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MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO BIBLIOTECAS ESCOLARES 07-11-2009 WORKSHOP Cristina Calado

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Page 1: SessãO 3   Tarefa 1

MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO BIBLIOTECAS ESCOLARES

07-11-2009

WORKSHOP

Cristina Calado

Page 2: SessãO 3   Tarefa 1

AVALIAR, REFLECTIR, MELHORAR A BE NA PROMOÇÃO DO

CONHECIMENTO

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P.B. Cristina Calado

2 MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO

FUNDAMENTAÇÃO DA PROPOSTA DE WORKSHOP

A proposta de planificação a seguir apresentada surge no contexto da nossa experiência anterior de gestão e

articulação pedagógica do nosso agrupamento, em termos de concepção e monitorização do seu projecto educativo e

equaciona a sua concretização efectiva. Desenvolver-se-á em duas etapas correspondentes a dois workshops. Dadas as

características desta modalidade formativa, que conjuga teoria e prática numa sessão única, é imperativo restringir o

número de elementos em função de critérios funcionais e de eficácia face aos objectivos de informação, articulação e

acção visados.

Assim, aliando a necessidade à oportunidade de formação do staff, transformaremos uma reunião regular da equipa

BE num workshop que integrará as duas assistentes técnicas e os professores colaboradores de actividades-chave,

para que, de forma participada, mobilizem a informação sobre o Modelo de Avaliação da BE integrando a sua

experiência das áreas de intervenção e gestão da BE.

Um segundo workshop, a ter lugar numa segunda fase, terá como destinatário o Conselho Pedagógico por aí se

encontrarem representadas as estruturas de orientação educativa, os pais e encarregados de educação, os auxiliares

de acção educativa, os apoios educativos e o coordenador do Plano Tecnológico, para além da direcção do

agrupamento. Esta representatividade global constitui-os como elos de ligação/comunicação privilegiados com a

comunidade educativa. Nesse sentido, o Conselho Pedagógico parece-nos apresentar-se como a estrutura

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AVALIAR, REFLECTIR, MELHORAR A BE NA PROMOÇÃO DO

CONHECIMENTO

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P.B. Cristina Calado

3 MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO

Definir prioridades

Identificar os objectivos

Seleccionar estratégias

Implementar o plano

Avaliar

intermediária mais profícua para a articulação de informação e de acções a empreender no âmbito do plano de

acção/melhoria e avaliação da BE.

Pretende-se desta forma construir uma visão estratégica e uma política de intervenção e interacção proactiva e

colaborativa.

Na planificação destes workshops temos por base a literatura recomendada sobre avaliação das bibliotecas escolares, o

próprio Modelo de Avaliação da RBE e ainda a proposta de orientação do ciclo de melhoria de Eunice Góis e Conceição

Gonçalves (2005) cujo diagrama abaixo se transcreve.

FAZER AUDITORIA

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AVALIAR, REFLECTIR, MELHORAR A BE NA PROMOÇÃO DO

CONHECIMENTO

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P.B. Cristina Calado

4 MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO

OBJECTIVOS DO WORKSHOP

Elucidar sobre a missão e os desafios que se colocam à BE na escola de hoje, em termos de projecto educativo e

avaliação;

Esclarecer o papel do professor bibliotecário e da equipa BE;

Dar a conhecer o Modelo de Avaliação para as Bibliotecas Escolares;

Implicar os diferentes agentes educativos na análise, planificação, execução e avaliação do plano de

acção/melhoria da BE, em termos do Projecto Educativo do Agrupamento;

Percepcionar áreas fortes e fracas da BE e definir estratégias e políticas de intervenção.

DESTINATÁRIOS

1.º Equipa da Biblioteca

2.º Conselho Pedagógico

METODOLOGIA

Realização faseada de dois workshops, destinados a grupos diferentes, estruturados do seguinte modo:

I. Parte teórica, dirigida aos dois grupos, da responsabilidade da professora bibliotecária

II. Parte prática, a realizar pelos intervenientes, sob orientação da professora bibliotecária e suportada pelo

Modelo de Avaliação do ME.

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AVALIAR, REFLECTIR, MELHORAR A BE NA PROMOÇÃO DO

CONHECIMENTO

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P.B. Cristina Calado

5 MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO

I. PARTE TEÓRICA

ESTRATÉGIAS &

INSTRUMENTOS

CONTEÚDOS

Apresentação powerpoint de

diapositivos contendo informação

1. A biblioteca escolar hoje: missão, valores, desafios, mudança; o seu papel fulcral em termos de Projecto Educativo

de Agrupamento, na promoção da leitura e das literacias

2. Competências e funções do professor bibliotecário como “information literacy teacher, readind advocate, and chief

information officer” (Eisenberg, 2002)

3. Características e papel da equipa BE

4. Plano de acção e plano de melhoria: conceitos (melhoria, eficiência, eficácia, qualidade,…) e exemplos

5. Monitorização e avaliação: práticas de auto-regulação de projectos – a recolha de evidências

6. Articulação da avaliação da BE com a avaliação interna e externa das escolas e da RBE, em termos do seu

contributo para as aprendizagens, para o sucesso educativo e para a aprendizagem ao longo da vida.

7. Modelo de Avaliação da BE:

Pressupostos (auto-regulação com incidência e mobilização colectivas; o ciclo da melhoria- continuidade e

flexibilidade na reformulação de objectivos e estratégias)

Metodologia qualitativa (incide sobre processos e resultados)

Domínios-objecto de avaliação

Indicadores temáticos e factores críticos de sucesso

Recolha de evidências: validação dos registos

Perfis de desempenho – descritores

8. Filosofia do processo de avaliação: foco de incidência em áreas problemáticas ou em áreas de maior investimento?

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AVALIAR, REFLECTIR, MELHORAR A BE NA PROMOÇÃO DO

CONHECIMENTO

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P.B. Cristina Calado

6 MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO

II. PARTE PRÁTICA ESTRATÉGIAS &

INSTRUMENTOS

CONTEÚDOS

FASE 1

Definição conjunta da filosofia-

base da avaliação da BE

FASE 2

Percepção do perfil de desempenho

actual da BE e definição das áreas

prioritárias e respectivas

estratégias, ao nível do

planeamento, acções e interacções

necessárias para a intervenção da

BE na concretização das metas do

PEA

Preenchimento de uma matriz com

base na leitura do Modelo de Auto-

Avaliação e no

conhecimento/experiência da

realidade da escola:

AUDITORIA

Grupo 1 – equipa BE

Visão Interna

Preenchimento em grupo

Grupo 2 – Conselho Pedagógico

Visão Com

Preenchimento em Departamentos

Curriculares/Conselhos de

docentes/Associações de Pais/

Conselhos de AAE (só as áreas da

sua intervenção)

FASE 1

FILOSOFIA- BASE DA SELECÇÃO DO DOMÍNIO A AVALIAR:

Incidência no domínio de maior investimento ou em que se percepciona maior fraqueza?

FASE 2

AUDITORIA PARA UM PLANO DE ACÇÃO/MELHORIA “Think strategically and politically”

Eisenberg, M. & Danielle Miller

DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS

PERCEPÇÃO

DE ÁREAS FORTES

IDENTIFICAÇÃO

DE PROBLEMAS

Planeamento Acção

Interacção

ÁREAS

PRIORITÁRIAS

DE INTERVENÇÃO

(1,2,3,4)

ESTRATÉGIAS DE

MELHORIA

Planeamento Acção

Interacção

INTERVENIENTES EVIDÊNCIAS A

RECOLHER

A. Apoio ao desenvolvimento

curricular

A1. Articulação

curricular da BE com as estruturas

pedagógicas e os

docentes

A2. Desenvolvimento da literacia da

informação

B. Leitura e literacias

C. Projectos,

parcerias e actividades livres

e de abertura à

comunidade

C1. Apoio a

actividades livres,

extra-curriculares e de enriquecimento

curricular

C2. Projectos e parcerias

D. Gestão da

Biblioteca Escolar

D1. Articulação da BE com a

Escola/Agrupamento.

Acesso e serviços prestados pela BE

D2. Condições

humanas e materiais para a prestação de

serviços

D3. Gestão da colecção/da

informação

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AVALIAR, REFLECTIR, MELHORAR A BE NA PROMOÇÃO DO

CONHECIMENTO

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P.B. Cristina Calado

7 MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO DOS WORKSHOPS

Critério

Pertinência de exequibilidade das propostas apresentadas, em termos de elaboração do Plano de Acção/Melhoria.

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AVALIAR, REFLECTIR, MELHORAR A BE NA PROMOÇÃO DO

CONHECIMENTO

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P.B. Cristina Calado

8 MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO

BIBLIOGRAFIA

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http://www.iasl-online.org/events/conf/virtualpaper2001.html. [Acedido a 13 de Outubro de 2009].

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http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda&Harada2008v24nn8p42.html [Acedido a 13 de Outubro de 2009].

Texto: El profesional de la información en los contextos educativos de la sociedad del aprendizaje: espacios y competencias, Tarragó, Nancy

Sánchez (2005). Disponível em: http://mail.udgvirtual.udg.mx/biblioteca/html/123456789/433/aci02_05.htm. [Acedido a 13 de Outubro de

2009].

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(2006). Disponível em: http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Zmuda2006v23n1p19.html. [Acedido a 13 de Outubro de 2009].

Texto: Impact as a 21st-Century Library Media Specialist. CREIGHTON. (2008). Disponível em:

http://www.schoollibrarymedia.com/articles/Creighton2008v24n7.html. [Acedido a 13 de Outubro de 2009].

Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”, School Library Journal. 9/1/2002

<http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html> [13/10/2009].

Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf> [13/10/2009].

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http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html> [13/10/2009].

Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação

Portaria 756/2009, de 14 de Julho

GÓIS, Eunice e Conceição Gonçalves (2005), Melhorar as Escolas – Práticas Eficazes, Porto: Asa.