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São Paulo, 27, 28 e 29 de agosto de 2010

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especial educação

O futurO cOmeça aqui

escolha o melhor curso para você pág. 4

Saiba quais são as profissões em alta págs. 10 e 11

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foto crédito/mtv

2educação 27, 28 e 29 de agosto de 2010

30.000 visitantes

52 palestrantes e 27 convidados

30 expositores

Mais de 1.000 vagas de estágio

20 computadores com testes vocacionais

27 a 29 de agosto - 9h às 19h Expo Center Norte - Pavilhão Amarelo Av. Otto Baumgart, 1.000 - Vila Guilherme

Oito estudantes do ensino médio poderão concorrer a um

prêmio de R$ 1.500 no Desafio Bovespa. A competição

terá cinco edições diárias e premiará o aluno que conquistar a

maior rentabilidade em uma simulação de investimentos.

Horários: 11h, 12h30, 14h, 15h30 e 16h30

(as inscrições devem ser realizadas uma hora antes).

Em um jogo preparado pela

Universidade Anhembi Morumbi, os

visitantes interessados em negócios

terão a oportunidade de testar na prática

conceitos básicos de gestão e operação

de uma empresa.

Sexta-feira (27)

10h20 Andrés Sanchez, presidente do Corinthians“educação no futebol” 11h10 David Uip, infectologista“Medicina e seus Desafios” 11h50 Como decidir minha carreira? 12h30 Danilo Gentili, humorista do programa “CQC”“Carreira Multifacetada” 13h Por que se fala tanto em estra-tégia, sustentabilidade e inovação? 17h10 Competências essenciais para o profissional do século 21

SábaDo (28) 11h Tudo pode mudar: o que esperar da vida universitária 11h10 Gabriel Bá e Fabio Moon“histórias em Quadrinhos, tudo é Possível” 12h30 Daiane dos Santos, ginasta“bate-Papo sobre esportes” 13h A falta de engenheiros no mercado 14h Oficina 3D 17h10 O universo das marcas e dos consumidores

DoMingo (29) 11h O mercado de trabalho e as oportunidades na área de computação gráfica e animação 3D 11h10 MariMoon, VJ da MTV“novos Cursos” 11h40 Da ideia ao design, do design ao mercado 12h20 Moda em revista 16h30 Walter Feldman, secretário de esportes“o que é Política Pública?” 17h10 Redes sociais como ferra-menta de inserção no mercado

DeStaQueS Da PrograMação

Danilo gentili

gabriel bá e

fábio Moon

a VJ MariMoon, da MtV

Para tirar as dúvidas

Quais são os maiores desafios da medicina? As redes sociais são im-portantes para o mercado de traba-lho? o que é um curso de engenharia de petróleo? Essas e outras cente-nas de dúvidas que borbulham na cabeça dos estudantes que preten-dem ingressar em uma universida-des serão respondidas na 5ª edição da feira Guia do Estudante.

Até domingo (dia 29), cerca de 30 mil visitantes devem passar pelo pa-vilhão do Expo center Norte. o difícil será decidir entre as 79 atrações dis-tribuídas entre os três dias de even-to. Hoje, danilo Gentili fala sobre sua carreira multifacetada de humorista, escritor e cartunista. “Ele vai contar como cursou publicidade e foi parar em uma profissão completamente diferente”, diz fábio volpe, diretor de redação do Guia do Estudante.

No mundo dos esportes, o presi-dente do corinthians Andrés San-chez bate um papo com os estu-dantes hoje, e a ginasta daiane dos Santos é a estrela de amanhã.

Além de palestras com especialis-tas e personalidades que já passa-ram pelo dilema da escolha da pro-fissão, as faculdades terão espaços com professores à disposição para responder às questões dos alunos. “é a oportunidade de o estudante conhecer o trabalho de 20 universi-dades no mesmo dia”, afirma volpe.

vinte computadores com testes vocacionais estarão espalhados pela feira. Por meio deles, os visi-tantes podem tirar suas primeiras dúvidas sobre a futura profissão em apenas cinco minutos. depois, é só testar seu desempenho no vesti-bular participando de um dos três simulados que serão realizados du-rante o evento.

Aqueles que já ingressaram no ensino superior e estão em busca do primeiro emprego não ficarão fora da festa. mais de 1.000 vagas de estágio serão oferecidas durante a feira, e os universitários poderão se candidatar a um espaço no mercado de trabalho.

Feira Guia do Estudante vai até domingo no Expo Center Norte

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Pesquisar sobre a área de interesseamigos, internet, familiares. todo mundo pode ajudar a desvendar como é a profissão. não é porque a pessoa gosta de biologia que precisa ser médico. Considere todas as possibilidades

Pensar no seu futuroÉ bom a pessoa se perguntar o que espera da vida, o que planeja fazer e onde quer estar com o passar dos anos

saber Como É a realidadeVer quais as possibilidades de atuação do curso e conversar com os profissionais da área para saber como é o dia a dia. É preciso se questionar: o que é ser engenheiro? o que é ser advogado? e ver se isso tem mesmo a ver com você

busCar ajudaConverse com sua família, com os professores. se não se sentir seguro, veja se sua escola tem um programa de orientação vocacional

áreas de interessePreste atenção nas disciplinas de que gosta, que tem interesse em estudar. mas tenha em mente que só isso não define a futura profissão

A profissão certA

Confira algumas atitudes que podem ajudar na sua escolha

O futuro começa agoraEscolher uma faculdade é muito mais do que

saber qual curso ou instituição vai frequentar por quatro ou cinco anos. Tem a ver com o que a pes-soa projeta para o seu futuro e o que quer fazer ao longo da vida. Por isso, essa decisão – muitas vezes tomada entre os 15 e 17 anos – suscita tantas dúvi-das. Afinal, todo mundo quer fazer a escolha certa. E é correto pensar assim.

De acordo com Regina Sonia Gattas, diretora da clínica psicológica da PUC-SP, o que provoca tantas dúvidas é o fato de as pessoas terem mais de uma possibilidade: “Temos interesse por mais de uma profissão, seja pela afinidade, pela perspectiva de emprego ou pela familiaridade. E isso provoca as in-certezas. A ideia de que a gente só tem um caminho a seguir e que nasce com aquilo não existe mais. Uma pessoa pode se dar bem em várias áreas”.

Por isso, antes de se decidir, aconselham espe-

4 educação

cialistas, o ideal é a pessoa pesquisar bem a realida-de das profissões para saber se o dia a dia do traba-lho tem a ver com o que ela deseja para o seu futuro. “Não adianta uma pessoa que quer ter tranquilidade na vida optar por uma profissão em que terá de se desdobrar em duas, ficar de um lado para o outro. Do mesmo jeito que alguém que quer ganhar mui-to dinheiro ou subir muito e escolhe algo que não oferece essas possibilidades”, afirma Regina. Em outras palavras, escolher uma carreira não é ape-nas uma questão de afinidade com temas ou disci-plinas, mas uma opção de vida. É quando as pessoas sentem as responsabilidades batendo à porta.

Para Fabiano Fonseca da Silva, professor de orientação vocacional do Mackenzie, mais do que pensar no que gosta, a pessoa precisa se imaginar na área: “Nem tudo o que gostamos vai ser traba-lho. Por isso, é bom se informar sobre a área de

Estudante se informou antes de escolher

lUCAS liMA/MTvNARUA

Aos 17 anos, Cyntia Megumi Miura decidiu que faria fa-culdade de administração. Seu objetivo era cuidar dos ne-gócios da família, dona de um estabelecimento comercial. Três anos depois, ela tem certeza de que fez a escolha certa, mas a família perdeu a futura administradora. O que Cyntia quer hoje é atuar no mundo corporativo.

A mudança de interesse aconteceu nos primeiros anos da faculdade. Durante o curso, foi se interessando pelas disciplinas de recursos humanos e o estágio, que come-çou em maio na Nestlé, serviu para que ela descobrisse no que quer investir no futuro: “Meu caminho é dentro da empresa. Atuo em recrutamento e seleção. E, com certeza, minha especialização será nessa área.”

Cyntia também se preocupou em escolher a instituição na qual iria estudar: “Fiz questão de visitar o Mackenzie, ver como era a grade do curso e conversar com pessoas que estudaram lá.”

Na hora de escolher a profissão, estudante deve pesquisar bem o campo de trabalho em que vai atuar

interesse.” O professor orienta os alunos a conver-sarem com os pais, com pais de amigos, professo-res e conhecidos antes de se decidir. isso ajuda a fazer uma escolha mais consciente e, por isso, mais acertada: “A pessoa precisa saber filtrar as informações e pensar de que forma aquilo tem a ver com ela.”

Antes de mais nada, é preciso estar consciente de que, por mais que se queira acertar, é possível mudar o rumo de sua profissão ao longo da vida. Até mesmo as profissões também podem se trans-formar, abrindo outras possibilidades de atuação. É o caso de todas as áreas ligadas à tecnologia ou mesmo daquelas relacionadas às questões am-bientais. Ao mesmo tempo, é inegável o peso dessa escolha inicial. “Essa escolha não precisa ser defi-nitiva, mas ela é a base. Mesmo as mudanças aca-bam partindo daí”, diz Regina.

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Não conseguir uma vaga em uma univer-sidade pública não é motivo para desespe-ro. se as mensalidades das faculdades parti-culares não cabem no seu orçamento, é hora de procurar um dos programas do gover-no. Uma das principais ações na área da edu-cação, o Fies (Fundo de Financiamento ao Es-tudante do Ensino su-perior) financia de 50%

a 100% dos custos da graduação. O aluno tem um período após a for-matura para devolver o dinheiro emprestado, a juros de 3,4%.

Já o ProUni (Progra-ma Universidade para Todos) oferece bolsas parciais e integrais a quem não pode pagar a faculdade. Nesse caso, os estudantes não têm que devolver o dinheiro ao governo ao fim da graduação.

Se apertar, já é possível financiar

Fies O aluno pode pedir um financiamento a qualquer momento, desde que esteja matriculado em uma universidade reconhecida pelo MeC. Para solicitar o benefício, é necessário que o estudante não esteja inadimplente e tenha obtido avaliação positiva no (sinaes) sistema Nacional de Avaliação da educação superior. O governo financia de 50% a 100% da mensalidade. Para isso, é preciso ter um fiador.

PrOUNi Os candidatos ingressam através de processos seletivos, realizados duas vezes ao ano. só têm direito ao benefício os estudantes que cursaram o ensino médio em instituições públicas ou como bolsistas na rede privada. Portadores de deficiência e professores da rede pública também podem concorrer a uma vaga. Ao se inscrever, o estudante escolhe a modalidade de bolsa (parcial ou integral) e até três opções de instituições e cursos entre as disponíveis para seu perfil.

Depois de escolher o curso, vem a segunda preocupação: onde fazer a faculdade. O importante nessa hora, afirma Ana Ligia Nunes Finamor, pro-fessora e coordenadora da FGV (Fun-dação Getulio Vargas), é o aluno fa-zer uma pesquisa abrangente sobre as instituições que oferecem esse mesmo curso.

“É como um casamento. O estu-dante vai passar, em média, quatro anos ali dentro. Não tem de escolher o local porque é fácil de passar ou porque é perto de casa. A escolha tem de ser consciente”, afirma.

Para ter referências, a professora aconselha os pré-vestibulandos a conversarem com pessoas que es-tudaram no local escolhido, obser-var o que elas estão fazendo e até agendarem visitas às universidades.

Dependendo do curso, é preciso ver também como a instituição in-veste em tecnologia e laboratórios. “As pessoas têm muito acesso à in-formação. É bom ver o que se fala sobre a universidade, seja em jornais, na Internet etc.”, completa Ana Ligia.

saber se a faculdade está creden-ciada nos financiamentos estudan-tis, como ProUni e Fies (leia abaixo), também é um item a ser considera-do, destaca Valéria Linard, do servi-ço de aconselhamento profissional da Universidade são Judas. “Tente descobrir também quem são os do-centes, o tempo que o curso existe na instituição, se tem uma tradição. Tudo isso ajuda a tomar uma de-cisão acertada. se a faculdade for perto de casa ou do trabalho, melhor ainda”, finaliza Valéria.

Conheça bem a instituição onde você vai passar os próximos anos antes de se matricular

Saiba como escolher a faculdade

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Faculdade em casaSe engana quem pensa que fazer faculdade a

distância significa se livrar das provas ou dos tra-balhos em grupo. Acredite se quiser, mas as obri-gações com a universidade são as mesmas que na forma mais tradicional. “A carga horária é como em um curso presencial”, afirma Maria da Graça Morei-ra, professora da PUC e especialista em novas tec-nologias da educação. “A diferença é que o aluno pode se dedicar aos estudos no final de semana ou no horário em que estiver disponível.”

No ensino longe da sala de aula há opções para todos os gostos. Alguns cursos exigem a presença dos alunos uma vez por semana e outros convo-cam os estudantes apenas para realizar provas. Há também faculdades que têm “polos”, pequenos auditórios onde os estudantes interagem com os professores – tudo on-line, é claro.

As aulas são realizadas por meio de videoconfe-rências, e o material de estudo é disponibilizado na Internet. Fóruns de discussão permitem interação entre os colegas, que muitas vezes fazem até tra-balhos em grupo via web, e os professores estão sempre à disposição para tirar dúvidas on-line.

Também não é necessário se preocupar com o di-ploma. A graduação fora da sala da aula já é reconheci-da no mercado de trabalho. Mas, apesar dos avanços, o Brasil ainda está longe de outros países, que já têm universidades totalmente on-line. No Japão, por exem-plo, é possível se formar usando apenas o celular.

FoTo CrédITo/MTv

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gostei da ideia! e agora? filho pequeno Vai às “aulas”

Se fosse necessário ir às aulas todos os dias, a pedagoga Lilian Kelly Georgeto não teria se formado junto com seus colegas. Recém-graduada pela Faculdade Interati-va COC, ela teve sua terceira filha durante o curso. “Em uma universidade presencial, não teria conseguido”, conta. Apesar de comparecer apenas uma vez por semana a uma das nove salas de aula interativas espalhadas pela cidade, passava horas e horas na frente do computador fazendo tra-balhos todo dia.

O material utilizado para os estudos era todo disponibilizado pela Internet. As con-versas para retirar dúvidas com os pro-fessores eram via e-mail ou chat. “Mesmo durante as videoconferências, as questões eram solucionadas na hora”, diz.

Ela ainda arranjou tempo para publicar, durante a graduação, dois livros infantis. “Como só ia até lá uma vez por semana, era para estudar mesmo”, diz. “Não ficava ba-tendo papo ou matando aula no barzinho”.

Cursos de graduação on-line viram opção para quem quer se formar

lUCAS lIMA/

MTvNArUA

lembre-se de que terá que se dedicar tan-to quanto em um curso presencial. ensino a distância não é sinônimo de moleza

na hora de escolher a universidade, as regras são as mesmas que em um curso convencional. pesquise as instituições de ensino e prefira as que tenham tradição e excelência na área acadêmica

procure um curso que tenha a Ver com Você e com a sua rotina. considere a periodicidade das atividades presenciais, se terá que se deslocar para algum lugar e se terá que usar o computador

faça um plano de estudo. é necessário se organizar e reservar um bom tempo para a universidade

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Dicas para se preparar

Não perDer aulas ou deixar de fazer os exercícios: os conteúdos do terceiro ano do ensino médio também caem no vestibular

Fazer uma rotiNa de estudo de segunda a sábado

Dormir ao menos oito horas por dia

ter uma alimeNtação equilibraDa, que o ajuda a se concentrar

apostar na revisão a partir De Novembro

Fazer simulaDos, assim você já estará mais familiarizado wcom os tipos de prova

reuNir amigos para estuDar também pode ser uma boa para quem não está no cursinho

Dedicar um período maior para resolver questões que têm mais dificuldade

um passiNho para trás

Depois de frequentar por quase dois anos o curso de multimeios, o estu-dante Lucca Lee resolveu voltar para o cursinho. Agora quer prestar vestibular para jornalismo: “No começo, gostei, mas depois me decepcionei com o cur-so. Agora percebi até que gosto mais do que pensava de lidar com números.” Tanto que Lee afirma que sua segunda opção neste ano será economia.

Por ter começado o cursinho em maio, Lee conta que tem se limitado apenas às aulas. Em casa, reforça ape-nas o conteúdo em que sente ter mais dificuldade: “Quando os simulados co-meçarem vou dar uma reforçada.”

Bom planejamento na hora de estudar pode melhorar o rendimento na prova

Vestibular sem estresse

A seis meses do vestibular, co-meça o desespero: muita coisa para estudar, mais os compromissos com a escola. Mas nada de desespero. O melhor a fazer é aproveitar ao máxi-mo o que está sendo ensinado pelos professores antes de rever tudo o que aprendeu até o momento.

“Durante os próximos meses, ain-da há muita coisa para aprender. Seja para quem está concluindo o ensino médio ou para quem está fa-zendo cursinho. Por isso, o aluno tem de se dedicar a aprender esse con-teúdo novo. A revisão deve começar depois”, afirma Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do cursinho e do colégio Objetivo.

É claro que, se sobrar tempo, nada impede que o estudante come-ce a recuperar o conteúdo passado. Mas não adianta achar que passar os dias e as noites estudando seja o melhor caminho. De acordo com

Vera Lúcia, o estudante tem de se organizar para estudar de segunda a sábado e reservar o domingo para o lazer, o que significa pensar em atividades que lhe dão prazer, como ir ao cinema, sair com os amigos, namorar. “Este é sim um período de dedicação, mas vale a pena. Perder algumas baladas pode representar colher o sucesso lá na frente. Entrar na faculdade e no curso que esco-lheu”, opina a coordenadora.

Ao conseguir passar por todo o conteúdo, o aluno se sente mais seguro para encarar uma prova e elevar o número de acertos. Muitas provas são de múltipla escolha, e a pessoa se sente mais confiante até para chutar.

A rotina de estudos deve ser acompanhada de noites bem dor-midas e de uma alimentação equili-brada para que a pessoa não chegue “destruída” para fazer a prova.

folhapress

DiVuLgAçãO

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Estudantes em aula prática

no curso de moda do Senac

Entretenimento, bem-estar, sustentabilidade: se uma dessas áreas está na sua lista de interesse, você está apostando em profissões em crescimento

As profissões em altaEscolher uma profissão significa pensar no futuro – mas não

só no seu. Antes de se matricular no vestibular, é importante le-var em conta a situação do mercado de trabalho, hoje e daqui a alguns anos. Universidades e especialistas se esforçam em traçar um panorama para as chamadas “profissões do futuro”, assim que novos cursos vão surgindo ano a ano.

Um dos grandes consensos é com relação às profissões liga-das à tecnologia e à Internet. Da medicina robótica aos gestores de TI (tecnologia da informação), esse é um tiro certeiro para quem gosta da área. Outra aposta dos especialistas é em cursos ligados ao entretenimento e ao bem-estar. Mesmo tradicional, as engenharias também estão muito em alta – entre elas, a mais recente é a ambiental.

Mas claro que não adianta escolher uma carreira pensando apenas no mercado. “As pessoas devem fazer o que gostam. Seguir sua paixão. Mais importante do que escolher o que está em alta é se manter atualizado. Porque todas as profissões vão continuar a existir, mas é fato que elas passam por transforma-

ções”, afirma Andreza Santana, gerente de marketing do site de recrutamento Monster Brasil. Ela aposta também nas áreas de comunicação como um bom investimento. Mas nada de pensar no jeito tradicional: “As pessoas vão ter de cada vez mais ser capazes de passear por diversas áreas. Quanto mais a Internet entra na nossa vida, mais as relações off-line se modificam”.

Na hora de escolher um caminho, o melhor é tentar ligar suas áreas de interesse às tendências do mercado. Uma pessoa que gosta de entretenimento, por exemplo, terá mais chance de êxi-to se apostar em games – segmento em franca expansão. “Do mesmo jeito, uma pessoa que quer fazer medicina não deve abrir mão do seu sonho. Mas, se ela gostar de tecnologia, pode asso-ciar as duas coisas e acabará se diferenciando”, afirma Andreza.

A moda é outro curso que está se desenvolvendo cada vez mais. Apesar de as pessoas terem a impressão de que essa é uma área com grande necessidade de mão de obra, o que Mô-nica Mayol, consultora da Cia. de Talentos, destaca é que ain-da falta pessoal capacitado. “Moda, design de web, designer de

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Já ouviu falar em curso superior de tecnolo-gia? Além de ser uma modalidade de gradua-ção em crescimento no país, é uma forma mais rápida de obter um diploma universitário – os cursos duram, em média, dois anos. Diferente-mente dos bacharelados, os cursos tecnólogi-cos têm recortes mais específicos e atendem a demandas do mercado de trabalho. “Os maio-res interessados são pessoas que têm certe-za da profissão que querem seguir ou que já estão no mercado e querem se especializar”, afirma Eduardo Ehlers, diretor de graduação do Centro Universitário Senac.

Menos tempo, mais mercado

Engenharia mecânica, da São Judas Tadeu Naturologia, da Anhembi Morumbi

games, analistas de mídias sociais vão continuar a crescer porque ainda estão muito informais. A tendência é que a profissionalização aumente”, afirma a consultora. Rafael Chiuzi, consultor e professor de recursos humanos da Universidade Metodista de São Paulo, diz que o mercado tam-bém percebe um déficit de pessoal em áreas relacionadas à gestão de pessoas. “Mas eu acredito que os es-tudantes que estão ingressando na universidade agora poderão trazer ideias inovadoras”, afirma.

A área de sustentabilidade tam-bém vem crescendo e ganhando es-paço nos cursos de graduação. Em vez de simplesmente se formar em administração, já é possível cursar o bacharelado com linha de formação específica em gestão para susten-tabilidade. “É notória a preocupação das empresas com a responsabilida-de ambiental e a sustentabilidade. Os que tiverem conhecimento na área, com certeza ampliarão suas chan-ces de inserção no mercado”, afirma

Josiane Tonelotto, pró-reitora da Uni-versidade Anhembi Morumbi.

A perspectiva de grandes eventos no Brasil, como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo, impulsionou a criação de cursos que visam aprimorar a hos-pitalidade. “Os profissionais que traba-lham nessa área não têm formação es-pecífica”, afirma Eduardo Ehlers, diretor de graduação da instituição. Com tan-tas apostas para o país, as faculdades estão de olho no interesse das pessoas e no mercado de trabalho. Segundo Jo-siane, para criar cursos novos, a institui-ção se pauta, entre outros fatores, na necessidade do mercado e no interes-se e nas aspirações dos jovens, além de ficar atenta à empregabilidade.

Luiz Henrique Amaral, pró-reitor de graduação da Universidade Cruzeiro do Sul, faz questão de ressaltar, po-rém, que apesar de as universidades estarem sempre de olho nas deman-das do mercado, os cursos mais tra-dicionais, como direito, administração e pedagogia, entre outros, são histori-camente os mais procurados.

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Correria vale a pena

Aluno do quarto semestre de publicidade e propaganda, Wagner de Oliveira Ramari, de 19 anos, estuda à noite e faz estágio durante o dia. Apesar de muitas vezes ter de pas-sar noites e fins de semana fazendo trabalhos da faculda-de, não abre mão do desafio. “É difícil. Preciso me esforçar mais, mas acho muito importante essa experiência”, diz.

Para Wagner, que entrou na agência Milk, onde faz es-tágio, ao conhecer o dono dela em uma palestra na facul-dade, o curso ficou mais interessante depois do início do estágio: “Um ajuda o outro. Na sala de aula, a gente fica até mais atento porque sabe que vai precisar no trabalho.”

Mas, quando os compromissos são muitos, o estudan-te diz que é preciso conversar. Ele sabe que não dá para priorizar só o estágio e que o estudo é muito importante. Quando tem um trabalho mais complicado para entregar na universidade, ele negocia o horário para cumprir os prazos. “É preciso ter um diálogo legal para conseguir as duas coisas. Os dois se complementam”, completa.

Fique sabendoInformações sobre a lei do estágio

Estágio obrigatório: é pré-requisito do curso e dele depende a aprovação e a obtenção do diploma

Extracurricular: realizado por alunos cujo curso não exige estágio. É opcional

Estágio não é emprego: o estudante não estabelece vínculo empregatício, já que a empresa não precisa pagar encargos sociais, trabalhistas e previdenciários

ObrigaçõEs da EmprEsa

Colocar um funcionário com experiência ou formação na área do curso do estudante para supervisionar o seu trabalho

Estabelecer jornada de seis horas diárias e trinta horas semanais. Em períodos de prova, a jornada deve ser reduzida. Nesse caso, a instituição deve comunicar à empresa no início do estágio as datas dos exames

O estágio pode ter duração de até dois anos

A empresa pode oferecer outros benefícios ao estagiário, como seguro-saúde, alimentação e etc., sem descaracterizar o estágio

bEnEfíciOs ObrigatóriOs

Seguro-acidente

Auxílio-transporte

Remuneração; para estágios obrigatórios a bolsa é facultativa

para ir atrás: O Ministério do Trabalho disponibiliza uma cartilha sobre as obrigações e direitos dos estagiários: www.mte.gov.br

Quanto mais cedo se consegue um estágio, mais se coloca o conhecimento em prática

Hora de encarar o trabalho

Quem faz faculdade quer entrar no mercado de trabalho, e o mais rá-pido possível. A angústia que acom-panha os estudantes desde o início do curso reflete a ansiedade de quem deseja entrar em contato com a profissão que escolheu. De fato, as empresas têm muito a acrescentar à vida acadêmica e vice-versa.

Para Ana Ligia Nunes Finamor, professora e coordenadora da FGV (Fundação Getulio Vargas), os alunos chegam hoje à universidade com mais informações, o que acaba fa-cilitando o ingresso no mercado de trabalho. “Então o aluno tem de op-tar por um estágio o quanto antes. Assim ele pode exercitar o conheci-mento na prática”, afirma.

Como sempre terá um profissio-nal supervisionando seu trabalho, é

mais uma chance que o aluno tem de aprender o outro lado da profissão. De acordo com Mônica Mayol, con-sultora da Cia. de Talentos, apesar de não ter uma regra, o normal é as empresas recrutarem estudantes a partir do fim do segundo ano, quando já têm uma base melhor. Para a con-sultora, a empresa ajuda muito a uni-versidade. “As faculdades ainda têm muito mais disciplinas voltadas para o mundo acadêmico e pouca coisa para o ‘business’”.

Mônica frisa que o importante é o estudante direcionar sua escolha de estágio para a área que tem mais in-teresse em conhecer. Além de agre-gar experiência ao seu currículo, é uma forma de ter certeza de que a escolha que fez ao selecionar o cur-so foi acertada.

LuCAs LiMA/MTVNAruA

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