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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE ÁUREO DE ARRUDA ALVARENGA JÚNIOR PRÁTICAS DOCENTES NO CONTEXTO AMBIENTAL VIA PLATAFORMA VIRTUAL BELÉM PA 2019

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-

GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

ÁUREO DE ARRUDA ALVARENGA JÚNIOR

PRÁTICAS DOCENTES NO CONTEXTO AMBIENTAL VIA PLATAFORMA

VIRTUAL

BELÉM – PA

2019

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS

E MEIO AMBIENTE

ÁUREO DE ARRUDA ALVARENGA JÚNIOR

PRÁTICAS DOCENTES NO CONTEXTO AMBIENTAL VIA PLATAFORMA

VIRTUAL

Dissertação apresentada à Universidade Federal do Pará (UFPA). Instituto de Ciências Exatas e Naturais. Programa de Pós Graduação em Ciências e Meio Ambiente, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre. Área de concentração: Ciências e Meio Ambiente Orientador: Profº. Dr. Ricardo Jorge Amorim de Deus Co-Orientadora: Profª. Dra. Simonny do Carmo Simões R. de Deus

BELÉM – PA

2019

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ÁUREO DE ARRUDA ALVARENGA JÚNIOR

PRÁTICAS DOCENTES NO CONTEXTO AMBIENTAL VIA PLATAFORMA

VIRTUAL

Dissertação apresentada à Universidade Federal do Pará (UFPA). Instituto de

Ciências Exatas e Naturais. Programa de Pós Graduação em Ciências e Meio

Ambiente, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre.

Área de concentração: Ciências e Meio Ambiente

Aprovada em: _________________

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________________

Profº. Dr. Ricardo Jorge Amorim de Deus (UFPA)

Orientador

_________________________________________________________

Profº. Dr. José Rogério de Araújo Silva (UFPA)

_________________________________________________________

Profº. Dr. Lourivaldo da Silva Santos (UFPA)

Profº. Dr. Rainiomar Raimundo Fonseca (UEA)

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Dedico primeiramente a Deus: O Pai, O Filho e o Espírito Santo. A meus pais, irmãos,

unhado, cunhada e sobrinhos. A minha família. Meus alunos aos quais tive a oportunidade

de ministrar aulas e contribuir para suas formações cidadãs e acadêmicas. Meu amor e

agradecimento a todos os meus tios, tias, primos e primas. Á Fernanda Ramos e Júlia

Azevedo Alvarenga.

AGRADECIMENTOS

A Deus, em primeiro lugar.

A minha família.

Aos meus pais, irmã, cunhado, cunhada e sobrinhos.

Ao meu orientador, Profº. Dr. Ricardo Jorge Amorim de Deus, e Co-Orientadora:

Profa. Dr. Simonny do Carmo Simões R. de Deus, primeiro por ter aceitado participar

desse projeto, pelo conhecimento transmitido e pela imensa contribuição por parte

dos dois mestres para a conclusão desse grande projeto.

Aos Coordenadores do Programa Drº. Waldinei Monteiro e Drº. Claudio Nahum por

tanta sabedoria e empenho na realização do curso.

Aos amigos que ao longo dessa jornada estiveram sempre me incentivando e

apoiando durante o decorrer do curso.

À todos os mestrandos da turma: 04\2017 pelo apoio e compartillhamento de

conhecimentos.

Aos professores do Programa de Pós Graduação em Ciências e Meio Ambiente da

UFPA (Universidade Federal do Pará), pela imensa disposição para com os

mestrandos em transmitir e compartilhar os conhecimentos em sala de aula.

Ao meu irmão Fabricio Vieira Alvarenga.

Ao Secretário de Educação, aos diretores e professores das escolas públicas do

município de Manaus-AM, pela colaboração no desenvolvimento da pesquisa.

Agradeço a imensa colaboração e apoio da empresa Oficina Jander Mota, (Locação

e manutenção de Empilhadeiras).

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“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade

muda.”

Paulo Freire

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RESUMO

A presente pesquisa foi desenvolvida com objetivo de diagnosticar o uso, por parte dos alunos e professores das multimídias em sala de aula no contexto ambiental via plataforma virtual. Como objetivo geral: Implantar uma proposta integrativa de práticas docentes em ambiente virtual de aprendizagem colaborativa para realização de atividades interativas e inovadoras ao processo educativo no contexto ambiental e específicos Diagnosticar o uso das multimídias pelos discentes e docentes em sala de aula no contexto ambiental via plataforma virtual, avaliar a possibilidade de trabalhar o meio ambiente no contexto virtual e confirmar o uso de ferramentas dinâmicas para construção de um ambiente de interação compartilhando conhecimentos e tornando professores e alunos sujeitos ativos nesse processo e tendo como problemática o seguinte contexto: A pesquisa desenvolvida em cinco escolas estaduais na zona centro-oeste da cidade de Manaus, estado do Amazonas com docentes na faixa etária entre 28 a 45 anos e discentes do ensino médio, na faixa etária entre 14 e 17 anos. Quanto à metodologia utilizamos pesquisa bibliográfica aplicada de cunho qualitativo e ainda o método dedutivo realizando um levantamento das possibilidades e limitações que os recursos informáticos podem proporcionar à educação no contexto ambiental. Os resultados mostraram que a utilização das multimídias via plataforma virtual no ambiente de sala de aula permite maior interação dos alunos e professores permitindo aqueles trazer algo comum de seu mundo para dentro de sala de aula, pois nesse processo de aprendizagem o apredizado torna-se mais prazerozo e dinâmico envolvendo uma maior participação dos discentes.

Palavras-chave: práticas docentes, contexto ambiental , docentes, discentes, plataforma virtual.

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ABSTRACT

This research was developed to diagnose the use by students and teachers of multimedia in the classroom in the environmental context via virtual platform. General objective: Implement an integrative proposal of teaching practices in a virtual collaborative learning environment to perform interactive and innovative activities in the educational process in the environmental and specific context. Diagnose the use of multimedia by students and teachers in the environmental context via the platform. assess the possibility of working the environment in the virtual context and confirm the use of dynamic tools to build an interaction environment sharing knowledge and making teachers and students active subjects in this process and having the following context as problematic: five state schools in the midwestern city of Manaus, state of Amazonas with teachers aged 28-45 and high school students aged 14-17. Regarding the methodology we used applied bibliographical research of qualitative nature and also the deductive method performing a survey of the possibilities and limitations that computer resources can provide to education in the environmental context. The results showed that the use of multimedia via virtual platform in the classroom environment allows greater interaction of students and teachers allowing them to bring something common from their world into the classroom, because in this learning process the learning becomes more enjoyable and dynamic involving greater student participation.

Keywords: Teaching practices, environmental context, teachers, students, virtual .

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 16

1.1 Identificação e justificativa do estudo ................................................... 18

1.2 Objetivos ................................................................................................. 21

1.2.1 objetivo geral.......................................................................................... 21

1.2.2 objetivos específicos .............................................................................. 21

1.3 Contribuição e relevância do estudo ..................................................... 21

1.4 Delimitação da pesquisa ........................................................................ 27

1. 4.1 Tema: Práticas Docentes no Contexto Ambiental Via Plataforma Virtual ....................................................................................................................... 27

1.4.2 Delimitação do estudo: A importância do uso das multimídias em sala de aula no contexto ambiental via plataforma virtual. ........................................... 27

1.4. 3 Definição do problema: ......................................................................... 27

1.4.4 Definição dos limites da pesquisa: ........................................................ 27

1.4.5 Hipóteses: .............................................................................................. 27

1.4.6 Material e métodos................................................................................. 28

2. ESTADO DA ARTE .................................................................................... 28

2.1 Tecnologia na Educação ........................................................................ 28

2.2 A importãncia da tecnologia na Sociedade da Informação ................ 31

2.3 O estudo do meio ambiente com auxílio de multimídia ....................... 33

2.4 Aspectos Conceituais da Educação Ambiental .................................... 36

2.5 O Professor e a Tecnologia .................................................................... 39

2.6 Dificuldades dos Professores com a Tecnologia ................................. 41

2.7 As plataformas virtuais como ferramenta de apoio ao professor ....... 43

3 METODOLOGIA .......................................................................................... 44

3.1 Abordagem ............................................................................................. 45

3.2 Quanto aos procedimentos: ................................................................... 45

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4 A FORMAÇÃO DOCENTE E SUAS REPERCUSSÕES NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO NO CONTEXTO AMBIENTAL ................................... 46

5 DESAFIOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ATUALIDADE.................... 52

6 O USO DE METODOLOGIAS DIFERENCIADAS EM SALA DE AULA NA CONCEPÇÃO AMBIENTAL ........................................................................... 58

6. 1.LUDICIDADE NA SALA DE AULA ENVOLVENDO MEIO AMBIENTE .. 61

6. 2 ENSINO NO CONTEXTO AMBIENTAL COM AUXÍLIO DE MULTIMÍDIA ....................................................................................................................... 64

6. 3 MOTIVAÇÃO ........................................................................................... 65

6. 4 AULA EXPOSITIVA REELABORADA .................................................... 67

CAPÍTULO VII ....................................................... Erro! Indicador não definido.

7 MINHAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS EM SALA DE AULA.............................................................................................................. 69

8 AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM .......................................... 76

9 DIAGNÓSTICOS DE INDICADORES AMBIENTAIS EXPLORATÓRIOS PARA ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................................. 79

9.1 Desflorestamento na Amazônia Legal ................................................... 79

9.2 Focos de calor no Brasil, na Amazônia Legal , em Unidades de Conservação e Terras Indígenas ................................................................. 81

9.3 Unidades de Conservação no Brasil (UC) ............................................. 83

9.4 Comercialização de agrotóxicos e afins, por área plantada no Brasil 84

10 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO METODOLOGIGA DE WEBSITE PARA ENSINO-APRENDIZAGEM NO CONTEXTO AMBIENTAL ........................... 86

10.1 A criação da página .............................................................................. 87

10.2 Otimização para buscas ....................................................................... 88

10.3 Como criar um site no Wix? ................................................................. 89

Passo 1 – Cadastro para criar um site grátis no Webnode.............................. 94

Passo 2 – Escolhendo o tipo de negócio ........................................................ 94

Passo 3 – Escolhendo o Template .................................................................. 95

Passo 4 – Escolhendo as primeiras páginas ................................................... 95

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Passo 5 – Publicando o site criado gratuitamente ........................................... 96

10.4 Disponibilidade de arquivos na página ............................................... 98

11 NOVOS PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO ............................................... 105

11.1 Benefícios da Web Site na educação ................................................ 106

12 METODOLOGIA ...................................................................................... 108

12.1 O lugar da pesquisa ........................................................................... 108

12.2 Sujeitos da Pesquisa ......................................................................... 109

12.3 Coleta de Dados ................................................................................. 110

12.4 ASPECTOS ÉTICOS ............................................................................ 110

13 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................... 111

14 CONCLUSÃO .......................................................................................... 118

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 120

REFERÊNCIAS DOS SOFTWARES ............................................................ 129

REFERÊNCIAS DAS AULAS ANIMADAS .................................................. 131

APÊNDICES ................................................................................................. 132

APÊNDICE A- QUESTIONÁRIO DA PESQUISA ......................................... 132

QUESTIONÁRIO PARA OS DOCENTES DE ENSINO MÉDIO.................... 132

APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO DA PESQUISA ........................................ 133

QUESTIONÁRIO PARA OS DISCENTES DE ENSINO MÉDIO ................... 133

APÊNDICE C- TCLE .................................................................................... 135

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1.0 Acesso a plataforma Wix.com 80

Figura 2.0 Criação do Site 80

Figura 3.0 Escolha do modelo 81

Figura 4.0 Escolha do Conteúdo 81

Figura 5.0 Escolha do conteúdo 82

Figura .6.0 Edição do Site 82

Figura 7.0 Site criado 83

Figura 8.0 Acesso a plataforma Webnode 86

Figura 9.0 Cadastro na plaforma 86

Figura 10.0 Criando o Site 87

Figura 11.0 Escolha do modelo do Site 87

Figura 12.0 Escolha do modelo do Site 88

Figura 13.0 Escolha da estrutura do Site 88

Figura 14.0 Edição do Site 89

Figura 15.0 Siote Criado 89

Figura 16.0 Site criado 90

Figura 17.0 Histograma representativo do novo paradigma

da educação

94

Figura 18.0 Local da pesquisa 96

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1.0 Disponibilidade de artigos na página 91

Tabela 2.0 Disponibilidade de Apostila no Site 92

Tabela 3.0 Links educacionais 93

Tabela 4.0 Aulas animadas 93

Tabela 5.0 Resultados\discussões\docentes – uso de programas

computacionais e aulas animadas

100

Tabela 6.0 Resultados\discussões\discentes– uso de programas

computacionais e aulas animadas

101

Tabela 7.0 Resultados\discussões\docentes– diagnóstico do uso

das multimídias.

102

Tabela 8.0 Resultados\discussões\discentes– diagnóstico do uso

das multimídias.

103

Tabela 9.0 Resultados\discussões\docentes– trabalhar o meio

ambiente no contexto virtual

104

Tabela 10.0 Resultados\discussões\disentes– trabalhar o meio

ambiente no contexto virtual

105

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 22.1 Desflorestamento bruto anual na Amazônia Legal -

1992-2017

72

Gráfico 1.0 Focos de calor no Brasil, na Amazônia Legal em

unidades de Conservação e Terras Indígenas- 2006-

20177

74

Gráfico 22.3 Comercialização de agrotóxico e afins, por área

plantada no Brasil – 2001 – 2016

77

Gráfico 4.0 Resultados\discussões\docentes – uso de programas

computacionais e aulas animadas

101

Gráfico 5.0 Resultados\discussões\docentes– diagnóstico do uso

das multimídias.

102

Gráfico 6.0 Resultados\discussões\docentes– diagnóstico do uso

das multimídias.

103

Gráfico 7.0 Resultados\discussões\discentes– diagnóstico do uso

das multimídias

103

Gráfico 8.0 Resultados\discussões\docentes– trabalhar o meio

ambiente no contexto virtual

105

Gráfico 9.0 Resultados\discussões\disentes– trabalhar o meio

ambiente no contexto virtual

106

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15

NOMENCLATURA

ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

IBAMA INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

SUDAM SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA

CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

PCN’S PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

UC UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

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1 INTRODUÇÃO

Para a Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento

(CMMAD, 1988;1991) os objetivos que derivam do conceito de desenvolvimento

sustentável estão relacionados com o processo de crescimento da cidade e

objetiva a conservação do uso racional dos recursos naturais incorporados às

atividades produtivas. Entre esses objetivos estão: - crescimento renovável; -

mudança de qualidade do crescimento; - satisfação das necessidades essenciais

por emprego, água, energia, alimento e saneamento básico; - garantia de um

nível sustentável da população; - conservação e proteção da base de recursos; -

reorientação da tecnologia e do gerenciamento de risco; - reorientação das

relações econômicas internacionais (MMA, 1988;1991).

Um dos grandes desafios do desenvolvimento sustentável e o lugar

marginal que tais assuntos ocupam nos estabelecimentos de ensino, nos dias

atuais, revela a necessidade de um papel mais assertivo por parte da pratica

docente para que estejam preparados para assumir a responsabilidade de formar

cidadãos críticos e conscientes de que vivem em uma sociedade moderna, que

necessita de uma visão multifacetada de conhecimentos e habilidades com

capacidade para liderar mudanças. Porém, até pouco tempo atrás, a educação

podia ser vista, principalmente, como um meio responsável pela transmissão de

determinados conteúdos escolares através das gerações, objetivando a

reprodução e perpetuação da cultura. Nesse sistema educativo, ideias e valores

deveriam ser assimilados passivamente pelos aprendizes, sem maiores reflexões

sobre a possibilidade de criação de ambientes que estimulassem a construção do

conhecimento (CARDOSO, 2004, p.22). Esse tipo de ensino caracteriza uma

metodologia tradicionalista onde a forma como questões ambientais são

abordadas, pode ter contribuído para a difusão de concepções distorcidas, uma

vez que os conceitos são apresentados de forma puramente teórica (e, portanto,

entediante para a maioria dos alunos), como algo que se deve memorizar e que

não se aplica a diferentes aspectos da vida cotidiana (ARROIO, et al, 2006,

p.173).

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17

Novos métodos e/ou ferramentas pedagógicas devem ser inseridas no

contexto escolar para minimizar a abstração do ensino, assim como, proporcionar

melhores abordagens nos conteúdos ambientais, de tal forma que acompanhe

também as modificações tecnológicas ocorridas na sociedade. Pois, para o

mundo atual, existe a necessidade de constante processo de aprendizagem no

sentido de adquirir competências individuais e sociais de comunicação, e

interação com o processo de sustentabilidade ambiental (MANTOAN apud

SCHLÜNZEN JUNIOR E SCHLÜNZEN, 2007, p.1). Isso demonstra a

necessidade de implantação de projetos de incentivo para reflexões acerca das

práticas docentes no contexto Ambiental e o uso de procedimentos

metodológicos modernos como perspectiva de desenvolver guia virtual (website

free) para o ensino no contexto Ambiental. Reigota (1995, p. 54), ao analisarem

as perspectivas paradigmáticas no contexto Ambiental, consideram que esses

eixos estão relacionados com o positivismo (conhecimento sobre o ambiente), o

construtivismo (atividades no ambiente) e a teoria crítica (ações para o ambiente)

da educação. O desenvolvimento dessas habilidades pode ser facilitado através

do uso de procedimentos metodológicos modernos (Web Site) que permite a

concepção de novas formas de trabalho por meio da criação de ambiente virtual

de aprendizagem em que os Docentes e Discentes possam pesquisar, fazer

simulações, confirmar idéias prévias, experimentar, criar soluções e construir

novas formas de representação mental sobre o desenvolvimento sustentável,

oferecendo meios rápidos e eficientes para gestão de problemas ambientais

complexos, o que proporciona a dedicação de mais tempo em atividades de

interpretação e elaboração de conclusões (VALENTE, 1993, p.12).

Entretanto, não é o software que faz a diferença em termos de resultados

cognitivos, mas sim, a forma como ele é utilizado no processo de ensino-

aprendizagem pelo professor Lohn ( 2005, p.2).

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18

1.1 Identificação e justificativa do estudo

A pesquisa realizada apresenta como temática: Práticas Docentes no

Contexto Ambiental Vla Plataforma virtual. O tema proposto possui uma grande

importância pois, visa, motivar o professor para apresentar uma conduta

inovadora, criando situações desafiadoras, significativas e diferenciadas,

utilizando-se de recursos didáticos variados para o ensino da quimica. No

entanto durante esse processo o aluno precisa ser motivado a envolver-se

ativamente no processo de ensino-aprendizagem, possibilitando com isso que

este possa construir o seu conhecimento a partir de múltiplas interações.

As Diretrizes Curriculares da Edução Básica para o Ensino da quimica

(BRASIl, 1998, p. 87) bem como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)

incentivam o uso de novas tecnologias, que levem ao aluno uma aprendizagem

significativa. Dentre estas tecnologias o computador passa a ser um dos recursos

de destaque.

É indiscutível a necessidade crescente do uso de computadores pelos alunos como instrumento de aprendizagem escolar, para que possam estar atualizados em relação às novas tecnologias da informação e se instrumentalizarem para as demandas sociais presentes e futuras (BRASIL, 1998, p. 96).

Por isso em uma sociedade de bases tecnológicas, com mudanças

contínuas, não é mais possível desprezar o potencial pedagógico que as

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) apresentam quando

incorporadas à educação.

De acordo com (KAMPFF, et al, 2004, p. 32), “as TIC, quando

incorporadas à educação, podem constituir um elemento valorizador das práticas

pedagógicas”.

Contudo estas tecnologias incorporadas ao ensino acrescentam, em

termos de acesso à informação, flexibilidade, diversidade de suportes no seu

tratamento e apresentação, além de possibilitarem o desenvolvimento acelerado

do conhecimento na atualidade.

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19

Por conta do que foi exposto que houve a necessidade por parte deste

pesquisador em fazer um estudo mais aprofundado e prolongado, para

apresentar as possiveis respostas para o problema apresentado nessa pesquisa.

Tendo em vista que a sala de aula é o espaço privilegiado quando pensamos em

escola, em aprendizagem. Esta nos remete a um professor na nossa frente, a

muitos alunos sentados em cadeiras olhando para o professor, uma mesa, um

quadro negro e, às vezes, um vídeo ou computador.

Com a Internet e as redes de comunicação em tempo real, surgem

novos espaços importantes para o processo de ensino-aprendizagem, que

modificam e ampliam o que fazíamos na sala de aula.

O professor, em qualquer em qualquer nível de ensino, precisa hoje

aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada

e inovadora. O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula equipada e com

atividades diferentes, que se integra com a ida ao laboratório para desenvolver

atividades de pesquisa e de domínio técnico-pedagógico. Estas atividades se

ampliam e complementam a distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem e

se complementam com espaços e tempos de experimentação, de conhecimento

da realidade, de inserção em ambientes profissionais e informais.

A sala de aula será, cada vez mais, um ponto de partida e de chegada,

um espaço importante, mas que se combina com outros espaços para ampliar as

possibilidades de atividades de aprendizagem.

Para que isso ocorra precisa fundamentalmente de professores bem

preparados, motivados, e bem remunerados e com formação pedagógica

atualizada. Isso é incontestável.

Entretanto vale resaltar que: é preciso que exista na escola salas

confortáveis, com boa acústica e tecnologias, das simples até as sofisticadas.

Uma sala de aula hoje precisa ter acesso fácil ao vídeo, computadores e, no

mínimo, um ponto de Internet, para acesso a sites em tempo real pelo professor

ou pelos alunos, quando necessário.

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20

É importante que se destaque que: No livro "Vida Digital", o

pesquisador do Negroponte (1995. p. 54) defende a possibilidade do uso do

computador na educação. Segundo ele, até o advento do computador, a

tecnologia usada para o ensino limitava-se a audiovisuais e ao ensino a

distância, pela TV, o que simplesmente ampliava a atividade dos professores e

passividade ddos alunos. Negroponte (1995, p. 54) salienta a possibilidade

interativa oferecida pelo computador, que desperta o interesse do aluno em

descobrir suas próprias respostas, em vez de simplesmente decorar os

ensinamentos impostos. "Embora uma porção significativa do aprendizado de

certo se deva ao ensino, mas ao bom ensino, com bons professores, grande

parte dele resulta da exploração, da reinvenção da roda e do descobrir por si

próprio" (NEGROPONTE, 1995, p. 172). Negroponte (1990, p. 56), conclui que a

máxima do "aprender fazendo" tornou-se regra e não exceção devido ao alto

poder de simulação do computador.

Entretanto com a conclusão da pesquisa pretendemos deixar um

grande legado de informações para a comunidade cientifica, incluindo os

pesquisadores, academicos e sociedade em geral, para que possam utilizar

essas informações como fonte de pesquisa.

Destaca-se que com a realização da pesquisa, pude desenvolver

algumas habilidades como: leitura, interpretação, capacidade de síntese e

analise de dados além de contribuir para a melhoria dos meus conhecimentos

sobre o tema apresentado. Pois na minha prática docente através dos resultados

obtidos nesta vou poder implantar em sala de aula as estratégias e metodologias

vivenciadas durante esse percurso.

Esperamos que a instituição continue incentivando e apoiando seus

mestrandos para a importância do incentivo a pesquisa, inovação e

compartilhamento de informações na academia.

Por esses motivos que realizamos este estudo com objetivo de

buascar as respostas para responder a problemática e os objetivos propostos na

pesquisa.

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1.2 Objetivos

1.3.1 objetivo geral

Implantar uma proposta integrativa de práticas docentes em ambiente

virtual de aprendizagem colaborativa para realização de atividades interativas e

inovadoras ao processo educativo no contexto ambiental.

1.3.2 objetivos específicos

- Diagnosticar o uso das multimídias pelos discentes e docentes em

sala de aula no contexto ambiental via plataforma virtual;

- Avaliar a possibilidade de trabalhar o meio ambiente no contexto

virtual;

- Confirmar o uso de ferramentas dinâmicas para construção de um

ambiente de interação compartilhando conhecimentos e tornando professores e

alunos sujeitos ativos nesse processo

1.4 Contribuição e relevância do estudo

As práticas docentes no contexto ambiental via plataforma virtual,

apresentou-se durante a realização da pesquisa como uma temática bastante

difundida no ambiente de ensino aprendizagem, principalmente com relação ao

ensino superior, ensino médio e ainda iniciando no ensino fundametal. Pois os

ambientes virtuais de aprendizagem são recursos que vem se destacando na

atualidade, a pesquisa apontou grandes contribuições que podem melhorar o

ensino da quimica via plataformas virtuais através principalmente da ultilização

de sites. Durante a realização desta procurou-se cinco escolas públicas

estaduais do ensimo médio com vinte salas cada uma e nestas observou-se que

nenhuma possuia meio virtual ou programa voltado para estudo da disciplina de

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química via plataforma virtual nem mesmo relacionado ao meio ambiente.

Encontramos projetos, no papel, para implantação futura relacionado a outras

matérias.

Conforme Chaves, (1998, p. 54):

A difusão das plataformas virtuais, aliadas às novas tecnologias e a mudanças sócio-econômicas e culturais propiciam de forma fantástica a utilização do computador como ferramenta de ensino. Uma das mudanças mais significativas na tecnologia é a expansão das redes globais de comunicação. As instituições investiram significativamente para participar destas redes e as pessoas estão rapidamente tentando incorporar-se a elas. Atualmente, as instituições estão percebendo que o foco de seus investimentos deve ir além da infra-estrutura, incluindo a criação de conteúdo e a capacitação dos usuários. (CHAVES, 1988, p. 5).

Por esse motivo podemos afirmar que os Ambientes Virtuais de

Aprendizagem via plataforma virtual vêm sendo utilizados cada vez mais no

Brasil, já que instituições de ensino de ensino, estão gradativamente notando os

benefícios da utilização desse tipo de ferramenta dentro e fora de sala de aula.

Os recursos multimídia e ferramentas de ensino via virtual comprovadamente

otimizam e refletem positivamente no aprendizado presencial e a distância do

aluno, com os resultados alcançados surpreendendo aos próprios professores.

Por isso que o uso dos Ambientes Virtuais via plataforma virtual pode

favorecer a inclusão digital dos alunos e professores, além de estimular o ensino

podendo tornar as aulas mais dinâmicas já que utiliza a Internet e recursos

multimídias como, por exemplo, áudio e vídeo.

Com a conclusão da pesquisa iremos contribuir para: A utilização das

multimidias em sala de aula, no contexto ambiental via plataforma virtual,

permite que os alunos tragam algo comum de seu mundo para escola, pois

nesse processo de aprendizagem o apredizado torna-se mais prazerozo e

dinâmico envolvendo uma maior participação dos atores. Com isso é necessário

o acompanhamento da educação em relação a essas mudanças implementando

novas tecnologias dentro do ambiente educacional.

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A utilização de plataformas virtuais no ambiente de ensino a aprendizagem traz diversas

vantagens, comunicação e interação; estímulo para pesquisar a partir de temas previamente

definidos ou a partirda curiosidade dos próprios alunos; desenvolvimento de uma nova forma de

comunicação e socialização; estímulo à escrita e à leitura; estímulo à curiosidade;

desenvolvimento da autonomia; troca de experiências entre professores/professores, aluno/aluno

e professor/aluno.(TAJRA, 2001, p. 153).

Compreendendo as vantagens acima descritas, pode-se afirmar que a

as plataformas virtuais são excelentes ferramentas no ambiente pedagógico, haja

vista que o professor oferece ao aluno a possibilidade de interagir por meio do

computador. Neste ambiente, “o professor deve usar uma variedade de técnicas

para conduzir os alunos na direção de abraçar determinado objeto comum”.

Em relação a uma segunda contribuição que a pesquisa apresenta

com seus resultados, foi observado que: os alunos participantes do projeto

tornaram-se sujeito mais ativos nas aulas, dando sugestões e interagindo.

Aproveitaram também para utilizar tal ferramenta com outras matérias. pois tudo

que era visto de forma linear, agora passa a ser compreendido de maneira

virtual, interativa e dinâmica. Assim como o aproveitamento do tempo, pois sendo

mais otimizado permite aos alunos conhecimento prévio da lição por meio do

material fornecido com antecedência pelo professor no ambiente virtual. Com

isso a aula pode ser dedicada a aprofundar o tema e a desenvolver os assuntos

mais importantes.

Os estudos ainda apontaram que :

Com a utilização da plataforma virtual em sala de aula percebeu-se

que, o protagonismo do aluno é trabalhado a todo momento. Pela dinâmica da

plataforma, o estudante é convidado a desenvolver sua autonomia e

responsabilidade. Pois geralmente, as tarefas que foram estipuladas pelo

professor tiveram um prazo a ser cumprido e coube a cada aluno decidir o melhor

horário e o melhor momento para resolvê-las.

Um outro ponto observado na pesquisa, foi que o ensino da quimica

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via plataforma virtual de Aprendizagem foi um excelente recurso para que os

alunos revisarem e fixarem o conteúdo que foi visto em sala de aula.

Uma grande contribuição a ser mencionada é que, essa ferramenta

educacional, se tornou muito mais simples e rápido para gerar dados

educacionais e relatórios sobre os estudantes, turmas e disciplinas. Por meio do

sistema, durante e após a realização das atividades propostas (questões,

videoaulas…), tanto professores quanto coordenadores e diretores podem ter um

panorama geral e comparativo da realidade educacional na escola.

Para Moran, as tecnologias:

São pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, norteiam o nosso conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes (MORAN, 2007,p.162).

A integração das TIC’S à educação, segundo BELLONI (2009, p. 11)

deve ser realizada “em sua dupla dimensão: como ferramentas pedagógicas e

como objetos de estudo”. Assim, a tecnologia em sala de aula precisa ser usada

de forma adequada, com professores preparados para o uso pedagógico, pois

quando usadas de forma errada, essas ferramentas podem causar distrações e

acabar com todo o planejamento e objetivo da aula.

É notório como o uso de novas tecnologias possibilita maior interação

e participação em sala de aula.

Com isso podemos afirmar ser possível trabalhar não só o meio

ambiente em ambiente virtual, como também é viável trabalhar as demais

disciplinas através dessa ferramente pedagógica.

Finalmente como uma terceira contribuição apresentada com os

resultados da pesquisa, foi observado com relação aos discentes e docentes

que: após implantação de tais ferramentas houve um maior diálogo entre

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professores e alunos, pois com tais materiais retirados diretamente da rede

mundial de computadores sobre o tema meio ambiente os discentes ficaram mais

seguros em questionar e apresentar idéias aos docentes.

Tal situação, a de que os alunos sentem-se inseguros ao apresentar

dúvidas, é recorrente em nosso município já que por não apresentarem bom

desempenho ou pouco material sentem-se dimuidos ao buscar orientação

pedagógica.

É fato como a dinâmica ensino aprendizagem ocorre sem um meio o

qual faça a intersecção entre os dois pólos quais sejam. Aluno e Professor(

maiúsculo intencional). Sem esse meio não há ensino e muito menos

aprendizagem.

É importante a se observar que: Aquelas escolas e ou faculdades

mais desenvolvidas em relação à material de estudo ou pesquisa são as mais

bem poncicionadas nos itens de avaliação.

As ferramentas de interação dos ambientes virtuais de aprendizagem

são importantes no processo da construção do conhecimento, uma vez que seu

uso possibilita a construção do ambiente de interação com compartilhamento de

conhecimentos científicos tornando o processo mais contextualizado, próximo à

vivência dos alunos. Fornece ainda um autoconhecimento da sua vida e do seu

‘mundo, promovendo assim o despertar como sujeitos críticos e participativos no

ensino. Entretanto a interação nos ambientes virtuais será intensificada, somente

se os professores e alunos utilizarem as ferramentas interativas síncronas e

assíncronas de forma significativa no processo educacional.

Entretanto os recursos tecnológicos disponíveis, hoje, diminuem as

dificuldades existentes pela distância física entre alunos e professores. A

tecnologia da informática permite criar um ambiente virtual em que alunos e

professores sintam-se próximos, contribuindo para o aprendizado colaborativo.

Além disso, possibilitam o armazenamento, distribuição e acesso às informações

independente do local.

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De acordo com Silveira (2005, p. 59), os avanços tecnológicos

oferecem aos usuários de mídias em geral, várias ferramentas de comunicação

disponibilizadas na Internet.

Em alguns sistemas hospedados nas rede, encontram-se ferramentas

reunidas e organizadas em um único espaço virtual, visando oferecer ambiente

interativo e adequado à transmissão da informação, desenvolvimento e

compartilhamento do conhecimento.

Relevância do estudo para a sociedade academica, civil e para o

pesquisador.

Destacamos como relevância para a sociedade academica sobre a

pesquisa realizada, acerca de práticas docentes no contexto ambiental via

plataforma virtual. Pretende-se deixar um grande legado de informações para a

comunidade cientifica, incluindo os pesquisadores, academicos e sociedade em

geral, para que possam utilizar essas informações como fonte de pesquisa.

Destaca-se que com a realização da pesquisa, pude desenvolver

algumas habilidades como: leitura, interpretação, capacidade de síntese e

analise de dados além de contribuir para a melhoria dos meus conhecimentos

sobre o tema apresentado. Pois na minha prática docente através dos resultados

obtidos nesta vou poder implantar em sala de aula as estratégias e metodologias

vivenciadas durante esse percurso.

Esperamos que a instituição continue incentivando e apoiando seus

mestrandos para a importância do incentivo a pesquisa, inovação e

compartilhamento de informações na academia.

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1.4 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA

1.4.1 Tema: Práticas Docentes no Contexto Ambiental Via Plataforma Virtual

1.4.2 Delimitação do estudo: A importância do uso das multimídias em sala de

aula no contexto ambiental via plataforma virtual.

1.4. 3 Definição do problema:

1) Como definição para o problema de nossa pesquisa propomos: Como

Diagnosticar o uso, por parte dos alunos e professores das multimídias em sala

de aula no contexto ambiental via plataforma virtual?

1.4.4 Definição dos limites da pesquisa:

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Manaus, na região centro oeste

da mesma, no estado do Amazonas situado na região Norte do Brasil. Foi

realizado uma visita junto a Secretaria Estadual de Educação junto a gerencia de

ensino médio da região centro-oeste com diretores para solicitação de

autorização para desenvolver a pesquisa. Após a autorização este pesquisador

se reuniu com os professores da disciplina de quimica, então iniciou-se a

pesquisa de campo em cinco escolas públicas estaduais, os sujeitos da pesquisa

foram alunos na faixa etaria entre 14 e 17 anos, do sexo masculino e feminino;

cor branca, parda e negra, em estado de saúde considerado normal e classe

social de baixa renda. Cada série das escolas possui em média de 35 alunos;

totalizando uma coleta de dados com 175 pesquisados abordados de forma

direta e indireta. O critério de inclusão foi o de livre e espotânea vontade na

participação da pesquisa e o de exclusão foi a de desistência de alguns sujeitos.

A pesquisa seria suspensa caso o poder público estadual não aceitasse realiza-

la.

1.4.5 Hipóteses:

- Através da utilização de ferramentas tecnológicas em sala de aula como

computador, data show, aparelho celular ou tablete;

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- Através da realização de questionários com perguntas livres a docentes e

discentes;

- Disponibilizando para professores e alunos um ambiente via plataforma

virtual com conteúdos sobre meio ambiente, através de vídeos, documentários,

aulas animadas e links educacionais.

1.4.6 Material e métodos

A presente pesquisa utilizou como material para coleta de dados

questionários com perguntas livres aplicados a docentes da disciplina de quimica

e discentes do sexo feminino e masculino, na faixa étaria entre 14 á 17 anos,

com objetivo de observar diagnosticar o uso, por parte dos alunos e professores

das multimídias em sala de aula no contexto ambiental via plataforma virtual?

Quanto ao delineamento da pesquisa: Foi realizado um estudo

bibiografico e de campo com docentes e discentes de cinco escolas estaduais de

ensino médio.

2 ESTADO DA AR

2.1 Tecnologia na Educação

O termo tecnologia nos remete à evolução, progresso e comodidade. Na

história da humanidade constatam-se vestígios de uma tecnologia rudimentar,

necessária para a realização de tarefas essenciais para a sobrevivência do ser

humano. Com o avanço da tecnológia ao longo dos anos, de forma progressiva

influenciando a vida das pessoas, transformando o homem e sua cultura.

Segundo Kenski (2012, p. 22) “[...] a expressão “tecnologia” diz respeito a

muitas outras coisas além das máquinas. O conceito tecnologia engloba a

totalidade de coisas que a engenhosidade do cérebro humano conseguiu criar

em todas as épocas, suas formas de uso, suas aplicações”. Esse conceito

compreende tudo que é construído pelo homem a partir da utilização de diversos

recursos naturais, tornando-se um meio pelo qual se realizam atividades com

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objetivo de criar ferramentas instrumentais e simbólicas, para transpor barreiras

impostas pela natureza, estabelecer uma vantagem, diferenciar-se dos demais

seres irracionais.

Para Kenski (2012, p. 24), o conjunto de:

[...] conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização de um equipamento em um determinado tipo de atividade, chamamos de “tecnologia”. Para construir qualquer equipamento - uma caneta esferográfica ou um computador -, os homens precisam pesquisar, planejar e criar o produto, o serviço, o processo. Ao conjunto de tudo isso, chamamos de tecnologias.

Por esse motivo que, o homem como um ser racional, principal atributo

que o diferencia dos demais seres vivos, apoia-se em sua capacidade de pensar,

refletir sobre suas ações, acumulando e desenvolvendo conhecimento, traçando

planos e hipóteses, buscando superar as adversidades, na tentativa de controlar

os fenômenos naturais ou antropogênicos, transformando o espaço natural

almejando qualidade de vida.

Entretanto, pode-se perceber a relação de poder que a tecnologia exerce.

O homem, um ser sujeito a manipulação, com sua capacidade de criação, fez

mudanças na estrutura urbana, nos meios de comunicação, na arquitetura e nas

atividades industriais e energéticas. Dessa forma, o trabalhador que antes

detinha o controle da sua invenção, agora é submetido e dominado pelas

condições de trabalho, na maioria da vezes, escravo. Já aqueles que são

capazes de controlar obtêm vantagens sobre os demais acelerando o

crescimento econômico alcançando prestígio, conhecimento e poder. Para tanto,

o papel da tecnologia é oferecer condições para que o homem possa satisfazer

sua necessidade de sobrevivência, de criar técnicas de facilitação para o trabalho

diário, assim como a sua necessidade de interação com o outro por meio do uso

de tecnologias da informação e comunicação.

É importante que se destaque, dentre tantos outros conceitos sobre a

tecnologia, relacionada à educação. De acordo com Niskier (1993, p. 32)

menciona algumas ideias como “uma mediação do encontro entre Ciência,

Técnicas e Pedagogia.” ou ainda como “um exercício crítico com utilização de

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instrumentos a serviço de um projeto pedagógico”.

Nesse sentido Segundo Lévy (1993, p. 54) a necessidade incentiva o

impulso às criações tecnológicas, como o ábaco, instrumento utilizado por povos

primitivos para auxiliar na contagem, considerado assim o primeiro computador.

Na década de 40, em meio a segunda guerra mundial, os computadores

modernos surgiram. Nos Estados Unidos, na década de 60, popularizou o

microcomputador e este se tornou a principal ferramenta de trabalho.

Em se tratando de Brasil, a partir a década de 80 foi marcada por

grandes investimentos governamentais de informática na educação.

Em resumo Giraffa (1993, p.67) descreve o contexto em seis ondas:

Primeira onda: logo e programação; segunda onda: informática básica; terceira onda: software educativo; quarta onda: internet; quinta onda: aprendizagem colaborativa; sexta onda: o que será? (APUD GIRAFFAFERRETI, 1993, p.65)

Por isso Para as autoras uma sociedade humana não pode sobreviver se

a cultura não for transmitida de geração a geração e é a educação que garante

esta transmissão. Para tanto, a escola precisa inserir ferramentas que lhe auxilie

na formação mais reflexiva do ser humano na construção de um mundo melhor.

Um grande exemplo que ajuda a ilustrar que a inserção das tecnologias na

educação nem sempre são compreendidas ou ocorrem sem muita clareza se

refere ao projeto UCA. No ano de 2005, o governo desenvolveu o projeto: “Um

Computador por Aluno (UCA)”, com objetivo de intensificar o uso da tecnologia

da informação nas escolas. Após um longo processo de licitação em 2008 o

governo efetuou a compra de 150 mil laptops que contemplou 300 escolas

brasileiras.

Pois a educação, sendo um processo, não um fim em si mesmo, portanto

precisa sofrer intervenções positivas para o seu aprimoramento. O uso das

tecnologias na área da educação pode exercer um papel importante na relação

ensino-aprendizagem.

Sendo assim, utilizar as tecnologias como ferramentas pedagógicas

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podem auxiliar o aluno no processo de construção do conhecimento. Para isso a

capacitação e inclusão digital do profissional da educação são de suma

importância, porque professor é a figura central da mediação do saber.

Demo (1987, p.134) ainda ressalta:

Temos que cuidar do professor, pois todas as mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor, ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portarcomo tal. (APUD ANDRADE, p.16).

No entanto, a dinâmica da visão moderna sobre a tecnologia trata-se de

uma ferramenta, ou um meio para o uso humano, no qual à tecnologia configura

a cultura e a sociedade. Contudo essa mudança de paradigma não será fácil de

ocorre, pois a proposta não é simplesmente trocar o velho pelo novo, mas sim

tornar a tecnologia um recurso eficaz, dentro do ambiente escolar. Para isso uma

mudança na postura docente se torna essencial pois a escolha de recursos

passa pelo professor e a possibilidade de torná-lo significativo também.

Portanto com a inovação tecnologica, olhamos uma forma de transformar

a realidade de maneira que a sociedade e a educação sejam as principais

beneficiadas. Cabe aos usuários, fazer uma análise sobre as consequências

sociais das inovações, já que o objetivo da criação da tecnologia tem sido o

favorecimento do capital, e não o bem estar do ser humano. No entanto podemos

perceber que o homem deve utilizar a tecnologia para o bem comum, seguindo a

linha do raciocínio que vise agir sobre o meio em que vive de forma consciente,

afinal o uso dos recursos naturais é fundamental para a sobrevivência da espécie

humana.

2.2 A importãncia da tecnologia na Sociedade da Informação

As sociedades conteporâneas e as do futuro próximo, nas quais vão atuar

as gerações que agora entram na escola, requerem um novo tipo de indivíduo e

de trabalhador em todos os setores econômicos. E uma das marcas que exprime

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com clareza essa sociedade, que chamamos “Sociedade da Informação”, é o uso

das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em nosso dia a dia.

Informação é poder. O que seria então a chamada sociedade da informação?

Esse conceito surgiu da necessidade de explicar e ao mesmo tempo justificar

alguns fenômenos sociais que começaram a acontecer especialmente a partir da

década de 80.

Entretando, tais fenômenos eram marcados pelas tecnologias da

informação que passaram a existir depois da junção dos inventos da informática

com os avanços da telecomunicação.

[...] as características fundamentais da sociedade contemporânea que mais têm impacto sobre a educação são, pois, maior complexidade, mais tecnologia, compreensão das relações de espaço e tempo, trabalho mais responsabilizado, mais precário, com maior mobilidade exigindo um trabalho multicompetente, multiqualificado, capaz de gerir situações de grupo, de se adaptar a situações novas, sempre prontas a aprender. Em suma um trabalhador mais informado e mais autônomo[...] (BELLONI, 2009, p.39).

No entanto, quando inseridos nesse contexto, a educação, o professor,

como as demais organizações, estão sendo muito pressionadas para que tais

mudanças venham a ocorrer.

Por isso que, O ministério de Educação e Cultura tem priorizado, ao

formular políticas para a educação, aquelas que agregam às melhorias

institucionais, o incremento na qualidade da formação do aluno e do professor,

pois, segundo Moran (2007, p. 32), “a educação universal e de qualidade é

percebida hoje como condição fundamental para o avanço de qualquer país”.

A democratização do acesso à melhoria da qualidade da educação básica

vem acontecendo num contexto marcado pela modernização econômica, pelo

fortalecimento dos direitos da cidadania e pela disseminação das tecnologias da

informação, que impactam as expectativas educacionais ao ampliar o

reconhecimento da importância da educação na sociedade do conhecimento.

As escolas nos dias atuais sobrevivem, segundo Moran, (2007, p. 54),

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porque são espaços obrigatórios e legitimados pelo Estado. Frequentamos as

aulas porque somos obrigados, não por escolha própria, por interesse, por

motivação, por aproveitamento. A escola está atrasada por não acompanhar os

avanços das ciências, ensina o que já está aceito, cristalizado e encara com

desconfiança a adoção das novas tecnologias.

Precisamos tornar a escola um espaço vivo, agradável, estimulante, com

professores mais bem remunerados e preparados; com currículos mais ligados à vida

dos alunos; com metodologias mais participativas, que tornem os alunos pesquisadores,

ativos; com aulas mais centradas em projetos do que em conteúdos prontos; com

atividades em outros espaços que não a sala de aula, mais semi-presenciais e on-line,

principalmente no ensino superior[...] (MORAN, 2007, p.10).

No entanto a função da escola na sociedade atual ampliou-se muito por

força das novas exigências de formação e da omissão da família e de outras

instituições no desempenho de seus papéis sociais.

2.3 O estudo do meio ambiente com auxílio de multimídia

O uso de diferentes mídias e tecnologias no processo de ensino

aprendizagem torna-se algo imprescindívvel, pois esses recursos tecnológicos

possibilitam aos alunos novos meios de aprendizagem, despertando nos

discentes a curiosidade, gerando um espírito investigativo. As mídias poder ser

utilizadas pelo professor como uma estratégia no desenvolvimento das aulas,

pois com este recurso o aluno constrói seu conhecimento, através de novas

descobertas, o professor assim torna-se um mediador da aprendizagem.

Por que usar o computador, no processo de ensino-aprendizagem da

educação ambiental?

No processo de ensino-aprendizagem é necessário que se formem

cidadãos conscientes para o exercício da cidadania. A mentalidade de

preservação precisa surgir e, somente será realidade, quando o indivíduo

perceber o seu papel e a importância dele neste processo. Fornecer elementos

para que ele consiga essa percepção, é também tarefa da Educação Ambiental.

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Por isso que, com o avanço tecnológico mostra novos modelos em relação

ao saber, ao conhecer, proporcionando assim mais possibilidades para uma

melhor interação entre as pessoas e o ambiente. Portanto, são fortes os desafios

da educação ambiental, aliada à tecnologia, aliada à informática, propondo-se

uma nova visão didática junto às unidades escolares.

Com a tecnologia a todo vapor, passamos a ter algumas alternativas

interessantes para a dinâmica do ensino nas escolas. A sala de aula que antes

se resumia a alunos, professores, quadro, giz, mesas e cadeiras pode agora

contar com novos elementos de multimídia.

O uso do computador e da internet como ferramentas de mídia na escola,

por isso nota-se que essas aplicações contribuem para melhorar a capacidade de

professores e alunos de encontrar e associar informações, trabalhar em grupo e

comunicar cada vez mais, de forma adequada.

De acordo com Silveira (2005, p.39) ''os alunos hoje são orientados a

realizarem pesquisas e estudos de casos através da Internet e outras atividades

que sendo aplicadas pelo computador e se forem bem orientados pelos

educadores, aumentam o interesse e envolvimento com a mídia social''.

No entanto, a Internet é vista hoje como uma fonte de avanços e de

problemas. Podemos encontrar o que buscamos, e também o que não

desejamos. A facilidade traz também a multiplicidade de fontes diferentes, de

graus de confiabilidade diferentes, de visões de mundo contraditórias. É difícil

selecionar, avaliar e contextualizar tudo o que acessamos.

Podemos destacar nesse processo que, para que haja o melhor potencial

do usso da Internet, se equilibramos a rapidez e multiplicidade da informação

com o necessário tempo de análise, de decantação, de reflexão. Se focarmos

menos quantidade e mais qualidade da observação, da percepção, da

comunicação. Se combinarmos a função de “radar” - que mapeia e descobre -

com o de “focar” - que aprofunda e ilumina.

Nessa ferramenta, um personagem tem um importante papel, Os

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professores, estes podem ajudar os alunos incentivando-os a saber perguntar, a

enfocar questões importantes, a ter critérios na escolha de sites, de avaliação de

páginas, a comparar textos com visões diferentes. E ainda cabe aos docentes

incentivar aos alunos focar mais na pesquisa do que dar respostas prontas.

Podem propor temas interessantes e caminhar dos níveis mais simples de

investigação para os mais complexos; das páginas mais coloridas e estimulantes

para as mais abstratas; dos vídeos e narrativas impactantes para os contextos

mais abrangentes e assim ajudar a desenvolver um pensamento arborescente,

com rupturas sucessivas e uma reorganização semântica contínua.

É importante que alunos e professores levantem as principais questões

relacionadas com a pesquisa: Qual é o objetivo da pesquisa e o nível de

profundidade da pesquisa desejado? Quais são as “fontes confiáveis” para obter

as informações? Como apresentar as informações pesquisadas e indicar as

fontes de pesquisa nas referências bibliográficas? Como avaliar se a pesquisa foi

realmente feita ou apenas copiada?

Segundo Lohn (1999, p.1),

[...] a questão ambiental está se tornando cada vez mais urgente e importante para a humanidade, o futuro depende da relação entre homem/natureza e o tipo de uso que a humanidade faz dos recursos naturais disponíveis.

Entretanto é importante que essa realidade se torne essencial através do

conhecimento da Educação Ambiental, podendo-se chegar a um futuro com

melhores condições de sobrevivência para a humanidade.

Assim, segundo Schuelter (2007, p. 1), destaca que, a Educação assume

um papel fundamental, tanto como processo voltado para mudanças radicais que

ocorrem no mundo do trabalho, mas também, sobretudo para a construção da

modernidade que seja ética e humanista.

Neste contexto, ainda Freire (1996, p. 56), aponta que: a ação docente e

inovadora precisa contemplar a instrumentalização dos diversos recursos

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disponíveis, em especial, os computadores e a rede de informação.

Por isso cabe aos professores e alunos tomar parte de um processo

conjunto para aprender de forma criativa, dinâmica e encorajadora, que tenha

como essência o diálogo e a descoberta.

É salutar destacar que, cabe ao docente buscar conhecer os conceitos

cada vez melhor, para que a partir deles, possa integrar os diversos conteúdos e

abordar a realidade natural e social de forma mais abrangente e rica, mostrando

como os seus componentes se interconectam, se complementam e interagem

entre si.

Nesse sentido Bastos (2002, p. 37),

A tecnologia, mais especificamente o computador, trouxe inúmeras e profundas mudanças sociais e culturais tais como, aproximação dos povos e culturas, evidenciando os contrastes nesse mundo interconectado e globalizado, uso de aparelhos e máquinas facilitando as tarefas humanas no serviço, nos bancos, residências, etc.

Então, o computador não é somente mais uma invenção eletrônica, mas

sim uma poderosa ferramenta que está mudando tão radicalmente não somente

a Educação, mas todos os aspectos de nossas vidas. Olhando para o ponto de

vista histórico dos séculos de mudanças educacionais, a informática não deve

ser temida, ao contrário, ela deve ser encarada como dádiva que torna possíveis

muitos ideais pelos quais os educadores têm tradicionalmente se esforçado.

2.4 Aspectos Conceituais da Educação Ambiental

A Educação Ambiental (EA), de modo sintético, trata de um processo que

visa à formação do cidadão, em relação às questões ambientais e sua

problemática.

Carvalho (2001, p. 42), aponta que Há de se observar que o conceito em

si pode ser encontrado de formas diferenciadas em obras de vários autores

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diferentes, porém seus fundamentos são sempre os mesmos.

No entanto, pois se referem a um método contínuo da formação da

cidadania em relação aos aspectos ambientais em toda a sua amplitude, sendo

esta formação dependente, ou melhor, com conteúdos integrados de todas as

disciplinas.

Segundo Reigota (1995, p. 54), “[...] a educação ambiental é

interdisciplinar, orientada para a resolução de problemas locais, possuindo

características específicas: é participativa, comunicativa, criativa e valoriza a

ação”

A Educação Ambiental é a realidade vivenciada, formadora da cidadania, a

qual transforma valores e atividades através da construção de novos hábitos,

conhecimentos e cria uma ética conscientizadora para relações conjugadas entre

o ser humano, a sociedade e a natureza.

Na conferência de Dias (1994, p.26) definiu a Educação Ambiental,

“[...]como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da educação, orientada

para a resolução dos problemas concretos do meio ambiente através de

enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada

indivíduo e da coletividade”.

Entretando, temos que destacar que a Educação Ambiental é fundamental

no processo de conscientização para a busca do desenvolvimento sustentável,

porém a ignorância ainda é um grande obstáculo na melhoria das relações entre

o ser humano e a natureza.

Dias (1994, p.26) destaca que o CONAMA – Conselho Nacional de Meio

Ambiente – defendeu a Educação Ambiental como “[...] um processo de

formação e informação, orientado para o desenvolvimento da consciência crítica

sobre as questões ambientais, e de atividades que levam à participação das

comunidades na preservação do equilíbrio ambiental”.

Por isso, quando um trabalho de Educação Ambiental é bem feito tem

como grande enfoque a formação de uma consciência crítica nos indivíduos, para

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que possam ser capazes de se situarem no contexto geral no mundo em que

vivem e poderem participar de soluções dos problemas ambientais.

Assim, para Porto (1996, p.21),

[...] a Educação Ambiental, visa desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas que lhe são associados, e que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar individual e coletivamente na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção dos novos.

A Educação Ambiental é fundamental no processo de conscientização

para a busca do desenvolvimento sustentável, porém a ignorância ainda é um

grande obstáculo na melhoria das relações entre o ser humano e a natureza.

De acordo com Carvalho, (2001, p. 43), a Educação Ambiental busca, por

meio de ações pontuais, estimular a solução de problemas mais próximos à

população, em particular de cada região.

Assim sendo, os efeitos surgidos destas ações, se somados, podem

acarretar benefícios em proporções maiores, do mesmo modo que acontece em

relação às ações humanas nocivas ao meio, que se iniciam localmente, porém,

se somadas, podem resultar em impactos em escalas espaciais maiores,

tornando-se mesmo, globais.

De modo complementar a este pensamento, pode-se dizer que a

Educação Ambiental é um processo que depende muito da formação do cidadão,

pois para que ele efetue uma ação ambiental com sucesso, é preciso que

conheça pelo menos os princípios da conservação/preservação do meio

ambiente.

Capra (2000, p. 231), na obra “Teia da Vida”, defende que se necessitade

cidadãos ecologicamente alfabetizados, ou “eco-alfabetizados”, significando

aqueles que entendem os princípios de organização ecológica dos ecossistemas,

e que podem usar estes princípios para criar comunidades humanas

sustentáveis.

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Sendo assim, têm-se importantes elementos que valorizam a formação de

cidadãos como a grande chave para se encontrarem caminhos que nos levem ao

desenvolvimento sustentável. Portanto, este processo está também fortemente

apoiado na maneira como o cidadão é educado, daí a necessidade e a

responsabilidade do sistema convencional de educação na preparação de

profissionais aptos nas mais variadas áreas de conhecimentos, bem como no

estímulo ao empenho em se engajar junto a esse novo processo educacional,

juntamente com seus educandos, no caso dos professores.

2.5 O Professor e a Tecnologia

Segundo Ripper (1996, p. 59-60), o primeiro método de

ensinoaprendizagem e o primeiro modelo de professor vem da escola Socrática;

inovador para a sua época, por volta do ano 400 a.C.

Por isso o professor tinha o papel de induzir o aluno a criar suas próprias

conclusões, fazendo com que nascesse do aluno a sua própria verdade. Porém,

este método não se fixou; o que se cristalizou como modelo de escola no mundo

cristão tinha uma proposta bastante diversa.

Na Idade Média, a escola estava ligada ao poder religioso e era um

privilégio de poucos. A prática pedagógica hegemônica foi o papel do professor

como transmissor do conhecimento pronto e acabado, que deveria ser assim

recebido pelos seus alunos.

De acordo com Saviani, (1994, p. 163), “Com a chegada da Revolução

Industrial no século XVIII, houve também uma Revolução na Educação, em que

“[...] aquela colocou a máquina no centro do processo produtivo; esta erigiu a

escola em forma principal e dominante da educação”.

Por esse motivo, com o surgimento da industrialização, a partir do século

XIX, e a necessidade social de se atender à demanda de mão-deobra

especializada, a escola se concretiza neste papel autoritário e dogmático. Com

isso, a necessidade de novos conhecimentos e mudanças. Enquanto na Idade

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Média tinha-se como doutrina a religião, neste novo modelo de sociedade, a

ciência passa a ser o objeto de conhecimento. O surgimento da ciência no

processo produtivo envolve, a partir daí, a propagação da escrita e cria a

necessidade da expansão escolar, porém não pode ser entendida como total

processo de avanço. Assim como na sociedade da Idade Média, o professor

continua com o seu papel de transmitir o conhecimento como algo pronto, sem

permitir ao aluno criar novas curiosidades a este conhecimento que foi

construído.

Durante esse processo, verifica-se que ao professor, comparando a escola

como uma “linha de montagem”, também não é dada a oportunidade de inventar,

ousar ou mudar e, neste mesmo ambiente, entram os orientadores pedagógicos,

os coordenadores e outros profissionais, os quais treinam os professores em

como agir em suas práticas. O professor acaba sendo um mero transmissor de

informações, que segue um script previamente estabelecido, em série, por outros

especialistas.

Segundo Ripper (1996, op. cit., p. 62), “[...] os poucos que ousam são logo

postos de lado pela cultura hegemônica que não admite diversidade.”

Já nos meados do século XX, surgem sinais de mudanças, pois na

fábrica, os princípios do taylorismo/fordismo, o modelo da produção em massa,

começaram a dar sinais de esgotamento já na década de 1950. Porém, não

podemos deixar de mencionar que, em alguns setores da sociedade, ele ainda

está presente até os dias atuais. Agora, este novo operário tem que saber pensar

pois ele passa a assumir certas responsabilidades na fábrica, como o controle da

qualidade, sugerir mudanças para melhorar o processo de fabricação, e a escola

até então não preparava o indivíduo para tal.

Por esse motivo Valente (1993, p.31) sustenta esta idéia, quando diz que

“[...] hoje, as mudanças do sistema de produção e dos serviços, as mudanças

tecnológicas e sociais exigem um sujeito que saiba pensar, que seja crítico e que

seja capaz de se adaptar às mudanças da sociedade”. É necessário que, nestas

mudanças, surjam na sociedade visões mais críticas para enfrentar as situações-

problema, com competência para a tomada de decisões quando necessário.

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2.6 Dificuldades dos Professores com a Tecnologia

Utilizar a tecnologia para auxiliar o ensino dentro da sala de aula já é visto

como algo bom por 92% dos professores brasileiros. Mesmo percentual,

considera positiva a capacitação profissional para a aplicação dessas tecnologias

em sala, segundo pesquisa realizada pela Fundação Lemann. De acordo com os

dados divulgados, os professores, em sua maioria, consideram positivo o uso de

recursos tecnológicos e defendem a formação para melhorar o trabalho em sala

de aula. No entanto, a TIC Educação, divulgada em 2013 pelo Comitê Gestor da

Internet no Brasil – entidade oficial que coordena serviços da web no país –

mostrou que apenas 2% dos professores brasileiros usam a tecnologia como

suporte em sala de aula.

Mais um apequena parcela de professores vêem hoje a tecnologia e os

computadores como um bicho de sete cabeças, acham que nunca conseguirão

‘domá-los’, demonstram uma grande insegurança.

Segundo Sandholtz et al (1997, p.78), à medida que os professores

aprendem a utilizar a tecnologia para seu benefício no gerenciamento da sala de

aula, descobrem que suas atitudes em relação aos computadores, vão sendo

modificadas conforme o contato no dia a dia com a máquina.

O Brasil tem 190 mil escolas de ensino básico, das quais 150 mil são

públicas. Já foi constatado que o número de computadores nas escolas públicas

é insuficiente, além do que, eles costumam ser instalados em locais inadequados

ao uso pedagógico e a conexão à internet tem baixa velocidade. De acordo com

o Censo da Educação Básica de 2013, realizado anualmente pelo Ministério da

Educação, 48% das unidades públicas ainda não têm computadores para uso

discente; 50,3% têm acesso à internet e há um computador para cada 34 alunos.

A banda larga está presente em 40,7% das unidades. Além disso, falta

capacitação aos professores para usar pedagogicamente as tecnologias dentro

da sala de aula.

Por esse motivo, a grande revolução que o computador promove é permitir

uma educação massificada no sentido de que há muita informação disponível e

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ao mesmo tempo individualizada.

Nesse sentido, Sandholtz, (1997, p. 78), "[...] Ao contrário do que ocorreu

no início, quando osprofessores expressavam preocupações sobre suas salas de

aula computadorizadas, eles agora se preocupavam por terem que lecionar em

salas de aula sem acesso à tecnologia" .O que vai acontecer é que o ensino não

vai mais se limitar ao livro didático. Os livros deverão ser melhores, adequados à

informática, trazendo, até mesmo, sugestões de sites.

Segundo Lozza (2002, p. 54), o papel é a forma mais fácil de acesso ao

conhecimento, as aulas expositivas, os trabalhos de laboratório, as pesquisas de

campo, as consultas à Internet são recursos complementares, que devem ser

utilizados de maneira integrada e inteligente. Exatamente o oposto do que faz a

educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos, o

professor, fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um

organizador de situações de aprendizagem.

Acredita-se que para falar a mesma língua das crianças e adolescentes,

os educadores precisam saber explorar o potencial dos novos recursos

tecnológicos. Porém, os números mostram que a tecnologia ainda não faz parte

da escola pública no país. Os principais obstáculos são o precário acesso a

equipamentos e a falta de um olhar específico para a tecnologia nas políticas de

formação de professores.

Porém, existem infelismente no país escolas com infraestrutura básica

extremamente ruim, sem energia elétrica, por exemplo, o que impossibilita o uso

de aparelhos eletrônicos. Além disso, o uso das novas tecnologias no ensino

ainda é pouco abordado nos cursos de pedagogia e licenciaturas.

No entanto, na tentativa de levar as tecnologias digitais para as escolas

públicas, o Ministério de Educação e Cultura (MEC) até criou projetos, como o

Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), que leva computadores,

recursos digitais e conteúdos educacionais às escolas, o projeto Um Computador

por Aluno (UCA), que distribui netbooks para os estudantes e, mais

recentemente, a distribuição de tablets para os professores do ensino médio.

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Para promover o acesso à internet há ainda o Programa Banda Larga nas

Escolas (PBLE) e outras ações, como o Programa Nacional de Formação

Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado), que orientam os

educadores sobre o uso dessas tecnologias.

Para isso o profissional em educação não deve pensar que irá perder seu

emprego por conta da informática, e sim, utilizá-la como meio para melhorar a

qualidade de ensino. O papel do profissional em educação é mostrar ao aluno

para que serve o conhecimento.

Para Lozza, (2002, p. 62), o educador precisa enxergar-se como apenas

uma parte do processo de aprendizado.

Assim Sandholtz et al., (1997, p. 163), "Os professores são, devido à

natureza de seu trabalho, pragmáticos. Eles têm que sobreviver a cada dia e

estar prontos para o dia seguinte".

2.7 As plataformas virtuais como ferramenta de apoio ao professor

O cotidiano da sala de aula é, por si só, extenuante. O professor está

sempre sobrecarregado com aulas para planejar, provas para corrigir, cursos de

atualização para fazer e, com tudo isso, nem sempre é fácil acompanhar os

lançamentos tecnológicos que podem facilitar e otimizar o seu tempo.

Com o aparecimento de novas tecnologias, as escolas vem sofrendo

bastantes mudanças, tanto de comunicação como também de informação, mas

principalmente, no que diz respeito ao uso do computador na educação escolar.

Estas mudanças têm provocado um questionamento dos métodos e da prática

educacional, uma vez que a simples inserção da tecnologia não garante a

melhoria do processo educacional. Neste caso, como salienta Giraffa (1993, p.

3),

[...] a utilização do computador fica especialmente justificada se pensado como elemento integrante da comunidade escolar, pela ação pedagógica que ele viabiliza. A simples modernização de técnicas não garante melhorias significativas no processo

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educativo. O substantivo é a Educação e o modo de viabilizá-la deve estar embasado em fundamentos psico-pedagógicos que explicitem certa concepção de ensino e aprendizagem.

Com estas modificações o professor também sofre com o seu papel de

educador, pois o computador não tem a capacidade de alterar ninguém e

nenhum contexto, porém quem o pode fazer são os professores e os alunos.

Valente (1993,, p. 7) a este respeito destaca:

[...] o professor deve deixar de ser o repassador do conhecimento – o computador pode fazer isto e o faz muito mais eficientemente do que o professor – e passar a ser o criador de ambientes de aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno. As novas tendências de uso do computador na educação mostram que ele pode ser um importante aliado neste processo que estamos começando a entender.

Por esse motivo, o professor tem de ser sensibilizado para o uso crítico da

informática, tendo em vista a Educação como um todo, bem como mudanças

qualitativamente desejáveis no processo de ensino-aprendizagem deverão

ocorrer continuamente.

Sobre essa quebra de paradigma do uso da internet na educação, Sob esta

reflexão, da inserção da Internet no processo educacional, é importante que o

professor precise analisar criticamente a questão a fim de modificar tal processo.

3 METODOLOGIA

Quanto à metodologia e fundamentos para construir a pesquisa:

3.1 Propósito

Quanto a seu propósito, esta pretende atingir os objetivos geral e

específicos proposto nesta pesquisa.

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- Um dos propósitos ainda foi desenvolver de forma exploratória os

objetivos propostos na pesquisa bibliografica e de campo, pois permitiu uma

maior interação entre o pesquisador e o tema, já que o tema possui grande

relevância para o ensino e aprendizagem.

- Ao se utilizar a pesquisa descitiva, objetivamos descrever as

características de dos sujeitos descritos na pesquisa, docentes e discentes.

Tentando estabelece a relação entre os fatores do tema analisado

- E ainda destaca-se que o trabalho procurou apresentar de forma

explicativa a razão e o porquê dos fenômenos apontados na pesquisa, assim

como aprofundar r o conhecimento explorado a ser explorado no tema.

3.2 Abordagem

Para se fazer Abordagem optamos pela pesquisa qualitativa para a coleta

dos dados coletados, com objetivo de apontar por meio de números a frequência

e a intensidade dos comportamentos dos sujeiros, discentes e docentes, para

comprovação dos objetivos propostos. Pois os resultados serão mostrados

através gráficos e tabelas.

3.3 Quanto aos procedimentos

a. Entrevista e aplicação de questinário

Durante a tragetória da pesquisa, optou-se pela aplicação de questionários

abertos e livres aos docentes e discentes, objetivando coletar as informações

solicitadas neste para a pesquisa e posterior análise dos resultados.

b. Análise de documentos

Utilizou-se também como procedimento a técnica de análise

documentalmental, disponibilizados nos sites governamentais\ MEC, Secretaria

de Estado de Educação, softwares, revistas, trabalhos cientificos disponíveis na

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rede mundial de computadores, relatórios do Ministério da Educação e em livros.

Objetivando buscar meios legais e confiáveis para realizar a pesquisa mais

aprofundada.

c. Pesquisa de campo

Quanto a esse procedimento, utilizamos a pesquisa de campo, com

objetivo de: obter informações junto à Secretaria de Estado de Educação sobre

as unidades públicas que já possuem laboratório de informática em condições de

funcionamento e ainda para saber se os docentes utilizam as multimídias via

plataforma virtual em sala de aula no contexto ambiental.

4 A FORMAÇÃO DOCENTE E SUAS REPERCUSSÕES NA SOCIEDADE DO

CONHECIMENTO NO CONTEXTO AMBIENTAL

A partir da década de 1990 o governo brasileiro tem colocado em prática

reformas educacionais, promovendo ajustes, estabelecendo novos marcos

regulatórios para a educação. As reformas educacionais e as mudanças

ocorridas na formação de professores no Brasil são uma resposta às novas

demandas por educação advindas do mundo do trabalho, da cultura e das

relações sociais.

A necessidade de reformas educacionais é justificada pelos ideólogos

neoliberais a partir da constatação de que a educação brasileira está em “crise”,

uma crise de eficiência, eficácia e produtividade, não representando, portanto,

uma qualidade possível de adequação às novas demandas do mercado de

trabalho, que exige um novo perfil de cidadão capaz de flexibilidade,

multifuncional e competente para trabalhar com as novas tecnologias da

informação e comunicação.

Diante das críticas dirigidas à ineficiência da escola para impulsionar o

desenvolvimento socioeconômico, a discussão sobre a atuação dos professores

foi colocada no centro de debates: os professores agora são apontados como

culpados pela falta de qualidade na educação na escola, pelas suas mazelas,

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mas, paradoxalmente, agora são responsabilizados pela sua “salvação” Então, a

questão da formação de professores é vislumbrada como um dos elementos-

chave nas proposições políticas governamentais referentes à qualificação do

sistema educacional, passando os governos a investir nessa direção (BASSI &

AGUIAR, 2009).

A responsabilidade dos educadores, especialmente os de níveis iniciais

escolares, com a formação de cidadãos com postura crítica e consciente de sua

atuação social, faz da temática “formação docente”, um ato essencialmente

político-social. Além de uma questão estratégica, enquanto processo de

organização continuada do saber, torna-se fundamental nas ações pertinentes ao

Estado democrático, fazendo surgir à educação para a cidadania. A imensa

quantidade de informações com as quais o cidadão tem que lidar, obriga o

educador a reavaliar as estratégias pedagógicas em uso, as capacidades

esperadas do aluno, o papel do professor, Trabalho Docente e Práticas

Pedagógicas Inovadoras e as metodologias de ensino.

Para Masseto, (2001, p. 52), um conjunto de mudanças está criando uma

realidade nova, denominada de “espaço do conhecimento”, envolvendo

comunicação, informação e formação. Para o autor, hoje não basta trabalhar com

propostas de modernização da educação, é preciso repensar a dinâmica do

conhecimento no seu sentido mais amplo e as novas funções do educador como

mediador deste processo.

O aprender é hoje uma das principais preocupações das pesquisas em

educação e psicologia cognitiva e ganha um novo significado por Universidades

como a Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, pois envolve

conhecimentos que terão que ser construídos e reconstruídos constantemente

pelos aprendizes, sendo ampliados para além do cognitivo, implicando o

desenvolvimento de habilidades consideradas fundamentais para a atuação

efetiva da sociedade atual.

Masetto, (2001, p. 54), “compartilha desta idéia, ao afirmar que

aprendizagem ganha novo significado, deixando de ser vista como simples

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aquisição e acumulação de conhecimentos, passando a ser concebida como um

processo de apropriação individual que, embora utilize as informações, o faz de

forma totalmente diferente, pois supõe que o próprio educando vá buscá-las,

saiba selecioná-las de acordo com suas próprias necessidades de

conhecimento”.

Esses novos modos de conceber o ensino e a aprendizagem supõem uma

nova atitude por parte dos professores, dos alunos e de toda a equipe escolar.

Requer um clima favorável à mudança, altamente motivador tanto para o

professor como para o aluno e um ambiente facilitador, com autonomia de

trabalho e liberdade, permitindo trabalho cooperativo e solidário. Nesse sentido,

para mudar a escola e transformar o ensino é necessário que haja envolvimento

direto de todos os participantes da comunidade escolar. As propostas devem ser

construídas a partir de novos paradigmas que transformem as idéias em ações

concretas, e essas ações em projetos sociais significativos, que abandone o

simples ativismo eficaz, da prática pela prática. Em se tratando de reconstrução,

em novas bases prático-teóricas, em especial dos cursos de formação de

educadores, torna-se necessário aprofundar o entendimento comum sobre o que

seja a dimensão profissional no mundo de hoje, sobre o que devemos entender

por formação profissional em sua relevância fundante e sobre que linhas

temático-conceituais devem embasar-se a formação do profissional da educação.

Por isso a função do professor é realizar intervenções e interferências no

processo de ensino-aprendizagem. A rápida evolução tecnológica que está se

presenciando, coloca novos problemas que exigem soluções inovadoras.

Na concepção de Masetto, (2001, p. 25), ”hoje se vive uma evidente

metamorfose do funcionamento social, das atividades cognitivas, das

representações de mundo”. No entanto a evolução das técnicas intelectuais pode

ser considerada como um agente destas transformações na medida em que

trazem consigo novos meios de conhecer o mundo, de representar e de transmitir

estes conhecimentos. Assim, segundo Alonso, (1999, p. 41), ”cria-se um novo

espaço de aprendizagem a partir da ampliação e transformação de contextos,

“eliminando distâncias físicas e promovendo a construção cooperativa dos

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conhecimentos, o desenvolvimento da consciência crítica e o favorecimento das

soluções criativas para os novos problemas que se impõem”.

A sociedade tecnológica e globalizante da pós-modernidade precisa de

profissionais com grandes operacionalidades de pensamento, com habilidades e

competências de comunicação, abstração, integração, entre outras. Assim, o

professor do novo tempo deve buscar competências e desenvolver habilidades

frente a sua própria formação, visto que diante dos novos desafios presentes no

contexto escolar e na sala de aula, em que o conhecimento que se transforma a

cada instante, torna-se necessário o desenvolvimento de novos hábitos e de

atitudes frente à nova realidade social e humana. Para reconstruir a sua

formação, o professor deve repensar a sua prática, buscando competências

pedagógicas na sua própria prática através de uma reflexão sobre a mesma.

Entretanto o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC’s,

nas aulas, podem ser uma boa opção para alcançar essas recomendações, por

serem um meio auxiliar bastante poderoso para ensinar e aprender ciências e

poderão modernizar o processo de ensino-aprendizagem desde que a escola

acompanhe as transformações sociais (MORAES, 2006. p.34). Além dessas

possibilidades, a informática educativa pode promover a inclusão digital dos

discente de forma racional. Haja vista que “a inclusão digital não pode ser

apartada da inclusão autônoma dos grupos sociais pauperizados, ou seja, da

defesa de processos que assegurem a construção de suas identidades no

ciberespaço, da ampliação do multiculturalismo e da diversidade a partir da

criação de conteúdos próprios na Internet, e, pelo ato de cada vez mais assumir

as novas Tecnologias da Informação e Comunicação para aplicar sua cidadania,

conforme Silveira (2005, p. 421-446). É importante alertar que, mesmo possuindo

conexão e computadores, várias escolas deixam esses equipamentos sem uso,

em geral, pela falta total de formação de professores e pela ausência de uma

política educacional de uso da Internet como instrumento pedagógico e de

reforço a pesquisa escolar (SILVEIRA, 2005, p.425). Por isso, a inserção do

computador no espaço escolar não acabará com os problemas da educação,

muito pelo contrário, se esses recursos, se não forem usados de maneira

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adequada e por pessoas qualificadas poderão se tornar prejudiciais a formação

dos discentes.

A temática Formação de Professores, hoje, transforma-se em uma área

complexa de conhecimentos e investigação, à medida que busca oferecer

soluções necessárias aos sistemas educativos, mas que na busca das mesmas,

acaba por apontar outros problemas A formação do professor deve garantir a

habilidade desse profissional para organizar e redirecionar o seu trabalho na sala

de aula, mesmo que não constitua a sua formação inicial, o professor deverá

assumir o compromisso consigo mesmo e ampliar o seu conhecimento a fim de

garantir uma evolução no seu processo de formação, assumindo, assim, a

responsabilidade para desenvolver o seu potencial, sua autonomia didática e o

seu comprometimento com a educação e com o ensino. Essa formação

continuada atenderia o desenvolvimento pessoal, individual e coletivo da classe

docente, a partir da construção de novas e de um novo perfil profissional através

de aperfeiçoamento de recursos humanos e da capacitação dos profissionais que

atuam em nome da educação.

O desenvolvimento pessoal do professor, defendido por Carvalho (2001, p.

32), “exige uma prática de aprendizagem cotidiana e contínua, cujas trocas de

experiências com outros pares consolidarão espaços de uma formação mútua”.

No entanto, essa formação resgata a necessidade de interação e integração

entre os professores. Assim, exige uma ação coletiva que permita a discussão e

a reconstrução de conhecimentos a partir de pontos de vistas diferenciados, de

modo que do confronto de idéias surjam novas competências que favoreçam a

reconstrução dos conhecimentos e possibilidades no contexto educacional e

social.

Por isso na concepção de Carvalho (2001, p. 29), “a formação de

professores é encarada como um processo permanente, integrado no dia a dia

dos docentes e das escolas”. O autor defende um investimento educativo nos

projetos escolares e uma prática de formação continuada centrada nas escolas

“a formação não se faz antes da mudança, faz-se durante, produz-se nesse

esforço de inovação e de procura aqui e agora dos melhores percursos para a

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transformação da escola”.

No entanto a ideia de formação permanente é resultado do conceito da

“condição de inacabamento do ser humano e consciência desse inacabamento”.

Contudo o homem é um ser inconcluso e deve ser consciente de sua

inconclusão, através do movimento permanente de ser mais:

A educação é permanente não por que certa linha ideológica ou certa posição política ou certo interesse econômico o exijam. A educação é permanente na razão, de um lado, da finitude do ser humano, de outro, da consciência que ele tem de finitude. Mas ainda, pelo fato de, ao longo da história, ter incorporado à sua natureza não apenas saber que vivia, mas saber que sabia e, assim, saber que podia saber mais. A educação e a formação permanente se fundam aí (FREIRE, 1997, p. 20).

Nesta direção, é preciso defender um processo de formação de

professores em que as escolas sejam concebidas como uma instituição essencial

para o desenvolvimento de uma democracia crítica e também para a defesa dos

professores como intelectuais que combinam a reflexão e a prática, a serviço da

educação dos estudantes para que sejam cidadãos reflexivos e ativos. Somente

a partir da implementação de uma política pedagógica eficiente para o uso

“computador” nas atividades escolares, este será capaz de desenvolver

habilidades intelectuais e cognitivas dos alunos, capacitando-os a buscar

informações, (re)descobrir novas maneiras de interpretar o mundo e suas

implicações, e consequentemente motivando-os a reflexão e a manifestar suas

opiniões. O desenvolvimento dessas habilidades é facilitado devido ao uso

adequado desse recurso, permitir a concepção de novas formas de trabalho por

meio da criação de ambientes de aprendizagem em que os alunos possam

pesquisar, fazer simulações, confirmar idéias prévias, experimentar, criar

soluções e construir novas formas de representação mental; oferecer meios

rápidos e eficientes para realizar cálculos complexos, o que proporciona a

dedicação de mais tempo em atividades de interpretação e elaboração de

conclusões” (VALENTE, 1993, p.12).

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5 DESAFIOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ATUALIDADE

Quando se propõem apresentar em um texto sobre formação do educador

implica inicialmente em definir o que se entende por formação. Por isso a

definição de formação será “estar se formando” que significa a busca constante

de novos conhecimentos que não se consegue concluir tendo em vista que tudo

se transforma e as experiências são únicas.

O processo educativo encontra-se num processo constante de mudanças,

mudanças essas que tentam acompanhar o ritmo do novo milênio. Nesse sentido

o educador vem exercendo um papel insubstituível no processo profissional,

constituindo fundamentalmente a sua atenção profissional na prática social. Com

o advento das tecnologias de informação e comunicação, o educando, todos os

dias têm acesso a novidades, notícias em tempo real, seja da TV ou da Internet,

assim a escola precisa estar atenta e acompanhar estes novos acontecimentos,

com a finalidade de contextualizar a realidade da escola com a realidade

vivenciada pelos alunos, tornando a educação mais próxima e condizente com o

seu dia-a-dia.

Por isso se faz necessário que a formação dos educadores esteja baseada

em um cidadão com competência e habilidades na capacidade de decidir,

produzindo novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar, não apenas

na racionalidade técnica ou apenas como executores de decisões alheias, pois,

uma formação de qualidade é aquela que contribui para o desenvolvimento das

potencialidades e formação do indivíduo, preparado para o mercado de trabalho.

No mundo moderno, principalmente com relação às tecnologias, o

educador do séc. XXI deve ser um profissional da educação que elabore com

criatividade os conhecimentos teóricos e críticos sobre a realidade, tendo o

mesmo que centrar-se numa prática pedagógica de êxito, com uma

aprendizagem satisfatória e significativa, pois as constantes mudanças ocorridas

na sociedade exigem uma nova postura do professor, bem como um repensar

crítico sobre a educação. Portanto, torna-se necessário buscar novos caminhos,

novos projetos, emergentes das necessidades e interesses dos principais

responsáveis pela educação, é necessário transformar a realidade escolar,

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utilizando as novas TIC’s, (As Tecnologias da Informação e Comunicação), como

recursos para aprimorar e motivar a busca do conhecimento.

Com a expansão das novas tecnologias os educadores devem ser

encarados e considerados como parceiros, autores na transformação da

qualidade social da escola, sendo incumbido de compromisso e

responsabilidade, sendo este portador de competências e atitudes que o

capacitem a ultrapassar os obstáculos, principalmente os político-sócio-culturais,

instigando a capacidade de pensar e questionar do aluno, para a efetivação de

seu objetivo primeiro que deve ser a formação de cidadãos para o exercício

pleno de sua cidadania. Kenski (2001, p.103) afirma que:

O papel do professor em todas as épocas é ser o arauto permanente das inovações existentes. Ensinar é fazer conhecido o desconhecido. Agente das inovações por excelência o professor aproxima o aprendiz das novidades, descobertas, informações e notícias orientadas para a efetivação da aprendizagem. Sabe-se que uma das funções da escola é garantir serviços educacionais de qualidade, garantindo a permanência e o acesso dos alunos na escola contribuindo para a formação de cidadãos críticos, conscientes, atuantes, com objetivos e ideais, para os desafios do mundo moderno.

Portanto caberá então aos educadores do séc. XXI a tarefa de apontar

caminhos institucionais (coletivamente) para enfrentamento das novas demandas

do mundo contemporâneo, com competência do conhecimento, com

profissionalismo ético e consciência política, para tanto o Ministério da Educação

desenvolve em parceria com os Estados diferentes parcerias para a capacitação

dos profissionais, é necessário somente a busca de profissionais capacitados

para auxiliar neste novo processo, que é de incluir o profissional professor na era

tecnológica.

Contudo diante dos grandes desafios que o educador tem, sem dúvida um

dos mais importantes é o de mediação entre o aluno e conhecimento a ser

trabalhado e construído. Diante dessa situação, Masetto (1997, p.144) propõe

que:

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[...]seja explicitado como pode ser entendida a mediação pedagógica em um ambiente de aprendizagem. Por mediação pedagógica entendemos a atitude, o comportamento, do professor que se coloca como facilitador incentivador ou motivador da aprendizagem, que se apresenta com a disposição de ser uma ponte entre o aprendiz e sua aprendizagem não uma ponte estática, mas uma ponte 'rolante', que ativamente colabora para que o aprendiz chegue aos seus objetivos.

Faz-se necessário ressaltar que o educador deve conhecer o significado

da docência, juntamente com as suas características pessoais e competências

profissionais, para que se tenha como resultado, diferentes posicionamentos em

sala de aula, tanto dos educadores como dos educandos.

Podemos perceber que o professor precisa desenvolver suas capacidades

e conhecer as transformações tecnológicas de informação em sala de aula,

atender as diversidades culturais, respeitando as diferenças, investindo na

atualização cientifica, técnica e cultural, integrando no exercício da sua docência

a dimensão afetiva, bem como desenvolvendo comportamento ético a fim de

orientar os alunos em valores e atitudes. É necessário ser um facilitador,

orientador e um bom planejador, pois, as novas tecnologias são instrumentos

para os educandos e educadores no processo de formação do cidadão.

De acordo com Moran, (2007, p. 34), “As tecnologias nos ajudam a

encontrar o que está consolidado e a organizar o que está confuso, caótico,

disperso”. Por isso é tão importante dominar ferramentas de busca da informação

e saber interpretar o que se escolhe, adaptá-lo ao contexto pessoal e regional e

situar cada informação dentro do universo de referências pessoais.

Então, desta forma, o educador conseguirá manter-se em constante

aprendizado para que possa acompanhar o desenvolvimento da sociedade e

melhor exercer sua profissão, buscando meios para tornar o processo de ensino

aprendizagem mais significativo, utilizando os recursos tecnológicos e fontes de

informação para adquirir e construir conhecimentos, favorecendo assim o

progresso do aluno na aprendizagem.

Faz-se importante destacarmos que uma sociedade cujas relações se dão

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entre classes sociais antagônicas, cujos interesses se conflitam, pautados numa

relação de exploração e subalternidade, a educação vem para desenvolver o

cidadão com relação ao desenvolvimento de seu senso crítico e reflexivo.

Como ressalta Libâneo, (1999 p. 66), “só pode ser crítica, pois a

humanização plena implica a transformação dessas relações”.

No entanto entende-se que a educação constitui uma prática social que

tem por objetivo a humanização plena em que a sua realização envolve o

compromisso ético do educador ao questionar as relações e a construção de

novas relações que promovam a emancipação de cada educando em todas as

dimensões, sociais, políticas e culturais.

Diante destas reflexões, pode-se perceber que há uma mudança

fundamental no modo de conceber o educador e o educando, daqui para frente.

O modelo que marcou toda nossa formação teve como princípio uma ciência

absoluta, verdadeira, até dogmática que atualmente, diante de um novo

paradigma que se impõe exige mudanças de natureza epistemológica que

interferirão diretamente no modo de conceber o ensino e aprendizagem. Basto

(2002, p. 40) julga indispensável que:

[...]durante seu preparo, o futuro professor se capacite para, em sua prática docente, compreender o universo cultural do aluno, a fim de que, juntos, a partir do que conhecem, venham a se debruçar sobre os desafios que o mundo lhes apresenta, procurando respondê-los, e nesse esforço, produzam novos saberes.

Entretanto é de suma importância observar que no decorrer de nossa

formação docente sempre consideramos o ensino como transmissão de

conhecimento, onde o educador tudo sabia e o educando era uma verdadeira

folha em branco a quem competia memorizar e repetir o conhecimento

transmitindo, hoje a ordem é para desenvolver o aprender a aprender. Ora este

novo procedimento exigirá um novo tipo de educador que não poderá mais ser

aquele educador tradicional firmado na autoridade do cargo, mas um educador

com uma nova visão do ato de ensinar, disposto a empreender novas atitudes,

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um educador pesquisador disposto a aprender.

Para Chalita (2001, p.174), “o professor que se busca construir é aquele

que consiga, de verdade, ser um educador, que conheça o universo do

educando, que tenha bom senso, que permita e proporcione o desenvolvimento

e autonomia de seus alunos. Que tenha entusiasmo, paixão; que vibre com as

conquistas de cada um de seus alunos, que não discrimine ninguém nem se

mostre mais próximo de alguns”.

É importante que para encarar as transformações que já ocorreram, o

profissional deve se preparar para viver em um mundo de constante

transformação onde o conhecimento torna-se cada vez mais, fator diferenciador.

Os futuros educadores, serão responsáveis pela organização desse

conhecimento junto aos educandos. Por isso é necessário que estes educadores

tenham clareza de que o processo ensino-aprendizagem se encontra em

reformulação contínua diante das transformações sociais e do avanço

tecnológico e cientifico. Contudo, não pode existir comodismo, acreditar que o

conhecimento que possui é suficiente, mas é preciso buscar um aperfeiçoamento

constante se quiser permanecer no mercado de trabalho como profissionais

competentes e dinâmicos. A busca pela formação continuada deverá ser uma

constante na formação do educador e, para tal, é preciso estar aberto ás

transformações e ao conhecimento que está disponível.

Atualmente é necessário que o professor seja um pesquisador, por

excelência, não apenas um transmissor de conhecimentos, pois este papel pode

ser substituído por qualquer equipamento. Porém, se considerarmos a prática

pedagógica como um processo de construção de relações e de formação de

identidades, pode-se dizer também que nenhuma profissão acontece sem a

figura do educador. É este educador que a sociedade moderna está exigindo,

humano, ético, responsável, competente e que trabalha a sua subjetividade para

ter condições de travar um relacionamento pautado nos valores éticos e políticos

apregoados pela nossa educação brasileira, educação esta que apresentou

significativas mudanças nas últimas décadas.

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No livro "Vida Digital", o pesquisador do Negroponte (1995, p. 49) defende

a possibilidade do uso do computador na educação. Segundo ele, até o advento

do computador, a tecnologia usada para o ensino limitava-se a audiovisuais e ao

ensino a distância, pela TV, o que simplesmente ampliava a atividade dos

professores e passividade das crianças. Negroponte (1995, p. 50) salienta a

possibilidade interativa oferecida pelo computador, que desperta o interesse do

aluno em descobrir suas próprias respostas, em vez de simplesmente decorar os

ensinamentos impostos. "Embora uma porção significativa do aprendizado de

certo se deva ao ensino, mas ao bom ensino, com bons professores, grande

parte dele resulta da exploração, da reinvenção da roda e do descobrir por si

próprio" (NEGROPONTE, 1995, p. 172). Negroponte (1990, p. 173) conclui que a

máxima do "aprender fazendo" tornou-se regra e não exceção devido ao alto

poder de simulação do computador.

Para crianças, por exemplo, os CD-ROMs de histórias são uma excelente

forma de desenvolvimento da capacidade de leitura e fixação. Em vez de um livro

com figuras estáticas, as estórias infantis ganham movimento, sons e

interatividade. Cada página é substituída por uma tela no computador. As

ilustrações ganham vida cada vez que a criança "clica" sobre elas. Os textos são

lidos para a criança à medida que as palavras vão sendo iluminadas assim que

são lidas. A criança ainda pode clicar em cada palavra para que sejam lidas

individualmente. Com textos curtos e uma surpresa a cada clicada, as estórias

infantis são um convite irresistível às crianças. Além da estória em si, a maioria

dos CD-ROMs infantis trazem ainda jogos e telas para pintura que permitem a

utilização dos conhecimentos aprendidos, o desenvolvimento da memória e a

utilização de cores e formas. As interações ambientais podem usar o computador

como uma poderosa ferramenta de ações sustentáveis: coleta seletiva de lixo,

desmatamento, aquecimento global e etc. À primeira vista, os programas podem

assustar os professores levando-os a crer que seus alunos terão dificuldades em

utilizá-lo. Mas, na verdade, esses softwares são de utilização bastante simples, e

permitem ao aluno perceber a utilização de diversos matérias de forma virtual. Já

as disciplinas que tradicionalmente oferecem alguma dificuldade aos alunos por

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tratarem de assuntos que exigem grande abstração, podem se valer do grande

poder de simulação da multimídia. Além do mais, possibilitam que assuntos

outrora áridos possam ganhar utilização prática com imagens e sons. A

capacidade de assimilação e fixação dos alunos é multiplicada, pois a multimídia

traz vida, demonstrações práticas e conjuga entretenimento a tais conteúdo.

6 O USO DE METODOLOGIAS DIFERENCIADAS EM SALA DE AULA NA

CONCEPÇÃO AMBIENTAL

O educador é sabedor das dificuldades encontradas diariamente em nossa

docência para proporcionar uma qualidade de ensino para nossos alunos, em

todos os níveis. A formação inicial é responsável pela melhor qualificação do

futuro professor, encarregada de mostrar a variedade de metodologias de ensino,

de fontes de pesquisa, recursos utilizados em sala de aula, atividades criativas

para serem aplicadas aos alunos nos mais diversos níveis de ensino. Por isso é

necessário um repensar imediato na forma de ministrar as aulas, pois a

qualidade de ensino almejada por todos só é conseguida quando o aluno

entende e aproveita os temas mediados. Por isso o professor é o responsável por

utilizar nas suas aulas métodos e técnicas inovadoras como: o uso da ludicidade,

a motivação como parte essencial para uma boa aula, assim como a aula

expositiva em algo realmente interessante e prazeroso. É importante a

compreender que metodologia é aqui entendida como um conjunto de métodos e

técnicas ou estratégias de ensino-aprendizagem, que contém em si mesma uma

junção política que corresponde aos objetivos que se pretende alcançar.

No entanto Masetto indica que (1997, p.88), “Estratégia e técnica não são

a mesma coisa, o autor nos coloca que a estratégia é um termo mais amplo que

técnica. Estratégia é uma maneira de se decidir sobre um conjunto de

disposições, ou seja, são os meios que o docente utiliza para facilitar a

aprendizagem dos estudantes. Técnica são recursos e meios materiais que estão

relacionados aos instrumentos utilizados para atingir determinados objetivos”.

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Neste mesmo sentido Moran, (2005, p. 58), a firma que “a dificuldade de

mostrar o que se pretende para o aluno com os conteúdos e as propostas de

aprendizagem, num mundo com predomínio da prática e do utilitarismo, tem

afastado o interesse dos educandos pelo conhecimento”.

O autor ainda afirma que o professor tem falhado na tentativa de construir

no aluno o “espírito investigativo”, que poderá despertar a curiosidade sobre sua

própria realidade. Ainda segundo este o aluno interessa-se mais pelo conteúdo e

pela disciplina. Se o professor der significado ao conhecimento que trabalha, isto

começa a fazer sentido para o discente.

Libâneo, (1999, p.137) assevera que:

O trabalho docente deve ser contextualizado histórica e Socialmente, isto é, articular ensino e realidade. O que significa isso? Significa a cada momento, como é produzida a realidade humana no seu conjunto; ou seja, que significado têm determinados conteúdos, métodos e outros eventos pedagógicos, no conjunto das relações sociais vigentes.

No entanto o novo papel do professor neste contexto, com uso de grandes

tecnologias como o computador, tablete e até o celular em sala de aula é o de

mediador do conhecimento. Ele precisa criar oportunidades para que seus alunos

pensem por si, para que aconteça a discussão das ideias, proporcionando

momentos de rever ideias, desconstruir opiniões apressadas problematizando ou

propondo alternativas para superar dificuldades. Neste processo de autonomia

intelectual, a instauração do diálogo entre professor e aluno é muito importante.

Como afirma Garrido (2002, p. 45):

No diálogo, as idéias vão tomando corpo, tornando-se mais precisas. O conflito de pontos de vista aguça o espírito crítico, estimula a revisão das opiniões, contribui para relativizar posições [...]. É neste momento do diálogo e da reflexão que os alunos tomam consciência de sua atividade cognitiva, dos procedimentos de investigação que utilizaram aprendendo a geri-los e aperfeiçoá-lo.

O trabalho do professor é o de mediador, o que confere um domínio muito

grande de conteúdo, pois ele tem de estar disposto e preparado para estar

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relacionando a fala do aluno com o tema abordado. Para Garrido (2002, p.46), o

papel mediador do professor ainda:

[...] aproxima, cria pontes, coloca andaimes, estabelecem analogias, semelhanças ou diferenças entre cultura “espontânea e informal do aluno”, de um lado, e as teorias e as linguagens formalizadas da cultura elaborada, de outro favorecendo o processo interior de ressignificação e retificação conceitual.

A multimídia como Metodologia diferenciada em sala de aula na

concepção ambiental para a educação é sem dúvida o hipertexto. Segundo

Rosemborg (1993, p. 452) hipertexto é um "texto formatado usando pontos ativos

(hotlinks) e extensamente indexado. Os pontos ativos permitem que o usuário

salte entre tópicos interligados; o índice permite que o usuário localize tópicos

específicos com base em palavras-chave". Quando recorremos a enciclopédia

convencional é comum termos de recorrer a dois ou mais volumes para

encontrarmos as informações que necessitamos. Uma informação pode ser

discutida em tópicos diferentes, em diversos volumes, e talvez até se precise

consultar um dicionário para pesquisar-se o significado de alguns conceitos. A

multimídia automatiza esse processo e o amplia. Uma enciclopédia multimídia é

profundamente indexada o que permite que se salte entre tópicos relacionados

em questão de segundos. Assim que o usuário se depare com uma palavra ou

informação que lhe gere alguma dúvida ele pode clicar tal informação que será

conduzido automaticamente a diversas outras informações que expliquem ou

completem aquela outra. A hipermídia transforma essa possibilidade em algo

ainda mais interativo e de apelo e conteúdo ainda maior. Hipermídia é a

"integração de texto, gráficos, animação e som em um programa multimídia

usando elos interativos" (TWAY, 1993, p. 225). Isto é, em vez de uma explicação

textual sobre um conceito que havia gerado dúvida, pode-se receber um

complemento informativo através de diferentes mídia como gráfico ou vídeo. O

usuário pode então escolher se quer ver tal assunto em foto(s) ou vídeo(s), por

exemplo, ou se prefere assistir a todas as informações disponíveis sobre Meio

Ambiente.

Na verdade, a busca por informações indexadas não é novidade. Os livros

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já possuíam um sistema de leitura não-linear. As notas de pé de página, as

remissões ao glossário ou outros volumes já quebravam a sequencialidade da

leitura oferecendo leituras suplementares. Lévy (1993, p. 78) sugere que “a

especificidade do hipertexto reside em sua velocidade”. A instantaneidade com

que se resgata informações leva a não-linearidade da leitura a extremos. Como o

hipertexto torna-se característica prepoderante dos produtos multimídia surgem

novas maneiras de escrever (de forma fragmentada) e de ler (batizada de

navegação). Mas a qualidade também pode-se converter em problema:

A pequena característica de interface "velocidade" desvia todo o agenciamento intertextual e documentário para outro domínio de uso, com seus problemas e limites. Por exemplo, nos perdemos muito mais facilmente em um hipertexto do que em uma enciclopédia. A referência espacial e sensoriomotora que atua quando seguramos um volume nas mãos não mais ocorre diante da tela, onde somente temos acesso direto a uma pequena superfície vinda de outro espaço, como que suspensa entre dois mundos, sobre a qual é difícil projetar-se (LÉVY, 1993, p.79).

Lévy, (1993, p. 53), também salienta a importância da utilização da

multimídia na educação. Esse autor reforça que todo conhecimento é mais

facilmente apreendido e retido quando a pessoa se envolver mais ativamente no

processo de aquisição de conhecimento Ambiental. Portanto, graças a

característica reticular e não-linear da multimídia interativa a atitude exploratória

é bastante favorecida. "É, portanto, um instrumento bem adaptado a uma

pedagogia ativa" .

6.1. Ludicidade na sala de aula envolvendo meio ambiente

Ao se deparar com essa palavra, quase todo educador já faz uma leitura

um tanto precipitada e a define como: brincar com os alunos na sala de aula. É

sabido que o lúdico influencia no desenvolvimento do indivíduo e na sua vida

social. Brincando o indivíduo ultrapassa o que não está habituado a fazer e

apreende melhor o conhecimento. Por meio da brincadeira, o educando envolve-

se no jogo, sente necessidade de partilhar com o outro. Brincando e jogando, o

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jovem terá a oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis na sua

futura atuação profissional, tais como: atenção afetividade, concentração, tomada

de decisões, e outras habilidades psicomotoras.

São lúdicas as atividades que propiciam a vivência plena, integrando a

ação. Tais atividades podem ser uma brincadeira; um jogo; uma dinâmica de

integração, de grupo ou de sensibilização; um trabalho com recorte e colagem de

revistas ou jornais; confecção de material de teatro, ou o próprio teatro; produção

de vídeos com celulares ou câmeras; gincana cultural; criação de histórias em

quadrinhos; trabalho com argila; contadores de histórias; entre outras

possibilidades. No entanto, é preciso estar atento para que a atividade seja

adequada para a faixa etária dos participantes, e qual o objetivo de estar sendo

realizada.

A criatividade e a força de vontade são ingredientes indispensáveis que

devem acompanhar o professor ou o futuro professor na arte de ministrar aulas, é

o professor que decide que melhor método para utilizar na sua prática diária em

sala de aula. O que o futuro profissional da educação deve estar atento é que a

sala de aula é um objeto de constante investigação e reflexão para o professor.

Se ele estiver com o olhar atento à dinâmica do ambiente, pode fazer uma

análise mais profunda para entender o que precisa ser modificado ou

reelaborado.

De acordo com Garrido, (2002, p. 52), “Podemos voltar nosso olhar para

os participantes”: estão envolvidos, dispersos ou confusos? Quem está alheio?

Quais os alunos que mais contribuem? Quais os alunos cuja atitude favorece a

participação da classe? Em contraposição quais os alunos que dominam a

discussão? Quem teve sua participação inibida? Todos falaram. Ninguém ouve

ninguém“?

Portanto cabe ao professor criar alternativas para modificar sua prática. A

sala de aula deve ser vista como espaço de convivência, pois quando o aluno

percebe que pode estudar nas aulas, discutir, encontrar pistas e

encaminhamentos para questões de sua vida e das pessoas que constituem seu

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grupo vivencial, quando seu dia a dia de estudos é invadido e atravessado pela

vida, quando ele pode sair da sala de aula com as mãos cheias de dados, com

contribuições significativas para os problemas que são vividos “lá fora”, este

espaço se torna espaço de vida, a sala de aula assume um interesse peculiar

para ele e para seu grupo de referência.

A sala de aula além de ser um lugar de pesquisa para o professor é

também um espaço formador para o aluno, onde possa aprender a refletir melhor

suas ideias e a ressignificar suas concepções no contexto ambiental através de

tecnologias computacionais. Uma boa interface tem o poder de seduzir o usuário

e o ligar cada vez mais ao Sistema e Meio Ambiente. Para tanto é preciso que a

comunicação máquina/homem "seja intuitiva, metafórica e sensoriomotora, em

vez de abstrata, rigidamente codificada e desprovida de sentido para o usuário"

(LEVY, 1993, p. 52). Aí está o poder da multimídia. O computador e os softwares

foram adaptados para a comunicação com seres humanos. Até então era

necessário a adaptação ao vocabulário e gramática do computador.

Mas o que vem a ser uma interface metafórica? No linguajar cotidiano e na

literatura as metáforas são usadas como comparações que comumente tornam

informações mais palpáveis e concretas. Uma interface que funcione através de

uma metáfora é aquela que em vez de exigir que o usuário entre com comandos

codificados possa lidar com ícones e contextos que representem objetos e

atividades da vida real. O uso de metáforas guia o usuário visualmente e tornam

a interface auto-explicativa. "Metáforas funcionam como modelos naturais,

permitindo-nos tomar nosso conhecimento de experiências e objetos concretos e

familiares e usá-los para dar estrutura a conceitos mais abstratos" (ERICKSON,

1990, p. 66).

Os autores citam como vantagem das interfaces em metáfora a

possibilidade de cada objeto representar e conduzir ao conteúdo representado.

Estes apresentam outra definição para o uso de metáforas em interface:

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a metáfora é um tipo especial de mapa de imagem que posiciona imagens em um contexto significativo, apresentando informações em termos de um objeto (como um livro), um lugar (como um edifício comercial), ou um aparelho (como um vídeo-cassete) que as pessoas já usem fora do ambiente do computador" (KRISTOF E SATRAN, 1995, p.40).

Mas uma metáfora só pode funcionar se o público-alvo é familiar com ela e

se a metáfora se adéqua ao conteúdo. Uma interface baseada em metáfora torna

intuitiva a navegação em busca de informações, fazendo com que o usuário não

necessite parar um grande intervalo de tempo aprendendo a usar o produto. E

como salienta Vaughan (1994, p. 29) a melhor interface é aquela que exige o

menor esforço de aprendizagem. Uma interface bem produzida pode transformar

um título multimídia. Uma interface intuitiva, que permita que o usuário navegue

pelo produto como desejar, que não o deixe se perder e que claramente interaja

com ele transforma o produto em um potente artefato educacional. Por outro

lado, uma interface de difícil aprendizado, que não ofereça possibilidades claras

de navegação e de descoberta do conteúdo acaba por prejudicar o aprendizado,

além de confundir e perder o usuário.

6. 2 Ensino no contexto ambiental com auxílio de multimídia

No processo de ensino-aprendizagem no contexto ambiental, professores

e estudantes tomam parte em uma série complexa de atividades intelectuais.

Estas atividades podem ser organizadas em uma hierarquia que indica sua

complexidade crescente: observar fenômenos e aprender fatos; entender

modelos e teorias; desenvolver habilidades de raciocínio e examinar a

epistemologia ambiental. Para isso é necessário um ensino que não se limite a

um conjunto de fatos e conceitos, mas relacionados entre si, provocando

alterações do comportamento dos alunos, levando-os a reconhecer as

potencialidades da ciência ambiental e preparando-os de uma forma mais eficaz

para as exigências da sociedade atual (MORAES, 2006, p.33). Nessa

perspectiva, é possível perceber que um dos grandes aliados para promover a

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melhoria desse quadro pode ser o suporte fornecido por uma nova área de

estudo, denominada Informática na Educação (CARDOSO, 2004, p.2).

6. 3 Motivação

O uso de variedade na metodologia é uma opção do professor. Cada qual

escolhe: a preguiça e a inércia ou o desafio e a criatividade. É claro que só o uso

de novas metodologias não garante uma boa aula ou uma aula participativa, é

necessário que os alunos estejam motivados e abertos para vivenciar esta

experiência.

Segundo Gil, (1994, p. 29) motivar os alunos não significa contar piadas,

mas identificar quais os interesses do aluno para o conteúdo ou tema, sendo

necessário estabelecer um “relacionamento amistoso com o aluno”, só assim é

possível motivar o aluno para o aprendizado. Gil nos apresenta que:

isto pode ser feito mediante a apresentação do conteúdo de maneira tal que os alunos se interessem em descobrir a resposta que queiram saber o porquê, e assim por diante. Convém também que o professor demonstre o quanto à matéria pode ser importante para o aluno. (GIL, (1994, p. 54).

Ainda para Gil, (1994, p. 19), “para que ocorra o aprendizado e o aluno

preste atenção à exposição do professor, depende do “grau de motivação que o

aluno apresente”.

Para tanto é necessário que o professor considere alguns pontos

propostos pelo autor: “Humor”- professores bem humorados conseguem

melhores resultados para manter seus alunos atentos; “Entusiasmo”-Qualidade

imprescindível para os docente atuantes nos níveis de ensino. O entusiasmo pela

disciplina faz o alunos gostar do conteúdo, “aplicação prática” - as aulas

expositivas tradicionais (chamamos de tradicional aquelas onde só o professor

explica, expõe e impõe ) são muito cansativas , para ambos, e na maioria das

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vezes não são acompanhadas com a parte prática , que é onde realmente faz a

diferença.

Sabe-se que na realidade, isto não acontece, é preciso que todo o

conteúdo ministrado (de maneira agradável) venha acompanhado de atividades

interessantes e criativas, que desenvolvam as habilidades necessárias para a

aprendizagem e o mundo do trabalho, tão bem relacionados Libâneo (1999, p.22)

como

de papéis, rápida adaptação a máquinas e ferramentas, e formas de trabalho que envolva equipes interdisciplinares heterogenias [...]. Desenvolvimento de capacidades cognitivas e operativas, encaminhadas para um pensamento autônomo, critica e criativo [...]

Outro ponto defendido por Libâneo (1999, p. 25), é quanto aos “Recursos

auxiliares de Ensino” - muitos professores ainda continuam somente utilizando o

pincel e o quadro branco como recursos para suas aulas.

Vale ressaltar que esses recursos são importantes sim, mas não são

exclusivos, o importante é que o docente procure diversificar suas aulas com a

utilização de outros recursos, como: uso e não abuso do data show,

principalmente para trabalhar com imagens; leitura comentada, projetos; dentre

outros que dependem da criatividade e da disposição do professor em melhorar a

qualidade de suas aulas ;“ Participação” - a sala de aula é um dos ambientes de

construção do conhecimento, portanto para que esta construção aconteça, é

necessário a participação do aluno. Quando o aluno se sente estimulado, ele

participa da aula e a aula torna-se mais produtiva, ele aprende mais e percebe

que faz parte da construção como sujeito histórico.

Conforme Cardoso (2004, p. 54) é necessário oferecer um ambiente de

aprendizagem desafiador, permitindo que os alunos possam ter iniciativas,

problemas a resolver, possibilidades para corrigir seus erros e criar suas próprias

soluções. Sendo o computador a ferramenta que mais se enquadra a esse

processo, pois além de disseminar informações, a velocidade é um fator

determinante juntamente com a disponibilidade, pois onde quer que o aluno se

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encontre tem acesso às mesmas informações.

Para Lima (2002, p. 32), a utilização do computador é tratada como um

método dinâmico, interativo e atrativo, que pode ser adaptado ao ambiente

escolar para estimular o aluno a participar efetivamente no processo de ensino-

aprendizagem, atuando na possibilidade de reduzir a distância entre pessoas que

geograficamente, encontram-se distante.

6. 4 Aula expositiva reelaborada

Uma metodologia interessante que pode ser utilizada em sala de aula com

os educandos nos mais diferentes ambientes educativos é o da aula expositiva

reelaborada. O método considerado tradicional pode ser redescoberto e

reelaborado pelos professores que estão dispostos a dinamizar suas atividades.

Segundo Lopes, (2008, p. 41), “trabalhar a aula expositiva sob a

perspectiva do diálogo como recurso transformador para a transmissão do

conhecimento”.

Nesse sentido, Lopes, (2008, p.42), “Essa forma de aula expositiva utiliza

o diálogo entre professor e aluno para estabelecer uma relação de intercâmbio

de conhecimentos e experiências”. A autora ainda traça uma trajetória da aula

expositiva desde o trabalho dos jesuítas, passando pela década de 30, a

Pedagogia Nova e a Tecnicista, até a década de 80. Ainda ressalta que a técnica

trabalhada pelo professor com responsabilidade estimula a participação do aluno

e desenvolve neste a “curiosidade científica”, o pensamento crítico, criativo e

reflexivo, “atributos essenciais para uma educação transformadora”.

Para Gil (1994, p. 65), “a aula expositiva também é alvo de críticas por

alguns professores, pois uma aula bem planejada constitui estratégia adequada

em muitas situações. O que importa é que o professor identifique a aula

exposição como uma entre muitas estratégias possíveis, com vantagens e

limitações, recomendável em certas situações e contraindicada em outras”.

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Podemos perceber que metodologias simples como a aula expositiva,

podem ser redescobertas pelo professor, e incorporadas a sua prática cotidiana,

sendo necessária boa vontade do profissional em oferecer um ensino de

qualidade a seus alunos.

Uma atitude pedagógica que poderia ser aplicado é diversificar o ambiente

da aula. Todos sabem que as quatro paredes da escola ou da universidade, não

são lugares exclusivos para a construção do conhecimento e da experiência,

ambos, podem ser compartilhados em outros lugares como: visitas a museus;

aulas de campo dentro da comunidade; no pátio da escola; na biblioteca; pontos

turísticos da cidade; teatro; anfiteatros; cinema e etc. A própria escola poderá

proporcionar lugares acolhedores e alegres para que seus alunos possam

desfrutar melhor do ambiente escolar, como: sala de leitura (decorada e

aconchegante); sala de aula colorida e com as produções dos alunos; hortas

comunitárias; salas de artesanato, dentre outros.

Acredita-se que, além do domínio de conteúdo, carisma do professor e

planejamento da aula, a metodologia apropriada, poderá transformar o saber em

algo prazeroso para o educando. Gostaríamos também de chamar a atenção dos

docentes do ensino superior, principalmente dos cursos de licenciatura, para

diversificar suas metodologias, dar significado ao conteúdo, propor atividades

mais criativas, tornar suas aulas mais dinâmicas, pois isto dá referência para o

acadêmico, que está preste a iniciar sua carreira profissional, além de

proporcionar mais prazer ao assistir as aulas. Infelizmente a realidade da maioria

das instituições de ensino superior não é diferente de outras que oferecem os

cursos de licenciatura ou bacharelado, aulas extremamente tradicionais.

O mais fascinante de trabalhar com essas metodologias é a troca de

experiências e idéias que há entre professor e alunos. A cada aula ministrada o

educador pode surpreender seus alunos com a capacidade em criar atitudes

pedagógicas que possam levar a magia e o encantamento do conhecimento a

todos que se dispõe a acreditar na educação.

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7 MINHAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS EM SALA DE AULA

Iniando a prática prática pedagógica ainda no curso de Licenciatura em

Pedagogia, precisamente no quinto período, iniciei o estágio em Educação

Infantil em uma escola pública e do Ensino Fundamental I em uma escola

particular, sempre buscando vivenciar duas realidades diferentes, meu estágio

em educação infantil foi muito proveitoso pude vivenciar na prática as conquistas

e as dificuldades que a professora junto com seus alunos enfrentavam

diariamente com relação ao acesso a material, livros didáticos e até um número

excessivo de alunos na sala de aula, observei que para se trabalhar com

educação infantil é preciso ter disposição, amor ao próximo assim como a

utilização de metodologias e estratégias diferenciadas tendo em vista que

rapidamente os alunos assim como assimilam o conteúdo também perdem a

atenção rapidamente.

Segundo RCNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação

Infantil), “propõem critérios curriculares para o aprendizado em creche e pré-

escola”. Buscam a uniformização da qualidade desse atendimento. Os

Parâmetros indicam as capacidades a serem desenvolvidas pelas crianças: de

ordem física, cognitiva, ética, estética, afetiva, de relação interpessoal, de

inserção social e fornecem os campos de ação. Nesses campos é especificado o

conhecimento de si e do outro, o brincar, o movimento, a língua oral e escrita, a

matemática, as artes visuais, a música e o conhecimento do mundo, ressaltando

a construção da cidadania.

Por isso a educação infantil tem-se revelado primordial para uma

aprendizagem efetiva. Ela socializa, desenvolve habilidades, melhora o

desempenho escolar futuro, propiciando à criança resultados superiores ao

chegar ao ensino fundamental. A educação infantil é o verdadeiro alicerce da

aprendizagem, aquela que deixa a criança pronta para aprender.

O estágio de ensino fundamental I, realizei em uma instituição de ensino

particular, onde pude vivenciar uma realidade um pouco diferente daquela

observada na escola pública, primeiramente um número reduzido de alunos no

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máximo de 25 alunos e a professora ainda contava com uma professora auxiliar,

materiais lúdicos e didáticos em abundância além de livros didáticos e

paradidáticos individuais para os alunos, ajudando com isso no trabalho da

professora, uma outra situação que percebi nesse estágio foi o dinamismo com

que a docente trabalhava com os alunos, ela utilizava metodologias diferenciada

para ensinar os conteúdos, observei que essa escola no qual desenvolvi meu

estágio trabalhava com projetos, achei muito interessante essa estratégia, a cada

bimestre eles trabalhavam com uma temática onde os professores procuravam

envolver interdissiplinarmente todas as disciplinas e ao final do bimestre ocorria

uma culminância para fechar o projeto envolvendo todas as turmas de ensino

fundamental I e II. Quando realizei meu estágio de supervisão e orientação

escolar em uma escola municipal da cidade de Manaus na modalidade de ensino

do fundamental II e no EJA, (Educação de Jovens e Adultos), pude observar o

grande interesse por parte dos professores assim como da parte pedagógica em

desenvolver um bom trabalho com essa clientela, pois a grande maioria dos

alunos da EJA que freqüentavam a escola vinha de uma jornada de trabalho, ou

seja, muitos estavam extremamente cansados por isso era preciso que os

professores assim como a parte pedagógica criasse estratégias para não

desestimular aqueles alunos a desistirem, no entanto a escola oferecia por

exemplo na sexta feira de cada mês “A sexta cultural”, onde ocorriam

campeonato de futebol de salão para os alunos, aulas de bordados para as

alunas, música, campeonato de dama e até palestras motivacionais, tudo com

objetivo de evitar a evasão escolar, passei um ano desenvolvendo esse prática

tanto que quando acabou as horas necessárias solicitadas pela instituição que

estudava resolvi ficar mais uns meses na instituação, procurando absolver o

máximo de conhecimento na parte de supervisão e orientação pedagógica.

A primeira experiência em sala de aula como docente ocorreu em uma

escola particular localizada na zona norte de Manaus, através de uma amiga da

faculdade fui indicado a participar do processo seletivo para ministrar aulas a

uma turma de segundo ano do fundamental I, confesso que no início fiquei um

pouco apreensivo com esse novo desafio na minha carreira profissional, mais

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como sou um profissional que busca sempre melhorar e se reinventar conversei

com meus professores e colegas de faculdades que já atuavam em sala de aula

para me orientar e buscar informações que me pudessem ajudar desempenhar

minha função de forma satisfatória, a turma era pequena apenas 21 alunos por

isso pude realizar um bom trabalha com esses alunos, pois a família era bem

participativa com relação àsatividades de casa e participação na formação de

seus filhos, assim permaneci por um ano nessa escola onde, pude vivenciar

muitas aprendizagens e o cotidiano de uma sala de aula.

A segunda experiência na área de educação foi como supervisor

pedagógico em uma instituição de ensino da cidade de Manaus, que oferecia

cursos profissionalizantes para beneficiários da bolsa família e para jovens

aprendizes, onde pude vivenciar na prática como se orienta e supervisiona

alunos e professores de educação profissional, essa experiência me

proporcionou um grande aprendizado a cada dia vivenciava experiências únicas

dentro e fora de sala de aula. Passei apenas um ano naquela instituição por

motivos particulares tive que pedir meu desligamento.

Em um outro processo seletivo para professor da modalidade de

Educação de Jovens e Adultos, (EJA), atuei em um grande projeto educacional

tendo como objetivo oferecer educação básica aos operários terceirizados da

obra do gasoduto Coari – Manaus, o projeto funcionava assim: trabalhávamos

embarcado 18 x 12 de folga, ou seja um grupo de professores se deslocavam

para o local da obra e a cada período trabalhávamos com esses alunos nas

cidades de Manacapuru, Coari, Caapiranga entre outras, essa foi sem dúvida

uma das maiores experiências que já tive, pois me possibilitou conviver com

alunos de diferentes culturas, os mesmos pertenciam a uma empresa

terceirizada que recrutava profissionais de várias regiões do país por isso essa

diversidade cultural dos educandos.

Outra experiência muito importante que tive foi na Secretária Municipal de

Educação, onde trabalhei com turmas de aceleração da aprendizagem por dois

anos, assim como de segundo ano e fundamental II, todas essas experiências

foram muito importantes para minha carreira profissional e para o meu

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amadurecimento pessoal e profissional. O trabalho era realizado pela manhã e

pela tarde, a noite trabalhava com ensino médio em uma escola do estado, por

sinal gratificante também essa experiência e ainda trabalhei em uma das

unidades do colégio da Policia Militar de Manaus, com as disciplinas de Literatura

Portuguesa, Brasileira e Artes onde pude vivenciar e compartilhar conhecimentos

e experiências durante o período de dois anos.

Enfim desde 2013 até o presente momento desenvolvo as atividades

laborais na modalidade de educação profissional com cursos voltados para a

área de Gestão, ou seja, Programa Jovem Aprendiz, com a formação voltada

para o Comercio, essa experiência está me proporcionando a cada dia uma

grande possibilidade de compartilhar e aprender grandes conhecimentos, pois a

Instituição me possibilita desenvolver dentro e fora do ambiente escolar o

trabalho com projetos, atualmente desenvolvo com os educandos vários como:

Projeto de Leitura, interpretação e produção textual, esse projeto envolve

diariamente a leitura e reflexão do jornal do dia, semanalmente a leitura e

reflexão de revistas de âmbito nacional, envolvendo notícias sobre política,

economia, saúde, transportes, moda, tecnologias, mercado de trabalho,

empregabilidade entre outros assuntos além da produção textual que se realiza

diariamente através do portfólio que é uma ferramenta, também conhecida como

diário de bordo ou de classe, estamos desenvolvendo com os alunos a produção

de um livro acerca da experiência como Jovem aprendiz, onde todos ajudam a

construção do mesmo, ainda desenvolvemos o Projeto de Cidadania e Ação

Social: Adotando uma Instituição Filantrópica, onde os alunos realizam

campanhas de arrecadação de alimentos ou de acordo com a necessidade da

Instituição, e no dia da entrega é realizado uma atividade sócio-afetiva, além de

lanche coletivo e saudável com os moradores do local, é interessante que esse

último projeto é organizado pelos alunos com a orientação e supervisão do

professor. Observo que com essa atividade os alunos passam a conhecer uma

realidade muito diferente da que eles estão acostumado a vivenciar, pois a última

atividade foi realizada na Casa de apoio ao idoso: Fundação Doutor Tomaz, na

cidade de Manaus.

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A Instituição ao qual desenvolvo minhas atividades laborais criou um

modelo pedagógico inovador que se propõe a levar o educando a prática, sempre

associando com o conhecimento cientifico, a partir desse pressuposto

trabalhamos com esses a cada três disciplinas u projeto: O projeto integrador,

tem como objetivo de apresentar na prática os conhecimentos compartilhados ao

longo dessas disciplinas, onde os educandos apresentam em uma culminância

um produto final acerca da ocupação que estes estão sendo formados, muito

importante esse projeto onde percebemos a utilidade concreta para a boa

formação dos alunos. É importante citarmos que nesse processo de formação

profissional ainda desenvolvemos o projeto: Marcas formativas, que procura

trabalhar através de conhecimento técnico – cientifico algumas características

que o profissional deverá desenvolver no mercado de trabalho para se destacar e

ser um grande diferencial dentro das organizações, esse projeto envolve

situações de ensino aprendizagem que levam os educandos a prática de

situações como habilidades técnico- cientifico, atitude saudável, atitude

sustentável, como o projeto que estes desenvolveram no Parque dos Bilhares na

cidade de Manaus, onde ocorreu uma mobilização de arrecadação de mudas

frutíferas e arbóreas para serem plantadas neste mesmo local. Essa atividade foi

um grande sucesso, pois buscou envolver os alunos da turma 140.

De acordo com Gil (1994, p. 52) “considera os projetos de trabalho como

articulação de conhecimentos escolares e que a perspectiva do conhecimento é

global e relacional. Esta ferramenta possibilita a criação de estratégias de

organização do conhecimento considerando as informações buscadas e a

amplitude de busca para a resolução do problema levantado”.

Por isso que o trabalho com projetos em sala de aula amplia as

possibilidades de construção de conhecimento de forma mais global, tendo como

eixo a aprendizagem significativa para nossos educandos. Este ainda possibilita

o diálogo com a realidade dos alunos ampliando seus conhecimentos, com as

diversas áreas de conhecimento e fomenta a perspectiva de trabalho coletivo

entre professores, alunos e comunidade escolar. Permite ainda uma avaliação

processual do desenvolvimento escolar dos alunos envolvidos e da reflexão

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permanente sobre a prática pedagógica, pois esta estratégia não se apoia em

normas e regras rígidas.

No entanto busca-se a cada dia a resposta para algumas perguntas como:

Para que se trabalhar dentro e fora do contexto escolar com projetos? Para

responder a problemas colocados pelos alunos, pelo contexto educacional,

social, econômico, cultural, etc. E ainda para detectar necessidades de

aprendizagens, necessidade de aprofundamento e sistematização de conteúdos

necessários para o desenvolvimento do projeto e da formação do indivíduo. Mais

não podemos esquecer nesse processo qual será o papel do professor? Sem

dúvida nenhuma será o de coordenador, mediador e fomentador do processo de

construção do conhecimento, além de aprendiz. Há ainda o questionamento de

alguns educadores, se trabalhar com projeto é tão importante para a formação do

educando, qual será então o papel do aluno nesse processo? Sem dúvida este

indivíduo terá um papel de destaque, pois ele é o elemento central da construção

do conhecimento, visto e respeitado como sujeito sócio-cultural. Aquele que traz

suas experiências, que vê respeitada sua identidade e seu ritmo de

aprendizagem.

É importante que o educador ao trabalhar e desenvolver suas atividades

em sala de aula possa apresentar os elementos norteadores para desenvolver

seus projetos junto com os alunos. Apresentamos a seguir algumas dicas

importantes para se trabalhar com projetos:

1. Detonador: situações de onde emergem temáticas, que pelo interesse

demonstrado pelo aluno e que merecem ser aprofundadas e problematizadas

delimitando o estudo.

2. Problematização: Delimitação da problemática a ser estudada. É o

momento do levantamento de questões a serem pesquisadas. Organizam-se os

conhecimentos prévios, hipóteses acerca do objeto de estudo e determinam-se

as estratégias de como fazer. E ainda escolha de um tema de pesquisa que seja,

ao mesmo tempo, autêntico e mobilizador, significativo e exeqüível.

3. Desenvolvimento: Momento de criar estratégias para a busca de

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respostas. É importante que nesta etapa se apresente as concepções científicas,

e oportunidades de pesquisa, trabalhos em grupo, entrevistas, projeções de

vídeos, exploração de espaços como museus, bibliotecas, pontos turísticos,

enfim tudo que enriqueça o trabalho. Há a necessidade de estabelecer os

objetivos a serem desenvolvidos no projeto. Assim como a escolha dos temas de

interesse, e depois, os procedimentos de levantamento de dados e a reflexão

sobre situações complexas são, nesse sentido, estratégias muito valiosas.

4. Síntese: Culminância do processo, mostrando o avanço cognitivo

(principalmente), informando os avanços dos alunos e a aquisição de seus

esquemas de pensamento.

5. A avaliação: É processual, já que cada etapa do trabalho vai sendo

avaliada. As necessidades de aprimoramento em cada momento são

visualizadas e conseqüentemente aprimoradas, é importante ainda que o

orientador se utilize da auto-avaliação que deve ser priorizada, observando o

envolvimento individual e coletivo. Por isso que o papel do professor é

imprescindível para ajudar os discentes a superaras dificuldades.

6. O registro: Acompanha todo o processo de desenvolvimento do projeto,

pois garante a sistematização e auxilia toda a construção do conhecimento. Esse

registro pode ser feito por meio escrito, imagens, filmagens e tantas outras

produções criativas que possam ser elaboradas.

Portanto trabalhar com projetos dentro e fora do contexto escolar traz nova

significação ao currículo, tornando-o mais expressivo para a realidade escolar.

Propõe-se que no processo de aprendizagem, os saberes sejam incorporados

por meio do diálogo, de pesquisas e produções confirmando que o conhecimento

não é estático nem imutável, buscando no fazer científico o sentido de instigar

novas descobertas em um ambiente cooperativo em um espaço especial de

aprendizagem.

Por isso que aprender é uma tarefa pessoal e as atividades propostas no

projeto são apenas um ponto de partida, que deve proporcionar ao aluno os

instrumentos para um trabalho criativo e intenso de aprendizagem.

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8 AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

Segundo (MOREIRA, 1991, p. 112), dentre os conteúdos no contexto

ambiental, associação com a vida cotidiana é uma das que mais apresenta

problemas para a aprendizagem do aluno, devido a sua natureza abstrata. O

aluno não consegue associar os problemas de poluição ambiental com o mundo

real e, está explicação se restringe ao recurso de quadro, giz e livros. A aplicação

de um software pode ser de grande utilidade para facilitar o processo de ensino-

aprendizagem do conteúdo relativo, pois permite a consulta, manipulação e

correlação entre dados essenciais para o estudo da regularidade ambiental. Visto

que, estas ferramentas propõem um método de exposição de conteúdos de

forma a integrar texto, som de áudio, imagens gráficas, estáticas, animação e

vídeo em movimento, ou seja, ele incorpora a interatividade, sendo um dos

modos mais eficazes para comunicar idéias e introduzir novos conceitos e

experiências. Algo altamente estimulante e de fácil aceitação em sala de aula.

Pois, a cada dia que passa, torna-se mais visível a utilização do computador no

ensino em todos os níveis. Além disso, iniciar os conteúdos pelo estudo das

propriedades periódicas pode fundamentar organizações mais lógicas e

coerentes do que aquela usualmente adotada nos livros didáticos (SCHUELTER

apud EICHLER e PINO, 2000, p.838).

Desse modo, oferecer um ambiente de aprendizagem desafiador permite

que os alunos possam ter iniciativas, problemas a resolver, possibilidades para

corrigir seus erros e criar suas próprias soluções.

Um ambiente virtual de ensino-aprendizadem eficiente deve ser composto por quatro itens Fundamentais: O primeiro item, denominado ‘Conteúdo’, refere-se à abordagem dos temas de interesse do estudante é à forma de representação do conhecimento no ambiente virtual. O segundo item, denominado ‘Formato’, compreende os parâmetros curriculares determinados pelo contexto institucional e os recursos humanos (público-alvo, professores, monitores técnicos entre outros). O terceiro item, ‘Infra-estrutura’, está relacionado aos recursos computacionais empregados, o que inclui os programas (“softwares”) e os equipamentos (“hardwares”) computacionais. O último item, ‘Pedagogia’, corresponde ao planejamento da abordagem didática a partir dos tópicos do conteúdo programático, visando determinar a metodologia de ensino mais adequada para ministrar um determinado curso (RODRIGUES et al, 2008, p.72).

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Entretanto, o professor deve estar capacitado na aplicação dessas

tecnologias, pois o sucesso de um software em promover a aprendizagem

depende de sua integração ao currículo e as atividades de sala de aula

(RHEINGOLD apud EICHLER e PINO, 1990, p.835). Por esse motivo, cada aula

virtual deve ser desenvolvida com no mínimo 50 minutos, de acordo com a carga-

horária normal de qualquer disciplina. Isto quando o computador é explorado pelo

professor especialista em sua potencialidade e capacidade, tornando possível

simular, praticar ou vivenciar situações, podendo até sugerir conjecturas

abstratas, fundamentais a compreensão de um conhecimento ou modelo de

conhecimento que se está construindo.

O uso de softwares em sala de aula auxilia a resolução de problemas

ambientais, e a versatilidade computacional permite não só sua aplicação no

ensino no contexto ambiental como também nas áreas de pesquisa e

desenvolvimento de laboratórios e indústrias. Por esse motivo, a escolha de uma

metodologia para a aplicação de programas computacionais com uma

abordagem educativa não pode estar desvinculada de uma boa proposta de

atividade. Pois não é o software que faz a diferença em termos de resultados

cognitivos, mas sim, a forma como ele é utilizado no processo de ensino-

aprendizagem pelo. Uma maneira de contribuir para esse processo é

identificar as características de cada software (simulação, jogos, exercício e

prática, etc.), pois cada tipo representa uma forma de abordagem. Por exemplo,

o uso de programas de simulação são geralmente utilizados para simular

experimentações e aplicar o conhecimento teórico usando um ambiente realístico

(RODRIGUES et al,2008, p.72). Estes experimentos permitem a exploração de

situações fictícias, de situações com risco, como manipulação de substância no

meio ambiente ou objetos perigosos; de experimentos que são muito

complicados, caros ou que levam muito tempo para se processarem, como

crescimento de plantas; e de situações impossíveis de serem obtidas, como um

desastre ecológico (VALENTE, 1993, p.7). O interessante é que as experiências

podem ser desenvolvidas tanto no laboratório de informática como também em

sala de aula utilizando-se apenas um computador e um data show, ou quadro

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digital.

Outra opção de freewares são os jogos de pensamento lógico, onde o

aluno utiliza os conceitos que já possui e (re)aprendem com seus erros. Porém,

se a pedagogia por trás desta abordagem é a de exploração autodirigida ao invés

da instrução explícita e direta, seria um agravante pelo fato dos jogos poderem

estar estimulando a competição e, consequentemente, poderiam desviar a

atenção dos alunos dos conceitos envolvidos no jogo. Mas ainda assim, a

situação pode ser contornada se após uma jogada que não deu certo, o aluno

reflita sobre a causa do erro e tome consciência do erro conceitual envolvido na

jogada errada (VALENTE, 1993, p.7).

Neste sentido, “passa-se a considerar que os recursos tecnológicos devem

ser adaptados ao estilo de aprendizagem dos alunos, num contexto que se

preocupe com o método e com a abordagem educacional, ou seja, a utilização de

computadores em sala de aula requer não só seu uso de maneira adequada,

mas uma integração conveniente com o enfoque educacional adotado: a

tecnologia deve se adequar à educação e não o contrário (RIBEIRO e GRECA,

2003, p. 542)”. Por isso, utilizar uma ferramenta computacional, deve-se avaliar

as vantagens que esses recursos apresentam. A escolha de um software livre já

é uma alternativa economicamente viável, tecnologicamente inovadora e estável

(SILVEIRA, 2005, p.440).

Para que não ocorram dúvidas nos resultados obtidos na avaliação da

aprendizagem é preciso que as equipes formadas pelos educandos, tenham um

número máximo de dois componentes por computador, mas de preferência

individualmente para promover com eficácia a aprendizagem e a inclusão digital

dos discentes. Visto que, a inclusão digital não pode ser apartada da inclusão

autônoma dos grupos sociais pauperizados, ou seja, da defesa de processos que

assegurem a construção de suas identidades no ciberespaço, da ampliação do

multiculturalismo e da diversidade a partir da criação de conteúdos próprios na

Internet, e, pelo ato de cada vez mais assumir as novas Tecnologias da

Informação e Comunicação para aplicar sua cidadania (SILVEIRA,2005, p. 431).

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9 DIAGNÓSTICOS DE INDICADORES AMBIENTAIS EXPLORATÓRIOS PARA

ENSINO-APRENDIZAGEM

O Livro bilíngue: “Brasil em Números 2018 – Seção de Meio Ambiente –

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE”- Editora: IBGE - ISSN: 1808-

1983, Volume 26, 2018 (BRASIL EM NÚMEROS, 2018), de autoria Dr. Ricardo

Jorge Amorim de Deus, Dra. Simonny do Carmo Simões R. de Deus, Dr. Kleber

Raimundo Freitas Faial, Dr. Rosivaldo de Alcântara Mendes, Dr. Adaelson

Campelo Medeiros e Dr. Kelson do Carmo Freitas Faial, foi essencial como

processo piloto de ensino-aprendizagem no contexto ambiental. Pois, discute

assuntos complexos como Violações do Padrão Primário Nacional de Qualidade

do Ar por Material Particulado Atmosférico PM10; Desflorestamento na Amazônia

Legal; Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) em corpos de água selecionados

de Unidades da Federação; Focos de calor no Brasil, na Amazônia Legal e em

Unidades de Conservação e Terras Indígenas; Unidades de Conservação no

Brasil (UC); Comercialização de agrotóxicos e afins, por área plantada no Brasil;

permitindo ampliação de conhecimento sobre os problemas ambientais

enfrentados em todo país. Destacando:

9.1 Desflorestamento na Amazônia Legal

A Amazônia Legal foi criada em 1953 para fins de planejamento político

(HOMMA, 2008) e compreende integralmente os estados do Acre (3,04%),

Amapá (2,85%), Amazonas (31,29%), Mato Grosso (31,29%), Pará (24,86%),

Rondônia (4,73%), Roraima (4,47%) e Tocantins (5,53%) e, parcialmente, o

Maranhão (5,24%) (SUDAM, 2010). A Amazônia ocupa uma área de mais de 6,5

milhões de km² na parte norte da América do Sul, passando por nove países: o

Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana

Francesa, 85% dessa região fica no Brasil (5 milhões de km², 7 vezes maior que

a França) em 61% do território nacional e com uma população que corresponde a

menos de 10% do total de brasileiros. A chamada “Amazônia Legal” compreende

os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos

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estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão perfazendo aproximadamente

5.217.423km².

O processo do desmatamento na Amazônia Legal está associado

afatores de mercado, tais como variações nos preços das commodities agrícolas,

bem como às políticas governamentais que incentivam ou combatem esse

problema. Os preços das commodities agrícolas são apontados como causas do

desmatamento tanto por trabalhos teóricos Becker, (2005, p. 71-86), quanto por

análises empíricas para a Amazônia Legal (BRASIL, 2007). Outros trabalhos

indicam que políticas implementadas a partir de 2004 têm contribuído

sobremaneira para a redução do desmatamento na Amazônia Legal (CARDOSO

& MILLER, 2001). Dentro deste contexto, o PRODES (Programa de Cálculo do

Desflorestamento da Amazônia), desde 1988 disponibiliza a taxa anual e oficial

do desmatamento para todos os estados da Amazônia Legal e a partir de 2003 o

programa adotou uma metodologia baseada no processamento digital de

imagens de sensoriamento remoto (PRODES digital), o que possibilitou divulgar

também a dinâmica do desmatamento (FIGUEIREDO & LOPES & FILGUEIRAS,

2005, p. 83-93). Assim, utilizando dados do PRODES para o período de 1992-

2017 (Grafico 22.1) foi possível verificar elevado pico de desflorestamento em

1995 (29059 Km2) e 2004 (27772 Km2), em função da estabilidade e crescimento

do con¬sumo interno após a implantação do Plano Real em 1994 (GUILHOTO &

SESSO, 205, p. 7-33) e o aumento de preços das commodities agrícolas,

especialmente a soja em 2004 (HOMMA, 2006, P. 33-60), respectivamente.

Observando o Gráfico 22.1, após o pico de desflorestamento elevado de 1995, o

governo federal modificou o Código Florestal, determinando que a área de

reserva legal pas¬sasse de 50% para 80% na Amazônia Legal, o que pode ter

reduzido o desmatamento nos anos seguintes até o aumento das commodities da

soja em 2004. A partir de 2005, com a diminuição do preço da soja e com

aplicações de políticas mais consistentes, o desflorestamento reduziu

drasticamente (IBGE, 2006), chegando no valor de 6 624 Km2 em 2017.

Entretanto, de acordo com (INCRA, 2007), a vegetação que cresce durante um

ano após o corte e queima da floresta pode ser capaz de mascarar a resposta do

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solo e provocar a diminuição do retorno em banda e polarização, o que reduz o

contraste entre a floresta e os desflorestamentos.

9.2 Focos de calor no Brasil, na Amazônia Legal, em Unidades de

Conservação e Terras Indígenas

A ocorrência de fogo em áreas protegidas constitui uma das mais

importantes fontes de alteração e destruição de flora e fauna, com consequente

comprometimento dos recursos naturais nestes locais. Em princípio, as

queimadas em áreas protegidas seriam apenas de origem natural, causadas por

raios conforme as condições meteorológicas locais e disponibilidade de material

vegetal combustível; ou ainda, conforme estabelecido na Resolução CONAMA n°

11, de 14 de dezembro de 1988, admite-se o uso do fogo em unidades de

conservação somente quando empregado com autorização do IBAMA para a

construção e abertura de aceiros visando evitar a propagação de incêndios.

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Nepstad (1999, p. 54) afirma que o fogo é usado pelos indígenas, porém não

para destruir áreas florestadas, nem para ampliar os campos e savanas, mas

para manejar as “ilhas de recursos”, os chamados apêtês, de vegetação mais

densa e rica. Tal transformação vem na esteira de mudanças do clima regional

que compreendem a redução das precipitações em 20% e o salto da temperatura

em 2 a 8° C até o final do século (KOHLHEPP, 2002, p. 37-61). De acordo com o

Gráfico 22.2, valores elevados de focos de calor no Brasil, na Amazônia Legal e

em Unidades de Conservação e Terras Indígenas, foram evidenciados nos anos

de 2010, 2012, 2015 e 2017. Estes eventos foram quantificados como a seca

mais severa ocorrida e o início foi associado ao evento de El niño e

posteriormente potencializado pela Oscilação Multidecadal do Atlântico

(BARBOSA, 1999;29(4):513-534.).

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9. 3 Unidades de Conservação no Brasil (UC)

As Unidades de Conservação (UC) são locais onde as características

naturais devem estar preservadas, e que tem a finalidade em garantir a

representatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis das

diferentes populações, hábitats e ecossistemas do território nacional e das águas

jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente (BRASIL, 2018). Até

01 de fevereiro de 2018 o Brasil apresentava 959 Unidades de Conservação

Federais dispostas em uma área total de 798.061 km2 o que representa

aproximadamente 9,37% do território federal, desses 48,3% são consideradas

áreas de proteção integral e 51,7% de uso sustentável. É importante ressaltar

que das 147 áreas destinadas à Produção Integral, 73 são parques nacionais, 32

são estações ecológicas, 31 são reservas biológicas, 8 são Refúgios de Vida

Silvestre e 3 são Monumentos Naturais. Já as de Uso Sustentável são divididas

em: 635 de Reservas Particulares de Proteção Natural (RPPN), 67 Florestas

Nacionais, 62 Reservas Extrativistas, 33 Áreas de Proteção Ambiental (EPA’S),

13 Áreas de Relevante Interesse Ecológico e 2 Reservas de Desenvolvimento

Sustentável (Tabela 22.3). De 2014 a 2017, o Brasil teve um acréscimo

satisfatório em Unidades de Conservação, onde 147 foram de Proteção Integral

correspondendo 385 648 km2 de área e 812 de Uso Sustentável correspondendo

a. 412 413 km2 área. Entretanto, apesar de resultados satisfatórios, o Brasil

necessita de ampliação de estudos específicos e contínuos para ampliação e

manutenção periódica das unidades de conservação, a fim de garantir a gestão

de cada unidade uma junção em níveis naturais locais, regionais, nacionais e

mundiais.

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9. 4 Comercialização de agrotóxicos e afins, por área plantada no Brasil

Os agrotóxicos e afins são definidos como os produtos e os agentes de

processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de

produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas

pastagens, na proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros

ecossistemas, e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja

finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las

da ação danosa de seres vivos considerados nocivos (BRASIL, 1989). O

aumento do consumo de agrotóxicos no Brasil, está diretamente vinculado aos

incentivos para o crescimento do agronegócio, com o uso abusivo relacionado a

proteção e conservação das culturas de pragas danosas. Em dez anos, houve

um aumento de 100% do consumo de agrotóxicos por área plantada que hoje

está em torno de 7 Kg/ha (Gráfico 22.3) e isto certamente acarretou uma

descarga maior de agrotóxicos para o ambiente com a contaminação do solo e

das águas superficiais, com o desejo próximo a residências, rios e mananciais de

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água potável e criação de animais (SOUZA, 2011, p. 3519-3528), afetando

diretamente a saúde da população. O número de pessoas expostas e intoxicação

crescem a cada ano, mas a notificação ainda é baixa, o que demonstra uma falta

de atenção a intoxicação causada por estas substâncias no Sistema Único de

Saúde como um todo. A intensificação de programas como a Vigilância em

Saúde de Po-pulações Expostas (VSPEA) pode alterar este quadro em médio

prazo. A agência internacional de pesquisa em câncer (IARC) tem classificado a

maioria dos agrotóxicos utilizados nas culturas como cancerígenos (REBELLO &

HOMMA, 2005, p. 199-236). Estima-se que aproximadamente 400.000 mortes a

cada ano podem ser atribuídas a intoxicação por agrotóxicos, com 99% nos

países em desenvolvimento (SERRÃO & FALESI & VEIGA, 1978). Agrotóxicos

proibidos em países do primeiro mundo e liberados nos países subdesenvolvidos

podem contribuir para este dado. A agricultura orgânica pode ser uma saída para

atenuar o uso crescente de agrotóxicos, mas ainda faltam incentivos para esta

atividade no Brasil.

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10 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO METODOLOGIGA DE WEBSITE PARA

ENSINO-APRENDIZAGEM NO CONTEXTO AMBIENTAL

Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico das possibilidades

e limitações que os recursos informáticos podem proporcionar à educação no

contexto Ambiental. Dessa maneira, procurou-se delimitar o foco do trabalho

considerando a atual conjuntura educacional em que se encontram as escolas

públicas e privadas do estado do Amazonas. Fazendo-se uma pesquisa junto à

Secretaria de Estado de Educação, sobre as unidades públicas que já possuem

laboratório de informática em condições de funcionamento.

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Em seguida, foi delimitado o campo de atuação da pesquisa: criação de

um ambiente virtual de aprendizagem no contexto ambiental. Sendo utilizado o

laboratório de informática para elaborar uma Web Site gratuita (Webnode.com.br

ou wix.com) interativa destinada ao ensino de Química para docentes e discentes

atuantes do ensino médio. Para a publicação de programas gratuitos, aulas

animadas, materiais didáticos, artigos científicos, exercícios, jogos virtuais,

espaço de interação para dúvidas, sugestões e contribuições. Assim como,

também, incentivar o professor a realizar cursos de aperfeiçoamento indicando

um curso de formação continuada a novas tecnologias “Uso de novas tecnologias

como ferramentas pedagógicas para o ensino no contexto ambiental

(Desmatamento, poluição da água, poluição do ar, poluição do solo e etc.)”.

10.1 a criação da página

Pesquisa do domínio e hospedagem da Web Site via Internet

O Wix.com é um serviço gratuito que permite a criação de websites

baseados em Flash, deste modo, é possível que qualquer pessoa faça um site

com facilidade, sem a necessidade de usar o Adobe Flash ou mesmo contratar

um profissional na área. Há também planos pagos com características

diferenciais, isto, para quem quer algo a mais, como domínio próprio, banda

ilimitada, entre outras opções.

Para iniciar o processo de criação do site, basta usar um painel de controle

online. Neste painel é possível escolher entre mais de 100 templates

profissionais, isto é, modelos de sites prontos, para dar uma aparência

profissional ao site, poderá também criar e editar as páginas, arrastando os

elementos dentro das páginas, poderá adicionar animações, textos, imagens,

botões de navegação, músicas, slideshow, vídeos, entre tantas outras coisas. O

sistema de criação de sites em Flash do Wix é totalmente estável e também

muito sofisticado. Com a plataforma Wix é possível, além de criar sites

inteiramente gratuitos, como também os sites são otimizados para os motores de

busca. Com isso, o site criado no Wix terá visibilidade no Google, Yahoo, etc.

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Quem quiser desenvolver um site utilizando o Wix tem a oportunidade de obter

um excelente resultado, para isso, claro, precisa escolher bem as imagens que

serão usadas no site. A partir das escolhas do criador, o site terá uma qualidade

espetacular, e claro, altamente profissional pois, a ferramenta é capaz de dar

todo o suporte necessário para desenvolver um site de ótima qualidade. Quem

tiver interesse em fazer um site, mesmo que seja do zero, conseguirá através do

Wix. A primeira coisa que deverá fazer é realizar um registro no Wix, com seu e-

mail e senha. Após, quando estiver na página inicial da ferramenta, clique em

“Criar”, lá, terá a oportunidade de escolher um modelo, dentre vários para o seu

site. Após selecionar a imagem que mais se adapta ao tema escolhido para seu

site poderá começar a criação. O melhor de todo esse processo é que pode ser

feito com muita calma, sem nenhuma experiência em criação de site e, se

precisar, tem à disposição um bom suporte para tirar dúvidas.

Após a escolha do modelo que você deseja iniciar a confecção do site,

basta clicar em “Editar” e começar realmente o trabalho. Na página escolhida,

terá todas as opções para alterar as imagens e escrever algum tipo de

informação ou comentário. Quem já estiver nessa etapa verá que não há

dificuldades para inserir fotos, criar uma nova página, deslocar alguma imagem,

enfim, realizar as mudanças necessárias para a edição do site. Após realizada a

organização do site é necessário clicar em “Salvar” e após em “Publicar”. As Urls

podem ser salvas com o nome do usuário escolhido no início.

10.2 Otimização para buscas

Quanto a otimização do site, não é necessária preocupação, pois, mesmo

que os motores de busca muitas vezes apresentam dificuldades para indexar

sites com Flash, nessa ferramenta isso não acontece, pois eles oferecem um kit

de instrumentação necessária para a otimização de websites e assim, irá

contribuir para que o seu site fique bem colocado nas buscas. Outro fator

bastante interessante é que você mesmo pode editar o título, a descrição e meta

keywords de seu site. Agora, para aqueles que não sabiam por onde começar

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para criar um site, não há mais desculpas, com o Wix, você tem a oportunidade

de ter um site com aparência profissional e, o principal, feito por você.

10.3 Como criar um site no Wix?

1º) Primeiramente acesse o Wix.com;

2º )Após encontre o botão “Comece a criar” e clique nele;

3º )Após clicar no botão irá aparecer uma janela igual a abaixo e terá que

informar um e-mail válido e colocar uma senha;

4º) Após esta etapa de inscrição a página de criação do Wix abrirá outra

página para você, desta vez, clique em “Crie”, como podemos ver na imagem

abaixo:

5º) Após clicar em “Crie” você será direcionado para uma página para

escolher um template para pôr seu site, isto é, um formato que se adéque às

características que seu site possui;

6º) Após visualizar os templates e ter selecionado um, passe o cursor do

mouse em cima do escolhido e clique em “Editar”;

7°) Após ter clicado em “Editar”, você será direcionado ao template

escolhido e, a partir daí, irá começar a criar o seu site. Na página escolhida, terá

todas as opções para alterar as imagens e escrever algum tipo de informação ou

comentário. Quem já estiver nessa etapa verá que não há dificuldades para

inserir fotos, criar uma nova página, deslocar alguma imagem, enfim, realizar as

mudanças necessárias para a edição do site;

8º) Após realizada a organização do site é necessário clicar em “Salvar”; e

após em “Publicar”;

9º) As Urls podem ser salvas com o nome do usuário escolhido no início.

Ao solicitar um nome para o site, preste atenção que não é permitido usar

acentos como também outros sinais. Se no nome constar mais de uma palavra,

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escreva sem espaços, caso contrário, no seu site as palavras ficarão separadas

por um hífen.

o Webnode, ao contrário da Wix, tem um processo mais simples de

criação de sites e permite que em apenas 5 passos e em 5 minutos você tenha

um website criado e completo. No momento da criação desse artigo fizemos o

teste e levamos exatamente 5 minutos para colocar um site no ar, já publicado

para que as pessoas visitem. O processo é muito simples mesmo.

Passos para criação do Site na plataforma Wix.com

1º passo: Acesso a plataforma wix.com;

Figura 01 - Acesso a plataforma Wix.com

2º passo: Criando o site;

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Figura 02 - Criação do site

3º passo: Escolha do modelo do Site;

Figura 03 - Escolha do modelo

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4º passo: Escolha do conteúdo;

Figura 4 - Escolhendo o conteúdo

Figura 5 - Escolhendo o conteúdo

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5º passo: Edição do Site;

Figura: 06 - Edição do site

6º passo: Site criado;

Figura: 07 - Site criado

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Conteúdo desse artigo [esconder]

• 1 Passo 1 – Cadastro para criar um site grátis no Webnode

• 2 Passo 2 – Escolhendo o tipo de negócio

• 3 Passo 3 – Escolhendo o Template

• 4 Passo 4 – Escolhendo as primeiras páginas

• 5 Passo 5 – Publicando o site criado gratuitamente

Passo 1 – Cadastro para criar um site grátis no Webnode

Ao visitar o site do Webnode a primeira coisa que encontramos é uma tela

escura e um menu no topo com três links: Site pessoal, Site de negócios e Loja

virtual. À partir desses três links você já pode ter uma ideia do verdadeiro

potencial dessa ferramenta. Você pode criar sites extremamente profissionais

tanto para você quando para sua empresa e até mesmo criar uma loja virtual

para vender produtos próprios. Bom, comentários à parte, vamos ao passo a

passo.

Clique aqui, vá para o site do Webnode e você verá no lado direito três

campos: Nome, Endereço de Email e Senha. Esse é o pontapé inicial para você

criar seu site. Basicamente é apenas isso o que você precisa para começar.

Preencha esses dados e em seguida clique em “Registre-se e crie seu site”.

Passo 2 – Escolhendo o tipo de negócio

Em seguida será apresentada uma tela com o tipo de negócio que seu site

representará. Em outros artigos faremos um passo a passo tanto para sites de

negócios quanto para para lojas virtuais, que são diferenciados. Para esse passo

a passo vamos criar um site pessoal. Selecione a opção “Sites pessoais”.

Nesse momento aparecerão mais três campos para você preencher. O

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primeiro é o nome do site, que provavelmente já estará preenchido, o segundo é

o slogan e o terceiro é o idioma. O slogan é opcional e o idioma normalmente já

vem preenchido com o idioma que você está logado. Se você quiser criar um site

em Inglês ou Espanhol, por exemplo, basta alterar o idioma e o site inteiro será

traduzido. Nesse momento, preencha esses campos e em seguida clique em

“Continuar”.

Apenas por curiosidade, se você selecionar Site de negócios ou Loja

virtual os campos que aparecerão na tela serão outros.

Passo 3 – Escolhendo o Template

Agora o Webnode apresentará várias opções de templates para você

escolher. Veja que até hoje existem 5 páginas com 8 templates cada uma,

totalizando mais de 30 temas para você escolher. Nesse momento, selecione

aquele que se adequa melhor ao seu negócio, mas não se preocupe, pois depois

você poderá alterá-lo caso deseje. Em seguida clique em “Continuar”.

Passo 4 – Escolhendo as primeiras páginas

O próximo passo é selecionar as páginas iniciais que você deseja ter em

seu site. Todas essas páginas você poderá incluir, alterar ou excluir depois de

criar seu blog, por isso pode escolher tranquilamente. Note que algumas páginas

estão com nomes em Português de Portugal. Isso também poderá ser alterado

depois. O que importa nesse momento é que cada página tem suas

características. Depois de escolher as páginas que você deseja ter inicialmente

clique em “Concluir”.

Para entender melhor, se você selecionar a página Blogue, por exemplo, o

Webnode vai criar um item no menu chamado Blogue é uma página estruturada

para receber posts, como se fosse um blog no WordPress ou Blogger. Caso você

selecione Galeria de Fotos o Webnode vai criar um item no menu chamado

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Galeria de Fotos e uma página estruturada para receber a galeria. Os itens de

menus criados poderão ser alterados, bem como algumas partes de cada página.

Passo 5 – Publicando o site criado gratuitamente

O sistema carregará por alguns instantes e logo em seguida será

apresentada uma tela de boas vindas, confirmando que seu site foi criado com

sucesso. Veja que na imagem abaixo tem um campo chamado “Inicie o tutorial

do Webnode”. Se você deixar marcado e clicar em “Comece a editar” aparecerá

um tutorial interativo bem bacana explicando tudo o que tem por dentro e como

você poderá editar todas as partes do seu website. Caso não queira participar do

tutorial basta desmarcar o campo e clicar em “Comece a editar”.

Nesse exemplo, ao visitar o endereço http://serproblogger.webnode.com

você poderá ver como ficou o site que acabamos de criar no Webnode. Note que

mesmo com esses simples passos o site já é criado com um aspecto bastante

profissional, coisa que seria muito difícil de fazer com qualquer outro sistema,

como WordPress, Joonla ou Drupal. Por isso o Webnode é muito recomendado

tanto para websites completos quanto para blogs.

Veja na imagem abaixo que em apenas 5 passos conseguimos criar um

site com galeria de imagens, 2 menus, caixa de pesquisa, mapa do site, 5

páginas e até um blog.

Para você ter uma ideia do potencial do Webnode, faça um teste.

Pesquise qualquer site na internet, note o formato das páginas, como o blog é

estruturado, como funcionam as galerias de imagens, as posições da barra

lateral e do menu do topo. Em seguida vá ao site do Webnode, siga esses cinco

passos e veja o tutorial deles. Você se surpreenderá ao perceber que é possível

criar o mesmo site em poucos minutos.

Após a publicação e armazenamento dos arquivos na Web Site, foram

propostas atividades de interação com docentes e discentes, atuantes do ensino

médio, a partir da janela de colaboração, propondo-se jogos, exercícios e

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incentivo a sugestões e etc.

Passos para criação do Site na plataforma Webnode;

1º passo: Acesso a plataforma Webnode;

Figura 08 - Acesso a plataforma Webnode

2º passo: Iniciando o cadastro na plataforma;

Figura: 09 - Iniciando o cadastro na plataforma

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3º passo: Criando o site;

Figura: 10 - Criando o site

Figura: 11 - Criando o Site

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4º passo: Escolha do Modelo do Site;

Figura: 12 - Escolha do modelo do Site

5º passo: Escoplha da estrutura do Site;

Figura: 13 - Esclha da estrutura do Site

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6º passo: Edição do site;

Figura: 14 - Editando o Site

7º passo: Site criado;

Figura: 15 - Site Criado

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Figura: 16 - Site criado

10.4 Disponibilidade de arquivos na página

Artigos científicos

Foram disponibilizados artigos científicos tratando do uso de novas

tecnologias na educação, inclusão digital, informática educativa, jogos

educacionais,desafios da escola atual, como utilizar a Internet na educação,

softwares educacionais, entre outros, mostrados no Quadro 01.

Quadro 01 - Artigos científicos dos diferentes usos do computador na educação

01 NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

02 PROJE PROJETO INTERLIGA O MEIO AMBIENTE E A INFORMÁTICA NA

EDUCAÇÃO

03 USO DE MÍDIAS COMO APOIO AMBIENTAL

04 USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

05 EDUCAÇÃO AMBIENTAL CONSCIENTE POR MEIO DO USO DAS TECNOLOGIAS

06 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO DIGITAL.

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102

07 USO E UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS COMO APOIO AMBIENTAL

08

09

TRABALHANDO O MEIO AMBIENTE ATRAVÉS DE JOGOS

PERCEPÇÃO AMBIENTAL: EM EDUCANDOS DO ENSINO PROFISSIONALIZANTE

Fonte: o autor - Manaus/AM.

.

Softwares educacionais livres

Discrição dos softwares educacionais disponíveis para download

a) i3Geo: Os sistemas para internet desenvolvidos pelo Ministério do

Meio Ambiente e que acessam dados geográficos com o uso de softwares livres,

destacando-se:

Sistema de Informação do São Francisco (Sisfran)

Sistemas desenvolvidos pelo MMA que utilizam ferramentas de

geoprocessamento:

O uso de softwares, vídeos e sons no ensino permite ao discente o

aproveitamento de vários sentidos sensoriais, estimulando a fixação,

entendimento, curiosidade, descoberta, desenvolvimento de habilidades

intelectuais e cognitivas, criatividade, invenções e outros. A palavra base deste

tipo de ensino é "interatividade". Pois, trata-se de um ensino onde é ilimitado o

papel do aluno na busca de informação.

Material didático

O material didático foi obtido a partir de vários arquivos, desenvolvidos

desde o ano de 2008, para aulas no estabelecimento de ensino particular na

cidade de Manaus- Amazonas. Constando-se em cada apostila: parte teórica e

lista de exercícios. Os materiais didáticos publicados estão descritos no quadro

02.

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103

Quadro 02 - Apostilas para o ensino de Química

APOSTILAS

01 PREVENÇÃO DE INCENDIOS NA AMAZONIA

02 TECNOLOGIA E MAIO AMBIENTE

03 MEIO AMBIENTE E HOMEM UM OLHAR MARXISTA

04 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AS NOVAS TECNOLOGIA

05 USO DAS MÍDIAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

06 O ENSINO DE QUIMICA COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

07 MEIO AMBIENTE, SOCIEDADE E TECNOLOGIA

Fonte: o autor - Manaus/AM.

Links Educacionais

Foram desenvolvidas pesquisas de Web Sites relacionados ao ensino de

Química. Sendo publicados links de acesso a essas páginas, conforme mostra no

quadro 03.

Quadro 03 - Links de Web Sites relacionados ao ensino de Química.

LINKS

01 https://softwarepublico.gov.br/social/

02 http://mapas.mma.gov.br/mapas/aplic/sisfran/

03 http://sistemas.mma.gov.br/sigepro/

04 https://monografias. brasilescola.uol.com.br

05 http://aberta.org.br:/educaredelinks:/inclusão-digital:/

Fonte: o autor - Manaus/AM.

.

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104

Aulas Animadas

Criação de um arquivo contendo aulas animadas de diversos conteúdos,

disponíveis apenas para o acesso, descritos no qaudro 04.

Quadro 04 - Aulas animadas de Química.

AULAS ANIMADAS

01 CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO

02 CINÉTICA

03 DISTRIBUÍÇÃO ELETRÔNICA

04 ELETROQUÍMICA

05 FUNÇÕES INORGÂNICAS

06 LIGAÇÕES QUÍMICAS

07 MISTURAS

08 ORGÂNICA

09 REAÇÒES INORGÂNICAS

10 SOLUÇÕES

11 TABELA PERIÓDICA

12 TERMOQUÍMICA

13 MEIO AMBIENTE

Fonte: o autor - Manaus/AM.

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11 NOVOS PARADIGMAS DA EDUCAÇÃO

Durante a pesquisa, observou-se que a criação de ambientes de

aprendizagem colaborativos, os quais, integram o computador (web sites,

softwares e Internet) à prática docente pode gerar o desenvolvimento de

atividades interdisciplinares, além de criar situações e perguntas imprevisíveis, os

quais, colocam os discentes num desafio constante, o que estimula a autonomia

e autoconfiança. Entretanto, para realização de uma atividade com um meio

virtual é aconselhável primeiramente ministrar os conteúdos em sala de aula,

estimular os discentes à participação, retirar dúvidas, sugerir opiniões, que

posteriormente deverão ser reforçados através da aplicação de exercícios, por

meio de contextualização que exprimam os conceitos químicos dentro do

contexto social.

Ao organizar uma atividade em sala de aula com recursos informáticos,

são necessários vários agentes: o estabelecimento de ensino, o técnico de

informática, coordenação pedagógica, o computador, o professor, os alunos, os

quais caracterizam esta atividade como uma proposta de caráter interativo e

colaborativo.

Desta forma, cabe as “escolas” dar suporte (local adequado,

equipamentos, etc.) para que essas atividades aconteçam; a presença do

“técnico de informática” permite a preparação do ambiente de aprendizagem

(verificação das condições dos computadores, instalação dos softwares, etc.); a

“coordenação pedagógica” tem como preocupação fazer a orientação na didática

adotada para ministrar os conteúdos; o “computador” fixar o aprendizado através

de efeitos áudio-visuais; os “professores especializados” a intenção de formar

aluno-cidadãos; e os “alunos” são as respostas positivas e/ou negativas que

apontam as falhas e acertos no novo sistema de ensino aplicado.

Neste tipo de ensino, o professor não deve ser mais tratado como o

possuidor do conhecimento (especialista), mas sim como o aprendiz, juntamente

com o aluno, que atuará participando das atividades, o que gera discussão,

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investigação e não mais transmissão de fatos, havendo interação e colaboração

de ambas as partes.

Haja vista que o computador associado a Internet proporciona um

ambiente desafiador, no qual, necessita da participação ativa do aprendiz

podendo desenvolver diversas habilidades: conhecimento, investigação, reflexão,

criação, que não podem ser centradas somente na figura reflexão, criação, que

não podem ser centradas somente na figura do professor, pois os alunos terão as

competências de descobrir, questionar e construir seus conhecimentos.

Devendo-se ressaltar que um dos pré-requisitos adotados para este tipo

de atividade é a adaptação das ferramentas computacionais de acordo com a

série dos discentes. Por isso, neste sistema, o professor formador exercerá

grande influência na construção do ambiente de interação, com

compartilhamento de conhecimento, sabendo como utilizar as ferramentas das

tecnologias de informação e comunicação, interagindo, aprendendo e

transformando

11.1 Benefícios da Web Site na educação

A criação da Web Site foi uma iniciativa de agrupar os diversos recursos

que o computador pode oferecer como um auxílio no desenvolvimento de

atividades escolares no ensino presencial e semipresencial, para atender ao

público de docentes e discentes do ensino . Os benefícios que o Site pode

proporcionar aos educadores são inúmeros. Dentre os quais, podem se destacar:

a organização das atividades em sala de aula (material didático, exercícios,

conteúdos, atividades por séries e etc.), a facilidade em abordar temas sócio-

culturais, aplicação de softwares educacionais, exemplificação através de aulas

animadas, incentivar o professor à prática da pesquisa e a propor atividades

inovadoras, proporcionar a condição de aprendiz aos docentes ao criar

possibilidades de interação com os discentes, entre outras características não

menos relevantes.

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Figura 17- Histograma representativo do novo paradigma da educação.

Ao se tratar de discentes, as vantagens que a Web Site pode oferecer estão

relacionadas com os modos de construção do conhecimento, pois oferecem um

ambiente mais interativo para o aluno manipular variáveis e observar resultados

inéditos e imediatos. Pois, ao propor um exercício, que conduz o aluno a resolver um

problema, induzindo a dúvidas, cria situações que podem servir como objeto de

interação e gerar reflexões, e conseqüentemente criar uma nova situação problema,

onde o aluno envia suas dúvidas e pede auxílio ao professor na resolução. É neste

momento que o educador deve buscar novas maneiras que possam explicar o

assunto aos educandos, exercendo o verdadeiro papel do professor colaborador, o

qual propõe novos paradigmas de ensino-aprendizagem. Sendo assim, estimula a

participação dos discentes em atividades interdisciplinares e na colaboração de

sugestões e envio de arquivos (jogos, programas computacionais, exercício, etc.) a

partir da janela de comunicação “Colabore com o WEBSITE”.

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12 METODOLOGIA

Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico das possibilidades e

limitações que os recursos informáticos podem proporcionar à educação no contexto

Ambiental. Dessa maneira, procurou-se delimitar o foco do trabalho considerando a

atual conjuntura educacional em que se encontram as escolas públicas e privadas

do estado do Amazonas. Fazendo-se uma pesquisa junto à Secretaria de Estado de

Educação, sobre as unidades públicas que já possuem laboratório de informática em

condições de funcionamento. Em seguida, foi delimitado o campo de atuação da

pesquisa: criação de um ambiente virtual de aprendizagem no contexto ambiental.

Sendo utilizado o laboratório de informática para elaborar uma Web Site gratuita

(Webnode.com.br ou wix.com) interativa destinada ao ensino de Química para

docentes e discentes atuantes do ensino médio. Para a publicação de programas

gratuitos, aulas animadas, materiais didáticos, artigos científicos, exercícios, jogos

virtuais, espaço de interação para dúvidas, sugestões e contribuições. Assim como,

também, incentivar o professor a realizar cursos de aperfeiçoamento indicando um

curso de formação continuada a novas tecnologias “Uso de novas tecnologias como

ferramentas pedagógicas para o ensino no contexto ambiental (Desmatamento,

poluição da água, poluição do ar, poluição do solo e etc.)”.

12.1 O lugar da pesquisa

A pesquisa foi realizada na zona centro-oeste, em cinco escolas públicas

estaduais de ensino médio, localizadas nos bairros Redenção, Planalto, bairro da

Paz, Alvorada I e bairro de Dom Pedro, na cidade de Manaus no Estado do

Amazonas, localizado na região norte do Brasil. Foi fundada em 1669, sua

população está estimada em 2018 2,1 milhões de habitantes. Seu clima e do tipo

tropical. Possui temperatura entre 27º e 38ºC.

Mapa da região onde foi realizada a pesquisa

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Figura 18 - Local da pesquisa: Estado do Amazonas - Município de Manaus-Escolas Públicas

Fonte: Google Earth. Elaborado por João Melo Garcia

12.2 Sujeitos da Pesquisa

A abordagem iniciou-se com um dialogo entre o pesquisador, e a gerente de

educação de ensino médio da secretaria estadual de educação do Estado do

Amazonas e os diretores das escolas para autorização e agendamento de visitas.

Após um dialogo com com os professores da disciplina de quimica, iniciou-se a

pesquisa de campo em cinco escolas públicas estaduais na cidade de Manaus-AM,

os sujeitos da pesquisa foram alunos na faixa etaria entre 14 e 17 anos, do sexo

masculino e feminino; cor branca, parda e preta, em estado de saúde considerado

normal e classe social de baixa renda. Cada série das escolas possui em média de

35 alunos; totalizando uma coleta de dados com 175 pesquisados abordados de

forma direta e indireta. O critério de inclusão foi o de livre e espotânea vontade na

participação da pesquisa e o de exclusão foi a de desistência de alguns sujeitos. A

pesquisa seria suspensa caso o poder público estadual não aceitasse realiza-la.

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12.3 Coleta de Dados

Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico das possibilidades e

limitações que os recursos informáticos podem proporcionar à educação no contexto

Ambiental. Dessa maneira, procurou-se delimitar o foco do trabalho considerando a

atual conjuntura educacional em que se encontram as escolas públicas e privadas

do estado do Amazonas. Fazendo-se uma pesquisa junto à Secretaria de Estado de

Educação, sobre as unidades públicas que já possuem laboratório de informática em

condições de funcionamento. Em seguida foi realizado a aplicação de questionários

de pesquisa pelo pesquisador. O tempo de aplicação foi de aproximadamente uma

aula de 45 minutos, com acompanhamento do professor em sala de aula. O TCLE

(Termo de Compromisso Livre e Esclarecimento), foi entregue no dia anterior à

realização da pesquisa e recolhido no dia da pesquisa pelo professor que se dispôs

a colaborar com nossa pesquisa.

O primeiro contato com os alunos foi por meio de dialogo formal, para explicar

o objetivo de nossa presença ali e da pesquisa. Em seguida apresentamos o

questionário com perguntas dissertativas e livres, onde foi abordado:

A pergunta essencial para desenvolver o questionário foi basicamente:

Pergunta discente: Como você avalia como aluno o uso das multilidias em sala de

aula por parte do professor para o ensino de quimica no contexto ambiental.

12.4 Aspectos éticos

Para esta investigação o Projeto cumpriu com os requisitos da Resolução

466/12, que trata sobre pesquisas envolvendo seres humanos passando, assim,

pela avaliação de um Comitê de Ética em Pesquisa. No projeto está incluído (Anexo

III) o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que foi lido e assinado pelo

Secretário de Educação, pelos responsáveis dos alunos e pela Direção das escolas.

A pesquisa somente iniciou, após o total esclarecimento de todos os

benefícios e possíveis riscos que poderão advir do processo de investigação.Neste

termo o sujeito foi convidado a participar da pesquisa e sua participação não foi

obrigatória.A qualquer momento ele poderia desistir de participar e retirar seu

consentimento. Sua recusa não traria nenhum prejuízo em sua relação com o

pesquisador ou com as instituições envolvidas neste estudo.

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13 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados permitiram observar que o uso de programas computacionais e

aulas animadas como meio auxiliar para atividades em sala de aula estimulam o

desenvolvimento do raciocínio e habilidades na resolução de exercícios, propiciando

a (re) construção do conhecimento e relações mais próximas com o “universo”. É

preciso estabelecer critérios metodológicos baseados em paradigmas construtivistas

e interacionistas que possibilitem o crescimento cognitivo contínuo potencializando o

aperfeiçoamento de competências nos discentes, assim como, contar com

profissionais capacitados em novas tecnologias.

Figura 04 - Uso de programas computacionais e aulas animadas como meio auxiliar para atividades

em sala de aula.

Quadro 05 - Uso de programas computacionais e aulas animadas como meio auxiliar para atividades em

sala de aula.

Escolas Pesquisadas Quantidade de Professores Excelente Bom

Escola A 6 5 1

Escola B 8 6 2

Escola C 6 4 2

Escola D 5 4 1

Escola E 4 2 2

Resultados e Discussões\ProfessoresRespostas

Fonte: o autor - Manaus/AM.

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Gráfico: 05 - Uso de programas computacionais e aulas animadas como meio auxiliar para atividades

em sala de aula.

Quadro: 06 - Uso de programas computacionais e aulas animadas como meio auxiliar para atividades em

sala de aula.

Escolas PesquisadasQuantidade de AlunosExcelente Bom

Escola A 70 54 16

Escola B 76 60 16

Escola C 80 70 10

Resultados e Discussões\Alunos

Respostas

Fonte: o autor - Manaus/AM.

A primeira questão apresentada versou sobre o diagnóstico do uso das

multimídias pelos alunos e professores em sala de aula no contexto ambiental via

plataforma virtual resultando nos dados supracitados:

Os gráficos e as tabelas abaixo apresenta os resultados obtidos sobre um dos

objetivos acima proposto na pesquisa, realizada com os docentes e discentes.

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Gráfico: 06 - diagnóstico do uso das multimídias pelos docentes.

Quadro: 07 - diagnóstico do uso das multimídias pelos docentes

Diagnóstico do uso das multimídias

Respostas Escolas pesquisadas Quantidade de professores Excelente Bom

Escola A 2 1 1

Escola B 3 2 1

Escola C 3 3 0

Fonte: o autor - Manaus/AM.

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Gráfico: 07 - diagnóstico do uso das multimídias pelos discentes.

Quadro: 08 - diagnóstico do uso das multimídias pelos alunos

Séries Respostas Escolas Pesquisadas 1º anos 2º anos 3º anos Quantidade de turmas

Quantidade de alunos Excelente Bom

Escola A 1 1 1 3 116 90 26

Escola B 2 1 1 4 140 100 40

Escola C 1 1 2 60 48 12

Escola D 1 1 1 3 94 60 34

Escola E 1 1 3 4 120 100 20

Fonte: o autor - Manaus/AM.

Neste primeiro item procurou-se cinco escolas públicas estaduais do ensimo

médio com vinte salas cada uma e nestas observou-se que nenhuma possuia meio

virtual ou programa voltado para estudo da disciplina de química via plataforma

virtual nem mesmo relacionado ao meio ambiente. Encontramos projetos, no papel,

para implantação futura relacionado a outras matérias.

Desse fato concluímos o quanto o ensino utilizando meios virtuais está

atrasado nas escolas em questão. Diferente de outros países, os que possuem toda

uma política de envolvimento do alunos a partir de todos os meios disponíveis, aqui

em nosso estado e até em outros do país percebe-se o total atraso , quiça abandono

do ensino público relacionado a essa questão.

Mesmo não fazendo parte de nosso objetivo conseguimos verificar que

algumas escolas particulares de classes mais elevadas já utilizam dessa ferramente

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pedagógica.

A segunda discussão avaliava a possibilidade de trabalhar o meio ambiente no

contexto virtual.

Naquelas escolas intracitadas descobrimos projetos de implantação de

laboratórios de informática e que após a pesquisa foram totalmente implantados

permitindo assim fazer o estudo da segunda discussão. Após a implantação desses

laboratórios retornamos a escola e trabalhamos a possibilidade de implantação do

estudo do meio ambiente em meio virtual chegando aos resultados abaixo.

Das cinco escolas públicas com vinte salas conseguimos implantar o programa

em três escolas trabalhando com alunos do ensino médio e professores. Não

trabalhamos com todas as salas. Foram em média duas salas por escola com um

total de setenta alunos por estabelecimento. Desses setenta alunos, oitenta por

cento avaliaram possitivamente os sites criados para interação meio ambiente em

ambiente virtual. Desses oitenta por cento, trinta e cinco relataram que nunca tinham

estudado dessa forma e que após o usos desses sites a aprendizagem ficou mais

facilitada e significativa.

Os gráficos e as tabelas abaixo apresenta os resultados da pesquisa com

docentes e discentes, sobre a possibilidade de trabalhar o meio ambiente no

contexto virtual..

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Gráfico: 08 - representativo de docentes pesquisados nas escolas a, b, c, d e e.

Qaudro: 09 - com o resultado da pesquisa com docentes das escolas a, b, c, d e e.

Escolas Pesquisadas Quantidade de Professores Excelente Bom

Escola A 6 5 1

Escola B 8 6 2

Escola C 6 4 2

Escola D 5 4 1

Escola E 4 2 2

Resultados e Discussões\ProfessoresRespostas

Fonte: o autor - Manaus/AM.

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Gráfico: 09 - representativo de docentes pesquisados nas escolas a, b e c.

Quadro: 10 - com o resultado da pesquisa com docentes das escolas a, b e c.

Escolas PesquisadasQuantidade de AlunosExcelente Bom

Escola A 70 54 16

Escola B 76 60 16

Escola C 80 70 10

Resultados e Discussões\Alunos

Respostas

Fonte: o autor - Manaus/AM.

Entendemos que o ensimo é resultado de mudanças constantes e que se a

escola não acompanha essa evolução acaba por prejudicar todo um processo de

aprendizagem. Tal fato percebe-se quando alunos são questionados sobre

determinadas questões como política e meio ambiente. Como tais alunos estão

desatualizdaos devido o uso de livro antigos e métodos tradicionais e repetitivos de

ensino não conseguem reciocinar ou chegar a uma resposta plásível.

Em relação a segunda discussão observamos que os alunos participantes do

projeto tornaram-se sujeito mais ativos nas aulas, dando sugestões e interagindo.

Aproveitaram também para utilizar tal ferramenta com outras matérias. É notório

como o uso de novas tecnologias possibilita maior interação e participação em sala

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de aula.

Com isso podemos afirmar ser possível trabalhar não só o meio ambiente em

ambiente virtual, como também é viável trabalhar as demais disciplinas através

dessa ferramente pedagógica.

Finalmente em relação ao terceiro estudo o qual trata sobre o uso de

ferramentas dinâmicas para construção de um ambiente de interação com

compartilhamento de conhecimentos ciêntificos percebemos que após a implantação

de tais ferramentas, houve maior diálogo entre professores e alunos, pois com tais

materiais retirados diretamente da rede mundial de computadores sobre o tema meio

ambiente os discentes ficaram mais seguros em questionar e apresentar idéias aos

docentes.

Tal situação , a de que os alunos sentem-se inseguros ao apresentar dúvidas,

é recorrente em nosso município já que por não apresentarem bom desempenho ou

pouco material sentem-se dimuidos ao buscar orientação pedagógica.

É fato como a dinâmica ensino aprendizagem ocorre sem um meio o qual

faça a intersecção entre os dois pólos quais sejam. Aluno e Professor( maiúsculo

intencional). Sem esse meio não há ensino e muito menos aprendizagem.

Aquelas escolas e ou faculdades mais desenvolvidas em relação à material

de estudo ou pesquisa são as mais bem posicionadas nos itens de avaliação.

14 CONCLUSÃO

A inserção de novas tecnologias no ambiente escolar – em específico as que

envolvem redes de computadores – apresenta-se como alternativa viável para

atender às necessidades da sociedade contemporânea exigindo novas formas de

ensino. Torna-se necessário repensar o processo pedagógico de ensino e

aprendizagem para que seja proporcionado ao estudante um ambiente mais

envolvente, no qual ele possa desenvolver suas habilidades cognitivas e aprender

de maneira diferente aquilo que é solicitado pela instituição educacional. A criação e

o uso de plataformas virtuais em sala de aula torna-se um grande atrativo para os

alunos aprenderem mais rápido e melhor já que os estudantes de hoje, a quem foi

destinado o Ambiente Virtual, podem ser caracterizados como sendo imagéticos,

agitados, questionadores, imediatistas, rápidos, apresentam destreza, ousadia e

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agilidade, conseguem desenvolver várias tarefas ao mesmo tempo, onde

desenvolvem aprendizagens significativas e novas maneiras de aprender,

característica de uma inteligência coletiva.

Isso demonstra a necessidade de implantação de projetos de incentivo ao uso

de recursos computacionais, assim como, a formação continuada de docentes no

uso das TICs como instrumentos para auxiliar as disciplinas de Ciências, conforme

foi desenvolvido pelo Curso de Especialização intitulado: “Uso de Novas Tecnologias

como Ferramentas Pedagógicas para o Ensino”.

A seguir, são apresentados as respostas para o cumprimento dos objetivos

estabelecidos nesta pesquisa. Com o resultado da pesquisa percebemos que a

utilização das multimidias em sala de aula, no contexto ambiental via plataforma

virtual, permite que os alunos tragam algo comum de seu mundo para escola, pois

nesse processo de aprendizagem o apredizado torna-se mais prazerozo e dinâmico

envolvendo uma maior participação dos atores. Com isso

é necessário o acompanhamento da educção em relação a essas mudanças

implementando novas tecnologias dentro do ambiente educacional.

Como resposta de se avaliar a possibilidade de trabalhar o meio ambiente no

contexto virtual chegamos a conclusão de que os alunos tornam-se mais ativos,

pois tudo que era visto de forma linear, agora passa a ser compreendido de maneira

virtual, interativa e dinâmica. Assim como o aproveitamento do tempo, pois sendo

mais otimizado permite aos alunos conhecimento prévio da lição por meio do

material fornecido com antecedência pelo professor no ambiente virtual. Com isso a

aula pode ser dedicada a aprofundar o tema e a desenvolver os assuntos mais

importantes.

As ferramentas de interação dos ambientes virtuais de aprendizagem são

importantes no processo da construção do conhecimento, uma vez que seu uso

possibilita a construção do ambiente de interação com compartilhamento de

conhecimentos científicos tornando o processo mais contextualizado, próximo à

vivência dos alunos. Fornece ainda um autoconhecimento da sua vida e do seu

‘mundo, promovendo assim o despertar como sujeitos críticos e participativos no

ensino. Entretanto a interação nos ambientes virtuais será intensificada, somente se

os professores e alunos utilizarem as ferramentas interativas síncronas e

assíncronas de forma significativa no processo educacional.

As contribuições das plataformas virtuais para o processo de ensino e

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aprendizagem ocorrem por meio das ferramentas e dos materiais disponibilizados

aos estudantes nesse meio virtual, mostrando que existem outras possibilidades de

se entender um determinado conteúdo por meio do uso de recursos multimídias,

como áudio, vídeo e animações.

Os ganhos ao se utilizar tais recursos tecnológicos são inúmeros, pois estes

são reflexos dos atos inovadores de inserir os estudantes em um ambiente de

aprendizagem via plataforma virtual, no qual eles podem participar de discussões,

apresentar soluções para questões levantadas, obter materiais e informações

postadas pelo professor e colegas.

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APÊNDICES

APÊNDICE A- QUESTIONÁRIO DA PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E

NATURAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

QUESTIONÁRIO PARA OS DOCENTES DE ENSINO MÉDIO

1) Nome?

2) Formação acadêmica?

3) Conte como iniciou sua carreira profissional?

4) Quais foram e ainda são suas maiores dificuldades na vida profissional?

5) Que tipo de atividade profissional você está desenvolvendo atualmente?

6) O que você faz para se qualificar profissionalmente?

7) De que forma você costura trabalhar em sala de aula a percepção ambiental com

seus alunos?

8) Como você utiliza as multimídias para trabalhar em sala de aula o contexto

ambiental?

9) Como você utiliza os ambientes virtuais no processo de ensino aprendizagem de

seus alunos?

10) Você costuma agregar em sua prática pedagógica, em sala de aula, o trabalho

com projetos?

Pesquisadora: Áureo de Arruda Alvarenga Júnior –

UFPA

Orientador: Profº. DR. Ricardo Jorge Amorim de Deus.

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APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO DA PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E

NATURAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

QUESTIONÁRIO PARA OS DISCENTES DE ENSINO MÉDIO

1. Nome?

2. Como você avalia como aluno o uso das multimídias em sala de aula por parte do

professor para o ensino de química no contexto ambiental?

3. Você acha interessante o professor utilizar em sala de aula plataforma virtuais,

para se trabalhar o conteúdo de química?

4. Na sua opinião o professor deve ministrar aulas que envolvam o uso de

metodologias diferenciadas como: ludicidade, motivação, aula expositiva

reelaborada, pesquisas mediadas com utilização dos aparelhos celulares e tabletes

em blogs, website, plataformas virtuais, aplicativos google play, jogos interativos,

aulas animadas, utilização de softwares educacionais?

5. Na sua opinião a utilização do computador em sala de aula pode ser um método

dinâmico, interativo e atrativo, que possa ajudar no ensino de química efetivamente

no processo de ensino-aprendizagem?

6. Na sua escola os professores costumam levar os alunos para o laboratório de

informática, frequentemente ou raramente?

7. Quanto o professor utiliza o uso das multimídias em sala de aula, fica mais fácil de

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assimilar os conteúdos?

8. O professor nas aulas interativas costura utilizar o acesso de website, durante as

aulas de química?

Pesquisador: Áureo de Arruda Alvarenga Júnior –

UFPA

Orientador: Profº. DR. Ricardo Jorge Amorim de Deus.

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APÊNDICE C- TCLE

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

NOME: Áureo de Arruda Alvarenga Júnior

Você está sendo convidado para participar da pesquisa acerca da utilização

das multimídias para trabalhar em sala de aula o contexto ambiental? e sua

participação não é obrigatória. A qualquer momento você pode desistir de participar

e retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação

com o pesquisador ou com as instituições envolvidas neste projeto.

O objetivo dessa pesquisa é implantar uma proposta integrativa de práticas

docentes em ambiente virtual de aprendizagem colaborativo para realização de

atividades interativas e inovadoras ao processo educativo no contexto Ambiental,

incluindo vida cotidiana e sua transformação no procedimento metodológico para

sustentabilidade a partir de seus protagonistas: professores, estudantes e

comunidade numa dimensão sócio-ambiental; além de promover a inclusão digital

dos docentes e discentes no que se refere à adequação da prática pedagógica

voltada para aprendizagem de conhecimentos sistematizados.

A participação dos sujeitos nesta pesquisa consistirá em responder a um

questionário sobre práticas docentes no contexto ambiental via plataforma virtual.

Os riscos relacionados com a participação dos sujeitos serão mínimos, pois tanto

nos questionários quanto no mapa mental o nome do aluno será preservado. Quanto

à aplicação do questionário e tratamento dos dados, as informações pessoais não

serão divulgadas em hipótese alguma.

As informações obtidas por meio desta pesquisa serão confidenciais e

assegura-se o sigilo sobre a sua participação e do público escolhido pela

pesquisadora. Os dados não serão divulgados de forma a possibilitar sua

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identificação, pois serão tratados estatisticamente em conjunto sem que ocorra a

identificação dos entrevistados em todas as etapas do trabalho. Os questionários

ficarão sobre a guarda da pesquisador, que se compromete a armazená-las em local

seguro sem que haja possibilidade de vazamento de dados.Você receberá uma

cópia deste termo onde consta o telefone e o endereço institucional do pesquisador

principal e do CEP, podendo tirar suas dúvidas sobre o projeto e sua participação,

agora ou a qualquer momento.

Áureo de Arruda Alvarenga Júnior - UFPA/PA Endereço do Pesquisador: Rua Jataí

nº 554 – Vila Paulista – Redenção/PA

Endereço do CEP: Campus Guamá – Rua Augusto Corrêa, n.1 – Complexo de sala

de aula do CCS – sala 13 – 20 andar. Caixa Postal: 66.055.240. Belém/PA

Telefone da pesquisador: (92) 98202-7609

Declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação na

pesquisa e concordo em participar.

Sujeito da pesquisa