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SOMOS O QUE COMEMOS TENDÊNCIAS DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AO REDOR DO MUNDO JANEIRO DE 2015

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Page 1: SOMOS O QUE COMEMOS...seguindo uma dieta pobre em carboidratos e rica em gorduras (23%) aumentou 10 pontos percentuais. Apesar de o movimento “low carb” parecer estar ganhando

SOMOS O QUE COMEMOSTENDÊNCIAS DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AO REDOR DO MUNDO

JANEIRO DE 2015

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2 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

• Metade (49%) dos entrevistados globais acredita estar acima do peso, e metade (50%) está tentando perder peso.

• Consumidores buscam alimentos frescos, naturais e minimamente processados. Ingredientes benéficos que ajudem a combater doenças e melhorem a saúde também são importantes.

• Atributos de saúde são mais importantes para entrevistados nos países emergentes, que também estão mais dispostos a pagar mais caro pelos benefícios para a saúde.

• Consumidores mais jovens são os mais dispostos a pagar mais caro por atributos de saúde.

• Categorias saudáveis estão crescendo mais rapidamente que categorias indulgentes, mas ainda há espaço para guloseimas ocasionais nas dietas dos consumidores.

AS PERCEPÇÕES DE IMAGEM CORPORAL E OS HÁBITOS ALIMENTARES ANDAM JUNTOS?

AO REDOR DO MUNDO

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3Copyright © 2015 The Nielsen Company

Ligue a TV, abra uma revista ou se conecte a Internet e muito provavelmente você verá uma chamada sobre como perder rapidamente o peso indesejado através do exercício da moda ou da dieta em voga. Apesar da atenção incrível dada a saúde e bem-estar, ao longo dos últimos 30 anos a porcentagem de pessoas no mundo consideradas acima do peso (IMC ≥ 25 a <30) ou obesas (IMC ≥ 30) aumentou 28% entre adultos e 47% entre crianças, segundo a edição de 2013 do Estudo Global Sobre o Ônus das Doenças . O estudo reporta que, em 2013, estimava-se que 2,1 bilhões de pessoas — quase 30% da população global — estivessem acima do peso ou obesas.

Como os números sugerem, obesidade não é um problema apenas no mundo desenvolvido. Apesar de as taxas de obesidade serem mais baixas nos mercados em desenvolvimento, 62% dos 671 milhões de indivíduos obesos ao redor do mundo vivem in mercados em desenvolvimento — e as taxas estão acelerando.

A boa notícia é que os consumidores ao redor do mundo estão tentando tomar as rédeas de sua saúde. Quase metade (49%) dos entrevistados globais na Pesquisa Global da Nielsen Sobre Saúde & Bem-estar se considera acima do peso, e uma porcentagem semelhante (50%) está tentando perder peso ativamente. E o estão fazendo através de opções de alimentos mais saudáveis — com a ajuda das empresas de alimentos e bebidas. Fabricantes estão reformulando produtos para eliminar ou reduzir o teor de açúcar, colesterol, gorduras trans e saturadas e sódio nos alimentos. Estão deixando de lado ingredientes artificiais e introduzindo produtos ricos em atributos desejáveis, tais como fibras e proteínas. Mas há espaço para mais ação.

“Há uma tremenda oportunidade para fabricantes de alimentos e varejistas liderarem um movimento em prol da saúde através da oferta dos produtos e serviços que os consumidores desejam e precisam,” declarou Susan Dunn, vice-presidente executiva de Serviços Profissionais Globais da Nielsen. “Enquanto as dietas da moda vêm e vão ao longo do tempo, alimentos inovadores, à moda antiga, que sejam saborosos, de fácil preparo e ofereçam benefícios para a saúde terão capacidade de resistência. O primeiro passo é saber onde enfocar os esforços de desenvolvimento de produto.”

A Pesquisa Global da Nielsen Sobre Saúde & Bem-estar entrevistou 30.000 consumidores com acesso à Internet em 60 países para identificar como os consumidores se sentem em relação a sua imagem corporal e as medidas que estão tomando para ficarem mais saudáveis. Também oferecemos insights sobre os atributos dos produtos que são mais importantes nas decisões de compra e por quais atributos os consumidores estão dispostos a pagar mais. Fizemos uma análise profunda das tendências e intenções futuras de compras para identificar oportunidades que ajudarão os fabricantes a alinhar melhor suas ofertas aos anseios e necessidades do consumidor.

SOBRE A METODOLOGIA DA PESQUISA GLOBAL

As constatações nesta pesquisa se baseiam em entrevistados com acesso à Internet em 60 países. Apesar da metodologia de pesquisa online possibilitar enorme escala e alcance global, oferece apenas uma perspectiva dos hábitos dos internautas existentes, não das populações totais. Em mercados em desenvolvimento, onde a penetração de Internet ainda está expandindo, os públicos podem ser mais jovens e mais ricos que a população geral do país. Além disto, as respostas da pesquisa se baseiam no comportamento declarado pelos entrevistados, não em dados efetivamente mensurados.

Onde observado, a pesquisa foi complementada pelo comportamento real observado através dos dados de compras no varejo da Nielsen.

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4 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

Ao redor do planeta, a maioria dos entrevistados recorre a métodos testados e comprovados para perder peso — dieta e exercício. Três quartos dos entrevistados ao redor do mundo que estão tentando perder peso planejam mudar seus hábitos alimentares e quase o mesmo número (72%) planeja fazer exercícios. Comparativamente, porcentagens baixas de entrevistados recorrem a outros métodos para perder os quilos indesejados: 11% declaram que tomam pílulas/barras/shakes para dieta, 7% usam medicamentos receitados por seus médicos e 6% utilizam outros métodos não descritos no estudo.

Entre aqueles que estão mudando seus hábitos alimentares para perder peso, quase dois terços (65%) declaram que estão reduzindo a ingestão de gorduras, um declínio dos 70% reportados na Pesquisa Global da Nielsen Sobre Saúde & Bem-estar de 2011, e 62% estão consumindo menos confeitos à base de chocolate e açúcar, uma porcentagem que permanece inalterada desde 2011. Inversamente, mais da metade dos entrevistados globais (57%) está enriquecendo sua dieta com alimentos mais naturais e frescos, um aumento dos 55% reportados há três anos.

Ingerir porções menores é o método de dieta preferido de 4 em cada 10 entrevistados ao redor do mundo (41%) e quase a mesma porcentagem está optando por consumir menos alimentos processados (37%). Dietas pobres em carboidratos e ricas em gorduras aumentaram em popularidade desde 2011, subindo 7 pontos percentuais, para 25%. Um em cada 5 (19%) entrevistados está seguindo outro plano de dieta não especificado, e 1 em cada 10 (11%) está recorrendo a programas comerciais de emagrecimento, como Vigilantes do Peso.

A reputação da gordura como a inimiga número. 1 das dietas está caindo na América do Norte. Entre 2011 e 2014, o número de entrevistados que declara estar reduzindo a ingestão de gorduras (59%) caiu dois dígitos (14 pontos percentuais). No mesmo período, o número de entrevistados norte-americanos seguindo uma dieta pobre em carboidratos e rica em gorduras (23%) aumentou 10 pontos percentuais. Apesar de o movimento “low carb” parecer estar ganhando força na América do Norte, a região ainda fica atrás da Ásia-Pacífico na adoção, onde 34% dos entrevistados declaram que seguem uma dieta pobre em carboidratos e rica em gorduras para perder peso — a porcentagem mais alta entre todas as regiões.

Ingerir porções menores para perder peso é o método mais popular na América do Norte (49%) e na América Latina (48%); e a porcentagem de entrevistados que está consumindo menos alimentos processados é mais alta na América do Norte (46%). O uso de programas comerciais para emagrecimento na Ásia-Pacífico e na África/Oriente Médio (17% em cada região) ultrapassa a média global (11%).

NA BATALHA CONTRA A BARRIGA, PREVALECEM DIETAS E EXERCÍCIOS

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A MAIORIA DOS CONSUMIDORES RECORRE A DIETA E EXERCÍCIO PARA PERDER PESO

PORCENTAGEM TOMANDO CADA AÇÃO PARA PERDER PESO*

MUDANDO MEUS HÁBITOS ALIMENTARES

FAZENDO EXERCÍCIOS FÍSICOS

TOMANDO PÍLULAS/BARRAS/SHAKES

PARA DIETA

TOMANDO UM MEDICAMENTO RECEITADO

POR MEU MÉDICO

75% 72% 11% 7%

7%14%

7% 4%

11% 8%

11% 9%

10% 6%

77%

66%

69%

63%

74%

71%

78%

68%

75%

83%

MÉDIA GLOBAL

AMÉRICA LATINA AMÉRICA DO NORTE

EUROPA ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA

*Entre os entrevistados que estão tentando perder peso

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre Saúde & Bem-estar, 3º Tri 2014

ÁSIA-PACÍFICO

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6 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

COMO ESTAMOS MUDANDO NOSSOS HÁBITOS ALIMENTARES PARA PERDER PESO*

REDUZINDO GORDURAS REDUZINDO CHOCOLATES, AÇÚCAR, ETC.

RECORRENDO AOSVIGILANTES DO PESO OU OUTROS

PROGRAMAS PARA EMAGRECIMENTO

CONSUMINDO MAISALIMENTOS NATURAIS

E FRESCOS

65%

41% 37% 25%

19% 11%

25%

25%

62% 57%

65%

43% 35%

58% 57%

68%

36% 39% 34%

24% 17%

17%

60% 54%

68%

48% 39% 11%

16%

64% 68%

60%

41% 29% 15%

13% 4%

6%

66% 56%

59%

49% 46% 23%

14% 9%

59% 60%

MÉDIA GLOBAL

AMÉRICA LATINA AMÉRICA DO NORTE

EUROPAÁSIA-PACÍFICO

ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA

*Entre os entrevistados que estão mudando sua alimentação para perder peso

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre Saúde & Bem-estar, 3º Tri 2014

A MAIORIA ESTÁ CONSUMINDO MENOS GORDURAS E CONFEITOS À BASE E AÇÚCAR E MAIS ALIMENTOS FRESCOS

COMENDO O MESMO,MAS PORÇÕES MENORES

CONSUMINDO MENOSALIMENTOS PROCESSADOS

SEGUINDO UMA DIETA“LOW-CARB” (POBRE EMCARBOIDRATOS E RICA

EM GORDURAS)

SEGUINDO OUTROPLANO DE DIETA

NÃO ESPECIFICADO

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Os consumidores declaram que aspiram ter mais saúde e uma alimentação mais saudável, mas até que ponto os atributos de saúde nos alimentos que consumimos influenciam as decisões de compra?

Quando se trata dos alimentos que ingerimos, os consumidores estão voltando a alimentos mais básicos, à moda antiga. Pedimos aos entrevistados que classificassem alguns atributos de saúde de muito importante a não importante para suas decisões de compra. Os atributos mais desejáveis são alimentos que sejam frescos, naturais e minimamente processados. Alimentos com ingredientes 100% naturais e sem organismos geneticamente modificados (OGMs) são considerados muito importantes para 43% dos entrevistados globais — as porcentagens mais altas entre os 27 atributos incluídos no estudo. Além disso, aproximadamente 4 em cada 10 entrevistados ao redor do mundo declaram que a ausência de corantes (42%) e sabores (41%) artificiais e alimentos à base de vegetais/frutas (40%) são muito importantes.

Ainda, os consumidores estão buscando alimentos funcionais que ofereçam benefícios que possam reduzir o risco de doenças e/ou melhorem a saúde. Trinta e seis por cento dos entrevistados globais classificam alimentos ricos em fibras como muito importantes, e cerca de 3 em cada 10 procuram alimentos ricos em proteínas (32%), com cereais integrais (30%) ou enriquecidos com cálcio (30%), vitaminas (30%) ou minerais (29%) para suprir suas necessidades nutricionais.

Menos é mais para aproximadamente um terço dos entrevistados globais, que declaram ser muito importante que os alimentos tenham baixo colesterol (38%), sal (33%), açúcar (32%) e gordura (30%). Também, cerca de um quarto acredita ser muito importante a ausência de xarope de milho com alto teor de frutose (26%) e cafeína (23%), e um quinto classifica como muito importante que os alimentos sejam sem glúten (21%).

Preocupações ambientais e socioeconômicas também influenciam as decisões de compra. Um terço acredita que ingredientes obtidos de forma sustentável (35%) e ingredientes orgânicos (33%) são muito importantes para suas decisões de compra, e mais de um quarto (26%) declara que ervas/ingredientes locais são muito desejáveis.

ALIMENTOS NATURAIS COM INGREDIENTES BENÉFICOS SÃO OS MAIS DESEJADOS

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8 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

MENOS É MAIS

À MODA ANTIGA

MAIS É MAIS

SUSTENTÁVEL

EUROPA ORIENTEMÉDIO/ÁFRICA

AMÉRICALATINA

AMÉRICADO NORTE

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre Saúde & Bem-estar, 3º Tri 2014

ACIMA DA MÉDIA GLOBAL

RICO EM FIBRAS 36% 36% 28% 43% 59% 30%RICO EM PROTEÍNAS 32% 34% 21% 43% 50% 30%CEREAIS INTEGRAIS 30% 29% 27% 37% 47% 30%

30% 31% 23% 44% 51% 23% 30% 30% 24% 43% 50% 23%

29% 30% 21% 40% 47% 21%RICO EM GORDURAS NÃO SATURADAS ENRIQUECIDO COM MICRONUTRIENTES

25% 26% 21% 26% 35% 21% 25% 27% 18% 29% 40% 17%

BAIXO TEOR DE/SEM COLESTEROL 38% 37% 32% 43% 63% 29%BAIXO TEOR DE SAL/SÓDIO 33% 34% 26% 32% 55% 30%BAIXO TEOR DE AÇÚCAR/SEM AÇÚCAR 32% 30% 29% 33% 51% 27%BAIXO TEOR DE/SEM GORDURA 30% 29% 25% 33% 54% 25%CONTROLE DE PORÇÕES

SEM CAFEÍNA SEM GLÚTEN

27% 29% 20% 33% 32% 27%BAIXO TEOR DE/SEM CALORIAS 27% 26% 22% 32% 45% 25%SEM XAROPE DE MILHO COM ALTO TEOR DE FRUTOSE 26% 25% 22% 26% 28% 32% BAIXO TEOR DE/SEM CARBOIDRATOS 24% 26% 19% 28% 31% 22%

23% 28% 13% 27% 26% 16% 21% 21% 16% 28% 32% 15%

100% NATURAL 43% 43% 42% 53% 64% 29% 43% 43% 47% 39% 46% 32%

SEM CORANTES ARTIFICIAIS 42% 44% 42% 42% 46% 29%SEM SABORES ARTIFICIAIS 41% 42% 40% 41% 45% 30%FEITOS DE VEGETAIS/FRUTAS 40% 39% 40% 47% 55% 32%SABORES NATURAIS 36% 33% 33% 46% 60% 31%

INGREDIENTES OBTIDOS DE FORMASUSTENTÁVEL/COMÉRCIO JUSTO 35% 43% 25% 26% 43% 20%ORGÂNICOS 33% 36% 28% 33% 45% 24%ERVAS/INGREDIENTES LOCAIS 26% 27% 23% 33% 32% 20%

OS ATRIBUTOS À MODA ANTIGA DOS ALIMENTOS SÃO OS MAIS POPULARES

PORCENTAGEM QUE CLASSIFICA CADA ATRIBUTO DE SAÚDE COMOMUITO IMPORTANTE NAS DECISÕES DE COMPRA

MÉDIAGLOBAL

ÁSIA-PACÍFICO

SEM OGMS

ENRIQUECIDO COM CÁLCIO ENRIQUECIDO COM VITAMINAS ENRIQUECIDO COM MINERAIS

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Atributos de saúde influenciam fortemente os alimentos que os consumidores compram, mas nem todos os atributos são igualmente importantes ao redor do mundo. Há diferenças notáveis tanto na importância absoluta dos atributos (a porcentagem de consumidores que declarou que um atributo é muito importante) quanto na importância relativa (a ordem de importância de um atributo na região) para as decisões de compra.

Na Ásia-Pacífico, a importância dos atributos dos alimentos reflete às médias globais, com poucas exceções. O desejo por ingredientes obtidos de forma sustentável (43%) é mais alto na Ásia-Pacífico que em qualquer outra região exceto a América Latina (empate), e é o segundo atributo mais importante para os entrevistados na região. A ausência de cafeína também é considerada mais importante na Ásia-Pacífico (28%) que globalmente (23%).

Na Europa, porcentagens comparativamente menores classificam os atributos de saúde como um fator de influência muito importante nas decisões de compra. O número de entrevistados que declara que um dado atributo é muito importante fica abaixo da média global para 24 dos 27 atributos incluídos na pesquisa. Apenas produtos sem OGMs são mais importantes na Europa que globalmente (47% vs. 43%, respectivamente).

Na África/Oriente Médio, a porcentagem de entrevistados que declara que um atributo em particular é muito importante para suas decisões de compra é mais alta que a média global para 20 dos 27 atributos incluídos na pesquisa. Ingredientes benéficos são particularmente importantes para os entrevistados na África/Oriente Médio, com alimentos ricos em proteínas (43%) e enriquecidos com cálcio (44%), vitaminas (43%) e minerais (40%) considerados muito importantes — todos acima da média global. Ingredientes obtidos de forma sustentável são menos importantes na África/Oriente Médio que globalmente (26% vs. 35%, respectivamente). Produtos sem OGMs também são menos importantes na África/Oriente Médio que ao redor do mundo (39% vs. 43%, respectivamente).

OS MERCADOS EMERGENTES LIDERAM NO DESEJO POR ATRIBUTOS DE SAÚDE

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10 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

“Consumidores com renda limitada precisam tirar máximo proveito dos produtos que compram; o que muitas vezes é o caso nos países em desenvolvimento,” explicou Dunn. “Alimentos que ajudem a suprir as necessidades nutricionais essenciais têm grande atratividade, enquanto os produtos com benefícios sociais e ambientais positivos podem ser considerados menos essenciais ou ‘bons, mas não indispensáveis’.”

Na América Latina, a porcentagem de entrevistados que considera um dado atributo muito importante excede a média global para todos os atributos mensurados. De fato, a região fica mais de 20 pontos percentuais acima da média global em 8 dos 27 atributos. Os atributos “menos é mais” são particularmente atraentes nesta região, inclusive baixo teor de/sem colesterol (25 pontos percentuais {pp} acima da média global), baixo teor de/sem gordura (+24 pp) e baixo teor de sal/sódio (+22 pp). Assim como na África/Oriente Médio, o enriquecimento dos alimentos também é mais importante na América Latina que globalmente. A região excede a média global para a importância de alimentos enriquecidos com cálcio e vitaminas em 21 e 20 pontos percentuais, respectivamente.

“A América Latina está começando a agir contra a obesidade, e diversos países estão aprovando políticas destinadas a limitar o consumo de junk food,” acrescentou Dunn. “O México aprovou um imposto de um peso para cada litro de refrigerante em 2013 e o Chile aprovou regras de rotulação que exigem que os fabricantes coloquem avisos de advertência se o alimento tiver alto teor de açúcar, sal, calorias ou gordura. Estas iniciativas poderão aumentar a consciência dos consumidores em relação ao que seus alimentos contêm e estimular uma tomada de decisão mais informada.”

Entretanto, atributos ‘‘à moda antiga” e de sustentabilidade ficam significativamente mais abaixo na importância relativa na região. Por exemplo, o atributo sem OGMs encabeça a lista dos atributos muito importantes para os entrevistados globalmente, mais fica empatado em 14º lugar na América Latina. A ausência de corantes (no. 3 globalmente vs. no. 14 na América Latina) e sabores artificiais (no. 4 vs. no. 16) e o uso de ingredientes obtidos de forma sustentável (no. 9 vs. no. 19) também são relativamente menos importantes na América Latina.

Na América do Norte, a porcentagem de entrevistados que declara que um dado atributo é muito importante para suas decisões de compra ficou abaixo da média global para 24 dos 27 atributos de saúde incluídos na pesquisa. Uma exceção: a ausência de xarope de milho com alto teor de frutose, que ficou acima da média global tanto em importância absoluta quanto relativa. Citado como muito importante por 32% dos entrevistados (em comparação a 26% globalmente), a ausência de xarope de milho com alto teor de frutose fica empatada com sem OGMs como o atributo mais importante para os entrevistados norte-americanos (é o no. 21, globalmente). Proteína (no. 5 na América do Norte vs. no. 12 globalmente), cereais integrais (no. 5 vs. no. 14) e controle de porções (no. 13 vs. no. 19) também são mais importantes na América do Norte que globalmente, enquanto 100% natural (no. 10 na América do Norte vs. no. 1 globalmente), sem corantes artificiais (no. 10 vs. no. 3) e ingredientes obtidos de forma sustentável (no. 23 vs. no. 9) são relativamente menos importantes.

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Consumidores acreditam que os atributos de saúde são importantes, mas será que estão dispostos a pagar mais pelos benefícios que oferecem? A resposta é sim — até certo ponto.

Classificando os entrevistados ao redor do mundo em quatro faixas de intenção de gasto, as porcentagens mais altas (entre os consumidores que classificaram os atributos de saúde ao menos como levemente importantes) estão apenas moderadamente dispostas a pagar mais caro por alegações de saúde — uma média de 38% entre todos os 27 atributos. Cerca de um quarto dos entrevistados globais, em média, estão muito dispostos a pagar mais caro (27%), seguidos por 23% que estão ligeiramente dispostos e 12% que não estão dispostos. Apesar de não haver um atributo de saúde específico que variasse dramaticamente destas faixas de intenção de gasto, globalmente (sugerindo que um preço mais caro por atributos de saúde não é discriminatório, de forma geral), há diferenças regionais – observadas na próxima seção.

Para a maioria dos atributos, também há uma lacuna entre a porcentagem de entrevistados que declaram que um atributo de saúde é muito importante e a porcentagem dos que estão muito dispostos a pagar mais caro. Por exemplo, 43% dos entrevistados globais declaram que a ausência de OGMs é muito importante nos alimentos que compram, mas apenas 33% estão muito dispostos a pagar mais caro por estes produtos — uma diferença de 10 pontos percentuais.

Uma exceção notável são os alimentos orgânicos. Trinta e três por cento dos entrevistados declaram que orgânicos são muito importantes e a mesma porcentagem também está muito disposta a pagar mais caro por estes produtos.

OS ATRIBUTOS DE SAÚDE DOS ALIMENTOS VALEM MAIS?

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12 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

A predisposição a pagar mais caro por benefícios para a saúde é maior nos mercados em desenvolvimento que em qualquer outro lugar. Mais de 9 em cada 10 entrevistados na América Latina (94%), na Ásia-Pacífico (93%), e na África/Oriente Médio (92%) declaram que estão dispostos a pagar mais por alimentos com atributos de saúde até certo ponto, em comparação a perto de 8 em cada 10 na Europa (79%) e na América do Norte (80%).

Na escala de predisposição a pagar, a maior porcentagem de entrevistados na América Latina está muito disposta a pagar mais caro (média de 38% para todos os atributos), seguidos pelos que estão moderadamente dispostos (36%) e ligeiramente dispostos (20%). Entretanto, nem todos os atributos são criados da mesma forma na região. Por exemplo, mais de metade dos entrevistados (51%) está muito disposta a pagar mais caro por produtos 100% naturais, mas apenas cerca de um quarto (27%) está muito disposto a pagar mais caro por produtos sem xarope de milho com alto teor de frutose.

Em grande parte, o mesmo vale para a África/Oriente Médio — 36% está muito disposto a pagar mais caro, 36% está moderadamente disposto e 20% está ligeiramente disposto, em média. Da mesma forma, nem todos os atributos tiveram a mesma importância nesta região. Entrevistados estão mais dispostos a pagar pelo benefício de 100% natural (52%), em comparação a apenas 27% que estão dispostos a pagar mais por produtos sem xarope de milho com alto teor de frutose.

Inversamente, a escala de predisposição a pagar mais na Ásia-Pacífico se assemelha mais de perto às faixas globais de intenção gastos: A maior porcentagem de entrevistados está moderadamente disposta a pagar mais caro (41%), seguida pelos consumidores que estão muito dispostos (30%) e ligeiramente dispostos (22%). Todos os atributos nesta região receberam importância mais semelhante, porém ainda há algumas diferenças. A maior lacuna na predisposição a pagar também está entre aqueles que estão muito dispostos a pagar por produtos 100% naturais (43%) e os que estão muito dispostos a pagar por produtos sem xarope de milho com alto teor de frutose (22%).

Na Europa e na América do Norte, a porcentagem de entrevistados dispostos a pagar mais caro ficou abaixo da média global para todos os atributos. Menos de um quinto dos entrevistados europeus (19%) estão muito dispostos a pagar mais caro, enquanto 34% estão moderadamente dispostos e 26% estão ligeiramente

A PREDISPOSIÇÃO A PAGAR MAIS CARO É MAIS ALTA NOS MERCADOS EM DESENVOLVIMENTO

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dispostos, na média. A predisposição a pagar mais caro é semelhante para a maioria dos atributos nesta região, com poucas diferenças. Quase um terço dos entrevistados europeus (31%) está muito disposto a pagar mais caro por alimentos 100% naturais — a porcentagem mais alta entre todos os atributos mensurados — mas apenas 13% está disposto a pagar mais caro para produtos sem cafeína.

A escala de predisposição a pagar na América do Norte é quase idêntica à da Europa — 21% está muito disposto a pagar mais caro, 33% está moderadamente disposto e 26% está ligeiramente disposto, na média. Todos os atributos foram considerados quase igualmente importantes nesta região. A diferença entre os atributos pelos quais os entrevistados estão mais dispostos a pagar mais caro (produtos sem OGMs e orgânicos, ambos com 25%) e menos dispostos a pagar mais (produtos enriquecido com cálcio e minerais, ambos com 17%) é de apenas seis pontos percentuais.

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14 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

ACIMA DA MÉDIA GLOBAL

INGREDIENTES OBTIDOS DE FORMASUSTENTÁVEL/COMÉRCIO JUSTO 30% 36% 19% 29% 37% 19%ORGÂNICOS 33% 37% 24% 35% 40% 25%ERVAS/INGREDIENTES LOCAIS 24% 26% 18% 33% 33% 19%

RICO EM FIBRAS 29% 32% 17% 40% 46% 22%RICO EM PROTEÍNAS 28% 32% 15% 44% 42% 23%CEREAIS INTEGRAIS ENRIQUECIDO COM CÁLCIO ENRIQUECIDO COM VITAMINAS ENRIQUECIDO COM MINERAIS ENRIQUECIDO COM MICRONUTRIENTES

28% 30% 19% 34% 39% 22% 27% 30% 17% 42% 41% 17%

27% 29% 19% 43% 41% 18% 26% 29% 16% 40% 38% 17%

25% 28% 15% 31% 34% 20% RICO EM GORDURAS NÃO SATURADAS 23% 26% 14% 29% 29% 19%

*Entre os entrevistados que classi�caram o atributo como no mínimo levemente importante para inuenciá-los a comprar mais um alimento/produtoalimentar em particular.

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre Saúde & Bem-estar, 3º Tri 2014

100% NATURAL SEM OGMS

39% 43% 31% 52% 51% 24% 33% 35% 29% 36% 37% 25%

SEM CORANTES ARTIFICIAIS 31% 34% 25% 41% 37% 23%SEM SABORES ARTIFICIAIS 31% 35% 23% 40% 37% 20%FEITOS DE VEGETAIS/FRUTAS 31% 34% 24% 43% 44% 21%SABORES NATURAIS 29% 31% 20% 45% 46% 21%

BAIXO TEOR DE/SEM COLESTEROL 28% 29% 20% 39% 46% 20%BAIXO TEOR DE SAL/SÓDIO 26% 28% 16% 32% 44% 22%BAIXO TEOR DE AÇÚCAR/SEM AÇÚCAR 26% 28% 18% 33% 43% 19%BAIXO TEOR DE/SEM GORDURA 26% 27% 17% 36% 42% 19%BAIXO TEOR DE/SEM CALORIAS 25% 26% 16% 34% 39% 21%BAIXO TEOR DE/SEM CARBOIDRATOS 23% 26% 14% 30% 32% 20%

23% 26% 13% 31% 28% 18% 23% 25% 15% 30% 31% 21%

CONTROLE DE PORÇÕES 22% 24% 14% 32% 28% 18%SEM XAROPE DE MILHO COM ALTO TEOR DE FRUTOSE

21%

22% 15%

27%

27%

21%

OS MERCADOS EM DESENVOLVIMENTO SÃOOS MAIS DISPOSTOS A PAGAR MAIS CARO POR ATRIBUTOS DE SAÚDE

PORCENTAGEM DE ENTREVISTADOS MUITO DISPOSTOS A PAGAR MAIS CARO POR CADA ATRIBUTO*

EUROPA ORIENTEMÉDIO/ÁFRICA

AMÉRICALATINA

AMÉRICADO NORTE

MÉDIAGLOBAL

ÁSIA-PACÍFICO

MENOS É MAIS

À MODA ANTIGA

MAIS É MAIS

SUSTENTÁVEL

SEM CAFEÍNASEM GLÚTEN

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15Copyright © 2015 The Nielsen Company

Apesar de atributos de saúde serem fatores importantes nas decisões de compra para todas as faixas etárias, as porcentagens são mais baixas entre os entrevistados da Geração Silenciosa (com 65 anos de idade ou mais). A importância dos atributos de saúde é mais alta entre entrevistados da Geração do Milênio (21-34), seguidos pelos Baby Boomers (50-64), Geração X (35-49) e Geração Z (até 20 anos de idade). Os atributos que recebem mais atenção incluem produtos sem OGMs, sem corantes/sabores artificiais e 100% naturais.

Determinados atributos, entretanto, são mais importantes para as gerações mais jovens e outros para consumidores mais velhos. Quarenta por cento dos entrevistados da Geração Z declaram que ingredientes obtidos de forma sustentável são muito importantes em suas decisões de compra, seguidos pelos entrevistados da Geração do Milênio (38%) e da Geração X (34%), em comparação a apenas 21% da Geração Silenciosa. Inversamente, produtos sem açúcar ou com baixo teor de açúcar são mais importantes para consumidores mais velhos. Trinta e sete por cento dos Baby Boomers e 33% dos entrevistados da Geração Silenciosa declaram que estes atributos são muito importantes, em comparação a 26% da Geração Z e 31% da Geração do Milênio.

A predisposição a pagar mais caro por atributos de saúde também declina com a idade. Os consumidores da Geração Z e Geração do Milênio estão mais dispostos a pagar mais caro por todos os atributos, até mesmo por aqueles que são mais importantes para a Geração X e para os Baby Boomers.

A lacuna entre as gerações é particularmente pronunciada para alimentos funcionais que reduzem o risco de doenças ou melhoram a saúde e para alimentos social/ambientalmente responsáveis. Por exemplo, 41% dos entrevistados da Geração Z e 32% do Milênio estão muito dispostos a pagar mais caro por ingredientes obtidos de forma sustentável, em comparação a 21% dos Baby Boomers e 16% dos entrevistados da Geração Silenciosa. A Geração Z e a Geração do Milênio também lideram o movimento sem glúten. Trinta e sete por cento dos entrevistados da Geração Z e 31% da Geração do Milênio estão muito dispostos a pagar mais caro por produtos sem glúten, enquanto apenas 22% dos Baby Boomers e 12% da Geração Silenciosa estão dispostos a fazê-lo.

A IDADE AVANÇADA E OS ATRIBUTOS DE SAÚDE NÃO ANDAM JUNTOS NECESSARIAMENTE

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16 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

“Apesar de a idade muitas vezes ditar uma necessidade de alimentos que contenham determinados atributos de saúde, são os consumidores mais jovens que estão mais dispostos a apoiar seus sentimentos com suas carteiras,” disse Dunn. “À medida que o poder aquisitivo da Geração do Milênio aumenta, os fabricantes e varejistas que se esforçarem para entender e se conectarem com as necessidades desta geração conseguirão aumentar suas probabilidades de êxito.”

ENTREVISTADOS DA GERAÇÃO Z E DO MILÊNIO SÃO OS MAISDISPOSTOS A PAGAR MAIS CARO

LACUNA ENTRE AQUELES QUE CONSIDERAM ATRIBUTOS DE SAÚDE MUITOIMPORTANTES E SUA PREDISPOSIÇÃO A PAGAR MAIS CARO POR ELES*

*As porcentagens são uma média de todos os 27 atributos de saúde no estudo

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre Saúde & Bem-estar, 3º Tri 2014

GERAÇÃO Z (ATÉ 20 ANOS

DE IDADE)

(65+)

30%

29%

26%

23%

24%15%

31%

33%

32%

32%

GERAÇÃODO MILÊNIO

(21-34)

MUITO IMPORTANTE MUITO DISPOSTOA PAGAR MAIS CARO

GERAÇÃO X (35-49)

BABY BOOMERS (50-64)

GERAÇÃOSILENCIOSA

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17Copyright © 2015 The Nielsen Company

Como observamos, apesar de os consumidores demonstrarem vontade de fazer escolhas mais saudáveis, nem sempre as intenções condizem com os comportamentos reais. Uma análise das tendências de compras entre 2012 e 2014 para algumas categorias classificadas como saudáveis, indulgentes e semissaudáveis esclarece um pouco o quê os consumidores estão comprando no varejo.

Globalmente, as vendas tanto de categorias saudáveis quanto indulgentes cresceram nos dois últimos anos, porém as categorias saudáveis tiveram uma taxa mais alta que as categorias indulgentes (+5% e +2%, respectivamente). No mesmo período, as vendas das categorias semissaudáveis caíram 1%. As categorias saudáveis no estudo incluem shakes à base de leite, frutas, bebidas isotônicas, chás, vegetais, água e iogurte. As categorias indulgentes incluem refrigerantes gasosos, batatas fritas, chocolate e bolachas/biscoitos. Categorias semissaudáveis incluem pães, queijos, cereais matinais, barras de cereais, sucos, pipoca e pretzels.

“O crescimento das opções saudáveis não vem automaticamente à custa dos produtos indulgentes,” comentou Dunn. “Há espaço tanto para alimentos saudáveis quanto para guloseimas ocasionais nas dietas dos consumidores. As opções semissaudáveis é que são mais afetadas. Para alavancar o crescimento destas categorias, os fabricantes devem procurar áreas nas quais possam melhorar o perfil nutricional dos alimentos e destacar os benefícios para a saúde que seus produtos oferecem aos consumidores.”

AS INTENÇÕES ESTÃO ALINHADAS ÀS AÇÕES?

SAUDÁVEIS SEMISSAUDÁVEIS INDULGENTES

ÁGUA

FRUTAS

BEBIDAS ISOTÔNICAS

CHÁS

VEGETAIS

IOGURTE

PÃES

QUEIJOS

CEREAIS MATINAIS

BARRAS DE CEREAIS

SUCOS

PIPOCA

PRETZELS

REFRIGERANTES GASOSOS

BATATAS FRITAS

CHOCOLATE

BOLACHAS/BISCOITOS

SHAKES À BASE DE LEITE

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18 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

Ao redor do mundo, categorias saudáveis reportaram um aumento de vendas mais robusto nas regiões em desenvolvimento entre 2012 e 2014. As vendas aumentaram 20% na África/Oriente Médio, 16% na América Latina e 15% na Ásia-Pacífico. As categorias indulgentes também cresceram nas regiões em desenvolvimento, porém a uma taxa mais baixa que as categorias saudáveis (+11% na África/Oriente Médio, +7% na América Latina, +5% na Ásia-Pacífico).

Na América do Norte, as vendas de categorias saudáveis cresceram 7% ao longo dos dois anos, porém tanto as categorias semissaudáveis quanto indulgentes declinaram (-3% e -2%, respectivamente). O declínio nas categorias indulgentes na região foi acionado pela queda na venda de refrigerantes gasosos, caindo 8% nos dois últimos anos. Inversamente, batatas fritas e chocolates aumentaram 3% e 5%, respectivamente, no mesmo período. Na Europa, apenas as categorias indulgentes cresceram, subindo 1%, enquanto tanto as categorias saudáveis quanto semissaudáveis declinaram (-2% e -1%, respectivamente).

“Combustíveis” saudáveis, tais como bebidas isotônicas, água e frutas sempre estiveram entre as categorias saudáveis de maior crescimento. As vendas de bebidas isotônicas aumentaram 8% globalmente (subindo em todas as regiões exceto na Europa [-6%]), porém as regiões em desenvolvimento primariamente acionaram este crescimento. Ao longo dos dois últimos anos, as vendas de bebidas isotônicas subiram 51% in Ásia-Pacífico, 25% no África/Oriente Médio e 10% na América Latina. As vendas de água (+7% globalmente) também cresceram em todas as regiões, particularmente nas regiões em desenvolvimento (+23% na Ásia-Pacífico, +18% na África/Oriente Médio e +19% na América Latina).

Consistente com a elevação nas vendas de bebidas saudáveis, as vendas de refrigerantes gasosos caíram 1% globalmente nos dois últimos anos. Os maiores declínios se deram na América do Norte (-8%), a Ásia-Pacífico também caiu (-1%) e a Europa permaneceu inalterada. Entretanto, as vendas de refrigerantes aumentaram na África/Oriente Médio e na América Latina (16% e 6%, respectivamente).

E ainda há lugar para guloseimas nas dietas dos consumidores. Batatas fritas, chocolates e bolachas/biscoitos aumentaram globalmente (6%, 4% e 1%, respectivamente), porém itens básicos com alto teor de carboidrato, como pães e cereais matinais, declinaram 3% e 8% respectivamente. Entretanto, nem todas as notícias são ruins para estas categorias. Enquanto as regiões desenvolvidas (América do Norte e Europa) acionaram o declínio global, as vendas nas regiões em desenvolvimento

O AUMENTO DAS VENDAS É MAIS FORTE NAS REGIÕES EM DESENVOLVIMENTO

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19 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

aumentaram neste período de dois anos. Na África/Oriente Médio, as vendas de pães subiram 3% e de cereais matinais 5%; na Ásia-Pacífico, pães subiram 13% e cereais matinais aumentaram 8%; e na América Latina, as vendas de pães aumentaram 12%.

“As regiões em desenvolvimento são mercados particularmente atraentes em oportunidades de expansão, por conta do histórico de compras dos consumidores e suas intenções de compras futuras,” destacou Dunn. “À medida que o poder aquisitivo continuar a aumentar nestes países, deve-se prestar muita atenção aos hábitos de compras, para permanecer alinhado às necessidades dos consumidores.”

CATEGORIAS SAUDÁVEIS ESTÃO CRESCENDO EM TODAS AS REGIÕES EXCETO NA EUROPA

VARIAÇÃO DE VENDA EM DOIS ANOS (2012 A 2014) PARAALGUMAS CATEGORIAS SAUDÁVEIS, SEMISSAUDÁVEIS E INDULGENTES*

SAUDÁVEIS

INDULGENTES

SEMISSAUDÁVEIS

5%

5%2%

-1%

1%

-1%

1%

13%

11%

15%

-2%

20%16%

16%

7%

-2%

-3%

7%

MÉDIA GLOBAL

AMÉRICA LATINA AMÉRICA DO NORTE

EUROPA ORIENTE MÉDIO/ÁFRICAÁSIA-PACÍFICO

Nota: As vendas estão ajustadas pela in ação do dólar estadunidense*As categorias incluídas estão listadas na página 17

Fonte: Dados de Vendas no Varejo da Nielsen

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20 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

As alegações de saúde nas embalagens ajudam a impulsionar as vendas? Uma análise dos dados de compras indica que estas alegações são mais fortes quando acrescentadas a produtos já considerados saudáveis. Produtos saudáveis com chamadas na embalagem tenderam a ter melhor desempenho que a categoria como um todo. A eficácia das alegações nas embalagens para categorias semissaudáveis e indulgentes, entretanto, parece depender das percepções que os consumidores tenham do produto. As vendas de batatas fritas rotuladas como “produto integral”, por exemplo, caíram 11% entre 2012 e 2014, enquanto batatas fritas com “baixo teor/redução de sódio” aumentaram 18%. Os consumidores podem pensar em batatas fritas como um salgadinho, portanto uma opção com baixo teor de sódio pode parecer mais atraente que uma opção integral.

“Ao acrescentar alegações de saúde e bem-estar aos produtos, os fabricantes devem primeiro entender como os consumidores percebem seus produtos,” alertou Dunn. “Se o produto é percebido como saudável, quaisquer alegações relacionadas aos benefícios para a saúde do produto provavelmente terão boa repercussão com os consumidores. Para categorias semissaudáveis e indulgentes, entretanto, os fabricantes precisam ser mais seletivos e escolher alegações que tratem de um atributo do produto em particular. Por exemplo, apesar de os consumidores talvez se sentirem céticos em relação a alegações de saúde para o coração para batatas fritas, talvez estejam mais abertos a alegações relacionadas a baixo teor/redução de sódio, porque é compatível com sua percepção de batatas fritas como uma guloseima salgada.”

Consistente com a classificação dos consumidores da importância dos atributos, as vendas de produtos com alegações como “natural” e “orgânico” aumentaram 24% e 28%, respectivamente, no período de dois anos. Também em linha com o interesse em produtos mais puros/naturais, as vendas de produtos “diet/light” adoçados artificialmente declinaram -12%, enquanto as de produtos adoçados naturalmente com Estévia subiram 186%.

As vendas de produtos com alegações de ingredientes saudáveis também estão crescendo entre as categorias. Produtos com alegações relacionadas ao teor de sal (baixo teor ou redução de sódio) e a adição de frutas de verdade subiram 7% nos dois últimos anos, enquanto produtos com redução ou baixo teor de gordura cresceram 4%.

O PODER DAS INFORMAÇÕES NA EMBALAGEM

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21 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

Dado o grande interesse em ter mais saúde, produtos que “fazem bem para você” estão fortemente posicionados para o crescimento. Quarenta por cento dos entrevistados globais declaram que planejam comprar mais frutas (41%) e vegetais (39%) nos próximos seis meses. Além disto, um quarto planeja comprar mais peixes e frutos do mar (25%), iogurtes (24%) e água (23%), e um quinto planeja comprar mais castanhas e sementes (22%), cereais matinais (20%), sucos (20%) e carnes e aves (18%).

Apesar de muitos entrevistados pretenderem ter uma alimentação mais saudável nos próximos seis meses, todo mundo precisa de uma guloseima de vez em quando. A maior porcentagem de entrevistados espera comprar a mesma quantidade em quase todas as categorias, inclusive de guloseimas como bolachas e bolos (47%), sorvetes e doces congelados (44%) e batatas fritas/salgadinhos (38%).

Para as categorias indulgentes, o maior potencial para crescimento pode vir do mundo em desenvolvimento, particularmente da África/Oriente Médio. A porcentagem de entrevistados na África/Oriente Médio que planeja comprar mais de todas as categorias mensuradas (exceto cereais matinais) nos próximos seis meses excede a média global. Quase um quinto dos entrevistados na África/Oriente Médio planeja comprar mais confeitos de chocolate (19% vs. 9% globalmente), sorvetes (18% vs. 9%) e salgadinhos e batatas fritas (18% vs. 9%).

O QUÊ O FUTURO RESERVA

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22 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

“A saúde está se popularizando,” concluiu Dunn. “à medida que os consumidores ao redor do planeta buscam soluções melhores, mais saudáveis e mais inteligentes que se encaixem a seus estilos de vida e necessidades específicas, a motivação para fabricantes e varejistas acionarem estratégias para um mundo mais saudável é forte. Mas muito mais ainda precisa ser feito.”

AS ESTRATÉGIAS PARA O SUCESSO INCLUEM:

MAIS EDUCAÇÃO SOBRE AS ALEGAÇÕES DE SAÚDE/BEM-ESTAR

Os rótulos nas embalagens são uma fonte primária de informação para os consumidores. Três quartos dos entrevistados globais declaram que leem os rótulos nas embalagens com cuidado. Fabricantes e varejistas precisam fornecer informações nutricionais fáceis de entender e claras, para ajudar os consumidores a assumirem o controle de sua saúde.

As decisões de compra também estão ficando cada vez mais complicadas. Os consumidores precisam levar em consideração o conteúdo nutricional dos alimentos, assim como seu impacto ambiental e social, sua fonte de produção e seus benefícios à saúde — é muita coisa para pensar. Fabricantes e varejistas precisam facilitar para o consumidor enxergar o que interessa em meio ao excesso de informações e tomar decisões informadas, os ajudando a entender os benefícios de ingredientes e alimentos em particular utilizando comunicações fora da loja, sinalizações/expositores no PDV e alegações nas embalagens.

MAIOR TRANSPARÊNCIA SOBRE AS ALEGAÇÕES DE SAÚDE/BEM-ESTAR

Menos de dois terços (63%) dos entrevistados globais confiam nas alegações de saúde nas embalagens de alimentos e a porcentagem é mais baixa na Europa (51%) e na América do Norte (56%). Os consumidores são céticos em relação a alimentos e a indústria precisa ser mais transparente quanto ao conteúdo e às fontes dos alimentos, oferecendo suporte científico mais robusto para as alegações de saúde para fortalecer a confiança do consumidor.

ALIMENTOS COMO MEDICAMENTOS

Às vezes, comida é mais que comida. Aproximadamente 75% dos entrevistados globais acreditam que “são o que comem” e quase 80% estão ativamente recorrendo a alimentos para prevenir problemas de saúde e condições médicas, tais como obesidade, diabetes, colesterol alto e hipertensão. Os fabricantes e varejistas bem-sucedidos inovarão e oferecerão produtos que incorporem soluções para a saúde que sejam fáceis e práticas.

OPORTUNIDADES PARA ÊXITO

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23 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

Produtos para perda e controle de peso são uma área em alta demanda para a inovação de produtos. Os fabricantes também devem explorar novos formatos de produtos que incorporem frutas e vegetais, fibras e proteínas. Dada sua atratividade nos mercados em desenvolvimento e para a Geração do Milênio, alimentos enriquecidos representam outra oportunidade-chave. Os fabricantes deveriam levar em consideração tanto formatos de novos produtos que incorporem os nutrientes necessários quanto o uso de nutrientes em ascensão, como probióticos.

O CRESCIMENTO DE VAREJISTAS ALTERNATIVOS

Sessenta e quatro por cento dos entrevistados declaram que compram alimentos em varejistas especializados que vendem uma grande variedade de alimentos saudáveis. A porcentagem é ainda mais alta nos mercados em desenvolvimento, preocupados com a saúde — 73% dos consumidores na Ásia-Pacífico, 79% na África/Oriente Médio e 71% na América Latina declaram fazer compras em lojas especializadas. Consumidores mais jovens também são mais propensos a fazer compras em varejistas especializados: 69% dos entrevistados da Geração Z e 70% da Geração do Milênio reportam que o fazem; em comparação a 51% dos Baby Boomers e 43% dos entrevistados da Geração Silenciosa. À medida que os consumidores se voltarem para as novas lojas, fabricantes devem garantir que seus produtos estejam disponíveis para os consumidores, não importando onde façam suas compras. Da mesma forma, varejistas devem fornecer orientações aos consumidores que aspirem vidas mais saudáveis, oferecendo ideias para alimentação saudável e assistência no planejamento de refeições, assim como dando destaque a suas opções saudáveis, particularmente produtos frescos, com sinalização, expositores e demonstrações no PDV.

RESPEITAR E INCORPORAR AS DIFERENÇAS REGIONAIS

Os consumidores ao redor do mundo tratam questões de saúde de forma diferente e estas atitudes e comportamentos exigem estratégias e abordagens diferentes. Não há espaço para uma mentalidade de uma solução “para todos”. Os fabricantes e varejistas precisam oferecer soluções que sejam compatíveis com as preferências e exigências de cada região.

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PAÍSES NO ESTUDO — PESQUISA GLOBAL DA NIELSEN SOBRE SAÚDE & BEM-ESTAR

EUROPA

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

Alemanha 86%Áustria 81%Bélgica 82%Bulgária 53%Croácia 71%

Dinamarca 95%Eslováquia 79%Eslovênia 73%Espanha 75%Estônia 80%

Finlândia 92%França 83%Grécia 60%

Holanda 94%Hungria 73%Irlanda 78%Israel 71%Itália 59%

Letônia 75%Lituânia 69%Noruega 95%Polônia 65%Portugal 62%

Reino Unido 90%República Tcheca 74%

Romênia 50%Rússia 61%Sérvia 57%Suécia 95%Suíça 87%

Turquia 46%Ucrânia 42%

AMÉRICA DO NORTE MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

Canadá 91%Estados Unidos 84%

ÁSIA-PACÍFICO

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

Austrália 87%China 46%

Cingapura 73%Coreia do Sul 85%

Filipinas 41%Hong Kong 75%

Índia 16%Indonésia 22%

Japão 86%Malásia 67%

Nova Zelândia 87%Tailândia 30%Taiwan 80%Vietnã 44%

AMÉRICA LATINA

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

Argentina 75%Brasil 54%Chile 67%

Colômbia 62%México 44%

Peru 39%Venezuela 45%

ORIENTE MÉDIO / ÁFRICA

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

África do Sul 49%Arábia Saudita 61%

Egito 50%Emirados Árabes

Unidos 88%

Paquistão 15%

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25 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

SOBRE OS DADOS DE VAREJO DA NIELSENOs dados sobre compras foram extraídos da base de dados dos Serviços de Mensuração de Varejo da Nielsen para o ano móvel encerrando em setembro de 2012 e para o mesmo período de 2014. As vendas foram controladas pela inflação em dólares estadunidenses. Dadas as diferenças nas características mensuradas entre os mercados, alguns países que também foram incluídos na Pesquisa Global da Nielsen foram selecionados para representar toda a região. Os seguintes países foram selecionados para análise:

• Ásia-Pacífico: China, Filipinas, Índia, Tailândia

• Europa: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália, Holanda, Polônia, Portugal, Reino Unido, Rússia, Turquia

• África/Oriente Médio: África do Sul, Egito

• América Latina: Brasil, México

• América do Norte: Canadá, Estados Unidos

As alegações de saúde, as quais variaram por país, foram agrupadas em categorias expandidas para a análise. Por exemplo, os atributos “sem açúcar,” “livre de açúcar” e “baixo teor de açúcar” foram combinados em uma categoria mais geral (“presença de açúcar”). Nem todas as alegações estavam disponíveis para todos os mercados ou todas as categorias. As vendas dos produtos dos quais a Nielsen capturou alegações foram comparadas às vendas gerais da categoria.

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26 RELATÓRIO GLOBAL SOBRE SAÚDE E BEM-ESTAR

SOBRE A NIELSENNielsen Holdings N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informações e mensuração com posições de mercado líderes em informações de mercado e de consumo, mensuração de audiência televisiva e de outros meios de comunicação, inteligência online e mensuração de plataformas móveis. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova York, EUA e Diemen, Holanda.

Para maiores informações, por favor, acesse www.nielsen.com

Copyright © 2015 The Nielsen Company. Todos os direitos reservados. Nielsen e a logomarca Nielsen são marcas-fantasias ou marcas registradas de CZT/ACN Trademarks, L.L.C. Outros nomes de produtos e serviços são marcas-fantasias ou marcas registradas de suas respectivas empresas. 15/8368

SOBRE A PESQUISA GLOBAL DA NIELSENA Pesquisa Global da Nielsen Sobre Saúde & Bem-estar foi conduzida de 13 de agosto a 5 de setembro de 2014, e entrevistou mais de 30.000 consumidores em 60 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte. A amostra possui quotas de faixas etárias e sexo para cada país com base nos internautas de cada país e é ponderada para ser representativa dos consumidores com acesso à Internet, tendo uma margem de erro máxima de ±0,6%. Esta pesquisa da Nielsen se baseia apenas no comportamento de entrevistados com acesso à Internet. As taxas de penetração de Internet variam por país. A Nielsen utiliza um reporte padrão mínimo de 60% de penetração de Internet ou uma população de no mínimo 10 milhões de internautas para que o país seja incluído na pesquisa. A Pesquisa Global da Nielsen, que inclui o Índice de Confiança Global do Consumidor, foi estabelecida em 2005.

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27 GLOBAL HEALTH AND WELLNESS REPORT

GLOBAL HEALTH AND WELLNESS REPORT

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