BRASÍLIA...................................................................................42

6.1 IMPORTÂNCIA DO MERCADO DE BRASÍLIA.............................42

6.2 HISTÓRICO DE VENDAS E PARTICIPAÇÃO DE MERCADO..........42

6.2.1 TOYOTA..........................................................................43

6.2.2 LINHAS DE PRODUTOS.....................................................43

6.2 CRESCIMENTO...................................................................43

6.3 SITUAÇÃO ATUAL E POTENCIAL DE MERCADO....................... 44

6.4 CONCORRENTES.................................................................46

6.4.1 COROLLA........................................................................47

6.4.2 HILUX............................................................................48

6.4.3 SW4..............................................................................49

6.4.4 PARTICIPAÇÃO DE MERCADO E VOLUME POR MARCA...........50

6.4.5 AVALIAÇÃO DAS CONCESSIONÁRIAS.................................51

Page 5: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

5

7. CONCESSIONÁRIAS TOYOTA......................................................52

7.1 PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DOS CONCESSIONÁRIOS..............52

7.2 ÍNDICE DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES................................53

7.3 GASTOS COM MÍDIA...........................................................54

7.4 FIRM ORDER......................................................................54

8. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL TOYOTA....................................56

8.1 ORGANOGRAMA DA ÁREA DE VENDAS...................................57

8.2 REORGANIZAÇÃO DAS REGIÕES...........................................57

9. MATRIZ PFOA.............................................................................58

10. PLANO DE AÇÃO.......................................................................59

10.1 FORÇAS...........................................................................59

10.2 FRAQUEZAS.....................................................................59

10.3 OPORTUNIDADES.............................................................60

10.4 AMEAÇAS.........................................................................61

11. CONCLUSÃO.............................................................................63

12. BIBLIOGRAFIA.........................................................................65

Page 6: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

6

1. OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é aprofundar o tema “Estratégia Regional de

Vendas” para as vendas de Varejo de Veículos Novos na Praça de Brasília

bem como os elementos que a cercam e impactam em seu ritmo a fim de que

com os resultados obtidos e explorados possa assim ser definida a melhor

forma de atuação a Toyota em um dos mercados mais importantes do Brasil.

Page 7: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

7

2. A TOYOTA DO BRASIL

2.1 HISTÓRICO DA TOYOTA NO BRASIL

A Toyota iniciou suas operações no Brasil em 23 de janeiro de 1958, com a

instalação de um escritório no Centro da cidade de São Paulo. Em

dezembro desse mesmo ano, também em São Paulo, inaugurou sua

primeira linha de montagem, começando desta maneira suas atividades

como fabricante de veículos no País.

Cinco meses mais tarde, a Toyota lançou o primeiro veículo Land Cruiser,

na modalidade CKD (Complete Knock-Down), que recebeu o nome de

Bandeirante.

Em 1961, a Toyota adquiriu um terreno em São Bernardo do Campo (SP),

onde instalou a primeira unidade industrial da Toyota fora do Japão. E, a

partir de 1962, passou a fabricar o modelo Bandeirante nacional, que

durante 40 anos se posicionou como referência no mercado de utilitários.

Em outubro de 1999, a Toyota do Brasil celebrou a produção de 100 mil

unidades do utilitário. Em novembro de 2001, com o encerramento da

produção da linha Bandeirante, a planta de São Bernardo do Campo

concentrou-se na fabricação de autopeças.

Com a compra de um novo terreno de 1,5 milhão de metros quadrados na

cidade de Indaiatuba, no interior do Estado de São Paulo, e com o posterior

investimento de US$ 150 milhões, a Toyota do Brasil iniciou, em 1996, a

construção de sua segunda planta industrial no País, destinada à produção

do Corolla.

Desta forma, em setembro de 1998, com a produção do primeiro Corolla

brasileiro, inaugurou-se oficialmente a unidade de Indaiatuba (SP). Dois

anos mais tarde foram investidos outros US$ 300 milhões para a

Page 8: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

8

modernização e ampliação estrutural da fábrica. Este novo aporte marcou o

início da produção da 9ª geração do Corolla, a partir de junho de 2002.

No mês de janeiro de 2003, como resultado do êxito absoluto do Corolla, a

Toyota do Brasil iniciou o segundo turno de produção nas instalações de

Indaiatuba (SP), que elevou o volume de produção em 120%. Em janeiro

de 2004, a planta de Indaiatuba alcançou a produção acumulada de 100 mil

unidades do Corolla.

A consolidação do Corolla fez com que a Toyota do Brasil decidisse lançar

um novo modelo derivado do sedan: o Corolla Fielder, veículo que redefiniu

o segmento de station wagons. Com a injeção de US$ 15 milhões, a fábrica

de Indaiatuba começou em maio de 2004 a produzir o Fielder, que

imediatamente assumiu a posição de liderança, conseguindo reavivar esse

segmento no mercado automotivo nacional.

Em 2007, a Toyota passou a fabricar em Indaiatuba a linha Corolla Flex,

composta pelo sedan Corolla e pelo Fielder. A tecnologia de motores que

aceitam a utilização de álcool e gasolina puros ou misturados em qualquer

proporção foi um trabalho conjunto das engenharias da Toyota do Brasil e

do Japão, sendo esta a primeira vez que a Toyota Motor Corporation (TMC)

desenvolveu a tecnologia bicombustível e, no caso, exclusivamente voltada

ao mercado brasileiro.

Para atender à crescente demanda pelos seus veículos, a Toyota do Brasil

também ampliou sua rede de distribuição, passando de 90 Concessionárias,

em dezembro de 2004, para 127 em 2009.

Outro passo importante para o crescimento da Toyota no Brasil foi a

inauguração do Centro de Distribuição de Guaíba, na Grande Porto Alegre,

em março de 2005. A instalação tornou-se o portal das operações logísticas

da Toyota entre o Brasil e a Argentina, para recebimento da Nova Hilux e

da Nova Hilux SW4 por via rodoviária.

Page 9: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

9

Ocupando 2,5 mil metros quadrados de área construída, em um terreno de

58 mil metros quadrados, o Centro de Guaíba possui um pátio, um

escritório e um galpão industrial. Além de receber e distribuir os veículos

produzidos em Zarate para todo território nacional, o Centro executa as

operações de checagem e ajuste de montagem, para que estes se adaptem

à legislação brasileira.

Em 2008 a Toyota celebrou seus 50 anos de presença no Brasil, com o

tema “Ampliando Horizontes”, além de inúmeras atividades ao longo do ano,

realizou-se um grande evento comemorativo, ocorrido na Sala São Paulo,

que contou com a presença do Presidente da República, do Governador do

Estado e demais autoridades governamentais, além de representantes da

Toyota Motor Corporation, dentre eles, o Sr. Shoichiro Toyoda, filho do

fundador da companhia, Kiichiro Toyoda.

Entre tantas comemorações, um momento importante abrilhantou ainda

mais o ano do cinquentenário. O lançamento da 10ª geração do Corolla,

ocorrido em março, foi mais um complemento das festividades. O Novo

Corolla, que tem linhas arrojadas e marcante elegância, traz consigo o

slogan “O Mundo Segue por Aqui”.

Dando continuidade aos planos de expansão dos negócios da marca no país,

a Toyota anunciou oficialmente, em julho, a aquisição de um terreno em

Sorocaba para a construção de sua nova unidade industrial no país, com

capacidade inicial de 150 mil veículos anuais.

Eleita por quatro anos consecutivos como a montadora mais admirada do

setor automotivo – em pesquisa de Carta Capital e TNS/Interscience – a

empresa complementa suas ações de responsabilidade sócio-ambiental em

abril de 2009, com a implantação da Fundação Toyota do Brasil, que tem

por objetivo promover a sustentabilidade, por meio de atividades de

preservação ambiental e formação de cidadãos.

Page 10: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

10

Com toda essa evolução, a Toyota do Brasil conta atualmente com mais de

3.000 colaboradores distribuídos entre as unidades de São Paulo (SP),

Indaiatuba (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Guaíba (RS).

2.2 VISÃO DA TOYOTA

Sendo uma das empresas de liderança mundial, a Toyota está plenamente

ciente de sua influência e responsabilidades. Tendo isto em mente, o

“Crescimento Harmonioso” foi elaborado para ser a visão da empresa, onde

a contribuição à sociedade seria o fator propulsor para o crescimento da

Toyota no século XXI. Com o objetivo de concretizar esta visão durante o

início do século vindouro, foram estabelecidas as diretrizes abaixo:

Contribuir para elevar a qualidade de vida do maior número possível de

pessoas de todo o mundo, atendendo as suas expectativas por um meio de

transporte seguro e confortável.

Criar a próxima geração de atividades que se seguem ao mercado

automobilístico, diversificando a gama de valores oferecidos para uma

melhor qualidade de vida.

Assegurar o crescimento empresarial pela criação de valores adicionais e

através da contribuição à sociedade.

2.3 PRINCÍPIOS E MISSÃO DA TOYOTA

Respeitar os idiomas e leis de todos os países, com atividades

transparentes e justas que demonstram suas ações de bom cidadão do

mundo.

Page 11: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

11

Respeitar a cultura e os costumes de todos os países e contribuir para o

desenvolvimento econômico e social através de atividades empresariais em

cada comunidade.

Dedicar todos os esforços para criar produtos que mantenham a harmonia

com o meio ambiente, de modo a melhorar a qualidade de vida em todas

as regiões em que a Toyota está presente.

Criar e desenvolver tecnologias de ponta e oferecer excelentes produtos e

serviços que satisfaçam as necessidades dos clientes de todo o mundo.

Estimular uma cultura empresarial que promova a criatividade individual e

o trabalho em equipe, gerando ao mesmo tempo a confiança mútua e

respeito entre os colaboradores e direção.

Incentivar o crescimento em harmonia com a comunidade global através de

um gerenciamento inovador.

Colaborar com parceiros comerciais visando um crescimento estável em

longo prazo com benefícios mútuos, mantendo-se aberta a novas parcerias.

(Tradução dos princípios da Toyota Motor Corporation)

2.4 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Tendo conhecimento da situação ambiental atual do mundo, como

aquecimento global, falta de recursos naturais e outros impactos causados

pelo homem, a Toyota busca continuamente a melhora de seu desempenho

ambiental e novas alternativas de produção mais limpa para a preservação

do meio ambiente. Tais atividades se dão com pesquisas, investimentos e

muito trabalho em equipe, sempre levando em consideração as questões

ambientais.

Page 12: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

12

Em 1997, a Toyota Motor Corporation, nossa matriz no Japão, divulgou um

documento com uma abordagem bastante abrangente das questões

ambientais e que deve ser usada de guia por todas as filiais espalhadas pelo

mundo, este documento foi nomeado como “Earth Charter”:

“Nós da Toyota, preparamos este “Earth Charter” para ser usado como

estrutura para aprimoramento dos esforços dirigidos à preservação do Meio

Ambiente. Descobrir maneiras de preservar um meio ambiente natural e

abundante para as futuras gerações é a questão mais premente para todos

os povos da Terra nos dias de hoje. É uma questão que demanda a atenção

de todos e cada um de nós. É também uma questão que transcende

fronteiras como o problema do aquecimento global.

Na Toyota estamos devotados a aprimorar a qualidade de vida, fornecendo

automóveis. Tentamos fazer isto de maneira que possa acomodar a

sensibilidade humana e a harmonia ambiental. Trabalhamos continuamente

para tornar os veículos ambientalmente corretos, reduzindo a emissão de

gases nocivos e aprimorando a eficiência do combustível. E também

construímos e operamos nossas fábricas de forma a não impactar

negativamente no Meio Ambiente. Como cidadã corporativa, a Toyota tem

apoiado diversos empreendimentos em favor da causa Ambiental.

Chegou o tempo, entretanto, da Toyota redobrar seu compromisso de

proteção ao Meio Ambiente. Nossa crescente identidade global demanda uma

perspectiva global de responsabilidade corporativa, especialmente no que diz

respeito a questões ambientais. Devemos dedicar cada vez mais atenção às

crescentes ameaças ao Meio Ambiente mundial. Também devemos ficar

atentos às questões regionais emergentes, tais como as conseqüências

ambientais do progresso econômico no mundo em desenvolvimento. “Esta

carta reflete um consenso do papel apropriado para a Toyota no tratamento

destas e de outras questões.”

Page 13: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

13

2.5 LINHA DE PRODUTOS TOYOTA:

A linha de produtos da Toyota no Brasil é composta, atualmente, pelo

Sedan Corolla, produzido em Indaiatuba (SP), pela linha de Pick Up Hilux e

SW4, fabricados na unidade industrial da Toyota Argentina, em Zarate, e

pelos modelos importados do Japão: os utilitários esportivos Land Cruiser

Prado e RAV4, o sedan familiar Camry, além dos luxuosos sedans da marca

Lexus, ES350 e LS460.

2.6 CAPACIDADE PRODUTIVA:

Capacidade de Produção – 310 unidades /dia

Produção Total 2008 – 67.359 unidades

Produção Toyota 2008 – 67.359 (Corolla 64.423 + Corolla Fielder 2.936)

Fonte: IDT Production Department

2.7 NÚMERO DE COLABORADORES:

Base: Março de 2009

Indaiatuba - 1.981

São Bernardo - 1.177

São Paulo - 122

Guaíba - 11

Total - 3.291

Page 14: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

14

2.8 REDE DE CONCESSIONÁRIOS

O setor de Distribuição de veículos se organizara e se consolidara no Brasil

havia tempos. Desde os anos 60, numa evolução que seguiu paralelamente

à própria história da indústria automobilística, os distribuidores tinham

deixado a condição de simples comerciantes de veículos para

transformarem-se em elo fundamental entre a indústria e o consumidor

final.

Num país de dimensões continentais em que a produção de automóveis por

um bom tempo centralizou-se em São Paulo, eles tiveram o importante

papel de possibilitar o acesso ao automóvel a consumidores de todas as

regiões brasileiras.

Como se sabe, a Toyota optara por não investir em rede própria de

distribuição, e o Bandeirante dividia espaço com os caminhões na rede da

Mercedes, tanto na venda quanto nas atividades de apoio e assistência

técnica.

22000099

113300 DDEEAALLEERRSS

Page 15: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

15

Com a chegada dos primeiros importados, isso tinha de mudar, o que só

seria possível com base num trabalho não apenas de sedução, como

também de intensiva preparação e capacitação daqueles que seriam o

“cartão de visitas” da Toyota no mercado brasileiro. Além dos

concessionários Mercedes, era preciso nomear novos parceiros, dispostos a

investir no futuro da marca no país.

Fizeram-se necessárias ações mais imediatas para definir as premissas da

parceria e, com isso, atrair novos distribuidores – para, a seguir, incentivar

novas adesões e acompanhar os padrões estabelecidos. A Toyota procurou

estreitar ainda mais os laços com a ABRADIT - Associação Brasileira de

Distribuidores Toyota, fundada em 1975, firmando uma parceria tão bem

sedimentada que desde aquele momento a empresa vem sempre

apresentando os melhores padrões de relacionamento com a rede.

Para tanto, é fundamental o fato de a parceria assentar-se no compromisso

da Toyota de inserir a revenda como parte do processo produtivo, ou seja,

aplica-se também à revenda o conceito do Just in time, de modo que a

Toyota compromete-se a não colocar sobre os ombros dos distribuidores a

responsabilidade de vender quantidades pré-estabelecidas e organizar as

coisas de forma que os estoques sejam repostos à medida que as vendas

se efetivarem.

2.9 LINHA DO TEMPO

1950

● Desenvolvimento do jipe LAND CRUISER, que estreou

internacionalmente somente em 1953.

1966

● Lançamento do TOYOTA COROLLA, um dos maiores sucessos de venda

Page 16: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

16

da história da indústria automobilística. Atualmente o modelo está em sua

10ª geração e já vendeu mais de 33 milhões de unidades desde seu

lançamento.

1967

● Lançamento do TOYOTA CELICA, um carro esportivo, equipado com um

motor 1.6 litros, disponível nas versões ST e Sport-Coupe.

1968

● Lançamento da TOYOTA HILUX, uma caminhonete 4x2 que podia ser

utilizada para lazer ou trabalho, estando apta para enfrentar as condições

de terreno mais adversas. O modelo já vendeu mais de 12 milhões de

unidades desde seu lançamento.

1982

● Lançamento do TOYOTA CELICA TURBO no Japão.

1983

● Lançamento do TOYOTA CAMRY, um sedan luxuoso de médio porte com

motor 2.0 de quatro cilindros que veio substituir o TOYOTA CORONA. O

modelo, que passou a ser produzido nos Estados Unidos em 1988, é o carro

mais vendido do mercado americano em sua categoria.

1984

● Lançamento do TOYOTA 4RUNNER, um utilitário esportivo de médio-

grande porte.

1989

● Lançamento da LEXUS, marca de automóveis de luxo da montadora

japonesa.

1990

● Lançamento da TOYOTA ESTIMA, uma van de porte grande.

Page 17: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

17

1994

● Lançamento do TOYOTA RAV4, um utilitário esportivo compacto. A sigla

do modelo por si só demonstrava as pretensões da montadora japonesa:

Recreational Active Vehicle (algo como veículo de recreação ativa).

1995

● Lançamento da TOYOTA TACOMA, uma caminhonete compacta.

● Lançamento do TOYOTA AVALON, um sedan de grande porte com motor

V6 de 3.0 litros.

1997

● Lançamento, no mercado japonês, do TOYOTA PRIUS, um carro

compacto híbrido movido a gasolina e eletricidade. O modelo seria lançado

no mercado americano somente em 2000. O TOYOTA PRIUS ultrapassou

em 2007 a marca de 1 milhão de unidades vendidas desde seu lançamento.

1998

● Lançamento do TOYOTA AVENSIS, um sedan de porte médio

especialmente desenvolvido para o mercado europeu. O modelo, que

atualmente é produzido na Inglaterra e oferece além da versão sedan, a

perua, está na sua terceira geração.

● Lançamento da TOYOTA SIENNA, uma minivan de porte médio que

compartilha motor e plataforma com o TOYOTA CAMRY.

1999

● Lançamento do TOYOTA YARIS, um carro compacto e primeiro modelo

desenhado pela divisão européia da montadora (no Design Center, agora

chamado de ED2 situado em Nice, França).

2000

● Lançamento da TOYOTA TUNDRA, uma picape de porte grande e um

Page 18: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

18

dos grandes sucessos da montadora no mercado americano.

● Lançamento da TOYOTA SEQUOIA, um utilitário esportivo de grande

porte.

2001

● Lançamento da TOYOTA HIGHLANDER, um utilitário de porte grande.

2005

● Lançamento do TOYOTA AYGO, nome que surgiu da conjugação verbal

em inglês I go (eu vou), é um automóvel hatch de pequeno porte para

quatro passageiros desenvolvido especialmente para o mercado europeu

em parceria com a PSA Peugeot Citroën.

● Lançamento do TOYOTA FIELDER, versão perua do modelo Corolla.

2006

● Lançamento do TOYOTA FJ CRUISER, um jipe com estilo retrô baseado

no designer dos famosos Land Cruiser da década de 60.

Page 19: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

19

3. MERCADO

3.1 MERCADO AUTOMOTIVO BRASILEIRO

O mercado brasileiro cresceu vertiginosamente nos últimos 19 anos. Nos

últimos 18 anos o Mercado brasileiro explodiu, cresceu de 700.000 veículos

em 1990 para 2,8 milhões em 2008.

A principal razão para este crescimento é o aumento do poder de compra

do consumidor devido ao final da hiper-inflação e os benefícios fiscais

disponibilizados ao longo dos anos principalmente para os veículos

populares.

Desde 2003, suportado por algumas reformas estruturais e pela Lei da

Responsabilidade Fiscal, o Brasil tem tido um crescimento estável atingindo

o histórico recorde de vendas de 2,8 milhões de veículos em 2008.

A estimativa para o fechamento de 2009 é de aproximadamente 3,1

milhões de unidades

Fonte: ANFAVEA

Page 20: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

20

3.2 AS MARCAS NO BRASIL

No acumulado do ano em 2009 até outubro A Fiat e a VW continuam

brigando pela liderança com leve vantagem para a Fiat. Num segundo

patamar vem a GM que deve fechar o ano na terceira posição e Ford que

deve fechar na quarta colocação.

Na sequência temos o terceiro pelotão com a Honda a frente segunda pela

Renault. A Toyota ocupa a oitava posição. No entanto considerando que a

Peugeot e Citroen compõem a PSA, somando-se o volume das duas a

Toyota estaria ma nona posição.

3.3 PARTICIPAÇÃO DE MERCADO TOYOTA

Em 2008 a Toyota fechou o ano com 2,8 % da participação nacional e em

2009 deve fechar com 2,9% mostrando um crescimento levemente acima

do mercado nacional.

Page 21: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

21

3.4. SEGMENTAÇÃO DO MERCADO BRASILEIRO

Com uma participação ao redor de 70% do mercado total o segmento de

carros pequenos é o maior. Porém a Toyota ainda não atua neste segmento.

O segmento do Corolla é o MID Sedan, que representa 6% do mercado

total. O segmento da Hilux é o de MID pickup, que representa 3% do

mercado total. E o segmento da SW4 representa 1% dom mercado total

Portanto a Toyota participa apenas de uma pequena parte do mercado

brasileiro.

Page 22: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

22

A Toyota participa apenas em aproximadamente 10% do mercado nacional.

Nos gráficos acima fica claro a necessidade da Toyota em expandir a linha

de produtos no país

3.5 MONTADORAS INSTALADAS E SUA PARTICIPAÇÃO

Todas as “BIG 4” (VW, Fiat, GM and Ford), oferecem uma completa linha de

produtos para o segmento Popular e com isto dominam 73% do mercado

Brasileiro.

Como referência, no 1o. Semestre de 2009, a Toyota teve uma participação

de mercado de 2,9% ainda muito pequena, principalmente por que não

competimos no principal segmento de volume o de veículos pequenos que

engloba os modelos “populares” com motor de cilindrada de até 1.0 litros.

Em compensação a Toyota participa nos segmentos de maior lucratividade.

No entanto isso limita a participação de mercado da Totota.

Page 23: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

23

3.6 RANKING GLOBAL DE VENDAS

Neste novo ambiente Global de Vendas, o Brasil atingiu a 6ª posição no

ranking automotivo global em 2008, superando assim a Inglaterra, Itália e

França. Mais inacreditável é atingir este resultado em um ano impactado

pela crise financeira global, com preços relativamente altos dos veículos e

um pequeno suporte das financiadoras de crédito para o segmento que

encolheram muito no pico da crise.

Page 24: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

24

Essa posição de destaque no mercado mundial deve atrair mais

investimentos para o país.

3.7 VENDAS DE VEÍCULOS NOVOS POR TIPO DE COMBUSTÍVEL

O surgimento da tecnologia Flex-Fuel (em verde no gráfico) também

colaborou para que o mercado fosse impulsionado nos últimos anos. Os

motores Flex-Fuel rodam tanto com gasolina, álcool ou ambos.

Desta maneira, utilizando o álcool ou etanol como é mundialmente

conhecido o Brasil está relativamente protegido das crises globais do

petróleo e suas flutuações relacionadas a preço e disponibilidade.

Esta alternativa bi-combustível hoje representa mais de 80% de todos os

veículos novos vendidos no Brasil. Como referência um litro de álcool custa

em torno de 60% do litro da gasolina.

A Toyota foi uma das últimas montadoras a introduzir modelos Flex-Fuel no

mercado brasileiro. O primeiro carro Flex-Fuel, o Gol, foi lançado em 2003

e o Corolla só chegou ao mercado em 2007.

9º9º

8º8º

7º7º

6º6º

5º5º

4º4º

3º3º

2º2º

1º1º USA

CHINA

JAPÃO

ALEMANHA

INGLATERRA

ITÁLIA

BRASILBRASIL

16,5M

5,4M

3,5M

2,8M

2,8M

2,5M2,5M

20072007

EUA

CHINA

JAPAN

GERMANY

RUSSIA

24,7%

23,3%

20,2%

10,8%

3,5%

2,9%

20082008

RUSSIA

2,6M

5º5º

4º4º

3º3º

2º2º

1º1º USA

CHINA

JAPÃO

ALEMANHA

BRAZILBRAZIL

RUSSIA

FRANÇA

8,5M

2,7M

9º9º

8º8º

7º7º

6º6º BRAZILBRAZIL

13,5M

9,6M

5,2M

3,4M

3,3M

2,8M2,8M

INGLATERRA

2,6MFRANÇA

2,5M

ITALIA 2,4M9º9º

8º8º

7º7º

6º6º

5º5º

4º4º

3º3º

2º2º

1º1º USA

CHINA

JAPÃO

ALEMANHA

INGLATERRA

ITÁLIA

BRASILBRASIL

16,5M

5,4M

3,5M

2,8M

2,8M

2,5M2,5M

20072007

EUA

CHINA

JAPAN

GERMANY

RUSSIA

24,7%

23,3%

20,2%

10,8%

3,5%

2,9%

20082008

RUSSIA

2,6M

5º5º

4º4º

3º3º

2º2º

1º1º USA

CHINA

JAPÃO

ALEMANHA

BRAZILBRAZIL

RUSSIA

FRANÇA

8,5M

2,7M

9º9º

8º8º

7º7º

6º6º BRAZILBRAZIL

13,5M

9,6M

5,2M

3,4M

3,3M

2,8M2,8M

INGLATERRA

2,6MFRANÇA

2,5M

ITALIA 2,4M

Page 25: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

25

MOTORIZAÇÃO

3.8 PERFIL DO CLIENTE

Suportado pelos bons fundamentos macro-econômicos que permitiram uma

melhor distribuição de compra e aumento no poder de compras, as classes

A, B e C cresceram fortemente nos últimos anos.

Como a Toyota atua nos segmentos superiores do mercado brasileiro seus

clientes encontram-se nas categorias A e B que tiveram um aumento

percentual de 5,5 em 2003 para 8,3 em 2008.

No entanto, considerando a preparação para introdução de um carro

pequeno e barato, a Toyota deverá atingir uma nova classe de clientes com

a qual a Toyota não possui experiência no mercado nacional.

0,0

0,4

0,8

1,2

1,6

2,0

2,4

2,8

3,2

'98 '99 '00 '01 '02 '03 '04 '05 '06 '07 '08 ´09

Milh

õe

sd

e U

nid

ad

es

FLEX-FUEL

DIESELGASOLINA

PrePreçço Mo Méédio. (US$/ L)dio. (US$/ L)

Gasolina: 1,10

Álcool: 0,60

Diesel: 0,50

1,5

1,3

1,5 1,5 1,4

1,6 1,7

1,9

2,5

0,3 0,8

1,4

1,9

2,3

2,8

1,6

3,0*

2,5*

‘09 estimativaFonte: ANFAVEA Fonte: ANFAVEA

0,0

0,4

0,8

1,2

1,6

2,0

2,4

2,8

3,2

'98 '99 '00 '01 '02 '03 '04 '05 '06 '07 '08 ´09

Milh

õe

sd

e U

nid

ad

es

FLEX-FUEL

DIESELGASOLINA

PrePreçço Mo Méédio. (US$/ L)dio. (US$/ L)

Gasolina: 1,10

Álcool: 0,60

Diesel: 0,50

PrePreçço Mo Méédio. (US$/ L)dio. (US$/ L)

Gasolina: 1,10

Álcool: 0,60

Diesel: 0,50

1,5

1,3

1,5 1,5 1,4

1,6 1,7

1,9

2,5

0,3 0,8

1,4

1,9

2,3

2,8

1,6

3,0*

2,5*

‘09 estimativaFonte: ANFAVEA Fonte: ANFAVEA

Page 26: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

26

A Toyota já está fazendo estudos e se preparando para aprender a melhor

abordagem e contato com os clientes de classes mais baixas.

28,5

2124

18,2

5,5

8,32008

2003

D/E CLASSE D/E CLASSE

4747%%

A/B CLASSEA/B CLASSE

1111%%

C CLASSEC CLASSE

4242%%

3333%% 1155%%5252%%

CLASSESCLASSES

NNÍÍVEL DE RENDAVEL DE RENDA

MMÉÉDIADIA

E:$240 / D:$790E:$240 / D:$790 US$ 1.760US$ 1.760 US$ 7.000US$ 7.000

FonteFonte: TMC Research Division Group (FGV): TMC Research Division Group (FGV)

28,5

2124

18,2

5,5

8,32008

2003

D/E CLASSE D/E CLASSE

4747%%

A/B CLASSEA/B CLASSE

1111%%

C CLASSEC CLASSE

4242%%

3333%% 1155%%5252%%

CLASSESCLASSES

NNÍÍVEL DE RENDAVEL DE RENDA

MMÉÉDIADIA

E:$240 / D:$790E:$240 / D:$790 US$ 1.760US$ 1.760 US$ 7.000US$ 7.000

FonteFonte: TMC Research Division Group (FGV): TMC Research Division Group (FGV)

Page 27: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

27

4. CENARIO MACROECONÔMICO

4.1 MERCADO GLOBAL 2009

O Brasil teve condições favoráveis para enfrentar a crise, ou sofrer menos

os seus efeitos. Apesar de nos últimos anos o acesso ao crédito ter

aumentado o Brasil depende menos de crédito do que os países

desenvolvidos.

Também acostumado com elevadas taxas de juros, fazer uma redução mais

expressiva para estimular o mercado com pouco risco de inflação foi um

dos pontos importantes para combater a crise.

Esses dois efeitos somados a rápida ação do governo para redução

temporária da carga tributária possibilitaram que o Brasil esteja entre os

poucos países que apresentaram crescimento do mercado de automóveis

em 2009.

-23%

-20% -20%

-12%

+12%+10%

+7%+5%

-30%

-15%

0%

15%

Fonte: Global Auto Report from Scotiabank Group (June 2009)Fonte: Global Auto Report from Scotiabank Group (June 2009)

-23%

-20% -20%

-12%

+12%+10%

+7%+5%

-30%

-15%

0%

15%

Fonte: Global Auto Report from Scotiabank Group (June 2009)Fonte: Global Auto Report from Scotiabank Group (June 2009)

Page 28: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

28

4.2 INDICADORES MACRO ECONÔMICOS

A melhora nas variáveis econômicas juntamente com a queda das taxas de

juros nos últimos anos tem também proporcionado crescimento estável

para o PIB Brasileiro.

Além disso, outras significantes mudanças estruturais aliadas as reformas

na economia tem permitido planejar a longo-prazo. O nível de inflação está

estável.

Este comportamento tem permitido o aumento do poder de compra,

expandindo a base de consumo e reduzindo assim o desemprego. Antes da

crise iniciada com a falência do Banco Lehman Brothers e o início da grande

crise econômica, o PIB Brasileiro crescia a níveis superiores a 5%.

Para 2009 se espera um crescimento de 0% a 1% e para 2010/2011 um

crescimento mais expressivo .

4%

2,7%

5,7%

2,9%

5,7%

5,1%

0,0%

4,5%

0%

4%

8%

'02 '07 '08 '09 '11

9

12

5%

10%

15%

'02 '07 '08 '09 '11

9%

25%

0%

10%

20%

30%

'02 '07 '08 '09 '11

4

13

0%

5%

10%

15%

'02 '07 '08 '09 '11

DESEMPREGO

TAXA DE JUROS

INFLAÇÃO

Crescimento do PIB

FONTE: Tendências Consultoria FONTE: Tendências Consultoria FONTE: Tendências Consultoria

FONTE: Tendências Consultoria

INFLAÇÃO TAXA DE JUROS DESEMPREGO

4%

2,7%

5,7%

2,9%

5,7%

5,1%

0,0%

4,5%

0%

4%

8%

'02 '07 '08 '09 '11

9

12

5%

10%

15%

'02 '07 '08 '09 '11

9%

25%

0%

10%

20%

30%

'02 '07 '08 '09 '11

4

13

0%

5%

10%

15%

'02 '07 '08 '09 '11

DESEMPREGO

DESEMPREGO

TAXA DE JUROS

TAXA DE JUROS

INFLAÇÃO

INFLAÇÃO

Crescimento do PIB

FONTE: Tendências Consultoria FONTE: Tendências Consultoria FONTE: Tendências Consultoria

FONTE: Tendências Consultoria

INFLAÇÃO TAXA DE JUROS DESEMPREGO

Page 29: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

29

4.2.1 PIB BRASIL

A primeira variável a ser explanada será o PIB Brasil, ou seja, o Produto

Interno Bruto nacional, o qual representa a soma de todos os bens e serviços

finais produzidos no país. Esse fator transparece a situação do país naquele

momento, mostrando seu crescimento ou sua recessão. Em 2008, o PIB

brasileiro foi em torno de U$ 1.981 trilhão, ou o nono maior do mundo.

O Brasil já vem há alguns anos com uma boa taxa de crescimento do PIB.

Porém com a crise iniciada em 2008 o crescimento PIB de 2009 deve ficar

abaixo de 1%. Acredita-se que a partir de 2010, o Brasil consiga iniciar uma

retomada no crescimento, porém, em escalas maiores a partir do primeiro

trimestre de 2011.

4.2.2 PIB SETORIAL

O PIB setorial significa o PIB do setor tratado em questão, que seria o

automobilístico. Este representa cerca de 10% do PIB total.

Com a crise de 2008 esse mercado chegou a sofrer um encolhimento em

novembro, desencadeando muitas previsões negativas resultando em uma

série de medidas preventivas a fim de segurar esse setor, como foi o caso da

redução do IPI, que é o imposto sobre produtos industrializados.

Com essa medida, verificou-se que mesmo em um cenário desfavorável e

preocupante, o setor automobilístico cresceu em vendas a uma taxa anual de

12% em abril de 2009, mantendo então uma expectativa positiva em relação

ao seu crescimento.

A partir de 2009, com o PIB em recuperação, acredita-se que o PIB do setor

automobilístico siga o mesmo caminho, talvez sofrendo mais que antes da

crise por causa principalmente da queda na facilidade do crédito.

Page 30: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

30

4.2.3 PIB BRASÍLIA

O PIB De Brasília é constituído por toda área urbana do Distrito Federal,

segundo o IBGE em 2006 foi na ordem de R$ 89.630.109.000, sendo então o

terceiro maior PIB do Brasil, atrás apenas dos PIB de São Paulo e Rio de

Janeiro.

Uma vantagem quanto a esse mercado é que o mesmo é estável por causa

da grande maioria da população ser servidora pública. Por isso, o PIB do

Distrito Federal cresce à medida que o país cresce, já que fatores isolados só

do Distrito são mais raros de afetar a população por causa dessa estabilidade.

Com o crescimento do funcionalismo público espera-se um maior aumento do

PIB de Brasília.

4.2.4 RENDA

A renda per capita do Brasil foi de U$ 10.326,00 em 2008, na posição

mundial 77ª.

Já em relação a Brasília, esta possui a maior renda per capita do Brasil com

R$ 22.430,14, segundo dados do IBGE 2007. E como já dito anteriormente, o

fato de a maioria da população possuir estabilidade no emprego, por causa

do funcionalismo público.

Isso torna Brasília um dos principais mercados do Brasil.

4.2.5 TAXA DE JUROS

A taxa de juros no Brasil estava em linha decrescente até 2009, quando

decresceu de 11,25% para 8,75% ao ano, ainda assim, sendo uma das

maiores do mundo. Essa queda deu-se por causa da crise de 2008 como uma

Page 31: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

31

medida para re-acelerar a economia. Porém, prevê-se que em 2010 ou 2011

essa tendência de baixas continue

4.2.6 IMPOSTOS

Para estimular as vendas durante a crise atual, uma vez que o acesso ao

crédito foi limitado, o Governo Federal reduziu drasticamente as alíquotas de

IPI para veículos novos em caráter temporário.

Em janeiro de 2009 as alíquotas originais serão restabelecidas. Não está em

pauta nenhuma grande reorganização tributária do setor. Apenas a CPMF

está em estudos, mas não deve causar impacto significativo nas vendas do

setor.

4.2.7 TAXA DE CÂMBIO

Após uma forte desvalorização do Real no início da crise, o Dólar vem

perdendo força e deve ficar estável num patamar inferior a R$2,00 para os

próximos anos diminuindo o risco de aumento de custos em componentes

importados e veículos produzidos no Japão.

No entanto esse patamar dificulta as importações e aumenta a

disponibilidade de volume para o mercado interno.

4.2.8 CRÉDITO

Praticamente 60% das vendas de automóveis no Brasil são feitas através de

algum tipo de financiamento.

No caso dos modelos Toyota os veículos usados são dados como entrada e a

diferença é financiada.

Page 32: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

32

Em 2009, as linhas de crédito parece se normalizar, e a expectativa é que as

o crédito se normalize principalmente no segundo semestre desse mesmo

ano.

Com o lançamento desse novo modelo Toyota em 2012, as linhas de crédito

deverão estar mais abertas, já que para esse segmento, o financiamento tem

uma importância ainda maior do para os segmentos em que a Toyota já atua,

já que é consistido de um público muito sensível a preços.

4.2.9 DEMOGRAFIA E CULTURA

Brasília é a quarta cidade mais populosa do Brasil, com R$ 2.557.158

habitantes e também é a cidade com o maior índice de desenvolvimento

humano do Brasil, seguido por Santa Catarina e São Paulo. Sua taxa de

analfabetismo é de 4,35%, o que mostra um grande desenvolvimento social.

Brasília também é a região metropolitana com a maior classe A1,

representando 2,2% de sua população total. Também possui a maior classe B

do Brasil, esta representando 30,3% de sua população, e uma das menores C

e D, sendo elas 35,6% e 21,9% de sua população respectivamente.

Page 33: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

33

Em 2005, a maior faixa etária correspondia à de 20 – 29 anos, com 20,37%

o que ainda a faz uma cidade jovem, assim como o Brasil como um todo.

A população de Brasília é essencialmente urbana pelo fato de ser formada

basicamente por políticos, embaixadores ou servidores públicos. Apesar disso,

o entorno da cidade tem uma característica mais rural, mas é minoria.

Em geral, não é uma população que procura status, ou seja, ainda não é tão

importante para o setor de luxo, embora tenha um grande potencial para ser,

principalmente por causa do alto custo de vida na cidade, que faz com que as

prioridades dos moradores não sejam com veículos que não possam arcar, ou

que tenham que se “apertar” para possuir.

Por esse motivo, inclusive, que eles têm preferência por financiamentos, já

que eles podem não possuir uma renda tão alta para pagar um veículo à vista

e ainda arcar com as despesas domésticas da família, mas possuem uma

renda estável para arcar sem problemas com o mesmo caso seja financiado,

sem que influenciem no orçamento doméstico.

4.2.10 ELEIÇÕES

Em ano de eleição, seja a mesma de âmbito municipal, estadual ou federal,

há sempre uma maior movimentação financeira, seja pela circulação de

dinheiro proveniente das campanhas políticas, seja por investimentos feitos

para impressionar os eleitores, ou seja, por causa da disputa política, a

população sai com um otimismo extremo, podendo levar a um aquecimento

grande no mercado.

Em Brasília, que é a capital federal, a movimentação em torno das eleições é

muito mais evidente, seja por parte do governo ou da oposição. O que

costuma acontecer nesse período, por exemplo, é o acabamento ás pressas

de obras já iniciadas ou prometidas para que seja uma vantagem política

para o governo que o fizer. Com isso, o setor de construção civil é

Page 34: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

34

demandado mais, assim como o setor da saúde costuma prosperar melhor do

que em anos não eleitorais, obras em escolas realmente acontecem e etc., e

isso tudo passa à população a impressão de que tudo está indo muito bem.

Page 35: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

35

5. PERFORMANCE DA TOYOTA DO BRASIL

5.1 VENDAS DE VEÍCULOS NOVOS

A Toyota tem crescido sustentavelmente desde 2002 com o aumento da

linha de produtos e lançamento das novas versões do Corolla e Hilux/SW4.

5.2 PARTICIPAÇÃO DE MERCADO

Apesar do crescimento contínuo do volume de vendas da Toyota o mercado

total do Brasil cresceu mais acentuadamente em 2007 e 2008.

Dessa maneira, mesmo tendo crescido, a Toyota não conseguiu

acompanhar o crescimento do mercado resultando em perda de

participação de mercado.

Após atingir um pico de 3,6% do mercado total em 2006 a Toyota deve

fechar o ano de 2009 com aproximadamente 3,0% de participação.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

'98 '99 '00 '01 '02 '03 '04 '05 '06 '07 '08 ´09

18K 17K

25K 26K

51K

61K

COROLLA 555N

FIELDER

71K

COROLLA/

FIELDER

72K

81K

43K

HILUX & SW4

CBU

HILUX

/SW4

24K

94K

B

E

S

T

E

S

T

I

M

A

T

I

O

N

239L

Page 36: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

36

5.3 LINHA DE PRODUTOS

O principal modelo é o Corolla que é produzido em Indaiatuba interior de

São Paulo, e a linha IMV (Hilux and SW4) produzidos em Zárate

(Argentina) são considerados como o “Local Line-up” (devido ao

MERCOSUL)

Importados do Japão a Toyota comercializa os modelos RAV4, Prado and

Camry.

É uma linha de produtos pequena em virtude das restrições de

comportamento e desempenho dos motores produzidos fora do Brasil e o

combustível brasileiro e em virtude de termos atingindo a plena capacidade

de produção da linhas que produzem os veículos locais.

Os produtos comercializados pela Toyota competem em segmentos que

juntos representam ao redor de 15% do mercado total. Isso explica a

pequena participação de mercado da Toyota. Embora os produtos Toyota

42.28350.130

60.843

69.667 71.993

80.822

94.000

2,9%3,0%3,2%

3,5% 3,6%

2,9%3,0%

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

TOYOTA - VOLUME E PARTICIPAÇÃO DE MERCADOU

NID

AD

ES

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

3,5%

4,0%

PA

RT

ICIP

ÃO

Toyota Nacional M.S. Nacional

Page 37: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

37

tenham uma excelente participação de mercado em seus segmentos (ao

redor de 30%).

Representatividade de cada produto no line-up Toyota.

5.4 LUCRATIVIDADE DA REDE E SATISFAÇÃO DOS CLIENTES

Além da busca incessante pela satisfação plena de compra e posse dos

nossos veículos por parte dos consumidores a Toyota é também a número

1 em lucrativade para os seus concessionários e a número 1 também no

índice que mede a satisfação dos clientes com os serviços de Pós-Vendas.

Em 2008, a lucratividade da nossa rede de Distribuidores foi bem maior do

que a que qualquer concorrente no mercado.

O mesmo tempo, também fomos eleitos pela ANFAVEA como o melhor

serviço de Pós-vendas do mercado.

58%58%

34%34%

6%6%1%1% 0,5%0,5% 0,5%0,5%

Local LineLocal Line--upup ImportadoImportado LineLine--upup

58%58%

34%34%

6%6%1%1% 0,5%0,5% 0,5%0,5%

Local LineLocal Line--upup ImportadoImportado LineLine--upup

Page 38: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

38

5.5 DESEMPENHO POR LINHA DE PRODUTO

5.5.1 COROLLA

Com a renovação dos concorrentes, principalmente do Honda Civic em

2006 e o final do ciclo de vida da geração anterior do Corolla geração

anterior do Corolla em 2007, a participação de mercado do Corolla caiu

substancialmente.

54K45K34K35K36K37K36K17K12K13K7K

11%

20%

33%

39%

18%

13%

7%

2%

28%

22%28%

21%

23%22%

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

'98 '99 '00 '01 '02 '03 '04 '05 '06 '07 '08 '09

0%

20%

40%

Corolla share

Civic Share

54K45K34K35K36K37K36K17K12K13K7K

11%

20%

33%

39%

18%

13%

7%

2%

28%

22%28%

21%

23%22%

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

'98 '99 '00 '01 '02 '03 '04 '05 '06 '07 '08 '09

0%

20%

40%

Corolla share

Civic Share

Eficiencia de Vendas 660 1,200 1,050 1,000 750 800

Emplacamento 2008 81K 658K 629K 549K 281K 118K

# Concessionárias 123 536 604 556 369 150

Lucratividade 4,6% 2,8% N/A 2,3% N/A 2,8%

Indíce de Satisfação Pós Vendas (Anfavea) 87 83 79 84 84 86

Eficiencia de Vendas 660 1,200 1,050 1,000 750 800

Emplacamento 2008 81K 658K 629K 549K 281K 118K

# Concessionárias 123 536 604 556 369 150

Lucratividade 4,6% 2,8% N/A 2,3% N/A 2,8%

Indíce de Satisfação Pós Vendas (Anfavea) 87 83 79 84 84 86

Page 39: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

39

Mesmo com o lançamento da nova geração do Corolla em 2008 a

recuperação da participação de mercado em 2008 não foi possível devido a

uma estratégia de alto volume e elevados descontos do Civic.

Em 2009 podemos ver uma recuperação devido a redução de volume do

Civic e significativo aumento do volume do Corolla, sustentado por um

mercado aquecido pela redução do IPI.

5.5.2 HILUX

Desde o lançamento da nova Hilux em 2005 ela mantém a liderança no

segmento de picapes diesel. No entanto, quando consideramos o segmento

de picapes diesel mais gasolina a Hilux perde a liderança para a S10 da

Chevrolet.

O sucesso da Chevrolet se deve a versões de baixo preço da S10 Flex Fuel.

Embora a Toyota tenha lançado uma versão a gasolina para a Hilux, seu

5.8K 6.7K 14K 17K 19K 22K 32K

35%

40%

29%

23%

28%

25%

14%14%

27%

15% 15%

38%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

'03 '04 '05 '06 '07 '08 ´09

0

10.000

20.000

30.000

40.000

IMV LAUNCH

COMPETITORS LAUNCH

Diesel share

Diesel + Gasoline share

S10 FFV LAUNCH

5.8K 6.7K 14K 17K 19K 22K 32K

35%

40%

29%

23%

28%

25%

14%14%

27%

15% 15%

38%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

'03 '04 '05 '06 '07 '08 ´09

0

10.000

20.000

30.000

40.000

IMV LAUNCH

COMPETITORS LAUNCH

Diesel share

Diesel + Gasoline share

S10 FFV LAUNCH

Page 40: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

40

preço é cerca de 25% maior que o da S10 e em alguns mercados a

necessidade do motor Flex-Fuel é maior.

Nos modelos Diesel, apesar de existirem concorrentes, a Hilux tem a

melhor imagem e a melhor qualidade. Isso permite a manutenção de

preços num patamar mais alto e consequentemente a tornando uma

importante fonte de lucro.

5.5.3 SW4

No seu lançamento em 2006 a SW4 rapidamente assumiu a liderança. No

entanto a partir de 2007 com a entrada de novos concorrentes importados

e com preços atraentes coma a Hyundai Santa Fé a SW4 vem perdendo

participação de mercado.

Para 2009, em virtude da grande demanda pela Hilux o volume total de

SW4 apresenta queda com parte da sua produção desviada para o aumento

de produção da Hilux.

6.0K

7.0K7.1K

6.2K

1.6K

SW4 LAUNCHCOMPETITORS GAS/ FFV

MODELS LAUNCH

‘05 ‘06 ‘07 ‘08 ‘09

16%

47%

35%

26%

20%

6.0K

7.0K7.1K

6.2K

1.6K

SW4 LAUNCHCOMPETITORS GAS/ FFV

MODELS LAUNCH

‘05 ‘06 ‘07 ‘08 ‘09

16%

47%

35%

26%

20%

volume

Market share

Page 41: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

41

Numa tentativa de expandir o segmento de atuação da SW4, que até então

só estava disponível na versão a diesel, no final de 2008 a Toyota lançou

versões a gasolina. Num primeiro momento as versões a gasolina não

foram bem posicionadas em termos de preço e tiveram uma aceitação

limitada.

Page 42: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

42

6. BRASÍLIA

6.1 IMPORTÂNCIA DO MERCADO DE BRASÍLIA

Brasília é o quinto maior mercado do Brasil e em 2008 foi o quaro maior

mercado da Toyota. Em 2009 Brasília manterá essa posição com vendas

totais ao redor de 120.000 unidades.

Sendo a região de maior renda per capta do Brasil e a Toyota concorrendo

em seguimentos considerados Premium, Brasília é um dos mercados mais

importantes para a Toyota.

Em termos de eficiência de vendas, vendas por loja, Brasília apresenta a

maior eficiência entre as concessionárias Toyota no Brasil. Com duas

concessionárias a eficiência de vendas em Brasília em 2008 foi 1.444

unidades por loja por ano. De certa forma já está no limite dificultando uma

maior expansão de volume.

A média de eficiência de vendas das 6 maiores áreas metropolitanas é de

1025 unidades por loja.

2008

TOYOTA INDUSTRYMARKET

SHAREOUTLETS

SALES

EFFIC.

São Paulo 16.352 507.154 3,22% 16 1.022

Belo Horizonte 2.952 187.017 1,58% 3 984

Rio de Janeiro 3.834 163.191 2,35% 4 959

Curitiba 2.349 127.675 1,84% 2 1.175

Brasília 2.888 99.290 2,91% 2 1.444

Porto Alegre 2.375 91.016 2,61% 3 792

Page 43: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

43

6.2 HISTÓRICO DE VENDAS E PARTICIPAÇÃO DE MERCADO

6.2.1 TOYOTA

Considerando apenas os seguimentos onde a Toyota atua a participação de

mercado em Brasília vem caindo nos últimos anos mesmo com o constante

aumento de volume.

jan - out

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Segment 138.113 143.643 153.955 203.314 256.332 326.035 272257

Toyota 41.931 44.016 51.595 58.906 60.876 74.403 72206

Segment 4.281 4.472 5.367 7.300 10.164 12.027 11.697

Toyota 1.239 1.469 1.815 2.094 2.298 2.735 2.588

M.S 29% 33% 34% 29% 23% 23% 22%

HISTÓRICO DE VENDAS

TOTAL

Brasília

Nacional

6.2.2 LINHAS DE PRODUTOS

A mesma tendência pode ser observada em todos os produtos. Essa fato

demonstra que existe uma oportunidade de crescimento de vendas em

todos os modelos.

2003 2004 2005 2006 2006 2007 2009

jan - out

Segment 92.762 96.006 93.900 128.430 166.129 206.063 162040

Corolla 35.559 37.301 36.111 35.339 34.463 45.642 43325

Segment 3.304 3.334 3.358 4.969 7.184 8.253 7.762

Corolla 1.141 1.309 1.456 1.472 1.552 1.831 1.783

M.S 35% 39% 43% 30% 22% 22% 23%

2003 2004 2005 2006 2006 2007 2009

jan - out

Segment 45.351 47.637 56.061 61.630 69.984 92.880 88280

Hilux 6.372 6.715 13.852 17.389 19.344 21.732 24371

Segment 977 1.138 1.767 1.887 2.026 2.758 3.030

Hilux 98 160 318 429 528 657 670

M.S 10% 14% 18% 23% 26% 24% 22%

2003 2004 2005 2006 2006 2007 2009

jan - out

Segment 3.994 13.254 20.219 27.092 21937

SW4 1.632 6.178 7.069 7.029 4510

Segment 242 444 954 1.016 905

SW4 41 193 218 247 135

M.S 17% 43% 23% 24% 15%

COROLLA

Nacional

HILUX

Nacional

Brasília

SW4

Brasília

Brasília

Nacional

Page 44: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

44

6.2 CRESCIMENTO

O mercado total do Brasil deve fechar o ano de 2009 com um volume total

de aproximadamente 3,1 milhões de unidades representando um

crescimento de 11% em relação a 2008.

Em Brasília o mercado total deve fechar com aproximadamente 120.000

unidades registradas o que representa um crescimento de quase 21% em

relação a 2009. Ou seja, um crescimento maior que o nacional

demonstrando o potencial de crescimento para a Toyota além do nacional.

CRESCIMENTO DE MERCADO

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Crescimento Mercado Nacional 10,9% 8,6% 12,4% 27,7% 14,5% 10,3%

Crescimento Mercado Brasília 16,5% 9,4% 29,0% 30,2% 8,0% 20,9%

Crescimento Toyota Brasília 28,7% 23,8% 13,6% 11,5% 14,6% 10,1%

2004 2005 2006 2007 2008 2009

O artigo abaixo, publicado no jornal Folha de São Paulo, em 3 de agosto de

2009 destaca o grande crescimento das vendas de automóveis nos

principais mercados do Brasil entre 2000 e 2008.

O segundo mercado que mais cresceu foi o do Distrito Federal com 175%

de crescimento contra 86,4% do mercado total.

No entanto, o mesmo artigo mostra que a relação número de habitantes

por carro no Distrito Federal é a menor do Brasil, com 4,4 habitantes por

carro. Isso nos mostra que o crescimento do mercado em Brasília depende

da renovação da frota mais do que da expansão da base consumidora.

Page 45: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

45

Artigo da Folha de São Paulo de 3 de agosto de 2009.

Page 46: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

46

6.3 SITUAÇÃO ATUAL E POTENCIAL DE MERCADO

PROJEÇÃO DE MERCADO E POTENCIAL DE VENDAS DA TOYOTA NOS

SEGMENTOS EM QUE ATUA

2009 2009 2010 2011 2012

jan - out

Segment Forecast 272257 328800 313900 335700 360300

Toyota Potential 72206 91305 96200 99850 100700

Segment Forecast 11.697 11.678 11.184 11.976 12.861

Toyota Potential 2.588 3.547 3.761 3.892 3.928

M.S 22% 30% 34% 32% 31%

2009 2009 2010 2011 2012

jan - out

Segment Forecast 162040 193000 186000 200000 215000

Corolla Potential 43325 54000 57000 57000 57000

Segment Forecast 7.762 7.491 7.219 7.763 8.345

Corolla Potential 1.783 2.306 2.434 2.434 2.434

M.S 23% 31% 34% 31% 29%

2009 2009 2010 2011 2012

jan - out

Segment Forecast 88280 108600 100600 106300 113400

Hilux Potential 24371 31505 31500 33900 34100

Segment Forecast 3.030 3.068 2.842 3.003 3.204

Hilux Potential 670 979 979 1.053 1.060

M.S 22% 32% 34% 35% 33%

2009 2009 2010 2011 2012

jan - out

Segment Forecast 21937 27200 27300 29400 31900

SW4 Potential 4510 5800 7700 8950 9600

Segment Forecast 905 1.119 1.123 1.210 1.312

SW4 Potential 135 262 348 405 434

M.S 15% 23% 31% 33% 33%

Brasília

FORECAST / POTENTIAL

POTENTIAL

COROLLA

POTENTIAL

POTENTIAL

HILUX

Nacional

Brasília

SW4

Brasília

Brasília

Nacional

Nacional

Nacional

TOTAL

Em 2009 a participação de mercado da Toyota em Brasília nos segmentos

em que atua deve ser de aproximadamente 23% contra 26% no mercado

nacional.

Como visto anteriormente Brasília já apresenta a maior eficiência de vendas

do Brasil o que limita a possibilidade de absorção de um volume maior com

apenas duas concessionárias na região.

Page 47: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

47

No entanto, levando-se em consideração a participação de mercado da

Toyota em outros mercados metropolitanos e os objetivos de volumes da

Toyota para os próximos anos, o potencial de participação de mercado em

Brasília é superior a 30% para os próximos anos nos segmentos em que

atua.

Para atingir os volumes propostos de 2009 em diante a eficiência de vendas

em Brasília deveria ser ainda maior passando de 1400 unidades por loja

para acima de 1900 unidades por loja a partir de 2010.

Diante dessa situação se faz necessário a abertura de pelo menos mais um

ponto de vendas.

6.4 CONCORRENTES

6.4.1 COROLLA

Market Share - COROLLA e principais concorrentes

(2009 jan-out)

Toyota Corolla;

23,0%

Honda Civic;

26,5%Fiat Linea; 8,5%

outros; 32,6%

Chevrolet

Vectra; 9,5%

Page 48: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

48

Honda Civic foi o principal concorrente no acumulado do ano. Porém com o

lançamento do Honda City em setembro e outubro o Corolla assumiu a

liderança.

A Honda possui três concessionários e é bem agressiva em preços. O

Honda Civic é comercializado a preços mais baixos que o Corolla.

Com uma participação muito mais baixa que o Corolla e o Civic o Vectra

ocupa a terceira posição.

No entanto a GM é forte em vendas a governo e frotistas e também nas

vendas de S10 e Blazer, o que a torna um concorrente importante.

Embora a Fiat tenha uma participação representativa, o Línea não pode ser

considerado um concorrente direto do Corolla.

Para aumentar o volume de vendas do Corolla é necessário maior

disponibilidade de versões mais baratas para evitar grandes descontos nas

versões mais equipadas.

6.4.2 HILUX

Market Share - HILUX e principais concorrentes

(2009 jan-out)

Toyota Hilux;

22,1%

Chevrolet S10;

33,7%

Mitsubishi L200;

12,8%

Nissan Frontier;

12,5%

outros; 18,9%

Page 49: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

49

A principal concorrente da Hilux é a S10. No entanto a versão mais vendida

da S10 é a equipada com motor Flex-Fuel enquanto o foco da Toyota é a

versão Diesel.

A S10 Flex tem preço a partir de 58.000 reais, enquanto a Hilux Gasolina

custa 70.500 reais.

Em 2010 a VW lançará uma nova picape concorrente direto da versão topo

de linha da Hilux.

Embora exista essa grande diferença de preços existe uma oportunidade

para venda de Hilux gasolina e diesel nos modelos de entrada.

Uma parte da S10 vendidas em Brasília e também grande parte das Nissan

Forntier e Mitubishi L200 é feita através de Vendas Diretas para Governo e

empresas da região.

Vendas Diretas também é uma oportunidade para o aumento das vendas

de Hilux em Brasília.

6.4.3 SW4

Market Share - SW4 e principais concorrentes

(2009 jan-out)

Chevrolet Blazer;

29,0%

Pajero Sport;

13,0%

outros; 21,9%

Hyundai Santa

Fé; 21,2%

Toyota SW4;

14,9%

Page 50: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

50

O desempenho da SW4 em Brasília é inferior a do mercado nacional

principalmente devido a elevada participação da Chevrolet Blazer, que é o

dobro da participação nacional.

A Blazer também é vendida na Versão Flex a um baixo preço, de 66.000

reais. A SW4 Gasolina mais barata custa 108.000 reais.

Assim com no caso da S10 grande parte das vendas de Blazer são através

de Vendas Diretas a governo e frotistas.

A Hyundai Santa Fé tem aumentado suas vendas com uma estratégia de

baixo preço e de difícil combate.

Embora exista grande diferença de preços existe uma oportunidade para

aumentar as vendas de SW4 gasolina.

Considerando o a linha atual de produtos da Toyota os concorrentes mais

importantes são a Honda e a GM.

6.4.4 PARTICIPAÇÃO DE MERCADO E VOLUME POR MARCA

Page 51: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

51

Com a abertura de uma nova concessionária em Brasília em 2009 a Honda

apresentou um aumento significativo de participação de mercado um uma

participação de 4,4%, maior que a participação da Honda no mercado

nacional de 4,1%.

Já a GM manteve a mesma participação de mercado sendo que a

participação de mercado em Brasília, 14,9%, é bem menor que a

participação de mercado nacional, 19,1%.

6.4.5 AVALIAÇÃO DAS CONCESSIONÁRIAS

PRINCIPAIS CONCORRENTES

MARCA CONCESSIONÁRIA LOCALIZAÇÃORESTRIÇOES

FINANCEIRAS

ATENDIMENTO

AO CLIENTEINFRAESTRUTURA COMPETITIVIDADE

DF VEÍCULOS SCIA HÁ RESTRIÇÕES EXCELENTE BOA ALTA

AUTO HAUS AEROPORTO HÁ RESTRIÇÕES BOM BOA MÉDIA

PLAZA ASA NORTE NÃO HÁ BOM EXCELENTE ALTA

PLANETA SIA HÁ RESTRIÇÕES BOM BOA ALTA

JORLAN SIA HÁ RESTRIÇÕES REGULAR EXCELENTE MÉDIA

PLANETA SIA HÁ RESTRIÇÕES PRECÁRIO REGULAR BAIXA

ORCA AEROPORTO HÁ RESTRIÇÕES BOM BOA MÉDIA

JORLAN ASA NORTE HÁ RESTRIÇÕES MUITO PRECÁRIO PRECÁRIA MUITO BAIXA

SMAFF ASA NORTE HÁ RESTRIÇÕES BOM BOA MUITO ALTA

ORCA TAGUATINGA NÃO HÁ BOM BOA ALTA

ADHARA CANDANGOLÂNDIA NÃO HÁ EXCELENTE REGULAR MÉDIA

KYOTO SIA NÃO HÁ BOM EXCELENTE MÉDIA

HONDA

GM

TOYOTA

A exceção de restrições financeiras as concessionárias Honda apresentam

um bom padrão e um nível de competitividade alto. No entanto as

restrições financeiras podem dificultar o crescimento com agressividade em

preços e promoções.

No caso da GM, em que a rede também apresenta restrições financeiras é

possível a manutenção de agressividade em preços e promoções porque

essa agressividade é suportada pela montadora através de subsídios e

incentivos a vendas.

Page 52: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

52

7. CONCESSIONÁRIAS TOYOTA

7.1 PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DOS CONCESSIONÁRIOS

A Toyota possui um programa de avaliação dos concessionários que pontua

todos os concessionários e vários critérios divididos em 8 grupos.

Dependendo da pontuação cada concessionário é classificado em uma

categoria A, B, C ou D, sendo “A” a melhor.

O programa tem por objetivo estimular os concessionários a fazer a gestão

de seus negócios de acordo com os padrões definidos pela Toyota.

Todo ano os concessionários “A” recebem uma placa com a indicação da

sua categoria que é entregue durante a convenção anual de

concessionários. Além da placa, como prêmio pelo desempenho, os

melhores concessionários participam de uma viagem a algum destino

especial (por exemplo, Canadá, Hungria, República Tcheca).

ADHARA B 85 8 8 16 18 17 10 8 0

KYOTO B 83 7 10 18 17 13 10 5 3

MÉDIA DA REDE 83 8,7 9,6 16,0 15,7 13,2 9,5 7,5 2,7

PONTOS POSSÍVEIS 107 10 10 20 20 20 10 10 7

ADHARA A 90 10 8 18,5 12 20 10 10 1

KYOTO C 76 10 7 19 6 11 10 10 3

MÉDIA DA REDE 81 9,1 9,1 16,4 11,4 15,2 9,6 8,3 1,7

PONTOS POSSÍVEIS 106 10 10 20 20 20 10 10 6

PONTUAÇÃOCATEGORIADISTRIBUIDOR

2009

2008

PO

NT

OS

EX

TR

AS

ÍN

DIC

E D

E

SA

TIS

FA

ÇÃ

O D

OS

CLIE

NT

ES

S V

EN

DA

VE

ND

AS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

AD

MIN

IS

TR

ÃO

DE

NE

CIO

S

IN

FR

A-E

ST

RU

TU

RA

OP

ER

AC

IO

NA

L

GE

RE

NC

IA

ME

NT

O

RE

CU

RS

OS

HU

MA

NO

S

Page 53: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

53

Em 2008 as duas concessionárias de Brasília apesar de bem pontuadas

receberam classificação B. Tiveram desempenho abaixo da média em

recursos humanos, gerenciamento, índice de satisfação dos clientes, infra-

estrutura operacional e pontos extras.

No resultado preliminar de 2009, que vai até outubro, houve melhoria em

recursos humanos mas uma forte queda em pós-vendas e gerenciamento.

7.2 ÍNDICE DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES

ISC - SATISFAÇÃO GERAL BRASÍLIA

9,46

9,49

OBJETIVO

8,6

8,8

9,0

9,2

9,4

9,6

9,8

10,0

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET 2009

KYOTO ADHARA

A partir de julho de 2009 as duas concessionárias conseguiram manter o

índice de satisfação dos clientes acima do objetivo de 9,30.

No entanto o resultado do primeiro semestre mostra um total descontrole

sobre os processos de vendas.

Dessa maneira o índice de satisfação dos clientes deve ser monitorado com

atenção.

Page 54: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

54

7.3 GASTOS COM MÍDIA

Como um dos efeitos da crise mundial, em 2009 houve diminuição de 30%

com gastos com mídia por unidade vendida em toda a rede de

concessionários Toyota.

Na AOV3, Área Operacional de Vendas 3, que é composta pelas regiões

Norte, Nordeste e Centro-Oeste, incluindo Brasília, a queda foi de 10%,

refletindo um menor efeito da crise na região.

No entanto, em Brasília, que é a única área metropolitana da AOV3 (de

acordo com o critério da Toyota) teve uma redução mais acentuada, de

31%, e em linha com outros mercados metropolitanos.

Considerando que a Honda inaugurou uma terceira concessionária em

Brasília e a participação de mercado da Toyota diminuiu, é recomendável

que Brasília aumente os gastos com mídia para suportar o aumento de

volume proposto para os próximos anos.

7.4 FIRM ORDER

Firm Order é um dos indicadores de demanda da Toyota e representa a fila

de espera dos produtos, ou seja, a quantidade de unidades em foram feitos

pedidos de clientes mas não foram atendidas no mesmo mês.

DEALER NAME UNITSAVERAGE/

UNITUNITS

AVERAGE/

UNIT

KYOTO 1.599 R$ 732 1.328 R$ 530 28%

KYOTO ADHARA 853 R$ 1.284 787 R$ 831 35%

TOTAL BRASILIA 2.452 R$ 924 2.115 R$ 642 31%

TOTAL AOV 3 23.738 R$ 455 21.066 R$ 410 10%

TOTAL NACIONAL 69.331 R$ 542 57.670 R$ 381 30%

BASE: TdB FINANCIAL REPORT

DIFF.

2008 2009 (JAN - SET)

Page 55: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

55

FIRM ORDER AOV3

0

500

1000

1500

2000

2500

ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

un

idad

es COROLLA

HILUX

SW4

Após uma “limpeza” no sistema no mês de junho, a lista de espera para

Hilux apresentou um aumento enquanto a Área Operacional de Vendas 3

apresentou redução. Isso indica um aumento de demanda para a Hilux na

região de Brasília.

Em uma menor escala a mesma tendência pode ser observada para a SW4.

Já no Corolla a região de Brasília segue a tendência de queda da AOV3

indicando a necessidade de ações para aumentar a demanda, como por

exemplo, o aumento de gastos com mídia.

FIRM ORDER R 3.3 BRASILIA

0

100

200

300

400

500

600

700

ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

un

idad

es COROLLA

HILUX

SW4

Page 56: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

56

8. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL TOYOTA, ÁREA DE VENDAS

A estrutura da área de vendas na Toyota é composta de um gerente geral

de vendas que é responsável por várias áreas. Uma dessas áreas é vendas

propriamente dita. Abaixo dele vem o gerente nacional de vendas,

responsável pelas vendas a nível nacional. Reportando a ele existem 3

gerentes regionais de vendas, cada um responsável por uma área

operacional de vendas.

A AOV3 é composta pelos estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-

oeste. Brasília faz parte de uma sub-região da AOV3, também chamada de

Brasília.

O consultor de vendas é o responsável pelo acompanhamento do

desempenho dos concessionários da sua região.

O desempenho dos concessionários é medido em vários aspectos. O

principal deles é o atingimento de objetivos de vendas.

A partir de setembro de 2009 a Toyota fez uma reorganização em algumas

regiões da AOV3 visando um melhor atendimento aos concessionários.

Brasília foi um dos focos das mudanças considerando a importância desse

mercado para a Toyota.

Page 57: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

57

8.1 ORGANOGRAMA DA ÁREA DE VENDAS

8.2 REORGANIZAÇÃO DAS REGIÕES

CONSULTOR DE

VENDAS

CONSULTOR DE

VENDAS

CONSULTOR DE

VENDAS

CONSULTOR DE

VENDAS

CONSULTOR DE

VENDAS

Cuiabá

CONSULTOR DE

VENDAS

Goiânia

CONSULTOR DE

VENDAS

CONSULTOR DE

VENDAS

CONSULTOR DE

VENDAS

GERENTE REGIONAL

DE VENDAS

AOV1

CONSULTOR DE

VENDAS

Recife

CONSULTOR DE

VENDAS

Fortaleza

CONSULTOR DE

VENDAS

Brasiíia

GERENTE GERAL

GERENTE NACIONAL

DE VENDAS

GERENTE REGIONAL

DE VENDAS

AOV2

GERENTE REGIONAL

DE VENDAS

AOV3

ATUAL NOVA

R3.3 - base Brasília - DF / GO / TO (5 metro/big in 2 cities) - 10 DEALERS R3.3 - Bse BrasíliaDF / PA / AP / TO (focus on Brasilia - metro) - 8 DELARES

R3.4 - base Cuiabá - MS / MT (no metro/big) - 7 DEALERS R3.4 - BASE Cuiabá - MT / AM / RO / AC (1 big + 8 med./small) - 9 DEALERS

R3.5 - bese Belém - AM / PA / AP / AC / RO (2 big; base too far from CENU) - 7 DEALERS R3.5 - Base Goiânia - GO/MS (1 big;closer to CENU) - 7 DEALERS

Metro / Big markets

Med / Small markets

11

32

R3.5 - Belém

R3.4 - CuiabáR3.3 - Brasilia

TO

PA

AP

AM

RO

AC

MS

MT

GO

RR

R3.4 - Cuiabá

R3.5 - Goiânia

TO

PA

AP

AM

RO

AC

MS

MT

GO

RR

R3.3 - Brasília

R 3 3 - B U EN O

Brasilia - Kyoto

Brasilia - Adhara

Palmas - Araguaia

Araguaína - Umuarama

M arabá - Procyon

B elém - Toyobel

M acapá - B acaba

> M ELHORAR

TENDIM ENTO DA

REDE

> REDUZIR

DISTÂNCIAS

VIAJADAS E DA

BASE EM SP

> REDUZIR CUSTO

R 3 4 - M EN N A

Cuiabá - Disveco

V. Grande - Orion

Cacerer - Atriun

Rondon. - Green

Sinop - Green

V ilhena - A ped ia

Port o V elho - N issey

R io B ranco - X apuri

R ivercar - M anaus R 3 5 - LU C IA N O

Goiânia - Lince

Goiânia - Saga

Anápolis - Saga Filial

Rio Verde - M audi

Itumbiara - M audi

Campo Grande - Kampai

Dourados - Douramotors

DF

Page 58: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

58

9. MATRIZ PFOA

AJUDA ATRAPALHA

FORÇAS FRAQUEZAS

> Imagem da marca Toyota > Crise mundial afetando investimentos

> Produtos e Serviços com qualidade reconhecida > Demora na tomada de decisões

> Processos de vendas padronizados (TSW) > Concorrência interna com outros países como

> Organização da área de vendas apropriada China e India

> Linha de produtos modernos e atraentes > Pouca flexibilidade de manobra para ajustes

> Possibilidade de expansão do line-up e aumento de preço e volume

de volume dos produtos atuais > Atrazo no lançamento de novos produtos

> Processo de avaliação dos concessionários > Crescimento de vendas menor que o crescimento

de mercado.

> Instabilidade nos índices de satisfação dos

clientes

OPORTUNIDADE AMEAÇAS

> Tradição da concessionária Kyoto na região > Lançamento da nova picape da VW

> Concessionários capitalizados > Redução da demanda em picapes com a

> Crescimento do mercado em Brasília maior que volta do IPI em janeiro de 2010

o mercado nacional > Honda retornar com política agressiva de

> Redução de volume do Honda Civic em virtude preços

do lançamento do City, que é feito na mesma linha > Hyundai com produtos de qualidade e baixos

de produção preços

> Mercado de picapes e SUVs a gasolina

> Vendas a Governo e Frotistas

> Espaço para abertura de mais um concessioná-

rio Toyota

INT

ER

NA

(O

RG

AN

IZA

ÇÃ

O)

EX

TE

RN

AS

(A

MB

IEN

TE

)

Page 59: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

59

10. PLANO DE AÇÃO

10.1 PONTOS FORTES

PONTOS FORTESPROVIDÊNCIAS

NECESSÁRIASAÇÕES QUEM ATÉ QUANDO

Imagem da marca

Toyota

Manter presença na

mídia

Manter Brasília no

calendário de

Marketing como

mercado metro

Departamento de

Marketing

mar/2010 -

fechamento do

calendário de

marketing

Campanhas de

varejo

Definir padrão

visual para os

anúncio de varejo,

remetendo para a

camapanha

institucional

Departamento de

Marketing

nov/dez 2010 -

mêses de maior

volume de vendas

e maior competição

Produtos e Serviços

com qualidade

reconhecida

Manter o padrão

Monitorar os

padrões das

concessionárias

através do Dealer

Evaluation

DRDAvaliação

trimestral

Processos de

Vendas

Padronizados

Mater a certificação

do programa TSW

Fazer as auditorias

periódicasTSW mar/10

Linha de produtos

modernos e

atraentes

Comunicação com

destaque para os

pontos fortes dos

modelos

Definir estratégia

de comunicação

Departamento de

Marketing

mar/2010 -

fechamento do

calendário de

marketing

Possibilidade de

aumento de

volume

Melhorar a gestão

das concessionárias

atuais

Definir estratégia

de crescimento

para os

concessionários

atuais

AOV3 imediato

Processo de

avaliação dos

concessionários

Manter o processo

fazendo kaizens

periódicos

Fazer avaliação do

processoDRD jan/10

Page 60: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

60

10.2 PONTOS FRACOS

PONTOS FRACOSPROVIDÊNCIAS

NECESSÁRIASAÇÕES QUEM ATÉ QUANDO

Redução de

investimentos

devido a crise

otimização dos

processos e

redução de custos

reavaliar processos

atuais

Administração de

Vendasjan/10

Demora na tomada

de decisões

acelerar o processo

de tomada de

decisões

fazer uso de

indicadores claros e

ojetivos que

facilitem a tomada

de decisões

Administração de

Vendas jan/10

Pouca flexibilidade

para ajustes de

volume e preços

Melhorar o

planejamento para

evitar a

necessidade de

ajustes

fazer estudo mais

detalhado sobre

potencial de

volumes em

Brasília

AOV3 dez/09

Solicitar um mix de

versões mais

balanceado

incluindo unidades

das versões mais

baratas

AOV3 dez/09

Atrazo no

lançamento de

novos produtos

Explorar todo o

poentcial dos

produtos atuais

Estudar e difinir

grupos de

consumidores para

cada versão dos

produtos atuais

AOV3 / Marketing dez/09

Fazer mídia

específica para

cada um dos

principais grupos

AOV3 / Marketing dez/09

Crescimento de

vendas menor que

o crescimento do

mercado

Melhorar a

eficiência de

vendas dos

concessionários

atuais

rever processos

internos e

aumentar o

número de

vendedores

Concessionários jan/10

Nomear mais uma

concessionária em

Brasília

definir local e

selecionar

candidato

DRD mar/10

Instabilidade no

índice de satisfação

do cliente

Manutenção do

TSW

Fazer auditorias

periódicas do TSW

e atacar as não

conformidades

TSW jan/10

Page 61: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

61

10.3 OPORTUNIDADES

OPORTUNIDADESPROVIDÊNCIAS

NECESSÁRIASAÇÕES QUEM ATÉ QUANDO

Tradição da

concessionária

Kyoto na Região

Plano de

comunicação

explorando essa

tradição

desenvolver plano

de comunicação

para fortalecer a

imagem da Kyoto

Kyoto jul/10

Concessionários

capitalizados

Solicitar os

investimentos em

infra-estrutura para

suportar o aumento

de volume

Definir necessidade

de investimentos

em infra-estrutura

AOV3 / Kyoto dez/09

Crescimento do

mercadode Brasília

maior que o

crescimento do

Brasil

Aumentar o volume

de vendas em

Brasília

Definir volume

anual para Brasília

e solicitar para

distribuição

AOV3 dez/09

Redução do Volume

da Honda (Civic)

Aumentar o volume

de vendas em

Brasília

Definir volume

anual para Brasília

e solicitar para

distribuição

AOV3 dez/09

Mercado de Picapes

e SUVs gasolina

Aumentar as

vendas de modelos

a gasolina

Definir objetivos

específicos para

modelos a gasolina

AOV3 dez/09

Garantir a a

locação de

unidades de acordo

com os objetivos

AOV3 dez/09

Vendas para

Governo e Frotistas

Aumento das

vendas para

governo e frotistas

Definir Estratégia

para VD em

Brasília

AOV3 / Kyoto dez/09

Espaço (mercado)

para abertura de

mais um

concessionário

Toyota

Nomear mais uma

concessionária em

Brasília

definir local e

selecionar

candidato

DRD mar/10

Page 62: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

62

10.4 AMEAÇAS

AMEAÇASPROVIDÊNCIAS

NECESSÁRIASAÇÕES QUEM ATÉ QUANDO

Lançamento da

nova picape VW

(mar/abr 2010)

Definir plano de

marketing

Preparar campanha

da Hilux para

entrar no ar 1 mês

antes do

lançamento da VW

Marketing jan/10

Preparar estratégia

de produto

Definir o melhor

mix por versões da

Hilux

Planejamento de

Vendasjan/10

Redução da

demanda por

picapes com a

volta do IPI em jan

2010

Restudar

posicionamento de

preços e mix de

produtos

propor

reposicionamento

de preços ou

mudança do mix

para versões de

preços mais baixos

Planejamento de

Vendasdez/09

Honda retornar

política agressiva

de preços

Reforçar

posicionamento do

Corolla como o

melhor conjunto e

melhor valor

Preparar campanha

de produtoMarketing

depende da ação

da concorrência

Preparar campanha

de incentivo a

vendas com algum

gancho com

vantagem para o

consumidor

Preparar campanha

de varejoMarketing

depende da ação

da concorrência

Preparar estratégia

de produto

Redefinir o mix

com mais enfase

aos modelos mais

baratos

Planejamento de

Vendas

depende da ação

da concorrência

Hyundai com

produtos de

qualidade e baixos

preços

Reforçar a imagem

positiva da Toyota

Definir ações de

marketing

explorando a

qualidade dos

produtos e dos

serviços Toyota

Marketing jan/10

Page 63: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

63

11. CONCLUSÃO

Para suportar o crescimento potencial em Brasília para os próximos anos de

uma média de 2500 unidades nos últimos 3 anos para uma média de 3600

até 2012 é necessário a nomeação de mais um concessionário.

Esse crescimento está baseado no crescimento do mercado total e numa

recuperação de participação de mercado em Brasília. Embora o ambiente

macro econômico deva ser estável para os próximos 3 anos e o cenário

mais provável é que as previsões de volumes se concretizem, o novo

concessionário deve fazer investimentos contidos e relacionados apenas a

esse volume adicional minimizando os riscos de um cenário negativo.

Porém deve ser selecionado tendo em vista a capacidade de para reinvestir

no momento em que o carro pequeno for lançado.

Tanto os concessionários atuais quanto o novo devem estar preparados

para combater as ações da concorrência, Honda no caso do Corolla e VW no

caso da Hilux.

VOLUME / PARTICIPAÇÃO TOYOTA EM BRASÍLIA

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

VO

LU

ME

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

PA

RT

ICIP

ÃO

VOLUME

PARTICIPAÇÃO

PREVISÃO

Page 64: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

64

Devem elaborar planos de vendas e comunicação aproveitando as

oportunidades dentro da linha de produtos atuais.

No caso do Corolla devem estar preparados para mudar o mix de produtos

rapidamente para os modelos de entrada caso a Honda retorne com uma

política agressiva de preço, assim evitando baixar preços nos modelos mais

lucrativos do Corolla.

No caso da Hilux, devem aproveitar mais os modelos a gasolina

identificando os clientes potenciais e fazendo um plano de comunicação

apropriado.

Para enfrentar a nova picape VW devem preparar um plano de

comunicação anterior ao lançamento do concorrente, baseado no histórico

de liderança de mercado em qualidade e satisfação dos clientes. Também

devem estar atentos ao mix de produtos e fazer os ajustes necessários

dependendo do posicionamento da VW.

No caso da SW4 também há espaço para atuação mais expressiva no

segmento de modelos movidos a gasolina. A Hyundai deve ser enfrentada

também com ações de marketing que explorem a percepção de liderança

em qualidade de produto e serviços.

Venda a governo e frotistas também apresentam uma possibilidade de

crescimento.

Page 65: TCC IBMEC - ESTRATÉGIA PARA O MERCADO DE BRASÍLIA

65

12. BIBLIOGRAFIA

Toyota do Brasil: documentos internos

Toyota Way em Vendas e Marketing: Toyota Motor Corporation

ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores.

Acesso em agosto de 2009, disponível em Tabelas Estatísticas 2008:

http://www.anfavea.com.br/tabelas2008.html

DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito. Acesso em agosto de

2009, disponível em http://www.denatran.gov.br/frota.htm

DETRAN-DF - Departamento de Trânsito do Distrito Federal - 2007. Acesso

em agosto de 2009, disponível em

http://www.detran.df.gov.br/005/00502001.asp?ttCD_CHAVE=7234

FENABRAVE - Federação Nacional da Distribuição dos Veículos

Automotores-Anuário Fenabrave. Acesso em agosto de 2009, disponível em

Fenabrave:

http://www.tela.com.br/dados_mercado/Anual%20e%20Semestral/Anual_

2008.pdf

Folha de São Paulo. Edição de 3 de agosto de 2009

Folha Online (s.d.). Hoje Notícias. Acesso em maio de 2009, disponível em

http://www.hojenoticias.com.br/negocios/mercado-futuro-de-juros-aponta-

taxa-inferior-a-10-para-2010-e-2011/

Toyota. (s.d.). Toyota do Brasil. Acesso em maio de 2009, disponível em

Toyota do Brasil: www.toyota.com.br