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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE
MARIA JOSILENE FONTINELE ROCHA
A ESCOLA SOBE O MORRO: PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM
ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL PARA
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL LOCAL
Redenção/PA
2015
MARIA JOSILENE FONTINELE ROCHA
A ESCOLA SOBE O MORRO: PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM
ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL PARA
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL LOCAL
Orientador(a): Prof. Dra. Lucídia Fonseca Santiago
Redenção/PA
2015
Dissertação apresentada ao programa de Pós-
Graduação em Ciências e Meio Ambiente do
Instituto de Ciências Exatas e Naturais da
Universidade Federal do Pará, como parte das
exigências para o título de Mestre na área de
Ciências Ambientais.
MARIA JOSILENE FONTINELE ROCHA
A ESCOLA SOBE O MORRO: PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM
ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL PARA
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL LOCAL
Local e data de aprovação: Redenção, 26/ 02 / 2015.
Conceito: _________________________
Banca Examinadora
Dissertação apresentada ao programa de Pós-
Graduação em Ciências e Meio Ambiente do
Instituto de Ciências Exatas e Naturais da
Universidade Federal do Pará, como parte das
exigências para o título de Mestre na área de
Ciências Ambientais.
________________________________ Profa. Dr. Lucídia Fonseca Santiago
Orientadora
(Universidade Federal do Pará)
________________________________ Prof. Dr. Lourivaldo da Silva Santos
(Universidade Federal do Pará)
________________________________ Profa. Dra. Regina Celi Sarkis Muller
(Universidade Federal do Pará)
Aos meus pais, Manoel Medeiros Teixeira (in
memorian) e Maria José Fontinele, minha referência de vida.
Ao meu esposo Cléber, sem dúvida nenhuma, meu maior
incentivador. Aos meus filhos, Wéllen, Suéllen, Júnior e Davi,
por quem sempre aceitei todos os desafios.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus, todo poderoso, a quem devo toda honra e toda a glória e sem ele nada sou.
À Universidade Federal do Pará pela oportunidade de realizar um curso de Pós-Graduação.
Ao Programa de Pós Graduação em Ciências e Meio Ambiente da UFPA.
À Professora Dra. Lucídia Fonseca Santiago, orientadora, pela valiosa contribuição e
orientação para este trabalho.
Aos membros da banca examinadora pela revisão do texto e sugestões valiosas.
Ao Dr.Celso Silveira Mello Filho, mantenedor da Faculdade FESAR, pelo grande empenho e
incentivo à educação e por acreditar no meu potencial.
À Sra. Camila Meneghel Silveira Mello, Mantenedora da Faculdade FESAR, por acreditar e
apoiar o projeto do nosso Gibi.
A direção, coordenação e professores da escola Carlos Ribeiro, que acolheram de forma
especial a pesquisa. Quero agradecer carinhosamente a professora Amparo e a toda a
turminha do 5º ano matutino.
À Secretaria Estadual de Educação do Pará, pelo apoio, concedendo a liberação para meu
estudo.
Ao grande artista e amigo, professor Geraldo Cezarino, que ilustrou de forma maravilhosa o
nosso Gibi.
Aos meus pais, Manoel Medeiros (in memorian) e Maria José Fontinele que apesar de não
terem a oportunidade de escolarização, não mediram esforços para me proporcionar
uma formação e sempre acompanharam minha vida escolar, em quem me espelho
como exemplo de caráter e hombridade.
Ao meu amado esposo Cléber, meu companheiro de todos os momentos, agradeço
imensamente a você pela compreensão, apoio, incentivo, dedicação e sobretudo
paciência que tem comigo. Te amo muito!
Aos meus filhos, meus maiores presentes de Deus, Wéllen, Suéllen ,Júnior e Davi que sempre
me apoiaram e me incentivaram, obrigada meus filhos, por serem motivo do meu
orgulho.
Aos meus amigos colaboradores; Maria Fernanda e Wigor pela valorosa contribuição durante
as atividades de pintura com os alunos.
A amiga Margot pela colaboração e disposição.
A toda a turma do 4º período do curso de Pedagogia da FESAR, que participou ativamente
deste trabalho como colaboradores.
A ESCOLA SOBE O MORRO: PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM
ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL PARA
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL LOCAL
RESUMO
A pesquisa foi realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Carlos Ribeiro,
no município de Redenção – PA, no período de Fevereiro a Outubro de 2014, participaram da
pesquisa, 32 alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. A pesquisa teve enfoque qualitativo,
mas com aspectos também quantitativos e objetivou aplicar e analisar práticas pedagógicas
em EA com os alunos da rede pública, de forma simples e prática, fazendo com que os
conteúdos passados fossem assimilados de forma significativa, buscando principalmente o
contexto local para se entender o regional e o global e formar multiplicadores de ações
favoráveis à Educação Ambiental (EA) que pudessem contribuir para a melhoria na qualidade
de vida da comunidade. Durante a pesquisa foram aplicados questionários, entrevistas e
desenvolvidas práticas pedagógicas como; palestras, trilhas interpretativas, visitas no bairro,
oficinas e elaboração de um gibi educativo discutindo a preservação ambiental, tendo o
contexto do aluno como foco principal com vistas à preservação do patrimônio ambiental
local em especial o Morro do Serrinha com a participação ativa dos alunos nesse processo. Os
resultados estão apresentados a partir de gráficos, descrição e análise das práticas pedagógicas
desenvolvidas. Com a presente pesquisa concluiu-se que as atividades práticas desenvolvidas,
contribuíram significativamente na mudança de postura e percepção dos alunos sobre o meio
ambiente, a partir do seu contexto.
Palavras-chave: Educação Ambiental; Morro da Serrinha, Preservação Local
THE UP SCHOOL THE MORRO: ENVIRONMENTAL EDUCATION
PRACTICES WITH STUDENTS NETWORK BASIC PUBLIC EDUCATION FOR
MUNICIPAL ENVIRONMENTAL LOCAL HERITAGE PRESERVATION
ABSTRACT
The research was conducted at the Municipal Elementary School (EMEF) Carlos
Ribeiro, in the municipality of Redemption - PA, in the period from February to October
2014, participated in the study, 32 students of the 5 year of elementary school. The research
was qualitative approach, but also quantitative aspects and aimed to apply and analyze
pedagogical practices in EA with public school students in a simple and practical way,
making the past contents were assimilated significantly, mainly seeking the local context to
understand the regional and global and form multipliers actions in favor of environmental
education (EE) that could contribute to improving the community's quality of life. During the
survey questionnaires were applied, interviews and developed pedagogical practices as;
lectures, interpretive trails, neighborhood visits, workshops and development of an
educational comic book discussing environmental preservation, and the student's context as
the main focus with a view to preserving the local environmental heritage especially Serrinha
Hill with the active participation of students in process. The results are presented as graphs,
description and analysis of developed pedagogical practices. With this research it was
concluded that the practical activities, significantly contributed to the change of attitude and
perception of the students on the environment, from its context.
Keywords: Environmental Education. Morro da Serrinha. site preservation.
LISTA DE FIGURAS
Figura 01. Imagem de satélite do Setor Serrinha. (Fonte: internet guias
mapas).................................................................................................................
27
Figura 02. Imagem de satélite do bairro e Morro do Serrinha. Fonte: Google
Earth..................................................................................................................
28
Figura 03. Morro da Serrinha. (Fonte: Autora).................................................... 29
Figura 04. Áreas preservadas do Morro do Serrinha.(Fonte: autora)........................ 31
Figura 05. Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Ribeiro. (Fonte: Autora) 35
Figura 06. (a) Desenho onde integram o homem ao meio ambiente e o contexto
cidade. (b) Desenho de uma representação de meio ambiente onde incluem apenas
elementos naturais, como; arvores, rios e animais. (c) Desenho de meio ambiente
onde incluem; árvores, animais, rios e casas mas não incluem o homem. (d) Desenho
onde os rios aparecem poluídos com lixo e apresentam outros sinais de poluição. (e)
Desenho que apresenta lixeiros com separação do lixo. . (Fonte: autora)..............
54
Figura 07. Atividade de campo na trilha interpretativa no Morro do Serrinha. (Fonte:
autora)..............................................................................................................
56
Figura 08. Oficina de pintura em tela. (Fonte: autora)........................................ 57
Figura 09. Visita orientada à comunidade da encosta do Morro do Serrinha. (Fonte:
Autora)...........................................................................................................................
58
Figura 10. Atividade de produção de texto. (Fonte: Autora)......;......................... 59
Figura 11. Capa e verso do gibi educativo produzido durante as práticas pedagógicas.
(Fonte: Autora)..................................................................................................
62
Figura 12. Páginas do gibi educativo produzido durante as práticas pedagógicas.
(Fonte: Autora)..................................................................................................
62
Figura 13. Palestra com alunos da escola e exposição dos quadros pintados durante a
oficina de artes (Fonte: Autora)..........................................................................
63
Figura 14. Atividade de Leitura do Gibi Educativo. (Fonte: Autora).................... 64
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 01. Respostas dos alunos sobre o Meio ambiente...................................... 46
Gráfico 02. Frequência de onde os alunos ouviram falar sobre meio ambiente............. 47
Gráfico 03. Conhecimento dos alunos sobre o tema degradação do meio ambiente. 47
Gráfico 04. Resposta dos alunos sobre estarem preocupados com os problemas
ambientais....................................................................................................................
48
Gráfico 05. Respostas dos alunos sobre o conhecimento do conceito de preservação
ambiental.............................................................................................................
48
Gráfico 06. problemas ambientais observados pelos alunos na sua comunidade.......... 49
Gráfico 07. Respostas dos alunos sobre em que ocasião o tema “Meio Ambiente” foi
abordado na escola..........................................................................................................
49
Gráfico 08. Respostas dos alunos sobre se conhecem o Morro do Serrinha.................. 50
Gráfico 09. Respostas dos alunos sobre se já visitaram o Morro do Serrinha................ 51
Gráfico 10. Respostas dos alunos sobre se acham que o Morro do Serrinha está
preservado nas suas características ambientais.....................................................
52
Gráfico 11. Frequência das respostas dos alunos sobre os problemas ambientais que
eles acham que ocorre no Morro do Serrinha.......................................................
52
Gráfico 12. Respostas dos alunos sobre em que ocasião a o assunto preservação do
“Morro do Serrinha” foi abordada na escola........................................................
53
Gráfico 13. Resposta dos alunos sobre se achavam que o Morro do Serrinha precisa
ser preservado................................................................................................................
53
Gráfico 14. Comparação das respostas dos alunos sobre a questão da preservação das
características ambientais do Morro do Serrinha...........................................................
65
Gráfico 15. Comparação das respostas dos alunos sobre quais problemas ambientais
que ocorre com maior frequência no Morro do Serrinha.............................................
65
Gráfico 16. Comparação das respostas dos alunos a respeito da necessidade de
preservação do Morro Serrinha precisa.................................................................
66
Gráfico 17. Respostas dos alunos a respeito da divulgação das necessidades de
preservação do morro..........................................................................................
66
Gráfico 18. Respostas dos alunos a respeito da divulgação das necessidades de
preservação do morro..........................................................................................
67
Gráfico 19. Respostas dos alunos referente a escolha das práticas desenvolvidas mais
interessantes.......................................................................................................
68
SUMÁRIO
1. INTODUÇÃO............................................................................................................ 11
2.OBJETIVOS............................................................................................................... 13
2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................. 13
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................. 13
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................... 14
3.1 CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.............. 14
3.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL: MARCOS LEGAIS................. 16
3.2.1.1 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e Os Temas
Transversais............................................................................
16
3.3 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO DAS DISMENSÕES
FORMAL E INFORMAL...................................................................................
18
3.3.1. A EA Trabalhada na Perspectiva do Tema Gerador de Paulo
Freire......................................................................................
19
3.4 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PERSPECTIVA EMANCIPATÓRIA. 21
3.5 O PROFESSOR NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL....................................... 22
4. MATERIAL E MÉTODOS..................................................................................... 26
4.1 ÁREA DE ESTUDO.......................................................................................... 26
4.1.1 Caracterização do Município de Redenção...................................... 26
4.1.2 Caracterização do Bairro Setor Serrinha ........................................ 27
4.1.3 Caracterização do Morro da Serrinha....................................... 28
4.1.3.1 Características Ambientais do Morro........................................... 29
4.1.4 O Sistema Municipal de Educação de Redenção 31
4.1.4.1 Breve Histórico da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Carlos Ribeiro.........................................
32
4.2 PÚBLICO ALVO......................................................................................... 33
4.3 TIPO DA PESQUISA................................................................................... 34
4.4 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA ......................... 36
4.5 ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA....................................................... 37
4.6 ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES................................................ 38
4.6.1 Entrevista à Secretaria de Municipal de Educação do Município
de Redenção.............................................................
38
4.6.2 Desenhos sobre o Meio Ambiente........................................ 38
4.6.3 Palestra Interativa na Sala de Aula.................................... 38
4.6.4 Trilha Interpretativa no Morro do Serrinha........................... 39
4.6.5 Oficina de Pintura em Tela....................................................... 39
4.6.6 Atividade de Produção de texto e Interpretação de
Contexto......................................................................................
40
4.6.7 Construção e declamação de poema..................................... 40
4.6.8 Elaboração do Gibi educativo............................................. 41
4.6.9 Socialização das práticas pedagógicas com a comunidade
escolar...............................................................................
41
4.6.10 Leitura e Apresentação do Gibi Sobre o Morro 41
4.6.11 Análise Comparativa das Respostas dos Alunos Ao Questionário
Após o Desenvolvimento das Atividades........
42
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................. 43
5.1 ENTREVISTA À SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
REDENÇÃO/PA – SEMED.................................................................................
43
5.2 ANÁLISE DO PLANO DE ENSINO DA TURMA NA PERSPECTIVA DA
EA......................................................................................................................
44
5.3 ANÁLISE DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS SOBRE MEIO AMBIENTE.. 46
5.4 CONHECIMENTO DOS PARTICIPANTES SOBRE ÁREA DE ESTUDO..... 50
5.5 AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA.............. 54
5.5.1 Desenhos sobre o Meio Ambiente................................................... 54
5.5.2 Palestra Interativa na Sala de Aula............................................... 55
5.5.3 Trilha Interpretativa no Morro do
Serrinha.......................................................................................
55
5.5.4 Oficina de Pintura em Tela................................................................... 56
5.5.5 Visita à comunidade da encosta do Morro do Serrinha.................... 57
5.5.6 Atividade de Produção de texto e Interpretação de Contexto 59
5.5.6.1 Produção de texto......................................................................... 59
5.5.6.2. Construção e declamação de poema................................... 59
5.5.7 Elaboração do Gibi educativo........................................................ 61
5.5.8 Socialização das práticas pedagógicas com a comunidade
escolar................................................................................
63
5.5.9 Leitura e Apresentação do Gibi Sobre o Morro............................ 63
5.5.10 Análise Comparativa das Respostas dos Alunos Ao Questionário
Após o Desenvolvimento das Atividades.............................
64
6. CONCLUSÃO............................................................................................................ 69
7. REFERÊNCIAS......................................................................................................... 71
APÊNDICES....................................................................................................... 74
ANEXOS............................................................................................................. 94
1. INTRODUÇÃO
A atuação do homem no meio ambiente e as consequências advindas de tais ações
nos fazem refletir sobre essa relação e de que forma o homem se percebe dentro desse
contexto. Muito tem se falado em preservação, sustentabilidade e meio ambiente e como fazer
para preservá-lo, Sustentabilidade aqui compreendida a partir do pensamento de Loureiro:
No âmbito do debate sobre sustentabilidade, necessidades são vistas tanto no
sentido material quanto simbólico – portanto, econômico e cultural. Assim
fazem parte destas: subsistência (garantindo a existência biológica);
proteção; afeto; criação; produção, reprodução biológica, participação na
vida social, identidade e liberdade. Portanto, sustentável não é o processo
que apenas se preocupa com uma das duas dimensões, mas que precisa
contemplar ambas, o que é um enorme desafio diante de uma sociedade que
prima pelos interesses econômicos acima dos demais [LOUREIRO, 2012, p.
56-57].
Nesta mesma perspectiva, vários conceitos são apresentados na tentativa de definir
cientificamente o que vem a ser Meio Ambiente. Para Reigota (2010) não existe um consenso
sobre meio ambiente na comunidade cientifica, o que o faz considerar a noção de meio
ambiente como uma representação social. Essa representação social e a visão do indivíduo
sobre o seu meio, precisa ser despertado, levando-o a refletir e agir no sentido de participar
ativamente de ações transformadoras de sua realidade.
Considerando a função da escola de construtora do conhecimento e facilitadora do
ensino aprendizagem, acredita-se que ações que venham ao encontro dessas necessidades
precisam ser afloradas e postas em prática. Neste contexto a Educação Ambiental (EA) se
apresenta como perspectiva para trabalhar temas relevantes em meio ambiente,
principalmente na solução de problemas locais e que venham propiciar mudanças de hábitos e
atitudes na comunidade.
Por outro lado, percebe-se, que mesmo com as políticas educacionais para o meio
ambiente, o tema ainda não é desenvolvido de forma efetiva nas escolas, principalmente no
ensino fundamental.
A pesquisa parte da premissa do entendimento de Educação Ambiental estabelecido
na Lei 9795/99, na qual se lê:
Entende-se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no
âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas,
englobando: I - educação básica: a) educação infantil; b) ensino fundamental e
c) ensino médio; II - educação superior; III - educação especial; IV - educação
profissional; V - educação de jovens e adultos (BRASIL, 1999 Art. 9º).
Desse modo, utilizar o estudo de caso com a temática meio ambiente e preservação,
buscando valorizar principalmente o contexto local para se entender o regional e o global,
assim tentando construir novos multiplicadores de ações favoráveis à Educação Ambiental.
Segundo Martins (2008), o estudo de caso se caracteriza por estudar uma unidade
específica dentro de um contexto peculiar, eleito por critérios determinados, onde são
utilizadas diversas fontes de dados e que oferecem uma visão mais integrada da pesquisa.
Além disso, é importante enfatizar que a cidade de Redenção faz parte da região
amazônica e possui ecossistemas e patrimônios ambientais que precisam ser preservados.
Sendo que as ações em EA nas Instituições de Ensino do município ainda não estão aplicadas
de modo eficiente e a abordagem dos conteúdos dentro das disciplinas não explicitam a forma
como esses conteúdos são trabalhados e principalmente não consideram os contextos locais na
aplicação destes.
Neste contexto, questiona-se se há relevância de se desenvolver práticas pedagógicas
contextualizadas em EA, para a preservação do patrimônio ambiental local. A hipótese
levantada a partir desse questionamento é de que desenvolver práticas pedagógicas em EA
tendo como objeto dessas práticas, o patrimônio ambiental local, no qual, permite ao aluno
construir conceitos e percepções a partir do seu próprio contexto, o que facilita compreender
os conceitos globais, além de propiciar que esses alunos se convertam em multiplicadores nas
suas famílias e comunidade.
Entende-se que, metodologicamente, todo fenômeno encerra aspectos qualitativos e
quantitativos, mas a ênfase nesta pesquisa recairá sobre a abordagem qualitativa, uma vez
que, por meio desta, podem ser encontradas as respostas das questões em estudo.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Desenvolver e analisar e aplicar práticas pedagógicas em EA que busquem a
conservação e preservação do espaço local, em especial do Morro do Serrinha, junto
aos alunos do 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Ribeiro, do
município de Redenção/PA, na perspectiva de despertá-los para a necessidade da
preservação ambiental do seu meio com vistas à melhoria de vida da comunidade
nativa.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a forma de abordagem que a EA vem sendo trabalhada no plano
curricular da turma do 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Carlos Ribeiro, do município de Redenção/PA;
Compreender como a EA pode ser desenvolvida no contexto escolar a partir do
conhecimento da realidade dos alunos;
Desenvolver práticas pedagógicas em EA, como ferramenta, para interpretação
e amenização dos problemas ambientais existentes em âmbito local;
Aplicar atividades práticas: palestra, trilha interpretativa, oficinas, elaboração
material pedagógico – gibi educativo e outras atividades, utilizando-se da
interdisciplinaridade e dos conteúdos previstos nas disciplinas ministradas na
turma;
Contribuir para a utilização mais frequente de práticas pedagógicas em EA, no
ambiente escolar, que visem à preservação do patrimônio ambiental local;
Divulgação dos resultados.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Segundo Martinez (2006), somente nas últimas décadas, nos últimos cinquenta anos
a questão ambiental adquiriu uma grande importância, a partir da maior disseminação de
problemas relacionados às questões ambientais, como: catástrofes naturais, doenças
desconhecidas, contaminação de águas e solos e outros tipos de problemas desencadeados
pela ação do homem na natureza e os seus efeitos na vida humana.
As primeiras manifestações em EA remontam da década de 60 com o livro
“Primavera Silenciosa” de Rachel Carson1 que já alertava sobre ações danosas do homem
sobre o meio ambiente. De lá para cá, várias conferências, seminários e cursos foram
realizados, a fim de estabelecer uma política de EA, que garantisse práticas de educação
ambiental a nível formal e não formal.
Barbieri apud portal MEC (2002) ita a conferência em Estocolmo como o marco
inicial da EA no mundo e chama a atenção para a relação entre o meio ambiente e o
desenvolvimento a partir do novo entendimento firmado a partir da conferência.
O marco inicial da educação ambiental no âmbito internacional é a
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano realizada em
Estocolmo em 1.972. O vínculo indissociável entre desenvolvimento e meio
ambiente é a base de um novo conceito de desenvolvimento denominado
desenvolvimento sustentável. Esta Conferência, bem como as que lhe deram
continuidade, firmaram as bases para um novo entendimento a respeito das
relações entre o ambiente e o desenvolvimento, de modo que hoje não é mais
possível falar seriamente de um sem considerar o outro. Ela enfatizou a
urgente necessidade de se criar novos instrumentos para tratar de problemas
ambientais, dentre eles, a EA que passou a receber atenção especial em
praticamente todos os fóruns relacionados com a temática do desenvolvimento
e meio ambiente.
No mesmo pensamento de Barbieri apud portal MEC (2002) enfatiza o caráter
interdisciplinar como base da EA.
1 No inglês - Silent Spring (no Brasil/Portugal: Primavera Silenciosa) é um livro escrito por Rachel Carson e
publicado pela editora Houghton Mifflin em Setembro de 1962. Trata dos efeitos que os pesticidas,
especialmente o DDT causam no ambiente, mais especificamente em aves e acusa a indústria química de
desinformação. É atribuído ao livro o crédito de desencadear o movimento ambientalista.
A Resolução 96 da Conferência de Estocolmo recomendou a EA de caráter
interdisciplinar com o objetivo de preparar o ser humano para viver em
harmonia com o meio ambiente. Para implementar essa Resolução, a
UNESCO e o PNUMA realizaram o Seminário Internacional sobre
Educação Ambiental em 1.975, na qual foi aprovada a Carta de Belgrado
onde encontram-se os elementos básicos para estruturar um programa de
educação ambiental em diferentes níveis, nacional, regional ou local.
No Brasil o parecer nº 819/85, reforça a necessidade de inclusão de conteúdos
ecológicos nos processos de formação do ensino de 1º e 2º graus. Na Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988, há a dedicação do Capítulo VI ao Meio Ambiente e o
Art. 225, Inciso VI, incube ao poder público promover a educação ambiental em todos os
níveis de ensino.
A partir daí várias portarias são publicadas no sentido de promover a EA, mas
somente em 1999 é Promulgada a Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999 que institui a Política
Nacional de Educação Ambiental.
De acordo com a Lei 9.795/99, entende-se por EA os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constrói valores sociais, conhecimentos, habilidades e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (Lei 9.795/, 1999, Art. 1º).
Pode-se dizer ainda que EA são as normas sistematizadas pelos seres humanos,
preocupados com as questões ambientais. Estas normas visam prever na Educação de forma
legal a necessidade de manter o equilíbrio entre os seres, ecossistemas tendo a escola e o
contexto educacional como ponto de partida. Para tanto segundo Gadotti (2010) é preciso
ressignificar as experiências e refletir sobre a prática, resgatar valores e vivenciar novas
experiências com outras pessoas e com o planeta. E quando se fala em planeta estão incluídas
todas as formas de vida e de seres.
Sendo assim para se trabalhar ações em EA, deve- se partir da percepção e
diagnóstico de como os sujeitos estão percebendo sua realidade, para planejar a intervenção e
desenvolvimento das ações.
Considerando sua finalidade a EA precisa ser desenvolvida, principalmente na
educação formal, onde os conhecimentos são apresentados de forma sistematizada, o que dá
ao conteúdo um caráter mais intencional ao processo de ensino-aprendizagem, porém há que
se considerarem todas as variáveis envolvidas e sua proposta de trabalho.
3.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL: MARCOS LEGAIS
A lei nº 9795/99 é o marco legal da introdução da EA no Brasil em todos os níveis e
modalidades de ensino e constitui-se num documento importantíssimo para sua
regulamentação.
Apesar da lei prever a inclusão da EA em todos os níveis e modalidades de ensino, o
Ministério da Educação (MEC), iniciou a sua inclusão no ensino fundamental, por meio dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e oficializou a Coordenação-Geral de Educação
Ambiental(COEA)2 como fomentadora das ações em EA. As ações principais do MEC para
institucionalizar o ensino formal em EA, acontecem principalmente por meio do programa de
formação dos professores, mas não acontece ainda de forma evidente e eficaz.
3.2.1 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e Os Temas Transversais.
Apesar da grande conquista histórica que foi a lei nº 9.795 de 27/04/1999 que
instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, suas diretrizes não se materializam nos
documentos oficiais que norteiam a educação, especialmente na LDBEN (Lei de Diretrizes e
Bases da educação Nacional) e no PNE (Plano Nacional de Educação). A legislação
educacional, não aborda na prática como a educação ambiental será desenvolvida nas escolas.
A forma mais sistematizada como política pública para o trabalho em EA são apresentadas
nos PCNs³.
Os PCNs reconhecem que a escola assume uma função essencial na formação do
indivíduo ativo e participativo à medida que trata de forma transversal questões ligadas à
ética, fraternidade e respeito à vida.
A EA não poderia deixar de ser trabalhada na escola e é abordada de maneira
holística e integradora, através da proposta de trabalhar o Meio ambiente como tema
transversal (BRASIL, 2000).
2 Coordenação instituída pelo MEC para desenvolver a Educação Ambiental nas escolas do Brasil
³ Os PCN -Parâmetros Curriculares Nacionais – são documentos que norteiam a abordagem dos temas
transversais para serem trabalhados na Educação básica.
Esse caráter transversal e integrador vislumbra a possibilidade do trabalho em EA ser
feito de forma interligada às demais disciplinas e evita a redução do tema “Meio ambiente” a
uma disciplina do desenho curricular. Assim a transversalidade proposta permite a construção
e reconstrução de conhecimentos embasados na qualidade da vida de forma geral e
desfragmentada.
O PCN volume 09, aborda o tema Saúde e Meio Ambiente para o ensino
fundamental. Na parte que trata do meio ambiente, o PCN está divido em duas partes: na
primeira parte traz a justificativa e os principais temas a serem abordados no ensino
fundamental. Na segunda parte trata dos critérios e organização dos conteúdos, avaliação e
orientações didáticas para o professor.
É importante ressaltar que o PCN considera a realidade local como suporte
pedagógico, mas não o supervaloriza, como metodologia eficiente para a compreensão do
entendimento local para o global. Fala sim, que não é necessário que o aluno conheça
primeiro a sua realidade para depois conhecer outras realidades.
O que se propõe no presente trabalho é que trabalhar temas ambientais da realidade
do aluno, como tema gerador de práticas pedagógicas, o possibilitarão a compreender melhor
a realidade global, que como o próprio PCN destaca, a mídia se encarrega de trazer à criança.
A proposta do PCN, mesmo que não detalhada pode nortear o trabalho do professor
na sala de aula, porém, sem um trabalho de apresentação e planejamento nos sistemas de
ensino, com direcionamento e capacitação dos professores dificilmente poderá obter o
resultado esperado e necessário para que este tema tão importante seja de fato debatido em
sala de aula.
Dentro desta perspectiva a metodologia participativa de formação apresentada por
Medina et.al (2008), parte da concepção do ensino aprendizagem dentro de uma visão ampla
de construtivismo, que se firmam em diferentes momentos na construção do conhecimento e
no método PROPACC (Proposta de Participação- Ação para a Construção do Conhecimento)
apresentado na obra.
A construção do conhecimento parte de uma aprendizagem significativa
questionando-se sobre quais as bases para que os alunos aprendam como eles aprendem quais
os mecanismos de aprendizagem e como são construídos os conceitos.
A utilização do método PROPACC, que capacita os professores para desenvolver o
trabalho como processo de ensino aprendizagem, vai ao encontro dos PCNs, quando diz que
as necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam uma inteligência
essencialmente prática, que permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações,
tomar decisões. Quando essa capacidade é potencializada pela escola, a aprendizagem
apresenta melhor resultado (BRASIL, 2000, p. 37).
Acredita-se assim em uma escola com referência na sociedade, que é reconhecida
pela indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão, com preocupações com
a produção de conhecimento, formação de profissionais, mas também, com a prestação de
serviços à comunidade.
3.3 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO DAS DISMENSÕES
FORMAL E INFORMAL
A dinâmica da sociedade contemporânea impõe muitos desafios em todos os
segmentos da vida cotidiana. A escola como integrante desses segmentos não está fora do
debate, ao contrário é lá que discussões que afetam a vida em sociedade devem ser presentes.
Medina et al (2008) coloca os processos de aprendizagem e sua forma de abordagens
como condição essencial para avançar na construção da sociedade e dessa forma, a escola,
segundo ele, precisa se questionar sobre como lida com os conceitos e questões que são
apresentadas cotidianamente aos alunos.
A escola é uma instituição e como tal precisa garantir aos alunos as habilidades e
competências necessárias para enfrentar os desafios que a sociedade lhes apresenta. O
enfrentamento de questões e sua abordagem na escola devem partir da realidade dos alunos e
ser colocados como desafios possíveis. Muitas vezes as questões ambientais quando
abordadas, tratam de questões gerais e desprezam os problemas locais, inerentes ao dia a dia
da comunidade.
A educação formal reúne de forma sistematizada, planejada e intencional os
conhecimentos a serem construídos durante a vida do educando. Sendo assim, em seu fazer
pedagógico a escola deve articular e se organizar para que o educando avance rumo a novas
formas de conhecimento que o permitam ser capaz de conduzir sua vida em uma sociedade
desafiadora.
Nesta perspectiva o homem é chamado a pensar sobre o mundo, articulando seus
valores, com as necessidades do meio em que convive. A escola deve refletir sobre sua
prática e suas metodologias e sempre questionar-se sobre o seu papel e função na sociedade.
Para Perrenoud (1999), a escola a partir dessas reflexões deve modificar-se e oferecer
aos alunos as condições e instrumentos necessários para o desenvolvimento humano capaz de
participar ativamente e positivamente na sociedade e comunidade.
Ainda nesta perspectiva, Perrenoud (1999), destaca a necessidade de a escola criar
situações relacionadas a problemas vivenciados pelos alunos em seu dia a dia, com o intuito
de construir competências e habilidades, a partir de conteúdos concretos e que rompam com
modelos pedagógicos pré-estabelecidos adequando-os às reais necessidades dos seus alunos e
das necessidades da comunidade.
3.3.1. A EA Trabalhada na Perspectiva do Tema Gerador de Paulo Freire
O despertar do aluno para os problemas locais, ganha força também nas ideias de
Freire (2002) que destaca que a escola deveria ensinar os alunos a “ler o mundo”. Para tanto é
necessário que os conteúdos trabalhados façam sentido e apresentem relação com o seu
cotidiano.
Trabalhar a EA a partir dos temas ambientais locais, de um tema gerador, possibilita
a construção do conhecimento, proporciona uma aprendizagem significativa. Reis & Campos
(2006), em seu artigo; “Temas ambientais como “temas geradores”: contribuições para uma
metodologia educativa ambiental crítica, transformadora e emancipatória”. Aborda essa
construção, em detrimento do mero transmitir de conteúdos pelo professor para o aluno, tão
criticados por Freire:
Na perspectiva da educação ambiental crítica, transformadora e
emancipatória, os temas ambientais não podem ser conteúdos curriculares no
sentido que a pedagogia tradicional trata os conteúdos de ensino:
conhecimentos pré-estabelecidos que devem ser transmitidos de quem sabe
(o educador) para quem não sabe (o educando). A educação crítica e
transformadora exige um tratamento mais vivo e dinâmico dos
conhecimentos, que não podem ser transmitidos de um pólo a outro do
processo, mas apropriados, construídos, de forma dinâmica, coletiva,
cooperativa, contínua, interdisciplinar, democrática e participativa, pois
somente assim pode contribuir para o processo de conscientização dos
sujeitos para uma prática social emancipatória, condição para a construção
de sociedades sustentáveis. Para superar o caráter informativo em busca de
uma educação preocupada com a formação do sujeito ecológico, os temas
ambientais, locais – significativos, têm que ser tomados como ponto de
partida para análises críticas da realidade socioambiental. Vejamos então, os
temas ambientais como geradores da formação crítica como importante
diretriz metodológica para a educação ambiental. (REIS & CAMPOS, 2006,
p.97)
A materialização das políticas nacionais em educação ambiental aparece de forma
sistemática na escola, com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), documentos
instituídos pelo Ministério da Educação para nortear os currículos da educação básica. O
tema: Meio Ambiente e Saúde, é tratado no volume 09 dos (PCNs). O documento propõe que
a EA seja abordada de forma transversal no currículo do Ensino Fundamental. Esta
transversalidade permite que a escola, permeie em seus conteúdos o tema meio ambiente de
forma integrada com as demais disciplinas, ou através de projetos pedagógicos com práticas
que contemplem o conteúdo sobre o meio ambiente.
Por seu lado, a educação não formal se caracteriza por apresentar propostas
educativas para a EA, por meio dos segmentos da sociedade civil; Organizações Não
Governamentais - ONGs, Empresas, grupos religiosos e outros. As ações nesse tipo de
educação são subsidiadas tanto pelo setor público quanto pelo setor privado, e, em muitos
casos, mediante parceria entre esses dois segmentos (GOHN, 2010). A educação não formal
tem como principal característica a não obrigatoriedade de pautar suas atividades em um
currículo predefinido pelos marcos legais (LDB, Resoluções de órgãos educacionais, dentre
outros).
Pretende-se enfatizar aqui, a relação entre essas duas dimensões. As ações
desenvolvidas no contexto formal, ou seja, na escola, são essenciais para a continuidade
dessas ações no contexto não formal ou informal, haja vista que o conceito desenvolvido e
apreendido pelos alunos tem a sua continuidade no seu contexto; família, clube, vizinhança,
enfim em sua comunidade. O aluno passa a ser um multiplicador de ideias, que serão
disseminadas e podem contribuir para a transformação da sua realidade.
Uma outra situação que precisa ser considerada é um melhor entendimento das
campanhas publicitárias, projetos e ações desenvolvidos tanto pela mídia, quanto pelos
organismos não governamentais citados anteriormente. Esse conteúdo divulgado, de forma
informal, tem um melhor entendimento e torna-se mais eficaz, quando abordado também na
escola a partir do contexto do aluno.
Assim a Educação Ambiental formal, pode ser fomentadora e retro alimentadora da
educação informal, a partir dos conceitos e abordagens trabalhados na escola. Por outro lado,
a EA informal e não formal, são muito importantes pois podem trazer à tona na sala de aula o
debate sobre o meio ambiente e instigar educadores e educandos a estudar o tema.
3.4 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PERSPECTIVA EMANCIPATÓRIA
Nos últimos séculos a humanidade, em vista das problemáticas que foram surgindo
relacionadas ao meio ambiente, tem visto a necessidade de se estabelecer políticas para uma
educação ambiental no meio em que vive. Para tentar solucionar as crises naturais ligadas ao
meio ambiente que foram surgindo no mundo de acordo com o crescimento econômico dos
países, debates mundiais começaram a acontecer para que os países e líderes políticos
tomassem frente das questões socioambientais por meio de propostas e acordos políticos.
Muitos documentos sobre meio ambiente surgiram a partir desses debates, um dos
primeiros documentos importantes para a conscientização ambiental no mundo foi a “Carta de
Belgrado” desenvolvida em 1975, considerada o documento básico da Educação Ambiental.
Documentos como esse são muito importantes, pois a partir deles a sociedade começa a
enxergar o meio ambiente de forma consciente e sustentável e os países economicamente
ativos buscam alternativas não destrutivas para o seu crescimento pensando nas gerações
vindouras. Pensando no debate, na instigação, a EA, tem um papel fundamental nesta tomada
de consciência e construção de um pensamento filosófico e emancipatório.
O que é a Educação Ambiental na perspectiva emancipatória e filosófica? Segundo
Reigota (2010) A educação ambiental é uma ação educativa permanente que tem sido
amplamente disseminada na sociedade com o objetivo de conscientizar e informar a
comunidade sobre os diversos temas ligados ao meio ambiente. É uma ferramenta
imprescindível para a construção de um pensamento crítico acerca dos principais
acontecimentos no meio ambiente para que a sociedade esteja ciente da origem e das
consequências das ações que são exercidas pelo homem no espaço onde vive.
Portanto, sendo a EA uma perspectiva de fomentação do pensamento crítico e
emancipatório, deve ser difundida exponencialmente em todos os meios sociais, pois com ela
será possível a evolução da sociedade e o desabrochar do pensamento consciente de crianças,
jovens, adultos e idosos.
Para entender todas as problemáticas que envolvem a natureza, o homem tem buscado
uma compreensão científica do meio em que vive. Esse modo científico de estudar a natureza,
apesar de desmistificador, ainda deixa brechas na interação do homem com o ambiente. Foi
preciso que surgisse um novo olhar para que as sentenças que a natureza propõe ao homem
sejam desvendadas. Diante disso, recentemente, segundo Reigota (2010), surgiu um novo
olhar em relação à natureza, o olhar Filosófico, que tornou os debates e questionamentos
humanos mais aprofundados, o que tornou mais próxima a relação do homem e a natureza.
Nessa perspectiva, a EA deve segundo o referido autor abordar todas as formas de
pensamento envolvendo o meio ambiente. Sejam políticos, filosóficos, sociais e científicos.
Somente assim será possível ser desenvolvido um olhar mais abrangente do homem em
relação ao meio onde vive e serem desvendados os mistérios que a natureza apresenta. Para
que a relação do ser humano e o meio ambiente venha se tornar mais próxima, é preciso que a
sociedade compreenda que ela também faz parte do meio em que vive, que o homem é uma
parte da natureza. É preciso que seja desenvolvido um olhar mais filosófico da integração com
o meio.
O que tem sido proposto por ambientalistas para os diversos países no mundo é o
desenvolvimento sustentável, que aconteça ligado à ecologia, a possibilidade destes se
desenvolverem respeitando a natureza com ações que visem as gerações vindouras e que não
gerem perdas para o meio ambiente.
Porém o que se tem observado, principalmente no Brasil, apesar da grande
preocupação em se implementarem políticas ambientais, são ações que vão na contramão de
tal pensamento, como; desmatamentos ilegais, queimadas, tráfico de animais, invasão de áreas
proibidas e vários outros graves problemas. É preciso que a EA seja desenvolvida de forma
que o pensamento reflexivo e emancipatório seja desenvolvido, principalmente a partir do
contexto de cada comunidade. É preciso que os educandos sejam capazes de refletir sobre o
seu meio ambiente, sobre suas ações e principalmente em como agir frente aos problemas
ambientais vivenciados em sua própria comunidade, para fazerem uma melhor relação frente
aos problemas globais.
Diante de toda a situação histórica de miséria, analfabetismo, corrupção política e
desigualdade social que se apresentam atualmente em nosso país, a real preservação da
natureza e o desenvolvimento sustentável parecem ideais utópicos. Pois para que exista uma
conscientização ambiental da sociedade é preciso que todos os indivíduos tenham acesso à
educação, que tenham qualidade de vida para que venham a entender como preservar o meio
ambiente e as consequências das suas ações sobre o meio.
3.5 O PROFESSOR NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O crescimento populacional dos espaços urbanos motivado por diversos fatores tem
provocado modificações nas paisagens das cidades. Destaca-se neste cenário a necessidade da
convivência harmoniosa do homem com a natureza, com o patrimônio ambiental. É
necessário que se desenvolva um espirito de preservação de convivência.
Penteado (2010) chama a atenção para a necessária construção da cidadania,
considerando-a como um conceito diretamente ligado com o surgimento das cidades e que diz
respeito aos direitos e deveres e da própria formação do indivíduo.
Em sociedades democráticas a consciência de compromissos da cidadania, e da
consciência ambiental precisa ser desenvolvida para que os problemas do nosso meio
ambiente sejam compreendidos não como um problema dos outros (o outro “governo”, o
outro “empresas”), mas como um problema coletivo do uso do espaço público, em relação aos
quais temos todos um importante papel a desempenhar.
O autor afirma que sendo a cidadania essencial para a formação do indivíduo é
necessário que seja providenciado para todos as pessoas. Penteado (2010) coloca a escola
como o espaço ideal para promoção da cidadania.
O trabalho escolar com a informação, na dimensão aqui considerada, ultrapassa a
mera acumulação de informação por parte do aluno, tendo por meta principal fazer da
informação um “instrumento de conhecimento do aluno”, uma “ferramenta” de compreensão
e intervenção construtiva no mundo que o cerca.
A escola pode promover a compreensão sociopolítica, geográfica, de preservação
do espaço, das questões ambientais que formam a consciência ambiental. Nesse cenário o
professor e sua prática pedagógica torna-se fundamental para que o indivíduo tenha acesso a
informações que o possibilitem agir de forma responsável no meio ambiente. O professor é o
organizador é quem direciona as situações de aprendizagem. Sendo assim é primordial que ele
receba formação para que possa desenvolver a EA na sala de aula.
A forma como as questões ambientais são tratadas em sala de aula pelo
professor são determinantes na formação da consciência ambiental do aluno. Como cita
Penteado (2010):
Uma coisa é ler sobre o meio ambiente e ficar informado sobre ele, outra é
observar diretamente o meio ambiente, entrar em contato direto com os
diferentes grupos sociais que o compõem, observar como as relações sociais
permeiam o meio ambiente e o exploram, coletar junto às pessoas
informações sobre as relações que mantêm com o meio ambiente em que
vivem, enfim, apreender como a sociedade lida com ele. Agir assim é
experimentar comportamentos sociais em relação ao meio ambiente que
permitem constatar suas características e as reações dele à nossa situação.
Sabemos que “aprende-se a participar, participando”. (PENTEADO,2010,
p.58)
Então é na escola, na sala de aula onde o aluno orientado pelo professor,
consegue participar, consegue se envolver. Mas o que se percebe é que o professor tem muitas
dúvidas em como fazer a abordagem do tema Meio Ambiente dentro do seu cotidiano, na sua
prática pedagógica, sem para isso “parar” o seu conteúdo, para trabalhar tal tema. Isso
acontece com maior frequência quando se propõe trabalhar o meio ambiente abordando a
realidade, o contexto do aluno.
Faz-se necessário enfatizar e valorizar o papel do professor como fundamental no
processo de aprendizagem em EA, principalmente quando na maioria dos contextos das
escolas o professor não recebe as orientações para desenvolver práticas pedagógicas em EA
na sua classe.
Na turma pesquisada, no presente trabalho notou-se que o tema meio ambiente
faz parte do plano de ensino anual do professor (anexo), mas na prática o professor encontra
dificuldades em materializar o conteúdo. Seja por não ter uma capacitação direcionada para
tal fim, seja por dificuldades em inserir no conteúdo programático, atividades e práticas
pedagógicas, que o auxiliem a alcançar o seu objetivo.
A própria Secretaria Municipal de Educação - SEMED, afirma durante a
pesquisa de campo que não há nenhuma capacitação e nenhum material direcionado a EA.
Apenas os conteúdos expostos no livro didático são abordados em sala de aula, sem adequá-
los ao contexto do aluno, proposta do presente trabalho. Não que a experiência do professor e
sua prática pedagógica, não sejam importantes, pelo contrário, é preciso usar este
conhecimento essa experiência do professor como aliados no desenvolvimento da EA. Quem
ganha com isso é a sociedade em geral, que passa a contar com a capacidade de participar, de
utilizar-se do seu comportamento frente as questões cotidianas, para resolver os problemas da
própria comunidade. Penteado (2010) chama a atenção:
É preciso dar um passo transformador. Esse passo aponta na direção de se
orientar os trabalhos escolares por uma lógica ambiental, a fim de que
passemos da escola informativa para a escola formativa. É preciso e
possível contribuir para a formação de pessoas, capazes de criar e ampliar
espaços de participação nas “tomadas de decisões” de nossos problemas
socioambientais. (PENTEADO,2010, p.61)
Mas como fazer isso? Segundo Penteado (2010) o primeiro passo é a própria
aceitação da necessidade de mudança. O segundo passo é a mudança da forma de se trabalhar
a informação. As informações disponibilizadas nos livros e demais locais. É um trabalho onde
o professor torna-se fundamental, no sentido de orientar os alunos a utilizar estas informações
de forma a possibilitar-lhes agir na compreensão e transformação da sua própria realidade,
possibilitando-os a desenvolverem atitude crítica, filosófica e consequentemente uma postura
de transformação do seu meio.
Sendo assim, o professor em sala de aula é um dos principais atores no
desenvolvimento da EA. É o agente de mudança de postura da escola frente aos desafios
impostos pela dinâmica da sociedade.
Penteado (2010) em seu livro: Meio Ambiente e Formação de professores,
disponibiliza um material didático que pode ser utilizado para a formação dos professores em
EA, que vale muito a pena ser desenvolvido na capacitação dos professores em EA.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.7 ÁREA DE ESTUDO
4.7.1 Caracterização do Município de Redenção
O Estado do Pará faz parte da Região Amazônica, onde estão concentrados grande
parte dos recursos naturais do Brasil e que sofrem com a carência de preservação. Dentro
deste contexto está o município de Redenção, localizado na região sul do Pará.
Segundo o site do instituto de desenvolvimento do Pará (IDESP), Redenção tem 32
anos de emancipação política. Com uma população de 75.556 habitantes com uma área de
3.823,809 km2 e Bioma Amazônia, constitui-se como Polo Comercial da região sul do Pará,
tem a sua economia basicamente voltada para a pecuária e o comércio e onde se concentram
sedes de diversos órgãos governamentais, que são utilizados pelos municípios vizinhos.
O município pertence à Mesorregião Sudeste Paraense e à Microrregião Redenção.
Como característica principal de vegetação é representada pela Floresta Aberta Mista,
manchas de Cerrado, Cerradão e Parque.
A geologia do Município é representada por rochas cristalinas do Pré-Cambriano,
referidas ao Complexo Xingu (granitos, granodioritos, migmatito, diorito); Grupo Tocantins
(filitos, xisto, grauvacas, etc.); e Grupo Estrono (ou Araxá), que aflora na Serra da Pedra.
O relevo da área é representado por superfícies pediplantadas em rochas cristalinas,
áreas dissecadas em ravinas, contrafortes (da Serra dos Gradaús) e eventuais “inselbergs” que,
morfoestruturalmente, se inserem nos limites da Depressão Periférica do Sul do Pará com o
Planalto Dissecado do Sul do Pará.
O clima do Município insere-se na categoria de equatorial super-úmido, tipo Am, da
classificação de Köppen, no limite de transição para o Aw. Possui temperatura média anual de
25,35º C, apresentando a média máxima em torno de 32,01º C e mínima de 22,71º C. A
umidade relativa é elevada, apresentando oscilações entre a estação mais chuvosa e a mais
seca, que vão de 52% a 90%, sendo a média real de 78%. Disponível em
http://www.idesp.pa.gov.br
O período chuvoso ocorre, notadamente, de novembro a maio, e o mais seco, de junho
a outubro, estando o índice pluviométrico anual em torno de 2.000mm.
Redenção na sua característica regional e local é cercada por Serras e Morros, o que
a faz detentora de patrimônios valorosos e assume a responsabilidade de manter preservadas
suas riquezas, pois os aspectos físicos presentes no ambiente natural são parte de um espaço
social que, de alguma forma, retratam os aspectos socioculturais próprios das pessoas que
aqui vivem. Assim, preservar esses recursos é essencial para essa cidade e região.
4.7.2 Caracterização do Bairro Setor Serrinha
O Serrinha está localizado num setor periférico do município de Redenção, sua
população é composta em sua grande maioria por famílias de baixa renda e que sofre com
problemas de infraestrutura básica, que afetam não apenas o setor Serrinha, mas também os
demais setores do município, tais como; falta de saneamento básico, asfaltamento e problemas
de atendimento à saúde e educação.
O bairro recebeu o nome de Setor Serrinha, por abrigar um dos maiores patrimônios
naturais de Redenção; o Morro do Serrinha (Figura 01). O referido morro faz parte da
paisagem natural da cidade e dá nome a diversos estabelecimentos comerciais, Estádio de
futebol e outros.
Figura 01. Imagem de satélite do Setor Serrinha. (Fonte: internet guias mapas)
4.7.3 Caracterização do Morro da Serrinha
Segundo a legislação vigente, o Morro do Serrinha faz parte das Áreas de Preservação
Permanentes (APP), e como pode ser observado na figura 02, está entre o perímetro urbano e
uma grande área desmatada onde se percebe o avanço do desmatamento característico da
pecuária muito comum na região ou de loteamentos residenciais, o que coloca em risco a
própria existência do morro.
De acordo com informações buscadas nos órgãos governamentais municipais, não
existe um estudo completo e específico do morro como; dimensão e demais informações
territoriais e geográficas. O que pode ser sugerido como posterior trabalho de pesquisa
científica.
Figura 02. Imagem de satélite do bairro e morro do Serrinha. (Fonte: Google Earth)
As APPs foram instituídas pelo Código Florestal (Lei nº 4.771 de 1965) e consistem
em espaços territoriais legalmente protegidos, ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo
ser públicas ou privadas, urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação nativa.
A manutenção das APPs em meio urbano possibilita a valorização da paisagem e do
patrimônio natural e construído (de valor ecológico, histórico, cultural, paisagístico e
turístico). Esses espaços exercem, do mesmo modo, funções sociais e educativas relacionadas
com a oferta de campos esportivos, áreas de lazer e recreação, oportunidades de encontro,
contato com os elementos da natureza e educação ambiental (voltada para a sua conservação),
proporcionando uma maior qualidade de vida às populações urbanas, que representam 84,4%
da população do país.
O morro (Figura 03) apresenta-se como um símbolo e significado cultural, não
apenas para a comunidade do bairro, mas para toda a cidade e região, que o explora, em
diversas situações que podem ser vivenciadas no acesso ao Morro, tais como: trilhas de Moto
e Bike, passeios, Mirante de vistas da cidade e demais atividades que são desenvolvidas no
Morro.
Figura 03. Morro do Serrinha. (Fonte: Autora)
4.7.3.1 Características Ambientais do Morro
Como não existe um estudo técnico sobre as características ambientais do Morro, os
dados utilizados foram obtidos por um grupo de alunos da Universidade Federal do Pará
(UFPA) que realizaram um diagnóstico ambiental, através de observação e de questionário
respondido por 10 alunos do Programa de Pós-Graduação – Mestrado Profissionalizante em
Ciências e Meio Ambiente da UFPA, na disciplina FERRAMENTAS DA CIÊNCIA PARA O
MEIO AMBIENTE I no ano de 2013.
Segundo dados constatados a partir dessa visita, o Morro do Serrinha apresenta
cobertura vegetal do tipo mata de terra firme, tendo como vegetação predominante o tipo
arbóreo com cobertura horizontal contínua.
No que se refere a impactos, tem-se como principal foco de poluição a visitação
pública e a ocupação da encosta de Morro, com avanço das casas e quintais morro acima,
onde a limpeza dos terrenos é feita através de derrubadas e queimadas.
O maior tipo de degradação percebida é a do solo e subsolo, tendo como causas
principais da degradação, a exploração eco turística desordenada e desorganizada e a
ocupação residencial das encostas do morro respectivamente.
Pôde se perceber durante a visita que o Morro se encontra num processo avançado de
Erosão, apresentando crateras de até 03 metros de profundidade. Acredita-se que se não forem
adotadas medidas de contenção desse processo, as casas que se encontram localizadas no topo
do morro, poderão vir a sofrer riscos; como avalanche de pedras, muito presentes no Morro e
soterramento, devido ao processo de erosão.
É necessário que sejam feitos estudos técnicos de riscos ambientais para que possam
ser desenvolvidas estratégias que amenizem tais ações.
Quanto à destinação final dos resíduos sólidos produzidos pela atividade eco
turística, não existe recipientes destinados ao depósito de materiais que são produzidos nessas
atividades. Esse lixo produzido é lançado no solo do Morro e foi visto com muita frequência
durante a visita.
Nota-se que os resíduos sólidos são depositados, justamente por aqueles que buscam
no Morro do Serrinha, um espaço onde possam estar em contato com a natureza e são adeptos
das trilhas ecológicas, mas que por falta de informação e até mesmo de infraestrutura que
permita o uso sustentável desta área, contribuem para sua degradação.
Junto à secretaria de obras do município de Redenção há um projeto de construção
de uma obra arquitetônica no topo do morro, com espaço para visitação e contemplação. O
projeto encontra-se na fase de captação de recursos para sua efetivação
A secretaria de meio ambiente informou que ainda não existe nenhum projeto
ambiental destinado à conservação e preservação do Morro do Serrinha.
A figura 04, apresenta imagens de áreas preservadas do Morro do Serrinha, com
diversas árvores e variada vegetação, mas em contraste apresenta também características de
degradação e falta de preservação da natureza, que podem comprometer a sua integridade.
Figura 04. Áreas preservadas do Morro do Serrinha. (Fonte: autora)
4.7.4 O Sistema Municipal de Educação de Redenção
O sistema educacional de Redenção é administrado pela (SEMED). Atualmente
atende aos segmentos da Educação Infantil, Ensino fundamental que engloba a Educação de
Jovens e adultos e a Educação especial.
O município possui hoje no ensino fundamental, 24 escolas na zona urbana e 07 na
zona rural e na Educação infantil possui 07 escolas restritas a zona urbana, o que representa
um total de 37 escolas.
No que se refere ao total de alunos, a SEMED atende um total de 12.082 alunos no
geral entre zonas urbana e rural e 714 na educação de jovens e adultos. 555 professores, 110
assistentes em educação e 108 monitores trabalham no município de Redenção.
4.7.4.1 Breve Histórico da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Carlos Ribeiro
Segundo o seu PPP a escola Carlos Ribeiro, surgiu na década de 80, devido a
necessidade da crescente demanda educacional, que culminou com a vinda de migrantes das
diversas regiões do Brasil, que vieram para a região movidos pela exploração dos garimpos e
madeira.
Desse modo a escola foi fundada em 06 de Abril de 1980 para atender a essa
necessidade. O seu nome, segundo informações do PPP é em homenagem a um dos pioneiros
da cidade que participaram do processo de desenvolvimento da região. Gradativamente a
escola foi se estabilizando iniciando com turmas de 1ª séries e a partir de 1989 passou a
funcionar com turmas de 5ª a 8ª séries.
No ano de 2004, finalmente a Escola foi autorizada com a Resolução n 262/04 – CEE
de 1ª a 8ª série. A partir de então a escola foi crescendo e se adequando aos novos recursos
tecnológicos, como laboratório de informática e ampliação da sua estrutura física. Atualmente
atende do 1º Ano ao 9º ano e Educação de Jovens e adultos, totalizando 27 turmas distribuídas
nos turnos matutino, vespertino e noturno.
O site da Prefeitura municipal de Redenção disponibiliza a missão da escola em buscar
a formação de um cidadão crítico, consciente e participante na sociedade. O saber segundo a
missão da escola precisa ser contextualizado com a realidade e precisa possibilitar a
transformação social, onde a cultura possa ser valorizada.
Nessa perspectiva, devemos valorizar a cultura individual de
cada aluno, respeitando e reconhecendo os saberes adquiridos
em sua comunidade. Propõe-se, desse modo uma escola que seja
capaz de resgatar o interesse e motivação do aluno, facilitando
assim, a sua aprendizagem. E que atenda aos anseios de sua
comunidade priorizando em todos os aspectos o ser capaz de
construir um mundo melhor para todos. (SITE PREFEITURA
REDENÇÃO)
A escola está localizada na Av. Otávio Batista Arantes, S/Nº, Setor Serrinha, sendo a
mais próxima ao Morro do Serrinha, como pode ser observado na figura 05. A turma
escolhida para a pesquisa foi o 5º ano A matutino, composta por 32 alunos. As características
mais precisas da turma serão feitas a partir da análise do questionário aplicado.
Figura 05. Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Ribeiro. (Fonte: Autora)
4.8 PÚBLICO ALVO
Foi selecionada a turma do 5ºano “A” matutino da Escola Municipal de Ensino
Fundamental Carlos Ribeiro. Sendo composta por 32 alunos, onde 74% são meninos e 81%
encontram-se na faixa dos 10 aos 13 anos, enquanto que 15% estão na faixa de 14 a 15 anos e
a turma possui ainda 01 aluno com mais de 15 anos. Isso demonstra que a turma apresenta
uma distorção de idade-série em torno de 19%, pois a idade ideal para estar cursando o 5º ano
é entre 10 e 11 anos de idade, o que denota a necessidade de promover atividades que possam
ser interessantes para faixas etárias diferenciadas.
A maioria dos alunos, em torno de 60% são nascidos na cidade de Redenção e 70% dos
alunos moram no setor Serrinha.
A professora da turma possui formação em Licenciatura Plena em Biologia/Pedagogia e
especialização em Psicopedagogia e já atua há 10 anos na educação.
4.9 TIPO DA PESQUISA
A pesquisa teve um enfoque qualitativo, mas também aborda aspectos quantitativos.
Como embasamento para este tipo de pesquisa desenvolvido utilizou-se os conceitos de
Sampieri (2006) apud Ferreira (2012), que afirma, que este método:
...é utilizado sobretudo para descobrir e refinar as questões de pesquisa,
baseando-se em métodos de coleta de dados sem medição numérica, como as
descrições e as observações, citando também que regularmente, as questões
surgem como parte do processo de pesquisa, que é flexível e se move entre os
eventos e sua interpretação, entre as respostas e o desenvolvimento da teoria,
seu propósito consiste em “reconstruir” a realidade, tal como é observada
pelos fatores de um sistema social predefinido. (FERREIRA, 2012, p. 23e 24)
Ainda segundo Sampieri(2006) apud Ferreira (2012):
O problema decorre, antes de tudo, de um processo indutivo que vai se
definindo e delimitando-se na exploração do contexto onde se realiza a
pesquisa. Portanto, tais premissas foram observadas na área de intervenção
proposta para a realização da pesquisa. Segundo Mazzotti apud Ferreira
(2012, p.24), na pesquisa qualitativa a definição e a formulação do problema
se impõem ao pesquisador para extrair as explicações sobre o problema e
podem ser comprovadas pela observação direta e verificação experimental.
Sendo assim as descrições das práticas pedagógicas, são de suma importância para
obter-se a análise e o resultado da pesquisa.
Quanto às técnicas e instrumento de coletas de dados, foram utilizadas entrevistas,
questionários, observação, levantamento bibliográfico e documental e aplicação de práticas
pedagógicas em EA.
As práticas pedagógicas em EA aconteceram entre os meses de fevereiro a novembro
de 2014, e abordaram diversos assuntos sobre meio ambiente tais como: erosão, lixo urbano,
queimadas, desmatamento e a preservação do meio ambiente local, todas essas ações tiveram
como o foco principal o Morro do Serrinha e sua preservação.
Para início do trabalho, contatou-se a direção da escola e apresentou-se o projeto da
pesquisa, justificando-se junto a direção, alunos e professores os objetivos da pesquisa. Com o
consentimento escrito da direção da escola, passou-se ao consentimento escrito dos pais ou
responsáveis dos alunos da turma 5ºano A, eleita para a pesquisa e que iriam participar no
desenvolvimento das atividades práticas pedagógicas propostas.
Com o consentimento dos pais ou responsáveis dos alunos, partiu-se para a aplicação
das práticas pedagógicas em EA.
Buscou-se inicialmente conhecer o planejamento pedagógico anual da turma, em
anexos, para analisar conjuntamente com a professora, onde as práticas pedagógicas poderiam
ser inseridas a partir do planejamento, realizado anteriormente.
Em seguida, para fins de diagnóstico, foi aplicado um questionário com questões
fechadas, com o intuito de conhecer o perfil da turma e a percepção dos alunos com relação a
questão ambiental, incluindo questões sobre o meio ambiente e específicas sobre o Morro do
Serrinha. Em seguida foram desenvolvidas as Práticas Pedagógicas propostas para a pesquisa:
palestras, trilhas, oficinas e atividades em sala de aula. As atividades realizadas abrangeram
os mais diferentes assuntos ligados à conscientização e a percepção ambiental, em busca do
aprender e querer saber mais sobre a natureza e a realidade ambiental local e regional. Os
alunos, por sua vez, elaboraram trabalhos práticos, como desenhos e pintura em tela,
retratando a sua percepção de Meio Ambiente e do Morro, elaboração de gibi educativo e
responderam um questionário, antes e depois da aplicação das práticas, para que fosse
possível comparar a sua percepção da aplicação das práticas pedagógicas, frente ao tema
abordado.
Como produto da pesquisa e continuidade da ação, foram impressos 1000
exemplares de um gibi, a partir de parceria com uma instituição de ensino. O gibi foi
elaborado em conjunto com os alunos, durante o desenvolvimento das atividades práticas e
distribuído para as demais turmas da escola pesquisada. Além das demais turmas da escola,
foram distribuídos para o acervo da biblioteca de cada escola do setor Serrinha; públicas e
privadas, 30 exemplares do Gibi, onde posteriormente poderá ser feito um estudo mais
aprofundado sobre a utilização do Gibi como ferramenta pedagógica em EA.
É importante lembrar que todos os trabalhos dessa pesquisa, feitos no interior e
exterior da unidade escolar (uso de imagens, trabalhos extraclasse), foram realizados mediante
as autorizações assinadas pelos responsáveis dos participantes. (Ver Apêndice, alguns dos
modelos usados na pesquisa).
4.10 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA
O papel da escola é bastante discutido e o trabalho de conscientização e
sensibilização do cidadão sobre os problemas do mundo e em especial da sua comunidade
também tem sido posto em foco como parte essencial da formação do aluno.
A busca constante pela qualidade e adequação das escolas ao contexto atual, tem
feito com que os educadores busquem formas diversificadas de proporcionar ao cidadão uma
formação que o possibilite uma visão holística da realidade e que o permita utilizar-se dos
conhecimentos adquiridos na escola para sua aplicação aos problemas percebidos na sua
comunidade.
Percebe-se que a EA, principalmente buscando o estudo a partir do próprio contexto
do alunado, ainda não se encontra totalmente introduzida na rotina escolar, ainda não está
visível no currículo, e os professores sentem dificuldade em trabalhar a transversalidade do
tema Meio Ambiente proposto nos PCNs de forma natural, integrado ao currículo do aluno.
Ainda percebe-se que a temática é abordada na maioria das vezes apenas em eventos pontuais,
como feira de ciências, dias comemorativas, dando maior enfoque a problemática global e de
forma mais genérica, como; poluição ambiental, lixo, água, e outros. É preciso considerar os
problemas apresentados na comunidade, nos problemas locais. Ou seja, do local para o global.
Acredita-se que a escola deve possibilitar ao aluno perceber-se como protagonista na
construção e transformação da sua própria realidade. Os temas globais precisam ser
trabalhados, mas se o indivíduo percebe o problema do seu entorno e pode agir para
transformar tal realidade, poderá ser fortalecido para agir em maior escala.
O que se percebe é que práticas pedagógicas que discutem os problemas ambientais
locais, ainda não são utilizadas com frequência nas escolas, principalmente os temas, ditos
transversais, que não estão explicitados no currículo seguido pelo professor e na maioria das
vezes não estão previstas nem nos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas e nem nos
planos de trabalho do professor.
Sendo assim, práticas pedagógicas pensadas e elaboradas a partir da leitura e análise
dos problemas locais, podem ser bastante eficazes e podem ter bastante aproveitamento,
principalmente por oportunizar que o aluno possa perceber-se como agente de transformação.
4.11 ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA
A pesquisa foi desenvolvida em três fases:
I. Revisão bibliográfica, análise de documentos, pesquisa de campo,
desenvolvimento de práticas pedagógicas com a turma e análise dos
dados coletados e das práticas pedagógicas aplicadas;
II. Levantamento das percepções ambientais dos alunos, entrevistas,
desenvolvimento de atividades práticas pedagógicas em EA com a
turma como: Palestra, trilha interpretativa, oficinas, elaboração material
pedagógico – gibi educativo e outras atividades, utilizando-se da
interdisciplinaridade e dos conteúdos previstos nas disciplinas
ministradas na turma;
III. Análise dos dados coletados na pesquisa e também a análise das
práticas pedagógicas aplicadas, considerando cada atividade
desenvolvida e sua relevância no contexto da turma pesquisada.
Durante a fase I foi realizada análise documental, sendo estudados os seguintes temas:
“A política de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação”, “O Projeto
Político Pedagógico (PPP) da Escola” e Plano Anual da Professora da 5ª Série” (objeto de
estudo).
A fase II constitui-se das práticas pedagógicas aplicadas no contexto das aulas das
disciplinas que faziam relação entre o conteúdo e a EA. Buscando-se um prévio diagnóstico
sobre o nível de conhecimento da turma sobre a questão ambiental, através de um
questionário, para servir como parâmetro para a análise posterior da relevância das práticas
pedagógicas aplicadas, que foi feita através da aplicação de um questionário antes e depois da
aplicação das práticas, com vistas a fazer uma análise comparativa da percepção ambiental
dos alunos. Seguindo a recomendação de Oliveira et al (1995) buscou-se uma interação entre
observador e o observado, numa concepção dialógica, onde o pesquisador vê o pesquisado
como um interlocutor. Assim a pesquisa contempla as particularidades da comunidade e as
situações que tem impacto na comunidade. Finalizando esta etapa com entrevistas a
professora da turma do 5ª ano coordenadora da escola e equipe da SEMED.
Na última fase foram organizados os dados para o tratamento e organização de
gráficos e análise desses resultados.
4.12 ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
4.12.1 Entrevista à Secretaria de Municipal de Educação do Município de
Redenção
Para conhecer sobre a educação ambiental no âmbito do município de Redenção, foi
encaminhado um ofício à SEMED, direcionado ao secretário municipal de educação, que
posteriormente foi direcionado ao departamento de ensino. A direção de ensino da SEMED
autorizou a fazer a pesquisa e indicou uma servidora para responder os questionamentos. A
entrevista foi feita na secretaria de educação com a servidora indicada pela direção de ensino.
Sendo que a entrevistada será identificada apenas como servidora.
4.12.2 Desenhos sobre o Meio Ambiente
A atividade do desenho sobre meio ambiente foi desenvolvida na sala, no primeiro dia
de contato com a turma, onde a professora falou do projeto juntamente e nos apresentou como
pesquisadora da UFPA. Na oportunidade tivemos uma excelente recepção por parte dos
alunos onde passamos a desenvolver as atividades propostas. Durante a atividade dos
desenhos, os alunos demonstraram bastante entusiasmo e 31 alunos realizaram a atividade,
onde solicitamos que os alunos fizessem um desenho sobre o Meio Ambiente.
4.12.3 Palestra Interativa na Sala de Aula
Esta atividade aconteceu a partir de uma palestra com a turma, onde foi apresentada a
temática do meio ambiente a partir de imagens em data show. Os alunos puderam participar
ativamente e posicionar-se sobre o tema a partir de intervenções voluntárias.
Durante a palestra, foram apresentadas na turma, imagens de problemas ambientais
como; erosão, queimadas, desmatamentos e outras. A partir das imagens, buscou-se obter dos
alunos o conhecimento sobre tais problemas.
4.12.4 Trilha Interpretativa no Morro do Serrinha
Os alunos foram orientados a anotar todas as impressões sobre o morro, abordando
os problemas ambientais encontrados e também a relatarem as boas impressões vistas. O
objetivo da trilha, não era apenas identificar os problemas, mas abordar os dois vieses: “o
encantamento com a natureza local” e a identificação dos problemas que pudessem vir a
colocar em risco este patrimônio, que como ser integrante do contexto, também poderiam de
alguma forma serem afetados.
Segundo Pádua (1997) apud Pinho (2008) as trilhas interpretativas são importantes
pois proporcionam a captação e evidenciam informações do entorno do indivíduo, com
aprendizagem significativa, firmam conhecimentos já existentes e despertam novos.
Por meio das trilhas interpretativas os alunos podem suscitar questionamentos fazer
relação dos conteúdos trabalhados em sala de aula com a sua realidade, além de fomentar a
participação da comunidade.
Após a autorização dos pais, os alunos foram orientados a virem usando vestimentas
adequadas e trazerem um cantil, com água e material para a coleta das informações, como;
máquina fotográfica, caderno e caneta para anotações. A trilha aconteceu no período
matutino, no horário da aula da turma. As 07 horas da manhã, nos reunimos na escola e
passamos as orientações para a turma. Para esta atividade, contamos com a colaboração de 10
alunos do curso de Pedagogia da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida -
FESAR, que participaram da atividade como monitores.
A atividade foi orientada de forma que os alunos pudessem fazer a observação dos
problemas ambientais detectados no morro do Serrinha e das suas impressões sobre a natureza
descoberta, para depois imprimirem suas impressões na próxima atividade que iríamos
desenvolver; a pintura em tela.
4.12.5 Oficina de Pintura em Tela
A oficina de pintura em tela aconteceu, posterior a trilha interpretativa no Morro. Foi
feita no refeitório da escola, aproveitando o espaço, que contém várias mesas e constitui-se
num ambiente ao ar livre, propício para tal atividade, além de ter o Morro do Serrinha como
pano de fundo, o que contribuiu para um excelente aproveitamento desta atividade.
Esta prática aconteceu durante a aula de artes, e contou com a Participação dos 30
alunos que fizeram a trilha. Durante a oficina os alunos puderam retratar na tela, as
impressões que colheram durante a trilha interpretativa no morro do serrinha.
Convidamos como monitores nesta atividade, um acadêmico do curso de Pedagogia da
FESAR, que tem experiência com pintura em tela, e a coordenadora pedagógica da FESAR,
além da professora da turma.
A atividade foi desenvolvida em dupla. Iniciou com o desenho na tela e depois a
pintura com tinta guache e pincéis. Após a pintura os alunos expuseram as telas para secagem
ao sol, o que já foi causando euforia e provocou a curiosidade dos demais alunos da escola.
Os quadros pintados pelos alunos foram expostos durante a culminância do projeto,
juntamente com o lançamento do Gibi.
4.12.6 Atividade de Produção de texto e Interpretação de Contexto
Estas atividades aconteceram posteriormente à visita aos moradores da encosta do
Morro. Durante a aula de Língua Portuguesa, foram trabalhadas com a turma, atividades de
produção e interpretação de contexto, a partir das anotações e registros feitos pelos alunos na
atividade de visita a comunidade. Inicialmente foi feita uma socialização verbal, com falas
dos alunos, que expuseram oralmente suas impressões sobre o passeio. Em seguida os alunos
foram orientados a fazerem um relatório escrito sobre a atividade, onde pudessem colocar no
papel o que vivenciaram no passeio e participaram da construção de um poema, que foi
apresentado na palestra de socialização na escola.
4.12.7 Construção e declamação de poema
A construção do poema foi realizada para a valorização da área de estudo e divulgação
desse ambiente natural que por muitas décadas não obteve atenção do Município de
Redenção.
4.12.8 Elaboração do Gibi educativo
A elaboração do Gibi educativo sobre a preservação do Morro do Serrinha foi feita
com a participação dos alunos, tendo-os como os personagens retratados na história do Gibi, a
partir das práticas pedagógicas desenvolvidas em sala. A ilustração, contou com a
colaboração do professor Geraldo Cezarino, docente da Faculdade FESAR em Redenção e
com o patrocínio da Mantenedora da referida faculdade na impressão dos 1000 exemplares
que foram feitos para o projeto. O gibi foi impresso em gráfica e tem 20 páginas ilustradas. O
conteúdo do Gibi trata do tema: Meio Ambiente e tem o Morro do Serrinha como foco
principal deste número.
4.12.9 Socialização das práticas pedagógicas com a comunidade escolar
Após aplicadas todas as práticas pedagógicas com a turma, foi desenvolvida uma
palestra com toda a comunidade da escola Carlos Ribeiro. O evento contou com a
participação de 300 crianças da escola do 1º ao 5º ano do turno matutino, além de professores,
coordenadores e funcionários da escola.
4.12.10 Leitura e Apresentação do Gibi Sobre o Morro
Foram distribuídos 300 exemplares do gibi educativo para os alunos que estavam
presentes durante o evento de socialização das atividades desenvolvidas na pesquisa, além de
40 exemplares para a biblioteca da escola Carlos Ribeiro, para utilização pela comunidade.
A leitura do gibi pelos alunos, constituiu-se como uma ferramenta importante no
incentivo a leitura, ao mesmo tempo que aborda a questão da preservação do Morro do
Serrinha. Foi muito gratificante ver os alunos lendo um gibi, onde eles podem identificar-se
como participantes do contexto.
4.12.11 Análise Comparativa das Respostas dos Alunos Ao Questionário
Após o Desenvolvimento das Atividades
Foram comparados os dados do questionário antes e após do desenvolvimento das
práticas pedagógicas onde foram levantados os principais questionamentos sobre a
preservação do meio ambiente, mais especificamente sobre o Morro do Serrinha, onde
pudesse ser observado o posicionamento dos alunos sobre tais questões e se houve mudança
de postura com relação ao meio ambiente, após a aplicação das atividades,
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 ENTREVISTA À SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE
REDENÇÃO/PA – SEMED
Tema: Educação Ambiental na perspectiva da SEMED de Redenção/PA.
Entrevistada: Não permitiu que sua identidade fosse revelada.
Função: Servidora do Departamento de Ensino da SEMED de Redenção/PA
A entrevista foi feita na Secretaria Municipal de Educação/ SEMED com a servidora
indicada pela direção de ensino. A seguir a transcrição da entrevista:
1) Qual a sua função na secretaria?
- Eu trabalho no departamento de formação de professores.
2) Existe um departamento na SEMED que trata da EA?
- Não.
3) O município tem algum programa específico para trabalhar a EA nas escolas?
- Não, não que eu tenha conhecimento, ou que tenha essa prática...algum programa
específico, não existe.
4) Como a EA é inserida no currículo do ensino fundamental?
- Somente a questão de trabalhar os temas transversais e os conteúdos que vem nos
livros didáticos.
5) Existe alguma capacitação específica em EA para os professores?
- Não, nenhuma, pelo menos nos últimos 03 anos não se ouve falar de capacitação
específica para EA.
6) Existe algum material didático especifico para trabalhar a EA nas escolas do
município?
- Não, em nenhum momento cheguei a ter acesso a algum tipo de material
específico.
Considerando a entrevista com a servidora da SEMED, percebe-se que por mais que
Redenção esteja inserida no contexto amazônico, não existe uma intencionalidade de trabalhar
a EA de forma mais sistemática nas escolas e que não há nenhuma capacitação para os
professores, que possa oferecer subsídios para que eles possam desenvolver com mais eficácia
o seu trabalho. Os conteúdos que vem dispostos nos livros didáticos, dificilmente contemplam
a preservação local, ou seja, o contexto do aluno. Sendo assim, percebe-se a necessidade de
uma formação mais direcionada para os professores, para que haja um efeito do local para o
global.
A EA NO MUNICÍPIO DE REDENÇÃO
Perguntas Professora Coordenador SEMED
O município tem algum
programa específico para trabalhar a
EA nas escolas?
Não Sim Não
Como a EA é inserida no
currículo do ensino fundamental?
Plano anual Planejamento Livro didático
Existe alguma capacitação
específica em EA para os
professores?
Sim Sim Não
Existe algum material
didático especifico para trabalhar a
EA nas escolas do município?
Não Não Não
5.2 ANÁLISE DO PLANO DE ENSINO DA TURMA NA PERSPECTIVA DA EA
No plano de ensino da turma (Anexo), apesar de apresentar intencionalidade de
trabalhar temas sobre o meio ambiente, não deixa claro de forma sistemática e detalhada quais
ações e práticas pedagógicas serão utilizadas para alcançar os objetivos propostos para cada
conteúdo.
Além disso, o conteúdo de EA está inserido no conteúdo de duas disciplinas: Língua
Portuguesa e Ciências, com mais ênfase na última.
Verifica-se que no plano curricular dessas disciplinas as ferramentas pedagógicas
aplicadas não consideram o contexto local, o que poderiam tranquilamente ser introduzidas
como forma de se trabalhar a EA e alcançar os objetivos propostos no plano.
A partir dessas análises, procurou-se em conjunto com a professora adequar as práticas
pedagógicas propostas na presente pesquisa com o plano de ensino já elaborado.
A professora mostrou-se bastante receptiva e colaborativa durante todo o
desenvolvimento das atividades, participando ativamente do processo. O que pode-se
considerar um indicativo que não houve resistência nas mudanças ocorridas na forma de
ensinar.
Disciplinas Conteúdos relacionados ao Meio ambiente
Língua Portuguesa
• Educação ambiental: lixo e reciclagem (projeto);
• Educação ambiental: lixo e reciclagem (produção e
apresentação do seminário);
• Educação ambiental: Feira de ciências.
Ciências
• Educação Ambiental: Dengue;
• Matas ciliares;
• Desmatamento;
• A importância do solo: A queimada, Derrubada de árvores,
A erosão;
• Educação Ambiental: A importância das vacinas;
• Ar poluído: a Terra em perigo;
• Educação Ambiental: Desperdício de energia um risco
eminente.
5.3 ANÁLISE DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS SOBRE MEIO AMBIENTE
Antes e após a aplicação das práticas pedagógicas sobre o tema “Meio Ambiente”, os
alunos foram submetidos a uma avaliação, a partir de um questionário. Responderam o
questionário 30 alunos e a análise das questões, são apresentadas nos gráficos a seguir:
Quando perguntou-se se sabiam o que é meio ambiente, a maioria dos alunos,
respondeu que sim, como pode ser observado no gráfico 01, o que demonstra familiaridade
com o tema.
Gráfico 01. Respostas dos alunos sobre o Meio ambiente.
A segunda pergunta quer saber em quais meios de comunicação ou locais os alunos
observam com maior frequência assuntos relacionados ao meio ambiente.
A maioria cita a escola e Televisão (TV), gráfico 02, como os locais onde ouviram
falar sobre meio ambiente. Contudo, é importante enfatizar que a pesquisa não se preocupou
em perguntar se essas crianças tinham acesso a Internet.
Gráfico 02. Frequência de onde os alunos ouviram falar sobre meio ambiente.
Contudo, ao perguntar-lhes sobre assuntos mais específicos, como a degradação do
meio ambiente a maioria afirma desconhecer tal assunto, conforme demonstra o gráfico 03.
Gráfico 03. Conhecimento dos alunos sobre o tema degradação do meio ambiente.
O gráfico 04 mostra que os alunos estão preocupados com os problemas ambientais, o
que foi um fato positivo para um bom aproveitamento no desenvolvimento das práticas
pedagógicas desenvolvidas na escola.
Gráfico 04. Resposta dos alunos sobre estarem preocupados com os problemas ambientais.
Quando se perguntou se sabiam o que era preservação ambiental, o contrário da
degradação a maioria dos alunos afirmou conhecer, depreende-se assim que o tema
preservação ambiental está presente no cotidiano, bem mais evidente do que a problemática
da degradação, talvez até de forma dissociada, conforme mostra gráfico 05.
Gráfico 05. Respostas dos alunos sobre o conhecimento do conceito de preservação ambiental.
O gráfico 06 apresenta as respostas sobre quais problemas ambientais os alunos
percebiam com mais frequência na comunidade. Sendo que a maioria dos alunos citaram as
queimadas e a poluição ambiental (relacionada a problemática do lixo) como os problemas
mais frequentes.
.
Gráfico 06. Problemas ambientais observados pelos alunos na sua comunidade.
As respostas dos alunos, representadas no gráfico 07, demonstram que o tema meio
ambiente faz parte do contexto escolar, tanto em sala de aula, Feira de Ciências, palestras.
Gráfico 07. Respostas dos alunos sobre em que ocasião o tema “Meio Ambiente” foi abordado na escola.
Sobre o tema geral meio ambiente, percebe-se a partir das respostas dos alunos
representadas nos gráficos, que existe abordagem na escola. Além disso, percebe-se que a
maioria deles afirmam ter conhecimento sobre temas gerais como; Preservação Ambiental,
mas quando se trata de temas mais específicos como; Erosão, desmatamento, queimadas,
desmoronamento e outros, nota-se também que não conseguem se posicionar de forma segura.
Quando questionados sobre os problemas ambientais observados na comunidade, a maioria
deles citou a poluição ambiental, mais especificamente o lixo, como o maior problema, em
seguida vem as queimadas e o desmatamento como os mais citados, respectivamente.
5.4 CONHECIMENTO DOS PARTICIPANTES SOBRE ÁREA DE ESTUDO
A terceira parte do questionário abordou os conhecimentos específicos dos alunos
sobre o Morro do Serrinha, tema gerador das práticas pedagógicas desenvolvidas, as respostas
dadas pelos alunos serão representadas nos gráficos a seguir:
No que se refere ao conhecimento do morro, quase todos afirmam ter conhecimento
e também afirmam já tê-lo visitado, gráficos 08 e 09.
.
Gráfico 08. Respostas dos alunos sobre se conhecem o Morro do Serrinha.
Gráfico 09. Respostas dos alunos sobre se já visitaram o Morro do Serrinha.
Analisando as respostas dos alunos, nos gráficos 10, 11, 12 e 13, sobre o tema
específico do Morro Serrinha, quando perguntados sobre se acham que o Morro está
preservado, gráfico 10, a maioria dos alunos disseram que acham que sim, que está
preservado em suas características ambientais. O problema da poluição e do desmatamento
são apontados pelos alunos como os maiores problemas observados no Morro, gráfico 11.
Foi também confirmada a presença do tema “Meio Ambiente” em diversas atividades
no ambiente escolar, gráfico 12.
No gráfico 13, têm-se que os alunos são unânimes em reconhecer a necessidade de
preservação do morro.
Assim depreende-se que este espaço é bem presente no cotidiano dos alunos, mas
que os mesmos não percebiam os problemas ambientais existentes. Os alunos percebem a
necessidade de preservar, mas não conseguem fazer relação com a realidade ambiental do
contexto.
Gráfico 10. Respostas dos alunos sobre se acham que o Morro do Serrinha está preservado nas suas
características ambientais
Gráfico 11. Frequência das respostas dos alunos sobre os problemas ambientais que eles acham que ocorre no
Morro do Serrinha.
Gráfico 12. Respostas dos alunos sobre em que ocasião a o assunto preservação do “Morro do Serrinha” foi
abordada na escola
Gráfico 13. Resposta dos alunos sobre se achavam que o Morro do Serrinha precisa ser preservado.
.
5.5 AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA
5.5.1 Desenhos sobre o Meio Ambiente
Nas atividades de desenho desenvolvida na escola durante a prática pedagógica os
alunos demonstraram bastante entusiasmo nesta atividade de representação do meio ambiente.
Dos 31 alunos participantes, 03 fizeram o desenho onde integram o homem ao meio ambiente
figura 06 (a). Sendo que 18 alunos fizeram uma representação de meio ambiente onde
incluem apenas elementos naturais, como; arvores, rios e animais, como mostra um dos
desenhos mostrados na figura 06 (b). Uma quantidade de 10 alunos fez uma representação de
meio ambiente onde incluem; árvores, animais, rios e casas mas não incluem o homem no
desenho, como mostra um desses desenhos na figura 06 (c). Dos 10 alunos, 03 fizeram
desenhos onde os rios aparecem poluídos com lixo e apresentam outros sinais de poluição,
figura 06 (d). Apenas um dos 10 alunos, fez um desenho, no qual apresentava lixeiros com
separação do lixo, demonstrando que já tem noção de ações de preservação do meio em que
vive figura 06 (e). Contudo, esperava-se que algum dos discentes representassem em seu
desenho o Moro Serrinha, mas não houve registro de nenhum caso.
Figura 06. (a) Desenho onde integram o homem ao meio ambiente e o contexto cidade. (b) Desenho de uma
representação de meio ambiente onde incluem apenas elementos naturais, como; arvores, rios e animais. (c)
Desenho de meio ambiente onde incluem; árvores, animais, rios e casas mas não incluem o homem. (d) Desenho
onde os rios aparecem poluídos com lixo e apresentam outros sinais de poluição. (e) Desenho que apresenta
lixeiros com separação do lixo. (Fonte: autora)
(a) (b) (c) (d) (e)
5.5.2 Palestra Interativa na Sala de Aula
Nesta atividade, verificou-se que os alunos apontavam ter mais conhecimentos sobre
as queimadas e sobre o lixo, e que estes temas eram os mais abordados também na escola. É
interessante ressaltar que quando se manifestavam sobre os temas, falava de forma geral,
como cita a aluna x: “Tia, o lixo traz muitas doenças, o povo joga muito lixo na rua…” como
se pode perceber pela fala da aluna, ela consegue ver o problema do lixo, mas não consegue
contextualizar o problema como presente no seu dia a dia. Só conseguiam fazer relação
quando induzidos a partir da comparação das imagens gerais, com imagens de lixo da cidade
e do bairro e mais precisamente com imagens do morro do Serrinha, tema gerador da
pesquisa.
5.5.3 Trilha Interpretativa no Morro do Serrinha
A trilha foi feita em 03 horas e contou com a participação de 30 alunos da turma,
figura 07. Já no início, os alunos foram fazendo observações, sobre a erosão, problema
bastante presente no morro. Durante a subida, o que mais se destacou, foi a relação desses
alunos com o morro do Serrinha, a maioria deles tinha sempre uma história para contar sobre
o morro. Pôde-se perceber o quanto este ambiente é presente na vida desta comunidade.
Durante a atividade, os alunos mostraram-se eufóricos e bastante motivados a
explorar um espaço, que se julgava bastante conhecido por eles e que por isso, talvez não
pudesse despertar tanto interesse. Mas ao contrário do que se imaginava, os alunos
participaram efetivamente da atividade,
Percebe-se que a atividade orientada, com intencionalidade é importante para
direcionar o aluno para o conteúdo que o professor precisa trabalhar, sem que a atividade se
torne exaustiva. Utilizar o contexto do aluno para trabalhar a EA, é uma importante
ferramenta que o professor tem, inclusive por apresentar possibilidades dos alunos
perceberem os problemas que envolvem sua própria comunidade e famílias.
Por meio das trilhas interpretativas os alunos podem suscitar questionamentos fazer
relação dos conteúdos trabalhados em sala de aula com a sua realidade, além de fomentar a
participação da comunidade.
Figura 07. Atividade de campo na trilha interpretativa no Morro do Serrinha. (Fonte: autora)
Assim, depreende-se que a trilha interpretativa constitui-se como um instrumento
pedagógico importante, por permitir que em áreas naturais e presentes no dia a dia do aluno,
sejam criadas verdadeiras salas de aula ao ar livre e verdadeiros laboratórios vivos, suscitando
o interesse, a curiosidade e a descoberta e possibilitando formas diferenciadas do aprendizado
tradicional (PADUA apud PINHO (2008)).
5.5.4 Oficina de Pintura em Tela
Esta atividade constituiu-se numa das mais dinâmicas das práticas pedagógicas.
Retratar o próprio contexto, torna-se prazeroso para o aluno, pois ele sente-se como integrante
no quadro que está pintando, figura 08. Como afirma Ferreia: “Na oficina pedagógica, existe
uma relação mais humana, em que a cultura e os valores dos alunos são respeitados, de modo
que possa existir uma aprendizagem mais contextualizada”. (FERREIRA, 2012, p.10)
Percebeu-se que a pintura em tela era novidade e que a maioria nunca tinha feito uma
atividade assim. O trabalho em dupla foi muito interessante, pois os alunos puderam
compartilhar ideias e enriquecer a arte.
É importante também destacar que esta atividade também revelou talentos na pintura.
Teve um aluno que demonstrou grande habilidade e revelou que seu pai também é pintor.
Nos quadros retratando as impressões colhidas do Morro durante a trilha interpretativa
revelou que os alunos priorizaram o que o Morro tem de mais belo, fauna e flora em
detrimento dos problemas de degradação que se apresentam.
Figura 08. Oficina de pintura em tela. (Fonte: autora)
5.5.5 Visita à comunidade da encosta do Morro do Serrinha
Os alunos demonstraram bastante entusiasmo durante esta atividade e durante a visita
foi interessante observar, que muitos deles moravam em casas que ficavam na encosta do
morro, inclusive uma servente da escola mora bem próxima ao topo do morro, o que causou
grande euforia aos alunos, que a entrevistaram e colheram dela várias informações, inclusive
de que o Morro do Serrinha todo ano no período da estiagem sofre com as queimadas e que
os moradores sempre ficam preocupados, inclusive ficam acordados preocupados com suas
casas que podem vir a queimar. Outro ponto importante nesta entrevista foi o relato da
moradora de que pedras enormes já rolaram de cima o Morro, causando grande preocupação
para os moradores.
Esta atividade foi bastante impactante na pesquisa, pois grande parte dos alunos
puderam perceber a necessidade da preservação e os cuidados que precisam ter para a
preservação daquele espaço, figura 09. A partir dos relatos dos moradores, incluindo os
próprios parentes e amigos, eles sentiram-se ativos neste processo.
As visitas ao bairro pelos alunos são primordiais para a preparação da criança para os
desafios do cotidiano, conforme explicitam FREITAS e ROBERTO (2007) em artigo
publicado na revista Aboré:
Um dos pontos primordiais destas práticas, seguindo o raciocínio de
Hutchison (2000), é reconhecer que as escolas têm a obrigação especial de
preparar as crianças para os desafios que enfrentarão quando adultos,
conduzindo-os a uma atividade experimental ou ao ar livre para que haja
uma integração entre as disciplinas tradicionais e os temas e disciplinas
ligados ao meio ambiente.
Esta atividade foi a que mais aproximou os alunos para os problemas vivenciados em
seu contexto. Os alunos puderam ver com maior nitidez as consequências da degradação
ambiental e o reflexo no seu cotidiano.
Figura 09. Visita orientada à comunidade da encosta do Morro do Serrinha. (Fonte: Autora)
5.5.6 Atividade de Produção de texto e Interpretação de Contexto
5.5.6.1 Produção de texto
Estas atividades aconteceram posteriormente à visita aos moradores da encosta do
Morro. Durante a aula de Língua Portuguesa, foram trabalhadas com a turma, atividades de
produção e interpretação de contexto, a partir das anotações e registros feitos pelos alunos na
atividade de visita a comunidade, figura 10. Inicialmente foi feita uma socialização verbal,
com falas dos alunos, que expuseram oralmente suas impressões sobre o passeio. Em seguida
os alunos foram orientados a fazerem um relatório escrito sobre a atividade, onde pudessem
colocar no papel o que vivenciaram no passeio e participaram da construção de um poema,
que foi apresentado na palestra de socialização na escola.
Figura 10. Atividade de produção de texto. (Fonte: Autora)
5.5.6.2. Construção e declamação de poema
Poema ao Morro do Serrinha
A nossa cidade tem verde,
Que nos ajuda a viver
Temos muito que preservá-la
E não deixar o verde morrer.
No nosso setor Serrinha a natureza é riqueza
Tem o nosso lindo Morro
Que é pura natureza
Gostamos de contemplar
E admirar tanta beleza
Mas pelos vários passeios
Nos vem a decepção
A derrubada das árvores,
As queimadas e a poluição
Acabam com nosso Morro
E deixam o solo sem proteção.
O homem vem ameaçando
É triste a situação
Não cuidam da natureza
Deixando o solo em erosão
Se assim continuar, não haverá mais Morro
Para as próximas gerações.
O Morro do Serrinha é um encanto.
Que enfeita o nosso canto.
Precisamos preservá-lo para que viva mais tanto
Não podemos destruí-lo
Para depois nos vir o pranto.
Mas ainda há tempo
De salvar nossa beleza
Basta você acreditar
E dar valor à natureza
O Morro do Serrinha é nosso
Vamos preservar com certeza.
É muito importante desenvolver atividades que possibilitem o aluno a escrever sobre
situações do seu cotidiano. Na atividade desenvolvida, percebeu-se a grande dificuldade dos
alunos em se expressarem através da escrita. Durante o momento de socialização verbal das
experiências houve grande participação dos alunos, com intervenções frequentes, porém no
momento de escrever, percebeu-se uma grande dificuldade, não por falta de assunto, mas
dificuldades de ortografia de vocabulário restrito.
Mesmo com tais dificuldades, a construção do poema, foi uma atividade bastante
prazerosa. Após o poema pronto, foi trabalhado a verbalização e durante os ensaios para a
apresentação no evento de culminância, percebeu-se que esta atividade foi muito importante
para se estabelecer um vínculo forte entre aqueles alunos e o Morro do Serrinha. A medida
que iam declamando o poema, mostravam-se mais entusiasmados e comprometidos com o
que estavam recitando.
O uso dos poemas em EA é uma excelente ferramenta para as boas práticas em EA, como
relata Silva apud Seabra & Mendonça (2011) em seu artigo: Poemas para a educação
ambiental: uma análise na perspectiva do seu uso educativo:
A utilização de poemas em Educação Ambiental não é uma tarefa fácil,
porém é uma boa ferramenta quando empregada de forma lúdica na intenção
de construir poesias ou desmistificar os sentimentos e emoções trazidas nos
versos. A EA não visa apenas difundir um discurso de conservação do meio
ambiente, mas requer debates sobre qualidade de vida, educação, respeito e
economia, a fim de possibilitar a construção de conhecimentos e opiniões
dos estudantes para que possam estar cônscios de seus deveres e direitos
como cidadãos.
Cabe ressaltar a realidade que se apresenta na educação básica em nosso país, onde as
crianças apresentam grande dificuldade principalmente na leitura e produção de texto. Como
pedagoga, não poderia deixar de enfatizar tal problema, principalmente quando recolhemos os
textos dos alunos e pudemos perceber que há uma necessidade premente de abordar essa
questão de forma mais específica e direcionada a este foco.
A elaboração desse material pedagógico, constitui-se como um dos produtos da
presente pesquisa, pois é um dos instrumentos pedagógicos multiplicadores das ações de
preservação ambiental do Morro do Serrinha.
5.5.7 Elaboração do Gibi educativo
A elaboração desse material pedagógico, figuras 11 e 12, constitui-se como um dos
produtos da presente pesquisa, pois é um dos instrumentos pedagógicos multiplicadores das
ações de preservação ambiental do Morro do Serrinha.
Figura 11. Capa e verso do gibi educativo produzido durante as práticas pedagógicas. (Fonte: Autora)
Figura 12. Páginas do gibi educativo produzido durante as práticas pedagógicas. (Fonte: Autora)
5.5.8 Socialização das práticas pedagógicas com a comunidade escolar
A turma do 5º ano A, que participou na pesquisa, socializou a partir de relatos sobre as
práticas desenvolvidas durante a pesquisa, além de apresentarem o Poema ao Morro do
Serrinha, que foi feito com a participação deles.
Durante o evento foi feita e exposição das telas pintadas pelos alunos na oficina e o
lançamento do Gibi educativo: “Fesarzinho” em aventura ecológica no Morro do Serrinha e
distribuídos os exemplares a todos os alunos presentes. Durante esta atividade, o
comportamento dos alunos é surpreendente, atentos, participativos, motivados pela exposição
de suas “obras” (pinturas), figura 13.
Figura 13. Palestra com alunos da escola e exposição dos quadros pintados durante a oficina de artes (Fonte:
Autora)
5.5. 9 Leitura e Apresentação do Gibi Sobre O Morro
A leitura do gibi pelos alunos, constituiu-se como uma ferramenta importante no
incentivo a leitura, ao mesmo tempo que aborda a questão da preservação do Morro do
Serrinha. Foi muito gratificante ver os alunos lendo um gibi, onde eles podem identificar-se
como participantes do contexto e familiarizados com a linguagem e o ambiente local
explicitados no gibi.
Figura 14. Atividade de Leitura do Gibi Educativo. (Fonte: Autora)
5.5.10 Análise comparativa das respostas dos alunos ao questionário
após o desenvolvimento das atividades
Comparando os questionamentos feitos aos alunos antes e depois do desenvolvimento
das práticas pedagógicas, é notável a mudança de postura quanto a preservação do meio
ambiente e em especial ao Morro do Serrinha. Antes das atividades direcionadas a
preservação, os alunos conheciam o Morro, o visitavam, mas não tinham um olhar crítico que
pudessem levá-los a perceber que não estava preservado como mostra o gráfico 14, a
comparação deixa evidente que o desenvolvimento das práticas pedagógicas, possibilitou aos
alunos fazerem uma nova leitura do Morro, com um olhar mais crítico e filosófico, vendo e
descobrindo os problemas ambientais que estão presentes naquele espaço.
Antes das práticas Depois das práticas
Gráfico 14. Comparação das respostas dos alunos sobre a questão da preservação das características ambientais
do Morro do Serrinha.
O fato dos alunos, após as práticas identificarem a erosão, como um dos maiores
problemas, como mostra o gráfico 15. Percebe-se que o desenvolvimento das atividades, foi
determinante para uma maior conscientização dos alunos quanto aos problemas ambientais
apresentados, despertando neles uma postura crítica (gráfico 16) e filosófica sobre os
problemas da comunidade e os tornando multiplicadores da ideia
Antes das práticas Depois das práticas
Gráfico 15. Comparação das respostas dos alunos sobre quais problemas ambientais ocorrem com maior
frequência no Morro do Serrinha
Antes das práticas Depois das práticas
Gráfico 16. Comparação das respostas dos alunos a respeito da necessidade de preservação do Morro Serrinha
precisa.
No questionário aplicado após o desenvolvimento das práticas pedagógicas, além das
questões para a análise comparativa, foram feitas perguntas aos alunos, com o objetivo de
conhecer suas posturas de multiplicadores das ideias absorvidas durante a pesquisa.
Gráfico 17. Respostas dos alunos a respeito da divulgação das necessidades de preservação do morro.
O gráfico 17 mostra que a maioria dos alunos comentou sobre a necessidade de cuidar
do Morro e o gráfico 18, mostra que a família e amigos são participantes secundários neste
processo de conscientização e valorização ambiental, ou seja, as práticas pedagógicas
desenvolvidas na sala de aula, não restringem-se apenas àquele espaço. Esta resposta é um
indicativo, que a EA, na sua dimensão fomenta a EA informal e vice-versa. Isso confirma
também que a escola é um espaço poderoso, para instigar o debate sobre os problemas
ambientais, tendo os problemas ambientais da comunidade debatidos em sala de aula e levada
a discussão para toda a comunidade.
Gráfico 18. Respostas dos alunos referente as primeiras pessoas, as quais foram divulgadas a necessidade de
preservação do Morro
Na análise das a resposta dos alunos, nota-se que os mesmos atuarão como
multiplicadores e que as ideias e os problemas abordados na escola, são compartilhados pelos
alunos com sua família e comunidade. Isso só vem a reafirmar o papel da escola, como campo
de informação e formação do cidadão, e fundamental para desenvolver o espirito crítico e
filosófico, tão importantes para o exercício da cidadania.
Quando se pergunta sobre quais atividades os alunos acharam mais interessantes,
percebe-se (gráfico 19) que as trilhas interpretativas, as oficinas de artes e o Gibi, foram as
atividades que os alunos mais gostaram. Essa informação poderá nortear e embasar
educadores sobre suas práticas em sala de aula e até mesmo no desenvolvimento de material
pedagógico em EA para este nível de ensino e faixa etária de alunos.
Gráfico 19. Respostas dos alunos referente a escolha das práticas desenvolvidas mais interessantes.
6. CONCLUSÃO
A partir da pesquisa pôde-se constatar que a EA no município de Redenção acontece
de forma genérica e que não existe nenhum departamento, programa ou projeto que tratem
esta temática com a importância que deve ter. A escola é o espaço onde os conceitos,
comportamentos e posicionamentos precisam ser aflorados. E considerando o contexto em
que se encontra o município há que se rever esta postura em busca de se inserir de forma
sistemática e intencional, práticas pedagógicas que possibilitem o educando a informação e
formação para o exercício pleno da cidadania. É importante também destacar o papel do
professor neste processo. Verificou-se na pesquisa a inserção de conteúdos relacionados ao
meio ambiente no plano anual docente, mas sem uma metodologia detalhada de como serão
aplicados tais conteúdos. Isso deixa evidente a intenção docente em desenvolver atividades
em EA, porém como explicitado pela própria SEMED, não existe capacitação, com intenção
de formar o docente para trabalhar a EA de forma sistemática nas escolas, o que deixa uma
lacuna na formação de competências e habilidades necessárias a formação integral do
educando. A EA está posta pelos órgãos reguladores como obrigatória no currículo das
escolas, ainda que de forma transversal. Sendo assim, uma proposta seria criar um
departamento no município, a fim de promover ações que venham alavancar a EA. Nesse
contexto, espera-se que esta pesquisa possa contribuir na construção de novas posturas tanto
de educadores, quanto de educandos, em relação ao meio ambiente, mais especificamente em
âmbito local, despertar tanto alunos e pais para a preservação do seu espaço. Com a presente
pesquisa pode ser possível proporcionar à comunidade local a prática do exercício da
cidadania através de ações que resultem em melhorias na qualidade de vida local. De modo
geral, a escola foi bastante receptiva ao tema EA, principalmente pela abordagem da história
do bairro. As crianças ao final das atividades tornaram-se mais críticas e com uma visão mais
realística da sua comunidade, assim como, houve a construção de valores, pois a aplicação das
atividades e a divulgação das atividades em um gibi educativo contextualizando todas as
experiências mostrou a importância da ação de cada pessoa em um grande trabalho de
cidadania. Desse modo, espera-se que esta pesquisa seja utilizada como suporte para
experiências em outras instituições e possa contribuir na construção de novas posturas tanto
de educadores, quanto de educandos, em relação ao meio ambiente, haja vista, que as
propostas são atividades simples, criativas, inovadoras e que se enquadram em um contexto
local que poderão sair do espaço escolar e estimular a comunidade ao exercício de cidadania
através de ações que resultem em melhorias na qualidade de vida e preservação do seu
espaço.
PERSPECTIVAS FUTURAS
Desenvolvimento de novos exemplares do gibi educativo com abordagens EA e
periodicidade mensal, com maior abrangência de estabelecimentos de ensino do município de
Redenção.
REFERÊNCIAS
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Nacional de Educação Ambiental. Diário Oficial, 27 de abril de 1999. Disponível em:
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=321. Acesso em: 07/09/2013.
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Fundamental. Oficina de Trabalho, realizada em março de 2000. Brasília. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/panorama.pdf. . Acesso em:
05/09/2013.
FERREIRA, E. A.; LORENZON, M. C. A. A Oficina Pedagógica como Ferramenta
Didática para a Aprendizagem em Meliponicultura. Dissertação de Mestrado. Programa
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FREITAS E RIBEIRO: Revista Eletrônica Aboré - Publicação da Escola Superior de Artes
e Turismo Manaus - Edição 03 Nov/2007 ISSN 1980-6930
GADOTTI, Moacir. A Carta da Terra na Educação. São Paulo: Editora e Livraria Instituto
Paulo Freire, 2010.
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e o educador social: atuação no
desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010. – Coleção questões da nossa
época; v.1.
LOUREIRO, C. F. B. Sustentabilidade e Educação: Um olhar da ecologia política. São
Paulo: Cortez, 2012. - (Coleção questões da nossa época; v. 39).
MARTINEZ, P. H. História ambiental no Brasil: pesquisa e ensino. São Paulo: Cortez,
2006.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa / Gilberto de
Andrade Martins. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MEC-Ministério da Educação. Relatório da Política Nacional de Educação Ambiental.
Coordenação Geral de Eduacação Ambiental (COEA). Brasília.2002.
MEDINA, Nana Meninni [et al]. Educação Ambiental: Uma Metodologia Participativa de
Formação. Petrópolis. 5 ed. Petópolis, RJ . Vozes. 2008.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso. O trabalho do antropólogo: Olhar, ouvir e escrever 2. ed. São
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PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: meio ambiente: saúde/Secretaria de
Educação Fundamental. – 2.ed. – Rio de Janeiro: DP&A,2000.
PENTEADO, H. D. Meio ambiente e formação de professores. – 7. ed. – São Paulo:
Cortez, 2010. - (Coleção questões da nossa época; v. 13).
PERRENOUD, P. Construir as Competências desde a Escola. Porto Alegre: Artmed
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PINHO, Mariângela Pereira de. Projeto Escola no Parque: Visitas Monitoradas para
Eduacação Ambiental Formal e Não-formal na Comunidade De Luis Eduardo
Magalhães-BA. Modografia. Especialização em Educação Ambiental. Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial/SENAC. Brasília, DF. 2008.
REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social – 8. Ed. – São Paulo: Cortez, 2010.
REIS, Torzoni; CAMPOS, Marília Freitas de. Temas ambientais como "temas geradores":
contribuições para uma metodologia educativa ambiental crítica, transformadora e
emancipatória. Educ. rev. [online]. 2006, n.27, pp. 93-110. ISSN 0104-4060.
SEABRA,Giovanni; MENDONÇA, Iv. Educação ambiental: Responsabilidade para a
conservação da sociobiodiversidade / João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2011. V.
4 .1.641 p.: il.ISBN: 978-85-7745-938-4.
SITES:
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/ealegal.pdf
Acesso em: janeiro de 2014
Disponível em:
http://www.redencao.pa.gov.br/index.php/emef-carlos-ribeiro
Acesso em: fevereiro de 2014
Disponível em:
http://www.idesp.pa.gov.br/pdf/estatisticaMunicipal/pdf/Redencao.pdf
Acesso em: abril de 2014
Disponível em:
Fonte: http://mapas.guiamais.com.br/guia-de-bairros/centro-redencao-pa
Acesso em: abril de 2014
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/ealegal.pdf
Acesso em: fevereiro de 2014
APÊNDICES
APÊNDICE A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Senhores (as), pais ou responsáveis:
Solicitamos a sua autorização para que o (a) aluno (a):
______________________________________________________________________
Participe da pesquisa: “ESTRATÉGIAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA
PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIOS LOCAIS: O CASO DO MORRO DO
SERRINHA NO MUNICIPIO DE REDENÇÃO – PA”. Os objetivos deste trabalho estão
relacionados ao Desenvolver estratégias em Educação Ambiental, que busquem a preservação
de patrimônios locais, com vistas à melhoria de vida da comunidade.
A participação do aluno nesta pesquisa consistirá em:
Responder questionários que englobarão questões do cotidiano escolar do aluno
Trilha ecológica ao Morro do Serrinha
Caminhada no setor
Desenvolvimento de atividades pedagógicas em classe.
Os benefícios relacionados com a sua participação estão ligados à preservação do morro do
Serrinha e melhoria na qualidade de vida da comunidade.
As informações obtidas através desta pesquisa serão confidenciais e assegura-se o sigilo sobre
sua participação. Os dados de imagens e vídeos somente serão divulgados com a autorização
dos senhores. As demais informações serão tratadas estatisticamente em conjunto sem que
ocorra a identificação do entrevistado em todas as etapas do trabalho.
Declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação na pesquisa e
concordo que o aluno (a) acima identificado participe e que se for necessário as imagens e
vídeos sejam utilizadas na pesquisa.
_________________________________________
Pais ou responsável pelo aluno (a)
APÊNDICE B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Eu, ---------------------------------------------------------professora do 5º A matutino da
escola Carlos Ribeiro, confirmo meu interesse na participação no projeto intitulado “A
ESCOLA SOBE O MORRO: APLICAÇÃO E ANÁLISE DE PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE
PÚBLICA MUNICIPAL, NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL
LOCAL”. Tenho conhecimento de que o estudo tem por objetivo: Desenvolver estratégias
em Educação Ambiental, que busquem a preservação de patrimônios locais, com vistas a
melhoria de vida da comunidade.
É do meu conhecimento, que o estudo será realizado nesta instituição, com os alunos
do 5º ano matutino e acontecerá através de atividades interna e extraclasse, a saber:
Trilha ecológica no Morro do Serrinha
Caminhada no Setor
Visitas a repartições públicas e órgãos governamentais locais.
Desenvolvimento de atividades internas na classe e na escola juntamente com a
professora da série
Confidencialidade de Dados
Entendo também que os investigadores do estudo comprometem-se em preservar a
confidencialidade, e somente utilizar essas informações única e exclusivamente para execução
deste projeto ou parte deste. Autorizo também a utilização da minha imagem em fotos, vídeos
e demais informações oriundas da pesquisa.
Sendo assim, reafirmo meu conhecimento e interesse na participação do estudo,
informo que apoiarei todos os procedimentos que permitirão a condução do estudo, a saber:
1- Permitir acesso à ferramenta de estudo;
2- Ter conhecimento de que os dados serão adquiridos por meio de preenchimento de
questionários, entrevistas, atividades, observações e outros.
3- As atividades extraclasse serão feitas com autorização dos responsáveis pelos alunos e
acompanhadas por um representante da escola
_______________________________________ Data:___/____/____
APÊNDICE C - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Eu, ---------------------------------------------------------Coordenadora pedagógica da
escola Carlos Ribeiro, confirmo meu interesse na participação no projeto intitulado “A
ESCOLA SOBE O MORRO: APLICAÇÃO E ANÁLISE DE PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE
PÚBLICA MUNICIPAL, NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL
LOCAL”. Tenho conhecimento de que o estudo tem por objetivo: Desenvolver estratégias
em Educação Ambiental, que busquem a preservação de patrimônios locais, com vistas a
melhoria de vida da comunidade.
É do meu conhecimento, que o estudo será realizado nesta instituição, com os alunos
do 5º ano matutino e acontecerá através de atividades interna e extraclasse, a saber:
Trilha ecológica no Morro do Serrinha
Caminhada no Setor
Visitas a repartições públicas e órgãos governamentais locais.
Desenvolvimento de atividades internas na classe e na escola juntamente com a
professora da série
Confidencialidade de Dados
Entendo também que os investigadores do estudo comprometem-se em preservar a
confidencialidade, e somente utilizar essas informações única e exclusivamente para execução
deste projeto ou parte deste. Sendo assim, reafirmo meu conhecimento e interesse na
participação do estudo, informo que apoiarei todos os procedimentos que permitirão a
condução do estudo, a saber:
4- Permitir acesso à ferramenta de estudo;
5- Ter conhecimento de que os dados serão adquiridos por meio de preenchimento de
questionários, entrevistas, atividades, observações e outros.
6- As atividades extraclasse serão feitas com autorização dos responsáveis pelos alunos e
acompanhadas por um representante da escola
_______________________________________ Data:___/____/____
APÊNDICE D - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
NOME: _____________________________________________________________
Você está sendo convidado (a) para participar da pesquisa: “A ESCOLA SOBE O
MORRO: APLICAÇÃO E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM
ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL, NA
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL LOCAL” e sua participação não é
obrigatória. A qualquer momento você pode desistir de participar e retirar seu consentimento.
Sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação com o pesquisador ou com as
instituições envolvidas neste projeto.
Os objetivos deste trabalho estão relacionados ao estudo do desenvolvimento de
Práticas Pedagógicas em Educação Ambiental que busquem conhecer a percepção ambiental e
explicitar a importância da conservação do “Morro do Serrinha”, junto aos alunos do 5º ano
de uma escola publica de Redenção PA, na perspectiva de despertá-los para a necessidade da
preservação ambiental do morro com vistas à melhoria de vida da comunidade local.
Sua participação nesta pesquisa consistirá em responder a um questionário
abrangendo sua identificação e níveis de conhecimento sobre Meio Ambiente e
preservação e participação no desenvolvimento das atividades práticas do projeto:
Atividades pedagógicas na escola, trilha ecológica e observações no Setor e Morro do
Serrinha.
Os riscos relacionados com sua participação serão mínimos, pois todas as atividades
serão acompanhadas e monitoradas pelos pesquisadores e educadores da escola. Quando da
aplicação do questionário e tratamento dos dados, suas informações pessoais não serão
divulgadas em hipótese alguma.
Os benefícios relacionados com a sua participação estão ligados a elaboração de
estratégias em Educação Ambiental com vistas à preservação do espaço local.
As informações obtidas através desta pesquisa serão confidenciais e assegura-se o
sigilo sobre sua participação. Os dados não serão divulgados de forma a possibilitar sua
identificação, pois os mesmos serão tratados estatisticamente em conjunto sem que ocorra a
identificação do entrevistado em todas as etapas do trabalho. Os questionários e fichas
utilizadas durante a pesquisa serão protegidas, pois ficarão sobre a guarda do pesquisador, que
se compromete a armazena-las em local seguro sem que haja possibilidade de vazamento de
dados.
Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e o endereço
institucional do pesquisador principal e do CEP, podendo tirar suas dúvidas sobre o projeto e
sua participação, agora ou a qualquer momento.
______________________________________
Profª. Esp. Maria Josilene Fontinele Rocha
Endereço do Pesquisador: Av. Brasil, 1435, Alto Paraná. Faculdade de Ensino
Superior da Amazônia Reunida - FESAR. Diretoria Acadêmica. Fone: 3424/5133
Declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação na
pesquisa e concordo em participar.
_________________________________________
Sujeito da pesquisa
APÊNDICE E - Termo de autorização da instituição
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE
Termo de autorização da instituição
Nome da Instituição: ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CARLOS RIBEIRO
Eu, ---------------------------------------------------------responsável da Instituição supracitada,
confirmo nosso interesse na participação no projeto intitulado “ESTRATÉGIAS EM EDUCAÇÃO
AMBIENTAL NA PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIOS LOCAIS: O CASO DO MORRO DO
SERRINHA NO MUNICIPIO DE REDENÇÃO – PA”. Temos conhecimento de que o estudo tem
por objetivo: Desenvolver estratégias em Educação Ambiental, que busquem a preservação de
patrimônios locais, com vistas a melhoria de vida da comunidade.
É de nosso conhecimento, que o estudo será realizado nesta instituição, com os alunos do 5º
ano matutino e acontecerá através de atividades interna e extraclasse, a saber:
Trilha ecológica no Morro do Serrinha
Caminhada no Setor
Visitas a repartições públicas e órgãos governamentais locais.
Desenvolvimento de atividades internas na classe e na escola juntamente com a
professora da série
Confidencialidade de Dados
Entendemos também que os investigadores do estudo comprometem-se em preservar a
confidencialidade, tanto no que se refere aos dados coletados para a caracterização do Impacto
ambiental causada pela população, bem como divulgar os resultados advindos do estudo somente de
forma anônima e copilada. Comprometendo-se igualmente, e somente utilizar essas informações
únicas e exclusivamente para execução deste projeto ou parte deste. Imagens vídeos e demais
informações oriundas da pesquisa, somente poderão ser utilizadas com a autorização dos participantes.
Sendo assim, reafirmamos nosso conhecimento e interesse na participação do estudo,
informamos que apoiaremos todos os procedimentos que permitirão a condução do estudo nesta
instituição, a saber:
1 - Permitir acesso à ferramenta de estudo;
2 - Ter conhecimento de que os dados serão adquiridos por meio de preenchimento de
questionários, entrevistas, atividades, observações e outros;
3 - As atividades extraclasse serão feitas com autorização dos responsáveis pelos alunos e
acompanhadas por um representante da escola
_______________________________________ Data:___/____/____
Assinatura do Diretor(a) da escola
APÊNDICE F - Solicitação de informações da Escola de Aplicação
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE
Of. Nº 01/2014
Ilmo. Sr. Manoel Messias Serafim dos Santos
Secretário Municipal de Educação
Redenção - PA
Assunto: Solicitação de informações
Considerando a pesquisa de mestrado: “A ESCOLA SOBE O MORRO: APLICAÇÃO E
ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL, NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL
LOCAL”, desenvolvida pela professora Maria Josilene Fontinele Rocha na Escola Carlos Ribeiro,
que tem como objetivo o estudo do desenvolvimento de Práticas pedagógicas em Educação Ambiental
que busquem a conservação do patrimônio ambiental local, em especial o “Morro do Serrinha”, junto
aos alunos do 5º ano, com vistas à melhoria de vida da comunidade.
Diante disto, solicitamos desta secretaria, informações pertinentes a Educação Ambiental no
Ensino Fundamental no município de Redenção. O fornecimento das informações se dará através de
entrevista com servidor indicado pela secretaria para responder aos questionamentos.
Comprometemo-nos em preservar a confidencialidade do servidor, e somente utilizar essas
informações únicas e exclusivamente para execução deste projeto ou parte deste. Imagens vídeos e
demais informações oriundas da pesquisa, somente poderão ser utilizadas com a autorização dos
participantes.
Na certeza de contar com a colaboração desta secretaria, Agradecemos antecipadamente.
____________________________________________________
Maria Josilene Fontinele Rocha
Aluna do programa de Pós Graduação em Ciências e Meio Ambiente da UFPA
Av. Costa e Silva, 233 – Núcleo Urbano
Redenção –Pa
APÊNDICE G - Roteiro de entrevista na Secretaria Municipal de Educação
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE
Roteiro de entrevista na Secretaria Municipal de Educação
1. DADOS GERAIS SOBRE A EDUCAÇÃO NO MUNICIPIO
1.1. Quais os níveis de ensino que o município atende?
1.2. Quantas escolas?
1.3. Quantos alunos?
1.4. Quantos profissionais em educação?
2. DADOS SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
2.1 O município tem algum programa específico para trabalhar a educação ambiental nas
escolas?
2.2Como a educação ambiental é inserida no currículo do ensino fundamental?
2.3 Existe alguma capacitação específica em educação ambiental para os professores?
2.4. Existe algum material didático específico para trabalhar a educação ambiental nas
escolas?
APÊNDICE H - Questionário dos Alunos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE
Questionário dos Alunos
Parte 1- Identificação
1. Nome:__________________________________________________
2. Faixa Etária:
( ) de 10 anos a 13 anos
( ) de 14 anos a 15 anos
( ) Mais de 15 anos
3. Gênero:
( ) Masculino
( ) Feminino
4. Você nasceu em Redenção?
( ) Sim ( ) Não
5. Você é morador do setor Serrinha?
( ) Sim ( ) Não
Parte 2 – Questões relacionadas aos conhecimentos sobre o Meio ambiente
6. Você sabe o que é o Meio Ambiente?
( ) Sim ( ) Não
7. Onde você ouviu falar sobre Meio Ambiente? (Escolha até 4 alternativas)
( ) T.V. ( ) Revista ( ) Jornal ( ) Livro ( ) Rádio ( ) Escola ( ) Internet
( ) Outros:_______________
8. Você já ouviu falar em Degradação Ambiental?
( ) Sim ( ) Não
9. Você e seus familiares estão preocupados com os problemas ambientais?
( ) Sim ( ) Não
10. Você sabe o que é Preservação Ambiental?
( ) Sim ( ) Não
11. Qual desses problemas ambientais você observa na sua comunidade?
( ) Erosão ( ) Desmatamento ( )Queimadas ( ) Poluição ambiental
( ) Desmoronamento ( ) Outros: Cite_______________
12. Em que ocasião o tema “Meio Ambiente” foi abordado na sua escola?
( ) Sala de aula ( ) Feira de Ciências ( ) Palestras
( ) Outra ocasião: Cite___________________________________
( ) Nunca foi abordado
Parte 3- Conhecimentos sobre o Morro do Serrinha
13. Você conhece o Morro do Serrinha?
( ) Sim ( ) Não
14. Você já fez uma visita ao “Morro do Serrinha?
( ) Sim ( ) Não
15. Você acha que o “Morro do Serrinha” está preservado nas suas características
ambientais?
( ) Sim ( )Não
16. Quais desses problemas ambientais você acha que ocorre no Morro do Serrinha?
( ) Erosão ( ) Desmatamento ( ) Poluição ambiental
( ) Desmoronamento ( )Outros: Cite______________________________
17. Em que ocasião a Preservação do “Morro do Serrinha” Já foi abordada na sua
escola?
( ) Sala de aula ( ) Feira de Ciências ( ) Em palestras
( ) Outra ocasião: Cite___________________________________
( ) Nunca foi abordado
18. Você acha que o Morro do Serrinha precisa ser preservado?
( ) Sim ( ) Não
APÊNDICE I - Questionário aplicado aos alunos após o desenvolvimento das atividades
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE
Questionário aplicado aos alunos após o desenvolvimento das atividades
1. Após a visita ao “Morro do Serrinha” Você acha que ele está preservado nas
suas características ambientais?
( ) Sim ( )Não
2. Quais desses problemas ambientais você verificou que ocorre com maior
frequência no Morro do Serrinha?
( ) Erosão ( ) Desmatamento ( ) Poluição ambiental (lixo)
( ) Desmoronamento ( )Outros: Cite______________________________
3. Você acha que o Morro do Serrinha precisa ser preservado?
( ) Sim ( ) Não
4. Após a visita ao Morro você já falou para alguém sobre a necessidade de cuidar
do Morro?
( ) Sim ( )Não
5. Se sim, para quem você falou?
( )Familiares ( )Vizinhos ( ) Amigos ( ) Outros: Cite_________________
6. As atividades que foram desenvolvidas sobre o meio ambiente e o Morro do
Serrinha, foram importantes? ( ) Sim ( ) Não
7. Dentre as atividades desenvolvidas marque a que você achou mais interessante:
( ) Desenho sobre o meio ambiente ( ) Palestra interativa na sala
( ) Trilha interpretativa no Morro do Serrinha ( ) Pintura em tela sobre o Morro
( ) Desenvolvimento da Poesia sobre o Morro ( ) Gibi sobre o Morro
( ) Visita aos moradores da encosta do Morro
8. Escreva neste espaço o que você achou de mais interessante nas atividades que você
participou.
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APÊNDICE J – Plano de Atividades para análise da percepção dos alunos sobre meio
ambiente
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE
Plano de Atividades para análise da percepção dos alunos sobre meio ambiente
Ementa:
Proposta de desenvolvimento de um desenho que retrate a imagem de um ambiente natural,
sendo desenvolvido individualmente.
Objetivo:
Identificar a percepção de cada discente sobre o tema “Meio Ambinete”.
Referências:
REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social – 8. Ed. – São Paulo: Cortez, 2010.
REIS, Torzoni; CAMPOS, Marília Freitas de. Temas ambientais como "temas geradores":
contribuições para uma metodologia educativa ambiental crítica, transformadora e
emancipatória. Educ. rev. [online]. 2006, n.27, pp. 93-110. ISSN 0104-4060.
APÊNDICE K – Produção do Poema
POEMA DESENVOLVIDO COM A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS PARA
APRESENTAÇÃO NA PALESTRA FEITA NA ESCOLA.
POEMA AO MORRO DO SERRINHA
A nossa cidade tem verde,
Que nos ajuda a viver
Temos muito que preservá-la
E não deixar o verde morrer.
No nosso setor Serrinha a natureza é riqueza
Tem o nosso lindo Morro
Que é pura natureza
Gostamos de contemplar
E admirar tanta beleza
Mas pelos vários passeios
Nos vem a decepção
A derrubada das árvores,
As queimadas e a poluição
Acabam com nosso Morro
E deixam o solo sem proteção.
O homem vem ameaçando
É triste a situação
Não cuidam da natureza
Deixando o solo em erosão
Se assim continuar, não haverá mais Morro
Para as próximas gerações.
O Morro do Serrinha é um encanto.
Que enfeita o nosso canto.
Precisamos preservá-lo para que viva mais tanto
Não podemos destruí- lo
Pra depois nos vir o pranto.
Mas ainda há tempo
De salvar nossa beleza
Basta você acreditar
E dar valor à natureza
O Morro do Serrinha é nosso
Vamos preservar com certeza.
APÊNDICE L – GIBI EDUCATIVO
ANEXOS
ANEXO A - Atividades para análise da percepção dos alunos sobre meio ambiente
ANEXO B - Plano anual da Secretaria Municipal de Educação de Redenção
DIRETORA: MARIA DE LIMA
TSP: LUZIENIR
PROFESSORA: MARIA DO AMPARO PEREIRA DOS
SANTOS
EDUCAÇÃO GERAL: 5º ANO
PLANO ANUAL - 2014
Redenção-2014
IDENTIFICAÇÃO
PROFESSORA: Maria do Amparo Pereira dos Santos
FORMAÇÃO: Licenciatura Plena em Biologia/Pedagogia
ESPECIALIZAÇÃO: Psicopedagogia
JUSTIFICATIVA
A organização curricular é uma ferramenta de apoio à prática docente e às
aprendizagens dos alunos. Partindo da definição de objetivos onde o professor planeja
estratégias para que os estudantes possam construir aprendizagens significativas.
De acordo com a lei nº 9.394/96- Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e suas ementas, os
currículos do Ensino Fundamental devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da Língua
Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e
política (Ciências, Geografia, História), Artes, Educação Física. O ensino da História do
Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do
povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia. Nesse contexto o
plano anual tem como objetivo de que os conhecimentos escolares contribuam para a
formação do cidadão e que se incorporem como ferramentas, como recursos aos quais os
estudantes podem recorrer para resolver diferentes tipos de problemas, que se apresentem a
eles nas mais variadas situações e não apenas num determinado momento pontual de uma
aula, a aprendizagem deverá desenvolver-se num processo de negociação de significados. Ou
seja que os estudantes percebem o valor dos conceitos escolares para analisar, compreender e
tomar decisões sobre a realidade que os cerca, produzindo assim uma aprendizagem
significativa.
OBJETIVO GERAL PARA O 5º ANO
Desenvolver de forma inclusiva uma prática pedagógica que proporcione um processo
de ensino e aprendizagem: coletivo, participativo, dinâmico, construtivista de modo que
conduza o educando a despertar o prazer pelo mundo letrado e a curiosidade em conhecer,
entender o universo ao seu redor. Segue abaixo os planos anual para cada disciplina do 5º ano
da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Carlos Ribeiro, no município de
Redenção – PA.
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVO GERAL
Em Língua Portuguesa, espera-se que, ao final do ano letivo, o estudante amplie o
domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, sobretudo nas instâncias
públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da
escrita, ampliando as possibilidades de participação social no exercício da cidadania. As
expectativas de aprendizagem estão organizadas em leitura, produção escrita, análise e
reflexão sobre a língua e a linguagem e escuta/produção oral que são organizadas ao longo do
ano, de forma articulada e equilibrada com as outras áreas de conhecimento.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Leitura e interpretação de textos;
Gênero: crônica, relato pessoal, jornal,
pesquisa científica.
Valorizar a leitura como forma de aquisição
de conhecimento da linguagem para
melhorar a qualidade de suas relações
interpessoais, sendo capazes de lerem e
interpretar de forma coerente.
Revendo gramática: silaba tônica:
classificação, encontro vocálico, numeral
Promover a observação e a reflexão,
gradativamente apropriando-se dos
conhecimentos gramaticais.
Como se escreve: uso do dicionário, mas
e mais, produção textual,
Educação ambiental: dengue
Detectar e aplicar ortograficamente as
palavras de acordo com a flexibilidade
apresentada. Adequar o seu texto (oral ou
escrito) ao registro formal ou informal, de
acordo com diferentes situações.
2º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Leitura e interpretação
Gênero: Diálogo, charge, tirinha, linguagem
virtual
Desenvolver a competência lingüística, de
modo a formar bons leitores e produtores de
textos (orais e escritos) sendo capazes de
recorrer aos materiais escritos em função de
diferentes objetivos.
Gramática:gênero do substantivo,verbos
terminando em r + am e r+ ão / êm e eem,
interjeição
Respeitar as variantes da norma padrão por
meio da gramática aplicada..
Como se escreve: ss, ç , x, xc, sc, c, s /
pontuação / silaba terminadas em ansa e
ança.
Valorizar os aspectos lingüísticos e
ortográficos que regem a Língua Portuguesa
e refletir sobre eles.
Educação ambiental: lixo e reciclagem
(projeto)
Construir argumentos a fim de melhor expor
suas opiniões.
Produção textual: resumo de atividades do
projeto lixo e reciclagem
Despertar o interesse pelo escrita, mantendo
a limpeza e se conscientizando da
importância da reciclagem.
3ºBimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Leitura e interpretação: história em
quadrinhos, lenda, fábula, canções, parlenda,
paródia e piadas.
Comparar os textos orais e escritos com os
quais se defrontam em diferentes situações
de participação social, interpretando-os
corretamente e inferindo as intenções de
quem os produz.
Gramática: adjetivo e sua classificação e
advérbio e verbo no modo indicativo
Oportunizar o aluno a descobrir as diversas
estratégias gramaticais.
Como se escreve: palavras iniciadas por ex +
vogal,palavras terminadas em esa e eza,
empregos do verbos haver e fazer
Identificar as regras ortográficas e aplicá-las
nas atividades propostas conforme o novo
acordo ortográfico.
Produção textual: poema sobre a cidade onde
mora, conto sobre suspense
Ouvir e respeitar outras opiniões
reconhecendo e valorizando a produção de
conhecimento em contextos diferentes dos
seus.
Educação ambiental: lixo e reciclagem
(produção e apresentação do seminário)
Motivar o educando a trabalhar em grupo,
com apresentações no desenvolvimento
pessoal.
4º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Leitura e interpretação, memórias, bilhete,
carta, teatro
Produzir textos tanto orais como escritos,
coerentes, coesos, adequados a seus
destinatários, aos objetivos a que se propõem
e aos assuntos tratados.
Gramática: tempo verbais do modo subjetivo
e indicativo e imperativo
.
Refletir quanto a tonicidade de diversas
palavras da Língua Portuguesa.
Como se escreve: palavras terminadas em ice
e isse
Aplicar ortograficamente as palavras de
acordo com a flexibilidade apresentada.
Produção textual: livro de memórias e
homenagem e cartão
Expressar seus sentimentos e suas idéias
fazendo uso da linguagem.
Educação ambiental: Feira de ciências
Proporcionar o ambiente favorável para a
integração.
METODOLOGIA
As atividades propostas visam possibilitar ao educando a aquisição da linguagem oral,
escrita e artística por um processo de construção do conhecimento que se dará num contexto
discursivo possibilitando a interdisciplinaridade nas áreas de Língua Portuguesa, História,
Geografia, Arte, Matemática, Ciências e Religião.
Para tanto o professor trabalhará as seguintes atividades: trabalhos orais e escritos,
produção, interpretação, trabalhos em grupos e individuais, jogos e brincadeiras, dinâmicas de
quebra-cabeça, loterias, construção de mapas, debates, atividades envolvendo a simulação da
prova Brasil e outros que possam facilitar o entendimento da turma.
RECURSOS UTILIZADOS
Os recursos didáticos são ferramentas importantíssimas para o educador em sua
prática pedagógica. Eles promovem maior interação entre os alunos, despertam o interesse e
participação estimulando uma compreensão mais crítica da realidade particular e coletiva para
o bom desenvolvimento dos temas selecionados. Foi proposta uma gama variada de recursos
didáticos são eles:
Computador, xerocopiadora, datashow, caixa amplificada, CD - player, microfone;
Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;
Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;
Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela
escola com objetivo de angariar fundos.
Laboratório de Informática
MATEMÁTICA
OBJETIVO GERAL
Aprendizagem relativa à matemática busca o equilíbrio e a indissociabilidade entre
esses dois aspectos: a contribuição para resolver problemas da vida cotidiana, sua aplicação a
problemas reais e a formação de capacidades intelectuais, a estruturação do pensamento, a
agilização do raciocínio do aluno, tendo como meta promover nas aulas o gosto pelo desafio
de enfrentar problemas, a determinação pela busca dos resultados, o prazer no ato de conhecer
e de criar, a autoconfiança para conjectura, levantar hipóteses, validá-las, confrontá-las com
as dos colegas. as expectativas de aprendizagem estão organizadas a partir de cinco blocos
temáticos: números, operações, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento da
informação, que são organizadas ao longo do ano, de forma articulada e equilibrada com as
outras áreas de conhecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
O Sistema de Numeração Decimal
Ampliar o significado do número natural
pelo seu uso em situações-problema e pelo
reconhecimento de relações e regularidades.
Operações: ideias, algoritmos e propriedades
da adição e subtração
Ampliar os procedimentos de caçulo-mental,
escrito, exato, aproximado – pelo
conhecimento de regularidades dos fatos
fundamentais, de propriedades das operações
e pela antecipação e verificação de
resultados.
Espaço e forma
. Identificar características das figuras
geométricas, percebendo semelhanças e
diferenças entre elas, por meio de
composição e decomposição, simetrias,
ampliações e reduções
2º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Operações: idéias, algoritmos e propriedades
da multiplicação e divisão.
.Demonstrar interesse para investigar,
explorar e interpretar, em diferentes
contextos do cotidiano e de outras áreas do
conhecimento, os conceitos e procedimentos
matemáticos.
Múltiplos e divisores de um número natural.
Os números na informação.
Resolver problemas, consolidando alguns
significados das operações fundamentais e
construindo novos, em situações tabelas e
gráficos valorizando essa linguagem como
forma de comunicação.
3º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Números fracionários e Medidas Construir o significado do número racional e
de suas representações (fracionária e
decimal), a partir de seus diferentes usos no
contexto social.
Números decimais e Medidas
Interpretar e produzir escritas numéricas,
considerando as regras do sistema de
numeração decimal e estendendo-as para a
representação dos números racionais na
forma decimal.
Identificar e usar instrumento demedida de
massa; ler e interpretar tabelas.
4º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Medidas de tempo e temperatura
Utilizar procedimentos e instrumentos de
medida usuais ou não,selecionando o mais
adequado em função da situação-problema.
Medidas de superfície, volume e capacidade
Construir o significado das medidas, a partir
de situações- problemas que expressem seu
uso no contexto social e em outras áreas do
conhecimento e possibilitem a comparação
de grandezas de mesma natureza.
Espaço e forma
Analisar todos os elementos significativos
presentes no espaço e forma para obter
informações mais precisas.
METODOLOGIA
As aulas serão dialogadas e expositivas;
Atividades de recortes e colagens;
Elaboração de bingos, quebra-cabeças, dominós, entre outros;
Recorrer à utilização de fichas, palitos, tampinhas de garrafas, e elaboração de textos
contendo recursos;
Pintura gravuras definindo contorno com tinta guache;
Montagem de um supermercado em sala de aula com alguns produtos definindo preço,
cálculos e produção textual dos mesmos;
Visita técnica ao supermercado ou demais lojas da cidade, fazendo pesquisa de preços,
elaborações de situações problemas e reflexões;
Exposição de trabalhos convidando alunos da escola a fazerem a avaliação dos
melhores trabalhos;
Criação de varais em sala de aula contendo tabela matemática;
Gincanas inter-classe explorando vários conteúdos trabalhados durante o período
letivo;
Trabalhar as quatro operações fundamentais com uso de matérias concretos;
Utilizar a música como uma das ferramentas para fixar conteúdos matemáticos.
RECURSOS UTILIZADOS
Os recursos didáticos são ferramentas importantíssimas para o educador em sua
prática pedagógica. Eles promovem maior interação entre os alunos, despertam o interesse e
participação estimulando uma compreensão mais crítica da realidade particular e coletiva para
o bom desenvolvimento dos temas selecionados. Foi proposta uma gama variada de recursos
didáticos são eles:
Computador, xerocopiadora, data- show, caixa amplificada, CD - player, microfone;
Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;
Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;
Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela
escola com objetivo de angariar fundos.
Material dourado; régua numérica; ábaco; disco de fração; régua de fração e outros.
Laboratório de Informática.(jogos).
HISTÓRIA
OBJETIVO GERAL
A História tem como objetivo favorecer aos estudantes uma formação gradativa para
estudos a História, sua sociedade, envolvendo a aquisição de noções de tempo
etemporalidades históricas,podendo questionar e interpretar sua realidade.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Nós fazemos parte da História do Brasil
Levar o aluno a perceber a importância das
diferentes etnias.
Os cidadãos brasileiros
.
Aprofundar a noção de documentos como
fonte de informação.
A cidadania: uma conquista no Brasil
Levar o aluno a identificar os traços culturais
dos portugueses e indígenas e perceber as
mudanças que ocorreram na vida desses
povos.
2º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Indígenas e portugueses: os donos da terra e
os conquistadores.
Possibilitar e valorizar os principais fatores
que contribuíram para a construção da nossa
história
Os povos indígenas: a vida nas aldeias Possibilitar e elaborar os conceitos de
documento, memória, cultura, tempo, espaço,
transformação e lugar.
Indígenas e portugueses: as formas de
exploração do trabalho.
Levar o aluno a elaborar os conceitos de
memória, cultura e tempo.
Os portugueses descobrem novas terras. Destacar a presença dos portugueses
colonizadores da terra, e as relações
estabelecidas entre os participantes,
reconhecendo os sujeitos históricos advindos
do passado.
3º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Os africanos e o Brasil
Mostrar aos alunos que a colonização
portuguesa teve inicio com a agricultura e o
trabalho escravo.
Os reinos da África
Oferecer elementos para que eles possam
identificar as camadas sociais que
compunham a população brasileira.
A escravidão no Brasil
As revoltas de escravos
Construir noção de escravidão, comércio,
colonização e cidadania
Identificar os ideais de liberdade e igualdade
presente nos movimentos sociais.
4º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
O Brasil e os imigrantes
.Entender a imigração como parte do
processo de transformação ocorrido no
Brasil.
Os imigrantes e suas histórias
Interpretar fatos, usando diferentes fontes.
O Brasil que os imigrantes no século XIX
encontraram.
Utilizar o conhecimento dos fatos sociais
para compreender as sociedades
contemporâneas.
Os imigrantes e a indústria no Brasil.
Reconhecer o movimento imigratório como
solução encontrada para os problemas de
mão de obra decorrentes da abolição do
tráfico negreiro.
GEOGRAFIA
OBJETIVO GERAL
Situar o aluno ao momento em que vive, com a percepção dos fatos que acontecem em
uma dinâmica de relações espaciais próximas e distantes e numa multiplicidade temporal e
espacial, portanto, espera-se que os estudantes possam desenvolver conhecimentos
relacionados à leitura do mundo em que vivem.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
O Brasil, nosso país
Reconhecer a identidade brasileira,
registrada a partir das características
físicas do seu território, sociais e culturais
de seu povo.
O Brasil, nossa pátria
Conceituar país e nação, interpretando
informações de um texto;
O Brasil e sua representação
Identificar em um mapa a divisão política
do Brasil, destacando os estados e suas
capitais e o Distrito Federal.
Nosso endereço na Terra
Identificar os grupos humanos que
compõem a população brasileira.
Educação no trânsito: palestra de
conscientização
.Registra os deveres de ser cidadão
consciente respeitando a cidadania.
2º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Retratos do povo brasileiro
Registrar os grupos humanos que compõem a
população brasileira.
Quem são os brasileiros?
Interpretar tabelas e gráficos para se informar
sobre a população total do Brasil.
O cidadão brasileiro
.
Informar-se sobre a coleta de informações
realizada para elaboração dos censos
demográficos.
Onde vivem os brasileiros?
Analisar a pirâmide etária da população
brasileira, destacando a distribuição por
idade e sexo.
3º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Os elementos das paisagens
Relacionar natureza e sociedade, com base
no estudo de diferentes paisagens do
território brasileiro.
As águas das paisagens
Descrever as paisagens com enfoque não só
nos seus aspectos físicos, mais também nos
históricos e sociais.
As formas do relevo brasileiro
Estimular os alunos a fazer comparações,
análises, classificações e representações
dessas paisagens observando as formas de
relevo.
As mudanças no tempo atmosférico e as
paisagens
Estimular os alunos a fazer comparações,
análises, classificações e representações
dessas paisagens.
As plantas das paisagens brasileiras
Buscar informações relacionadas a paisagens
naturais.
As regiões brasileiras:
Região Norte.
.Reconhecer as diferentes paisagens
brasileiras, evidenciando os componentes
humanizados que fazem partem delas.
4º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Região Nordeste
Interpretar a diversidade regional do Brasil,
levando em conta os diferentes critérios
usados nessa regionalização.
Região Centro-Oeste
Reconhecer os principais aspectos que
caracterizam cada região geográfica
brasileira
Região Sudeste
Identificar os critérios propostos pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) na atribuição da divisão regional do
Brasil.
Região Sul
Reconhecer a categoria região como
importante ferramenta para os estudos
geográficos.
METODOLOGIA
Para desenvolver tais conteúdos de história e geografia, e principalmente atingir os
objetivos pretendidos, há a necessidade de colocar em prática os seguintes procedimentos:
Realização de leituras diversificadas para posterior análise;
Aulas expositivas e dialogadas;
Levantar questões sobre o tema trabalhado, atividades variadas, palestras, dinâmicas,
apresentação e estudo de cartazes;
Trabalho em grupo, e individual, pesquisa de campo e bibliográfico, consulta a
documentos e acervos, entrevistas, produção de textos, debates, análise de imagens,
mapas, confecção de maquetes e de mapas, apresentação de filmes.
RECUROS UTILIZADOS
Os recursos didáticos são ferramentas importantíssimas para o educador em sua
prática pedagógica. Eles promovem maior interação entre os alunos, despertam o interesse e
participação estimulando uma compreensão mais crítica da realidade particular e coletiva para
o bom desenvolvimento dos temas selecionados. Foi proposta uma gama variada de recursos
didáticos são eles:
Mapas e globo terrestre;
Computador, xerocopiadora, data- show, caixa amplificada, cd-play, microfone;
Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;
Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;
Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela
escola com objetivo de angariar fundos.
Laboratório de Informática.
CIÊNCIAS
OBJETIVO GERAL
As ciências naturais propiciam condições para ampliar o conhecimento de mundo,
promovendo valores humanos e fornecendo instrumentos para a percepção, interpretação
crítica e transformação da realidade. Estimulando, ainda, a curiosidade natural das crianças
pela natureza, a inquietação pelas explicações, valorizando a construção social do
conhecimento e a necessidade da criação de soluções para a sobrevivência humana no planeta.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Que direção seguir Reconhecer as formas de representação da
Terra.
Representando o planeta Terra Conhecer alguns experimentos que
pretendiam negar a hipótese biogênica da
vida.
Linhas imaginárias Conhecer alguns dos fundamentos da teoria
de biogênica.
Pontos cardeais Compreender que os pontos cardeais servem
como orientação para a localização de
norte,sul,leste e oeste.
Bússola Utilizar a bússola como recurso de orientação
para a localização de um ponto na Terra.
Capo Magnético da Terra
Identificar a magnetita como imã natural.
Educação Ambiental: Dengue Compreender a necessidade de mudar de
hábitos para preservar o meio ambiente e
assim evitar as doenças.
Cuidando da água Conhecer as porcentagens de água doce e de
água salgada disponíveis no planeta.
Água: Recurso natural indispensável à vida Reconhecer a escassez de água.
Contaminação da água Reconhecer as conseqüências da poluição ou
contaminação da água.
Matas ciliares Reconhecer a importância das matas ciliares
e dos mananciais.
Desmatamento Conscientizar a geração que suas ações
podem comprometer as gerações futuras.
Estação de tratamento Utilizar dados do município para verificar
como esta funcionando a estação de
tratamento de água.
Água não tratada Compreender que a água não tratada trás
doenças para o corpo.
2º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
O solo e a produção dos alimentos
Concluir que o ser humano é o maior agente
causador da modificação do ambiente.
A importância do solo
Compreender a necessidade de mudar de
hábitos para preservar o solo.
Empobrecimento do solo
Reconhecer que a agricultura e as pastagens
são os principais focos das causas do
desmatamento.
Biodiversidade Compreender que a derrubada de árvores
leva à destruição da biodiversidade.
Monocultura Reconhecer o impacto que a monocultura
traz para o ambiente.
A erosão Compreender o conceito de erosão e suas
consequências para o solo.
Agricultura sustentável Realizar pesquisas em livros, revistas e na
internet se o município tem agricultura
sustentável.
Produtos orgânicos e transgênicos Conhecer o que são produtos orgânicos e
transgênicos.
Educação Ambiental: A importância das
vacinas
Conscientizar da importância das vacinas na
vida do ser humano.
Ar poluído: a Terra em perigo Reconhecer que a composição do ar foi
alterada pelo ser humano com o passar dos
anos.
3º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Os seres vivos e suas relações com o
ambiente
Formular hipóteses sobre as conseqüências
que um ecossistema sofreria se houvesse a
interferência de um fator de desequilíbrio.
Nosso corpo: organização e funcionamento
Reconhecer as mudanças pelas quais o corpo
passa durante a adolescência.
Célula, tecidos, órgãos e sistemas Reconhecer que as mudanças biológicas,
emocionais, cognitivas e comportamentais
que ocorrem na adolescência são parte de um
processo natural, compartilhado pelos
humanos.
Educação Ambiental: Doenças sexualmente
transmissíveis
Reconhecer as relações existentes entre
aspectos biológicos, afetivos, sociais,
econômicos e culturais na formação da
sexualidade de uma pessoa e de um grupo
social.
4º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Corpo humano: regulação, reprodução e
manutenção da saúde.
Observara relação de interdependência entre
todos os órgãos que compõem o corpo
humano.
Tipos de energia: produção de calor,
combustão, condutores de calor,
transformação de energia nos animais e nos
vegetais.
Aplicar os conhecimentos estabelecendo
relações entre a forma de energia e suas
manifestações no ambiente.
A energia elétrica: usina hidrelétrica, eólica,
termelétrica e nuclear
Reconhecer três tipos de usina produtora de
energia elétrica: termelétrica, hidrelétrica e
nuclear.
Perigos da eletricidade
.Identificar e interpretar situações do dia a
dia, relacionadas à eletricidade, que possam
representar perigo, e os cuidados que devem
ser tomados.
Educação Ambiental: Desperdício de energia
um risco eminente
Desenvolver cuidados para evitar o
desperdício de energia e previnir acidentes
causados pela eletricidade.
METODOLOGIA
Orientar os alunos quanto aos debates de temas abordados no decorrer do período
letivo;
Dividir a classe em grupos e pedir que os alunos que elaborem desenhos em que
representem os problemas ambientais abordados nos temas trabalhados;
Propor que os alunos elaborem frases alternativas para a redução dos problemas
ambientais;
Fazer uma pesquisa com os alunos sobre os tipos de animais ainda existentes em nossa
região;
Elaborar cartazes, panfletos e faixas, com o intuito de mobilizar e conscientizar a
comunidade redencense da importância de se preservar o nosso planeta;
Produção textual sobre os assuntos abordados;
Confeccionar com os alunos um jornal de circulação interna que publique notícias
relacionadas ao meio ambiente;
Sugerir que procurem informações em jornais, revistas, internet e outros, sobre as
causas de problemas respiratórios;
Explorar materiais concretos que contenham todos os sistemas que compõem o corpo
humano.
RECUROS UTILIZADOS
Jornais, revistas e acesso à internet; Álbum ilustrativo; mapas do corpo humano;
Computador, xerocopiadora, data- show, caixa amplificada, CD - player, microfone;
Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;
Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;
Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela
escola com objetivo de angariar fundos.
Laboratório de Informática.
ENSINO DA ARTE
OBJETIVO GERAL
Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal ou
coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao
realizar e fluir produções artísticas. Observar as relações entre o homem e a realidade com
interesse e curiosidade exercitando a discussão , indagando, argumentando, apreciando arte de
modo sensível.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Estudo da cor
Possibilitar o potencial de percepção,
imaginação, observação e sensibilidade que
podem contribuir para o processo criativo.
Cores primárias
.Conhecer as cores primárias. Possibilitando
as misturas das primárias obtendo assim
todas as cores.
Cores secundárias
Identificar e diferenciar a combinação das
variedades de cores existentes.
Cores neutras
Identificar as diferentes cores e saber
diferenciar as coromáticas.
Cores frias
Reconhecer as diferentes variações e
tonalidades de cores.
Cores quentes
Diferenciar as cores claras e escuras e sua
composição
2º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
A Arte no desenho Identificar elementos de linguagem do
desenho em diversas formas de expressão
artística.
Ilustração de textos .Produzir textos através de ilustrações e
articular e edificar uma relação de reflexão
ao produzir e fruir produções artísticas.
Letras ilustrativas .Diferenciar as letras ilustrativas comoefeito
de decoração.
Números ilustrativos Identificar os números ilustrativos como
forma de ornamentar e desenvolver sua
criatividade.
Onomatopéias Reconhecer as figuras mais comuns ligadas
aos sons das palavras através da arte.
Balões para histórias em quadrinhos
Conhecer diferentes estilos de HQ, Criar
roteiro
para tiras de HQ e desenhá-las.
-Investigar a história da invenção do
Desenho Animado, Criando um taumatrópio
e animações em flip book.
3º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Técnicas de desenho Identificar e reconhecer algumas técnicas
como: linha. Forma, ponto e diferentes
formas visuais.
Desenho de memorização .Identificar o senso artístico da memorização
e inventivo..
Desenho de observação Identificar o texto e desenvolver a
observação e as aptidões motoras. -
Desenho livre Identificar uma relação de autoconfiança
com a produção artística, respeitando a
própria produção e a dos colegas.
Desenho dirigido Desenvolver noções de domínio individual, e
expressar sua criatividade no desenho.
Desenho individual Identificar o senso artístico e inventivo e
imaginação.
4º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Caricatura
.Identificar caricaturas e reconhecer
diferentes caricaturas de personalidades e as
semelhanças engraçadas.
Cartum
Reconhecer as diferenças e semelhanças
entre charge cartum.
Jornal da escola
Reconhecer a importância do jornal, tanto na
produção de textos, leituras, e reciclar, na
produção de diferentes objetos artísticos.
METODOLOGIA
Utilização dos sons ambientais e naturais, refletindo o que cada um representa;
Músicas e apresentações artísticas das comunidades das regiões e do país
demonstrando o respeito à diversidade cultural;
Pesquisa e reflexão a respeito das músicas como: cantiga de roda, músicas folclóricas,
MPB, música caipira, forró, baião, danças de rua, entre outros;
Selecionar e organizar grupos para apresentação teatral;
Utilização da expressão corporal e utilização de elementos da linguagem
desenvolvendo a atenção, observação e a leitura desses movimentos;
Confeccionar máscaras para determinadas datas comemorativas;
Confecção de cartões para diversas datas comemorativas;
Utilização de recortes de jornais e revistas;
Desenhos – livres, vazados, entre outros;
Proporcionar pintura em tecidos, quadros, e papéis, expressando a criatividade dos
educandos;
Organizar a exposições dos trabalhos confeccionados pelos alunos.
RECURSOS DIDÁTICOS
Os recursos didáticos são ferramentas importantíssimas para o educador em sua
prática pedagógica. Eles promovem maior interação entre os alunos, despertam o interesse e
participação estimulando uma compreensão mais crítica da realidade particular e coletiva para
o bom desenvolvimento dos temas selecionados. Foi proposta uma gama variada de recursos
didáticos são eles:
Maquetes;
Computador, xerocopiadora, data- show, caixa amplificada, CD - player, microfone;
Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;
Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;
Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela
escola com objetivo de angariar fundos.
Laboratório de Informática.
ENSINO RELIGIOSO
OBJETIVO GERAL
Desenvolver a vivência do diálogo e do respeito às diferenças pessoais, culturais e
religiosas em seu convívio social, através da identificação dessas diferenças e semelhanças a
fim de firmar atitudes de paz, compreensão, solidariedade e superação de toda a forma de
conceitos.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
(Buscando meu crescimento pessoal)
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Buscando meu crescimento pessoal
Assumir o crescimento e a realização pessoal
como tarefa e responsabilidade de cada um.
Quem sou eu?
Perceber a grandiosidade do ser humano:
único no mundo, capaz de criar e julgar.
Sou o único no mundo.
Valorizar e respeitar o corpo como morada
de tudo o que existe em nós.
Meu corpo, minha morada.
Perceber que uma escolha que fazemos pode
definir a nossa vida.
A difícil arte de escolher.
Ser feliz e ter liberdade
Buscar a felicidade nas pequenas coisas e
compreender a liberdade como o direito de
escolher e, como resultado, exercê-la com
responsabilidade.
2º Bimestre
(Construindo novas relações com as pessoas)
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Sou cidadão Perceber que o relacionamento com o outro é
a grande fonte de aprendizado, de
crescimento e realização pessoal.
Porque não vivo sozinho, aprendo a
participar.
Reconhecer que temos direito e deveres
dentro da sociedade em que vivemos.
Porque não vivo sozinho, aprendo a viver
com responsabilidade.
Compreender que a participação, a
solidariedade e o respeito com os outros são
fatores de crescimento entre as pessoas.
Porque não vivo sozinho, cresço na
sensibilidade e na capacidade de amar.
Relacionar com responsabilidade e
cidadania.
Porque não vivo sozinho, aprendo a respeitar
os outros.
Assumir uma postura de cidadão, de agente
transformador da sociedade.
3º Bimestre
(Compreendendo e crescendo na relação com Deus)
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Deus está presente em mim. Relacionar a presença de Deus em nós com a
vivência dos valores humanos que nos
tornam pessoas dignas, boas e verdadeiras.
Deus está presente na natureza. Respeitar a natureza, reconhecendo-a como
fonte de vida.
Deus está presente em todas as pessoas. Perceber o poder de Deus em nossa vida.
Eu me comunico com Deus. Comunicar-se com Deus, sentindo a sua
presença em nosso meio.
Deus é amor! O amor é a essência da vida. Compreender que Deus está em nós. Ele
também está presente no mundo que nos
cerca.
4º Bimestre
(Construindo o meu mundo)
CONTEÚDOS OBJETIVOS
Semente de uma vida nova. Compreender que a construção e a melhoria
do mundo é responsabilidade de todos nós.
O valor da solidariedade.
Cultivar a solidariedade.
A força da fraternidade.
Valorizar o amor fraternal.
A paz que eu quero é a paz que eu construo. Relacionar-se com o outro, percebendo a
importância de ser solidário.
Sem justiça não há vida verdadeira. Compreender que sem justiça e respeito
andam de mãos dadas.
Partilhar é contribuir para um mundo melhor. Perceber que a solidariedade, justiça,
harmonia e a paz são fundamentais para o ser
humano alcançar a felicidade e a realização
pessoal.
METODOLOGIA
Vivemos num mundo cada vez mais complexo e exigente em todos os aspectos,
principalmente no que se refere aos avanços tecnológicos, exigindo dos profissionais de
educação uma ação metodológica significativa à construção do conhecimento sistematizado,
ampliando as experiências vivenciadas dentro e fora do espaço familiar, escolar e social.
Neste sentido o trabalho pedagógico irá contribuir com o processo de capacidades cognitivas
necessárias. Obtendo com isso uma aprendizagem duradoura e eficaz. Assim sendo, as
temáticas a serem abordadas serão metodologicamente desenvolvidas por meio de:
Histórias bíblicas;
Ilustração de histórias;
Dramatização de histórias;
Contando histórias;
Recorte e colagem;
Relatos de vivência;
Leituras dinamizadas em classe e extra-classe através de paródias, jograis, coros,
músicas, hinos etc;
Composição e decomposição de palavras, frases e textos;
Leituras interpretativas de histórias contadas;
Confecção de painéis;
Brincadeiras diversificadas;
Aula expositiva e dialogada;
Recitação de versos;
Produção de pequenos textos através de ilustrações e da oralidade;
Atividades orais, escritas e mimeografadas.
RECUROS UTILIZADOS
Foi proposta uma gama variada de recursos didáticos são eles:
Computador, xerocopiadora, data- show, caixa amplificada, CD - player, microfone;
Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;
Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;
Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela
escola com objetivo de angariar fundos.
EDUCAÇÃO FÍSICA
OBJETIVO GERAL
Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e estabelecidas
como os outros reconhecendo respeitando características físicas e de desempenho de si
próprio, sem discriminar por características pessoais, físicas ou sociais. Adotar atitudes de
respeito mutua dignidade e solidariedade em situação lúdica e esportiva repudiando qualquer
espécie de violência.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
TEMA: Um pouco da História da
Educação Física
Educação Física no Brasil
Benefícios da Educação Física
Efeitos do exercício físico no corpo
humano.
Motivar a socialização entre grupos.
TEMA: os movimentos (a execução dos
movimentos)
Alongamento;
Cabra-cega;
Queimada
Distinguir as regras apresentadas nos jogos.
TEMA: Dança
Dança criativa;
Dança folclórica;
Dança popular
Enumerar e respeitar regras entre equipes.
Resgatar atividades recreativas culturais.
2º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
TEMA: Capoeira ou arte marcial
brasileira
Construir espírito esportivo valorizando o
limite de cada individuo.
TEMA: Jogos
Jogos sensoriais
Jogos motores
Jogos de raciocínio.
Participar de diferentes atividades corporais,
procurando ter uma atitude cooperativa e
solidária, sem discriminar os colegas pelo
desempenho ou por razões sociais.
TEMA: Jogos recreativos e pré
desportivos
Basquete bol gigante
Peteca
Pula sela.
Conhecer regras e estruturação do Hand-bol;
Socializar e interagir o individuo.
Motivar os alunos a participarem de
atividades lúdicas.
3º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
TEMA:Desportos
Desportos individuais
Desportos coletivos
Paradesporto no Brasil
Técnicas e táticas nos desportos
Regras e táticas desportistas.
Valorizar o intercambio escolar nas
competitividades esportivas.
Enumerar e respeitar regras entre equipes.
Desenvolver visão crítica em relação às
manifestações corporais, bem como as suas
implicações em relação à qualidade de vida;
Favorecer o interesse, a participação e o
senso crítico em relação as atividades
motoras dentro e fora do ambiente escolar.
4º Bimestre
CONTEÚDOS OBJETIVOS
TEMA: Ginástica Olímpica
Um pouco da história da ginástica
Olímpica
Considerações sobre a ginástica
Olímpica
Aparelhos.
Desenvolver a percepção através de
atividades que possibilite ao aluno descobrir
o seu potencial.
TEMA: Ginástica de solo
Rolamento simples para frente
Rolamento simples para trás
Parada de três apoios
Roda ou estrela.
Valorizar as atividades interclasse nas
competitividades esportivas.
Motivar os alunos a participarem de
atividades lúdicas.
METODOLOGIA
Serão utilizadas diversificadas metodologias como: palestras, conversas, atividades
orais, musicas, dinâmicas etc.
RECURSOS UTILIZADOS
Aparelho de som, sacos, cordas, jogos confeccionados pelos alunos, cartazes,
DVD,bolas, elásticos.
AVALIAÇÃO
A avaliação nesta proposta de trabalho se dará como processo permanente na
realização do trabalho do professor e do aluno, subsidiando-o com informações para uma
reflexão constante sobre a sua prática.
Nessa perspectiva, a avaliação será feita num processo contínuo, formativo e somatório
através de:
Atividades em grupos;
Atividades individuais;
Observação de desempenho dos trabalhos e atividades diárias;
Testes individuais e em dupla;
Avaliação bimestral, onde será atribuída nota 6,0 e 4,0 pontos que serão atribuídos aos
diversos conceitos mencionados acima, totalizando 10,0 pontos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Miranda, Cláudia. Aprendendo sempre: língua portuguesa – 5º ano do Ensino Fundamental /
Cláudia Miranda, Vera Lúcia Rodrigues. São Paulo: Ática, 2008.
Porta aberta: Portugues: 5º ano? Marília Ramos Centurión, Arnaldo Bento Rodrigues, Mario
Batista dos Santos Neto - São Paulo: FTD, 2008.- (coleção porta aberta português)
Porta aberta: matemática: 5º ano? Marília Ramos Centurión, Arnaldo Bento Rodrigues, Mario
Batista dos Santos Neto - São Paulo: FTD, 2008.- (coleção porta aberta matemática)
Mirna Lima, Porta Aberta: Geografia, 5º ano / Mirna Lima – São Paulo: FTD, 2008. –
(Coleção Porta Aberta: Geografia)
Entendendo arte com os grandes mestres – Vol. 01: Ivete Raffa – São Paulo, 2006.
Parâmetros Curriculares Nacionais;
Indagações sobre Currículo - Currículo e Avaliação;
Indagações sobre Currículo – Currículo e desenvolvimento Humano;
Revista Jardim de Infância (www.cpad.com.br/escola dominical).
ANEXO C - Projetos pedagógicos da Escola Municipal de 13 de Maio
PROJETOS PEDAGÓGICOS
DIRETORA: ANDRÉIA REJANE
TSP: VALÉRIA PEIXOTO MARTINS
PROFESSORA: MARIA DA CRUZ SOARES DE CARVALHO
PATRICIAMARIA DA SILVA PEREIRA
EDUCAÇÃO GERAL: 5º ANO
PROJETO I: APRENDENDO A TABUADA DE FORMA DINÂMICA E
PRAZEROSA
PERÍODO: Fevereiro a Novembro de 2014
JUSTIFICATIVA
É comum os alunos das séries iniciais terem dificuldades para memorizar a tabuada.
Nesta etapa é importante que o aluno memorize os resultados, o que facilita a realização das
operações e até mesmo cálculos mentais durante compras em seu dia a dia. É importante que
o professor adote algumas técnicas que facilite a memorização da tabuada do 0 ao 10, que
representam a categoria mais usada nas contas, para que as crianças aprendam de forma
prazerosa. A melhor forma de aprender a tabuada é através do treino, adotar uma metodologia
lúdica nas aulas ajudará na aprendizagem dos alunos. Em sala de aula, o professor fará
brincadeiras que despertem o interesse das crianças pela tabuada e assim o aprendizado será
mais simples e sem traumas.
Nesse contexto o ensino de Matemática ganha mais significado, sentido e prazer se for
ensinadoutilizando diversos recursos materiais para tal fim. Nesse sentido pensando em tornar
a aprendizagem da tabuada dinâmica, atraente e desafiadora, o referido projeto objetiva
proporcionar através de uma prática contextualizada de ensino, a dinamização no ensino-
aprendizagem da tabuada no 5º ANO, de maneira a despertar no discente a motivação, o
prazer, a participação, o interesse para que o mesmo possa se envolver e assimilar os fatos
com mais precisão.
OBJETIVO GERAL
Despertar no educando a importância do estudo da tabuada para o desenvolvimento de
sua aprendizagem matemática.
METODOLOGIA
As atividadesserão desenvolvidas durante todo o ano letivo.
Em sala de aula o professor desenvolverá atividades lúdicas para facilitar a
memorização da tabuada. O que fazer para que este trabalho tenha continuidade em casa?
É preciso ensinar a estudar a tabuada. Conversar com os alunos sobre como eles estudam,
quais as estratégias que utilizam e fazer com eles uma lista que deve ficar na sala e outra no
caderno de cada um.
Caso eles não conheçam nenhuma estratégia, pedir que conversem com os pais sobre
como eles estudavam e trazer as sugestões para serem analisadas, sugerir uma ou duas
estratégias. Os alunos se prepararão para os jogos experimentando uma das formas,
analisando suas vantagens e desvantagens e criando estratégias pessoais para isso.
ALGUMAS ESTRATÉGIAS PARA ESTUDO DA TABUADA:
Pedir para a mãe tomar a tabuada;
Fazer uma lista e colocar num lugar que a gente veja sempre: espelho, porta do
armário, na escrivaninha, etc.;
Fazer jogos em casa (pode ser um da escola ou do computador);
Escrever a tabuada algumas vezes;
Estudar com a calculadora;
Estudar com a irmã ou o irmão;
Ler as tabuadas algumas vezes.
O projeto será executado em forma de gincanas e será dividido em quatro fases.
1. Treinamento dos alunos no estudo da tabuada;
2. Campeonato entre os grupos A e b ou meninos e meninas;A grupo A disputará com o
grupo B, o grupo quevencer ganhará um prêmio coletivo;
3. Fixar na parede a tabela da multiplicação para consulta.
4. Olimpíadas e Resolução de Loterias.
ATIVIDADES QUE SERÃO DESENVOLVIDAS DENTRO DO PROJETO
1. Bingo da tabuada;
2. Jogo do dominó
3. Estudo da tabuada.
4. Tabela multiplicativa;
5. Problemas na tabela;
6. Loteria;
7. Olimpíada da tabuada.
8. Trabalhar no Laboratório de Informática os jogos envolvendo as quatro operações.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES
ATIVIDADE 1
Preencham esta tabela multiplicativa com o que vocês já sabem. Desenhar a tabela no quadro
e solicitar que venham e respondam o que sabem. Após, pergunta alguém mais? Até que
preencha a tabela toda.
Objetivo: compreender a proporção na relação entre os números. Quando uma grandeza dobra
a outra também dobra, quando uma triplica a outra também triplica, tendo assim uma
proporcionalidade direta.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
ATIVIDADE 2
Uma loja vende caixas de lápis de cor com 12 unidades cada uma. Quantos lápis
existem em 5 caixas? E em 6?
ATIVIDADE 3
Explorar as relações entre os dobros, os triplos, os quádruplos na tabela. Ex: os
produtos da colunado 8 são o dobro dos que compõem a do 4 e quatro vezes os da tabuada do
2. Por isso multiplicar por 8 equivale a multiplicar por 4 e depois por 2.
ATIVIDADE 4
Completem esta tabela pensando no seguinte: se uma aranha tem 8 pernas, quantas
pernas tem 2? E 3?
Aranhas Pernas
1 8
2
3
4
5
6
7
8
9
10
ATIVIDADE 5
Agora respondam: se em 5 carros temos 20 rodas, quantas rodas existem em 10 carros?
ATIVIDADE 6
Entendendo a comutatividade através da tabuada. A ordem dos fatores não altera o
produto.
Escreva na tabela o resultado das seguintes contas: 6 x 4 e 4 x 6. O resultado de 5 x 2e 2 x 5.
Com o estudo da tabela multiplicativa o aluno conclui que:
Todo número multiplicado por 10 termina em 0;
Todo número multiplicado por 5 termina em 5 ou 0;
Todo número multiplicado por 1 tem como resultado ele mesmo.
LOTERIAS
1ª PARTE
Auto-avaliação:
• Estou sabendo a tabuada?
• Devo continuar estudando a tabuada?
• Preciso dedicar mais tempo no estudo da tabuada?
2ª PARTE: OLIMPÍADA DE TABUADA
Esta atividade deve ser aperfeiçoada gradualmente:
• 1ª etapa - As primeiras Olimpíadas deverão ter até 20 (vinte) fatos com tempo marcado de
5 a 8 minutos. Aplique 10 (dez) itens de adição e 10 (dez) itens de multiplicação das famílias
do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro). Vencendo esta etapa, trabalhe com as outras famílias.
• 2ª etapa - Após trabalhar com vinte fatos, amplie para 30 (trinta) fatos com tempo marcado
de 5 a 8 minutos. Inicie com as famílias do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro), aplicando 15
itens de adição e 15 itens de multiplicação. Vencendo esta etapa, trabalhe com as outras
famílias.
• 3ª etapa – Nesta etapa, trabalhe 45 (quarenta e cinco) fatos com tempo marcado de 8
minutos. Inicie com as famílias do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro), aplicando 15 itens de
adição, 15 itens de multiplicação e 15 itens de divisão. Vencendo esta etapa, trabalhe com as
outras famílias.
• 4ª etapa - Olimpíada com 60 (sessenta) fatos com tempo marcado de 5 a 8 minutos,
iniciando com as famílias do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro) sendo 20 itens de adição, 20
itens de multiplicação e 20 itens de divisão. Vencendo esta etapa, trabalhe com as outras
famílias.
• 5ª etapa - Olimpíada com 90 (noventa) fatos com tempo marcado de 5 a 8 minutos,
iniciando com as famílias do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro), sendo 30 itens de adição, 30
itens de multiplicação e 30 itens de divisão. Vencendo esta etapa, trabalhe com as outras
famílias.
• 6ª etapa - Olimpíada com 120 (cento e vinte) fatos com tempo marcado de 5 a 8 minutos,
iniciando com as famílias do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro), sendo 40 itens de adição, 40
itens de multiplicação e 40 itens de divisão. Vencendo esta etapa, trabalhe com as outras
famílias.
Auto-avaliação:
• Estou sabendo a tabuada?
• Devo continuar estudando a tabuada?
• Preciso dedicar mais tempo no estudo da tabuada?
RECURSOS MATERIAIS
Dominós;
Cartelas de bingo;
Tabuada;
Calculadora.
Papel ofício
Pincel
Jogos (Laboratório de Informática Educativa)
RECURSOS HUMANOS
Professor/alunos/pais/coordenação/direção
AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado durante o desenvolvimento do mesmo, observando aspectos
como: participação nas atividades propostas; interesse e desenvolvimento da aprendizagem.
CULMINÂNCIA
Gincana;
Distribuição de brinde a turma vencedora.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista Nova escola
http://www.amblesideprimary.com/ambleweb/mentalmaths/tabletrees.html
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós
ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”.
Paulo Freire
PROJETOS PEDAGÓGICOS
DIRETORA: ANDRÉIA REJANE
TSP: VALÉRIA PEIXOTO MARTINS
PROFESSORA: MARIA DA CRUZ SOARES DE CARVALHO
PATRICIAMARIA DA SILVA PEREIRA
EDUCAÇÃO GERAL: 5º ANO
PROJETO II: ESTUDANDO GEOMETRIA DE FORMA SIGNIFICATIVA
JUSTIFICATIVA
A História da Matemática em seu contexto geral tem grande ligação com a cultura de
um povo e o seu modo de ver, entender e viver a vida. Cada grupo social no seu modo
peculiar de compreensão do universo sempre procurou desenvolver formas específicas para
contar, calcular, somar e isso partindo de necessidades básicas de sobrevivência. Nesse
sentido, entende-se que o ensino de Matemática ganha mais significado, sentido e prazer se
for ensinado considerando contextos e se utilizando diversos recursos materiais para tal fim.
Por isso o referido projeto objetiva proporcionar através de uma prática contextualizada de
ensino, a dinamização no ensino-aprendizagem dos sólidos geométricos na 5º ANO, de
maneira a despertar no discente a motivação, o prazer, a participação, a curiosidade pelos
conhecimentos matemáticos.
OBJETIVO GERAL
Proporcionar através de uma prática contextualizada de ensino, a dinamização no
ensino-aprendizagem dos sólidos geométricos, de maneira a despertar no aluno a motivação, o
prazer, a participação, a curiosidade pelos conhecimentos matemáticos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Instigar a capacidade de atenção e prazer pelo conteúdo estudado em sala de aula;
Desenvolver o potencial de criação do aluno;
Construir sólidos geométricos para identificação de faces, vértices e arestas;
Realizar trabalho de observação do meio, como forma de entender e reconhecer a
geometria no ambiente;
METODOLOGIA
Educar requer paciência, habilidade, concentração, criatividade, força de espírito, respeito
pelo outro, dessa forma o projeto será desenvolvido seguindo as seguintes etapas:
Apresentação dos sólidos geométricos;
Debate;
Divisão dos grupos de trabalho;
Construção de sólidos geométricos para identificação de faces, vértices e arestas;
Planificação dos sólidos geométricos.
RECURSOS HUMANOS
Professor/alunos
AVALIAÇÃO
O projeto será avaliado durante o desenvolvimento do mesmo, observando aspectos
como: participação nas atividades propostas; interesse e desenvolvimento do mesmo.
CULMINÂNCIA
Apresentação no pátio dos trabalhos realizados com explicações sobre as
características dos mesmos.
PROPOSTA DE ATIVIDADES
I- CONSTRUÇÃO DOS SÓLIDOS
O aluno irá produzir moldes referentes a cubo, pirâmide, paralelepípedo, cilindro,
cone, prisma, esfera, outros.
OBJETIVO
Desenvolver a criatividade, o interesse pelas formas geométricas e a inteligência
lógico matemática.
RECURSOS
Papel cartão, cola, régua, esquadros, lápis e borracha, moldes dos sólidos geométricos,
chamex.
METODOLOGIA
A atividade está na própria confecção das formas geométricas, rascunhando do molde
para o papel cartão, recortando e colando conforme a figura de cada molde, podendo ser
pintada com tinta, lápis de cor ou canetas porosas. Também pode ser utilizados moldes do
código de transito brasileiro como os símbolos de atenção, alertas, informação. A vantagem
nessa atividade é que o aluno pode construir a figura geométrica e ao mesmo tempo perceber
suas dimensões: lado, altura, largura.
II- PLANIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS E MONTAGEM
OBJETIVO
Visualizar os espaços planificados dos sólidos geométricos na finalidade de se
compreender suas dimensões e classificações no que tange ao estudo do vértice, face e aresta.
RECURSOS
Tesouras, cola quente, EVA, papelão, caixas de sapato, caixa de pasta de dente,
moldes planificados de prismas, pirâmides, cones, esferas, cubos...
METODOLOGIA
O professor utilizando as caixas e/ou outro objeto que representam a forma de um
sólido geométrico, irá planificar em sala de aula esse objeto, aproveitando para mostrar suas
dimensões planificadas, conceitos de vértices, faces e arestas ao mesmo tempo, em que monta
e remonta tais objetos.
III- ESTUDO DOS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS A PARTIR DE
FORMAS/OBJETOS DO COTIDIANO
OBJETIVO
Estudar conceitos, características, propriedades, classificação e formas de um sólido
geométrico a partir de objetos do cotidiano.
RECURSOS
Caixa de sapato, dado, garrafa pet, cone de sinalização, bola de futebol, objeto em
formato de pirâmide, etc.
METODOLOGIA
O professor irá desenvolver uma aula sobre sólidos geométricos a partir do estudo dos
objetos do meio em que os alunos poderão observar a manipulação desses objetos como
também tocar, analisar: espessura, forma, densidade, entre outras características.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Jader Moutinho Barbosa / Maria da Cruz Soares de Carvalho. O Estudo Contextualizado
dos Sólidos Geométricos no 7º ano do Ensino Fundamental. (2010)